Revista Aprendiz Virtual

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Foto de Capa: http://office.microsoft.com/pt-br/images Editora Aprendiz Edição01, abril 2013. GoogleDocs, Equitext, ETC entre outros. Educação sem Distância Informática Educacional

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Trabalho de curso

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Foto de Capa:

http://office.microsoft.com/pt-br/images

Editora Aprendiz

Edição01, abril 2013.

GoogleDocs, Equitext,

ETC entre outros.

Educação sem Distância

Informática Educacional

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Artigos

Ferramentas de Escrita

Colaborativa p.03

Blogs

Educação sem Distância p 21

Informática Educacional p.23

Top-Sites Sites Educacionais p.34

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Edição01, abril 2013.

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ESCRITA COLABORATIVA UMA FERRAMENTA DE APOIO AO ENSINO SUPERIOR PRESENCIAL E A

DISTÂNCIA

Autora: Cristine Isabel Simão

Universidade de Brasília/Universidade Aberta do Brasil

Este artigo faz parte do Trabalho de Conclusão de Curso de Especialização Formação

Continuada e a Distância realizada pela Universidade de Brasília através da Universidade Aberta do

Brasil defendida em 01.12.2011 por Webconferência sob a orientação da professora Drª Maria Rosa

Abreu.

1. ESCRITA COLABORATIVA

Entre os maiores sistemas de comunicação desenvolvidos pelo homem sem dúvida a Internet

se destaca por ser a maior rede de computadores interligados do mundo que possui uma ampla

variedade de recursos e permite romper as fronteiras de tempo e espaço, trocar informações dos

mais variados assuntos, enviar e receber mensagens em tempo real, entre outras atividades, com

destaque para a interatividade, o compartilhamento e a organização dos conteúdos disponíveis

através da World Wide Web (WEB ou WWW) que vem se desenvolvendo cada vez mais nos últimos

anos.

A primeira geração da Internet teve como principal atributo a difusão da informação, sendo

que o papel do usuário era muito mais de expectador, basicamente um leitor, sem muito

conhecimento de linguagens como HTML e outras mais específicas para produzir conteúdos, sem

contar que era bastante onerosa tinha um custo muito alto, muitos sistemas eram restritos e grande

parte dos serviços pagos.

Houve sempre preocupação por tornar este meio cada vez mais

democrático, e a evolução tecnológica permitiu o aumento do acesso de

utilizadores possível pela largura de banda de conexões, pela possibilidade

de se publicarem informações na web de forma fácil, rápida e

independente de software específico, linguagem de programação ou custos

adicionais. (COUTINHO, C. P.; BOTTENTUIT JUNIOR, 2007, p. 199)

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Essa democratização levou os novos usuários a uma expansão da Web de forma a ser

considerada com uma nova geração a WEB 2.01 possibilitou maior facilidade em disponibilizar os

conteúdos através das inúmeras ferramentas como: Blogs, Wikis, Webquest, AVA’s, jogos, diários de

bordo, as redes sociais, podcast, youtube entre tantas outras que surgem a cada dia.

A forma de utilização hoje é bastante diferenciada não mais como expectadores e sim como

autores contribuindo com novos conteúdos, as ferramentas disponíveis hoje propiciam as pessoas a

produzir os seus próprios documentos e publicarem sem a necessidade de ter um conhecimento

mais aprofundado de programação, e de forma gratuita.

Os professores precisam estar preparados para enfrentar os desafios da nova geração da

Web 2.0 usar as tecnologias de forma apropriada enriquece a sala de aula transformando-a em um

ambiente propício para o desenvolvimento e a construção do conhecimento, através de uma

investigação real.

Através da Internet temos inúmeras possibilidades de criação de situações colaborativas, de

uma aprendizagem em rede, pois, a WEB faz parte do dia a dia das pessoas, e os professores estão

sendo desafiado constantemente a utilizar tecnologias que promoverão as interações e o

compartilhamento.

Segundo SCHÄFER, Patrícia Behling et al.(2009, p. 2)

Todos os participantes de uma rede de comunicação mediada pelas

tecnologias da informação e comunicação exercem papéis diversificado em

um momento o outro e mesmo simultaneamente durante as interações

estabelecidas. O texto transformou-se em hypertexto, adquirindo o caráter

de mobilidade, não-linearidade, transitoriedade, instantaneidade, conexão

de e contínua construção.

Segundo Barroso e Continho, expõe em relação a definição de escrita colaborativa como

um processo no qual os autores com diferentes habilidades e

responsabilidades interagem durante a elaboração de um documento. Ela é

considerada, não só um meio para chegar a um fim mas também como um

1 O termo utilizado para designar uma segunda geração de serviços foi criado pela empresa americana O’Reilly

Media em outubro de 2004.

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instrumento de ensino-aprendizagem. A elaboração de um texto de forma

colectiva é um processo que exige criar idéias, confronta-las com os outros

e entrar muitas vezes em negociações para chegar um consenso comum,

assim sendo, a escrita colaborativa permite o desenvolvimento do

pensamento crítico dos alunos (BARROSO; CONTINHO,2008 p. 2)

Vimos que o trabalho em equipe de forma colaborativa envolve muito mais que uma simples

divisão de tarefa, envolve a construção do conhecimento através da interação com os outros

indivíduos, onde o professor abdica de sua autoridade em favor dos alunos que partilham entre si as

responsabilidades, neste sentido, Schäfer (2009) diz que cabe aos professores encorajar os alunos a

expor suas hipóteses cada vez mais, e ao tornarem suas produções públicas essas dão maior

legitimidade ao que é dito, além de validá-las como ferramentas de apoio ao registro e à

aprendizagem.

“A proposta de escrita colaborativa em ambiente digital se baseia na

interação, permitindo ao aluno o desenvolvimento de diversas

competências, tanto relacionadas a habilidades pessoais, como aquelas que

dizem respeito à produtividade e o trabalho cooperativo”. (SCHÄFER, 2009,

p.6)

O autor esclarece também que embora os alunos já estejam acostumados com a criação de

comunidades, compartilhamento de idéias fora os muros escolares e com condições para

desenvolver tais propostas, não garante “o surgimento de uma inteligência coletiva” (2009, p. 6).

