REVISTA DE MAGISTRO ANO VI N...

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90 De Magistro de Filosofia Ano VI, no. 12, segundo semestre de 2013 Revista De Magistro de Filosofia Ano VI, no. 12, Segundo Semestre de 2013 EXPERIÊNCIAS COMPARTILHADAS Prática Docente e Cotidiano Escolar no Instituto Benjamin Constant Luciana Maria Santos de Arruda 28 MaristelaDalmolin 29 Mônica Porciúncula Pernambuco 30 Priscila Ferreira Bento Sousa 31 RESUMO O presente trabalho tem como objetivo tecer algumas análises acerca do cotidiano escolar e da prática docente no Instituto Benjamin Constant. Para tanto, servirá como ponto de partida o projeto transdisciplinar iniciado no ano letivo de 2011 que teve como tema gerador o Meio Ambiente, contemplando as disciplinas de História, Geografia, Ciências e Português. Este projeto foi motivado pela importância de se interligar os conteúdos de cada disciplina aos conhecimentos e vivências dos alunos, sendo realizado através de atividades que envolveram as turmas do sexto ao nono ano do ensino fundamental. Palavras Chave: Ensino, Prática e Cotidiano, Educação Especial. INTRODUÇÃO No cotidiano dos professores, percebemos a separação das disciplinas através da abordagem de um mesmo assunto sem uma conexão entre elas. Isto pouco contribui para que os alunos desenvolvam um raciocínio amplo capaz de romper barreiras disciplinares. Conceitos, conteúdos, práticas docentes, relação professor-aluno, são algumas palavras-chave que, cotidianamente, são utilizadas por professores e por outros indivíduos que convivem dentro do universo educacional. Ao mesmo tempo em que tais palavras são proferidas, diversos problemas e questões no que diz respeito às estratégias e meios para motivar os educandos a participarem mais efetivamente das aulas fomentam debates entre os educadores. Principalmente, daqueles que se propõem a 28 Professora de Geografia do Instituto Benjamin Constant, mestranda no Instituto de Geografia/UFU. E-mail: [email protected] 29 Professora de Língua Portuguesa do Instituto Benjamin Constant, mestranda da UNIRIO. E- mail: [email protected] 30 Professora de Ciências do Instituto Benjamin Constant. Email: [email protected] 31 Professora de História do Instituto Benjamin Constant. Email: [email protected]

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De Magistro de Filosofia Ano VI, no. 12, segundo semestre de 2013 Revista De Magistro de Filosofia Ano VI, no. 12, Segundo Semestre de 2013

EXPERIÊNCIAS COMPARTILHADAS Prática Docente e Cotidiano Escolar no Instituto Benjamin Constant

Luciana Maria Santos de Arruda28

MaristelaDalmolin29 Mônica Porciúncula Pernambuco30

Priscila Ferreira Bento Sousa31 RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo tecer algumas análises acerca do cotidiano escolar e da prática docente no Instituto Benjamin Constant. Para tanto, servirá como ponto de partida o projeto transdisciplinar iniciado no ano letivo de 2011 que teve como tema gerador o Meio Ambiente, contemplando as disciplinas de História, Geografia, Ciências e Português. Este projeto foi motivado pela importância de se interligar os conteúdos de cada disciplina aos conhecimentos e vivências dos alunos, sendo realizado através de atividades que envolveram as turmas do sexto ao nono ano do ensino fundamental. Palavras Chave: Ensino, Prática e Cotidiano, Educação Especial.

INTRODUÇÃO

No cotidiano dos professores, percebemos a separação das disciplinas através da

abordagem de um mesmo assunto sem uma conexão entre elas. Isto pouco contribui

para que os alunos desenvolvam um raciocínio amplo capaz de romper barreiras

disciplinares.

Conceitos, conteúdos, práticas docentes, relação professor-aluno, são algumas

palavras-chave que, cotidianamente, são utilizadas por professores e por outros

indivíduos que convivem dentro do universo educacional. Ao mesmo tempo em que tais

palavras são proferidas, diversos problemas e questões no que diz respeito às estratégias

e meios para motivar os educandos a participarem mais efetivamente das aulas

fomentam debates entre os educadores. Principalmente, daqueles que se propõem a

28 Professora de Geografia do Instituto Benjamin Constant, mestranda no Instituto de

Geografia/UFU. E-mail: [email protected] 29 Professora de Língua Portuguesa do Instituto Benjamin Constant, mestranda da UNIRIO. E-

mail: [email protected] 30 Professora de Ciências do Instituto Benjamin Constant. Email: [email protected]

31 Professora de História do Instituto Benjamin Constant. Email: [email protected]

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fazer da sala de aula um local propício à discussão, a inquietação e a prática de um saber

relacionado para além dos muros da escola.

