Revista Comuna 76

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Espírito Santo - Descubra a alegria de tê-Lo em você, guiando, aconselhando e intercedendo por sua vida. Palavra do Presidente - Acumulando tesouros no céu. Pastoral - Confiando a Deus o futuro dos nossos filhos. Nossa Comunidade - C16 - Evangelizar para transformar.

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COMUNIDADE DA GRAÇA SEDE

RUA EPONINA, 390 - V. CARRÃO

( 1 1 ) 2090-1800

UMA IGREJA-FAMÍL IA

V IVENDO O AMOR DE CR ISTO

ALCANÇANDO O PRÓXIMO

E FORMANDO D ISC ÍPULOS

ACESSE O PORTAL COMUNA

WWW.COMUNA.COM.BR

E A Í , GOSTOU?

O AMADO AMIGOA amizade possui fundamento transcendente. Desde toda a eternidade, Deus é Pai, Filho e Espírito Santo. Os três subsistem numa eterna rela-ção de amor-amizade.

Jesus compreende Sua missão como amizade: “Já não vos chamo ser-vos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi do meu Pai” (Jo. 15.15). Esse é um valor que toca profundamente o fundamento do cris-tianismo. Ao ponto tal que, antes de morrer, Cristo anunciou a chega-da de um consolador, alguém que estaria com todos os cristãos para fortalecê-los, encorajá-los, confrontá-los e conduzi-los a um profundo relacionamento com o Pai. Ou seja, um amigo.

Isso é o que o Espírito Santo é para todos nós cristãos, um amigo. Aque-le que está firme e em todo tempo, ao nosso lado. Como está escrito na versão A Mensagem em João 14.26: “O amigo, o Espírito Santo que o Pai enviará, a meu pedido, irá esclarecer tudo para vocês. Ele vai lembrá-los de todas as coisas que ouviram de mim.” Sem Ele o cristia-nismo é seco, monótono. O trabalho torna-se esgotador e a comunhão com Deus morre.

Que esta edição da Revista Comuna possa ser uma fonte que chame a atenção para a extrema importância do relacionamento de amizade com aquele que gera uma vida nova em nós, o Espírito Santo.

GUSTAVO ROSANEL IPELA EQUIPE ED ITORIAL

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“É muito importante falar da Palavra de Deus com relação à família, como na matéria da pra. Suely. Nós, mães e filhos, precisamos aprender sempre.” Elisabete Cardoso

DIREÇÃO GERAL : CARLOS ALBERTO DE QUADROS BEZERRA

CONSELHO GESTOR: C A R LO S B E Z E R R A J R , O S M A R D I A S , AG U I N A L D O F E R N A N D E S , VA L M I R V E N T U R A , L A I R D E M ATO S , R E N ATO F O G A Ç A , C É Z A R R O S A N E L I , F E R N A N D O D I N I Z , G U S TAVO R O S A N E L I , R O N A L D O B E Z E R R A

COORDENAÇÃO ED ITORIAL : CARLOS BEZERRA JR . E GUSTAVO ROSANEL I

COORDENAÇÃO DO PROJETO:GUSTAVO ROSANEL I

JORNAL ISTA RESPONSÁVEL : CÉSAR STAGNO - MTB 58740

REVISÃO:MAYRA BONDANÇA

COLABORADORES : MAYRA BONDANÇA,

D IREÇÃO DE ARTE E PROJETO GRÁF ICO :SALSA COMUNICAÇÃO

CIRCULAÇÃO:NO ESTADO DE SÃO PAULO: SÃO PAULO CAPITAL; ARUJÁ; ATIBAIA; BALSA; BRAGANÇA; CAMPINAS; CARAGUATATUBA; GUARULHOS; MAUÁ; MOGI DAS CRUZES; REGISTRO; SANTOS; SÃO BERNARDO DO CAMPO; SOCORRO; SOROCABA; TATUÍ ; TAUBATÉ; UBATUBA. RIO DE JANEIRO: MACAÉ.MINAS GERAIS: GOVERNADOR VALADARES; BELO HORIZONTE; SÃO SEBASTIÃO DE VARGEM ALEGRE; VISCONDE DO RÍO BRANCO. PARANÁ: CURIT IBA; FOZ DO IGUAÇU; LONDRINA; MARINGÁ; PARANAGUÁ; ROLÂNDIA. PERNAMBUCO: BARREIROS; CARUARU; CATENDE; ITAPISSUMA; JOÃO PESSOA; RECIFE; STA. MARIA DA BOA VISTA. BAHIA: SALVADOR; VITÓRIA DA CONQUISTA

IMPRESSÃO:GRÁF ICA COKTAIL

D ISTR IBUIÇÃO:12 .000 EXEMPLARES

#76 | JUNHO | 2016

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CAPA | 16

O OLHAR DE JESUS PARA AS MULHERES

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CONF IANDO A DEUS O FUTURO DOS NOSSOS F I LHOS

ACUMULANDO TESOUROS NO CÉU

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O D ISC IPULADO É UM ROMANCE

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REJEITE A APATIAAPRESENTANDO O AMOR DE DEUS

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RECOMENDO ACONTECEU

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TESTEMUNHO

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EVANGEL IZAR PARA TRANSFORMAR

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PALAVRA DO PRES IDENTE CARLOS ALBERTO BEZERRA

COMO PROTEGER NOSSOS RELACIONAMENTOS

ntende-se por amizade uma relação íntima entre duas pessoas. E essa relação se realiza espontaneamente,

tendo como característica um forte componente afetivo. Dentro de uma perspectiva científica, a amizade é compreendida como uma importante fonte de felicidade e bem-estar. Ela proporciona o apoio social, o compar-tilhamento de experiências, interesses, memórias, pensamentos, sentimentos e emoções.

A Bíblia nos ensina que o ser humano, assim como Deus, é relacional, neces-sita constantemente do outro. Quando temos alguém para confiar os nossos segredos, sonhos, dificuldades pes-soais e problemas, não nos sentimos sozinhos no mundo. O acolhimento de um outro nos faz acreditar que somos importantes, portanto, as dificuldades,

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quando compartilhadas, tornam-se menores, minimizadas e assim podemos ver saídas, ter esperança.

Quem tem um verdadeiro amigo sofre menos risco de de-senvolver uma depressão, lida melhor com o estresse, libe-ra suas tensões e fortalece a afetividade. Provérbios 17.17 e 18.24, nos mostra o benefício que produz em nós este tipo de relacionamento. De fato, esses são os tesouros que Je-sus recomendou acumular no céu. E Ele mesmo, depois de ter andado alguns anos com os Seus discípulos e ter podido compartilhar com eles as maravilhas de Deus, reconheceu e chegou a chamá-los de amigos em razão do grau de cumpli-cidade que alcançou na Sua relação com eles (Jo. 15.12-15).

Na edição passada, tratei a questão dos mandamentos re-cíprocos que visam criar relacionamentos. Ações práticas para amar, acolher, saudar, cuidar, sujeitar, suportar, con-fessar e perdoar uns aos outros. Mas como proteger aquilo que foi criado para que não venha a ser destruído? A Bíblia nos ensina o que fazer:

Como cristãos, devemos entender que a posição dada por Deus em relação aos irmãos não é a de juiz (Tg. 4.11-12), mas a de servos (Gl. 5.13). Mesmo sendo Deus, Jesus não condenou aquela mulher que foi pega em adultério (Jo. 8), ao contrário, Ele usou Sua autoridade para que ninguém a condenasse. Quem acusa é Satanás. Cristo é graça, miseri-córdia e compaixão.

No mundo em que vivemos, a murmuração parece ter se tornado a pauta de todos os dias. A cada instante, seja em conversas reservadas, às escondidas, ou até nas Redes So-ciais, ouvimos, vemos e lemos queixas e mais queixas. Queixar-se do próximo é o mesmo que expressar descon-tentamento, impaciência ou desagrado para com ele, es-quecendo-nos de dois fatos muito importantes: das nossas próprias limitações e de que esse outro também foi criado à imagem e semelhança de Deus. A Bíblia nos ensina que diante de algum motivo de queixa contra outra pessoa, te-mos três caminhos a seguir: suportar em silêncio, perdoar (Cl. 3.13), ou falar com ela para exortá-la ou admoestá-la (1 Ts. 5.14 e Rm. 15.14).

