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Revista da Associação Comercial Industrial e de Serviços de Montes Claros | Fevereiro 2014 | Ano VI | Número 25 | Montes Claros/MG Montes Claros ganha Conselho de Desenvolvimento Sustentável Lideranças e representantes de classe vão ajudar a buscar soluções para uma cidade melhor para as futuras gerações Missão empresarial leva mineiros para maior feira na China Diretoria da ADENOR assume com o desafio de mobilizar lideranças Recrutar talentos e aumentar as oportunidades de negócios na pauta das empresas

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Revista da Associação Comercial Industrial e de Serviços de Montes Claros | Fevereiro 2014 | Ano VI | Número 25 | Montes Claros/MG

Montes Claros ganha Conselho de Desenvolvimento Sustentável

Lideranças e representantes de classe vão ajudar a buscar soluções para uma cidade melhor para as futuras gerações

Missão empresarial leva mineiros para maior feira

na China

Diretoria da ADENOR assume com o desafio de

mobilizar lideranças

Recrutar talentos e aumentar as oportunidades de negócios

na pauta das empresas

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A união faz a força, este é o lema das entidades de Montes Claros para vencer as barreiras na captação de recursos e atração de empresas. Ao longo de 2013, parti-cipamos de audiência com o Governador de Minas para reivindicar ações para minimizar os efeitos da seca no Norte de Minas e para a construção do Anel Rodoviário Norte. Ainda há muito a ser feito, mas graças à genero-sidade da Câmara de Vereadores, senti-me honrado ao receber o título de cidadão benemérito de Montes Claros. Poder se dedicar a causas que resultem em qualidade de vida e crescimento para todos é muito gratificante para todo cidadão apaixonado por esta cidade. Assim, como a empreendedora e educadora Maria de Fátima Turano, que a ACI indicou para o “Prêmio Empresário do Ano 2013”, na Federaminas. São de pessoas com espírito empreendedor e de voluntariado que são feitos os projetos mais vitoriosos, pois o objetivo é um só. Mais pontualmente, o período foi marcado pelas articulações que culminaram com a apro-vação da Lei que criou o CODEMC – Conselho de De-senvolvimento Sustentável de Montes Claros. Esta meta é especial para a ACI, que propôs e participa de todo o processo, juntamente com lideranças, empresários e re-presentantes classistas. O Conselho será composto pela sociedade e atu-ará em prol da sociedade. A ACI deixará este legado para as futuras gerações, para tanto, conta com a participação efetiva de toda a comunidade. Muitos serão os desafios, porém, acreditamos na força dos montes-clarenses empe-nhados na fiel proposta do CODEMC.

Palavra do Presidente

Edilson TorquatoPresidente da ACI

A Associação Comercial Industrial e de Serviços de Montes Claros está afinada com o momento que a cidade vivencia, participativa e engajada nos projetos que serão referência para o desenvolvimento regional. Neste primeiro ano de gestão, como presidente da entidade, com o apoio da diretoria, buscamos alinhar nossos objetivos com as demandas da classe empresarial e da própria comunidade.

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Índice

06 ENTIDADES recebem capacitação da Rede Voluntariado

08 HSUS inicia em 10 de março vacinação contra HPV em meninas de 11 a 13 anos

10 2014, Ano de planejare agir com disciplina!

12 A PEJOTIZAÇÃO no âmbito das relações de trabalho

13 CERVANTES está entre as 150 melhores do país para se trabalhar

16 QUALIFICAÇÃO de gestores do Terceiro Setor é tema de palestra

17 E AGORA, José? Só a excelência é capa de fazer sua empresa competir!

21 FENICS Maior feira de negócios do interior de Minas já deu a largada para 19ª edição

22 CRÉDITO imobiliário da Caixa atinge R$ 134,9 bi em 2013

27 SABER cobrar pode ser o diferencial no negócio

30 COACHING ajuda a prospectar negócios e a desenvolver competências e habilidades

32 PROJETO em memória de JK destaca personalizadas que atuam pelo desenvolvimento

CAPA

Montes Claros ganha Conselho de

Desenvolvimento Sustentável

28Missão empresa-rial leva mineiros para maior feira na China

24Diretoria da ADENOR assume com o desafio de mobilizar lideranças

26Recrutar talentos e aumentar as oportunidades de negócios na pauta das empresas

14Diretoria da ACI recebe profissionais da imprensa

BOAS-VINDAS AOS NOVOS ASSOCIADOS

Diretoria Executiva da ACI – 2012/2013Presidente: Edilson Carlos TorquatoVice-Presidente: Newton Carlos Amaral FigueiredoVice-Presidente para Ass. Comerciais: Marcelo Ribeiro MirandaVice-Presidente para Ass. Industriais: João Paculdino FerreiraVice-Presidente para Ass. Prest.Serviços: Klenilton Francisco Dias PiresVice-Presidente para Ass. Micro Peq. Empresa: José Ildeumar Soares PereiraVice-Presidente para Ass. Econômicos: Aloysio Afonso Rocha Vieira Vice-Presidente para Ass. Contábeis e Jurídicos: Dalton Caldeira RochaVice-Presidente para Ass. Agronegócios: Ricardo Alencar DiasVice-Presidente para Ass. Comunitários: Mônika SoutoVice-Presidente para Ass. Gestão Ambiental: Paula de Lima Sousa AlcântaraVice-Presidente para Ass. Administrativos: Fernando Bossi de PaulaVice-Presidente para Ass. de Infra Estrutura: Marcos Fábio Martins de OliveiraDiretor Social: Fernando Ferreira Deusdará1.º Tesoureiro: Robson Lopes Garcia2.º Tesoureiro : Adauto Marques BatistaSecretário Geral: Elen Fraporti Mocellin2º Secretário: Gislayne Lopes Pinheiro

Conselho DiretorPresidente: Alexandre Pires RamosVice-Presidente: Waldir Senna BatistaConselheiros: Agnaldo Leite; Antonio Silverio Paculdino; Cácio Xavier Pereira; Cristovao dos Santos Rodrigues; Elbas Antonio Pegorari; Ernandes Ferreira da Silva; Esmeraldo Pizarro; Felipe Maia Santos; Jacinto Paulo Pereira Faustino; José Flávio Santos Neto; José Jacinto Henriques; Leandro Correia de Oliveira; Leonardo Lima de Vasconcelos; Mariela Carneiro Baptista; Max André Mota; Ronan de Freitas Pereira; Sérgio Luiz da Silva; Thiago Diniz Tolentino

A Revista ACI é uma publicação bimestral da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Montes ClarosRua Carlos Gomes, 110 - Centro - Fone: (38) 2101-3300 - Fax: 2101-3309 - www.acimoc.com.br

Conselho Fiscal Efetivos: Dennison Caldeira Rocha, Aloysio Afonso Rocha Vieira, Renato Antonio Silva TupinambáSuplentes: Anderson Torquato de Araújo, Antônio Henrique Sapori, José Carlos Nogueira Gontijo

Conselho SuperiorAlberto Celestino Ferreira, Valdir Veloso Figueiredo, João Bosco Martins de Abreu,Jayme Crusoé Loures de Macedo Meira, Fernando Ferreira Deusdará, David W. Crosland Guimarães, Alexandre Pires Ramos, Jamil Habib Curi, Geraldo E. Andrade DrumondDiretoria de FilantropiaDiretora: Núria Machio Font SouzaDiretor Adjunto: Maurício Sérgio Silva Souza

Gerente executivoKelington Mendes Mota

Conselho EditorialFernando Deusdará, Edilson Torquato, Kelington Mota

Revista BimestralTiragem: 1.500 exemplares

Redação e ediçãoNágila AlmeidaJPMG 4607102 (38) 9128 0404

FotosNágila AlmeidaMosaico Comunicação de Resultadowww.comunicacaomosaico.com.br

Editoria de ArteAnderson Clayton(38) 8410.6262/9193.4669

Produção GráficaDejan Gráfica

Fale conosco:[email protected]

Publicidade: Jacqueline [email protected](38) 2101.3310(38) 2101.3315

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Qualificação

Neste contexto, a Associação Comercial Industrial e de Serviços de Montes Claros - ACI e a Agência de Desenvolvimento da Região Nor-te de Minas - ADENOR - reuniram, nessa terça-feira, 04, gestores de entidades filantrópicas em um Curso de Capacitação de Recursos.

Márcia Versiani, Superintenden-te da ADENOR, explica que o cur-so tem carga horária de 8h/aula e atraiu participantes de toda a região, inclusive teve lista de espera, vis-to que foram apenas 40 vagas. De acordo com a programação, os As-sessores de Instituições do Terceiro

Setor tiveram noções dos seguin-tes temas: Captação de Recursos (Editais Nacionais / Editais Interna-cionais / Mobilização de Recursos Locais - Plataformas de captação, formato colaborativo, Pessoa física/jurídica, Planejamento institucional para captação); Elaboração e gestão de projetos (Como elaborar um proje-to / Confecção de Micro Projeto em oficina / Identificação de linhas de financiamento dos projetos elabora-dos); Relação Intersetorial (Primeiro, Segundo e Terceiro Setor / captação pelas Prefeituras, empresas e ou-tras instituições do Terceiro Setor).

