Revista Destaque Imobiliário Fevereiro 2012
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Job: Rubens -- Empresa: Eugenio -- Arquivo: 26209-172-RIVIERA-MULTI-USO-AN-DETAQUE-IMOBILIARIO-420x275_pag001.pdfRegistro: 66753 -- Data: 17:23:51 07/02/2012
Job: Rubens -- Empresa: Eugenio -- Arquivo: 26209-172-RIVIERA-MULTI-USO-AN-DETAQUE-IMOBILIARIO-420x275_pag001.pdfRegistro: 66753 -- Data: 17:23:51 07/02/2012
Direção
Armandio do Nascimento
(47) 9104-7233
Comercial
Mário Junior
(47) 9205-0007
Jornalista Responsável
Francine Mirele da Silva (3317-SC)
(47) 9156-7289
Designer
Aline Pessatti
Administrativo e financeiro
Carolina Tolentino
Circulação
Norte - SC - Vale Europeu e Litoral
Curitiba - PR
Periodicidade - Mensal
Assinaturas
Fone: (47) 3022.1441
Editora Top Ltda - Rua Reinoldo Rau,
nº 60 Centro Empresarial Market
Place Sala 607
Centro - Jaraguá do Sul - SC
Fone (47) 3055.2777 .3055.2696
www.destaqueimobiliario.com
Impressão
Gráfica Impressul
Tiragem - 7.000 exemplares
‘‘Buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas’’. (Mateus 6:33)
Editorial
Arquitetos, decoradores e designers têm uma coisa em comum: eles pre-
cisam criar. Nos últimos anos percebi que ambos têm se tornado mais ousados. Os
designers, que descobrem novas matérias-primas, novas tecnologias e novas possi-
bilidades de criação, e os decoradores e arquitetos, que aproveitam este movimento
para misturar produtos, cores e estilos, criando novos ambientes.
É por isso que este mês a Revista Destaque Imobiliário também decidiu
ousar ao colocar pela primeira vez, em seus quase dois anos de existência, uma
matéria de capa falando sobre decoração. O motivo? As muitas cores e formas apre-
sentadas em uma das feiras mais importantes do setor: a Abimad (Feira Brasileira
de Móveis e Acessórios da Alta Decoração), que aconteceu em São Paulo entre os
dias 8 e 11 de fevereiro. Contudo, apesar de ser muito ilustrativa, com a proposta de
mostrar ao leitor o que encontramos de melhor por lá, a matéria traz as expectativas
de crescimento do setor para 2012, alavancada pelos novos consumidores do seg-
mento.
Como complemento, buscamos produtos de outras duas importantes feiras
que aconteceram em São Paulo também no início do mês. Nas páginas de Vitrine
você confere produtos selecionados da 3ª Abup Movel Show, com novidades em
alta decoração e a 2ª Paralela Móvel, com produtos de grandes nomes do design
nacional.
No segmento imobiliário preparamos uma matéria especial sobre o merca-
do imobiliário da Praia Brava, que tomou novos rumos nos últimos anos e tornou-se
reduto de grandes empreendimentos de alto padrão. Tem muito mais.
Boa Leitura.
Francine M. da Silva
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Rua Delfi m de Pádua Peixoto, nº 500
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10
Agenda
Movelsul Brasil De 26 a 30 de março acontece em
Bento Gonçalves a 18ª Feira de Móveis – Mo-
velsul. São quase 60 mil metros quadrados
de uma diversidade de exposição de mobili-
ários e artigos para o lar: escritório, cozinha,
dormitórios, área de serviço, banho e com-
plementos, copas, salas de jantar e estar e
complementos: estofados, colchões, eletros e
tapetes.
Mais informações: www.movelsul.com.br
Fotos: Divulgação
Texfair Home
O Parque Vila Germânica, em Blumenau, recebe a 2ª Feira
Internacional de Produtos Têxteis para o Lar: cama, mesa, banho,
cortina, tapete e decoração. São 200 expositores presentes entre os
dias 6 e 9 de março.
Mais informações: www.texfair.com.br
Feiarte Florianópolis recebe, entre 2 e 11 de março, a 30ª Feira Internacio-nal de Artesanato, no Floripa Shop-ping. Peças de artesanato, decoração, vestuário, utilidades domésticas, ta-petes, entre outros. São 230 exposi-tores e a feira é aberta ao público das 12h às 21h de segunda a sábado, e das 14h às 20h no domingo. Mais informações: www.diretriz.com.br
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Feiarte
Expo Revestir Considerada a Fashion Week da decoração, a 10ª Feira Interna-cional de Revestimento fica aberta de 6 a 9 de março no Transamerica Expo Center, em São Paulo. O evento traz produtos, tecnologias e inova-ções em revestimentos cerâmicos, rochas ornamentais, laminados, vítre-os, mosaicos, cimentícios, máquinas, insumos e soluções especiais. Cerca de 250 expositores apresentam seus produtos ao público, das 10h às 19h. Mais informações: www.exporevestir.com.br
Feicon Batimat
De 27 a 31 de março, no Pavilão de Exposições do Parque Anhembi, em São Paulo, acontece o 20º Salão Inter-nacional da Construção. A Feicon Batimat é o maior salão da construção da América Latina. Entre os mais de 800 exposi-tores estão as principais e mais importantes empresas do setor com lançamentos exclusivos e oportunidades de negócios. O evento será aberto das 10h às 19h durante a semana e das 9h às 17h no sábado. Mais informações: www.feicon.com.br
Kitchen & Bath
A 7ª Feira Internacional de produtos e aces-
sórios para cozinha e banheiro fica aberta de 20 a
23 de março no Transamerica Expo Center, em São
Paulo. Aberta das 10h às 19h a Kitchen & Bath é
a mais importante feira de cozinhas e banheiros na
América Latina e traz lançamentos, tecnologias e no-
vidades do segmento.
Mais informações: www.kitchenbathexpo.com.br
Splendour Decor Segue até 30 de março, em Itapema, a Mostra de Arquitetura e Decoração Splendour Decor. São projetos distintos em três grandes apartamentos do requintado condo-mínio Splendour of the Sea Residen-ce, empreendimento da Construtora e Incorporadora J.A Russi, em Meia Praia. Nos amplos espaços, o visitan-te pode desfrutar de uma instigante experiência de conforto e bem viver, com riqueza de detalhes e acabamen-to de três estilos diferentes: o Fami-liar, Praia e Contemporâneo.
Giro
Emprego na construção civil cresce 7,5% em 2011
O setor de construção civil gerou 211 mil vagas de
trabalho no País em 2011 (saldo resultante das contrata-
ções e demissões), de acordo com dados divulgados pelo
Sindicato da Indústria da Construção de São Paulo (Sin-
duscon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas
(FGV). O total de pessoas empregadas no ramo chegou ao
total de 3,040 milhões no fim do ano passado, número 7,5%
maior que o registrado no fim de 2010.
Apesar de o setor continuar crescendo em um
ritmo forte, a criação de vagas na construção em 2011
foi a menor desde 2007, quando foram geradas 206 mil
vagas. O recorde foi registrado em 2010, com 319 mil
vagas, volume bastante superior ao do ano passado, mas
acompanhando o ritmo de crescimento e acomodação do
setor.
Fotos: Divulgação
Expo 2012 Há 6 meses da sua realização e com poucos estandes ainda livres, a Expo 2012 (Feira de Negócios do Vale do Itapocu) está colocando as áreas restantes à disposição de em-presas e expositores interessados em participar do evento, de 13 a 17 de junho, em Jaraguá do Sul. Além de espaços internos, a organização da feira informa que há disponibilidade de áreas de 200 e 250 metros quadra-dos na parte externa da Arena Jara-guá, totalmente cobertos e com aces-so direto à exposição no pavilhão. A Expo 2012 vai reunir 111 estandes em uma área de exposição de 3.247,30 metros quadrados na Arena Jaraguá. Do total de espaços, 105 são de tamanhos variados na parte interna e seis na parte externa do pavilhão.
Mais informações pelo telefone (47) 3275-7011, pelo e-mail [email protected] e no site www.expo2012.com.br.
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Minha Casa, Minha Vida deve contratar 600 mil novas unidades em 2012
Para 2012 o governo federal prevê a contratação de
600 mil novas unidades e a entrega de mais de 400 mil novas
residências pelo programa Minha Casa, Minha Vida 2.
De acordo com a Caixa Econômica Federal, a pre-
visão é que, dessas novas unidades que serão contratadas,
metade esteja inclusa na faixa 1, que atende moradores
com renda familiar até R$ 1,6 mil mensais. Em 2011 já foram
contratadas cerca de 1,5 milhão de moradias nas duas eta-
pas do programa. Desse total, 700 mil já foram concluídas
e 550 mil entregues. A meta é que, até 2014, 2 milhões de
unidades tenham sido construídas no âmbito do programa.
Expectativas do Sinduscon-BC para 2012 De 2010 para 2011 houve um aumento de cerca de 20% no volume em metros quadrados a serem cons-truídos e que deram entrada para aprovação na Prefeitura de Balneá-rio Camboriú. Em 2010, a metragem aprovada foi de 423 mil metros qua-drados, contra 519,7 mil metros qua-drados em 2011. Em 2009 tivemos mais de 1.200 milhões de metros quadrados aprovados, projetos estes que ainda estão em construção. Re-petir este desempenho em 2012 não está previsto. Segundo informações ob-tidas junto a empresas associadas o Sinduscon-BC observou uma inten-ção de ser mais comedidos os novos lançamentos. Na avaliação do pre-sidente do Sinduscon de Balneário Camboriú, Carlos Haack, haverá me-nos lançamentos este ano, com re-lação ao ano passado. “O momento é de observar o comportamento do mercado e comercializar as unidades em estoque”, explica.
No balanço feito por Haa-cke, 2011 foi um ano muito bom para a construção civil, tanto em termos nacionais quanto locais. “Nos últi-mos anos, a indústria da construção tem crescido sucessivamente em vo-lume de construção. Isso se deve ao próprio momento econômico que o País vive, como também aos incen-
tivos governamentais com linhas de crédito especiais e redução tributária a vários insumos do setor. Agora, en-tramos em um momento em que o mercado estabilizou, está mais equi-librado, e este equilíbrio temos que buscar também na área de oferta de mão de obra e materiais”, finaliza.
Crédito habitacional atinge R$ 200 bilhões Dados divulgados pelo Banco Central do Brasil revelam que o crédito destinado ao setor habitacional al-cançou, pela primeira vez, a casa dos R$ 200 bilhões, ao somar R$ 200,506 bilhões ao final de dezembro de 2011. No acumulado de 2011, as operações de crédito para a ha-bitação avançaram 44,5%, no ritmo mais forte entre todas as linhas de crédito acompanhadas pelo BC. Os bancos públicos aumentaram sua fatia no estoque de crédito do sistema financeiro em 1,7% em 2011, para 43,5% do total. Os bancos privados, por outro lado, perderam mercado. As instituições nacionais tiveram sua fatia em 1,6%, para 39,2%. Já as estrangeiras tiveram redução de 0,1%, para 17,3%, neste mercado. Os desembolsos do Banco Nacio-nal de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) alcançaram R$ 138,9 bilhões em 2011, o que indica uma queda de 17,5% ante o registrado em 2010. O estoque de crédito do banco de fomento, no entanto, cresceu 18,1% no ano passado, para R$ 422,673 bilhões.
