Revista da Papelaria 222

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ano XXIII - fevereiro/2016 - nº 222 - www.revistadapapelaria.com.br Av. das Américas,5001/309 Rio de Janeiro - RJ CEP: 22631-004 A rota do cliente A sua loja pode ser um ótimo vendedor. Exercite a análise de pontos cruciais que levam seus clientes a comprar mais e com mais frequência Negócios! Logo fácil de ser percebido caprichada acessíveis Produtos Fachada bem-cuidada Vitrine renovada Iluminação Arrumação estratégica

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Fevereiro de 2016. Especializada no mercado de papelaria.

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ano XXIII - fevereiro/2016 - nº 222 - www.revistadapapelaria.com.br

Av. das Américas,5001/309Rio de Janeiro - RJCEP: 22631-004

A rotado clienteA sua loja pode ser um ótimo vendedor. Exercite a análise de pontos cruciais que levam seus clientes a comprar mais e com mais frequência

Negócios!

Logo fácil

de ser perc

ebido

caprichada

acessíveis

Produto

s

Fachada bem-cuidada

Vitrin

e re

novada

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atégica

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16

Nesta edição

Editorial ..............................................4

Circulando ..........................................6

Varejo .................................................12

Livraria Jaqueira

Tecnologia ........................................16Marketing digital

E-consumidor

Capa ................................................... 20

Cuidados com o ponto de venda

Artigo ................................................ 26

Rubens Passos, ABFIAE

Negócios ...........................................28

Tendências para o varejo apresentadas no Retail’s Big Show

Internacional ...................................31

Expectativas sobre a Paperworld 2016

Giro no mix ......................................32

Preparativos para a Abrin

Entrevista ..........................................34

Maraísa Lima

Mercado .............................................36

Escritórios organizados

Destaque............................................38

Representante ..................................42

Marcos Garcia

20

Revista da Papelaria 3fevereiro de 2016

6

28

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Ano XXIII – FEVEREIRO/2015 – Nº 222ISSN 1516-2354

Direção-GeralJorge Vieira e Rosangela Feitosa

JornalismoEdição: Rosangela FeitosaSubedição e redação: Rachel RosaReportagem: Gabriel Carrara Revisão: Laila Rejane [email protected]

ArteDireção: Claudio AlbuquerqueProgramação visual: Claudio Albuquerque, Marinês Seabra e Nathalia Rodrigues

PublicidadeDireção comercial: Jorge [email protected]

Atendimento Comercial em São PauloEricson Ortelan(11) 2978-8841 e (11) 99145-4181

Ivo Trevisan(11) 2099-4356 e (11) 98215-8322

Distribuição nacionalPapelarias, atacadistas, distribuidores, re-presentações e indústrias do setor e depar-tamento de compras de corporações.

Conselho editorialRegião Norte: Ana Ruth da Silva Valin (Li-near Representações) e Rosangela Cunha (Livraria Concorde) | Região Nordeste: Pau-lo Fernando de Lima Mahon (Mahon Repre-sentações) e Carlos Nascimento (Shopping do Estudante) | Região Centro-Oeste: Jorge Marcondes (Marcondes & Marcondes Re-presentações) e Wilson da Silva Oliveira (Pa-pelaria Grafitte) | Região Sudeste: Max Hen-

rique Couto Faria (Escolar Representações) e Alexandre Caiado (JLM Papelaria) | Região Sul: Ismael Boeira (IFG Representações) e Mauricio Rodrigues (Zuliza Papelaria)

Sede própriaAv. das Américas, 5001/309, Barra da TijucaRio de Janeiro – RJ – CEP 22631-004Tel/fax: (21) [email protected]

RevistadaPapelaria

www.revistadapapelaria.com.br

Em meio a toda a movimentação do volta às aulas, espero que você

esteja enfrentando o delicioso problema de ter sua loja cheia de

clientes (#natorcida!). Mas, infelizmente, a temporada não dura para

sempre e, quando ela passar, sugerimos, com a matéria de capa desta edição,

que você dê uma atenção para aquele que pode ser um de seus melhores

vendedores. E isso não é porque ele não reclama da jornada de trabalho,

se está quente ou frio demais e jamais perde a condução... O vendedor em

questão é a sua loja. Sim, ela mesma. Ela pode ser um poderoso recurso

para movimentar as vendas.

A sua loja precisa ser atraente para que os passantes sintam-se convi-

dados a entrar. Uma vez nela, os clientes precisam se sentir num ambiente

agradável e fácil de entender, ou seja, a comunicação visual e a disposição

de produtos devem ser claras, objetivas. Além disso, há algumas estraté-

gias para que seu cliente deseje percorrer toda a sua loja. É sobre isso que

trata a reportagem. Ouvimos especialistas que listaram algumas dicas bem

simples para você colocar em prática em grandes investimentos. Também

há dicas de fornecedores de mobiliário para quem quer realizar mudanças

mais personalizadas.

Enquanto fechamos esta edição, o Carnaval bate à porta e o volta às au-

las vai se preparando para a reta final. Em nossas redes sociais, você pode

conferir os destaques deste momento tão importante

para grande parcela do varejo do setor. Passa lá e con-

fira. Por enquanto, fico por aqui, desejando que você

se inspire para fazer bons negócios ao ler mais esta

edição da REVISTA DA PAPELARIA. Até a próxima!

Organização com foco no aumentodas vendas

Rosangela Feitosa [email protected]

Editorial

Receba a mais completa seleção de notícias sobre

o mercado todos os meses em seu endereço.Acesse e assine!

www.revistadapapelaria.com.br

Profi ssionalismo.

Prosperidade.

Perspicácia.

Potência.

Para você.

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Circulando

6 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria

Retração do varejo nacionalO volume de vendas do comércio de varejo no indicador acumulado em 12 meses

apresentou queda de 3,5% na média nacional, segundo pesquisa do IBGE (Instituto Bra-

sileiro de Geografia e Estatística). No último mês de verificação do período, novembro

de 2015, o decréscimo foi de 7,8%. Um dos principais responsáveis pela baixa é o setor de

livros, jornais, revistas e papelaria. No total do ano passado,

o segmento teve a segunda pior contribuição (-12,8%), atrás

do ramo de móveis (-16,9%) e à frente de tecidos, vestuário

e calçados (-10,1%) e eletrodomésticos (-7,1%). Em novem-

bro, apresentou o pior índice (-21,7%), seguido por móveis

(-20,8%); tecidos, vestuário e calçados (-18,5%); combustí-

veis e lubrificantes (-16%); e equipamentos e materiais para

escritório, informática e comunicação (-15,4%). O resultado

é da mensuração restrita da pesquisa, que não considera os

ramos de veículos, motos e material de construção.

As crianças do Morro do Vidigal,

no Rio de Janeiro/RJ, tiveram um

domingo especial em janeiro. Elas

participaram do evento Esporte e

Educação – Construindo o Ama-

nhã, organizado pela Foroni, uma

das empresas líderes na produção

de cadernos, e do Vidiga no Social,

projeto da Vila Olímpica. Cerca de

800 crianças da comunidade parti-

ciparam de brincadeiras, lancharam

e conheceram o campeão mundial

de surfe Gabriel Medina e os atores

Roberta Rodrigues e Thiago Martins.

A fabricante doou 3 mil cadernos e

agendas escolares da linha Gabriel

Medina e também da linha Rio 2016,

distribuídos pelo atleta. Marici Fo-

roni, diretora de marketing da em-

presa, estava presente na ocasião.

Gabriel Medina distribui cadernos Foroni no Vidigal

Foroni doou milhares de kits com cadernos, distribuídos pelo campeão mundial de surfe.

A atriz Roberta Rodrigues, Marici Foroni, diretora de marketing da Foroni, Gabriel Medina, o ator Thiago Martins e Fábio Luiz no evento Esporte e Educação - Construindo o Amanhã. E ao lado, Gabriel Medina com as crianças do Morro do Vidigal.

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Circulando

8 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria

Uma parceria entre Suzano Papel e Celulose e o

Clube da Leiturinha, primeiro clube de livros infan-

tis do Brasil, deu origem a um livro de colorir infantil.

