Revista Digital Semanal MINISTÉRIO NorminhaFoi em Mariana, dos 19 mortos Fundão, 16 eram...
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Hoje vai rolar a festa! Hoje tem churrasco!! Que seu aniversário seja abençoado e comemorado com muita alegria, saúde e felicidade! Forte abraço! Parabéns pelo aniversário! 0
A Auditora-Fiscal do Trabalho
Lívia Ferreira, de São Paulo, é
uma das 33 mulheres que foram
escolhidas para compor um ca-
lendário muito especial. O projeto
“Juntas Impactamos”, lançado na
última segunda-feira, 28 de janei-
ro, tem o objetivo de mostrar mu-
lheres que trabalham para garantir
os direitos humanos, sociais e
trabalhistas de outras pessoas.
Dentre os idealizadores estão o
extinto Ministério do Trabalho, os
Ministérios Público Federal e do
Trabalho, Defensoria Pública da
União, Missão Paz, entre outros.
No perfil do Instagram a cam-
panha explica a escolha do nome
“Juntas Impactamos”. A palavra
“Juntas" é um adjetivo forte! Aqui,
a escolha foi motivada pelo senti-
do da cooperação e pelo compro-
vado poder de transformação so-
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 504 - 31/01/2019 - Fim da Página 01/11
Norminha
DESDE 18/08/2009
Nesta edição: 11 páginas
Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros de São Paulo Sob Consulta Pública
Textos estão disponíveis até 17 de fevereiro de 2019
Paulo conforme parâmetros esta-
belecidos pelo Decreto Estadual
63.911/18 que institui o Regula-
mento de Segurança Contra In-
cêndios das edificações e áreas
de risco no Estado de São Paulo,
o Órgão decidiu instaurar consul-
ta pública.
Assim, encontram-se disponí-
veis até 17 de fevereiro de 2019
Mariana não foi suficiente para ensinar a lição
Quinta feira, dia 5 de Novembro de 2015, a rotina da pacata Bento
Rodrigues, localizada a 28 km da histórica Mariana foi devastada.
Visando a necessidade de
adequação das Instruções Técni-
cas do Corpo de Bombeiros da
Polícia Militar do Estado de São
cial através da experiência do
conviver. A palavra “Impactamos"
quer emprestar da expressão "im-
pacto social" a motivação para
que aprimoremos as ações que
buscam mudar realidades de de-
sigualdade social, econômica e
política no Brasil. A palavra desta-
ca o quanto podemos, através do
trabalho profissional entre poder
público e sociedade civil organi-
zada, gerar as mudanças que de-
sejamos.
Ao lado de Lívia Ferreira estão
outras 32 mulheres que fazem a
diferença. Como a vereadora Pa-
trícia Bezerra, a defensora pública
Fabiana Galera Severo, a juíza do
Trabalho Eliana Nogueira, procu-
radoras do Trabalho e procurado-
ras federais, diversas mulheres do
Missão Paz, do Centro de Apoio
ao Migrante e Pastoral Migrante,
entre outras.
Confira aqui matéria do jornal
Folha de São Paulo sobre o Jun-
tas Impactamos.
N
soluções desta calamidade e in-
tensificar ações que estão pen-
dentes desde Mariana, para que –
definitivamente - possam ser de-
senvolvidas e aprovadas.
Se ficarmos calados, esse si-
lêncio será a nossa condenação e
o nosso legado perante nossos fi-
lhos e netos. Não seremos dignos
de olhar - de cabeças erguidas -
as futuras gerações.
Afinal, dentro de toda essa tra-
gédia, não podemos ignorar os a-
cidentes de trabalho que vitima-
ram pessoas tanto na primeira
tragédia, quanto nesta agora, que
ainda nem sequer sabemos quan-
tas vidas foram perdidas, entre a
população e os trabalhadores que
estavam nas instalações da mine-
radora.
Nós cidadãos e profissionais
da segurança e saúde no traba-
lho, sabemos o valor da preven-
ção e o quanto ainda nossa Nação
está longe de uma cultura que a-
dote procedimentos de antecipa-
ção aos riscos.
De nada adianta, todo um apa-
rato de iniciativas, promessas e
mais promessas, quando a tragé-
dia já se instalou e nada foi feito
para prevenir. Significa que nada
foi feito de fato.
Haja vista, a grande quantida-
de de barragens, principalmente
em Minas Gerais, e em relação a
tudo que assistimos, resta a per-
gunta final: quantas tragédias co-
mo as de Mariana e Brumadinho
ainda virão? N InstitutoErgon
Cursos eSocial e os requisitos da
SST, Elaboração LTCAT/eSocial;
Trabalhar com todas etapas da NR-12;
Instrutor NR-20 e Higiene
Ocupacional em Araçatuba; Presidente
Prudente (SP) e Vitória (ES)
Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860-8 - Ano 11 - 31 de janeiro de 2019 - Nº 504
[email protected] - [email protected] - [email protected] (Toda quinta-feira gratuitamente no seu e-mail)
Passaram-se três anos do maior
desastre ambiental registrado no
País, onde vidas foram ceifadas,
sonhos destruídos, sustentos ar-
rebatados, e toda esperança de
muitos, dilacerada. Literalmente,
o distrito de Bento Rodrigues em
Mariana-MG, foi enterrado para
sempre, além de outros atingidos,
e prejuízos de toda a sorte.
Em meio a tanta dor e sofri-
mento, sequer as marcas do de-
sastre puderam ser removidas, e
jazem - sob toneladas de rejeitos
-, além da própria honra, do orgu-
lho, o chão das pessoas, toda uma
história de vida e trabalho, de luta,
de morte e de horror.
E, não bastasse a fatídica reali-
dade, assistimos inertes e atônit-
os o replay desse crime imensu-
rável: outra dose de 50 milhões de
metros cúbicos de resíduos de
minérios, matando pessoas, de-
vastando vilarejos e arrasando a
fauna e a flora que encontra pelo
caminho, agora em Brumadinho-
MG.
Muita matéria tivemos para es-
tudar desde novembro de 2015:
exploração da natureza sem con-
trole efetivo do risco; fiscalização
insuficiente; interesses econômi-
cos acima do valor da vida, e ou-
tras tantas. Entretanto, tiramos ze-
ro nesta prova!
Será que também reprovare-
mos na reação? A atitude do poder
público se limitará às multas? Os
os textos de todas as Instruções
Técnicas editadas em 2018.
Os interessados poderão fazer
leitura da Instrução Técnica que
desejar, ou ainda, propor altera-
ções no site do próprio Corpo de
Bombeiro de SP.
CLIQUE AQUI para visualizar
todas as Instruções Técnicas e
propor alterações. N
Com o tema “Reforma Traba-
lhista” o encontro terá a presença
de importantes profissionais do
setor.
Informações:
(84) 3312-6006
N
órgãos de fiscalização ganharão
pernas? Os responsáveis, não as-
sumirão suas culpas com o argu-
mento de que o negócio é impor-
tante para o sustento da região,
como se a cultura do povo – agora
na lama – não fosse riqueza a se
orgulhar? As normas e regras
continuarão as mesmas? Os pro-
jetos de mudanças ficarão enga-
vetados no Congresso Nacional?
São muitas questões, poucas ou
nenhuma solução.
Embora reviver este drama nos
entristeça e até desanime, temos
em nós – brasileiros – que um fi-
lho desta Nação não foge à luta.
Assim, todos nós cidadãos,
devemos nos solidarizar com os
feridos e com os familiares das ví-
timas, instigando o Governo a to- mar medidas enérgicas para as re
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OBSERVATÓRIO VIÁRIO
Revista Digital Semanal
Reforma Trabalhista será tema de Encontro Regional de SST no Rio Grande do Norte
Rio Grande do Norte/SINTST-RN.
O evento será realizado no dia
23 de fevereiro de 2019, a partir
das 9 horas no SEGURA – Centro
de Treinamento Técnico e Profis-
sional, que fica na BR 304, saída
para Natal – Alto do Sumaré.
O primeiro evento do ano sobre
SST no Rio Grande do Norte será
realizado em Mossoró: “Encontro
Regional de Saúde e Segurança
do Trabalho”, numa promoção do
Sindicato dos Técnicos de Segu-
rança do Trabalho no estado do
Auditora-Fiscal participa de calendário que valoriza
trabalho de mulheres na garantia de direitos
O projeto, além do calendário impresso e virtual, conta com página no
Facebook - https://www.facebook.com/togetherimpact/ e perfil no
Instagram – @juntas_impactamos.
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Como funciona a Regulação de
Domissanitários na ANVISA
Existem hoje no mercado,
diversos tipos de produtos cha-
mados saneantes. Eles são pro-
dutos destinados à limpeza e as-
sepsia de ambientes. Geralmente
eles combatem e eliminam ger-
mes e bactérias. Para a Regulação
de Domissanitários na ANVISA é
necessário entender a diferença
entre saneante e domissanitário.
De forma prática, podemos
distinguir da seguinte forma:
Saneantes são os produtos pa-
ra limpeza de ambientes comer-
ciais, que são vendidos em larga
escala. Hospitais, postos de Re-
gulação de Domissanitários na
saúde, indústrias... todos esses
ambientes utilizando saneantes
para sua limpeza. Domissanitá-
rios são os produtos utilizados
nas limpezas residenciais.
O que muda, ao falarmos da
Regulação na ANVISA é a forma
com que cada produto é avaliado
e as exigências da autarquia.
5 passos para a Regulação de
Domissanitários na ANVISA
1- Regularize sua empresa
Para produzir ou distribuir Do-
missanitários, antes é necessário
fazer o registro de sua empresa na
Agência. São necessários para a
Regulação de Domissanitários na
ANVISA:
• Autorização de Funciona-
mento de Empresa;
• Licença de Funcionamento
(LF);
• Boas Práticas de Fabrica-
ção.
2- Faça a solicitação de regis-
tro
Assim que todos os documen-
tos da empresa forem entregues,
pode-se entrar com o pedido de
Regulação de Domissanitários na
ANVISA. Nesse momento serão a-
nalisados todos os documentos
enviados.
Tragédia de Brumadinho deve ser o
maior acidente de trabalho da
história do país
Fracionamento de férias facilita
planejamento do trabalhador
Devido aos recessos escolares,
muitos trabalhadores optam por
tirar férias em julho, dezembro e
janeiro, para aproveitar o período
ao lado dos filhos. Esse planeja-
mento agora é facilitado pela mo-
dernização trabalhista, em vigor
desde novembro de 2017. Ela
previu a divisão do descanso re-
munerado em até três períodos,
desde que haja acordo entre em-
pregado e empregador.
O fracionamento só pode o-
correr se um dos períodos não for
inferior a 14 dias e se os outros
tiveram 5 dias ou mais. A remune-
ração também é dividida propor-
cionalmente ao tempo de descan-
so e paga até dois dias antes do
início das férias, que não podem
começar até dois dias antes de fe-
riado, sábado ou domingo. N
O mar de lama que assolou
Brumadinho Foto: Mourao
Panda/Ofotografico/Agencia O Globo
Basf, em Paulínia, matou 63 tra-
balhadores. A Shell Química fa-
bricou agrotóxicos, atualmente
proibidos, nas décadas de 1970,
80 e 90 na região.
O outro acidente de grandes di-
mensões envolve a própria Vale.
Foi em Mariana, dos 19 mortos
no rompimento da barragem do
Fundão, 16 eram trabalhadores.
N
Fundacentro do Pará realiza primeira palestra do ano
nicos e ou faculdades e recebem
o certificado como palestrante na
condição de colaboradores deste
processo de atualização profissio-
nal. Constrói-se, desta forma,
uma rede de ministrantes vincu-
lados direta ou indiretamente com
alguma instituição pública ou pela
expertise em temas do campo da
segurança e saúde do trabalha-
dor”, completam.
Balanço de atividades no qua-
drimestre
Entre setembro a dezembro de
2018, ocorreram 12 palestras téc-
nicas, com a participação de 623
pessoas. Também foi realizado
um curso sobre Comissão Interna
de Prevenção de Acidentes – Cipa
de 2 a 5 de outubro com 42 par-
ticipantes.
Outro destaque foi o Projeto
Segurança e Saúde do Trabalha-
dor na Educação Básica no Estado
do Pará em que escolas recebe-
ram materiais da área e se esta-
beleceu um diálogo com universi-
dades sobre o tema. “Foi possível
conversarmos mais detidamente
com alunos da Universidade Fe-
deral do Pará, da Universidade do
Estado do Pará e Instituto Federal
de Educação, Ciência e Tecno-
logia do Maranhão, além de rea-
lizarmos três encontros temáticos
envolvendo a programação volta-
da a alunos e profissionais de e-
ducação básica e ensino supe-
rior”, relatam as servidoras da
Fundacentro/PA.
Já o Projeto Saúde Mental e
Trabalho e o Plano de Apoio Téc-
nico-Científico, coordenados pela
psicóloga Laura Nogueira, desen-
volveu, de setembro a dezembro
de 2018: a palestra “Saúde mental
e Trabalho no contexto da reforma
trabalhista”; palestra sobre De-
pressão no Trabalho, realizada na
Campanha Nacional de Prevenção
de Acidentes de Trabalho – Can-
pat; palestras sobre Saúde Mental
e Trabalho na Universidade Fede-
ral Rural da Amazônia – Ufra.
Também foram realizadas consul-
tas técnicas, entrevistas e partici-
pações em bancas de defesas e
reuniões, além da publicação do
livro Segurança e Saúde dos Pes-
cadores Artesanais no Estado do
Pará. N
Balanço de atividades de último quadrimestre inclui palestras, cursos,
atividades em escolas e universidades
3- A aplicação dos testes
Quando a Agência sinalizar
positivamente para os documen-
tos, é o momento de enviar o seu
produto para realizar a Regulação
de Domissanitários na ANVISA.
Conforme a RDC185, todos os
produtos que passarão por regu-
lação na Agência são classifica-
dos entre graus de risco I a IV. Ca-
da “nível” por assim dizer possui
requisitos específicos para os tes-
tes.
Outro fator sobre as análises
da autarquia é que, cada processo
analítico é feito de forma exclu-
siva e personalizada para o pro-
duto em questão, para garantir a
eficiência dos testes.
4- O resultado da solicitação
de Regulação de Domissanitários
na ANVISA
Conforme a maioria dos pro-
dutos, assim que aprovados, os
resultados serão publicados no
Diário Oficial da União (DOU). A
publicação já é suficiente para
comprovar a legalidade da Regu-
lação de Domissanitários na AN-
VISA.
Dá para acompanhar o pro-
cesso do registro através do sis-
tema de consulta de documentos
da própria ANVISA.
5- Por quanto tempo é valido
meu registro?
O registro de Domissanitários
na ANVISA é válido por cinco
anos a partir do momento de pu-
blicação no DOU.
Fonte: www.ragb.com.br
Uma ótima semana a todos e até
a próxima!
Patrícia Milla Gouvêa Dantas
Por ACS/ Cristiane Reimberg
A primeira palestra da Formação
em Segurança e Saúde do Traba-
lhador da Fundacentro/PA ocorre
no dia 6 de fevereiro, das 14h às
16h, no auditório da instituição. O
tema abordado será “Desafios e
Perspectivas na Atuação de Pro-
fissionais na Área da Segurança
no Trabalho” pelo técnico de se-
gurança do trabalho e adminis-
trador, Fábio Ribeiro.
