Revista Comemorativa ACI

Associação Comercial e Industrial deSão JOsé dos Campos

Agosto de 2010

Anos

Edição

Vista panorâmica do centrode São José dos Campos

na década de 30

ossa cidade muito se orgulha dos 75 anos de vida da Associação Co-mercial e Industrial de São José dos Campos, que desde 1935 apoia fir-

memente o desenvolvimento do nosso município. As histórias da ACI e de São José caminham juntas, uma história única, que foi e sempre será capaz de fazer a diferença. Os joseenses, nascidos aqui ou que adota-ram nossa cidade, têm muitos motivos para comemo-rar. E o Brasil também. Nossa indústria gera divisas ao país. Nossa gente tem espírito empreendedor, aceita desafios, se-gue em frente em tempos bons ou ruins, inova, cresce, transforma pesquisa em produtos, gera riqueza, de-senvolvimento. Logo nos primeiros anos de vida da ACI, São José vivia o início de um sonho. Em janeiro de 1941 o Decreto Lei n.º 2961 criou o Ministério da Aero-náutica ao qual coube assumir o desenvolvimento da nossa indústria aeronáutica. Era o começo da história que o talento de muitos pioneiros ajudou a construir, a dar asas . E a cidade alçou vôo, junto com o primeiro protótipo do avião Bandeirante, em outubro de 1968, rumo ao desenvolvimento sem fronteiras. Berço da indústria aeronáutica brasileira, sede de uma das principais refinarias de petróleo do país e polo de pesquisas espaciais, São José atraiu também investimentos estrangeiros, se tornou centro automo-tivo, da indústria química, de telecomunicações. Com o apoio da ACI, as oportunidades surgiram e os pe-

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PG 4 | ACI Histórica - Edição Comemorativa | 75 anos | Agosto de 2010

Eduardo CuryPrefeito de São José dos Campos

quenos negócios se desenvolveram. Os altos e baixos também ajudaram a cons-truir a nossa cidade, que não ficou imune, por exem-plo, ao colapso da atividade industrial brasileira de 1964. E que também sentiu os efeitos da expansão econômica que sucedeu a recessão e encheu novamen-te os brasileiros de esperança, entre 1967 e 1973. A indústria de transformação crescia a uma taxa média de 13,3% ao ano, com reflexos positivos em toda a economia, especialmente no comércio e nas empresas prestadoras de serviço. A atividade indus-trial estava em alta por conta das exportações e São José já se posicionava como um participante de peso no cenário internacional. Hoje temos orgulho da nossa condição de terceiro maior município exportador brasileiro. Os aviões e veículos aqui fabricados são apenas alguns exemplos da nossa presença global. São José ultrapas-sou as suas próprias fronteiras e a Associação Comer-cial, que neste ano completa 75 anos, tem cumprido seu papel com louvor e determinação.

Palavra doPrefeito

ACI Histórica - Edição Comemorativa | 75 anos | Agosto de 2010 | PG 5

sta é uma edição histórica digna de constar do acervo sócio-cultural de todas as organizações. Mostra uma trajetória de 75 anos de uma entida-

de que se notabilizou pelo amor à Terra e tudo fez pelo desenvolvimento de São José dos Campos. São fatos e homens que, com dignidade, construíram uma Associação Comercial e Industrial séria, com credibi-lidade, com apoio de seus associados e respeito de seus parceiros. É solidária às causas nobres e defensora ferrenha dos direitos humanos, apoiando as entidades governamentais nas suas propostas edificantes e jus-tas e combatendo construtivamente todo e qualquer desvio de percurso que possa por em risco a trilha de progresso do nosso Município. Assumi esta Presidência absolutamente sem vaidade, mas me envaideço e torno-me orgulhoso de poder dar minha contribuição a uma associação que aprendi a amar. Deus tem me guiado e me dado forças para persistir na senda do bem, de insistir no que é correto, de procurar a justiça em todas as minhas decisões. De ser leal aos meus companheiros de Diretoria, do Conselho Consultivo e Fiscal, e humano no trato de todos os funcionários da casa, pessoas humildes e bri-lhantes, que conquistaram minha amizade sincera. O porvir será grandioso. Nossa ACI será imensa. Nossa firmeza de propósitos nos unirá ao desenvolvimento joseense, como força agregadora e o futuro será sempre construído pelas pessoas de bem.

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Felipe CuryPresidente da ACI São José dos Campos

Palavra doPresidende


A Revista ACI 75 anos é uma realização da Associação Comercial e Industrial de São José

dos Campos, em razão das comemorações de seu 75º. Aniversário, comemorado em 23 de agosto

de 2010.

Conselho editorial:Felipe Cury, Deborah Dantas, Mauricio Cury e

Felipe Cunha

Jornalista responsávelBianca Totti

(MTB 31.410)Coleta de dados, organização e produção de

textos:Natalia Maeda, Flávia Costa e Bianca Totti

Produção geral:Código BR Comunicação (www.codigobr.com.br)

Diagramação:Ivens Ribeiro

Tiragem: 1.200 exemplaresImpressão: Jac Editora

AgradecimentosGrupo Policlin, Equipe do Arquivo Público Muni-

cipal da Fundação Cultural Cassiano Ricardo.

Fontes e fotosCódigo BR Comunicação, Arquivo ACI, Arquivo Público Municipal, Prefeitura Municipal, Délio Segreto, “São José dos Campos: O comércio e o desenvolvimento”, Wikipédia, Site da Prefeitura Municipal de São José dos Campos, Site da Câ-mara Municipal de São José dos Campos e livro “Um tempo na vida em São José dos Campos”,

por Augusto Dias.

