Revista Andarilho

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Andarilho - Caminhando pela arte! Esse é o projeto dos alunos Celso Santana, Leo Casella, Marcus Vinicius e Camila Borba do curso de Design Gráfico da UNIP Bauru para conclusão do terceiro semestre. A revista Andarilho traz a arte urbana como foco central, trazendo artistas e movimentos urbanos conhecidos e desconhecidos do público.

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Paixão pela liberdade de expressão. Adrenalina em fazer algo “proibido” que gera a arte urbana. Artistas compro-metidos com um único propósito: mostrar o que pensam usando a estrutura das ruas. Alguns causam polêmica, ou-tros só querem transmitir sua mensagem e são eterniza-dos nos muros das grandes cidades. Artistas que querem ser ouvidos nos metrôs, nas calçadas e praças. Outros que fazem do esporte radical urbano sua expressão de arte. São esses fortes motivos que trazem a revista Andarilho ao mundo editorial, para mostrar a arte dos que não têm face, daqueles que não são usados pelo sistema capita-lista em que estamos inseridos, para formar uma cultura pop metamorfósica e que constantemente é reciclada em busca de lucros. São artistas que conquistam espaço pu-ramente pelo seu dom. É em busca desses artistas que a equipe editorial da Andarilho sai agora.

É com extremo prazer que apresentamos a todos vocês leitores a primeira edição da revista Andarilho, uma con-quista particular para cada um de nós loucos por arte e rua!

Boa leitura.

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Responsável pela criação e por parte da direção de arte da revista Andarilho. Apaixonado por rua e arte, passou boa parte de sua vida andando de skate, e conhece muito bem as características urbanas!

Coube a Leo a criação da “Ilustra” da capa da revista Andarilho. Músico nas horas vagas, sabe o que é viver uma vida underground, onde as regras são só um detalhe do nosso sistema.

Marcus é peça fundamental na primeira edição da revista Andarilho, boa parte das matérias só surgiram após insesante busca por conteúdo para compor a revista.

Do digital para o papel. Nada disso seria possível sem Camila, responsável pela materialização da revista Andarilho! Sem ela, você não estaria com essa revista em suas mãos!

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806 Pichação = Crime?20 Buskers!22 The Decapitator24 Sk8 Or Die

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É claro que a maioria das pessoas sabe que a pichação é um crime, mas bem poucos sabem o porquê disso ser considerado ilegal.

A pichação se enquadra em uma lei ambiental que visa proteger patrimônios, tanto urbanos como particulares.

Pela lei, esse crime pode variar de três meses a um ano de exclusão ou multa.

Pois é, além de acabar com o visual da cidade a pessoa que pichar algum lugar ainda pode se dar mal.

Mas não confunda pichação com o grafite. Pichações são rabiscos feitos em muros, ge-ralmente por integrantes de grupos violen-tos, também conhecidos como “gangs”. Já o grafite por ser considerado arte, não é cri-minalizado - um projeto de lei diferencia as duas formas de expressão - o que acontece é justamente o contrário, já que algumas cida-

des brasileiras ate apoiam esse tipo de arte.

Algumas ONGs, inclusive, estão usando o grafite como ferramenta para a inclusão so-cial, redução de violência e formação artística de pessoas.

Enquanto a pichação usa apenas letras estili-zada, o grafite vai além, usa imagens e cores para representar seu protesto, sempre em for-ma de arte.

Prédio de São Paulo completamente pichado

Prédio da Bienal sofreu vandalismo em 2008

S IM . MAS POR QUÊ?

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Símbolo da cultura Londrina, cabine de telefonetambém sofreu intervenção de Banksy.

O que se sabe é que as intervenções de Banksy atraem as atenções do público e da mídia, pela re-ação polêmica e de reflexão magnetizadas em seus murais de stencil art. Dos muros de Bristol para os muros do mundo, conheça um pouco da história de Banksy. O “artivista” sem face!

Banksy nasceu em Bristol na Inglaterra, e desde a adolescência vem criando intervenções. Em Bristol, sua cidade natal, começaram a surgir os primeiros stencils, mas logo ele invadiria as ruas da capital britânica, Londres, tornando-se conhecido na Ingla-terra e, posteriormente no mundo inteiro. Banksy não costuma dar entrevistas e faz da contravenção sua marca principal, nem mesmo os pais dele sabem da fama do filho: “Eles pensam que sou um decora-dor e pintor”, chegou a declarar.

O “artivista” não se limita apenas a stencil art, também criou intervenções em Londres usando um dos maiores símbolos da cultura da terra da Rainha. Uma cabine de telefone público foi usada por ele e sua equipe para causar impacto sobre as pesso-as em uma viela de Londres. A peça traz a cabine desconstruída em seu formato original, com uma picareta enfiada no que seria o coração da cabine, e uma mancha de sangue para simbolizar a morte.

