Revista DizCurso

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O fenômeno da in- ternet está aqui e você poderá apren- der como utiliza-lo sem se perder nas in- formações. O medo pode agir contra sua fala em público. Saiba o que pode te prejudicar e evite. pág. 11 pág. 10 pág. 5 A revista do jornalista bem informado ORATÓRIA TWITTER LEITURA dizcurso INTERNET Edição I Jun/11 O desafio da instantaneidade para os jornalistas Seus livros ocupam muito espaço nas prateleiras? Veja como é possível inverter essa situação.

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A revista do jornalista bem informado

Transcript of Revista DizCurso

Page 1: Revista DizCurso

O fenômeno da in-ternet está aqui evocê poderá apren-der como utiliza-losem se perder nas in-formações.

O medo pode agircontra sua fala empúblico. Saiba o quepode te prejudicar eevite.

pág. 11pág. 10pág. 5

A revista do jornalista bem informado

ORATÓRIA

TWITTER

LEITURA

dizcurso

INTERNET

Edição I Jun/11

O desafio da instantaneidade para os jornalistas

Seus livros ocupammuito espaço nasprateleiras? Veja comoé possível inverteressa situação.

Page 2: Revista DizCurso

Editorial

Jornal Impresso

Livros

Rádio

TV Digital

Internet

Falar em público

Twitter

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Ebook: mais barato e sem mofo!

A Comunicação em Interatividade

A re evolução da comunicação

O desafio dos jornalistas

Essa revista é

resultado do projetoapresentado àdisciplina TCC(Trabalho de

Conclusão de Curso)como exigência paraa conclusão do curso

de ComunicaçãoSocial.

Orientadora:Patrícia Rios

Welitania Alves de Oliveira

Débora Lira Reis de Oliveira

Rodrigo Oliveira de C. Lins

Por:

Reportagens:Débora Lira e

Welitânia Alves

Diagramação:Rodrigo Lins

Fotografias e Ilustrações

Rodrigo Lins e Google Imagens/Di-

vulgação

Edição de Texto:Welitânia Alves

Qual o papel do jornalista nessa novaonda?

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Qual o futuro do papel em meioas novas tecnologias?

Maior interatividade e acesso asinformações

Page 3: Revista DizCurso

ed

ito

ria

l A Revista DizCurso surgiu no âmbito acadêmico,a partir da ideia de três alunos do curso de Comu-nicação Social da UEPB, com o intuito de ajudar osfuturos jornalistas a lidar com as novas ferramen-tas tecnológicas, visto a influência que eles exer-cem no mercado de trabalho, além deproporcionar dicas, informações e entrevistas quecontribuam na vida profissional e pessoal destesformadores de opinião.

Com o passar do tempo e com a evolução tecno-lógica, as alternativas de comunicação variaram eaumentaram em número. Os meios de comunica-ção, que tanto ofereceram ao incremento da cul-tura, ao mútuo conhecimento e compreensão entreos povos, assumem também outros papéis com anova tecnologia que está à disposição dos veículosde comunicação de massa.

O nosso desafio consiste, portanto, na constru-ção de um projeto jornalístico original nas áreaseditorial, gráfica e artística, que será de grande re-levância, considerando que a partir dos resultadosobtidos na sua produção, podemos contribuir parauma melhor compreensão e aprendizagem sobreos novos modelos comunicacionais. Fiquem à von-tade para navegar na Revista DizCurso, boa leituraa todos!

DizCurso 3

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Há algum tempo essa discussãoestá em pauta. Quando o rádio sur-giu, especularam que seria o fim,mas não foi. Os anos se passaram eas velhas folhas ainda chegam asnossas mãos, porém com o cresci-mento do acesso a internet, a discus-são volta às manchetes dos própriosjornais e também às capas de revista.