Para participar, basta enviar
os seguintes dados - nome com-
pleto, profissão e contatos para
Há 100 vagas disponíveis. Solici-
ta-se a doação de 1 pacote de bis-
coito doce, 1 brinquedo com selo
do Inmetro ou 1 pacote de leite in-
tegral no dia da palestra para fins
de doação.
A Fundacentro do Pará está lo-
calizada na Rua Bernal do Couto,
781, no bairro Umarizal, Belém/
PA. Mais informações podem ser
obtidas pelo telefone (91)3222-
1973. A coordenação é da peda-
goga da Fundacentro/PA, Doracy
Moraes.
“A Fundacentro/PA busca am-
pliar o público que acessa suas a-
tividades técnicas a fim de multi-
plicar os conhecimentos em SST
e contribuir com o cumprimento
social de sua missão institucio-
nal”, explicam as tecnologistas da
instituição, Doracy Moraes e Lau-
ra Nogueira, no Relatório de Ativi-
dades Técnicas , relativo aos me-
ses de setembro a dezembro de
2018.
“Os palestrantes são convida-
dos que possuem experiência
profissional e qualidade técnica
como professores de cursos téc-
nicos e ou faculdades e recebem
o certificado como palestrante na
condição de colaboradores deste
processo de atualização profissio- nal. Constrói-se, desta forma,
uma rede de ministrantes vincu-
lados direta ou indiretamente com
alguma instituição pública ou pela
como professores de cursos téc-
A tragédia de Brumadi-nho caminha para ser o maior
acidente de trabalho da história
do país, de acordo com o procu-
rador-geral do Trabalho, Ronaldo
Curado Fleury.
Com cerca de 100 mortes (re-
gistrado até 30/01) e com esse
número de desaparecidos, deve
ser o maior acidente de trabalho
da História do Brasil com certeza,
afirma o procurador.
O maior acidente até agora ti-
nha sido o desabamento de um
pavilhão do parque de exposições
em Gamaleira, Belo Horizonte,
que matou 65 operários dos 512
que trabalhavam na obra. A con-
taminação do solo no caso Shell
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Especialistas se reúnem em São Paulo em encontro que
comemora 10 anos de programa. Foto: Da esq.p/dir.: Paulo
Martins; Peter Schulz; Arline Arcuri; Sebastião Neto; Vivian
Machado; Ana Yara Paulino; Gabriel Dayoub e Richard Dulley
Mesa de abertura do encontro
Alimente-se bem e aproveite ainda mais o verão
Especialista em Nutrição do
Centro Universitário Estácio
Ribeirão Preto dá dicas de
alimentos saudáveis que ajudam
a proteger o organismo
O verão chegou, as temperaturas
subiram e o sol está mais forte.
Diante disso, podemos ajudar
nosso organismo a se proteger
com alguns pequenos cuidados
com a alimentação. Ana Carolina
Rangel Port, professora do curso
de Nutrição no Centro Universi-
tário Estácio, dá algumas dicas de
nutrientes muito importantes que
podem ajudar a manter o organis-
mo protegido e saudável.
Vitamina A
A vitamina A é essencial na
proteção da pele e mucosas res-
piratórias que costumam ficar
mais ressecadas com o calor, en-
tão investir nas fontes de vitamina
A que podem ser os vegetais co-
mo a couve, cenoura ou as abó-
boras amarelas/alaranjadas, ou
ainda frutas como a manga, o ma-
mão e o damasco podem ser uma
ótima opção para auxiliar na pro-
teção contra o calor e os raios so-
Programa sobre nanotecnologia é inédito no
Brasil e no exterior
lares, inclusive porque estes ve-
getais são fontes também de ca-
rotenoides antioxidantes que au-
xiliam na fotoproteção.
Vitamina E
A vitamina E é uma das vita-
minas que atuam como antioxi-
dantes em nosso organismo, pro-
tegendo as membranas das célu-
las. A vitamina E também é muito
importante para o sistema imune.
São fontes de vitamina E as cas-
tanhas e oleaginosas como amên-
doas, amendoim, semente de gi-
rassol e até mesmo os azeites.
Vitamina C
A vitamina C também atua co-
mo antioxidante em nosso orga-
nismo mas além disso é impor-
tantíssima para a formação do co-
lágeno que faz parte da nossa pele
e cabelo. As frutas cítricas como
laranja e limão, a acerola e a goi-
aba são ótimas fontes de vitamina
C.
Selênio e Zinco
Estes dois minerais são im-
portantíssimo para nossa imuni-
dade e que possuem alto poder
antioxidante, e por isso são impor
Caso Boate Kiss completa 6 anos
marcados por impunidade
Parentes das vítimas fizeram uma passeata até a frente da boate; missa
foi realizada no domingo, 27 de janeiro de 2019
do tinha apenas 20 anos.
"Na questão de prevenção e
segurança, continua tudo a mes-
ma coisa. As boates sempre che-
ias e Santa Maria não dá uma po-
sição de fiscalização. Nada evo-
luiu. O sistema de prevenção
sempre vem criando aquelas fac-
ilidades, ou seja, abrir mais uma
porta (referindo-se dentro da boa-
te), colocar mais uma sinalização,
mas, se formos analisar essa
questão de estar abrindo muitas
portas para as pessoas saírem,
não vai adiantar", lamentou, dan-
do como exemplo o incêndio na
discoteca República Cromañón,
na Argentina, em 2004, causando
a morte de 194 pessoas e ao me-
nos 1432 feridos.
"No incêndio da Argentina, a
boate tinha varias portas para se
abrir, mas não havia chaves. O
símbolo de Cromañón atualmente
é uma mão cheia de chaves. Só a-
brir portas em boates não quer di-
zer que se vai evitar outra tragédia.
É um processo muito mais com-
plexo e precisa ser discutido", fi-
nalizou.
Até o presente momento não
se sabe se os quatro acusados pe-
las mortes das 242 pessoas - os
ex-proprietários da boate Elissan-
dro Spohr, o Kiko, e Mauro Hof-
fmann e os músicos Luciano Bo-
nilha Leão e Marcelo de Jesus dos
Santos - irão a júri popular ou se-
rão julgados por um juiz único. A
decisão da Justiça de Santa Ma-
ria, foi mandar os réus a júri po-
pular, no entanto, a defesa dos
réus recorreu e o Tribunal de Jus-
tiça do Estado determinou que
eles sejam julgados por um ma-
gistrado. N TERRA
Acesse no link a tabela de
descontos gradativo
http://www.norminha.net.br/Arquivo
s/Arquivos/TodosEventos_2019.pdf
A importância
do teste (é permitido) de gravidez na demissão
Toda empresa é livre para demitir
um trabalhador. Mas, esta liber-
dade não é absoluta.
É por isso que não pode ocor-
rer uma demissão, sem justa cau-
sa, de uma funcionária grávida,
pois ela tem estabilidade (uma
proteção contra o despedimento
sem justa causa) desde a confir-
mação da gravidez até cinco me-
ses após o parto.
A gestante não é obrigada a
comunicar ao empregador a sua
gestação para ter direito a esta-
bilidade (Súmula 244, I, do TST).
Portanto, basta provar que a gra-
videz ocorreu durante a relação de
emprego.
Tendo em vista a desobrigação
em comentário, poderá ocorrer
uma demissão de uma funcioná-
ria grávida sem a empresa e/ou
funcionária saber.
Neste caso, embora a empresa
tenha agido de boa-fé, é obrigada
a reintegrar a gestante (se ainda
estiver no período da estabilida-
de) ou indenizá-la (se já passou o
período de estabilidade, pagar os
salários e todos direitos corres-
pondentes).
Assim, a trabalhadora corre o
risco de ficar sem emprego e em
consequência sem o salário e
seus direitos após a demissão.
Muitas vezes, a garantia em estu-
do (retorno para o trabalho ou in-
denização) é apenas reconhecida
através de decisão judicial, o que
provoca imenso transtorno, custo
e desgaste emocional a trabalha-
dora e a criança.
Por outro lado, a empresa cor-
re o risco de pagar salários sem
que ocorra a prestação de serviço.
É importante lembrar que a ges-
tante trabalha antes do parto. Po-
rém, se ela é demitida grávida e é
reconhecida a estabilidade so-
mente depois de cinco meses a-
pós o parto, a mesma terá direito
de receber todos os salários e os
direitos durante o período da es-
tabilidade, independentemente se
trabalhou ou não. Exemplo: ima-
ginem que a gestante tenha sido
demitida em 25/01/2019. Desse
modo, o prazo para entrar com o
processo é até o dia 25/01/2021.
Se isso ocorrer apenas nesta data,
certamente ela não terá direito a
reintegração, mas a indenização,
isto é, irá receber os salários sem
trabalhar.
N
João Paulo Rodrigues Ribeiro
www.rodriguesribeiroadvocacia.c
om.br
Por ACS/ Alexandra Rinaldi
O Programa Nanotecnologia do
Avesso, criado em 2009, pela Re-
de de Pesquisa em Nanotecno-
logia, Sociedade e Meio Ambiente
(Renanosoma), em parceria com a
Fundacentro, se destaca como o
único programa a abordar o tema
nanotecnologia, seus impactos na
saúde dos trabalhadores e meio
ambiente, no Brasil e no exterior.
Seu ineditismo, não só pelo
tema, como também por ser o
Brasil, o único país a implementar
o programa, reúne, em um am-
biente virtual, especialistas da
Austrália, Europa, América Latina
e América Central, México, Esta-
dos Unidos e Canadá, e tem como
objetivo compartilhar informação
científica entre os diferentes paí-
ses e a sociedade.
Em encontro realizado no últi-
mo dia 22 de janeiro, na Casa do
Professor no Sindicato dos Pro-
fessores do Ensino Oficial do Es-
tado de São Paulo (Apeoesp), a
celebração do programa de nú- mero 480, que neste ano come-
mora 10 anos de veiculação, reu-
niu especialistas de instituições
do Brasil, Portugal, Holanda, Es-
panha , Suiça, Peru e Costa Rica.
Para os pesquisadores e aca-
dêmicos que participaram da co-
memoração presencialmente, por
Skype e vídeos gravados, o pro-
grama Nanotecnologia do Avesso
foi um instrumento importante de
disseminação não só da nano-
tecnologia, como também de no-
vas tecnologias que ocupam o
mundo do trabalho.
O coordenador do programa e
mediador do encontro, Paulo
Martins, falou sobre o caminho
percorrido para encontrar parce-
rias, especialmente um local que
pudesse receber os entrevistados
duas vezes por semana. Atual-
mente, o programa Nanotecnolo-
gia do Avesso é exibido no Inter-
câmbio, Informações, Estudos e
Pesquisas (IIEP), com a possibi-
lidade de ser retomado na sede da
Apeoesp, com caráter de progra-
ma de auditório.
Algumas contribuições em ví-
deo de outros especialistas não
foram apresentadas durante o en-
contro, em razão das limitações
de tempo de execução do progra-
ma que tem duração de 4 horas.
Acompanhe o que os convida-
dos do encontro disseram sobre
o programa Nanotecnologia do
Avesso. N
Uma das maiores tragédias do
Brasil completou no domingo, 27,
seis anos. Em Santa Maria, na re-
gião central do Rio Grande do Sul,
centenas de pessoas entre fami-
liares e amigos realizaram home-
nagens às 242 pessoas que mor-
reram por causa do incêndio na
Boate Kiss. Ainda no sábado, 26,
por volta das 22 horas, parentes
das vítimas realizaram uma pas-
seata que teve como ponto de par-
tida a Praça Saldanha Marinho.
De lá, o grupo seguiu até a frente
da boate, localizada na Rua dos
Andradas, onde permaneceram
até 1 hora da manhã deste do-
mingo, 27, fazendo vigília e ora-
ções.
Durante os seis anos desde a
tragédia, a fachada da boate Kiss
recebeu várias pinturas, onde os
desenhos expressam a punição
dos responsáveis. Em frente à bo-
ate, familiares das vítimas tam-
bém aproveitaram para falar do
desastre ocorrido na última sexta-
feira, 25, em Brumadinho.
Durante os seis anos desde a
tragédia, a fachada da boate Kiss
recebeu várias pinturas, onde os
desenhos expressam a punição
dos responsáveis
Foto: Juliano Mendes / Futura Press
Já na manhã deste domingo,
foi realizada uma missa em home-
nagem às vítimas na Paróquia
Nossa Senhora do Perpétuo So-
corro, no centro da cidade. Para
as 18 horas estavam previstas no-
vas mobilizações em frente a Boa-
te Kiss.
Em entrevista ao Estado na tar-
de do domingo, o presidente da
Associação das Vítimas da Boate
Kiss, Sergio da Silva, lamentou
que não houve avanços por parte
das autoridades responsáveis na
luta por justiça.
"Depois de seis anos de pro-
cura por justiça, nada evoluiu, na-
da mudou. Procuramos todas as
instituições possíveis, como a
Procuradoria Geral da República,
Supremo Tribunal Federal, Con-
selho de Direitos Humanos da Câ-
mara de Deputados, Assembleia
Legislativa do Rio Grande do Sul
e, infelizmente, nada. Ainda temos
um processo contra o Estado Bra-
sileiro na Corte Internacional de
Direitos Humanos, mas, até ago-
ra, não tivemos resposta ne-
nhum", disse Silva que é pai de
Augusto Sergio da Silva, que
morreu durante o incêndio quan-
tantes no verão já que os raios
solares e o calor aumentam as
necessidades antioxidantes. O
selênio está presente nas olea-
ginosas principalmente a casta-
nha-do-pará e também em alguns
peixes como o salmão. Já o zinco
está presente nas carnes verme-
lhas e também nas leguminosas
como os feijões e a lentilha.
Além destes nutrientes é im-
portante manter-se atento à hi-
dratação. No verão perdemos
muita água pelo suor e por uma
parte de água em forma de vapor
que nosso organismo libera na
tentativa de se resfriar pelo calor
excessivo. Por isso tome muita
água e se optar por sucos, prefira
os naturais sem adição de açúcar.
Ana Carolina Rangel Port - Docente e
Coordenadora do curso de Nutrição e
Pós graduação em nutrição clínica e fun-
cional do Centro Universitário Estácio.
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Atualização em Medicina Legal e
Perícia Médica em Perícia Médica
Judicial de agravos à saúde rela-
cionadas ao trabalho será um dos
assuntos tratados no dia 15 de
maio em um dos cursos que ante-
cederão o 17º Congresso Nacio-
nal da ANAMT, em Brasília. A ati-
vidade será ministrada pela Dra.
Rosa Amélia Dantas, presidente
da Comissão Técnica de Perícia
Médica da ANAMT.
Cursos eSocial e os requisitos
da SST, Elaboração
LTCAT/eSocial; Trabalhar com
todas etapas da NR-12;
Instrutor NR-20 e Higiene
Ocupacional em Araçatuba
(SP); Presidente Prudente
(SP) e Vitória (ES)
“A área de medicina do tra-
balho tem uma discussão muito
grande sobre o tema. Mesmo que
não atue na área pericial, o mé-
dico do trabalho precisa ter co-
nhecimento dessas questões”,
explica a especialista, acrescen-
tando que os professores levarão
casos práticos para serem abor-
dados no curso. “Enquanto aluno
do curso, isso traz a possibilidade
de ver e tirar dúvida sobre aquela
circunstância. É o conteúdo de
forma mais prática”, acrescenta.
