Revista Arq Meeting Point

76
Entrevista: Patio 2.12 Recetas Urbanas MMMM..., Meva, colectivo de arquitecura Boamistura, colectivo artístico Colectivo artístico Martorell Habitação Social Pedregulho complexo habitacional habitação social no esquecimento encontro

description

Arquitetura, Design e Arte

Transcript of Revista Arq Meeting Point

Page 1: Revista Arq Meeting Point

Entrevista: Patio 2.12 Recetas Urbanas MMMM...,

Meva, colectivo de arquitecura Boamistura, colectivo artísticoColectivo artístico

Martorell

Habitação Social

Pedregulho complexo habitacional habitaçãosocial no esquecimento

encontro

Page 2: Revista Arq Meeting Point

Editores:Manuel Ruíz / Alejandro Llanes

Design Gráfico:Sergio Rocha / Julia Martínez

Elaboração/ Editorial:Arq21Arquitectos

Documentação:Julia Martínez

Administração:Alejandro Llanes

Tradução:Sergio Rocha

Produção:Arq21Arquitectos

Design:Julia Martínez / Sergio Rocha

Colaboradores:João Álves / Sergi Gómez Planella

Directora de contenidos:Ana María Camacho

Calle Marqués de Pickman, 5 esc.2 1ºB41005 Sevilla, España.

www.arqmp.comwww.arq21arquitectos.com

email: [email protected]

Page 3: Revista Arq Meeting Point

Faz mais de cinco anos que a nossa empresa via como a Espanha caminhava na direção de um futuro incerto. Dia após dia, falava-se do estourou a bolha imobiliária, até que de um dia para outro explodiu em nossas mãos. De-pois de pensar muito, decidimos que a melhor solução era buscar novos horizontes, fora da Espanha. Começamos a nossa primeira investida no Norte da África e Emirados Árabes Unidos. Dubai parecia um milagre no deserto, mas como arquitetos e engenheiros, demoramos muito tempo para digerir o que estava acontecendo. Vimos o sonho de um Emir, criando uma outra realidade, com base em pet-rodólares, mas não entendíamos muito bem para quem estava direcionado esse produto. O tempo deu-nos razão e a bolha imobiliária estou na sua própria mão. Depois de nossa incursão nos países árabes, decidimos que era mais fácil para nos conectar com a América Latina, mais perto de nossas raízes, cultural e de costumes. Faz três anos, que estamos trabalhando muito para atender vários dos países do continente americano. Depois de muitas viajes e estudos de mercado. Decidimos que a próxima edição da nossa revista fosse dedicada à habitação social. Do México à Argentina, temos visto como se desenvolve um modelo de habitação social, exceto as pequenas variações, que em todos os países existem. As políticas de ajuda dos gover-nos para a compra por parte da população de habitação social nos últimos anos, os desenvolvimento das políticas públicas e privadas do setor, veem nesses projetos, uma maneira certa de ganhar muito dinheiro. Por um lado, isso é bom, criou-se um mercado imobiliário e uma revi-talização da construção, se é necessária, nos países em desenvolvimento. O problema ocorre quando este de-senvolvimento importante da habitação social, não esta apoiada por políticas governamentais, planos territoriais e de desenvolvimento urbano, para complementar esse modelo.

Editorial

Depois de três anos, vemos que em todos esses países começam a proliferar milhares de casas iguais no meio do nada, sem qualquer regulamentação, sem estética, sem respeitar ao meio ambiente e sem um mínimo de qualidade na construção. Repete-se uma e outra vez o mesmo modelo, um modelo que está muito longe de ser sustentáveis, ambientalmente amigável, e com um míni-mo de conforto. Os governos não precisam investir uma quantidade significativa de dinheiro para obter algumas regras para proteger ou fazer cumprir estas normas míni-mas, penso que este debate já é suficientemente falado, há muita coisa escrita, só é preciso aplicá-las. Depois de anos de experiência como arquitetos e engenheiros, não podemos acreditar que o mesmo modelo construído em Puebla (México) serve para La Chorrera no Panamá ou Londrina no Brasil. Nesta edição, queremos deixar claro que não é uma necessidade, que os técnicos de ambos os lados do Atlântico, juntando-se, criando alianças com o desenvolvimento de uma modelo, sustentável, econômi-co e tornando rentável e atraente para os inversores, pois acreditamos que o modelo deve de ser suficientemente competitivo e atraente para o inversor veja como um negócio rentável para investir nele. Durante todo este processo é muito importante educar o consumidor, para que veja em tudo isto, uma necessidade na hora de com-prar a sua casa. Se o comprador necessita ou procura uma habitação sustentável, com um mínimo de qualidade na construção, a oferta vai ir por esse caminho.

Page 4: Revista Arq Meeting Point

Monografía- Affonso E. Reydi 1Por Ángela García-Hidalgo

Monografía: México, La vivienda social en el olvido 5 Por Beatriz García Peralta

I Concurso de fotografía Arq Meeting Point 7 Monografía: Rompemoldes 15Por Alejandro Llanes Martín-Romo

Estudio de arquitectura: Arberola Martorell Estudio de arquitectura: Francisco Mangado 24

Estudio de arquitectura: Milla, Mira y Navarro 30 Estudio de arquitectura: Antoni Barceló y Bárbara Bañanzó 32

Colectivo artístico Tranvía Cero 37

Índice

19

40 Estudio de arquitectura: Zon-e

46 ONG Techo

50 Estudio de arquitectura: Sab

53 Colectivo artístico: Boamistura

58 Recetas Urbanas

62 Colectivo artístico: mmmm....

66 Colectivo artístico: Meva

Page 5: Revista Arq Meeting Point

UN NUEVO MODELO DE VIVIENDA SOCIAL: EL COM-PLEJO HABITACIONAL PEDREGULHO. Affonso E. Reidy.Affonso Eduardo Reidy, nascido em 1909 em Paris, França. Es-tudou arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro entre 1926 e 1930, cidade onde desenvolve a sua carrei-ra e morrer, em 1964, com a idade de 55, deixando um legado arquitetônico, que marcou a história da arquitetura moderna. Influenciado durante a sua formação por Walter Gropius, Mies van der Rohe e Le Corbusier. Reyki vai ser um dos pioneiros no desenvolvimento da arquitetura moderna, junto a Lucio Costa e Oscar Niemeyer, transformaram a paisagem arquitetônica do Brasil. Também atuou como professor de Urbanismo na Escola Nacional de Arquitetura e foi premiado com o primeiro prémio da exposição da Primeira Bienal de São Paulo em 1953, com o projeto do Conjunto Residencial Pedregulho, que analisaremos a continuação. Affonso E. Reidy assumiu em 1932 o Departa-mento de Arquitetura e Planejamento da cidade de Rio de Ja-neiro. Sob sua direção se realiza a remoção do morro de Santo Antonio. Em 1936, participa da equipe de um dos projetos mais emblemáticos da Arquitetura Moderna Brasileira, o Ministério da Educação e Saúde, localizado no centro do Rio de Janeiro, projetado por uma equipe de jovens arquitetos liderados por Lucio Costa, Oscar Niemeyer, Carlos Leão, Hernani Vasconcellos e o paisagista Burle Marx.

Affonso Eduardo Reydi Arquitecto brasileño, nacido en París en 1909. Cursó sus estudios en

la Escuela Nacional de Bellas Artes de Río de Janeiro, formándose como arquitecto en el año 1930. Junto a su esposa, formó parte en la nueva generación de arquitec-tos brasileños liderados por Lúcio Costa y que revolucionaría la es-tética de la ciudad. En 1932 fue jefe de obras de Río de Janeiro y bajo su mandato se llevó a cabo el desmonte del morro San Antonio.Sus obras más im-portantes son el Museo de Arte Moderno de Río de Janeiro (1954) y el Complejo Residencial de Pedregulho (1955). Formó parte también del grupo de arquitectos que llevó a cabo el proyecto del albergue de Boa Vontade. Entre sus obras se cuentan el enterramiento de la avenida Beira-Mar, el túnel Rio-Comprido-Lagoa y el edificio de la policía municipal. Tuvo una fuerte influencia de Le Corbusier, Walter Gropius y Mies Van der Rohe. Más tarde ejerció cómo profesor de Urbanismo en la Facultad de Ar-quitectura hasta su muerte en 1964

Mais tarde, colabora com o escritorio de Alfred Agache (editor do Plano Diretor do Rio de Janeiro) e participa do projeto do Aterro do Flamengo, em 1962.Sua experiência dentro do setor público, realizando análises ur-banas, lhe dá um conhecimento, significativamente maior do que qualquer membro de sua geração. Em colaboração com Carmen Portinho, diretora do Jornal Municipal Engenheria, de-terminou uma mudança significativa na relação entre planeja-mento urbano e construção de habitaçoes sociales.Reidy, torna-se um dos principais exemplos de integração das tarefas intelectuais brasileiros do novo Estado, ao expressar os limites dessa relação. Suas obras estão inseridas em uma etapa onde a integração social, deve servir para levar o progresso à cidade.Entre suas obras estão o Albergue Boa Vontade, em 1931, execu-tada no governo do presidente Getúlio Vargas, criado para hos-pedar durante a noite pessoas que viviam na rua, foi um projeto pioneiro da arquitetura social da nova modernidade, implanta-do na quela epoca.Em 1952, projeta o Residencial Marques de São Vicente. Con-junto residencial projetado para substituir uma favela e abrigar 5.262 pessoas com problemas de saúde e conforto. Este projeto utiliza novamente forma sinuosas como as do Pedregulho.Em 1957 projeta a Sede do Instituto de Segurança do Estado da Guanabara / GBI, este edifício será a sede de uma instituição que o oferece ajuda e assistência social.Muitos elogiaram a Reidy e considerandoa ele uns dos mais importantes arquitetos brasileiros, pela sua atitude técnica, ri-gorosa e simplificada. Com uma lógica estrutural, associava o lugar em seus projetos, para assim conseguir uma adaptação à realidade urbana, projetos como um veículo de sociabilidade, materiais, aspectos de construção, etc, mais além da arquitetura plástica e monumental de Niemeyer. Reidy utiliza, literalmente, os ditados de Le Corbusier segundo o qual “as técnicas são a base de lirismo.”Em uma entrevista com Affonso E. Reidy realizada por Ferrei-ra Goultard e Alfredo Brito, no dia 11 de março de 1961, para o suplemento dominical do “Jornal do Brasil”, Reidy dá soluções para a preocupação geral da questão da habitação no Brasil, que poderiam ser aplicadas nesse momento de crise em que nos en-contramos. O Brasil é um dos países que vem negligenciando o problema da habitação. Poderíamos dizer que é um problema ignorado. Que existem muito poucas realizações no setor, en-quanto o déficit habitacional aumenta imparável e, portanto, as favelas estão crescendo como cogumelos. Até hoje não houve entre nós uma séria tentativa de encarar o problema, dirigindo-o com uma decisão necessária, a uma escala compatível com a sua magnitude. Refiro-me, é claro, de habitação para as classes mais baixas, onde falta a ação do governo.O grande problema da habitação popular é na disparidade en-tre o custo de uma casa modesta, mas decente, eo salário de um trabalhador.

Ángela García-Hidalgo Gómez-Lobo

1

Page 6: Revista Arq Meeting Point

Esta situação não existe só entre nós, mas acontece em todos os países. Por mais que você tente reduzir o custo de uma casa, o seu valor é sempre muito maior do que as chances, para maio-ria dos trabalhadores, de adquirir uma. A casa mínimo, isto é, que tem um nível mínimo aceitável de conforto para a condição humana, não está disponível para o poder de compra de um trabalhador que ganha um salario mínimo.Portanto, em vez de um problema de planejamento de arquite-tura, ou urbanismo, a habitação pública é um problema econô-mico. Como lidar com ele? Como obter os recursos? A habitação social para pessoas de renda baixa não é um negócio lucrativo por não ser interessante, como investimento de capital, de ini-ciativa privada.Deve ser necessariamente o poder público, que enfrente a sua solução. Terá que ser considerado, portanto, como um serviço público, como com o abastecimento de água ou saneamento ou transportes públicos. A intervenção da autoridade pública pode ser implementado diretamente através de seus órgãos executivos, ou indiretamente, na forma de subsídios.[...] O problema da habitação está intimamente ligada ao trans-porte. Em uma cidade como a nossa, que se desenvolveu em grandes áreas, os movimentos populacionais são particular-mente difíceis. Esta circunstância unida a um sistema de trans-porte público deficiente, faz com que o tempo gasto no trajeto diários de casa para o trabalho absorva totalmente as horas que devem ser utilizadas nas atividades essenciais para uma vida saudável. O ideal é viver perto de lugar de trabalho para evitar a perda de tempo e gasto de transporte. Casas individuais ou coletivas são as duas soluções válidas, depende das condições específicas de cada caso. Individualmente a casa popular só é realizável em terrenos de baixo custo, ou seja, em bairros distan-

tes. Como a casa individual requer uma baixa densidade popu-lacional, o que significa uma alta ocupação de terreno per capi-ta. No mais central e valorizado, onde é necessária a construção de habitação de baixa renda temos que pensar em habitação colectiva, que permite uma maior densidade em uma boa higie-ne e conforto reduzindo significativamente a parcela de terra e tornando a operação mais acessível.Neste contexto histórico, Reidy exerceu como arquiteto no pe-ríodo entre 1929 e 1964.

Um novo modelo de habitação social: Con-junto Residencial Pedregulho.

O complexo residencial Prefeito Mendes de Moraes (Pedregul-ho), no Rio de Janeiro, projetado por Affonso Eduardo Reidy, em 1947, responde a um período histórico de crença na nova arquitetura de modelos transformadores de cidade e da socie-dade, procurando ser um símbolo de crescimento e promessa de progresso. Nesta década, a maioria dos países latino-ame-ricanos consolidaram uma qualidade arquitetônica moderna e uma produção notável que ganhou o reconhecimento mundial.Desde a década de 1930 os governos acreditavam firmemente em uma solução arquitetônica para o problema da pobreza e polarização do Brasil, onde a maioria da população vivia e vive em favelas. Dentro dessa estratégia de intervenção, realizou-se duas fases, uma inicial de substituição das favelas por comple-xos coletivas e outra de integração e controle sobre seus habi-tantes. Um solução urbanistica, formal, arquitetônica e cons-trutiva dentro de uma análise complexa em que o estudo do “tamanho mínimo”, os equipamento e toda a sociedade foram considerados dentro de um todo, no planejamento da cidade.

