REVISTA CIESP Indaiatuba Nº19

SEXO FRÁGIL?

Mulheres que

fazem a diferença

Página 15

SEMANA DA INDÚSTRIA

Sucesso absoluto. Semana foi

marcada por palestras e workshops

Página 27

GRUPOS DE TRABALHO

Fique por dentro do que

eles estão fazendo

Página 20

Novas parcerias fortalecem ainda mais a atuação do CIESP junto às empresas • Pág. 8

EMPRESÁRIOEMPRESÁRIOOs desafi os e

obstáculos enfrentados

pelos brasileiros

Publicação Trimestral CIESP • Indaiatuba • Ano V • Número 19 • junho, julho e agosto de 2013

CIESP FIESPREVISTA

REGIONAL INDAIATUBA

REVISTA CIESP • FIESP Regional Indaiatuba 3

EXPEDIENTE Indaiatuba: Rua Francisco Lanzi Tancler, nº 361 - Distrito Industrial - Indaiatuba/SP - Tel: (19) 3935-8981 - email:

[email protected] Diretor Titular: José Augusto Rodrigues Gonçalves 1º Vice-Diretor: Gilberto Neto

Marianno 2º Vice-Diretor: Daniel José Righetto Jurado Gerente Regional: Eliana Mattos Redação: Ana Paula Lieb / Eliana Mattos

Fotos: Ana Paula Lieb / Eliana Mattos / Ciesp Projeto Gráfi co: Agência F2design Impressão: Gráfi ca Marracini Periodicidade:

Trimestral Circulação: Esmpresas, Prefeituras e entidades diversas Cidades: Boituva, Capivari, Cerquilho, Elias Fausto, Indaiatuba, Itu,

Jumirim, Mombuca, Monte Mor, Rafard, Salto e Tietê.

Nesta EdiçãoEditorial 4Pesquisa de Emprego 5Cursos e Convênios 6Notas 8Cidades Aniversariantes 11Sexo Frágil? 15Social 16Grupos de Trabalho 20NJE 23SESI e SENAI 25Empresas em Destaque 26Semana da Indústria 27Artigo 30

Matéria de capa:Os desafi os do empresário brasileiro

Válvula de escape:Os hobbies dos empresários

REVISTA CIESP • FIESP INDICE

12

28

4 REVISTA CIESP • FIESP Regional Indaiatuba

EDITORIAL REVISTA CIESP • FIESP

José Augusto Rodrigues GonçalvesDiretor Titular CIESP - Regional Indaiatuba


Esta edição traz à tona um assunto de extrema importân-

cia: a valorização do empresário. Seja ele responsável por

uma empresa de pequeno, médio ou grande porte seus

compromissos com os funcionários, fornecedores, clien-

tes, são sempre enormes. Em contrapartida, na maioria das ve-

zes, seus direitos como empregador e gerador de renda se tornam

ínfi mos e, em alguns casos, sofrem diante da força opressora dos

trabalhadores que podem se sentir explorados e pouco reconhe-

cidos. A fi m de propor uma refl exão sobre o tema, a Revista CIESP

/ FIESP Regional Indaiatuba traz uma matéria com depoimentos

de empresários sobre esse tema tão importante para a manuten-

ção de emprego e renda da região.

Não é segredo para ninguém que uma das ferramentas de

marketing mais efi cientes é o “boca-a-boca”. Mas para que ele

aconteça as pessoas têm que conhecer umas às outras. Com o

intuito de facilitar esse importante network o CIESP Indaiatuba

promove este ano duas Rodadas de Negócios. A primeira será

em agosto na cidade de Itu e a segunda em outubro na cidade

de Indaiatuba. Fomentar negócios entre empresários que de-

mandam e ofertam produtos e serviços é um dos principais obje-

tivos das Rodadas de Negócios.

Para reforçar nossa constante preocupação com as classes me-

nos favorecidas da sociedade, o Grupo de Responsabilidade So-

cial do CIESP Indaiatuba traz mais uma Campanha do Agasa-

lho, agora em sua oitava edição e com a certeza de poder contar

com o apoio e adesão das empresas.

Desejo uma ótima leitura a todos!


REVISTA CIESP • FIESP PESQUISA DE EMPREGO

O nível de emprego industrial na Diretoria Regional do CIESP em Indaia-

tuba (região composta por 13 municípios) apresentou resultado positi-

vo no mês de abril/2013. A variação fi cou em 2,14%, o que signifi cou um

acréscimo de aproximadamente 1.900 postos de trabalho.

No ano, temos um acumulado de 4,29%, representando um acréscimo

de aproximadamente 3.750 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses,

o acumulado é de 2,35%, representando um acréscimo de aproximada-

mente 2.100 postos de trabalho.

O índice do nível de emprego industrial da Diretoria Regional do CIESP

em Indaiatuba foi infl uenciado pelas variações positivas dos setores

de Produtos Alimentícios (18,35%), Veículos Automotores e Autopeças

(1,64%) Produtos de Metal, Exceto Máquinas e Equipamentos (1,38%),

Produtos de Minerais não metálicos (1,20%) e Produtos de Borracha e

Material Plástico (0,42%), que são os setores que infl uenciam no cálculo

do índice total da região.

Descrição abr/12 abr/13 Ano 12 MesesPRODUTOS ALIMENTÍCIOS 1,65 18,35 25,48 20,84 BEBIDAS 1,50 4,32 11,21 26,55 PRODUTOS TÊXTEIS 0,74 1,14 0,34 -6,64 CONFECÇÃO DE ARTIGOS DO VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS -0,63 1,90 0,29 -11,18 PRODUTOS DE MADEIRA 0,47 0,00 1,21 3,41 CELULOSE, PAPEL E PRODUTOS DE PAPEL -1,23 -1,06 0,54 1,86 IMPRESSÃO E REPRODUÇÃO DE GRAVAÇÕES 1,14 -2,43 -0,82 -18,10 PRODUTOS QUÍMICOS -0,41 0,08 1,42 -1,22 PRODUTOS DE BORRACHA E DE MATERIAL PLÁSTICO 1,43 0,42 3,96 4,14 PRODUTOS DE MINERAIS NÃO-METÁLICOS 1,34 1,20 3,96 0,66 METALURGIA -2,13 -1,36 3,50 1,01 PRODUTOS DE METAL, EXCETO MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS -0,51 1,38 -0,10 5,44 EQUIPTOS DE INFORMÁTICA, PRODS ELETRÔNICOS E ÓPTICOS -0,39 2,01 15,44 17,98 MÁQUINAS, APARELHOS E MATERIAIS ELÉTRICOS 0,50 -2,55 -0,47 -0,11 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 0,51 -2,01 -1,87 -4,44 VEÍCULOS AUTOMOTORES E AUTOPEÇAS -1,76 1,64 3,11 -1,26 MÓVEIS -12,00 -3,57 -3,57 -38,64 PRODUTOS DIVERSOS -0,64 0,00 -1,88 0,64 TOTAL DIRETORIA REGIONAL -0,12 2,14 4,29 2,35

0,170,040,260,35

0,990,64

0,22

-2,06-2,07

1,39

0,35

1,43

2,65

0,840,48

0,30

-0,36-0,32-0,48

-2,59

-1,72

-0,48

0,34

-0,07-0,12

2,20

-0,08

-1,04

-0,61

0,10

0,85

-0,76

-2,46

1,50

-0,08

0,68

2,14

abr/

10 jun

ago

out

dez

fev

abr/

11 jun

ago

out

dez

fev

abr/

12 jun

ago

out

dez

fev

abr/

13

6,77

4,084,75

0,31 0,17

2,65

-0,12

2,14

-2,0

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

A tabela abaixo mostra o comportamento setorial dos meses de abril de

2012 e 2013 e os acumulados no ano e em 12 meses.

Quando comparados os meses de abril dos anos de 2012 e 2013, te-

mos um cenário melhor, pois em abril/2012 o resultado foi negativo

em -0,12%

O gráfi co abaixo mostra os resultados comparativos da Diretoria Regio-

nal dos meses de abril nos anos de 2006 a 2013.

O gráfi co abaixo mostra o desempenho das variações mensais da Dire-

toria Regional no período de abril/2010 a abril/2013.

