Revista Consciencia Ampla nº5

R E V I S T A

A sua revista Ampla sobreresponsabilidade socioambiental

ano 2 I jul • ago • set 2010 I nº 5

Cinema itineranteConsciência Ampla

na Tela pega a estrada para levar educação

e cultura por onde passa

Solidariedade às vítimas das chuvas beneficia mais de 30 mil pessoas

A cada dia somos convidados a exercer nossa

cidadania. O cenário de desigualdade, no

Brasil, nos leva a perguntar que contribuição

podemos oferecer a quem precisa. Um gesto,

uma palavra – “tudo vale a pena quando a

alma não é pequena”, já dizia o poeta Fernan-

do Pessoa. É por acreditar que cada um pode

fazer algo que a Ampla realiza projetos edu-

cacionais com foco no consumo consciente

– condição essencial ao futuro do planeta.

Observar a realidade que nos cerca e apostar

no poder de um trabalho conjunto fazem toda

a diferença. No Fique por Dentro desta edição,

você vai conferir os frutos de nossa união de

esforços com instituições oficiais para atender

as vítimas do temporal que atingiu o Rio de

Janeiro em abril. O plano de ação – que, no

primeiro momento, atendeu a população

com itens de primeira necessidade e agora ini-

cia a doação de geladeiras – comprova que,

ao darmos as mãos, podemos transformar

para melhor o mundo em que vivemos.

ExpedientePublicação trimestral da Ampla. Criação e produção – Marketing Ampla: Denise Monteiro (Mtb.:21407), Erika Millan, Pa-tricia Gismonti e Pryscila Civelli; Projetos Sociais Ampla: Aladia Guerino, Cristiane Baena, Felipe Conti, Gislene Rodrigues e Katia Ramos; Colaboração – Comunicação Externa e Responsabilidade Social Ampla: Janaína Vilella, Ana Paula Caporal e Beatriz Stutzel; Reportagem – Isabela de Assis, Júlia Lomba (coordenação editorial e reportagem), Maíra Gonçalves, Sânia Motta e Mariana Gouvêa. Edição – Eliane Levy de Souza. Projeto Gráfico e Diagramação: Casa do Cliente Comunicação 360º. Fotos: Ampla, Banco de Imagem Casa do Cliente e João Salamonde.

Nessa trilha da solidariedade, o que nos

impulsiona é a alegria de compartilhar.

Movidos por esse sentimento, apresenta-

mos a você, leitor, o Consciência Ampla

Tela, tema de nossa reportagem de capa,

que aposta na magia do cinema para levar

educação, cultura e lazer – direitos que de-

vem estar ao alcance de todo cidadão – às

comunidades por onde passa.

Vale destacar que Consciência Ampla traz

a partir desta edição, em linha com a era

virtual, uma novidade: a versão on-line

da revista com ainda mais conteúdo para

você. Não deixe de conferir!

Diálogo ............................................... 3

Programe-se ........................................ 3

Dicas ................................................... 3

Caso de Sucesso .................................. 4

Cara a Cara ......................................... 5

Capa ................................................... 6

Fique por Dentro ................................. 9

Em Foco ............................................ 10

Rede do Saber ................................... 11

Transparência .................................... 12

Divirta-se ........................................... 12editorial

O futuroem nossas mãos

índice

Nossa CapaEm destaque, comunidade assiste

ao curta-metragem República da União, vencedor do 1º Prêmio

Curta na Tela. No detalhe, Clientes de Jardim Catarina, São Gonçalo,

recebem geladeiras novas do responsável pela Ampla e pela

Endesa Brasil, Marcelo Llévenes

‘Nessa trilha da solidariedade, o

que nos impulsiona é a alegria de compartilhar‘

Uma boa leitura!

Marcelo Llévenes

Responsável pela Ampla

e pela Endesa Brasil

Escreva você também! Envie sua men-sagem para [email protected] ou deixe seus comentários em nos-so blog oficial, onde você pode ter mais informações sobre os projetos: www.ampla.com/blogconscienciaampla.

Também estamos no Twitter. Quer receber dicas sobre o consumo cons-ciente, segurança, direitos e deveres? Então siga o Consciência Ampla em www.twitter.com/conscienciampla. Se preferir, envie uma carta para Rua Nilo Peçanha 546, São Gonçalo, RJ, CEP: 24445-360, aos cuidados da Equipe de Projetos Sociais Ampla.

