Revista de Soalhães 2012

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1 Ed.VI.2012.AnoV

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Revista de Soalhães

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Ed.VI.2012.AnoV

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A reorganização admnistrativa do território das Freguesias muda mapa do concelho

Novo mapa proposto aprovado em Assembleia Municipal

Em relação à reforma administrativa quero antes demais partilhar aqui a posição do Partido Socialista, que sempre defendeu que a diver-sa legislação autárquica deveria avançar tendo como base uma nova lei eleitoral à volta da qual se elaboraria a legislação no âmbito das atribuições e competências, finanças locais, sector empresarial local, reorganização de território, etc.Este Governo escolheu outro caminho. Com a Lei nº 22/2012, o governo de-cidiu iniciar este processo começando efectivamen-te pelas Freguesias. Com esta lei está provado que não há redução de custos, nem ganhos de eficiência. Esta é uma lei que acaba com o serviço de proximi-dade às populações.A minha maior resistên-cia a esta lei tem sobretu-do a ver com a extinção de Freguesias nos meios rurais, onde de facto es-tas constituem um apoio estruturado e capaz, até pela proximidade aos problemas e carências das populações. Mas todo este processo da reforma administrativa, foi alvo de várias críticas, justas do meu ponto de vista, pois foi uma discus-são que não teve em aten-ção o futuro do concelho.Quem devia ter apre-sentado proposta era a

Câmara Municipal, esta reunia condições para realizar um estudo rigo-roso. Possuia condições logísticas, técnicas e re-cursos humanos capazes para o fazer. O Dr. Manuel Moreira não o fez. A proposta apresentada na última Assembleia Municipal sobre a qual a Assembleia se pronunciou e votou foi apresentada pelo PSD. Foi apresenta-da e votada “na hora” sem que antes os Presidentes

de Junta a pudessem apresentar e discutir nas suas Assembleias de Freguesia e com a po-pulação. Uma grave fa-lha no processo. A lei foi promulgada em Maio, o prazo de apresentação de propostas terminava a 15 de Outubro. Porque só agora e desta forma pre-cipitada se decidiu reunir a Assembleia Municipal

e votar? Incompetência e oportunismo. Incompetência, porque nem sequer ouviram as populações. Esta reforma por todas as mudanças estruturantes do ponto de vista económico e so-cial que acarreta merecia mais discussão e ponde-ração. Os “caprichos” de alguns Presidentes de Junta foram tidos em conta, outros “negocia-ram”, e outros não tive-ram tempo de ponderar...

E outros votaram sem perceber o impacto da mudança. Esquecem-se que esta reforma dita-rá a longo prazo, muito longo prazo, os destinos das Freguesias. Os capri-chos dos de hoje deixarão de fazer sentido a muito curto prazo. Talvez já partir do próximo ano nas eleições autárquicas, quando efectivamente o

mapa será o mesmo nas próximas décadas. Oportunismo, porque a forma precipitada e atabalhoada como todo o processo foi levado a cabo pela Câmara e pelo Presidente da Assembleia Municipal , António Coutinho, e que origina um novo mapa com 16 Freguesias, foi alvo de uma estratégia oportu-nista do PSD. Oportunista porque não houve uma discussão esclarecedora, nem rigorosa das altera-ções ao mapa do conce-lho. Ninguém falou em indicadores económicos, em equipamentos sociais, desportivos, em equipa-mentos escolares ou de saúde, ninguém falou em rede de transportes…Muito ficou por esclare-cer. A proposta apresen-tada, foi “remendada” até à hora da votação. A bancada do PSD que tem maioria na Assembleia, teve no entanto que ne-gociar alguns votos pois alguns Presidentes de Junta, como a da Folhada e o de Várzea de Ovelha, votaram contra a propos-ta apresentada. Apesar da proposta apresentada não alterar os limites da nos-sa Freguesia, votei contra esta proposta porque tudo que já referi, e porque esta reforma não serve os interesses das populações e não houve em particu-lar no concelho do Marco uma discussão séria e ri-gorosa sobre este assunto, que é demais importante, para ser decidido de for-ma tão precipitada.

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O Executivo de Junta de Freguesia tem vindo a realizar pequenas in-tervenções ao longo da Freguesia, tais como, bases de contentores, colocação de tubos e re-qualificação de valetas, realização de caixas de aguas pluviais, etc. Foram construídas quatro bases de contentores de resí-duos sólidos urbanos, sendo uma delas dupla, na Rua do Bacelo, uma na EN 321, ao fundo do Ramalhais, e mais duas na Tapadinha.A Junta de Freguesia su-portou financeiramente todo o material referen-te á obra realizada em Mirás, mais concreta-mente na Ruas do Bacelo, muro de blocos e respecti-va vedação em rede, tan-que e valeta, que era um compromisso assumido pela Junta de Freguesia aquando a abertura da-quela estrada, para com os proprietários que ce-deram terreno para esse

Outras pequenas intervenções

mesmo caminho. Procedeu-se ao melhora-mento da bica de Lardosa, nomeadamente os aces-sos e ornamentação. Realizou-se uma inter-venção na valeta da Rua de Balagão de forma a melhorar o escoamento das águas. Procedeu-se à construção de uma valeta na Rua de Pinhão, em dois locais. Realizaram-se melhora-mentos no acesso à Bica de Além, na Botica. Levou-se a cabo uma lim-peza dos muros da sede da Junta de Freguesia. Foi realizada a interven-ção do melhoramento dos passeios do 1º tabuleiro do cemitério paroquial, em “patela” de cimento.Foram também (re)cons-truídos pequenos mu-ros de suporte às estra-das, na Rua do Barreiro, no largo de Mirás e na Venda da Giesta, sendo a mão de obra da Câmara Municipal.

