Revista Destaque Imobiliário Julho 2012. Ed. 27

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Direção

Armandio do Nascimento

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Jornalista Responsável

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Designer

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Administrativo e financeiro

Carolina Tolentino

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Assinaturas

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Fone: (47) 3022.1441

Circulação

Jaraguá do Sul, Joinville, Blumenau,

Balneário Piçarras, Itajaí, Balneário

Camboriu e Itapema.

Periodicidade - Mensal

Editora Top Ltda - Rua Reinoldo Rau,

nº 60 Centro Empresarial Market

Place Sala 607

Centro - Jaraguá do Sul - SC

Fone (47) 3055.2777 .3055.2696

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Impressão

Gráfica Impressul

Tiragem - 7.000 exemplares

Artigos assinados não expressam,

necessariamente, a opinião da revista.

‘‘Buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas’’. (Mateus 6:33)

Editorial

Tem gente que não gosta de frio. Mas, para os insatisfeitos com

a estação mais fria do ano, vale lembrar que as baixas temperaturas tem

lá as suas coisas gostosas. Esquentar-se na lareira, tomando um café

quentinho e lendo um bom livro é uma delas. Aliás, se aquecer é a pa-

lavra de ordem: tem coisa mais gostosa que ficar debaixo das cobertas

em uma cama bem quentinha? Tudo bem, ter que levantar da cama para

ir trabalhar pode não ser tão bom assim... mas um banho bem quentinho

após sair dela, tem um poder reanimador.

Também é preciso descontrair, mas com tanto frio lá fora, nada

como reunir os amigos dentro de casa! Que tal uma adega cheia de bons

vinhos a serem servidos com um delicioso fundue? Inverno dá uma vontade

de comer, não é?

Para mim, preparar a casa para o inverno é essencial, pois nessa

estação parece que nada é melhor que a casa da gente. Ela fica tão mais

aconchegante e atrativa! O que acha de preparar a sua também?

Este mês chegou o inverno. E foi por isso que fizemos uma ma-

téria especial, cheia de requinte e de ideias, produtos e delícias que só

a estação mais fria do ano proporciona. Aproveite para deixar o seu lar

ainda mais gostoso!

Bom inverno.

Francine M. da Silva

Arquitetos, designers e paisagistas interessados em publicar seus projetos devem encaminhar um e-mail para [email protected], com as fotos dos ambientes e uma breve descrição da obra para análise.

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A linha DOCOLCOLORS é mais um lançamento Docol com tecnologia e design único.

PRETO É A AUSÊNCIA DE CORES. E ELAS NÃO FIZERAM FALTA NENHUMA.

BRANCO É A UNIÃO DE TODAS AS CORES. E ELAS FIZERAM UMA FESTA.

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Agenda

Casa Cor Com o tema Moda, Estilo e Tecnologia, seguem abertas as edições da Casa Cor do Rio Grande do Sul, até 24 de julho, e de São Paulo até 22 de julho, trazendo tecnologias e novidades de arquitetura e decoração.Mais informações: www.casacor.com.br/rs www.casacor.com.br/saopaulo

Fotos: divulgação

Construfair Um dos maiores

eventos de Santa Catarina,

relacionado a construção e

segmentos do mercado imo-

biliário, acontece em Flori-

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de agosto, das 15h às 22h de

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vil e Mercado Imobiliário

(Construfair) traz inúmeros

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Formóbile A 5ª Feira Internacio-nal de Fornecedores da Indús-tria Madeira e Móveis (ForMó-bile), que acontece entre 24 e 27 de julho, reúne empresas do Brasil e do exterior, repre-sentando os diversos setores da tecnologia para a indústria moveleira. Estão presentes os principais fornecedores de má-quinas, matérias-primas, ferra-gens, acessórios e serviços. O evento acontece no Pavilhão de Exposições do Parque Anhem-bi, em São PauloMais informações: www.feiraformobile.com.br

Concrete Show 2012 South America �e 2� a �1 de agosto acon-�e 2� a �1 de agosto acon-tece o Concrete Show, um dos maio-res eventos da cadeia produtiva de concreto. Será no Centro de Exposi-ções Imigrantes, em São Paulo. Site do Evento: www.concreteshow.com.br

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Cachoeiro Stone Fair A �4ª Feira Internacional do Mármore e Granito reúne as principais indústrias de máquinas, equipamentos, insumos e, ainda, as tradicionais empresas de rochas ornamentais. O evento acontece de 28 a �1 de agosto no Parque de Exposição Carlos Caiado Barbosa em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo. Mais informações: www.cachoeirostonefair.com.br

Construsul Porto Alegre recebe, en-tre os dias de 1 e 4 de agosto a 15ª Feira Internacional da Construção. Produtos e serviços relacionados ao setor da construção, inovações, tendências e tecnologias construti-vas. Com cerca de 550 expositores, o evento acontece no centro de Exposições Fiergs e será aberto das14h às 21h. Mais informações: www.feiraconstrusul.com.br

Expo Rio Móbile �e 14 a 18 de agos-to acontece a Expo Rio Mó-bile. O evento irá mostrar as novas tendências de mercado para ambientes residenciais e profissionais, evidenciando no-vos designs, projetos assinados por profissionais conceituados com alto padrão de qualidade e, como não poderia deixar de ser, a preocupação global com o meio ambiente. Acontece no pavilhão � do Riocentro, no Rio de Janeiro. Mais informações: www.exporiomobile.com.br

Abimad

O inverno chegou e com ele chega a segunda edição do ano da Abimad – Feira Brasileira de Móveis e Acessórios da Alta �ecoração, que tem como principal obje-tivo apresentar as principais propostas, ten-dências e novidades exclusivas do que há de mais sofisticado no setor moveleiro e décor de luxo. A 14ª edição do evento acontece de 25 a 28 de julho, das 10h às 1�h, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo. Mais informações: www.abimad.com.br

14ª Feira e Encontro Nacional de Instala-ções Elétricas Automação de sistema elétrico e predial, iluminação, ater-ramento, compatibilidade eletro-magnética, gerenciamento e con-servação de energia, motores e acionadores e outros produtos de instalações elétricas estarão na 14ª Feira e Encontro Nacional de Ins-talações Elétricas que acontece de 14 a 16 de agosto no Expo Center Norte, Pavilhão Branco, em São Paulo, das 12h às 20h (feira) e das �h às 18h (congresso).Mais informações: www.arandanet.com.br

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Giro Fotos: Divulgação

Parque de Inovação e Sustentabilidade na Construção tem início previsto para 2013 A partir do próximo ano, o se-tor da construção poderá contar com mais um aliado: o Parque de Inovação e Sustentabilidade do Ambiente Con-struído (Pisac), ligado ao Laboratório do Ambiente Construído, Inclusão e Sustentabilidade (Lacis), da Univer-sidade de Brasília (UnB). O Pisac vai abranger uma área de 20 mil metros quadrados dentro do campus da UnB e o investimento inicial será de R$ 25 milhões. O objetivo do Parque é permi-tir a realização de pesquisas para con-scientizar a Indústria da Construção

Crédito imobiliário cresce 5,2% no ano Os empréstimos para financiamentos imobiliários com recursos da caderneta de poupança aumentaram 5,2% no primeiro quadrimestre deste ano, na comparação com igual período de 2011, segundo da-dos divulgados pela Abecip (Associação Brasileira das En-tidades de Crédito Imobiliário e Poupança). �e acordo com a associação, nos quatro pri-meiros meses de 2012, foram emprestados R$ 2�,� bilhões de recursos da poupança para este tipo de financiamento. A comparação en-tre os últimos 12 meses, até abril, e os 12 meses anteriores demonstram que os financia-mentos com recursos das ca-dernetas de poupança evoluí-ram 27%, passando de R$ 64 bilhões para R$ 81 bilhões.

sobre a importância da utilização de materiais pouco poluentes, a diminuição na geração de resíduos e a necessidade de redução do consumo de água e energia. Além disso, o projeto prevê a identificação de fragilidades e gargalos na cadeia produtiva, permitin-do a prospecção de novos métodos de engenharia e tecnologia para o setor. No último dia 1� de junho, os gover-nos brasileiro e britânico firmaram um acordo de cooperação técnica que vai permitir a continuidade do projeto. Um dos modelos utilizados

pelo Pisac será o parque tecnológico que a empresa inglesa Building Resear-ch Establishment (BRE) mantém em Londres, na Inglaterra. Em uma peque-na vila constituída por dez casas, os ingleses fazem simulações de tecnolo-gias de adaptação para os efeitos das mudanças climáticas, a fim de testar a resistência dos mais variados materiais. Também há experiências com diferen-tes modelos construtivos que contem-plam os conceitos de sustentabilidade e inovação.

Governo Municipal de Balneário Piçarras planeja investir cerca R$1,3 milhão em infraestrutura urbana O Governo Municipal de Bal-neário Piçarras lançou o edital da con-corrência pública para a reconstrução de toda a infraestrutura urbana da Ave-nida José Temístocles de Macedo (Beira Mar). A maior parte da pavimentação e

da rede de drenagem foi destruída pelo avanço do mar e precisará ser refeita. Este processo faz parte da �ª etapa da recuperação da praia, que começou em dezembro. Já foram construídos dois molhes de contenção da areia e des-vio da corrente, na segunda fase será feito o aterro hidráulico, e por fim e a reurbanização da Avenida Beira Mar. Ao todo serão investidos cerca de R$1� milhões para as três etapas e a previsão é que nesta etapa sejam investidos R$1,� milhão. Uma área de 4,� mil metros quadrados será recon-struída no trecho central da orla com novo calçadão, adaptado para defici-entes físicos e visuais, instalação de bancos e lixeiras em madeira, nova il-uminação, replantio de árvores e rede coletora de águas pluviais.

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Santa Clara inova ao produzir peças de acrílico em formato 3D Atenta às novidades do mercado e investindo fortemente em tecnologia, a Acrílicos Santa Clara, de Jaraguá do Sul, vem se destacando no cenário nacional ao produzir peças em acrílico em três dimensões. O efeito só é possível graças ao Centro de Usinagem de Cinco Eixos, recém-adquirido pela empresa e que per-mite fazer, praticamente, qualquer coisa em ��. A nova tecnologia trouxe mais precisão às peças assinadas pela marca, como por exemplo, os para-brisas de embarcações, fornecidos para a indús-tria naval brasileira, já que o equipamen-to permite ��,��% de acerto. Mas, é no campo da decoração que as possibilidades são infinitas. As peças de acrílico em for-mato �� colorem, divertem e imprimem personalidade aos ambientes, sejam eles

residenciais ou corporativos. Um dos des-taques são as luminárias feitas de chapas acrílicas termotransformadas, que graças ao Centro de Usinagem da Santa Clara são fabricadas em diversos formatos e recor-

tes. O resultado e um mix de peça arroja-das, funcionais, que conquistam o cliente pela riqueza de detalhes e pela qualidade no acabamento.

Fotos: divulgação Domp

Construção civil emprega mais 17,2 mil em maio O crescimento do nível de em-prego na construção civil brasileira desa-celerou em maio, com a geração de mais 17.202 novos empregos com carteira as-sinada, segundo pesquisa elaborada pelo SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Pau-lo) em parceria com a FGV (Fundação Getulio Vargas). O resultado, embora seja inferior aos ��,8 mil novos contratados em maio de 2011, ainda indica acréscimo, de 0,51%, em relação a abril de 2012. Nos primeiros cinco meses do ano, o setor empregou mais 186.�21 trabalhadores (crescimento de 5,8�%). No acumulado dos últimos 12 meses, foram contratados mais 2�8.�62 pessoas (expansão de 7,65%). No final de maio, o setor empregava �,�61 milhões de trabalhadores em todo país.

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Balneário Camboriú é 1ª classificada em qualidade urbana no país

�e acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada recentemen-te, Balneário Camboriú está em primeiro lugar entre as ci-dades brasileiras com melhor qualidade urbana. O estudo do IBGE analisou dados de 5.565 municípios brasileiros,

Sinduscon Blumenau recebe prêmio de responsabilidade social em Belo Horizonte �ia 27 de julho o Sindicato da Indústria da Construção de Blumenau (Sinduscon) recebeu um dos prêmios da Câmara Brasileira da Indústria da Construção - CBIC de Responsabilida-de Social 2012 -, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, durante a solenida-de de abertura do 84º Encontro Nacio-nal da Indústria da Construção (Enic). O projeto Escola da Construção – Es-

trelas do Futuro venceu a categoria “Entida-de”. Esta é a segunda vez que o Sinduscon é destaque. Em 2008, a entidade foi premiada no 80º Enic em São Luiz do Maranhão, em função da “Reurbanização do Passeio His-tórico de Blumenau, a Rua das Palmeiras”, obra realizada pelo Sinduscon em comemo-ração aos seus 50 anos. A Escola de Construção, inaugu-rada em 2010, é um projeto do Sinduscon

Blumenau, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). O intuito é profissionalizar e aprimorar a mão de obra na constru-ção civil, ensinando detalhes técnicos aos futuros pedreiros, serventes e mestres de obra. O prédio que abriga a escola tem 282 metros quadrados e conta com laboratórios e salas de aula.

baseado no senso de 2010. �e acordo com o documento do IBGE, na época Balneário Camboriú já tinha �1,�% das resi-dências atendidas adequadamente pelos serviços básicos. Ao todo foram analisados dez itens, como mobilidade urbana, co-leta de lixo, iluminação e saneamento

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Indústria quer incentivo para ser mais verde �urante a Rio+20, Confederação Nacional da In-dústria iniciou uma luta por in-centivos fiscais para ampliar a produção de forma sustentável. O presidente da entidade, Rob-son Andrade, afirmou que ainda não há um projeto finalizado, mas que vai levar o assunto para ser debatido no governo. “ Es-tamos colocando essa proposta: que os governos estudem uma redução de impostos para quem realmente investe em responsa-bilidade ambiental. É uma for-ma de se reconhecer o trabalho de setores importantes”, disse, durante o evento “Encontro da Indústria para a Sustentabilida-de”. �e acordo com ele para a indústria, a questão ambiental não é apenas uma questão de responsabilidade ambiental, é uma questão de sobrevivência.