Fonte: São Paulo, 13/05/2013. - CIESP – PESQUISAS

Nível de Emprego IndustrialDiretoria Regional do CIESP de Indaiatuba


CURSOS E CONVÊNIOS REVISTA CIESP • FIESP

DATA JUNHO HORÁRIO

CURSO

4 Sistema de Custos para Formação e Análise de Preços Industriais - 8h 8h às 17h R$ 150,00 R$ 250,00

6 Ferramentas Básicas da Qualidade - 8h 8h às 17h R$ 150,00 R$ 250,00

11 Tratamento de Não Conformidades - 8h 8h às 17h R$ 150,00 R$ 250,00

13 Vendas - Estilos e Formas de Comunicação - 8h 8h às 17h R$ 150,00 R$ 250,00

18 e 19 ISO 14001 - Formação de Auditores Internos de Gestão Ambiental - 16hs 8h às 17h R$ 290,00 R$ 390,00

22 (sáb) Liderança Industrial - 8h 8h às 17h R$ 150,00 R$ 250,00

25 Formação de Representantes da Direção (com foco na ISO 9001:2008) - Mod 3 8h às 17h

26 TPM - 8h 8h às 17h R$ 150,00 R$ 250,00

DATA JULHO HORÁRIO

CURSO

30 Formação de Representantes da Direção (com foco na ISO 9001:2008) - Mod 4 8h às 17h

* Valor do curso de Formação de Representantes da Direção - 4 Módulos de 8 hs cada. O certificado será entregue ao final do 4° módulo R$ 800,00 R$ 1.100,00

A realização dos treinamentos depende da formação de turmas.Para o programa detalhado dos cursos e mais informações: (19) 3935-8981 ou [email protected] com Letícia

vide abaixo

vide abaixo

CURSO DE FORMAÇÃO DE GESTOR DE QUALIDADE

Especialidade Nome Fone Endereço DescontosFaculdade Max Planck (19) 3885-1004 Rua Remulo Zoppi, 434 Vila Georgina 20% por pontualidade até 5º dia útil + 15%

para associados do CIESP

Pitágoras - Sistema de Educação Superior (15) 3416-7000 Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, 279 Sorocaba 15% de desconto

FISK Cursos de Idiomas - Indaiatuba (19) 3875-6162 Rua Cinco de Julho 957 - Centro 15% de descontoYazigi - Indaiatuba e Itu (19) 3875-0206 Rua Tuiuti 151 e 161 - Centro 20%

Wizard - Capivari (19) 3491-2133 Rua Regente Feijó, 854 - Capivari 27% de desconto

Copiadoras R & S Print Comércio de Copiadoras (19) 3252-7403 Rua Serra do Mar, 322 CampinasDesconto de 10% (copiadoras,

impressoras, multifuncionais contrato de locação de cópias)

Chevrolet - -Os descontos aplicados variam a cada

modelo. Informações nas concessionárias autorizadas.

Ford - -Os descontos aplicados variam a cada


Renault - -Os descontos aplicados variam a cada


Locadora Yes Aluguel de carros (19) 3834-4476 Av Visconde de Indaiatuba, 551 25% de descontoLaboratório de

análises clínicas Laboratório - Dra. Edna Jaguaribe (19) 3816-4824 (19) 3834-4551 Rua Cerqueira Cesar, 1032 - Centro R$ 0,25 a unidade de serviço(US) que

representa 50% do valor dos examesPasso a Passo - Ginástica Laboral (19) 3816-4315 Rua 11 de junho, 1773 - Centro 10% de descontoEstudio em Cena - Dança (19) 3894-3860 Rua 11 de junho, 335 - Centro 10% de desconto

Transportadora Transzibordi Transportes - ME (11) 4029-2246 Rua Grécia, 364 - Salto - SP Desconto de 15 %

Saúde e Lazer

Faculdade

Cursos

Concessionárias

Cursos CIESP Indaiatuba

Convênios CIESP Indaiatuba


NOTAS REVISTA CIESP • FIESP

Novas parcerias

Comércio Exterior se fortalece com convênio

Dentre os vários grupos de trabalho oferecidos pelo

CIESP Indaiatuba, está o de comércio exterior ou COMEX.

Esse grupo já atua na entidade há mais de cinco anos,

coordenado pelo associado Marcos Roberto Matiquevis.

Ele trata de ações ligadas ao universo do comércio

exterior e visa aliar a informação com a prática do dia

a dia. As reuniões acontecem na sede do CIESP a cada

dois meses e para participar basta cadastrar seu e-mail

([email protected])

Para agregar mais conhecimento e troca de informações

foi assinada uma parceria entre o CIESP Indaiatuba e a

FATEC que promete trazer muitos benefícios para as in-

dústrias da região. Segundo o diretor titular do CIESP

Indaiatuba, José Augusto Rodrigues Gonçalves, “além de

contar com o renome de uma faculdade como a FATEC, essa

parceria vai trazer para os participantes do grupo, informa-

ções bem atualizadas, uma vez que contaremos com o cor-

po docente da FATEC. Esses professores trarão palestras téc-

nicas sobre o que está acontecendo nesse meio relacionado

às exportações e importações. Nossos associados ganharão

muito com essa parceria.”

Unir as experiências do empresário que exporta ou im-

porta, com a vivência acadêmica da FATEC, irá proporcio-

nar o intercâmbio necessário e a ampliação de horizontes

que as indústrias associadas ao CIESP desejam.

Visando intensifi car e fomentar cada vez mais esse rela-

cionamento acadêmico com o setor empresarial, o Prof.

Dr. Luiz Antonio Daniel, diretor da FATEC, destaca algu-

mas ações pontuais oferecidas pela instituição de ensino:

- Cursos de pós-graduação e extensão universitária;

- Cursos de tecnologia nas áreas de: Comércio Exterior,

Logística Aeroportuária, Gestão Empresarial e de Servi-

ços, Redes de Computadores e Análise e Desenvolvimen-

to de Sistemas.

Outro ponto positivo apontado por Daniel com essa

importante parceria com o CIESP Indaiatuba é buscar

junto ao setor empresarial oportunidade de estágio para

os alunos de graduação. Além disso, os professores da

FATEC poderão desenvolver nas empresas, trabalhos de

Consultoria, Assessoria e Auditorias.

Para fi nalizar, ressalta o coordenador do Curso Superior

de Tecnologia em Comércio Exterior da entidade, Ricar-

do Nóbrega que “essa parceria será importante para o em-

presário reciclar seus conhecimentos, adquirindo uma nova

visão muito mais estratégica e comercial”. G

Marcos Matiquevis, José Augusto Rodrigues Gonçalves, Prof.

Dr. Luiz Antonio Daniel e Prof. Ricardo Nóbrega


Novas parcerias

Emissão de Certifi cado Digital fi cou mais fácil

O CIESP Indaiatuba assinou importante parceria com a

AESCI – Associação das Empresas de Serviços Contábeis

de Indaiatuba objetivando facilitar a rotina das empresas

que precisam emitir o Certifi cado Digital sem desloca-

mento até o distrito industrial, onde é a sede do CIESP.

O CIESP é um dos órgãos certifi cadores ofi ciais para emis-

são do Certifi cado Digital, graças a uma parceria com a

Imprensa Ofi cial do Estado de São Paulo, e, como Auto-

ridade de Registro (AR) pode emitir o documento, tanto

em sua sede como itinerantemente.

A fim de facilitar o empresário, o CIESP Indaiatuba dis-

ponibilizará uma funcionária que é Agente de Registro

– Leticia Del Fiore – que ficará até três vezes por sema-

na na AESCI para emitir o Certificado Digital. Impor-

tante lembrar que em sua sede, o CIESP continuará a

emitir o documento.

“Estamos muito satisfeitos com essa nova e promissora

parceria, uma vez que buscamos sempre desburocratizar e

facilitar a vida dos empresários”, enfatiza o diretor titular

do CIESP Indaiatuba, José Augusto Rodrigues Gonçalves.

Esse Certifi cado Digital tem um dos menores custos,

além de ser um produto completo e também é oferecido

20% de desconto para os associados do CIESP.

Sérgio Agostini, vice-presidente da AESCI, José Augusto Rodrigues Gonçalves, diretor titular

do CIESP Indaiatuba e Sérgio Baptista Ferreira, presidente da AESCI

Para o presidente da

AESCI, Sérgio Baptista

Ferreira, essa é mais

uma conquista da

associação, que hoje

mantém o escritório

regional da JUCESP

e que em 2012 tam-

bém assinou parceria

com o CIESP Indaia-

tuba, num convênio

em que é concedido

desconto de 30% aos

seus associados, no

custo dos processos, bem como outras facilidades.

