Revista Agosto de 2014

24
www.revistadeturismopb.com.br Revista de Informando o trade turístico paraibano desde 1990 Edição - 299 Turismo - Esporte - Cultura Ano XXIII - Agosto de 2014 Política é com: www.blogdovavadaluz.com Turismo João Pessoa de todos os tempos 429 anos de história

description

Revista Agosto de 2014

Transcript of Revista Agosto de 2014

Page 1: Revista Agosto de 2014

www.revistadeturismopb.com.br

Revista de

Informando o trade turístico paraibano desde 1990 Edição - 299 Turismo - Esporte - Cultura Ano XXIII - Agosto de 2014

Política é com: www.blogdovavadaluz.com

Turismo João Pessoa

de todos os tempos 429 anos de história

Page 2: Revista Agosto de 2014

02 TURISMORevista de Informando o trade turístico paraibano desde 1990

Page 3: Revista Agosto de 2014

03TURISMORevista de Informando o trade turístico paraibano desde 1990

Page 4: Revista Agosto de 2014

04 TURISMORevista de Informando o trade turístico paraibano desde 1990

TURISMORevista de

Informando o trade turístico paraibano desde 1990

Rua Juareci Soares S/NConde PBFone - 8862.2056

[email protected]@yahoo.com.brwww.revistadeturismopb.com.br

Fernando Onofre DuarteABRAJET-PB

Diretor

Goretti Mesquita DuarteEditora

Leucio Laerte BarbosaCoordenação e revisão

Distribuida nas Agências de Turismo, Operado-

ras, Locadoras de Veículos, Companhias Aéreas. Pre-feituras, Políticos, Participa-ção nas feiras Nacionais e Internacionais As opiniões e conceitos publicados em coluna são de inteira responsabilidade de seus autores.

JORNALISTAS COLABORADORESGorete Zenaide

Everaldo RicardoThomas Bruno Oliveira

Historiador e Jornalista 3372-PB

EDITORAÇÃO ELETRÔNICAPaulo Maia Sabino

DRT - PB 826

O Brasil é um País privilegiado. Sabemos do privilégio na natureza e nas características do povo, mas tem um privilégio na história: o fato de que não termos traumas que outros países têm nas suas histórias. Nunca perdemos uma guerra, nem nos rendemos. A Alemanha sofreu duas derrotas e rendições em um mesmo século. A França que foi invadida e ocupada durante quatro anos pelo exér-cito alemão. Os Estados Unidos tiveram uma traumática guerra civil e presidentes assassinados. Nossos traumas se resumem ao suicídio de um presidente, e perda da Copa do Mundo para o Uruguai, no último minuto, 64 anos atrás.Agora, neste 08 de julho de 2014, ficamos com a sensação de um grande trauma nacional por causa da desastrosa der-rota por 7 a 1 que nossa seleção sofreu diante da Alemanha.Estamos profundamente abatidos no Brasil inteiro porque perdemos de 7 a 1 para a Alemanha, mas jamais nos lembramos de que a Alemanha teve 103 Prêmios No-bel e nós nenhum (103 a zero no campeonato de Prêmio Nobel).Nós não nos traumatizamos, no dia 14 de março de 2013, quando foi divulgado o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil, que nos deixou em 85º lugar, entre 106 países analisados. Entre estes países estão alguns dos mais pobres do mundo, os 106 ficamos em 85º – quase lantern-inha –, e não nos traumatizamos. O mundo inteiro disputou para ter seus times na COPA. Foram selecionados 31 e nós fomos disputar com eles. Apenas 32 foram selecionados como os mel-hores. Aos poucos foram sendo eliminados. O nosso chegou ao último estágio, que são os quatro finalistas. E o Brasil está de luto, num sofrimento que dói na gente, sobretudo quando vemos as cri-anças que choraram no estádio e nas ruas pela derrota que elas não esperavam. Nem entendem.Mas não nos traumatizamos no dia 3 de dezembro de 2013, quan-

Desculpe, David Luizdo foi divulgada a classificação do Brasil na educação, entre 65 países, e ficamos em 58º. Uma avaliação que analisa 65 países, feita pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, da Europa, deixa-nos em 58º, entre 65 e não houve nenhum trauma naquele 04 de dezembro, dia seguinte à divulgação do re-sultado. Este campeonato que não gerou qualquer tristeza, mas suas consequências para o Brasil são muito mais trágicas, do que o re-sultado do jogo contra a Alemanha.Nós não tivemos o menor con-strangimento, o menor trauma, a menor tristeza, quando, no dia 1º de março de 2011, a Unesco di-vulgou a sua classificação da educa-ção para 128 países, e nos colocou em 88º. Ou seja, um dos piores.Precisamos ver, nessa derrota como jogador David Luiz no final do jogo, quando ainda dentro do campo, pela televisão, chorando, disse o seguinte: “Desculpa, por não ter feito vocês felizes nesta hora”. Veja a que grandeza: ele não disse que estava triste por não ser campeão do mundo. Estava triste por não ter feito a nós, os brasileiros, felizes nessa hora. E continuou “Mas aqui tem um cidadão disposto a ajudar a todos”, Ou seja, a derrota foi de um jogo, não foi a derrota de uma história. E continua: “Eu só queria dar alegria para o meu povo que sofre tanto por tanta coisa”. Esse sentimento vindo dele confesso que me surpreendeu, quando ele lembra: “queria dar uma alegria para esse povo que sofre tanto por tanta coisa”. E ele diz: “Queria pedir desculpa”, “só queria fazer meu povo sorrir pelo menos no futebol”. Veja que sentimento esse rapaz teve. Sair daquela derrota chorando e lembrar-se do povo, lembrar-se do sofrimento do povo e lembrar-se, como ele diz, de o povo sorrir, pelo menos no futebol. “Porque já sofre tanto por tanta coisa”Quando vi o David Luiz pedindo desculpas, pensei: quem devia es-tar ali pedindo desculpas éramos nós os Senadores, os Deputados, os Ministros, os Governadores, a