Grupo Riviera promove concurso cultural “Tempos Modernos”
“Como você vê o futuro?”. Quem responder de forma mais criativa ganha uma patinete elétrica do
Grupo Riviera, promotor do concurso cultural Tempos Modernos. Basta ler o regulamento, bolar uma frase
bem legal e deixar o cupom na urna no showroom de vendas do Riviera Concept, na Rodovia Osvaldo Reis,
3281, na Praia Brava, Itajaí até o dia 29 de março.
A ideia é interagir com o público e gerar uma reflexão criativa sobre o futuro. O prêmio, segundo o
presidente do Grupo Riviera, Evandro Dal Molin, está de acordo com a política de sustentabilidade que a
empresa adotou em 2011.
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Em Balneário Camboriú, passarela ligará os bairros Barra e Centro
A necessidade de uma pas-sarela para moradores e o conceito turístico da cidade ligados em um só projeto. As primeiras etapas da obra já começaram e a previsão é que a passarela, que custará 22,9 milhões, esteja pronta em 10 meses. Com um projeto extrema-mente moderno, a nova travessia fará o acesso da população da Bar-ra – bairro histórico da cidade - que atualmente faz uso de balsa para chegar a Barra Sul. O projeto prevê estrutura de concreto, aço e vidro, a uma altura de 25 metros acima do ní-vel do rio, duas torres de acesso nas extremidades com dois elevadores cada e espaço para instalação de dois restaurantes, um em cada ponta da passarela. São no total 196 metros de comprimento e um vão central livre de 116 metros, para garantir a nave-gabilidade do Rio Camboriú. “Além de ser um novo ponto turístico da cidade, o principal ob-jetivo é valorizar a comunidade da Barra onde, futuramente, faremos a implantação dos mercados público e do peixe, recuperando a condição do pescador, além de estimular a produ-ção artesanal”, explica o prefeito Ed-son Renato Dias, Piriquito.
MBA em Negócios da Construção Civil abre inscrições
Um dos principais pilares econômicos do litoral catarinense mereceu uma especialização específica
em Balneário Camboriú. O MBA em Negócios da Construção Civil, com matrículas abertas para sua terceira tur-
ma na Tear Escola de Negócios, busca desenvolver competências de engenheiros a empreendedores do setor
e familiarizar os alunos com a administração e a produção ligada à construção civil. Com carga horária de 374
horas/aula, o MBA aborda temas como a gestão de pessoas, gestão estratégica para produtos da construção
civil e negócios do setor. Mais informações: www.tearensino.com.br
Tabela de Indicadores econômicos
Índice Instituição Mês Índice Variação Ano* 12 meses*
CUB Sinduscon/SC Fevereiro R$ 1.133,85 0,49% - -
IGMI-C FGV Out/Nov/Dez 4% 0,26% - -
IGP-M FGV Janeiro 0,25 - 0,2500%4,5347 %
INCC-M FGV Janeiro 0,67 - 0,6700%4,5347 %
* Valor acumulado
Site da Palazzo Pisos e Revestimentos está de cara nova
O site da empresa corupaense Pala-zzo Pisos e Revestimentos foi reformulado e a nova versão já está no ar. O trabalho feito pela Agência Sonar, de Jaraguá do Sul, teve o objetivo de deixar a página mais funcional e o layout mais ‘clean’, onde as fotos ganharam ainda mais destaque. Através das imagens é possível conhecer de perto cada produto da marca, bem como suas tonalidades e texturas. Outra novidade é que, a partir de ago-ra, arquitetos, decoradores, clientes e jornalis-tas poderão utilizar o site como uma fonte de informação. O link ‘notícias’ é atualizado constantemente, trazendo novidades do setor de revestimentos, lançamentos de produtos e dicas sobre as tendências de decoração. Mais informações: www.palazzo.ind.br
Em tempo Na edição de janeiro, em Boas Energias, na página 82, pu-blicamos erroneamente um texto referente a uma Mandala. A foto é da mandala Om Astrológica - pintada no vidro com 12 setores dos 12 signos do zodiaco e um ideograma chinês com elementos correspondentes a cada signo, como fogo, ar, terra e água -, e não da Mandala Olho de Hórus como publicamos. Confira outros produtos: www.petramistica.com
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Interesse individual e compromisso coletivo
Opinião
Uma visão sobre a arquitetura e o urbanismo de Jaraguá do Sul
Foto: Chan fotógrafo
Stalimir Vieira
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Sempre achei que arquitetura e urbanismo eram artes similares à poesia. Ambas têm regras estruturais a cumprir e resultados emocionais a conquistar. Da mesma forma, porém, com que um mero tirador de rimas pode arrancar uma risa-da debochada num minuto, basta outro minuto para que nos sature e caia no es-quecimento. A meu ver, ocorrem coisas parecidas, sob esse aspecto, também com a arquitetura e com o urbanismo. Quando não são trabalhadas sob o signo de uma sensibilidade comprometida com a consci-ência da convivência perene da obra com o meio, tendem a se tornar apenas ruídos inconvenientes, desarmoniosos e irritantes.
Vivo em Jaraguá do Sul já vão completar-se três anos e percebo pou-cos poetas e muitos repentistas na ar-quitetura e no urbanismo. Isso é muito ruim para uma cidade que já nasceu sem identidade visual, embora agraciada com dotes preciosos da natureza: dois rios a atravessá-la e montanhas generosas a cercá-la. Povoada por gente empreen-dedora, se poderia ter tornado uma joia arquitetônica e urbanística, uma vez que, vocacionalmente apegados a terra, seus pioneiros não se furtaram nem se furtam de aportar aqui o fruto do seu trabalho.
Faltou, no entanto, cultura. E o produto de tanta disposição para o trabalho e de tanta riqueza gerada expressou-se muito mais na quantidade do que na qualidade das construções. Por conta disso, Jaraguá do Sul caminhou para tornar-se uma ci-dade feia. Outro dia, alcancei o pico do chamado Morro das Antenas, caminha-da íngreme de mais de hora. E constatei que a cidade logrou ser feia também de cima. Fácil criticar, o que fazer, no en-tanto, para colaborar? Costumo ser prag-mático e atribuo às melhores soluções à concessão de poder para as pessoas me-lhor capacitadas para concebê-las.
Belém, a capital do Pará, pro-moveu uma saudável revolução arquite-tônica e urbanística, quando a prefeitura resolveu nomear para a secretaria um nome do ramo e respeitado, dando-lhe espaço e liberdade para trabalhar. E deu-se o que, para muitos, terá parecido um milagre. Bastou, no entanto, retirá-lo do cargo, no governo seguinte, para as coisas voltarem a ser medíocres como sempre. Não sei a que partido pertencia o secretário, se é que pertencesse, nem me interessa. É simples assim.
Temos em nossa cidade exem-plos de obras positivamente emblemá-ticas, oferecendo alguma esperança de que as coisas podem, quem sabe, um dia mudar, mas o fato é que Jaraguá do Sul vem sendo ocupada desordenada e des-comprometidamente porque ninguém se sente obrigado a guiar-se por um modelo arquitetônica e urbanisticamente contri-butivo com o todo. Outro dia, comen-tava com minha mulher: Jaraguá do Sul está sofrendo da síndrome de São Paulo - quem a ama parece ter menos força do que quem a usa. O exemplo do empreende-dorismo pioneiro foi compreendido e adotado, é verdade, e todos tratam de empreender, juntando recursos e levan-tando obras. Mas a despreocupação cul-tural, com raras exceções, infelizmente, também acompanhou esses novos inves-tidores no futuro da cidade. O resultado salta aos olhos. Muita especulação pura e simples, acom-panhada de uma perversa pobreza esté-tica. Menos mal que ainda somos uma cidade relativamente pequena, em que cabem correções de rumo. Mas para que isso aconteça não podemos esquecer--nos da famosa vontade política. Ou seja, aquela vontade que é produto de uma percepção saturada de lógica e que não teme o enfrentamento com a irraciona-lidade usurária. Afinal, é preciso dar-se conta de que uma cidade não é uma caça abatida, a ser consumida até tonar-se carcaça. Pelo contrário, é uma espécie de gravidez a ser cultivada com um ingre-diente insubstituível: o amor.
O produto de tanta disposição para o traba-lho e de tanta riqueza gerada expressou-se
muito mais na quantidade do que na qualida-de das construções
Stalimir Vieira é publicitário, diretor de cria-
ção da CMC e autor de “Raciocínio criativo
na Publicidade” e “Marca: o que coração
não sente os olhos veem” (Editora Martins
Fontes).
Comprei um imóvel através de um contrato particular e o estou pagando em prestações. Apesar de uma das cláusu-las do contrato dizer que o negócio é irre-tratável e irrevogável, o bem continua em nome do vendedor, que só outorgará a es-critura pública após a quitação total do sal-do devedor. Esta situação traz algum risco? O que posso fazer para obter uma maior segurança neste negócio? Esta é uma das operações co-muns em negócios imobiliários e, pode ser empregada tanto na venda realizada de uma construtora/loteadora para um
Advogado Imobiliário. Consultor de
construtoras, incorporadoras, loteadoras
e imobiliárias. Palestrante e professor de
Direito Imobiliário. Professor convidado da
disciplina “perícia judicial” de cursos de
avaliação de imóveis. Pós-graduado em
Direito Ambiental. Autor de artigos publica-
dos em revistas especializadas.
O direito real do promitente comprador as-segura que o vendedor não venda a mesma
unidade para mais de uma pessoa
Como garantir o direito à escritura do imóvel comprado em prestações?
Jurídico
particular quanto entre particulares. O caso envolve sim algum risco, que pode ser mi-nimizado ou, por assim dizer, neutralizado com a adoção de um procedimento bastan-te simples e sobre o qual se discorrerá aqui. No campo do direito das obriga-ções, fala-se em direitos pessoais e direitos reais. Os primeiros são aqueles que uma pessoa tem em relação à outra, como por exemplo a fiança. Por outro lado, os segun-dos, são os direitos de uma pessoa em rela-ção a uma coisa. E aqui um bom exemplo é a propriedade de um bem imóvel. Quem assina um contrato parti-
cular de compromisso/promessa de com-pra e venda com outrem passa a ter apenas um direito pessoal em relação à pessoa que realizou a venda e não um direito real de aquisição do imóvel objeto do contrato. Mas como posso fazer para ter não apenas um direito pessoal e sim um direito real em relação ao imóvel enquanto estou pagando as prestações? Atento a este fato, o legislador criou o direito real do promitente compra-dor, contemplado nos artigos 1.417 e 1.418 do Código Civil. Em outras palavras, de-senvolveu um instrumento para assegurar
ao promitente comprador que o vendedor não venda a mesma unidade para mais de uma pessoa e, ainda, para garantir que ao final do pagamento das prestações, o com-prador tenha direito real ao imóvel. O procedimento, de custo relati-vamente baixo, é bastante simples. O pro-mitente comprador deve levar uma via do seu contrato de compromisso/promessa de compra e venda ao Cartório de Registro de Imóveis onde está matriculado o bem e requerer o registro do referido instrumento na sua respectiva matrícula. A partir da efetivação do regis-tro, o comprador mitigará o risco de dupla venda do imóvel e passará a ter o direito real à aquisição do bem. Oportuno des-tacar que o procedimento não substitui a futura escritura pública. Entretanto, caso o vendedor no futuro se recuse a outorgá-la, o comprador poderá inclusive se valer da Ação de Adjudicação Compulsória como forma de obter a transferência para o seu nome à propriedade.