Neste trabalho, apresentaremos dois desdobramentos do projeto introduzido nas

turmas de sexto ao nono ano do Instituto Benjamin Constant (IBC). O primeiro está

relacionado à saída de campo, e o segundo as oficinas desenvolvidas com os discentes

durante a semana do Meio Ambiente, realizada no período de seis a dez de junho de

2011.

OBJETIVOS

Estabelecer uma relação entre as disciplinas de Geografia, História, Ciências e

Português na construção do conhecimento do aluno no processo ensino-aprendizagem,

ou seja, pelas relações existentes na escola e o mundo em que ele vive. Em outras

palavras, propiciar ao aluno meios de alcançar um modo de pensar investigativo,

despertando assim a curiosidade e a vontade de aprender.

Incentivar e estimular desde cedo, esse aluno aos poucos começar a olhar para as

questões por ângulos diferentes, facilitando assim a descoberta de seu

autoconhecimento possibilitando a busca por respostas e com isso o seu crescimento e

desenvolvimento mental.

Por fim, pretende-se aliar os resultados obtidos aos conceitos e debates sobre

inclusão e escola inclusiva, relação entre prática e conteúdos além de outros temas que

perpassam o fazer pedagógico.

O INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT (IBC) – breve contextualização sobre o

cotidiano escolar

O Instituto Benjamin Constant (IBC) foi criado pelo Imperador D. Pedro II

através do Decreto Imperial n.º 1.428, de 12 de setembro de 1854, tendo sido

inaugurado, solenemente, no dia 17 de setembro do mesmo ano, na presença do

Imperador, da Imperatriz e de todo o Ministério, com o nome de Imperial Instituto dos

Meninos Cegos. Este foi o primeiro passo concreto no Brasil para a divulgação do

ensino voltado para pessoas deficientes visuais.

Pioneiro na América Latina em educação na área de deficiência visual é centro

de referência nacional. Tem por finalidade promover a inclusão do deficiente visual na

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sociedade através da realização de serviços no âmbito educacional, médico e de

disponibilização de material didático adaptado.

No campo pedagógico envolvem as mesmas disciplinas da grade curricular do

ensino não especializado no que tange à 2ª fase do ensino fundamental (6º a 9º ano, base

do nosso trabalho).

Todos os alunos do IBC desde o jardim de infância ao 9º ano são atendidos em

horário integral. A experiência acumulada ao longo de todos esses anos possibilitou que

essa instituição se tornasse referência nacional.

METODOLOGIA

O projeto foi aplicado nas turmas de 6º ao 9º ano (ensino comum e programa

educacional diferenciado). As atividades foram pensadas a partir de um tema gerador

comum às disciplinas – Meio Ambiente - e tiveram como atividade inicial uma visita

guiada para a Exposição Sensações do Passado Geológico da Terra (museu Casa da

Ciência UFRJ). Após essa saída, os docentes organizaram bimestralmente outras

atividades que envolviam temáticas correlatas aos conteúdos e propostas vinculadas ao

projeto.

Um mundo de sensações, apresentados em sete módulos (um planeta em ebulição,

o surgimento da vida, mega mundo, temperaturas extremas, infinitos desertos, aromas e

formas de vida, o tempo presente) onde os elementos da natureza são identificados

através de várias percepções sensoriais (multissensorialidade): tato, olfato, audição,

visão das eras geológicas da Terra e suas diferentes paisagens.

Nesse sentido, a concepção da exposição se encaixava perfeitamente bem para serem

trabalhadas, além disso, as formas espaciais (desertos, vulcões, flora gigante e etc.)

presentes na exposição, junto ao tato, é também relevante para a percepção do meio

ambiente.

Vale destacar a ideia de multissensorialidade apresentada por Ballestero-Alvarez (2002,

p.13) quando estuda sobre o ensino de desenho para alunos cegos:

Na ausência de um sentido, na maioria dos casos obtemos a informação de elementos por meio de outros sentidos de percepção sensorial, em separado ou em conjunto, naquilo que se denomina multissensorial, são aquelas percepções elaboradas entre: ouvido e tato, nariz e tato, boca e tato e etc.

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Este museu de ciência e tecnologia, por meio dessas atividades, proporciona

uma interação entre o que está exposto e o indivíduo, contribuindo para o

desenvolvimento de conceitos estudados. Vale aqui informar que o IBC mantém um

convênio com esse espaço há muitos anos, propiciando ao aluno da referida instituição a

oportunidade do conhecimento da ciência. Isto se aplica perfeitamente na afirmação de

Gaspar (1993, p.53):

(...) quando o ambiente de aprendizagem em ciências envolve muitas habilidades motoras e sensoriais, apresenta instrumentos e objetos reais e proporciona oportunidades de manipulação de conceitos concretos e abstratos. Embora alguns pesquisadores questionem a idéia de que as pessoas passem por estágios em idades pré-determinadas, eles ainda aceitam seu conceito de que o desenvolvimento se processa sequencialmente (...)