Ángela García-Hidalgo Gómez-Lobo

2

Page 7: Revista Arq Meeting Point

A forma urbana foi o resultado de uma distribuição do tempo de grupos sociais e de funções do mesmo.O desenvolvimento da habitação social surge neste contexto como uma solução para um problema social próprio da expan-são maciça de uma sociedade do século XX, que esta em pro-cesso de modernização. Este desenvolvimento teve um grande impacto sobre a produção de alternativas tipológicas, tecnoló-gicas, formais, de expressões materiais, novas situaçoes espa-ciais, público-privadas que se desenvolveram em meados dos anos 50 e 40, entre os precursores encontramos os projetos de Le Corbusier ou conceitos de CIAM sobre a evolução urbana de alta densidade.O complexo residencial de Pedregulho, foi criado como um mo-numento e símbolo de progresso. Um projeto realizado pela Prefeitura do Rio de Janeiro para abrigar os seus trabalhadores, a fim de produzir um novo ambiente social. Este conceito baseia-se na criação de um novo homem moderno associado a uma nova arquitectura.Mas essa idéia de modernização da sociedade e limpeza reali-zada com as suas regras associadas basicamente com base na idéia de que Le Corbusier promulgada “ Sem higiene e saúde moral, as células sociais se atrofiam “ (2003, p. 63). Os requisi-tos para viver no conjunto foram ceder parte do salário para o aluguel, passasr por rigorosos controles sanitários e inspeções da propriedade para manter a limpeza. Quem não cumpria as regras ou mentia podia ser expulso.Este controle foi impossível de ser exercido por sucessivas ocu-pações e dificuldades logísticas decorrentes de tais medidas.O crescimento do Rio de Janeiro está intimamente ligado ao te-rreno e topografia. Situação difícil, espremida entre o mar e as montanhas torna as comunicações sejam impossíveis e as dis-tâncias entre o trabalho e a casa são importantes. Reidy, a este respeito era a favor da construção de moradias perto do local de trabalho.Aproveitando as linhas de movimentos do terreno, a excepcio-nal volumetría do conjunto do Pedregulho se caracteriza pela sua forma flexível, assoiadas ao relevo local. As curvas do edifí-cio principal respeitam as curvas de inclinação do terreno, como uma dialética formal, resaltam as suas linhas. (Carmen Portinho, 1999, Apud Bonduki, 1999, 91)O complexo residencial situa-se em uma importante área indus-trial, um dos bairros mais antigos do Rio de Janeiro, São Cristó-vão.

Sua implementação é realizada como um introvertido e autono-mo, que não consiste somente de habitaçoes, mas de todos os tipos de serviços para os seus inquilinos.O projeto foi elogiado internacionalmente, inclusive por Walter Gropius. Como este projeto Reidy ganhou o primeiro prêmio na Primeira Bienal de São Paulo, em 1953, cujo júri foi presidido pelo historiador, crítico de arquitetura e secretário do CIAM, Gie-dion Sigfired.Com este projeto, Reidy demostra o seu compromisso com os homens e com a obra social, é um exemplo de urbanista cons-ciência da realidade, criando uma obra abrangente, que dialoga com o terreno e paisagem, feito para o homem e para responder a a necessidades sociais e políticas.Nesse sentido Reidy projetou um conjunto de instalações e equipamentos, mostrando a extensão da vida privada com a vida pública, para isso entrevistou os futuros inquilinos com a intenção de satisfazer as suas necessidades. Não só isso, mas ordenou que estas instalações foram construídas primeiro pela desconfiança do governo.Os princípios de Le Corbusier estão presentes neste projeto, so-luções formais, tais como controle de ventilação e luz, as preocu-pações com o deslocamento, os materiais utilizados, a funcio-nalidade, os grandes espaços, rampas e pilares. A configuração mostrada um conjunto como um todo, onde o próprio edifício foi criado para ser autônomo, e assim mesmo cada

Ángela García-Hidalgo Gómez-Lobo

Plano de Situación 1. Bloco de aparta-mentos 2. Jardim de infância 3. passagem sob a rua 4. Escola 5. Academia 6. Club desportivo 7. Lavandería 8. Piscina

3

Page 8: Revista Arq Meeting Point

edifício é uma obra em si, criando relações dinâmicas e visuais com as propias curvas do projeto e da paisagem. Incorporando de pilares e passarelas ao projeto é devido à adaptação ao te-rreno e da intenção de Reidy de manter a vista da Baía de Gua-nabara a partir de todos os andares. A elevação do conjunto em pilares também cria um número de áreas comuns sombreadas importante neste clima quente.O Pedregulho foi pioneiro em incorporar serviços e equipamen-tos em um edificio residencial, foi concluída na década de 50. Estava fconstruido para acomodar 478 famílhas em apartamen-tos dedois a quatro quartos em quatro blocos com uma área de 50.000 m2, e composto de 328 apartamentos.Inicialmente forami construido quatro blocos residenciais, uma escola, um parque infantil, um centro de saúde, lojas, lavanda-ria, ginásio e piscina olímpica com vestuarios. Tudo isso em um paisagismo projetado por Roberto Brule Marx. A forma segue a função neste projeto, os paralelepípedos são edifícios resi-denciais, o prisma trapezoidal, edifícios públicos e as abóbadas, equipamentos.Existe uma especial atenção ao conjunto da escola-ginásio-ves-tuario, considerado a obra mais original do complexo.A inspi-ração dos edifícios do parque Guinle projetado por Lucio Costa em (1948-1954) são

evidentes nas fachadas con brise-soleil, superfícies justapostas cheias e perfuradas eo uso de cores contrastantes. Após a sua conclusão, em 1958, o declínio tem sido cada vez maior, os apar-tamentos não foram dadas aos inquilinos selecionados, serviços comunitários foram mudados ou fechados. Em última análise, o complexo foi deixado ao acaso pelo município. Hoje podemos ver a grande deterioração deste conjunto que não tem boa saú-de, apresenta índices de criminalidade, sinais de “marginalida-de”, etc. Em última análise, que o projeto sonhado de reforma social e sonho moderno de progresso falhou.

Ángela García e Hidalgo Gómez Lobo

Ángela García-Hidalgo Gómez-Lobo

4

Page 9: Revista Arq Meeting Point

Economista pela Faculdade de Economia da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), realizou mestrado em Desenvolvimento Urbano no Centro de Estudos Econô-mica e Demográfica COLMEX. Arquiteta pela Faculdade de Arquitetura da UNAM, com dois graduados em ”Imóveis e Raizes” (ITAM e UIC) e uma especialização em Mercado e Política de Solo na América Latina (Universidade Autônoma da Colômbia, LILP). Desde 1981 é pesquisador na IISUNAM e trabalha como professora na Faculdade de Arquitectura da

mesma universidade.

Sua pesquisa incluiu temas como: incorporação da terra re-sidual para uso residencial, mercado de imóvel residencial, política de habitação e do setor de construção. Como pro-duto de suas pesquisas publicó varios artígos e ensaios, tais como: “Estado e capital privado fracionamento Izcalli - Cha-mapa, no Estado do México” (Journal of Sociology, 1981), A situação da habitação na área metropolitana da Cidade do México (Atlas Cidade do México, 1998), “A política de habi-tação, elementos para análise” (Políticas Públicas e Governo Local), “ Privatisierte Wohnbauforderung” (Revista Tec21, 2003), “Housing for the working class on the periphery of Mexico City. A new version of gated communities.” (Social Justice, 2006), “Regulation and property speculation in the Centre of Mexico City.” (Whose Urban Renaissance? An In-ternational Comparison of Urban Regeneration Strategies, 2008), “Social housing in Mexico: The commodification and peripheral growth of the city.” (Urban Asynnetries. Studies

and Proyects on Neoliberal Urbanization, 2011).

Beatriz García Peralta Nieto

México: A habitação social esquecida.A questao da habitação social, é um problema econômi-co, político e ideológico, que não se conseguiu dar uma solução definitiva e satisfatória em nenhum país. Na medi-da em que é uma necessidade social, está ligada à ordem pública. Ao mesmo tempo, está intimamente relacionado com os interesses dos latifundiários e, indústriais, comer-ciante e financeiros, porque a produção de habitação gera lucros substanciais.Em países de industrialização tardia, como o México, o desenvolvimento urbano acelerado respondeu à dinâmi-ca do crescimento econômico, a urbanização foi mais rápi-da do que em países desenvolvidos, porque o aumento da população foi maior como resultado da alta fertilidade da população e a diminuição da taxa de mortalidade.Durante quarenta anos, em áreas urbanas, como expres-sões das políticas do presidente Lázaro Cárdenas, regis-tou-se um aumento das inverssoes em obras públicas, par-ticularmente no abastecimento de água e de drenagem. Embora em termos de habitação, especialmente na Cida-de do México, facilitou-se a lotificação das áreas suburba-nas, gerando dezenas de áreas populares ou proletária em que os legisladores não construiam infra-estrutura ne-cessária para os serviços urbanos. Ao iniciar a presidência de Miguel Alemán (1947), apareceu pela primeira vez as políticas de habitação para alcançar o desenvolvimento com o modelo fordista-keynesiano econômica vigente, em que o investimento na construção de obras civis e de habitação começou a ser considerado um motivação para o aumento da atividade econômica e criação de trabalho. É importante ressaltar que o projeto de desenvolvimento urbanistico de moradia multifamilhar de Miguel Alemán, construído para os funcionários públicos. Além de ser um dos emblemas do movimento modernista, empurrou o projeto de desenvolvimento urbano na área em que foi construído, porque o projeto foi composto por nove edifí-cios de 13 andares e seis edifícios de três andares cada um, de modo que 70% deixaram o campo livre para uso em jardins, estabelecimento comerciais, lavanderia, creche, piscina e uma escola.

Multifamiliar Presidente Miguel Alemán. (Fuente: Colección digital Funda-ción ICA)

Beatriz García Peralta

5

Page 10: Revista Arq Meeting Point

O governo do presidente Kennedy, em 1961, lançou a Aliança para o Progresso (Alpro), um de seus principais objetivos era combater em America Latina, os princípios sociais decorrentes da Revolução Cubana, através da pro-moção da propriedade privada nas políticas de habitação social. Como resultado, em 1963, criou-se o Programa de Financiamento de Habitação no México (PFV), pelo qual a posse da habitação social passou a contratar-se de pro-priedade privada, ação que o setor público incentivou. Ao estabelecer o carater privado da habitação social, distor-cionou o papel do Estado benfeitor. Limitando a sua par-ticipação na conceção e implementação de ações nessas áreas que não eram atraentes para o setor da habitação privada. Através destas medidas, programas públicos de habitação estabeleciam garantias financeiras e estimula-ram o investimento privado no setor.Na década dos anos sessenta, após o crescimento da in-dustrialização urbana, o movimento de trabalhadores fize-ram uma série de exigências ao governo federal, incluindo a criação de mecanismos operacionais que atendessem a falta de moradia.Em resposta aos problemas do crescimento populacional e da falta de investimento privado na produção de habi-tação social desde o início da década de setenta, o Estado ampliou o seu papel como promotor do setor habitacio-nal. A principal ação foi a criação de fundos nacionais de habitação para os trabalhadores

no momento em que começou a correr os efeitos econô-micos positivos do modelo de substituição de impor-tações.Durante a década de setenta destaca a gestão política e econômica da promoção da habitação dos trabalhadores. As empresas que se beneficiaram nesse período foram os construtores de edifício residencial para a venda. Este foi a setor mais tradicional da indústria da construção, cujo método mais utilizado era a utilização de trabalhadores não qualificado.A habitação social iniciou projetos de destaque na área de arquitetura e urbanismo, como o mencionado Multifamil-har Miguel Alemán no final dos anos quarenta, Unidade Independência nos anos cinquenta e os complexos habi-tacionais dos Fundos de Habitação Antigas, como Infona-vit- Iztacalco nos anos setenta.A década de noventa marcou uma ruptura na política ha-bitacional promovida pelo governo mexicano, que assu-miu, em vez de uma garantia para resolver o problema da habitação,o modelo neoliberal, cuja visão econômica propôs reduzir a presença do governo, pensando que o mercado podía distribuir os recursos de acordo com a efi-ciência e produtividade dos diferentes setores econômi-cos. Este modelo também impactou diretamente no pro-jeto e construção de habitação social, resultando em caixa grande de milhares de “casinhas” mal concebidas fora do tecido urbano, muitos deles vazias, formada pelos quase cinco milhões de casas desocupado. O governo tornou-se gerador de lucro para as empresas privadas e seu papel no desenvolvimento social permanece o direito fundamental à habitação não resolvida.

Beatriz Garcia Peralta

Conjunto habitacional de la Zona Metropolitana de la Ciudad de México (Fuente: Archivo Michael Calderwood)

Conjunto Urbano Nonoalco Tlatelolco. (Fuente: Colección digital de la Fundación ICA)

Beatriz García Peralta

6

Page 11: Revista Arq Meeting Point

Antonio González .

A foto foi tirada em “San Pablo”, Sevilha. Quem passa pela Avenida Kansas City na altura desse bairro, serão atraídos pelos murais coloridos que enfeitam as fachadas desses edifícios so-ciais de classe trabalhadora. “Fui por curiosi-dade ao bairro para uma caminhada e percebi que não só as fachadas que dão para a Avenida Kansas City tinham murais, mas também as fa-chadas interiores do bairro. Este mural foi o que me chamou a atenção, de imediato, notei que o simbólico que tinha esse mural em um edifi-cio social, especialmente na atual crise, em que muitos trabalhadores sofrem as conseqüências. Passando por de baixo, percebi que poderia ter uma visão diferente, usando uma lente grande angular para dar um sentido de perspectiva e profundidade que daria o personagem repre-sentado uma maior presença, enqudrando a fachada do edificio para dar assim uma idéia do tipo de construção social em que esta pintado e destacar o tremendo impacto entre os elemen-tos marcantes do mural e a simplicidade da fa-chada.

Dado o assunto tratado nesta edição queríamos oferecer uma forma mais direta do que para nós é que a arquite-tura sustentável, arteparticipativo ou autoconstrucciones habitacional participativa.A resposta ao nosso apelo foi retumbante, recebemos muitas fotos de diferentes estilos, abordagens e países, onde os fotógrafos profissionais e amadores colaboraram oferecendo seu ponto de vista particular, para que possa-mos ilustrar a luta diária que os coletivos, escritorios de arquitetura, artistas ... enfim, todos aqueles que procuram criar um mundo trazendo idéias novas e inovadoras que melhoram a qualidade de vida de muitas pessoas ao redor

do mundo. Finalmente, o júri selecionou três obras, em es-pecial:

- Antonio González. FALTA TÍTULO- Lorena Barrionuevo Grabinsky, ``Arte para todos ´´ - Alba Velasco Rodríguez, ``Escuela de barro´´

Agradecemos a participação de todos os competidores e como forma de prêmio, publicar as três fotografias com um texto redatado pelos seus criadores. Para eles, e para você, muito obrigado, espero que este seja o primeiro de muitos concursos de fotografia.

1

7

I Concurso de Fotografía Arq Meeting Point

Page 12: Revista Arq Meeting Point

Alba Velasco Rodríguez, “Escuela de Barro”.“A fotografia foi tirada em “San Cristobal de las Casas”, Chiapas, México, onde vivi alguns anos. É uma casa de barro que é usado como uma sala de aula para alunos do ensino fundamental da comunidade educativa Pin-guins. A missão do projeto é oferecer oportunidades para o crescimento pessoal e comunitário para todas as pessoas que querem compartilhar um processo de des-envolvimento integral e estar em harmonia com o meio ambiente. Portanto, o espaço dispõe de um jardim, onde as crianças trabalham para complementar a sua for-mação e onde todods azem as refeiçoes, alunos e mem-bros da equipe. Os edifícios, como se vê na foto, esta fei-to com adobe (barro) e materiais reciclados (garrafas de vidro, tijolos, tetra bricks, etc ...) e tieve a participação de crianças e excelente no o processo de construção . Tudo parte da idéia de permacultura, onde os elementos de um projeto estão interligadas para criar um conjunto au-tônomo e sustentável, onde cada elemento está relacio-nado com o resto.”