Além do curso pré-congresso,
Dra. Rosa Amélia participará de
outras atividades no evento: uma
mesa redonda sobre perícia e me-
dicina do trabalho e um seminário
pós-congresso que também trata-
rá do assunto. “Será uma tentativa
de aproveitar questões do Con-
gresso para que as pessoas a-
profundem mais a sua participa-
ção”, pondera Dra. Rosa Amélia,
acrescentando que o Congresso
será a oportunidade para debater
mudanças legislativas recentes
relacionadas à especialidade.
“Tenho expectativa de que será
um momento único, pois ocorre
após a reforma trabalhista. Temos
muitas coisas para discutir e es-
tou positivamente esperançosa de
que será um dos melhores con-
gressos”, ressaltou.
Serviço:
17º Congresso Nacional da
ANAMT
Tema: Valores Essenciais Frente
às Transformações do Trabalho:
Hoje e Amanhã
Data: 15 a 18 de maio de 2019
Local: CICB – Centro
Internacional de Convenções do
Brasil – Setor de Clubes
Esportivo Sul – Trecho 02,
Conjunto 63, Lote 50, Brasília
(DF)
Site:
http://www.congressoanamt2019
.com.br/
N
Cuiabá: https://azevedoeducacional.com.br/produto/curso-esocial-na-
pratica-no-sistema-eventos-sst-cuiaba-mt/
Sorriso: https://azevedoeducacional.com.br/produto/curso-esocial-na-
pratica-no-sistema-eventos-sst-sorriso-mt/
Versão em português recebe novo layout
Por trás de um cartaz, uma
mensagem. Mas como é comuni-
car a segurança e a saúde do tra-
balhador em diferentes culturas e
diferentes tempos na história?
A publicação “A arte da pre-
venção em Segurança e Saúde no
Trabalho” é uma obra que apre-
senta ao leitor as diferentes cultu-
ras de prevenção que se formaram
ao longo do século XX até os dias
atuais, tendo como objetivo trans-
mitir mensagens de prevenção no
ambiente de trabalho.
Os capítulos da obra pro-
põem-se a apresentar as culturas
de prevenção, a história da che-
gada do cartaz no ambiente de tra-
balho, a influência dos cartazes
sindicais, os modelos operários,
notadamente na Itália, doenças o-
cupacionais e a representação da
mulher como provedora de cuida-
dos na prevenção do acidente de
trabalho.
O autor, médico e historiador
espanhol, Alfredo Menéndez Na-
varro, dedicado a investigar a his-
tória da saúde ocupacional pro-
voca o leitor a refletir sobre as in-
suficiências da abordagem pre-
ventiva dominante em SST, co-
nhecida e ainda defendida por al-
nha, França, Polonia, Austria, Itá-
lia, Belgica, Reino Unido, Repu-
blica Tcheca, Alemanha, Portugal
e Dinamarca.
Ficha técnica
A arte da prevenção em Segu-
rança e Saúde no Trabalho foi
uma iniciativa do servidor da Fun-
dacentro de Santa Catarina, Leo
Vinicius Maia Liberato que em
2015 conheceu a obra pelo site
oficial do European Trade Union
Institute (ETUI) e se interessou em
divulgar a publicação aos que mi-
litam na área de segurança e saú-
de do trabalhador.
Por telefone com a Assessoria
de Comunicação da Fundacentro,
gumas classes como o ato inse-
guro.
Negligência, descuido, falta
de atenção e inexperiência são
observados pelo autor, como fa-
tores atribuídos ao comporta-
mento do trabalhador e de obedi-
ência às normas, mas que não se
leva em consideração, a compre-
ensão dos principais fatores so-
ciais e de abordagem preventiva
limitada que levam o trabalhador
a se acidentar.
Um exemplo dessa aborda-
gem do ato inseguro surge na pá-
gina 31, em um cartaz polonês
que diz: “Ele não seguiu as re-
gras”. Outras abordagens com o
mesmo enfoque surgem em di-
versas outras páginas da obra.
Mas o médico reforça que é
possível repensar o trabalho de
prevenção, rompendo-se com a
centralidade de que o trabalhador
é o único responsável pelo aci-
dente. Para Navarro, a obra é um
instrumento que pode auxiliar em
novas formas de repensar a pre-
venção e motivar a realização de
campanhas de prevenção de ris-
cos ocupacionais.
Dentre os países que figuram
nessa comunicação por cartazes
estão a Hungria, Holanda, Espa-
Leo conta que o site do ETUI,
constitui-se um ambiente virtual
de grande valor pelas publicações
e informações divulgadas em S
ST. “O ETUI é um órgão muito ri-
co, especialmente pela perspec-
tiva de abordagem voltada ao tr-
abalhador”, observa.
Leo que é doutor em Sociolo-
gia Política se motivou a traduzir
a publicação do idioma espanhol
para o português, mesmo já tendo
realizado a tradução para o idioma
inglês.
O próximo passo foi encami-
nhar a obra para o Setor de Publi-
cações da Fundacentro, onde o
material recebeu um novo layout,
desenvolvido por Flavio Barbosa
Galvão, sob revisão de Karina Pe-
nariol Sanches.
A revisão técnica do livro foi
realizada por Valéria Ramos Soa-
res Pinto, da Fundacentro de San-
ta Catarina.
O livro A arte da prevenção em
Segurança e Saúde no Trabalho
foi publicado originalmente em
espanhol pelo ETUI, instituto de
pesquisa e treinamento europeu.
Acesse.
Conheça a trajetória do autor
da obra, Alfredo Menéndez Navar-
ro.
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Por*Suely Leite Viana Van Dal
Recentemente passei por uma
situação em que os clientes che-
garam até mim com a intenção de
“revogar a adoção” devido não ter
sido possível adquirir laços pater-
nais entre eles e o adotado.
Mas diante de uma situação
em que os pais adotivos e o filho
(a) adotivo (a) não criam laços en-
tre eles, é possível revogar a ado-
ção? Pergunta feita por aqueles
clientes e por várias outras pes-
soas.
Pois bem, o Estatuto da Crian-
ça e do Adolescente (ECA) em seu
artigo 39, § 1º diz que a adoção é
irrevogável. Tal medida se dá pelo
mesmo motivo de que os pais bi-
ológicos não podem simples-
mente dizer que não querem mais
ser pais, e nem por isso deixarão
a paternidade. Além disso, o in-
tuito da legislação é proteger o
menor de traumas que ficarão e-
ternizados pelas rejeições sofri-
das, bem como os adotantes, de
tentativas frustradas de se torna-
rem pais.
Vale destacar, que em casos
de não ocorrer a afinidade paren-
tal entre pais e filhos adotivos, de-
ve-se buscar aconselhamentos e
tratamentos necessários na tentati
va de solucionar os problemas de
convivência, e caso não haja me-
lhora e entenda que o tipo de fa-
mília faça mal à criança ou à fa-
mília, deve-se buscar jurídica-
mente meios que possam modifi-
car o poder parental. Podendo,
assim, ser a criança ou adoles-
cente, devolvida ao lar acolhedor
provisório para novamente ter
uma outra família adotante.
Lembrando que tais situações
são excepcionais e deve ocorrer
em um processo acompanhado
por profissionais que avaliem a
necessidade da quebra do vínculo
e se realmente há danos que jus-
tifique a entrega do menor para
adoção novamente. N
Suely Leite Viana Van Dal; ADVOGADA,
PRODUTORA DE CONTEÚDO JURÍDICO
A segurança e saúde do trabalhador vista por cartazes
É possível revogar/cancelar adoção?
Adotar é um dos atos mais lindos e altruísta na vida de uma pessoa. É ser
grande de coração. É abrir mão do consanguíneo (sangue) para acolher com
o coração. Dar um lar e amor a quem não pode ter dos familiares.
Perícia Médica: curso no 17º
Congresso da ANAMT trará
abordará casos práticos
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17º Congresso Nacional:
Inscrições dos trabalhos
científicos são prorrogadas
Será no CICB - Centro Internacional de Convenções do Brasil - Brasília
Os vencedores receberão um
certificado e um valor financeiro
que ainda será definido pela As-
sociação. Além de concorrer a es-
tes prêmios, caso seja do inte-
resse do autor do trabalho inscri-
to, todos os resumos aceitos –
tanto para apresentação oral co-
mo pôster – serão publicados em
número especial da Revista Brasi-
leira de Medicina do Trabalho
(RBMT).
Não perca tempo e se inscreva.
A data limite para inscrição de tra-
balhos científicos no Congresso é
no dia 31 de janeiro às 23:59. Cli-
que aqui para ver o regulamento e
inscrever-se. O 17º Congresso
Nacional da ANAMT será realiza-
do entre os dias 15 e 18 de maio,
em Brasília (DF). N
Sérgio Gomes, José Carlos do
Carmo (mediador) e Rachel
Moreno
O legado deixado pelas refle-
xões de 2018 mostra as precari-
zações que têm invadido não só o
mundo do trabalho, como a vida
em suas várias vertentes. “Precá-
rio, do latim precarius, significa
instável, frágil, insuficiente. Por-
tanto, a precarização social é a
fragilização do tecido social – das
estruturas (instituições) que re-
gem a coesão e a proteção cole-
tiva e dos laços que vinculam en-
tre si os seres humanos. Está se
processando no mundo contem-
porâneo, em inúmeras institui-
ções e de modo mais marcante
nas situações de trabalho”, escre-
ve a psiquiatra Edith Seligmann-
Silva, no livro “Trabalho e Des-
gaste Mental – o direito de ser do-
no de si mesmo”, lançado em
2011, mas totalmente atual. A au-
tora segue refletindo sobre a pre-
carização do trabalho, da saúde,
do meio ambiente e da ética.
A comunicação como resistência
A atualidade das reflexões fez
com que Seligmann-Silva fosse
uma das palestrantes do 5° Con-
gresso, na mesa “O mundo atual,
as acelerações na vida e no tra-
balho, as contradições, a saúde,
os direitos e as lutas sociais”. “É
vergonhoso você ficar cansado. É
melhor você participar da ideolo-
gia do contentamento. Dentro da
excelência, todos têm que estar
contentes”, criticou a médica du-
rante o evento. “As empresas me-
dem a satisfação e claro que todos
dirão que estão satisfeitos. Há um
desperdício humano ocorrendo
no mundo”, concluiu.
Em bate-papo mediado pela
jornalista Marilu Cabañas,
Mariana de Assis fala de resgate
de direitos sociais
A transformação passa pela reflexão e pela mobilização social em prol
dos direitos constitucionais e de um trabalho digno, seguro e
saudável, que seja fonte de vida, e não de morte e adoecimento
lizar-se? As respostas podem até
variar, mas no final todos concor-
dam que a especialização em al-
gum momento é fundamental. No
entanto ela não pode ser vista co-
mo uma camisa de força, em que
vestimos e nos aprisionamos. O
que ocorre é que, por vezes, nos
avaliamos como profissional de
tal área, nos associando e nos
juntando a profissionais da mes-
ma espécie, reforçando ainda
mais a comunidade e as cercanias
da profissão.
Esse comportamento pode ser
restritivo, nos impedindo de ex-
pandir, conhecer e desenvolver
novas habilidades de ramos dife-
rentes. Nos igualamos assim, à
empresa que engessa seus fun-
cionários em um setor particular.
Repito, a especialização é pri-
mordial, mas não deve ser vista
como instrumento limitativo.
O multiprofissional é aquele
que além de buscar formação in-
terdisciplinar, domina habilidades
e competências indispensáveis
para qualquer ocupação. Ser um
bom negociador, ser proativo, ter
espírito de liderança, buscar solu-
ções criativas e trabalhar bem em
equipe são habilidades que po-
dem ser trabalhadas e aperfeiçoa-
das.
Para o profissional do Direito,
além conhecimento técnico, a for-
mação interdisciplinar é indispen-
sável. Tomemos como exemplo o
Direito Tributário e sua ligação ín-
tima com o Direito Empresarial,
Penal, em alguns casos o Imobi-
liário, dentre outras áreas. Ter
uma noção geral e demonstrar co-
nhecimento técnico em outras
âmbitos é um diferencial.
Visão empreendedora, uma
boa oratória e conhecimentos de
novas tecnologias são outros e-
xemplos de habilidades que po-
dem ser estudadas, desenvolvidas
e aprimoradas.
Portanto, não crie limitações
para você mesmo.
N
Filipe Paz
Advogado, pós graduando em
Direito Tributário
Os Médicos do Trabalho,
acadêmicos e estudantes interes-
sados em apresentar trabalhos no
17º Congresso Nacional da ANA
MT terão uma motivação a mais
para aprimorar seus projetos. Es-
pecialmente nesta edição, a Asso-
ciação premiará os melhores tra-
balhos científicos em três catego-
rias:
● Prêmio Dr. Bernardo Bedri-
kow - Inovação e práticas em Saú-
de e Segurança no Trabalho
● Prêmio Dr. Diogo Pupo No-
gueira - Práticas bem-sucedidas
em Saúde e Segurança no Traba-
lho
● Prêmio Dra. Talita Borges
do Carmo Tudor - Jovem pesqui-
sador (até 40 anos na data da sub-
missão do trabalho).
Ladislau Dowbor em mesa sobre
emprego, trabalho e
endividamento
Por ACS/ Cristiane Reimberg
Não é possível refletir sobre as
principais atividades da Funda-
centro em 2018 sem pensar o 5°
Congresso Internacional de Ciên-
cias do Trabalho, Meio Ambiente,
Direito e Saúde, que reuniu mais
de 300 participantes. Os pales-
trantes, das mais variadas forma-
ções, discutiram trabalho, mundo
atual, saúde, direitos, precariza-
ções e mobilização social. Todo
esse conteúdo está servindo de
Ênio Squeff pinta quadro ao
longo do evento
subsídios para a elaboração de
uma revista, que será lançada no
primeiro semestre de 2019.
No dia 9 de janeiro deste ano,
uma reunião entre a equipe de en-
volvidos discutiu os detalhes do
design do projeto e dos textos
produzidos, que buscam aprofun-
dar alguns temas trazidos nas me-
sas. Esse material será um aque-
cimento para a próxima edição do
Congresso, previsto para ocorrer
entre 26 e 30 de agosto de 2019.
Debates de V Congresso Internacional ajudam a pensar
mundo do trabalho e saúde do trabalhador
Público presente no primeiro dia
de evento
Essas precarizações no mun-
do do trabalho têm impacto na
saúde mental das pessoas. Re-
centemente a psiquiatra foi convi-
dada para falar sobre trabalho e
desgaste mental no “IV Congreso
Internacional de Seguridad y Sa-
lud em el Trabajo”, que tinha co-
mo tema os desafios do trabalho
do amanhã. Realizado de 14 a 16
de novembro de 2018, o evento
ocorreu em Bilbao, na Espanha,
organizado pelo Instituto Vasco
de Seguridad y Salud Laborales –
Osalan, que exerce um papel se-
melhante ao da Fundacentro.
O pulso da América Latina ainda
pulsa
Discussões como essas apon-
tam as preocupações com o futu-
ro do trabalho e da saúde dos tra-
balhadores. “É um período de
profundas transformações que vi-
vemos, mas não é o fim da his-
tória. A identidade não pode ser
um elemento para fragmentar.
