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Norminha
Desde 18/08/2009
Nesta edição: 12 páginas Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - 51/09860-8 - Ano 12 - 09 de julho de 2020 - Nº 579
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SECRETARIA TRABALHO - ARQUIVOS - INMETRO - ANAMT - CBO - OBSERVATÓRIO SST - OBSERVATÓRIO VIÁRIO - MINISTÉRIO DA ECONOMIA - FACEBOOK NORMINHA - FUNDACENTRO - OIT BRASIL - ABHO - NRs
Norminha, 09/07/2020 ©José Augusto da Silva Filho
A última reunião da Comissão
Tripartite Paritária Permanente
(CTPP), que ocorreu por meio
de videoconferência nos dias 30
de junho e 1º de julho, mas não
conseguiu avançar na definição
de novo cronograma de revisão
das Normas Regulamentadoras
de Segurança e Saúde no Traba-
lho.
Essa era a pauta prevista para
o encontro, entretanto, o tópico
foi adiado devido à publicação
do Decreto nº 10.411, publicado
no Diário Oficial da União tam-
bém no dia 1º de julho. A legis-
lação em questão regulamentou
a análise de impacto regulatório,
que consiste na avaliação prévia
à edição de atos normativos,
considerando os possíveis efei-
tos, para verificar a razoabilida-
de do seu impacto econômico.
Como esse Decreto regula-
menta essa análise e é preciso
rever o processo que se segue, e
verificar se há necessidade de
adaptação, por isso, há impacto
na Agenda da Comissão Tripar-
tite Paritária Permanente, onde
estas discussões serão retoma-
das nos dias 4 e 5 de agosto
deste ano.
A obrigatoriedade da análise
de impacto regulatório para cria-
ção ou revisão de texto normati-
vo e plano de trabalho consta na
Portaria nº 1.224/2018, que es-
tabeleceu os procedimentos de
elaboração e revisão das NRs re-
lacionadas à SST e às condições
gerais de trabalho. E, antes mes-
mo do Decreto nº 10.411/2020,
ela já estava em discussão na
CTPP. Mas isso devido à Ação
Civil Pública movida pelo Mi-
nistério Público do Trabalho
contra a União, alegando que a
Portaria não estava sendo cum-
prida e que as atualizações das
Normas Regulamentadoras têm
sido feitas com pouco diálogo
com a sociedade.
Nesta Ação Civil Pública -
ACP, o MPT afirma que “o atual
processo de revisão das NRs
têm sido promovido de modo a-
As Revisões das NRs podem desacelerar de Segurança e Saúde no Tra-
balho seguindo as diretrizes de
simplificação, desburocratiza-
ção e harmonização, sem deixar
de lado a necessária proteção
integral à segurança e saúde do
trabalhador”. Também entrou
com pedido de suspensão da ci-
tada liminar, que foi indeferido
pelo Tribunal Superior do Tra-
balho no dia 22 de junho.
Enquanto o cumprimento ou
não das diretrizes previstas na
Portaria nº 1.224/2018 segue
em discussão, a CTPP se pro-
pôs a analisar os efeitos do De-
creto nº10.411 no processo de
revisão das NRs que vinha sen-
do adotado até o momento.
O Decreto que regulamenta a
análise de impacto regulatório
entrou em vigor na data de sua
publicação e passará a produzir
efeitos a partir de 15 de abril de
2021 nos atos normativos do
Ministério da Economia, Inme-
tro e Agências Reguladoras. N
Fonte: CTPP
©José Augusto da Silva Filho
Jornalista - Registro nº 0089062
Instrutor Curso GRO PGR
EaD / Presencial
Consultor Técnico em Segurança e
Saúde Ocupacional
Técnico de Segurança do Trabalho
Contato: [email protected]
Fundacentro abre processo seletivo para receber servidores federais de
outros órgãos
foito, com pouquíssimo tempo
para análise e amadurecimento
de propostas das bancadas e
sem os imprescindíveis estudos
científicos e de impacto regula-
tório que as legitimem e viabili-
zem embasamento distinto da
mera doxa, ou seja, das simples
opiniões pessoais daqueles que
estão à frente das novas reda-
ções”.
Uma liminar judicial chegou
ser proferida no final de abril, na
qual o juiz concedeu tutela de
urgência para determinar que a
União passeasse a cumprir, i-
mediatamente, os requisitos e
procedimentos da Portaria nº
1.224. Defendendo-se por meio
de nota, a Secretaria do Trabalho
declarou que “desde o início de
2019, a CTPP realiza a revisão
das Normas Regulamentadoras
ENSP/Fiocruz prestará assistência aos trabalhadores expostos ao amianto no contexto da pandemia
co para a gravidade da doença
viral e a consequente mortalida-
de. “Devido ao potencial contá-
gio e à gravidade do Covid-19,
o projeto deverá acompanhar a
presença da Síndrome Gripal do
SARS-COV2 (Covid-19) em
todo o núcleo familiar, o que si-
gnifica o total aproximado de 2.
500 pessoas”, explicou Herma-
no. N Leia mais
Norminha, 09/07/2020 A Fundação Jorge Duprat Fi-
gueiredo de Segurança e Medi-
cina do Trabalho - Fundacentro,
autarquia federal vinculada ao
Ministério da Economia, dispo-
nibiliza vagas para servidores ou
empregados públicos ocupantes
de cargos efetivos, oriundos de
órgãos ou entidades federais. É
possível atuar nas cidades de
Belém/PA, Belo Horizonte/MG,
Brasília/DF, Florianópolis/SC,
Recife/PE, Rio de Janeiro/RJ e
São Paulo/SP. A movimentação
é disciplinada pela Portaria n°
193, de 3 de julho de 2018, que
busca promover o adequado di-
mensionamento da força de tra-
balho no âmbito do Poder Exe-
cutivo federal.
Para se candidatar, os servi-
dores devem enviar currículo e
carta de interesse por e-mail
(processoseletivo@fundacentro
.gov.br) com o assunto “SELE-
ÇÃO SERVIDOR(A) ‐ código da
vaga” das 16h de 13/07/2020
até as 16h de 21/08/2020. A se-
leção será realizada em duas e-
tapas: avaliação dos currículos e
cartas de interesse de 24 a 28/
08/2020; e entrevista com os
candidatos selecionados de 31/
08/2020 a 18/09/2020. Os cur-
rículos também devem estar atu-
alizados no aplicativo Sigepe
Banco de Talentos ou na Plata-
forma Lattes, contendo informa-
ções pertinentes à trajetória pro-
fissional e acadêmica.
O candidato deve ser servi-
dor estável, ou seja, aprovado
em estágio probatório, e oriundo
de instituições ou empresas pú-
blicas que não impliquem reem-
bolso para Fundacentro. As va-
gas são para atuação em inova-
ção, planejamento estratégico,
comunicação, administração,
contabilidade, logística, gestão
de contratos, gestão de pessoas
e em diferentes áreas de forma-
ção para a Diretoria de Pesquisa
Aplicada e a Diretoria de Conhe-
cimento e Tecnologia.
Para as unidades regionais
da Fundacentro - Centro Regio-
nal Sul (Florianópolis – SC),
Centro Regional Sudeste I (Belo
Horizonte – MG), Centro Regio-
nal Sudeste II (Rio de Janeiro –
RJ), Centro Regional Centro O-
este (Brasília – DF), Centro Re-
gional Nordeste (Recife – PE) e
Escritório Avançado Norte (Be-
lém – PA), as vagas são para as
áreas de pesquisa e de gestão.
Para saber mais detalhes so-
bre as exigências de formação
para cada vaga, consulte o edital no Portal do Servidor
do Gover-no Federal. N
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Norminha, 09/07/2020 A Escola Nacional de Saúde
Pública Sergio Arouca (ENSP/
Fiocruz), por intermédio do
Centro de Estudos da Saúde do
Trabalhador e Ecologia Humana
(Cesteh), iniciou um projeto de
assistência aos trabalhadores
expostos ao amianto no contex-
to da pandemia de coronavírus.
Tendo em vista a atual situação
estabelecida pela Covid-19, o
projeto prestará apoio e assis-
tência, inclusive médica, aos
trabalhadores expostos ao ami-
anto e seus familiares.
Para isso, serão utilizadas
plataformas de telessaúde e rea-
lizadas visitas domiciliares aos
trabalhadores expostos ao as-
besto, todos do grupo de risco
para Covid-19. Nos casos iden-
tificados como suspeitos será
realizada a testagem para Covid-
19. Por conta do grande risco de
transmissão intradomiciliar, se-
rão também testados os conta-
tos domiciliares sintomáticos
dos trabalhadores expostos ao
amianto.
O projeto, coordenado pelo
diretor da ENSP, o pneumolo-
gista Hermano Castro, é finan-
ciado pelo Ministério Público do
Trabalho (MTP), com base em
uma ação civil pública, fruto de
um Termo de Ajustamento de
Conduta (TAC) com a Petrobras
e intermediada pela Associação
Brasileira de Expostos ao Ami-
anto (Abrea). A Abrea está res-
ponsável pela questão da higie-
nização, por meio da distribui-
ção dos kits de limpeza, aos tra-
balhadores e seus familiares. Os
kits contêm: sabão de coco, sa-
bão em pó, água sanitária, luvas
de limpeza e álcool 70%.
De acordo com Hermano, o
projeto, com o objetivo de redu-
zir a transmissão e o contágio da
Covid-19, não apenas distribui-
rá máscaras aos trabalhadores
sintomáticos e seus familiares,
como também irá adquirir mate-
rial médico para avaliação segu-
ra dos trabalhadores sintomáti-
cos (termômetros de infraver-
melho e oxímetros).
O projeto será executado em
seis meses no Ambulatório de
Pneumologia Ocupacional do
Cesteh/ENSP, que acompanha
500 trabalhadores expostos ao
amianto, em sua maioria com i-
dade superior a 60 anos e por-
tadores de comorbidades de ris-
Marco Lima
Norminha Ao Vivo Hoje, 09/07/20, 19h57
(Horário de Brasília)
Marco Lima de Curitiba (PR)
Instagram: @norminha_revista
E na próxima quinta-feira, 16/07/2020
Wesley Gaspar, criador e mantenedor da
Web Rádio SESMT1 (Clique e acesse)
“NR12 Segurança com Máquinas e Equipamentos”
Página 02/12 - Norminha - Nº 579 - 09/07/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
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Norminha, 09/07/2020 O plano estrategista do governo
federal, sob a ótica da moderni-
zação, simplificação e desburo-
cratização do regramento de
proteção da saúde do trabalha-
dor e do meio ambiente do tra-
balho, vem pressionando a Se-
cretaria do Trabalho, do Minis-
tério da Economia, para a difícil
e criteriosa tarefa de revisar e al-
terar todas as 36 Normas Regu-
lamentadoras até o final de 20
20.
Na mesma plataforma de in-
tenções, a NR 4 também passa a
ser alvo de significativas modifi-
cações, o que não nos parece
tão promissor, tendo em vista, a
discussão de temas conflitantes
e, se analisados com maior cla-
reza, desconcertantes, para o a-
tual cenário dos profissionais
que atuam normativamente na
composição dos Serviços Espe-
cializados em Engenharia de Se-
gurança e Medicina do Traba-
lho.
Nos dias 28 e 29 de janeiro,
aconteceu na Fundacentro/SP, a
última reunião prevista do GTT
(Grupo Técnico Tripartite) NR 4.
Na oportunidade foi finalizada a
revisão do texto da Norma Regu-
lamentadora nº 4 (Serviços Es-
pecializados em Segurança e
Medicina do Trabalho). Estive-
ram presentes neste encontro,
representantes da bancada dos
trabalhadores (CSB, NCST, UG
T, Força Sindical, CUT), dos
empregadores (CNI, CNC, CNT,
CNA, CNS) e do governo (Mi-
nistério da Economia, Ministério
da Saúde).
Entre os itens discutidos, ti-
vemos o objetivo da nova NR 4,
Norminha, 09/07/2020
Uma live diferente que vai mis-
turar nomes conhecidos do ce-
nário musical ribeirão-pretano
em um show online onde o clás-
sico se junta com o eletrônico.
Essa é a proposta da We Live
Manifesto #UseMascara, projeto
da Weclix que acontece no dia
12 de julho com a apresentação
da Orquestra Orpheus compon-
do arranjos musicais em con-
junto com um ótimo set do ce-
nário eletrônico comandado pe-
la DJ Bruna Monteiro e a parti-
cipação especial da cantora Tha-
lícia nos vocais.
A live será transmitida em di-
versas plataformas, entre elas o
canal do youtube e o facebook
da empresa, e será um manifesto
para conscientizar as pessoas
sobre a importância do uso de
máscaras como proteção ao Co-
vid-19. “Nosso objetivo é unir
forças junto à outras empresas
que será “estabelecer os parâ-
metros e os requisitos para
constituição e manutenção dos
serviços especializados em Se-
gurança e Medicina do Trabalho
– SESMT, com a finalidade de
pesquisar, planejar, implemen-
tar, controlar e executar gover-
nança em SST, integrando ao
GRO/PGR, com a finalidade de
proteger a integridade das pes-
soas e os negócios das organi-
zações, bem como, de promover
a saúde dos trabalhadores. Tam-
bém estão entre os itens: mode-
los de SESMT, terceirização do
SESMT, jornada de trabalho mí-
nima, composição dos integran-
tes dos SESMT, dimensiona-
mento, registro, entre outros.
Nem todos os itens do novo tex-
to obtiveram consenso entre tra-
balhadores e empregadores.
O texto revisado, foi encami-
nhado para a CTPP (Comissão
Tripartite Paritária Permanente),
que vem discutindo o futuro da
referida redação.
A FENATEST, Federação Na-
cional dos Técnicos em Segu-
rança do Trabalho, enxerga com
amplitude, pois entende que no
mundo das relações trabalhis-
tas, e ante as garantias no tocan-
te à segurança e a saúde dos tra-
balhadores, possíveis prejuízos
podem emergir, atingindo dras-
ticamente a categoria dos Técni-
cos em Segurança do Trabalho,
considerando o seu relevante
papel na identificação, monito-
ramento e diagnóstico dos ris-
cos presentes nas organizações.
Alguns temas em discussão, são
bastante delicados, e exigem
uma equivalente preocupação,
no sentido de se preservar direi-
apoiadoras para confeccionar 8
mil máscaras de tecido que se-
rão distribuídas em grande es-
cala para pessoas em situação
de vulnerabilidade e faremos a
distribuição em pontos estraté-
gicos nas cidades de Ribeirão
Preto e Sertãozinho”, explica
Katia Andrade, diretora de mar-
keting, comercial e atendimento
na Weclix.
A Orquestra Orpheus conta
com uma equipe de músicos a-
tuantes em orquestras sinfôni-
cas, formados nas melhores
universidades do Brasil e com
muitos anos de experiência. Eles
vão se juntar à cantora de “Pop
Music” Thalícia e a DJ Bruna
Monteiro, para uma experiência
musical diferente e com um es-
tilo único.
“Nosso propósito como em-
presa, além de oferecer um ser-
viço verdadeiro e de alta quali-
dade é também colaborar para o
desenvolvimento da região que
escolhemos atuar e nos recebeu
tão bem, e nesse momento deli-
cado que estamos vivendo, que-
remos contribuir levando diver-
são, música de qualidade e
conscientizando as pessoas de
que a máscara pode ajudar a
conter a propagação do vírus e
sair dessa situação de forma
mais rápida e segura”, conclui a
diretora.
tos, se estabelecer e se ponderar
precipitadas conclusões.
Para o segundo Secretário
Geral da FENATEST, o Sr. San-
dro de Menezes Azevedo, im-
pensadas alterações na NR 4,
podem gerar conflitos de atri-
buições, e comprometer de for-
ma significativa, as rédeas da
Segurança e Saúde no Trabalho.