Com o avanço e as influências dainternet no fazer jornalístico, vemestimulando os jornais e revistas amudar seu conteúdo e formato. Vi-vemos a era das noticias online e ins-tantâneas, onde o homem modernonão tem mais tempo e interesse dese prender apenas a matérias fac-tuais, com leads burocráticos e es-truturas conservadoras. As pessoas

querem ter acesso a informaçõesmais aprofundadas e

d i f e -

rentes do que já viu em outrosmeios.

Ou seja, com a internet, a maneirade transmissão da informação foimudada. Os velhos leitores que sem-pre acompanharam apenas a man-chete e o lead, já não se dão mais aotrabalho de ter que manusear folhasenormes buscando a notícia. Agora,com apenas alguns cliques e empoucos minutos, é possível sabertudo que o jornal impresso com suasfolhas enormes traria naquele dia.

Porém, percebendo toda essamudança de hábito, os veículos decomunicação alteraram seus forma-tos rotineiros, trocando as folhas gi-gantes por cadernos menores e maisfáceis de serem lidos. O caso mais in-teressante são algumas publicaçõesbrasileiras que chegam a trazer ca-dernos com as mesmas notícias en-xutas contidas nos websites.

O fato é que com a chegada dasnovas tecnologias, toda espe-

culação ocorre. É certoafirmar que com

o passar do

tempo, mudanças são necessárias,porém os velhos costumes são bemdifíceis de serem deixados de lado.

Segundo o Professor Orlando Ân-gelo da Silva, chefe do Departamentode Comunicação Social da Universi-dade Estadual da Paraíba e Mestreem Ciências da Sociedade, “convémsalientar que tanto a mídia eletrô-nica quanto a impressa foram trans-formadas em indústrias e, portanto,visam lucro. De forma que, enquantoderem lucro permanecerão. No en-tanto, vemos que as coisas não sãotão imediatistas assim. Jornais im-pressos resistem ao rádio há mais de80 anos e o cinema enfrenta a TV hámais de meio século. E, jornais im-pressos, rádios e TVs enfrentam a in-ternet desde que ela se popularizou.O que aconteceu, até agora, foi umaconvergência de mídias, com a inter-net englobando todas. No entanto,elas permanecem, individualmente,como estão, até agora”.

McLuhan, filósofo e educador ca-nadense, já dizia: “um novo meionunca cessa de oprimir os velhosmeios, até que encontre para elesnovas configurações e posições”. In-dependente de plataforma, o impor-tante é que a imprensa continuesendo uma instituição a serviço dasociedade.

ImpressoJornal

Diante dos avanços tecnológicos, fica a dúvida se os meios decomunicação impresso vão conseguir sobreviver à era da

instantaneidade.

DizCurso4

Por Débora Lira

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Desde a invenção da escrita, estudos, poesias, his-tórias e notícias vêm sendo registradas e pesquisadasanos, séculos depois. O livro é um produto intelectuale, como tal, encerra conhecimento e expressões indi-viduais ou coletivas. É também um veículo de comuni-cação. Mas, folheá-lo já não é a única opção para lê-lo.A concepção de livro vem mudando conforme o tempo.Vai desde um grupo de páginas encadernadas e palpá-veis a um objeto em formato digital.

No fim do século XX surge o “e-book”, cujo suporteé o computador. O “e-book” é uma abreviação de "ele-tronic book" ou "livro eletrônico”. Ele pode ser lido natela de um computador, de um laptop, ou de aparelhoschamados e-Book Reader, ou, ainda, impressos empapel comum. Para desgosto dos amantes do livro clás-sico, essa versão vem ganhando cada vez mais espaço.

A sua principal vantagem é a portabilidade. Comose encontra no formato digital, pode ser transmitidorapidamente por meio da Internet. Se um leitor que seencontra no Japão, por exemplo, tiver interesse em ad-quirir um e-book vendido nos Estados Unidos ou noBrasil, pode fazer isso imediatamente.

