REVISTA AGENCIA

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2 A Jornada Mundial da Ju- ventude foi celebrada pela primeira vez, de maneira 1986, em Roma. A partir de 1987 e depois, a cada dois anos, como regra geral, organiza-se a Jorna- da Mundial da Juventude em al- gum lugar determinado do mundo. Em 1987, os jovens foram convo- cados a Buenos Aires, onde 1 mil- hão de participantes escutaram as seguintes palavras do Papa: “Repito ante vós o que venho dizendo desde que vós sois a esperança do Papa, a esperança da Igreja.” (…) Dois anos depois, 600 mil jovens foram em peregrinação à cidade espanhola de Santiago de Compostela. Em 1991, 1 500 000 participantes participaram da Jornada no santuário mariano da cidade polonesa de Czestochowa. Depois da queda do Muro de Ber- lim, essa foi a primeira ocasião em que os jovens do Leste Europeu puderam participar sem problemas do evento. Meio milhão de jovens encon- traram o Papa João Paulo II em 1993, na cidade americana de Den- ver. Diante do impressionante cenário das Montanhas Rochosas. O maior encontro de todos os tem- pos teve lugar em 1995, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude em Manila nas Filipinas, 4 milhões de jovens aplaudiram o Papa que evocava a relação com o próximo. Em 1997, foram muitos jovens que re- sponderam ao convite do Papa para a Jornada em Paris, que terminou com um evento reunindo quase um milhão de pessoas. O Jubileu do ano 2000 con- verteu-se também no jubileu das Jor- nadas Mundiais da Juventude. Cerca de 2,5 milhões de jovens (segundo a imp- rensa local) reuniram-se em Roma para um novo mega-encontro com o Papa. A cidade canadense de Toronto foi o palco do encontro de 2002 onde 800 mil pessoas encontraram-se para a última Jornada com o peregrino João Paulo II. O Papa lembrou a todos que o espírito jovem é algo que não pode ser sufocado: “Vós sois jovens e o Papa é idoso, e ter 82 ou 83 anos não é a mesma coisa que ter 22 ou 23. plenamente com as vossas esperanças e as vossas aspirações. Juventude de espírito, juventude de espírito! Embo- ra eu tenha vivido no meio de muitas trevas, sob duros regimes totalitários, vencer de maneira inabalável de que é tão grande a ponto de poder sufocar completamente a esperança que jorra sem cessar no coração dos jovens.” A Jornada entre os dias 16 e 21 de Agos- to de 2005 em Colónia na Alemanha (XX Jornada Mundial da Juventude, XX Weltjugendtag Köln 2005 em ale- mão), foi a primeira após a morte do Papa João Paulo II. O evento foi pre- sidido pelo Papa Bento XVI na que foi a primeira viagem internacional do milhão de jovens se ajoelharam junto com o Papa na vigília de 20 de agosto. Em 15 de julho de 2008, em Sydney na Austrália, iniciou-se a XXIII Jornada Mundial da Juventude sob o tema: “Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós e sereis minhas testemunhas” (At 1, 8). Em 20 de julho, na missa de encerramento, o Papa con- vocou os jovens do mundo todo para a XXVI Jornada Mundial da Juven- tude de 2011 em Madri na Espanha. História da Jornada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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REVISTA DE VIAGENS DE PEREGRINAÇÕES.

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Page 1: REVISTA AGENCIA

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AJornada Mundial da Ju-ventude foi celebrada pela primeira vez, de maneira

1986, em Roma. A partir de 1987 e depois, a cada dois anos, como regra geral, organiza-se a Jorna-da Mundial da Juventude em al-gum lugar determinado do mundo.Em 1987, os jovens foram convo-cados a Buenos Aires, onde 1 mil-hão de participantes escutaram as seguintes palavras do Papa: “Repito ante vós o que venho dizendo desde

que vós sois a esperança do Papa, a esperança da Igreja.” (…) Dois anos depois, 600 mil jovens foram em peregrinação à cidade espanhola de Santiago de Compostela. Em 1991, 1 500 000 participantes participaram da Jornada no santuário mariano da cidade polonesa de Czestochowa. Depois da queda do Muro de Ber-