Por questão de espaço, os comentá-rios podem ser resumidos.

Papel reciclável de origem certificada

programe-se

diálogo“Fiquei muito satisfeita com os projetos

do Consciência Ampla, brilhantes iniciati-

vas. A população precisa muito da mobi-

lização das grandes empresas. Parabéns a

toda a equipe!”

Janaína Braga

“Fico feliz em saber que a empresa está fa-

zendo seu trabalho para ajudar na redução

do consumo de energia e mostrando para

as futuras gerações a importância dos re-

cursos naturais.”

Paulo Cezar da Silva

Brincadeiras e oficinas que atraem

toda a família. Uma oportunidade

para se cadastrar nos programas so-

ciais da Ampla.

As datas e horários podem sofrer alterações. Em caso de dúvida entre em contato pelo email [email protected].

Como a energia chega até sua casa?

Fique por dentro por meio de um veí-

culo que vai até você.

Cinema itinerante montado ao ar livre

que serve de estímulo para crianças

combaterem o desperdício de energia.

CIDADE DATAAraruama 18/7

Angra dos Reis 7/8 Magé 14/8 Macaé 11/9

Rio das Ostras 12/9

CIDADE DATAAngra dos Reis 2/8

Itatiaia 9/8Niterói 16/8Paraty 23/8

São Gonçalo 30/8Rio Bonito 13/9

Macaé 20/9Rio das Ostras 27/9

CIDADE DATAAngra dos Reis 6/8

Paraty 7/8Cabo Frio 27/8

São Pedro da Aldeia 28/8Macaé 10/9Magé 11/9

Petrópolis 17/9Teresópolis 18/9

Niterói 24/9São Gonçalo 25/9

Campos 8/10

“Parabéns pelo projeto Consciência Ampla

Sobre Rodas! Participei das palestras em

Teresópolis e tive a felicidade de ser selecio-

nada, entre dez candidatos, para a vaga de

monitor oferecida no dia.”

Adriana Amorim

“Gostei muito de conhecer o blog e

o trabalho desenvolvido pela Ampla.

É muito importante trabalhar a edu-

cação ambiental pelo eixo consumo

consciente.”

Maria Emilia Nascimento

Divirta-se com segurança. Solte pipa somente em campos abertos, longe da rede elétrica.

Faça sua festa segura, nunca solte balões! Além de ser crime, é perigoso e causa acidentes.

dicas

3


‘Meus colegas me respeitam como

profissional e me sinto ainda mais

valorizada’

caso de sucesso

Oficina de oportunidades

O Projeto Consciência Ampla Oportuni-

dade foi criado em 2005, com o obje-

tivo de contribuir para a conquista do

primeiro emprego de jovens de 18 a 25

anos de comunidades de baixa renda.

Uma de suas ações é oferecer o curso

de eletricista cuja estrutura foi formata-

da com o intuito de desenvolver profis-

sionais completos, tanto do ponto de

vista técnico quanto comportamental.

Para isso, o programa inclui aulas de Ci-

dadania, Ética, Direitos e Deveres. Para

2010, o desafio do projeto é matricular

220 jovens e empregar a maioria deles.

Um sonho concretizadoCom apenas 21 anos, Deisiane Carvalho,

eletricista da Personal, tem alçado muitos

voos. Ela encontrou em um curso para a for-

mação de eletricistas – promovido pelo pro-

jeto Consciência Ampla Oportunidade (Leia

mais no quadro Oficina de Oportunidades)

em parceria com o Senai – a chance de

crescer profissionalmente. Para isso, durante

seis meses ela precisou dividir seu tempo en-

tre o estudo e o trabalho de agente comu-

nitária. Hoje, o resultado de sua dedicação

já pode ser percebido. “Eu realmente faço o

que gosto e isso é muito importante. Dificul-

dades sempre existem, principalmente o

preconceito por ser uma eletricista mulher.

Mas lutei e fui até o fim. Meus colegas me

respeitam como profissional e me sinto

ainda mais valorizada”, ressalta.

Deisiane conheceu o projeto Consciência

Ampla Oportunidade por meio de uma líder

comunitária, em fevereiro de 2007, quando

completou 18 anos e buscava seu primeiro

emprego com carteira assinada. Em março

do mesmo ano, foi convidada a trabalhar

como agente comunitária. “Fiquei na função

por dois anos e gostava muito do que fazia.