Conforme Peres e Pimenta (2005, p.341) há a ressalva de que no início deste processo, os

alunos necessitam de um tempo de adaptação de experimentação, apresentam dificuldades iniciais

em escrever os textos com suas próprias palavras, dificuldades de síntese, compreensão, como

poderemos verificar através da análise dos dados, onde os professores relatam nas dificuldades

apresentadas durante o processo de construção do texto coletivamente muitas vezes os alunos não

entendem a proposta apresentada.

Interessante observar também, que há um consenso por parte dos professores que

realizaram e vem realizando experiências de escrita colaborativa nas mais diversas áreas e

modalidades de ensino, que os envolvidos no processo, ou seja, os alunos, eles gostam e aceitam as

idéias dos outros, a criatividade nesta evolução coletiva conforme verificaremos na fala dos alunos

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que participaram da experiência de desenvolver um texto coletivamente em uma ferramenta de

escrita coletiva.

1.1. Ferramentas de Escrita Colaborativa

Existe uma grande variedade de ferramentas de escrita colaborativa disponíveis na Web,

dentre elas destacamos: o GoogleDocs, o Mixedink, o Equitext, o ETC, o Novlet, a Wiki sendo muitas

apontadas com maior frequência em artigos e pesquisas já consolidadas nacionalmente e

internacionalmente.

Dentre as ferramentas apontadas pelos sujeitos envolvidos na pesquisa através do

questionário destacamos o Etherpad, o Writeboard, o Dropbox.

Para tanto, apresentaremos as ferramentas organizadas com base nos seguintes itens:

Descrição: apresentação geral da ferramenta.

Desenvolvimento da escrita: página de acesso, e o “passo a passo” inicial para

trabalhar com a ferramenta.

Comentários: serão apresentadas as possibilidades e/ou dificuldades em relação à

ferramenta.

1.1.1 Ferramenta de Escrita Colaborativa - GoogleDocs

Descrição:

O GoogleDocs é um pacote de aplicativos do Google que possui: editor de texto, editor de

planilhas e apresentações e um editor de formulários, que foi utilizado nesta pesquisa para a criação

do questionário. Com o GoogleDocs é possível criar, editar ou importar documentos através do

acesso direito a um navegador de Internet (browser), além de permitir uma maior portabilidade e

compartilhamento de documentos, é possível uma edição conjunta com várias pessoas em tempo

real.

Desenvolvimento da Escrita:

Página de acesso: http://docs.google.com

FIGURA 1 – PÁGINA INICIAL DO GOOGLEDOCS

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Fonte:

http://www.googledocs.com.br

O primeiro passo: antes de iniciar o GoogleDocs é criar uma conta Google que possibilitará o

acesso a todos os serviços disponíveis no Google como: Gmail, Orkut, Blogger, Talk, entre outros.

Segundo passo: a interface2 do GoogleDocs é bastante simples, para iniciar o trabalho de

escrita colaborativa:

1. Clicar no botão criar novo -> documento.

Abrirá na tela a janela do editor que é bastante semelhante ao editores que estamos

acostumados a utilizar conforme mostra a figura nº 2, é neste espaço que o texto será construído.

FIGURA 2 – PÁGINA DO EDITOR DO GOOGLEDOCS

Fonte: GoogleDocs

Destacamos que após iniciar o trabalho de escrita o documento está: sem título e para inserir

basta clicar dentro da caixa de texto localizado logo acima das barras de menus e ferramentas,

juntamente como os botões: salvar, comentários e compartilhar, tendo este último, um papel

2 Já está sendo testada uma nova interface do GoogleDocs, o que não interfere no processo de criação, pois, as

ferramentas de utilização são as mesmas, quem sabe num futuro novas funcionalidades sejam acrescidas.

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importante uma vez que o objetivo da escrita colaborativa é de agrupar colaboradores, o texto

necessitará ser compartilhado, como nos mostra a figura nº 3.

FIGURA 3 – GOOGLEDOCS CONFIGURAÇÕES DE COMPARTILHAMENTO

Fonte: GoogleDocs

2. Para compartilhar um texto – clicar na opção compartilhar e definir através da opção

visibilidade do texto quem poderá visualizar, bem como, é preciso por meio de convite

através do email, adicionar pessoas e definir a forma de participação destas pessoas que

pode ser: editar, comentar ou somente visualizar. Só a partir do compartilhamento do texto

e/ou de arquivos é que os colaboradores terão acesso, é possível compartilhar outros

arquivos como, por exemplo, um estudo dirigido, orientações, textos para leitura, que irão

orientar o trabalho da escrita colaborativa.

O terceiro passo: é a construção efetiva do texto, podendo ser realizada ao mesmo tempo

pelos colaboradores.

Nossa intenção aqui não está em detalhar cada função da ferramenta, como já dissemos

anteriormente o GoogleDocs por ser um aplicativo que vai além de escrita, mas, sim proporcionar

uma orientação básica para aqueles que nunca fizeram uso da ferramenta, possam experimentá-la e

aprofundar de acordo com as suas necessidades, queremos aguçar a curiosidade ampliando os

conhecimentos nesta ferramenta.

Comentários:

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Um dos pontos que consideramos importante ressaltar é que para construir e aprender

colaborativamente primeiro é preciso haver mudanças tanto no papel do professor quanto do aluno

no ensino superior.

Outro ponto a destacar é a utilização da ferramenta como base em um planejamento e um

objetivo claro do que se pretende construir juntos, a fim de que os colaboradores que podem estar

em espaços presenciais e ou a distância, ou em tempos diferentes uns dos outros possam entender a

proposta de trabalho.

