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5º Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental 16 a 19 de outubro de 2013 Centro Universitário de Brasília - UniCEUB Jornalismo para o desenvolvimento sustentável

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V Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental, realizado em Brasília

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5º Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental

16 a 19 de outubro de 2013Centro Universitário de Brasília - UniCEUB

Jornalismo para o desenvolvimento sustentável

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EXPEDIENTE

Este 5º Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental não poderia acontecer em hora e local mais adequados.

O último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas pode ter demovido os últimos céticos quanto à infl uência humana nas alterações globais do clima. Apesar do peso dessas conclusões, países como o Brasil seguem planejamento e agindo em setores do desenvolvimento como se estivéssemos em planeta distinto.

Sem contar as inúmeras iniciativas em trâmite no Congresso Nacional, muitas com apoio explícito ou velado do Palácio do Planalto, que visam enfraquecer o arcabouço legal construído durante décadas para proteger minimamente nosso patrimônio socioambiental.

A partir do ano que chega, temos nova oportunidade para mudar alguns rumos. Afi nal, teremos eleições presidenciais e parlamentares, e sempre é possível separar o joio do trigo. Mas não apostemos todas as fi chas em candidatos e seus partidos, a cidadania ativa costuma ser um santo remédio para muitos males.

Aí aportamos em nossa seara. Precisamos de um jornalismo forte e dedicado a debater de forma ampla e transparente os rumos do desenvolvimento nacional.

Os tempos são de crise, é claro. Mas a união organizada de esforços costuma jogar luz sobre alternativas para seguir levando à população um jornalismo de qualidade, base para qualquer nação moderna.

Um ótimo congresso a todos!

Aldem Bourscheitjornalista e analista de Políticas Públicas do WWF-Brasil

Editor Aldem BourscheitRedação e produçãoGadelha NetoArte e diagramaçãoRibamar Fonseca (Supernova Design)

Foto de capaFernando CalmonPublicação sem fi ns lucrativos da Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental

SUMÁRIO

EDITORIAL

4 Cumprimento dos Objetivos do Milênio no Brasil6 ODS: oportunidades e desafi os7 Lei é lei em qualquer área. Ou em alguma lei é sugestão?9 Programação12 Painéis14 RBJA 15 anos de muita história16 Evolução urbana e problemas ambientais em Brasília17 Comunicação e participação social no espaço urbano18 Nosso papel na cobertura do capitalismo esverdeado

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O planeta entra na reta fi nal para cumprir os Objetivos de

Desenvolvimento do Milênio (ODM), estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2000. A partir de 2015,

começa o prazo para o cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.

Mas como anda o Brasil no cumprimento dos ODM? Segundo o Governo Federal, estamos bem.

Cumprimento dos Objetivos do Milênio no Brasil

A meta de se reduzir a fome e a pobreza extrema, até 2015, à metade do que era em 1990, foi alcançada em 2002, enquanto a meta de diminuir o número de pobres a um quarto do registrado em 1990 foi superada em 2008.

Também no quesito educação básica o Governo Federal aponta “avanços signifi cativos”. Segundo essa fonte, 95,3% da faixa etária de 7 a 14 anos cursavam o ensino fundamental, em 2009. E, embora com baixa taxa de conclusão, o país tem hoje 98% da população na educação básica.

Logo, o país aproxima-se da meta de oferecer “educação básica de qualidade para todos”, ao menos em volume de estudantes.

“Quando o assunto é igualdade entre sexos e valorização da mulher, o Brasil já alcançou as metas previstas nos ODM [...]”

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“No caso da tuberculose, o Brasil já superou, em 5 anos, a meta de reduzir à metade o número de óbitos em decorrência da doença [...]”

Mulheres e crianças primeiroQuando o assunto é igualdade entre sexos e valorização da mulher, o Brasil já alcançou as metas previstas nos ODM, com meninas e mulheres em maioria em todos os níveis de ensino. Mas no mercado de trabalho, nos rendimentos

e na política, ainda há espaço a ser conquistado.

Entre 2003 e 2011, a População Economicamente Ativa feminina cresceu 17,3%, contra 9,7% entre os homens. No período, as mulheres aumentaram sua participação na população ocupada, de 43% para 45,4%.

Também nas taxas de mortalidade infantil (menores de 1 ano) os números são animadores. Já superamos a meta de 2015, passando de 29,7 óbitos para cada grupo de mil nascidos vivos, em 2000, para 15,6 óbitos, em 2010. Entre as crianças com menos de 5 anos, entre 1990 e 2010, houve uma queda de 65% no número de mortes.