Ao nivelar mais informações so-bre gestão de projetos, as entida-des, a partir de seus assessores, terão melhores chances de conse-guirem recursos junto às empresas públicas e privadas. O curso teve certificado e foi ministrado por Ja-naelle Neri, especialista em gestão de projetos. “Queremos fomentar nas instituições a capacidade de elaborar e captar recursos. A par-tir de uma assessoria continuada para ajudar na gestão do projeto, cada instituição poderá ter autono-mia e não depender somente do poder público. É preciso começar

Entidades recebem capacitação da Rede Voluntariado

O Terceiro Setor cresce a cada dia na sociedade, porém, a maioria não possui as estratégias eficazes para angariar recursos

a pensar na eficiência do terceiro setor”.

De acordo com Janaelle, “no Norte de Minas, 90% das entidades nunca fizeram projeto de captação de recursos. Na Zona Rural, este índice aumenta ainda mais. Os edi-tais para captar recursos existem, mas não recebem propostas”.

Quem já investe nessa ferra-menta está colhendo os frutos. Um dos participantes do curso, Jansen Santana, da Associação Paula Eli-zabete, conta que cerca de 60% dos recursos da entidade são pro-venientes de projetos. “Antes, de-pendíamos totalmente de recursos internacionais. Com esta mudança de postura, buscamos a sustenta-bilidade com parceiros de fomento, como o Banco do Brasil e Banco do Nordeste e estamos tendo êxito na aprovação dos projetos”.

Para Núria Font, presidente da Rede Voluntariado, o primeiro item para uma entidade filantrópi-ca funcionar bem é ter o recurso financeiro. “Muitos gestores são

despreparados tecnicamente, são pessoas que querem ajudar, são voluntárias, mas, não sabem elaborar projeto para captarem recursos. Espera-mos que esta iniciativa da ACI e da ADENOR des-pertem mais pessoas para esta demanda, pois a sociedade só lembra do voluntariado em datas especiais e os assistidos têm necessidades o ano inteiro”.

Mônica Torquato, Núria Font,

Janaelle Neri e Márcia Versiani,

equipe que coordenou o

Curso de Gestão em Projetos

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O Sistema Único de Saúde (SUS) começa a par-tir do dia 10 de março a realizar a vacinação contra o Papiloma Vírus Humano (HPV) para as meninas de 11 a 13 anos. A vacinação terá como meta prevenir contra o câncer de colo de útero de 80% das 5,2 milhões de meninas que formam o público-alvo da campanha.

Para aumentar a eficácia, o ministério decidiu realizar a imunização das meninas em três doses. A primeira começará em março e será realizada em 36 mil salas de vacina do SUS e pelas escolas públicas e privadas. A segunda e a terceira doses,

SUS inicia em 10 de março vacinação contra HPV em meninas de 11 a 13 anos

Vacina protege contra o câncer de colo de útero, o terceiro mais comum em mulheres

respectivamente aplicadas seis meses e cinco anos após a primeira vacinação, serão realizadas apenas pelo SUS. Esse esquema de dosagem espaçada é re-comendado pela Organização Pan-Americana da Saú-de (Opas) e atualmente é usado por Canadá, Suíça, México e Colômbia.

A intenção de articular com as escolas o início da vacinação tem por objetivo garantir uma alta cobertu-ra. Neste ano, a vacinação abrangerá meninas de 11 a 13 anos. No ano seguinte, de 9 a 11 anos e, em 2016, começará a ser realizada a partir dos 9 anos. Nesse período, se houver alguma menina que não ti-ver tomado a dose inicial e esteja dentro das idades de vacinação, ela poderá tomar a vacina.

Segundo o ministério, todos os estudos mostram que, quando a vacinação é feita na faixa etária de 9 a 13 anos, a produção de anticorpos para proteger a mulher do HPV tem maior intensidade. A pasta desta-cou ainda que as meninas têm iniciado sua atividade sexual a partir dos 13 anos, de modo que a vacinação vai proteger também os garotos que tiverem relações com elas.

As prefeituras e escolas terão liberdade para ado-tar também esquemas específicos de imunização. As adolescentes terão de apresentar o cartão de vacina-ção ou documento de identificação. Os pais que não quiserem que suas filhas sejam vacinadas terão de assinar um termo de recusa.

O Ministro da Saúde espera que a adesão seja grande. O câncer de colo de útero tem a terceira maior incidência entre as mulheres brasileiras e é o quarto em mortes no País. Em algumas regiões do País, como no Norte, é o câncer mais letal para a população feminina.

O ministério vai investir R$ 1,1 bilhão para com-prar 41 milhões de doses da vacina durante cinco anos. Para produzir a vacina, a pasta firmou uma parceria com a Merck e o Instituto Butantan, que vai receber no período tecnologia para se produzir as do-ses. Cada uma delas terá custo inicial de R$ 31,02. Segundo a pasta, é o menor preço no mercado mun-dial. No primeiro ano, o custo da vacinação será de R$ 465 milhões. Com a transferência de tecnologia, o ministério estima que economizará R$ 316 milhões.

A pasta vai lançar nos próximos dias uma campa-nha de conscientização sobre a vacina contra o vírus. Desde o ano passado, o Distrito Federal e o Amazo-nas já aplicam a vacina contra o vírus para meninas. Mas os dois Estados se valem de estratégias de imu-nização diferentes da adotada pelo ministério.

8 Revista da ACI - Fevereiro de 2014

Saúde

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Ano deplanejar

e agir com disciplina!

*Aloysio Vieria

Durante todo este período, além de manter sua política de inclusão social possibilitando o fortalecimento ainda maior das condições de consumo das Classes C, D e E, o Governo concen-trou esforços na garantia da atividade econômica adotando mecanismos fis-cais de estímulo à comercialização de bens de consumo semiduráveis como automóveis e linha branca e de setores importantes como a construção civil, associados a mecanismos monetários de flexibilização do crédito.

Este esforço de garantir a normalidade da economia não gera apenas efeitos positivos. A flexibilização excessiva do crédito provoca no ciclo seguinte a elevação da inadimplência e a diminuição da capacidade de consumo futuro do cidadão, endividado junto ao mercado financeiro. Sem contar que o es-tímulo ao comércio não foi acompanhado pelo incremento da produção industrial. Uma economia para manter sua condição de desenvolvimento e sustentabilidade demanda que a ativi-dade produtiva seja estimulada.

Outro fato importante a ser destacado foi a elevação do re-passe de recursos subsidiados do Tesouro para o BNDES e des-te, para empresas como Petrobrás e OGX. Ao passo que mais de 30 milhões de outras empresas de menor porte continuaram

Economista, Conselheiro Fiscal da ACI, Diretor de Planejamento e Gestão da ADENOR, Professor

do Departamento de Economia da Universidade Estadual de Montes

Claros – UNIMONTES, Consultor de Empresas, Diretor da Strateg

Informação & Conhecimento – www.strategconsultoria.com.br –

[email protected]

Desde a crise de 2008 decorrente da bolha imobiliária norte americana, o governo brasileiro não tem economizado esforços na direção de estimular a nossa economia evitando os efeitos danosos da crise tambémpor aqui.

2014disputando dinheiro a taxas altís-simas nos mecanismos de capital de giro, desconto de recebíveis, entre outros.

Para muitos, a excessiva in-tervenção governamental nos ne-gócios combinada com a procras-tinação na tomada de decisões difíceis, começou a apresentar sua conta.

Entramos 2014 sob a sombra do fraco desempenho do PIB as-sociado à pressão inflacionária que ameaça ainda mais a alta dos juros.

O Governo terá que decidir en-tre manter o modelo adotado até agora, por ser conveniente politi-camente, mantendo até as elei-ções o controle inflacionário com elevado custo sobre a dívida públi-ca e sobre o potencial de cresci-mento da economia nos próximos anos ou praticar uma lista de me-didas impopulares ou que afetam interesses de grupos influentes.

Que lista é esta? Vejamos: correção dos preços dos com-bustíveis, retirada de isenções, aperto na Política Monetária, au-mento do desemprego e queda da renda real para conter a in-flação e viabilizar um ajuste do Balanço de Pagamentos.

De qualquer modo, supondo um panorama internacional mais favorável dados os sinais de sa-ída do Euro da recessão, de con-tinuação da recuperação dos Es-tados Unidos e da estabilidade no ritmo de crescimento chinês, um cenário otimista para 2014 projeta um crescimento de 2% a 3% do nosso PIB.

