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SISTEMA ESTADUAL DEAVALIAÇÃO DO MARANHÃO
R E V I S T A D O S I S T E M A
SEAMA 2019 ENTRADASISTEMA ESTADUAL DE AVALIAÇÃO DO MARANHÃO
REVISTA DO SISTEMAREDE ESTADUAL E REDES MUNICIPAIS
Ficha catalográfica
MARANHÃO . Secretaria de Estado da Educação.
SEAMA – 2019 Entrada / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd.
V.3 (2019), Juiz de Fora – Anual.
Conteúdo: Revista do Sistema - Rede Estadual e Redes Municipais.
CDU 373.3+373.5:371.26(05)
9 CONTEXTO
5 OS DESAFIOS DAS REDES DE ENSINO NO USO DOS
RESULTADOS DA AVALIAÇÃO: A ESCOLA EM FOCO
16 PADRÕES DE
DESEMPENHO
43 O USO DOS
RESULTADOS – ESTUDO DE CASO
20 OS RESULTADOS DA
AVALIAÇÃO
SUMÁRIO
Esta revista apresenta os resultados gerais do Sis-
tema Estadual de Avaliação do Maranhão (SEAMA) 2019
e discussões relacionadas à interpretação desses resul-
tados, visando propor reflexões sobre a importância da
avaliação educacional em larga escala para a melhoria
da qualidade do ensino no estado.
OS DESAFIOS DAS REDES DE ENSINO NO USO DOS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO:
A ESCOLA EM FOCO
1
Muito tem sido dito e discutido sobre ava-
liação educacional no Brasil nos diferentes es-
paços e contextos: acadêmicos, políticos e, so-
bretudo, no contexto da gestão da educação
pública. Essa temática, desde a década de 1990,
vem se consolidando e se expandindo, princi-
palmente, a partir da Prova Brasil, em 2005, e da
instituição do Ideb, em 2007. Entretanto, o que
se pretende com o texto que ora se apresenta é
ampliar tais discussões trazendo-as para o con-
texto das políticas mais atuais, especificamente,
tendo em vista o Plano Nacional de Educação
(Lei nº 13.005), em vigor desde junho de 2014.
O plano tem trazido, para os gestores das redes
de ensino, grandes e importantes desafios so-
bre a organização e as responsabilidades com a
educação pública oferecida às crianças e jovens
do país. Para tanto, estabelece metas a serem
cumpridas até 2024. Ainda que sem detalhar as
especificidades do processo – até porque se
trata de um plano nacional –, para monitorar e al-
cançar várias das metas propostas, o PNE indica
o uso da avaliação educacional e os indicadores
que a mesma permite produ-
zir, fortalecendo e ampliando
o que vem sendo feito nos
últimos anos.
É importante destacar
que o referido plano traz em
sua gênese o princípio da
colaboração e da coopera-
ção entre os entes federa-
dos, com a participação da
sociedade civil. Guardadas
as prioridades de atendimento, conforme as
responsabilidades constitucionais, o texto da
lei reforça a necessidade do compromisso e da
cooperação mútuos. Coloca como grande de-
safio pensar a gestão da educação de maneira
sistêmica e não mais fragmentada. No que con-
cerne à avaliação educacional e ao seu uso para
o alcance das metas propostas pelo PNE, há um
conjunto de expressões que sugere tanto o uso
das avaliações periódicas de âmbito nacional,
quanto à criação e o fortalecimento dos siste-
mas próprios de avaliação. Por exemplo, dentre
as estratégias para a melhoria da qualidade da
educação, expressas na meta 7 do plano, está o
fortalecimento e a articulação entre o sistema na-
cional e os sistemas estaduais de avaliação da
educação básica, com a participação, por ade-
são, dos municípios. Percebe-se, nas entrelinhas
do texto, uma grande preocupação em garan-
tir o direito a uma educação de qualidade, bem
como a produção de maior equidade educacio-
nal, valendo-se, para tanto, dos mecanismos de
acompanhamento e monitoramento dessa meta
por meio de avaliações.
Dito isso, poderia se imaginar que basta
criar e/ou fortalecer a ampliação dos sistemas
de avaliação já existentes nas redes de ensino
que estaríamos garantindo a efetivação do que
o Plano Nacional propõe e prevê para a evolu-
ção da melhoria da qualidade da educação. En-
tretanto, sabemos que os desafios superam tais
iniciativas. Analisando a trajetória e o histórico
dos sistemas de avaliação do país, e reconhe-
cendo todos os avanços alcançados ao longo
desses quase 25 anos, há ainda o que se apri-
morar, sobretudo, no que se refere à apropria-
ção das informações que a avaliação produz,
por parte da escola. Isso nos faz pensar na ne-
cessidade de se buscar uma melhor articulação
entre os sistemas de ensino e as unidades es-
colares para que isso ocorra e se possam alcan-
çar as metas propostas para cada rede e para
cada escola, em particular.
Nesse sentido, para que, de fato, a avalia-
ção possa ser aliada na efetivação das metas
propostas para a educação, é necessário rever
e refletir sobre como têm sido usados e apro-
priados os resultados e os dados produzidos a
partir das avaliações realizadas. É necessário se
perguntar: como essas informações chegam até
os agentes envolvidos no processo educativo?
De que forma as informações levantadas, a par-
tir da aplicação dos testes e dos questionários
contextuais, têm contribuído para a gestão das
escolas? Como cada escola se enxerga den-
“
[...] é necessário rever e
refletir sobre como têm
sido usados e apropriados
os resultados [...]
6
SEAMA 2019
“
[...] os gestores de rede
têm papel fundamental,
pois cabe a eles pensar o
sistema educacional pelo
qual é responsável como
uma grande rede [...]
tro de uma rede, da qual é parte constituinte, e
como tem monitorado as suas metas de cres-
cimento e de garantia da melhoria da aprendi-
zagem dos seus estudantes? Há, certamente,
muitas e ricas experiências nas diferentes redes
que utilizam, de maneira cada vez mais sofistica-
da, as informações produzidas pelas avaliações,
e que precisam ser partilhadas. É possível iden-
tificar, também, o crescimento e a qualificação
técnica das metodologias empregadas pelos
gestores no processo de divulgação e uso dos
resultados. No entanto, tomando como referên-
cia as metas propostas pelo PNE até 2024, é
necessário ampliar as experiências exitosas que
já vêm ocorrendo em diferentes redes e ampliar
ou lançar mão de novas ferramentas e estraté-
gias que garantam que os direitos e objetivos
de aprendizagem, definidos para cada etapa de
escolaridade, sejam efetivados.
Voltando à ideia da cooperação e da cola-
boração proposta pelo PNE para os sistemas e
órgãos gestores, consideramos importante que
esse mesmo princípio se estenda na relação
da rede com as suas escolas, especificamente,
quando se trata da tarefa de compreensão e
apropriação da avaliação educacional no pro-
cesso de delineamento das políticas públicas
e na proposição de práticas de gestão escolar,
tendo em vista o crescimento do desempenho
dos estudantes, fruto da melhoria da qualidade
da educação ofertada. Talvez, esteja aí o gran-
de desafio ainda a ser superado pelos gestores
de rede. Encontrar mecanismos que sejam efi-
cazes no processo de apropriação e uso das
informações produzidas pelas avaliações por
parte das escolas. Trazer a escola para o centro
do processo, identificando as especificidades
de cada realidade, de modo que as ações pro-
postas possam, de fato, contribuir para o alcan-
ce dos objetivos e metas de melhoria da apren-
dizagem dos estudantes e do crescimento dos
níveis de qualidade educacional de cada rede.
