REVISTA CIESP Indaiatuba Nº21

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Publicação Trimestral CIESP | Indaiatuba | Ano VI | Número 21 | março a junho de 2014 CIESP FIESP REVISTA REGIONAL INDAIATUBA CIESP Indaiatuba, Campinas e Sorocaba, juntos na maior Rodada de Negócios do ano ATESTADO MÉDICO DIGITAL NÚCLEO DE JOVENS EMPREENDEDORES REGIONAL INDAIATUBA Fim das fraudes Desafios para 2014 Visita aos prefeitos Página 5 Página 17 Página 7

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Publicação Trimestral CIESP | Indaiatuba | Ano VI | Número 21 | março a junho de 2014

CIESP FIESPREVISTA

REGIONAL INDAIATUBA

CIESP Indaiatuba, Campinas e Sorocaba, juntos na maior Rodada de Negócios do ano

ATESTADO MÉDICO DIGITAL

NÚCLEO DE JOVENS EMPREENDEDORES

REGIONALINDAIATUBA

Fim das fraudes Desafi os para 2014Visita aos prefeitos

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CERTIFICADO DIGITAL CIESPDOCUMENTOS ELETRÔNICOS COM SIGILO E SEGURANÇA

CIESP INDAIATUBARua Francisco Lanzi Tancler, 361 Distrito Industrial – IndaiatubaInformações: (19) 3935 8981/3935 7711

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REVISTA CIESP • FIESP 3

NotasAtestado Digital: Fim das fraudes

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REVISTA CIESP • FIESP INDICE

EXPEDIENTE CIESP Indaiatuba - Sede Murilo Bertoldo: Rua Francisco Lanzi Tancler, nº 361 - Distrito Industrial Indaiatuba/SP Tel: (19) 3935-8981

email: [email protected] Diretor Titular: José Augusto Rodrigues Gonçalves 1º Vice-Diretor: Gilberto Neto Marianno

2º Vice-Diretor: Daniel José Righetto Jurado Gerente Regional: Eliana Mattos Redação: Ana Paula Lieb / Eliana Mattos Fotos: Ana Paula Lieb /

Eliana Mattos / Ciesp Projeto Gráfi co: Agência F2design Impressão: Gráfi ca Marracini Periodicidade: Trimestral Circulação: Esmpresas,

Prefeituras e entidades diversas Cidades: Boituva, Capivari, Cerquilho, Elias Fausto, Indaiatuba, Itu, Jumirim, Mombuca, Monte Mor,

Rafard, Salto e Tietê.

Matéria de capaFICAT 2014: Feira Multissetorial de Salto

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Nesta EdiçãoEditorial .................................4

Notas .....................................5

Confraternização 2013 ..........12

Sexo Frágil? ..........................16

NJE ...................................... 17

Empresas em Destaque ........ 18

SENAI Indaiatuba ................... 20

Especial Saúde e Negócios ... 24

Artigo .................................... 26

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4 REVISTA CIESP • FIESP

EDITORIAL REVISTA CIESP • FIESP

O ano de 2014 começou de forma animadora para as indústrias que

compõem a regional de Indaiatuba do CIESP. O saldo de empregos

no mês de janeiro foi positivo, na ordem de 1,45%, o que representa

a geração de 1.250 postos de trabalho. Em fevereiro, o resultado

positivo se manteve, com a geração de mais 600 vagas. A notícia

é revigorante para o setor, principalmente após um ano difícil como

2013, em que aproximadamente 3.350 vagas foram perdidas so-

mente em nossa região. Diante deste cenário, eventos que reúnam

empresários são de suma importância e no mês de maio teremos

um grande encontro na cidade de Salto, a FICAT 2014 - Feira da

Indústria, Comércio, Agricultura e Turismo, que promete reunir cerca

de 30 mil visitantes da região.

Durante a FICAT nossa regional, Campinas e Sorocaba realizarão

de forma inédita, juntas, uma Rodada de Negócios que pode ser a

maior do estado de São Paulo, com aproximadamente 50 empresas

âncoras. As expectativas para ambos os eventos são excelentes,

afi nal, representam oportunidades importantes de geração de negó-

cios entre empresas dos mais variados portes e ramos de atuação,

movimentando a economia regional a curto, médio e longo prazo.

Esperamos que, mesmo sendo um ano atípico, com Copa do Mun-

do e eleições, nossa região possa continuar se destacando no ce-

nário nacional.

Boa leitura!

EditorialJosé Augusto Rodrigues GonçalvesDiretor Titular CIESP - Regional Indaiatuba

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REVISTA CIESP • FIESP 5

O CIESP Indaiatuba recebeu representantes da Associação Pau-

lista de Medicina Estadual, Luigi Beneduci e Walter Vieira, que

ministraram palestra para profi ssionais de recursos humanos e

empresários, além de alguns médicos, mostrando os benefícios

do atestado médico digital e do atestado médico ocupacional.

Contando com a presença do diretor titular do CIESP Indaiatuba,

José Augusto Rodrigues Gonçalves e do presidente da APM,

secção Indaiatuba, Dr. Gabriel Carvalho de Alvarenga e apro-

ximadamente 70 pessoas, os palestrantes puderam enumerar

várias vantagens com a implantação dessa nova modalidade de

atestado, coibindo assim as fraudes provenientes de atestados

médicos falsos.

De acordo com o presidente da APM local, “aqui em Indaiatuba,

são inúmeros os relatos de colegas que tiveram seus carimbos e

atestados falsifi cados.”

Dr. Gabriel também explicou na abertura do evento, “que o atestado

é um instrumento de trabalho do médico e é um documento de fé

pública, mas muito fácil de ser falsifi cado da forma como é feito hoje

em dia.”

Para Gonçalves, diretor titular do CIESP Indaiatuba, “esses ates-

tados médicos falsos, que muitas empresas têm recebido, geram

um problema muito grande, uma vez que o funcionário fi ca dias

sem trabalhar, acarretando prejuízos financeiros às indústrias.

Além de ser crime, evidentemente. Com a implantação do

atestado médico digital, com certeza essas falsificações te-

rão um fim, diminuindo os afastamentos mentirosos e com

isso as despesas oriundas deles.”

Conforme explanaram os palestrantes, para garantir a segurança

destes serviços, o

sistema gera combi-

nações numéricas

únicas, que im-

possibilitam qual-

quer adulteração

posterior à emis-

são dos atesta-

dos e possibilita a

consulta da veraci-

dade das informa-

ções, em qualquer

região do Brasil.

O sistema ainda

possibilita o envio

imediato das infor-

mações, via e-mail,

transmitindo os dados diretamente ao destinatário, sem a necessi-

dade de intermediários, protegendo assim o profi ssional da Saúde

e os golpes contra a Previdência Social.

O atestado digital já está disponível para os médicos no site da

APM Estadual (www.apm.org.br) e poderá ser adquirido por

médicos que atuam como pessoa física, clínicas e hospitais e

empresas.

