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REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS N.' 55/56 Ano XIV- JulhojDezembr0-/961 SUMÁRIO O Município e seus problemas; Gênese, Estrutura e Destino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Gen. Frederico Rondon A informação e nicipal ... as relações públicas no plana mu- Território do Acre Distribuição das rendas fiscais e aproveitamento Paul Schnab::er dos recursos locais . . . . . . . . . . . . . . . Francisco Burkinski PeiJClfli&IJII e Planejamento Assistência ao artesanato brasileiro Brasil em revistl!t Flagrantes Munidpait Vida Municipal ....... •...• .... ............ Municipal População estimad11 em 1. 0 de julho - Re!ul- tado!l preliminares da Recenseamento Geral de 1. 0 -IX-1960 _ .................. . Legislação ................. •.•... · . · · · · · · · · - - - Notas & Comentârioa Na presidência do IBGE o Sr. José J. de Freire Alvim - Nôvo Secretário-Geral do CNE - Nova di,crüninação de renda, em favor dos Municípios - VI Congresso Na- cional de Municipios - Seminário de Juiz de Fora - Novo' Municípios ............ . C . J. da Cona Fere ira' Publicação do Conselho N acionai de Estatística e órgão oficial da Associação Brasileira dos Municípios, Diretor responsável: LAURO SooRÉ VIVEIROS DE CASTRO Secretário: VALDEMAR CAVALCANTI Assinatura anual: Cr$ 320,00 Tôda correspondência deve ser encaminhada à Secretaria- -Geral do Conselho Nacional de Estatística, Av. Franklin Roosevelt, 166. Telefone 52-3605. Rio de Janeiro, GB. 113 115 ''" 134 138 145 155 180 198 200

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REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

N.' 55/56 Ano XIV- JulhojDezembr0-/961

SUMÁRIO

O Município e seus problemas; Gênese, Estrutura e Destino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Gen. Frederico Rondon

A informação e nicipal ...

as relações públicas no plana mu-

Território do Acre

Distribuição das rendas fiscais e aproveitamento

Paul Schnab::er

dos recursos locais . . . . . . . . . . . . . . . Francisco Burkinski

PeiJClfli&IJII e Planejamento

Assistência ao artesanato brasileiro

Brasil em revistl!t

Flagrantes Munidpait

Vida Municipal .......•...•....•............•

Et~tatística Municipal

População estimad11 em 1.0 de julho - Re!ul­tado!l preliminares da Recenseamento Geral de 1.0 -IX-1960 _ .................. .

Legislação .................•.•... · . · · · · · · · · - - -

Notas & Comentârioa

Na presidência do IBGE o Sr. José J. de Sá Freire Alvim - Nôvo Secretário-Geral do CNE - Nova di,crüninação de renda, em favor dos Municípios - VI Congresso Na­cional de Municipios - Seminário de Juiz de Fora - Novo' Municípios ............ .

C . J. da Cona Fere ira'

Publicação do Conselho N acionai de Estatística e órgão oficial da Associação Brasileira dos Municípios,

Diretor responsável: LAURO SooRÉ VIVEIROS DE CASTRO

Secretário: VALDEMAR CAVALCANTI

Assinatura anual: Cr$ 320,00

Tôda correspondência deve ser encaminhada à Secretaria­-Geral do Conselho Nacional de Estatística, Av. Franklin Roosevelt, 166. Telefone 52-3605. Rio de Janeiro, GB.

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REVISTA BRASILEIRA DOS ~lUNICÍPIOS N.o 55 I 56 - Ano XIV- Julho I Dezembro - 1961

O MUNICÍPIO E SEUS PROBLENIAS: GÊNESE, ES1'RUTURA E DEST'INO

Gen FREDERICO RONDON

NÃO poderia passar despercebido aos observadores de nossa evolução política o movi­

mento de multiplicação, por cissiparidade, das unidades municipais, que se verifica

em todos os Estados, estimulado por um discreto dispositivo da Constituição Federal - o § 4.0 do art. 15.0 •

Destinando aos Municípios (excluindo os das capitais) dez por cento do total que

arrecadar do impôsto de renda e proventos de qualquer natureza em partes iguais para

aplicação pelo menos a metade da importância em benefícios de ordem rural, criou a

União interêsses antagônicos entre os Estados e Distritos de um lado, e os Municípios de

outro

Assim, diretamente interessado, por óbvios motivos, na emancipação do maior número de

Distritos e fundação de novos Municípios, o Estado facilita-lhes a eclosão, reduzindo ao

mínimo as exigências legais, para essa elevaç,ão no quadro político-administrativo.

Tendo omitido uma conceituação mais nítida que a simples declaração de autonomia

do Município como célula da vida republicana, unidade fundamental da Federação, o

legislador constituinte defere impllcitamente ao Estado aquela tarefa. Mas, por inspiração

ou sabedoria sem perder de vista os objetivos nacionais permanentes entre os quais avulta

a integração nacional, êle sintetiza no citado dispositivo constitucional tôda uma política

municipal, cujos frutos não se fazem esperar gerando antes, certa impaciência pela evolução

progressista até nos mais longínquos e obscuros Distritos da hinterlândia

No movimento de integração nacional assim desencadeado emerge um princípio nor­

mativo da vida política regional, em perfeita consonância com os interêsses gerais pelo

desenvolvimento harmônico das cidades e dos campos, pela vitalização da zona rural,

pela valorização da terra e habilitação do sertanejo a um padrão de vida compatível com

a dignidade humana, princípio que, data venia, assim enunciaríamos: A comunidade rural,

na qual se integram o trabalhador e sua família, deve receber a assistência direta do

Estado e gozar da necessária autonomia, na gestão de suas rendas e solução dos problemas

locais, sem que haja alcançado fôros de cidade.

Constituída a comunidade, definida a área de suas atividades econômicas, prevista a

natural expansão até limites compatíveis com a natureza das explorações predominantes

e o incremento populacional, caberia ao Estado consolidá-la removendo as dificuldades

administrativas, implantando a ordem e justiça, abrindo-lhe vias de comunicações e insta­

lando os serviços públicos de sua alçada

Uma planificação naturalmente se impõe para disciplinar, tanto a emancipação dos

Distritos rurais como a judiciosa aplicação das rendas, tarefa de um departamento de

administração municipal em colaboração com as novas edilidades

Caberia ainda ao Estado na mesma ordem de idéias e através do necessário plane­

jamento, orientar as correntes pioneiras facilitando o acesso às glebas, numa ordem de

prioridade que concilie o interêsse geral com o das comunidades, atendendo ao senso

econômico peculiar às iniciativas privadas, encargos do Departamento de Terras e Colo­

nização e de suas delegacias e comissões de terras, tanto aquêle planejamento como as

medidas de execução dêle decorrentes.

Assim fixado o nôvo conceito de território municipal, como área de ação econômica

de uma comunidade dotada de administração autônoma e serviços públicos, teríamos como

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RJ,.\'lSTA RRA51LElR.\ DOS i\lU:\'lCiPIOS

complemento os planos de desenvolvimento do Estado, a redução progressiva das áre8s

dos grandes Municípios segundo o mesmo critério de capacidade e eficiência dos serviços

públicos de assistência efetiva às comunidades, de modo que abranjam apenas os Distritos

satélites, cujas distâncias às respectivas sedes possibilitem aquela assistência. Meia jornada

como raio de ação dos serviços municipais, permitindo que os habitantes residam na

cidade e trabalhem no interior do Município, é como se sabe geralmente aceita ccmo

base para aquela delimitação.

Teríamos assim a cidade com seus Distritos industriais, suburbanos e o "cinturão

verde" dos Distritos agropecuários, como elementos integrantes do Município em pleno

desenvolvimento dentro de sua verdadeira missão política, econômica e social, pondo ao

alcance do homem através da família e da comunidade, os elementos indispensáveis ao

trabalho diário e a vida.

A observação dos fatos cotidianos que enchem o noticiário refletindo a g·eral insatis­

fação, tanto nos grandes como nos pequenos centros populosos, nas cidades como nos

campos, em face das dificuldades crescentes da vida brasileira, e a meditaç.ão em suas

causas profundas, levam-nos à convicção de que algo de fundamental deve ser modificado,

na estrutura político-administrativa do País, além do que geralmente se espera de uma

reforma agrária .

A redivisão territorial dos Estados, em moldes rigorosamente constitucionais como

ora se processa, tanto pela emancipação de antigos Distritos como pela criação de Muni­

cípios pioneiros, seria talvez um bom início daquela reforma de base tão necessária quão

oportuna para tôda a Nação

ENSINO SUPERIOR - O número de estabelecimentos de ensino supe­rior elevou-se a 1 418 em 1960, segundo os dados do Serviço de Esta­tística da Educação e Cultura. Matricularam-se nessas unidades univer­

sitárias 93 202 alunos, dos quais 44,3% em escolas particula·res, 37,6% em federais, 17,2% em estaduais e 0,9% em municipais. Dessa população estu­dantil, 47% estavam nos Estados de São Paulo e da Guana.bara.

A matrícula inicial sofreu um acréscimo de 64% em relação ao ano ante­rior. A distribuição segundo os vários ramos de ensino permite verificar que Direito (25%) e Filosofia, Ciências e Letras (22%) continuam a absorver a preferência do matriculado, enquanto Engenharia (12%), Medicina (11%) e Economia (9% ), formam o grupo imediatamente inferior. Dos que escolheram os cursos de filosofia, ciências e letras, 12 856 destinavam-se a.o bacharelato, com predileção: por pedagogia (2 89,1 ), letras neo-latinas ( 1 792 ), filosofia (1173), letras anglo-germânicas (1160), história (1107) e ciências sociais (938), perfazendo um total de 70,5%. Apenas 7% preferiram física, mate­mática, psicologia e química. Tanto para o bacharelato como para o licenciado, era nítida a predominância feminina: 65% e 60% respectivamente. Os ho­mens, em maioria, optaram pelos cursos de ciências.

Analisando-se o crescimento da ma.trícula nos últimos dez anos, conclui-se que Filosofia, Ciências e Letras (180% ), Economia ( 162 o/o), Direito ( 69 o/o) e Engenharia (57%) tiveram desenvolvimento expressivo no período. Mas as conclusões de curso em 1959 demonstram que metade dos formandos pertence aos ramos de Filosofia e Direito, restando para Engenharia e Economia sà­mente 9% e 7%.

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- _, A INFORMAÇAO E AS RELAÇOES PÚBLICAS NO PLANO MUNICIPAL

N A

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HISTÓRIA da civilização, através de tôdas as épocas e em quase todos os povos,

Município aparece como o mais firme baluarte das liberdades políticas e dos

direitos privados. É a mais simples unidade administrativa e, portanto, a que

m3-ntém mais estreito contato com os cidadãos. É esta condição que lhe permite sustentar

os sentimentos cívicos e proporcionar aos membros da comunidade campo próprio para

exercitar suas aptidões e realizar suas aspirações.

Sendo o Município a célula representativa do Estado no plano local, é iniludível a

obrigação que têm as autoridades municipais de informar os cidadãos sôbre a obra do seu

govêmo, pois é através das realizações que o povo constata, no âmbito do Município, que

lhe é possível ter uma idéia clara do interêsse demonstrado pelo govêrno em atender a

suas necessidades.

Eis porque é de suma importância para todo govêrno democrático estabelecer uma

barreira de choque informativo em cada Município e, ainda, elaborar e desenvolver um

programa de Relações Públicas, amplo e positivo, que contribua para criar uma atmosfera de entendimento entre o público e o govêrno, uma unidade de ação que assegure a coope­

ração efetiva da comunidade na realização dos planos governamentais.

Se considerarmos que as relações públicas são o processo pelo qual uma organização

analisa as necessidades e os desejos de tôdas as partes interessadas com o intuito de

procurar as soluções mais apropriadas, podemos afirmar que um programa de relações

públicas é um meio eficacíssimo para o govêrno se inteirar das necessidades urgentes da

coletividade e para, por sua vez, informar os grupos interessados do que planeja fazer para atendê-las.

I. INFORMAÇÃO

UM GOVÊRNO democrático sem informação popular está condenado ao fracasso, já

que o apoio que recebeu através dos votos deve ser sustentado, no decorrer de

tôda sua administração, pela confiança que os cidadãos demonstram ter em sua

gestão; e essa confiança so e possível ganhá-la mantendo o público devidamente informado

de como, quando e com que fim estão sendo invertidos os dinheiros públicos.

Quanto mais complexa a máquina administrativa, mais urgente se torna a comuni­

cação com o público. Os cidadãos de hoje necessitam de um sistema de comunicação que lhes pErmita adquirir o mesmo grau de compreensão e de conhecimento que seus avós

obtinham somente em reunir-se cada manhã na pequena praça pública da aldeia. E a

burocracia, por sua vez, a fim de precaver-se contra o isolamento negativo, deve estabe­lecer canais efetivos de comunicação pública.

Como já dissemos, é no plano municipal que o govêrno pode realizar de maneira

mais efetiva essa tarefa de comunicação, já que o tamanho reduzido do público facilita

o intercâmbio de opiniões e possibilita contatos pessoais mais estreitos, coisas imprati­

cáveis nos grandes conglomerados.

Trabalho apresentado pela Diretoria Nacional de Informação da Venezuela ao li Congresso ~.:c Municípios, reunido em Caracas, de 18 a 25 de setembro de 1960. Traduzido por Claude Barbot, foi publicado na ''Revista de Administração Municipal", do Instituto Brasileiro de Administração Municipal

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)]I) RI•.\'IST\ BR \SILEIR \ DOS MUNICfPIOS

Meios de informação - É certo que nossos Municípios. não dispõem de meios publi­

citários muito eficientes, como acontece em países mais desenvolvidos; no entanto, tam­

pouco podemos negar que, na maioria dos Municípios, existe nem que seja uma maltra­

tada imprensa ou um sistema de alto-falantes e a possibilidade de utilizar os microfones

da radioemissora local ou de uma cidade vizinha. E em muitos dêles circulam semanários ou quinzenários que servem de veículo informativo à população.

Publicações - 1) Um meio muito eficaz de atrair a atenção pública para a obra

do govêrno municipal é a publicação de um folheto de 4 páginas, no máximo, contendo

o resumo da atividade mensal do Município, redigido em linguagem simples e direta

Nêle é apresentado ao povo uma relação do movimento financeiro durante o mês, assim

como as obras públicas concluídas ou em execução, a tarefa sanitária realizada, as cam­

panhas educativas empreendidas, etc.

2) Poderá ser elaborado também um folheto de divulgação anual, sintetizando a

obra realizada pela Municipalidade durante o período abrangido; uma espécie de relatório

municipal atraente, ao mesmo tempo que informativo, redigido sem muitas palavras, com

os dados numéricos indispensáveis e bastante documentação ilustrada.

3) Folhetos especializados divulgarão alguns aspectos da obra municipal que re­

queiram especial atenção tais como: campanhas educativas; escolas; refeitórios esco­

lares; realizações no campo da saúde pública (dispensários e postos de saúde); corpo de

polícia (pessoal e equipamento); corpo de bombeiros.

Imprensa - Utilizando-se a imprensa, pode-se:

1) Estabelecer um contato permanente com os órgãos informativos que circulam na

comunidade e seguir uma política de portas abertas em periódicos locais a fim de mantê­

los em dia com o processo da atividade administrativa.

Convém distribuir periodicamente boletins de notícias aos jornalistas, bem como faci­

litar e promover-lhes entrevistas freqüentes.

2) Utilizar os despachos dos correspondentes dos jornais das Capitais. Isto se con­

segue informando êsses correspondentes de maneira verídica e oportuna a respeito de acon­

tecimentos de cunho oficial que sejam por si noticiosos, tais como inauguração de obras

públicas, melhoramento de ruas, inauguração de casas populares, de prédios municipais,

criação de escolas, refeitórios, dispensários, etc.

Rádi'O - Conforme dissemos no início, os Municípios que não disponham de uma

radioemissora local podem contratar os serviços da estação mais próxima.

O rádio é considerado o meio, por excelência, de comunicação com a massa, já que

alcança os lugares mais remotos e não exige qualquer grau de cultura para escutá-lo.

Num país como o nosso, onde, infelizmente, a percentagem de analfabetismo é ainda muito

alta, nenhum meio publicitário oferece as vantagens do rádio, já que o ouvinte não precisa

saber ler, nem escrever, nem sequer ver.

Sugerimos:

1) A apresentação de um ou dois programas semanais de meia hora, no qual se

informe o público das realizações do govêrno municipal, numa linguagem clara, emotiva

e cordial.

A experiência tida com programas semelhantes no interior do País, prova que a in­

formação transmitida por êste meio penetra verdadeiramente no ânimo da população e

que os mesmos ouvintes convertem-se em pregoeiros da gestão administrativa ao trans­

mitir para seus vizinhos "o que o rádio deu".

Poder-se-á quebrar a monotonia dêsses programas entrevistando personagens da vida

oficial, políticos ou representantes legislativos que visitem a cidade em viagens de super­

visão ou como convidados especiais. Isto estimula profundamente o auditório, pois a

população sente que seus problemas são levados em conta nas altas esferas administrativas

e que os membros do govêrno, os líderes ou os representantes legislativos têm interêsse

em resolvê-los.

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A INFOIUI \ÇÃO E AS REL\ÇüES PüBLIC\S NO PL \NO MlJ:\!JCli',\L 117

2) Elaboração de "slogans" publicitários para difundir noções de civismo, sanitárias

ou educativas, etc. Êste serviço pode ser conseguido das radioemissoras a título de cola­

boração graciosa, num plano de mútuo e cordial entendimento.

Áreas de informação restrita - Já dissemos que o contrôle popular de uma demo­

cracia só é satisfeito na medida em que a informação é completa e verdadeira. Assim

sendo, não seria permitido ao govêrno esconder informação alguma, pois o povo teria o

direito de conhecer tudo a respeito de sua gestão.

No entanto, essa regra tem suas exceções. Existem informações que devem ser

retidas momentâneamente no próprio interêsse da comunidade, tais medidas que possam

dar lugar a especulações comerciais, questões ligadas à segurança do País, etc. Nunca,

entretanto, será demais insistir no fato dêsses casos de restrição da informação deverem

ser limitados ao mínimo, sob pena de despertar suspeitas no público e criar mal-entendidos

com os Órgãos noticiosos.

I1. RELAÇÕES PÚBLICAS

U MA vez estabelecido o sistema de informação, podemos, apoiados nêle, estender a

nossa ação e desenvolver um programa de Relações Públicas.

Se os habitantes de um Município sabem o alcance dos serviços que lhe são

prestados pela Municipalidade, os esforços feitos para melhorá-los, assim como os proble­

mas enfrentados, não há dúvida que terão muito mais prazer em cooperar com o govêrno municipal.

O conhecimento das atividades municipais é a chave de uma boa política de Re­

lações Públicas. Como todo mundo, o habitante de uma cidade tem uma percepção

física das tarefas municipais: ouve falar o prefeito e os vereadores municipais, lê as

informações, passa diante dos edifícios públicos e vê circularem os caminhões e carroças

recolhendo o lixo ou asfaltando as ruas. Êsses são os meios pelos quais julga mental­

mente se o Município está sendo bem administrado, se as autoridades estão servindo bem

a população e se a obra do govêrno municipal é digna dêle, simples cidadão, prestar-lhe

sua colaboração.

Em seguida, salientaremos os pontos essenciais que devem abranger um modesto pro­

grama de Relações Públicas para ser realizado no plano local:

O contato com o cidadão - 1) Manter estreitas relações com os cidadãos e os grupos

industriais e sociais que possam ser utilizados como aliados para a apresentação da gestão

municipal.

2) As~egurar-se de que o cidadão recebe um tratamento cortês e inteligente quando

requer pessoalmente, pelo correio ou pelo telefone, informações municipais.

3) Manter meios regulares através dos quais o cidadão possa se queixar do mau

trato recebido ou dos serviços a fim de poder corrigir essas deficiências (Serviços de

queixas e reclamações).

4) Manter um "ambiente de trabalho" eficaz nos escritórios e nos prédios muni­

cipais, com o objetivo de sugerir a idéia de eficiência, limpeza e seriedade. Nunca será

demais salientar-se a importância dêste fator.

A aplicação rigorosa da vassoura e do esfregão e o uso ocasional da brocha e de

uma camada de pintura são ótimas inversões no campo das Relações Públicas. A repar­

tição com papéis empilhados num canto e documentos armazenando poeira demonstra que

os assuntos pendentes só recebem uma atenção casual e fortuita e cria uma péssima im­

pressão no espírito do público a respeito da eficiência das operações municipais.

Propriedades e equipamento municipal - 1) As instalações municipais, a Câmara

dos Vereadores, a Prefeitura, o matadouro, as escolas, etc. devem ser fisicamente atraentes,

pelo menos no que diz respeito ao seu estado de conservação e à paisagem circundante

pois, se descuidados, sua vista se tornaria desagradável.

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2) O equipamento de obras públicas, ao mesmo tempo que presta serviços em

vários pontos da cidade, pode ser utilizado como um meio de demonstrar ao cidadão a

eficiência da administração municipal. Um equipamento limpo, bem conservado e pintado

recentemente, indica que o Município está trabalhando bem.

O equipamento municipal deve trazer bem claro o nome da cidade, não só para evitar

seu uso indev·ido para fins particulares, como para indicar a extensão dos serviços muni­

cipais. Recomenda-se utilizar os veículos maiores para a propaganda das virtudes cívicas

Cartazes nos caminhões de lixo exortando a população a manter limpa a sua cidade; nos

caminhões-tanques, pregando a economia da água e nos carros de bombeiros a prevenção

de incêndios, são dos mais convenientes.

3) Por ocasião da compra de novas unidades, é muito proveitoso organizar paradas

e desfiles de viaturas municipais, fazendo com que a população tenh~, desta maneira, uma

visão do conjunto do equipamento motorizado do Município.

As realizações municipais - 1) A construção de estradas, esgotos, pontes e outras

obras públicas significam sempre uma série de desconfortos para o público.

Alguns cartazes oficiais podem ser usados para reduzir ao mínimo a irritação popular,

explicando o objetivo da obra.

Convém pôr-se uma tabuleta com, por exemplo, os dizeres seguintes: "Esta cons­

trução faz parte do plano municipal de melhoria das ruas. Lastimamos causar-lhes um

incômodo passageiro. Sua cidade precisa de boas ruas".

Pois bem, nenhum cartaz, por mais explicativo que seja, surtirá efeito se a rua per­

manecer fechada por um longo período de tempo e se não se observar progresso algum

no andamento da obra.

2) A remodelação de vias públicas, arborização de praças e parques são magníficas

ocasiões para demonstrar a eficiência de um bom sistema de Relações Públicas muni­

cipais Obter o apoio e a colaboração da comunidade através dos grupos interessados

deve tornar-se o objetivo das autoridades municipais, já que o povo aprecia mais e cuida

mais de uma obra na qual tomou parte efetiva, do que aquelas que lhe são dadas como

concessão graciosa do govêrno.

Os grupos 01ganizados - Se, como vimos, é de grande importância o tipo de relações

mantidas pelo govêrno com o simples cidadão, de maior importância, ainda, é, para êle,

a conquista do apoio das organizações que funcionam na localidade e agrupam setores re­

presentativos das diversas atividades, tais como sociedades culturais, escolas profissionais,

clubes recreativos, organizações religiosas, etc. É através dêsses grupos que a sociedade

exerce sua crítica das atividades oficiais, contribuindo assim para que seja criticada ou

aprovada pela opinião pública a gestão administrativa. Por isto é que devem ser objeto

de particular cuidado, as relações com o Rotary Clube, o Clube dos Leões, a Associação de

Pais e Professôres, a Cruz Vermelha, o Banco de Sangue, a Associação de Amigos da

Cidade, a Associação Comercial, os Clubes Agrícolas, Movimento Escoteiro, as Organi­

zações Religiosas, etc

Os funcionátios municipais - Um aspecto muito interessante do programa de Rela­

ções Públicas é o moral dos funcionários municipais, já que são êles os primeiros propa­

gandistas da obra que está sendo levada a cabo. Assim como ao entrar numa loja perce­

bemos pelo tratamento que nos é dispensado, se existem boas relações de trab3lho entre

os empregados e os donos, da mesma maneira o tratamento que se recebe dos funcionários

públicos, muito revela sôbre a organização administrativa oficial Por isso mesmo, é de

fundamental importância, habilitar os funcionários que lidam com o público e se mostrarem

amáveis, atenciosos e des,ejoscs de serem úteis

Deve-se inculcar no funcionário a idéia de que o público tem direito a receber um

trato preferencial, pois, além de pagar impostos e de ter contribuído com seus votos pata

o estabelecimento do govêrno, é da sua satisfação que depende o êxito da obra governa­

mental

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•\ 11\FOR:\I \(,:Ao E AS REI \<,:üES Pt'BLlC;\S No I'L \:\'0 MU;o.;lCIPAL 119

A publicidade oficial - É preciso acabar-se com o mito segundo o qual tôda a publi­

cidade oficial é propaganda. O govêrno, como qualquer outra instituição organizada, tem

o direito, e, muito mais, a obrigação de divulgar suas realizações, pois a confiança que

nêles depositaram os eleitores deve ser correspondida por meio da apresentação objetiva

e verídica das suas atividades, de seus projetos e de suas execuções.

É imprescindível, portanto, que os funcionários façam a diferença entre a publicidade

honesta e a ânsia de publicidade. Deve ser levado em conta o fato da fronteira entre a

publicidade e a propaganda ser difícil de se fixar, havendo muitas práticas legítimas num

caso, que não o são em outro. Por exemplo: anúncios pagos pelo govêrno local com

o fim de atrair indústrias ou prçmover o turismo justificam-se plenamente, da mesma

maneira que se justificam os avisos sôbre emprêsas municipais, tais como de luz elétrica

ou os aquedutos; não são mensagens destinadas a desviar a atenção e encobrir erros administrativos.

A simples publicidade, os simples avisos são sempre olhados com suspeita; no en­

tanto, atividades destinadas a esclarecer o público e a manter os funcionários alertas e responsáveis frente à população são aspectos legítimos do processo democrático

BRASIL: URBANIZAÇÃO - O Brasil não se incluí entre os países que acusam um elevado índice de urbanizacâo. Se admitirmos como bom critério de comparabilidade a percentagem da população presente nas

localidades de 20 000 habitantes e mais, verificaremos que estamos à reter­guarda de pelo menos seis países da América Latina e de dezessete de outras regiões do globo. Os dados utilizados nesse confronto internacional abrangem um período bastante largo, que vai desde o ano de referência de 1946 até o de 1959, sendo que, quanto ao Brasil, foram computados os elementos do Censo de 1950, realizado pelo IBGE.

A marcha da urbanização atingiu seu nível mais alto na Inglaterra, onde, no ano de 1951, mais de dois terços dos efetivos demográficos (69%) estavam distribuídos pelos centros urbanos de população igual ou superior a 20 000 habitantes. Em segundo lugar aparece o Japão, com 66% no ano de 1955 e em terceiro a Austrália, com 64% no ano de 1958. São também altamente urbanízados os Países Baixos (56% em 1950) e a República Federal da Ale­manha ( 45% em 1950). No Leste da Europa, as proporções variam desde 13% na Iugoslávia (ano de 1948) e 18% na Polônia (ano de 1946) até 36% na URSS (ano de 1959) e 36% na Hungria (ano de 1954).

Entre as na.cões americanas destaca-se a Argentina, com 48o/o de sua po­pulação localizada em centros urbanos com aquelas dimensões demográficas, íá no ano de 1947. Em seguida colocam-se os Estados Unidos ( 43% no ano de 1950), o Chile (41% em 1952), o Uruguai (36% em 1950), Cuba (36% em 1953), o Canadá (53% em 1951), a Venezuela (31% em 1950) e o México (24% em 1950 ), tudo de acôrdo com os cálculos ela.borados pela publicacão especializada "Population Bulletin", de setembro de 1960.

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Estudos Regionais

1'ERRI1'ÓRIO DO ACRE

ASPECTOS HISTÓRICOS

A DMITEM os etnologistas que os primi­

tivos habitantes do Acre fôssem gen­

tios da família Aruaque que domi­

navam as bacias do Purus e Juruá, o que

foi confirmado em tôda a bacia puruense

e seus galhos, mas não quanto ao Juruá.

Os primeiros exploradores teriam encon­

trado, no curso médio dêsse rio, gentio de

outra nação; antes disso, na última década

do século XVII, o padre Samuel Fritz re­

gistrava na margem direita do Ucaiali ta­

bas consideradas da família Panos (como os

extintos Auanateos, os Manamabobos e os

Canius). Ainda hoje, se bem que muito

reduzidos os grupos ind'ígen!as da região,

encontram-se algumas tabas, meio isoladas

e outras em contínuo intercâmbio com os

civilizados.

Por volta de 1852, o govêrno da Ca­

pitania do Rio Negro, desejando abrir vias

de comunicações comerciais com a Bolívia,

fêz o pernambucano Serafim Salgado subir

os rios Aquiri e Iaco, tendo o mesmo, par­

tindo do Purus, ultrapassado a foz daqueles

rios, sem, todavia, efetuar seu reconheci­

mento. Em 1858, o cametauara João da

Cunha Correia, diretor de índios, sobe o Ju­

ruá, alcançando a bôca do Juruamirim, já

em terras do atual Territótio.

Nova expedição, com o mesmo propó­

sito, foi entregue ao amazonense Manuel

Urbano da Encarnação, também diretor de

índios, que, em 1861, além de ultrapassar

a atual fronteira acreana, penetrou nos rios

Aquiri, Iaco e Chandless. Por essa época,

os geógrafos e cartógrafos, que desconhe­

ciam a região, riscavam os rios acreanos

segundo os informes dos gentios e seus ca­

tequistas.

O próprio Duarte Ponte Ribeiro, gran­

de conhecedor de nossas fronteiras, alvitra­

va, em 1844, que as "nascentes" do Javari

com a dos Ferradores ou com a do Abunã

"servissem de limites naturais em lugar de

uma linha astronômica", com a Bolívia.

Muito embora a partir de 1852 fôsse

o Acre desbravado pelos brasileiros, só mui­

to mais tarde seria realmente incorporado

ao solo pátrio.

J. M. B. Castelo Branco assinala que

"ao começar o século XX, as terras que

compõem o atual território do Acre já es­

tavam exploradas e povoadas por brasilei­

ros oriundos do nordeste do país. "O que

se não sabia era a quem pertencia o valio­

so trato de terra - se ao Brasil ou à Bo­

lívia. Esta o disputava baseada no tratado

assinado em 1867, e aquêle na natural ex­

pansão de seus filhos em rios, cuja parte

inferior nunca sofreu contestação estrangei­

ra." (A. T. Guerra).

Para Castelo Branco, no tocante à "questão acreana", distinguem-se duas fases:

a diplomática e a revolucionária. "A pri­

meira foi levantada pelo nosso demarcador

da linha oblíqua, que se iniciaria na origem

do rio Javari e iria findar na confluência

Beni-Mamoré, o coronel Gregório Tauma­

turgo de Azevedo, o qual, ao começar os

seus trabalhos, em 1896, notou que o Brasil

ia perder uma vasta região povoada por

brasileiros e protestou contra o ato e como

não fôsse ouvido pelo Govêrno da República

abandonou os trabalhos, depois de discutir

o caso pela imprensa e em relatórios ofi­

ciais tendo sido derrotado pela diplomacia

boliviana." A segunda teve início somente

após o estabelecimento do govêrno bolivia­

no no território, em 1899, quando se verifi­

cou o movimento encabeçado pelo brasileiro

José Carvalho, que expulsou as autoridades

bolivianas sediadas em Puerto Alonso, hoje

Pôrto Acre. Restabelecida a 6 de setembro

de 1900, a administração boliviana foi no-

Redação de Paul Schnetzer (aspectos históri­cos e geo-sociais de Marcos Vinicius da Rocha), da Diretoria de Documentação e Divutgação do

CNE.

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ESTUDOS REGIONAIS 1~1 ~~~---~-- --~----~-~~

vamente atacada, sem êxito, no fim dêsse

ano, por uma expedição chefiada pelo en­

genheiro Orlando Correia Lopes. Plácido de Castro chefiou outra expedição, que foi ini­

ciada a 6 de agôsto de 1902, com a tomada

de Xapuri, e encerrada, após vários com­bates, com a queda de Puerto Alonso, prin­

cipal reduto adversário ( 1903) .

Nas lutas diplomáticas, Ponte Ribeiro,

em 1841, e Rêgo Monteiro, de 1851 a 1858, nada conseguiram, por ter a Bolívia insis­

tido na execução do Tratado de Santo Ilde­

fonso, que não havia sido confirmado pelo

acôrdo de Badajoz, em 1801, entre· Portu­gal e Espanha .

Com o pacto de Aiacucho, o plenipoten­ciário brasileiro Lopes Neto conseguiu um ajuste de certo modo vantajoso para o Bra­

sil, uma vez que modificava o ponto de par­

tida da linha fronteiriça e reconhecia o princípio utipossidotis, princípio êste que o

Barão do Rio Branco mais tarde indicaria

para a discussão e solução do caso.

"Com êsse convênio, o Brasil perderia a região que se chama atualmente Acre, po­rém, o negociador brasileiro o assinou pen­

sando que essas terras ficariam para o Bra­sil, uma vez que, segundo consta, baseou-se

no "Mapa da Linha Verde" de Duarte Pon­

te Ribeiro e Isaltino J. de Mendonça Car­valho."

Com o advento de Rodrigues Alves, Rio

Branco consolidou nossos direitos sôbre o

Acre. A zona do futuro território foi incluí­da efetivamente na área brasileira com o Tratado de Petrópolis, assinado a 17 de no­vembro de 1903.

ASPECTOS GEO-SOCIAIS

A indústria extrativa da borracha no Acre desenvolveu-se com imigrantes nordes­

tinos que fugiam da sêca na sua terra natal. Ao chegarem às matas acreanas, prepara­

vam sua "colocação", cada qual se reservan­

do certa área. Mais tarde, continuando a exploração da mata, abriam novas clareiras;

novas "colocações" se formavam e alguns se

tornavam donos do lugar constituindo os se­ringais. "Enriquecidos os seringalistas, subs­

tituíram sua barraca de paxiúba pelo barra­

cão de madeira; melhoraram o padrão de vida; importaram novos nordestinos e tor­

naram-se patrões. O dono do seringal não era um simples proprietário empregador,

mas o controlador comercial de suas terras." (Nelson C. de Oliveira).

O seringueiro não podia plantar; seus alimentos, seus objetos de trabalho como a

bacia, o boião, a espingarda ou o rifle, o balde, o terçado, o querosene para a "po­

ronga", suas roupas, remédios, enfim tudo

de que necessitava era adquirido na sede do

seringal, abrindo o patrão um crédito ili­mitado a seus homens. "O dono de seringal

exercia ainda as funções de apaziguador de

família, polícia e juiz e praticava a medi­

cina caseira" .

Grupos de caucheiros bolivianos e pe­

ruanos invadiam freqüentemente a mata

acreana, onde derrubavam e sangravam as

árvores de caucho; não se fixavam, entre­tanto, ao lugar.

Transportada a semente da Hevea bta­

siliensis para o Oriente, começaram as co­lônias inglêsas e holandesas a concorrer com

a borracha nacional, iniciando-se aí o declí­nio da nossa indústria .

Cuidaram, então, os seringueiros da ex­

ploração de peles silvestres, da castanha, de

madeiras e da agricultura. Nasceram os

campos de milho e mandioca e os canaviais;

apareceram as moendas de engenho e as

casas de farinha. No verão, plantavam 0

milho, o feijão, o jerimum, o melão e• a ba­

tata-doce. O café e o tabaco, também. Hoje

no Juruá acreano não há importação dêsses

produtos.

O comércio ambulante dos rios passou a ser feito pelos "regatões", em sua maioria

sírios - que, em embarcaç·Ões carregadas com gêneros e mercadorias de primeira ne­

cessidade, as trocavam por borracha e peles silvestres.

"Atualmente, o seringueiro, quando che­

ga ao Acre, recebe sua "colocação", faz a queimada, levanta sua barraca, prepara 0

roçado para o plantio da macaxeira, do ca­navial, de árvores frutíferas, caça para o seu

alimento e para obter peles silvestres, ex­plora a castanha. Nos meses de janeiro a

abril, trabalha nos roçados, na quebra de castanha-do-pará (Alto Purús), e os que

habitam nas margens dos rios navegáveis, no corte de lenha para consumo das embar­

cações a vapor; alguns, nos campos de cria­ção de gado. Passando, porém, o período em

que a umidade é forte, voltam suas ativida­

des para a indústria extrativa".

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lU.\"IS I \ UR \'i!U IR\ llOS .\llil\H II'IO'i ------------ ----·----·

ASPECTOS FíSICOS

O Território do Acre está situado na

grande Região Norte do Brasil, sendo por

isto também chamado de "Amazônia Acrea­

na". Possui 2 183 quilômetros de linha di­

visória com o estrangeiro ( 1 565 km com o

Peru e 618 com a Bolívia) o 844 quilôme­

tros de fronteiras internas (com o E stado

do Amazonas e o T erritório de Rondônia) .

Sua posição geográfica- é a seguinte:

Latitude Sul

Extremo Norte: 7° 07' 08"

E x'treino Sul: 11° 08' 45"

Longitude W. Gr.

Extremo Este: 66° 3 7' 45" Extremo Oeste: 73° 59' 32"

Mede, entre as linhas extremas, 445 quilômetros na direção N-S e 809 quilôme·

tros na E-0.

Os pontos extremos do território acrea·

no situam-se nos seguintes acidentes geo­

gráficos: Norte - nascente do rio javari;

Sul - divisor de águas entre a nascente do

Igarapé Baía e a do rio Iquiri; Este - rio

Abunã, ao sul de Santa Clara; Oeste

Serra do Divisor (ou Contamana) .

O Território tem 152 589 km~ de á1 e a

total, o que corresponde a pouco menos de

10% da área do Estado do Amazonas; os

Territórios de Rondônia e Rio Branco têm

:írea superior à sua e o do Amapá, inferior.

Dos sete Estados componentes da Região

Nordeste, apenas o Maranhão e o Piauí têm

área superior à do Acre.

A planície amazônica, levemente incli·

nada ao acucar-se das terras acreanas, va­

ria de 110 a 150 metros acima do mar, ve·

rificando-se, nos limites com o Peru, menos

de 200 metros nas ribas do Purus e pouco

mais do que isso nas do juruá

O solo do Território é argiloso e sílico·

argiloso. Nas baixadas, é comum a existên­

cia de massapê (tijuco) e nas matas, de

barro vermelho. A camada de húmus que

cobre a vasta região florestal é a causa da

fertilidade de suas terras.

Estudos já realizados assinalam a exis­

tência de petróleo na Se1 ra do Moa, Muni·

cípio de Cruzeiro do Sul.

Nos Municípios de Xapuri e Rio Bran·

co, encontram-se extensas jazidas de gêsso

(gipsita) ainda não exploradas.

Uma superfície estimada em 90% da

área do Território é coberta por densas e

imensas florestas tropicais, das mais ricas

do País.

Entle a grande variedade de madeiras

de lei são encontrados o á~ano, cedro, mas­

saranduba, aquariquara, amarelinho, cuma­

ru, louro, itaúba, pau-amarelo, pau-mulato,

pau-marfim, pau-ferro, angelim, castanheira,

matamatá, aroeira, carvalho, embureira, su·

cupira, bálsamo, capaibeira, anditoba, bala­

ta, enviveira, jacarandá, pau-brasil, etc.

Rlo URANCO (AC) - Pnl:íclo do Governo e obelisco nos heróis d;l Revolução Acrcana

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l<.STGDOS RF(;IO:\ \IS 12~

Possui o Acre um bem ramificado sis­

tema hidro:sráfico que cobre todo o territó­

rio e é constituído pelas bacias dos rios Pu­

rus e Juruá. A primeira tem como tributá­

rios os rios Acre e Iaco e a segunda, os rios

Embira, Tarauacá e Juruá.

Constituem êsses rios, pràticamente, a

linica via de comunicação utilizada no Acre

O clima é quente e Úmido, sem grandes

o.scilaçÕEs de temperatura.

EXTREMO OCIDENTAL E

HORA LEGAL

No território acreano, no divisor de

águas Ucaiali - Juruá (Serra de Conta­

mana), está localizado o marco 76, o ponto

extremo mais ocidental do Brasil, com 07° 33' 12",85 de latitude Sul e 73° 59' 32",45 de longitude W. Gr

Em relaç.ão à hora legal, o território

apresenta fuso horário com diferença d:e

5 horas em relação à hora de Greenwich, ou

seja de menos 3 horas em relação ao extre­

mo leste do Brasil

CIDADES E VILAS

QUADRO RURAL

-21%

EZZ1 79%

DIVISÃO TERRITORIAL

Na divisão territorial do Brasil vigente

em 31 de dezembro de 1960, o Acre figura

com 7 municípios: Brasiléia, Cruzeiro do

Sul, Rio Branco (capital), Feijó, Sena Ma­

dureira, Tarauacá e Xapuri.

Brasiléia, Feijó e Xapuri são constituí­

dos de 1 só distrito; Sena Madureira e Ta­

rauacá, de 2; Rio Branco subdivide-se em 3

distritos e Cruzeiro do Sul, em 4.

POVOAMENTO

O Território é escassamente povoado

Em uma área de 152 589 km', localizam-se

160 208 habitantes, segundo os dados preli­

minares do Recenseamento Geral de 1960

A densidade demográfica situa-se, pois, em

nível extremamente baixo: 1 habitante por

quilômetro quadrado. Houve, entretanto, em

relação aos 114 755 habitantes recenseados

em 1950, um incremento bastante apreciá'­

vel: de 40o/o, aproximadamente.

Vivendo, em sua quase totalidade, e!T;l

função da indústria extrativa vegetal, a po"

pulação se apresenta dispersa, de acôrdo com

a localização dos pés de hevea. Na Zona

Rural dos sete municípios acreanos estão

79% da população do Território, o que rel

presenta uma diminuição de 2% relativa­

mente ao índice observado em 1950.

O Município mais populoso é o de Rio

Branco (capital), onde em 1960 foram re­

cwseados 47 882 habitantes (cêrca de 30%

da população acreana). Em Cruzeiro do Sul

estão 31 639 pessoas, em Sena Madureira

22 486 e em Tarauacá 20 193, respectiva­

mente 20%, 14% e 13% do total verifica­

do para o Território. São menos populosos,

Feijó ( 14 091 habitantEs), Xapuri (13 382)

e Brasiléia ( 10 535).

Outms aspectos demog1 áficos

O número de estrangeiros que vivem

no Território corresponde, aproximadamen­

te, a 0,9% da população acreana.

Dentre os brasileiros natos, cêrca de

74o/o nasceram no próprio território; sao

naturais do Ceará 13% e do Amazonas 6%;

a quota conjunta dos que nasceram no Rio

Grande do Norte, Pará e Paraíba é esti­

mada em 5% e, em outras Unidades, 2o/0 •

É elevada, como se vê, a percentagem de

naturais dos Estados nordEstinos.

Em relação à religião, predomina a ca­

tólica, com 97% do total; na composição

demográfica da população segundo a côr, há

predominância dos pardos, com 65%; se­

gue-se o grupo dos brancos, com 30%.

PRINCIPAIS ATIVIDADES

ECONôMICAS

Exercem atividades extrativistas cêrca

de 60% do número estimado das pessoas

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lU.V[STr\ BRASll.biR -\ DOS 1\IU!'\TCIPlOS

RIO BRANCO (AC) - Trecho da Rua 17 de Novembro

atualmente ativas no Território; dedicam­

se a atividades agropecuárias, 22% (em

1950, êsses números eram, respectivamente,

de 23 382 e 8 383 habitantes).

Nos Municípios de Rio Branco e de

Cruz€iro do Sul, as quotas de pessoas que

se dedicam às indústrias extrativas são as

menores: respectivamente 48% e 54% do

total. Na Capital, há um pequeno desloca­

mento de habitantes para a indústria de

transformação (9%) . E em Cruzeiro do Sul

as pessoas que se dedicam à agropecuária

atingem 30%, índice superior ao verificado

nos outros municípios.

Agricultura e pecuária

As atividades agropastoris não estão

suficientemente desenvolvidas no Território,

acarretando importações apreciáv€is de gê­

neros alimentícios. Os trabalhos da lavoura

são descurados por causa dos altos preços

da goma elástica (não há, pràticamente,

cultura agrícola cujo preço alcance valor

compensador como o da borracha).

A pecuária só agora começa a ser de­

senvolvida; todavia, é ainda insuficiente e

não tem capacidade para suprir as necessi­

dades do mercado interno no que diz res­

peito ao consumo de carne, leite, manteiga e queijos.

Não se encontram no Acre grandes em­

preendimentos particulares que se dediquem

às atividades agropecuárias. A lavoura é, em geral, de subsistência e as fazenda são

mais propriamente fazendas com poucas ca­

beças de gado( os lavradores e criadores de

gado dedicam-se, também, às atividades ex­

trativas) .

Em 1959, a produção agrícola do Terri­

tório do Acre foi de 277 milhões de cruzei­

ros, correspondendo a cêrca de 34% do va­

lor da produção de borracha. Foram culti­

vadas principalmente a mandioca. o feijão,

o milho, o arroz, a cana-de-açúcar, o café e

o fumo:

Quanti-VALOR DA PRODUÇÃO

PRODUTOS dade AGRiCOLAS produ-

zida Números % sõbre (t) absolutos o total

(Cr$1000) -------------- --------Mandioca 7l 319 104 319 39 Feijão 1 776 34 456 12 Arroz ocm casca 3 lll 32 979 12 Milho. s 386 29 490 11 Cana-de-açúcar 41 210 12 084 4 Fumo 218 lO 632 4 Café 319 8 704 3 Banana (I) 648 7 561 3 Batata-doce 650 5 383 2 Abacaxi (2) 354 4 536 2 Côco-<la-bala (2) 591 4 051 1 Laranja (2} 5 386 3 934 I Abacate' (2) 3 046 3 992 t Mela.ncia (2) 214 3 208 1 Manga (2)11 185 3 057 I Tomate IOI 2 540 1 Tangerina (2) 4 317 2 284 I Outros (3) 3 742 1

TOTAL 276 952 100

(1) 1 000 cachos. - (2) 1 000 frutos. - (3\ Indusive caju, limão, cebola, amendoim, cacau, fava, melão e pimenta-<lo-reino.

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LS lllDOS REGI O:'\ \!S

As culturas de maior vulto econômico

da lavoura acreana, a mandioca (mansa e

brava), o feijão, o milho e o arroz, produzi­

ram em 1957 (segundo zonas fisiográficas):

PRODUÇÃO

ESPECIFICAÇÃO (toneladas)

Man- Feijão di oca

Milho Arroz

-- ----- --~- --- ---~~ ---- ~--- -----

Alto Purus e Acre 24 240 1 298 3 845 1 869 Brasiléia 1 990 44 1 175 201 Rio Branco 8 600 870 1 620 1 080 Sena Madureira 10 150 360 720 450 Xapuri 3 500 24 330 138

Alto Juruá 39 286 298 1 242 910 Cruzeiro do Sul 14 350 199 504 450 Feijó 7 686 64 174 415 Tarauacá 17 250 35 564 45

ACRE 63 525 1 596 5 087 2 779

Em relação à pecuária, contava o Acre,

em 31 de dezembro de 1960, com 39 000

cabeças de gado bovino e 83 000 de suíno,

valendo, respectivamente, 471 e 229 milhões

de cruzeiros.

Na mesma data, contava ainda o Acre

com 15 000 ovinos e 1 000 caprinos; 3 000

eqüinos, 7 000 muares e 110 asininos _

O plantei avícola contava em 31 de de­

zembro de 1960, com 475 milhares de aves

domésticas (galinhas, perus e palmípedes).

Em 1959, o plantei era aproximadamente o

mesmo, ~endo o seu valor avaliado em cêr­

ca de 60 milhões de cruzeiros. Predomina­

vam as galinhas, com 95% dos efetivos ( 107

milhares) e 90% do valor.

A produção de origem animal acreana

apresentou, em 1960, os seguintes resulta­

dos: 3,4 milhões de litros de leite; 735 mi­

lhares de dúzias de ovos; 8 toneladas de

mel de abelha; 1 tonelada de cêra de abe­lha

INDúSTRIAS EXTRATIVAS

Bonacha

A "hevea brasiliensis" é o principal

esteio da riqueza amazônica, em geral, e o

do Território do Acre, em particular.

Após conhecer o fastígio em sua pri­

meira fase de exploração, a borracha passou

por longo período de crise, desvalorizando­

se até 1933. Com a alta do preço da bor­racha, verifica-se o ressurgimento da região

acreana, que pode agora oferecer melhores

índices de progresso. Durante cinco meses

(junho a outubro), a produção, cujo único

meio de escoamento é o fluvial, fica pràti­

camente armazenada ou então é transpor­

tada lentamente, devido à pouca navegabi­

lidade dos rios acreanos .

Graças às leis que concederam ao Ban­

co de Crédito da Borracha o monopólio da

aquisição do produto, a goma elástica goza

dos benefícios dos preços estáveis a níveis

bastante elevados, com o armazenamento

dos excedentes por conta dos recursos finan­

ceiros fornecidos pelo Tesouro Nacional

Quando se verificou a maior produção

de borracha, dedicavam-se a essa atividade

no Território cêrca de 15 mil trabalhadores.

Em 1959, o Acre - principal produtor

de borracha (hevea) no País - apresentou

a produção de 10 427 toneladas (33% do

total nacional) :

Unidades da P1odução

Federação ( t)

ACRE 10 427

Amazonas 7 386

Pará 6 377

Rondônia 4 888

Mato Grosso 1 268

Outras 882

BRASIL 31 228

O valor da referida produção situou-se

em 804 milhões de cruzeiros. Em 1958, fo­

ram produzidas 10 093 toneladas (total na­

cional: 29 562 toneladas, correspondendo

66% dessa quantidade aos municípios da

Zona do Alto Purus, Brasiléia, Rio Branco,

Sena Madureira e Xapuri).

No qüinqüênio 1955/59, foram registta­

dos os seguintes dados, sôbre a extração de

borracha, no Acre e no Brasil:

ANOS

--- -----

1955 1956 1957 1958 1959

QUANTIDADE (t)

Território Brasil do

Acre

~------ ~---~

29 498 1(J 302 34 148 11 484 32 758 10 270 29 562 10 093 31 228 10 427

VALOR (Cr$ 1 0001

Teuitório Brasil do

Acre

-~-- -----

760 719 234 705 1 231 188 397 903 1 258 975 428 384 1 238 003 489 748 2 064 918 803 762

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12G RI!. VISTA HR:\SJ LEI R:\ DOS i\HINICíPIOS

Na exportação de produtos da indús­tria extrativa acreana, que é dirigida tradi­cionalmente aos Estados do Amazonas e Pará, predomina a borracha, como se veri· fica no quadro a seguir:

ESPECIFICAÇÃO Quantidade Valor (t) (Cr$ 1 000)

- ----- ------1- ·- ---- - --Borracha

1957 . 1.1 161 600 911 1958 lO 042 616 429

Castanha~do·PaJ á

1957 4 867 87 557 1958 2 581 46 321

Cou1o-s e peles silvestres

1957 133 10 6!5 1958 136 9 992

Castanha-do-pará

Representa a coleta de castanha-do-pa­rá outra atividade básica para a economia regional. As safras, entretanto, não são re­gulares, fato de que decorrem sérios incon­venientes para a economia acreana. O cole­tor de castanha, isto é, o castanheiro, reali­za a tarefa nos meses de "inverno", na época das chuvas.

É interessante assinalar que a coleta da castanha-do-pará só é feita na zona do Alto Purus, pois no Alto Juruá não existe a cas­tanheira.

A postçao do Território como produto1 de castanha-do-pará Ha a seguinte em 1959:

Unidades da Federação

ACRE Pará ......... . . ....... . Amazonas Rondônia Outras ..... . .......... . .

BRASIL ...... . .... .

Produção (t)

6974 6255 5 290 2 247

925 21691

A produção acreana ocupa tradicional­mente o 3.0 lugar, na Região Norte e no País (as Unidades Federadas componentes da Região Norte são as únicas produtoras da castanha no Brasil). Em 1959, com 26% da produção nacional (e regional), o Acre alcançou o 1.0 lugar entre as Unidades pro­dutoras da castanha. O valor da sua produ­ção alcançou, então, 124 milhões de cru­zeiros.

No qüinqüênio 1955/59, a posição do Território, em relação ao País, foi a se­guinte:

1955 1956 1957 1958 1959

ANO$

QUANTIDADE (t)

35 59.1 41 524 37 ISO 38 888 21 691

T ecrit6rio do

Acre

4 742 4 547 5 331 2 660 6 974

RIO BRANCO (AC) - J ardim Púllllco

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ESTUDOS REGIONAIS 1:o

Ca1ne, cow·os e peles

A caça não constitui, na região, como em outras áreas. ocupaç,ão econômica espe­cífica: não existem grupos que vivam ape­

nas da caça. No entanto, as peles de animais silvestres figuram na balança de exportação do Território.

Estimou o Departamento de Geografia

e Estatística acreano, em 1958, o total de

carne de animais silvestres abatidos e con­sumidos pela população rural extrativista em quase 1,8 milhões de quilogramas. Incluindo

o consumo do tipo "embiara" (caça miuda) e de outros animais cujas peles não são ex­

portadas, essa estimativa ficaria aumentada de mais de 30% .

A exportação de couros e peles silves­tres do Território é feita para os Estados da

Região Amazônica e alcançou, em 1958, os seguintes números: 87 toneladas, no valor de 6134 milhares de cruzeiros, para o Ama­

zonas; 49 toneladas, no vàlor de 3 783 mi­lhares de cruzeiros, para o Pará.

Pescado

A pesca é praticada em pequena esca­la. Em 1959, foram produzidas 355 tonela­das de pescado, no valor de 13 milhões de cruzeiros. Na Região Norte, a produção do

Acre foi superior apenas à do Território do Rio Branco, que, no mesmo ano, alcançou

somente 76 toneladas.

De 1955 a 1959, a produç.ão máxima de pescado verificou-se nos anos limites do

qüinqüênio: 355 toneladas em 1955 e em 1959. Em 1956, a produção sofreu sensível baixa, atingindo apenas 194 toneladas:

!955 1956 1957 1958 1959

ANOS l Quantidade I Valor · (t) (Cr$ 1 000)

355 194 272 326 355

Pzodução de madeira

4 474 3 506 6 653 8 971

13 184

Da grande variedade de madeiras ex­ploradas na região, as mais importantes são o aguano e o cedro. O Município de Rio

Branco é o principal produtor, seguindo-se o de Sena Madureira .

De acôrdo com o Departamento de Geografia e Estatística do Acre, a produção

madeireira acreana alcançou, em 1958, o to­

tal de 35 toneladas, no valor de 21131 mi­lhares de cruzeiros .

As toras de madeira são, em geral, transportadas por um "engenho" até a beira do rio; daí são carregadas em forma de bal­

sas pela própria correnteza. Tôda a produ­ção provém de serrarias manuais, pois não

existem serras elétricas .

O Território produz ainda lenha, carv.ão vegetal, palhas e fibras diversas, paxiúba e

óleos vegetais.

PRODUÇÃO INDUSTRIAL

Predomina no Acre a indústria de trans­

formação, destacando-se a de mandioca e a de açúcar bangüê.

De acôrdo com o Departamento de Geo­

grafia e Estatística do Território, foram pro­duzidas, em 1958, 16 153 toneladas de fari­nha de mandioca; 1 246 toneladas de açúcar;

649 toneladas de rapadura; 104 toneladas de banha de porco; 60 toneladas de polvilho; 33,4 toneladas de queijo; 1,8 tonelada de manteiga. A produção de farinhas de tapio­

ca, milho e araruta e a de aguardente de cana, em conjunto, perfaziam 22 toneladas.

Conforme os dados fornecidos pelo Sei­viço de Estatística da Produção do Ministé­rio da Agricultura, foram abatidas em 1959,

5 052 cabeças de bovinos, 5 559 de suínos, 339 de ovinos e 22 de caprinos.

Segundo o último "Registro Industrial" apurado pelo Conselho Nacional de Estatís­

tica, possuía o Acre, em 1958, 7 estabeleci­mentos industriais que ocupavam 5 ou mais pessoas. O valor da produção dêstes estabe­

lecimentos atingiu 12,4 milhões de cruzeiros, sendo as principais parcelas referentes às in­dústrias de produtos alimentares ( 6 milhões

de cruzeiros) e de transformação de mine­rais não metálicos (5,3 milhões de cruzeh·os)

TRANSPORTE

Transporte fluvial

A nav.egação fluvial ocupa posição de

destaque, entre os meios de transporte. Per­tencentes às bacias hidrográficas do Alto Pu­

rus e Acre e Alto Juruá, os rios acreanos ligam, em cada uma dessas bacias, os prin­cipais núcleos populacionais, criando duas zonas econômicas distintas. Como não há li­gação fluvial direta entre essas duas zonas,

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RE\'IST.\ 1\RASIU,IR \ DOS MU~JCíPIO'i

a comunicação entre elas se faz com passa­

gem das embarcações pelo Rio Amazonas.

As rotas assim estabelecidas, além de exces­

sivamente longas, são prejudicadas pelas di­

ficuldades naturais da navegação nos cursos

nltos dos rios,

A seguir são focalizadas diversas rotas

fluviais, utilizadas na navegação acreana, e

suas respectivas distâncias (dados em km):

Rio Branco-Xapuri , . . . . . . . . . . 274

Rio Branco-Brasiléia (via Xapuri) 359

Rio Branco-Bôca do Acre ..... , .

Rio Branco-Sena Madureira (via

Bôca do Acre) ....

Rio Branco-Lábrea (via Bôca do

Acre) ••• o o ••••••••••• o •••• o

Rio Branco-Manaus (via Bôca do

Acre e Lábrea) ••••••••••• o ••

Rio Branco-Tarauacá (via Manaus)

Rio Branco-Feijó (via Manaus) .. Rio Branco-Cruzeiro do Sul

Manaus)

Rio Branco--Belém . . . . . ..

Sena Madureira-Manaus

(via

Sena Madureira-Feijó (via Manaus)

Feijó-Taraucá (via Foz do Embira)

Feijó-Manaus

Tarauacá-Manaus .............. .

Tarauacá-Cruzeiro do Sul (via Foz

do Tarauacá) . . . . . .... .

Cruzeiro do Sul-Manaus .... .

