Revista da União das Freguesias de Lamas e Cercal - Maio 2016

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2 Revista da União das Freguesias de Lamas e Cercal

COLABORE CONNOSCOENVIE AS SUAS SUGESTÕES PARA

[email protected]

Índice

Mensagem do Presidente

Espaço do Freguês

Inauguração da Escola

Visita da Assembleia de Freguesia

Festa de Natal

Carnaval

GGG

Torneio da Sueca

Passeio dos Séniores

Livro da Murteira

Recordações

3

4

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810

16

1819

2022

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3Revista da União das Freguesias de Lamas e Cercal

Espero que esta nova edição da Revista AO SERVIÇO DA COMUNIDADE seja do vosso agrado, apesar de chegar a vossas casas já um pouco depois do previsto.

Já estou no penúltimo ano do meu mandato, e posso garantir-vos que foram muitos de vós que me fizeram voltar a aceitar e honrar este compromisso.

Para quem me conhece, sabe que sou de poucas palavras, e as que digo podem não ser as mais bem ditas mas são, com toda a certeza, muito sentidas.

Neste ano letivo 2015/2016, a pensar nas dificuldades das famílias, mais uma vez, oferecemos os livros escolares. Ao todo, foram contemplados 102 alunos que estão a frequentar as Escolas Primárias da nossa Freguesia.

Também na mesma perspetiva, as crianças que frequentam as Escolas da nossa Freguesia e que participam no ATL (Atividades de Tempos Livres) de Natal e de Páscoa, organizado pelo Município, tiveram as atividades pagas pela Junta. No ATL do Natal inscreveram-se 16 crianças e no da Páscoa 21. Pelo que me foi dado a saber, todos ficaram bastante satisfeitos com as atividades que a organização lhes proporcionou. Em relação ao ATL de Verão, a informação será divulgada pelos meios habituais.

No mês passado, a Professora Isabel Melo pediu-nos para tirarmos cópias de um livro elaborado pelos seus alunos. Fizemos questão de tirar as cópias e de fazer uma capa, para cada um dos livros, que será entregue aos autores do mesmo. Podem ver o resultado publicado nas

páginas mais à frente. Irei dar continuidade a todas estas iniciativas, que considero serem uma mais-valia para todos os que nelas participam.

Mais uma vez, está a decorrer o 5º Torneio de Sueca que se realiza nas nossas Coletividades, sendo uma forma de velhos e novos manterem as Associações ativas.

Quero felicitar a equipa vencedora do Torneio de Sueca Concelhio onde estiveram representadas as 3 equipas que ficaram nos primeiros lugares do Torneio de Sueca da Freguesia, Pragança, Ventosa e Casais de Montejunto. A equipa vencedora foi a do Ventosa Atlético Clube, Pedro Nunes e António Aguardenteiro. Aqui fica um agradecimento especial ao Sr. Pedro Nunes que mesmo com a sua idade não se limita a ficar no conforto da sua casa e faz sempre questão de colaborar.

Já que estamos em maré de agradecimentos, também quero agradecer e felicitar a Associação Murteirense por se ter consagrado Campeã no passado Torneio Concelhio de Futsal.

Tem-se dado continuidade às limpezas e arranjos das nossas Aldeias. Também as Escolas da Freguesia tem todo o apoio possível da parte da Junta. Sinto muito orgulho em colaborar com as professoras e as funcionárias, pois são quem nos ajuda a fazer das crianças os homens e mulheres do futuro.

Despeço-me até à próxima Revista AO SERVIÇO DA COMUNIDADE. OBRIGADO A TODOS!