O CIESP Indaiatuba que mantém em sua sede duas Agentes de

Registro para emissão de Certifi cado Digital, está formalizando

uma parceria com a APM local, para a emissão do e-CPF neces-

sário para que o procedimento tenha presunção jurídica.

Essa parceria facilitará aos médicos que poderão agendar a

emissão do certifi cado digital e uma agente de registro irá pro-

ceder a emissão diretamente na APM, em Indaiatuba, tudo com

rapidez, melhor preço de mercado e garantia da Imprensa Ofi cial.

Mais informações no CIESP Indaiatuba pelos telefones (19) 3935

8981 ou 3935 7711, com Renata ou Leticia. G

REVISTA CIESP • FIESP NOTAS

Atestado médico digital Solução para coibir fraudes

Para Dr. Gabriel falsifi cações são constantes

Com o atestado médico digital as falsifi cações terão um fi m, disse Gonçalves.

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6 REVISTA CIESP • FIESP

NOTAS REVISTA CIESP • FIESP

Em mais uma iniciativa de abrir oportunidades às empresas asso-

ciadas, o CIESP São Paulo fi rmou acordo de patrocínio editorial do

Cadastro Industrial do Estado de São Paulo – publicação que vai

reunir informações de milhares de indústrias fi liadas e situadas nas

diversas regiões do Estado. Pela parceria fi rmada com a Editora

Brasileira de Guias Especiais – EBGE, as empresas associadas

poderão divulgar, gratuitamente, razão social; nome fantasia; en-

dereço; CNPJ; telefone, fax, e-mail e website; atividade industrial

principal e produtos fabricados.

A primeira edição do Cadastro Industrial, que será anual, deve ser

lançada em setembro de 2014. Será produzido nas versões impres-

sa, CD ROM e internet através do site www.ebge.com.br, oferecen-

do ferramentas de pesquisa e impressão.

De acordo com o contrato assinado a EBGE irá distribuir, gratuita-

mente, um exemplar em CD-ROM para cada empresa associada

ao CIESP.

Independente da inserção gratuita de suas informações, as empre-

sas poderão, a seu critério, fi rmar contratos de anúncios diretamen-

te com a EBGE, neste caso sem vínculo com a parceria fi rmada

pelo CIESP.

A gerente regional da EBGE, Sandra Rodrigues visitou o CIESP In-

daiatuba no mês de fevereiro, esclarecendo dúvidas da diretoria e

explicando que o trabalho de pesquisa começará em março. Apre-

sentou também as vantagens que os associados terão em constar

do Cadastro Industrial. G

CIESP patrocina publicação para divulgar empresas associadas

O Cadastro Industrial da Editora EBGE vai trazer informações sobre produtos e serviços produzidos em todo o Estado de São Paulo

Coordenadora do Grupo da Qualidade participa de encontro com

governador de Maryland

A vice-presidente da DK Diagnostics, Amanda Lapenna, coordena-

dora do Grupo da Qualidade do CIESP Indaiatuba, participou, no

mês de dezembro, na sede da FIESP, em São Paulo, de um encontro

com o governador do estado norte-americano de Maryland, Martin

O’Malley. O objetivo do evento, foi criar e fomentar relações comer-

ciais com o Brasil.

Na ocasião, Amanda Lapenna fez uma exposição sobre a instalação

da empresa brasileira DK Diagnostics em Maryland. G

Governador de Maryland, Martin O’Malley.

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REVISTA CIESP • FIESP 7

Diretor do CIESP Indaiatuba visita prefeitos

JumirimDentro de um cronograma de visitas e com o objetivo de estreitar

relações com o poder público e ainda conhecer as necessidades

das indústrias locais, o diretor titular José Augusto Rodrigues Gon-

çalves, visitou o prefeito de Jumirim, Ademir do Nascimento, no

início do ano.

Na ocasião, entre outros assuntos, foi sugerido pelo prefeito,

cursos para melhoria da mão-de-obra no segmento cerâmico,

predominante na cidade.

Participou também da reunião, o sócio-proprietário da empresa Fau-

lim, Agnaldo Brandolize Faulim, que fabrica produtos cerâmicos; tre-

liças; produtos trefi lados; canaletas plásticas etc

Certifi cado DigitalO CIESP Indaiatuba fechou o ano de 2013 com grande sucesso em

relação ao número de emissões de certifi cados digitais, tanto em

sua sede, como na sede da AESCI – Associação das Empresas de

Serviços Contábeis de Indaiatuba, parceira da entidade.

Esses relevantes resultados se devem à dedicação das Agentes de

Registro, Leticia Del Fiore e Renata Proença, que não medem es-

forços para agilizar a emissão e por conseqüência, a diminuição do

tempo de espera do cliente.

Provavelmente mais uma parceria será fechada, desta vez com a

APM – Associação Paulista de Medicina – secção de Indaiatuba (leia

matéria nesta edição), que espera-se seja outro sucesso. GRenata e Leticia agilizando as etapas para uma emissão mais rápida

José Augusto Rodrigues Gonçalves; Agnaldo Brandolize Faulim e o prefeito de Jumirim Ademir do Nascimento

REVISTA CIESP • FIESP NOTAS

Monte MorGonçalves também visitou o prefeito de Monte Mor, Thiago Giatt i Assis. Durante

a visita o prefeito contou da sua sat isfação com a dupl icação da rodovia SP 101

(Campinas – Monte Mor), que há décadas sempre foi o sonho dos prefeitos anter iores

e de toda a população montemorense.

Thiago enfatizou que a duplicação é um divisor de águas para o município, uma vez que

facilitará o acesso para que as indústrias escoem seus produtos, já que Monte Mor está a

20km do Aeroporto de Viracopos e muito próxima também da rodovia dos Bandeirantes.

Com essa duplicação espera-se a vinda de novas indústrias que beneficiarão os habitantes

da cidade, com mais empregos. Até mesmo o SENAI Indaiatuba,que atende a cidade de

Monte Mor, já começou a preparar os munícipes para essa nova realidade, tendo levado em

2013 os cursos de assistente administrativo e inspetor da qualidade. G O prefeito de Monte Mor, Thiago Assis

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8 REVISTA CIESP • FIESP

MATÉRIA DE CAPA REVISTA CIESP • FIESP

Evento espera reunir 30 mil visitantesFeira acontecerá em Salto entre os dias 21 e 24 de maio

O mês de maio será de grandes oportunidades de negócios para

empresários da região. Entre os dias 21 e 24, acontece na cidade

de Salto a FICAT 2014 - Feira da Indústria, Comércio, Agricultura e

Turismo, com expectativa de reunir cerca de 30 mil visitantes. Dentro

da feira, também acontecerá uma grande Rodada de Negócios, or-

ganizada em conjunto pelas diretorias regionais do CIESP Indaiatuba,

Campinas e Sorocaba.