Diante de um cenário como este, o que fazer? Como agir?

No caso das empresas, bus-car cada vez mais eficiência na gestão, com foco em resulta-dos.

A revisão e otimização dos processos, a estruturação de

sistemas mais eficazes na ges-tão dos custos operacionais, a implantação de centros de inte-ligência competitiva, um posi-cionamento estratégico claro e compartilhado, e a capacidade de geração de resultados sus-tentáveis, constituem-se a cada dia, em condição sine qua non da garantia de sua sobrevivên-cia e longevidade.

O planejamento associado à disciplina – no pensar, no de-cidir, no agir e no medir – será fundamental para que, não obs-tante às surpresas, oportunida-des e ameaças que possam sur-gir ao longo deste ano em nossa economia, tenhamos condições de manter nossos negócios ge-rando riqueza e garantindo sua sustentabilidade.

A economia da ampulheta está cada vez mais presente...

Que vençam os melhores e mais preparados!

Revista da ACI - Fevereiro de 2014 1110 Revista da ACI - Fevereiro de 2014

Planejamento

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Em outra análise, a pejotização pode ser igualmente conceituada como uma das novas modalidades de flexibilização das relações de tra-balho, que resulta na descaracteri-zação do vínculo de emprego e que se constitui na contratação de socie-dades (PJ) para substituir o clássico contrato de emprego.

É notório que ante a elevada car-ga tributária do país, principalmente no que diz respeito aos encargos trabalhistas, o empresariado sem-pre busca formas de tentar reduzi-la, para aliviar o custo de produção e alavancar os lucros.

É inegável que o empresariado procura ainda enfrentar a competiti-vidade internacional, seja de países que fomentam a produção com in-centivos fiscais, seja com mão-de-o-bra em demasia fazendo achatar os

custos de produção e a consequente irrigação de produtos a baixo custo, levando ao fechamento de empresas nacionais por absoluta impossibili-dade de fazer frente aos preços, a exemplo do que ocorre com os pro-dutos chineses.

Assim, nesse malabarismo em-presarial, é que surgem formas de se buscar a citada redução de custo, a exemplo da “pejotização”.

Há de se verificar, entretanto, que se de um lado tem-se a vantagem de gastar menos com a folha de pa-gamento, do outro pode esconder-se um grande risco, qual seja, o de vir a ser caracterizada uma relação de em-prego, mediante reclamação na Justi-ça Especializada, com a cobrança de todas as verbas trabalhistas devidas de uma única vez, podendo significar um elevado passivo trabalhista, que

pode até mesmo in-viabilizar o empreendi-mento, caso seja de pequeno porte.

Neste sentido, é de elevada im-portância uma análise detida antes da contratação de uma pessoa física de forma “pejotizada”, a fim de verifi-car se a atividade comporta este tipo de contrato e se este não resultará posteriormente numa demanda tra-balhista com vistas à caracterização de uma relação de emprego.

Mostra-se, pois imprescindível analisar a licitude da contratação, estudando o fenômeno numa pers-pectiva contemporânea, mediante o exame da aplicabilidade dos princí-pios tradicionais trabalhistas frente à concepção flexibilizadora do Direito do Trabalho.

A PEJOTIZAÇÃO NO ÂMBITO DAS RELAÇÕES

DE TRABALHO por Gyslaine Lopes*

Pejotização é um o termo que vem sendolargamente utilizado em alusão à conhecida abreviação “PJ”, ou seja, “pessoa jurídica” e traduz-se numa forma

de contratação pela qual o tomador de serviços determina que o trabalhador constitua uma pessoa jurídica,

descaracterizando a relação de emprego, muitas vezes com intuito de se eximir dos encargos trabalhistas decorrentes.

*Especialista em Direito Processual Civil e do Trabalho pela Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES.Advogada graduada pela Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES.Sócia do Escritório de Advocacia “Lopes, Aquino & Cambuí Sociedade de Advogados”. Professora nas cadeiras de “Direito Empresarial” e “Relações de Trabalho” das Faculdades Prisma. E-mail:[email protected]

Pelo segundo ano consecutivo, a Distribuidora de Bebidas Cervantes Ltda é uma das 150 melhores em-presas para se trabalhar no Brasil. A empresa está na edição 2013 do Guia VOCÊ S/A - EXAME - “As 150 Melhores Empresas para Você Trabalhar”, lançado em solenidade realizada em 09 de setembro de 2013, na Sala São Paulo, em São Paulo. A publicação, da Edi-tora Abril, é referência sobre o clima organizacional no Brasil. O reconhecimento de âmbito nacional pelo segun-do ano consecutivo reflete o investimento contínuo da Cervantes em Recursos Humanos. A indicação foi a partir do resultado de uma pesquisa sobre o clima or-ganizacional realizada em todo o País que, em 2013, envolveu um total de 446 empresas. O Guia é referên-cia para o mercado de trabalho, para a comunidade de negócios, para investidores e para a sociedade em geral sobre estratégias e práticas de relacionamento entre as empresas e seus colaboradores. Toda a linha de produtos produzida pela AmBev é vendida pela Cervantes na região, para ter êxito nos negócios, a empresa possui uma gestão de pessoas efetiva, com maior quantidade de benefícios e o de-senvolvimento de recursos humanos levado a sério. Para estar no ranking, a Cervantes foi submetida a

uma avaliação abrangente, rigorosa e crítica realizada pela equipe do Guia VOCÊ S/A e que envolveu funcio-nários e executivos. “A política da Cervantes é propiciar um bom cli-ma organizacional, construído diariamente na vivên-cia dos valores da empresa aplicados no dia a dia de seu negócio e, ao mesmo tempo, criar um ambiente inspirador a inovações. Essa conquista é fruto do en-gajamento de cada colaborador da Cervantes, cerca de 180 pessoas, assumindo novos desafios de cres-cimento e de desenvolvimento profissional todos os dias”, afirma Mariela Baptista. “Para a divulgação de nossa conquista, pensamos que nada melhor do que valorizar nossos colaborado-res, verdadeiros responsáveis pelo reconhecimento, uma vez que a resposta aos questionamentos do Guia foram feitos à eles”, conta a empresária. “Seleciona-mos os colaboradores da seguinte maneira: 7 cola-boradores mais antigos (que já estão conosco desde o início da Cervantes) + 7 gerentes (2 de vendas + Operações + Controladoria + Financeiro + Informáti-ca + Projetos) + vendedor mais antigo + supervisor de vendas mais antigo. A campanha está dando uma repercussão muito bacana e enchendo de orgulho os colaboradores homenageados”.

Cervantes está entre as 150 melhores do país para se trabalhar

A inscrição para se submeter à pesquisa da Você S/A é uma inicia-tiva da empresa que quer se can-didatar e ser reconhecida entre as melhores empresas do Brasil para se trabalhar. Da mesma forma que em 2012, a Cervantes se inscreveu em Fevereiro e realizou todas as etapas do Guia:

inscrição pelo site resposta à planilha com vários números da área de Gestão de Pessoas resposta de cada fun-cionário a um formulário padrão, enviado pelos Correios e postado para a Editora Abril

Preenchimento do Book com descrição de melhores práticas e ações desenvolvidas pela em-presa na área de gestão de pessoas entrevista com jorna-lista - em três etapas: car-gos operacionais, cargos

gerenciais/ supervisão e gestora da área de gente Após essas etapas, a Cervantes recebeu a noti-cia de que pelo segundo ano consecutivo foi reco-nhecida pelo Guia das 150 melhores empresas para se trabalhar no Brasil.

O prêmio

12 Revista da ACI - Fevereiro de 2014

Direito Empresarial

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A fim de celebrar a tradicional confraterniza-ção com a imprensa, a diretoria da ACI recebeu jornalistas em um momento de descontração, no último dia 25 de novembro. O evento marca o reconhecimento da entidade por estes profissio-nais no processo de desenvolvimento regional. “A imprensa é de fundamental importância para uma sociedade mais crítica e participante, pois é através do conteúdo divulgado no dia a dia que a entidade ganha força em suas lutas. Quando as iniciativas da ACI ganham o respal-do da mídia, o alcance é multiplicado e cobra-se mais as soluções para as demandas do Norte de Minas. Acreditamos que uma entidade atua em prol do bem-estar de todos, assim como a imprensa, quando divulga suas ações e eventos, tornando-a mais forte e atuante”, afirma Edilson Torquato, presidente.