Presidente da República, porque somos nós que estamos em cam-po para fazer um Brasil melhor. Nós somos a seleção brasileira da política para a definição dos rumos do País. E nem ao menos lembramos que o papel do político é eliminar os entulhos que difi-cultam o caminho das pessoas à busca de sua felicidade pessoal.Eles estavam em campo para fazer o Brasil campeão. Nós es-t a m o s e m c a m p o p a r a f a zer um Brasil melhor e não estamos conseguindo chegar nem ao quarto, nem ao décimo, nem ao vigésimo, nem ao quinquagésimo lugar. Es-tamos chegando ao octogésimo quinto no Índice de Desenvolvim-ento Humano, octogésimo oitavo na educação. Estamos perdendo de 103 a zero em Prêmio Nobel para a AlemanhO mais importante para o futuro do País não é o campeonato de futebol, embora esse toque mais na alma da gente, o maior campe-onato que estamos perdendo são as condições sociais, as possibi-lidades de eficiência na economia, a educação, segurança, a saúde, a corrupção. Esses são os campeona-tos que devem fazer com que nós brasileiros trabalhemos para superar.O Davi Luís deu todo o seu esforço e nos colocou entre as seleções se-lecionadas e nos pede desculpas, “por não ter feito o povo sorrir, pelo menos no futebol” – como ele. Sofri ontem como qualquer brasileiro, mas eu quero agradecer aos jogadores que nos colocaram nessa posição.Quero agradecer, ao David Luiz, quando ele nos deu esta lição: “Eu só queria fazer meu povo sorrir pelo me-nos no futebol.” Você não conseguiu, David Luiz, fazer o povo sorrir ple-namente no futebol, mas você conse-guiu nos despertar para o fato de que nós não estamos conseguindo fazer o povo sorrir pelas outras coisas das quais eu sou um dos responsáveis.Por isso, desculpa, David Luiz.P l e n á r i o d o S e n a d o Fe d e ra l

09/Julho/2014Cristovam Buarque, Professor da

UnB e Senador pelo PDT-DF.

Page 5: Revista Agosto de 2014

05TURISMORevista de Informando o trade turístico paraibano desde 1990

)))))5

Rev

ista

de

Café da manhã - Coffee break - Sopas - Kit festas

Page 6: Revista Agosto de 2014

06 TURISMORevista de Informando o trade turístico paraibano desde 1990

Se é a vontade do povo brasileiro eu promoverei a Abertura Política no Brasil.

Mas chegará um tempo em que o povo sentirá saudades da Ditadura

Militar. Pois bem, muitos desses que lideraram

o fi m da Ditadura, não estão visando o bem do povo, mas seus próprios

interesses.

A PROFECIA DE GENERAL ERNESTO GEISEL – 1974/1979

)))))6

Fernando Onofre DuarteTURISMORev

ista

de TURISMOTURISMO

PensamentoConfraternização em alto estiloOs veteranos de futebol de campo do Clube

Cabo Branco, se reuniram para mais uma confraternização anual. Este ano o encontro

aconteceu em um espaço ao ar livre do Clube, e como sempre, todos os peladeiros e familiares par-ticiparam com muita alegria e descontração, fruto do entrosamento natural, já que a festa de confraternização acontece há alguns anos, e a pelada há 35 anos.

Muita conversa e brinca-deira entre todos, histórias engraçadas que acontecem em campo, piadas e muitos sor-risos foram o clima durante toda a tarde, além das delícias da gastronomia regional, acom-panhada de churrasco e muito shop. Com patrocínio dos próprios desportistas, muitos brindes foram sorteados, e cada um dos jogadores foi agraciado com a bolsa, patrocinada pela transportadora Marajó do centro avante Zerinho, e o padrão novo, patrocinados pela Cabralia de Fernando e ATM consultoria Ambiental do centro avante Laudízio Silva Diniz.

A grande novidade desse ano foi a canja que o vice-presidente e companheiro de pelada, Tavinho Santos deu, apresentando com seu vozeirão, músi-cas dos anos 60, que encantaram a plateia. Depois dos sorteios foi feito uma justa homenagem a um dos mais antigos do grupo, o Dr. Mário Didiê. No fi nal, o diretor fi nanceiro Fernando Graneiro, deu seu depoimento, desejando a todos um Feliz Natal e Próspero Ano Novo. Uma banda regional com um excelente repertório animou o encontro.

Almir, Fernando, Chico, Gorette e Ana

Jornalistas brasilienses, pau-listas e argentinos, desembarcaram no último dia 7 no aeroporto Castro Pinto para conhecer João Pessoa e cidades próximas. O grupo desfrutou dos encantos da Paraíba até o dia 12, seguindo para o Rio de Janeiro. Entre os jornalistas estão profi ssionais de revistas Lonely Planet e Weekend, do Jornal Clarín, além de sites e blogs de turismo. Os empresários que estão participando do apoio aos jornalistas

como Mussulo e Hardman, da Abrasel (Associação de Bares e Restaurantes) acreditam que é mais uma oportu-nidade dos vizinhos sul-americanos voltarem a desfrutar das belezas da natureza e do caloroso tratamento que o pessoense demonstra ao receber os visitantes. O que precisamos é uma ação direta de fretamento “sharter”, não só vindos da Argentina e sim de países que têm o nordeste como para-íso para entretenimento e descanso.

Jornalistas chegam a João Pessoa

O grupo da pelada na confraternização

Fernando Duarte

Fatos

No espaço, encontram-se várias peças para decoração como: arran-jos, tapetes de fibra natural e man-tas. Na área de utilitários: Móveis rústicos e redes personalizadas.

A maioria dos trabalhos é feita com material reaproveitado da na-tureza como as fibras do coqueiro e o barro. A manta, por exemplo, depois de confeccionada, a Fran personaliza com pinturas variadas com temas de natureza como pás-saros, flores, e outros elementos. Os arranjos começam com a arma-ção de ferro, nela é colocada uma cara negra e bela e um pedaço de couro ou pano, daí surge uma afri-

O hall do Ho-tel Tambaú, ao lado direito da

recepção, é ocu-pado por uma exposição per-manente da ar-

tista Fran.

cana que em cima de qualquer móvel embeleza o ambiente. A criatividade e o dom artístico da artesã garantem que as peças sejam de qualidade e bom gosto.

Não é apenas o que está ex-posto na loja que está à venda. De uma boa conversa com a simpática Fran podem sur-gir encomendas diferenciadas, no caso de objetos exclusivos.

Além da loja acima citada, a proprietária atende também em seu ateliê, no bairro, Mon-senhor Magno ou pelos tele-fones: 3252.1854 e 9938.1866

Decorativo e Utilitário

Page 7: Revista Agosto de 2014

07TURISMORevista de Informando o trade turístico paraibano desde 1990

Talento na arte de esculpir

Na mesma serralharia, outro escultor vem demonst-rando jeito e muita intimidade com as ferramentas. Ele pre-para uma prancha,e aos pou-cos, com um martelão e uma talhadeira vai abrindo fendas na peça e dando formas. O nome dele é Sabiniano Silva de Brito, um jovem de 24 anos, que desde cedo trabalha aju-

O artista plástico Tito lobo, paraibano de João Pessoa, está expondo na Estação Cabo Branco Ciência, Cultura e Artes. A exposição intitulada “Guardião das Cores” reúne trabal-hos de todos os tempos de sua carreira, numa coletânea digna de ser vista e apreciada pelos amantes da arte, permanecendo no primeiro pavimento da Torre Mirante da Estação Cabo Branco, até o dia 14 de setembro. A exposição e outras programações que estão acontecendo no local são em comemoração ao aniversário de seis anos do espaço ciência, arte, cultura.