Quando começamos a falar mal de alguém, estamos já no final de um processo espiritual muito forte de deterioração íntima. A língua pode causar males maiores do que uma

agressão física (Sl. 52.2, Jr. 9.8 e Tg. 3.1-12), mas nós fomos chamados para proferir bênçãos (1 Pe. 3.9-10 e Lc. 6.28).

Este é o grande objetivo de Satanás quando ataca nossos relacionamentos no Corpo de Cristo e na família: que nos destruamos mutuamente. Esse tipo de situação torna im-possível a comunicação do Espírito de Vida de Jesus, tra-zendo fraqueza espiritual, morte, juízos e gerando a des-truição dos relacionamentos. Tudo isso é o avesso do amor e da verdadeira vida.

O versículo que contém estes dois mandamentos chama a atenção para a questão “vanglória”. Quantos relacionamentos não são quebrados pelo desejo de glória pessoal? Se esse sen-timento governa nossos corações, devemos saber que estamos idolatrando a nós mesmos (2 Co. 10.12 e 18). Temos que nos despojar dessas atitudes (1 Pe. 2.1). O único a ser glorificado em nossas mentes e corações deve ser o Senhor (Gl. 6.14).

A mentira é abominação ao Senhor, pois O ofende frontal-mente já que Ele é absolutamente verdadeiro (Jo. 14.6 e 1 Jo. 5.6). Devemos seguir a recomendação de Paulo: “fale cada um a verdade com seu próximo, porque somos mem-bros uns dos outros” (Ef. 4.25).

Se seguirmos este caminho, com certeza, não só teremos relacionamentos mais sólidos, influenciaremos a sociedade e mostraremos ao mundo o caráter de Cristo, como tam-bém seremos verdadeiramente ricos e alcançaremos um dos maiores tesouros que Deus tem para nós: vivermos Sua plenitude (Ef. 3.19). Vamos juntos viver e aplicar estes mandamentos recíprocos para alegria, honra e louvor de nosso Pai Celestial.

CARLOS ALBERTO BEZERRA É FUNDADOR DA COMUNIDADE DA GRAÇA. UM HOMEM APAIXONADO POR PESSOAS. PASTOR HÁ 50 ANOS E CASADO COM SUELY PELO MESMO TEMPO. TEM SEIS FILHOS E 16 NETOS. O AMOR, O SERVIÇO E A VALORIZAÇÃO DA FAMÍLIA SÃO SUAS ÊNFASES MINISTERIAIS. PREGADOR APAIXONADO, ESCRITOR INSPIRADOR.

MILHARES DE PESSOAS, NO BRASIL E NO EXTERIOR, TÊM SIDO INSPIRADAS E ALCANÇADAS PELA GRAÇA TRANSFORMADORA DE JESUS ATRAVÉS DE SUA VIDA E MINISTÉRIO AO LONGO DOS ANOS.

“NÃO JULGUEIS UNS AOS OUTROS” – MATEUS 7.1

“NÃO FALEIS MAL UNS DOS OUTROS” – TIAGO 4.11

“NÃO VOS QUEIXEIS (MURMUREIS) UNS DOS OUTROS” – TIAGO 5.9

“NÃO VOS DEVOREIS UNS AOS OUTROS” - GÁLATAS 5.15

“NÃO VOS PROVOQUEIS UNS AOS OUTROS”, “NÃO TENHAIS INVEJA UNS DOS OUTROS” – GÁLATAS 5.26

“NÃO MINTAIS UNS AOS OUTROS” - COLOSSENSES 3.9-10

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TRANSFORMAÇÃO SUELY BEZERRA

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Bíblia começa falando sobre a criação do mundo. Deus criou todas as coisas, a água, o ar, os animais, a terra. Tudo isso para louvor e glória do Seu nome. Mas foi só no sexto dia, quando criou o ser humano,

que viu que a Sua obra era “muito boa”. Nós não somos um plano atrasado, uma obra inacabada, somos a arte final do Senhor na criação.

Em Gênesis 2.18, a Palavra fala um pouco mais sobre a criação da mulher: “Então o Senhor Deus declarou: “Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda”.” Fomos criadas com tanto carinho, de maneira diferente e única, e para um propósito, uma vontade boa, agradável e perfeita.

Mas, nós, como mulheres, vivemos dias difíceis, que têm trazido insegurança ao nosso coração. Existe um espírito de confusão tomando conta de nós e envolvendo todas as áreas da nossa vida: nosso lar, a educação dos nossos filhos e, até mesmo, a nossa vida espiritual.

Hoje, nós temos possibilidades e liberdades que nossas avós e as mulheres do passado não tinham. Temos escolhas que não eram oferecidas a elas. E é aí que temos corrido muitos riscos. A mulher pós-moderna é senhora dos seus desejos, dona do seu corpo e do seu tempo. Até mesmo a vida da criança em seu ventre é ela quem quer determinar. Toma iniciativa com relação aos homens e às suas von-tades. Não quer ser dona de casa, investe no estudo e na carreira profissional em busca de poder. Quer ter um ou dois filhos – às vezes, nenhum – para não atrapalhar a sua carreira. Odeia pensar que vai envelhecer.

Essa é a liberdade que temos atualmente. E temos pago um alto preço por ela: a dupla jornada e a distância dos

filhos e do marido têm levado as mulheres a estres-se, culpa e desequilíbrio na vida conjugal. Isso sem contar a violência física, moral, sexual e emocio-nal que temos sofrido e o fato de que a mulher tem bebido como nunca antes. Se tornou um ser humano completamente infeliz.

Assim como no Éden, mais uma vez, o diabo tem nos enganado. Ele levou Eva ao pecado e tem nos iludido pelas nossas emoções: “você

pode”, “você vai ganhar mais”, “vai ser melhor do que o homem, mais bem-sucedida”. Temos comprado essas men-tiras e sido levadas ao total engano.

Quando nos formou, a vontade de Deus era que o homem e a mulher governassem juntos, cooperassem um com o outro. A mulher foi feita para ser a auxiliadora idônea. E é exatamente por causa disso que os problemas começaram. Hoje em dia, a palavra auxiliadora traduz uma mulher que só lava, passa e cuida dos filhos. Mas, esse não é o seu real significado. Ele, na verdade, vem diretamente do co-ração de Deus e quer dizer alguém que foi levantado com autoridade, que é semelhante, capaz de conversar, ajudar, colaborar, construir. Não é uma pessoa qualquer.

Quando uma mulher sai da sua posição, traz desgraça para a sociedade e, até mesmo, para a igreja. O lar enfraquece, a família enfraquece, as coisas saem do ritmo e do propósito de Deus. Toda vez que queremos ocupar o lugar dos homens, saí-mos da nossa posição. Trabalhar fora não é o problema. A mu-lher não só pode, como deve ter um emprego, é uma maneira de auxiliar o marido. A grande questão é a quebra de princí-pios, deixar de lado as prioridades que o próprio Deus deu. O que Ele colocou nas nossas mãos, só nós podemos fazer.

Precisamos parar de pensar que conquistamos a nossa li-berdade e que precisamos aproveitá-la. Foi Jesus quem ele-vou a posição da mulher, Ele quem deu a verdadeira visão sobre nós. Veio para nos libertar de nossas prisões e para nos fazer suas seguidoras. É tempo de olharmos para nos-sas vidas e analisarmos que tipo de mulher nós somos e onde estamos colocando as nossas prioridades. O Senhor nos criou com tanto amor, tanta graça, e com o propósito especial de sermos aquelas que vão auxiliar, que vão estar ao lado. Somos mais felizes quando cumprimos a vontade de Deus para nossas vidas.

