Revista Cocapec78

56

description

Revista Cocapec78

Transcript of Revista Cocapec78

Page 1: Revista Cocapec78
Page 2: Revista Cocapec78
Page 3: Revista Cocapec78

Edit

ori

aLRicardo Lima de Andrade

Diretor Secretário

2011 já se foi e como todo ano, no contexto econômico e especifi camente no que tange ao segmento cafeeiro, caracterizou-se por suas particularidades. Em destaque, as cotações do café se mantiveram em patamares muito interessantes, permitindo assim que nossos cooperados aproveitassem estes preços a despeito de uma safra, que em volume, foi abaixo das expectativas.

Como consequência dos preços recebidos pelo café, nossos cooperados reagiram acertadamente e rapidamente, reinvestindo em suas lavouras novas tecnologias de produção, obtendo uma maior utilização dos fertilizantes e gerenciando melhor o uso de seus defensivos agrícolas.

Além de disponibilizar os melhores produtos no mercado, a cooperativa ainda ofereceu condições de pagamentos únicas aos seus cooperados. Esta prática se refl etiu no resultado fi nal do exercício onde as lojas Cocapec obtiveram um crescimento de 36%.

Este elevado crescimento se deu também aos cooperados, que pelos preços alcançados pelo café na safra de 2010/2011, demandaram muito mais produtos e serviços, sendo que, a cooperativa esteve sempre preparada para melhor atendê-los, justifi cando assim, a razão e vantagem de sua existência.

Tudo isso foi possível, graças a credibilidade que a cooperativa conquistou ao longo dos anos junto a instituições fi nanceira e fornecedores, disponibilizando assim, recursos de forma sufi ciente a atender a crescente necessidade de seus cooperados, como os investimentos aprovados em Assembleia, realizada no último mês de dezembro, direcionados para o projeto de granelização do recebimento de café.

Portanto, assim como nos seus 25 anos de história, a Cocapec em 2011 foi a pura expressão da lei de causa e efeito, onde a causa caracterizou-se pela elevada taxa de evolução das demandas de insumos, serviços, crédito, entre outros. Sempre atenta com as necessidades do seu público, a cooperativa esteve devidamente organizada para atender as expectativas em prol da efi ciência e do crescimento dos nossos cooperados, convergindo verdadeiramente para cumprir seu real valor de instituição cooperativa.

A diretoria estará nos comitês educativos nos próximos dias em caráter de pré-assembleia, discutindo com os cooperados as ações e os resultados de 2011, mas principalmente a oportunidade de debater o futuro da sociedade.

Causa E EfEito

......................................................................................................................................................

Page 4: Revista Cocapec78

4 .Revista COCAPEC . Março / Abril 2012

ÍndiCE

pLanEjamEnto da CoLhEita

Órgão informativo ofi cial da Cocapec e Credicocapec, destinado a seus cooperados

Diretoria Executiva CocapecJoão Alves de Toledo Filho – Diretor-presidenteCarlos Yoshiyuki Sato - Dir. Vice-presidenteRicardo Lima de Andrade - Dir. secretário

Conselho de Administrativo Cocapec Giane BiscoAmílcar Alarcon PereiraJoão José CintraPaulo Eduardo Franchi SilveiraErásio de Grácia JúniorJosé Henrique Mendonça

Conselho Fiscal CocapecZita Cintra ToledoRenato Antônio CintraRicardo Nunes Moscardini

Cocapec FrancaAvenida Wilson Sábio de Mello, 3100 - CEP: 14406-052Franca-SP - CEP:14400-970 - CAIXA POSTAL 512Fone (16) 3711-6200 - Fax (16) 3711-6270

NúcleosCapetinga: (35) 3543-1572Claraval: (34) 3353-5257Ibiraci: (35) 3544-5000Pedregulho: (16) 3171-1400

Diretoria Executiva CredicocapecMaurí cio Miarelli - Dir. PresidenteJosé Amâncio de Castro - Dir. AdministrativoEdnéia Aparecida Vieira Brentini de Almeida - Dir. Crédito Rural

Conselho de Administração CredicocapecCarlos Yoshiyuki SatoDivino de Carvalho GarciaÉlbio Rodrigues Alves FilhoPaulo Henrique Andrade Correia

Conselho Fiscal CredicocapecJoão José CintraCyro Antonio RamosMarcos Antonio Tavares

CredicocapecFone (16) 3712-6600 - Fax (16) 3720-1567 - Franca-SPPAC - Pedregulho:(16) 3171-2118PAC - Ibiraci (35) 3544-2461PAC - Claraval (34) 3353-5359 [email protected] - www.credicocapec.com.br

Revista CocapecCoordenaçãoSetor de ComunicaçãoFone: (16) 3711-6203/[email protected]@cocapec.com.br

DiagramaçãoIdeia Fixa Publicidade e Propaganda

Revisão Ortográfi caNathalia Maria Soares

Jornalista ResponsávelRealindo Jacintho Mendonça Júnior - MTb/ 24781

Tiragem: 2.700 exemplares

Home Pagewww.cocapec.com.br

É autorizada a reprodução de artigos publicados nesta edição, desde que citada a fonte.

A revista não se responsabiliza pelos conceitos emitidos em artigos assinados, mesmo sob pseudônimo, que são de inteira

responsabilidade de seus autores.

Ex

pE

diE

nt

E

Ed. 78 março / abril 2012

Errata

26

20

10

22

34

Capa

Na edição 77, na matéria Inauguração do PAC 03 (página 48) o nome do

superintendente do Sicoob Credicocapec foi errado na legenda da segunda foto,

o correto é Hiroshi e não Horoshi como informado. Na matéria Projeto Escola no

Campo da editoria Social (página 32), foi informado que os alunos são do ensino

médio, mais na verdade eles são do ensino fundamental.

40

52

téCniCa

CrEdiCoCapEC

nEgóCios

EspECiaL

novidadEs

téCniCa

Vem aí: Coleta de embalagens vazias de defensivos agrícolas

Recrutamento e seleção com foco em competência

Cocapec fecha parceria com o Banco DLL para fi nanciamento de tratores

Nossas marcas, nossos cafés

Digilab chega à Cocapec e revoluciona o diagnóstico no campo

A importância a análise de solo e como retirar as amostras

Page 5: Revista Cocapec78

Março / Abril 2012 . Revista COCAPEC . 5

Page 6: Revista Cocapec78

6 .Revista COCAPEC . Março / Abril 2012

NEGÓCIOS

Anselmo Magno de Paula Cristiane OlegárioGerente comercial do café da Cocapec Assistente de Comunicação Cocapec

Comitê EduCativo disCutE pErspECtiva para o mErCado dE CaféOs encontros aproximam ainda mais as cooperativas de seus cooperados

O comitê educativo é reconhecido como um importante canal de comunicação entre cooperados e administração das cooperativas. Espaço onde são discutidas e ama-

durecidas as demandas dos cooperados e as decisões dos dirigentes da Cocapec e do Sicoob Credicocapec.

A reunião do Comitê Educativo Central aconteceu no dia 18 de janeiro em Franca, com a presença das diretorias da Cocapec e Sicoob Credicocapec. Entre as pautas, aconteceu a apresentação dos novos coordenadores escolhidos pelos coope-rados na última rodada de comitê em 2011.

No encontro os representantes dos comitês puderam receber informações relevantes e atualizadas do dia a dia das co-operativas. Foram definidas as datas para as reuniões do Comitê Central para todo o ano de 2012, que será bimestral, havendo pautas justificáveis.

Os coordenadores também tiveram a oportunidade de tirar dúvidas e sugeriram uma rodada de comitês para falar sobre o cenário geral da produção regional, nacional e mundial, consu-mo, mercado e tendências sobre o café. E, no transcorrer do mês de fevereiro, Anselmo Magno de Paula, gerente do Departamento de Café da Cocapec, fez apresentações nos sete comitês edu-cativos, com o tema “Tendências de Mercado de Café”, tendo a presença de mais de 300 cooperados, atendendo assim a suges-tão do Comitê Central.

Em sua apresentação, Anselmo mostrou dados da intensa bianualidade da produção cafeeira regional, e o expressivo nú-mero de mudas plantadas (conforme dados da Coordenadoria de

Page 7: Revista Cocapec78

Março / Abril 2012 . Revista COCAPEC . 7

NEGÓCIOS

Assistência Técnica Integral – CATI - Franca) em 2011/12, e também destacou a importância estratégica da estimativa de safra de café nas áreas de atuação da Cocapec. Indiscutivelmente, os números da Conab reforçam a importância da cafeicultura mineira no cenário nacional (50,8%), seguido pelo Espírito Santo (25,3%) e São Paulo (8,0%). Um pouco diferente da nossa região, a produção brasilei-ra tem variado menos suas safras, até porque a produção do café robusta tem alterado pouco seus números nos últimos anos, mas

com potencial crescente de produ-ção no futuro. Nas últimas décadas, a participação do café robusta nos blends é crescente e deve manter esta tendência. A produção e consumo mundial apresentou nos últimos anos, um expressivo estreitamento, fazendo com que os estoques internacionais atingissem números preocupantes limitando o fornecimento de café. Nesta linha, as cotações subiram muito, desde o 2º semestre de 2010 até o final de 2011.

Quanto ao agronegócio café, destacou a evolução da cafeicultura brasileira, abordando oportunidades e limitações. Antes de mais nada, em qualquer atividade, é fundamen-tal ter os custos de produção bem apurados e reforçar a importância de comparar o “poder de troca” do café, e não simplesmente o seu “preço” de maneira absoluta, principalmente com produtos e serviços ligados a produção. Historicamente, estes pa-râmetros de “troca” sofrem distorções ao longo do tempo, proporcionando oportunidades ao produtor. A co-nhecida “lei da oferta e procura”, tão importante para praticamente todos os mercados, passa por alguns mo-mentos “esquecida”. Atualmente, os mercados continuam com relativo equilíbrio entre oferta e demanda, e

mesmo assim passam por redução nos preços.Outro tema importante é com relação ao consumo, tanto no

Brasil quanto no resto do mundo. Felizmente, tem-se observado uma demanda consistente no mundo, com taxas de crescimento na ordem de 1,5% ao ano, e que esta deveria no mínimo ser preser-vada, projetando um consumo da ordem de 165 milhões de sacas para o ano de 2020. Analisando os principais mercados, chama muita atenção o crescimento de consumo dos países produtores

As reuniões do Comitê Central serão bimestrais

A reunião contou com a presença das diretorias da Cocapec e Sicoob Credicocapec

“Foram definidas as datas para as reuniões do Comitê Central para todo o ano de 2012”

Page 8: Revista Cocapec78

8 .Revista COCAPEC . Março / Abril 2012

NEGÓCIOS

e emergentes, enquanto os mercados tradicionais estão estabiliza-dos ou com pequena taxa de crescimento. Várias transformações aconteceram no consumo de café, independente da ordem, mas o consumo fora do lar, as cafeterias, a praticidade e acessibilida-de das máquinas, principalmente as de café espresso, o grande “chamariz” de produtos ligados ao café, realmente traduzem o seu grande potencial de consumo mundo afora. Possivelmente, o gran-de fornecedor desta demanda para os próximos anos seria o Brasil, visto que alguns de nossos concorrentes passam por estagnação ou mesmo redução de produção nos últimos anos, como é o caso da Colômbia. Quanto as exportações, o país consolida cada vez mais seu market share (participação de mercado), superior a 30%,

tanto em 2010 e 2011, mais de 33 milhões de sacas foram nego-ciadas no exterior, e conjuntamente as receitas tiveram expressivo crescimento. As receitas de 2010 foram de US$ 5,80bi enquanto 2011 saltou para US$ 8,70bi representando 9,2% das exportações do agronegócio nacional.

Um gráfi co apresentado nas reuniões que chamou a aten-ção foi o que corrige, a partir da data escolhida, a equivalência dos preços em praticamente duas décadas avaliadas, destacando a década entre 1990 e 2000, com cotações expressivas nos anos de 1990, 1994 e 1997/1998, e forte depressão na década seguinte, principalmente entre 2001 e 2003.