A vantagem de editar em tempo real que esta ferramenta permite é que os alunos podem

estar discutindo, analisando, reorganizando as idéias, ao mesmo tempo, possibilitando a

participação do professor como um mediador do processo da construção desta escrita, o que nos

parece ser um ponto bastante positivo que marca esta construção.

Por fim, seja GoogleDocs ou qualquer outra ferramenta, as dificuldades irão aparecer a uma

vez que os alunos não estão habituados com esse processo colaborativo, muitos ainda, apresentarão

dificuldades de utilização da ferramenta em si, por não dominar os recursos do computador, da

Internet, havendo um processo inicial de adaptação que serão superadas a medida que for cada vez

mais utilizada.

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1.1.2 Ferramenta de Escrita Colaborativa - Equitext

Descrição:

O Equitext é uma ferramenta gratuita desenvolvida pela equipe do Núcleo de Tecnologia

Digital Aplicada à Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - NUTED – UFRGS, que tem

por função principal o desenvolvimento de textos em equipes, podendo ser realizados de forma

síncrona ou assíncrona.

O Equitext foi criado com o intuito de possibilitar “a re-construção do conhecimento, através

de elaboração própria, com plenas condições de promover um intercâmbio construtivo através da

interação” 3 . Destacamos que esta ferramenta conta com três papéis bem definidos sendo: o

administrador – responsável pelas questões operacional como o manuseio do servidor,

conhecimento e funcionalidades do Equitext; o proponente dos temas é exercido pelo organizador

do trabalho, sendo necessária uma autorização para criar novos textos; e os colaboradores serão os

participantes do processo colaborativo da escrita.

Desenvolvimento da Escrita:

Página de acesso: http://equitext.pgie.ufrgs.br/

FIGURA 4 – PÁGINA INICIAL DO EQUITEXT

Fonte: http://equitext.pgie.ufrgs.br/

3 Para saber mais sobre o Equitext consulte também a página http://equitext.pgie.ufrgs.br/faq.html

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Primeiro passo: é realizar o cadastro inicial a fim de identificar cada usuário, este cadastro é

necessário a fim de que as ações desenvolvidas fiquem registradas no sistema.

Após o cadastro inicial o proponente do tema (neste caso pode ser o professor, ou ainda o

líder do grupo, ou um convidado especial para aquele trabalho) que deverá solicitar ao

Administrador a proposta de um novo texto, através do módulo de criação de tema preenchendo o

identificador (grupo, turma, escola) e o nome do texto, somente após a autorização do

Administrador é que os colaboradores poderão participar. Dado a autorização do administrador,

passamos ao segundo passo.

Segundo passo: é solicitar aos colaboradores (os acadêmicos da turma ou um grupo de

acadêmicos que realizem seu cadastro para que possam iniciar o trabalho de escrita colaborativa. É

importante ressaltar que o proponente do tema tem a possibilidade de autorizar ou não quem pode

participar do seu tema, desta forma o texto poderá ficar aberto a todos e sendo assim, qualquer

participante pode colaborar, ou restrito, sendo necessária uma autorização para participar daquele

texto.

Terceiro passo: é a construção coletiva do texto, onde os colaboradores necessitam então:

a) Clicar na opção participar de um texto;

b) Selecionar na lista de textos o qual irá participar, ou seja, o texto que foi criado pelo

proponente do tema (o professor, o líder, o convidado, etc), e clicar na opção colabora;

c) A cada parágrafo existe um ícone com a função de editar referente aquele parágrafo

sendo possível: incluir, alterar, excluir, movimentar o parágrafo, e cancelar as ações,

conforme nos mostra a figura nº 5 temos um exemplo de inclusão de parágrafo;

FIGURA 5 – EQUITEXT – INCLUINDO PARÁGRAFO

Fonte: http://equitext.pgie.ufrgs.br/privado/edita_chama.cgi?nome=teste

d) Caso o colaborador ou mesmo o proponente deseje inserir uma observação, ou ainda

uma argumentação, ou qualquer outra informação que não faz parte do texto construído

poderá fazer isso através da opção Observação que se encontra logo abaixo da caixa de

inclusão, depois disso, clicar na opção envia o parágrafo;

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e) Ao final da construção do texto, é possível verificar todo o texto através da opção texto

final, lembrando que os parágrafos só podem ser alterados ou excluídos no modo de

edição do texto. O Equitext possui um histórico conforme nos mostra a figura nº 6 que

permite visualizar as ações dos colaboradores em ordem cronológica, o seu parágrafo, a

data da realização e a ação realizada.

FIGURA 6 – EQUITEXT – VISUALIZANDO O HISTÓRICO

Fonte: http://equitext.pgie.ufrgs.br/privado/edita_chama.cgi?nome=teste

Comentários:

O destaque para a ferramenta Equitext está na possibilidade de transformar o texto em uma

página HTML, desvinculando-se da ferramenta e podendo ser “aberta em qualquer ferramenta de

elaboração de páginas HTML para alterações e melhorias, tais como inserção de figuras, alinhamento

de parágrafos etc”.4

Outro fator positivo em relação à ferramenta que consideramos importante destacar é a

elaboração do texto por parágrafos, o que permitirá ao professor desenvolver um papel fundamental

de mediador do processo de escrita através das inserções nas observações e ao mesmo tempo

desenvolver um diálogo particular e individualizado com o aluno.

Consideramos que a ferramenta Equitext propicia a construção do saber, como destaca

Freire, entre os saberes fundamentais da prática educativa está em que:

4 Informações retirada do FAQ do Equitext: http://equitext.pgie.ufrgs.br/faq.html

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o formando desde o princípio mesmo de sua experiência formadora,

assumindo-se como sujeito também da produção do saber, se convença

definitivamente de que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as

possibilidades para a sua produção ou sua construção (FREIRE, 2005, p. 22)

A ferramenta pode auxiliar neste processo de construção levando o aluno uma maior

autonomia do seu conhecimento.

1.1.3 Ferramenta de Escrita Colaborativa - ETC

Descrição:

Editor de Texto Coletivo – ETC em sua segunda versão também é uma ferramenta que foi

desenvolvida pelo NUTED da Faculdade de Educação da UFRGS e tem como base a filosofia de

software livre, neste sentido, está aberto a todos que querem fazer uso desta ferramenta.