Os assinantes receberam, juntamente com o kit de

janeiro, um livro de 12 páginas com os Mascotes da

Leiturinha para serem coloridos com guache, aqua-

rela ou lápis de cor. O material foi produzido no papel

Pólen Soft 90g, que possui tonalidade diferenciada,

reflete menos luz e deixa a leitura muito mais con-

fortável. “Essa parceria chega para estimular ainda

mais a imaginação e a criatividade do público infantil

e dos pais, proporcionando momentos de alegria

e diversão para toda a família”, afirma Alexandre

Cezilla, gerente executivo de Estratégia, Marketing

e Revenue Management da Unidade de Negócio

Papel da Suzano Papel e Celulose.

Suzano cela parceria com Clube da Leiturinha

Com o objetivo de fiscalizar a venda de

material escolar, o Imepi (Instituto de Metro-

logia do Piauí) deu início à Operação Volta

às Aulas. Livrarias e papelarias, da capital e

do interior, receberam visitas dos fiscais em

janeiro para análise dos principais produtos

comercializados nesta época do ano, como

cadernos, fichários, mochilas, canetas, resmas

de papel, entre outros. O intuito é retirar das

prateleiras todos os artigos escolares que estão

sendo comercializados de forma irregular e

que não obedecem aos parâmetros de quali-

dade estabelecidos pelo Inmetro. Segundo o

diretor-geral do instituto, Maycon Danilo, todo

material que é utilizado no período escolar está

sendo fiscalizado e coletado para passar por

análise técnica no laboratório. Em 2015, 6% dos

artigos escolares fiscalizados apresentaram

algum tipo de irregularidade. Segundo Danilo,

a expectativa é que o índice diminua em 2016,

em virtude do trabalho do Imepi.

Os fabricantes e comerciantes que tiverem produtos reprovados podem sofrer multas que variam de R$ 100 a R$ 1,5 milhão

Livrarias e papelarias são alvo da Operação Volta às Aulas no Piauí

Nossos papéis proporcionam experiências a milhares de pessoas todos os diasAlexandre Cezilla, Suzano

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Circulando

10 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria

Em nova campanha, intitulada “Es-

crevendo e evoluindo junto com você”,

BIC desenvolve experiência inédita para

promover momento de reflexão aos pais

do Brasil. O vídeo traz dinâmica feita no

Colégio Santo Amaro, no Rio de Janeiro/RJ,

com pais e alunos, na última prova do ano.

Os pais que participariam de uma reunião

escolar tiveram que responder às mesmas

questões do teste que os filhos faziam na

sala ao lado. No minidocumentário, de cria-

ção da agência Y&R, os participantes deram

depoimentos emocionados e expuseram

a preocupação que vai além da nota no

boletim, mas com o futuro dos pequenos.

Segundo Felipe Favoretto, gerente da

categoria de papelaria da fabricante, a nova

campanha, destinada ao lápis preto, o fa-

moso verdinho da BIC, tem caráter mais

emocional, e com reações espontâneas,

para comover os principais responsáveis

pelo futuro do país. “Propomos uma pon-

deração mais profunda, levando à tona o

quanto os resultados dos filhos estão re-

lacionados com o envolvimento dos pais.

Costumam dizer que os jovens são o futuro,

mas quem é a base?”, indaga o gestor. O

vídeo pode ser visto no canal BIC Brasil no YouTube.

Força dos estrangeiros

cresce no Brasil

Segundo pesquisa

realizada pela KPMG Brasil, empresa global de

auditoria, as 296 transa-

ções do tipo CB1 (empre-

sa estrangeiras adqui-

rindo nacionais) e as 66

do tipo CB2 (empresas

brasileiras comprando

estrangeiras fora do Bra-

sil), atingiram recordes

históricos em 2015, com

aumento de 2% de CB1 e

50% de CB2. Para o sócio

da KPMG, Luis Motta, a

desvalorização do real

perante as principais

moedas estrangeiras

podem ter acelerado a

expansão das empresas

internacionais no Brasil,

apesar da baixa expec-

tativa de crescimento.

Por outro lado, parte

das empresas brasileiras

buscaram expandir ne-

gócios em países onde

percebem melhor pers-

pectiva econômica e

risco menor, ainda que

pagando preço maior.

Entre os 43 setores da

economia analisados, os

que apresentaram maior

número de transações

foram: Tecnologia da

Informação (121), Em-

presas de Internet (70)

e Alimentos, Bebidas e

Tabaco (65).

Curiosidades

Pais são surpreendidos com campanha da BIC

Nordeste concentra maior número de inadimplentes

A alta dos preços aliada ao aumento do desemprego afetou a renda das famílias

O ano de 2015 registrou aumento de consumidores com contas em atraso. Das quatro regiões contempladas pelo estudo realizado pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), é no Nordeste que o número de inadimplentes mais cresceu (7,62%) frente ao ano anterior. Em seguida, aparecem as regiões Centro-Oeste (6,24%), Sul (5,10%) e Norte (3,92%). O indicador não considera os dados da Região Sudeste, que estão suspensos devido à entrada em vigor da Lei Estadual

16.569/2015, conhecida como Lei do AR, que dificulta a ne-gativação de inadimplentes em São Paulo.

O fi lme Segredo enfatiza a importância da participação da

família no processo de aprendizado e até o fechamento desta edição já

tinha mais de 800 mil vizualizações no canal da empresa no You Tube.

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Buscando alcançar novos mercados,

a Livraria Jaqueira passou por uma

mudança que foi um divisor de

águas. Fundada há três décadas, o

estabelecimento se localizava inicialmente

no bairro Encruzilhada, em Recife – inclu-

sive, chamando-se à época Livraria Encru-

zilhada. Visando qualificar o mix e atingir

um público de maior poder aquisitivo, a loja

mudou de bairro e de nome.

Em janeiro deste ano, eles comemoraram

uma década de uma decisão muito bem

acertada. Não é fácil realizar uma completa

migração de um negócio, já que isso envolve

um novo aprendizado de todos os envolvi-

dos. Para Iara Freire, gerente de marketing e

Formandoleitores

Com enfoque em área destinada ao público

infantil, Livraria Jaqueira ampliou

seu mix para atender melhor seus clientes

Varejo

12 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria

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Page 14: Revista da Papelaria 222

De acordo com a gerente de marketing, a

livraria busca sair da rotina de papel e livro,

agregando espaços culturais à loja. Outro

ponto destacado por ela é a busca por mar-

cas e produtos de referência, como Romero

Britto e material de scrapbook. Essas linhas

diferenciadas atraem o público, que mui-

tas vezes levam essa demanda à loja – um

exemplo disso é todo um setor dedicado ao

scrapbook, que foi criado graças à grande

procura pelo público.

Um dos desafios atuais para a livraria é

o avanço dos e-books, dificultando a venda

dos livros físicos. A ênfase no público infantil,

contudo, tem ajudado nesse ponto. “Para a

criança, acho que o e-book ainda não empla-

cou. Há a questão da ilustração e do manuseio

do livro impresso que ainda tem um grande

apelo com esse público”.

Na avaliação de Iara, cada vez mais é exigi-

do um conhecimento sobre o que está sendo

vendido e o que o cliente quer. Para sobrevi-

ver, a papelaria precisa de mix. “Nosso slogan

é ‘uma livraria completa’ justamente por ofe-

recermos todos os tipos de mix – papelaria,

gráfica, livro didático, café. Isso é importante

para o cliente hoje. Agregar o espaço de café,

por exemplo, deu muito certo pra gente”.

eventos da Livraria Jaqueira, a mudança foi

pensada olhando-se para o futuro.

“A mudança de bairro ocorreu porque al-

mejávamos algo diferente, e ousamos nessa

transição. O início foi difícil, pois saímos de

uma periferia para um bairro nobre. Foi pre-

ciso treinar os funcionários, melhorar mix,

agregar outros serviços e conhecer esse novo

cliente”, conta.

Hoje, a livraria conta com área de café, pa-

pelaria, gráfica rápida, presente e informática,

tendo sido ampliada aos poucos para agre-

gar esses serviços. Dessas áreas, o enfoque

e grande diferencial fica por conta da parte

infantil. O setor de literatura infantil é muito

forte e conta com uma grande estrutura para

não apenas ofertar livros, mas também esti-

mular a leitura e a cultura.