Caminho do Cuculudo sem alargamentoO caminho junto à casa da Volta, em Lardosa, é mui-to estreito e não permite a passagem de um carro de bombeiros, de uma am-bulância, e nem de um veiculo ligeiro.Os moradores desse lu-gar contactaram a Junta de Freguesia para diligen-ciar junto da Câmara este alargamento. De imediato o Executivo da Junta soli-citou ao Sr. Presidente de Câmara Municipal uma visita ao lugar, e um breve encontro com o proprietá-rio do terreno, Dr. Ramos Morgado. Desse encon-tro, que se realizou há já 4 anos, o proprietário mostrou disponibilidade em colaborar, colocando algumas contrapartidas pela cedência de terre-no da sua propriedade. A Junta de Freguesia ao longo destes anos tentou obter uma resposta por parte da Câmara, mas nunca conseguiu. O Dr. Ramos Morgado, afirmou sempre que a autarquia ficou de o contactar para dar conta do valor finan-ceiros das contrapartidas e assumir um protocolo, mas nunca o tinha feito. Em Abril, após várias tentativas de resposta, o Jornal Verdade visita o local e faz notícia. Da par-te da Câmara a resposta chegou na edição seguin-te, a 27 de Abril. Depois de 4 anos, de espera, o alargamento de uma rua onde moram pessoas que apresentam vários pro-blemas de saúde, e mora um deficiente motor, a resposta da autarquia foi a seguinte:

«Vimos pelo presente, informar que após aná-lise e orçamentação dos serviços técnicos desta Câmara Municipal, ten-do em conta as condições estabelecidas pelo Sr.Dr. Ramos Morgado e após conversa com o mesmo, a intervenção em apreço, comporta um custo para a autarquia de cerca 25.000,00€ (12.500,00€ só na construção de muro de suporte), que neste momento não podemos suportar atendendo às condições económicas e financeiras atuais deste Município e a necessi-dade de dar seguimento a outros investimentos também prioritários para o nosso Concelho.»Lamentamos que de facto situações como esta não sejam prioritárias para a autarquia, e que apesar da boa vontade por parte do Dr. Ramos Morgado, não tenha havido negociação para chegar a um acordo.Lamentamos ainda mais quandos nos apercebe-mos que outras obras no concelho, menos prioritá-rias, sejam concretizadas pela Câmara Municipal.

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Algumas das ruas da Freguesia foram alvo de um corte de iluminação pública. Ou seja, os servi-ços da Câmara desligaram em várias ruas algumas das lâmpadas. Segundo Cristina Vieira, «a Junta de Freguesia tem apre-sentado desde o ano 2008 vários pedidos à Câmara para colocação de lumi-nárias em algumas das ruas da Freguesia, tal como vão sendo pedidas à Junta de Freguesia pelos moradores. Infelizmente a autarquia que tem essa competência e legiti-midade perante a EDP, não tem atendido aos nossos pedidos. A EDP só coloca luminárias a pedido da Câmara, a Junta de Freguesia não pode fazê-lo, e é preci-so que os Soalhenses saibam disso, porque nós não temos legitimidade nem competência nessa matéria. Enviamos e re-forçamos muitas vezes os pedidos à autarquia, e nalgumas situações temos

A partir de Março deste ano as contas de electri-cidades dos furos da água deixaram de ser suporta-dos pela autarquia. Por in-dicação da Sra. Vereadora Dra. Carla Babo a Câmara Municipal deu o prazo até 31 de Março, para que a Junta de Freguesia pas-sasse os contratos da EDP para seu nome. Assim, os custos das bombas dos furos que abastecem os

Ruas com menos iluminação pública

Câmara Municipal deixa de pagar contas de electricidade dos furos de água dos fontanários

consciência que essas lu-minárias fazem muita falta, principalmente em estradas onde passam crianças para as escolas ou para apanhar transportes públicos.» Infelizmente o Sr. Presidente de Câmara Municipal, já deu nota, publicamente, que não vai colocar quaisquer luminárias em Soalhães, alegando para essa deci-são a má situação finan-ceira da autarquia.

Esta medida de corte de luminárias em vários postes, foi realizada ao longo de todo o concelho. Mesmo assim, a Junta de Freguesia de Soalhães já fez chegar algumas indicações sobre alguns locais em que entende não se deveria ter pro-cedido ao corte e outras onde deviam ser colo-cadas novas luminárias. Infelizmente estas pre-ocupações não têm sido acolhidas pela autarquia.

fontanários de Lardosa, Pereiro e Eiró são agora mais uma conta a pagar pela Junta de Freguesia. De salientar que o furo de Eiró além de abastecer o cemitério fornece água para todo o sistema de rega do jardim da Avenida e vai passar a abastecer o sistema de rega da rotun-da. Já o furo de Lardosa abastece seis fontanários espalhados pelo Lugar. E

O centro escolar que es-tava previsto construir na Freguesia foi aprovado em Março 2008 pelo go-verno de então, com um financiamento em 85%, no valor de 1,135 000€. A Câmara Municipal comprou um terreno na Freguesia para construir esse mesmo centro esco-lar, na quinta do casal, por 500.000€ (cem mil con-tos). Contudo esse mes-mo terreno não permite a construção, ou seja, o PDM (Plano Director Municipal) não permi-te construir nesse local, tendo a Câmara avan-çado com um projecto de loteamento para esse terreno. Foram vários os pedidos de informa-ção realizados à Câmara Municipal pela Junta de Freguesia de Soalhães (JFS) ao longo dos úl-timos meses, aos quais nunca obtiveram respos-ta. A JFS, em contacto com a CCDRN (Comissão de Coordenação da Região Norte) no pas-sado mês de Julho teve

