Revista Comunhão & Ação - Nº18

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Órgão de Imprensa da Associação Paulista Central da Igreja Adventista do Sétimo Dia Ano 8 – N O 18

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Revista Comunhão e Ação, Ano 8 Nº 18. Igreja Adventista do Sétimo Dia - Região Central de São Paulo.

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Órgão de Imprensa da Associação Paulista Central da Igreja Adventista do Sétimo Dia Ano 8 – NO 18

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2 COMUNHÃO E AÇÃO jan-abr 2010

Nova Apac Mais

Eram sete horas da manhã. Depois de uma noite de pouco sono e mui-ta ansiedade, despertei para o gran-

de evento daquele dia. Eu havia dormido no hospital, ao lado da cama de minha es-posa. A enfermeira a levou para a sala de parto e, minutos depois, voltou para me conduzir ao centro cirúrgico.

Era o dia marcado para o nascimen-to de nossa fi lha. Depois de dois meninos, Deus nos agraciaria com uma menina – resposta às orações dos pais e irmãos.

Depois de uma eternidade, que o re-lógio teimosamente marcou menos de uma hora, o médico me disse: “Já vai nascer.”Que emoção ver aquela crian-ça nascendo! Uma nova vida não apenas para ela, mas para todos nós. Daquele dia em diante, nós formávamos uma nova fa-mília. Nossa rotina foi mudada. Nossos planos para o futuro teriam que ser adap-tados para incluir uma nova pessoa. Des-de então, pais e irmãos, temos cuidado de nossa fi lha e irmã com muito amor e dedicação. E como Deus tem abençoado nossa família!

Uma nova pessoa, planejada, amada e esperada, tem trazido muita alegria e despertado os melhores sentimentos en-tre nós. O mesmo relato é verdadeiro a res-peito de cada um dos meus três fi lhos. À medida que foram nascendo, cada um de-les renovava a esperança e sonhos dos pais.

A Nova Apac é uma criança que aca-bou de nascer. Ela foi planejada, concebida, e agora está sendo organizada para cum-prir a missão de partilhar o último con-vite do amor de Deus ao mundo. Essa é a descrição das três mensagens angélicas de Apocalipse 14: 6-12.

Na Nova Apac, existem pouco mais de cinco milhões de pessoas que anelam um futuro com esperança. Talvez dois mi-lhões de famílias que dariam tudo para receber a vida eterna, se soubessem que o Pai Celestial as ama e já providenciou tudo para elas morarem em Sua casa. Seu Filho Unigênito já veio ao mundo e pagou com Sua vida o preço da salvação deles.

Somos uma família de 25 mil irmãos e irmãs, que temos o dever de pregar a to-dos que: “Deus amou o mundo de tal ma-neira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16.

Como devemos fazer isso? Como al-cançar pessoas neste mundo pós-moder-no e secularizado, de espiritualidade afl o-rada, mas de religião do tipo “faça você mesmo”? Existe algum método efi caz?

“Unicamente os métodos de Cristo trarão verdadeiro êxito no aproximar-se do povo. O Salvador misturava-Se com os homens como uma pessoa que lhes dese-java o bem. Manifestava simpatia por eles, ministrava-lhes às necessidades e granjea-va-lhes a confi ança. Ordenava então: ‘Se-gue-Me’.” – A Ciência do Bom Viver, p. 143.

O amor é a resposta para toda necessi-dade do ser humano. O amor não conhece contra-argumentação. Jamais será resisti-do ou rejeitado. O amor se revela no sacri-fício em favor dos outros. Quando ama-mos as pessoas, fazemos tudo para seu bem-estar e salvação.

À medida que nossos fi lhos foram nascendo, minha esposa e eu sabíamos que nosso orçamento seria mais apertado. Não apenas os recursos fi nanceiros seriam diminuídos, mas nossas energias e muito de nosso tempo teriam que ser dedicados às crianças. Mas as alegrias de termos uma nova criatura tão amada renovavam nos-sas forças para o trabalho e nos enchiam de esperança de ver nossa criança crescer e servir a Deus e aos homens.

Este é agora o nosso sonho e expecta-tiva para a Nova Apac Mais. Precisamos de mais poder, mais espiritualidade, mais autoridade, mais abnegação. Como obter tudo isso? Sabemos que só é possível quan-do tivermos mais oração, mais estudo da Bíblia, mais do poder do Espírito Santo e mais testemunho.

Quero conclamar a todos da Nova Apac Mais para nos unirmos como fa-mília de Deus. Estejam certos de que nós também estaremos mais perto de vocês.

Vamos construir a Nova Apac Mais! v

MENSAGEM DO PRESIDENTE

“Somos uma família de 25 mil irmãos e irmãsque temos o dever de pregar a todos neste mundo pós-moderno e secularizado”

OLIVEIROS FERREIRA

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Luzes em um mundo brilhante ANA PAULA RAMOS

Em fevereiro, tive o privilégio de par-ticipar de um en-

contro de comunicação da igreja na sede da rede Novo Tempo de Comu-nicação, com represen-tantes de toda a América do Sul. Entre várias apre-

sentações e considerações, parei um pouco para refl etir em uma das ilustrações feitas pelo pastor Odailson Fonseca, sobre o ciclo de reprodução das tartarugas marinhas.

As tartarugas, mesmo sendo mari-nhas, usam a terra para desovar. A areia é o melhor lugar para a incubação dos ovos e o nascimento dos fi lhotes. No entanto, é também um lugar muito exposto à ação predatória de animais e do próprio homem.

As ações humanas estão entre as prin-cipais ameaças às populações de tartaru-gas marinhas. Das cinco espécies encon-tradas no Brasil, todas estão em extinção. “De cada mil fi lhotes que nascem, somen-te um ou dois conseguem atingir a matu-ridade. São inúmeros os obstáculos que

mos a luz do mundo. Neste momento, dei-xamos de ser tartarugas para sermos luzes, em meio a tantas outras luzes ao nosso re-dor que iluminam, mas apontam o cami-nho errado. Você começou 2010 sendo a luz do mundo? No livro O Maior Discur-so de Cristo, p. 41, encontramos a seguinte declaração: “Se Cristo habita no coração, é impossível esconder a luz de Sua pre-sença. Se aqueles que professam ser segui-dores de Cristo não são a luz do mundo, é porque [...] não têm ligação com a Fon-te da luz.”

Na Bíblia, vemos inúmeros exemplos dos portadores da luz verdadeira, que em meio a tantas outras luzes tinham um bri-lho diferente, apontavam o único cami-nho verdadeiro, pois a todo tempo esta-vam ligados à Fonte. Neste ano, mais do que nunca, busque energia dessa Fonte, seja a luz que aponte o caminho a todos que estiverem a sua volta em busca da água que traz vida eterna. v

enfrentam para sobreviver, mesmo quan-do se tornam juvenis e adultos”, informa o site ofi cial do projeto Tamar, que luta pela conservação da vida marinha.

Uma das ações interessantes da equi-pe do projeto para garantir a sobrevivência dos fi lhotes no momento da desova é dei-xar a praia completamente escura, evitar a passagem de carros com faróis acesos e apagar todos os postes da orla. Isso acon-tece porque pesquisadores descobriram que as tartarugas, ao nascerem, seguem a direção da luz refl etida na água. Muitas morriam antes de chegar ao mar. Atraídas por outras fontes de luz, perdiam-se no ca-minho, tornando-se alvo fácil de predado-res, ou morriam sem forças, tentando che-gar a seu habitat natural.

Temos muitas lições para aprender com as tartarugas marinhas. As luzes des-te mundo e as ações humanas não nos dei-xam sobreviver ou atingir a maturidade cristã. Ao mesmo tempo, Deus diz que so-

COMUNHÃO E AÇÃO jan-abr 2010

ABRIL

1-3 Evangelismo Semana Santa

10 Lançamento do Programa 2010 – Nova Apac na Igreja Local

11 Congresso Regional do Ministério Pessoal

14-17 Caravana Nova Apac – Programa de Atendimento

17

Treinamento via satélite das classes bíblicas (juvenis, jovens e adultos); lançamento do Centro de Evangelismo Jovem da UCB

18 Curso para Noivos

24Sábado Mundial dos Desbravadores

Início das classes bíblicas para desbravadores e juvenis

30 a 2/05

Curso Múltiplo de Líderes de Desbravadores

MAIO

1 Evangelismo Integrado / Ministério Pessoal

2 Encontro Pais e Filhos – MCA e Ministério da Família

5-8 Caravana Nova Apac – Programa de Atendimento

8Programa da Igreja Local / Jejum Especial em favor do Impacto Esperança

12 Programa Comunitário do MM contra abuso e violência

15Impacto Esperança – Um dia de esperança. Distribuição de revistas e projetos comunitários

16 Trimestral Campinas / Unasp EC e Trimestral Adultos da Escola Sabatina

16-22 Semana da Família

22 Lares de Esperança e Dia do Amigo

29 Sábado da Educação Cristã

30 Congresso do Ministério Pessoal Regional

EDITORIAL

Associação Paulista Central Rua Júlio Ribeiro, 188

Bairro Bonfi mCEP 13070-712 – Campinas, SP

Fone: (19) 2117 2900Fax: (19) 2117 2988

Web site: www.apac.org.brE-mail: [email protected]

Presidente: Oliveiros Pinto FerreiraSecretário: Emmanuel GuimarãesTesoureiro: Hugo Ernesto Quiroga

Dir. Comunicação: Siloé de Almeida

Editora: Ana Paula Ramos Projeto Gráfi co: Levi Gruber

Impressão: Sta. EdwigesTiragem: 10.000 exemplares

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4 COMUNHÃO E AÇÃO jan-abr 2010

Um dia de esperança DA REPORTAGEM*

O Impacto Esperança 2010 é o projeto de evangelismo do ano para a Igreja Adventista em toda

a América do Sul. Em 2008, milhares de pessoas saíram às ruas para espalhar a mensagem adventista da esperança na vol-ta de Jesus. Em 2010, o projeto retorna com

a força da mobilização da igreja em ações integradas de evangelismo, com a mensa-gem do sábado como um diferencial entre as famílias cristãs. O movimento da espe-rança começa na Semana Santa, entre os dias 27 de março e 3 de abril, com 60 mil pontos de evangelismo. Acompanhe a se-guir as datas importantes deste projeto:

Divulgue o dia da esperança O site www.sabado.org já está no ar.

Ele apresenta conteúdos específi cos so-bre o dia de sábado; uma ferramenta dinâ-mica com muitos materiais disponíveis e linguagem adequada. “É um apoio muito forte para o projeto evangelístico do Im-pacto Esperança 2010”, relata o presiden-te da Igreja Adventista na América do Sul, Erton Köhler.

“Promova, crie o clima, coloque as datas no calendário, ilustre a igreja com a imagem ofi cial e a promoção do Impacto Esperança 2010. Para que esse movimento, juntamente com os Lares de Esperança, possa entrar no coração da igreja e envolver a todos, é preci-so trabalhar com antecipação, oração e pai-xão”, incentiva Köhler. v

*com informações da Revista Adven-tista de março de 2010.

Evangelismo Para 2010, temos uma visão evangelística diferenciada. Se tivermos pelo menos três meses de prepara-

ção contínua e organizada da igreja, podemos fazer um evangelismo de sucesso. E, com uma Associação me-nor, somos favorecidos, podemos nos deslocar com mais rapidez para atender à igreja nesse aspecto. Nosso projeto de evangelismo tem como o título Discípulos da Esperança. Ao realizar uma pesquisa bíblica sobre o versículo “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações [...]”(Mat. 28:19), percebemos que no, original grego, o verbo “ide”, na verdade, não está no imperativo, mas no gerúndio “indo”. Portanto, não podemos parar. E, em seguida, vem o imperativo na fala de Jesus, “Fazei discípulos”. Fiquei impressionado com isso. Realmente temos que ir. Mas a ordem de Cristo está no “fazei discípulos”. Nosso projeto, que antes esta-va focado no “Ide”, está agora direcionado para o “fazei discípulos”. Queremos preparar a igreja para fazer discípulos. Em três ou quatro meses de preparação, cada adventista será desafi ado a orar por sete pessoas que ele deseja levar ao batismo durante 40 dias em jejum e oração, período do projeto de evangelismo. Es-tes quarenta dias serão o período de aproximação e amizade. Este grupo também receberá treinamento na escola de evangelismo que será implantada na região neste período. Assim, ao se interessar a estudar a Bí-blia com um amigo, essas pessoas terão uma base de conhecimento e serão preparadas, pelo menos três meses antes das reuniões de evangelismo na igreja. Nosso trabalho é dividido, então, em três partes: a pre-paração da igreja, a proclamação e a preservação. Estamos focando na parte de preparação, pois estando os membros envolvidos na primeira fase, já estarão preparados para dar uma atenção especial para os no-vos adventistas. Nossa equipe de auxiliares bíblicos estará neste período na igreja para auxiliar o trabalho. Temos o objetivo de batizar 1.000 pessoas nas 17 campanhas de evangelismo que teremos durante o ano. Que Deus nos abençoe para isto!

RAIMUNDO GONÇALVES

IMPACTO SUL-AMERICANO

8 de maio – Dia de jejum e oração pelo Impacto Esperança

9 a 13 de maio – Semana de projetos comunitários

• 9 a 13 de maio: Semana especial de distribuição do livro Tempo de Esperança pelos colportores adventistas;

• 9 de maio: Dia de esperança para a comunidade. Desbravadores e Aventureiros em ação;

• 10 de maio: Dia de esperança para viver. Projeto dos jovens, Vida por Vidas;

• 11 de maio: Dia para o mutirão da esperança com a ADRA;

• 12 de maio: Dia de esperança contra a violência; ênfase no projeto Quebrando o Silêncio, sob a liderança das mulheres adventistas;

• 13 de maio: Dia de esperança para o planeta. Projetos ecológicos desenvolvidos pelos alunos dos colégios e universidades adventistas;

15 de maio – Dia “D” do Impacto Esperança 2010. Distribuição em massa da revista Um Dia de Esperança. São 30 milhões de exemplares para América do Sul, sendo 19 milhões somente para o Brasil. Neste dia também será entregue um convite para a semana da família em sua igreja.

16 a 22 de maio – Semana da Família

22 de maio – Lares de Esperança 2010. Sábado para passar com um amigo, uma pessoa, ou família que participou da semana da família. Prepare, neste dia, uma refeição especial. Será o momento para a entrega do livro Tempo de Esperança, escrito pelo pastor Mark Finley, sobre o sábado. Você também terá uma mensagem especial em DVD sobre este tema para seus convidados. A igreja espera distribuir 8,2 milhões de exemplares deste livro.

23 a 30 de outubro – Semana de Evangelismo via satélite com o pastor Luís Gonçalves.

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6 COMUNHÃO E AÇÃO jan-abr 2010

Da Redação*

A campanha mundial Enditnow busca pelo menos 1 milhão de as-sinaturas pedindo o fi m da vio-

lência praticada contra a mulher. O pro-jeto acontece simultaneamente em 200 países com presença adventista. Em nome da ADRA (Agência Adventista de Desen-volvimento e Recursos Assistenciais), a igreja enviará essa petição com as assina-turas para o Secretário Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.

Na região central de São Paulo, o pro-jeto está sendo difundido através dos lí-deres das igrejas. No dia 25 de fevereiro,

Adventistas participam de mobilização mundial pelo fi m da violência contra a mulher

os pastores de todas as congregações das ci-dades que compõem a Associação Paulis-ta Central (sede ad-ministrativa da Igreja Adventista na região central do Estado) re-ceberam a visita da professora Sonia Rigo-li, diretora do depar-tamento da Mulher da Igreja no Estado de São Paulo. No encon-tro, Rigoli apresentou a campanha, destacou a importância dessa

mobilização e entregou centenas de cópias do documento para o re-colhimento de assina-turas nas igrejas locais. Milhares de assinatu-ra estão sendo recolhi-das desde então. A cam-panha foi reforçada nos treinamentos regionais entre os líderes volun-tários da igreja. Até o fi nal do mês de março, será possível ter uma ideia do alcance des-se projeto neste território, com 200 con-gregações e mais de 25 mil adventistas.