“Temos um auditório onde realizamos pa-

lestras e contação de histórias. Promovemos,

também, uma colônia de férias. Para nós, esse

setor tem tido um valor bom em vendas. Com

as atividades para as crianças, trazemos tam-

bém o público adulto para os outros setores.

Para nós, o objetivo da contação de história

é formar leitores, para formar até mesmo

pessoas melhores. Ver uma criança ouvindo

uma história é prazeroso demais”, relata Iara.

Direto da RevendaNome: Livraria JaqueiraLocalização: Rua Antenor Navarro, 138, Bairro Jaqueira, Recife - PEFundação: 2006Número de funcionários: 60Região que abrange: Jaqueira e bairros circunvizinhosServiços oferecidos: gráfi ca, café, livros infantis e adultos, material para escritório, escolar, produtos para decoração, brinquedos, revelação de fotosO que a vitrine precisa ter: livros!Principais fornecedores: Acrimet, Art Imagem, CiS, Credeal, Faber-Castell, Foroni, Maped, Sestine, Tilibra e ZenirPara saber mais: www.facebook.com/livrariajaqueira

Varejo

14 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria

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Page 16: Revista da Papelaria 222

16 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria

Tecnologia

As apostas de tendências para o

ano que se inicia estão lançadas, e

não há como não falar sobre o que

vem por aí no mundo virtual. Um

dos segmentos que mais se reinventou nos

últimos anos foi o marketing on-line, com

diferentes maneiras de impactar os usuários

da rede, transformando-os em clientes.

O empreendedor Dan Scalco, fundador

da empresa americana de marketing digital

Digitalux, elencou as cinco principais ten-

dências do marketing digital para 2016, no

site www.inc.com. Traduzimos e comenta-

mos os principais aspectos destas tendências

para você entender melhor o desempenho da

sua empresa na internet.

1. Mais sites se tornarão responsivosA primeira tendência cada vez mais deixa

de ser uma opção para tornar-se uma neces-

sidade. A tecnologia muda constantemente

o mundo do marketing e, em 2016, os novos

Tendências Tendências do digitaldo digital

sites já deverão ser desenvolvidos de maneira

responsiva, ou seja, ajustando-se a qualquer

tamanho de tela. Seja ela de um computador,

de um tablet ou de um smartphone.

2. SEO continuará a mudança para marketing de conteúdo

O SEO, sigla em inglês para Sistema de

Otimização de Busca, não está morto. Ele

apenas cresceu, segundo Dan Scalco. O que

antes era visto como uma prática obscura

para direcionar os usuários até sua página

está se transformando no que profissionais

estão chamando de Marketing de Conteúdo.

Ao invés de apenas colocar palavras-chave

que remetam a buscas relacionadas ao pro-

duto ou serviço, os filtros ficam cada vez mais

rigorosos, exigindo que as empresas criem

conteúdo útil aos usuários para ter relevância

na hora da busca.

3. Os vídeos vão se tornar a principal plataforma de conteúdo

Assim como a internet evolui, a forma de

consumo de conteúdo também. Através do

sucesso do YouTube, em 2015, as plataformas

de vídeo se consolidaram como uma das

principais maneiras de transmitir conteúdo,

de acordo com Scalco. Com vídeos, é possível

Marketing digital refina, cada vez mais, o relacionamento com os clientes

Page 17: Revista da Papelaria 222

Revista da Papelaria 17fevereiro de 2016

alcançar uma taxa de conversão e engaja-

mento dos usuários muito mais elevada do

que de outras maneiras. O empreendedor

afirma que estudos mostram que visitantes

ficam dois minutos a mais em uma página

se ela tiver um vídeo.

4. Design e velocidade serão uma necessidade, não um luxo

Os sites que vão se destacar em 2016 não

são apenas os que fornecem o melhor con-

teúdo, mas aqueles que o fazem da forma

mais eficaz e eficiente possível. Isso significa,

para Scalco, que a maneira na qual o site é

projetado e a velocidade que ele carrega são

fatores essenciais para transformar o visitante

em cliente.

5. Conteúdo ficará mais interativoDan Scalco formula a pergunta: “O que

transformou o Buzzfeed (site norte-america-

no de notícias) em um dos maiores sites da

internet?”. Ele afirma que não foram as man-

chetes características ou as matérias em for-

ma de listas. Foram os quizzes. O Buzzfeed foi

capaz de transformar a premissa de um quiz

de personalidade em um fenômeno viral, por

mexer com o ego das pessoas. No momento

em que alguém respondia a um quiz, o site o

encorajava a compartilhar os resultados com

os amigos em suas redes sociais, motivando

todos a fazerem o mesmo.

Esse tipo de conteúdo interativo foi tam-

bém um dos posts mais visitados do jornal

The New York Times, com um quiz sobre as

variações linguísticas das diferentes regiões

dos Estados Unidos, segundo o fundador

da Digitalux. Dan Scalco comenta que esse

formato faz sucesso, pois engaja o usuário

de uma maneira a proporcionar uma expe-

riência única ao consumir aquele conteúdo.

Em 2016, a tendência é de mais conteúdo

interativo no formato de vídeos (como os ví-

deos 360 graus), realidade virtual, e anúncios

que criam um diálogo entre a empresa e seu

público-alvo.

Page 18: Revista da Papelaria 222

18 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria

Tecnologia

De acordo com a 32ª edição do re-

latório  WebShoppers, produzido

pela E-bit/Buscapé, o varejo on-

-line demonstrou desempenho

satisfatório durante o primeiro semestre

de 2015, atingindo faturamento de R$ 18,6

bilhões,  crescimento nominal de 16% em

relação ao mesmo período do ano passado.

Ao todo, foram registrados 49,4 milhões de

pedidos, um crescimento de 2,5%.

A explicação para não ter sofrido tanto os

efeitos da crise como o varejo físico está no

impulso que um período de dinheiro mais

curto e de inflação em alta pode trazer para

o e-commerce, segundo Romero Rodrigues,

fundador e principal executivo do Buscapé

Company. “Além de ter mais cuidado e poder

pesquisar bastante on-line antes de fechar

negócio, o consumidor encontra na web

melhores ofertas, cupons de desconto, pro-

moções, facilidades de pagamento e acesso

a produtos que não estão à venda nas lojas

da vizinhança”, explica.

O gestor chama atenção, em especial, para

o contínuo avanço do mobile commerce.

A metade dos usuários que possuem smar-

tphones ou tablets disse ter feito ao menos

uma compra com esses equipamentos nos

primeiros seis meses de 2015. Além disso,

cerca de 37% dos acessos aos maiores sites de

e-commerce são originados de dispositivos

móveis; 38% dos entrevistados declararam

Vendas por meio de plataformas virtuais seguem contra a maré da crise no varejo físico

Comportamento do e-consumer

que os utilizaram para comparar preços en-

quanto estavam dentro de uma loja; e 72%

disseram utilizar o celular várias vezes ao

dia para navegar na internet, contra 64% dos

que usam computador ou notebook. Outro

indicativo: a categoria telefonia/celulares

ocupa a terceira posição entre aquelas com

maior volume de pedidos no e-commerce e

teve aumento de 54% nas vendas no primeiro

semestre do ano passado.

A pesquisa revelou outros dados sobre o

comportamento dos consumidores ao utili-

zar o celular enquanto estão visitando lojas

físicas: 40% usam para tirar fotos de produtos;

44% para comparar; 34% para buscar infor-

mações sobre produtos; 21% para usar ferra-

mentas de geolocalização; 16% para procurar

informações sobre lojas; 9% para comprar; e

8% para efetuar pagamentos.

“Quem tiver perseverança e senso de opor-

tunidade poderá encontrar no e-commerce

um caminho para atravessar a tempestade.

Mas não se esqueça de incluir o mobile entre

os equipamentos indispensáveis para uma

jornada de sucesso. Com o celular no bolso

o tempo todo, o consumidor vai encontrar

somente suas lojas preferidas que tiverem

sites responsivos e estiverem prontas para

atender a seus pedidos. Já as que ignorarem o

Homo mobilis poderão navegar sem bússola

e naufragar antes mesmo de zarpar”, finaliza

o fundador do Buscapé.