Quanto à saúde das gestantes, a meta seria de redução de 75% na mortalidade materna. Segundo estimativas do

Ministério da Saúde, a razão da mortalidade materna era de 141 por 100 mil nascidos vivos, em 1990, e declinou para 68 por 100 mil nascidos vivos, em 2010. A meta do país é atingir 35 óbitos por 100 mil nascidos vivos, até 2015.

O país, há muito, já é referência no combate à Aids. De 20 casos por grupo de 100 mil habitantes, em 2003, o país registrou 17,9, em 2010.

Doenças tropicais No combate à malária, o país também se destaca, até porque a doença é endêmica, especialmente na Região Norte, que concentra 95% dos casos. Neste quesito, também houve um avanço: o número de exames positivos por mil habitantes caiu de 33,2, em 1990, para 13,1, em 2010.

No caso da tuberculose, o Brasil já superou, em 5 anos, a meta de reduzir à metade o número de óbitos em decorrência da doença, entre 1990 e 2015.

O desafi o brasileiro é o combate à dengue. Os casos aumentam, mas o número de óbitos tem diminuído. De janeiro a abril de 2010, ocorreram 467 mortes. Já de janeiro a abril de 2012, foram 74 óbitos.

Desmatamento e saneamentoEnquanto oito em cada dez hectares da Floresta Amazônica continuavam intactos, segundo o Governo Federal, a emissão de gases de efeito estufa foi reduzida em 19,2% até 2011. A meta voluntária para 2020 é de 36,1%.

Quanto ao fornecimento de água, o país ruma para a universalização, com 91,9% dos domicílios atendidos. Mas quanto ao saneamento, estamos longe do necessário. Ligados à rede coletora ou com fossa séptica, temos 75,3% dos domicílios.

Gadelha NetoJornalista, músico, compositor e cantor

Objetivos de Desenvolvimento do Milênio

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O debate é complexo e sua execução é difícil. Este é o tom que tem orientado as discussões sobre a instituição dos Objetivos

do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Não diferente de quando o assunto é sustentabilidade, ter metas mensuráveis, executáveis e que atendam à demanda de todos é, sem dúvida, o desafi o que deve nortear seu estabelecimento.

Logo, os ODS serão um conjunto de alvos que todos os países-membros das Nações Unidas deverão assumir, a partir de 2015. Na Rio+20, governos concordaram em estabelecer essas metas para ajudar na implantação do tão falado desenvolvimento sustentável. Nesse sentido, as Nações Unidas estabeleceram, no início deste ano, um grupo de trabalho dedicado a criar os ODS, bem como uma série de objetivos para reduzir a pobreza e as desigualdades, promover a prosperidade global e o avanço social e, claro, proteger o meio ambiente.

O grupo é composto por 30 membros de todas as regiões do mundo. Durante a 68ª Assembléia das Nações Unidas, que ocorreu em setembro deste ano em Nova Iorque, os 195 países-membros acordaram a realização de uma cúpula, em 2015, para fi nalmente defi nir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Fundamental que eles equilibrem transformação econômica, justiça social e proteção ao meio ambiente, levando em conta os atuais desafi os globais.

“O grupo de trabalho deve estar em sintonia com os desafi os emergentes e suas propostas devem ser reais e com capacidade para mudar o cenário atual. Além disso, devem ser sensíveis às necessidades dos Estados e seus cidadãos”, afi rmou o presidente da Assembleia Geral da ONU, John Ashe, na 68ª Assembléia das Nações Unidas.

Neste cenário, o Brasil pode ter um papel de liderança, não só por ter sido o anfi trião dos mais importantes eventos globais sobre o tema (a Rio92 e a Rio+20), mas também por ser uma das maiores economias do mundo e uma nação que pode ser mais aberta à participação da sociedade civil, avançando nas últimas décadas na redução da pobreza e na melhoria do bem-estar por meio do acesso à educação, emprego e saúde.

Por fi m, o desafi o de se implantar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável perpassa pela consolidação de regras que possam atender às necessidades de todas as populações, pela mudança nos padrões de consumo e produção e do próprio desenvolvimento econômico. Sucesso dependerá, também, de que os ODS percebam e articulem as diferentes necessidades e questões existentes em cada país (em especial, nos do eixo sul), absorvendo questões e peculiaridades e escutando a sociedade civil. Isso comporá um movimento inédito das Nações Unidas, visando o lado pragmático de cada proposta e o atendimento a cada nível de necessidade.