Comitê Pedregulho/SP Comitê Jeriquara/SP

Comitê Itirapuã/SP e Patrocínio Paulista/SP

Comitê Capetinga/MG Comitê Ibiraci/MG

Comitê Franca/SP Comitê Claraval/MG

Page 9: Revista Cocapec78

Março / Abril 2012 . Revista COCAPEC . 9

Neste contexto, fi naliza a apresentação concluindo que no curto/médio prazo, a oferta e demanda deve continuar equilibrada, recomenda a diversifi -cação na produção, alerta para o excesso de otimismo da atividade cafeeira, como o vivido em 2011, destaca que os fundamentos de mercado e consequen-temente a “lei da oferta de procura” normalmente prevalecem, mas que passa por momentos de distorções e encerra dizendo que os principais clientes do café brasileiro, Europa, EUA e Japão, passam por uma crise fi nanceira, trans-parecendo ao mundo, uma redução de demanda sobre praticamente todas as commodities, entre elas, o café. “O momento não é de desespero, mas de cautela, sinalizando atenção para novos plantios e investimentos dentro da ati-vidade cafeeira”.

Café Médiajan/90 723,73 428,01fev/90 867,98 428,01

mar/90 951,17 428,01abr/90 507,84 428,01mai/90 491,68 428,01jun/90 439,00 428,01jul/90 395,08 428,01

ago/90 464,41 428,01set/90 432,99 428,01out/90 396,50 428,01nov/90 373,39 428,01dez/90 434,37 428,01jan/91 459,70 428,01fev/91 512,42 428,01

mar/91 464,81 428,01abr/91 463,47 428,01mai/91 412,84 428,01jun/91 401,28 428,01jul/91 375,69 428,01

ago/91 348,00 428,01set/91 398,11 428,01out/91 425,25 428,01

200,00

300,00

400,00

500,00

600,00

700,00

800,00

900,00

1.000,00

1.100,00

1.200,00

1.300,00

jan/

90

ago/

90

mar

/91

out/

91

mai

/92

dez

/92

jul/

93

fev/

94

set/

94

abr/

95

nov/

95

jun/

96

jan/

97

ago/

97

mar

/98

out/

98

mai

/99

dez

/99

jul/

00

fev/

01

set/

01

abr/

02

nov/

02

jun/

03

jan/

04

ago/

04

mar

/05

out/

05

mai

/06

dez

/06

jul/

07

fev/

08

set/

08

abr/

09

nov/

09

jun/

10

jan/

11

ago/

11

em R

$ po

r 60

kg

CAFÉ ARÁBICA DURO T-6 SUL DE MINAS DEFLACIONADO - 1990 a 2012 (base 100 janeiro 2012)

MÉDIA: R$ 428,01

Fonte da tabela: SAFRAS & Mercado

“Em sua apresentação, Anselmo mostrou dados da

intensa bianualidade da produção cafeeira regional

Page 10: Revista Cocapec78

10 .Revista COCAPEC . Março / Abril 2012

NEGÓCIOS

Murilo AndradeAssistente de Comunicação Cocapec

Saiba mais sobre o Banco DLL

O DLL é uma empresa subsidiária do Grupo Rabobank, e foi fundado em 1969 na Holanda, para oferecer soluções de financiamento e Leasing ao mercado. Presente em mais 38 países, com aproximadamente 9 milhões de clientes, o banco atua no Brasil a 14 anos e é apontado por especialistas como o banco privado mais confiável em concessão de crédito no mundo, além de ser um dos maiores no setor agrícola.

CoCapEC fECha parCEria Com o BanCo dLL para

finanCiamEnto dE tratorEs

&Esta é mais uma opção vantajosa que a cooperativa oferece para o cooperado

A Cocapec oferece aos seus cooperados uma nova forma de financiamento de tratores. O Banco De Lage Landen (DLL), parceiro da Agrale em todo

o país, é mais uma opção para quem quer adquirir este equipamento. A aquisição de implementos agrícolas também pode ser realizada juntamente com a compra de tratores através do Banco DLL. Toda a solicitação é iniciada na cooperativa, que reúne todas as informações do requerente e as encaminha ao Banco DLL juntamente com o pedido de financiamento. A Cocapec dá suporte no acompanhamento de todo o processo de avaliação do crédito junto ao DLL.

O cooperado Regis Barbosa da Silva, proprietário da Fazenda Guanabara, Pedregulho/SP, diz que optou pelo Banco DLL pela facilidade e praticidade, “o processo é rápido não há burocracia” declarou o agricultor. Já para João Paulo de Sousa, da Fazenda Três Barras, Ibiraci/MG, o fato do banco não pedir a propriedade como ga-rantia facilitou na aquisição do trator, pois ele trabalha em terras arrendadas.

Para obter mais informações sobre o financiamento de tratores através do Banco DLL procure o setor de vendas de máquinas e implementos da cooperativa:

Daniel Carrijo (16) [email protected]

Marinho(16) 9103-3011

Page 11: Revista Cocapec78

Março / Abril 2012 . Revista COCAPEC . 11

NEGÓCIOS

tratorEs agraLE: potênCia, vErsatiLidadE E rEndimEntoOs atributos do equipamento atendem as mais diversas necessidades

Murilo AndradeAssistente de Comunicação Cocapec

A Cocapec disponibiliza para seus cooperados, através da parceria com a Agrale, diversas opor-tunidades de negócios oferecendo tratores de

qualidade que atendem as necessidades dos produtores rurais da nossa região.

O cooperado Ismar Coelho de Oliveira, proprietário da Fazenda São José, no município de Cristais Paulista, adquiriu o modelo 5075 – 4x4 completo há quase um ano, e conta a sua experiência com o seu Agrale.

De acordo com o produtor, inicialmente, surgiu a necessidade de comprar um trator que tivesse mais ade-rência no solo para acoplar na sua colheitadeira. Após analisar várias opções e conversar com pessoas relacio-nadas a área, Ismar optou por um Agrale.

A condição básica era que o equipamento fosse traçado e que tivesse peso e pneus mais largos para garantir estabilidade no trabalho na lavoura. Mas o que o fez tomar a decisão foi o câmbio com escalonamento, ou seja, várias opções de marcha que, para o produtor, é importantíssimo na colheita. Para Ismar, o motor já re-nomado (MWM) e a montagem do trator como um todo, contribuiu para a tomada de decisão de compra.

A capacidade do hidráulico chama atenção, pois, na categoria, é o que mais suporta carga, o que

Para mais informações procure o setor de vendas de máquinas e implementos da cooperativa:

Marinho(16) 9103-3011

Daniel Carrijo (16) [email protected]

A condição básica era que o equipamento fosse traçado e que tivesse peso e pneus mais largos para garantir estabilidade no trabalho na lavoura. Mas o que o fez tomar a decisão foi o câmbio com escalonamento, ou seja, várias opções de marcha que, para o produtor, é importantíssimo na colheita. Para Ismar, o motor já re-nomado (MWM) e a montagem do trator como um todo, contribuiu para a tomada de decisão de compra.

A capacidade do hidráulico chama atenção, pois, na categoria, é o que mais suporta carga, o que

Para mais informações procure o setor de vendas

“o motor já renomado (mwm) e a montagem do trator como um todo, contribuiu para a tomada de decisão de compra”

permite realizar trabalhos mais intensos sem nenhum receio. Outro fator importante é ergonomia com direção hidráulica, capota, altura ideal do câmbio e assento confortável, tudo pensando no operador, tornando a atividade mais agradável e com melhores resultados. O cooperado conta que o Agrale foi usado em colheita mecânica em lavouras mais largas, com roçadeira, bitola ou rodagem nessa medida, mas o trator traz também a opção de converter para uma mais estreita.

Ismar destaca que essa oportunidade está dentro da cooperativa, o que possibilita todo o respaldo ne-cessário para adquirir um trator Agrale, e recomenda o equipamento, pois reúne custo e benefício.

A versatilidade e o cambio com várias opções de marcha foi determinante para a escolha de Ismar

potênCia, vErsatiLidadE

Os atributos do equipamento atendem as mais diversas necessidades

“o motor já

permite realizar trabalhos mais intensos sem nenhum receio. Outro fator importante é ergonomia com direção hidráulica, capota, altura ideal do câmbio e assento confortável, tudo pensando no

Page 12: Revista Cocapec78

12 .Revista COCAPEC . Março / Abril 2012

NEGÓCIOS

1ª Estimativa dE safra da ConaB prEvê rECordE históriCo na produção dE CaféSe confi rmada, supera os 48,48 milhões produzidos em 2002/03

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou no dia dez de

janeiro, a primeira estimativa de safra do ano. A produção nacio-nal de café da safra 2012 está estimada entre 48,97 e 52,27 milhões de sacas beneficiadas.

O resultado representa um crescimento entre 12,6% e 20,2%, quando comparado com a safra anterior, que foi de 43,48 milhões de sacas de 60 kg. O au-mento se deve, principalmente, ao ano de alta bienalidade. Se confirmada, superará o volume anterior de 48,48 milhões de sacas, do período 2002/2003. Em relação à safra 2010, último ano de ciclo de alta, o volume é 5,22% superior.

A produção de arábica está estimada entre 36,41 e 39,02 milhões de sacas, o que representa em média 74,5% da produção nacional, enquanto que o conilon ficará entre 12,56 e 13,25 milhões de sacas ou 25,5% da produção do país.

No Estado de São Paulo, haverá uma forte recuperação do montante colhido frente à safra anterior, com estimativa de

“A espécie arábica, com a produção estimada entre 36,41 e 39,02 milhões

de sacas, representa em média 74,5% da produção

nacional

Adaptação de texto da Conab

Se confi rmada, supera os 48,48 milhões produzidos em 2002/03

A espécie arábica, 4,38 a 4,83 milhões de sacas. Em todos os cinturões cafeeiros considerados nessa estratifi-cação, ocorrerá incremento da produção do grão. O montante previsto para a Alta Mogina quase que dobra, recolocando--a na posição de líder na oferta paulista.

A área total de café no país totalizou 2.351,3 mil hec-tares. O resultado mostra um crescimento de 3,21% sobre a área de 2.278,1 hectares, exis-tentes na safra 2011, ou seja,

foram acrescentados 73.148,2 hectares.Os dados referem-se à pesquisa realizada no período

de 8 de novembro a 17 de dezembro, quando foram visitados os municípios dos principais estados produtores (MG, ES, SP, BA, PR e RO), que representam 98% da produção nacional.

Page 13: Revista Cocapec78

Março / Abril 2012 . Revista COCAPEC . 13

Page 14: Revista Cocapec78

14 .Revista COCAPEC . Março / Abril 2012

Anselmo Magno de PaulaGerente comercial do café da Cocapec

saiBa quais são as prinCipais BoLsas dE vaLorEs quE ComErCiaLizam CaféA BM&FBovespa, New York Stock Exchange e a London Stock Exchange são as principais

As principais Bolsas de Mercadorias e Futuros do mundo onde são negociadas as commodi-ties agrícolas, entre elas o café, produzido em

larga escala e comercializado em nível mundial, são: BM&FBovespa - Bolsa de Valores de São Paulo, Bolsa de Valores de Nova Iorque nos Estados Unidos - A New York Stock Exchange (NYSE), Bolsa de Valores de Londres na Inglaterra - London Stock Exchange (LSE).

As commodities são produtos padronizados que podem ser estocados por um determinado período de

tempo sem que haja perda de qualidade. Elas também se caracterizam por não ter passado por processo industrial, ou seja, são geralmente matérias-primas. Quando há alta demanda internacional, normalmente os preços sobem, porém, num quadro de recesso elas tendem a se desvalorizar.

O Brasil é um grande produtor e exportador de commodities. As principais produzidas e exportadas por nosso país são: petróleo, café, suco de laranja, minério de ferro, soja, alumínio, entre outros.

Dentre os diversos produtos negociados, as bol-sas proporcionam entre compradores e vendedores, referências das expectativas de preços no mercado futuro. Especificamente na BM&FBovespa, o contrato de café arábica se destaca por representar um dos maiores volumes negociados nesta bolsa dentre os

“dentre os diversos produtos negociados, as bolsas proporcionam entre compradores e vendedores, referências das expectativas de preços no mercado futuro”

derivativos agropecuários. Sua liquidação é apenas por entrega física, apesar de que outros produtos são por liquidação financeira, como é o caso do boi gordo. O contrato futuro de café arábica na BM&FBovespa mais negociado é de 100 sacas de 60 kgs, do tipo 4 para melhor bebida dura, cotado em US$/SC, em que os meses de vencimento são março(H), maio (k), julho (N), setembro (U) e dezembro (Z).