Editorial

MENSAGEM DOPRESIDENTE

Vir iato Geada de Carvalho

Caros Fregueses,

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Espaço do Freguês

Numa serena manhã de Julho de 1961, embalados por uma brisa amena e agradável, estavam algumas crianças de 10 e 11 anos junto à paragem da camioneta da carreira, algumas acompanhadas pelo pai ou pela mãe, enquanto outras, estavam simplesmente sós. Vestiam o seu fato domingueiro e, irrequietos e nervosos, percorriam, vezes amiúde, o chão térreo da berma da estrada, como se o quisessem recalcar. A chegada da camioneta, punha fim àquele suplício, e um a um, todos tomaram o seu lugar nos bancos castanhos, já sujos e coçados pelos muitos passageiros, que ao longo dos anos, aquela Ramona foi transportando. Ao longo do caminho que separava a aldeia da vila, nem uma palavra, nem sequer um sorriso saía dos lábios daquelas simples crianças, em vez disso, um suspiro profundo, de vez em quando, quebrava a monotonia daquela viagem. Na grande e desconfortável sala, sentavam-se, com um quadro enorme de ardósia na sua frente, ladeado por duas enormes molduras que guardavam as fotografias de Salazar e de Craveiro Lopes, respetivamente Presidentes do Concelho e da República. Ao centro das molduras, estava a imagem de Jesus Cristo crucificado. Na frente de uma velha e gasta secretária, estava um cavalheiro de pé, que devido à sua aparência, devia ter cerca de 50 anos, rosto carregado e sisudo, vestia um fato escuro que tornava aquele ato já de si doloroso, numa espécie de tribunal, onde iam ser julgadas aquelas simples e ternas crianças e, de facto iam ser julgadas, julgadas pelos conhecimentos adquiridos que, ao longo daqueles 4 anos, a Dona Adelina paciente e afincadamente, lhes foi ensinando. Em cima de cada carteira, estava uma folha dupla de 35 linhas com uma dobra do lado esquerdo, (nunca compreendi muito bem para que servia essa dobra, talvez para o colega do lado não copiar? Ou talvez por uma questão de estética!) onde seriam feitos todos os exercícios que pouco a pouco iam aparecendo no enorme quadro. A sala mergulhou num silêncio profundo, apenas se ouvia o arranhar do aparo da caneta de tinta permanente sobre o papel, silêncio esse, que só era interrompido pela voz tensa do Professor Machado que ao ouvi-la todos tremiam. Terminado o exame, saímos para o recreio, e aí, já estávamos muito mais animados, cada um relatava as dificuldades que sentira ao longo daquela tortura. Soubemos uma hora depois, que os da nossa escola, todos tinham passado. Felizes, como pássaros que saltam do ninho pela primeira vez, regressámos a casa com um entusiasmo e uma alegria que não cabia dentro de nós. A nossa tenra idade, não nos permitia compreender, que acabava ali, para muitos, a oportunidade de serem alguém. Como filhos do campo que éramos, esperava-nos uma enxada para futuramente ganharmos o nosso sustento, assim como da família que mais tarde iríamos

construir. Ainda o sol mal se levantava, saíam estes pequenos homens ao lado de outros homens já feitos e robustos, todos de enxada aos ombros, a caminho das vinhas e dos campos de cultivo, cruzando-se algumas vezes com a camioneta da carreira que levava para o liceu os poucos colegas mais afortunados, e eles, de cabeça baixa, como que envergonhados da sua humilde condição, viam passar aquele carro com adolescentes alegres e felizes, caminhando na direcção de um futuro risonho e promissor. O tempo foi passando, por cima de uma adolescência acanhada e recalcada, em direcção a uma juventude muitas vezes envergonhada, tendo cada um de a viver como podia, mas para uma minoria a esperança de ser mais do que aparentemente o destino tinha traçado, nunca os largou e, quando a oportunidade chegou, trabalhavam de dia em trabalhos duros, e muitas vezes penosos, e, à noite, quando o corpo lhes pedia um pouco de descanso, e a mente lhe dizia para se irem divertir com os colegas nos cafés ou nas tabernas, estes sonhadores, mudavam de roupa, comiam uma refeição à pressa, e corriam para as aulas, onde deixavam parte do seu magro salário, em troca de uma formação que os podia levar um pouco mais longe.Mas os anos tinham passado, e já não havia tempo de recuperar o tempo perdido, a vida começava a exigir deles, as responsabilidades começavam a chegar com o casamento, e com o aparecimento dos filhos, e esses lutadores, arregaçavam ainda mais as mangas, para conseguir chegar a todo o lado, privando a família do seu tempo e da sua presença, para concretizar o seu sonho, continuando a sua luta, como alguém que sobe por um mastro ensebado, tentado sempre subir mais alto mas o sebo cruel, impelia-os teimosamente para baixo, não permitindo que alcançassem o ponto desejado que, só os mais fortes e persistentes conseguiram alcançar. Aqueles a quem a vida obrigou a baixar os braços, aninharam-se e acomodaram-se, fazendo a sua vida, em prol do que conseguiram, com a sua força de vontade, a sua coragem, e a sua luta persistente. E hoje, de cabelos grisalhos, muitos deles felizes por terem dado aos filhos o que o regime e o destino lhes negou, mas apreensivos com o futuro dos netos que brincam e crescem, alguns a seu lado, porque outros, tiveram que partir com os pais para o estrangeiro, porque este país, que negou a instrução à minha geração, assim como todos os direitos, dá-lhes hoje a instrução e todos os direitos, menos o direito ao trabalho, tudo fruto de políticos impreparados, incompetentes, oportunistas e corruptos que, desde o 25 de Abril até aos nossos dias, navegam nos mares do nosso suor.