ODS: oportunidades e desafi os

Efraim NetoJornalista e moderador da Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental.

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Dal MarcondesJornalista, diretor da Envolverde e atuou em diversas redaçõesda grande mídia paulista, comoAgência Estado, Gazeta Mercantil,revistas IstoÉ e Exame. Desde 1998, dedica-se à cobertura de temasrelacionados ao meio ambiente,educação, desenvolvimentosustentável e responsabilidadesocioambiental empresarial.

D esde que comecei a cobrir as áreas de meio ambiente e de

sustentabilidade, tenho notado uma certa divergência entre a obrigatoriedade de se cumprir a lei em diversas áreas do cotidiano. Enquanto a maior parte da sociedade clama por mais rigor nas leis criminais, que deveriam aumentar a sensação de segurança dos cidadãos, em outras áreas o cumprimento da lei é visto por muitos como um entrave e não como uma garantia dos direitos desses mesmos cidadãos.

Cumpre dizer, desde já, que não sou advogado e nem de longe um especialista em leis, apenas um jornalista que escreve sobre muitas coisas, em especial sobre sustentabilidade, há pelo menos 15 anos. Antes disso escrevi mais sobre economia e fi nanças.

Os debates sobre a necessidade de se cumprir leis na área ambiental são sempre acalorados e muitas vezes tratados de forma maniqueísta. São comuns opiniões que colocam as questões da legislação ambiental como sendo um entrave à produção, principalmente de “alimentos” ou de energia. E vejam, não estou aqui tratando de militância, mas de leis debatidas e aprovadas pelos parlamentos.

Em um artigo, procurei destacar que a produção de arroz nos alagados do Marajó precisa estar amparada na Constituição do Pará, que determina que aquela região é uma Área de Proteção Ambiental e uma das mais importantes área de alagados do Brasil, responsável pela reprodução de inúmeras espécies de peixes e crustáceos.

Não era um artigo nem a favor e nem contra a produção agrícola na região, mas sim um texto que levanta a inexistência

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Lei é lei em qualquer área. Ou em alguma lei é sugestão?

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de marcos legais que apoiem essa produção, principalmente por omissão do poder público. No entanto, como o texto foi escrito por um “ambientalista”, as reações foram inúmeras, apontando genericamente “os ambientalistas” como entraves à produção de alimentos. O debate deveria ser focado no cumprimento de uma lei que prevê o estabelecimento da APA do Marajó e a regulamentação de atividades econômicas de impacto, pois sem isso há um risco de outros direitos da sociedade serem atropelados.

As leis ambientais brasileiras são apontadas internacionalmente como bastante avançadas. Destaque seja feito para o capítulo de meio ambiente da Constituição de 1988, mas nossa legislação ambiental é muito anterior. A Política Nacional de Meio Ambiente , por exemplo, foi promulgada em 1981, ainda durante o regime militar e, certamente, sem a infl uência de militantes ambientais.

O país goza de uma excelente reputação nessa área, assim como na área de monitoramento do cumprimento dessas leis. Assume, inclusive, liderança em debates como as Conferências de Biodiversidade e de Clima das Nações Unidas. As duas mais importantes conferências sobre desenvolvimento sustentável das Nações Unidas, a Rio92 e a Rio+20, aconteceram no Brasil.

No entanto, as leis ambientais são tratadas como de segunda categoria quando o “interesse econômico” afl ora. Não importa que normalmente leis ambientais sejam defesas de interesses de longo prazo da sociedade e da própria economia, enquanto “interesses econômicos” costumam ser de curtíssimo prazo e normalmente de grupos isolados. Os dados divulgados pelo Ibama mostram que o número de acidentes ambientais no Brasil vem crescendo em progressão geométrica na última década, saindo de 116 (2006) para 751 (2010).

Nos últimos anos, o Brasil avançou promulgando diversas leis que terão

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“Os dados divulgados pelo Ibama mostram que o número de acidentes ambientais no Brasil vem crescendo em progressão geométrica na última década [...]”

um forte impacto na estruturação da economia e dos direitos sociais nos próximos anos, como a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que trata da gestão de lixo em todo o País, o Plano Nacional de Saneamento Básico, com benefícios claros à saúde e ao meio ambiente, e a inovadora Política Nacional de Mudanças Climáticas, que serve como modelo não apenas para estados e municípios, mas também para diversos países.

É importante que legislações como essas sejam estruturantes para as atividades econômicas e para a ação dos poderes públicos, pois delas surgirá uma economia mais adequada aos desafi os oferecidos pelo futuro, onde cada vez mais pessoas dependerão dos recursos naturais e de sua capacidade de prestar serviços ambientais ao Brasil e ao planeta.