lim, essa foi a primeira ocasião em que os jovens do Leste Europeu puderam participar sem problemas do evento.Meio milhão de jovens encon-traram o Papa João Paulo II em 1993, na cidade americana de Den-ver. Diante do impressionante cenário das Montanhas Rochosas.O maior encontro de todos os tem-pos teve lugar em 1995, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude em Manila nas Filipinas, 4 milhões de jovens aplaudiram o Papa que evocava a relação com o próximo.Em 1997, foram muitos jovens que re-sponderam ao convite do Papa para a Jornada em Paris, que terminou com um evento reunindo quase um milhão de pessoas. O Jubileu do ano 2000 con-verteu-se também no jubileu das Jor-nadas Mundiais da Juventude. Cerca de 2,5 milhões de jovens (segundo a imp-rensa local) reuniram-se em Roma para um novo mega-encontro com o Papa.

A cidade canadense de Toronto foi o palco do encontro de 2002 onde 800 mil pessoas encontraram-se para a última Jornada com o peregrino João Paulo II. O Papa lembrou a todos que o espírito jovem é algo que não pode ser sufocado: “Vós sois jovens e o Papa é idoso, e ter 82 ou 83 anos não é a mesma coisa que ter 22 ou 23.

plenamente com as vossas esperanças e as vossas aspirações. Juventude de espírito, juventude de espírito! Embo-ra eu tenha vivido no meio de muitas trevas, sob duros regimes totalitários,

vencer de maneira inabalável de que

é tão grande a ponto de poder sufocar completamente a esperança que jorra sem cessar no coração dos jovens.”A Jornada entre os dias 16 e 21 de Agos-to de 2005 em Colónia na Alemanha (XX Jornada Mundial da Juventude, XX Weltjugendtag Köln 2005 em ale-mão), foi a primeira após a morte do Papa João Paulo II. O evento foi pre-sidido pelo Papa Bento XVI na que foi a primeira viagem internacional do

milhão de jovens se ajoelharam junto com o Papa na vigília de 20 de agosto.Em 15 de julho de 2008, em Sydney na Austrália, iniciou-se a XXIII Jornada Mundial da Juventude sob o tema: “Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós e sereis minhas testemunhas” (At 1, 8). Em 20 de julho, na missa de encerramento, o Papa con-vocou os jovens do mundo todo para a XXVI Jornada Mundial da Juven-tude de 2011 em Madri na Espanha.

História da Jornada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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A cruz e o Ícone da Jornada

A por diversos nomes: Cruz do Ano Santo, Cruz do Ju-

bileu, Cruz da JMJ, Cruz Peregrina, muitos a chamam de Cruz dos Jo-vens porque ela foi entregue pelo papa João Paulo II aos jovens para que a levassem por todo o mundo, a todos os lugares e a todo tempo.A cruz de madeira de 3,8 metros foi construída e colocada como símbolo da fé católica, perto do altar princi-pal na Basílica de São Pedro durante o Ano Santo da Redenção (Semana Santa de 1983 à Semana Santa de

de fechar a Porta Santa, o Papa João Paulo II deu essa cruz como um sím-bolo do amor de Cristo pela humani-dade. Quem a recebeu, em nome de toda a juventude foram os jovens do Centro Juvenil Internacional São Lourenço em Roma. Estas foram as palavras do Papa naquela ocasião:

“Meus queridos jovens, na conclusão

nal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cris-to! Carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção”. (Sua Santidade João Paulo II, Roma, 22 de abril de 2004).Os jovens acolheram o desejo do Santo Padre. Levaram a cruz ao Centro São Lourenço, que se con-verteria em sua morada habitual durante os períodos em que ela não estivesse peregrinando pelo mundo.Desde 1984, a Cruz da JMJ peregri-nou pelo mundo, através da Europa, além da Cortina de Ferro, e para locais das Américas, Ásia, África e agora na Austrália, estando presente em cada celebração internacional da Jornada Mundial da Juventude. Em 1994 a Cruz começou um compromisso que, desde então, se tornou uma tradição: sua jornada anual pelas dioceses do pais sede de cada JMJ internac-ional, como um meio de preparação espiritual para o grande evento.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