Soalhães perde Centro Escolar e Pavilhão Desportivo

por último a bomba do Pereiro que abastece o fontanário com lavadou-ro existente no centro do Lugar. Esta desrespon-sabilização da autarquia pelos fontanários públi-cos já teve início há cerca de dois anos, tal como foi sempre habitual deixa-ram de fazer o controlo da água, ou seja deixaram de proceder à realização de análises de águas dos

fontanários. Além disso, a Junta de Freguesia tem que suportar financeira-mente todas as repara-ções e até substituição dessas mesmas bombas, que estão sujeitas a cons-tantes avarias. Os custos destes furos só em elec-tricidade são em média, de dois em dois meses, aproximadamente 500€, que a Junta de Freguesia suporta na totalidade.

conhecimento de que a Câmara rescindiu o con-trato de financiamento do centro escolar com a entidade que o iria finan-ciar. Informação que o Sr. Presidente de Câmara confirmou quando con-frontado com esta ques-tão pela Sra. Presidente de Junta, na reunião de Assembleia Municipal. Informação que sempre omitiu até ser confronta-do com esta informação. Infelizmente, por falta de competência da autarquia para resolver o assunto do PDM, a Freguesia perdeu 1.135.000€ para construir uma escola que as crian-ças soalhenses tanto am-bicionavam, uma escola nova que tinha acoplado um pavilhão desportivo que iria servir não só a comunidade escolar mas também a população. Apesar deste centro esco-lar estar previsto, outros foram entretanto constru-ídos e inaugurados pela Câmara, Soalhães fica sem melhorias em maté-ria de educação.

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Novas sepulturas para venda no cemitério paroquialAtendendo que a lista de espera para a concessão de sepulturas tem nesta data 38 inscritos e o cemitério paroquial tem no seu 7º e 8º talhão respectivamen-te, 57 sepulturas públicas, o Executivo da Junta de Freguesia propôs que se possam concessionar aos interessados e inscritos na lista de espera, 30 dessas sepulturas. De referir que após esta concessão o ce-mitério terá capacidade para dar resposta às ne-cessidades da Freguesia, a quem não tem sepultura,

isto porque o cemitério dis-põe ainda de 27 sepulturas públicas.

As últimas sepulturas pú-blicas deste cemitério fo-ram concessionadas antes de 2005, daí que os preços se encontrassem desactua-lizados. Após comparação com algumas Freguesias do concelho, o Executivo decidiu alterar a tabela de preços pois estão muito abaixo da média do con-celho.

A título exemplificativo,

constatamos que o preço de concessão das sepultu-ras em Alpendorada é de 2000€, Constance 1400€, Tabuado 1600€, Paredes Viadores 1500€, Fornos 1800€. Assim, o preço da

concessão das sepultu-ras, mediante proposta do Executivo da Junta de Freguesia de Soalhães, passa a ser de 1250€.

A A s s e m b l e i a d e Freguesia foi alvo de uma renovação. O Presidente de Assembleia Freguesia, Dr. Eliseu Monteiro, pe-diu a renúncia do man-dato em Dezembro 2011. A sua decisão foi fruto do comportamento inadmis-sível do elemento desta mesma Assembleia, Dr. Miguel Gregório, elei-to pelas listas do PSD, que injuriou o Dr. Eliseu Monteiro.

No seguimento de uma troca de correspondên-cia sobre a Assembleia de Setembro 2011, o Dr. Miguel Gregório, enviou um email com conteúdo repudiante e injurioso ao Dr. Eliseu Monteiro.

Moção de censura

O comportamento deste elemento levou também o Executivo da Junta de Freguesia a apresentar-lhe uma moção de censu-ra. O Executivo entendeu que o seu comportamen-to em nada prestigia nem dignifica a Assembleia de Freguesia. Os ele-mentos da Assembleia devem ao seu Presidente respeito e decoro e nada justifica a atitude tida pelo Dr. Miguel Gregório para com o Dr. Eliseu Monteiro. Quem privou na Assembleia durante os últimos anos sabe, que a educação, honestidade e bom caracter do Dr. Eliseu Monteiro não se coadunam com faltas de respeito como as que lhe foram dirigidas.

Foi também apresenta-do um Voto de Louvor pelo Executivo, aprovado por unanimidade, ao Dr. Eliseu Monteiro, pela sua prestigiante e responsável prestação à Freguesia de Soalhães. Também a 1ª secretária da Assembleia, Ana Paula Borges Pinto, pediu a renúncia ao cargo e funções de 1ª secretária da Assembleia, alegando motivos pessoais. Assim, em Dezembro 2011 ele-geu-se uma nova mesa da Assembleia de Freguesia. A proposta apresentada pelo Executivo e apro-vada tem como nova Presidente de Assembleia de Freguesia, Diamantina Teixeira, 1º secretário António Vieira Barros e o 2º secretário Paulino António Queirós Pereira.

Eleita nova mesa da Assembleia de Freguesia

O espaço verde junto ao Complexo Paroquial será alvo de uma intervenção por parte da Junta de Freguesia, em colabora-ção com a Paróquia. Será um espaço de lazer, que sirva de parque meren-das com bancos e mesas, uma churrasqueira, ponto de água de forma a dar condições aos visi-tantes. Esta intervenção terá a colaboração da Câmara Municipal, com a mão-de-obra.