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Page 20: Revista da Papelaria 222

Capa

20 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria

A aparência da loja, a boa circulação e a disposição dos produtos precisam ser pensados de modo a proporcionar aos clientes a melhor experiência de compra

Impacto visual nas vendas

Page 21: Revista da Papelaria 222

Revista da Papelaria 21fevereiro de 2016

TEXTO: RACHEL ROSA

Planejar o espaço da

loja e todos os atra-

tivos para conquis-

tar o público é um

dos pontos fundamentais

de quem busca sucesso no

empreendimento e a fideli-

zação. Nada melhor do que o

cliente se sentir convidado a

entrar e, lá dentro, encontrar

um espaço bonito, confortá-

vel e funcional. Parece sim-

ples, mas os detalhes fazem

(muita) diferença.

Tudo começa na facha-

da da loja, o primeiro fator

percebido pelos clientes.

O logotipo, inclusive, é um

aspecto importante na co-

municação com o público.

Ele deve ser relativamente

curto, de fácil memorização

e passar o conceito da loja

e atividade, de acordo com

o Sebrae (Serviço de Apoio

às Micro e Pequenas Em-

presas).

Enquanto o principal ob-

jetivo da logo é manter viva

a memória da empresa na

mente do consumidor, o da

vitrine é chamar a atenção

do cliente para os produtos

da loja, convidando-o a en-

trar. “Em um mercado com-

petitivo e com os clientes

cada vez mais exigentes e

seletivos, a ‘cara’ do estabe-

lecimento será totalmente

responsável pela quantidade

A atuação no mercado de papelarias garantiu o sucesso

da MP Papeleiras & Móveis, hoje com atuação em todo o país e

conhecida internacionalmente. Nas fotos ao lado, alguns projetos

da empresa. Papelaria do Estudante-Jundiaí(SP)

Papelaria Infoserra-Serra Negra(SP)

Papelaria Central-Leopoldina(MG)

Livraria Zaguini-Canoinhas(SC)

Page 22: Revista da Papelaria 222

Capa

22 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria

pela falta de criatividade e

ainda manter a boa conser-

vação dos produtos expos-

tos, pois, caso sofram com

a incidência do sol, podem

vir a perder suas caracterís-

ticas como cores, textura e

qualidade.

Com relação às vitrines

temáticas, o consultor em-

presarial afirma que ela des-

perta a atenção e colabora

na persuasão indireta dos

clientes. “Mas não se apegue

apenas a datas comemo-

rativas. Crie, com frequên-

cia, ambientes de acordo

Mix dos principais produtos e rotatividade de acordo com a época e festividades são assertivas para chamar a atenção dos clientes”Alfredo Ribeiro Braga, Papelaria MEC, Juiz de Fora/MG

de visitas no local”, afirma

Wagner Campos, diretor da

True Consultoria e especia-

lista em varejo, marketing

e logística. “A fachada da

loja deve despertar o inte-

resse dos clientes logo nos

primeiros segundos, caso

contrário, passará desper-

cebida”, completa.

Segundo o Sebrae, é im-

portante que os produtos

expostos contenham os res-

pectivos preços, pois é uma

informação que o consumi-

dor considera fundamental

na hora de avaliar um pro-

duto ou mesmo se vai entrar

na loja. Além disso, a vitrine

deve ser renovada com fre-

quência. Essa renovação,

para Wagner Campos, tem

várias finalidades: mostrar

os tipos, modelos e cores de

produtos, evitar o cansaço

A fachada da loja deve despertar o interesse dos clientes logo nos primeiros segundosWagner Campos, True Consultoria

Page 23: Revista da Papelaria 222

Revista da Papelaria 23fevereiro de 2016

Na minha opinião, o essencial numa vitrine é que ela apresente gifts. Os clientes adoramTanio Boscolo, Infopaper!, São Paulo/SP

Para despertar o interesse dos clientes, os produtos da vitrine têm que ser atuais para mostrar que tem novidades na lojaMax Fernandes, Infoserv, Macaíba/RN

com o estilo dos produtos.

O importante é os clientes

se identificarem com o que

está sendo exposto e ter seu

desejo de compra ampliado”,

aponta Campos. De acordo

com o perfil da loja, é possível

utilizar cores mais alegres ou

neutras, frias ou quentes, de

forma a aumentarem a har-

monia no ambiente e torná-

-lo ainda mais agradável.

Ambiente internoTer uma vitrine atraen-

te é o primeiro passo para

influenciar o consumidor a

comprar, mas ter uma loja bo-

nita e organizada pode ajudá-

-lo a decidir sobre a compra.

“Todo mundo gosta de entrar

em lojas que estejam bem

iluminadas, arrumadas e

bem conservadas. Para tanto,

além de servir produtos de

boa qualidade, a loja precisa

contar com móveis em ótimo

Page 24: Revista da Papelaria 222

Capa

24 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria

estado e acessórios para servir

bem seu cliente”, ressalta a

arquiteta Marina Debasa, só-

cia do escritório Arquitetude

e especialista em arquitetura

comercial.

É muito importante que

o cliente, ao se sentir atraí-

do por uma vitrine, possa se

sentir à vontade para entrar

na loja e circular por ela. Por

isso, é fundamental o espa-

ço estar livre e otimizado.

“Nada pior do que entrar

numa loja e ter a sensação

de que ela está bagunçada e

existem coisas em excesso.

Isso espanta o cliente. Cada

coisa deve ficar no seu lugar,

priorizando a circulação pela

loja e facilitando o acesso aos

produtos”, avisa a arquiteta.

Os empresários não de-

vem subestimar a eficiência

É essencial ter bom gosto na hora de montar a vitrine para reunir a variedade de mercadorias que precisa de forma que chame a atenção do consumidor de maneira positivaJakson Kirsten, Superinteressante, Concórdia/SC

de um comércio bem arru-

mado. O cliente deve entrar

e encontrar tudo o que quer.

Portanto, o varejista deve

estudar o layout do estabe-

lecimento, assim como ficar

atento ao comportamento

do cliente e à localização

dos produtos mais e menos

vendidos. Caso necessário,

ele dever fazer alterações

na disposição dos itens para

melhorar a experiência do

consumidor dentro da loja.

Como diz o jargão no varejo,

cliente satisfeito é cliente fiel.

Estratégias que aumentam vendas

Em entrevista à REVISTA

DA PAPELARIA, a especialista

em planejamento de layout

de empresa Vanessa Dias dá

dicas valiosas para otimizar

o espaço dentro da papelaria.

“Na frente da loja, é acon-

selhável dar destaque aos

lançamentos e às promoções

com o intuito de chamar a

atenção do cliente. No meio,

recomenda-se manter os

chamados ‘artigos princi-

pais’ – aqueles que o con-

sumidor levará mais tempo

para escolher. No fundo,

devem ficar os produtos es-

senciais, ou seja, os itens que

o cliente saiu de casa para

comprar. Com essa distribui-

ção, o papeleiro fará com que

as pessoas percorram toda a

loja”, revela.

Vanessa também destaca

a importância da boa circu-

lação no espaço, principal-

mente em períodos como o

volta às aulas. O tumulto é

capaz de espantar clientes.

Page 25: Revista da Papelaria 222

Revista da Papelaria 25fevereiro de 2016

A vitrine da papelaria precisa apresentar produtos diferenciados, coloridos e que chamem a atenção. Além disso, devem ser trocados regularmenteMilena Pagliacci, Papelaria Crayon, São Paulo/SP

Ela aponta que os corredo-

res devem ter, no mínimo,

80 centímetros de largura.

Normalmente, essa reco-

mendação é maior, mas

muitas papelarias não têm

espaço tão amplo.

Outra estratégia para au-

mentar as vendas e propor-

cionar boa experiência de

compra é expor os itens ao

alcance da visão do cliente.

O empresário deve colocar

os produtos que mais dese-

ja vender entre 1,20 e 1,30

m de altura. Além disso, o

mobiliário requer atenção.

Móveis muito grandes di-

minuem a amplitude do

lugar e bloqueiam a visão.