322

595

1079

2 501

5 432

5 461

5 820

3 808

2 244

5 204 471

2 960

2 931

2 189

3 319

O transporte fluvial é feito pelos Ser­

viços de Navegação e Administração do

Pôrto do Pará (SNAPP) e emprêsas parti­

culares

No território acreano localizam-se 13

portos, todos fluviais. Os de Rio Branco e

Sena Madureira tiveram, em 1959, o seguin­

te movimento:

PORTOS

Rio Branco Sena Madureira

TOTAL

Número de

navios

Rodovias

492 44

.536

Tonelagem de registro

(1 000 t)

17 2

19

Até há bem pouco, faltavam ao Territó­

rio do Acre ligações terrestres com as outras

Unidades da Federação e o exterior. Tal si­

tuação tende a modificar-se com a abertura

da Estrada Brasília-Acre. Composta pelos

~~~----~~~

trajetos das estradas federais BR-29 e BR-41

(principalmente), a nova rodovia (de cêrca

de 4 mil quilômetros) completará, futura­

mente, a ligação direta do Território à nova

Capital do País.

Além de ligar Brasília às Capitais de

três Unidades da Federação (Cuiabá, Pôrto

Velho e Rio Branco), a grande rodovia in­

terligará, no Acre, várias sedes municipais:

Rio Branco, Sena Madureira, Feijó, Taraua­

cá, Cruzeiro do Sul.

Brevemente, o Govêrno peruano deverá

iniciar a construção do trecho rodoviário en­

tre Pucalpa e Tingomaria, ligado à Rodovia

Brasília-Acre. A autorização para a cons­

trução da estrada, dada pelo Congresso do

Peru, já foi oficialmente comunicada ao Go­

vêrno brasileiro. Com o prolongamento da

ligação rodoviária Brasília-Acre, da Cidade

de Rio Branco até a fronteira com o Peru,

ficará estabelecida a primeira ligação rodo­

viária Atlântico-Pacífico, na América do

SuL A Rodovia Brasília-Acre fará parte,

futuamente, da Rodovia Pan-Americana.

Em conjunto, existem no Acre 248 qui­

lômetros de rodovias, assim distribuídas: es­

tradas federais, 99; estaduais, 44; munici­

pais, 105. Localizam-se no Município de Rio

Branco, zona do Alto Purus e Acre, a gran­

de rodovia municipal acreana Plácido de

Castro - com 105 quilômetros

T1·ansporte aé1eo

Os aviões dos Serviços Aéreos Cruzeiro

do Sul pousam nos aeroportos de tôdas as

sedes municipais do Acre; os da Panair do

Brasil apenas nos de Rio Branco e Cruzeiro

do Sul. A Cruzeiro do Sul mantém, também,

rotas internas, no Território acreano.

Tôdas as sedes municipais são servidas,

ainda, por aviões do Correio Aéreo Nacional

(C. A. N. ) , dependência da Fôrça Aérea

Brasileira (F AB) .

Segundo dados da Diretoria de Aero­

náutica Civil, em 1959 os aeroportos do Acre

apresentaram, em conjunto, os seguintes mo­

vimentos:

Número de pousos . . . . . 967

Passageiros

Embarcados

Desembarcados

Bagagem ( kg)

Embarcada

Desembarcada

8 845

8 936

134 209

149 466

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L~ I t:DOS RH;IO:": \IS

Carga (kg)

Embarcada

Desembarcada

Correio ( kg)

Embarcado

Desembarcado

204 641

462 942

11 323

23 972

O aeroporto ce Rio Branco foi o qu2

maior movimento registrou. Essa predomi­

nância sôbre o total expressa-se pelas per­

centagens de 49% dos pousos; 58% dos pas­

sageiros embarcados e 60% dos desembar

cados; 63% da bagagem embarcada e 62%

da desembarcada; 63% da carga carregada

e 67% da descarregada; 81% da correspon.

dência recebida e 63% da enviada

MOVIMENTO BANCÁRIO

Em 30-VI-59, tanto os municípios de

Cruzeiro do Sul como o de Rio Branco pos­

suíam uma agência do Banco do Brasil S.A

e outra do Banco de Crédito da Amazônia

S.A. Dêste último Banco, havia também uma

agência em Tarauacá, uma em Xapuri e ou­

tra em Sena Madure ira.

O movimento bancário em 1960 assim

se discriminava:

Saldos em

31-Xll-1960

(Cr$ 1 000)

Empréstimos em conta corrente 468 818

Títulos descontados . 102 214

Depósitos à vista e a curto prazo 2 79 241

Depósitos a prazo 3 612

O Banco do Brasil efetuou, em 1960,

empréstimos no total de 45 milhões de cru­

zeiros, para o desenvolvimento das ativida­

des econômicas do Acre e financiamentos no

valor de 6 milhões de cruzeiros, para a agri­

cultura e a pecuária acreanas

COMÉRCIO

O comércio do Território caracteriza-se

por uma grande importaç,ão de produtos ma­

nufaturados e mesmo de gêneros alimentícios.

A exportação limita-se a produtos de origem

extrativa (borracha, castanha), madeiras, pe­

les e couros silvestres. Os portos de Manaus

e Belém são os csntros que ralizam o maior

número de operações comerciais com o Acre;

entretanto, o Teritório recebe do Sul do Bra­

sil produtos diversos, inclusive gêneros ali·

mentícios

2 - 31191

São os seguintss os dados sôbre o giro

comercial (valor total) de tôdas as vendas

mercantis realizadas no Acre:

1955 1956 1957 1958 llJ59 1900

ANOS

GIRO COMERCIAL <Cr$ I 000 000'

Territ.._ rio do

Acre

' 471 li 574 703

Município de

Rio Branco

922 1' 751 I

192 211 260 428 562 647 1 284

'----------~---------~' ---------{ 11 Total de 9 meses

COMÉRCIO DE CABOTAGEM

Segundo o Serviço de Estatística Eco­

nômica e Financeira, em 1959 a exportação

do Território atingiu 17 002 toneladas, no

valor de 771 milhões de cruzEiros; a impor­

tação, 14 222 toneladas e 545 milhões de

cruzeiros.

PRÉDIOS EXISTENTES

Havia nas cidades acreanas, em 1960,

cêrca de 4 500 prédios (2/3 dêles localizados

na zona urbana). 1 500 prédios, na maioria

construídos de madeira, situavam-se na Ca­

pital do Territóric.

MELHORAMENTOS URBANOS

lluminação pÚblica

Sete cidadEs e um povoado possuem ilu­

minação elétrica (pública ou domiciliária).

Nas cidades há 128 logradouros com ilumi­

nC~ção pública com 2 112 focos, e 125 com

iluminação domiciliária, com 1 704 ligações.

A Capital, cuja iluminac;ão foi inaugurada

em 1916, possui 38 logradauros com ilumi­

nação pública e domiciliária

O consumo de energia elétrica (para luz

e fôrça) ultrapassou em 1958, em todo o

Território, 500 mil kWh, sendo 50% dessa

cnsrgia consumidos na Capital, Rio Branco

Nas sedes municipais de Brasiléia, Taraua­

c8 e Xapuri, o consumo ultrapassa 50 mil

kWh

ASSISTÊNCIA MÉDICO-SANITÁRIA

Organização hospitàlar - Em 1958, contava

a rÊide hospitalar do Território do Acre com

10 hospitais: 8 gerais e 2 especializados (4

f:derais e 6 particulares) Em sua Capital,

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1 'lO

localizavam-se 4 (3 geruis e 1 especializado);

na cidade de Cruzeiro, 2 ( 1 geral e 1 espe­cializado). As sedes dos Municípios de Fei­jó, Sena Madureira, Tarauacá e Xapuri ti­

nham hospitais gerais. Em conjunto, os 10 hospitais totalizavam 384 leitos. Dezessete médicos, 10 dos quais localizados na Capital acreana, exerciam a profissão nos hospitais do Território. Contava a rêde hospitalar com 7 salas de operação ( 3 instaladas nos hospi­tais dP Rio Branco); 5, de esterilização ( 3 em Rio Branco); e 4, de parto ( 1 em Rio

Branco).

Em todo o Acre, havia 6 hospitais com

ambulatório; 2 com dispensário; 5 com far­mácia; 1 com lactário; 2 com gabinete den­tário; em Rio Branco, 3 hospitais com am­

bulatório; 2 com dispensário; 3 com farmá­

cia; 1 com lactário e 1 com gabinete den­

tário. Somente os hospitais da Capital con­

tavam com laboratórios especializados. Des­

tacam-se, entre os estabelecimentos hospita­

lares, a moderna Maternidade e Clínica para

mulheres Bárbara Heliodora, de Rio Branco

(estabelecimento federal, com 44 leitos), o

Leprosário de Emergência Ernani Agrícola,

de Sena Madureira ( estabelecimento hospi­

talar especializado, federal, com 153 leitos),

a Santa Casa de Rio Branco (hospital geral,

particular, com 80 leitos) e a Santa Casa de

Tarauacá (Hospital Dr. Sansão Gomes, ge­

ral e particular, com 56 leitos)

Otganização pata-hospitalar - Na organiza­

ção para-hospitalar registravam-se 4 estabe­lecimentos (1 federal e 3 particulares), pos­

suindo leitos, 3; ambulatório, 3; farmácia, 2; cheche, 1; gabinete dentário, 2. Em conjunto, havia nesses estabelecimentos 36 leitos. Tra­balhavam nêles 17 médicos, 2 dentistas, 11

enfermeiros e auxiliares de enfermagem.

Concentra-se na Capital do Acre a maio­ria dos serviços para-hospitalares do Terri­tório.

Serviços oficiais de saúde pública - No âm­bito dos serviços oficiais de· Saúde Pública,

contavam-se no Acre, em 1958, 28 estabele­cimentos ( 16, em Rio Branco) : 17 gerais e 11 especializados (em Rio Branco, 10 gerais e 6 especializados) .

Exerciam a profissão, em todo b Terri­tório, 19 médicos, 4 dentistas, 141 enfermei­

ros, 9 atendentes e 5 visitadores. Laborató­

' i os instalados: 5 ( 4 de análises clínicas e

1 de microbiologia). Há também serviços

de combate à ancilostomose, à bouba, à fe­bre amarela, à malária, ao tracoma, manti­

dos pelo Departamento Nacional de Ende­mias Rurais.

O Serviço N acionai da Lepra mantém 2 preventórios (Cruzeiro do Sul e Rio Bran­co); o Serviço Nacional de Tuberculose, 1 pôsto, em Rio Branco .

ASSISTÊNCIA SOCIAL E COOPERATIVISMO

Há, no Acre, um centro da Legião Bra­sileira de Assistência em cada sede munici­pal; 2 asilos-educandários para filhos sadios de hansenianos (o Educandário Santa Mar­garida, em Rio Branco, e um asilo em Cru­

zeiro do Sul, ambos mantidos pela Sociedade de Assistência aos Lázaros e Defesa Contra

a Lepra); 2 orfanatos (o Educandário e En­fermaria Coração de Maria, em Rio Branco, e· outro em Xapuri).

Além dêsses estabelecimentos de assis­

tência social, conta o Território com 2 asilos

para indigentes (a Casa dos Desajustados Sociais, em Rio Branco, e 1 da Sociedade

São Vicente de Paulo, em Cruzeiro do Sul) e 7 sociedades de assistência social ( 4 em Rio Branco e 3 em Cruzeiro do Sul).

A Sociedade Pestalozzi, na Capital do

Território, atende a finG educativos; a So­ciedade São Vicente de Paulo, em Cruzeiro

do Sul, a fins caritativos.

Há 2 cooperativas, ambas de consumo

ALGUNS ASPECTOS CULTURAIS

lnstwção pública - Estima-se que a quota de alfabetização do Território seja um pouco

superior a 34%, percentagem calculada sÔ· bre o total de habitantes de 10 anos e mais. Em Rio Branco, êsse índice ficaria um pouco

mais elevado, provàve.Jmente acima de 41%. Nos quadros urbano e suburbano da Capital, a quota estaria próxima de 69% e no rural

apenas atingiria 27%.

Ensino primário - Havia, em 1958, no Ter­

titório do Acre, 138 unidades do ensino pri·

mário fundamental comum, com matrícula

geral de 10 543 alunos.

Das unidades escolares, 32 localizavam­

se nas sedes municipais e distritais (ensino

urbano e distrital) e 106, nas zonas rurais

(ensino rural) .

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ESTTTDO<; R EC TO:\' \I 'i

ENSINO PRIMÁRIO FUNDAMENTAL COMUM

ESPECIFICAÇÃO Total

Segundo a dependência administrativa

Ensino público Ensino particular

Segundo a localização

Ensino Ensino urbano e ru1al Federal Municipal distrital

---- ~------- --------- -- ---- ------

Unidades escolares Corpo docente Corpo discente Matrícula geral Matrícula efetiva Conclusões de cursos

10 9

038 325

543 248 273

Na cidade de Rio Branco, destaca-se,

entre os estabelecimentos particulares de

ensino de nível primário, o Instituto Santa

Margarida (educandário e asilo "para reco­

lhimento de filhos sadios de hansenianos po­

bres").

O primeiro grupo escolar do Território

do Acre fundou-se em 1915, na cidade de

Rio Branco. Ao todo, têm-se hoje, no Acre,

9 grupos escolares: 3 em Rio Branco e 1 ern

cada uma das outras sedes municipais.

É de destacar-se, na Cidade de Cru­

zeiro do Sul, a Escola de Iniciação Agrícola

Dr. Valéria Caldas de Magalhães, criada e

mantida, em convênio com o Ministério da

Agricultura, pela Federação das Sociedades

de Assistência aos Lázaros e Defesa Contra

79 48 11 32 106 238 49 38 194 131

7 9!18 6~2 923 6 078 4 465 6 889 524 835 5 210 4 038

207 66 256 17

a Lepra. Essa escola mantêm, entre suas ou.

tras atividades de iniciação agrícola, em que

são utilizados os processos mais modernos

da cultura racional, um viveiro de mudas d 3

seringueira, que já atingiu o total de 50 000

pés, para distribuição aos plantadotes da re·

gião - como participação no Projeto ET A

54, da Superintendência de Valorização da

Amazônia.

Ensino médio - O Território possui 12 uni­

dades escolares de ensino médio: 7 na Ca­

pital (com ensino ginasial, colegial-científi­

co, normal, técnico-comercial, agrícola e nor.

mal; as outras 5, de ensino normal, loca!i.

zadas nas sedes dos municípios de Brasiléia,

Cruzeiro do Sul, Sena Madureira, Tarauacá

e Xapuri

ENSINO Ml1:DIO (comum) SEGUNDO os RAMOS DE ENSINO

Segundo a I Técnico I Agrícola

I ESPECIFICAÇÃO

dependência Secundário

Total administrativa

Normal

Ciclo comercial

Federal Parti- Ciclo colegial cular ginasial (cientí·

fico) ----------------- ---- ----~ ---- ---- ----- ~--- --- --- ------

Estabelecimentos informantes 10 6 4 I 1) 2 (2)

lJ" 1 (4)

:r 6

Unidades escolares 12 3 1 3 1 6 Professôres 107 78 29 34 20 46 Alunos matriculados 1 011 802 209 598 90 33 282

(1) Colégio Acreano e Escola Técnica de Comércio Acreana (Rio Branco). - (2) Colégio (Rio Branco) (3) Escola Técnica de Comércio Acreana (Rio Branco). - (S) Escolas normais de: Rio Branco (Escola

Normal Lourenço Fiiho); Brasiléia; Cruzeiro do Sul; Sena Madureira, Tarauacá e Xapuri. - (4) Escola Dr Waldir Bouhid (Rio Branco).

Bibliotecas, livrarias e tipografias - Conta

o território com 9 bibliotecas: 3 em Ria

Branco, 2 em Cruzeiro do Sul, 2 em Xapuri,

1 em Feijó e 1 em Tarauacá. Há 2 livra·

rias: 1 em Rio Branco e 1 em Xapuri.

Apenas Rio Branco, Cruzeiro do Sul e Xa­

puri possuem tipografias: 2, 1 e 2, respec­tivamente.

Das bibliotecas da Capital, a Pública,

de caráter geral, possui mais de 11 mil vo­

lumes; a Olavo Bilac, também de caráter

geral, destinado a professôres e estudantes

secundários, mais de 3 mil volumes; a bi­blioteca do Departamento de. Geografia e

Estatística, especializada em obras de esta­tística e geografia, cêrca de 7 mil títu!os.

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13~ RI•,\'JST.\ BR \SJU"IR \ DOS Mlli\JCíPIOS

3 500 volumes existem na Biblioteca Muni­

cipal de Feijó. Tôdas as outras possuem

acervo de 1 000 títulos, mais ou menos

Divenões públicas - Contavam-se no Ter­

ritório, em 1959, 8 cinemas e cine-teatros:

2 na Capital e 6 nas outras sedes municipais.

Havia, no mesmo ano, 12 associações

desportivas e recreativas: 5 em Rio Branco;

4 em Cruzeiro do Sul; 2 em Xapuri; 1 em

Brasiléia

lmp1ensa pe1iódica - Em 1959, havia 4

jornais (de periodicidad~ semanal e quinze-

MUNICÍPIOS

1955

nal) no Território; 2 eram editados na Ca­

pital, Rio Branco.

Radiodifusão - Há no Acre uma rádio emis­

sora - a ZYD-9, Rádio Difusora Acreana

-, localizada na Cidade de Rio Branco

Fundada em 1944, emite, diàriamente, em

onda intermediária de 64,8 metros e 4 115

kc, programa noticioso e recreativo

FINANÇAS PÚBLICAS

Finanças Fede1ais- O retrospecto da rec-ei­

ta federal, arrecadada nos municípios do

Território do Acre no período 1955/1959,

apresenta o seguinte quadro:

RECEITA FEDERAL ICr$ 1 0001

1958 1959 -- --~- ---

1956 I 1957 ------ --- - ---- ---

Brasiléia 457 Cruzeiro do Sul 832 Feijó. 710 Rio Branco 10 076 Sena Madureira 1 471 Tarauacá I 000 Xapuri

ACRE IJ) 16 516

1 1) Com a imperfeição mencionada

Na tabela seguinte confrontam-se, ain­

da para os mesmos anos, as receitas e des-

691 276 1 128 984 564 3 332 3 643 4 347 756 908 1 058 1 194

11 876 12 526 11 234 15 103 1 409 3 355 2 128 3 729 1 885 I 414 1 242 2 184 5 000 5 977 5 489 8 541

24 181 27 788 25 922 36 082

pesas federais ocorridas no Território:

RECEITA ARRECADADA DESPESA REALIZADA (Cr$ 1 000) (1) (21

ANOS Imposto;;

Total

I

Total Ordinária Consumo Rendg Sê lo

-------- ---- -------- ---- ----- -- ------ --- - --- - -----

1955 13) 16 546 129 631 1956 24 181 <4) 663

114) lO 563 (-tl 2 065 117 747 88 047

1957 27 788 784 11 723 2 202 240 962 195 232 1958 25 922 833 lO 182 2 564 255 106 202 906 1959 36 082 958 15 762 3 528 253 553 220 302

(11 Receita total das coletorias, mesas de tenda e postos e registro3 fiscais. (2J Dotação consignada no Orçamento Geral da República (3) Exclusive o Município de Xapuri. (4) Ex.dusive o Municíp!o de Brasiléia

Finalmente, focalizam-se, em conjunto,

totais das finanças federais e municipais,

para melhor avaliação da ação financeira dos

dois âmbitos de Govêrno, no Acre, abran­

gendo, inclusive, dados relativos a 1960:

FINANÇAS íCr$ 1 000)

ANOS Fedet ais Municipais

1955 1956 !957 1958 1959 !960

Receita

16 546 24 181 27 788 25 922 36 082

Despesa

129 631 117 747 11' 240 962 ;2) 255 106 253 5ó3 (3)

141

Receita Despesa ---------- -------

10 646 10 403 1.1 735 11: 13 734 17 987 12) 18 001 19 387 19 696 25 219 {1; 25 566 29 776 14) 29 7(6

(1) Município de Feijó: dado de 1955; (2) Muníctpio de Brasiléia: dado do orçamento; (3' Munt­-eípios de Cruzeiro do Sul e Tarauacá: dados do orçamentG; ~4) Dados do orçamento

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l<SfllDOS REGJO:\'.\JS .. -~--~-~------- ---------- - ~-- ~.

DIVERSOS ASPECTOS DA VIDA

REGIONAL

A localização distante das capitais li­

torâneas e o meio físico bastante diverso do

da orla marítima asseguram ao Acre posição

distinta nos quadros do País.

Na época da alagação, o observador que

não sai de bordo do transporte fluvial pen­

sa haver ali sàmente dois elementos ~ água

e vegetação, - tal o domínio de ambos no

cenário. No verão, surgem, porém, outros

elementos: havendo a água escoado, emer­

gem praias, barrancos escuros e, nestes, fi­

lões de argila.

Não existem lagoas no interior acreano,

mas os terrenos mais baixos são alagados

pelas cheias, formando-se lagos próximos às

margens dos caudais.

São quadros típicos da região o da ex­

tração do látex e o do transporte da borra­

cha, feito geralmente em balsas de borracha

ou em batelões, na época do estio.

As cidades acreanas estão na quase to­

talidade localizadas na zona de fronteiras,

situando-se a capital às margens do rio Acre.

Nas bordas do rio não existem instalações

humanas, o que se deve, em parte, ao forte

declive e às inundações a que estão sujeitas,

pois por ocasião das cheias suas águas so­

bem às vêzes a mais de 10 metros~

Na morfologia urbana da cidade de Rio

Branco, observa-se que apenas o bairro de

Penápolis teve uma planta organizada e

previamente traçada, com algumas ruas ar­

borizadas (mangueiras), enquanto os outros

bairros (Emprêsa, Quinze, Papouco e a "Zo­

na Ampliada") desenvolveram-se espontâ­

neamente.

São tradicionais nas localidades acrea­

nas as festas religiosas e o carnaval. Os fes­

tejos juninos apresentam quadros típicos:

fogueiras e "bailes da roça". Há largo con­

sumo, nessas festas, de aluá, pé-de-moleque,

canjica, etc

O govêrno do Território mantém o De­

partamento de Geografia e Estatística, ór­

gão integrado no sistema estatístico brasi­

leiro, e o Conselho Nacional de Estatística,

a Inspetoria Regional de Estatística Muni­

cipal.

EDUCAÇÃO E CULTURA - As despesas públicas com a educação e

a cultura orçadas para o ano em curso ascendem a perto de 32 bilhões e 570 milhões de cruzeiros, segundo os dados do Serviço de Estatística da

Educação e Cultura. Essa verba será repartida entre as rubricas "Manutenção" e "Subvenções e auxílios", cabendo à primeira um quantitativo da ordem de 17 bilhões e 629 milhões de cruzeiros ( 54,1%) e à segunda, cêrca de 14 bi­lhões e 941 milhões de cruzeiros ( 45,9% ). Da rubrica "Manutenção", está prevista a aplicação de um total de 14 bilhões e 892 milhões de cruzeiros em "Despesas Diversas", cabendo ao "Pessoal" e "Material" as dotações de 2 bi­lhÕe'il e 251 milhões, e de 486 milhões de cruzeiros, respectivamente.

Com a Administração Superior, o Orçamento destina, dentro do esquema acima, uma verba de 2 bilhões e 164 milhões (6,6%). Para o Ensino- Ele­mentar, Médio, Superior e "Não Especificado" - estão consignadas as par­celas de 5 bilhões e 129 milhões (15,8%), 7 bilhões e 324 milhões (22,5%), 14 bilhões e 431 milhões ( 44,3%), e de 13 milhões de cruzeiros, respectiva­mente. Os "Órgãos e instituições culturais" receberão 2 bilhões e 68 milhões de cruzeiros (6,4%), prevendo-se ainda um gasto de 1 bilhão e 441 milhões ( 4,4%) com a rubrica "Outras Despesas".

Quanto à distribuição das dotações, segundo os Órgãos, o Ministério da Educação e Cultura deverá absorver um montante de 27 bilhões e 964 mi­lhões de cruzeiros, o que corresponde a 85,9%) do total consignado no Orça­mento, enquanto ao Ministério da Agricultura caberá um quantitativo de 2 bilhões e 357 milhões (7,2%). Os 6,9% restantes serão encaminhados aos outros Órgãos - Ministérios da justiça e Negócios Interiores, Relações Exte­riores, Saúde, Indústria e Comércio, Viação e Obras Públicas, Comissão do Vale do São Francisco, DASP, IBGE e SPVEA.

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Finançüs .Municipais

-DISTRIBUIÇAO DAS RENDAS FISCAIS E APROVEITAMENTO

DOS RECURSOS LOCAIS

FRANCISCO BURKINSKI

O trabalho que a seguir divulga­

mos foi apresentado à VII Reunião do

Congtesso Interamericano de Municí­

pios, t·ealizado no Rio de janei10 em

novembro de 1958.

S JJ: BEM que os maiores países das Américas (Canadá, U.S.A., Brasil e Argentina),

se rejam pelo sistema federativo, di~icil~e~t~ se· p_oderá .apr.esentar tese que esta­beleça normas comuns para uma dtstnbmçao mats eqmtabva das rendas fiscais

entre as várias esferas de govêrno. Além das Constituições de· cada um daqueles países delimitar de modo diverso a competência financeira e os encargos na esfera federal, local e municipal, a tradição e as práticas administrativas reinantes impedem a formulação

de normas padronizadas. Num Congresso como o que ora se realiza, interamericano de municípios, o ideal seria, é inegável, a fixação de pontos de vista uniformes, levando-se

em conta o conjunto dos Estados Americanos. Entretanto, aquêles fatôres apontados, impedem a que se atinja cabalmente tal meta. Por isso vamos nos cingir a abordat

aspectos do problema da distribuição de rendas e melhor aproveitamento dos recursos fiscais relativos ao caso específico do Brasil.

No IV Congresso Nacional de Municípios, realizado em maio de 1957, na Capital

Federal, sob os auspícios da Associação Brasileira de Municípios, esta entidade apresentou um trabalho, do qual se destaca a parte rEferente à discriminação de rendas entre as três esferas de govêrno: federal, estadual e municipal. Nesse trabalho se preconiza a necessidade de rE·forma da Constituição Federal, incluindo-se nela as reivindicações de

caráter financeiro consignadas na Carta dos Municípios e se proclama como meta idEal a participação dos municípios em 40% do total da arrecadação das rendas públicas.

Essas reivindicações consistem, grosso modo, na participação dos municípios em lOo/o do impôsto de consumo, re-servado à União; elevação da cota de 10% do impôsto de

renda destinada aos municípios, para 15%, não obstante a orientação do debate em tôrno da matéria, realizado em todos os Congressos Nacionais de Municípios, ter fixado em

20% o têrmo necessário e legítimo das aspirações municipais.

Tomando-se por base a proposta orçamentária para 1959, a cota sôbre o impôsto de

consumo representaria a transferência para os municípios de cêrca de 4,4 bilhões de

cruzeiros por ano. Adicionando-se essa quantia à cota aumentada sôbre o impôsto de

renda, da ordem de, aproximadamente, 3,6 bilhões, temos que seria canalizada para os municípios, anualmente, como participação nesses impostos federais, a importância de

cêrca de 9 lj2 bilhões de cruzeiros.

Na esfera estadual se prevê a transferência para os municípios dos impostos sôbre propriedade territorial rural e sôbre transmissão da propriedade imobiliária "inter-vivos''

e sua incorporação ao capital das sociedades. Está previsto também o aumento da percen-

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H"i \:\(,'\S \lliNICII',\IS I'Fi

tagem para 40% do excesso da arrecadação a que faz menção o art. 20 da Constituição

Federal.

Com o objetivo de retenção nos municípios, onde é arrecadada, de parte da renda

bruta dos institutos de Previdência Social, como um meio e corrigir-se, de certo modo,

a injusta canalização de tal renda para as metrópoles, sem deixar benefício para os

contribuintes locais, aprovou-se resolução nesse sentido.

Conforme se vê, a campanha municipalista no Brasil, no que tange à distribuição

de rendas, se reduz a pleitear a reforma da Constituição Federal, no sentido de que parte

da arrecadação tributária da União e dos Estados seja transferida para os municípios. Essa

reivindicação se fundamenta na alegação de, que no cômputo geral das rendas públicas, a

menor percentagem cabe aos municípios e a maior à União, diferentemente do que ocorre

nos Estados Unidos da América do Norte. Embora seja truismo a comparação tmtre 0

Brasil e a U. S. A., cumpre observar que as estatísticas dos derradeiros anos assinalam

que naquele país a percentagem da União no conj1,1nto da arrecadação das rendas públicas

cabe ao govêrno fedEral e não aos municípios, como decorrência natural do fortalecimento

do Poder Executivo. Convém salientar, de outro lado, que o critério preconizado de se

subtrah parte da renda tributária da União e dos Estados, para transferí-la aos municípios,

além de ser bastante empírica, uma vez que. não se baseia na r,ealidade das condições

econômicas e sociais, gravita em tôrno de um plano um tanto utópico, já que no sistema

federativo brasileiro o município, apesar das características de auto-govêrno e auto-ad­

ministração de que goza, é criado e organizado pelo Estado-membro, o qual através de

Leis Orgânicas elaboradas pelas Assembléias Legislativas, com exceção da do Rio Grande

do Sul, interfere nos municípios delimitando as atribuições dos Prefeitos e das Câmaras Municipais.

Se se partir do princípio de que o objetivo máximo da campanha municipalista deve consisiir no aumento progressivo do bem-estar das populações locais e na prestação cada

vez maior de serviços públicos, concluir-se-á que embora as reivindicações de caráter

financEiro possam trazer resultados imediatos, não é a canalização de recursos cada vez

maiores ao erário municipal que vai resolver o problema angustiante de 70% da população

brasileira que vive na hinterlândia.

Aéreditamos que a reorientação do movimento municipalista no sentido de acelerar

o processo de racionalização do sistema tributário dos municípios; de apoiar tôdas as

iniciativas de âmbito nacional que concorram, direta ou indiretamente, para o aumento

e redistribuição da renda nacional; de incrementar o sistema de financiamento de serviços

municipais e de multiplicar a celebração de acôrdos e convênios; de transformar o orça­

mento federal em verdadeiro veículo de planejamento orientado para o desenvolvimento

econômico e social, e, também, em instrumento eficaz no combate à inflação, somente

poderá concorrer para dar conteúdo mais expressivo e real ao municipalbmo

RACIONALIZAÇÃO DO SISTEMA TRIBUTÁRJO DOS MUNICÍPIOS

A Constituição de 1946, ao estabelecer a discriminação de rendas públicas nas três

esferas de nosso sistema federativo, concedeu competência ao Município para decretm

impostos. Efetivamente, o artigo 29 dispõe:

"Além da renda que lhe é atribuída por fôrça dos li § 2.0 e 4.0 do art. 15, e dos

impostos que, no todo ou em parte, lhes forem transferidos pelo Estado, pertencem aos municípios:

predial e territorial urbano;

II de licença;

III de indústrias e profissões;

JV sôbre diversões públicas;

V sôbre atos de sua economia ou assuntos de sua competência.

E o art. 3 estabelece:

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IU.\'JS'I ,\ BRASILEIR \ DOS MU:-\ICíPIOS

"Compete à União, aos Estados e aos Municípios cobrar:

I - Contribuição de melhoria, quando se verificar valorização de imóvel, em con­

seqüência de obras públicas;

II - taxas;

III - quaisquer outras rendas que possam provir do exercício de suas atribuições

e da utilização de seus bens e serviços".

As fontes de arrecadação de tributos municipais, no sistema brasileiro, como se vê,

são amplas. Tendo em vista que a cota de 10% do impôsto de renda não é, via de regra,

paga com a devida pontualidade, e que a percentagem de 30% sôbre o excesso a arreca­

dação estadual prevista no art. 20 da Constituição Federal vem sendo paga apenas por

alguns poucos Estados, em vez da campanha em tôrno da reforma constitucional, seria

preferível se dar ênfase à necessidade de cumprimento pela União e pelos Estados, do

preceito constitucional

No tocante ao sistema tributário municipal em si urge desenvolver intensa campanha

no sentido de racionalizá-lo, através da elaboração de Códigos Tributários calcados em

levantamentos sôbre as reais potencialidades econômicas dos municípios, o que contribuirá,

sem dúvida, para o aumento das rendas municipais. Aliás, a Carta dos Municípios, apro­

vada no III Congresso Nacional de Municípios, realizado em 1954, consigna como uma

de suas reivindicações, o integral cumprimento dos direitos assegurados aos municípios

pela Constituicão Federal

RENDA NACIONAL

O apoio pelos municipalistas a todos os empreendimentos que visem direta ou indi­

retamente ao aumento e redistribuição da renda nacional contribuirá, sem dúvida, para o

aumento das rendas públicas municipais, já que estas são uma conseqüência daquelas

Levando-se em conta que 70% dos habitantes do País vivem e trabalham no interior,

estamos que a melhor maneira de se aumentar o bem-estar das populações locais seria

incentivar e apoiar a campanha de âmbito nacional que visa à uma reforma de nossa

estrutura agrária, uma vez que conquistada esta, haveria naturalmente um crescimento

dos recursos financeiros municipais. Essa reforma agrária não deve se restringir, como

apregoam ideologias extremadas, na abolição da grande propriedade rural, mas deve partü

do próprio Estado, mediante o aproveitamento de áreas devolutas situadas de preferência

perto de mercados consumidores, e de compra de áreas a particulares, transformando-se

em colônias agrícolas.

Afora essa providência de caráter radical, poder-se-ia utilizar, em mais ampla escala,

o orçamento federal como instrumento de redistribuição da renda nacional.

Medidas como as apontadas iriam contribuir, reflexamente, para aumentar as rendas

públicas não só dos municípios, como também da União e dos Estados.

No caso específico do Brasil se pode ainda falar em outras iniciativas, como a recupe­

ração e desenvolvimento do Vale do Paraíba; a ampliação da Petrobrás; a criação da

Eletrobrás e o desenvolvimento das indústrias nacionais de base, iniciativas essas que só

poderiam contribuir para o aumento da riqueza local e, conseqüentemente, das rendas

públicas municipais.

Tendo-se em vista que a população nordestina representa aproximadamente 24% da

população nacional, produzindo, em média, apenas 10% da renda nacional, sendo a renda

pe1· capita, portanto, mais baixa no Nordeste do que no conjunto do País, e considerandu

ainda que o crescimento da renda social no Norte• e Nordeste é menor do que na quase

totalidade das demais regiões, é conveniente emprestar preliminarmente o apoio às ini­

ciativas que visam a recuperação e· o desenvolvimento daquelas regiões subdesenvolvidas

FINANCIAMENTO DE SERVIÇOS MUNICIPAIS

Temos que mais do que outros países das Américas, de sistema federativo, o muni­

cípio no Brasil está sendo objeto de atenções especiais. Hermes Lima, ilustre jurista e

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HN.\~Ç\S ~HJNJCIP.\IS 1:\7

sociólogo patrício, em brilhante artigo, disse o seguinte: "A União tende ostensivamente

a manter com êle· (o município) laços de colaboração que, talvez, os arquitetos clássico" de nosso federalismo Estranhassem e mesmo repelissem". Em virtude disso, pode-se mesmo

afirmar que o sistema fedErativo brasileiro se reveste de características típicas.

Já em 1953, pela lei de 14 de dezembro, se assegurava aos municípios com renda

própria inferior a 15 milhões de cruzeiros, o financiamEnto federal para instalação ou

ampliação de diversos serviços públicos de peculiar interêsse comuna!.

Em 1956, o Poder Executivo enviou projeto de lei ao Congresso Nacional, autorizando

a União a financiar em todo o território nacional, mediante empréstimo sem juros à; municipalidades, o estudo e a construção de sistemas públicos de abastecimento de água

potável. E o Decreto n.0 41 446, de 3 de maio de 1957, autorizou o Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico a financiar projetos de instalação de, serviços municipais de abastecimento dágua.

O Ministro da Fazenda, com fundamento no Decreto n.0 42 823, de 16 de dezembro

de 1957 e na Lei n.0 ~. 337, de 12 de, dezembro do me~mo ano, baixou normas para a

concessão de empréstimos ou recursos aos municípios, oriundos do produto da emissão

de letras ou obrigações do Tesouro Nacional.

O Decreto n. 0 41 097, de 7 de março de 1957, resErvou a dotação de 7 milhões de

dólares à importação de máquinas e equipamentos rodoviários pelas municipalidades,

mediante financiamento. Como essa importância sa revElasse insuficiente para atender

a totalidade dos municípios devidamente inscritos, o Presidente Juscelino Kubitschek

baixou, a 4 de junho do corrente ano, o Decnto n.0 43 824, o qual determinou o aumento

da dotação das Prefeituras destinada à importação de máquinas rodoviárias, para 14

milhões de dólares. Essa providência governamental se deve à conjugação e esforços da

Associação Brasileira dE Municípios com as Associações Estaduais, principalmente as de

São Paulo, Pernambuco, Ceará e Minas Gerais.

ACÔRDOS E CONVÊNIOS

De outro lado, a União, através da Comissão do Vale do São Francisco, da SupErin­

tendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia, do Departamento Nacional

de Obras Contra as Sêcas, está celebrando convênios com Prefeituras para exEcução de

serviços locais de energia elétrica e de abastecimento e distribuição de água.

Tanto os financiamentos de serviços muntctpais, como a celebração de convênios entre

o Govêrno Federal e as Municipalidades vem atestar de maneira eloqüente que se está

montando paulatinamente um mecanismo no sentido de atrair para os municípios recursos

que lhe promovam o desenvolvimento econômico e social. Por isso ambos aquêles sistemas

devem SEr incentivados a fim de que atinjam maiores proporções.

CONCLUSÕES

Para concluir, achamos que o movimento rnunicipalista, em vez de se concentrar

preferentemente na difícil conquista de urna distribuição de rendas mais equitativa, pela

qual os municípios sejam melhor aquinhoados, deve orientar paralelamente a sua campanha visando:

a) o cumprimento rigoroso pela Uni.ão e pelos Estados dos dispositivos constitu-

cionais que atribuEm cotas aos municípios;

b) a racionalização do sistema tributário dos municípios;

c) o aumento e redistribuição da renda nacional;

d) o estabelecimento de sistema racional de financiamento pelo govêrno federal de

serviços municipais e incentivo à celebração de acôrdos e convênios entre a União e as

Prefeituras Municipais.

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Pesquisas e Plan~jmnento

ASSlSTÊNCIA AO ARTESANATO BRASILEIRO

C. J DA COSTA PEREIRA

O presente trabalho, de autoria de um especialista na matéria, Sr. C. J. da Costa Pereira, representa uma contribuição de mé~ rito para o melhor aproveitamento, em norR

mas racionais, das formas artesanais de produção. Para êsse estudo, o Sr. Armando Hildebrand, Diretor do Ensjno' Industrial e presidente do Grupo de Trabalho de Expan­são do Ensino Industrial, as linhas introdu~

tórias que data vênia reproduzimos.

INTRODUÇÃO

O Grupo de T1·abalho de Expansão do Ensino Industrial (GTEEI), criado pelo Decreto

n.0 50 809, de 17 de junho de 1961, tem a finalidade de dinamizar o p10cesso educacional

no campo de formação de mão-de-ob1·a, de modo a integrá-lo no surto desenvolvimentista

que ora assinala a vida do País. O alto sentido técnico que lhe é intrínseco, faz com que

a sua atuação não se oriente pelos métodos convencionais dos órgãos da administração,

levando-lhe a operar sob a forma de projetos de trabalho - entre os quais sobressai o

Projeto de Assistência ao Artesanato Brasilei10 (PAAB).

Ressalta-se a importância do artesanato e da pequena indústria quando os compre­

endemos como fontes das quais dedva um nume1oso contingente obreiro que demanda os

quadros da Indústria, na busca duma situação profissional mais promissora. Entretanto,

se êste resultado não é plenamente atingido, deve-se mais à baixa capacidade tecnológica

dessa mão-de-obra do que à incapacidade das emprêsas industriais para abso1 vê-la.

Infere-se daí que um programa de assistência efetiva ao artesanato e às pequenas

atividades industriais pressupõe, desde Jogo a dupla vantagem de aprimorar os padrões

técnicos e econômicos dos núcleos de trabalho assim constituídos, ao passo que proporciona

o adestramento metódico das pessoas nêles ocupadas - o que por si só já 1epresenta a

formação duma fôrça de trabalho melhor vocacionada, ao exercício de atividades qualificadas.

E desta visão puramente técnica do problema - a qual se pode traduzir no plane­

jamento a longo prazo para a melh01 ia do nível operacional da nossa mão-de-obra -

decorre uma relevante função social, expressa na valorização dos níveis econômicos e sociais

das comunidades subdesenvolvidas, onde em maior núme10 se, aglutinam êstes núcleos de

produção.

Dêste ponto, desdobra-se a espilal de conseqüências germinadas, capazes de estrutumr

um nôvo contexto econômico e social na região, apoiado nas mais profundas raízes da

sociedade: a dignificação do homem pelo t1abalho e a estabilidade da ordem familiar.

Semelhante ponto de vista em 1·elação ao artesanato, equivale, a uma concepção dinâmica

do problema, expressa nos seguintes fatôres:

a) dignificação do trabalho pela sua melhor remuneração, resultante duma assistência

técnica e econômica objetiva, aituando sôb1e a Iinha-d'e-produção ,e sôbre o esquema

organizacional da pequena emp1êsa;

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l~!l

b) estabilidade da ordem familiar, apoiada em ocupações rentáveis que assegurem

padtões razoáveis de subsistência, fixando o homem ao meio e oferecendo-lhe perspectivas

de evolução;

c) incentivo a que se criem nos jovens hábitos de fl·abalho produtivo, em favor do

aproveitamento concreto das suas vocações;

d) preservação das tt·adições culturais da comunidade, totnando funcionais as suas

manifestações, em benefício do próprio trabalho coletivo.

São êstes os princípios que Ievamm o GTEEI a pt·omovet a criação do PAAB e a

lançá-lo agora, numa fase experimental de pesquisa e planejamento, onde a ação executiva

não estará ausente, mas se caracterizatá por iniciativas-pilôto, destinadas a nos indicat o

caminho mais curto e mais econômico para atingirmos os fins expressos nos projetos que

compõem êste documentário. - ARMANDO HILD'EBRAND.

1 - COLOCAÇÃO DO PROBLEMA

UM programa de assistência efetiva ao artesanato e à chamada pequena-indústria

demanda, preliminarmente, uma conceituação objetiva das modalidades de trabalho

que serão consideradas artesanais ou de pequena-indústria, caracterizando-as, para

que assim fique assegurada a plena adequação do plano à realidade econômica e social da área quB abrangerá.

]sto equivale a uma pesquisa orientada no sentido de equacionar o problema, indi­

cando a localização, o volume, e os processos técnicos e econômicos do trabalho artesanal

na região, a fim de lastrear o planejamento dos métodos de assistência e de fomento a se

adotar para desenvolvê-los, além de um estudo das causas e efeitos componentes do sistema

que rege êsse mecanismo, sem o que não conheceríamos, na diversidade de seus aspectos

~ a plincipiar pela demarcação do campo de trabalho - definindo o que seja "artesanato"

para os fins a que se tem em vista atingir e selecionando, entre suas manifestações, as de

produção econômicamente valiosa ou capazes de apresentar perspectivas de rendimento

imediato em relação ao mercado consumidor. Isto, sem deixar de atender a uma série de

funções subjetivas, entre as quais sobressaem as da tradição e da tipicidade, especialmente

pelo interêsse de medir-se a importância com que devem ser consideradas em cada caso específico.

Todavia, qualquer que seja o padrão pelo qual se meça a validade destas considerações,

não atenuará a importância do potencial econômico representado pelo conjunto das peque­

nas atividades industriais em regiões sub-desenvolvidas. E exatamente porque essas regwes

se ca1 acterizam pela pequena capacidade de poupar, gerando a pequena capacidade de

investir - com a decorrência, de uma grande disponibilidade de mão-de-obra, é que, nelas,

essas atividades crescem em importância - proporcionando maior percentagem de emprêgo

por unidade de capital, fomentando a poupança, polarizando os pequenos e dispersos recursos

do investimento popular além de contribuírem para o florescimento do espírito de emprêsa

e promoverem o adestramento do contingente obreiro, com vistas à maior facilidade de

sua qualificação .

2 - FUNDAMENTOS DE UM PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA

A UM programa de assistência às pequenas atividadEs industriais, antepõe-se uma série

de dificuldades técnicas quanto aos limites econômicos, modalidades de fomento,

métodos de assistência e sistemas de treinamento da mão-de-obra as quais podem

ser consubstanciadas nos seguintes pontos:

- Deficiências iinanceitas e econômicas: compra de matérias-primas em pequenas e

isoladas partidas, via de regra a maior preço, mesmo quando efetuadas a dinheiro; pequena

capacidade de financiamento para essas compras, para a aquisição de melhor equipamento

(daí utilizarem 0 mais rudimentar), para pagamento de ajudantes, bem como para seu

próprio sustento; incapacidade de investimento com economias próprias, agravando as

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IJO IU.\'lSL\ HR.\S!Ll·JR\ DOS ~ll":\!C il'IO'i

decorrências dos itens anteriores; dificuldade de contato com mercados mais vantajosos e

de prontas e amplas informações sôbre o mercado em geral.

Disto resulta: a) apêlo ao crédito do comércio, vendendo previamente os produtos,

em péssimas condições, ou comprando suprimentos fiado, com elevado sôbre-preço; b) total

domínio dos intermediários no ciclo da produção e venda; c) em alguns casos, apêlo ao

crédito de bancos ou agiotas, em têrmos onerosos, pela falta de garantias suficientes.

- Deficiências Tecnológicas: rudimmtarismo do equipamento (máquinas e ferramen­

tas - implementas em geral), não raro inadequados às operações a que atendem; falta

de preparo da mão-de-obra pelo exercício assistemático da aprendizagem, em face de se

reduzirem ao mínimo os índices de motivação econômica; deficiência dos elementos orna­

mentais, face às condições do mercado e dificuldade de uma orientação neste campo;

deficiência, quando não impossibilidade, de obter informações e conselhos, de interêsse

dos produtores, quanto à melhoria dos métodos e processos e aplicação do equipamento,

o tratamento da matéria-prima e das operaç-ões de produção.

Disto resulta: a) encarecimento do custo de produção, sem que o preço da venda

original (ao consumidor ou ao intermediário) englobe uma taxa de lucro compensador;

b) baixo índice de produção devido ao reduzido contingente obreiro que exerce a atividade

em caráter permanente; c) descontentamento dos produtores pela atividade que exercem

(quase sempre por falta de outra), quebrando-lhes o ânimo para iniciativas de maior

arrôjo; d) decadência dos produtos nas suas linhas de decoração e acabamento; e) despies­

tígio popular do que é "local" e artesanal, em face do que é fabril ou "de fora" -­

desprestígio que se vem reduzindo, em alguns setores, pela tendência moderna para a

decoração rústica e pelo interêsse turístico ("indústria do souvenir")

3- DIRETRIZES PARA UM PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA E ORGANIZAÇÃO

UM programa objetivo de organização do artesanato e da pequena-indústria teria de

apoiar-se em três pontos básicos: a) assistência econômica; b) assistência finan­

ceira; c) assistência técnica.

Classificando os principais requisitos de cada um, teríamos:

- Assistência Econômica: a) organização do mercado, com a respectiva orientação

dos produtores quanto aos artigos de mais fácil colocação; b) orientação dos produtores

para se organizarem em cooperativas ou grupos de trabalho, visando a maior facilidade

na obtenção de financiamentos para compras em comum, com a vantagem de melhor preço

e qualidade, e para o próprio custeio da produção; c) criação de um Órgão coordenador

da produção cooperativa central, talvez - que receberia os produtos para distribuição e

venda, realizando integralmente o papel econômico do comércio na seleção e orientação da

produção - seja em conta firme ou em consignação, com ou sem adiantamento por conta

da futura liquidação, possivelmente financiando a vEnda.

- Assistência Financeim: a) neste item o problema se restringe à pura e simples

obtenção de financiamentos para os pequenos produtores - medida básica para - qualquer

programa de assistência dirigido ao artesanato e à pequena-indústria; b) êstes financia­

mentos, de pequeno montante, deveriam ser concedidos no sistema de crédito supervi­

sionado (ou orientado), com um teto estabelecido, podendo-se pensar em convênios com

entidades capazes de promovê-los.

Exemplificando:

- Banco do Nordeste Brasileiro - em cujo programa há previsão neste sentido; -

ABCAR - por uma extensão do seu programa de crédito supervisionado, já em pleno

funcionamento; - Banco do Brasil - recomendando-se que sejam concluídos os estudos que

vinham sendo feitos pela Carteira de Crédito Agrícola e Industrial, quanto à concessão

de empréstimos a pequenos produtores industriais, sem garantia, até um limite de ....

Cr$ 100 000,00 e para amortização em cinco anos; - Banco de Crédito Cooperativo

financiando as cooperativas de produtores; c) entretanto, qualquer que seja a fonte ou

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I'FSQUIS \S E PLANEJ.\MENTO Hl ---~---~~- ----~~~-

a modalidade de crédito, será sempre recomendável concedê-lo mediante supervisão ou

orientação, para que fique assegurada a sua aplicação de maneira rentável e nos fins para

que foi concedido; d) com a evolução do programa, consolidando a boa estrutura dos

grupos de produtores (32 --b), o que fatalmente trará maior rendimento às operações

comerciais, não devemos excluir a hipótese do organismo referido no item 32 1-c. vir,

inclusive, futuramente, a conceder êsses financiamentos aos grupos que o compõem

- Assistência Técnica: a) renovação e readaptação do equipamento empregado (po­

dendo-se pensar, em certos casos, no sistema de utilização comum do equipamento);

b) valorização das técnicas de produção e acabamento; c) aperfeiçoamento do pessoal em

serviço; d) orientação artística de decoradores; e) assistência técnico-econômica especia­

lizada em geral.

Os métodos de promoção desta assistência sàmente poderão ser indicados pela pesqui~a

preliminar anteriormente referida.

SÍNTESE DO PLANO GERAL DE ATIVIDADES

1 - Pesquisa

E STUDOS e pesquisas referentes ao trabalho artesanal, suas condições técnicas e econô­

micas e a situacão do respectivo mercado, no País e no estrangeiro

Coordenação e aproveitamento dos seguintes projetos de pesqmsa já realizados:

a) no Estado da Bahia - colaboração do SENAI ao Govêrno do Estado (1957), poste­

riormente complementado pelo "Instituto de Pesquisas e Treinamento do Artesanato

(IPTA); b) no Estado de Sergipe - colaboração do SENAI ao "Conselho do Desenvol­

vimento Econômico de Sergipe (CONDESE); c) no Estado do Rio Grande do Norte -

participação do SENAI em programa resultante do II Encontro dos Bispos do Nordeste

(ação conjunta com o Serviço Social Rural) .

Integração, neste plano, do projeto de pesquisa, de âmbito nacional, atualmente estru­

turado pelo Serviço Social Rural para assistência ao artesanato rural feminino

Divulgação de todos os elementos resultantes dêsses estudos, valorizados com as

pesquisas originárias dêste plano.

2 - Assistência Econômico-Financeil a

Orientação dos artesãos para se organizarem em cooperativas, associações ou grupos

de trabalho.

Constituição de um Órgão para distribuição de -çrodutos ou de empórios

permanentes - nos principais centros de consumo

exposições

Financiamsntos (crédito supervisionado ou orientado) para compra de matéria-prima

e de equipamento. Contatos com o Banco do Brasil, o Banco do Nordeste, o Banco de

Crédito Cooperativo e Associação Brasileira de Crédito e Assistência Rural

3 - Assistência Técnica

O RIENTAÇÃO técnica, visando, em primeiro lugar, ao aperfeiçoamento das atividades

tradicionais e, numa segunda escala, à introdução de novas atividades adequadas a

cada região: a) distribuiç.ão de publicações contendo informações técnicas, séries

metódicas de produção, modelos, orientação geral para cálculos de custos, orçamentos, etc ...

etc. ; b) assistência técnica nos próprios locais de trabalho, mediante a ação de profissionais

especializados

Elaboração de planos amplos para aperfeiçoamento e desenvolvimento da produção e sua

distribuição: a) planos executados em regime de convênio com outras entidades, em suas

áreas específicas de atuação; b) sug-ere-se, inicialmente: SUDENE, SPVEA, Comiss.ão do

Vale do São Francisco, Serviço Social Rural, IPTA (Bahia), CONDESE (Sergipe),

Comissões Estaduais de Planejamento Econômico e outros Órgãos públicos, privados ou paraestatais

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112 REVISfA BRASII.EIR \ OO.S 1\ll l!\JCJI'LOS

Preparo e aperfeiçoamento de mestres artesãos, mediante a realização de cursos, contratação de técnicos e concessão de bôlsas-de-estudo: a) aproveitamento da rêde de "Escolas Artesanais" auxiliadas pelo MEC - Diretoria do Ensino Industrial, para a forma ­ção de artífices de boa categoria e, na medida das possibilidadss, treinamento extensivo de artesãos; b) entrosamento das atividades, na promoção de assistência, com órgãos já atuantes no problema : IPT A (Bahia) , Cursos de Artes Industriais (do INEP), Serviço Social Ru1al, etc.

4 - Ação Cultw ai

NA execução dêste Plano, não serão descuidadas as implicações culturais do artesanato - notadamente em seus elementos de "cultura folk'' - razão pela qual se projeta a realização de constantes estudos quanto aos aspectos antropológicos, folclóricos,

históricos, etnográficos e afins, referentes ao trabalho popular.

Nesta área, torna-se absolutamente recomendável o planejamento e a organização gra­dativa da Exposição Permanente do Artesanato Brasileiro, para o que deverão colaborar a Comissão Nacional de F-olclore e o Conselho Nacional de Folclore.

5 - Docume11tação

Será objetiv-o específico dêste Plano a documentação do artesanato brasileiro, em têrmos de: a) Bibliografia; b) Cartogramas dos centros de produção e sua distribuição; c) Documentário fotográfico .

Organização do cadastro de núcleos artesanais, listagem de matérias-primas, imple­

mentas e produtos - por tipo de atividade.

6 - G, upos Artesanais

Serão objeto dêste Plano os seguintes grupos artesanais: a) Artesanato da Cerâmica; cerâmica utilitária; cerâmica artística; cerâmica lúdica; pequenas-indústrias do material de construção; b) Artesanato Têxtil: tecela;sem propriamente dita; tapeçaria; artesanato de fibras em geral; c) Artesanato da Metalurgia; d) Artesanato do Couro: selaria artesa­nato do calçado; artefatos de couro Em geral; artesanato complementar do couro: à

marcenaria; à estofaria; à encadernação; à decoração em geral; curtumes artesanais; e) Artesanato do vestuário: confecções; bordados e congêneres; rendas; f) Artesanato da

Madeira: carpintaria; marcenaria; escultura em madeira; g) Artesanato do Fumo: manu­fatura de charutos; manufatura do. fumo em corda; h) Artesanato de Máquinas, Viaturas e implementas; i) Artesanato da Alimentação e Congêneres: doces; bebidas; conservas; carnes; farinhas; diversos; j) Artesanato da Cestaria e Trançados; 1) Artesanato dos Objetos De­corativos e de "Souvenir''; m) Artesanato da Construção Naval; n) Artesanato. da Ourive­saria e Joalheria - Lapidação; o) Artesanato dos Artefatos de Penas e Plumas.

DIRETRIZES E PLANO DE TRABALHO

1 . OBJETIVOS

Proporcionar ampla assistência técnica,

econômica e financeira às atividades artesanais

e de pequena indústria existentes no País; Im­

plantar um prograffi;a de treinamento espe­

cializado e sistemático da mão-de·obra arte-

Exposição de ccl'ârnica

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I'FSQUlS~\S E l'L\7'EJAMEN ro 143

sana!; Realizar estudos e pesquisas referentes ao trabalho. artesanal, sob os aspectos sócio­

-econômicos e culturais, notadamente quanto à situação do respectivo mercado, no País e no

estrangeiro; Articular a coordenação dos diferentes projetos de assistência ao artesanato já

existentes, integrando-os num planejamento geral, com etapas de atendimento a curto e