Novo espaço de lazer junto ao Complexo Paroquial

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Como se ainda não bas-tasse depois da Freguesia perder o centro esco-lar, mais uma vez este ano o Agrupamento de Escolas não apresentou candidatura para uma biblioteca escolar na escola de Eiró. As can-didaturas ao programa da Rede de Bibliotecas Escolares abriu, sendo a

A inoperância da Câmara Municipal e do Agrupamento de Escolas leva Freguesia de Soalhães a perder Biblioteca Escolar

competência para apre-sentar a candidatura do Agrupamento de Escolas, com o parecer e aval da Câmara Municipal. Mas mais uma vez, nenhuma destas entidades se em-penhou na proposta para Soalhães apesar da nossa Freguesia cumprir com os critérios necessários para ver esta candidatura

aprovada, ao contrário do que a Sra. Vereadora da Educação, Dra. Gorete Monteiro, referiu na Assembleia Municipal que decorreu em Soalhães. A candidatura para uma biblioteca escolar foi, por opção da Câmara e do Agrupamento de Escolas apresentada para a Freguesia de Sande.

A Junta de Freguesia, por delegação de competên-cias da Câmara Municipal, gere a componente social dos jardins de infância. Ou seja, é responsável pelo almoço e pelo perío-do depois das 15h30, até as 18h, que é designado como prolongamento. Para esse efeito, tem fun-cionárias nesses jardins para desempenhar essas tarefas. Este ano lectivo nos Jardins de Infância de Eiró e Ramalhais, que têm crianças em prolon-gamento de horário as crianças podem usufruir de uma aula de expressão musical e uma aula de ac-tividade física por sema-na. Para o efeito a Junta de Freguesia contratou uma empresa, “Os traqui-nas” que têm como objec-tivo ajudar as crianças a desenvolver outras com-petências na área musi-cal e da actividade física, e sobretudo potenciar nas crianças um espirito mais crítico e activo nessas áre-as, além das mais valias destas actividades no de-senvolvimento bio, psico e social das crianças.

Junta de Freguesia aposta na actividade física e expressão musical nos jardins-de-infância

Junta propõe homenagem ao Professor António Orlando TeixeiraO Executivo de Junta de Freguesia de Soalhães propôs que fosse edifi-cado um parque infantil no centro da Freguesia, mais concretamente na Avenida da Igreja. Este parque foi pensado para o espaço envolvente à ro-tunda EN 321-1, mas não foi autorizado por parte da Estradas de Portugal, por questões de seguran-ça. Mais tarde, entendeu-se que com a construção do centro escolar na quinta do casal, o melhor local seria o espaço en-volvente ao centro esco-lar. Actualmente, é certo que o centro escolar não será uma realidade na Freguesia, e por isso entendeu-se que o local mais apropriado seria na Avenida da Igreja, onde já existiu um pequeno espa-ço de lazer para crianças.

Sendo o objectivo prin-cipal deste parque trazer alegria e vida às nossas crianças, o Executivo da

Junta propôs que lhe fosse atribuído o nome do fale-cido Professor Primário, António Orlando Teixeira Soares, mais conhecido como Professor Toninho, nascido a 01/10/1955 e falecido a 06/02/2005, com o objectivo de home-nagear a sua dedicação e carinho às crianças que ti-veram o privilégio de ser seus alunos.

Atendendo que a sua acti-vidade profissional foi re-alizada essencialmente na Freguesia, é um filho da terra, este parque-infantil terá o seu nome, consti-tuindo uma homenagem

simbólica a um homem extraordinário que tam-bém representou cor e alegria na vida das crian-ças que consigo privaram. No dia da homenagem, haverá uma missa e se-gundo Cristina Vieira, “o objectivo é conseguir-mos para esse dia, um pequeno registo de todas as fotos das crianças de cada turma, nas diversas escolas onde leccionou. Ficaríamos muito felizes se os seus antigos alunos, pudessem estar presentes e ajudar-nos com essas fotos, caso as tenham lá em casa.”

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Projecto Casa do Moleiro aprovadoO projecto da Casa do Moleiro, apresentado pela Junta de Freguesia à Dolmen, foi aprovado.Esta candidatura tem como objectivo a concre-tização de um espaço que será de exposição, mas também um espaço dinâ-mico, com mostras gas-tronómicas e programas pedagógicos, de apoio à PR1. Atendendo que a li-nha de moinhos é um dos pontos mais apreciados pelos pedestrianistas, e no sentido da sua preser-vação e dinamização, esta casa situada exactamente no centro de Vinheiros, dará resposta e apoio ao programa de animação. O investimento a realizar é de 91.514,47€, sendo a

A Junta de Freguesia de Soalhães assumiu o cus-to dos novos equipamen-tos desportivos da sec-ção do Karaté, da Casa do Povo de Soalhães. Ao longo dos últimos anos esta colectividade tem tido uma acção me-ritória no trabalho com jovens e no fomento do desporto. E os prémios que os atletas do Karaté têm arrecadado são prova de que tem havido muito empenho e determinação da colectividade. A Junta de Freguesia reconhece esse mérito e promoveu a aquisição de novos fatos de treino para a equipa.

Junta de Freguesia apoia o desporto

e melhoramento das es-tradas da Freguesia. Não é um trabalho de fácil concretização atendendo à grande dimensão dos caminhos que ainda exis-tem em terra batida, e da sua extensão, o que torna insustentável a concretização de algu-mas pavimentações. Segundo Cristina Vieira, “ a Junta de Freguesia gostava de ter orçamento dispo-nível para dar respos-ta positiva a todos os pedidos, mas infeliz-mente há caminhos na Freguesia, que para os pavimentar-mos não podíamos fazer mais nenhuma obra. E há outros que nem sequer podemos sonhar em calcetá-los porque a Junta não tem dinheiro suficiente, há caminhos que seriam

necessários mais de cem mil euros para os calcetar, como é caso de Oliveira a Venda da Giesta, e não temos esse dinheiro. Terá que ser a Câmara a assu-mir essas intervenções.”