Na NYSE em New York, também são negocia-dos café arábica, porém somente cafés lavados, onde

o contrato é cotado em centavos de dólar/libra peso, e correspondem aproximadamente 280scs/contrato.

No caso da bolsa de Londres, negocia-se ape-nas café robusta, cotados em US$/ton.

A Cocapec possui em todos os seus núcleos, um sistema dinâmico de monitores, com alta tecnolo-gia, que disponibiliza as cotações em tempo real das principais bolsas que operam com café, sinalizando qualquer variação que esta commodity sofre ao longo do pregão.

Este texto tem a finalidade de esclarecer os mecanismos básicos sobre este assunto. Devido à complexidade do tema, procuramos ser objetivos e abranger os aspectos mais relevantes, buscando informar o assunto de modo prático e objetivo, para iniciantes e interessados.

NEGÓCIOS

Page 15: Revista Cocapec78

Março / Abril 2012 . Revista COCAPEC . 15

ano intErnaCionaL das CoopErativas

A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2012 o Ano Internacional das Cooperativas com o slogan “Cooperativas constroem um mundo melhor”. Este é o fruto de uma estreita

relação entre a ONU e a Aliança Cooperativa Internacional (ACI) para mostrar que o cooperativismo é um instrumento eficaz para geração de renda e, consequentemente, redução da pobreza.

No mundo o cooperativismo está presente em 92 países e congrega quase um bilhão de associados. O Brasil, de acordo com o último levantamento da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) de dezembro de 2010, possui 6.652 cooperativas, 9,02 milhões de cooperados e emprega 298 mil pessoas. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) em 2011 o setor foi responsável por US$ 6,1 bilhões em exportações.

As vantagens das cooperativas são inúmeras, pois tem como alicerce um sistema baseado na cooperação entre seus membros

o que permite o desenvolvimento econômico destes e fortalece a comunidade a que pertencem, promovendo maior distribuição de renda e igualdade social.

Estes são fatores que nortearam a escolha da ONU para 2012, sendo um momento sem precedentes para que o sistema cooperativo desenvolva ações e mobilize a sociedade para sua importância. Para divulgar a ocasião e as ações realizadas sob esta bandeira, está disponível para as cooperativas e instituições ligadas ao sistema, o logotipo comemorativo mundial.

Cocapec reforça movimento A Cocapec estimula a iniciativa e, nos seus projetos sociais,

reforçará o tema cooperativismo e a importância deste para seus cooperados, familiares e colaboradores da própria cooperativa e, ainda, para a comunidade onde atua. A intenção é estimular a consciência cooperativista e disseminar a ação na sociedade.

“Cooperativas constroem um mundo melhor”

Luciene ReisAnalista de Comunicação Cocapec

COOPERATIVISMO

Page 16: Revista Cocapec78

ESPECIAL

Murilo AndradeAssistente de Comunicação Cocapec

vamos faLar soBrE suCEssão famiLiar? Ainda tabu em várias atividades, o assunto precisa ser discutido

De acordo com o estudo do economista Rogério de Melo Bastos, consultor da R&S Training Rural Ltda, o tema é bastante delicado e muitas

vezes ignorado pelos envolvidos. Algo que é inevitável e, se não tratado de forma adequada, pode gerar um grande problema, caso o patriarca ou o responsável pela gestão da propriedade fique impossibilitado de continuar a frente dos negócios ou venha a falecer. Além disso, muitos herdeiros não querem continuar os negócios e vão em busca de algo diferente longe do campo.

A Carga horária excessiva, trabalho aos finais de semana, adversidades climáticas, ausência de salário fixo, falta de férias, são alguns motivos que fazem os jovens a não levar adiante a atividade rural da família.

Isto não acontece apenas em propriedades pequenas, onde o serviço braçal é exigido com maior frequência. Até mesmo nas grandes fazendas, que exigem uma prática mais administrativa, isso também ocorre. Eles destacam que trabalhar com a família, em diversos casos, existe o excesso de autoridade, comprometendo a relação dentro de casa. Em casos de falecimento do patriarca, medidas judiciais podem agravar ainda mais todo o processo. Quando existem vários herdeiros, quase sempre é inevitável a fragmentação dos bens, e com isso os negócios também entram na partilha o que pode resultar no fim da atividade.

Porém, tudo isso pode ser modificado com o empenho de ambas as partes. Primeiramente, o pai deve ver o filho como um colaborador nas decisões da

Nivaldo B. Cintra (esq.) aos 19 anos se tornou cooperado e demonstrou a seu pai, Eurípedes B. Cintra (dir.) que já estava preparado para auxiliar na gestão da propriedade

16 .Revista COCAPEC . Março / Abril 2012

Page 17: Revista Cocapec78

ESPECIAL

Março / Abril 2012 . Revista COCAPEC . 17

propriedade e não apenas como uma força física, e assim ele pode ser avaliado em sua real capacidade e grau de interesse. Por outro lado, o jovem deve procu-rar qualificação e se profissionalizar, um dos caminhos pode ser o ensino superior, com diversas áreas, que colaboraram para uma atividade rentável no meio rural.

Um bom exemplo é de Nivaldo Benedito Cintra (25) do Sítio Barcelos, Claraval/MG. Com apenas 19 anos o rapaz se tornou cooperado, demonstrando que já tinha responsabilidade para assumir a gestão da propriedade da família. Nivaldo relata que sempre viveu no meio rural e desde muito jovem decidiu que jamais sairia do campo. Atualmente, administra o sítio tomando decisões importantes em conjunto com seu pai, o também cooperado Eurípedes Benedito Cintra. Ele diz que o filho é muito responsável, sabe trabalhar com café, e acredita que Nivaldo já tem experiência para continuar na atividade.

Outra história semelhante é do engenheiro agrô-nomo Luciano Coelho (25), graduado pela Faculdade Francisco Maeda (Fafram), que escolheu a profissão por sempre viver no universo agropecuário. Ele faz parte dos profissionais que prestam serviço para a Cocapec, através da Uniagro (Cooperativa de Trabalho dos Profissionais das Ciências Agrárias), além de atuar na propriedade da sua família. Luciano, desde pequeno, auxiliava nas tarefas do campo e já aos 12

anos definiu qual seria sua profissão. A sucessão familiar sempre foi algo natural na sua vida, pois o trabalho com o café começou com seu avô e foi transferido posteriormente a seu pai o cooperado Joaquim Ferreira Coelho. Hoje, os dois atuam na propriedade, “Luciano se tornou um pro-fissional exemplar” disse Joaquim. “Trabalhamos juntos não somente na parte administrativa, mas também na parte técnica, pois a confiança dele [pai] em mim é total” complementou Luciano. O engenheiro agrônomo se sente preparado para assumir a frente dos negócios, algo que, segundo ele, já acontece progressivamente.

Dos autores Richard Jakubaszko e Fábio Lamônica Pereira, lançado pela editora UFV, o livro “Meu filho, um dia tudo isso será teu”, é um guia prático sobre as questões de sucessão familiar, herança, testamentos entre outros assuntos. Pode ser adquirido pelo site da editora http://www.editoraufv.com.br/produtos/meu-filho-um-dia-tudo-isso-sera-teu.

Dica de leitura

“Primeiramente, o pai deve ver o fi lho como um colaborador nas

decisões da propriedade

Luciano Coelho (dir.) se tornou engº agrônomo e hoje atua na propriedade junto com seu pai, o cooperado Joaquim F. Coelho (esq.)

Page 18: Revista Cocapec78

18 .Revista COCAPEC . Março / Abril 2012

ESPECIAL

Alda Batista de Souza Flávia Helena CintraAssistente Segurança do Trabalho Cocapec Assistente Setor Pessoal Cocapec

Os técnicos visam estudar e implantar medidas que tragam mais proteção para a execução das atividades

ConhEça o papEL do profissionaL dE sEgurança no traBaLho

Ao contrário do que muitas pessoas imaginam o acidente de trabalho não é obra do acaso e nem falta de sorte, é, na verdade, falta de segurança e disciplina. Além disso, inúme-

ras atividades oferecem riscos, tanto em relação à saúde quanto à integridade física. Para minimizar essas possibilidades, os técnicos de segurança do trabalho visam estudar e implantar medidas que tragam mais proteção para quem executa as tarefas laborais.

O profissional de segurança atua justamente na elaboração de formas para prevenir, evitar e corrigir os problemas ocorridos no ambiente profissional, adequando nosso corpo para a realização do trabalho, utilizando os Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs).

Além disso, ele inspeciona, avalia e sempre busca medidas que reduzam os possíveis danos.

A Cocapec, conforme os riscos iminentes em cada setor, disponibiliza o EPI necessário e adequado para executar a atividade de forma mais segura possível. Reuniões periódicas são realizadas para reforçar junto aos colaboradores a importância de se utilizar corretamente os equipamentos.

Vale lembrar que a prevenção de acidentes e doenças do trabalho é a forma mais apropriada para garantir a integridade dos colaboradores além de permitir que executem as atividades com mais qualidade e segurança.

Aula prática do curso sobre Trabalho em Altura

Page 19: Revista Cocapec78

Março / Abril 2012 . Revista COCAPEC . 19

ESPECIAL

“O profissional de segurança atua

justamente na elaboração de formas para prevenir, evitar e corrigir os problemas ocorridos no ambiente

profissional

A Norma Regulamentadora (NR)36 tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, acima de dois metros do chão, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente com esta atividade. A Cocapec promoveu nos dias 27 e 28 de janeiro, um curso de trabalho em altura, de acordo com a NR, com palestras e aulas práticas para os colaboradores que exercem sua função em locais com essas características.

Riscos Ergonômicos: qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde.

Riscos Físicos: consideram-se as diversas formas exposição do trabalhador, tais como: ruído, calor, frio, pressão, umidade, iluminação.

Riscos Químicos: são as substâncias, compostos ou produtos que podem penetrar no organismo, pelas vias respiratórias – nas formas de poeiras, fungos, gases, neblinas, névoas ou vapores – desde que a exposição seja pela natureza da atividade.

Riscos Biológicos: consistem em bactérias, vírus, fungos, parasitas etc.

Veja os riscos laborais existentes:

Para a proteção dos colaboradores do laboratório, é necessário o uso de máscara, protetor auricular e ocular (em alguns casos) e luvas

Colaboradores observam as especificações técnicas sobre o trabalho em altura

No armazém de insumos, o colaborar precisa estar sempre com o avental, capacete, luva e máscara para manusear os produtos

Capacete, protetor auricular e máscara, são os equipamentos de segurança na usina

O uso de máscaras é necessário para carregar as sacas de café

Page 20: Revista Cocapec78

20 .Revista COCAPEC . Março / Abril 2012

ESPECIAL

Meriellen Santos Assistente de Comunicação Cocapec

Desde 1989, a Cocapec possui, em suas dependências na Matriz em Franca, uma torrefação onde são industrializados seus próprios cafés e também são preparados blends espe-

cíficos para outras marcas. Todo o produto utilizado pela cooperativa é produzido por seus cooperados na Alta Mogiana, região conhecida mundialmente por produzir café arábica de qualidade excepcional.

Suas marcas Tulha Velha, Cocapec e Senhor Café são co-mercializadas em embalagens e quantidades diferenciadas para atender melhor o consumidor. Podem ser encontradas em cafés, padarias, supermercados, aeroportos e shoppings de Franca e São Paulo e também na cafeteria Senhor Café na Cocapec Matriz.

O Tulha Velha, primeiro a ser industrializado pela cooperativa,

é preparado com torra mais intensa, proporcionando sabor encor-pado, desenvolvido com um blend, (mistura de cafés) ideal para o cafezinho feito no coador, seja de pano ou papel, com qualidade de café tradicional. Sua embalagem é tipo Almofada de 250g ou 500g.

O Cocapec é um produto de qualidade Superior. Com ponto de torra médio, atende aos consumidores que apreciam um café mais suave, agradando pelo equilíbrio entre o corpo, acidez e aroma intenso. É comercializado em embalagem almofada de 500g.

O Senhor Café possui duas versões (gourmet e superior) com um sabor suave e adocicado, uma bebida de qualidade incom-parável. É comercializado em grãos, para preparo de café espresso, e também torrado e moído para consumo tradicional. Pode ser

nossas marCas, nossos CafésProdutos industrializados com qualidade Cocapec

Page 21: Revista Cocapec78

Março / Abril 2012 . Revista COCAPEC . 21

ESPECIAL

encontrado em embalagens de 1Kg, 500g e 250g, sendo que, as duas primeiras opções, possuem válvula aromática unidirecional para manter a qualidade especial do café.

