Revista da - IPB

6
Revista da Fruticultura Viticultura Olivicultura Horticultura Herbacea Horticultura Ornamental Associa«;ao Portuguesa de Horticultura

Transcript of Revista da - IPB

Page 1: Revista da - IPB

Revista da

Fruticultura Viticultura Olivicultura Horticultura Herbacea Horticultura Ornamental

Associa«;ao Portuguesa de Horticultura

Page 2: Revista da - IPB

A Lusosem disponibiliza e desenvolve uma Gama de Produtos de Qualidade, na area das Sementes Certificadas, Produtos para a Protec~ao das Plantas e Nutri'iao Vegetal , em permanente evolu~ao, adaptados as necess idades do mercado, em absoluto respeiro pelas normas de Seguran~a para 0 Homem e Meio Ambiente.

eriar praximidade. parti/har desenvo/vimento

®

Lusosem ~

produtos para agricultura, S.A.

PMElfder www.lusosem.pt

Editorial

A APH foi a Horta, . Maria Elvira Ferreira

Ainda ... em notfcia

18.0 Simp6sio Internacional GiESCO Teresa Mota

VII Congresso Iberico de AgroEngenharia e de Ciencias Horticolas Maria Elvira Ferreira, Maria da Gra(:a Palha, Jose Alberto Pereira e Raul Rodrigues

14 . .1 Visita Vitivin icola da APH - A<;:ores: Terceira, Pico, Faial e S. Miguel Teresa Mota

Seminario '0 Homem , a Universidade e a Sociedade Maria Elvira Ferreira

Workshop Rede Inovar Maria Elvira Ferreira

II Col6quio Nacional de Sementes e Viveiros Jorge Canhoto, Rosa Guilherme, Maria da Gra9a Palha, Ana Sofia Vaz, Miguel Costa, Joao Moreira e Ricardo Silvestre

Artigos Tecnicos

Plantas ornamentais t6xicas - Contributo para a sua caraclerizac;:ao e perceg8.o do risco de exposi<;:ao ocupacional Bruno M.M. Falcato & Susana M.P. Carvalho

Plantas aromaticas e medicinais - Alguns constrangimenlos ao desenvolvimento do sector M. Angelo Rodrigues, M. Joao Sousa & Margarida Arrobas

o usa da termografia na agricultura modern a J. Miguel Costa, Ivim F. Garcfa-Tejero & Manuela Chaves

Um circuito curto de comercializag3o pode fortalecer a economia local Ana Arsenio

Entrevista

Empresa "Machamba da Ria" Margarida Costa e Maria da Gra9a Barreiro

Atividade Interna

44 Novas temas na FUGAS

45 Novas s6cias

45 S6cios Patrono

46 Calendario de Eventos

Nota: 0 conteudo dos artigos publicados e da inteira responsabilidade dos seus autores

Autor da toto da capa: Maria Elvira Ferreira

Revista da APH (AssociaQao Portuguesa de Horticultura)

Propriedade e ediQao: AssociaQao Portuguesa de Horticultura

Rua da Junqueira, 299 1300-338 Lisboa

Tel. 213623094 e-mail : aph @aphorticultura.pt I web: wI"II"I.aphorticuUura.pt I www,facebook.comf aphorticuftura

Diretor: Maria Elvira Ferre ira (presidente@aphorticuUura,p t)

Editor: Isabel Mourao ([email protected])

Co-Editor: Maria da Gra9a Barreiro

RedaQao: Ana Crist ina Ramos, Isabel Mourao, Maria Elvira Ferreira. Maria da GraQa Barreiro, Maria da GraQa Palha, Raul Rodrigues, Teresa Mota

Grafismo Editorial : Fanq (www.fanq.pt)

Impressao: Europress

Publica9ao Quadrimestral N." 113 (setembro, outubro, novembro, dezembro)

Tiragem : 2000 exemplares

Pre90: 5 € - Isenta do Registo na ERC nos termos da atinea a) do n.o 1 do Art igo 12.0 do Oecreto Regulamentar n! 8/99, de 9 de junho

