REVISTA BANANA VERDE

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1 BANANA VERDE |SETEMBRO DE 2011 | Edição #01

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Revista Experimental do curso de Jornalismo do Centro Universitário Módulo. Ano 1 | Edição 1 | Setembro de 2011

Transcript of REVISTA BANANA VERDE

1BANANA VERDE |SETEMBRO DE 2011 | Edição #01

BANANA VERDE | SETEMBRO DE 2011 | Edição #012

Edição #01 | Ano 1 | Setembro de 2011 | Caraguatatuba | Litoral Norte de São Paulo

Reitora: Profa. Dra. Sueli Cristina MarquesiPró-reitora de Graduação: Profa. Dra. Iara Sanches RosaPró-reitor de Pós-Graduação e Extensão: Prof. Dr. José Carlos Victorino de Souza Campus Centro: Avenida Frei Pacífico Wagner, nº 653, Centro - CEP 11.660-903. Tel. (12) 3897.2000 Site: www.modulo.edu.br

A Revista Banana Verde é uma publicação experimental e temática produzida pelos estudantes de Jornalismo e Publicidade e Propaganda do Centro Universitário Módulo. Circulação semestral e distribuição gratuita nos campi Centro e Martin de Sá

Conselho editorial: Profa. Ms. Bruna Vieira Guimarães; Profa. Ms. Eliane A. de Lucas Daniel; Profa. Ms. Giovana Flávia Oliveira; Profa. Dra. Iara Sanches Rosa; Prof. Dr. José Carlos Victorino de Souza; Prof. Esp. Nordan Manz; Prof. Ms. Paulo Rogério de Arruda e Profa. Ms. Sandra da Silva MitherhoferEditora e jornalista responsável: Bruna Vieira Guimarães (MTB 32.441)Editor chefe: Cleyton Domingos (aluno do 4º semestre de Jornalismo)Fotografia: Marcelo Souza, alunos e professores de Jornalismo Reportagem: Aline Ehrlich, Amanda Pires, Bianca Schumacher, Bruna Thallicya, Cleyton Domingos, Helena Cus-tódio, Janaína Fukai, Léo Santos, Lucas Santana, Mayara Peixoto, Milena Arytha, Pamela Borges, Rafael Franco, Rodrigo Bischoff e Tamires de AlmeidaColaboraram nesta edição: Abiatar Davi, Bianca Uemura, Camila Creace, Cléverton Santana, Cristhiene Ramos, Daniele de Freitas, Diego Bandeira, Elisa Santos, José Mário da Silva, Karina Santana, Luan Fernandes, Marcelo Souza, Mário Martin, Mel Braga, Millena Hermes, Paulo Henrique Ferraz, Rebeca Ingrid, Rebecca Bonanate, Rogério Verdelli, Thaís Matos e ZSérgio MonteiroCapa: Marcelo Souza; Produção: Eduardo Saraiva; Modelo: Maryanne Gely Mendes (aluna do 2° semestre de Gestão de Recursos Humanos)Tiragem: 2.000 exemplares; Gráfica: Editora Mogiana Projeto Gráfico: Cléverton Santana e Paulo Henrique Ferraz (alunos do 2º e do 8º semestres de Jornalismo)Redação/Campus Martin de Sá: Av. Pres. Castelo Branco, s/nº, Jd. Casa Branca - CEP 11.662-700. Tel. (12) 3897-2008E-mails professores editores: [email protected] [email protected] redação: [email protected] Site: http://issuu.com/universitariomodulo (revista banana verde)

revistabananaverde.wordpress.com@revbananaverde facebook.com/bananaverde

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iente

3BANANA VERDE |SETEMBRO DE 2011 | Edição #01

06Estudarna Praia

Tour pelo Módulo

O tio da pipoca 22

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16UniversidadeAberta

34Iniciação Científica

Biblioteca

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BANANA VERDE | SETEMBRO DE 2011 | Edição #014

BANANA VERDE NA UNIVERSIDADE,NA POLÍTICA, NO COTIDIANO, NO MUNDO...

Clínica OdontológicaCalouros X

Veteranos14 17ed

itoria

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06 Natureza transformadaem conhecimento

11Que tal um tour pelo Módulo?Por Janaína Fukai

Por Rafael Franco

16 O Centro Universitário vaiao encontro da comunidade

Por Z Sérgio Monteiro e Rogério Verdelli

22 O tio da PipocaPor Milena Arytha

09 Trabalhar na faculdade

26 Ensaio Fotográfico

29 Quero mudar de curso!Por Amanda Pires

30 Morar em uma cidade...e estudar em outra

Por Pamela Borges

31 Fiquei de DP, e agora?Por Mel Braga e Rebecca Bonanate

32 Retrato de um professorPor Rodrigo Bischoff

Naquele “cocar” tropicalíssimo de Car-men Miranda, com certeza, as bananas são o destaque; representam, no amarelo maduro, as riquezas tanto de uma jovem nação quanto de uma jovem talento. É também na banana verde que encon-tramos o ingrediente especial do prato típico “Azul Marinho”, tão conhecido dos habitantes do Litoral Norte de São Paulo. Nesse pensar, na pluralidade de signi-ficados, da brasilidade, do nacional ao regional – Banana é o conceito, por nós do Curso de Jornalismo do Centro Universi-tário Módulo, escolhido para nomear esta Revista Experimental. E, mais especifica-mente, Banana Verde, por quê? Porque Banana Verde é o fruto no seu potencial de ser (não maduro), ainda em processo, das condições de produção que qualificarão a

robustez, as propriedades e o sabor do fruto. De forma análoga, a Revista Experimen-tal Banana Verde é o espaço de ensino--aprendizagem, do exercício da constru-ção e constituição de um profissional na área de jornalismo, com um olhar tanto local quanto universal – na dura tarefa da subjetividade do seu eu ser traduzida em al-teridade para o outro. O Módulo é a panela de ferro em que toda a química acontece. O compromisso da Instituição é fomentar o ensino, pesqui-sa e extensão, e também incentivar a prá-tica de olhares críticos: banana verde na universidade, na política, no cotidiano, no mundo; processos e produções, nós e os outros maturando um melhor viver.

Sucesso e vida longa Banana Verde!

Professores de Jornalismo

Por Abiatar Davi, Camila Creace, Elisa Santos,Luan Fernandes, Rebeca Ingrid e Thaís Matos

Por Bianca Uemura, Cristhiene Ramos, Marcelo Souza, Mel Braga e Millena Hermes

VOCÊ PODE ESTAR AQUI NA PRÓXIMA EDIÇÃOA Revista Banana Verde está com várias promoções no

facebook.com/bananaverdeParticipe. Curta. Dê sugestões.

A gente se vê por aqui, no Módulo.

Por Léo SantosPor Z Sérgio Monteiro

e Rogério Verdelli

5BANANA VERDE |SETEMBRO DE 2011 | Edição #01

ENSINO PULSANTE NO LITORAL NORTE

Bem sucedidosdepois de formados19 Primeiro Semestre

Acadêmico 24

nesta

ediçã

oA Revista Banana Verde é fruto de um pro-

jeto coletivo. Os alunos de Jornalismo produzem notícias, fotos e diagramam o produto, já os alunos de Publicidade e Propaganda desenvolvem e executam a

campanha de lançamento da revista. Não se trata de uma revista institucional, pois cada edição abordará um tema com foco na região. No en-tanto, esta 1ª edição, prioriza a instituição Módulo. Mos-tramos o ‘diferente’ de fazer faculdade na praia, que, na cotidianidade da vida moderna, aparece de forma corriqueira e comum. Uma demonstração do que não se vê habitualmente no processo de ensino, pesquisa e extensão - o tripé da instituição que conta com o maior número de alunos no ensino superior do Litoral Norte. Para quem pretende um dia fazer parte desse universo, mostramos um Módulo “pulsante”, repleto de projetos de extensão que fazem diferença na vida dos universitários e dos cidadãos que deles desfrutam. Este novo veículo de comunicação tem duas pretensões: dar voz e vida às experiências dos jovens caiçaras (universitá-rios ou não) e fazer com que se sintam aqui representados no universo do Litoral Norte, ao qual estão inseridos. Nas notícias, reportagens e entrevistas, exemplificamos casos de como a instituição ajudou a modificar a vida de quem passou por ela: desde alunos bem sucedidos no mercado de trabalho, aos que desenvolvem projetos de iniciação científica. Serão também encontradas dicas de filmes e livros que ajudarão enraizar conceitos das diversas áreas do saber; como produzir, com o mínimo de stress, o Traba-lho de Conclusão de Curso (TCC); a importância de cumprir as Atividades Complementares dentro do prazo; os diferentes materiais bibliográficos e audiovisuais que estão à disposição na biblioteca, bem

como incentivamos o embate de ideias entre um vete-rano e uma caloura. Fizemos um ‘tour virtual’ pelos ambientes dos campi Centro e Martim de Sá e, lançamos um desafio: refaça o ‘tour real’ peloslocais que não conhece. Mostramos a instigante fase de adaptação de quem entra na faculda-de, dos alunos que acabam mudando de curso no meio do caminho, sem esquecer o esforço dos alunos que en-frentam estrada, chuva e sol, a fim de realizar o sonho de concluir o ensino superior. Tem ainda o reconhecimento pela excelência de um corpo docente que trabalha com alegria para fazer com que os alunos explorem o melhor de si. Demons-tração disso é a própria feitura desta revista: fruto do aprendizado prático da disciplina jornalística Oficina de Impresso/Revista. Muitas discussões, orientações e revi-sões até chegar a este produto final. Ousamos e usamos nossos esforços para dar o ponta pé inicial. O investimento que o Centro Universitário Módulo faz ao publicar esta revista não beneficia apenas um cur-so, mas integra todos e põe em pauta os mais variados temas em busca de uma sociedade mais justa, conse-quentemente mais ética, sempre a zelar por um ensino de qualidade. Claro que nem tudo são flores na atividade jornalística. Imagine fazer uma primeira revista experimental. Apesar de tudo, um prazer para todos nós que fizemos parte des-te projeto. Nossa função de informar e formar opiniões só terá perpetrado se fizer você, caro leitor, refletir sobre um ponto de vista que ainda não havia pensado.

Portanto, boa leitura.

Cleyton Domingos - Editor Chefe

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Por Rodrigo Bischoff

38 Atividades Complementares

40Por Helena Custúdio

Por Bruna Thallicya

44 Por Mayara Peixoto

46 Barzinho X Faculdade

48 Por Lucas Santana

50Entretenimento com Conteúdo

Por Paulo Henrique Ferraz e José Mário Silva

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Talento é importante na hora de fazer o TCC

Por Tamires de Almeida

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Siga-nos, curta-nos, twitte-nos (se for capaz) Por Aline Ehrlich

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34 Iniciação CientíficaPor Bruna Vieira e Cleyton Domingos

Por Bianca Schumacher e Bruna Vieira

Por Bruna Santos, Cléverton Santana, Cristhiene Ramos e Marcelo Souza

Encontro Marcado

Biblioteca

O ensino superior por aqui

Uma nova classe de universitáriosPor Daniele de Freitas, Diego Bandeira,

Karina Santana e Millena Hermes

Por Helena Custódio Por Cleyton Domingos

BANANA VERDE | SETEMBRO DE 2011 | Edição #016

NATUREZA TRANSFORMADA EM CONHECIMENTO

Litoral Norte: diversidade na fauna, na flora, nos cursos superiores. A região reserva segredos que só o

conhecimento pode revelar

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Por Rafael Franco

CAPA

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Conteúdo com consciência am-biental. Nesta simbiose está a razão de existir do Centro Uni-versitário Módulo, hoje, a maior instituição de ensino superior do

Litoral Norte Paulista em número de alunos e infraestrutura, sem contar à credibilidade que goza na comunidade regional.

Jovens das cidades de Caraguatatuba, São Sebastião, Ilhabela, Ubatuba e arre-dores são atraídos para os campi Centro e Martin de Sá, ambos em Caraguá, que hoje reúnem mais de 2.300 alunos em cur-sos superiores no período da manhã e da noite. Somam-se mais 160 professores e fun-cionários. Aqui, ensino, pesquisa e extensão caminham juntos.

O grande diferencial dos cursos superiores do Módulo está em sua “natureza”, no sen-tido da qualidade do ensino oferecida e, da proximidade da faculdade com praias lindas e com a Mata Atlântica. E tem lugar melhor para estudar e viver bem, numa das regiões do estado que mais cresce, e, com a garantia de um futuro promissor?

A estrutura da instituição, a competência dos professores e o ambiente das aulas pro-pagam a ideia de preservação ambiental com desenvolvimento sustentável, social e econômico. Valores defendidos pelo Gru-po Cruzeiro do Sul Educacional, composto pelo Centro Universitário Módulo, Colégio e Universidade Cruzeiro do Sul, ambos na ca-pital paulista, e pelo Centro Universitário do Distrito Federal, na capital política do Brasil. Juntos, somam 35 mil alunos, 850 professo-res e 700 funcionários distribuídos por oito campi.

A estratégia do Grupo é atuar com ins-tituições, marcas e posicionamentos dife-rentes, conforme os mercados específicos e, respeitar as características das cidades onde mantêm estabelecimentos de ensino, sem abrir mão dos princípios éticos e dos ideais de educação que norteiam as ações da Cruzeiro do Sul.

Isso se traduz em alguns dos melhores in-dicadores acadêmicos entre as instituições de ensino brasileiras: melhor colocação no ENADE, no litoral Norte de SP; melhor pro-grama de Iniciação Científica, segundo o CNPq; mais de 110 linhas de pesquisas; 58 grupos de pesquisas cadastrados no CNPq; 3 doutorados; 8 programas de mestrado, e diversos cursos de especialização e gradu-ação, presenciais, semipresenciais e online.

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Projeto “De Olho no Futuro”desenvolvido por alunas de Pedagogia

Alunas de Enfermagem podem optar pelo período matutino ou noturno

Aula prática no laboratório multidisciplinar no campus Centro

Os cursos superioresQual carreira seguir? O Centro Universitário Módulo possui

diversos cursos de bacharelado, licenciatura e tecnólogo, além da pós-graduação. Inclusive nessas formações estão as vagas de trabalho mais requisitadas na região.

A seguir, um roteiro para esclarecer dúvidas de cada curso com depoimentos de professores, coordenadores e alunos. Tudo isto para ajudá-lo a ampliar o conhecimento e formar novos pontos de vista relativos à maior instituição de ensino superior do Litoral Norte.

Ter a natureza abundante e limpa não tem preço. Agora, tê-la na cidade ou região que você escolheu estudar e

morar, é muita sorte. Com certeza esta reflexão é feita pelos vestibulandos que preenchem as vagas do único Centro

Universitário do litoral norte, rumo à profissionalização

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Proporciona a formação exigida para exercer profissões universitárias regu-lamentadas por lei. A maioria dos bacharelados tem duração de qua-tro a cinco anos.

Arquitetura e Urbanismo é uma opção para atuar no mercado de trabalho da construção civil e de projetos urbanísticos sustentáveis. O estudante do curso, Rubens Rebouças, afirma que a possibilidade de su-cesso e boas opções de trabalho estão em alta no litoral. “Especialmente agora que as obras da Petrobras atraem empresas do ramo da construção civil”, comenta.

Ciências Contábeis auxilia o empresa-riado a gerenciar seu patrimônio, aliado à visão de mudanças da economia mundial e inserido na administração da empresa. Todo comércio e empresa precisa de um contador. Em algumas regiões do Brasil a mão de obra é escassa, segundo informa-ções do Conselho Federal de Contabilida-de. É um profissional que não fica sem tra-balho no Litoral Norte.

Na área de humanas o Módulo disponi-biliza cursos bem concorridos no mercado de trabalho. Administração e Direito são os cursos com o maior número de alunos na instituição. Dentro dos projetos profissionais da estudante de Administração, Renata Alkimin, está uma pós-graduação na área de Marketing ou Estética e Cosmetologia. “Depois, quero voltar para Ilhabela e abrir meu próprio estabelecimento”, comenta.

O curso de Jornalismo traça soluções de comunicação, cujo mercado de assessoria de imprensa e mídias sociais está em ascen-são na região. Segundo Bruna Vieira Guima-rães, professora e coordenadora do curso, o foco é unir teoria e prática na produção de jornais, revistas, telejornais, programas de rádio, portais de notícia e pesquisas de iniciação científica. “Fazer assessoria de im-prensa, produzir conteúdo para sites e criar produtos de comunicação está dando mui-to certo por aqui”, relata.

Os conceitos de anatomia, antropologia, fisiologia e sociologia, aliados aos processos de desenvolvimento humano tornam o cur-so de Educação Física uma grande opor-tunidade para crescer nesta profissão. A coordenadora Tatiane Calve confirma que o mercado no litoral é ótimo. “O aluno re-cém-formado já sai trabalhando”. O aluno do 5º semestre, Gabriel Calá, quer ser pro-fessor do ensino médio, para "formar cabe-ças e cultivar valores humanos nos alunos”.