Promovida pela Prefeitura da Estância Turística de Salto, a FICAT é

a maior feira de negócios multissetorial da região. A edição de 2014

acontecerá, das 14h às 21h30, no Salão Nobre do CEUNSP - Centro

Universitário Nossa Senhora do Patrocínio, com entrada franca.

Com divulgação num raio de 100 quilômetros, atingindo 50 cidades

da região, a feira tem capacidade para reunir nos seus 7 mil metros

quadrados de área, mais de 150 expositores. É esperada a geração

de R$ 5 milhões em negócios.

Para realizar a FICAT 2014, a Secretaria Municipal de Desenvolvi-

mento Econômico, Trabalho e Turismo conta com a parceria da Rede

Brasil Eventos (RBE) e com o apoio do CIESP Indaiatuba, Campi-

nas e Sorocaba além da ACIAS - Associação Comercial, Industrial e

Agrícola de Salto, ASSISA - Associação das Indústrias de Salto, SE-

BRAE/ Regional Sorocaba, SENAC Sorocaba e CEUNSP de Salto.

A feira é voltada para visitantes da comunidade local, empresários

da capital e cidades com polos produtivos em potencial de inves-

timento, comerciantes, investidores, empreendedores, artesãos,

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REVISTA CIESP • FIESP 9

Eliana Moreira, secretária de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo e Juvenil Cirelli, prefeito de Salto, apoiando a Ficat e a Rodada de Negócios

artistas, imprensa, estudantes e autoridades. Entre os expositores,

estarão empresários, associações, entidades de classe ligada aos

setores da indústria, comércio, agricultura, turismo, serviços e o

poder público local.

Oportunidade de negóciosA realização da FICAT 2014 é comemorada pela Prefeitura de Salto,

já que é uma ótima oportunidade de negócios nas mais variadas

áreas. O prefeito Juvenil Cirelli (PT) ressalta a importância do evento

para a cidade. “Nos últimos anos, com a realização da ExpoSalto em

2006, da Ficat em 2007 e de sua reedição em 2010, Salto tornou-se

referência em feiras de negócios multissetoriais”, observa.

Juvenil salienta ainda que, somada à importância dos negócios que

serão gerados, está a oportunidade de Salto conhecer o seu pró-

prio mercado. “Sempre ressalto que, muitas vezes, empresas do

município buscam fornecedores de fora por desconhecerem que o

serviço também é oferecido aqui”, declara o prefeito. “Nosso obje-

tivo é apoiar iniciativas como esta, que proporcionam a geração de

negócios”, completa.

Eliana Moreira, secretária municipal de Desenvolvimento Econômico,

Trabalho e Turismo de Salto, cita uma frase do treinador e pensador

De Vince Thomas Lombardi, nascido em Nova York no século pas-

sado: “Comprometimento individual a um esforço conjunto, isso é o

que faz um time funcionar, uma empresa funcionar, uma sociedade

funcionar, uma civilização funcionar”.

Segundo Eliana, a FICAT faz alusão à Copa do Mundo de 2014 e

representa para Salto, “guardadas as devidas proporções”, o que

o maior evento esportivo de futebol representa para o Brasil. “Um

evento desse porte, em ambiente caloroso e receptivo, é propício

para alavancar a imagem dos produtos e serviços, das mais diversas

empresas, entidades e organizações”, observa. “A troca de conhe-

cimento, tecnologia, informação e a busca pelo aperfeiçoamento

também são os benefícios promovidos por essas feiras”, ressalta.

O gerente geral da Rede Brasil Eventos, Fábio Carvalho, aponta que

a feira de negócios é uma das ferramentas mais efi cazes de marke-

ting para prospectar e manter relações com os clientes. “Nesta era

cada vez mais digital, é na feira que o comprador, o vendedor e o

produtor têm a oportunidade de encontro real e, portanto, potencia-

lizar os negócios”, argumenta.

EstandesAs vendas de estandes para o evento já começaram. A Central de

Comercialização FICAT 2014 está no Spazio Masserani, localizado

na Rua Floriano Peixoto, 2.114, Jardim Sontag, em Salto. O horário

de atendimento é das 10h às 19 horas, de segunda a sexta-feira.

A feira contará com ciclo de palestras, Rodada de Negócios, ofi cinas

de artesanato, eventos concomitantes do Ceunsp, área de exposi-

ção, eventos culturais, entre outros.

Mais informações pelos telefones (11) 4098-2051 /

( 11) 4021-0631, no site www.fi cat.com.br ou pelo e-mail

fi [email protected].

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10 REVISTA CIESP • FIESP

As diretorias regionais do CIESP Indaiatuba, Campinas e Soro-

caba promoverão, dentro da FICAT 2014, um grande Rodada

de Negócios no dia 23 de maio, das 13h às 18 horas. A expec-

tativa é de que o evento seja o maior do estado de São Paulo,

com aproximadamente 50 empresas âncoras.

A Rodada de Negócios é um serviço efi caz que o CIESP

oferece a quem busca por novas oportunidades e quer in-

crementar sua carteira de clientes.

A dinâmica do evento e a participação de empresas sólidas

como as âncoras e fornecedores, são elementos fundamen-

tais para o crescimento desse modelo bem sucedido na arte

de fazer negócios.

“Nossa regional sempre teve as maiores rodadas do estado

e agora, em parceria com o CIESP Campinas e Sorocaba,

esse sucesso será em dobro, uma vez que essas regionais

Rodada de Negócios será paralela à Feira

Para José Henrique Toledo Corrêa, diretor do CIESP Campinas, esta rodada vai confi rmar o potencial industrial da região

José Augusto Rodrigues Gonçalves, diretor do CIESP Indaiatuba acredita que todos farão excelentes negócios na Feira e na Rodada

MATÉRIA DE CAPA REVISTA CIESP • FIESP

também são muito fortes em rodadas,” comenta José Augus-

to Rodrigues Gonçalves, diretor titular do CIESP Indaiatuba,

que já prevê outro sucesso como nas edições anteriores. “A

rodada é uma excelente oportunidade para as empresas ex-

pandirem sua atuação e se tornarem conhecidas no próprio

meio em que operam”, completa ele.

As Rodadas de Negócios surgiram em 2008, quando aconte-

ceram três edições do evento, que proporcionaram um verda-

deiro intercâmbio comercial. O formato foi tão bem aceito que

somente em 2013 foram realizados 25 encontros em todo o

estado de São Paulo.

Para o diretor do departamento de Produtos, Serviços e Ne-

gócios do CIESP São Paulo e também diretor do CIESP Cam-

pinas, José Henrique Toledo Corrêa, “Indaiatuba, Campinas e

Sorocaba são centros industriais de ponta no estado de São

Paulo. A realização da Rodada de Negócios em conjunto deve

confi rmar o potencial industrial dessa região que se moderniza

rapidamente. Essa dinâmica de crescimento e modernidade,

com certeza, será evidenciada na quantidade e na qualidade

das empresas que vão estar na rodada.”