Os interessados em emitir o Certifi cado Digital na AESCI

que fi ca na Av. Engº Fábio Roberto Barnabé, 675, devem

acessar o site www.ciespdigital.com.br, clicar em “Agen-

damento” e selecionar a opção “Indaiatuba – AESCI”.

Para emitir na sede do CIESP Indaiatuba, na Rua Francis-

co Lanzi Tancler, 361, Distrito Industrial, basta acessar o

mesmo endereço digital, mas clicar na opção “Indaiatuba

– Diretoria Regional”, optando pelo melhor dia e horário,

em ambos os casos. G

Mais informações

no CIESP pelo

telefone (19) 3935-

8981 ou 3935-7711.

O telefone da AESCI

é 3894-1046.

Letícia Del Fiore, que atenderá

os empresários na AESCI


NOTAS REVISTA CIESP • FIESP

Teve início no dia 6 de maio a 8ª edição da Campanha do Agasalho do CIESP em parceria com o JornalZen, com

o apoio da OAB, Secção de Indaiatuba, além do Rotaract também de Indaiatuba.

Como nos anos anteriores, convidamos sua empresa a participar, fazendo a coleta internamente

junto a seus funcionários. A Irani Embalagens, também parceira como nos anos anteriores, dispo-

nibilizará as caixas de papelão. Para obtê-las basta telefonar para (19) 3935-8981 ou solicitar pelo

e-mail: [email protected]

Pedimos que até o dia 14 de junho você traga a sua arrecadação para o CIESP Indaiatuba, onde será feita

a concentração de todas as doações que depois serão encaminhadas para as entidades benefi ciadas.

As arrecadações de Indaiatuba serão doadas para a FEAI – Federação das Entidades Assistenciais de

Indaiatuba e Funssol de Indaiatuba e das demais cidades para os Funssol(s) respectivos.

O encerramento da Campanha será no dia 27 de junho às 18h30 no CIESP Indaiatuba e conta-

rá com a palestra de Alexandre Bernardo cujo tema é: Dê o melhor de você. Contamos com

a participação de todos! G

Alexandre

Bernardo, que

fará a palestra

de encerramento

da campanha

8ª Campanha do Agasalho 2013

O CIESP Indaiatuba recebeu na manhã do dia 26 de abril, parte do efetivo da Polícia

Militar da cidade, sob o comando do Capitão Jesus André, com o objetivo de dar conti-

nuidade ao processo de integração de toda a população de Indaiatuba, em específi co

com o empresariado, para que possa constituir informações para o aprimoramento das

atividades de segurança pública, juntamente com os órgãos e instituições que já fazem

parte da mencionada integração, como Prefeitura e Câmara Municipal, Poder Judiciário,

Ministério Público, Guarda Municipal, Polícia Civil e comunidade.

Na ocasião estiveram presentes o diretor titular do Ciesp Indaiatuba, José Augusto Ro-

drigues Gonçalves; secretário de Desenvolvimento de Indaiatuba, Renato Stochi; chefe

de Gabinete e secretário interino de Defesa e Cidadania, Alexandre Cícero Guedes Pinto;

Alberto Caramori Neto, da empresa Rol; Johann G. Braun, da Weishaupt; Regiane R. Silva

da empresa Globex, entre outras autoridades. G

Polícia Militar visita o CIESP de Indaiatuba

Click CIESPGrupo Empresarial Murilo Bertoldo, em

mais uma reunião mensal na ACIC, quando

estiveram presentes representantes do

SENAC; SENAI Rafard; CIESP Indaiatuba

e empresários locais. O objetivo do

Grupo é levantar as necessidades dos

empresários de Capivari e Rafard, levando

para o Grupo palestras, treinamentos

e cursos, entre outros benefícios. G

P


REVISTA CIESP • FIESP CIDADES ANIVERSARIANTES

Salto Capivari

Salto completa 315 anos no próximo dia 16 de junho e é uma das poucas

cidades do Estado de São Paulo a possuir o título de Estância Turística, graças

aos atrativos que oferece.

Conhecimento, lazer e belos lugares! Salto se destaca também por oferecer

um “turismo educativo”, onde os visitantes têm contato com a história nacio-

nal e local. Exemplo disso é o Memorial do Rio Tietê, o único no Estado que

se localiza às margens do rio e conta toda a história do Tietê. Uma excelente

opção para escolas e alunos.

Com uma população superior a 106 mil habitantes, Salto foi avaliada em 2000

com índice de IDH de 0,809, o que o coloca na 112° posição no ranking dos mu-

nicípios mais desenvolvidos no estado de São Paulo. Além disso, Salto faz parte

do grupo 1 do Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS 2008 - SEADE).

Nesse grupo estão os municípios mais desenvolvidos industrialmente.

A Prefeitura de Salto oferece vários incentivos fi scais, além do apoio e orien-

tação na entrada de documentação para as empresas que querem se instalar

na cidade. Por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e do Tra-

balho a cidade tem fomentado os diversos segmentos da indústria, comércio,

serviços etc. com o Encontro com os Empresários. Para o ano de 2014, Salto

pretende trazer mais uma edição da FICAT (Feira da Indústria, Comércio, Agri-

cultura e Turismo).

Grandes empresas estão se instalando na cidade como: • Centro de Distribuição da indústria PECVAL de Injeção Plástica (fi lial

da Shimizu Industry Co. Ltda – sede Japão) que fornece peças para a

Toyota.

• A multinacional alemã Gühring do Brasil que tem previsão para a

inauguração em 2014.

• Está previsto também um novo condomínio industrial que deverá ge-

rar 700 novos empregos. G

Com uma população em torno de 48 mil habitantes e uma área superior a

323 Km2, Capivari encontra-se localizada a 130 Km da cidade de São Paulo, 50

Km do aeroporto Viracopos e 30 Km da cidade de Indaiatuba. Capivari supera

a média da região nos principais indicadores como:

• Taxa de analfabetismo de Capivari é de 5% sendo que a nacional é de 9,53%.

• PIB per capita (R$) de Capivari é R$ 19.089,10 superior ao nível nacional

que é de R$ 16.414,00

Capivari conta atualmente com 287 estabelecimentos industriais, 1.268 esta-

belecimentos comerciais, 07 estabelecimentos bancários e aproximadamen-

te 422 estabelecimentos rurais. Comemora também grandes feitos e impor-

tantes investimentos na área de infraestrutura tais como:

Duplicação da SP 308 e SP 101, principais rotas para as grandes rodovias

do País (Bandeirantes, Anhanguera, Castelo Branco.);

Instalação de Gás natural encanado (COMGAS) para área industrial (fun-

cionamento a partir de Agosto de 2013);

• Fornecimento de energia, água, esgoto e telecomunicação;

• Um novo distrito industrial II (Novo Tempo);

• Revitalização do Distrito Industrial I;

• Policia Militar, Civil e Rodoviária;

• Guarda municipal;

• Sistema de câmeras de segurança em vias urbanas;

• Conselho municipal de segurança.

O município tem o privilegio de dispor de grandes fabricantes do segmento

têxtil, metalúrgico, metal mecânico, produtos da linha infantil, entre outros.

Contamos também com a Associação do Comércio e Indústria (ACIC) fundada

em 1944 que presta importantes serviços aos seus associados.

A cidade tem como seu principal eixo de atuação a atração de novos investi-

mentos nacionais e internacionais, buscando o desenvolvimento sustentável,

utilizando cessões de direito real de uso de terrenos para empresas, isenção de

tributos e taxas municipais, infraestrutura e assessoria plena ao empresário. G

expande sua área industrial uma cidade em constante evolução


MATÉRIA DE CAPA REVISTA CIESP • FIESP

Tarefa árdua:

SER EMPRESÁRIO NO BRASILO sonho de ser dono do seu próprio negócio, ter autonomia para lide-

rar e comandar uma equipe pode parecer uma utopia. Ser respeitado

e reconhecido por funcionários, clientes, prestadores de serviço é um

grande desafi o atualmente. O sonho pode virar pesadelo quando mal

administrado, diante das intempéries que, muitas vezes, são geradas por

empregados descontentes e que querem ganhar e levar vantagem em

situação de confronto.

