Revista Batata Design

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1 Batata Design - edição 01

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Projeto final de Indesign para o curso de Design Gráfico da Escola de computação Gráfica Seven

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Sumário

Fotografar oufilmar? Faça os dois!

10ª Bienal Brasileirade Design Gráfico

Curvas ecores intensas

Desconectados

Definições de Tipografia

A arte do cartão de visita

Currículos

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O maior e mais representativo even-to do setor no País, que está pre-visto para acontecer no mês de

junho, em São Paulo prorrogou a data de Inscrição. Atendendo a pedidos, as inscrições para a 10ª Bienal de Brasileira de Design Gráfico foram prorrogadas até sexta-fei-ra, 22 de fevereiro. Mais uma semana para adquirir créditos e inscrever seus melhores trabalhos! Ao final deste prazo, todos terão 72 horas para revisar, editar e finalizar suas inscrições. A estimativa é que seja selecionado o dobro de trabalhos de edições anteriores, em virtude da não realização da Bienal

em 2011, distribuídos em 36 segmentos agrupados em oito categorias: Impres-sos Editoriais, Impressos Promocionais, Digital, Espacial, Identidade & Branding, Embalagens, Tipografia e Fronteiras. Dessa forma, os melhores e mais rele-vantes trabalhos do design gráfico nacio-nal dos últimos anos serão apresentados, e seus autores projetados por uma das principais vitrines do setor Podem ser inscritos trabalhos profission-ais e de conclusão de curso desenvolvi-dos entre janeiro de 2009 e dezembro de 2012 por brasileiros e estrangeiros res-identes no Brasil ou por brasileiros resi-dentes no exterior.

Lembramos que nesta edição a primeira etapa de inscrição é exclusivamente online,pelo site www.bienaladg.org.br - caso os projetos avancem para a segunda etapa, eles solicitarão o

envio dos objetos físicos ou arquivos em alta.

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Fotografar ou filmar?Faça os dois!

Quem já fotografou com uma câmera DSLR próximo de qualquer pessoa leiga sabe que a primeira pergunta

é: “Essa câmera também fi lma?”.Até pouco tempo atrás, a sua resposta só poderia ser negativa e a expressão de decepção/ pena da pessoa era inevitável (afinal de contas, a sua com certeza custou muito mais caro que a dele, que além de ter zilhões de megapixels, ainda fi lma, temsuper zoom, jogos, TV digital, mp3, mp4,mp5, mp… Só não fotografa direito. Mas, enfim, esse é assunto para outro artigo).Pois bem, a Canon decidiu mudar isso e seus recentes lançamentos incluem a filmagem – e muito boa, por sinal.

Um deles é a Canon EOS 600D (nos Estados Unidos comercializada como EOS Rebel T3i). Lançada em fevereiro desse ano, é considerada uma DSLR de entrada para uso semiprofi ssional (aqui no Brasil, devido aos preços, esse tipo de câmera também acaba sendo usadoprofissionalmente).Para quem gosta de fotografi a e nunca usou uma câmera DSLR, é bom saberque ela vem com um modo completamente automático: basta apontar e clicar. Ela ainda permite o intercâmbio de lentes e uso de flash externo. E se a difi culdade for “captur-ar o momento”, use o modo sequencial,que bate 3,7 fotos por segundo. Aprenda a usar o modo manual da câmera e descubra todas as possi-bilidadesda fotografia.

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Confira algumas características:Sensor CMOS de 18 megapixels- Slot para cartão de m emória SD SDHC/ SDXC- Visor LCD articulável de 3 polegadas- Sensibilidade ISO 100 até ISO 6400- Filmagem Full HD (1920 x 1080 px / 30 fps)- Compatível com todas as lentes EF e EF-S da Caon- Flash embutido

Nas câmeras DSLR (digital single--lens refl ex ou refl ex monobjeti-va digital), a imagem que aparece no visor da câmera é exatamente a mesma “vista” pela lente. Ela é refl etida por um pentaprisma e grava-da por um sensor ótico. A diferença básica para as câmeras analógicas (SLR) é na gravação das imagens: nas analógicas, a luz é gravada nos grãos de prata do filme e nas dig-itais, essa gravação é feita por um sensor CMOS ou CCD.A quantidade de pontos sensíveis àluz nesse sensor é que vai determi-nar a resolução (megapixels).