“Precisamos considerar que
o dimensionamento do SESMT,
contempla especificações e atri-
buições distintas à todos os
seus profissionais, levando-se
em conta, premissas necessá-
rias para a garantia das suas ín-
timas responsabilidades, e con-
frontar com isso, é desconstruir
e frear, de certa forma, a fluência
de princípios constitucionais.
Devemos nos preocupar com as
possíveis consequências de fra-
gilizarmos, o que na realidade,
precisaríamos fortalecer.”
Podemos citar, por exemplo,
a questão da Terceirização do
SESMT. Será que todos os pe-
sos e medidas estão sendo con-
siderados? Na razão da respon-
sabilidade organizacional, no
tocante às questões da preven-
ção de acidentes e doenças o-
cupacionais, quais méritos ou a-
vanços teríamos com isso?
À exemplo de Ergonomistas,
Higienistas ou mesmo Tecnólo-
gos em Segurança do Trabalho,
que sob uma ótica mais profun-
da, que de modo geral, em sua
grande maioria, também são
Técnicos em Segurança do Tra-
balho, vestidos de característi-
cas muito próximas, dentro da
fundamentação a qual essa mes-
ma norma se destina, em que se
prenderia a necessidade de tam-
Live vai unir orquestra, eletrônico e pop em manifesto a favor do uso de máscaras
A live acontece no dia 12 de
julho, às 17 horas no Campus
do Moura Lacerda, em um es-
paço cercado de natureza e será
transmitida pelo Youtube
(youtube.com/weclix) e Facebo-
ok da empresa. O projeto é uma
realização da Weclix com orga-
nização da Etc Produções e con-
ta com o apoio das empresas
Nokia e Huawei. N
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NR 4 (SESMT): Alterações necessárias ou talvez perigosas? bém comporem o SESMT? Se
fossemos levar em considera-
ção, a multiplicidade de espe-
cialidades que atuam diretamen-
te em quesitos voltados à gestão
da segurança do trabalho e das
doenças ocupacionais nas em-
presas, a exemplo de fisiotera-
peutas, psicólogos, odontólo-
gos, fonoaudiólogos, assisten-
tes sociais, infectologistas, terá-
peutas de modo geral, todos
precisariam compor o SESMT,
mas não é bem assim. A base de
trabalho e de composição do
SESMT, é voltada à uma estru-
tura mínima necessária para se
gerir segurança, dentro dos dita-
mes atrelados às respectivas leis
atribuídas à regulamentação de
determinadas profissões, por-
tanto, o SESMT, pela sua pró-
pria natureza, apesar de ser um
serviço especializado, não pode
ser confundido com um serviço
unânime para todas as especia-
lidades.
“O culto à determinados
pressupostos, sem parâmetros
ou critérios substanciais, pode-
rão nos levar a resultados aterra-
dores, e em nada positivos para
o verdadeiro propósito em ques-
tão. As NR’s devem atender uma
ordenação fundamentada e cri-
teriosa, preservando assim seus
valores, onde definições eficien-
tes, carecem de decisões e aná-
lises racionais.”
N
Sandro de Menezes Azevedo
Presidente/ASPROTEST
Segundo Secretário
Geral/FENATEST
Diretor de Assuntos Jurídicos e
de Eventos/SINTEST-SE
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FAMÍLIA – PRESENTE DE DEUS!!!
Norminha, 09/07/2020 Amigo leitor, hoje estaremos falando sobre nossa base primária de
vida, ou seja, nossa família, afinal ao nascermos é com esta primeira
base que nos deparamos e ao longo de nosso desenvolvimento va-
mos sendo guiados por esta base familiar. É importante ressaltar que
ao pensarmos em família, logo nos remetemos ao sistema tradicio-
nal, pai, mãe, filhos, porém esta também pode ser composta, pelos
avós, tios, primos e ou demais familiares que o acompanhou ao lon-
go de seu desenvolvimento de vida, até o momento em que já se sen-
tia preparado para a partir de então estruturar sua própria família atra-
vés de seu casamento, união conjugal. No entanto hoje conversa-
remos um pouquinho sobre isto.
Dificilmente haverá outro desafio na vida que comece com tantas
esperanças e expectativas e que atualmente termine em tantos fracas-
sos e decepções como o desafio de amar alguém. Por que as pessoas
fazem tantos sacrifícios por amor, sofrem, choram, sonham muito ou
abandonam muitos sonhos tudo pelo desejo de amar e de ser ama-
do? É fato que estamos vivendo um momento em que o “amor de
muitos esfriou”. As pessoas em geral banalizam o amor e o casa-
mento.
O amor é muito mais do que um sentimento, é uma atividade, im-
plica em atitude, em ação. E a característica básica dessa ação é o
dar, e não o receber. Dar implica em ser privado de algo, se sacrificar
(Jo 3.16).
Outra característica do amor é cuidado. É preocupação com cada
detalhe da vida do outro, é estar atento às suas necessidades, so-
nhos, desejos. Quem cuida está sempre alerta, atento ao que o outro
pensa, fala, age. Cuidar é trabalhar pelo e para o outro. É sentir-se
responsável por alguém e estar disposto a responder positivamente
às necessidades desse outro, principalmente as emocionais.
Amar envolve respeito: não é ter medo, temor do outro, o signifi-
cado de respeito vem da sua raiz (respicere = olhar para), ou seja, a
capacidade de ver uma pessoa tal como ela é, na sua individualidade
e singularidade. É querer que a pessoa amada cresça e se desenvolva
por si mesma, por seus próprios modos, e não com o fim de servir-
me. Se amo alguém, aceito-a tal como ela é, e não trabalho para que
ela seja como eu necessito que ela seja.
Por fim, quando amo alguém desejo conhecê-lo cada vez mais.
Cuidar e respeitar uma pessoa não é possível sem conhecê-la. O
quarto elemento do amor, conhecimento, só é possível quando me
disponho a sair da periferia e penetrar no mais íntimo do outro! Quem
ama conhece profundamente! E para conhecer é preciso conversar,
estar próximo e praticar a empatia (ou seja, ser capaz de se colocar
no lugar do outro).
Amar, portanto, nosso cônjuge e filhos não é fácil, pois como vi-
mos, amar é muito mais do que dizer “eu te amo”. Amar dá trabalho,
leva tempo e exige de nós uma disposição intensa em doar o melhor
de nós para o outro. O melhor de nosso carinho, do nosso tempo,
dos nossos pensamentos, dos nossos desejos, enfim o melhor de
nós mesmos. A semelhança de nosso Pai Celeste é exatamente isso
que precisamos fazer por quem amamos. Que Deus aperfeiçoe esse
amor em nós.
“Onde acaba o amor tem início o poder, a violência e o terror.”
Carl Jung.
Drª Carina Almeida Ramos Medina - Psicóloga Clínica e Organizacional.
Neuropsicóloga. Hipnoterapeuta. Especialista em Terapia Familiar Sistêmica e
de Casais. Especialista em Reabilitação Neuropsicológica.Personal e
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Página 04/12 - Norminha - Nº 579 - 09/07/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 579 – 09/07/2020 - Fim da Página 04/12
Norminha, 09/07/2020 Devido à pandemia do novo
coronavírus, a crise econômica
no Brasil já afetou empresas e
empregos. Segundo o IBGE, a
taxa de desemprego no Brasil
chega a 11,9% no primeiro tri-
mestre de 2020.
A Advogada Joseane Fernan-
des, do Jurídico Preventivo da
Employer, responde dúvidas so-
bre os diretos trabalhistas após
as medidas provisórias que fo-
ram estabelecidas a fim de ame-
nizar os prejuízos tanto para o
empregador como para o em-
pregado, visando a manutenção
do seu emprego.
A MP (Medida Provisória)
936 permite legalmente que as
empresas realizem acordos indi-
viduais diretamente com seus
empregados, sem a anuência ou
interferência direta do sindicato,
no intuito de reduzir a jornada de
trabalho e, consequentemente o
salário, ou realizar a suspensão
do contrato de trabalho por perí-
odo determinado.
Já a Medida Provisória 927/
2020 estabeleceu novas medi-
das para o enfrentamento do es-
tado de calamidade e a manu-
tenção dos empregos. A medida
possibilita o teletrabalho, inde-
pendente de existência de outros
acordos individuais ou coleti-
vos; a antecipação de férias in-
dividuais, a concessão de férias
coletivas, o aproveitamento e
antecipação de feriados não re-
ligiosos, e banco de horas, o
qual poderá ser negociado por
acordo coletivo ou individual
formal, com prazo de compen-
sação de 18 meses a contar de
encerramento do estado de cala-
midade pública, o qual está pre-
visto para 31/12/2020 (Decreto
Legislativo 06/2020). As medi-
das previstas na MP 927/2020
aplicam-se também aos contra-
tos de trabalho temporário, rural
e doméstico.
1. Quais as principais vanta-
gens para os empregados ao re-
alizar o acordo com as empre-
sas?
Aos empregados que realiza-
rem acordos individuais, previs-
tos na Medida Provisória 936, é
garantida a estabilidade provi-
sória Art. 10. (“Fica reconhecida
a garantia provisória no empre-
go ao empregado que receber o
Benefício Emergencial de Pre-
servação do Emprego e da Ren-
da…”) e a manutenção dos
benefícios já pagos pelo em-
pregador.
Já o empregador pode utili-
zar-se das possibilidades, com a
intenção de manter os empre-
gos, considerando que pode ter
um fôlego em seu fluxo de caixa,
durante a pandemia. Respeitan-
do e cumprindo os prazos limi-
tes impostos pela legislação.
2. Qual o papel dos sindi-
catos nesses acordos?
Se o interesse da empresa for
de formalizar um acordo com
outras medidas ou em percen-
tuais diferentes dos permitidos
pela MPV 936/2020, deverá
buscar o auxílio do sindicato pa-
ra formalização do acordo.
São exemplos dessa formali-
zação com o sindicato da cate-
goria: redução de jornada e sa-
lário em percentual 45%, pois a
MPV permite o acordo indivi-
dual apenas para 25%, 50% e
70%; como também é necessá-
rio observar a faixa salarial do
empregado conforme menciona
a MPV.
3. Os profissionais que es-
tão trabalhando em home office
devem receber ajuda de custo?
Depende do que foi pactuado
com a empresa.
Antes de iniciar o trabalho
home office a empresa e empre-
gado deverão analisar quais as
necessidades do mesmo para
desenvolver o seu trabalho de
casa, se precisa de algum re-
curso extra ou equipamento. A
negociação fica a cargo das
partes que poderão estabelecer
uma ajuda de custo ao em-
pregado se for necessário. Tal
ajuda de custo, deverá constar
em documento próprio com a
indicação da sua finalidade, co-
mo por exemplo, pagar a inter-
net ou um acréscimo na conta de
energia elétrica devido ao uso de
um equipamento que consome
muita energia.
4. O banco de horas se aplica
a quem está trabalhando em ho-
me office? Como fica essa ques-
tão?
O banco de horas é uma
questão a ser analisada quando
da formalização do home office.
A princípio durante este período
de trabalho não é obrigatório o
controle de jornada, consideran-
do que o tempo trabalhado pelo
empregado é a sua jornada con-
tratual. Caso a empresa utilize
de meios remotos de marcação
de ponto, como é o caso de al-
guns sistemas de login e senha,
ou ainda o uso de aplicativos
que possam controlar a jornada
de trabalho, as partes podem fa-
zer o controle do ponto durante
este período de home office.
5. Quem está com o contrato
suspenso, pode solicitar auxílio
emergencial?
Não. Se o contrato for sus-
penso, é a própria empresa que
fará esta solicitação para o em-
pregado. Respeitando o prazo de
até 10 (dez) dias para informar
ao Ministério da Economia so-
bre o acordo firmado. Com esta
informação, automaticamente o
Governo iniciará os procedi-
mentos necessários para o pa-
gamento do benefício emergen-
cial.
6. O trabalhador é obrigado a
fazer home office?
O home office, citado como
teletrabalho na nossa legislação,
é determinado a cargo do em-
pregador. O empregador anali-
sará a situação da sua cidade, as
recomendações da Secretaria da
Saúde, a legislação específica e
determinará a realização ou não
do home office. Pode ser que
determinados setores conti-
nuem com o trabalho presencial
devido a natureza da atividade
desenvolvida, exceto por deter-
minação da legislação Munici-
pal ou Estadual. A MPV 927/
2020 não prevê que todos os se-
tores deverão seguir o mesmo
padrão de trabalho.
Caso o empregado não con-
corde, o empregador, a seu cri-
tério poderá adotar outras medi-
das como antecipação de férias,
feriados etc.
Novamente devemos pensar
que a MPV veio para preservar
os empregos, onde cada um de-
ve fazer a sua parte para alcançar
esse objetivo.
7. Em regime de home office,
como ficam folgas e horas-ex-
tras?
As folgas normalmente con-
cedidas aos empregados se
mantêm, o trabalho exercido em
formato home office segue os
mesmos dias de trabalho da for-
ma presencial.
No que diz respeito às horas
extras, a princípio, no formato
de home office, considera-se
que o empregado realize a mes-
ma jornada que exercia presen-
cialmente na empresa. Entretan-
to, caso a empresa utilize de
meios remotos de marcação de
ponto, como é o caso de alguns
sistemas de login e senha, ou o
uso de aplicativos que possam
controlar a jornada de trabalho,
as partes podem realizar o con-
trole do ponto durante este pe-
ríodo de home office. Neste ca-
so, eventual hora extra deverá
ser remunerada ou compensada,
conforme padrão adotado pela
empresa.
8. Um trabalhador pode se re
cusar a viajar para uma região
considerada endêmica? Qual
implicação ele terá se não for?
Depende da situação da re-
gião que será a viagem. Se não
há recomendação das autorida-
des locais de fechamento dos
estabelecimentos e de não cir-
culação de pessoas, não há mo-
tivos para que o empregado não
viaje.
A empresa tem a responsa-
bilidades de conceder um am-
biente de trabalho seguro ao
empregado, o que se aplica
mesmo nos casos de viagem.
Portanto, necessário se faz veri-
ficar as recomendações do des-
tino da viagem e segui-las à ris-
ca, fornecendo os equipamentos
de proteção necessários ao em-
pregado.
Se a empresa estiver cum-
prindo todos os requisitos pre-
vistos na legislação da região do
destino, bem como, as reco-
mendações de cuidado da Se-
cretaria da Saúde e do Minis-
tério da Saúde, porém mesmo
assim o empregado se recuse, a
empresa poderá verificar quais
medidas adotará de acordo com
a sua necessidade.
9. A redução de jornada pro-
porcional a redução de salário,
deve ser registrada em contrato?
Sim. Tanto para a redução
proporcional de jornada e salá-
rio quanto para a suspensão do
contrato de trabalho deverão ser
formalizados acordo individual
escrito ou, se for o caso, acordo
coletivo com o sindicato da ca-
tegoria.
Este acordo será parte inte-
grante do contrato de trabalho.
10. Como será a compensa-
ção de horas de quem está sem
trabalhar, mas segue recebendo
salário?
Depende do que foi ajustado
com o empregador. Se o traba-
lhador tem formalizado banco de
horas, tais horas poderão com-
por o seu banco de horas e fu-
turamente poderão ser compen-
sadas. Se não há formalização, o
período será computado como
tempo de trabalho.
11. Fora do regime CLT, um
prestador de serviço que deixa
de prestar um serviço por conta
de adoecimento ou quarentena
pode deixar de receber por isso?
Para os prestadores de servi-
ços é necessário verificar se há
previsão contratual sobre como
ficarão os pagamentos nos ca-
sos de afastamento, adoecimen-
to ou caso fortuito.
12. Quais as novas regras
para tirar férias segundo a Medi-
da Provisória 927?
O empregador poderá conce-
der férias mediante aviso prévio
de 48 horas, por aviso escrito ou
por meio eletrônico, onde deve-
rá constar o período a ser goza-
do pelo empregado. As férias
não poderão ser gozadas em pe-
ríodos inferiores a 5 (cinco) dias
e o empregador poderá anteci-
par férias. Os trabalhadores que
pertençam ao grupo de risco de-
verão ter preferência para o gozo
de férias.