ISSN: 1646-1290

Dep. legal : 1566/92

Page 3: Revista da - IPB

PLANTAS AROMATICAS E MEDICINAlS: ALGUNS CONSTRANGIMENTOS AO DESENVOLVIMENTO DO SECTOR M. Angelo Rodrigues, M. Joao Sousa & Margarida Arrobas

Na a/'ea das plantas al'omaticas e medi­cinais (PAM) existe abundante injomw, ao pu­blicada sob/'e a identificar;ao botanica e 0 uso terapeutico das especies, Contudo, a injol'ma,ao sob/'e dive/'sos aspetos da tecnica cultu/'al e mais /'estrita, Exe111plifica111-se alguns constrangimen­tos que podem sUl'gir no sector pl'odutivo deco/'­/'entes dessa jalta de injo/'ma<;ao, usando como exemplo 0 caso da gestao daje/'tilidade do solo e da defini<;ao das est/'ategias de j e/'tiliza,ao ,

o sector das plantas aromaticas e medicinais pareee es· tar com nova dinamica. Instalam-se novas produtores e alar­gam-s8 as areas de cultivo. As areas plantadas aumentaram de 75 ha, em 2007, para 1324 ha, em 2011 , 0 n"mero de produtores passou de 54 para 197, As areas cuttivadas com plantas aromaticas e medicinals e 0 numero de prod uta res par regiao agricola sao apresentados no quadro 1. A natu­reza do negocio paraee estar tambem a sofrer altera90es.

26 Revista da APH N.o 113

Ouadro 1 - Area inslalada de plantas aromaticas e medicinais e numero de produtores, em 201 1.

RoglOCs Bgmnns Aroa (hal Produloros (n,

Enlre-Oouro-e-Minho 38 58

Tras-os-MonISS 2 13

Beira Li toral 1020 24

Balra Inlerfor 6 14

Ribate}o e Oeste 163 43

Alentejo 43 28

Algarve 32 17

Conlinente 1324 197

Fonte: Gabinete de Ptaneamento e Politicas - Ministerio da Agricultura e do Mar (Estatisticas da Agricultura Biologica). Disponivel online em 30109/2013 (http://www.gpp.pt/).

A par de explora90es que apostam em produ90es diversifi­cad as, em que parte significativa do negocio e a venda de proximidade , aparecem agricultores que pretendem produ­zir de forma especializada em grande escala, nao s6 para 0

mercado interno como tambem para exportac;:ao. Na area das plantas aromaticas e medicinais a literatu­

ra publicada nos ultimos an os tem sido relevante (Cunha et ai., 2007; 2010; 2011 ; Gonzalez et ai., 2009) , respondendo

Page 4: Revista da - IPB

tambem ela a um interesse crescente do publico em geral por esta tematica. A literatura referida foca~se sobretudo na identificag30 das principais especies utilizadas, na descri~ g30 botanica, origem geografica, partes utilizadas e, even~ tualmente, na preparaC;:3o, dosagem e efeito terapeutieo el ou eosmetico. Paralelamente forneee~se alguma informac;:ao, ainda que limitada, sobre adaptac;:ao agroecol6giea das es~ pecies, sejam espontaneas ou eultivadas, normal mente pH , textura do solo, expasiC;:30 mais favoravel e paueo mais.

Relevante tern sido tambem a investigag8.o realizada em Portugal e no munda na area da farmacologia e farmaeog~ nasia, com vista a fundamentar a utilizaC;:8a das plantas aro~ malicas e medicinais em bases mais cientificas (Dias et aI. , 2012; Gang, 2012; Guimariies el aI. , 2013; Mabona el aI. , 2013).

Algumas publicac;:6es na area da horticultura herbaeea forneeem um pouco mais de informag8.o sobre a adaptagao agroecal6gica das especies e sabre a teenica cu ltural (Nuez & Llacer, 2001; Almeida, 2006). Contudo, estas publicagoes sao normal mente muito limitadas na diversidade de plantas aromaticas e medicinais que incluem. Na pratica, quem pre­tenda enveredar pela produgiio de PAM em escala comer­cial , tem dificuldade em obter informagao sobre aspetos re le­vantes da tecnica cultural , como compassos e densidade de plantagaa, necessidades hfdricas , estrategias de fertilizac;:ao, protegao sanitaria, etc. Como consequencia, resultara uma tecnica cultural dominada por uma dose muito elevada e nao desejada de empirismo, com diminuig8.o da "performance" das culturas, seja em termas de produc;:ao total de biomassa ou mesmo da qual idade final dos produtos obtidos.