O que o tempo não apagouCada geração tem que suportar o peso da sua cruz

Leonel Justino

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5Revista da União das Freguesias de Lamas e Cercal

Casal Cabreiro - Calcetamento na Rua da Falagueira (em parceria com o proprietário).

Cercal - Ampliação do Cemitério.

Murteira - Asfaltagem na Rua 05 de Agosto.

Obras na Freguesia

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Inauguração da Escola Primária e Jardim de Infância da MurteiraDepois de obras de requalificação

A Câmara Municipal do Cadaval e a União das Freguesias de Lamas e Cercal levou a cabo, no dia 31 de Outubro de 2015, a inauguração da recém-requalificada Escola Primária e Jardim de Infância da Murteira.

A inauguração da requalificada Escola Básica da Murteira iniciou-se com a atuação da Banda Filarmónica 1.º Dezembro de Pragança, momento a que se seguiu o descerrar da placa alusiva por José Bernardo Nunes, Presidente da Câmara Municipal do Cadaval, que se fez acompanhar por Viriato de Carvalho, Presidente da União das Freguesias de Lamas e Cercal, e por Luís Mendes, Diretor do Agrupamento de Escolas do Cadaval.

Teve posteriormente lugar a bênção do edifício pelo Pároco da Freguesia, Padre Yovanny Frias, seguida da interpretação de canções alusivas à nova escola por crianças do pré-escolar e do 1.º ciclo.

Após visita às instalações – quer pelas individualidades quer pelos muitos populares presentes – decorreu a sessão solene com intervenções das entidades oficiais.

Viriato de Carvalho manifestou-se satisfeito com o resultado final da remodelação e ampliação da

escola, afirmando ter valido a pena a espera pela conclusão da obra. O autarca salientou a postura facilitadora e compreensiva da parte da comunidade escolar e encarregados de educação.

Para Luís Mendes, o renovado edifício constitui «um motivo de orgulho para todos os envolvidos», apelidando-o, a par da também requalificada Escola de Alguber, como «escolas da nova geração, com condições térmicas, acústicas e de iluminação que permitem o necessário conforto para um projeto educativo de qualidade».

O Presidente do Município mostrou-se reconhecido à Associação Murteirense, por ter acolhido as aulas durante a realização dos trabalhos, bem como aos proprietários do terreno que serviu de estaleiro às obras.

José Bernardo agradeceu também ao Presidente da Junta, nomeadamente pela colaboração na intervenção da rua da escola, bem como aos moradores que, segundo ele, «aceitaram, durante vários meses, ter obras à porta de casa e colaboraram com a cedência de terreno para que a rua ficasse com a dignidade com que ficou e que merece».

A remodelação representou um investimento total

A Freguesia

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A Freguesiaacima dos 574 mil euros, comparticipado em 85 por cento por fundos comunitários (FEDER), tendo a autarquia suportado o remanescente valor.

Após o momento de discursos, a cerimónia terminou com um beberete-convívio proporcionado pela Junta de Freguesia em parceria com os Encarregados de Educação das crianças.