O projeto também foi destaque nessa semana no Portal IG, um dos três principais na Internet em português. A reportagem, assinada pela jornalista Clarissa Passos, ressaltou a relevância do posicionamento dos adventistas do sétimo dia frente a problemas planetá-rios, como agressão de mulheres, casa-mento infantil, abuso e assédio de mu-lheres, mutilação genital, entre outros atos. Diz a reportagem, cuja íntegra está no site www.delas.ig.com.br, que “a in-tenção da comunidade adventista é abrir os olhos da população – religiosa ou não - para o problema”. v

*com informações da ASN

Ministério da Mulher Na Nova Apac, o Ministério da Mulher será benefi ciado na qualidade de tempo dedicado a esse ministério,

em realizações, em treinamentos e eventos em que as mulheres do campo terão mais oportunidade de parti-cipação. Teremos encontros com as diaconisas, esposas de anciãos e equipe de recepção, e um retiro espiritual para mulheres, onde receberão motivação, encorajamento e capacitação para enfrentar seus desafi os no dia a dia e ser melhores testemunhas de Jesus no lar, na igreja e na comunidade.

Ministério da Criança e AdolescenteEste departamento existe com o objetivo de coordenar e direcionar a ação dos professores da Escola Sabatina

dessas faixas etárias nas igrejas, para que promovam o envolvimento e fortalecimento de crianças e adolescen-tes, a fi m de atraí-los e conservá-los para Jesus. Com a nova formação da Apac, pretendemos nos aproximar mais dos coordenadores, capacitando professores nas igrejas, e orientar meninos e meninas de nossas igrejas, através de congressos, do Adolecamp e da Jornada Teen, fortalecendo-os na fé e preparando-os melhor para a vida. Um encontro de pais e fi lhos está sendo programado, com orientações e sugestões para que a família adventista seja mais fortalecida. Entendemos a importância de, juntos, planejar e executar metas e projetos no cumprimento da missão tão importante, que é preparar as crianças, a nós confi adas, para o encontro com Jesus.

ELANGE FERREIRA

Na Nova Apac, o Ministério da Mulher será benefi ciado na qualidade de tempo dedicado a esse ministério, em realizações, em treinamentos e eventos em que as mulheres do campo terão mais oportunidade de parti-cipação. Teremos encontros com as diaconisas, esposas de anciãos e equipe de recepção, e um retiro espiritual para mulheres, onde receberão motivação, encorajamento e capacitação para enfrentar seus desafi os no dia a

Este departamento existe com o objetivo de coordenar e direcionar a ação dos professores da Escola Sabatina dessas faixas etárias nas igrejas, para que promovam o envolvimento e fortalecimento de crianças e adolescen-tes, a fi m de atraí-los e conservá-los para Jesus. Com a nova formação da Apac, pretendemos nos aproximar mais dos coordenadores, capacitando professores nas igrejas, e orientar meninos e meninas de nossas igrejas, através

, fortalecendo-os na fé e preparando-os melhor para a vida. Um encontro de pais e fi lhos está sendo programado, com orientações e sugestões para que a família adventista seja mais fortalecida. Entendemos a importância de, juntos, planejar e executar metas e projetos no cumprimento da

ELANGE FERREIRA

APAC

Pastores levam o projeto a todas as congregações da Apac

Campanha mundial espera recolher 1 milhão de assinaturas

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7COMUNHÃO E AÇÃO jan-abr 2010

O PASTOR RESPONDE

Secretaria Nesta nova fase da Apac, poderemos melhorar o atendimento às igrejas. A quantidade de procedimentos

de transferências e registros de membros será menor, sendo possível agora melhorar a qualidade do atendi-mento, seja na atualização do cadastro de membro, no controle das ações da secretaria e também nas ações que envolvem alcançar as pessoas que estão afastadas da igreja. O acompanhamento da movimentação dos membros adventistas só tem a melhorar. Temos ainda o desafi o e o propósito de informatizar 100% das Igre-jas da Apac. Atualmente, temos 85 igrejas informatizadas, que representam 66,5% dos membros adventistas desta Associação. Vamos trabalhar então com a informatização, capacitação de secretários e no projeto princi-pal da secretaria, o Reencontro, um projeto para os ex-adventistas. Além dessas ações, vamos preparar uma sé-rie de folhetos e aulas em PowerPoint para os novos adventistas, com mensagens de fortalecimento da fé e das doutrinas fundamentais da Igreja Adventista. Para os líderes das igrejas, também será preparada uma série em PowerPoint de treinamento para comissões de igreja.

Missão GlobalNa Nova Apac, temos 15 cidades-desafi o de Missão Global. Cinco dessas cidades não têm presença adven-

tista; as outras dez já possuem famílias adventistas, mas não há igrejas na cidade. Em parceria com o curso de Teologia do Unasp e outras parcerias, queremos alcançar essas cinco cidades. Temos o plano de implantar tam-bém o projeto Abraão, com o lema “Saia da sua terra e da sua parentela e vá para o lugar que Eu lhe mostra-rei” (a mensagem dada por Deus a Abraão), convidando famílias que moram em cidades vizinhas a estas sem presença adventista, e pastores aposentados para iniciar um trabalho especial nestas localidades. Nas cidades com presença adventista vamos trabalhar o fortalecimento e crescimento da igreja no local, para termos a pos-sibilidade de iniciar a construção de templos. Temos também como objetivo, neste novo quadriênio, melhorar o plano de atendimento à comunidade adventista judaica, planejando ações para os próximos anos de ativida-de da igreja entre as famílias de judeus que vivem em Campinas.

EMMANUEL GUIMARÃES

Divisão do CampoGostaria de informação sobre a

divisão da Associação Paulista Cen-tral? (J.S.D)

O crescimento da igreja é um dos principais fatores para divisão de territó-rios e criação de novas associações. Algu-mas considerações importantes: a) A divi-são de campo melhora o atendimento aos distritos e igrejas. Na Apac houve a redis-tribuição dos ELOs (sub-regiões) e a cria-ção dos ELOs de Pirassununga e Jundiaí. b) Necessidade de acompanhamento mi-nisterial e profi ssional dos pastores. Um grupo muito grande de pastores difi cul-ta esse processo que deve ser contínuo. c) O acúmulo e a multiplicação de exigên-cias legais nas áreas de escolas, constru-ção de igrejas e outros fatores legais do go-verno exigem mais tempo e atenção. d) O acompanhamento técnico e legal de pro-jetos de reformas e construções de igrejas torna-se um desafi o em um território mui-to amplo em constante desenvolvimento. Na grande Apac, 176 projetos estavam em andamento simultaneamente. e) Quanto ao avanço do evangelismo e os desafi os de Missão Global, em um território menor torna-se mais fácil alcançar estas cidades. O potencial de atendimento evangelísti-co é maior. f) A experiência bem-sucedi-da da criação de novos campos no Brasil,

especialmente no Estado de São Paulo, re-forçam os benefícios da divisão de territó-rio e a criação de novas associações. “Deus tem uma obra para Seus obreiros fazerem nas cidades. Nossas missões precisam ser mantidas; outras novas precisam abrir-se.” – Testemunhos Seletos, vol.2, p.166

CasamentoQual é o procedimento para um

pastor de outra cidade realizar um casamento na igreja em que sou membro? (M.S)

O procedimento é simples. Para que o pastor tenha autorização para realizar o casamento, deve seguir os seguintes crité-rios: a) Se o pastor for de outra região ad-ministrativa da igreja (outra Associação),

a comissão de sua igreja deve votar um convite ofi cial e enviar à comissão dire-tiva da Associação à qual faz parte. Esta, por sua vez, entrará em contato com a As-sociação do pastor convidado, dando pro-cedimento aos trâmites normais da or-ganização adventista. b) É necessário ter também uma carta de recomendação da comissão da igreja sobre os noivos. c) Ter

a confi rmação do pastor de sua cida-de. Por uma questão ética, um pas-

tor não realiza qualquer proce-dimento em outra região ou cidade sem que o pastor do local esteja ciente.

Pode um pastor rea-lizar casamentos ou cul-

tos de casamentos de ca-sais que não têm recomendação

da comissão da igreja e nem do pas-tor da cidade? (M.S)

A resposta é clara. Nenhum pastor tem autorização para realizar casamentos que estão em desarmonia com os princípios da Igreja, que não tenham a recomendação da Igreja ou do pastor da cidade. O pastor ofi -ciante e os participantes de casamentos não recomendados estão sujeitos ao que deter-mina o regulamento interno e às normas do manual da Igreja Adventista. v

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8 COMUNHÃO E AÇÃO jan-abr 2010

ENGENHEIRO COELHO

SaúdeUm dos propósitos deste departamento neste ano será unir cada vez mais a mensagem de saúde ao evangelismo. A escritora Ellen G. White enfati-

za a importância dos princípios de saúde difundidos pela Igreja adventista, sendo o braço direito da mensagem do terceiro anjo, que é a mensagem de justificação pela fé, de salvação unicamente em Cristo e obediência por amor; nunca por méritos próprios ou orgulho pessoal. Quando associamos isso à mensagem de saúde, que envolve o aspecto físico, mental e espiritual, resumidos nos oito remédios da natureza: luz solar, água, ar puro, exercícios físicos, alimentação saudável, temperança, repouso e confiança em Deus, abrimos caminhos para alcançar o coração das pessoas e apresentar a men-sagem do evangelho. Queremos fazer uma integração entre as atividades de evangelismo e o ministério da saúde. Antes das reuniões de evangelis-mo, queremos ter profissionais de saúde trabalhando temas diversos em palestras, estendendo o convite, para então participarem das reuniões. Com a mensagem de saúde, acreditamos que podemos alcançar pessoas que de outra forma não se interessariam diretamente pela Bíblia Sagrada. Trabalha-remos a exemplo de Jesus, como apresenta a Bíblia no livro de Lucas, capítulo 10: Jesus curava e depois falava do Reino dos Céus.

RAIMUNDO GONÇALVES

Pastores iniciam o ano cuidando da saúde

ANA PAULA RAMOS

Para os pastores da região central de São Paulo, a primeira atividade ofi-cial da igreja foi o encontro realiza-

do no Centro de Vida Saudável – Cevisa. Como parte da programação, os líderes religiosos receberam orientações sobre os programas do ano e as principais estraté-gias da Igreja nesta região, mas a ênfase do evento foi o cuidado com a saúde.

O 1º Concílio de Pastores da Nova Apac (Associação Paulista Central) acon-teceu no início de fevereiro, reunindo os pastores da nova configuração regional da Igreja no Estado. Divididos em grupos, os pastores foram encaminhados para uma bateria de exames, um check-up comple-to. Todos participaram de um programa de exercícios, receberam orientação nutri-cional e foram avaliados individualmente. Começar o ano pensando na qualidade de vida motivou os participantes.

A preocupação com estrutura fami-

liar também foi um ponto ressaltado pe-los administradores da igreja nesta região. “Queremos fazer um plano de cuidar mais de nossa saúde física e familiar, para po-dermos realizar mais e servir com mais

qualidade”, ressaltou Oliveiros Ferreira, pastor-presidente da Igreja Adventista na região central de São Paulo.

Ter saúde é um dos requisitos fun-damentais para a realização de um tra-balho eficaz de liderança pastoral, que envolve horas de leitura e estudos, o pre-paro de mensagens, palestras, aconselha-mento familiar, entre outras atividades. “Um pastor precisa estar preparado em todos os sentidos para realizar seu traba-lho com segurança e profundidade”, com-pleta Oliveiros.

O plano da igreja nesta região de São Paulo, que agora atende um número menor de cidades, é estar mais perto de seus mem-bros adventistas. O desafio dos pastores, a começar pelo exemplo pessoal, é incenti-var os adventistas a lerem mais a Bíblia, a orarem mais e buscarem mais a Deus. v

1º Concílio de pastores da Nova Apac ocorreu no Centro de Vida Saudável – Cevisa

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9COMUNHÃO E AÇÃO jan-abr 2010

APAC

Líderes recebem preparo para a Semana Santa

ANA PAULA RAMOS

D ivididos em grupos, os líderes voluntários da Igreja na região central de São Paulo receberam

treinamento para realizar o programa da Semana Santa no dia 21 de fevereiro. O programa, preparado exatamente para acontecer durante a Semana da Paixão, tem chamado a atenção de muitas pes-

soas pela qualidade das mensagens cristãs. Para atrair um grupo maior de participantes, é ne-cessário planejamento e preparo.

O treinamento para a Semana Santa organi-zado pelos pastores di-rigentes da Igreja nessa região traz orientações e exemplos práticos de como tornar o progra-ma mais atrativo e al-cançar o coração das pessoas com a mensa-gem cristã. “Temos que inundar as cidades com

a mensagem do advento. Queremos termi-nar a pregação do evangelho nos próximos anos”, motiva o pastor Oliveiros Ferreira, presidente da Igreja na região central do Estado de São Paulo.

“É preciso falar com convicção, fazer o convite para as pessoas aceitarem a Jesus e envolvê-las com a mensagem. As pessoas gostam de participar”, destaca o evange-lista Raimundo Gonçalves.

Luis Fernando de Oliveira é líder vo-luntário da Igreja na cidade de Conchal há nove anos. Ele faz questão de sempre participar dos treinamentos da Igreja. Com caneta e bloquinho na mão anotou as principais dicas de mensagens e abor-dagens passadas pelo evangelista Gon-çalves. “Alguns podem até achar, mas es-tes encontros anuais não são repetitivos, sempre levamos alguma novidade. Já co-meçamos a planejar a Semana Santa em nossa igreja. Esta reunião veio ao encon-tro do que precisávamos para deixar a programação completa”, conta Oliveira. Luis não saiu do treinamento sem pedir a aula apresentada em PowerPoint. O trei-namento aconteceu nas cidades de Cam-pinas e Engenheiro Coelho, no dia 21 de fevereiro. v

Falar com convicção e envolver as pessoas com a mensagem é a orientação do evangelista Raimundo Gonçalves

Líderes buscam dicas de planejamento e novas técnicas para realizar o programa especial

Tesouraria e Expansão PatrimonialTemos uma expectativa muito grande em relação a manter o padrão da Associação grande e forte, agora com

a metade deste território. Dependemos das entradas, que estão ligadas a um trabalho de fi delidade, para que os dízimos e as ofertas continuem crescendo e possamos dar continuidade ao que já estava sendo realizado. Esta-mos agora em uma fase de adaptação e análise do trabalho neste novo território. Mas, aos poucos, vamos reto-mar o que a administração da igreja já fazia anteriormente – um forte investimento patrimonial, com aquisições de terrenos, construção e conclusão de igrejas. Diminuímos o número de igrejas e receita, mas as necessidades deste campo continuam grandes. Vim da capital, mas já trabalhei no interior há alguns anos. Sentimos que no interior a igreja tem uma força muito grande de superação e recuperação. Isso é animador, e temos a esperan-ça de ver esta Associação crescendo rapidamente. Passamos apenas o primeiro trimestre e estamos aguardando bom resultados. A igreja na Associação Paulista Central sempre começa o ano com um forte incentivo à fi delida-de na devolução dos dízimos e das ofertas; por esse caminho podemos crescer. Contamos também com a con-tinuidade do trabalho dos membros adventistas se antecipando na negociação de bons terrenos, materiais de construção, mão de obra, etc. Temos que nos lembrar sempre de que o dinheiro que está em nosso bolso não é o mesmo que entra na salva de ofertas. Quando cai na salva, ele tem outra dimensão; torna-se santo. É um re-curso diferenciado. Lidamos com um dinheiro sagrado. Lidar com dízimos e ofertas não é tratar de dinheiro co-mum. Temos que usar com sabedoria os meios que Deus nos concede. Crescer patrimonialmente é resultado do crescimento espiritual da igreja. A Apac foi dividida porque cresceu patrimonialmente. Se tivesse continua-do pequena neste grande território, ela não seria dividida. Esperamos muita prosperidade espiritual e patrimo-nial para esta igreja no próximo período.