Durante o estado de calami-
dade pública, o qual está previs-
to para até 31/12/2020 confor-
me Decreto Legislativo nº 6/
2020, os empregados que traba-
lham na área da saúde ou que
desempenham funções essen-
ciais poderão ter as férias sus-
pensas, desde que comunicados
com 48 horas de antecedência.
O empregador poderá optar
por efetuar o pagamento do adi-
cional de um terço de férias após
sua concessão, até a data em
que é devido o décimo terceiro,
durante o período de calamidade
pública. O pagamento da remu-
neração das férias poderá ser re-
alizado até o quinto dia útil do
mês subsequente ao início do
gozo das férias. Caso o emprega
do seja dispensado, os valores
devidos deverão ser pagos com
as verbas rescisórias.
13. O empregador pode obri-
gar o funcionário a tirar férias?
As férias são concedidas
con-forme determinação do em-
pregador. Esta já é a previsão
legal (CLT), entretanto, até por
uma questão de convivência, as
férias acabam sendo definidas
por comum acordo.
Neste período de pandemia,
caso o empregador entenda que
o melhor é conceder férias aos
empregados, seja as férias que o
empregado tem direito, seja an-
tecipação ou férias coletivas, o
empregador poderá determinar
o período de gozo da mesma. É
o empregador quem tem conhe-
cimento das necessidades da
empresa e em qual período as
férias atendem ao interesse do
negócio.
14. Quantos períodos aquisi-
tivos de férias podem ser anteci-
pados neste momento?
A MPV 927/2020 não limita
quantos períodos de férias po-
derão ser antecipados ao traba-
lhador. Contudo, é importante
que o empregador análise quan-
tos períodos realmente necessi-
ta antecipar ou se não pode fazer
uso de outras medidas previstas
para o enfrentamento da pande-
mia.
Caso o empregador antecipe
muitos períodos de férias aos
empregados, no caso de recisão
21 dúvidas sobre o direito do trabalhador em meio à pandemia do contrato de trabalho poderá
resultar em um saldo negativo. É
importante que o empregador
analise todas as possibilidades
previstas nas MPVs 927 e 936 e
decida pelo que melhor cabe ao
seu negócio.
15. Empresas de serviços
não essenciais podem ser puni-
das caso obriguem o colabora-
dor a comparecer ao trabalho?
Para fazer esta afirmação é
necessário analisar a legislação
Municipal e Estadual, pois cada
Município está tratando o con-
trole da pandemia de uma forma,
conforme a situação e necessi-
dade do Município. É muito im-
portante estar atendo à legisla-
ção para saber quais as situa-
ções que poderão ser punidas
por manter o estabelecimento
funcionando.
16. Com a reabertura do co-
mércio, por exemplo, funcioná-
rios que estão no grupo de risco
são obrigados a retornarem?
A recomendação é de que os
empregados pertencentes ao
grupo de riscos sejam afastados
ou que seja concedida preferên-
cia a usufruir de férias, anteci-
pação de férias e feriados. É ne-
cessário verificar a legislação
Municipal, Estadual e legisla-
ções específicas da categoria
para ver se não há determina-
ções de afastamentos.
O ambiente de trabalho segu-
ro é de responsabilidade da em-
presa. Assim, se não for possí-
vel afastar tais empregados, a
empresa deverá verificar medi-
das que minimizem a exposição
do empregado a riscos de contá-
gio, como, por exemplo, o traba-
lho home office.
17. Passados os dois meses
permitidos pela MP 936 para a
suspensão de contrato, é permi-
tido uma nova suspensão?
Não. A MPV 936/2020 prevê
como prazo máximo de duração
da suspensão do contrato de tra-
balho 60 dias. A empresa poderá
adotar as duas medidas, sus-
pensão e redução da jornada de
trabalho e salário, contudo, o li-
mite de duração neste caso é de
90 dias, sendo que a suspensão
só poderá ser feita por 60 dias.
18. Com a suspensão do
contrato de trabalho ou redução
de jornada, como fica o paga-
mento de benefícios?
A MPV 936/2020, prevê que
os benefícios do trabalhador de-
vem ser mantidos em ambas as
situações, ou seja, nos casos de
redução da jornada e de salários
e nos casos de suspensão (art.
8º, § 2º, inciso I).
Com exceção o fornecimento
do Vale Transporte, pois se não
houver deslocamento do empre-
gado para trabalhar, não é devi-
do o seu pagamento.
Continua na página 05/12
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Norminha, 09/07/2020 Este artigo está direcionado para as escolas e universidades privadas
e públicas, cujos cursos estejam fugindo dos seus reais propósitos
intelectuais para formação profissional oferecidos ao mercado de
trabalho futuro. Um recado para os colegas professores e coordena-
dores de escolas de formação profissional, quando resgato os quatro
pilares da educação para reflexão e ação em um estágio, mesmo que
voluntário:
I-Aprender a conhecer II-Aprender a fazer
III-Aprender a ser IV-Aprender a viver juntos
I-Aprender a conhecer, se associa ao conhecimento pragmático,
vinculado ao preparo do trabalhador para a utilização de novos co-
nhecimentos e de novas tecnologias, conforme demonstra a afirma-
ção de que “Aprender a conhecer e Aprender a fazer são, em larga
medida, indissociáveis”. O conhecimento é, dessa forma programa-
do segundo a razão instrumental, cuja redução ao método científico
e pragmático torna-o apropriado à constituição administrativa da so-
ciedade capitalista. Significa adquirir os instrumentos da compreen-
são. Como o conhecimento é múltiplo e evolui infinitamente, tornou-
se cada vez mais inútil tentar conhecer tudo. O processo de aprendi-
zagem do conhecimento nunca está acabado e pode enriquecer-se
com qualquer experiência;
II-Aprender a fazer, é apresentado de forma explícita, ligado ao
mundo do emprego e à formação profissional que se constituem no
mundo atual. Dessa forma, e correspondendo à relação meios e fins
do mercado de trabalho, o conhecimento torna-se assim, de maneira
evidente, uma mercadoria que se apresenta ao indivíduo como pro-
messas de realização pessoal numa sociedade competitiva. Aprender
a fazer, para assim poder agir sobre o meio envolvente, objetivando
adequar não somente uma qualificação profissional, mas, de uma
maneira mais ampla, competências que tornem a pessoa apta a en-
frentar numerosas situações e a trabalhar em equipe, com reflexos
também no âmbito das diversas experiências sociais ou de trabalho
que se oferecerem aos jovens e adolescentes;
III-Aprender a ser pautado no dever de que a escola promova o
desenvolvimento total da pessoa, segue, a mesma forma, a reflexão
até este momento desenvolvida com outros pilares citados. Em um
mundo em transformação, dinâmico, em que o desenvolvimento dos
serviços exige, pois, cultivar qualidades humanas quando as forma-
ções tradicionais não transmitem necessariamente correspondência
à capacidade de estabelecer relações estáveis e eficazes entre as pes-
soas, essa mesma exigência é transportada para a educação insti-
tucional, a fim de reestruturar o ensino para a personalização de for-
ma que todos, sem exceção, façam frutificar os seus talentos e poten-
cialidades criativas, o que implica, por parte de cada um, a capaci-
dade de se responsabilizar pela realização do seu projeto pessoal”.
Aprender a ser, via essencial que integra as três precedentes, para
melhor desenvolver a personalidade e estar à altura de agir com cada
vez maior capacidade de autonomia, de discernimento e de respon-
sabilidade pessoal;
IV-Aprender a viver juntos, é também fundamentado na concor-
rência e no sucesso individual. A necessidade da competição e a
igualdade de oportunidades, que são contraditórias, contribuem as-
sim para os avanços essenciais tanto no mundo do trabalho como
nas relações desenvolvidas mundialmente entre as nações, ou seja,
a cooperação internacional, fundamental para o sistema capitalista e
competitiva é racionalizada e apresentada de forma a não permitir um
raciocínio contrário. A fim de participar e cooperar uns com os outros
em todas as atividades humanas, desenvolvendo a compreensão do
outro e a percepção das interdependências, realizando projetos co-
muns e preparando-se para gerir conflitos, observando-se o respeito
pelos valores do pluralismo, da compreensão mútua e da paz.
O Relatório da Comissão Internacional de Educação para o Século
XXI para Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência
e a Cultura-UNESCO, documento que aponta discussões e orienta-
ções para a educação na busca de desenvolvimento dos países fun-
damenta a Educação Nacional, segundo a Constituição Federal de
1988, quando se deve buscar incutir na pessoa: a)-aprender a conhe-
cer (desenvolvimento humano), pois cada vez é mais inútil tentar co-
nhecer tudo e o processo de aprendizagem jamais se acaba; b)-a-
prender a viver juntos (exercício da cidadania), para participar e coo-
perar com os outros em todas as atividades humanas, desenvolvendo
a compreensão do outro e a percepção das interdependências; c)-
aprender a fazer (qualificação para o trabalho), para assim poder agir
sobre o meio envolvente, objetivando adquirir não somente uma qua-
lificação profissional mas, de uma maneira mais ampla, competên-
cias que tornem a pessoa apta a enfrentar numerosas situações e a
trabalhar em equipe. A soma destes três pilares da educação, nas pa
lavras do Relatório Delors, implica no apender a ser, para melhor de-
senvolver a personalidade e estar à altura de agir com cada vez maior
capacidade de autonomia, de discernimento e de responsabilidade
pessoal.
David A. Kolb, (Experiential Learning, 1984), professor de com-
portamento organizacional observou que a melhoria da qualificação
profissional, tornara-se na década de 90, tema vinculado à noção de
desenvolvimento profissional, numa vertente de pensamento contrá-
ria às visões de capacitação e aperfeiçoamento, largamente difundida
nas décadas anteriores. Kolb retoma e amplia o conceito de “apren-
der fazendo”, quando apresenta um ciclo de quatro estágios: Agir
(experiência concreta); Refletir (Observação Refletiva); Conceitua-
lizar (Conceitualização Abstrata) e Aplicar (Experimentação Ativa).
Acredito que a formação profissional não cessa jamais; implica
na contínua aquisição de conhecimentos, atitudes e competências ao
longo da carreira. Até acredito também que o desenvolvimento pro-
fissional é resultado do engajamento pelo do profissional em seu
próprio processo de aprendizagem. Logo, compreender mais profun-
damente o desenvolvimento do profissional é fundamental para a for-
mulação de programas e propostas de análise de atuação profissio-
nal sem esquecermos que a formação de qualidade caberá às insti-
tuições de ensino.
Fazer e aprender para aprender e fazer é mais que um jogo de
palavras, é um processo de ensino e da aprendizagem muito valioso.
Aprender fazendo (learn by doyng) é arregaçar as mangas da camisa
e pôr as mãos na massa e se transformar em um agente ativo no pro-
cesso de desenvolvimento intelectual. Por meio da prática, a expe-
riência educacional passa a ser mais relevante para os aprendizes e,
os educadores mais estimulados pelo protagonismo da vivência prá-
tica, demonstram maior engajamento, resultando em melhor com-
preensão e maior fixação dos conteúdos, segundo filósofos e educa-
dores como Platão, Aristóteles, Rousseau, Montessori e Freinet.
John Dewey (1938), educador e filósofo criou o termo “Aprendendo
fazendo”.
Estudos publicados em 2006 na área de educação revela que, as
pessoas lembram-se de apenas 20% do que leem e 10% do que
ouvem. Em contrapartida, elas se lembram de 80% do veem ou do
que fazem. Com isso, não se admira que o aprendizado tradicional,
baseado na memorização, apresenta cada vez mais desafios de eficá-
cia e aderência.
Um jovem estagiário é um futuro profissional seguro de suas a-
ções, o contrário é um mercenário e aventureiro disponível no merca-
do de trabalho. N
Jorge Gomes – Especialista em Engenharia
de Segurança e Medicina do Trabalho
PL visa aposentadoria especial para área de apoio à saúde
Norminha, 09/07/2020 O Projeto de Lei 3016/20 busca
garantir aposentadoria especial
ao profissional de saúde e apoio
que tenha trabalhado diretamen-
te no enfrentamento da pande-
mia de Covid-19 em ambiente
hospitalar. Desta forma, pelo
texto, vigilantes, auxiliar de ser-
viços gerais, recepcionistas, au-
xiliar de lavanderia, administra-
tivos e agentes funerários pode-
riam requerer o benefício aos 60
anos, desde que haja, pelo me-
nos, 25 anos de contribuição.
Esse é o mesmo modelo pre-
visto a médicos, enfermeiros e
técnicos de enfermagem pela
Reforma da Previdência de 2019
(Emenda Constitucional 103/
19). A comprovação da atuação
deverá ser feita por laudo indi-
vidual, por médico do trabalho
ou por engenheiro de segurança
de trabalho. O PL ainda ressalta
que o uso de equipamento de
Os quatro pilares da educação
proteção individual (EPI) não
impede a aposentadoria espe-
cial.
A proposta, do deputado Ro-
naldo Carletto (PP-BA), tramita
na Câmara dos Deputados. Se-
gundo ele, o enfrentamento da
pandemia tem colocado em ris-
co a saúde e a vida de quem atua
na linha de frente da crise.
“Esses profissionais de apo-
io à saúde estão expostos da
mesma forma que os demais e
devem fazer jus à aposentadoria
especial”, disse. Segundo dados
divulgados pelo Ministério da
Saúde, entre primeiro de março
e dia 1 de junho deste ano, pelo
menos 83 mil dos cerca de dois
milhões de profissionais de saú-
de do Brasil foram contamina-
dos pelo vírus. N Cipanet
Continuação da página 04/12
19. Como as recentes ações
do governo impactam o FGTS?
A MPV 927/2020 suspendeu
a exigibilidade do recolhimento
do FGTS pelos empregadores,
referente às competências de
março, abril e maio de 2020,
com vencimento em abril, maio
e junho de 2020, respectiva-
mente. Porém, em caso de resci-
são contratual, o recolhimento
desse período passa a ser obri-
gatório na guia rescisória.
Ainda, como há uma dimi-
nuição no pagamento dos salá-
rios, tanto na suspensão quanto
na redução, diminui se o valor
das contribuições, uma vez que
a base de incidência é menor.
20. Suspeito que posso estar
com coronavírus, mas não tenho
atestado médico. E agora?
Precisa procurar um médico
de sua confiança ou as unidades
de saúde e indicar a sua sus-
peita. O médico analisará e reco-
mendará o seu afastamento pelo
Norminha, 09/07/2020 Conseguimos o que tanto querí-
amos. Estamos envelhecendo
com saúde e qualidade de vida.
O mundo está ficando mais ma-
duro e as pessoas com mais ida-
de se mantém ativas em uma so-
ciedade que nem sempre está
preparada para abraçar todos os
públicos. E o Movimento Somos
60+ surge justamente para re-
solver essa lacuna.
Somos uma plataforma de
conteúdo e inclusão que gera in-
formações relevantes e conecta
pessoas que se dedicam a ofer-
tar serviços e produtos para essa
parcela da população. Quere-
mos fortalecer, junto às comuni-
dades, os conceitos de diversi-
dade e inclusão, além de enfa-
tizar a importância da luta contra
o etarismo e a violência ao ido-
so, promovendo sempre a saúde
e o bem-estar de todos os cida-
dãos acima dos 60 anos de ida-
de. O mundo está ficando grisa-
lho e o preconceito, que traz im-
pactos relevantes, precisa ser
quebrado.
Segundo o Instituto Brasilei-
ro de Geografia e Estatística (IB
GE), temos, hoje, no Brasil, 13%
da população com mais de 60
anos e as projeções indicam que
nas próximas duas décadas essa
porcentagem subirá considera-
velmente. Em 2042 provavel-
mente teremos mais de 232 mi-
lhões de habitantes e, assim,
cerca de 57 milhões de idosos.