Há alguns anos, Banksy entrou no American Mu-seum of National History, em Nova Iorque, e discre-

inguém sabe ao certo sua identidade.

Alguns ainda acreditam que Banksy é

uma união de artistas provocando a

reação das pessoas nos mais diver-

sos muros do mundo!

tamente, colocou um de seus quadros na parede. Demorou algum tempo até o pessoal do museu des-cobrir a brincadeira. Os quadros que Banksy pen-durava nas paredes dos museus não eram quadros comuns, eram cópias de grandes obras com alguma alteração provocativa. Em sua exposição em Los An-geles, a atriz Angelina Jolie gastou 200 mil libras (o equivalente a 360 mil dólares) em obras do artista. Uma de suas empreitadas mais recentes foi a troca de 500 discos de Paris Hilton por versões alteradas em 40 lojas da Inglaterra. Com certeza Banksy ainda vai surpreender muito com novas intervenções.

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“Eles pensam que souum decorador e pintor!”

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Banksy em cena do filme “Exit Through The Gift Shop”

Quadros pendurados em museus.

Em 2010, Banksy invade as telas com o documen-tário Exit Through The Gift Shop. O que seria um documentário sobre sua vida, virou um documen-tário sobre a vida de um francês maluco por filma-gens, Thierry Guetta, que mais tarde, pelas mãos de Banksy, viraria o conhecido artista Mr. Brainwash.

Exit Through The Gift Shop vai além da vida de Guetta e Banksy. O filme tem a participação de ou-tros famosos artistas de rua, como o primo de Guet-ta, Space Invader, conhecido por colar mosaicos do famoso game pelas cidades que passa. O filme mos-tra um dos atos mais provocativos de Banksy, quan-do invade uma área da Disney World para protes-tar contra o método militar de torturas dos Estados Unidos, colocando capuz e uniforme de preso de Guantânamo em um boneco, o que causou grande confusão, principalmente para Guetta, que acom-panhava Banksy na visita ao parque.

O reconhecimento pelo bom trabalho apresenta-do no documentário Exit Through The Gift Shop veio com prêmios como melhor documentário no Spirit Awards. O prêmio foi recebido por Guetta já que Banksy não poderia receber disfarçado. Houve tam-bém a indicação de melhor documentário ao Oscar 2011, situação aproveitada pelo artista para fazer suas intervenções na cidade de Los Angeles. Em uma delas, Banksy pintou um Charlie Brown incendiário em um muro, que posteriormente seria vendido no eBay por um fã que literalmente arrancou o bloco da parede e vendeu por US$8.100,00.

Com certeza Banksy não é mais apenas um ar-tista de rua, se consagrou com sua arte politizada e polêmica, e com certeza ainda tem muito mais a mostrar pelas cidades do mundo e, quem sabe, no Brasil, de preferência na capital Brasília.

“O documentário de Banksy”

Brasil, de preferência n

Quer ver mais trabalhos desse artista?Acesse: http://www.banksy.co.uk

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OSGÊMEOS

VERTIGEM

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Gustavo e Otávio Pandolfoconquistaram o mundo comseus grafi tes vertiginosos.Agora apresentam suas obrasao Brasil em galerias de artecom a exposição Vertigem.

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Gustavo e Otavio Pandolfo (36) que assinam suas obras como “os gêmeos” são dois brasileiros paulistanos que nasceram no Cambuci, zona sul de São Paulo, dois irmãos gêmeos que não só se parecem fisicamente mas também artisticamente.

Os irmãos que desde meninos adoram desenhar desenvolveram a arte do grafite em 1980, época ápice do movimento hip hop em todo o mundo. Apesar do talento para desenhar, os dois cursaram a “Escola Técnica Estadual Carlos da Campos” onde aprimoraram seus conhecimentos e técnicas.

Apesar de famosos os irmãos mantém suas raízes no Cambuci onde ainda moram seus pais, em boa parte do bairro há obras do irmãos, em uma entrevista para Adriana Paiva (da Verve Press) Gustavo diz que na casa de sua mãe quase não há mais espaço, por tantas telas, tintas, sprays que é armazenado no local.

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quem são elesO trabalho artístico da dupla pode ser

considerado inconfundível, usando traços finos, contornos originais, além de destacarem muito bem os trajes dos seus personagens que hora parecem estar saindo de um sonho e hora mostra a dura realidade do mundo em que vivemos.

Ao olharmos muros pintados, a sensação que temos é de uma realidade do mundo filtrada e estampada em uma parede.