Revista Comemorativa da Associação Comerciale Industrial de São José dos Campos

(12) 3904-4000CNPJ: 60.179.769/0001-40

Rua Francisco Paes, 56 - Centro São José dos Campos - SP

www.acisjc.com.br

Expediente


Sumário em DécadasFundaçãoda ACIDécada de 1935 | 1945

Pág. 10

ACI emAniversárioDécada de 1945 | 1955

Pág. 14

Fortalecimentode São JoséDécada de 1955 | 1965

Pág. 16

Uma novaEraDécada de 1965 | 1975

Pág. 18

Motivos paraComemorarDécada de 1975 | 1985

Pág. 20

Associaçãoem AçãoDécada de 1985 | 1995

Pág. 22

Instalação daJUCESPDécada de 1995 | 2005

Pág. 24

Tempos deMudanças2005 à 2010

Pág. 26

Entrevista

Felipe CuryPG 8 | ACI Histórica - Edição Comemorativa | 75 anos | Agosto de 2010

Qual sua análise do momento atual da ACI? Felipe Cury - São José dos Campos tem tudo para ter orgulho da ACI, é uma entidade que não pertence a um presidente, diretoria ou conselho. Ela pertence à cidade. Nesse sentido a ACI sai na frente procurando identificar problemas que possam afetar o desen-volvimento da cidade e definir soluções para os mesmos. Uma primeira atitude nossa foi arrumar a casa internamente. Aprovei-tando a reengenharia feita com suces-so pelo presidente José de Mello Cor-rea, tivemos que dar prosseguimento ao trabalho fazendo a ACI crescer, au-mentando sua credibilidade, revisando o quadro associativo e substituindo inadimplentes para nova safra de em-presários empreendedores que sabem usar uma entidade de classe para atin-gir objetivos comuns.

Cite algumas ações empreendi-das para chegar a esse objetivo. Felipe Cury - Tivemos que pro-ceder a mudança de todo o sistema de informática trocando hardware e soft-ware para programas oficiais legais e modernos. A fachada nos preocupa, tro-camos toda a calçada para o conceito de “calçada segura” e estamos revita-lizando o canal de entrada. Tivemos que, com certa coragem, implantar um sistema de elevador para contemplar carinhosamente o público que neces-sita de acessibilidade. As pessoas ido-sas, obesas, gestantes, portadores de necessidades especiais passam ago-ra a ter a facilidade para frequentar a ACI nos três pavimentos. Essa obra se constitui num bom exemplo para todas demais entidades e prédios de grande movimento para que façam igual.

Como o senhor analisa o con-ceito de união de empresários em busca de melhorias para todos? Felipe Cury - Os diretores, os conselheiros e os associados da ACI devem estar imbuídos do sentimento de ajuda ao próximo e do fortalecimen-to da entidade que é de todos. Parafraseando um célebre discurso de John Kennedy, “não per-guntes o que tua pátria pode fazer por ti, perguntas o que tu podes fazer por ela”. Aqui na ACI nós nos perguntamos o que podemos fazer para o bem da entidade. Nesse sentido, hoje temos 30 produtos de primeira linha para ofe-recer aos associados. É uma grande vantagem ser sócio, a ACI é uma ampla vitrine que mostra a capacidade dos associados. É uma casa de negócios onde deve preponderar o intercâmbio, a compra, a venda e a geração de no-vas oportunidades.

Quais os planos para o futuro da entidade? Felipe Cury - A criação de um centro de convenções para sediar gran-des eventos em São José dos Campos com amplo auditório, salas de treina-mento e reuniões, restaurante, ameri-can bar e muitas vagas de estaciona-mento. Outros objetivos são: alcançar a marca de cinco mil associados, apoiar a Prefeitura no rejuvenescimento e am-pliação do grande centro. Trazer o Par-que da Cidade para a cidade, eliminar as linhas férreas e fazer no local um “Puerto Madero” com muita cultura, lazer saudável e ampliação das ativi-dades comerciais. Vamos priorizar a criação de uma central de ambulantes através de parcerias público-privadas, e nesse mesmo modelo encontrar so-luções como edifícios-garagens para desafogar o centro, que pertence aos pedestres.

“A ACI é umaampla vitrine que

mostra acapacidade dos

associados.É uma casa

de negócios.”


ACI comemora parceria

consolidada há 37 anos com

O Grupo Policlinadministração de planos de saúde e na prestação de serviços de saúde empre-sarial. Hoje, com mais de 1.000 pro-fissionais especializados e unidades hospitalares em São José dos Campos, Jacareí, Taubaté e Caçapava, sua rede credenciada de médicos se estende por todo o Vale do Paraíba, Litoral Nor-te e Sul de Minas, além de oferecer atendimento nacional nas urgências ou por acordos operacionais. Hoje, o Grupo Policlin se tornou referência na região e é considerado o maior grupo de saúde pelos constan-tes investimentos em tecnologia e nos projetos que promovem o bem-estar da sociedade. A responsabilidade social já faz parte da missão da empresa e isto

é evidenciado nas práticas cotidianas através de vários projetos como: ci-clo de palestras de diabetes, curso de orientação pré-natal, apoio a algumas organizações não governamentais, in-centivo ao esporte e também o projeto de gerenciamento de resíduos. A ACI e Grupo Policlin se agre-gam e se consolidam por um único objetivo: garantir a confiança e satisfa-ção dos associados, pensando e agin-do sempre de forma empreendedora orientada a resultados para manter a liderança regional.

ACI (Associação Co-mercial Industrial) de São José dos Campos comemora os 75 anos e o Gru-po Policlin faz parte dessa história. Há 37 anos, o Policlin Saúde oferece pla-no de saúde com

valores diferenciados para os associa-dos com foco na ética, transparência, excelência no atendimento e solidez empresarial. Em 1973 foi inaugurado o pri-meiro Hospital Particular de São José dos Campos, e ao longo desses anos, o Policlin se tornou um Grupo com di-versas unidades de negócios atuando no setor hospitalar, comercialização e