Ver as medidas e valores desta empreitada apre-sentados na tabela.

A Junta de Freguesia concluiu a 2ª fase da empreitada que incluem os seguintes calcetamen-tos/intervenções: Rua de Quintã (pequena in-tervenção junto ao fon-tanário de Quintã); Rua de Vila Pouca; Rua dos Lameirinhos, Caminho dos Louredos, interven-ção no passeio e valeta da Rua de Lardosa, Rua das Campas e Rua de Vinhas. Ainda este ano a Junta de Freguesia vai levar a cabo o concurso para realização de mais uma empreitada, para poder calcetar alguns dos caminhos que ainda se encontram em terra ba-tida. De referir que apesar da responsabilidade nas estradas municipais ser da Câmara Municipal, a Junta de Freguesia de Soalhães, tem vindo a apostar na requalificação

Concretização de mais uma empreitada

Caminho M2 Valor

Rua de Vinhas 409,72 3.872,13 €

Fontenário

Quintã 107,00 1.011,15 €

Rua Vila Pouca 197,50 1.866,38 €

Caminho

Louredos 532,20 5.029,29 €

Rua

Lameirinhas 693,50 6.553,58 €

Rua das

Campas 524,05 4.952,27 €

Lardosa 70,00 661,50 €

Totais 2.533,97 23.946,30 €

Rua das Campas

Rua dos Lameirinhos

Rua de Vila Pouca

Caminho dos Louredos

taxa de financiamento da Junta de 40% o que re-presenta 36.605,79€. O restante é suportado por financiamento comuni-tário. Apesar da Câmara Municipal ter apoiado fi-nanceiramente todos os outros projectos, aprova-dos pela Dolmen, para o concelho do Marco, e de tere reconhecido a impor-tância para o concelho e região comunicou que não vai apoiar financei-ramente este projecto da Freguesia de Soalhães. No seguimento desta resposta da vereadora Dr.ª Carla Babo, Cristina Vieira, apelou ao Sr. Presidente da Câmara Municipal, para que re-

considere o apoio.O Executivo da Junta de Freguesia continua com expectativas, a aguar-dar resposta positiva da Câmara Municipal, para ajudar a finan-ciar esta obra que o Sr. Presidente é conhecedor. Aliás, aquando da apre-sentação da candidatu-ra, o Executivo da Junta de Freguesia, convidou e acompanhou o Dr. Manuel Moreira numa visita à Casa do Moleiro, dando-lhe a conhecer todos os pormenores da candidatura.

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No dia 14 de Abril de 2012 decorreu o 3º festival do verde, nas instalações da Associação, embora as condições climatéricas não tenham sido as mais favoráveis, o evento foi um sucesso tendo uma adesão maciça de visi-tantes do nosso concelho e de concelhos vizinhos.Este evento teve a parti-cularidade de envolver toda a comunidade as-sociativa. Para além da Casa do Povo de Soalhães, como anfitriã, partici-param ainda o Rancho Folclórico de Quintã, o Rancho Etnográfico do Ramalhães, o Grupo de Danças e Cantares de Soalhães, o Clube de Caçadores, o Grupo de Jovens da Paróquia e o Jardim de Infância de Eiró. Mais uma vez, este-ve presente a Confraria do «Anho Assado com Arroz do Forno» que formou a equipa de jurados que avaliou a qualidade des-ta iguaria. Esteve tam-bém representada este ano a Confraria “Panela ao Lume” da cidade de

3ª Edição do Festival do Verde com mais aficcionados

Guimarães, assim como os representantes da Freguesia e do concelho, respectivamente a Sr.ª. Presidente da Junta, Cristina Vieira e o Sr. Presidente da Câmara, Dr. Manuel Moreira. O “Festival do Verde” além de ser uma atividade in-serida no plano de activi-dades da Associação tem como grande objetivo a divulgação de um prato gastronómico, típico da nossa região. Para ani-mar este evento actuaram o Grupo de Cavaquinhos de S. Romão de Paredes de Viadores, uma Tocata do Rancho de Quintã, os cantores da Casa do Povo e o grupo musical “Tony’s Band” Foi um dia de fes-ta onde não faltou o bom «VERDE», bons petiscos, bom vinho e também a alegria.

Para assinalar o Dia Mundial da Criança, a Junta de Freguesia de Soalhães proporcionou aos nossos pequeninos um espectáculo muito divertido e pedagógico, onde foi possível passar a mensagem sobre as mais valias da leitura e da ami-zade das crianças aos li-vros.A festa decorreu no dia 30 de Maio de 2012, pe-las 15 horas, na Casa do Povo de Soalhães. O salão encheu de cor e alegria, e

os olhares fixaram-se no palco, onde o rei que co-mia histórias, ou melhor, comia livros, encantou os mais pequeninos.O objectivo do Executivo de Junta de Freguesia é proporcionar nesta data, um momento que trans-mita alegria e boa disposi-ção às crianças, para que o dia Mundial da Criança seja mais tarde recordado como um dia positivo na memória destas crianças.

Dia Mundial da Criança celebrado com histórias e alegria

Ficha TécnicaDirecção, textos e Imagens: Junta de Freguesia de Soalhães.Design gráfico: FFCDistribuição: Junta de Freguesia de Soalhães

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O ponto de encontro foi no campo de futebol. Aí reuniram e organizaram-se as associações que partici-param activamente neste Carnaval com carros ale-góricos, como a Casa do Povo de Soalhães, o Rancho Folclórico de Quintã, o GDRS e o Motoclube. Também alguns grupos de amigos, ou moradores

O desfile de Carnaval encheu de cor e alegria a Rua de Eiró.

de lugares, como foi o caso de S. Salvador que se fez representar, de forma ex-traordinária, neste desfile com carros alegóricos muito divertidos, onde não faltaram os mais jovens do Lugar. Também alguns soalhenses quiseram colocar as suas máscaras e pregar umas partidas durante o desfile. Não faltou boa disposição

na rua,a ver passar o desfile. No final, tal como tem sido habitual a festa terminou no adro da Igreja. Não faltou o tradicional funeral e leitura do testamento a cargo do Rancho de Quintã. A Junta de Freguesia lança o desa-fio para que os Lugares da Freguesia participem no Carnaval 2013.