Visitava diversas famílias da comunidade para

explicar a importância do consumo consci-

ente de energia. Além disso, tinha a chance

de apresentar às pessoas de baixa renda da

região o projeto Ampla Solidária [Consciên-

cia Ampla Cidadania], voltado para os direi-

tos sociais”, destaca.

Apesar de feliz com a função de agente comu-

nitária, Deisiane sonhava em ampliar sua tra-

jetória profissional. Foi por isso que optou por

fazer o curso. “Como gosto de dinamismo e

de trabalhar em campo, escolhi ser eletricista.

No início, até tinha um pouco de receio de

atuar na área, mas no decorrer das aulas fui

aprendendo e percebendo que eu gostava

dessa atividade. Aí tudo ficou mais fácil”, ex-

plica. O gosto pela profissão foi tanto que hoje

Deisiane investe em uma nova especialização:

eletrotécnica. Ao se formar, em dezembro

deste ano, poderá assumir outras funções.

Então, sorte e sucesso para ela!

Deisiane em seu dia a dia:“Como gosto de dinamismo

e de trabalhar em campo, escolhi ser eletricista”

Papel reciclável de origem certificada4


cara a cara

Heloisa Torres de Mello

O papel de cada umno consumo consciente

Consumir levando em consideração

os impactos de nossas escolhas. Este

é o significado, em poucas palavras,

de consumo consciente. Para saber

mais sobre o tema a revista Cons-

ciência Ampla ouviu Heloisa Torres

de Mello, gerente de Operações

do Instituto Akatu. De acordo com

estudo da consultoria, nosso con-

sumo já está 30% acima da capaci-

dade de reposição da Terra.

Como o consumo consciente evolui no mundo?

Heloísa – Nos últimos dez anos, aumen-

tamos em 28% nosso consumo de bens e

serviços. Além de desenfreado, o consumo

também é desigual. Cerca de um sexto da

população mundial absorve quase 80%

dos bens e serviços produzidos em todo o

planeta. No Brasil, um desafio é promover

a inclusão social, para que a classe que hoje

entra no mercado de trabalho e de consu-

mo seja atendida em suas necessidades,

sem, por outro lado, esgotar os recursos

que vão garantir a sobrevivência das pró-

ximas gerações.

Como vê a relação entre consumo e satisfa-

ção pessoal?

Heloísa – Devemos consumir para viver, e

não o contrário. O consumo pode gerar

um bem-estar momentâneo, mas não ga-

rante felicidade no futuro. Em um segundo

momento ele pode trazer, inclusive, proble-

mas como o mau uso do cartão de crédito.

Há quem compre para preencher uma su-

posta lacuna e depois se pergunte como

fará para pagar o que ficou no armário.

Ou se frustra ao saber, três semanas depois

de trocar seu celular, que foi lançado um

modelo com novas funções. Precisamos

pensar em meios para substituir esse con-

sumismo imediato. A arte, a cultura e as re-

lações com a família e os amigos são boas

alternativas.

É possível adotar uma postura sustentável

com pequenas atitudes?

Heloísa – Há uma série de hábitos muito

simples que podemos adotar no dia a dia e

que fazem toda a diferença. O consumidor

em geral tem informação sobre a importân-

cia de reduzir os impactos que causamos,

mas deixa de tomar a iniciativa porque

não acredita que possa colaborar. Um

bom começo para refletir sobre o as-

sunto é observar a maneira como são

feitos o descarte do lixo, a compra

de um produto e o aproveitamento

das sobras das refeições.

Qual a importância dos pais e das escolas

nesse contexto?

Heloísa – Com a correria do dia a dia, os

pais acabam delegando às escolas a res-

ponsabilidade da educação de seus filhos.

No entanto, as crianças levam para a vida

adulta o comportamento praticado em

casa. Ao mesmo tempo, a escola exerce

uma função importantíssima, pois o tema

do consumo consciente é transversal e

pode ser abordado em qualquer disciplina.