Com o objetivo de transferir a qualidade do Senhor Café para um presente exclusivo, a Cocapec disponibiliza o Kit Cafés Especiais que contém 500g do Senhor Café Gourmet e 500g do Superior, em uma belíssima embalagem desenvolvida unicamente para o conjun-to que é acompanhado ainda, de 2 xícaras personalizadas.

Para conhecer mais sobre os cafés da Cocapec entre em contato pelo telefone (16) 3711-6276 (Pedro) ou envie um e-mail para [email protected].

Para mais informações:

FrancaSalomão Diniz & Nascimento LTDA. ME (16) 9967-0700

São PauloArabi Café LTDA EPP (11) 3266-3766

Page 22: Revista Cocapec78

22 .Revista COCAPEC . Março / Abril 2012

NOVIDADES

Murilo AndradeAssistente de Comunicação Cocapec

digiLaB ChEga à CoCapEC E rEvoLuCiona o diagnóstiCo no CampoCom este sistema, é possível identificar doenças, pragas e ervas com rapidez e eficiência

A Cocapec agora disponibiliza aos seus cooperados uma nova ferramenta para diagnosticar e analisar, de forma mais eficiente, doenças, pragas e plantas daninhas, é o

Digilab. Um serviço desenvolvido pela Basf, que visa facilitar o acesso e a troca de informações sobre as ocorrências que im-pactam as produções agrícolas. “Essa conquista é fruto do bom relacionamento que a Cocapec mantém com seus fornecedores, que sempre trazem soluções para aprimorar o trabalho no setor”, disse Roberto Maegawa, coordenador do setor técnico. Tudo isso é feito utilizando a conectividade para criar soluções de manejo rápido e preciso sem sair do campo, o que reduz tempo e custo.

Como funciona o Digilab?É uma lupa digital, interligada a um programa de compu-

tador, que aumenta a imagem 200 vezes e faz um comparativo com um banco de dados compartilhado com uma comunidade de especialistas, cientistas, professores e técnicos da Basf. De posse dessas informações, eles irão responder as dúvidas de forma mais precisa, com a finalidade de garantir a sanidade da lavoura.

O acervo digital possui mais de 200 imagens abrangendo 15 culturas, 27 pragas, 65 plantas daninhas e 108 doenças. O Digilab possibilita o registro e arquivamento de imagem com qualidade, além de criar uma biblioteca virtual, de saúde vegetal, feita pelos próprios usuários.

Para capacitar o setor técnico e os colaboradores respon-sáveis pela informática da cooperativa, aconteceu em dois de fevereiro, na Cocapec Matriz, um curso aplicado pelos profissio-nais da Basf. Estes ensinaram a manusear o aparelho e operar o programa no computador.

O cooperado, que sentir a necessidade de utilizar a tecnologia na sua propriedade, deve procurar o agrônomo ou técnico da Cocapec que atende sua região.

“aumenta a imagem 200

vezes e faz um comparativo com um banco dados compartilhado

Basf doa três Digilabs a Cocapec

Setor técnico da cooperativa recebe treinamento dos profissionais da Basf

A ferramenta permite fazer o comparativo através das imagens compartilhadas

Page 23: Revista Cocapec78

Março / Abril 2012 . Revista COCAPEC . 23

Page 24: Revista Cocapec78

24 .Revista COCAPEC . Março / Abril 2012

NOVIDADES

CNC

ConsELho dirEtor do CnC aprova pLano dE traBaLhoO novo plano de ação inclui sinergia com órgãos governamentais e o setor privado

Em reunião realizada no dia 16 de dezembro, na sede da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (SEAPA), os conselheiros diretores do

Conselho Nacional do Café (CNC) aprovaram, por unanimidade, o plano de trabalho apresentado pelo presidente executivo da entida-de, Silas Brasileiro.

“Dessa forma, o compromisso com geração de renda, manu-tenção de preços remuneradores, capital de giro para cooperativas, chegada dos recursos do Funcafé aos produtores, conhecimento do passivo fi nanceiro, tributação incidente na cadeia, programas de qualidade, origem e certifi cação, georreferenciamento, pesquisa, renovação do parque cafeeiro com o intuito de aumentar a produ-tividade, avaliação do peso do endividamento sobre a produção de café, cálculo do que representam dez anos do cultivo de café comercializado abaixo do custo de produção e o tempo que será

necessário aos preços presentes para cobrir este prejuízo, entre outros, concretizam-se como idéia fi xa de todos os membros do Conselho”, explica Brasileiro.

O novo plano de ação do CNC também inclui sinergia com os órgãos governamentais, em especial com os Ministérios da Agricultura e da Fazenda e a Conab, o setor privado, como a CNA e as Federações de Agricultura, a OCB e sua representatividade estadual, a Sociedade Rural Brasileira, a Abic, a Abics e o CeCafé, e os governos e as secretarias de Agricultura dos Estados produ-tores, incluindo, ainda, a Organização Internacional do Café (OIC), para melhor estruturar as estatísticas e a apuração dos custos de produção do setor. “Esse trabalho conjunto permitirá termos, fontes únicas e confi áveis sobre a cafeicultura nacional e mundial, de ma-neira que possamos reduzir ao máximo as especulações”, declara o presidente.

ConsELho dirEtor do

O novo plano de ação inclui sinergia com órgãos governamentais e o setor privado

Page 25: Revista Cocapec78

Março / Abril 2012 . Revista COCAPEC . 25

PRODUÇÃO ANIMAL

fEBrE aftosa: para quE vaCinar?Paulo Henrique Andrade Correia Médico Veterinário da Cocapec

A doença é bastante contagiosa e causa importantes perdas econômicas

N a edição 76 da Revista Cocapec, falamos sobre a febre aftosa e algumas

dicas de como vacinar correta-mente. Estamos, mais uma vez, colocando o assunto em pauta, devido a sua grande importância e também reforçar a luta para termos a região sudeste, e por-que não todo o Brasil, livre desta doença. Hoje, São Paulo, Minas Gerais e alguns outros estados são considerados zona livre da doença, porém, com uso de me-dicação. Ou seja, faz muito tempo que não há registro deste mal, mas somos obrigados, por lei, a efetuar a vacinação duas vezes ao ano (maio e novembro). Somente Santa Catarina está livre e sem a necessidade desta medida.

A vacinação é importante

“a vacinação é importante para imunizar nosso rebanho e deve ser feita de seis em seis meses”

Para mais informações:

Paulo Henrique Andrade CorreiaMédico Veterinário da CocapecTel: (35) 9991 - 1110Email: [email protected]

para imunizar nosso rebanho e deve ser feita semestralmente. Somente animais com até 24 meses de idade recebem duas aplicações ao ano por ter menos imunidade. No calendário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) definiu-se que, para o estado de São Paulo, no mês de maio, somente os ani-mais com até 24 meses de idade devem receber a vacina, e novem-bro, a imunização do rebanho deve ser completa. Em Minas Gerais, as aplicações acontecem o inverso do calendário paulista.

Esta medida visa prevenir prejuízos, pois a doença é muito contagiosa e causa importantes perdas econômicas. Atinge bovi-nos, búfalos, porcos, carneiros, cabritos e animais selvagens com

cascos fendidos (separados).A erradicação da aftosa em

nosso país depende da aplicação correta em nossos animais, dimi-nuindo o risco da doença “voltar”. O pecuarista, tanto de gado de leite, como de corte, precisa entender que somente com esses esforços estaremos livres. O proprietário que não cumprir o estabelecido na lei sofrerá as medidas impostas por esta. Não é só comprar o produto e levar a nota fiscal na fiscalização, temos que vacinar.

Muitos pecuaristas re-clamam de efeitos colaterais do medicamento, como queda no leite, perda de peso e os abcessos (caroços) produzidos na região do pescoço. Devemos lembrar que a vacinação bem conduzida, realizada com seringas e agulhas desinfetadas e próprias para a aplicação subcutâneas, oferecem poucas reações adversas. Mas, mesmo assim, temos hoje pro-dutos de boa qualidade, enfim, o mal maior é a não vacinação e a instalação da doença em nossas propriedades.

Page 26: Revista Cocapec78

CAPA

pLanEjamEnto da CoLhEitaAntônio Carlos de Oliveira CintraEngenheiro Agrônomo/Uniagro

Organizar as etapas deste processo com antecedência, pode garantir bons ganhos ao cafeicultor

26 .Revista COCAPEC . Março / Abril 2012

O cultivo do café envolve várias etapas durante todo o ano agrícola, do plantio à venda do café o caminho é longo e precisa ser planejado,

uma vez que, é através da organização que o pro-dutor conseguirá enxergar despesas desnecessárias (gargalos), alcançando assim melhor custo/benefício do seu negócio.

O planejamento da colheita traz inúmeros be-nefícios, sendo que o cafeicultor deve estar preparado para esta nova etapa e, com o objetivo de dar agilida-de a este processo, é necessário ter bastante atenção aos detalhes, principalmente quanto à mão de obra, pois o custo é alto. Assim, a legislação, no tocante ao registro (carteira trabalho), transporte e adequações nas lavouras para os trabalhadores (banheiros, água e Equipamentos de Proteção Individual - EPIs) preci-sa ser observada para nortear as decisões.

Por outro lado, pequenos fatores podem pas-sar despercebidos atrapalhando a qualidade final do produto, portanto, para que se inicie uma colheita sem imprevistos, é necessário tomar algumas provi-dências, levando em consideração que as decisões devem ser baseadas na carga de café que já está

definida nas lavouras. Com esta informação o cafei-cultor conseguirá estimar o início e duração de todo o processo, a quantidade necessária de equipamentos e materiais, bem como estipular o número de traba-lhadores que será necessária em todas as etapas da colheita.

Primeiramente, é importante fazer uma con-tagem do material disponível na propriedade como: sacarias, rastelos, panos, peneiras, escadas, garra-fas térmicas entre outros. Isso é para o conhecimento do que se tem para trabalhar, portanto, separe os que precisam de alguma manutenção e faça os reparos necessários. Compre os materiais que estão faltando com antecedência e verifique a qualidade destes, pois o barato pode sair caro.

Os panos para derriça são de grande impor-tância para quem faz a colheita manual. Se estiverem em bom estado de conservação, evitam que parte do café derriçado fique no chão, o que reduz a qualidade e aumenta o serviço de varrição. Adquira sacarias de boa qualidade. Estas garantem um bom transporte e armazenamento do café, além de dar mais segurança

Page 27: Revista Cocapec78

CAPA

Março / Abril 2012 . Revista COCAPEC . 27

“O cultivo do café envolve várias etapas durante todo o ano agrícola, do plantio à venda do café

Vistoriar o terreiro e reparando buracos, saliências, grades e drenos de

água para receber o próximo café

Disponibilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)

para os trabalhadores

Page 28: Revista Cocapec78

28 .Revista COCAPEC . Março / Abril 2012

CAPA

para quem maneja este produto nos armazéns. Revisar as máquinas e equipamentos a serem

utilizados na colheita tais como: tratores, carretas, colhei-tadeiras, derriçadeiras, lavadores e seus componentes. É importante também verificar o maquinário para bene-ficiamento, iniciando a inspeção pela bica de jogo sob as tulhas, verificando os registros de alimentação, molas, rolamentos do eixo de jogo e peneiras. Observar também o desgaste das peças, tais como rolamentos e correias.

Examinar o secador, o ventilador e o forno (troca-dor de calor), verificando principalmente o estado de suas grelhas, da câmara de combustão e do radiador trocador de calor que sofrem desgaste devido à passagem dos gases em alta temperatura por sua tubulação. A conta-minação do ar de secagem pelos gases da combustão (fumaça) é um grave problema.

No catador de pedras deve ser conferida a lim-peza da peneira. No descascador, examinar o estado das vazadeiras e das facas. No classificador, fazer a limpeza das peneiras, para eliminar os grãos encravados

remanescentes de safras passadas. Averiguar o estado das canecas e cor-reias dos elevadores.

Com o objetivo de não contaminar os novos lotes, deve-se fazer uma vistoria no terreiro, reparando buracos e saliências em seu piso, limpando as grades e drenos de água. Limpar também as tulhas, eliminando resíduos de safras passadas, insetos, pássaros e roedores.