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8 Revista da União das Freguesias de Lamas e Cercal

No dia 13 de Dezembro de 2015, os Membros do Executivo e da Assembleia de Freguesia da União das Freguesias de Lamas e Cercal realizaram uma visita pelas localidades da Freguesia para tomarem conhecimento de como se encontra a mesma e o que é necessário melhorar. Esta visita às aldeias e lugares da Freguesia teve como objetivo a aproximação dos Membros da Assembleia com os Fregueses e, assim, perceber o que ainda há a fazer e o que se pode melhorar de acordo com o que já existe.Começaram o seu itinerário em Chão de Sapo, na Sede e visitaram todos os lugares da Freguesia.Os Membros da Assembleia tomaram nota de um conjunto de melhorias a efetuar que serão analisadas e colocadas

como propostas de melhoria ao Executivo.Assim sendo, colocam-se duas questões prementes: a preservação e a utilização eficiente do património. Como exemplos, existem os lavadouros, que fazem parte da vida e da história da população, e que necessitam de obras de requalificação. Por outro lado, a Escola Primária do Cercal que foi completamente requalificada há poucos anos e que actualmente se encontra fechada, sem que se possa usufruir deste mesmo espaço.Neste sentido, a ideia retirada desta visita por todos intervenientes é a de que “Há que utilizar o que temos e fazer uma utilização sustentável e equilibrada de todos os recursos. O que temos tem de ser aproveitado e promovido,

de forma a criar mais raízes na nossa Freguesia.” Assim, torna-se necessário mais iniciativas deste âmbito, assim como a consciencialização de todos os Fregueses, porque sem o apoio na conservação e o levantamento da informação do que precisa ser melhorado ou conservado, é mais difícil atingir este objetivo.Os Membros da Assembleia de Freguesia agradecem todo o apoio e carinho por parte de quem os recebeu nos vários lugares, assim como conta com o apoio de todos para que “Juntos consigamos melhorar a nossa Terra!”

Este texto foi redigido com Élia Florêncio, Membro da Assembleia de Freguesia da União das Freguesias de Lamas e Cercal.

Verificação da necessidade de obras e melhoramentos na FreguesiaÓrgãos Autárquicos da União de Freguesias de Lamas e Cercal visitam localidades

A Freguesia

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9Revista da União das Freguesias de Lamas e Cercal

A Freguesia

Para que juntos consigamos

melhorar a nossa terra!

Espaço do Freguês

Envie a sua opinião, textos, fotografias, poemas e histórias,o que se lembrar. E nós publicamos!

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Educação

Dia de ReisCrianças da Primária e Jardim de Infância de Chão de Sapo cantam as Janeiras na Sede da Freguesia

No dia 6 de Janeiro de 2016, quarta-feira, Dia de Reis, e para cumprir a tradição, as crianças da Escola Primária e do Jardim de Infância de Chão de Sapo, percorreram as ruas da aldeia para desejar um bom ano e cantar as Janeiras à população em geral. Começaram, como já vem sendo hábito de há 6 anos a esta

data, na Sede da Freguesia. Com a simpatia e alegria que as caracteriza, foram recebidas, com generosidade, pelo Presidente da Junta de Freguesia de Lamas e Cercal, Viriato Geada de Carvalho.

Abaixo segue a letra da música interpretada:

P e l o a n o n ov o , É m a n t e r b e m v i va s , T ra d i ç õ e s d o p ov o !

C a s a a c a s a va m o s ,A o r o m p e r d o d i a ,C a n t a r a s J a n e i r a s ,C o m m u i t a a l e g r i a .

E q u e m n o s r e c e b e ,d á - n o s u m p r e s e n t e ,e n o s d e s e j a m o s ,p a z p a r a t o d a a g e n t e .

b o a s f e s t a s , b o a s f e s t a s ,b o a s f e s t a s v i m o s d a r ,v i m o s c a n t a r a s j a n e i r a s ,e u m b o m a n o d e s e j a r .

b o a s f e s t a s , b o a s f e s t a s ,b o a s f e s t a s c o m a l e g r i a ,é o q u e d e s e j a m o s a o s f u n c i o n á r i o s , q u e s ã o u m a s i m p at i a .

s o m o s o s a l u n o s d e c h ã o d e s a p o , e a n d a m o s a e s t u d a r , v i m o s a g ra d e c e r à j u n t a ,p o r n o s e s t a r s e m p r e a a p o i a r .

v i va l á , s e n h o r p r e s i d e n t e , c o m a s u a s i m p at i a , q u a n d o m e t e m ã o s à o b r a ,fa z t u d o p e l a f r e g u e s i a .