Exposição “Art & Concept” homenageia Itajaí e Balneário Camboriú Em comemoração ao aniver-sário das cidades de Itajaí e Balneário Camboriú o Grupo Riviera abriu as portas para a exposição coletiva “Art & Concept”. Um grupo de 1� artis-tas mostrará as cidades sob diferentes olhares, revelando um pouco da histó-ria e dos principais pontos turísticos e culturais de cada uma. A mostra é uma homenagem aos 152 anos de Itajaí, co-memorados no dia 15 de junho, e ao 48º aniversário de Balneário Camboriú, dia 20 de julho. Ao todo, serão cerca de 80 obras e interferências artísticas no espa-

ço da mostra. A coletiva reúne artistas de diversas técnicas, como pintura, es-cultura, instalação, poesia, graffiti, lite-ratura, documentário, instalação, dese-nho e fotografia. Do valor de cada peça vendida durante o período da exposição 10% será revertido para as instituições Hospital Pequeno Anjo, de Itajaí, e Lar dos Velhinhos São Vicente de Paula, de Balneário Camboriú. A visitação à exposição Art & Concept, no showroom do Riviera Concept é gratuita. As obras ficam ex-postas até o dia �1 de agosto.

Jorge Schroder

Beto Bocchino

Lindinalva Deolla

Marcinho Albani

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Tabela de Indicadores econômicos

Indice Instituição Mês Indice Variação Ano* 12 meses*

CUB Sinduscon/SC Julho R$ 1.190,16 0,59% - -

IGMI-C FGV Jan/fev/Mar 4,3% 0,3% - -

IGP-M FGV Junho 0,66% - 3,1876% 5,1397%

INCC-M FGV Junho 1,31% - 4,9967% 7,0492%

* Valor acumulado

ViaTrade participa do Concrete Show 2012 com novidades Entre os dias 2� e �1 de agosto, a ViaTrade apresentará seus produtos e novidades das exclusivas marcas Macroza, Umacon, Baier e Es-coras Metálicas europeias no Concrete Show 2012. O maior e mais importan-te evento da América Latina em solu-ções para a cadeia produtiva do con-creto e da construção civil, acontecerá no Centro de Exposições Imigrantes,

Escritório jaraguaense executa obra da rede Mc Donald’s

Inaugurou no dia 28 de junho o restaurante Mc �onald´s construído junto à Parada Havan, em Barra Velha. A obra foi executada pelo escritório Lima & Lima Arquitetos, de Jaraguá do Sul e funcionará diariamente, das 7h às 2�h. Além do Mc �onald´s de Barra Velha, a Lima & Lima Arquitetos também gerenciará outras duas construções da mesma rede em Curitiba, no Paraná.

em São Paulo, SP. No estande da ViaTrade, será apresentado o mais recente lançamento Macroza, a cortadora de paredes SC-200, um equipamento moderno, de alta tecnologia e resistência, de fácil manu-seio e que garante alta produtividade nas obras. A renomada linha de corta-doras de paredes Macroza (também nos modelos M-�0, SC-100) conta com má-

quinas rápidas e precisas que com 7 tipos de fresas diferentes e chegam a cortar 1 metro de tijolo em me-nos de 20 segundos em cortes retos ou curvos. E ainda, reduzem em até 80% no tempo de execução dos tra-balhos e evitam a formação de pó. Outros produtos de sucesso que es-tarão expostos no Concrete Show.

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Marketing Priscila Fernandes

acerte o alvo Vamos começar com uma definição bá-sica! Os aplicativos mobile são softwares desen-volvidos especificamente para dispositivos mó-veis como celulares, smartphones e tablets. Eles podem ser baixados de plataformas compatíveis com o sistema operacional de cada dispositivo, as chamadas lojas virtuais, como a App Store, Goo-gle Play, Windows Phone Marketplace, Blackberry App World entre outras.

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Priscila Fernandes é publicitária, pós-gradu-ada em administração estratégica e analista

de comunicação na 8D Digital, produtora de games, aplicativos e soluções digitais

em São Paulo.

Com uma quantidade tão gran-de de dispositivos e sistemas disponíveis, a compatibilidade de um app não é algo universal, ou seja, um app desenvolvido para iPhone não funcionará em Black-berry, para Android não funcionará em Windows Phone. Além de sofrer altera-ções de um sistema para outro, também é preciso verificar os modelos diferentes de dispositivos, as resoluções de tela, para só então definir em quais formatos o app será desenvolvido. Isso mesmo, caso você queira ver seu app nesses quatro exemplos citados, ele precisará ser programado pelo menos quatro vezes. E ainda sofrerá alte-rações na parte visual, se você quiser que ele seja compatível com diferentes forma-tos de tela. Além de ser interativo e in-teressante, ou até mesmo bonito, um aplicativo precisa ser fácil de usar, ter uma navegação intuitiva. Pois assim como na web, é preciso planejar uma estrutura de fácil navegação e redução máxima de cliques para o usuário che-gar ao conteúdo de seu interesse. Esse planejamento é chamado de arquite-tura de informação. Portanto, além da ideia e do design, a estrutura é um fa-tor muito importante num aplicativo. Um app mobile tem como uma das suas vantagens a conveniên-cia oferecida pelos dispositivos mo-bile, eles acompanham as pessoas em qualquer lugar, a qualquer hora. Esses aplicativos estão se popularizando sem controle, estão sempre à mão, no bolso ou na bolsa, parece que não sa-bemos mais viver sem eles. Como dis-se a escritora e consultora Lígia Fas-cioni “o celular é o novo cigarro”. E com tudo isso você já pa-rou para pensar que se o seu app está dentro do dispositivo de alguém, vo-cês estão diretamente ligados? Isso

Além de ser interativo e interessante, ou até mesmo bonito, um aplicativo precisa ser fácil de usar, ter uma

navegação intuitiva

mesmo, você pode interagir com seu cliente via aplicativo. Algumas empresas quando querem entrar para o mundo mobile, logo pensam em transformar seus si-tes em app, não que isso seja errado,

mas pode ser desperdício quando os próprios browsers mobile permitem navegar em sites desenvolvidos para plataforma web. Por isso é preciso ter atenção com o software escolhido para programar o site, pois sites de-senvolvidos em HTML são compa-tíveis com iOS (sistema operacional encontrado nos equipamentos Apple), caso o seu site seja em Flash, não abri-rá nos dispositivos desta marca. No segmento imobiliário a

conveniência e vantagem em ter um app ao invés do site tradicional são enormes, pois ele deixa de ser algo tri-vial e se transforma em utilitário de grande valia para quem está em ple-no domingo, procurando imóveis pela

cidade. Portanto fica a dica, antes de lançar um aplicativo planeje com cau-tela cada detalhe dele e será sucesso garantido.

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Este artigo não tem como ob-jetivo esgotar o assunto, menos ainda trazer receitas prontas ao leitor, mas sim apresentar alguns dos benefícios e contribuições que um planejamento so-cietário e tributário eficaz pode trazer aos empresários da construção civil. Planejamento é uma atividade preven-tiva, anterior à ocorrência do fato gera-dor da obrigação tributária, com vistas a maximização do resultado financeiro da atividade. Sua correta aplicação depende da escolha societária e regime de tribu-tação adequado ao desenho do negócio que se pretende. Concomitantemente o empresário deve atuar para a inibição

A importância do Planejamento Societário e Tributário nas obras da Construção Civil

Jurídico Cláudio Klement Rodrigues

As empresas que utilizam um planejamento eficaz alcançam resultados financeiros superiores em até 30%

comparado ao modelo anterior e aos concorrentes

Cláudio Klement Rodrigues é advo-gado tributarista, especialista em Direito

Econômico, Financeiro e Tributário, especialista em Procedimentos Contábeis

e Diretor do Grupo Tributare.

dos passivos ocultos e dos riscos fiscais marginais. Caso contrário, serão medidas corretivas. Atualmente as atividades pro-dutivas estão cada vez mais concentra-das em pequenos grupos econômicos, tendência esta que ocorre em virtude da acirrada luta pela concorrência em otimi-zar o máximo de sua produção possibili-tando crescimento competitivo no mer-cado. Através destas tendências, surge a necessidade de realizar um bom plane-jamento, para que o retorno financeiro seja satisfatório com o investimento que se pretende efetuar.

Assim, surge a figura do planeja-mento societário e tributário, com o intuito principal de obter vantagem econômica e fiscal, esta última devido ao seu pesado sistema tributário que onera demais as ati-vidades de qualquer organização. É pre-ciso ter em mente que tal planejamento é o procedimento pelo qual o contribuinte, através de meios lícitos, busca o resultado econômico-fiscal que possibilite obter re-sultados satisfatórios para sustentar e ala-vancar as atividades de sua empresa. A legislação vigente no país, complexa e extensa, pode ser usada como ferramenta para maximização de resultados, desde que o gestor saiba

como se beneficiar dela. Ai entra a pres-tação de serviços de empresas especiali-zadas na área! A experiência diária tem com-provado que embora a voraz sanha arre-cadatória do fisco, planejar eficazmente o resultado tributário das obras de constru-ção civil pode gerar um resultado tão bom quanto, ou até melhor, que a praxe comum da sonegação fiscal praticada por algumas empresas do ramo. Basta ver que as empre-sas que utilizam um planejamento eficaz alcançam resultados financeiros superiores em até �0% comparado ao modelo ante-rior e aos concorrentes.

Tão importante quanto saber aplicar cálculos matemáticos para elabo-rar projetos de edificações e construções, construir por um preço menor, construir melhor e entregar no prazo prometido, é de suma importância que os empresários conheçam os principais tributos envolvi-dos no segmento da construção civil, tais como IR, CSLL, ICMS, ISS, PIS e Cofins, INSS e IPI, e como trabalhar com eles em favor do melhor resultado para a empresa.Fica evidente que cada empresa deve ser analisada individualmente, cabendo uma profunda análise para a opção do melhor regime de tributação e estrutura societá-ria, determinando o sucesso ou fracasso dos negócios, independentemente do porte da empresa. Na prática, é muito importante conhecer, planejar, entender e aplicar a melhor forma de tributação, aliada a uma organização societária adequada, diante da longa análise contábil, fiscal e jurídica, para o sucesso financeiro da empresa. Por fim, cabe enfatizar o quanto a carga tributária se minimiza quando se opta por um regime correto, sendo estas as considerações a respeito da aplicação de modelos de otimização de resultados, provando-se que é possível sim, através de um correto planejamento, reduzir o pagamento de impostos se uma empresa optar pelo sistema adequado.

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Tem muita gente rasgando no-tas de R$ 100. �e muitas maneiras e sempre que compramos alguma coisa e não pesquisamos nem comparamos o melhor custo x benefício. Eu pressu-ponho que ninguém goste disso. Então, este artigo foi escrito para esclarecer como as pessoas rasgam notas de R$ 100 todos os meses porque não comparam seus investimentos. Em qualquer aplicação, deve-mos acompanhar a rentabilidade para sabermos se ela está indo bem ou não. Para isso, precisamos entender sobre juros. Muitas pessoas acompanham ape-nas o ganho de juros nominais. Mas o que importa mesmo são os juros reais. Qual é a diferença entre os dois? A fór-mula é simples:

Pare de rasgar notas de

Economia

Leandro Corrêa é bacharel em Direito, pós-graduado em Finanças e profissional CPA 20 – ANBIMA e sócio da Patrimono, um agente de investimentos da XP Inves-

timentos em Jaraguá do Sul.

R$100

JUROS REAIS= JUROS NOMINAIS – INFLAÇÃO

Ou seja, juros nominais repre-sentam o resultado líquido da aplicação em um dado período. Em contrapartida, os juros reais são o resultado líquido da aplicação menos a inflação do período. Já a inflação é a alta dos preços dos pro-dutos e serviços que consumimos. Ex-plicando: é a perda do poder de compra do dinheiro com o passar do tempo. Por exemplo, se você aplicou R$ 100 mil na poupança em 01/01/2012,

seu rendimento até o dia �0/04/2012 foi de R$ 2,� mil. Mas isso não é a rentabili-dade real do seu investimento. É preciso descontar desse montante a inflação que faz seu dinheiro perder valor. Assim sen-do, a inflação do período foi de 1,87%. Para chegar aos juros reais, devemos des-contar do ganho o valor de R$ 1.870.

Resumindo o exemplo:Os juros nominais foram de R$ 2,3

mil.R$ 1.870 é inflação no período.

Os juros reais são apenas R$ 430. Ou seja, os R$ 100 mil aplicados renderam R$ R$ 107,50 por mês,

isso quer dizer 0,1% de juros reais.

Sendo assim, deixar o dinheiro aplicado na poupança e não comparar com outras aplicações é como rasgar no-tas de R$ 100. Por quê? Porque, no Brasil, o mercado fi-nanceiro oferece pelo menos duas alter-nativas mais rentáveis e garantidas pelo Fundo Garantidor de Crédito (até R$ 70 mil por CPF e por instituição financeira), assim como a poupança:

Nessas aplicações, a rentabilidade pode chegar a ser até �0% melhor do que a poupança. Mas atenção: compare as taxas oferecidas! Existe bastante diferença de uma instituição financeira com outra. E não apli-que mais de R$ 70 mil em uma só instituição financeira. Assim você estará protegido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

1. CDB´sCertificados de Depósitos Bancários;

2. LCI´sLetras de Crédito Imobiliário (isentas

de IR).

Pontos importantes:

A poupança é isenta de im-posto de renda. As LCI´s também são. Já os CDB´s pagam IR (que varia de 22,5% a 15% conforme o tempo de aplicação). A poupança tem liquidez diária. Os CDB´s também podem ser resgatados diariamente. As LCI´s po-dem ser resgatadas apenas no venci-mento que vai de 30 dias a dois anos.A poupança rende mensalmente na data de aniversário. Os CDB´s e as LCI´s rendem diariamente. O ideal é compor uma cartei-ra diversificada e que atenda às suas necessidades. Compare, poupe mais, gaste menos e aproveite a vida!

Este artigo tem por finalidade apenas informar e partilhar experiências com o leitor. O material aqui

publicado não deve ser interpretado como sugestão de investimento ou como uma oferta de compra e

venda de qualquer título de valor mobiliário ou outro produto financeiro.

Leandro Corrêa

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Feira

Mais de 42 mil visitantes passaram pelos pavilhões da Vila Germânica em Blumenau, entre os dias 1� e 17 de junho para participar da Fenaha-bit, uma das maiores Feiras da Habitação e Imobiliá-rio de Santa Catarina. Cerca de 200 expositores, que projetaram cerca de R$ 150 milhões em negócios, até dezembro, mostraram as suas últimas novidades da área de imóveis, construção civil e decoração. Este ano as principais novidades foram o lançamento do Conselho de Arquitetura e Urbanis-mo (CAU), a participação de alguns expositores do exterior, e a participação de imobiliárias que trouxe-ram inúmeras ofertas de imóveis também no litoral, além do Seminário de Tecnologias de Construção e

Fenahabit R$ 150 milhões em negócios

Em cinco dias de feira, cerca de 42 mil pessoas passaram pelos pavilhões da Vila Germânica

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Habitação, que promoveu palestras gratuitas e aber-tas ao público. A organização já encomendou uma pes-quisa ao IPAC, instituto de pesquisas renomado na região, que esteve durante dois dias do evento entrevistando os visitantes e todos os expositores. Serão dados precisos do impacto do evento na ho-telaria, percentuais de satisfação, fluxo de visitantes de Blumenau e região, do estado e do país, além de aspectos organizacionais. A nona edição da Fenahabit já está mar-cada para 12 a 16 de junho de 201� no Parque Vila Germânica, em Blumenau.