I Concurso de Fotografía Arq Meeting Point

Lorena Barrionuevo Grabinski, “Arte para to-dos”.A imagem foi tirada na 2ª edição do Meeting of Styles de BA, reali-zada em novembro de 2012 na cidade, no bairro do Quartel, ao sul de Buenos Aires.Meu interesse na arte urbana nasce e cresce cerca de um ano, desde o meu retorno para a Argentina, meu país natal, depois de viver por vários anos no exterior.Desde o primeiro dia eu saí para caminhar pelas ruas de Buenos Aires graffiti e pinturas de parede profundamente me chamou a atenção, não sendo acostumado à liberdade de expressão tal de arte nas ruas. Desde então, não perde uma única oportunidade de andar pelas ruas desta cidade e aproveitar o cenário da arte urbana em constante mutação. Os trabalhos são criados, são mutantes, alguns desaparecem, outros permanecem intocáveis ... Sou fascinado pela evolução da arte de rua que acompanha as constantes mudanças de uma cidade como Buenos Aires. Eu sinto que a arte no espaço público é um reflexo da evolução da cidade e de seu povo. Ela nunca deixa de falar. A turbulenta história do país e da cidade encontrado na metade cena de arte de rua para mostrar, criticar, demonstrar, liberar, sentimentos de relatório gerados por ditaduras, a insegu-rança, repressão e instabilidade.Em suma, é tomar o espaço público para expressar o que se vive, se sente. E que eu acho fascinante.Além disso, ele acaba sendo uma recuperação dos espaços públicos. Os bairros que anteriormente não tinham atraente, agora desperta-do o interesse de muitos visitantes que são atraídos pela beleza da arte de rua. As pessoas parar e olhar para as paredes, os edifícios. E eles veem o espaço público com novos olhos.Quanto ao trabalho selecionado para a competição, que mostra o artista em ação. Eu acho que o poder de capturar esse momento precioso da criação apenas. O artista, em seu espaço coletivo, com suas habilidades, totalmente dedicado ao seu trabalho, contribuin-do para o ambiente de mudança da cidade.Neste caso também a beleza da obra pintada me impactaram tre-mendamente. Aqueles olhos olhando para mim da parede de uma fábrica em um bairro pobre da capital da Argentina me hipnotizou. Eu não podia e não conseguia parar de olhar para eles.

8

Page 13: Revista Arq Meeting Point

Bruno Nieto: “City Colors” “Há cidades onde perdemos a natureza, e nos absorve o asfalto e os edifícios. Conseguimos combinar cores para transformar este lugar em un lugar agradável e marcan-te. A característica do trabalho pode ser a compilação de edifícios com variações de cor e o pouco verde pro-duto da natureza da cidade. A vida na cidade é algo que nos aproxima da cultura e da sociedade, mas nos distancia do natural. Felizmente todos temos gostos di-ferentes.”

Francisco Manuel Ruíz, “Reflejo utópico”O trabalho incluiu um sentido utópico, já que é para refletir a arquitetura social de uma utopia onde todos os tipos de pessoas conformar uma sociedade, um edifício onde todas as nacionalidades vivem juntos sem problemas ou discrimi-nação. O fato de que o prédio é tomado a partir da reflexão de uma poça de agua, como se fosse uma realidade alter-nativa não entrar nessa utopia que é quebrado pela frieza do concreto do chao que muda dramaticamente como uma metáfora da realidade.

Álvaro Pérez de Castro, “To-rre Pictórica”“Torre Pictorica” leva o seu nome da forma de pá que tem a plata-forma que deixa ver os 250 metros de altura da Torre PwC. Se trata de uma foto panorâmica de 8 foto-grsfias de 28 milímetros com uma abertura pequena do diafragma para obter toda a cena em foco. Se tivesse feito esta fotografia com uma lente grande angular a ima-gem estaría distorcida, e não tería conseguido uma visão tão ampla como a da foto.

I Concurso de Fotografía Arq Meeting Point

9

Page 14: Revista Arq Meeting Point

I Concurso de Fotografía Arq Meeting Point

Abraham: “O polvo racing”

10

Belinda Berzosa Terranova: “Comodidad”

David García: “Graf”

Alberto Carrasco Casado: “Puerta” Daniel Márquez.

Page 15: Revista Arq Meeting Point

Sarah Salahat Llano: “Poblado Masai”

I Concurso de Fotografía Arq Meeting Point

11

Daniel Márquez.

Page 16: Revista Arq Meeting Point

I Concurso de Fotografía Arq Meeting Point

Paola Manzana, “FasNemausus”.

12

Alfonso Riera Mora: “ Aprovecha tu momento”

Alfonso Ladrón de Guevara: “Mímesis para la textura sostenible”

Page 17: Revista Arq Meeting Point

I Concurso de Fotografía Arq Meeting Point

13

Marc Sancho. Pablo Vázquez Ortiz: “Carabanchel de Bamboo”

María Ortún Arance Laura Sanz Martín

John Eduard Betancour María Rodriguez Cárdenas

Antonio Donaire: “Elección” Camila Van Monkey

Page 18: Revista Arq Meeting Point

Carlos Pérez Cádiz: “Peña Arias Montano, Alájar, Huelva”

David Tijero Osorio: “Arte urbano”

14

Asier de Dios Camacho: “Embarcadero”Javier Sarmiento Lumbreras: “Fusión titanio madera”

I Concurso de Fotografía Arq Meeting Point

Page 19: Revista Arq Meeting Point

Rompemoldes: É um quintal de vizinho, um ponto de encontro cultural que concentra vários oficios.Em um beco da rua “San Luis”, uma das maiores surpresas arqui-tetônica da cidade de Sevilla, Espanha. Rempemoldes, um novo espaço de artesanato criado no número 70 da “Calle San Luis”. Muito perto da igreja de mesmo nome, e da Praça Pumarejo e Macarena, quando você passa pela rua, você mal pode ter uma idéia do que está por trás da fachada. Uma vez dentro podemos descobrir um espaço onde a idéia de recuperar os antigos quin-tais de artesanias, tipicos de Andaluzia, atravez de uma ótica contemporânea. O projeto nasceu quando o Conselho da Cidade, com a idéia do arquiteto Javier Ochoa, realizou uma intervenção urbana que consiste de uma série de edifícios a recuperar para que os ar-tesãos, pudessem alugar, para viver e ter um atellier em um mes-mo espaço. Com uma série de oficinas no piso térreo o edificio esta conectadas por galerias nos andares superiores. O projeto lembra os quintais de vizinhos tradicionais, com uma releitura contemporânea, onde você pode trabalhar, caminhar, jogar e fa-zer compras. Destina-se a garantir a continuidade da produção e comercialização, uma tradiçao de Sevilha, que sobrevive nos

quintais da Rua Castellar (agora em declínio) e na Passagem Mallol. O acesso é a partir da própria rua San Luis, onde esta a entrada do estacionamento subterrâneas ou desde da rua Ruiz de Gijón. Qualquer um dos acessos é altamente recomendado, para aprciar o efeito espetacular da arquitetura. Mover-se de um espaço estreito através de um corredor para chegar a um oásis de luz no interior do bloco, que recebe visitantes de sur-presa. Em torno de uma grande edifico central, os quintais estao agrupados atellier de artesãos, situados no térreo, com um me-zanino que dá acesso aos apartamentos. Cada edificio de três andares estao ligados uns aos outros, embora tenham entradas separadas para distinguir claramente a área de trabalho da área residencial. O preço médio do aluguel (não todas as famílias têm as mesmas dimensões) é cerca de 650 euros por mês, e inclui atellier, habitação e garagem. A prefeitura estabelece as con-diçoes necessarias para que os artesãos possam aceder a esse tipo de atellier-casa: não ter muito nem poucos renda, para que se possa pagar o aluguel, ser autônomo e estar registrado como artesãos no registro andaluz. No momento, existem 18 espaços ocupados: Pedro Godoy ou o escultor Daniel del Valle, ceramis-tas como Teresa Díaz , Claudio Sabariego e o atellier San Bernar-do, designers de cerâmica como Ceraselle, alfarería como Taller + 17,

15

Rompemoldes por Alejandro LLanes

Page 20: Revista Arq Meeting Point

atellier de cerâmica e pintura de Galán, tatellier Luthier de Fer-nández Romero, escritorios de arquitetura La Plasita e De Pas-quale + Galindo, atellier de vidro e joias como Estudio Ciento2, atellier Reslibri, e o atellier de textil e de produtos ecológicos da Comunidade da Lana. “Rompemoldes”, não só mantém a tradição dos espaços de arte-sanato no centro histórico, mas está aberto a toda uma gama de possibilidades. A morfologia do espaço em si sugere a futuras utilizações do espaço para concertos ou exposições ao ar livre. De acordo com o arquitecto Manuel Galindo, um membro de um dos espaço arquitetónico, destaca que e a construçao esta em linha com as teorias de urbanismo sustentável de Richard Rogers. O único, que ele poderia criticar do projeto é a falta de verde, mas já se está trabalhando em uma nova “pele arquitetô-nica” que revestirá o edificio como um jardim vertical que, sem dúvida, traerá maior interesse para esse edifício que já é interes-sante. Embora a construção do edifício e seleção dos inquilino vem sido feita pela Prefeitura Municipal, foram os propios artesaos que organizaram-se sob uma imagem corporativa comum e es-tabeleceram os padrões de desempenho que promove a cola-boração entre os artesãos. Surgiram sinergias entre alguns dos inquilinos do espaço como a do artesao Andres Ales que colabo-ra nos projetos do escritorio Todomuta, responsáveis, entre ou-tras iniciativas, do prjeto de recuperaçao dos atellier da Cartuja e da imagem corporativa própria Rompemoldes; também Maite Béjar está trabalhando com o ceramista Claudio Sabariego, um dos artesãos que contribui regularmente para a restauração e manutenção da Praça de Espanha. Esta sinergia é não apenas puramente profissional. Também realizam açoes chamadas “co-missoes verdes”, para transformar a aparência do lugar um pou-co fria e desolada atravez da construçao de um jardim urbano. A ideia dos responsáveis por este projecto, “La Plasita”, um estúdio dedicado ao paisagismo, arquitetura e culinária composta por Jaime Gastalver e Lilian Weikert,, é que o espaço seja como um quadro de Piranesi, onde a vegetação invade tudo.

16

Rompemoldes por Alejandro LLanes

Page 21: Revista Arq Meeting Point

Trabalham com eles Alejandro Garcia, que plantou uma micro-huerto com diferentes tipos de legumes. Outro dos projetos que estao trabalhando Sonia Osuna e Miguel Diego, do estu-dio Ciento2 dedicados ao vidro e jóias, é alojar a visitantes que queiram aprender a embar algum tipo de artesana e conhecer a cidade. Todos os artesãos que moram atualmente em Rom-pemoldes, como a designer de roupa infantil Inma Mazon de las Torres (de Quekuco), ou Hilaria de Pasquale e Malorie Ha-ffner, insistem que eles estão conscientes da necessidade de inovação nos métodos e modelos.

Alejandro Llanes Martín-Romo

17

Rompemoldes por Alejandro LLanes

Page 22: Revista Arq Meeting Point

Rompemoldes

18

Page 23: Revista Arq Meeting Point

19

Mónica Alberola Peiró y Consuelo Martorell Aroca. ambos arquitetas pela Escola de Arquitectura de Madrid, trabalham em colaboração desde 1995.Os concurso de arquitetura mudaram o rítmo do escritorio durante os ultimos anos, combinando seu trabalho como professor de Pro-jeto Arquitetônico na ETSAM no caso de Monica Alberola e de espe-cialista em questões de Património no caso de Consuelo Martorell.Desde 2004 colaboram com o arquiteto Luis Diaz-Maurino, Profes-sor Projeto Arquitetônico de ETSAM. Entre os trabalhos realizados no escritorio Martorell Alberola Arquitetos, destacam os projetos e gerenciamento de construção de novos edifícios e projectos de in-tervenção em edifícios protegidos e declarados Patrimônio Cultural.Seus trabalhos foram premiados e publicados em diversos meios de comunicação. Destacam os prêmios recibidos por projetos residen-ciais.

Mónica Alberola, Luis Díaz- Mauriño y Cosuelo Martorell Arocac/vargas 10 bajo derecha. 28003 madrid. Email: [email protected] Tlfn.: +34913994066Web: http://alberolamartorell.com/

Vara de Rey, habitação social no Rastro, Madrid. O projeto consiste na construção de 22 habitaçoes públicas de aluguel para jovens no coração de “El Rastro” de Madrid, um mercado ao ar livre que existe desde 1740 no popular bairro de “La Latina”. A Praça Geral Vara de Rey, uma dss mais represen-tativas de Madrid. Al lado das “Corralas”, um tipo de construção característica, em torno de um grande pátio central, com acesso à habitação por corredores. Alguns têm passagens internas que de dia estão ocupadas por lojas e bancas de mercado.No entanto, no terreno no qual se localiza o projeto se perde-ram as caracteristicas das corralas que existiam no passado. Os quintais, locais de relação social foram substituídos por terrazos funcionais, mas desvitalizados. Algo semelhante aconteceu com as fachadas: as varandas tradicionais “alargadas” com espaços a meio caminho entre o interior eo exterior foram substituídas por janelas simples. Superar esse empobrecimento espacial e funcional do edifício foi um dos objetivo do projeto.A escolha do sistema, ea recuperação da área comum como um organizador, foi uma da decisão inicial, rejeitando o bloco tipo convencional atual com portaria e pequenos espaços. A locali-zação única na praça sugeriu a oportunidade de abrir o terreo para a praça através de uma boca grande, como ocorre em al-guns edifícios mais antigos do bairro.O pátio central foi concebida como um meio termo entre o que é privado eo espaço público. Um lugar para interagir e pelo seu carater mais domestico proporcionasse aos apartamentos, pe-queno pela exigência normas, uma especie de extensões que favorececem a covivencia. Lugar também para a bicicleta, la-vanderia comunitaria. O resto das galerias são espaços abertos que permitem usos alternativos com base nas necessidades da comunidade.