Gênero e etnia são fundamentais,
mas há a questão de classe. É
preciso fazer as conexões, que
são vitais, e as classes trabalha-
doras são transversais neste sen-
tido”, disse o sociólogo Ricardo
Antunes, que participou da mesa
com Seligmann-Silva no 5° Con-
gresso Internacional de Ciências
do Trabalho, Meio Ambiente, Di-
reito e Saúde.
Ministra Delaíde Arantes, Jorge
Souto Maior e Maria Maeno
CLIQUE AQUI e saiba tudo o
que ocorreu no Congresso, co-
mo: Homenagens, arte e reflexão;
América Latina e a crise do capi-
tal; Trabalho, emprego e endivi-
damento; Reforma trabalhista e
saúde dos trabalhadores, entre
outros assuntos. N
Mesa de encerramento
A formação interdisciplinar e o
domínio de competências e
habilidades diversas como
diferencial para o operador do
Direito
Recentemente estava navegando
no LinkedIn quando me deparei
com uma publicação intitulada
“Liberte-se de sua profissão”. O
título sugestivo me fez pensar que
seria mais um texto motivacional
dirigido aos profissionais insatis-
feitos, com o desfecho cliché a-
conselhando o descontente a ir a-
trás dos seus sonhos.
Para minha (feliz) surpresa o
enredo foi totalmente diferente.
O escritor abre o artigo contan-
do a história de um jovem, recém-
formado e recém-ingresso em de-
terminada empresa, porém na área
de compras, que não era de seu a-
grado, mas com a chance de
transferência para outro setor.
O jovem logo se destacou e
cresceu dentro da empresa, mas
apesar da empresa ter conheci-
mento da vontade do jovem em
galgar em outros setores, seus su-
periores não queriam abrir mão do
eficiente funcionário do setor de
compras.
Após 4 anos de empresa, ape-
sar do cargo sólido, mas sem
perspectiva de mudança, o jovem
decidiu largar a empresa e montar
seu próprio negócio.
Em suma, o artigo tece críticas
a determinados fenômenos do
mundo do trabalho que encarce-
ram seus colaboradores, carim-
bando-os como profissionais ex-
clusivos de uma área fixa.
A leitura me lembrou um ques-
tionamento frequente dos jovens
advogados (me incluo nessa):
Começar como advogado “clínico
geral” e pegar de tudo ou especia-
O Multiprofissional do Direito
Página 06/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 504 - 31/01/2019
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vo que desencadeou isso. Ela a-
cordou um dia de manhã e disse
que não poderia trabalhar”, afir-
ma. “Ela sempre gostou, adora ser
policial.”
Recentemente, a soldado pas-
sou por um episódio crítico, com
internação. “Ela não tem mais
condições de exercer a profissão.
Por ela, iria, porque o sonho sem-
pre foi ser policial. Mas não tem
como”, diz o marido.
A Polícia Militar afirma que a
quantidade de policiais afastados
do serviço por problemas psiqui-
átricos apresenta “tendência sig-
nificativa de redução nos últimos
anos”. “Comparando-se os anos
de 2014 e de 2017, registrou-se
redução de 58,2%, indicando que
o SiSMen (Sistema de Saúde
Mental) da instituição vem apre-
sentando resultados preventivos
expressivos”, diz, em nota.
Segundo a PM, a atividade po-
licial, por sua característica pecu-
liar, como o risco inerente, exige
da corporação uma atenção espe-
cial em relação à saúde mental de
seus integrantes. “A estrutura de
atendimento aos profissionais de
polícia é um dos destaques positi-
vos do processo de gestão dos re-
cursos humanos. E, por isso, o
comando da PM vem investindo
continuamente na área de saúde
mental”, diz.
A corporação diz que o SiS
Men disponibiliza aos policiais
serviços de atendimentos psicos-
sociais realizados por psicólogos
e assistentes sociais no Centro de
Atenção Psicológica e Social, se-
diado na capital, bem como nas
unidades que possuam Núcleos
de Atenção Psicossocial. Segun-
do a PM, o sistema conta com 34
núcleos no estado.
N Fonte: Jornal Agora
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Por * Pedro Bezerra
De acordo com uma pesquisa
realizada pela Transparency Mar-
ket Research, o mercado de EPIs
terá um crescimento estimado de
aproximadamente 7,3% até 2020.
Isso representa um faturamento
de mais de U$55 milhões. Mas
você deve estar se perguntando o
porquê de tanto investimento no
setor de Equipamentos de Prote-
ção Individual, correto?
A verdade é que muito desse
crescimento se deve às exigên-
cias que as regulamentações go-
vernamentais vêm fazendo medi-
ante o fortalecimento da consci-
entização em todo o mundo da
importância de garantir a segu-
rança e a saúde do trabalhador.
Além do mais, muitos investi-
dores estão sendo atraídos para o
mercado pela rápida industrializa-
ção e pelo aumento de investi-
mentos estrangeiros em países da
Ásia, América do Sul e África.
Mas, afinal, o que todo esse
cenário de euforia mundial impli-
ca realmente no mercado de EPIs
brasileiro?
O Cenário Brasileiro de EPIs
No Brasil, o mercado de Equi-
pamentos de Proteção Individual
ainda possui pouca inovação. A
maioria dos equipamentos tem
uma apresentação visual muito
simples, e, normalmente, todos
os fabricantes possuem os mes-
mos produtos em catálogo. Tal
semelhança muitas vezes é preju-
dicial para o valor agregado dos
produtos, uma vez que fica difícil
diferenciar uma marca da outra,
gerando preços cada vez mais
competitivos e com margens me-
nores para as empresas.
Assim, o preço médio de ven-
da desses EPIs é baixo e acaba se
mantendo assim mesmo com o
aumento dos custos de produção.
Com margens pequenas, as fabri-
cantes tendem a investir cada vez
menos em inovação. Hoje, o mer-
cado brasileiro é extremamente
reativo, ou seja, ele não busca
novas soluções a não ser quando
as normas regulamentadoras pas-
sam a exigi-las.
O mercado está cada vez mais
exigente
Com toda essa tecnologia de
que dispomos hoje, entretanto,
era de se esperar que os clien-
tes/trabalhadores ficassem cada
vez mais exigentes. Atualmente,
eles buscam não só EPIs para Al-
tas Temperaturas que sejam real-
mente seguros, é preciso também
que o equipamento seja confor-
tável. Afinal, o trabalhador utiliza-
rá o EPI por muitas horas e, por
vezes, sob condições extremas de
desgaste físico.
A tendência é que o preço dei- xe de ser o principal item na esco-
lha de um EPI e o conforto passe
realmente a ser priorizado.
Os novos rumos no mercado
de EPIs
É difícil prever como estará o
Mercado de Equipamentos de
Proteção Individual daqui a algu-
mas décadas, mas certamente as
empresas que investem em inova-
ção e capacitação da sua equipe
têm uma grande vantagem com-
petitiva sobre as demais.
Mas, é preciso que não só os
fabricantes de EPIs percebam es-
sa necessidade de investimentos
contínuos em melhoria de seus
processos, as empresas e os pro-
fissionais de Saúde de Segurança
do Trabalho também devem a va-
lorizar a qualidade em detrimento
apenas do preço.
Principalmente, é de suma im-
portância que se perceba ainda
que o investimento em inovação
para o bem-estar de todos os co-
laboradores não deve ocorrer a-
penas nos EPIs, mas sim em toda
a estrutura dos locais de trabalho.
Agora, conta pra gente, você
acredita que essa tendência mun-
dial vá chegar com força mesmo
aqui no Brasil? E como você acha
que isso vai impactar diretamente
no seu trabalho? Compartilhe co-
nosco as suas impressões!
N
*Pedro Bezerra
SUPREMA | EPIs para Alta
Temperatura
Você sabe para onde o mercado de EPIs está
caminhando? E isto é bom?
blica, o professor da Fundação
Getúlio Vargas Rafael Alcadipani
afirma que o problema provocado
por transtornos psiquiátricos em
policiais militares é ainda maior
do que os números mostram.
De acordo com o docente,
muitos policiais têm problemas,
mas não chegam ao limite do a-
fastamento.
“O sujeito quando chega ao
ponto de ter que ser afastado é
porque o caso é grave”, afirma.
“Os dados da Ouvidoria mostram
que morreram mais policiais víti-
mas de suicídio do que em con-
fronto em São Paulo”, completa
Alcadipani.
Segundo o especialista, a vida
do policial militar é desgastante e
isso interfere na sua saúde. “O ní-
vel de estresse do policial é muito
grande, porque precisa cumprir
horário na polícia e fazer bico. Não
tem tempo para descansar e se
reorganizar. O salário é baixo e ele
precisa do bico no horário de fol-
ga”, afirma o professor.
Alcadipani fala também que a
própria cultura da Polícia Militar
acaba favorecendo o surgimento
de problemas psiquiátricos. “É
visto como feio ir ao psiquiatra,
sentir dor. Ele [policial] tem que
se mostrar forte o tempo inteiro”,
diz o docente, que vê descaso das
autoridades com o problema.
“A saúde mental dos nossos
policiais é um problema grave que
tem merecido pouca atenção tanto
de chefias das policiais quanto do
governo”, afirma.
APOSENTADORIA
A família de uma soldado luta
há pelo menos quatro anos para
conseguir a aposentadoria dela.
Segundo os parentes, uma junta
da PM não queria conceder nem
mesmo o afastamento, apesar de a
integrante da corporação passar
por um tratamento baseado em re-
médios controlados e internações
por surtos psiquiátricos.
“Eles não queriam dar o afas-
tamento da minha mulher. Conse-
guimos uma liminar na Justiça
para que ela fique em casa aguar-
dando um parecer técnico. Ela não
tem mais condições de trabalho”,
diz o marido, um aposentado de
65 anos, que preferiu não se iden-
tificar.
Segundo o aposentado, não
houve um episódio específico que
tenha marcado o início dos trans-
tornos. “A gente não sabe o moti-
Dois policiais militares, em
média, foram afastados do traba-
lho por transtornos psiquiátricos,
por dia entre janeiro e setembro
deste ano em São Paulo. Ao todo,
foram retirados de serviço 555
PMs, ante 454 no mesmo período
de 2017, um aumento de 22% em
relação ao ano passado.
Os dados obtidos pela reporta-
gem via Lei de Acesso à Informa-
ção mostram que se trata do
maior número de PMs afastados
por problemas mentais nos nove
pri-meiros meses do ano desde
2016.
O afastamento dos policiais
militares depende de junta médica
da própria corporação ou, em ca-
sos específicos, é obtido por me-
io de determinação judicial.
Desde 2010, foram 11.126 a-
fastamentos de policiais militares
do serviço por causa de transtor-
nos psiquiátricos, segundo infor-
mação da própria corporação. A
Polícia Militar conta, atualmente,
com pouco mais de 80 mil inte-
grantes em seus quadros.
Diretor de relações internacio-
nais da Anamt (Associação Naci-
onal de Medicina do Trabalho),
João Silvestre da Silva Júnior a-
firma que o número de policiais
afastados apontam para uma s-
ituação preocupante.
“O episódio de afastamento é
algo grave, de alguém que está
passando por sofrimento inten-
so”, afirma.
Silva Júnior admite que o po-
licial militar está sujeito a um am-
biente de trabalho de bastante es-
tresse, seja por lidar com a vio-
lência ou pela rotina do serviço,
geralmente composta por plan-
tões e longas jornadas, muitas
vezes no período noturno.
Segundo o representante da
Anamt, o fato de o país viver uma
crise econômica afeta o policial
militar tanto do ponto de vista
pessoal, com dificuldades finan-
ceiras, quanto na questão social,
com mais desemprego e aumento
na criminalidade.
“É a tempestade perfeita. Se é
uma pessoa com a predisposição
individual, numa sociedade e nu-
ma organização estressante, ela
não consegue controlar aquele
desgaste que está sofrendo.”
Especialista em segurança pú-
ATENÇÃO
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McDonald's deve gerar mais
de 18 mil vagas em 2019 Empresa reafirma seu compromisso de oferecer oportunidades de
trabalho formal e desenvolvimento profissional aos jovens
*Erica Firmo
Sempre que tive amigos ou
colegas como apoio, qualquer
momento difícil se tornou mais
fácil na minha vida. Soa clichê, eu
sei, mas ter uma rede de suporte
faz toda a diferença para eu en-
frentar obstáculos pessoais ou
profissionais. Hoje, traduzo tudo
isso em uma simples palavra: em-
patia.
Já trabalhei em empresas de
engenharia, no mercado financei-
ro e, atualmente, no ramo da tec-
nologia. Em alguns desses casos,
estive em equipes de comunica-
ção majoritariamente femininas e,
em outros, me vi sozinha em am-
bientes amplamente masculinos.
Há diversas mulheres que, em
suas carreiras, enfrentam ambien-
tes extremamente masculinos e,
muitas vezes, precisam conviver
com o “machismo nosso de cada
dia”. Minha experiência profissio-
nal tem me mostrado que, seja
qual for seu trabalho ou em qual
empresa você esteja, sempre e-
xistirão momentos de extrema
pressão ou de atritos e ter com
quem contar é crucial.
Por isso, mulheres, nós
precisamos uma das outras.
Foi assim que comecei a per-
ceber a importância de construir
uma rede de suporte entre as mi-
nhas colegas de trabalho. Um es-
paço onde você se identifique em
“comunidade” é acolhedor e re-
confortante. É importante se iden-
tificar. Um estrangeiro entenderá
melhor as dificuldades de outro
estrangeiro. O negro sabe bem
mais o que um outro negro passa.
Com as mulheres isso não é dife-
rente. Sentir-se sozinha num am-
biente de trabalho pode afetar di-
retamente seu rendimento, sua au
toconfiança e seu sucesso. Sen-
tir-se acolhida, portanto, traz exa-
tamente os efeitos positivos con-
trários.
Alguns números do mercado
de trabalho para as mulheres
De acordo com uma pesquisa
do IBGE, mulheres ganham 25%
a menos que os homens em todos
os cargos, áreas de atuação e ní-
veis de escolaridade no Brasil.
Quando fazemos um recorte que
envolve raça e gênero, a diferença
salarial é ainda maior: um homem
branco ganha, em média, duas
vezes mais do que uma mulher
negra.
O próprio mercado de profissi-
onal já oferece pressão suficiente
às mulheres. Ganhamos menos
trabalhando nas mesmas funções.
E, ainda precisamos provar, dia a-
Negócios sustentáveis são apostas para o futuro do mercado de trabalho
pós dia, que somos capazes de e-
xercer o mesmo papel e receber
igualmente por isso, enquanto
driblamos julgamentos sobre in-
teligência vs. beleza e questiona-
mentos sobre hormônios, TPM e
maternidade. Não seria mais fácil
passar por tudo isso tendo “uma
mão para segurar e caminhar jun-
to”? A coletividade feminina, den-
tro e fora dos escritórios, ainda é
o maior poder que o nosso gene-
ro tem nas mãos.
Mas como podemos fazer is-
so? Trouxe aqui algumas ideias
para criarmos essas redes de a-
poio.
Grupos corporativos femini-
nos debatem assuntos e geram
empatia
Posso usar o próprio LinkedIn
como exemplo. O Women at Lin-
cessos que podem aperfeiçoar a
empresa.
3. Gestão participativa
Ser sustentável é reduzir des-
perdícios, ampliar o valor finan-
ceiro da empresa, promover o
bem-estar das pessoas envolvi-
das e contribuir para o meio am-
biente.