Escolhemos esta ferramenta para realizar uma pequena experiência realizada com

acadêmicas de um curso de Ensino Superior, a fim de analisar a ferramenta sob o ponto de vista

técnico-pedagógico, de verificar o desenvolvimento de um texto coletivo e uma análise do ponto de

vista dos alunos a fim de complementar a pesquisa realizada com os sujeitos da pesquisa – os

professores.

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Desenvolvimento da Escrita:

Página de acesso: http://www.nuted.ufrgs.br/etc2

FIGURA 7 – ETC (Editor de Texto Coletivo)

Fonte: http://www.nuted.ufrgs.br/etc2

Primeiro Passo: Todos os envolvidos neste processo de construção do texto coletivo

necessitam inicialmente fazer um cadastro bastante simples, onde deve conter uma justificativa

conforme mostra a figura nº 8 para a utilização da ferramenta, neste sentido a justificativa pode ser

criada com os alunos antecipadamente, para que a informação seja a mesma para todos os

participantes desta escrita a senha de acesso será encaminhada por e-mail.

FIGURA 8 – ETC: PÁGINA DE CADASTRO

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Fonte: http://www.nuted.ufrgs.br/etc2/sign_up/index.php

Segundo Passo: Está relacionada à atividade do professor no editor. Conforme veremos o

ETC tem uma interface bastante simples e fácil de ser utilizada, e em pouquíssimo tempo o professor

e os alunos já estarão habituados com a sua utilização.

Do lado esquerdo encontram-se as funcionalidades auxiliares, e no centro da tela encontram-

se as funcionalidades próprias da ferramenta é aonde o professor deverá preparar o caminho para

que o estudante mais tarde possa encontrar o texto a ser construído conforme podemos verificar na

figura nº 9.

Sugerimos ao professor que crie uma nova pasta com o seu nome e dados da sua Instituição

colocando todos os textos exclusivamente nesta pasta de forma separada, identificando disciplinas,

turmas, grupos, facilitando para o aluno na localização.

FIGURA 9 – ETC: INTERFACE INICIAL

Fonte:

http://www.nuted.ufrgs.br/etc2/main.php

Terceiro Passo: é a escrita propriamente dita. A sugestão que damos aqui para facilitar o

trabalho do professor neste processo inicial é:

a) Que as orientações sejam dadas em sala de aula, porém, elas também podem ficar

registradas com um roteiro de estudo, de forma que todos saibam desde o início a proposta

do professor em utilizar o texto coletivo, os objetivos de trabalho;

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b) Como o ETC é construído em forma conjunta, diferentemente do Equitext onde o texto é

construído por parágrafo, assim, o professor pode optar por cores de fontes específicas para

cada aluno até a o texto definitivo fique pronto, isto auxilia não somente ao professor como

também o aluno identificando de forma, mas rápida a cada nova inserção;

c) O professor deve explicar o uso da ferramenta, que se assemelha muito com os editores de

texto que estamos acostumados conforme podemos verificar na figura nº 10, nós

destacamos nesta ferramenta a função comentário e o histórico. 5

FIGURA 10 – ETC INICIANDO O TEXTO

Fonte: http://www.nuted.ufrgs.br/etc2/texto/index.php?texto_id=865&pasta_id=373

Comentários:

Selecionamos algumas falas da entrevista realizada com as acadêmicas que participaram de

uma pequena experiência de escrita colaborativa na ferramenta ETC contribuindo para esta pesquisa

uma vez que nos mostra o uso da ferramenta na prática. O roteiro da entrevista encontra-se no

anexo deste trabalho, as demais questões serão apresentadas no resultado da análise dos dados.

O que você achou da experiência de participar do ETC?

5 Para conhecer melhor sobre as funcionalidades do ETC, o NUTED criou dentro da ferramenta um manual de

ajuda esclarecendo de forma muito clara e objetiva essas funcionalidades.

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Acadêmica 1 “_ Eu achei ótima, pois proporciona interação na escrita com as

demais colegas sobre determinado tema”.

Acadêmica 2 “_ Muito interessante, pois nos oferece a oportunidade de

escrevermos coletivamente e interagirmos com nossos colegas,

trocando ideias, opiniões e expandindo conhecimento”.

Acadêmica 3 “_ Eu achei bem legal, de muita valia, pois nos dias atuais na correria

de todos fica difícil nos encontrarmos pessoalmente e com esta

ferramenta é maravilhoso podermos trocar idéias em qualquer

momento com nossos colegas”.

Você gostou de utilizar a ferramenta ETC? Por quê?

Acadêmica 1 “_Sim, pois para mim é uma novidade. Nunca tive a oportunidade de

fazer um texto de maneira que todos do grupo possam contribuir,

pois normalmente os trabalhos realizados em grupo, durante a

graduação, na verdade não é em grupo, pois sempre uma pessoa

acaba fazendo o trabalho inteiro. Na minha opinião, esses tipos de

ferramentas de escrita colaborativa deveriam ser trabalhados pelos

professores para que haja realmente uma construção coletiva de

idéias.

Acadêmica 2 “_ Sim. Como já comentei, é uma ferramenta interessante que

proporciona a possibilidade de trocar informações, experiências e

expandir o conhecimento”

Acadêmica 3 “_ Sim, eu gostei porque é mais fácil e também porque a cada vez que

acessamos podemos salvar, mas ao mesmo tempo não perdemos o

texto anterior, isso possibilita fazermos comparações com o que

escrevemos anteriormente”.

Quais foram às facilidades e/ou dificuldades que você encontrou durante a realização da escrita na

ferramenta ETC?

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Acadêmica 1 “_Nenhuma”.

Acadêmica 2 “_Na verdade, o que percebi é que a ferramenta é extremamente

simples de ser utilizada”.