Gestao da fertilizactao em plantas aromaticas e medicinais

A comunidade cient ifica tem dedicado pouca atenC;:30 aos aspetos da nutrigiio vegetal e da fertilizagiio das plan­tas aromaticas e medicinais. Numa primeira analise, paderia admitir-se que isso se deve ao facto destas plantas serem

Campo experimental de papoila do apio no INIAV, IP, em Elvas.

rusticas, adaptadas a solos pobres e condi90es de cresci ­menta paueo favoraveis para a generalidade das outras culturas. Ha uma certa tend€!ncia para se pensar que as plantas aromaticas e medicinais apresentam melhor quali­dade se submetidas a forte stresse nutritivo, que favoreva o aumento da concentra<;ao de compostos do metabolismo secundftrio que Ihes conferem qualidade. Contudo, sabe-se a suficiente sabre muitas especies cultivadas para se assu­mir que a aumento da produyiio e, nalguns casas, da qua­lidade dependem da manutengiio das plantas num estado nutrit ivo adequado. Nao subsistiraa, pais, grandes duvidas de que as PAM, tal como quaisquer outras, devem ser ferti­lizadas. Algumas respondem positivamente, inclusive, a do­ses elevadas de fertilizantes (Hendawy & EI-Gengaihi , 2010; Sotiropoulou & Karamanos, 2010).

Para cultivar plantas aromaticas e medicinais a uma es­cal a comercial e necessario estabelecer adequados progra­mas de fertiliza<;ao, tal como para a generalidade das autras cu lturas. as programas de fertil izagao devem basear-se no diagnostico da fertilidade do solo, at raves da analise de ter­ras, de forma a obter~se informavao sabre a disponibilidade potencial de alguns elementos no solo. Embora indispen­savel, a analise de terras nao e suficiente para se elaborar urn programa de ferti lizac;:ao minima mente adequado para a tota lidade dos elementos essenciais. A analise dos tecidos vegetais e um complemento indispensavel , uma vez que fornece informagao sabre a estado nutricional das plantas e, ind iretamente, sobre a forma como as elementos estao a ser absarvidos.

Atualmente, as laboratorios nao dispoem de informagao que permita interpretar os resultados da analise de plantas que os produtores possam desejar efetuar elou que as mo­dos de produgiio em vigor obrigam a que se efetuem. Isto e, as resu ltados da anal ise de tecidos vegetais sao interpre­tados camparando~os com valores criticos au intervalas de suf iciencia previamente estabelecidos, que indicam S8 os

RevisladaAPHN.0 113 27

Page 5: Revista da - IPB

Campo comercial de limonete no Cantinho das Aromaticas , em Gaia,

valores atuais na planta estao em concentragoes adequadas ou, eventual mente, em deficiEmcia ou excesso. Acontece, que as grandes obras que compilam informayao sobre ana­lise de plantas, e que os laboratorios usam como referencia, nao incluem, de uma maneira geral, plantas aromaticas e medicinais. Refiram-se como exemplos Mills & Jones (1996), como a grande referencia internacional, e 0 Manual de Ferti­Iiza,8.o das Culturas, editado pelo Laborat6rio Ouimico Agri­cola Rebelo da Silva (INIAP-LOARS, 2006) e Santos (1996), como referencias no contexto nacional. Para os leitores que nao sao especialistas nesta area, significa que, se os agri­cultores tentarem fazer analises de plantas, os laboratorios pouco podem ajudar porque nao tem como interpretar os resultados, na medida em que nao existem valores padrao tabelados para estas culturas,

o problema base e que poucos estudos existem que relacionem 0 estado nutricional de PAM, com a sua "per­formance" produtiva, Neste tipo de plantas, estes estudos tend em a ser ainda mais complexos, porque nao e suficiente conhecer a relayao entre 0 estado nutricional e a produgao de biomassa (como acontece com a maioria das culturas de elevado consumo), mas sera necessario saber como 0 es­tado nutricional das plantas influencia a concentrayao dos principlos ativos que Ihes conferem qualidade e as valorizam no mercado, Podera acontecer que 0 nivel de fertilizayao que maximiza a produgao de biomassa nao seja aquele a que corresponde 0 maior retorno economico, se a qualidade decrescer com a aumento da produgao de biornassa,