As visitas guiadas foram realizadas nos dias: vinte e três de março de 2011, com

as turmas 601, 602 e 603; no dia trinta de maio as turmas do 7º, 8º e 9º anos, e no dia

dois de junho as turmas 604 e 605(Programa Diferenciado). Os alunos visitaram a

exposição na Casa da Ciência, sob orientação das Professoras: de Geografia, Luciana

Arruda, de Português, Maristela Dalmolin, de Ciências, Mônica Porciúncula, e de

História, Priscila Sousa.

É de suma importância ressaltar três pontos:

- primeiro, foi necessário que as professoras fizessem uma visita prévia à

exposição, observando a acessibilidade do museu (a possibilidade dos alunos tocarem

nos materiais, a existência da escrita em Braille e letra ampliada, o contraste das cores, o

tempo de duração da visita).

- segundo, a disponibilidade de monitores no atendimento dos alunos já que

estaríamos levando um grupo composto por turmas do 6º ao 9º ano, e informado o

público que eles atenderiam nesta visita.

- terceiro, que essa exposição passou a ser o norte do trabalho da semana do

meio ambiente do ano de 2011.

Os alunos foram divididos em duplas por sugestão da professora Mônica, da

seguinte maneira: um aluno cego com um aluno de baixa visão e de turmas diferentes.

Vale ressaltar o grande benefício dessa divisão, pois os alunos interagiram de uma

forma muito positiva, um ajudando o outro (o aluno de baixa visão auxiliando o aluno

cego) nas dúvidas que viessem a surgir e orientando no percurso da exposição; essas

duplas foram reunidas em grupos e cada grupo recebia suporte de uma professora e a

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orientação de um monitor. A tentativa de se fazer uma relação entre a teoria e o real faz

com que as saídas de campo sejam uma ótima oportunidade dos alunos questionarem a

realidade.

Imagem I – O Lixo no Mundo

Fonte: Casa da Ciência/UFRJ, 2011.

Após essa saída de campo, cada disciplina procurou trabalhar seus conteúdos

correlatos à exposição. Por exemplo, em Português foi trabalhada a construção de textos

e as informações coletadas na exposição; em Ciências, a origem tanto do planeta Terra

quanto dos demais planetas foi um tema recorrente, assim como a degradação, a atual

situação do meio ambiente e o lixo foram questões recorrentes32; em Geografia, com a

intenção de possibilitar o entendimento da realidade que nos cerca pois ela insere o

educando no espaço em que vive, provocando a interação com o meio a partir do

momento em que se aprende a ler as paisagens para conhecer a realidade física, social,

econômica e humana de um local.

32 Seria muito importante registrar um trabalho proposto nas aulas de Ciência e Português, amplamente divulgado e aderido pelos alunos. A ideia central girava em torno do lixo produzido no Instituto, sobretudo a grande utilização de copos descartáveis. A conscientização e mudanças de hábitos foi e está gradativamente sendo inserida no cotidiano.

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Imagem II – Alunos sendo guiados pela “Era do Gelo”

Fonte: Casa da Ciência/UFRJ, 2011.

Procurou-se estudar tanto o espaço quanto a construção de uma ciência do

homem e as relações de sua interdependência com o ambiente possibilitando aos alunos

a compreensão de sua posição no conjunto das relações da sociedade com a natureza,

como e porque de suas ações individuais ou coletivas, a consequência que os valores

humanos e a natureza têm tanto para si como para a sociedade.

Nesse sentido,

- preparar os alunos para uma visão mais crítica das questões socioambientais o

que envolve, segundo Carvalho (1999) “conhecimentos, a construção de valores e a

dimensão da participação política”;

- despertar no aluno a consciência de que ele interage com o meio ambiente, e

dele precisa para sobreviver sendo, portanto, responsável pelo espaço social em que

vive.

- o homem enquanto agente modificador do espaço geográfico.

Em História, buscou-se interligar as interpretações e possibilidades de análise

do homem como um ser ativo e modificador da realidade em que vivencia, como

também as diversas produções de um discurso político e legitimador das possíveis

desigualdades em que no correr dos séculos se observa. Discutindo as relações a partir

de fontes primárias e vestígios deixados pelas diversas sociedades estudadas ao longo

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dos conteúdos programáticos objetivou-se, sobretudo, introduzir uma análise crítica e

focada nas trocas de experiências entre o conhecimento formal e informal.

Dando continuidade ao desenvolvimento do projeto, as oficinas durante a

semana do meio ambiente foram uma importante forma de observar – por parte dos

professores - na prática, a absorção dos conteúdos propostos por cada disciplina a partir

do mesmo tema gerador.