HUGO ERNESTO QUIROGA

Temos uma expectativa muito grande em relação a manter o padrão da Associação grande e forte, agora com a metade deste território. Dependemos das entradas, que estão ligadas a um trabalho de fi delidade, para que os dízimos e as ofertas continuem crescendo e possamos dar continuidade ao que já estava sendo realizado. Esta-mos agora em uma fase de adaptação e análise do trabalho neste novo território. Mas, aos poucos, vamos reto-mar o que a administração da igreja já fazia anteriormente – um forte investimento patrimonial, com aquisições de terrenos, construção e conclusão de igrejas. Diminuímos o número de igrejas e receita, mas as necessidades deste campo continuam grandes. Vim da capital, mas já trabalhei no interior há alguns anos. Sentimos que no interior a igreja tem uma força muito grande de superação e recuperação. Isso é animador, e temos a esperan-ça de ver esta Associação crescendo rapidamente. Passamos apenas o primeiro trimestre e estamos aguardando bom resultados. A igreja na Associação Paulista Central sempre começa o ano com um forte incentivo à fi delida-de na devolução dos dízimos e das ofertas; por esse caminho podemos crescer. Contamos também com a con-tinuidade do trabalho dos membros adventistas se antecipando na negociação de bons terrenos, materiais de construção, mão de obra, etc. Temos que nos lembrar sempre de que o dinheiro que está em nosso bolso não é o mesmo que entra na salva de ofertas. Quando cai na salva, ele tem outra dimensão; torna-se santo. É um re-curso diferenciado. Lidamos com um dinheiro sagrado. Lidar com dízimos e ofertas não é tratar de dinheiro co-mum. Temos que usar com sabedoria os meios que Deus nos concede. Crescer patrimonialmente é resultado do crescimento espiritual da igreja. A Apac foi dividida porque cresceu patrimonialmente. Se tivesse continua-do pequena neste grande território, ela não seria dividida. Esperamos muita prosperidade espiritual e patrimo-

HUGO ERNESTO QUIROGA

Page 10: Revista Comunhão & Ação - Nº18

10 COMUNHÃO E AÇÃO jan-abr 2010

APAC

Professores da Escola Sabatina participam de treinamento inédito

Lidar com crianças não é tarefa fá-cil para os professores de Escola Sa-batina. Isso exige habilidade, tato e

criatividade. Da mesma forma, os professo-res da Escola Sabatina de jovens e adultos têm desafi os a superar, que começam pela compreensão clara da importância desse núcleo de estudo da Bíblia da Igreja Ad-ventista.Pensando nesses líderes voluntá-rios da igreja, o Ministério Pessoal da Apac

(departamento de mobilização missionária), preparou um cur-so específi co.

Cerca de 500 líderes parti-ciparam da 1a Trimestral de Jo-vens e Adultos da Apac, em fe-vereiro. No encontro, a missão da Escola Sabatina foi reforçada – ser uma agência que contribui diretamente para o crescimen-to da Igre-ja, atuando na conver-são de pes-soas. “Somos

uma agência missioná-ria e não podemos nos esquecer disso”, ressal-ta o pastor e professor Cláudio Leal, diretor do departamento.

Os líderes assisti-ram a aulas de didática e sobre o processo de ensino-aprendizagem.

Os professores de jovens receberam orien-tações de como dinamizar a classe. Cada participante foi desafi ado a ter um proje-to missionário próprio para sua unidade de estudo durante este ano. “Contribuir para a formação de professores capacita-dos e trabalhar o senso missionário deste importante instrumento da igreja – a Es-cola Sabatina – foram nossos principais objetivos”, conclui Cláudio Leal. v

Ministério PessoalSabemos que, de cada dez membros batizados, menos de dois estão envolvidos diretamente em alguma ati-

vidade de missão na Igreja. O grande desafi o do Ministério Pessoal (departamento de mobilização missionária) é tirar os irmãos da inércia. Os oito restantes existem na igreja, mas nunca sentiram o prazer de ser usados por Deus no processo de conversão de alguém. A expectativa trágica é de que, entre estes oito, muitos vão nascer e morrer na igreja sem jamais ter sentido o prazer de ter sido instrumentos de Deus, conduzindo alguém à sal-vação. Temos, então, o desafi o de prover oportunidades e opções de trabalho para diferentes tipos de pessoas. Nós temos classes bíblicas, pequenos grupos, duplas missionárias, oração intercessora, classes batismais, clas-ses pós-batismais, entrega de folhetos, o ciclo do discipulado. São todos programas que visam dar opções para que cada adventista, dentro da sua personalidade, dentro do seu perfi l, da sua disponibilidade de tempo, se adapte a um desses programas, e possa ao longo do ano se envolver, de tal forma que sinta o prazer de trans-formar a informação que tem da salvação na salvação de fato, para si mesmo e para alguém.

Pequenos Grupos No programa de Pequenos Grupos, queremos identifi car quais são os grupos estáveis em nosso território. Os

pequenos grupos sempre surgem, mas, com a mesma rapidez, eles são desfeitos por diferentes motivos. Mas há alguns grupos permanentes. Não temos interesse de formar um grande número de pequenos grupos. Nos-so plano para este ano é trabalhar com pequenos grupos protótipos. Vamos convidar os líderes de grupos que já funcionam e teremos um pequeno grupo desses líderes, onde um pastor ou líder escolhido irá reproduzir com estes líderes um modelo de grupo. Por estudos feitos, assim é o ideal para funcionar. Esperamos que estes líderes de grupos estáveis formem discípulos, ou seja, outros líderes de grupos estáveis, aprendendo com eles o que tornou possível o funcionamento deste grupo, não vindo a morrer em um curto espaço de tempo. De-pois de algum tempo, dentro deste quadriênio, queremos aumentar os pequenos grupos, de maneira respon-sável, tornando-os grupos que tenham uma visão missionária e de continuidade.

CLÁUDIO LEAL

Sabemos que, de cada dez membros batizados, menos de dois estão envolvidos diretamente em alguma ati-vidade de missão na Igreja. O grande desafi o do Ministério Pessoal (departamento de mobilização missionária) é tirar os irmãos da inércia. Os oito restantes existem na igreja, mas nunca sentiram o prazer de ser usados por Deus no processo de conversão de alguém. A expectativa trágica é de que, entre estes oito, muitos vão nascer e morrer na igreja sem jamais ter sentido o prazer de ter sido instrumentos de Deus, conduzindo alguém à sal-vação. Temos, então, o desafi o de prover oportunidades e opções de trabalho para diferentes tipos de pessoas. Nós temos classes bíblicas, pequenos grupos, duplas missionárias, oração intercessora, classes batismais, clas-ses pós-batismais, entrega de folhetos, o ciclo do discipulado. São todos programas que visam dar opções para que cada adventista, dentro da sua personalidade, dentro do seu perfi l, da sua disponibilidade de tempo, se adapte a um desses programas, e possa ao longo do ano se envolver, de tal forma que sinta o prazer de trans-

No programa de Pequenos Grupos, queremos identifi car quais são os grupos estáveis em nosso território. Os pequenos grupos sempre surgem, mas, com a mesma rapidez, eles são desfeitos por diferentes motivos. Mas há alguns grupos permanentes. Não temos interesse de formar um grande número de pequenos grupos. Nos-so plano para este ano é trabalhar com pequenos grupos protótipos. Vamos convidar os líderes de grupos que já funcionam e teremos um pequeno grupo desses líderes, onde um pastor ou líder escolhido irá reproduzir com estes líderes um modelo de grupo. Por estudos feitos, assim é o ideal para funcionar. Esperamos que estes líderes de grupos estáveis formem discípulos, ou seja, outros líderes de grupos estáveis, aprendendo com eles o que tornou possível o funcionamento deste grupo, não vindo a morrer em um curto espaço de tempo. De-pois de algum tempo, dentro deste quadriênio, queremos aumentar os pequenos grupos, de maneira respon-

Cerca de 500 professores assistiram à 1ª Trimestral de Jovens e Adultos

Resgatar o espírito missionário e aperfeiçoar as atividades nas classes foram ênfases do encontro

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11COMUNHÃO E AÇÃO jan-abr 2010

Treinados para servir maisEncontro de Líderes e Ofi ciais

ANA PAULA RAMOS

A Nova Apac, formada agora por cin-co sub-regiões chamadas ELOs, utiliza a mesma sigla em seu trei-

namento anual oferecido aos líderes vo-luntários das congregações, o Encontro de Líderes e Ofi ciais. A temporada de ELOs começou no domingo, dia 7 de março, em

Pirassununga, e terminou do dia 21, no Unasp campus En-genheiro Coelho. Cerca de 3.300 líderes participaram dos encontros.

O evento preparado pe-los pastores dirigentes da igre-ja na Apac é um momento de interação entre os adventis-tas de várias cidades, onde foi apresentado o programa Igre-ja para 2010 e os projetos que serão em suas diferentes áre-as de atuação. Nos ELOs, os lí-

deres de cada igreja da Associação rece-beram materiais de apoio, orientações e motivação para o trabalho desenvolvido voluntariamente nas congregações.

Nos ELOs, os líderes oraram espe-cialmente pelo projeto Esperança 2010, dedicando a Deus o livro Tempo de Es-perança. Os participantes também reser-

varam um momento de ora-ção àqueles que desejam levar a Cristo e selaram o compro-misso de conduzir pelo menos uma pessoa aos pés do Salva-dor através do batismo nes-te ano. “O desejo do coração destes líderes comprometi-dos com a igreja é de alcançar 5.655 pessoas para Cristo em 2010”, relata o pastor Cláudio Leal, diretor de departamento de mobilização missionária da igreja na região central do Es-tado de São Paulo.

Athus Alberto Silva, de 12 anos, re-presenta a liderança ativa e comprome-tida com o trabalho de Deus na Asso-ciação Paulista Central. O adolescente acompanha o pai nos ELOs há três anos, por gostar de aprender e para servir me-lhor à igreja.

Athus participou ativamente do trei-namento para diretores e equipes de Co-municação, mostrando interesse e conheci-mento na área. “Eu gosto de falar e interagir com as pessoas. Quero aprender mais coisas para acabar com esse negócio de desorgani-zação”, admite o menino. Durante o treina-mento, Athus fez perguntas e deu exemplos sobre as diferenças entre um texto formal e informal e o momento certo para usá-lo na Igreja. “Temos que falar a mensagem de Deus às pessoas com uma linguagem que elas entendam e com isso trazer mais pes-soas para Jesus”, é a preocupação e o dese-jo do adolescente que, entre outras ativida-des, ajuda na sonoplastia da Igreja do Jardim Campos Elíseos, em Campinas. O Encon-tro de Líderes e Ofi ciais, para Athus e mi-lhares de participantes, é um momento de troca de experiências, aprendizado e forta-lecimento espiritual. v

ELOS

Adolescente busca aprendizado para servir melhor

Igreja conta com uma liderança jovem ativa e comprometida com o trabalho de Deus

Escola Sabatina A Escola Sabatina tem que voltar a ser vista como o coração da igreja e como uma agência conquistadora de pessoas para Cristo. Este é o momento

em que a igreja fala a mesma linguagem no mundo inteiro sobre seus aspectos doutrinários e fi losófi cos. No entanto, não se pode perder de vista que a Escola Sabatina é a mãe de todo e qualquer projeto missionário da igreja. Precisamos revitalizar a ES, de modo que as pessoas tenham prazer em par-ticipar dela. Em muitas igrejas, este programa começa quase sem ninguém. É importante que a liderança tenha a consciência de que a Escola Sabatina precisa de qualidade para seus membros, mas também ter uma forte visão missionária. Uma das estratégias para alcançarmos esses objetivos foi o lan-çamento da trimestral de jovens e adultos. Nesses encontros, que serão quatro ao longo do ano, estarão presentes não só os professores das classes, mas os diretores e secretários. Na trimestral, os participantes receberão informações sobre a origem e o objetivo da Escola Sabatina, além de sugestões e técnicas de como dinamizar o trabalho e potencializar o aproveitamento deste momento áureo da igreja. O desafi o de cada classe é ter um projeto missionário próprio em funcionamento. Queremos que eles tenham encontros após os momentos de estudo no sábado, que se envolvam nos projetos gerais da igreja, mas tenham suas atividades sociais, espirituais e um projeto missionário próprio.

CLÁUDIO LEAL

Page 12: Revista Comunhão & Ação - Nº18

12 COMUNHÃO E AÇÃO jan-abr 2010

LINDOIA

Ministério da FamíliaA diminuição do território da Apac facilita muito o atendimento às igrejas e instituições desta região. Na

grande Apac, em nosso plano de visitação, eram necessários dois anos para visitar cada distrito pastoral. Ago-ra será possível ir a todos os distritos uma vez por ano, pelo menos. Entre as famílias que compõem a nova As-sociação Paulista Central queremos fortalecer a ideia do culto familiar, o Altar de Esperança. Estamos preparan-do seminários para as igrejas, mostrando a importância do culto familiar. Temos distribuído nos últimos cinco anos para cada família a “meditação” (livreto com mensagens de refl exão diária) para os cultos de pôr do sol da sexta-feira e estamos planejando, junto à liderança da igreja, a preparação de um material semelhante para os cultos familiares para o encerramento do sábado. Queremos incentivar cada lar adventista a fazer pelo menos um culto diário. A intenção é que todos nós façamos dois cultos, mas é importante ter pelo menos um momen-to do dia, não importando o horário, em que a família se reúna para adorar a Deus. O encontro para casais e os treinamentos nas igrejas são programas fi xos do departamento que continuaremos organizando e promovendo.

Mordomia CristãPara a Nova Apac, temos dois novos programas no departamento de mordomia cristã. Um deles já conhe-

cido, mas com um novo tema, o Seminário de Enriquecimento Espiritual. O SEE terá sua terceira edição com o tema “Espírito Santo”. O programa vai acontecer no dia 25 de abril no Unasp campus Engenheiro Coelho. Por termos agora um território menor, aumentamos a possibilidade de participação dos adventistas por distrito. De 20 pessoas por distrito, poderão participar 40. O segundo programa que vamos trabalhar com as igrejas é o diagnóstico espiritual fi nanceiro. Com este programa, queremos ter um retrato da igreja nesta área. Em linhas gerais, vamos reunir as comissões das igrejas para analisar a lista de membros regulares e criar uma segunda lista com o perfi l da igreja, verifi cando quantos possuem emprego, quantos dizimam e ofertam regularmente. O propósito desse levantamento é termos um percentual da fi delidade da igreja e podermos trabalhar com aqueles que precisam de apoio e orientação nesta área.

DECIVAL NOVAES

Jovem de 17 anos dirige semana de fi delidade cristã

DA REPORTAGEM

Em Lindoia, interior paulista, o jovem André Luiz Vasconcelos, 17, dirigiu a semana de fi delidade. Este é um

programa da Igreja Adventista que visa es-timular o compromisso cristão em todos os aspectos que envolvem a adoração a Deus.

André, juntamente com voluntá-rios de outras cidades, foi convidado pelo pastor de sua cidade para participar do

treinamento para a semana da fi delidade, onde recebeu orientações gerais de como organizar o programa, pre-parar a mensagem, receber visitantes e interessados. O treinamento aconteceu na sede administrativa da Igre-ja para a região central do Es-tado, em Campinas, para to-dos os pastores desta região.

Neste ano, os pastores da região central do estado de São Paulo foram estimu-lados a convidar jovens e líde-res voluntários da igreja para

participar do treinamento específi co e diri-gir a semana especial nas congregações. O preparo é primordial para o sucesso deste programa. “Esta é uma semana que busca o envolvimento direto da igreja. É preciso ter um programa breve, atrativo e que desper-te o interesse das pessoas para voltar no dia seguinte”, ressalta o pastor Udolcy Zuko-wski, secretário da Igreja Adventista no Es-tado de São Paulo, convidado para dirigir a mensagem de abertura do treinamento.

Apesar de já ter dirigido outros pro-gramas da igreja, o jovem nunca tinha pre-parado uma semana inteira de mensagens espirituais e participado de um treinamen-to para realizar programas como este. “Fui convidado para fazer esta semana, e não costumo recusar convites. Além da expe-riência adquirida neste treinamento, en-contramos pessoalmente pastores que nos motivam a trabalhar. Este contato é ótimo.”

André preparou as mensagens com an-tecedência e acredita que o fato de ser jo-vem é um motivo que deve atrair outros jo-vens a participar da semana. “Tenho amigos que gostam de me ouvir falar. Eles já pedem para avisar quando eu for dirigir um pro-grama na igreja, porque eles vêm mesmo.” A semana de fi delidade será também o iní-cio de um trabalho de evangelismo na cida-de de Lindoia e Águas de Lindoia. O pastor da cidade espera que, a partir desse perío-do até a Semana Santa, milhares de pessoas entrem em contato com a mensagem cristã.

Adorando com Esperança foi o tema da semana de fi delidade de 2010. Este é um evento anual da Igreja Adventista. Na re-gião central do Estado de São Paulo, a se-mana aconteceu nos dias 27/02 a 06/03. O sábado, como dia de adoração descrito na Bíblia, foi o assunto estudado com profun-didade neste ano. v

Braz Luiz Bulola voluntário da Igreja, pastor Enrique Rodriguez e o jovem André Luiz Vasconcelos. (da esq. para a dir.)