Dennis Martins
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A sombra do imposto
Seu dinheiro
Saiba quanto de imposto você paga para construir, equipar e manter um lar
Pense em algum item que você tenha dentro de casa. Geladeira, sofá, computador, até mesmo uma caneta. Qualquer coisa que você tenha imagina-do recebe uma carga de tributos que vão para os cofres públicos. Ok, isso você já sabia. Mas você sabe quanto de imposto foi pago por este produto que você ima-ginou? Um levantamento do IBPT( Ins-tituto Brasileiro de Planejamento Tributá-rio) aponta que o brasileiro destina mais de 40% do salário para o pagamento de tributos. Além de ter parte do salário reti-do na fonte por causa do IRPF (Imposto
de Renda de Pessoa Física) o brasileiro paga diariamente impostos indiretos so-bre tudo o que consome. E os percentuais são altos. “O consumidor não faz ideia de quanto paga de impostos. Além dos percentuais absurdos ele é lesado, pois não tem a informação em uma nota fiscal ou no rótulo de um produto”, afirma o presidente executivo do IBPT, João Eloi Olenike. A analista administrativo Maria Helena Godino faz parte da maioria dos brasileiros que não tem ideia de quan-to o governo leva de suas compras. Ela comprou um terreno e construiu a pró-
pria casa. Sempre esteve ciente que parte dos seus gastos era de tributos, mas ficou surpresa quando conferiu a tabela de im-postos fornecida pelo IBPT. “Levei um susto quanto vi que mais de 30% do valor de itens básicos como cimento, madeira, tijolo e telha é apenas imposto. É como se eu pudesse fazer uma casa 30% maior, caso eles não fossem tão altos”, afirma. Em média, do preço final dos materiais de construção, 32,80% são destinados às contribuições que vão aos cofres públicos. Decisões do governo federal reduzem momentaneamente os Impos-to sobre Produtos Industrializados (IPI)
Um estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Planeja-
mento Tributário (IBPT) sobre a aplicação dos recursos com os
impostos em 30 países mostrou que, em 2011, embora o Brasil
tenha arrecadado cerca de R$ 1,5 trilhão em pagamentos de
tributos, o país ainda é o último no retorno dos impostos à po-
pulação (por meio de saúde, educação e etc).
A entidade observou 30 países analisando o comporta-
mento dos consumidores e a aplicação dos recursos fiscais. Os pes-
quisadores consideraram a carga tributária de cada país, o Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) e elaboraram o que foi chamado de
Índice de Retorno de Bem Estar da Sociedade (Irbes).
Entre os piores colocados também estão a Itália, a
Bélgica, a Hungria e a França. Quem liderou a lista obtendo
o melhor aproveitamento dos impostos foi a Austrália, segui-
da dos Estados Unidos.
Em lista de 30 países, Brasil é o que mostra pior retorno de impostos
por setores. Os materiais de construção estão com IPI redu-zido até o final de 2012. Já os eletrodomésticos da chamada “linha branca”, ficam reduzidos até março deste ano. Nele o fogão, por exemplo, cai de 4% para 0%. A geladeira de 15% para 5% e a máquina de lavar, de 20% para 10% (sem conside-rar demais tributos). “Não gosto quando é feito uma redução para determinados setores. Precisamos de medidas amplas e gerais que reduzam os exorbitantes impostos do país” acredita Olenike. O exemplo desta exorbitância permanece dentro de casa. Depois de ter a casa construída e equipada com os ele-trodomésticos, chega a hora de mantê-la mais confortável e agradável. Em geral, na compra de eletrônicos mais da metade do preço dos produtos são de tributos. Hoje mais de 98% dos lares brasileiros têm televisões, tributadas em 44,94%. Para ter um aparelho de DVD, por exemplo, o proprietário preci-sa estar disposto a pagar 50,39% do seu valor para os cofres públicos. “Em todos os setores o Brasil tem uma tributação muito superior a de outros países. Além disso, a forma de se cobrar impostos prejudica muito, pois vem em efeito cascata, da matéria-prima ao produto final”, explica Olenike. E não para por aí. Sobre as contas de consumo no lar os brasileiros também pagam tributos altíssimos. Sabia que quase a metade da sua conta de energia elétrica é imposto (48,28%), além dos 24,02% tributados na conta da água?Está chocado? Nem pense que tomar uma “cervejinha” vai te ajudar a relaxar e esquecer tudo isso, pois metade do preço que você pagar por ela vai para os cofres do governo.
Construir, colocar eletrodomésticos e equipar a casa para ficar mais aconchegante e funcional, custa muito caro. Veja, nas tabelas abaixo, quanto se paga em tributos no preço final de alguns produtos usados com estas fi-nalidades, e surpreenda-se!
Equipamentos domésticos
PRODUTOS TRIBUTOS %
Aspirador de pó 41,20%
Aparelho telefônico p/ linha fixa 42,62%
Ar-condicionado p/ residência 48,22%
Banheira 41,93%
Batedeira 44,37%
Cafeteira 42,57%
Chuveiro elétrico 48,23%
Ferro de passar 45,25%
Fogão 4 Bocas 27,28%
Freezer 44,65%
Geladeira 36,98%
Lâmpada elétrica comum 44,54%
Lavadora de louças 48,29%
Liquidificador 43,54%
Luminária 43,62%
Máquina de lavar roupas 42,56%
Microondas (forno) 59,37%
Tapete 42,13%
Cama mesa e banho
PRODUTOS TRIBUTOS %
Colchão 28,36%
Copos 37,88%
Edredom 36,22%
Louça 44,52%
Panelas 35,77%
Pratos (cozinha) 34,30%
Taças 44,40%
Talheres 34,30%
Eletrônicos
PRODUTOS TRIBUTOS %
Aparelho de som 36,80%
Computador 33,62%
DVD (aparelho) 50,39%
Televisor 44,94%
Valor dos tributos
Fonte: IBPT
30
Cama mesa e banho
Eletrônicos
Nova Lei do Inquilinato completa dois anos
Aluguel
Alterações trouxeram mais clareza para a relação entre locador e locatário, mas judiciário ainda é lento
Em 24 de janeiro de 2010 en-Em 24 de janeiro de 2010 en-trou em vigor a Lei 12.112/2009, que trouxe alterações para a Lei do Inquili-nato (Lei 8.245/1991). Entre as modi-ficações mais relevantes estava a maior facilidade de retomada do imóvel no menor tempo possível (em caso de inadimplência) e a ampliação das garan-tias do contrato de locação. Na época, o que se imaginava era que as alterações levariam a um au-mento nas demandas judiciais por cerca de três anos, até a adaptação dos novos contratos de locação às normas vigentes e, principalmente, que com uma maior segurança ao locatário, o setor imobiliário teria mais imóveis para locação no mer-cado, ocorrendo até uma diminuição no valor médio dos alugueis. Após dois anos, algumas ava-liações são pertinentes. Do ponto de
vista jurídico em alguns locais o núme-ro de processos sobre o tema já regis-trou uma leve queda, como é o caso de São Paulo. Em 2010, foram registradas 20.155 ações. Já em 2011, o número de processos locatícios totalizou 18.655, uma queda de 7,4% em relação ao ano anterior – e o menor nível registrado desde 1993, quando o levantamento co-meçou a ser feito no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Para o advogado e consultor em negócios imobiliários, Leonardo Papp, isso ocorre porque a nova Lei trouxe mais clareza para as relações entre o lo-cador e locatário, estimulando as partes a resolverem o problema antes mesmo de serem levados ao judiciário. “Algumas dúvidas que se tinha na locação anterior ficaram esclarecidas, por isso contribui na agilidade da resolução, mas sozinha a Lei
não faz milagre. Para ter uma lei moderna é necessário ter órgãos aparelhados para cumpri-las”, afirma indicando os proble-mas do judiciário brasileiro. “Os prazos para despejo, por exemplo, que antes leva-vam cerca de um ano e meio, diminuíram bastante na prática, mas eles ainda estão muito longe do prazo dos 15 dias que a Lei determina”, exemplifica. Pelo mercado, é difícil avaliar se realmente houve um aumento na oferta de locação por conta da mudan-ça da Lei. Contudo, os especialistas do setor entendem que ela foi um estímu-lo para que os proprietários de imóveis tivessem mais segurança na locação. “A nova Lei tem dado maior credibilidade para o proprietário do imóvel e causado uma preocupação para o inquilino que avalia melhor suas condições de assumir o valor do aluguel”, afirma Sérgio Luiz dos Santos, presidente do Sindicato da Habitação (Secovi-SC). Na avaliação de ambos, as al-terações trouxeram muitos benefícios. “Antes de 1991 existia uma Lei com-pletamente voltada ao locador, em 1991 os papeis se inverteram e ela tornou-se muito preocupada em proteger os in-teresses do locatário. Acredito que em 2009 caminhamos para um meio ter-mo”, finaliza o advogado. Em 2011 o número de processos locatícios em São Paulo diminui 7,4% em relação a 2010.
32
É um luxo
Para celebrar o auspicio-
so ano do dragão, do calendário
chinês, grifes como Swarovski,
Shang Xia e Coach lançaram
peças especiais para comemo-
rar a virada que aconteceu em
janeiro deste ano. A austríaca
Swarovski oferece aos colecio-
nadores de peças de cristal um
dragão finamente lapidado em
tons fumê. Custa R$ 1.020.
A pré-venda do aguardado
Samsung Galaxy Tab 7.7 Plus já acon-
tece no Brasil pela Fast Shop. Com
o preço de R$ 1.674,5 o novo tablet
traz uma upgrade em relação ao Gal-
axy Tab original. Com 7.7 polegadas,
ele possui função de telefone, é fino
e leve (7 mm e 355 g) e recebe um
processador dual core de 1.4 GHz, e
1 GB de memória RAM, que são ge-
renciados pelo sistema operacional
Android 3.2 (Honeycomb).
Um dos mais novos lança-
mentos da montadora BMW no Bra-
sil dispensa motores. A bicicleta M
Carbon Racer 2011 é ultraleve. Tem
quadro de carbono de apenas 7,4 kg
e design high-tech. Ela foi desenvolv-
ida para as pistas de corrida, com um
selim que proporciona mais conforto
para os longos períodos e guidão es-
pecial para mudança rápida de mar-
chas, mesmo em movimento. Pode
ser usada para esporte e lazer por
quem estiver disposto a pagar R$
15.410 mil por ela
Entrevista
Edifício Seas Palace da FG Empreendimentos, em Balneário Camboriú.