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Humberto Dutra, Felipe Cury, Déborah Dantas, Silvia Ettori Britto, Dr. Aloísio Fernandes e Dr. Cyro Britto

que depois eram levados à diretoria. A diretoria provisória da ACI era composta por Pedro Rachid, Con-rado Bonadio, Paulo Becker, Benedito Augusto Rodrigues de Morais, Joaquim Figueira, Luiz Gonzaga de Azevedo e Mário Martins Pereira. Após um mês, durante assembléia geral, esta direto-ria – com Pedro Rachid como presiden-te - teve seu mandato oficializado, com validade até março de 1936. Em tal data, foi realizada eleição que reelegeu Rachid na presidência, cargo em que permaneceu até 1937. As exigências e o registro do estatuto da associação foram legaliza-dos juridicamente em 1939, quando a

o dia 23 de agosto de 1935, um grupo de comerciantes de São José dos Cam-pos se reuniu no antigo e tradicional Klaxon Club para discutirem os objeti-vos e regimentos de uma nova entidade,

a Associação Comercial e Industrial de São José dos Campos. A primeira sede da ACI foi ins-talada provisoriamente na Av. São José, n° 98. Era aberta diariamente, das 20h às 21h, e lá permanecia um diretor que atendia os associados sobre assuntos

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Fundação

da ACIACI passou a ter sua sede própria, lo-calizada na rua Sebastião Humel, 57. O presidente da época, João Lopes Si-mões (1939-1940), realizou várias reu-niões para solicitar ao governo do Esta-do a criação do ginásio anexo à Escola Normal. Em 11 de maio de 1941, a ACI liderou a solenidade de inauguração do Serviço de Abastecimento de Água em São José dos Campos. O evento contou com a presença do interventor de São Paulo, Adhemar de Barros, secretários de estado e outras autoridades. Em 1945, durante a presidên-cia de Luiz Gonzaga de Azevedo, foi re-alizada a reforma dos estatutos da ACI, sem alterar os objetivos da entidade.


Década 1935 | 1945

Antigo auditório ACI


Primeiroproduto ACI Um dos primeiros serviços oferecidos pela ACI foi o recebimento de livros de registro de empregados e das horas de trabalho, encomendados à Associação Comercial de São Paulo. Na época, ano de 1935, os comercian-tes eram obrigados a manter em seus estabelecimentos os livros de modelo

12.01.1936Em nota no Correio Joseense, a ACI in-forma aos associados que está buscan-do informações sobre as novas orien-tações tributárias junto às coletorias e à Prefeitura, “defendendo os altos interesses da classe”. A associação montou uma comissão, formada por nomes representativos e conhecedo-res do assunto, que foi recebida, em audiência especial, pelo prefeito sani-tário que solicitou sugestões da ACI a fim de conciliar os interesses do estado e do comércio local.

22.03.1936Início do calçamento da Rua XV de No-vembro, devido ao aumento do movi-mento de veículos e ao pó que se era levantado e que poderia gerar proble-mas de saúde.

15.11.1936O primeiro aniversário de fundação da ACI é comemorado em 15 de novem-bro de 1936. A solenidade festiva foi realizada em sua sede, na qual houve hasteamento das bandeiras nacional e paulista na fachada do prédio e benção da bandeira da associação e discurso alusivo ao ato e hasteamento da mes-ma pela madrinha, a senhora Glorinha Cezar de Moraes.

oficial para registro dos empregados e das horas de trabalho. Para os interes-sados em obter tal livro, a Associação Comercial de São Paulo enviava os dois exemplares, sendo que isso era feito por intermédio da ACI de São José dos Campos.

Linha do tempoSão José dos Campos

1934 - Igreja Matriz

1935 - Mapa de São José dosCampos de 1939A cidade passou a ser considerada Estância Climatérica e Hidromineral em 1935.

1937 - Cassiano RicardoO primeiro joseense eleito membro da Academia Brasileira de Letras, Cassia-no Ricardo Leite, recebe o fardão que usaria na “Casa dos Imortais” como presente de seus conterrâneos durante solenidade pública na cidade.

Biblioteca MunicipalBiblioteca Municipal no final da década de 30.

Câmara MunicipalCâmara Municipal de São José nadécada de 1940

Primeiro Balancete da ACI, publicado no CorreioJoseense em 24 de novembro de 1935

Publicação da ACI na “A Folha Esportiva”


O primeiro presidente da ACI, Pedro Rachid, nasceu em 1884, em Batlum, no Líbano. Aos 14 anos, foi morar na Argentina por três anos e, em 1900, veio para o Brasil. Morou em São Paulo, trabalhando como cortador de árvores e recebeu informações de que familiares residiam em São Fran-cisco, no Rio de Janeiro. Porém, mal in-formado, desceu do trem em São José dos Campos, onde soube que havia um local chamado São Francisco Xavier. Chegando lá, não encontrou nenhum parente. Lá passou a trabalhar como padeiro e depois comprou uma pada-ria, transformou-a em um pequeno armazém que começou a prosperar. Mais tarde, trocou o estabelecimen-to por uma tropa de 20 animais e se tornou tropeiro, comercializando fumo, único produto agrícola produzido na época na região. A atividade lhe ren-deu estabilidade econômica, o que o fez se mudar para Santana em 1910, o bairro que mais crescia na cidade. Lá montou, novamente, um armazém que obteve grande êxito. Na época, morava nas Chácaras Porto Grande onde possuía 30 alqueires de terra,

nos quais plantava café, bananeiras, feijão, milho, arroz, mandioca, cana, eucalipto, além de manter 20 alqueires para pasto. A área foi vendida para a Cia. Rhodosá de Raion S/A. Em 1925, Rachid fez sociedade com Galiano Au-gusto Alves e Vitorio Pulga e fundaram a Casa Sant´Anna, comércio de secos e molhados, material de construção, ferragens, artigos para fumantes, pa-pelarias e artigos para escritório. Em 1935 a sociedade foi desfeita e Pedro Rachid vendeu a casa Sant´Anna três anos mais tarde. Pedro Rachid também construiu o Hotel San Remo, inaugura-do em 1933. Em 1944, Rachid abriu a Casa Americana, que vendia vários tipos de produtos. Lá trabalhou junto aos três filhos até falecer em 1972. O comerciante também atuou para o desenvolvimento da cidade: fez doações para as obras da Escola Nor-mal e da Santa Casa. Durante o man-dato do prefeito João Cursino, incenti-vou a criação de indústrias, participou da construção das estradas que ligam São José a Campos do Jordão e de São José a Caraguatatuba, para onde forne-cia cimento.