Page 13: Revista Comunhão & Ação - Nº18

13COMUNHÃO E AÇÃO jan-abr 2010

CAMPINAS

Educação No departamento de Educação, temos o desafi o de aumentar o número de alunos de nossas escolas. Para

isso, estamos melhorando as instalações das escolas e pretendemos construir o Colégio de Americana, o grande investimento deste departamento no quadriênio. Esperamos aumentar o número de alunos, em especial do Co-légio Adventista de Campinas. Por sua localização e potencial, é o Colégio-vitrine de nossa Associação. Além do crescimento patrimonial, estamos investindo na qualifi cação profi ssional de nossos servidores. Na rede de edu-cação adventista da Apac, este é o ano da biodiversidade. Nossos projetos pedagógicos estão alinhados com a biodiversidade. E dentro de nossa visão educacional e missionária, somos parceiros da igreja e vamos trabalhar juntos no programa evangelístico de 2010, o projeto Esperança. Entre as ações programadas, os alunos farão uma campanha de arrecadação de garrafas “pets”, onde serão plantadas mudas de fl ores diversas para entre-gar às famílias da comunidade, com uma mensagem ecológica e de esperança através do Criador da natureza. Junto à entrega das fl ores, as famílias receberão o livro Tempo de Esperança. Na Nova Apac, continuamos sen-do uma rede educacional diferenciada pelos valores ensinados. Para os pais que buscam uma escola cristã que ensine valores, o referencial continua sendo a Educação Adventista.

JEDIEL UNGLAUB

No departamento de Educação, temos o desafi o de aumentar o número de alunos de nossas escolas. Para isso, estamos melhorando as instalações das escolas e pretendemos construir o Colégio de Americana, o grande investimento deste departamento no quadriênio. Esperamos aumentar o número de alunos, em especial do Co-légio Adventista de Campinas. Por sua localização e potencial, é o Colégio-vitrine de nossa Associação. Além do crescimento patrimonial, estamos investindo na qualifi cação profi ssional de nossos servidores. Na rede de edu-cação adventista da Apac, este é o ano da biodiversidade. Nossos projetos pedagógicos estão alinhados com a biodiversidade. E dentro de nossa visão educacional e missionária, somos parceiros da igreja e vamos trabalhar juntos no programa evangelístico de 2010, o projeto Esperança. Entre as ações programadas, os alunos farão uma campanha de arrecadação de garrafas “pets”, onde serão plantadas mudas de fl ores diversas para entre-gar às famílias da comunidade, com uma mensagem ecológica e de esperança através do Criador da natureza.

. Na Nova Apac, continuamos sen-do uma rede educacional diferenciada pelos valores ensinados. Para os pais que buscam uma escola cristã que

JEDIEL UNGLAUB

Professores iniciam ano letivo com refl exão sobre a metodologia adventista de ensino

DA REPORTAGEM

No dia 25 de janeiro, as Escolas Adven-tistas de Campinas e região abriram suas portas para receber os alunos

no retorno às aulas. Mas o início do ano leti-vo de 2010, nesse território, ocorreu uma se-mana antes, no programa de capacitação dos professores, coordenadores e orientadores. Os diretores gerais e fi nanceiros da Rede também participaram do encontro que aconteceu no Colégio Adventista de Campinas.

Após um momento de refl exão, con-duzido por Jediel Unglaub, diretor de edu-cação na região central do Estado de São Paulo, os presentes ouviram uma palestra sobre a Metodologia Adventista de Ensi-no, apresentada pelo prof. Orlando Mario Ritter, diretor de educação da rede de Colé-gios Adventistas do Estado. Ritter resumiu as bases do ensino adventista conforme re-tratado no livro Pedagogia Adventista, pu-blicado pela Casa Publicadora Brasileira.

Na palestra, o profes-sor também ressaltou que, “em uma era com tantas te-orias educacionais, a Escola Adventista tem uma peda-gogia própria, que pode ser chamada de bíblico-cristã”. Ao fazer uma análise da me-todologia adventista de en-sino, Ritter parafraseou o trecho bíblico de João 17:15, destacando a impor-

tância do papel do professor como agente de Deus para “livrar as crianças do mal”.

A professora Eliane Pompei, da Es-cola Adventista de Limeira, frisa que a mensagem de Ritter confi rmou sua compreensão quanto à missão de edu-car: “Sempre tive a ideia de que os alunos precisam ser tratados de forma individu-alizada, ser conduzidos através das difi -culdades deste mundo e nos ver como guias de confi ança.”

Com o objetivo de promover o estudo mais aprofundado dos conceitos preconi-zados pela metodologia adventista de en-sino, os participantes foram presenteados com o livro Pedagogia Adventista, que será estudado sistematicamente pelos profes-sores durante o ano letivo.

Durante o programa de capacitação, os participantes também assistiram a uma palestra sobre motivação educacional e receberam orientações sobre o principal

projeto pedagógico da Rede neste ano na Apac, com o tema biodiversidade.

As professoras Flávia Venturelli e Ros-mary Miranda, também da Escola Adven-tista de Limeira, destacaram a valorização do professor durante a exposição e o im-portante alerta feito pela Dra. Sueli Édi Ru-fi ni Guimarães, da Universidade Estadual de Londrina, PR, quanto à real necessida-de da motivação dos alunos, as formas de avaliação e uso errôneo da motivação. “Le-var o aluno a compreender a importância dos conteúdos em sua vida, e torná-lo su-jeito do processo ensino-aprendizagem, é o desafi o de cada professor”, concluem as professoras. v

Professor Orlando Mário Ritter (à dir.) apresentou o tema aos participantes do encontro

Page 14: Revista Comunhão & Ação - Nº18

14 COMUNHÃO E AÇÃO jan-abr 2010

PublicaçõesNeste novo período, estamos recompondo o grupo. Com a criação da nova Associação, dividimos nosso territó-

rio, e mais da metade dos colportores da grande Apac fazem parte agora da Apso. Nosso investimento, que já co-meçou no início do ano, envolve o recrutamento e formação de novas equipes de trabalho. Graças a Deus, desde janeiro, já temos 45 novos colportores. Em função da divisão, também temos que investir em novos treinamentos de equipe e de líderes. Pela experiência que vemos de outras Associações que passaram por uma divisão de terri-tório, é possível manter o mesmo número de colportores e de vendas de literatura. Estamos agora mais próximos dos colportores, e isso facilita o atendimento e melhora a qualidade do trabalho. Temos um projeto que vai iniciar em Jaú. Uma equipe com 20 colportores deve iniciar o trabalho específi co de assinaturas de revistas. A campanha vai utilizar meios de comunicação como mensagens em outdoors, atrações com a turma do Nosso Amiguinho, fa-zendo apresentações educativas para as crianças, e palestras de saúde. O projeto é voltado para a divulgação das revistas Nosso Amiguinho e Vida e Saúde.

Espírito de Profecia Neste ano, estamos trabalhando lançar no segundo semestre uma apostila feita em parceria com o pastor

Alberto Timm, preparada na época em que ele dirigia o Centro de Pesquisas Ellen G. White. O material, com quase 300 páginas, já foi distribuído em outras Associações da igreja no Brasil. Queremos disponibilizá-lo para a igreja nesta região. Ao mesmo tempo, vamos disponibilizar o conteúdo para palestras, mensagens para a igreja e um CD com material visual em PowerPoint, para os líderes elaborarem aulas. Inicialmente, todos os pastores receberão este material. Em seguida, vamos planejar um treinamento para os líderes dessa área de cada igreja, para que depois também recebam este kit de apoio ao trabalho.

REGINALDO PAULINO SOUZA

Neste novo período, estamos recompondo o grupo. Com a criação da nova Associação, dividimos nosso territó-rio, e mais da metade dos colportores da grande Apac fazem parte agora da Apso. Nosso investimento, que já co-meçou no início do ano, envolve o recrutamento e formação de novas equipes de trabalho. Graças a Deus, desde janeiro, já temos 45 novos colportores. Em função da divisão, também temos que investir em novos treinamentos de equipe e de líderes. Pela experiência que vemos de outras Associações que passaram por uma divisão de terri-tório, é possível manter o mesmo número de colportores e de vendas de literatura. Estamos agora mais próximos dos colportores, e isso facilita o atendimento e melhora a qualidade do trabalho. Temos um projeto que vai iniciar em Jaú. Uma equipe com 20 colportores deve iniciar o trabalho específi co de assinaturas de revistas. A campanha

Nosso Amiguinho, fa-zendo apresentações educativas para as crianças, e palestras de saúde. O projeto é voltado para a divulgação das

Neste ano, estamos trabalhando lançar no segundo semestre uma apostila feita em parceria com o pastor Alberto Timm, preparada na época em que ele dirigia o Centro de Pesquisas Ellen G. White. O material, com quase 300 páginas, já foi distribuído em outras Associações da igreja no Brasil. Queremos disponibilizá-lo para a igreja nesta região. Ao mesmo tempo, vamos disponibilizar o conteúdo para palestras, mensagens para a

para os líderes elaborarem aulas. Inicialmente, todos os pastores receberão este material. Em seguida, vamos planejar um treinamento para os líderes dessa área de

REGINALDO PAULINO SOUZA

Jovens realizam o sonho de Deus na colportagem de férias

ANA PAULA RAMOS

Durante as férias de verão, além de realizar sonhos pessoais, 120 jo-vens colportores da região central

do Estado de São Paulo realizaram o sonho de Deus através de uma ação diferencia-da de evangelismo na cidade de Rio Claro.

O grupo de colportores atuou em mais de 25 cidades do interior paulista entre os meses de dezembro e janeiro. Sediados em Rio Claro, os estudantes desenvolveram um trabalho de evangelismo em parceria com a Igreja Adventista local. Em uma tarde, eles fi zeram um levantamento de interessados em estudar a Bíblia e convidaram a comu-

nidade para assistir aos pro-gramas da Igreja Adventista.

Em poucas horas, foram cadastrados 73 interessados em estudar a Bíblia. “Ver tantos interessados através dessa ação nas proximidades da igreja foi uma surpresa”, relata o pastor Reginaldo Paulino Souza, di-retor de publicações da igreja na região central do Estado de São Paulo. A igreja local rece-beu uma doação de Bíblias da Associação Paulista Central

para realizar os estudos em continuidade ao projeto realizado por esses jovens.

Efetivar os encontros para os estudos bíblicos entre os interessados na pesquisa foi uma etapa desafi ante sob a responsa-bilidade dos líderes voluntários da igreja na cidade. Em uma segunda visita, entre outros motivos, talvez por não acredita-rem que de fato iriam receber um retor-no do levantamento realizado, a maioria das pessoas voltou atrás na decisão. Ain-da assim, foi possível iniciar o trabalho de estudo da Bíblia com várias famílias, con-ta Austragéssimo de Andrade, líder volun-tário da igreja. “Foi uma experiência váli-

da. A igreja precisa estar constantemente preparada para atender de forma imediata aos interessados, em parceria com inicia-tivas como essa dos colportores”, ressalta.

Além da experiência espiritual viven-ciada, o período de férias a trabalho man-tém a possibilidade da realização profi s-sional desses sonhadores. “Graças a Deus, todos voltaram para seus respectivos colé-gios tendo condições de estudar neste se-mestre”, afi rma Souza.

Esse foi o último período de férias no projeto “Sonhando Alto” para Marcos Martins Ferreira, que concluiu sua gradu-ação em Teologia no Centro Universitário Adventista de São Paulo, em Engenheiro Coelho, em dezembro de 2009. “Comecei minha graduação graças à colportagem, e minha primeira atividade como pastor for-mado também foi como colportor evange-lista. Não podia ser melhor. Em sete anos, todos os meus recursos fi nanceiros vie-ram da colportagem; até para casar!”, re-vela Ferreira. O recém-formado pastor da Igreja Adventista não teve como completar o período de trabalho durante a campanha deste verão. Depois de vinte dias no proje-to, foi chamado para trabalhar como cape-lão de uma escola adventista da Apac. v

RIO CLARO

Page 15: Revista Comunhão & Ação - Nº18

15COMUNHÃO E AÇÃO jan-abr 2010

Vendedores de literatura cristã buscam aperfeiçoamento e são desafi ados

ANA PAULA RAMOS

Chamados por Deus foi o tema do Concílio Anual de Publica-ções organizado pela Associação

Paulista Central – Apac, instituição admi-nistrativa da Igreja Adventista na região central do Estado de São Paulo. Durante quatro dias, 70 colportores que trabalham especifi camente nessa região assistiram a seminários, participaram de atividades de integração e motivação, e foram desafi a-dos a manterem-se engajados na missão da igreja de levar a mensagem de Cristo a todo o mundo. Através da literatura, o estilo de vida cristão tem alcançado mi-lhões de pessoas.

Os colportores são pessoas que trabalham com a venda de livros e revistas produzidos por editoras como a Casa Publicadora Brasileira, instituição conhecida pela produção de mate-riais com uma base cris-tã, que tratam de temas sobre a saúde, educa-ção, família e esperan-ça. Trabalhar com a ven-da de livros é um desafi o diário. Por esse motivo, são preparados treina-

mentos especializados. No Concílio des-te ano, nos dias 23 e 27 de fevereiro, foram abordados assuntos como a diferenciação e valorização do produto, análise do públi-co-alvo e como lidar com objeções. Os lançamentos do ano também fo-ram apresentados no encontro.

Motivados, os participantes tra-çaram as metas de trabalho para 2010 e foram desafi ados a reforçar sua ação missionária, acrescentando um exemplar do livro Tempo de Esperan-ça, a seu custo pessoal, para ser doado e entregue juntamente com os outros exemplares vendidos. A obra Tempo de Esperança foi escolhida e publicada

como livro missionário do ano para toda a América do Sul. Estima-se que sejam dis-tribuídos 7 milhões de livros no total. So-mente na região da Apac, o plano é distri-buir 500 mil exemplares.

Há mais de quatro décadas trabalhan-do como colportor, Dirceu Madalena faz questão de participar de todos os treina-mentos possíveis. “Este curso é um dos 40 que eu já assisti. Foi um dos mais agradáveis. Renovamos as energias para mais um ano de trabalho. Um curso foi bem programado e dirigido quando sentimos o apoio da lide-rança”, revela. Entre os 70 participantes, 30 estão iniciando as atividades na região. “Os novos colportores vão receber um acompa-nhamento mais próximo e participar de ou-tros treinamentos durante o ano”, comen-ta o coordenador do evento Reginaldo de Souza, diretor de publicações da Apac. v

ELDORADO

Colportores foram desafi ados pelos líderes da igreja a reforçar sua ação missionária em 2010

Page 16: Revista Comunhão & Ação - Nº18

16 COMUNHÃO E AÇÃO jan-abr 2010

A Nova Apac é mais ANA PAULA RAMOS

A nova Associação Paulista Central, região administrativa da Igreja Adventista, dividida em duas áreas em novembro, teve seu território reorganizado visando um melhor atendimento

às igrejas. Em janeiro de 2010, iniciou mais um período de trabalho da Organização nesta região de São Paulo. Os dirigentes da Associação Paulista Central elaboram, então, as linhas gerais de atuação da igreja para os próximos quatro anos. O programa geral da Apac foi resumido no slogan “Nova Apac Mais. Mais perto de você”.

ja foi a mensagem bíblica de 1 Tessaloni-censes 4:10: “Contudo, vos exortamos, ir-mãos, a progredirdes cada vez mais.” v

CAPA

Em busca de MAIS Em busca de MAIS

...Estudo da Bíblia◆ Pratique o estudo da Bíblia, lendo dois ou três capítulos por dia;◆ Estude textos difíceis, tire dúvidas com seu pastor, compare,

aprofunde seu conhecimento da Palavra de Deus; ◆ Medite em sua leitura;◆ Faça um estudo conjugado com os livros de Ellen White;

utilize o guia de estudos disponibilizado pelo departamento Jovem da Apac;

◆ Procure outras formas de estudar a Bíblia. Escolha um livro e leia com atenção; comece pelo Novo Testamento, pelos profetas menores. Encontre uma maneira que seja mais interessante para você estudar a Palavra de Deus. O importante é estudá-la.

...Oração◆ Tenha momentos defi nidos de

oração durante o dia;◆ Ore por outras pessoas,

interceda por elas;◆ Pratique a oração em

pensamento e ore constantemente;

◆ Participe de cultos de oração e vigílias.

O incentivo é para que os membros tenham mais comunhão com Deus, orem mais, busquem mais a orientação do Espíri-to Santo e testemunhem mais das bênçãos recebidas. “O conceito de mais é interessan-te e efi caz. Signifi ca adição, crescimento em vários aspectos da vida cristã. Mas, para a Nova Apac em 2010, signifi ca um passo além, um esforço a mais para o crescimen-to espiritual e missionário”, explica o pastor Emmanuel Guimarães, secretário da Apac.