Acompanhe pelo site rodadas.ciesp.com.br e prepare-se

para mais um evento onde bons negócios acontecerão. G

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12 REVISTA CIESP • FIESP

CONFRATERNIZAÇÃO 2013 REVISTA CIESP • FIESP

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REVISTA CIESP • FIESP 13

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14 REVISTA CIESP • FIESP

CONFRATERNIZAÇÃO 2013 REVISTA CIESP • FIESP

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REVISTA CIESP • FIESP 15

REVISTA CIESP • FIESP PESQUISA DE EMPREGO

Diretoria Regional do CIESP em Indaiatuba

Nível de Emprego IndustrialO nível de emprego industrial na Diretoria Regional

do CIESP em Indaiatuba (região composta por 13

municípios) apresentou resultado positivo no mês

de fevereiro/2014. A variação fi cou em 0,70%, o

que signifi cou um acréscimo de aproximadamente

600 postos de trabalho.

No ano, temos um acumulado de 2,26%, represen-

tando um acréscimo de aproximadamente 1.950

postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, o acu-

mulado é de -3,63%, representando uma redução

de aproximadamente 3.350 postos de trabalho.

O índice do nível de emprego industrial da Diretoria

Regional do CIESP em Indaiatuba foi infl uenciado

pelas variações positivas dos setores de Produtos

Alimentícios (3,13%), Produtos Têxteis (2,83%),

Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios

(1,20%), Produtos de Borracha e de Material Plás-

tico (1,13%) e Máquinas e Equipamentos (0,69%),

que são os setores que infl uenciam no cálculo do

índice total da região. G

A tabela abaixo mostra o comportamento setorial dos meses de fevereiro de

2013 e 2014 e os acumulados no ano e em 12 meses.

Quando comparados os meses de fevereiro dos anos de 2013 e 2014, temos

um cenário melhor, pois em fevereiro/2013 o resultado foi negativo em -0,12%.

O gráfi co abaixo mostra os resultados comparativos da Diretoria Regional dos

meses de fevereiro nos anos de 2006 a 2014.

O gráfi co abaixo mostra o desempenho das variações mensais da Diretoria

Regional no período de fevereiro/2010 a fevereiro/2014.

Fonte: São Paulo, 17/03/2014.CIESP – PESQUISAS

Page 16: REVISTA CIESP Indaiatuba Nº21

16 REVISTA CIESP • FIESP

SEXO FRÁGIL? REVISTA CIESP • FIESP

Quem vê a empresária, advogada e professora universitária Daniela

Rossetto Fabris andando com passos rápidos pelos corredores da

faculdade em que desenvolve uma série de projetos e dá aulas, já

consegue perceber que ela é uma pessoa extremamente ocupada e

centrada. Aos 37 anos, ela usa de toda a sua dedicação e disciplina

para dar conta da vida de empresária, advogada, professora, esposa

e mãe de três fi lhos. No período da manhã atua na Amore Joias (as-

sociada ao CIESP Indaiatuba, desde novembro de 1993), empresa

da sua família, no distrito industrial de Indaiatuba.

Embora desde os 10 anos de idade Daniela soubesse que que-

ria ser advogada, na adolescência acabou seguindo os passos da

mãe, a professora Nadir, e cursou o magistério na Escola Estadual

Dom José de Camargo Barros. Conquistou a habilitação para minis-

trar aulas para crianças, mas descobriu que não era o que queria.

Casou-se aos 18 anos com Vilson - cuja família já era dona da em-

presa Amore Joias - e logo em seguida teve o primeiro fi lho, Muri-

lo. Três anos depois, nascia Brígida e, após mais um ano, Isabela

chegou para completar a família. “Na fase em que tive meus fi lhos,

abdiquei dos estudos e também da parte profi ssional”, lembra.

Foi um acontecimento trágico, em outubro de 2005, que levou Da-

niela a repensar sua vida profi ssional e o desejo de se tornar advo-

gada retornou com força total: seu único irmão, João Rosseto, na

época com 33 anos, foi assassinado ao chegar em casa após o tra-

balho. “Ele era uma pessoa que não tinha vícios, não tinha inimigos,

deixou a mulher e dois fi lhos”, conta, emocionada. O crime nunca

foi solucionado, mas a situação traumática motivou Daniela a querer

ajudar a resolver os problemas de outras pessoas.

Em 2006, começou a cursar Direito na Faculdade Max Planck. Fo-

ram cinco anos sacrifi cantes para ela e a família, uma vez que ainda

conciliava suas obrigações como empresária, ao lado do marido.

Daniela conquistou o diploma em 2011 e, devido a sua dedicação

como aluna, foi convidada pela faculdade a atuar como estagiária.

“Antes eu já fazia estágio voluntário no Juizado Especial Cível com

o juiz Fábio Castaldello”, revela. Na época, com condução própria,

Daniela ia até o Juizado, coletava as demandas existentes e formu-

lava as petições iniciais dos processos juntamente com os colegas

que atuavam no Núcleo de Práticas Jurídicas da Max Planck.

Graças ao trabalho desenvolvido, o projeto cresceu e a faculdade

fechou uma parceria com o Tribunal de Justiça do Estado de São

Paulo (TJ-SP) para a implantação do Centro Judiciário de Solução de

Confl itos e Cidadania (Cejusc), que funciona sob a tutela de Daniela,

juntamente com uma funcionária do TJ.

Força de vontade

Hoje, se dedicando à empresa e também ao Direito, Daniela diz que

se sente realizada. O segredo para dar conta de tudo? “Sou muito

disciplinada. A disciplina é importante nas relações pessoais, profi s-

sionais e com os estudos, e passo isso para os meus fi lhos”, aponta.

E realmente Daniela precisa de muita disciplina e força de vontade

para dar conta da rotina “puxada”: entra às 7 horas na Amore Joias,

onde “faz de tudo”, como ela mesma diz. Às 13 horas, vai para a fa-

culdade, onde permanece até as 22 horas. Devido ao desempenho,

também foi convidada para ministrar aulas. Além do trabalho, arruma

tempo para a família e para continuar se especializando – atualmen-

te, faz pós-graduação em Direito Penal.

E ainda tem tempo para uma outra paixão: seus cachorros Fumaça

e Preta, que foram resgatados da rua e hoje são seus companheiros

dentro da empresa e que ela e o marido não abrem mão de passear

com eles, todas as manhãs, assim que chegam na Amore. G

JOVEM EMPRESÁRIA TEM ROTINA ATRIBULADADisciplina é a solução para tantos compromissos

Daniela: muita disciplina entre a indústria e a advocacia

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REVISTA CIESP • FIESP 17

REVISTA CIESP • FIESP NJE

Para os coordenadores do NJE Indaiatuba, Sérgio Roberto Wolf; Victor Semeghini Filho e

Sérgio Ricardo Rita, 2014 será um ano de grandes desafi os.