Acadêmica 3 “_Para dizer bem a verdade, não encontrei dificuldade, é simples e

bem prática, como eu disse anteriormente, gostei de ter a

possibilidade de recuperar o que escrevemos anteriormente para

possíveis comparações”.

Você recomendaria aos professores do ensino superior o uso de ferramentas como o ETC ou outras

ferramentas existentes? Por quê?

Acadêmica 1 “_ Sim. Como relatei acima, os trabalhos em grupos realizados no

ensino superior na realidade não se torna em grupo, pois na maioria

das vezes (sempre), um do grupo fica responsável pelo grupo inteiro.

Acadêmica 2 “_Com certeza sim. Acredito na importância de compartilharmos o

maior número possível de instrumentos e ferramentas que facilitem

e enriqueçam o trabalho docente.”

Acadêmica 3 “_Sim eu recomendaria, é um modo muito prático e fácil para que,

tanto professor quanto aluno estejam sempre em contato podendo

corrigir e dar novas sugestões para que o trabalho possa ser

discutido e debatido, apontando os caminhos a ser percorrido em

uma velocidade mais rápida de informações.

Através do relato das acadêmicas percebemos que a ferramenta ETC além de ser muito fácil

de utilizá-lo possibilita “a auto-organização das idéias promovidas nessa construção conjunta. O texto

coletivo emerge da interação entre os participantes, sendo construídos novos

conhecimentos”(BEHAR, et. al, 2005, p. 19).

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1.1. 4 Ferramenta de Escrita Colaborativa - Novlet

Descrição:

O Novlet possui uma característica um pouco diferenciada das ferramentas já apresentadas,

pois, trata-se de uma ferramenta para a criação de histórias on-line onde os colaboradores

desenvolvem caminhos, ou seja, enredos diferenciados, não havendo uma linearidade para a

construção.

Desenvolvimento da Escrita:

Página de acesso: http://www.novet.com

FIGURA 11 – PÁGINA INICIAL DO NOVLET

Fonte:

http://www.novlet.com

Primeiro Passo: Inicia-se pelo cadastro através do registro de usuário, após fazer o cadastro é

importante confirmar o endereço de e-mail associado a essa conta para que as notificações possam

ser encaminhadas sempre que necessário.

Segundo passo: É conhecer um pouco sobre o Novlet, a barra de ferramentas está dividida

em:

a) Página inicial - traz informações iniciais do Novlet;

b) Usuários – onde consta o perfil, lista de mensagens recebidas e enviadas, usuários ativos,

últimos registrados, e o envio de convites aos amigos para fazer parte ou conhecer o Novlet;

c) Histórias – encontram-se a seção de histórias onde além de pesquisar por gêneros, histórias

escritas em outras línguas, é aonde o usuário iniciará a sua própria história, preenchendo os

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campos necessários conforme poderemos verificar na figura nº x, uma vez iniciada a história,

outros usuários poderão contribuir para sua história inserindo uma nova passagem, é

permitido editar uma passagem para corrigir erros ortográficos, gramaticais e de pontuação.

d) Na opção recursos - são apresentadas as principais dicas de utilização do Novlet, no que diz

respeito à organização, as passagens às correções, o que permite o usuário conhecer um

pouco mais a utilização desta ferramenta.

FIGURA 12 - NOVLET CRIANDO HISTÓRIAS

Fonte: http://www.novlet.com/stories/create

Comentários:

O Novlet é uma ferramenta de história, porém não deixa de desenvolver um processo de

construção colaborativa, as possibilidades e o melhor aproveitamento desta ferramenta serão

possíveis no processo de ensino e aprendizagem na medida em que ocorra uma integração entre os

colaboradores através de um bom planejamento a ser realizado pelo professor e uma efetiva

participação dos alunos.

Ressaltamos no Novlet o fato de poder ler e escrever em diferentes línguas ampliando a

participação de diferentes usuários, com diferentes enredos permitindo diferentes caminhos para

uma única história, o que permite uma leitura também diferenciada contemplando a imaginação de

cada autor, e se ainda, não estiver satisfeito (a) com o rumo da sua história poderá optar por voltar a

sua passagem e criar a sua própria continuação, a sugestão é que sejam desenvolvidas histórias e

não textos ou artigos.

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1.1. 5 Ferramenta de Escrita Colaborativa - WIKI

Descrição:

A WIKI: é o termo apresentado para designar um software colaborativo que permite à

edição de textos através da utilização de um navegador da Web, com facilidade na edição, e

possibilidades hypertextuais onde a navegação é não linear. Como já dito anteriormente a maioria do

ambientes virtuais de aprendizagem já possui este recurso integrado, neste sentido a descrição

apresentada será a utilização da WIKI no AVA do Moodle.

Segundo Silva (2010, p. 115) a utilização da WIKI que se assemelha ao serviço disponibilizado

na Wikipédia, “vem cada vez mais, merecendo destaque em cursos virtuais devido à facilidade de

configuração, possibilidades de atualização e, principalmente, seu potencial interativo”. Neste

sentido, no Moodle o professor normalmente tem acesso a WIKI pela ferramenta de edição, cabendo

a ele definir a estrutura, a organização da WIKI como o trabalho será desenvolvido.

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Desenvolvimento da escrita:

Página de Acesso: neste caso dependerá exclusivamente de qual Ambiente Virtual é utilizado

pela Instituição.

FIGURA 13 – PÁGINA DE ACESSO AO AVA - UEPG

Fonte:

http://ava.nutead.org

Primeiro passo para a construção: no ambiente ativar edição, escolher a opção “atividades”

selecionando – WIKI. Em seguida, preencher as informações necessárias como:

a) Nome: refere-se ao tema da Wiki;

b) Sumário: refere-se à descrição deste tema e a sistemática do trabalho;

c) Tipo: é uma função importante onde o professor deve definir quem poderá participar desta

construção sendo dividido em: grupo (tutores e alunos podem editar), tutor (somente eles

podem editar), estudantes (edição exclusiva pelos participantes).

d) A WIKI permite ao professor através do histórico verificar quem participou da edição.