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Madeira PlásticaEmbora não seja mais uma novidade no mercado, muita gente ainda não conhece a madeira plástica e suas aplicações. A Eplast, de Rio do Sul, está distribuindo o produto no estado. A madeira plástica é produzida a partir da reciclagem de vários tipos de plástico. O produto está disponível em padronagens diferentes e é muito semelhante à madeira e pode ser usada com as mesmas finalidades.

Cubas artesanais A empresa Uruguaia Bacha de Los Reyes, apresentou belíssimas cubas de madeira feitas em processo artesanal. As peças são únicas, numeradas, com cores, tamanhos e texturas diferentes. Cada peça leva cerca de uma semana para ficar pronta.

Morar Contemporâneo O escritório de arquitetura Estúdio Terra, de Blumenau, lançou na feira o site morarcontemporaneo.com.br. Por meio de uma parceria com construtoras e lojas de decoração, a ideia dos arquitetos é disponibilizar vários projetos de decoração, para as plantas dos imóveis das construtoras participantes, utilizan-do móveis e produtos decorativos das lojas parceiras. Assim, quem compra um apartamento novo tem um auxilio on-line e gratuito na hora de decorar a sua casa.

Cabines de banhos

A blumenauense �imys, trou-xe para a feira inúmeros móveis e opções para os banheiros. Um destaque fica com a linha de ca-bines de banho. Esta já vem na versão quadrada, mais atual, com cromoterapia, painel de controle de som e hidromassagem com ja-tos verticais.

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�esde 11 de junho começaram a valer as novas regras da Caixa Econômi-ca Federal para o financiamento da casa própria. Os juros, que já haviam caindo recentemente baixaram novamente, de � para 8,85% ao ano, para imóveis de até R$ 500 mil. �ependendo do cliente, a taxa é ainda menor, de 7,8%. Já o prazo máximo para financiar passou de 30 para 35 anos. “As regras valem apenas para os novos contratos”, relembra o gerente da Caixa, �onaldo Kobus. Embora as medidas sejam váli-das apenas para clientes com renda fami-liar superior a R$ 5,4 mil mensais e que financiem imóveis construídos com re-cursos da poupança (de qualquer valor), as mudanças já estão sendo vistas como um estímulo para o setor, principalmente por conta do aumento do prazo “As me-didas reduzem significativamente o valor da prestação, aumentando o acesso ao crédito para uma parcela maior de pessoas que antes não conseguiam contratar o fi-nanciamento”, diz a corretora de imóveis Frederica Richter. Para demonstrar na prática os impactos das mudanças, a Caixa fez uma simulação. Para uma pessoa com renda familiar de R$ 10 mil, o limite de finan-ciamento sobe de R$ 267 mil para R$ 280

A perder de vista

Investimento

Os juros caíram e os prazos aumentaram. É hora de

comprar um imóvel?

mil. Se for cliente do banco, esse valor chega a R$ �0� mil. O cliente ainda pode optar por reduzir o valor da prestação do financiamento. Para uma operação de R$ 267 mil, a prestação cai de R$ � mil para até R$ 2.604. Contudo, é preciso fazer as con-tas. Embora o valor da prestação fique menor, quanto maior o prazo do financia-mento, mais juros o consumidor vai pagar. Também é preciso lembrar que o valor da prestação não deve comprometer mais que �0% da renda. Para o economista Ricardo de Castro Guedes as dicas permanecem as mesmas. “Planejamento e disciplina são as palavras chave para qualquer empreen-dimento, tanto pessoal quanto comercial. Fazer um orçamento dentro de nossas possibilidades de pagamento, com um bom fluxo de caixa, é a condição para uma vida melhor e dentro de nossas condições de adquirir o bem-estar social que tanto al-mejamos”, diz. Nos quatro primeiros meses des-te ano, foram 137 mil imóveis financiados no país. Apenas a caixa já financiou R$ �6,66 bilhões nos cinco primeiros meses do ano e a estimativa do banco é que até o final do ano o valor chegue a R$ 100 bi-lhões, contra R$ 80 bilhões de 2011.

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Calhas Wilson

Há mais de 30 anos no mercado a Calhas

Wilson é uma empresa de funilaria especiali-

zada na produção de calhas, dutos de exaus-

tão, coifas, caixas de correspondência e no

desenvolvimento de peças especificas em

alumínio, aço zincado, aço inoxidável, cobre

seja para área industrial, residencial, constru-

ção civil, automotiva entre outras.

Administrada por Wilson Finder e seus dois

filhos, Fernando e Thiago, o trabalho na família

Finder foi passado de geração a geração, com

cuidado e dedicação, sempre criando soluções

eficientes e que acompanhassem as tendências

funcionais e estéticas da arquitetura atual.

São gerações de qualidade e confiança que

mostram o que a Calhas Wilson tem de melhor:

tradição, preocupação com a estética das obras,

e a busca constante por novas tecnologias.

A Calhas Wilson, quer ir muito além de ser apenas sustentável, queremos agir de fato como parceira do meio ambiente. Além de reciclar todo o lixo produzi-do pelos nossos produtos e nossas obras, queremos também fazer parte do seu projeto sustentável. Toda obra que utilizar um sistema de reutilização de

água, terá os nossos produtos vendidos com custos subsidiados, impulsionan-do a reutilização da água da chuva. Juntos cuidando do que é nosso e das

nossas próximas gerações.

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CONSTRUÇÕES

VERDES Em outubro do ano passado o planeta contabi-lizou seus sete bilhões de habitantes. No último século, a população da terra quintuplicou e a metade das pessoas do mundo já vive nas cidades. Até 2040, estima-se que serão 70% dos habitantes da Terra, nas áreas urbanas. O setor da construção e sua imensa cadeia produtiva estão na base do desenvolvimento dos espaços urbanos e influenciam fortemente a evolução das cidades, das edificações e da infraestrutura em todos os países. O impacto e os reflexos que o setor gera sobre o meio ambiente, principalmente durante a fase de utili-zação da infraestrutura dos edifícios e dos espaços urba-nos, contabilizam números que surpreendem. Segundo o UNEP-SBCI, o setor da construção civil é responsá-vel por um terço dos recursos naturais consumidos pela sociedade, incluindo 12% de toda a água potável do pla-neta, sendo responsável também pela produção de 40% de todo o lixo sólido, além dos �5% das emissões de carbono. Estima-se que apenas os edifícios consumam atualmente 40% de toda a energia produzida no mundo. Os números colocam a construção civil como uma das vilãs da degradação do planeta. Con-tudo, a preocupação mundial com o meio ambiente, tem feito com que as construções (e seus constru-tores) comecem a ter maiores preocupações com o meio ambiente na hora de construir. A conselheira da Câmara Brasileira de Cons-

trução Sustentável (CBCS), Cristina Montenegro, chama o movimento de onda verde, e afirma que há uma visível mobilização do setor, por parte tanto dos construtores, arquitetos, engenheiros e demais profissionais do ramo imobiliário, quanto da indústria de materiais e equipa-mentos de construção. “A certificação da conservação de energia e outros recursos naturais são requisitos cada vez mais exigidos por empresas financiadoras e também pelos consumidores. Esta ampla gama de instituições e indiví-duos envolvidos demonstra por si só o crescente interesse e engajamento da sociedade neste tema”, afirma. Contudo, os especialistas ressaltam que para ser considerada sustentável, uma construção precisa, além de respeitar o meio ambiente, ser economicamen-te viável e cumprir com o seu papel social, respeitando o ser humano e o local onde a construção está inserida. Assim, o setor está diante de uma oportunidade úni-ca de impulsionar o desenvolvimento das cidades com maior eficiência, tecnologia, e principalmente planeja-mento, para gerar mais economia, qualidade de vida e reduzir o consumo de bens naturais. Os bons exemplos rodam o mundo. Na China, o governo pretende construir 500 cidades ecológicas nos próximos anos, e assim diminuir o impacto do seu imenso projeto habitacional. Outro exemplo é a cidade de Song-do, na Coréia do Sul, à beira mar está sendo erguida a cidade global do futuro, uma metrópole com o que há de

Tecnologia, aproveitamento dos recursos naturais, materiais modernos e a preocupação constante com o meio ambiente

tem resultado em novas práticas no setor

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Investir em novas alternativas que promovam a ecoeficiência é fun-damental para diminuir os impactos da construção civil. No Brasil, por exem-plo, na construção de casas e edifícios estima-se que �0% dos materiais sejam perdidos, principalmente por conta do sistema construtivo convencional onde são gerados entulhos provenientes do quebra-quebra de tijolos e de um geren-ciamento de obras pouco eficiente. Al-guns sistemas construtivos têm mudan-do esta realidade, gerando obras mais limpas e com menos desperdício de ma-teriais (veja exemplo na página 4�), mas

É possível construir edifícios “verdes”?

eles ainda representam uma pequena parcela das construções brasileiras. “Já existem muitas construções sustentáveis no país, mas de forma geral o que vemos é uma construção muito artesanal, que ainda tem técnicas, ferramentas e mé-todos ineficientes do ponto de vista da sustentabilidade”, afirma Fernanda Me-deiros, Coordenadora da Câmara Técni-ca de Biodiversidade do CEB�S. Para que seja considerada am-bientalmente sustentável, uma constru-ção precisa aproveitar ao máximo os recursos naturais, como iluminação, ven-tilação e água, gerando eficiência ener-gética e economia de água. “É preciso também reduzir os impactos ambientais causados pelos processos construtivos, com o uso racional de materiais e a desti-nação correta dos resíduos da edificação, além de escolher materiais e produtos que agridam menos o meio ambiente du-rante a sua produção, e que colaborem para a economia dos recursos naturais”, explica a arquiteta Juliana Jagelski �aniel. �e acordo a diretora do CBCS, �iana Csillag a sustentabilida-de é alcançada quando há um equilí-brio entre os impactos ambientais e sociais com a viabilidade econômi-ca. “Não devemos pensar apenas na construção do imóvel, o foco precisa ser o ciclo de vida do edifício, desde seu planejamento, passando por sua construção e sua operação, que é o período onde ocorre a maior parte dos impactos ambientais e sociais e dos custos da utilização do edifício, até a fase da demolição”, afirma. Em relação aos custos, mesmo com um bom projeto as construções sustentáveis tem um custo um pouco maior para construção, mas que é di-luído em forma de economia ao lon-go do uso do imóvel. Os construtores que arcam com o custo inicial maior,

A Câmara Brasiliera da

Indústria da Construção (CBIC)

e outras cinco instituições nacio-

nais e internacionais entregaram

um documento durante a Rio +

20 propondo o estabelecimento

de um Grupo de Trabalho, sobre

a construção sustentável, eventu-

almente coordenado pela UNEP,

que terá como mandato elaborar

conceitos, indicadores e metas

para o setor da construção e ga-

rantir a coerência com outros in-

dicadores intersetoriais, especifi-

camente aqueles relativos ao uso

de recursos naturais, à eficiência

energética e à redução das emis-

sões de gases.

O setor da construção na Rio + 20

mais moderno em tecnologia sustentabi-lidade e noções de urbanismo. Com um investimento de quase R$ 80 bilhões, em um terreno de seis quilômetros quadra-dos, a cidade deve ficar pronta em 2015 e contabilizar 80 mil apartamentos resi-denciais, 4,6 quilômetros quadrados de escritórios e 40% de sua área destinada para parques e praças. Entre a lista de itens sustentá-veis, a água de todas as residências, por exemplo, será reutilizada na irrigação. Já o lixo, tanto o orgânico quanto o reciclá-vel, será transportado por meio de canos pressurizados, dispensando a necessida-de de coleta. Na cidade, o sistema viá-rio será totalmente planejado. Além dos altos investimentos em metrô e bondes elétricos, as ruas terão sensores no asfal-to, para ajudar a entender em tempo real os deslocamentos, aumentar o tempo dos sinais em caso de congestionamen-tos e até diminuir a iluminação das vias quando ninguém estiver passando, para economizar energia.

acabam se valendo da sustentabilida-de como um argumento de marketing. “Em geral, os prédios sustentáveis são 5% mais caros para serem construídos, mas economizam �0% de recursos ao longo de sua vida útil”, afirma Fernan-da, do CBE�S.

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Cidade Sustentável. Songdo, na Coréia do Sul.

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Os números da busca por certi-ficações ambientais não deixam dúvidas de que os construtores e consumidores estão preocupados em construir com sustentabilidade. “Esta é a melhor forma do consumidor garantir que está adqui-rindo um produto sustentável, e este é um processo continuo, quanto mais os consumidores perguntarem pelas certi-ficações, mais os construtores vão pro-curar por elas”, afirma a Coordenadora da Câmara Técnica de Biodiversidade do CEB�S, Fernanda Gimenenes. Recentemente os dados da UC GBC (internacional Green Building Council) mostram que o país já rece-be mais de um pedido de certificação LEE� (Leadership in Energy and Envi-ronmental �esign), por dia útil, uma das certificações mais comuns do país. Eles estão aparecendo tanto por conta da ini-ciativa pública quanto privada. �as 12 arenas que sediarão a Copa do Mundo em 2014, por exemplo, dez já pediram o selo que atesta o atendimento de vários critérios de sustentabilidade ambiental durante a construção e operação dos

Certificação

empreendimentos. O Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, vai contar com �,6 mil painéis solares e será a maior estrutura de captação de energia solar do país. Em Santa Catarina, o edifício comercial Office Green em constru-ção na Pedra Branca, bairro planejado e sustentável em Palhoça, será o primeiro

Edifício comercial da Pedra Branca, em Palhoça, é um dos primeiros em Santa Catarina

a receber pré-certificação da certificação ambiental LEED.