Integração entre entidade e profissionais de comunicação na pauta da ACI

Leandro Oliveira, Klenilton Pires e esposa, Paula Alcântara e esposo, Thiago e Isabela Tolentino

Cleber Caldeira, silvana Mameluque e Ricardo Arruda

Anderson Torquato, Edilson e Mônica, não sei, Gilberto Eleutério

Ana Maria Barbosa, Felipe, Giu Martins, Geraldo Pinto, Márcia Vieira e Raphael Bicalho

Ana Carolina, Cecília Oliveira, fredi Mendes, Silvana Mameluque, Cácio e Cida Xavier, Iran

Edilson Torquato e D. Newton Figueiredo

Bernardo Pinheiro e José Ildemar Marcelo Hoiansk, Bia Andrade, Rosângela Alves e Deisiane Mendes

Roy Chaves, Nazareno, Benedido Said, Mônika Souto, João Veloso e Márcia Vieira

Esposa de Edson Oliveira, Maria Alice e Kelington Mota

Rosimeire, Cleber Caldeira, Patrícia Silva, Silvana Mameluque

Antônio Paculdino, Jaime e Mariela Carneiro, Fernando Deusdará, José

Idelmar e Adauto Marques

Raphael Bicalho, Alesandra Marques, Gutemberg Brilhante, Tiago Viana e

Silvana Mameluque

Raphael Bicalho, Kelly Aquino, Wesley Gonçalves, Ruan Peres, Ana Maria,

Felipe e Giu Martins

Mércia Lucas, Nágila Almeida, Lande Nogueira, Virgínia Maia, Jacyara

Mendes, Cléia Paulino e Tê Almeida

Revista da ACI - Fevereiro de 2014 1514 Revista da ACI - Fevereiro de 2014

Confraternização

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O Terceiro Setor é o conjunto de pessoas jurídicas privadas de fins públicos e sem fina-lidade lucrativa, constituídas voluntariamen-te, auxiliares do Estado na persecução de atividades de conteúdo social relevante (Mo-desto, 1998), que investem em obras sociais a fundo perdido. As instituições filantrópicas dedicadas à prestação de serviços nas áreas de saúde, educação e bem-estar social pre-cisam de se organizar para atender aos seus propósitos de maneira satisfatória. Muitas vezes, as pessoas que se dispõem ao traba-lho voluntário, mediante doação de tempo, trabalho e talento para causas sociais, não possuem o conhecimento necessário para a gestão dessas instituições. Nesse contexto, a consultora Jacqueline Reis, ministrará palestra para as instituições cadastradas na Rede voluntariado, no dia 08

de março, das 8h00 às 11h00, no auditório da ACI. Na programação, serão abordados os tópicos: Como a sociedade “enxerga” a entidade filantrópica; O telemarketing como captação de recursos; Usando a criatividade para gerar receitas; Decisões eficazes que diminuem ou eliminam custos; Como conse-guir “sócio-mantenedores” para a casa. “O objetivo é ajudar estas entidades a terem mais resultados na gestão em filan-tropia”, diz Núria Font Souza. “Temos obser-vado o fenômeno crescente da filantropia empresarial, por meio da qual as empresas/pessoas concretizam sua responsabilidade social e seu compromisso com melhorias nas comunidades. A Rede Voluntariado atua como uma ponte entre quem quer ajudar e quem precisa de mais ajuda”. Outras infor-mações pelo telefone (38) 2101.3300.

Qualificação de Gestores do Terceiro Setor é tema de palestra

E agora você? Acabou o consumo acelera-do, o cliente sumiu, a economia esfriou e agora? E agora? EXCELÊNCIA! Gerir da melhor forma, com o menor tempo, como o maior resulta-do! Para isto existem métodos e técnicas, não há necessidade de inventar a roda, ela já existe! Grandes empresas do Vale do Aço e da Zona da Mata se esta-belecem no mercado com renta-bilidade, reconhecidas com prê-mios de qualidade, em função de um método de gestão que agora chega ao Norte de Minas: o M.E.G.: Modelo de Excelência em Gestão. Vicente Falconi diz “sistema de gestão tem o significado de partes interligadas, que têm como função atingir resultados. E é fato que um sistema de gestão eficiente pode servir em qualquer tipo de organização, seja ela privada ou governamen-tal”.

Perguntei a Caio Marcio Be-cker Soares, Diretor Executivo do IQM – Instituto Qualidade Minas, porque o M.E.G. exis-te há mais de 20 anos ainda é tão atual ? “Porque administra o negócio focando nas partes interessadas e resultados em relação a todas estas partes”. Pensei: grande verdade! Es-tamos todos indistintamente trabalhando para resultado: co-laboradores, sociedade, investi-dores, fornecedores, indepen-dente do papel que estamos exercendo, o nosso esforço é sempre por RESULTADOS. E agora? O IQM – Instituto Qualidade Minas ligado ao Programa Minei-ro da Qualidade e Produtividade – PMQP do Governo de Minas e a FNQ Fundação Nacional da Qualidade com sede em São Paulo, chega ao Norte de Minas. Segundo Caio Marcio Becker So-ares “ A necessidade imperiosa de assegurar competitividade

e sustentabilidade das organi-zações nos seus mercados de atuação”, é o principal motivo do esforço de organizar e mobilizar entidades e consultores para im-plementação do M.E.G. nas em-presas do Norte de Minas. Estou entusiasmada como consultora, cidadã norte-mineira, empresária, pois o M.E.G. é um modelo simples e completo, apli-cável a organizações de qualquer porte e qualquer natureza, habili-ta a concorrer ao Prêmio Mineiro e também ao Prêmio Brasileiro de Qualidade. Há tempos o Norte de Minas está num movimento crescente de mobilização e trabalho sério de entidades, aqui especialmen-te a FIEMG – Regional Norte, com o presidente Adauto Marques e o Gerente Regional Ezio Dariolli, sempre apoiados pela ACI e o seu presidente Edilson Torquato. E agora José? Excelência para resultado! Sucesso!

E AGORA JOSÉ?

*Sócia da Mentori Soluções

em Gestão, consultoria em planejamento

estratégico e marketing,

professora de pós-graduação,

membro das diretorias ACI e Consultora IEL/

FIEMG.

Só a excelência é capaz de fazer sua empresa competir!

No momento de decidir o que escrever e contribuir para a reflexão do empresariado, decidi iniciar com um poema de Carlos Drummond de Andrade:

“E agora José? A Festa acabou, A luz apagou. O povo sumiu A noite esfriou E agora José?”

Revista da ACI -Fevereiro de 2014 1716 Revista da ACI - Fevereiro de 2014

Voluntariado Resultados

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Montes Claros está prepa-rada para o futuro? Devido às constantes mudanças sociais, econômicas, políticas e legais, faz-se cada vez mais necessá-rio planejar as ações que vão nortear o futuro de uma cidade, a partir da otimização dos recur-sos, atendendo as demandas da comunidade. O Conselho de Desenvolvimento Sustentável de Montes Claros chega com a missão de ser uma ferramenta norteadora do desenvolvimento socioeconômico, respondendo a esta pergunta em nome de

toda uma geração da década de 2040.

Tudo começou quando Edilson Torquato, até então, di-retor da ACI, conheceu o ex-pre-feito de Maringá e sua fórmula para o sucesso daquela cidade do Paraná. As características com Montes Claros o impres-sionaram e ele convidou Sílvio para uma visita ao Norte de Mi-nas. A palestra que apresentou o funcionamento de um Conse-lho de Desenvolvimento ocor-reu nas vésperas das eleições para Prefeito, em 2011. Sílvio

Lideranças e representantes de classe vão ajudar a buscar soluções para uma cidade melhor para as futuras gerações

Montes Claros ganha Conselho de Desenvolvimento Sustentável

Durante as reuniões, o CODEMC é pensando para e pela sociedade

Barros conduziu uma palestra sobre a impor-tância do plane-jamento para o futuro das cida-des, expôs con-quistas obtidas através da atua-ção do conselho de desenvolvi-mento de sua ci-dade (Codem) e apresentou solu-ções inovadoras empregadas nos países desen-volvidos para os problemas que surgem com o cresci-mento das cidades.

A ACI abraçou esta causa como um dos desafios que a entidade deve encarar, bem como os rumos a serem discutidos para favorecer o desenvol-vimento planejado de Montes Claros. “Sabemos que o planejamento não depende do prefeito, que pode pen-sar apenas nos anos do seu manda-to, mas deve ser discutido e orientado para os próximos 20 ou até 30 anos. Sem planejamento a cidade não cres-ce, apenas incha ou se esparrama. Por isso, devemos nos debruçar sobre a sua realidade e esmiuçar um plane-jamento, uma direção para concentrar os esforços e juntar as cabeças pen-santes e atuantes das instituições. A administração passa, algumas em-presas passam, mas as instituições e a sociedade permanecem”, defende Sílvio Barros.