Uma segunda vantagem do e-book é o preço, poisseu custo de produção e de entrega são bem mais baixodo que os livros convencionais. Também existem e-books gratuitos que facilitam ainda mais. A tecnologiaagregou papel de modernidade a um veículo tão antigode informação. Mas, para quem não abre mão de lerum livro sentado confortavelmente em sua poltrona fa-vorita, basta imprimir o seu e-book para ter seu textoem papel.

Segue abaixo alguns links de e-books disponíveisgratuitamente na web. Acessem e se informem a von-tade, agora você não tem mais desculpas para ler umlivro com baixo custo. Afinal, jornalistas e futuros jor-nalistas devem sempre se manter bem informados!

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ebookMais baratos e sem mofos!

Disponível na Web, uma forma fácil e prática de acesso a informação

Tem como função principal ler livroseletrônicos e outros tipos de mídia digital.O Kindle 2 pode transformar textos escri-tos em textos falados, armazena até cercade 1,500 livros e também pode servircomo um armazenador de música.

É um leitor de livros digitais brasileirolançado pela Positivo Informática. Um deseus diferenciais é o dicionário Aurélio,que vem integrado ao equipamento,muito bom para a consulta durante a lei-tura dos textos. O leitor possui tela de 6polegadas com resolução de SVGA(800x600)que usa a tecnologia e-paper ecapacidade interna de 2GB.

Além de apresentar o menu em por-tuguês, tem a tela que parece papel, umabateria de grande duração e espaço paraarmazenar muitos livros. A grande van-tagem do COOL-ER é que além de com-prar livros na loja da Cooler Books, vocêpode ler textos e arquivos que estão noseu computador sem grandes complica-ções, já que pode conectar seu COOL-ERao seu computador com um cabo USB.

Possui uma tela anti brilho de 7 po-legadas, suporta uma memória externade até 32GB, as funções de marcador depágina, Slide Show, slides com música,zoom para leitura e auto-rotação da tela.O ER-7001 vem acompanhado de caboUSB, capa protetora e fone de ouvido. Omodelo da Elgin é uma boa opção paraaqueles que costumam carregar seus E-Readers para todo o lugar sem colocarpeso extra nas mochilas e bolsas.

KINDLE

ALFA

COLL-ER

ER-7001

Os melhores Ereade’s encontrados no Brasil

Por Débora Lira

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WebRádio

Às vésperas de completar seu aniversário de 90 anosno Brasil, o rádio mostra-se novo a cada dia, adaptando-se e melhorando com as tecnologias disponíveis. Com ainternet, além de trazer uma nova proposta de mídia, pos-sibilitou ao rádio a digitalização de sons e textos, tornandopossível, atingir um público consideravelmente maior ecom qualidade de transmissão e recepção superior.

O sucesso atualmente são as WebRádios. Com o au-mento do acesso da população à internet, principalmente,pelos jovens, descobriu-se um novo filão para o mercadopublicitário, de divulgação de notícias e entretenimento.Elas estão ganhando mercado e tornando-se um meio decomunicação cada vez mais de massa. O rádio, que teveseu fim anunciado quando surgiu a TV, na década de 50,mantém ainda o status de meio de comunicação maisabrangente. Logo que houve a possibilidade de se criaruma forma de veicular informação, música e entreteni-mento, através da tecnologia streaming, gerando áudioem tempo real, havendo possibilidade de emitir progra-mação gravada, inúmeras rádios convencionais aderiramo novo processo de comunicação. Outras tantas foramcriadas pelos usuários da internet, como uma forma delazer e entretenimento.

De acordo com a Professora do Departamento de Co-municação da UEPB, Dra. Goretti Sampaio: “com as novastecnologias, todo o modo de produção radiofônicomudou, pois a interatividade é constante. O que antes erapermitido apenas pelo telefone, hoje se verifica através detorpedos, emails, redes sociais, dentre outros”. O ouvintepode fazer tudo pelo computador. É mais prático paraquem ouve mandar uma mensagem através do MSN,Twitter ou Facebook do que pagar para fazer uma ligaçãoe pedir música, por exemplo.