Aberto ao público de terça até sexta-feira das 9h às 21h, e sábados, domingos e feria-dos das 10h até 21h. Informações: 3214-8270 - Tela do artista Tito Lobo acervo particular

Tito Lobo expõe - Guardião das Cores

Por

tal C

orre

io

Na edição de julho do ano passado, reg-istramos os trabalhos de um talentoso

artista, natural do município de Sapé, que transformava madeira bruta em belíssimas peças decora-

tivas.

dando o pai na profissão de São Pedro.Já é cultura da região o estilo

boiadeiro, por isso o mais prati-cado. Nos trabalhos de Sabiniano, as placas com cabeças de cavalo, boi ou os dois são a mais procuradas por fazendeiros locais para serem afixadas nas entradas das fazendas.

Os móveis rústicos com toras de madeira é outro trabalho em de-staque nas encomendas feitas pela cli-entela da região e de outros estados. Eu tive a satisfação de ver Sabiniano ajudando o pai na restauração de uma carroça, foi quando eu soube que além de reformar também constroem.

Se hoteleiros e lojistas deseja-rem conhecer os trabalhos do Sa-biniano, o endereço fica a 2 Km de Sapé, na estrada que vai para Marí.

Page 8: Revista Agosto de 2014

08 TURISMORevista de Informando o trade turístico paraibano desde 1990

O Hotel Faial, no centro de Florianópolis, abriu suas portas para o 1º Café de Negócios ABAV/SC. O café da manhã, seguido de bate-papo com o empresário Doreni Caramori. Teve como tema as agências/operadoras e o turismo em Florianópolis. O evento reuniu diretores, agentes de viagem, guias, entre outras pessoas do trade turístico. A palestra teve como uns dos principais fo-cos, “os pontos turísticos em Florianópolis e a falta de infraestrutura e as formas de reverter a situação”. O encontro rendeu boas conversas, troca de experiências e ideias. A ABAV tem como objetivos principais rep-resentar os interesses das Agências de Viagens, pro-mover o bem-estar social, o congraçamento da classe em todo o território nacional e defender os legítimos interesses da indústria do Turismo como um todo.

1º Café de Negócios ABAV/SC

FITUR 2015Bem-vindos à FITUR 2015! Um encontro im-

prescindível para o setor de viagens e turismo do mundo e líder no mercado ibero-americano. Isso porque se concentra em conectar pessoas e adquirir sua confiança. É uma edição especialmente pensada para os senhores, os autênticos criadores de tur-ismo. São muitos anos criando turismo juntos e espe-ramos contar novamente com a participação de todos.

Hoje, as feiras são mais do que negócio: oferecem mo-mento e lugar de encontro ao setor e são o melhor obser-vatório para descobrir tendências e novas oportunidades.

Em 2014 contamos com 9.083 empresas expositoras, 120.231 profissionais e 97.549 consumidores. O número de visitantes profissionais aumentou 3% e de público aberto 7% em relação a 2013. A presença da imprensa foi mais uma vez excepcional, com mais de 7.300 jornalistas e bloggers credenciando 4.400 meios de comunicação de todo o mundo, divulgando os expositores participantes. A concentração de tomadores de decisão na Fitur permite que seja aproveitado o máximo de rendimento de sua participação e estamos certos de que a próxima edição

Os justiceirosHá estados brasileiros que a população, no descrédito

do cumprimento das obrigações das autoridades, vem agindo em sua própria defesa. O grupo formado por uma organização chamada de “justiceiros”, partem à caça dos marginais. As constantes ações da bandidagem só tem uma justificativa: o de estarem acobertados pelo poder e livres de punições. É aí que entram os defen-sores dos fracos, batizados como “justiceiros”, prendem, batem e até amarram como foi o caso do delinquente

será ainda melhor. Com esse objetivo estamos trabal-hando em novas seções como o Turismo de Saúde, no qual são somadas as já consolidadas como Fiturtech, Fitur Green, Fitur Know-How & Export Fitur ou Gay (LGBT), sem deixarmos de valorizar os workshops como o de Compradores Convidados Internacionais ou Investour, que é aberto aos expositores de todo o mundo interessados em fazer negócios com a África.

que ficou preso a um poste aguardando a chegada da polícia. Há quem diga que o desarmamento da população facilitou a constante ação dos marginais.

Dias atrás a população de Santa Catarina ex-pulsou um grupo do MST. É bom lembrar que essa organização já é conhecida nacionalmente na prática de invadir propriedades. A maioria das pessoas que fazem parte desse movimento já teve ou têm casa própria, outros são proprietários de glebas de terra.

Page 9: Revista Agosto de 2014

09TURISMORevista de Informando o trade turístico paraibano desde 1990

Através do projeto “Turismo Convida”, a Secretaria de Turismo de Pernambuco (Setur-PE), por meio da Empetur, levou mais de cem alunos de escolas estaduais para conhecer a 15ª edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), que aconteceu no Centro de Con-venções de Perambuco. O objetivo é proporcionar aos estudantes uma tarde de imersão na cultura popu-lar do Estado e de outras regiões.

A Escola Técnica Epitácio Pessoa, a Escola de Referência em Ensino Médio Nóbrega, a Escola de Referência em Ensino Médio Sizenando Silveira, a Es-cola de Referência em Ensino Médio Santa Paula Frassinetti e a Escola Técnica Estadual Profes-sor Agamenon Magalhães foram as instituições contempladas para a visita da feira neste ano.

O Projeto, criado em 2011,

tem por finalidade possibili-tar aos estudantes de escolas públicas e instituições sociais do Estado de Pernambuco o acesso gratuito a lazer e à cultura através da disponibi-lização de ingressos para eventos culturais e shows patrocinados pela Setur/ Em-petur. Em 2013, a ação aten-deu mais de dez mil pessoas.

Page 10: Revista Agosto de 2014

10 TURISMORevista de Informando o trade turístico paraibano desde 1990

Essa é a primeira vez que a vila será montada, um projeto itinerante que vai acontecer durante a real-ização do Caminhos do Frio nos municípios de Areia, Pilões, Solânea, Bananeiras, Alagoa Nova, Serraria e Alagoa Grande. De acordo com a presidente do Fórum do Turismo do Brejo Paraibano, Fernanda Mello, a vila é constituída por stands promocionais que são montados com objetivo de formar um espaço padroni-zado para a divulgação de cada município, bem como dos produtos de artesanatos locais. “Neste ano, nós decidimos montar a Vila do Caminhos do Frio, que é um espaço 3,00x2,00, para divulgação das potenciali-dades dos municípios e do artesanato local”, revelou.