A área de Enfermagem é uma opção para quem quer aprender a promover, manter e restabelecer a saúde das pesso-as. O profissional coleta dados da saúde do paciente e fica responsável pela higiene, medicação e curativos.

Os cursos de licenciatura habilitam profissionais para lecionarem em dife-rentes níveis de ensino. A Pedagogia destina-se à formação de professores para exercer funções de magistério na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de En-sino Médio, na modalidade Normal, de Educação Profissional na área de servi-ços, apoio e gestão escolar.

O Módulo disponibiliza também as li-cenciaturas com duração de três anos, em Educação Física e Ciências Bioló-gicas. Formam professores dessas dis-ciplinas para as séries finais do Ensino Fundamental e Médio.

Prepara profissionais de diversos se-tores da economia, com foco nos as-pectos técnicos e administrativos dos negócios. Visa suprir necessidades ime-diatas do mercado de trabalho, o que aumenta as oportunidades de conse-guir emprego, antes mesmo da conclu-são do curso.

Análise e Desenvolvimento de Siste-mas conta com apoio de tecnologias de ponta e proporciona ao aluno a for-mação adequada para criar softwares. O profissional pode oferecer suporte técnico para desenvolver plataformas de trabalho e pode implantar sistemas CRM (Customer Relationship Manage-ment) e BI (Business Intelligence).

Gestão de Recursos Humanos pro-põe treinar, selecionar e recrutar pro-fissionais para determinadas áreas de trabalho e gerenciar pessoas. Tem du-ração de dois anos e meio.

No conceituado campo da explo-ração consciente das r iquezas natu-rais , o tecnólogo de Petróleo e Gás t raz a oportunidade de ingressar numa das áreas que mais cresce no l i toral norte paul ista, a exploração destes recursos naturais . O prof iss io-nal atua em ref inar ias, plataformas e estações de armazenamento. A du-ração do curso é de três anos.

LICENCIATURA

TECNÓLOGO

BACHARELADO O curso de Engenharia de Produção habi-lita futuros empreendedores e sua atuação não se limita à indústria. Ressalta a impor-tância da relação empresa com desenvol-vimento de soluções de varejo, agroindús-tria e ainda análises de investimento.

A pós-graduação no Módulo tem o conteúdo e a

experiência de uma das mais bem avaliadas

instituições do Brasil, a

Universidade Cruzeiro do Sul

O Grupo Cruzeiro do Sul Educacional,

composto pelo Centro Universitário

Módulo, Colégio e

Universidade Cruzeiro do

Sul, ambos na capital paulista, e pelo Centro

Universitário do Distrito Federal,

na capital política do

Brasil. Juntos, somam 35 mil

alunos, 850 professores e

700 funcionários distribuídos por

oito campi

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Alunos de Direito desfrutam de área verde no campus Martin de Sá Momentos de descontração fazem parte do ambiente universitário

A pós-graduação no Módulo tem o conteúdo e a experiência de uma das mais bem avaliadas instituições do Brasil, a Universidade Cruzeiro do Sul que certifica os cursos lato sensu (especializações).

Os cursos de pós-graduação são voltados ao aprimoramento acadêmico e profissional, com du-ração máxima de dois anos, com caráter de edu-cação continuada. Para este segundo semestre de 2011, foram ofertados cursos lato sensu, com aulas presenciais, nas seguintes áreas:

- Odontologia tem os cursos de Endodontia e Or-todontia.

- Em Administração & Negócios: MBA (Master Business Administration) em Controladoria e Finan-ças, MBA Gestão de Projetos e Obras em Edifica-ções, MBA Gestão Estratégia de Pessoas.

- Na área de Educação: Psicopedagogia e Pe-dagogia Empresarial.

A novidade são os cursos de pós-graduação do campus Virtual da Universidade Cruzeiro do Sul.

PÓS-GRADUAÇÃO PRESENCIAL, SEMIPRESENCIAL E ONLINE

Secretaria, financeiro, cantina, limpeza, copia-dora, biblioteca, sala dos professores, reitoria... Tem gente trabalhando em cada cantinho do Módulo. Apesar de muitas vezes passarem desa-percebidos na rotina de trabalho, são os funcio-nários e prestadores de serviço que fazem “acon-tecer” o Centro Universitário.

Para Enedina Aparecida Cristina, funcionária que há mais tempo atua na instituição, exatos 22 anos, o mais gratificante é saber que o Módulo contribui, qualifica e abre as portas do mercado de trabalho aos moradores da região. “Hoje nos-sos ex-alunos são prefeitos, vereadores, gerentes de banco etc. O Ernani Primazzi, prefeito de São Sebastião fez Administração aqui, já o Eduardo Cesar, de Ubatuba, concluiu Direito e Letras. Se-cretariei quase todos os cursos. O primeiro foi Pe-dagogia em 1988. Entrei no ano seguinte quando passamos a oferecer Letras”.

Em Administração & Negócios as opções são: Gestão de Projetos – Metodologia PMI; MBA Comunicação e Marketing; MBA Controladoria e Finanças; MBA Gestão Empresarial; MBA Ges-tão Estratégica de Pessoas; MBA Gestão Públi-ca; MBA Supply Chain e Logística Integrada.

Já em Biológicas e Saúde, MBA em Gestão dos Serviços de Saúde; Pedagogia para Do-cência em Saúde. Na área de Direito há Direito Militar.

Na área de Educação, Docência no Ensino Superior; Educação a Distância: Elaboração de Material, Tutoria e Ambientes Virtuais; Ensino de As-tronomia; Ensino de Biologia; Ensino de Física; Ensi-no de Matemática; Ensino de Química; Informática na Educação; Psicopedagogia. • Mais informações: www.cruzeirodosulvirtual.com.br

Gostar do que faz. Assim também acontece com Joelma do Prado que atua na copiadora do campus Martin de Sá. Ela garante que faz amiza-de com os alunos. “A maioria dos momentos é de alegria, porém quando as copiadoras dão pro-blema, os alunos ficam impacientes”, comenta.

O proprietário da cantina, Wirlei Batista Rocha Júnior fala dos pedidos curiosos que recebe. “De comida japonesa, a prato-feito, alimentos da li-nha light e lanches quentes. Explico com jeitinho que não ofereço estes produtos e eles enten-dem”, comenta. “Conheço quase todos os alu-nos e professores. Faço questão de cumprimentá--los fora na faculdade”, finaliza.

*Por Abiatar Davi, Camila Creace, Elisa Santos,Luan Fernandes, Rebeca Ingrid e Thaís Matos.

TRABALHAR NO CENTRO UNIVERSITÁRIOA cantina se transforma na área de convivência preferida dos alunos e por isto está quase

sempre cheia. Procurada não só na hora do intervalo, o estabelecimento é “palco” de conversas amigáveis. O corpo docente, também, frequenta de forma assídua. Momentos de

descontração e de escape da correria da sala de aula

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BANANA VERDE | SETEMBRO DE 2011 | Edição #0110

Profa. Dra. Sueli Cristina Marquesi; Graduada em Letras pela Pontifícia Universidade Católica de São Pau-lo (PUC-SP) e em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras "Professor Carlos Pasquale"; Especialização em Administração Universitária pela Organização Uni-versitária Interamericana; Mestrado em Língua Portuguesa pela PUC-SP; Doutorado em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela PUC--SP; Pós-Doutorado pela Universida-de do Porto (UP), Portugal.

REITORAProfa. Dra. Iara Sanches Rosa; Gradu-ada em Letras e Pedagogia pela Uni-versidade de Guarulhos (UNG); Mestre em Psicologia pela Universidade de São Paulo (USP) e Doutora em Educa-ção pela Pontifícia Universidade Ca-tólica de São Paulo (PUC-SP).

CONHEÇA NOSSA REITORA, PRÓ-REITORES E COORDENADORES DE CURSO

ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E GESTÃO DE RHProfa. Ms. Marina Codo A. T. Ramos; Graduada em Administração pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP); MBA exe-cutivo em Gestão Estratégica de Pessoas pela Fundação Getúlio Var-gas (FGV); Mestre em Administra-ção pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV--EAESP); Doutoranda em Educação pela Pontifícia Universidade Católi-ca de São Paulo (PUC-SP).

Profa. Ms. Tatiane Roselli Ribeiro; Graduada em Arquitetura e Ur-banismo pela Universidade Pres-biteriana Mackenzie; MBA em Gestão de Negócios (ATCO/Mó-dulo); Mestre em Urbanismo pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP); Dou-toranda em Arquitetura e Cons-trução pela Universidade Esta-dual de Campinas (UNICAMP).

ARQUITETURA E URBANISMO

ENGENHARIA DA PRODUÇÃO

Prof. Esp. Edivaldo Alberto (Beto)Graduado em Engenharia de Produ-ção pela Universidade de São Paulo em São Carlos (UFSCAR); Especializa-ção em Economia do Trabalho pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP); Mestrando em Políticas Sociais pela Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL).

PEDAGOGIA E HISTÓRIA

Profa. Ms. Maria Antônia de Lima Ribeiro Furgeri; Gradua-da em Pedagogia pelas Facul-dades de Educação, Ciências e Letras de Mogi Mirim; Mestre em Educação pela Universida-de São Francisco/Universidade de Guarulhos (UNG).

Prof. Dr. Alan Vendrame; Gra-duado em Direito pela Facul-dade de Direito de São Bernar-do do Campo; Especialista em Polít icas Públicas pela Universi-dade Federal de São Paulo - Es-cola Paulista de Medicina (UNI-FESP/EPM); Doutor em Ciências e Polít icas Públicas em Saúde pela UNIFESP; Pós-doutorando e pesquisador da UNIFESP.

DIREITO

JORNALISMO E PUBLICIDADE E PROPAGANDAProfa. Ms. Bruna Vieira GuimarãesGraduada em Jornalismo pela Universidade Metodista de Pi-racicaba (UNIMEP); Especiali-zação em Jornalismo Literário pela Academia Brasileira de Jor-nalismo Literário (ABJL); Mestre em Comunicação pela Univer-sidade Metodista de São Paulo (UMESP); Doutoranda em Comu-nicação pela UMESP.

ENFERMAGEMProfa. Esp. Valéria Cristiane Rosa e Silva; Graduado em Enferma-gem e Obstetrícia pela Universi-dade de Barra Mansa; Especia-lizações em Gestão e Auditoria dos Serviços de Enfermagem pela Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL), em Saúde da Família pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Mestranda em Enfermagem pela Universidade de Guarulhos (UNG).

EDUCAÇÃO FÍSICA

Profa. Ms. Tatiane CalveGraduada em Educação Fí-sica (licenciatura e bacha-relado) pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP); Mes-tre em Motricidade Humana pela UNESP (Rio Claro).

ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS E

SISTEMAS DE INFORMAÇÃOProf. Ms. Luciano Krob Meneghetti; Graduado em Análise de Sistemas pela Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP); Mestre em Engenharia Elétrica e de Compu-tação na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

Profa. Ms. Solange M. F. de Vasconcelos; Graduada em Química (l icenciatura e ba-charelado) pela Universidade Presbiteriana Mackenzie; Mes-tre em Saneamento Ambiental pelo Mackenzie.

PETRÓLEO E GÁS, CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E GESTÃO AMBIENTAL

Prof. Dr. José Car los V icto-r ino de Souza ; Graduação em Administração pela Gay Lussac Instituto de Ensino Su-perior; Especialização e Mes-trado em Didática do Ensino Superior pela Universidade Presbiteriana Mackenzie; Dou-torado em Educação pela Pontif ícia Universidade Católi-ca de São Paulo (PUC-SP).

PRÓ-REITOR DE PÓS-GRADUAÇÃO

E EXTENSÃO

PRÓ-REITORA DE GRADUAÇÃO

De 43 indicadores,

o Corpo Docente

do Centro Universitário Módulo foi o ítem melhor

avaliado pelos

alunos que participaram da Pesquisa Institucional

em 2010

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QUE TAL UM TOUR PELO MÓDULO?

Informática: destina-se ao apoio das disciplinas e cursos, ao treinamento de alunos em aplicativos de uso comercial, administrativo e pedagógico.

Anatomia: planejado para atender aos alunos da área de saúde (Enferma-gem). Nele existem modelos e peças anatômicas modernas que facilitam a compreensão e identificação do fun-cionamento do corpo humano. Multidisciplinar: tem a função de prover aulas práticas para os alunos dos cursos de Ciências Biológicas, Enfermagem, Educação Física, Engenharia de Produ-ção e Gestão Ambiental. Voltado para a realização de experiências que per-mitam a observação experimental da ocorrência de fenômenos físicos e quí-micos.

Webclass: disponível a todos os alunos para fazerem as atividades das discipli-nas on-line e realizarem trabalhos, pes-quisas acadêmicas e acessarem cor-reios eletrônicos.

Laboratórios

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Campus Centro

No campus Centro são ministrados os cursos de Ciências Biológicas, Educação Física, História, Pedagogia, Gestão Ambiental, os cursos de Pós-Graduação e de Extensão. Concentra a maior parte do corpo administrativo da instituição. O prédio é dividido entre as Unidades I, II, III, IV e V

Laboratório de Anatomia

Ninguém gosta de ficar perdido, certo? Por esse motivo, elaboramos um guia para ajudá-lo a conhecer melhor a infraestrutura do Centro Universitário Módulo, composto por dois campi.

O Centro Universitário dispõe de laboratórios para práticas profissionais e oferece serviços online aos alunos

ENSINO

Por Janaína Fukai

BANANA VERDE | SETEMBRO DE 2011 | Edição #0112

Inaugurado em 22 de setembro de 2010, com o objetivo de prestar assistência à população de baixa renda sem precisar agendar o atendimento. Os atendimentos são conduzidos por professores e alunos do curso de Direito que atendem diariamen-te das 13h às 18. Atualmente, elaboram ações na área de Direito Civil.

O Módulo também dispõe de um dos maiores auditórios do litoral norte paulista (270 lugares), onde todos os anos acontecem importantes congressos, encontros, palestras e afins. Este ano sediou a 1ª Audiência Pública do Plano Dire-tor de Caraguatatuba, o 1º Simpósio Clínico da Dengue, o lançamento da Certificação Ambiental de Instalações de Apoio Náutico entre outros eventos. Agenda disponível no site www.modulo.edu.br.

Auditório

CAA - Central de Atendimento ao Aluno

EAJ - Escritório de Assistência Jurídica

A Biblioteca do campus Centro conta com acervo aberto, além de disponibi-lizar o acesso a diversos jornais e revis-tas. Após efetivar a matrícula, os alunos estão automaticamente cadastrados no sistema de bibliotecas, podendo usufruir de todos os serviços, incluindo os acessos online a sumários eletrôni-cos, periódicos e catálogos. Funciona de 2ª a 6ª feira, das 8h às 22h15 e, aos sábados das 8h às 13h45.

Biblioteca Centro

Local das aulas práticas de ensino e aprendizagem do curso de Pedagogia. Aqui acontecem projetos interdisci-plinares, no qual alunos com dificuldades de aprendiza-gem de séries iniciais do Ensino Fundamental e Infantil re-cebem orientações gratuitas. Mais de 2.000 brinquedos, jogos pedagógicos, livros didáticos, paradidáticos, literatu-ra infantil, CDs de músicas infantis e instrumentos musicais.

Brinquedoteca

CPA - Comissão Própria de AvaliaçãoA auto-avaliação é importante para toda instituição de

ensino que deseja melhorar seu desempenho. A CPA rea-liza avaliações periódicas na comunidade interna (alunos, professores e funcionários), com o objetivo de manter a qualidade do ensino, e verificar se os projetos de pesquisa e extensão estão sendo executados de forma satisfatória. Seus membros também propõem melhorias nas áreas que apresentam dificuldades.

O campus Centro conta ainda com quadra esportiva, lanchonetes, copiadora e uma área verde ideal para a pausa entre uma aula e outra.

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Responsável pelas demandas acadê-micas como matrículas, requerimento de alterações diversas, 2ª via da carteira do estudante, entre outros serviços. Funciona de 2ª a 6ª feira das 8h às 22h e aos sába-dos das 9h às 13h. Por meio da CAA online (via Área do Aluno), é possível solicitar o histórico escolar, carta de estágio (2ª via), transferências internas, revisão de notas e outros serviços.

13BANANA VERDE |SETEMBRO DE 2011 | Edição #01

Campus Martin de Sá

O campus Martin de Sá abriga onze cursos: Administração, Arquitetura e Urbanismo, Direito, Enferma-gem, Engenharia de Produção, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Sistemas de Informação, Gestão Comercial, Gestão de Recursos Humanos e Petróleo e Gás. É formado pelos Blocos I, II e III.

LaboratóriosEnfermagem: laboratório simula um

ambiente hospitalar para as aulas práti-cas de saúde.