Aspeto relevante e tambem 0 facto de a produ,ao de plantas aromaticas e medicinais na Europa estar frequen­temente enquadrada em modo de produgao biologico, Este modo de produ,ao levanta problemas particulares ao culti­yo, uma vez que a generalidade dos fertilizantes de sinte­se industrial nao e admitida, Acontece que os fertil izantes autorizados em modo biologico, em particular os produtos organicos, utilizados sobretudo para resolver os problemas

28 Revista da APH N,o 113

da nutrir;:ao azotada, sao produtos caros e com reduzida efi­ciencia de uso do azoto aplicado (Rodrigues et aI., 2006). Na pratica, 0 uso de fertilizantes organicos encarece a tecnica cultural, pelo que devem ser aplicados com racionalidade, isto e, em doses devidamente fundamentadas pelo diagnos­tico do estado nutricional das plantas, Contudo, no presente, a gestao da nutrigao mineral das plantas e da fertil izar;:ao sao basicamente empiricas, uma vez que nao se dispoe de informagao publicada que auxilie os responsaveis dos labo­ratorios na resolugao do problema,

o Centro de Investiga,ao de Montanha, em colaboragao com empresas do sector das plantas aromaticas e medici­nais, esta a iniciar trabalhos no senti do de vir a obter informa­gao sobre a adapta,ao agroecol6gica de algumas especies e, sobretudo, com pilar informayao que auxilie no diagnostico do estado nutricional das plantas e na definiyao das bases do sistema de recomendayao de fertilizayao, A ideia e es­tabelecer relagoes entre 0 estado nutricional das plantas, a produyao de biomassa e a qualidade expressa nos principals componentes que valorizam a produgao, Sera dada espe­cial importancia ao estabelecimento de indicadores de esta­do nutritivo azotado, determinados por metodos expeditos, que possam ser utilizados na propria explorayao, de forma a diminuir a necessidade de enviar material para laboratorio para ultrapassar os custos das analises e a demora na rece­yaO dos diagnosticos. Os ensaios de campo estao instalados em Alfiindega da Fe e em Bragan,a, sendo expectavel a ob­tenyao de resultados consolidados e 0 inicio da sua divulga­,ao a partir do fim da estagao de crescimento de 2014.

AGRADECIMENTOS

Projeto PRODER n.' 46025 - Gestao Sustentavel da Pro­dUy8.o de Plantas Aromaticas e Medicinais e Projeto PRODER n.' 46207 - Adapta,ao cultural de hortela-vulgar e stevia.

~.

Page 6: Revista da - IPB

AUTO RES

M . .Angelo ROdrigues

[email protected]

Professor Coordenador com Agrega<;:ao na Escata Superior Agraria do Instituto Politecnico de Braganya Investigador no Centro de Investiga9ao de Monlanha - Institute Poli tecni­co de Bragam;:a Especial idade: Agricultura herbacea

M. Joao Sousa

[email protected]

Professor Adjunlo na Escola Superior Agraria do Instituto Politecnico de Bragan<;a Invesligador no Centro de Invesligac;ao de Montanha - Instituto Poli!ecni· co de Bragan<;a Especialidade: Bia lecnologia

Margarida Arrobas

[email protected]

Pro lessor Adjunto na Escata Superior Agraria do Instituto Politecnico de Braganlfa Invesligadora no Centro de Invesliga<;ao de Monlanha - Instituto Polill~cni ·

co de BraganQa Especialidade: Ferti lidade dos solos e nutri9<l0 mineral das plantas

BIBLIOGRAFIA Almeida. D. 2006. Manual de cul luras horticolas. Val l . Editorial Present;a,

Barcarena. Cunha, A.P., Nogueira. M.T. & Roque, a .R. 2012. Plantas aromalicas e

61eos essenciais: composit;ao e apJica90es. Lisboa: Funda~ao Calous­Ie Gulbenkian.