Além de escutar o locutor, o ouvinte pode também as-sistir a transmissão em tempo real pelo seu monitor. Eainda a programação exibida anteriormente fica dispo-nível ao internauta o dia inteiro para que, qualquer pessoado mundo, possa ter acesso tornando-o independente dotempo real e de barreiras geográficas.

Com isso, a tendência para o mercado da webrádiopassa a ser: crescer e torna-se algo que apenas era localpara algo global, dando a oportunidade para diferentessegmentos levar a sua música, ouvir o seu estilo, vendersua marca e informar algo que antes era apenas privilégiopara poucos. Assim, com todas essas tecnologias e ten-dências para o futuro, percebe-se que o jornalismo radio-fônico se torna mais democrático.

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Com as novas tecnologias, orádio passou a ser mais

prático e interativo

Por Débora Lira

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TelevisãoDigital

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A televisão tem um papel de relevância no cotidianodas pessoas, se apresentando como uma importanteferramenta no desenvolvimento social e cultural. NoBrasil, em apenas 50 anos a TV se consolidou como omais popular e mais influente meio. Atualmente, as ino-vações vividas pela televisão, devido à influência tec-nológica, vêm proporcionando uma nova era dacomunicação, a era Digital. Marcada pela interatividade,onde os telespectadores deixam de ser simples recep-tores e passam a ter participação, além da melhoria naqualidade das imagens e do áudio, sem falar da diver-sidade de uso.

Essa nova realidade Digital Interativa fez com que atelevisão se tornasse um aparelho multiuso, ou seja, osusuários poderão ouvir música, acessar a internet, fazercompras ou ler as principais notícias, ampliando ocampo das informações. Para que essas mudanças te-nham êxito, é preciso que os profissionais da comuni-cação estejam conscientes do seu papel e importânciano processo, como também, estejam conscientes da ne-cessidade de acompanhar e se adaptar as mudançastecnológicas.

Por outro lado, a transição da TV analógica para aDigital não será tão fácil, visto a desigualdade socialexistente em nosso país que impossibilita e restringe,à grande maioria da população, ter acesso a esses avan-ços e a impossibilidade de renovar seus eletrodomés-ticos. Pois, os telespectadores terão gastos elevadospara se adaptarem ao novo sistema, uma vez que o con-

versor custa em torno de R$ 900,00 reais. De acordo com o professor de telejornalismo da

Universidade Estadual da Paraíba Leonardo Alves, “aTV digital paraibana está ainda em processo de cons-trução e provavelmente teremos acesso em 2016, atra-vés de conversores digitais. A primeira emissora atransmitir a alta definição foi a TV Cabo Branco de JoãoPessoa há um ano, no entanto, seus equipamentosainda são analógicos, ou seja, o material precisa de umapós- produção. Por exemplo, é muito comum, receber-mos constantemente envio de vídeos de telespectado-res gravados pelo celular que não tem uma boaqualidade, que na TV analógica na fica tão perceptívele podem ser utilizados, já na TV digital esse será umdos desafios. Acho que o telejornalismo vai ter muitacoisa para se adaptar”.

Mais uma vez se percebe as dificuldades que a mu-dança traz, principalmente quando esta mudança afetatoda uma sociedade. Não há duvida quanto à qualidadesuperior da TV Digital e quanto à efetiva substituiçãodo modelo atual. O importante é que a televisão cum-pra com o seu papel social no país, se isso acontecer elaserá um grande sucesso e abrirá caminhos para que asinovações façam parte do nosso dia-a-dia.

Portanto, quando a TV Interativa estiver disponívelem todo o país com custos mais acessíveis e estruturaadequada para a inserção desse novo suporte, teremosum grande aliado para a divulgação e acesso as infor-mações.