‘O consumo pode gerar um bem-estar momentâneo, mas não garante felicidade no futuro’

Papel reciclável de origem certificadaLeia a continuação desta entrevista na versão on-line de Consciência Amplahttp://bit.ly/bmsV7m

5

Câmera, luz, consciência

Um projeto que incorpora a atmosfera de

magia e encantamento do cinema para

levar às comunidades cultura e educação.

Esta é a proposta do Consciência Ampla

Tela, lançado em 2007 pela distribuidora

para democratizar o acesso a produções

genuinamente brasileiras. “Esta iniciativa

permite que muitos se deparem pela pri-

meira vez com a versão ampliada da TV,

objeto de desejo de grande parte da po-

pulação excluída do circuito comercial

de exibição”, observa Denise Monteiro,

responsável pelo projeto e especialista da

Gerência de Marketing da Ampla. Em sua

quarta edição, a iniciativa – que conta com

o apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultu-

ra (Lei Rouanet) – já reuniu cerca de 42 mil

espectadores durante as 59 sessões realiza-

das em 26 municípios.

capa

O projeto oferece também à plateia – que

no início era formada por cerca de 500 pes-

soas e hoje alcança a marca de 1.200 – a

oportunidade de vivenciar experiências de

valor com a Ampla em ocasiões positivas.

“Nesse caso, a proximidade é um dos atri-

butos da marca mais evidentes, justamen-

te por estarmos sempre na estrada para ir

ao encontro do público. Mas isso acontece

diariamente em função da natureza de nos-

so negócio – que demanda o cultivo de um

relacionamento estreito para ouvir e enten-

der o universo de nossos clientes”, observa.

Além de incentivar a formação de novos

polos de difusão e consumo para o cine-

ma brasileiro, o projeto tem a finalidade

de usar o audiovisual como ferramenta

para a transformação social e a construção

de uma consciência cidadã. “Por meio da

exibição de um filme com mensagem po-

sitiva conseguimos apresentar novas visões

e perspectivas de mundo. Atuamos muito

movidos por esse espírito – de proporcio-

nar um momento de lazer num am-

biente familiar, que agre-

gue valor e eleve a

6

autoestima das pessoas – para tirá-las, pelo

menos por duas horas, da realidade e fazê-

las sonhar”, pontua Denise.

Enquanto isso, nos bastidores...Para tornar realidade o Consciência Ampla

na Tela, a distribuidora atua em parceria

com a MPC & Associados e o Instituto Cul-

tura em Movimento. As etapas do projeto

abrangem negociações com órgãos mu-

nicipais, montagem de toda a estrutura –

composta, entre outros elementos, por um

supertelão com qualidade de som e ima-

gem digitais – e a formação de uma equipe

especial para garantir que todos os espec-

tadores recebam brindes, refrigerante e pi-

poca. “Em todo o processo, privilegiamos

a contratação de mão de obra local, como

diaristas para realizar serviços de limpeza,

pipoqueiros e pessoas da própria comuni-

dade para fazer a divulgação e distribuição

dos ingressos antecipados. Esse projeto é

feito com muito amor e, em vários muni-

cípios, já temos o reconhecimento das co-

munidades”, ressalta Isabel Graça, coorde-

nadora geral da MPC & Associados.

A arte de aprender fazendo Desde a segunda edição, o projeto promo-

ve, além de palestra sobre o uso conscien-

te dos recursos naturais, oficina de cinema

para os alunos da rede pública de ensino.

Durante o treinamento, realizado ao lon-

go de quatro dias, crianças e jovens rece-

bem orientações teóricas e têm a chance

de produzir curtas-metragens,

podendo atuar em diferentes áreas, como

roteiro, interpretação, fotografia, direção de

arte e edição.

Os filmes produzidos pelos alunos, tam-

bém inspirados no consumo consciente,

são exibidos como trailer antes da sessão do

Consciência Ampla na Tela. “Aproveitamos

o momento para entregar os diplomas aos

participantes e premiamos a escola benefi-

ciada com equipamento de filmagem com-

pleto, kit de apostilas e fitas virgens. Nossa

intenção é que os que passaram pela oficina

atuem como monitores para disseminar o

conhecimento adquirido”, explica Denise.