longo prazo; Incentivar e orientar os artesãos para que se organizem em cooperativas, ofe­

recendo-lhes condições objetivas e meios concretos para a conquista de melhores mercados;

Elaborar documentação. relativa ao artesanato brasileiro: bibliografia, informações técnicas,

cartogramas, documentário fotográfico, etc.; Planejar e instalar a Exposição Permanente do Artesanato Brasileiro (EPBA).

2 LINHAS DE ATUAÇÃO

Assistência aos produtores, nos próprios locais de trabalho, mediante· a açao de piO­

fissionais especializados, "Missões Técnicas"; Formação metódica da mão-de-obra em

"Centros-Pilôto de Treinamento"; Ação conjugada, mediante convênio, com entidades espe­

cificamente dedicadas ao problema ou com quaisquer outras que incorporem aos seus

programas de ação; A atuação do PAAB deverá, preferencialmente, estender-se às áreas

subdesenvolvidas do País e, nestas, ao trabalho artesanal econômicamente valioso ou

dotado de perspectivas pomissoras, face ao mercado consumidor.

3. PROGRAMA GERAL

Assistência Técnica - Preparo e aperfeiçoamento da mão-de-obra artesanal, mediante

a realização de cursos e contratação de técnicos; aproveitamento da rêde de "Escolas

Artesanais", auxiliadas pelo MEC - Diretoria do Ensino Industrial, para a formação de

artífices de boa categoria e, na medida das possibilidades, treinamento extensivo de artesãos

- "Centros-Pilôto de Treinamento"; assistência e orientação, técnicas, junto aos próprios

núcleos de trabalho, mediante a ação de especialistas, sob a forma de "Missões Técnicas";

Orientação técnica, visando, em primeiro lugar, ao aperfeiçoamento das atividades tradi­

cionais e, numa segunda escala, à introdução de novas atividades adequadas à cada região:

distribuição de publicações contendo informações técnicas, séries metódicas de produção,

modelos, orientação geral para cálculo de custos, etc.; entrosamento com órgãos já atuantes

no problema - Instituto de Pesquisas e Treinamento do Artesanato (IPTA) - Bahia,

Conselho do Desenvolvimento Econômico 1de Sergipe ( CONDESE), Cursos de Artes

Industriais ( INEP), Serviço Social Rural e outros.

Elaboração de planos amplos para aperfeiçoamento e desenvolvimento da produção:

planejamento executado em regime de convênio com outros Órgãos, em suas áreas específicas

de atuação - SUDENE, SPVEA, Comissão do Vale do São Francisco, Comissões e Centros

de Planejamento, etc.

Assistência Econômica e Financeira - Orientação para melhor estrutura do ciclo de

Produção e Venda (Missões Técnicas); Orientação dos artes.ãos para que se organizem em

cooperativas, associações ou grupos de trabalho: atuação das Missões Técnicas e vinculação,

a êste Projeto, dos Departamentos Estaduais de Assistência ao Cooperativismo. Promoção

de financiamentos (sob a forma de crédito supervisionado ou orientado) às cooperativas ou

grupos de artesãos, para compra de matéria-prima e equipamento: contatos com o Banco

do Brasil (Carteira de Crédito Agrícola e Industrial), Banco do Nordeste Brasileiro, Banco

de Crédito e Assistência Rural. Estudos e levantamentos para organização e expansão

de mercados favoráveis aos produtos do artesanato e da pequena-indústria. Constituição

de um órgão central para distribuição de produtos, ou de empórios - exposições perma­

nentes - nos principais centros e consumo: um dêstes empórios deverá funcionar na

Exposição Permanente do Artesanato Brasileiro, colocando à venda similares das peças

expostas.

Estudos e Pesquisas - Realização de estudos e pesquisas referentes ao trabalho

artesanal, suas condições técnicas, econômicas e sociais: coordenação e aproveitamento dos

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11! REVIS 1 \ BR.\SILUR.\ DOS i\Jll'\TCfi'JO'>

projetos de pesquisa já realizados pelo IPT A (Bahia), CONDESE (Sergipe), S. S. R

(R. G. do Norte), S.S.R. - Conselho Nacional e Banco do Nordeste. Realização de

estudos e pEsquisas quanto aos aspectos antropológicos, folclóricos, históricos, etnográficos e

afins, referentes ao trabalho popular em sua área de integração na "cultura ·- folk"

Documentação - Elaboração de monografias correspondentes aos estudos e pesquisas

realizados. Elaboração de publicações técnicas. Formação da Bibliografia do Artesanato

Brasileiro Elaboração de cartogramas do artesanato no Brasil, em face dos centros de

produção. Formação de documentário fotográfico. Instalação da Exposição Permanente do

Artesanato Brasileiro ( EP AB)

4 PROGRAMA MÍNIMO PARA A FASE EXPERIMENTAL DO PROJETO

(setembro de 1961 a fevereiro de 1962).

Implantação do P AAB e dos serviços que o compõem; Levantamento da rêde de

Escolas Artesanais, com o respectivo exame de situação, para que sejam selecionadas

algumas a serem aproveitadas como Centos-Pilôtos de Treinamento Artesanal, conforme as

diretrizes do PAAB; Instalação de uma Missão Técnica, em caráter experimental; Articula­

ção direta com os órgãos ou entidades mencionados neste Projeto, fixando normas de ação

conjunta e efetiva, conforme o programado; Assistência técnica e econômica a cooperativas

e grupos de arlesãos já existentes e promoção de medidas no sentido de se formarem as

primeiras cooperativas originadas no PAAB; Iniciativas para que se instalem os primeiros

empórios de distribuição e venda; Planejamento da EPAB e providências básicas para a

sua instalação; Realização dos primeiros estudos e pesquisas acêrca da situação geral do

artesanato e da pequena-indústria no Brasil; Elaboração da primeira publicação técnica e

dos cartogramas; Outros itens do Programa Geral.

5 ADMINISTRAÇÃO E FUNCIONAMENTO

O PAAB é um órgão do Grupo de Trabalho de Expansão do Ensino Indwstrial

( GTEEI) e seus serviços serão executados mediante Sub-Projetos, numerados em ordem

de formulação, de acôrdo com as categorias do Programa Geral: Assistência, Treinamento,

Pesquisa, etc. Para implantação e execução dos seus serviços, poderá o PAAB firmar

acôrdos ou convênios com entidades vinculadas ao ensino industrial, como o SENAI e a

CBAI; O PAAB será administrado por um Coordenador, diretamente subordinado ao

Presidente do GTEEI; Caberá ao Coordenador do PAAB estruturar os seus serviços, através

de Instruções, ad-referendum do Presidente do GTEEI; As atribuições (direitos e deveres)

do Coordenador do P AAB, serão regulamentadas em Portaria baixada pelo Presidente do GTEEI.

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Brnsil em. Re·vistcr

l

FLAGRANTES

OURO PRÊTO foi elevado à categoria de Vila em 8-7-1711 pelo Governador

da Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, Antônio de Albuquerque Coelho de Carva­lho, com a denominação, dada sem prévia licença régia, de Vila Rica do Albuquerque, mais tarde simplificado para Vila Rica, por ordem do Govêrno de D. J oão V

Localizada em rc;~-ião onde o ouro era abundante, Vila Rica atraiu apreciável nú­mero de forasteiros; em 1720, já em fase de crescente prosperidade, foi abalada p or violentos distúrbios, como conseqüência da criação, por D. João V, em 1719, das casas de fundição, onde o ouro ext raído tinha que ser fundido para sofrer uma dedução cor­respondente ao quinto para a Coroa, às des­pesas de fundição e a outras taxas. Êsse fato provocou uma revolta, logo abafada pelo conde de Assumar, então Governador da Ca­pitania, culminando com o enforcamento de Felipe dos Santos. Em 1789, houve a Incon­fidência Mineira, com o sacrifício de Tira­dentes e a prisão de seus companheiros de infortúnio .

Ao iniciar-se o século X I X, a extração do ouro, que há muito vinha decrescendo, entrou em decadência, voltando-se o Muni­cípio para outras fontes de r iqueza; desen­volveram-se, então, a s iderurgia e outros ramos industriais. Proclamada a indepen­dência, Vila Rica foi elevada, por D ecreto de 24-2-1823, a capital da Província de Mi­nas G erais. A carta imperial de 20 de mar­ço do mesmo ano confirma aquêle decreto, dando-se o nome de Ouro Prêto e conferin­do-lhe ainda o título de Imperial Cidade. Foi capital do E stado até 12 de dezembro de 1897.

Pelo decreto n.o 22 928, de 12 de junho

de 1933, Ouro Prêto foi declarado monu­mento nacional.

Atualmente, o território do Município é cortado por uma rêde de 260 km de es­tradas de rodagem o servido pela linha da

3- 31191

~·1UNICIPAIS

OURO PIU;TO (MG) - Vista parcial

E F Central do Brasil. Constituem o Mu­nicípio 10 distritos, inclusive a sede. Sua população é estimada presentemente em

tôrno de 35 mil habitantes

Cidade-relíquia, Ouro Prêto é também

famosa pelas suas igrejas, edificadas no eé­culo XVIII, em estilo colonial Antônio Francisco Lisboa - o Aleijadinho - deixou,

e m muitos dêsses templos, a marca de seu gênio.

2 ALTAMIRA, no P ará, é O município brasileiro de maior superfície territo­

rial - 279 071 km" -, superior à área do Estado de São Paulo. Do clima úmido, ca­racterístico da re;;ião amazônica, em conse­qüência da proximidade da imensa floresta, a cidade do mesmo nome (posição geográfi­ca 3° 12' 24" de latitude sul e 52° 44' 4 7" de longitude), sede municipal, está situada à margem esquerda do X ingu, pouco acima da "grande volta" do rio

O município foi criado pela Lei E sta­dual n.0 1 234, de 6 de novembro de 1911, desm~embrado do extinto município de Sou­z21. Atualmente, é constituído pelo distrito­ssde e pelo de Gradaús. O primeiro contava,

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146 RE\ 1ST\ li R \SIU.I R\ llO'i .\ll ' NIC .II'IOS

em 1960, com 10 592 habitantes, e o último com 1 558, segundo os dados p1eliminares do l~vantamento censitário de 1960. Na zona urbana havia 3 118 pessoas, e na rural 8 972.

Os domicílios existentes somavam 1 971 em Altamira, e 449 em Gradaús, e a densidade demográfica era de 0,433 hab/km~, de acôr­do com os dados do aludido censo.

A extração da borracha {hevea) e da castanha-do-pará (bertholetia excelsia) siio as principais atividades econômicas do mu­nicipio, utilizando o pessoal que trabalha nos seringeis e nos castanhais n caça e a pesca como meios de subsistência.

Em Altamira funcionam uma agência do Banco de Crédito da Amazônia e vários estabelecimentos comerci!lis atacadistas e retalhistas; no setor educacil;mal, conta com cêrca de 20 unidades escolares de ensino primário fundamental comum e 1 de ensino extra-primário (curso normal regional)

3 SITUADA às margens do ltaçecuru, que divide a sede municipal em duas par-

tes: Caxias propriamente dita ~ Trizidela (nome de origem indígena, que significa "rio das pedras chatas"), Caxias, no Mara­nhão, é a segunda cid&de, no Estado, em po­pulação e em importância econômica Com uma área de 11430 km", onde vivem cêrca de 130 mil habitantes, dos quais pouco mais de 19 mil na zona urbana e 111 mil na rural ( 11,3 hab/ km' ), aquela comuna maranhen­se, como as cidades localizadas no vale do Itapecuru, tem na indústria têxtil, na extra­ção do babaçu, e nas culturas de arroz e algodão os seus principais sustentáculos eco­

nômicos.

A produção algodoeira do vale é prà­ticamente absorvida pelo parque fabril ca-

PAUDALUO (PE) - Matriz do Divino Es}>irito Santo

xiense, que consome todo o algodão produ­

zido não só em seu próprio território como

no de Colinas, Buriti Bravo e Passagem

Franca. Os Estados do Pará e Amazonas e,

em menor escala, o Ceará, são os maiores

compradores do produto. O óleo de côco de

babaçu é igualmente industrializado no mu­

nicípio, que possui ainda fábricas de sabão,

móvEis, bebidas, mosaicos, etc., além de e~­tabelecimentos de beneficiamento de pro­

dutos agrícolas: usinas de arroz e de milho,

descaroçadores de algodão, e fábricas de cal­

çados que trabalham, em parte, com solas

e couros preparados nos curtumes locais

Funcionam na sede municipal cêrca de

50 unidades escolares de ensino primário

fundamental comum, 3 de ensino secundá­

rio, 2 de pedagógico, 1 tipografia, 1 biblio­

teca e t semanário. A cidade possui também

1 hospital geral com 34 leitos, 4 hotéis, 5

pensões e 2 cinemas. Dista, em linha reta ,

da Capital estadual, 273 km.

Por ocasião do levantamento censitário

de 1960 havia, em Caxias, mais de 24 mil

domicílios. As coordenadas geográficas são:

4° 50' de latitude sul, e 43° 21' de longitu­

de W.Gr.

4 FORAM cl'iados por Alvará de 27 de julho de 1811 e Provisão de 15 de

fevereiro de 1812, com territórios desmem­

brados do têrmo da cidade de Olinda, os

municípios pernambucanos de Limoeiro, Paudalbo e Vitória de Santo Antão. O con­tingente demográfico dessas três comunas atinge, atualmente, cêrca de 230 mil almas, sendo que, por ocasião do levantamento censitário de 1960, Limoeiro contava com efetivos demográficos da ordem de 96 mil habitantes, distribuídos pelos seis distritos que compõem o quadro da divisão munici­pal: Limoeiro (sede) , Ameixas, B t ngalas, Cumaru, Passira e Urucuba. Paudalho, por sua vez, tinha uma população de 41 300 habitantes, nos distritos do mesmo nome c de Lagoa do Jtaenga, enquanto Vitória de Santo Antão registrava no distrito sede e nos de Pirituba e Pombos 89 mil habitantes

A agricultura e a pecuária são as prin­cipais atividades econômicas de Limoeiro. A primeira é representada pelas culturas do algodão, feijão, milho, mandioca, abacaxis e cana-de-açúcar. O gado existente no Muni­cípio foi avaliado, em 1959, pelo Serviço

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HR .\SJL EM REVISTA 14í

de Estatística da Produção, em tôrno de 40 milhões de cruzeiros. Abastece os municí­pios do Recife, Carpina, Paudalho, Bom Jardim, etc. Conta ainda com vários esta­belecimento& industriais, de beneficiamento de algodão, óleos vegetais, calçados, açúcar bangüê, aguardente de cana, torrefação de café.

Paudalho tem na indústria açucareira a sua principal fonte de renda. Vitória de Santo Antão tem a maior percentagem de sua população de 10 anos e mais ocupada na agricultura, pecuária e silvicultura. O M unicípio possui também vários estabeleci­mentos comerciais, de serviços, sobretudo do ramo hoteleiro, do ensino, e dois periódicos.

5 O NOME do padre Cícero Romão Ba­tista está intimamente vinculado ao

do M unicípio cearense de Juàzeiro do Nor­

te. Chegando ao povoado em 11 de abril de

1872, quando êste não passava de um pe­

queno núcleo de 12 casas de tijolo e 20 de

taipa e palha, a influência do padre Cícero

Romão logo se fêz sentir, em virtude dos

acontecimentos de que foi protagonista a

beata Maria de Araújo, a qual, ao receber

a sagrada part1cula das mãos do padre, viu-a

transformar-se em sangue vivo. Êste fenô­

mEno, que se teria repetido várias vêzes,

ràpidamente se propagou, logrando atrair a

Juàzeiro legiões incontáveis de romeiros.

Ainda hoje a memória do padre Cícero é bastante cultuada por grande número de fiéis de tôda a região nordEstina, que acorre todos os anos à cidade caririrense para uma visita ao seu túmulo.

O Município foi criado pela lei esta­dual n.0 1 028, de 22 de junho de 1911, que

BOA VI AGEM (CE) - Mat riz de N. s.o. da Concéição

- --- -- - --- --

L IMOEI R O ( PE) - Feira

elevou a povoação à categoria de Vila, ad­quirindo foros de cidade pela Lei n.O 1 178,

de 23 de julho de 1914. Em 14 de junho de 1946, passou a chamar-se Juàzeiro do Norte. A Comarca foi criada pela Lei nú­mero 1 177, de 23 de julho do mesmo ano. Atualmente, compreende 3 distritos: Juà­zeiro do Norte, onde fica a sede, Marrocos e Padre Cícero. A população é da ordem de 69 mil habitantes e ocupa uma área de 221 k m".

Situado na parte meridional extrema do Ceará, na chamada Zona do Cariri - verda­deiro oásis na região semi-árida do Nordes­te -, com terras irrigadas pelos rios e fon­tes q ue jorram do sopé da Chapada do Araripe, o Município possui uma agricultu­ra bastante desenvolvida, destacando-se as culturas de arroz, cana-de-açúcar, algodão, milho, feijão, e grande variedade de frutas Conta com vários estabelecimentos indus­triais e comerciais, sendo muito intensa a atividade da pequena indústria doméstica de chapéus de palha, rêdes1 esteiras de pa­lha de carnaúba, estatuetas de gêsso, artigos de bordado, etc., cuja produção é exposta à Vênda nos dias de feira. O gado existente é calculado em tôrno de 70 milhões de cru­

zeiros .

6 PoR ocasião do levantamento censitá­rio de 1960, o Município cearense de

Boa Viagem, localizado na Zona F isiográfica

do Sertão Cent ral, ocupando uma área de

3 361 km2, possuía u m efetivo demográfic:>

de perto de 32 mil habitantes, o qual se

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lU,\'lST.\ BR \S!LFIR.\ DOS ,\lU:'\ H íi'IO<; -·-··------· -----·-------

distribuía pelas zonas urbana - 2 778 -

e rural - 29 026 -, com uma densidade

de 9,52 hab/km" Na mesma data havia no

Município, que se compõe dos distritos de

Boa Viagem (sede), Domingos da Costa,

Ibuaçu e J acampari, 5 219 domicílios. A

criação daquela Comuna data de 21 de no­

vembro de 1864, com território desmembra­

do de Quixeramobim; o Decreto Estadual

n.0 193, de 20 de maio de 1931 extinguiu,

porém, o Município, que sàmente voltou à

atual condição pela Lei Estadual n.0 260,

de 28 de dezembro de 1936

A agricultura e a pecuária, bastante

desenvolvidas, ocupam cêrca de 90% da po­

pulação municipal. No setor agrícola, des­

tacam-se as culturas de milho, feijão, algo­

dão, arroz e mamona e, em mEnor escala,

as da banana, batata-doce, cana-de-açúcar,

côco-da-baía, farinha, laranja, mandioca bra­

va, mandioca mansa, manga e tangerina. As

capitais cearense e pernambucana são os

principais consumidores dêsses produtos, so­

bretudo de algodão, milho, feijão e farinha

de mandioca. Quanto à pecuária, as estima­

tivas do Serviço de Estatística da Produção

para 1.0 de janeiro de 1960 calculavam em

tôrno de 112 milhões de cruzeiros o valor

dos r·ebanhos bovinos ( 22 mil cabeças),

eqüinos (4 100), asininos (4 200), muares

(3 100), suínos ( 18 000), ovinos ( 19 600),

e caprinos ( 20 000)

Inúmeras riquezas naturais possui o

Município, tais como: argila (barro), pe­

dra calcária e rutilo, além de matas para a

extração de madeiras de lei, e animais sil­

vestres. O comércio local é constituído por

mais de 55 estabelecimentos varejistas e 6

atacadistas. Importa tecidos, ferra,;ens, ga­

solina, óleos combustÍvEis, pneus, material

elétrico e lubrificantes

O Município dista, em linha reta, 205

quilômetros da Capital do Estado. Na parte

de educação, conta com vários estabeleci­

mentos de ensino primário fundamental co­

mum. As coordenadas geográficas são as se­

guintes: latitude - S. 5° 07' 38", longitude

7

W Gr 39° 44' 37".

O CACAU é a principal fonte de renda

do Município baiano de Maraú. Em

1959 apresentou uma produçiio de cêrca de

17 000 sacos de 60 quilos, no total de 3 7 400

milhares de cruzeiros. Isto representa 92,5o/o

do valor da produção agrícola do Município,

naquele ano, a qual se constituía de quatro

produtos: cacau, mandioca, abacaxi (fruto),

e côco-da-baía. A produção extrativa, bem

como a industrial, limitavam-s.e a reduzido

número de artigos: fibra de piaçava, ma­

deiras e peixEs, a extrativa; azeite de dendê,

coquilho de dendê, telhas e tijolos, a in­

dustrial. Os estabelecimentos que desenvol­

viam atividades econômicas, em 1.0 de se­

tembro de 1960, totalizavam 536 agrope­

cuários, 11 industriais, 64 comerciais e 14

de prestação de serviços .

O Município originou-se de uma aldeia

de índios denominada "Mayrahú", fundada

em 1705 por frades capuchinhos italianos

Em 1717 a localidade foi elevada à cate­

goria de freguesia por D. Sebastião Monteiro

da Vide, e em 17 de junho de 1761 à de

Vila, por ordem do govêrno provisório, que

se seguiu ao de D. Antônio de Almeida

Portugal. O quadro da divisão municipal é

constituído, atualmente, pelos distritos de

Maraú, sEde, Ibiassu e Piabanha.

A receita municipal atingiu, em 1960,

a Cr$ 3 245 910,00, e a despesa ....

Cr$ 3 144 789,00. Por sua vez, o Estado ar­

recadou Cr$ 1 580 000,00, e a União 371 mil

cruzeiros.

A população recenseada em 1.0 -IX-1960

foi de 9 763 habitantes, assim distribuída:

1 665 na zona urbana, 236 na suburbana, e

7 862 na rural.

8 LOCALIZADA na zona metalúrgica de

Minas Gerais, entre os contrafortes

das serras do Curai e da Piedade, com o ter­

ritório cortado pelo lendário Rio das Velhas

e seus afluentes, o Sabará e o Arrudas, a

histórica cidade de Sabará ocupa uma área

de 315 km", em que vive atualmente uma

população de cêrca de 24 mil habitantes.

Os nomes de Bartolomeu Bueno e Bor­

ba Gato estão intimamente ligados à sua

História, com a exploração das minas de

ouro do Rio das Velhas, então situadas no

arraial de Santo Antônio da Mouraria, hoje

Arraial Velho. Borba Gato foi o fundador,

por volta de 1674, do antigo arraial, que

prosperou ràpidamente, sendo elevedo à ca­

tegoria de Vila Real de N. S da Conceição

de Sabarabussu em 17 de julho de 1711.

Por Carta Ré:?;ia de 1714, a Capitania de

Minas Gerais foi dividida em quatro gran­

des comarcas, passando Vila Real a sede da

comarca de Vila Real de Sabará, compre­

endendo o têrmo de Vila Nova da Rainha,

atual Caeté.

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URASIL EM RI:.\'IST.\ 11!l -- ··-- ·----_ ... - --------- -·-·--·---

SABAitA (MG) - 'ft·ccho ela Rua O. Pedro 11

A lei provincial n.0 93, de 6 de março de 1838, concedeu-lhe foros de cidade, e a lei estadual n ° 2, de 14-IX-1891, confirmou a criação do distrito-sede do município. Ho­je, compreende os distritos de Sabará, onde está a sede, Marzagânia, Mestre Caetano e

Ravena.

Após o ciclo do ouro, sofreu o Municí­pio uma estagnação que durou mais de 50 anos, ressurgindo, após a I Guerra Mundial, em 1918, com o ciclo do aço. A indústria siderúrgica veio trazer-lhe nôvo surto de progresso. A produção industrial é, atual­mente, a sua principal c fundamental ativi­dade econômica. Destacam-se ainda a indús­tria extrativa mineral, a de cordonel e lona para pneumáticos, fábricas de produtos ali­mentícios, de ferraduras, jóias, vassouras e escôvas de piaçava, extração de mármor3 bruto, etc .

A intensa atividade industrial dos dias de hoje não conseguiu modificar, por intei­ro, a fisionomia da h istórica cidade, que conta com valioso repositório da arquitetura barrôca, representada pelas inúmeras igre­jas, às quais Antônio Francisco Li:.;boa - o Aleijadinho - emprestou o gênio criador de sua arte. Em Sabará, ach~-se imtalaclo o Museu de Ouro.

9 A AGRICULTURA, a pccuan!l e a silvi· cultura são as principais atividades

econômicas do mumctpto fluminense de Santa Maria Madalena. I ncrustada na Serra do Mar, de aspecto semelhante às Joca\ida· des suíças do cantão alemio, Madalena ofe-

rece aos visitantes magnífica visão panorâ· mica. Pelo seu clima sêco e ameno, com boas condições de salubridade, é bastante pro· curada como estação de cura, principalmen­te por pessoas portadoras de lesões pulmo­nares. A sua fonte de água magnesiana tem logrado atrair número cada vez crescente de doentes de nutrição e do aparelho gastrin­

testinal.

Data de 1840 a pt imeira penetração, documentada, nas terras do município, leva· da a efeito pelo lusitano Manuel T eixeira Portugal, que, em suas p eregrinações pelos sertões fluminenses chegara, a atingir o vale onde atualmente se localiza a Praça da Ma­triz, no distrito-sede. Contudo, somente em 24 de outubro de 1861, pela lei provincial n.o 1 208, se deu a ct iação do município, instalado a 8 de junho do ano segumte

Havia no município, em 1 ° de setem­bro de 1960, segundo dados preliminares do Serviço Nacional de Recenseamento, uma população de 14 754 habitantes, dos quais 2 338 na zona urbana e 12 416 na rural, distribuída pelos seis distritos que compõem o quadro da divisão municipal - Santa Maria Madalena, Doutor Loréti, Renascen· ça, Santo Antônio do lmbé, Sos!êgo e T riun· fo. Em 1960, a população era d e 14 592 ha·

bitantes.

I O AMPARO, aprazível estância climáti­ca do Estado de São Paulo, conta

atualmente com uma população de cêrca de 29 mil habitantes. Conhecido por suas fontes de águas medicinais - radiativas, tol'Íativas e tório-radiativas - , o Município, com uma área de 441 km~, está situado a

657 metros de altitude.

Não obstante a sua condição de estân­cia climática, concentra em sua área 107 estabelecimentos industriais, nos quais tra· balham 1 400 operários, com uma produção anual da ordem de 1 bilhão de cruzeiros,

Al\1PARO (SP) - llospital Ana Clntra

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I ~(I R E VIS f A HRASJLE.IR \ DOS ~Jt 1NICíi'JOS ----- ----- ------ ----

108 estabelecirmntos comerciais, 8 agências bancárias e da Caixa Econômica Federal. Na cidade estão localizados 3 350 prédios, dos quais 2 877 possuem ligação de água, e 2 371, esgôto.

Os principais produtos agrícolas são o arroz, o algodão, a batata, o café e a cebola. A pecuária é também bastante desenvolvi­da. A arrecadação municipal totalizou, Em

1960, Cr$ 26 451 763,60, e a de 1961 estií orçada em Cr$ 30 580 000,00. O Estado ar· recadou, por sua ve z, em 1960, . . . . . . . Cr$ 87 386 512,00, e a União -Cr$ 56 116 299,00

No que diz respeito ao ensino, dispõe

de uma rêde de 47 unidades escolar€s esta ­

duais e municipais, 1 escola industrial parti­

cular, 1 escola p1·imária, 1 ginásio e escola

normal livre, 1 patronato, 1 escola de datilo­

grafia, 1 curso de corte e costura e 1 Escola

Técnica de Comércio. Prestam assistência

médico-hospitalar 2 hospitais, 1 pôsto de

profila1<ia, 1 dispensário de tubErculose, 4

instituições de caridade e 4 asilos de t·ecolhi­

mento Editam-se no Município, que conta ainda com 1 emissora, 3 periódicos .

ll CRIADO por fôrça do Decreto de 9 de dEzembro de 1830, o distrito de

Iporanga (SP) passou à categoria de Mu­nicípio em virtude da Lei provincial n.0 39, de 3 de abril de 1873, com território des­membrado do de Xiririca. Posteriormente, isto é, a 21 de maio de 1934, pela Lei nú­mero 6 443, voltou novamente à condição de distrito pertencente à comarca de Apiaí., até que a Lei n.0 2 730, de 23 de dezembro de 1936, dEvolveu-lhe a antiga categoria de Município.

Com uma área de 2 137 quilômetros

quadrados, as principais atividades econô­micas de Iporaoga são a agricultura e a pe-

JABOl'lCABAL (SP) - Colégio St.o André

cuária. O milho, o an·oz, o café, o feijão e a cana-de-açúcar são as culturas agrícolas

mais desenvolvidas. O Município possui cêrca de 150 mil hectares de matas, além

de inúmeras outras riquezas naturais: gale· na, cobre, pedra calcária, mármore, etc.

O comércio local é constituído por mais

de cinqüenta estabelecimentos, funcionando

ainda no Município 1 Agência da Caixa

Ec·onômica Estadual, e oito unidades de en­

sino primário fundamental comum, sendo

sete Estaduais e 1 Municipal. Por estrada de rodagem (via Apiaí e Cotia) dista d a Capital do Estado 371 quilômetros.

Segundo o levantamento censitário de 1960, havia no Município, que é constituído pelos distritos- de Iporanga (sede) e de Barra do Turvo, 3 536 habitantes. Suas coordenadas geográficas são 24° 35' 04" de latitude Sul, e 43° 25' 24" de longitude W Gr.

12 O MUNICÍPIO paulista de jabotica· bal é um grande produtor de açúcar

e aguardente, estimando-se em mais de 200 milhões de cruz.eiros o valor de sua produ­ção. Existem no Município, que ocupa uma área de 704 km~, e compreende os distritos

de Jaboticabal, onde está localizada a sede, Córrego Rico e Lusitânia, cêrca de 900 pro­priedades agrícolas, dedicadas ao cultivo de vários produtos: cana-de-açúcar, milho, al­godão, arroz, mandioca, café, mamona, fei­jão, laranja, etc. Em 1959, o valor dessa produção foi calculada em tôrno de 326 mi· lhões de cruzeiros. Os seus efetivos bovinos, suínos, eqüinos, asininos, muares, ovinos e caprinos foram avaliados, naquele ano, pelo Serviço de Estatística da Produção, órgão do Ministério da Agricultura, em tôrno de 301 milhões de cruzeiros

Quanto ao comércio e à indústria, con­

ta o Município com perto de 230 estabeleci­

mentos comerciais e outros 264 de prestações

de serviços similares, e a indústria com 161

estabelecimento.s. A União arrecadou, em

1959, 31 milhÕes e 307 mil cruzeiros; o Es­

tado - 83 milhões e 325 mil cruzeiros; e a

Prefeitura municipal - 45 milhões e 304

mil cruzeiros, em 1960.

A população de "Atenas Paulista", co­

mo é cognominada aquela comuna, é cons­

tituída de 33 mil e 800 habitantes, 27 m il

dos quais residem no distrito-sede.

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11 R \!,1 l I \I R I \ ' I!> I \

13 Co~QUANTO vários historiadores

atnbuam a Brás Cubas - fidal~;o

português que viera ao Brasil em companhia

do donatário da Capitania de São Vicente,

Martim Afonso de Souza -, a fundação, há

quatro séculos, de M ogi das Cruzes, o fato é que somente a 18 de agôsto de 1611, por

Provisão de D. Luís de Souza, então Gover­

nador Gtral da Capitania de São Paulo. foi

o povoado elevado à categoria de vila

Em 1560, Brás Cubas obtive•a uma sesmaria que começava em baixo da serr:..

em território pertencente ao município de

Santos, e vinha até Boigi, posteriormente

Mogi, ao que se ajuntou a qualificação de

das Cruzes, em virtude da existência, no

adro da primeira igreja matriz, de 3 cruzes Ali fundara aquôle nobre port'Uguês uma fa­

ZEnda de cultura, sob a direção de Brás Car­

doso, a quem se deve o povoamento da re­

gião A 8 de abril de 1611, Gaspar Vaz e outros moradores requereram ao Governa­

dor Geral da Capitania de São Paulo a ele­

vação do povoado à categoria de vila, ale­gando que moravam no lugar há mais de

dez anos, onde possuíam plantações, benfei­

torias e muitos filhos. A 1.0 de setembro do mesmo ano, o capitão-mor Gaspar Coqueiro

levantou pelourinho, onde se acha a capela

de São Sebastião. Foram, então, nomeadas as primeiras autoridades da vila de Santana

das Cruzes de Mogi-Mirim

O Município é importante centro in­

dustrial, agrícola e hortícola de São Paulo No ramo da siderurgia - produção de fer­

ro gusa, ferro fundido, transformado, aço em

lingotes, laminados de ferro e aço, etc. -

a SUll contribuição é da ordem de mais de 50% no cômputo geral do Estado, e quanto

à agricultura e horticultura, grande abaste­

cedor da capital paulista c ela Guanabara

A população atual é de mais de 100 mil habitantes - 59 229 na zona urbana, 12 106

na suburbana, e 28 859 na rural Ocupa uma área de 1 139 km= e compreende os distritos

de Mogi das Cruzes, sede, Biritiba-Mirim,

Brás Cubas, Jundiapeba, Sabaúna e Taia­çupeba

14 OCUPANDO uma átea de cêrca de

700 quilômetros quadrados, onde

habita uma população superior a 14 500 al­mas, o município bandeirante de Palestina

tem na agricultura (algodão, arroz, milho e

café) e na pecuária as suas principais ati­vidades econômicas. Seus efetivos pecuários

são estimados pelo Serviço de Estatística

da Produção em mais de 500 milhões de

cruzeiros. Existem no Município cêrca de 80 000 bovinos, 4 000 eqüinos, 1 200 muares,

40 000 suínos, 800 caprinos, 300 ovinos. Ain·

da segundo as estimativas daquele óq1,ào,

contava aque la comuna com 101 mil gali­nhas, 35 mil ga los, frangos e frangas, 2 500

pat!>s, marrecos e gansos, e 1 000 perus,

tudo avaliado em 12 milhões de cruzeiros.

A produção' de ovos de galinha e leite de

vaca situava-se em tôrno de 350 mil dúzias, o primtiro, e 4 milhões e 500 mil litros, o

segundo, nos valores de 8 milhões e 750 mil

cruzeiros, e 22 milhões c 500 mil cruzeiros,

respectivamente Funcionam no Município, que é consti­

tuído pelos distritos de Palestina (sede),

Duplo Céu e Jurupcba, mais de 60 estabo­

lecimt:ntos comerciais varejistas, 1 atscadis­ta e 1 Agência da Caixa Econômica Federal

No setor educacional, o Ensino Médio con­

tava com um único (Stabelec:imcnto: o Gi­násio E stadual de Palestina, enquanto o

primário fundamental comum figurava com

18 unidades, sendo 16 Estaduais e 2 Muni­

cipais.

O Município dista da Capital do Esta­do, por estrada de rodagem (via São Jos~

do Rio P rêto, Araraquara e Campinas) 5!0 quilômetros. As coordenadas geográficas são

latitude - S 20° 20' 40", Jon~itude -

W Gr. 49° 26' 30"

15 O MUNICÍPIO de Piracicaba projeta­

se na vida econômica do Estado

bandeirante como o maior produtor de açú­

car. Com efeito, a participação do pa·:w~

açucareiro piracicabono na safra paulista de

1960/61 foi da ordem de 2 102 302 sacos de

l'IUAÇJCJ\11-\ CSI') l>st:ula d<• A!:IÍ<'III\IIla 1-ul:r. 1\e ltuciró•

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] ,"<) ·'- lU.\' I 'i I,\ 1\R.\SIU.IR:\ DOS J\!l!:"iiCíPIOS

60 quilos, o que representa 8,8Sô da pro­

dução estadual, na mesma safra, num total

de 23 973 mil sacos, consoante as apurações

do Instituto do Açúcar e do ÁlcooL A cul­

tura da cana-de-açúcar iniciou-se, naquela

comuna, no século XIX, mas somente a

partir de 1929 é que conseg:uiu sobrepujar

a do café e da laranja (artigo de exporta­

ção), e do algodão. O café, até então, era

a principal fonte de renda do município.

Outros produtos agrícolas e a pecuária

colaboraram também para o surto de desen­

volvimento econômico do município. O va­

lor da produção de algodão, arroz, fumo,

milho, etc. atingiu, no exercício de 1960,

cêrca de 1 bilhão e 300 milhões de cruzei­

ros. Por outro lado, a produção d€' ovos foi

avaliada, no mesmo ano, em 880 mil dúzias

( cêrca de 31 milhões de cruzeiros), e a de

leite em 900 mil litros (99 milhões de cru­

zeiros). O rebanho bovino é estimado em

30 mil cabeças, o de eqüinos em 3 500, e

o de suínos e outros animais em 18 mil

cabeças

A arrecadação municipal alcançou, em

1960, perto de 180 milhões de cruzeiros, a

estadual 602 milhões, e a federal - 351

milhões. Para o ano em curso, o orçamen­

to municipal prevê uma receita de 228 mi­

lhões Quanto ao setor educacional, além

dos cursos primários, ginasiais, secundários,

funcionam em Piracicaba a Escola Superior

de Agronomia Luís de Queirós, da Univer­

sidade de São Paulo

A população do Município, segundo

dados prEliminares do censo de 1960, era de

cêrca de 116 mil habitantes, dos quais

80 672 no distrito-sede. O restante habitava

os distritos de Artemis, Ibitiruna, Saltinho

e Tupi.

16 LOCALIZADO na zona da Sorocabana,

o Município paulista de Salto Gran­

de divisa com Paraná, ocupa uma área de

373 km" e tem uma população de mais de

11 mil almas ( 10 929 por ocasião do levan­

tamento cemitário de 1960, dos quais 3 598

na zona urbana e 7 2.31 na rural). A densi­

dade demográfica era de 29,30 hab/km".

A comuna foi criada pela Lei Estadual

n ° 1 294, de 27 de dezembro de 1911, com

a. denominação de Salto Grande do Para­

napanEma, mais tarde abreviada para Salto

Grande, com território desmembrado do de

Santa Cruz do Rio Pardo; a mesma lei con­

cedeu à sede municipal foros de cidade

Atualmente, conta com uma usina hidrelé­

trica, construída na Ilha Grande, no Para­

napanema, com capacidade de 90 000 cava­

los-vapor, o que veio trazer nôvo surto de

progresso à região.

A base econômica do Município assen­

ta-se na agricultura e na pecuária. Possui

cêrca de 700 propriedades rurais, das quais

pouco mais de 400 no distrito-sede, e o res­

tante no de Ribeirão dos Pintos. No setor

agrícola, posição de relêvo tem a cafeicul­

tura com perto de 1 800 mil cafeeiros; logo

após, estão as culturas da alfafa e da cana­

de-açúcar, sendo a capital paulista o prin­

cipal centro consumidor dos produtos agrí­

colas salto-grandenses. O seu café é expor­

tado para o exterior, via Santos. O Municí­

pio, que é servido pela E F. Sorocabana,

conta com inúmeras riquezas natmais: areia

para construção, pedra calcária, calcita e

argila para fabricação de telhas e tijolos, e

cêrca de 1 700 ha de matas naturais e 100 ha

de matas formadas.

Quanto ao comércio, funcionam mais

mais de 130 Estabelecimentos varejistas, 2

atacadistas e 1 Agência da Caixa Econômica

EstaduaL Na parte de ensino, existem 16

unidades escolares de ensino primário: 2

grupos escolares e 14 escolas, mistas e isola­

das. O ensino médio é representado por 1

ginásio municipal As coordenadas geográ­

ficas de Salto Grande são: 22° 53' 33" de

latitude Sul e 49° 59' 09" de longitude W Gr.

17 O MUNicÍPIO de Rio Grande - úni­

co pôrto de mar do Rio Grande do

Sul - tem na pesca e sua industrialização

uma das maiores fontes de renda. Em 1960,

a pesca foi de cêrca e 26 mil t, no valor de

4 72 milhões de cruzeiros, tendo sido expor­

tadas pouco mais de 15 mil t. No dia da

inauguração de Brasília, a nova Capital da

República recebeu de Rio Grande perto de

20 toneladas de camarão. A exportação do

pescado, para consumo interno e externo,

rendeu em 1960 cêrca de· 865 milhões de

cruzeiros

O Município concentra, atualmente, em

sua área, 13 indústrias de transformação de

produtos alimentícios, 5 de pescado, 2 de

tecidos, 1 de fumo, 1 fábrica de cordas, 2

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JlR.\SJ L I·.M RE.VlST A IMI

R I O GRANDE (RS) - Escola de Engenharia Industrial

moinhos, l rEfinaria de petróleo, 2 fábricas

de adubos e uma de óleos vegetais, e 396

firmas menores, compreendendo os mais va­

riados ramos industrias. Por sua vez, o co­

mércio local é constituído de 859 estabele­

cimentos, enquanto 440 firmas se encarre­

gam da prestação de ~erviços. O gado exis­

tente é calculado em 103 mil bovinos, 15 900 eqüinos, 120 mil ovinos, 310 muares e asi­

ninos e 14 mil suínos. A União arrecadou,

no ano passado, cêrca de 3 bilhões e 70 mi­

lhões de cruzeiros; o Estado - 871 milhões

- ; e a Prefeitura Municipal - 206 milhões.

Quanto à situação demográfica, a po­

pulação rio-grandense é superior a 100 mil

habitantes - 83 189 na área urbana e su­

burbana e 17 189 na rural. O Município é

formado pelos distritos de Rio Grande, Cas­

sino, Pôrto nôvo, Quinta e Taim. Possui

vários estabElecimentos de ensino - E sco­

la de Belas Artes, de Engenharia Industrial,

Faculdade de Direito, de Ciências Políticas

e Econômicas, de Filosofia, etc, e o Museu Oceanográfico

18 A PECUÁRIA é a principal atividade econômica dos Municípios mato­

grossensES de Pôrto Murtinho e Rosário Oeste. Os rebanhos existentes no primeiro

daqueles Municípios foram estimados pelo Serviço de E statística da Produção, em tôr­

no de 175 mil cabeças, em 1959, no valor de 432 milhões de cruzeiros - 153 mil bo­

vinos (398 milhões), 8 700 eqüinos (26 mi­lhões), e 320 asininos, 280 muares, 3 400 suínos, 4 900 ovinos e 3 600 caprinos, per­

fazendo cêrca de 8 milhões de cruzeiros

Por sua vez, Rosário Oeste tinha seus reba­

nhos avaliados em 220 mil cabeças (555 mi­

lhões de cruzeiros), dos quais, 470 milhões

representados por 168 mil bovinos, 68 mi­

lhões por 37 600 suínos, e 10 milhões por

mais de 8 mil eqüinos; os rEstantes 7 milhões correspondiam a 300 asininos, 2 100 muares,

280 ovinos e 4 000 caprinos

A indústria extrativa vegetal é também

bastante desenvolvida, destacando-se em

Pôrto Murtinho a extração de madeira de

quebracho, matéria-prima utilizada para ob­

tenção de extrato do tanino; e, em Rosário

OestE, a da borracha.

A agricultura pràticamente não existe

em Pôrto Murt1nho, mesmo a de produtos

básicos à subsistência, como feijão, arroz,

milho, e tc., os quais são importados da Ilha

Margarida, localidade guarani situada do

outro lado do Rio Paraguai. Já Rosário Oes­

te é grande produtor de fei jão, arroz, man­

dioca e milho, contando ainda com vários

estabelecimentos industriais - de produtos

alimentares, de bebidas, etc.

Criado pela Lei Estadual n.0 560, de

20-6-1911, e instalado em 2-4-1912, Pôrto

Murtinho pos.sui apenas um distrito, onde

se localiza a sede. A população recensEada

em 1.0-IX-1960 foi do cêrca de 9 150 ha­

bitantes.

Rosário Oeste originou-se de um sí.t io

denominado "M onjolo", fundado, em 1751

por Inácio Maciel Tourinho e sua espôsa,

D. Maria Francisca, devotos de N. S. do

Rosário. Em 26-8-1833 foi elevado à catego­

ria de freguesia , com o nome de R osário do

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154 RI"VJS L\ BRAS!LEIR.\ DOS i\!lll'\ICíl'IOS

Rio Acima. A Lei Provincial n.0 8, de 25

de junho de 1861, criou 0 Município, que

se instalou em 7-1-1865, e a Lei Estadual

n.0 694, de 11-6-1919, deu-lhe a atual de­

nominação. Compreende os distritos de Ar­

ruda, Bauxi, Nobres e Rosário Oeste, onde

fica a sede. Sua população em 1.0 -IX-1960

era de cêrca de 30 mil habitantes

19 Os PRIMEIROS elementos humanos

que convergiram para as terras que

constituem hoje o Município goiano de Ani­

cuns, nos idos de 1752, foram atraídos pela

busca do ouro, então abundante e de fácil

extração naquela região. Pantaleão Pedroso

teria sido o pioneiro, no govêrno Marcos de

Noronha. Contudo, somente por volta de

1809, graças à descoberta de um veio aurí­

fero nas margens do córrego Anicuns, fato

que pro 1 ocou o afluxo, ao local, de apreciá­

vel número de pessoas, é que surgiu o povoa­

do de São Francisco de Anicuns. À medida

que a mineração do ouro ia declinando, os

garimpeiros, dada a fertilidade do solo e a

excelência do clima, passaram a dedicar-se ao

cultivo da terra e. à pecuária. Essas ativi-

dades são, ainda hoje, as principais fontes

de liqueza do Município.

Anicuns foi elevado à categoria de Mu­

nicípio em 7 de junho de 1911, pela Lei Es­

tadual n.0 338, desmembrado do de Alemão

(posteriormente Palmeiras), verificando-se

a sua instalação em 15 de outubro do mes­

mo ano. Antes, isto é, em 7 de julho de

1841, pela Resolução Provincial n.0 2, já

havia sido elevado à categoria de distrito

do Município de Goiás. Em 1931, tomou o

nome de Nôvo Horizonte, constituindo-se

um dos têrmos da comarca de Goiás, e pe­

la Lei Estadual n. 0 557, de 30 de março de

1938, o têrmo e o Município retornaram à

primitiva denominação de Anicuns. Atual­

mente, possui dois distritos: Americano

Brasil e Avelinópolis, além do distrito-sede.

A população recenseada em 1960 foi de

18 54 7 habitantes A agricultura, a pecuária

e a silvicultura são bastante desenvolvidas,

contando ainda o Município com várias in­

dústrias extrativas e de transformação, e ex­

pressivo número de estabelecimentos comer­

ciais.

RADIODIFUSÃO E RADIOTELEVISÃO - A rêde de radiodifusoras brasileiras era formada, em 30-IX-1960, por 920 estações, das quais 83 de ondas curtas, 54 de FM, 710 de ondas médias e 73 de ondas tropicais,

de acôrdo com as apurações do Serviço de Estatística da Educação e Cultura, em cooperação com a Comissão Técnica de Rádio, recentemente divulgadas no trabalho "Emprêsas e estações de radiodifusão e radiotelevisão em ..... . 30-IX-1960". Os totais das potências das 83 estações de ondas curtas e 54 de FM perfaziam 1 051,50 kW e 34,35 kW, respectivamente; as de ondas médias (710) e tropicais (73) somavam 1 683,35 kW e 99,25 kW. Experimentou sen­sível acréscimo, no decênio, o número de estações de ondas médias. Em 1950, êsse número se situava em tôrno de 300, com 570,00 kW de potência, e uma proporção de 11,50 kW por milhão de habitantes; em 1960, a proporção já era de 25,40 kW para o mesmo número de habitantes.

Exploravam as nossas 920 radiodifuso-as cêrca de 727 emprê.sas. As emissoras estavam assim distribuídas, segundo as regiões fisiográficas: Norte - 23; Nordeste - 102; Leste - 251; Sul - 494, e Centro-Oeste - 50.

No que se refere a radiotelevisão, havia em funcionamento, na mesma data, 42 estações, sendo 28 geradoras de programas e 14 satélites; daquelas, 2 localizavam-se no Nordeste (inclusive uma estação de UFH), 9 no Leste; 14 no Sul (inclusive 1 de UHF) e 3 no Centro-Oeste. Das satélites, 4 se encontravam no Leste (inclusive uma estação de VHF exclusivamente repe­tidora), e 10 (inclusive 6 de UHF ), no Sul.

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Vida "~1uniciprtl

2." SENIES14 RE DE 1961

RONDÔNIA

PÔRTO VELHO - Iniciado o asfal­

tamento das ruas da cidade. ':' Criado um

Distrito Rodoviário Federal do DNER.

''' Concluída a construção do abrigo Santa

Clara, para tuberculosos. ':' Inaugurada uma

agência do Banco da Lavoura de Minas Ge­

rais. ''' Instalados os sErviços de transporte

aéreo entre São Paulo e Pôrto Velho. ':'

Inauguradas, pela Estrada de Ferro Madei­

ra Mamoré, viagens noturnas entre Pôrto

Velho e Guajará Mirim.

AMAZONAS

ltacoatiata - Iniciada a construção de

um Colégio e da sede social do Atlético

Brasil Clube. * Instalada uma torrefação e

moagem de café.

MANAUS - Inaugurado o Grupo Es­

colar João Veiga.

Parintins - Inaugurado o Sub-Pôsto

de Saúde do SESP, no Bairro de Siío Bene­

dito ''' Iniciados os trabalhos de abertura de uma estrada de todagem ligando a sEd3 mu­

nicipal ao povoado de "Aninga". ':' Concluí­

do o asfaltamento das ruas Monteiro de Sou­za e Benjamin Silva.

Uaupés - Adquiridos um jipe e um

trator pela Prefeitura municipal.

Urucurituba - Inaugurado o Grupo Es­

colar Dep. Augusto Pessoa Montenegro

PARÁ

Abaetetuba - Inaugurada a linha do

Tocantins da SAVA, companhia de aviação

que opera no Baixo Amazonas.

BELÉM - Realizado o XITI Congresso

Estudantil Secundarista do Pará. * Funda­

das a Associação de História e Geografia e

a Escola de Surdos-Mudos. * Instalado o Lions Clube Independência. ·•· Realizado o

VII Congresso de Ciências do Solo. * Inau­

guradas a TV-Marajoara, da cadeia dos

Diários Associados, e a ZVE-26, Rádio

Nazaré.

Bragança - Inaugurada uma agência

dos Serviços Aéreos do Vale Amazônico

( SAVA). * Inaugurado o Ginásio Estadual

"Professor Paixão", da Companhia Nacional

de Educandários Gratuitos.

Cametá - Inauguada a linha aérea co­

mercial ,da SAVA (Servico Aéro-Táxi e

Abastecimento do Vale Amazônico).

Castanha! Instalado o Ginásio Esta-

dual Professor Lameira Bittencourt.

ltupiranga - Instaladas duas eocolas

isoladas em Jatobá e Tauri.

Marabá - Fundado o Clube das Mães.

Óbidos - Em funcionamento a Usina

Paraense, para enfardamento de juta.

Oriximiná - Fundada a liga Esportiva

Municipal.

Soure Inaugurada a X Exposição

Feira Regional de Pecuáia do Arquipélago

do Marajó.

AMAPÁ

MACAP Á - Reaparelhado o Trapicho

Eliezer Levy. * Instalado em nova sede o

Pôsto de Distribuição da Campanha Nacional

de Material de Ensino do Ministério da Edu­

cação. * Realizada a III.a Exposição de Ce­

râmica Artística da professôra Mina Barreto.

MARANHÃO

Alcântara - Inaugurada a Capela de

Nossa Senhora das Mercês.

Bwiti - Criadas as escolas mumctpais

Felinto Faria e Constância Carvalho, sedia­

das nos povoados Cabeça de Cavalo e Va­

lença, respectivamente

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liíG RE\'JS 1'.\ HR \SlLURA DOS ~JlJ:\'IC:fl'lOS

Caxias - Concluída uma ponte sôbre o

Rio Itapicuru. * Comemorado o 150.0 ani­

versário de fundação da cidade.

Coroatá - Construída uma ponte sôbre

o Rio Itapicuru.

Cururupu Criadas a Cooperativ~

Agropecuária de Cururupu Ltda. e a Coope·

perativa Mista Agropecuária Cururupuense

Ltda.

Dom Pedro - Inaugurado um cinema

com capacidade para 350 espectadores. * Realizada a Semana da Bíblia.

Grajaú - Realizado o Congresso dos

Prefeitos, Vereadores e Coletores.

Iga1 açu - Inaugurada a Praça da Ban­deira.

Moaos- Inaugurado um Jardim da In­

fância, anexo à Escola Normal Rural.

Pinheiro - Fundada a Associação Cul­

tural e Recreativa dos Estudantes.

São Benedito do Rio Prêto - Realizada

a Semana Catequética.

SÃO LUÍZ - Inaugurada a nova esta­

ção do aeroporto. * Realizada a Il.a Exposi­

ção Individual de Pintura Moderna. * Insta­

lada uma seção da União Nacional dos Advo­

gados, entidade com sede no Estado da Gua­

nabara. * Inaugurado o nôvo Aeroporto Civil.

* Fundada a Faculdade Católica de Direito. ':: Fundada a Associação Profissional dos

Empregados de Emprêsas de Seguros Priva­

dos e Capitalização. * Inaugurada a estátua

de Catulo da Paixão Cearense.

PIAUÍ

Barras - Inaugurada uma ponte sôbre

o Rio Maratoan, na rodovia Barras-José de

Freitas.

Batalha - Concluída a construção de

um Grupo Escolar.

Campo Maior - Criado o Serviço de

Trânsito.

Ca1acol - Inaugurados o Educandário

Padre Francisco e o Serviço Esportivo Paro­

quial. * Instalada uma indústria de extração

de óleo de mamona. * Construído, pelo

DNOCS, um pequeno campo de aviação.

José de Freitas - Terminada a cons­

trução do estádio municipal Jacob Sampaio Almendra.

Landri Sales - Criadas duas Escolas

Municipais em Barra do Brejo e Correntes.

Oeiras - Inaugurada uma torrefação de

café. * Fundada a Associação Nordestinade

Desenvolvimento Agrícola.

Parnaíba - Inaugurado o Núcleo de

Assistência Social Anti-Tuberculose. * Fun­

dadas as Cooperativas de Consumo dos Em­

pregados da Casa Marc Jacob de Parnaíba

Ltda e dos Associados da União dos Ferro­

viários do Brasil. * Fundado o semanário

"Fôlha do litoral". * Inaugurada a nova pis­

ta do Aeroporto Santos Dumont '~ Criado o

Serviço de Comunicação da Polícia Militar do Estado.

Pio IX - Inaugurado o Ginásio Muni­

cipal Francisco Suassuna de Melo. * Termi­

nada a construção do prédio destinado à Maternidade do Município.

Piracurucia - Criado, pelo Presidente da

República, o Parque Nacional de Sete Cida­

des. * Inaugurado um trecho de estrada car­

roçável ligando a sede municipal ao povoado de Estiva.

Pôrto - Inaugurados o Grupo Escolar

Otávio Falcão, obra do govêrno estadual, e

as Escolas Reunidas Desembargador Arima­

téa Tito, con~truídas pela Prefeitura ::: Cria­

do o Departamento Municipal de Estradas

de Rodagem. * Inaugurados o prédio pró­

prio da Usina Elétrica Municipal Lázaro

Rocha e um cemitério, ambos no povoado

Peixe. * Instalado em sede prÓpria o Pôsto de Saúde Deputado Milton Brandão.

Ribeiw Gonçalves Concluída uma

ponte de madeira sôbre o Riacho Grande

São João do Piauí - Instalado um pôs­

to para distribuição de mudas de algarobas aos criadores.

São Miguel do Tapuio - Criado o li 0

Tabelionato de Notas.

TERESINA - Instalado o Serviço de

rádio comunicações entre êste Município e a

cidade de Parnaíba. * Instalada a Casa do

Estudante. * Instalados, no Hospital Getúlio Vargas, lavanderia, cozinha mcderna e um

Banco de Sangue. ::: Inaugurados o Clube de

Costuras Maria do Carmo Rodrigues e o

Abrigo São Francisco. * Construída uma bar­

ragem submersível no povoado Natal. * Rea­

lizadas as seguintes inaugurações: prédios e

oficinas do Pavilhão de Artes Industriais

Prof. Zenaide Schutz, Centro de Educação

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VIl H i\1 L'NIC:ll' \L l:i/

Complementar; prédio e instalação das ofi­

cinas industriais do Pavilhão Demerval Tri­

gueiro e prédio e instalações das oficinas de

artes industriais do Pavilhão Gal. Jacob Gais

e Almendra. ':' Distribuídos 629 200 m" de

terras pertencentes à Colônia Estadual de

São Vicente, entre 52 lavradores. * Em fun­

cionamento a nova adutora destinada ao

abastecimento d'água à população local. ':'

Instalado o escritório regional da SUDENE.

* Realizada a inauguração experimental dos

novos aparelhos telefônicos. * Inaugurado o

Abrigo Santa Teresinha, destinado à velhice

indigente. '~ Comemorada com várias soleni­

dades a passagem do 109.0 aniversário de

Teresina. ':' Organizada a Rêde Feminina

contra o Câncer.

Pedro li - Inaugurado o Pôsto Misto

Gerardo de Vasconcelos.

Valença do Piauí - Concluída a ponte

Chagas Rodfigues, sôbre o rio Berlengas, en­

tre os povoados Papagaio e Várzea Grande.

CEARÁ

Acaraú - Inaugurada a amplificadora

Verdes-Mares, adquirida pela Prefeitura. * Inaugurados os serviços de rádio comunica­

ções do DCT. * Inaugurada a Igreja Bíblica

do Paraguai.

Acopiara - Inaugurado um poço para

abastecimento público, no povoado de São

Paulo

Araripina - Instalada a Maternidade

Santa Maria, obra das Mensageiras de Santa

Maria. * Em funcionamento a Escola Nor­

mal Dom Malan, anexa ao Ginásio Munici­

pal São Gonçalo.

Bela Cruz - Fundada a Sociedade de

Amparo à Maternidade e à Infância.

Brejo Santo - Inaugurada a Casa de

Saúde Nossa Senhora de Fátima. * Fundada

a Escola Dom Vicente, para o ensino primá­

rio particular.

Campos Sales Inauguradas 33 Esco-

las Radiofônicas, para alfabetização de adul­

tos.

Canindé - Iniciada a construção da es­

trada carroçável que liga a sede distrital de

Bonito ao arraial Ipu.

Caririaçu - Fundada a CoopErativa

Mi~ta.

Cascavel - Instalado o Pôsto de Assis­

tência da Fundação do Serviço Especial de

Saúde Pública. * Fundado um estabeleci­

mento de ensino primário e iniciação profis­

sional, na Vila de Pitombeiras. * Inaugurada

a Cooperativa Mista. * Inaugurado o serviço

de iluminação do distrito de Pindoretama.

·•· Fundada a Sociedade Artística de Música.

Caucaia - Fundada a Cooperativa Agrí­

cola Mista de Caucaia. * Inaugurado um

"Pôsto de Atlantic".

Crateús - Terminada a rodovia Cidade

de Crateús ao campo de pouso Cel Lúcio

Lima num percurso de 6 quilômetros. * Inau­

gurada a sede própria do Banco de Crédito

Comercial S. A. * Realizado o Congresso de

Prefeitos da Zona Norte do Estado. ':' Inau­

gurado o nôvo serviço de luz elétrica do Mu­

nicípio. * Instalada uma estação de rádio-te­

legrafia do DCT. * Iniciadas as obras de ins­

talação da nova rêde de iluminação pública

Crato - Comemorado 197.0 aniversário

de instalação do Município. * Realizada, de

1.0 a 7 de maio, a Semana Ruralista de Ca­

ririaçu. * Realizadas a n.a Exposição Cen­

tro-Nortestina de Animais e Produtos Deri­