A introdução da tecnologia digital

na televisão é considerada

revolucionária por proporcionar

uma maior interatividade e

acesso as informações.Por Welitânia Alves

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Com o advento tecnológico, o jornalismotende a reconfigurar-se cada vez mais frente aestes avanços digitais. O ritmo da evoluçãodestas ferramentas é fascinante. Em poucotempo a internet revolucionou a atividade jor-nalística.

Atualmente, é impensável falar em notíciassem automaticamente ligá-las ao meio digital.Afinal, grande parte dos veículos de comunica-ção de massa possuem uma versão online. Osnovos suportes comunicacionais se reinven-tam a cada momento, a informação instantâ-nea é uma exigência moderna e o vício danotícia rápida só aumenta. Como futuros jor-nalistas, deve-se aprender a trabalhar comesses novos paradigmas, tornando-se, aliadoas técnicas e métodos de produção, de con-teúdo para distribuição em websites, internetvia celular, jornais, revistas eletrônicas, entreoutros. É o processo comunicacional, diante datransformação histórica provocada pela era di-gital.

De acordo com a professora do curso de Co-municação Social da Universidade Estadual daParaíba (UEPB), mestre em Comunicação eCultura Contemporâneas - Linha ciberculturae Especialista em Jornalismo Contemporâneo,Adriana Rodrigues, “Uma das característicasmais afetadas no jornalismo se refere à demo-cratização das mídias digitais e do jornalismocolaborativo, que em vários sites de conglome-rados de mídia já contempla esta prática como

forma de quebrar o formato engessado dosmeios de comunicação de massa”.

Hoje, em qualquer lugar do mundo que es-teja é possível acessar as notícias por meio daweb em tempo real, aqui e agora tornandotudo mais rápido, vivemos a era da instanta-neidade, pois o que é notícia agora, amanhã oumesmo daqui a alguns minutos já é velho. E oos futuros formadores de opinião devem estarconectados e atualizados com as novas ferra-mentas da mídia, pois a tendência do o webjornalismo que já é o presente, será ainda maiso futuro.

Para Rodrigues, as reportagens podem sercolaborativas, os cidadãos entram no processo

INTERNET

DizCurso8

Por Welitânia Alves

O desafio da instantaneidade para o jornalismo

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de construção da notícia atravésdo envio de fotos, vídeos, repor-tagens, e isso significa que o jor-nalismo anda ao sabor dasmudanças estruturais e globais.A informação não pertence ape-nas aos jornalistas, está se di-fundindo nas novas redes, emdestaque as redes sociais, o quevem tornando e remodelando omodo de fazer jornalístico,agora mais interativo e dinâ-mico

E as novidades deste mundovirtual terão que ser utilizadascomo forma de melhorar o tra-balho, como afirma a estudantedo 4º ano de Comunicação So-cial da UEPB, Pricila Azevedo “Ocerto é acompanharmos as no-vidades tecnológicas e fazercom que os usuários, sejam“nossos” colaboradores. A apu-ração das notícias também nãopode ser realizada de qualquerforma. No universo das mídiasdigitais há informações confiá-veis e há milhares de informa-ções sem qualquercredibilidade” completa Pricila.

Ao longo da última década, onúmero de novos dispositivosfoi ampliado largamente, comos laptops e seus modems 3G,netbooks, iPods, tablets, iPho-nes e iPads que facilitam a ins-tantaneidade da informação,fazendo com que o jornalista deonde quer que ele esteja pro-duza a notícia em tempo real.Esses novos suportes exigem docomunicólogo um conheci-mento prévio, pois, os novosmeios são o indício de um fenô-meno mais amplo que estabe-lece habilidades e diferencialaos futuros jornalistas.

É um dispositivo pessoal em for-mato de prancheta que pode ser usado paraacesso à Internet, organização pessoal, visuali-zação de fotos, vídeos, leitura de livros, jornaise revistas e para entretenimento com jogos 3D.Apresenta uma tela touchscreen que é o dispo-sitivo de entrada principal.