Por fim, ainda no sentido de colocar em
prática o princípio de uma educação sistêmica,
o gestor de rede tem papel fundamental, pois
cabe a ele pensar o sistema educacional pelo
qual é responsável como uma grande rede –
local, regional e nacional – sem deixar de con-
siderar cada unidade escolar, com suas carac-
terísticas e realidades próprias, fortalecendo o
seu protagonismo e a sua
participação na constitui-
ção das políticas educa-
cionais e nas propostas
de ações para o alcance
das metas e objetivos de-
lineados para a educação
brasileira.
O desafio é grande,
mas é também muito esti-
mulante, pois nos coloca a
possibilidade de construir
novos caminhos, engendrar novas estratégias
e contribuir para a melhoria do nível de quali-
dade da educação da nossa sociedade. Cabe
a você, gestor, a grande empreitada de buscar
essa articulação, aproximando-se das escolas
da sua rede e trazendo-as para o centro do
debate, para que elas possam usar, de maneira
adequada e produtiva, as informações que são
produzidas a partir das avaliações aplicadas em
larga escala. E que possam, ainda, contribuir
para que, no exercício da sua função de ges-
tor, você possa elaborar e propor políticas que
favoreçam a melhoria da aprendizagem dos
estudantes, garantindo-lhes, de fato, o que está
previsto como direito na lei.
Esperamos que esse material e as discus-
sões por ele propostas possam ajudá-lo nessa
tarefa tão rica e importante de gerir uma rede
de ensino.
7
REVISTA DO SISTEMA
O SEAMA
Em 2019, sua primeira edição, o Sistema Estadual de Avaliação do
Maranhão (SEAMA) aplicou testes de Língua Portuguesa e Matemática
aos alunos do 5º e 9º anos do ensino fundamental da rede estadual e
das redes municipais e da 3ª série do ensino médio da rede estadual.
2019
214.368Alunos avaliados
Etapas avaliadas: 5º e 9º anos do ensino fundamental e 3ª série do ensino médio
Disciplinas avaliadas: Língua Portuguesa e Matemática
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SEAMA 2019
2CONTEXTO
Uma maneira de aproximar os resultados das avaliações às atividades cotidianas
dos atores educacionais é apresentar experiências que, na prática, lidaram com pro-
blemas compartilhados por muitos desses atores. Para tanto, lançamos mão de uma
narrativa para ilustrar uma possível situação vivenciada por muitos gestores brasileiros.
Fruto da união entre pesquisas em escolas brasileiras e ficção literária, a narrativa
funciona como uma metáfora para despertar o gestor a uma investigação que o levará
à resposta de uma pergunta fundamental: para quem estamos ensinando?
UMA VISITA DIFERENTE
Inezita se postava diante da casa assinalada com o número 126. Por não en-
contrar nenhuma campainha, havia acabado de bater três vezes na porta, gerando
um barulho que ecoou pelo interior de uma residência que aparentava silêncio.
Não escutou nenhuma reação às suas batidas, refletindo que a casa poderia estar
vazia. Antes que pudesse tomar qualquer atitude em relação a essa possibilidade,
se perdeu em alguns pensamentos: observava o curativo em um dos dedos de sua
mão direita. O machucado no dedo era o motivo que a levara até ali. Um episódio
estranho que havia acontecido a fez tomar uma atitude incomum: visitar a casa de
um estudante.
Voltou a bater. Na segunda batida, percebeu que a porta se deslocou um pou-
co – não estava trancada – e lá de dentro ouviu uma voz impaciente: “Quem é?”.
Inezita não considerou uma boa ideia se dirigir ao seu interlocutor com a mediação
de uma porta de madeira e, por isso, resolveu dar um passo adiante e abrir devagar
a porta da residência. Com o mesmo cuidado que empurrou a porta, colocou seus
pés no interior do cômodo bastante escuro, no qual se verificava apenas a luz de
uma televisão sem som. Mesmo com a falta de claridade, era possível perceber a
presença de ao menos duas pessoas. Uma delas teve a importante iniciativa de
apertar um interruptor e acender a luz.
Inezita se viu dentro de uma sala pequena que abrigava um considerável volu-
me de pessoas, móveis e detalhes curiosos. Encostado na parede à sua esquerda,
havia um sofá pequeno onde um homem adulto se sentava e apoiava uma das per-
nas, engessada, em uma cadeira à frente; à direita, outra cadeira amontoava dois
travesseiros sobre os quais uma senhora mais velha se encontrava sentada; abaixo
dessa, um menino, terceiro habitante da sala que não havia sido inicialmente per-
cebido, estava deitado em um colchonete próximo aos pés da senhora; uma mesa,
com pratos e panelas sujos, se encontrava ao lado da televisão, indicando que
uma refeição há pouco fora realizada. Atrás de todos esses elementos, havia outro
pequeno espaço separado por uma cortina ou lençol, pendurado em uma corda
que se estendia pela parede da casa e que cumpria também a função de um varal.
Antes de começar a se apresentar, de dizer que era a diretora da Escola Mu-
nicipal Afrânio Coutinho e que estava lá para conversar sobre um incidente envol-
vendo o garoto Lucas – que, por sinal, não se encontrava na sala naquele momento
–, Inezita ficou um tanto desconcertada com a sua rápida imersão no universo da-
quele garoto que era, a princípio, um nome e um rosto dentre os diversos outros
que via todos os dias, associado a notas, números de frequência e anotações nos
registros da escola. Embora não houvesse dúvidas de que Lucas fosse um garoto
pobre, a luz do cômodo lançara visibilidade para algo que ainda não havia se apre-
sentado com tantos detalhes para a diretora.
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SEAMA 2019
O estudante e o menino
Inezita se apresentou, informou que sua visita dizia respeito a Lucas e pergun-
tou se ele e algum responsável estavam em casa. “No momento, o pai está traba-
lhando. Sou o tio dele, Francisco, esta é a avó, Marisa, e este, o irmão, Pedro. Lu-
cas está lá dentro, acho que dormindo”, respondeu o homem sentado na poltrona,
apontando para o outro cômodo. “Fui informada de que a mãe dele não trabalha
fora, é dona de casa, por isso, vim neste horário. Ela não está?”, perguntou a direto-
ra. “Não...”, respondeu Francisco enquanto olhava para as outras pessoas na sala.
“Ela saiu de casa há um tempo. Não mora mais aqui. É o pai quem cuida dos dois
agora. E nós aqui ajudamos também. Mas diga, o que o menino fez?”.
Quanto mais detalhes obtia sobre a vida de Lucas, Inezita ia esquecendo o mo-
tivo que a levara até ali. Quase ao ponto de pedir desculpas pelo ocorrido, como
se ela fosse a responsável, descreveu o evento que ocorrera na escola na parte
da manhã. “Hoje, durante o recreio, ele estava trocando pedradas no pátio com
outros meninos; eram cinco jogando pedras nele, ele estava sozinho. Cheguei e in-
terrompi a briga, os cinco garotos saíram correndo e fui ver se o Lucas estava bem.
Quando me aproximei e encostei a mão nele, reagiu contra mim e me mordeu forte
o dedo, não sei por quê. Não quero que briguem com ele, mas apenas entender o
que houve, para que possamos fazer algo e que não se repita”. Na mesma hora, o
tio gritou na direção do outro cômodo o nome do garoto.
Quando Lucas passou pelo pano que dividia os dois cômodos e entrou na sala,
era como se Inezita observasse a entrada em cena de um novo personagem. Era
como se, naqueles poucos minutos dentro da casa, a imagem do garoto ganhasse
contornos mais nítidos.
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REVISTA DO SISTEMA
Para entender a escola: a importância dos fatores contextuais
Um enigma ronda a escola pública brasileira: por que os profissionais da escola
costumam valorizar tanto os fatores externos como fonte de explicação para os
resultados escolares, mas se dedicam tão pouco a conhecê-los?