Acredita-se que em meados de
2031 teremos, pela primeira vez,
mais idosos do que crianças e
adolescentes no país e que antes
de 2050 as pessoas com mais
de 60 anos já representarão um
prazo que for necessário. Lem-
brando que o atestado médico
deve observar, cumulativamen-
te, os seguintes requisitos:
I – estar legível e sem rasu-
ras;
II – conter a assinatura do
profissional emitente e carimbo
de identificação, com registro do
Conselho de Classe;
III – conter as informações
sobre a doença ou CID; e
IV – conter o prazo estimado
de repouso necessário.
21. As empresas são obriga-
das a oferecer máscara e equi-
pamentos de proteção durante a
pandemia?
As empresas são obrigadas a
fornecer um ambiente de traba-
lho seguro aos seus emprega-
dos. Neste caso da pandemia, se
necessário o trabalho presen-
cial, as empresas deverão forne-
cer os equipamentos necessá-
rios à proteção do empregado,
de acordo com as atividades de-
senvolvidas. N Cipanet
Movimento Somos 60+: Plataforma de conteúdo e
inclusão para a geração longeva grupo maior do que o da popu-
lação com idade entre 40 e 59
anos.
Esses números não podem
ser ignorados e essa população
precisa de visibilidade e inclu-
são. A garantia dos direitos da
pessoa idosa, que envolve saú-
de, trabalho, assistência social,
educação, cultura, esporte, habi-
tação e meios de transporte, está
regulamentada pela Política Na-
cional do Idoso e, também, pelo
Estatuto do Idoso, documentos
que auxiliam na construção de
políticas e projetos capazes de
prover a esperada qualidade de
vida para a geração longeva.
Hoje essas pessoas estão no
mercado de trabalho, são econo-
micamente ativas, potenciais
consumidoras, integradas às
novas tecnologias e precisam
ser incluídas, respeitadas e ter
suas necessidades muito bem
assistidas.
Assim, o Movimento Somos
60+ visa garantir que essa fatia
tão relevante da nossa popula-
ção seja vista e atendida, com
carinho, compreensão, respeito
e inclusão.
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any/somos-60-mais/ N
Página 06/12 - Norminha - Nº 579 - 09/07/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 579 - 09/07/2020 - Fim da Página 06/12
MATRIZ DE RELEVÂNCIA X URGÊNCIA
Norminha, 09/07/2020 Ampliando a discussão, apresenta-se mais uma ferramenta de
gestão, técnica que pode ser aplicada em qualquer empresa que vise
uma gestão eficiente. Como na seção anterior, ao final, uma ferra-
menta pronta para ser utilizada e apresentada para o público alvo do
negócio, uma vez que essa é escalável e pode ser aplicada em diver-
sos ambientes empresariais.
Como diz a música “Lutar pelo que é meu”, interpretada pela ban-
da Charles Brown Jr, “Cada escolha é uma renúncia, isso é a vida”.
Mas como fazer as melhores escolhas? Como saber que o item
renunciado é de menor impacto ou potencial? O processo decisório
é uma das principais funções dos gestores, empreendedores e pro-
fissionais de mercado, porém, neste mundo de alta velocidade, gran-
de número de informações, multidisciplinaridade de funções, pro-
cessos simultâneos e tudo acontecendo ao mesmo tempo é fácil se
perder, se tornar improdutivo ou ainda paralisar diante de decisões.
A resposta para ter êxito neste contexto é saber priorizar.
A organização e classificação de projetos, processos, tarefas e a-
ções é uma das mais conhecidas técnicas de administração de recur-
sos para se obter êxito no processo decisório, onde se busca cada
vez mais maximizar os lucros e diminuir os custos, por meio da pro-
dutividade.
Desse modo é que se consolida a “Matriz de Relevância X Ur-
gência”, como ferramenta de priorização, favorecendo os processos
de julgamento, decisão, avaliação dos caminhos a serem tomados.
O que pode ser priorizado?
• Ideias a serem implementas após sessão de brainstorming;
• Conjunto de projetos a serem implementados na empresa;
• Demandas de clientes sobre produtos;
• Ações para correção de auditorias internas ou externas;
• Processos a serem implementados na empresa;
• Lista de investimentos a serem realizados;
• Conjunto de problemas presentes na organização;
• Lista de atividades a serem realizadas por determinada equipe;
• Qualquer outro processo que exija avaliação para eleição de
itens a serem implementados em projetos e processos.
A matriz de priorização é uma ferramenta visual que pode ser usa-
da para a produtividade e maior assertividade no processo de tomada
de decisão, como já dito, é uma maneira fácil de direcionar tarefas
em 4 (quatro) níveis de prioridade. A grande vantagem de utilizar a
matriz é que ela auxilia o gestor a avaliar de forma qualitativa e
quantitativa os problemas da empresa, tornando possível priorizar as
ações corretivas e preventivas para o solucionar totalmente ou par-
cialmente o problema. As aplicações e utilização são fáceis, e serão
explicadas detalhadamente a seguir.
Perspectivas da priorização
Relevância X Urgência
O método de priorização leva em consideração o impacto desses
dois elementos sobre os processos e projetos.
• Relevância: é uma característica atribuída a tudo que seja de
fundamental importância, ou seja, que traga resultados positivos e
sustentáveis para implementação de projetos ou em melhorias de
processos organizacionais. Na matriz pode ser priorizado como sen-
do de baixa, média ou alta relevância.
• Urgência: é uma situação que exige uma tomada de decisão
imediata a fim de evitar efeitos indesejados ou para obter ganhos
rápidos na implementação de projetos ou em melhorias de processos
organizacionais. Na matriz pode ser priorizado como sendo de baixa,
média ou alta urgência.
Passo-a-passo
1. Levante os dados: liste os problemas, atividades, processos,
ideias, soluções ou projetos com dificuldade de sequenciar nos pro-
jetos e processos;
2. Faça a priorização: enquadre cada um dos elementos levanta-
dos em cada quadrante, de 1 a 4, levando em consideração as pers-
pectivas da priorização de relevância e urgência para o processo ou
projeto avaliado;
3. Compartilhe sua priorização: priorizar é um processo essen-
cialmente qualitativo que deve ser observado os impactos em 360º
quanto às partes interessadas e aos resultados esperados do projeto
ou processo, assim, vale a máxima de que duas ou mais cabeças
pensam melhor que uma;
4. Valide a priorização: a priorização é um meio para tomada de
decisão, assim as informações devem ser escaladas dentro da orga-
nização conforme o nível de autonomia de cada assunto, a ferramenta
já é realizada em formato de apresentação para facilitar esta etapa e
evitar retrabalho;
5. Implemente item priorizado: por fim, visualize os itens de maior
relevância e trace um plano de ação para monitoramento e imple-
mentação dos itens priorizados.
“O relevante é raramente urgente e o urgente é raramente rele-
vante”.
Não é culpa sua! Você realmente tem muitas coisas para fazer e
tudo ao mesmo tempo, mas não deixe as coisas urgentes (ficar só a-
pagando fogo no dia-a-dia) atropelar as atividades realmente rele-
vantes que agreguem valor ao seu projeto ou processo.
Modelo de ferramenta para download
Para melhor compreensão, visualização, o arquivo destinado, em
apresentação de Power Point, apresenta-se com um modelo para re-
gistro e apresentação da priorização de projetos e processos. Para a-
cesso, clique aqui ou se dirija ao endereço:
http://www.ar-rudaconsult.com.br/ N
Norminha, 09/07/2020 Na manhã do último dia 3 de
julho, foram divulgados os fina-
listas do Prêmio Proteção Brasil
2020, a mais importante distin-
ção brasileira concedida ao tra-
balho desenvolvido dentro das
empresas. Em uma transmissão
ao vivo pelo canal no Youtube
da Proteção TV, Alexandre Gus-
mão, diretor da Proteção Publi-
cações, anunciou por ordem al-
fabética os cases escolhidos em
cada Categoria Tema.
Os trabalhos anunciados fo-
ram escolhidos em reunião vir-
tual, realizada no dia 29 de ju-
nho, onde o júri do Prêmio
Pro-teção Brasil 2020 definiu
os ca-ses premiados nas 14
Catego-rias Temas. Nesta
edição, foram avaliados 155
cases e os jura-dos escolheram
os 36 melhores nas diferentes
categorias. A re-gião Sudeste
concentrou o ma-ior volume de
inscritos, com 71 % das
inscrições, ficando na se-
quência, a região Sul (16%),
Nordeste (7%), Norte (4%) e
Centro-Oeste (2%).
O resultado de quais traba-
lhos receberão os prêmios Ouro,
Prata ou Bronze de cada catego-
ria, só será revelado na cerimô-
nia de entrega da premiação no
dia 25 de setembro, às 19h, no
encerramento do Congresso SS
T 2020, em São Paulo/SP.
Nesta data também serão
revelados os cases vencedores
nas categorias Regional e
Nacional, que serão escolhidos
entre os cases pre-
Divulgados os finalistas do Prêmio Proteção Brasil 2020
miados na Categoria Temas.
Este ano nenhum case da Re-
gião Centro-Oeste foi classifica-
do entre os três melhores de sua
categoria, o que impede a con-
cessão prêmio de Melhor Case
da Região Centro-Oeste. Isto
não desqualifica os cases inscri-
tos nesta região. O júri destaca
que houve excelentes trabalhos,
mas seguindo os critérios de a-
valiação, eles não poderão ser
premiados, pois tiveram notas
menores que outros dentro da
categoria onde foram inscritos.
Confira aqui a lista completa dos cases finalistas em cada Ca-tegoria Tema, organizados
por ordem alfabética.
Assista o vídeo com a
divul-gação dos finalistas.
N
Proteção
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Norminha, 09/07/2020 Para o neurofilósofo Fabiano de
Abreu, a forma como nos colo-
camos perante a vida e aquilo
que decidimos aprender e interi-
orizar irá refletir-se na carga po-
sitiva ou negativa da nossa vida.
Tudo é uma questão de posicio-
namento.
"Muito se fala em pensamen-
to negativo, que atraem “coisas
ruins”. Já ouvi falar em energia,
universo paralelo, até telepatia.
Na realidade essas são infor-
mações com base num cogniti-
vo pois as consequências são
reais mas esses motivos popu-
lares não estão corretos", refere
Abreu.
Este tipo de condicionamen-
to é muitas vezes discutido e
desconstruído. Há quase uma
universalidade de pensamento
no que toca ao querer saber as
razões da felicidade ou falta dela
na nossa vida.
“Meus estudos sempre foram
relacionados ao resultado da
fórmula, no real motivo, na ver-
dadeira razão e todas essas afir-
mativas populares estão erra-
das.
O pensamento negativo atrai
coisas ruins devido a neuroplas-
ticidade e um mecanismo de de-
fesa para não mergulhar nessa
atmosfera negativa, é o que cha-
mo de neurofilosofia, ou seja,
entender o cérebro para criar
uma melhor filosofia de vida. ",
explica o neurofilósofo.
A repetição, o processo ins-
taurado da forma como decidi-
mos viver estrutura e molda o
nosso pensamento.
Como nos explica Fabiano
de Abreu, "O que mais fazemos,
molda o nosso cérebro. Se en-
xurrarmos nosso cérebro de ne-
gatividade, ele será moldado pa-
ra uma atmosfera de negativida-
de. O tipo de pensamento e ativi-
dade a que mais nos expomos é
o que molda o nosso cérebro e,
por conseguinte, a nossa perso-
nalidade. Quando enchemos o
nosso cérebro de negatividade,
vemos o mundo e a vida de for-
ma negativa. O que pensamos,
fazemos e sentimos influen-
ciam-se entre si. Armazenamos
informações e criamos cone-
xões de acordo com o compor-
tamento. O que fazemos e di-
zemos influencia a forma como
o nosso cérebro é moldado.".
Desta forma, nós próprios e
as nossas ações, somos agentes
ativos naquilo que atraímos e
buscamos.
"A pessoa pode criar uma
atmosfera negativa em todas as
suas nuances. Um exemplo,
quando queremos comprar a-
quele modelo de carro, o vemos
em todos os lugares, temos uma
percepção diferente de antes de
querê-lo. Isso acontece porque
criamos uma atmosfera referente
ao interesse em si, o carro, e
passamos a reparar mais.", refe-
re.
Nós focamos a nossa aten-
ção naquilo que queremos e,
exatamente porque essa atenção
se desdobra, tudo isso parece
ter mais impacto e estar mais
presente.
"É igual com a negatividade,
quando vivemos uma vida de
negatividade, filmes, leituras,
informações negativas geram
comportamentos negativos e es-
sa negatividade vinda de todos
os lados cria uma atmosfera pe-
sada através de conexões cere-
brais que resultam em uma am-
pla negatividade. A pessoa tem
como resposta a negatividade
dentro dessa atmosfera mesmo
que o mundo exterior não esteja
dentro da sua atmosfera. Pelo
simples fato deles não estarem
na mesma atmosfera, na mesma
Fabiano de Abreu desconstrói conceitos sobre a negatividade com
base na neurociência
"A vida não é ruim a não ser que as conexões estejam ruins"
conexão e acontecem assim al-
guns fenômenos como: as cone-
xões são distintas não havendo
percepção, a conexão do outro
não se interessa pela sua, a sua
conexão não enxerga a do outro
e, ações negativas refletem em
rejeição natural à negatividade
mantendo assim a conexão ne-
gativa. Vou explicar de maneira
gráfica e animada; imagine dois
campos de futebol, no campo do
lado esquerdo, cada jogador que
colocamos, é algo negativo em
nossa vida. No campo direito,
cada jogador é um pensamento
ou ação positiva. Se enchemos
o campo esquerdo de jogadores
e no direito temos apenas al-
guns poucos, onde há mais inte-
ração? No campo dos jogadores
negativos no lado esquerdo ou
no campo dos jogadores positi-
vos no lado direito? Ou seja, o
lado esquerdo passará a ter uma
maior interação negativa criando
uma sociedade de atmosfera
negativa na vida da pessoa. Por
isso, se a atmosfera está nega-
tiva, precisamos mudar os hábi-
tos ou essa atmosfera nos leva à
tristeza e doenças como a de-
pressão. Uma alimentação sau-
dável para estimular a neuromo-
dulação e a neuroplasticidade
como o reforço das sinapses,
são resultados da mudança de
hábitos e ações que regulam a
produção de hormônios neuro-
transmissores e é a melhor solu-
ção para um melhor bem estar",
conclui Abreu.
N
Norminha, 09/07/2020 A GoWork, empresa brasileira
de soluções inteligentes de es-
critórios corporativos, investiu
R$ 1 milhão na implantação de
medidas rígidas de higienização
nos 14 prédios da companhia
localizados em São Paulo, como
preparação para a retomada gra-
dual das atividades presenciais
das empresas nos escritórios.
Dentre as medidas estão a
colocação de barreiras de acríli-
co entre as mesas, sanitização a
jato com substância que cria pe-
lícula desinfetante nas superfí-
cies, tapetes sanitizantes nas en-
tradas, equipamento com raio
ultravioleta que filtra o ar condi-
cionado, diminuição na ocupa-
ção 50% das salas de reuniões,
readequações de layout para o
distanciamento social, além de
iniciativas básicas como inten-
sificação da limpeza dos espa-
ços e triagem por controle de
temperatura na entrada dos pré-
dios, preparação dos edifícios
para abertura segura das janelas
Norminha, 09/07/2020 Embora o uso de máscaras seja
obrigatório, e elas funcionem
como uma barreira à contamina-
ção pelo novo coronavírus, exis-
tem dúvidas sobre a possibilida-
de de causarem danos à saúde
das pessoas que estão retornan-
do às academias agora. As aca-
demias estavam fechadas para
atendimento presencial desde
meados de março, quando foi
decretado o isolamento social
para combate à covid-19, doen-
ça provocada pelo novo corona-
vírus.