“Os empresários precisam estar preparados para enfrentarem as legislações, a carga tri-

butária, a profi ssionalização da gestão empresarial, aliado à Copa do Mundo, eleição e a

ausência de mão de obra qualifi cada”, diz Sérgio Wolf.

Para Victor Semeghini, “as pessoas perderam o raciocínio lógico, são imediatistas e esperam

muito das empresas sem dar a contrapartida em comprometimento, qualidade do trabalho,

esforço e dedicação. São raros os profi ssionais dispostos a trabalhar em prol de resultados.”

Complementando seu raciocínio, Sérgio Rita acredita que “sofre o empresário que tem de-

manda, mas está impossibilitado de ampliar a capacidade de produção.”

NJE 2014Um ano de desafi os

Raquel Kussama, que assessora há mais de seis anos o NJE do CIESP Indaiatuba, acre-

dita que “gestão empresarial deve ser um ponto importante ao equilíbrio das empresas. Ter

a estrutura administrativa, organograma, administração de profi ssionais, gerenciamento de

pessoas, exige do empresário persistência, determinação e automotivação.”

Mas ela é enfática questionando: “onde está a valorização do empresário? Os empresários

precisam estar unidos para melhorar a qualidade e a sustentabilidade das empresas e a vida

dos profi ssionais”.

O caminho é: legislação adequada, pessoas conscientes do que é ser profi ssional. É ter

empresas equilibradas que tem valor de mercado.

Este ano o Núcleo de Jovens Empreendedores abordará temas que visam questionar e unir

o empresário em defesa da indústria. Venha participar, traga suas considerações, dúvidas,

questionamentos. Juntos podemos crescer! G

Sérgio Wolf, Raquel, Sérgio e Victor: desafi os virão

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18 REVISTA CIESP • FIESP

EMPRESAS EM DESTAQUE REVISTA CIESP • FIESP

Fundada em 1942 pelo alemão Max Tennenbaum, a Matex completa

este ano 72 anos de fundação, dos quais 65, como associada ao CIESP.

Seu fundador nasceu na Alemanha em 1916 e muito jovem foi obrigado

a deixar sua terra natal, uma vez que os nazistas, num período triste

da nossa História, começaram suas

caçadas insanas contra os judeus.

Max, juntamente com sua família,

muda-se em 1936 para a Sué-

cia, fugindo de seu país e dos

horrores a que os judeus eram

submetidos. Na cidade de Malmo

começa a trabalhar em uma em-

presa comercial , mas no mesmo

ano deixa a Suécia por não ter vis-

to de permanência e vem ao Bra-

sil, sozinho, com visto de turista e

com passagem de ida e volta.

Com apenas 20 anos, decide per-

manecer em nosso país e começa a trabalhar na Ericsson do Brasil. Pos-

teriormente chegam seus pais e as duas irmãs e ele se casa com uma

fi lha de húngaros em São Paulo.

Homem de grande cultura - falava sete idiomas - não foi difícil abrir no-

vas possibilidades de trabalho, quando começa a importar arame de

aço para o Brasil. Percebendo, porém, uma nova oportunidade e pela

carência de mercado, dá início a sua própria fábrica de metais. A Max

Tennenbaum & Cia. se torna então a maior do seu segmento no Brasil.

A fábrica que estava instalada no bairro da Lapa, em São Paulo, numa

zona que se tornara quase toda residencial, ao necessitar de mais

espaço, é transferida em 1989 para Indaiatuba, onde está até hoje.

Com área de 130 mil metros quadrados, sendo 7 mil metros quadrados

de área construída, a empresa impressiona logo ao passar a portaria.

Fomos recebidos pelo fi lho de Max, Ricardo Tennenbaum, que está

na empresa desde 1974 e foi quem trouxe a fábrica para Indaiatuba,

uma vez que o pai e fundador já havia falecido, não conhecendo

assim o novo local.

Percebe-se, quando ele nos leva para conhecer as instalações, a

sua grande preocupação com o meio ambiente. Tanto é que a em-

presa é toda cercada de verde, com inúmeras árvores frutíferas plan-

tadas por ele mesmo, além de lagos com patos e gansos.

Ricardo adora animais, em especial cachorros. Vários que estão nas

dependências da fábrica foram resgatados das estradas, muitos de

Indaiatuba, quando famintos paravam na portaria da empresa.

A Matex já teve mais de 230 funcionários. Hoje tem em torno de 30.

“O mercado está acabando. Não dá para ter competitividade com

os produtos da China”, diz Ricardo, entre decepcionado e realista.

Atualmente a Matex atende a poucos clientes, alguns dos segmentos

de moda-praia e sapatos, produzindo acessórios de metal para cintos;

bolsas; confecções; além do setor de bijuterias, pet shop, cortinas etc.

Fomos apresentados a vários funcionários que começaram na Ma-

tex há mais de 20 anos; outros há mais de 30. Ricardo os chama pe-

los nomes. Nota-se sem muito esforço, um respeito mútuo. Patrão e

empregados convivendo num ambiente traquilo, cada um fazendo a

sua parte num mundo corporativo cada dia mais competitivo.

Quando lá chegamos, havia a indicação de que a empresa estava há

mais de 3.000 dias sem um único acidente de trabalho.

Orgulho para a Matex que começou no século passado e ainda hoje

é um nome de respeito no mercado brasileiro. G

Matex:Rodovia SP 73, Km 28,6 - Distrito Industrial - Indaiatuba

Tel: (19) 3935-9181 - www.matex.com.br

MatexAmbiente tranqüilo e mais de 3.000 dias sem um único acidente. Ricardo Tennenbaum: os animais resgatados nas

estradas são tratados com carinho na Matex

Max Tennenbaum, fundador

Page 19: REVISTA CIESP Indaiatuba Nº21

REVISTA CIESP • FIESP 19

Fundada há apenas sete anos na cidade de Capivari, a Megalaser

Indústria Metalúrgica Ltda. tem um currículo extenso de atividades

e acaba de coroar a seriedade dos trabalhos com a certifi cação

de qualidade ISO 9001, válida a partir de janeiro de 2014.

Associada ao CIESP Indaiatuba desde outubro de 2011, a

Megalaser é uma empresa familiar fundada e administrada por

José Carlos Crocomo e os filhos Fábio Forti Crocomo e Rudy

Forti Crocomo, todos com atuação e experiência em segmentos

correlatos ao da Megalaser.

Atualmente possuem instalados em seu parque fabril máquinas

de corte de placas de aço a laser, conformação CNC (do-

bra), soldagem e caldeiraria e acabamento final. A tecnologia

de corte a laser oferecida pela empresa é uma vantagem, já

que é possível oferecer soluções para os clientes com tempo

reduzido de produção.