OÍcone de Nossa SenhoraEm 2003, o Papa João Paulo II deu aos jovens um segundo sím-

bolo de fé para ser levado pelo mun-do, acompanhando a Cruz da JMJ: o Ícone de Nossa Senhora, “Salus Populi Romani”, uma cópia contemporânea de um antigo e sagrado ícone encon-trado na primeira e maior basílica para Maria a Mãe de Deus, no ocidente,

vocês… o Ícone de Maria. De agora em diante ele vai acompanhar as Jor-nadas Mundiais da Juventude, junto com a Cruz. Contemplem a sua Mãe! Ele será um sinal da presença materna de Maria próxima aos jovens que são chamados, como o Apóstolo João, a acolhe-la em suas vidas” (Roma, 18ª Jornada Mundial da Juventude, 2003).

História da Cruz da JMJ

O Ícone de Nossa Senhora

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Jovens na Jornada

Milhões de jovens nos últimos 20 anos participaram das Jornadas Mundi-ais da Juventude. Centenas de mil-

hares mais participaram da graça do evento pelo seu encontro com a Cruz e o Ícone da JMJ. Esses símbolos são apresentados ao mundo de forma mais contundente pelos jovens que os le-vam não por alguns momentos ou horas, mas pelo exemplo de suas vidas cristãs diariamente.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Agora é a vez da Espanha!

MADRId - ESPANHA

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Roteiro da viagemToledo

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

A histórica cidade-museu de Toledo é a capital da comunidade autônoma de

Castela-La Mancha e a sua riqueza monumental é verdadeiramente notável. Situada numa colina sobre o rio Tejo, as suas muralhas abrigam uma riquíssima herança cultural, ar-quitetônica e artística que provém das culturas muçulmana, cristã e judaica, que aqui conviveram em relativa harmonia e expressaram um

renascentistas. Toledo, que foi capital da Espanha visigótica, foi também o local escolhido por El Greco quando chegou de Creta, em 1577, e conser-vam muitas das suas obras. Dos nu-merosos monumentos da cidade, o mais conhecido é a catedral: erguido no local de uma igreja visigótica e de uma mesquita, o templo, construído entre 1226 e 1493, deve a mistura de estilos à longa duração dos trabal-hos. Dos muitos pontos de interesse, destacam-se o retábulo do altar-mor, em estilo gótico e um dos mais be-los de Espanha, a custódia de ouro e

coro esculpido do século XV.Outro templo de visita obrigatória é a Igreja de São Tomé, de torre mudéjar, que contém uma obra-prima de El Greco, O Enterro do Conde de Orgaz.Out-ras obras do artista podem ser ad-miradas no Museu de Santa Cruz, que também exibe uma coleção notável de tapeçarias medievais e renascentistas, entre muitas outras peças de arte. Um dos monumentos mais visíveis e visitados de Toledo

século XVI construído no local de antigas fortale-zas visigóticas, romanas e muçulmanas. A Toledo judaica exibe a requintada Sinagoga do Trânsito (século XIV) e a Sinagoga de Santa Maria, do século XII e com belos arcos em ferradura.Uma obra-pri-ma cristã é o Mosteiro de São João dos Reis, man-dado construir pelos Reis Católicos em 1477 e ter-

grande número de edifícios e monumentos, mas a única mesquita que sobreviveu foi a Ermida do Cristo da Luz, construída por volta do ano 1000, que viria inevitavelmente a ser transformada em igreja.

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ávila

Rodeada de muralhas medievais ainda intactas, Ávila é a capital de província mais alta de Es-panha e também a que sofre um Inverno mais

cruel. As muralhas do século XI têm mais de 2000 met-ros de extensão e são pontuadas por 88 torres cilíndri-cas; a secção do lado leste forma a abside da Catedral, com um exterior invulgar de fortaleza e o interior a exibir uma mistura dos estilos românico e gótico. Outro monumento românico digno de nota é a igreja de San Vicente, de belo campanário ornamentado.Muitos dos templos religiosos da cidade estão as-sociados à Santa Teresa de Ávila, como é o caso do Convento de Santa Teresa, construído no local da casa em que nasceu, ou do Monastério de La En-carnación, onde viveu 27 anos. Outro mosteiro que merece uma visita é o Real Monastério de Santo Tomás, construído por encomenda dos Reis Católi-cos e concluído em 1492; com três belos claustros interligados, inclui também um museu de arte sacra.Ávila é um bom ponto de partida para o visitante explorar a Sierra de Gredos, a cordilheira a oeste de Madrid que abriga uma fauna abundante, nome-adamente um grande número de cabritos-monteses e de aves de rapina. O esqui, a caça, a pesca ou os passeios a pé são as principais atrações desta região montanhosa, mas há também pequenas aldeias típicas e castelos como o de Mombeltrán(século XIV) ou o Castillo de La Triste Condesa (sécu-