A oficina – realizada por meio de uma ação

conjunta com os órgãos municipais e esta-

duais de Cultura e Educação, professores e

diretores da rede de ensino local e institui-

ções – mostra o amplo leque de possibi-

lidades do cinema. “Se investirmos nesses

jovens, poderemos ter profissionais incrí-

veis no futuro, que hoje são procurados e

valorizados por produtoras de TV, cinema e

teatro. Queremos oferecer alternativas para

que eles possam ganhar sua vida de forma

digna e feliz”, destaca Denise.

Consagração digna de Oscar No dia 9 de junho, as melhores produções

da oficina foram contempladas no 1º Prê-

mio Curta na Tela, que lotou o audi-

tório da Ampla, em Niterói, com a

presença das torcidas organizadas

de 14 municípios, formadas por

Leonardo Couto: ‘Procurei aproveitar bastante a oportunidade’

Durante oficina de cinema, jovens vivem novas experiências com a câmera nas mãos

7


225 alunos e funcionários dos colégios que

passaram pelo projeto em 2009. Além da vo-

tação popular, os vencedores foram eleitos

por nomes conhecidos da TV e do cinema,

entre os quais estavam o cineasta Marcus Fi-

gueiredo (diretor dos filmes mais recentes de

Renato Aragão) e os atores Priscilla Marinho

(a Zuleide de Malhação), Marcelo Mello (o

Benê de Viver a Vida) e Douglas Silva (o Ace-

rola da série Cidade dos Homens).

Depois da exibição dos filmes foi aberto um

bate-papo com os profissionais presentes,

que permitiu aos estudantes receberem con-

selhos e ouvirem curiosidades sobre o fasci-

nante universo do cinema. Após a conversa,

foi realizada a tão esperada premiação. De

acordo com Denise, o momento foi de cele-

brar não apenas o sucesso do projeto, mas a

legitimidade da Ampla para revelar talentos.

“Fiquei muito surpresa, pois não imaginei que

as pessoas levassem tão a sério. Pessoalmente,

tenho muito orgulho de fazer parte de uma

empresa que investe em jovens com índole

positiva e firmeza de propósito. São cidadãos

de valor com um futuro promissor”, aposta.

Ganhador do prêmio de Melhor Ator, Leo-

nardo Couto destaca o aprendizado con-

quistado. “Já tinha feito teatro em outra

escola. Como sempre, procurei aproveitar

bastante a oportunidade. Nunca tínhamos

visto uma câmera profissional. Minha mãe

e meus amigos também me deram muita

força.” Finalista na categoria Melhor Atriz,

Stefanie Santos conta que a experiência

ajudou na escolha da carreira. “Agora, eu

e muitos participantes já sabemos que ca-

minho queremos seguir”, declara. Vinícius

Lemos, coordenador de Cultura do Colégio

Leopoldo Fróes, vencedor do prêmio de

Melhor Filme, afirma: “Este é o Oscar dos

alunos, um incentivo que abre novos hori-

zontes. Estou radiante. Esta é uma alegria

muito grande, uma emoção verdadeira, in-

confudível para todos”, comemora.

Na mídiaNos últimos meses, o Consciência Ampla na Tela e o Prêmio Curta

na Tela foram destaques em vários jornais fluminenses. Em março,

o Extra publicou duas notas sobre a exibição, pela distribuidora, do

filme Se eu fosse você 2, em Niterói e São Gonçalo. O Fluminense divulgou a

agenda do Consciência Ampla na Tela, abrindo espaço também em sua versão

on-line. O São Gonçalo – versões impressa e on-line – ressaltou que a iniciativa

gratuita dá direito a pipoca, refrigerante e recreação infantil. Em junho, o

projeto foi destaque em uma notinha do jornal O Dia. Já o programa Movie

Box, do canal Telecine, focalizou a premiação Curta na Tela e sua importância

com depoimentos de artistas que compareceram ao evento.

Cinema, guaranáe pipoca divertem

a criançada

Assista a reportagem do Telecine na versão on-line de Consciência Amplahttp://bit.ly/bmsV7m

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Comunidades recebem de colaboradores

da Ampla as doações

A Endesa Brasil, por meio da Ampla, se mobi-

lizou para ajudar as vítimas do temporal que

atingiu o Rio de Janeiro em abril. Dividido em

dois momentos, o plano de ação se destinou,

inicialmente, à arrecadação e à distribuição

de itens básicos para colaboradores, incluin-

do funcionários e parceiros, e clientes atingi-

dos. A segunda etapa, ainda em andamento,

consiste na doação de até 3 mil geladeiras

para famílias de três municípios afetados: São

Gonçalo, Niterói e Itaboraí.