Segundo passo: é o acompanhamento da escrita através do AVA, com as intervenções que o

professor julgar necessária durante o cumprimento da edição, e seguindo o seu propósito avaliativo

seja ele individual ou coletivo.

Comentários:

Acreditamos que de maneira geral, a WIKI nos ambientes virtuais possui as mesmas

características ou as mesmas funcionalidades, sendo de rápida construção e utilizada com diferentes

propósitos, mais em cursos a distância, por fazer parte de um conjunto de ferramentas e atividades

Page 23: Revista Aprendiz Virtual

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do ambiente em que o professor escolhe no momento de elaboração de um curso, ou disciplina, não

queremos com isso dizer que a ferramenta não possa ser utilizada no ensino presencial, uma vez que

muitos professores recorrem aos AVA’s como complemento, integrando o virtual ao presencial.

1.1.6 Ferramenta de Escrita Colaborativa - Writeboard

Descrição:

O Writeboard é um editor de texto online, que permite que seja feito edições de textos

através de atualizações constantes, podendo ainda, deixar os arquivos no próprio editor. O

interessante que é possível compartilhar um texto com outras pessoas enviando um convite para que

estes participem depois o texto final podendo ser exportado em formatos RTF ou HTML.

Desenvolvimento da Escrita:

Página de acesso: http://www.writeboard.com

FIGURA 14 – PÁGINA INICIAL WRITEBOARD

Fonte:

http://www.writeboard.com

Primeiro passo: criação do cadastro simples através da opção “create a writeboard” com

nome do writeboard (é o nome do texto), senha, e-mail e o aceite dos termos de utilização, para

cada texto é criado um endereço específico de acesso, esse endereço será encaminhado a posteori

aos colaboradores.

Page 24: Revista Aprendiz Virtual

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Segundo passo: já é o inicio do processo de escrita colaborativa, neste momento inicial o

professor pode fazer uma introdução, pode desenvolver um guia de trabalho com as orientações

para o aluno, é um processo necessário para que os colaboradores possam ser convidados a editar o

texto, após salvar este texto inicial, o professor terá a possibilidade de:

a) Editar sempre que quiser acrescentar novas informações;

b) Adicionar comentários;

c) Exportar o texto com a opção em RTF ou HTML;

d) Ou ainda, ainda, enviar um convite para diferentes pessoas para colaborar na elaboração do

texto colaborativo, clicando na opção “invite people” abrirá uma nova página onde deverá

ser preenchido o endereço de e-mail de uma ou mais pessoas, que vai acompanhada das

informações do texto, conforme podemos verificar na figura nº 15, a partir deste processo,

cada colaborador recebe em seu e-mail as orientações e o link para dar inicio ao processo de

escrita através da opção “Edit this page” e assim por diante.

FIGURA 15 – WRITEBOARD – CONVIDANDO PESSOAS

Fonte: http://123.writeboard.com/scizyw06pux8o4mg

e) Finalizando, no menu ao lado direito os colaboradores podem verificar as versões realizadas

como nas demais ferramentas que apresentam um histórico, as versões estão por data de

edição.

Comentários:

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A princípio por estar na versão em inglês pode no primeiro momento criar algum tipo de

obstáculo devido estar em outra língua, mas a utilização é bastante simples, este fato não

compromete o desenvolvimento da escrita que após uma breve orientação, os alunos irão

desenvolver-se naturalmente, muito mais rápido do que imaginamos.

1.1.7 Dropbox

Descrição:

O dropbox pode ser definido como um disco virtual que serve para armazenar e compartilhar

os arquivos on-line de maneira segura, com uma interface super simples, porém é necessário baixá-

lo, após a instalação, o programa faz a sincronização da conta do usuário com o computador, os

arquivos e pastas que desejarem já pode ser compartilhado.

Diante das ferramentas que apresentamos nesta pesquisa, o dropbox fig. nº 16 foi indicado

pelos professores como “outra” ferramenta de escrita colaborativa utilizada.

Página de acesso é: http://www.dropbox.com

FIGURA 16 – DROPBOX

Fonte: http://www.dropbox.com

Em nosso entendimento o dropbox não pode ser considerado especificamente uma

ferramenta de escrita colaborativa, porém, apresenta uma facilidade muito grande de

armazenamento de arquivos e compartilhamento, podendo facilitar a realização de uma escrita

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mesmo que os colaboradores utilizem um editor de texto de sua preferência e depois compartilhe

com o seu grupo, num ir e vir de arquivos entre professor-aluno, aluno-aluno, dependerá

exclusivamente do que se pretende desenvolver.

1.1.8 Ferramenta de Escrita Colaborativa – MixedInk

Descrição:

O MixedInk é uma plataforma de escrita colaborativa em tempo real, acomoda um número

ilimitado de usuários, a autoria dos trabalhos é identificada por cores, conta ainda com um espaço

para comentários e avaliações através de créditos, o MixedInk possui uma versão básica de forma

gratuita e outras opções de funções que são pagas. A versão disponível é em Inglês.

Desenvolvimento da Escrita:

Página de acesso: http://www.mixedink.com

FIGURA 17 - PÁGINA INICIAL DO MIXEDINK

Fonte:

http://www.mixedink.com

Primeiro passo: Criar o cadastro, mesmo com a versão em Inglês o cadastro é bastante

simples basta clicar na opção “Free! Get started here”, preencher os campos com nome, sobrenome,

Page 27: Revista Aprendiz Virtual

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usuário, senha, e-mail, cidade, etc., conforme podemos verificar na figura nº 14 e após o término

clicar em “Okay” e para finalizar o processo fazer a confirmação pelo e-mail.

FIGURA 18 – MIXEDINK CRIANDO A CONTA

Fonte: http://www.mixedink.com/#/_how_it_works

Segundo passo: fazer o login de acesso ao MixedInk.

Terceiro passo: clicar na opção “dashboard” onde encontraremos: grupos, meus projetos,

assinatura, contato, perfil, além das opções novo grupo e novo projeto.