Estádio Mané Garrincha. Das 12 arenas que sediarão a Copa

2014, dez já pediram certificação LEED.

prédio verde em Santa Catarina. No mês de junho o edifício recebeu a pré-certi-ficação LEED. Depois de concluído no fim de 2013, o Office Green deve ser o primeiro a conquistar o selo no estado. �e 2007 até abril de 2012, o Brasil registrou um total de 526 empre-endimentos sustentáveis, sendo 52 certi-ficados e 474 em processo de certifica-ção certificação LEED. O país já ocupa a quarta posição no ranking mundial de construções sustentáveis e começa a des-pontar como um dos países líderes desse mercado, que vem crescendo muito nos últimos anos. Até 2007, eram apenas oito projetos brasileiros certificados. O ranking mundial é liderado pelos Es-tados Unidos, com um total de 40.262 construções sustentáveis, seguido pela China, com 86�, e os Emirados Árabes Unidos, com 767. Nos Estados Unidos, esse processo começou 15 anos antes do que no Brasil.

Cidade Sustentável. Songdo, na Coréia do Sul.

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PROJETOPILOTO

Baseada no conceito de arquitetura bioclimática, casa susten-tável conta com itens que respeitam o meio ambiente, do

projeto à decoração

01: Aproveitamento da água da chuva captada a partir do telhado, que com pe-quenas adequações no sistema hidráulico e esterilização acessível pode ser usa-da também em descargas e na lavagem de roupas. 02: Esquadrias acústicas e térmicas em PVC, com baixa manutenção e longa vida útil. 03: Telhado Verde. O sistema de brita, terra e vegetação sobre a laje resfria o ambiente por meio da evapotranspiração das plantas. 04: Telhas recicladas.05: Painéis solares, para aquecer a água dos chuveiros e gerar energia para a residência.06: Estruturas metálicas das lajes, que diminuem o peso da estrutura do telhado e a carga da fundação, evitando também o uso de madeiras. 07: Ventilação cruzada, que permite que o ar externo entre naturalmente no am-biente interno, igualando as temperaturas e gerando conforto térmico ao usuário.

08: Paredes, lajes e escada em EPS. O sistema construtivo é feito por placas e blocos de EPS, um tipo de isopor leve, resistente, de fácil manuseio, que pro-porciona agilidade e limpeza na obra e evita desperdícios. Os blocos servem para a construção das paredes e são preenchidos internamente com concreto e aço. Já as placas, são envoltas por malha de aço galvanizado, que depois de revestidos, formam uma estrutura de argamassa armada, e servem para as lajes e escadas. 09: Coleta seletivo de lixo para a separação do lixo doméstico. 10: Fachadas envidraçadas, quando posicionadas e projetadas corretamente geram grande luminosidade natural. 11: Fundação Radier, rasa, tipo laje maciça. Distribui o peso da construção de maneira uniforme e apresenta bom custo e rapidez para a obra.

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A construção

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Há cerca de seis anos a arquiteta Juliana Jagelski �a-niel estuda uma forma de construir imóveis com qualidade e sustentabilidade. Para provar aos clientes que é possível ter um imóvel sustentável, que seja bonito, funcional, com excelente padrão, e que tenha preços viáveis, ela resolveu fazer de sua própria casa, um projeto piloto. “Quando as pessoas visitam um showroom ou conhecem alternativas sustentáveis em fei-ras, não conseguem transferir para a sua realidade. Aqui, tudo será mais real, vamos mostrar na prática que é possível criar um projeto ecologicamente correto, socialmente justo e eco-nomicamente viável”, explica Juliana. �epois de muito planejamento a casa da arquiteta co-meçou a ser construída em fevereiro e deve ficar pronta em dezembro. O imóvel segue os conceitos de arquitetura biocli-mática, que busca a harmonia das construções considerando as condições e características climáticas locais. A forma e os ele-mentos arquitetônicos utilizados foram definidos pela equipe de Juliana para diminuir os impactos ambientais, gerar confor-to e racionalização do consumo energético. “Nós observamos a luminosidade e a ventilação natural para aproveitá-las ao má-

ximo e ainda criamos formas de captar, acumular e aproveitar os recursos naturais”, afirma. As escolhas cuidadosas e sustentáveis seguem desde o sistema construtivo (feito de forma pré-moldada, com painéis de EPS - uma espécie de isopor, que economiza ferro, cimento, etc.) às tintas sem solventes, chuveiros de baixa vazão, revesti-mentos, etc. (veja ao lado). Em relação aos custos, Juliana garante que com um bom projeto é possível comparar os custos do processo de constru-ção da casa sustentável com o de uma construção convencional. “Os custos adicionais, como reaproveitamento de água e energia são considerados um investimento, já que em cerca de cinco anos você tem o retorno do valor”, explica. “Quando falamos em tec-nologia, como vidro acústico e esquadrias de PVC, estamos falan-do em um padrão mais elevado de construção, então são itens que tem um preço extra”, completa. Para ela, o maior desafio de construir com sustenta-bilidade é cultural e é por isso que segue com este projeto, para mostrar que além de falar em sustentabilidade é possível colocá-la em prática.

Acabamento

01: Placa Cimentícia de alta resistência e durabilidade. Tem alto desempenho térmico e absorve menos calor que as pedras naturais ou pisos cerâmicos. 02: Corian, material durável, produzido com rígidos padrões de qualidade.03: Pastilhas produzidas com 65% de material reciclado, com resíduos sólidos da própria empresa. 04: Chuveiro de baixa vazão. Mistura água e ar, gerando economia de até 240L de água por dia, sem perder conforto. 05: Banheiro com bacias ecológicas e válvulas Hydra Duo, de fluxo duplo (3 ou 6 litros) que permitem o controle do fluxo da água. 06: Fechadura Ecoinox, com maçaneta, roseta, testa e contra-testa feitas em aço inoxidável e cilindro em latão maciço.07: Lâmpadas com eficiência luminosa maior e menor consumo de energia, como as fluorescentes, fluorescentes compactas e LED.

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08: Climatizadores Splits Inverse, com compressores de velocidade variável que se utilizam de gases ecologicamente corretos e economizam cerca de 50% de energia elétrica, em relação aos Splits comuns. 09: Piso laminado de madeira reflorestada10: Misturador monocromado, que não deixa interferir a temperatura da água quen-te, e possui filtro de água para que se torne potável.11: Tintas ecologicamente corretas, biodegradáveis, com alto poder de recobrimen-to e durabilidade. Também será usada tinta natural, cujo principal componente é a terra crua. 12: Piso drenante e blocos intervalados, feitos com base cimentícia mas que permi-tem a permeabilidade do solo. 13: Impermeabilizantes Atóxicos, à base de borracha líquida e sem solventes à base d’água.

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GIGANTESUSTENTÁVEL

O mega empreendimento In-finity Coast, da FG Empreendimentos, marcará a construção civil do país. Com 66 andares, 240 metros quadrados e vista definitiva para o mar de Balneário Cam-boriú, o prédio será o maior residencial do Brasil. O edifício é um misto entre re-sidencial e empresarial e começa a ser construído em agosto. O projeto prevê muitos focos na tecnologia e sustenta-bilidade e conta com uma arquitetura moderna inspirada em construções de �ubai, com uso de iluminação natural e esquadrias diferenciadas. Exclusivas, as esquadrias Infinity privilegiam maiores vãos maximizando a utilização de ilumi-nação natural e dissipação da energia tér-mica através de vidros refletivos. Além da captação de água da chuva para uso em espaços comuns, co-leta seletiva de lixo, óleo de cozinha e re-colhimento de pilhas e baterias, muitos outros itens completam a lista do projeto. O Infinity Coast conta com energia eóli-ca e solar. “A opção de utilizar também a energia eólica vem para aproveitarmos o potencial dessa energia limpa em função da altura da edificação”, explica o enge-nheiro Rogério Sade Bark. O isolamento acústico de to-dos os apartamentos será de piso a piso com o uso de mantas para proteção acús-tica feita de pneus reciclados. As telhas

Tecnologia e sustentabilidade estão presentes no maior prédio residencial do Brasil

do prédio também são ecológicas e de maior durabilidade, produzidas através da reciclagem de garrafas pet e pneus, e funcionam como isolantes térmico e acústico. Uma novidade é o reaproveita-mento de energia dispensada no uso do elevador. �evido à altura do empreendi-mento, a energia de descida do equipa-mento será armazenada e utilizada para iluminação das áreas comuns, as quais terão em sua maioria lâmpadas de LE�s. Os quatro elevadores serão de alta per-formance com velocidade de �,5 metros por segundo. O projeto prevê também tomada para carros elétricos e espaço para lavação de automóveis com reapro-veitamento da água da chuva armazena-da em cisternas. O engenheiro explica que a pre-ocupação com o meio ambiente começa junto com a obra. �urante a execução a utilização de escoramentos metálicos e formas plásticas reutilizáveis são uma alternativa à madeira, aplicada em todas as obras da construtora. “O programa de gerenciamento de resíduos da constru-ção orienta para a separação e destinação responsável ou reciclagem dos resíduos gerados. Bem como a minimização da produção de resíduos, o que significa economia de recursos naturais”, afirma.As unidades tem um valor de venda esti-mado entre R$ 1,8 milhão a R$ 7 milhões

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REDUZIR, REUTILIZAR E RECICLAR

A indústria de materiais tem colaborado, e muito, com as construções ver-des. É possível encontrar muitos itens que cumprem com um (ou todos) os cha-mados � R’s do desenvolvimento amigo do meio ambiente: reduzir, reutilizar e reciclar. Já para um produto ser considerado sustentável, ele precisa ter a quali-dade comprovada por testes laboratoriais, não fazer mal à saúde e ter uma cadeia produtiva com responsabilidade social e ambiental. Para quem quer construir, reformar ou decorar selecionamos alguns pro-dutos e ideias ecológicas e sustentáveis:

Tecnologia e sustentabilidade estão presentes no maior prédio residencial do Brasil

A tinta refletiva especial isola o calor e ajuda a diminuir custos do ar-condicionado. A tinta reflete ��% dos raios do sol e está sendo usado nos tetos da construção para evitar a invasão de calor nos ambientes, sen-do utilizada para economizar ener-gia. A eficiência é comprovada por laudos técnicos. O segredo da tinta está em flocos (microesferas) de vi-dro, invisíveis e preenchidas com ar, que impedem a passagem do calor. Misturadas com resina e pigmentos a tinta adere qualquer material: aço, alumínio, madeira, plástico.

Tinta refletiva

O engenheiro mecânico cearen-se Fernando Alves Ximenes desenvolveu a placa PVT - fotovoltaica e térmica, que capta energia solar e a transforma em eletricidade em água quente, utilizando fibra de coco de praia. Com uma casa piloto em Itaitinga, Ceará, a Caixa Eco-

Placa fotovoltaica de fibra de coco

nômica Federal estuda a possibilidade de utilizar a placa no programa Minha Casa Minha Vida. O sistema tem capaci-dade de produzir até 120 quilowatt-hora (KW/h) por mês e tem baixo custo, cer-ca de R$ � mil, já incluindo instalação, baterias, lâmpadas e chaves.

Criador da tecnologia, Fernando Ximenes (à esquerda) testa o sistema em casa piloto na cidade de Itaitinga, no Ceará Foto: Divulgação

Page 44: Revista Destaque Imobiliário Julho 2012. Ed. 27

A escolha correta de mistura-

dores e torneiras significa economia de

água. No caso da torneira Self-power,

da fabricante Toto é possível economi-

zar também energia, já que a energia

necessária para o seu funcionamento

vem de um gerador que utiliza a força do

movimento da água para gerá-la. A tor-

neira também possui um microssensor

automático localizado na ponta de sua

bica que permite acionar uma quantida-

de mínima de água.

Torneira eficiente

A indústria de re-

vestimentos aderiu mes-

mo ao reaproveitamento

de materiais. A Lepri tem

mais de 800 produtos de

revestimentos rústicos

e pastilhas que utilizam

em sua composição ma-

teriais como restos de

lâmpadas fluorescentes,

telas de TVs e monitores

de computador.

Lixo eletrônico

Em uma parceria com a de-

signer Baba Vacaro, a sanitarista Te-

reza do Carmo Melo, de Teresina (Pi),

criou a marca de tapetes chamada

Trapos e Fiapos, que produz peças

com matéria-prima natural, o capim

que vem da taboa, planta típica de

manguezais e que é pouco apro-

veitada, além de renovável. Nem os

animais a comem. O material é resis-

tente (os tapetes duram de oito a dez

anos).

Tapetes de Capim À base de concreto leve e

isopor (EPS) a empresa Termbobloco

produz blocos de concreto ecologi-

camente correto, com vedação e bom

isolamento térmico e acústico. Além

disso, o produto é muito mais leve

que os blocos convencionais, o que

reduz o peso da estrutura e facilita o

manuseio durante as obras.

Blocos de Isopor

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Lixo eletrônico

Reaproveitar. Esta foi a premissa dos

arquitetos Marcelo Possionio e Bian-

ca Gatto neste ambiente. As cadeiras

de Sérgio Rodrigues convivem com

banquetas feitas de lata de óleo, lus-

tres de roda de bicicleta e azulejos

de plástico reutilizado (na parede da

pia) e uma bela mesa de madeira de

demolição.

Criatividade e estilo

Seguindo a tendência Upcycling (transformar produtos

inúteis e descartáveis em novos materiais ou produtos), o desig-

ner Fabrício Dobner, há dois anos retira peças de ferro velho e

transforma em novos objetos cheios de personalidade e design.

Nas criações, ele utiliza referências de livros, viagens e feiras.

O trabalho de garimpar a matéria prima não é fácil, demanda

tempo e sorte e na hora de transformar os objetos é preciso mui-

ta criatividade. Nas mãos de Dobner, iluminação industrial já

virou pendente, placas de trânsito viraram móveis, entre outros.

Mais informações: www.moobil.com.br

Origem: ferro velho

A linha Caruaru, produzida

pela Artefama e comercializada pela

Brasita, é um dos exemplos que mos-

tram que mesmo os móveis de madeira

podem ser amigos do meio ambiente.

Estes tem como material principal a

madeira pinus cultivada, natural, e leva

design de Marcelo Rosembaum.

Móveis

A empresa AGS MASSAS comercia-

liza a Massa Pronta MIXFORT, um

produto que evita desperdícios de

massa para o assentamento de tijo-

los. Utilizado em bisnagas, a massa

pronta é de fácil aplicação e aumenta

a produtividade dos operários, além

de eliminar entulho e sujeira na obra.

Massa pronta Para a produção, a massa aproveita

restos minerais e aditivos especiais e

não precisam da mistura comumente

usada na construção civil (cal, areia,

cimento). “O custo-benefício é de no

mínimo 40% se comparado com a

massa comum”, afirma o gerente co-

mercial Odinei Tironi. De acordo com

ele, a busca pelo produto tem cresci-

do de forma acelerada.