Diante da acirrada concorrência, o empresário e/ou empreendedor pre-

cisa ter o equilíbrio para a manutenção do negócio saudável.

O perfi l do empreendedor tem como característica o espírito criativo e

inovador, para que novas soluções colaborem para a melhoria do mundo.

Já a essência do empresário de sucesso é a busca de novos negócios

e oportunidades. Assim a preocupação presente é com a melhoria do

produto e do processo, visando rentabilidade, produtividade que possi-

bilita o crescimento da empresa.

Ser dono de negócio signifi ca superar difi culdades, superar as dores dos

insucessos com otimismo, equilíbrio das emoções para que o sucesso e

crescimento de pessoas e do negócio sejam a verdade.

As possibilidades de sucesso do negócio dependem do conhecimento

do ramo escolhido, “empresa não combina com aventura”. No entanto,

além de vontade e coragem, o empresário precisa conhecer os aspectos

e as fases que envolvem a abertura de um negócio; as características e

dimensões do mercado no qual pretende atuar; as legislações tributária,

comercial, das relações do trabalho, pertinentes; os padrões de quali-

dade, dentre outros. Estes fatores, aliados à afi nidade com a atividade a

ser desenvolvida e à competência gerencial, são predominantes para o

sucesso do negócio.

Sabemos que o empresário gera emprego e renda para a população,

para o país, para a cidade e por isso deveria ser visto como um aliado no

desenvolvimento de um profi ssional. Entretanto, a prática revela vários

exemplos de que a empatia empregador/empregado pode se desfazer

no primeiro confl ito do empresário com funcionários. E aí surgem a falta

de comprometimento do funcionário com a vontade de trabalhar; com

o controle de gastos e a produção com qualidade. Tudo isso faz com

que os empresários deixem de produzir, deixem de realizar vendas.

RIA DE CAPA REVISTA CIESP • FIESP


Veja nos depoimentos, a opinião de alguns empresários

sobre esse tema determinante para o crescimento de

nossa região e de nosso país.

Tenho conversado com vários amigos empresários e percebo que o total des-

prestígio da classe empresarial no Brasil é um sentimento comum a todos.

O empresário hoje vive a mercê de ações trabalhistas, tudo parece conspirar

contra nossos ideais. Somos julgados em Tribunais Trabalhistas da mesma

forma que um empresário era julgado entre as décadas de 50 a 90.

A coisa anda tão deturpada que nem mesmo a sociedade reconhece nossa

importância. Nós geramos empregos, pagamos impostos altíssimos, ensi-

namos profi ssões, transformamos seres humanos em profi ssionais bem su-

cedidos, estamos presentes nos hospitais, na segurança pública, nas escolas,

faculdades, cursos profi ssionalizantes e muito mais. Estamos presentes infeliz-

mente, até no desperdício do dinheiro público, muitas vezes mal gasto e des-

viado pela nossa classe política que muito nos enche de vergonha.

Por essas e por outras, é inegável a importância do empresariado no Brasil.

Lembro-me quando criança ouvia meu pai comentando com minha mãe,

palavras de gratidão e reconhecimento pelo bom emprego e patrão que ele

tinha. Foi servindo essa empresa por mais de 30 anos que meu pai criou a mim

e dois irmãos. Mas hoje tenho uma indústria e não sinto essa energia e com-

prometimento do funcionário com a empresa.

O que precisamos então é erguer uma bandeira enorme, onde possamos de al-

guma maneira recuperar a imagem positiva do empresariado, conquistar res-

peito do sistema governamental, da população em geral, dos órgãos fi scaliza-

dores, sindicatos e outros. A questão não é ser melhor que ninguém. Precisamos

pelo menos ser igual, equilibrar essa balança que há décadas está sobrecarre-

gando nossas costas. O empreendedor existe para conquistar, se desenvolver,

crescer, ampliar horizontes, investir, honrar compromissos, gerar empregos, e

em função disso tudo tem um compromisso social espantoso. Lamentavelmen-

te estão tirando nosso direito de sonhar, de ajudar nosso país a se desenvolver,

com tantas burocracias e desprestígios, desmotivando pequenos e médios em-

presários no Brasil. Não quero ser taxado de pessimista, mas quem tem negócio

no Brasil sabe que, na verdade, estou sendo brando e realista.

Emílio C. Albino, 45

anos, proprietário da

Brilho Embalagens

desde 1991

Plínio José Cardoso da

Silva, 58 anos,

proprietário da Torcetex

Indústria e Comércio.

Fundada em 1956

Enxergo o empresário de hoje como um verdadeiro guerreiro. Geramos em-

pregos, pagamos impostos, promovemos a educação por meio dos orga-

nismos sociais de aprendizado industrial, como também do ensino que vai

do fundamental ao médio, ajudamos nas políticas públicas e somos parte

importante do PIB. Em contrapartida, somos desvalorizados por pessoas

que nos tratam de forma discriminatória e com pouca lucidez, pelo muito

que fazemos para o desenvolvimento sócio, econômico e político do Brasil.

No que diz respeito a relação capital x trabalho, o empresário tem sido exe-

crado por uma parte da população. É bastante comum notarmos um mal

estar causado entre as classes trabalhadoras, onde algumas pessoas assu-

mem a prerrogativa de defesa do trabalhador, contra o que se estabeleceu

como oligarquia, que não combina com a realidade atual de um mundo

globalizado.

Essa rotulação encontrou campo fértil e até os dias atuais ecoa aos mais di-

versos setores da economia e do estado, principalmente na área do direito do

trabalho, engessando toda e qualquer relação entre os envolvidos, difi cultan-

do e, até mesmo, impedindo uma relação mais saudável. Fica o seguinte ques-

tionamento: respeita-se porque teme ou se teme porque respeita?

Em todo campo de atuação humana existem bons e maus profi ssionais,

não devemos jamais nos esquecer dessa verdade.

A sociedade atual tornou-se muito competitiva. Com o aumento da inse-

gurança econômica, desenvolvemos uma cultura que valoriza o sucesso e,

portanto carreiras. Logo devemos ir além da ideia que tudo esta em relação

direta com as classes a que se pertence. A grande virada a ser verifi cada no

século XXI será de defender pessoas e não classes sociais e econômicas. Caso

contrário, assistiremos os ossos da periferia a caminhar cada vez mais, pelas

trilhas frias da exclusão social e econômica.

‘‘ ‘‘


Gostaria de aproveitar esse espaço para falar sobre minha experi-

ência, quando iniciei minha carreira. Na época, eu e um colega de

classe ganhamos as Olimpíadas do Conhecimento do SENAI, etapa

estadual, na categoria Instrumentação & Controle. Logo após, iniciei

como estagiário em uma empresa de projetos e, após três meses es-

tava altamente envolvido com a execução de algumas obras.

Nesse momento recebi o convite para participar da etapa nacional

do torneio e veio a difícil decisão: trabalhar ou dedicar-me ao tor-

neio. Não restaram dúvidas, eu precisava trabalhar, consolidar mi-

nha experiência e pleitear uma efetivação. Embora com apenas 19

anos e estagiário estava completamente envolvido com os projetos

dos quais participava e senti a necessidade e bom senso em abrir

mão do torneio, seguir em frente com a minha carreira e me compro-

meter com o que havia iniciado na empresa.

Após cinco anos nessa empresa, trabalhei em uma multinacional an-

tes de fundar a Brasil Logic.

Fazendo um paralelo com o panorama atual, além da escassez, que

dificulta a captação de profissionais, há o desafio de choque no ali-

nhamento de expectativas de curto prazo entre a empresa e o jovem

colaborador. De um lado os jovens desejam as promoções em um

curto espaço de tempo e em contrapartida a empresa almeja o com-

prometimento e entrega de resultados no mesmo nível e velocidade,

o que muitas vezes, acaba não acontecendo.

O desafio que exige habilidade do empresário está em achar esse

equilíbrio entre o imediatismo do recém-contratado, o comprome-

timento e criação de condições para oferecer um pacote atrativo de

benefícios em que tudo isso funcione. Na minha visão, o empresário

está inserido atualmente em um cenário desafiador no que tange ao

tema mão de obra.

MATÉRIA DE CAPA REVISTA CIESP • FIESP

Visitar as páginas da Revista do CIESP Indaiatuba é sempre um prazer. Mas,

desta vez, um desafi o. Falar da imagem do empresário no Brasil é tema para

tese de doutorado.