A maioria dos clientes da empresa fica na região de Capivari,

mas a Megalaser também fornece serviços para indústrias de

Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia.

Embora seja uma empresa jovem, os números da Megalaser im-

pressionam: são cerca de 90 colaboradores, duas plantas com

um total de 14 mil metros quadrados de área e 300 toneladas de

aço processados por mês. Para atender a demanda, a indústria

localizada no Distrito Industrial de Capivari funciona em três tur-

nos, de segunda a sábado.

O crescimento da Megalaser provém de um conhecimento do

negócio por parte de seus proprietários, que contam com um

corpo de apoio de seus colaboradores com ótima formação nas

áreas produtivas e administrativas, com gerências com especia-

Megalaser,

qualidade reconhecida e certifi cada

Fachada da Megalaser, em Capivari

lizações que qualificam e atuam em sintonia com as normas e

procedimentos adotados pela diretoria.

O representante da direção no sistema da qualidade, Marcelo Fer-

nandes Martins, explica que o processo de certifi cação durou um

ano e dois meses, desde a fase de elaboração do cronograma até a

implementação. O certifi cado, concedido pela Quality Managemente

System, é válido até janeiro de 2017.

Para o diretor comercial Rudy Crocomo, “a certifi cação é a conso-

lidação do trabalho desenvolvido pela empresa, que desde o início

das atividades primou pela padronização dos processos e pela me-

lhoria do atendimento aos clientes”.

O primeiro funcionário da Megalaser, Robson Monegatto, de 31

anos, conta que as oportunidades oferecidas pela empresa são um

atrativo para os colaboradores. Graças ao Plano de Carreira, ele, que

começou como operador de máquinas, atualmente ocupa o cargo

de supervisor de produção.

Formado em Administração de Empresas, ele fez MBA e em Con-

trole Estatístico de Produção também com apoio da Megalaser, que

estimula a formação de todos os colaboradores.

O diretor administrativo e fi nanceiro Fábio Forti Crocomo enfatiza que

oferecer cursos aos funcionários é uma forma de garantir a qualidade

dos serviços. G

Megalaser:

Rua Caetano Soraggi, 325, e Rua Moisés Forti, 1.500,

ambas no Distrito Industrial de Capivari

Tel:(19) 3492-4242 - www.megalaser.com.br

Page 20: REVISTA CIESP Indaiatuba Nº21

20 REVISTA CIESP • FIESP

SENAI REVISTA CIESP • FIESP

SENAI Indaiatuba

Efi ciência energética gerando competitividadeSabe-se que a energia é um dos principais insumos da

indústria. Sua disponibilidade, custo e qualidade são de-

terminantes fundamentais da capacidade competitiva do

setor produtivo. Entretanto, boa parte da energia entre-

gue às unidades produtivas é desperdiçada ou usada com

baixa eficiência, tornando-se urgente a necessidade de

se melhorar o rendimento dos processos energéticos no

contexto industrial.

Com base nesses pressupostos, o SENAI de Indaiatuba

oferece assessoria na implementação de soluções dos pro-

blemas envolvendo energia, visando contribuir no consumo

racional e estruturado da energia elétrica das empresas e

instituições que buscam o crescimento de forma sustentável.

Qualquer empresa do território nacional pode utilizar os ser-

viços prestados pelo SENAI.

As escolas SENAI contam com uma equipe técnica de en-

genheiros capacitados e certificados pela empresa alemã

Giz, promovendo consultorias e soluções na área de efi-

ciência energética. Os serviços compreendem desde a

realização de diagnóstico energético, por meio de equipa-

mentos de medição, estudo técnico das faturas e energia,

levantamento dos pontos críticos de consumo de energia,

como também a prospecção de oportunidades de melho-

ria da eficiência energética nos principais consumidores de

energia: iluminação, motores, processos de resfriamento,

calor e ar comprimido.

A Escola SENAI de Indaiatuba, especial izada na área

de Energia, está capacitada para atender sua empre-

sa, bastando solicitar uma visita, onde será feito um

pré-diagnóstico sem custo. Posteriormente, para levantar

as reais necessidades da empresa, o SENAI elaborará uma

proposta de atendimento, enfatizando um plano de ação de

melhoria e otimização do uso da energia elétrica.

É o SENAI, por meio de suas unidades, preocupado em ob-

ter o melhor desempenho na produção industrial, através do

uso eficiente da energia. G

Page 21: REVISTA CIESP Indaiatuba Nº21
Page 22: REVISTA CIESP Indaiatuba Nº21

22 REVISTA CIESP • FIESP

VÁLVULA DE ESCAPE REVISTA CIESP • FIESP

Empresário de Rafard é apaixonado por aeromodelismo

Uma atividade ao ar livre que desenvolve técnicas de aprendizado

importantes para o nosso aprimoramento. É assim que podemos

defi nir a prática do aeromodelismo, que envolve a construção e o

vôo de modelos, em escala reduzida, de aeronaves, aviões, balões,

foguetes etc.

Ainda bem pequeno Rodrigo Palace (30) já acompanhava seu pai,

Rinaldo Palace, nas reuniões que aconteciam no CIESP Indaiatuba,

onde o mesmo era um dos diretores.

Pela proximidade de seu pai com Koji Arita, na época diretor titular

do CIESP e um apaixonado pelo aeromodelismo, Rodrigo começou

a se interessar pelo esporte.

Koji – sua grande infl uência - havia sido campeão na categoria

U-control, que consiste no vôo circular controlado, no qual o ae-

romodelo fi ca ligado ao aeromodelista por meio de cabos, que po-

dem variar de 15 a 18 metros de comprimento. Tudo isso fez com

que Rodrigo, agora já adulto e sócio-gerente de compras na Impal

- Indústria Metalúrgica Palace, da cidade de Rafard (associado do

CIESP Indaiatuba desde novembro de 1994), despertasse o gosto e

interesse pela prática do aeromodelismo.

O maior empenho de Rodrigo não é na construção das aeronaves, mas

sim no exercício frequente de concentração, cuidado e determinação,

técnicas consideradas por ele prioritárias para a prática deste hobby.

Na visão de Rodrigo não existem vitórias sem lutas e por isso mesmo

compara a vida com os 18 anos de contato com o aeromodelis-

mo. “É necessário que nos aperfeiçoemos constantemente, fazendo

sempre o nosso melhor, na vida e no trabalho”, ressalta.

Quando questionado sobre o que de bom e prazeroso o aeromode-

lismo lhe trouxe, Rodrigo afi rma que os benefícios dessa prática são

valorosos. “A concentração é fundamental para o exercício da nossa

profi ssão. O cuidado nos faz ter consciência dos riscos e perigos

que envolvem a prática desse hobby e, por último, a determinação

que exercita nosso empenho, dedicação e nos provoca a ir além

e desenvolver nosso eterno aprendizado”, fi naliza o empresário. G

Da fábrica para o campo de golfeConsiderado um esporte de elite pela maioria das pessoas, a real

origem do golfe é bastante discutida, sendo que a mais aceita é

a sua criação pelos escoceses que já o praticavam por volta do

ano de 1400.