Em virtude de a ferramenta apresentar alguns problemas os quais não sabemos identificar se

é do navegador Google Chrome (que é requisito para a navegação) ou problema de conexão, a partir

do login não foi possível aprofundar sobre o uso desta ferramenta.

Finalizamos as ferramentas de escrita colaborativa justificando que durante o processo de

construção desta pesquisa, o Etherpad citado como uma ferramenta de escrita colaborativa foi

comprada pela Goolge, o que não permitiu a tempo de descrevê-la.

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2. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Falar de escrita colaborativa em especial as ferramentas foi muito interessante e fascinante

ao mesmo tempo, tivemos algumas surpresas pela infinidade de ferramentas existentes, muitas em

versões em inglês, para quem tem o domínio da língua é bastante proveitoso, porém, pode ser

considerado um empecilho tanto pelos professores quanto pelos alunos, mas ficamos felizes em

saber que existem muitas ferramentas que podem ser usadas de forma tranquila pela sua facilidade

de utilização.

As contribuições de utilização da escrita colaborativa são muitas, sem sombra de dúvidas

favorece e melhora o processo de escrita dos alunos, contribui para a expressão, argumentação,

negociação, promove a aprendizagem, promove a interação de aluno-aluno, de aluno-professor,

ambos estão lado a lado e não mais, o professor num pedestal imponente, e sim, autores e co-

autores.

Neste sentido, apresentamos algumas considerações no que diz respeito à utilização das

ferramentas de escrita como estratégia de apoio ao ensino, a primeira dela refere-se a participação

do professor durante todo o processo como um mediador; ele precisa estabelecer as regras, deixar

claro a atividade a ser desenvolvida.

A segunda delas considerou a importância de se ter um bom planejamento de uma uma linha

de ação, um objetivo a ser cumprido, e não apenas serem ferramentas modismo ou um empolgação

qualquer.

A terceira delas esta ligada ao planejamento que deve ser entregue ao aluno através de um

roteiro de estudo incluindo prazos. Os alunos necessitam de orientação. Nenhuma proposta é bem

aceita sem saber ao certo para onde ir.

E a última delas, é salientar a importância de conhecer novas possibilidades de ensino e

aprendizagem, de realizar pequenas experiências começando com um grupo de alunos, depois, mais

tarde, uma turma e assim por diante. Só saberemos se dá certo ou não, se tentarmos.

As ferramentas de escrita colaborativa podem ir além do que se espera enquanto

ferramenta, sendo uma proposta de avaliação diagnóstica e formativa em especial para a Educação a

Distância onde a avaliação tem um caráter fundamental e decisivo para a qualidade dos cursos.

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3. REFERÊNCIAS

ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos; ALVES, Leonir Pessate. Processos de Ensinagem na

Universidade: pressupostos para estratégias de trabalho em aula. Joinville, SC: UNIVILLE, 2006.

BARROSO, Marta; COUTINHO, Clara. Utilização de uma ferramenta de escrita colaborativa

na disciplina de Ciências Naturais: uma experiência com os alunos do 8º ano de escolaridade.

Disponível em: http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/8469/1/MartaSIIE_08.pdf

Acesso em: 13 set. 2011.

BEHAR, Patrícia Alejandra, et.al. Construção e aplicação do ETC – editor de texto coletivo.

IN: BARBOSA, Rommel Melgaço (org). Ambientes Virtuais de Aprendizagem. Porto

Alegre: Artemed, 2005, p. 17-28.

BEHRENS, Marilda Aparecida. Formação Continuada dos Professores e a Prática

Pedagógica. Curitiba: Champagnat, 1996.

__________________________. Paradigma da complexidade: metodologia de projetos,

contratos didáticos e portfólios. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.

COUTINHO, C.P.; BOTTENTUIT JÚNIOR, J.B. Blog e WiKi: os futuros professors e as

ferramentas da web 2.0. Disponível em:

http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/7358/1/Com%20SIIE.pdf. Acesso em 13

set. 2011.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São

Paulo: Paz e Terra, 31ª ed., 2005.

GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 4ª Ed. São Paulo: Atlas,

1994.

MASETTO, Marcos Tarciso. Competência Pedagógica do Professor Universitário. São

Paulo: Summus, 2003.

_______________________ .Docência Universitária: repensando a aula. IN : TEODORO, ANTÓNIO;

VASCONCELOS, Maria Lucia (org.) Ensinar e Aprender no Ensino Superior. São Paulo: Editora

Mackenzie; Cortez, 2005.

Page 30: Revista Aprendiz Virtual

30

MONTOYA, Irmgard krüger; PACHECO, Yara de Macedo. Os desafios da universidade na

Sociedade do Conhecimento. IN: BEHRENS, Marilda Aparecida (org.). Docência

Universitária na Sociedade do Conhecimento. Curitiba: Champagnat, 2003.

MORAN, José Manuel. Contribuições para uma pedagogia da educação on-line.

Disponível Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/contrib.htm . Acesso em 22 de

outubro de 2009.

PEREIRA, Eva Waisros; MORAES, Raquel de Almeida. História da Educação a Distância e os desafios

na formação de professores no Brasil. IN: SOUZA, Amaralina Miranda de; FIORENTINI, Leda Maria R.;

RODRIGUES, Maria Alexandra M.Comunidade de Trabalho e Aprendizagem em Rede (CTAR).

Brasilia: Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, 2009, p. 65-86.

PERES, Paula; PIMENTA, Pedro. Uma experiência de escrita colaborativa. Disponível em:

http://www.niee.ufrgs.br/eventos/SIIE/2005/PDFs/Comunica%E7%F5es/c339-Peres.pdf .

Acesso em 08 nov. 2011.

POSSAMAI, Fabíola. A pedagogia do Bacharel: A práxis do ensaio e erro : um estudo de

caso na Universidade da Região de Joinville – Univille. Joinville, SC: UNIVILLE, 2003.