Na narrativa, vimos como a diretora Inezita se surpreende quando, ao visitar
a casa de um de seus alunos, se dá conta do quanto poderia fazer diferença co-
nhecê-los melhor e do quanto essa dimensão poderia contribuir para qualificar a
gestão de sua escola.
De fato, em especial para as escolas que atendem a crianças e adolescentes
moradores das grandes metrópoles do país, costuma-se conhecer o aluno apenas
pelo que ele revela no convívio do dia a dia escolar. E, por isso, acabam entrando
em cena muitas suposições sobre como é o mundo do aluno fora da escola, como
seria sua casa, sua família, sua vizinhança, seu lazer etc. Mas esse tipo de ilação
quase nunca é bom conselheiro para informar uma gestão democrática; é neces-
sário valorizar um conhecimento mais científico sobre o aluno.
A ida à casa de um aluno, vista na narrativa, tem, nesse caso, um valor apenas
demonstrativo do quanto conhecer o mundo do aluno pode fazer diferença. Pois
é claro que seria inviável que o ato de conhecer fosse reduzido a esse tipo de
abordagem. Mas se é verdade que uma visita à casa do aluno está longe de revelar
qual é a sua realidade, certamente pode criar uma maior empatia por ela, seja no
sentido de aumentar a disposição dos profissionais da escola para fazer perguntas
sobre seu aluno, ao invés de já assumir que o conhece, seja no sentido de permitir
que o profissional se coloque no lugar do aluno, e assim o compreenda melhor.
Portanto, o que está em jogo na experiência de Inezita é menos o ato de
conhecer, e sim o de formular perguntas sobre como se pode conhecer o públi-
co da escola. Ganham novo sentido, com isso, os chamados dados contextuais,
produzidos no âmbito da avaliação externa. Com efeito, conhecer é, antes de
tudo, formular perguntas, e, para tanto, pode ser de grande valia obter dados que
ajudem a formar quadros estatísticos de situações típicas. Por exemplo, a respeito
do alto índice de reprovação no 6º ano do Ensino Fundamental ou no 1º ano do
Ensino Médio, tão recorrente nas escolas brasileiras: quem são os alunos comu-
mente reprovados, qual seu perfil social (escolaridade e ocupação dos pais, local
de moradia etc.), qual sua trajetória escolar até aquele ano? As mesmas pergun-
tas poderiam ser aplicadas para os alunos com baixo desempenho ou em situa-
ção de evasão. De posse de tais informações, a escola ganharia em capacidade
de prever e de se antecipar a tais situações. Com isso, também poderia ampliar
sua capacidade de reverter situações adversas, bem como atuar de modo mais
inteligente sobre seu clima escolar, que sempre é muito sensível ao acúmulo de
fracasso escolar, e ao grau de frustração, tanto por parte de profissionais que
esperam mais de seus alunos, quanto dos alunos e de suas famílias, que também
esperam mais da escola.
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SEAMA 2019
Como se vê, é sem dúvida muito grande o potencial de uso dos dados sobre fa-
tores externos para a gestão da escola. Dele, podemos destacar pelo menos quatro
ordens de problemas que fazem parte da bibliografia internacional: a relação entre
igualdade e equidade; a relação entre equidade e educabilidade; a relação entre
clima escolar e desempenho; e a relação entre efeito escola e fatores externos.
Em sociedades democráticas, quando se pensa em direito à educação, toma-
-se como dado que a igualdade é um princípio fundamental e que, por isso mesmo,
não carece de qualificação. Assim, uma boa escola seria aquela que lida igualmen-
te com seus alunos. O problema, como se sabe, é que, justamente por apostar
nessa premissa igualitária, a escola acaba por produzir desigualdade, na medida
em que não reconhece a diferença existente nas capacidades e recursos de que
dispõem seus alunos. Por exemplo, quando se pede dever de casa, sabe-se que
isso pressupõe uma configuração familiar nem sempre disponível, e o resultado
inevitável é que uns conseguirão fazer e outros não.
Por isso, se a escola quer sair do lugar desconfortável identificado pela cha-
mada “sociologia da reprodução”, que, por meio de diferentes estudos empíricos,
demonstrou que ela nada mais faz do que transformar desigualdade social em desi-
gualdade escolar, terá que operar com um critério que parte da igualdade, mas que
admita mobilizar recursos que levem a tratamentos diferenciados em relação aos
alunos a fim de que resultados iguais sejam obtidos. Em suma: para agir de forma
realmente igualitária, a escola tem que mobilizar critérios de equidade.
Quando aplicada à educação, a equidade obriga a que se definam metas es-
colares, isto é, resultados que se pretende alcançar. Por exemplo, digamos que
esse resultado seja o de alfabetizar todas as crianças até 8 anos de idade. Ora, por
diferentes razões, algumas crianças poderão ter dificuldade de avançar na mesma
velocidade, neste caso, assegurar igualdade nos resultados almejados pressupõe
agir de modo equitativo, mobilizando diferentes recursos para fazer frente às dife-
renças existentes entre os alunos.
Em termos puramente abstratos, a articulação entre igualdade e equidade funcio-
naria como um processo dependente apenas da capacidade da escola. É nisso que
acreditam aqueles que um dia apostaram no que ficou conhecido como “otimismo
pedagógico”, que enfatizam o alto poder de uma escola bem organizada. Sabe-se,
no entanto, que a realidade costuma ser bem mais complexa, afinal, as escolas li-
dam com circunstâncias externas às vezes muito adversas, especialmente quando,
em países como o Brasil, boa parte de seu público vive em periferias violentas das
grandes metrópoles, ou em áreas empobrecidas no interior do país. Portanto, é pre-
ciso temperar esse otimismo pedagógico, que acaba por sobrecarregar a escola
com expectativas excessivas, com uma leitura mais sistêmica de todo o processo
de construção da equidade. Afinal, para se obter resultados escolares previamente
estabelecidos, como, por exemplo, 100% de crianças alfabetizadas até o 3º ano do
Ensino Fundamental, pode ser necessário mobilizar recursos não escolares, como
aqueles oriundos de áreas da política urbana, de segurança pública ou de saúde.
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REVISTA DO SISTEMA
Por isso, é tão útil a noção de “brecha de educabilidade”, que fala justamente
da distância entre o aluno real e o aluno idealizado pela escola. Educabilidade é
uma medida do grau de pré-disposição do aluno para participar da atividade es-
colar. Quanto maior a distância entre o aluno real e aquele idealizado pela escola,
menor a educabilidade . E disso se seguem frustrações mútuas de expectativas,
tanto por parte dos profissionais da escola quanto dos alunos e de suas famílias.
Ilumina-se, com isso, o desafio de aproximação entre o ideal e o real. Como fazê-lo?
Em geral, uma parte do problema independe da escola, ficando condicionada a
ações e políticas não educacionais que assegurem condições mínimas de educa-
bilidade, e cuja satisfação não pode e não deve ser cobrada da escola. Mas outra
parte depende sim da escola, e muito especialmente de que ela lance mão de
recursos para se aproximar de seu aluno real.
Com a noção de educabilidade, passa a ser possível, portanto, delimitar de modo
mais claro o que cabe à escola e o que depende de outros atores para se assegurar
as condições básicas para o pleno desenvolvimento da atividade escolar.
Com a articulação entre as noções de educabilidade e de equidade, torna-se
mais evidente o valor que o conhecimento sobre os alunos pode alcançar para a ges-
tão escolar, tanto no sentido de apontar novas estratégias de ação pedagógica, quan-
to no sentido de permitir que se identifique quais são seus próprios limites de atuação.