Um corpo alinhado em continuidade com os edifícios existen-tes, aberto para a rua, que facilmente resolve grande parte do programa residencial. O restante se situa na parte traseira do lote, como uma mochila pendurada, apartamentos de dois an-dares para desfrutar de mais sol e ventilação. Abaixo deles, vá-rias galerias abertas, espaços onde se situam os seviços comu-nitarios. Ambas as peças são ligadas por passagens que formam o perímetro do pátio. A localização, muito precisa da escada e elevador para controlar a geometria irregular do local.Outro parte importante do projeto foi o tratamento da fachada, reinterpretação da varanda, e elemento característico versátil do século XIX de edifícios residenciais. Em direção a praça as va-randas se multiplicam apertados uns contra as outras para en-cher o edifício, como transeuntes em um dia movimentado de mercado. A fachada principal, orientada ao sul, são compostas de persianas e molduras de alumínio e câmara de vidro duplo. Estes dois diafragmas paralelas deixar um tampão entre as casas e o espaço da praça, um espaço climaticamente transformável para cada morador.A estrutura de concreto, o pavimento no chão do pátio, o ás-pero revestimento do rodapé, grades de metal e corrimãos, lu-minárias penduradas como balões, o fosco brilho dos azulejos das galerias, medalhões de gesso sob a fachada principal ... uma simplicidade eloquente que descrever uma abordagem das vir-tudes sóbrias da habitação social, enquanto aludindo à idéia mi-mética de certas reinterpretaçoes da tradição popular.O projeto principalmente explora a ideia de profundidade, o que adquire diferentes significados e nuances.Começamos referindo, a termos quase fotográficos, a profundi-dade de campo, a partir de uma visão que pode se concentrar simultaneamente o que normalmente é percebido como uma realidade separada: o espaço interior ou exterior.

Alberola Martorell_Arquitectos

19

Page 24: Revista Arq Meeting Point

Abertura, generosamente dimensionada para este fim, que liga a praça com o pátio central adiciona uma dimensão ex-tra para a imagem da cidade, para permitir o afloramento da superfície visual dos espaços interiores geralmente es-condidos. Como se fosse uma operação psicanalítica que tornar consciente o que está reprimido, uma revelação da verdadeira fisiologia da cidade.Mas esta não é apenas profundidade visual. Acessíveis ao pátio há também um alargamento do âmbito de aplicação do tecido urbano e da experiência física de suas viagens, porque o labirinto de malha de ruas e praças, que é organi-zado como conexões de redes virtualmente infinitas em seu ramo terminal que acrescenta este recurso espacial, em vez de o espaço de costume urbano: abre como uma dimensão prolongada transitiva e linear da cidade. Uma bolsa com luz natural, aludem os ruídos abafados de rua e murmúrios de quintal da vizinhança, a paisagem doméstica, passagens quase escondidas e secretas também para Benjamin pari-sienses simultaneamente ligada à memória, para passear e surpreender.Nós poderíamos mencionar também usar diferentes profun-didades, e, assim, destacar a plasticidade da cidade, mesmo nas mais tradicionais e consolidadas, seus bairros, El Rastro. Mais ricas possíveis condições de utilização e expansão dos usos urbanos, tanto de caráter espacial e temporal. O pátio,

Alberola Martorell_Arquitectos

20

Page 25: Revista Arq Meeting Point

21

com um portão fechado durante a semana, para preservar seu caráter privado, vai abrir em dias de mercado e mudar sua natureza, semanal oscilar entre vizinhos, quintal e ex-tensão recoleta talvez um bazar especializado na vastidão El Rastro.Mesmo na configuração física do edifício é convenien-te aplicar o termo profundo. A fachada compreende uma membrana de tiras metálicas e a uma distância de uma ja-nela térmica (duas folhas de vidro que encerram um vácuo) é mantida entre eles uma porção da atmosfera. As qualida-des desta fachada complexa são precisamente à sua espes-sura de laminado. De um lado, é uma espécie de diafrag-ma da natureza, contínua, óptica, e por outro, controle de temperatura. Ambas as propriedades são manipuladas pelo utilizador, proporcionando uma oportunidade para a trans-formação e aparência contínua do comportamento visual e térmico da fachada.Finalmente, podemos também falar sobre a profundidade da memória, em seguida, recriar os espaços da cidade tra-dicionais perdidos. A corrala, passagem, varanda, obtura-dor, não entendida como uma reinterpretação da mimética tradicional da cidade, mais complexo e versátil do que as alternativas modernas. Memória de criação de operar em conjunto como vetores de transformação.

Alberola Martorell_Arquitectos

Page 26: Revista Arq Meeting Point

Alberola Martorell_Arquitectos

22

Page 27: Revista Arq Meeting Point

Projeto : 22 habitação sociais de aluguel para a juvens.

Localização : Plaza del Vara Geral de Rey, 12 _28005_ Madrid.

Autores : Monica Alberola Peiró Luis Diaz-Maurino Garrido-Lestache Consuelo Martorell Aroca

Colaboradores : Paul Martin Palomeque, Arquiteto Eduardo Cardero, cálculo de estrutura Mario Abajo Cálculo (Maproing) de instalações Lopez Jorge Conde, Fotografia

Arquiteto Técnico : José Ramón Pérez Arroyo

Promotor: Municipal de Habitação e Land Madrid (Emvs)

Empresa Construtora: Ferrovial Agroman S.A.

Alberola Martorell_Arquitectos

23

Page 28: Revista Arq Meeting Point

Nascido em 1957, em Navarra, Espanha, Francisco Mangado arquiteto pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de Navarra, onde desenvolveu seu trabalho como professor des-de 1982. No campo do ensino, também foi professor na “Gra-duate School of Design da Universidade Harvard”, e professor convidado pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de Yale. Mangado também é professor no Mestrado em Projeto de Arquitetura e professor extraordinário de projeto na Es-cola de Arquitetura da Universidade de Navarra, e professor visitante da “École Polytechnique Fédérale de Lausanne”. Em 2008 promoveu a Fundação Arquitetura e Sociedade, que trabalha para incentivar e interação entre a arquitetura e ou-tras disciplinas criativas, filosofia e economia. Paralelamente ao seu trabalho acadêmico e sua dedicação em programas da Fundação, exerce como arquiteto no seu escritorio em Pam-plona.Com este trabalho profissional recebeu, entre outros prêmios o, “Andrea Palladio”, “Thiene Architecture”, prêmio “Architec-ti”, prêmio da CEOE e FAD, e o primeiro prémio na XX ediçao do Prêmio de Planejamento , Arquitetura e Obras Públicas de 2005, concedido pela cidade de Madrid. E obteve o Salo-ni Architecture Prize 2007, o Grande Prémio de Arquitectura Enor 2007 e o Primeiro Prêmio de Arquitetura COAL 2007. E com o Pavilhão de Espanha na Expo Zaragoza 2008, alcançou os seguintes prêmios: Primeiro Prêmio na sétima edição da Cerâmica Arquitetura ASCER em 2008 e em 2009, o primeiro prémio no Construmat Building, a “Medalha de Ouro Giancar-lo Ius”, concedido pela UIA, Prémio Garcia Mercadal atribuído pelo Colégio de Arquitetos de Aragón (COA) e do Prémio de Arquitetura Espanhola pelo Conselho de Colégios de Arquite-tos de Espanha (CSCAE) e em 2010 o Green Good Design do Chicago Athenaeum. O Museu Arqueológico de Vitória rece-beu em 2010 o Prêmio Copper de Arquitetura, e o primeiro prêmio COAVN de Arquitetura na categoria Construção Do-tacional e o Prêmio International Architecture Award 2010. O Centro Municipal de Exposições Congressos de Ávila ganhou prêmio Internacional Architecture Awards 2011.

Em dezembro deste ano, Francisco Mangado foi nomeado RIBA Internacional Fellowship do Royal Institute of British Ar-chitects (RIBA), como profissional nao britânico, pela sua con-tribuição especial no campo da arquitetura.

Entre as principais obras incluem o Centro de Cultura e Igre-ja em Thiene (Itália), o Centro de Congressos e Auditório, em Pamplona, a Praça Pey Berland em Bordeaux, o Centro Muni-cipal de Exposições e Convenções de Ávila, do Museu de Ar-queologia de Vitória, Campo de Futebol de Palencia e o Pavil-hão de Espanha para a Expo Zaragoza 2008. Alguns projetos recentes do arquiteto são: o Palácio de Congressos de Palma de Mallorca, o Museu de Belas Artes de Astúrias em Oviedo e uma torre de escritórios em Buenos Aires.

Francisco Mangado_Arquitecto

Francisco Mangado y asociadosVuelta del Castillo, 5 Ático31007 Pamplona (Navarra)

Tel.: 948 27 62 02 Fax: 948 17 65 05

Web : http://www.fmangado.com/

Francisco Mangado

24

Page 29: Revista Arq Meeting Point

219 Habitações Sociais em Vitoria, Espanha

A proposta visa agilizar ao máximo a ocupação urbana e os tipos resultantes. A alta eficiência do projeto ilustra categoria da arquitetura. Este princípio da eficiência é es-sencial para compreender que abordar propostas de ha-bitação VPO e habitação social na medida em que mostra não só as decisões de gestão ou escolhas, mas também de projeção arquitetônica tipológica.Os cantos e as meias linhas entre os diferentes tipos arqui-tetônicos, tais como lineal, torre e edifício anexo, são mui-tas vezes difíceis e elementos pesados, recebendo a maior parte das distribuições ineficazes. Em nossa proposta, es-ses pontos tornam-se apenas “ lugares especiais” que pre-mitem manter soluções de acordo com a eficiência citada, com superfícies pavimentadas como grandes terraços de madeira que articulam os vários blocos que são colocados nestes pontos que podem muito bem entendido como “extensão do espaço do jardim interior.”O poder dado a entender dois elementos essenciais na gestão. De um lado a área do jardim interno com pavi-mentado e com grandes árvores e por outra parte, a torre, que dentro da unidade adquire uma condição de um item livre, independente e destacado.Tipologicamente procurou-se estabelecer uma ordem geométrica, diferenciando os espaços de serviço dos quartos e cozinhas e estar. A distribuiçao dos quartos per-mite uma fácil adaptação a diferentes variações de pro-grama familiar. Isso permite que uma ordem construtiva e prática que resulta na liberação de recursos para melhorar a qualidade da habitação.

Nos edificios lineais os estares e cozinhas são voltadas para um grande espaço interior sempre para o leste ou oeste, assim como os quartos. No caso da torre sentimos que é importante proporcionar valor aos terraços. Terrazas que permitem ser entendida como uma extensão do interior, onde se pode, comer ou realizar qualquer tipo de ativida-des e poder aproveitar das vistas de uma torre.

Alzado E

Francisco Mangado

25

Page 30: Revista Arq Meeting Point

Estúdio de Fotografía Pedro Pegenaute

Alzado S Alzado O

Francisco Mangado

26

Page 31: Revista Arq Meeting Point

Planta B

Planta T1

Planta T5-6

Francisco Mangado

27

Page 32: Revista Arq Meeting Point

Localização Vitoria, Espaça.

Superfície de atuação 34.591 m2

Orçamento 18.850.535 €

Ano do concurso 2005. Primeiro Prêmio no Concurso de Projetos.

Ano do projeto 2006

Ano da construção 2010

Entidade propietaria Jaureguizar Promoción y Gestión Inmobiliaria S.L.

Arquiteto Francisco Mangado.

Colaboradores:

Arquitetura José Gastaldo. Idoia Alonso. Carlos UrzainquiEngenharia estrutural ForjanorEngenharia instalações CEISL Ingeniería. Ángel MartínezArquitetos técnicos José Mª Bilbao ElguezabalConstrutora Jaureguizar Promoção e Gestão Imobiliária S.L.

Estú

dio

de F

otog

rafía

Ped

ro P

egen

aute

Francisco Mangado

28

Page 33: Revista Arq Meeting Point

Estúdio de Fotografía Pedro Pegenaute

Francisco Mangado

29

Page 34: Revista Arq Meeting Point

Milla, Mira y Navarro_ArquitectosÉ uma empresa de arquitetura fundada em 1992 por José Milla, Miguel Ángel Mira y Gustavo Navarro.Com experiência em Planejamento e Construção, orientada para a realização de produtos de alta qualidade e arquitetura técnica.Atualmente sua atividade dentro do campo da arquitetura se con-centra em projetos para a administraçao pública, especialmente na área de edifícios de saúde, judiciais e edificios complexos, mar-cado por seu caráter representativo e complexidade funcional. Estas obras são o resultado das obtenção de prêmios em compe-tições organizadas por entidades de licitação.Por outro lado, também realizam projetos únicos, edifícios, casas e escritórios para clientes particulares que procuram um produto mais sofisticado e de maior valor agregado.

José Milla MarcoArquiteto pela ETSAM em 1986, especializando em construção.Em 1989 ingressou como professor sênior do Departamento de Desenho Técnico ETS de Engenheiros Navais, onde trabalhou como professor. Além de dar Cursos de Formação de Emprego (INEM), em termos de construção, de 1993 a 1995, e de ser coor-denador do Curso de Formação de Professores de Formação Pro-fissional em 1996-1998.

Miguel Ángel Mira Arquiteto pela ETSAM em 1986, especializado em planejamento urbano. Realizou uma estadia na Escola de Arquitetura da Aca-demia Real de Arte da Universidade de Copenhague (Doravante KAK),onde realizou seus estudos de pós-graduação nas Catedras de Mogens Breyens y de Jórgen Gammelgaard durante o ano acadêmico 1988-1989.Como Arquiteto trabalhou como colaborador no escritorio da ARQT. Torsten Thorup y Claus Bonderup em Copenhague, entre 1989 e 1990. Além de colaborar no escritorio do arquiteto Erik Kor-shagen em Copenhague entre 1990 e 1991.

Gustavo Navarro JiménezArquiteto por ETSAM em 1986, especializado em Planejamento e Construção.Desde 1992, inicia a sua actividade de forma independente.Foi professor de Cursos de Formação de Emprego (INEM), em ter-mos de construção, de 1993 a 1995 e professor do “Instituto Euro-peu de Desin” desde 1997.

C/Zurbano, 58-1ºC, 28010 - MADRIDTel.: +(34)91.308.70.38Fax: +(34)91.308.60.08Web: www.mmn-arquitectos.comEmail: [email protected]

Milla, Mira y Navarro

Javier del Monte DiegoArquiteto pela ETSAM em 2001, especializando em construção. Arquiteto colaborador de MMN desde junho de 2000. Em 1999-2000 participa como membro de SAIMA (Seminário de Arquitetura Integrada ao Meio Ambiente) e inicia uma colaboração com a ar-quitecta e professor da ETSAM, Margarita Luxan em projetos rela-cionados a arquitetura bioclimática. Em janeiro de 2003, alcançado em colaboração com Cristian Rubio Pinedo, o Primeiro Prêmio no concurso para a nova sede do Colégio de Médicos de Cuenca.

30

Page 35: Revista Arq Meeting Point

Associação Jubilares é uma organização sem fins lucrativos que tem como objetivo incluir os idosos como um grupo vulnerável, para a melhoria do seu ambiente físico e social.

Propone uma alternativa residencial chamada Jubilares, uma “comunidade autogerenciada de idosos que vivem em um am-biente projetado para eles.”Esta definição capta a essência do paradigma do envelhecimen-to ativo pelo qual ao envelhecer bem, dá oportunidade para for-talecer a segurança, saúde, participação e formação de adultos.Ou seja, não é apenas um conceito de arquitetura (um Jubila-res, naturalmente, tem características funcionais e formais), mas a iniciativa, o processo de design, e material, alcançar a auto-gestão onde os usuários e seus projetos de vida, são uma parte importante nas atividades querealizam em uma JubilarePor sua idiossincrasia os edifícios deve estar bem projetados, e podem ser um espaços de referência para este tipo de serviço, pela ativida-de gerada e característica sería muito difícil de im-plementar em outros mode-los residen-ciais.Do ponto de vista da ar-quitectura, o comprimento de um con-junto ideal é de 15 a 30 casas agrupadas em torno de serviços comuns concebidos e posicionado para ser uma extensão do invólucro propriamente dito e que é fácil de usar como local de encontro diário.O resultado é a metodologia arquitectónico independente ou cooperativa.