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carros

Engenharia

Estacionamentos verticais são uma alternativa para a falta de vagas. Em Florianópolis, sistema começa a operar em agosto

Fábrica de carros em Wolfsburg, na Alemanha, virou ponto turístico.

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Empilhamento de

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Engenharia e muita criatividade fizeram com que uma fábrica de carros em Wolfsburg, na Alemanha, virasse ponto turístico. Trata-se de um estacio-namento vertical, ou edifício garagem, localizado dentro de uma fábrica de car-ros da Volkswagen. A estrutura tem duas torres circulares de 48 metros de altura, 20 andares e capacidade para abrigar cer-ca de 400 automóveis. Braços robóticos são responsáveis por estacionar os veícu-los nas vagas. Estruturas semelhantes e com sistemas parecidos a este tem se multi-plicado pelo mundo. Em Santa Catarina

um estacionamento vertical da empresa criciumense I-Park deve entrar em fun-cionamento em agosto. Em Florianópo-lis, ao lado da Catedral Metropolitana, o edifício de oito andares terá capacidade para 256 vagas e é totalmente roboti-zado, dispensando o auxílio de pessoas. “O usuário deixa seu veículo em uma das três “cabines de transferência” no térreo e leva sua chave consigo. No retorno, en-quanto paga, o veículo já é trazido para uma das cabines. Os funcionários esta-rão apenas nos caixas”, explica o diretor de Tecnologia da empresa e inventor da solução I-PARK, Paulo Guimarães. Além da praticidade para esta-cionar, e não precisar ficar procurando pelas vagas, este sistema de estaciona-mento vertical tem diferenciais em re-lação aos sistemas utilizado em outros países. “Outros sistemas estrangeiros operam de forma sequencial, isto é, toda a máquina fica comprometida quando um veículo está sendo inserido ou reti-rado. O I-Park faz várias operações ao mesmo tempo, podendo atender a vários usuários simultaneamente”, explica o ar-quiteto Felipe Schneider, da Schneider Martins Arquitetura, responsável pelo

Como funciona? No pavimento térreo do I-PARK existem três cabines. O motorista estaciona seu veículo em uma delas e ao sair do local retira um ticket de entrada na porta da própria cabine. �epois disso um sistema robotizado executa todas as operações para que o veículo seja inserido na vaga, selecionada pela inteligência computadorizada do equipamento. No retorno, após o pagamento, o sistema robotizado já inicia o pro-cesso de retirada do veículo da vaga, indicando no cupom fiscal impresso (do pagamento realizado) em qual cabine o motorista deve se dirigir para buscar seu veículo. Não existe a figura do manobrista, tampouco de um operador apertan-do botões. Tudo é automatizado. A única interação humana é na hora de efetuar o pagamento.

projeto arquitetônico. O carro é estacio-nado, ou devolvido ao proprietário, em um tempo médio de apenas 70 segundos, e o valor para estacionar será semelhan-te aos cobrados nos estacionamentos da região.

Estacionamento vertical em Florianópolis tem

capacidade para 256 carros.

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Estacionamento vertical em Hong Kong

Solução x problema A grande discussão que este es-tacionamento tem gerado na capital é que vai na contramão da ideia de que é preciso desestimular o uso do transporte individual coletivo. Para o professor Luciano Tricári-co, que é doutor em arquitetura e urbanis-mo, edifícios garagens são soluções emer-genciais e necessárias para cidades com problemas crônicos de estacionamento, como Rio de Janeiro e São Paulo, mas, de modo geral classifica os estacionamentos como um problema para as cidades. “Eles utilizam uma área urbanizada e infraestru-turada onde pouco oferecem emprego e renda para a população, promovem ilhas de calor, e estimulam a emissão de gases e

Expansão O I-Park Catedral é o primeiro projeto da empresa para uso comercial. Em desenvolvimento a cinco anos, o pro-tótipo funciona há aproximadamente três anos em Criciúma, longe dos olhos do pú-blico. A ideia é levar o modelo para outros locais do Brasil, “Fizemos em Florianópo-lis um bela vitrine para todo o país, mas com a proximidade da Copa do Mundo e Olimpíadas queremos instalar esta tecno-logia também no Rio de Janeiro e São Pau-lo”, afirma Guimarães. E, considerando que a falta de va-gas de estacionamento é um problema na maioria das grandes cidades do Brasil e do mundo, a procura por este tipo de projeto deve crescer. “A robotização das operações controlada por inteligência computadori-zada agiliza o processo, traz mais segurança e conforto para o usuário e permite maior

ruídos para áreas de habitação”, diz. Para ele é preciso criar outras soluções alheias ao uso de automóveis. Ele concorda que é difícil. Prin-cipalmente em um país como o Brasil, que sempre teve parte de sua economia motivada pela indústria automobilística, como acessórios, combustível, serviços, deslocamento entre outros. Além disso, as cidades com os maiores problemas de congestionamento e faltas de vagas, são, justamente, as que mais sofrem com a falta de transporte urbano de qualidade. “O po-der público e até privado desconhece uma série de alternativas para o problema, por exemplo: o ‘car sharing’ que é uma espé-cie de propriedade do automóvel somente quando se precisa dele e principalmente o estabelecimento de áreas com uso misto onde o trabalhador mora e trabalha em um mesmo bairro, evitando deslocamento”, explica.

concentração de veículos por metros cúbi-cos”, explica Schneider.

Projeto de Interface Studio Architects

O escritório de design e arquitetura Interface Studio Architects criou um projeto de estacionamento vertical para cerca de 1,2 mil vagas de automóveis. Com estrutura vertical pensada para a gestão e reutilização da água da chuva, o projeto é futurista e conta com outros espaços como lojas, cafés e academias. A ideia do escritório é, além de aproveitar o espaço maneira inteligente é criar um ponto turístico para a cidade.

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Antes de mais nada, para se entender �ubai é necessário que se te-nha em mente algumas coisas. �ubai é um dos sete Emirados que compões os Emirados Árabes Unidos. A população de pouco mais de oito milhões de habi-tantes do país é composta por um mosai-co de aproximadamente 80% de estran-geiros, principalmente indianos, filipinos e europeus. Isso demonstra que, apesar de se tratar de um país islâmico, as boas relações com a cultura ocidental são uma verdadeira marca dos Emirados Árabes Unidos. Em um grande centro urbano como �ubai, com seus pouco mais de dois milhões de habitantes, essa misce-lânea cultural é ainda mais evidente. As ruas são uma verdadeira cacofonia de roupas, trajes tradicionais, línguas e cores das mais diversas culturas. Até mesmo o

Um mosaico cultural

Dubai é uma metrópole cosmopolita, ao mesmo tempo muito igual e muito difernte daquilo que

estamos acostumados

Mundo

idioma inglês, que é o segundo idioma oficial do país - assim como o árabe - por aqui ganha um sotaque peculiar. Apesar de toda essa predisposi-ção do país em ser um centro multicul-tural, a observação das leis e dos costu-mes locais são fundamentais. Tendo em vista que coisas comuns para a maioria dos países ocidentais, como uma mulher usando uma roupa muito curta ou de-monstrações explícitas de intimidade en-tre um casal em locais públicos, são con-siderados transgressões sérias, o melhor a fazer é se informar junto às autoridades locais quanto ao assunto.

De Dubai, Vinícius de Thomaz Rodrigues

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Para aqueles que chegam pela primeira vez em �ubai a sensação é de deslumbre. Toda a infraestrutura urbana foi desenvolvida para se criar uma cidade moderna, quase utópica. �os viadutos ricamente decorados e suas ruas largas aos magníficos edifícios de arquitetura ímpar, �ubai é uma cidade que se so-bressai em quase todos os aspectos. Cada praça, canteiro e parque apre-sentam ricos jardins, que graças ao enorme sistema de irrigação mantêm-se verdes o ano todo, apesar do clima desértico e das altas temperaturas que ultrapassam facilmente a casa dos 45 graus durante o verão. A paisagem é plana e arenosa, re-cortada pelos altos edifícios que margeiam a Sheik Zayed Road, principal rodovia que liga os sete emirados e corta �ubai de nor-te a sul, com destaque para o Burj Khalifa com seus mais de novecentos metros de altura e sua fachada em aço e vidro. Em contraste com a arquitetu-ra contemporânea e ousada, entretanto, diversas construções mantêm as caracte-rísticas tradicionais da arquitetura árabe,

como arcos ogivais agudos, domos gi-gantescos e a proliferação de ornamen-tos em intrincadas formas geométricas e motivos florais. No que se refere aos espaços internos, além da rica decoração dos ambientes, é muito comum o uso da água como elemento estético. Sua prin-

cipal função, entretanto, é auxiliar na climatização dos ambientes, de modo a manter as temperaturas em níveis mais agradáveis. Fontes, chafarizes e até mesmo cachoeiras artificiais são facil-mente encontrados, principalmente em

Uma cidade que explora os sentidos

shoppings e hotéis. Os bairros mais antigos da cida-de concentram diversos aspectos tradi-cionais da cultura árabe, como os Souqs (termo genérico em árabe para mercado ou feira). Na região central da cidade, em �eira, se encontram os Souqs de tem-peros e tecidos, além do deslumbrante

mercado de ouro, o Gold Souq. A cidade ainda conta com boas praias, como na região de Jumairah Be-ach Residential e seu belíssimo calçadão que apresenta excelentes opções de cafés e restaurantes.

O que podemos esperar para o futuro? Assim como em diversos outros países, a crise econômica de 2009 e a atual crise da Zona do Euro deixaram marcas profundas na economia emirati. A suspensão de investimentos estrangeiros no país resultou no atraso e até mesmo a paralização de importantes empreendimentos, como a World Island. Além disso, a saída em massa dos estrangeiros que voltaram aos seus países de origem durante a crise fez com que o mercado imobiliário sofresse severas perdas, deixando inúmeros edifícios praticamente vazios. Apesar disso, o clima atual é

de confiança, com a chegada de novos recursos do exterior e programas para a estabilização econômica sendo implementados pelo governo. Com isso a população estrangeira volta a crescer e a economia local apresenta sólidos sinais de aquecimento. Outro importante fator econô-mico do país é o foco no turismo e no comércio internacional. Uma vez que as reservas de petróleo locais já mostram os primeiros sinais de esgotamento, a busca por novas matrizes econômicas já começou, abrindo um novo panorâma

para o futuro.

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Entre

vista

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Fundador da Procave e presidente da Câmara de Desenvolvimento da Indústria da Construção Civil,

Nivaldo Pinheiro, fala sobre a empresa e os desafios e expectativas da construção civil no Estado

Natural de Agronômica, no Alto Vale, aos 54 anos Nivaldo Pinheiro é um homem tranquilo, com uma voz firme que inspira con-fiança. Embora seja dono de uma das maiores construtoras de Balneário Camboriú, ainda carrega as lembranças e o aprendizado do lon-go caminho profissional percorrido, iniciado em 1�72, quando tinha apenas 14 anos e co-meçou a trabalhar em um posto de gasolina da prefeitura de Blumenau. O primeiro investimento, com esforço e boa administração do seu salário, foi a com-pra de um lote na praia de Armação, pagos em longas e fixas parcelas. Depois de muitos anos, esforço e dedicação, fundou a Procave, em 1�78. “Era uma imobiliária em Blumenau, que se dedicava bastante à compra e venda de terrenos em praias. �epois começamos a cons-truir casas, uma a uma. Até chegar ao primei-

construção

ro prédio foram cerca de oito anos”, relembra. Hoje a Procave é especializada na construção de imóveis de alto padrão e contabiliza mais de 25 empreendimentos entregues e 1�0 mil me-tros quadrados em edificação. O empresário também é sócio de outras três empresas: Ibiza Towers, Hotel Marambaia e Aquavit. As participações e atuações em enti-dades sempre fizeram parte do seu cotidiano. Em 2001 foi presidente do Sinduscon de Balne-ário Camboriú, e atualmente é vice-presidente. Além disso, é presidente da C�IC (Câmara de �esenvolvimento da Indústria da Construção) da FIESC (Federação das indústrias de Santa Catarina). Por isso, nesta entrevista, além de fa-lar sobre a Procave, Nivaldo Pinheiro fala sobre os desafios e expectativas da construção civil em Santa Catarina.

Nos passos da

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RDI: A Procave nasceu em Blume-nau. Quando e como vieram para Balneário Camboriú?Nivaldo Pinheiro: Começamos a cons-truir em Blumenau por volta de 1�86 e depois começamos a construir também em Balneário Camboriú. Nós queríamos trabalhar com imóveis de alto padrão e na época o mercado de Blumenau não era favorável. Por isso, em 2000, opta-mos por transferir a empresa para cá. Embora não pensássemos que a cidade cresceria tanto, nós já sabíamos que a região iria se desenvolver, por conta da força industrial e portuária ao seu entor-no e, principalmente, por sua vocação na qualidade de vida, lazer e turismo. RDI: Então houve um pouco de sor-te em estar no lugar certo, na hora certa. Mas o negócio vai muito além disto. Como a Procave chegou ao que é hoje? Pinheiro: Eu diria que sempre tivemos uma preocupação muito forte com o cliente, em trabalhar com um produto de qualidade e modernidade e que possa trazer um grande prazer a quem adqui-re o imóvel. Por isso sempre investimos muito em projeto e qualidade, além de investir nas melhores localizações, para ter um produto diferenciado e exclusivo. RDI: A Procave também tem apos-tado na entrega de apartamentos prontos para morar, totalmente de-corados. Há uma grande procura por este tipo de imóvel? Quais as vantagens?Pinheiro: Eles são uma opção para as unidades que não comercializamos durante a fase de construção. Por isso criamos um diferencial de mercado, fazendo o complemento com mobília e decoração. Ainda temos uma parcela muito grande de clientes que não mo-

ram aqui. Para eles, mobiliar um aparta-mento aqui é muito demorado e acaba se tornando até mais caro, pois ele nem sequer pode acompanhar a obra. Nós temos uma estrutura para isso, compra-mos com melhor preço, por conta da quantidade, e transferimos este diferen-cial para o cliente. Ele certamente gasta-ria mais para fazer a mesma decoração, além de ganhar em termos de conforto e praticidade por não ter que dispor do seu tempo. RDI: E como a Procave pretende crescer ainda mais? Pinheiro: A tendência da construção em Balneário Camboriú é uma curva no sentido contrário, pois os terrenos estão cada vez mais escassos e caros. Hoje as construtoras estão buscando novos nichos de mercado. Nós vamos fazer uma expansão de negócios nas ci-dades de Florianópolis e Itajaí, onde já adquirimos terrenos e temos projetos em desenvolvimento. Vemos Itajaí com um potencial muito grande, com um

importante nível de crescimento, prin-cipalmente por conta do Porto. Identifi-camos na cidade um nicho de mercado em carência e temos projetos para ele. RDI: São imóveis de alto padrão? Pinheiro: Com certeza. Hoje a Procave é uma empresa reconhecida neste nicho de mercado. Itajaí não tem muitas op-ções deste segmento, e temos intenção em partir também para outros tipos de empreendimento, com estruturas que nenhum outro prédio ofereça. Em 201� devemos lançar um projeto empresarial e hoteleiro, duas grandes carências da cidade. No empresarial, por exemplo, estamos buscando um projeto de prédio que tenha condições de oferecer uma quantidade de vagas para o cliente, com estacionamento rotativo. RDI: Você é presidente da Câmara do Desenvolvimento da Indústria da Construção Civil (CDIC) da Fiesc. Como o CDIC atua? Pinheiro: �entro da Fiesc existem vá-rias câmaras setoriais. O objetivo é dar

Brava Home Resort. Primeira fase do mega empreendimento na Praia Brava será entregue em julho.