FUNDADORA E LÍDER DO MINISTÉRIO MULHERES INTERCESSORAS, SUELY BEZERRA TEM UMA VIDA MARCADA PELA ORAÇÃO E INTERCESSÃO. TEM MENTOREADO LÍDERES E PASTORAS AO REDOR DO PAÍS DURANTE TODA SUA VIDA. É ESPOSA DO PR. CARLOS ALBERTO BEZERRA. ELES ESTÃO JUNTOS HÁ 50 ANOS, TÊM SEIS FILHOS E 16 NETOS.

@SUELYBEZERRA_

COMO OS NOSSOS DIAS TÊM TRAZIDO CONFUSÃO E DISTORCIDO A IDENTIDADE DA MULHER

O OLHAR DE JESUS PARA AS MULHERES

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PASTORAL ALESSANDRA BEZERRA CALDAS

CONFIANDO A DEUS O FUTURO DOS NOSSOS FILHOS

OS VALORES QUE NÓS, COMO PAIS, DEVEMOS APRENDER E ENSINAR

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ivemos dias difíceis e incertos em todas as áreas da nos-sa vida e sociedade. Se olharmos para nossa nação, ve-mos a falta de valores morais, várias famílias destruídas, falta de segurança, economia incerta, líderes tomando decisões precipitadas e prejudicando todo um país.

Em meio a isso tudo, a primeira coisa que vem à nossa mente é: ”Qual será o futuro do meu filho?” Como pais, essa é a nossa grande preocupação, pois tudo pelo que ba-talhamos e tudo o que construímos deixaremos para eles. Todo nosso empenho é sempre pensando em um futuro bom. Mas acabamos nos esquecendo do mais importante, de entregar nossos filhos ao Único que tem o domínio de todas as coisas. Nossa postura diante das preocupações tem que ser de entrega total.

Existem três valores muito importantes que devem ser a base da educação dos nossos filhos: a oração, o ensino da Palavra de Deus e o amor incondicional. A Bíblia nos dá o exemplo de três mulheres que, através desses valores, con-fiaram o futuro dos seus filhos ao Senhor.

O livro de 1 Samuel relata todo o drama que essa mulher viveu. Ela era casada com Elcana e tinha o sonho de ter um filho. Mas, diferente de Penina, a outra mulher de seu mari-do, não conseguia. Quando a família ia ao templo, Ana via Penina levando seus filhos e se sentia triste e amargurada.

Um dia, ela se atreveu a fazer um “combinado” com Deus. Quando estava no templo, se lançou aos pés do Senhor e clamou pedindo um filho. Então, prometeu que se engra-vidasse, dedicaria a criança a Ele. Seu desespero era tão grande, que ela foi até acusada de estar embriagada (1 Sm. 1.10). A gestação de Ana já estava em seu coração.

Aquela mulher entregou sua maior angústia ao Senhor e sua história mudou. Mesmo antes de ver, ela confiou que sua oração seria respondida. E nasceu Samuel. Como havia prometido, Ana o entregou assim que parou de amamentá--lo e ele se tornou um sacerdote.

Ela orou com confiança e derramou sua tristeza ao Único que poderia cuidar do seu destino. Experimentou da fidelida-de de Deus. O valor que Ana nos ensina é o poder da oração.

A mãe de Moisés era escrava no Egito e vivia em uma épo-ca terrível: o Faraó havia mandado matar todos os bebês hebreus do sexo masculino, pois ele não queria que o povo se multiplicasse.

Joquebede estava grávida e não sabia qual seria o destino daquela criança que carregava no ventre, mas ela confiava no Senhor. Recebeu, então, uma estratégia: pegou junco, fez um cesto e colocou seu bebê no rio no momento em que a filha do Faraó estava tomando banho. A princesa teve compaixão e adotou Moisés como filho.

O Senhor respondeu à fidelidade de Joquebede: ela foi “contratada” para cuidar daquela criança e ensiná-la. Ela o criou no meio dos judeus e ensinou as verdades de Deus para ele. Moisés teve o privilégio de ser criado pela própria mãe e se tornou o libertador do povo de Israel.

Esta mãe ensinou os princípios da Palavra de Deus ao seu filho e confiou que seu futuro estava em segurança.

O amor desta mulher foi incrível. Ela recebeu a notícia de que seria mãe do Salvador da humanidade. Imagine só criar uma criança sabendo que ela tinha esse destino. Mas ela não teve medo, amou aquele bebê profundamente. Acredi-tou que o futuro dele estava nas mãos de Deus.

Maria acompanhou toda a trajetória de Jesus. Esteve com Ele em todo o Seu sofrimento e o viu sendo injustiçado, traí-do e caluniado, mas confiou que o Senhor estava no controle. Ela o amou incondicionalmente. E o desfecho dessa história nós todos conhecemos: Jesus morreu na cruz para nos salvar.

Estas mulheres nos deixaram um legado, um exemplo de como criar nossos filhos – tanto os naturais, quanto os espi-rituais – e confiar o seu futuro a Deus. Devemos interceder por eles e passar o valor da oração e do relacionamento com Deus. Ensiná-los os valores e princípios da Palavra (Dt. 6.7) e amá-los incondicionalmente – o que quer dizer aceitar que eles também erram, colocar limites e disciplinar na hora certa, animá-los e abençoá-los.

Pais, Deus tem prazer em ouvir e responder nossas orações, sejam elas quais forem. Ele está sempre pronto, basta que estejamos dispostos a nos colocarmos na brecha em favor de nossos filhos.

ANA

MARIA

JOQUEBEDEALESSANDRA BEZERRA CALDAS É PASTORA, PEDAGOGA, CASADA COM O DR. ANDERSON CALDAS E MÃE DE QUATRO FILHOS. JÁ ATUA NA ÁREA EDUCACIONAL HÁ 20 ANOS E FEZ PARTE DA IMPLANTAÇÃO DO COLÉGIO DA COMUNIDADE, ONDE HOJE É DIRETORA.

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VIDA FERNANDO D IN IZ

nos atrás, enquanto a Comunidade da Graça se orga-nizava para realizar trabalhos de evangelismo na cida-de, o Senhor colocou no coração do pastor Carlos Al-berto Bezerra o nome “Encontros de Paz”. O objetivo

era levar Jesus para fora das quatro paredes da igreja, com en-contros que aconteciam em pontos estratégicos, como teatros e grandes salas de conferências, abertos ao público em geral.

A evangelização é, provavelmente, um dos maiores desafios de todos os cristãos. Deve ser uma prática natural e simples.

Um estilo de vida. Como o pastor Carlos Alberto costuma fa-lar, levar o Evangelho para um não cristão é um ato sublime de amor e obediência ao chamado de Jesus.

É com esse intuito que os Encontros de Paz foram refor-mulados para serem reproduzidos nas casas. Porque muitos podem resistir à ideia de ir ao prédio da igreja, então as pessoas que formam o Corpo de Cristo - a igreja -, devem ir até eles. Por isso, não há um ambiente melhor para o evangelismo do que um lar. O próprio Jesus ia à casa das

o amor de DeusAPRESENTANDO

OS ENCONTROS DE PAZ SÃO UMA PODEROSA FERRAMENTA DE EVANGELIZAÇÃO DA IGREJA

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pessoas para se aproximar delas com a firme intenção de falar das grandezas de Deus. E assim Ele instruiu Seus dis-cípulos para que fizessem o mesmo (Lc. 10.1-9).

Então, os cristãos que experimentaram o novo nascimento e foram cheios do Espírito Santo, compelidos por aquela missão dada pelo Mestre e constrangidos pelo Seu amor (2 Co. 5.14), são “Agentes de Paz” que carregam Sua mensagem de amor a todos os lugares aonde vão. São eles os que conduzirão os não cristãos a experimentarem um encontro com um Deus que os ama e se importa com eles. São os líderes de células. Os membros do GCEM. Sou eu. É você. Porque todos nós fomos chamados para levar essa paz aos lares!

A riqueza desta estratégia está no fato de ser informal. Os En-contros de Paz foram pensados para serem desenvolvidos nas casas, mas também podem ser feitos nas escolas, empresas, faculdades, lojas, parques, etc. Em qualquer lugar onde um grupo de três a oito pessoas possa se encontrar para conver-sar, trocar uma ideia. Uma vez por semana, por não mais de 40 minutos, e durante um total de oito semanas. Para falar do quê? Muito simples, de Deus. De um Deus que é ajudador, amoroso, perdoador, cura, paz, provedor, Pai, e para, no final, convidar as pessoas a fazerem parte da família de Deus.