Há de se lembrar também que, normalmente, os prejuízos de acidentes ambientais são públicos, costumam impactar toda a sociedade, enquanto os lucros de atividades que desrespeitam as leis ambientais são privados.

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PROGRAMAÇÃO

17 de Outubro – quinta-feiraDia 17 | 8h – 8h50Recepção e credenciamento

Dia 17 | 9h – 9h50ABERTURA OFICIAL do CBJAMesa:Izabella Teixeira – Ministra do Meio AmbienteReitor do UNICEUB – Getúlio Américo Moreira LopesRBJA Brasília – Beth FernandesRBJA – representante fundadores – Roberto VillarRepresentante do GDF – Secretário de Meio Ambiente do DF, Eduardo BrandãoSindicato dos Jornalistas DF – Wanderlei PozzembomRepresentante sociedade – Alberto Broch – presidente da Contag

Dia 17 | 10h – 10h50Palestra de Abertura – Ministra do Meio Ambiente

Dia 17 | 10h50 – 13hPAINEL 1 – Economia verde• Economia Verde no Brasil e no mundo – Eduardo Viola (Doutor em Ciência Política, USP

(1982), Pós-doutorado em economia política internacional, Universidade de Colorado (1990) • A transição para a economia verde – Percy Soares Neto, especialista em Política

e Indústria – CNI• Políticas Públicas e a transição para uma economia de baixo carbono – Camila Moreno,

pesquisadora independente• Rumo a uma Economia Verde: Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável

e Erradicação da Pobreza” – Luisa Madruga – PNUMAModeração: Carlos Tautz – RBJA

Dia 17 | 11h – 13hOFICINAJornalismo Ambiental – Conceito, Histórico, Práticas e Futuro Roberto Villar – RBJA

Dia 17 | 11h – 13hOFICINAO papel do assessor de imprensa como indutor das pautas de sustentabilidadeAfra Balazina – SOS Mata Atlântica

Dia 17 | 13h – 14hINTERVALO E RELACIONAMENTOS

Dia 17 | 14h – 14h50PALESTRA DE INSPIRAÇÃOCódigo Florestal – Ambientalistas, ruralistas e o papel da imprensa Adriana Ramos – ISA

Dia 17 | 15h – 17h30PAINEL 2 – Uso e manutenção dos recursos naturais e a segurança alimentar• Necessidades da humanidade e do Planeta – Gustavo Chianca – FAO/ONU• Equilíbrio entre produção e conservação – Fabrício Campos – Global Footprint Network• Avanço da fronteira agrícola X desmatamento/Código Florestal – André Lima –

pesquisador IPAM• Tecnologias locais de conservação e restauração da agrobiodiversidade –

Daniel Vieira – EmbrapaModerador: Maristela Crispim – RBJA

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PROGRAMAÇÃO

Dia 17 | 15h – 17h30OFICINAGestão da ÁguaCecy Oliveira – RBJA

Dia 17 | 15h – 17h30OFICINAComunicação ambientalSilvia Marcuzzo – Diretora da ECOnvicta Comunicação para Sustentabilidade

Dia 18 Outubro – sexta-feiraDia 18 | 8h – 8h50Credenciamento

Dia 18 | 9h – 9h50PALESTRA DE INSPIRAÇÃOOs muitos espaços do jornalismo ambientalAndré Trigueiro – Membro da Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental, professor de Jornalismo Ambiental da PUC/Rio

Dia 18 | 10h – 12h30PAINEL 3 – O Bem estar social e o uso/ocupação do território• Ocupação urbana, crescimento e sustentabilidade – Aldo Paviani, geógrafo – UnB• Gestão e planejamento territorial no Brasil – Roberto Ricardo Vizentin,

presidente do ICMBio• Gestão Territorial – interesses e desafi o – Alexandra Reschke – Instituto

Democracia e Sustentabilidade• Resíduos Sólidos – Resíduos Sólidos – Victor Bica – Cempre• Ocupação desordenada e desastres naturais – Secretário Defesa Civil-DF,

cel. Luiz RibeiroModeração: André Trigueiro – RBJA

Dia 18 | 9h – 12h30OFICINACobertura jornalística e a Política Nacional de Resíduos SólidosReinaldo Canto – RBJA

Geojornalismo (atividade externa)Gustavo Faleiros

Dia 18 | 10h – 12h30OFICINACerrado – Ocupação e ConservaçãoMercedes Bustamante – UnB

Dia 18 | 13h – 14hINTERVALO E RELACIONAMENTOS

Dia 18 | 14h – 14h50PALESTRA DE INSPIRAÇÃORumo a um futuro sustentável: a economia verde e a reapropriação social da natureza.Enrique Leff (economista mexicano, doutor em Economia do Desenvolvimento pela Sorbonne (1975), e professor de Ecologia Política e Políticas Ambientais na Pós-Graduação da Universidade Nacional Autônoma do México).