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15Revista da União das Freguesias de Lamas e Cercal

Saúde

GINÁSTICA GRATUITAPARA TODOS!

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AINDA ESTÁ A TEMPO DE PARTICIPAR!

LAMAS - 3ª e 5ª das 20h30 às 21h30

CERCAL - 3ª e 5ª das 21h00 às 22h00

S. SALVADOR - 3ª e 5ª das 21h40 às 22h40

INSCREVA-SE EM CHÃO DE SAPO, NA SEDE DA FREGUESIA OU NA DELEGAÇÃO EM CERCAL.

Rastreios da Cruz Vermelha do CadavalEm parceria com a União das Freguesias de Lamas e Cercal

A União das Freguesias de Lamas e Cercal, em parceria com o Centro de Atendimento Social em Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa – Núcleo do Cadaval - continua a organizar rastreios à população.

O Serviço de Itinerância em Saúde e Apoio Social tem agora um custo de 0.50 € pelo rastreio à glicémia e de 1.00 € pelo rastreio ao colesterol.

Em 2016 - De maio a setembro

12 de Maio – Rocha Forte

16 de Maio - Ventosa

19 de Maio – Chão de Sapo

24 de Maio – Lamas

15 de Junho - Casais de Montejunto

21 de Junho – Pragança

22 de Junho – Murteira

23 de Junho – Cercal

14 de Julho – Chão de Sapo

19 de Julho – Rocha Forte

20 de Julho – Ventosa

28 de Julho – Lamas

10 de Agosto – Pragança

11 de Agosto – Murteira

17 de Agosto - Casais de Montejunto

30 de Agosto – Cercal

15 de Setembro – Rocha Forte

20 de Setembro – Ventosa

22 de Setembro – Chão de Sapo

27 de Setembro – Lamas

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Cultura e Lazer

No passado dia 13 de março, pelas 16 horas, mais de 150 fregueses tiveram oportunidade de assistir à mais recente revista do Grupo Gente Gira (GGG), desta vez intitulada “GENTE GIRA É OUTRA COISA”.Entre o público presente estavam os elementos do Executivo da Junta de Freguesia.Ao longo de três horas, o público teve oportunidade de rir com os novos números de onde se destacam a visita de uma alentejana ao Engenheiro Sócrates, as viúvas, bem como o quadro dos bombeiros que despertaram sonoras gargalhadas. Também foi evidente o agrado do público para com

os momentos de fado, destacando-se o fado “Cantar é Rezar” que emocionou o público presente.O público não ficou também indiferente ao luxuoso guarda-roupa que primou pelo luxo e elegância tal como em todas as produções anteriores.

Esta parceria, já de alguns anos, entre a União de Freguesias de Lamas e Cercal e o Grupo Gente Gira proporciona aos fregueses assistirem gratuitamente ao espetáculo do GGG e ao GGG saber que conta com essa verba para a produção da Revista.Contando com textos originais de Flávio Gil e Renato Pino, o hilariante espetáculo “Gente Gira é outra coisa!” apresentou músicas e orquestrações de Carlos Dionísio e guarda-roupa de Natália Lopes. Assinou a coreografia João Santos, cabendo os cenários a David Ventura e Anabela Rodrigues. Pela primeira vez, a direção de ensaios e a construção do projeto teatral estiveram a cargo de Ricardo Miguel, o mais antigo ator do Grupo. Mais uma vez o público aplaudiu esta iniciativa da União das Freguesia de Lamas e Cercal.

GENTE GIRA É OUTRA COISA anima população da FreguesiaJunta oferece sessão da Revista à população e o resultado foi uma casa cheia de gargalhadas

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19Revista da União das Freguesias de Lamas e Cercal

A União das Freguesias de Lamas e Cercal, em parceria com as Associações da Freguesia, está a realizar este ano mais uma edição do Torneio de Sueca com o objetivo de dinamizar e promover atividades nas suas coletividades. Esta iniciativa decorre desde 2012 e traduz-se num salutar convívio entre todos os participantes, oriundos das várias localidades da Freguesia.

As Associações de Casais de Montejunto, Chão de Sapo, Pragança, Rocha Forte, Ventosa, Murteira, Cercal e São Salvador aderiram à iniciativa. No total, estão 23 equipas inscritas.