Olha que lance legal para podermos estabelecer relacionamen-tos profundos de amizade, integrar essas pessoas numa célula, levá-las a conhecerem verdadeiramente a Cristo e colocarmos em prática a evangelização de uma forma bem diferente e com uma abordagem informal.

Pensa na quantidade de pessoas que você conhece. Aque-les colegas da escola, ou os do trabalho. Aquele vizinho que sempre cumprimenta com um sorriso, ou até aquele fechadão que nem “bom dia” fala. Aquela amiga pela qual você ora faz tempo para que vá no MAG. Pergunta para alguma delas: “Alguém já foi na sua casa para orar por você e sua família? Você quer que haja paz na sua casa?” Poucos, hoje, com a vida como está, ousariam recusar um convite desses.

Participe! Seja parte dessa estratégia. É uma oportunidade sensacional para colocarmos o cristianismo em prática, de vivermos a Grande Comissão (Mt. 28.19-20), de irmos em direção às pessoas para servi-las, cuidar delas e levá-las a ex-perimentar o maravilhoso amor de Jesus. Imagine o privilégio de, assim como os apóstolos o fizeram, chegarmos num lar e declararmos: “Paz seja na sua casa!”

FERNANDO DINIZ É PASTOR DA CG GUARULHOS, SUPERVISOR DA REGIÃO NORDESTE E LÍDER NACIONAL DE JOVENS. CASADO COM A PASTORA SUELI, COM QUEM TEM TRÊS FILHOS.

DEUS É AJUDADOR (Hb. 13.6): No mundo em que vivemos, a maldade e corrupção do homem estão por toda parte. Isso não foi parte do plano original de Deus. E é importante saber que Ele se importa com você e quer te ajudar, porque te criou à Sua imagem e semelhança, com um pro-pósito eterno.

DEUS É AMOROSO (Rm. 5.8): Ele provou Seu amor pela humanidade enviando Seu filho para morrer por nós na cruz, nos liber-tar da escravidão do pecado e nos dar uma vida nova em Cristo.

DEUS É PERDOADOR (Sl. 86.5): Precisa-mos receber perdão pelos nossos pecados e perdoar aqueles que nos ofenderam – mesmo que não venham pedir perdão. Isso é fruto do novo nascimento, da nova vida em Cristo.

DEUS É CURA (Sl. 103.3): Existe uma cura completa que envolve corpo, alma e es-pírito. Para recebê-la precisamos crer no Seu amor e confessar com a boca que a cura é nossa.

DEUS É PAZ (Fl. 4.6-7): Quem é que não de-seja ter paz neste mundo? Quando a mente fica preocupada e cheia de pensamentos negativos, quando o coração se enche de angústia, Deus vem com Seu Espírito para trazer paz e agir assim na nossa vida. É pre-ciso crer, orar e esperar. É preciso se apro-ximar dele!

DEUS É PROVEDOR (Rm. 8.32): Ele conhe-ce todas as nossas necessidades e tem po-der para suprir cada uma delas. Mas deve-mos reconhecer que tudo o que temos vem dele, e que, sem Ele, nada podemos fazer.

DEUS É PAI (1 Jo. 3.1): Ao nos criar, Deus planejava ter uma família com muitos filhos semelhantes a Jesus, para ter comunhão com eles. Cristo é primogênito dentre mui-tos irmãos. E nos tornamos família de Deus ao sermos incluídos na morte e ressurreição do Seu filho.

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L IDERANÇA JUAN CARLOS ORT IZ

O CHAMADO DE CRISTO A SEGUI-LO É UMA PROPOSTA DE AMOR

O DISCIPULADOÉ UM ROMANCE

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ara poder desenvolver uma verdadeira e profun-da espiritualidade, o discípulo de Jesus deve estar apaixonado por Ele. Cristo nos amou de tal maneira que deu Sua vida em sacrifício. Se nos apaixonar-mos por Ele dessa mesma forma, será fácil agradá--lo em tudo e até mesmo dar a nossa vida.

“Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim; e quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim. Quem acha a sua vida a perderá, e quem perde a sua vida por minha causa a en-contrará” (Mt. 10.37-39).

Ao ler esse texto do livro de Mateus, al-guns pensam: “Jesus não está pedindo demais?” Mas Ele não pede muito, pede tudo. E por que faz isso? Se você é casado, então pense no que você fez ao se casar: “deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher” (Mc. 10.7). Por acaso você fez isso com um sentimento de culpa? Foi para a lua de mel com os olhos cheios de lágrimas, pensando em tudo o que deixou para trás? Aposto que nada disso aconteceu, mas que você tomou essa decisão naturalmente, voluntariamente e com muita alegria. E sua esposa fez a mesma coisa, do mesmo jeito.

Acontece que, na realidade, o que Jesus pede é normal e muito racional. Quando a pessoa se apaixona, não acha que é difícil deixar toda a vida independente e egocêntrica de solteiro para se casar e formar uma família. Isso é absoluta-mente normal. Até aqueles que não se casaram ainda sabem disso e esperam ansiosamente por esse dia.

E Cristo também, apaixonado por nós, deixou Seu Pai, os Céus, os anjos que O serviam e Se fez homem. Veio declarar-nos Seu amor e demonstrá-lo fazendo o sacrifí-cio máximo na cruz, comprometendo-se conosco por toda a eternidade.

O chamado de Cristo a segui-lo e a obedecê-lo é uma pro-posta de amor. Então, o discipulado é um romance! Deus já o tinha planejado antes mesmo da criação do mundo. Tudo começa quando temos um encontro com o Seu amor e somos chamados a servi-lo. E como todo apaixonado que declara o seu amor, Ele espera um “sim” como resposta.

O discipulado é uma preparação para pertencer à família real. Para aprendermos a ser mais parecidos com Jesus. Os pastores e líderes são os tutores, que ensinam, com o seu exemplo e com a vida de Jesus e dos apóstolos, como se comporta a realeza, como se chega a ser rei, profeta e sacer-dote. O próprio Senhor Jesus, que habita em nós (Gl. 2.20), nos ajuda a mudar a cada dia e nos ensina a comportar-nos como membros de Sua família.

Diz a Escritura: “Mas todos nós, com rosto descoberto, re-fletindo como um espelho a glória do Senhor, somos trans-formados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor” (2 Co. 3.18). Minha esposa e eu nos amamos tanto que dizem que eu me pareço com ela e

ela comigo. É interessante como a admira-ção que temos nos faz parecer um com o outro. E assim tem que ser com Jesus.

Ele não veio ao mundo por dó de nós. Não veio ao mundo por compaixão, por filan-tropia ou altruísmo. Veio porque estava apaixonado. O sacrifício na cruz não foi uma obra caritativa e isolada, mas o centro de uma história de amor. Jesus não disse: “Vou morrer por essas pobres pessoas, para que se livrem do inferno e possam ir para o céu.” Ele o fez para nos ter ao Seu lado para sempre. Que nós sejamos dele e Ele seja nosso.

A cruz é a cena mais importante de um romance. Um apai-xonado que dá a vida pelo seu amor. O discipulado não é um sistema novo de igreja. Não é uma religião ou uma denominação. É um romance, é a preparação para a grande Boda. O Apaixonado morre na cruz pelo Seu amor. E nós, temos nos comportado como apaixonados? Estamos apai-xonados por Ele, ou somos simplesmente membros de uma religião? O discipulado é a preparação para a vida eterna com Jesus.

JUAN CARLOS ORT IZ É PASTOR DO MIN ISTÉR IO

H ISPÂNICO DA CATEDRAL DE CR ISTAL , EM GARDEN

GROVE , CAL IFÓRNIA . NASC IDO NA ARGENT INA, ONDE

POR MAIS DE UMA DÉCADA L IDEROU A MAIOR IGREJA

EVANGÉL ICA DE BUENOS A IRES , É UM DOS P IONE IROS

NO MUNDO EM RESTAURAR A PRÁT ICA DO D ISC IPULADO

NAS CÉLULAS OU PEQUENOS GRUPOS .