4. Compreensão de metas e
objetivos
A estrutura PDCA (Planejar,
Desenvolver, Checar e Agir) é
uma estratégia para manter o a-
prendizado na empresa. Trabalhe
para não repetir falhas, registre as
soluções e promova melhorias
contínuas.
5. Monitoramento de objetivos
Após traçado, o objetivo tem
que ser atingido. Depois dessa e-
tapa, novos objetivos devem ser
traçados.
6. Melhoria contínua
Ao identificar falhas, solucio-
ne-as por ordem de prioridade,
começando com o problema mais
crítico.
7. Transformação de resíduos
em subprodutos
Método de produção com o
mínimo desperdício, analisando
os resíduos e criando possibili-
dades de transformação em novos
produtos.
8. Não aceitação de erros
Todos os colaboradores têm
que entender que são parte do
processo de qualidade, ou o pro-
cesso poderá falhar.
9. Melhoramento constante de
processos
Avalie o desempenho constan-
temente e tome decisões com ba-
se em fatos e dados concretos.
10. Garantia da qualidade
A certificação é uma garantia
que sua empresa oferece ao cli-
ente. As normas da série ISO
9000, por exemplo, têm reconhe-
cimento internacional. Invista ne-
las!
N
Conexões femininas e empatia podem mudar a sua rotina de trabalho
do mundo tem uma história para
contar e humanizar essas profis-
sionais nos torna mais fortes.
Tenha uma mentora mas tam-
bém ouça e oriente quem precisa
Em outras palavras, receba e
repasse empatia. Sempre me co-
loquei na posição da pessoa que
precisava de ajuda. Logo cedo em
minha carreira, busquei uma
mentora para me guiar na carreira
e me inspirar. De fato, tive mulhe-
res incríveis ao longo da minha
jornada que me ajudaram a enxer-
gar o mundo com outros olhos e
ainda me inspiram – falarei delas
num texto futuro.
Mas e quando o discurso ma-
chista está na própria mulher?
Isso acontece a todo momento!
A negação da importância do fe-
minismo e, portanto, da empatia
entre nós mulheres é algo comum
de se ouvir das próprias mulhe-
res. Não há necessidade em ser
radical diante de pensamentos di-
ferentes. N Linkedin
O McDonald’s reforça seu
compromisso com a inclusão dos
jovens no mercado de trabalho
formal e estima gerar cerca de 18
mil empregos somente em 2019
no país, cerca de 20% a mais do
que no ano de 2018. Com isso, a
companhia reafirma seu papel so-
cial ao oferecer oportunidades de
emprego e capacitação.
"Temos orgulho de sermos re-
conhecidos como uma das em-
presas que mais gera oportuni-
dades de trabalho para jovens no
país. Cerca de 90% de nosso
quadro de funcionários no Brasil
é formado por colaboradores de
até 25 anos. E são eles, os jovens,
a quem confiamos o nosso negó-
cio com o objetivo de trazer comi-
da de qualidade, sabor e experi-
ência extraordinária aos mais de 2
milhões de clientes que todos os
dias escolhem nossos restauran-
tes para fazer suas refeições", afir-
ma Paulo Camargo, presidente da
Divisão Brasil da Arcos Dorados,
maior franquia independente do
McDonald’s no mundo, com atu-
ação em 20 países da América La-
tina e Caribe.
Em 2018, a Arcos Dorados deu
a 15 mil jovens brasileiros a opor-
tunidade de ingressar em um tra-
balho formal. Este número signi-
fica a inserção de quase 1.250
pessoas por mês e uma média de
40 novas oportunidades por dia.
A empresa permite que eles a-
prendam normas e metodologias
de trabalho em equipe, em uma o-
peração altamente exigente e ad-
quiram experiência relevante para
um maior desenvolvimento pro-
fissional.
“Cumprimos um importante
papel social de capacitar esse jo-
vem e oferecer uma carreira. O de-
semprego juvenil é a terceira
maior problemática da América
Latina e estamos comprometidos
em reduzir esses números alar-
mantes”, diz o executivo.
Nos últimos três anos, a com-
panhia gerou, aproximadamente,
48 mil oportunidades de emprego
para jovens no Brasil, entre 17 e
25 anos, e para muitos deles esta
foi a primeira experiência profis-
sional.
Devido à preocupação com a
qualificação dos jovens, a empre-
sa conta com o apoio de insti-
tuições de grande reputação, co-
mo por exemplo o Instituto Ayrton
Senna, que trabalha a educação e
capacitação juvenil no país.
"Por meio de parcerias públi-
co-privadas, contribuímos para o
desenvolvimento da nossa comu-
nidade ao focarmos em um dos
principais desafios sociais da re-
gião, que é o desemprego juvenil.
Por meio de nossos programas,
assumimos a responsabilidade de
colaborar ativamente para reduzir
as barreiras encontradas para os
jovens do Brasil conseguirem o
primeiro emprego formal ", expli-
ca Marcelo Nóbrega, Diretor de
Recursos Humanos da Divisão
Brasil da Arcos Dorados.
N
Alunos do Senac Jaboticabal
desenvolvem projetos que aliam
proteção ambiental à viabilidade
econômica e responsabilidade
social
A sustentabilidade é uma
realidade nos negócios. De acor-
do com a Organização das Nações
Unidas (ONU), o desenvolvimen-
to sustentável é definido por sa-
tisfazer as necessidades presen-
tes, sem comprometer as gera-
ções futura. Ainda, o conceito vai
além de evitar o uso excessivo de
recursos como papel, água e luz;
abrange práticas que têm como
princípio o respeito ao meio am-
biente, à sociedade e aos funcio-
nários, ao mesmo tempo que gera
lucro às empresas.
Os negócios sustentáveis po-
dem gerar capital em muitas á-
reas, como varejo, alimentação,
transporte e industrial. “Os ga-
nhos da sustentabilidade são ori-
undos da redução dos custos de
produção e da transformação de
resíduos em subprodutos”, expli-
ca João Teixeira Neto, docente da
área de meio ambiente do Senac
Jaboticabal. Ele ainda ressalta
que para esse sistema funcionar é
necessário o engajamento de pro-
fissionais criativos e observado-
res. “É preciso considerar todo o
processo e realizar melhorias dos
sistemas de produção e prestação
de serviço.”
É o caso da empresa Tecnolo-
gia Ecológica de Dobradura (TE
D), criada em 2017, pelos alunos
do curso Técnico em Comércio
do Senac Jaboticabal: Fernando
Lima Martins, Johnny Wallace Du
arte Wiberg, Wesley da Silva, Ma-
rio Braz Donadon Ciriano, Gui-
lherme D’aquila e Ricardo Henri-
que da Silva. Eles foram os res-
ponsáveis pela elaboração da
companhia, que, até o momento,
tem como protótipo uma carteira
sustentável.
“Podemos confeccionar rou-
pas, sapatos e acessórios, como
bolsas e carteiras, por meio do
Tyvek, uma fibra que imita o pa-
pel – porém, mais resistente ao
rasgo –, impermeável e 100%
reciclável”, explica Ricardo, um
dos alunos idealizadores do pro-
jeto.
A ideia do grupo é lançar os
produtos no mercado e aliá-los a
práticas e serviços. “Além da co-
mercialização, o objetivo é levan-
tar temas ambientais e sustenta-
veis para abrir a mente dos con-
sumidores. Palestras, implanta-
ção de pontos de coleta de mate-
riais recicláveis e distribuição de
mudas de árvores são algumas
das ações planejadas”, diz Ricar-
do.
Outro projeto que nasceu no
Senac Jaboticabal com essa base
sustentável foi o 3T´s – Transfor-
mação do plásTico peT, dos alu-
nos Dicson Stechi Valdinei Lucke
e Amarildo Astone, que cursam o
Técnico em Meio Ambiente na
unidade. A partir de garrafas pet,
o grupo criou calhas, utilizadas
nas edificações para coletar as á-
guas de chuva, e rufos, que pro-
tegem paredes expostas. “Nosso
intuito é gerar menos impacto
ambiental e, ao mesmo tempo, o-
ferecer um produto de qualidade,
já que nessa versão os itens têm
mais durabilidade e uma ótima
logística reversa”, ressalta Dic-
son.
O docente do Senac João Tei-
xeira Neto pontua que as ideias
dos grupos vão ao encontro da
definição real da sustentabilidade,
pois preveem a continuidade de
processos produtivos com o re-
forço de ações de proteção am-
biental e da redução dos custos
por meio da qualidade. “Além dis-
so, eles consideram o fato de que,
para qualquer objeto ou serviço, é
necessário entender e monitorar a
forma de fabricação, distribuição
e o descarte no final da vida do
produto.”
João ainda é enfático ao ana-
lisar que os negócios sustentáveis
estão em ascensão. “Toda empre-
sa que consegue ampliar a produ-
ção com a redução de gastos am-
plia o rendimento, assim, a im-
plantação dos sistemas de sus-
tentabilidade estará sempre em
crescimento”, destaca o docente.
Inclusive, a prática sustentável
pode abranger empresas que já
tenham fabricações convencio-
nais. A principal ferramenta para
aplicar esse processo é o PDCA:
Planejar, Desenvolver, Checar e
Agir.
“O foco no cliente, e na sua
satisfação, é necessário para en-
volvê-lo com a marca. Bem como
para tornar a produção mais efe-
tiva, controlar as perdas e cultivar
relações de benefícios mútuos”,
orienta João, que listou dicas para
os negócios ‘tradicionais’ incluí-
rem a sustentabilidade no dia a
dia:
1. Satisfação dos clientes
O feedback dos clientes é sem-
pre uma forma de enxergar e pro-
mover transformações e melho-
rias. Além disso, é uma maneira
de corrigir erros para ampliar a
quantidade de produtos/serviços.
2. Treinamento da equipe
Treinamentos promovem a
melhoria do sistema e, também, a
imersão dos funcionários em pro-
kedIn é um grupo de discussão
entre as funcionárias da empresa
para debater desafios de carreira e
do mercado de trabalho. Ele fun-
ciona também como um espaço
seguro para compartilhar expe-
riências pessoais e qualquer tópi-
co em que a mulher busque apoio.
Cursos eSocial e os requisitos
da SST, Elaboração
LTCAT/eSocial; Trabalhar com
todas etapas da NR-12;
Instrutor NR-20 e Higiene
Ocupacional em Araçatuba
(SP); Presidente Prudente
(SP) e Vitória (ES)
Em grupos como esse é que
percebemos – sem soar arrogante
– como nós somos incríveis! O-
lhamos uma para as outras e ve-
mos irmandade em vez de com-
petição. Vemos sororidade em vez
de julgamento. É uma oportuni-
dade para entender a história que
cada uma carrega e enxergar um
pouco além do título do cargo.To-
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*Tiago Alves
É um tema quente! Quando
se trata de divergências no espaço
de trabalho, a temperatura fica lá
em cima, juntamente com a ilumi-
nação, a acústica e a qualidade do
ar. "Isso tem um enorme impacto
na satisfação dos funcionários",
diz Megan Nollman, especialista
em planejamento e sustentabili-
dade.
Isso ocorre em parte porque a
temperatura do escritório pode
oscilar de modo muito mais irre-
gular do que quase todos os ou-
tros fatores ambientais. Uma já-
nela aberta em um canto enso-
larado de um espaço aberto pode
ser ideal para as pessoas senta-
das mais próximas a ela, mas, pa-
ra os funcionários sentados do
outro lado da sala, pode ser irri-
tante.
Além disso, nossa percepção
de uma temperatura "confortável"
é influenciada por diversos fato-
res, inclusive nossa idade, saúde
física e até mesmo níveis de es-
tresse. É improvável que você e
seus colegas concordem sobre o
que significa conforto.
Mas por que isso importa?
Pesquisas(1) revelam que temp-
eraturas muito altas podem cau-
sar dores de cabeça, menor con-
centração e, em circunstâncias
extremas, resultar em náuseas e
vômitos, enquanto temperaturas
mais baixas podem aumentar a
pressão sanguínea e causar o de-
senvolvimento de doenças.
Não só isso, mas a tempera-
tura do escritório também pode a-
fetar muito mais do que nosso
conforto ou bem-estar: ela tam-
bém está ligada à produtividade.
Pesquisas do Laboratório Nacio-
nal de Berkeley(2) sugerem que o
desempenho em tarefas pode au-
mentar quando as temperaturas
ficam entre 21 e 22 °C e a dimi-
nuir quando ficam acima ou abai-
xo disso. Megan acrescenta que
estudos mostraram uma redução
de 16% na produtividade em es-
critórios onde as temperaturas fi-
cam acima de 25,4 °C.
Calor da cidade
Não é um problema que está
sendo resolvido, especialmente
quando consideramos o possível
entidades de classe e sindicais,
possam aplicar exemplarmente as
devidas punições por negligência
e por outras arbitrariedades co-
metidas em função deste crime
ambiental em Brumadinho-MG
tendo como responsável a empre-
sa Vale. Além da importância de
se manter em dia e regulares as li-
cenças ambientais e de saber se
estão em dia às vistorias, mesmos
sendo com empresas internacio-
nais, é importante saber se moni-
toramentos ambientais, geológi-
cos, administrativos, rotineiros e
outros foram feitos regularmente
e que os responsáveis das fiscali-
zações e dos cumprimentos das
normas vigentes cumpriram com
os seus papéis.
A sociedade brasileira não po-
de permitir que barragens em Mi-
nas Gerais ou em qualquer outra
localidade no Brasil possam se
romper e que acidentes anuncia-
dos sejam simplesmente ignora-
dos, causando tragédias nas vi-
das das famílias e destruições em
massa. O sistema de prevenção
de acidentes e catástrofes deverá
ser eficiente e prever antecipa-
damente uma ocorrência desta
natureza.
Dentre as várias legislações
sobre o tema vigente, houve notó-
rio descumprimento da Norma
Regulamentadora 22 da Portaria
3214 de 08 de junho de 1978 que
determina que nas situações de
risco grave e iminente de ruptura
de barragens e taludes, as áreas
de risco devem ser evacuadas,
isoladas e a evolução do processo
monitorado e todo o pessoal po-
tencialmente afetado deve ser in-
formado.
A ABRATEST lamenta que tan-
tos acidentes de trabalho com ví-
timas fatais não poderiam ser evi-
tados e que famílias possam so-
frer por mortes de entes queridos,
por falta de um planejamento efi-
ciente e eficaz para se evitar tragé-
dias de rompimentos de barra-
gens e que também possam pre-
venir destruições e prejuízos pa-
trimoniais, culturais, ambientais e
principalmente sociais em função
destes eventos. Não podemos
deixar de pontuar que também as
doenças pessoais e ocupacionais
estarão presentes na vida dos mo-
radores e moradoras da cidade de
Brumadinho - MG e de trabalha-
dores e trabalhadoras da Vale por
muitos anos, sabendo que tam-
bém poderiam não existir.
Esperamos que as empresas
mineradoras aprendam com estas
catástrofes e que o capital econô-
mico, seja apenas a resultante de
ambientes seguros, de ótima qua-
lidade laboral e de excelente qua-
lidade de vida para os moradores
dos entornos e das cidades que
abrigam esta degradação ambien-
tal. N
*Cláudio Ferreira dos Santos (Kcau)
Presidente ABRATEST
Muito quente ou frio? A temperatura no escritório é mais importante
do que você pensa pois afeta a produtividade
mento criativo", diz Megan Nol-
land. Em vários testes(5), os pes-
quisadores descobriram que as
pessoas eram mais criativas
quando o termostato subia.