O céu é o limite José Antônio Roncaglio fala sobre a carreira, os planos de
expansão da FG empreendimentos e o prédio de 59 andares em Balneário Camboriú, o mais alto do Brasil
Em 1986, em busca de cres-Em 1986, em busca de cres-cimento profissional e financeiro, José Antônio Roncaglio resolveu trocar a ex-periência do mercado financeiro, a agi-lidade que tinha com a bolsa de valores e a carreira no banco que trabalhava em Blumenau para recomeçar como cor-retor de imóveis. “No começo eu tra-balhava seis horas no banco e as outras seis frequentava uma imobiliária para conhecer o trabalho e ter outra renda. Até que tive que escolher”, conta. Da venda de terrenos de porta em porta, partiu para imóveis de terceiros, lança-mentos imobiliários, sociedade em uma imobiliária, até conquistar sua própria imobiliária. “Eu aluguei uma sala, mas não tinha nada, vendi um imóvel e com-prei uma mesa, vendi outro e comprei as cadeiras”, lembra. Hoje, Toninho, como é co-nhecido, é dono e diretor de uma das maiores imobiliárias de Blumenau, a Conexão Imobiliária, que tem 15 anos de existência e conta com 45 profissio-nais. É gestor comercial do Brava Be-ach Internacional, em Itajaí e gerente comercial da FG Empreendimentos, de Balneário Camboriú.
A FG é uma empresa de destaque na construção civil de Bal-neário Camboriú que em nove anos de existência cresceu 3.300%, com um faturamento de R$ 220 milhões em 2011. Tem treze empreendimen-tos construídos ou em construção na cidade, e projeto de lançamento de mais quatro para este ano. É dona de ideias ousadas, como a construção de um prédio com 59 andares que já está em fase de pré-lançamento. Os projetos de crescimento também prevê as alturas. Por meio de uma nova marca a FG Empreendimen-tos quer, em cinco anos, ter prédios espalhados pelos três estados do Sul do País. Durante um agradável al-moço de frente para o mar de Balne-ário Camboriú, Toninho revelou al-guns destes projetos de expansão da FG Empreendimentos e falou sobre o mercado imobiliário de Balneário Camboriú e região, com a experiên-cia de quem atua há muitos anos na área, e a empolgação de quem plane-ja continuar crescendo.
Revista Destaque Imobili-ário: Depois de sua trajetória no fi-nanceiro de um banco ao mercado imobiliário, como veio parar em Bal-neário Camboriú?José Antônio Roncaglio: Eu já havia feito trabalhos de confiança para o Jean e o Francisco Graciola (diretores da FG), na coordenação de lançamento e da equipe de vendas. Em 2007 o Jean me chamou para vir para Balneário Cambo-riú. Concordei em ficar por três meses. Depois resolvi esperar pela temporada para sair, ela foi muito boa. Decidi ficar mais um pouco, e por fim já estou indo para a 5º temporada. Organizamos todo o departamento comercial, montamos uma equipe própria, aproximamos as imobiliárias e como consequência quase dobramos as vendas de 2007 para cá.RDI: É possível projetar mais cres-cimento para Balneário Camboriú?Toninho: Balneário Camboriú tem vida própria o ano inteiro, na extensão da praia, na gastronomia, na saúde, na pró-pria economia da cidade. É uma cidade de praia urbana, pois te oferece serviços durante o ano inteiro e quase que vinte e quatro horas por dia. Com as mudanças de infraestrutura que estamos vendo e que ainda vão acontecer, acredito em
mais vinte anos de muito crescimento. O próprio alargamento da faixa de areia que será realizado, o sistema viário que já está em modificação, e a preservação da beleza da Avenida Atlântica me fa-zem acreditar que a cidade vai se trans-formar em uma Miami brasileira. Não é só pela valorização que as pessoas com-pram imóveis por aqui. Elas compram como um projeto de vida. RDI: É a cidade está preparada para isso?Toninho: A cidade está se preparando e vai se preparar cada vez mais. Temos discutido isso muito em conjunto com o poder público e o Sindicado da Cons-trução (Sinduscom). Não adianta o mer-cado imobiliário crescer, criar projetos magníficos se a cidade não cresce. Hoje o Brasil inteiro busca Balneário Cambo-riú. Antigamente se dizia que esta explo-são imobiliária não ia durar muito. Em 2007, quando vim para cá eu também tinha essa leitura. Quando eu comecei a fazer vendas para o interior do Mato Grosso, para cidadezinhas no Paraná
que eu jamais ouvira falar, daí eu per-cebi que não tinha como acabar, pois é impressionante a diversidade da proce-dência de pessoas que querem comprar imóveis aqui.RDI: E dava para imaginar que seria assim?Toninho: Sou de Blumenau, mas fre-quento Balneário Camboriú desde criança. Era impossível imaginar que a cidade estaria como hoje. Quem tivesse uma varinha mágica teria ficado bilioná-
rio. Foi uma pena ninguém ter previsto, pois o poder público também não con-seguiu planejar. Hoje se trabalha em in-fraestrutura para melhorar a qualidade de vida.RDI: Mesmo com muita demanda, também há muita oferta. Como se diferenciar?Toninho: Hoje o mercado daqui ofere-ce opções de diversos valores e padrões de construção. O que diferencia o
sucesso de uma empresa é a localização de seus terrenos e o seu projeto. O ter-reno é a matéria-prima. A FG tem mais de 1,4 milhão de metros quadrados para serem construídos nos próximos anos. Estamos muito bem abastecidos e cons-tantemente compramos mais terrenos de boa localização. A partir deles pode-mos desenvolver um projeto especifico e perfeito para a localização. RDI: Como o prédio de 66 andares. Em que andamento está este proje-
to?Toninho: O projeto foi adaptado para 59 andares e está em fase de pré-lan-çamento. Chama-se Infinity Coast e já estamos fazendo as pré-reservas, será oficialmente lançado assim que todos os registros estiverem concluídos. Será o maior edifício em construção no Bra-sil, em uma localização especial na Bar-ra Norte. O terreno está posicionado de uma forma que mesmo estando na quadra do mar, a vista é definitiva para o mar. Estamos pesquisando nos maiores centros do mundo as tecnologias de se-gurança, construção e materiais de aca-bamento. Além disso, o projeto foi con-cebido contemplando vários aspectos de sustentabilidade, como iluminação, ventilação cruzada, aproveitamento da água da chuva, baixo consumo de ener-gia. Enfim, detalhando várias questões de sustentabilidade do projeto que hoje é tema recorrente no mundo todo. RDI: Mesmo agregando estes itens de sustentabilidade é um projeto que gera muitas discussões, com relação ao meio ambiente e ao impacto de vizinhança. Como são trabalhadas estas questões?Toninho: Eu vejo a questão da altura
Balneário Camboriú vai se transformar em uma Miami brasileira
Maquete do Mirage Residence, novo empreendimento do Brava Beach em Itajaí.
38
como um benefício. Antigamente os empreendimentos construídos aqui ocupavam uma grande parte do terre-no, com muitas unidades. Chegavam a 200 apartamentos em um mesmo ter-reno. Com a questão da altura nós con-seguimos diminuir o impacto deixando mais áreas permeáveis, elevando o nú-mero de pavimentos, mas diminuindo o número de unidades e de morado-res. São apenas dois apartamentos por andar. Estes espaços livres do terreno também valorizam a configuração da cidade, mas sempre haverá controvér-sias. RDI: Existe a especulação sobre um outro prédio, com 70 andares. É verdade?Toninho: No momento não. Acredito que se trate do mesmo projeto, já que ele ainda está sendo ajustado, pois exis-tem muitas questões técnicas. RDI: E o que mais a FG trará de no-vidades?Toninho: No final do ano estamos lançando um novo empreendimento na Barra Sul, além dos nossos planos de expansão. A empresa começou em 1986 em Blumenau. Alguns anos de-
pois veio para Balneário Camboriú com o nome de FG Empreendimentos e concentrou seus esforços aqui. Como o mercado imobiliário explodiu em todo o Brasil, agora surgiu o momento de ex-pandir para outros locais. RDI: E como isto vai acontecer?Toninho: Estamos buscando outro segmento de renda e criamos uma nova marca a Neo.G. Temos um projeto em Itajaí, de apartamentos de 2 ou 3 dormi-tórios que será lançado oficialmente em março. A partir daí partimos para Blu-menau, Jaraguá do Sul e Joinville. Em cinco anos vamos atuar nos três estados do Sul do Brasil. RDI: Além dos desafios da FG, você ainda atua como gestor comercial do Brava Beach. Como é o trabalho?Toninho: No ano passado houve uma troca de equipes no Brava Beach e eles me chamaram para assumir a gestão comercial. Como eu gosto de desafios e sempre adorei o projeto eu fui. É in-teressante, pois o empreendimento tem um sistema de governança coorporati-va. São quatro gestores que trabalham no dia a dia e eu sou um deles. Como os sócios têm suas próprias empresas,
eles participam como conselheiros. Isso facilita muito nosso trabalho. Aqui na região eu desconheço alguma empresa que trabalhe assim. RDI: Sua carga de trabalho é bastan-te grande. Como conciliar tudo isso?Toninho: O que move o profissional é a paixão. Eu gosto e sempre uso uma frase do Mário Lago que diz “Tudo o que faço, eu faço com paixão. Se a paixão es-tava errada, paciência. Pelo menos eu não fiquei vendo a vida passar”. Hoje lendo livros com a biografia ou escritos por em-preendedores eu percebo que todos têm paixão pelo que fazem. O resultado finan-ceiro é só uma consequência. Para poder gerenciar três empresas, precisei aprender a delegar muito, montar excelente equipes de trabalho, minha grande qualidade, com pessoas de muita competência e confiança e acompanhar os trabalhos na medida cer-ta, buscando sempre o equilíbrio e a har-monia entre as equipes. Na Conexão Imo-biliária, por exemplo, só pude me ausentar porque meu irmão mais novo, comigo a 14 anos, administra a empresa como se fosse dono e tem minha total confiança. Afinal ninguém faz nada sozinho, não é ?.
Balneário Camboriú. Pessoas compram imóveis não só pela valorização, mas como um projeto de vida.
a menina dos olhos de Itajaí
Mercado Foto: Josiane Dagnoni
PraiaBrava:
Belezas naturais e localização privilegiada fazem do bairro destino para os grandes empreendimentos
imobiliários Praia Para quem gosta do contato com a natureza a Praia
Brava, em Itajaí, é um destino perfeito. A água azul, límpida e
agitada contrasta com a areia fina, grande área verde e morros
que isolam sua paisagem única das outras praias da região.
Reduto de surfistas e moradores interessados no con-
tato com a natureza, até meados da década de 90, o bairro ti-
nha acesso precário e se isolava do restante da cidade, o que,
de certa forma, contribuiu para a atual preservação da praia.
Com os primeiros investimentos em acesso e serviço, a
situação começou a se transformar e nos últimos anos a Brava,
como é chamada, tem se tornado a menina dos olhos de investi-
dores do ramo imobiliário, atraídos por fatores que vão além das
belezas naturais.