A Casa do Povo de Soa-lhães realizou no dia 22 de Julho mais um dos seus grandes eventos, a 2ª prova de ateltismo. A prova decorreu entre as 9h e as 12h, onde partici-param cerca de 150 atle-tas em 17 categorias. Aos participantes foi oferecido um kit e aos 3 primeiros classificados de cada ca-tegoria um troféu, assim como às 3 equipas mais pontuadas. Nesta prova participaram 15 equipas de atetismo oriundas do distrito do Porto, Aveiro e Vila Real. Neste mes-mo dia foi apresentada a equipa da secção de atle-tismo da Casa do Povo de

Casa do povo de Soalhães apresenta equipa de atletismo

Soalhães, sendo os padri-nhos a equipa de atletis-mo do Futebol Clube de Penafiel. Para abrilhantar este evento esteve presen-te a campeã do mundo de corta mato, Albertina

Dias, a campeã Fernanda Rbeiro e o atelta olímpico Luis Sá. O equipamento da equipa de atletismo apresentada foi suporto, financeiramente, pela Junta de Freguesia.

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O Rancho Folclórico de Quintã participou no pas-sado dia 13 de Julho no programa “Verão Total” da RTP1, que foi trans-mitido em direto. A pre-sença da RTP1 no Marco de Canaveses foi um con-tributo de enorme impor-tância para a divulgação e promoção da cidade do Marco de Canaveses a nível nacional e interna-cional.O Rancho Folclórico de Quintã sendo um dos gru-pos folclóricos com maior protagonismo e que mais se destaca em Marco de Canaveses, procurou re-presentar da melhor for-ma o que em termos de folclore existe no nosso concelho através das suas danças, dos seus canta-res e dos seus trajes. Este Rancho sente-se honra-do por ter sido o escolhi-do para essa divulgação,

O Rancho Folclórico de Quintã participou no programa “Verão Total”

estando também ciente da responsabilidade que teve nessa representação, pois como Rancho federa-do pela da Federação do Folclore Português, está em constante avaliação por parte desta, e assim qualquer divulgação me-nos correta poderia ser prejudicial ao grupo em relatórios futuros, dado que no último relatório de avaliação o grupo teve uma avaliação muito po-sitiva. O resultado desta avaliação só foi possível graças a um trabalho per-sistente e levado a cabo ao longo da existência deste grupo, resultado que pre-tende manter para o fu-turo, sempre com muito respeito pelas tradições da nossa terra.

de grande orgulho para todos.

Com o Sr. Rui Matos no papel de novo treinador, a direcção do GDRS an-seia os melhores resul-tados possíveis para a nova época 2012/2013 e promete muito empenho para alcançar os objctivos que orgulhem a equipa e a Freguesia.

A 10 de Junho de 2012 fo-ram realizadas eleições no GDRS. A lista, vencedora e única, tomou posse ime-diatamente no dia seguin-te, fazendo história nesta associação, porque pela primeira vez uma mulher foi eleita Presidente da direcção. Sany Araújo é a nova Presidente sendo o vice-Presidente o Sr. Abílio Pereira Pinheiro.

Esta direcção começou desde logo a colocar s seus projectos em práti-ca. Alguns deles já se en-contravam em andamen-to, como por exemplo, a Festa de São João (que se tornou numa tradição do GDRS) e os vários projec-tos que darão continuida-de ao futsal feminino e às camadas jovens.

Em relação ao futsal femi-nino, a pretensão é man-ter a equipa e conseguir um torneio ou um cam-peonato (inexistente, in-felizmente, no Marco), na medida em que a LIMFA não viabiliza nenhum tipo de coadjuvação nes-te sentido. Paralelamente, as faixas juvenis da colec-tividade realizaram uma boa época no campeona-to masterline, as equipas venceram em três catego-rias, com a arrecadação de 4 troféus. Os “traquinas” obtiveram um 2º lugar e o título de Vencedores da Taça da Liga, os “sub 12” conquistaram o 1º lugar e os “sub 14” ganharam o 2º lugar e a menção de Vencedores da Taça da Liga, constituindo motivo

Nova Direcção e Projectos do Grupo Desportivo e Recreativo de Soalhães

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Passeio da Paróquia de Soalhães 2012

Para não fugir à tradição, este ano realizou-se o pas-seio anual da Paróquia, que ocorreu no passado dia 15 de Setembro e cujo destino foi a cidade de Barcelos. Este é o segun-do ano que este passeio conta a colaboração da Junta de Freguesia, que financia cada autocarro em 100€. Marcaram pre-sença cerca de 400 pes-soas distribuídas por oito autocarros.

A primeira paragem foi no centro de Barcelos, possibilitando a todos a oportunidade de toma-rem o pequeno-almoço e usufruírem de uma visita pela cidade. Este concelho

é conhecido como Capital do Artesanato devido às mais diversas formas e matérias (como a cerâmi-ca, as madeiras, as cesta-rias e os bordados, entre outros exemplos) que se encontram nas oficinas dos artistas da arte popu-lar. A maior imagem des-ta cidade é o típico Galo de Barcelos, bastante co-nhecida em todo o país. Após uma bela visita pela cidade de Barcelos, retomou-se a viagem até ao Monte da Franqueira, onde ocorreu o almoço convívio, no qual conta-mos com a presença do Sr. Presidente da Câmara, Dr. Manuel Moreira, a Sra. Presidente da Junta de

Freguesia, Cristina Vieira e com o Reverendíssimo Pároco Hermínio Pinto.