Os recursos para a montagem da vila, bem como toda a parte da infra-estrutura, a exemplo da montagem de palco, material proporcional, instalação de banheiros químicos, entre outro é repassada pela Secretaria de Es-tado da Cultura do Governo da Paraíba (Secult-PB) para que o Fórum administre. Além dessa parte a Secult-PB patrocina as atrações nacionais que irão se apresentar em cada município, ficando a PBTur responsável a pela realização de pesquisas com turistas participantes do evento para saber a demanda de satisfação de cada um.

O objetivo é repassar essas informações para os prefeitos dos municípios, para que eles avaliem o grau de satisfação dos turistas e possam se preparar para realização da Rota Cultural na edição do próximo ano. “Nós iniciamos essa pesquisa em 2011, e desde então estamos com dados estatísticos que poderão nortear as prefeituras no sentido de definir estratégias de divulgação, buscando oferecer sempre o melhor em cada edição do evento”, destacou Ruth Avelino.

Caminhos do Frio – Rota Cultural 2014 Assessoria de Imprensa – Teresa Duarte9982-3491 (Tim) 8898-3491 (Claro) 8816-6601 (Oi)

Tereza DuarTe

Vila Caminhos do Frio Rota Cultural 2014

[email protected]

Serraria

Bananeiras

Solânea

Areia

Page 11: Revista Agosto de 2014

11TURISMORevista de Informando o trade turístico paraibano desde 1990

Caminhos do Frio - Rota Cultural 2014Agora é a vez de Solânea

Começa na próxima segunda-feira (28) a programação do “Caminhos do Frio – Rota Cultural 2014”, em Solânea. O município que fica distante 140 km de João Pessoa, passou a fazer parte do roteiro este ano prometendo muitas atrações que se incorporam a um clima frio em plena Serra da Bor-borema, envolvendo teatro, artesana-to, patrimônios históricos a exemplo do belo Santuário Padre Ibiapina, turismo de aventura e ecológico, tendo como atração musical nacional o show de “Santana – O Cantador”.

O prefeito Beto do Brasil revela que o município terá uma estreia triunfal no evento com uma vasta programação cultural . “Solânea tem o prazer de se integrar a esse festival que já é consagrado no Es-tado. Nós estamos numa expectativa muito grande, a nossa população está totalmente envolvida e nós queremos fazer bonito para que o nosso primeiro ano no evento fique marcado para atrair os turistas neste e nos próximos anos”, destacou.

Tendo como tema na programa-ção “Fé, Arte e Cultura”, a programa-

Tereza DuarTe

ção visa não somente mostrar aos turistas o espaço destinado à hospedagem existente no San-tuário Padre Ibiapina, como tam-bém o de divulgar o espaço de trabalho do Santo Padre que tem um rico acervo. O complexo do santuário é formado pela casa onde o Padre morou, Casa dos Milagres, Igreja, Mausoléu do Padre Ibiapina, Museu, Casa de Caridade fundada em 1866, refeitório e alojamen-tos coletivos, cujo espaço hoje é usado como meio de hospeda-gem que pode ser agendado com a Irmã Letícia no contato: (83) 8721-8129 ou (83) 3369-1202.

O Caminhos do Frio é uma rota cultural que acontece anualmente na região serrana do Brejo para-ibano, numa realização do Fórum Regional de Turismo Sustentável do Brejo Paraibano e das sete prefeituras envolvidas, contando com apoio do Governo do Estado, através da Secretaria de Cultura e PBTur, Corpo de Bombeiros e Se-brae Paraíba. Este ano ele foi inicia-do no último dia 14 no município

de Areia e será encerrado 31 de agosto em Alagoa Grande.

Programação:Muitas atividades estão

no calendário como: Ofi-cina: A linguagem do Cinema Paraibano – Com Torquato Joel; Apresentação da Banda de Música 26 de Novem-bro; Execução do Hino de Solânea por artistas Sola-nenses; Narrativa em cordel dos 60 anos da História de Solânea; danças Folclóricas - Raízes das Solanáceas; Casos dum andarilho (Cia Fascin-art); Grupo de Chorinho Pau e Corda; Oficina: A linguagem do Cinema Paraibano – Com Torquato Joel; Mostra de Cin-ema; Visitação ao Santuário do Pe. Ibiapina; e várias out-ras atrações. Informações,

Assessoria de Impren-sa: Teresa Duarte (Fones: 9982 3491 - Tim; 8898 3491 - Claro; 8816 6601 – Oi.

[email protected]

Tere

za D

ua

rte

Tere

za D

ua

rte

Tere

za D

ua

rte

Tere

za D

ua

rte

Apresentação S. Padre Ibiapina Grupo de teatro Espaço de atividades

Page 12: Revista Agosto de 2014

12 TURISMORevista de Informando o trade turístico paraibano desde 1990

João Pessoa de todos os tempos – 429 anos de história

Em 1585, a cidade recebeu seu primeiro nome: Cidade Real de Nossa Senhora das Neves, em seguida outros nomes surgiram até chegar a João Pessoa, em 1930, numa homenagem ao político João Pessoa de Al-buquerque, na ocasião presidente do Estado da Paraíba, assassinado no mesmo ano, na cidade do Recife. De lá pra cá, muita coisa mudou.

A cidade antiga onde tudo começou, passa por um longo processo de revitalização, com parte dela já recu-perada. O casario, as igrejas centenárias continuam de pé, atraindo a visita de turistas e outros visitantes, curiosos pela nossa cultura.

Hoje, o centro não abriga mais as ilustres famílias de outrora, a maior parte das casas residenciais já foram transformadas em lojas, bares, e escritórios, outras demolidas ou deterioradas pelo desgaste do tempo. Contam-se nos dedos as famílias que resistiram ao con-forto de morar no centro. Muita coisa mudou, os bairros foram crescendo e cada vez mais têm se povoado. Os mais abastados estão na região da orla marítima da capital, nas praias urbanas de Tambau, Cabo Branco, Manaíra e Bessa. Os demais bairros estão distribuídos nas zonas Sul, onde ficam algumas das universidades públicas e privadas mais conceituadas e grande parte do comércio e a zona oeste.