vados e a VII.a Exposição Regional Agrope­

cuária. * De 12 a 15 de agôsto, realizou-se

o Seminário para o Desenvolvimento Econô­

mico do Sul do Ceará.

Farias Brito - Restabelecido o forneci­

mento de energia elétrica.

FORTALEZA- Realizada a r.a Sema­

na de Economia. * Instalada a Cooperativa

Escolar dos Alunos do Colégio Estadual.

Ibiapina - Pavimentada a Rua Depu­

tado Álvaro Soares.

Icó - Fundado o ginásio Icoense. * Ini­

ciados os serviços de abastecimento d'água.

Iguatu - Instalado o serviço t(llefônico.

··· Realizado o II Encontro Regional de Edu­

cadores.

Independência - Fundada a Cooperati­

va Agropecuária Mista Ltda. * Inaugurada

a nova sede do Matadomo Municipal.

lpaumirim - Inaugurada a Paróquia da

Imaculada Conceição.

!pu - Reconstruído o "Jardim de Ira­

cema". * Inaugurado o Cenáculo, estabele­

cimento recreativo, dirigido pela paróquia de

São Sebastião do Ipu

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158 REVIS L\ BR,\SILEIR \ DOS Ml'?\JCíl'JO~

lpueiras - Em remodelação a Praça

Getúlio Vargas. * Inaugurado o Mercado

Municipal de Vila América.

Iracema - Inaugurado o Ginásio Mou­

ra Brasil.

Itaiçaba Instalada a nova emprêsa

de fôrça e luz.

ltapipoca - Inaugurada a quadra de

esporte da Escola Normal Rural Joaquim

Magalhães.

Itatit-a - Iniciada a construção do pré­

dia destinado à Agência Municipal ds Esta­

tística. * Construída uma caixa d'água na

Vila Lagoa do Mato.

]atJ,uariba1a - Inaugurado o "Ginásio

Domingos Paes", obra da Campanha Nacio­

nal de Educandários Gratuitos. •:< Construída

a Vila São Vicente, composta de 20 casas

populares, destinadas às vítimas da Enchen­

te do Orós, obra do Lion's Clube de Forta­

leza.

]aguaâbe - Realizada a Exposição

Agropecuária. •:< Inaugurada a Vila São Vi·

cente, composta de 20 casas populares, des­

tinadas às vítimas da enchente do Orós, doa­

ção do Lio's Clube de Fortaleza.

]afl,uamana - Instalado o Ginásio Cô­

nego Agostinho Santiago Lima, integrante

da Companhia Nacional de Ginásios Gratui­

tos. * Fundada a Cooperativa Agrícola Mista.

jardim - Fundadas 29 Escolas Radio­

fônicas para alfabetização de adultos. * Ins­

taladas, pela Diocese Episcopal, duas Esco­

las Profissionais.

]uàzeiro do No1te - Inaugurado o Gi­

násio Menezes Pimentel. ·~ Instalado um

Banco de Sangue no Hospital e Maternidade

São Lucas, obra do Lion's Clube. * Fundado

o Centro Acadêmico do Cariri. * Festejado

solenemente o 50.0 aniversário da autonomia

dêste Município.

Limoeiro do No1 te - Instalado um te­

lefone público em Santa Maria. * Instalada

a Cooperativa Agrícola Mista Operária.

Maran{j,uape - Instalada a Agência do

Banco do Brasil S. A. ,;, Inaugurada a Uni­

dade Sanitária. * Realizado um Curso de

Atendentes Sanitárias. * Inaugurada a na Exposição Agropecuária de Maranguape.

Massapé - Inaugurada a nova sede do

Tiro de Guerra n.0 254. * Concluída a rêde

de distribuição de energia elétrica aos su­

búrbios da cidade. * Instalada em prédio

moderno a prefeitura municipal.

Mauriti- Fundada a Cooperativa Agto­

Pastoril e Industrial.

Missão Velha - Fundada uma Coope­

rativa Agropecuária.

Mombaça - Adquirido, pela prefeitura

municipal, um trator para conservação das

estradas e melhoramentos do Município.

Morada Nova- Inaugurados os Grupos

Escolares Coronel José Epifânio das Chagas

e Capitão José Raimundo Evangelista.

Pentecoste Criada a Cooperativa Agrícola Mista de Pentecoste.

Quixe1·amobim - Reiniciada a constru­

çao da Igreja de Todos os Santos. •:< Funda­

do o Centro de Iniciação Profissional Profes­

sor Jupim * Criada a paróquia de Todos os

Santos.

Reriutaba - Lançada a pedra funda­

mental do Ginásio Raimundo Mesquita.

Russas - Instalada a sede do I.0 Bata­

lhão Policial da Polícia Militar do Estado

Saboeiro - Instalada uma torrefaç,ão de

café.

Santa Quitéria - Inaugurada a Coope­

rativa Agrícola Mista do Município.

Santana do Aca1aÚ - Fundada o Cc­

operativa Mista do Município.

Sob1al - Inaugurado o Laboratório de

Pesquisas Clínicas Paula Pessoa. * Inaugu­

rada a Faculdade de Filosofia Dom José Tu­

pinambá da Frota.

Tabuleiro do Norte - Reaberto o Cine

7 de Setembro. * Construídas, pelo Lion's

Clube de Fortaleza, 10 casas residenciais des­

tinadas às vítimas da catástrofe de Orós.

Tauá - Em circulação o mensário "Tt i­

buna dos Inhamuns".

Tianguá - Realizada a Semana Coope­

rativista. * Fundada a Cooperativa Cultural.

Trahi Inaugurada uma ponte sôbre

o rio Trairi.

Urubw·etama - Inaugurada uma escola

pública na vila de Cemoaba.

Várzea Alegre- Realizada a IV3 Festa

do Arroz.

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\'!D,\ i\lUl\ICIP \L l!í9

RIO GRANDE DO NORTE

Açu - Inaugurado o Serviço Telefônico

Paroquial.

Apodi - Inaugurada a sede própria da

Associação Desportiva Apodiense.

Caicó - Inau:?;urado o trecho da linha

telefônica intermunicipal Caicó--Mossoró, e

o povoado de Laginha.

Cawaúba do Dantas - Restabelecido o

serviço de iluminação.

Ceazá-Mirim - Iniciado o calçamento

da Rua Dr. Pedro Velho.

Ipanguaçu - Instalada a Cooperativa

de Consumo Popular, sediada na Fazenda

Sacramento.

João Câmaza - Iniciada a construção

da sede do Centro Social Nossa Senhora Mãe

dos Homens.

Macaíba - Inaugurado um Pôsto de

Saúde.

Macau - Instalada uma agência do Banco do Brasil. :;: Inaugurada a Rêde Tele­

fônica.

Mossozó - Concluída a sede do Banco

do Nordeste. * Construído, pelo Ministério

da Agricultura, grande armazém e silos. * Inaugurada a nova sede do Tiro de Guerra

n ° 188.

NATAL - Inaugurada a Escola Gover­

nador Aluísio Alves. * Concluída a estrada

ligando a praia de Areia Prêta ao bairro de

Mãe Luiza. * Inaugurada a cantina da polí­

cia militar. * Fundado o Conservatório de

Música. * Organizado um cursso de "ballet" no Teatro Alberto Maranhão. ::: Realizado o

1.° Congresso de Trabalhadores Rurais. * Le­

vado a efeito o 1.° Festival do Escritor Rio­grandense.

Patu - Instalado, pelo govêrno estadual,

um Pôsto de Demonstração da SUDENE,

com a finalidade de atender aos agricultores.

Pedro Avelino - Fundada a Biblioteca

Prof Abel Furtado.

São Gonçalo do Ama1ante - Fundada

uma cooperativa de crédito, com sede no po­voado Igreja Nova.

São José de Mipibu - Inaugurada uma

estação de rádio amador. '~ Instalado o Sin­

dicato dos trabalhadores Rurais. * Reforma­

da a igreja de Santana e São Joaquim.

PARAÍBA

Alagoa Giande - Instalada a Coopera­

tiva Mista de Alagoa Grande Ltda.

Antenor Navarro- Restaurados os met­

cados das Vilas Triunfo e Santa Helena

Bazra de Santa Rosa - Instalados um

pôsto de Fomento Agrícola e a Coletoria

Estadual. * Inaugurado um cinema.

Cacimba de Dentro - Reestruturada a

Cooperativa Agrícola Mista local.

Caiça1 a - Fundado o Ginásio Caiça­

rense.

Cajàzeiras - Inaugurado o nôvo Mel­

cadinho Público Municipal.

Campina Grande - Inaugurada a luz­

elétrica no povoado de Santa Teresinha. '~

Inaugurada a Biblioteca Monteiro Lobato. * Criado, pela Fundação para o Desenvolvi­

mento da Ciência e da Técnica, o Instituto

de Matemática da Paraíba. '~ Inaugurado o

Super-Mercado, anexo à Estação Rodoviária

Cristiano Lauritzen. * Inaugurada mais uma

agência do Banco Industrial de Campo Gran­

de S. A. * Continuam os serviços de urba­

nização do Açude Velho. * Instalada a Agên­

cia de Cooperativa Banco Mercantil.

Cruz do Espírito Santo - Em funciona­

mento a Escola Comercial Independência.

Cuité - Inaugurado o açude público

"Sossêgo".

Guarabira - Inaugurada uma Agência

do Banco do Nordeste. * Instalado, no Po­

voado de Pirpiri, uma agência do DCT.

Itabaiana - Criada uma Escola Pro­

fissional.

JOÃO PESSOA - Inaugurado o Grê­

mio Literário Castro Alves, no Instituto de

Cegos da Paraíba. * Criada a Sociedade dos

Amigos de Cruz das Armas. * Criadas cinco

unidades escolares de ensino primário. * Inauguradas as novas instalações da Coope­

rativa Banco Agrícola e Industrial Ltda.

Monteiro - Instalada uma fábrica de

fubá de milho e seus derivados.

Patos - Instalado o segundo destaca­

mento da Polícia Especial de Menores.

Pirpirituba - Inaugurado o Serviço de

Energia Elétrica.

Pombal - Em circulação "O Centená­

rio", Órgão trimestral de caráter histórico­

literário.

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H i O REV1S r\ BR.\S1LUR.\ DOS i\IUNlCíl'lOS

Sousa - Realizada a 1.a Feira de Gado

do Município. ,;, Realizada a semana da Ju­

ventude Agrária Católica. * Inaugurados: os

Pôstos de Puericultura e de Pronto Socorro;

o Serviço telefônico automático; o serviço

de iluminação fluorescente; o calçamento dos

principais logradouros da cidade a Praça

Bom Jesus.

Tapel'Oá - Concluído o trecho da estra­

da que liga esta cidade a Estrada Tronco

BI - 23R 21 km.

Umbuzeiro- Inaugurada uma indústria

de beneficiamento de algodão.

PERNAMBUCO

Afogados da lngàzeira - Realizado o

III Congresso Estadual de Estudantes Se­

cundários. '~ Inaugurada a Maternidade Emí­

lia Câmara, obra da Diocese.

Água Prêta - Fundado o Centro de As­

sistncia Social no distrito de Xexeu.

Angeíim - Concluída a construção, pela

Cia. Hidrelétrica do São Francisco, da linha

de transmissão de 220 000 volts, entre Ange­

lim e Campina Grande, * Instalado o escri­

tório da Associação Nordestina de Crédito e

Assistência Rural ( ANCAR).

Araripina - Instalada a Maternidade

Santa Maria. * Inaugurada a Escola Normal

Dom Malan.

Arcoverde - Realizada a VI.a Reunião

de Medicina Preventiva. ,;, Inaugurado o nô­

vo quartel do 3.0 BC da Polícia Militar. * Lançada a pedra fundamental do Ginásio

Carlos Rios.

Belo jardim - Instalado o escritório

da Associação Nordestina de Crédito e Assis­

tência Rural (ANCAR).

Bezerros - Em construção a sede pró­

pria da Cooperativa Banco Financiador Ltda.

de Vitória de Santo Antão. * Inaugurado o

Serviço de Luz do povoado Sítio dos Remé­dios.

Bom Conselho - Inaugurada a Mater­

nidade Mãe Sertaneja.

Cabo - Comemorado o 150.0 aniversá­

rio do Município. ':' Inaugurados um chafa­

riz e 4 banheiros públicos, na Vila de Ponte

dos Carvalhos.

Caruaru - Inaugurada a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras.

Custódia - Inaugurado o Ginásio Mu­nicipal Padre Leão da Custódia.

Escada - Concluída a ponte Chora Miséria.

Gameleira - Instalado o Ginásio Nossa

Senhora da Penha.

Garanhuns - Realizado o X.° Congres­

so Médico Estadual. * Inaugurada a Casa de Saúde Santa Teresinha.

Gravatá - Comemorado, a 30 de maio,

o 68.0 aniversário de emancipação do Mu­nicípio.

lgarassu

Vila do Pilar.

Inaugurada uma praça na

lpojuca - Instalada a Liga de Proteção

à Maternidade e à Infância. * Inaugurada a

Biblioteca Pública Municipal.

João Albedo - Instalada a sede da

ANCAR, com finalidade assistencial e edu­

cativa.

]aboatão - Instalada, no Ginásio Padre

Cromácio Leão, a Escola Técnica de Conta­

bilidade. * Inaugurado o Centro Social e Be­

neficente dos empregados da fábrica de pa­

pel do Município.

Jurema - Instalado um Pôsto Médico

Municipal.

Nazaré da Mata - Inauguradas as no­

vas instalações do Banco do Povo S.A. * Instalado oficialmente o Centro Radiofônico

de Educação Rural.

Olinda - Instalada a Biblioteca Públi­

ca Osvaldo Guimarães. ~' Em circulação o

"Correio de Olinda".

Palmares - Reorganizada a Associação

dos Professôres Palmarenses.

Palmeirina - Instalada a Coletoria Fe­

deral.

Panelas - Inaugurados um engenho de

rapadura e uma distilaria.

Parnamirim - Fundado um ginásio.

Paudalho - Instalada a Escola Paro­

quial Monsenhor Guedes. ':' Organizado o

Serviço de Guarda Noturna.

Pedra - Ligada a energia elétrica da

CHESF para o Município.

Pesqueira - Inaugurado o Cine Pes­

queira.

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\'ID \ \fl"\1( 11' \L I fi!

Petrolina - Inaugurado o Serviço de

Higiene Dentária Escolar, destinada a pres­

tar assistência odontológica a escolare' -ne­

nores de 14 anos.

RECIFE - Instaladas, pelo Governa­

dor do Estado, onze escolas nos Bairros de

Jiquiá, Estância, Areiras, Barro, Coqueiral,

Totó, Cavaleiro, Pacheco e Prazeres. ~' Inau­

guradas 38 escolas nas zonas de Casa Ama­

rela, Nova Descoberta e Vasco da Gama. '''

Instalada uma Agência do Banco do Povo,

no Bairro de São José. * Realizado o I Se­

minário de Estudos do Nordeste. * Inaugu­

radas 10 escolas, pelo Movimento de Cultura

Popular, da Prefeitura Municipal. * Reali­

zados o 1 ° Congresso de Avicultura do Nor­

deste e a Conferência dos Trabalhadores

Metalúrgicos do Norte e Nordeste * Reali­

zada, na Faculdade de Odontologia de PE, a

Semana Contra o Exercício Ilegal da Odon­

tologia. * Reformado o Hospital do Pronto

Socorro. ,;, Inaugurados a Casa do Estudante

de Filosofia e o Instituto de Antropologi<~

Tropical, na Faculdade de Medicina. * Fun­

dada a Associação da Indústria do Frio, Pes­

ca e Similares. '' Realizado o VI Seminário

de matérias relacionadas com engenharia sa­

nitária.

Ribeizão - Realizado, de 8 a 13 de

maio, um Seminário de Saúde Escolar.

Santa Cruz do Capibaribe - Instalada

a Coletoria Federal.

Santa Mada da Boa Vista - Instalada

a Coletoria Federal.

São José do Egito - Inaugurado o Cine

São José.

São Lourenço da Mata - Iniciada a

construção da Fábrica de Fósforos Fiat Lux.

Serra Talhada - Instalado um Curso

Pedagógico no Ginásio Municipal Cônego

Tôrres

Sertânia - Inaugurado um educandário

com os cursos primário, admissão e datilo­

grafia.

Surubim - Inaugurado no Ginásio Pio

XII, o Clube Recreativo Monsenhor Ferreira

Lima. ''' Inaugurada a nova iluminação da

Praça Dídimo Carneiro. * Inaugurado, no

bairro de Santo Antônio, um ambulatório

médico-sanitário. * Realizada a VII.a Expo­

sição de Animais.

Taquiritinga do Norte - Criada uma

feira livre na cidade.

4 - 31191

Vitória de Santo Antão - Instalado o

Ginásio Cap. Pedro Ribeiro, destinado ao

ensino gratuito.

ALAGOAS

Água Branca - Concluída a Praça do

Rosário.

Atalaia - Terminado o prédio onde

deverá funcionar um ginásio.

Campo Grande - Comemorado o 1 ° aniversário de emancipação do Município.

Mata Grande - Instalada a fábrica de

sabão Santa Luzia. * Inauguradas as escolas

municipais Pedro José Lisboa e Geraldo

Mendonça.

Murici- Comemorado o Centenário da

Paróquia local

Palmeira dos Índios - Inaugurado o

Colégio Estadual Humberto Mendes. * Rea­

lizado o Il Encontro dos Jornalistas Interio­

ranos. ,;, Festejado o 7.0 aniversário de eman­

cipação política do Município.

Poço das Trincheiras - Inaugurados a

Praça da Emancipação e o Parque de Diver­

sões. •:• Instalados o Mercado Público e a

Cadeia, no. povoado Várzea de D. Joana

Santana do lpanema - Instalado um

consultório dentário.

Santana do Mundaú - Criadas as es­

colas primárias Rui Barbosa, Sete de Setem­

bro, Três de Outubro, Costa Rêgo, Nossa

Senhora da Conceição e São Sebastião

São Miguel dos Campos Fundada a

escola "Julio Gameleira", obra do Clube

Dois de Março,

SERGIPE

ARACAJU - Instalado o Clube do

Trab"lhador, fundado pelo SESI. * Inaugu­

rada a rêde de abastecimento d'água no Bair­

ro Brasília, obra do Govêrno Estadual. * Instalado o Serviço de Rádio Patrulha. * Inaugurado o pavilhão anexo ao Instituto

Parreiras Horta, onde funcionará a Faculda­

de de Medicina. * Criada a Escola Rural no

povoado Robalo. * Inaugurada a iluminação

pública da Rua Gumercindo Bessa no Bairro

Santo Antônio.

Canhoba -- Inaugurados os novos Se~

viços de embelezamento da Praça Getúlio

Vargas

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162 REVISTA BRASILEIR.\ DOS MC;\JCíPI05 ----------------

Estância - Inaugurado o snviço de

ônibus de Aracaju a Salvador, passando pelo

Município de Estância. * Fundado o jornal

"0 Porvir", Órgão do Diretório Estudantil

Gumercindo Bessa.

Itabaiana - Inaugurado um Jardim de

Infância, obra da Ação Social Católica.

Lagarto - Inaugurada a rêde telefônica.

Maruim - Em funcionamento o Grupo

Escolar Cel. Sabino Ribeiro

Poço Redondo - Criada a Escola Es­

tadual 24 de Outubro, no povoado Cajueiro.

Pôrto da Fôlha - Concluída a pavi­

mentação da Rua Benjamin Constant. ''' Em andamento a reconstrução da Igreja-Matriz.

Riachuelo - Instalado o Ginásio Regio­

nal Alberto Sampaio. * Fundado o Grêmio

Fausto Cardoso, do ginásio Alberto Sampaio.

Rosário do Catete - Inaugurado, no

Povoado de Marcação, o G1 upo Escolar Co­

ronel E1nesto Muniz Barreto, obra do Govêr­

no estadual.

São Ctistóvão- Fundado o ginásio São

Cristóv.ão. ':' Criado o Grêmio Cultural e Re­

creativo Ivo do Prado, do Ginásio São Cris­

tóvão.

Sitiri - Inaugurados, a 19 de março d€

1961, o Grupo Escolar C€1. Joaquim Barbo­

sa e a Escola de Corte e Costura D. Marie­

ta Barbosa.

Tomar do Getu - Instalado o Mata­

douro Municipal.

BAHIA

Alagoinhas - Inaugurada a rodovia as­

faltada Alagoinhas-Salvador. * Instalada

uma agência do DCT na Vila de Araças. * Em funcionamento o Serviço de Raios-X e

o Gabinete Odontológico do Hospital Regio­

nal Dantas Bião. * Pavimentada a Praça da

Bandeira. * Fundado o Grupo Escot<Jiro São

Francisco de Assis. ':' Inaugurado o calçamen­

to a paralelepípedo da Praça da Bandeira. * Instalado o Educandário Alcindo de Camar­

go. * R<Jconstruído o Grupo Escolar Brasi­

lino Viegas. * Inaugurada uma linha de ôni­

bus Alagoinhas-Salvador.

Amargosa - Inaugurada a Coletoria Es­

tadual do Distrito de Nossa Senhora dos Mi­

lagres.

Araci - iniciadas as construções dos

prédios da prefeitura e da igreja católica.

Bart a - Instalada a Torrefação € Moa­

gem Rio Grande.

Barra do Mendes - Encampado o Ser­

viço de Energia Elétrica. * Terminada a

construção d€ um Grupo Escolar. * Instala­

da a linha de ônibus São Francisco.

Btumado - Iniciada a pavimentação

da Avenida Antônio Mourão Guimarães e da

Rua Euclides da Cunha.

Camaçat i - Inaugurado um Pôsto Mé-di co

Canavieiras - Inaugurada uma escola

primária mantida pelo Lion's Clube.

Carinhanha - Inaugurada a ponte An­

tônio de Marroca, sôbre o riacho do Araçá

Central - Terminada uma estrada de

rodagem ligando a sede do Município ao po­

voado de Chapada.

Cícero Dantas - Constt uído o Ginásio

Nossa Senhora do Bom Conselho.

Cipó - Instalado o Serviço Operação

Nordeste, destinado à assistência aos agri­

cultores dos 10 Municípios jurisdicionados

pelo referido Serviço.

Coaraci - Inaugurado um Parque In­

fantil da Praça Pio XII. ':' Inaugurada a no­

va sede do Banco Econômico da Bahia S.A

Coribe - Em funcionamento um servi·

ço de alto-falante denominado Auto do Ser­

tão.

Entre Rios - Inaugurada a Associação

Rural. * Fundada a Cooperativa Agrícola

Mista.

Esplanada - Fundado um Centro Edu­

cacional e Social.

Euclides da Cunha - Instalada uma

Agência da Cooperativa Agrícola Mista da

Bahia Resp. Ltda.

Feira de Santana - Inaugurado o Ma­

tadouro Frigorífico. * Em circulação o quin­

zenário "0 Renovador". * Fundado o Cen­

tro Social Percília de Morais. * Inaugurados

os novos transmissores da Rádio Sociedade

Gentio do Ouro - Descobertas minas

de cristal de rocha no Município. * Funcio­

nando em caráter experimental, as usinas

€1étricas dos distritos de Gameleira do As­

suruá e ltajubaquara.

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VlDA l\IUNICIPAL

Glória - Instaladas 3 escolas radiofô­

nicas nos povoados Caruarú, Malhada do Sal

e Mocós.

Ibipetuba - Realizada a XII.a Semana

Ruralista de Santa Rita de Cássia.

Ilhéus - Festejado o 427.0 aniversário

de fundação da cidade.

Irará - Instalada uma Agência do Ban­co da Bahia.

Irecê - Inaugurada a rêde de luz elé­

trica no povoado de Gameleira.

ltabuna - Realizada a I.a Exposição

Agropecuária e Industrial do Vale do Colô­

nias. * Fundada a Faculdade de Filosofia. * Inaugurado um pôsto médico na Vila de Fer­

radas.

Itaca1é - Inaugurada a rodovia Itaca.

ré-Vila de Poiri-Ubaitaba.

ltajuípe - Instalado um serviço rádio­-telegráfico da polícia.

ltambé - Inaugurada a Indústria e

Comércio de Carnes Preparadas, INCAPRE Ltda., com sede na fazenda São Gonçalo.

ltapicuru - Instalado um Pôsto do De­partamento de Produção Vegetal, da Secre­

taria da Agricultura. * Iniciada a pavimen­

tação da Praça José Mate Batista. * Criadas duas escolas mistas pelo govêrno estadual.

Itororó - Criada uma Escola Munici­

pal. * Inaugurada uma Agência do Banco da Bahia S. A.

ltuaçu - Inaugurado o serviço de ener­

gia elétrica no povoado de Ourives.

]aguaquara Inaugurada a Escola

Agrícola.

]andaíra Iniciada a construção de

uma ponte sôbre o Rio Real.

]equié - Instalado um Curso de Arte

Culinária, Corte, Costura e Barbado, no Sin­

dicato dos Empregados do Comércio. * Inau­gurado um serviço de micro-ônibus.

Jiquiriçá - Iniciada a pavimentação da

Av. Presidente Vargas.

Laje - Em reconstrução as pontes fer­roviárias sôbre os rios Jiquiriçá e Corta-Mão,

destruídas pelas enchentes.

Livramento do Bramado - Criado o

Serviço de Guarda Noturna. * Calçada a paralelepípedos a Praça Senador Tanajura.

Macarani - Construídos dois cemitérios,

nas vilas Itarantim e Maiquenique. * Con­cluída uma ponte de madeira sôbre o Rio

Maiquenique, na fazenda Providência. * Cal­

çadas a paralelepípedos as ruas Duque de

Caxias e São Lourenço.

Maraú - Iniciada a construção da ro­

dovia federal Brasília-Campinho.

Morro do Chapéu - Inaugurado o Gi­

násio Nossa Senhora da Graça. * Fundada

uma escola municipal no povoado de Fe­

degosos.

Muritiba - Fundado o Santa Cruz Es­

porte Clube.

Mutuípe - Ampliada a sede da Asso­

ciação Cultural Mutuípense.

Nazaré - Criadas as Escolas Reunidas

D. Orione, uma Escola Isolada Municipal no

Povoado Centro do Angico e uma Escola

Isolada Paroquial no Povoado do Piassaba.

··· Inaugurada a luz elétrica de Bananeiras.

Nova Soucre - Inaugurados o Pôsto

Médico e o lactário Instituto Monsenhor

Gaita.

Palmeiras - Fundada a Associação Ru-

r ai.

Paramirim - Inaugurado o serviço de

abastecimento d'água.

Paripitanga - Iniciada a construção do

edifício onde funcionar,ão várias repartições

públicas.

Piritiba - Inaugurada uma linha de

transporte de ônibus da emprêsa Viação Real

Mineira de Ônibus Ltda., para o Rio de Ja­

neiro. * Instalados 3 chafarizes para o abas­

tecimento de água à cidade.

Pojuca - Inaugurado o Cine São José

::: Reformado o prédio do Grupo Escolar

Conselheiro Sarmva.

Potit·aguá - Inaugurado o serviço de

fôrça e luz. ::: Terminada a construção de

uma escola, obra do govêrno federal. * Inau­

gurada a maternidade Lavínia Magalhães.

Queimadas - Inaugurada nova linha

rodoviária da emprêsa Santo Antônio.

Remanso - Realizado o XXIII Semi­

nário Municipalista.

Riachão do ]acuípe - Inaugurado o

Ginásio Nossa Senhora da Conceição.

Riacho de Santana - Inaugurado um

ginásio.

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J(i! RE\'1'; 1 \ BR \S!LEIR \ DOS J\IUNICíPIOS

SALVADOR - Realizados a XX Ex­

posição de Animais e Produtos Derivados,

o Forum Econômico Luís Tarquínio e o I 0

Seminário Pedagó:?,ico de Canto Orfeônico.

':' Inauguradas as novas instalações do Colé­

gio Militar. * Realizado o VII Congresso

Brasileiro de Hematologia e Hemoterapia. * Terminada a construção da Avenida Barros

Reis. ':' Realizado o 11 Congresso de Estu­

dantes Primários. * Instalado, no Instituto

de Música, o Curso de Folclore. ':' Assinado

decreto regulando os convênios para custeio,

por emprêsas industriais, come1 ciais e agrí­

colas, de escolas primárias para os filhos de

seus operários. ':' Inaugurados o Banco Mer­

cantil do Nordeste e o Banco Mercantil

SErgipense.

Santa Maria da Vitória - Terminado

o ~erviço de canalização d'água, feito pela

Comissão do Vale do São Francisco

Santo Antônio de Jesus - Inauglllado

O Ginásio Nossa Senhora de Fátima

São Félix - Inaugurado o Serviço de

abastecimento d'água.

São Sebastião do Passé - Inaugurado

o Ginásio Dr. João Paim

Sátim Dias - Concluída a rodovia que

liga êste Município à capital baiana

Seua Preta - Inaugurado o serviço de

energia elétrica no Povoado Ponto de Serra

Preta

Serrinha - Inauguradas as seguintes

obras: Jardim Manoel Vitorino, Parque In­

fantil Tonho Neto, Jardim da Praça Doutor

Araújo, calçamento a paralelepípedo de 17 ruas, o Pôsto Policial, o Tanque da Maria

Prêta em Beritingas, duas escolas, o Açude

Cipó, trecho rodoviário entre os povoados de

Saco do Correio e Quing), a Usina Elétrica

Juracy Magalhães, em Barrocas, escola na

Fazenda Coalhada e um trecho rodoviário da

estrada de Barrocas a Serrinha.

Tremedal - Criadas escolas municipais

nas Fazendas Capim, Barrinha e Tamburi e

no povoado do Pé da Serra.

Tucano - Melhorado o serviço de abas­

tecimento d'água da cidade.

Una - Instalado o Ginásio Estadual

Inaugurada uma Agência do Banco da Bahia

Uruçuca - Criada a Escola Noturna

São Jorge, situada na zona de Pé de Serra

''' Criada a Escola São Roque, na fazenda

Bom Jardim. ':' Instalada a Diretoria Regio­

nal da Ordem dos Lavradores do Brasil ( sec­

ção sul da Bahia). ':' Fundada a Associação

Educacional dos Mestres e Pais

Valente Concluído o calçamento da

Rua do Açude.

Vitória da Conquista - Rsalizada a VII

Exposição Regional Agropecuária e de Pro­

dutos Derivados. ':' Inaugurada linha de ôni­

bus Vitória da Conquista-Rio de Janeiro,

pela Viação Real Mineira Ltda. * Instalada

a Cooperativa Agropecuária. ':' Realizado o

I Congresso Regional de Estudantes ':' Inau­

gurado o Edifício Conquista. * Fundada a

Associação Profissional dos Empregados em

Estabelecimentos Bancários. ·•· Inaugurados

um projetor cinematográfico e uma quadra

de tenis no Ginásio Estadual. * Criadas duas

escolas, uma no Bairro Jurema e outra no

Distrito de Anagé. * Fundada a Associação

dos Servidores Públicos.

Xique-Xique - Iniciada a construçã•J

da Capela de São Pedro. * Fundado o Grê­

mio Castro Alves, do Ginásio Senhor do

Bonfim. ':' Concluída a estrada de rodagem

ligando a sede municipal à cidade de Barra

* Iniciada a construção da estrada de roda­

gem ligando a sede municipal ao Município

de Pilão. * Reinaugurada a Escola Cezar

Zama. * Inaugurada uma fonte luminosa na

sede da Sociedade Recreativa Sete de Se­

tembro.

MINAS GERAIS

Aimorés - Festejada a data da funda­

çao dêste Município

Almenara - Em funcionamento a Usi­

na Hidrelétrica do Município

Ataxá - Instalados os Grupos Escola­

res Pio XII e Lia Salgado. * Fundada a As­

sociação Profissional dos Oficiais de Barbei­

ros, Cabeleireiros e Similares. * Inaugurada

a fábrica de fertilizantes da Companhia Agrí­

cola de Minas Gerais * Instalado, em nova

sede, o Departamento de Estrada de Roda­

gem da 7.a Região ''' Fundada a Associação

Profissional.

Arcos

municipal.

Instalada a rêde telefônica

Bom Sucesso - Inaugurados o serviço

de telefones automáticos e o calçamento e

a iluminação da Praça Benjamin Guimarães

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\'ID \ ?llU;\IlCIP.\L W:'í

Caldas - Inaugurado um Grupo E:co­

lar em Focinhos do Rio Verde.

Cambuquira - Inaugurado o Parque

Governador Bias Fortes. * Realizado o IV

Congresso dos Municípios Sul Mineiros.

Chiador - Inaugurada a ponte Último

de Carvalho, na rodovia N estar Massena.

Coimbra - Fundados o Grêmio Lite­

rário Afonso de Abreu e Silva, do Ginásio

São José de Coimbra, e o Conservatório Mu­

sical.

Comendador Gomes - Concluída pela

prefeitura municipal a estrada sôbre a Serra

da Divisa, partindo do quilômetro 90 da ro­

dovia federal BR-31, com destino a Itapa­

gipe. ':' Inaugurada a nova sede da Prefei­

tura Municipal.

Conceição das Alagoas - Construída

uma pista de aterrissagem próxima à Lagoa

dos Veados.

Congonhas - Inaugurada a Escola Téc­

nica Industrial.

Conselheiro Lafaiete - Inaugurada mais

uma linha de ônibus ligando Conselheiro La­

faiete a Cristiano Otoni.

Corinto - Inaugurada a E'cola Ele­

mentar de Agricultura. * Instalado o Curso

Técnico de Comércio, do Ginásio Cristo Rei,

e o Curso Normal, do Educandário Frei Luís

''' Inaugurada a Agência do Banco do Brasil

Curve/o - Realizada a XXII.a Exposi­

çao Agropecuária e Industrial.

Delfim Moteita - Inaugurada a Praça

dos Sagrados Corações.

Elói Mendes - Comemorado o cinqüen­

tenário do Município.

Faria Lemos - Inaugurada a nova sede

do Ginásio São Mateus.

Felixlândia Inaugurado o ginásio

Nossa Senhora da Piedade

Fruta/ - Inaugurada a nova Matriz do

Município.

Guaxupé - Fundada a Sociedade de

Televisão de Guaxupé. ':' Instalado o 4.0

Grupo Escolar do Município. * Inaugurado

o nôvo prédio dos Correios. ':' Instalada nova

linha de ônibus Guaxupé-São Paulo. * Fun­

dada a Sociedade de Televisão e Cultura.

ltajubá - Constituído o Fundo de De­

senvolvimento de ltajubá. * Inaugurada a

nova sede da Biblioteca Municipal.

jacutinga - Em funcionamento o Ser­

viço telefônico urbano, de propriedade da

Cia. Telefônica de Caldas.

Jequitinhonha - Inaugurados o Giná­

sio Estadual Deputado Pedreira Cavalcanti e

o Jardim de Infância Antonieta Bias Fortes

juiz de Fora - Realizado o VI Con­

gresso Regional de Prefeitos.

Ladainha - Lançada a pedra funda­

mental do futuro hospital de Assistência So­

cial da Liga Católica Jesus, Maria e José. ':'

':' Inaugurado o Serviço de abastecimento

d'água do Município

Lagoa Santa - Festejada Nossa Senho­

ra da Saúde, padroeira do Município

Lima Duat te - Instalada uma tOI refa­

çao de café. * Inaugurado o Petit Hotel.

Manhumitim - Em funcionamento o

curso ginasial mantido pela Campanha Na­

cional de Ensino Gratuito. ''' Inaugurado o

Colégio Estadual

Mar de Espanha - Instalada a fábric3

de massas "Mar.::.á"

Mariana- Comemorado o 250 ° aniver­

sário de fundação.

Medina - Inaugurado o Cine Teatro

Torres.

Oliveira - Celebrada a festa do cente­

nário do Município.

Ouro P1·êto - Comemorado um quarto

de milênio da fundação da cidade.

Patacatu - Fundada a entidade espot­

tiva União Paracatuense de Esportes

Patos de Minas - Iniciada a constru­

çao de um jardim público na A v Getúlio

Vargas. * Inaugurado o "Curso Científico"

do Colégio Municipal.

Patrocínio - Inaugurados telefones pú­

blicos nos Bairros de Sertãozinho e Vila

Constantino. * Adquiridos, pela prefeitura

municipal, dois carroções para o Serviço de

Limpeza Pública. * Fundada a Cooperativa

Agropecuária de Patrocínio.

Pedto Leopoldo - Inaugurado o servico

telefônico urbano.

Pirajuba - Inaugurado o Jardim Pú­

blico Coronel Oscar de Castro, na Praça Pt o­

fessor Aníbal.

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]()() RFVIST'\ BRASILEIRA DOS I\IUNIC:íl'lOS

Ponte Nova - Fundada a Cooperativa

dos Funcionários Públicos. ':' Inaugurado o

Grupo Escolar Cantídio Drumond. * Inicia­

da a construção da Estação Rodoviária. * Instalado o 6.0 Grupo Escolar do Município,

localizado em Vila Alvarenga.

Rio Acima - Construída, no bairro

Bom Jardim, uma caixa d'água de 40 000 litros.

Rio Espera - Inaugurada a Igreja-Ma­

triz de Nossa Senhora da Piedade.

Rio Piracicaba - Inaugurada a nova se­

de do Sindicato dos trabalhadores Metalúr­

gicos. * Inaugurada a Rádio Cultura de

Monlevade

Sabará - Festejado o 250 ° aniversário

de fundação da cidade.

;:lão Gotardo - Inaugurada a sede pró­

pria do Banco de Minas Gerais S. A. >:< Ins­

talada a Agência do Banco do Brasil.

São Fzancisco - Comemorado o 83.0

aniversário de emancipação política do mu­

nicípio.

São João Evangelista - Comemorado o

49.0 aniversário do Município.

São Lowenço - Realizada a XIII.a

Convenção Nacional da Sociedade Teosófica

Brasileira

Senador Pompeu - Inaugurada a Casa

de Saúde e Maternidade Miguel Couto.

T€ólilo Otoni - Criado um Pôsto do

Instituto Nacional de Imigração e Coloniza­

ção. * Instalada a Escola Santa Clara. ':'

Inauguradas as novas instalações do Alber­

gue "Frei Dimas".

Três C01·ações - Realizada a Festa da

Colheita

Vespasiano - Em funcionamento o ser­

viço de abastecimento d'água público e do­

miciliar, no Povoado de São José da Lapa.

Viçosa - Inaugurada a Escola Nacional

de Floresta, para engenheiros florestais. ':'

Comemorado o 90.0 aniversário de fundação

do Município.

Visconde do Rio Branco - Concluídos

o calçamento da Rua Coronel Avelino Car­

doso e a ponte que liga a Av. Dubreil à Vila Aprazível.

ESPÍRITO SANTO

Alegre - Criada a Sociedade de Assis­

tência da Paróquia de Celina. * Fundados

nos Povoados de Santa Marta e Bela Aurora,

os Centros Espíritas Santo Antônio e São

Sebastião e Nossa Senhora das Guias, filia­

dos ao Círculo Esotérico Comunhão do Pen­

samento. * Inaugurado o trecho da Estrada

de Ferro Moniz Freir·e-Ale.?,re, na ligação

daquele Município ao Distrito de Anituba.

Apiacá - Con'struído o Bar Rodoviário.

Az·acruz - Instalados uma fábrica de

cartocerias, uma serraria mecânica e uma fá­

brica de acessórios para tamancos. * Inaugu­

rado o Templo Pentecostal Assembléia de

Deus. * Instalada a Cooperativa Agrícola

Mista, da Cia. Ferro e Aço de Vitória S. A.

,;, Instalada uma fábrica de vassouras e peças

acessórias. >:< Inaugurada uma serraria no po­

voado de Jacupemba. * Fundada a Socieda­

de Musical São João Batista.

Cachoeira de ltapemirim - Criadas es­

colas nas localidades seguintes: Fazenda Lo­

pes, Cachoeirinha, Santa Fé do Amarelo,

Santo Antônio do Salgado, Gironia e San­

tana. * Inaugurada, no Distrito de Vargem

Alta, a Escola Agrícola Profissional. * Rea­

lizada a XVI Exposição Agropecuária do Es­

tado. * Inauguradas as novas instalações da

Prefeitura Municipal. * Criado um Pôsto

Médico no bairro de Aquidaban. * Inaugu­

radas as instalações do Pavilhão de Oficinas

e Artes Industriais, anexo ao Grupo Escolar

Quintiliano de Azevedo. * Inaugurada a Pra­

ça Antônio Amaral, situada no Morro do

Amaral. * Fundado um Pôsto de Identifica­

ção e Técnica Policial. * Inaugurados a Pra­

ça Antônio Amaral e o calçamento da Rua

Professor Gilceu Machado, que dá acesso à mesma.

Castelo - Em circulação o quinzenário

"Castelo Novo".

Colatina - Inaugurado o Plaza Hotel

··· Instalada a SubAgência do IBC. * Inau­

guradas duas escolas primárias no Bairro do

Sossêgo e o Grupo Escolar de Valéria, no

Distrito de São Gabriel. * Iniciada a cons­

trução de uma galeria para águas pluviais

na Avenida Getúlio Vargas.

Domingos Martins - Concluída a va­

riante ligando a sede municipal a Melgaço

* Iniciada a construção de uma ponte sôbre

o rio Braço do Sul. * Concluído o nôvo Ser-

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VJD.\ :\1!''\JC!I' \L I til

viço de Abastecimento de Água do Municí­

pio. * Concluída a estrada de rodagem que

liga as localidades de Alto Sapucaia e São

Rafael.

Guarapari - Iniciado o calçamento da

rua Getúlio Vargas. >:: Instalada a rêde de es­

gotos da Ladeira D. João Vavati Ibiraçu. * Inaugurado o prédio próprio do Ginásio Nos­

sa Senhora da Saúde.

Iúna - Instaladas máquinas de benefi­

ciar arroz e milho.

Jerônimo Monteiro - Inauguradas as

escolas primárias de s.a Turma, Caeté e Pa­

namá.

Linhares - Inaugurada uma Escola Sin­

gular em Aviso. * Em funcionamento a Es­

cola para motoristas N. S. de Fátima. * Inau­

guradas as Escolas Rurais de Barra do Tira­

dentes, S Francisco e Fazenda Santana.

Mimoso do Sul - Realizada a III.2 Ex­

posição Pecuária Municipal. * Realizada a

festa de São José, padroeiro do Município

>i> Reformado o jardim situado à Praça Cel­

Joaquim Paiva Gonçalves. * Reconstruído o

trecho dB estrada de rodagem São Pedro do

Itabapoana-Boa União. ''' Iniciado o ajar­

dinamento da praça sita à rua Espírito Santo.

Muniz Freire - Instalada uma estação

rádio-telegráfica na Delegacia de Polícia.

Muqui - Inaugurada a Escola Pública

Municipal de Paineiras, no distrito de Ca­

mará. * Concluído o serviço de abastecimen­

to d'água do Bairro do Cemitério, inclusive

Morro do Querozene.

Rio Nôvo do Sul - Inaugurada a Esco­

la Rural de Cachoeirinha. * Iniciada a cons­

truç,ão da estrada São Vicente-Arroio das

Pedras, neste Município.

Santa Teresa - Inaugurada a Subesta­

ção de Energia Elétrica. * Inaugurado um

Pôsto Telefônico no povoado de São Roque.

··· Instaladas três Escolas Rurais.

São José do Calçado - Criada a Cam­

panha de Erradicação contra o Analfabetismo.

Serra - Instalado um ramal da rêde

elétrica para o povoado de Manguinhos. * Inaugurada a Serraria Nossa Senhora Apa­

recida. '~ Iniciada a construção de um ramal

de rêde elétrica para o povoado de Mangui­

nhos

Vila Velha - Inaugurada no Bairro de

Ibes a nova sede do Pôsto Médico da Asso­

ciação dos Servidores Estaduais. * Inaugu­

rada a iluminação pública das ruas Leopol­

do Coutinho e União. * Em funcionam'ilnto

o serviço de abastecimento d'água do bairro

Contestado. ::: Instalado o Pôsto de Saúde­

Escola, situado no bairro da Glória

VITÓRIA - Inaugurados um nôvo sis­

tema de Embarque de minérios e as instala­

ções da Fábrica de Linhos Braspérola.

RIO DE JANEIRO

Angra dos Reis - Realizado o Forum

Codrato de Vilhena.

Araruama - Inauguradas agências dos

Bancos de Cantagalo e Lavoura de Minas

Gerais.

Bom jardim - Inaugurado o Hospital

São Vicente de Paula.

Bom ]E:sus de Itabapoana - Realizada

a 7 a Exposição Agropecuária e Industrial. * Inaugurada a Usina Pilôto Professor França

Amaral * Inaugurado um conjunto de silos,

com capacidade para 20 000 sacas de cereais.

Cachoeiras de Macacu - Inaugurada a

Agência do Banco Agrícola de Cantagalo S.A.

Campos - Realizada a I Semana Uni­

versitária

Cordeiro - RPalizadaa XX Exposição

Agropecuária.

Duas Barras - Inaugurado um hospital.

Entre Rios - Fundada uma Escola de

Corte, Costura e Artesanato, obra do Serviço

Soci.al Rural e da Associação Rural do Mu­

nicípio. ''' Criado o Clube Nossa Senhora dos

Prazeres.

ltaperuna - Inaugurados um pôsto do

SAMDU e o Serviço de Energia Elétrica na

Pracinha do Avahy, zona rural do Município.

Macaé - Inaugurados o Grupo Escolar

Dr. Télio Barreto e a Escola Reunida Cae­

tano Dias, esta no distrito de Cabiunas. * Inaugurada a linha de ônibus Macaé-San­

ta Maria Madalena.

Magé - Inaugurada uma Escola de

Corte e Costura na localidade de Poço Es­

curo. * Em funcionamento a "Siderúrgica

Magé S.A." * Comemorada a festividade de

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!(iH lU\ !'i L\ 1\RASILEIR \ DOS "'ll:'\(( ii'IO'i

Nossa Senhora da Piedade, padroeira do Mu­

nicípio. * Inaugurado, em Piabetá, o Pôsto

de Saúde Estadual. * Instalada uma Agência

do Banco Agrícola de Cantagalo

Ma1icá - Comemorado o 147.0 aniver­

sário de criação do Município.

Mendes - Inaugurados o pavilhão de

indigentes e a capela do Hospital Santa Ma­

ria. ':' Instalada uma agência do Banco Real

Brasileiro S.A.

NITERÓI - Inaugurada uma escola

Municipal na travessa Bernardino * Insta­

lada a Universidade Federal do Estado do

Rio de Janeiro. * Fundada a União dos Ser­

vidores Públicos do Estado. * Realizado um

Seminário de Alta Administração * Insta­

lado um Abrigo Público no Largo do Barra­

das ':' Criada a Cooperativa Cultural * Inau­

gurados o túnel Icaraí-Saco de São Fran­

cisco; o pavilhão de Fluidoterapia do Insti­

tuto Vital Brasil, e da casa comercial "Lu­

joan-Sports.

Nova Friburgo - Inaugurado o ginásio

do Instituto Lucis. * Realizada a III.a Con­

venção dos Trabalhadores das lndústrias da

Construção Civil e do Mobiliário do Estado

do Rio de Janeiro

Nova Iguaçu - Entregue ao povo do

distrito de Mesquita, pelo Serviço Social J o­

sé Montes Paixão, uma ambulância destina­

da a socorros dos doentes

Pa1acambi - Inauguradas duas escoL";

primária municipais: uma na fazenda Bo:.

Vista e outra na localidad8 de Quilombo.

Petrópolis - Instalad.:. a Escola Católi­

ca de EngEnharia Industrial

Resende - Realizados festejos come­

morativos ao 160.0 aniversátio da fundação

da cidade. ':' Instalada a Paróquia de São Se­

bastião.

Rio Bonito - Comemorado o 115 ° ani­

versário de emancipação política do Muni­

cípio

Rio Claw - Inaugurados 3 Subpostos

de Saúde em Passa Trê3, Lídice e João Mar­

cos. * Criado o Instituto Médico Dentário

Social de Rio Claro.

Santo Antônio de Pádua - Inaugurada

a sede própria do Ginásio e Escola Normal

Caribê da Rocha

São Gonçalo - Fundada uma Escolinha

de Alfabetizaç,ão em Mutuaguassú, iniciativa

do Centro Pró-Melhoramentos Mutuaguassú

-Portão do Rosa. * Inaugurado o Ginásio

Orlando Rangel. ':' Realizada a 1.a Tempora­

da Artística e Cultura. * Instaladas uma Es­

cola de Educação de Adultos e um Curso de

Corte e Costura. * Inaugurada a sub-delega­

cia de Polícia de Pôrto da Madama * Co­

memorado o 71.0 aniversário do Município

Saquarema - Comemorada a passagem

do 120.0 aniversário de emancipação do Mu­

nicípio.

São Pedw da Aldeia - Construída uma

ponte de cimento sôbre o rio Igaçaba

Te1esópolis- Fundada a AcadEmia Te­

resopolitana de Letras. '''Comemorado o 70.0

aniversário de emancipação política do rvru­

nicípio .,. Inaugurações: ponte da n:a

Tocantins, pavimentação da rua Tenente Luís

Meireles; Escola Governador Portela, no

Morro dos Pinheiros; reforma da rede Hi­

dJáulica do Morro dos Pinheiros; fonte lu­

minosa e ajardinamento da Av Lúcio !Vlei­

ra; ponte da rua Dr. Oliveira

Três Rios - Inaugurada, em Cachoei­

rinha, a Escola Municipal João da Rosa Ra­

belo. ':' Instalado o Pôsto de Saúde ValtEr

Franklin .,. Inaugurada a sala de ortopedia

do Hospital Nossa Senhora da Conceição. * Fundada a Associação dos ProfessÔ1es * Criada a Delegacia Regional de Polícia

Valença -Reconstruído o Albergue São

Vrcente

Volta Redonda - Realizado o I ° Con­

gresso Médico. ''' Aberta ao tráfego a 2.a pista da estrada de rodagem Volta Redonda

-Barra Mansa '' Inaugurada uma fábrica

de oxigênio.

SÃO PAULO

Ampaw - Concluído o prédio do Fo-

rum

And1adina - Comemodo o 24.0 aniver­

sário de fundação do Município.

Araçatuba - Realizada a I a ] ornada

Médica.

A1a1aqua1a - Comemorado o 144.0 am­

versário de Emancipação política do Muni­

cípio.

Assis - Comemorado o 56 ° ani\ersár :o

de fundação do Município.

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VIDA !IJUNICJPAL I !i~l

Atibaia - Comemorado o 296.0 aniver­

sário de fundação da cidade.

Avaí - Realizada a I Pesquisa Socio­

lógica sôbre o Menor.

Barretos - Realizada a X Exposição de

Animais e Produtos Derivados. * Comemo­

rado o 107.0 aniversário de fundação da ci­

dade.

Ava1é- Realizada a V Festa do Trigo

e a na Exposição do Trigo Paulista.

Ba1rinha - Concluída a construção da

ponte sôbre o rio Mogi-Guaçu, no nôvo tra­

çado da estrada Ribeirão Prêto-J aboticabal.

Bastos - Em funcionamento o Ginásio

do Município.

Batatais - Realizado o I Seminário da

Criança. ':' Instalada uma Agência do Banco

da Lavoura de Minas Gerais.

BaUI u - Realizado o IV Simpósio sô­

bre os Problemas da Criança. ,;, Comemora­

do o 65.0 aniversário de emancipação polí­

tica do. Município ':' Inaugurados o nôvo

serviço de tratamento d'água e o recanto

Ángelo Maringoni, em vila Curuçá. ':' Insta­

lado em sede própria o Banco Hipotecário

Lar Brasileiro. ':' Realizada a III.3 Festa da

Sêda. * Construído um armazém para carga,

obra do govêrno estadual.

Bhigui - Inaugurados o nôvo edifício

do Forum e a sede própria do Banco Agrí­

cola Nacional.

B1 agança Paulista Concluídas as

obras do Pôsto Hospital de Vargem, distrito

de Bragança. * Realizada a Exposição Agro­

pecuária e Industrial da Zona Bragantina.

Botucatu - Concluído o prédio do Gi­

násio da Vila dos Lavradores. ':' Inauguradas

as novas instalações da Associação Comercial.

Cachoeita Paulista - Inaugurados o

Grupo Escolar Paulo Vitgínio e Casa da La­

voura.

CajUiu - Inaugurada a Casa dos Me-

nores.

Campinas -- Inaugurada a nova sede

da Cooperativa dos Cafeicultores do Muni­

cípio. * Instituída oficialmente a bandeira

do Município. ':' Iniciada a reforma do Bos­

que dos Jequitibás. * Inaugurado um con­

junto 'Air Float", para separação de café. * Instalado o Serviço de Registro de Estran­

geiros. * Realizada ~; IV Semana de Estudos

Econômicos.

Cananéia - Comemorado o 430 ° ani­

versário d~ fundação do Município.

Casa Branca - Comemorado 0 147.o

aniversário de emancipação política do Mu­

nicípio.

Catanduva - Realizada a r.a Semana

da Juventude.

Chatqueada - Inaugurada a Casa da

Lavoura.

Cruzeiro - Comemorado festivamente o

60.0 aniversário desta cidade. ':' Realizada a

Exposição Agropecuária.

Cubatão - Inaugurada uma Agência da

Caixa Econômica Federal

Descalvado - Festejado o 129. 0 aniver­

sário de fundação do Município.

Diadema - Criados o brasão e a ban­

deira do Município.

Flórida Paulista - Inaugurada a Santa

Casa de Misericórdia. * Construído um Gru­

po Escolar no distdto de Atlântida

Florínea - Instalado um Pôsto de Pue­

ricultura.

Franca - Inaugurada a V Exposição de

Animais e de Produtos Derivados.

Ga1 ça - Realizadas festividades come­

morativas do 31.0 aniversário do Município.

Gua1açaí - Realizada a I a Mostra

Agrícola Municipal.

Guaratinguetá - Instalada a Associação

dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas

e Farmacêuticas

Guarulhos - Comemorado o IV Cente­

nário do Município. * Inaugurados o Pronto

Socorro Municipal e o Pôsto de Puelicultura.

* Instalados dois novos Grupos Escolares

nos bairros de Vila Galvão e Vila Augusta.

* Inaugurada oficialmente a Companhia Te­

lefônica.

Iguape - Concluída a Casa da Lavoura.

lbiúna - Inaugurada a Casa da La­

voura.

Igarac;ú do Tietê - InaugUlada a Casa

da Lavoura.

Indaiatuba - Concluído o Gt upo Es­

colar do Município.

Indiana - Inauguradas duas pontes.

ltapetininga - Realizada a !.3 Jornada

Médica da Secção Regional da Associação

Paulista de Medicina.

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170 REVISL\ BRASILEIR,\ DOS i\IUNICil'IOS

Itapira - Comemorado o 141.0 aniver­

sário de emancipação política do Município.

Itararé - Inaugurada a Casa da La-voura.

Jaú - Reformado o edifício do Forum.

José Bonifácio - Comemorado o 55.0

aniversário de fundação do Município.

JundiaÍ - Inaugurada uma escola do SENAI.

Limeira Realizada a I Festa Nacio-

nal da Laranja.

Macaubal - Concluídas as obras do

Gruç.o Escolar.

Marília - Inaugurada a III Exposição Agropecuária.

Mirandópolis - Inaugurada a Casa da Lavoura.

Mirassol- Comemorado o 51. 0 aniver­

sário de emancipaç.ão política do Município.

''' Inaugurados a Agência da Caixa Econômi­

ca Estadual e o Obelisco do Cinqüentenário.

Mogi das Cruzes - Celebrado, a 17 de

agôsto, o 350.0 aniversário de emancipação

política. * Inaugurada a Rádio Metropolita­

na Paulista. * Instalados um destacamento

do Corpo de Bombeiros e a Delegacia do

Centro de Indústrias.

Mogi Mirim - Inaugurados o edifício

do Forum, a Unidade Polivalente e a Casa da Lavoura.

Monte Alto - Inaugurada a Casa da Lavoura.

Durinhos - Inaugurados o Instituto de

Educação Horácio Soares e uma ponte sôbre

o rio Pardo.

Pindamonhangaba Inaugurada uma

piscina. ':' Comemorado o 256.0 aniversário

do Município.

Pindorama - Inaugurada a Casa da

Lavoura.

Piracicaba - Inaugurados o Pôsto de

Puericultura Armando Dedini, a 4.a ponte

da Avenida Beira Rio e a pavimentação duas

ruas do Bairro São Luís. * Comemorado 0

194 ° aniversário de fundação do Município.

* Inaugurada a iluminação das Avenidas Pá­

dua Dias e Armando Sales de Oliveira. ···

Criado o Museu Municipal.

Piraju - Inauguradas as novas insta­

lações da Cadeia Pública.

Pirajuí - Realizada a n.a Exposição Agropecuária.

Pirassununga - Inaugurada a sede prÓ­

pria da Associação Rural.

Poá - Construída a Casa da Lavoura.

Pontal - Concluído o Sistema de Esgo­tos Sanitários do Município.

Populina

colar. Construído um Grupo Es-

Presidente Alves - Inaugurada a Casa

da Lavoura.

Presidente Prudente - Inaugurados 3

reservatórios d'água. * Construído o Grupo

Escolar Professôra Marieta Ferraz Assunção,

situado na Vila Industrial. * Realizada a I.a

Feira Industrial e Comercial da Cidade.

Presidente Venceslau - Comemorado 0

35.0 aniversário de fundação do Município

* Inaugurado um ramal da E. F. Sorocaba­

na, de Dourados ao Distrito de Teodoro

Sampaio.

Ribeirão Prêto - Realizados o XI 0

Congresso Médico do Brasil Central e Triân­

gulo Mineiro e o Il.0 Seminário de Saúde

Escolar.

Rio Claro - Inaugurado o monumento

a Carlos de Carvalho.

Sabino - Concluída a Casa da Lavoura.

Santa Branca - Inauguradas duas pon­

tes de cimento armados na estrada Santa

Branca Salesópolis.

Santo André - Instalada a nova agên­

cia do Banco Francês e Brasileiro.

Santos - Comemorado o Dia do Pes.

cador, com procissão e bênção do anzol. * Realizada em Bertioga a III.a Festa do An­

zol. Realizado o VII0 Simpósio sôbre o Pro­

blema da Criança.

São Bernardo do Campo - Comemora­

do o 408.0 aniversário de emancipação po­

lítica do Município.

São Caetano do Sul - Comemorado o

84.0 aniversário de emancipação do Muni­

cípio. * Inaugurada a Concha Acústica. * Fundada a Instituição Diocesana de Ação

Rural.

São João da Boa Vista - Fundada a

Instituição Diocesana de Ação Rural.

São Joaquim da Barra - Iniciadas as

obras da construção do Pôsto de Saúde.

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São José do Barreiro - Realizada a na Exposição Agropecuária.

São José áo Rio Pardo Concluída

a ponte do Limoeiro. ':' Realizada a Semana

Euclidiana

São José do Rio Prêto - Fundada a

Associação Profissional dos Trabalhadores

Araraquenses cuja jurisdição engloba 50 mu­

nicípios. * Realizada a III Exposição de Ani.

mais e derivados.

São Luís do Paraitinga - Em via de

conclusão a Casa da Lavoura, a rêde de água

e esgotos e a rêde telefônica.

SÃO PAULO - Inaugurado o Museu

de Folclore no lbirapuera. * Inaugurados os

seguintes Grupos Escolares: Renato Braga,

Campo Belo, Raul Cardoso de Almeida e

Cel. Quirino Ferreira. * Instalado o I Con­

gresso de Publicidade. * Realizado o II 0 Sa­

Ião de Automóvel. * Realizada a X Festa

do Vinho

São Vicente - Instalada a comarca de

São Vicente,

Serra Neg1a - Realizado o Seminário

de Prevenção de Acidentes, destinado a di­

rigentes industriais. ,;, Festejado o 133 ° ani­

versário de sua fundação.

Sertãozinho - Iniciada a construção do

2.0 Grupo Escolar do Município.

Taiúva - Concluída a Casa da Lavoura.

T'aquaritinga - Comemorado o 69 ° aniversário de emancipação política do Mu­

nicípio. * Estendidos os serviços de ilumi­

nação elétrica à Vila Sargi.

Tatuí - Realizada a Noite Municipa­

lista. * Comemorado o 135,0 aniversário da

cidade.

Taubaté Criada a Faculdade de

Ciências Contábeis. * Realizado o Conclave

dos Professôres Secundários do Vale do Pa­

raíba. * Instalado o Curso de Jornalismo, de

extensão universitária.

Tupi Paulista - Realizada a Festa do

Café, organizada pelo Lion's Clube.

Uchoa - Inaugurada a Casa da La­

voura.

Valparaíso - Comemorado o 24.0 ani­

versário de emancipação política.

PARANÁ

Alto Paraná - Inaugurado o Cine Al­

vorada.

Apucarana - Realizada I a Exposição

Agrícola.

Bela Vista do Paraíso - Asfaltados 3

quarteir·Ões da Avenida Santos Dumont.

Cambé - Inaugurada nova ala do Hos­

pital São Francisco.

Cascavel - Construído o Hotel Pom­

péia. * Instalada uma fábrica de pregos e

móveis.

Centenário do Sul - Instalada a Cole­

toria Federal.

Congonhinhas - Inaugurado o Ginásio

Estadual.

Curiúva - Lançada a pedra fundamen­

tal da sede própria da Associação Rural.

Engenheiro Beltrão - Inaugurado o

Hospital Santa Felicidade.

Faxina! - Instalada a Agência do Ban­

co Itaú S.A. * Instalada uma máquina para

beneficiamento de café.

Francisco Beltrão - Instalada a Rádio Emissora de Marmeleiro. ,;, Inauguradas as

Casas de Saúde Dr. Kit Abdalla e Imacula­

da Conceição. * Instalados hospitais em Ja­

racatia e Nova Esperança, * Em funciona­

mento o serviço de telefones automáticos. * Inaugurado o Ginásio La Salle.

Guaíra - Inaugurados o Frigorífico

Guaíra Ltda., a Indústria de Conservas San­ta Maria e o Cine Guaíra. ,;, Inaugurado o

Museu das Sete Quedas.

Guarapuava- Inaugurados o Cine-Tea­

tro Batel e a Agência do Banco Mercantil

e Industrial do Paraná S.A.

Imbituva - Fundado o quinzenário "O

Imbituvense".

Irati - Instalada uma Agência do Ban­

co Mercantil e Industrial do Paraná S.A. * Inaugurada uma escola isolada, sita à Serra

das Nogueiras.

Itaguagé - Inaugurada uma escola de

datilografia. * Instaladas agências dos Ban­

cos Sul Americano do Brasil S A. e Rural

do Paraná Ltda.

]acarezinho - Inaugurado o Cine Con­

sórcio. * Criados os serviços de expedição

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172 ------------------- -----

de cart(•iras de identidade e o 3.0 grupo Es­

colar. * Inaugurada a estação rodoviária local.

Lazanjeims do Sul - Instalados 100

aparelhos telefônicos automáticos na cidade.

':' Em construção a nova sede do Clube Pi­

nheiro. * Instalado um Seminário.

Londrina - Instalado o Moinho de Tri­

go. ':' Criado o Departamento Especializado

do Algodão para o Fomento da Cotonicul­

tura no Paraná. ':' Realizada a XVI Assem­

bléia Regional da Associação dos Geógrafos

Brasileiros. * Concedida à Rádio Televisão

Coroados S.A., autorização para estabelecer

um canal de radiotelevisão. ':' Realizada a

V Exposição Pecuária do Município, sob o

patrocínio da Associação Rural ,;, Inaugura­