“A Praia Brava, além de ser um recanto natural pre-
servado e ter um visual encantador, está estrategicamente
localizada entre BalneárioCamboriú e Itajaí, dois grandes cen-
tros de diversão, gastronomia e negócios”, afirma a Gerente
Regional do Grupo Thá, Scheila Michaelsen, de Santa Catari-
na. O grupo está desenvolvendo outro projeto no bairro para o
segundo semestre de 2012.
“Além da localização, a Brava é um dos poucos bair-
ros livre das cheias recorrentes nos últimos anos em Itajaí, isso
sem falar da dimensão dos terrenos, que permitem projetos
únicos”, destaca o empresário Nivaldo Pinheiro, da Procave,
que tem terrenos na praia a cerca de dez anos e no momento
está com dois empreendimentos em construção. “A Praia Bra-
va é uma joia que se preservou durante muito tempo”, comple-
ta.
A população da Praia Brava aumentou 56,8% em 10
anos, tendo mais de 4 mil moradores em 2010. O número deve
aumentar bastante nos próximos anos já que, aos poucos, além
das obras residenciais e dos pequenos prédios que se erguem
ao longo do bairro, as obras de grandes empreendimentos vem
mudando a paisagem da praia e atraindo um público endinheira-
do, disposto a pagar até R$ 6 milhões em um apartamento.
Brava:
Infraestrutura Resguardada pelo plano dire-Resguardada pelo plano dire-tor da cidade, o crescimento do mercado imobiliário na Praia Brava se deu princi-palmente pela implantação do Plano de Desenvolvimento Turístico, Econômi-co, Ecológico e Socialmente Sustentável (Plandetures), em 2007. Com ele os em-preendedores podem construir prédios de até 12 pavimentos. “Permitimos mais altura, mas a taxa de ocupação do terreno é bem menor”, explica o secretário Muni-cipal de Urbanismo de Itajaí, Paulo Praun Cunha Neto. Em troca, existe uma contra-partida financeira das construtoras, que
Brava Beach Internacional
Com 312.500,71 metros qua-
drados é um misto de residencial, resort
e centro de compras, com ampla área
de lazer. A primeira etapa será entregue
em setembro de 2014. A conclusão total
fica apenas para 2019. Um apartamento
custa de R$ 950 mil a R$ 3.4 milhões.
é aplicada na infraestrutura do bairro, como as obras de pavimentação, dre-nagem e iluminação. “A contrapartida ocorre conforme a legislação especifi-ca. Ela é calculada com referência nos metros quadrados de cada construção”, afirma o secretário. Contudo, algumas construções ainda esbarram nas leis ambientais, já que parte de muitos terrenos está em área de preservação permanente, ou em morros, que também são protegidos por lei. É a partir desta contraparti-da que o bairro vem tomando forma e que as novas construções passam a ser
Max Haus
Com um conceito de arquitetura
aberta, em que o morador escolhe onde
ficarão as paredes internas, o empreen-
dimento é no morro da Rodovia Oswaldo
Reis. São três torres, ainda sem previsão
de entrega.
Brava Home
É um resort de praia, além dos
luxuosos apartamentos divididos em 14
torres, a área de lazer é imensa. O terreno
possui 75 mil metros quadrados, com uma
taxa de ocupação de apenas 12%. O em-
preendimento da Procave custa entre R$
1,3 milhão e R$ 6 milhões.
Grandes empreendimentos
Além dos pequenos prédios sendo erguidos pelo bairro, grandes empreendi-
mentos, a maioria deles de luxo, vão configurando uma nova paisagem na região.
Brava Beach Internacional
aceitas por grande parte dos moradores. “As coisas mudaram muito por aqui, o barulho dos pássaros foi substituído pelo ruído das obras e a praia está sem-pre lotada. Por outro lado, o calçamento melhorou nosso dia a dia e a avenida da praia está cada vez mais agradável para caminhadas”, afirma a corretora de imó-veis Ivana Ferreira, que mora na Brava há sete anos. Na orla, o calçamento e as calçadas estão completos e a prefeitura finaliza a iluminação pública do local. Nos últimos anos, além de mercados, padarias e comércio em geral, o bairro recebeu inúmeros restaurantes para os mais diversos gostos. Percor-rendo poucos metros da praia é possível encontrar culinária espanhola, andina e oriental.
Quintas do arpoador
Já está sendo comercializado e
será entregue em 2013. São 12 unidades
com 4 suítes e uma área de lazer que
conta com piscina, sala de jogos, salão
de festas, academia, briquedoteca e
sala de estética. Da Procave, custa entre
R$ 2,1 milhões e R$ 2,3 milhões.
Riviera Concept
Com previsão de entrega para
setembro de 2016, este é o primeiro
complexo multiuso de Santa Catarina.
Reúne hotel, escritório e apartamentos
em um mesmo condomínio, com 73 mil
metros quadrados de área construída.
Aloha Home Club
Do grupo Thá, são apartamen-
tos de frente para o mar, mas na segun-
da quadra da praia. Os apartamentos
com 1, 2 ou 3 quartos, com 56 m² a 105
m², começam a ser entregues em feve-
reiro de 2013.
Mirage Residence
Depois do sucesso de vendas
do Brava Beach Internacional, que teve
80% das primeiras reservas vendidas
em apenas dois anos, os empreende-
dores (FG Empreendimentos, Ciaplan,
Riviera, JA Russi) fizeram o pré-lança-
mento do mais novo endereço de luxo
da Praia Brava.
O Mirage Residence tem um
projeto único e belíssimo. Em formato
de meia lua, os 70 apartamentos de 4
suítes e 4 garagens tem 20 metros de
vista para o mar. Na frente do empre-
endimento, localizado no extremo sul da
praia, a circulação de carros será proi-
bida com a construção de uma praça
pública.
A imponente fachada é toda en-
vidraçada e a ampla área de lazer conta
com lounges, mini golf, piscinas, saunas,
espaço Zen e Gourmet, boate, Spa e esté-
tica, academia, cinema, entre outros.
O investimento fica entre R$ 1,5
milhão á R$ 3,7 milhões e os cuidados
de um empreendimento sustentável
estão garantidos. Entre os itens, além
da captação de água da chuva e apro-
veitamento de iluminação e ventilação
natural, estão a iluminação econômica
com led’s, paisagismo ecológico, uso
de tinta a base de água, decks de ma-
deira industrializada, entre outros. A
entrega do empreendimento está pre-
vista para setembro de 2015.
Preços não param de crescer Os investimentos em infraestru-tura e o interesse de investidores no local fazem com que os valores dos terrenos não parem de subir. De acordo com a corretora de imóveis Ivana Ferreira, há dez anos um terreno na quadra do mar custava no máximo R$ 50 mil. Naquela época a praia tinha outro contexto, não ti-nha infraestrutura e ninguém sabia quan-do chegaria. Quem comprava um terreno assumia riscos. “Ainda tinham muitos problemas com documentação. Além das comuns invasões, os lotes não eram cor-retamente localizados e acontecia até de aparecer dois donos para um mesmo ter-reno”, conta. Hoje um terreno na mesma localização custa cerca e R$ 1,2 milhão. Um metro quadrado de um terreno na quadra da praia custa aproximadamente R$ 3,5 mil.
Hotel do Riviera Concept, do Grupo Riviera.
Aloha Home Club, do Grupo Thá.
Preservação e progresso Tanto na ocupação quanto nas características da obra, as construções da Praia Brava são diferentes das de ou-tros locais, com uma preocupação mais evidente e presente em relação à susten-tabilidade. A proposta dos grandes empre-endedores é atrair para o local pessoas preocupadas com o meio ambiente e que tenham o desejo de morar em um ambiente mais sustentável. “Vender a Praia Brava é vender um novo conceito de morar, com maior respeito ao meio ambiente, além da tranquilidade e do conforto que a região apresenta”, afirma o gestor comercial do Brava Beach, José Antônio Roncaglio. Além das grandes áreas verdes preservadas, a maioria das obras tem projeto de aproveitamento da água da chuva, aque-
cimento solar e baixo consumo de energia. “Existe um cuidado em relação ao destino dos materiais descartados na obra e também quanto ao bem-estar do trabalhador. É um conjunto de ações”, explica Nivaldo Pinhei-ro. “É possível casar a condição de desen-volvimento, a geração de rende, de trabalho, e mesmo assim preservar e criar reservas dentro do próprio condomínio”, finaliza. De acordo com o diretor da LCG Consultoria em Gestão e Sus-tentabilidade, Alexandre Avila Leripio, existem diversas áreas da Engenharia e Arquitetura que estudam as melhores formas de integrar o ecossistema natu-ral à urbanização. Ele explica que o con-ceito de conservação é o mais adequado para alcançar a integração destes fato-res, pois contempla o uso dos recursos naturais de forma sensata, permitindo
sua renovação “Neste caso, os empre-endedores devem cuidar da adequação das edificações à paisagem local, priori-zar as áreas verdes nos empreendimen-tos, hortas comunitárias baseadas nos princípios da permacultura, bem como a própria disseminação da educação am-biental com o gerenciamento adequado dos resíduos gerados”, ensina. Quanto ao futuro, Leripio afir-ma que estão sendo realizadas obras de infraestrutura para atendimento das perspectivas, contudo, todo o cuidado é pouco. “É necessário que este cres-cimento seja sustentável, pois questões como trânsito e violência precisam da máxima atenção, tanto das autoridades competentes quanto de empreendedo-res realmente interessados no bem-estar das comunidades envolvidas”, alerta.
Brava Home Resort, da Procave.
Aloha Home Club, do Grupo Thá.
Informe
A forma perfeita
para sua piscinaExclusivas, versáteis e duráveis as piscinas de vinil da Formas d’água conquistam o mercado
Fundada em maio de 2004 a Formas d’água, de Jaraguá do Sul, é especializada em piscinas de vinil com formatos especiais e criações exclusivas. Sob direção de Valdemir, Rosilene e Denis Freiberger, desde março de 2008, a empresa vem conquistando seu espaço no mercado de Santa Catarina, Paraná e Rio grande do Sul. É referência na região, pois é a única no Sul do país que atua na produção de pisci-nas de vinil, revestimento atóxico para caixa d’água e cisterna, capas de proteção e capas térmicas. Nos produtos são usadas as melho-res marcas de vinil - Sansuy e Cipatex. Além de criar piscinas em formatos exclusivos, a Formas d’água produz as capas no mesmo desenho, valorizando o formato da piscina. O pronto atendimento e rapidez nas entregas dos produtos são prioridade para a empresa que ganha total confiabilidade dos parceiros e clientes.
A versatilidade do vinil e a construção da estrutura em alvena-ria acompanham curvas e ângulos dos projetos mais ousados adequando-se ao seu espaço. Além do formato exclusivo ainda é possível escolher cores e estam-pas diversificadas e itens como borda infinita e hidromassagem (acoplada ou separada da piscina).