lo XV), na localidade de Arenas de San Pedro.Outros pontos de interesse são as grutas de Cuevas de Águila e as quatro grandes está-tuas de pedra, semelhantes a touros, de Toros de Guisando, provavelmente de origem celta.

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Madrid

Éjuntamente com Jerusalém e Roma, um dos lugares de per-egrinação mais importantes do

mundo. É uma cidade mundialmente famosa pela sua catedral de fachada barroca onde acorrem os peregrinos que perfazem os Caminhos de San-tiago de maneira a deparar-se com o manto de Sant’iago, um dos apósto-los de Jesus Cristo, cujo corpo se diz que foi trasladado para aquele lugar.

Situada no planalto central da Espanha e delimitada por ser-ras a norte, a região em redor

de Madrid oferece tanto ao visitante como aos habitantes da capital a pos-sibilidade de usufruir de belas paisa-gens em passeios, no tempo bom, ou até de praticar esqui nos meses de Inverno em estâncias como Na-vacerrada ou Cercedilla, na zona central da Sierra de Guadarrama.Ao patrimônio natural se junta o ar-quitetônico e monumental, com te-souros como o esplêndido Escorial, o palácio e mosteiro construído por Felipe II (I de Portugal) entre 1563 e 1584; o palácio de Verão de Aranjuez (século XVIII), com o seu belo parque e luxuriantes jardins; o palácio de El Pardo, nos arredores de Madrid, uti-lizado para visitas de chefes de Estado e recepções reais; ou ainda o contro-verso Valle de Los Caídos, o memo-rial aos mortos da Guerra Civil man-dado construir pelo ditador Franco.Há, também, cidades históricas como Alcalá de Henares, com a célebre universidade renascentista, fundada em 1499, e terra natal de Miguel de Cervantes, criador do imortal Don Quixote, ou a encantadora e pito-resca Chinchón, com a conhecida praça central rodeada de tabernas instaladas nas antigas arcadas, em que é possível saborear um ótimo borrego e chouriço assados e uma variedade local de anis, um dos aper-itivos mais populares na Espanha.A Plaza Mayor é um dos locais mais emblemáticos de cidade de Madrid. Situada no centro comercial da ci-

planta retangular completamente rodeada por edifícios. Existem ao todo nove entradas para a praça.Foi construída durante o período Austríaco. Originalmente o seu

nome era Plaza Del Arrabal e foi pro-jetada por Juan de Herrera, em 1581,

remodelar a caótica e atarefada zona. A construção começou só em 1617 durante o reinado de Filipe III. A obra foi deixada ao cargo de Juan Gómez de Mora e foi terminada dois anos mais tarde. Hoje em dia diz-se ser um pro-jeto de Juan de Villanueva, depois de ter reconstruído a praça em 1790 após um grande incêndio. A Plaza Mayor foi cenário de vários eventos tais como: feiras, touradas e autos de fé. A está-tua que se encontra no meio da praça é de Filipe III e data do ano de 1616.Las Ventas é a maior praça de touros em Espanha, e a segunda a nível mun-dial, depois da Praça de touros México. Las Ventas foi inaugurada a 17 de Jun-ho de 1931, com o nome de Plaza de Las Ventas Del Espíritu Santo, por ser o nome da zona nessa época. Começou a funcionar em pleno no ano de1934.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Santiago de Compostela