é um computador portátil,leve, que pode ser levado a qualquer lugar. Pos-suem atualmente telas de LED e cada vez mais,tecnologias de última geração.

Com seu mini modem você tem acesso aInternet em qualquer lugar, e o melhor, você leva sua Inter-net com você. Ao contrário do que muitos pensam, a Inter-net Banda Larga 3G pode ser utilizada em computadoresdesktop (computador de mesa, comum) ou em notebooks.Basta que o computador tenha uma porta USB disponível.

É o telefone mais poderoso,flexível e intuitivo que existe. E com novos recursoscomo multitarefa, videochamada com FaceTime,correio aprimorado e segurança reforçada, o apare-lho é ainda mais indicado para os negócios.

Transmitem em freqüências de 2,4 GHz ou 5GHz, con-sideravelmente mais altas que as freqüências usadas para tele-fones celulares, walkie-talkies e televisões. A freqüência maisalta permite que o sinal carregue mais dados. O adaptador semfio para computador traduz os dados na forma de um sinal derádio e os transmite usando uma antena. O roteador sem fio re-cebe o sinal e o decodifica. Ele envia a informação para a Internetusando uma conexão física Ethernet com fios.

FONTE: www.apple.com/br | www.claro3g.com

www.informatica.hsw.uol.com.br/rede-wifi.htm

TABLET

NOTEBOOK 

MODEM 3G

SMARTPHONE

WI-FI

acesso emAbril de 2011

Aparelhos e tecnologias ligados à internet

9DizCurso

Page 10: Revista DizCurso

FALARem público

Falar bem deixou de ser algotécnico para algumas atividadesespecíficas e tornou-se um dife-rencial competitivo em todas asáreas. Hoje, uma das grandes di-ficuldades dos estudantes de jor-nalismo é o medo de falar empúblico. Mas, não há como esca-par. Ainda que muitas pessoasnão se sintam à vontade, emalgum momento de suas vidasprofissionais, elas terão de arti-cular em público.

Dominar a oratória é umacompetência valorizada, sejadiante de uma grande platéia oude um pequeno grupo. No en-tanto, enquanto para alguns jor-nalistas esta situação é cotidiana,para outros é um grande desafio.

Durante a graduação os estu-dantes de jornalismo passampor inúmeros desafios, sendoeles importantes para aprimorara espontaneidade e a expressivi-dade gestual e vocal de quemprecisa se expressar em público.

A oratória é pouco difundida,pelas Instituições de Ensino Su-perior e pelos Órgãos da Educa-ção em nosso país. Acomunicação é fator ímpar parao estímulo da formação e do de-sempenho dos operadores e gra-duandos de cursos deJornalismo.

De acordo com a estudante deComunicação Social da Universi-dade Estadual da Paraíba(UEPB) Sabrina Lima “É neces-sário uma reformulação noscomponentes curriculares doCurso. Sei que já houve uma mu-dança no cronograma de disci-plinas, mas creio que nem todasas expectativas foram contem-pladas”. Para Lima “Torna-sefundamental para estudantes deJornalismo ter contato com dis-ciplinas que trabalhem a orató-ria, pois, equivocam-se quempensa que a oratória está ligadaapenas à pronúncia das palavras,estão elas relacionadas também

ao tom de voz, respiração, ges-tos, postura, olhar, inclusive àpausa que permite a reflexão e areprodução de idéias diante oque é exposto”. Completa a estu-dante

Com isso, a oratória é a orga-nização lógica de pensamento,do discurso, identificando suaspartes e agindo como facilitadorda transmissão de argumentos,por meio de planos previamenteorganizados.