do o Ginásio de Esportes do Ginásio Lon­

drinense.

Malet - Em funcionamento o pré-se­

minário ucraino-católico "Cardeal Tisserant".

Madngá - Inaugurada a Casa Agríco­

la do Município. ,;, Instalada uma fábrica de

turbinas hidráulicas. * Inaug,urada a estrada

asfaltada ligando a sede municipal a Marial­

va. * Em funcionamento a feira livre da

cidade. * Inaugurada a sede social do Ma­

ringá Clube. * Imtalada uma agência do

Banco Itaú, no distrito de Ivatuba. ,;, Rea­

lizado o Il ° Congresso de Trabalhadores

Rurais do Paraná. <(. Inaugurada a rêde te­

lefônica Maringá Cianorte

Paranaguá - Inaugurada a filial do

Banco Sul Americano do Brasil. S A.

PamnavaÍ - Construída a primeira cai­

xa d'água para abastecimento da cidade. ':'

Inaugurados o Ginásio Humberto de Campos

e o Conservatório de Música João Ghignone.

Pato B1anco - Inauguradas as novas

instalações do Cine Avenida. ':' Inauguradas

duas escolas municipais, nas localidades de

Qmbra Freio e Júlio Sandri. ':' Instaladas as

escolas estaduais Osvaldo Cruz e Duque de

Caxias, em Sant' Ana e Palmeiras, respecti­

vamente.

PeabiJu - Inauguradas as novas insta­

lações do Hospital São José. * Inaugurado 0

Grupo Escolar Dr. Felipe Silveira Bittm­

court. * Instalada em nôvo prédio a prefei­

tura municipal. ':' Concluído o prédio desti­

nado ao nôvo hospital de Tarra Boa.

Pitanga - Realizada a I Semana do

Professor de Ensino Agrícola do Paraná .,.

lnP.ngurados os Cursos da Universidade Vo­

lante.

Prudentópolis - Iniciada a construçã.:J

do edifício do Forum. * Inaugurada a rêde

telefônica urbana.

Ribeirão Claro - Inaugurado novo pré­

dio do asilo São Vicente de Paulo

Rondon - Em funcionamento o Hos­pital Municipal.

Santa Matiana - Instalada a BibliCJte

ca Estudantil Machado de Assis.

Santo Inácio - Instalada a Padaria Siio

João. * Criada a Sociedade Recreativa Car­

los Gomes. * Inaugurada a casa comercial

Nova Aurora. * Instalada uma máquina de beneficiar café.

São José dos Pinhais - Instalada a Es­

cola Normal Regional Professôra Acácia Ma­

cedo Costa, obra do govêrno estadual. ···

Inaugurado o Pôsto de Saúde na sede Dis­

trito de Agudos do Sul.

São Jerônimo da Serra Inaugurado

o Serviço de Energia Elétrica no distrito

Santa Cecília do Pavão.

Siqueira Campos - Instalado um Posto

de Serviço do IBC.

Ten·a Boa - Inauguradas as novas inc:·

talações do Educandário São José

União da Vitória - Inaugurado o nôv"

prédio do Banco Comercial do Paraná S A.

* Realizada a Semana da Agricultura

SANTA CATARINA

Água Doce - Inaugurado o Hospit8!

Nossa Senhora de Lourdrvs. ':' Asfaltadas a~

estradas de Água Doce a divisa com J oaça· ba, e cÍe Macaquinho a Água Doce ,;, Patrc·

ladas as estradas de Paiol de Telhas-Ma·

caquinho, Água Doce-Linha Santa Catari·

na, Linha Macacão-Linha do Cedro e li·

nha Macacão-Paiol de Telhas.

A1aquati - Fundado o Sete de Setem•

bro Futebol Clube.

Azazanguá - lnaug,urada a Associação

Rural.

Armazém - Inaugurado o Grupo Esco­

lar, pelo govêrno estadual. * Concluída a

estrada Sertão dos Corrêas-Santa Luzia.

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VID'\ MUNJCTI' \L I 7:1

Biguaçu - Construídas duas pontes de

concreto, uma sôbre o rio Amâncio e outra

sôbre o Sorocaba.

Caçadot - Concluída uma ponte de 26

metros sôbre o rio Caçador.

Camboriú - Fundada a Cooperativa de

Cafeicultores de Santa Catarina. ''' Termina­

do a construção do Hospital Dr. José Me­

nescal do Monte.

Campos Novos - Em construção a Igre­

ja-Matriz de São Sebastião, no distrito de

Herval Velho. * Criadas 5 novas escolas nos

distritos de Abdon Batista e Palmares. ':'

Criada a Associação Comercial.

Canoinhas - Em circulação o quinze­

nário "O Jornalzinho", do Grêmio XV de

Julho ''' Festejado o cinqüentenádo do Mu­

nicípio

Capinzal - Em construção o Seminário

dos PadrEs Capuchinhos.

Criciuma Inaugurado o Hospital

Santa Catarina. * Iniciada a construção de

um hospital para doentes mentais

Dionísio Cetqueita - Instalada a esco­

la pública municipal São Roque, na localida­

de de Toldo Azul ':' Construída uma ponte

sôbre o rio União, na localidade de Toldo

Alto

lbirama - Iniciada a construção da rê­

de de esgotos da rua Dr. Getúlio Vargas.

lmbituba - Inaugurado o Grupo Esco­

lar Engenheiro Álvaro Catão. ':' Iniciados os

trabalhos de construção da estrada de roda­

gem federal BR-59, no trecho Laguna-Flo­

rianópolis

ltajaí - Criados um Ginásio e uma Es­

cola Normal para ensino gratuito. ':' Fundada

a Sociedade Amigos de Cabeçudas. * Acele­

radas as obras do nôvo aeroporto. * Iniciada

pelo Ministério da Aeronáutica, a construção

de um aeroporto para aviões de grande porte.

]aguaruna - Extendida a rêde de ener­

gia elétrica à localidacle de Morro Grande.

]araguá do Sul - Inaugurada a Escola

Municipal Erich Blosfeld

joaçaba - Realizada a r.a Exposição

Regional 4/S, de produtos agrícolas, pecuá­

rios e de economia doméstica. ,;, Em funcio­

namento o Ginásio Joaçabense, obra da Cam­

panha Nacional de Educandários Gratuitos

]oinville - Inaugurado o Joinville Pa­

lace Hotel. * Concluída a construção do pré­

dio da Escola Municipal de Jarivatuba. * Iniciada a construç,ão de uma escola em De­

do Grosso. ''' Construídas duas pontes de

madeira: uma na estrada do aeroporto do

Cubatão e outra na r:.~a Santa Maria. * Rea­

lizados melhoramentos nas praças Getúlio

Vargas e da Bandeira. ':' Iniciada a constru­

ção de uma ponte de concreto sôbre o rÍCJ

Cachoeira, na rua Dona Francisca. * Funda­

do o Sindicato dos Trabalhadores das In­

dústrias de Energia Hidro e Termoelétricas

do Norte de Santa Catarina.

Lajes - Em construção a igreja-matriz

de Anita Garibaldi. * Reformado o Mercado

Municipal. * Em construção um Parque In­

fantil, no Bairro Coral e a nova igreja da

paróquia de Santc Bárbara ''' Concluída a

construção de uma ponte de concreto, na

passagem da rua Cel. Fausto de Sousa. * Terminado o trecho Lajes-Passo do Socor­

ro, da BR-2. * Inauguradas novas alas do

Hospital Nossa Senhora dos Prazeres e da

Escola Agrícola Caetano Costa. * Instalada

a Cooperativa Serrana de Laticínios Ltda. * Inaugurado o Parque Infantil Municipal.

Laguna - Instalado o Tabelionato de

Notas e Protestos.

Lebon Régis Instalada uma usina

para fornecimento de energia elétrica.

Maira - Inaugurado o Cine Emacite

Maravilha - Entregue ao público a es­

trada que liga a sede municipal à localidade

de Flor do Sertão.

Mondaí - Inaugurada a ponte sôbre o

rio das Antas.

Orleães - Inaugurado o escritório do

Serviço de Extensão Rural da ACARESC.

Palmitos - Reiniciadas as atividades

da Rádio "Entre Rios". ':' Inaugurado o

Hospital Divina Providência.

Papanduva - Entregue ao público uma

ponte de madeira sôbre o Rio da Casa.

Piratuba - Instalado, no Hospital Pi­

ratuba Ltda., um laboratório de análises clí­

nicas. * Inaugurado um Jardim de Infância.

* Inaugurado o escritório local da Acaresc.

(Serviço de Extensão Rural). ,;, Inaugurada

a nova sede distrital de Peritiba.

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!H REVISr-\ BR \SJLEIR.\ DO'i '11(1:'\!Cíl'IOS

Ponte Serrada - Criadas duas escolas

de ensino primário Geral. * Autorizado o

funcionamento do Curso Normal Regional

Leoberto Leal, anexo ao Grupo Escolar Dom Vital.

Pôtto União - Inaugurados pelo SES

cursos de datilografia. * Concluído o calça­

mento das ruas Coronel Rupp e Frei Ro­gério.

Rio Fm tuna - Inaugurada a Casa do

Colono. •:• Iniciada a construção de; uma ca­

pela na localidade de Rio Chapéu.

Rio do Sul - Macadamizadas diversas

ruas da cidade. •:• Publicado o primeiro nú­

mero do jornal "A Cidade".

Rodeio - Inaugurado um nôvo prédio

das Irmãs Catequistas. •:• Criada uma esccla

primária na localidade de Alto Ribeirão dos

Russos. * Terminada a nova Capela de Nos­

sa Senhora Aparecida, em Ribeirão Abissí­

nia, distrito de Rodeio. * Inaugurada uma

fábrica de móveis. * Macadamizados 3 qui­

lômetros da estrada de São João, no distrito

de Benedito Novo. * Inaugurada a igreja de

Nossa Senhora de Lourdes, na localidade de

São Pedro Novo.

São Bento do Sul - Concluída a Ma·

triz da cidade. * Em construç,ão as igrejas

de Rio Verde, Fundão e Estação Serra Alta.

São Carlos - Instalado um aparelho de

Raios-X no Hospital Beneficente Nossa Se­

nhora Medianeira, na vila de Saudades. '~

Inaugurado um templo da Assembléia de

Deus, na linha Pratas.

São João Batista - Instalada uma fá­

brica de ração balanceada.

São Miguel d'Oeste - Criada a Biblio­

teaca Pública do Município. - Instalada a

terraplenagem da futura praça de esportes

do Esporte Clube Guarani.

Tangat·á - Fundado o Grêmio Flor de

Liz. * Iniciada a construção de uma ponte

na localidade de Duas Pontes.

Tijucas - Inaugurado um templo da

Assembléia de Deus.

Timbó - Inaugurado um curso de edu­

cação de adultos na Metalúrgica Timboense

S. A., para os operários da emprêsa.

Tubarão - Inaugurada a nova faixa da

ponte sôbre o rio Tubarão. * Concluído o

asfaltamento da rua Santos Dumont. * Edi­

tado o "Correio Sulino", semanário. * Asfal-

tada a rua Osvaldo Cruz. •:• Iniciada a cons­

trução de uma nova ca·pela na localidade

de Sanga D' Areia.

Utubici- Construídas duas escolas mu­

nicipais.

RIO GRANDE DO SUL

Alegrete - Inaugurados o Hospital Re·

gional de Tuberculose e um pavilhão de iso­

lamento para tuberculosos, anexo à Santa

Casa de Caridade.

Antônio Ptado - Construídas, pelo go­

vêrno estadual, duas escolas municipais.

Aratiba - Instalada a Rádio Difusora Aratiba Ltda.

Atroio Grande - Inaugurados os Gru­

pos Escolares Dr. Dionísio Magalhães e Ma­

ria Silveira Soares. * Construída, pelo Ró­

tari Clube, uma escola na Vila José Fer­

reira.

Àrvot·esinha - Fundada a Sociedade

Beneficente Nossa Senhora de Lourdes, no

distrito de Alvorada. •:• Inaugurado o Clube

Comercial.

Barta do Ribeiw - Criada a Escola

Municipal Inácio de Abreu, localizada na

zona rural. * Inaugurada a ponte sôbre o

arroio Ribeiro, na estrada municipal para

Douradinha. * Inauguradas mais duas esco­

las primárias municipais localizadas nos dis­

tritos de Capivara e Corredor •:• Instalado

um Pôsto de Saúde.

Bento Gonçalves - Construídos dois

Grupos Escolares no Bairro Lincorsul e Vila

Operária e 12 Escolas na sede municipal. '~

Inaugurada no subúrbio de Campos Sales a

Escola Professor Alfredo Aveline.

Bom Jesus - Inaugurada a Escola Pa­

roquial São Geraldo.

Caçapava do Sul - Instalado um pelo­

tão da Polícia Rural Montada, para policia­mento do Município. •:• Inaugurada a Escola

Normal Regional Santíssimo Nome de Jesus.

* Criadas cinco escolas municipais.

Cachoeira do Sul - Criada a Comissão

de Desenvolvimento Econômico e Cultural.

* Fundada a Associação dos Servidores Pú·

blicos Federais e Autárquicos. * Fundada a

primeira Cooperativa de Consumo Particular,

iniciativa da Construtora Cachoeirense Ltda.

* Fundada a Associação dos Enfermeiros

Profissionais.

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Campinas do Sul - Inauguradas as Es­

colas Municipais Presidente Vargas e Nossa

Senhora do Carmo.

Campo Bom - Inauguradas três novas

unidades escolares, localizadas no bairro da

Barrinha. * Inaugurada a nova sede do Gru­

po Escolar.

Cangussu - Fundada a Liga Cangus­

suense de Futebol. * Em circulaç.ão o quin­

zenário "O Imparcial". * Instalada no Fo­

rum a Fretaria da Comarca de Cangussu.

Gados Barbosa - Instalada a Escola

Municipal Eng.0 Leonel de Moura Brizola,

na localidade de Arcoverde. * Inauguradas

as Escolas Municipais Getúlio Vargas, Car­

los Barbosa, Senador Salgado Filho, Padre

Reus, Rui Barbosa, Salzano Cieira da Cunha

e Alberto Pasqualini, obras do Plano de Ex­

pansão do Ensino Primário, do govêrno es­

tadual.

Casca - Inaugurada uma pista para

corrida de cavalos.

Caxias do Sul - Fundada a Associação

Brasileira de Enfermagem.

Chapada - Inauguradas as novas ins­

talações da Prefeitura.

Cêrro Largo - Instalado, no distrito de

São Paulo das Missões, o Hospital de Ca­

ridade.

Crissiumal - Inaugurado o Parque de

Obras da Prefeitura.

Cruz Alta - Realizada a I Festa dos

Bichos, na Faculdade de Ciências Econô­

micas.

Dom Pedrito - Inaugurada a XXVIII

Exposição Feira Agropecuária.

Encruzilhada do Sul - Inaugurado o

nôvo prédio do Grupo Escolar Estadual Ba­

rão de Quaraí.

Estância Velha - Instaladas escolas nas

seguintes local-idades: Boa Saude, Várzea de

Nova Vila, Picada Schneider, Arroio dos Ra­

tos, Linha Nova Baixa, Morro do Pedro e

Picada Capivara Baixa. * Inaugurados o Gi­

násio Municipal e a Escola Comercial XX

de Setembro.

Esteio - Construída uma ponte sôbre

o rio Esteio. * Instalado um ginásio estadual.

Farroupilha - Inaugurada a Filial do

Banco do Brasil S.A.

17_-,

Feliz - Em funcionamento a rêde elé­trica em Linha Passo Fundo.

Frederico Westphalen- Adquirida uma

motoniveladora Diesel para os serviços de

construção e melhoramento das rodovias do

Município.

Garibaldi - Inaugurada a Escola Padre

Cosme Fiorini, na localidade de Camargo.

Guarama - Inaugurada a praça de es­

portes do Grêmio Esportivo Santa Isabel.

Getúlio Vargas - Comemorado o Ju­

bileu de Ouro da Paróquia da Imaculada

Conceição.

Guaíba - Criadas 5 Escolas Munici­

pais. ':' Inaugurada a ponte sôbre o Arroio

Ribeiro.

Guaporé - Inaugurado o Grupo Esco.

lar Bairro do Frigorífico, com capacidade

para 180 alunos. * Terminada a Hidráulica

Municipal de Guaporé, obra do govêrno es­tadual. ::: Realizada a I.a Exposição de Suí­

nos do Município. * Instalada a Escola Ru­ral de Santa Bárbara.

Horizontina - Construída uma ponte

sôbre o Lageado Sêco.

Humaitá - Inaugurado o Monumento

ao Colono.

ljuí Realizado o Congresso das Fa-

culdades de Filosofia do RS, em agôsto.

lraí Em construção 42 escolas mu-

nicipais, obra do convênio entre a prefeitura

e o Govêrno estadual. * Concluídas 6 esco­las e um Grupo Escolar, nas seguintes loca­

lidades: Paredão, Barra dos Buracos Cascata,

Fonte ~J!ineral, Farinhas Grande, Barreiro

Grande e Saltinho. * Inaugurada a Tela do Estádio Presidente Vargas.

ltaqui - Instalado o Café Paulistano,

para torrefação e moagem de café.

jaguari - Encampados os Serviços de

Fôrça e Luz do Município pela Companhia

Estadual de Energia Elétrica.

Júlio de Castilhos - Inauguradas, no

distrito de Pinhal Grande, as escolas locali­

zadas nas fazendas Santa Vitória e Coxilhão

dos Costas. ':'Inaugurado o Centro Coopera­

tivo de Treinamento Agrícola local.

Lajeado - Inauguradas escolas rurais

nas localidades de Porongos e Alto Sampaio,

distritos de Vila Sério e Santa Clara do Sul,

respectivamente.

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I /li Rl·\'TSl \ BR\'i!Ll,IR\ !lOS \ll \!C ii'!O'i

Lavzas do Sul- Inaugurada uma ponte

sóbre o arroio Taquarembó, obra da prefei­

tura de Dom Pedz i to. ''' Aberta ao tráfego a

ponte Carlos Dias Rodrigues, sóbze o azroio

Camaquã Chico.

lkluçum - Iniciado o foznecimento de

água à população. ,;, Realizada a r.a Expo­

sição Agrícola, Pastoril, Industrial e Comer­

cial

Não lkle Toque - Inaugurada a sub­

estação da CEEE, que fornece energia elé­

trica ao Município. * Instaladas a Biblioteca

Municipal e a nova Sala da Câmara dos

Vereadores. * Iniciada a constz ução do pré­

dio destinado ao Grupo Escolar do distz i to

de Cochinho.

Nanai Inaugurada a Pzaça Getúlio

Vargas

Nova Petzópolis - Inauguzaclo o Giná­

sw Frederico Michaelsen * Fundado o men­

sBrio "O Ten1po".

Osózio - Criado o Lion's Club local.

Pedzo Osó1io - Comemorado, a 17 de

agósto, o 2.0 aniversário de emancipação po­

lítica elo Município.

Pelotas - Inaugmaclos dois postos ele

Contróle e Fiscalização do Impósto de Ven­

das e Consignações ':' Realizados a r.a Ex­

posição ele Artes Plásticas e um Festival ele

Côro Orfeónico. ''' Realizada a II Jornada de

Cultura, promovida pelos estudantes de di­

z e i to ··· Inaugurado o Centlo ele Estudos

Médicos, da Santa Casa ele Misericórdia ···

Realizada a exposição artística denominada:

·Quem foi Rembzanclt", no salão nobze da

Biblioteca Pública ··· Realizada a Mostra

Filatélica elo I Festival do Município.

Inaugurada a II Exposição de Produtos Co­

loniais ''' Realizada a XV Exposição ela So­

ciedade ele Criadores de Canários ,;, Inaugu­

I 3d o o nôvo prédio do Colégio Pelotense

PôRTO ALEGRE Realizada a

XXVIII Exposição de Animais e Produtos

Derivados. ':' Realizado, no Centlo das In­

dústrias, o Seminádo ele Alta Administração.

Realizado o XVI Congresso de Metalmgia

Quazaí - Tezminada a construção da

nova igreja-matriz •:' Inaugurada a linha ele

ônibus Quaraí-Coxilha de São Rafael-Re­

creio

Rio Gz ande - Realizados a Semanél

Escoteira de 1961 e o VI Congresso elos ] or­

nalistas Profissionais do RS. ''' Federalizacla

a Escola de Engenharia Industrial. ':' Funda­

ela a Associação dos Jornalistas Pz ofissionais

''' Realizado o XIX Con:5resso Estadual ele

Estudantes Universitários. ··· Inaugurada a

parte estrutural do Silo de Rio Grande

Rolante -- Instaladas quatro escolas.

construídas pelo Estado. •:' Inaugurado o nô­

vo prédio ela Escola Rural ele Campinas.

Rosázio do Sul - Inaugurado o trecho zo­

cloviário que liga êste Município à localida­

de ele Córte.

Sananduva - Inauguradas 16 escolas

primárias, obra elo govêrno estadual. * Ins­

talado um escritóz io do Banco Industrial e

Comercial do Sul S.A.

Santo Augusto - Inaugurada a Escola

Comercial Padre Anchieta, pz imeiro estabe­

lecimento de ensino médio elo Município.

São Borja - Realizado o Congzesso elas

Cooperativas ela Região. ,;, Inaugurada a VI

Exposição Agropecuária

São Francisco de Paula - Inauguradas

33 escolas elo convênio fÍI macio entle o Es­

tado e os Municípios. ':' Fundado o Lion's

Clube ':' Lançada a pedra fundamental ela

nova matriz.

São Gab,iel - Inaugurada a Coopera­

tiva ele Consumo elos Ssrviclores Públicos

São ]ezônimo - Inauguradas uma pon­

te sôbre o Anoio dos Cachonos ,;, Instalado

em nova sede o Pôsto de Saúde. ':' Realizada

a r.a Exposição Agropecuária do Município

Instalada uma agência do Banco do Brasil

São Leopoldo - Realizado o LIV Can­

cílio Geral ela Igreja Evangélica elo Ri:-J

Grande elo Sul. ':' Fundada a Coopezativa de

Consumo elos Funcionários da CEEE-São

Lsopolclo ··· Inaugurados um reservatório

d'água no Moz ro do Espelho e uma ponte

sôbre o A1roio ela Manteiga. ':' Inaugurado

o prédio da Nova Estaqão Rodoviária e da

Exposição Industrial ,;, Refaz macia a ilumi­

nação da Av. D. João Beckez e ela rua 1"

de Mazço. ':' Inaugmados 14 novos Grupos

Escolares, obra do Plano ele Ação do govêr­

no estadual

São Lourenço do Sul - Realizada a

Feira elo Gado, promovida pela Associação

Rmal

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VIDA MUNICIPAL 177

São Luís Gonzaga - Inaugurada a Es­

cola Normal do Instituto Nossa Senhora Au­xiliadora. * Lançada a pedra fundamental para a construção do nôvo edifício do Ins­tituto Nossa Senhora Auxiliadora. * Inaugu­rado o Curso de Admissão ao Curso Básico Comercial, do Grupo Escolar Senador Pi­

nheiro.

Sapiranga - Criada a Biblioteca Mu­nicipal.

Seberi - Inaugurada uma ponte sôbre

o rio Fortaleza.

Tapejara - Instalada a escola munici­pal Senador Alberto Pasqualini.

Taquara - Realizados o VIII Congres­so Tradicionalista do Rio Grande do Sul e

a I Feira Industrial do Município. * Aberta ao tráfego a ponte sôbre o rio da Ilha, na

vila de Padilha. * Fundado o Lion's Clube.

Tenente Portela - Instalado o escritó­

rio de Agronomia Regional da Secretaria de Agricultura do Estado.

Tôrres

lares. Inaugurados 3 Grupos Esco-

Três de Maio - Inaugurados o nôvo prédio da Escola de Lageado Encantado, dis­trito de Independência, e a nova Escola de Lageado Mosquito, distrito de Consolata,

obras do govêrno estadual.

Três Passos - Instalados, em nôvo pré­

dio, o Ginásio Espírito Santo e a Escola Nor­

mal Regional. * Fundado o semanário "O Observador".

Triunfo - Instalado um escritório do

Banco Nacional do Comércio S.A.

Uruguaiana - Fundado o Lion's Clube.

* Realizada a Exposição Feira de Animais.

Venâncio Aires - Construído, pelo go­

vêrno estadual, um estabelecimento de en­sino primário no povoado de Linha Andreas. •:' Realizada a Missão Pedagógica, promovida

pelo Bispado Diocesano de Pôrto Alegre.

MATO GROSSO

Alto Gazças

tório local. Inaugurado o Ambula-

Aquidauana - Adquirido um Grupo

Gerador para abastecimento d'água da ci­dade.

Arenópolis - Inaugurada a Usina Têr­mo-Elétrica do Município.

5- 31191

Barra do Bugre - Fundada a Associa­

ção Rural na sede municipal.

Barra do Garças - Iniciada a constru­

ção de uma nova Usina Têrmo-Elétrica.

Camapuã - Construída uma ponte sô­

bre o rio Coxim. * Inauguradas as novas ins­

talações do Clube Esportivo Camapuanense.

Chapada dos Guimarães - Instalada a

Associação Rural dos Municípios.

Corguinho - Construídas pontes sôbre

os rios Tabaco, Lageado e Corguinho. •:' Ins­

taladas escolas na colônia japonêsa de Rio

Negro, na Fazenda São Francisco e no po­

voado de Baianópolis.

Corumbá - Instalada a Agência do

Banco Brasileiro de Descontos S.A. * Inicia­

dos os trabalhos de terraplanagem para a

construção da nova pista do aeroporto. * Inaugurada a ligação telefônica Corumbá­

distrito de Albuquerque.

CUIABÁ - Instalada a Agência do

Banco Agropecuário de Dourados. •:' Inaugu­

rada a Farmácia Figueiredo. * Instaladas as

Agências do Banco Financiai de Corumbá e

do Banco Agropecuário de Campo Grande.

* Instalado o 1.° Conservatório de Música. * Inaugurada a Igreja da M.ãe dos Homens.

Dourados - Instaladas as Agências du

Banco Brasileiro de Descontos S.A., Banco Agropecuário de Campo Grande e Banco

Rural de Dourados. * Inauguradas 5 escolas primárias na zona rural.

ltiquira - Inaugurada a Usina Hidráu-

lica.

]araguari - Em construção uma Usina

Hidrelétrica.

Mato Grosso - Inaugurada uma esta­

ção de rádio do Serviço de Nave:sação do

Guaporé ( SNG).

Miranda - Inaugurado o Ginásio Pa­

roquial N. S. do Carmo.

Mutum - Criadas pela sub-prefeitura

3 Escolas Rurais do Ensino Primário. * Ins­

talada uma máquina de beneficiamento de

arroz. * Iniciada a construção de um colégio.

* Inaugurado um Pôsto do SAPS.

Ponta Porá - Encampado o Ginásio

São Francisco de Assis, pelo Govêrno Esta­

dual.

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178 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

GOIÁS

Anapólis - Fundada a Banda de Músi­

ca Municipal. * Inaugurado o Hospital Me­nino Jesus. * Realizada a VII Exposição

Agropecuária e Industrial do Município. * Iniciada a construção do edifício do Banco da Lavoúra de Minas Gerais S.A. * Inaugu­rada a Faculdade de Filosofia "Bernardo

Saião". ':' Inaugurada a Santa Casa de Mise­

ricórdia. * Em funcionamento o Mercado J. K. Comemorado o 54.0 aniversário da cidade. Inaugurado o Grupo Escolar Jad Salomão.

Aragarças - Iniciada a construção de

um Grupo Escolar.

Arraias - Realizadas a Semana Rura­

lista e a 11 Exposição Agropecuária.

Aurilândia - Inaugurada a iluminação

pública e domiciliar.

Barro Alto - Iniciada a construção de

uma estrada de rodagem ligando a sede mu­nicipal ao povoado Santo Antônio da Lagu­

na, e, daí, até o Pôrto do Santana, no rio

das Almas. * Inaugurada a Escola Isolada do povoado de Pouso Alegre. * Instalados os Grupos Escolares de Verdelândia e do

povoado de Morro Banco. * Entregue ao tráfego a nova estrada Barro Alto-Goiané­sia e Barro-Alto Santo Antônio da Laguna.

* Em funcionamento a Escola Isolada da fazenda Taquaral.

Bela Vista de Goiás - Instalado o Jar­

dim de Infância Pinguim.

Caçu - Instalada uma nova escola ane­

J<a à Escola Reunida D. Pedro 11.

Carmo do Rio Verde - Fundada uma

Escola Isolada na fazenda Serrinha. * Cria­

da uma Escola Reunida na Vila São Patrício.

* Terminada a construção do prédio desti­

nado ao Pôsto de Higiene.

Catalão - Em construção a BR-106,

trecho compreendido entre Catalão-Crista­lina.

Caturaí - Criadas três Escolas Isoladas nas Fazendas Rio do Peixe, 3 Aroeiras e Serra Abaixo.

Corumbá de Goiás - Instalados cinco

escolas rurais de ensino primário. * Inaugu­

rado o Serviço de energia elétrica do Mu­

nicípio, a cargo das Centrais elétricas de

Goiás S.A.

Corumbaíba - Fundada pela Loja Ma­

çônica Luz Corumbaibense a escola Ascen­

dino Celestino da Silva.

Cristianópolis - Iniciada a construção

da Igreja Pentecostes. * Criado o Clube Cul­

tural e Recreativo Cristianopolitano. * Fun­

dado o Grupo Escolar Taciano Gomes de

Melo.

Damolândia - Criada uma Escola Iso­

lada Estadual na Fazenda Degredo.

Fazenda Nova - Criadas as Escolas

Isoladas de lapirnara e Boa Vista.

Galheiros - Construída uma ponte sô­

bre o córrego Riacho Sêco, na rodovia, Ga­

lheiros-Monte Alegre de Goiás. * Iniciada

a construção de uma ponte sôbre o córrego

Boa Perna.

Goianésia - Inaugurada a Escola Reu­

nida de Cafelândia. * Fundado o Ginásio

Estadual, que funcionará em substituição à

Escola Normal Regional. * Inaugurada uma

ponte de cimento sôbre o rio do Peixe, na

rodovia Goianésia-J ar aguá.

GOIÂNIA - Inaugurada a XIV Expo­

sição Feira Agropecuária do Estado de Goiás.

::: Fundada a Cooperativa dos Cafeicultores

do Estado. * Realizada uma exposição de

pinturas e artes japonêsas. * Em funciona­

mento a Universidade Federal de Goiás.

Goiás - Adquirido, pela prefeitura mu.

nicipal, um trator para trabalho nas rodovias.

Gurupi - Inaugurado o Cine Boa Sorte.

lnhumas - Instalada a Escola Técnica de Comércio Luca Pacciolo.

lpameri

Agropecuária. Realizada a V Exposição

Ituaçu - Adquirido um trator para o Departamento de Estradas de Rodagem do Município.

Itumbiara Criada a Cooperativa

Agrícola Mista. * Fundada a Associação Ru­

ral, que tratará de assuntos inerentes à agri­

cultura e pecuária locais. * Fundado o Co­

légio Estadual.

jandaia- Reformado o campo de avia­

ção do Município. * Inaugurado um Curso Normal.

]araguá - Inauguradas 3 escolas mu­nicipais.

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VIDA MUNICIPAL 179

]ataí - Realizados o III Congresso da

União Goiana de Estudantes Secundários e

o XXVI Congresso dos Secundaristas do Es­

tado de Goiás. * Inaugurado o Pôsto Atlan­

tic. * Inaugurado o Avenida Clube, institui­

ção esportivo-recreativa. * Inauguradas as

seguintes escolas primárias: São José, Mo­

dêlo, Instituto Vilela e Santa Terezinha, par­

ticulares; Grupo Escolar Governador José

Feliciano, Matinha e Campo Belo, escolas

públicas isoladas. * Instaladas algumas esco­

las isoladas pela Campanha Nacional de

Erradicação do Analfabetismo.

Luziânia - Realizado um Congresso

Municipalista.

Mairipotaba - Inaugurada uma escola

na Fazenda Ponte Funda.

Mineiros - Criado um Curso de Educa­

ção de Adultos no Instituto Erasmo Braga.

Miracema do Norte. - Inauguradas as

novas instalações da Escola Paroquial Santa

Terezinha.

Monte Alegre de Goiás - Realizados,

pelo DERGO, trabalhos de conservação da

rodovia Monte Alegre-Cavalcante-Campos

Belos.

Mossamedes - Criada a Escola Isolada

da Fazenda Silvestre da Cunha.

Natividade - Inaugurado o prédio des­

tinado aos diversos cursos de ensino perten­

centes a Par6quia local. * Fundado, anexo à Escola Paroquial, o curso de Admissão Pro­

fessôra Aracy de Sena.

Nazário- Instalado o Curso de Admis­

são ao ginásio mantido pela Prefeitura.

Nova Aurora - Inaugurado o serviço

de energia elétrica.

Ôlho d'Água - Criada a Associação

Esportiva de Alexânia. * Inaugurado uma

Agência do Banco de Crédito Real de Minas

Gerais S.A., um. Educandário sob a direção

das Irmãs Passionistas e uma agência do

Banco de Crédito Real de Minas Gerais.

Palmelo - Inaugurado o Cine-Teatro

Eliane.

Paranã - Inaugurado um curso de ad­

missão ao ginásio.

Peixe - Criada uma Escola Municipal

no povoado de Santa Rita.

Piracanjuba - Reformada a pista do

campo de aviação local. * Concluída a ponte

sôbre o rio Dourados. * Em construção a

sede da Companhia Telefônica.

Pium - Concluída a ponte sôbre o rio

Campeira, na estrada Pium-Cristalândia.

Pôrto N acionai - Realizada a Semana

Ruralista, em julho. * Comemorado o 1.0

centenário do Município. •:• Inaugurado um

monumento na Praça Centenário. * Realiza­

da a III Exposição Agropecuária. * Inaugu­

rada a Usina Hidrelétrica da Cachoeira do

Taquarussú, construída pelas Centrais Elé­

tricas.

Posse - Estabelecida uma linha de ôni­bus entre esta cidade e Formosa.

Quirinópolis - Instalada uma benefi­

ciadora de arroz, com capacidade de 140 sa­

cas diárias. * Construída uma ponte sôbre o

rio São Francisco.

Rialma - Criadas as escolas municipais

do Córrego do Café e do Córrego do Banho.

Rio Verde- Inaugurada a Cia. Telefô­

nica Rio Verde.

Santa Cruz de Goiás - Inaugurada uma

ponte sôbre o ribeirão Brumado.

Taguatinga - Reaparelhado o Campo

de Pouso local.

Tocantínia - Iniciada a construção do

prédio onde será instalado o Educandário

São Sebastião. * Construídas pontes sôbre

o rio Negro e ribeirão Emburuçu.

Tocantinópolis - Inaugurado o Curso

Técnico de Comércio, realização dos Padres da Pequena Obra da Divina Providência.

Trindade - Instaladas as escolas iso­

ladas Santo Antônio e Dr. Sizenando, no

povoado de Santa Maria e na fazenda Po­

ções, respectivamente.

União dos Palmares - Realizados feste­jos comemorativos da independência políti­

ca do Município.

U ruaçu - Inaugurado o Pôsto local do

SESP.

Uruana - Fundado o Clube Recreativo

Uruanense.

Varjão - Concluído o prédio do Grupo

Escolar José Cipriano, construído pelo go­

vêrno estadual.

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Estatística Municipal

-POPULAÇAO BRASILEIRA EM 1960

ANOS

1851 ... .. ... .. . ... 1852 .. .. ... 1853 .. 1854 .. . .. 1855 ..... .. 1856 . .. - .. 1857 1858 .. .. 1859 ... 1860 ....

1861 ... . . 1862 .... .. .. 1863 . . 1864 .... .. 1865 • ... .. 1866 .. ... 1867. .... ... 1868 .... .. 1869 ... .. 1870. ... 1871 ... .. .. 1872 ..... .. 1873 .... .. ... 1874. .... ... .. 1875 ... .. 1876 .. ... .. .. 1877. 1878 .... .. ... 1879 .. .... .. .. 1880 ... .. .... ... 1881 ... ... .. .. 1882 . .. .. 1883 . . .. 1884 1885 .. .. . ... ... .. 1886 ... .. ... .. 1887 .. ........ .. .. 1888 . ..... ... 1889 ... 1890

I - POPULAÇÃO ESTIMADA EM 1.0 DE JULHO Resumo Nacional- 1851/960

POPULAÇÃO POPULAÇÃO ESTIMADA ESTIMADA EM 1.•-VII ANOS EM 1.•-VII

(Milhares de (Milhares de habitantes) habitantes)

7 344 1891 14 soe. 1926 7 41>6 1892 14 857 1927 7 570 1893 15 216 1928 7 686 1894 15 583 1929 8 803 1895 .. 15 960 1930

7 923 8 044 1896 16 346 1931 8 167 1897 16 741 1932 8 291 1898 17 145 1933 8 418 1899 17 560 1934

8 547 1900 17 984 1935

8 678 8810 1901 18 392 1936 8 945 1902 18 782 1937 9 032 1903 19 180 1938

9 221 1904 19 587 1939 1905 20 003 1940

9 362 9 505 9 650 1906 20 427 1941 9 797 1907 . 20 860 1942

9 947 1908 . 21 303 1943 1909 . 21 754 1944

10 099 1910 22 216 1945 10 289 10 486

1946 10 687 1911 22 687 1912 23 168 1947

10 891 1913 23 660 1948 ll 0)9 1914 24 161 1949 ll 311 1915 . 24 674 1950 ll 528 ll 748

1916 . 25 197 1951 11 973 1917 25 732 1952 12 202 1918 26 277 1953 12 435 1919 26 835 1954 . 12 673 1920 27 40<1 1955 .. 12 916

13 163 1921 27 969 1956 13 414 1922 28 542 1957 13 671 1923 29 126 1958 13 932 1924 29 723 1959 14 199 1925 30 332 1960

ANOS

..

POPULAÇÃO ESTIMADA EM 1.•-VII

(Milhares de habitantes)

30 953 . ... 31 587 32 234 32 894 . .. 33 568

.. 34 256 34 957 35 673 36 404 37 150

... 37 911 38 687 39 480 40 289 41 114

42 069 43 069 44 093

... 45 141 46 215

47 313 48 438 49 590 50 769

(1) 51 976

53 212 54 477 55 772 57 098 58 456

59 846 61 268 62 725 64 216

(2) 70 799

. -FONTE- IBGE:, "Pesqmsas sobre o desenvolVImento da populaçao do llrasll", H.w de Jane1ro, l\J51, e estudos postenores do Laboratorw de l!.statiSbca • NOTA - Os dados desta tabela foram obtidos coordenando-se os resultados de vários estudos sôbre a marcha da população do Brasil nos últimos cento e dez

anos. Curnpre advertir que, para seu cálculo, foram retificados os elementos publicados, dos Censos Demográficos de 1900 e 1920, de acôrdo com as conjeturas apre .. sentadas e justificadas nas seções III e V da publicação citada como fonte.

(I) Dado de população recenseada, inrluídas 31 960 pessoas recenseadas, cujas declarações não foram apuradas por extravio do material de coleta. - (2) Dados preliminares do Recenseamento de 1•-IX-1960.

II- RESULTADOS PRELIMINARES DO RECENSEAMENTO GERAL DE 1.0 -IX-1960 1. Área, População Registrada e Densidade Demográfica dos Municípios, por Unidades da Federação

ÁREA POPULAÇÃO DENSI- ÁREA POPULAÇÃO DENSI·

MUNICÍPIOS TEARES- REGISTRADA DADE

MUNICÍPIOS TEARES- REGISTRADA DADE

TRE DEMO- TRE DEMO· (km2) GRÁFICA (km2) GRÁFICA

Total Urbana Rural (hab;km2) Total Urbana Rural ;habJkm2) ~~-~ ~ - --------~~--

Rondônia .... ... 243 044 70 783 30 842 39 941 0,29 Amazonas (continuação)

Guajará~Mirim.. . .. 88 908 19 734 11 716 Atalaia do Norte ... 73 088 5 100 530 4 570 0,07

8 018 0,22 Autazes . 5 477 14 45k 1 912 12 546 2,64 PÓRTO VELHO 154 136 51 049 22 824 28 225 0,33 Barcelos 122 429 12 250 1 626 10 624 0,10

Barreirinha. . . 7 678 lO 632 1 454 9 178 1,38 Acre ...... ooooooooo 152 589 160 208 33 998 126 210 1,05 Benjamin Constan t 4 382 1ll.09 3 224 7 985 2,56

Bôca do Acre 21301 18 356 3 337 15 019 0,86

Brasiléia .. 6 232 10 535 1 852 8 683 1,69 Borba .......... 97 517 19 819 1 963 17 856 0,20 ooooo Canutama .•. 28 400 6 651 977 5 674 0,23 Cruzeiro do Sul 31 312 31 639 5 766 25 873 1,01 ..

Feijó .............. 19 632 11091 1 628 12 463 0,72 Carauario , oooo 47 876 14 180 1 345 12 835 0,30

RIO BRANCO .. 19 427 47 882 18 147 29 735 2,46 Careiro .. .. 8 48D 33 585 212 33 373 3,96

Sena Madureira 45 750 2~ 486 2 196 20 290 0,49 Coari . ooo• 70 327 23 376 5 908 17 468 0,33 ... Codajás . .'.'.'. 22 899 9811 1 505 8 306 0,43 Tarauaca o. o. •••o 22 099 20193 2 409 17 784 0,91 Eirunepé 16 060 9 008 3 023 5 985 0,56 Xapuri. •••••• 8137 13 382 2 000 11382 1,64 .. .. Envira ...... .. 18 776 11 046 24 11 022 0,59 Fonte Boa "' 33 386 14 743 1154 13 589 0,44

Amazonas ............ 1 558 987 721 215 239 659 481 556 0,46 Humaitá .. 33 957 14 721 1192 13 529 0,43 Ilha Grande ... 75 453 4 ll1 675 3 436 0,05

Airão ••••..••••••.••. 50 936 5 021 266 4 755 0,10 lpixuna ... 22 971 10 192 3ll 9 881 0,45 Anori.. .............. 2385 9 021 3 984 li 037 3.78 Itacoatiara •• 00 6 727 25 899 g 013 16 886 3,85

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ESTATíSTICA MUN ICI PAL 181

1 . Área, População R egistrada e Densidade Demográfica dos Município91 por Unidades da Federação

ÁREA POPULAÇÃO DENSI- ÁREA POPULAÇÃO DENSI ·

MUNICÍPIOS TEARES· REGISTRADA DADE TEARES· REGISTRADA DADE

TRE DEMO- MUNICÍPIOS TRE DEMO-tkm2) GRÁFICA t km2) GRÁFICA.

Total Urbana Rural (hab.km2) Total Urbana Rural (hab,km2} - -- - - - --- --- --- --- - -- --- - --

Amazonas (conclusão) Parli (conclusão)

l tapiranga ......... . .. 1 ~ 303 2 247 477 1 770 0,17 Vigia .. .. .. .......... 1 154 28 920 9 587 10 333 25,00. J apurá ...... . .. .. ... 40 777 3 011 70 2 941 0,06 Viscu ........... . ... . 17 275 27 975 6 060 21015 1,62: Juruá ............... 26 654 7 732 186 7 546 0,20 J utaí. ..... . ... . .. .. . 36 61 0 1 496 60 1 436 0,04 Amapá ................ 139 068 68 889 35 390 33 499 0,50 Lábrea ....... .. .. . .. . 67 259 16 556 2 173 14 383 0,25 Amapá . .. . ....• . .... 23 942 8 00~ 2 180 5 824 0,33 Manacapuru . . . ... , .. 48 41 9 41 981 5 053 36 928 0,87 Calçocne ............. 16 965 2 353 953 1 400 0,14 MANAUS ............ 14 150 175 343 !54 040 21 303 12,39 MACAPÁ.. .......... 27 795 46 90j 28 845 18 060 1,69 Manicoré . . . ..... . . .. 39 790 18 969 2 268 16 701 0,48 Mazagão ........... . . 45 454 7 65E I 485 6 173 0,17 Maraã .. . ....... .. . . . 24 977 7 206 7 17 6 489 0,29 Maués .. ............. 37 980 20 021 4 161 15 860 0,53 Oiapoque .... . . .. ... . 24 912 3 969 I 927 2 042 0,16

Nhamundá ... .. . ..... 11 374 10 184 287 9 8U' 0, 90 Mara nhão .. .. ...... .. .. 324 616 2 492 139 448 509 2 043 630 7, 68 Nova Oli nda do Norte 9 105 8 868 2 i OI 6 167 0.97 Nôvo Aripuanã ....... 58 254 6 360 I 329 5 031 0,11 Alcântara .. ... . . . .... 1 201 16 177 1 830 14 347 13,47 Parintins .... . ....... . 4410 28 080 9 068 19 012 6,37 Alto Parnaíba .. . .. . . . 16 108 11 749 1 41 1 10 338 0,72 Pauini ..... . ... ...... 39 179 10 284 469 9 815 0,26 Amarante do Maranhão 7 252 9 373 1 662 7711 1,29 Santo Antônio do Içá 29 409 8 412 1 346 7 066 0,39 Anajatuba ..... ... ... I 150 18 892 2 005 16 887 16,43 São Paulo de Olivença 46 437 16 13.) 2 S99 13 736 0,35 Araioses ............. I 749 31 11 5 2 17;; 28 942 17,79 Silves .. ......... .. ... 6 791 3 329 537 2 792 0, 49 !~~~· . · .·:::.::::::::: : 1 257 16 340 4 429 11 911 13,00 Tapauá . .. .......... . 66 077 8 021 271 7 753 0,12 540 12 872 844 12 028 23,84 Tefé ........ . . .. ..... 35 93 1 15 8<:0 5 208 10 5~2 0.44 Bacabal .. ...... .... .. 3 389 10s soa 15 531 92 978 32,02 Uaupés ...... .. ..... . 88 580 13 70J I 381 12 328 0,15 Balsas ...... . . . ...... 12 396 16 845 4 690 12 155 1,36 Urucará ... . . . . ... . . . 38 75 1 5 151 1 203 3 948 0,13 Barão de Grajaú .. ... 2 561 9 2~ 1 I 946 7 275 3,60 Urucurituba . .. ....... 3 256 9 098 520 8 578 2,79 Barra do Corda ...... 14 534 45 490 5 034 40 456 3,1 3

Barreirinbas .......... 2 347 20 239 2 184 18 055 8,62 Rio Branco ...... .. ..... 230 104 29 489 12 717 16 772 0,13 Benedito Leito . ...•.. 3 212 8 917 345 8 572 2,78

BOA VISTA .. .. ..... 96 501 26 168 11 785 14 383 0.27 Bequimão ........ . . . . 811 13 272 958 12 314 16,36

Caracaraí ...... . ..... 1Z3 603 3 321 932 2 389 0.02 Brejo ......... ... .... 2 600 23 810 3 37 1 20 439 9,16 Buriti . . ....... . . . ... I 035 19 048 1951 17 097 16,47

Pará .. . ..... ... ....... 1 227 530 1 550 935 830 672 920 263 1,26 Ruri ti Bravo ......... I 883 12 215 2 459 9 756 6,49 Cajapió .. . ..... . . . . .. 1 283 9 75~ 2 181 7 575 7,60

Abaetetuba ... . .. .. .. :ow 45 oso 11 703 33 377 41 ,74 Cajari .... . . ......... 647 11 OJO 1 431 9 599 17,05 Acará ... . ........... 10 0~6 18 6ü4 1 739 16 925 1,86 Cândido Mendes ..... 5 496 lO 3!\J 3 6UI 6 728 1,88 Afuá . ... .. .......... 5 558 15 197 659 14 538 2,73 Cantanhede .... . ..... 1 731 14 121 1 707 12 414 8,16 Alenquer . .. ....... ... 22 sos 28 549 7 724 20 825 1.25 Carolina ............. 9 942 27 223 9 882 17 341 2,74 Almeirim ... . . . ....• . 67 058 7 379 2 426 4 953 0, 11 Carutapcra ........... 13 455 13 320 4 538 8 782 0,99 Altamira .... . ..... .. . 279 07 1 12 090 3 118 8 97~ 0.04 Caxias ... . ....... . . . . 10 810 129 27 1 190a2 uo 179 11,96 Anajás ............... 7 240 8 906 182 8 724 1,23 Chapadinha .....• . ... 4 091 39 742 3 698 36 044 9,71 Anauiudeua .......... 639 20 H 8 3 38 1 17 OU7 32,05 Codó ..... . .... . ..... 5 011 71 781 11 468 60 313 14,32 Anhanga .... .. . . . .... m 7 HB I 35~ fi li§ IM I Coelho Neto . ..... . .. 538 25 920 1 065 24 855 48,1 8 Arat.icu . . ... . ... . . . .. 13 351i 10 544 627 9 917 0,79 êoiinas ..... . :: ...... 2680 iõ e33 i\l'H 22 681 D.5ft Baião . ........ . ...... 4362 7 784 2 548 5 236 1,78 Coroatá .............. 3 192 64 865 8 342 56 523 20,32 Barc~rena . . . ...... . . . 902 14 795 55 1 14 2H 16,40 Cururupú ....... ... . . 3 175 46 901 4 822 42 082 14,77 BELEM .. ......... .. 718 402 1;o 3SO 66; 21 503 560,13 Dom Pedro .... .. .... 213 19 81 0 2 &22 16 988 93,00 Bragança .. .. ... ..... 4 163 69 005 17 920 51 085 16,58 Duque Bacelar .... . . . 315 14 588 I 393 13 195 42.28 Breves .......... . .... 9 :>26 32 613 2 710 29 U03 3,50 Espcrantinópolis ...... 707 21 355 1 215 20 HO 30,2 1 Bujaru ....... .. ...... 1 611 13 4:3 I 010 12 463 8,36 Gonca!ves Dias ...... . 340 14 265 2 499 ll 766 41,96 Cachoeira do Arari. .. 2 561 9 705 2 532 7 173 3,79 Gca)au .......... . ... 19 370 25 668 3 379 22 289 1.33 Carnetá ....... . . .. ... 3 825 56 250 7 863 48 387 14,71 Guimarães ........... 2 361 29 110 3 013 26 097 12,33 Capanema ........... I 223 36 109 14 bl7 21 492 29,52 Humberto de Campos 1 349 13 002 1 510 11 492 9,64 Capim ........... . ... 37 533 16 008 428 15 580 0,43 Icatu .......... ... ... 1 45' 14 691 1 967 12 724 10,08 Castan ha!. .. . .. . ..... I 018 21 618 lO 2~4 11 314 22,22 Imperatriz . . . ........ 15 407 39 33 1 9 004 30 3~7 2,55 Chaves ..... . . .. ... . . 9 5!>0 16 978 478 16 500 1.77 Ipixuna ......... , . . .. I 582 54 928 2 256 52 672 34,72 Conceição do Araguaia 42 176 li 451 2 887 8 564 0,27 Itapccur u Mirim . . . . . I 179 32 920 3385 29 535 27,92 Curralin ho ......... .. 3655 8 754 849 7 905 2,40 Lago da Pedra .. . .... 4 573 35 17~ I 723 33 449 2, 12 Curucá ......... . .... 923 20 366 5 549 14 817 22,07 Loreto .. . .. .. ...... . 4 249 12 273 980 11 293 2,89 Faro ................ 15 443 7 162 2 472 4 690 0,46 Magalhães de Almeida 618 8 575 2577 5 998 13,88 Guamá ..... ......... I 334 23 082 3 586 19 496 17,30 Matinha .. .. . ... .. ... 266 13 456 1 971 11485 50,59 Gurupá .. ...... . . . ... 9 201 13 962 1 031 12 93 1 1,52 Matões ...... . ... . .. . I 70J 16 448 003 15 545 9,62 Igarapé-A cu ......... I 213 21 315 5 176 16 139 17,57 Mirador .. .... .... . .. 9 501 21 703 1 3~6 20 317 2,28 Igara pé-Miri ... ...... 1 501 24 875 3 70ú 21 169 16,57 Mon~.ão . ...... ... .... 12 910 36 479 I 132 35 347 2,83 I nhangapi ... . .... . ... 608 5 879 244 5635 9,67 Montes Al tos ........ 3 329 H 7.!1 682 8 0 .9 2,62 Irituia ... ...... . .. . .. 4 979 20 038 853 19 185 4,02 Morros ............. . 2 117 H 639 1 887 12 752 6,91 Itaituba .. ........... 186 U66 13 7!'S 1 493 12 300 0,07 Nova Iorque ......... 1 169 4 346 797 3 549 3,72 ltupiranga .. ... . .. . . . 15 01 3 4 365 1 556 2 80J 0.29 Parai bano ............ 410 8 550 1 818 6 732 20,81: Juruti ..... . ........ . 11 503 16 110 1 868 14 242 1,40 Parnarama ... . ....... 3264 19 390 1 876 17 514 5,94 Marabá ............. . 59 616 20 33Z 8 963 11 360 0,34 Passagem Franca . .... 2 91 0 19 5-JO 1 703 17 837 6,71 Maracanã . ...... • . ... 1 046 19 110 5 029 14 08 1 18,27 Pastos Bons .......... I 759 11 419 1 606 9 813 6,49 Marapanim . . . . ... ... 915 20 38 1 6 0H 14 287 22,27 Pedreiras ........... . 3 1 6~ 99 459 13 934 85 525 31 ,43 Mocajuba ... . ... . ... . 785 7 767 1 39 1 6 375 9,89 Penalva .......... . ... 801 18 743 5 339 13 404 23,40 Moju ......... . ...... 11 581 15 !50 6ó6 14 514 1,3 1 Feri-Mirim .......... 370 12 749 188:> lO 866 34,46 Monte Alegre . . . ..... 27 iOI 19 033 3 911 15 122 0,69 Pindaré-Mirim . . ... . . 14 319 84 8', :j 8 95~ 75 911 5,93 Muaná .... . ..... . ... 3 330 12 775 810 11 965 3,84 Pinheiro ........ . .... 3 748 49 013 61134 42 379 11,39 Nova Timboteua ..... 1 104 17 630 3 235 14 395 14 ,77 Pio XII .. . .......... ... 36 926 2 118 34 808 ... Óbidos . .. .. .......... 28 348 20 593 5 901 14 692 0,71 Pirapcruas . .... . .... . 915 ll 124 2 689 8 435 12,16 Oriximiná .... .. .. ... . 107 040 15 !52 3 974 11 178 0,14 Pôrto Franco ..... .... 4407 11 936 1750 10 186 2,71 Ourém .. .. ..... . .... . 10 636 35 299 2 l:i2 33 167 3,32 Presidente Dutra . .... 1 3ll 29 901 3 3·19 26 552 22,81 Ponta de Pedras ..... 3 657 15 757 2 34·1 13 413 4,31 Primeira Cruz .. . ..... 2 947 15 0 17 3 751 11296 5,11 Porte!.. .. . .. . .. . . . . . 51 906 16 083 2 002 14 081 0.31 R iachão ..• . •.•. . .... 8 571 22 222 2 2J7 19 985 2,59 Pôrto de Moz.. ...... 49 603 6 859 971 5 888 0,14 Ribamar ....... .. .... 387 21 11 9 7 616 13 503 54,57 Prainha ............. . 31 128 8 7. 5 865 7 860 0,28 Rosário ... . . . ..... . .. 1 948 31 825 6 999 24 826 16,34 Salinópo!is ........... 1 009 18 505 5 873 12 632 18,34 Sambaíba ...... . ..... 3 188 5 320 533 4 787 1,67 Santa Isabel do Pará .. 696 14 880 4 857 10 023 21 ,38 Santa Helena . ....... 2 247 9 977 1 025 8 952 3.39 Santarém ........ . .. . 24 006 93 151 32 615 co 536 3,67 Santa Quitéria do Ma-

1 3oa São Caetano de Odi· ranhão ............. 2 24d 13 239 11 933 5,91 velas ........ . ..... 502 11 425 2 919 8 506 ~2.76 São Benedito do R io I

São Sebastião da Boa Prêto ............ .. 1 319 9 803 I 34 1 8465 7,43 Vista .... .... . ..... 1 192 9 112 922 8 1fl 0 7,64 São Bento ..... .. .. .. 831 36 30-1 7 0) 4 29 210 43,69

Soure ........ . .. ... . . 3 904 20 700 " 154 11 546 5,30 São Bernardo ........ 2 583 17 4~7, 1154 16 333 6,82 Tomé-A cu .. ......... . 5 55f 7 801 1130 6 678 1,40 São Domingos do Ma-Tucuruí. ... , . ........ 5 097 5 788 . 3 558 2 230 1,14 ranhão . ...... ... . _. 2 302 27 5í'3 3 966 23 607 11,98

Page 71: Revista Brasileira dos Municípios - Portal do IBGE · REVISTA BRASILEIRA DOS ~lUNICÍPIOS N.o 55 I 56 - Ano XIV-Julho I Dezembro - 1961 O MUNICÍPIO E SEUS PROBLENIAS: GÊNESE, ES1'RUTURA

182 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

1. Área, População Registrada e Densidade Demográfica dos Municípios, por Unidades da Federação

MUNICÍPIOS

ÁREA TERRES·

TRE (km2)

POPULAÇÃO REGISTRADA

Total I Urbana Rural

DENSI· DADE

DEMO· GRÁFICA <hab,km2l

MUNICÍPIOS

Maranhão (conclu•ão) >iauí (conclusão)

São Francisco do Ma-ranhão ....

São João Batista . São João dos Patos SÃO LUÍS .. São Raimundo das

Mangabeiras São Vicente Ferrer Timbiras ... Timon .... . Tuntum ....... . Turiaçu .........• Tut6ia . .. . .. Urbano Santos ..... . Vargem Grande .. . Viana . . . . .. Vitória do Mearim . Vitorino Freire . . .

Piaui .. ....... .. ..

Água Branca. . ... . Alto Longá .. . ... . Altos ..... Amarante .. Angical do Piauí Barras .Batalha. . ... . .Beneditinos .... , . .Bertolínia ........ . llom Jesus. .. .. Buriti dos Lopes . Campo Maior.. . Canto do Buriti Capitão de Campos Caracol. .. ... Castelo do Piauí Cocal. ......... .. Conceição do Canindé Corrente . . . , . Cristino Castro Curimatã. . . Elesbão V eloso ... Eliseu Martins Esperantina Floriano .. ·Fronteiras Gilbués . , , .. Guadalupe .. . Inbuma ..... . Itainópolis . . . . . Itau?ira..... . .. .. JaJCOS, •• , , , , , , , , ,

Jerumenha ...... . José de Freitas ... Landri Sales . . . . . Luís Correia . . .... Luzilândia . . .. Matias Olímpio , .. Miguel Alves. .. . Monsenhor Hipólito . Monte Alegre do Piauí N azaré do Pia ui. ... . Oeiras ....... . Palmeirais . . . . . Parnaguá. . . . . . .. . Parnaíba . . ... . Paulistana , ..... . Pedro II . .. ... .. Picos .....••..... Pimenteiras . . . .. Pio IX ....... Piracuruca . . . . Piripiri. ......... .. Pôrto ....... . Regeneração ......•• Ribeiro Gonçalves . Santa Cruz do Piauí , Santa Filomena .. São Félix do Piauí . São Francisco do Piauí São João do Piauí •• São José do Peixe .. São Miguel do Tapuio São Pedro do Piauí São Raimundo Nonato Simões ........... . Simplício Mendes .. TERESINA .... . União,..,', ....... ..

2 375 878

1 720 518

4 113 916

1 436 1 886 4 062 8 452 2 676 1219 2 851

744 (1) 2 452

1 560

11 279 20 350 13 220

159 628

10 82n 13 350 17 650 29 407 27 250 17 658 25 865 12 910 35 11t 31 429 28 081 79 106

250 934 1 263 360

554 2 104 1 97 .. 2 897

222 2 934 1 740 1 75ó 7014

12 400 2 402 3 ólH 9 181

550 6 719 6 280 1 481 3 461 5 o38 3 003 7 006 1807 1 453 1 0:)3 3 728 1 325 7 280 3 223 1 074 1 325 5 760 3 720 3 5Dô 1 701 1270 1 568 1 291

425 1 275

638 2 521 1 144 5 373 1 580 5 583

972 5 80J 3 8b0 3 6::11 4 818 2 627 4 068 1 710 I 069 2 50-1

12 569 60J

õ 395 968

I 232 12 114 1 481 6 856

624 11 302 1 237 4 334 2 976 1 310

11199 13 360 22 016 17 677 4 257

31735 16 442 9 938 8 034

14 173 31 101 51lll27 14 388 6 843

10 709 23 711 13 889 8 lf.9

12 430 7 514

10 529 11 857 3 419

17 207 24 065 13 327 9 334 7 598 8 121 8 931

14 134 22 332 6 241

17 744 3 751

14808 20 273 6 435

20 002 2 953 7 550 5 188

40 301) 10 503 5 537

63 49& 15 121 25 922 50 102 6 634

11 430 19 621 29 525 11 512 14 845 8 100 6 215 5 OJO õ 933 5077

27 453 3 929

15 749 12 266 33 149 9 888

18 OJ3 144 799 29 124

844 1 974 2 590

139 075

1 736 1 OJ5 1 462 7 547 4 215 1 826 5 436 1100 2 8.3 5 385 1 782 4 823

298 152

2 902 784

õ 056 3 199 1149 3 388 1 559

828 714

1 431 1 812

13 939 1 6:6 1 5u5 1 381 1185 I 846 4~6

2 214 782 397

2 284 459

3 727 16 063 1 320

588 596

1 323 694 692

1 óOS 1 473 33ll

849 1 523 3 434

967 1 537

661 2 574

883 6 O:JS

799 503

39 951 I 105 3 160 8 176

698 987

4 320 9 635 1 234 1672

803 794 652 456 495

2 688 636 776

2 139 3 873

720 1682

IOO 006 4 296

10 435 18 382 10 639 20 553

9 OJO 12 255 16 188 21 860 23 035 15 832 20 42 11 810 32 271 26 014 26 299 74 283

965 216

8 297 12 576 16 990 14 47& 3 108

28 347 14 883 9 110 7 320

12 742 29 292 42 1i88 12 752 5 278 9 328

22 526 12 0-13 7 743

10 216 6 732

10 132 9573 2 960

13 480 8 002

12 007 8 7 ,6 7 002 6 798 8 237

13 442 2I 021 4 768

14 40J 2 902

13 285 16 839 5 468

18 465 2 292 4 976 4 305

34 203 9 701 5 029

23 545 14 016 22 7b2 41 926 5 936

10 443 15 301 19 suo 10 278 13 173 7 292 õ 421 4 378 5477 4 582

24 765 3 293

14 970 10 127 29 276 9 168

16 371 44 793 24 828

4,75 23,18 7,65

308,16

2,32 14,57 12,29 15,59 6,71 2,0J 9,67

10,59 12 32 42,24 11.45 50,71

5,03

20,21 6,35

11.19 6,10

19,18 10,82 9,45 5,67 1,14 1,14

12,95 16,10

1,57 12,44 1,59 3,78 9,38 2,36 2,20 2,50 1,50 6,.56 2,35

15,74 6 46

10,06 1,28 2,36 7,56 6,74 ~ ·15 6:oo 1,78

10,43 2,95 9,H

15,70 15,14 15,69 4,63 2,99 4,53 7,50 6,65 0,99

65,33 2,61 6,68

13,80 1,38 4,35 4,.'3Z

17,27 10,77 5,93 0,64

10,32 0,93 6,13 4,12 2,27 2,65 2,30

19,66 2 93 7'gg Ú7

48,66 22,23

Uruçuí ..... . Valença do Piauí .

Jearã

Ahaiara .. . ..... Acaraú •. A copiara Aiuaba ... Alcintaras . . . . . Altaneira .. Alto Santo. .. . . . Antonina do Norte . Apuiarés ...... . Aqulraz ..• • • Aracati. ........ .. Aracoiaba .. Araripe . . . . Aratuba ..... .. Arneiroz • . ....• Assaré . . • . . Aurora . Baixio. .• Barbalha Barro •. . • . . Batoque. . . Baturité .•.. Beberibe . . • . Bela Cruz ....... Boa Viagem . .. .. Brejo Santo .. Carnocim. . . • Campos Sales .. Cauindé .... Capistrano . , • . . • • . • Caridade .. ... .. . Cariré •..••..••• Caririacu ••.. Cariús ... .. Carnaubal .. . Cascavel . . . Catarina ...•.•.. Caucaia .. . .....• Cedro ......... . Chaval . .. ... .. Cococi •..... Coreaú . • . . . . . . .. Crateús ...•.•.••.• Grato ......... Farias Brito . . , •. FORT,\LEZA ..... Frech€'irinba • • . . • . qene~al Sampaio. . , GranJa ........ . Granjeiro ......... . Uroairas. Guaraeiaba do Norte Guaramiranga • • • . 1biapina ....... .. lcó .......... . Iguatu .. .. ..... . Independência . . . lpaumirim ...•• lpu ....•....... lpuetras . • . . . . • Iracema .•••... Jrauçuba .. . . .. Itaiçaba . . ... . ltapagé .. . ltapipoca ... . Itapiúna •... Itat1ra ......... Jaguaret.ama •...... Jaguaribara ... . Jaguaribe .... , . Jaguaruana .•... Jardim ....... . Jati ... . .. . .. . J uàzeiro do No r te ... Jucás .. Lavras da Mangabeira Limoeiro do Norte ... Maranguape.. • •... Marco . . . • . • • . Martinórole ........ Massapê. . •• Mauriti ••........• Meruoca Milagres .......... . Missão Velha . . .. Mombaça .....

ÁREA TERRES·

TRE (km2)

9 051 5 281

POPULAÇÃO REGISTRADA

Total Urbana Rural

11153 32 852

2 253 3 046

8 900 29 806

148 016 3 337 856 1124 829 2 213 027 20J

2 417 20lll 2 597

107 18ô

1 161 26-1 390 546

I 834 1 490

853 165 969

I 554 942 157 497 571 964 262

1 617 780

3 264 631

1 501 2 SOJ 2 8US

252 694 683 431

1 075 373 937 485

1 293 739 ~86 830 778

2 770 1 026

525 336 202 140

2 797 158 192 986 95

333 1 975 1 70l 4 540

257 699

1 201 1111 1 455

296 1 350 3 124

562 514

1 917 731

1 891 966 600 313 219 869

1 072 564 754 439 397 356

1 274 275 678 5.59

2 457

5 783 55 385 32 ·113

95D3 7 578 2 607

10 240 2 598 7 869

26 5U2 41 370 26 758 10 949 9 894 4 237

23 219 20 859 4 335

23 575 13 289 12 493 20 .185 25 782 12 730 31 80! 18 SH 28 963 23 683 37 672 I~ 464 8 589

17 ó60 20 185 16 672 7 174

32 942 5 430

42 572 20 061 4 765 4 034

I2 250 41 491 59 464 14 961

514 818 6 497 4 341

27 313 3 941 5 127

29 679 6 701

13 475 34 976 51 570 28 932 9 3•12

37 144 24 153 17 904 10 498 ó 114

29 814 79 663 1~ 873 10 232 14 682 6 963

21 357 18 247 17 201 4 533

68 494 17 223 29 366 18 663 46 205 12 145 5 033

18 235 25 712 10 551 15 4R7 29 787 32 961

411 6 126 4 469 1 047

843 7.11

1 625 810

1 057 3 442

13 424 4 934 I 769

689 447

3 286 4 503 1 076 7 OJS 1 951 1 629 7 198 21\97 2 682 2 778 4 149

14 366 6 0!!5 6 713 1 933 1 125 1 814 2 564 2 641 1 782 7 60J

846 6 544 7 016 2 472

165 2 796

16 811 29 aos

3 242 470 778

1 500 757

7 !56 732 927

3 278 911

1 768 7 652

18 634 4 0;)7 2 493 8 903 4 9J5 1 737 1113 2 434 6 OJ7 ll 939 2 552

509 1 002

809 5211 3 915 3 221 1 001

54 170 2 357 7 015 5 861

17 598 4 612 2 074 5 882 4 532 1 072 3 567 7 434 s 905

5 372 49 259 27 914

8 546 6 735 1 876 8 615 1 788 6 812

23 150 27 946 21 824 9 180 9 205 3 790

19 933 16 3ii3

3 259 16 477 11 338 lO 864 13 387 23 085 lO OIS 29 026 14 695 14 597 17 588 30 959 10 531 7 464

15 746 17 621 14 031 5 392

25 333 4 584

36 028 13 045 2 293 3 919 9 4.14

24 680 30156 11 719 44 010

4 997 3 584

20 157 3 20~ 4 200

26 ·101 5 790

11 707 27 324 32 966 24 835 6 849

2,; 241 19 158 16 167 9 385 2 680

23 717 67 724 lO 321 9 723

13 680 6154

16 116 14 332 1:; 980

3 529 14 324 14 866 22 351 12 802 28 607 7 533 3 OOJ

12 353 21 180 9 479

11 920 22:153 29 OJ6

DENS1· DADE

DEMO· GRAFICA (hab/km2]

1,23 6,22

22,55 27,67 22,91 15,84 3,69

70,82 14,02 8,82 9,84