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apoio às indústrias e fazer com que con-sigam cumprir com a sua função social, de gerar emprego e riquezas. O C�IC funciona com os Sinduscon do Estado e tem como objetivo apoiar os sindicatos e as empresas da construção civil. Nós desenvolvemos trabalhos na área de le-gislação, com normas de segurança, de produtos, etc; na qualificação de mão de obra; na área de educação, saúde e segurança do trabalhador; e na busca por informação e novas tecnologias que ajudem as empresas a terem mais pro-dutividade. RDI: Como está a construção civil em Santa Catarina? Pinheiro: Santa Catarina tem acompa-nhado o grande crescimento da cons-trução no Brasil nos últimos anos. A

disponibilidade de crédito tem sido uma importante alavanca para o setor. En-quanto houver crédito, ela vai continuar a crescer. A grande diferença é que hoje está se atingindo um nicho de merca-do que antes era distante da realidade, são imóveis de cerca de R$ 80 mil, pelo Minha Casa Minha Vida, que tem um alcance social extraordinário. Pessoas que jamais imaginavam que teriam seu próprio imóvel conseguem realizar este sonho pagando prestações inferiores ao que pagaria em um aluguel. Isso aumen-ta o bem-estar das pessoas. Ter o seu imóvel é muito diferente do que morar em um local alugado. Na sua casa você está mais interessado em fazer uma boa mobília, em ter bons equipamentos. No

imóvel alugado você faz apenas o básico para morar. Na casa própria, geralmen-te as pessoas tem um ambiente melhor para viver, que traz mais felicidade. RDI: E em relação a tecnologias e Sistemas Construtivos que vem sen-do usados nestas moradias, eles não deixam a desejar? Pinheiro: É neste segmento que se exi-ge das empresas que usem as melhores tecnologias. Como a margem de lucro é muito pequena, não pode haver des-perdício, qualquer descuido significa prejuízo. Por isso as construtoras pre-cisam pesquisar, projetar, buscar novos materiais, e controlar todos os passos da construção. Neste ponto a construção ainda é um pouco atrasada em relação a outros países. Nossa legislação é anti-

Enquanto houver crédito, a construção civil vai continuar crescendo

ga e pode ser diferente em cada estado. Às vezes você tem uma solução elétri-ca boa, por um preço competitivo, mas não pode usar, pois não é aceita pelo ór-gão fiscalizador. RDI: Estamos muito atrasados em relação aos outros países? Pinheiro: Em geral a construção no Brasil tem melhorado. Mas precisa me-lhorar muito. Hoje a nossa construção ainda é muito artesanal e temos um grande problema que é a falta e o custo da mão de obra, que aumentou muito. Então é preciso investir em tecnologia, para trocar a máquina pelas pessoas, e diminuir os custos. Isso causa muito impacto nos resultados das empresas, temos visto grandes empresas com re-

sultados ruins.RDI: E não temos estas tecnologias e sistemas construtivos aqui, por conta do preço? Pinheiro: Também. Mas na verdade são muitas coisas. Em primeiro lugar é preciso mudar a cultura e entender que as mudanças são necessárias. Pre-cisamos fazer mais eventos para propa-gar as novas tecnologias e expor novas técnicas e este é um dos interesses da FIESC. RDI: E em relação à falta de mão de obra, o que tem sido feito? Pinheiro: Hoje a Fiesc tem uma par-ceria com o SENAI, por meio de uma ideia muito interessante que são os ôni-bus escolas, que ficam à disposição dos sindicatos, que fazem convênios com as empresas para agendar os treinamentos que acontecem na própria obra. O re-sultado deve começar a aparecer daqui a algum tempo. A construção civil é uma atividade muito especifica. Mesmo com a remuneração, que foi um dos salários que mais teve aumentos nos últimos anos, não é qualquer pessoa que se pro-põe a trabalhar nela. RDI: Este ano foi de desaceleração no crescimento do setor. Quais são as expectativas? Pinheiro: Em termos de volume de construções não tivemos grandes mu-danças, pois os prédios que já começa-ram a ser comercializados tem compro-missos com o prazo de entrega. O que houve foi uma desaceleração na parte de vendas e isso vai refletir nos lança-mentos. Vamos ter um reflexo maior em 2014 ou 2015 se continuar esse clima de crises mundiais, que deixa as pessoas inseguras para assumir compromissos, embora não falte emprego e poder de consumo no Brasil.

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Abaixo de 0º

Turismo

Grandes geleiras glaciais, lagos, rios, montanhas, vales e visões de horizontes infinitos, fazem da Patagônia um destino inesgotável e perfeito para quem gosta de curtir o frio

Parque Nacional Torres Del Paine

Fotos: divulgação

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Uma boa dose de disposição - e de casacos - é indis-pensável para seguir viagem à Patagônia. Lá, esta época do ano é indicada para quem quer curtir o branco e o fascínio da neve, e aproveitar o frio com uma boa gastronomia e os famo-sos vinhos na beira da lareira. Rica em belezas naturais, a Patagônia está localizada ao Sul da América do Sul e abrange quase um terço dos territó-rios da Argentina e do Chile. De seus quase 800 mil quilômetros quadrados de território, grande parte é pouco explorada e de escassos habitantes. Aos turistas, a viagem proporciona paisa-gens únicas, de grandes geleiras glaciais, lagos, rios, monta-nhas, vales e visões de horizontes infinitos. Cheia de mistério e sedução, na Patagônia não faltam

destinos para aqueles que gostam de contemplar belas paisa-gens, e nem para os que preferem uma dose a mais de aventura. Sem dúvida, as imensas geleiras são o destaque da Patagônia. Aos pés da Cordilheira dos Andes, o El Ca-lafate é uma charmosa cidade com bares e lojas de artesa-nato e serve como porta de entrada para o Parque Nacional dos Glaciares, o maior atrativo da Patagônia Argentina. É lá que fica o famoso Glaciar Perito Moreno, considerado pela Unesco um patrimônio natural da humanidade com suas geleiras milenares, em constante movimento, e a maior re-serva de água potável conservada do mundo. É possível caminhar por passarelas próximas à geleira, e visualizar di-ferentes ângulos do glaciar.

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Puerto-Piramides, na Península Valdez.

Penílsula Valdez

Terra do fogo

Passarelas de observação do Glaciar Perito Moreno

Península Valdez. Um zoológi-co natural onde é possível ob-servar inúmeros animais.

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Ao leste, a glória fica por conta da Península Valdez, um mega zoológi-co natural com elefantes marinhos, pin-guins, entre outros animais. O espetácu-lo fica por conta da baleia franca austral, que chega entre os meses de junho e de-zembro e encanta os turistas que podem observar os gigantescos animais no mar. No extremo sul, um lugar co-nhecido como “fim do mundo” faz su-cesso. É próximo a cidade de Ushuaia, na fronteira com o Chile, que está o Par-que Nacional da Terra do Fogo, onde,

Glaciar Perito Moreno

além das admiráveis vistas de lagos e florestas é possível realizar atividades como o trekking e passeios de caiaque pelo Rio Lapataia, de águas tranquilas e transparentes. Ou até passar pelo Canal de Beagle, onde são avistados animais como lobos marinhos e pinguins. Na região dos Andes, as op-ções de hospedagem vão de simples pousadas até luxuosos hotéis e estân-cias. É nesta área que reinam os espor-tes de inverno, a pesca esportiva, a nave-gação por glaciares milenares, trekking

por gelo continentares, além de escalada e montanhismo. É possível entrar tanto por Buenos Aires, na Argentina, quanto por Santiago, no Chile, dependendo de qual o destino que você vai escolher. A no-vidade que está fazendo sucesso são os cruzeiros pelos mares do sul, passando pela Patagônia Argentina e Chilena. Apesar de estar tão perto do Brasil, a maior quantidade de turistas da Patagônia vêm da Europa e dos Estados Unidos, mas o número de visitantes bra-sileiros vem crescendo a cada ano. Que tal ser você o próximo?

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É um luxoFotos: Divulgação

Para os apaixonados por golf uma nova coleção de “sonhos de consumo”, repleta de “cavali-nhos”, começa a ser vendida este mês. É a Ferrari invadindo os gramados. Em parceria com a Cobra Puma Golf a nova coleção Ferrari Golf inclui de tudo: de tacos à roupas, passando por acessórios. Muitos itens da coleção são feitos à mão e com o mesmo couro utilizado nos carros da Ferrari. Além dos acessórios como tênis e luva e das roupas, como jaqueta e camisa (que prometem encantar também os não golfistas), o que mais chama atenção é o Golf Driver (taco) especialmente desenvolvido pelos engenheiros de aerodinâmica da mais famosa fabricante de carros do mundo, para reduzir ao máximo o atrito com o ar. Feito para nem Tiger Woods colocar defeito.

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Fotos: Divulgação

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Destaque social Francine Mirele da Silva

Dia 15 de junho a anfitriã Carla Fock, da Larinox, recebeu convidados para uma deliciosa tarde gastronômica com o Chef de Cuisine Guilherme Guzela, que é especialista em Gastronomia, inte-grante da Federazione Italiana Cuochi, e parceiro da Tramontina.

A festa rolou solta no arraiá da G. Laffitte, que aconteceu dia 30 de junho na fazenda Alfedrão, em Camboriú. Gabrielle Laffitte e seu pai Gilberto Laffitte, recebe-ram os convidados com muita alegria.

A empresária Catia Suanir Cóta, da Raymann Móveis, conquistou o prêmio Mulher Empresária 2012, da Associação Empresarial de Itajaí (ACII). Parabéns e sucesso!

Dia 13 de junho a Müller e Mar-quardt Incorporadora, de Jaraguá do Sul, promoveu um coquetel para apresentar a corretores, imobiliárias e investidores o Residencial Gamaliel, um dos últimos lançamentos da empresa. Na foto, Lucia-ne Marquardt, proprietária da Lua di Pano Boutique, e Albert Alexander Marquardt, da incorporadora.

Foto: João Souza

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O engenheiro Mauricio Busato Scoz assumiu a direção geral do grupo Brava Beach. Há três anos ele atuava como gerente de obras e engenharia e agora assume esta nova missão. Nova gestão também na área de comunicação, com a chegada da administradora curitibana Ana Wippel para a coordenação de comunicação do Grupo. Com muita experiência profissional, Ana já atuou em empresas como Coca Cola, Claro e Cyrela. Sucesso!

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Dias 07 e 08 de junho 19 reno-mados profissionais da arquitetura e de-coração de interiores de Santa Catarina embarcaram para São Paulo no TOUR DE MOSTRAS 2012, para prestigiar as gran-des mostras de decoração do país: Mostra Artefacto, Hyundai MostraBlack e Casa Cor SP. A iniciativa foi das lojas Maison du Banho, 4 Elementos, Cia da Luz, Brinna, Syncrovision e Natur Pisos – associadas ao Núcleo de Decoração do Vale, de Bal-neário Camboriú, que presentearam os arquitetos com a viagem. Os lojistas Scheila, Sidney, Kelyne, Claudia, Luana e Marcio, e Haiko.

Lojistas e profissionais na Casa Cor São Paulo.

A Formus, de Balneário Camboriú, reuniu arquitetos, decoradores, amigos e pare-ceiros para uma conversa informal sobre viagens e experiências criativas. O evento aconte-ceu dia 5 de julho, na Casa Conceito e marcou o lançamento de uma publicação sobre o tema e a apresentação do programa de pontuação da marca.

A arquiteta Carol Cavichiolli com Maurélio Weber e Austin Boing Viviane Bugallo, Claudia Silvestre, diretora da Formus e Edu-ardo Bugallo

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Social

A noite de 21 de junho foi de festa em todas as regionais do Núcleo Catarinense de Decoração (NCD). Os coquetéis de premiação do NCD aconteceram simulta-neamente nas quatro Regionais: Florianópolis, Blumenau, Balneário Camboriú e SUL (Criciúma). Em reconhecimento e fomento ao setor o NCD entregou 218 prêmios aos pro-fissionais mais atuantes do décor catarinense no programa

01: Márcia Maurano da Saccaro Móveis e Vice-presidente NCD; Carlos Ma-chado da Luxaflex by Carlos Machado e Vice-Diretor Regional Florianópolis, Paulo Veronese da Cama Pimenta e Diretor da Regional Florianópolis NCD com Marcela Medeiros, Diretora Executiva NCD.02: Moacir Schmitt Junior da CASADesign Interiores, Eunice Mariano e Sal-vio Moraes Junior da CASADesign Interiores.03: Adriana Piva da Adriana Piva Arquitetura, Sirlene Castilho da Via House Persianas e Diretora Regional Balneário Camboriú e o decorador Érico Luiz Conceição 04: Helen Rampinelli da Hellen Rampinelli Galeria Atelie e Vice-Diretora Re-

Núcleo Catarinense de Decoração entrega 218 prêmios

de fidelidade NCD, onde os profissionais acumulam pontos nas lojas associadas. Mas o prêmio mais esperado da noite foi o Top Year NCD, que levará os profissionais à festa anual do Núcleo, que este ano será in-ternacional. Um grupo de 200 pessoas viajará em agosto para o evento no Conrad Casino & Resort, em Punta del Este. Os vencedores do Best NCD, maior prêmio da endidade, serão revelados somente em território uruguaio.