Maquetaria: espaço para a confec-ção de maquetes e modelos em escalas de projetos e trabalhos acadêmicos des-tinados aos alunos de Arquitetura e Urba-nismo, bem como a familiarização com os diversos materiais aplicados à maquetaria.

NPJ – Núcleo de Práticas Jurídicas: onde professores, profissionais especiali-zados e militantes examinam e corrigem individualmente o trabalho dos alunos de Direito, com enfoque na cidadania.

Rádio e TV: o estúdio está preparado para gravações de programas televisi-vos e tem uma ilha de edição com sof-twares de rádio para criações de spots, locuções e outros produtos comunica-cionais. Frequentado pelos alunos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Sistemas de Informação.

Práticas construtivas: formado por uma es-trutura de painéis com circuitos elétricos, os principais usuários deste laboratório são os alunos de Arquitetura e Urbanismo.

LINA - Laboratório de Iniciação à Arquitetura: atende aos alunos do 9º e 10º semestres do curso de Arquitetura e Urbanismo com vistas ao cumprimento do estágio curricu-lar. Desenvolvem projetos sociais como plantas populares, acessibilidade, análise de áreas de risco entre outros.

O campus da Martin de Sá possui ainda uma Sala de Audi-ência destinada aos alunos de Direito, Webclass, quatro labo-ratórios de informática, copiadora e cantina. A Central e Aten-dimento ao Aluno e a Biblioteca novamente estão presentes, com a finalidade de atender às necessidades acadêmicas dos alunos. Nesse campus a CAA funciona de 2ª a 6ª feira das 8h às 13h e das 17h às 22h (não funciona aos sábados).

Biblioteca Martin: Alunos e professores do Grupo Cruzeiro do Sul Educacional têm acesso a Biblioteca Universitária 2.0, por meio do pacote de e-books da Editora Pearson. Acesse www.cruzeirodosulvirtual.com.br e confira os mais de 900 títulos de livros e documentos oferecidos em forma-tos eletrônicos em diversas áreas do conhecimento. Visite a Biblioteca de 2ª a 6ª feira das 8h às 22h15. •

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Calouros e veteranos têm em comum a ânsia por uma formação acadêmica eficiente e pelo possível reconhecimento profissionalPor Léo Santos

Os universitários levam para a sala de aula uma bagagem cultu-ral recheada de valores pós--modernos como a entrega ao momento presente, predomínio

do efêmero, do imediatismo, do consumo desenfreado e do individualismo.

Na contra-mão disso, a faculdade busca ser o lugar de reflexão de valores, de cresci-mento pessoal e profissional dos jovens. É o momento de buscar formas alternativas de viver e ver o mundo. Incentivo para a forma-ção de cidadãos mais fraternos e solidários.

Sendo assim, destacamos do pós-moder-nismo a valorização da i-n-f-o-r-m-a-ç-ã-o, que, para os universitários, é o cerne do co-nhecimento acadêmico. Nesse sentido, a Revista Banana Verde colocou frente a frente dois estudantes do Módulo: Thaís Matos, 18 anos, agora no 2° semestre de Jornalismo e Rodrigo Ropero, 25 anos, no 8º semestre do mesmo curso. Eles falaram das expectativas quanto ao curso e dos projetos profissionais que querem desenvolver num futuro próximo.

O embate jornalístico entre a ‘caloura’ e o ‘veterano’ aconteceu na sala de aula, numa noite de maio, cercados pelo clima de descon-tração e dinamismo dos colegas.

Rodrigo Ropero, o veterano, conheceu uma jornalista quando tinha 16 anos. Ela o incentivou a entrar na faculdade, e por ironia do destino, hoje é sua professora. Para a caloura Thaís, a influência veio da afinidade com a escrita, a leitura e o gosto pelos meios de comunicação. “Hoje o jornalista tem liberdade de quase tudo (risos)”, comenta Thaís.

As ideias dos jovens evoluem. Quando in-gressam na faculdade pensam e agem de

IGUAIS E DIFERENTES

Thaís MatosEscolhi jornalismo devido a

minha facilidade e gosto pela leitura e escrita.

Quais são as suas expectativas em relação ao curso?Hmm... espero tirar o máximo de proveito.

Qual o seu sonho depois de formada? Fazer especialização fora do Brasil.

Uma pessoa que tem essa profissão e te inspira?Admiro o estilo do Pedro Bial, as crônicas são boas, apesar da imagem um tanto desgastada em consequência do Big Brother Brasil.

Contribuição da faculdade para o seu fu-turo? Imprescindível, pois quase todas as profis-sões exigem diploma de ensino superior. Além disso, creio que seja a fase de des-cobertas.

ENSINO

A faculdade busca ser o lugar de

reflexão de valores, de

crescimento pessoal e

profissional dos jovens. É o momento de buscar formas

alternativas de viver e

ver o mundo. Incentivo para

a formação de cidadãos mais fraternos

e solidários

15BANANA VERDE |SETEMBRO DE 2011 | Edição #01

uma forma, ao concluírem, a maioria de-les está mais madura. Isto ficou evidente na fala de Rodrigo. Ao iniciar o curso ele queria especializar-se em fotojornalismo, hoje optou pelo rádio. Apaixonou-se pelo veículo depois de trabalhar numa emissora da cidade. Já Thaís prefere não arriscar: “Ainda tenho três anos para decidir. Tenho certeza que escolhi o curso certo”.

O que muda na vida do jovem quando ini-cia a faculdade? Thaís afirma que está lendo mais jornais, revistas e livros pertinentes a área. “Também comecei um estágio em assessoria de imprensa. Tenho me dedicado às disciplinas que gosto, deixando as outras meio de lado. Mas com o conselho dele (do veterano), vou me esforçar em todas (risos)”.

Thaís perguntou se as expectativas de Rodri-go, com relação ao curso, foram atingidas. “O curso de jornalismo passou por várias mudan-ças de coordenação. Momentos altos e bai-xos, como na vida. Não sei se a palavra certa é “suprir”, mas aprendi muito com os professores, todos se empenharam”, conta o veterano.

Rodrigo deu dicas para a caloura Thaís. “Não deixe para fazer as atividades com-plementares no último ano, pois sua cabeça estará no TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) que exige muito do aluno. Ah, sugue tudo o que os professores têm para oferecer e ensinar. Não faça como eu que deixei a desejar. Não saia da aula com dúvidas, per-gunte sempre. A faculdade não é lugar para ter vergonha”, enfatiza o veterano. •

IGUAIS E DIFERENTES

Rodrigo RoperoEu tinha uns 16 anos quando decidi pelo jornalismo. O Módulo trouxe o curso para Caraguá. Não pensei duas vezes parar Administração e ingressar no curso que sempre sonhei. Queria aprender tudo e rápido: falar em público, fazer entrevistas, escrever um bom texto...Uma pessoa que tem a profissão de jornalista e te inspira?

Uma professora que me ajudou a ver a profissão com outros olhos e me incentivou a continuar em frente foi a Luciana Fuoco. Tiro o chapeú para essa profissional.

Dificuldades durante a jornada acadêmi-ca?

Saber dividir o tempo entre trabalho, vida pessoal e faculdade. Confesso que me vi perdido algumas vezes, mas não po-dia deixar a peteca cair.

Saber dividir o tempo entre trabalho, vida pessoal e faculdade. Confesso que me vi

perdido algumas vezes, mas não podia deixar a peteca cair (Rodrigo Ropero)

Tenho me dedicado as disciplinas que gosto, deixando as outras meio de lado. Mas com o conselho dele (do veterano),

vou me esforçar em todas (Thais Matos)

As ideias dos jovens evoluem. Quando

ingressam na faculdade pensam e

agem de uma forma, ao

concluírem, a maioria deles

está mais madura

BANANA VERDE | SETEMBRO DE 2011 | Edição #0116

O CENTRO UNIVERSITÁRIO VAI AO ENCONTRO DA COMUNIDADE

Clínica de Odontologia, assistência jurídica, universidade para a melhor

idade, cursos rápidos e palestras, tudo isto feito com muita dedicação e carinho, em benefício da comunidade

de Caraguatatuba e região

A lunos e professores saem “dos muros” da faculdade e vão ao encontro da comunidade. Nos programas de extensão, o conhecimento adquirido no

Centro Universitário Módulo é coloca-do em prática.

Os moradores de Caraguatatuba e região podem marcar consultas e fa-zerem tratamento dentário sem custos na Clínica de Odontologia do Módulo, que funciona de segunda e quarta, das 14h às 20h e de terça e quinta, das 8h às 11h30, na Av. Dr. Arthur Costa Filho, 185, telefone: (12) 3883-3682.

Os dentistas são alunos de pós-gra-duação da Universidade Cruzeiro do Sul, instituição do mesmo grupo do Mó-dulo e do Centro Universitário do Dis-trido Federal e veem ao litoral especi-ficamente para desenvolver o projeto. Eles fazem atendimento nas especiali-dades de ortodontia, endodontia, pe-riodontia, implante, prótese, odonto-pediatria, dentística e cirurgia.

Por Z Sérgio Monteiro e Rogério Verdelli

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EXTENSÃO

A Clínica de Odontologia do Módulo oferece tratamento dentário gratuito

17BANANA VERDE |SETEMBRO DE 2011 | Edição #01

O CENTRO UNIVERSITÁRIO VAI AO ENCONTRO DA COMUNIDADE

A Universidade Aberta reúne pesso-as com mais de 50 anos, nas tardes de terça e quinta, no Campus Cen-tro. Aulas, palestras e atividades são ministradas por professores e especia-listas, de forma dinâmica e interativa, e aborda temas de cidadania, atua-lidades e melhoria da qualidade de vida. São, também, envolvidos alunos de diversos cursos com temas espe-cíficos como inclusão digital, dança, coral, produção de blog e outros. O programa é gratuito.

O Núcleo de Prát icas Jur ídi-cas (NPJ) é composto por estu-dantes e professores de Direito do Módulo que prestam atendi-mento jur ídico gratuito aos mo-radores. A consulta não precisa ser agendada e o atendimento é de segunda a sexta-fei ra, das 13h às 18h. Informações: (12) 3897-2000.

Poupança Universidade , uma iniciat iva inédita do Módulo, lançada ano passado, promo-ve o acesso e permanência dos jovens no ensino super ior. O pro-grama se dest ina aos alunos do ensino médio e consiste na an-tecipação de valores para pa-gamento das mensal idades da inst i tu ição, enquanto frequen-tam o segundo grau. Informa-ções: (12) 3897-2040.

O Jornal Antenado feito pelos alunos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda do Módulo, tem a maior tiragem do litoral norte, 13 mil exemplares, formato tablóide e oito páginas coloridas. Voltado especifi-camente ao jovem da região e distribuído em todas as escolas estaduais do ensino médio de Caraguá, Ubatuba, São Sebas-tião e Ilha-bela.

O programa De Olho no Futuro capacita alunos do ensino médio das escolas públi-cas para que possam ingressar no mercado de trabalho e dar continuidade aos estudos no ensino superior.

A atividade é desenvolvido por estudan-tes de Pedagogia e demais cursos como Gestão de Recursos Humanos e Sistemas de Informação.

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A Universidade Aberta reúne pessoas com mais de 50 anos, nas

tardes de terça e quinta, no

campus Centro

O Jornal Antenado

tem a maior tiragem do litoral

norte, 13 mil exemplares

BANANA VERDE | SETEMBRO DE 2011 | Edição #0118

O projeto de Educomunicação começou em maio deste ano e prossegue até novembro, com en-contros quinzenais envolvendo 120 alunos da escola municipal Cynthia Cliquet Luciano, do bairro da Ense-ada, em São Sebastião.

Na área da Saúde, a comunida-de acadêmica também presta ser-viço aos moradores locais. Promove campanhas nas escolas municipais e estaduais da Gripe Influenza A--H1N1, de combate a tuberculose; teatro de Saúde Bucal no bairro do Jetuba; brinquedoteca; enfermei-ros da alegria; palestras em vários lugares e no natal Enfer-Mágico, em parceria com as equipes da rede municipal do PSF (Programa Saúde da Família).

O programa Educação Continu-ada, com participação de alunos de Pedagogia, objetiva a erradica-ção do analfabetismo e a univer-salização do ensino, alfabetizando jovens e adultos que não tiveram oportunidades de acesso ou conti-nuidade de estudos no ensino fun-damental.

A Consultoria Empresarial Módulo auxilia empresários locais a desen-volver conhecimentos específicos da área. Desenvolvido por alunos de Administração, Ciências Contá-beis e Gestão de Recursos Huma-nos.

O Laboratório de Iniciação à Ar-quitetura (LINA) reúne alunos con-cluintes do curso de Arquitetura e Urbanismo. Eles atuam no desenvol-vimento de projetos sociais como plantas populares, reformas de ca-pelas, projetos de acessibilidade, paisagismo, arborização e análise de áreas de risco, em parceria com a Secretaria Municipal de Urbanis-mo. O estágio curricular é monito-rado por professores e funcionários da Prefeitura de Caraguatatuba.

O Centro Univers i tár io Módulo também incentiva e apóia projetos, eventos e congressos que valor izem a cultura da região em consonância à preservação ambiental .

Neste sent ido, es te ano foram produz idas peças publ ic i tár ias para a Festa do D iv ino de Caraguá; lan-çado o documentár io “Caiçara: Cu l tu ra em T rans formação”; fe i to o concurso do pro jeto arqu i tetôn ico de reforma da Capela Santa Cruz , no bai r ro da Cocanha, em parcer ia com a D iocese; rea l i zada a cober-tu ra jo rna l í s t ica do XV Congresso B ras i le i ro de Fo lc lore, ocor r ido em ju lho ú l t imo, na c idade de São José dos Campos, ent re out ras ações .

O Módulo também promove inter-câmbio no qual professores/alunos de outras inst i tu ições t razem seu co-nhecimento e exper iência para as dependências do Centro Univers i tá-r io; ou professores/alunos “empres-tam” seu conhecimento minist rando cursos e palestras em outros órgãos.

As pales t ras do Encont ro Marcado acontecem no audi tór io do campus Centro e abordam temas d iversos , sendo abertas ao públ ico em gera l . ( le ia matér ia na página 40)

Além disso, a comunidade é con-vidada a part icipar das semanas ins-t i tucionais, fei ras, eventos, s impósios e workshops real izados dentro do Módulo.

Há ainda a opção dos alunos e da comunidade em geral part icipar dos Cursos de Extensão Univers i tár ia. E les não fazem parte da grade curr icular e têm custo adicional. •

O LINA reúne alunos do 9º e 10º semestres de Arquitetura e Urbanismo

que atuam no desenvolvimento

de projetos sociais como

plantas populares, reformas

de capelas, projetos de

acessibilidade, paisagismo,

arborização e análise de áreas

de risco

O projeto de educomunicação desenvolvido por professores e alunos de Jornalismo incentiva jovens a fazer blog, jornal mural

e impresso, fotografia, programas de rádio e redes sociais

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19BANANA VERDE |SETEMBRO DE 2011 | Edição #01

MUITA FORÇA DE VONTADE...PARA TER ÊXITO PROFISSIONAL APÓS CONCLUIR A FACULDADE

Terminar o curso superior é uma coisa. Ser profissional competente e requisitado é outra completamente diferente. Tudo bem que, geralmente,

um é consequência do outro. Mas são as atitudes com a vontade de vencer que fazem a diferença na carreira dos recém-formados

Por Helena Custódio

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MERCADO DE TRABALHO

BANANA VERDE | SETEMBRO DE 2011 | Edição #0120

O sucesso na vida profissional do recém-formado leva em conta algumas questões: se o universitário escolheu o curso certo, se desempenhou tudo que podia na faculdade e quanto tempo e disposição in-vestiu em estudos e atividades complementares. A Revista Banana Verde encontrou estudantes que se for-maram nos últimos três anos no Centro Universitário Módulo e, perguntou a eles, quais desafios percorreram para obterem êxito na profissão.

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Abriram empresas e escritórios

Em 2008, João Paulo Vieira Guimarães, 30 anos, formou-se em Direito. Durante o curso, estagiou em escritórios particu-lares. “O estágio é importante para ser bem sucedido na prova da Ordem dos

Advogados do Brasil (OAB). Estudei muito para passar no primeiro exame”, conta.

Hoje advogado, mas nem sempre foi assim. João Paulo cursou dois anos de Ciências da Computação até entender qual era sua ver-dadeira vocação. “Meu pai e meu irmão, que também é advogado, incentivaram-me a mudar de curso”, acrescenta.

Em maio de 2010, João Paulo e seus colegas Tamis Faustino e Evandro Ferreira, que tam-bém cursaram Direito no Módulo, em turmas diferentes, criaram a primeira Sociedade de Advogados registrada na OAB de Caragua-tatuba. O negócio vai muito bem. “Estamos com bastante trabalho. Espero que cresça cada vez mais”, anseia.