Pedro Rachid

Linha do tempoBrasil e Mundo

1937 - Getúlio Vargasinstaura o Estado Novo, regime político centralizado e autoritário brasileiro que durou até 1945

1938 - A Copa do Mundo de Futebol de 1938 marcou a terceira participação da Seleção Brasileira de Futebol no torneio

1936 - Aconteceram os Jogos Olímpicos na Alemanha, época que vigorava ogoverno nazista

1939/1945 - Segunda Guerra MundialEm 29 de junho de 1944, a Força Expe-dicionária Brasileira (FEB) embarca para a Europa, levando mais de uma centena de pracinhas joseenses, incorporados ao 6° B.I. de Caçapava


ACI emAniversárioDécada 1945 | 1955

o dia 31 de agosto de 1952, a Asso-ciação Comercial e Industrial de São José dos Campos comemorou mais um aniversário de sua fundação. Ilus-tres empresários, associados e con-

vidados prestigiaram as festividades. Foi oferecido um almoço no Hotel São Remo e em seguida uma sessão sole-ne ocorreu na sede social. Neste dia estavam presentes o então presidente da Associação Comercial de São Paulo, Sr. Emílio Lang Junior, diversos deputa-dos e convidados.

NAniversário da associação é destaque no Correio Joseense do dia 31 de

agosta de 1952

Linha do tempoACI, Brasil e Mundo

1946 - Aeronáutica começa a erguer centro de pesquisa em São José dos Campos

1946 - Começa a funcionar a primeira grande fábrica quí-mica do município, a Rhodia, produzindo fios artificiais

1950 - Inaugurado o CTA,Centro Técnico deAeronáutica

1950 - Getúlio Vargas vence as eleições para presidente, mas seu mandato seencerra de forma trágica, em 24 de agosto de 1954 cometeu suicídio

1951 - Inaugurada a nova ligação Rio-São Paulo, Ro-dovia Presidente Dutra, a primeira com pista em asfal-to, assinalando o marco de nova era para o Brasil

1953 - Criado o diário“O Valeparaibano”Antes fundado como semanário no município de Caçapava, pelo professor Francisco Pereira da Silva

Biblioteca Municipal em 1951


Fortalecimento de

São JoséDécada 1955 | 1965

Tuffy Simão visita as obras da escola Santos Dumont - SENAI

ntre 1955 a 1965, São José dos Cam-pos continuou firme em seu desenvolvi-mento econômico, industrial e tecnoló-gico. Foi um perío-do em que grandes empresas se ins-talaram na cidade

gerando empregos e aumentando sua população. A ACI, que sempre esteve engajada na expansão da cidade, par-ticipou de diversas campanhas para o fortalecimento de São José dos Cam-pos tais como: a aquisição do primeiro carro de bombeiro do município, a im-plantação da escola SENAI e criação de entidades como SESI, SENAC e CIESP.

E Com grande espírito empre-endedor, Tuffy Simão foi um homem de destaque durante décadas em São José dos Campos. Nasceu em Jacareí no dia 29 de janeiro de 1921. Filho de Salim Simão e de Cecília Ayub Simão, casado com América Rodrigues Simão. Mudou-se para São José dos Campos aos dois anos de idade, estudou no Grupo Escolar Ângelo de Siqueira e no ginásio Coronel João Cursino. Foi vice-presidente do grêmio estudantil João Cursino, participou de conjuntos musicais tais como: Walter Ovalle, Al-tino Bondesan, Abaeté entre outros. Foi designado suplente de delegado de Polícia, tendo o substituído por várias vezes. Simão também foi presidente da Associação Esportiva São José e,

em 1955, tornou-se sócio fundador do Lions Clube, fundando em 1962 o par-que infantil Melvin Jones. Tuffy e seus três irmãos Na-gib, Amin e Nacib trabalhavam na concessionária Chevrolet de seu pai, na avenida João Guilhermino, esquina com a rua Humaitá. A concessionária foi pioneira em vendas de televisores, além de comercializar refrigeradores, móveis, carros Austin e Morris, Romise-tas e lambretas. A loja ficou aberta até 1975, um ano antes de seu pai Salim falecer. Depois, os irmãos seguiram áreas diferentes: Nagib e Nacib foram trabalhar com carros usados, Amin tor-nou-se advogado e Tuffy passou a atu-ar no mercado imobiliário. Tuffy Simão também era colecionador de selos.

Tuffy Simão


A participação de Tuffy Simão na ACI foi estimulada por seu pai, um dos fundadores da associação. Tuffy, presidente da ACI de 1967 a 1987, foi o responsável pela construção da atu-al sede, inaugurada em 1971. A idéia do prédio moderno e inovador para a época surgiu quando Tuffy assumiu a presidência, pois em 1968, trocou um imóvel da ACI na rua Sebastião Humel por um terreno na rua Francisco Paes. O arquiteto Luiz Erasmo de Moreira é o responsável pela obra, sendo esta muito criticada por seus 1.200m² em cimento armado e um vão de 25 me-tros. Muitos até chegaram a questionar a sanidade de Tuffy Simão pelo projeto tão arrojado para a época. Outro projeto do ex-presidente foi o boletim informativo da ACI com um layout moderno e sofisticado, capa colorida e caderno em cor diferencia-da para as matérias de caráter profis-sional. A revista circulou por 20 anos. Tuffy Simão também organizou a par-te interna da ACI, desde a compra de

Tuffy Simão e a ACI

máquinas de escrever até o símbolo da entidade. O então presidente participou e auxiliou os governantes a mudarem o perfil provinciano de São José para o progressista, com a chegada de in-dústrias e empresas. Para otimizar as transações comerciais, Tuffy Simão e o presidente da Associação Comercial de Campinas pediram ao ministro Delfim Neto a instalação de financeiras no in-terior, inexistentes até então. E assim, foi instalada a primeira financeira de São José, a Finivest. Também implantou o servi-ço de Bombeiros para a cidade assim como o prédio dos Correios. Tuffy Si-mão também lutou pela organização e profissionalização dos empresários. Além disso, o comerciante foi superin-tendente e vice-presidente da Fede-ração do Comércio do Estado de São Paulo, diretor da Associação Comercial de São Paulo e o primeiro diretor da De-legacia Regional do Ciesp.