O complemento do slogan, “Mais per-to de você”, representa o compromisso dos administradores e diretores dos departa-mentos da igreja, nesta região, de atuarem mais próximos das congregações, não so-mente de forma física, mas também no sentido de agirem cada vez mais próximos da realidade e desafi os locais das igrejas nas diferentes cidades deste território. “Des-ta forma, poderemos ajudar os pastores e membros da igreja em suas necessidades reais”, assegura o presidente da Associação Paulista Central, pastor Oliveiros Ferreira.

Com a Nova Apac, “temos condições de fazer encontros motivacionais e de ca-pacitação mais frequentes, em que a As-sociação vai aos distritos, respondendo às expectativas da igreja local. Deixamos de ser e ver uma grande Apac, para atender regiões menores em suas necessidades”, es-clarece o pastor Cláudio Leal, diretor de mobilização missionária da Apac.

Durante a apresentação do programa da Nova Apac nos ELOs, o chamado para o serviço e cumprimento da missão da igre-

Page 17: Revista Comunhão & Ação - Nº18

17COMUNHÃO E AÇÃO jan-abr 2010

Caravana Nova Apac – Mais perto de vocêigreja a planejar suas atividades e se auto-avaliar também”, aponta Guimarães. Des-ta forma, será possível acompanhar, por exemplo, o desempenho das equipes de recepção das igrejas e dar atenção espe-cial às pessoas que estão afastadas, den-tro do programa de reintegração.

Os dados serão tabulados e analisa-dos; assim, “será possível também identi-fi car o potencial de evangelismo da con-gregação”, ressalta o secretário da Apac. “Queremos trabalhar uma estratégia de crescimento em cima da realidade que te-mos. E motivar a igreja a cumprir a missão com resultados”, completa o pastor Olivei-ros Ferreira.

Alcançar as cidades que ainda não têm presença adventista, fortalecer a igre-ja em cidades com poucas famílias adven-tistas, alcançar milhares entre milhões de pessoas que ainda não aceitaram o evan-

gelho e em grandes em pequenas cida-des. Existem muitos desafi os para a Nova Apac, e 2010 começou tendo esses desafi os em mente. Os líderes da igreja na Apac es-colheram o caminho de aproximação para conhecer melhor a realidade de cada con-gregação. “Precisamos saber exatamente quem nós somos e o que temos para, en-tão, traçarmos um plano de atuação sóli-do para os próximos anos”, frisa o pastor-presidente da Apac. “Assim, o evangelho será pregado a todos nesta Associação em nossos dias”, completa.

Abril1ª Caravana Nova Apac

Distritos:

Jaú

Leme

Pirassununga

São João da Boa Vista

Mococa

39 igrejas

Maio2ª Caravana Nova Apac

Distritos:

Mogi Guaçu

Mogi Mirim

Agapeama

Itatiba

Vinhedo

Jundiaí

36 igrejas

... Poder do Espírito Santo

◆ Em união com sua igreja, ore pelo recebimento do poder do Espírito Santo;

◆ Consagre sua vida diariamente, arrependa-se de seus pecados e esteja aberto para receber a atuação do Espírito Santo;

◆ Siga os princípios e obedeça aos mandamentos de Deus. Ele promete enviar o Consolador aos fi éis (Atos 5:32);

◆ Ore e peça poder; ◆ Somente pela fé podemos receber

o poder do Espírito Santo. Esse dom pode ser desenvolvido diariamente em sua caminhada cristã.

...Testemunho◆ Lembre-se de que a todo momento você dá

testemunho de a quem você pertence;◆ Através dos projetos da igreja, é possível

testemunhar de muitas formas: • Como anfi trião, participante ou líder de um

pequeno grupo;• Formando uma dupla de evangelismo para visitas e

estudos bíblicos;• Liderando ou participando de uma classe bíblica;• Auxiliando os líderes nas semanas de evangelismo

público;• Participando no ministério da recepção de sua

igreja;• Distribuindo literatura a amigos e conhecidos;• Orando por outras pessoas.

◆ Descubra novas formas de falar do amor de Deus para aqueles que não O conhecem.

A base do programa da Nova Apac é mais oração, estudo da Bíblia, poder do Espírito Santo e testemunho, veja a seguir como é possível ser “mais” para Cristo:

Dentro do programa da Nova Apac, o desafi o dos dirigentes é visitar cada igre-ja deste território em 2010. Para isso, foi criada a Caravana Nova Apac. Serão seis caravanas durante o ano. Em cada uma delas, serão em média quatro dias de visi-tação a cerca de 36 congregações. Além de ser um programa espiritual, essa ação possibilitará o levantamento do trabalho desenvolvido em cada igreja da Associa-ção, sua estrutura, pontos fortes e defi ci-ências. Resumidamente, a Caravana Nova Apac será um momento para “inspiração, treinamento, administração de dados lo-cais e batismos”, informa o pastor Emma-nuel Guimarães.

Será possível registrar o número pre-ciso de intercessores, de classes bíblicas em funcionamento, pequenos grupos, du-plas de evangelismo e séries de evangelis-mo programadas. “Queremos incentivar a

Pastor Oliveiros presidente da Nova Apac

Page 18: Revista Comunhão & Ação - Nº18

18 COMUNHÃO E AÇÃO jan-abr 2010

Como é a nova Associação Paulista Central

Dados demográfi cos População (IBGE) 4.975.840

Cidades 81

Adventistas 25.046

Igrejas 125

Grupos 74

Cidades com igrejas ou grupos 68

Cidades com presença adventista sem igrejas 10

Cidades onde não há presença adventista 5

Distritos pastorais 34

Instituições e Centros de TreinamentoEscolas Ensino Fundamental 6

Colégios Ensino Fundamental e Médio (ext.) 2

Centro de Treinamento 1

Assistência Social Postos de Atendimento ADRA 200

Núcleos de atendimento a crianças em situação de risco 3

Canais de Comunicação

TV Novo Tempo – Canal Aberto 9

Rádio Novo Tempo 1

Ministério Jovem

Clubes de Desbravadores 69

Clubes de Aventureiros 33

Clubes de Líderes 6

ExpansãoProjetos de construção e reforma de igrejas e escolas mais de 70

Instituições das Organizações Superiores no território da Apac

União Central Brasileira, Artur Nogueira

Unasp – campus Engenheiro Coelho

ELO 1 – CampinasMentor: Pr. Cláudio Leal

1 Campinas Central

2 Jd. dos Oliveiras – Campinas

3 Jd. Aeroporto – Campinas

4 Jd. Eulina – Campinas

5 Jd. Londres – Campinas

6 B. Matão – Sumaré

7 Jd. Novo Campos Elíseos – Campinas

8 Jd. Santa Genebra

9 Vila Nova Aparecida

6.115 adventistas

Page 19: Revista Comunhão & Ação - Nº18

19COMUNHÃO E AÇÃO jan-abr 2010

Conheça os distritos pastorais e ELOs da Nova ApacNeste novo período administrativo da Associação Paulista Central, a Igreja Adventista na região cen-

tral do Estado de São Paulo ficou composta por 34 distritos pastorais e cinco ELOs, sub-regiões para a realização de encontros, programas e treinamentos específicos. O objetivo dos líderes da igreja nesta área do Estado é apoiar com mais proximidade os voluntários e as realizações da igreja por todo terri-tório desta Associação. Cada ELO possui um mentor escolhido entre os pastores líderes da Apac, para atender e orientar os pastores e igrejas das sub-regiões.

Entre os dias 16 de janeiro e 6 de fevereiro, as igrejas desta Associação conheceram seus novos pas-tores. Dos 34 distritos pastorais, 21 receberam novos pastores de outras cidades, destes, quatro novos pastores passaram a fazer parte do grupo desta Associação (veja na pág. 22 os novos pastores da Apac).

Na Apac, os novos pastores são apresentados em um programa especial, sempre acompanhados de um dos pastores líderes da Associação. Depois de atender às igrejas de Conchal e cidades próxi-mas, o pastor José Rui de Macedo assumiu o distrito de Mococa. “Este é um momento de inspiração ao pastor. Estou neste ministério há 28 anos e é a segunda vez que fui apresentado. Este momento valoriza a igreja e o ministério adventista”, relata Macedo. Veja a seguir a relação de distritos, pasto-res e ELOs da Nova Apac em 2010:

Nº Distrito Pastor1 Agapeama –- Jundiaí Diói Cruz

2 Americana Victor de Pádua

3 Araras Valmir Carneiro Gama

4 Artur Nogueira Central Ênio dos Santos

5 B. Matão – Sumaré Delmar Reis

6 Campinas Central Gilmar Batistoti

7 Conchal Ubiratan Santos Moreira

8 Cosmópolis Ivan Estina

9 Itatiba Manoel Borges

10 Jaú Héldio Emerick Teixeira

11 Jd. Aeroporto – Campinas Sérgio Nunka Borges

12 Jd. dos Oliveiras – Campinas José Ricardo Furlan

13 Jd. Eulina – Campinas Dimas Pereira Artiaga

14 Jd. Londres – Campinas Leonício Lisboa da Silva

15 Jd. Novo Campos Elíseos – Campinas Edson Luiz Caravelli

16 Jd. Olga Veroni – Limeira Paulo Lopes da Silva

17 Jd. Santa Genebra Jacinto Col Neto

18 Jundiaí Central João Batista de Oliveira

19 Leme Isiel Miranda

20 Limeira Central Steverson Lemes da Silva

21 Mococa José Rui de Macedo

22 Mogi Guaçu Waldir Tulon

23 Mogi Mirim Willian Soares da Silva

24 Pirassununga Lauro Braz de Campos

25 Pq. Trabalhadores – Artur Nogueira Ademir de Oliveira

26 Rio Claro Carlos Augusto Ladeira

27 Santa Bárbara D’Oeste Haroldo Adasz

28 São João da Boa Vista Antonio Gonçalves Pires

29 Serra Negra Enrique Eddie Cea Rodriguez

30 Socorro Andrey Márcio Jação

31 Sumaré Central Elias Pereira da Silva

32 Unasp – EC Ranieri Sales

33 Vila Nova Aparecida Miguel Reis Cabral

34 Vinhedo Samuel de Mesquita Gui

ELO 2 – JundiaíMentor: Raimundo Gonçalves

1 Jundiaí Central

2 Agapeama – Jundiaí

3 Serra Negra

4 Itatiba

5 Vinhedo

6 Socorro

3.712 adventistas

ELO 3 – UnaspMentor: Alceu de Assis Filho

1 Unasp – EC

2 Artur Nogueira Central

3 Pq. Trabalhadores – A.N.

4 Cosmópolis

5 Conchal

6 Mogi Mirim

7 Mogi Guaçu

7.571 adventistas

ELO 4 – LimeiraMentor: Decival Arcanjo de Novaes

1 Limeira Central

2 Jd. Olga Veroni – Limeira

3 Americana

4 Santa Bárbara D’Oeste

5 Araras

6 Rio Claro

7 Sumaré Central

4.934 adventistas

ELO 5 – PirassunungaMentores: Jediel Unglaub e Reginaldo Souza

1 Pirassununga

2 Jaú

3 Leme

4 Mococa

5 São João da Boa Vista

2.803 adventistas

Page 20: Revista Comunhão & Ação - Nº18

20 COMUNHÃO E AÇÃO jan-abr 2010

Jovens buscam verdadeira alegria longe do Carnaval

DA REPORTAGEM

No recesso de Carnaval, milhares de jovens e famíli as adventistas saíram de casa, das aglomera-

ções, para passar dias de sossego, recreação e comunhão com Deus. Por todo o terri-tório da Apac, espalharam-se os acampa-

mentos cristãos, onde a verdadei-ra alegria foi com-partilhada em momentos de descontra-ção e adoração.

Somente em Jaú, 170 jovens partici-param do evento, vindos de 10 cidades

diferentes: Brotas, Bocaina, Bariri, Dois Córregos, Mi-neiros do Tietê, Barra Bo-nita, Indaiatuba, Ourinhos e Botucatu, além da cidade-sede. O tema do “Acampa-jovem” como é chamado, foi “Entre Amigos”, sob a coor-denação do pastor da região, Héldio Teixeira.

“Os detalhes fazem a di-

ferença ao falarmos de um programa para adolescentes e jovens”, destaca o diretor de Jovens Marcelo Lopes, da Igreja Adventis-ta do bairro Parque dos Trabalhadores, de Artur Nogueira. Na cidade, 149 jovens participaram do retiro espiritual, “Gera-ção de Esperança”, em uma chácara pró-

xima à cidade. O local, com uma área de lazer bem es-truturada, contribuiu para a realização de um pro-grama planejado nos mí-nimos detalhes. “O segre-do para termos um bom acampamento é o traba-lho de equipe e muita ora-

ção, para tomarmos as decisões corretas”, revela Marcelo.

PROGRAMAÇÃO DIFERENCIADA – Os jovens de Artur Nogueira participaram de gincanas, aproveitaram bem a piscina e tiveram uma alimentação caprichada. Mas os momentos de refl exão e oração nas madrugadas foram o diferencial de inspiração e fortalecimento do grupo. “Jovens tomaram a decisão ao lado de Cristo, a igreja se uniu, uma família inteira decidiu voltar para Jesus, houve um reavivamento”, conta o líder entusiasmado.

Deus também tocou o coração dos

APAC

Ministério JovemNosso primeiro desafi o na Nova Apac é crescer. Estamos agora com a metade do grupo. Em abril, vamos lan-

çar o centro de evangelismo jovem, um programa da União Central Brasileira. Será no dia 17, às 17h e 17min. Va-mos entregar um material com todas as atividades que serão desenvolvidas pelos jovens neste ano. Em julho faremos, por exemplo, o projeto Calebe de evangelismo jovem. Durante as férias, um grupo de jovens vai para uma cidade, dentre as que são desafi o de missão global para a igreja, com poucos ou nenhum adventista, tra-balhar para Deus. Eles vão fazer visitas, pesquisa bíblica e séries de evangelismo, durante 30 dias. Esses jovens não precisarão pagar o acampamento de jovens em novembro; esta é uma motivação a mais para o trabalho. O acampamento será preparado para três mil jovens na cidade de Socorro. Nossa preocupação é ter uma pro-gramação forte. O jovem que participar terá uma experiência pessoal com Deus. Nós teremos ainda surpresas para os jovens envolvidos com os projetos da igreja neste ano. Aventureiros. Os aventureiros vão participar de um acampamento especial junto com os pais, em famílias. Queremos que este clube também cresça; é um desafi o. O Aventuri será no fi nal de julho. Com a Nova Apac, podemos fi car mais próximos e fazer um trabalho mais efi ciente. Desbravadores. Os desbravadores não terão o famoso Campori neste ano, mas terão o Campu-ni. Para quem não conhece ainda, é um Campori de Unidades. O evento será dirigido pelos coordenadores de cada região da Apac, e os clubes vão acampar por unidade. Cada unidade será um miniclube. Esperamos for-talecer os vínculos de amizade e os desbravadores espiritualmente. As unidades terão sua própria cozinha, seu portal, toda a estrutura como um pequeno grupo em atividade. A diretoria do Clube será a equipe de apoio do evento. E o conselheiro da unidade será o “diretor” deste miniclube. Desta forma, esperamos in-centivar o espírito de liderança entre esses jovens e termos futuros diretores atuando em grandes clubes. Fiquem atentos ao calendário de atividades do departamento.

ALCEU DE ASSIS FILHO

Nosso primeiro desafi o na Nova Apac é crescer. Estamos agora com a metade do grupo. Em abril, vamos lan-çar o centro de evangelismo jovem, um programa da União Central Brasileira. Será no dia 17, às 17h e 17min. Va-mos entregar um material com todas as atividades que serão desenvolvidas pelos jovens neste ano. Em julho faremos, por exemplo, o projeto Calebe de evangelismo jovem. Durante as férias, um grupo de jovens vai para uma cidade, dentre as que são desafi o de missão global para a igreja, com poucos ou nenhum adventista, tra-balhar para Deus. Eles vão fazer visitas, pesquisa bíblica e séries de evangelismo, durante 30 dias. Esses jovens não precisarão pagar o acampamento de jovens em novembro; esta é uma motivação a mais para o trabalho. O acampamento será preparado para três mil jovens na cidade de Socorro. Nossa preocupação é ter uma pro-gramação forte. O jovem que participar terá uma experiência pessoal com Deus. Nós teremos ainda surpresas

Os aventureiros vão participar de um acampamento especial junto com os pais, em famílias. Queremos que este clube também cresça; é um desafi o. O Aventuri será no fi nal de julho. Com a Nova Apac, podemos fi car mais próximos e fazer um trabalho

Os desbravadores não terão o famoso Campori neste ano, mas terão o Campu-ni. Para quem não conhece ainda, é um Campori de Unidades. O evento será dirigido pelos coordenadores de cada região da Apac, e os clubes vão acampar por unidade. Cada unidade será um miniclube. Esperamos for-talecer os vínculos de amizade e os desbravadores espiritualmente. As unidades terão sua própria cozinha, seu portal, toda a estrutura como um pequeno grupo em atividade. A diretoria do Clube será a equipe de apoio do evento. E o conselheiro da unidade será o “diretor” deste miniclube. Desta forma, esperamos in-centivar o espírito de liderança entre esses jovens e termos futuros diretores atuando em grandes clubes.