É preciso ter em mente,

ainda, que o local deve ser

versátil e se adaptar confor-

me as necessidades.

Foco em papelariasÉ possível encontrar no

mercado boas opções de em-

presas que oferecem, entre

outros segmentos, móveis

específicos para papelarias.

No entanto, há uma em espe-

cial que resolveu dedicar-se

a expositores que atendam às

necessidades dos papeleiros.

Em 2007, os sócios da empresa

Mobilar Planejados, Tarcízio

Melo e Adalton dos Reis, não

vislumbravam futuro muito

promissor no ramo devido a

altos custos operacionais frente

aos concorrentes. Perceberam,

então, uma falha no mercado

de mobiliário de papelaria e

resolveram focar nesse nicho.

Em 2008, a empresa participou

da feira de papelaria realizada

em Belo Horizonte/MG, Fena-

pel. “Em um espaço de 20 m²,

apresentamos nosso primeiro

modelo de expositor para

papéis feito em MDF. O su-

cesso foi garantido, o que deu

fôlego para expor na próxima

edição também, em uma área

com o dobro do tamanho e

com outros modelos já apri-

morados”, conta Adalton. Em

2010, nasceu a MP Papeleiras & Móveis, que marca presen-

ça na Escolar Office Brasil

desde então, sempre com

muito sucesso. Hoje, a em-

presa é conhecida interna-

cionalmente e registra avan-

ços e ampliação na produção

ano após ano. Para Adalton,

entre as lições aprendidas na

trajetória é que a crise pode

ser uma bênção, pois ela

leva a criar oportunidades.

Quer saber mais? Acesse

www.mppapeleiras.com.br

Page 26: Revista da Papelaria 222

Artigo

26 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria

Começa em fevereiro

o ano letivo de 2016

para a Educação

Básica, abrangen-

do a Infantil e os o ensinos

Fundamental e Médio. Nes-

sas etapas, nosso país tem

38,54 milhões de estudantes

matriculados nas redes mu-

nicipais e estaduais, segun-

do dados preliminares do

Censo Escolar 2015. Dentre

esse número, 2,82 milhões

de alunos são da Educação

de Jovens e Adultos (EJA)

e 661,36 mil são crianças e

adolescentes com alguma

necessidade especial.

Para esse expressivo con-

tingente de brasileiros, equi-

valente à quase totalidade

da população argentina, a

escola gratuita é decisiva

como fator de ascensão so-

cioeconômica. Além disso,

também é condicionante

para que o Brasil torne-se

uma economia de renda alta.

Embora o ajuste fiscal

do governo em 2015 tenha,

de modo equivocado, cor-

tado cerca de R$ 10 bilhões

da educação, não se pode

atribuir historicamente a

má qualidade à falta de di-

nheiro, pois o setor tem

verbas constitucionalmen-

te vinculadas. O problema

maior parece mesmo ligado

à gestão e ao desperdício,

por incompetência, dolo ou

ambas as causas. Como nos

Feliz ano-novo

deploráveis petrolão, men-

salão e outros escândalos da

República, também no ensi-

no há casos de corrupção.

Uma das vertentes nas

quais campeia a improbi-

dade, conforme se observa

em denúncias e processos

divulgados na mídia de todo

o país, refere-se às licita-

ções dos materiais escolares

destinados aos alunos de

famílias de baixa renda, ou

seja, aqueles matriculados

nas redes municipais e es-

taduais. Escorre pelo ralo da

corrupção volume expressi-

vo de dinheiro, que poderia

ser aplicado para remunerar

melhor os professores, estes

heróis nacionais, equipar

e informatizar as salas de

aula, melhorar a merenda

e suprir outras demandas

importantes para a boa es-

colaridade.

Há uma solução eficaz,

o Cartão Material Escolar,

já adotada com sucesso

em várias cidades, um es-

tado e no Distrito Federal,

mas ainda negligenciada

por numerosos prefeitos

e governadores. O Cartão

Material Escolar dispensa a

licitação e, portanto, coíbe

a corrupção. Cada aluno re-

cebe um crédito específico

e compra seus materiais nas

papelarias de suas cidades.

Tem livre escolha para os

modelos, reforçando sua

identidade. Também há ga-

nhos para o comércio local,

que passa a fazer parte da

cadeia de valores e supri-

mentos da educação.

É preciso mobilização

da opinião pública para

melhorar o futuro de 38,54

milhões de jovens

brasi leiros, suas

famílias e toda a

nação! Que o ano-

-novo letivo seja

feliz para os brasi-

leiros na eleição de

novos prefeitos, em

outubro, e que estes

venham a ser mais

c o m p r o m e t i d o s

com a educação de

nossos jovens.

Rubens PassosPresidente executivo da ABFIAE (Associação Brasileira

dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares e de Escritório)

letivo

Page 27: Revista da Papelaria 222
Page 28: Revista da Papelaria 222

Negócios

28 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria

A 105ª edição do

maior evento de

varejo do mundo,

NRF Retail’s Big

Show 2016, realizado em ja-

neiro, em Nova York, reafir-

mou muitas informações di-

vulgadas na matéria de capa

da primeira edição do ano da

Revista da Papelaria (dição

221 – Varejo sem erro). Com

o tema Retail in a Big Way

(algo como “varejo de um

jeito grande”), a mostra abor-

dou, com destaque, assuntos

como tecnologias, fideliza-

ção, experiência de compra,

omnichannel e engajamento

dos consumidores millen-

nials – aqueles nascidos em

meados dos anos 1980 até o

início de 2000.

Segundo dados da con-

sultoria Gouvêa de Souza

– presente no evento com

comitiva de 180 brasileiros

ligados ao setor de varejo –,

os millennials representam 2

bilhões de pessoas no mun-

Encontro mundial do varejo

Novas tecnologias, experiência de compra e engajamento dos consumidores foram alguns dos temas em destaque na Retail’s Big Show, que contou com menor presença de brasileiros

do. Eles buscam mais que

produtos; esperam estabele-

cer conexão mais profunda

com as marcas, principal-

mente aquelas que trazem

conceitos de sustentabilida-

de e responsabilidade social.

Os debates mostraram

que essa geração de consu-

midores está fazendo com

que os varejistas repensem

as estratégias de marketing

e a proposta de valor. A mar-

ca de luxo norte-americana

de Detroit, Shinola, é um

exemplo de empresa que

está empenhada em renovar

o espaço do varejo com foco

nessa nova comunidade de

consumidores, com criação

artesanal de relógios, bici-

cletas e diversos produtos

em couro.

No Brasil, uma das maio-

res marcas de varejo de moda,

a carioca Reserva, é outro

exemplo de engajamento

com a geração millennials. O

próprio slogan da varejista já

Page 29: Revista da Papelaria 222

Revista da Papelaria 29fevereiro de 2016

Estados Unidos. O número

de brasileiros caiu de 1,9 mil

para 1,135 mil. Em 2015, o

Brasil foi o país com o maior

número de visitantes na

feira, posto perdido agora

para o Canadá, com 1,239

mil pessoas.

No total, 580 empresas

de varejo e ligadas ao setor

marcaram presença, entre

as quais companhias de

tecnologia, de programas

de fidelidade e fabricantes

de softwares, a exemplo da

Microsoft. Um dos temas

que dominou as conversas

foi a ampliação do uso de

tecnologias para identificar

interesses e hábitos de con-

sumo da população.

intenso uso da mobilidade,

os jovens também desejam

criar laços com os varejistas

em um ambiente colabo-

rativo, criativo e cheio de

conectividade.

Brasileiros em menor número

A presença do Brasil na

Retail’s Big Show caiu em

2016, enquanto o número

total de participantes do

evento aumentou, de acordo

com informações divul-

gadas pela organizadora,

National Retail Federation

(NRF). Neste ano, foram 34

mil participantes, acima dos

33 mil do ano passado, de 94

países e várias regiões dos

é um convite para os consu-

midores: “Somos um amigo

e não uma marca!”. Além de

ser mais tecnológicos, com

Page 30: Revista da Papelaria 222

Negócios

30 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria

LIVRO De empreender e louco

todo mundo tem um poucoDiante de uma economia estagnada, inovar e em-preender são palavras de ordem. Com objetivo de mostrar o poder transfor-mador do empreendedo-rismo, a HSM Educação Executiva lança no Brasil o mais novo livro de Lin-da Rottenberg, CEO da Endeavor. A ideia é ajudar os empreendedores a pas-sar o negócio do nível de iniciante para o de grande escala.