Um bom clima escolar, como se sabe, é condição necessária, mas não sufi-
ciente, para que se assegurem bons resultados escolares. Por outro lado, diferen-
tes pesquisas, que se valem de diferentes tipos de indicadores de clima escolar,
convergem quando constatam que o clima escolar é, ele mesmo, dependente da
capacidade da escola para ensinar. Afinal, escola que não ensina não educa, pois vê
desmoralizada sua função institucional primordial. Portanto, o bom uso da noção de
clima escolar revela-se extremamente interessante para apontar dimensões funda-
mentais da capacidade da escola para produzir resultados escolares igualitários. Por
exemplo, uma escola que não acredita no seu aluno, por vê-lo como resultado de
determinados fatores externos, como seu lugar de moradia, dificilmente consegui-
rá agir equitativamente. Por isso mesmo, a educabilidade, ou melhor, a “brecha de
educabilidade”, pode permitir uma boa aproximação em face da qualidade do clima
escolar. Afinal, para um bom clima escolar, é necessário muito mais que um ambien-
te amistoso entre os profissionais e entre esses e os alunos: é preciso uma escola
disposta a enfrentar, em parceria com seus alunos e familiares, o desafio de ensinar
e de educar. Ou seja, uma escola disposta a conhecer e a lidar com seu aluno real.
É por isso que um bom clima escolar é condição necessária (mas não suficiente)
para que se possa chegar a um desempenho escolar igualitário. Ainda que outros
fatores, internos e externos, possam ser necessários, a boa notícia é que, até certo
ponto, um bom clima, nos termos acima propostos, depende basicamente da es-
cola. Claro que, para se chegar a um bom desempenho escolar, outros obstáculos
podem concorrer, mas um bom clima é quase sempre o primeiro passo para que se
14
SEAMA 2019
realize o que tem sido chamado de efeito escola, isto é, o efeito de uma escola que
é capaz de reverter a lógica quase férrea da reprodução da desigualdade. Não é
fácil, mas é possível; não depende apenas da escola, mas tudo fica mais simples se
ela começa por delimitar claramente qual a sua parcela de responsabilidade nesse
processo, o que certamente pressupõe que sejam levados em conta os efeitos
visíveis e invisíveis produzidos pelos fatores externos.
Como indica a narrativa, talvez o enigma comece a se resolver quando nos
damos conta dele. E como costuma ocorrer, ele permanece muito forte enquanto
se mantém como um fenômeno pré-reflexivo. Ao mesmo tempo em que acusam
os fatores externos como principais responsáveis pelas dificuldades de aprendi-
zagem por parte de seus alunos, eximindo-se de, ou ao menos relativizando, sua
parcela de culpa pelo fracasso escolar, os profissionais da escola costumam des-
denhar das informações sobre esses mesmos fatores externos; afinal, o fracasso
é sempre produzido como resultado do uso de critérios estritamente escolares. A
reprovação, por exemplo, por maior que seja a importância dos fatores externos
que para ela concorrem, é sempre um resultado construído pela escola. E como
os fatores externos são tidos como não escolares, mesmo quando percebidos
como determinantes, restam fora do campo de interesse dos profissionais da es-
cola, que tendem a se sentir dispensados de ultrapassar as razões que conside-
ram como externas ao ensino e à aprendizagem. Uma parte do enigma, portanto,
tem a ver com certa cultura profissional, que demarca de modo muito rígido a
fronteira entre o que é escolar e o que é social. Essa cultura precisaria ser objeto
da atenção da rede escolar.
E como a escola julga lidar somente com o aluno, e não com a criança e o
adolescente eles mesmos, tende a esquecer que, afinal, seu uniforme, bem como
todos os outros mecanismos de despersonalização utilizados pela escola, são ape-
nas artifícios, necessários talvez para tornar possível um ponto de partida igualitário,
mas ainda assim artifícios. É por acreditar na ficção do aluno que a escola não dis-
pensa maior atenção aos dados sobre fatores externos.
Por isso, o enigma somente se resolve quando se considera que a escola é, ela
mesma, uma instituição que está fadada a permanentemente transformar crianças e
adolescentes em alunos, e que, para fazer isso, querendo ou não, terá que interagir
com a realidade de seu aluno, envolvendo-se em um processo que se renova em
cada etapa escolar – é de um tipo nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, de
outro nos Anos Finais, e completamente outro no Ensino Médio.
A oferta de dados contextuais se afigura, portanto, como um excelente ponto
de partida para a formulação de perguntas sobre aquilo que se julga conhecer,
mas que na verdade precisa estar sempre sendo colocado sob interrogação:
quem são os alunos?
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REVISTA DO SISTEMA
3PADRÕES DE DESEMPENHO
Os resultados obtidos nos testes de proficiência das avaliações
educacionais podem ser agrupados em diferentes situações de de-
sempenho. Para cada disciplina e etapa de escolaridade avaliadas,
esses agrupamentos apresentam descrições de habilidades e compe-
tências diferentes e são elaborados com base em aspectos cognitivos
que indicam o rendimento dos estudantes. Além de evidenciar um sig-
nificado pedagógico, cada um desses grupos, denominados padrões
de desempenho, possui elementos capazes de orientar os projetos de
intervenção de gestores e equipes pedagógicas.
A seguir, são apresentadas as características gerais que norteiam
as descrições dos padrões de desempenho, os quais poderão ser con-
sultados com maior detalhamento, de acordo com a etapa de escola-
ridade e disciplina avaliadas, nas revistas pedagógicas desta coleção.
As análises baseiam-se na matriz de referência para a avaliação, que
tem sua origem nas propostas curriculares, mas não esgota o conteúdo
a ser trabalhado em sala de aula. Por esse motivo, as considerações a
seguir referem-se às habilidades avaliadas nos testes de proficiência,
cabendo ao professor, com base em sua análise pedagógica, realizar
interpretações mais aprofundadas sobre os conteúdos curriculares e o
processo de aprendizagem desenvolvido pelos estudantes.
17
REVISTA DO SISTEMA
ABAIXO DO BÁSICO BÁSICO
Os estudantes que se encontram neste
padrão de desempenho demonstram um
desenvolvimento ainda incipiente das princi-
pais habilidades associadas à sua etapa de
escolaridade, de acordo com a matriz de re-
ferência. Nos testes de proficiência, tendem
a acertar apenas aqueles itens que avaliam
as habilidades consideradas basilares, res-
pondidos corretamente pela maior parte dos
estudantes e, portanto, com maior percen-
tual de acertos. A localização neste padrão
indica carência de aprendizagem em rela-
ção ao que é previsto pela matriz de refe-
rência e aponta, à equipe pedagógica, para
a necessidade de planejar um processo de
recuperação com esses estudantes, a fim
de que se desenvolvam em condições de
avançar aos padrões seguintes.
Neste padrão de desempenho, os
estudantes ainda não demonstram o de-
senvolvimento considerado apropriado
das habilidades básicas avaliadas pela
matriz de referência, para a etapa de es-
colaridade em que se encontram. Contudo,
respondem itens com menor percentual
de acerto e que avaliam habilidades mais
complexas, quando comparados com o ve-
rificado no padrão anterior. A equipe peda-
gógica deve elaborar um planejamento em
caráter de reforço para os estudantes que
se encontram neste padrão, de modo a
consolidar aquilo que eles já aprenderam,
sistematizando esse conhecimento e dan-
do suporte para uma aprendizagem mais
ampla e densa.
Padrões de Desempenho Estudantil
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SEAMA 2019
ADEQUADO AVANÇADO
As habilidades básicas e essenciais para
a etapa de escolaridade avaliada, baseadas
na matriz de referência, são demonstradas
pelos estudantes que se encontram neste
padrão de desempenho. Esses estudantes
demonstram atender às condições mínimas
para que avancem em seu processo de es-
colarização, ao responder aos itens que exi-
gem maior domínio quantitativo e qualitativo
de competências, em consonância com o
seu período escolar. É preciso estimular ativi-
dades de aprofundamento com esses estu-
dantes, para que possam avançar ainda mais
em seus conhecimentos.