Com financiamento da Endesa Brasil e da

Ampla, foram distribuídos colchonetes; co-

bertores; roupa de cama e de banho; mate-

riais de limpeza e higiene pessoal; cartões-

presente para a compra de eletrodomésticos

e materiais de construção para os colabora-

dores da empresa. Já as comunidades foram

beneficiadas com 3.600 cestas básicas e

mais de 100 mil litros de água potável. Em

paralelo, a Ampla lançou uma campanha in-

terna de doações para que os colaboradores

participassem da mobilização. “Com essa

ação das empresas e dos voluntários conse-

guimos amparar diretamente 102 colabo-

radores. A participação de todos da Endesa

Brasil foi fundamental para conseguirmos

atender prontamente as vítimas”, informa

Mônica Cola, responsável pelo Processo de

Qualidade de Vida e Ouvidoria.

Anderson Roberto da Silva, auxiliar técnico

administrativo da Provider, reconhece o empe-

nho da companhia. “Eu me senti acolhido em

um momento de tristeza. Mais do que o au-

xílio material, pude contar com a solidarieda-

de de todos”, enfatiza. O agente comunitário

Raphael Cardozo também foi contemplado

com as doações. “Estou acostumado a con-

tribuir para a alegria das pessoas. Desta vez,

Demonstração de solidariedadeestar do lado das vítimas me per-

mitiu vivenciar um sentimento

diferente. A Ampla apoiou os co-

laboradores e agora está permi-

tindo que as famílias se reergam

e tenham esperança. Só tenho a

agradecer a todos”, afirma.

Esforços alinhados, objetivo comum A parceria entre os órgãos municipais,

estaduais e a Defesa Civil permitiu a

distribuição das doações na fase emer-

gencial e será fundamental para a eta-

pa de entrega das geladeiras. Para Sueli

Nunes, subsecretaria de Desenvolvimento

Social do Município de Itaboraí, o apoio de

diversos segmentos da sociedade agrega

força às políticas públicas. “A parceria entre

a Ampla e a Secretaria foi valiosa para aten-

der as pessoas em situação de vulnerabilida-

de social”, avalia.

Atualmente, as prefeituras, em conjunto

com a empresa, estão fazendo um levanta-

mento para confirmar a real necessidade do

eletrodoméstico pelas famílias cadastradas.

“Esta fase requer mais tempo, mas, em bre-

ve, começaremos a repassar as geladeiras”,

ressalta Gislene Rodrigues, responsável por

Projetos Sociais da Ampla. E acrescen-

ta: “Há sempre algo que podemos

fazer pelo outro. Na empresa,

todos contribuíram na medida

do possível, seja com recursos

financeiros ou demonstrações

de solidariedade. Esse senti-

mento e atitude foram muito

importantes para as vítimas re-

cuperarem sua confiança e co-

ragem para continuar”.

fique por dentro

Papel reciclável de origem certificadaConfira o vídeo da cerimônia de entregadas geladeiras na versão on-line de Consciência Ampla – http://bit.ly/bmsV7m

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em foco

As mudanças climáticas – alterações no clima

causadas principalmente pela ação do homem

– estão desafiando o planeta. O aquecimento

global é uma delas, e mostra que precisamos,

com urgência, reduzir as emissões de gases po-

luentes como o CFC (clorofluorcarboneto) e o

CO2 (dióxido de carbono). De acordo com o

Programa de Desenvolvimento das Nações Uni-

das (PNUD), para estabilizarmos a concentração

desses gases na atmosfera a ponto de prevenir

transformações irreversíveis, teremos de dimi-

nuir as emissões pela metade até 2050. É para

ajudar a combater o aumento da temperatura

do planeta que a Ampla desenvolve soluções

como a troca de geladeiras e a utilização de car-

ros elétricos em suas operações – duas ações que

têm sido reconhecidas pela sociedade.

Menos CFC no meio ambiente

Por meio do projeto Consciência

Ampla Eficiente, de 2006 até

agosto de 2010, já foram tro-

cadas 12.081 geladeiras, que

consomem menos energia e não

usam CFC (gás poluente). Isso

representa uma redução de con-

sumo médio de 21kWh por cliente

que tem o eletrodoméstico trocado.