SITE Bizoo.com.br

Entre outras funcionalida-des, compara preços que apresenta o histórico do valor do produto em até um ano, permitindo que o consumidor veja todas as alterações de valores reali-zadas na mercadoria nesse período.

EVENTO Relate São Paulo

Em 15 de março, no Hotel Unique, em São Paulo/SP, gestores reconhecidos mundialmente levam à tona projetos inovadores no relacionamento com clientes para ajudar empre-sas a enxergarem o aten-dimento como potencial central de lucro. Ingressos podem ser adquiridos no http://bit.ly/1JWaeLK.

AntenaPara você ficar ligado

IBM, por exemplo, desta-

cou ferramentas de análise

de dados que vão auxiliar os

clientes a endereçarem as

melhores soluções aos con-

sumidores, utilizando novos

recursos de dados como

Twitter, previsão do tempo

e notícias. As soluções têm a

proposta de monitorar os da-

dos produzidos pelas mídias

sociais para personalizar a

experiência do consumidor,

gerando recomendações

relevantes e individualizadas,

baseadas no comportamento

de compra, atividade na web,

entre outros. 

Inteligência artificialDe acordo com Alejandro

Padron, executivo para va-

rejo da consultoria da IBM

Brasil, a inteligência artificial

permitirá, na prática, que

o grande volume de dados

gerados pelos clientes nas

suas interações com o varejo

– em especial a navegação

por sites e redes sociais – seja

utilizada para personalizar as

relações com os consumi-

dores. “É uma evolução para

todas as indústrias, inclusive

para o varejo, pois auxilia as

companhias a permitirem

compras interativas, trans-

formando a experiência dos

consumidores”, disse o es-

pecialista.

Segundo ele, o varejis-

ta brasileiro tem muito a

aprender com o norte-ame-

ricano, pois é um mercado

extremamente competitivo,

principalmente com novos

modelos de negócio, o que

obriga a uma constante ino-

vação. “Não basta ser o maior

varejista. Tem que ser o me-

lhor no atendimento e no en-

tendimento do consumidor.

Como desenvolver, manter

esta agilidade e inovação é

a grande lição que podemos

tirar da NRF”, comentou.

“Em nosso país, as re-

des precisam continuar

inovando. Estamos viven-

do um cenário desafiador

para o varejo e a tecnologia

permitirá que os lojistas se

tornem mais eficientes no

atendimento personalizado

ao cliente, investindo suas

forças na gestão, controle,

pessoas, operação e redução

de custos. A ideia é combater

o desperdício e melhorar os

processos a fim de desenvol-

ver um negócio mais susten-

tável”, concluiu Padron. As

informações são do jornal O

Estado de S. Paulo.

Não basta ser o maior varejista. Tem que ser o melhor no atendimento e no entendimento do consumidorAlejandro Padron, IBM Brasil

Page 31: Revista da Papelaria 222

Paperworld em primeira mão

Conforme a tradição,

a REVISTA DA PAPELA-

RIA é o único veícu-

lo de comunicação

do Brasil na cobertura da

Paperworld 2016 , a feira

mundial do segmento, rea-

lizada entre 30 de janeiro a

2 de fevereiro, em Frankfurt,

na Alemanha. A convite da

promotora do evento, Mes-se Frankfurt, a revista traz

cobertura exclusiva, com

as melhores oportunidades,

ideias e inspirações para o

mercado do país. Você con-

fere tudo na próxima edição.

Em 2015, Paperworld con-

tou com 1.641 expositores de

61 países, entre grandes mar-

cas e startups. Desse total, 289

eram da Alemanha e 1.352 de

outras regiões. O número de

visitantes, oriundos de 148

países, foi 42.152, sendo 66%

de fora do país-sede do even-

to. Segundo informações da

organizadora, houve signifi-

cativo aumento de visitantes

estrangeiros, especialmente

dos EUA, Coreia e Japão. O

alto grau de internacionali-

dade é característica da feira,

já que é o ponto de encontro

mundial para negócios do

setor de papelaria.

Revista da Papelaria 31fevereiro de 2016

Nova gestora para Negócios Digitais na Alemanha

Em 1º de abril de 2016, toma posse a nova vice-presidente de Negó-cios Digitais da alemã Messe Frankfurt, uma das principais empresas organizadoras de feiras do mundo. Martina Bergmann será responsável pelo desenvolvimento contínuo de produtos e serviços on-line sobre internet e dispositivos móveis para expositores e visitantes. A gestora, que começou carreira em marketing com as empresas do setor auto-móvel Honda e Skoda, possui vasta experiência no desenvolvimento, im-plementação e otimização de portais on-line e em marketing multicanal.

REVISTA DA PAPELARIA é o único veículo do Brasil a cobrir a maior feira do setor

-l.

Page 32: Revista da Papelaria 222

Indústria se prepara para a feira Abrin e mais um ano de crescimento

O cenário para a

indústria de brin-

q u e d o s c o n t i -

nua favorável. De

acordo com suas contas, o

presidente da Abrinq (As-

sociação Brasileira dos Fa-

bricantes de Brinquedos),

Synésio Batista da Costa,

acredita no faturamento de

dois dígitos em 2015: R$ 10

bilhões. As estatísticas estão

quase concluídas, o que indi-

caria crescimento de 15% em

relação a 2014.

Entre os fatores que con-

tribuem para o bom momen-

to do setor no Brasil estão o

programa de complementa-

ção industrial produtiva em

vigor no Mercosul, a alta do

dólar, o fim da substituição

tributária, a elevação per-

manente do custo da mão

de obra e encargos sociais

na China, além do design

nacional e regional cada vez

mais arrojado, segundo in-

formações da entidade.

Força dos brinquedos

Com tan-

tas variáveis

positivas no

segmento, a in-

dústria no país

recuperou cinco

pontos percentu-

ais de participação no

mercado, encerrando o

ano passado em 55% contra

45% de importados. Juntas,

as duas datas mais fortes –

Semana da Criança e Natal

– responderam com 67% do

movimento do ano.

1,5 mil novos produtos na Abrin 2016

O ciclo dos negócios tem

início no que já é o tercei-

ro maior evento do ramo

no mundo, a Abrin – Feira

Brasileira de Brinquedos,

patrocinada pela Abrinq

e promovida pela Francal Feiras. Neste ano, serão 1,5

mil novidades à disposição

de lojistas, entre brinquedos,

puericultura leve e pesada,

jogos eletrônicos, colecio-

náveis, fantasias e outros

artigos infantis.

A 33ª edição da Abrin será

realizada entre 5 e 8 de abril,

no Expo Center Norte, em

São Paulo/SP. Historicamen-

te, o evento é responsável por

25% do faturamento anual

da indústria, sendo que, em

2015, impulsionou negócios

na ordem de R$ 1,47 bilhão. A

expectativa é de que a Abrin

2016 receba mais de 15 mil

profissionais do setor, vindos

de todos os estados brasilei-

ros e de países do Mercosul e

América Latina.

Giro no mix

32 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria

Page 33: Revista da Papelaria 222

Brinquedo para papelaria

Devido ao sucesso, linha de blocos de montar amplia coleção

Febre entre as crianças, os blocos de montar são venda garantida. Nesse sentido, Play CiS apostou na linha de brinquedos exclusivos Click-It, lançado com foco em papelarias, inicialmente. No entanto, devido

ao sucesso, as lojas de brinquedos também solicitaram a venda do produto. E o êxito continua. A marca acaba de anunciar que a linha ganhará diversos novos perso-nagens em 2016.

Atualmente, 38 brinquedos e personagens fazem parte da coleção Click-It. Neste ano, ganhará mais 12 novas opções de temas, entre eles bombeiros, piratas, batalha estelar, mundo fashion e heróis de aço.