O estereótipo sofrível que temos, muito mais do que qualquer possível ação

de sindicalistas, funcionários, políticos mal intencionados, ou burocracia

burra, é questão de cultura nacional.

Em 1808, a Imprensa criada por decreto do então príncipe regente D. João,

já monopolizava a edição de livros e documentos sob a alegação de que,

confi abilidade e confi dencialidade, não podem ser delegados.

Agora, para citar um único exemplo, a campanha para fi nanciamento pú-

blico dos pleitos, sob a alegação de que dinheiro público, algo em torno de

R$ 140.000.000,00, levará à beatifi cação dos usos e costumes políticos da

“Terra Brasilis” segue, ou não segue, o mesmo mote? Será que não há inves-

timento melhor para toda essa dinheirama?

E as novelas da TV, como pintam empresários e empreendedores?

Proibimos os trabalhos dos meninos menores de 16 anos e não lhes demos

escolas. Desocupados, os demos de presente, de mão beijada, aos trafi cantes.

Claro que há espaço para um “mea culpa, minha máxima culpa”.

Vivemos num mundo sem heróis. O herói é a cara da nação ou do grupo a

que ele pertence. Quem se lembra de que o Barão de Mauá (1813 a 1889)

é o patrono do empreendedor brasileiro? Sem heróis, qual é a nossa cara?

O típico empresário é introvertido, fechado no mundinho da fábrica e do

mercado. Mais do que focado no trabalho, é colimado, coerente com resul-

tados. Sabe vender seu produto. Não tem tempo, não sabe (ou não quer) fa-

lar de si mesmo, ou de seus pares. Pior. Difi cilmente cria sucessores - parcela

signifi cativa das empresas não sobrevive ao seu fundador.

E daí, “seu” Seluque, o que fazer? Enfi amos a viola no saco e vamos pescar?

Não há resposta pronta após séculos de sonhos, suor, prejuízos e preconceitos.

Mas há uma palavrinha mágica: Participação.

Aí entram o CIESP, o SESI; o SENAI, a FIESP e assemelhados onde, se não

a língua, ao menos o sotaque é de empreendedores. O som e o timbre

são semelhantes. É o lugar para gerarmos um novo caldo de cultura, de

oportunidades, riquezas e felicidade para esses milhões de brasileirinhos

que estão chegando. G

Eduardo Luís Vieira, 32

anos

Diretor da Brasil Logic

Sistemas.

Fundada em 2005

Jesimiel de Oliveira

Seluque, 70 anos

proprietário da

Seluque Equipamentos.

Fundada em 1984

‘‘ ‘‘


“Trabalhar é bom, é saudável. Você precisa se sentir

parte de uma coisa maior”. Foi nesse tom harmonio-

so que começou a entrevista com Beatriz B. Alves

Cricci, proprietária da empresa BR Goods, especia-

lizada na confecção de divisórias de leito hospitalar

e cortinas de box, na primeira matéria desta nova

seção “Sexo Frágil?".

Natural de Indaiatuba, casada e mãe de dois fi lhos,

Beatriz formou-se em Economia em 1992 e iniciou

sua carreira profi ssional na empresa Ernst & Young

atuando em auditoria contábil. Anos depois ingres-

sou na Zim Israel Navegation. Foram anos de traba-

lho árduo, desenvolvendo aptidões importantes nas

áreas de gerenciamento contábil.

Num determinado momento, percebeu que seu ci-

clo profi ssional na Zim Israel havia se encerrado e um

desejo muito forte e antigo ressurgiu: o de empre-

ender. Abriu mão de um salário rentável e resolveu

tentar.

A oportunidade foi lançada em 2001, quando seu pai

precisou instalar um box de vidro em casa e Beatriz

quis ajudá-lo. Partindo da premissa de que as corti-

nas de box são mais higiênicas e práticas ela mesma

resolveu confeccioná-las. Foi quando algumas ami-

gas viram e acharam os modelos sofi sticados e char-

mosos e a motivaram a produzir em grande escala

para venda.

Algum tempo depois, Beatriz recebeu uma grande

encomenda do Hotel Sheraton e passou a fornecer

cortinas para várias redes hoteleiras. Nasceu a partir

dai a BR Goods.

Com representantes comerciais espalhados por todo

o Brasil e três deles no exterior: Arábia Saudita, Argen-

tina e Paraguai, atualmente, a BR Goods está sediada

em Indaiatuba, num espaço de 1.100 m² e conta com

24 colaboradores.

Beatriz é o exemplo vivo da empresária que per-

meia cada ação de sua empresa em relações res-

peitosas e corretas com o mercado, fornecedores e

clientes. A relação ética com o cliente é a bandeira

que defende e ergue diariamente. Talvez seja esse

um dos motivos de sucesso dos trabalhos desen-

volvidos por essa mulher e o fato de a empresa ser

referência na produção e instalação de cortinas di-

visórias de leito hospitalar, bate-macas e biombos.

Empreender não é fácil. Empreender como mulher,

muito menos. Afi nal, ainda há barreiras históricas

enraizadas em nossa sociedade. Mas sabemos que

algumas mulheres realmente fazem diferença. G

Méritos e

Prêmios de

Beatriz B.

Alves Cricci

• A BR Goods esteve presente na Feira Médica da Alema-nha considerada a maior feira do setor hospitalar no mundo.

• Ganhou o prêmio “Exporta São Paulo 2010”.

• Beatriz fi cou entre as 17 fi nalistas do Prêmio Mulher de Negócios, promo-vido pelo SEBRAE. Ela foi selecionada entre outras 517 empresárias inscri-tas no Estado para compartilhar a sua trajetória profi ssio-nal e ser avaliada com base no Modelo de Excelência de Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade.

• Beatriz faz parte do Dell Women´s Entre-preneur – um con-gresso internacional de empreendedoris-mo para mulheres organizado pela Dell que a levou a falar para aproximada-mente 150 mulheres do mundo todo em 2012 na Índia. Recentemente par-ticipou de um painel sobre Empreende-dorismo Feminino, no Rio de Janeiro, com um público de 200 pessoas entre homens e mulheres.

Uma mulher que transmite

força e determinação

REVISTA CIESP • FIESP SEXO FRÁGIL?

Beatriz Cricci proprietária da BR Goods


SOCIAL REVISTA CIESP • FIESP


GRUPOS DE TRABALHO REVISTA CIESP • FIESP

O grupo de Responsabilidade Social do

CIESP Indaiatuba busca apoio de empre-

sários interessados no trabalho de ONGs

e instituições que lutam com bastante

dificuldade para atender à comunidade.

Segundo Gilberto Francisco, um dos co-

ordenadores do grupo, recentemente

foi feita uma visita ao Instituto Zoom,

da cidade de Salto, especializado no

tratamento de pessoas com Autismo e

Transtorno do Déficit de Atenção com

Hiperatividade e o propósito agora é

buscar a participação de empresários

e patrocinadores que viabilizem a con-

tinuidade das atividades e do trabalho

sério desenvolvido pela instituição.

Grupo da Qualidade inicia trabalhos com

palestra sobre indicadores

chaves de performance

A primeira reunião do Grupo da Qualidade

aconteceu em março e contou com a

apresentação das coordenadoras Amanda

Lapenna e Leticia Camargo. Na ocasião buscou-

se conhecer as experiências profi ssionais do

público participante e entender quais assuntos

e temas os mesmos gostariam de ver, aprender,

rever ou se informarem melhor.

O segundo encontro foi em abril e teve a par-

ticipação de Edimar Marcondes que atua há

18 anos na área Industrial e da Qualidade em

empresas de grande porte que explicou aos

presentes, sobre indicadores de desempenho,

tema bastante requisitado por todos e que ain-

da gera muitas dúvidas nessa área.

A palestra foi bem objetiva e trouxe pontos cru-

ciais para os convidados aprenderem a defi nir

indicadores, critérios e metas através de ferra-

mentas simples e efi cientes.

As próximas reuniões do Grupo da Quali-

dade acontecem nas seguintes datas: 18

de junho; 23 de julho; 20 de agosto; 17 de

setembro; 15 de outubro e 19 de novem-

bro. Cadastre seu e-mail: ciespindaiatuba@

ciespindaiatuba.com.br e receba mensal-

mente os convites. G

A adesão das indústrias é sempre a mola

propulsora para que ações sociais se am-

pliem e se consolidem. Seguindo essa fi-

losofia de ajudar ao próximo, temos bons

exemplos de empresas associadas ao

CIESP Indaiatuba, como a Fraldas Capricho

que enviou dezenas de fraldas para as víti-

mas das enchentes em Cubatão, a pedido

de nossa Regional, atendendo solicitação

do Ciesp daquela cidade.