Vários dos cuidados aqui enumerados são realizados por precaução, pois a verdadeira manutenção das máquinas e equipamentos deve ser reali-zada logo após o término da safra anterior, onde existe tempo hábil para todas as providências necessárias, evitando-se atropelos de última hora.

No primeiro dia de colheita é fundamental realizar uma reunião com toda a equipe, explicando a função de cada um e detalhando os cuidados a serem observados quanto à:

- colocação de panos sob os pés de café; - cuidados na derriça; - evitar danos nos galhos que serão produtivos nos próximos anos; - perigos com cobras e insetos; - levantamento do café do pano e a abanação;- uso correto e obrigatório do Equipamento de Proteção Individual (EPI); - importante destacar os cuidados pessoais, principalmente quanto à

alimentação e hidratação.

Fonte: Sistema Pinhalense de Preparo de Café de Qualidade: O caminho para o lucro – Café Cereja Descascado - Produção e Manejo, Pinhalense S.A. Máquinas Agrícolas, 2001. Circular Técnica n. 17- maio/2008 Epamig (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais).

“a verdadeira manutenção das máquinas e equipamentos deve ser realizada logo

após o término da safra

O ideal é fazer a contagem de todo material disponível na propriedade

Verificar o estado das máquinas e tratores e fazer os reparos necessários

Page 29: Revista Cocapec78

Março / Abril 2012 . Revista COCAPEC . 29

CAPA

Cuidados pré-CoLhEitaAdubação, controle de pragas e doenças, amostragem e correção do solo, fazem parte do processo

Antônio Carlos de Oliveira CintraEngenheiro Agrônomo/Uniagro

O ano agrícola na cafeicultura se inicia logo após a colheita. A partir daí todo trabalho realizado como a amostragem e correção do solo, adubação, controle de pragas e do-

enças entre outras, são considerados processos de pré-colheita.A qualidade do café pode ser comprometida quando os

frutos ainda encontram-se na planta. A nutrição adequada e o controle de pragas e doenças são de extrema importância nesta fase. Com base nas análises de solo e folha é preciso adequar as adubações de solo e pulverizações foliares, garantido assim o equilíbrio nutricional das plantas e, consequentemente, gerando frutos com peneiras maiores, diminuindo os grãos chochos.

Devido à sua composição com altos teores de açúcares e mucilagens, o fruto úmido de café constitui um meio de cultura propício ao desenvolvimento dos microorganismos. Pulverizações na lavoura com produtos específicos antes da colheita reforçam o estado nutricional do cafeeiro e protegem os frutos do ataque de fungos causadores de fermentações indesejadas.

Também é bom lembrar que o controle de pragas, princi-palmente a broca do cafeeiro, evita a queda de rendimento e a qualidade da bebida, assim como o controle de doenças, princi-palmente a cercosporiose ou mancha de olho pardo, doença que ocorre em todos os estágios de desenvolvimento do grão. Uma

“A nutrição adequada e o controle de pragas e doenças são de

extrema importância nesta fase

O controle de pragas e doenças é primordial para a rentabilidade do cafezal

A pulverização colabora para uma lavoura saudável

Preparo de amostra de folha (moagem) para análise

vez no grão, a doença faz com que a casca fique aderida à semente, acelera a maturação aumentando a queda de grãos, o número de grãos chochos e mal granados, depreciando o tipo e a bebida do café e prejudicando o rendimento da colheita.

Page 30: Revista Cocapec78

30 .Revista COCAPEC . Março / Abril 2012

Antônio Carlos de Oliveira CintraEngenheiro Agrônomo/Uniagro

arruação garantE quaLidadE no CaféA prática colabora para um melhor aproveitamento do café de varrição

Diante de um mercado cada vez mais exigente por quali-dade, podemos dizer que a

colheita do café é uma das operações mais importantes, podendo propor-cionar um maior ou menor atributo ao produto final.

Existem vários fatores que podem interferir na obtenção de

um café de excelência, entre eles a variedade implantada, o sistema de plantio, as condições climáticas, os tratos culturais realizados, a arruação, a colheita, a secagem, o processa-mento e o armazenamento.

Naturalmente alguns frutos caem no chão durante o período de granação e amadurecimento. Estes

“Pode ser realizada de três maneiras: manual, mecânica

e química, ou uma associação entre elas

O ideal é que a arruação química seja associada a manual ou a mecânica

TÉCNICA

Page 31: Revista Cocapec78

Março / Abril 2012 . Revista COCAPEC . 31

arruação garantE quaLidadE no Caféem contato com o solo e folhas úmidas, ambiente propício para a proliferação de fungos e bactérias, fermentam, tornando-se pretos e ardidos, características indesejadas para se obter uma boa bebida.

O processo da arruação é importante, pois evita que estes grãos se misturem com os que serão derriçados durante o processo de colheita, possibilitando a obtenção de um café de varrição de melhor qua-lidade. Tudo começa com a limpeza do solo sob o cafeeiro, na projeção da saia, para retirar ramos, folhas, galhos secos, plantas daninhas e materiais estranhos. Essa prática reduz as condições favoráveis para essa rápida deterioração dos grãos.

A arruação é realizada ge-ralmente no mês de maio, em média um mês antes da colheita. Pode ser realizada de três maneiras: manual, mecânica e química, ou uma asso-ciação entre elas. Veja:

Arruação manual - é realizada com mão de obra

braçal, por meio de enxada ou rodos apropriados. A vantagem dessa prática é a qualidade do serviço, em contra partida o rendimento é baixo e o custo é alto.

Arruação mecânica - consiste na utilização de

máquinas acopladas ao trator. Essas máquinas podem ser de lâminas, sopradores ou rastelos sopradores. A vantagem é o grande rendimento, o baixo custo e a boa qualidade de arruação.

Arruação química - é realizada com a utilização

de herbicidas para o controle do mato no local destinado a receber o café que poderá cair. O grande rendimen-to operacional é uma vantagem, mas

não elimina a grande quantidade de folhas sob a saia do cafeeiro.

Atualmente, uma opção é associar os métodos (arruação me-cânica associada com a química), aplicando primeiro o herbicida para dessecar o mato e depois utilizando o rastelo/soprador para retirar o ex-cesso de folhas, ramos e ciscos. Esta escolha tem se mostrado bastante eficiente e de baixo custo, quando comparado ao manual.

Se o terreno cultivado for pro-pício para a mecanização, plano, sem ondulações ou sulcos, o trabalho me-canizado ficará de qualidade. Porém, se o terreno for declivoso, o sistema manual será mais viável.

Com o advento das varre-deiras de café, é imprescindível a realização de uma boa arruação, realizando também uma boa sis-tematização do solo, nivelando as entrelinhas da cultura, seja com uma lâmina ou até mesmo com uma trin-cha, para obter um bom desempenho dessas maquinas.

“O processo da arruação é importante,

pois evita que estes grãos se misturem com os que serão

derrubados durante o processo de

colheita

”O uso de herbicida para o controle do mato é recomendado na arruação química

O rastelo soprador é utilizado na arruação mecânica

Rastelos e enxadas são usados na arruação manual

TÉCNICA

Page 32: Revista Cocapec78

32 .Revista COCAPEC . Março / Abril 2012

TÉCNICA

Rubens ManrezaEngenheiro Agrônomo/UniagroFonte: Cultura de café no Brasil: Manual de Recomendações

ControLE do BiCho-minEiro – LEuCoptEra CoffEELLaAtenção e monitoramento constante na lavoura é primordial para controlar a praga

A Leucoptera coffeella, conhecida por bicho--mineiro, é a praga que mais causa danos nas regiões cafeeiras. Os prejuízos pelo seu

ataque são a redução da área foliar (foto 1), e prin-cipalmente queda de folhas, resultando em perdas que serão notadas na safra seguinte, pois com isso causa a redução de botões florais, comprometen-do também, o pegamento da florada. As perdas de produção podem chegar a 80% em ataques severos, onde desfolhas acentuadas, principalmente em plan-tas jovens, promovem seca de ramos e reduzem o seu desenvolvimento (foto 2).

Condições favoráveis:O ataque é favorecido por condições ambien-

tais da planta ou desequilíbrios. Regiões mais quentes ou secas, com baixa umidade relativa ou período de estiagem, lavouras novas ou espaçamentos muito abertos, que propiciam a insolação das plantas, uso excessivo de fungicidas cúpricos (atualmente muito utilizados para controle de doenças), uso de insetici-das que interferem no equilíbrio dos inimigos naturais, presença de cobertura morta protegendo os adultos, plantas debilitadas devido à má nutrição ou tratos insuficientes, faces muito ensolaradas. Dependendo da ocorrência destas condições, e principalmente com ausência de chuvas, maiores infestações podem ocorrer, com mais frequência, nos meses de março a setembro.

As formas de controle da praga são: cultural, biológico, genético e químico.

Controle cultural:Técnicas que proporcionem melhores con-

dições às plantas como: nutrição equilibrada, uso

racional de capinas (ex: roçada de ruas alternadas) preservando os inimigos naturais, espaçamentos adequados, uso de irrigação em áreas de déficit acentuado, uso racional de fungicidas e inseticidas via foliar.

Controle biológico e genético:Predadores e parasitas do bicho-mineiro

ocorrem naturalmente nas lavouras, devendo ser preservados, auxiliando outras práticas de controle quando necessárias. Plantas híbridas entre Coffea

Lesões provocadas por bicho-mineiro (minas)

“o bicho-mineiro é a praga que mais causa danos para as regiões cafeeiras”

Page 33: Revista Cocapec78

Março / Abril 2012 . Revista COCAPEC . 33

TÉCNICA

arabica e Coffea racemosa (espécie resistente à pragas) estão sendo melhoradas para associar pro-dutividade, qualidade do grão e resistência à praga.

Controle químico:A avaliação da necessidade de controle quí-

mico deve ser feita em períodos do ano favoráveis à ocorrência da praga, a cada 15 dias, analisando talhões separadamente, sendo 25 pontos de amos-tragem por talhão, quatro plantas em cada ponto, observando a face superior das folhas, do 4º par de folhas no terço superior.

O controle via pulverização foliar deve ser ini-ciado com 5% de folhas minadas com larvas vivas. Este deve ser realizado visando a mortalidade de larvas dentro das folhas, com ação também contra ovos, adultos e crisálidas. Podem ser utilizados pro-dutos organo-fosforados (Clorpirifós), com bom efeito de choque sobre as larvas, mas menor residual, já os piretróides (Karatê, Fastac, Danimen) possuem menor efeito de choque e maior residual, ou misturas prontas (Polytrin). Outros ativos são os carbamatos, os clorados (Endosulfan) com ação principalmente sobre adultos, e os fisiológicos, que possuem maior eficácia em início de infestação (Curyom, Match, Nomolt, Rimon), cortando o ciclo da praga, obtendo bom residual. Outros inseticidas têm obtido êxito, como a abamectina e, mais recentemente, o chloro-antraniliprole. O produtor deve sempre que possível, utilizar 0,5% de óleo vegetal ou mineral nas pulveriza-ções, para melhorar a eficiência dos inseticidas.

As aplicações foliares apresentam custos mais baixos, podem ser conciliadas com outros produtos (nutrientes, fungicidas), permitem ser utilizadas de forma “curativa”, porém existe uma maior exposição do aplicador e do meio ambiente, exigindo ainda um número maior de aplicações devido menor efeito residual.

A forma mais eficiente de controle consiste no uso de inseticidas sistêmicos via solo (Actara 250

WG) na forma líquida (“drench”), aplicados de forma preventiva, com máquinas tratorizadas e costais, ou via água de irrigação, que além de um período de controle de até 120 dias, adicionam efeito tônico às plantas (foto 3) proporcionando maior enfolhamento e produtividade. Outra vantagem é que o número de aplicações é menor, além de serem mais seguros ao homem e ao meio ambiente, não interferindo nos inimigos naturais e atuam no controle simultâneo de pragas de solo (cigarras, cochonilhas e moscas das raízes).

O interessante é que o produtor integre todas as formas de controle e no caso da necessidade de controle químico, respeite o período de carência de cada produto, principalmente antecedendo à co-lheita, sempre com a orientação de um engenheiro agrônomo.