Tuffy Simão


1958- GM começa afuncionar na cidade e fabrica o primeiro caminhãoChevrolet no Brasil

1963 - Jantar para os associa-dos com o então presidente João Lopes Simões

1965 - XI Convenção doComércio Paulista

1960 - A capital do Brasil é transferida do Rio de Janeiro para Brasília

1961 - Em agosto ocorre a construção do Muro de Berlim

Uma

Nova Era

O final da década de 60 foi marcante na história da Associação Comercial e Industrial de São José dos Campos. Em 1968 foi colocada a pedra fundamental para marcar o início das obras da nova sede. O presidente Tuffy Simão e associados criaram campanhas e eventos para arrecadar fundos para a construção. O prédio da Rua Francisco Paes, que até hoje é a sede da ACI, com três andares, sala de reuniões e um auditório para conferências.

Tuffy Simão assenta a pedra fundamental

Década 1965 | 1975

associação neste período cresceu e se desenvolveu com a administração de Tuffy Simão. O ano de 1974 foi bastante positivo para o setor de serviços da asso-ciação, alguns fatos se destacam como:

a contratação de um novo assessor ju-rídico para atender a demanda de asso-ciados; o início dos primeiros cursos de capacitação profissional; o lançamento do concurso “Operário Joseense” que premiava os funcionários de destaque das indústrias e o pedido ao governo de uma Junta Comercial na cidade. Já no ano de 1975 a ACI viveu um período de festa, com a comemora-ção do seu 40º. Aniversário. Um jantar foi realizado nos salões da Embraer, diversas autoridades civis e militares participaram do evento. Destaca-se no discurso proferido pelo presidente Tuffy Simão:

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‘‘A AssociaçãoComercial e Industrial de São José dos Campos tem velado pelo cres-cimento ordenado do comércio e da indústria, cumprindo sua missão. Quarenta anos de exis-tência são apenas uma efeméride, mas repre-sentam uma vida, vida dos comerciantes, dos empresários industriais, dos quadros dos direto-res e da própria São José dos Campos”


1967 – Início da publicação do Boletim Informativo ACI

1968 – Em outubro foi inau-gurada a Biblioteca Pública Municipal Cassiano Ricardo com presença do general HumbertoPelegrini, presidente do InstitutoNacional do Livro

1975 - A ACI consegue trans-formar o posto do INSS de categoria 3 para categoria 1Tuffy Simão convidou o superintenden-te do INSS, Reinhold Stephanes, para visitar a cidade e explicar com maior clareza as necessidades da população joseense

1967 - Castelo Brancopromulga a novaConstituição

Tuffy no Aniversário de 40 anos da ACI

Tuffy assina o projetoda nova sede

1973 - Os EUA decidem abandonar a Guerra doVietnã e assinam umcessar-fogo, em Paris

sse período da his-tória da ACI começa com as comemora-ções de 40 anos da entidade em 1975 e termina também com uma grande festa no Jubileu de Ouro da entidade em 1985. Palco de

muitos eventos e atividades, a Asso-ciação Comercial de São José foi peça fundamental para os diversos avanços que a cidade recebeu no período, como os investimentos das novas indústrias e o lançamento das Páginas Amarelas.

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Motivos para

Comemorar


Década 1975 | 1985

Congresso Nacional das Associações Comerciais - 1983

Lançamento das Páginas Amarelas


1977 – Refinaria Henrique Laje é inaugurada

1980 - O final da década de 80 foi marcada por uma grande crise financeira, que abalou a economia do Brasil e atingiu em cheio a Embra-er e São José dos Campos

1975 - A telenovela Roque Santeiro, de Dias Gomes, é proibida de ir ao arcom trinta capítulos já gravados. A solução foi reprisar a novela Selva de Pedra, de Janete Clair, e preparar às pressas uma nova atração, que viria a ser Pecado Capital.

1981 - O Papa João Paulo II sofre atentado, atingido por duas balas disparadas com uma pistola nove milímetros pelo terrorista turco Mehmet Ali Agca


Robson Marinho e Tuffy Simão durantejantar comemorativo - Jubileu de Ouro 1985

Discurso do presidente Guilherme Afif Domingos

Jantar do Jubileu de Ouro

esta década a As-sociação Comercial e Industrial de São José dos Campos deu outros passos importantes em contribuição ao de-senvolvimento em-presarial do municí-pio. Diversas ações

foram implantadas em parcerias com outras entidades da região. Destacam-se o Salão Empresarial de Negócios, o

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Associação

em açãoPG 22 | ACI Histórica - Edição Comemorativa | 75 anos | Agosto de 2010

Década 1985 | 1995

Técnicos do CTA em reuniãocom o presidente da ACI para criação do Pólo Aeroespacial

Complementar

lançamento do Banco de Dados Em-presarial, a participação na Feicom-pras (Feira do Comércio), e os produtos da ACI como Telecheque e Plano de Saúde. Todas essas realizações desen-volvidas proporcionaram mais qualida-de no atendimento dos associados e também grandes mudanças em vários setores da comunidade empresarial.


1994 - Inauguração doVale Desconto

1993 - O ministro da Fazen-da, Fernando Henrique Car-doso, anuncia o programa de estabilização econômica. O chamado Plano FHC cria a URV (Unidade Real de Va-lor), indexador que será base para a nova moeda, o Real

1987 – Em 28 de maio foi inaugurado o Center Vale Shopping, que fortaleceu ainda mais o comércio na cidade

1990- Nelson Mandela é libertado, após 28 anos de prisão, em função doapartheid


Manoel Juarez, presidente da ACI, assinando convênio para

implantação do Banco de Dados Empresarial

José Maria de Faria e Manuel Juarez de Oliveirana Campanha de Natal 1993

ACI participa do desfile cívico


esde sua funda-ção, a ACI investiu em sua moderni-zação, acompa-nhando sempre o crescimento de São José dos Campos e contribuindo efe-tivamente para o aumento do setor

comercial e industrial da cidade. Nes-te período um fato marcou a história

D

Instalação da

JucespDécada 1995 | 2005

da instituição: a instalação do escri-tório da Junta Comercial (1997) que mudou o processo antes burocrático, para uma tramitação de documentos para registros de empresas comerciais e industriais de forma mais rápida e simples. Uma das vantagens trazidas pela Jucesp dentro da sede da ACI foi o oferecimento de serviços em localiza-ção privilegiada, no centro da cidade, e atendimento rápido a empresários e contadores.