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PROGRAMAÇÃO

Dia 18 | 15h – 17h30PAINEL 4Geração de conhecimento e pagamento das contas dos ODS• Mudanças de Paradigmas – Marcos Sorrentino, professor da USP e assessor especial

do Ministério da Educação• Universidades estão atentas para a demanda? – Marcel Bursztyn (CDS/UnB)• A democratização da informação científi ca – Fabrício Ângelo (Fiocruz)• Desafi os para o setor produtivo frente os ODS e novos paradigmas – Fernando Malta (Cbeds)Moderação: Monica Prado – UniCEUB

Dia 18 | 15h30 – 17h30OFICINAPautas da Caatinga, Semiárido e Desertifi caçãoMaristela Crispim – RBJA

Dia 18 | 15h – 17h30OFICINAComunicação e Meio ambiente na AmazôniaMaria Nilda – RBJA

Dia 18 | 15h – 17h30OFICINAAs fronteiras entre o jornalismo e o ambientalismo: onde um ajuda ou atrapalha o outroVilmar Berna – RBJA e Rebia

Dia 18 | 17h – 17h30LANÇAMENTOS/ AUTÓGRAFOS

19 Outubro – sábadoDia 19 | 8hRecepção

Dia 19 | 9h30 – 10h30PALESTRA DE INSPIRACAOMenos conversação, mais ação, por favor. Refazendo a pauta ambiental num mundo dominado pela “sustentabilidade”Cláudio Angelo, ex-jornalista. Foi editor de Ciência (2004-2010) e repórter da sucursal de Brasília (2010-2012) da Folha de S.Paulo e editor da revista Superinteressante (1999-2000)

Dia 19 | 10h30 – 12hDEBATEO futuro do jornalismo e fi nanciamento da imprensa• RBJA – Ana Carol Amaral• Fenaj – Celso Schöder• SJP-DF – Wanderlei PozzembomModeração: Efraim Neto

Dia 19 | 12h – 13hPLENÁRIAHomenagem aos 15 anos da Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental (RBJA)Relatos dos moderadores – Balanço do eventoVI Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental – Regras para apresentação de candidaturas

Dia 19 | 13hENCERRAMENTO V CBJA

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Para as Nações Unidas, a Economia Verde é a que traz melhoria do bem-estar humano e igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz riscos

e impactos socioambientais. Mas não há consenso sobre esse conceito, pois assim como o “desenvolvimento sustentável”, estaria “contaminado” por fundamentos do capitalismo contemporâneo.

Ambientalistas acham que a transformação de bens em produtos ainda mantém a lógica predadora de mercados e mercadorias. “Precisamos evoluir para uma economia

que se preocupa com a dimensão dos bens comuns”, avalia o biólogo Eduardo de Souza Martins, sócio da assessoria ambiental eLabore.

Martins acredita que, nesse conceito mais amplo, os governos terão um papel fundamental como mediadores entre bens coletivos e privados, algo que ainda fazem muito mal. Mas já se perceberiam novas práticas, inclusive pela rapidez e capilaridade da informação.

“Grandes empresas têm imagem muito vulnerável e já adotam sistemas de verifi cação, conceito de pegadas ecológicas e certifi cações. O mercado já descobriu que quando há cuidado com os bens comuns, os riscos são menores”, pondera.

A bandeira da segurança alimentar tem sido empunhada por segmentos dos mais retrógrados dos agribusiness no

Brasil e no mundo. Para eles, tudo é permitido quando o assunto é “produzir alimentos”. Evitando a fome do futuro, relatório lançado pelo Programa das Nações Unidas para

o Meio Ambiente (Pnuma) em 2012, lembra de uma questão fundamental: é o meio ambiente equilibrado que sustenta a produção de alimentos com recursos naturais (como solo e água) e prestando serviços como reciclagem de nutrientes, estabilização dos solos e polinização, por exemplo.

O relatório é um alerta sensato sobre os desafi os que o planeta ainda terá que enfrentar para produzir alimentos para uma humanidade crescente. Em 2050, calcula-se que 9 bilhões de pessoas habitarão o planeta e, claro, precisarão de alimento e água.