O material tem boa durabilidade e ótima resistên-O material tem boa durabilidade e ótima resistên-cia, algumas pessoas recorrem ao vinil até para aplicar em cima do azulejo, para eliminar vazamentos. O vinil é sinônimo de economia e qualidade. É im-permeável e mais fácil de limpar, pois não possui rejuntes como as piscinas de azulejo, que facilitam a formação de algas e fungos. O mais importante e que muitos desconhe-cem, é a manutenção correta, como cloro em dosagem cor-reta, controle do PH, alcalinidade e limpeza física da piscina. Quando estes ítens não são seguidos corretamente, compro-metem o revestimento, filtro, bomba e tudo o que engloba a piscina.
Banho Mix
Em novembro de 2011, a Formas d’água inaugurou sua filial,
a loja Banho Mix Piscinas e Banheiras. O conceito da loja é ser modelo
em piscinas de vinil, um ambiente onde o cliente possa se sentir dentro
de uma piscina. A Banho Mix oferece a seus clientes, conforto e lazer,
com parcerias de bons profissionais, desde arquitetos, engenheiros,
mão de obra especializada e comprometida no ótimo atendimento ao
cliente, seja na orientação ao uso de seus produtos, acabamentos em
obra, ou manutenção posterior.
Formas D’aguaRua Jorge Czerniewicz 590
Jaraguá do Sul - Em frente ao SESCFone: (47) 3275-2100
Vantagens daspiscinas de vinil
Durabilidade e manutenção
Destaque social
A Construtora Convisa entregou
no dia 7 de fevereiro mais um belo pro-
jeto arquitetônico em Joinville - o Edificio
Le Grand Atiradores.
Francine Mirele da Silva
A equipe da Formaplas visitou um dos
seus fornecedores, a Cinex, em Bento Gon-
çalves (RS). Os colaboradores da marca cata-
rinense conheceram a campanha de comuni-
cação da Cinex, e também os novos produtos
que serão lançados. Na foto estão: Ricardo
Casagrande (Franqueadora), Juliano Hermes
e Carlos Gelatti (Cinex), Haydice Mello, Fabio
Glatz, Jones Cardoso, Evandro Gaspar, Vinicius
Silva (Franqueadora) em frente ao showroom da
empresa no parque industrial.
Na tarde ensolarada de sá-
bado, 28 de janeiro, a Thá Incorpora-
dora e a Imobiliária ACRC receberam
dezenas de clientes e corretores, em
evento realizado no Reserva Cambo-
riú Yacht & Golf. Além do coquetel, os
convidados aproveitaram para conhe-
cer os atrativos do empreendimento,
em divertidos passeios como voar de
helicóptero, navegar em um barco ex-
clusivo, pelos rios Pequeno e Cambo-
riú e passear em veículos Audi Brei-
tkopf.
Carlos Alberto Roesener, Maria Helena
Silveira Netto, Arthur Otto Roesener e
Cristian Ricardo Deschamps, da ACRC
Imóveis, de Blumenau, durante o evento.
Ana Paula Barbosa, Gil Nei Cordeiro
e Hermógenes Renuzza no badalado
evento.
Jeter Reinert, a esposa Denise e a
filha Julia curtindo a tarde de sol no
empreendimento de luxo.
Ivandro de Souza, Heinz Bruske e
Nivaldo Nass.
50
Social Brava Beach
A badalada Paella do Brava Beach Internacional reuniu no sábado,
28 de janeiro, celebridades, amigos, clientes e parceiros do empreendimen-
to de luxo da Praia Brava. Além da presença da banda gaúcha Papas da
Língua, a terceira edição do evento contou com a presença de Sabrina Sato,
Alvaro Garnero, Cristiana Arcangeli e Bia Lula da Silva - neta do ex presidente
Lula. Como nos anos anteriores, o apresentador Amaury Júnior, marcou pre-
sença fazendo a cobertura do evento. Foi um sucesso!
03
01
04
02 05
Créditos:03,04, 05 e 07: Geisa Nagano
08: Divulgação02 e 06: João Souza
01: Jarbas Paulo Santos
52
01: Tammy Graciola, Evandro Dal Molin, Sabrina Sato, Jean Graciola, DiogoBasili, Schanna Sobania.02: Fabrício Bellini, Amaury Jr e Bianca Rossi.03: Marina Bertolli e Fernanda Castro.04: O casal Claudio Dalvesco e Maria Helena Dalvesco.05: Francisco Graciola, Sabrina Sato e Amaury Jr.06: A família Nunes com o casal Alvaro Garnero e Cristiana Arcangeli.07: O sócio do Brava Beach, Francisco Graciola, Antonio Armando Soares e o gestor comercial do empreendimento, Toninho Roncaglio.8: Alexandre Greenberg, Cristiana Arcangeli, Alvaro Garnero e Ana Maria Pereira.
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Social
A equipe da Revista Destaque Imobiliário esteve em São Paulo, na 13ª edição da Feira Brasileira de
Móveis e Acessórios da Alta Decoração (Abimad), buscando tendências de decoração e inspiração para as
próximas matérias. Confira quem encontramos por lá.
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01: Renato Freiberger, esposa Lurdes e filhos Crystian e Thayse.(Bell Arte).02: Roberto Mannes e Armandio do Nascimento. (Estofados Mannes e Revista Destaque).03: Laercio Luis Coelho e Daiane Coelho. (Fee-ling Estofados).04: Adriana Stahelin, seu pai Onivaldo, Deyse Stahelin. (Estofados Jardim).05: Caroline e Lio Tirone.(Tironi Móveis).06: Gisele e Rafael Nazario. (Elite Móveis).07: Johnny Duarte e Arimatéria Souza. (Milênio Office e Mobili Nobre.)08: Fotógrafo Chan cobrindo e apresentando novas tecnologias na abimad.
05 06
07
08
Capa
56
Luminária da Til
A Poltrona Patcwork Color Flo-
wers da Urban, fez tanto sucesso que
esgotou na feira, e será reposta na próxi-
ma coleção.
Cores e formas da Abimad
Feira traz tendências de mobiliário e decoração para 2012
De 08 a 11 de fevereiro de 2012, a Feira Brasileira de
Móveis e Acessórios da Alta Decoração (Abimad) abriu as por-
tas para que seus 178 expositores mostrassem ao Brasil, e a
visitantes internacionais, as novidades do setor de móveis e ob-
jetos de décor de luxo.
A feira, a mais importante do segmento, se propõe a
ser o grande ditador de tendências para o setor de móveis e de
alta decoração do país. Importadores, empresas e designers do
país inteiro trazem tudo o que prepararam de melhor para mos-
trar aos lojistas, profissionais de arquitetura e decoração e para
a imprensa.
A Abimad é um festival de cores, formas, tendências e
design de encher os olhos. São cerca de 20 mil visitantes que
passam pelos estandes durante os quatro dias de feira em bus-
ca de bons produtos, novidades e até de inspiração. É como um
pontapé inicial para um mercado que movimenta milhões por
ano. Os dados de do Estudo IEMI 2011, em 2010 o setor vendeu
R$ 31,5 bilhões.
Tok Class
Tumar
Volume de vendas cresceu 16,76% até novembro
Em 2011 o volume de vendas de móveis e eletrodomésticos cresceu
16,76% até novembro, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Os números da Pesquisa Mensal de Comércio, publicada em janeiro pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram também que a receita nominal
do setor cresceu 13,39% entre janeiro e novembro de 2011.
O aumento do poder aquisitivo da população brasileira e o forte
crescimento da construção civil são os principais propulsores das expecta-
tivas de crescimento do setor moveleiro e de decoração. Depois da perda
de fôlego da economia doméstica a partir do segundo semestre de 2011, o
início de 2012 ainda é otimista para o segmento.
Mesmo com as expectativas contidas de crescimento da econo-
mia brasileira (em torno de 3%), o setor moveleiro deve crescer 10,4% em
2012, conforme projeções da consultoria Lafis, de São Paulo. O percentual
é referente ao volume de vendas nos móveis no varejo em geral e deve ser
maior do que o atingido em 2011, que foi de 8,3%. Já as entidades repre-
sentantes têm uma estimativa mais moderada. Conforme divulgado pelo
presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Mobiliário (Abimo-
vel) José Luiz Diaz Fernantes, a perspectiva de crescimento no consumo é
de 6%.
O aumento no volume de vendas do setor deve ocorrer tanto a
partir de vendas à vista – já que a renda e a programação financeira da
população têm melhorado – mas, principalmente, nas vendas parceladas
por conta da maior oferta de crédito prevista para 2012 e da redução dos
juros, o que deve movimentar também o setor moveleiro.
Aliás, a venda de produtos em prestações é o grande atrativo dos
consumidores da classe média, cada vez mais crescente no brasil. Com
mais acesso a informações, este público busca produtos com design mais
Essenza Design Milenio Home
Na Urban, os destaques são os
móveis chineses “New Tarantino” com
aparência enferrujada, mas feitos de
MDF.
sofisticado e compra itens que antes nem entravam no seu orçamento. De forma geral, o preço total não tem tanta importância, desde que a forma de pagamento tenha parcelas que caibam no seu bolso. Quando o consumidor percebe a possibilidade de compra ele pas-sa a ser mais exigente, buscando produtos de maior qualidade, atendimento diferenciado, design e conforto.
Top Decor
Estofados Tironi Molduras da Scarazatto
Bell’arte
O mercado de mobiliário está cada vez mais dinâmico. Por isso a
proposta da Abimad é trazer tendências e não modismos. De forma geral,
o que se observa é que as empresas estão apostando na oferta de um mix
de produtos cada vez mais atrativo na tentativa de prever as expectativas
dos consumidores oferecendo produtos bem posicionados com bom de-
sign preço e qualidade.
O tema de campanha, da Abimad 2012, baseado no
Color Block, tendência inspirada nas passarelas do mundo da moda que
mistura cores vibrantes, foi perfeito para o que se viu. A ousadia tanto nas
cores quanto nas formas estava presente em produtos de praticamente
todos os estandes, dos móveis laqueados aos estofados.
O espaço para um design mais irreverente e livre, esteve pre-
sente. Com formas leves, as linhas retas seguem com força nos buffes
e estofados, por exemplo, e os traços orgânicos tomam conta de quase
todos os tipos de produto. Em evidência estavam as cadeiras em estilo
provençal que foram repaginados em inúmeras cores e estampas. Além
do mobiliário que em algumas versões ganhou laqueado em cores vibran-
tes.
Os produtos de cunho sustentável também ganham evidência,
como destaque, a madeira de demolição e reflorestamento que aparecem
com um visual repaginado em móveis, poltronas, bancos, entre outros,
além do estilo brutalista, com mobiliário que aproveita restos de troncos.
Uma coisa é evidente: sempre há espaço para criar e inovar.
Top Decor
Molduras da Scarazatto Cômoda Helainy Rocha
Bell’arte
Sarquis Samara
Feeling Estofados
Gold Line
Criada pelo Studio B Design, a poltrona Pavão, de veludo, foi
sucesso no estande da Mannes.