Cursos eSocial e os requisitos
da SST, Elaboração
LTCAT/eSocial; Trabalhar com
todas etapas da NR-12;
Instrutor NR-20 e Higiene
Ocupacional em Araçatuba
(SP); Presidente Prudente
(SP) e Vitória (ES)
Enquanto isso, "temperaturas
ligeiramente baixas podem ter um
impacto positivo no desempenho
de tarefas repetitivas e orientadas
a tarefas", acrescenta Megan. Es-
tudos(6) descobriram que o corpo
é mantido um pouco mais alerta
quando as temperaturas são mais
baixas. O CEO do Facebook, Mark
Zuckerberg, informou(7) que
mantém as temperaturas da sala
de reunião a 15 °C para que as
pessoas fiquem concentradas.
Uma ideia fresquinha? Ou a in-
tenção é fazer todo mundo suar de
tanto trabalhar? Talvez seja hora
de verificar a temperatura…
N Por Matt Burgess; O britânico Matt
Burgess é um premiado escritor e
jornalista da revista Wired no Reino
Unido
Artigo pela Revista Online Regus.
Confira mais em:
https://www.regus.com.br
Tiago Angelo Alves, ocupa a posição
de CEO da Regus do Brasil Ltda..
Tiago é graduado em Engenharia de
Produção e possui MBA em Gestão
Empresarial pela FGV (Fundação
Getúlio Vargas) e pela UCLA
(Universidade da Califórnia em Los
Angeles), além de outras
especializações no contexto do
Corporate Real Estate & Serviço);
impacto do aquecimento global
no planeta nos próximos anos.
Um estudo(3) sugeriu que o Su-
deste Asiático, os Andes, a Amé-
rica Central e o Caribe poderão
ter uma queda de até 27% na pro-
dutividade até a década de 2080,
devido ao aumento das tempera-
turas.
Cursos eSocial e os
requisitos da SST, Elaboração
LTCAT/eSocial; Trabalhar
com todas etapas da NR-12;
Instrutor NR-20 e Higiene
Ocupacional em Araçatuba
(SP); Presidente Prudente
(SP) e Vitória (ES)
As cidades serão mais impac-
tadas. “Os prédios de escritórios
são muito vulneráveis ao supera-
quecimento devido aos ganhos
profundos de calor interno”, diz
Hélia Costa, pesquisadora da Es-
cola de Economia de Toulouse.
As altas quantidades de concreto,
as-falto e ar-condicionado, além
da falta de sombras de vegetação
em ambientes urbanos, contribu-
em para que os escritórios nas ci-
dades fiquem mais quentes do
que os localizados em áreas mais
rurais. O fenômeno é conhecido
como a ilha urbana de calor: as
cidades são mais quentes que as
áreas remotas, particularmente à
noite(4).
Assumir o controle
Então, o que as empresas po-
dem fazer para garantir que os
funcionários no escritório fiquem
confortáveis e contentes? Megan
diz que os gerentes de escritório
devem abandonar o controle do
termostato. "Ajustar a temperatu-
ra do espaço de trabalho pessoal
para cima ou para baixo em ape-
nas 3 °C tem um impacto na pro-
dutividade e na satisfação dos
funcionários", explica.
Estudos mostram que há uma
redução de 16% na produtividade
em escritórios onde as temperaturas
ficam acima de 25,4 °C.
Por* Cláudio Ferreira dos Santos
A Associação Brasileira dos
Técnicos de Segurança do Traba-
lho, denominada ABRATEST, fun-
dada em 30 de outubro de 2007,
que tem como objetivo principal a
representação e defesa dos inte-
resses de seus profissionais que
através das suas atribuições vi-
sam à prevenção de acidentes, de
doenças, de atendimento de e-
mergência quando se tornar ne-
cessário, da elaboração de planos
de controle de efeitos de catás-
trofes, da disponibilidade de mei-
os que visem ao combate a in-
cêndios e ao salvamento e da
imediata atenção à vítima deste ou
de qualquer outro tipo de acidente
que estão incluídos em suas ati-
vidades, vêm lamentar o acidente
ocorrido na tarde de sexta feira,
dia 25 de Janeiro de 2019 na bar-
ragem do Feijão na cidade de Bru-
madinho - MG.
Como aconteceu há 03 anos,
em 05 novembro de 2015, onde
ocorreu o pior acidente da mine-
ração brasileira no município de
Mariana, em Minas Gerais, tendo
como tragédia o rompimento da
barragem (Fundão) da minerado-
ra Samarco, que é controlada pela
Vale e pela BHP Billiton e onde
morreram 19 pessoas, novamente
a empresa Vale volta aos noti-
ciários nacionais e internacionais
com uma outra tragédia, desta vez
com muito mais vidas ceifadas.
Entendemos que no Brasil, a
impunidade prevalece. A exemplo
da tragédia da Samarco, a legis-
lação brasileira previa a época em
relação a multas, um teto de R$ 50
milhões. O IBAMA aplicou 05
multas neste valor máximo, tota-
lizando 250 milhões de reais. A
Samarco se comprometeu a reali-
zar um pagamento de uma caução
socioambiental de R$4,4 bilhões
até 2018 em acordo com o Mi-
nistério Público Federal. Novo a-
cordo assinado em 25 de junho
de 2018 levou à extinção de uma
ação civil pública de 20 bilhões
de reais e à suspensão da trami-
tação de outra, de 155 bilhões de
reais, movida contra a empresa e
as controladoras, a Vale e a an-
glo-australiana BHP Billiton; até
hoje ninguém preso e nenhuma
casa recuperada entregue. Com-
parando a tragédia com a explo-
são da plataforma Deepwater Ho-
rizon no ano de 2010 no Golfo do
México, que matou doze pessoas
e poluiu parte das águas do golfo,
criou-se um fundo que, junta-
mente a outros gastos correlatos,
custou à empresa responsável, a
britânica BP, um montante de U$
42.2 bilhões de dólares para re-
paração de danos e no ano de
2015 a empresa foi condenada a
pagar uma multa de $18.7 bilhões
de dólares.
Esperamos que desta vez, as
autoridades brasileiras, por pres-
sões populares, internacionais,de
O acidente em sua maioria das vezes, sempre poderá
ser evitado!!! Embora a ideia possa parecer
ilógica, parece que dar aos funcio-
nários o controle do medidor de
temperatura também lhes dá uma
sensação de independência. Afi-
nal, ninguém quer que seu espaço
de trabalho seja aquecido ou res-
friado por um desconhecido
"qualquer" em outro andar do es-
critório.
No entanto, a especialista ad-
verte contra permitir rédeas livres
demais. "Eu recomendo definir
um limite máximo e mínimo", diz
ela, sugerindo que a temperatura
não deve ficar acima de 25 °C,
nem abaixo de 20 °C.
Louise Suckley, professora sê-
nior de estratégia e empresas na
Universidade de Sheffield Hallam,
propõe que os empregadores con-
cedam um grau de controle pes-
soal aos funcionários, permitindo
que eles trabalhem em diferentes
áreas do espaço de trabalho com
base no conforto térmico. "Seria
bom fornecer uma gama de ‘zonas’
de temperatura em todo o espaço
de trabalho e uma cultura organi- zacional que permita essa flexibi-
lidade", diz ela. Diferentes tipos de
móveis também podem ser insta-
lados nesses espaços que podem
combinar com o perfil de tempe-
ratura.
Encontrando o equilíbrio
Hélia Costa relembra aos tra-
balhadores que há muitas coisas
que eles podem fazer para melho-
rar seu próprio conforto térmico,
como beber mais água para se
manter hidratado à medida que as
temperaturas aumentam, vestir
roupas mais frias quando neces-
sário e fazer pausas durante o dia.
Para que isso seja eficaz, os fun-
cionários precisam receber mais
informações sobre os benefícios
de suas próprias ações, acrescen-
ta.
A pesquisa de Hélia afirmou
anteriormente que os escritórios
de Londres se beneficiariam de
horas de trabalho das 07h às 11h,
uma longa pausa no meio do dia e
depois um turno de trabalho das
17h às 20h.
Talvez valha a pena lembrar
que temperaturas diferentes po-
dem ser mais adequadas para cer-
tos tipos de trabalho. "Tempera- turas ligeiramente mais quentes
são mais propícias para tarefas de
resolução de problemas e pensa-
Antes de encostar no termostato, tenha em mente que a temperatura
ideal do escritório varia de acordo com a tarefa em questão...
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3 erros comuns no agachamento e o que fazer
para evitá-los
Região afetada pela lama próxima a
Brumadinho, MG. — Foto: Cadu
Rolim/Fotoarena/Estadão Conteúdo
Em todo o país, 3.387 barra-
gens enquadradas na Categoria
de Risco (CRI) alto ou com Dano
Potencial Associado (DPA) alto,
de acordo com a Agência Nacio-
nal das Águas (ANA), terão fisca-
lização priorizada.
Em Minas Gerais, mais de 202
barragens são classificadas como
de alto potencial de dano e cinco
como de alto risco, segundo a
Agência Nacional de Águas, caso
elas se rompam.
Dano Potencial alto significa
que, caso a barragem se rompa,
poderá causar muitas mortes e
grande destruição ambiental e
material.
As cinco barragens especifica-
das como de alto risco ficam nas
cidades de Riacho dos Machados,
na Região Norte do estado; em
Ouro Preto e em Itabirito, na Re-
gião Central; e duas em Rio Aci-
ma, na Região Metropolitana de
Belo Horizonte.
A determinação foi publicada
pelo Conselho Ministerial de Su-
pervisão de Respostas a Desastre
do Governo Federal na terça-feira
(29/01).
As barragens são de produção
de energia elétrica, contenção de
rejeitos de mineração, disposição
de resíduos industriais e de usos
múltiplos de água.
Bebê quase morre após contrair herpes
através de beijo de parente
Foto Reprodução/ Caters News Agency - Daily Mail
múltiplos de água.
Agência Nacional de Águas
(ANA), Agência Nacional de Ener-
gia Elétrica (Aneel), Agência Na-
cional Mineração (ANM) e gover-
nos estaduais serão responsáveis
pela fiscalização.
O objetivo é tentar evitar tragé-
dias como a de Brumadinho, na
Região Metropolitana de Belo
Horizonte, e Mariana, na Região
Central do estado. N
G1 Minas gerais
Os problemas com o exercício
envolvem postura e carga.
Erro #1: quadril "encaixado"
Segundo o personal, algumas
pessoas tendem a "colocar o qua-
dril para dentro" quando estão no
final do movimento, realmente a-
gachados. Em termos técnicos é a
retroversão pélvica. Ele diz ainda
que tal erro é mais comum nos ca-
sos de exercício com grande am-
plitude.
Isso é um problema, como ex-
plica Lund, porque quando há es-
sa retroversão, há também uma
sobrecarga excessiva na região
lombar, já que a coluna fica arre-
dondada.
A dica aqui é manter a estabi-
lidade do quadril ao longo do mo-
vimento. "Então, faça o agacha-
mento até a amplitude em que
consegue manter a qualidade do
movimento, sem encaixar o qua-
dril", orienta o personal.
Erro #2: joelhos desalinhados
Durante esse clássico exercí-
cio para os glúteos , como des- taca Lund, os joelhos devem ficar
sempre alinhados com os pés. O
problema é que tem gente que ten
de a jogar o joelho para dentro ou
para fora na hora de agachar.
"Isso faz com que tenhamos
uma sobrecarga exagerada em li-
gamentos, como os colaterais e
cruzados", alerta o profissional no
post. Está formado um quadro
bem propício para lesões, ainda
mais de o exercício for executado
com carga.
Ainda há outro problema aqui,
agora em relação à patela, aquele
ossinho que parece uma bolinha
bem no meio do joelho. De acor-
do com Lund, quando a pessoa
levanta e estende os joelhos fora
do eixo, a patela se comporta co-
mo se estivesse "fora dos trilhos".
Quem j;a sofre com problemas na
região, como a condromalácia,
deve tomar cuidado redrobrado.
Portanto, preste sempre aten-
ção à postura. E em caso de qual-
quer dúvida, procure um profissi-
onal de educação física ou chame
o professor da academia para
conferir a execução do movimen-
to.
Erro #3: muita carga antes da
hora
Também tem gente que não
tem paciência e quer logo colocar
mais carga no exercício. Porém, a
sugestão de Rafa Lund e ter cal-
ma. "Treine a técnica incansável-
mente até estar apto a realizar o
exercício com carga e vá aumen-
tando o peso progressivamente",
escreve o personal trainer.
Vale mais um exercício bem
executado do que um feito com
muita carga de maneira errada. Os
resultados vão aparecer muito
mais quando a postura é a correta
e os músculos são bem acio-
nados. A carga é uma consequên-
cia. "Quando bem executado, o a-
gachamento é completamente se-
guro", finaliza Lund. N DELAS
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Se você sempre achou que ter
cuidados especiais com recém-
nascidos era algum tipo de super-
proteção dos pais, essa história te
fará mudar de ideia.
Um bebê quase morreu após
pegar herpes através de um beijo
de um parente que tinha uma fe-
rida na boca. Kaylah Merritt, de
um ano, ficou coberta por man-
chas roxas dolorosas em todo o
corpo antes de ser diagnosticada
com eczema herpético, causada
pelo vírus herpes simplex.
Aterrorizados, seus pais a le-
varam ao hospital, onde precisou
tomar antibióticos e usar cremes
para acalmar a pele. Contudo, ca-
so eles não tivessem procurado a-
juda médica, o caso poderia se
tornar fatal, segundo os profissio-
nais.
Após o episódio assustador, o
casal passou a alertar outras pes-
soas sobre o perigo. “Quando os
médicos me disseram que era pe-
rigoso, chorei pensando em como
poderia tê-la perdido devido a um
beijo bobo”, contou a mãe ao Dai-
ly Mail. “Se não tivéssemos ido
ao hospital rapidamente, poderia
ter sido muito perigoso, ela podia
ter morrido”, completou o pai de
Kaylah.
Quando a bebê começou a a-
presentar manchas na pele, os
pais notaram que seus gritos de
choro estavam diferentes. “Ela
chorava tanto que eu sabia que
isso só podia significar dor. Está-
vamos em casa e quando fui co-
locá-la no banho vi todas as mar-
cas em suas pernas”, relembrou a
mulher. “Foi um pesadelo terrível.
Ela tinha erupções roxas por toda
parte e estava soluçando de tanto
chorar.”
Ela acrescentou: “Meu noivo
estava petrificado, mas me mante-
ve calma e fez com que Kaylah
também ficasse mais tranquila. Eu
notou imediatamente que precisá-
vamos levá-la ao hospital. Os mé-
dicos nos disseram que alguém
com uma ferida na boca podia tê-
la beijado. Com isso, ela acabou
desenvolvendo as erupções, uma
vez que o sistema imunológico
dos bebês não é forte o suficien-
te.”
Mais sobre o eczema herpéti-
co
Os sintomas do eczema herpé-
tico, que é transferido por herpes
labial ou febre aftosa, incluem e-
rupções cutâneas dolorosas, além
de febres altas e tremores no cor-
po.