O torneio teve início a 20 de Março em Casais de Montejunto e termina no dia 22 de Maio em Pragança.

Todos os domingos realizam-se jogos, percorrendo as oito associações participantes. Quem vencer o Torneio ficará responsável pela organização do jantar de entrega dos certificados de participação.

No quinto ano desta iniciativa, lembramos que a Associação de Pragança já venceu o Torneio duas vezes e a Associação de Ventosa e a Associação de Casais de Montejunto uma vez.

Aproveitamos para agradecer a todas as Associações o empenho e a vontade que demonstram nas atividades que realizam assim como na participação nas iniciativas da Freguesia.

Lazer

Uma iniciativa da União das Freguesias de Lamas e CercalTorneio de Sueca junta Coletividades em convívio domingueiro

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PASSEIO PEDESTREO passeio pedestre organizado pela sua junta este ano vai realizar-se no dia 26 de junho, em parceria com o Municipio do Cadaval. A concentração, às 09.15 h, será no Centro de Interpretação Ambiental na Serra de Montejunto.

Faça a sua inscrição na sede da Junta em Chão de Sapo, na delegação em Cercal ou através do formulário no endereço http://www.cm-cadaval.pt/caminhadas-2016-2

No dia 17 de Abril de 2016, e pelo sétimo ano consecutivo, os Séniores, com mais de 65 anos, residentes na Freguesia de Lamas e Cercal, tiveram a oportunidade de visitar a Figueira da Foz, Vagos, Ílhavo, Costa Nova e Aveiro.O Passeio dos Séniores, organizado pela União das Freguesias de Lamas e Cercal, iniciativa que conta sempre com muita adesão, proporcionou mais uma vez um dia de convívio e passeio pelas magníficas paisagens da Região de Aveiro. Depois dos três autocarros percorrerem as várias aldeias da Freguesia para possibilitar o embarque dos 153 passageiros, rumaram à Figueira da Foz, primeira paragem do passeio, para tomar o pequeno-almoço.

Pararam depois na Costa Nova durante algum tempo para apreciar a bela paisagem e as casas típicas às riscas.Chegados a Aveiro, foram recebidos no Restaurante “Cozinha do Rei” onde foi servido um excelente almoço. De seguida tiveram oportunidade de visitar a cidade e de passear pela ria nos bonitos e típicos moliceiros. Quem quis permanecer na sala, teve animação musical e pode dançar todo o tempo.Ao fim da tarde, foi servido o lanche a todos os participantes e de seguida o regresso a casa.

Passeio Sénior da União das Freguesias de Lamas e CercalVisita à Figueira da Foz, Vagos, Ílhavo, Costa Nova e Aveiro

Lazer

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Entrevista ao Sr. José Botão, ferreiro reformado, CercalProfissões do Cadaval, 13 anos depois

A Revista AO SERVIÇO DA COMUNIDADE, releu o Livro “Profissões do Cadaval – Memórias e Vivências de Antigos Ofícios” da autoria de Susana Morais e editado em 2003 pela Câmara Municipal do Cadaval. Neste livro, revisitam-se as profissões antigas que, à data, ainda persistiam no ativo nas várias Freguesias do Concelho.

Na então Junta de Freguesia do Cercal, foi entrevistado o Sr. José Botão, ferreiro no Cercal. Passados 13 anos, entrevistámos o Sr. José para tentar saber as mudanças que entretanto ocorreram.

Pode dizer-me o seu nome e a sua idade, por favor?José Botão e tenho setenta anos, nasci aqui no Cercal e foi aqui que vivi a minha vida toda.

Com que idade começou a trabalhar e em quê?Comecei a trabalhar com doze anos, e comecei logo a trabalhar como ajudante de ferreiro, depois de acabar a quarta classe.

Como é que começou a trabalhar como ferreiro? Comecei porque na altura era o melhor trabalho que havia aqui no Cercal. Havia mais duas oficinas que trabalhavam como ferreiros e eu comecei a trabalhar com o meu padrinho, depois fui trabalhar para o irmão, mas depois pensei em estabelecer-me, estabeleci-me e fui indo, aos poucos. Cheguei a ter oito pessoas a trabalhar na minha oficina.