PRAIAS – As praias continuam lindas, obras da na-tureza, onde a mão de Deus fez tudo com perfeição: sol e mar, coqueirais emoldurando as areias, o vento deixando sua brisa fresca, e o homem para aproveitar todas estas maravilhas.

O VERDE – Ainda existe muito verde que pode ser visto em praças, ruas e avenidas, além do Jardim Botânico e do Parque Arruda Câmara (Bica).

Page 13: Revista Agosto de 2014

13TURISMORevista de Informando o trade turístico paraibano desde 1990

João Pessoa de todos os tempos – 429 anos de história

PROGRESSO – A cidade hoje possui grandes avenidas, embora precise de mais, pois o trânsito se tornou caótico, pela falta de mais opção de transportes, como metrô e fluvial, por exemplo.

O comércio cresceu e os bairros têm vida própria, bom para seus moradores. A cidade está investindo em infra-estrutura, porém, alguns bairros esperam há anos por pequenos beneficiamentos como ruas calçadas e saneamento e ainda não foram favorecidos. Contamos com três grandes espaços de cultura e arte: A Estação Ciências Cabo Branco, projeto do renomado arquiteto Oscar Niemayer (em memória); O Centro de Convenções Ronaldo Cunha Lima (recém-inaugurado) e o Espaço Cultural José Lins do Rego. Este último foi reaberto re-centemente após passar por reforma, com mais espaços para apresentações culturais e outros entretenimentos.

EQUIPAMENTOS - A rede hoteleira vem crescendo ano após ano, oferecendo hospedagem para todas as classes sociais, variando de pousadas a hotéis sofistica-dos. Bares e restaurantes surgem em cada rua e avenida, em cada esquina, mantendo padrão sofisticado nos em-preendimentos e na qualidade dos serviços. O cliente tem a opção de escolher da cozinha regional a internacional.

Enfim muita coisa mudou. Hoje, a cidade tem ca-pacidade de receber grandes eventos, como a Festival de Turismo, a Feira internacional Robocup com várias delegações acomodadas em nossos hotéis. O empresário local tem acreditado em nosso potencial e aos poucos, em seus 429 anos tornou-se referência turística nacional com a mesma hospitalidade e a simpatia em receber seus visitantes sempre de braços abertos.

Page 14: Revista Agosto de 2014

14 TURISMORevista de Informando o trade turístico paraibano desde 1990

Por se tratar da terceira cidade mais antiga do Brasil, João Pessoa possui um imponente patrimônio histórico revelado em seus casarões, prédios, praças e igrejas de seu centro antigo. O traçado urbano do epicentro velho da cidade revela as feições pretéritas de uma cidade importante. Sobressaltam dentre os prédios antigos alguns becos e vielas históricos que a tempos de hoje ocultam parte da boemia e de uma intensa vida profana da capital paraibana. O Ponto Cem Réis vem ser a con-centração, onde reúne toda sorte de gente para os mais diversos fins durante todos os dias, noites e madrugadas.

Este epicentro antigo oculta em seu subsolo uma grande riqueza histórica, são objetos e fragmentos que foram ao longo dos séculos se acumulando e testemun-ham páginas do passado da capital e atendendo a este patrimônio oculto no subsolo, estive integrando uma equipe que realizou uma atividade de salvamento ar-queológico que consistiu no acompanhamento das obras de escavação para a introdução de dutos subterrâneos para linha telefônica. No momento em que se cavavam as bordas das ruas mais antigas, observávamos o apare-cimento de materiais que pudessem “falar” sobre o pas-sado do lugar. Assim, passamos vários dias neste mister.

A experiência de acompanhar estas obras dotou-nos de um conhecimento não só da dura vida de trabalhadores braçais como também pudemos conhecer figuras hilárias e folclóricas que bailam nas sombras da madrugada pes-soense, de bar em bar, de cabaré em cabaré, de beco em beco, que esparsos no Centro Histórico, dão uma aura bucólica à madrugada e só os antigos prédios históricos testemunhavam as peripécias de seus frequentadores.

Como a obra impreterivelmente interromperia o trânsito urbano de uma área central (e isto não era conveniente!), o empreendimento se desenro-lou em sua maioria à noite/madrugada (das 19h00 às 05h00) e neste momento, passávamos a dividir a rua com os trabalhadores e transeuntes noturnos, estes, pregando verdadeiras peças aos trabalhadores (e a nós, porque não?): prostitutas que se ofereciam e eram cortejadas, boêmios que ofertavam bebidas,

Mistérios da noite pessoense Thomas Bruno Oliveira

menestréis que cantarolavam sozinhos, homens perdidos questionando onde seria o cabaré ou bar mais próximo, etc. Tudo isso parecia acalentar um pouco a dura rotina, fazendo com que o grupo servil pudesse, em momentos, sorrir e se deleitar.

O trabalho funcionava tecnicamente da seguinte forma: para abrir valas (com 0,8m de largura e 0,8m de profundidade) ou poços (quadrados com 1,80m de profundidade e 2m de largura), dois trabalhadores (em cada trecho) se revezavam em um único lugar. Primeiro a grossa camada de asfalto era retirada a partir de golpes de marreta ou com o britador elétrico. Em seguida, a camada de paralelepípedos era vencida a partir dos du-ros golpes da marreta, que descolava os blocos paralelos, abrindo caminhos para os escavadores; aí eram dois, um que batia com a picareta o sedimento e outro com a pá retirava a terra solta.

Por vezes, o trabalho fora interrompido por tubu-lações d’água que eram rompidas. Vinha então a salva-dora figura dos consertadores de cano, um daqueles artífices que tinham a técnica de emendar a tubula-ção no escuro, sem iluminação, baseando-se apenas no tato e conseguindo exercer este difícil mister.

Durante toda a trajetória até o último centímetro cavado, nós da equipe estivemos atentos a tudo, a cada picaretada, a cada pá de terra que saíra dos bu-racos. Ficávamos de prontidão andando de um lado a outro, portando uma lanterna, observando atenta-mente aquele sedimento e preparados para o possível aparecimento de material arqueológico que pudés-semos efetivamente testemunhar, nos dizer como era o cotidiano da capital paraibana. Assim foi acompan-har a obra, observando, registrando, fotografando e escrevendo sobre todo o material coletado, contri-buindo com a elucidação do passado e conhecendo literalmente os mistérios da meia-noite deste que é um dos aglomerados urbanos mais antigos do país.

Page 15: Revista Agosto de 2014

15TURISMORevista de Informando o trade turístico paraibano desde 1990

Page 16: Revista Agosto de 2014

16 TURISMORevista de Informando o trade turístico paraibano desde 1990

Tereza DuarTe

De acordo com o proprietário, Corinto da Costa Lyra Filho, a arte na cultura aos produtos deriva-dos da cana de açúcar vem sendo repassada na sua família de geração em geração, sendo iniciado pelo seu avô Carlos Hermógenes da Costa Lyra.