Capacitar os futuros jornalis-tas, desde a graduação seria umadas melhores opções para o de-sempenho profissional da classe.No entanto, não deixemos nos li-mitar aos muros das instituiçõesde ensino superior, pois, hoje omercado já oferece um leque decursos voltados para a prepara-ção da oratória, restando às Ins-tituições de Ensino Superior odever de apenas ajustar as com-petências de cada um ao exercí-cio das atividades.

Um dos grandes desafios enfrentadospelos profissionais de Comunicação

DizCurso10

Por Welitânia Alves

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11DizCurso

Você já ouviu muito falar em Twitter. E o quanto elevem influenciando a forma de pensar, agir, informar eatualizar a população diante dos fatos de relevância paraa sociedade? Pois é, este microblogging está vivendo seuauge, todos os dias milhares de pessoas conectam nomundo da interação social para divulgar notícias, linksde vídeos, comentários e deixar os internautas interagi-dos com os assuntos do momento. Mais que uma redede relacionamentos entre amigos para conversas e co-mentários, tornou-se uma ferramenta fundamental parao jornalismo. Com o crescimento da internet e das novastecnologias, é imprescindível que os jornalistas apren-dam a trabalhar com as mídias sociais a fim de produzire divulgar melhor a sua reportagem.

A jornalista recém-formada pela Universidade Esta-dual da Paraíba Ilsiklelly Diniz diz: “O avanço das novastecnologias sem dúvida, pressupõe contribuições signi-ficativas para todo o campo jornalístico. O crescimentodas redes sociais é exatamente um exemplo da amplapossibilidade de entrelaçar não apenas interesses co-merciais e pessoais, como também gerar informações.Acredito fielmente que sucessos da internet como o twit-ter ajudam e complementam as produções jornalísticas.Completa Kelly.

O número de informações divulgadas diariamente naweb e a necessidade do furo jornalístico faz com que,muitas vezes, notícias de cunho duvidoso sejam veicu-ladas, por isso, é preciso checar as informações, utilizarcom profissionalismo a rede, para que assim, possamosusufruir de um jornalismo de credibilidade. Diante darelevância das redes sociais, por exemplo, o twittertorna-se fonte de pesquisa e, muito mais agora, uma

fonte de pauta para os noticiários. Esse fato também estádiretamente relacionado à utilização desses meios, pelasempresas para a divulgação de suas marcas, através deconstantes atualizações, sempre ligando o "consumidor"a uma página, onde possa encontrar mais informaçõessobre o serviço ou produto oferecido, pelos políticos, go-verno, pelas instituições de ensino, jornais, programasde TV e rádio, trazendo informações a todo o momentode interesse geral. A jornalista Ariane Fonseca formadaem Comunicação Social com habilitação em Jornalismo,pelas Faculdades Integradas Teresa D’Ávila, em Lorena(SP). Relatou em seu blog Diário de um Repórter “Eu nãome imagino sem o twitter, coloco informações que con-sidero relevantes para a população, já consegui contatosprofissionais, pautas, por exemplo: Eu precisa de umpessoa que fosse especialista em internet e coloquei notwitter, logo em seguida, apareceram inúmeros contatose partir daí fui checar se eram verdadeiros, então escolhio que mais se adaptava ao que eu precisava e marqueium entrevista, tudo rapidinho, além de inúmeras novi-dades que o twitter pode oferecer”, relata a jornalista.

Com isso, muitos profissionais de Comunicação estãoutilizando a rede como um espaço para a busca de pau-tas. Mesmo com todos os perigos que uma rede socialaberta e colaborativa apresenta, o jornalismo pode usu-fruir dessas ferramentas como um meio de encontrarhistórias distintas, segmentadas e, principalmente, tri-lhas que poderão levar o jornalista a furos reais. No en-tanto, devem procurar as fontes oficiais para checar asinformações, apurar o fato. Ferramentas como o Twitterse torna um aliado da informação, se usado de forma es-tratégica.

Por Welitânia Alves

O microblogging da instantaneidade e interação. Uma nova fonte para os jornalistas

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