Nesta perspectiva, a semana da Ciência (meio ambiente) que ocorreu entre os

dias seis de junho a dez de junho 2011 deu continuidade às discussões iniciadas após a

saída de campo. No dia seis de junho (2ª feira), no horário da tarde, houve a exibição do

vídeo A história das coisas, seguida de um debate. As oficinas ocorreram no dia sete de

junho (3ª feira) no horário de aula, que é de 7:50 às 12:20 horas.

As oficinas foram realizadas em três etapas comuns a todas as turmas e com

duração de 1h e 20min cada uma.

- 1ª oficina: a pintura da casa ideal, (construída no software - Monet) para a

construção do condomínio ecologicamente correto.

- 2ª oficina: construção de objetos utilizando materiais recicláveis. Cada ano

produziu o seguinte material:

• 6º ano: 601- porta lápis confeccionado com jornal e o rolo interno do papel

higiênico. 602- caixa de presente feita de caixa de leite embalada com jornal

picado. 603- cortina feita com caixa de leite. 604/605- papel reciclado.

• 7º ano: pufe de garrafa pet.

• 8º ano: confecção de caixas de presente a partir de caixas de suco.

• 9º ano: peso de porta feito com garrafa pet e areia.

- 3ª oficina: A montagem de fósseis de argila com diferentes materiais.

Exemplos: moedas, folhagens, sementes, vestígios do homem (como as mãos).

Nos dias oito e nove de junho (4ª e 5ª feira) a divulgação para as turmas sobre a

pesquisa escrita para a construção do condomínio sustentável, utilizando as casas

pintadas. E também o período de secagem dos materiais das oficinas. Informações para

as turmas sobre a construção do condomínio com a entrega para o mês de agosto. No

dia dez de junho (6ª feira) exibição do filme Ilha das flores seguida de debate, a

montagem da casa ideal e o término das oficinas.

A sequência de atividades por bimestre:

1º Bimestre: ida à Casa da Ciência. Relatório sobre a ida à Casa da Ciência.

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2º Bimestre: filme – história das coisas / oficinas.

3º Bimestre: Construção do condomínio sustentável.

4º Bimestre: Exposição dos materiais e do condomínio ecologicamente correto.

Neste artigo temos o interesse de mostrar de que forma tais disciplinas se inter-

relacionam diante de um tema transversal como o meio ambiente trazendo para os

alunos a importância da sua preservação e da sustentabilidade.

Dessa forma o meio ambiente (educação ambiental) deve ser entendido não

somente como um ato político, mas como um processo pedagógico participativo que

envolva todos os elementos socioambientais.

Imagem III - Oficinas

Fonte: Acervo Pessoal

Imagem IV - Oficinas

Fonte: Acervo Pessoal

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RESULTADOS PRELIMINARES

De forma sucinta, esse trabalho propiciou aos alunos cegos e de baixa visão do

Instituto Benjamin Constant (IBC) trabalhar as disciplinas de Ciências, História,

Geografia e Português de uma forma diferente da qual eles estão acostumados levando-

os a construir suas próprias opiniões sobre o tema proposto, que foi o meio ambiente.

Ele ultrapassa a perspectiva da Educação Inclusiva a partir do momento em que pode

ser aplicado em qualquer instituição de ensino. A nós educadores, demonstrou como é

possível articular os conteúdos, as propostas impressas nos PCN’s (visto que entre as

áreas e temas geradores se encontra o Meio Ambiente) a uma práxis pedagógica

diferenciada e voltada para a diversas questões cotidianas do corpo discente.

ABSTRACT

The present work aims to make some analysis about the daily school and teaching practice in Benjamin Constant Institute. Therefore, it will serve as a starting point the transdisciplinary project started in the academic year 2011 whose theme generator Environment, covering the disciplines of history, geography, science and Portuguese. This project was motivated by the importance of linking the contents of each discipline to the knowledge and experiences of students, being carried out through activities involving classes from sixth to ninth grade level. Keywords: Education, Practice and Everyday Life, Special Education.

BIBLIOGRAFIA:

BALLESTERO-ALVAREZ, J. A. Multissensorialidade no ensino de desenhos a cegos.

2002. Dissertação de Mestrado apresentada à Escola de Comunicações e Artes,

Universidade de São Paulo – São Paulo. P. 13. BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Instituto Benjamin Constant: breve

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BRAUN, Ana Maria Swarowsky. Rompendo os muros da sala de aula: o

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Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul,

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CARVALHO, L. M. Educação e meio ambiente na escola de ensino fundamental:

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GASPAR, A. Museus e centros de ciências - conceituação e proposta de um referencial

teórico. 1993. Tese (Doutorado em Didática), Universidade de São Paulo, São Paulo,

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INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT. Instituto Benjamin Constant. Disponível

em:HTTP://www.ibc.gov.br/Nucleus/index.php. Acesso em: 24 de maio 2012.