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Curvas e cores intensas

Marcel Mello, pernambucano, desde 2001 morando em São Paulo, trabalhou como diretor de arte e ilustrador em várias agencias de publicidade. Procurando sempre passar algo alegre para as pessoas, utilizando formas curvilíneas e cores intensas. Podemos defi nir como algo pop o seu ambiente lúdico, por onde caminhamos desde a mitologia antiga até o folclorebrasileiro. Assim como em tantas out-ras profissões, ser designer pra mim é antes de tudo, ter uma visão diferente das coisas. Não somenteachar algo “bonitinho” mas ler nas entrelinhas o que cada objeto, imagem ou cenário tem a passar para cada um de nós.

Pensar como designer, primeiramentee descobrir qual a sensação que queremosou temos de transmitir para os outros.

A minha por exemplo é trazer diante de um mundo tão cinza e tão acelerado, um pouco mais de cor e alegria para o público. Apesar das imagens serem vibrantes e otimistas, não são simplesmente feitas ao acaso. Todas tem uma legenda embutida. Posso dizer que é como se cada trabalho meu fosse como um biscoito chinês, que traz para cada pessoa uma mensagem diferente.

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Antes de ficar na frente do computador por horas, começo sempre rascunhando no pa-pel, buscando o formato ideal, seja para uma ilustração, logotipo ou qualquer que venha a ser o trabalho a realizar.Esse momento é o mais importante, pois ele transporta a ideia que está na sua cabeça para o mundo real. O computador apenas refi na (ou não) esse material.Como eu faço várias coisas ao mesmo tem-po, uso o recurso digital para agilizar proces-sos. Depois que está pronto esse rascunho, defino para qual saída vou fazer. Se vai ser simplesmente uma imagem em alta definição ou mesmo se vou reproduzir à mão sobre uma tela ou outra superficie.Acho que já deu pra notar que o que deve ser pensado é o conceito e não o formato de saída, pois isso acaba limitando a nossa capacidade criativa.Quanto ao tempo de produção, isso é relati-vo, pois às vezes tenho coisas mais “lights” que não dispendem de tanta pesquisa ou requinte de detalhes na composição da peça. Mas independente de tudo, o acabamento tem sempre que ser o melhor que eu possa fazer, assim procuro sempre melhorar e daí abrir novas oportunidades no meu trabalho.

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Desconectados

Tatiana Camilotem 21 anos e 2 tatuagens. Apaixonadapor arte edesafios. Admiradoradas coisassimples e criativas.Formada em DesignGráfico desde 2010.Entre tantas outrascoisas, trabalha comcriação e continuaescrevendo emtodas horasextras possíveis.

@tatianacamilo

Escolhemos a profissão Designer,que talvez nossos pais nem soubessem que existia. Uma

profissão que seus avós nunca irão entender. Alguns acham que decora-mos casas porque existe um programa chamado DesignStar num canal de TV por assinatura. Alguns acham que fazemos gráficos. Outros acham que apenas desenhamos ou apenas faze-mos cartões de visita. Já ouvi de tudo. E na hora de explicar,tenho a sensação que as pessoas sóentendem a parte do computador. Já me perguntaram até se eu sei conser-tar. Não, eu faço diagramações. – Di-agramação? O que é isso? – Ah, deixa pra lá. Muita gente acha que passamos o dia inteiro “mexendo” no computa-dor (o que chega a ser engraçado,porque hoje em dia é difícil alguémque não “mexa” no computador, mes-mo que seja só para jogar paciência).Além da internet, bluetooth, wireless,entrada para USB, pen drives, softwares

atualizados, tecnologias e acessórioscada vez mais avançados, que invademnossa vida e fazem com que nos ren-damos num piscar de olhos, as redes sociais também surgiram para facilitar nossa vida. Ou pelo menos, esse seria o propósito. Ficamos online e pronto: não estamos mais sozinhos (Será?). Em poucos minutos, temos um bocado de “amigos”. Imagens aleatórias de alguns gigabytes, com pixels estourados, ocu-pando pouco espaço e muito do nosso tempo.A internet nos faz interativos. Podemoscurtir e comentar sobre tudo.Podemos expressar nossa opinião ousimplesmente passarmos opiniões alheias adiante. Não conseguimos mais nos imaginar sem esse poder, não conseguimos mais nos imaginar sem essa luxúria que hoje é tão necessária e torna tudo tão mais veloz. Contudo, tenho a impressão de que o jovem de hoje possui dificuldades em se relacio-nar. Irônico? Pode até ser.