No último dia 23 de dezembro, o Prefeito Ruy Muniz assinou a Lei Municipal Nº 4.684, que criou o CO-DEMC. O presidente da ACI, Edilson Torquato, afirmou que a partir da cria-ção do Conselho de Desenvolvimento Sustentável “um novo tempo se inicia em Montes Claros e região. Se nos organizarmos e planejarmos nossa ci-dade em todas as câmaras temáticas que competem ao CODEMC, evitare-mos problemas estruturais futuros e com toda certeza viveremos em uma cidade desenvolvida e preparada para o progresso, a exemplo de Maringá, no estado do Paraná”, resumiu.

As câmaras temáticas do conse-

lho estão sendo constituídas e o regi-mento interno está em fase de apro-fundamento das discussões sobre o que Montes Claros quer para o seu fu-turo, e como fazer para atingir esses objetivos. “Temos um longo caminho pela frente”, comenta Edilson. “Va-mos unir entidades representativas da sociedade, eleger a primeira direto-ria, de forma independente e autôno-ma, para apontar soluções e também caminhos para a cidade avançar em todos os segmentos. Sabemos que o poder público não tem como fazer a cidade crescer sem apoio. Uma cola-boração isenta, apartidária e altamen-te técnica só traz benefícios, além da perspectiva de crescimento orientado e sustentável”, avaliou.

O CODEMC terá legitimidade e capacidade para assumir e elaborar projetos, pois será composto pelos representantes da sociedade, intelec-tuais, empresários e líderes dos mais diversos segmentos, capazes de pro-por condições para a implementação de uma cidade inteligente, sustentá-vel e confortável para a sua popula-ção, aliando progresso com qualidade de vida e valorização do ambiente”, completa Edilson Torquato.

Ruy Muniz, ainda candidato, co-nheceu o modelo de desenvolvimento da cidade de Maringá, por intermédio da ACI, numa palestra com Sílvio Bar-ros. “Naquela época participei como empresário, agora participo como prefeito da criação deste conselho que é fundamental para o desenvolvi-mento de Montes Claros. Estaremos

cuidando da cidade para os próximos anos, com planeja-mento, de forma organizada. Des-ta maneira, es-tamos pensando e construindo o futuro de nossa cidade, com ge-ração de empre-gos e renda”.

O gerente re-gional da FIEMG, Ézio Darioli, con-ta que participou do processo de

criação do Conselho desde o início. Ele defende que “Montes Claros pre-cisa ter estrutura para a saúde, edu-cação, serviços, entre outros itens que resultem em qualidade de vida. Buscar soluções para problemas fu-turos é fantástico, pois a atração de mais empresas para a cidade consis-te em ter uma boa cidade para seus gestores morarem, para manter nos-so capital humano na região”. O con-tabilista Jairo Bahia, membro do comi-tê de criação do CODEMC, frisa que “Montes Claros é cidade polo, possui milhares de filhos de outras cidades, que aqui chegaram e prosperaram, formaram família e carreira. Está na hora de retribuir, ajudar a escrever a história e o legado para nossos fi-lhos”.

Na opinião do vereador Cláudio Prates, que acompanhou uma visita da comitiva de criação do Conselho a Maringá, é de suma importância toda a sociedade se envolver no CODEMC. “Esta é a oportunidade de pensarmos juntos e com ideias a longo prazo, com foco no resultado. Mas a se-mente precisa ser plantada agora. Uma cidade concorre com outra em quesitos como IDH, infraestrutura, urbanização. Independente do gestor público que ainda teremos nas próxi-mas décadas, ele deverá acatar este compromisso frente à sociedade. Não sabemos quem estará no comando da cidade daqui a 30 anos, mas ele saberá o que esperamos dele para o desenvolvimento sustentável do mu-nicípio”.

A lei de criação do CODEMC foi aprovada por unanimidade

Revista da ACI - Fevereiro de 2014 1918 Revista da ACI - Fevereiro de 2014

Desenvolvimento Sustentável

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Câmaras temáticas

A fim de contemplar todas as de-mandas da cidade, o Conselho deve ser formado por integrantes do poder público e da iniciativa privada, dividi-dos por setores ou câmaras temáti-cas. Os integrantes serão todos volun-tários que trabalham na identificação dos obstáculos do crescimento e nos projetos prioritários para o desenvolvi-mento econômico do município, com foco em projetos de médio e longo prazos.

De acordo com o regimento pro-posto em Lei, integram o Plenário do Conselho de Desenvolvimento Sus-tentável de Montes Claros, no mo-mento de sua criação, um represen-tante titular e suplente em segmentos de todas as áreas de atividades, que poderão ser convidadas pelo próprio Conselho para compor sua plenária. Operacionalmente, o Conselho será constituído por Câmaras Técnicas, que se ocuparão de assuntos de interesse da cidade. Elas serão per-manentes ou temporárias. As perma-

nentes são criadas por esta Lei e as temporárias poderão ser criadas por deliberação do Plenário, quando ne-cessário. Já foram definidas desde a implantação do Conselho, as seguin-

tes Câmaras Técnicas permanentes: Câmara de Infraestrutura; Câmara Tributária; Câmara de Meio Ambiente; Câmara de Mobilidade e Câmara de Segurança.

O próximo passo é fazer acontecer esta iniciativa da

sociedade, mudando os rumos de Montes

Claros. Para tanto, será realizada

Assembleia Geral, com a presença de

Sílvio Barros, no dia 25 de fevereiro,

terça-feira, no auditório da ACI. Na pauta, a aprovação

do Regimento Interno, a agenda do Planejamento

Estratégico e a eleição da primeira

Diretoria do CODEMC.

A Associação Comercial Indus-trial e de Serviços de Montes Claros destaca a importância dos parceiros nesta edição, sem os quais não se-ria possível o sucesso da FENICS. “O evento é uma iniciativa da ACI, mas pertence a toda cidade, visto que seu foco é proporcionar oportunidades de negócios para as empresas partici-pantes e movimentar a economia re-gional. FIEMG, CAIXA, Banco do Nor-deste, Petrobrás, Banco do Brasil, AMAMS, ATS Informática, Transamé-

rica, Novo Nordisk, Valleé, Bradesco, ABDI (Agência de Desenvolvimento Industrial) CDL/Credimontes, A&C, SESI, SEDVAN/IDENE, Alpargatas, Lafarge e Sociedade Rural; todos fa-zem a feira acontecer a cada ano e ser acessível a pequenas, micro e grandes empresas”, diz Edilson Tor-quato, presidente da ACI.

Em 2013, foram mais de 250 estandes, em 6 mil m², sendo 12 mil m² de área total coberta, 30 mil m² de estacionamento, num total

de 100 mil m² de feira, o que a ca-racteriza como a maior feira coberta do interior do Estado. A participação da FIEMG foi fundamental para o su-cesso da FENICS. Adauto Marques, presidente da FIEMG - Regional Nor-te, foi co-realizador e promoveu uma rodada de negócios para indústrias e fornecedores, além de palestras e workshops com o apoio do SESI. “In-vestir na FENICS é investir na indús-tria, no potencial do norte de Minas”, pontua.

Maior feira de negócios do interior de Minas já deu a

largada para 19ª ediçãoFENICSA 19ª Feira Nacional da Indústria, Comércio

e Serviços de Montes Claros - FENICS -, já tem data e novidades para 2014. Marcada

para 03 a 07 de setembro, a feira será no Parque de Exposições João Alencar Athayde. Nesta edição, um novo layout

coloca o Espaço Veículos no centro dos demais estandes, dando mais visibilidade

para os produtos. Na programação de shows, artistas regionais entram em cena

para animar o Espaço Gourmet. Outra novidade será o valor da entrada, seis

reais, com direito à meia-entrada.

Revista da ACI -Fevereiro de 2014 21

Desenvolvimento

20 Revista da ACI - Fevereiro de 2014

19ª FENICS

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A Caixa Econômica Federal atin-giu, em 2013, R$ 134,9 bilhões em contratações do crédito imobiliário. O volume ultrapassou a previsão de R$ 130 bilhões para o ano. A quanti-dade de financiamentos também su-perou a média dos anos anteriores. Em 2013, o número de contratos foi superior a 1,9 milhão, enquanto em 2012, foram firmados 1,2 milhão. Nos últimos três anos, foram mais de R$ 300 bilhões em crédito para compra da casa própria concedidos somente pelo banco.

O Minha Casa Minha Vida (MCMV) encerrou o ano com 3 mi-lhões e 240 mil unidades contrata-das, desde o lançamento do progra-ma. Deste total, 2 milhões e 240 mil moradias foram pelo MCMV2. Somente em 2013, foram contrata-das 900 mil unidades.

Para o vice-presidente de Habita-ção da CAIXA, José Urbano Duarte, o

recorde histórico no financiamento a casa própria se deve a melhoria das condições para que os brasileiros adquiram um imóvel. “A estabilida-de econômica somada ao aumento da renda e melhores condições de financiamento - taxas de juros meno-res, prazos maiores, além de maior simplicidade operacional - tem per-mitido um maior acesso ao crédito para compra do imóvel desejado. Para 2014, a previsão é de que o crédito imobiliário continue crescen-do, devendo ficar entre 10 e 20% maior do que no ano passado”, des-taca o vice-presidente.