Na verdade a impressão que temos ao ver a dupla trabalhando é que são a mesma pessoa só que dividido em dois corpos, os irmão dizem que se completam trabalhando juntos.

característicado trabalho

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Apesar da influência do hip hop no inicio da carreira, o trabalho exibido hoje pelos irmãos mudou, hoje a dupla apresenta uma arte com seus traços originais e inconfundíveis, não é mais apenas uma pichação ou um mero grafite. Os muros pintados por Otávio e Gustavo tomaram um conhecimento mundial, eles já tem exposições em:

acervos da Tate Modern, em Londres, do Het Domein, na Holanda, do Museu Nacional de Tóquio e do Museu de Arte Moderna de São Paulo.

Em exposições que são vendidas obras criadas por eles quase não há tempo de comprar devido ao grande número de pessoas que já admiram e são fãs dos Pandolfos.

Em 2009, a exposição “vertigem” deu aos irmãos a premiação de melhor de 2009 pela Associação de Críticos de Arte de São Paulo.

A visibilidade alcançada pelo trabalho da dupla presente em muros ao redor do planeta, acabou rendendo-lhes convites como o da Nike. Otávio e Gustavo foram contratados para fazer a parte gráfica do documentário patrocinado e co-produzido (juntamente com a O2 Filmes) pela fabricante de materiais esportivos.

“Ginga - A Alma do Futebol Brasileiro” teve direção de Hank Levine, Marcelo Machado e Tocha Alves e produção executiva a cargo do cineasta Fernando Meirelles. O lançamento no Brasil aconteceu em abril último. “Convidaram a gente por ter esse estilo bem brasileiro de pintar”, conta Otávio. “Fizemos as vinhetinhas e decoramos todas as peças passadas no filme”.

Ainda por conta do trabalho para a Nike, Otávio e Gustavo passaram quatro meses viajando por cidades de sete países. A proposta da turnê - batizada de Brasil - era fazer uma festa brasileira em cada local visitado. Em cada cidade, acontecia uma exposição com o trabalho dos grafiteiros.

Foi entre uma viagem e outra que surgiu a proposta de desenhar um tênis especial para a marca. Os calçados, produzidos em edição limitada e lançados apenas nas cidades visitadas durante o tour organizado pela Nike, tiveram a parte traseira, a língua e a palmilha ilustradas pelos grafiteiros.

Bom... se você ainda não tinha ouvido falar nos gêmeos, ainda vai ouvir, e com um pouco de sorte ainda vai se deparar com um muro e não irá ter a menor dúvida de que eles passaram por ali.

o sucesso

Video da exposição VERTIGEM no youtube.http://www.youtube.com/watch?v=sgeNRbgcm4o

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Castelo de Kelburn na EscóciaGrafite por: Os Gêmeos, Nina e Nunca.

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Nas calçadas, nos metrôs e em esquinas, sempre haverá um Busker!

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Buskers são daquela espécie rara de artistas de rua em busca do mel-hor local ou pitch para realizar seus dons artísticos. Ambulantes, eles po-dem ser bailarinos, mímicos, artistas, palhaços, mágicos, músicos, mario-netistas, malabaristas, saltimbancos, acrobatas, contadores de histórias, e estátuas vivas. Eles podem ser engoli-dores de espadas, balonistas, os adi-vinhos, contorcionistas, caminhantes corda, cuspidores de fogo, e muito mais. Buskers podem até ser simples-mente, estranhos.

Alguns são descriminados por suas ações acontecerem nas ruas em troca de um troco, ou em troca de algum reconhecimento do público que pos-sa servir de impulso para apresenta-ções profissionais.

No Brasil, recentemente aconteceu o Red Bull Sounderground, realizado em pontos de metrôs da capital pau-lista, São Paulo.

Música de diferentes estilos e rit-mos não faltam ao Red Bull Soun-derground. Os participantes podem ser bem distintos entre si mas uma coisa é certa: variedade e boa música fazem parte do repertório instrumen-tal do I Festival de Músicos de Metrô.

Uma coisa é certa para os busk-ers. Não importa o país em que estejam se apresentando, a rua é seu palco, e a recompensa é um sorriso do público, uma palma de apreciação, ou apenas uma moeda.

“Buskers, também são conhecidos como artistas de rua. Músicos, atores de rua, mágicos, malabaristas. “

cordmaimen

Aaçõede urecosa sções

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Existem festivais Buskers espal-hados pelo mundo, que tratam de dar crédito para esse pessoal. Com certeza um dos mais importantes festivais do mundo para esses ar-tistas apresentarem sua arte, é o renomado World Busker Festival, re-alizado na Nova Zelândia a 18 anos, e sim, os locais das apresentações lotam com um público intusiasmado.

World Busker festival.

Para mais informações dos festivais, acesse:www.worldbuskersfestival.comwww.redbullsounderground.com/

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O artista inglês “The Decapitator” entrou de sola na cena de arte desde 2008 arrancando elogios como: “original”, “genial”, “brilhante” e... “pervertido”. Esse artista de “culture-jamming” (arte que subverte propagandas e comunicação corporativa de

massa, infiltrando-se no próprio meio), detona as imagens em anúncios de propaganda arrancando as cabeças dos modelos, deixando nada além de um cotoco ensangüentado.