20,18 48,70 22,56 17,96 12,84 59,96 4,37

14,94 22,14 27,61 47,43 23,27 12,96 78,57 15,94 16,32 9,74

29,86 19,26 8,43

13,00 49,46 12,38 25,71 4(),83 15,51 19,23 35,16 11,20 32,92 27,15 16,66 4,92

15,75 14,98 57,96 28,50

1 532,20 32,16 31,01 9,77

24,94 26,70 30,10 70,54 40,47 17.71 30,19

6,37 36,35 53,14 20,06 !6,12 7,22

17,!:8 22,08 25,50 22,91 19,91 7,66 9,53

11,29 18,89 28,67 14,48

312,76 19,82 27,39 33,09 61,28 27,67 12,80 51,22 20,18 38,37 22,84 õ3,:l9 13.42

Page 72: Revista Brasileira dos Municípios - Portal do IBGE · REVISTA BRASILEIRA DOS ~lUNICÍPIOS N.o 55 I 56 - Ano XIV-Julho I Dezembro - 1961 O MUNICÍPIO E SEUS PROBLENIAS: GÊNESE, ES1'RUTURA

ESTATíSTICA MUN ICIPAL 183

1 . Área, População R egistrada e D en sidade Demo~ráiica dos Municípios, por Unidades da F ederação

ÁREA POPULAÇÃO DENSI- ÁREA POP ULAÇÃO DENSI-

MUNICÍPIOS TERRES- REGIST RADA DADE TERRES- REGIS rRA DA DADE

TRE DE MO- M UNIC ÍPIOS TRE

DE MO-

(k m2) GRÁFI CA (k m2) GRÁFICA

Total Urbana Rura l (hab/k m2) Total Urbana Rural (ha b/km2) - - -- - --- ---- -------- ------------ ----

Ceará (ronclusão) Rio Grande do Norte

Monsenhor Tabosa .. 807 9 891 I 666 8 225 12,26 (conclusão)

Morada Nova .... .. . . 3 25~ 38 616 3 808 34 80~ 11 ,85 Jardim de Pi ranhas 3D I 6 28~ I 265 5 018 16,07

Moraújo ... .. ....... . 417 4 354 I 173 3 181 10,44 Jardim do Seridó ... .. 797 11 90 1 3 3 4 8 557 14,93

Morrinhos . . ...... . . 450 7 87 1 1 762 6 IOJ 17,49 João Colmara .... . ... . I 223 13 U2d Ot5 9 603 11 ,39

Mucambo . ...... . ... . 286 9 48fi 2 6VO 6 796 33,17 José da Penha ...... 137 4 374 1 0;3 3 32 1 31,93

M ulungu .. . ... . .... . 219 7977 I 210 6 767 36,42 Jucurutu .. . . . ... . . ... 946 10 803 1 !.)25 8 878 11 ,42

Nova Olinda .... .. . . I 7!1 8 385 I 83R 6 547 46,84 Lajt~ .......... . . .. . . I 757 14 O J~ 3 376 10 706 8,01

NoYa Russas ... . .... I 89~ 32 509 6 039 26 470 17, 15 Lajes Pintada~ . .. ... IOI 3 012 539 2 503 30,12

Nôvo Oricutc ....... I 249 14 644 732 13 912 11,72 Luís Gomes .. .... . .. 262 8 884 I 4~0 7 404 33,91

Orós ......... .. .... . 63ü 12 708 5 435 7 27:J 19,98 Mac.'líba . ... . . ... . . ... 46fi 22 10 I 7 47~ 14 632 47,43

Pacajus ... ........ .. . 618 24 143 4 136 20 007 39,07 to.lacau . . . .. . .. . . . . . . . I OJ5 18 147 11 1)76 6 271 16,57

Pacatuba . . . .. .... .. . 554 24 458 6 D5 1 17 507 44, 15 ~i arcel ino Vieira ..... 266 6 586 1 2V4 5 292 24,76

l)acoti ........... . . . 120 11 348 I 567 9 7Sl 94.57 Martins ... . .. . ..... . . 681 20 7l8 4 527 16 201 30,44

Pacujá ............ . . . 98 2 894 803 2 OJ I 29,53 1\.Lt.xa.ranguapc . .. . .. . 320 6 311 882 5 429 ID,72

Pa lhano .......... . .. 469 3 949 484 3 465 S . 4~ Monte Alegre . . . .. . . 216 10 868 1 647 9 22 1 50,31

l'a.lmácia ....... . .. . . . 107 11 272 3 475 7 797 10.;,35 Mossoró .. . . . .. . ... . . 4 327 57 6:!0 41 Hü 16 214 13,33

Paracu ru .. . . . . . . .. .. . 528 20 270 3 782 16 488 38,3!) NATAl, ....... .... ... 178 162 5:.!7 155 SiiO 6677 913,13

Jlarambu ...... . . . . . . . I 197 13 913 1 747 12 166 !1 ,6:i Nísia Floresta .... . .. 3H D 670 I 2f'3 8 413 28,21

Paramoti. ... .. . . . ... 700 8 47 1 836 7 635 12,10 Nova Cruz ....... . .. . 407 22 6H 6 ; ~o 15 864 55,64

Pedra Branca .... .. .. 1 197 24 142 2 896 21 246 20,17 Ouro Urauco . . .. . . ... 2 13 4 106 9ti0 3 426 20.69

J>enaforte .... . .... . . . 213 4 512 869 3 613 21,1 8 Parelhas . . ... . . . . . ... 835 13 OH 4 56\J 8 475 15,62

Pentccoste .. . . ...... . I 46 1 27 89 1 5 639 22 252 19,0;) Parnamirim . . . ....... 88 8 918 5tiH 3 274 101,34

Pereira . .............. 9·19 18 205 2 695 15 510 19,1 8 Patu . . . . . . . . . . . . . . . 395 10 110 ~;)57 8 043 26.35

Piquet Carneiro ..... . 50S 11 575 • 461 9 114 22,79 Pau dos Frrros . .. ... . 766 16 678 5 3;0 11 308 21 ,77

Poranga . . ....... . ... 318 5 843 I 978 3 865 18,37 Pedro A veliuo . ..... . 975 8 561 1 a~u 7 162 8,78

Porteiras . .... . .... . . . "06 9 8~ 1 I 247 8574 47,67 Pedro Velho . . ........ 225 16 928 o 591 13 334 75.24

P otcngi ... .. ...... ... 38V 4 376 I 174 3 : 0 . 11 , . 5 Pendt'ncias . . .. . . .. . .. 5b5 ~ 016 3 IVS 5 818 15,96

Quixadá ...... . ..... . 4 841 81 68 . 11 8S7 69 795 16,87 Portalegre ....... . .... 799 13 98ti 1 ~ ;o 12 016 17,50

Qu ixeramobim .... . . . 4 790 52 34 1 8 757 43 584 1 0,9~ Santa Cruz .. . . . .. ... 627 16 ooo 5 28ti 11 394 26,60

Quixcré . . ... . .... ... . 59S 8 615 1.85 7 330 14,4 1 Santana do Matos .. . . I 676 15 251 2 VOJ 12 342 9,10

Hcdcnção ... . .... .. .. 550 33 873 n4 t ~6 63 . 61 ,5!) Santo Antônio . ..... . 693 36 170 2 97o 33 192 52 ,19

Rcriut..1.ba . ..... • .... 610 ::: 1 6 .9 4 833 16 796 35,46 S::io !leu to do Norte .. 980 9 1>64 481 0 4 854 9,86

Russas ........ . .. . .. . 1 5l6 ·: 6 588 8 . ou 18 379 17,54 São Bento do Trai ri . 199 2 Y5-l 3i; 2 605 J.1,84

Saboeiro . ........ . . 1 358 I ' 10 1 789 10 313 8,9 1 São Fernando . . . ..... 371 3 55·1 345 3 20J 9,58

S.1.ntana do Acaraú . .. 1 085 cO 145 4 ~8 1 15 864 18,57 Siio Gonçalo do Ama-Santana do Cariri . . . . 932 14 .55 3 487 11 065 15,61 rante. 27 1 16 785 1 J,(j 15 458 61,94

Santa Quitéria ....... 4 liOG 28 684 3 70 24 U82 6,37 São Jo3.a'd~·s;b~~·i. 41.0 4\iSI 1 30o 3 375 11,42

São Benedito .. . ..... 572 35 760 6 642 29 11 8 6:,52 S:io José de Mipibu 476 18 140 6 18ô 11 954 38, 11

São Gonçalo do Ama- São José do Campestre 405 9 582 3 288 6 294 23,66

rante .. . . ... . ...... 782 20 474 3 4·16 17 028 26, 18 São Miguel. ... . . H7 19 0;3 ~ V35 16 148 42,69

São João do Jaguaribc 39 1 6 131 I 0·19 5 032 15,68 São Paulo do Potc~g·i I 280 30 103 2 l \!7 27 D09 23,52

São Luís do Cu ru ... . 12:J 6 901 3 257 3 644 56, 11 S:\o Rafael. ....... 00 . 487 7 ôOõ 2 OOo 5 799 16,03

Senador Pompeu . . . .. 1 067 21 594 8 6:J2 12 962 20,24 São Tomé ... . ..... .. 855 11 !Ou 2 106 8 700 12,99

Senador Sá . . . . .. . .. 43 1 3 713 I 62 1 2 OJ2 8,61 Sio Vicente . . .... . .. 214 3 252 031 2 421 15.20

Sobra l. . .. .......... . 2 558 73 716 37 706 36 OIO 28,82 Serra Caiada . ..... . . 73 4 45;i 1 151 3 301 61 ,03

Solonópolc ........... 2 55 1 26 450 2 460 23 U90 10,37 Serra de São Bcn to . . 83 4 22~ tiO O 3 62Y 50,95

Tabulei ro do N orle .. . 94 1 12 580 2 913 9 6fi7 13,37 Serra Negra do Norte 647 7 OJO 1 10 1 5 689 10,96

Tamboril. ...... .. ... I 700 16 4 o!J 2 387 14 032 9,69 Sitio Novo ........... 330 6 21V üd6 .~ 5~3 18,94

'l'auá ........... . .... 4 319 33 920 5 957 27 963 7,8õ Taipu . ........ . .. .. . 47ü ll 173 2 t43 8 930 23,47

~:~;~~~: ~ ::: : :: ::: :: 854 21 885 5 514 j ij :l71 25,fi3 Tangará . .. . ...... 366 H;O 1441 3 52D 13,58

756 23 o.;~ 2 33~ 20 720 30,50 Touros ... . ........ . :: 1 610 17 947 2 40o 15 539 11 .D9

Ub•iara . ............ 385 17 546 4 003 l :J 543 45,57 Umarizal. ..... . ...... 20 1 5 2i3 1 121 4 l b2 25,85

Umari . . ...... . . . . ... 237 6 458 9V4 5 464 27,25 Upanema ....... . . . . . 867 4 981 SS>! 4 0J2 5,75

Uruburct.ama ........ . 83V 26 166 7 103 I D 063 31,19 Várzea .... . ...... ... . .. . lO 379 3 OJS 7 281 ... Uruoca . . . . .......... 482 8 402 I 772 5 720 17,02 Várzea Alegre . .. . .... 701 26 694 5 370 2 1 324 37,92 Para iba .... .. ...... . .. . 56 372 2 018 023 70S 051 I 309 972 35,80

Viçosa do Ceará ... . . . I 2~3 26 749 4 182 22 567 20,85 Água Branca .... . .. . . 463 4 3J l ~30 3 561 9,48

lio Grande do Norte 53 015 11 57 258 722 069 Alagoa Grande . ...... 30J 33 t l \J 12 11j 21 104 107,50

435 189 21,83 Ab.goa Nova ...... .. . 253 31 ~OJ 5 01 d 26 29 1 123,D5

Acari ...... . .. . .. . .. . ti69 7 D84 2 878 5 103 15,56 Alagoinha . . .. . ....... 86 lO 840 2 S;,4 8 OOG 126,05

Açu ............... . . 2 56 1 26 432 9 37 1 17 061 10,32 Alhandra ... .... . . . . .. 228 12 8J8 2 3Vti 10 502 56,57

Afonso Bezerra ..... . . 525 6 669 2 037 4 612 12,70 Anteuor Na varro ..... 930 26 90j 4 664 22 242 28,93

Alexandria . . . ..... . .. 716 19 466 3 35 1 16 11 5 27,1\J Aracagi ... .. ... ..... . 202 18 854 1 ~:!::! I. 032 93,34

Almino Afonso .. ..... 3·18 10 519 2 141 8 378 30,23 Araruna . . .. . .. . . . ... 2:J2 18 ló5 2 VJO 15 335 78,73

Angicos ............ . . I 072 9 5·12 2 341 7 20 1 s.vo Arem. .. .. .. ... ...... 143 32 4H 5 934 26 510 227,09

Apodi . .. .. . . . . . oo ... I 7~4 17 607 2 512 15 OJ5 10,21 Aroeiras ... . ......... 797 IY 40J 2 !OI 17 302 24,35

Areia Branca ........ . 573 13 249 8 904 4 345 23,12 llauanei ras . .... . . . ... 284 ~6 2J~ 3 371> ~2 856 92,37

Arês .. . ... .. ......... l :J7 9 229 2 246 6 983 67.3ti Ba.rra de Santa Rosa 768 11 9U 2 0J 4 9 833 15,53

Augusto Scyero .....• I 388 14 538 I 888 12 650 10,47 llaieux . ..... . ...... . 21 17 ~J8 16 7., 7 601 825,62

Baía Formosa .... . . .. 24 1 2 869 I 580 I 2~V 11 ,90 Uelém ..... . ... . . . . . . 111 9 94>! 3 73d 6 2 11 89,63

Barcelona .. ... . . .... . 304 7 803 84b 6 963 25,68 I.lonito de Santa Fé .. 379 8 781 2 331 6 450 23, 17

Barreto .. . ......... . . 455 6 531 530 6 001 14,35 llorborcma .. . ..... . .. 39 4 12J 1 5õ4 2 569 105,72

Caiada . .......... . 00 232 5 080 578 4 502 21 ,90 Urejo do Cruz . .. .. . . I 188 17 034 ~ 983 14 101 14.38

Caicó . ............. . . 1 43 1 27 447 16 233 11 214 19,1 8 CJ.baceiras ... . ...... . 1 512 8 OJ\J 1 0~6 7 013 5,32

Campo lledondo .... .. 251 9 4'13 I 947 7 496 37,62 Cabedelo .. . ..... . .. . . 33 12 ti57 10 i38 1 919 383,55

Canguarcta rna . . . . .. .. 298 14 617 4 98 1 9 63G 49,05 C>cimba de Dentro .. . 2 16 12 893 1 473 ll 420 59,69

Caraúbas . . . . ........ I 458 lb 872 3 936 1 ~ 93fi 11 ,57 Cai ~ara ....... . . . . . .. 264 17 75V 3 05 1 14 703 67,27

Carnaúba dos Dantas 248 4 223 I 453 2 770 17,03 Cajàzci ras ... .. ...... . 803 39 104 17 Oo.) 22 019 48,70

Ceará-Mirim ....... . . 825 34 959 8 290 26 66\J 42,37 Campina Uraude . . .. . I 789 207 4·15 126 2H 81 171 115.96

Cêrro Corá .. ...... . . 415 6 679 I 152 5 527 16.09 Carnoió ...... . ...... I 2.)7 19 600 3 4:JJ 16 167 15,59

Coronel Ezequiel. . . . . 229 9 338 I 141 8 1H7 40.7 v Catiugueira ..... . .. . . 635 7 613 1 OJG 6 517 11 ,99

Cruzeta ... . .......... 242 5 207 1 99 1 3 216 21,52 Ca tolé do Uocha .. 00 92<3 29 511 6 558 22 953 31,87

Currais Novos .. . . .... 973 21 30 J 8 522 12 778 21,89 Conceição ....... . .... I 002 14 795 2 H8S 11 BOI 14,77

Florânia ......... o ... 602 8 439 1 346 7 0J3 14,02 Gongo .. . ....... . .... 354 4 OjO 667 33n 11 ,47

Goianinba ........... . (2) 50J 13 622 3 232 lO 3!!0 26.76 Coremas .. .. . ..... . . 4:l5 12 247 4523 7 724 28,82

Grossos ... o • ••• • ••• • • 295 5 229 2 573 2 656 17,73 Cruz do Espíri to Santo 235 14 4V1 I Sd9 12 602 61 ,66

l panguaçu .. . . . .. .. .. 5!i5 9 968 759 9 209 17,64 Cubati ............... IH 3 801 970 2 ~34 26,42

ltaú .. 00 00 •• o o 00 o o .. o 3 10 7 235 841 6 394 23,34 Cuité ... .. ... .. .... . . 1 076 1-l 345 4 164 10 181 13,33

Jauuário Cicco . ... ... 298 7 843 1 504 6 339 26,32 Uestêrro . . . . . ... . . . . . 217 61) 18 826 5 CJ92 31 ,42

Japi .... .. .. ...... . .. 291 3 220 414 2 806 11 07 Dona Inês ........ .. 58 8 019 I 158 6 861 138 26

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REVISTA BRASILEJR,\ DOS ;\IU.';ICfPIOS

1. Área, População Registrada e Densidade Demográfica dos Municípios, por Unidades da Federação

MUNICÍPIOS

POPULAÇÃO REGISTRADA

ÁREA I TERRES·

TRE i------~------~----­(km2) Total Urbana Rural

DENSI· DADE

DEMO· GRÁFICA (hab km2)

MUNICÍPIOS

ÁREA TERRES·

TRE (km2)

POPULAÇÃO DENSI· REGISTRADA DADE

---,----,----1 cfR}.~I~À Total Urbana Rural (hab km2)

--- ------------ ------ ---·1---1 Paraiba (conclusão) ?ornambuco (conclusêio)

Esperaw;·a ..........•. Guarabira .....•....•. Ourínhém .......•..•. ILiará .............•. lngá ................ . Itabaiana ........... . J ta po.ran ga ........••. JerJSo .........•.•••. JOAO PESSOA., ... . Juarez Távora ...... . Juàzcirinho ......... . Malta .............. . 1famanguupc ........ . Mari ............... . Monteiro~ .......... . .Mu!ung:u .........•... Kova Flore!:: ta ....... . Patos ............... . J>edra Lavrada ...... . \e<lra~ de Fogo .... .. }Ja.nro ...........•... Picuí ............... . l'ilar ............... . I)ilões ........•....•. Pirpirituba .......... . Pocinhos ............ . J>ornbal. ............ . Prata ............... . l)rin('esa Isabel. ..... . H.emígio ............ . Hio Tinto .......... .. Santa Luzia ......... . 8auta Rita .......... . S;lo Bento ......... .. São Joã0 do Cariri São José da Lagoa Ta-

pada .............. . São José de Piranhas Sào Marncde ........ . São Sebastião do Um·

buzeiro .......... . Sapé ............... . Serra Branca ........ . Serra da Haiz ...... .. Serra RrdonJa .....•• Serraria .............• Solfí.nca .......•...•.. Soledadc ........... .. Sousa .............. . Surné ........••...... 1'aeirna ............. . Taperoá ............ . 'favares ............. . 1'eixcira .•..••••..... Uiraúna ......•..•... Umbuzeiro .......... .

Pernambuco ........... . Afogados da lngàzcira J}grestina ....•.••..•. Agua }>reta ........•. Aguas Belas ..••...••. Alag;oinha ..........•. Almoça ............. . Altinho ............. . Amaraji ..........•.•. Angel!In ............ . Araripina ........... . Arcoverde .•....•..••• Barreiros ............. . Belém de Siío Francisco Belo Jardim ........ . Bezerros .......•..... Bodoró ........•...•. Bom Conselho ........ Bom Jardim ......•.. Bonito .............. . Brejo da Madre de Deus Buíque ............. . Cabo ............... . Cabrobó ............ . Camocim de São Félix Canhotinho ......... . Carnaíl>a ............ . Carpina ............. . Caruaru .••.••.•••.•. Catende ............ . Correntes ••.•••..•... ()ortês ...•...•..•..•. Cupira .............. .

2:10 222 215 3\IS 461 5U2

I 31 l 5;)0 452

87 6üll ()fi\)

I 424 187

1 727 z:;s

80 2 57b

577 50-1

2 175 1 100

4511 li3 75

721 1 750

3S5 1 0~0

.Sfí:J t>OI \Jõ:l 788 275

2 2Sü

:320 691 55ü

1 2( o 441

1 03·1 110

62 248 368

1 028 1 H8Q

861 325 9t0 694

513

98 281

1 31\J

5:JS 2 2"2

181 280 5·IIl 400 3SO

2 157 303 310

2 176 754 558

2 319 1 CO!

336

1 2 OJ3

451 2 lü\J

82 306 543 !58

I 157 249 476 131 167

25 574 as 5-17 13 220 13 511 27 877 43 3fi5 33 700 11 011

155 117 :; 678 \) 812

11 621 6fi 904 12 687 25 3:JD 13 liW

3 422 01 178

() 007 20 GJ9 3\J 3411 14 1 \J 29 4·\J

8 3iJ7 12 !.52 20 OIS 45 56D 6 6:!5

20 sss 13 734 27 05S 16 596 47 325 7 230

17 633

6 981 !() 3ii4 12 022

9 3S3 48 506 10923 10 292 8 209

18 071 23 IGI 1 I 807 62 948 11 764 11 02:3 18 6!8 12 4\8 24 357 15 031 25 36:)

4136900

23 003 15 531 31 416 47 IH

\) 101 31 578 37 673 25 824 27 55! 317W 24 Ol7 35 421 1-1 958 3G 62\J 53 uoo 20 3\!9 61 \JOO 42 738 4:; OJS 34 741 41 263 51 883 !S 451 106U 34801 15 928 41 340

106 231 30 312 38 G33 7 340

13 051

10 042 17 íHi2

1763 1 017

10 966 15 I:ll 11 551

973 137 7~8

I 600 24!1 1 7\)0

14 :lll5 8 242 6 •105 3 458 1 825

23 922

4 8 OU·l a 45s 7 2SI I 02~ 4 u'o a f\lll 9 012 1317 4 762 2 Oü7

lll 8!1 4

22 I :JS7 2 034

1 05! 2 773 2 1:37

814 10 602 2 318 2 770 I 610 3 58! 5 707 1 917

Ia 832 3 281 2 022 4 OJ! 2 716 3 792 3 \!07 2 286

15 .532 20 5.S5 11 457 12 -164 16 \!1 I 28 234 22 !W 10 03~ 17 2 7 371 9 R3!

32 5

lG l'Jfi 30 :l55 !O 61l6 ~2 11'0

7 3f.i) 7 172

16 102 36 557 5 278

16 12f) 11 667 10 247 11 859 25 010 5 85?

15 549

5 027 13 621 [\ b85

8 5Gíl 37 994 8 575 7 522 6 689

H 4SO 17 451

9 890 49 116 s 483 9 001

14 617 OTZ

20 56.5 1 I 174 23 077

1 856 689 2 280 211 7 325 3 OdG 6 Oc6 4 til:l 2 470 6 OJ9 4 4"3 6 481 3 539 5 aus

18 003 13 379 3 430

12 740 13 6\J·l 3 028

11 775 5 302 9 488 48:rt 460!

15 930 3 703 3 143 6 016 2 058

19 819 65 031 12 893 7 769 2 ~13 3 570

15 GSO 12 40.5 28 3\!0 42 528

6 I):JI 25 5:JV 33 !tO 1\J 3·13 2·! 012 29 352

6 07\J 22 012 11 528 23 88\1 40 206 17 371 50 125 37 •i:l()

33 550 29 ~!20 36 659 35 953 14 742 7 500

28 758 13 870 21 521 41 200 17 419 31 164 5 127 9 481

111,19 173,64 61.4\J 3:).95 ü0.17 73,25 2!J,65 20,78

34:~.18 42,2X H,73 17.37 41•,0:1 67,81 11.67 55,46 42,7~ 23,7::> 11,45 :,~.65 1:<.01 I2.8G 4\!,615

13:J,2!l 1n2,03 27,7fi 20,0! 17,21 20.48 24.84 51,78 17,41 60.0) 21\,:)2 7.71

20!,82 2:3,73 21,51

7,27 IOO,O:J J0.5ü \)3,56

133.85 72,87 fi2,91 ll.49 a1,65 1:l,62 3:3,D2 l\J,03 17,\!4 ~H ,.13 3:l.Sl 4'),44

42,09

17,41 69,65 5i,55 2fl,üG 50,2'-!

101.07 {)!1,00 6~1,56

70.8:> 16,11 7S.20

111,26 6,87

•IS.58 94.89 s.so

aS,66 27,20 tl7,67 23,·H 20,30

115.01 8 . .11

29.79 87,80 29,33

261,65 91.82 21,73 81,79 56,03 78,15

Custódia ............ . Escada ...........•.. Exu .....•........... Flôrcs ............... . Floresta ............ . Gameleira ........... . Garanhuns .......... . Gl6ria do Goitá ..... . Goiana. ............. . Gra.vatá ............ .

i~~ji~~~:: ~:::::::::. Ipojuca' ............. . Jtapetim ............ . Jaboatão ............ . Joiio Alfred\>. ....... . Joaquim Nabuco .... . Jurerna ............. . Lag:oa dos Gatos .... . Lajedo .............. . Limoeiro ............ . Maca parana ......... . Maraial. ............ . Moreno ............. . :\aza.rê da Mata .... . Oi inda .............. . Orobú .............. . Ouri~uri ............ . Palmares ............ . Palmciritu •.......... Pandas ............. . Parnamirim ......... . PauJalho .....•...... PaHlista .••.•..•••.•. Pedra ............. .. Pesqneira .....•...... Petrol1udia .... . Petrolina ............ . IYoç:í.o ..•...•..••.•.. Qu;pap:i ............ . RECIFE ......... . Riarho Jas Almas ... . Ribeirão ............ . Rio Formoso ........ . Salgm·iro ......••.... Sanha.ró ............. . Santa Cruz do Capi·

baribe ............ . Santa Maria da Boa

Yista .............• S:io Bento do Una .. . Süo Caita.no ........ . SITo Joaquim do Monte S.lo José do Bt~lmonte S:lo José do Egito .. S:io Lourenço da. Mata S,l.o Vicente Ferrcr Srrra TalhaJa ....... . St~rrita .............. . S<.'rünh ............ . 8irinhaé-m ........... . Surubim ............ . 'l'abtra .............. . Tacara tu ............ . Ta1nbé .....•........ Taquaritinga clo Norte Timbaúba ........... . Torit:una ........... . Triunfo .........••... Vertentes ........... . Vict!ncia ............ . Vitória Jc Santo Autão

Alagoas ............... .

Água Branca ....... ,. Alladia .............. . Arap1raca ........... . Atalaia ............. . Barra de Santo Antônio Batalha ............. . Belo Monte ......... . Bôca da Mata .••...• Cacirnbinhas .••••.... Cajueiro ............ . Campo Alegre ...... .. Campo Gr~nde ...... . Capola .............. . Colônia Leopoldina ... Coruripe ..•..••.•••.• Dclmiro Gouveia ....•

2 6GI 3.J3

1 251 1 169 4 74S

33S 1 H7

3'18 625

3 3-l(o 501 2GH 2:34 210

D5 nn

!52 1JS !)0) 165

265 .)l:l 20:1 227 229 43:3

2 0!)0 15~

430

27 652 (i.j1

7GO 588 517 12!) 4!2 344 !53 328

83 268 160 290 471

114:! 605

27 862 39 001 za s:n 22 236 20 15

113

20 S(j5 41 24 11 31 13 417 4:1 7:)1

·1 v 18 22 7:~s :J:l 58-1 25 \J21 8S 0U3

1 271 062

20 l:J l 40

9 8 6 6 !JO:l 4 135

20 662 18 181 20 4!!\) 11 226

3417

3 ';0(1 :~ 07:3

22 710 2 OJ'

13 ~U2 1 35ti g ti.l:! 4 021 7 )-.Q.)

6 261 3

lO 2 2fl6

21 G77 3 .57S 4 f\00 4 015 2 Si2

2D OJV

428 228

1407 5 118

21 3 1 2 17:l

722 1 2S5 13:31 1 636 1 (};{7

9:15 4 021 3 2V5 4 O.Jl 6 U7

17,65

45,97

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ESTAT1STICA :\ru:-.;ICil'AL 185

1. Área, População Registrada e Densidade Demográfica dos Municípios, por Unidades da Federação

MUNICÍPIOS

\.lagoas (conclus5o)

Dois Riachos .......•. }~eira Grande ........ . Feliz Deserto ........ . Flecheiras ........... . Girau do Pontiano .. Ibatcguara .......... . lgaci ............... . Igreja Nova., ...... . Jacaré dos Homens .. . Jacuíp<' .............• Japaratínga .. Jundi:í .............. . Junqueiro ....... . LimoPiro de Anadía .. 1L\CE1Ó.. . ...... . Major Jsidoro ....... . Mara~ogi ..........•. Maravilho> .......... . Marechal Deodoro ... . Mata. Grande .. Matriz de Ca.mara,gilH' Montcírópulís ....... . ~1ur1cL~ ........ . Olt.vd'Aguada' Flôrcs Olivença ...... ,. Palmeira dos Indios .. IãJ de A1·úear .. !)asso de Camaragihe. Paulo Jacinto ....... . J>enedo .............. . Piaçabuçu ........... . Pilar ............... . Pindoba ............• Piranhas ............ . Poço das Trintheiras Pôrto Calvo ......... . Pôrto dr. Pedras .. . PôrtD Heal do Colégio Qucbraugulo .......•. Hio Largo .......... . Santana do I panema Santana do Mundaú São Brás ........... . S:lo José da Laje ... . S:lo José da Tapem .. São Luís do Quitundc Sn:o Miguel dos Campos São Miguel dosM1l:.1gres São Sebastif.o ....... . Satuba ............. . Traípu ..... . União dos Palmares .. Vi~·ot>a ..•.•..........

·ernando de Noronha ... Fernando de 1\ oronlJa

erglpe ............... . Amparo de SITo Fran-

cisco ......•..•.... Aquidabã ........... . A1!ACAJU .......... . Arauá .............. . Barra dos Coqueiros Brejo Grande ....... . Buquim ............. . Campo do BritD ..... . Canhoba ............ . Canindé de São J;~ran-

cisco ....•......•.. Capela ........•••••.. Carira .............. . Carmópolis .........•. Cedro de São João ... Cristinápolis .•.•...... Cumbe ............. . Divina Pastôra ...... . ERt§.ncia ............ . l•'rei !)aula ......•..•• Gararu ............. . Gracho Cardoso ..... . Ilha das Flôrt'S ...... . Indiaroba ........... . Itabaiana ...•••••..•. ltabaiaiúnba ..•...... ltabi .........••...•. ltaPOranga d'Ajuda .•. Japaratuba .•••..•.••. Japoatá ............. . Lagarto ......••...•••

ÁREA TERRES­

TRE (km2)

236 144

634 4\lS HJO 472 432 22:3 16!1 \)5 17~ 3;0 GOÍ 55~ a 55 3~S 31;Q 12ti

I k,J7 2(13

RrJ 575 100 2or1 8!0 6ii.) 1m 12\J

224 76

887 423 329 214 366 307 2-!3 729 219 321 255 667 211 767

42 20~i 93

585 4,S7 465

26 26

21 994

54 S54 176 18·1

ii6 147 201 287 268

796 4.J7 713 56

170 222 HJV 110 C31 413 582 202

45 301 454 553 ISO 666 597 335

I 064

POPULAÇÃO REGISTRADA

Total Urbana

4 832 12 6'0 ~ 00-t

!I 355 11 124 10 0.37 !8OS! 18 813

4 8!1\) 7 FiO 2 888 n 529

12 ;;07 2S ti~2

1<0 IH 12 741 14 462

4 015 13 820 35 5\íl

i) \}~7

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24 174 18 168 13 372 24 270

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295 929

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279 6 681 I 964 I 579 5 306 171-l l 579 I 023

16 lOti I 520 I 334

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11 050 2 007 I l•2l 2 88,j 2 537 I 9o0 7 Oo2

Rural

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18 3.52 17 273 lO 013 16 705 2 813 5 21() a o:;;

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464 344

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1 332 12 357 8 31!1 I HOI 2 368 3 iJQj

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3-1121 17 106 2 420

11 585 9 042 7 365

40 248

20.47 88,0il

22.01 22.34 5~.83 3S,31 4:l,i>5 21/1/ 46.69 30,10 5:!,5:) 37.% 47,H2

30[,!,0 3.5.sa 41,03 11.15 :!2.44 1 \J,2~~ 37.!17 51,66 6l.:l6 90.70 41,22 G7,:t) 20,71 31,58 m.l3 40,54 27,\)4 tiO. li

125,05 ló.33 19,26 4S,i4 41,-15 42.42 .57,0~

12{),.-;5 47,Bl 7z.:m 28.10 9!,80 27.24 63,37 31,64 92,88 28,08 82.13 26,15 96,1!) 92.68

50,73 50.73

34,57

30,01 43.05

657,46 3-l,',S 53,22 55,00 54 ,.54 55,79 29,22

2,09 42,5 l H.46 62,20 45,J.I 25,:H 20,c5 2.),15 38,43 20,38 12,6R 21,00

125,l! 23.41 !HJ,I:O 36,2" 22,45 21,73 19,93 21,76 44,49

MUNICÍPIOS

3ergipa (conclusão)

Laranjeiras ..•........ Maca.mbira .......... . Malhada dos Bois ... . Malhador ........... . M<truim ......•...... Monte Alegre de Ser-

gipe ...........•... Muribeca .....•....... X eópolis ....... . .:\ossa Senhora da Gló~

ria ................ . Nossa Senhora das Do-

res ...•.•.••.•.•..•. :\ ossa Senhora do So-

corro ............. . Pacattlba ........... . Pedrinhas ........... . Pinhiio ...........•.. Poço Hcdondo .•.•.... Po~·o Verde ......... . Pôrto da Fõlha ...... . Propriá ............. . Riachão do Danta.s .. . ltiachuclo. RJbeirópolis ......... . !(os:\rio do Catete ... . S.llg:>do ............ . Santa Luzia do Itanhi S.1ata Rosa de Lima Santo Aruaro Jas Bro~

tas ...... Sào Cristóvão ...... .. Simão Dias ......... . Siriri ................ . Tobias Barreto ...... . Tomar do Geru ..... . Umbaúba ........... .

aahia ........... ··•·•·. Acajutiba ........... . Alagoinha.s .......... . Alcobaç:n. ............ . Amargo;:;a. .....•.•.... Andaraí ............. . Angical.. ........... . Antas .....•...•..... Aporá .............. . .t\raci ............... . Aratuípe ............ . Baixa Grande ....... . Barra ............•... Barra da Estiva ..... . Barra do Mendes .•... Barreiras ............ . Belmoute ........... . Boa Xova .......... . Bom Jesus da Lapa .. llrcjões ............. . Brotas de .Macaúbas Brumado .........•.. Cachoeira ........... . Caeulé .............. . Cactité ............. . Cairu ............... . Camaç·ari ........... . Camamu ............ . Campo Formoso .•.... Cana vi eiras ......... . Candeias ............ . Cansanção ......•.... Caravelas ........... . Carinhanha. ......... . Casa ~ova .......... . CJ.stro Alves ........ . Catu ....•.....•..... Central.. •...•....... Chorocbó .......•.•.. Cícero D:mtas ....•... Cipó ................ . Coaraci ............. . Côcos ..•.•.....•...• Conceição da Feira ... Conceição do Almeida Conceição do Coité ... Conde ....••••••••.•• Condeúba ...........• Coração de Maria .... Coribe .......•....... Correntina .••••.•.••• Cotegipe ............ .

ÁREA TERRES­

TRE (km2)

221 192

71 lll 88

412 77

217

784

800

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401 1 OO>

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227 470 491 155

I 005 378 123

(3)559 921

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I 4l.O 17;1

I JQj 19 357 3G/"7 1 o i2

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375 ~ 382

20 868 12 66-l

POPULAÇÃO REGISTRADA

DENSI· DA DE:

DE Vi0•

I GRÁFICA

~ Urbana ~ (hab,km2)

12 330 4 2 5 075 8 178

3 701 4 861

15 60:1

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22 013

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3 3\Jl 4 s:n 4 474 7 ~:)(~

11 6J7 20 71C lü 65\J 7412

13 :m 5 :)57 7 412 9 !Oi 3 OJS

6 011 20 ~~a:! 27 701

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5 990 605 H 45G

75 -122 21 u:lo :ll :372 31 2.)\1 28 JG-i 12 !126 12 914 17

6 13 ozs 36 514 2:) 7 1·1

9 37 20 717 H 136 2J 231 16 t370 14 161 43 :331 2S 8C9 25 921 31 ·!'i

7 \J-18 21 8·19 37 42! :35 9:?6 63 016 18 484 12 8\J:l 46 74! 21 .\82 :n 612 40 998 21 721 25 l-li 12 323 2U 612

5911 26 401 11 281 11 .us 21368 ó2 3.5~ 17 2JO 43 5\36 18 131 12 SOl 21 036 23 ó40

5 170

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I 4.11 800 721 ~J5;)

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2033 716

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9 GSt) 5 ;)53

948 4 035 2 5~2

12 4!16 I 427 3 057 4 566 5 119 <j 190 4 5JO I 5\17

739 2 o:J6 4 363 I

8 3 l 471 3 ó?il 3 003

2 92:) :llH 8 337

6 296

li 273

6 8 I 4 3 ü

22

12 19 11 25

3 13 9 8 351

19 802 27 210 13 100 38 V4G 16 537 12 070 21 450 18 977

10,53

27,31

10,70

Page 75: Revista Brasileira dos Municípios - Portal do IBGE · REVISTA BRASILEIRA DOS ~lUNICÍPIOS N.o 55 I 56 - Ano XIV-Julho I Dezembro - 1961 O MUNICÍPIO E SEUS PROBLENIAS: GÊNESE, ES1'RUTURA

186 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

1. Área, População Registrada e Densidade Demográfica dos Municípios, por Unidades da Federação

MUNICÍPIOS

ÁREA TERRES­

TRE (km2)

POPULAÇÃO REGISTRADA

DENSI­DADE

DEM0--------.,...---1 GRÁFICA Total Urbana Rural (hab~k·n2)

MUNICÍPIOS

ÁREA TERRES­

TRE rkn2)

POPUL!\ÇÃO REGISTRADA

Total Urbana Rural

I DENSI­DADE

DE,MO­GRAFICA (l:~b/km2

------- --- --- ------ ---:1------- --- --------- ---

Bahia (continuação)

Cruz das Almas , .. Curaçá .... , .. , . Encruzilhada , , Entre Rios .. Esplanada . Euclides da Cunha , Feira de Santana , Ga11ciu . •• Gentio do Ouro Glória Guanambi , , • , , , , Iaçu ......... .. lbicaraí. ........ , . Ibicui , .... .. Ibipetuba . , .. Ibiquera lbitiara., ...... Ibotirama .. .. Igaporã . . .. , , buaí Ilhéus. Inhambupc , , lpia(! ...... Ipirá Ipupiara .. lrará Irecê . Itaberaba Itabuna Itacaré .. Itajibá .. , Itajuípe Itambé .• Itanhérn ... Itaparica Itapebi Itapetinga ltapicuru !taquara Itiruçu .. Itiúba ... , Itororó Ituaçu. , , Ituberá., Jacaraci Jacobina Jaguaquara ••••. Jaguarari . . .. Jaguaripe ... , , . Jadaíra .... .. Jcquié .... . Jeremoabo .•. Jiquiriçá . . Juàzeirv ...... .. Laje ... , , .. Lençóis . Livramento do Bru-

mado .... Macajuba Macarani ... Macaúbas Mairi. Maracás. Maragogipe Maraú Mata de São João , Medeiros Neto Miguel Calmon Monte Santo , , Morro do Chapéu Mucugê , , ...... Mucun ..... . Mundo Nôvo , , , Muritiba ,, Mutuípe, . , , • , Nazaré . . .. .. Nilo Peçanha •.•• , , , Nova Soure , .... , • Olindina . .. .. .. Oliveira dos Brejinhos Palmas de Monte Alto Palmeiras •.... Paramirim ...•.... Paratinga ........ . Paripiranga • . . . Paulo Afonso .. Piatã .. .. .. .. .. ... Pilão Arcado Pindobacu , Piritiba

144 6 709 3 573 I 646 I 354 5 428 I 792

467 5 618 6 744 I 661 2 963 I 178 I 131

23 944 827

3 560 I 631

887 864

2 232 1 on

704 3 690 I 031 I 498 4 527 5 017 2 598 1184

731 491

I 645 I 472

311 I 101 I 491 2 238

176 268

I 733 250

3 33S 640

2 063 6 503

965 2.574

878 679

3 850 8 048

238 6 939

509 I 530

2 887 713

3 472 6 397 I 250 5 461

473 769

I 032 947

I 685 3 237 8 282 3 782 3 066 I 903

418 246 267

I 079 658 322

4 066 4 666

758 3 070 2 502 1120 I 093 2 750

11 639 I 015 1044

24 196 16 720 21 953 Zl 772 14 165 31 983

141 757 21 8-10 15 232 15 907 28 628 13 693 60 393 19 690 23 780

6 759 24 010 7 255 9 812

24 665 10!429 18 421 47 720 48 422 5 274

45 575 43 686 39 160

118 417 29 278 18 221 22 890 27 124 29 581 25 276 23 919 39 OJI 28 034

8 110 8 001

19 474 17 139 32 661 14 246 22 952 75 214 21 336 15 15.5 11 858 6 0)7

112 940 39 818

9 033 40 742 15 043 8 453

27 295 7 578

46 097 42 212 26 736 43 033 39 742 9 763

23 393 24 969 28 456 27 127 46 o:ls H 872 25 757 28 237 38 046 14 003 28 258 20 586 15 231 7 872

16 186 13 141 6 035

27 938 16 716 28 031 25 259 34 058 16 683 15 573 16 603

12 190 2 365 I 740 3 OJ2 4 547 5 213

69 884 6 444 4 175 3 045 6 591 4 717

23 809 4 026 4 307 1 347 2 022 "902 I 927 3 159

56 936 3 811

19 276 4 207 2 203 5 ~58

10 748 9 982

67 687 7 185 1 G29 9 515 8 715 7544

11 629 5 33:J

19 671 2 f\!JO 1 725 2 666 2 869 4 312 4 658 5 20) 3 243

19 992 6 167 3 165 3 410 2 140

50 484 6 447 I 403

23 855 2 108 4 2i8

5 671 1 245

10 426 6 13í 2 692 5 665

19 322 1 901

10 921 8 270 8 165 I 607 8 805 1 61i6 3 553 6 748

13 589 I 834

15 9;7 2 358 1 760 2 841 2 515 2 057 2 286 3 6b1 2 6l5 4 375

19 499 5 257 2 9i3 I 508 4 380

12 005 14 355 20 213 18 680 9 618

26 770 71 873 15 396 11 057 12 862 22 037 8 976

36 584 15 664 19 473 5 412

21 988 4 353 7 885

21 501 47 49:) 14 610 28 444 44 215 3 o.Jtl

·!O :m 32 938 29 178 50 730 22 0)3 11l 592 13 375 18 40J 22 OJ7 13 617 18 580 19 <20 25 394

6 385 5 335

16 605 12 827 28 003 9 OJ7

19 70J 55 222 18 !69 11 990 8 448 3 957

62 456 33 371 7G60

16 887 12 935 4 175

21 6l4 6 333

35 671 36 077 2·10H 37 418 20 420 7 862

12 ·172 16 699 20 291 25 520 37 23::1 13 206 22 204 21 489 24 457 12 174 12 281 18 228 13 471 5 OJ!

13 671 11 084 3 799

24 277 14 091 23 703 5 760

28 801 13 760 14 Oü5 12 223

168,03 2,49 6,14

13 23 !0,46 5,89

79,11 46,77 2,71 2,36

17,24 4,~2

51,27 17,41 0,99 8,17 0,74 4,45

13,64 éS,55 41),79 1R,87 67,7S 13,12 5,12

:)0, 12 9,6.5 7,76

45,58 24,73 24,93 45,62 16,49 20,10 81 27 13,78 26,22 12,55 46,03 29,85 11,24 68,51i 9,78

22,26 11,13 11,57 25,22 5,89

13,51 8 98

2Ú4 4,89

38,0~ 5,87

29,55 5,52

9,45 10,63 13,28 6,60

21,39 7,56

84,02 12,70 22,67 26,37 16,89 8,3S 5,56 3,93 8,40

14,84 91,02 56,94

105,84 1!1,08 23,15 24,45 5,10 2,82 8,03 9,10 6,68

25,07 23,11 12,38 1 43

1Ú4 15,90

Bahia (conclusão)

Poções ...... Pojuca. . . . . Pôrto Seguro , .. Potiraguá Prado Queimadas Remanso . .. Riachão do Jacuípe Riacho de Santana Ribeira do Amparo Ribeira do Pombal Rio de Contas Rio Real ,,. Rui Barbosa S~LVADOH Santa Cruz Cabrália Santa Inês Santaluz . . , , Santa Maria da Vitória Santaaa .. Santa Tcrcsinha . S.mto Amaro . Ranto Antônio de Jesus Santo Estêvão São Félix .. S.io Filipe São Franr.isco do Conde São Gonçalo dos Cam·

pos . . . . . . S \o Miguel das Matas S:'io Seba.titião do Passé Sapeaçu. Sá.tiro Dias Saúde . , • Scabra , .. Senhor do Bonfim . Sento Sé , , .. , Serra Preta . . Serrinha Tanquinho Taperoá . Tremedal , , , , Tucano . . . . .. Uauá .... Ubaíra • Ubaitaba , Ubatã .. Una .. .. .. Urandi Uruçuca Utinga , , Valença .. , .. , Valente. ..... . Vitória da Conquista Xiqne·Xique

1VIinas Gerais ••••••• Abadia dos Dourados Abaeté. , , , . .. Abre Campo

1~~~e~oa. . · • 4~lla Comprida ..... Aguas Formosas . Aimorés . . . , .. Aiuruoca .. Além Paraíba Alfenas , , , , , , Almenara. • .. Alpinópolis . . .• Alterosa ........ , Alto leio Doce . , • , , , Alvinópolis Audradas. .. ... , Andrellndia Antônio Carlos .. .. Antônio Dias ... Araçuaí. . . .•... Araguari . Araújos . • ••. Araxá ..••..•.•.• Arceburgo , , Arcos ...•.•.• Areado .. • .. .. • .. Astolfo Dutra • Ataléia , .. . ....... Baependi Baldim ......... . Bambuí . .. .... .. Barão de Cocais . . ..

4 310 282

6 336 I 029 5711 2 711 7 718 3 800 3 873

958 900

I 201 703

3 116 631

2 697 888

I 702 2 289 4 032 1 193 1236

324 737 1+3 293 184

5q9 203 5~5 130 714

3 OJ·l 4 528 2 187

13 996 382

2 117 202 772

2 Sií8 4 345 3 128

6:13 4~4 400

1 40.1 2 370

410 1 2Jl 1 70,1

711 9 OJ6 9 60J

533 246 743

2 786 829

I 171 1 229

447 2 313 I 295

685 706 SôO

3 343 771 3,6 492 616 492 960 551 8:33

2 326 2 774

265 1283

178 681 293 227 797

I 137 514

2 376 353

71 765 8 575

47 017 11 592 61 854 17 648 28 343 49 400 24 012 16 168 30 586 15 866 13 803 32 Oj9

655 735 10 903 22 144 10 412 20 715 31 110 24 398

100 221 34 OIS 36 377 14 866 ~·I 681 18 455

33 434 10 952 2:1 963 13 163 11 280 24 2H 35 803 3-1498 18 443 17 164 56 750 4 947

12 952 30 445 34 OJ9 J:l 101 20 843 20 553 12 322 18 00) 26 274 13 !OJ 8 258

40 186 12664

143 486 22 589

3 798 88J 2 486

28 034 26 701 32 718 32 351 3 532

30 é16 41 443 7 624

31 902 26 !88 41 540 19 740 7 980

15 288 14 5-±5 19 105 12 025 9 266

11 012 27 773 52 191 4 415

28 62fi 8 693

17 213 8 !54

14 601 19 !48 21 467 10 264 24 00! 11143

11 966 4 217 5 439 3 113 6 341 3 851 6 159 4 537 2 513 1 007 4 80J 3 315 3 171 8 247

63R 5n 1474 6 S41 2 9:32 3 957 6 915 1 729

46 563 15 486 3 699 6 Oj9 2 336 3 930

7 :Hó 1 327 8 :;oo 2 924 1216 5 858 4 281

17 5~2 5 753

438 12 658 2 OJD 3 287 1 227 4 234 2 203 4 059 6 8ü6 7 803 2 515 26117 4 35o 2 075

17 8)2 2 220

53 429 7 40J

3 940 557 I 502 9 8'6 4 736 4 810 I 619

420 5 937

13 897 I 591

19 360 16 874 12 145 4 445 1 682 2 20J 4 \)50 5 78:3 4 617 3 065 1 544 7 461

36 653 I 929

24 OH 2 676 6 118 2 923 4 480

692 5 614 3 191 8 835 7 626

59 799 4 358

41 578 8 479

55 513 13 797 22 184 44 813 21 529 15 161 25 784 12 55! 10 632 23 812 17 143 9 429

15 903 7 480

16 758 2,1 195 22 669 53 ">58 18 532 32 678 8 807

22 3,15 11 525

26 OJ1 9 625

15 663 10 239 10 054 18 429 31 527 16 976 12 690 16 726 44 0.12 2 858 9 665

29 218 2~ 855 10 898 16 7B4 13 687 4 514

15 461 23 577 8 753 6 183

22 321 lO 444 90 057 15 180

5 858 323 984

18 148 21 965 27 903 30 732 3 112

21 279 27 546

6 OJ3 12 542 9 314

29 395 15 295

6 2!)8 13 079

9 595 13 322 7 403 6 201 9 498

20 312 15 538 2 486 4 585 6 017

11 OJ5 5 231

10 121 18 456 15 853 7 073

15 169 3 517

16,65 30,41 7,42

11,27 10,83 6,51 3,71

13,00 6,21

16,88 33,98 13,21 19,50 10,29

I 039,20 4,04

2•1,94 6,12 9,05 7,72

20,45 81,03

101,99 49,36

103,96 84,24

100,30

56,76 53,42 40,96

101,25

15,801 7,85 7,91

15,77 1,32

44,93 26,81 24,49 16,78 10,65 7,35 4,19

30,08 48,47 30,81 12,84 ll,DJ Z9,79

6,75 23,56 17,81 15,88 2,35

1?,80

33,46 10,06 32,21 27,94 26,32 7,90

13,06 32,00 11,13 45,19 30,45 12,43 25,60 20,67 31,07 23,61 38,83 12,53 16,82 13,26 11,94 18,81 16,66 22,31 48,84 25,28 27,83 64,32 24,03 18,88 19,97 10,10 31,57

Page 76: Revista Brasileira dos Municípios - Portal do IBGE · REVISTA BRASILEIRA DOS ~lUNICÍPIOS N.o 55 I 56 - Ano XIV-Julho I Dezembro - 1961 O MUNICÍPIO E SEUS PROBLENIAS: GÊNESE, ES1'RUTURA

ESTATíSTICA i\IU:-\ICIP:\L 187

1. Área, População Registrada e Densidade Demo<'jráfica dos Municípios, por Unidades da Federação

MUNICÍPIOS

l'linas Gerais (continua­rão)

Barbacena" ........ . Barra Longa ........ . Barroso .. BELO HORIZO:\TE. Belo Vale ........... . Betim .............. . Bias Fortes ......... . Bicas ............... . Boa Esperança ...... . Bocaina de !-.fluas ... . Bocaiúva ............ . Bom Despacho ...... . Bom Jardim do Minas Bom Jesus do Amparo Bom Jc"us do Galho Bom Repouso ....•.•. Bom Sucesso ........ . Bonfim ............. . Borda da Mata ..... . Botelhos ....•........ Brasília ............. . Brás Pires .......... . Braúnas., .......•.•. Brazópolis .......... . Brumadinho .. Bueno Brandão ...•... lluenópolis .......... . Cabo Verde ......... . Cachoeira de Minas .. Caetanópolis ........ . Caeté ............... . Caldas .............. . Camanducaia ........ . Carnbuí. ............ . Cambuquira ......... . Campanha .......... . Campestre .......... . Campina Verde ..... . Campo Bdo ........ . Campo do Meio ..... . Campo Florido ...... . Campos Altos ....... . Campos Gerais ...... . Cana do Heino ...... . Canápolis ........... . Candeias ............ . Capela Xova ........ . Capelinha .....••..... Capctinga ........... . Capim Branco ....... . Capínópolis ......... . c:api!ó1io ............ . (,arat .......•........ CarandaL ........... . Carangola ........... . Caratinga ........... . Careaçu ............ . Carlos Chagas ....... . Carmo da Cachoeira .. Carmo da Mata .... .. Carmo de Minas .... . Carmo do Cajuru ...• Cumo do I'aranaíba Carmo do Hio Claro .. Carmópolis de Mmas Carrancas ..........•. Carvalhos ........... . C~:;'3c~lho H i co ....... . (,a&•na .....•......•.• Cataguases .......... . caxambu ........... . centralina .....•.•... Chiador ............. . Cipotânt'a ........•... Clara vai. ........... . Cláudio ...........••. Coimbra ............ . Coluna ............. . comendador Gomes ... Comercinho ......... . Conct'içã-o da Apare-

cida ......•........ Conceição das Alagoas C::mccição de Ipancma Conceição do Mato

Dentro ........... . Couceição do Rio V cr-

de ............••..• Concei ç:1o dos Ouros ..

ÁREA TEARES·

TRE (km2)

1 439 389

85 335 375 5SI 621 139 7Dii 49·1

7 9.55 1 221

554 Hl7 800 231 SllS 788 411 3·15

4 2GO 212 358 500 6:{4 374

3 20ô 3~.5 325 155

1 058 771 690 370 2.50 327 621

4 754 770 280

1 321 730 7Gô

83 913 728 121

I 397 !2\J3 102 905 550

1 6\)9 6!0 5~n

2 201 IVO

3 312 597 399 358 441

I 50! 1 036

36·1 783 305 372 766 762

84 354 258 150 226 621 91

353 1 035

612

327 1292

234

2 917

343 185

POPULAÇÃO REGISTRADA

DENSI­DADE

O E 'VI O· l-----,----...,..----1 GRÁFICA

Total Urbana Rural

66 5~5 12 485 7 116

693 328 9 o o

26 960 11 115 10 102 21 941 5 ~HS

40 12·1 ~3 910 7 807 3 8.5:3

30 221 ·17·JO

19 782 18 22\J 12 367 12 887 42 200 5o 16 g 870

22 922 j.j 313 9

15 11 5i6 9 79i ·1 756

28 1:1 zo o:n 14 607 J:J 748 9 809 9 966

17 678 19 1\13 30 720 8 061 6 35j 9 157

20 721 2 118

11 381 15 779 5 345

18 616 7 381 3 134

18 610 7 82!

22 90:.l H 750 34 91J

107 6.54 4 728

32 977 10 OJ2 !O 595 lO 038 9 694

24 .13'1 16 035 10 320 4 918 5 631 4 20:>

15 916 42 088 11 843 6 656 6 6!7 5 887 6 000

11 EO> 5 801 9 599 3 520 9 784

8 597 12 422

9 878

36 122

9 239 6 260

.J.I938 1 488 5 97:)

663 215 2 223

11 :l24 2 0!2 7 ·160 9 26:l 1 o o

10 25:! H 5!2 3 620

fl77 ·I 313

433 7 613 237;3 4 Oi!í 4 !:li 4 810

.õO:J 967

6192 3 887 I 611l 5 ll 'l 2 693 1 ;:QJ ;; 178

13 OH 5 805 :l 130 3 7il4 5 6-10 6 178 4 451 4 922

16 015 i: 879 I 307 5 458 5 b42

()76 2 362 3 804 1 257 3 262 2 175 I 355 3 !127 1 822 4 867 3741

13 OJJ 34 742

1501 7 399 2 6\!0 4 335 2 921 3454 7 :l99 6 033 2647

907 I 0,35

830 70:34

24 867 lO 491 3 133 1 020

H7ó 964

'1 J.l5 2 OJO 1400

õ-18 1 3!2

2 662 3 816 1 50~

8 018

4611 1 698

21 607 !O 997

I 113 30 !13 6 827

1.5 6:l6 9 !O:l 2 633

12 678 4 858

29 S65 9 3!18 4 277 2 876

25 903 4 307

12 1:3\J 1,5 8.511 8 202 8 756

37 3\10 4 537 8 \,03

16 i:lO !O 42G 8 362

!O 270 8 883 7 996 1 578

15 037 H ~56 11 4;7 \)()54 4 2.59 :; 738

13 227 14271 1-l 405 5 182 5o !7 3 699

!.5 179 1 442 9 0!9

11 885 4 018

15 :384 5 203 1 779

J.! 68:3 5 999

18 O.l6 li OOJ 2! !22 72 912 3 224

25 578 7 402

~ n~ 1 6 240 I

17 135 9 952 ' 7 673 4 OI! 4 ,5\h 3 373 8 882

17 221 1 352 3 523 5 597 4 912 5 0:16 7 663 3711 8 199 2 972 8 472

5 935 8 60ll 8 376

28 104

4 598 4 562

1hab k 112)

46,21 32,10 83,72

2 019,6·1 2·1,1:1 51,75 17,81 72,!\8 27,56 12,0! 5,01

19,.1~ 1-t:::5 19,.5ô 37.78 20,52 22,7U 22,13 30.0.1 37.35 9,57

2:l,FO 27,.17 45,81 22,5Y 21},68

·lYO 30,07 30,14 30.6S 26.5~) 26,02 21,17 37,1{) 3!), o 30,4' 28,47

4,01 30,90 28,7\J

·1.80 12,54 27,0:1 25,.52 12,47 21.67 41,17 13,35 25.1U 30.7:1 20,56 14 .,., t{iii 2:),0.) 65,07 48,84 24,88 9,\H)

16.90 2G,55 28,04 21,98 16,31 15,18 ~~.3!i

fi,28 18,46 12.9S 20,78 55,2:3

1!0,119 JS,SO 25,65 3\l,25 26,55 19,01 6:3,75 27,1H 3,24

15.99

26,29 9,ôl

42,21

12,38

26,94 33,84

MUNICÍPIOS

.Vlinas Gerais (continua­ção)

Congonh•l.. ....... . Congonhas ....••.... Conqui::;ta ........ ,.. .•• Conselheiro La!a.i.etc. Conselheiro Peua .. Contagem .......... . CoqueiraL .......•... Coração de Jesus ..•. Cordisburgo ......... . Corinto ............. . Coroaci ............. . Coromandel .. Coroud Fabriciano .. Coronel .Murta ..... . Córrrgo Dant.'l ...... . Córreg:o do Bom Jrsns Cristais ............ . Cristina ............. . Crucil1.ndia ......... . Cruzília ............ . Curvelo ........... . Delfim .Moreira .•.•... Dctfiuópolis ....•..... De:-coberto .........•. Destêrro de Entre Rios Diamantina ......... . Dionísio ............ . Divino ............. . DivincJpolis ......... . Divisa ,:-.;ova ........ . Dom Joaquim ....... . Dom Silvúrio ....... . Dom \'içoso ......... . Dores de Campos ... . Dc,res Jo Indaiá ..... . Dores do Turvo ... . Elói Mendes .... Entre Hios de Minas Ervália ............. . Esmeraldas ......... . l~sp~~ra Feliz ........ . l:.sptaosa .......•..... Estiva ............•.. Estréia Dalva ...... . Estrêla do lndaiá ... . Estrêla do Sul. ...•.. l :ugeuópolis .....•.•.. [1~xtrema ........... . Farna ............... . Faria Lemos ........ . F'e!ixUndia ..•.•.....• Ferros .........•..... l!:ormi.ga ... ·: ....... . I· ranc1sco Sa ....... . Fruta!.. ........... . Galiléia ............. . Gouveia .......•..... (Jovcrnador Valadares Gnlo ~Iogol. ...... . Guanhães .......... . Guapé ......•.•••.•.. Guaraciaba ......... . Guaranésia .........• Guarani ........ . Guarará ............ . Guaxupé ............ . Gula Lopes ......... . Guidoval., .......... . Guiricema ........... . HclioJora .......... . lapu ................ . luiá ............... . lbiraci ............. . lguatarna ......... . Uicínea ............. . lndianópolis ........ . lnhapim ............ . luhaúma ............ . lpa??ma ............ . lpunma ............ . Itabira .........••..•. ltabirito ......•...•.. ltaguara .•....•..... !tajub:í ........••••.. Itamara.ndiba ........ . Itambacuri. .....•.... ltarnogi ...•••..••.... ltamonte .•••.•..•... ltanhandu .... , ••••.•

AREA POPULAÇÃO DENSI· TEARES· REGISTRADA DAOE

TRE DE_MO· (km2) --- 1 I GRAflCA ~~ Urbana ~ (hab km2)

1 1

284 324 616

1(}7 2\J2

'1 057 920

5 UOG 5GG

3 2!0 516 R5! 701 l2K GO~ 3i2 !57 50,)

4 4U1 5:J2

1 :l07 227 .Jco

7 \176 :J6:l 451 716 2!1 f)5·1 367

95 121

1 ·lO! ns 4]:3 470 6!S

151 1 ~22 I !62 1 6.10 2 \J57 2 ~)b(J I 3:l6

935 2 8!5 g 33S 1 54!J

945

271 17~ 2,,,1

z 002 l;JV 311) 13S ü27

2616

448 83~J

1 O.lü 503 ti:JS 2V~

1 005 55:3 420 5!17

4 !t'O 4 402

2H 567 !54

7 492 IJ w·g 9 147

55 567 51 432 23 Oil5 7 QJ6

32 2S6 7 022

36 604 13 578 15 97fl ,lD 00!

6

I :i 22 22 s 4 OJ2 7 ô:JI

!O 335 15 712 8 958 2 7S2 6 ·158

I! O 2 z:J 001\ 40 271 32 o li 2\J OH :j;J 272

8 125 12Z 20J 38 577 27 164 l:l ~lf> 12 18 13 501 8 522 5 455

21 9.$1\ 7 84B

11 108 15 ·151 5 60:l

20 78! H 5.57 !O O:ll lí 700 8 572 4 ,,56

46087 7 513

22 158 55 i

37 :llí7 17 368 8 325

51 215 ;!3 72-! 95 739 7 .)46 9 f,! i) 8 364

I 484 7 68! 2 tH7

33 711 16 H22 25 215 2 205

.5 :l

76 2 S1i5 8 078 2 868 1 5 I 5222 2 70' 1 379

14 !tiS 1519 2 1,!7 2 327 I 513 4 142 7 55·l 2 50() ;) 067 2 564 1 203 6 76. l 824 .5 ;343 l 515

16 5;)1 10 10 2 466

32 806 ·! 600

14 623 2 439 2 !63 .j 731l

6 008 7 OIS 6 zoo

21 85{) 37 510 2 850 5 711

2G 849 5 403

21 7il4 10 7S8 10 !O 5 HG 7 -178 3 019 7 127 9 0~1 3 7·15 4 :l56

27 1!-l 9 4!0

6 31)9 2 i25 5 !O! 7 !53

13 0.)4 7 273' 1 859 4 6:37 8 341

18 73\1 20 677 28 ,161 1\1131 27 436 5 Oi O

45 829 ;J.) 712 j() 086 lO 977 10 Gl~ 8 279 5 8!4 4 Oiü ii68 6 299 9 061

13 127 4 060

22 6:39 7 003 7 525 5 633 () 008 3 453

39 320 5 689

16 815 4 022

20 7!J6 6 458 58"i:l

18 439 29 124 81 116 4 907 7 456 3 628

26,38 45,37 14.16 41,72 27,4-l

!C8,05 27,11

6,5! 8,61 (),20

23,\J!I ·1,98

94,1)6 8,07

13.3.5 3ii,24 15,21 33,59 33,69 14.72 1!,81 2') 71)

6:23 21,07 16,34 61;,17 30.86 ,1B,27 7-1,50 10,21 lS,SG 31,75 3:>,,07 40,44 12,67 22,8:3 32,41 19.33 .,., 40 ltÍ:Zl 33,23 10,16 33,21 39,53 12,3~ \J,03

39,38 ií7,97 31,61 42,77 6.09

19,85 2-!,41 10,85

\1,81 nao

8,6!1 42,96

4,13 17,54 14,65 3·!,50 46,72 31.10 30,65 7·1,61 3.92

80,56 48,01 40,60 42,71 5,56

16,75 14,43 19,13

.õ,.15 41,74 H,9·l 33,67 18,68 2S,fi5 31,.11 19 BZ 85:84

8,11 21,75 30,11 15,96 54,31

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188 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

1. Área, População Registrada e Densidade Demográfica dos Municípios, por Unidades da Federação -ÁREA POPULAÇÃO ·DENSI· ÁREA POPULAÇÃO DENSI. TEARES· REGISTRADA DADE TEARES· REGISTRADA DADE

MUNICÍPIOS TRE DEMO· MUNICÍPIOS TRE DEMo. (km2) GRÁFICA (km2) GRÁFICA

Total Urbana Rural (hab,km2) Total Urbana Rural (hab,km2) ------------ -------- ---------

Minas Gerais (con~inua- Minas Gerais (continua-cão) ção)

Itanhomi .. .. 794 28 230 2 891 25 339 35,55 Natéreia ... .. 319 8 505 1 849 6 656 26,66 Itapagipe .... 1811 10 161 1 390 8 771 5,61 Nazareno 340 4 671 I 827 2844 13,74 ltapecerica 1 981 37 075 11 676 25 3Q9 18,72 Nepomuceno 614 21296 5 598 18 698 39,57 Itaúna. .. 774 32 459 23 o:!6 9 423 41,94 Nova Era 46S 18 130 7 326 10 801 39.24 Itinga ... ... 2 813 21 575 2 773 18 802 7,67 Nova Lima 410 28 223 21 135 7 oss 68,84 Itueta .. ... ... 526 3 63:: 1 374 2 258 6,ao Nova Ponte 1181 6 878 2 0.31 4 847 5,82 Ituiutaba .. 5177 71 001 31 516 39 488 13,72 Nova Resende 598 12 745 2 876 9 8&9 21,31 ltumirim ... 543 7 3g5 3 043 5 352 13,62 Nova Seriana ... 299 5 421l I 601 3 825 18,15 Iturama .. 5 846 14 981 1 735 13 246 2,56 N ôvo Cruzeiro 2 431 36 778 4 292 S2 486 15,13 Itutinga ...... 385 4 318 1 0-!2 3 276 11,22 Oliveira .. .. I 253 28 696 15 o:l9 13 f 57 22,90 Jabotieatubas . .. 1 843 16 536 2 538 13 998 8,97 Oliveira Forte ... 118 3 3~0 996 2 334 28,22 Jacinto ...••... 1 770 24 368 3 667 20 701 13,77 Ouro Branco 210 6 37il 20!0 4 366 29,11 Jacuí. .. .... 630 11 603 2 086 9 517 18,42 Ouro Fino 692 27 036 9 702 17 331 39,07 Jacutinga ..... 400 13 788 4 780 9 oos S4,47 Ouro Prêto I 274 33 927 19 GOii 14021 26,03 Jaguaraçu 183 2 686 625 2 Ofil 14,68 Pains 404 9 476 3 375 6 101 23,411 Janaúba .... 2 207 23 004 5 055 17 949 10,4S Paiva . . . .... il4 2 218 935 1 283 34,66 Januária ········· 17 036 60 599 14 428 46 171 3 56 Palma . 520 18 488 5 025 12 5ê3 35,55 Jeceaba .... 257 6 6·13 I 534 5 109 25,85 Papagaios 355 5 993 2541 3 452 16,88 Jequeri. .. 565 22 315 2 919 19 3~16 39,50 Paracatu .. ... 7 8R2 25 784 10 677 15 107 3,27 Jequitaí. .•.•...•. I 853 13 557 1 6!)3 ll 864 7,32 Pará de Minas I 203 33 205 18 785 14 510 27,67 Jequitibá .... 640 8 072 1 210 6 862 12,61 Paraguaçu. 405 12 726 6 133 6 5U3 31,42 Jequ]th1honha .... 3 526 18 833 51170 12 863 5,34 Paraisópolis .. 597 20 7R2 8 017 12 765 34,81 Jesuama ..... ... 130 4 738 I 400 3 33b 36,45 Paraopeba 858 9 258 4 890 4 3ü8 10,79 Joaíma ..... 2873 21 6U7 5 186 16 511 7,55 Passa Quatro . 313 11 371 6 383 4 988 36,33 Joanésia ..... 221 7 240 I 491 5 758 32,80 Passa Tempo 442 8 035 ::. 647 5 388 18,18 João Pinheiro ...... 14 451 2' 4l7 4 2!11 2·1 116 1,\Ji Passa Vinte 254 3 733 I 058 2575 14,70 Jordânia ... ... MO 10 395 3e74 6 721 18,90 Pas~os . .. !364 47 587 28 555 19 032 34,89 Juiz de Fora 2 014 182 481 128 364 54 117 ~0.61 Patos de Min~s .. .. 4 436 97 28~i 37 zo;; 6U 083 21,93 Juramento .......... 605 6 650 589 6 061 10,92 Patrocínio . . . . 3 005 31 8'2 15 833 16 UI!J 10,61 Juruaia .... 217 5 866 890 4 OíB 27,03 Patrocínio do Muriaé 125 5 353 2 373 2 uso 42,82 J.adainha .. .. 940 18 852 3 633 !5 219 20,06 Paula Condido .... 257 8 691 I 258 7 433 33,82 Lagoa da Prata .... 438 13 958 6 853 7 105 31,87 Paulistas .. 218 6 302 I 331 4 971 28,91 Lagoa Dourada .. 655 9 118 2 472 6 646 13,92 Peçanha 1 366 35 714 6 608 29 105 26,14 Lagoa San~a .. 280 1l 559 7 52~ 4 036 41,28 Pedra Azul . .. . .. 2H7 25 062 9 882 !5 180 11,67 Lajinha. ... ... 683 29 336 4 876 24 460 43,53 Pedralva ... 215 10 005 2 036 7 069 46,53 Lambari ..... 223 10 075 6 825 4 150 4Q,22 Pedro Leopoido ... 305 16 382 9 93:. 6 450 53,71 Laranjal .. 214 6 138 I 336 4 802 2S,68 Pequeri . . 93 2 332 I 233 1 0.19 25,03 Lassance 3 645 5 80J I 290 4 519 1,59 Pequi .. . ..... 446 5 993 2 117 3 876 13,44 Lavras .. .. .. 661 37 644 24 517 13 127 56,95 Perdigão .. 263 4 648 1 419 3 229 17,67 Leopoldina I 038 46 335 21 552 24 783 42,59 Perdizes .. 2 '12 11 365 I 031 10 334 4,71 Liberdade .. ó62 6 622 1 106 5 516 18,29 Perdões 479 15 696 5 9J9 9 757 32,77 Lima Duarte I 339 19 369 5 329 14 040 14,47 Piau 182 4 619 I 288 3 331 25,38 Luminárias 462 5 264 I 192 4 072 11,39 Pwdade do Rio Gran· Luz .. 1 185 15 571 6 319 9 252 13,14 de 342 7 063 1201 5 862 20,65 Machacalis I 016 15 373 3 384 li 989 15,13 Pimenta 423 5 874 2 260 3 60j 13,89 Machado .. 598 21 389 8 723 12 666 S5,77 Piracema 271 5 939 I 054 4 885 21,92 Madre de Deus de Mi- Pirajuba 344 2 496 I 344 1 152 7,26

nas ... .... 492 3 762 I 224 2 538 7,65 Piranga .. 672 17 693 2 702 HWJ ~6,33 Malacacheta . 2 117 43 571 5 548 38 023 zo,r.g Pirapetinga ..••.... , ~03 6 610 2 529 4 Ol1 32,56 Manga 8 652 35 040 4 007 31 033 4,01 Pirapora 7 4<16 23 834 16 297 7 537 3,20 Manhuaçu. I 143 45 674 13 275 32 39U 39,911 Püaúba. .... 145 8 ll49 2 098 6 551 59,65 Manhumirim .. 521 29 0-!2 10 664 18 378 55,74 P1tangui 1 175 21 502 9 OOJ 12 493 18,30 Maravilhas 419 4311 I 532 2 809 10,36 Piuí I 048 17 943 9 827 8 116 17,12 Mar de Espanha .. 487 12 207 4 C56 7 55! 27,63 Poço Fundo 464 13 328 3 248 10 0)0 28,72 Maria da Fé ... 213 9 120 2 9b0 6 !40 42,82 Poços de Caldas 533 38 743 32191 6 552 72,69 Mariana ...... Hl6 32 578 15 730 16 818 23,01 Potrane 671 19 329 3 328 16 001 28,81 Marliéria 478 5 693 857 4 836 li, UI Pompéu. 2 517 17 039 6 033 11 006 6,77 Martinho Campos 1 033 11 064 2 408 8 6.56 10,71 Ponte Nova I 032 65 524 28 -!91 37 033 63,49 Mateus Leme 577 13 338 4 1171 8 367 23,12 Porteirinha 4 288 ~1 614 4 256 37 35K 9,70 Matias Barbosa . 290 10 010 4672 5 338 3-!,52 Pôrto Firme 285 10 948 I 706 9 242 38,41 Matipó. ... 451 19 313 5 242 14 071 42,82 Poté .. 562 17 831 3 670 H 161 31,73 Mato Verde 814 9 540 2 453 7 087 8,53 Pouso Aiegre .. .. . 541 27 763 18 852 8 911 5!,32 Matozinhos ..•• .' •.• 354 9 109 5 526 3 583 25,73 Pouso Alto 358 8 057 2 342 5 715 22,51 Ma~utina . .... 289 5 413 2 064 3 349 18,73 Prados . ... 418 9 232 2 9S5 6 247 22,0J Medina o········ 2 117 28 825 8 122 20 203 13,38 Prata ... 4 760 16 816 5 841 10 97.5 3,53 Mercês. ..... 347 10 271 2 8\7 7 374 29,60 Pratápoiis 376 12 085 7 515 4 570 32,14 Mesquita .. 857 2J 1!2 4 001 16 112 23,47 Pratinha 680 4 048 1077 2 971 5,95 Minas Novas 00 •• 4 218 ô4 362 3 91!2 f.O 3i0 15,26 Presidente Bernardes 223 8 457 817 7 640 37,92 Miuduri 211 3 218 1 644 1 574 15.25 Presidente Olegário 5 546 34 905 3 G8ií 30 920 6,29 Miradouro .. .. 270 11 704 2 -!75 9 229 43,35 Presidente Soares .• 166 9 233 3 205 6 028 55,62 Mirai ...... 361 14 643 4 477 10 166 40,56 Quartel Gera! 631 4 757 1 024 3 7:l3 7,54 Moeda .. 143 4 486 1 275 3211 3I,:l7 Raposos 77 8 402 7 631 771 10J,I2 Moema. 200 4 169 I 655 2 514 20,85 Raul Soares 980 47 812 10 144 37 66P 48,79 Monsenhor '.Pauio .'.' ' 212 5 861 I 372 4 489 27,65 RPcreio 246 12 OS! 6 512 5 569 49,11 Monte Alegre de Minas 2 695 15 630 4 464 11 166 5,SO Resende Costa .... 602 8 733 2 549 6 184 14,51 Monte Azul ... 3 832 19 6'0 4 997 11 643 5,25 Resplendor . .... I 486 52 O:l5 10 361 41 674 35,02 Monte Belo 410 12 221 3 199 9 022 29,81 Ressaquinha 3"09 7 727 I 269 6 458 25,01 Monte Carmelo 2 499 27 478 11 847 15 631 11,00 Ribeirão das Neves . !57 6 391 4189 2 202 40,71 Monte Santo de Minas /568 17 164 6 0;,2 11 132 30,22 Ribeirão Vermelho • 53 4 334 2 9ü0 I 374 81,77 Montes Claros .. .. 4 534 132 502 46 531 85 971 29,22 Rio Acima. .. 228 5 099 2 955 2144 22,36 Monte Sião 270 9 133 I 794 7 339 33,83 Rio Casca 392 19 214 5 033 14 181 49.02 Morada Nova de Mi- Rio do Prado ...• .. 976 li 644 2 797 11 847 15,00