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gional SUL, Alfredo Vanelli da Studio Ambientes e Presidente do NCD e Adriana de Lucca, da Addri Objetos e Ambientes e Diretora Regional SUL.05: Eunice Mariano, da Artezanalle Móveis e Verlandia Avi da Sierra Mó-veis e Vice-Diretora Regional Balneário Camboriú.06: Arquitetos Rosane Girardi e Alcides Theiss da TheissGirardi Arquitetos07: – Maurício Christen e Cláudio Schramm da Maurício Christen Interio-res.08: Arquitetas Sherlana Reis e Silvana Silvestre.09: Cereni Frizzo da Florense e Diretora Regional Blumenau com Marcos Luz, da Portobello Shop e Vice-Diretor Regional Blumenau.

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Revista Destaque anuncio vertical.pdf 1 04/06/2012 07:56:56

A A3 Incorporadora entregou seu empreendimento Dol-ce Vitta Residence, em Jaraguá do Sul, no ultimo dia 04 de julho. Os sócios Andréa e Hamilton, recepcionaram seus clientes no sa-lão de festas para a entrega das chaves. A Mais Design Arquitetura se fez presente com o projeto de toda a area social do empreendimento.

Entrega do Dolce Vitta Residence

01: Fachada do empreendimento 02: Hamilton Evaristo Jr. Andréa Belli Evaristo, Cleyton Feírico, Vanessa Feírico e Jean Dalmarco.03: Fernando Klein, Bruna C.Fraga, Bryan R. Custódio, Hamilton Evaristo Junior, Andréa Belli Evaristo e Jean Dalmarco.04: Hamilton, Evaristo Jr, Eloisa P. Gieseler, Andréa Belli Evaristo, Joe Mar-cio Gieseler, Jean Dalmarco.

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Especial Inverno

Artfire no projeto de Fernando Schwerterner.

Foto: Kelly Knevels.

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Por um inverno mais quente

Lareiras, roupas de cama, vinhos e gastronomia para aquecer a estação mais fria do ano

As baixas temperaturas já tem aparecido por aqui

em alguns dias deste inverno. O clima frio, com tempera-

turas mais baixas que o habitual, ainda devem continuar

por algum tempo e servem como um convite para que as

pessoas busquem formas agradáveis de se aquecer.

Na decoração dos ambientes, assim como na

moda, o inverno pede mais requinte e sofisticação. Aliás,

esta estação pede ambientes favoráveis para unir a família

e os amigos dentro de casa. Tapetes, cortinas mais pesa-

das e estofados já dão aconchego para o lar, mas, que tal

investir em lareiras, roupas de cama especiais e um belo

fundue com vinho para reunir os amigos e aquecer ainda

mais a sua casa neste inverno?

Page 76: Revista Destaque Imobiliário Julho 2012. Ed. 27

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As lareiras comuns à queima de le-

nha, salamandras e lareiras elétricas ainda es-

tão por aí. Mas, nos últimos anos, quem vem

roubando a cena são as chamada Biolareiras,

ou lareiras ecológicas. Em seu funcionamento

elas utilizam apenas álcool etanol (aquele de

cozinha), ou fluído específico (dependendo

da marca), feitos da cana de açúcar, ou seja,

um recurso totalmente renovável.

Além da característica sustentável, a pratici-

dade é outra característica relevante do pro-

duto. Elas já vêm prontas para utilização e

não precisam de nenhuma instalação prévia,

pois não tem chaminés, dutos e nem sequer

geram odor, fumaça ou fuligem.

Belíssimas e adaptáveis a qualquer

projeto de decoração, seja ele interno ou ex-

terno, a primeira impressão de quem vê é que

as biolareiras são objetos decorativos. Contu-

do, elas proporcionam um aquecimento real.

De acordo coma fabricante Artfire Lareiras,

elas elevam a temperatura em até 5° C em

ambientes de referência com 35 metros qua-

drados ou 90 metros quadrados. As câmaras

de combustão ainda permitem a regulagem

da temperatura. Tecnológicas e eficientes,

podem até ser acionadas por controle remo-

to.

Diferente das lareiras à lenha, que

perdem cerca de 70% do calor pela chami-

né e paredes, as lareiras a álcool aproveitam

cerca de 99% do calor produzido. O consu-

mo de álcool é, em média, de 0,5 litro/hora,

que representam um baixo custo operacional.

Contudo, todos estes itens podem ser consul-

tados no manual de cada produto e marca. Jardim Alameda das Palmeiras, de Marcelo Calixto para a Casa Cor Paraná 2012.

Foto: Kelly Knevels.

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Page 77: Revista Destaque Imobiliário Julho 2012. Ed. 27

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As biolareiras completam a de-

coração com o charme e requinte do

fogo. São vários modelos, formatos e

cores de lareiras que podem se adaptar

perfeitamente ao projeto de decoração.

Contudo, na hora de escolher, é preciso

avaliar a funcionalidade do produto e se

tem capacidade suficiente para aquecer

o ambiente onde será instalada. Além de

belas e elegantes, as lareiras contribuem

para a sensação de aconchego e bem-

-estar das pessoas em um determinando

ambiente.

Decoração

Lareira Artfire no ambiente de Daniele Viesser, para a Casa Cor Paraná 2011.

Artfire no projeto de Daniela Francfort.

Foto: Marco Pinto

Foto: Kelly Knevels.

Page 78: Revista Destaque Imobiliário Julho 2012. Ed. 27

Coleção Blend Malha, da Altemburg.

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Page 79: Revista Destaque Imobiliário Julho 2012. Ed. 27

Uma cama quentinha é um convite para descansar,

assistir televisão e até ler um bom livro. Melhor ainda se ela

estiver bem aconchegante e bonita!

A Altemburg lançou uma nova coleção Blend Malha

para este Inverno. São jogos de colcha e edredons em dupla-

-face, que mesclam de um lado, o conforto e envolvência da

malha e de outro, o toque macio da manta em microfibra. Para

coordenar com a colcha e o edredom, jogos de lençóis em ma-

lha, completam a coleção com charme.

A linha da lepper para o inverno vem nas cores

como roxo, azul e o tradicional xadrez. A habitual estampa de

flores também aparece na coleção da marca, com destaque

para a Manta Dupla Toile de Jour, que possui detalhes na

costura e um tecido macio, super aconchegante.

Perca-se na textura aveludada de Eliot colcha em

veludo de algodão, da Buddemeyer. O tecido macio é luxu-

oso, com brilho natural na nobre cor azul. Já para o banho, a

marca tem toalhas especiais para se secar com muito mais

conforto. As tolahas Baby Skin são feitas com algodão egíp-

cio penteado, e dão um toque delicado e muita sofisticação

para qualquer tipo de banheiro.

Toalhas Baby Skin, da Buddemeyer, feitas com algodão egípicio.

Eliot, colcha em veludo de algodão, da Buddemeyer.

Manta dupla Toile de Jour da Lepper.

Page 80: Revista Destaque Imobiliário Julho 2012. Ed. 27

A Primitivo é uma das mais expres-

sivas variedades do sul da Itália, especifi-

camente da região da Puglia, calcanhar da

bota. Enfeitiça no olfato com a explosão de

frutas vermelhas maduras, especiarias do-

ces e impressões balsâmicas (menta). Sua

energia em boca é percebida na integração

entre seu amável frutado e delicioso frescor.

Um tinto cheio de caráter mediterrâneo.

Pervini Archidamo Primi-tivo di Manduria 2009

A região de Vacqueyras, localizada a

poucos quilômetros da histórica cidade de Avig-

non, tem sido nos últimos anos fonte segura de

vinhos profundos, autênticos, de excelente guar-

da. Este produtor trabalha seus vinhedos na má-

xima harmonia com o meio ambiente e nenhum

de seus vinhos amadurece em barricas de car-

valho. O resultado final é estonteante, muito rico

no nariz, com frutas maduras (ameixa, amora),

pimenta preta moída e couro.

Montirius Vacqueyras Le Clos 2006

Adega de Adriana Noya para a Casa Cor São Paulo 2012.

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Page 81: Revista Destaque Imobiliário Julho 2012. Ed. 27

Os amantes de bons vinhos

sempre devem atentar para a forma de

como guardá-los em casa. Afinal o vinho

é uma bebida viva que sofre transfor-

mações ao longo dos anos, não só na

sua percepção gustativa, mas também

aromática. Para tanto é importante ter

em casa uma adega que esteja regula-

da entre 12-14°C e a umidade entre 65-

70%, isso permitirá que reações como

oxidação e redução ocorram paulatina-

mente e quando você for desarrolhar seu

vinho ele esteja perfeito. A luz excessiva

é também uma inimiga do vinho, acele-

rando sua oxidação. É preciso também

manter as garrafas em ambiente longe

de trepidação e odores fortes.

Hoje temos muitas opções no

mercado de adegas climatizadas para

uso doméstico, com diversos tamanhos,

cores e designs. Escolha uma para me-

lhor envelhecer seus vinhos e eternizar

momentos comemorativos. Abaixo, qua-

tro rótulos para começar a abastecê-la.

Dicas para armazenar, escolher e harmonizar

bons vinhos

Produzido na região do vale de Uco,

Mendoza – Argentina, a Riglos é uma vinícola

que entrega um Malbec profundo e com aro-

mas bem delineados, exuberante no ponto

certo. Sua maciez em boca é incrível, com ta-

ninos sedosos e prometedores de ótima sur-

presa aos que puderem esperar mais alguns

anos. Maravilhoso agora com bife de chorizo

mal passado.

Riglos Gran Malbec 2008 Elaborado a partir de três uvas (Touriga

Nacional, Tempranillo e Cabernet Sauvignon), na

região do Ribatejo - Portugal, aqui está um cam-

peão quando falamos em preço/prazer. Tinto

frutado, levemente floral, gostoso para qualquer

hora, no papo informal entre amigos mas também

com bistequinhas de porco assadas na brasa.

Conde de Vimioso 2009

A casa tem sido cada vez mais usa-

da como ambiente para receber amigos e con-

fraternizar. Com tecnologia e criatividade, as

adegas também têm conquistado espaço nas

residências dos apreciadores de um bom vinho,

em espaços próprios, ou incorporadas em am-

bientes de uso comum, como a cozinha ou o

espaço gourmet.

Para quem vai criar um espaço de

adega no próprio ambiente, investir em mate-

riais diversos e acessórios de decoração po-

dem dar mais requinte ao espaço que combina

muito com elementos mais rústicos, como pe-

dra e madeira, mas que podem ser mesclados

com itens modernos.

Para aqueles que não têm muito espa-

ço, a ideia é investir em adegas climatizadas,

aquelas compradas prontas, que propiciam a

otimização do espaço e garantem a qualidade

e temperaturas ideais para o vinho. É possível

encontrá-las a preços bem acessíveis, a partir

de R$250, dependendo da capacidade de gar-

rafas e das funcionalidades.

Independente do espaço, modelo ou

da decoração o essencial é levar em conside-

ração questões como temperatura e incidência

de luz para que os vinhos não percam sabor e

qualidade. Confira as dicas e uma seleção de

vinhos feitas pelo sommelier Igor Maia, da Eno-

teca Decanter, de Blumenau.

Por Sommelier Igor Maia.

Page 82: Revista Destaque Imobiliário Julho 2012. Ed. 27

A saborosa receita do Fondue de Queijo ‘’Marguerita’’, do Indaiá Restaurante

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Page 83: Revista Destaque Imobiliário Julho 2012. Ed. 27

Nenhuma comida lembra tanto o inverno quanto o Fondue. Além da

cremosidade dos ingredientes básicos, como o queijo e o chocolate, a receita

harmoniza com bons vinhos, e o fogo do queimador (peça do aparelho de fun-

due) promete aquecer quem sentar à mesa.

Esta receita secular surgiu na Suíça, em meados de 1699, mas ga-

nhou fama internacional apenas na década de 1950, quando o chef Conrad

Egli, de Nova Iorque, passou a servir o prato em seu restaurante, “Chalet Suís-

se”. Nesta época criou o ‘’fondue’’ de chocolate, que servia como sobremesa.

O fundue é uma das tentadoras delícias do Indaiá Restaurante, de Ita-

pema. Além da bela vista da cidade proporcionada pela localização, o Alto São

Bento, a sequência de fundue do restaurante é considerada pelo Guia Quatro

Rodas a melhor de Santa Catarina.

Além da sequência tradicional (chapa de

grelhados, 4 queijos e chocolate), este a

ano a casa inova servindo uma sequên-

cia “Prime’’, com ingredientes diferencia-

dos como a carne de avestruz, cama-

rão, queijo gruyére e ferrero rocher. Um

toque especial para o paladar.

Uma das receitas “Prime” é a de Fundue

de Queigo Marguerita, que você confere

aqui:

Ingredientes200g de queijo gruyère

300g de queijo estepe ou emmental

1 dente de alho

1 pitada de noz moscada

1 colher de sopa de amido de milho

1 cálice de conhaque (20 ml) (opcional)

3/4 de um copo de vinho branco seco

(cerca de 180ml)

1 tomate médio sem sementes e corta-

dos em cubos

30 folhas de manjericão

Modo de Preparo

Rale os queijos no ralador ou

processador. Dissolva o amido de mi-

lho no vinho branco e misture com o

conhaque. Adicione a noz-moscada

a este líquido. Passe o alho nas late-

rais e no fundo da panela. Coloque os

queijos e o líquido que você preparou

na panela e vá misturando, sempre

em fogo baixo, até fundir totalmente

o queijo. Continue mexendo até que

a massa ganhe uma consistência ho-

mogênea, logo após levantar fervura.

Caso fique muito líquido, dissolva mais

um pouco de amido de milho em um

cálice de água e adicione à mistura.

Além disso, adicione as 30 folhas de

manjericão e os cubos do tomate.

Sirva preferencialmente com

pão italiano, mas você pode usar ou-

tro pão, desde que tenha consistência

firme para não se despedaçar quando

for mergulhado no queijo. Sirva também

tomate cereja, queijo provolone, cham-

pignon, brócolis e o mais importante:

goiabada em cubos!