Do montante aplicado no últi-mo ano, 65% foi destinado à aqui-sição de imóveis novos e 35% para imóveis usados. No total, foram R$ 61,64 bilhões em aplicações com recursos da poupança (SBPE), mais de 50% de tudo o que foi feito no mercado, R$ 41,22 bilhões pelas li-

nhas que utilizam recursos do FGTS e R$ 20,47 bilhões de recursos do FAR (Fundo de Arrendamento Resi-dencial) e demais fontes somaram R$ 11,57 bilhões.

Os financiamentos para aquisi-ção ou construção de imóveis indi-viduais corresponderam a R$ 79,12 bilhões e os financiamentos para a produção de imóveis atingiram R$ 55,83 bilhões. O financiamento di-reto à produção vem apresentando crescimento significativo nos últi-mos anos, saindo de 14% do total do crédito imobiliário do banco, em 2007, para 41% do total aplicado em 2013.

Perfil do público

A participação da Caixa no mer-cado financiamento de imóveis ficou em 69% ao final de 2013. Com rela-ção à idade dos mutuários, mais de

Crédito imobiliário da Caixa atinge R$ 134,9 bi em 2013

O recorde histórico no financiamento a casa própria se deve a melhoria das condições para que os brasileiros adquiram um imóvel

35% dos financiamentos foram con-cedidos a clientes com menos de 30 anos. Já a faixa etária de 31 a 45 anos correspondeu a 45% dos con-tratos do crédito imobiliário no últi-mo ano. A inadimplência dos finan-ciamentos imobiliários manteve-se baixa, com índice de 1,47%, inferior ao índice de 1,54% do fechamento do primeiro semestre.

Somente no Norte de Minas, foram entregues ano passado, den-tro do Programa Minha Casa Minha Vida, 3.590 unidades habitacionais, para famílias com renda de até R$ 1.600. As unidades foram distribu-ídas nos seguintes municípios: Cur-velo, 315; Januária, 796; Montes Claros, 1.797; Pirapora, 114 e São Francisco, 498, gerando investimen-tos de R$ 187,75 milhões. Em todo estado de Minas Gerais, foram con-tratadas, 125.841 unidades habita-cionais, com investimento de R$ 5,9 bilhões. Destas, foram concluídas 57.528 unidades e 49.203 já foram entregues. Em Montes Claros, o Fei-rão da Caixa acontecerá em maio.

A escolha do seu corretor

Poder confiar no seu corre-tor de imóveis é fundamental para se fazer um bom negócio. Se, anteriormente, a experiên-cia do corretor era o que mais importava, hoje, a profissionali-zação é um destaque do setor, aquecido por novos empreen-dimentos e o aumento de ren-da da população. Muito além de apresentadores de imóveis, o perfil do corretor imobiliário ganha com formação em áre-as diversificadas, como en-genharia, arquitetura, direito, finanças, vendas e marketing. Além do conhecimento básico de avaliação, a atuação requer princípios de ética e legislação específica, noções de política e ge-ografia global, eloquência, persua-são, boa aparência e etiqueta.

O gestor imobiliário da unidade fraqueada RE/MAX Triama em Mon-tes Claros, Dilson Fagundes, afirma que o exigente padrão do mercado

imobiliário está em processo de mu-dança, deixando para trás o perfil de vendedor. “O tradicional corretor cede lugar a profissionais diferen-ciados e interessados na importan-te atualização sobre conhecimentos que potencializem o uso de novas ferramentas”, observa.

Revista da ACI - Fevereiro de 2014 2322 Revista da ACI - Fevereiro de 2014

Construção Civil

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A ADENOR – Agência de Desen-volvimento da Região Norte de Minas - foi criada há cerca de quatro anos com a missão de contribuir para acelerar o desenvolvimento econô-mico regional. No último dia 28 de Janeiro, Elmar Santana empossou a diretoria para o biênio 2014/2015, sendo o empresário Pávilo Miranda, o novo presidente. Na solenidade de posse, realizada no Auditório da ACI, participaram membros dos con-selhos, representantes de entidades de classe, empresários e lideranças políticas.

Elmar Santana destacou a parce-ria do poder público na efetivação de recursos, com a SEDINOR – Secreta-ria Estadual de Desenvolvimento e Integração do Norte e Nordeste de Minas e INDI - Instituto de Desenvol-vimento Integrado de Minas. “Os de-putados Carlos Pimenta e Gil Pereira sempre estiveram atuantes na Agên-cia, a exemplo de soluções contra a longa estiagem na região de Salinas e do projeto de navegabilidade do Rio São Francisco, em Pirapora”. Elmar agradeceu o apoio das entidades e empresas parceiras, ACI, CDL, Socie-dade Rural, Emater, FIEMG, CEMIG, SEBRAE, entre outras.

Maurício Cecílio, vice-presiden-te do INDI, lembrou que o Governo de Minas, desde a gestão de Aécio Neves, acreditou no diferencial da

ADENOR, quando Jamil Habib Curi, então diretor do INDI, levou o projeto como processo estruturador no Norte de Minas. “Naquela época, a região passava por um momento diferente, ávida por crescimento e em busca de investidores. Atualmente, o Norte se tornou alvo desses investimentos, está mais visado para a instalação de empresas, como a Alpargatas. Dessa forma, o INDI se mantém no propósito de estreitar o relaciona-mento do Governo com a ADENOR, unidos em ações que resultem em desenvolvimento para todos”.

O poder de aglutinar forças em prol de um único objetivo está in-trínseco à missão da ADENOR. Ézio Darioli, gerente regional da FIEMG, participou de todo o processo de criação de Agência. Em sua opinião, “o desafio nesta fase é sensibilizar as lideranças de cidades representa-tivas no Norte de Minas. Montes Cla-ros é polo, mas não se desenvolve sozinha, existe toda uma cadeia de potencialidades e possibilidades que precisam ser destacadas em outros municípios. Daí o papel da ADENOR, pois a mobilização deve acontecer lo-calmente para depois se desdobrar regionalmente. Desde sua concep-ção, a Agência atua de maneira a obter resultados assertivos diante de organizações governamentais, insti-tuições e autoridades na articulação

de benefícios para a região norte do Estado”.

O presidente empossado, Pávi-lo Miranda, é médico por formação e atua como diretor da empresa Monvep Caminhões. Segundo ele, a ADENOR deve concentrar esforços no sentido de buscar potencializar as forças e oportunidades já iden-tificadas em diagnóstico regional, para direcionar as ações na gestão 2014/2015, contando com uma di-retoria competente e engajada. “Te-mos falta de infraestrutura, baixo IDH; entretanto, a força empreende-dora de nossa região e a qualidade do capital humano nos mostra um futuro promissor. A palavra de ordem não é a soma e sim a multiplicação de esforços”, concluiu.

A ADENOR A ADENOR é uma entidade sem

fins econômicos, com autonomia ad-ministrativa e financeira, está quali-ficada como OSCIP - Organização da Sociedade Civil de Interesse Público junto à União e ao Estado e tem por objeto promover, quantificar e qualifi-car a riqueza da região. O presidente reconhece o grande desafio da Agên-cia de fomentar ações para o desen-volvimento dos 89 municípios que integram as sete microrregiões: Bo-caiuva, Grão Mogol, Janaúba, Janu-

Diretoria da ADENOR assume

com o desafio de mobilizar

lideranças do Norte de Minas

O empresário Pávilo Miranda preside a Agência de Desenvolvimento no

biênio 2014/2015Elmar Santana e Pávilo Miranda

ária, Montes Claros, Pirapora e Salinas.

A estrutura orga-nizacional da ADE-NOR para o biênio 2014/2015, terá como Presidente: Pávilo Bernardina de Miranda; Diretor de Articulação Institucio-nal: Elmar de Oliveira Santana; Diretor de Planejamento e Ges-tão: Aloysio Afonso Rocha Vieira; Diretor de Desenvolvimento Regional: Dario Colares de Araújo; Diretor de Proje-tos: Ricardo Peres Demicheli e Dire-tor Jurídico: Maurício Sérgio Sousa e Silva. O Conselho de Administração será composto por representantes de entidades e setores que influenciam diretamente no crescimento regional. São eles: Adauto Marques Batista, Alexandre Pires Ramos, Claudio Luiz de Souza Oliveira, Edilson Carlos Tor-quato, Gilberto Eleutério dos Santos, Jamil Habib Curi, Osmane Barbosa Neto e Sílvio Cesa de Carvalho. No Conselho Fiscal, Ézio Darioli, Geraldo

Eustáquio Andrade Drumond, Luciano Meira e Jarbas Fernandes Soares Fi-lho.