No entanto, há casos em que o consumo

chega a ficar 50% menor. A importância da

troca dos eletrodomésticos não passou des-

percebida no relatório 2009/2010 do PNUD.

Um de seus capítulos descreve as ações para

reduzir a emissão do gás CFC e destaca a ação

da Ampla das trocas de geladeiras.

Contando a história da cliente Indiaí, o trecho

detalha o caminho das geladeiras substituí-

das – desde a coleta do aparelho antigo na

casa do cliente (com a troca pelo novo), pas-

sando pelo manuseio da carcaça nas oficinas,

encaminhando as peças à reciclagem e o gás

CFC ao descarte adequado, sem prejudicar

o meio ambiente. Para 2010, está prevista a

troca de nove mil geladeiras. (A edição 4 da

revista Consciência Ampla detalhou o assunto

na reportagem “Ampla ajuda a combater gases

poluentes” na coluna Fique por dentro).

Movido a sustentabilidade

Outro aliado da Ampla na preservação ambien-

tal é o carro elétrico, que foi destaque no pro-

grama Cidades e Soluções, do canal Globo News,

em maio. Em operação desde junho de 2009,

o veículo é até sete vezes mais econômico do

que o convencional – e, mais importante ainda,

é menos poluente: por ser movido a energia

elétrica, não emite CO2, gás liberado pela

combustão dos motores tradicionais.

A Ampla é a primeira empresa de energia a

usar o veículo em suas atividades, e sua frota

conta hoje com quatro carros elétricos da

marca Revai. Eles atendem a cerca de 1.200

operações de religação mensais em Niterói.

“A reação das pessoas nas ruas é sensacional,

como se estivessem diante de uma Ferrari”,

brincou o eletricista Yan Barreto Fortunato na

reportagem do Cidades e Soluções. Por onde

passa, o carro elétrico desperta a curiosidade.

Uma das características que mais chamam a

atenção é sua forma de reabastecimento: bas-

ta ligar o carro na tomada. Com uma recarga

de sete horas – que representa um consumo

de apenas R$ 4,50 na conta de luz –, ele está

pronto para circular até 80 quilômetros.

Ampla adota soluções a favor do planeta

Movido a energia, carro elétrico é até 7 vezes mais econômico do que o convencional

Acesse o link para o relatório do PNUD na versão on-line de Consciência Ampla http://bit.ly/bmsV7m

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Como um bom cineasta, Marcus Figueiredo tem muitas histórias para contar. A começar por sua

trajetória: cirurgião plástico bem-sucedido e apaixonado pela

sétima arte, ele decidiu estudar cinema em Los Angeles, em 1996. Aos poucos, foi trocando o jaleco

pela câmera e há quatro anos atua como diretor geral de programas especiais da Rede Globo. A tran-

sição de carreira ocorreu natu-ralmente. “Consigo ver algumas semelhanças entre o cinema e a medicina; esta trata dos dramas

reais e aquele, dos ficcionais. Além disso, nas duas áreas me dediquei

à estética, ainda que de formas diferentes”, compara.

Diretor dos filmes Didi, o Caçador de Tesou-

ros e O Guerreiro Didi e a Ninja Lili, Marcus

acredita que o cinema vai além da função

de entreter. “Ele amplia fronteiras. Permite

cruzar oceanos, avançar ou retroagir no

tempo. Conhecendo novas culturas, lugares

e histórias, nos tornamos capazes de dar um

novo significado à realidade, ter um olhar

mais crítico e produzir mudanças necessárias

para uma sociedade melhor”, reflete. Para o

cineasta, um filme infantil pode ser educati-

vo e ter também humor e leveza: “A criança

aprende muito comparando situações que

vivencia no dia a dia com as vividas pelos

personagens que vê na tela”.

Jurado do 1º Prêmio Curta na Tela, evento

realizado pelo projeto social Consciên-

cia Ampla na Tela (leia mais na página 7),

o cineasta destaca que um dos principais

aprendizados para jovens e crianças é a

responsabilidade pelo conteúdo a ser trans-

mitido, uma vez que além de espectado-

res, eles participam também da produção

de filmes: “Quando os garotos fizeram

curtas sobre consumo consciente de ener-

gia [nas oficinas de cinema do projeto de-

senvolvido pela Ampla], foram instigados

a resumir a mensagem que gosta riam de

transmitir. Fazer cinema exige visão crítica

e esforço na busca de soluções”. Ou seja,

segundo Marcus, devemos sair da ‘zona de

conforto’. “Estamos acostumados a ouvir

reclamações sobre as agruras da vida e não

gastamos o tempo e a energia necessários

para resolvê-las”, observa.