2001- Atentados terroristas ao World Trade Center em Nova Iorque e no Pentágono em Washington, EUA

1996 - Inaugurado em 27 de julho o Parque da Cidade “Roberto Burle Marx”, onde funcionava a Fazenda da Tecelagem Parahyba

Governador Mário Covas e Prefeito Emanuel Fernandes descerram a placa inaugurativa

2001 - Lançamento dacédula de dois reais no Brasil


Em 2 de fevereiro de 2002 foi inaugurada a nova sede da Câmara Municipal,construída ao lado do Paço Municipal, com área total de 14 mil m2


Tempos de

Mudança2005 | 2010

período de 2005 a 2010 marca um grande trabalho de alavancagem da ACI e o resgate da imagem desta que é uma das mais importantes e signi-ficativas entidades da região.

Unindo o apoio dos associa-dos com uma gestão empresarial den-tro da entidade, o engenheiro José de

OPosse da diretoria reeleita da ACI em abril de 2008

Mello Correa, que assumiu em abril de 2006, trouxe credibilidade e criou inú-meros serviços e benefícios concretos às empresas que fazem parte da ACI. Contou com o suporte de uma diretoria diversificada e empenhada em fazer da entidade a força que ela é hoje na cida-de de São José. Com o bem-sucedido traba-lho, José de Mello Correa foi convidado pelo Prefeito Eduardo Cury a assumir a pasta da Secretaria de Desenvolvi-mento Econômico em 1º. de janeiro de

2009. Para continuar e amplificar seu trabalho à frente da ACI, José de Mello Correa transfere a presidência da ACI ao vice-presidente de Comércio, Felipe Antônio Cury.


Posse do segundo mandato de José de Mello Correa com a presença do Prefeito Eduardo Cury e o vice-presidente de Comércio Felipe Cury


2006 - Posse do engenheiro José de Mello Correa como presidente da ACI

2006 - Sancionada a LeiMaria da Penha Aumenta o rigor nas punições dasagressões contra a mulher

Presidente José de Mello Correa e sua diretoria reestrutu-raram a ACI e trouxeram de volta a confiança e o respeito da socie-dade com diversos projetos:

•Saneamento financeiro da ACI

•Cursos e eventos

Em busca de melhorar seus negócios, empresários aproveitam os cursos ofe-recidos pela ACI e lotam auditório em todos os eventos

2006 - Centenário do 14-Bis, de Santos Dumont

2007 - Petrobras anuncia descoberta de bacia gigante de petróleo e gás no litoral de Santos

•Qualificação dos empresários e profissionais

•Projeto Empreender

Grupo de oficinas mecânicas doProjeto Empreender realizam evento de divulgação em shopping da cidade em agosto de 2007


•Programa de Apoio ao Empresário

•Banco de Talentos

•Duplicação do número de associados

•Grupo Pró-GM

ACI liderou movimento para manter os investimentos da GM em São José dos Campos

•Criação do Gedesp que une e fortalece as entidades empresariais da cidade

•Reestruturação do Departamento Comercial

•Reativação da Câmara de Comércio

ACI realiza o seminário Exporta São Paulo com a presença de mais de 200 empresários no Parque Tecnológico

ACI se torna a casa dos empresários

João Scarpa, Fabiano Souza e Mário Domingues Moraes

Rodrigo B. N. de Oliveira, João Batista Fernandes e Felipe Cury

Alexandre Blanco eAlfredo Freitas

Público durante evento ACI

Humberto Dutra, Paulo Cunha, Adem Bafti e Flávio Alvim



2008 - Fidel Castro renuncia à presidência e o coman-do das forças armadas em Cuba.

2008 - Tem início a maiorcrise financeira mundialdesde 1929

2009 - O novo AcordoOrtográfico entra em vigor no Brasil

•Canal entre empresários e poder público

•Reconhecimento público

José de Mello Correa e AníbalMonteiro de Castro recebem diploma por serviços prestados na CâmaraMunicipal

• Criação do jornal mensal InfoACI

•Coquetel de Negócios e Café com Empresários

•Ações sociais

Renda da Feijoada Solidária érevertida ao Hospital Pio XII

•Pesquisa de Satisfação dos Comerciantes

•Participação efetiva da ACI nas feiras:Feissecre, Logisvale, Feira do Jovem Empreendedor,Construvale e realização do Exporta São Paulo

2009 - Felipe Antônio Cury assume a presidência da ACI dando continuidade ao tra-balho de renovação e forta-lecimento da entidade

mais novo produto da ACI é o Certifica-do digital, exigência desde janeiro deste ano para todas as empresas tributa-das com base no Lu-cro Presumido. Pen-sando no conforto dos associados, a

ACI em parceria com a Certisign ofe-rece esse serviço dentro de sua sede. Com a tecnologia, as empresas podem realizar transações via internet com se-

O

ACI hoje Nesses últimos anos, a ACI vem aprimorando os serviços oferecidos, além de criar muitos outros.


Coquetel de negócios ACI, edição de março de 2010

gurança, privacidade, autenticidade e integridade das informações. Para melhorar o atendimento aos associados e a rapidez na presta-ção dos serviços, a ACI trocou todos os computadores utilizados em suas dependências por novos e licenciados, isto é, todos com softwares originais. O “Café com Empresários” e o “Coquetel de Negócios” são os dois eventos que acontecem todos os me-ses na ACI. Reúnem empresários que, além de assistirem às palestras de seu interesse, podem realizar network e di-

vulgar sua empresa. O Centro de Treinamento e De-senvolvimento da ACI também oferece cursos e palestras voltados ao setor do comércio, indústria e serviços e conta com palestrantes renomados de São José dos Campos e outras cidades.