O presidente da Associação Co-mercial Industrial e de Serviços de Montes Claros, Edilson Torquato, compõe o Conselho de Administração e acredita na resposta das lideranças que trabalham voluntariamente pelo crescimento regional. Uma entidade só é forte pela união de força, pelo foco nos objetivos comuns, entendo que a ADENOR está para o Norte de minas, como a ACI está para Montes Claros.

Demétrius Montei-ro, gerente executivo do Banco do Nordes-te, diz que o banco de fomento sempre acreditou na Agência pela proposta inova-dora da regionalização das ações. “O cuidado na gestão de ideias mostra a seriedade e o compromisso da Agência de Desenvol-vimento e nos ajuda a contribuir para que

projetos sejam efetivados de fato”.O vereador de Montes Claros,

Cláudio Prates, destaca o diálogo apartidário de seus diretores e con-selheiros. “Ações políticas trazem, na maioria das vezes, respostas paliativas, são entidades como a ADENOR, que nos dão soluções em longo prazo. Este é o verdadeiro de-senvolvimento sustentável”. Hum-berto Souto, Deputado Federal, com-pleta que “cabe à sociedade buscar sua vocação, ter iniciativas, e ao poder público ajudar na viabilização desses propósitos”.

Solenidade de posse da ADENOR

Revista da ACI - Fevereiro de 2014 2524 Revista da ACI - Fevereiro de 2014

Renovação

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Para cadastrar sua empresa, aces-se o site:www.errecursoshumanos.com.br e receba indicações dos talentos que vão fazer a diferença dentro de sua empresa. Mais informações pelo e-mail:[email protected] pelos telefones: (38) 9985-3216 - Edson Ricardo / (38) 2101-3315 / (38) 2101-3300 / (38) 3083-1655.

Montes Claros, nos últimos anos, sempre se destaca no saldo da geração de empregos no estado. Mas é preciso critério na hora de con-tratar. A cada posição aberta dentro da organização, começa a tarefa de reorganizar a equipe e preencher a vaga. As formas utilizadas pelas em-presas são variadas, passando pelo recrutamento entre os funcionários, pela busca por novos talentos no mercado ou até mesmo entre a ne-twork dos executivos da companhia.

A primeira porta de entrada na empresa é por meio do estágio, por isso a ACI, há cinco anos, oferece o PROE, setor especializado em recru-tar estagiários. Porém, a demanda por profissionais qualificados cresce a cada dia. “O maior desafio das em-presas hoje é captar e reter talentos. Criando assim, uma necessidade maior de profissionais de RH. Porém, manter este setor nem sempre é possível para uma empresa de pequeno ou médio porte”, diz Kelington Mota, geren-te executivo da ACI. “Para atender aos as-sociados e comunida-de, agora, a entidade firmou parceria com a ER Recursos Huma-nos, uma empresa pronta para recrutar talentos e preencher as necessidades do mercado”.

“O grande desafio do RH de uma empre-sa é adequar as pessoas aos cargos e mapear as competências disponí-veis”, explica Edson Ricardo de Oli-veira, diretor da ER. Para preencher estas vagas de forma assertiva é pre-ciso um banco de dados atualizado. “Fazemos recrutamento e seleção, além de treinamento e desenvolvi-mento de RH. O objetivo é buscar a solução para profissionais que estão em busca de emprego e empresas

Recrutar talentos e aumentar as oportunidades de negócios na pauta das empresas

que procuram os melhores talentos para suas vagas”.

“Com as novas tecnolo-gias, a qualidade dos produ-tos e de serviços está cada vez mais pareada, fazendo com que o diferencial seja o fator humano. Daí a impor-tância de se ter um colabo-rador que faça a diferença no ambiente de trabalho ”.

Receber é tão impor-tante quanto vender!

Terceirize as cobran-ças, sua empresa ganha tempo e aumenta a ren-tabilidade!

A Associação Co-mercial firmou parceria com a empresa Asa Cobrança, especializa-da na recuperação de ativos financeiros no setor comercial de bens e serviços, instituições de saúde, educacionais, entidades de classe, planos de saúde, varejo, dentre outros setores de pequeno, médio e gran-de porte.

“Além de recuperar os créditos em atraso, trabalhamos para resta-belecer o vínculo “credor / devedor”. Por isso, defendemos a ética e o respeito no trato com os devedores, tendo como premissa a integridade negocial de seus clien-tes, segundo o Código de Defesa do Consumidor”, explica Bianca Trabboldi, gerente operacional.

A tecnologia empre-gada permite maior con-trole e acompanhamento no processo de cobran-ça, no intuito de maxi-mizar os recebimentos

e minimizar as perdas. “O processo de cobran-ça exige uma série de ações e procedimentos que geram custos. Man-ter um departamento na própria empresa nem sempre é a melhor op-ção em relação ao custo x benefício. Em alguns casos, o processo todo pode se tornar mais one-roso que as dívidas em atraso”, destaca.

Os associados da ACI têm condições espe-ciais de contratação.

Mais informações pelo telefone (38) 3081-1450.

Saber cobrar pode ser o diferencial no negócio

Associados têm mais benefícios com a parceria da ACI com a empresa Asa Cobrança

Revista da ACI -Fevereiro de 2014 2726 Revista da ACI - Fevereiro de 2014

Emprego e renda Parceria

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Cláudio Meirelles, do Grupo Balman, que levará o grupo à China, explicou que este será um projeto de internacionaliza-ção, com capacitação e suporte para importação e exportação. “A Canton Fair é do tamanho de mais de 25 anhembis, prati-camente todos os segmentos merecem atenção. Precisamos desmistificar a ideia de que na China só existe produto de baixa qualidade”. A reunião será nesta quinta-feira, 06 de fevereiro, às 14h30, na entidade.

Em 2013, a Federaminas reuniu 150 empresários, de 20 cidades mineiras. “Esta viagem à China será uma grande opor-tunidade para expansão dos negócios. Por isso, esperamos empresários associados ou não para conhecerem mais sobre o assunto, bem como investimento, programação e outras infor-mações referentes à Missão Canton Fair”, diz Edilson Torquato, presidente da ACI.

A Canton Fair ou Feira de Cantão é a maior feira comercial da China e uma das maiores do mundo. Existe desde 1957 e acontece duas vezes ao ano, em abril e em outubro. A sua última edição atraiu cerca de 35 mil expositores chineses, com mais de 150 mil produtos expostos e compradores vindos de mais de 200 países, com um volume de venda acima de U$ 50 bilhões.

Missão empresarial leva mineiros para maior feira na China

A Federaminas - Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Minas - promove a Missão Canton Fair, no dia 14 de abril de 2014, quando dezenas de empresários mineiros viajarão para uma das maiores feiras de negócios do mundo. A viagem visa internacionalizar as micro e pequenas empresas mineiras, por meio de sua inserção no comércio exterior. Em Montes Claros, a Associação Comercial Industrial e de Serviços - ACI - convida empreendedores para participarem da comitiva.

A feira conta com três pavilhões, distribuídos em uma área total de mais de 1 milhão metros quadrados e quase 30 mil estandes. Par-ticiparam da feira em 2013 as maiores corporações e empresas chinesas, assim como institutos de pesquisa científica, empresas de inves-timento, empresas privadas, etc., representando os mais diversos segmentos.

Das três fases da feira de Cantão, a Federaminas escolheu a primeira para a visita dos empresários por considerá-la de maior grau de interesse dos mineiros. A eta-pa expõe maquinário pesado e equipamentos, bicicletas, motocicletas, autopeças, ve-ículos, produtos químicos, Tecno-logia da Informação (TI), hardware, ferramentas e ferragens, maquinário para construção, eletrodomésticos, eletrônicos (produtos e equipamen-tos), computadores e equipamentos de comunicação, lâmpadas e ilumina-

ção, materiais de construção e equi-pamentos sanitários. Esta fase conta com um pavilhão internacional.

O empresário Gilberto Gualter, da Triama Norte Tratores, conta que visitou a feira em 2008. “Fui convida-do pelo Instituto de Concessionárias do Brasil. Acredito que a feira é uma grande oportunidade de negócios, mas é preciso atenção para avaliar a

qualidade dos produtos e a seriedade dos empresários chineses. A experi-ência na China abriu minha visão para

a variedade de fábricas, um segmento muito interessan-te na Canton Fair”, relata.

O presidente da Federa-minas, Emílio César Paroli-ni, comandará a comitiva, com embarque no dia 14 de abril. O objetivo é firmar acordo bilateral visando a facilitar as transações co-merciais entre Minas Gerais e a China, com rodada de negócios reunindo empre-sários de Minas e daquele país. Em Guangzhou, local da feira, os empresários te-rão a oportunidade de reali-zar negócios com empresas

chinesas de diversas áreas de produ-ção.