nas • 00 00 ••••• 2 417 15 602 3 733 11 869 6,46 Rio Espera ....... 346 12 781 2 339 10 442 36,94 Morro do Pilar . . . • 421 4 807 1 320 3 487 11,42 Rio Nôvo 361 11 645 4 778 6 867 32,26 Munhoz .......... 193 3 172 844 2 328 16,44 Rio Paranaíba . I 527 14 386 2 915 11471 9,42 Muriaé ..•.•.•...... I 017 52 681 25 684 26 997 51.80 Rio Pardo de Min~s · 6 756 37 993 I 740 36 253 5,62 Mutum ............. 1 248 36 802 5 259 31 543 20,49 Rio Piracicaba •• ... 463 391Dl 31 392 7 759 84,56 Muzambinho .... 414 16 900 6 7S1 lO 169 10,82 Rio Pomba 427 16 627 6 561 10 066 38,94 Nanuque ........ 1 307 51303 25 743 25 560 39,25 Rio Prêto • .'.'.'.'.'.".:. 776 9 424 3 040 6 384 12,14

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ESTATíSTICA MUNICIPAL 189

1. Área, População Registrada e Densidade Demográfica dos Municípios, por Unidades da Federação

MUNICÍPIOS

POPULAÇÃO REGISTRADA

DENSI­DADE

DEM0-

ÁREA I TERRES­

TRE (km2) 1---.....,..---.---~~r GRÁFICA

Total Urbana Rural (hablk:n2)

MUNICÍPIOS

ÁREA POPULAÇÃO DENSI· TERRES- REGISTRADA DADE

(~~~) 1---,----,----IGDR~~I~A Total Urbana Rural (hab;km2)

r---------------~ ---1----it-------t--- ---------~ ~!nas Gerais (continua­

ção)

Rio Vermelho ..... . Rubim. ... .. . Sabará .. . .. Sabinópolis Sacramento . . .... Salinas. .. . • . Salto da DiviRa 8anta. Bárbara Santa Cruz do Escal-vado ......... . Santa Juliana ... . Santa JJuzia . • • Santa Margarida Santa Maria de Itabira Santa Maria do Suaçuí Santana de Pirapama Santana do Deserto. Santana do Jacaré .. Santa Rita de Caldas Santa Rita de Jacu-

tinga . . . . Santa Rita do Sapucaí Santa Vitória . Santo Antônio doAm-

paro. .. . . . . . Santo Antônio do Gra-

ma .....•• Santo Antônio do Mon-

te .. .. . Santos Dumont São Brás do Suaçuí São Domingos do Prata São Francisco . . . . São Francisco do Gló--

ria ....... . São Geraldo . . . . . . São Gonçalo do Abaeté São Gonçalo do Pará São Gonçalo do Sapu-

caí. . . . . . São Gotardo . . São João Batista do

Glória ... São João da Ponte • São João dei Rei São João do Paraíso. São João Evangelista São João Nepomuceno São José do Alegre . São José do Goiaba! São José do Jacuri São Lourenço . • . São Miguel do Anta São Pedro da União . São Pedro dos Ferros Siio Romão.. . . São Sebastião do Ma-

ranhi":o . . . . São Sebastião do Pa-

raíso . . • . . . . São Tiago .. . . . . São Tomás de Aquino São Vicente de Minas Sapucaí Mirim Senador Firmino Senhora de Oliveira Senhora do Pôrto .. Senhora dos Remédios Serra do Salitre Serrânia ........ . Serranos . • • . . . . . Sêrro. . ........ . Sete Lagoas . . . Silvianópolis .......•. Simonésia ..•......• Soledade de Minas .. Tabuleiro ...... . Taiobeiras ....... , .. . Tapiraí .......... . :fa~ur:>irim ....... ..

e1xeuas ..•• , .•••. Teófilo Otôni ........ Tiradentes .. , ...•..•. Tiros ........ , .... , .. Tocantins ......... . Tolêdo ............. . Tombos ........... . Três Corações ...... . Três Pontas ......... .

1 222 983 205 849

4 210 6 614 I 309 1 233

270 I 0:0

341 254

I 033 1011

616 206

97 503

446 478

2 951

481

112

1101 854 107 771

8 141

321 195

3 278 267

900 1159

559 5 260 2151 3 448

532 499

98 212 472

51 332 297 400

15 493

517

838 571 289 349 307 170 164 377 236

1 465 189 349

1 997 519 717 853 206 189

1 337 379

1186 295

4 744 83

2!77 182 127 337 826 873

20 556 11 668 23 098 14 765 22 308 59 195 10 671 21104

11 407 9 388

12 753 10 317 17 291 32 755 9 219 3 938 3 915 8 603

7 016 21 622 !5 205

8 858

5 967

17 558 40 627 2 469

21702 45 883

6 575 lO 355 12 271 60A

21 059 25 353

5 6"5 47 357 58 290 19 301 13 321 19 094 3 177

10 817 10 913 15 905 13 5P5 5 244

23 050 23 829

15 857

25 298 9 025 7 395 5 401 4170 6 745 4 678 6 637 8 217 6173 4 462 3 492

29 028 41 656 12 436 28 861

6 448 5 919

12 026 4 816

63 461 15 563

129 111 4 663

15 704 13 56! 4 395

13 042 30 505 35105

2864 4 541

13 721 3 676 6 322 7 499 2 817 8 230

1 600 2 740 7 530 2 114 2811 6 920

997 372

2 261 2 320

2 345 9 309

871

2 797

I 776

5 064 24 150 1 390 4 774 5161

1 2~7 3 453 2 013 3 177

9 008 7 971

2 226 6 374

39 229 995

3 376 11 265

896 1703 I 020

14 680 2 554 1 024 4 276 2 715

2 441

15 268 2 505 2 437 2 441 I 069 2 073

907 11713 1 028

990 1 788 1 294 7 136

36 482 3 052 3160 2 804 1 201 2 724 1 008

10 788 3 707

45 862 I 467 2 529 2 986

871 4 427

17 498 12 886

17 692 7 127 9377

11 039 15 9E6 51 696 7 854

12 874

9 807 6 648 5 223 8 203

14 480 25 835 8 222 3 566 I 654 6 283

4 671 12 313 14 334

6 051

4 191

12 494 16 477 I 079

16 928 40 722

5 328 6 902

10 258 2 847

12 051 17 382

3 399 40 983 19 061 18 306 9 945 7 829 2 281 9 024 9 893 I 225

11041 4 220

18 774 21114

13 416

10 030 6 520 4 958 2 960 3 101 4672 3 771 5 459 7 189 5 181 2 674 2 198

21 892 5174 9 384

25 701 3 644 4 718 9 302 3 808

52 673 11 856 83 249 3 196

13 175 10 575 3 524 8 615

13 007 22 219

16,82 11,S7

112,67 17,39 5,30 8,95 8,15

17,12

42,25 8,94

37,40 40,62 16,74 32,40 14,97 19,12 40,36 17,10

Minas Gerais (conclusão)

Tumiritinga . . . . . Tupaciguara . . . . Turmalina ....... . Ubá ........... . Uberaba .......... . Uber làndia .. .. . .. . Unaí ......... .. Vargem Bonita ... . Varginha .. ..... . Várzea da Palma • . . Vazante . . .. Veríssimo . . .••.• Vespa'3iano . . • . . ..•. Viçosa ....• Vieiras . . .••.• Virgem da Lapa .... Virgíuia . . .•. Virginópolis ...... , Virgolândia . . . . .. Visconde de Rio Bran·

co . . . o ••••••

15,73 Volta Grande .... . 45

•23 ~spírito Santo .. . 5,15

18 42

53,28

15,95 47,57 23,07 28,15 5,64

20,4~ 53,10

3,74 22,56

23,40 21,87

10,03 9,00

27,00 5,60

25,04 38,26 32,42 5!,02 23,12

311,86 40,95 17,66 57,6:3 1,54

30,67

30,18 15,81 25,59 15,48 13,58 39,68 28,52 17,60 34,82

4,21 23,fl! 1<',01 15,92 80,2o 17,34 27,18 31,30 31,32 8,99

12,71 53,51 52,76 27,22 49,49

7,73 71,82 34,61 38,70 24,82 4'1,21

Afonso Cláudio Alegre ... Alfredo Chaves .... Anchieta .. Apiacá .. . •. Aracruz. . ...•.•. Baixo Guandu .. . .. . Cachoeira de !tape-

mirim .......•.• Cariacica .••.•....• Ca•telo ...... . Colatina ........ .. Conceição da Barra Domingos Martins . Fundão ......... . Guaçuí ......... . Guarapari .. lbiraçu . .. . . .. Iconha .... , . Itaguaçu. .. .. ltapemirim . .. . . . Iúna .........• Jerônimo Monteiro .. Linhares . . . . . .. Mimoso do Sul .. Mucurici . . ...• ~1uniz Freire.. . .. Muqui. . . .... . Nova Venécia ... , •. Rio Nôvo do S 1! .. Santa Leopoldina . . . Santa Teresa . . . São José do Calçado São Mateus. Serra . . . . . . . . • Viana. . . . . .. Vila .Velha . . .... VITORIA . . . . ...

ilio de Janeiro ...... .. Angra dos Reis ... .. Araruama.. . .. . Barra do Piraí .... . Barra Mansa ....... . Bom Jardim . . .. . Bom Jesus de Itaba-

poana ........... . Cabq Frio ...... .. Carhoeiras de Macacu Cambuci .......... . Campos .......... . Cantaga]o ......... . Carmo .......... .. Casimira de Abreu .. Conceição de Macabu Cordeiro ......... . Duas Barras ...... . Duque de Caxias .. Engenheiro Paulo de

Frontin •.•........ ltaboraí ........... . Itaguaí ........... .. Itaocara ........... . ltaperuna ......... . Macaé ........... . Magé .............. ..

532 1 905 I 685

620 4 524 4 040

18 856 580 426

2 476 4 536 1164

116 406 121 603 204

1 332 641

9 609 2!i 199 15 655 50 244 87 833 88 282 46 30fi 2 936

33 57') 7 779

11 156 5 214 8 335

26 027 5 OIS

12 878 8 3!4

35 434 24 158

3 123 11 247 1 652

25 407 72 053 71 717 6 30$

783 2~ 944 34n 2 258

822 3 094

lO 263 685

I 458 1 384

11 384 5 493

276 24 900 12 363 234 5 602 2 239

39 368 1 188 655 379 689 I 783 I 227

625 385 176

1 398 926

1 580 273

1 381 4 258 2 955 I 434

270 800 603 511 >81 92<!

I 250 866 140

4473 862 90

646 296

I 332 198

1 382 I 007

370 3 475

547 328 232

81

47 240 49 985 !O 403 lO 317 9178

25 103 28 689

91 564 40 002 40 003

154 966 32 o,;g 20 801 7 655

32 577 15 184 16 425 10 607 21 893 31 960 32 210

8 307 65 418 33 042 3 916

21 848 15 207 43 901 8 339

19 498 25 136 16 058 40 786 9 729 6 847

56 445 85 242

5 572 11 201 I 620 I 74ó 2 35~ 3 707 8 419

43 496 26 OJ9 7 345

35 287 2 765 I 801 2 443 9 103 4 412 4 651 2 730 3 474 4 461 4 124 2 07 j 8 791 6 890

2 539 4 381 6 169 2 147 1 307 2 387 5 522 7 128 3 670

659 55 319 83 900

42 134 3 402 728 2 077 221 819 643 654 848 520

589 506

1 055 802

4 4fl9 780 357 693 313 215 326 442

148 526 639 439

1 424 I 997

718

28 773 30 901 45 367 63 814 18 742

38 019 27 441 27 054 30 983

292 292 17 363 11 629 13 123 9 730

10 047 9 515

243 619

11 940 41 739 44 511 22 309 78 130 58 805 59 076

13 380 5 916

32 346 51 536 2 534

9 331 20 151 7 736 6 929

131 974 4 8s:; 2 910 3 181 3 776 6 106 1 375

176 306

5 207 9 451

10 610 4 233

22 784 23 620 29 686

6 576 14 952 14 003 24 837 15 780 16 505 39 998

2 !53 8 635 4 282 8 898 4 392 5 241

15 764 4 333

11 420 6 930

24 050 18 665

12 517 3 363

808 976 41 668 38 784 8 788 8 602 6 826

21 486 20 270

48 068 13 903 32 658

119 679 29 294 19 000 5 212

23 475 10 772 11 774 7 877

18 419 27 499 28 036

6 233 56 627 26 15'l 3 916

19 30l 10 s2o 37 732 6 192

18 191 22 749 10 536 33 658 6 059 6 !88 1126 1 342

1 325 507 15 393 24 988 13 021 12 278 16 208

28 688 7 290

19 328 24 054

160 318 12 480 8 719 9 942 5 954 3 941 8 140

67 313

6 733 32 288 33 POI 18 076 55 346 35 185 29 3UO

18,23 13,13 9,38

81,47 19,41 21,85 2,46 5,06

78,82 3,14 2,28 4,48

71,85 64,11 41,47 21,29 28,28 26,60 37,69

90,22 24,03

30,19 26,49 40,74 16,65 26,88 52,15 18,02 30,98

57,95 146,53 28,97 36,39 10,85 14,51 28,35 40,72 25,05 32,14 37,75 23,69 25,57 37,19 59,34 14,63 38,33 43,51 ó3,83 51,38 32,96 42,12 14,11 24,96 43,40 11,74 17,79 20,88

243,30 1 052,37

80,76 35,13 48,06 69,37 75,58 36,04

64,55 54,23 25,65 38,63 65,40 22,01 32,57 !8,94 31,09 46,73 29,19

551,17

80,57 79,35 69,66 60,82 54,87 29,45 82,28

Page 79: Revista Brasileira dos Municípios - Portal do IBGE · REVISTA BRASILEIRA DOS ~lUNICÍPIOS N.o 55 I 56 - Ano XIV-Julho I Dezembro - 1961 O MUNICÍPIO E SEUS PROBLENIAS: GÊNESE, ES1'RUTURA

190 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

1. Área, População Registrada e Densidade Demográfica dos Municípios, por Unidades da Federação

MUNÍCIPIOS

ÁREA TERRES­

TRE {km2)

DENSI· ÁREA POPULAÇÃO DENSI·

J't~~- MUNICÍPIOS TEARES· REGISTRADA DADE 1-----;----.,.----1 GRÁFIC.A TRE 1----,-----,....----1 G~~~~~~

(hab1km2) (km2) Total Urbana Rural (habjkm2·

POPULAÇÃO REGISTRADA

Total Urbana Rural ------1---------------ll·------1--------------Rio de Janeiro (conclusão)

Mang~ratiba . . .... Mnr1ca ....•....• Mendes .......... . Miguel Pereira . . . . Miracema ..... . Natividade do Caran-

gola.. . ...... . Nilópoli~.. . . .. .. NITEROI . . .. . Nova Friburgo .. .. Nova Iguaçu . . .. Paraíba do Sul Parati . . ........ . P?tr?polis . . . . . .. Ptrai ....•.•. Porciúncula, . Resende ...... . Rio Bonito . . . . Rio Claro. . .... . Rio das Flores .. . Santa Maria Madalena Santo Antônio de Pá-

dua ........... .. São Fidélis São Gonçalo . . . . . São João da Barra, São João de Meriti. São Pedro da Aldeia São Sebastião do Alto Sapucaia •••.....• Saquarcma ....... . Silva Jardim .. . Sumidouro .. . . Teresópolis . . . . . Trajano de Morais. Três Rios ....... .. Valença ......... . Vassouras. . . . • Volta Redonda .....

Guanabara ......... .

RIO DE JANEIRO ..

São Paulo . .. ...... .

Adaman tina .. . .. . Adolfo ........... . -')guaí ........... . ~guas da Prata.. . . Aguas de Lindóia ..• Águas de São Pedro Agudos . . ..... Alfredo Marcondes .. Altair ............ . Altinópolis . . . .....• Alto Alegre . .. ... 41vares Florencc ... . Alvares Machado .. .. Álvaro de Carvalho .. Alvilândia .. . ... Americana .. . . . Américo de Campos . Amparo. . . . ... . Analândia ..... .. Andradina . . . . . Angatuba. . . ..... Anhembi .. . . . Anhumas ......... . AIJ:'r;cida . .. . ... Apm1 ......... . Araratuba . Araçoiaba da Serra . Araraquara. . .. Araras ... .. Arealva ........ .. Areias . .. . . . .. . Areiópolis .. .. .. ... Ariranha ..... Art~! Nogueira .. . .. AruJa ............ .. Assis Atibaia ..... .. Auriflama .. . .... . Avaí .. .. A vanhanda v a Avaré ............ .. Balbinos .. Bálsamo .. Bananal .........

290 339 77

2c2 306

614 lO

130 1 009

776 620 917

1 080 602 273

1 403 462 ~68 44-J 854

757 1 027

228 1 640

34 322 352 477 341 956 357 849 610 522

1 312 945 168

12 655 19 468 13 143 14 967 21 069

24 758 91) 553

245 467 70 145

359 364 25 50S 12 085

150 300 23 050 15 29[1 48 797 27 694 15 234 8 238

14 754

32 289 38 715

247 754 54 833

191 734 19 396 11 753 16 470 19 865 15 226 10 1153 52 318 15 821 44 565 42 772 46 341 88 740

5 404 2 502 7 047 5 R02

12 001

5 565 96 553

229 025 55 651

257 516 11 241 6 278

120 113 8 394 5 516

29 667 12 642 3 629 1 794 2 338

9 274 9 469

195 872 8 599

191 734 3 486 1 250 5 955 3 137 2 359 1054

29 760 3 318

26 514 23 C82 13 146 83 973

1171 3 307 163 3 223 408

1 171 3 307 163 3 223 408

7 251 16 966 6 096 9 !65 9 068

19 193

16 442 14 494

101 848 14 267 5 807

30 !87 14 656 9 783

19 130 15 052 11 605 6 444

12 416

23 015 29 246 51 R82 46 234

15 910 10 503 10 515 16 728 12 867 9 599

22 558 12 503 18 051 19 090 33 195 4 767

83 755

83 755

247 898 12 974 699 8 148 929 4 825 770

416 240 435 159

91 8

1 207 81

378 913 332 424 318 151

89 128 535 442 313

1 187 1 109

708 302 112

1 621 2 548

599 1 68'i

58! 477 316

89 222 340

82 687 491 8:!8 533 324

1472 75

183 71\6

34 206 3 774

11 120 6 753 6 329

585 17 075 7 679 2 7>3

!O 901 10 304 8 972

19 :,87 5 372 4 226

37 856 9 034

28 636 2 870

38 430 15 055 3 135 6 668

19 696 16 221 81 263 12 220 82 898 S9 !Oc 7 681 3 880 5 368 8 892 8 210 5 758

43 198 23 380 134 6 70.J 6 752

36 89 2 617 6 980

12 810

18 164 8:!9

7 047 2 294 4 207

585 7 493 1 412

822 3 812 1 855 1 128 5 40S

974 1 198

32 000 1 626

15 450 903

21 188 3 338 1 223

810 15 290 4 226

53 759 2 743

60 59! 23 898 2 164 1 027

928 2 250 1 447 1 178

30 4S8 8 957 2 685 1737 2 363

21 120 348

2 308 3 052

16 042 2 935 4 073 4 459 2 122

9 582 62ü7 1 911 7 039 8 449 7 844

13 982 4 398 3 028 5 856 7 408

13 186 1 967

17 242 11 717 1912 5 858 4 406

11 995 27 501 9477

22 307 1b 204 5 517 2 853 4 440 6 642 6 763 4 580

12 710 14 423 10 752 4 967 4 389

15 569 2 269 4672 9 758

43.64 57,4~

173,57 64,51 68,85

40,32 9 655,30 1 888,21

69,52 463,10 41,14 1S,18

139,1" 38,29 56,04 34,78 59,94 17,55 18,55 17,28

42,65 37,70

1 086,64 3:!,43

5 639,24 60,24 33,39 34.53 58,26 15,93 29,84 61,62 25,94 85,37 32.60 49,04

528,21

2 824,22

2 824,22

5?.,34

82,23 15,73 25,56 42,47 69,55 73,13 14,15 9\,80 7,23

11,56 31,04 21,16 00.97 35,5H 47.48

295,75 16,89 64,79 9,17

32,38 13,58 4,43

22,03 175,86

10,01 31,89 20,40 49,14 67, (I

16,10 12,28 60.81 40,05 24,15 70,22 62,~8 47,62 16,0-J 12,5i< 20,81 24,!12 34,811 38,1·1 16.7

São Paulo (continuação)

Barbosa ... Bariri . Barra Bonita Barretos Barrinhas .. . . J3arueri . . . ....• Bastos. . ....•.... Batatais ......... .. Bauru • .• . .. Bebedouro ......... .. Bento de Abreu . . Bernardino de Campos Bilac ........... . Birigüi . . ... . Boa Esperança do Sul Bocaina. .•. . .. . Bofete ........ .. Boituva Bom Jesus c os Perdões Boracéia ......... . Borboleta ....... . Borborema .. • .. Botucatu .. . . . .. Bragança Paulista Braúna ....•..... Brodósqui .. . .. Brotas ....... Buri. ... Buritama .. Buritizal . . Cabrália Paulista Cabreúva .... Caçapava ... Cachoeira Paulista . Caconde .... . Cafelândia . . . .. . Caiabu ... Cai eiras Caiuá ... Cajamar .•.•.• Cajobi . .. .. .... Cajuru . . , .. Campinas . . . • . Campos do Jordão .. Campos Novos Paulis-

ta .. . .... Cananéia. . .. Càndido Mota .. Cândido Rodrigues Capão Bonito Capivari .. Caraguatatuha. . ... Cardoso . Casa Branca. . . Cássia dos Coqueiros Castilho. . ...... . Catanduva .. . Catiguá .... . Ccdral. . .... .. . Cerqueira Cesar Cerquilho ..... . Cesário Lange • Charqueada . . . . .... Chavantes .. .. Clementina . . .. . Colina .. .. Colômbia ...... . Concha! ....... . Conchas .. Cordeirópolis Coroados .. Corumbataí . . . .. Cosmópolis Cosrnorama . . . . Cotia. Cravinhos. Cruzeiros Cuba tão Cuuha . Dcscalvado Diadema . . . •. Uivinolãndia .... Dois Córregos Dulcinópolis Dourado ... Draeena .•.. Duartina l!~chaporã Eldorado ~lias l~aus.to ..... .

243 443 139

1 527 141 70

237 836 702 723 298 2.15 168 537 736 372 656 299

94 120 110 511

1 522 1 062

199 298

1 061 1 201

324 253 226 261 365 279 439 982 210 106 451 139 2~0 795 926 269

481 1 345

580 63

1 925 579 391 725 872 191

1 063 &45 166 207 558 126 207 196 234 1(,2 418 702 20S 456 162 380 297 201 544 436 313 3:!1 160

1 339 794 27

225 597 291 20ú 515 272 536

1 721 209

3472 18 439 14 558 fig 204 6 636

31 562 6 291

26 812 93 980 31 961 5 989

10 865 9 857

31 315 6977 8 179 5 601

10 138 2 605 4 412 3 661

lO 115 44 767 69 152 8 704 8 752

13 126 8 848 6241 3 993 4 409 6 512

24 199 15 538 18 158 26 253

8 678 9 405 4 267 6 438 7 999

13 737 219 303

16 665

4 130 6 973

21 930 2 081

24 410 19 725 9 819

13 573 17 401 2 704

13139 49 513

6 125 9 162

11 595 5 995 5 117 6 801

12 651 lO 103 14 30S 5 149 5 93c 9 727 7 637 7 526 3 514 8 798

lO 893 17 90i 13 838 31 569 25 1o6 21 8·18 15 859 12 308 11 59•. 14 619 12 449

5 ('.o 32 911 13 031 8 501

11 005 5 681

1 780 8 403 8 404

40 511 3 548

28 902 3 810

15 266 85 881 18 865

871 5 375 2 535

18 721 2 076 2 927 1 240 4 905 1 009

296 372

2 496 34 747 29 452 1640 3 362 3 958 2 846 2 140

947 1 3R5

822 7 987

10 366 6 196 7 397 1 OJ7 2 959 1 058 1 822 2 262 5 267

184 529 10 721

953 2 085 6 0~5

578 6 829

11 615 4 655 2 622 9 452

426 3 008

38 127 1 189 1 794 4 891 2 498

974 1 395 4 222 1 435 5 322

713 2 561 4 608 2772 1 454

914 3 707 1 568 4 368 6 294

27 0.;5 18 885 2 95:! 7 220 1 315 2 755 7 51J7 1 16:! 2 429

1 134 5 541! 1 857 2 123 1982

1 692 10 036 6 154

18 693 3 088 2 660 2 481

11 546 8 099

13 096 5 118 5 490 7 322

12 594 4 901 5 252 4 361 5 233 1 596 4 116 3 289 7 619

10 020 39 700 7 061 5 390 9 168 6 002 4 101 3 046 3 024 5 690

16 212 5172

11 962 18 856 7 581 6 446 3 209 4 616 5 737 8 470

34 774 5 944

3 177 4 888

15 845 1 503

17 581 8 110 516·1

10 951 7 949 2 278

10 131 11 380 4 936 7 368 6 704 3 497 4 143 5 406 8 429 8 668 8 986 4 436 3371 5 119 4 865 6 072 2 600 5 OJ1 9 3'5

13 53S 7 544 4 564 6 281

18 895 8 639

10 993 8 835 7 052

11 286 3211

15 777 7 ·!82 6 647 8 882 3 699

14,29 41.62

104,73 38,77 47,06

41i0,89 26,54 32.07

133,87 44,21 20,10 42,61 58,67 58,31 9,48

21,99 8,54

33,91 27,71 36,77 33,28 19,79 29,41 65.11 43,74 29,37 12,37 7,37

19,26 15,78 19,51 24,95 66,30 55,69 41,36 26,73 41,32 86.73 9,46

46,32 28,57 17,26

236,83 61,95

8,59 5,18

37,81 33.03 12,68 34,07 25,11 18,72 19,96 14,16 12,36

143,52 36,90 44,26 20,78 47,58 24,72 34,70 54,06 62,36 34,23 7,33

28.52 21,33 47,14 19,81 11,83 43,77 20,02 41,07 44,21 95,37

157,29 16,32 19,97

455,85 51.51 24A9 42,78 26,99 63,90 47,91 15,87

6,39 27,18

Page 80: Revista Brasileira dos Municípios - Portal do IBGE · REVISTA BRASILEIRA DOS ~lUNICÍPIOS N.o 55 I 56 - Ano XIV-Julho I Dezembro - 1961 O MUNICÍPIO E SEUS PROBLENIAS: GÊNESE, ES1'RUTURA

ESTATíSTICA MUNICIPAL 191

1. Área, População Registrada e Densidade Demográfica dos Municípios, por Unidades da Federação

ÁREA POPULAÇÃO DENSI· TEARES· REGISTRADA DADE

TRE 1----.-----:---~IGD~~I~A (km

2) Total Urbana Rural (hab km2)

MUNICÍPIOS MUNICÍPIOS

ÁREA TEARES·

TRE (km2)

POPULAÇÃO REGISTRADA

DENSI· DADE

DEMO· 1---..,-----,.---1 GRÁFICA

Total Urbana Rural (hab'km2) -------1---------------11--------'----1------------~ são Paulo (continuação)

Embu ........... . Estrôla d'Oeste .. Fartura... . . .. . . . Fernandópolis .. Fernando Prestes Ferraz de Vasconcelos Flora Rica ........ . Floreai .......... . Flúrida Paulista . Florinea .......... . Franca ............ . Franco da Rocha Gabriel Monteiro .. Gália ............. . Garça ........... .. Gastão Vi diga I .... . General Salgado . . . Getulina.... .. Glicério . . . . . . . Guaiçara. . .. Guaimbê . .. .. .. . Guaíra . ........ . Guapiaçu ...... : . .. Guapiara .. Guapu~. . .. . Guará ........... . Guaraçaí ..... . Guaraci ........ . Guarani d'Oeste. . . Guarantã . . . . . . . Guararapes . . . . ... . Guararema ... ..... . Guaratingüetá .. . Guareí ... . ... . Guari~ ........... . GuaruJa .•••..• Guarulhos ........ . Herculândia .. Iacanga ... . Iacri .............. . Ibaté ..... .. Ibirá ....... . Ibirarema ... .. Ibitinga. . . . . Ibiúna .......... . Icém ............. . lepê.......... . .. lgaraçu do Tietê .. !garapava ........ . !garatá .......... . lguape Ilbabela .......... . Indaiatuba ....... . Indiana ........ . lndiaporã ... . Inúbia Paulista ..... . lpauçu ............. . lporanga ............ . lpuã ............ . Iraeemápolis ••.....•. lrapuã ........... . lrapuru ............ . ltaberá ........... .. ltaí.. .......... .. Itajobi ............ .. ltaju ............. . Itanhaém ....... . Itapeeerica da Serra ltapetininga ......... . ltapeva ............ . ltapevi ............. . ltapira ............ . ltápolis .......... . ltaporanga . . . . . . .. Itapuí ............ . ltaquaquecetuba .... . Itararé ............ .. ltariri.. ............ . ltatiba ............. . ltatinga ........... . Itirapina .......... . Itirapuã .......... .. ltobi ................ . !tu... .. ...... .. Ituverava ......... . Jaborandi ........ . Jaboticabal ....... .. Jacareí .......... . Jaci ............... . Jacupiranga ........ .

40 616 417

1 060 200

17 232 300 505 324

1 124 184 145 463 554 248 872 623 283 296 213

1 201 333 316 351 34~ 493 605 383 467 915 236 825 594 274 138 341 243 561 383 297 274 243 649

1 032 380

1 034 104 646 289

1 942 333 297 105 280

68 191

2 137 457 91

237 223

1 007 1148

615 185 608

1 096 2 035 2 452

98 559 996 942 137 104

1187 294 425 9R8 562 160 137 640 727 254 677 463 146

1209

5 041 20 740 13 047 40 2 ·o 4 921

10 167 7 032 4194

25 114 5 752

68 027 27 930

4 558 16 359 38 274 5 122

11 559 20 731 5 336 7 9~3 8 251

21 561 6 601

10 810 6 672

11 680 15 197 7 916 8 241

12 795 27 829 7 688

52 577 7 019 9 081

40 790 101 273

10 717 8 836

13 117 b 322 9 383 6 543

20 763 23 671 4 664

15 551 7 333

27 470 2 851

15 457 5 119

19 697 6043 5 701 6 133

11 723 8 536

10 675 5 836 5 828

16 908 12 099 I2 196 13 036 4 907 7 365

24 889 47 800 33 860 IO I82 36 357 21 611 18 I27 9 931

11 456 23 671 6 692

24 000 6 843 8 086 5 208 4 776

37 242 26 388 7511

3ó 772 35 390 4 742

14162

I 133 3 464 3 R74

16 083 1 249 9 926

571 770

5 880 918

49 150 12 906

578 4 578

I8 849 1199 2 140 4 941 1 419 I 459 I 616 7 487 I 0~0 1 179

793 5 965 2 682 3 494

409 1947 9 764 2 259

<8 293 I 119 4 663

30 526 77 980 2 212 2 602 1 128 I 966 3 262 1 839 9 210 3 497 2 249 3 309 3 537 9 955

349 5 465 1 823

13 507 1 888 1 457 1 407 4103

915 3 Ot9 3 069 1 201 4150 2 022 1 601 2 328

456 5 376 3 577

30 403 14 335 4 630

17 660 7 680 2 780 3 882 6 952

12 812 2085

13 280 I 882 3 540 1556 1 634

23 514 12 915 2 059

20 610 28I31

642 2 870

3 908 I7 276 9173

24 157 3 672

241 6 461 3 424

19 234 4 834

18 877 15 024

3 980 11 781 19 425 3 9:'3 9 419

15 7go 3 917 6 504 6 638

14 074 5511 9 631 5 879 5 715

12 515 4 4"2 7 832

10 848 I8 065 5 429

14 284 5 900 4 418

10 264 23 293 8 505 6 234

11 989 4 356 6121 4 704

11 553 20 174 2 4I5

12 242 3 796

I7 515 2 502 9 992 3 296 6190 4155 4244 4 726 7 620 7 621 7 626 2 767 4 627

12 758 10 077 10 595 10 708 4 451 1 989

21312 17 397 I9 525 5 552

I8 697 13 931 15 347 6019 4 504

10 859 41i07

IO 720 4 961 4lH6 3 65 3 I42

13 728 13 473 5 452

13 I62 7 259 4 100

11292

126,03 33,67 31,29 37,9'6 24,61

598,06 30,31 13,98 49,63 17,75 60,52

151,79 31,43 35,33 69,09 20,65 13,26 33,28 18,86 26,90 38,75 17,95 19,82 34,21 19,01 33,56 30.83 13,o.q 21,52 27,40 30,41 32,58 63,i3 I1,82 33,14

295,68 296,99 44,10 15.75 34.25 21,29 34,24 26,9:1 31,99 22,94 12,27 I5,04 70,51 42,52 9,87 7,96

15,37 66,32 57,55 20,36 90,19 6!,38 3,99

22,36 64,13 24,59 75,R2 12,01 10,62 2!,20 26,52 I2,11 22,71 23,4' 13,81

103,90 65,04 21,70 19,24 72,49

110,15 19,94 22,76 56,47 6,93 14,3~ 32,55 34,86 58,19 36,30 29,57 49,S~ 76,44 32,•R 11.71

São Paulo (continuação)

Jaguariúna . ..... . Jales .......... . Jarnbeiro ........ . Jardinópolis.. . .. Jarinu . .. . . Jaú.. . ....... Joanópolis . . . João Ramalho ... José Bonifácio . . . Júlio Mesquita ... . Jundiaí ..... . Junq?.eirópolis ... . Juqma .......... . IJagoinha .... . La~njal Pauliota . :Lavinia ........... . Lavrinhas .... . Leme ....... .. Lençóis Paulista . Limeira .... . .. Lins ......... .. Lorcna .. , . ........ . Lucélia. . . . .... . Lucianópolis . . . . . . . . Luís Antônio . . . ... Luisíânia .... ... . Lupércio .... . Lutécia ........... . Macatuba... . . ... . Macaubal.. .. .. Magda ........ .. Mairinque . ........ . Mairiporã ..... .... . Manduri. .......... . Marabá Paulista. . Maracaí. ......... . . MariáJ>olis .......... . Marília ............ . Martinópolis .... . Matão ......... . Mauá ........... . Mendonça ......... . Meridiano...... . . Miguelópolis ..... . Mineiros do Tietê .. . Miracatu .......... . Miraodópolis ..... . Mirante do Paranapa-

nema ............ . Mirassol. ........ . Mirassolâodia ..... . Moeoca ........ .. Mogi das Cruzes ..... . Mogi-Guaçu ......... . Mogi-Mirim ......... . Mongaguá ......... . Monte Alegre do Sul Monte Alto ......... Monte Aprazível . Monte Azul Paulista Monte Castelo ..... . Monteiro Lobato . . Monte Mor ....... Morro Agudo . . . . Murutinga do Sul , . Natividade da Serra : Nazaré Paulista ... . Neves Pauliata. . .. . Nhandeara Nipoã ...... ... . . Nova Aliança ..... .. Nova Europa ..... .. Nova Granada .. . Nova Guataporanga Nova OdeBBa. . . Novo Horizonte .... Nuporaoga . .. . . Qcauçu ........ .. Oleo .......... .. Olímpia .......•..... Oriente .......... . Orlffildia .......... . Oscar BreBBane .... . Osvaldo Cruz ..•... Durinhos .......... . Ouro Verde ...... . Pacaembu. .. .. Palestma .... Palmeira d'Oeste ... . Palmital ....... ..

148 802 200 552 204 718 343 388

1047 134 &76 584 R06 251 380 566 170 425

1 172 597 533 452 426 187 639 172 163 474 237 347 333 314 310 172

1 045 989 162

1 140 I 076

697 78

!52 254 837 168

I 036 1008

2 451 231 136 861

1129 1160 463 107 I37 393 62P 251 280 327 220

1 351 221 848 325 245 310 147 279 I60 732 S5 60

918 341 302 188 785 195 305 189 239 279 274 333 709 292 523

8 545 36 457 3 207

I6 652 4 391

54 161 8 844 3 731

20 137 5 380

118 874 27 059 9 598 5175

I2 881 I3 692 3 248

21 518 16 602 bO 719 47 939 33 254 23 834 3 019 3977 7 168 3 910 7 978 9 013 9 252 3 618

11 741 12 842 4 667

13 490 20 336 11 397 90 884 25 996 22 251 28 924 3654 5 946

17 129 5 379

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4 994 2 252 1505 8 554

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468 2 277 5 628 1839 1170

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709 15 861 25 717 1805 5 706 3579 2 R29 6 732

5 992 25 OOtl 2 471 9 092 3 849

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34 864 21 407 7 025 4 3I3 6 540

10 254 2 175 9 733 9511

15 463 15 555 7 186

13 448 2 487 3 493 5 810 3 328 7 021 7 838 6 1327 2 696 7 737

IO 572 2 978

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12135 3 127 9 457

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17 834 6 404 3 231

I6 296 28 859 11500 9 438

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I3 336 5 265 8 082 3 332 4 015

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10 I65 6 913 7 960 8 290 2 489 3 926 4 847 9 79I 3 266 2 612

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10 B14 8 576 7538

14 2I8 10908 17 034 13 155

57,74 45,46 16,04 30,I2 21,52 75,43 25,78 9,62

19,23 40,15

I75,85 46,33 11,91 20,62 33.90 24,19 19,11 50,63 14,17

101,71 89,94 73,57 55,95 I6,14 6,22

41,67 23,99 16,83 38,I6 26,66 10,86 37,39 41,43 27,13 12,91 20,56 70,35 79,72 24,16 31,92

37082 24.04 23,4I 20,46 32,02 10,58 26,63

9,23 87,45 27,40 36,99 88,75 25,67 60,01 22,10 35,09 43,05 34,89 40,33 34,07 11,62 28,74 I3,38 33,95 13,37 23,30 49,06 36,48 22,49 20,17 36,26 21,73

I29,00 95,17 25,16 16,66 23 35 33,29 36,37 59,56 40,14 36,35

111,61 122,91 34,IO 59,83 20,43 68,02 38,02

Page 81: Revista Brasileira dos Municípios - Portal do IBGE · REVISTA BRASILEIRA DOS ~lUNICÍPIOS N.o 55 I 56 - Ano XIV-Julho I Dezembro - 1961 O MUNICÍPIO E SEUS PROBLENIAS: GÊNESE, ES1'RUTURA

192 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

1. Área, População Registrada e Densidade Demográfica dos Municípios, por Unidades da Federação I ....

MUNICÍPIOS

ÁREA POPULAÇÃO DENSI- ÁREA POPULAÇÃO DENSI. TEARES- REGISTRADA DADE MUNICÍPIOS TERRES- REGISTRADA DADE

r~~~) 1---....,.----.----1 tfR~~~~A <~~~) G0R~~~~À --------+--- _T_o_t_al __ u_rb_a_n_a ___ R_u_r_a_l __ rh_a_b_lk_m_2_) II---------I'---- __ T_ot_a_l ___ u_rb_a_n_a ___ R_u_ra_l _ ~

São Paulo (continuação)

Panorama .. . ... Paraguaçu Paulista Paraibuna .. . Paraíso . . . .. . Paranapanema Parapuã •• Pardinho .. ra.riquera-Açu .. Patrocínio Paulista .. Paulicéia .. Paulo de Faria Pederneiras Pedregulho . . . Pedreira .... Pedro de Tolêdo Penápolis . Pereira Barreto Pereiras Peruíbe .. Piacatu ... Piedade .. Pilar do Sul . Piudamonhangaha Pindorama .. Pinhal. Piquerobi Piquête . .. .... Piracaia .. Piracicaba . , ..... . Piraju. .. Pirajuí Pirangi Pirapora do Bom Jesus Pirapàzinho Pirassununga Piratínínga .. Pitangueiras Planalto ...•.• Platina. Poá .. Polôni Pompéia Pongaí . Pontal Populina Porar1gaba . Pôrto Feliz ..... . Pôrto .Ferreira Potirendaba Pradópolis .. Presidente Alves Presidente Bernardes Presidente Epitácio Presidente Prudente Presidente Venceslau Promissão Quatá .. Queluz ... Quintana , . Rancbaria ... Redenção da Serra Regente Feijó Reginópolis , • . . . Registro .. , .. Ribeira ... Ribeirão Bonito .. Ribeirão Branco Ribeirão Pires Ribeirão Prêto .. Ribeirão Vermelho do

Sul... .. .... Rifaina ..• Rincão ... Rinópolis Rio Claro . Rio das Pedras Riolândia .. Roseira .. Rubiáeea ... , .. . Sabino .... .. Sagres Sales ... Sales Oliveira Salesópolis Salmorão . . • . Salto Salto de Pirapora . Salto Grande •• Sandovalina Santa Adélia

383 I OOS

714 !87 840 404 200 356 605 373

I !07 743 727 114 631 654

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I 42I: 751 832 !80

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I 137 !68 39; 300 31i6 558 239 314 162 288

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409 !58 274 346 710 225 5!11 !39 251 2112 142 322 293 414 218 168 28R 373 404 326

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323 653

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715 12 643 2 692 3 598 1 185 3 135

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44,25 12.42 26,87 !O, I! 40,78 3.t,20 1!,60 55,12 49,22 65,45 14,49 74,17 2'.1,71i 81,48 32,23 3:l,RO 3:[,51 27,67 2MO 37,81 29,40 27,86 11,41 8,70

450.86 40,17 33,27 29,ü3 33,8 I 30.10 22,81 39,07 55,96 38,03 28,59 31,47 2U,Il7

6,74 131,:[8 31.-~8 26,15 Hl,51 22,51 3:l,23 12.78 lfi,93 46,18 11,42 20,54 6,94

14,25 9,41

171,01 128,70

13,74 26,13 23,96 70,35 85,47 40,54 15,33 21,60 29,~5 20,01 58,16 11.73 27,2' 22,05 26,23 91,74 21 8i 29,30 11,50 26,40

São Paulo (ron tinuaçâo)

SJnla Albertina . Santa Bárbara d'Oeste Banta Bárbara do RJo

Pardo Santa Branca Santa Cruz da Con­

ceição. Santa Cruz das Pal-

meiras. Santa Cruz do Rio l\mlo . . . . Santa Fé do Sul Santa Gertrudes SJnta lsabel Santa Lúcia . . Santa Maria da Serra Santa Mercedes S<tntana de Parnaíba Santa Rita do Passa

Qtw.tro ..... Santa Rosa de Viterbo Santo Anastácio Santo André .. Santo Antônio da Ale-

gria . . . . .. Santo Antônio de Posse Santo Antônio do Jar-

dim .. Santo Antônio do Pi-

nhal.. . Santo Expedito Santópolis do Aguapeí Santos . . . São Bento do Sapueaí São Bernardo do Cam-

po.. .. .. S<lo Caetano do Sul São Carlos . . . São João da Boa Vhta São João do Pau d'Alho Silo Joaquim da Barra Seio José da Bela Vista S,i:o José do Barreiro São José do Rio Pardo S<lo José do Rio Prêto Süo José dos Carnpos São Luís do Paraitlnga São Manuel Sl,o Miguel Arcanjo SA•I p,ULO. São Pedro São Pedro do Turvo Sio Roque .. São Sebastião São Sebastião da Grama S<to Simão ... S3o Vicente . , Sarapuí. .... Sarutaiá Serra Azul Serrana. Serra Negra Sertãozinho Sete Barras . . . Sevorínia •.••. Silveiras ....... . Socorro ..•... Sorocaba .. Sud Menueei .. .. .. Surnaré •.••..•. Suzana . . . . . . .• Tabapuã ...... Tabatinga . Taboio da Serra Taciba .......... . Taguaí... • . \ai~çu .... latuva ...•.•.•.••.. Tambaú.. . . . • Tanabi ... Tapiraí .. Tapiratiba . • ••.... Taquaritinga ..•.•.. Taquarituba..... • .. Tarabai ...•. Tatuí . .. ..... . Taubaté ...... .. Terra Roxa .. Tietê . .. .. .. Timburi .......

214 282

847 270

131

312

I 338 576 92

363 1:37 2()\J 172 182

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I 120 .?00 106 397 286 566 407 586

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587 80'l 412 520 219 634 317 345 211 279 128 186 308

I 010 141 427 446 630 528 208 167 474 4,13

41 602 !57 108 124 587 7\W 812 229 724 406 136 732 655 223 451 201

12 402 22 625

5 078 6 285

2 183

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245 147

4 272 5 7!0

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265 753 9 869

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3 825 351 9 4!6

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11 946 26 441 5 886 7 116 5 129

21 125 138 323

6 923 !O 663 26 332 15 320 7 427 7 173 7 039 4 815 2 836 4 31>8

11 141 21 161 3 731 9 818

24 417 11 95~ 5 201

31 702 78 744 7 842

18 157 5 760

3 193 !3 571

I 477 2 532

529

5 216

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I 5!J2 263 03-1

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3 300 218 4 474 I 257

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76 H5 899 806

1 585 3 210 5 221

13 758 I 293 1 442 I 020 6 402

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763 4 079 4 796 3 025 4 202 6 725

12 683 4 .?93 5 674 4 109

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14 397 12 251 4 993 4 364 6 356 4077 1 967 2 608 5 264

14 145 3 173 8 216

11 436 8 545 3 834 8 880

12 833 5 858 9 025 4 902

57,95 80,23

6.00 23,28

16,66

33,46

28,27 80,82 55,76 32,03 24,CG 8,30

37,17 28,81

24,24 37,12 33,77

1 219,64

13,96 34,19

50,38

47,96 41,17 43,44

366,56 35,37

196,68 4 767,54

55,40 79,10 41,75 50,85 24,60 10,16 77,10

143,41 69,35 14,97 ii3,04 10,73

2 358,42 16,09 12,48 70,63 14,38 52,06 21,77

243,56 14,43 26,55 16,52 57,91 64,23 66,43

5,66 50,47 12,01 47,37

219,56 13,11 51,26

157,68 32,32 16,77

174,95 11,69 30,67 26,26 35,15 18,98 26,48 4,59

42,87 33,73 29,45 38,24 43,31

120,22 35.17 40,26 28,66

Page 82: Revista Brasileira dos Municípios - Portal do IBGE · REVISTA BRASILEIRA DOS ~lUNICÍPIOS N.o 55 I 56 - Ano XIV-Julho I Dezembro - 1961 O MUNICÍPIO E SEUS PROBLENIAS: GÊNESE, ES1'RUTURA

ESTATíSTICA :'.Il!:\ICII'AL 193

1. Área, População Registrada e Densidade Demográfica dos Municípios, por Unidades da Federação

MUNICÍPIOS

ÁREA TERRES­

TRE (km2)

POPULAÇÃO D0EAN~J-----,.RE_G_I_s_T_R_AD_,A----I GDR~~~~À

Total Urbana Rural (hab krn21 ------1---------

São Paulo (conclusão)

Torrinha ....••....... Tremembé ..•........ '!:rês_ l 1'routciras ...... . 'lupa ............... . :1:upi Paulista ...... . Iurmba ............ . Ubatuba ............ . Ubirajara ........... . Uchoa .....•......... Urã.nia .............. . Uru ................ . Urupês ............. . Valentim Gentil. ... . V alinhos .........•... Vai paraíso .......... . Vargem Grande do Sul V era Cruz .......... . Vinhedo ...••.••..... Viradouro ........... . Vista Alegre do Alto Votuporanga ....... .

Lraná ...•..•••. .•..

Abatiá .............. . Almirante Tamandaré Alto Paraná ......... . Alvorada do Sul.. .. .. Amoreira ..•......... Andirá .............. . Antonina .•.•...... Apucarana ...•••..•.. Araponga..'3 .......... . Arapoti ............. . Araruna ............ . .. 1\..raruva ..••••....... Araucária ........... . Assai .....••......... .1\..storga ............. . Bandeirantes ........ . Barracão .........••.. Bela V i!:! ta do I}araíso Bitunma ............ . Bocaiúva do Sul. .. . Bom Sucesso ...•...•. llorrazópolis ......... . ~ar:~ra._ ......•...•.. Cahtorma ........... . Cambará ............ . Cambé .............. . Campina Grande du

Sul.. ............. . Campo IJargo ....... . Campo 1lourão ..... . 0ândido de Abreu .. . ~~:q:la;ncu:a .•.....•... varlopohs ........... .

~:~::.e_l::~:~:::::::: ~ntcuário do Sul. .. -.~erro Azul. ......... , ~~opinzmbo ........ . ~Iauory~.: ....•....•• .... leveland1a .....••.. Jolombo ........... . ::;olorado ............ . :ongonhinha.s ...... , Jontcnda ........... . ~ornéliO rrocópio .• '.' ~oronel V1vida .•.... Jruzeiro do Oeste ... . Jruzeiro do Sul .... . Jruz Machado ..... . ~UR.ITIBA ......... . ..;UflUVa.,, •• ,,.,,.,.

~ng_euhciro Bcltrão ..

;:l:r~t:·:::::::::::: ''lorestópolis ...•••.. ''oz do Iguaçu ...... ~,r~nci~~? lleltrão .•.. Gow-Ere ........... . Guaíra ............. , Guaraci ..........•... Guaramaçu •........ Guara.puava .. , .... . Guaraqueçaba ....... . Guaratuba ........ . lbaiti .............. . lbiporã ........ .

30J 6 5GS IH !IOJ3 155 11 8~·! b~S b6 468 256 1S 261 212 5 Q;jti 74S 102\J 271 5 5!5 213 g 551 I~G 17 12V 15V 3 256 2\17 13 Gl2 176 6394 114 18 302 755 19b02 2·1\) 11 871 261 H 555 !SG 13 17·1 IU5 8 75 2

513 32 V45

199 060 (4)4110000

269 17 384 4V5 10 220 57[> 30 55li 391 12 oOJ COI 22V 14 930 821 12 367 V07 66 OJI 355 :lo 067

140! v::co bOJ íOJ 20 883 412 16 553 42!1 31 8S.J 437 25 4-l.) 421 00 220

1 118 H \154 314 17 :J72

1 202 7484 2 Slil

400 3S~ 17 945 181 7 75·1 122 9 001 374 22 7ol 5·11 2V 151

000 7 U82 I 577 32 272 8 672 2 ·133 16 ·10:1 2 2V2 2V 600

·H5 12 .t72 5 b7i 3\J 5Ucí a 016 32 72·1

31JK 20 ·185 2 032 17 :10-! 2 !Oi 21 7~: 1 50J 4V 731 1 lHO 23 631

15i: ~ 71U 4:67 21 702 5b1 17 bOo 3ôli 8 361 671 45 311 6~ú) 14 552

lO ~10 :25i

1 ·!l!l 13 712 4Jl 361 30<1

I OH 16075

""" 9Uí' 2J5 401

8 o·il l OâO l(j,J.j

3 b5l :!~ti

J 4. o u ti7t "000 1 ;,H~

V1ó 'JGô

22 830 13 51ill !ti 274 28 212 55 496

21 48b

21 422 U6 947 7 7[;j 6 6V·l

tO 75:J 26 Võb

6- 31191

2 998 4 478 2 291

30 321 70Jl

816 4011

876 2 1

40! 4 :!75 2 010

lO IOl 7 !174 6 87!) 5 5:;5 6 001 3 V53

5i·1 19 sou

1 793 1 611 5 167 1260

·1 431 8 9:l3

22 503 21 210

1 o 2 217 -l 796 b 967 7 mo ü ihJ5 1 423 8 192

634

2 375 1 2 :1 1 ,116 8H5 8 881

301 9 IõO

651 4 033 2 655 5 274 g 5\18 6 135 2 o.;s 1 :iOJ 8 O~ll 6 130 I 2 2 386 1 157

18 1!18 12>'0

428 351 25V

1 40o

2 764 1 7b0 2 556 9 753 4 Vb\1

8 HVO

I 5b0 16 ;;1(12 1 134 2 541 4 I]V2 65\JO I

3 570 4 5.)5 9 5~3

26 117 11 2~0

4 240 6 253 4 668 li G2S

15 !21 2 852 9 2Gi' 4 8 ll 4 985 9 020 7 173 4 li70 1 9Sfl

13 136

15 5éll 8 60.1

25 3\J~ 11 543

!O 499 3434

4;J 55 lô 857 8 110

18 666 11 757 21 917 17 475 2:3 225 l:l531 9 1b0 6 850

15 570 6513 7 588

11 336 20 z;o

7 681 2:ll22

15 757 25 253 9817

34 324 2:)126 17 050 15 :AtJ 20 -l\11 41 645 17 50!

7 354 18 \103 15 -!20 7 201

27 I·JJ 13272

13 284 10 O.JO 14 667

20 OJ6 11 bll 13 7lb 18 45v 50 50 i

12 596

19 842 líO .185 6 579 4 15:l

1b 001 19 306

21.~6 51,!)[ 2G, 12 61).~\)

71,3:1 20,8!1 13,/b 20,l6 4.\,.'l\ 87.3\1 20,48 45/!J 36,:)3

127,10 25,23 41 ,I)~) 55,77 70.~3 41,22 31,13 61,22

64/12 20,05 53,16 3~.7-l

65,20 15,0J 72,87

10:,23 6,5\J

·16,13 42,11 7a,.so CO, V! 53,1):'

8,87 20,16

6,71 12,7V 2S,OJ

ú,7l IO,S.J 6:l,8L 8,31

IO,:lo 32,;,1, !4,.JJ 55,1o 50,3:; ;_;Q,l:J 22,X-i 67,5i 21,00

ü,U·, 83t<,JO

15,-W

ZZ,eO 57,10 3\J,~~

0,4.: 27,31

l),Q,,

6,:::.) 8,01 3,>lo 5,0:

22,tL V7,5r.:

MUNICÍPIOS

?araná (continuac:1o)

Iguaraçu ............ , Imbituva ........... . lpiranga ........... . Ira ti. . ............ . ltaguaje ....•....... lta mblrará. ......... . Jahoti .. JacarCzinho ...... .

j ~~~:~~~;f~;a- ........ . Jandaia do Sul.. Japira ......•...... Jatal.~inho. Joaqunn Távora,. ... . J undiaí do Sul. ..... . Jussara. ............. . L-:lpa ....•.•.•..... Laranjeiras do Sul, .. Lcópolis ......•...... Loa.nda .......•...... Lobato ............. . Londri:1a ........... . Lupi\)HÓpolis ........ . .\fJ.llct. , .......... . M.tndaguaçu ......•. MJ.ndaguari ......... . Mangueirínl1a ....... . Manael R1ba3 ....... . ~Ll.rialva ............ . 1-Llrm:;á ............ . ~!orrctes ............ . Munhoz de Melo .... . ~'..; ova Esperança .... . Xova Fátima ....... . No v a. Londrina .... .. Ortigueira ........... . P.>lmas ....•.•.•..... Palmeira ............ . Paraíso do N arte .... . Parana.cíti ........... . Para.naguá .......... . Para.na vaí. ....... , .. . Pato Branco ...••.•.. Paulo Frontin ....... . Pcabiru ............. . Piuhaliio .......•.•.•. Piraí do Sul.. ..... .. Piraquara. ........... . Pitanga ............. . Ponta. Grossa ...•.•.. Porera.tu,. Pôrto Amazonas. , .. Primeiro Je Maio .... Prudcntópolis ....•.. Qu:1t!guá ..... <luerúucia J.o ~ orte .•. 1-tebouças ........... . H.e>3erva ..........•... R1bcir lo CLlro ...... . R1beir<lo do l)inhal. .. Rio Azul.. ......... . ltto Branco do Sul .. . llio .\egro .......... . H.ol"ndJa ............ . Rondou ............. . t3J.báudia ............ . Santa Amélia ....... . i:ianta Cruz do Monte

Castelo ........... . S.mta Fé .. . tianta !.,bel do I vaí Santa Mariana .... ,, . Santo Autômo ..... . Santo Antômo da Pla·

tina ........... . Santo Inácio ... . cião Carlos do I vrü .•.. tb .. o Jerúrmno da Serra S.io Jo:lo do Ca10á .. Sio Jo.lo do Triunfo s~1o Jorge.. . Sào Ju!:!é dos Pmhau'i t;Jo Mateus do SuL cld.o Prd.ro do h-""'<lÍ. Seugés Sertaneja. St.:rtanúpohs .. S1queira Campos .. ·raruboara. l'etx.em:, So:1ree.

ÁREA TERRES­

TRE (k:n2)

::\,~7

2 !Ul 120 657 5.l5 :H:l

1 524 3 0!5

7.55 1 012

70J IJ:l 638 2JJ 8!íi

1 752 5G.S 7G:l UOl

2 198 I 015

·10.} 307 237

1 332

471 2\17 G;JiJ 410

1 O.JO

7J.! 253 186

1 5o:; ·16à ;u 374

1101 l 2S·i

zs., I 4:J5

46,) 525 Hl lU á

1 32J

POPULAÇÃO REGISTRADA

Total Urbana Rural

15 G:ll lS 7·12 17 877 :JO 817 li 7;{,) 11 07U

6 071

17 fi7S 19 !)l !) 17 lli.l

33 825 ô:l 1118 51581

{) ,)3

19 ISO 9 176

11 ll

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7 !SJJ 12 ;Ll;-12;),'{;_1

2ô 263

:ll 4ll0 11 -±2J 10 JO)

31 18 v

2 5\lG 4 22;3 2 tU2

14115 3 5>)\) 1-l:U 1 Ol!

5017 {) 616

73 557 5 160 l i);)j

3 GS! 4 721 1 \)jj

I 2 2 .i2J

3 53:! 3 u 12 1 GJ1 20.)7

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·17::: 23 OcO 30 16~) 10 -17,'} 12 437

~l .J L') 57 ,139

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DENSI· DADE

DEMO· GRÁFICA thab.km2)

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194 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

1. Área, População Registrada e Densidade Demogtáfica dos Municípios, por Unidades da Federação

ÁREA POPULAÇÃO DENSI- ÁREA POPULAÇÃO DENSI TEARES- REGISTRADA DADE TEARES- REGIS fRADA DADE

MUNICÍPIOS TRE DE~/10- MUNICÍPIOS TRE DE. MO (km2) GRÁFICA (krn2) GRAFIC

Total Urbana Rural (hab km2) Total Urbana Rural (hab;km ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---

Paraná (conclusão) Santa Catarina (condu-

Terra Boa , ... 280 16 697 2 485 14 212 57,58 s:lo)

Terra Rica . ; 6ll7 18 6HI 3 12U 15 4!'0 26,71 São Carlos 1 Oi! 25 678 2 080 22 608 24,4 rl'ibagi 5 514 40 389 2 28\J 38 100 7,32 São Francisco do Sut 1 !56 23 201 12 844 10 447 20,1 Tijucas do Sul 050 12 751 1 040 11 711 J:l,42 São João Batista 484 12 261 3 121 o 140 25,3 Toledo. .. 2 HiO 2! 95U 5 02ü Hl O:J:l I 1,40 São J oa,1 uirn 2 057 24 718 5 233 19 485 8,3 Tomazina .... 565 14 8U4 1 722 13 172 2!l,36 Sito José 1 J.l3 31 69tl 4 -1!8 2; 278 27,7 União da Vitória 1 262 30 5U2 16 887 13 705 24,24 SITo José do Cedro 300 5 396 1 283 4 11:3 13.~ Uraí 337 24 137 5 535 18 602 71,62 Sãa Lourcn~o d'Oeste 557 7 889 l 22'1 fi 660 14,1 Venc!:'Plau Brás 991 21 511 5 405 16 016 21,71 São Miguel d'Oestc 1 3~~ IS 817 3 522 15 295 13,9

Santa Catarina 95 483 1 451 582 Seara 5~\ 13 s:w 1 !73 12 6fl6 23,6

2 148 909 895 347 22,48 SiUerôpulis 400 12 41~ 2 947 g 467 31,0 Abelardo Luz . 1 344 12 002 925 11 077 8,U3 Sombrio 6.'0 22 731 1 OV7 20 731 33,4 Água Doce 1 538 7 187 739 6 448 4,67 Taió 1 712 2:l SUl 1 V3:J 21 958 13,9 Araquari 760 17 IH 2 069 15 Oõ5 22,53 Tangará 617 11 247 2 \)12 11 335 23,0 Araranguá . .... 471 24 541 857R 15 QG:J 52 IO TijU(;U..') .. 383 17 272 5 520 11 752 45,1 Armazém 161 6 227 5'17 5 680 38,68 Tünbó 698 17 518 5 I ~J5 12 323 25,1 Biguaçu 628 22 487 5 661 16 82() 33,81 TrombuJo Central . 400 12 315 2 2él2 10 05:) 30,4 Blumenau 482 67 092 48 014 19 078 1:3:1,20 Tubarão sez 63 26S 30 914 32 351 73,4 Bom Retiro 1 S7tl 15 788 3 :!O,'i 12 583 8,40 Turvo 1 02.-1 21 1!!3 2 592 21 601 23,5 Braço do N arte 15\J 9 8·11 H72 6 V72 61,91 Urubici 1 254 10 (jf)5 3 -\7:1 7 19:; 8,5 Brusque 0~4 35 íG3 1G 328 19 4:lü 52,29 Urussanga 31lli 18 170 4 301 13 '69 49,6 Caçador I 225 22 790 10 987 11 803 18,00 Vidn.l Hamos 62.) 12 078 45G Il 022 19,3 Carnboriú. 201 12 51H 3 131 9 418 ü2,4:J Videira. 954 25 QjO 8 729 17 Dll 27,9 Campo A!e~re 4S:; G 15:{ 876 5 577 13.36 Xanxerê 626 16 110 4 172 11 91iS 25,7 Campo Erê bOl 5 /O :i 378 5 330 6,31 Xaxiru 1 231 20 730 2027 18 703 16,1 Campos Novos 3 z::s <10 O!i7 G 266 33 W! 12,:!7 Canoiubas 2 \·03 3!1 2:l2 12 372 26 8CO 13,51 .~io Grande do Sul 267 528 5 448 823 2 445 774 3 003 049 20,3 Capinzal GOi tün'l 3 681 13 105 27,GG Chapecó 2 348 51 U~l 10 898 41 033 22,14 Agudo 4-15 12 G3G 1 126 11510 28,3 Concórdia ... 1 37:J 45 533 7 20! 33 321! 33,16 Alegrete . 7 D:lG 54 627 31 571 20 051i 6.~ Corupá .. ·15:3 8 6:~2 3 382 5 250 19,06 ABtônio Prado 533 13 ;)50 3 524 10 035 25,4 Criciúma 5Ul 62 GGO 2S 1DS 34 452 10.'.47 Aratiba 482 15 028 1 1\14 l:l 831 31,1 Cunha Porã '1"0 7 783 75!1 7 02-i 18,53 Arroio do Meio 689 25 8U! 3 500 22 39 I 37,ú Curitiba110S ... 2 616 33 677 9 954 23 723 12,87 Arroio Gramle 2 530 lG 252 5 íJ7:J lO 27:1 6,4 Descanso .. -!95 6 065 387 5 678 I2,25 ÀrvoreziJJha 772 13 869 1 no 12 1-l.-1 17,9 Dionísio CerQueira . 826 10 457 2 5b9 7888 12,6G ll;~gé 6 970 77 3\)2 50 170 27 222 11,1 Fachinal dos Guedes 4~U 7 012 700 6 30:; 15,07 Barra do Ribeiro (j:Ji D SI! 3 717 GOH 14,C FLORIAN Ól OLJS 425 98 520 78 06H 20 452 231,81 Bento Gonçalves 516 33 D5G lb 141 18 815 65, Gaspar 3B3 14 933 3 056 11 877 38,99 Bom Jesus 3 082 23 5~0 4 65S 18 922 5, Grão I)ará 359 6 106 966 .) 2ô0 17,26 Bom Retiro do Su.l 24~ 7 381 2 000 5 381 30, Guaramirim .. 7lJlJ 24 27lJ 2 301 21078 30,3\1 Ca~:tpava do Sul 4 45! 40U71 7 826 33 145 9, Herval d'Oeste 293 11 517 4 146 7 071 3V,31 Cacequi . 2 431 I7 294 10 OiS 7 216 7, lbirama .. 1 156 I8 082 2 35G 15 72fi 15,64 Cachoeüa du Sul 4 559 84 512 40 234 41 278 18, Ilhota. .. 246 8 73·1 1 965 li 76\J 3ô,50 Camaqu:'í. .. 2 7-15 42 577 11 15ó 31 421 15, Imaruí. 650 21 363 1 639 lU 72-1 32,87 Campinas do Sul 35,) 13 917 1 SD I 12 053 39, !rubi tuba .... 189 lü 0!7 G 930 9 111 81,LO Campo Born 5() 8 511 7 361 1177 152, Indaial 1 008 21 658 3 44!1 18 ~OJ 20,28 CampO ~ôvo 615 21 052 2 115 13 907 34, Itá .. 2{4 5 8!9 ;;o o 5 319 23,,, Caudelária 1 Q[j 215S\J 3 OJS 21 491 24, Itaiópolis 1 953 21 566 1 502 20 OU4 11,04 Canela 273 12 355 7 OóS 5 207 45, ltajaí 397 55 515 38 889 16 62ü 13!1,84 Canguçu 3 218 57 533 3 257 54 281 17, Itapiranga , ...... , 5·18 15 11\J 1 270 13 84\1 27,5\1 Canoas 3l:l 101 257 95 577 8 680 333, Ituporanga 1 017 23 529 3 876 I9 650 23,14 Caràzinho 11iV! 35 717 19 '"J 15 888 21, Jacinto Machado 34.\ a 476 6UO s 7t)f} 27,47 Caz los Barbosa 26-1 10 470 2 G l2 7 H47 39, Jaguaruna .. 3~5 11 873 2 4\JO 9 38ó 30,70 Casca \i23 15 511 1 5:)7 13 92-1 24, Jaraguá do Sul 663 23 358 4 382 18 976 35,23 Caxias do Sul 1 7~!1 102 70J co 2il!J 33 433 59, Joaçaua .. 1 58\J 34 óOl 11 662 22 839 21,71 CCrro Largo 1 21v 38 213 5\117 32 2UG 29, Joinvile .. 1 126 ;o 687 55 553 15 134 62,78 Chavada. 762 o 331 8;jQ 8 47.5 12, Laguna .. .. 357 29 GêO 18 181 11 !:lU 82,97 Cons!antina 521 18 320 ~.o 17 350 35, Lajes 10 485 121 027 ,lO 4CO w 567 11,54 Crissiumal 4b7 22 6,18 2 73, 19 910 46, Lauro Müller .. 287 I5 003 3 59\J 11 ·10-1 52,28 Cruz Alta 3 775 49 !11 34 236 15 205 13, Lebon Régis 9\!8 ü bGS 1 295 5573 ü,88 Dois Irmãos 301 I1 710 2 52cl g 195 38, Luís Alves .. 246 6 775 4~12 G 343 27,5! Dom Pedrito 5 18\J 28 261\ 17 148 11 118 5, Mafra 181! 2!J92:l 13 Õ'll 11i 382 1G,52 Encantado \JS5 35 193 G 746 28 H7 35, Maravilha .. 401 7 352 1 230 6122 18,20 Enc1 uzilhada do S~l . 5 1!8 43 OOJ 6 G3•j 36 367 8, Moudaí .. 727 11 861 2 027 !) 83-! 16,:H Eredüm .. 1 772 65 072 29 5!10 36 382 37 Nova Trento 1302 13 210 2 9,12 10 277 21,96 Ezval .. 2 8--ll 8 568 1 70J 6 85U 3 Nova Veneza 450 9 412 923 8 -!80 20,\!2 Erval Grande 273 lO 441i 652 9 794 38 Orleães . .. 6~18 15 G:JU 3 -162 12 177 22,41 Espumoso. . ... 1 75H 311i0J 3 055 28 544 17 Palhoça .. 1347 27 U-!G 4 186 23 ?CO 20,75 Est:l.ncü. Velha 19b 11 4\J3 (j ü ll 4 840 58 Palmitos .. C08 12 668 2 •!56 10 212 20,81 Esteio 40 22 217 21 632 585 555 Papanduva ... 11U7 15 54d 1 6f0 13 865 12,9U Est.ê!a .. .. 511 27 753 8 350 19 403 53 Penha. ... .. 1ú0 9 ,00 3 853 5 5,17 'lfi,47 Farroupilha. . . 48-1 16 106 5 123 10 980 33 Piratuba '!Oi 13 1:32 2 579 10 55' 32,50 Faxinal do Soturno .. 601 10 467 2 !!IV 8 26~ 17 Pomerolle ..... LOb 10 61X 3 H3 7 475 f>l,O>O Feliz 2~ti 11 :J~1 1 OH 10 340 39 Ponte Serrada I Oo2 6 5\JU 10\)2 5t07 li,21 Flôres da Cunha. 38\J 12 985 2877 10 10l 33 Pôrto Belo .. 211 g <127 3 •!21) G 001 4·1.1ib Frederico Westplmlen 1 056 42 529 ü GS2 35 B,l'l 40 Pôrto União . .. 2 üSO 32 ~4X 12 300 20 ij.j~ 12,21 Uaribáldi ;15! 19 328 7 OOJ 12 :l25 54 Pouso Hedondo 3SV u 852 816 v 026 2c>,3:1 Gaurarna. .. ·l~O H 1105 3 'i:ll 11 471 31 Praia Grande 420 6 931 752 6 IS2 lli,õl General CJ.rnara . .. 657 12 165 4 241 7 924 18 Presidente Getúlio • 620 15 975 2 I67 13 S08 25,10 General Vargas . 1 30S 11 991 :l 668 11 323 11 Rio d"' Antas 3·!1 5 125 1500 3 625 15,06 Getúlio Vargas UO.J 25 733 7 212 18 181 28 Rio d'Ocste . .... 265 7 5:l2 1 259 6 273 2~, I" Gtruá 1311 2~ 231 3 565 :iO 672 18 Hio do Sul 825 40 2\11 15 205 25 O~ti 4S,8! Oramado 2311 11 ll-l 3 1~2 7 902 46 Rio Fortuna 478 Ó'l73 2U~l 5 174 11, lj Gru.vataí B33 46 271 1G \JJ l 2U 230 54 Rio Negrinho 550 8 483 5 807 2 5S6 15,-!2 Guaíba I 524 21 900 8 6J2 13 20l 14 Hodeio. .. ... 808 16 E05 2 971 13 834 1~.7i Guaporé . 1024 33 278 9 103 2-1 170 32 Santa Cecília 1 5<11 11 600 U9G 10 GOl 7,51 Guaraui das Missões 304 8 50J I 267 7 231" 21 Santo Awaro da Im- llorizontina. .... 476 lU 5~b 2 818 16 7i0 41

pera triz 1 122 17 022 2 500 14 522 15,17 Humaitá 182 11 -151 1 815 9 639 62 São Bento do Sul 415 12 814 6 OJ7 63-\4 :lO,oti !bJrubi .. 935 17 179 3 756 13 -123 H

Page 84: Revista Brasileira dos Municípios - Portal do IBGE · REVISTA BRASILEIRA DOS ~lUNICÍPIOS N.o 55 I 56 - Ano XIV-Julho I Dezembro - 1961 O MUNICÍPIO E SEUS PROBLENIAS: GÊNESE, ES1'RUTURA

ESTATíSTICA MUNICIPAL 195

1. Área, População Registrada e Densidade Demográfica dos Municípios, por Unidades da Federação

MUNICÍPIOS

Rio Grande do Sul (con­clusão)

Ijuí .. Iraí Itaqui . Jaguarão .. Jaguari .. Júlio de Castilhos Lagoa Vermelha Lajeado. . ... Lavras do S ui Machadinha Marau. .. Marcelino Ramos . Montenegro ... Muçum .. . •. N ão-mc~ Toque Nonoai. . . . Nova Petrópolis Nova Prata Nôvo Hambergo . Osório . . .. Palmeira das Missões Panambi . Passo Fundo Pedro Osório . . . Pelotas ..... , Pinheiro Machado Piratini ...... . PÓ RTO AI EGllE Pôrto Lucena .• Quaraí ... Restinga Sêca Rio Grande • • .. Rio Pardo Roca Sales Rolante . . ..•. Rosário do Sul . Sananduva . • ... Santa Bárbara do Sul Santa Cruz do Sul. Santa Maria. Santana do Livramento Santa Rosa. . .. Santa Vitória co Pal-

mar .. Santiagp , . • ..• Santo Angelo .• Santo Antônio ...• Santo Augusto .. Santo Cristo São Borja .. bão Francisco de Assis São Francisco de Paula São Gabriel .. São Jerônimo ... São José do Norte São José do Ouro São Leopoldo São I.ourenço do Sul São Luís Gonzaga • São Pedro do Sul . São Sebastião do Caí São Sepé . , . São Valentim •.••. Sapiranga,.. . .••. Sarandi . . .. .. Seberi. Sobradinho Soledadc .. .. .. Ta pejara Tapera .. Tapes ...... Taquara Taquari .. . Tenente Portela Tôrres. Três Coroas. Trê.• de Maio Três Passos ..• Triunfo . • . . Tucunduva. Tupanciretã . Tuparendi , . . . . . Uruguaiana Vacaria Venâncio Aires V era Cruz , .. . .. Veranópolis .•. Viadutos ....... Viamão ....•.••.•

ÁREA TERRES­

TRE (km2)

POPULAÇÃO REGISTRADA

Total Urbana Rural

DENSI- ÁREA POPULAÇÃO DENSl· DADE TEARES- REGISTRADA DADE

DEMO- MUNICÍPIOS TRE DE.MO-GRÁFICA (km2) GRAFICA (hab,km2) Total Urbana Rural (hab/km2)

-- --- --- ------11-------1---------- ---

2 O!l9 831

5 028 2 148 1 002 3 492 3 253 1 13:J :w6

7UO 1 o:l9

543 1 195

26!) 654

1 501 390

1183 :?11

2 835 2 525

9HI 3 224 1 044 2 !lSO 3 159 ;; 377

497 352

2 99!) 771

2 608 3 218

216 415

4 425 1011

904 1 6I8 3 381 7 001

824

4 636 3 810 4 925 1 292 1 048

695 7 341 3 778 5 357 6 283 3 458 4 056

758 220

2 306 4 647

879 674

3 200 573 190

1 700 8i7

1 079 4 231'

840 390

1 465 594 532

1 221i 973 163

1134 707 761 445

4 042 328

6 562 6 OO!J

732 251 807 364

2 028

f3 350 36 047 2:l31! 18 376 IS 282 29 174 37 811 56 I70 12 441 22 087 25 688 ]8 2C9 56 953 7 721

14 163 29 829 12 261 32 579 53 916 53 2ô.' 56 693 17 h74 93 I79 16 582

178 265 12 no 23 916

641 173 11 016 17 759 15 095