Receita de Fondue de Queijo ‘’Marguerita’’

ServiçoIndaiá Restaurante

Rua 900, nº 1300 – Alto São BentoItapema-SC

Telefone / Reservas: (47) 3368 2745

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A casa expressa e acolhe um mo-mento, uma história... uma vida. Espelho da alma. Proporciona a possibilidade de in-tensificar a relação consigo e com o tempo vivido. Casulo, ninho, santuário que prote-ge e recebe. Espaço íntimo de uma existên-cia. Quanto mais próxima e autêntica for a sinergia do morador com a sua casa, maior o valor e impacto . Passam distantes os estilos, mo-dismos e cópias. A casa reflete seu mora-dor e seu universo único. Encenação de si mesmo na medida que os espaços, formas, cores e cheiros traduzem quem somos e o que somos. Registros que possibilitam o verdadeiro conforto: o emocional. Pre-cisamos de um lar no sentido psicológico tanto quanto no físico, para impedir que a verdadeira identidade não desapareça. O lar como resgate e manifestação de uma trajetória. Neste sentido, um contexto para refletir a respeito é vivenciar uma experi-ência multisensorial. Proposta inovadora de relacionar-se com a casa por meio de linguagens. A Casa Conceito FORMUS de Balneário Camboriú tem esta intenção, possibilitando reflexão, inquietação no mo-rador em relação ao espaço onde vive. For-ma diferenciada de apreciar o ato de viver a casa e transcender aos meros aspectos fun-cionais e comerciais. Atenção às emoções, aos sentimentos que cada espaço desperta. Onde está a nossa sustentação intelectual, física e espiritual senão na casa? Cenário de contemplação e apro-

Expressão

espelho da alma

priação. Conexão entre arquitetura, arte, natureza e cultura, onde o todo supera a soma das partes. As Casas Conceito FOR-MUS propõem uma expressão de viver a casa, uma arte de morar.

Cozinha Toscana, inspiração na colonização italiana

Casa Conceito FORMUS Balneário Camboriú. Arquite-tura que emociona. Pavilhão flutuante com telhado verde em conexão com a natureza

Casa,

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Page 87: Revista Destaque Imobiliário Julho 2012. Ed. 27

espelho da almaNossas casas devem manifestar nossa identidade, nossa maneira de viver. Uma expressão de ser,

uma arte de morar.

Natureza, design, arte e cultura. Espaço que transcende o contexto

comercial propondo “um viver a casa” e não apenas um show-room

Casas Conceito FORMUS

Joinville | Balneário CamboriúFlorianópolis | Tubarão | Criciúma

Casa Conceito Balneário Camboriú Rua 916, no 369 | (47) 3268-6473

www.formus.com.br

Page 88: Revista Destaque Imobiliário Julho 2012. Ed. 27

Casa Cor São Paulo

O tema da Casa Cor 2012, Moda, Estilo e Tecnologia, esteve constantemente presente nos am-bientes da edição de São Paulo. Lá, um misto de materiais, estam-pas, texturas e cores diferenciadas e inspiradas no mundo da moda fizeram o sucesso dos ambientes que servem de inspiração para a arquitetura e design de interiores. Além dos ambientes de Casa Cor e de Casa Hotel refletirem o tema, os visitantes também poderão co-nhecer o Casa Talento Fashion. A mostra segue até 22 de julho.

A renomada arquiteta Brunete Fraccaroli sur-

preende com o “Living” que traz cores que criam um ce-

nário alegre e acolhedor, arrematando o prêmio de pro-

jeto mais original. Nas paredes as pastilhas de vidro se

misturam aos espelhos e entram em sintonia com o resto

do ambiente. O destaque fica com a poltrona em forma-

to de trono, de laca e veludo num vibrante tom grená.

Living

Universo Fashion

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Page 89: Revista Destaque Imobiliário Julho 2012. Ed. 27

Universo Fashion

Page 90: Revista Destaque Imobiliário Julho 2012. Ed. 27

Bem iluminada e com móveis

aconchegantes, a “Biblioteca” da arquiteta

Clélia Regina Angelo, é um convite ao re-

laxamento e a leitura. A grande estante de

MDF branco provoca dinamismo visual, por

conta dos nichos de 40 centímetros de pro-

fundidade, em diferentes tamanhos. Mas o

destaque fica para a parede atrás da estan-

te solta: um tecido de algodão com estam-

pa de samambaia provoca efeito relaxante.

Biblioteca

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Page 91: Revista Destaque Imobiliário Julho 2012. Ed. 27

O “Living da casa de campo” projetado por Cristina Ro-

cha, Patricia Rocha e Rosana Andrade, ganha um layout total-

mente simétrico. Materiais e objetos diversificados, como a mesa

tatame de madeira rústica e o grande lustre de cristal entram em

harmonia.

Living da casa de campo

Page 92: Revista Destaque Imobiliário Julho 2012. Ed. 27

Muitos ambientes cheios de requinte, com a sofisticação de tons sóbrios e o uso de esculturas e obras de arte estive-

ram presentes na 19ª edição da Casa Cor Paraná, em Curitiba. Além da moda, que é o mote de todas as franquias da Casa Cor

em 2012, a edição paranaense aborda o tema “Retrofit” - expressão que significa “colocar o antigo em forma” (retro do latim

“movimentar-se para trás” e fit do inglês, adaptação, ajuste), por isso está sendo realizada na Casa Cultural União Juventus,

um casarão antigo e desativado, de 1,7 mil metros quadrados de área construída que foi totalmente revitalizado.

A sofisticação curitibana

Casa Cor Paraná

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Page 93: Revista Destaque Imobiliário Julho 2012. Ed. 27

A sofisticação curitibana

Cozinha Out Door A Cozinha Out Door, assinada pelo arquiteto e Eduardo Mourão é

funcional e esbanja sofisticação e elegância. O projeto foi pensado para os

amantes da boa conversa, da gastronomia e do convívio social.

A ilha central foi projetada para quem gosta de receber os amigos

e preparar refeições junto deles. Áreas livres ao redor da ilha constituem

lounges, onde é possível aguardar a elaboração dos pratos e interagir com

os presentes. São 48 metros quadrados de ousadia e modernidade.

Page 94: Revista Destaque Imobiliário Julho 2012. Ed. 27

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O arquiteto e urbanista Jayme Bernardo trouxe requinte e luxo ao “Loun-

ge Simmetria”. São 65 metros quadrados de muito bom gosto, com diferentes

texturas, cores suaves e efeitos luminotécnicos. Adentrando ao ambiente os

olhos são atraídos primeiramente para o lustre de Cristais Baccarat e, também,

para as obras de Marcos Coelho Benjamim e Carlos Eduardo Zimmermann.

Lounge Simmetria

Page 96: Revista Destaque Imobiliário Julho 2012. Ed. 27

Quarto do rapaz Clássico e contempo-

râneo estão juntos no ambiente

“Quarto do Rapaz”, dos arquitetos

Christian Schonhofen e Richard

Schonhofen. São 45 metros qua-

drados que transmitem acolhi-

mento e vivacidade aos visitantes.

Além do bom aproveitamento do

espaço, que permitiu um quarto

com closet e um pequeno estar

para receber amigos, o destaque

fica para as fotografias que estão

na parede e foram feitas pelos

próprios arquitetos.

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VitrineFotos: divulgação

Do lado de lá Não é só porque o inverno chegou que as áreas externas ficam esqueci-

das. Nos dias de frio se aquecer no sol em um lugar cheio de conforto é

uma boa pedida, não é? Aliás, os móveis para o lado de fora estão cada

vez mais elegantes.

A Donaflor Mobília lançou a

coleção Rosa, uma linha com

poltrona, cadeira, chaise e

este sofá de dois lugares.

A simplicidade do branco

e um design sofisticado

compõem a Chaise Long

da Mac Móveis.

Lançamento da Amazônia Móveis,

a Poltrona Granada, da Linha

Búzios, é um móvel de fibra sin-

tética. Além do traço elegante o

destaque fica para a cor azul.

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Page 99: Revista Destaque Imobiliário Julho 2012. Ed. 27

Fotos: divulgação

Page 100: Revista Destaque Imobiliário Julho 2012. Ed. 27

Apartamento decorado

Sofisticação nas alturas

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Sofisticação nas alturas 240 metros de altura e 66 an-dares. Estes são os números que mais surpreendem no empreendimento Infi-nity Cost, da FG Empreendimentos. O edifício que começa a ser construído em agosto, em Balneário Camboriú, será o prédio mais alto do Brasil. Um projeto tão sofisticado quan-to o prédio era necessário para apresentar o empreendimento aos clientes. Foi pen-sando em sofisticação, conforto e requinte, que a arquiteta Vanessa Schimdt projetou este apartamento modelo. Logo no living do apartamento, o tamanho da sala surpreende, dando a sensação de estar em uma casa. A ampli-tude permitiu que a arquiteta brincasse

com o layout. Cores neutras, brilhos e o toque de sofisticação compõem este espaço. As cadeiras em tons naturais de madei-ra, que são uma forte tendência, trazem a sensação de conforto e aconchego. As cortinas motorizadas quando abertas ga-rantem uma vista exclusiva da praia de Balneário Camboriú.

Os objetos dourados en-tre a composição monocromática de beges garante a elegância do es-paço. �etalhes em preto também aparecem para conferir sobriedade e sofisticação ao ambiente.

Page 102: Revista Destaque Imobiliário Julho 2012. Ed. 27

Por mais que seja integrada ao living, a Sala de Jantar foge dos tons beges, e surge na cor branca, compondo com a cozinha. A mesa redonda garante a total circulação entre os ambientes e quebra a sensação das linhas retas que o próprio apartamento possui.

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Page 103: Revista Destaque Imobiliário Julho 2012. Ed. 27

O projeto de interiores da Suíte Máster foi desenvolvido para evidenciar e valorizar ainda mais o projeto arquitetônico baseado na integração dos espa-ços. Nele, quarto, sala de banho e banheira são totalmente inte-grados. A cor branca, com os tons bege dos móveis compõe o ambiente e ganham vida pelos detalhes na cor azul.

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Serviço:

Malibu Decorações(47) 3366-7582 [email protected]

Apartamento decorado do Infinit Cost, da FG empreendimentos.

Arquiteta Vanessa Schmidt

FG Empreendimentos

[email protected]

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Projetada para acomodar os hospedes, esta suíte recebeu detalhes nas cores bege, cinza e preta. Como este não é um quarto com uso continuo as cores escuras não se tornam cansativas, e dão requinte ao espaço.

Page 105: Revista Destaque Imobiliário Julho 2012. Ed. 27
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VitrineFotos: divulgação

Recém-chegados

A catarinense Movelaria Boá criou uma linha

de móveis inspirado em embarcações. Este é buffet

Costado, que tem acabamento arredondado nas la-

terais e madeiras contrastantes nos pés e no corpo.

As portas, gavetas e áreas internas são pintadas

Móvel

Inspirada em cores,

formas e mistérios do fundo

do mar, a Saccaro apresenta

a Coleção Noronha. Esta é a

Poltrona Noronha, do designer

Roque Frizzo. Além dela, a co-

leção traz sofás, espreguiça-

deiras e mesas de centro, dis-

poníveis em diversas cores.

Noronha

Chegaram à Malibu

Decorações belíssimas pe-

ças de cristais Di Murano. Os

vasos e objetos decorativos

ganham acabamento refina-

do, sofisticação dos detalhes

e o requinte do trabalho arte-

sanal, garantindo exclusivida-

de - já que um produto jamais

será igual ao outro.

Cristais

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Page 107: Revista Destaque Imobiliário Julho 2012. Ed. 27

Fotos: divulgação

Explorando a filosofia do “vestir a casa”, a Dell

Anno lança, em parceria com a Animale, a estampa

Ashanti. A criação é inspirada em um grupo étnico de

Gana famoso por seu conhecimento ancestral de tecela-

gem dos kentés, os têxteis mais preciosos da África.

Animale

A Bontempo resolveu investir nas protagonistas

de qualquer quarto: as camas. Alinhadas com as últimas

tendências do Salão de Milão, a marca lançou a linha Stile

Notte em diversos acabamentos e cores. As camas são

estofadas em diferentes tecidos (com destaque para li-

nho e couro), que combinam tanto com ambientes clás-

sicos como modernos. As largas cabeceiras dão o toque

especial ao produto.

Requinte para o descanso

Cristais

Page 108: Revista Destaque Imobiliário Julho 2012. Ed. 27

não é brincadeira

Design

Design para crianças

Adentrar o universo infan-

til não é simples para criadores em

qualquer área, e se tornou tarefa para

nomes como Monteiro Lobato, Lewis

Carrol, Chico Buarque, e Vinicius de

Moraes na música e na literatura. No

design, gênios incontestáveis como

Verner Panton, Charles e Ray Eames

trataram da questão, e outros bons

designers vêm se debruçando mais re-

centemente sobre o tema.

A cadeira Panton sempre foi uma das

favoritas entre as crianças. Além das co-

res alegres, os pequenos costumam se

interessar pelas formas arredondadas.

Logo após o lançamento da cadeira, em

1967, Verner Panton sugeriu a produção

de uma versão proporcional para elas,

mas isso só aconteceu 35 anos depois,

quando a Vitra introduziu a Panton Ju-

nior, cuja produção é baseada nos pla-

Roberto Mannes Jr.

Cadeira Alma, de Javier Ma-

riscal, Puppy, de Eero Aarnio

e Dodo, de Oliva Toikka, da

linha MeToo, da Magis.

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Roberto Mannes Jr. é desig-

ner. Trabalhou por dois anos no Metro-

politan Design Center, em Nova Iorque,

e atualmente cria suas peças em seu

próprio estúdio, o RMJ Design. Entre os

clientes estão empresas como Mannes

e Tok&Stok.

Panton Junior: versão 25% me-

nor de um clássico do design.

Elephant, do casal 20 do design

mundial, Charles e Ray Eames.

Cadeira Bambino e Cavalinho Gio-

co, premiado com o IDEA/Awards,

ambos de Zanini de Zanine.

nos originais, sendo idêntica ao modelo

original em termos de forma e material,

mas aproximadamente 25% menor.

Charles e Ray Eames, outros

dois nomes obrigatórios do bom de-

sign, criaram em 1945 o banco Ele-

phant, para a filha Marta. Antes em ma-

deira moldada, o banco passou a ser

de produzido em plástico como forma

de tornar viável a reprodução em série,

e hoje pode ser usado como brinquedo

ou objeto decorativo tanto em áreas in-

ternas ou externas.

Em 2004, Eugenio Perazza, di-

retor da italiana Magis, sentiu uma difi-

culdade extrema em presentear a sobri-

nha Ana – cada vez mais afeita ao design

– com uma peça realmente boa e para a

sua idade. Decidiu convidar ótimos de-

signers para compor a linha Magis Me-

Too, com produtos para crianças entre

2 e 6 anos. Desde então surgiram peças

como a cadeira de balanço Dodo, do fin-

landês Oiva Toikka, o misto de cadeira e

objeto decorativo Puppy, de Eero Aarnio,

e a cadeira Alma, de Javier Mariscal.

Esse cuidado em criar peças

especificamente para crianças não é

exclusivo do design internacional. Por

aqui, o premiado Zanini de Zanine criou

em 2009 a linha cadeiras Bambino e o

Cavalinho Gioco, dando material e apa-

rência contemporâneos ao bom e velho

cavalinho de balanço.

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