A forma mais eficiente de controle consiste no uso de inseticidas sistêmicos via solo, proporcionando

maior enfolhamento e produtividade

Planta com baixo pegamento de frutos devido ao ataque intenso do bicho-mineiro

Planta com ataque de bicho-mineiro sem inseticida de solo

Page 34: Revista Cocapec78

34 .Revista COCAPEC . Março / Abril 2012

TÉCNICA

Eder Carvalho SandyEngenheiro Agrônomo/Uniagro Fontes: Embrapa Laboratório de Solos e Nutrição de Plantas

importânCia da anáLisE dE soLo E Como rEtirar as amostrasÉ necessário que o produtor tenha essa prática como rotina na propriedade

A Importância da Análise Química de SoloApesar de ser praticada há mais de um século, ainda se observa que não existe uma conscientização da maioria dos produtores

quanto à importância da análise química do solo. Ela é uma ferramenta indispensável para orientar práticas de correção, adubação e calagem, sendo que, estas duas últimas, são responsáveis pelo aumento da produtividade de todas as plantas cultivadas, e dependem do conhecimento prévio das características para serem mais bem trabalhadas. Além disso, permite identificar as barreiras químicas, a exemplo do alumínio, que poderão prejudicar o desenvolvimento do sistema radicular das plantas.

O conhecimento dos teores de nutrientes disponíveis no solo orienta na formulação das quantidades adequadas de adubos e corre-tivos, evitando assim, gastos desnecessários e possíveis prejuízos. Esta prática, segundo pesquisas internacionais, indica que num curto espaço de tempo, ocorre um aumento na produção, se o uso de fertilizantes for de forma racional. Portanto, é necessário que o produtor tenha essa prática como rotina na propriedade.

Coleta de amostras de solo

Page 35: Revista Cocapec78

Março / Abril 2012 . Revista COCAPEC . 35

TÉCNICA

Veja a maneira correta para a retirada das amostras de solo• A amostra composta deve conter 500g de solo e representar no má-

ximo 20 hectares;• A amostra deve representar uma área uniforme do terreno, com

talhões do mesmo modo, e preferencialmente com cafeeiros de variedades iguais e mesma época de plantio;

• A amostra deve ser composta de uma mistura de várias porções de terra, tomadas de diferentes pontos de uma gleba (áreas cultiváveis) uniforme;

• Deve estar na profundidade das camadas ou horizontes que sofrem alterações pelo emprego de fertilizantes, como por exemplo: no caso do ca-feeiro já implantado, não se realiza a incorporação do calcário, as camadas analisadas devem ser defi nidas com seu agrônomo/técnico e podem ser: 0 a 5 cm; 0 a 10 cm; 0 a 20 cm; 20 a 40 cm; 40 a 60 cm;

• O instrumento usado para retirada deve ser capaz de extrair as amostras uniformes, além de facilitar o manuseio, em terrenos arenosos ou argilosos, secos ou úmidos. No caso do café a sonda é um dos meios mais indicados;

• As subamostras deverão ser misturadas e acondicionadas em re-cipientes limpos e livres de qualquer contaminação por adubos ou outros materiais e devidamente identifi cadas;

• Separação de glebas uniformes: homogeneidade em relação à topo-grafi a, cor e tipo de solo, textura, cobertura vegetal, as condições de uso do solo, drenagem e outras características;

• Evitar locais com manchas de solo, formigueiros, áreas mal drenadas e com acúmulo de esterco;

• Evitar solos onde a adubação ocorreu a menos de 40 dias; • Nas culturas perenes, como o cafeeiro o período mais indicado para

a análise é de março a abril, pois permite um bom planejamento para os tratos culturais pós-colheita (programação dos insumos);

“A amostra composta deve conter 500g de

solo e representar no máximo 20 hectares

Para uma melhor coleta das amostras é necessário percorrer o talhão em zig zag

Sonda utilizada para retirada das análises

Page 36: Revista Cocapec78

36 .Revista COCAPEC . Março / Abril 2012

TÉCNICA

Recomendação: a correção deve ser feita pelo menos de dois a três meses antes do início das chuvas (agosto/setem-bro) para que o calcário e o adubo sejam aplicados em épocas adequadas.

Objetivos básicos da análise de solosCalagem: É determinada para elevar a saturação de

bases da capacidade de troca de cátions do solo a valores desejados, de acordo com a cultura.

Um indicativo do aumento da acidez do solo, mas não responsável, é o alumínio (Al), que está associado à acidifica-ção dos solos tropicais. Nestas situações, o alumínio surge na solução do solo (água mais solo), tornando-se livre na solução e tóxico para as plantas. Na análise do mesmo o Al é aceitável ou tolerável até a um limite de 20%, com relação a todas as bases somadas (Ca, Mg, K, Na, etc).

Vale destacar que, o histórico de análise de anos an-teriores também torna-se imprescindível para a tomada de decisões, evitando resultados distorcidos que podem existir na retirada das amostras.

Ex: Se uma determinada área apresenta por 3 anos va-lores de fósforo em torno de 30 ppm (partes por milhão) e no

MgS

K

Cu

Ca P

N

Fe

CO2

ZnBLuz

ProduçãoMáxima

H2O

Realizar análise de solo pode garantir uma melhor safra e aproveitamento dos nutrientes. O laboratório de análises de solo e folhas da Cocapec, com suas modernas instalações, possui capacidade para atender com qualidade e agilidade as demandas de análises da região.

Resultado: Importante é o armazenamento dos resulta-dos de anos anteriores com o objetivo de monitorar a fertilidade de cada gleba.

ano seguinte apresenta resultado de 100 ppm no resultado da análise, sabendo que adubação feita no ano anterior poderia aumentar no máximo 10 ppm, logo concluímos que alguma contaminação ocorreu no ato da retirada das amostras.

Adubações equilibradas: Com os resultados das análi-ses de solo, o técnico recomendante tem condições de mensurar as quantidades de nutrientes disponíveis no solo e assim quan-tificar a necessidade ou não de aplicação de nutrientes, para entendermos como a falta de um nutriente pode afetar a produ-ção, o exemplo do barril, sendo que cada tábua representa um nutriente. Em que cada nutriente (tábua) em falta limita a produ-ção da planta, sendo neste caso fator impeditivo, prejudicando os nutrientes em faixa adequada. Veja o exemplo:

Para mais informações:

Laboratório CocapecTel: (16) 3711 – 6256Email:[email protected]

Produção Mínima

O rendimento de uma colheita é limitado pela ausência de qualquer um dos nutrientes essenciais, mesmo que todos os demais estejam disponíveis em quantidades adequados

Produção Máxima

Preparo de extrato para determinação de alumínio

Determinação de pH de solo

Page 37: Revista Cocapec78

Março / Abril 2012 . Revista COCAPEC . 37

Page 38: Revista Cocapec78

38 .Revista COCAPEC . Março / Abril 2012

TÉCNICA

Bruna DurãesAuxiliar Administrativo Cocapec

MARCELO AUGUSTO FERREIRA

(16)[email protected]

Jeriquara,Itirapuã, Cristais Paulista e Ribeirão Corrente

taxa dE rEposição fLorEstaLDeclaração é obrigatória para todos que extraem matéria prima da natureza

C om o respaldo da Lei Estadual 10.780/2001, o programa de reposição florestal, promovido pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado

de São Paulo, tem como base o plantio obrigatório de árvores em volume equivalente ao extraído para a utilização de matéria prima.

Este projeto visa garantir a recuperação para o abastecimento contínuo dos estoques, o que be-neficia não só o meio ambiente, mas também quem retira este material da natureza para fins comerciais.

Atualmente, no estado de São Paulo, a reposi-ção é feita principalmente com espécies de eucalipto e pinus, sendo o primeiro mais utilizado e sua doação é obrigatória por parte das associações.

O cadastro com os dados da pessoa física ou jurídica é feito uma única vez. Já a declaração de consumo precisa ser atualizada todos os anos. A impressão do Certificado de Regularidade de Consumidor de Recurso Florestal será efetuada pela Secretaria do Meio Ambiente, depois de concluídas todas as etapas da declaração e quitação da(s) devida(s) taxas e entrega de documentos, quando for necessário.

Para realizar o pagamento da taxa é necessário acessar o Portal da Reposição Florestal http://www.sigam.ambiente.sp.gov.br/sigam2/Default.aspx?idPagina=5161, que possui um sistema composto de módu-los para o cadastramento do consumidor, que deve preencher a declaração de consumo e escolher uma associação florestal que emitirá o boleto para o pagamento.

- Reconstituição de áreas degradadas e de preservação permanente; - Auxílio na manutenção da biodiversidade; - Diminuição da pressão sobre os remanescentes florestais naturais;- Aumento da disponibilidade de matéria prima na região; - Participação no plano de desenvolvimento florestal do Estado de São Paulo;- Alternativa econômica para proprietários rurais;- Maior oferta de empregos no campo;- Regulação dos preços.

Conheça os principais benefícios da reposição:

“a reposição é feita principalmente com espécies de

eucalipto e pinus

Page 39: Revista Cocapec78

Março / Abril 2012 . Revista COCAPEC . 39

TÉCNICA

Murilo AndradeAssistente de Comunicação Cocapec

assistênCia téCniCa CoCapECO trabalho destes profissionais é primordial para uma lavoura saudável e rentável

São 13 profissionais, entre engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas, que estão em campo fornecendo assistência aos mais de 2 mil

cooperados da Cocapec. Estes profissionais fazem visitas periódicas nas propriedades e dão todo o suporte técnico ao produtor. Veja abaixo os telefones e emails dos agrônomos e técnicos da Cocapec:

ALEX CARRIJO(16)9222-3139

[email protected] /Jeriquara

ANTONIO CARLOS OLIVEIRA CINTRA(35)[email protected]

EVANILTON ANTONIO DE SOUZA(35)[email protected]

FELIPE DE CARLOS FERREIRA

(16) [email protected]

Claraval

GABRIEL ROSA (16)[email protected] ,Itirapuã e Patrocinio Paulista

HENRIQUE RHEDA(16)9253-6165

[email protected] Paulista/Ribeirão

Corrente

LEONAM VILHENA(16)[email protected] e Capetinga

LUCIANO C. FERREIRA(16)9215-1304

[email protected]

MARCELO AUGUSTO FERREIRA

(16)[email protected]

Jeriquara,Itirapuã, Cristais Paulista e Ribeirão Corrente

RICARDO RAVAGNANI(16)9233-1226

[email protected]/Cristais Paulista

RUBENS MANREZA(16)9221-7681

[email protected],Rifaina,

Sacramento e Buritizal

SAULO FALEIROS(35)9991-5747/(16)[email protected]

ALEX PONCE FALEIROS(16)[email protected]/Ribeirão Corrente

Page 40: Revista Cocapec78

40 .Revista COCAPEC . Março / Abril 2012

TÉCNICA

Rômulo Alves TomazAssistente Técnico Cocapec

vEm aÍ: CoLEta dE EmBaLagEns vazias dE dEfEnsivos agrÍCoLasCompromisso com o meio ambiente e saúde dos trabalhadores são as preocupações da ação

A Cocapec auxilia os produtores cooperados realizando anualmente a coleta itinerante de embalagens vazias de de-fensivos agrícolas visando prevenir os riscos para a saúde

e evitar a contaminação do meio ambiente. A ação é realizada em parceria com a Faculdade Dr. Francisco Maeda (Fafram) e a Central de Recebimento de Embalagens de Ituverava, a ação acon-tece em todos os núcleos da cooperativa. A destinação adequada das embalagens é uma preocupação e, a cada ano que passa, os

• Fazer a tríplice lavagem;

• Perfurar as embalagens;

• Destampar (trazer as tampas em um saco separado);

• Retirar o Formulário na Cocapec e levá-lo preenchido

no dia da entrega das embalagens;

• Trazer as embalagens contadas e separadas por

tamanho;

• Trazer somente embalagens de defensivos agrícolas;

• Embalagens flexíveis e não laváveis: trazer contadas

e ensacadas;

• Caixas de papelão: desmontadas e amarradas em

fardos;

• Levar notas fiscais de aquisição do produto.