O professor de educação físi-
ca Fernando Beja diz que o uso
de máscara requer cuidado para
quem pratica exercícios. “A
máscara, ao mesmo tempo que
e potencialização da circulação
de ar.
Desde o fim de maio, regis-
trou crescimento de 300% no
volume de procura por locação
de estações de trabalho em
comparação com fevereiro deste
ano, em junho atingiu volume de
vendas 10% superior aos mês
de fevereiro. A grande maioria
das abordagens é de empresas
que estão estão deixando espa-
ços de aluguel tradicionais em
busca de alternativas mais flexí-
veis como o coworking.
Para atender a essa deman-
da, além do investimento em
medidas de segurança e higieni-
zação, a companhia vem após-
tando em um modelo de negó-
cios pouco explorado no Brasil
– o de locações corporativas
monousuário. Chamado de Built
to Go, o produto consiste em
locar andares inteiros para uma
única empresa, fora da área
compartilhada, preservando a
identidade corporativa da marca,
fator que será fundamental com
faz uma barreira de proteção ao
novo coronavírus, também torna
a respiração mais ofegante e
cansativa. É preciso cuidado,
especialmente para quem tem
problemas cardíacos”, afirmou
Beja, que é especialista em fisio-
logia do exercício.
Pelo que sabe, não existe ne-
nhuma comprovação científica
de que o uso da máscara na exe-
cução do treinamento aeróbico
vá causar algum dano à saúde
das pessoas. “O que pode acon-
tecer é um incômodo, por haver
resistência na hora de inspirar e
expirar, ou seja, na hora de res-
pirar. Mas problemas direta-
mente relacionados, eu acredito
que não existam”, ressalta o pre-
sidente da Associação dos Pro-
Empresa investe R$ 1 milhão em itens de sanitização e segurança para
retomada das atividades
a tendência de que o home office
seja intercalado à rotina de tra-
balho presencial.
O formato também tem como
objetivo atrair empresas que não
são adeptas à ideia de compar-
ilhar espaço de trabalho com
outras companhias. O pacote
contempla mobiliário, equipe de
arquitetura, engenharia, custo-
mização (piso, forro, cor do mo-
biliário, modelo de cadeira), in-
ternet, telefonia, equipe de copa
e todo suporte técnico opera-
cional. “Com a conscientização
das empresas de que o home of-
fice dá certo e funciona, movi-
mento forçado pelo isolamento
social provocado pela pande-
mia, o coworking atuará muito
mais como um QG para troca de
ideias e experiências. E nós es-
tamos preparados para isso “,
explica Fernando Bottura, CEO
da GoWork. Atualmente, 85%
das posições de trabalho da em-
presa são modelo Built to Go. N
Cipanet
Usar máscara em academias não prejudica saúde, dizem especialistas
fessores de Educação Física do
Estado do Rio de Janeiro (Apef-
Rio), Guilherme Silva Amaral,
em conversa com a Agência Bra-
sil.
A cardiologista Renata Cas-
tro, membro da Sociedade de
Cardiologia do Estado do Rio de
Janeiro (Socerj), destaca que
usar a máscara é extremamente
importante para todo mundo, a-
lém de obrigatório por questões
de legislação e prevenção de
saúde.
Leia mais.
N Agência Brasil
Página 08/12 - Norminha - Nº 579 - 09/07/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
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Norminha, 09/07/2020 Por Ivan Bongiovani Junior*
É sabido que toda crise sempre
nos ensina algo e, de uma forma
ou outra, precisamos compreen-
der seus ensinamentos e utilizá-
los como ferramentas essenciais
para nossa evolução no aspecto
individual, social e profissional.
Afinal de contas, com crise ou
sem crise, evoluir não pode ser
uma opção, mas uma necessi-
dade de todo ser humano, inde-
pendente da nacionalidade, do
sexo, etnia, perfil, profissão.
Evolução não está relaciona-
da à sorte ou ao acaso, apesar de
que a sorte é fundamental na
vida de todo ser humano.
Mas nem sempre é possível
contar com esse fator.
Uma hora a sorte muda e,
então, talvez seja tarde para um
profissional reconhecer que é
necessário se esforçar, traçar
uma meta e manter o foco nos
resultados, ser determinado na
busca contínua do conhecimen-
to e aprendizagem profissional e
se dedicar fielmente a seus ob-
jetivos, mantendo a mente aber-
ta para novos aprendizados e
jamais se prender ao passado. É
importante se atualizar e manter
o equilíbrio psicoemocional pa-
ra não se deixar abalar.
Em suma, não devemos ter
medo de crises ou dos desafios
da vida, mas olhar para frente
com motivação e otimismo, fa-
zendo a nossa parte diariamente,
entendendo que a evolução pro-
fissional consiste em um pro-
cesso dinâmico e contínuo.
Não dá para ficar parado, até
porque ninguém evolui parado
ou pelo simples fato de ter fre-
quentado uma sala de aula de
escola técnica ou de universi-
dade. O mercado é dinâmico e
está sempre evoluindo. Precisa-
mos acompanhar os passos, an-
dar no mesmo ritmo e nos per-
mitir avançar além da sala de au-
la, além do que se aprendeu e
manter-se disposto, criar cora-
gem e progredir sem medo e re-
ceios, focando no aperfeiçoa-
mento profissional. É impres-
cindível mudar quando necessá-
rio, se reinventar quando for
preciso e não desistir jamais.
Analisar o comportamento da
sociedade, empresas, mídias,
redes sociais e pessoas em geral
nos momentos de crises são
situações bastante complicadas
e dramáticas, pois certamente
iremos ver os dois lados da mo-
eda ao mesmo tempo: os pes-
simistas e os que acreditam que
mesmo nas piores dificuldades
e desafios que enfrentam, vivem
meras oportunidades de mudar
e crescer e, com uma superação
EVOLUIR EM TEMPOS DE CRISE Por que muitos profissionais de SST parecem desiludidos com a área?
incomparável, ou melhor, inde-
cifrável, focam na solução e não
no problema.
Na área de Saúde e Seguran-
ça no Trabalho não é diferente.
Podemos observar que a for-
mação de um profissional desse
setor, independente da entidade
de ensino, envolve um processo
dinâmico e contínuo que vai
muito além de uma sala de aula,
de uma apostila ou um livro di-
dático, até porque se formar ou
se tornar profissional de uma á-
rea limitando-se ao simples fato
de ler uma apostila ou livro é a
mesma coisa que alimentar a
fome apenas olhando o cardá-
pio.
Desta forma, é necessário
conhecer o sabor do que se ex-
perimenta e isso fica muito a de-
sejar na formação de muitos
profissionais que estão hoje à
disposição do mercado.
Percebemos que uma das
maiores dificuldades de se tor-
nar um bom prevencionista não
é necessariamente concluir o
curso técnico ou superior, mas
entender o processo e progredir
com a dinâmica contínua da a-
prendizagem e da busca incan-
sável pela atualização do conhe-
cimento seguido da aquisição
de experiências vividas em de-
terminados momentos. Isso é
indispensável na formação para
preparar o aluno para enfrentar
corretamente os desafios que
serão encontrados no dia a dia
no mercado de trabalho.
Mercado de trabalho
O detalhe crucial deste pro-
cesso é aprender a diferenciar o
ambiente de uma sala de aula do
de uma empresa. Quando um a-
luno esquece de entregar um
trabalho em determinada data, o
professor, na maioria das vezes,
reagenda. É assim que começam
os maus costumes. Depois de
formado, quando esse mesmo
aluno conquistar uma oportuni-
dade de emprego, pergunte-se o
que aconteceria quando o gestor
pedir para ele um relatório em
determinada data e este não o
entregar no prazo.
É possível observar que atu-
almente há muitos profissionais
recém-formados questionando a
falta de oportunidade no merca-
do de trabalho, bem como ou-
tros reclamando de empresas,
de salários, de exigências e re-
quisitos, como e-Social, Geren-
ciamento de Riscos, CIPA.
A oportunidade nem sempre
vem quando queremos ou espe-
ramos, mas podemos criá-la,
podemos conquistá-la, fazer a-
contecer, basta estar preparado,
atualizado e disposto a encarar
os desafios sem desistir. Vejo
que muitos ainda estão espe-
rando até mesmo a primeira o-
portunidade na área. Alguns
profissionais conhecidos, por
exemplo, já até mudaram de se-
tor, justificando não haverem
conseguido oportunidade em
SST. Isso é realmente apavo-
rante, triste e lamentável.
A área de Saúde e Segurança
no Trabalho é imensa, cheia de
opções a seguir. Podemos dizer
até que é quase impossível do-
minar todas as opções disponí-
veis desta formação.
Na verdade, caro leitor, nem
é necessário. A oportunidade
surgirá quando você se conhe-
cer e entender primeiro seu pró-
prio perfil pessoal e analisar a
melhor opção a ser seguida de
acordo com o que você real-
mente gosta de fazer.
Existem muitos profissionais
da prevenção desanimados, de-
sencorajados e desacreditados.
Se perguntarmos o motivo, uma
das respostas que costumamos
ouvir é “nem sei porque escolhi
este curso”. Realmente, fazer al-
go que não gostamos é muito
complicado, sem dúvidas, mas
ao escolher bem o que se en-
caixa com seu perfil, deve-se
partir para o processo dinâmico
da busca contínua e incansável
pelo conhecimento e especiali-
zação em determinada área.
Da mesma forma que aconte-
ce na medicina, você pode pas-
sar cinco anos em uma sala de
aula e conhecer mestres, gran-
des nomes do campo, mas, no
final do curso, deverá obrigato-
riamente escolher uma área e se
especializar contando com di-
versas opções. A escolha é sua.
Você pode optar por ser um hi-
gienista ocupacional, um elabo-
rador dos programas laborais,
um instrutor de treinamentos,
um fiscal ou talvez até montar
seu próprio negócio. Parta para
a batalha e foque no objetivo
que, mais cedo ou mais tarde,
vão aparecer oportunidades.
No entanto, quando você es-
tiver no auge da carreira, seja
humilde, compartilhe experiên-
cias, conquistas e vitórias, pro-
cure ser um incentivador que a-
juda sem julgar.
Efeitos da pandemia
O assunto atual do dia e da
noite, apresentado em quaisquer
locais de informação no mundo
todo, é a pandemia do novo co-
ronavírus. Sabemos que tal situ-
ação não afeta apenas a saúde
das pessoas, mas praticamente
todos os pontos essenciais da
vida, como trabalho, economia,
educação, natureza, sociedade,
cultura, esporte. As consequên-
cias da Covid-19 resultaram em
empresas mandando funcioná-
rios para trabalhar em casa, de-
missões em massa, redução de
salários, atividades esportivas
suspensas, escolas sem aulas,
clínicas e hospitais lotados, par-
ques ecológicos fechados, até
por que o isolamento é geral e
essencial, sem dúvidas a saúde
e a vida são indiscutivelmente
os únicos bens mais valiosos e
irrecuperáveis.
Dentro de meses, se as esti-
mativas se cumprirem, teremos
uma vacina e nossos organis-
mos criarão anticorpos e imuni-
dade e as coisas voltarão ao nor-
mal – ao “novo normal”.
A sociedade mundial está re-
nascendo e, junto a ela, muitos
valores primordiais que estavam
adormecidos, como a empatia,
solidariedade, união, disposição
e vontade de recomeçar e acre-
ditar em si próprio, começarão a
despertar.
A capacidade para se rein-
ventar também é algo que está
em voga. Um exemplo é o inves-
timento em educação a distância
feito por muitas escoals. Muitos
criticavam essa modalidade de
ensino, mas observe como, nes-
te momento, tal recurso está
sendo valorizado. Da mesma
forma as empresas apostando
suas fichas no home office, lojas
e comércios com vendas vir-
tuais, bem como uma grande
quantidade de lives realizadas
com profissionais de renome.
O setor de Saúde e Seguran-
ça do Trabalho também muito se
empenhou, aprendeu na prática
e em grande estilo o verdadeiro
significado de “evoluir”. Muitas
empresas, como as da constru-
ção civil, mantiveram suas ativi-
dades exigindo um grande de-
senvolvimento e adaptação dos
profissionais da prevenção, que
se destacaram em novas ideias,
novos procedimentos e metodo-
logias de trabalho, conhecendo
e observando as recomendações
de saúde e segurança da Orga-
nização Mundial da Saúde (O
MS) e da Vigilância Sanitária lo-
cal, sem desprezar as normas
regulamentadoras e as consoli-
dações das leis trabalhistas para
manterem seus trabalhadores a-
tuando com segurança e, ao
mesmo tempo, se prevenindo da
infecção do novo vírus.
A saúde e segurança dos tra-
balhadores, teoricamente, é
sempre uma preocupação de
empresas que valorizam o pro-
dutor acima do produto. Isso
porque acidentes e doenças es-
tão sempre os ameaçando e não
somente em épocas de crises ou
ou pandemias. Por outro lado,
as coisas mudam muito e a área
de SST há muito tempo tem en-
frentado grandes desafios e di-
ficuldades para desempenhar
bem suas atribuições e funções.
São inúmeros desafios, dos
quais podemos destacar o pla-
nejamento antecipado de toda e
qualquer mudança ou ação que
tenha impacto na exposição dos
trabalhadores, seguindo do mo-
nitoramento dos locais e pro-
cessos de trabalho, cumprimen-
to de prazos pré-estabelecidos,
respaldo e autonomia para deci-
sões e, principalmente, a valori-
zação e estabilidade do profis-
sional de saúde e segurança no
trabalho, pois quando uma crise
se desencadeia e aperta a base
financeira da empresa, um dos
primeiros profissionais a serem
dispensados é o profissional de
Ivan Bongiovani Junior
Técnico de Saúde e Segurança
do Trabalho, diretor técnico da
Preveseg-ES e conselheiro
fiscal da Ubrac
Whats: 27 99719-8463
SST. Na verdade, nenhum em-
prego é para sempre e todos
sabemos disso, o que muda de
um profissional para outro é o
conhecimento e o preparo para
estes desafios. Melhor prepara-
da estará a pessoa que, durante
sua formação, desenvolveu ha-
bilidades de empreendedoris-
mo.
Desta forma, jamais ficará in-
teiramente dependente de opor-
tunidades que o mercado ofe-
rece, mas saberá como criá-las.
É impressionante a forma
que as empresas e algumas pes-
soas escolhem de aprender.
Sempre é da forma mais difícil.
Esperam o pior momento para
reconhecer valores e descobrir
talentos. Hoje, os profissionais
da prevenção estão sendo fun-
damentais para o trabalho segu-
ro e saudável nas organizações,
na sociedade e na vida de forma
geral. Enquanto muitos estão
com medo, outros estão na linha
de frente na batalha contra a
Covid-19. Profissionais de saú-
de e segurança estão vivendo
um processo dinâmico de cons-
tante evolução para prevenir,
combater e vencer o então ame-
açador coronavírus. Observe
quantos hospitais estão am-
pliando sua capacidade de aten-
dimento ao público de forma
mais organizada, adaptando e a-
perfeiçoando processos e méto-
dos de trabalho em consonância
com os profissionais de saúde e
segurança, até porque a atuação
deste setor, neste exato momen-
to, é um exemplo das melhorias
promovidas principalmente nas
empresas mais sérias e transpa-
rentes.
Graças aos profissionais de
SST podemos reconhecer em-
presas comprometidas com a
manutenção e preservação da
integridade das pessoas, acal-
Continua na página 09/12
Página 09/12 - Norminha - Nº 579 - 09/07/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 579 - 09/07/2020 - Fim da Página 09/12
Norminha, 09/07/2020 Por Alexandre Pierro*
A flexibilização da quarentena já
é uma realidade para muitos lo-
cais no país. Cidades da Região
Metropolitana de São Paulo, por
exemplo, reabriram o comércio
nesta semana – inclusive, com
alguns já registrando aglomera-
ções. Pouco a pouco, vamos
voltando a sentir o gosto do que
conhecíamos como normal, ain-
da que o dia a dia nas ruas ainda
esteja cheio de restrições.