Quando um grupo de pessoas propoem um programa para o seu Jubilare, os arquitetos devem tomar sempre como uma missão: fazer arquitetura para usuários, ou um pano de fundo para a vida das pessoas é uma das características da carreira de arquitetura.Talvez na habitação especializada seja onde o papel do usuário sempre tem que ser relevante, ea missão dos arquitetos atender ou exceder as suas expectativas, com as ferramentas e as respos-

tas técnicas de cada estudo.Se isso é difícil com um cliente, imagina com um grupo como como poderia ser. Projetar uma vila para futuros moradores se-ria missão impossível se não se usa um método eficiente, que chamei de Workshop, a metodologia utilizada noi escritorio de desenho (Workshop II).

As ”cohousing” se estão adaptando metodologias empregadas na Europa e EUA, e podemos aprender com seus muitos anos de experiência.

Este modelo fala sobre a “arquitetura casa” (habitação) em opo-sição a “arquitetura da saúde”, usado ainda hoje em nossos azi-los de idosos. O fato é que um equipamento sócio-sanitária não deve ser confundido com um núcleo residencial: as pessoas que vivem nessas Jubilares, devemos lembrar que a maior parte do

tempo 80% estao em casa. Lugares que devem ser aconchegantes, cujos espaços de-vemos cuidadar muito para não se tornar quartos desproporciona-dos e frio, como na “arquitetura hospitalar”Lembre-se que, hoje, já não se fala de “arquite-tura grande” mas “ambientes ami-gáveis” (ambien-tes favoráveis), para entender

que a arquitectura eo urbanismo amigável é bom para todas as idades.

Mas, como se apontou na Declaração de Barcelona sobre o en-velhecimento ativo em casa (DEBEAC) não deve ser esquecido, a negação do envelhecimento biológico, um problema ocidente hoje em dia. A casa torna-se mais importante à medida que as pessoas envelhecem por causa dos laços emocionais, perda fun-cional e do fato de que a capacidade de adaptação diminui com o envelhecimento. Portanto Jubilare arquitetura é adaptada e adaptável, ou como é chamado agora “amigável”, com um nível “superior” a mera acessibilidade ou a funcionalidade de saúde ou bem-estar.

Milla, Mira y Navarro

31

Page 36: Revista Arq Meeting Point

Antoni Barceló e Bárbara Balanzó _ Arquitetos

Graduado em 1996 pela Faculdade de Arquitetura de Barcelona.Desde 1997 trabalha associado com a arquiteta Barbara Balanzó Moral.Começou sua carreira como professor em 1996-97 como Assisten-te do Curso de “Projeto V” na atellier de projetos de Jaume Sanmar-tí. Em 1997-98 foi professor na ETSAB / UPC para o Departamento de Projeto de Arquitetura, de “Projeto IX-X”.Colaborar, em 1997, no curso “Os cinco fachadas da habitação co-letiva”, de Jaume Sanmartí. Desde 2000 é professor associado na ETSAB / UPC para o Departamento de Projeto de Arquitetura, de “Projeto VII-VIII”.Participou como professor em 2002 do Curso de Verão ILAUD, em Veneza. Um ano depois, do Workshop Internacional de Verão IDSA + U ETSAB de Barcelona.Em 2004, trabalhou como coordenador do workshop de Verão “ET-SAB 04” de Barcelona.Como pesquisador, realizou um doutorado sobre a vida e obra de J. A. Coderch de Sentmenat: “Casa Catasús e o Edifico compositor Bach,” além da recopilação “as conversas sobre J. A. Coderch de Sentmenat “.Bárbara Balanzó Moral_ArquitetaFormada em 1997 pela Faculdade de Arquitetura de Barcelona.Desde 1997 divide escritório com o arquiteto Antoni Barceló Bae-za.Em 1999, realizou uma pós-graduação, “Diagnóstico de Reabili-tação e Manutenção de Edifícios Residenciais” na Escola Profissio-nal Josep Lluís Sert. Onde, também realizou um curso de Arqui-tectura Escolar de Habilitação de Edificios: critérios de intervenção construtiva.

Barcelona: Vía Augusta 82, 2n 08006 Barcelona, EspañaTel.: 934153961 Fax: 933907880

Palma: Sa Riera 5A 2n3a 07001 Palma, EspañaTel.: 971205141 Fax: 971758970

www. bbarquitectes.com

Habitação Social em Torrelles _Barcelona

O projeto está localizado na periferia de Torrelles de Llo-bregat, em um ambiente rural em processo de urbani-zação. Nesse caso optou-se pela fragmentação e compactação dos edificios para permitir uma redução do impacto da construção sobre o território e resolver a relação com o lu-gar e topografia.Neste tipo de habitação pública, o bloco de paralelepípe-do tem muitas vantagens eco-biológicos, racional e cons-trutiva: permitem uma menor intervenção sobre o territó-rio, e inclusão na paisagem sem violência volumétrica ou estética; com uma profundidade de (13,5 m), para uma garantia adequada de luz solar e boa ventilação.

Primeiro Prêmio AVS 2010 para Edifício NovosTrabalho selecionado no V Prêmio de Arquitetura Enor

Antoni Barceló_Bárbara Balanzó

32

Page 37: Revista Arq Meeting Point

Antoni Barceló_Bárbara Balanzó

33

Page 38: Revista Arq Meeting Point

Nome do Projeto: Projeto de Construção 48 casas em Torrelles Llobregat

Localização: C / Olivereta 2-8, SETOR “Can Coll” repositório Torrelles

Data do projeto: 2007

Promotor: IMPSOL, Instituto Metropolitano para a Promoção do Solo y Gestão do Patrimonial Autores: Antoni Barceló e Barbara Balanzó

Arquitetos Colaboradores: Luis Alegre, Lluís Lloveras

Colaboradores: Daniel Garcia, Francesc Trillo, arquit etos, Lluís Miquel Bonastre, arquit eto técnico, Estruturas de crack ca talães Engenharia, Kalok Empresa rial, SL, Instalações, Ruben Gomez, engenheiro de telecomunicações

Contratante: COPISA, S.A.Fotos: Lourdes Jansana, Filippo Poli

Antoni Barceló_Bárbara Balanzó

34

Page 39: Revista Arq Meeting Point

Eléctrico Zero nascido em 2002 no sul de Quito com uma necessi-dade de propor novos espaços de produção cultural. A motivação do coletiva é trabalhar os processos criativos, sócio-cultural, sócio-político, referências históricas, bairro irrupções, motivações econô-micas, etc., De uma lógica horizontal, equitativa e democratização com a comunidade, que é a parte principal y que gera o processo. Nestes 10 anos de trabalho realizado acreditamos que a ação cultu-ral deve realizar-se em um lugar urbano ou público, com o próprio povo e no lugar onde vivem , para criar espaços para discussão, diálogo e crítica promovendo abordagens verdadeiras.Tranvía Zero compreende artistas emergentes da Faculdade de Artes da Universidade Central do Equador e do Instituto de Artes Visuais, de Quito, autodidatas e gestores culturais. Desde a sua ac-tividade no sul de Quito incentivando espaços independentes para a produção e difusão da arte. O trabalho desta equipa de artistas visuais com base em pintura, escultura, gravura, fotografia, insta-lação e performance vem sido destacado em várias exposições e participação em nível nacional e internacional.

A formaçao deste grupo começou em 2002 com Paul X. Almeida, Carla Villavicencio Oficina de Artes Mancha Social Club e Samuel Tituaña de Akaros do Estúdio de Arte, criando lazos com o movi-mento cultural do setor sul da cidade, e outras organizações, como “Al sur del cielo”, do Centro Cultural do Sul, Teatro de la Guaba, Cen-tro Cultural Paccha Callari, Dionísio Teatro, etc Com a sua gestão cultural e artístico realizaram o “Primeiro Encontro Internacional de Artes Bem Feito do Sul 2002”. E porteriormente, a primeira Arte Urbana Zur-Ich 2003 e em 2004, a segunda reunião a que se junta o artista Pablo Ayala, fotógrafo Luis Herrera e Nelson Ullauri gestor cultural, Ernesto Proaño posteriormente integrado no trabalho de organização, Sofia Soto comunicador e artista visual Omar Puebla para a Terceira Reunião de Zur-Ich 2005, o então Tranvía Zero será formado com a adição de Adrian Balseca desenhador gráfico em 2008. Hoje, o coletivo passou por várias transformações em termos de seus membros, alguns já formaram a sua própria e outros trabal-ham individualmente, desde 2010 o Coletivo tem a participação e apoio das artistas Silvia Vimos e Karina Cortez.

Paul X. AlmeidaArtista Visual graduado em Artes Plásticas com especializaçao em Pintura e Artes Gráfica pela Faculdade de Artes da Universidade Central do Equador. Seus trabalhos foram exibidos dentro e fora do país. Já ganhou vários prêmios em eventos de arte contemporânea.

Samuel TituañaArtista Visual graduado pela Faculdade de Artes da Universidade Central do Equador. Especializado em Escultura e Artes Gráficas. Seus trabalhos foram exibidos dentro e fora do país.

Karina CortezArtista Visual graduada em Artes Plásticas com especializaçao em Pintura e Artes de Gráficas. Seus trabalhos foram exibidos dentro e fora do país

Paulo AyalaArtista Visual pela Faculdade de Artes da Universidade Central do Equador. Especializada em eEscultura e Artes Gráficas. Seus trabal-ho foram exibidos em várias salas e salões do país.

Tranvía Cero. Cdla. México Quinindé S7-41 y Jubones esq Oficina: 593-2/3132197/094355763 Casilla Postal: 17-02 5226 Quito Ecuador Web: arteurbanosur.blogspot.es Email: tranví[email protected]

Tranvía Cero_Colectivo artístico

Tranvía Cero

35

Page 40: Revista Arq Meeting Point

Protótipo móvil, acoplável, despregavel, andarilho, nômade e utilitárioEsta é uma P.010 (protótipo móvel, acoplável, despregável, andarilho, nômade e utilitário), construído sob instalações arquitetônicas, mas com reservas de utilidade clara e eco-nomia de espaço e materiais com uma medida aproxima-da de 8,50 mx 2 m.Este projeto visa criar uma plataforma em forma de labora-tório para percorrer diferentes bairros da cidade, uma vez que é concebido como um projeto multidisciplinar e de longo alcance e queremos chegar ao bairro ou comunida-de e estabelecer o tempo necessário para criar processos mais sustentáveis em que várias expressões, práticas artís-ticas e sociais têm um espaço para se desenvolver.

Tranvía Cero

36

Page 41: Revista Arq Meeting Point

Montalvo-Los Ríos, Equador, 2012 Processos comunitários de construção de espaços de vida, juntamente com o coletivo espanhol MAKEA, se organiza e construir uma biblioteca infantil com ma-teriais reciclados. Projeto gerenciado pela Fundação Paulo Freire Babahoyo.

Al-Zur Ich Encontro Internacional de Arte Urbana

É um projeto independente e autônomo proposto por Tranvía Zero para a cidade com uma política de inte-gração e inserção artística urbana para gerar alternati-vas visuais que combinam o exercício da plástico com a comunidade por meio de pesquisa e experimentação em arte contemporânea em bairros do sul da cidade em geral, através de uma abordagem adequada às suas organizações para fortalecer a identidade dessas perife-

rias no campo cultural de seu imaginário, as tradições, as costumes históricas e contemporânea como elementos chaves da discussão, codificação e interpretação dos fa-tos experimentado na vida cotidiana, é essencial tanto o processo de construção da obra e do produto final e sua relação com áreas naturais para fomentar laços com seus atores sociais. Este objetivo visa a criação de obras de arte total, definindo uma obra de arte como produ-to artístico multidimensional resultante da interação do espaço criador comunidade urbana.

Tranvía Cero

37

Page 42: Revista Arq Meeting Point

ZON-E_Arquitectos

ZON-E Co-fundado em Madrid, Espanha, em 2001, por Josean Ruiz Esquiroz e Ignacio Ruiz Allen. Desde o início, o escritório esteve comprometida com a pesquisa de novos sistemas morfogené-ticos, tectônicos e energéticos. Em 2006, Lucia Martinez Trejo se juntou à equipe.Os três paradigmas que definem a seus trabalhos são:- A investigação formal com as implicações culturais da forma, a importância do contexto, o compromisso com as novas ferramen-tas digitais de produção e o problema da linguagem na arquite-tura.- A construção, através da criatividade atravéz da articulaçao tec-tônica e a pesquisa de novas soluções construtivas e novos mate-riais usando de formas inesperadas.- A energia, atualizando as nossas preocupações sobre a poupança de energia através da utilização de energias renováveis e reduçao do consumo.Entre suas obras construídasestao a nova Câmara Municipal de Noain , 52 apartamentos perto da estrada, 15 habitação social Ce-rredo ou Casa Z2U em Navarra. ZON-E construi em Madrid, Barce-lona, Navarra e Astúrias.Seus projetos ganharam prémios em várias competições e foram exibidos em instituições nacionais e internacionais. Também fo-ram publicados em diversas revistas. Hoje ZON-E desenvolve vá-rios projetos de pesquisa para instituições como a Universidade de Madrid. Recentemente, a ZON-E foi considerada uma das mel-hores empresas emergentes de arquitetura do mundo e incluído no Diretório Wallpaper Architects 2011.

Nacho Ruiz Allen, arquitecto. Desde 2008, trabalha como professor assistente de Projeto Final em ETSAM, Universidade Politécnica de Madrid (UPM). Atualmente, está desenvolvendo sua tese de dou-torado na ETSAM e é membro do Grupo de Pesquisa Paisagem Cultural da Universidade Politécnica de Madrid.

Josean Ruiz Esquiroz, arquitecto. Em 2002, recebeu a Bolsa Caixa. Realizou Mestrado em Projeto de Arquitetura Avançada em Maad GSAPP Universidade de Columbia, Nova York. 2002-03. Professor Assistente da Universidade de Columbia GSAPP 2003-04. Profes-sor visitante na Escola de Arquitetura da Buffalo State University of New York 2008. Desde 2010, é Professor Associado de Design da ETSAM, Universidade Politécnica de Madrid (UPM), e membro do Grupo de Pesquisa Paisagem Cultural da Universidade Politécnica de Madrid.