Um dos destaques atuais da linha é a Estação Policial. O kit, com 286 peças, permite montar delegacia completa, com direito a prédio, moto, ca-minhão e diversos bonequinhos policiais. Além da Click-It, as seguintes linhas compõem a Play CiS: ício da adolescência. Em seu portfólio ainda estão brinquedos das linhas Little Tikes, Lalaloopsy, Baby-Fun, D+, + Fashion e Mega Massa.

Composta por blocos de montar com temas originais, Click-It incentiva o raciocínio e a imaginação, possui embalagens atrativas e vem com manual de montagem ilustrado

Page 34: Revista da Papelaria 222

Entrevista

34 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria

A tecnologia mudou significativamente a maneira de as pessoas se relacionarem. Se, por um lado, têm acesso a todo tipo de conteúdo, por outro, o excesso de canais de comunicação disponíveis as afastam. Com isso, as relações humanas de qualidade, baseadas no olhar, no ouvir e em compreender o outro estão cada vez mais raras, de acordo com a professora especialista em marketing e comunicação empresarial, Maraísa Lima. Para ela, empatia é saber se colocar no lugar do outro, e a consequência disso é uma relação de confiança. Confira.

O poderda empatia

O que é empatia?Se buscamos um contato

“tête-à-tête”, uma aproxima-

ção com o nosso interlocu-

tor, por meio da comunica-

ção interpessoal, precisamos

dispor de ferramentas para

criar uma conexão com ele.

A empatia é um desses re-

cursos capazes de transfor-

mar a maneira como nos

relacionamos, uma vez que

o conceito é definido, em

linhas gerais, como a capaci-

dade de nos colocar no lugar

do outro.

Quais benefícios podem ser gerados pela empatia?

  Stephen R. Covey, es-

critor estadunidense mun-

dialmente conhecido pelo

best-seller Os Sete Hábitos

das Pessoas Altamente Efi-

cazes, afirma que “a empatia

é a forma mais rápida de

comunicação”. Isso por-

que, ao criar uma conexão

verdadeira com o interlo-

cutor, cria-se confiança no

relacionamento. E, para a

Page 35: Revista da Papelaria 222

Revista da Papelaria

Ao criar uma conexão verdadeira com o interlocutor, cria-se confi ança no relacionamento

anos lembra de momentos

que viveu enquanto jovem e

você diz: “Vó, percebo como

se sente feliz ao recordar

esse tempo”. O resultado é

que os dois conseguiram

criar um vínculo emocional

forte nesse tipo de relação

interpessoal e a empatia foi

a ferramenta que trouxe esse

efeito.

Ser empático é diferente de ser simpático? 

Sim. Ser simpático é ape-

nas dizer aquilo que as pesso-

as querem ouvir. Ao ser em-

pático, nos comprometemos

a ouvir, respeitar, compreen-

der e refletir, no diálogo, sen-

timentos e palavras

do outro. Isso

não quer dizer

que tenhamos

que concordar

com a opinião

d a s p e s s o a s ,

mas que temos

disposição em

ouvi-las sob a

sua perspectiva.

Quando somos

simpáticos, que-

remos realçar o

lado bom das coi-

sas. Geralmente,

são usadas “mu-

letas” linguísticas

como a famosa

expressão “pelo

menos”. Veja: a

pessoa acaba de

ser demitida e quer

desabafar. Para ser

simpático você diz,

FranklinCovey, empresa de

consultoria fundada pelo

autor, confiar nas relações

que estabelecemos traz ga-

nhos reais para as empresas.

Na prática, como desenvol-ver a empatia?

Primeiro, precisamos ter

a intenção e a persistência

de ouvir genuinamente. Es-

vaziar a mente, não buscar

respostas autobiográficas

nem conselhos são atitudes

essenciais. Em seguida, de-

vemos identificar as emoções

da pessoa por meio de suas

palavras, gestos e fisiono-

mias. Depois, para criar a

verdadeira conexão com seu

interlocutor ao se comunicar,

reflita de maneira respeitosa

sobre seus sentimentos e

palavras.

Você pode dar alguns exemplos?

Se um colaborador recla-

ma ao gerente que está se

sentindo frustrado por de-

terminada situação, o líder,

com uma postura empática,

poderia dizer: “vejo que você

está se sentindo frustrado”.

Ao perceber o discurso do

gerente, o colaborador sen-

tirá que está sendo ouvido

em suas queixas. Mas a em-

patia não precisa ser utili-

zada apenas em situações

ruins. Geralmente, o recurso

é bem-vindo na mediação de

conflitos, mas também serve

para gerar bons momentos.

Por exemplo, sua avó de 90

“pelo menos você tem o

seguro-desemprego!”. Além

de não aliviar o sentimento

em relação àquele momento

difícil, a postura “simpática”

seguramente caminha na

contramão da boa comuni-

cação interpessoal.

Page 36: Revista da Papelaria 222

Mercado

36 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria

A exigência em ser uma pessoa or-

ganizada, seja no âmbito social ou

profissional, pode parecer básica,

mas é enfrentada com dificuldade

por muitos. “Os benefícios em se tornar uma

pessoa organizada vão além de benefícios

individuais de bem-estar, mas também inclui

o bem-estar coletivo, a admiração ao próxi-

mo e até mesmo a facilidade de conquistar

objetivos”, defende Juliana Rett, gerente de

marketing da Dello, empresa que trabalha para

oferecer, de forma dinâmica, o conceito de

organização para o mercado mundial.

No ambiente de trabalho, a organização

começa pela mesa, local em que colaborado-

res passam a maior parte do tempo. Mais do

que isso, esse pequeno espaço é capaz de dar

pistas do tipo de profissional que é, de acordo

com a coach americana Cynthia Shapiro, au-

tora do livro Corporate Confidential, 50 secrets

your companie does (“Corporação confiden-

cial, 50 segredos feitos pela sua empresa”, em

tradução livre). Ela afirma que, em algumas

empresas, essa organização acaba sendo as-

sociada à produtividade individual.

Para Cynthia, uma mesa caótica pode

passar a impressão de que a cabeça do fun-

cionário é tão bagunçada quanto. Por outro

lado, uma mesa muito limpa, sem nada em

cima e que parece não estar sendo ocupada

por ninguém, pode passar uma imagem de

Produtividade sobre a mesa

Mesa de escritório bem organizada é sinônimo de bom profissional

que o funcionário está ali só para cumprir

horário, sem ter grandes pretensões.

A gerente de marketing da Dello sugere

cinco hábitos simples para ajudar a manter a

mesa de escritório ordenada. Que tal adaptá-

-los à rotina ou sugeri-los?

11 Jogue fora o que não usa maisNem sempre tudo o que mantemos no

escritório, em cima da mesa de trabalho,

dentro de gavetas e armários pode ser útil.

No entanto, insistimos em manter materiais,

papéis e objetos que nunca mais iremos

utilizar. Tire um tempo para verificar o que

é realmente importante e jogue fora o que

não for mais necessário. Doar ou guardar em

lugares que não atrapalhem seu dia a dia são

outras opções.

22 Papéis, papéis e papéis...Mesa com papel acumulado é o pesadelo

de qualquer profissional. Além de dar a im-

pressão de sufoco, interfere diretamente no

desempenho do trabalho. Uma dica é guardar

em pastas coloridas, pois ajuda a organizar

por categorias. É importante manter um local

em cima da mesa para arquivos não vistos.

Para isso, uma caixa para correspondência,

conhecido por alguns como caixa de entrada

e saída, pode ser a solução.

33 Deixe à mão apenas o que usa com sempreReflita o que realmente você precisa ter em

sua mesa durante o dia de trabalho. Uma caixa

de entrada e saída, porta-canetas, telefone e

computador são de uso constante, por exem-

plo. Deixe sobre a mesa apenas documentos

Page 37: Revista da Papelaria 222

Revista da Papelaria 37fevereiro de 2016

O trabalho da personal organizer ganha cada vez mais força no Brasil. Priscila Saboia é uma dessas profissionais e criou, junto com Ivana Portella, a marca Seja Personal Organizer para ensinar técnicas de organização.

Mesa de trabalho bagunçada tem efeito ne-gativo? Quando você tem um espaço limitado, é imprescindível ter o ambiente organizado. A bagunça pode fazer com que você trave na hora de trabalhar e fique por horas procurando o que deve fazer, o que afeta diretamente na produtividade. O que é aconselhável deixar sobre a mesa?