A CRUZ É A CENA MAIS IMPORTANTE

DE UM ROMANCE. UM APAIXONADO

QUE DÁ A VIDA PELO SEU AMOR.

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CAPA

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NAO SE ESQUECA DELEA MAIOR TRAGÉDIA NA VIDA DA IGREJA É NEGLIGENCIAR O ESPÍRITO SANTO

e eu fosse Satanás e meu objetivo final fosse frustrar os propósitos de Deus e Seu Reino, uma das minhas principais estratégias seria levar os frequentadores de igrejas a ignorar

o Espírito Santo.” Essa reveladora e escandalosa de-claração está registrada no livro “O Deus esquecido”, do pastor Francis Chan. Com essas palavras, ele de-nuncia uma enfermidade que tem se espalhado pelo Corpo de Cristo e que está diretamente relacionada à insatisfação que um crescente número de pessoas vem manifestando a respeito da igreja.

Sem o Espírito Santo, a igreja não passa de um sim-ples agrupamento de pessoas. Sua ausência faz com que nada a diferencie de uma outra instituição com boas intenções ou uma ONG. Como o teólogo britâni-co J. I. Packer afirmou: “A vida cristã, em todos seus aspectos, é sobrenatural; apenas o Espírito pode dar início e sustentação a ela. Por isso é que, longe dele, não só deixam de existir cristãos vivos e congregações vivas, como também deixam de existir quaisquer tipos de cristãos e congregações.”

O Espírito Santo é responsável pela regeneração do homem em uma nova criatura. É somente pelo Espí-rito que podemos viver uma vida cristã digna neste mundo. O contrário é apenas religiosidade.

É Ele que nos convence do pecado, do juízo e da justi-ça. O apóstolo Paulo advertiu sobre o perigo de negli-genciarmos Sua presença: “não entristeçais o Espírito Santo.” (Ef. 4.30). Esquecê-lo é negar o Consolador anunciado por Jesus (Jo. 14), é negar a Deus (2 Co. 3.17).

O pecado matou o espírito do homem e gerou separa-ção entre ele e Deus. No novo nascimento, ganhamos um novo espírito que vivifica (2 Co. 3.6) e reconcilia o homem com o Pai. Negligenciar o Espírito Santo é uma tragédia porque nos leva a negar nosso pecado. É por isso que Paulo escreve o livro de Romanos tratan-do primeiro sobre o pecado, depois sobre a justifica-ção, depois sobre a santificação, para encerrar falando dos frutos e dons.

Muitas pessoas buscam hoje milagres, profecias, coi-sas sobrenaturais e curas. Devemos entender que os milagres são a consequência da presença do Espírito atuando no interior da nossa vida, e acontecem segun-do Sua vontade e propósito, no momento em que de-seja, e quando Ele achar que são necessários. Além disso, geralmente, visam produzir quebrantamento e levar pessoas mais perto de Jesus, a fim de crerem e serem salvas.

Em todo tempo, o Senhor nos incita a buscar a Sua pessoa, não Suas bênçãos. O fruto diz respeito ao caráter, a ser mais parecido com Jesus. Para isso devemos buscar ouvir a voz do Espírito Santo e obedecê-lo.

O Espírito Santo é Deus – a terceira pessoa da Trin-dade. É uma pessoa, que possui uma mente, toma decisões, distribui dons, ama, se emociona e dese-ja. Ele nos converte a Cristo (Jo. 16.13), nos trans-forma e aperfeiçoa a obra de Deus em nós (Fl. 1.6), dirige nossa vida e manifesta o caráter de Jesus em nós através dos frutos (Gl. 5.22-25), e nos capacita a compartilhar a fé com os não cristãos. Por isso pre-cisamos tanto dele!

Se o buscarmos de todo coração (Jr. 29.13) seremos cheios. Ele habitará em nós e nos conduzirá a viver uma vida voltada para o próximo (1 Co. 12.7), com o único objetivo de glorificarmos a Jesus (Jo. 16.13-14) e alcançarmos a plenitude de Deus (Ef. 3.19). Somen-te com Ele poderemos experimentar tudo o que o Pai tem para nós.

É preciso desejar, orar, procurar e obedecer o Es-pírito Santo. Ele nos guiará por meio da Sua Pa-lavra para termos fé inabalável, permanecermos firmes e constantes, guardarmos o coração através da gratidão contínua e aprendermos que as tribula-ções produzem paciência e sabedoria (Rm. 5.3-5). Cheios do Espírito seremos iluminados pela espe-rança, e prosseguiremos confiantes e com alegria nossa jornada!

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AMOR“O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.” 1 Coríntios 13.4-5

BUSCAI AS COISAS LA DO ALTO, BUSCAI O FRUTO DO ESPIRITO SANTO

O FRUTO DO ESPIRITOGálatas 5.22-23

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PAZ

FE

BENIGNIDADE

DOMINIO PROPRIO

ALEGRIA“Mesmo não o tendo visto, vocês o amam; e apesar de não o verem agora, creem nele e exultam com alegria indi-zível e gloriosa.” 1 Pedro 1.8

BONDADE“Porque outrora vocês eram trevas, mas agora são luz no Senhor. Vivam como filhos da luz, pois o fruto da luz consis-te em toda bondade, justiça e verdade.” Efésios 5.8-9

PACIENCIA“Mas, por isso mesmo alcancei mise-ricórdia, para que em mim, o pior dos pecadores, Cristo Jesus demonstrasse toda a grandeza da sua paciência, usan-do-me como um exemplo para aqueles que nele haveriam de crer para a vida eterna.” 1 Timóteo 1.16

AMABILIDADE“Lembre a todos que se sujeitem aos governantes e às autoridades, sejam obedientes, estejam sempre prontos a fazer tudo o que é bom, não caluniem a ninguém, sejam pacíficos e amáveis e mostrem sempre verdadeira mansidão para com todos os homens.” Tito 3.1-2

“Pois ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um e destruiu a barreira, o muro de inimizade, anulando em seu corpo a lei dos mandamentos expressa em orde-nanças. O objetivo dele era criar em si mesmo, dos dois, um novo homem, fa-zendo a paz.” Efésios 2.14-15

“Jesus lhe disse: “Recupere a visão! A sua fé o curou”. Imediatamente ele re-cuperou a visão; e seguia a Jesus glo-rificando a Deus. Quando todo o povo viu isso, deu louvores a Deus.” Lucas 18.42-43

“Mas quando apareceu a benignidade e amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens, não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lava-gem da regeneração e da renovação do Espírito Santo.” Tito 3.4-5

“Por isso mesmo, empenhem-se para acrescentar à sua fé a virtude; à virtu-de o conhecimento; ao conhecimento o domínio próprio; ao domínio próprio a perseverança; à perseverança a pieda-de.” 2 Pedro 1.5,6

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u tenho algumas pessoas que são muito importantes na minha vida: minha esposa, meus filhos, meus pais, aqueles amigos mais chegados. Eu não seria quem eu sou sem a presença delas, elas me conhecem de ver-

dade. E, mesmo eu as considerando tão importantes, posso dizer que sigo vivendo se elas não estiverem mais presen-tes, minha vida seguiria com significado e em vitória. Mas, existe uma pessoa sem a qual eu não posso viver, não posso avançar. O meu melhor amigo, o Espírito Santo.

Às vezes, quando leio a Bíblia, fico me imaginando em algumas situações. No texto de João 16.5-7, Jesus fala aos discípulos que é bom que Ele parta, porque assim o Consolador seria enviado. Aqueles doze homens pas-saram três anos com Jesus. Eles dormiam e acordavam juntos, ouviam palavras cheias de graça, de sabedoria e de unção do Filho de Deus. Viam, bem diante dos seus olhos, a personificação do amor abraçando leprosos, curando enfermos, realizando milagres. E, além do Jesus das multidões, eles desfrutavam da comunhão com Ele, eram seus amigos. Podiam conversar com Ele, falar dos seus temores, dos seus sentimentos, confessar pecados, reclinar a cabeça em Seus ombros. Para os discípulos, nada poderia ser melhor do que aquilo tudo. Por isso, quando ouviam sobre a partida do seu Grande Amigo, se entristeciam e não conseguiam entender. Nada poderia ser maior do que a presença de Cristo.