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Mas a realidade é que nem sempre somos tudo aqui-lo que postamos. O jovem atual é esperto, dinâmico, rápido e tímido. Por incrível que pareça, grande par-te desses jovens – nos incluindo – está desconectada de si mesma e dos outros. Muitas vezes, optamos em manter relacionamentos à distância ao invés de jogar conversa fora com nosso vizinho.Observe. Os mais velhos possuem mais facilidade em iniciar uma conversa pessoal com um estranho que nós jovens, que preferimos manter contato com as pes-soas já conhecidas através de um telefone celular,que pode nos conectar com o mundo.E digo mais. Não temos paciência para conheceras pessoas. Quando nossos tios e avós nos encon-tram, eles querem saber nosso estado civil, o que fazemos da vida, se ainda somos amigos do fulano, se fomos ao aniversário de ciclano. Enquanto nós, jovens práticos da geração Y, também chamadageração do milênio ou geração da Internet,acessamos profiles que nos respondem algumasperguntas. Quem é você? Do que você gosta? Quais lugares frequenta? Mesmo assim, muitas vezes nos enganamos.Essa persuasão com a qual manuseamos

nosso trabalho – através da razão, emoção, ou os dois em uma única tacada – algumas vezes se volta contra nós. Nós acreditamos um pouquinho nas fotos sem defeitos, nas ilustrações da página ena vida diagramada das pessoas. E com isso, acha-mos a grama do vizinho mais verde, o twitter do famoso mais interessante, a cadeira do outro mais confortável, o celular do amigo mais moderno... Ficamos viciados em estereótipos.

‘‘Achamos a grama do vizinho mais verde, o twitterdo famoso mais interessante, o celular do amigo mais moderno... Ficamos viciados em estereótipos.’’

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O termo tipografia precisamente significa o que? Tipografia é um conjunto de carac-teres. É a prática e o processo envolvido na

criação e utilização de símbolos (letras, números e sinais de pontuação, etc) para um fim de repro-dução.

Caractere é qualquer letra, desenho, sinal, ou até um simples espaço, que compõe uma fonte tipográ-fica.

Fonte é qualquer conjunto de caracteres desen-hados com o intuito de formarem um conjunto consistente de escrita implentados como fonte.

É um processo feito para reprodução, diferente da caligrafia, que é um processo manual, onde os desenhos com traçados firmes e contínuos serão únicos. E também diferencia-se de letreiramento, processo onde através de desenhos, consegue-se le-tras únicas. Aí também

pode-se incluir a ideia de recortes. Mas todas essas técnicas podem virar tipografia, no final das contas. Entendeu a diferença?

Alfabeto é um conjunto de caracteres que ainda não são uma fonte.

Família é uma fonte com suas variações. Ex: Helvetica Regular – Bold, Condensed, e assim por diante. Atenção: As variações de fonte feitas por pro-gramas de manipilação de texto NÃO são consid-eradas variações!

Definições de Tipografia

Alguns exemplos de componentesda família Helvetica

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Partes Estruturais

Linha de BaseA linha de base é onde os caracteres, maiúsculos, minúsculos e sem descendentes ficam apoiados, e também a maioria de símbolos e números.

Altura x ou altura médiaA altura x é a distância entre a linha de base e a linha do topo das minúsculas sem ascendentes.

Largura do caractereA largura do caractere é o desenho dele mais algum espaço em branco que faz parte do espaçamento.

Linha das AscendentesÉ a medida até o topo da letra minúscula, como o ‘d’ e o ‘f ’.

Linha das DescendentesÉ a altura da linha de base até a profundidade das letras minúsculas com descendentes, como o ‘g’ e o ‘p’.