ALCEU DE ASSIS FILHO

Acampamento Geração Esperança em Araras

Caminhada e noite italiana. Acampamento jovem de Jaú

Page 21: Revista Comunhão & Ação - Nº18

Jovens buscam verdadeira alegria longe do Carnaval

jovens no acampamento de Jaú. Com uma programação recheada de convida-dos especiais, os momentos espirituais foram enriquecedores. Na madrugada do domingo, 14 de fevereiro, os acampantes foram acordados ao som de fogos de arti-fício para uma cerimônia de Santa Ceia. O momento de reconsagração foi dirigi-

do pelo pastor Alceu de Assis Filho, dire-tor de Jovens da igreja na região central do Estado de São Paulo. A cerimônia termi-nou ao nascer do sol. “As experiências pas-sadas aqui fi carão guardadas para o resto da minha vida, em meu coração”, declara Andréia Bedette, de Botucatu.

Os jovens em Jaú também participa-ram de um jantar romântico para casais, depois de assistirem a uma palestra espe-cial sobre relacionamento. A noite italia-na e a noite caipira, com comidas e roupas típicas, foram atrações que animaram os participantes. As mulheres ainda tiveram aulas de alongamento e de cuidados com a pele, ministradas pela fi sioterapeuta Bru-na Mosquim e pela Dra. Daniela Derman-di, respectivamente.

“Este evento é indispensável para os nossos jovens. Um acampamento de ami-zade, boa alimentação e tranquilidade”, re-sume o pastor Ademir de Oliveira, de Ar-

tur Nogueira. “Sem dúvida alguma, esse acampamento me ajudou a construir fon-tes indestrutíveis de amizade”, confi rma Andréia Bedette. “Tudo ocorreu da me-lhor maneira possível, graças a Deus”, en-fatiza o pastor Hédio, de Jaú.

O diretor de Jovens de Artur Noguei-ra já está preparando a equipe de organiza-ção para o próximo acampamento, mas ex-prime o desejo de todo o jovem adventista: “Todos nós queremos em breve participar do acampamento eterno, onde a alegria co-roará cada participante para sempre.” v

Igreja unida no acampamento de Artur Nogueira

Jovens de Campo Limpo Paulista

Page 22: Revista Comunhão & Ação - Nº18

22 COMUNHÃO E AÇÃO jan-abr 2010

MINISTÉRIO

Associação Ministerial Temos o desafi o de atender ao pastor e sua família, e apoiar o pastor no atendimento aos anciãos, diáconos

e diaconisas. Como estamos fazendo isso? Acompanhamos o trabalho dos pastores, em visitas pessoais, a ele e sua família; também providenciamos e sugerimos materiais de apoio e livros. Da mesma forma, juntamente com o pastor, vamos visitar os anciãos e providenciar materiais, livros, DVDs, de apoio ao trabalho deste líder voluntário, que deve ser o braço direito do pastor em cada igreja.

Comunicação Temos o desafi o de fazer o dobro com menos recursos do que tínhamos. Para isso, vamos trabalhar no for-

talecimento da equipe de comunicação de cada igreja da Associação, com treinamento e materiais. Uma equi-pe de comunicação treinada e equipada com materiais e apostilas, pode fazer trabalho de comunicação inter-na em sua igreja e na comunidade no bairro ou cidade onde atua. A mesma equipe pode comunicar-se com a equipe de comunicação da Associação para o envio de informações e notícias, ao mesmo tempo em que re-ceberá informações e notícias para redistribuir à comunidade. Não podemos esquecer-nos do que é básico: a igreja precisa ter comunicação local e uma estrutura local. Essa estrutura é a base da comunicação para a As-sociação, União e assim por diante. Quando a comunicação é feita em todos os níveis da igreja isso refl ete em qualidade e uma boa resposta espiritual dos membros, motivando-os a se envolverem mais com a igreja. A di-vulgação de boas notícias multiplicam boas ações.

SILOÉ DE ALMEIDA

Temos o desafi o de atender ao pastor e sua família, e apoiar o pastor no atendimento aos anciãos, diáconos e diaconisas. Como estamos fazendo isso? Acompanhamos o trabalho dos pastores, em visitas pessoais, a ele e sua família; também providenciamos e sugerimos materiais de apoio e livros. Da mesma forma, juntamente com o pastor, vamos visitar os anciãos e providenciar materiais, livros, DVDs, de apoio ao trabalho deste líder

Temos o desafi o de fazer o dobro com menos recursos do que tínhamos. Para isso, vamos trabalhar no for-talecimento da equipe de comunicação de cada igreja da Associação, com treinamento e materiais. Uma equi-pe de comunicação treinada e equipada com materiais e apostilas, pode fazer trabalho de comunicação inter-na em sua igreja e na comunidade no bairro ou cidade onde atua. A mesma equipe pode comunicar-se com a equipe de comunicação da Associação para o envio de informações e notícias, ao mesmo tempo em que re-ceberá informações e notícias para redistribuir à comunidade. Não podemos esquecer-nos do que é básico: a igreja precisa ter comunicação local e uma estrutura local. Essa estrutura é a base da comunicação para a As-sociação, União e assim por diante. Quando a comunicação é feita em todos os níveis da igreja isso refl ete em qualidade e uma boa resposta espiritual dos membros, motivando-os a se envolverem mais com a igreja. A di-

SILOÉ DE ALMEIDA

Nova Apac tem novos pastores

No início deste novo quadriênio, com a nova confi guração da As-sociação Paulista Central, novos

pastores também passaram a fazer parte do grupo de servidores adventistas desta região. A ênfase no “novo” é para apresen-tar os recém-chegados pastores que agora fazem parte da Apac.

O pastor Anto-nio Pires é natural de Teófi lo Otoni, Minas Gerais. Cursou o En-sino Médio no Unasp campus São Paulo e a graduação no cam-pus Engenheiro Coe-lho, onde concluiu o curso de Teologia em 1994. Trabalhou por quinze anos na Asso-

ciação Mineira Central, em Belo Horizon-te. Destes, nove anos como pastor distrital e seis anos como diretor de departamen-to do Ministério Jovem, Ministério Pes-soal e Escola Sabatina. Pires é um verda-deiro pesquisador da Bíblia. Concluiu seu mestrado em Teologia em 2006 e iniciou o doutorado em 2007, ambos no Unasp campus Engenheiro Coelho. Sua área de pesquisa no programa de doutorado é em Missão Urbana e Crescimento de Igreja.

Nesse período, também concluiu um cur-so de especialização em Ciência da Re-ligião, aprofundando suas pesquisas na área. É casado com a professora Sueli Pi-res, graduada em Pedagogia, com espe-cialização em gestão escolar. O casal tem três jovens fi lhos: Guilherme, Helissa e Hélida. O pastor Antonio Pires atenderá às Igrejas de São João da Boa Vista e cida-des próximas.

O pastor Gil-mar Batistoti é na-tural de Blumenau, Santa Catarina. Foi criado envolvido com as atividades da igreja pela infl uência de seus avós mater-nos, pioneiros do adventismo na re-gião. Batistoti estu-dou em várias insti-tuições adventistas, entre elas o Iacs, no Rio Grande do Sul, no Unasp campus São Pau-lo e no Unasp campus Engenheiro Coelho, onde concluiu o bacharelado em Teologia, em 1993. Trabalhou por dois anos e meio em Santa Catarina, sendo capelão do Co-légio de Florianópolis e pastor distrital da cidade. Em seguida, foi para o Rio Grande do Sul, onde por dez anos ocupou diferen-

tes funções: capelão do Colégio Adventista de Porto Alegre, diretor de programação da Rádio Novo Tempo, evangelista asso-ciado e evangelista da Associação Sul-Rio-grandense. Nos últimos três anos o pastor Gilmar exerceu seu ministério na Igreja Adventista Central de Vitória, ES. É casa-do com a professora Márcia Barbosa Mon-tanari Batistoti, graduada em Pedagogia, com 15 anos de atuação na área educa-cional. O casal Batistoti, tem dois fi lhos: Giancarllo, 11, e Giovanna, 6. A família está feliz por poder fazer parte da famí-lia pastoral Apac, no distrito de Campi-nas Central.

O pastor Ranieri Sa-les é natural de Catende, Pernambuco. Graduou-se em Teologia, em 1991, no Unasp campus São Pau-lo e possui mestrado na mesma área pelo Unasp Campus EC. Iniciou seu ministério na capital de São Paulo, como pastor da Associação Paulista Les-te, no Jardim Tranquili-dade, em 1992. Ainda na APL, Sales foi pastor da Vila Maria, entre os anos de

Antonio Gonçalves Pires, distrital em São João da Boa Vista

Gilmar Batistoti, distrital em Campinas Central

Ranieri Barreto Sales, pastor no Unasp – Eng. Coelho

Page 23: Revista Comunhão & Ação - Nº18

23COMUNHÃO E AÇÃO jan-abr 2010

1994 a 1996, seguindo para Vista Alegre, em Curitiba, onde permaneceu por um ano, assumindo a Igreja do Boqueirão, na mesma cidade, em 1997. No ano seguin-te, tornou-se diretor de departamento do Ministério Jovem em Porto Alegre, na Associação Sul-Rio-grandense, ocupan-do o mesmo cargo, de 1999 a 2001, na União Norte Brasileira. Entre os anos de 2001 e 2003 atuou como diretor de departamento do Ministério Pessoal e Escola Sabatina da União Norte Brasi-leira. Em 2004, assumiu a presidência da Associação Amazônia Ocidental. Em seguida, tornou-se o conselheiro dos pastores da Divisão Sul-America-na como ministerial, onde ocupou a função de 2005 a 2009. Em 2009, re-cebeu o convite para ser professor do curso de Teologia do Unasp campus EC, sendo em 2010 nomeado também pastor do distrito neste campus. É casa-

do com a professora Mara Núbia Sales, graduada em Teologia e Pedagogia, com experiência na direção de departamen-tos da igreja: Ministério da Mulher e da Criança e do Adolescente; capelania, ad-ministração e orientação educacional de Colégios Adventistas. O casal tem dois fi -lhos: Rennan, 14, e Renata, 8.

O pastor Ubira-tan Moreira faz parte da quarta geração de adventistas na família. Desde pequeno, sentia o desejo de ser um mi-nistro do evangelho. É formado em Teolo-gia, na última turma do antigo IAE (1992), hoje Unasp campus São Paulo. Atuou

como capelão nas escolas adventistas de

Francisco Beltrão, Colégio do Boqueirão e Colégio de Boa Vista, todas em Curiti-ba. Foi também diretor da Escola Adven-tista de Ponta Grossa. Em 1998, foi cha-mado para ser pastor auxiliar da Igreja Central de Curitiba. Em 2000, foi trans-ferido para o distrito de Jardim das Amé-ricas. Em 2004, para o distrito pastoral de Sitio Cercado e, fi nalmente, em 2009, tra-balhou em Pinhais, como pastor distri-tal de Maria Antonieta, região metropo-litana de Curitiba. Até o último ano, fez parte do quadro pastoral da Associação Sul-Paranaense. Sente-se privilegiado por também ter dirigido um programa sobre oração na Rádio Novo Tempo de Curiti-ba. É casado com Elimara Moreira, peda-goga com especialização na área. O casal tem quatro fi lhos: Pamella, 24, médica ve-terinária; Brunno, 19, estudante de Enge-nharia Civil; Emillly, 12, estudante do 8º ano, e Briann, 9, estudante do 5º ano. v

23COMUNHÃO E AÇÃO jan-abr 2010jan-abr 2010jan-abr

Ubiratan Santos Moreira, distrital em Conchal

Page 24: Revista Comunhão & Ação - Nº18

24 COMUNHÃO E AÇÃO jan-abr 2010

ENGENHEIRO COELHO

ADRA Na área da ADRA institucional, na Nova Apac temos agora três núcleos de atendimento a crianças de seis a catorze anos, e o nosso desafio é manter as

parcerias com prefeituras, Governo Estadual e Federal, padrinhos nacionais e internacionais, para que possamos dar continuidade a este trabalho. Atende-mos atualmente cerca de 400 crianças no território desta Associação. Pretendemos aumentar as vagas, investir na capacitação dos profissionais que servem à ADRA e principalmente desenvolver novos projetos em parceria com o poder público, para a capacitação profissional dos adolescentes atendidos pelo núcleo, preparando-os para o primeiro emprego. No trabalho realizado pelos postos ADRA, cerca de 200 na Apac, depois do treinamento anual, pretende-mos que este trabalho continue sendo feito com dedicação, não apenas oferecendo assistência, mas promovendo o desenvolvimento das pessoas cadas-tradas, através de cursos de geração de renda e requalificação; de orientação e encaminhamento profissional, junto aos postos de atendimento ao traba-lhador dos municípios. Ao informar sobre programas de ajuda do governo e encaminhar as famílias para uma possibilidade de renda ou trabalho, temos a oportunidade de ajudar outras pessoas. O que nós não podemos suprir, o poder público supre. O que o poder público não supre e nós não temos con-dições de suprir, vamos tentar encontrar alternativas para que a pessoa alcance esse auxílio. Na Nova Apac, será possível trabalhar com parcerias entre os postos Adra com mais facilidade. Alguns itens que estão em estoque em um local servirão a outro. O Mutirão de Natal é o grande projeto de arrecadação de doações da ADRA. É importante lembrar que este projeto deve estender-se por todo o ano, porque as necessidades não se concentram na época do Natal. O mutirão deve, sim, culminar em dezembro em uma bela festa comemorativa, com a mobilização de toda a igreja.

JEDIEL UNGLAUB

Promover o desenvolvimento pleno dos assistidos é foco da ADRA

ANA PAULA RAMOS

Cerca de 350 líderes voluntários da ADRA, Agência Adventista de Recursos Assistenciais, da re-

gião central do Estado de São Paulo, par-ticiparam do treinamento anual no dia 21 de fevereiro. A importância de promover o desenvolvimento pleno das famílias as-sistidas foi um dos destaques do evento.

O trabalho da ADRA nesta região de São Paulo deve envolver mais o preparo de cursos de capacitação, aulas de artesanato e outras atividades que contribuam para a formação das pessoas assistidas, de forma que elas tenham condições de sustentar-se, mesmo com trabalho informal. “Além do assistencialismo, queremos que as fa-mílias atendidas sejam preparadas para ser

inseridas no mercado de trabalho, tornan-do-se cidadãos plenos”, explica o diretor da ADRA nesta região, Jediel Unglaub.

A importância da organização do trabalho e o preenchimento dos relatórios também foram ressalta-dos no evento. Susana Machuca, aAssessora de Filantropia da Igreja no Estado de São Paulo, foi convida-da para apresentar o Departamento de Filantropia e falar da importân-cia do registro de todas as ativida-des realizadas pela ADRA. O depar-tamento foi criado para gerenciar os aspectos jurídicos desta área da igreja no Estado. “Precisamos pres-tar contas ao poder público de todo o trabalho que realizamos. Este de-partamento foi criado para que isso

aconteça de forma mais organizada e completa”, explica Unglaub.

Vários líderes voluntários partici-param pela primeira vez do encontro. A troca de experiências é valiosa para quem está começando a coordenar o trabalho em pequenas e grandes cidades. Maria das Graças Santos, de Mogi Mirim, é volun-tária da ADRA há alguns anos, mas pela primeira vez assumiu a vice-direção do núcleo de atendimento da cidade. “Temos planos de estruturar a ADRA em Mogi, promover bazares e outros projetos. Este treinamento nos ajuda muito”, conta. Ma-ria deseja pôr em prática tudo o que apren-deu no encontro.