Mas, no Domingo de Pentecostes, os Doze puderam en-tender do que o Mestre estava falando. Jerusalém esta-va cheia de judeus vindos de toda parte. Entre eles, 120 pessoas estavam reunidas em oração e, de repente, vem do céu um som como de um vento impetuoso e enche aquele lugar. A partir daquele momento, a vida daqueles homens nunca mais foi a mesma. A presença do Espírito Santo em suas vidas os levou a um outro nível de firme-za, de convicção, de resultados sobrenaturais. E, por essa presença que agora habitava neles, por essa pessoa, eles pagaram o preço com suas próprias vidas.

O Espírito Santo é tão pessoa quanto Jesus. Ele sente, fala, se entristece, tem características que não são de algo, mas de alguém. O Espírito Santo é Alguém. E é quando entendemos isso que conseguimos nos abrir para um relacionamento com Ele. A proposta que Jesus pro-curou introduzir na vida dos Seus discípulos era dessa comunhão com o Consolador, de uma relação que não é automática, mas que precisa ser cultivada.

Já sabemos quem o Espírito Santo é. Então, eu gostaria de expor alguns motivos do porquê Ele é o meu melhor amigo (e pode ser o seu também).

No versículo 8 do texto de João, Jesus disse aos Seus discípulos: “Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo.” O Espírito Santo tem uma forma especial de trabalhar. Ele nunca nos acusa, mas nos convence com amor e firmeza.

Quando eu tinha 15 anos, fui passar as férias numa fa-zenda do meu pai, lá no meio da Amazônia. Era um fim de mundo e eu estava lá sozinho. Então, num domin-go de manhã, eu liguei a televisão e havia um pregador americano falando. Eu já o tinha ouvido algumas vezes, meus pais assistiam ao seu programa. Mas, naquele dia, enquanto ele ministrava, o Espírito Santo começou a tra-zer sobre mim uma convicção que eu nunca tinha expe-rimentado, uma convicção de pecado. Ele não me acusou ou me oprimiu, mas me fez sentir um constrangimento por causa da minha indignidade. Em consequência disso, veio o clamor, a necessidade de receber a graça de Deus.

Quando me dei conta, eu estava em pé no meio daquela sala, com a mão no meu peito e lágrimas escorrendo dos meus olhos. Confessei Jesus Cristo como meu Senhor e Salvador, me arrependendo dos meus pecados. Foi a

O ESPIRITO SANTO, MEU MELHOR AMIGO

ELE ME CONVENCE DOS MEUS ERROS

DANILO FIGUEIRA

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primeira vez que o Espírito Santo me convenceu, mas, com toda certeza, não foi a última.

Nós precisamos ser guiados. Temos tantos caminhos diante de nós, tantas escolhas e decisões a fazer. E, em meio a tudo isso, só conseguimos enxergar até a próxima curva da estrada, não vemos nada além disso. Nosso co-ração é enganoso e, muitas vezes, fazemos bons planos que terminarão em morte.

Então, vem o Espírito Santo para cumprir o que está es-crito em Isaías 30.21: “Quer você se volte para a direita quer para a esquerda, uma voz nas suas costas dirá a você: “Este é o caminho; siga-o”.” Ele nos conduz à vontade do Pai, seja revelando a Palavra ao nosso cora-ção, seja nos fazendo relembrar o que o Senhor já nos disse algum dia, seja interferindo nas nossas decisões. Se dermos ouvidos à Sua voz, o Espírito de Deus vai nos conduzir em nossos caminhos. Que maravilhoso é ter um amigo que não te abandona quando você erra, mas que insiste com você, em amor, para que acerte o caminho.

Mesmo tendo bons amigos e uma vida tão abençoada, diversas vezes senti vontade de chorar, me senti isola-do. Não tinha coragem de compartilhar algumas coisas, me sentia decepcionado comigo mesmo e com as outras pessoas. Em todas as vezes em que me encontrei em uma situação assim, fechei a porta do meu quarto para estar a sós com o Espírito Santo, e Ele me consolou, me rea-firmou, me perdoou, levantou os meus olhos e me fez ver além.

“Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temerem, mas receberam o Espírito que os torna filhos por adoção, por meio do qual clamamos: “Aba, Pai”. O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus”, afirmou o apósto-lo Paulo em Romanos 8.14-16. Quando duvidamos de nós mesmos, perdemos a dimensão da graça. Então, Ele vem e nos reafirma, nos lembra de que somos filhos.

O meu esforço, a minha diligência e o meu zelo, não me fariam nunca um homem íntegro. Você pode se esforçar, se martirizar, e, ainda assim, será corrupto e pecador. Mas o Espírito Santo, o próprio Espírito de Cristo, Ele nos transforma na mesma imagem do filho de Deus. O resultado da Sua presença, da Sua ação e da Sua voz em nossas vidas, é que se manifesta em nós o fruto do Espí-rito – “Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, pa-ciência, amabilidade, bondade, fidelidade, 23mansidão e domínio próprio” (Gl. 5.22-23).

Todos fomos chamados para fazer a obra do Senhor. E fazer isso sem unção, é presunção. Precisamos de po-der sobrenatural para isso, e o temos através do Espírito Santo. Não ofenda Deus vivendo apenas uma vida natu-ral. Deixe que o Espírito Santo te encha e se manifeste através de você todos os dias, para que você possa ser sobrenatural nesta terra.

Quando estiver no seu trabalho, quando estiver fechando um negócio. Quando estiver com a sua família, tomando decisões. Quando estiver falando com alguém. Que tal pa-rar para ouvir o que o Espírito Santo tem a dizer? Ele quer nos ajudar nos convencendo dos nossos erros, nos guian-do, nos consolando, produzindo em nós o caráter de Cristo e o sobrenatural. Ele quer ser o nosso melhor amigo.

ELE ME GUIA

ELE ME CONSOLA E ME DIZ QUE EU SOU FILHO

DANILO F IGUE IRA É PASTOR DA COMUNIDADE

CR ISTÃ DE R IBE IRÃO PRETO, ONDE TEM EXERC IDO

UM MIN ISTÉR IO PROFÉT ICO E DE ENS INO,

L IDERANDO A EQUIPE DE PASTORES JUNTAMENTE

COM SUA ESPOSA MÔNICA .

ELE PRODUZ EM MIM O CARATER DE CRISTO

O ESPIRITO SANTO E ALGUEM.

E E QUANDO ENTENDEMOS ISSO QUE

CONSEGUIMOS NOS ABRIR PARA UM

RELACIONAMENTO COM ELE

ELE PRODUZ EM MIM A UNCAO SOBRENATURAL DE DEUS

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REJE ITE A APAT IA

Representantes de várias organizações cristãs, como a Portas Abertas e a Release International, se reuniram em Oxford, na Inglaterra, para procurar respostas para um problema que tem crescido assustadoramente. De acordo com pesquisas recentes, as mulheres sofrem mais perseguição do que os ho-mens nos 50 países mais hostis ao cristianismo. “Um número crescente de mulheres tem enfrentado um golpe duplo: ataques violentos por causa de sua fé e pelo fato de serem mulheres”, comentou Kate Ward, uma das organizadoras do evento.

A perseguição religiosa, que já foi condenada por diversos países e alcançou níveis de genocídio, deve ser denunciada e combatida com ações políticas locais e globais. Como cristãos, devemos interceder pelas vítimas, acolhê-las e investir no apoio de organizações que trabalham para atender aqueles que sofrem este tipo de violência.

