Revista Cherry Colours - Apresentação Digital

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APRESENTAÇÃO DIGITAL CECOTEG - 2° Módulo - Design Turma: Pep - AODG 37 Professor: Rangel Sales Revista: Cherry Colours Aluna: Paola Giovana Projeto Gráfico É importantíssimo se considerar um conceito para a criação de um projeto gráfico. A revista “Cherry Colours” e os seus elementos visuais foram construídos a partir de um conceito que pressupõe uma perspectiva feminina existente no design realizado por mulheres, bem como em qualquer produção feita por uma mulher. A partir de referências pessoais como a sensualidade pre- sente nas cerejas, e a a música “Cherry Lips” da banda Gar- bage surgiu a inspiração para aplicar o conceito do feminino visualmente. A questão do feminino não é exclusiva das mulheres, pois trata-se de gênero e não corpo físico. Embora a revista tenha como seu principal público-alvo as mulheres designers, ela pode ser agradável para as pessoas andróginas, das quais fala a música “Cherry Lips”. É a sensualidade do feminino o que procurou-se representar neste conceito e projeto gráfico. Os elementos gráficos mais importantes na aplicação deste conceito são as cores, as tipografias utilizadas e as cerejas onde está colocada a numeração das páginas. A cor rosa, predominante nos elementos de destaque tem relação não apenas com a proposta do título, que trata das cores das cerejas, mas também com uma caracterização do senso comum de que as mulheres e a cor rosa combinam. Os títulos e subtítulos utilizam a mesma cor dos elementos de destaque e dos gráficos ornamentais, além de suas tipogra- fias também se relacionarem com a idéia de um feminino mo- derno, o qual procura ser expresso através de características como criatividade, liberdade, inocação, ousadia, provocação e, mais uma vez, sensualidade. Estes foram os motivos e referências que justificam todas as escolhas do projeto gráfico. A existência de um conceito e um objetivo específicos com a publicação norteiam a criação de uma unidade visual.

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ApresentAção digitAl

CeCoteg - 2° Módulo - design turma: pep - Aodg 37 professor: rangel sales

revista: Cherry Colours Aluna: paola giovana

Projeto Gráfico

É importantíssimo se considerar um conceito para a criação

de um projeto gráfico. A revista “Cherry Colours” e os seus

elementos visuais foram construídos a partir de um conceito

que pressupõe uma perspectiva feminina existente no design

realizado por mulheres, bem como em qualquer produção

feita por uma mulher.

A partir de referências pessoais como a sensualidade pre-

sente nas cerejas, e a a música “Cherry Lips” da banda Gar-

bage surgiu a inspiração para aplicar o conceito do feminino

visualmente.

A questão do feminino não é exclusiva das mulheres, pois

trata-se de gênero e não corpo físico. Embora a revista tenha

como seu principal público-alvo as mulheres designers, ela

pode ser agradável para as pessoas andróginas, das quais fala

a música “Cherry Lips”. É a sensualidade do feminino o que

procurou-se representar neste conceito e projeto gráfico.

Os elementos gráficos mais importantes na aplicação deste

conceito são as cores, as tipografias utilizadas e as cerejas onde

está colocada a numeração das páginas.

A cor rosa, predominante nos elementos de destaque tem

relação não apenas com a proposta do título, que trata das

cores das cerejas, mas também com uma caracterização do

senso comum de que as mulheres e a cor rosa combinam.

Os títulos e subtítulos utilizam a mesma cor dos elementos

de destaque e dos gráficos ornamentais, além de suas tipogra-

fias também se relacionarem com a idéia de um feminino mo-

derno, o qual procura ser expresso através de características

como criatividade, liberdade, inocação, ousadia, provocação

e, mais uma vez, sensualidade.

Estes foram os motivos e referências que justificam todas

as escolhas do projeto gráfico. A existência de um conceito e

um objetivo específicos com a publicação norteiam a criação

de uma unidade visual.

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Cabeçalho

O cabeçalho marca o nome da seção. A es-

colha de sua posição vertical, em lugar da po-

sição horizontal, mais comum, foi justamen-

te para diferenciar o layout e corresponder à

intenção de modernidade do projeto gráfico.

Subtítulo

O subtítulo mantém a tipografia do título,

com corpo de fonte menor, de modo a manter

a unidade visual e a leiturabilidade dentro do

contexto. Não foi utilizado em todas as ma-

térias, devido à própria divisão e conteúdo

dos textos.

NumeraçãoOutro toque de unidade visual é o elemento

gráfico em que a numeração está inserida nas

páginas: Uma cereja, remetendo ao nome da

revista, com a cor mais escura, aproximando-a

visualmente também ao bigode e ao fio.

Fio

O fio, também de um tom rosa mais escuro,

acrescenta delicadeza, harmonizando página

e estabelecendo o alinhamento com o rodapé.