Da mesma forma a Transportadora Mon-

temorense, que levou toda a arrecadação

do Rotaract de Indaiatuba também para as

vitimas das enchentes de Cubatão.

Por isso, convidamos a todos os empresá-

rios a juntar-se a nós nessas ações e em

outras futuras. Fale conosco pelo e-mail

[email protected] G

Grupo de Responsabilidade Social busca maior adesão de empresários

Doação de fraldas para vítimas de enchente em Cubatão, cuja campanha foi

realizada pelo Grupo de Responsabilidade Social do CIESP Indaiatuba

Feijoada Benefi cente do

Instituto Zoom:

Dia 15/06 no Clube de Campo

Saltense. Informações: (11) 4456-1732 /4456-1733


Grupo de Saúde, Segurança e Meio Ambienteapresenta planos para 2013

A primeira reunião deste ano aconteceu

em março e, na ocasião, foi apresentado os

planos para 2013. Um dos coordenadores,

Bruno Talon também proferiu palestra so-

bre a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

O tema é bastante oportuno visto que atin-

girá diretamente, em breve, boa parte das

indústrias da região, exigindo a elaboração

e manutenção de um Plano para Gerencia-

mento dos Resíduos Sólidos Industriais.

O segundo encontro que aconteceu em abril

teve como tema o Programa de Proteção

Auditiva com a palestrante e fonoaudióloga

Caroline Palácio Ibanhez. Esse tema também

é bastante relevante, visto que uma signifi ca-

tiva parte dos acidentes de trabalho está liga-

do à audição.

As próximas reuniões do grupo acontecem

nos dias 25 de junho e 30 de julho. Das 17h

às 17h30 é feito o credenciamento com café

de boas vindas. As palestras ocorrem sempre

entre 17h30 e 18h30. Todas as atividades

são gratuitas. Para participar basta cadastrar

seu e-mail pelos telefones: (19) 3935-

8981 – 3935-7711 ou ciespindaiatuba@

ciespindaiatuba.com.br. G

Grupo de RH cria comissões para

facilitar a comunicação

dos participantes

As reuniões promovidas pelo grupo de Re-

cursos Humanos têm sido bastante produti-

vas, segundo um dos coordenadores Carlos

Alberto F. de Almeida, da empresa Schott.

Tem se destacado bastante a importância

do comprometimento dos representantes

das empresas em participarem efetivamen-

te do grupo e não faltarem às reuniões. Em

uma delas, Henzo, representante da Eucatex

apresentou ferramentas, eventos e benefí-

cios que a empresa tem realizado nas áreas

de treinamento e desenvolvimento, bem

como na social. Esse tipo de depoimento

ajuda os demais participantes a investirem

em novas ideias para suas empresas.

A fi m de facilitar a comunicação e entendi-

mento de todos, foram formados os seguin-

tes subgrupos de trabalho: Comissão de

Estatística, Comissão de Treinamento e De-

senvolvimento, Comissão Social, Comissão

de Benefícios, Comissão de Cargos e Salá-

rios e Comissão de Recrutamento e Seleção.

O objetivo é que ao longo do ano cada gru-

po exponha suas expectativas quanto aos

assuntos trazidos e abordados pelas Comis-

sões. Pelo andamento das ações esse grupo

trará importantes contribuições para a área

de Recursos Humanos das empresas. G


REVISTA CIESP • FIESP NJE

Sérgio Roberto Wolf,

coordenador titular do NJE

Indaiatuba, Victor Semeghini,

coordenador adjunto; Raquel

Kussama; Sérgio Ricardo

Rita, coordenador adjunto.

NJE - Núcleo de Jovens Empreendedores

Liderança Empreendedora: Construindo o Brasil do presente!

Criado em 1992, por iniciativa de José Maria Bueno, e a

partir de 1995, com núcleos constituídos na maioria das

Diretorias Regionais do CIESP, o NJE vem conquistando seu

espaço no sistema CIESP / FIESP, tendo sido reconhecido

em 2004 no status de Diretoria pelo CIESP – São Paulo.

Formado por empresários jovens de idade ou jovens

enquanto empresários, ou ainda sucessores de empre-

sas dos diversos segmentos da indústria, busca preparar

novos líderes e sucessores visando o fortalecimento da

indústria, assim como a sucessão nas entidades de clas-

se e à participação representativa na política econômica

paulista e brasileira. Congrega também o público secun-

dário formado pelo potencial empreendedor e estudan-

tes, através de reuniões abertas.

A missão: identifi car, aglutinar e desenvolver novas lideran-

ças institucionais e empresariais, aprimorando suas qualida-

des de gestão com foco em maior competitividade.

Os valores:

• Responsabilidade

• Comprometimento

• Iniciativa

• Perseverança

• Conhecimento

• Coerência entre pensamento, sentimento e ação.

A visão: Ser referência enquanto entidade representativa

de grupos de jovens empreendedores no Estado de São

Paulo e para o Brasil.

O NJE de Indaiatuba conta com a participação de empre-

sários de 12 cidades da regional, através de:

1. Debates:

• reuniões fechadas com o dono do negócio ou sucessor;

• de reuniões abertas com a participação de potencial

empreendedor;

2. Da capacitação profi ssional:

• cursos, palestras;

• visitas técnicas a empresa para conhecer diferentes siste-

mas de gestão, especialmente em grandes empresas;

3. Da geração de negócios entre os participantes:

• apresentação do negócio da empresa em reuniões;

• troca de cartões;

• das rodadas de negócios da regional (esse ano em Itu e

Indaiatuba) e de outras regionais;

4. Da integração de seus membros:

• happy business;

• almoço de negócio;

• congresso anual do NJE, que este ano será em Santos

com a participação de importantes palestrantes.

O Núcleo de Indaiatuba se reúne mensalmente na última

segunda-feira do mês, no horário das 17h30 às 20h30, na

sede Regional do CIESP em Indaiatuba e seu foco são os

empresários associados do CIESP e empresários convidados.

A atual coordenação do NJE Indaiatuba é composta pe-

los Coordenadores:

Titular: Sérgio Roberto Wolf

Adjunto: Victor Semeghini

Adjunto: Sérgio Ricardo Rita

A programação anual é elaborada com o apoio

da LEXDUS Estratégia de Empresas & Negócios,

acompanhada por Raquel Kussama. Ainda conta com

o apoio dos seguintes INTEGRANTES: Daniel Faour

Auad da empresa Trópico; Luciana Cardoso Cruzato, da

Torcetex; Thales Vinicius Gabetta dos Santos, da Viacort;

Juliana Trotta, da Ronemak (Boituva); Dirceu Forti Filho,

da Fraldas Capricho (Capivari); Pablo Panza Pagotto, da

empresa Panza Calderaria (Capivari). G

Se você empresário,

quiser participar

do NJE, cadastre

seu e-mail pelo

telefone (19) 3935-

8981 ou gerencia@

ciespindaiatuba.

com.br


SENAI Indaiatuba

Projeto visa atender desempregados e alunos

do ensino médio da região

O SENAI Indaiatuba vem ampliando suas instalações para atender com

mais qualidade e maiores ofertas de serviços às indústrias da região.

Em parceria com o Governo Federal, o projeto Pronatec, é uma das fer-

ramentas oferecidas pelo SENAI que visa, acima de tudo, contribuir e

agregar valor às pessoas que estão recebendo o seguro desemprego

e aos alunos de ensino médio e da rede estadual. O foco principal do

Pronatec é capacitar as pessoas por meio de cursos profi ssionalizantes

e gratuitos que atendam à demanda da comunidade. Em Indaiatuba o

atendimento já foi iniciado.

Como a cidade de Elias Fausto faz parte da área de atendimento da

escola SENAI Indaiatuba novos cursos foram programados para serem

ministrados no município (Elias Fausto e Cardeal). Os cursos oferecidos

são: Auxiliar Administrativo e Desenhista Mecânico.

Outra importante parceria do SENAI é com as empresas John Deere e

Deere Hitachi, onde serão oferecidos treinamentos sob medida para

atender nas áreas de Metal Mecânica e Metalurgia.