• Pedregulho: 24/04 (terça-feira) das 8h às 11h e das 13h às 15h30

• Ibiraci: 26/04 (quinta-feira) das 8h às 11h e das 13h às 15h30

• Claraval: 02/05 (quarta-feira), na comunidade Porteira da Pedra

das 8h às 11h e no núcleo das 13h às 15h30

• Capetinga: 04/05 (sexta-feira) das 8h às 11h e das 13h às 15h30

Mais informaçõesRômulo Alves TomazAssistente Técnico.(16) 9159-5377

Mônica Antônia dos SantosARPAF (16) 9254-3340

A Lei nº 9974/00, disciplina a destinação final das embalagens vazias de defensivos agrícolas e distribui a responsabilidade com o agricultor, revendedor, fabricante e o poder público. As embalagens vazias, se tríplice lavadas adequadamente, podem ser recicladas. O não cumprimento das práticas acima é passível de multas e até pena de reclusão segundo a Lei 9.605 de 13/02/98.

Procedimentos necessários para a devolução correta Veja os locais, datas e horários de coleta:

É lei

recolhimentos vem atingindo números mais expressivos, graças à cooperação de todos.

As embalagens são destinadas a Associação das Revendas de Produtos Agrícolas de Franca e Região (ARPAF), localizada na Avenida Wilson Bego, 401, Distrito Industrial, Franca/SP, que é o posto ofi cial de entrega das embalagens vazias da cidade e região. Veja abaixo os procedimentos e os locais de coleta:

Page 41: Revista Cocapec78

Março / Abril 2012 . Revista COCAPEC . 41

Page 42: Revista Cocapec78

42 .Revista COCAPEC . Março / Abril 2012

SOCIAL

Cristiane OlegárioAssistente de Comunicação Cocapec

Campanha nataL CoopErativo 2011, um show dE soLidariEdadECom empenho dos colaboradores das duas cooperativas, diversas entidades foram beneficiadas

Os colaboradores da Cocapec e Sicoob Credicocapec demonstraram que a união e a cooperação pela solidariedade podem

sempre muito mais. Além das 194 doações de san-gue ao Hemocentro de Franca, foram arrecadados R$ 18 mil utilizados para ajudar diversas instituições existentes na área de atuação das cooperativas.

O valor foi revertido na compra do comple-mento alimentar Nutren 1.0, cestas básicas, kits de produtos de limpeza, fraldas infantis e geriátricas e lençóis. No total, foram beneficiadas 12 entidades assistenciais. De acordo com a necessidade levan-tada junto a cada instituição (Veja relação ao lado)

A campanha foi realizada no mês de de-zembro, por grupos de colaboradores, todos com o mesmo objetivo, conseguir maior número de doações de sangue e recursos financeiros. A equi-pe vencedora foi dos colaboradores do núcleo de Ibiraci/MG, denominada “Doe Vida”. O resultado permitiu ao grupo uma comemoração oferecida pelas duas cooperativas.

As diretorias das cooperativas mais uma vez agradecem a todos pelo envolvimento e participação na campanha e desejam que este ato solidário seja algo cotidiano em nossas vidas.

“Os colaboradores da Cocapec e Sicoob Credicocapec demonstraram que a união e a cooperação pela solidariedade podem sempre muito mais

O valor arrecadado também foi investido na compra de cestas básicas

A equipe vencedora foi do núcleo de Ibiraci/MG, denominada “Doe Vida”

Page 43: Revista Cocapec78

Março / Abril 2012 . Revista COCAPEC . 43

SOCIAL

CapetingaLar São Vicente Associação Creche Raio de Luz

ClaravalCasa da Sopa Francisco de Assis

FrancaCentro de Voluntário da Saúde de FrancaLar Eurípedes BarsanulfoBerçário D. NinaAsilo São José – Itirapuã/SP

IbiraciAsilo Aísa Rodrigues SiqueiraAção Social Comunitária Dr. Ronaldo Soares Lara - AsconAssociação de recuperação de vidas – Assorev

PedregulhoLar dos VelhinhosServiço de Atendimento Social de Pedregulho - SASP

Entidades beneficiadas

Entrega das doações para o Lar de Idosos Eurípedes Barsanulfo em Franca/SP

Entrega das doações na Casa da Sopa Francisco de Assis em Claraval/MG

Page 44: Revista Cocapec78

44 .Revista COCAPEC . Março / Abril 2012

SOCIAL

Raquel Cintra RosaAssistente Administrativo Senar

Convênio CoCapEC E sEnar/mgA parceria oferece opções de especialização

O objetivo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) é promover a capacitação dos tra-balhadores e produtores rurais e de suas famílias,

através de cursos voltados para a Formação Profissional Rural (FPR) e a Promoção Social (PS). São mais de 80 ocupações, treinamentos, seminários, palestras e uma série de outros eventos durante o ano todo.

Os recursos que possibilitam o Senar/MG a rea-lizar seu trabalho são provenientes da retenção de um percentual sobre o valor de comercialização dos produtos agropecuários. O recolhimento desses recursos é feito via Receita Federal, por meio da Guia da Previdência Social (GPS), de acordo com as seguintes condições:

Produtor rural – pessoal físicaQuando o produtor rural é pessoa física e comer-

cializa sua produção diretamente com pessoa jurídica, a empresa deve reter um percentual de 2,3% do valor total da comercialização para recolher como contribuição. Deste percentual, 2,1% é destinado à Previdência Social e 0,2% ao Senar/MG. Já quando o comprador também for pessoa física, cabe ao próprio produtor rural recolher os mesmos percentuais.

Produtor rural - pessoa jurídicaQuando o produtor rural for pessoa jurídica, a

contribuição sobre a comercialização de sua produção é de 2,85% e o recolhimento é feito pelo próprio produtor, através da Guia da Previdência Social. Dessa forma, a alíquota a ser recolhida para o Senar é de 0,25% sobre o valor total dos produtos comercializados.

A Formação Profissional Rural (FPR) é um processo educativo que capacita profissionais para o mercado de trabalho. As ações de FPR possibilitam ao produtor e trabalhador rural adquirir conhecimento, habilidade e condição técnica para realizar a ocupação. Já a Promoção Social (PS), visa desenvolver aptidões pessoais e sociais, para uma melhor qualidade de vida dentro da comunidade.

• Tratorista• Artesanato (bordado)• Roçadora Shindaiwa• Produção artesanal de alimentos• Bovinocultura de leite vaqueiro• Monitoramento de pragas e doenças (café)• Derivados do Leite

Para mais informações:Raquel Cintra Tel: (35) 3544 – 5000 (Ibiraci) / (34) 3353 – 5257 (Claraval) (34) 3543 – 1572 (Capetinga)Email: [email protected]

Para o ano de 2012 já estão definidos os seguintes cursos:

Page 45: Revista Cocapec78

Março / Abril 2012 . Revista COCAPEC . 45 Março / Abril 2012 . Revista COCAPEC . 45

Page 46: Revista Cocapec78

46 .Revista COCAPEC . Março / Abril 2012

CuriosidadEs soBrE a história do CaféÉ impressionante como o grão faz parte da nossa vida

Revista Cafeicultura

1. O primeiro café público da Inglaterra surgiu em 1650. Desde então, as casas de cafés eram fre-quentadas assiduamente por homens profissionais como médicos, físicos, artistas, matemáticos, filósofos, conservadores e revolucionários… Em 1674, as mulheres de Londres publicaram um documento contra o café, alegando que os homens prefe-riam ficar se divertindo nas cafeterias a ficar em casa cumprindo seus deveres.

2. Em 1475, foi promulgada uma lei árabe permitindo à mulher pedir o divórcio, se o marido fosse in-capaz de lhe prover uma quantidade diária da bebida.

3. A Floresta da Tijuca, bem como o complexo formado pelo Morro da Urca e do Pão de Açúcar, já abrigaram extensos cafezais durante o século XIX. Um militar, comandando um pequeno grupo de escravos, foi incumbido de repovoar com espécies nativas toda a região, seguindo a orientação de Dom Pedro II. Este temia que o desmatamento

acarretasse o desabastecimento de água potável para o Rio de Janeiro.

4. O historiador Afonso de Taunay é o autor da maior obra sobre um único tema: História do Café no Brasil – com 15 volumes e 6.650 páginas.

5. Alberto Santos Dumont era filho de um grande cafeicultor da re-gião de Ribeirão Preto, estado de São Paulo. Dizem que Santos Dumont descobriu sua vocação para mecâ-nica enquanto brincava de montar e desmontar a máquina de beneficia-mento de café.

6. Com a “Crise de 29”, mi-lhões de sacas de café estocadas foram queimadas e milhões de pés de café foram erradicados no Brasil, na tentativa de estancar a queda contínua de preços provocada pelos excedentes de produção.

7. O Brasil é o maior produtor e o segundo maior consumidor de café do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos.

8. Os primeiros espressos em Portugal foram vendidos no café A

Brasileira, em Lisboa. Muitos clientes acharam o gosto do produto um tanto amargo. Para contornar o problema, a direção da cafeteria criou um slo-gan para atrair os clientes: Beba Isso Com Açúcar. A campanha deu certo e a frase ficou tão marcada que o uso das iniciais de cada palavra – bica – passou a ser sinônimo de cafezinho no país.

9. O café coado é o mais consumido no Brasil (93%), seguido do instantâneo (15%), do cappuccino (11%) e do expresso (8%).

10. Em 24 de maio é comemo-rado o Dia Nacional do Café.

11. A designação “espresso” com ‘s’ é a usualmente correta, pois significa café retirado sob pressão, diferente do “expresso” com ‘x’, que significa rapidez no preparo. O nome “espresso” surgiu na Itália, onde o processo foi popularizado em 1946, quando o seu inventor, Achille Gaggia, começou a vender máquinas de café sob pressão.

CAFÉ E ALGO MAIS

Page 47: Revista Cocapec78

CAFÉ E SAÚDE

o açÚCar Em sEu CafEzinhoCautela no consumo é sempre recomendado quando se fala deste alimento

Março / Abril 2012 . Revista COCAPEC . 47

Meriellen Santos Assistente de Comunicação Cocapec

Cautela no consumo é sempre recomendado quando se fala deste alimento

A paixão pelo café vem acompanhada por hábitos e preferências. Existem no mercado vários tipos de café como o tradicional, superior e o gourmet, que atendem aos mais diversos consumidores. Na hora do preparo, também há variações em rela-ção ao paladar, por exemplo, há quem aprecie um sabor mais forte e amargo, enquanto outros algo mais suave e doce. Mas tem um ingrediente que é quase uma unanimidade nacional, é a adição do açúcar na bebida, e é neste momento que alguns cuidados devem ser tomados, pois, em excesso, pode causar danos a saúde.

A Revista Cocapec conversou com a nutricionista Maria Lauzimar Ferreira Masson, responsável pelo refeitório da coopera-tiva e solicitou algumas dicas do correto consumo do açúcar e a relação com o café.

Revista Cocapec - Quais os prejuízos que o excesso de açúcar traz ao ser humano?

Maria Masson - Estudos mostram que o alimento, principal-mente em excesso, está associado a problemas cardiovasculares, câncer, depressão, hipoglicemia, diabetes, cárie e obesidade, entre outros males, pois o açúcar é um alimento calórico e sem nenhum valor nutricional.

RC - Existe uma quantidade de consumo diário de açúcar

adequado para crianças e adultos?

MM - A Dietary Reference Intakes (DRI) sugere que o con-sumo de açúcar nos alimentos seja de, no máximo, 25% da energia total diária e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) o consumo não deve ultrapassar 10%. Por exemplo: um adulto que consome 2500 calorias por dia não deve ultrapassar 250 cal/dia de açúcar. Cada grama do carboidrato contém quatro calorias, logo, o consumo de açúcar deverá ser no máximo de 62,5g que corresponde em medidas caseiras, a cerca de ½ xícara pequena de açúcar refi na-do. Lembrando que, deve-se levar em conta também, o açúcar que é

adicionado nos alimen-tos industrializados, como refrigerantes, bolos, sorvetes, etc. A DRI destaca que esse tipo de açúcar deve ter a ingestão limitada, pois nele não há outros nutrientes associa-dos, sua função é somente o fornecimento de energia. Os açúcares próprios de alimentos in natura, por outro lado, como pães, frutas, leite, dentre outros, não podem ser restringidos da alimentação, pois são ofertados em conjunto com vitaminas, minerais e fi bras, importantes para a saúde.

RC - O açúcar adicionado ao café pode causar danos à saúde? Existe uma quantidade ideal para uma xícara ou garrafa?