Outras informações e inscrições de participantes na missão, contatos com a Federaminas através do e-mail [email protected] ou do te-lefone (31) 3078-7018.

Empresários conhecem mais sobre a Missão Canto Fair

Revista da ACI - Fevereiro de 2014 2928 Revista da ACI - Fevereiro de 2014

Negócios

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Acredito que muitos executivos, empresários, gestores, gerentes e profissionais da indústria, comér-cio e serviços ainda não atentaram para os objetivos e benefícios do coaching. Vamos tratar de escla-recer neste artigo e levar um pou-co mais de informação sobre este tema.

Se você é empresário e quer aumentar o seu faturamento, a par-ticipação de sua empresa no mer-cado, atrair novos clientes, se quer trabalhar a cultura de sua organiza-ção, prospectar novos negócios; se você gestor, gerente, funcionário de empresa, quer criar as condições para ser um melhor profissional, desenvolver novas competências e habilidades, ou mesmo avaliar uma nova oportunidade, em sua empre-sa ou fora dela, estes são alguns exemplos de propósitos que você pode eleger para o seu processo de coaching.

O que te faz perder o sono, se preocupar, ou aproveitar as oportu-

Benefícios com o Coaching:

Extrema satisfação ao alcançar o estado desejado (objetivo);

Desenvolvimento humano;Aumento da autoestima e mo-

tivação;Capacidade de olhar para o fu-

turo e focar em soluções;Sentimento de felicidade e ple-

nitude;Entre outros…As ferramentas e técnicas uti-

lizadas nos provocam - coaching é conhecido como “a arte de soprar brasas”- e nos capacitam a traba-lhar o melhor de nós mesmos.

Coaching ajuda a prospectar negócios e a desenvolver competências e habilidades

Geraldo Drumond - Consultor de organizações e Professional Coach

pela Abracoachingwww.drumondconsultoria.com.br

nidades que estão aí? Quais são suas maiores aspirações e desejo? Quais as mudanças que são neces-sárias para as pessoas persistirem e terem sucesso?Acredite que você pode ser mais realizado, mais pro-dutivo, mais feliz, e faça o seu pro-cesso de coaching.

O coaching é um processo que objetiva aumentar o desempenho de um indivíduo, aumentando os re-sultados positivos, através de me-todologias, ferramentas e técnicas conduzidas por um profissional (o coach) em uma parceria sinérgica e dinâmica com o cliente (o coachee). O coaching é também um processo que tem como foco ajudar o profis-sional a alcançar suas metas mais importantes, a realizar seus objeti-vos e desenvolver planos de ação para atingi-los, focando nas possi-bilidades futuras e como transfor-má-las em realidade.

O coach não julga, auxilia o profis-sional a se enxergar melhor e bus-car atingir um estado desejado e tudo é tratado com reserva e con-fidencialidade. Um processo de co-aching tem cerca de 10 sessões, de cerca de 90 minutos cada uma e dura cerca de 3 a 6 meses. Você pode fazer o seu processo de coa-ching individualmente ou em grupo e Montes Claros e o Norte de Minas Gerais já possuem ótimos profissio-nais nesta área.

Quais as vantagens do processo de coaching?

A maior vantagem do pro-cesso de coaching reside no fato de que ele leva o indiví-duo a buscar e obter por si mesmo as respostas às suas questões, em vez de receber dicas, como acontece na ati-vidade de aconselhamento, o que resulta em um maior comprometimento para colo-car as idéias em prática.

A organização ganha com a existência de equipes de alto desempenho, alinhadas aos objetivos desejados, e o indivíduo ganha ao adquirir um nível mais profundo de au-toconhecimento e de compro-metimento com seus objeti-vos de mudança, crescimento e desempenho.

Objetivos do coaching

Atuar com foco na questão do de-senvolvimento profissional, traba-lhando nestas necessidades e na construção de mudanças pesso-ais.

Atuar nos pontos fortes e fracos do coachee, identificando valores e habilidades não desenvolvidas, com o objetivo de fortalecê-las e fazê-lo se apropriar de suas com-petências.

Desenvolver uma escuta mais ati-va. Aprender a dar e receber fee-dback.

Buscar uma ampliação do desen-volvimento pessoal através da me-lhoria das atividades de liderança.

Reconhecer a diversidade das pes-soas e das percepções.

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Crescimento Profissional

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Em dezembro, o Projeto Cul-tural “JK em Seresta” propor-cionou momentos de encanta-mento e alegria, oferecendo ao público a oportunidade de cantar ao som de canções eternas. Na oportunidade, o BDMG, em par-ceria com a ADENOR - Agência de Desenvolvimento da Região do Norte de Minas -, a CEMIG e o JK Cultural, indicou algumas en-tidades e empresas para recebe-rem o Diploma “JK em Seresta”, uma forma de destacar o caráter empreendedor tão marcante no político mineiro de Diamantina e também presente nas pessoas homenageadas.

Para Edilson Torquato, “este diploma é o reconhecimento do papel da ACI como entidade que fomenta o desenvolvimento, sempre propondo ações que po-derão melhorar a qualidade de vida dos montes-clarenses”.

Pela segunda vez em Montes Claros, nesta edição, receberam o diploma: Wesley Gonçalves Maciel (Superintendente BNB), Dom José Alberto Moura (Arcebispo de Mon-tes Claros), Ivan Guedes (Grupo Minas Brasil), Dario Colares (Pre-sidente do Sicoob Credinor), Gil-berto Gualter dos Santos (Triama Norte/Remax Imobiliária) Amelina Chaves (escritora) Daniel Antunes Neto (Dpto Operacional Copasa) Edilson Torquato (Associação Co-mercial de Montes Claros), Raquel Muniz (Grupo Soebras-Funorte), Fábio Veras (Diretor de Operações Sebrae-MG), Jair de Sá Miranda (Grupo Monvep/Mira Motors), Pris-cila Miranda Soares (Presidente Projeto Presente Assoc. Pe. Tião-zinho), Alexandre de Aguiar Rocha (OK Tintas), Téo Azevedo (músico, Fábio Braidatto (Diretor Regional InterTv) e Olavo Machado Junior (Presidente FIEMG).

Projeto em memória de JK destaca personalidades que atuam pelo desenvolvimento

Edilson Torquato recebeu o diploma como presidente da ACI

Empresários e entidades receberam o Diploma JK

O Projeto JK em Seresta no resgate cultural

Assembleia Geral

No dia 13 de fevereiro, o Pre-sidente da ACI, Edilson Torquato, prestou contas do exercício 2013, à frente da entidade. Diretores e con-selheiros participaram da assembleia geral e discutiram o plano de metas para 2014. Em 2013, a entidade esteve bastante representativa em mobilizações, como a construção do Anel Rodoviário Norte e na união de entidades na criação do Conselho de Desenvolvimento Sustentável de Montes Claros-CODEMC. O ano foi marcado pela indicação da empre-sária Maria de Fátima Turano para o “Prêmio Empresário do Ano 2013”, na Federaminas e a homenagem da Câmara de Vereadores, com o título de cidadão benemérito, a Edilson Tor-quato. A realização da 18ª FENICS, com ampla participação de entidades como FIEMG, atraindo comitivas das ACI’s de Rio Verde – GO e Teófilo Oto-ni, como intercâmbio empresarial.

Empresário de Araxá é eleito novo presidente da Federaminas

A Federação das As-sociações Comerciais e Empresariais do Estado de Minas Gerais (Fede-raminas) passou a ser presidida pelo empresá-rio de Araxá, Emílio Paro-lini. O mandato vale para até 2016. Entre os pro-jetos, Emílio ressaltou sobre a valorização da Câmara da Mulher.

“A Câmara é peça fundamen-tal dentro de um processo sócio ativista. Além disso, pretende-mos implementar o Conselho de Jovens e participar do programa Empreender, no qual trabalhamos com os empresários de micro e

pequenas empresas, e valorizar o Posto Avançado de Conciliação Extraprocessual”, explicou.

Segundo ele, mais de 300 associações comerciais partici-param da eleição. “Este é resul-tado de um trabalho realizado jun-to com a diretoria e fomos eleitos com chapa única”, contou.

Nota de pesar

A ACI registra seu profun-do pesar pelo falecimento do arquiteto Aliomar Veloso Assis, cujo trabalho foi de grande im-portância para a entidade. Como vice-presidente para Assuntos de Prestação de Serviços, propôs projetos arrojados para a cidade. Inclusive, o projeto da nova sede da ACI, no Bairro Ibituruna, foi uma iniciativa de Aliomar e sua sócia, Marlu Guimarães. O arqui-

teto esteve por 5 anos hos-pitalizado na Santa Casa de Montes Claros, em função de um AVC, e faleceu no dia 05 de dezembro, abrindo uma lacuna no meio empresarial.

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Homenagem Notas

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