Eventos globais são uma grande oportunidade para levar às pessoas as Boas Novas do Evangelho de Jesus. Por isso, apro-veitando que os Jogos Olímpicos serão realizados no Brasil entre os dias 5 e 21 de agosto, a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) está montando kits evangelísticos com livretos e com o evangelho de João em várias línguas para distribuir para atletas e turistas que venham a participar do evento. A JOCUM (Jovens Com Uma Missão) já começou a colocar em prática o “Jesu-s4AllMovement”, que vai realizar campanhas de evangelismo em todas as cidades por onde passar a tocha olímpica e começar um relógio de oração 24/7 durante os 100 dias que antecedem o início dos jogos. E a Rede Evangélica Nacional de Ação Social (RENAS) realizará intervenções entre turistas contra a exploração sexual de crianças e adolescentes, que cresce durante eventos como a Copa e as Olimpíadas.

MULHERES CRISTÃS SÃO AS MAIS PERSEGUIDAS

O EVANGELHO NAS OLIMPÍADAS

#IGREJAPERSEGUIDA

#EVANGELISMO

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Já ouviu falar sobre o Mutirão Mundial de Oração pelas Crianças Socialmente Vulneráveis? Trata-se de um movi-mento global que, no ano passado, contou com a participa-ção de mais de 800 mil pessoas de 28 países diferentes. O projeto começou listando pedidos de oração por crianças que viviam em situações de pobreza, fome ou abuso, e convocando igrejas para um final de semana de interces-são. Com o tempo, os próprios pequenos começaram a se interessar e a orar sobre esses alvos.

Na 21ª edição, que acontece entre os dias 3 e 5 de ju-nho deste ano, os grupos infantis realizarão um inter-câmbio, intercedendo uns pelos outros. Incentive as crianças da sua família e dos seus amigos a valoriza-rem a oração. Assim, os pequenos entenderão a im-portância da intercessão.

No ano passado, o Ministério da Educação lançou a Base Nacional Curricular Comum (BNCC). A ideia é criar um do-cumento que determine o que os alunos da educação básica devem aprender desde a creche até o Ensino Médio. Além disso, também direciona a criação de material didático, o que significa um investimento de bilhões de reais. Duas versões já foram apresentadas. A primeira, duramente cri-ticada, mostrava fragilidade e falta de conteúdos básicos de gramática e história antiga. A segunda, que incluía aqueles temas, mostrava uma severa falta de conexão en-tre as matérias, o que dificulta a transição entre as séries.

Uma terceira – e última – revisão será apresentada ago-ra em junho e deve ser aprovada até o final do mês que vem. Caso esteja incorreta ou incompleta, a BNCC pode trazer diversos prejuízos à educação. Esteja aten-to às mudanças e propostas apresentadas pelo MEC acessando basenacionalcomum.mec.org.br.

CRIANÇAS EM ORAÇÃO

BASE NACIONAL COMUM PREOCUPA ESCOLAS E ESTUDIOSOS

#ORAÇÃO

#EDUCAÇÃO

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e chamo Bruna Alves Carvalho e tenho 32 anos. Sou casada com o Ro-berto e tenho três lindos filhos: Vinícius, Arthur e Maria Clara. Nós moráva-mos em Ermelino Matara-zzo, onde eu frequentava

a Comunidade da Graça com a minha mãe e minhas duas irmãs. Eu não queria assumir um compromisso com Cristo, ainda estava muito apegada às coisas do mundo, por isso não tinha me batizado.

Em 2011, eu e minha família nos mu-damos para Campinas. Era tudo muito novo para mim e eu não conhecia nin-guém na cidade, por isso decidi procurar uma igreja naquela região. Soube que havia ali uma Comunidade da Graça e passei a frequentá-la. Foi então que a minha vida começou a ser transformada.

Meus filhos estavam sempre comigo nos cultos, mas meu marido não sentia vontade de ir. Comecei, junto da mi-nha “nova família”, a orar para que o Espírito Santo tocasse o seu coração e para que ele entregasse a sua vida a Je-sus Cristo. E três anos depois, em um almoço para as famílias da Comunida-de da Graça, o Roberto pôde conhecer

TESTEMUNHO

“DEUS RENOVOU TUDO EM MIM E EM MINHA FAMÍLIA”TUDO NOVO

todas aquelas pessoas de quem eu tan-to falava e passou a nos acompanhar todas as semanas.

No dia 3 de maio de 2015, eu e o meu filho mais velho nos batizamos. E então eu vi como estava vivendo uma vida completamente nova: meus filhos es-tavam mais unidos, eu era uma mulher mais compreensiva, meu esposo estava mais calmo. Podia ver o quanto o Senhor abençoava o meu coração e a minha fa-mília. Nesse mesmo ano, eu e meu mari-do, que até então apenas morávamos jun-tos, decidimos oficializar a nossa união. Reunimos familiares e amigos em nossa casa e recebemos a benção do Senhor através do pastor Denilson.

Um tempo depois, eu descobri que estava grávida. Queríamos muito ter mais um filho, e recebemos a notícia com muita alegria.

No começo deste ano, em meio a toda a nossa felicidade, meu marido co-meçou a sentir dores no quadril. Ele já havia feito duas cirurgias na coluna e seus exames indicavam uma fratura no fêmur. Começamos a ficar preocu-pados, já que isso o levaria a mais uma operação. Na mesma semana, em um ultrassom de rotina, descobri que esta-

va com um nódulo na placenta. Com-partilhamos nossas necessidades com a igreja e começamos a orar.

No dia de levar os resultados dos no-vos exames do Roberto ao ortopedista, o médico nos deu a notícia de que, para o seu espanto, não havia nenhuma fra-tura! Senti uma emoção muito grande, pois o Senhor foi misericordioso e curou o meu marido. Ele não precisou de cirurgia e nem de remédios!

Um tempo depois, foi a hora de mais um ultrassom para ver como estava o bebê. Para honra e glória do Senhor, o nódulo havia-se desfeito! Tudo es-tava bem comigo e com a nossa filha. Quando demos a notícia, toda a igreja comemorou conosco!

Sinto que Deus renovou tudo em mim e em minha família. Hoje, valoriza-mos muito mais nossas vidas, nossos amigos. Temos aprendido, a cada dia, o quanto é importante andarmos jun-tos no caminho do Senhor. O chamado de Cristo não é para uma vida fácil, é para uma vida eterna. Espero que eu possa expressar esse amor. “Consa-gre ao Senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão bem-sucedidos” (Provérbios 16.3).

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Para o cristão, as fraquezas deveriam ser vistas como fundamentais na vida e até mesmo um meio para um fim maior e melhor. Muitos de nós, porém, buscam desesperadamente ser autossu-ficientes, não aceitando suas limitações e necessidades. Neste livro, o renomado autor britânico, J. I. Packer, reflete sobre sua experiência com a fraqueza, tendo sido atropelado por um caminhão quan-do ainda era muito jovem e agora en-carando a realidade do envelhecimento.

Por meio dessa reflexão, o teólogo quer nos ensinar a importância de aceitar nossa própria fragilidade, aju-dando-nos também a buscar forças, afirmação e contentamento somente em Cristo, numa trajetória que vai do desânimo à liberdade.

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Fruto de pesquisas e experiências de coaching, este livro foi concebido para ajudar aqueles que precisam lidar com chefes tóxicos e organizações doentes a criar estratégias de sobrevivência para reduzir as pressões e conservar a sanidade. Os autores compartilham o aprendizado obtido e ensinam como adquirir resiliência em situações des-favoráveis.

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NOSSA COMUNIDADE

“Pois derramarei água na terra sedenta, e torrentes na terra seca; derramarei meu Espírito sobre sua prole e minha bênção sobre seus descendentes” (Is. 44.3). Foi com esse texto que o pastor Osmar Dias deu início à Conferência Internacional 2016, da Comunidade da Graça, na tarde de 26 de maio. E essa palavra se fez verdade nos dias que se seguiram. As mais de 1.500 pessoas presentes e as milhares conectadas on-line pu-deram experimentar de um mover especial do Espírito Santo e ouvir ministrações desafiadoras, que chama-vam ao amor ao próximo e a espalhar o Evangelho de Cristo às cidades.