Estas são realidades que precisam de soluções sustentáveis e que precisam ser debatidas desde já.

Economia Verde

Segurança alimentar e meio ambiente

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As chuvas avançam sobre parte do Brasil e, com elas, tragédias

associadas a enchentes e deslizamentos em áreas urbanas e rurais. As manchetes não mudam: as ocupações desordenadas e ilegais de encostas de morros e beiras de rio causam mortes e prejuízos materiais e socioambientais.

No campo, acumulam-se problemas relacionados ao desmatamento e à ocupação (pela agropecuária) de matas ciliares, encostas e topos de morros. Se não causam, de imediato, grandes tragédias humanas, resultam em poluição, degradação e morte de rios, redução da oferta de água e da biodiversidade. Prenúncio de tragédias futuras focadas na sobrevivência humana.

Falta de vontade política nas cidades, afi nal, governantes de plantão não querem o ônus político de transferir populações de áreas de risco, e voracidade desmedida nas áreas rurais, onde latifundiários arcaicos reinam incontestes, são ingredientes de desastres anunciados e repetitivos.

O atendimento aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

defi nidos na Conferência Rio+20 (2012) para seus países signatários tem custos fi nanceiros e políticos e gera demandas de geração de conhecimento.

Resta saber até que ponto o Brasil está atento a estas medidas e quando defi nirá com clareza o papel de governos, universidades, sociedade civil e iniciativa privada para o enfrentamento desses desafi os.

Trata-se da promoção de ações de desenvolvimento humano e combate à pobreza com respeito aos limites naturais do planeta. Em princípio, uma obrigação de todas as nações, mas, aqui, com um viés claro de sustentabilidade.

Como tornar tudo isso realidade é a pergunta mais difícil de se responder. Afi nal, sem uma defi nição muito ampla e democrática do papel da sociedade, ações de pesquisa, investimento, comando e controle podem cair numa retórica vazia de prática.

Novos paradigmas civilizatórios exigem ousadia, coragem e liderança.

Uso e ocupação do solo

Paradigmas impostos pelos ODS

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R econhecida a importância das questões ambientais, aconteceu no Rio de Janeiro, em 1992, - o Fórum Global, no

Aterro do Flamengo, e a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, no Riocentro, sob forte esquema de segurança e em território internacionalizado pela presença da ONU.

A Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental (RBJA) é resultado de movimentos acontecidos antes e depois desta grande Conferência ofi cial que reuniu, paralelamente, a sociedade civil mundial.

Cadernos, páginas e programas verdes multiplicaram-se antes e durante a Conferência do Rio. No entanto, a intensidade da cobertura murchou em seguida.

“Depois da Rio 92, a grande imprensa mergulhou num grande silêncio e a maioria dos editores voltou a considerar as questões ecológicas como secundárias e extravagantes”, registrou o jornalista Roberto Villar no 1º Congresso da Federação Internacional de Jornalistas do Meio Ambiente (1994, Paris).

Em 1998, foi criada a RBJA basicamente na época uma lista de discussões sediada no Egroups, depois Yahoo, para debates entre profi ssionais e estudantes. Raízes já existiam desde as décadas de 1970 e 1980, com o trabalho de Randáu Marques no Jornal da Tarde, e Liana John, Washington Novaes e outros pioneiros.

Temas candentes como o jornalismo ambiental em diferentes editorias, a viabilização econômica de meios de comunicação (dos ainda chamados de “alternativos”), redes sociais, a prática de projetos, como o fi nanciamento coletivo de reportagens e a própria realização dos Congressos Brasileiros de Jornalismo Ambiental, foram temas na lista de discussão.

Mas precisamos mais: não há continuidade nos temas e muito menos conclusões. Também a experiência recente do Facebook, o Twitter, Google+ e outras ferramentais mais atuais acabam por não substituir as conversas presenciais, cada vez mais difíceis nos dias de hoje.

São os desafi os. Penso que necessitamos da formação de uma entidade que execute um plano pré-discutido e seja do tempo da virtualidade, horizontal, mas que exista no mundo real, com legitimidade e democracia o mais direta possível. Que assuma a RBJA, deixando aberto o espaço autogestionário, respeitando sua história e fazendo se tornar real o imaginado por lá.