Para as empresas que estão
planejando a volta ao trabalho,
porém, ainda há muitas dúvidas.
Mesmo com a liberação das ati-
vidades, é preciso estar atento
às recomendações do poder pú-
blico, além de organizações co-
mo a OMS (Organização Mun-
dial da Saúde) e a ANVISA (A-
gência Nacional de Vigilância
Sanitária). Questões de saúde e
segurança no trabalho nunca es-
tiveram tão em voga, principal-
mente depois que o STF (Supre-
mo Tribunal Federal) conside-
rou a Covid-19 como uma do-
ença ocupacional, o que, na prá-
tica, representa que as empresas
podem ser auditadas caso seja
comprovado um risco de conta-
minação no local de trabalho.
Hoje, a principal recomenda-
ção é evitar aglomerações. E,
para isso, algumas medidas de-
vem ser levadas em considera-
ção. A primeira delas é entender
que o trabalho não começa só
quando o colaborador chega na
empresa, mas desde o momento
em que ele sai de casa. Todo o
trajeto deve ser considerado.
Neste momento, é importante
verificar se é possível flexibilizar
as jornadas de trabalho, permi-
tindo o trabalhador realizar suas
atividades em casa e ir até o es-
critório somente em alguns dias
da semana e evitando que os co-
laboradores utilizem o transpor-
te público em horários de pico,
se expondo ao risco de contami-
nação. Isso também permite dis-
tribuir de uma maneira mais or-
ganizada as entradas e saídas de
funcionários, sem que haja mui-
tas pessoas ao mesmo tempo
nas empresas.
Alguns cargos administrati-
vos, por exemplo, não precisam
estar todos os dias no trabalho.
Muitas empresas, principalmen-
te na Europa, já adotavam medi-
das como essa justamente por
entender que não é necessário ir
trabalhar todo dia fisicamente.
Se nada disso for possível, há
casos de empresas que contra-
taram vans para garantir o des-
locamento dos funcionários
com segurança. O custo desses
serviços costuma ser equivalen-
te ao que ela desembolsaria com
vale-transporte.
Outra ponderação é em rela-
ção a organização dos espaços
de trabalho, com mesas a pelo
menos dois metros de distância
umas das outras. A higiene pes-
soal também precisa estar ali-
nhada à higienização do posto
de trabalho, equipamentos co-
mo mouse, notebook e itens de
uso compartilhado. Isso sem
falar no uso de sanitários com-
partilhados, cuja limpeza deve
ser feita com mais frequência.
Empresas que possuem refeito-
rios precisam reorganizar o es-
paço e os horários das refeições,
de modo a evitar aglomerações.
A ventilação dos espaços de-
ve ser uma prioridade. Não adi-
anta ter um distanciamento con-
siderado adequado se o ar com-
dicionado do escritório não esti-
ver com os filtros limpos e não
houver troca de ar, ainda mais
porque fica cada vez mais evi-
dente que a Covid-19 é trans-
mitida pelo ar. Recentemente,
um grupo de 239 cientistas afir-
mou que partículas do novo co-
ronavírus permanecem no ar em
ambientes fechados, com capa-
cidade de infectar as pessoas.
Especialmente em momentos
como este, a análise e gestão de
riscos podem contar com o au-
xílio de uma consultoria espe-
cializada, que saberá traçar os
planos de implementação de
mudanças alinhados à cultura
da empresa. Além disso, empre-
sas certificadas pela ISO 45.001
possuem métricas para avaliar
tudo que diz respeito a saúde e
segurança ocupacional de seus
funcionários. Isso ajuda em mo-
mentos como esse porque per-
mite atuar com a prevenção e
não com a reação a eventos ad-
versos.
O momento pede ação e pla-
nejamento. Não é possível expor
os colaboradores a um risco
ainda maior do que eles já en-
frentam no dia a dia. É hora das
empresas praticarem o zelo e a
empatia, buscando minimizar o
contágio entre funcionários e,
inclusive, clientes. A PALAS
conta com um programa de con-
sultoria chamado Cuidar em que
desenvolvemos estratégias de
retomada para as empresas com
base na ISO 45.001 e nas reco-
mendações da ANVISA e da O
MS. É preciso estar preparado
para o futuro e todas as possibi-
lidades de enfrentamento à do-
ença. Assim, poderemos dar o
primeiro passo em direção a re-
tomada econômica e garantir a
manutenção do sustento de tan-
tas famílias brasileiras. N
*Alexandre Pierro é sócio-
fundador da PALAS e um dos
únicos brasileiros a participar
ativamente da formatação da ISO
56.002, de gestão da inovação.
Continuação da página 08/12
çando o tão sonhado entendi-
mento que a área de saúde e
segurança no trabalho não serve
apenas para identificar a origem,
os motivos e ocorrências dos
riscos, mas também para, acima
de tudo, preveni-los.
Gostaria de deixar aqui mi-
nha modesta e humilde opinião
de pontos importantes que de-
vem ser reconhecidos, pensa-
dos, entendidos e priorizados
neste momento difícil que a so-
ciedade vive:
◗ Crises, infelizmente, sem-
pre vão existir. E todas elas são
como uma tempestade que faz
uma bagunça assustadora, um
estrago sem precedentes, mas
que um dia acaba. Não desista,
mantenha-se firme e determi-
nado em seu propósito e em
constante evolução.
◗ Quando a crise chega,
principalmente de surpresa,
sempre encontrará aqueles pro-
fissionais preparados que nunca
esperam o pior para pensar na
vida e também os desprepara-
dos que vivem sem pensar no
futuro e não se atualizam. Em
bons momentos, faça econo-
mias e reservas, busque conhe-
cimento contínuo, independente
da forma, seja presencial ou à
distância;
◗ Seja proativo, dinâmico e
persistente, seguindo cinco
pontos cruciais antes de qual-
quer ação: conhecer, entender,
analisar, agir e acreditar. Pare de
ficar ouvindo e vendo tudo que
dizem por ai. O mundo está
cheio de “formadores de opini-
ões” e, muitas vezes, essas opi-
Norminha, 09/07/2020
A Marfrig anunciou na terça-
feira (07) um plano para ampliar
o prazo de vencimento de faturas
de pequenos clientes do setor de
food service e aumentar em até
três vezes o limite de crédito de
compras.
A processadora de carne bo-
vina disse que investirá R$ 50
milhões nessas iniciativas, vi-
sando apoiar mais de 5 mil mi-
cro e pequenos empreendedores
donos de bares, restaurantes,
lanchonetes, padarias e churras-
carias brasileiros.
O programa de apoio, cha-
mado #TMJMarfrig, estará dis-
ponível para clientes que manti-
veram regularidade e relaciona-
mento comercial com a empresa
nos dez meses anteriores ao iní-
cio da pandemia.
Prazos de pagamento e valo-
res serão negociados caso a ca-
so, conforme o histórico de rela-
niões vêm sem embasamento
legal, sem comprovações e evi-
dencias científicas. Então, apro-
veite este momento para fazer al-
go novo, pare de reclamar, le-
vante sua cabeça, busque inovar
e se reinventar para evoluir e
ajudar a sua empresa a superar
o momento difícil. Se estiver
desempregado, é hora de inves-
tir em si próprio, de ter seu pró-
prio negócio, de observar o que
falta no mercado.
◗ Tenha em sua equipe pes-
soas sensatas, transparentes,
prudentes, verdadeiras, corajo-
sas e determinadas.
Haja assim também com as
pessoas, independente da situa-
ção. Afinal, é bastante complica-
do exigir que as pessoas sejam
algo que eu mesmo não sou. Se-
ja o exemplo daquilo que espera
de alguém.
Trabalhe sua motivação a
ponto de contagiar a todos em
sua volta na busca incansável e
incessante por soluções viáveis
que melhorem os resultados da
sua empresa.
◗ Avaliar as equipes de tra-
balho em tempos de crise é uma
ótima tarefa. É muito bom fazer
uma pesquisa de clima organi-
zacional e uma avaliação de per-
fil profissional, considerando
que em uma crise surge a me-
lhor oportunidade de conhecer
quem é quem de fato. Em mo-
mentos assim, você saberá com
quem pode contar.
◗ É primordial e um grande
diferencial em uma crise traba-
lhar valores. Observe que toda
empresa divulga em sites e fol-
deres sua visão, missão e valo-
Os perigos da retomada: o que você precisa saber sobre saúde e segurança
antes de voltar ao trabalho?
res, mas, em momentos de cri-
ses, fica a pergunta: onde está
tudo isso? É importante e funda-
mental trabalhar os valores da
união, da empatia, da solidarie-
dade.
Finalmente, podemos enten-
der que toda crise é como uma
tempestade. Elas fazem parte da
vida. Observe que nenhuma
tempestade chega de surpresa.
Existem vários recursos para an-
tecipá-las e emitir o alerta para a
população se preparar.
Crises são perceptíveis à
longa distância. O detalhe é co-
mo uma sociedade se comporta
e se prepara diante dos alertas,
como o cidadão se comporta e
qual atitude toma quando é avi-
sado de uma tempestade. Não se
pode esperar a tempestade che-
gar para se preparar quando po-
deríamos ter feito isso antes. Por
maiores que sejam os estragos,
precisamos ser fortes, manter a
esperança, ser otimistas e seguir
acreditando e fazendo a nossa
parte sem esmorecer.
Não adianta ficar questionan-
do o passado, mas podemos ob-
servar os erros cometidos e con-
sertá-los no presente para ga-
rantir o sucesso no futuro. Te-
mos de nos preparar e aprender
que ninguém na face da Terra
está imune, isento de proble-
mas, crises e tempestades. Pro-
gredir ou retroceder é questão
de escolha individual.
N
Ivan Bongiovani Junior –
Técnico de Saúde e Segurança do
Trabalho, Diretor técnico da
Preveseg-ES
e conselheiro fiscal da Ubrac
cionamento do cliente com a
companhia.
“Os pequenos estabeleci-
mentos estão sofrendo muito
durante o período de pandemia e
queremos ajudá-los a ter algum
fôlego financeiro neste momen-
to difícil de retomada. Abraçar o
cliente faz parte do DNA da Mar-
frig”, disse o diretor de food ser-
vice da Marfrig, Marcelo Proen-
ça, em comunicado.
Parte do setor de food service
conseguiu manter atividades
parcialmente nos últimos meses
por meio do sistema de entregas
(delivery) em meio às medidas
de isolamento social em diver-
sas cidades brasileiras.
Ainda assim, cerca de 64%
das empresas do setor apresen-
taram queda de mais de 75%
nas receitas durante a pandemia,
segundo pesquisa da Associa-
ção Brasileira de Bares e Restau-
rantes (Abrasel) com 1.558 pro-
prietários citada pela Marfrig.
O estudo aponta que 62%
dos entrevistados estão com di-
ficuldades para repor os esto-
ques para a reabertura e 40%
têm menos de um mês de visi-
bilidade sobre o futuro do negó-
cio. N Carnetec
DDS na Prática: São
50 apresentaçõ
es criadas em
PowerPoint com
imagens de alta
resolução. https://go.hotmart.com/X26380444D
Marfrig anuncia programa para ampliar crédito para pequenos restaurantes
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Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 579 - 09/07/2020 - Fim da Página 10/12
Norminha, 09/07/2020 O Sesi ES e o Senai ES estão
com mais de 15 mil vagas a-
bertas para cursos gratuitos e à
distância para este mês de julho.
Com carga horária entre 8h a
40h, os cursos são ideais para
quem quer aprimorar seus co-
nhecimentos e se preparar para
a retomada das indústrias no ce-
nário pós-pandemia. As inscri-
ções devem ser feitas pelo ende-
reço eadsenaies.com.br, de 1º
até o dia 20 de julho. As vagas
são limitadas.
A grande novidade para esse
mês é o curso "Boas Práticas de
Saúde e Segurança do Trabalho
para Prevenção à Covid-19" o-
fertado pelo Senai. Ele é voltado
para contemplar as principais
informações no combate, pre-
venção e a disseminação do no-
vo coronavírus. Nele, o aluno a-
prenderá métodos de prevenção,
como realizar uma quarentena
saudável, obter informações a-
dicionais de saúde e adquirir
competências socioemocionais.
A carga horária é de 8 horas.
Os outros cursos do Senai
possuem carga horária de 14h e
abrangem as áreas de Automo-
tiva, Construção Civil, Energia,
Gestão, Informática, Logística,
Meio Ambiente, Metalmecânica,
Segurança do Trabalho, Tecno-
logia da Informação e Comuni-
cação.
São eles: Consumo Cons-
ciente de Energia, Desenho Ar-
quitetônico, Educação Ambien-
tal, Empreendedorismo, Funda-
mentos Logísticos, Lógica de
Programação, Metrologia, No-
ções Básicas de Mecânica Auto-
motiva, Segurança do Trabalho
e Tecnologia da Informação e
Comunicação.
Sesi
Já os cursos do Sesi são fo-
cados no desenvolvimento de
competências e habilidades para
o trabalho. Variando de 10h a
40h, há vagas para Administran-
do o Seu Dinheiro, Comunica-
ção Efetiva, Comunicação no
Foco Organizacional, Qualidade
no Atendimento e Postura Pro-
fissional, Redação Administrati-
va e Satisfação do Cliente.
O EAD
Autoinstrucional, o Ensino à
Distância (EAD) do Sesi e do Se-
nai pode ser acessado por meio
do celular, tablet, notebook ou
computador. Os alunos contam
com e-books, videoaulas e um
ambiente totalmente interativo.
Também é oferecido suporte
técnico para retirar eventuais
dúvidas quanto ao Ambiente
Virtual de Aprendizagem (AVA).
Durante o curso, são ofereci-
das atividades de fixação, com o
conteúdo do curso e atividades
de passagem, e atividades ava-
liativas.
Ao final do curso, são emiti-
dos (gratuitamente) certificados
de conclusão com a carga horá-
ria cursada.
Como se inscrever
Para se inscrever em um dos
cursos online e gratuitos do Se-
nai, o interessado deve acessar
o site eadsenaies.com.br.
Em seguida, deve procurar a
seção "Cursos EAD Gratuitos",
localizado no menu superior da
página. Lá, ele poderá escolher
o curso de sua preferência. Ou-
tra opção, é acessar via portfólio
de cursos que aparece na página
inicial.
Feito isso, clique no botão
"Quero me inscrever", que apa-
rece ao final da página, após as
informações sobre o curso. Ao
concluir o cadastro, uma men-
sagem de confirmação é enca-
minhada para o e-mail do aluno
com o login e outras informa-
ções de acesso.
Para mais informações, você
pode entrar em contato pelo Ser-
viço de Atendimento ao Cliente
(SAC) no número 0800 102
0880, de segunda a sexta-feira,
das 7h às 19h.
Cursos do Senai
- Boas Práticas De Saúde E
Segurança Do Trabalho Para
Prevenção À Covid-19 - 08h
Contemplar as principais in-
formações no combate, preven-
ção e a disseminação do Covid-
19.
- Consumo Consciente de
Energia - 14h
Conhecer mais sobre os im-
pactos da má utilização de ener-
gia elétrica e como isso lhe afeta
direta e indiretamente. Estimular
momentos de reflexão sobre a
situação atual e futura dos nos-
sos recursos energéticos, de
forma que as gerações poste-
riores possam desfrutar desses
recursos da mesma maneira que
podemos atualmente.
- Desenho Arquitetônico -
14h
Introduzir, aos participantes
do curso, as noções básicas re-
ferentes a representação gráfica
de construção civil, para que es-
tes possam verificar suas apti-
dões ou não no seguimento de
uma carreira na Área de Cons-
trução Civil.
- Educação Ambiental - 14h
Entender as questões funda-
mentais sobre meio ambiente,
os conceitos e definições, ana-
lisando os problemas atuais e as
perspectivas futuras para essa
área, que a cada dia se desen-
volve e evolui mais.