O CIESP será parceiro do SENAI disponibilizando salas para a parte teórica e

a parte prática será desenvolvida na escola-móvel instalada no SENAI. G

SESI Indaiatuba

oferece Treinamento Corporativo para melhorar a relação empresa/empregado

Atitudes assertivas no ambiente de trabalho e a busca por um estilo de

vida mais saudável motivando novas posturas comportamentais foram

as premissas básicas que levaram o SESI de Indaiatuba a elaborar um

treinamento corporativo, cujo principal objetivo é proporcionar o co-

nhecimento ou reconhecimento dos limites individuais, informando as

pessoas sobre posturas comportamentais/atitudinais adequadas e esti-

mulando a adoção de um estilo de vida seguro e saudável, tendo como

consequência a promoção da melhoria da produtividade no trabalho.

“É a famosa relação do ganha/ganha”, destaca Andre Luis Martins da Sil-

va, diretor do Centro de Atividades SESI Indaiatuba. Todos ganham; as

empresas com a ampliação da produtividade, os colaboradores com as

melhorias no ambiente de trabalho e o SESI por fomentar tudo isso.

O curso é realizado nas empresas em quatro módulos distintos, com

carga horária total de dez horas e participação ativa dos colaboradores

indicados pelos empregadores, sendo totalmente custeado pelo SESI.

Para desenvolver o treinamento a empresa interessada precisa dispo-

nibilizar o espaço e autorizar a participação do colaborador durante as

dez horas de duração. Maiores informações pelo fone: 19-3875-9000 ou

e-mail: [email protected] G

Andre Luis Martins da Silva, diretor do SESI Indaiatuba Alunos na Unidade Móvel do SENAI Indaiatuba

REVISTA CIESP • FIESP SENAI E SESI


EMPRESAS EM DESTAQUE REVISTA CIESP • FIESP

Click A Cueca Referência em moda

íntima masculina

Com rigoroso trabalho de qualidade Montécnica conquista cada vez mais espaço no setor automotivo

Nos seus 50 anos de existência, a Raul Albino & Cia Ltda., fabricante

da Click A Cueca, sempre buscou entender a real necessidade de seus

clientes, levando ao mercado o produto ideal e desenvolvido sob medida

para o homem moderno.

As linhas de produtos da Click A Cueca abrangem cuecas, sungas, pijamas

e infanto-juvenil. Os tamanhos vão do P ao XXG e possuem mais de 15

opções de cores, criando uma perfeita harmonia entre design e conforto.

Localizada na cidade de Cerquilho e associada ao CIESP Indaiatuba há 19

anos, a empresa desempenha um papel importante para o desenvolvi-

mento da região e está perfeitamente inserida no contexto social.

A busca pela excelência e inovação é um dos valores praticados pela em-

presa e sua principal missão é oferecer aos clientes conforto e moderni-

dade em moda íntima, o que é conseguido pelo empenho de profi ssio-

nais capacitados e motivados que seguem rigorosamente os padrões de

qualidade com responsabilidade social. A visão da Click A Cueca é ser a

melhor empresa em moda íntima e prestação de serviços da região Sul

e Sudeste.

Administrada pelos sócios Ésio Antonio Albino e Ercoles Albino a empre-

sa conta com aproximadamente 100 funcionários e 50 terceirizados. O

ponto forte da Click A Cueca é o desenvolvimento de novos produtos

que atendam à demanda e necessidade dos clientes. Com uma produção

mês em torno de 120 mil peças, a empresa comprova sua qualidade e

consolida a cada dia a força de sua marca. G

Produzindo placas de circuito impresso e atendendo clientes do

setor automotivo, segurança, iluminação, automação, entre outros

a Montécnica Eletro Mecânica comprova seus 28 anos de sucesso

fabricando mensalmente 5.500 m2 de placas simples e 800 m2 de

placas dupla face com furos metalizados.

Enquadrada como empresa de médio porte e associada ao CIESP In-

daiatuba há 25 anos, o diretor Jorge Fernandes de Araujo destaca a

assistência médica, o convênio com farmácia, clínica odontológica,

vale transporte grátis e a participação nos lucros e resultados como os

principais benefícios oferecidos aos 100 colaboradores que hoje dão

vida à corporação.

Todo o resíduo gerado é tratado e toda a água é reutilizada. É através de

condutas como estas, e do patrocínio durante três anos de uma sala de

teatro na cidade de Salto que recebeu o nome de Teatro Montécnica,

que a empresa demonstra sua preocupação com o meio ambiente e

assume seu papel na área da responsabilidade social.

Considerada uma das melhores empresas na fabricação de placas de

circuito impresso, atualmente, o maior desafi o da empresa é enfrentar

a concorrência com os fabricantes chineses. Por isso, todo o trabalho é

desempenhado com objetivos claros visando superar as expectativas

dos clientes em relação à qualidade. Talvez seja esse rigoroso critério

que provoca o interesse e a demanda crescente de fornecer para as em-

presas do setor automotivo. G


REVISTA CIESP • FIESP COMEMORAÇÃO

Semana da Indústria é comemorada com ciclo de palestras

Com um público de aproximadamente 200 pessoas nos quatro

dias de evento, o Ciesp Indaiatuba, mais uma vez trouxe para as

empresas da região, importantes fontes de informações, que mui-

to enriqueceram empresários e seus funcionários.

As palestras aconteceram nos dias 21, 22, 23 e 24 de maio em

comemoração ao Dia da Indústria (25 de maio).

Abrindo o ciclo de palestras, para falar sobre “Gestão de Pessoas

– Um desafio das lideranças numa economia aquecida” foi convi-

dado o gerente de recursos humanos da Schott Flat Glass Brasil e

também um dos coordenadores do Grupo de RH do Ciesp Indaia-

tuba, Carlos Almeida, que abordou assuntos como competências;

retenção de talentos; liderança, criatividade e motivação.

No dia 22 o tema foi “Alíquota Interestadual de 4% para produtos

importados”, sendo apresentadas as principais dificuldades das

indústrias na aplicação da Resolução 13 do Senado Federal. O as-

sunto foi exposto pelo Dr. Alexandre Ramos, gerente do departa-

mento jurídico da FIESP.

A área de comércio exterior também foi contemplada com duas

importantes palestras no dia 23. A primeira, proferida pelo Profº

Ricardo Nóbrega, coordenador do curso de Comércio Exterior da

FATEC de Indaiatuba, foi sobre “Comércio Exterior de Indaiatuba:

Desafios para uma agenda de desenvolvimento”, mostrando as

perspectivas para o Brasil, os cenários, tendências e os desafios

para as empresas de Indaiatuba.

Em seguida, Samir Hamra Neto, que é formado em Relações Inter-

nacionais pela USP e desde 2009 trabalha como Unidade de Aten-

dimento Apex-Brasil – CNI – Fiesp, apresentou as “Ferramentas

Disponíveis para Auxiliar Empresas a Expandirem sua Atuação no

Mercado Internacional”, quando abordou todas as fases do pro-

cesso para empresas que nunca exportaram e também todas as

fases para aquelas que queiram se instalar fora do país.

No último dia, a palestra “Garanta o Resultado Empresarial com

Planejamento Orçamentário” foi com o consultor Carlos Roberto

Kassai, que é sócio fundador da Kassai Consultores, pós gradua-

do em T.I. e Controladoria, com especialização no Brasil, Canadá,

Japão e Estados Unidos. Kassai apresentou alguns cases de su-

cesso; além das técnicas utilizadas no Brasil e no mundo; explicou

ainda por que o orçamento deve estar alinhado ao modelo de

gestão; quais os segredos na implantação de um modelo orça-

mentário, entre outros. G

Carlos Almeida, Alexandre Ramos, Ricardo Sérgio Neiva Nóbrega,Samir Hamra Neto e Carlos Roberto Kassai, palestrantes da Semana da Indústria


VÁLVULA DE ESCAPE REVISTA CIESP • FIESP

Meditar para se conhecer melhor“Precisamos nos recolher para manter nosso equilíbrio”. É com essa

afirmação que entendemos o porquê da meditação como prática

da empresária Antonia Vittoria Abalsamo.

Proprietária da Sathya Maquinárias Ltda, associada ao CIESP In-

daiatuba desde julho de 2012, Antonia é uma mulher que não

partilha do senso comum de que ou você é uma executiva bem

sucedida ou você tem uma vida pessoal equilibrada e íntegra.