C/ Conde de romanones 9, 5i 28012 Madrid.C/ Monte de Malkaiz 13, 31620 Valle de Egües Navarra.Avd/ Fundación Príncipe de Asturias nº2, 5ºA 33004 OviedoTel/Fax: 91369 05 26 Email: [email protected] Web: www.zon-e.com

15 habitação social em Degaña, AturiasO projeto consiste em realizar 15 habitaçoes públicas em Cerre-do, cidade mineira localizada na Cordilheira Cantábrica e onde não haviam construido nenhum edificio residencial há mais de 25 anos.O novo prédio serviu para conetar os dois tecido urbano exis-tente na vila: o irregular e decadente núcleo urbana tradicional e o rígido e regular distrito da mineração. Para isso se cria uma volumetría situado a meio caminho entre os dois contextos, a fragmentaçao original do lugar e a forma dos blocos residenciais existentes.O projeto consiste em duas fases, materializada em dois edifí-cios localizados perpendicularmente entre si formando uma L. Na primeira fase do edifício é feita com uma maior presença, de frente para a estrada da aldeia.A proposta tem um perfil volumétrica angular. Geometria cris-talizada a partir de uma lei básica, decorrentes das regulamen-tações próprio do planejamento. O resultado formal é a meio caminho entre um objeto petrificado, uma silhueta montanho-sa e um corpo perturbador flutuando na encosta. Este objeto “cristalográfica” é escuro. Como um carvão de pedra, absorve a maior parte da luz que o atinge, refletindo uma pequena parte, mostrando com calma sua rica geometria. De noite, com a luz das galerias, o edifício assume uma forma simpática e acolhe-dora.A construção do caráter objetual é reforçada pelo tratamento do anadar térreo restrasado em todo o perímetro para reforçar a idéia de “corpo flutuante ‘. A sua presença tem alguma coisa de rigidez ancestral, mas é, ao mesmo tempo, activo e dinâmico.Em um projeto de habitação social, onde as restrições e regu-lamentações são o orçamento, pelo menos, há espaço para a investigação?

Zon-E_Arquitectos

38

Zon-E Arquitectos

Page 43: Revista Arq Meeting Point

É nesta condição de crise, em que a arquitetura deve proporcio-nar o máximo, para oferecer soluções BBB (bom, bonito e bara-to). Confrontando com os caprichos de um mercado imobiliário em grande parte causantes da atual crise econômica, a habi-tação social tornou-se o único refúgio da arquitetura espanhola experimental.Esta experimentação, com objetivos modestos e resultados ex-celentes, invariavelmente, tem se concentrado em apenas uma das três alternativas em sua margem estreita, é permitido fazer uma reflexão sobre a habitação contemporânea: a re-leitura do contexto físico ou cultural , materialidade e formas construtivas de vida.

Habitações Cerredo destina-se a ser sensível a estas três áreas de uma só vez. Sua incorporaçao ao entorno rural, não só para me-diar através de um diálogo difícil entre os diferentes edificios lo-cais. Suas galerias envidraçadas, versão moderna do tradicional, recupera e atualiza um espaço que havia caído em desuso ulti-mamente, apesar de suas qualidades arquitetônicas. O espaço da galeria formar uma estrutura que está a meio caminho entre o exterior e o interior, acrescenta riqueza ao espaço doméstico, enquanto rupturas radicais de segregação entre as esfera priva-da e pública.Além disso, o aspecto exterior do edifício, na sua lógica material,

Zon-E_Arquitectos

39

Page 44: Revista Arq Meeting Point

articula um vínculo perceptível com os edifícios tradicionaisdo lugar e as montanhas de carvão extraídos das minas próximas. No entanto, o uso da placa, para além destas percepções con-textuais, sobre o desempenho de um material construtivo reco-rrentemente utilizado de uma maneira convencional, mas cuja versatilidade foi surpreendente.Em quanto ao layout interno da casa, começando com os re-quisitos rigorosos, o que exigiu a obtenção de apartamentos, 2 e 3 quartos, foram reformulados para que apareça um tercei-ro tipo híbrido capaz de manter dois ou três quartos. Para isso, uma das peças, colocada ao lado da sala está separada desta por um grande painel deslizante. Estar aberto, o quarto é estendido significativamente. Na posição fechada, você começa o terceiro quarto.

As casas feitas com a sua flexibilidade espacial interna, os es-paços de galeria direcionados ao exterior e o revestimento externo de ardósia, lembrar aos seus inquilinos que, apesar de viver na modernidade, nao abandonaram as sua aldeia querida.

Zon-E_Arquitectos

40

Page 45: Revista Arq Meeting Point

Zon-E_Arquitectos

41

Page 46: Revista Arq Meeting Point

SECCIONES

DETALLES GALERÍAS

Zon-E_Arquitectos

42

DETALLES GALERÍAS

Page 47: Revista Arq Meeting Point

Arquitetos:

Nacho Ruiz Allén e José Antonio Ruiz Esquiroz

Arquitetos Colaboradores:

Lucia Martinez Trejo e Sara Lopez Arraiza

Rigger:

Manuel Martinez Manso

Cálculo Estrutura:

Pentia

Telecomunicações Projeto:

Alfredo Balsera

Atividade classificadas:

Ingitech

Promotor:

Governo do Principado das Astúrias

Construção:

Construção e Empreiteiros Herrera

Gerente de construção:

Fernando Alvarez Herrera

Estudo geotécnico:

Congeo - Francisco Ruiz Arias

Fotógrafo:

Ignacio Martinez, Jose Antonio Ruiz

Fim do trabalho:

setembro de 2009

43

Zon-E_Arquitectos

Page 48: Revista Arq Meeting Point

Techo_Chile

A Área de Habitação Definitiva de Techo esta formada por uma equipe multidisciplinar de 58 jovens profissionais que trabalham em 10 cidades do Chile, em associação com escritórios de design, escritórios de advocacia, universidades, corretores de imóveis, cons-trutores, fornecedores e outras entidades públicas e privadas que procuram agilizar e melhorar a gestão de processos e implemen-tação de novos bairros, concentrando os benefícios dos projetos em principais parceiros: as famílias, líderes comunitários e acampa-mentos de todo o Chile. Em 1997, um grupo de jovens começou a trabalhar para o sonho de superar a pobreza em que milhões de pessoas viviam. O sentido de urgência nos assentamentos mobili-zou massivamente para a construção de moradias de emergência em parceria com as famílias que vivem em condições inaceitáveis e transformar sua energia para encontrar soluções concretas para os

problemas que as comunidades enfrentam todos os dias.

Esta iniciativa tornou-se um desafio institucional, é hoje partilhada por todo o continente. Desde a sua criação, no Chile, seguido por El Salvador e Peru, a organização realizou sua expansão sob o nome

de “Um Teto para meu País”.Após 15 anos de trabalho, TECHO mantém operação em 19 paí-ses da América Latina e do Caribe: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, Hon-duras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai , Peru, República Do-minicana, Uruguai e Venezuela. Além de um escritório nos Estados

Unidos.VISÃO

Uma sociedade justa, sem pobreza, onde todos têm a oportunidade de desenvolver suas habilidades e poder exercer e gozar plenamen-

te dos seus direitos.MISSÃO

Trabalhando incansavelmente em favelas para superar a pobreza por meio de treinamento e ação conjunta de seus moradores e jo-vens voluntários, promovendo o desenvolvimento da comunidade, denunciando a situação em que vivem as comunidades mais excluí-

das e defendendo junto outros políticas.

Oficina Central:Departamental #440, San Joaquín, Santiago, Chile. Tel.: (56) (2) 838 73 00. Email: [email protected]:www.techo.org

Techo Chile

44

Page 49: Revista Arq Meeting Point

45

TECHO CHILE – AREA DE VIVIENDA DEFINITIVAHistoricamente, a política de habitação pública no Chile tem sido como paradigma a entrega de uma cas através de um subsídio estatal à demanda. As únicas modificações que a política de habitaçao mudou ao longo dos seus anos de implementação são os mecanismos em que o Estado fornece os subsídios.Entre 1986 e 2004, o mecanismo foi centralizado, orga-nizado pelo Ministério da Habitaçao, projetando, cons-truindo e gestionando os complexos habitacionais. Esta estrutura permitiu o progresso em relação à cobertura e redução do déficit habitacional de forma notáveis: um dé-ficit habitacional de 771.935 em 1992, caiu para 148.503 casas em 2011.No entanto, os avanços quantitativos foram as grandes lacunas de participação contraste, integração e qualidade de bairros urbanos construídos. Isso é claramente visto, comparando a composição do déficit habitacional, que era uma nítida mudança no período de 1992-2011. O dé-ficit qualitativo passou de 29% em 1992 para ser de 68% em 2011 (f. No ano de 2004 são implementadas mudanças importan-

tes para a política de habitação, que teve como objetivo principal elevando os padrões de participação pública, in-tegração urbana e qualidade da habitação. Para cada um destes três elementos são criados novos participantes na gestão de projetos de habitação, os montantes adicionais e instrumentos específicos.A mudança fundamental que permite que este novo mo-mento é a criação de um nova figura no desenvolvimento de projetos de habitação: o EGIS (Entidade de Gestão do Imóvel Social). O principal papel do EGIS está em organi-zar as comunidades e trabalhar com elas na concepção e gestão de projetos de habitação. A estrutura de gestão an-terior do Estado, projetou, construiu e financiou o projeto dentro de um novo paradigma, onde as famílias são prota-gonistas dos processos e trabalhos atravéz de instituições técnicas que desenvolvem os projetos de habitação.Um segundo elemento importante é a implementação do subsídio para subvenções complementares para a cons-trução de habitação. O mais importante deles é o subsídio local, que teve como objetivo promover o desenvolvimen-to de projectos de habitação em terrenos mais integrados à cidade. Para isso, novos projetos devem atender certa integração e recursos de conectividade, tais como a proxi-midade de escolas, hospitais, transportes públicos, etcFinalmente, o Ministério criou novos instrumentos de po-lítica de habitação para gerar novos projetos habitacionais que estabelecem padrões mínimos de qualidade de cons-trução e espaços. Medida fundamental para elevar o pa-drão técnico de habitação e garantir a qualidade mínima.Durante os 7 anos de aplicação desta política houve resul-tados mistos para os três aspectos mencionados acima. Estes resultados foram diretamente relacionado com a capacidade de gestão da EGIS e fortalecimento da comunidade.

Techo Chile

Page 50: Revista Arq Meeting Point

Techo Chile

TELHO Chile é uma organização sem fins lucrativos que trabal-ha desde 1997 com famílias de favelas em todo o Chile, com o objectivo de contribuir para a melhoria das suas condições de vulnerabilidade e pobreza.Em 2006, a partir das modificaçoes das políticas de habitação pública, Techo decide crear uma EGIS e assume o desafio de trabalhar com 10 mil famílias em 120 favelas espalhar em tor-no de projetos de habitação social. Para trabalhar como EGIS forma, Área de Vivienda Definitiva (AVD), com uma equipe mul-tidisciplinar de 54 profissionais que desenvolvem projetos de habitação social em cinco princípios fundamentais: localização, técnicos, espaços e equipamentos públicos, associações e em-poderamento social.Em todos esses anos de trabalho em conjunto com os morado-res e voluntários, a área tem proporcionado habitação perma-nente 48 distritos (equivalente a 3.741 moradias) em 8 cidades do Chile. Atualmente em construção 22 projectos (equivalente a 2226 casas) e estão em processo de concepção de 44 projetos (o equivalente a 3.375 habitações).Dentro de cinco princípios fundamentais da área de Habitação, é o empoderamento social primordial: a criação de projetos par-ticipativos, onde as famílias tomar decisões informadas e SEAJ (sujeitos de direitos e deveres). Como AVD estão convencidos de que o sucesso ou o fracasso dos projectos e da sua sustenta-bilidade ao longo do tempo está diretamente relacionada com

os níveis de participação e empoderamento que têm as famí-lias com projetos habitacionais. Qunato maior participação nos processos de concepção e de gestão, maior será o sucesso dos projetos de habitação.Com os projetos desenvolvidos permitem afirmar que os pa-drões arquitetônicos dos bairros intervinidos por AVD são mais elevados do que a média nacional. Essa afirmação é baseada em dois elementos: primeiro, trabalhamos com escritórios de arquitetura profissionais (por exemplo, Cristian Fernandez Cox, Prêmio American Architecture Award 2011) e segundo têm em média 55 m2 (superior aos 45 m2 da média nacional).A experiência acumulada ao longo dos anos de projeto e ges-tão da propriedade resultou em uma profunda revisão interna do nosso trabalho e um planejamento de longo prazo que visa melhorar os processos de projeto, entregas e envolvimento da família. Junto com os 5 princípios de nosso trabalho, acredita-mos essencial incorporar novos elementos destinados a bairros: eficiência energética passiva, inovação e planejamento constru-tivo.Junto com isso, existem grandes desafios como a necessidade de articular a nossa estrutura de trabalho para as mudanças re-gulatórias implementadas recentemente pelo governo chileno. Trabalhar em coordenação com a política de habitação pública tem sido fundamental para o sucesso do nosso modelo de tra-balho e permitiu-nos não só gerar bons projetos, mas também ser atores no palco da habitação e opinião chileno.

46

Techo Chile

Page 51: Revista Arq Meeting Point

Perspectivas Política Pública

Em maio de 2012 o governo de Sebastián Piñera implemen-tou algumas mudanças para a política, no mais importante dos quais são mencionados abaixo: - Ele enfraquece a figura de EGIS em gerenciamen-to de projetos, dando mais liberdade para a comissão de habitação. Na prática, será possível aplicar sem EGIS e um “voucher” selecionar qualquer projeto na cidade - Cria um regulamento que incentiva a altura do edifício e densificação urbana.Acreditamos que os resultados dessas alterações podem ser recém avaliado em 2014, quando os projetos imple-mentados no âmbito do novo quadro regulamentar. No entanto, como a área de habitação permanente nos atreve-mos a imaginar possíveis conseqüências de ordem pública: - Devido a novas normas técnicas vai gerar habi-tação de abixa altura na periferia e apenas departamentos consolidados em áreas urbanas. A concessão anterior era mais flexível a esse respeito, permitindo maior diversida-de arquitetônica em habitação e bairros. Um dos aspectos negativos da política pública desenvolvidos até 2004 foi a padronização das soluções. Esta padronização foi em gran-de parte a causa dos padrões de baixa qualidade e com a deterioração posterior dos projetos de habitação social. - Como as opções de nomeação poderão gerar projetos com baixa participação. A capacidade de aplicar individualmente e, especialmente, não há instâncias de participação e conhecimento com futuros vizinhos (o gran-de erro de política pública antes de 2005) irá aumentar o número de projetos de habitação, onde as famílias não sa-bem, nem têm participação no processos de desenho nem tem uma visão de vizinhança e comunidade. Nós acredita-mos que esta mudança pode ser negativa para as cidades chilenas e é, sem dúvida, um retrocesso na forma de pensar e desenvolver projetos de habitação social.Como Techo Chile, independente do quadro regulamentar e as novas complexidades de ordem pública, continuará a trabalhar com as famílias, com a convicção de que é pos-sível desenvolver e desenhar projetos com arquitetura de alto padrão, bem localizado e com altos níveis de partici-pação. Só desta forma se construída cidade e cidadania.