Neste Monte foi possível desfrutar de uma bela vista panorâmica, e visi-tar o Santuário de Nossa Senhora do Rosário da Franqueira. Reza a his-tória que este Santuário Mariano tem a sua origem numa pequena capela, que não seria mais a actu-al capela-mor, e teria sido mandada construir por D. Egas Moniz em cumpri-mento de uma promes-sa. Neste local todos os anos, no segundo domin-go de Agosto, ocorre uma Peregrinação Arciprestal. Depois de um belo almoço

convívio e duma tarde perfeita animada pelas concertinas e pelos acor-deões, houve tempo para conversar, jogar cartas, dançar, cantar e ganhar apetite para o lanche. Em suma, foi um dia mui-to bem passado, repleto de alegria e boa dispo-sição, com uma grande adesão dos soalhenses. Um bem-haja ao Pároco Hermínio Pinto, pela sua perseverança e dedicação, tal como ao Executivo da Junta que comparticipa financeiramente este pas-seio para que o valor fique mais acessível e que seja possível a todos os que queiram participar neste passeio.

Rumo a Barcelos à descoberta da arte da cerâmica e das cestarias

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Banco de Livros distribuiu 61 manuais escolares

Campanha Solidária de Natal

Ciclo de Sessões de Formação Parental

Pelo segundo ano con-secutivo o CAFAP (Cen-tro de Apoio Familiar e Aconselhamento Paren-tal - Oficina D’ Afectos) do Centro Social S. Martinho Soalhães promoveu um Banco de Livros Usados “Livros usados fazem le-trados”. Este consistiu na recolha e distribuição de manuais escolares adota-dos para o ano letivo de 2012/13. Até ao momento esta resposta social distri-buiu 61 livros, por 18 agre-gados familiares, maiori-tariamente da Freguesia de Soalhães.“Trata-se de uma ação que contamos continuar a desenvolver tendo em conta os bons resultados alcançados, resultantes da colabora-ção conseguida e do valor economizado pelos agre-gados”, refere o CAFAP.

Seguindo os passos do ano anterior, este Natal o CAFAP voltará a pro-mover uma campanha de recolha de brinque-dos, livros, jogos, vestu-ário e calçado. Durante os meses de Novembro e Dezembro as pessoas poderão colaborar com

os seus donativos, entre-gando - os nas instala-ções do Centro Social S. Martinho Soalhães. Após um processo de limpeza, organização e restauro os bens recebidos serão dis-tribuídos, pelas mãos do Pai Natal, às crianças e jo-vens acompanhadas pelo CAFAP e cujas famílias enfrentem dificuldades económicas. Seja solidá-rio na época natalícia que se aproxima e colabore para o sucesso desta cam-panha e de muitas crian-ças e jovens da Freguesia de Soalhães.

Com o início do novo ano letivo, o CAFAP vai reiniciar as sessões de Formação Parental. Es-tas sessões decorrem nas Escolas Básicas e Jardins de Infância da Freguesia de Soalhães e procuram promover competências parentais de comuni-cação e de resolução de problemas, capazes de melhorar a qualidade das relações afetivas e de fa-cilitar o desenvolvimento positivo das crianças e jo-vens. Ao longo dos encon-tros são debatidos temas presentes no dia-a-dia familiar e através de uma partilha de experiências e saberes procuram-se no-vas formas de resolução de problemas.

Em 2010 um grupo de amigos apaixonados por motos começou aquilo que mais tarde viria a ser o “Moto Clube Soalhães - Amigos da Velocidade”. A formalização do clu-be foi realizada por es-critura pública a 25 de Novembro de 2011.A associação “Moto Clube Soalhães - Os Amigos da Velocidade” tem por ob-jectivo dinamizar junto dos seus associados ac-tividades relacionadas com o Moto-Turismo ou outras relativas à uti-lização de Motociclos no âmbito do lazer. Anualmente, o Moto Clube Soalhães concreti-za o Raid TT “Vem Viver Soalhães”, Juntamente com a realização de pro-vas de MotoCross e de QuadCross. A direção é constituída por Gualdino

Aguiar (Presidente), Ramiro Alberto (vice-Presidente), Germano Ribeiro (tesoureiro), Cláudio Pereira (secre-tário), Daniel Cunha (vo-gal), Tiago Vieira e Pedro Vieira (suplentes); o con-selho fiscal é formado por Joel Santos (Presidente), Filipe Santos (secretá-rio), Rui Carvalho (vogal), Cristina Couto e Cristina Monteiro (suplentes); a Assembleia geral é com-posta por Carlos Gregório (Presidente), Helena Aguiar (vice-Presidente), Paulo Monteiro (secretá-rio), Cláudia Carvalho e José Monteiro (suplentes) e, por último, os sócios fundadores são Gualdino Aguiar, Ramiro Alberto e Joel Santos.

Moto Clube de Soalhães e os amigos da velocidade

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A arte que ninguém quer aprender «dá satisfação» quando se termina uma pipa

José de Queirós Pinto, nascido a 25 de Setembro de 1958, residente na Rua de Vinhas, no lugar de Oliveira, é um notável artesão desta Freguesia que se destaca na arte da tanoaria.Com apenas 13 anos, este soalhense começou a trabalhar numa serra-ção e surpreendeu o seu patrão com as suas apti-dões natas, levando este a incentivá-lo a absorver os ensinamentos de um tanoeiro de Marco de Canaveses.