Sant’Ana, Edite; BEHRENS, Marilda Ap. Superação dos paradigmas conservadores na

Sociedade do Conhecimento. IN: BEHRENS, Marilda Ap. (org.) Docência Universitária na

Sociedade do Conhecimento. Curitiba: Champagnat, 2003, p. 15-30.

SCARPATO, Marta (org). Os procedimentos de ensino fazem a aula acontecer. São Paulo: Editora

Avercamp, 2004.

SCHÄFER, Patrícia Behling et. al. Escrita colaborativa na cultura digital: ferramentas e possibilidades

de construção do conhecimento em rede. Disponível em:

http://www.educacaoetecnologia.org.br/?p=4861. Acesso em: 13 set. 2011.

SILVA, Robson Santos. Moodle para autores e tutores. São Paulo: Novatec Editora, 2010.

Page 31: Revista Aprendiz Virtual

31

Desenvolvido pelo Professor Romero Tori autor de inúmeros livros entusiasta

pelas tecnologias, dentre eles “Educação sem Distância”.

“Na educação apoiada por tecnologias interativas, os conteúdos em formato digital

assumem papel de destaque e oferecem novas formas de trabalho e de aprendizagem.

Nesse cenário, planejar e implementar uma atividade de aprendizagem com uma

composição ótima de objetos de aprendizagem e de mídias, com adequado

balanceamento de presencial e virtual, é tarefa que assume características cada vez

mais próximas da atividade de engenharia. Neste livro são propostas uma taxonomia da

mídia e uma linguagem visual para a modelagem de mídia, relações de distância e

sequenciamento, em programas de aprendizagem que integrem recursos virtuais e

presenciais”.

Destacamos o artigo: As gerações interativas já estão mudando as escolas ...

Há algum tempo publiquei o post "Se a Escola não mudar as gerações interativas a

mudarão ..." O professor Romero Tori compartilha um vídeo que está disponível no

Blog.

Nele o garoto "Thomaz Suarez" faz uma palestra no TED contando sobre suas

experiências no desenvolvimento de aplicativos para iPhone e iPad (e declara

que pretende desenvolver também para Android). Conta como foi incentivado por pais,

professores e pela Apple Store (onde publicou seus primeiros aplicativos). Com o apoio

de professores criou um clube de programação para ensinar colegas a programar

aplicativos. Este é um pequeno exemplo de como as novas gerações interativas já

começam a mudar a escola. Interessante quando o palestrante mirim dá um sorrizinho

maroto e diz que a sua geração conhece tecnologia "a little bit more" (um pouquinho a

mais)

que os seus professores. Mas isso não é colocado de forma crítica ou com

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arrrogância. Ele sabe valorizar seus professores, tanto que recorreu a um deles para

montar seu clube. Os professores só precisam entender que seu papel mudou. Não

precisam ter medo das novas tecnologias, afinal, se tiverem dificuldade com algo, seus

alunos estarão lá para ajudá-los ;-) . Não podem enfiar a cabeça em um buraco e

querer impedir que a tecnologia entre em sua sala de aula. Isso só os distanciaria de

seus alunos. O professor sempre será fundamental no processo educativo. É ele o

catalisador da construção do onhecimento por parte de seus alunos. Para isso não

precisa ser o detentor de todo o conhecimento. Sendo um eterno aprendiz,

aprendendo com seus alunos, compreenderá melhor a perspectiva da aprendizagem

centrada no aluno. Poderá, então, usando sua experiência e seus conhecimentos e

métodos adequados de aprendizagem, orientá-los em todo esse processo, semeando-

lhes

curiosidade e o prazer do conhecimento.

Postado por Romero Tori em: 24 de março de 2013.

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Para conhecer acesse: http://silvia-informatica.blogspot.com.br

A professora Sílvia M. D. Almeida é Professora Especialista em Informática na Educação

pela Universidade Federal de Lavras.

O Blog traz inúmeros artigos na área como apresenta diversas ferramentas e suas

possibilidades utilizadas pela professora, além de ser bastante atrativo para os professores

que atuam nas séries iniciais e ensino fundamental trazendo diversos assuntos além da

Informática Educacional.

Destacamos o artigo: Bem-vindo à Informática Educacional!

A Informática Educacional surge como facilitador na transição "lousa" X "tela". Nosso

lema é "aprender informática e aprender com a informática", ou seja, por meio de

projetos interdisciplinares, fazer com que o aluno aprenda conteúdos específicos das

várias disciplinas, utilizando uma variedade de softwares. Sendo assim, aprender um

programa é apenas conseqüência, o importante é o projeto, desde que ele seja

incentivado e avaliado pelas disciplinas envolvidas. O objetivo não é substituir o

método atual, mas auxiliar no desenvolvimento das atividades educacionais, através

do intercâmbio de informações e do estímulo à consciência crítica, de forma mais

ágil, concreta e agradável para o aluno, onde o conhecimento vem de várias

direções, não só do Professor. Nossa missão é auxiliar educadores de todas as

disciplinas a usufruir desta poderosa ferramenta de conhecimento, a informática.

Acaba de ser lançada "nas nuvens" a nova versão da linguagem Scratch (Scratch

2.0 beta).

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Postado por: Sílvia

Outras informações, não deixem de visitar também o Blog Informática Educacional:

http://www.informaticaeducacional.com/home/index.php

Page 35: Revista Aprendiz Virtual

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TOP – SITES

Nesta edição você encontrará os primeiros selecionados do

TOP-Sites, trazendo para vocês os temas educação:

tecnologia, EAD e aprendizagem, confiram os endereços

abaixo:

Educação e Tecnologia

http://projetoinfo.blogspot.com.br

Tecnologia Educacional

http://tecnologiaeducacionalemfoco.blogspot.com.br/

Page 36: Revista Aprendiz Virtual

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Educação à Distância

http://www.icapro.com.br/blog/Sites-sobre-EaD-para-

voc%C3%AA-conhecer-e-navegar

@prendiz virtu@l

http://crisaprendiz2013.blogspot.com.br/