IOO 378 47 908 g 786

I6 381 29 296 21 819 10 003 76 854

120 975 55 974 45 871

17 726 34 420 76 255 54 738 21 886 28 088 50 009 25 672 41 012 46 304 57 584 27 868 17 354 63 938 33 447 55 537 15 !l76 27 768 32 774 13 34I 11 984 28 689 20 560 33 524 71 550 19 978 13 328 24 835 33 010 22 453 3!) 261 35 38!) 6 041

38 555 38 366 12 DOI 14 020 28 453 13 273 63 713 57 360 39 931 IO 264 23 098 10 203 bO b03 I

21 3!l9 9 416

13 499 12 336 4 3fl7 8 493

10 540 12 737 3 7'6 3 192 3 9é0 5 013

17 882 2 021 3 1,53 2 0~0 1 167 7 !S!l

45 344 15 06:l

!l .;oro 4 940

50 55!1 6 913

12!l 517 3 186 1 884

625 957 I 518

10 575 1 572

87 528 16 005 1 434 2311

15 786 4 907 2 067

22 026 84 014 3' 303 14714

8 687 15 833 2!) 550 12 87!1 2 ~27 1 .599

21047 6 515 9 05!)

23 6!)3 21 468 4 815 1 6·!6

45 723 7 436

16 127 4 260 8 544 5 666

!lO!l 6 497 5 244 2 542 4 682 9 53I 3 719 3 881 5 776

14 l!l9 6 535 5 216 7 537 1 604 5 943 6 550 4 336 I 674 9 567 1 676

51 368 18 645 8 260 1 437 6 684 I 481 9 850

41951 26 631 9 812 6 040

J:l !ll5 20 681 27 271 43 433

8 6!15 18 8ll5 21 698 13 216 3!l 071 5 703

11 010 27 789 11 094 25 8DO 8 572

38 205 47 287 12 934 42 620

!) 609 48 71b

!) 574 22 ( 32 15 216 9 4!)8 7 184

13 523 12 850 31 003 8 352

14 070 13 510 16 912 7 936

54 828 3() 961 17 671 31157

9 039 18 587 46 675 41 85~ 19 059 26 489 28 962 l!l 157 31 053 22 611 36 116 23 053 15 708 18 215 26 011 39 410 11 710 19 224 27 !Oi\ 12 432 5 487

23 445 18 Olb 28 842 62 019 16 259

!) 447 l!l 059 18 811 15 918 3-l 045 27 852

4 437 32 6I2 31 816

8 568 12 346 18 886 11 597 12 345 38 7I5 3I 671 8 827

16 414 8 722

40 953

30,18 43,38 4,64 8,55

IS,25 8,35

11,62 49,58

4,79 27,9() 24,72 3:l,57 47,66 28,7I 21,66 19.87 31,44 27,5 j

255,53 18,7!) 22,15 HJ,45 2S,W 15,88 5!J~82 4,0! 7,0~

1 290,03 31,30 5,92

J!l,58 38,-19 14,8\J 45,31 30,4; 6,ô2

21,58 11,07 47,50 35,78 8,00

55,67

3,82 9,03

15,48 42,:l7 20,38 40,'11 6,81 6,80 7,66 7,37

16,65 G,S7

22,89 2110,63 14,50 11,!)5 18,18 41,20 !J,!l6

23,28 63,07 16,88 23,44 31,07 16,88 23,78 34,17 16,95 55,57 42,20 32,05 36,37 37,0ô 3-!,00 5:!,27 16,96 31,51

7,04 40,47 9,7I !l,55

54,55 40,8\J 28,62 28,03 25,05

Mato Grosso

1-corizal .. Agua Clara Alto Araguaia Alto Garças . Alto Paraguai .. Amambaí Aparecida do Taboado Aquidauana Arenápolis . . . Aripuani'i .... Barão de Melgaço Barra do Bugres Barra do Garças Bataguaçu , , . , Bela Vista llonito Cáceres . Camapuã . Campo Grande .. Cara pó . . • .. Cassilândia ... Chapada dos Guima-

rães. Corguinho Corumbá .. Coxim.,. CUIABA Diamantino Dourados Guia Lopes de Laguna Guiratinga .. Inocência ltaporii .. Itiquira Jaeiara Jaraguari ... , . Jardim . Ladário. Maracaju Mato Grosso Miranda . • . . Mutum •.. Nioaque . . . . . N ortelândia . Nossa Senhora do I.i-

vramento . . Nova Andradina •. Paranaíba . , .. Poconé.. . . . . .. Ponta Porã •. , Ponte Branca .. Pôrto Murtinho Puxoréu. . .... Ribas do Rio Pardo Rio Brilhante Rio V rrde de Mato

Grosso ..... Rochedo . . . Rondonópolis . Rosário Oeste .. Santo Antônio do Le-

verger... . .... Sidrolândia. . . Terenos Tesouro . Torixoreu. Três Lagoas . Várzea Grande .

Goiás

Abadiânia . .. Água Limpa ... Almas.... . ... A1oândia ........ . Amaro Lei te ..•. Amorinópolis . . . Anápolis .•. Anhanguera ..... Anicuns •• . . Aporé ........ .. Araçu ....... .. Ara garças .. . .. . .. Aragoiana •.•.. Araguar.ema . . . • Araguaçu . . . Araguaina . Araguatins ........ Arraias..... . .. . . . Aruana . . ..•...

1 231 549

1 843 11 520 6 007 3 3' .-2 703

15 526 1 756

21 931 3 770

142 222 10 236 14 894

172 066 4 5~9 8 80d 5 219,

40 633 14 426 8 297 6 023 6 067

157 159 3 92.;

63 348 l!l !l05 13 750

13!) 226 13 244 I 405 5 3·1\J 7 o:l5

387 8 180 3 266 3 027 2 084

274 5 130

60 633 8 049 3 152 3 824

796

6 050 g 074

10 ·117 16 691 7 !l55 1 646

16 580 !) 938

18 265 6 675

9 784 3 283 8 650

24 336

12 447 6 051 3 417 5196 4 60R

24 806 639

910 262

.5 944 2 070 4 192 4 630 8 173

24 370 ll 852 33 o:J4

5 !50 5 139 5314 4 332

15 151 11 273 18 411 5 842

28 078 11 645 74 249 13 758 !)221

11 061 7 139

59 556 12 997 57 860

4 148 84 955

4 455 10 573 3 517

12 019 2 853 5 664 6 867 6 414 4 489 6 176 2 760

I2 !l49 9 315 5 363 4 067

14 186 6 472

18 290 14 649 30 262

4 674 9 151

16 968 4 065 5 626

10 332 5 634

22 554 27 365

12 913 7 905 7 271 6 463 5 381

32 023 11 OH

642 036 1 954 862

1046 494

4 784 12I

7 273 539

1 450 44

1 Hi3 5 020

238 1 oso

442 24 029

8 758 9 672 5077 5 243 4 336

8 436 244'1 4 880 2 270

16 63b 7 052

68 732 1 333

18 5·!7 2 791 4 401 3 110 1 5!)4

18 273 5 240

10 826 14 983 8 590 6 274

364 004

1 598 521

2 220 2 261 2 !l33 5377 2 966

16 859 1 500

I78 1 !43

911 3 184 1 100

10 556 863

8 785 1 584

64 934 3 015 2 489

1 068 751

38 841 2 7-18

45 875 839

16 468 1 368 5 169

379 2 592

861 12!)2

814 3 824 4 420 2 ll!l

520 2 075 3 761 2 578 3 134

1141 1 324 4 082 5 386

12 107 1 970 4 476 4 692 1 345 1 093

9 535 462

4 482 3 656

2 513 1510 1 257 3 053

7I6 15 576 7 075

546 258

4 346 1 54!l 1 972 2 369 5 240

18 9!l3 8 886

16 175 3 659 4 96I 4 171 3 42I

11 967 10173 7 855 4 97!l

19 2!13 10 061 9 315

lO 743 6 732

9 !)93 6 388

20 715 IO !99 11 985

3 30!l 68 487 3 087 5 401 3 !3S 9 427 1 992 4 372 6 023 2 5!l0

69 4 057 2 240

10 874 5 554 2 785

933

13 045 5 I48

14 208 9 263

18 !55 2 704 4 675

12 276 2 720 4 533

797 5 172

18 072 23 709

10 400 6 395 6 014 3410 4 665

16 447 3 969

599 404 1 355 458

1 755 412 623

1 420 406

1 869 51 169

1179 4 SI!

260 1 22S 2311

785 3 566

486 2 382 2 131 1 446 2 405

6 68I 2 032 4 257

850 16 230 5 183

17 563 154

13 700 2 531 3 176

79!) 809

14 707 4 754 8 444

12 852 7 144 3 869

0,74

3,23 0,18 0,70 1,38 3,02 1,57 6,75 1,51 3,37 0,04 0,52 0,29 O,QJ 2,46 2,09 1,12 0,69 0,81 8,!)5 2,28 1,52

0,07 1,82 0,94 0,65 4,21 0,03 6,41 3,17 1,98 0,50

31,06 0,35 1,73 2,27 3,08

16,38 1,20 0,05 1,61 2,96 1,40 5,11

2,34 0,71 1,76 0,88 3,80 2,84 0,55 1,71 0,22 0,84

1,06 1,72 2,61 1,12

1.04 1,31 2,13 1,24 1,17 1,2!)

17,28

5,04

8,07 4,95 1,02

18,76 2,2!)

13,08 47,40 30,30 15,95 0,55

18,50 2.88 3,61 0,76 0,60 1,12 2,!)5 1,64 1,45

Page 85: Revista Brasileira dos Municípios - Portal do IBGE · REVISTA BRASILEIRA DOS ~lUNICÍPIOS N.o 55 I 56 - Ano XIV-Julho I Dezembro - 1961 O MUNICÍPIO E SEUS PROBLENIAS: GÊNESE, ES1'RUTURA

196 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

1. Área, População Registrada e Densidade Demo(j,táfica dos lVlunicípios, por U11idades da Federação

WIUNICÍPIOS

Goiás (continuação)

Aurilândia .. Babaçulândia Baliza .. .. Barro Alto .... Bela Vista de Goiás. Bom Jardim de Goiás llrasabrantes ...... . Brasilânia. . . . Brejinho de Nazaré Iluriti Alegre . Cabeceiras Cachoeira Alta. Cachoeira de Goiás . Caçu . . . ..... Caiapônia Caldas Novas . . Campo Alegre de Goiás Campos Belos Carmo do Rio Verde Catalão ... . Caturaí ... . Cavalcante , , .... . Ceres • Córrego do Ouro. Corumbá de Goiás .. Corumbaíba Cristalândia . . .. Cristalina .. Cristianópolis .. Crixás .... Cromínia Cumari .. Damianópolis Damolândia Dianópolis Diorama Dueré .. Edéia Estrêla do Norte Fazenda Nova. . . Filadélfia . Firminópolis Formosa Galheiro .. Goiandira. Goianésia GOIÂNIA ........ Goianira , , Goianópolis .. Goiás. Goiatuba Guapó . Gurupi llidro\ândia , . , . . . Hidrolina ..... , Iaciara Inhumas Ipameri . !porá. Israelândia Itaberaí . Itacajá ... Itaguaru Itaguatins. ltajá Itapaei ... Itapirapuii .... Itapuranga Itarumã . . .. Itauçu Itumbiara Ivolândia Jandaia Jaraguá Jataí .. Jaupaci. .. Joviânia ..•• Ju~ara . Leopoldo de Bulhões Lizarda ..... Luziânia . . . Mairipotaba . Mambaí

ÁREA TERRES­

TRE (km2)

711 3172 1 085 2 513 1 723 1 557

148 272

3 832 1 003 1 132 1 533

442 2 565

10 lüO 1 792 2 403

701 552

4 304 204

9 480 1 053

448 2 993 1 95<1

30 015 6 362

200 15 523

404 577 573 93

6 207 4 000 4 239 2 465

376 901

6 7.12 86

7 764 1 039

ll39 1 215 1 312

287 248

8 833 4 453

401 3 679 1 084

<163 1 5<16

519 4 091

908 53!

2 154 7 853

142 4 2B7 3 303 1 90.\ 2610 1 ü16 3 039

497 3 793 2 188 1 019 2 827 9 802

759 4·12

7 056 567

14 215 8 854

DOS 1253

POPULAÇÃO REGISTRADA

Total Urbana Rural

5 549 11 568 1 957

10 963 11710 2 850 2677 3 586 4 382 9 873 3 148 6 903

719 6 720

12 388 ll 315 5 010 4 303

13 :157 26 OJ8

4 568 6 492

42 803 4 703

13 90J 7 499

11 217 9 172 1 090

14 357 3 265 4 SGR 3 232 2 556 9 680 6 532 3 481 5 285 2 451 9 233

11 709 7 257

22 196 2 931 6 964

23 042 153 505

5 o.m 6 130

33 962 18 739 5 319

11 982 6 576 4 121 2 655

21 985 18 503 11 OJO 3 827

27 304 10 886 2 563

10 156 4 302

14 393 9 665

20 428 5 6<!2 9 722

48 979 5 481 7 113

27 240 27 985

2 433 4 977

18 227 7 474 7 649

27 884 1 904 3 532

1 989 1 725

80S 504

2 93.1 1 036

732 856 550

5 0<12 .>79

1011 294 746

2 470 1 377

492 1 210 1 583

11 634 773 991

6 895 721

1 704 1 587 2 345 3810 1 014

696 947

2 009 579

1 003 2 613 1 591

714 812

1 359 1 971 1 300 a 239

110313 809

3 169 3 535

133 462 670

1 731 10 204 4 213 1 761 4 148 1 636

920 555

8 298 9 583 4 120

471 5 598

910 1 228 1 596

512 2 928 1 573 'j 514

298 2 816

12 575 812

5 814 4 227

H022 808

1 111 4 164 3 163

320 5 068

330 515

3 560 \1 843 1 149

10 459 8 775 1 811 1 945 2 730 3 832 4 831 2 569 5 865

425 5 97<1 9 Dl2 4 933 4 554 3 OJ3

11 774 14 464 3 795 5 501

35 903 3 982

12 205 5 912 8 872 5 362

682 13 661 2 318 2 859 2 653 1 548 7 067 4 941 2 767 4 473 1 092 7 262

10 406 4 018

11160 2 122 3 795

19 507 20 043

4 390 4 399

23 758 14 521l 3 558 7 834 4 940 3 201 2 100

13 687 8 920 6 970 3 356

21 703 9 975 1 335

14 500 3 790

11 405 8 092

15 914 5 344 6 906

36 404 4 660 1 299

23 013 13 963

1 625 3 866

H 063 4 311 7 329

22 816 1 574 3 017

DENSI­DADE DEMO·

GRÁFICA (hab./km2)

7,80 3,65 1,16 4,36 6,80 1,83

18,09 13,18 1,14 9,70 2,78 4,50 1,63 2,62 1,22 3,52 2,10 6,14

24,20 5,98

22,39 0,68

40,65 10,50 4,65 3,81 0,37 LH 8,48 0,92 8,08 8,44 5,61

27,4? 1,5(i 1,63 0,82 2,11 ü,G2 9,32 1,73

84,38 2,86 2 82

1ÚO 18,(16

117,00 17,o3 24,72 3,8'1 4,21

13,26 3,26 6,07 8,90 1,72

40,05 :J,94

12,21 7,21

12,68 1 39

18:05 3,77 1,28 7,56 3,70

12,64 1,82

19,56 12,91 2 51 Ú8 9,fl4 2 84 Ú1

11,26 2,58

13,18 0,54 3,15 3,13 2,82

MUNICÍPIOS

Goiás (conclusão)

Marzagão Matcira Mineiro':! Miraccma do N orle Moiporá. . . Monte Alegro de Goiás Morrinhos •... M ossâruedes •. Mutunópolis . Natividade . , . Nazaré Nazário. Nerópolis ... Niq1wlândia Nova América . , , , Nova Aurora Nova Roma Nova Veneza Nôvo Acôrdo i}ôvo Dpsil Olho d'Agua Orizona .. . Ouvidor . . .. . Paim ira de Goiás Palrnelo .. Panamá Paranã Paraúna. Pedro Afonso Peixe. . .. Pctrolina de Goiás . Piacá . . Pilar do Goiás. . .. Piracanjuba .... Piranhas. • . Pirenópolis ..... . Pires do Rlo . Pium .. Plana! tina Pontalina Ponto Alta do Bom Je-

sus . .. • . . . . . Ponte Alta do Norte Porangatu. . •.. Pôrto Nacional Posse . Quirinópolis Rialma. Rianápolis Rio Verde Rubiataba .. , Santa Cruz de Goiás . Santa Helena de Goiás Santa Rita do Araguaia São Domingos. . .. São Francisco de Goiás São João da Aliança . São Luís de Montes

Belos. São Miguel do Ara-

guaia . . . São Simão Scrranópolis Silvânia ... Sítio d'Abadia .. Taguatinga . . . . .. Tocantínia Tocantinópolis Três Ranchos Trindade Tupirama . Tupiratins .. Turvânia ..•.•...•. Uruaçu ......... . Uruam\.. . . Urutaí. .........•• Varjão ........ .. Veadeiros ... .. .. .. Vianópolis ........ . Xambioá .... ..

Distrito Federal. ..•.•.. BRASÍLIA ........

ÁREA TERRES­

TRE (km2)

214 1 03:;

11 .130 11 070

·187 2 502 2 7Uü 1 512 1 030

10 674 1 ~5G

269 240

13 303 231 321

2 679 152

3 383 562 877

2 182 459

2 627 38

4\5 11 907 li 175 5 51i1

14 356 656

11 298 3 441 2 054 3 783 4 281 1005

11 254 3 762 2 188

5 140 18 79G

8 634 15 850 1 SOJ 4 518

12<1 231

12 137 1 142 1 305 1 053 1 315 8 016

•125 2 9ü2

1 170

6 941 476

5 468 3 555 7 238 4 104 2 975 5 602

256 1 273 3 213 2 75<1

85U 8 712

562 683 407

2 368 900

2 847

5 814 5814

FONTES - Conselho Nacional de Geografia, Conselho Nacional de Estatística e Serviço Nacional de Recenseamento

POPULAÇÃO REGISTRADA

Total Urbana Rural

I 103 7 201

11 502 1.) 316 2 003 4 275

23 237 11 80 I 3 219

11 214 10 101 4 242 6 596

15 716 <151·1 2 2<12 3 19H 4 o 12 4 648 6 725 8 113

12 163 3 001

17 \Ju.5 1 688 4 355 8 949 9 718

10 033 12 513 9 776

1:l 721 8 ·1:l'l

15 874 6 367

26 735 13 531 7 954 6 ó39

11 640

3 OOD 6074

19 408 23 003 10 787 25 644 ll 072 1 639

40 390 25 051 3 411

10 058 17lH n 4D5 4 109 3 025

13 77!l

7 236 5 492 4 675

18 525 5-!71 9 934 5 336

18 012 3 069

17 135 8 447 •1173 5 248

la 677 10 361 4 177 2 274 2201 6170 4 769

141 742 141 742

587 2 3.18 5 105 3 270

572 678

9 879 1 167

845 1 666 1 186 2 138 2 9u9 1 833

632 9.54 ôOO

1 371 680 750 463

1 973 535

,J 18~ 1 <130 1 OH

070 1,15<1 3 175

822 1 672

90S 429

3 809 1 526 3 380 8 390 1161)

512 3 173

469 51l7

3 862 5 300 1 953 3 239 ;1 033

76·1 11 684 46H

559 4 068

860 1 231

815 57·1

2 158

1 875 1 552

623 2 920

729 2 050 1 414 4 927

!155 7 015

732 955

1 070 4 392 4 380 1 667 1 072

41<1 2 090 2 421)

89 698

89 698

516 4 843 6 397

12 106 2 331 3 597

13 358 13 637 2 374 9 548 8 915 2 104 3 627

13 883 3 882 1 288 2 898 2 721 3 96~ 5 975 7 650

10 190 2 ·160

H 717 258

3 201 7 979 8 264 6 858

11 721 8 10 l

12 813 8 007

12 005 4 841

23 355 5 141 6 788 5 827 8 JB7

3 4<!0 5 507

15 546 17 645 8 834

22 405 2 G89

875 28 706 20 107 2 852

11 990 1104

8 264 3 384 2 451

11 621

5 361 3 9<10 4 052

15 605 4 742 7 8S4 3 922

13 035 21H

10 120 7 715 3 218 ·1 178

15 285 5 981 2510 1 202 1 787 4 080 2 343

52 044 52 044

DENSI­DADE

DEMO· GRÁFICA (hab/km2)

-I 5,15 6,97 1,00 1,39 5,96 1,65 8,31 9,79 3,11 1,05 S,o.t

15,77 26,49

1,18 19,54

6,98 1,19

2fl,92 1,37

11,97 9,25 5,57 6,54 6,82

4-1,42 9,79 0,60 1,57 1,80 0,87

14,90 1,21 2,,15 5,98 1,68 6,25

1:l,46 0,71 1,69 5,32

0,76 0,32 2,25 1,45 5,96 5,68

48,97 7,10 3,33

21,94 2,61

15,25 1,34 1,18 9,88 1,02

11,78

1,Q4 11,54 0,85 5,21 0,76 2,42 1,79 3,22

11,99 13,46 2,63 1,52 6,11 2,26

18,44 6,12 5,59 0,93 6,43 1,68

24,38 24,38

NOTA - As áreas apresentadas nesta tabela excluem as águas interiores e foram revistas e atualizadas pela Seção de Cálculos da Divisão de Geografia do Conselho Nacional de Geografia, tendo como base as "Fôlhas da Carta ao Milionésimo". recentemente editadas, tendo em vista melhor documentação cartográfica.

(1) Inclusive a área de Pio XII - (2) Inclusive a área do Várzea. - (3) Inclusive 30 km das Ilhas dos Abrolhos. (4) Dado sujeito a retificação.

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ESTATíSTICA MUNICIPAL 197

2. População Registrada e Densidade Derrwgráfica, por Unidades da Federação e Municípios das Capitais, segundo as Regiões Fisiográficas

REGIÕES FISIOGRÁFICAS E ~~ó~~~~~O DA

Rondônia . . .. ....... Acre ..... Amazonas ••• Rio Branco Pará .... . Amapá ...... ..

Maranhão . . . . ...... Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba .. Pernambuco . . . . . . Alagoas. . ........ .. Femafido de Noronha

Sergipe .. .. .. .. .. Bahia Minas Gerais Serra dos Aimorés Espírito Santo Rio de Janeiro Guanabara

São Paulo .... . .. Paraná .. Santa Catarina . Rio Grande do Sul

Mato Grosso . Goiás Distrito Federal

Norte Nordeste .. Leste. Sut (2) • Centro-Oeste

BRASIL (2)

POPULAÇÃO

Números absolutos

70 783 160 208 721 215 29 489

1 550 935 68 889

2 192 139 1 263 368 3 337 856 1 157 258 2 018 023 4 136 900 I 271 062

1 319

760 273 5 990 605 9 798 880

384 297 1 188 665 3 402 728 3 307 163

I 12 974 699 I

(I) 4 !lO 000 2 146 90~ 5 448 823

910 2621 I 954 862

J.l1 742

2 801 519 15 677 925 24 832 611 24 680 431 3 006 8G6

70 799 352

REGISTRADA

Números

Por km2

0,29 1,05 0,46 0,13 1,26 0,50

7,68 5,03

22,55 21,83 35,80 42,09 45,97 50,73

34,57 10,70 18,80 42,12 30,19 80,76

2 824,22

52,341 20,65 22,48 20,37

O,H I 5,01 24,38

0,73 16,35 19,90 30,47 1,60

8,38

I

EM 1.•-IX

relativos MUNICÍPIOS CAPITAIS

% sôbre o

Brasil

NORTE

0,10 Pôrto Velho Rio Branco Manaus.

0,23 1 02

DAS

o:o4 Boa Vista ............ . 2,19 Belém .. 0,10 Maca pá ..

NORDESTE

3,52 São Luís ...... 1, 7 8 Teresina 4, 71 Fortaleza . 1,63 Natal ..... 2,85 João Pessoa 5,84 Recife ... 1,80 Maceió 0,00

LESTE

1,07 8,46

13,84 0,54 1,68 4,81 4,67

Aracaju Salvador Belo Horizonte

Vitória .......... . Niterói . Rio de Janeiro.

SUL

18,331 São Paulo .... 5,81 Curitiba .. • 3,03 Florianópolis 7,70 Pôrto Alegre .

CENTRO-OESTE

1,291 Cuiabá . 2,76 Goiânia 0,20 Brasilia

RESUMO

3,68 22,13 35,07 34,87 4,25

100,00

FONTES - Couselho Nacional de Geografia e Serviço Nacional de Recenseamento. (I) Dado sujeito a retificação. - (2) Com a imperfeição mencionada.

POPULAÇÃO

Números absolutos

51 019 47 882

175 343 26 168

402 170 46 905

159 628 144 799 514 818 162 537 155 ll7 797 234 170 1:31

1 319

115 713 655 735 693 328

85 242 245 467

3 307 163

3 825 351 I 361 309

98 520 641 173

57 860 I 153 505 111 172

REGISTRADA EM 1.•-IX

Números relativos

j % sõbre Por km2 as Unidades

' da Federação

0,33 2,46

12,23 0,27

560,13 1,69

308,16 4S,66

1 532,20 913,13 343,18

3 814,52 301,90 50,73

657,46 1 039,20 2 069,64

1 052,37 1 888,21 2 824,22

2 358,421 838,30 231,81

1 290,Q9

4.21 I ll7,00 24,38

72,12 29,89 24,31 88,74 25,93 68,09

6,41 11,46 15,42 14,05 7,68

19,27 13,39

100,00

15,22 10,95

7,03

7,17 7,21

100,00

29,48 8,79 4,59

ll,77

6,36 7,85

100,00

3. Número de Domicílios Registrados, por Unidades da Federação

UNIDADES DA FEDERAÇÃO

Rondônia Acre Amazonas Rio Bran<:u Pará .. Amapá . Maranhão , . Piauí.. ..... .. Ceará. . . . . . Rio Grande do Norte Paraíba. . . ........ . Pernambuco.. . .... . Alagoa.• ...... ..

DOMICÍLIOS REGISTRADOS

Total

17 066 29 323

124 079 4 843

261 764 1l 591

470 245 220 831 582 739 214 949 373 493 8ll 405 251 986

No Município da Capital

12 493 g 035

31 126 4 249

66 095 7 80 .. 1

27 O'l8 25 014 92 189 29 lO! 28 782

153 342 34 574

UNIDADES DA FEDERAÇÃO

Sergipe. .. .. • . . . Bahia .. Minas Gerais .. Espírito Santo ... Rio de Janeiro Guanabara .... São Paulo .. Paraná .. Santa Catarina . Rio Grande do Sul Mato Grosso ........... . Goi:\s ............. . Distrito Federal, Brasília

DOMICÍLIOS REGISTRADOS

Total No Municipio da Capital

157 099 2.J 143 1 151 867 124 858 1 770 345 130 177

206 927 15 550 656 147 49 833 714 145 714 145

2 631 502 831 715 ...

383 793 18 821 1 026 778 139 085

163 283 9 621 352 670 27 859 26 927 26 927 ..... 1

----------------~------~------~----------------~----~-------FONTE - SerVI~ Nacional de Recenseamento.

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Legislação

DECRETO N.o 283 -DE 4 DE DEZEMBRO

DE 1961

D~spõe sôbre o Serviço Nacional dos Muni­

cípios (SENAM), criado pelo Decreto n ° 50 334, de 11 de março de 1961, sua transferência para o

M:nistétio da Justiça e Negócios Interiores e dá outras providências.

O Presidente do Conselho de Ministros, usand::>

da atribuição que lhe confere o art 18 item UI,

do Ato Adicional à Constituição Federal decreta:

Art 1. 0 Até que seja regulado por lei, fica o Serviço Nacional dos Municípios (SENAM) trans·

ferido para o Ministério da Justiça e Negócios In­teriores.

Art 2 ° Compete ao SENAM:

I - Estabelecer contatos administrativos entre as Autoridades Municipais e os órgãos do Poder

Executivo Federal, tendo em vista colaborar para

solução dos problemas fundamentais das CJrr.unas;

11 - Promover audiências das Autori:'ades

Municipais com o Presidente da República, o Pre~

sidente do Conselho de Ministros e preparar a

pauta das mesmas, desde que planejadas e auto~

rizadas pelo Ministro de Estado da Justiça e Ne~

gócios Interiores;

IH - Encaminhar aos Órgãos do Govêrn.::> Federal os despachos dos assuntos administrativos

de interêsse dos Municípios;

IV - Prestar às Autoridades Municipais, as~

sistência e informações relativas às suas Comuna~;

V - Responder às consultas sôbre assuntos

de catáter administrativo, jurídico, econômico, fi~

nanceiro e outros pertinentes aos Municípios;

VI - Elaborar, quando fôr o caso, ou a pe~

dido expresso de Prefeitura ou Câmara Municipal,

anteprojetos de Lei relativos a problemas muni­cipais;

VII - Promover reuniões e concentraçôes de Prefeitos e Vereadores das várias regiões do País,

para o debate dos problemas locais, solicitandJ a

colaboração da Associação Brasileira de Municípios (ABM), do Instituto Brasileiro de Administração

Municipal (IBAM) e entidades congêneres;

VIII - Organizar as Delegações Brasileiras aos Congressos Internacionais de assuntos muni~

cipais, solicitando, quando fôr o caso, a colaboração

da ABM, do IBAM e de entidades congêneres;

IX - Organizar Grupos de Trabalh::> me­diante autorização expressa do Ministro de Es~ado

da Justiça e Negócios Interiores para estudar os problemas de infraestrutura do desenvolvimento ec:J~

nômico e social dos Municípios: serviços de abas­

te:=imento de água, energia elétrica, escolas pri~

márias, hospitais, recuperação de alagado, casas po~ pulares, bairros operários, urbanização e planos di­

retores, rêdes de esgotos, crédito supervisionado,

ensino profissional, transportes, comunicações e as~

suntos correlatos;

X - Participar de reuniões organizadas pelos Órgãos de planejamento do desenvolvimento re~

gional quando aos referidos conclaves forem con~

vocadas Prefeituras Municipais, assistindo~as tecni­camente;

XI - Organizar e manter em condições de

perfeito funcionamento um Cadastro completo da

situação e necessidades prioritárias dos Municípios;

XII - Colaborar com os Governos dos Es~

tados e Territórios, quando solicitado

Art. 3. 0 O SENAM será dirigido por um Di­

retor-Geral, escolhido dentre brasileiros de rig.Jrosa idone:dade moral, notória capacidade técn:ca e com~

provada experiência nos problemas do govêrno e administração municipal

Parágrafo único - O SENAM terá um Sub~

diretor que substituirá o Diretor-Geral em seus

imped:mentos eventuais escolhido nas mesmas c.:Jn~

dições acima estabelecidas

Art 4. 0 - Ao Diretor-Geral incumbe:

I - Dirigir os trabalhos do Órgão;

II - Expedir em nome da Autoridade com­petente as convocações a que se refere o item II

do art 2 °, dêste Decreto;

III - Organizar uma equipe de Assessôres

Técnicos, e de servidores expecializad~s para o fun~ cionamento eficiente do SENAM, requisitados dos

quadros do Serviço Público Federal, Estadual, Mu­

nicipal e Autárquico, observadas as prescriçô2s legais;

IV - Baixar Portarias, Instruções e Ordens

de Serviço;

V - Apresentar anualmente ao Ministro de Estado da Justiça e Negócios Interiores, Relatório

Anual das atividades do SENAM

Art 5. 0 O Serviço Nacional dos Municípios ( SENAM), manterá até que seja regulada por Lei

a sua organização definitiva a seguinte estrutura

ora transferida para o Ministério da Justiça e N e­gôdos Interiores:

a) Gabinete; b) Setores de Coordenação Re~

giona!; c) Divisões Técnica, Administrativa, de Re­

lações Públicas, Divulgação e Informação

Art. 6 ° Os Setores de Coor,denação Regional são Escritórios Técnicos dir:gidos por um ( 1) De~

legado Regional, de livre escolha do Diretor~Geral.

Parágrafo único Os demais servidores serão

requisitados do Servlço Público Federal, Estadual,

Municipal e Autárquico

Art. 7 o O Diretor-Geral do SENAM enca­

minhará ao Ministro de Estado da Justiça e Ne­gócios Interiores, anteprojeto de Lei consubstan­

ciando providências concretas relativas ao desen­

volvimento planificado dos Municípios respeitada a

autonomia local

Parágrafo único. Para êsse fim constituirá

Grupos de Trabalhos

Art 8, 0 O SENAM poderá sugerir ao Mi­

nistro de Estado da Justiça e Negócios Interiores, a

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LEGISLAÇÃO 199

realização de estudos, levantamentos e projetos es­

peciais, podendo contratar tais serviços com enti­dades de reconhecida idoneidade técnica, assim

como contratar pessoal técnico e administrativo para trabalhos específicos

Art 9. 0 O Serviço Nacional dos Municípios

( SENAM) funcionará em regime de estreita cola­

boração com o Conselho de Ministros e o Con­

gresso Nacional aos quais proporcionará :inf:::~rmações

e assistência especializada por intermédio do Mi­

nistro de Estado da Justiça e Negócios Interio es

Art 10 O Ministério da Justiça e Negó:ios Interiores promoverá a execução das med:das

ind:spensáveis à transferência e insta"açã::> do

SENAM, nos têrmos do presente decreto, inclusive as despesas porventura necessárias

Art :í.l O Orçamento Geral da União, a

partir do exercício de 1962, consignará ao Anexo

do Ministério da Justiça e Negócios Interiores do~

tações específicas para ocorrer às despesas de

manutenção, aparelhamento e funcionamento do

SENAM

Art 12 Êste decreto entrará em v.:gJr na

data de sua publicação, revogadas as dispcsiçõ:-s em

contrário Brasília, 4 de dezembro de 1961; 140.0 da In­

C1cpendência e 73 ° da República (a) Tancredo

Neves, Alfredo Násser.

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Notas & Comentários

NA PRESIDÊNCIA JOSÉ J. DE SÁ

P OR atos do Presidente da República, Senhor

João Goulart, datados de 9 de novembro de 1961 referendados pelo Presidente do Conselho de

Ministros e pelo Ministro da Justiça e Negócios In­teriores, Srs. Tancredo Neves e Alfredo Nasser,

respectivamente, foi exonerado das funçÕ3s de Pre­

sidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Es­tatística o Sr Rafael Xavier e nomeado para subs­

tituí-lo o Sr. j;~ê Jo"àquim de Sá Freire Alvim

O nôvo presidente assumiu o cargo no dia 11,

no Gabinete do Ministro da Justiça e Negócios In­teriores

No dia 13, às 16,30, no auditório do Conselho

Nacional de Estatística, presentes altas autoridades e funcionários da Casa, realizou-se a cerimônia da

transmissão do cargo. Tomaram assento na mesa

os Srs. Alfredo Násser, Ministro da Justiça e Ne~

gócios Interiores, Rafa~l Xavier, José J. de Sá Freire Alvim, João-C~rlos- Vital, Alim Pedro, Nelson

Mufarrej, Fábio de Macedo Soares Guimarães, Se­cretário-Geral do Conselho N acionai de Geografia

e Valdemar Cavalcanti, Secretário-Geral do Con­

selho N acionai de Estatística

Inicialmente, o Sr. Rafael Xavier pronunciou o seguinte discurso:

"Voltar os olhos para o caminho percorrido pode significar uma atitude de temor ou inse­

gurança. No meu caso e no dos prezados compa­

nheiros que acorreram a dar o melhor do seu es~

fôrça ao IBGE, olhar para trás tem o sentido de um ato absolutamente tranqüilo.

É com a consciência nítida de um dever

cumprido que, ao transmitir a Vossa Excelência o cargo de Presidente desta Casa, a mim confiado

pelo eminente brasileiro, Presidente Jânio Quadros,

submeto à sua apreciação ligeiro retrospecto das

atividades desenvolvidas pela administração no pe­ríodo de nove meses.

Meu estado de saúde, Senhor Presidente, não

me permite maiores delongas, desnecessárias aliás, ao seu espírito esclarecido, com larga experiência

no trato da coisa pública e um conhecimento ma.s

que suficiente do IBGE, desde o exercício de ele­vadas funções junto ao criador desta Casa, o sau~

doso Presidente Getúlio Vargas, que a tinha na

mais alta conta e via, na obra ideada por Mário

Augusto Teixeira de Freitas, um dos mais impor­tantes atos de seu govêrno.

Ao iniciar-se a gestão que ora se encerra, con­centraram-se os esforços na execução de uma série

de providências de caráter geral determinadas pela

Presidência da República. Levaram-se a cabo exo~ nerações, dispensas e cancelamento de nomeações,

ao tempo em que se adotavam medidas no sentido

DO IBGE O SR. FREIRE AL VIM do comparecimento de servidores ao expediente normal das repartições do Instituto. Procedeu-se ao

levantamento dos servidores que vinham recebendo

gratificações, com a cessação das que se não jus­

tificavam. Restringiu-se o trabalho extraordinário fora do expediente, limitando-se as autorizações aos

casos de absoluta necessidade. Suspenderam-se as

adições aos Gabinetes e limitaram-se as lotações nesses Órgãos aos efetivos fixados nas tabelas nu­

méricas SOmente no Serviço Gráfico foram dis­

pensados 309 empregados, dos quais muitos per­

cebiam vencimentos sem a devida prestação de serviços

Do ponto de vista financeiro, a situação en­contrada estava a exigir, por igual, providências

imediatas Ascendia a 88 milhões de cruzeiros os.

débitos referentes a salários em atraso no Conselho

N acionai de Estatística Somavam 20 milhões os

diferentes débitos do Conselho N acionai de Geo­

grafia Elevavam-se a 20 milhões as dívidas ac•

IPASE, à Caixa Econômica e à Companhia Tele­

fônica Aos fornecedores, devia o Instituto 70 mi­

lhões Especialmente grave era a situação com que

se defrontava o Serviço Gráfico, em virtude da

falta de recursos e crédito, o que o impossibilitava

de adquirir o material necessário à produção, além

do precário estado de suas instalações Em meados

de fevereiro dêste ano, não havia disponibilidade de

um centavo no Conselho N acionai de Estatística

Assinale-se, a propósito, que a importância àquela

altura existente em caixa - apenas 9 milhões de

cruzeiros - era inferior a compromissos urgentes

a pagar.

Com a urgência que se impunha, tomaram-se medidas para normalizar aquêle estado de coisas,

o que felizmente foi conseguido Mediante o es­

tabelecimento de esquemas de amortização de dí­

vidas e mercê de rigorosas restrições a despesas, não existem hoje, pràticamente, dívidas e compro­

missos além dos absolutamente normais. Recebidos

os recursos orçamentários em atraso, estará a en­

tidade em condições de realizar o pagamento das

vantagens decorrentes do Plano de Classificação, inclusive os atrasados. Com relação ao débito pro­

veniente da coleta censitária de 1960, não neces­

sito acentuar que o pagamento, vencida a batalha da aprovação da verba do Congresso Nacional está

hoje na dependência da liberação dos créditos pelas

autoridades fazendárias.

A par das medidas saneadoras atrás citadas, atendeu a administração a numerosas petições de

direitos e vantagens que se achavam pendentes de

exame. Tomou tôdas as providências para que os

trabalhos referentes ao Plano de Classificação :não sofressem novas delongas, colaborando com os

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NOTAS & COJ\-IENTARIOS 201

órgãos encarregados dessa tarefa. Adotou medidas destinadas a assegurar transporte ao pessoal que se utiliza da crecheJ cujos serviços foram regulamen­

tados. Não faltou, tamb6m, da parte da adminis­tração, o mais decidido apoio à Campanha lbgcana Contra a Tuberculose como 6rgíio auxiliar de as­

sistência social. As rendas provenientes do sêlo es­tatistico subiram 82% em confronto com igual período do ano anterior.

Se muitos, como se veriCica, foram os esforços despendidos no terreno administrativo, mereceram

todo o carinho da direção os assuntos de natureza técnica. Neste sentido, deve ser realçado o trn• balho de revisão dos levantamentos a cargo do sis­

tema estatístico nacional, visando a simplificar os instrumentos de coleta. Imprimiu-se rjtmo satis­

fatório a inúmeras tarefa;s de natureza geográfica, ao passo que, em pra~o normal, divulgaram-se os re­sultados preliminares dos censos demográfico e

agrícola referen-tes a várias Unidades políticns

Outro passo itnediato da administração ccn­sistiu tta retomada de contrato com os Poderes Pú~ bJicos Municipais, tendo em vista manter c reforçar os Convênios Nacionais de Estatística Municipal.

Ao assumir n Presidência do IBGE, dirigi .. me em carta~circular a todos os prefeitos do país rea.rfir·

mondo minha confiança nas virtualidadcs do sistema instituído com a celebração dos Convênios. Fh:-rne representar em mais de um ato de significado Jnu .. nicipalista, havendo mesmo, a cortvite de autoridade e amigos de Jui~ de Fora, realizado naquela cidade mineira uma conferência sôbrc o IBGE c as es .. tatísticas industriais

Não menor foi a luta sustentada pela a:lmi­nistração noutro terreno, para que prevalecessem, nn escolha de elementos para o exercício de cargos

e1n comissão, aquêles critérios que no passado nor­teavam as decisões do Instituto neste pa.rticu:ar, caracterizados pela eqüidistância rigorosa enl re·

lações a facções ou correntes políticas. Todo êsse esfôrço, tõda essa atividade fecunda

- pcrmitam·me a fórmula - não seriam possíveis

sem a colaboração preciosa dos ór~tíios deliberativos do sistema - a Junta Executiva Centrnl do Con­

selho Nacional de Estatística e o Diretório Exe­cutivo do Conselho Nacional de Geografia.; da Co­missão Censitárla Nacional, dos Secretários-Gerais

dos dois Conselhos, do corpo diretor da Escola Na­dona! de Ciências Estatísticas, do Diretor do Ser­

viço Nacional de Recenseamento, do Superinten­dente do Serviço Gráfico, dos Inspetores Regionais,

Chefes de Distritos de Levantamentos Geográficos, dos meus auxiliares diretos lotados no Gabinete, dos

Diretores e Chefes dos vários órgãos administra­tivos e técnico.s e do funcionaHsmo em geral, em cujos quadros se inscreve um valioso capital hu­

mano A todos, meu mais profundo reconhecimento.

Ao passar a Presidência do IBGE às mãos de Vossa Excelência, pennito-me esperar das cogi­

tações relacionadas com a futura direção dos des­tinos desta Casa uma solução que atenda de fato à expectativa de ponderáveis setores dn opinião pÚ·

blica Solução que, solenemente prometida, se co~

loque à altura das tradições que firmaram o con­

ceito que o Instituto desfruta não só no pais- como no exterior por excelência de seus trabalhos .

Senhor Presidente Sá Freire AI vim: Vossa Ex­celêncio recebe o IBGE em condições relativamente boas - suas finanças restauradas, seus problemas

mais difíceis resolvidos ou encaminhados, a moral do seu excelento corpo funcional elevada a uma ex­pectativa simpática e pronta a cooperar no êxito de sua gestão

Os homens ilustres que compõem os seus co ..

Jegiados são uma garantia de que Vossa Excelência

contará com a esclarecida cooperação de todos êles

na ajuda impresdndível para 1evar a bom tênno

sua patriótica tarefa".

Em seguida, o Sr José J de Sá Freire Alvim

proferiu o seguinte dlscurso:

"A honrosa confiança do Presidente João

Goulart, ratificada pelo Presidente do Conselho de

Ministros e por Vossa Excelência, senhor Ministro,

O Ministro Alfredo Násser, entre os Srs. José J. de Sá Freire Alvim e ltubens Pôrto

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202 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

obriga-me a aceitar com desvanecimento a tarefa

que me é imposta.

Honra-me sobremaneira, ainda, senhor Ministro,

a sua presença nesta solenidade e eu a interpreto

como uma homenagem e um justo aplauso ao pre­sidente que sai e um incentivo ao presidente que

entra.

E de fato o meu nobre antecessor se faz digno

de todo êsse reconhecimento É um velho se'rvidor da causa pública, que de há muito me habituei a

admirar desde o início de minha carreira, junto ao

inesquecível e glorioso Presidente Getúlio VargJ.s,

criador dêste Instituto

No recenseamento, no Ministério da Agricul­

tura, no DASP, no IBGE, como Secretário e CJmo

Presidente, em todos êstes postos deixou Rafael

Xavier um rastro brilhante de sua passagem E na Fundação Getúlio Vargas, esta modelar instituição

fundada e dirigida pelo espírito público e org ~­

nizador de Luiz Simões Lopes, não há quem não

admire e proclame os merecimentos de R3fael

_Xavier, na sua direção executiva

Justas, pois, tôdas as homenagens que lhe

prestamos.

Não é possível, também, falar sôbre o IBGE

sem recordar duas outras figuras tutelares da ins­

tituição: José Carlos de Macedo Soares e Teixeira

de Freitas. Ao primeiro as nossas homenagens de

respeito e admiração pela sua obra de estadista,

fundando e consolidando o Instituto O segund:l, Mário Augusto Teixeira de Freitas, foi o apóstolo

da estatística no Brasil À sua memória, a venz­

ração dos pósteros.

Assumir a presidência do Instituto Brasi!eiro de

Geografia e Estatística é ato que só se pratica com

humildade A obra que já realizou e o porte de

seus técnicos e cientistas assombra e a dúvida ~s­

salta, de imediato, aquêle que, como eu neste mo­mento, se vê na contingência de tomar-lhe o co­

mando

O meu passado, porém, já não pequeno, :na

seara da administração, penso que pode justificar um crédito de confiança e na certa, pelo menos,

pode garantir uma administração intransigentemente

austera e isenta de qualquer paixão política ou par­

tidária

Nesta hora de dificuldades para a Nação, tudo

se exige de todos e a ninguém é lícito eximir-se do

menor esfôrço pela consolidação do nôvo sist:ma

de govêrno que o país inaugura, visando a esta­

bilidade das instituiçbJs democráticas

O setor que me é designado já se imp~s à

confiança nacional e nada mais me compete senão

coordenar, no IBGE, a atividade de renoma ~o

conjunto de técnicos e cientistas, cujo trabalho já

saiu fronteiras

E neste momento, em que se impõe a decre­

tação de nova estrutura legislativa de base, para

evitar o pior e garantir a estabilidade social, não é

possível dispensar a informação do instituto que

comanda o levantamento geográfico e estatístico do

país. Ao IBGE sabe dar o grau de afer:ção da

:realidade brasileira e nada é possível construir de

sólido sem o conhecimento dessa realidade

Competirá, pois, ao IBGE fornecer o esta­

queamento e a estrutura do nôvo edifício que a

Nação reclama E êle tem, estou certo, capacidade para isso.

A mim me tocará o esfôrço de coordenação da equipe, que é valorosa

E o meu apêlo é no sentido de que, esque­cendo possíveis divergências, no_s esforcemos, todos,

pelo êxito da obra comum, na certeza de traba­lharmos pelo Brasil, que s6 êle é grande e digno

do nosso sacrifício

Muito obrigado a todos pela generosa pre­sença, incentivo ao trabalho que ora iniciamos.

Que Deus nos ajude"

Encerrando a solenidade, o Ministro A~frEdo

Násser saudou o nôvo Presidente da entidade, res­saltando a importância que atribuía à tarefa de

que fôra investido o Sr Sá Freire Alvim e dando

destaque, ainda, à obra realizada pelo seu ante­

cessor, o Sr. ~-~~ael Xavier, no sentido do res­guardo do prestígio téc~ic~ e cultural, no país e no estrangeiro, do IBGE

NÔVO SECRETÁRIO­GERAL DO CNE

N o dia 31 de outubro de 1961, às 15 horas,

em seu gabinete, o Sr Raul Lima trz.nsw

mitiu o cargo de Secretário-Geral do Conselho Na­

cional de Estatística ao seu substituto legal, Sr.

Valdemar Cavalcanti, diretor de Documentação e

Divu~gação

Presentes o Presidente do IBGE, Sr Rafael

Xav:er, e altos funcionários da Casa, o Sr Raul

Lima, apresentando suas despedidas e agradecendo

a cooperação que tivera, da parte de todos os ser­vidores, fêz sucinto relato sôbre as iniciativas to­

madas sob sua gestão e as realizações em que se

empenhara

Por último, falou o sr. Valdemar Cavalcan~:,

enaltecendo a atuação de seu antecessor e diz::ndo

de seu propósito de manter a or:entação por êle traçada durante o breve período de sua substituição.

No dia 16 de novembro, às 12,30, no g3.bi­

nete do Secretário-Geral do Conselho Nacional de

Estatística, realizou-se, com a presença do Sr.

Sá Freire Alvim, Presidente do IBGE, e de altos

funcionários da Casa, a cerimônia da posse d~ nôvo titular, prof Lauro Sodré Viveiros de Castro.

Ao transmitir-lhe o cargo, o Sr Valdemar Ca­

valcanti, diretor de Documentação e Divu'gação,

que vinha exercendo aquelas funções em caráter in­

terino, fêz-lhe entrega de um documento relativo à posição financeira do Conselho e manifestou seu

regozijo por ver entregue o elevado pôsto a um

técnico de renome e servidor público de rec::>nhe­

cidos méritos, dizendo ter a certeza de que o em­

possado saberia levar o Conselho a seus altos des­

tinos, com segurança, equilíbrio e tato Dec!arou que por várias vêzes ocupara interinamente o pôsto

de Secretário-Geral, exercendo-o, sempre, com hu­

mildade, senso do dever e naturalidade, procurando

manter-se isento em relação a lutas de grupos e a tendências, empenhado em agir com espírito de

justiça e lealdade. Disse que se tivesse vocação

para a vaidade, se envaideceria de haver-lhe cabido

o cargo em dadas ocasiões - cargo que já fôra ocupado por um Teixeira de Freitas, "para citar

apenas um nome, e o maior" Lembrou que o ti-

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NOTAS & COl\IENTARIOS 203

tular iria enfrentar, sem dúvida, dificu"dades de

tôda espécie. O funcionalismo, composto de um

material humano de primeira qualidade, estava in­

quieto e mesmo impaciente, por vários motivos. No

seio dêsse funcionalismo, áreas de atrito, correntes

cruzadas, blocos impermeáveis ao espírito de con­

ciliação Acentuou que, a seu ver, mantém um

mecanismo que o tempo foi desgastando, a fun­

cionar num ritmo que não corresponde inteiramente

ao das necessidades do tempo e do meio, urgindo

um esfôrço para recuperação do equipament'J e ace­

leração de seu funcionamento Depois de citar

outros aspectos dos problemas do CNE, disse ter

a certeza de que o Secretário-Geral, com seu tato

e experiência, levaria a bom tênno sua tarefa,

contando, certamente, com a cooperação dos au­

tênticos ibgeanos, dos que pensam aita e agem

com superioridade, dos que nunca se negaram a

trabalhar pela instituição, mesmo nas horas n1-:is

difíceis e delicadas Terminou agrade::endo a c -

laboração dos seus colegas durante o períoda em

que exercera o cargo

O prof. Lauro Sodré Viveiros de Castro :rr.a­

nifestou, por sua vez, o regozijo com que assumia

as funçôes de Secretário-Geral, para atender ao

honroso convite que lhe .fizera o presidente Sá

Freire Alvim. Declarou que não pouparia esforços,

no exercício do cargo, para levar a efeito a tarefa

que lhe cabia, na certeza de que assim estaria tra­

balhando pela preservação das tradições mais caras

do IBGE, mas também pelo aperfeiçoamento das

pesquisas e levantamentos sob sua responsabili­

dade, no campo da estatística brasileira Declarou,

por fim, que certamente não se haveria encorajad:~

a assumir o encargo, sobremodo honroso, de Se­

cretário~Geral se não tivesse a certeza, como tinha,

de contar com a compreensão, boa vontade e cola­

boração do funcionalismo da Casa

NOVA DISCRii\1INAÇÃO DE RENDAS E?vl FAVOR DOS MUNICÍPIOS

F OI aprovada pelo Congresso

21 de novembro de 1961,

titucional n ° 5, que fixa nova

rendas em favor dos Municípios.

N acionai, no dia

a emenda cons­

discriminação de

A emenda está assim redigida:

"As Mesas da Câmara dos Deputados e do

Senado Federal promulgam, nos têrmos do artigo

217, § 4 ° da Ccnstituição Federal, a seguinte

EMENDA CONSTITUCIONAL No 5

Institui nova discrimina;ão de rendas em favor

dos Municípios brasileiros

Redijam-se assim os seguintes parágrafos do Art. 15:

§ 4 ° A União entregará aos r~1unicípios lOo/o (dez por cento) do total que arrecadar do impôs­

to de que trata o n. 0 I I, efetuada a distribuição

em partes iguais e fazendo-se o pagamento, de

modo integral, de uma só vez, a cada município,

durante o quarto trimestre de cada ano.

§ 5. 0 A União entregará igualmente aos mu~

nicípios 15 o/o (quinze por cento) do total que

arrecadar do impôsto de que trata o n. 0 IV, feita

a distribuição em partes igua s, devendo o paga­

mento a cada município ser feito integralmente,

de uma só vez, durante o terceiro tr~mestre de

cada ano

§ 6 ° Metade, pelo menos, da importância

entregue aos municípios, por efeito do disposto no

parágrafo 5. 0, será aplicada em benefídos de or­

dem rural Para os efeitos dêste parágrafo, en­

tende-se por benefício de ordem rural todo o ser~

viço que fôr instalado ou obra que fôr realizada

com o objetivo de melhoria das condições econô­

micas, sociais, sanitárias ou culturais das popula·

ções das zonas rurais

§ 7. 0 Não se compreendem nas disposições

do n. 0 VI os atos jurídicos ou os seus instrumen­

tos, quando incluídos na con1petência tributária

estabelecida nos arts. 19 e 29.

§ 8. 0 Na iminência ou no caso de guerra

externa, é facultado à União decretar impostos

extraordinários, que não serão partilhados na for·

ma do art 21 e que deverão suprimir-se gradual.

mente, dentro em cinco anos, contados da data

da assinatura da paz

Redija-se assim o art 19:

Art. 19. Compete aos Estados decretar impos­

tos sôbre:

I - Transmissão de propriedade causa mortis;

II - Vendas e c .Jnsignações efetuadas por

comerciantes produ teres, inclusive industriais,

isenta, porém, a primeira <"·Peração do pequeno

produtor, conforme o definir a lei estadual;

III - Exportação de mercadorias de sua pro~

dução para o estrangeiro, até o máximo de 5% (cinco por cento) ad valorem, vedados quaisquer

adicionais;

IV - Os atos regulados por lei estadual, os

do serviço de sua justiça e os negócios de sua

u:onemia

§ 1 o O impôsto sôbre transmissão causa mor­

tis de bens corpóreos cabe ao Estado em cujo

território êstes se achem situados

§ 2 o O impôsto sôbre transmissão causa mor­

t:s de bens incorpóreos, inclusive títulos e crédi­

tos, pertence, ainda quando a sucessão se tenha

aberto no estrangeiro, ao Estado em cujo terri­

tório os valores da herança forem liquidados ou

transferidos aos herdeiros

§ 3 ° Os Estados nã:J poderão tributar títu~

los da dívida púb!ica emitidos por outras pessoas

jurídicas de direito público interno, em limite su­

perior ao estabelecido para as suas próprias obri­

raçõ::-s.

§ 4 o O impôsto sê·bre vendas e consignações

será un:forme, sem distinção de procedência ou

destino

§ 5 o Em caso excepcional, o Senado Federal

poderá autorizar o aumento, por determinado tempo,

do impôsto de exp:>rtação, até o máximo de 10%

(dez por cento) ad vaiarem.

Redija-se assim o art. 29:

Art 29 Além da renda que lhes é atribuída

por fôrça dos parágrafos 2. 0 , 4. 0 e 5. 0 do art 15, e dos impostos que, no todo ou em parte, lhes

forem transferidos pelo Estado, pertencem aos mu·

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204 REVISTA BRASILEIRA DOS l\HJNICfPIOS

nicípios os impostos:

I - Sôbre propriedade territorial urbana e rural;

li - predial; III - sôbre transmissão de propriedade imow

biliária inter vivos e sua incorporação ao capital

de sociedades;

IV - de licenças; V - de indústrias e profissões;

VI - sôbre diversões públicas; VII - sôbre atos de sua economia ou assun"

tos de sua competência Parágrafo único. O impôsto territorial rural

não incidirá sôbre sítios de áreas não excedentes

a vinte hectares, quando os cultive, só ou com

sua família, o proprietário

Brasília, 21 de novembro de 1961.

A Mesa da Câmara dos Deputados: Ranieri Mazzilli, Presidente. Sérgio Magalhães, 1. 0 Vice~

Presidente. Clélio Lemos, 2.0 Vice-Presidente. ]o.

sé Bonifácio, 1.0 Secretário. Breno da Silveira 2.0

Secretário. Antônio Baby, 3. 0 Secretário. Wilson

Calmon, 4.0 Secretário.

A Mesa do Senado Federal: Auro Moura An~

drade, Vice-Presidente, no exercício da Presidência.

Cunha Mello, 1 ° Secretádo. Gilberto Marinho, 2 ° Secretário. Argemiro de Figueiredo, 3. 0 Secretário.

Mathias Olympio, 4.0 Secretário, em exercício.

VI CONGRESSO NACIONAL DE MUNICÍPIOS

REALIZOU-SE em Curitiba, nos dias 5 e 6 de novembro, no Palácio Iguaçu, uma reunião

dos membros da Comissão Nacional Organizadora

do VI Congresso Nacional de Municípios, a reali~

zar-se naquela capital, em abril de 1962.

A reunião foi presiJida pelo deputado Albany

Sampaio, presidente da Associação Pernambucana

de Municípios e da Comissão Nacional Organiza­

dora do Congresso. Participaram dos trabalhos os

Srs. Lomanto Júnior, prefeito de Jequié (BA) e

presidente da Asse dação Brasileira de Municípios,

deputado Aniz Badra, presidente do Conselho De­

liberativo da ABM e presidente da Associação

Paulista de Municípios, representantes municipais

de tôdas as Unidades da Federação e líderes mu­

nicipalistas

Inicialmente, ficou resolvido o adiamento do

Congresso, que estava n1arcado para janeiro, para

os dias 14 a 21 d~ abril

Foi fixado, a seguir, com base nos debates

verificados, o seguinte temário:

Tema I -Administração Financeira

1.1

1.2

1.3

4

5

Tributação Municipal

Cadastros Fiscais

Contabilidade Municipal: Contas e

Custeio e contas de Capital

Orçamento Programa

Reforma do Decreto n. 0 2 416/40

1.6

Tema li

2 1

A Tesouraria Municipal

Planejamento e Urbanismo

Estudos Básicos para o Planejamento

Regional e Urbano

2 . 2 - Organização para o planejamento Mu~

nicipal e sua Integração com os Pia~

nos de Ação dos Estados e da União

2 . 3 - O Sistema Geral da Operação Muni­

cípio

2 4 - Plano Diretor e Leislação Urbanística

Básica

Tema III - Desenvolvimento Econômico e Social

3 - O Banco dos Municípios

3 2 - Fomento à Agricultura e à Indústria

como Fatôres de Desenvolvimento de

MunicípiJ

3. 3 - Fomento à Produção de Subsistência

e Abastecimento Alimentar

3 4 - Serviço de Abastecimento d'água. Rê.

de de Esgôtos Sanitários

3 . 5 - Localização e Administração de Mer­

cados, Matadouros, Entrepostos e

Feiras. Escolas e Hospitais

3.6 O papel dos Governos Municipais nas

Áreas de Desenvolvimento

Tema IV - SENAM

Tema V - A Casa dos Municípios

Tema VI - Municipalização da Distribuição de

Energia Elétrica

Tema VII - Divisão Administrativa e Territorial.

SEMINÁRIO DE JUIZ DE FORA

SDB o patrocínio da Câmara Municipal de Juiz

de Fora, instalou-se no dia 23 de julho de

1961, no salão de sessões do legislativo municipal,

com a presença de representantes de associações

de classe e instituições culturais, Secretário de

Agricultura do Estado, e outras altas autoridades,

o I Seminário de Estudos Municipais, instituídos pela Câmara Municipal daquela progressista co ..

muna mineira.

Foram escolhidos presidentes de honra do

conclave o Presidente da República, sr. Jânio

Quadros, o Governador de Minas Gerais, sr. José de Magalhães Pinto, e o Prefeito Municipal de

Juiz de Fora, sr. Olavo Costa, representando, res~

pectivamente, as três órbitas de govêrno: federal, estadual e municipal. Coube a presidência dos

trabalhos ao vereador Godofredo Botelho, ideali­

zador do Seminário. O Seminário prestou uma ho .. menagem especial ao Ministro da Indústria e Co ..

mércio, sr. Bernardes Filho, e ao Secretário da

Agricultura do Estado, sr. Abel Rafael Pinto.

O Seminário de Estudos Municipais (SEM)

será realizado anualmente e terá a duração de 8

dias.

A conferência inaugural estêve a cargo do

sr. Rafael Xavier, Presidente do IBGE, que dis~

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NOTAS & COMENTÁRIOS 205

O Sr. ltatael Xavier, pronunciando sua conferência no I Seminário de Juiz de' Fora

correu sôbre "O mGE o as Estatísticas Munici­pais". O conferencista foi saudado !'<!lo vereador Jtamar Rates Barroso.

Nos dias sc;uintes, prosseguiram os Uabalhos,

com uma série de conferências, sea-uidas de deba­tes. O programa foi o seguinte: " A indústria de Juis de F ora e suas possibilidades futuras", pelo eng. Fernando Fo~~Undeo Neto; "Fundamentos das indÚ$ltias de base o de transformação'', pelo ccl. Waldernar Lima e Silvo, diretor da Fábrica de Juü: de Fora; "A Indústria de Juiz de Fora e o problerna da energia elétrica", pelo sr. Dilermando Cruz; "Produtividade do Município de Juiz do Fo­ra aplicável à indústria" e "Mão~de-obra em Ju_i~

de Fora", pelo sr. Oswaldo José Lage Mascarenhas; "Cidade industria l da Juiz de Foro", pelo sr. Abel Rafael Pinto; "Contribuiç5o da Câmara Municipal para o desenvolvimento da indústria de Juiz de Fora", peJo vereador Vicente Guedes; ,.Variações de temas rcloeionados no desenvolvimento econô­mico de Juiz do Fora'', pelo deputado Mário Hugo; "Relações públicas", pelo sr. José de Souza Mar· tins; e "Atividades da CEMJG", pelo sr. Celso Azevedo

O presidente do Seminário, vereador Godo­

!redo Botelh.o, encerrou os trabalhos do Seminário

no dia 31 de julho, informa.ndo que os conclusões

e sugestões aprovadas serjam oportunamente en­

caminhadas ao govêrno de Minas Gerais e da

República.

NOVOS lvlUNICÍPIOS

N o segundo semestre do corrente ano novos Munidpios foram criados

No Pará: Augusto ColTêa, Aveiro, Bogro, Be­nevides, Bonito, Capitão POço, Colares, Jacundá, Limoeiro do Ajuru, Magalhães Barata, Mclcoço, Peixe-Boi, Primavera, Salvaterro, Santa Ctu.z do Arari, Santana do Araguaia, Santa Mario do Pará, Santarém Nõvo, Santo Antõnio do Pará, São Fé­lix do Xingu, São João do Araguaia e Senador J osé Poriírio.

No Maranhão: Bacuri, Fortaleza dos No­gueiros, Lago do Junco, Lago Verde, Sucupira do Norte.

No Piauí: Avelino Lopes, Nossa Senhora dos Remédios e Novo Oriente do Piauí

Na Paraíba: cêrca de 39, dentre os quais Arara, Areia!, Boa Ventura, ltatuba, Jncaraú, Mon· te Horebe, Natuba e Puxinanil,

No Paraná: Joniópolis c TclTa Roxa. Em Santa Catarina: Águas Mornas, Alfredo

Wagner, Angelina, Anitópolis, Arroio Trinta, Barra Velha, Benedito Nôvo, Coronel Freitas, Fraiburgo, Garopoba, Gravata!, Guarncinba, Guoruj6 do Sul, Içara, Lontras, Major Gcrcino, Melciro, Modiilo, Palma Sola, Paulo Lopes, Podras Grandes, Pinhol­zinho, Presidente Ne.reu, Quilombo, Rio do Campo, Rio dos Cedros, Salete, Salto Veloso, São Joilo do Sul, São José do Cerrito, Saudades e Treze de Maio

No Rio Grande do Sul: Catufpo.