Para ela é perfeitamente possível aliar os dois “mundos” e ser re-

conhecida tanto no meio corporativo quanto no familiar. “Basta

que você seja pleno em todos os aspectos de sua vida e saiba dosar o

emocional do racional”, frisa.

Italiana, ariana e explosiva. Antonia ou Antonella como é conhe-

cida pelos italianos sempre gostou muito de estudar. Formada

em Administração de Empresas e Ciências Políticas e pós-gradu-

ada em Economia Política, o aprendizado que a vida lhe trouxe e

as várias viagens que fez ao redor do mundo, contribuíram para

que Antonia conseguisse atingir uma harmonia entre o racional

e o emocional. Mesmo sem manter uma regularidade nas me-

ditações que pratica, sempre que sente necessidade, procura

seu momento de silêncio num lugar calmo e esvazia sua mente.

Como já aprendeu várias técnicas de meditação varia a maneira

de conduzi-la. Até mesmo correndo, ela consegue meditar, basta

monitorar a respiração e fazer um mantra que ajude a abrir um

espaço maior de silêncio mental, entre um pensamento e outro,

entre uma emoção e outra. Segundo ela a mesma prática pode

ser aplicada em lugares agitados.

Todos nós buscamos equilíbrio e para Antonia estamos cada vez

mais distantes dele, pois é muito comum as pessoas alimentarem

uma infinidade de pensamentos ao mesmo tempo. “Enquanto isso

continuar acontecendo a concentração será cada vez mais difícil”,

enfatiza.

Foi em busca desse equilíbrio e de valores que pudesse passar

para seus colaboradores da Sathya Maquinárias Ltda que Antonia

participou de vários cursos de meditação transcedental, Reiki, Tai

Chi Chuan e de conhecimentos sobre algumas crenças como a

dos Budistas, Kabalistas e Hare Krishna, por exemplo.

Sem dúvida, é um pouco desses sábios ensinamentos que nós se-

res humanos - vivendo num mundo cada vez mais acelerado- pre-

cisamos para nos manter em sintonia com o nosso interior. G

Antonia Vittoria Abalsamo, empresária praticante da meditação


O empresário que vira arqueiro nas horas vagas

Cavalo e Cavaleiro numa relação de confi ança e prazer

A prática do arco e fl echa pode ser considerada estranha e pouco

comum aos olhos da maioria, mas para o diretor executivo Alexandre

Modesto de Camargo Rossi, da Medlav Lavanderia Hospitalar (associada

ao CIESP Indaiatuba desde janeiro/2013), é o passatempo ideal para se

exercitar e se desligar das atividades empresariais.

Sentindo a necessidade de encontrar algo que movimentasse o corpo e

trabalhasse a mente, Alexandre comenta com satisfação que foi no arco

e fl echa que conseguiu desconectar-se dos problemas, exercitar corpo,

mente e treinar concentração, foco e determinação.

Descobrir todos esses benefícios é o que Alexandre precisava para sair

do sedentarismo, adquirir hábitos mais saudáveis e aprender novas

técnicas esportivas que pudessem ser aproveitadas no dia a dia do seu

trabalho. E é exatamente o que vem acontecendo desde setembro de

2012. De duas a três vezes por semana Alexandre tem contato direto

com o arco e fl echa e afi rma que os conceitos aprendidos refl etem dire-

tamente na rotina do trabalho e da vida pessoal. “Poder unir num único

exercício o trabalho físico e intelectual é o que eu buscava e na prática do

arco e fl echa encontrei isso”, explica. G

Em busca de mais qualidade de vida e menos estresse, o diretor e sócio da

Transportadora Montemorense Ltda., Dirceu Paviotti é um homem verda-

deiramente apaixonado por cavalos. Ligado a este animal de porte atléti-

co e vigoroso desde a infância, Dirceu recorda com alegria de sua criação

no sitio. “Gosto muito do meio rural; quando monto em um cavalo sinto uma

satisfação enorme é como se eu me desligasse do mundo”, confessa.

Regularmente costuma fazer cavalgadas noturnas às terças-feiras e nos

fi nais de semana. Com os amigos, os passeios são mais longos e quase

sempre fi nalizados com um delicioso churrasco.

Sua primeira participação em Romaria foi em 1995 para o Santuário de

Pirapora do Bom Jesus e desde então nunca mais parou. Recentemen-

te percorreu 380 km em oito dias de cavalgada rumo a Aparecida do

Norte. “Dormimos em ranchos rústicos, ouvindo uma boa música sertaneja ,

contando e ouvindo piada. Nessa programação não há lugar para o estresse”,

comenta o representante do CIESP Indaiatuba na cidade de Monte Mor

e associado desde 1996.

A prática de cavalgar traz enormes benefícios na vida desse empresário e

talvez seja este o principal motivo de possuir nove cavalos. Além de deses-

tressar, faz bem para a saúde, melhora o humor, o convívio com as pesso-

as e permite uma interação entre cavalo e cavaleiro, que segundo Dirceu,

proporciona uma troca mútua de confi ança onde é necessário avaliar, usar

estratégias, cobrar resultados e principalmente manter a calma. São esses os

principais ensinamentos que Dirceu leva para a rotina do seu trabalho. G

Alexandre Modesto de Camargo Rossi com seu arco e fl echa

Dirceu participando da Romaria para Aparecida do Norte


ARTIGO REVISTA CIESP • FIESP

Ser empresário signifi ca criar um negócio, mantê-lo saudável, ter ações sus-

tentáveis, agir com coerência e equilíbrio. Ser empresário signifi ca sentir-se

oprimido por funcionários descontentes com a própria vida, ou baixo enten-

dimento sobre negócio; é estar pressionado com as legislações fi scais, das

negociações coletivas e das relações comerciais impostas. Ser empresário é

ser dono de negócio gerido por regras infi nitas e com datas retroativas e, a

contradição é a teoria de planejamento estratégico, quando o futuro é bri-

lhante se comparado a outros países!

Diante do cenário de riscos o empresário caminha: arrisca o capital na ge-

ração de produtos e serviços; abre mão do seu tempo de convivência com a

família e amigos para estar presente na empresa, em associações e reuniões

com clientes, fornecedores, em reuniões sociais co-relacionadas ao ambien-

te organizacional. É o responsável por pessoas, por profi ssionais, principal-

mente quando o risco está na fase de crescimento de pequeno para médio

ou de médio para grande. Nessa hora é preciso confi ar em si mesmo na to-

mada de decisão baseada em fatos e tantas outras com subjetividade.

Na trajetória fi ca o sentimento de injustiça, num Brasil, em que o empre-

sário, é visto como um vilão. Fiscais, sindicalistas, funcionários enxergam

o dono do negócio como alguém que quer burlar, que a vida é fácil de ser

vivida... e em contrapartida, quando a CLT foi criada, as relações e confl i-

tos do capital x trabalho eram acirradas e com exploração. E o dono do

negócio protegido. Contradições que o mundo moderno trouxe para que

as pessoas busquem o equilíbrio.

Ao empresário fi ca a missão de participar com maior intensidade de asso-

ciações de classe, para que possamos desenvolver pensamentos coletivos

em prol do desenvolvimento econômico, para que grandes negociações

possam ocorrer visando diminuir custos empresariais, como logística, ma-

téria prima, insumos, fi nanceiros, administrativos, dentre outros.

É preciso evidenciar que o empresário tem a missão de ser fonte de riqueza

e geração de renda às pessoas, seja através da contratação de profi ssionais

para trabalhar, seja através da comercialização de produtos e serviços que

gerem impostos a serem revertidos em benefícios à população.

Espero ter contribuído com donos de negócio e profi ssionais através da lei-

tura que faço como resultado do atendimento a presidentes, empresários e

empreendedores, especialmente do agronegócio e da indústria.

Empresas precisam nascer e crescer, com sustentabilidade. Mas é preciso

valorizar o papel do empresário. G

Valorização do EmpresárioRaquel Kussama

Raquel Kussama, consultora

do NJE Indaiatuba, membro do

Comitê Técnico Científi co do

CRIARH – Recife, Coordenadora

do Grupo de Agronegócio

CIESP Campinas. Diretora da

LEXDUS / Grupo RK, Consultora

em Estratégias de Pessoas &

Negócios há mais de 25 anos



ANÚNCIO PÁGINA 27

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