MM - Não é somente o açúcar utilizado no café que vai inter-ferir na sua saúde, quando falamos nos males que ele pode trazer ao indivíduo devemos levar em consideração que ele está presente nos refrigerantes, pães, bolos, doces, etc. Na minha opinião, quando o indivíduo não apresenta nenhum quadro clínico como diabetes ou não está em dieta, é preferível adoçar o café com o açúcar comum, mascavo ou mel, do que usar os adoçantes artifi ciais. Devemos lembrar que o açúcar é importante para o organismo, pois está li-gado a serotonina, hormônio responsável pelo estado de felicidade. Não existe uma quantidade ideal para adoçar o cafezinho, podemos tomar todos os dias desde que seja sem exageros.

“Não existe uma quantidade ideal para adoçar o cafezinho, podemos

tomar todos os dias desde que seja sem exageros

CuriosidadEs soBrE a história do Café

Page 48: Revista Cocapec78

48 .Revista COCAPEC . Março / Abril 2012

Curtas

No dia seis de janeiro o Hospital do Câncer de Franca completou dez anos de ati-vidade. A entidade contou com a presença de vários apoiadores que receberam da instituição uma homenagem. O diretor-presidente da Cocapec João Alves de Toledo Filho representou a cooperativa durante a cerimônia. A nova diretoria dos Voluntários da Saúde de Franca, que atua no hospital tomou posse.

COCAPEC RECEBE HOMENAGEM NOS 10 ANOS DO HOSPITAL DO CÂNCER

As últimas reuniões de novos cooperados aconteceram nos dias 18 de janeiro e 14 de feve-reiro, com produtores rurais das cidades de Capetinga/MG, Claraval/MG, Cristais Paulista/SP, Ibiraci/MG, Itirapuã/SP, Jeriquara/SP e Pedregulho/SP. O encontro é a oportunidade para conhecer mais sobre o movimento cooperativista e o funcionamento da cooperativa, assim os direitos e deveres dos associados.

REUNIÃO DE NOVOS COOPERADOS

A TV Bom Negócio de Anápolis/GO, no dia 15 de fevereiro, gravou nas dependências da Cocapec o seu programa Comunidade Negócio (Coneg) que visa mostrar o trabalho das coo-perativas. Esta iniciativa proporcionou a cooperativa destacar os serviços prestados aos seus cooperados, entre eles, armazéns, laboratório, gis/cadastro, entre outros. Os profi ssionais da emissora ainda foram à propriedade do cooperado Elder Branquinho que falou sobre as vantagens de ser associado a uma cooperativa e também mostrou algumas particularidades do setor cafeeiro. A TV Bom Negócio transmite seu sinal por parabólica para toda América Latina e regiões dos EUA.

TV BOM NEGÓCIO GRAVA PROGRAMA NA COCAPEC

O mercado interno de café continuou crescendo em 2011, conforme revela o estudo “In-dicadores da Indústria de Café no Brasil - Desempenho da Produção e Consumo Interno - 2011”, realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC). No período compreendido entre novembro/2010 a outubro/2011, a entidade registrou o consumo de 19,72 milhões de sacas, um acréscimo de 3,11% em relação ao período anterior que ha-via sido de 19,13 milhões de sacas. Para 2012, a ABIC projeta um crescimento de 3,5% em volume, o que elevaria o consumo para 20,41 milhões de sacas.

ABIC: CONSUMO DE CAFÉ NO BRASIL CRESCE 3,11% EM 2011

Page 49: Revista Cocapec78

Março / Abril 2012 . Revista COCAPEC . 49

Page 50: Revista Cocapec78

50 .Revista COCAPEC . Março / Abril 2012

BoLEtim

Veja nos quadros abaixo os índices pluviométricos coletados na matriz em Franca/SP e no núcleo de Capetinga/MG. Os dados apresentam um comparativo dos últimos cinco anos.

325 230 128 108 38 32

320

2126 39 87 168 410

382 228 282 53 58

299,2 152,1 262,1 80,7 28,6 26,3 5,5 20,1 79,5 141,4 179,9 321,7*Dados em milímetros ob dos na Cocapec Matriz - Franca, SP

7730 137 262461

382158 274 16 17 12 1 0 110

115 13532102 339 221

274328317 1582012

2011201020092008

ÍNDICE PLUVIOMÉTRICO DE FRANCA NOS ÚLTIMOS 5 ANOS*

ANO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

MÉDIA

145 365 146 1 29 240

573 236 116 78 40 5 0 26 37 113 222 428

*Dados em milímetros ob dos no núcleo da Cocapec

21 17354 249 286 165 54 24 128 156 193 389327

523 80

95 206 51 12 6 0 0 87 116 302 2350 0 8 186 161 268399 120 538 136 0 8

20122011201020092008

ÍNDICE PLUVIOMÉTRICO DE CAPETINGA NOS ÚLTIMOS 5 ANOS*

ANO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

MÉDIA 435,2 156,0 286,5 107,5 26,5 10,0 4,3 12,5 65,0 142,8 219,5 339,5

Page 51: Revista Cocapec78

Março / Abril 2012 . Revista COCAPEC . 51

Acompanhe nas tabelas que seguem a média mensal do preço de café arábica, milho, boi e soja segundo índice Esalq/BM&F.

Média mensal do preço de Café Arábica* lndice Esalq/BM&F**

JaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubro

**Saca de 60 kg líquido, bica corrida, tipo 6, bebida dura para melhor

DezembroNovembro

Média Anual 310,92 177,00 463,18 264,16

R$ US$2011

433,37 258,54

2012R$ US$

495,98 297,29485,04 271,39441,31 256,93

524,27 315,94524,41 330,82530,76 329,11514,99 457,81 470,62 511,57 490,45

324,35292,92249,68292,51277,34

493,83 275,48491,35 267,28

R$ US$

Média mensal do preço* de Soja2010

JaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubro

*Fonte: Índice Esalq/BM&F

DezembroNovembro

Média Anual 40,23 22,91

R$ US$2011

49,44 28,22

49,63 29,6149,28 29,54

49,55 27,7249,32 28,72

49,54 29,8647,19 29,7647,83 29,6647,8848,5049,3851,9448,47 27,4147,74 26,6447,70 25,94

29,69

30,1631,0430,92

R$ US$

Média mensal do preço* de Milho2011

JaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubro

*Fonte: Índice Esalq/BM&F

DezembroNovembro

Média Anual 21,51 12,27

R$ US$2012

97,92 55,90

30,35 18,11 98,77 55,2797,06 56,5231,68 18,99

31,44 18,9429,94 18,8828,69 17,7930,7530,3130,2031,9230,75

18,2317,39

29,81 16,6628,17 15,32

19,3619,3918,31

R$ US$

Média mensal do preço* de Boi2011

JaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubro

*Fonte: Índice Esalq/BM&F

DezembroNovembro

Média Anual 88,51 50,43

R$ US$2012

29,74 16,97

103,07 61,49104,30 62,52

31,08 17,3928,40 16,54

105,46 63,55104,23 65,74100,41 62,2697,2299,34

101,1598,5799,77 56,43

106,17 59,24101,75 55,35

56,34

61,2363,5763,34

MÉDIA MENSAL DO PREÇO DO CAFÉ ARÁBICA COMPARATIVO DOS ÚLTIMOS 5 ANOS (R$)

2008FONTE: Esalq/BM&F

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

2009 2010 2011 2012

100

150

200

250

300

350

400

450

500

550

Page 52: Revista Cocapec78

52 .Revista COCAPEC . Março / Abril 2012

rECrutamEnto E sELEção Com foCo Em CompEtênCiaRaquel MeloAnalista de RH

O curso foi realizado nos dias 25 e 26 de Janeiro de 2012 em Ribeirão Preto – SP. No evento o Sicoob Credicocapec foi representado pelos colaborado-

res Rodrigo de Freitas Pimenta e Raquel Melo. O treinamento foi oferecido pelo Sescoop/SP em

parceria com Silvestre Consultoria e teve como objeti-vo fornecer conhecimentos e habilidades no processo de seleção e recrutamento de colaboradores para as cooperativas.

Os instrutores abordaram técnicas que identificam as competências que se encaixam no perfil a ser preen-chido no quadro funcional. O intuito desses procedimentos é fazer com que o processo de seleção resulte em uma menor rotatividade de colaboradores, tendo como conse-qüências profissionais mais preparados e qualificados no desempenho de suas funções.

Para o Sicoob Credicocapec o repasse das infor-mações foi de grande importância, pois permite melhorar o critério de triagem utilizando como base o curso ofereci-do pelo Sescoop/SP.

Instrutores e colaboradores do Sicoob Credicocapec.

Participantes do treinamento “Recrutamento e Seleção com Foco em Competência”

o curso teve como objetivo

fornecer conhecimentos

e habilidades no processo de seleção e

recrutamento de colaboradores

para as cooperativas.

Page 53: Revista Cocapec78

Março / Abril 2012 . Revista COCAPEC . 53

Rodrigo de Freitas PimentaGerente administrativo/fi nanceiro

siCooB CrEdiCoCapEC partiCipa dE trEinamEnto soBrE proCEsso assEmBLEar 2012

Com intuito de orientar as cooperativas de crédito do Estado de São Paulo, o Sicoob Central Cocecrer promoveu no dia 19 de janeiro de 2012 um treinamento sobre “Processos Assembleares” para capacitar os responsáveis pela organização do evento e preparação dos processos junto aos órgãos competentes – Banco Central do

Brasil e Junta Comercial. O Sicoob Credicocapec foi representado por Rodrigo de Freitas Pimenta – Gerente Administrativo e Financeiro.

Na oportunidade ele informou aos presentes que o Sicoob Credicocapec já iniciou a preparação dos processos para a realização da assembleia.

“A capacitação foi importante para que possamos fazer um check list de todo o Processo Assemblear e verifi car se não houve nenhuma novidade para 2012”, afi rmou Rodrigo.

Sicoob Credicocapec lança novo site

Informamos que o site do Sicoob Credicocapec está online.Para acessar sua conta via web procure um dos Postos de Atendimento ao Cooperado (PAC) para a solicitação de sua senha.Faça uma visita online – www.credicocapec.com.br

Dicionário fi nanceiro

Taxa Selic – Taxa básica de juros da economia brasileira, fi xa-da periodicamente pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom). É a taxa média ajustada dos fi nanciamentos diários apurados no Selic para títulos federais.

Certifi cado de depósito Interfi nanceiro (CDI) - Título emiti-do por instituições fi nanceiras com objetivo de captar recursos de outras instituições fi nanceiras. No jargão de mercado se diz da taxa de juros que remunera depósito a prazo.

Fonte: www.enfi n.com.br

Page 54: Revista Cocapec78

54 .Revista COCAPEC . Março / Abril 2012

ConhEça suaCoopErativa

Adilson MachadoAssistente de Auditoria Interna Cocapec

auditoria intErna

A Auditoria Interna da Cocapec tem por finalida-de desenvolver ações que auxiliem na melhora dos processos internos da cooperativa, tendo

como objetivo, verificar através de relatórios, análi-ses, recomendações e comentários objetivos, se as normas e procedimentos estabelecidos pela empresa e as legislações vigentes estão sendo devidamente cumpridas.

Visando a estrutura da cooperativa, os audito-res internos trabalham para que esta esteja sempre em ordem, no intuito de manter o desenvolvimento da empresa e assegurar à Diretoria e, consequentemente aos cooperados, a integridade de seu patrimônio.

Para isso, os auditores Internos revisam e ava-liam os processos, controles contábeis, financeiros, fiscais, etc. A auditoria é uma função assessorial, sendo assim, o Auditor Interno não exerce autoridade sobre os outros membros da cooperativa.

O relatório do auditor é o produto final do seu trabalho, sendo este o ponto de ligação entre o que foi planejado e o efetivamente realizado, através dele o auditor apresenta as verificações e seu parecer final sobre o assunto, concluindo assim o processo.

Em resumo a Auditoria Interna é um controle gerencial. Deve ser entendida como uma atividade de assessoramento quanto ao desempenho das atribui-ções definidas para cada área da empresa.

Gestora administrativa

Morgana Cristina Reatto Mattos– 3711-6214

[email protected]

Assistente de auditoria interna

Adilson Sérgio Machado Junior

[email protected]

Colaboradores do Setor de Auditoria Interna

Page 55: Revista Cocapec78

Março / Abril 2012 . Revista COCAPEC . 55 Março / Abril 2012 . Revista COCAPEC . 55

Page 56: Revista Cocapec78

56 .Revista COCAPEC . Março / Abril 2012