Susana Machuca falou da importância do registro de todas as atividades dos postos de atendimento

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25COMUNHÃO E AÇÃO jan-abr 2010

Antes das estratégias e instruções da-das no treinamento, os participantes fo-ram levados a refletir sobre a importân-cia do serviço assistencial, um ato de amor ao próximo. Tendo uma filosofia cristã de atuação, os líderes da ADRA foram mais uma vez convidados a renovar sua entre-ga a Deus, buscando motivação, sabedoria e força para o trabalho na Fonte do amor. “Temos que ser usados por Deus para le-var Seu amor às pessoas, de todas as for-mas”, afirma o pastor-presidente da Igre-ja Adventista da região central do Estado, pastor Oliveiros Ferreira. v

PIRASSUNUNGA

Oração traz esperança a idososA oração tem sido um instrumen-

to de fortalecimento da fé e da es-perança para a humanidade. No

Dia Mundial da Oração, 13 de março, um grupo de mulheres adventistas da Igreja de Vila Santa Fé, em Pirassununga, SP, fa-lou da importância dessa forma singular de contato com Deus através dos idosos do Asilo São Vicente de Paula.

Orar ao acordar e ao deitar foi a orien-tação dada ao grupo da terceira idade, para começar e terminar o dia com con-fiança e tranquilidade em Deus, a fonte

de paz. As visitantes adventistas canta-ram músicas que falam de esperança para alegrar o coração dos pacientes ouvintes e entregaram uma mensagem escrita so-bre o amor acompanhando um kit de hi-giene preparado para cada idoso. À ad-ministradora da instituição foi entregue o livro Tempo de Esperança.

Muitas iniciativas como essa, para di-fundir o poder da oração, foram realiza-das pelos adventistas na região central de São Paulo, no dia mundial desta prá-tica cristã. v

Representantes do Ministério da Mulher da Igreja Adventista em Pirassununga entregam lembrança preparada para idosos no Dia Mundial da Oração

NACIONAIS E INTERNACIONAISProjeto Missão Calebe

já tem novo site. Esse é o grande movimento missio-nário dos jovens. Em 2010 serão 22.920 jovens, de-dicando suas férias para evangelizar 1.143 cidades em todo o território da DSA. Em grupos, eles vão para cidades de Missão Global, sem presença adventista, ou outras regiões que pre-cisam de apoio especial. A motivação, a participação e os resultados aumentam cada vez mais e numa tre-menda velocidade. Agora o projeto tem seu site. Vale a pena acessar: www.missao-calebe.org.br. Conheça um pouco mais o projeto e de-safie os jovens de sua Igre-ja a participar.

Oferta de 13º sábado em 2009 ajuda instituições da América do Sul. A oferta do 13º sábado do 3º trimestre de 2009 foi às Uniões Equatoriana e Norte Brasileira. Esta foi a segunda maior oferta de toda a história desse plano da Igreja. O CADE (Colégio Adventista do Equador), as Rádios Novo Tempo equatorianas e a FAAMA (Faculdade Adventista da Amazônia) fo-ram grandemente beneficiadas por essa oferta. “Precisamos agradecer a Deus por isso”, relata o pastor Erton Köhler, presidente da Igreja Adven-tista na América do Sul.

Cidade da Esperança é construída pela ADRA no Peru. A cidade foi construída para os afetados pelo terremoto em Ica, Zona de Pisco. O nome da cidade seguiu a linha do programa da Igreja Adventista e acabou sen-do chamada de “Cidade da Esperança”. Agora o governo regional de Ica está solicitando a construção do “Colégio da Esperança”. Assim a ADRA está levando esperança aos necessitados.

Faculdade Adventista da Amazônia começa a funcionar. No dia 8 de fevereiro aconteceu a aula magna para início da Faculdade de Teolo-gia da Faama com a presença dos doutores Angel Manuel Rodriguez e Al-berto Timm, respectivamente diretor do Instituto de Pesquisa Bíblica da Associação Geral da Igreja Adventista e reitor do Seminário Adventista La-tino-Americano de Teologia. Quatrocentos alunos participaram do proces-so seletivo e sessenta ingressaram no curso.

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26 COMUNHÃO E AÇÃO jan-abr 2010

2009 – MUTIRÃO DE NATAL

Campinas arrecada 41 toneladas para o Mutirão de Natal

ANA PAULA RAMOS

Em 15 anos de existência, o mutirão tem ultrapassado fronteiras, garan-tindo um Natal realmente feliz para

milhares de pessoas. As estatísticas mos-tram crescimento do projeto desde seu iní-cio, em 1994, e, principalmente, nos últi-mos nove anos. Em 1994, quando o projeto estava iniciando, foram arrecadadas 54 to-neladas de alimentos. Já em 2008, esse nú-mero pulou para 4.014 toneladas. “O Mu-tirão de Natal envolve pessoas de todas as idades, credos e condições sociais empe-nhadas em arrecadar mantimentos, inclu-sive através de gincanas, com a finalidade de combater a fome e ajudar pessoas que não têm o que comer e nem o que vestir a cada ano. É muito interessante, porque va-loriza as pequenas doações. É um somató-rio da colaboração de cada um”, comenta Günther Wallauer, diretor da ADRA para a América do Sul.

O encerramento do Mutirão de Natal em 2009 aconteceu no município de São José, Santa Catarina, no dia 19 de dezem-bro. O Estado de São Paulo arrecadou 900 toneladas de alimentos, e o total de arreca-dações dos cinco países participantes, Ar-gentina, Brasil, Equador, Paraguai e Uru-guai, foram de 5.387,6 toneladas – dados da sede Sul-Americana da ADRA – Agen-cia Adventista de Desenvolvimento e Re-cursos Assistenciais.

Na Associação Paulista Central, muitas igrejas fize-ram parte desse projeto. Em apenas duas das congrega-ções mobilizadas foram ar-recadadas mais de 100 tone-ladas de alimentos. A Igreja Central de Campinas foi uma delas e encerrou a campanha de 2009 com 43 toneladas de alimentos arrecadadas. Nes-te ano, os voluntários da campanha também desen-volveram projetos sociais de

assistência à moradia de famílias da região. Com a força jovem e apoio da comunida-de, a Igreja do Unasp (Centro Universitá-rio Adventista de São Paulo), em Enge-nheiro Coelho, arrecadou 61 toneladas de alimentos.

EQUIPES MOTIVADAS – O projeto começou em 12 de setembro, na Igreja Central de Campinas, e o encerramento aconteceu no sábado, 12 de dezembro. Ao longo dos três meses, os alimentos angariados eram encaminhados à população, e 165 famílias foram beneficiadas durante o período. Mais de 230 voluntários, divididos em

equipes, arrecadaram alimentos em supermercados e firmaram parcerias com seis empresas da região de Campinas.

Evelyn Barranqueiro, da equipe ver-melha, afirma que os três meses de tra-balho árduo em prol do Mutirão de Na-tal valeram a pena. “A cada fim de semana conseguíamos em média uma tonelada em doações”, ressalta. Um dos líderes da equi-pe azul, Peterson Monteiro, conta que, as-sim que apresentou o Mutirão de Natal na empresa em que trabalha, os diretores de-cidiram firmar parceria e ajudar o proje-to. “Foi a primeira vez que participei como líder. Com certeza, o resultado foi muito gratificante”, assegura o voluntário.

Na segunda fase do mutirão, cada equipe visitou duas famílias carentes e identificou as principais necessidades. En-tão, desenvolveram uma estratégia prática de assistência: reforma da casa, reconstru-ção e compra de materiais para a obra. Os adventistas da Igreja Central de Campinas também auxiliaram o Núcleo de Crianças Cássia Lasca, apadrinhando as crianças assistidas. Cada voluntário escolheu uma criança, comprou um presente de Natal e o entregou durante uma festa especial no Núcleo. O pastor-presidente da Igreja

Comunidade e Alunos do Unasp fazem a diferença no mutirão

Do dia 23 de outubro ao dia 12 de dezembro, a Igreja do Unasp conseguiu arrecadar 61 tonela-das de alimentos. Engenheiro Coelho foi a primeira cidade a receber os benefícios da campanha. Mais de três mil pessoas apoiaram e participaram do mutirão, que não aconteceu só no Unasp, mas em todo o país. A entrega dos alimentos aconteceu no sábado, dia 12 de dezembro, na qual 165 fa-mílias foram beneficiadas.

A pequena Letícia dos Santos, de 9 anos, moradora de Engenheiro Coelho, e sua família tam-bém receberam as doações do mutirão. “Lá em casa, minha mãe sempre ajuda as pessoas, e agora a gente está sendo ajudado. Isso fez com que a gente fique bem feliz no Natal.” O aluno do primei-ro ano de Letras, Júlio Vaz, participou de outras campanhas similares, e, para ele, o mutirão deve incentivar a humanidade. “Já participei dessas doações antes e sempre me senti gratificado pelo tamanho do sorriso das pessoas. Hoje, vejo novamente o sorriso delas. Isso nos deixa felizes e dá motivação para fazer mais no ano seguinte.”

Para que o trabalho trouxesse um rendimento satisfatório, a igreja, os moradores da região e os alunos da universidade, foram divididos em três equipes, e o grande desafio foi fazer com que elas disputassem entre si. O diferencial dessa disputa é que, ali, quem leva o prêmio não são os que vencem a competição, mas sim aqueles que se esforçam para praticar um ato de amor pelo próxi-mo. – Colaboração de Wivy Leiso

Grupo Teen & Cia se apresentou no encerramento da campanha

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27COMUNHÃO E AÇÃO jan-abr 2010

os projetos sociais terão melhores resulta-dos”, explica Adilson Ahvener, diretor lo-cal do Mutirão de Natal.

A Igreja Central de Campinas partici-pa do Mutirão de Natal desde 2005, e é re-ferência no Estado de São Paulo em arreca-dação para a campanha. Nestes cinco anos, a soma chegou a quase 160 toneladas. v

de doações e ajudarmos ainda mais pessoas”, certifica.

A coordenadora do Grupo de Ação Social do Centro das Indús-trias do Estado de São Paulo (Ciesp – Campinas), Eliana Goulart, par-ticipa do mutirão em Campinas há três anos, e destaca que o diferencial do projeto é o envolvimento das pes-soas e união das equipes. “Quando conheci o Mutirão de Natal, abra-cei a causa, e quero continuar con-tribuindo todos os anos. Sou muito bem recebida por todos aqui”, des-taca Eliana.

Mas o trabalho dos voluntários não acabou no sábado. Eles se dirigiram na terça-feira, 15, aos bairros Cidade Sin-ger e Jardim Campo Belo para entregar cem cestas de Natal à população. Para a campanha do próximo ano, o plano é co-meçar o trabalho mais cedo. “A igreja tem potencial para fazer muito mais. Se come-çarmos a campanha mais cedo em 2010,

Adventista na região central de São Paulo, Oliveiros Ferreira, lembra da importante tarefa dos parceiros do Mutirão de Natal, que é compartilhar esperança. “Sabemos que é possível viver sem pão, mas não sem esperança”, reforça.

Na noite de encerramento da campa-nha, estavam presentes personalidades da cidade e autoridades cívicas. O presidente da Câmara dos Vereadores de Campinas, Aurélio Claudio, defendeu o Mutirão de Natal como um projeto com resultados ga-rantidos. “A partir de agora, todos os anos, envolveremos nossos amigos e instituições para que possamos aumentar o número Mutirão de Natal beneficia crianças de Itaberá

As doações arrecadadas no Mutirão de Natal em Itaberá já têm desti-no certo. Os alimentos atenderão às necessidades do Instituto de Forma-ção e Assistência à Criança – IFAC, que atende a quase 90 crianças carentes do município. A campanha foi organizada pela própria entidade, em par-ceria com o posto local da ADRA – Agência Adventista de Desenvolvimen-to e Recursos Assistenciais. Em um dia de mobilização foram arrecadados 400 quilos de alimentos.

A direção do IFAC agradece aos colaboradores Sabugo Som, Radio Nova Onda, ADRA de Itapeva e aos Jovens Adventistas da cidade que trabalharam voluntariamente para a realização desta campanha. “Nossa gratidão estende-se também aos amigos de Itaberá, que bondosamente nos auxiliaram com suas doações”, completa o então coordenador do IFAC, Renato Leria Santos.

IFAC é uma entidade filantrópica administrada pela ADRA. O Instituto fica no município de Itaberá, e desenvolve atividades socioeducativas.

Mutirão de Natal mobiliza voluntários em Itapirapuã Paulista

Os adventistas de Itapirapuã Paulista dedicaram o último domingo, 13, para o pro-jeto Mutirão de Natal. Os voluntários saíram às ruas vestidos com a camiseta do pro-jeto e, em menos de duas horas, foram arrecadados cerca de 250 quilos de alimentos. Também foram doados produtos de limpeza e uma quantia em dinheiro, que será usa-da para comprar mais alimentos.

“A arrecadação de alimentos foi uma bênção”, comenta uma das organizadoras do mutirão na cidade, Ivonete Almeida. “Poderemos ajudar várias famílias com o que conseguimos”, conclui. Os alimentos ficarão sob responsabilidade do posto da Agên-cia Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) local, que enca-minhará para as pessoas necessitadas da comunidade.

“Um trabalho social como esse não só dá oportunidade de ajudarmos famílias ca-rentes a ter um Natal melhor, mas também ajuda a divulgar o nome da igreja na cida-de, ajudando a quebrar preconceitos, e facilitando a pregação do evangelho”, com-pleta o pastor local, Rubens Mandeli.

Equipes trabalharam durante três meses visitando supermercados e firmando parcerias com empresas

900 toneladas de alimentos foram arrecadadas no Estado de São Paulo

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28 COMUNHÃO E AÇÃO jan-abr 2010

2009 – CAMPINAS

Três pastores são ordenados ao ministérioDA REPORTAGEM

Foram dedicados ao ministério três novos pastores das Associações Paulista Central e Paulista Sudo-

este, com sedes em Campinas e Soroca-ba, respectivamente. A cerimônia de or-denação aconteceu na Igreja Central de Campinas, no sábado, dia 5 de dezembro. Os líderes da Apac e da Apso dirigiram a programação de reconsagração ao minis-tério, que permite aos pastores oficializar batismos e casamentos em nome da Igreja Adventista. Conheça a seguir um resumo biográfico dos pastores ordenados:

Cleber Pedro Martins Machado, 30 anos, nasceu em São Paulo, capital. É casa-do com a professora de língua inglesa Anne Elise Kümpel dos Santos. É formado em Teo-logia e Administração de Empresas. Iniciou

seu ministério em 2006 na Igreja do Unasp, campus Hortolândia. Em 2007 e 2008, atuou como capelão e professor no Colégio Adventista de Sorocaba. Atualmente, é pas-tor distrital em Apiaí, com 10 congregações. Sua maior alegria é ver a igreja envolvida no trabalho do Deus, causando impacto nos lugares onde está inserida.

Elkean Moreira Aragão, 37 anos, é natural de Teresina, PI. É casado com a professora Rosana Nunes Pereira Aragão, e tem três filhos: Igor (16 anos), Vitor (15 anos) e Camila (13 anos). Formou-se em Teologia em 2003, e iniciou sua experi-ência ministerial como pastor distrital em Artur Nogueira. Seguiu para Avaré e atualmente está em Itu. Sua maior re-alização é seguir os passos do verdadei-ro Pastor Divino e ajudar a igreja a viver o amor por Jesus Cristo.

Enrique Eddie Cea Rodríguez, 36 anos, nasceu em Mar Del Plata, Argen-tina. É casado com a secretária executiva Daisy Maria Ferreira Cea Rodríguez, e é pai de Sophia (7 anos) e Enzo (3 anos). For-mou-se em Teologia em 2004, e começou

seu ministério no ano seguinte, em Limei-ra. Atualmente é pas-tor distrital em Serra Negra. O que motiva o ministério do pastor Enrique é obedecer ao mandamento de Deus para a obra evangelís-tica. Ele tem alegria em abrir as Escritu-ras aos outros, alertar e apelar aos homens e mulheres sobre aqui-lo que está por vir. v

Pastor Cleber Machado e esposa Anne Elise Kümpel

Pastor Elkean Aragão e esposa Rosana Aragão

Pastor Enrique Rodríguez e esposa Daisy Rodríguez

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29COMUNHÃO E AÇÃO jan-abr 2010

2009 – AMERICANA

Alunos da Escola Adventista encerram atividades com musical

DA REPORTAGEM

Mais de 700 pessoas assistiram ao espetáculo apresentado pe-los alunos da Escola Adven-

tista de Americana, no Teatro Munici-pal da cidade. O musical “Com os olhos no céu” encerrou as atividades de 2009 e foi também a comemoração da realiza-ção do Projeto Gênesis, de conscientiza-ção e conservação ambiental, durante o ano. Em um coral de mais cem vozes, as crianças da instituição apresentaram mú-sicas inéditas e composições conhecidas, retratando a beleza do Universo e o po-der criador de Deus.