Estofados Tironi
14ª edição com data marcada
A feira Abimad surgiu em 2001 com a intenção de reunir, no início do
ano, empresas de mobiliário e de decoração para apresentarem ao mercado
suas novidades e lançamentos. Em 2008 foi lançada a edição de inverno,
que também acontece anualmente, com o objetivo de impulsionar o mercado
no segundo semestre. Além de expor tendências, a Abimad é também uma
feira de negócios entre fabricantes, lojistas e profissionais. A feira conta com
um departamento especial para receber visitantes estrangeiros e entre outras
ações, proporciona o Encontro Internacional de Negócios, um programa para
incentivar as exportações. A 14ª edição da Abimad acontece entre 25 e 28 de
julho no Centro de Exposição Imigrantes, em São Paulo.
A Brasita trouxe os móveis produzidos pela Artefama e assinados por Marcelo Rosen-
baum. A linha “Caruaru” é toda feita em pinus com acabamento em sete cores ou natural. Sarquis Samara
Feeling Estofados
Estofados Tironi
Urban
Estofados Jardim
La Casa Design Estande Lightway
Milênio Home
Modali Design
2A Cerâmica
Vitrine
O segmento do mobiliário e da decoração esteve
agitadíssimo nos primeiros dias de fevereiro. Além da Abi-
mad, São Paulo recebeu duas outras feiras, entre 7 e 11 de
fevereiro no Parque Ibirapuera, trazendo novidades para o
setor. A 3º Abup Móvel Show apresenta novidades em alta
decoração e a 2ª Paralela Móvel traz produtos de grandes
nomes do design nacional.
Fotos: Divulgação
3º Abup Móvel Show e 2ª Paralela Móvel
A Poltrona Frida da co-
leção Reloadad traz patchwork
em sua composição. Disponível
em outras cores, foi exposta pela
Szalay.
O banco de balanço
R540 tem trama de espaguete de
plástico. É da Fetiche Design.
68
Fotos: Divulgação
Cadeira Pelican da Scandinavia De-
signs. Além do destaque da cor, aposta em
um estilo irreverente e confortável.
A cadeira Jazz da Pun-
to Mobile, tem traços firmes e
encosto de acrílico colorido.
Da designer Sophie
De Vocht, a Loop, da Casa
Mania, tem um design super
contemporâneo.
Lúdico, o rinoceronte
estante Kevin da Acta Design é
repleto de nichos.
A poltrona Balaio, de
Sérgio J. Matos é feita em módu-
los e com corda de rede.
70
O banco Baby Bankin, da Bird Design é
feito com botijão de gás, assento de tecido reci-
clado e pés de madeira de demolição.
Da Girona Design a Mesa de Centro Ouriço
é feita de compensado com base de vidro e tem 74
cm de altura. O design é de Amélia Tarozzo.
Decoração
em detalhes
Fotos: Daniel Mendes
74
“A casa é um santuário”, é assim
que a psicóloga e coordenadora da equipe
de decoração da Procave, Miriam Pinheiro,
enxerga os locais que decora. Para ela é pre-
ciso sentir o que cada peça de decoração
transmite para criar ambientes harmônicos e
equilibrados. “Sempre trabalhei a psicologia
do ambiente, a sensação que a decoração
transmite, e sigo a ideia de que sempre tem
lugar para mais um”, afirma.
Um dos exemplos mais recentes do
trabalho de Miriam é o apartamento 2803 do
edifício Costão da Barra, da Procave. A su-
tileza do luxo, presente em cada detalhe, e
a preocupação com a família e com a total
integração das generosas áreas sociais, são
os pontos principais do amplo apartamento
de 469 metros quadrados de área privativa e
vista em 180 graus para o mar de Balneário
Camboriú.
À venda, o apartamento está total-
mente pronto para morar. Além da decora-
ção, todos os eletrodomésticos estão insta-
lados, cinco TVs de LED e LCD, automação
das cortinas e persianas e duas lareiras eco-
lógicas a álcool complementam a relação dos
itens luxuosos.
Embora não se saiba quem é o clien-
te que vai usufruir do apartamento, é possível
traçar um perfil de acordo com o porte do in-
vestimento, no valor de R$ 8,5 milhões. Em
geral, são pessoas que viajam, tem gostos
apurados, sensos críticos, e sabem reconhec-
er uma peça de design, peças de antiquário e
peças étnicas indianas e tailandesas, por ex-
emplo. “Por isso é tudo muito desenhado, tem
arte em tudo, são muitos detalhes, e o nosso
cliente reconhece este esmero”, explica Miri-
am. “Decoro apartamentos de luxo, mas não
é um luxo que sufoca, ele é sutil”, diz.
Os espaços integrados do imenso living de 182 metros quadrados, livre de pilares, propõem integrar todos os ambientes sem nenhuma interferência, resgatando a convivên-cia familiar. Casada há 34 anos, mãe de três filhas e avó de dois netos Miriam decora aparta-mentos da empresa da família há cinco anos. Assim como ela, grande parte dos seus clien-tes estão preocupados em receber e acomodar bem os filhos, netos, parentes e amigos. “Minha concepção era integrar todos os ambientes, sem criar limitações. Aqui é possível acomodar mais de 40 pessoas, confortavelmente sentadas e sem afastá-las”, explica. O sofá de cinco metros, os puffs posicionados abaixo dos aparadores e a grande mesa de jantar, contribuem na comodidade do living. Os tapetes Tabriz, artigos importados e peças de design, completam a decoração. Na sala de jantar estão os primeiros produtos escolhidos para a decoração. O imponente lustre compõe perfeitamente com a mesa de laca preta e tampo de vidro, as cadeiras Garden importadas da Tailândia e os puffs 100% linho.
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As gravuras dos quadros são importadas, recortadas e emolduras em peças desenhadas exclusivamente para este projeto, itens autênticos e exclusivos da decoração.
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Na cozinha, diferentes materiais e cores compõem a decoração de um
ambiente prático e funcional.
São cinco suítes, três delas com closet. As suítes são amplas com boas áreas de circulação. As camas são gene-rosas e receberam roupas de cama 1000 fios, com assinatura de marcas refinadas. A suíte máster tem 75 metros qua-drados e o hall já indica a bela vista do mar e a imponente decoração que está por vir. A visão do mar prossegue até a banheira de hidromassagem. Na cama, um móvel de rodinhas foi especialmente criado para que os moradores pudessem tomar o café da manhã com muito con-forto.
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Além do ganho econômico na compra de um apartamento já decorado com itens de alto padrão, o cliente é atraído pela praticidade e tranquilidade de não ter que se preocupar com nada, apenas em fazer as malas para a mudança, podendo entrar no imóvel no mesmo dia da compra. Os cuidados com a escolha dos móveis e todos os itens da decoração, garantem o conforto e a comodidade aos moradores. “As pessoas não compram só um apartamento, elas compram as sensações que ele transmite”, finaliza Miriam.
Miriam PinheiroCoordenadora da equipe de decoração Procave
Balneário Camboriú [email protected]
Malibu Flores e Plantas(47) 3366-7582 - [email protected]
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Serviço:
82
Apartamento Modelo
do Riviera Concept tem olhos voltados para o futuro
84
A combinação de tons vibrantes de amarelo, azul e da madeira compõem o Office do Riviera Concept, o primeiro complexo multiuso de Santa Catarina. O projeto é inspirado em um escritório de arquitetura para uma equipe de seis profissionais. Mais que um espaço de trabalho, é um ambiente lúdico, decorado para provocar a criatividade através das cores propostas. Uma estante de ar retrô com uma lâmina de madeira e vidro ama-relo transformam a sala de desenvolvimento de projetos em um ambiente contemporâneo e sofisticado. A renomada arquiteta Suâmi Pedrollo, assina o espaço para o Grupo Riviera.
A audácia e a ousadia do projeto aparecem também na sala do arquiteto, através de três peças que despertam a atenção: uma releitura de cadeira clássica com capitonê na cor amarela, um frigobar retrô e uma mesa de atendimento em couro croco marrom. O ambiente de 27 metros quadrados reflete o conceito dos produtos desenvolvidos pela em-presa. “A ideia é mostrar que a Riviera zela pelas pessoas que adquirem seus empreendimentos, focando no ser humano e atendendo às suas necessidades sempre propondo o melhor e o novo, olhando para o futuro”, aponta a arquiteta. Um dos destaques é o banheiro do Office, que não fica em segundo plano. Com uma deco-ração criativa e pouco convencional esse espaço chama a atenção pelo revestimento que forma um mosaico de azulejos representando as obras de grandes pintores. A cuba se desconstrói, assimétrica e cônica na bancada em Corian. A brincadeira continua na parede através da famosa frase do célebre arquiteto Oscar Niemayer: “De um traço nasce a arquitetura”. Prevalecem os tons de branco e preto, cores primárias e referências para a arquitetura.
86
O projeto que a arquiteta Suâmi Pedrollo assina para a suíte de hotel do Quality Riviera foi voltado para o público investidor que poderá adquirir “unidades ho-teleiras” do empreendimento. Isto é, o interessado pode aplicar seu dinheiro no hotel da rede Atlantica Hotels com a bandeira Quality. Para o investidor, a compra é se-melhante à de um imóvel com escritura e tudo. A unidade adquirida passa a fazer parte do “pool” de locação. Mas, além da rentabilidade do negócio, o comprador poderá usufruir de benefícios especiais que só um sócio da ban-deira tem. Inspirado em cores, texturas, imagens e equipa-mentos de acordo com a cultura local, o projeto resulta em uma decoração com estilo contemporâneo e sóbrio, com pinceladas da cor azul em alusão ao mar e ao Grupo Riviera. O projeto prima ainda pelo décor neutro e pe-los tons monocromáticos na cor areia. Destaque para a cabeceira alta e imponente com revestimento em tecido lavável metalizado. A cortina em linho azul imprime um ar rústico e leve que o clima exige. A iluminação direta e suave ganha charme através dos abajures prateados nas cabeceiras. Nos quadros, fotografias de Wiz Caseca mostram a Praia Brava e os esportes característicos do local, como o surfe.
você, dono de um hotel
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Suâmi PedrolloCompanhia Design
Balneário Camboriú (47) 3366-4067
O banheiro ganha atenção especial, exibindo lançamen-tos como o piso em porcelanato slin (4 mm) em grande formato (3,00m x 1,00m) e (1,00m x 1,00m). A bancada foi executada com uma única peça, sempre buscando um ambiente prático. Essa preocupação aparece também no uso do piso vinílico e no tecido lavável aplicado na cabeceira da cama.
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90
Vitrine
Não importa qual é o seu estilo. No mundo décor é possível encontrar uma varie-
dade incrível das coisas que você gosta. Sejam seus personagens ou artistas favoritos,
comidas, bichos... sempre tem algo para deixar a casa com a sua cara.
Fotos: Divulgação
Que tal um joguinho? As cartas de baralho são os des-
taques da coleção de bancos e mesinhas criadas pelo
designer Gustavo Engelhardt.Os bancos da série Cartas,
são produzidos com madeira de reflorestamento (pinus e
eucalipto) e pesam aproximadamente 6 Kg.
Cartas
Quem tem bichi-
nhos de estimação vai ado-
rar esta ideia. A caminha
em forma de Cup Cake é
da Woof Pet Design. O pre-
ço não é tão doce quanto o
formato, custa cerca de R$
550.