Cunha, A. P .• Ribeiro, J.A. & Roque, a .R. 2007 . Planlas aromalicas em P.ortugal. Caracteriza9ao e utiliza9ao. Funda9ao Calousle Gulbenkian, Llsboa .

Cunha. A.P., Teixeira, F. . Silva, A.P. & Roque, a.R. 2010. Plantas na te­rapeutica : farmacologia e ensaios clinicos , 2.3 Ed. lisboa: Funda9ao Calouste Gulbenkian.

Dias, M.I., Barros, L., Sousa , M.J. & Ferreira, I.C.F.R. 2012. Systematic comparison of nutraceuticals and antioxidant potential of cult ivated, in vi tro cultured and commercial Melissa officinalis samples. Food and Chemical Toxicology 50, 1866-1873.

Gang, D.R. 2012. Modern tools for ancient medicines : investigating the biosynthesis of bioactive compounds in important medicinal plants Pharmaceutical Biology 50(5): 618-618.

Gonzalez, A.R., Roman, V.L. & Castro, M. 2009. Plantas medicinals do Norte de Portugal e Galiza. MEL Editores.

Guimaraes, R. , Barros, L. , Duenas, M .. Calhelha, R.C .. Carvalho, A.M. , Santos-Buelga, C., Queiroz, M.J. A.P. & Ferreira. I.C.F.R. 2013. Nu­Irients. phytochemicals and bioactivity o f wild Roman chamomile: a comparison between the herb and its preparations. Food Chemistry 136, 718-725.

Hendawy, S.F. & EI-Gengaihi, S. 2010. Comparative responses of Borago ollicinalis and Echium vulgare to d ifferent nitrogen and phosphorus sources. Joumal of Herbs, Spices & Medicinal Plants, 16(1): 12-23.

INIAp·LQARS (lnstituto Nacional de Investiga9ao Agraria e das Pescas - Laboral6rio Quimico Agricola Rebelo da Silva). 2006. Manual de fer­tiliza9ao das culturas. INIAP-LQARS. Mem Martins.

Mabona, U. , Viljoen. A. , Shikanga, E., Marston, A. & Vuuren, S. 2013. Anti­microbial activity 01 southern African medicinal plants with dermatologi­cal relevance: From an ethnopharmacological screening approach, to combination studies and the isolation of a bioactive compou nd. Journal of Ethnopharmacology 148(1): 45-55 .

Mills, H.A. & Jones, Jr J.B. 1996. Plant Analysis Handbook II . MicroMacro Publishing Inc. , Athens, GA.

Nuez, F. & Llacer, F. 2001. La horticullura espanola. Sociedad Espanola de eiencias Horticolas. Tarragona, Spai n.

Rodrigues, M.A. , Pereira. A., Cabanas, J.E ., Dias, l. Pires, J. & Arrobas, M. 2006. Crops use-efficiency of nitrogen from manures permitted in organic farming. European Journal of Agronomy, 25: 328-335.

Santos, J.Q. 1996. Fertiliza~ao . Fundamentos da utiliza!j:30 dos adubos e correctivos. Cole(fao Euroagro , Publicacoes Europa-America, Mem­-Martins.

SOliropoulou. D.E. & Karamanos, A.J. 2010. Field studies o f nitrogen ap­plication on growth and yield of Greek oregano (Origanum vulgare ssp. hirtum (Link) letswaart). Industrial Crops & Products, 32(3): 450·457.

Sementes Horticolas Sementes Horticolas Hibridas

Sementes de Flores Mistura de Sementes de Relva

Fertilizantes Maquinas de Cortar Relva

Since 1933

Sede· Run Mousinho c\n Silveirn, 178 4050·416 Porto Tel. +351222 073 350 - Fax +351222073 359

Filial·Ru<l das Pedrinhas Brancas, 555 4405·118 Arcozelo Tel. +351 227532520 - FAX +351 22753252

!4 geral@alip iocUas.pt.www.asementei.ra .pt PME lidcr