No Darlington Memorial Hos-
pital A&E (Reino Unido), os mé-
dicos disseram que a bebê teve
sorte de ter sido levada para aten-
dimento a tempo.
Ela recebeu alta do hospital
quatro dias após sua internação,
porém ainda não se recuperou to-
talmente da doença. Passado um
mês, Kaylah ainda precisa tomar
medicação diária até que o vírus
desapareça, além de passar por
consultas médicas semanais.
Segundo o The Herpes Viruses
Association (Reino Unidos), mui-
tas pessoas não sabem que carre-
gam o vírus herpes simplex. Isso
porque apenas uma em cada três
apresentam sintomas que levam
ao diagnóstico.
Cursos eSocial e os requisitos
da SST, Elaboração
LTCAT/eSocial; Trabalhar com
todas etapas da NR-12;
Instrutor NR-20 e Higiene
Ocupacional em Araçatuba
(SP); Presidente Prudente
(SP) e Vitória (ES)
Nos bebês, o vírus pode ser
transmitido por um beijo. Já em
recém-nascidos, a transmissão
pode acontecer através da mãe,
caso ela tenha tido herpes genital
pela primeira vez nas últimas seis
semanas de gravidez.
Mais casos de herpes em be-
bês
Essa não é a primeira vez que
pais - muitos que, inclusive, per-
deram seus bebês – alertam sobre
permitir que estranhos beijem
seus filhos recém-nascidos.
Marian Nicholson, diretora da
Herpes Viruses Association, diz:
“Você pode não fazer ideia de que
tem herpes labial. Com isso, sua
leve infecção pode ser transferida
para um bebê. A ferida do herpes
pode ser grave para um bebê que
tem entre seis e nove meses de
idade, já que seu sistema imuno-
lógico não está bem desenvolvi-
do.”
Já mães com herpes labial não
devem se preocupar em beijar
seus filhos. Isso porque durante
os últimos meses de gestação seu
organismo transmite para os be-
bês anticorpos protetores através
da placenta.
Os pais, por sua vez, devem e-
vitar beijar os bebês caso tenham
herpes labial. “Além disso, eles
precisam ter cuidado para não
transmitir o vírus para as mães
nos últimos estágios da gravidez.
Isso porque talvez seja tarde de-
mais para desenvolver os anticor-
pos de que seu bebê precisa. En-
tão, a criança não terá proteção
quando nascer”, finaliza ela. N
Women’s Health Brasil
Agachamento é um clássico nas
academias, está presente em
muito treino e é rei quando o as-
sunto é tornear glúteos e con-
quistar o "bumbum na nuca" . En-
tretanto, se for mal executado po-
de comprometer diversas partes
do corpo e resultar em lesões.
Em seu perfil oficial no Insta-
gram, Rafa Lund (@rafalund),
personal trainer de famosas como
a atriz Flávia Alessandra , dá vá-
rias dicas de exercícios e, recen-
temente, falou sobre o agacha-
mento, listando os erros mais co-
muns na hora de fazer esse movi-
mento e mostrando como é pos-
sível corrigi-los. Veja os detalhes:
Erros no agachamento e co-
mo evitá-los
Segundo personal trainer, é
preciso atenção à postura e à
carga durante o exercício de
agachamento
Vale prestar atenção em detalhes como posição do quadril e das pernas
e também na carga que está usando nos exercícios para evitar proble-
mas.
Agachamento é um clássico, mas pode virar um vilão quando são
cometidos alguns erros na execução
Mais de 200 barragens em MG são classificadas como de alto potencial de dano e
cinco como de alto risco, segundo ANA
Página 10/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 504 - 31/01/2019
ANAMT pede a
suspensão da
Resolução CFM nº
2219/2018
A Associação Nacional de
Medicina do Trabalho (ANAMT)
protocolou um ofício na Comis-
são Mista de Especialidades
questionando a Resolução nº 2.
219/2018 do Conselho Federal de
Medicina (CFM), emitida em de-
zembro do ano passado. No docu-
mento, a ANAMT pede a suspen-
são temporária do texto, colocan-
do em vigor novamente a Reso-
lução CFM 2.061/2013, que versa
sobre o tema.
Cursos eSocial e os requisitos
da SST, Elaboração
LTCAT/eSocial; Trabalhar com
todas etapas da NR-12;
Instrutor NR-20 e Higiene
Ocupacional em Araçatuba
(SP); Presidente Prudente
(SP) e Vitória (ES)
A Associação alega, em seu
pleito, que a nova resolução do
Conselho cria uma situação injus-
ta com os Médicos do Trabalho
que obtiveram o Título de Especi-
alista neste período, colocando-
os no mercado de trabalho na
mesma condição de profissionais
que não conseguiram a titulação.
Em seu pedido, a Associação
alega que não foi ouvida na deci-
são da presente resolução e suge-
re reabrir o debate sobre a titula-
ção, desta vez apresentando seus
argumentos. O ofício também foi
encaminhado ao presidente da
Associação Médica Brasileira
(AMB), Dr. Lincoln Lopes Ferrei-
ra, ao presidente do CFM, Dr.
Carlos Vital Corrêa Lima, e à se-
cretária-executiva da Comissão
Nacional de Residência Médica,
Dra. Rosana Leite de Melo. N
Confira o documento na íntegra
Meu certificado de conclusão de
curso do Ensino Médio não foi aceito
pela faculdade. O que fazer?
Recebeu benefício do INSS indevidamente? Cuidado, agora você poderá perder sua
casa por causa disso
Aposentadoria Especial
Aposentadoria especial é uma
das espécies previstas no Direito
Previdenciário, tanto no regime
próprio dos servidores públicos
como no INSS.
Visa preservar e proteger a
saúde do trabalhador exposto a
alguma atividade profissional no-
civa.
Periculosidade
O agente nocivo que é peri-
goso a integridade física e a saúde
do trabalhador é causa para que o
trabalhador se aposente mais ce-
do (25 anos de exposição).
Como se sabe, a periculosida-
de não se faz mais presente na re-
lação de agentes nocivos para a-
posentadoria especial.
Isto porque o anexo IV dos De-
cretos 2.172/1997 e 3.048/1999
assegura apenas o direito ao be-
nefício àqueles expostos à insa-
lubridade.[1]
Apesar de não estar previsto
no regulamento da previdência
social, nada impede que seja ca-
racterizado como especial.
Eletricista: Se aposenta com quantos anos de contribuição?
Caso prático
Vejamos, um Segurado com
57 anos de idade e 34 anos de
tempo de contribuição.
Em 25.12.2018, realizou o pe-
dido de aposentadoria visando a
concessão com base na regra
progressiva 85/95 pontos.
Em razão do exercício da pro-
fissão de eletricista, em 10.01.
2008 a 10.01.2018 e queria que
fosse considerado como especial
e convertido para comum.
Caso o INSS, considerasse o
tempo como especial, o Segurado
teria 38 anos de tempo de con-
tribuição e somando com a idade,
teria 95 pontos.
Cumpriria os dois requisitos
legais (tempo de contribuição e
idade) e teria direito à uma apo-
sentadoria integral.
Então, ao analisar o PPP, o
Perito médico fundamentou que
não existia a exposição de agente
nocivo previsto no rol do Decreto
e, com isso, a decisão final do IN
SS foi que o Segurado não teria
direito e que tinha só 34 anos de
2. O artigo 57 da Lei 8.213/91
também prevê que um tempo de
trabalho é considerado como es-
pecial quando prejudiquem a saú-
de e a integridade física.
3. A Justiça entende que o rol
não é taxativo, conforme a Súmula
198 do extinto do TFR.
4. Recurso repetitivo julgado
pelo STJ. Resp 1.306.113 – SC.
Conclusão
Com isso, é garantido ao Tra-
balhador que exerceu alguma ati-
vidade especial, como por exem-
plo, do caso prático acima, o re-
conhecimento e a concessão do
benefício de aposentadoria por
tempo de contribuição ou espe-
cial.
Devendo apresentar documen-
tos como formulário (PPP) que
conste a voltagem e as atividades
exercidas, bem como os demais
documentos que se relacionam
com a profissão que se deseja
comprovar como especial. N
Ian Ganciar Varella
Advogado Previdenciário
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 504 - 31/01/2019 - Fim da Página 10/11
A situação é comum: alunos que
cursaram o Ensino Médio, seja
regularmente (período de três
anos) ou por supletivo, ingressam
na universidade, mas não conse-
guem retirar seu diploma porque
há pendências no certificado de
conclusão do Ensino Médio.
O que fazer? Há solução?
Esses casos demandam análi-
se individual, isto é, não há uma
regra uniforme, pois é preciso a-
nalisar e pesquisar a instituição
de ensino que ofereceu o Ensino
Médio. Isso porque uma institui-
ção de ensino de Ensino Médio
somente pode funcionar regular-
mente desde que haja autorização
específica da Secretaria Estadual
de Educação.
Há, por esse motivo, variadas
situações, que demandam exame
exaustivo de documentação. Por
exemplo:
1. Instituições de ensino que
obtiveram autorização para funci-
onar por determinado período,
seja por meio de autorização es-
pecífica da Secretaria Estadual de
Educação ou por meio de decisão
liminar;
2. Instituições de ensino que
possuem autorização em determi-
nado Estado e abrem filiais em
outros Estados da federação;
3. Instituições de ensino que
não possuem autorização para
funcionar.
Ao comprovar que estava de
boa-fé ao realizar cursos sem au-
torização para funcionamento, o
aluno deve consultar advogado
para verificar o que pode ser feito
em seu caso. O aluno, nessa situ-
ação, foi vítima de uma instituição
de ensino fraudulenta, uma vez
que não informou corretamente
seus clientes de que o curso não
possuía autorização para funcio-
nar. Assim, não é capaz de emitir
documentos comprobatórios, vá-
lidos em todo o território nacio-
nal. A instituição de ensino frau- dulenta deve indenizar os alunos
que realizaram seus cursos; no
emtanto, é difícil localizá-los,
pois, com a descoberta do esque-
ma, os polos físicos fecham e os
telefones para contato param de
funcionar.
Para ingressar no Ensino Mé-
dio da rede privada, verifique,
junto à Secretaria de Educação de
seu Estado, se a instituição de en-
sino possui autorização para fun-
cionar. Se a instituição de ensino
alegar a você que o curso é re-
conhecido pelo MEC, desconfie!
O MEC (Ministério da Educação)
não autoriza o funcionamento de
instituições de ensino que ofere-
çam o Ensino Fundamental e Mé-
dio, pois esta atribuição é esta-
dual, e não federal. O MEC é res-
ponsável pela autorização e reco-
nhecimento somente dos cursos
superiores.
Também desconfie quando a
instituição de ensino alegar que
seu nome será publicado no Diá-
rio Oficial de outro Estado, que
não aquele onde o estabeleci-
mento está localizado. Esse tipo
de publicação não possui valida-
de jurídica, dado que a instituição
de ensino precisa primeiramente
de autorização específica da Se-
cretaria de Educação de seu res-
pectivo Estado para funcionar.
Se preferir, ingresse numa ins-
tituição de ensino pública, que o-
fereça o Ensino Médio regular ou
a Educação para Jovens e Adultos
(o EJA, com prazo de duração
mais curto). As escolas públicas
possuem credibilidade e não há
como ter problemas decorrentes
da expedição de seus documen-
tos.
Além disso, se concluir o En-
sino Médio for urgente para você,
realize a prova do ENCCEJA, exa-
me oferecido pelo INEP, órgão li-
gado ao MEC; se aprovado, pode-
rá levar o resultado à Secretaria de
Educação de seu Estado e solici-
tar o certificado de conclusão do
Ensino Médio. O exame é gratui-
to. Ainda não há data para a edi-
ção de 2019. Por isso, é impor-
tante acessar o site para ter novas
informações:
http://enccejanacional.inep.gov.b
r/encceja/.
Este tema costuma ser com-
plexo, pois há muitas nuances en-
volvidas. Na dúvida, sempre con-
sulte um advogado ou uma advo-
gada da área educacional. N
Alynne Nayara Ferreira Nunes é
advogada fundadora do Ferreira
Nunes Advocacia, escritório
especializado em Direito
Educacional. Mestre em Direito e
Desenvolvimento pela FGV Direito
SP. E-mail para contato:
Uma das mudanças pouco
notadas na Medida Provisória
871/2019 editada pelo atual Pre-
sidente Jair Bolsonaro com o ob-
jetivo de combater fraudes em be-
nefícios previdenciários, é que a
mesma também alterou dispositi-
vo da Lei nº 8.009/1990 que trata
da impenhorabilidade de bem de
família.
Tal lei é responsável por regu-
lar o bem de família, com o obje-
tivo de resguardar o imóvel que a-
briga o casal ou a entidade fami-
liar, decorrente de casamento,
união estável, entre outras.
Ou seja, via de regra, o bem de
família é protegido contra a exe-
cução de dívidas.
Ocorre que há exceções a tal
regra, ou seja, em certas ocasi-
ões, a proteção do bem de família
não é aplicada, o qual citamos, al-
guns exemplos mais conhecidos:
- Cobrança de Imposto predial
ou territorial, taxa e contribuições
devidas em função do imóvel
- Execução de hipoteca sobre
o imóvel oferecido como garantia
real pelo casal ou entidade fami-
liar
- Credor de pensão alimentícia
- Produto adquirido por via de
crime ou execução de sentença
penal condenatória a ressarci-
mento, indenização ou perda de
bem.
- Obrigação decorrente de fi-
ança concedida em contrato de
locação.
Agora, há uma nova exceção a
impenhorabilidade do bem de fa-
mília, que é o recebimento de be-
nefício previdenciário ou assis-
tencial recebido indevidamente,
senão vejamos:
Art. 3º A impenhorabilidade é
oponível em qualquer processo
de execução civil, fiscal, previ-
denciária, trabalhista ou de outra
natureza, salvo se movido:
VIII - para cobrança de crédito
constituído pela Procuradoria-
Geral Federal em decorrência de
benefício previdenciário ou assis-
tencial recebido indevidamente
por dolo, fraude ou coação, in-
clusive por terceiro que sabia ou
deveria saber da origem ilícita
dos recursos.
Ou seja, quem recebeu benefí-
cio previdenciário irregularmente
e não ressarce os cofres públicos,
poderá perder sua residência des-
tinada à moradia para que o cré-
dito devido seja satisfeito. O ter-
ceiro que colaborou para a ocor-
rência de tal fato também será
responsabilizado, devendo ser
demonstrado dolo, fraude ou coa-
ção in casu.
Uma atitude deveras pesada
para o devedor dos cofres da pre-
vidência.
Resta saber como será inter-
pretado esse dispositivo no poder
judiciário.
Também serão objeto de ins-
crição na dívida ativa benefícios
recebidos judicialmente que fo-
ram posteriormente cessados por
revogação de decisão judicial:
Art. 115. Podem ser desconta-
dos dos benefícios:
II - pagamento administrativo
ou judicial de benefício previden-
ciário ou assistencial indevido,
ou além do devido, inclusive na
hipótese de cessação do benefício
pela revogação de decisão
judicial, nos termos do disposto
no Regula-mento
§ 3º Serão inscritos em dívida
ativa pela Procuradoria-Geral Fe-
deral os créditos constituídos pelo
INSS em decorrência de benefício
previdenciário ou assistencial pa-
go indevidamente ou além do de-
vido, inclusive na hipótese de ces-
sação do benefício pela revogação
de decisão judicial, nos termos do
disposto na Lei nº 6,830, de 22 de
setembro de 1980, para a exe-
cução judicial.