Cibele Paiva orienta o empresário Célio K. Tagutisobre o Certificado Digital

O Guia de Negócios, lançando durante o aniversário de 74 anos da ACI, é uma publicação com todas as empresas associadas, organizadas por categorias e região da cidade. Além dis-so, o Guia de Negócios também possui dados sobre cada região de São José. Com essas informações, o guia tornou-se uma ferramenta para aqueles que pretendem investir e planejar seus ne-gócios. Além disso, o Guia de Negócios dá visibilidade tanto à ACI quanto a seus associados.

O setor de Pesquisas da as-sociação também é outra fonte de in-formações para o empresariado. Em todas as datas comemorativas são re-alizadas pesquisas sobre as expectati-vas de vendas e o resultados destas. As empresas também podem contratar pesquisas personalizadas, de acordo com suas necessidades.

O jornal mensal da associa-ção, o InfoACI, também recebeu melho-rias. De quatro páginas, ele passou a ter 12, com novo formato e layout.

Mas a ACI também realizou investimentos em sua parte estrutural. Uma delas é a implantação do eleva-dor, que possibilitará o acesso de de-ficientes físicos, idosos e gestantes à ACI. Outra medida de acessibilidade foi a adesão à Calçada Segura, programa da Prefeitura, além da sinalização da vaga de estacionamento de veículos de deficientes físicos. Na fachada da as-sociação, os letreiros foram alterados, com adição da Jucesp.

Para os empresários em come-ço de carreira, o ACI Jovem desenvolve a integração e a cooperação entre eles, visando à promoção e ao fortalecimen-to do empreendedorismo.

Empresários da ACI Jovem durante visita ao porto de Santos

Hoje, a ACI oferece cerca de 30 produtos, dentre prestação de serviços gratuitos, eventos, descontos, convênio médico e informações de interesse dos associados. Todos esses benefícios que a ACI disponibiliza possibilitaram que a associação obtivesse o recorde de adesões, alcançando a marca de 1.512 sócios.


No dia 9 de dezembro de 1997, o escritório regional da Junta Comer-cial do Estado de São Paulo (Jucesp) foi instalado em São José dos Campos, na sede da ACI. Isso foi possível graças ao convênio firmado entre a ACI, Asso-ciação das Empresas Contábeis de São José dos Campos (Assecon), Sindicato dos Contabilistas de São José dos Cam-pos e Região, Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, a Junta Comercial do Estado de São Paulo e Prefeitura Municipal de São José dos Campos. A regional São José dos Campos foi a segunda unidade desconcentrada do Estado de São Paulo. Desde então, o escritório re-cebe processos atinentes aos atos

de competência singular, referentes a todas as empresas estabelecidas no Estado de São Paulo. A Jucesp -SJC também realiza exame e registro de constituições, alterações e baixas de empresas, além de fornecer Fichas Ca-dastrais, Certidões e Fotocópias, den-tre outros serviços. Outro serviço oferecido pela Jucesp – SJC é a emissão da Certidão Simplificada referente aos Empresários Individuais e Sociedades.

Junta Comercial doEstado de São Paulo

O presidente da ACI, Felipe Cury, montou um comitê especial de empresários associados para debater os pontos mais importantes do pro-jeto Centro Vivo, da Prefeitura de São José. O grupo já realizou diversas reu-niões e elaborou um documento com sugestões para melhorar o projeto e adequá-lo às necessidades de desen-volvimento da região central. As suges-tões foram encaminhadas à secretária de Planejamento, Cynthia Gonçalo, e às entidades que formam o Gedesp (Grupo de Estudos de Desenvolvimento Econômico, Social e Político). O comitê é formado por Felipe Cury, Rogério Pe-nido, Daury Rodrigues, Alberto Sakura-gui, Eduardo Martins e Flávio Alvim.

ACIdiscute eauxilia projeto Centro Vivo

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Lista diretores e conselheiros - Gestão 2008/2011A Gestão 2008/2011 é constituída pela Diretoria, Conselho Consultivo, Fiscal e de Notáveis.

Conselheiro da IndústriaRodrigo B. N. de Oliveira

Conselheiro da IndústriaJosé Luiz Corrêa e Castro

Conselheiro da IndústriaSidney Alberto Iório

Conselheiro da IndústriaRogério Humberto R. Penido

Conselheiro de ComércioGabriel Alves da Silva

Conselheiro de ComércioSaliba Sarkis Moussa

Conselheiro de ComércioRui Vieira Junior

Conselheiro de ComércioAlberto Sakuragui

Conselheiro de ComércioClaudine da Silva Araújo

Conselheiro de Serviços e LiberaisFabiano Bazzo da Silva

Conselheiro de Serviços e LiberaisMaria Celeste da Costa

Conselheiro de Serviços e LiberaisCláudio Luiz Giordani

Conselheiro de Serviços e LiberaisChristiano T. Machado

Conselheiro de Serviços e LiberaisJarbas Lacerda de Lima

Conselho Fiscal Presidente do Conselho FiscalEliane Aparecida Maia

Conselheiro FiscalLuiz Carlos Garcia Rosa

Conselheiro FiscalJacinto Fernandes Rodrigues

SuplenteRoberta Mantovani

Conselhode Notáveis Notável da IndústriaPaulo Pinto Cunha

Notável de ServiçosDaury Rodrigues

Notável do ComércioJosé Oscar Constantino

Notável da ImprensaAntônio Leite

Notável de EntidadesGregório Pugliese

Ex – PresidenteCristóvão Cursino

Notável da AdministraçãoJosé Humberto L.Dutra

Notável dos AssociadosVicente Paula de Oliveira

Notável do Intercâmbio InternacionalLi Yui Fai (Álvaro Li)