João Paulo ressalta a importância de ter feito uma boa faculdade. “Claro que a insti-tuição de ensino, os professores e a grade cur-ricular contam, no entanto, quem faz a facul-dade é o aluno”, conclui.

Alan Douglas da Silva, 23 anos, formou-se em 2008, no curso de Produção Multimídia. As difi-culdades no início da carreira não foram pou-cas. “Existe aquela desconfiança do mercado. As empresas não têm tempo pra ensinar, pre-cisam de resultados e isso dificulta para os que estão saindo da faculdade”, ressalta.

Alan fez o ensino superior trabalhando na área. Mesmo assim, buscou cursos comple-mentares, um deles ensinou a colocar seus clientes nos primeiros lugares nos mecanismos de busca, como Google. Hoje faz pós-gradu-ação em Desenvolvimento de Sistemas Web.

O produtor multimídia diz que a boa facul-dade unida à pós-graduação, abriram portas pra ele criar a própria empresa. “Desafios exis-tem em quaisquer área e momento. Hoje ven-ci, amanhã lutarei pra vencê-los novamente”, descreve Alan.

Outra experiência empreendedora é a da produtora multimídia Mayara Cristina Pei-xoto, 24 anos, atualmente cursando Jornalis-mo no Módulo.

Assessoria de Imprensa é sua nova em-preitada, e os estágios nesta área foram im-prescindíveis para a escolha de abrir um es-critório nesta área. Mayara é daquelas que gosta de estudar.

A instituição de ensino, os professores e a grade curricular contam,

no entanto, quem faz a

faculdade é o aluno

(João Paulo V. Guimarães)

21BANANA VERDE |SETEMBRO DE 2011 | Edição #01

“Também fiz técnico de turismo e eventos (Ceprolim, 2006) e curso de Vídeo Designer (SENAC-SP, 2009). Estudar nunca é demais. A parte técnica é importante para execu-ção de algumas tarefas”, considera.

Para Mayara Peixoto, a palavra “incen-tivo” teve grande peso em sua trajetória. “Tive um filho aos 17 anos e tenho certeza de que sem a ajuda dos meus pais, amigos e da família eu não teria conseguido che-gar até aqui”, aponta.

Mayara escolheu uma profissão que realmente gosta, mas não basta. “Tem que correr atrás. Não posso achar que um diploma vai mudar a minha vida. O que acrescenta é o conhecimento adquirido e que estou colocando em prática no meu escritório. Para tanto, procuro atuali-zar-me e fazer cursos”, aconselha a incan-sável Mayara que quer fazer pós-gradua-ção quando terminar a atual graduação. “Até lá, espero que o escritório esteja bem desenvolvido”, finaliza.

Bem empregados

“A gente se pergunta o que vai fazer quando se formar. No meu caso, aparece-ram várias propostas”, afirma Juliana S. Mar-tins, 22 anos, que terminou Administração em 2010. Ela escolheu trabalhar numa empresa paraguaia e faz planos de se especializar na área de Recursos Humanos, além de apren-der novos idiomas. “Eu tinha pouco tempo para estudar e tive dificuldades para pagar a faculdade. Pensei em desistir. Mas era o curso que eu desejava. Hoje sei que valeu à pena”, resume.

Leandro Santos da Silva, 27 anos, formou--se em Direito em 2010 e optou pelos con-cursos. É funcionário efetivo da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, passou no exame da OAB e agora quer ser aprova-do num concurso público da sua área. “O bacharel em Direito dispõe de uma gama de opções ao concluir o curso”.

Leandro lamenta não ter feito estágio em escritórios particulares. No entanto, aprovei-tou bem as aulas no Núcleo de Práticas Jurí-dicas (NPJ), participou de audiências simu-ladas e defendeu casos práticos simulando partes teóricas do Direito. “Busco conheci-mento de todos os lados, seja por meio de uma conversa, pela internet, no trabalho ou em livros. A realidade aqui fora é bem dife-rente do universo da faculdade”, relata.

A psicóloga Cíntia Nunes, de São Paulo, ressalta a responsabilidade de uma institui-ção que oferece estágio. “A empresa ou órgão que contrata o estagiário precisa ter paciência. É momento de aprender. Eles têm que estar preparados para receber o estagiário”, acrescenta.

Cíntia esclarece que o término da gradu-ação trás deveres e obrigações ao recém--formado. “O incentivo das pessoas de con-vívio serve como apoio”, explica. Mas nem sempre o novato se sai bem. “Muita tristeza, medo e dores no corpo podem ser sinais de ansiedade, depressão e bipolarismo. Aí é preciso procurar ajuda médica”, finaliza. •

Tive um filho aos 17 anos e tenho certeza de que sem a ajuda dos meus pais, amigos e da família

eu não teria conseguido chegar até

aqui

(Mayara Peixoto)

Busco conhecimento

de todos os lados, seja por meio de uma

conversa, pela internet, no trabalho

ou em livros. A realidade aqui

fora é bem diferente do universo da faculdade

(Leandro Santos)

BANANA VERDE | SETEMBRO DE 2011 | Edição #0122

O TIO DA PIPOCA

Há cinco anos, Durval, o “pipoqueiro” do Módulo, não falta ao trabalho. Sabe cativar a freguesia com uma ótima pipoca com queijo e bacon. Para atrair

ainda mais as jovens universitárias, sorteia bolsas, colares e brincos

Por Milena Arytha

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ira PERFIL

23BANANA VERDE |SETEMBRO DE 2011 | Edição #01

Nasceu em Recife (PB) e come-çou a vida pintando imagens de santos. Com 26 anos, Van-dervalder Barbosa, hoje com 56, decidiu rodar o Brasil em busca

de melhores oportunidades. Morou em San-ta Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e veio para São Paulo trabalhar na cidade de São José dos Campos. Foi eletricista, montador industrial, atuou em grandes empresas como Petrobras, Kodak, Philips, Johnson&Johnson e Embraer.

Neste meio tempo, casou mudou-se para Caraguatatuba. Encantou-se com a cida-de e seus moradores. No primeiro emprego local, no Condomínio Costa Verde, na Ta-batinga, virou conhecido da apresentado-ra Hebe Camargo e outras celebridades. Mas o serviço já não estava dando para pagar as contas de casa. Sua ex-mulher su-geriu que ele fosse vender picolé na praia. No começo ficou em dúvida, pois era tími-do, mas seguiu em frente.

Um belo dia estava vendendo sorvetes na Praça Cândido Mota, Centro de Cara-guá, quando avistou uma grande fila em frente ao carrinho de pipoca. Foi aí que pensou: “Isso pode me dar lucro”. Depois de dois dias voltou à praça e conversou com a dona do carrinho, que confirmou tirar o sus-tento da família dali, da venda de pipoca. Mesmo interessado não tinha dinheiro para comprar o seu carrinho.

Largou o emprego de vendedor de sor-vetes e foi trabalhar de caseiro. Continuou com a ideia de vender pipoca. “Quando tem que ser seu, acontece”. Depois de um tempo, Durval procurou um carrinho pra comprar. Encontrou de um conhecido que o vendeu parcelado (na época, cinco ve-zes de R$ 50).

Na primeira semana do novo emprego, pagou todo o carrinho. Trabalhava todos os dias na Praça do Coreto, das 17h às 23h. Um de seus clientes, Ovair, que era locutor na Rádio Oceânica, começou a divulgar suas pipocas: “Se você quiser comer uma pipoca boa, passa no carrinho do Durval na Praça do Coreto”. E assim foi ganhando a vida.

Sete anos depois ele teve a ideia de divi-dir seu tempo em dois pontos de venda. Das 17h às 20h ficava na Praça e, das 20h às 23h ia para frente do Módulo, campus Centro. Daí foi um pulo para receber a proposta de vender pipoca dentro da faculdade.

Não satisfeito, conversou com o reitor da época, que autorizou sua vinda para o campus da Martin de Sá. Trabalhou em frente a este Campus por dois anos.

Duas moças ajudam Durval a servir pipo-cas. Aline fica de dia, na Praça Cândido Morta e Kely de noite na faculdade. Hoje, possui dois carrinhos, mas já teve quatro.

Está muito satisfeito com o trabalho e as folgas de fim de semana e feriado. Com o dinheiro da venda da pipoca comprou terreno e está construindo a nova casa. É um empreendedor que “gosta de ajudar os outros”, conclui. •

De empregado a chefe

Conquistou os alunos com suas piadas e o delicioso sabor das pipocas com quei-jo, bacon ou doce. Trouxe o carrinho para dentro do campus Martin de Sá. Este ano Durval completa 15 anos de Caraguá e 11 anos como vendedor de pipoca.

Com o dinheiro

da venda da pipoca comprou

terreno e está construindo a

nova casa

Na primeira semana,

pagou todo o carrinho de pipoca.

Anos depois teve a ideia

de dividir seu tempo em dois pontos de venda. Das 17h às

20h ficava na Praça e, das 20h às 23h ia para frente do Módulo,

campus Centro

BANANA VERDE | SETEMBRO DE 2011 | Edição #0124

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PRIMEIRO SEMESTREACADÊMICO

Algumas dificuldades... nada que o convívio não dê contaPor Cleyton Domingos

Da esquerda para a direita: as estudantes Suelen Garcia, Sílvia Ruschel e Adriana Gomes relatam suas impressões do ambiente universitário

ENSINO

25BANANA VERDE |SETEMBRO DE 2011 | Edição #01

P rimeiros dias de aula na faculda-de. Emoções afloram. O primeiro semestre é uma grande aventura para os universitários. Tem aqueles que enfrentam este período com

maturidade, preparo emocional e trazem na bagagem uma boa experiência de vida. Há outros que sentem algum des-conforto com as primeiras semanas.

O encontro de gerações enriquece o ambiente acadêmico. Fase rica para lidar com as diferenças comportamentais, re-ligiosas, ideológicas, físicas e outras. Esta convivência ajuda dentro e fora do centro universitário.

A faculdade é local ideal para fomentar ideias, formar opinião, pesquisar e inovar de uma maneira geral e, são estas atitudes que fazem toda a diferença na formação acadêmica. Esses futuros profissionais são os cidadãos que podem dar uma nova cara ao Litoral Norte, ao estado de São Paulo e ao Brasil.

Rumo ao saberSílvia Ruschel é uma pessoa simpática. Ela

nem precisa falar muito, basta ficar ao seu lado para sentir que se trata de uma aluna alto as-tral. Aos 52 anos, cursa Enfermagem à noite e durante o dia é podóloga. Bem articulada, conta que esta fase inicial não foi problema para ela. “Estava apreensiva devido à idade. Fui bem aceita e me sinto super à vontade”, disse.

Na profissão, Sílvia é especializada no cuida-do dos pés de pessoas diabéticas. Dessa forma tem contato com a área da saúde, o que in-fluenciou na escolha pelo curso de Enferma-gem. “Fazer amizades e conhecer pessoas é ótimo na faculdade. A formação acadêmica reflete de forma positiva na vida”, afirma.

No caso da aluna Suelen Garcia de Castro, que iniciou o curso de Ciências Contábeis, Caraguatatuba com seus 100 mil habitantes, ficou pequena para ela. No primeiro dia de aula, encontrou conhecidos. Adorou e fez novas amizades. Vaidosa e solidária, está sempre bem vestida e mostra a alegria dos seus 24 anos. “Encontrei o curso e a faculda-de certa. Gosto muito do método de ensino”. confirma.

A otimista e a desconfiadaInteressante notar o discurso de quem

começa a fazer parte de um centro univer-sitário. Um tom de otimismo “paira” no ar. Adriana Silva Gomes sempre soube o que queria: ser arquiteta. Agora começou a cursar a almejada faculdade. “Sei que mi-nha formação depende do meu esforço, mas claro que conta a competência dos professores”.

O meio acadêmico não a assusta. Sua adaptação foi rápida. “Tem professor que pede que eu fique quieta", brinca Adria-na que está com 18 anos. “O curso ajuda a olhar as situações e as pessoas de forma diferente”, complementa.

Nem todos universitários tem certeza de terem escolhido o curso certo. Uma dessas estudantes é Cristiane Coelho Barreto da Silva, de Direito. “Às vezes, desconfio que não combine comigo, pois não tem a ver com o meu trabalho no Posto de Saúde”.

Ela sentiu certa timidez ao ingressar na na faculdade. “Levei uns dez dias para me sentir bem. Mas passou, fez parte da novi-dade”, afirma. “Estudar é a melhor maneira de aprimorar os conhecimentos”.•

Suelen Garcia Ciências Contábeis

Adriana Gomes Arquitetura e Urbanismo

Cristiane Barreto Direito

Sílvia Ruschel Enfermagem

Da esquerda para a direita: as estudantes Suelen Garcia, Sílvia Ruschel e Adriana Gomes relatam suas impressões do ambiente universitário

A faculdade é local ideal

para fomentar ideias, formar

opinião, pesquisar

e inovar de uma maneira

geral e, são estas

atitudes que fazem toda a diferença

na formação universitária

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BANANA VERDE | SETEMBRO DE 2011 | Edição #0126

ENSAIO FOTOGRÁFICOENSAIO FOTOGRÁFICO

Mel Braga20ª Festa do Divino de CaraguatatubaA Festa aconteceu nos meses de abril e maio deste ano e contou com a co-bertura jornalística e a campanha pu-blicitária feitas pelos alunos de Comuni-cação do Módulo. Confira ao lado, os melhores momentos registrados por Mel Braga, fotógrafa e aluna do 8º semestre de Jornalismo.

27BANANA VERDE |SETEMBRO DE 2011 | Edição #01

Marcelo Souza

Grupos de folguedos, danças tradicionais, romarias, fes-tas e festivais, artesanatos, cortejos e demais manifestações culturais do povo brasileiro reuniram-se no Parque da Cida-de, em São José dos Campos, de 11 a 15 de julho deste ano. Os dois grandes eventos aconteceram contaram com o apoio institucional do Centro Universitário Módulo. Alunos de Jornalismo escreveram notícias, fotos e atualizaram as redes sociais do Congresso Brasileiro de Folclore e do Reve-lando São Paulo “Vale do Paraíba”.

O destaque deste Ensaio, feito pelo fotógrafo e também aluno do 2° semestre de Jornalismo Marcelo Souza, foi o re-gistro de forma poética e histórica das marcas do tempo no calcanhar de uma senhora do Congo de Oeiras do Piauí. E viva a cultura brasileira!

XV Congresso Brasileiro de Folclore eRevelando São Paulo "Vale do Paraíba"

BANANA VERDE | SETEMBRO DE 2011 | Edição #0128

ENSAIO FOTOGRÁFICOENSAIO FOTOGRÁFICO

Prêmios Francisco de Sales e Dom Bosco de Comunicação

As aulas de Fotojornalismo ministradas de fevereiro a junho deste ano, para o 1º semestre de Jornalismo, tiveram momentos especiais. Os alunos foram incentivados a participar dos Prêmios Francisco de Sales e Dom Bosco de Comunicação, organizado pela Diocese de Caraguatatuba, com apoio do Módulo. O de-safio foi produzir fotos com máquinas digitais comuns, em sintonia com o tema da Campa-nha da Fraternidade: “Vida no Planeta”.

Cenas em detalhes, panorâmicas e closes evidenciam a riqueza vegetal, marinha e ani-mal do Litoral Norte, bem como o flagrante de degradação ambiental feito por Bianca Uemura, em destaque neste Ensaio, além de outros registros de Chisthiene Ramos e Millena Hermes.

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29BANANA VERDE |SETEMBRO DE 2011 | Edição #01

E scolher qual faculdade cursar logo que termina o ensino médio é, sem dúvida, uma enorme responsabilida-de. Muitos jovens, quando prestam o vestibular, sabem o que querem e

preenchem a segunda opção para cum-prir tabela. Outros ficam em dúvida, pois essa decisão será (ou não!) uma prática a ser cumprida para o resto da vida.

No caso de Ana Paula Villas, 26 anos, a primeira opção foi Educação Física. “Fiz o primeiro ano, mas vi que não era aquilo que queria. Quando comecei o segundo ano decidi mudar e fazer Pedagogia”, revela a jovem que teve total apoio dos pais na deci-são. “Quando prestei o vestibular eles disse-ram para eu pensar bem e ver se era o que queria. Mas, que se no final das contas eu não gostasse, eles me ajudariam. Terminei o colégio e entrei na faculdade. Foi minha a decisão, eles não me obrigaram”.

Outros estudantes não têm o privilégio de ter o apoio dos pais na desistência da primei-ra opção do curso superior. “Nem todos os pais são maduros para entender e aceitar que os filhos, mesmo tendo excelente base escolar, estejam preparados psicologica-mente para seguir uma carreira. Com 17 ou 18 anos, não é simples escolher uma área de atuação”, explica a psicóloga Christina Be-zerra.