Seu trabalho sujo, ou ora genial, já decaptou Coelhinhas da Playboy, High School Musical da Disney, Sarah Jessica Parker e até o adorável sapinho verde Caco, dos Muppets. Ele transforma peças publicitárias em arte subversiva. E esse estilo irreverente e pertubador já ganhou páginas de revistas conceituadas internacionalmente como WIRED, ADBusters e vários outros veículos de circulação mundial.

Ficou conhecido por em 30 de janeiro de 2008 seqüestrar centenas de exemplares de londonpaper, um jornal gratuito de circulação de Londres, e alterando a contra capa, decapitando ninguém menos que o astro de futebol David Backham, e após isso, reintroduziu o jornal em circulação. O anúncio da Motorola parece que previu o que ia acontecer ao soltar a frase: Cut through the noise. E é exatamente esse o poder da obra desse grande artista.

Seus trabalhos falam bastante por si e o artista não costuma falar muito de si e suas entrevistas são raras. Há rumores de que uma de suas obras foi parar no leilão da renomada Philips de Pury em Londres e aparentemente é a única obra à venda que se tem notícia.

Esteve em São Paulo em meados de 2009 e atacou Shopping Iguatemi, a badalada Oscar Freire, e até então o único alvo fora das ruas, o templo de comércio de luxo da Daslu. Na época concedeu uma entrevista a Playboy do Brasil e declarou que foi só se vestir como homem rico que os seguranças nem prestaram atenção nele. A Daslu chegou a confirmar o atentado mas não quis repercussão sobre o assunto.

O que chama atenção é que em outros países “The Decapitator” ataca publicidades de maneira geral, mas já em São Paulo, escolheu todos os alvos entre comércios de luxo. Essa atitude seria uma crítica à adulação da elite paulistana a superioridade do dinheiro? Ou talvez sua vinda não tenha sido tão repercutida porque em um país desigual, não faria sentido comentar contra a publicidade em si, já que grande parte da população ainda pensa em comprar geladeira e máquina de lavar?

O que quer que seja, realmente ele nos faz pensar ...

ararararara titititit ststststststs aa a aa ininininnnglglglglg êsêsêsês “ “ “ ““ThTThThhThe e e e e DeDeDeDeDecacacacacapipipipipip tattataatatotoot r”r”r””” e e e entntntntrorororou u uu dededed ssoloo a a nanann c ccenenenna aa dededede a a aartrtrte e e dedededed sdsdsdsdsdsde e e e e 2020202022 08080808 a aaaaarrrrrrrrrrananananancacacacacaandndndndndn o o o o o eleeelogogoggogo ioioioios s ss cocococomomomom : “o“o“oririiigigig nanananal”l”l”l , , “g“g“ggeneneneniaiaiaial”l”l””, , ,

The Decapitator

Quer ver mais trabalhos desse artista?Acesse: www.flickr.com/photos/the_decapitator

Entrevista concedida à revista “Amarello”.www.oamarello.com.br/amarello_01.pdf

divulgação Flickr

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O skate brasileiro comemora suas conquistas com dois grandes doc-umentários sobre o esporte. Das vitórias à crise do governo Collor que quase os derrubou do carrinho. Mas eles lutaram, e conquistaram o mundo!

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st.

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Vida Sobre RodasDiretor: Daniel Baccaro

O documentário “Vida Sobre Rodas” conta a história do skate no Brasil nos úl-timos 20 anos. A trajetória de quatro re-presentantes desta modalidade no país é retratada, desde os tempos de marginali-zação do esporte até a sua consagração.

Nomes como Bob Burnquist, Sandro Dias (Mineirinho), Lincoln Ueda e Cristiano Mateus representam uma geração que chegou ao topo do skate no mundo. Ver-dadeiros heróis nacionais que através da superação e da persistência tornaram-se exemplos de vida a serem seguidos por todas as gerações brasileiras.

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Na foto: Lincoln Ueda

Dirty MoneyDiretores: Alexandre Vianna/ Ricardo Koraicho.

O filme retrata uma geração que revolu-cionou a cultura de rua no Brasil através do Skate.

No começo dos anos 90 a cena do skate estava falida após um plano econômi-co do governo que quebrou a indústria. Motivados pelo amor ao skate e uma atitude “faça você mesmo”, alguns ami-gos, adolescentes na época, se juntaram e lançaram um vídeo caseiro que muda-ria as suas vidas para sempre. A fita se chamava “Dirty Money”.

O vídeo foi um sucesso instantâneo, rodou o país, e inspirou milhares que compartilhavam o mesmo sonho, se tornando a pedra fundamental para a reconstrução do skate como esporte e estilo de vida no Brasil.

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