KernKern é uma com pensação que avança alguns car-acteres a fim de parear letras que ficariam com um espaçamento exagerado por conta de caracteres com prolongamentos ou detalhamentos, como o ‘f ’. Na tipografia em metal, esses prolongamentos eram feitos “voando”, pois assim conseguiam se encaixar no próximo bloco.

Partes dos tipos

Uma das partes das tipos mais ambíguas que existe é o termo “Olho”. Há muitas traduções e utilizações dis-tintas desse na tipografia. Citarei alguns exemplos e autores.

Olho, segundo Bringhust (que, na verdade, é chamado de “miolo”) é o “espaço em branco envolvido por uma letra, seja totalmente, como as letras ‘d’ e ‘o’, seja parcialmente, como nas ‘c’ e ‘m’.” Já para Baer, “O olho do caractere é tudo que se vê da letra impressa. E para Farias, é “a área branca completa ou parcialmente fecha-da pelos traços de uma letra”. O olho equivale às reais dimensões do caractere.” Muitos significados para um termo só. Enfim, o apropriado é saber que o termo pe utilizado para variadas e diferentes funções, pra não se perder quando estiver lendo algum livro de tipografia.

Contraforma é tudo o que não for o desenho da letra, a parte externa.

Algumas definições. Fonte usada para ilustrar: Utsaah.

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Contraste é uma diferença de espessura em algumas curvas do desenho. Pode ser classificado com alto, modula-do, baixo ou nulo. A partir dessas variações, é onde pode-se definir o ‘eixo de contraste’ da letra.

Traços: Inúmeras Definições em Tipografia

Haste usado para definir traços verticais, como o ‘T’.

Barra é usado para definir os traços horizontais, como o topo do ‘T’ e o ‘f ’.

Bojo é a área arredondada que escora na linha de base, como o ‘b’ e o ‘p’.

Cauda é o prolongamento abaixo das linhas de base, em curvas, como o ‘g’.

Gancho é um traço curvo que parte do bojo ou da haste das letras, como no ‘a’ ou no ‘r’.

Ligação é o traço que conecta a cauda, e é mais fino, como no ‘g’ e no ‘Q’.

Perna é um traço horizontal ou inclinação à direita, como o ‘K’ e o ‘X’.

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SerifasSão pequenos traços que são projetados para um ou os dois lados do caractere, na maioria das vezes paralelos a linha de base. Veja o exemplo

Terminais

E por fim, os terminais diferenciados, que podem ser:

Abruptos: Quando terminam repentinamente, formando pontas;Lacrimais: Quando tem uma curva alongada, em forma de gota;Circulares: Quando terminam nem eum forma parecia á de um círculo.

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A arte do cartão de visitaMuitos cartões corporativos são tediosos e eu amo projetos minimalistas, mas como ilustrador, eu

sempre dou mais atenção à cartões de designers malucos, agências ousadas e de ilustradores cri-ativos. São cheios de vida, cores e desenhos, e acho que na era da imagem em que estamos, isto

é importantíssimo. Estamos numa geração em que se consome muita ilustração, informação, quadrinhos, imagens, vídeos e outras mídias.Não há mais neurose na arte, pensa-se em arte o tempo todo. É inconsciente muitas vezes, ok, mas tudo é vendido em um enorme fluxo da imagem, e é importante que se entenda a linguagem dessa imagem. A imagem faz chorar, alivia a dor, deixa feliz, descobre coisas, torna feliz…O cartão de visita é o seu momento de passar a sua mensagem com apenas 9x5cm. Mas tam-bém não se esqueça de que a tarefa principal do cartão é representar você em um pedaço de papel pequeno.Descobri recentemente que amigos meus estão trabalhando com medidas menores, focando em tamanhos de cartões de crédito, pois, sendo muito maiores, não cabe na carteira, amassa, arranha, e o cliente nem vai se esforçar pra guardar.

Texto de Vinicius Moreira

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Currículos

Texto de Vinicius Moreira

Estou aqui para mostrar como trabalhar a arte e sua identidade nele. Tudo faz parte do Branding, tem que ser pensado, ter layout e estudo.Trouxe exemplos de ilustradores, com trabalhos tipográficos, minimalistas e alguns que quebram

totalmente a leitura comum.

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