Manter viva uma tradição secular, já que ela foi intro-duzida no Brasil no início do século XVI com a instalação de engenhos de açúcar, não é muito fácil nos dias atuais. Hoje, a situação é diferente. No município de Pilões, por exemplo, dos 18 grandes engenhos apenas o Olho D’água continua produzindo. A saída é recorrer ao empreend-edorismo. E é isso que vem acontecendo nesta proprie-dade, aliando a sua produção ao turismo rural, proporcio-nando ao turista uma viagem ao passado remoto quando o cultivo da cana-de-açúcar era valorizando por conta

Entrevista Corinto da Costa Lyra Filho A Cultura dos Engenhos

Uma atividade que vem sendo mantida de pai

para filho. É assim o tra-balho desenvolvido na

produção do mel, rapa-dura e açúcar mascavo do Engenho Olho D’água, no

município de Pilões.

dos engenhos com funcionavam a pleno vapor.Através da parceria com o Sebrae Paraíba, foram

formadas nas terras do engenho três trilhas que proporcionam ao turista um contato direto com a natureza, visitação a cachoeira com escrituras rupestres, bem como banhos em diversos olhos d`água existentes na propriedade. Tudo isso tem como ponto de apoio a casa grande do engenho, que além de ser conservada e mantida com mobílias antigas, também oferece aos visitantes excelente café da manhã, almoço e lanche da tarde prepara-dos pela nossa gastronomia local. Na entrevista a seguir Corinto Lyra fala sobre as dificuldades existentes hoje para manter um engenho em plena produção, e conta que fez a doação de uma área para a Associação das Mulheres do Engenho Olho D’água, destina a produção de flores tropicais.

A produção da rapadura , mel e açú-car mascavo é uma cultura que já não é mais tão praticada como tempos atrás na Paraí-ba. Como o senhor entrou nessa atividade?

Na verdade, essa prática vem passando de geração em geração em minha família. Ela foi iniciada pelo meu avô Carlos Hermógenes da Costa Lyra no Engenho Pinturas. Esse engenho passou para o meu pai, Corinto da Costa Lyra que, logo depois comprou o engenho Olho D`Água, formando um único que hoje está sob a minha administração. Na verdade o município de Pilões contou no passado, com cerca de 18 grandes en-genhos e uma rica produção. Atualmente existem apenas dois engenhos em atividade, o Olho D’água na produção do mel, rapadura e açúcar mas-cavo e o Engenho Avaziado que produz a cachaça.

[email protected]

Fernanda Melo e Corinto Costa Engenho Olho D´’agua

Page 17: Revista Agosto de 2014

17TURISMORevista de Informando o trade turístico paraibano desde 1990

O que aconteceu no município para que os proprietários desistirem da produção dos seus engenhos?

Na verdade eu acredito que isso tenha ocor-rido porque a usina que existia fechou e as pessoas abandonaram os plantios da cana de açúcar, que foram substituídos por outro segui-mento agrícola. Então, sem a usina e o plantio da cana-de-açúcar o interesse na produção pelos produtos derivados consequentemente, e com o tempo foi deixado do lado, e procurou-se outra fonte de renda para sobrevivência.

Qual o segredo para manter viva essa

tradição secular?

Nós sabemos que a cana-de-açúcar foi in-troduzida no Brasil no início do século XVI, quando foi iniciada a construção de engenhos que começaram a produção do açúcar. Por isso, meu bisavô investiu nessa cultura, que depois foi continuada com a perseverança do meu pai, que nasceu e criou-se em Pilões e tinha um verdadeiro amor pelo engenho Olho D`Água. Quando ele faleceu, há cerca de 10 anos, nós continuamos, levando adiante esse investimento no qual ele dedicou toda a sua vida.

Como é administrar hoje um engenho em plena atividade?

É muito complicado administrar e manter ativa a produção de um engenho nos dias atuais por conta da falta da mão-de-obra. Além disso, a falta de chuva na região do brejo paraibano também prejudica bastante a nossa produção, o que tem baixado as águas do açude que já está praticamente seco. Isso tem tornado as coisas muito difícil, um fato que nunca tinha ocorrido anteriormente. Para que essa cultura não se acabe, um meio de sobrevivência e aliar essa atividade ao turismo rural, já que a casa grande é uma boa fonte para visitação o que proporciona ao turista uma verdadeira viajem ao tempo. Um dos nossos projetos para 2014 é transformar a casa grande em pousada, onde deveremos ofer-ecer entre 30 a 40 leitos.

Qual a média de produção e para onde es-

ses produtos são vendidos?

A nossa produção está reduzida hoje a cerca de mil e quinhentos de cada produto por dia. Toda a nossa produção é vendida para o mercado interno, sendo uma parte do açúcar mascavo comercializada no estado de Pernambuco. Isso torna difícil sobreviver da cultura do engenho, às vezes o lucro fica apenas para cobrir as despesas. Por isso é importante nós criarmos atividades

paralelas que contribuam para nossa sobrevivência. Por exemplo, o nosso engenho conta com uma loja para vender os produtos e também o artesanato local.

Além da produção quais as demais atividades

oferecidas no engenho?

Como disse anteriormente, com a ajuda da minha esposa Fernanda Melo, nós estamos aliando a atividade do Engenho Olho D´Água ao turismo. Aos poucos nós estamos transformando nosso en-genho, também em ponto turístico para visitação, oferecendo um excelente café da manhã, almoço e lanche da tarde confeccionados pela nossa gastro-nomia local. Outra forma de manter viva a tradição na atividade dos engenhos seriam os incentivos oferecidos pelo governo, porque manter um en-genho em atividade hoje requer um custo na faixa de R$ 5.0000,00 a R$ 6.000,00 semanais. Esse é um dos fatos que colaboram para que essa atividade se acabe. É necessário que se busquem alternativas e é isso que nós estamos fazendo já que Pilões conta com um rico atrativo doado por Deus, com belas cachoeiras e trilhas ecológicas, um clima agradável e uma terra produtiva para o cultivo das flores. Dentro desse trabalho aliado ao turismo nós tam-bém estamos contribuindo para que a comunidade residente na área do engenho invista no cultivo de flores tropicais, que já tornou o nosso município destaque na atividade.

Dentro do turismo o engenho já conta com

trilhas ecológicas. Como elas foram traçadas?