A psicóloga citou o caso de seu sobrinho, Jorge Roberto de Sousa, 25 anos, que in-gressou no curso de Turismo. Após um ano e

Em alguns casos o universitário, mesmo cursando uma faculdade, desiste e tenta uma nova carreira. Isto acontece com 20,7% dos universitários, segundo dados da Samesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo

meio, Jorge parou. Desde o primeiro semestre ele percebeu que não era o que queria. "Mas achou melhor estudar mais um pouco e ver see o seu conceito mudava, mas não. Abriu o jogo com seus pais e eles ficaram bravos por-que os dois irmãos se formaram bem novos na carreira que escolheram. Acharam que o Jorge tinha que fazer igual”, revela. Christina diz que, neste caso, foi falta de compreensão dos pais. “Nada é igual ao que era na época deles (dos pais)”.

Sofia Maria Ribeiro, ex-professora universi-tária também ajudou alunos quanto à voca-ção profissional. “Tive um aluno que conver-sávamos muito. Certo dia ele disse que queria mudar de curso, mas que seus pais não acei-tariam. Como professora, o que fiz? Orientei--o a conversar com os pais e ele revelou que não tinha um convívio agradável com eles e que seria incabível a ideia de mudar de cur-so”. Isso, segundo Christina, faz muito mal ao emocional do adolescente. A dica é fazer o teste vocacional cujo resultado indicará as áreas que o jovem tem afinidade.

Para quem pensa em mudar de curso no meio do caminho, já ficou claro que não é fá-cil. O universitário deve ter consciência do que está fazendo, porque a decisão é de suma im-portância para a vida acadêmica e profissio-nal. Antes de decisão o jovem deve dialogar com os pais e amigos; analisar o curso para o qual decidir mudar e conhecer um profissional que atue na área. “Começará tudo da estaca zero”, finaliza a psicóloga. •

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QUERO MUDAR DE CURSO

O QUE FAÇO?Por Amanda Pires

ENSINO

BANANA VERDE | SETEMBRO DE 2011 | Edição #0130

Vencer na vida e ter um futuro brilhan-te. Estes pensamentos pairam na ca-beça dos universitários que fretam ônibus, vans ou vêm juntos de carro para a faculdade, durante os dias da

semana. Eles se unem em busca do mesmo objetivo: concluir o curso superior. E para isto, desembolsam uma média de R$ 100 pelo trans-porte fretado.

Bárbara Mello, aluna de Direito, viaja diaria-mente e diz não ser fácil. Durante o percurso ela ouve música, lê livros e conversa com os cole-gas. “As viagens são apenas mais um obstácu-lo, nem por isso penso em desistir do curso”.

Felipe Romero Fernandes, estudante de Re-cursos Humanos, confirma não ter dificuldades com o transporte fretado, mas preferiria estudar num campus em sua cidade. “A viagem é rápi-da. O que me incomoda são as curvas sinuosas e o fato de chegar tarde em casa”.

A estudante de jornalismo Milena Arytha, pega o ônibus fretado às 17h em São Sebas-tião. Também gosta de ouvir música e ler um bom livro na viagem. “Vale a pena enfrentar esse pequeno desafio para daqui uns anos, eu ser uma profissional reconhecida”, enfatiza.

Geralmente, os alunos retornam as suas ci-dades antes da meia-noite, tendo como van-tagem serem deixados próximo ou na porta de casa. “Tranquilo e sossegado”, afirma Hélio Fer-reiro dos Anjos.

Para João Tadeu Chagas, motorista de um desses ônibus, a rotina de segunda a sexta-feira é levar os alunos de Ubatuba à Caraguá. Sai às 17h40 da cidade vizinha e parte da faculdade para retornar às 22h40, sem atrasos.

Um esforço a mais

Laís Gurgel, 22 anos, portadora de uma deficiência nas pernas, foi aluna de Jorna-lismo do Módulo e vinha de ônibus fretado para o campus. O apoio da família, dos amigos e do namorado foi fundamental para ela não desistir do sonho de ser co-municadora.

Em seu caso, a rotina era mais des-gastante, porque tinha que caminhar também do ponto de ônibus até a sala de aula. Laís e sua família mudaram de cidade e por isso ela pediu transfe-rência para outra instituição. Hoje está concluindo um curso de comunicação no Vale do Paraíba. •

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As viagens são apenas

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curso(Bárbara Mello

aluna de Direito)

Estudantes que residem próximos de Caraguatatuba enfrentam estradas sinuosas

e uma rotina corrida a fim de frequentar as aulas da faculdade. Todo esforço

em busca do tão sonhado diploma de ensino superior

MORAR NUMA CIDADE...

Por Pamela Borges

VENCER DESAFIOS

31BANANA VERDE |SETEMBRO DE 2011 | Edição #01

REPROVADO

FIQUEI DE DP, E AGORA?

O aluno vai para o próximo período, mas deve refazer

a disciplina em que foi reprovado. Para receber o

diploma de conclusão do curso é necessário ser aprovado em

todas as disciplinas

F icar de DP (Disciplina Pendente) na faculdade é um grande problema. Literalmente o aluno está de recupe-ração. Não precisa fazer a DP no se-mestre seguinte, a não ser nos casos

de disciplinas continuadas, como, por exem-plo, Redação I e Redação II. Mas é bom eli-minar esta pendência o quanto antes.

No caso do Módulo, as grades curricula-res geralmente são atualizadas a cada dois ou três anos, por isso, se o aluno tiver uma DP do 1º semestre é interessante que a elimi-ne no ano seguinte. No caso de disciplinas extintas, a DP pode ser feita por acompa-nhamento. Neste caso o aluno tem cinco encontros presenciais com o professor, en-trega pelo menos dois trabalhos e faz prova presencial.

Desde 2010, os cursos presenciais do Mó-dulo que já passaram pelo reconhecido do MEC (Ministério da Educação) possuem dis-ciplinas na modalidade online e semi-pre-senciais, com avaliação presencial, obriga-tória pela legislação.

Ana Paula de Souza, 21 anos, que está no 4º semestre de Administração, ficou de DP numa disciplina semipresencial. “Há uma falta de interesse da minha parte, pois

Não há uma fórmula mágica: a melhor solução

para o bolso e para o

rendimento escolar

do aluno é estudar e evitar as Disciplinas Pendentes

quando a aula é online depende muito mais do esforço de cada aluno. Meu desespero foi o prazo de entrega das atividades. Agora faço todas as atividades num só dia. Fica a dica para quem está na mesma situação”.

Para Juliano Vasconcelos Ferreira, 33 anos, que cursou Arquitetura e Urbanismo em outra cidade, a reprovação não afe-tou o desempenho dele no curso. “Muito pelo contrário, me ajudou a entender a matéria. Eu estudava num período e fazia a DP em outro”, disse.

Nem tudo acaba em DPDurante o semestre acadêmico, o

aluno faz pelo menos três avaliações, entre trabalhos, provas, seminários etc. Se faltou em alguma avaliação, pode fazer a prova substitutiva. Se mesmo assim não atingir a nota mí-nima para ser aprovado, no caso do Módulo é 6,0 (seis), o aluno faz a pro-va de recuperação devendo estudar todo o conteúdo ministrado no semes-tre. Exceção dos alunos que tenham extrapolado em faltas. •

Por Mel Braga e Rebecca Bonanate

ENSINO

BANANA VERDE | SETEMBRO DE 2011 | Edição #0132

A afinidade com a aula, com o conteúdo da disciplina e com o professor varia de aluno para aluno. Alguns preferem os mais rígidos, outros os mais

“lights”. Não tem segredo para agradar os alunos. Há sim paixão pelo ofício de ensinar e dedicação no preparo de cada lição

No livro "Representações e refle-xões sobre o bom professor" (Edi-tora Vozes, 2004), a autora Mary Rangel reflete que o bom educa-dor é “aquele que não dá aula.

Ele constrói a aula com o aluno”.Para André Timóteo do Rosário, 28 anos,

aluno de Sistemas de Informação do Módu-lo, bom professor é “pró ativo, mais "mão na massa" e menos teórico. A aula acontece de forma espontânea e menos monótona”, considera.

A Revista Banana Verde lançou o desafio para alguns professores da Instituição, con-tarem detalhes do que acontece na sala de aula. O professor que primeiro aceitou o desafio foi Nordan Manz, publicitário e atu-al mestrando em Comunicação pela PUC--SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).

Mesclar conhecimento e didático com discontração é uma das estratégias usadas por Nordan na sala de aula. “Mesmo quan-do o assunto é teórico, ele consegue deixar o clima dinâmico. A interação com os alu-nos é muito boa”, revela Alexandre Gudin

Por Rodrigo Bischoff

RETRATO DE UM PROFESSOR

Novak, 22 anos, também aluno de Sistemas de Informação.

Nordan Manz, simplesmente! Tem 29 anos, nasceu em Caraguatatuba. Da pré--escola ao terceiro colegial estudou na escola Prof. Antônio de Freitas Avelar, no bairro Estrela D’Alva. Cursou Publicidade e Propaganda na Universidade Mogi das Cru-zes (UMC) e, por lá começou a experiência de lecionar no ensino superior nos cursos de Comunicação e Design Gráfico. Mais tar-de, voltou para Caraguá. Queria continuar a dar aulas em faculdade e conseguiu.

Em 2007 começou a atuar no Módulo como professor dos cursos de Produção Multimídia, Publicidade e Propaganda e Jornalismo. Fez especialização em docên-cia no Ensino Superior pela Universidade Cruzeiro do Sul. “Ele incentiva bastante os alunos a aprenderem de uma forma demo-crática. Tem um jeito engraçado, alegre e não impõe conteúdo”, descreve Renan Passos, 25 anos, estudante de Sistemas.

Confira na página a seguir, os melhores trechos da entrevista de Nordan.

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Mesmo quando o assunto é

teórico, ele consegue

deixar o clima dinâmico. A

interação com os alunos é muito boa

(Alexandre Novak, aluno de Sistemas de

Informação)

ENTREVISTA

33BANANA VERDE |SETEMBRO DE 2011 | Edição #01

Por Rodrigo Bischoff

Banana Verde : Quem é o Nordan “professor”? Que metodolo-gia adota dentro de sala de aula?Nordan Manz (N.M.): Tento representar, uma nova linha da educação, no qual o professor não se coloca acima dos alu-nos, mas se envolve com eles. Não trago ideias estabelecidas, nem verdade absoluta. Tento fazer das aulas uma experiência agradável, gratificante para os alunos e não uma obrigação.

Qual filosofia de vida quer passar para os alunos? N. M.: Em qualquer área do conhecimento, o mais importante é a contribuição que o profissional deixa na sociedade. Tam-bém é bom ser feliz na profissão que escolheu e, no caso de professor universitário, não deixar que o dinheiro e o status se-jam prioridades.

Há uma relação perfeita entre aluno e professor?N.M.: Sim, a relação deve ser de troca mútua. O professor não leva um conteúdo fechado e o aluno interage com sua ex-periência de vida. O relacionamento aluno-professor deve ser de respeito, sem imposição por medo ou outros mecanismos e, dentro do possível, criar amizade.

O que é uma aula perfeita? Qual a recompensa?N.M.: A aula perfeita é aquela que você "risca" uma faísca e ela acende os alunos formando uma "grande chama" na sala de aula. Escutar dos alunos frases como “Essa aula mudou meu ponto de vista” é uma satisfação, além de constatar que real-mente modificamos vidas.

Quem é o Nordan fora da faculdade? Quais suas manias?N.M.: Dentro da faculdade sou um cara que tenta estar dispo-nível para os alunos, interessado nas ideias, no trabalho e no jeito de viver deles. Fora, sou um fã de séries japonesas (toku-satsu) e desenhos (os animes), além de assistir e colecionar itens do Jaspion, Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball. Tenho uma banda que toca J-rock, que excursionou por vários estados do Brasil, e outros países como Argentina e Portugal. Apresenta-mos-nos em eventos beneficentes como na Fundação CASA e em diferentes palcos. Considerada a maior banda do estilo na América Latina.

O que diria para quem quer ser professor universitário?N.M.: Ter amor ao ato de ensinar, amor à profissão e também sempre inovar e acompanhar as novas tecnologias. Na parte pedagógica, buscar diversificar a didática das aulas.

Que fatos marcaram sua vida profissional?N.M.: A primeira vez que fui homenageado, foi com uma turma que, no início, tive problemas de relacionamento. Consegui re-verter à situação e acabamos tendo um final feliz. E também quando meus dois universos se colidiram e fui convidado a to-car na recepção dos calouros do Módulo, no início desse ano. Assisti alunos e professores dançando ao som de Jaspion.

O que deseja aos seus alunos?N.M.: Que sejam felizes e realizados na profissão escolhida e que possam sempre superar obstáculos.

Deixe uma mensagem aos alunos do Módulo?N.M.: SEJAM BONZINHOS COM SEUS PROFESSORES!

O relacionamento aluno-professor

deve ser de respeito, sem imposição por

medo ou outros mecanismos e,

dentro do possível, criar amizade

(Nordan Manz)

BANANA VERDE | SETEMBRO DE 2011 | Edição #0134

Logo que põe os pés na sala de aula, o universitário descobre que, além de prestar atenção nas explicações do professor, pode

gerar-compartilhar-difundir conhecimentoPor Bruna Vieira e Cleyton Domingos

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INICIAÇÃO CIENTÍFICA: IMERSÃO NO MUNDO DO CONHECIMENTO

Conhecer bases teóricas para am-pliar o saber. Desencadear um leque de pesquisas na gradua-ção, tendo como alicerce au-tores clássicos e contemporâne-

os. Voltar a refletir conceitos, a reformular o pensamento em determinada área e voltar a origem das ciências. Na universidade, alu-nos e professores “visitam” técnicas e teorias, a fim de continuá-las, aperfeiçoá-las ou ape-nas compreendê-las. E, são os livros, revistas e artigos científicos, os principais difusores deste deleite intelectual.

O Centro Universitário Módulo apoia proje-tos de iniciação científica na graduação des-de 2007. Mas, foi em 2010 que as pesquisas ganharam novo fôlego na instituição, com a criação da Pró Reitoria de Pós-Graduação e Extensão, hoje ocupada pelo professor Dr. José Carlos Victorino Souza. O órgão execu-tivo avalia e acompanha o processo de pes-quisa e produção científica. De lá para cá, foram estabelecidas três Linhas de Pesquisas (leia BOX).

Victorino explica que, quando a instituição de ensino superior deixa de ser ‘faculdades integradas’ para ‘Centro Universitário’, passa a ter que desenvolver pesquisa. “É na gradu-ação que o aluno deve ter o primeiro contato

PESQUISA

com a pesquisa. O momento mais esperado é o da publicação desta em revistas e livros especializados ou apresentações de artigos em congressos”, confirma.

Até 2010, o Módulo tinha aprovado 10 projetos de iniciação científica com alunos bolsistas. Grande parte destes projetos foi concluída e seus artigos divulgados no Con-gresso anual da Universidade Cruzeiro do Sul. No primeiro semestre de 2011, a reitoria recebeu a inscrição de outros 53 projetos. Destes, 21 começaram a ser desenvolvidos neste segundo semestre, por alunos bolsis-tas que ganham descontos na mensalida-de e por outros alunos voluntários.

O crescimento de 100%, no período cur-to de um ano, demonstra que os professo-res estão incentivando seus alunos a iniciar a pesquisa na Graduação e que o Grupo Cruzeiro do Sul apoia a iniciação científica. Grande parte dos projetos aprovados tem como objetos de análise bairros, animais, veículos de comunicação e processos de urbanização localizados em Caraguá, Uba-tuba, São Sebastião e Ilhabela. “Desta for-ma também estamos contribuindo para o desenvolvimento sustentável da região”, finaliza o professor Victorino.

É na graduação que o aluno deve

ter o primeiro contato com a pesquisa. O

momento mais esperado é o

da publicação desta em

revistas e livros especializados ou

apresentações de artigos em

congressos

José Carlos Victorino Souza

Pró-Reitor

35BANANA VERDE |SETEMBRO DE 2011 | Edição #01

As três Linhas de Pesquisas do Centro Universitário Módulo são:

1 - Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC): De caráter multidisciplinar, reúne inovação, gestão e educação. O objetivo é estudar e avaliar a inserção das TICs nos processos de inovação das organizações, no auxílio e transformação da gestão em corporações, nas IES (Instituto de Ensino Superior) e na educação.

2 - Educação, Cultura e Sociedade: Estudo inter-disciplinar de espectro local. Destaque para ques-tões como democracia, desenvolvimento regional e sustentabilidade, com ênfase nas formulações de políticas públicas. Práticas culturais que possibilitem a sociabilidade, produção de sentidos, processo de comunicação: o papel da mídia no contexto histó-rico etc.