RBJA 15 anos de muita história

João Batista Santafé AguiarJornalista e militante em entidadesambientalistas desde 1980. Como voluntário, assessorou e promoveu inúmeros processos de comunicação interna em ONGs gaúchas e, desde o seu início, a RBJA. Usuário de Internet desde os primórdios da rede no Brasil, foi editor da publicação AgirAzul. Mantém programa sobre questõesambientais em rádio comunitária em Porto Alegre (RS). Assessora a federação das entidades ambientalistas gaúchas.

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www.cbic.org.br

UM PAÍS SE CONSTRÓISaúde, educação, trabalho. O desenvolvimento econômico e

social do Brasil passa pela indústria da construção.

Apoie o setor e vamos erguer juntos um grande país.

A CBIC representa as empresas e instituições do mercado imobiliário e indústria da construção do Brasil. Em sua atuação, estimula o desenvolvimento e a disseminação de novas tecnologias

e boas práticas sustentáveis. Defende a desburocratização eatualização dos órgãos reguladores e a redução da carga tributária.

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A transferência da capital do Rio de Janeiro para Brasília não ocasionou apenas mudanças de órgãos públicos e de empresas.

Igualmente, os desbravadores acompanharam os pioneiros. Desnecessário se torna descrever o esforço dos construtores que, em outubro de 1956, ergueram o “Palácio de Tábuas”, o Catetinho, a residência de Juscelino Kubitschek.

Passados 57 anos desse épico evento, por onde passaram os tratores, o ambiente foi modifi cado, por vezes gravemente. Exemplo de preservação, o Catetinho mantém exuberante mata e nascentes. Nas demais obras, primou o modelo, disseminado até hoje, de “terra arrasada”, com indesejadas consequências futuras. Portanto, algo a evitar com constância.

Isso nos mostra que, havendo o primado da conservação civilizada, toda obra pode prosseguir sem acabar com o bioma Cerrado. As plantas nativas devem ser mantidas, pois elas asseguram desejável bonança ambiental, com água subterrânea. Por isso, as nascentes abafadas, o Cerrado eliminado desde o início, por depredação até a última raiz de grama, deve cessar.

O esforço de hoje é evitar a história repetitiva do que aconteceu com as sucessivas cidades-satélites, onde o povoamento assumiu estilo “um terreno, uma casa, uma família”, tal como aconteceu no Gama (1960), em Ceilândia (1971) e em Samambaia (1989). Mais recentemente, os bairros Sudoeste e o Noroeste, destinados à classe média e alta, adotaram prédios de seis andares. Por isso, esses dois bairros (e não Águas Claras), indicam um padrão de gabarito a ser introduzido para maximizar a infraestrutura e adensar os bairros existentes.

O povoamento moderno deve ensejar a guarda dos bilhões de litros de água vindas das nuvens para usos diversos. Aliás, após os abafados e secos meses de estio, vem o período chuvoso, com alagamentos e torrentes avassaladoras. O que estiver no caminho correrá para o lago Paranoá.

Assim, o lixo e os dejetos que a população joga nas ruas e avenidas é um problema ambiental enorme, que resulta não apenas no atulhamento do lago, mas no desperdício de água por falta de infi ltração no solo. Há possibilidade de surgirem erosões (voçorocas) ocasionadas pelas enxurradas.

Então, o ideal é que para cada novo edifício erguido se tenha a obrigação de plantar árvores do Cerrado e de construir tanques para estocar milhares de litros de água da chuva, captadas nos telhados e superfícies cimentadas, como estacionamentos.

Todo o DF será benefi ciado.

Evolução urbana e problemas ambientais em Brasília

Aldo PavianiProfessor Emérito, pesquisador associado da UnB e geógrafo da Codeplan/DF

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A Comunicação é um processo essencial para o planejamento e gestão de cidades. Para tanto, o Estatuto das Cidades

determina a participação social no planejamento urbano e estabelece ferramentas para promovê-la, as quais demandam processos dinâmicos típicos da Comunicação Social.

No Brasil, a falta de efetiva participação da sociedade civil é uma das marcas do exercício do Estatuto das Cidades. As causas são culturais, por interesses políticos e econômicos ou desconhecimento e incompetência por parte de quem o aplica.

Por exemplo, audiências públicas são previstas no Estatuto e também no licenciamento ambiental. Todavia, são empregadas como processos cartoriais onde não são decididos rumos ou tomadas decisões fundamentais na execução de iniciativas ou projetos.

Uma participação social plena no atual contexto político brasileiro só ocorrerá em bases mais democráticas e mais transparentes. Uma democracia e debate reais dependem de informação qualifi cada, nivelada, com linguagem e prazo adequados para ser compreendida e assimilada por grupos de interesses específi cos.