Quando o estudante demonstra, nos tes-
tes de proficiência, ir além do que é conside-
rado básico para a sua etapa escolar, como
ocorre com os estudantes que se encontram
neste padrão de desempenho, é necessário
proporcionar desafios a esse público, para
manter seu interesse pela escola e auxiliá-lo
a aprimorar cada vez mais seus conhecimen-
tos. Esses estudantes costumam responder
corretamente, com base na matriz de referên-
cia, a um maior quantitativo de itens, englo-
bando aqueles que avaliam as habilidades
consideradas mais complexas e, portanto,
com menor percentual de acertos, o que su-
gere a sistematização do processo de apren-
dizagem de forma consolidada para aquela
etapa de escolaridade. Entretanto, há que se
considerar que o desenvolvimento cognitivo
é contínuo, permitindo aprendizagens cons-
tantes, conforme os estímulos recebidos.
19
REVISTA DO SISTEMA
4OS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO
Nesta seção, são apresentados os resultados alcançados pelos
estudantes na avaliação em larga escala do SEAMA 2019.
Os dados apresentados a seguir se referem às redes estadual e
municipais e fornecem informações sobre o SEAMA 2019 – Entrada
como um todo e para cada Unidade Regional de Educação – URE.
Dois instrumentos foram utilizados para a apresentação dos resultados:
mapas e tabelas.
Em primeiro lugar, o mapa do Maranhão se encontra dividido por
URE, apresentando, mediante diferentes cores, o padrão de desem-
penho correspondente à média de proficiência que cada uma delas
alcançou, em cada etapa de escolaridade e área de conhecimento
avaliadas. Além disso, são apresentados os resultados gerais do SEA-
MA 2019, por disciplina avaliada, informando a média de proficiência;
o percentual de participação e o número efetivo dos estudantes nos
testes; e o padrão de desempenho correspondente à média de profi-
ciência geral do programa.
Em seguida, dispostos em tabelas, estão reunidos dados sobre o
desempenho e a participação dos estudantes na avaliação. Nas tabe-
las, são apresentados a proficiência média, o desvio padrão, o padrão
de desempenho, o número de estudantes previstos para a realização
dos testes, o número efetivo de estudantes participantes, o percentual
de participação e a distribuição percentual de estudantes para cada
padrão de desempenho. Todas essas informações são fornecidas para
cada URE. Ao fim de cada tabela, essas mesmas informações são apre-
sentadas para o programa, facilitando sua comparação com as UREs.
21
REVISTA DO SISTEMA
É média aritmética da medida de desempenho dos estudantes
da rede ou das regionais.Proficiência média
São os intervalos característicos da escala de profi ciência, cujos valores identificam o desenvolvimento das habilidades e das competências avaliadas.
Padrões de desempenho
Indica a proximidade ou distância dos valores de proficiência de cada estudante em relação à proficiência média, identificando a equidade da rede ou das regionais. Quanto menor o desvio-padrão, mais equânime é a população avaliada.
Desvio-padrão
Indica o número de estudantes inicialmente previstos para responder os testes de proficiência no ano de escolaridade avaliado.
Número previsto de
estudantes
Indica o número de estudantes que efetivamente responderam os testes de proficiência.
Número efetivo de
estudantes
Indica a razão entre o número previsto de estudantes e o
número efetivo de estudantes. Só é possível generalizar os
resultados se esse número for maior ou igual a 80%.
Participação (%)
O que você vai ler nos mapas e nas tabelas
22
SEAMA 2019
23
REVISTA DO SISTEMA
AVANÇADO
ADEQUADO
BÁSICO
ABAIXO DO BÁSICO
NÃO AVALIADAS
RESULTADO GERAL
• CAXIAS
• PRESIDENTE DUTRA
• CODO
• PEDREIRAS
• BACABAL
• ITAPECURU MIRIM
• CHAPADINHA
• ROSARIO
• SAO LUIS
• VIANA
• PINHEIRO
• ZE DOCA
• SANTA INES
• ACAILANDIA
• IMPERATRIZ
• BARRA DO CORDA
• BALSAS
• SAO JOAO DOS PATOS
• TIMON
Proficiência Média .............................. 172,6
Padrão de Desempenho ................. Básico
Alunos Previstos ................................. 245
Alunos Efetivos .................................... 104
Percentual de Participação ............ 42,4%
LÍNGUA PORTUGUESA
5º ANO DO ENSINO
FUNDAMENTAL
ESTADUAL
24
SEAMA 2019
AVANÇADO
ADEQUADO
BÁSICO
ABAIXO DO BÁSICO
NÃO AVALIADAS
RESULTADO GERAL
• CAXIAS
• PRESIDENTE DUTRA
• CODO
• PEDREIRAS
• BACABAL
• ITAPECURU MIRIM
• CHAPADINHA
• ROSARIO
• SAO LUIS
• VIANA
• PINHEIRO
• ZE DOCA
• SANTA INES
• ACAILANDIA
• IMPERATRIZ
• BARRA DO CORDA
• BALSAS
• SAO JOAO DOS PATOS
• TIMON
Proficiência Média .............................. 241,8
Padrão de Desempenho ................. Básico
Alunos Previstos ................................. 6.605
Alunos Efetivos .................................... 5.781
Percentual de Participação ............ 87,5%
LÍNGUA PORTUGUESA
9º ANO DO ENSINO
FUNDAMENTAL
ESTADUAL
25
REVISTA DO SISTEMA
AVANÇADO
ADEQUADO
BÁSICO
ABAIXO DO BÁSICO
NÃO AVALIADAS
RESULTADO GERAL
• CAXIAS
• PRESIDENTE DUTRA
• CODO
• PEDREIRAS
• BACABAL
• ITAPECURU MIRIM
• CHAPADINHA
• ROSARIO
• SAO LUIS
• VIANA
• PINHEIRO
• ZE DOCA
• SANTA INES
• ACAILANDIA
• IMPERATRIZ
• BARRA DO CORDA
• BALSAS
• SAO JOAO DOS PATOS
• TIMON
Proficiência Média .............................. 242,7
Padrão de Desempenho ................. Abaixo do Básico
Alunos Previstos ................................. 81.740
Alunos Efetivos .................................... 66.723
Percentual de Participação ............ 81,6%
LÍNGUA PORTUGUESA
3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
ESTADUAL
26
SEAMA 2019
AVANÇADO
ADEQUADO
BÁSICO
ABAIXO DO BÁSICO
NÃO AVALIADAS
RESULTADO GERAL
• CAXIAS
• PRESIDENTE DUTRA
• CODO
• PEDREIRAS
• BACABAL
• ITAPECURU MIRIM
• CHAPADINHA
• ROSARIO
• SAO LUIS
• VIANA
• PINHEIRO
• ZE DOCA
• SANTA INES
• ACAILANDIA
• IMPERATRIZ
• BARRA DO CORDA
• BALSAS
• SAO JOAO DOS PATOS
• TIMON
Proficiência Média .............................. 171,0
Padrão de Desempenho ................. Básico
Alunos Previstos ................................. 93.773
Alunos Efetivos .................................... 76.553
Percentual de Participação ............ 81,6%
LÍNGUA PORTUGUESA
5º ANO DO ENSINO
FUNDAMENTAL
MUNICIPAL
27
REVISTA DO SISTEMA
AVANÇADO
ADEQUADO
BÁSICO
ABAIXO DO BÁSICO
NÃO AVALIADAS
RESULTADO GERAL
• CAXIAS
• PRESIDENTE DUTRA
• CODO
• PEDREIRAS
• BACABAL
• ITAPECURU MIRIM
• CHAPADINHA
• ROSARIO
• SAO LUIS
• VIANA
• PINHEIRO
• ZE DOCA
• SANTA INES
• ACAILANDIA
• IMPERATRIZ
• BARRA DO CORDA
• BALSAS
• SAO JOAO DOS PATOS
• TIMON
Proficiência Média .............................. 221,3
Padrão de Desempenho ................. Básico
Alunos Previstos ................................. 82.024
Alunos Efetivos .................................... 65.207
Percentual de Participação ............ 79,5%
LÍNGUA PORTUGUESA
9º ANO DO ENSINO
FUNDAMENTAL
MUNICIPAL
28
SEAMA 2019
AVANÇADO
ADEQUADO
BÁSICO
ABAIXO DO BÁSICO
NÃO AVALIADAS
Proficiência Média ..............................