3 - Meio Ambiente e Sustentabilidade: Aborda os desafios globais da humanidade, no que tange o de-safio socioeconômico, frente à necessidade da pre-venção ambiental. Leva-se em conta a qualidade de vida, planejamento ambiental, desenvolvimento científico e tecnológico relacionado à problemática ambiental. Do mesmo modo, o aspecto ético, valori-zando, principalmente, o contexto local, as caracte-rísticas geográficas onde se situa a instituição.

O CNPq pontua a diferença de linhas, grupos e projetos de pesquisas

Linhas de pesquisa: representam temas aglutina-dores de estudos científicos e/ou tecnológicos, que se fundamentam em tradição investigativa, de onde se originam projetos cujos resultados guardam rela-ção entre si;

Projetos de pesquisa: é a investigação, com início e final definidos, fundamentada em objetivos espe-cíficos, visando à obtenção de resultados, de causa e efeito ou colocação de fato novo em evidência;

Grupo: é caracterizado pela liderança de um ou dois pesquisadores seniores, podendo contar com outros pesquisadores, alunos e pessoal de apoio técnico. Um grupo compartilha linha(s) de pesqui-sa, equipamentos, instalações e demais recursos, e deve ter pelo menos uma produção científica e tec-nológica.

ImportanteAs inscrições estão abertas para os uni-

versitários que queiram iniciar a pesquisa de iniciação científica de forma voluntária. O interessado deve primeiramente procurar um professor com titulação de mestre ou doutor que atue na instituição para orientá--lo. O projeto deve ter de 10 a 15 páginas, ser entregue na reitoria e, aprovado pela Comissão de Pós-Graduação do Módulo. Assim que os bolsistas forem concluindo as pesquisas, os alunos voluntários vão sendo contemplados com bolsa.

No primeiro semestre de 2011, a reitoria recebeu a inscrição de 53 projetos de iniciação científica. Destes, 21

começaram a ser desenvolvidos neste segundo semestre, por alunos bolsistas

que ganham descontos na mensalidade e, por alunos voluntários

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BANANA VERDE | SETEMBRO DE 2011 | Edição #0136

AVALIAÇÃO DE ASPECTOS PSICOMOTORES EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOSAluno: LETÍCIA UVAOrientadora: PROFª MS. TATIANE CALVE

CRESCIMENTO DE MICROPOGONIAS FURNIERI (MÉTODO INDIRETO) NA BAIA DE ITAGUÁ, UBATUBA – SP – BRASILAluno: JOSÉ PAULO DO CARMO SILVAOrientador: PROFº DR. MARCUS RODRIGUES DA COSTAESTUDO SOBRE O IMPACTO DA ATUAÇÃO DA

ENFERMAGEM NA IMUNIZAÇÃO DE ADULTOS COM ÊNFASE NAS VACINAS HEPATITE B E DUPLA ADULTO NO MUNICÍPÍO DE SÃO SEBASTIÃOAluno: DANIELA DA SILVA VERDELLIOrientadora: PROFª MS. SOLANGE MARIA F. DE VASCONCELOS

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NOS BAIRROS PERIFÉRICOS DE UBATUBA: CIDADANIA E CONSCIENTIZAÇÃOAluna: PRISCILA DE SOUZA BEZERRA Orientadora: PROFª MS. SOLANGE MARIA F. DE VASCONCELOS

ANÁLISE DE CONTEÚDO ESTOMACAL DE PINGUIM DE MAGALHÃES (SPHENISCUS MAGELLANICUS)Aluno: EDUARDO PATAHOrientador: PROFª MS. MAX RONDON WERNEECK

REFORMA UNIVERSITÁRIA NO ESTADO DE SÃO PAULO: PEDAGOGIA E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICAAluno: LUCIANA RIBEIRO FARIAS Orientador: PROFº MS. ANTÔNIO ROBERTO ALVES FELIPE

O PAPEL DA MÍDIA NA CONSTRUÇÃO DA REPRESENTAÇÃO IMAGINÁRIA DO INDIVÍDUO COM NECESSIDADES ESPECIAIS DENTRO DO PROCESSO DE INCLUSÃO SOCIALAluno: CLEYTON DOMINGOS DA SILVA Orientador: PROFº MS. SANDRA DA SILVA MITHERHOFER

IMPACTO AMBIENTAL CAUSADO PELO DESCARTE DE MEDICAMENTOS EM AMBIENTE DOMÉSTICO NO BAIRRO MARESIAS DO MINUCÍPIO DE SÃO SEBATIÃO SPAluno: RODRIGO PINTO NOGUEIRAOrientador: PROFº MS. DOUGLAS SANTOS SALVADOR

AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE AUTO-EXAME NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMAAluna: RAQUEL SALES GONÇALVESOrientadora: PROFª MS. SHEILA MARA MACHADO

ESTUDO DA AUTOMEDICAÇÃO EM ACADÊMICOS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO MÓDULO E SEUS EFEITOS ADVERSOS À SAÚDEAluna: MARIA HELENA BARBOSA Orientadora: PROFª MS. SOLANGE MARIA F. DE VASCONCELOS

ANÁLISE DA FORMAÇÃO DAS ÁREAS DE OCUPAÇÃO IRREGULAR EM SÃO SEBASTIÃO PÓS 1980Aluna: ANAYRA LIMA MARCELINO DOS SANTOS Orientador: PROFº MS. DOUGLAS SANTOS SALVADOR

LEGISLAÇÃO SOBRE ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA NO MERCADO DE TRABALHO: ASPECTOS PRÁTICOS DA APLICAÇÃO DA LEI DE COTAS E ADEQUAÇÃO LEGISLATIVAAluno: CARLA KUKLEVITZOrientador: PROFª DR. ALAN VENDRAME

O BIOMA RESTINGA NO MUNICÍPIO DE CARAGUATATUBA - SPAluna: MARCELA ALVES DA SILVAOrientador: PROFº MS.MARCELLO ALVES

MONITORAMENTO DO CONTROLE ÉTICO E DA AUTORREGULAMENTAÇÃO PUBLICITÁRIA – O CASO DAS PROPAGANDAS DE CERVEJA COM ESPORTESAluno: LUIS GUSTAVO DO PRADOOrientador: PROFª DR. ALAN VENDRAME

A R E V O L U Ç Ã O A P Ó S A I M P L A N T A Ç Ã O D A S U N I V E R S I D A D E S P A R T I C U L A R E SAluno: DANIELI CRISTINI JERONIIMO DE MATOSOrientadora: PROFª MS. MARINA CODO A. TEIXEIRA RAMOS

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIAAluno: THÁIS MUSSIO VELOSO Orientadora: PROFª MS. MARINA CODO A. TEIXEIRA RAMOS

ESTUDO DA EVOLUÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR NO BRASIL ATRAVÉS DO CENSO DA EDUCAÇÃO: UMA ANÁLISE DO PERÍODO DE 1980 A 2010Aluno: ROBSON CÂNDIDO DO PRADO Orientadora: PROFª MS. MARINA CODO A. TEIXEIRA RAMOS

OCORRÊNCIA E ABUNDÂNCIA DAS ESPÉCIES DE PEIXES DA FAMÍLIA CARANGIDAE EM UMA PRAIA DE UBATUBA, LITORAL NORTE DO ESTADO DE SÃO PAULOAluno: DIEGO BANDEIRA VAZ Orientador: PROFº DR. MARCUS RODRIGUES DA COSTA

IDADE E CRESCIMENTO DE MICROPOGONIAS FURNIERI (PISCESSCIANIDADE) CAPTURADAS NA BAÍA DE DO ITAGUÁ, UBATUBA – SPAluna: ROSA DA SILVA SANTOSOrientador: PROFº DR. MARCUS RODRIGUES DA COSTA

MEMÓRIA DO BAIRRO PORTO NOVO (1900 – 1967)Aluna: LUCELENA COELHO SANT'ANA Orientador: PROFª DR. MOACIR JOSÉ DOS SANTOS

ESTUDO DAS REVISTAS IMPRESSAS DO LITORAL NORTE DE SÃO PAULO E A COBERTURA QUE ELAS FAZEM DA CULTURA CAIÇARAAluna: MAYARA PEIXOTO Orientadora: PROFª MS. BRUNA VIEIRA GUIMARÃES

ANÁLISE PARASITOLÓGICA DE PINGUINS DE MAGALHÃES, SPHENISCUS MAGALLANICUS ENCONTRADOS EM PRAIAS DO MUNICÍPIO DE SANTOS NO LITORAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAluno: FELIPE TOTH DE OLIVEIRA BARROS Orientador: PROFº MS. MAX RONDON WERNECK

A REVOLUÇÃO DA MINISSAIA: MODA E EMANCIPAÇÃO FEMININA NA REVISTA O CRUZEIRO (1930-1970)Aluna: CAROLINA LOURENÇO R. DE ANDRADEOrientador: PROFº DR. MOACIR JOSÉ SANTOS

OCORRÊNCIA DE PARASITISMO PELO TREMATÓDEO BUCEPHALUS SP. EM MEXILHÕES ADULTOS DA ESPÉCIE PERNA PERNA NO PARQUE AQUÍCOLA NO MUNICÍPIO DE CARAGUATATUBA – LITORAL NORTE DO ESTADO DE SÃO PAULOAluno: JOSÉ DONIZETE OLIVEIRA SANTOSOrientador: PROFº MS. MAX RONDON WERNECK

ESTUDO COMPARATIVO DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA PELA UTILIZAÇÃO DE BIOINDICADORES APÓS A INSTALAÇÃO DA UTGCA NO MUNICÍPIO DE CARAGUATATUBAAluna: LAÍS DE NADAI TEIXEIRAOrientadora: PROFª MS. SOLANGE MARIA F. DE VASCONCELOS

CARAGUATATUBA: PANORAMA DE ACESSIBILIDADE NA ARQUITERUA E URBANISMOAluna: EMA LAURA GALASSI BARBOSAOrientador: PROFº MS. DOUGLAS SANTOS SALVADOR

ALTERAÇÃO NA MARCHA E NO CONTROLE POSTURAL DE USUÁRIOS DE UM TRICICLO ADAPTADO: PETRA RUNNING BIKEAluno: ALEX DAMASCENOOrientadora: PROFª MS. TATIANE CALVE

MATERIAIS SUSTENTÁVEIS PARA CONSTRUÇÃO CIVIL: ADOBE, TAIPA-DE-PILÃO E BAMBUAluno: ERIC DUARTE ROCHAOrientador: PROFº MS. MARCELLO ALVES COSTA

PROJETOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA APROVADOS - 2011/2012CENTRO UNIVERSITÁRIO MÓDULO

37BANANA VERDE |SETEMBRO DE 2011 | Edição #01

Facebook, orkut, twitter, flickr, you-tube, formspring, foursquare, issuu, linked-in e tumblr. Já pensou em en-contrar colegas que não vê há anos numa destas redes sociais? Matar a

saudade de um amigo que foi morar em outro país? Ficar horas conversando com alguém sem gastar telefone? Tudo isto está ao alcance de seus dedos, literalmente num clique.

As redes sociais chegaram para ficar. O Centro Universitário Módulo tem perfis nas mais significativas redes, buscando mais interação entre alunos, graduandos, con-cluintes, e comunidade acadêmica.

Quem pensa que os perfis servem ape-nas para divulgar o que acontece na ins-tituição, engana-se. No Vestibular do 2º se-mestre de 2011, o Módulo passou a aceitar inscrições pelo facebook.

Já no twitter rolam promoções com en-tradas para o teatro (no dia do estudante), cestas de natal e ecobags personalizadas. As promoções geralmente são ligadas a datas específicas, como à Hora do Planeta, em que todos participavam de um jogo no facebook e concorriam a camisetas exclu-sivas.

Aline Andrade, uma das responsáveis pelo gerenciamento das redes sociais, conta que quem mais participa são os alunos e ex-alu-nos. A faixa etária é variada. Por meio das redes sociais eles ficam mais “próximos” do Módulo e ajudam a instituição melhorar.

Quem pensa que os perfis

servem apenas para divulgar o que acontece na instituição,

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SIGA-NOS, CURTA-NOS, TWITTE-NOS (se for capaz...)

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Ela ainda informa que as redes mais uti-lizadas pelos alunos são o twitter e o forms-pring. O perfil oficial no twitter, @modulo_universi, informa tudo o que acontece nos dois campi de Caraguatatuba e divulga links interessantes. Já o perfil @moduloindi-ca repassa vagas de emprego e links do mercado de trabalho na região.

No flickr estão postadas mais de 300 fo-tos de eventos e das instalações do Módu-lo. No youtube estão os vídeos institucionais e outros feitos pelos alunos, como é o caso dos recém-lançados documentários “Cai-çara: Cultura em Transformação” e “Festa do Divino Espírito Santo em Caraguatatu-ba". Assista: http://www.youtube.com/uni-versitariomodulo.

Nos foursquare, os visitantes que passam por um dos campi, no Centro ou na Martin de Sá, podem dar um ‘check in’ e informar os amigos que estiveram no Módulo.

O formspring funciona como um FAQ (perguntas e respostas) da instituição. “No formspring as perguntas podem ser feitas anonimamente, o que não acontece em outras redes sociais”, revela Aline.

Ela confirma que os alunos estão cada vez mais participativos. Em janeiro, o twit-ter contava com 430 seguidores e, em junho são mais de 560. No Orkut, eram 550 amigos, hoje mais de 770. Quem quer seguir, curtir ou twittar o Módulo, basta clicar nos ícones na parte superior do site www.modulo.edu.br •

Antenado às tendências jovens, o Módulo está nas principais redes sociais

Por Aline Ehrlich

ENSINO

BANANA VERDE | SETEMBRO DE 2011 | Edição #0138

ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA QUÊ?

Enriquecer o processo de ensino-aprendizagem e agregar conteúdo e dinamismo na formação social e profissional. As atividades complementares se caracterizam por um conjunto de tarefas pedagógicas e ações de cunho educativo e cultural, com carga horária flexível e controle de tempo

exclusivo do estudante durante o semestre ou ano letivoPor Bruna Thallicya

L er e resenhar um livro da sua área de conhecimento, desenvolver pesquisas regionais, participar ati-vamente das semanas institucio-nais, integrar projetos de extensão

universitária, fazer iniciação científica, ser representante de classe, fazer estágio ex-tracurricular, cursar disciplinas em outros cursos, participar de treinamentos, capa-citações e oficinas, integrar um grupo de viagem técnica, ministrar cursos para os demais colegas de classe, apresentar ar-tigos e trabalhos em congressos, partici-par de seminários, palestras, simpósios na área, organizar eventos...

Tudo isto complementa o conteúdo trabalhado pelos professores em sala de aula, ajuda na formação acadêmica e faz com que o aluno adquira conheci-mento sem perceber que o está fazendo.

No Centro Universitário Módulo, as Atividades Complementares integram a organização curricular dos cursos de

graduação como componentes enrique-cedores e implementadores do perfil do formando, sem que se confundam com as atividades de estágio curricular super-visionado.

No curso de Enfermagem, tem leituras dirigidas, palestras, Semana da Enfer-magem a cada dois anos e visita anual no CAPS (Centro de Aprimoramento do Profissional de Enfermagem), na capital paulista, entre outra atividade que com-plementam o conhecimento na área da Saúde. “Lá eles participam de treinamen-to em laboratórios de UTI, obstetrícia e outros”, explica a professora Cristiane Oli-veira.

Segundo Cristiane, a maioria dos alunos deixa para cumprir as atividades nos últi-mos semestres. “No quinto ano, os alunos acabam ministrando cursos e fazendo ou-tros online para poderem se formar”, revela. As estudantes do 1º semestre do curso, Maria Angélica e Maria de Jesus, confir-

PESQUISAM

arce

lo S

ouza

Apresentar artigos e

trabalhos em congressos,

participar de seminários, palestras,

simpósios na área, organizar

eventos são algumas das

atividades que complementam

o curso

39BANANA VERDE |SETEMBRO DE 2011 | Edição #01

PROCEDIMENTOS PARA O LANÇAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES NO

SISTEMA DE REGISTRO

1. No Portal do Módulo, acessar a Área do Aluno, identificando-se com o respectivo RGM e senha e, após a entrada no sistema, aces-sar “Atividades Complementares (AACCs)”;2. Ler o Manual de Lançamento de Atividades, lançá-las no sistema e entregar ao professor responsável as cópias dos comprovantes documentados das atividades como declaração, certificado, ates-tado, ticket etc. As cópias são colocadas num envelope específico e o aluno recebe do professor um protocolo. Atenção aluno: não entregue originais, pois não os receberá de volta;3. Em atividades promovidas pela Instituição com caráter de ex-tensão (palestras, oficinas, workshops, seminários, debates, mostras, congressos, simpósios e cursos), o aluno recebe Certificado de com-provação de sua participação e também deve encaminhá-lo ao professor responsável.

mam terem cumprido apenas 6 horas de atividades no semestre passado, ao assisti-rem duas palestras. “Preciso organizar me-lhor: vida, trabalho e dois filhos. Vou me empenhar mais nas atividades. Sei que são importantes e que agregam conhe-cimento a profissão que escolhi. Sem elas não me formo”, confirma Maria Angélica.