O senhor sempre trabalhou como ferreiro?Sim, fazia de tudo um pouco. Fazia enxadas, foices roçadoras, podoas, entre outras coisas. Mais tarde comecei a trabalhar noutras coisas. Comecei a trabalhar em serralharia, fazia portões, gradeamentos, o que aparecesse.

Era um trabalho díficil?Sim, era muito difícil de se fazer, principalmente no Verão por causa do forno, que chegava aos 900º, mas no Inverno fazia-se bem.

Quando começou as coisas eram diferentes do agora?Eram muito diferentes. Era tudo feito manualmente, não existiam as máquinas que existem hoje em dia, como os pilões ou os balancés. Hoje em dia já existem poucos ferreiros.

O senhor gostava da sua profissão?Sim, apesar de ser difícil, eu gostava, achava uma profissão engraçada.

O seu filho não quis seguir a sua profissão?Não, ele não quis seguir isto. Por um lado tenho pena, porque já tinha tudo pronto e feito para o caso de ele querer.

Tem pena que hoje em dia existam poucos ferreiros?Sim, tenho muita pena, mas é assim.

Cultura

Esta entrevista foi realizada pela Catarina Rafael, do Cercal, estudante no 2º ano da Licenciatura em Ciências da Comunicação e da Cultura. A Revista AO SERVIÇO DA COMUNIDADE agradece o seu valioso contributo e espera que continue disponível para colaborar! OBRIGADA Catarina!

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Recordações

Quando iniciei a minha colaboração na Revista da Freguesia de Lamas, atualmente União das Freguesias de Lamas e Cercal, dediquei a minha atenção aos assuntos ligados à nossa Freguesia, mas rapidamente passei a cingir-me à minha terra natal, Rocha Forte, escrevendo sobre os seus habitantes, as suas instituições e até dos meus familiares e amigos.

Algumas vezes referi que gostaria de ver publicados na nossa Revista, textos, contos, estórias e factos relatados por outros leitores da revista, por forma a enriquecê-la quer em quantidade de colaboradores, quer em riqueza de ideias e maneiras diversas de abordar os temas da nossa Freguesia. Saliento aqui a colaboração de Leonel Justino, prestando à nossa revista um brilhante colorido africano, esperando que volte a escrever mais para agrado de todos nós.

Mas como ia dizendo a nossa Revista deve, sem margem para dúvidas, passar a ser um lugar para acolher o sentir, a arte, a cultura e o saber das nossas gentes, através de mais colaboradores que certamente a vão melhorar e enriquecer. Este é o repto que lanço a todos os leitores e fregueses de todas as terras que compõem a nossa Freguesia.

Tenho em mente, talvez um bocado utópico, é verdade, iniciar uma espécie de inquérito às pessoas da minha terra natal, onde ficasse a saber com a profundidade possível desde os seus antepassados até aos nossos dias, documentando esses dados com fotografias, documentos ou qualquer dado interessante das suas vidas.

Esse repositório, além da entrega de uma cópia a cada representante da família, seria fiel depositário desse espólio o Centro Cultural da terra, como ainda a Junta de Freguesia local. Tenho a noção da tarefa ingente que isso constitui e conto, à partida, com algumas resistências que sempre surgirão.

Não me posso esquecer do tremendo êxito que foi aqui há uns anos a iniciativa da Direcção do

Centro Cultural de Rocha Forte, quando teve a feliz ideia de pedir às pessoas fotos e objectos antigos de grande número de famílias, que depois, num dia de festa, viram os seus pertences e as fotos dos seus familiares expostas acompanhadas dos seus artefactos quotidianos. Era ver homens e mulheres agarradas aos expositores de lágrimas nos olhos a identificarem os seus familiares e amigos a maior parte deles já desaparecidos, outros embevecidos a tentarem descobrir onde estavam na fotografia de grupo tirada na escola. Foi um momento mágico e único que permanece ainda hoje na memória das pessoas, graças ao excelente trabalho da Direcção do Centro e muito especialmente ao trabalho da Gina.

Lembrando-me do êxito de tal evento, tenho acalentado o sonho de poder realizar o que acima enunciei, contudo, até aos dias de hoje, o meu tempo tem sido escasso e o projecto tem sido adiado, esperando em breve poder iniciá-lo, contando com a colaboração senão de todos, pelo menos com um número apreciável de meus conterrâneos.