- Empreendedorismo - 14h
Identificar as características
inerentes ao empreendedor, re-
conhecendo a importância do
autodesenvolvimento.
- Fundamentos de Logística -
14h
Sensibilizar os participantes
do curso para as questões fun-
damentais da logística, seu his-
tórico, conceitos, e de como uti-
lizar melhor a logística num am-
biente empresarial envolvido no
mercado globalizado.
- Lógica de Programação -
14h
Neste curso abordaremos Ti-
pos de Dados, Variáveis, Ex-
pressões Aritméticas, Expres-
sões Literais, Expressões Lógi-
cas, Estruturas de Condição, Es-
truturas de Repetição e Variáveis
Indexadas.
- Metrologia - 14h
Proporcionar aos alunos o
conhecimento básico necessá-
rio à aplicação e interpretação
das medidas na área da mecâ-
nica. O curso tem como objetivo
explorar os principais temas re-
lacionados a metrologia desde
os instrumentos mais básicos
como as réguas até instrumen-
tos com um grau maior de pre-
cisão.
- Noções Básicas de Mecâ-
nica Automotiva - 14h
Proporcionar aos alunos o
conhecimento necessário à apli-
cação e interpretação de con-
ceitos físicos e mecânicos, re-
lacionados à área de mecânica
automotiva. O curso tem como
objetivo explorar os principais
temas relacionados à mecânica
automotiva, desde os conceitos
básicos até a conceituação de
Sesi e Senai no Espírito Santo, abrem novas vagas para cursos gratuitos e à distância
funcionamento e funções dos
sistemas complexos, como sis-
temas mecânicos principais e
secundários.
- Segurança do Trabalho -
14h
Compreender as questões
relativas à Segurança, Meio Am-
biente e Saúde de modo a pos-
sibilitar uma visão crítica dos
riscos e perigos existentes no
mundo do trabalho.
- Tecnologia da Informação e
Comunicação - 14h
Compreender quais os pro-
cessos de TIC são utilizados no
cotidiano profissional e qual a
sua relevância na carreira do jo-
vem que ingressa no mercado
de trabalho.
Cursos do Sesi
- Administrando o Seu Di-
nheiro - 12h
Conscientizar sobre a impor-
tância de administrar suas finan-
ças pessoais e familiares de for-
ma adequada, prevenindo-se de
possíveis transtornos decorren-
tes da má gestão do seu di-
nheiro.
- Comunicação Efetiva - 12h
O curso é gratuito e desti-
nado ao público interessado em
aperfeiçoar sua comunicação
oral e escrita da língua portu-
guesa de forma assertiva.
- Comunicação no Foco Or-
ganizacional - 20h
Promover conhecimentos
básicos sobre a Comunicação,
ao que tange as situações de re-
lacionamento pessoal e inter-
pessoal no ambiente organiza-
cional, considerando as deman-
das de trabalho e as interações
de pessoas e produtividade, ten-
do-se em vista a educação de
posturas adequadas frente às e-
xigências das atividades de tra-
balho e relações humanas.
- Qualidade no Atendimento
e Postura Profissional - 10h
Conhecer técnicas e recursos
para aprimorar o atendimento
aos clientes interno e externo,
com foco na satisfação, na hu-
manização do atendimento, na
qualidade, na assertividade, na
resolutividade, na responsabili-
dade e na ética.
Não perca essas oportunida-
des. N
Norminha, 09/07/2020 Além de todas as questões em-
presariais, direitos trabalhistas,
responsabilidade social e/ou
ambiental, para evitar o acidente
de trabalho, o empregador pre-
cisa também estar atento aos
riscos que o ambiente, as má-
quinas e a própria atividade la-
boral em si podem oferecer aos
seus colaboradores.
Prevenir os riscos de aciden-
te de trabalho é estar compro-
metido com a integridade física
e mental dos funcionários e de
todos aqueles que podem sofrer
as consequências de um aciden-
te.
Neste artigo, vamos apresen-
tar quais ações podem ser ado-
tadas a fim de prevenir riscos e,
consequentemente, evitar aci-
dentes no ambiente de trabalho.
Para chegar ao objetivo des-
se texto, é necessário visitarmos
alguns assuntos. Portanto, pas-
saremos pelos seguintes tópi-
cos:
O que é risco no ambiente de
trabalho?
Afinal, o que é um acidente
de trabalho?
Identifique os riscos: o pri-
meiro grande passo
O planejamento de medidas
de prevenção: o segundo passo
Maneiras efetivas de prevenir
os riscos
O que é risco no ambiente de
trabalho?
Há vários tipos de riscos. Ca-
da empresa deve focar naquele
mais próximo do seu ramo de
atividade. Dentre os riscos exis-
tentes, destacamos:
Risco físico (umidade, frio,
calor, vibrações etc.);
Risco químico (gases, vapo-
res, fumos etc.);
Risco biológico (fungos,
bactérias, vírus etc.);
Risco ergonômico (postura
inadequada, jornada de trabalho
extensa, movimentos repetitivos
etc.);
Risco de acidentes causados
por uma série de fatores (não
usar EPIs ou fazer o uso inade-
quado, a não disponibilização
de EPC, falta de manutenção das
máquinas e equipamentos etc.).
Concluímos, então, que risco
é qualquer possibilidade que ex-
põe o funcionário a um acidente
de trabalho. Ele está relacionado
diretamente ao ambiente de tra-
balho ou à atividade exercida.
Afinal, o que é um acidente
de trabalho?
De acordo com o artigo 19 da
Lei nº 8.213/91, “acidente de
trabalho é o que ocorre pelo e-
xercício do trabalho a serviço da
empresa ou pelo exercício do tra
Acidente de trabalho: de que maneira é possível prevenir os
riscos no ambiente de trabalho?
balho a serviço da empresa ou
pelo exercício do trabalho dos
segurados referidos no inciso
VII do art. 11 desta lei, provo-
cando lesão corporal ou pertur-
bação funcional que cause a
morte ou a perda ou redução,
permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho”.
No artigo seguinte, o de nú-
mero 20, são abordadas, tam-
bém, as doenças causadas pelo
trabalho. Elas se dividem em
dois tipos:
Doença profissional: causa-
da pela atividade laboral.
Doença do trabalho: aquela
que se relaciona com as condi-
ções em que o trabalho é rea-
lizado.
Embora recebam o nome de
“doença”, ambas são considera-
das como acidente de trabalho
visto que acontecem pelo exer-
cício dele.
Identifique os riscos: o pri-
meiro grande passo
Para atender a diversos pú-
blicos, escolhemos falar dos ris-
cos de uma forma mais ampla. O
que não impede que, a partir do
conhecimento aqui exposto, vo-
cê se especialize sobre os riscos
mais presentes no segmento da
sua empresa.
Dito isso, evidenciamos que
para poder prevenir acidentes, a
primeira ação a ser tomada é a
de identificar quais os riscos o
ambiente de trabalho, as máqui-
nas e ferramentas e as atividades
exercidas oferecem aos funcio-
nários.
É importante que essa identi-
ficação seja o primeiro passo,
pois é a partir dela que serão
pensadas maneiras e ações que
terão como objetivo garantir a
saúde e a segurança de todos os
envolvidos.
Neste momento, é preciso ter
bastante atenção e o pensamen-
to amplo sobre tudo que pode a-
contecer. Registre tudo que for
percebido, pois esse momento é
o início de um outro grande pas-
so: o do planejamento.
O planejamento de medidas
de prevenção: o segundo passo
Após o primeiro passo, é ho-
ra de planejar e de criar medidas
de segurança para que não haja
a efetivação do que foi perce-
bido.
Todos os riscos que foram
identificados devem ter medidas
que possam evitá-los e/ou a-
ções que devem ser tomadas ca-
so eles se concretizem. Essa eta-
pa é fundamental e extrema-
mente importante, porque dela
serão criados treinamentos e a-
tualizações sobre a segurança
Continua na página 11/12
Página 11/12 - Norminha - Nº 579 - 09/07/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
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Norminha, 09/07/2020 Por Dra. Alessandra Paes Barreto
Arraes*
Após a suspensão do artigo 29
da Medida Provisória 927/2020,
feita pelo STF (Supremo Tribu-
nal Federal), passaram a divul-
gar a informação de que a CO-
VID-19 passou a ser considera-
da doença ocupacional. Entre-
tanto, esse não foi o efeito tra-
zido pela decisão.
O artigo 29 da referida medi-
da disciplinava que os casos de
contaminação não seriam carac-
terizados como ocupacionais,
salvo prova do nexo causal (re-
lação entre o acometimento pela
doença e o trabalho). O texto im-
punha ônus excessivo ao traba-
lhador, vez que obrigava o em-
pregado a comprovar, em qual-
quer situação, que a doença ti-
nha sido adquirida no local de
trabalho. Caso contrário, seria
presumido que a enfermidade
foi contraída fora do ambiente
laboral.
A suspensão do artigo citado
pelo STF não atribuiu automati-
camente caráter ocupacional a
todos os casos de contaminação
pelo novo coronavírus. A altera-
ção apenas restabelece a situa-
ção anterior prevista na legisla-
ção previdenciária (Lei 8.213/
91) a respeito da caracterização
da doença ocupacional.
De acordo com a redação do
artigo 20 da lei, apenas nos ca-
sos ali determinados, constan-
tes da listagem do anexo II do
Decreto 3.048/1999, a doença
será presumidamente conside-
Aberta consulta pública sobre concessão do Selo Arte para produtos cárneos artesanais
Norminha, 09/07/2020 Produtores e representantes de
estabelecimentos, entidades e
órgãos agropecuários podem,
desde 02/07, participar do pro-
cesso de elaboração de requi-
sitos mínimos de Boas Práticas
para obtenção e utilização de
matérias-primas e fabricantes de
produtos cárneos produzidos de
forma artesanal, disse o Minis-
tério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa).
A consulta pública, prevista
na Portaria nº 79 publicada na
quinta-feira pelo ministério, tem
prazo de 45 dias. "Até o dia 16
agosto, os interessados poderão
enviar sugestões que vão subsi-
diar a elaboração da Instrução
Normativa que vai definir os re-
quisitos básicos pra a conces-
são do Selo Arte para esse seg-
mento." Sugestões podem ser
enviadas para o seguinte link:
https://www.gov.br/agricultura/
pt-br/assuntos/producao-
animal/selo-arte
rada ocupacional, sendo desne-
cessária a comprovação do nexo
causal.
Fora das hipóteses citadas
nos incisos I e II do dispositivo,
conforme o parágrafo segundo
do mesmo artigo, apenas em ca-
sos excepcionais haverá a pre-
sunção do nexo de causalidade
entre o trabalho realizado. Vale
destacar que a doença que não
consta na lista prevista no De-
creto apontado.
Assim, em todos os demais
casos, é necessária a compro-
vação do nexo causal para que
se caracterize determinada do-
ença como ocupacional.
De acordo com a lei, é possí-
vel apontar, ainda, que a doença
endêmica (por se disseminar
por toda uma região) não é con-
siderada ocupacional, exceto se
houver prova de que decorreu de
exposição ou contato direto re-
lacionado à natureza do traba-
lho.
Da análise das considera-
ções acima, no que se refere à
COVID-19, há a necessidade de
se comprovar o nexo entre a
contaminação e o trabalho para
caracterizá-la como doença ocu-
pacional, uma vez que a doença
é nova e não está prevista na lis-
ta do decreto 3.048/99. O novo
coronavírus ainda pode ser ana-
logicamente inserido no pará-
grafo primeiro, letra “d”, do arti-
go 20 comentado, que dispõe
sobre doenças endêmicas.
Assim, para os trabalhadores
em geral, será necessária a aná-
lise de cada caso. De qualquer
“Nosso objetivo com esse
trabalho é fortalecer, cada vez
mais, o nível de segurança sani-
tária deste tipo de produto, nos
diversos elos da cadeia produ-
tiva, desde o trato da matéria-
prima, produção e propriedades
rurais, a fim de oferecer o me-
lhor produto aos consumido-
res”, disse o coordenador-geral
de Produção Animal do Mapa,
André Brugnara Soares, em no-
ta.
Ele explicou que a publica-
ção dessa norma permitirá que
estados e o Distrito Federal con-
cedam o Selo Arte a produtos
cárneos como embutidos, lin-
guiças e defumados, possibili-
tando que estes produtos pos-
sam ser comercializados em to-
do o território nacional com um
selo de garantia da conformi-
dade artesanal, que é "um po-
tencial agregador de valor".
Essa iniciativa, destacou So-
ares, irá atender à demanda de
inúmeros produtores rurais arte-
COVID-19 e a possibilidade de reconhecimento da doença como ocupacional
modo, nessas situações, cabe
ao empregador comprovar que
adotou todas as medidas neces-
sárias de proteção do ambiente
de trabalho para afastar o nexo
causal e ao empregado demons-
trar que, a despeito das precau-
ções da empresa, adquiriu a en-
fermidade no local.
Já para os trabalhadores que
atuam em atividades que, pela
sua natureza, são consideradas
de alto grau de exposição, como
os profissionais da saúde e co-
veiros, a situação é diferenciada.
Para eles, é possível presumir o
nexo causal, tendo em vista que
as próprias condições especiais
do trabalho expõem os profis-
sionais ao contato direto com o
vírus.
N
*Dra. Alessandra Paes Barreto
Arraes faz parte do quadro de es-
pecialistas do escritório Apare-
cido Inácio e Pereira Advogados
Associados e é bacharela em Di-
reito pela Universidade Federal
Fluminense (UFF), em 2012. Es-
pecialista em Direito e Processo
do Trabalho pela Universidade
Cândido Mendes (UCAM-RJ),
em 2014, inscrita na Ordem dos
Advogados do Brasil sob o n°
428.020.
sanais, que "produzem e preser-
vam a cultura e a tradição dessa
produção em suas regiões".
De acordo com a proposta de
texto de Instrução Normativa
prevista na portaria, as exigên-
cias de Boas Práticas Agrope-
cuárias e de Fabricação são a-
quelas já previstas nos progra-
mas de saúde animal e do servi-
ço de inspeção oficial, acresci-
das dos requisitos previstos na
norma.
As avaliações dos documen-
tos de comprovação do cumpri-
mento das boas práticas serão
realizadas pelos estados e pelo
DF, responsáveis pela conces-
são do Selo Arte. No caso das
boas práticas agropecuárias, o
trabalho poderá ser realizado
pelos serviços de Assistência
Técnica e Extensão Rural (Ater).
Em relação à fabricação, as ava-
liações poderão ser feitas pelos
serviços de inspeção municipal,
estadual ou federal.
Selo Arte: Regulamentado em
Naturafrig em Rochedo (MS) deve retomar
atividade em 13 de julho Norminha, 09/07/2020 O frigorífico da Naturafrig Ali-
mentos em Rochedo (MS) deve
retomar as atividades em 13 de
julho, informou a assessoria de
imprensa da empresa na quinta-
feira (02).
A Naturafrig anunciou no do-
mingo (28) que decidiu suspen-
der as atividades na planta de
carne bovina após identificar um
caso positivo assintomático de
covid-19 em um colaborador na
julho do ano passado, a conces-
são do Selo Arte atende a uma
demanda antiga de produtores
artesanais de todo o Brasil. É
uma espécie de certificação que
permite que produtos como
queijos, embutidos, pescado e
mel possam ser vendidos livre-
mente em qualquer parte do ter-
ritório nacional, eliminando en-
traves burocráticos. Para os
consumidores, é uma garantia
de qualidade, com a segurança
de que a produção é artesanal e
respeita as boas práticas agro-
pecuárias e sanitárias.
A primeira etapa de aplicação
foi para produtos lácteos. Neste
momento, técnicos da Secretária
de Inovação, Desenvolvimento
Rural e Irrigação estão na fase
final de sistematização de pro-
postas para publicação da Ins-
trução Normativa para pescado.