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fátima

Onome da cidade (antiga-mente aldeia e depois vila) vem do nome árabe Fátima

(Fāţimah, Árabe. Existe o conto

deriva de uma princesa moura lo-cal de nome Fátima que, depois de haver sido capturada pelo exército cristão durante a Reconquista, foi dada em casamento a um conde de Ourém. Aceitando o cristian-ismo, foi batizada recebendo o nome de Oriana em 1158. Às ter-ras serranas o conde deu o nome de Terras de Fátima, em memória dos seus ancestrais, e ao condado o nome de Oriana, depois Ourém.Tornou-se mundialmente con-hecida pelas aparições marianas aos três pastorinhos (Lúcia, e seus primos Francisco Marto e Jacinta Marto), que aí tiveram lugar en-tre 13 de Maio e 13 de Outubro de 1917, no lugar da Cova da Iria. A construção do Santuário de Fátima trouxe desenvolvimento ao local, logrando ser elevada a cidade em 12 de Julho de 1997.O Santuário de Fátima, lo-calizado na Cova da Iria, freguesia de Fátima (Portugal), é um dos mais importantes san-tuários marianos do Mundo.Em 1917 (ano da revolução soviéti-ca), Jacinta Marto, Francisco Marto e Lúcia de Jesus (conhecidos por “os três pastorinhos”), presenciar-am seis aparições de Nossa Senho-ra nos dias 13, de Maio a Outubro, tendo em Agosto acontecido no dia 19 (alguns autores defendem que foi dia 15). No essencial da men-sagem, Nossa Senhora teria pedido

que se rezasse o terço todos os dias, conversão e penitência. Moita Re-donda e Lomba de Égua, distando a poucos quilômetros da Cova da Iria, eram os lugares povoados mais próximos. Numa dessas aparições, a Virgem Maria pediu para con-struírem uma capela naquele lugar, que atualmente é a parte central do Santuário onde está guardada uma imagem de Nossa Senhora. No decorrer dos anos, o Santuário foi sendo expandido até aos dias de hoje, existindo já uma basílica e uma grande igreja, aumentando assim a capacidade de acolhimento de peregrinos em recinto coberto.O Santuário é composto principal-mente pela Capelinha das Apar-ições, o Recinto/Esplanada do Rosário, a Basílica de Nossa Senho-ra do Rosário e colunatas, casa de retiros de Nossa Senhora do Carmo e Reitoria, casa de retiros de Nossa Senhora das Dores e albergue para doentes, praça Pio XII e Centro Pastoral Paulo VI, e também a vasta Igreja da Santíssima Trindade, in-augurada a 13 de Outubro de2007. Destacam-se ainda a Capela do Lausperene (Laus Perene = Louvor Permanente) (onde está permanen-temente exposto o Santíssimo Cor-po de Cristo na Hóstia Consagrada) e a Capela da Reconciliação, dedi-cada à celebração do Sacramento

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Dominado por Lisboa, com a sua enorme variedade de locais a visitar, dos monu-mentos e museus a um vasto calendário cultural e todos os tipos de animação, este distrito oferece diferentes paisagens, tradições e diversões, apesar da rápida

urbanização em redor da capital. Os amantes da praia podem escolher entre Cascais e Estoril, mais cosmopolitas e cheios de bares e discotecas, as longas extensões de areia na Costa da Caparica ou, ainda, vilas de pescadores como a Ericeira, que ainda mantém algu-mas das suas velhas tradições. As encostas de vegetação luxuriante de Sintra, com os seus belos palácios e parques, conduzem à costa rochosa que enfrenta o Atlântico. Vila Franca de Xira, uma cidadezinha de aspecto modesto rodeada de indústrias, é conhecida como um centro de criação de cavalos e touros, e as suas touradas atraem muitos visitantes. Um enorme palácio e mosteiro barroco dominam a pequena cidade de Mafra; outro palácio real pode ser visto em Queluz, com a sua suntuosa Sala do Trono e jardins elaborados. O surf, o mergulho, a pesca e a equitação são atividades que se podem praticar neste distri-to, que também oferece bons campos de golfe e uma grande variedade de diversões, das touradas às feiras regionais e festivais de arte e música. Lisboa, por si só, merece uns dias de permanência: a Torre de Belém, que nos recorda a era dos Descobrimentos, o grandi-oso Mosteiro dos Jerônimo, do século XVI, as ruas estreitas de Alfama e do Bairro Alto, que lembram bairros mouros, aliados à zona ribeirinha, um animado calendário cul-tural e centros comerciais modernos e estilizados, transformam-na numa cidade única.

Lisboa

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