O objetivo do jogo consiste em sair de um local determinado, em

campo aberto, e embocar a bola no menor número de tacadas pos-

sível, em buracos estrategicamente colocados em distâncias varia-

das, em campos ou parques apropriados.

O jogo normalmente é disputado em percurso de 18 buracos, e,

numa competição, quem totalizar o menor número de tacadas ao

término dos 18 buracos é o vencedor. Para difi cultar a tarefa, o trajeto

Paixão de Rodrigo começou na infância por infl uência de Koji Arita

Alberto Caramori Neto: o golfe não é um esporte difícil

Page 23: REVISTA CIESP Indaiatuba Nº21

REVISTA CIESP • FIESP 23

Diretor presidente da Fas Group pratica crosstraining Rotina é de muita disciplina e dedicação

até o buraco pode incluir pequenos lagos, poços de areia, árvores e

locais com relva mais alta.

A princípio parece informação demais para ser assimilada, mas

foi essa vontade de aprender e colocar em prática a técnica

do jogo que motivou Alberto Caramori Neto, sócio diretor da

Rol Indústria e Comércio (associada ao CIESP Indaiatuba desde

1995), a aventurar-se nesse hobby, segundo ele, delicioso e

que o coloca em contato direto com a natureza e ainda propor-

ciona o prazer de ver e ouvir o cantar dos Quero-Quero.

Alberto afi rma que o golfe não é um esporte difícil, entretanto ressalta

a necessidade de se ter uma visão calculista de tudo o que está ao

redor e dos recursos que pode utilizar para facilitar a jogada, além da

disciplina, concentração e paciência, atributos considerados por ele

essenciais em qualquer jogada.

“Como o golfe é um jogo que pede silêncio, sinto que aos pou-

cos vou me tornando uma pessoa mais tranqüila e paciente e

desfruto de um maior bem-estar”, comenta o empresário. Todos

esses benéficios, sem dúvida, são levados para o trabalho e a

vida pessoal de Alberto.

Há dois anos reserva os fi nais de semana para a prática e aprimo-

ramento desse esporte e revela que seu maior desejo é, num futuro

próximo, participar de torneios ofi ciais e ir para Orlando e fi car hospe-

dado num hotel com um belíssimo campo de golfe. G

Suar a camisa, superar os limites e resistir a um treino de força e re-

sistência intenso já não são considerados um bicho de sete cabeças

para a rotina do diretor presidente da Fas Group, Fabricio Luiz Salva-

terra. Há um ano, as manhãs de segundas, quartas e sextas-feiras

são reservadas para as aulas de crosstraining – um treino que se ba-

seia em movimentos funcionais variados e de intensidade elevada.

E, há quatro anos, as terças, quintas e sábados são dias de correr

uma média de 6 km por treino.

Essa rotina intensa e levada com muita disciplina fez com que Fabri-

cio eliminasse 24 quilos. É claro que houve uma preocupação com

a dieta alimentar a qual ele nunca mais abandonou, seguindo as

recomendações à risca.

“A endorfi na liberada com a prática das atividades físicas ajuda muito.

Hoje eu me sinto vivo e o esporte é uma das minhas prioridades”,

afi rma o empresário.

No auge de sua maturidade, casado há 16 anos e pai de uma fi lha,

Fabricio comenta que o equilíbrio emocional e a tranqüilidade para

enfrentar qualquer situação são as maiores vantagens adquiridas

com a prática do crosstraining e da corrida.

Associado do CIESP Indaiatuba, desde junho de 2013, Fabricio se

sente seguro em afi rmar que o esporte trouxe muitos benefícios para

sua vida pessoal e profi ssional.

E para fi nalizar, o empresário lembra a frase da pintora Ana Luisa

Kaminski da qual ele gosta muito. “Aqueles que vivem tentando evitar

os riscos, tentando se proteger e se sentir seguros o tempo todo, re-

forçando mais e mais suas defesas, não vivem de verdade: temendo

sofrer e correr riscos, deixam, também, de experimentar o prazer, a

magia, a beleza, as sensações inebriantes de estarmos vivos”. G Fabricio durante a meia maratona Rio-Niteroi

Page 24: REVISTA CIESP Indaiatuba Nº21

24 REVISTA CIESP • FIESP

Dois aspectos são importantes para que o profi ssional mantenha-

-se saudável no mercado de trabalho / empresarial: primeiro o cui-

dado (a prevenção ou o tratamento) e segundo pensar em saúde

como o equilíbrio físico, mental e espiritual.

A realização de exercícios físicos e da alimentação (nutrição) natural

e biológica é consenso mundial para se obter mais saúde, mas as

enfermidades crônicas e degenerativas vem aumentando ao longo

dos anos. A refl exão fi ca no binômio movimento e alimentação.

O estresse aliado ao desenfreado desenvolvimento tecnológico,

interferem na tríade corpo-alma-espírito. O desequilíbrio ambiental,

a toxicidade ingerida e respirada

cada vez mais abundante, e o

desvio da sociedade em si para

atitudes mais egoístas, despre-

zando o benefício da harmonia

social, vem invertendo os valores

éticos e humanos a favor do viver

até extenuar-se. Desta forma o

corpo diminui as defesas, desde

o nível psíquico emocional até o

nível físico celular e biomolecular.

Isto é nocivo ao ser humano.

Para adquirir mais saúde é im-

perativo considerar a unidade do organismo, numa visão trans-

formadora em que a ciência psico-neuro-endócrino-imunologia,

demonstra que tudo que sentimos e sofremos, abrange o nível psí-

quico e alcança o nível mais profundo corporal, minando as defe-

sas imunológicas e causando o desequilíbrio nos mecanismos de

regulação fi na de nosso organismo. Isto acarreta sobrecarga, que

leva a defi ciência emocional e fi siológica.

Atualmente existe uma medicina de acordo com a vida, em que

notamos que as enfermidades crônicas e degenerativas, sofrem

o processo de cura, a partir de uma avaliação integral e unifi cada.

A medicina de acordo com a vida, é buscar na natureza e nos

processos naturais, o caminho correto para uma cura duradoura, e

sem esquecer da tecnologia baseada também nos processos na-

turais (biofísica aplicada a saúde), num processo aonde a evolução

Prevenir Doenças é Pensar em Saúde e Equilíbrio Físico, Mental, Espiritual

Raquel Kussama, Diretora do Grupo RK / LEXDUS

Dr. Francisco Vianna Oliveira Filho, Geriatria preventiva e medicina regenerativa. Biofísica aplicada a medicina, Homeopata e medicina biológica. CRM 41823.