Rodapé

O rodapé utiliza a mesma tipografia do ca-

beçalho e tem a mesma função de indicar a

seção da revista. Com um corpo de fonte bem

menor, e próximo ao fio e à numeração, ajuda

a orientar o leitor, além de proporcionar uma

quebra com os elementos rosas da página, de-

vido à sua cor branca.Bigode

Com uma cor um pouco mais escura do

que a do título e subtítulo e uma tipogra-

fia mais próxima do manuscrito, o bigode

é destacado, além de adicionar mais femi-

nilidade e leveza ao visual da peça gráfica.

Título

O título utiliza a mesma tipografia do nome

na capa da revista. Mais um elemento de uni-

dade visual, reflete os conceitos de feminilida-

de e modernidade através da cor e da própria

tipografia escolhida.

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TipografiaNeste Projeto Gráfico foram utilizadas quatro famílias ti-

pográficas diferentes:

• Minion Pro - no corpo de texto

• Stencil - noS cabeçalhoS, rodapéS

enumeração

• You rook Marbelous - nos títulos e nome

da revista

• BlackJack - nos bigodes

Estas combinações podem ser observadas nas figuras des-

ta apresentação. O uso da cor rosa já foi explicado na parte

que se refere ao Projeto Gráfico. Quanto ao uso da cor bran-

ca, sobre o fundo preto, além de tornar possível um maior

contraste e, portanto, mais leiturabilidade, é um diferencial

ergonômico e visual para o corpo de texto e as indicações de

seções da revista.

A escolha por estas famílias tipográficas foi pautada nos

conceitos da revista, e sua combinação nos tamanhos e cores

foi previamente estudada e planejada para que houvesse a

harmonia necessária a uma boa transmissão de informações.

Principais dificuldades

As maiores dificuldades com este trabalho foram com re-

lação ao tempo. Embora as etapas do processo tenham sido

apresentadas de acordo com o cronograma dado pelo pro-

fessor, para que isso acontecesse foram necessárias muitas

noites mal-dormidas.

É claro que as dificuldades têm a ver, principalmente, com as

dificuldades que a prática irá eliminar, além de características

pessoais perfeccionistas e obcecadas. Através das aulas, das

pesquisas, dos textos e tutoriais lidos, o que eram dificuldades

no começo deixaram de o ser.

Alguns momentos em que o trabalho esteve realmente difícil

foram no processo de procura e troca de imagens, devido às

necessidades de uma resolução que possibilitasse uma grande

impressão; os momentos em que o computador, mesmo com

um acréscimo de memória ram começou a travar repentina

e repetidamente.

A escolha inicial da identidade visual da revista e a escolha

das tipografias também foi algo que demandou muito tempo.

Depois desta escolha realizada, houve também dificuldade

para importar o elemento gráfico no qual a numeração é po-

sicionada, mesmo este sendo uma imagem vetorial produzida

em outro software da Adobe, o Illustrator.

Parece, portanto, que as principais dificuldades ocorreram

por falta de tempo e experiência, condições estas que, certa-

mente, serão diferentes nos próximos trabalhos.

Habilidades adquiridas

As habilidades adquiridas e aprimoradas neste projeto

foram bem variadas, desde a habilidade suprema de ficar

acordada até as 5 horas da manhã, durante vários dias, até a

habilidade de enganar o InDesign quando ele não respeitava

o grid e deixava uma linha em branco sem motivo, atrapa-

lhando o alinhamento.

Outras habilidades importantes foram:

• Planejamento

• Pesquisa tipográfica

• Criação e aplicação de um conceito

• Criação de capa

• Uso de um grid, entre outras atividades de diagrama-

ção

• Revisão através de boneca em preto-e-branco

• Mais familiaridade com o software InDesign

• Configuração de páginas e grids

• Utilização de estilos de parágrafo e estilos de caracteres

Sugestões

O trabalho foi bem acompanhado pelo professor, com escla-

recimento a todas as dúvidas que os alunos tiveram iniciativa

de perguntar. Algumas instruções quanto à apresentação di-

gital do trabalho não foram tão claras, deixando algumas am-

biguidades sobre como ela deveria ser realizada exatamente.

De um modo geral, mesmo com o pouco tempo para se

realizar a revista inteira, a avaliação e entrega parcial dos pro-

cessos é algo que colaborou com a pontualidade do trabalho,

pois não seria possível concluí-lo todo de uma vez, em um

prazo mais curto ainda.

A procura de imagens e anúncios também foi um proces-

so difícil e demorado. Talvez o professor pudesse dar mais

dicas de como encontrar estas imagens, pois mesmo com os

links de vários bancos de imagens foi complicado encontrar

as imagens que correspondessem aos assuntos, em alta reso-

lução, e gratuitas.

Não há muitas sugestões, portanto, pois a esta altura do tra-

balho é difícil de lembrar de detalhes que fariam a diferença

na eficiência e qualidade da produção. De qualquer forma, o

acompanhamento e a orientação foram bastante satisfatórios,

e o aprendizado enriquecedor.