Afi nal, qualquer grupo social responde quando vislumbra de forma clara que estão em jogo valores e objetivos de seu interesse. E essa tarefa se torna mais árdua nos ambientes urbanos, onde a complexidade das relações e a variedade de medias tende ao infi nito.

Mas apostemos em alguns princípios para tornar o tecido social urbano co-autor de mudanças positivas no ordenamento territorial. Primeiro, a participação plena nos processos de planejamento e decisão é um direito e se justifi ca por si mesma. Outro se refere à participação como um processo de desenvolvimento da consciência crítica e de aquisição de poder.

Claro, isso pode trazer resultados imprevisíveis e levar à solução ou ampliação de confl itos. A redução desses possíveis efeitos colaterais depende de uma condução igualitária e não manipuladora de resultados.

Por fi m, vale pontuar alguns princípios puros da Comunicação, como lembrar que ela é um processo por meio do qual sujeitos capazes de linguagem e ação interagem para alcançar um entendimento, e que para a construção de um “interesse geral”, necessário para a vida em sociedade, é preciso um sistema de participação real e concreto da população.

Sendo assim, a boa Comunicação se torna ferramenta indispensável para a harmonização da vida moderna em sociedade nos meios urbanos, para onde tem acorrido a grande maioria da população brasileira e mundial.

Comunicação e participação social no espaço urbano

Beth FernandesJornalista e consultora em Comunicação Ambiental e de Risco. Foi assessora de Comunicação Social do Ibama e trabalhou em diversos veículos de imprensa em Brasília e São Paulo.

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N ão é trivial a tarefa que nos impomos. Pretendemos (aliás, devemos!) debater a “economia verde”, ou “desenvolvimento

sustentável” ou “economia de baixo carbono”, ou seja lá o que mais a gramática neoliberal inventar.

Em outras palavras, nos propomos neste Congresso a discutir profundamente como cobrimos o padrão de acumulação capitalista que vige no Brasil desde a chegada dos portugueses. É um padrão baseado na intensa e na extensa exploração da natureza para exportação de insumos básicos e que, em essência, não mudou ao longo dos séculos. Apenas se disfarçou de um cara verdinho e gente boa.

Precisamos ter a coragem de questionar o papel que nós, produtores primários de simbolismos na máquina da imprensa, jogamos na legitimação perante a sociedade do novo esverdeamento da velha economia, modernizada apenas nos instrumentos de acumulação.

O verbo que publicamos infl uencia a percepção, para o bem e para o mal, que se tem de uma economia que amplifi ca a concentração de renda, fi nancia guerras para manter em níveis exponenciais a queima de combustíveis fósseis e aposta em um modelo de consumo que não se justifi ca em necessidades reais, somente na lógica de acumular mais em menos tempo.

Urge refl etirmos sobre o impacto socioambiental de invencionices fi nanceiras como REDD e “seqüestro de carbono”, que volta e meia ganham manchetes, e sobre elas aplicarmos a desconfi ança que o bom jornalismo deve ter como orientação.

O fato de uma respeitada fonte embalar em belo papel celofane mais uma dessas panacéias como “solução” diante de barbaridades como a massiva produção de proteína animal ou da explosão na mineração de ferro não pode ser sufi ciente para atribuirmos a elas, de forma acrítica, o estatuto da verdade.

O mesmo vale para justifi cativas ofi ciais frente ao enterro de montanhas de dinheiro público na construção de monstrengos energéticos na Amazônia para subsidiar o complexo fi nanceiro-energético-mineral, sem qualquer relevância para a maioria da sociedade local. A chantagem não muda: ou apostemos em hidroeletricidade ou em energia nuclear. Rejeitemos essa dualidade porque não há antagonismo entre fontes paridas pelo mesmo modelo.

Precisamos ter claro o sentido que adquirem notícias, artigos e outros conteúdos de caráter jornalístico quando são lidas, ouvidas e vistas pelo público, sob a chancela de nossa assinatura.

Nosso papel na cobertura do capitalismo esverdeado

Carlos TautzJornalista e coordenador do InstitutoMais Democracia – Transparência econtrole cidadão de governos e empresas.

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ANÚNCIO ANA(PDF - ANEXO 1)

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5º Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental

16 a 19 de outubro de 2013Centro Universitário de Brasília - UniCEUB

Jornalismo para o desenvolvimento sustentável

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V Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental

17 a 19 de outubro

UNICEUB SEPN 707/907Asa Norte Brasília-DF

www.jornalismoambiental.org.br

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