§ 4º Será objeto de inscrição
em dívida ativa, para os fins do
disposto no § 3º, em conjunto ou
separadamente, o terceiro benefi-
ciado que sabia ou deveria saber
da origem do benefício pago inde-
vidamente em razão de fraude, do-
lo ou coação, desde que devida-
mente identificado em procedi-
mento administrativo de respon-
sabilização.
Podemos concluir que a inten-
ção do Presidente é fechar o cerco
aos devedores da previdência, uti-
lizando métodos questionáveis de
ressarcimento aos cofres.
Entretanto, importante salien-
tar que a medida provisória não é
definitiva, e poderá ter suas regras
alteradas no trâmite de aprovação
da mesma a ser realizada no prazo
de 60 dias no congresso nacional.
Este artigo foi retirado original-
mente do site Borges & Delomo-
darme Advocacia.
N
Bruno Delomodarme
Advogado. Especialista em Direito
Previdenciário
tempo de contribuição.
O que pode ser feito?
Inicialmente, o Segurado tem
duas opções:
1. Interpor um recurso admi-
nistrativo que será analisado pela
Junta de Recursos do Conselho
de Recursos da Previdência So-
cial.
2. Propor uma ação judicial.
Então, apesar do Poder Judi-
ciário ser mais flexível quanto o
enquadramento da atividade do e-
letricista como especial. Não há
uma resposta para a pergunta,
pois dependerá da argumentação
jurídica e do caso prático.
Enquadrando como especial
Por fim, cito 4 fundamentações
que podem e devem ser utilizadas
no Recurso ou na ação judicial pa-
ra que os 10 (dez) anos de traba-
lho como eletricista seja conside-
rado como especial.
1. A Constituição Federal, na
redação original e atual, prevê que
é considerado como especial as
condições que prejudiquem a
saúde ou a integridade física.
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 504 - 31/01/2019 - Fim da Página 11/11
Página 11/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 504 - 31/01/2019
tregar senhas, controlar a circula-
ção de pacientes e auxiliar aque-
les com dificuldade de locomoção
fossem insalubres.
A relatora do recurso de revista
do empregado, ministra Delaíde
Miranda Arantes, assinalou que,
embora o juiz não esteja limitado
ao laudo pericial, é necessário e-
xaminar as motivações jurídicas
da recusa às conclusões do perito,
“sobretudo por se tratar de ques-
tões que obviamente se desviam
do conhecimento técnico do ma-
gistrado”. No caso, a ministra ob-
servou que a turma do TRT se
baseou em regras de experiência
para afastar a orientação de que as
atividades prestadas pelo porteiro
o expunham a agentes biológicos,
perdigotos e aerossóis, entre ou-
tros agentes insalubres.
De acordo com a relatora, a de-
cisão do Tribunal Regional destoa
da jurisprudência do TST, que, em
casos análogos, tem entendido
que, mesmo nas atividades não
relacionadas diretamente com a
área de saúde, quando ficar de-
monstrado o contato direto com
portadores de doenças infecto-
contagiosas, o empregado tem di-
reito ao adicional de insalubri-
dade.
Por unanimidade, a Turma deu
provimento ao recurso para resta-
belecer a sentença nesse ponto.
N
Fonte: Tribunal Superior do
Trabalho
Colaborou: Enrique Diez Parapar
Fisioterapeuta do Trabalho – Professor
de Educação Física
Veja aqui o salário mínimo, piso
salarial e salário médio em todos
os estados, capitais e principais
cidades brasileiras de acordo com
a convenção coletiva, acordo co-
letivo ou dissídio do sindicato de
profissionais registrados em car-
teira com o CBO 351605 no cargo
de Técnico de Segurança do Tra-
balho.
O reajuste salarial 2019 para
Técnico em Segurança do Traba-
lho, obedece aos índices de infla-
ção do INPC - Índice Nacional de
Preços ao Consumidor no perío-
do de um ano, esse é o critério
para estipular o piso salarial 2019
e o início das negociações sala-
riais entre o sindicato dos traba-
lhadores no cargo de Técnico em
Segurança do Trabalho e os sindi-
catos patronais. Em alguns esta-
dos houve aumento real do salá-
rio, ou seja, acima do índice de
inflação.
Uma observação importante é
que nem sempre o aumento sala-
rial do Técnico em Segurança do
Trabalho em 2019 está atrelado a
acordos e convenções coletivas, o
salário base pode ser estipulado
de acordo com o salário mínimo
2019.
O salário de Técnico em Segu-
rança do Trabalho mostrado aqui
é resultado do levantamento de
35045 salários em admissões de
empresas de todo o Brasil em
2019, além de dissídios, conven-
ções e acordos coletivos da cate-
goria em sindicatos nacionais ou
regionais de Técnico em Seguran-
ça do Trabalho que foram regis-
trados no sistema Mediador do
Ministério do Trabalho que regis-
tra os instrumentos coletivos.
Encontre o seu estado logo a-
baixo e saiba quanto ganha um
Técnico de Segurança do Traba-
lho com salários atualizados em
2019. A ordem dos salários obe-
dece a sigla dos estados em or-
dem alfabética. Confira:
Acre
A média do salário em todo o
estado do Acre é R$ 1.923,72
- Piso salarial 2019: R$ 1.829,57.
Rio Branco - AC
O salário médio na cidade de
Rio Branco é R$ 1.894,38.
- Piso salarial 2019: R$ 1.802,80.
Alagoas
A média do salário em todo o
estado de Alagoas é R$ 2.002,10
- Piso salarial 2019: R$ 1.904,10.
Maceió - AL
O salário médio na cidade de
Maceió é R$ 1.897,37.
- Piso salarial 2019: R$ 1.805,64.
Amazonas
A média do salário em todo o
estado do Amazonas é R$ 2.609,
48
- Piso salarial 2019: R$ 2.481,76.
Manaus - AM
O salário médio na cidade de
Manaus é R$ 2.668,12.
- Piso salarial 2019: R$ 2.539,13.
Amapá
A média do salário em todo o
estado do Amapá é R$ 2.112,17
- Piso salarial 2019: R$ 2.008,79.
Macapá - AP
O salário médio na cidade de
Macapá é R$ 1.832,39.
- Piso salarial 2019: R$ 1.743,80.
Bahia
A média do salário em todo o
estado da Bahia é R$ 2.455,18
- Piso salarial 2019: R$ 2.335,01.
Salvador - BA
O salário médio na cidade de
Salvador é R$ 2.362,72.
- Piso salarial 2019: R$ 2.248,49.
Ceará
A média do salário em todo o
estado do Ceará é R$ 2.075,42
- Piso salarial 2019: R$ 1.973,83.
Fortaleza - CE
O salário médio na cidade de
Fortaleza é R$ 2.005,97.
- Piso salarial 2019: R$ 1.908,99.
Distrito Federal
A média do salário em todo o
Distrito Federal é R$ 2.296,78
- Piso salarial 2019: R$ 2.184,36.
Brasília - DF
O salário médio na cidade de
Brasília é R$ 2.296,78.
- Piso salarial 2019: R$ 2.185,74.
Espírito Santo
A média do salário em todo o
Espírito Santo é R$ 2.296,78
- Piso salarial 2019: R$ 2.224,68.
Vitória - ES
O salário médio na capital Vi-
tória é R$ 2.493,38.
- Piso salarial 2019: R$ 2.372,83.
Goiás
A média do salário em todo o
estado de Goiás é R$ 2.230,55
- Piso salarial 2019: R$ 2.121,37.
Goiânia - GO
O salário médio na capital é R$
2.260,42.
- Piso salarial 2019: R$ 2.151,14.
Maranhão
A média do salário em todo o
estado do Maranhão é R$ 2.192,
88
- Piso salarial 2019: R$ 2.085,55.
São Luís - MA
O salário médio na capital São
Luís é R$ 2.192,97.
- Piso salarial 2019: R$ 2.086,95.
Minas Gerais
A média do salário em todo o
estado de Minas Gerais é R$ 2.
205,05
- Piso salarial 2019: R$ 2.097,12.
Belo Horizonte - MG
O salário médio na cidade de
Belo Horizonte é R$ 2.327,80.
- Piso salarial 2019: R$ 2.215,26.
Mato Grosso do Sul
A média do salário em todo o
estado do Mato Grosso do Sul é
R$ 2.872,42
- Piso salarial 2019: R$ 2.731,82.
Campo Grande - MS
O salário médio na cidade de
Campo Grande é R$ 2.227,11.
- Piso salarial 2019: R$ 2.119,44.
Mato Grosso
A média do salário em todo o
estado do Mato Grosso é R$
2.386,69
- Piso salarial 2019: R$ 2.269,87.
Cuiabá - MT
O salário médio na cidade de
Cuiabá é R$ 2.291,70.
Piso salarial 2019: R$ 2.180,90.
Pará
A média do salário em todo o
estado do Pará é R$ 2.497,71
- Piso salarial 2019: R$ 2.375,45.
Balém - PA
O salário médio na capital Be-
lém é R$ 2.079,40.
- Piso salarial 2019: R$ 1.978,87.
Paraíba
A média do salário em todo o
estado da Paraíba é R$ 1.713,66
- Piso salarial 2019: R$ 1.629,78.
João Pessoa - PB
O salário médio na capital Jo-
ão Pessoa é R$ 1.653,62.
- Piso salarial 2019: R$ 1.573,67.
Pernambuco
A média do salário em todo o
estado do Pernambuco é R$ 2.
120,52
- Piso salarial 2019: R$ 2.016,73.
Recife - PE
O salário médio na capital Re-
cife é R$ 2.259,15.
- Piso salarial 2019: R$ 2.149,93.
Piauí
A média do salário em todo o
estado do Piauí é R$ 1.964,48
- Piso salarial 2019: R$ 1.868,32.
Teresina - PI
O salário médio na capital Te-
resina é R$ 1.837,95.
- Piso salarial 2019: R$ 1.749,09.
Paraná
A média do salário em todo o
estado do Paraná é R$ 2.514,07
- Piso salarial 2019: R$ 2.391,02.
Curitiba - PR
O salário médio na capital Cu-
ritiba é R$ 2.572,13.
- Piso salarial 2019: R$ 2.447,78.
Rio de Janeiro
A média do salário em todo o
estado do Rio de Janeiro é R$ 2.
854,24
- Piso salarial 2019: R$ 2.714,53.
Rio de Janeiro - RJ
O salário médio na cidade do
Rio de Janeiro é R$ 2.921,78.
- Piso salarial 2019: R$ 2.780,53.
Rio Grande do Norte
A média do salário em todo o
estado do Rio Grande do Norte é
R$ 2.244,46
- Piso salarial 2019: R$ 2.134,60.
Natal - RN
O salário médio na cidade de
Natal é R$ 2.411,39.
- Piso salarial 2019: R$ 2.294,81.
Rondônia
A média do salário em todo o
estado de Rondônia é R$ 2.302,
60
- Piso salarial 2019: R$ 2.189,90.
Porto Velho - RO
O salário médio na cidade de
Porto Velho é R$ 2.473,14.
- Piso salarial 2019: R$ 2.353,57.
Roraima
A média do salário em todo o
estado de Roraima é R$ 2.260,50
- Piso salarial 2019: R$ 2.149,86.
Boa Vista - RR
O salário médio na cidade de
Boa Vista é R$ 2.129,00.
- Piso salarial 2019: R$ 2.026,07.
Rio Grande do Sul
A média do salário em todo o
estado do Rio Grande do Sul é R$
2.389,00
estado do Rio Grande do Sul é R$
2.389,00
- Piso salarial 2019: R$ 2.272,07.
Porto Alegre - RS
O salário médio na cidade de
Porto Alegre é R$ 2.665,95.
- Piso salarial 2019: R$ 2.537,07.
Santa Catarina
A média do salário em todo o
estado de Santa Catarina é R$ 2.
556,62
- Piso salarial 2019: R$ 2.431,49.
Florianópolis - SC
O salário médio na cidade de
Florianópolis é R$ 1.400,00.
- Piso salarial 2019: R$ 1.332,32.
Sergipe
A média do salário em todo o
estado de Sergipe é R$ 2.090,10
- Piso salarial 2019: R$ 1.987,80.
Aracaju - SE
O salário médio na cidade de
Aracajú é R$ 1.400,00.
- Piso salarial 2019: R$ 1.332,32.
São Paulo
A média do salário em todo o
estado de São Paulo é R$ 3.232,
46
- Piso salarial 2019: R$ 3.074,25.
São Paulo - SP
O salário médio na cidade de
São Paulo é R$ 3.380,88.
- Piso salarial 2019: R$ 3.217,43.
Tocantins
A média do salário em todo o
estado do Tocantins é R$ 2.489,
29
- Piso salarial 2019: R$ 2.367,45.
Tocantins - TO
O salário médio na cidade de
Palmas é R$ 2.254,29.
- Piso salarial 2019: R$ 2.145,31.
Top 10 segmentos de empresas
que mais contratam Técnico em
Segurança do Trabalho
Setores de empresas que mais
contratam Técnico em Segurança
do Trabalho no momento.
- Construção de Edifícios;
- Serviços de Engenharia;
- Obras de Montagem Industrial;
- Construção de Rodovias e Fer-
rovias;
- Instalação e Manutenção Elétri-
ca;
- Transporte Rodoviário de Carga,
Exceto Produtos Perigosos e Mu-
danças, Intermunicipal, Interesta-
dual e Internacional;
- Atividades de Atendimento Hos-
pitalar, Exceto Pronto-Socorro e
Unidades para Atendimento a Ur-
gências;
- Outras Atividades de Serviços
Prestados Principalmente às Em-
presas não Especificadas Ante-
riormente;
- Limpeza em Prédios e em Do-
micílios.
- Treinamento em Desenvolvi-
mento Profissional e Gerencial.
N Safenation
A Segunda Turma do Tri-bunal Superior do Trabalho re-
conheceu que a atividade do por-
teiro de um centro de saúde de
Belo Horizonte (MG) é insalubre
em razão do contato com pacien-
tes portadores de doenças infecto-
contagiosas. Com esse funda-
mento, a Turma condenou a G4S
Interativa Service Ltda. ao paga-
mento do adicional de insalubri-
dade em grau médio (20%).
Na reclamação trabalhista, o
porteiro disse que, além de ter
contato direto e permanente com
pacientes portadores de doenças
como hepatite, AIDS e tuberculo-
se, era obrigado a manusear lixo
hospitalar com sangue, tecidos
humanos, resíduos químicos de
remédios e seringas usadas. Ale-
gando exposição a riscos físicos,
químicos e biológicos de conta-
minação, pedia o pagamento do a-
dicional.
O juízo de primeiro grau con-
denou a ré a pagar a parcela, mas
o Tribunal Regional do Trabalho
da 3ª Região (MG) reformou a
sentença, apesar de o laudo peri-
cial ter atestado a exposição do
porteiro aos agentes insalubres
previstos na Norma Regulamenta-
dora 15 do extinto Ministério do
Trabalho. Para o TRT, não era ra-
zoável concluir que atividades co-
mo abrir o posto, fazer rondas, en-
O dissídio de Técnico em Segurança do Trabalho 2019 já saiu
Contato com pacientes garante
adicional de insalubridade a porteiro
de centro de saúde
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