47

Techo Chile

Page 52: Revista Arq Meeting Point

Andrés Anguita_José Becerra

Andrés Anguita, Arquiteto pela Universidade Tecno-lógica Metropolitana do Chile (2004). Professor da Fa-culdade de Arquitetura, Universidad Tecnológica Me-tropolitana (2005-2007). Doutorando da Faculdade de Arquitetura, Universidade Politécnica da Catalunha, Es-panha, no Departamento de Expressão Gráfica Arquite-tural I, com obtenção do DEA na linha de Arquitetura de Comunicação Visual e Design (2010).José Becerra, Arquiteto pela Universidade Tecnológica Metropolitana do Chile (2004). Professor da Faculdade de Arquitetura, Universidad Tecnológica Metropolitana (2010-2012). Doutorando da Faculdade de Arquitetu-ra, Universidade Politécnica da Catalunha, na Espanha, no Departamento de Projeto de Arquitetura, com ob-tenção do DEA na linha da “Forma Moderna” (2008).Ambos arquitetos foram selecionados e premiados em vários concursos de habitação social (2006-2010) e realizam pesquisas sobre as mudanças na habitação econômicas e sua relação com os aspectos histórico-so-cial e análises sobre os grandes conjuntos de habitação na segunda metade do século XX no Chile. Desde 2012, trabalham juntos no escritório Sab arquitetos, investi-gando novas tecnologias e soluções ambientais para o desenvolvimento de modelos de habitação progressiva e auto-sustentável, com uma equipe multidisciplinar de cientistas sociais, engenheiros e designers, comple-mentando pontos de vista sobre o desenvolvimento de nível comunitário. No momento, desenvolvem um projeto de reconstrução de habitações para a cidade de Tirúa, VIII Região, Chile.

Sab- Arquitectos

Andrés Anguita- José Becerra + asociados

Tel.: +56 9 68785400 - +34 652453987

Email: [email protected]

www.sab-arquitectos.com

Direcciones:

San Juan de Luz 3945 • 117 – 7500000, Santiago de Chile

Carrer Lluça 15 – 08028, Barcelona, España

Dimensões da acção em modelos auto-sustentável da habitação econômica

Habitação a preços acessíveis tem sido um dos temas re-correntes no desenvolvimento da arquitetura do século XXI, o que foi registrado na maior parte, de decisões polí-ticas feitas por governos. No caso da habitação social em Chile, projetos vão desde aquelas em que a habitação é um elemento de promoção social, para os outros, na me-dida em que é concebido como um objeto de consumo, destinado a conter o défice e da situação marginal dos mais desfavorecidos sem avaliar outras dimensões do problema. Neste sentido, as novas implementações foram construídas principalmente onde a terra urbana é mais barata, o que leva a outras doenças, como a separação de fontes de trabalho, famílias, entre outros, em suma, tem comprometido a qualidade da vida em busca de uma casa com normas mínimas.Por essas dificuldades, a habitação acessível contemporâ-nea, deve ser resolvido com prematura visão das necessi-dades dos futuros usuários, seus requisitos para arranjar habitação, bem como a inclusão de equipamentos e mí-dias sociais, para a criação de comunidades sustentáveis. Por esse motivo, trasamos três dimensões que devem atuar em novas propostas: o desenvolvimento do pro-tótipo sob medida para as necessidades da família; a re-construção histórica urbana deteriorada, e finalmente, o desenvolvimento de comunidades de médio porte, além de apoiar a interação do ambiente arquitetônico e urba-no. Em termos de contingência que representa os efeitos do terremoto no Chile em fevereiro de 2010, as propostas foram projetados para fornecer uma reconstrução global, de base comunitária, soluções em diferentes escalas, para revitalizar e integrar o contexto existente.

Sab Arquitectos

48

Page 53: Revista Arq Meeting Point

Reconstrução Urnana em Centro Histórico Regional_TALCA

Reconstrução Urbana em Centro Histórico Regional, adverte uma oportunidade para gerar maior densidade urbana em áreas que estão devastadas ou em mau estado. Neste sentido, a nova composição deve participar da pré-existência entrelaçada com o construído, também, para reutilizar o interior dos quarteroes, projetando uma maior uso comunitario, promovendo um novo sentido de integração e identidade social nestas zonas e áreas centrais.

Esse plano concide com o terremoto de 2010, na cidade de Talca, VII Região (35,43 ° S / 71,66 º W), onde foi afetado o centro histó-rico da cidade, construído principalmente de alvenaria de terra. Os grandes terrenos foram reconstruídas com unidades habita-cionais centrais, perdendo a continuidade na consolidação dos quarteroes, e desaproveitando as dimensões do terreno. Sobre esta questão, a reconstrução foi levantada, a partir de grupos de edificios, cada um adaptado a diferentes dimensões do terre-no, para ir complementando a tecelagem dos setores afetados (f. 4). Em torno disso, houve um equilíbrio proporcional do te-rreno, mantendo o seu nível de diferenças. O sistema utilizado, permitiu consolidar o interior dos edificios, e, por outro lado, reconstituir o perfil de rua, com a altura máxima de dois níveis para o perímetro exterior, reforçando as arestas e unificando as construçoes novas e as existentes. Por outro lado, maximizando o uso do terreno, permitiu gerar 14 casas em uma área de 20x50 metros, liberando cerca de 50% do espaço, que foi incorporado a áreas de serviços comunitários e áreas verdes, programados para vincular a parcelas contíguas no futuro (f. 5). Em relação à propostahabitacional foi feita em duas variantes de um e dois níveis, que tiveram uma progressão de superfície de modo a in-cluir um espaço adicional, em ambos os casos, para a construção de apoio proposto, a fim de manter a homogeneidade do con-junto. Em um nível individual e comunitário, essas variantes fo-ram integradas, com uma área privada de quintal ou terraço su-perior para casas, independentes das áreas de uso público (f. 6)

(f.4)

(f.6)

Sab Arquitectos

49

Page 54: Revista Arq Meeting Point

Protótipos de Habitação: PRBC-18

A criação de protótipos de habitação atende às necessida-des de crescimento das famílias, e por sua vez, procuram uma adaptação ao clima, geografía e meio ambiente, otimi-zando a utilização dos recursos disponíveis, o uso eficaz de métodos de construção locais e técnicas de conservação de energia moderna e tradicional.Num contexto em que marcou o terremoto e tsunami de 2010 sobre a maior parte da região sul, foi necessário desen-volver propostas habitacionais alternativas para resolver o déficit causado por este desastre natural. Em uma das áreas mais afetadas, a cidade de Dichato, VIII Região, Chile (36 º 32 ‘S / -72 ° 54’ W), está a desenvolver um plano de contingên-cia de costa, a fim de distinguir áreas topográficas adequa-das para reconstrução. Sobre essas normas, se desenvolveu o protótipo PRBC-18, a fim de cumprir diferentes funções de adaptabilidade ao terreno, e também suportar o crescimen-to futuro das casas, a partir de um módulo de base.A proposta foi organizada em meio apartamento, com um núcleo central e serviços de armazenamento, em torno o qual o apartamento é distribuído (f. 1). Para fornecer ca-pacidade de adaptação do modelo e as mudanças que os usuários desenvolvem, abordou-se quatro sistemas de pro-gressão, interior e exterior da habitação, determinados por um suporte estrutural, que se estendem do compartimento base um 50%. A nível de plano construtivo, foram desen-hados sistemas mistos de fachadas ventiladas modulares, a partir de painéis de madeira, “painel sanduíche” e sistemas de revestimento interior móvel, a fim de ser reutilizado no momento da ampliação da casa. A utilização destes siste-mas contribuiu para gerar invólucros versáteis, classificando assim a expressão formal das fachadas (f. 2). Em quanto as melhorias bioclimática se levantou um núcleo central ou coluna “inteligente”, que foram adicionados sistemas de aquecimento passivos, coletores solares e divisores de água cinzas e pretos para reutilização. Além disso, considerou-se várias áreas de armazenamento, o que permite que a estru-tura do núcleo também servir como um condutor para as várias instalações (f. 3).

(f.2)

(f.3)

Sab Arquitectos

50

Page 55: Revista Arq Meeting Point

Criação decomunidades auto-sustentaveis: VISUMAD Esta proposta foi feita para otimizar um modelo de comunidade rural na cidade de Arauco, Re-gião VIII (37,36 ° S / 73,40 ° W), a partir de um pro-tótipo progressivo e a graduação em escala de agrupamento de casas, adaptando-se ao terreno e as condições das áreas comuns. A nível de con-junto, resaltou-se a circulação de pedestres e de veículos distinto, desenvolvendo um centro de serviços procurando a variabilidade horizonte a partir da composição volumétrica de habitação em progressão (f. 7).Em termos de habitaçao, a proposta VISUMAD, propone dois sistemas que facilitam a flexíbi-lidade dos protótipos eo possivél crescimen-to da habitação. Como PRBC-18, desenvolveu um núcleo que atende às necessidades básicas da unidade. Ele serve como um suporte para o crescimento dos compartimentos intersticiais, com prioridade, numa primeira fase, o desen-volvimento do segundo nível, a fim de facilitar a futura expansão. Como sistema construtivo, desenvolvemos um sistema rígido de viga-pilar de madeira , sobre o qual são montados os di-ferentes , paramentos compostos por sistemas fixos de câmara ventilado e removíveis modular para reutilização (F. 9). Em quanto aos sistemas de economía energética, trabalhamos especial-mente sobre a questão do isolamento a partir de compostos de celulose projetados, elementos característicos da zona, onde a circulação do ar funcional de forma vertical através de clara-bóias e a inclusão de sistemas passiva de energia como: coletores de água da chuva, energia solar e sistemas de aquecimento central por biomas-sa.

(f.9)

(f.7)

Sab Arquitectos

51

Page 56: Revista Arq Meeting Point

Conclusões

A área da habitação, deve ser vista a partir de um plano que pro-mova o seu desenvolvimento como um fator essencial do pro-gresso social, além do imperativo econômico que é interpretado pela sua formação. Embora as condições financeiras têm priori-dade na execução de implementações, sua viabilidade deve ir além de considerar o impacto futuro e interpretação prospecti-va do contexto e da comunidade.Desde a nossa perspectiva, para enfrentar estes tipos de ordens, devemos estabelecer um sistemas de arquitetura que facilitem a adoção de múltiplas variáveis, com foco na realidade mutan-te dos usuários. Portanto, a busca não é em si um objeto, mas em um grupo de sistemas organizados para um determinado grupo social, atribuindo características diferentes, tais como es-cala, modularidade, versatilidade, entre outros, para permitir o desenvolvimento de projeto mais contemporâneo, sem perder o sentido de pertenecer a um grupo. Além disso, a sustentabi-lidade da obra, devem ser denvolvida de forma racional, com tecnologias que permitam a eficiência funcional, com o míni-mo de impacto ao meio ambiente. Embora o desenvolvimento pode ser complementadocom sistemas de informação que faci-litem a implementação do projeto, a sua principal característica

tem que vir de um bom uso da tecnologia existente, de acordo com os recursos físicos e sociais enraizados no lugar. Atualmen-te, essas reflexões estão sendo concretizadas em um projeto de reconstrução para 200 famílias na cidade de Tirúa, Região VIII (-38,35 S / -73,53 O). Nesta proposta são considerados especial-mente fatores de continuidade geográfica, e a relação com a escala existente (f. 10). Mas, sem dúvida, o mais gratificante na configuração do projeto foi trabalhar diretamente com as famil-has, que proporcionaram uma quarta dimensão para o desen-volvimento do projetos de habitação sociais: O habitante, como construtor progressiva da comunidade.Dessa interação real com os futuros habitantes, a construção a casas é assumida não como um produto definitivo, mas como um processo de participação coletiva, que promove os concei-tos de progressão, da comunidade,d a administração local, do uso racional e dos recursos e sustentabilidade. Os beneficiários são conscientes desde o início das várias etapas de desenvol-vimento e progresso do projeto, são os próprios participantes e construtores de este avanço “progressista” de seu habitat. O melhor indicador do sucesso será, no futuro, o grau de partici-pação da comunidade organizada no projeto final dos comple-xos habitacionais.

(f.10)

Sab Arquitectos

52

Page 57: Revista Arq Meeting Point

Boamistura_arte Coletivo de artistas urbanos criado no final de 2001, em Madrid, Espanha.O termo Português “Boa Mistura”, “buena mezcla” refere-se à di-versidade de origens e pontos de vista dos seus membros. Visões diferentes que se complementam , influênciam e se misturam em favor de um resultado único e coerente.Formado por Javier Serrano, Arquiteto, Ruben Martin, engenhei-ro civil, Paulo Purón, publicitário e os graduados em Belas Artes Pablo Ferreiro e Juan Jaume. Seus trabalhos são realizado principalmente em espaços públi-cos, de diferentes cidades do mundo, ja desenvolveram projetos na África do Sul, Noruega, Berlim, Itália, Nova York, São Paulo e Rio de Janeiro.BoaMistura já participou em exposições em centros de arte, como o Museu Nacional Reina Sofia, Casa Encendida ou Museu DA2 deSalamanca . Colaborou em projetos sociais, como Fundação ONCE, Intermon Oxfam, Cruz Vermelha ou Antonio Gala e parti-cipou em varias conferencias como: TEDx Madrid, Universidade Europeia de Madrid, UCM, ETSAG, ou na Universidade Internacio-nal Menéndez Pelayo.Desde 2012, em colaboração com a Galeria Raquel Ponce, Madrid

FOTO

GR

AFÍ

A N

ER

EA

PE

Z

email: [email protected].: (+34) 91 204 66 78web: www.boamistura.com

Boamistura

53

Page 58: Revista Arq Meeting Point

Boamistura

54

Page 59: Revista Arq Meeting Point

Boamistura

Luz nas vielas_BrasilO Projeto “Luz nas Vielas” foi realizado em Vila Brasilândia, São Paulo, durante o mês de Janeiro de 2012. É parte da série “Crossroads”: Projetos participativos de Arte Urbana com o qual o grupo pretende intervir em comunidades pobres usando a arte como instrumento de mudança e inspiração.Entre 4 e 16 de janeiro, BoaMistura teve a oportunidade de viver em Brasilândia, recebidos pela família Gonçalves, tiveram acesso e contato direto com a comunidade. Após uma análise preliminar, definem um quadro de ação nas ruas estreitas que servem elementos de ligação da cidade, conhecido como “Vielas”. O diálogo com os moradores ea sua participação ativa foram fundamentais para o geren-ciamento de projetos. Conceitos como: BELEZA, FIRMEZA, AMOR, ORGULHO E DOÇURA, são escolhidos pelo grupo para as suas intervenções.

55

Page 60: Revista Arq Meeting Point

Boamistura

56

Page 61: Revista Arq Meeting Point

Diamond Inside_Ciudade do Cabo

Diamand Inside, projecto realizado pelo cole-tivo artístico BoaMistura na Cidade do Cabo, África do Sul. Foram quase um mês de inter-venções murais no centro da cidade, no bairro emergente de Woodstock, e no “township” de Khayelistha.Uma reunião inspiradora de culturas, pessoas e artistas, documentado pelo cineasta Luis San-chez Alba, realizada através do programa de re-sidência da Galeria “Uma Palavra de Arte” com curadoria de Ricky Lee Gordon.