A professora de Jornalismo Bruna V. Gui-marães dá exemplos de atividades que complementam a formação do aluno de comunicação: o Programa de TV “Fala, Calouro!”, produzido em fevereiro, pelos alunos dos 5º e 7º semestres; as leituras de livros reportagens para as disciplinas de Jor-nalismo Literário, Especializado e de Revista; escrever notícias para o Jornal Antenado; fazer estágio em agências de publicidade, assessorias de imprensa e veículos de co-municação da região etc. “Quem acumula atividades para o final do curso, dificilmente conseguirá cumpri-las em tempo hábil para se formar”. •

.com/universitariomodulo Disponível no

As alunas de Enfermagem

Maria Angélica e Maria de Jesus

entregam envelopes com relatórios de atividades

complementares de Enfermagem a

professora Cristiane Bru

na V

ieira

BANANA VERDE | SETEMBRO DE 2011 | Edição #0140

ENCONTRO MARCADO

Para participar das palestras do “Encontro Marcado” as segundas e sextas-feiras, o estudante deve se inscrever no site do Módulo para ter direito a receber certificado. Além das informações adquiridas, a pa-

lestra pode ser convalidada como atividade complementarPor Tamires de Almeida

Segunda e sexta à noite é dia de Encontro Marcado no auditório do Campus Centro. Neste dia, o Módu-lo recebe especialistas renomados nas mais diversas áreas que vêm ao

litoral contar suas experiências profissionais, relatar resultados de pesquisas e lançar pro-jetos afins. Eles são convidados por professo-res e coordenadores de cursos para minis-trarem palestras gratuitas direcionadas aos alunos e a população em geral.

No primeiro semestre deste ano, estive-ram presentes no Encontro o empresário Giovani Wolke que falou da Taki Ofertas, empresa virtual que está gerando emprego na região; Enio de Biasi deu dicas de em-preendedorismo no mercado de auditoria; o presidente da Herbalife no Brasil, Noam, deu um show sobre ter iniciativa e criativi-

dade; o arquiteto de sistemas Java, Edu-ardo Ribeiro de Carvalho fez um minicurso de sintaxe desta linguagem de informáti-ca. Centenas de pessoas compareceram na 1ª Audiência do Plano Diretor de Cara-guatatuba realizada num destes Encontros, em outro, responsáveis pelo Hemocentro de Campinas da Unicamp divulgaram e conscientizaram a comunidade sobre a campanha de doação de medula óssea; a médica psiquiatra Sílvia Regina Scolfaro mostrou o trabalho desenvolvido no setor de Saúde Mental de Caraguá; Flávio Vi-cari, doutor em Administração pela USP relatou a bem sucedida experiência em sua empresa localizada em Ribeirão Pre-to; Marco Monteiro, sócio-proprietário de uma consultoria em Tecnologia da Infor-mação, esclareceu dados de computa-ção em nuvem.

EDITORIAEXTENSÃO

Palestra com Ricardo Hiar, Mara Cirino e Saulo Gil que atuam como repórteres do Imprensa Livre, único

jornal diário do Litoral Norte Bru

na V

ieira

Os palestrantes do Encontro

Marcado são profissionais destacados

em suas áreas de atuação,

convidados por professores e

coordenadores de curso

41BANANA VERDE |SETEMBRO DE 2011 | Edição #01

Além do Encontro Marcado, professores também convidam profissionais bem sucedidos em suas áreas para relatarem suas experiências na sala de aula. Neste sentido, o Campus Martin de Sá recebeu o web-designer Kadu de Souza que abordou de forma prática os conceitos básicos de Internet, falou da importância das re-des sociais e mostrou como ganhar dinheiro com blogs e publicidades online.

Já Virgínia Alves, formada em Rádio e TV, mostrou como fazer roteiro e produzir um do-cumentários. A jornalista Rena-ta Vanzeli, assessora de impren-sa do CenterVale Shopping mostrou como funciona a co-municação interna e externa no maior centro de compras de São José dos Campos e região. Os repórteres Ricardo Hiar, Sau-lo Gil e Mara Cirino, do jornal Imprensa Livre, revelaram his-tórias polêmicas na cobertura midiática regional.

O diretor da Rádio Costa Azul de Ubatuba, José Luiz Bi-tencourt deu um mini-curso de jornalismo esportivo. A as-sessora de imprensa Denise Peixoto, mostrou como é feito o trabalho junto aos colabo-radores da Cúria Diocesana. A coreógrafa e doutora em cinema Walmeri Ribeiro veio de Fortaleza para o litoral, mostrar os softwares de víde-os que manipulam as danças corporais. O fotógrafo Frank Kojimoto, que tem estúdio na capital paulista e mora em Caraguá, mostrou detalhes do funcionamento de máquinas fotográficas digitais, semi e profissionais.

O relações públicas e profes-sor Backer Ribeiro Fernandes es-miuçou o projeto “Carta de um Brasileiro”, desenvolvido no final de 2010. Ele viajou mais de mil quilômetros a pé para ouvir os desejos dos brasileiros e entregar uma carta de reivindicações do povo brasileiro para a presidente eleita, Dilma Rousseff. Foi notícia até no programa Fantástico, da Rede Globo.

Confira a programação das próximas palestras no sitewww.modulo.edu.br •

Alunos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda com o palestrante Backer Fernandes (em destaque), autor do projeto "Carta de um Brasileiro"

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artin

BANANA VERDE | SETEMBRO DE 2011 | Edição #0142

A mbiente agradável, espaço-so, ideal para alunos lerem, pesquisarem e estudarem. Assim são as bibliotecas do Centro Universitário Módulo,

no Campus Martin de Sá e Centro. Elas atendem tanto a comunidade aca-dêmica interna quanto a comunidade externa ao oferecer uma ampla cole-ção atualizada de livros, teses e perió-dicos especializados nas áreas dos cur-sos mantidos pelo Grupo Cruzeiro do Sul Educacional.

Todos os alunos matriculados, profes-sores e funcionários cadastrados no Sis-tema Informatizado da Cruzeiro do Sul são usuários inscritos automaticamente, sem necessidade de nenhum outro ca-dastro, ou processo burocrático de ins-crição para usar os serviços dos biblio-tecas .

A Biblioteca Setorial Martin de Sá dispõe de quase 15 mil títulos de livros e teses, com livre acesso do usuário ao acervo, possui instalações adequadas do ponto de vista estético e técnico. São utilizadas estanterias de aço dupla face para livros, bem como há mesas individuais para es-tudos e quatro salas para o uso em grupo.

Também disponível cerca de 10 com-putadores com acesso a internet para pesquisas rápidas.

A Biblioteca Setorial Centro dispõe de cerca de 14 mil livros e teses. Estan-tes e livros passam por limpeza geral periódica, o que garante as boas con-dições de uso e conservação da cole-ção. Ambas as bibliotecas ficam aber-tas para consulta de segunda a sexta, das 8h às 22h15 e aos sábados das 8h às 13h45

“Por mês recebemos em média 3.000 visitas. A maioria dos alunos usa a bi-blioteca para fazer trabalhos da facul-dade e emprestar livros”, disse Aman-da Rodrigues, que há quatro anos atua na biblioteca da Martin.

D o u g l a s P e r e i r a , a l u n o d o ú l t i m o a n o d e C i ê n c i a s C o n t á b e i s , l e m -b r a q u e a b i b l i o t e c a f o i a m p l i a d a . “ É m u i t o ú t i l p a r a o s m e u s e s t u d o s . Q u a n d o c o m e c e i o c u r s o , o e s p a -ç o e r a p e q u e n o e n ã o t i n h a a c e s -s o à i n t e r n e t ” , r e v e l a . J á S u e l i G o -m e s , d o 3 ° s e m e s t r e d e G e s t ã o d e R e c u r s o s H u m a n o s , r e v e l a u s a r a b i b l i o t e c a t o d o s o s d i a s p a r a c o n -s u l t a s d e l i v r o s .

BIBLIOTECA: LOCAL PRA LER, ESTUDAR

E VISITAR SEMPRE!

PESQUISA

A Biblioteca da Martin de

Sá dispõe de15 mil

títulos e a do Centro cerca

de 14 mil livros e teses

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43BANANA VERDE |SETEMBRO DE 2011 | Edição #01

Por Bruna Santos, Cléverton Santana, Cristhiene Ramos e Marcelo Souza

Alunos e professores podem realizar de sua residência renovação e

reserva de livros de interesse por meio do site da biblioteca. Também estão disponíveis os serviços de consulta local, empréstimo de livros e entre

bibliotecas, pesquisa na Internet, visita orientada, treinamento de usuários e

consulta a periódicos online

BIBLIOTECA: LOCAL PRA LER, ESTUDAR

E VISITAR SEMPRE!

Sistema de Bibliotecas do Grupo

O Sistema de Bibliotecas do Grupo Cruzeiro do Sul Educacional, por meio da Biblioteca Central que fica em São Paulo, no campus São Miguel coordena de forma integrada um conjunto de bibliotecas, quatro da Universidade, duas do Mó-dulo, além de integrar a biblioteca da UDF (Cen-tro Universitário do Distrito Federal). Os sistemas adotados para o tratamento da informação res-peitam os padrões internacionais para processa-mento técnico da coleção bibliográfica.

A disposição do acervo de livros observa a sequência numérica de classificação, em or-dem crescente. Os periódicos estão organizados em ordem alfabética de título, tanto a coleção corrente, quanto a coleção retrospectiva. Os materiais especiais como:fitas de vídeo, cd-rom, mapas e partituras, ficam organizados em ordem numérica, com localização fixa, em área própria.

A equipe do Departamento de Sistemas da Universidade desenvolveu um módulo de cata-logação que possibilitou a formação da base de dados de livros desde 1994, contendo atualmen-te, mais de 225.312 registros. Estes dados são de janeiro de 2011.

Destaca-se, ainda, a assinatura de mais de 2.000 títulos de periódicos eletrônicos via Portal CAPES, o que garante acesso à literatura inter-nacional especializada com textos na íntegra. Alunos de graduação, pós-graduação e do-centes possuem acesso ao portal de quaisquer dos campi do grupo. Também estão padroni-zadas as dissertações de mestrados defendi-das na Universidade. No sistema da Biblioteca Virtual Pearson estão coleções de e-books das editoras Pearson, Artmed, Manole e Contexto.

A comunidade acadêmica pode solicitar le-vantamentos bibliográficos automatizados, nas mais de 900 bases do Banco de Dados DIALOG, em qualquer área do conhecimento, trabalhan-do com a informação mais atualizada disponível internacionalmente.

Os dados quantitativos do acervo das biblio-tecas do Módulo estão apresentados no quadro abaixo:

ESPECIFICAÇÃO MÓDULO CENTRO MÓDULO MARTIN TOTALLivros e Teses 7.555 7.750 15.305

Títulos/Exemplares 13.332 14.533 27.865Anais 104 0 104

CDs-ROM 156 286 442DVD’s 132 93 225

Fitas de Vídeo 225 113 338Mapas 39 0 39

Normas Técnicas 3 8 11Sub Total 13.991 15.033 29.024

BANANA VERDE | SETEMBRO DE 2011 | Edição #0144

TALENTO É IMPORTANTE!

Esforço, dedicação, disposição e capricho fazem a diferença na elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso. Apesar do TCC deixar muitos alunos com medo, é preciso ser destemido e

organizado para vencer a batalhaPor Mayara Peixoto

Ansiedade, responsabilidade, ner-vosismo, medo, corrida contra o tempo. Para muitos alunos estes sentimentos são sinônimos de uma sigla: TCC. O temido Traba-

lho de Conclusão de Curso, representa para o aluno a chave para o mercado de traba-lho. E, para consegui concluí-lo é essencial muita dedicação e esforço por parte do aluno concluinte.

A produção de um projeto final é requisi-to imprescindível para colação de grau em quase todas as graduações.

No curso de Direito do Centro Universitá-rio Módulo, o aluno tem três alternativas: fa-zer um artigo científico, uma monografia ou apresentar um projeto de lei municipal.

O professor e coordenador do curso, Alan Vendrame, explica que, no caso do artigo, exige-se um número de laudas pequeno e discurso bem objetivo. "O aluno desenvol-ve rigorosamente o raciocínio", explica. Na monografia, formato preferido dos alunos, escreve-se um número maior de laudas e, no Projeto de Lei Municipal, o universitário identi-ficar problemas sociais e outros do município e propõe, por meio do projeto, soluções ade-quadas.

No curso de Arquitetura, o TCC chama-se TFG (Trabalho Final de Graduação) e acontece nos 9º e 10º semestres. “O projeto completo é e n t r e g u e em caderno A3 e apresentado em banca composta por um professor do curso e um arquiteto que atue no mercado”, confirma a professore e coordenadora Tatiane Roselli Ribeiro.

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Que tema escolher?O TCC é um trabalho extenso, que exige

pesquisa, leitura e empenho. Na hora de escolher o tema do TCC, o aluno deve ter afinidade e se interessar pelo assunto, bem como verificar a viabilidade e aplicação da ideia; elaborar um cronograma e segui--lo com fidelidade; organizar o tempo; es-tabelecer métodos de estudo e pesquisa; ter disciplina e não deixar tudo isso para o último semestre.

A professora Tatiane Roselli aponta que, geralmente a carga horária dos cursos di-minui no último ano, mas alguns alunos aca-bam não usando este tempo para fazer o TFG. “É necessário ser organizado para con-seguir cumprir todas as etapas”, considera.

Experiências com TCCO advogado José Rubens Navarro, for-

mado no Módulo, coordena atualmente uma rede de cursos preparatórios e de pós--graduação na área jurídica em Caragua-tatuba. Pós graduado em Direito Público, está na segunda especialização (Direito Eleitoral), e prestes a concluir o terceiro Tra-balho de Conclusão de Curso.

No primeiro TCC, Navarro não teve difi-culdades, pois decidiu o tema na metade do curso: o Crime Organizado. Para elabo-rar o trabalho, conversou com professores, especialistas e delegados de polícia. “A boa escolha dos livros foi crucial para a pes-quisa”, confessa.

PESQUISA

NA HORA DE FAZER O TCC

O aluno deve verificar a

viabilidade e aplicação da ideia do TCC; elaborar um

cronograma e segui-lo com

fidelidade; organizar o tempo;

estabelecer métodos

de estudo e pesquisa; ter disciplina e não deixar tudo isso

para o último semestre

45BANANA VERDE |SETEMBRO DE 2011 | Edição #01

Teve uma boa ideia? Investigue e pesquise se ela é realmente viável. A ideia tem que poder ser aplicada à realidade. Pesquisa é a palavra chave para um bom trabalho.

Cada tipo de trabalho requer um tipo de apresentação. Nem toda ideia cabe numa monografia, assim como algumas não fluem bem num artigo. Encontre o suporte ideal para o seu tema.

Coloque suas ideias no papel e verifique seus limites. Procure fontes que tenham credibilidade e depois verifique se é possível chegar até elas. Imagine estar na metade de último ano e perceber que o trabalho é inviável?

Organize seu tempo de acordo com a extensão do trabalho. Um TCC que tenha uma conclusão fraca pode estar fadado ao fracasso. É necessário se dedicar igualmente em todas as etapas do trabalho.

No início do último ano você já deve ter decidido o tema que irá trabalhar. Não perca tempo! Nesta etapa da sua vida universitária o tempo é sagrado.

Fontes demais às vezes atrapalham. Cuidado! Seu trabalho precisa ter um “fim” plausível e bem construído.

Não tenha medo de procurar seu orientador. Ele está ali exatamente para te ajudar a clarear as ideias.

Organize-se financeiramente. Todo TCC tem gastos, por isso é necessário criar condições para conseguir terminar o projeto

Todo tema está propício a mudanças. Nada é rígido e inflexível. Esteja pronto para esses desafios.

Um projeto deve conter uma narrativa lógica, qualquer que seja o tipo de apresentação escolhido.

Um bom trabalho de conclusão de curso é aquele que gera

reflexão. Porém, nem toda boa ideia resulta

num bom trabalho. É necessário saber abordar o assunto e manter o foco no

tema escolhidoO advogado José Rubens Navarro

Navarro considera importante não per-der o foco do trabalho e ser orientado por um professor especialista. Também acre-dita que na defesa do TCC, o aluno deve dominar o assunto, pois a pesquisa pode ser questionada pelos professores da banca. Outra dica é fazer um breve resumo, expor os fatos mais relevantes do tema e finalizar dando um parecer autêntico.