A próxima etapa vai abranger
produtos oriundos de abelhas
(mel, própolis e cera). N Carnetec
sexta-feira (26).
Segundo a empresa, o traba-
lhador confirmado com o coro-
navírus foi infectado pela espo-
sa, que não atua na planta.
A empresa pretende testar
100% dos colaboradores no re-
torno das atividades.
A Naturafrig disse que a me-
dida de suspensão das ativida-
des visa evitar a proliferação do
novo coronavírus na região de
Rochedo e garantir que os cola-
boradores possam respeitar me-
didas de isolamento da cidade.
A empresa disse que vem to-
mando precauções para prevenir
o contágio desde o início da
pandemia, tendo afastado quase
800 trabalhadores efetivos dire-
tos, colaboradores que fazem
parte do grupo de risco e aque-
les que necessitavam ficar com
os filhos por dispensa escolar.
Durante o período em que as
atividades ficam paralisadas em
Rochedo, a Naturafrig está rea-
locando animais adquiridos pa-
ra suas unidades de Nova An-
dradina (MS) e Pirapozinho
(SP).
Em meados de junho, a em-
presa já havia anunciado a para-
lisação da produção de sua linha
de produtos Deliziare devido à
pandemia de covid-19.
A Naturafrig possui quatro
unidades de produção no Brasil.
O frigorífico em Rochedo es-
tá habilitado a exportar carne
bovina para diversos países, in-
clusive a China, segundo infor-
mações do Ministério da Agri-
cultura, Pecuária e Abasteci-
mento (Mapa). N Carnetec
são um ótimo ponto de partida
para a prevenção dos riscos.
São elas:
Treinamento/atualização dos
funcionários
Inicialmente, a empresa i-
dentificou e planejou medidas
para prevenir os riscos, certo?
Pois bem. Em seguida, o ideal é
que todos eles sejam expostos
para os colaboradores bem co-
mo a forma encontrada para pre-
veni-los e quais posturas devem
ser adotadas se algum desses
riscos forem efetivados.
Será pouco útil os passos
iniciais se aqueles que atuam
em contato direto com os riscos
não tiverem acesso ao conheci-
mento catalogado.
Manutenção de máquinas e
equipamentos
Empresas que possuem má-
quinas e equipamentos devem
fazer a manutenção periódica
para não comprometer o funcio-
namento desses itens.
A falta de manutenção com-
promete não apenas a qualidade
do trabalho, mas pode ser o
principal motivo de um acidente
de trabalho. Evite que isso acon-
teça seguindo as orientações do
fabricante/técnico sobre o inter-
valo de manutenção/revisão.
Uso de equipamentos de se-
gurança
O uso de Equipamento de
proteção individual (EPI) e de
Equipamento de Proteção Cole-
tiva não podem ser descartados.
Essa também é uma maneira
muito eficaz de prevenir riscos.
Fala-se muito sobre os EPIs
(óculos, luvas, botas, protetor
auricular etc.) e dão pouco des-
taque para os EPCs. Esses, co-
mo o próprio nome já sugere,
são equipamentos disponibili-
zados para o coletivo. Alguns
desses EPCs protegem direta-
mente, enquanto outros infor-
mam e, consequentemente, pro-
tegem.
Como cones, placas que in-
formam que o piso está mo-
lhado, correntes de interdição de
locais, sinalização de perigo etc.
DDS na Prática: São 50
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Por isso, o treinamento dos
funcionários se torna muito im-
portante. Por exemplo: o funcio-
nário da limpeza precisa ter no-
ção da responsabilidade de si-
nalizar um piso molhado para
que, caso alguém circule por a-
quele espaço, identifique a sina-
lização e evite circular por ali.
Essa é uma atitude que acon-
tece fruto de um processo que se
inicia no primeiro passo citado
por nós.
Sintetizando as dicas, afir-
mamos que a maneira de prevê-
nir os riscos está nas palavras
planejamento e ação. N
Realizarte Palestras
Maneiras efetivas de prevenir
os riscos
Somado aos dois passos ci-
tados nos tópicos anteriores, va-
mos listar algumas medidas que
são cruciais para impedir que os
riscos se convertam em aciden-
tes de trabalho.
Mais uma vez, ressaltamos
que tais medidas não se esgo-
tam aqui e merecem ser associa-
das a várias outras. Porém, elas
Continuação da página 10/12
do local e/ou da execução da ati-
vidade.
O documento fruto dessa eta-
pa pode se tornar um guia para
todos os funcionários da empre-
sa.
A prevenção de riscos é um
longo caminho, pular qualquer
passo pode resultar em um
grande tropeço! Não desconsi-
dere nenhum passo!
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Curso online em setembro:
Linguiças frescais,
hambúrgueres, produtos
reestruturados crus e cortes temperados
Norminha, 09/07/2020 De 1º a 3 de setembro, o Centro
de Tecnologia de Carnes (CTC)
do Instituto de Tecnologia de A-
limentos (Ital) irá realizar o cur-
so teórico e prático "Processos
Tecnológicos: Linguiças fres-
cais, hambúrgueres, produtos
reestruturados crus e cortes
temperados", via Zoom Webi-
nar.
Voltado a profissionais da in-
dústria de carnes, profissionais
autônomos, responsáveis técni-
cos, estudantes e demais inte-
ressados, o curso terá vagas li-
mitadas (40).
A coordenação será das pes-
quisadoras científicas do Ital
Ana Lúcia da Silva Corrêa Le-
mos, Marcia Mayumi Harada
Háguiwara e Darlina Aparecida
Gallina. Ana Lúcia é também
diretora do CTC.
Os temas abordados:
• princípios do processa-
mento de produtos cominuídos,
linguiças frescais, hambúrgue-
res, produtos reestruturados
crus;
• tripas para elaboração de
linguiças;
• segurança e estabilidade
microbiológica de produtos co-
minuídos;
• cortes cárneos marinados;
• produtos artesanais.
Mais informações pelo e-
mail: [email protected] N
Carnetec
COMPRE E AJUDE
NORMINHA!
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26380444D
Sentença anula
transferência injustificada
de enfermeira membro de
CIPA
Norminha, 09/07/2020
Uma enfermeira do Complexo
Hospitalar Municipal de São Ca-
etano do Sul, membro da Cipa
(Comissão Interna de Prevenção
de Acidentes), teve sua transfe-
rência de local de trabalho anu-
lada pela 2ª Vara do Trabalho de
São Caetano do Sul-SP. Ela teria
sido removida das instalações
nas quais atuava por ter reivin-
dicado fornecimento de equipa-
mentos adequados de proteção
para os funcionários de estabe-
lecimento, exercendo seu papel
de cipeira.
De acordo com a empregada,
sua transferência inviabiliza as
atividades de fiscalização e con-
traria a lei, já que a CLT veda a
transferência de trabalhador ci-
peiro sem a sua anuência. Suas
atividades no novo local de tra-
balho permaneceram as mes-
mas, e o município não compro-
vou ser necessária a movimen-
tação.
“As provas produzidas de-
monstraram que não era impres-
cindível a retirada da reclamante
de seu local de trabalho e que,
na verdade, no momento de
pandemia, se faz ainda mais ne-
cessária a presença da recla-
mante no Complexo Hospitalar,
como forma de proteger o am-
biente de trabalho dos funcioná-
rios, verificando diariamente a
necessidade de equipamentos
de proteção que visem evitar ao
máximo o contágio de pessoas
pelo coronavírus”, expôs, na
sentença, a juíza do trabalho Isa-
bela Parelli Haddad Flaitt.
Ainda de acordo com a ma-
gistrada, a recondução da recla-
mante evita danos não somente
à autora, mas também ao direito
coletivo, uma vez que o membro
da Cipa protege a saúde e o am-
biente de trabalho de diversos
profissionais. Por essa razão,
concedeu tutela antecipada e
deu cinco dias de prazo para a
recondução da empregada para
o local original, em sala com to-
tais condições para o exercício
de suas funções.
Ainda cabe recurso.
Fonte: Tribunal Regional do
Trabalho 2ª Região São Paulo,
03.07.2020 N
Granadeiro
SST em instalações elétricas: atraso na
nova NR 10
Crédito: Fernando Vieira
Norminha, 09/07/2020
Norma que deveria ser pauta da
CTPP em junho foi adiada de-
vido ao estado de calamidade
pública instituído pela pandemia
de Covid-19 e está sendo tra-
balhada no GTT
Muitas dúvidas foram levan-
tadas quanto à continuidade do
processo de revisão das Normas
Regulamentadoras iniciado no
ano passado. Por meio de nota
publicada em seu site, a Secre-
taria de Trabalho, do Ministério
da Economia, garantiu a conti-
nuidade dos trabalhos durante a
pandemia de Covid-19, ainda
que com algumas alterações vi-
sando a segurança dos envolvi-
dos. A situação acabou gerando
atrasos no calendário formulado
pela Comissão Tripartite Paritá-
ria Permanente, como já era de
se esperar.
Desse modo, o novo texto da
NR 10, que trata da segurança
em instalações elétricas e servi-
ços em eletricidade, não foi pau-
ta da CTPP em junho, conforme
previsto. O conteúdo ainda se
encontra em fase de elaboração,
no âmbito do Grupo Técnico Tri-
partite. Com a proposta de texto
base elaborada pelo Governo a-
pós a consulta pública, a nova
redação, por enquanto, vem
sendo discutida de forma bipar-
tite, em que o GT do Governo in-
tercala discussões com a ban-
cada dos empregadores e dos
trabalhadores. Tudo a distância,
por meio de videoconferências.
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Trazendo mais informações
sobre como está essa nova ro-
tina de trabalho, integrantes dos
grupos técnicos também co-
mentam detalhes sobre as pos-
síveis mudanças que devem ser
implementadas na NR 10. A re-
portagem também traz a visão de
profissionais do setor que con-
tribuíram com sugestões duran-
te a consulta pública, apresen-
tando as mudanças que esperam
ser instituídas com a revisão da
norma.
Confira a reportagem com-
pleta na edição de julho da Re-
vista Proteção. N
O neurocientista, filósofo, neuropsicólogo e psicanalista Fabiano
de Abreu motiva, com base científica, aos que chegaram ou
ultrapassaram os quarenta anos de idade
Norminha, 09/07/2020 Para o neurofilósofo Fabiano de
Abreu o envelhecimento huma-
no está dependente de vários fa-
tores, internos e externos, sobre
os quais podemos ter algum po-
der.
"O envelhecimento humano
está sujeito a influências intrín-
secas, como a constituição ge-
nética individual responsável
pela longevidade máxima e os
fatores extrínsecos condizentes
às exposições ambientais que o
indivíduo sofreu (dieta, sedenta-
rismo, poluição, entre outros). A
partir dos 40 anos de idade te-
mos o que chamamos de conta-
gem regressiva, quando nossos
neurônios começam a morrer e
temos o degeneração natural do
envelhecimento com a atrofia
dos hemisférios cerebrais entre
muitos outros fatores.", argu-
menta Abreu.
No entanto, o factor envelhe-
cimento não é apenas uma
questão negativa em todas as
suas vertentes. Ganhar idade
significa também ganhar experi-
ência e sabedoria.
Como refere o neurocientis-
ta, "os quarentões não têm com
Norminha, 09/07/2020 A União Química Farmacêutica
Nacional S.A., de Brasília, visa-
va a anulação da decisão que re-
conheceu a estabilidade aciden-
tária a um empregado que teria
omitido lesão anterior e se utili-
zado de uma “nova ocorrência”
para receber o benefício. Contu-
do, a empresa não conseguiu a
anulação, já que a Subseção-II
Especializada em Dissídios Indi-
viduais (SDI-2), do Tribunal Su-
perior do Trabalho (TST) decidiu
que não existiu relação de causa
e efeito entre a omissão do em-
pregado e o julgamento que lhe
foi favorável.
Na reclamação trabalhista pro
o que se preocupar, afinal, de
que adianta ter uma caixa com
100 pregos e usar apenas 30 se
pode ter uma caixa com 70 pre-
gos e usar 60. Na juventude es-
tamos formando neurônios e
fortalecendo sinapses mas num
processo natural de conheci-
mento, não temos o fator crucial
para um intelecto pleno, com o
cognitivo desenvolvido para ter-
mos uma melhor interação so-
cial, aprendizagem e com todas
as nuances necessárias para um
melhor bem estar."
Segundo alguns estudos nas
diversas áreas o auge do ser hu-
mano enquanto objeto de saber
dá-se mais tarde na vida, quan-
do a pessoa é mais completa,
organizada e autocrítica.
"Uma pesquisa nos Estados
Unidos garantiu que a maioria
das pessoas mais ricas do mun-
do, ficaram ricas após os qua-
renta anos de idade. Claro, a ex-
periência é crucial para o con-
trole ideal para atingir o cresci-
mento. Após os 40 anos temos
o que é denominado de Inteli-
gência cristalizada; que está re-
lacionada ao conhecimento que
vem da aprendizagem anterior e
posta pelo empregado, houve a
alegação de que ele sofreu aci-
dente de trabalho no dia 24 de
março de 2010 decorrente de
uma queda que resultou na fra-
tura de um dedo e do punho da
mão direita. O funcionário pas-
sou por cirurgia e depois apre-
sentou atestado médico à em-
presa, que, conforme informou,
além de ter ignorado a licença, o
manteve em função pesada no
trabalho.
Por outro lado, a empresa a-
legou que o empregado omitiu
atendimento médico em hospital
de Brasília, anterior à data do a-
cidente na empresa, para trata-
mento de lesão justamente na
Temos uma maior amplitude intelectual a partir dos 40 anos de idade
experiências passadas que re-
sultam em uma melhor compre-
ensão de leitura e vocabulário.",
refere Fabiano.
A idade possuí o dom de nos
fazer saber e, mais do que nun-
ca, saber que escolhas fazer com
maior nitidez.
"Imagina após os 40 utilizar
melhor a neuroplasticidade re-
forçando as conexões cerebrais?
É usar 70 pregos e isso se a neu-
rogênese, não colocar mais pre-
gos dentro desta caixa e assim,
usar a capacidade cerebral de
uma maneira que nenhum jovem
conseguiria já que, a inteligên-
cia fluída do jovem, aquela que
envolve a capacidade de pensar
e raciocinar de forma abstrata e
resolver problemas, não é sufi-
ciente por não ter a mesma res-
ponsabilidade que a experiência
tem de nos trazer um conhe-
cimento além do teórico, mas a-
través da pratica.", explica.
A idade mostra o caminho e
é a melhor conselheira. A idade
faz-nos trocar a adrenalina do
desconhecido pelo piso certo do
saber.
"Há quem diga que a partir
dos 40 anos é a idade do medo,
pois não nos arriscamos mais
como os jovens. Eu prefiro dizer
que esta idade é a do início da
sabedoria, porque não nos arris-
camos pois temos conhecimen-
to do resultado não nos subme-
tendo a esforços desnecessá-
rios. Quando chegar aos 40 a-
nos, caso veja um jovem de 25
anos num carro a correr e pen-
sar, nossa, não teria coragem
disso, não se esqueça que está
na idade da sabedoria, a chegar
à idade do sábio em que, correr
não vai mudar em nada a sua vi-
da pois vai chegar no lugar in-
dependentemente da velocidade
e escolhendo os melhores cami-
nhos.", concluí o especialista
em estudos da mente humana.N
mão direita. Em primeira instân-
cia, o juízo recebeu os argu-
mentos da empresa de que o a-
cidente não teve conexão com o
serviço prestado pelo emprega-
do.
Todavia, a sentença sofreu
reforma no Tribunal Regional do
Trabalho da 10ª Região-DF/TO
que, embora tenha reconhecido
a litigância de má-fé em virtude
da omissão, ponderou que a
queda de fato ocorreu no local
de prestação de serviços, o que
ocasionou a lesão na mão do
empregado.
N
Cipanet
Empregado que omitiu lesão anterior ao acidente garante a estabilidade