Em sua primeira ministração, o pastor Carlos Al-berto Bezerra falou sobre a sua expectativa: “Tenho sonhado com uma igreja que ame ao Senhor, que queira cumprir o Seu projeto.” Ele ministrou sobre as cartas às sete igrejas do Apocalipse e deu uma ênfase especial à última delas, endereçada à igreja de Éfeso. “Esses cristãos faziam obras maravilhosas,

EVANGELIZAR PARA TRANSFORMARC16 CONVIDA A IGREJA PARA IMPACTAR AS CIDADES

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mas não amavam a Deus como no prin-cípio, abandonaram o primeiro amor”, explicou. E, nesse primeiro momento, chamou todos ao arrependimento.

E então, na sexta-feira e no sábado, os pastores Carlos Bezerra Jr., Suely Bezer-ra, Roselen Faccio – do ministério Saba-oth, em Milão, na Itália – e Dave Gibbons – da igreja Newsong, nos Estados Unidos – falaram sobre intercessão, fé, estar liga-dos à videira, amor e justiça social. Além deles, um time especial cuidou dos mo-mentos de louvor e adoração: os pastores Adhemar de Campos e Ronaldo Bezerra, Daniel de Souza, Rachel Novaes, Gusta-vo Xavier e Samuel Mendonça.

No último dia, surpresas especiais fe-charam o evento. Na parte da tarde, a Fundação Comunidade da Graça foi ho-menageada por seus 20 anos de trabalho como uma instituição oficial. Já à noite, o

pastor Carlos Alberto Bezerra falou sobre a importância de combatermos a violên-cia e o pecado dentro da igreja, antes de tentarmos fazer isso nas cidades. E, no encerramento, além da ceia, foi realiza-da uma cerimônia de “lava pés”, onde os pastores supervisores de região lavaram os pés dos pastores das Comunidades mais novas. Experimentamos um verda-deiro batismo de amor.

A Comunidade da Graça tem chamado a igreja para ser agente de transforma-ção através do Evangelho de Cristo, não só com estratégias de evangelismo, mas com um estilo de vida que mostra Jesus para todas as pessoas em todos os mo-mentos. A C16 trouxe um novo desafio para um povo que não está apenas atento às suas necessidades, mas que está com-prometido em levar a Palavra de Deus. E vamos rumo à C17, continuando a buscar o cumprimento da nossa visão: “uma igreja-família, vivendo o amor de Cristo, alcançando o próximo e forman-do discípulos.”

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udo começou no ano de 1982, quando os pastores Carlos Alberto e Suely Bezerra sentiram o chamado de Deus para plantar uma igreja na cidade de Londrina. Ali, perceberam as tantas necessidades que os cercavam, e

decidiram buscar uma maneira de abençoar as crianças lon-drinenses. Então, nasceu a creche Eulália Kuntz Meibach. E foi a partir dela que, anos mais tarde, foi criada a Fundação Comunidade da Graça.

Neste ano, a FCG comemora 20 anos de existência, desde a sua inauguração oficial. Mas, a verdade é que a história de serviço ao próximo da Comunidade da Graça vem de muito antes. Em 1996, foi institucionalizado o trabalho feito por di-versas frentes da igreja. Em uma pequena sala, um grupo de pessoas se comprometeu com o pobre, o necessitado, a viúva, o excluído. Começou um trabalho sério, que hoje abençoa mi-lhares de famílias todos os anos.

Na Conferência Internacional 2016, que aconteceu no último final de semana do mês de maio, uma homenagem especial relembrou o começo do trabalho e destacou os projetos que surgiram nas Comunidades Brasil afora e foram iniciados ou inspirados pela Fundação, como a Casa Life, em Suzano (SP), e o Celebrando a Recuperação, da CG Sede.

Emocionado, o pastor e deputado estadual, Carlos Bezerra Jr., um dos fundadores da FCG, afirmou que poder se lembrar de tudo o que aconteceu até aqui alegrava muito o seu coração e fez um agradecimento especial aos seus pais, Carlos Alberto e Suely Bezerra, a todos os voluntários e aos que fazem doações aos projetos da Fundação. “Minha palavra é de gratidão ao Se-nhor e a vocês. Tem uma brigada de 150 voluntários e mais de

300 funcionários, um exército trabalhando de forma anônima, porque foi movido pelo Espírito de Deus”, afirmou.

Hoje, a Fundação Comunidade da Graça conta com mais de 10 projetos e programas, que trabalham para cumprir a mis-são da organização: assistir o próximo em suas necessidades básicas de saúde, educação e bem-estar social, afim de que se torne um cidadão pleno.

“É incrível como as coisas vão se multiplicando, aumentando. É claro para mim que Deus está fazendo algo muito especial. Mas também é claro para mim que Ele está só começando”, finalizou Carlos Bezerra Jr. Ainda há muito mais para se fazer, muitas pessoas para servir.

ACONTECEU

VINTE ANOS DE SERVIÇO AO PRÓXIMOFUNDAÇÃO COMUNIDADE DA GRAÇA RECEBE HOMENAGEM ESPECIAL

PELAS DUAS DÉCADAS DE TRABALHO

Se você também quer fazer parte desta história, acesse o site www.fcg.org.br e conhe-ça os projetos da Fundação Comunidade da Graça. Infor-me-se sobre como ajudar.

HOMENAGEM DURANTE A C 16 AOS FUNDADORES E GESTORES DA FUNDAÇÃO COMUNIDADE DA GRAÇA

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odos os anos, o segundo do-mingo do mês de maio é de-dicado ao Dia das Mães em quase 30 países. É um dia para celebrar aquelas que dão suas vidas pelos filhos, sejam eles naturais ou não.

Nas Comunidades da Graça ao redor do Brasil, as programações foram feitas espe-cialmente para comemorar com as mamães. As crianças fizeram apresentações de dança e teatro, as pastoras ministraram palavras de encorajamento e instrução e, é claro, foram criados muitos momentos especiais para lembrar às mães do quanto elas são importantes e essenciais.

HOMENAGENS ÀSMamãesATIBAIA

FUNDAÇÃO

ITAPISSUMA

JAPÃO

SOROCABA UBATUBA

SÃO BERNARDO

ITAQUERA

GUARULHOS

BALSA

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ACONTECEU

RONALDO BEZERRA LANÇA NOVO PROJETO“Tua Graça Senhor” é o nome do novo CD do pastor Ro-naldo Bezerra. Nos dias 18 e 21 de maio, ele foi lançado em duas oportunidades muito especiais. A primeira delas, na Comunidade da Graça Sede, contou com uma home-nagem da Ordem dos Músicos do Brasil (OMB-SP) ao cantor. Já, no dia 21, foi a vez da CG em Governador Valadares receber Ronaldo.

PRA. SUELY MINISTRA A MAIS DE 1 .300 MULHERESA pastora Suely Bezerra esteve no Guarujá (SP) no mês de maio. Ela foi convidada especial do Congresso de Mu-lheres Palavra de Vida, junto da também pastora Elaine Weizel e das cantoras Nívea Soares e Raquel Mello. A pra. Suely ministrou em duas oportunidades no evento, que aconteceu no final de semana dos dias 20 e 21. Mais de 1.300 mulheres estiveram presentes.

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A FESTA DE MOGINeste ano, a Comunidade da Graça em Mogi das Cruzes tem muito a comemorar. A igreja completou dez anos de existência e tem registrado um crescimento muito gran-de, contando com cada vez mais pessoas inseridas nos GCEMs. Para celebrar, a Comunidade recebeu o querido pastor Carlos Alberto Bezerra, que levou uma palavra a todos os presentes e se alegrou com toda a igreja.

TRILHO DE TREINAMENTO NO JAPÃOA Comunidade da Graça, já há 10 anos, conta com duas igrejas no Japão, uma situada na cidade de Okazaki e ou-tra em Toyohashi. Essas igrejas têm caminhado firmes no compromisso de ser uma família, que vive o amor de Cristo, alcança o próximo e forma discípulos. Exemplo disso é que no dia 4 de maio realizaram o Encontro Vida Vitoriosa. Foi um tempo muito precioso, onde os pastores ministraram cada capítulo e ajudaram os presentes a dei-xarem o passado para trás para viverem uma vida nova em Jesus.

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