Isso é fruto do trabalho que o Sebrae Paraíba ofe-rece ao empreendedor. Neste ano de 2013, o Sebrae enviou para o nosso engenho um turismólogo. São três trilhas que proporcionam ao turista um contato direto com a natureza, visitação à cachoeira com es-critos rupestres que fica na Pedra da Santinha, onde o turista vai encontrar um oratório com a imagem da santa, além dos diversos olhos d`água existentes na propriedade. Tudo isso tendo como ponto de apoio na partida à casa grande do engenho.

Como vocês estão inserindo o plantio de

flores na comunidade do engenho?

Na verdade, isso consiste em um trabalho de parceria. Eu fiz a doação de uma área existente no engenho para a Associação das Mulheres do En-genho Olho D’água, destinada ao plantio de flores tropicais. As mulheres estão sendo capacitadas por Zeca Araújo, através do Senar Plantio de Flores Tropicais. Então, esse é o foco principal desta as-sociação que se somará a Cooperativa de Flores e assim fará valer mais uma cooperativa de flores em Pilões que é a terra das flores.

Page 18: Revista Agosto de 2014

18 TURISMORevista de Informando o trade turístico paraibano desde 1990

Lajedo de Pai MateuO primeiro pensamento que

eu tive quando cheguei ao lajedo de Pai Mateus foi: como essas pedras podem ter-se colocado nessas posições? A sensação que se tem é que encontramos um lugar tão antigo que de repente podemos ate ser surpreendidos por algum animal da era paleontológica.

O Lajedo de Pai Mateus é um complexo geológico composto de vários sítios arqueológicos, pale-ontológicos e ecológicos. É um dos lajedos mais conhecidos em todo Brasil e está inserido em uma Área de Preservação Ambiental (APA do Cariri) tombada pelo governo da Paraíba em 2004. Numa linguagem simples eu poderia descrevê-lo como uma enorme pedra plana que na sua superfície abriga out-ras grandes pedras com as mais variadas formas, a exemplo: um capacete. A pedra do capacete é o local de maior visitação turística no espaço do lajedo, justamente por

ter o formato de um capacete, os melhores cliques são feitos lá. Al-gumas pedras possuem inscrições rupestres que datam dos anos que o lajedo e imediações eram habitados pelos índios Cariris.

O lajedo ficou conhecido por esse nome devido a um ermitão que ali vivia há alguns séculos. Ele era índio curandeiro, e como mostrava cuidado com todos os que o procuravam, medicando e aconselhando, alguns começaram a chama-lo de “Pai”, e hoje o local chama-se Lajedo de Pai Mateus.

Localiza-se numa propriedade privada, porém é aberto à visi-tação. Alguns filmes e novelas já usaram o local como cenário para suas histórias que passam pelo nordeste brasileiro. A natureza, a riqueza cultural, paisagens sel-vagens e exóticas, surpreendem o público. Infelizmente hoje, esse bioma, mesmo com abundân-cia de fauna e flora sofre com a

desertificação. Tem um pôr do sol característico do semiárido nordestino, e com sua beleza, encanta seus visitantes, dando uma visão privilegiada da caat-inga se enraizando no cariri.

Grupos esotéricos que buscam energia nas pedras e na beleza do local, que eu diria ser uma beleza cênica, estão sempre por lá. Ar-queólogos, geógrafos, paisagistas, estudantes, artistas… Na reali-dade, turistas com os mais varia-dos objetivos, visitam o Lajedo.

Ainda nesse universo de bele-za cênica, vale a pena conhecer também “A Saca de Lã”, pedras gigantescas, retangulares, que se encaixam perfeitamente e for-mam uma espécie de pirâmide de mais de 40 metros de altura. E lógico a cidade de Cabaceiras a “Roliude Nordestina”, onde foi filmado o “Auto da Compa-decida”, de Ariano Suassuna.

Page 19: Revista Agosto de 2014

19TURISMORevista de Informando o trade turístico paraibano desde 1990

A Star Alliance, a maior aliança de companhias aéreas do mundo, dá as boas-vindas à Air India como a sua mais nova associada, que abre sua operação interna no quinto maior mercado de aviação para os clientes da aliança em todo o mundo. No total, a rede da Star Alliance conta com 27 companhias aéreas associadas, oferecendo mais de 18.500 voos diários, servindo 1.316 destinos em 192 países.

Com o objetivo de se tornar um destino turístico ainda mais acessível no País, Pernambuco tem se reinventado para melhor recepcionar pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida. Além do projeto Praia Sem Barreiras, que possibilita o banho assistido, a Secretaria de Turismo de Per-nambuco (Setur-PE), por meio da Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), tem realizado capacitações gratuitas ligadas à acessibilidade em meios de hospedagem, bares e restaurantes próximos as praias onde funcionam o Praia Sem Barreiras.

Desde o inicio do ano, mais de 20 estabe-lecimentos, em Fernando de Noronha e Porto de Galinhas já foram capacitados. Ao todo 350 pes-soas, entre mensageiros, recepcionistas, garçons e maitres, receberam informações importantes e as melhores maneiras de agir, conversar e recepcio-nar este público, de acordo com as necessidades do cliente. Durante os treinamentos práticos, os palestrantes criam situações que acontecem cor-riqueiramente quando uma pessoa com deficiência física, auditiva ou visual é recepcionada ou aten-dida nos estabelecimentos, apontando as falhas encontradas.

As empresas paraibanas tiveram uma excelente representação na 46ª Feira Internacional da Moda em Calçados e Acessórios (Francal). Doze empresas representaram o Estado em parceria com a Com-panhia de Desenvolvimento da Paraíba (Cinep), Sebrae, Sindicato da Indústria de Calçados da Paraíba, Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep) e Prefeitura de Campina Grande.

A feira reuniu empresários e empresas com o objetivo de mostrar seus produtos, fazer bons negó-cios, trocar ideias e experiências, além de contato com clientes e lojistas de todo o Brasil.

Recebi através de e.mail e me senti na obrigação de apresentar aos leitores.

O encontro de robótica internacional acon-teceu em João Pessoa, na segunda quinzena de julho passado. O RoboCup 2014, durante seis dias atraiu um público de aproximada-mente quatro mil pessoas, entre estudantes, visitantes curiosos, cientistas e comunidade acadêmica de todo o mundo. Um evento de grande magnitude que marcou a Paraíba de-finitivamente no cenário internacional.

A primeira edição ocorreu em Nagoya, no Japão; em 2013 na Holanda.

RoboCup na Paraíba

AIR INDIA & STAR ALLIANCE

Paraíba na Francal

Empetur voltada para a acessibi-lidade

Page 20: Revista Agosto de 2014

20 TURISMORevista de Informando o trade turístico paraibano desde 1990

Comentam nas redes soci-ais que, a confiança da

vitória do PT, deve-se à ma-nipulação das urnas eletrôni-cas. Países de primeiro mundo não adotam esse sistema por ser ele suscetível à alterações.