Em cima da mesa deve ficar somente o que você usa com frequência, como computador, canetas e papelada. Além disso, os organiza-dores são essenciais. Tenha sempre em cima

da mesa organizadores para objetos menores (clips, lápis, borracha), já que coisas pequenas podem se espalhar. Utilizar objetos para sepa-rar os papéis de uso diário dos arquivados é muito funcional.

Quais outras dicas pode dar? O mais impor-tante é saber como e por quem esse espaço será utilizado: pense se o espaço é para traba-lhar, estudar, para uma criança desenhar. Isso afeta na disposição de móveis e de materiais. Voltando ao campo profissional, todo mundo pensa na organização da casa. Quando trabalhamos a organização dentro das empresas, ganhamos tem-po, produtividade e, por consequência, economia.

Com a palavra, a especialistaCom a palavra, a especialista

ssional, todoação da mos as -

em que está trabalhando atualmente, arquive

outros documentos em pastas suspensas, em

arquivo de mesa ou arquivos de gaveta.

4 Organize gavetas por frequência de uso A primeira gaveta deve ser sempre utiliza-

da para alocar materiais de uso frequente ou

projetos em andamento. Tudo o que não for de

uso tão frequente deve ficar em níveis abaixo.

5 5 Deixe tudo organizado antes de sairSe você consegue manter a mesa orga-

nizada depois de um longo dia de trabalho,

parabéns! Você é um caso raro a ser estu-

dado. É natural que no final do dia as coisas

estejam um pouco fora de lugar. Então, a

dica final é para que os últimos cinco mi-

nutos do dia sejam reservados para uma

organização básica, para que o dia seguinte

comece mais leve

Indispensáveis

Caixas de correspondências e trios com porta-canetas, clips e lembretes da Waleu.

Organizador de gavetas e papeleira da Acrimet

e

o

a

Caixa para correspondência,

porta-canetas e clips, porta-revistas/

documentos da Dello.

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Destaque

38 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria

SONHO DE CONSUMOA boneca mais famosa do planeta continua em alta e Foroni apresenta as novidades: caderno universitário linha Barbie Gla-mour 2016, com duas capas e parte interna com bolsa de papel e adesivo; e porta-caderno ou porta-tablet Barbie com alça ajustável e dois compartimentos com zíper. Pode ser usado como bolsa e acompanha caderno ¼ da linha. R$ 19,50 (96 fls), R$ 32 (200 fls) e R$ 201. (11) 2067-2000

LUZ VIA USBNewLink acaba de lançar LED Li-

ght USB com potência de 1.2 W para facilitar a leitura e digitação em ambientes

escuros. Pode ser ligada ao notebook, computa-dor ou powerbank e tem cabo flexível que se ajusta a diferentes posições. R$ 29,90. 0800 887 0505

DUPLA IMBATÍVELOs fichários universitários da Acrimet são resis-tentes, vêm em cores neon, translúcidas e opacas, e contam com modelos com duas, três ou quatro argolas. Para complementar, o estojo Teen Box possui três divisórias e é disponível em todas as cores do fichário. Preço sob consulta. (11) 3202-3999

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Revista da Papelaria 39fevereiro de 2016

SUPER HELLO KITTYRecém-lançadas, as mochilas Hello

Kitty trazem a fofura da perso-nagem no papel de super-

-heroína. Em cetim estam-pado, com bolso frontal e puxadores personali-zados, a versão BatGirl traz, ainda, aplicação de asinhas de morcego em veludo lurex. Sanrio é a detentora da licença no Brasil. R$ 219,99.(11) 3522-6507

KIT FROZENPara conquistar as princesas, Candide aposta em pre-sentes com o tema do filme Frozen. Kit Frozen Master com acessórios infantis vem em dois modelos, Elsa e Anna, e acompanha trancinha, colar, pulseira, bolsinha e rádio no formato do personagem Olaf. R$ 129,90. 0800 557 400

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Marcadores

SHARPIE TWIN TIP Marcador Paper Mate com ponta fina e ultrafina é permanente na maioria das superfícies. A tinta possui secagem rápida, é resis-tente à água e coloração. Dis-ponível em cartucho com 12, blister com 1 ou com 3, nas cores azul, preta e vermelha.

BIC MARKINGLançamento da BIC, o mar-cador de texto apagável apresenta duas pontas, uma para marcar, na cor amarela, e outra para apagar a marcação. Com traço de 1.5 mm a 3.5 mm, a ponta não afunda quando pressionada.

Para revenda:BIC 0800 282 6226

Paper Mate 0800 773 4545

40 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria

Destaque | PRODUTO DO MÊS

PORTA-OBJETO DIVERTIDOFeito com seis peças encaixáveis de madeira e com design exclusivo da Uatt?, Porta-Objetos Corujinha e Ra-posa deixa a mesa bonita e decorada. Possui dimensões de 13 x 11 x 10,5 cm. Para montar, basta encaixar as peças e fixar com as borrachinhas. R$ 49,90. (48) 3343-0012

ESSENCIAL COM DESIGNIndispensável em qualquer ambiente de trabalho, o cesto para lixo da marca Waleu vai bem em qualquer lugar. Com designer exclusivo, alta durabilidade e capacidade para 8 litros, é disponível nas cores preta e branca. Preço sob consulta. (11) 4070-5799

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Representante

42 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria

Magipel Comércio e Representações Área de atuação: ABCD Paulista e Grande São Paulo | Tempo de estrada: 25 anos | Empresas que representa: Aloform, DAC e São Domingos

Ao iniciar carreira

no setor, o repre-

sentante Marcos

Garcia, da Magi-pel Comércio e Represen-tações, teve como principais

aliados os próprios clientes.

A troca de carreira, de visi-

tador de uma empresa do

governo para preposto no

setor de papelaria, exigia

novas habilidades e conhe-

cimentos – e para quem está

começando, saber vender é

um grande desafio.

“No início,

não sabia de

nada, nem ven-

der, mas você

acaba pegan-

do conheci-

mento com os

clientes. Eles

m e s m o s m e

orientavam, in-

dicando alguns

caminhos so-

bre como deve

Com 25 anos de estrada, Marcos Garcia ressalta a importância em ser sugestivo na atuação de representantes

Criatividade nasvendasser a abordagem e como ofe-

recer o produto, por exemplo.

Isso me ajudou muito no

aprendizado”, conta.

Hoje, com 25 anos no

ramo, ele abriu a empresa

de representação um ano e

meio após atuar como pre-

posto. Além de destacar a

vontade em trabalhar com

vendas, honestidade e per-

sistência, Marcos diz que há

outro fator importante para

formar um bom represen-

tante: ser criativo.

Para ele, é preciso sair da

mesmice das vendas e dos

pedidos protocolares. Assim

como ele recebeu dos clien-

tes muitas ideias sobre como

deveria atuar, hoje Marcos

destaca essa capacidade pro-

positiva nos representantes

comerciais.

“Dar ideias e sugestões é

muito importante. Boa parte

dos representantes fica limi-

tada ao roteiro da venda. É

mais interessante chegar no

cliente e ajudar na compo-

sição da estética da loja, por

exemplo. Ele já está pronto

para dar um não, mas ofere-

cer diferenciais abre portas.

A mecânica de só falar em

preço e prazo limita a con-

versa, impedindo que você

perceba as necessidades e

ajude a loja a desenvolver o

produto”, ressalta.

Com todas as mudanças

pelas quais a papelaria passa

atualmente, Marcos vê que

é fundamental trabalhar a

atratividade de uma loja para

que o cliente sinta vontade

de entrar e, principalmente,

que o atendimento seja de

qualidade. Outro ponto des-

tacado por ele é o mix, fator

importante para a boa saúde

do negócio.

“O cliente entra em uma

loja bonita e bem exposta,

mas só vai comprar se for

bem atendido. O preço em

si entra após esses dois cri-

térios. A papelaria que está

indo bem realizou esse pro-

cesso e aumentou seu mix. É

preciso acoplar outros seto-

res ao negócio”, avalia, com

a experiência de quem sabe o

caminho do sucesso.

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