Cup Pet
Astros e estrelas do rock, como Bea-
tles e Elvis Presley viraram almofadas na Art
Maison. Um charme a mais para o seu sofá.
Astros do Rock
É da designer Alessandra Delgado a mesa lateral
Aparas, que lembra a brinquedos desmontáveis. Além de
prática para transportar, é produzida com sobras de MDF
utilizado na produção de outros móveis, mas ganha clores
vibrantes e valorização nas formas geométricas.
Para montar
92
Fotos: Divulgação
Cup Pet
Para montar
Informe
simulação indispensável para o mercado imobiliário
A Bona Studio é uma empresa de computação grá-A Bona Studio é uma empresa de computação grá-fica especializada em visualização para arquitetura. Seu traba-lho é simular os mais variados espaços em 3D para arquite-tos, engenheiros, designers e empresas do ramo imobiliário, dando a esses profissionais soluções visuais para os seus pro-jetos. A empresa iniciou ainda em 2003 quando, aos 22 anos, o arquiteto Valmor E. Bona Jr. começou a oferecer o serviço de 3D, uma das áreas que sempre lhe despertou grande interesse. “Naquele momento foi um pouco difícil prestar serviço na área, mas depois de alguns meses insistindo, o serviço começou a des-
Quais as vantagens das imagens em 3D? Com o mercado imobiliário em grande expansão a oferta aumentou e o público tornou-se mais exigente. Nesse sentido a visualização em 3D tornou--se indispensável como recurso visual para mostrar tudo o que será oferecido nos empreendimentos. Através dele, o cliente consegue entender a volumetria do projeto, como serão os revestimentos, iluminação e explorar as possibilida-des de mobiliário e decoração de qualquer ambiente com extrema riqueza de detalhes. Qualquer projeto pode ser representado em 3D: prédios, casas, praças, condomínios, parques, máquinas, objetos de design, entre outros.
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pertar mais o interesse de alguns profissionais que, por sinal, são meus clientes até hoje”. Atualmente a Bona Studio oferece serviços de ilus-trações em 3D com imagens estáticas, plantas baixas humani-zadas 2D e 3D. Além disso, produz imagens anaglíficas (para visualização com óculos 3D ciano/vermelho), ambientes interativos 360º (onde pode-se ver o ambiente completo) e também a “animação” em que o projeto “ganha vida” com um tour virtual.
02
Como e onde podem ser aplicadas as imagens e animações? Tanto as imagens como as animações são utilizadas para di-Tanto as imagens como as animações são utilizadas para di-vulgar o empreendimento, por meio de folders, sites, revistas, outdoors, feiras, comerciais de TV, shoppings, supermercados e sites de relacio-namento que facilitam muito a divulgação dos projetos.
Como as imagens são feitas? Após receber o projeto arquitetônico do cliente a primeira etapa é “construir” o empreendimento em 3D, o que é chamado de “modelagem”. Após isso é feita uma análise dos ambientes exter-nos e internos para serem definidos os melhores ângulos de visão e assim fazer a composição da cena. Primeiro são aplicadas as cores e revestimentos nas paredes, escolhido o tipo de piso, pontos de iluminação e outros detalhes de acordo com cada projeto. Para a composição da cena é escolhido o mobiliário e objetos de decora-ção, sendo a cena montada com base no layout enviado pelo cliente. Após o término da composição do ambiente é feito o processo de renderização e pós-produção da imagem.
Rua P. Epitácio Pessoa, 566 SL-106Centro -Jaraguá do Sul - sc
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Legendas01 e 03 - Pamplona Empreendimentos.02 - A3 Incorporadora 04 - Proma Empreendimentos.
04
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lá em casa
Design
Vai ter design bom assim
Muitas vezes enxergamos o
design apenas em produtos de viés tec-
nológico, e não notamos como algumas
criações facilitam e alegram o nosso
dia a dia com soluções tão simples que
passam despercebidas. Bons exemplos
não faltam em espremedores de suco,
escorredores de pia, raladores, porta-
-chaves, dentre outros objetos mais sim-
ples das casas. Vamos lá.
Uma das criações emblemá-
ticas do designer francês Philippe Starck
para a marca italiana Alessi, o espreme-
dor Juicy Salif esbanja funcionalidade. A
peça em alumínio polido chegou às pra-
teleiras em 1990 – vendeu mais de 500
mil unidades desde então –, e espreme
frutas cítricas de maneira tão eficiente
quanto máquinas cheias de botões e
funções mirabolantes. Um predecessor
da soma de irreverência e bom design,
e uma verdadeira escultura quando fora
de uso.
O designer brasileiro Olavo Ma-
chado Neto também foi bastante criativo,
e projetou para a Cucampre um porta-
-chaves com indicativos do tipo de chave
a ser colocado em cada espaço. A peça
facilita a organização dos objetos e cria
uma pequena instalação na parede. O
resultado é um produto mais atraente e di-
vertido e que torna a atividade rotineira de
guardar e retirar as chaves uma brincadei-Fotos: Divulgação
Ralador da Koziol do estúdio
belga PinkEye para a Koziol.
Roberto Mannes Jr.
Bowls acopláveis, com
8 peças ocupando o
espaço de uma.
Tábua com sulcos
anti-migalhas.
98
O espremedor de Starck para a Alessi,
uma peça funcional e divertida.
O escorredor de pia criado por
Cristina Zatti também funciona
como espaço para lavar salada.
ra. O porta-chaves foi premiado na edição
2011 do IDEA/Brasil.
Outra peça que transcende o
conceito de funcionalidade é o simpáti-
co ralador “porco-espinho” Kasimir, da
Koziol. Criado pelo estúdio belga Pink
Eye e desenvolvido pelos engenheiros,
técnicos e designers da marca alemã,
Kasimir rala queijo parmesão, cheddar
e outros para uso em pizzas, massas e
gratinados. O bom design traz estabili-
dade à peça, de fácil encaixe em pratos
e recipientes.
Mas o bom design não precisa
ser necessariamente divertido para dei-
xar a nossa vida melhor: ele pode fazê-lo
simplesmente ao trazer mais higiene e
conforto para a nossa casa. Um exem-
plo brasileiro é o escorredor de pia da
Coza, criado pela designer Cristina Zatti.
A peça encaixa na cuba, economizando
o espaço de quem conta com pias pe-
Porta-chaves de Olavo Neto
para a Cucampre.
Roberto Mannes Jr. é designer. Ainda criança passava as tardes na fábrica
de estofados da família, onde gostava de observar a transformação de matéria-prima
em peças. Aos 18 anos, deixou a faculdade de comércio exterior e foi viver em Nova
Iorque, onde trabalhou por dois anos no Metropolitan Design Center. Voltou ao Brasil,
onde trabalhou na área de Desenvolvimento de Produtos e abriu o próprio estúdio, o
RMJ Design. É graduando em design pelo Istituto Europeo de Design (IED), e já foi
finalista do prêmio IDEA/Brasil.
quenas, e facilita a limpeza de talheres
e copos ou funciona ainda como um es-
paço para lavar e separar alimentos para
saladas.
A empresa inglesa Joseph Jo-
seph também parece entender as ne-
cessidades das casas contemporâneas.
O conjunto de bowls acopláveis Nest 8
é composto de 4 colheres de medida,
1 bowl grande, 1 bowl pequeno, 1 pe-
neira e 1 escorredor, todos de melami-
na. O design desta linha permite que os
elementos individuais de cada conjunto
se encaixem perfeitamente um dentro do
outro, ocupando pouco espaço. Outra
novidade inteligente é a tábua de ma-
deira para pães com sulcos “apanha-
-migalhas”. Uma engenhosa dobradiça
de plástico no centro da tábua permite
dobrá-la para eliminar as migalhas de
uma forma fácil e sem bagunça.
ReformaFotos: Chan
Casa renovadabeleza e praticidade
para o dia a dia
Uma casa dos anos 80 abriga muitas referências do passado. Além dos problemas estruturais causados pelo tem-po, móveis e revestimentos relembram estilos que já passaram. Contudo, elas também costumam guardar muitas lem-branças. Na reforma desta residência, de Jaraguá do Sul, os arquitetos Eliziana dos Reis e Johny Janssen, tinham como desa-fio transformar a impressão e o sentimen-to que os espaços exercem sobre o casal de moradores, que viram seus filhos cres-cerem ali. Além de preservar as memórias
A cozinha sofreu uma grande transformação. Possuía apenas duas
pequenas janelas, que foram retiradas e deram lugar a uma grande janela de vidro
temperado. Os revestimentos foram removidos e as paredes pintadas com tinta
acrílica em tons de nude. Nos móveis, a utilização de gavetões com corrediças
telescópicas facilita o acesso aos utensílios. Puxadores em perfil metálico e portas
em vidro branco dão leveza ao ambiente. Para contrastar com a composição, a
bancada é de granito preto.
foi preciso aliar beleza, praticidade e facili-dade de manutenção dos materiais. Antes os ambientes tinham pou-ca luminosidade, pouca ventilação, muita umidade e móveis de estilos contrastan-tes entre si. Após sanar as deficiências construtivas da edificação, os arquitetos aproveitaram melhor os espaços dis-poníveis e utilizaram materiais contem-porâneos e boa iluminação dando um toque de requinte à nova casa, superando as expectativas dos clientes.
Antes
Uma mudança de conceito. Um ambiente sub-utilizado tornou-se um dos mais agradáveis da residência. A cobertura foi reformulada e rece-beu forro em madeira com pintura em verniz. Parte da churrasqueira foi reves-tida com porcelanato que imita madeira e a nova bancada abriga os utensílios de churrasco. A bancada alta, de madeira escura com um detalhe em pátina bran-ca, recebe taças e copos. Banquetas ver-melhas trazem um ar de modernidade ao ambiente. Detalhe para o frontão da churrasqueira, revestida de porcelanato e granito Humaitá branco, e para o de-senho da bancada alta, com quadro em lâmina branca.
Antes
Um ambiente claro, limpo e com um toque
de requinte. Assim foi projetado o lavabo, que rece-
beu novo revestimento cerâmico e pedra filetada nas
paredes e porcelanatos no piso. O móvel em MDF, que
ajuda a organizar o espaço, tem tampo em mármore
branco piguês e cuba de apoio quadrada. A iluminação
especialmente planejada para o espaço e embutida no
forro de gesso é arrematada pelo pendente de cristal.
Antes
MCV Instalações elétricas47 [email protected]
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No banheiro do casal a mudança foi ainda mais completa. Além da remoção dos revestimentos os equipamentos mudaram de posição. A cerâmica branca no piso e na parede foi escolhida, pois facilita a manutenção. Para quebrar o branco, uma faixa de pastilha de vidro percorre a parede e piso dando um toque de cor ao ambiente. O móvel em MDF branco, a cuba quadrada e um grande espelho, deixaram o ambiente contemporâneo e facilitaram a rotina do casal.
Antes
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O banheiro de serviço foi transformado em mais um banheiro a ser utilizado na casa. A cuba de poliéster apoiada na bancada de vidro trouxe leveza ao conjunto. O Box em vidro temperado recebeu película adesiva, para preservar a área do banho.
Antes