Padrão de Desempenho .................
Alunos Previstos .................................
Alunos Efetivos ....................................
Percentual de Participação ............
RESULTADO GERAL
• CAXIAS
• PRESIDENTE DUTRA
• CODO
• PEDREIRAS
• BACABAL
• ITAPECURU MIRIM
• CHAPADINHA
• ROSARIO
• SAO LUIS
• VIANA
• PINHEIRO
• ZE DOCA
• SANTA INES
• ACAILANDIA
• IMPERATRIZ
• BARRA DO CORDA
• BALSAS
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• TIMON
Proficiência Média .............................. 173,3
Padrão de Desempenho ................. Abaixo do Básico
Alunos Previstos ................................. 245
Alunos Efetivos .................................... 104
Percentual de Participação ............ 42,4%
MATEMÁTICA
5º ANO DO ENSINO
FUNDAMENTAL
ESTADUAL
29
REVISTA DO SISTEMA
AVANÇADO
ADEQUADO
BÁSICO
ABAIXO DO BÁSICO
NÃO AVALIADAS
RESULTADO GERAL
• CAXIAS
• PRESIDENTE DUTRA
• CODO
• PEDREIRAS
• BACABAL
• ITAPECURU MIRIM
• CHAPADINHA
• ROSARIO
• SAO LUIS
• VIANA
• PINHEIRO
• ZE DOCA
• SANTA INES
• ACAILANDIA
• IMPERATRIZ
• BARRA DO CORDA
• BALSAS
• SAO JOAO DOS PATOS
• TIMON
Proficiência Média .............................. 233,2
Padrão de Desempenho ................. Básico
Alunos Previstos ................................. 6.605
Alunos Efetivos .................................... 5.781
Percentual de Participação ............ 87,5%
MATEMÁTICA
9º ANO DO ENSINO
FUNDAMENTAL
ESTADUAL
30
SEAMA 2019
AVANÇADO
ADEQUADO
BÁSICO
ABAIXO DO BÁSICO
NÃO AVALIADAS
RESULTADO GERAL
• CAXIAS
• PRESIDENTE DUTRA
• CODO
• PEDREIRAS
• BACABAL
• ITAPECURU MIRIM
• CHAPADINHA
• ROSARIO
• SAO LUIS
• VIANA
• PINHEIRO
• ZE DOCA
• SANTA INES
• ACAILANDIA
• IMPERATRIZ
• BARRA DO CORDA
• BALSAS
• SAO JOAO DOS PATOS
• TIMON
Proficiência Média .............................. 241,4
Padrão de Desempenho ................. Abaixo do Básico
Alunos Previstos ................................. 81.740
Alunos Efetivos .................................... 66.723
Percentual de Participação ............ 81,6%
MATEMÁTICA
3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
ESTADUAL
31
REVISTA DO SISTEMA
AVANÇADO
ADEQUADO
BÁSICO
ABAIXO DO BÁSICO
NÃO AVALIADAS
RESULTADO GERAL
• CAXIAS
• PRESIDENTE DUTRA
• CODO
• PEDREIRAS
• BACABAL
• ITAPECURU MIRIM
• CHAPADINHA
• ROSARIO
• SAO LUIS
• VIANA
• PINHEIRO
• ZE DOCA
• SANTA INES
• ACAILANDIA
• IMPERATRIZ
• BARRA DO CORDA
• BALSAS
• SAO JOAO DOS PATOS
• TIMON
Proficiência Média .............................. 173,7
Padrão de Desempenho ................. Abaixo do Básico
Alunos Previstos ................................. 93.773
Alunos Efetivos .................................... 76.553
Percentual de Participação ............ 81,6%
MATEMÁTICA
5º ANO DO ENSINO
FUNDAMENTAL
MUNICIPAL
32
SEAMA 2019
AVANÇADO
ADEQUADO
BÁSICO
ABAIXO DO BÁSICO
NÃO AVALIADAS
Proficiência Média ..............................
Padrão de Desempenho .................
Alunos Previstos .................................
Alunos Efetivos ....................................
Percentual de Participação ............
RESULTADO GERAL
• CAXIAS
• PRESIDENTE DUTRA
• CODO
• PEDREIRAS
• BACABAL
• ITAPECURU MIRIM
• CHAPADINHA
• ROSARIO
• SAO LUIS
• VIANA
• PINHEIRO
• ZE DOCA
• SANTA INES
• ACAILANDIA
• IMPERATRIZ
• BARRA DO CORDA
• BALSAS
• SAO JOAO DOS PATOS
• TIMON
Proficiência Média .............................. 217,8
Padrão de Desempenho ................. Abaixo do Básico
Alunos Previstos ................................. 82.024
Alunos Efetivos .................................... 65.207
Percentual de Participação ............ 79,5%
MATEMÁTICA
9º ANO DO ENSINO
FUNDAMENTAL
MUNICIPAL
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42
SEAMA 2019
5 O USO DOS RESULTADOS – ESTUDO DE CASO
A presente seção é constituída por um estudo de caso
que apresenta uma situação comum às redes de ensino do
país. Seu objetivo é dialogar, por meio de uma narrativa fic-
cional, com os atores que lidam com as avaliações educa-
cionais em larga escala em seu cotidiano.
A gestão da rede e a gestão da escola: uma relação com bons frutos
O ônibus para à porta da Escola Municipal Raul
de Leoni, para mais um dia letivo. Os estudantes
correm escola adentro, ultrapassando os muros e
o portão bem pintados e conservados. Mesmo de
fora, é possível ver que o prédio oferece espaços
de acessibilidade, em atenção ao atendimento a
pessoas com necessidades especiais. A acessi-
bilidade é parte de um conjunto de melhorias na
infraestrutura escolar, que trouxe em seu pacote,
também, a reestruturação das salas, dos banheiros
e do refeitório.
Fernando, professor da escola, assim que
chegou à sala dos professores, lançou o seguinte
questionamento:
– Pessoal, já inserimos essas melhorias em nos-
so PPP? – Ele se referia ao Projeto Político Pedagó-
gico da escola. E, ainda, complementou:
– Devemos atualizá-lo, não é sempre que te-
mos modificações tão significativas em nossa esco-
la! Ficou muito bom, não é mesmo? Enquanto falava,
Fernando buscava o olhar dos colegas.
Uma parte da equipe gestora, presente naque-
le momento, tratou logo de anotar essa demanda na
lista de atividades pendentes. Desde que assumiu a
direção da escola, há 8 anos, Cléria deu outro senti-
do para o Projeto Político-Pedagógico. Agora, todos
começaram a lembrar que esse documento existe
e pode ser significativo para o trabalho escolar. A
coordenação, sempre que necessário, consulta e
altera o documento nas reuniões de planejamento.
A modificação na infraestrutura, como era de se
esperar, produziu efeitos na forma como os atores
escolares e a própria comunidade, com quem a es-
cola possui uma ótima interação, se relacionam com
o ambiente físico da escola. O clima escolar, uma
dimensão importante para definir a forma como as
pessoas interagem no ambiente institucional e para
o desenvolvimento da aprendizagem do estudante,
é influenciado, também, por mudanças na infraes-
trutura, como a que ocorreu na Raul de Leoni.