Sem querer ser pretensioso gostaria que esta minha ideia ou outra similar tivesse eco nas outras povoações da nossa Freguesia, criando uma base documental como nunca antes foi feita, penso eu. O que acontece hoje em dia é que lembramo-nos dos nossos pais, dos nossos avós e já muito raramente dos nossos bisavôs, tios primos e primas antigos já não nos lembramos de todo. Ora, feita esta primeira recolha, fácil será, daí a uns anos, haver uma actualização dos dados, criando-se assim uma história dos nossos antepassados que daqui a uma ou duas gerações estará muito mais enriquecida.

Se em cada terra houver uma pessoa ou grupo que se dedique a esta causa, em breve estaremos a fazer a história das nossas gentes e também da nossa Freguesia.

Pensem nisso!Até breve.

Miguel Henriques

ApelosDr. Miguel Henriques, Advogado

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27Revista da União das Freguesias de Lamas e Cercal

Recordações

Eu fui logo pois podia ter problemas. Entrei e o

Comandante ficou ao meu lado. Deu-me um abraço

e uma carta que já estava aberta e, ao entregar-ma

disse: - Parabéns! Já és pai! E eu respondi: - Muito

obrigado meu Comandante (não cabendo em mim de

tanta felicidade ao ver a foto da minha filha)!

Despediu-se de mim e disse que eu podia ir pois

ainda tinha muito que fazer. Regressei ao trabalho

e fui com todos os camaradas arrumar os 23

camiões e 4 desses que estavam minados. Quando

terminámos fomos todos chamados a uma sala onde

nos aguardavam uns bolinhos e uns sumos para

celebrarmos o nascimento da minha filha. Todos me

deram os parabéns por eu já ser pai!

Chegámos a Marrupa a 8 de Setembro de 1970. Eramos

uma equipa que transportava todos os bens para os

quarteis a norte do Cabo Delgado. Pela primeira vez

saímos com uma coluna de 23 camiões no dia 10 de

Setembro e chegámos no dia 16 ao Candulo. Uma vez

em Candulo, ficámos no Hotel de “5 estrelas”. No dia

17 às 11 da noite caíram 2 morteiros 82 mas felizmente

não nos aconteceu nada de grave. O “Hotel” tinha 9

metros de profundidade. Voltámos para Marrupa no

dia 19, onde era o nosso quartel, e chegámos no dia

26 de Setembro. Assim que cheguei, o colega que

estava de serviço ao portão, viu-me e disse: - Vai já ao

Comandante porque ele quer falar contigo.

RECORDAÇÕESTem fotos antigas? Disponibilize-as na Junta que publicaremos na próxima revista.

Comando Agrupamento 2972Soldado Condutor em Moçambique

Dionísio Lopes Ribeiro

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Ficha Técnica

União das Freguesias de Lamas e Cercal | www.jflamasecercal.pt | [email protected]

DIRETORViriato Geada de Carvalho

PROPRIEDADE E EDIÇÃOUnião das Freguesias de Lamas e Cercal

CAPAAtividades na Freguesia

COORDENAÇÃO E REDAÇÃONSprojects

COLABORARAM NESTA EDIÇÃOAdelino de Jesus NobreAmélia SilvaBeatriz VilelaBruno FialhoCatarina RafaelDaniela GeadaDavid LeirozDionísio Lopes RibeiroDulce MorgadoÉlia FlorêncioElsa VizosoFrancisco MorgadoGina FialhoIsabel Melo

Leonel JustinoMaria GeadaMaria João CostaMiguel HenriquesMónica SantosMónica SantosRenato GasparRicardo MiguelRui Duarte AlmeidaSandra GeadaSílvia SimõesSusana Isidoro

IMPRESSÃOGTO 2000Sociedade de Artes Gráficas, Lda

TIRAGEM1700 EXEMPLARES

PERIODICIDADESEMESTRAL

DISTRIBUIÇÃO GRATUITADEPÓSITO LEGAL Nº 277823/08ISSN – 1647 – 0168ANO 09 Nº 14

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TELEFONE CHÃO DE SAPO: 262 695 421 | TELEFONE CERCAL: 263 486 750

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