Para o cineasta, fazer um filme desperta tam-

bém o prazer da criação coletiva: “Talvez

não exista trabalho mais colaborativo do que

esse. Cada um tem um papel decisivo na rea-

lização de uma obra e pessoas diferentes se

integram em prol de um objetivo comum”.

A prática de colocar a mão na massa tam-

bém permite a descoberta de novas possi-

bilidades. “A princípio, crianças sonham em

atuar ou dirigir mas, quando descobrem o

mundo de profissionais que atuam nos bas-

tidores (editores, roteiristas, figurinistas etc.),

percebem novas opções de carreira”, diz ele.

Por tudo isso, Marcus valoriza empresas que

apoiam tanto a difusão quanto a produção

cultural – em especial nas comunidades de

baixa renda. “A formação de um público

crítico precisa enormemente da iniciativa

privada em um país onde a (boa) educação

pública é tão pouco articulada. Projetos de

educação complementar passam a repre-

sentar um importante alicerce para ofere-

cer uma melhor relação de oportunidades

a quem precisa delas”, conclui.

Uma grande escola chamada cinema

rede do saber

‘Fazer cinema exige visão crítica e esforço na busca de soluções’

Marcus Figueiredo é

cineasta e diretor geral

de programas especiais

da Rede Globo

11


transparência

divirta-se

Atualmente, o sistema de medição eletrônica atende cerca de 300 mil clientes em seis mu-

nicípios. Este ano, a previsão é de que mais 120 mil residências sejam beneficiadas. Re-

conhecido como uma solução smart greed (rede inteligente), ao ser utilizado, o aparelho

digital permite o acompanhamento diário dos gastos pelo usuário, minimizando os desvios

de energia. Além disso, a tecnologia favorece o consumo eficiente do recurso e sua insta-

lação massiva contribuirá para redução do valor das tarifas. No futuro, o sistema promete

o monitoramento a distância dos equipamentos eletroeletrônicos. Caso uma cafeteira seja

esquecida ligada, o cliente poderá contatar a distribuidora para efetuar seu desligamento.

No Brasil, a Ampla – hoje referência no setor de energia – foi a primeira concessionária a dis-

ponibilizar o serviço. Seu pioneirismo foi destaque na revista de tecnologia norte-americana

M2M Magazine, com o prêmio Value Chain Awards. Além disso, a medição eletrônica esteve

entre as dez maiores inovações da última década, segundo pesquisas da revista Exame.

A expectativa da distribuidora é disponibilizar a tecnologia para todos os moradores de sua

área de concessão. Com a finalidade de incentivar a adesão ao aparelho digital, a Ampla

ofereceu – aos clientes de baixa renda que estavam com a conta de luz em dia no mês de

maio – duas horas de energia gratuita, medidas pelo equipamento, para assistir aos jogos

do Brasil durante a Copa de 2010.

Tecnologia para todos

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Érico Ve-rissimo,escritor

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e certificados pelo Inmetro (Instituto Nacional

de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial),

que atestou sua precisão e confiabilidade.

A eficiência dos novos aparelhos ganhou

o reconhecimento do mercado mundial, já é utilizado

em outros países, em alguns Estados do Brasil e

também aqui no Rio. Vamos modernizar para melhorar.

Eficiente e confiável

O que você pode ver no seu mostrador?

No seu mostrador de leitura você tem acesso ao seu

consumo de energia, sempre no nº 1. Entenda abaixo

as outras funções do mostrador:

Exemplo de como calcular seu consumo:

Consumo em kWh

acumulado

Data da atualização

da leitura

Hora da atualização

da leitura

Número de controle

do Inmetro

Número da caixa

do medidor

Posição do medidor

na caixa

(Leitura atual em kWh)

Leitura do mês anterior

(Você pode consultar na sua conta)

Consumo mensal

em kWhkWh

kWh

kWh

-=

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Revista Consciencia Ampla nº5

Education

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