Notável da Gestão PúblicaCristiano Pinto Ferreira

Notável da Gestão PúblicaLuiz Carlos Mota

DiretoriaPresidenteFelipe Antônio Cury

Vice-presidente ExecutivoAnibal Monteiro de Castro

Vice-presidente da IndústriaBenedito Vieira Pereira

Vice-presidente do ComércioFelipe Antônio Cury

Vice-presidente de Serviços e LiberaisGilberto Marton da Silva

Diretor Administrativo e FinanceiroJosé Humberto Linhares Dutra

Diretor ComercialLorival Anderson Éttori

Diretora de EventosMarilda Vilela Lemes Serrano

Diretor de PatrimônioFrancisco H. Oliveira Roxo

Diretor VogalCalimério Alves de Paiva

Diretor CulturalFlávio Alvim

Conselho ConsultivoPresidente do Conselho ConsultivoJoão Carlos Siqueira Scarpa

Suplente 1Mario Celso Stefano do Prado

Suplente 2Eduardo Martins Gomes Conselheiro da IndústriaFrancisco Redondo Muñoz

Vocêsabia?PG 34 | ACI Histórica - Edição Comemorativa | 75 anos | Agosto de 2010

A primeira sede da ACI ficava na Av. São José, n° 98 e era aberta diariamente, das 20h às 21h, quando permanecia um diretor para atender aos associa-dos. Somente em março de 1939, a ACI ganhou sede própria na Rua Sebas-tião Humel, 57.

Primeira Sede

O primeiro programa de televisão brasi-leira foi ao ar no dia 18 de setembro de 1945. Os televisores começaram a ser comercializados em São José dos Cam-pos no Auto-Posto Mercadante, existia duas marcas: RCA ou GE e por ser novi-dade o custo era muito alto.

Chegada daTelevisão

O primeiro semáforo efetivo de São José foi instalado no fim da década de 60. Ele era ele-tromecânico e só permitia um tempo de programação.

Sinal Verde

Santana é o bairro mais anti-go de São José dos Campos, começou seu desenvolvimento em 1869, depois da constru-ção da igreja.

O primeiroBairro

MagrelasNa década de 40 as bicicletas eram o meio de trans-porte mais comum, os carros na cidade eram bem poucos, havia 113 automóveis licenciados.

Nos anos 20, a denominação da rua XV de Novembro era rua Central. Ela possuia os quatro únicos sobrados da cidade.

Em 1º. de janeiro de 1910 foi inaugurada a ilumina-ção pública de São José, naquele ano foram registra-das 10.352 velas.

Rua Central


Nos anos 80, São José dos Campos ficou mundialmente famosa ao se tornar a primeira cidade no mundo em que uma loja do McDonalds fa-liu.

McTriste

Em 1942, a Coca-Cola começou sua produção no Brasil. As crianças joseenses aguardavam eufóricas a sua chegada na cidade. A bebida era vendida somente duas vezes por semana no Bar Lincoln, localiza-do na Rua XV de Novembro.

Sede?

Em 1935 o município foi transformado em Estância Hidromineral para o tratamento de tuberculose pulmonar. Mas, ao final dos anos 40, começou a chegada das indústrias na cidade, reduzindo a procura de tratamento sa-natorial.

De Estância a Município

A Tecelagem Parahyba existiu durante 70 anos em São José, até 1993, quando encerrou suas atividades.

Tecelagem

O projeto de urna eletrônica foi desenvolvido por pesquisado-res do CTA e do ITA, sua primei-ra utilização foi 1996.

Para o Brasil

A Câmara Municipal foi instalada no dia 26 de setem-bro de 1936, no Salão Nobre da Escola Normal, na Praça Afonso Pena.

Câmara Municipal

Prêmio

Tuffy Simão


a ocasião do Aniver-sário de 75 anos da ACI, a entidade con-sidera de extrema importância criar uma premiação que reconheça e incen-tive os talentos em-preendedores de nossa cidade.

Dentro desse objetivo, o pre-sidente Felipe Cury instituiu o Prêmio Tuffy Simão para ser entregue às em-presas vencedoras de cada categoria:

NComércio, Indústria, Serviços, Desta-que Empresarial e Ação Social. A co-missão avaliadora desta primeira edi-ção, realizada em 2010, foi composta por: Luiz Carlos de Carvalho (TV Van-guarda), Cláudio Giordani (TV Band), Eduardo Pandeló (Rádio Piratininga), Benny Lima (Revista Perfil Mulher), Maria Encarnação (Light News), José Raimundo (Parque Tecnológico de São José dos Campos) e Marimar Guidorzi de Paula (Sebrae – Escritório Regional de São José dos Campos).

Confira as empresasconcorrentes ao Prêmio Tuffy Simão 2010

IndústriaByoFórmulaPimenta RallsJC Locação e ReciclagemLumavale MetaisJac Gráfica e Editora Hoz do Brasil

ComércioAl AmaraSancely BoutiqueÓtica UniversalRecicle.com

Tarzan Elite Sport Visão Ótica N R Modas

ServiçoSoesp Odonto Biosystems CenterVale Shopping Outracena Produtora de Vídeo Faculdade INPG Uniodonto Código BR Comunicação Ideagora

Fábio Rocha Arquitetura Excel Imóveis Pirâmide Regional Marketing Espaço Império Pratical Life Assessoria Pessoal Simova Tecnologia Totvs KMS Comunicação Teaser Comunicação Criativa Arriba Comunicação

EntidadeGACC


Galeria de Presidentes ACI

Pedro Rachid1935-1937

Adelino FigueiredoPinto 1938-1939

João Lopes Simões1939-1940

Arnaldo PintoFerreira 1940-1941

João Lopes Simões 1941-1942

Ismael Sant´Anna1942-1943

Octávio Moraes Lopes 1943-1944

João Batista Peneluppi 1944-1945

Luiz Gonzaga deAzevedo 1945-1946

Mário Césare Porto 1946-1947

Domingos Santos Pinto 1947-1948



José Prianti Chaves 1950-1952

Arnaldo Santos Pinto 1953-1954



Galeria de Presidentes ACI


Fuad Cury1959-1960


Tuffy Simão1967-1987

Possidônio José deFreitas 1987-1988

Lúcio Martins de Lima 1988

Maurício Peneluppi 1988-1992

Manoel Juarez deOliveira 1992-1998

José Cristóvão Ribeiro Cursino 1998-2000

Paulo Saes2000-2004

Claudir Bustamante 2004-2006

José de Mello Corrêa 2006-2008

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