Com efeito, há 40 anos que José Pinto escolhe as madeiras (carvalho, euca-lipto e castanho, uma vez que estas não dão gosto aos vinhos e apresentam uma durabilidade satisfa-tória) e responsabiliza-se pela totalidade do desen-volvimento dos seus tra-balhos, fazendo somente uso da serração para a corte das tábuas.

Como é evidente, as vá-rias produções de José Pinto são laboradas em distintas extensões tem-porais, conforme o grau de dificuldade e os pro-cedimentos incluídos. Esmiuçando, o arranjo de uma pipa demora aproxi-madamente meio dia e a execução de peças deco-rativas (como por exem-plo, relógios os pipos de 5 litros) prolonga-se por um ou dois dias. Todavia, o artesão explica que a concepção de um pipo ou pipa (o verdadeiro núcleo do labor que defi-ne o trabalho de todos os tanoeiros) é um processo

muito mais demorado, na medida em que é ne-cessária a obediência a várias etapas que exigem muito tempo, para que se evidencie o enaltecimen-to da qualidade, inician-

do-se este processo com a secagem das tábuas. Posteriormente cortam-se as mesmas (também denominadas por adue-

las) à medida e levam-se ao lume para curvarem e ganharem a forma que dará origem à típica fisio-nomia do pipo ou pipa. Em seguida, as mesmas peças levam dois maca-cos, só na parte do fundo, para se obter as medidas da base circular. Após este sistema é colocado um arco no anel basilar e retiram-se os macacos.

Posteriormente, a parte da pipa que se encontra construída é exposta ao sol, durante dois meses. No final desfaz-se todo o trabalho e põem-se as aduelas, já curvadas, a se-

carem ao sol durante um mês. Por fim, unem-se os arcos de metal à peça ar-tesanal.

Nos vocábulos de José Pinto, “o arco de cima segura toda a madeira”, dando-se continuação à inserção dos vários anéis, desde o maior (colocado na parte mais larga da pipa) até aos extremos. Segundo o entrevistado, para a materialização de todas estas etapas são imprescindíveis três máquinas específicas:

a “calandra” ou “torna-deira” (encarregada pela inserção dos arcos meta-lizados), a “desengrossa-deira com disco” e a “fu-radeira”.

Sublinhando os vocá-bulos do nosso estima-do artesão e da sua filha Raquel, nos dias de hoje, é bastante difícil encon-trar alguém que queira pipos novos, dado que, há cerca de 10 anos, a procura começou a dimi-nuir, acontecimento que encontra a sua justifica-ção no surgimento das cubas. Contudo, ainda perduram determinados indivíduos (maioritaria-mente residentes das al-deias e emigrantes) que fazem questão de verem as suas pipas restauradas ou procuram as pequenas peças de artesanato.

No entanto, embora seja um trabalho manual de louvar, ninguém, até à actualidade, demonstrou interesse em aprender esta arte.

Parafraseando José Pinto, “a concretização das pipas dá uma maior satisfação pessoal, com-parativamente com os objectos artesanais, por-que as mesmas têm mais utilidade e, além disto, os peças decorativos são, por vezes, pouco valoriza-das pelas pessoas”.

O último tanoeiro do Marco de Canaveses?

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caminheiros.Ainda em plena serra os caminheiros poderam provar e comprar o puro mel das abelhas e ob-serva-las nas colmeias, graças ao apicultor, na-tural de Soalhães, Paulo Soares.

4º Aniversário do PR1 foi decorreu em Julho E em Julho, no dia 8, a Associação dos Amigos do Rio Ovelha organizou em parceria com a Junta de Freguesia uma cami-nhada que assinalou o 4º aniversário do percurso pedestre. Participaram cerca de 70 caminheiros e alguns dos presentes re-lembraram a inauguração desta rota, em 2008. O trabalho em prol da cultu-ra com este percurso tem sido muito gratificante e positivo. É um projecto de que o Executivo da Junta de Freguesia se orgulha pois tem tido o reconhe-cimento de várias institui-ções e sobretudo daqueles que têm uma paixão pelo pedestrianismo.

No dia 15 de Abril a Junta de Freguesia levou a cabo pela primeira vez uma ca-minhada solidária. O ob-jectivo desta caminhada foi a angariação de fundos para uma associação mar-coense, CORAÇÃOJAP. O contacto realizado por esta associação com a Junta resultou numa par-ceria que colocou o lazer e a cultura ao serviço da solidariedade. Contamos com a anima-ção do Rancho Folclórico de Quintã e com o Grupo de Jovens da Paróquia de Soalhães. Os momentos de animação e confrater-nização foram imensos, e não faltou música tradi-cional, com as concertinas e violão, como também não faltou broa quente e pataniscas. O prato de papas de milho, cuja mo-agem feita no moinho de Balcão, foi o mais apre-ciado pelos caminheiros. Na panela de ferro não sobraram papas. O Grupo de Jovens uti-lizou os espaços religio-sos, como as capelas de Santiago e S. Brás, para os momentos de teatra-lização que foram cata-lisadores da atenção dos

Caminhada Solidária decorreu em Abril4º Aniversário da PR1 em Julho

A Secção de Pedestria-nismo da Associação dos Amigos do Rio Ovelha e a Junta de Freguesia de Soalhães convidam-no a participar na «Rota do Abrigo da Montanha», no próximo dia 4 de No-vembro de 2012. Esta pe-quena rota dá ênfase ao

turismo natural, cultural e religioso e decorre em caminhos antigos, ladea-dos por muros de pedra e circundados pela agra-dável paisagem natural, integradas em ambientes rurais.

Participe nesta caminhada de Outono