Ele revela que neste terceiro TCC, deixou de cometer alguns erros. “O TCC é como um relacionamento amoroso, sempre apa-recem dúvidas e surpresas” finaliza. •

10 DICAS PARA AJUDAR NA HORA DE FAZER O SEU TCC

*Dicas elaboradas pelo professor Gilberto Maringoni

BANANA VERDE | SETEMBRO DE 2011 | Edição #0146

BARZINHO X

FACULDADE:Você já matou aula para tomar uma cerveja no bar

próximo da faculdade? Se isto aconteceu raras vezes, o senso comum tolera, mas se a ida ao bar virou rotina

e passou a interferir no aproveitamento do curso, é hora de repensar o assunto

Por Bianca Schumacher e Bruna Vieira

“POLÊMICA

EXISTE RELAÇÃO HARMONIOSA?

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47BANANA VERDE |SETEMBRO DE 2011 | Edição #01

Por Bianca Schumacher e Bruna Vieira

F requentar o bar durante a faculdade é quase parte do currículo acadêmico”, brinca o universitário Ra-fael Franco. Ele assume

que frequenta o bar no horário da faculdade, mas que beber para ele é um momento de la-zer. “Não sou influenciado. Vou ao bar para descontrair, nem é porque a aula está chata”. Para Rafael, existe uma palavrinha mágica que resume esta polêmi-ca: l-i-m-i-t-e. “Não gosto de dar vexames e passar mal”, comple-menta.

Mayara Peixoto, aluna de 4º semestre de Jornalismo e colega de clas-se de Rafael, opina: “Nunca o vi entrar bêbado na sala de aula, mas discordo de alunos que vão ao bar no horário da aula. O aluno vem pra faculdade estudar e não beber. Claro, que tem momentos para se divertir, no entanto, ingerir bebi-da alcóolica em excesso nunca é bom. A pessoa que bebe pode até ter momen-tos de descontração, mas a bebida é uma enganação”.

Para a também colega de classe Bruna Thallicya, toda escolha tem consequên-cias. “O jovem universitário tem responsa-bilidades. Não acho legal perder um exer-cício para nota ou até mesmo um debate legal em sala de aula para ir beber. Tem aqueles que acham que a faculdade é só diversão e zueira. Acho errado o aluno en-trar na aula só para assinar a lista de pre-sença. Tem que colocar na balança tudo, antes mesmo da ida ao bar começar a in-fluenciar a vida acadêmica e pessoal. Vou para a faculdade porque quero ser uma profissional e levo a sério os estudos”, con-sidera.

A relação Bar X Faculdade não é exclu-siva de quem faz faculdade numa cidade de praia como Caraguatatuba. É fato cor-riqueiro nas cidades grandes e no interior do país. Geralmente os bares são frequen-tados por jovens e adultos, após saírem do trabalho. “Na faculdade eu dou risada, me descontraio e aprendo. Normalmente os professores são dinâmicos, animados e fazem uma aula divertida, com conteúdo. Não é só no bar que tem gente bonita”, afirma ainda Bruna Thallicya.

O professor Rodrigo Camargo, dos cur-sos de Administração e Ciências Contá-beis do Módulo, considera saudável se divertir e relaxar após o término da aula. “Mas a bebida não pode interferir no dia

seguinte, na rotina do trabalho e na faculdade. Se o aluno chega atrasado depois de beber “um pouco”, já não conseguirá ab-sorver o conteúdo da aula ple-namente”, esclarece.

O psicólogo clínico André Da-niel R. Flores, que atende depen-dentes químicos e familiares (co--dependentes) no litoral norte, explica que o alcoolismo é um assunto extenso. “Uma doença progressiva (evolui por etapas), incurável e fatal. Atinge em mé-dia 10% da população brasileira. Há predisposição genética para desenvolver o alcoolismo, ou seja,

pais com dependência tendem a ter filhos também dependentes. Mesmo no caso de não ter esta predisposição, o efeito da be-bida alcóolica no cérebro e no corpo pode causar problemas gástricos, AVC, fígado e outros. Mas o maior prejuízo é quando a bebida passa a afetar a vida afetiva, fa-miliar, social, mental e laboral da pessoa. Geralmente, o dependente preserva o tra-balho, mesmo bebendo frequentemente. Esta é uma das últimas perdas”, explica.

André Flores contextualiza o fato da cerveja e outras bebidas alcóolicas serem consideradas “legais” e aceitas pela so-ciedade sem muita resistência. “A bebida pode proporcionar dependência química, psicológica e o dependente inclusive aca-ba tendo perdas materiais. Hoje, vemos os jovens começarem a beber muito cedo, já no ensino fundamental. Na faculdade ele já tem mais de 18 anos e acha que pode beber todas, mas o álcool reprime o sistema cerebral. A doença evolui de for-ma lenta: no primeiro e segundo estágio, beber é esporádico e divertido, depois a pessoa começa a beber com frequência, passa a ficar bêbada, sonolenta, perde o controle das suas ações, segue com as perdas sociais, familiares e outras até che-gar ao último estágio, o de descontrole. A maioria das pessoas que ingere bebida alcóolica passa por três estágios: do ma-caco (pessoa fica alegre), do leão (fica agressivo) e do porco (dorme)”, confirma.

Os governos federal e estadual vem de-senvolvendo campanhas de conscientiza-ção contra o uso abusivo do álcool, seja na faculdade ou em qualquer outro local. Um exemplo de lei que “pegou” e coíbe o uso da bebida é a “Lei Seca”, na qual motoristas embriagados passam pelo teste de bafômetro, são multados e alguns che-gam a ser presos. •

O jovem deve ter consciência

de que o uso abusivo da bebida

prejudica sua saúde mental e física e de que há limites para

as “farras”

Bares próximo ao campus Martin de Sá

BANANA VERDE | SETEMBRO DE 2011 | Edição #0148

ENTRETENIMENTO COM CONTEÚDO

Assistir filmes, ler livros, navegar na internet em sites com conteúdo, ter um ‘papo-cabeça’ pelos chats, MSN e redes sociais são formas de se entreter,

mas que também ajudam na formação acadêmicaPor Lucas Santana

Partindo para o social, o filme Man-dela retrata o Apartheid e a história de vida do líder e político Nelson Mandela. Tem também Tempos Modernos (foto) que traz o místico e lendário ator Char-les Chaplin no papel de um emblemá-tico trabalhador de fábrica após a cri-se de 1929. Ele interpreta o ser humano como uma máquina perante o sistema capitalista. Um filme novo que evidencia a época das espionagens é A Compa-nhia que mostra em detalhes o que foi a Guerra Fria.

Para os alunos de JORNALISMO, dois filmes interessantes da área são Intrigas de Estado e Guerra dos Mundos. O pri-meiro, lançado em 2009 traz a história de Cal McAffrey, um jornalista de moral elevada interpretado por Russel Cro-we, com um grande caso nas mãos. O problema é que ele envolve no caso, o amigo e político Stephen Collins (Ben Affleck). O filme mostra situações con-flituosas vividas por um jornalista e pro-põe o debate do papel das fontes de informação no jogo político.

A diversidade de filmes e livros lan-çados na atualidade soma e muito ao aluno que está na facul-dade. São ferramentas que incre-mentam o conteúdo na sala de

aula. Há tempos as produções cinematográfi-cas deixaram de ser apenas um passa tem-po. Hoje contribuem para a compreensão de fatos históricos e atuais. A Revista Bana-na Verde preparou um roteiro com dicas de filmes e livros para os alunos do Centro Universitário Módulo.

O aluno que está no último ano do cur-so de HISTÓRIA, podem ver filmes de épo-ca. Produções mitológicas como 300, Fúria de Titãs e o antigo A Odisséia são pratos cheios de informações e fazem com que estas épocas sejam visualizadas de forma fictícia. Ainda nesta área, encontram-se fil-mes de guerra como A Queda de Hitler e Operação Valkíria, que relatam a vida de Hitler e o papel do exército alemão na se-gunda guerra mundial. No lado oposto, Pe-arl Harbor mostra a participação dos EUA na segunda grande guerra.

ENSINO

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Nunca pare de ler e ver filmes.

Busque sempre novas

produções

Cena do filme Tempos Modernos

49BANANA VERDE |SETEMBRO DE 2011 | Edição #01

O segundo filme, lançado em 2005, com direção de Steven Spielberg, tem no papel principal o ator Tom Cruise. Apesar de ser uma ficção científica, o filme adaptado do livro de Herbert George Wells é uma história sobre a invasão da Terra por alienígenas. De fato, em Outubro de 1938 os america-nos foram acordados por um radialista com a notícia de que a Terra estava sendo in-vadida por marcianos, o que causou medo na população. A moral da história é que toda ação tem uma reação, e no meio jor-nalístico tudo que é publicado e dito deve ser conferido-checado e revelar a realida-de dos fatos.

Universitários das áreas de tecnologia como SISTEMA DE INFORMAÇÃO e ANÁLISE DE SISTEMAS também ganham dicas. Pira-tas do Vale do Silício, produzido pela TNT, dramatiza o início da informática desde o primeiro PC (Computador Pessoal) até che-gar a rivalidade entre Apple e Microsoft. O filme expõe o sofrimento e aflição de Steve Jobs e Steve Wozniak que criariam a Apple Computers e o de Bill Gates, Steve Ballmer e Paul Allen que seriam os criadores da Mi-crosoft.

Para os estudantes de CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, o filme O Dia Depois de Amanhã, lançado em 2004, retrata o cataclismo do mundo entrando na nova era glacial. O filme abre discussão sobre o aquecimento global e suas consequências no mundo e mostra a alteração das correntes marítimas do Atlântico Norte.

Livros Quando o assunto é

leitura, o material para pesquisa também é vasto. Excelentes li-vros são encontrados em livrarias, biblio-tecas e na própria internet. Claro que conhecer obras literá-rias clássicas como as de Machado de Assis adicionam muito na formação intelectual, mas existem outros es-

critores novatos que estão surpreendendo e podem fascinar os universitários.

Para os estudantes de DIREITO, o livro O Caso dos Exploradores de Cavernas conta o caso julgado na Suprema Corte de New-garth, Inglaterra. Quatro exploradores de cavernas acabam ficando presos na ca-verna Commonwealth. Após dias sem co-mer e beber, um dos exploradores, Roger Whetmore sugere sacrificar um deles para servir de alimento aos demais. Apesar da tensão, eles concordam em tirar a sorte em dados e eleger o que seria morto. Ro-ger foi assassinado pelos colegas que só conseguem sair da reclusão graças aos esforços da equipe de resgate. No final da história, são indiciados por assassinato, condenados em primeiro grau, resultando numa trama tensa e polêmica. •

DEPOIMENTOS A Revista Banana Verde questionou professores sobre o diferencial de usar esses instrumentos em sala de aula. “Como trabalho com

questões visuais e auditivas, os filmes ajudam os alunos a enxergar o que ouvem. Os livros contribuem com conteúdos”, comenta o professor de inglês e turismo, Felipe Faria, que atua numa escola municipal de Caraguatatuba.

“Leitura e filmes colocam o estudante mais próximo da realidade e ampliam a visão de mundo deles”, revela o professor de história e filosofia, José Valdinei, da rede estadual. “Ler e assistir filmes são úteis para os estudos e servem de passaporte no ingresso à grandes universidades”, opina o também professor da rede estadual, Elias Araújo.

“A literatura é a história estilizada por meio da leitura. A representação do sentimento do ser humano por meio da escrita. E os filmes, se trabalhados de forma pedagógica, tornam a dinâmica das aulas mais atrativa”, propõe a professora de português, Kayla Prado, que leciona em colégio privado no Litoral Norte. O importante, segundo ela, é nunca parar de ler e ver filmes, e sempre buscar novas produções.

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Cena do filme "300"

BANANA VERDE | SETEMBRO DE 2011 | Edição #0150

O ENSINO SUPERIOR POR AQUI

Nas quatro cidades são mais de 280 mil habitan-tes. Suponhamos que pelo menos 30% da po-pulação tenha aptidão

para o mercado e 40% trabalhe e ajude no crescimento dos municí-pios que, a exemplo de Caragua-tatuba, cresce de uma maneira exorbitante.

Temos ótimas instituições e centros de ensino na região. Umas com mais força, com mais cursos e renomadas pelo tempo. Outras, com caracte-rísticas peculiares, que trazem co-nhecimento de forma diferenciada, como as graduações à distância. Quem procura profissionalização, encontra no litoral, cursos superiores que ajudam a compreender e a vi-ver melhor neste mundo globalizado.

Em Caraguatatuba, o Centro Uni-versitário Módulo, antiga Faculdades Integradas Módulo, é referência no ensino da região. Em seu gabarito, mais de vinte cursos formam, desde 1988, profissionais para todo o litoral

Por José Mário Silva e Paulo Ferraz

EDITORIAOPINIÃO

O litoral norte cresce. Novas caras surgem, talentos são revelados e

inspirações de futuro chegam às cidades. A

região merece instituições

que valorizem o cotidiano e a estrutura dos caiçaras

e demais moradores,

também quando se trata de educação superior e

conhecimento empírico

norte. São cursos de bacharelado, licencia-tura e pós-graduação para livre escolha dos candidatos.

Com a fusão em 2008, junto ao Grupo Cruzeiro do Sul Educacional, entidade man-tenedora, o Módulo ganhou cursos impor-tantes como Petróleo e Gás, Jornalismo e outros, bem como especializações que es-tão entre as mais conceituadas do país.

Ainda em Caraguá tem o Instituto Fede-ral, antigo Ceprolim, com poucos cursos gra-tuitos de graduação e tecnólogos. Há tam-bém graduações pela internet, cujas aulas presenciais acontecem uma vez na sema-na. Um exemplo é o Complexo Jurídico Da-másio de Jesus, que oferece cursos especiais em Direito e é parceiro de uma universidade interativa.

Ubatuba tem campus virtual de outra uni-versidade. São Sebastião abriga uma facul-dade desde 2002 que conta com três cursos de graduação. Ilhabela tem no colégio São João cursos interativos.

Como se vê, não é difícil estudar em uma faculdade no litoral. Há opções e não estu-da quem não quer, pois existem programas de financiamento e inclusão como FIES e ProUni. O jeito é pesquisar.

O futuro estudante universitário deve procurar descobrir suas habilidades e vo-cação. Sabendo o que deseja para a vida profissional, certamente encontrará um curso superior que supra as suas necessida-des e proporcione as condições ideais de crescer socialmente na região. Desta for-ma, fica o convite: venha conhecer o Mó-dulo. Ele está de portas abertas para quem quer ter um futuro promissor. •

51BANANA VERDE |SETEMBRO DE 2011 | Edição #01

No Brasil 11% da população conclui um curso superior. As mais de 2.200

instituições de ensino superior reúnem 5,8 milhões de

universitários. Destes, cerca de 3.000

estudam no litoral norte de São Paulo

A facilidade de acesso a financiamentos e pro-gramas de incentivo governamental, acres-cida a proliferação de

faculdades em todos os cantos, fez crescer a população universi-tária no Brasil. E, numa velocidade nunca tida, nasce uma classe de jovem cidadão interessado no en-sino superior.

Locais inóspitos, antes sem con-dições de receber instalações de

centros universitários, hoje se consolidam como pólos de ensino e pesquisa. Cara-guatatuba, cidade litorânea que fica a cerca de 200 quilômetros de São Paulo, famosa por suas belas praias e por seu povo receptivo, é um desses exemplos.

A aquisição do Centro Universitário Módulo em 2008, pelo Grupo Cruzeiro do Sul Educacional, desencadeou numa avalanche de investimentos na cida-de, somado a outros empreendimentos. O número de universitários não pára de crescer. A maior prova disso foi à neces-sidade da construção do segundo cam-pus do Módulo, o da Martin de Sá.

O estacionamento da Martin fica cheio de carros mesmo antes do início das au-las, aumentou o número de linhas de ôni-bus e de fretados que trazem alunos das cidades próximas, surgiram comércios nas adjacências da faculdade, sobretu-do barzinhos semelhantes aos das univer-sidades dos grandes centros urbanos.

Tudo isto mostra o desenvolvimento da maior instituição de ensino superior no li-toral norte. Mesmo nos bairros é comum ver estudantes universitários conversan-do, trocando ideias, envoltos as suas mo-chilas penduradas nos ombros ou com livros e cadernos nas mãos.

A geração universitária é marcada pela visão de futuro. São eles que devem reunir forças para levar mais progresso à localidade.

Estes estudantes, aos poucos, estão ocu-pando promissores postos de trabalho, porém, sem esquecer-se de preservar as belezas natu-rais, marca registrada da região. •

UMA NOVA CLASSE...DE UNIVERSITÁRIOS

SURGE NO LITORAL Por Daniele de Freitas, Diego Bandeira,

Por Daniele de Freitas, Diego Bandeira, Karina Santana, Millena Hermes

OPINIÃO

Livre para todos os públicosVENDA PROIBIDA

BANANA VERDE | SETEMBRO DE 2011 | Edição #0152