Contando com boa relação com a comunidade
local, um quadro docente formado, em sua maio-
ria, por professores efetivos, uma parceria para o
transporte escolar e uma reforma recente em sua
infraestrutura, seria possível imaginar que a esco-
la teria resolvido a maior parte de seus problemas.
No entanto, no ambiente escolar, sempre é preciso
olhar mais de perto. Faltava ainda a aprendizagem.
Olhar sobre a aprendizagem
A influência que o Exame Nacional do Ensino
Médio (Enem) exerce sobre todas as escolas é
patente, já que a avaliação passou a ser utilizada,
em escala nacional, como o principal instrumento
de acesso ao ensino superior. Contudo, ela não é
a única avaliação que faz parte do cotidiano da es-
cola Raul de Leoni. Além da Prova Brasil, realizada a
cada dois anos pelo Governo Federal, um sistema
próprio de avaliação, com instrumentos avaliativos
aplicados anualmente, também integra o conjunto
de avaliações pelo qual a escola passa.
No âmbito desse sistema, composto por ava-
liações de estudantes da educação básica, é pro-
duzido um conjunto bastante significativo e amplo
de informações sobre as escolas da rede de ensi-
no. Desenhado como um sistema de avaliação em
larga escala, ele se destina a produzir informações
sobre a rede de ensino como um todo, coletando,
no processo, informações sobre as escolas e sobre
os estudantes.
44
SEAMA 2019
“ [As metas] foram apresentadas como um objetivo a ser perseguido por todos, cuja importância era reconhecida por cada ator envolvido com o processo de ensino e aprendizagem.
A escola que lê e interpreta os resultados da
avaliação de desempenho, colhe informações im-
portantes sobre o ensino que oferece, podendo
identificar problemas que, a princípio, não estavam
sendo percebidos, nem pelos professores, nem
pela equipe gestora. Com base nesses resultados,
desde que compreendidos e utilizados, a escola
pode tomar decisões abalizadas pelas informa-
ções, planejando ações mais efetivas.
A Raul de Leoni conta, ainda, com as avaliações
internas, conduzidas pelos professores. Por meio
dessas avaliações, as equipes docente e gestora
podem acompanhar o desenvolvimento da apren-
dizagem dos estudantes, a partir de uma aborda-
gem diagnóstica e formativa, além de oferecer su-
porte para que planos de intervenção pedagógica
sejam elaborados e aplicados, promovendo, dessa
maneira, a melhoria do ensino ofertado e da apren-
dizagem dos estudantes.
Com uma gama tão ampla de informações, as
equipes gestora e docente da Raul de Leoni se de-
bruçaram sobre os dados referentes à sua escola.
E foi justamente ao lidar com os resultados das ava-
liações em larga escala que a escola identificou um
problema. Os resultados para o Ciclo de Alfabetiza-
ção mostravam que havia uma concentração signifi-
cativa de estudantes nos padrões de desempenho
mais baixos para essa etapa de escolaridade. As-
sim, tomando como base os resultados do sistema
próprio de avaliação, aplicado pela rede, a escola
percebeu que muitos estudantes ainda estavam em
processo de alfabetização incompleta. Isso preocu-
pou a escola. De posse desse diagnóstico inicial, a
gestão decidiu averiguar.
Cléria, diretora da escola, propôs, então, a con-
sulta por informações gerais contidas no projeto po-
lítico pedagógico, o qual trazia um histórico de evo-
lução e taxas de aprovação/reprovação e distorção
idade-série. Junto com a equipe pedagógica, consi-
deraram a importância de examinar as orientações
curriculares, nas quais existe uma organização dos
conteúdos para cada componente curricular/etapa
de escolaridade, bem como orientações sobre me-
todologias e recursos disponíveis na escola. Além
disso, foi preciso escutar cada professor, que lidava
diretamente com os estudantes e poderia apresen-
tar limites e potencialidades em relação ao trabalho
e à aprendizagem dos estudantes.
Retomar essas informações, como a equipe
pode perceber, era fundamental para que todos
refletissem sobre as atividades desempenhadas,
por professores, coordenadores e gestores. As in-
formações e possibilidades de trabalho, presentes
nos documentos oficiais, permitiam a construção de
novas propostas
para melhoria dos
resultados de alfa-
betização dos es-
tudantes da escola.
Traba lhando
com metas para a
alfabetização, se-
guindo a esteira
de políticas educa-
cionais nacionais e
da rede de ensino
para a alfabetiza-
ção na idade certa, a equipe da escola Raul de
Leoni buscou enfrentar o problema identificado a
partir dos resultados das avaliações. As metas, nes-
se caso, compartilhadas por toda a equipe, não se
tornaram, no âmbito da escola, uma busca cega pe-
los resultados. Elas foram apresentadas como um
objetivo a ser perseguido por todos, cuja importân-
cia era reconhecida por cada ator envolvido com o
processo de ensino e aprendizagem.
O diagnóstico de problemas de aprendizagem
no Ciclo de Alfabetização levou à percepção de
que as lacunas abertas ao longo dessa etapa, por
não serem enfrentadas detidamente em momento
posterior, seriam, como são de fato, ampliadas de
maneira quase irreversível nas etapas de escolari-
dade seguintes. Essa conclusão se baseou, ao lon-
go das reuniões realizadas para lidar com o tema,
45
REVISTA DO SISTEMA
“ A definição de metas é uma característica de todo o processo educacional e deve ser comumente consultada e revisada no projeto político pedagógico da escola.
nos resultados que a escola obteve nas avaliações
das etapas de escolaridade mais avançadas, nas
quais os estudantes ainda apresentavam grandes
dificuldades com a leitura e escrita de textos consi-
derados simples.
O reconhecimento da existência de um proble-
ma, no caso da Raul de Leoni, se baseou no diag-
nóstico da avaliação em larga escala e fez com que
a escola se debruçando sobre tais resultados, tra-
çasse uma estratégia para contornar as dificuldades
de aprendizagem dos estudantes nos anos do Ciclo
de Alfabetização. O instrumento avaliativo permitiu
esse olhar sobre a aprendizagem.
Trabalho coletivo
A definição de metas é uma característica de
todo o processo educacional e deve ser comu-
mente consultada e revisada no projeto político pe-
dagógico da escola. Todo professor alfabetizador,
por exemplo, ao entrar em uma sala de aula, possui
uma meta clara: alfabetizar todos os estudantes. A
mesma ideia pode ser aplicada ao gestor da es-
cola. As metas ajudam a delinear um horizonte co-
mum, pactuado pelos envolvidos no processo de
ensino e aprendizagem.
Foi retomando e
repensando as metas
que a escola Raul de
Leoni decidiu como
enfrentar os proble-
mas no processo de
alfabetização de seus
estudantes. O primei-
ro passo foi desenvol-
ver um compromisso
entre equipe gestora
e corpo docente, de
modo a traçar estratégias comuns, conhecidas e
aprovadas por todos. Esse é o cerne do princípio da
gestão democrática, que dá suporte à organização
e à estruturação dos sistemas educacionais.
A partir da pactuação desse compromisso, ne-
cessário para fortalecer as ações que seriam imple-
mentadas a seguir, a escola promoveu uma análise
ainda mais minuciosa dos dados da avaliação, a fim
de encontrar outras evidências acerca da apren-
dizagem dos estudantes. Nesse momento, foram
analisadas a distribuição dos estudantes para cada
padrão de desempenho definido pela avaliação em
larga escala e as habilidades previstas para cada
nível componente dos padrões. O resultado des-
se processo foi a construção de um amplo mapea-
mento em relação ao desempenho da escola e dos
estudantes.