ESPECIAL: SAÚDE E NEGÓCIOS REVISTA CIESP • FIESP

tanto do pensamento humano como de sua natureza espiritual se

leve em consideração.

No ambiente corporativo os resultados esperados pelos profi ssio-

nais são obtidos pelo equilíbrio das competências e a partir de agora

teremos que superar ainda mais as difi culdades. A competência de

transcendência se faz presente. Isso exige sabedoria e ponderação.

Sabedoria é ter conhecimento para agir corretamente. Saiba acer-

tar. Saiba pensar. Saiba realizar. Ser assertivo é agir corretamente na

hora certa. Lamentar, tentar fazer de novo várias vezes faz a pessoa

fi car atrasada. O mundo precisa de sucesso, de felicidade e so-

mente os sábios terão os melho-

res resultados.

Transcender (overtop) é ser supe-

rior, é ultrapassar o limite, é me-

tafísica. No dia a dia, ações de

transcendência serão vistas pelo

bom enfrentamento na falta de

água, de luz contrapondo a ma-

nutenção do clima saudável na

empresa, no condomínio, no lar.

Para isso, temos que estar prepa-

rados espiritualmente para relevar

enquanto ser humano. Temos que estar preparados no emocional,

evitando o estresse de querer e, ser impossível ter (temporariamen-

te) que seja. É saber controlar a ansiedade para que o tempo ocorra

no tempo dele. Temos que estar preparados no comportamento,

pois teremos que manter a boa postura pessoal e profi ssional para

agir com respeito a todos. Temos que estar preparados, no técnico,

pois é o conhecimento adquirido, a maturidade pessoal e profi ssio-

nal, que irão realizar ações corretas.

A tomada de decisão, o planejamento e replanejamento serão exe-

cutados em um tempo menor e com maior velocidade de ação. G

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26 REVISTA CIESP • FIESP

O Relatório Global de Empreendedorismo 2013, realizado pela empre-

sa especializada em venda directa Amway, mostra que mais de 70%

dos convidados a participar do levantamento afi rmaram ter uma visão

positiva a respeito do empreendedorismo. Há que se ressaltar que o

levantamento revelou que atitudes empreendedoras continuam sendo

bem vistas no mundo globalizado.

O lado negativo da pesquisa é que 70% dos entrevistados revelaram

que o maior receio entre eles é o fracasso do novo negócio.

No Brasil, onde temos um povo empreendedor e com espírito reali-

zador, e por isso chegamos ao posto de 7ª economia do mundo, é

grande o desejo de ser dono e conduzir o próprio negócio.

Esse comportamento está presente em todas as classes sociais e

faixas etárias. Somos um dos países com o maior percentual de

mulheres empreendedoras no mundo. Temos leis que estimulam o

empreendedorismo, como a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa

e a Lei do Microempreendedor Individual.

As informações sobre produtos, negócios e marcas são cada vez

mais acessíveis e compartilhadas. E o mais recente relatório do Glo-

bal Entrepreneurship Monitor (GEM), com dados de 2013, coloca o

Brasil como uma das nações com maior taxa de empreendedores

em estágio inicial entre os países do Brics e do G20, ou seja, 17,3%

do total de empreendedores. Esses são sinais do potencial brasileiro

na área dos negócios, na pratica de empreender. Mas, é importante

deixar bem claro que o País precisa avançar muito mais nas políticas

de apoio, infraestrutura e capital formal.

E esta é uma iniciativa que não deve partir apenas das esferas de

governos. É preciso uma cruzada de todos os setores da socie-

dade, de maneira que mantenha o Brasil não apenas com esta

vocação para empreender, mas que mude os rumos da Nação,

também, na vocação por inovação que deve ser encarada como

uma prioridade estratégica.

Em nossas entidades, por exemplo, há o que podemos chamar de

escolas para formação de lideranças empresariais e de entidades do

futuro. Refi ro-me ao Núcleo e ao Comitê de Jovens Empreendedo-

res – o NJE do CIESP e o CJE da FIESP –, formados por empresá-

rios jovens das mais diversas atividades da indústria.

Por vocação, o NJE e o CJE identifi cam e desenvolvem novas lide-

ranças institucionais e empresariais, aprimorando suas qualidades de

gestão com foco na maior competitividade e desenvolvimento do em-

preendedorismo nos diversos setores da economia.

Junto desse trabalho de estimulo ao empreendedorismo não abrimos

mão de que o tema inovação seja presente entre empreendedores,

que todos se informam cada vez melhor sobre a importância da inova-

ção, e que há muitos esforços nessa direção, mas falta o principal: o

investimento com estratégia. Há uma grande distância entre a geração

da ideia e a concretização da ideia. Temos aí um dos gargalos que

comprometem o futuro do Brasil.

Os investimentos em desenvolvimento e pesquisa em nosso País,

entre 2000 e 2010, tiveram um crescimento residual, de 1,02% para

1,16% do PIB. É muito pouco para um País que quer ter produtos

para competir em mercados globais avançados. Estamos investindo

em inovação menos da metade, e em alguns casos até mesmo um

terço, de países como Alemanha, Coréia do Sul, Japão e França. É

preciso mudar esse quadro com investimentos focados e substan-

ciosos, para que dentro de alguns anos nossas empresas possam

disputar e liderar mercados de tecnologias avançadas.

No SENAI-SP mantemos unidades de nanotecnologia iguais às que só

existem na Alemanha e, com o apoio da FIESP, do CIESP, da Agência

USP de Inovação e do SEBRAE-SP, estamos capacitando centenas de

pequenas empresas paulistas em gestão da inovação.

O SENAI paulista ministra ensino técnico e tecnológico que é modelo

e referência para o Brasil. São cursos modernos, que se destacam

pelo foco nas demandas da indústria e nas vocações das regiões

onde estão instaladas as unidades. Nossa instituição promove anu-

almente a feira “Inova SENAI”, na qual professores e alunos demons-

tram a sua capacidade de criar e desenvolver raciocínio lógico por

meio de inovações. É, sem dúvida, um dos maiores estímulos ao

empreendedor que busca por inovação na sua empresa.

A FIESP é interlocutora permanente da indústria junto aos Governos

Federal, Estaduais e Municipais – neste último caso, por intermédio

das diretoriais regionais do CIESP – e procuramos tirar o melhor provei-

to disso. Mantemos contatos frequentes com Ministérios, Secretarias,

Diretorias e Departamentos, Institutos de Pesquisas, Universidades

aos quais encaminhamos nossas reivindicações, sempre no sentido

de que a prioridade é retomar a competitividade do Brasil, garantir nos-

sa vocação para empreender e inovar e oferecer vida e renda melho-

res para todos os brasileiros. G

ARTIGO REVISTA CIESP • FIESP

Empreender e inovar, uma vocação brasileiraPaulo SkafPresidente do CIESP e da FIESP

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