Boamistura

57

Page 62: Revista Arq Meeting Point

Recetas Urbanas y Santiago Cirugeda Desde 1996, vem desenvolvendo projetos em diferentes áreas da subversão da realidade urbana e práticas críticas, exigindo que as regras que regem o planejamento da cidade passe por uma revisão urgente. Da ocupação sistemática dos espaços públicos com con-tentores e a construção de próteses em fachadas, pátios, decks e até mesmo solares. Esta negociação entre a legalidade e a ilegalida-de, lembra o enorme controle que estamos submetidos. Em 2006, Santiago Cirugeda criou o escritório de arquitetura Receitas Urba-na. Em 2007, o livro “Situações Urbanas”, que ensina estratégias e demandas sociais através de projetos de arquitetura, em 2009 o documentário “€spanish Dream” sobre a especulaçao imobiliária e em 2010 o livro “Caminhões, contêineres e coletivos”, uma rede de espaços auto-gestados em todo o território espanhol, que tem inspirado vários grupos a participar na criação de uma arquitetura coletiva. O que começou como um mapa de guerra com a penínsu-la espanhola como campo de batalha, chegou a uma rede de coo-peração internacional.

Recetas Urbanas, estudio de arquitectura Tlfn.: 954 90 45 81Email: [email protected]: http://www.recetasurbanas.net

Recetas Urbanas

58

A tenda- espaço artístico “La carpa- espacio artístico”Arquiteto: Recetas Urbanas e Santiago CirugedaPromotor: Varuma Teatro – Bifu (Jorge Barroso)Projeto iniciado: Abril de 2009Construído: Junho de 2011 Localização: Calle de las Asociaciones de Vecinos, s/n , 41008 Sevilha – Espanha

Superfície do terreno: 2.150m2

Page 63: Revista Arq Meeting Point

Recetas Urbanas

59

Page 64: Revista Arq Meeting Point

Na Tenda - Espaço Artístico encontra-se:

“La Araña”, oficinas de Varuma Teatro, construída em jun-ho de 2011 e inaugurada em fevereiro de 2012. Superfície: 30m2“Aula Abierta Sevilla”, aula polivalente e atelier de costura, construída em março de 2012 e inaugurada em outubro de 2012. Superficie: 75m2

“Cuarto Revelado”, sede do coletivo “La Jarapa” e labora-tório fotográfico, construído em setembro de 2012 e inau-gurado em novembro de 2012. Superfície: 30m2

Os principais coletivos autoconstrutores e colaborado-res dos diferentes espaços são: Recetas Urbanas, Varuma Teatro, La Jarapa, ElGatoconMoscas, ConceptuArte, La Ma-traka, El Cuarteto Maravilla e amigos.

Recetas Urbanas

60

Page 65: Revista Arq Meeting Point

Recetas Urbanas

61

Page 66: Revista Arq Meeting Point

Compuesto por:

Emilio Alarcón. Madrid, 1970. Ingeniero Naval.Alberto Alarcón. Madrid, 1969. Arquitecto.Ciro Márquez. Madrid, 1970. Arquitecto.Eva Salmerón. Madrid, 1971. Periodista.

mmmm...,

mmmm..., MMMM...esta formado por Emilio Alarcón, Engenheiro Naval, Al-berto Alarcón e Ciro Márquez, Arquitetos e Eva Salmerón, Jorna-lista. Este grupo, muito ativo, realizam projetos artísticos, sociais, e as vezes de publicidade, em vários formatos desde 2000. São os criadores, por exemplo, de “Telemadre” modelo social de tro-ca que reúne as mulheres que sabem cozinhar com pessoas que querem comer bem, sem tempo ou habilidades de cozinha. Outra de suas ações é “Dinheiro para lê,” uma subvenção concedida pelo Instituto Cervantes, concedida a um motorista de táxi do subúr-bio de Getafe, Madrid, que consistia em ler “Dom Quixote” total-mente e em silêncio, cumprindo o horário de trabalho, diante de uma câmera web que transmitia em direto todo o processo on-li-ne da leitura. Eles também foram responsáveis das visitas realiza-das durante dois anos por um grupos de idosos ao “Festimad”, um festival de música, em Madrid. Em uma das ocasiões, asistiram um show de Marilyn Manson e passaram a noite em uma caravana. Algunos de sus proyectos:2012http://rapemap.org/ violações é um mapa do mundo onde as pessoas que foram vítimas de uma violação podem apontar o lu-gar exato onde aconteceu e adicionar o seu testemunho. “Mapa Estupro», criado em 2012 para combate a estigma social associa-do a ser uma vítima de estupro. Não é um mapa de estatísticas, é um mapa de testemunho. Por que se conta um acidente ou um assalto, e não uma violação? Por que um estupro dá vergonha? É algo que você pode escolher? Por que você está escondendo? Uma menina nascida hoje na África do Sul tem mais chances de ser estuprada do que de aprender a ler.2011Os “ Meeting Bowls “ são cápsulas hemisféricas localizados na rua onde eles podem vir e sentar-se oito pessoas. Alguns bancos so-ciais mais íntimas do que os bancos habituais. Eles são projetados de modo que o peso de pessoas que entram produz um ligeiro balanço, balanços como adultos. Os “ Meeting Bowls “ são locais de encontro e lugares para conhecer, para conhecer e interagir, humanizar os bancos da cidade. Móveis temporária e brincalhão fazendo cara a cara com estranhos e conhecidos mais próximos. Um projeto de arte pública, realizada com o apoio de Times Squa-re Aliance, da Universidade de Alcalá, o Consulado Geral da Es-panha de New York, Span Culture New York e do Ministério da Cultura Espanhol. Durante o tempo que esteve em Times. 2010Um carro de tamanho completo construído apenas com tijolos está estacionado na rua ocupando um espaço de estacionamen-to entre dois carros. É um carro de pixel tridimensional inspirada por um utilitário contemporânea. Para a sua execução é usado ti-jolo sólido vermelho Madrid. O carro pesa cinco toneladas. Todas as técnicas e os materiais utilizados são comuns em qualquer pa-rede de tijolos tradicional, um pedrero e um mestre de obras rea-lizam a construção do carro. Exposto no “Matadero”, Madrid 2010.2009Uma orquestra dispersa pelas ruas de Vitória,tocou de forma sin-cronizada as mesmas música. Cada pedestre poderia viver a ação de uma maneira diferente, dependendo das ruas por onde pas-savam, a velocidade com que ele entrou e da direção que tomou. Ele entrou em uma orquestra sinfônica e podia ouvir os diversos instrumentos deforma isolada, mas, no entanto, não deixou de perceber a música em nenhum momento. Uma acção para a Pre-feitura de Vitoria-Gasteiz, dentro do Projeto Dissonância 2009.

mmmm...Web: www.mmmm.tvContacto: http://www.mmmm.tv/escontacto.htmlTel.: +34 645 206 392

MMMM...

62

Page 67: Revista Arq Meeting Point

cm2/h2007

O m2 de habitaçao em Madrid custa 3.976 €. Se pedimos um empréstimo de 25 anos a juros de 3,79%, pagomos um total de 6.300 euros por m2. O salário mínimo é de 570 € por mês. Em um dia de 8 horas ganhamos 28,5 € e pode-mos comprar 0,0045 m2 da habitação, ou seja, 45 cm2. Se você gasta o salário mínimo integral em habitação, em 25 anos você pode comprar uma casa de 27,17 m2.

Salário mínimo para 2007 estabelecido no Real Decreto 1632/2006 (BOE). Preço médio da casa em Madrid de acordo com o Ministério da Habitação para o ano de 2006. Euribor 3,79% (Outubro de 2006).

MMMM...

63

Page 68: Revista Arq Meeting Point

MEETING BOWLS

Os “ Meeting Bowls “ são cápsulas hemisféricas localizados na rua onde eles podem vir e sentar-se oito pessoas. Al-guns bancos sociais mais íntimas do que os bancos habi-tuais. Eles são projetados de modo que o peso de pessoas que entram produz um ligeiro balanço, balanços como adultos. Os “ Meeting Bowls “ são locais de encontro e lu-gares para conhecer, para conhecer e interagir, humanizar os bancos da cidade. Móveis temporária e brincalhão, fa-zendo cara a cara com estranhos e conhecidos. Três turistas aleñaos que voltam todos los dias aos Mee-ting Bowls para “paquera”, um padre de Texas de viajem por New York que esta feliz dentro de um Meeting Bowl como se fora umconfesionario... Muitas sao as historias que apareceram na media sobre os Meeting Bowls em Ti-mes Square, entre elas o comentario de David Letterman no Late Show.“Make new friends in Times Square Meeting Bowls” The Wall Street Journal. “Times Square will bowl you over” New York Post. “Meeting Bowls bring people together in Times Square” CBS. “New Yorkers now have an exciting way to meet new people while resting their feet in Times Square” The Epoch Times. “Tourist cages installed in Times Squa-re. A new public art installation by the Spanish collective mmmm…” Animal New York.

Um projeto de arte pública, realizada com o apoio de Ti-mes Square Aliance, da Universidade de Alcalá, o Consula-do Geral da Espanha de New York, Span Culture New York e do Ministério da Cultura Espanhol. Durante o tempo que esteve em Times Square , se estima que foi visto por 20.000.000 pessoas e dezenas de milesfizeram fotografias.

MMMM...

64

Page 69: Revista Arq Meeting Point

Autores: mmmm...

Título: Meeting BowlsFecha: Del 17 de agosto al 12 de octubre de 2011Dimensiones: 1,5 m de alto x 2,5 m de diámetroMateriales: DM hidrófugo de 19 mm de espesorUbicación: Times Square, New York, EE.UU.Patrocinadores: Times Square Alliance, Universidad de Alcalá (España), Consulado General de España en Nue-va York, Spain Culture New York y Ministerio de Cultura español.Fotos de mmmm...

MMMM...

65

Page 70: Revista Arq Meeting Point

Meva_colectivo de arquitectura

Meva não é um indivíduo, é um coletivo de arquitetos e idéias aber-tas a “interferência” de outras disciplinas. Tudo começou em 2008 como um “amor de verão”, agora é um relacionamento esporádico, que dura todo o ano.

Meva é Arquitetura e qualquer coisa nada tangencial (ou não) a ele. Sem lugar fixo é uma experiência flutuante com o território “vilali-cantelchemurciano” com internet de fundo.

Meva investe a mesma intensidade, considerando um objeto ta-manho XS que em um parque urbano de 42 hectares tamanho XXL.

Meva é uma razão em si, somos extremamente críticos com o nosso próprio trabalho.

Meva esta formado por Francisco Javier Almagro Montes, Anastasio Graça Pardo, Alexandre Cámara Valera, Juan Antonio García Madrid, Alejandro Llorca Llorca, Ignacio Lloret Pajares e José Manuel López Ujaque.

Web: www.somosmeva.comEmail: [email protected]

Meva

66

Page 71: Revista Arq Meeting Point

Capicúa

Uma temperatura quase constante de 24 graus durante todo o ano, e os poucos momentos em que o sol desapa-rece, é algo que o povo de San Bartolomé não desperdiça-do em sua concepção de vida. Isso se reflete na forma como as pessoas a entender como usar o espaço público e a habitação, onde as atividades diárias, esportivas ou so-ciais são realizadas ao ar livre. Nossa proposta é sensível a esta necessidade, tanto no espaço público e como no pri-vado, promovendo a idéia de dentro para fora ou de fora para dentro, que joga com uma relação de conceitos capi-cúa, onde o exterior penetra no privado e o interior pene-tra no público.Assim são os quatro fatores que consideramos essenciais para gerar nossa arquitetura: a luz, o vento, tradição e a vida social: Vida nas casas de San Bartolomé, é construído a partir de espaços abertos, ou seja, pátios. Estes pátios atendem a uma necessidade básica das pessoas da ilha de Lanzarote: a escassez de água. Este contém uma cisterna que recolhe a água para uso posterior.A geometria de um tipo predominante en L, que atende a necessidade de proteção contra o vento, que também identifica os quartos diferentes em uma relação direta com o pátio central o reforço do ponto anterior.

A tradição da construção de volumes puros e brancos que seguem uns princípios simples de climatizaçao e o uso de elementos que estão disponíveis. A luz fornecida em grande parte pelo pátio central, me-nos do lado que protege do vento que praticamente não existem janelas, fornecer uma ventilação natural em todas as salas.Por isso, propomos um exercício de reinterpretação desta tipologia para acomodar a necessidade do projeto, de um grande número de unidades habitacionais em uma área pequena, sem perder as qualidades da habitação tradicio-nal.Portanto, a nossa proposta é definida por uma distribuição linear dos espaços, permitindo-nos otimizar o espaço dis-ponível e gerar uma tipologia simples, modular e de ex-portação.Jogamos com o conceito de capicúa (fora-dentro-fora). Propomos espaços de transição entre o exterior eo inte-rior através de uma série de corredores abertos que ligam as diferentes salas (todos ligados ao exterior) e quintais como espaços articuladores como elementos da vida so-cial. Estes corredores canalização ao mesmo tempo a água de chuva aos poços localizados nos pátios , dessa forma se pode aproveitar toda a superfície disponível.

Autores:Francisco Javier Almagro Montes, Anastasio Gracia Pardo, Alejandro Cámara Valera, Juan Antonio García Madrid, Ale-jandro Llorca Llorca, Ignacio Lloret Pajares y Jose Manuel López Ujaque.

Localización:San Bartolomé, Lanzarote.Cliente:Europan 11 + Ayuntamiento de San Bartolomé.Ano:2011Superficie:2872 m2

Meva

67

Page 72: Revista Arq Meeting Point

Meva

68

Page 73: Revista Arq Meeting Point

Meva

69

Page 74: Revista Arq Meeting Point

Uma sombra reciclada

Onde vão parar as centenas de milhares de jornais gratis que se distribui com tanta alegria tão cedo da manhã em muitos lugares de nossas cidades? Londres já aprendeu: de acordo com fontes municipais, desde que estes jor-nais começaram a serem distribuido em Agosto de 2006, causado extra de 100 toneladas de resíduos por ano.Em Madrid são distribuídos em torno de 938 mil exem-plares diários. E depois de ler que? Ao lixo?Por que não imaginar uma “vida nova” para este papel ...?E se agora servem para dar sombra?UMA SOMBRA reciclada!

Meva

70

Page 75: Revista Arq Meeting Point

Autores:Francisco Javier Almagro Montes, Anastasio Gracia Pardo, Alejandro Cámara Valera, Juan Antonio García Madrid, Alejandro Llorca Llorca, Ignacio Lloret Pajares y Jose Manuel López Ujaque.Colaboradores:Arturo Calero Hombre, Lara Durá Pérez, Amable Ló-pez Sánchez, Apolonia López Sánchez, Juan Antonio García Lorente, Dolores García Madrid, María Isabel García Mompeán, Pilar Jiménez Velázquez, Francisca Madrid Paredes, Ana Rocamora Molas y Encarnación Ujaque García de la Serrana.Ano:2010, 2011 y 2012

Meva

71

Page 76: Revista Arq Meeting Point