Esse foi um momento particularmente importan-
te para o processo iniciado pela escola para lidar
com os problemas que havia identificado. Primeira-
mente, pelo fato de ter retomado essa interlocução
da equipe escolar, que colocou, mais uma vez, o
trabalho coletivo no caminho mais seguro pela bus-
ca por soluções. Além disso, a escola contou com o
apoio da Secretaria de Educação, pelo intermédio
da técnica da Secretaria de Educação da rede, di-
recionada à escola para auxiliar com o processo de
interpretação dos resultados da avaliação.
Uma vez construído o perfil da escola quanto ao
desempenho, o passo seguinte foi propor e selecio-
nar um conjunto de atividades de ensino que fosse
capaz de contemplar, de maneira ampla, as habilida-
des previstas para os estudantes nos anos iniciais do
ensino fundamental. Para tanto, a equipe de gestão
propôs um trabalho sistemático com base nos con-
teúdos apresentados nas orientações curriculares,
observando aqueles com os quais os estudantes re-
velavam maiores dificuldades.
46
SEAMA 2019
“ A confiança que a escola tem em sua capacidade de identificar seus problemas é um fator preponderante para o desenvolvimento da capacidade de resolvê-los.
Com isso, recorreu-se, mais uma vez, às informa-
ções fornecidas pelo sistema de avaliação. A matriz
de referência é um recorte do currículo, dando ên-
fase às habilidades consideradas essenciais para
os estudantes em cada etapa de escolaridade. Os
testes são criados com base nessa matriz, de base
curricular. A partir de uma análise dos resultados, vin-
culada à análise da matriz, foi possível estabelecer
quais eram as principais dificuldades enfrentadas pe-
los estudantes, definindo atividades que poderiam
contornar os problemas na aprendizagem.
Desse trabalho, participaram todos os profes-
sores da escola, o supervisor, o diretor, a inspetora
e a técnica da Secretaria. Com a participação des-
ses atores, a escola implementou o que chamou
de mutirão de alfabetização. As atividades conta-
ram com a utilização de materiais disponibilizados
pela Secretaria de Educação, como os livros “60
lições” e “Sonho de Renato”, e o banco de itens
do programa de avaliação conduzido pelas esco-
las da rede, que serviu de base para a montagem
de um conjunto de avaliações, aplicadas pelos
professores. A escola organizou um calendário de
avaliações semanais, dando ênfase aos conteúdos
e às habilidades com os quais os estudantes mais
apresentaram dificuldades.
As avaliações, nesse caso, não foram utilizadas
como mecanismos de treinamento, de modo a pre-
parar o estudante, exclusivamente, para a avaliação
em larga escala. Antes, se apresentaram como um
instrumento pedagógico para monitorar a eficácia
das atividades propostas na melhoria da aprendiza-
gem dos estudantes.
Escola com autoestima
Esse processo começou com a identificação
de problemas de aprendizagem na alfabetização, a
partir dos resultados da avaliação em larga escala,
e passou pelo estabelecimento de um compromis-
so de trabalho coletivo em prol de encontrar solu-
ções para os problemas identificados. A conclusão
à qual chegou a equipe gestora da escola Raul de
Leoni foi a de que, ao estabelecer metas compar-
tilhadas pelos atores escolares e atingi-las através
do trabalho coletivo, que envolveu, inclusive, um re-
presentante da secretaria de educação, a autoes-
tima da escola, como
um todo, melhorou
substantivamente. A
avaliação dos pais e
responsáveis pelos
estudantes reforçou
essa imagem de uma
escola capaz de en-
frentar os problemas
que ela mesma iden-
tificou.
Atingir metas es-
tabelecidas pela equipe da escola tem um gran-
de efeito em relação a como os atores escolares
avaliam o seu próprio trabalho. A confiança que a
escola tem em sua capacidade de identificar seus
problemas é um fator preponderante para o desen-
volvimento da capacidade de resolvê-los.
47
REVISTA DO SISTEMA
“ O auxílio com a interpretação dos dados e com o desen-volvimento de atividades foi fundamental para que a escola pudesse contornar os problemas que se propôs a solucionar.
O papel da gestão da rede na gestão da escola
As relações entre as unidades escolares e a
gestão das redes de ensino nem sempre são estrei-
tas. Em geral, as redes são muito extensas, e o gran-
de número de escolas impede que as secretarias de
Educação possam dar uma atenção mais detida a
escolas específicas.
A despei-
to disso, quan-
do essa relação
existe, as conse-
quências dessa
aproximação se
revelam extrema-
mente profícuas.
A assistência que
a Secretaria de
Educação dá às
escolas pode al-
terar os caminhos
trilhados pelas instituições escolares. O apoio não
se manifesta somente por meio do envio de material
e da transferência de recursos. O suporte técnico, a
transferência de conhecimento e a capacitação tam-
bém são elementos essenciais.
O exemplo da escola Raul de Le.oni realça tal
importância. As melhorias estruturais não foram ca-
pazes, por si só, de eliminar os problemas enfrenta-
dos pela escola. A avaliação externa e as informa-
ções, bem como o conhecimento de orientações
curriculares e construção coletiva do projeto políti-
co pedagógico, permitiram refletir a partir da iden-
tificação de problemas com a aprendizagem dos
estudantes.
O caminho traçado pela escola para contorná-
-los envolveu o desenvolvimento de um trabalho
colaborativo, que, por sua vez, contou com o apoio
da Secretaria de Educação. O auxílio com a interpre-
tação dos dados e com o desenvolvimento de ativi-
dades foi fundamental para que a escola pudesse
contornar os problemas que se propôs a solucionar,
um exemplo de como a gestão da rede pode contri-
buir decisivamente para a gestão da escola.
48
SEAMA 2019
Governador do Maranhão
Flavio Dino
Secretário de Estado da Educação
Felipe Costa Camarão
Subsecretário de Estado da Educação
Danilo Moreira da Silva
Secretária Adjunta de Gestão da Rede de Ensino e da Aprendizagem
Nádya Christina Guimarães Dutra
Superintendência de Informação e Avaliação do Desempenho Escolar
Marcia Thais Soares Serra Pereira
Superintendência de Gestão do Ensino e Desenvolvimento da Aprendizagem
Eliziane Carneiro dos Santos
Superintendência de Planejamento da Rede de Ensino e Regime de Colaboração
João Paulo Mendes de Lima
Supervisão de Avaliação Educacional
Pedro de Alcantara Lima Filho
Governador do Maranhão
Flavio Dino
Secretário de Estado da Educação
Felipe Costa Camarão
Subsecretário de Estado da Educação
Danilo Moreira da Silva
Secretária Adjunta de Gestão da Rede de Ensino e da Aprendizagem
Nádya Christina Guimarães Dutra
Superintendência de Informação e Avaliação do Desempenho Escolar
Marcia Thais Soares Serra Pereira
Superintendência de Gestão do Ensino e Desenvolvimento da Aprendizagem
Eliziane Carneiro dos Santos
Superintendência de Planejamento da Rede de Ensino e Regime de Colaboração
João Paulo Mendes de Lima
Supervisão de Avaliação Educacional
Pedro de Alcantara Lima Filho
Reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora
Marcus Vinicius David
Coordenação Geral do CAEd
Lina Kátia Mesquita de Oliveira
Manuel Palácios da Cunha e Melo
Eleuza Maria Rodrigues Barboza
Coordenação da Pesquisa de Avaliação 2016-2019
Manuel Palácios da Cunha e Melo
Coordenação da Pesquisa Aplicada ao Design e Tecnologias da Comunicação
Edna Rezende Silveira de Alcântara
Coordenação da Pesquisa Aplicada ao Desenvolvimento de Instrumentos de Avaliação
Hilda Aparecida Linhares da Silva Micarello
Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Gestão e Avaliação da Educação Pública
Eliane Medeiros Borges
Supervisão de Construção de Instrumentos e Produção de Dados
Rafael de Oliveira
Supervisão de Entregas de Resultados e Desenvolvimento Profi ssional
Wagner Silveira Rezende