Anunciada pela Receita Fed-eral a redução de US$ 300

para US$ 150 no limite de gas-tos no exterior com isenção de Imposto de Importação quando o viajante que ingressar no Brasil por meio terrestre, flu-vial ou lacustre (lago). A cota de US$ 500 continua para os que viajarem via aérea ou marítima.

Alagoa Grande comemorou no dia 26 de julho a eman-

cipação da cidade. Cidade bela e religiosa, a topografia bem acidentada dá um charme todo especial a município que foi o berço de filhos ilustres que fizeram a história da Paraíba.

No dia oito do mês de jul-ho, Sergipe, capital do

estado de Aracajú, comple-tou 194 primaveras. A char-mosa cidade está entre as de menor índice de criminalidade

“Fiquei apaixonado pela Paraíba”, comentou Everson

Albuquerque, após trabalhar

Ráp

idas

42º ABAV – Expo Interna-cional de Turismo será re-

alizada entre os dias 24 a 28 de setembro no Pavilhão de Exposição Anhenbi – São Paulo. O credenciamento está no site http://www.abavexpo.com.br

Em uma homenagem ao Dia Internacional da Mulher

Negra, Helayne Cristini deu um show no projeto Samba na Vila e cantou seus grandes sucessos do samba: “ Dia 25 de julho”.

A Multifeira Brasil mostra Brasil está acontecendo

de 08 a 17 de agosto, no Centro de Convenções de João Pessoa, em um espaço amplo capaz de receber centenas de visitantes que vão em busca de boas com-pras a preços accessíveis. Este ano, o evento está comemo-rando 20 anos, e o sorteio de um carro 0 km e um caminhão de prêmios vai felicitar os convidados que comprarem os ingressos da Multifeira.

Esperidião Amim (ex-gov-

ernador), disse: “ - O pior atentado que se pode com-eter contra Lula, além de alvejá-lo com um mortífe-ro dicionário, é atirar-lhe uma Carteira de Trabalho.”

por um ano e meio, na gerên-cia comercial da Rede Nord de Hotéis. Everton parte para no-vos desafios em outro Estado, mas afirma que sua carreira foi marcada pela capital paraibana.

Alemanha campeã, e Argen-tina vice deram show de

bola, esportividade e patriotis-mo. É pena, o brasileiro não dar muito valor a essas qualidades.

Na Suécia, políticos e juízes, mesmo sendo do Supremo

Tribunal, não têm foro privile-giado, não têm secretária paga pelo Governo, moram em casa própria, ganham um salário médio de R$ 12,500 (doze mil e quinhentos reais), alguns, vão ao trabalho de bicicleta ou trem e dirigem seus carros particulares.

.A República do Panamá é o quinto no IDH da América

Latina, e considerada com o índice de longevidade dos mel-hores do planeta. Lá, quase não se pagam impostos.deveriam fazer o mesmo, já mamaram demais.

De Esperidião Amim, disse:

“ O pior atentado que se pode cometer contra

Lula, além de alvejá-lo com um mortífero dicionário, é atirar-lhe uma Carteira de Trabalho.”

Está em fase final de aprovação na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 7337/14, que proíbe cobrança de taxa extra do hóspede de hotel que cancelar a reserva até 72 horas antes da entrada. O pro-jeto determina que se a reserva tiver sido paga antecipadamente, o cliente terá direito à restituição do valor em até 48 horas após a confirmação do cancelamento. A empresa que descumprir a regra poderá ser punida de acordo com o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90). Hoje, a cobrança de taxa depende da política de cancelamento do hotel ou da agência, especificada no contrato celebrado com o cliente nas comissões de Defesa do Consumidor; Turismo; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Cobrança de Reserva

Page 21: Revista Agosto de 2014

21TURISMORevista de Informando o trade turístico paraibano desde 1990

Park e Hotel Fazenda do Valle - Conde PBEnd: Fazenda Amparo s/n - Zona Rural - Conde PBSentido BR 101, entrada na PB 018 Reservas: 83. 3021-1317 3021-1217 Grupos e Eventos: 83 8718-0355 // 9107-0002

Associar-se: 83.8882-3307www.parkdovalle.com.br / [email protected]

Av. Almirante Tamandaré - 229 - Tam-baú

Tel/Fax 55.83.2107.1900 (83) 2107.1915João Pessoa - PB

www.tropicalhotel.com.br TRO

PICA

L TA

MBA

Ú

POU

SAD

A AR

UAN

Ã

Praia de Carapibus, Conde - Paraíba BR.Fone: 55(83) 3290.1234 - 9984-4321

www.aruanapousada.com.br

Som

das

ond

as

Hot

el C

osta

do

Atlâ

ntic

oFa

zend

a do

Val

le

Rua Projetada s/n - Jacumã - PBTelefone: 3290.1500

www.somdasondaspousada.com.br

Av. João Maurício 223/ TambaúF.(83) 3247.6505 - João Pessoa -PBwww.hotelcostadoatlantico.com.br

[email protected]

Page 22: Revista Agosto de 2014

22 TURISMORevista de Informando o trade turístico paraibano desde 1990

Park e Hotel Fazenda do Valle - Conde PB

Av. Cabo Branco, 2698 Cabo BrancoF. (83) 3247.5050 - 3247.2750 - João Pessoa -PB

www.hotelnetuanah.com.br

Net

uana

h Pr

aia

Hot

el

Hot

el C

aiça

ra

Avenida, 235 / TambauF. (83) 2106.1000 - João Pessoa - PB

www.hotelcaicara.com.br

Nob

ile R

oyal

J.P

esso

a

Cora

is d

e Ca

rapi

bus

Xên

ius

Hot

el

www.royalhotel.com.brwww.nobilehoteis.com.br

[email protected] de reservas 4062.5323

Fone: fax 55.(83) 2106.3000

Av. João Maurício 223/ TambaúF.(83) 3247.6505 - João Pessoa -PBwww.hotelcostadoatlantico.com.br

[email protected]

Page 23: Revista Agosto de 2014

23TURISMORevista de Informando o trade turístico paraibano desde 1990

Page 24: Revista Agosto de 2014

2014uma nova História

para uma novaA UNIÃO.

Reserve seu anúncio (83) 3218.6526Faça a sua assinatura (83) 3218.6518

Superintendência de Imprensa e Editora

Twitter > @uniaogovpb jornalauniao.blogspot.comwww.paraiba.pb.gov.br

anos

24 TURISMORevista de Informando o trade turístico paraibano desde 1990