O ingresso para participar do musi-cal foi um quilo de alimento não perecível.

O evento arrecadou meia tonelada de ali-mentos, destinados à Secretaria de Promo-ção Social de Ameri-cana. Para o diretor da escola, professor Natalício Martins de Souza, o programa foi a coroação das ati-vidades da instituição e do Projeto Gênesis. Depois de muito tra-balho, com dedica-ção de toda a equipe da escola, pais e alu-nos, “o mais importante de tudo é que o nome de Deus foi exaltado e glorifi cado

como único Criador e Mantenedor de to-das as coisas”, conclui o diretor. v

Ministério da Música Neste departamento, em 2010, vamos trabalhar com três ações principais. A primeira foi a motivação para a participação no encontro de músicos

nacional, que aconteceu no Unasp campus Engenheiro Coelho. Tivemos vários participantes. A segunda será o lançamento de uma apostila com hinos para casamento. É uma necessidade da igreja. Na hora de escolher as músicas para o casamento, sempre surgem dúvidas: ”posso tocar isso, não devo tocar aquilo”. Nós estamos, então, trabalhando em parceria para elaborar esse material como um norte, um direcionamento para a igreja. No dia 23 de maio, vamos chamar apenas quem trabalha na área de música para participar da jornada Comunhão e Ação. Vamos trabalhar regência, sonoplastia, for-mação de corais, conjuntos e quartetos – o ministério da música nas igrejas locais.

ALCEU DE ASSIS FILHO

Mais de 700 pessoas assistiram ao programa que arrecadou meia tonelada de alimentos

NACIONAIS E INTERNACIONAIS

As notícias do Portal Adventista já estão no Twitter. As notícias da Igreja Adventista na América do Sul já estão neste microblog, que é visto por milhares de pessoas em todo o mundo. Cada notícia incluída no Por-tal, tanto em português quanto em espanhol, automaticamente é incluí-da no Twitter. Para acompanhar ou seguir, acesse: http://twitter.com/iasd.

Sites missionários da igreja agora tem atendimento on-line. Os sites www.esperança.com.br, www.esperanzaweb.com e www.sabado.org ago-ra tem atendimento on-line em horário comercial. O serviço foi ativado na primeira semana de fevereiro com média diária de 50 atendimentos.

Site www.sabado.org. Atendimento on-line e novas formas de evangelismo. Apenas nessa semana, o atendimento on-line está chegan-do a 100 pessoas por dia. Veja um dos contatos: “Vi este site num carro e re-solvi acessar... Foi Deus quem falou comigo. Eu me sinto imensamente feliz por estar conectada a Ele dessa maneira. Muito obrigada, mesmo. Acredi-to que eu seja a única ponte para salvar meu irmão das drogas e do alco-olismo...” tudo começou com um adesivo em um carro.

*Informações recebidas através do boletim eletrônico da DSA – Divi-são Sul-Americana, organização da Igreja Adventista.

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30 COMUNHÃO E AÇÃO jan-abr 2010

ATUALIZAÇÃO DE CADASTRO

Lista de desaparecidos – 1ª publicação 2010

Cidade: Campinas Distrito: Jd. Novo Campos ElíseosIgreja: Jd. Icaraí

Edia Freire dos Santos e Delmira Pereira Cidade: Itirapina Distrito: Leme Igreja: Itirapina

Amauri Gomes Carolino, Carlos José de Castro, Valmir de Sá e Robson Daniel de Andrade

Cidade: Paulínia Distrito: Cosmópolis Igreja: Paulínia Central

Anna Maria de Freitas Araujo, Aparecida Bispo de Oliveira, Basílio Victor de Lima, Jorge Pereira de Melo, José Roberto Valejo, Jusseir Santos Lima Salomão, Marcos Aurélio de Melo, Roberto Trabuco, Rosimeire A. Quinzon, Rosimeyre Barreiros Boulhoca, Sandra Belgomo Maia, Sonia Maria da Silva e Tânia Barreiros Oliveira

Cidade: SumaréDistrito: Sumaré CentralIgreja: Jd. São Manoel

Ana Sebastiana de Lourdes S. Rodrigues, Celina Pereira da Silva Maia de Oliveira, Erieval Costa dos Santos, Everton Moia Barnabe, Jaqueline de Oliveira Carvalho, Maria Celestina de Oliveira Ferreira, Simei Duarte Veloso e Valdeir Maria Costa

Cidade: Limeira Distrito: Limeira CentralIgreja: B. Gustavo Picinini

Antonio de Almeida, Alcione Maria dos Santos e Elizeu Correia Ramos

Cidade: Itatiba Distrito: Vinhedo Igreja: Itatiba Central

Antonio Raimundo Lopes, Aparecida Martins Beraldo, João Luis Alves da Silva, Maria José Falluh, Rejane Lima, Maicon Martinez e Vera Lúcia Aguiar Martinez

Cidade: Águas de LindoiaDistrito: Serra NegraIgreja: Águas de Lindoia

Carlos Alberto Cardoso, Elídia Raquel Pereira, Ronnier Garcia Rosa, Generoso Messias Câmara, Maria José Câmara, Maria Rosália da Silva, Abigail Barbosa, Benedito Sabino Ribeiro, Damião Alexandre Neto, Geni Vaz Gonçalves, Idalina da Silva e Paulo Henrique Leal

Cidade: Santa Cruz das PalmeirasDistrito: MococaIgreja: Santa Cruz das Palmeiras

Bárbara Cybele Lopes e Ester Fani de Campos

Cidade: CampinasDistrito: Jd. dos OliveirasIgreja: Jd. Samambaia

José Fonseca Lopes e Bruna Tais Barros de Macedo

Cidade: PirassunungaDistrito: PirassunungaIgreja: Jd. Bandeirantes

Mesaque Desiderio de Carvalho, Ubaldo Desiderio de Carvalho e Vivaldo Calo de Carvalho

Cidade: Capão BonitoDistrito: Capão BonitoIgreja: Capão Bonito Central

Onofre Dorivaldo Miguel Ribeiro

Cidade: CampinasDistrito: Jd. EulinaIgreja: Vila Nova Aparecida

Esmeraldo Pereira da Silva, Joana Batista da Silva e Maria Odilia Marangone

Cidade: Nova OdessaDistrito: Sumaré CentralIgreja: Jd. São Jorge

Carlos José de Vasconcelos Junior, Débora Daiane de Andrade, Eliza Cecília Francato de Andrade, Francisco Joaquim da Silva e Valdenira Soares Ferreira

Cidade: Rio ClaroDistrito: Rio ClaroIgreja: Cervezon

Carlos Roberto M. Picanço, Jodhian Agard Apolinario dos Santos, Maria Nair Carvalho Oliveira, Valdir Silveira, Valdir Silvério Bueno, Josiel Pereira Souza e Pedro Gonçalves de Mattos

Cidade: SumaréDistrito: Sumaré CentralIgreja: Sumaré Central

Djalma Aparecido da Conceição e Maria Luiza Ferreira da Silva

Cidade: JundiaíDistrito: Jundiaí CentralIgreja: Pq. Resid. Jundiaí

Paulo Macal de Andrade

Cidade: ItupevaDistrito: VinhedoIgreja: B. Monte Serrat/Itupeva

Osvaldo da Silva Ribeiro

Cidade: Engenheiro CoelhoDistrito: Unasp – ECIgreja: Unasp – EC

Marcela Guilhen Gomes

Cidade: JundiaíDistrito: AgapeamaIgreja: Agapeama

Anita Gomes dos Antos e Berto Pedro Guedes

Cidade: Rio ClaroDistrito: Rio ClaroIgreja: Rio Claro Central

Maria de Fátima Ferreira da Costa Malta e Rafaella Costa Silva

Cidade: Artur NogueiraDistrito: Artur NogueiraIgreja: Artur Nogueira Central

Antonio Airton Moreno da Silva, Bento de Mota Braga, Carlos Coelho da Silva Júnior, Carolina Beck Rodrigues da Silva, Célia Regina Zeitounlian, Claire Souza, Cláudio Ubirajara Bueno Júnior, Cristiane Silva Ferreira, Edna Alves de Almeida, Elaine Casali Lima, Eliane da Silva Rocha, Elias Dias, Evandro Gonçalves, Giselle da Costa Prado, Hellen Gesiane Rocha Gião, Ivanilda Matias dos Santos, Jacira Freitas Braga, Jorge Wilson Pereira, José Benedito Filho, Manouche Zeitounlian, Maria Eliana de Freitas Braga, Maria Elisabete Wopereis Moreno da Silva, Maria José da Silva Falcão, Maria José Pacheco de Souza, Nichan Zeitounlian, Nider Monteiro Thome, Ozias Ribeiro de Souza, Pedro de Souza Rosa, Raquel dos Santos Felício, Rebeca Braga Mello de Andrade, Reinaldo Batista Portik, Rubyane Freitas Simonini, Ryane Freitas Simonni, Salete da Rocha Vezaro, Sebastião da Costa, Vanessa da Silva Schimitberger, Vivian Franchi Marques e Yervant Zeitounlian

Cidade: AmericanaDistrito: AmericanaIgreja: B. Cidade Jardim

Adriana de Fátima Manoel Nogueira, Alexandra Barbosa Lopes, Alice da Silva de Freitas, Aline Brito dos Santos, Ana Maria da Conceição Avelino, Anderson Clayton Martins, Ângela dos Santos, Carolina Batista dos Santos, David William Marcelino, Dolores Alves, Elza Bertolino Machado Manrriquez, Enéas Antonio dos Santos, Geraldo Sigueira de Melo, Gerson Oséas Martins, Ingrid Karen dos Santos Cassitas, Ivo Ferreira da Silva, Ivonete Batista dos Santos, Jeferson dos Santos Barretos, Jessica Fernandes Cruvinel, João Batista Martins, Joaquim Candido, Kadyman Graise Marcelino, Kamyla Martoni Eichemberg, Laércio Freire de Moura, Lia Milena da Silva Alves, Liliane da Silva Alves, Lourdes Torteli Ignácio, Maria Odette dos Passos Trajano, Marisa Aragão, Natanael Anderson Marcelino, Nilcéia Martins, Nildicéia Martins, Osmar Bispo Paredes, Paulo Cesar Batista dos Santos, Reginaldo Rodrigo dos Santos, Rejane Cristina dos Santos, Rodolfo Rodrigo Bernadino, Rosilene Maria de Melo, Sergio Marcio Pepi, Silmara Maria Fernandes de Moura, Tânia Carina Versuli Marcelino, Wanderléia Carvalho Paredes e William Alves Nogueira

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31COMUNHÃO E AÇÃO jan-abr 2010

O valor do conhecimento e experiência na liderança cristã

ENIO DOS SANTOS

Ariel e Lourival eram amigos de infân-cia. Agora ambos como líderes religiosos, se en-contraram após dez anos de distância. De-pois da saudação calo-rosa, Ariel perguntou a Lourival: “Quanto tem-

po faz que você atua como líder espiritual de sua igreja? Eu sou líder de igreja há seis anos, e você?” “Faz apenas dois anos que passei a liderar uma igreja, pois fiquei qua-tro anos estudando em um seminário, jus-tamente para obter mais conhecimento e então dirigir uma congregação; afinal de contas, o principal é ter conhecimento.”

“Você está equivocado”, retrucou Ariel, “pois o que vale mesmo é a expe-riência. Ela está acima do conhecimen-to. Aliás, essa foi a razão pela qual ganhei tempo, deixando de lado a busca da teoria e indo direto para a prática”, completou.

Qual dos dois está certo? Ariel, volta-do só para a prática, ou Lourival, que pri-meiro reuniu conhecimento teórico, para depois aplicar aquilo que havia aprendido? Afinal, o que é mais importante? Conhe-cimento ou experiência? Já que a definição de termos nos ajuda a dimensionar o seu significado ou quantificar o mesmo, veja-mos o que diz o dicionário Koogan La-rousse: Conhecimento: “Ato ou efeito de conhecer, conhecimento de um fato, ter ideia ou noção de alguma coisa”. Experiên-cia: “Ato ou efeito de experimentar o co-nhecimento ou conhecimento adquirido pela prática do exercício.” O mesmo dicio-nário também define o “experiente” como “aquele que já experimentou o que antes conheceu, tornando-se agora um indiví-duo prático, perito, versado, ou realmen-te experiente”.

Em minha infância, eu convivia com meus pais em uma pequena fazenda no

Mato Grosso do Sul, banhada por um rio muito piscoso e ladeado por florestas virgens, repletas de todo tipo de animais selvagens da região. Não muito distante daquela localidade selvagem, havia algu-mas tribos indígenas que ainda não co-nheciam o evangelho. Num dia de muito calor, meu pai e eu fomos ao rio dar ba-nho nos cavalos. No local, apareceu um pastor americano batista, que se dizia pre-sidente da “Missão Caiuá”, ou seja, líder responsável pela evangelização dos po-vos indígenas. Ele estava acompanhado de doze outros missionários brasileiros, recém-formados no seminário, obtendo ali todo o conhecimento possível daquele trabalho. “Vocês já estão aqui na redonde-za para dar início à evangelização?”, per-guntamos. “Ainda não”, foi a resposta do líder. “Nós viemos inicialmente até aqui para pedir permissão ao senhor para os missionários fazerem, em sua proprieda-de, um estágio de um mês de convivência na selva, com o objetivo de se prepararem melhor para a execução da Missão Caiuá”, explicou o pastor americano.

É possível perceber através desta his-tória que tanto a aquisição de conheci-mento como a prática são importantes, principalmente em termos de liderança religiosa. Um fator não substitui o outro. A prática completa o conhecimento, re-sultando naquilo que é rotulado como de maior peso: a experiência. A experiência é derivada do conhecimento somado à prá-tica. Ela é tida como um dos maiores trun-fos da liderança.

Vejamos o perfil de um pastor ou lí-der de experiência, seu valor e caminhos trilhados. Em primeiro lugar, ele buscou realizar uma faculdade de Teologia, obte-ve vários conhecimentos, entre eles, a his-tória da igreja e sua estrutura funcional, doutrina, evangelismo, comportamento humano, antropologia e cultura dos po-vos e filosofia; tudo ou quase tudo sobre Bíblia, religiões e, em especial, como lide-

rar com eficiência. No distrito ou igreja, o pastor começa a viver por experiência, e em etapas, o conhecimento adquirido. Caso ele atue associado a um ancião ou outro líder da igreja, que talvez não tenha tido o privilégio de obter muito conheci-mento teórico, mas que tem uma rica ex-periência acumulada durante anos, cria-se uma grande oportunidade de ambos en-riquecerem um ao outro, resultando em maior experiência.

Ao termos o conhecimento dos fato-res que determinam um bom líder religio-so, podemos também ter a experiência por observação ou comparação. Um “líder de experiência” é aquele que conheceu a teo-ria da liderança e praticou-a no ambiente de uma igreja ou comunidade. É aquele que aprendeu que só saberá liderar quem aprender a ser liderado ou à liderança se submeter, e que agora experimentou na prática estar sob a liderança ou orienta-ção de pessoas superiores a ele.

Líder de experiência é aquele que ad-quiriu o conhecimento das maiores neces-sidades das pessoas e agora está entre essas pessoas, ministrando-as e atendendo suas necessidades. Líder de experiência é aque-le que estudou sobre crescimento da igre-ja e agora está junto a uma congregação, aplicando aquilo que aprendeu com os li-vros ou com um professor. É aquele que por conhecimento soube que cada local ou comunidade tem suas diferenças, que nem sempre reagem iguais, pois já passou por vários lugares diferentes e acaba de ser novamente transferido.

Enfim, podemos dizer que o líder reli-gioso experiente, ou até se quisermos rotu-lar “o mais experiente”, é aquele que se co-locou nas mãos de Deus e reuniu o maior número de conhecimento, o maior núme-ro de prática experimental, no maior nú-mero de setores e lugares, no máximo de tempo possível, vividos entre novas ideias e experiências múltiplas, vendo bons re-sultados diante das circunstâncias. v

PALAVRA DO PASTOR

Page 32: Revista Comunhão & Ação - Nº18