Revista Dominios - Ed 161

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Revista Domínios XIV 161 Outubro 2011 Gratuita www.revistadominios.com.br Domínios 14 anos design e suas tendências Roteiro Londres Noite em Festa XIV 161 Out. 11 Gratuita

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Edicao 162 da Revista Dominios

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Modelo Amabile ZanettiVeste Bazaar e joias SatineProdução Larissa MoschetaMake-up Studio BeckerPhoto Dimas – Marcelo Ringo Photography

“V ocê aprende... Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se.

E que companhia nem sempre significa segurança. ...Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.....Descobre que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la…...E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.

E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher....Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que se pode ser.

Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.

Aprende que não importa onde já chegou, mas para onde está indo… mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve.

Aprende que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão… e que ser flexível não significa ser fraco, ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem, pelo menos, dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática....E você aprende que realmente pode suportar… que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.”

Hoje, ao escrever o editorial desta edição, pego emprestado alguns versos do Menestrel de William Shakespeare pois neles há muito da nossa caminhada por estes 14 anos.Dedicamos esta edição especial, aos nossos leitores e agradecemos aos parceiros que tornaram realidade este nosso projeto. Iniciamos à partir de agora o nosso 15º ano que culminará em Outubro de 2012 com a Festa de 15 anos da Revista Domínios.

Nos vemos lá... enquanto isso ... Boa leitura!

Genny Catanzaro Zarzour e Valéria Garcia

editorial

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MISSÃO: Ilustrar, divertir, informar e facilitar a vida do leitor. Publicação mensal exclusiva da PLANO EDITORA R. Américo Gomes Novoa, 670d – 17 3201.4100 – S. J. do Rio Preto/SPEDITORA RESPONSÁVEL: Valéria Garcia • EDITORA DE ARTE: Genny C. Zarzour JORNALISTA RESPONSÁVEL: Malu Rodrigues MTB 44.529-SP • REVISÃO DE TEXTO: Loreni F. GutierrezDIRETORA DE MARKETING: Valéria Garcia • COMERCIAL: Adriana Volpe • Rafaela Betinardi PROJETO GRÁFICO: Plano Editora • DESIGNERs: Betinho Silva • Alan Altero • COLABORADORES DESTAEDIÇÃO: Ana Maria P. Borges • Daniela Baptista • Flaviana Ribeiro • Dr. Francisco Roberto Cosenza • Hamilton Castar-do • Dr. Heitor Bernardes Cosenza • Ingrid Guareschi • Dr. José Fernando Godoy • Dr. Leonardo Pereira • Malu Rodrigues • Natália Clementin • Nenê Homsi • Romildo Sant’Anna • Dra. Silvia Strazzi • Sylvia Santini

ATENDIMENTO AO LEITOR: [email protected] • IMPRESSÃO: 10.000 exemplares • DISTRIBUIÇÃO: diretamente em todas as residências dos condomínios parceiros da revista em Rio Preto e Mirassol, 300 pontos na cidade e região, devidamente protocolados . *As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores, não expressando a opinião da Editora. ** A Revista Domínios é propriedade exclusiva da Plano Editora, a reprodução de suas matérias, fotos e anúncios sem a devida autorização estará sujeita às penalidades previstas por lei.www.revistadominios.com.br / e-mail: [email protected] / 17 3201.4100

DOMÍNIOS®

A MELHOR SOLUÇÃO EM COMUNICAÇÃO

aNo XiV

ediÇÃo 161

outubro de 2011

distribuiÇÃo Gratuita

condomínio 06Acontece Aqui

clicks 22Malu Rodrigues

artes 34Bom gosto em cores

educação 62Hermana de américa

dicas 69Serviços e presentes

animais 72Endoscopia veterinária

social 76Nenê Homsi

livro/cd/dvd 80Flaviana Ribeiro

designdesign e suas tendências

diário de bordoRoteiro Londres

modaNoite em festa16 26 35

Redes sociais.

08 especialDomínios 14 anos

32 odontologiaImplantodontia

54 comportamentoExagerado, sou mesmo exagerado...

64 sustentabilidadeO papel da empresa e da política

70 dermatologiaRosácea e cuidados com a pele

74 oftalmologiaCatarata

78 jurídicoAcidentes de trânsito, as vítimas e o DPVAT

82 é tudo verdadeZé dos Anzóis

sumário

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Em agosto realizamos uma palestra estendida a funcionários da assciação, moradores e seus funcionários, bem como todos os trabalhadores da construção cívil que trabalham nas dependencias da Associação Parque Residencial Damha IV. A apresentação foi feita pelo Cb Fabiano do corpo de bombeiros de Rio Preto, ocasião que fez uma demostração prática do uso de extintores, primeiros socorros em afogamento e engasgadura em geral.

Para comemorar o dia dos pais a administração promoveu uma caminhada em torno da área verde do condomínio. Na linha de chegada todos puderam usufruir de um magnífico happy-hour. Com grande participação dos moradores, o evento se tornou uma grande oportunidade de integração de pais, filhos e vizinhos.

damha iv

damha iii

coNdomíNios

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No dia 26 de outubro nasceo info Green, que mais tarde se tornaria a domínios.

Domínios

s abemos que fazer uma revista não é impossível, mas escolhemos a frase do escritor Jean Cocteau para abrir esta matéria, pois este é o espírito que

há 14 anos levou as empresárias Valéria Garcia e Genny Catanzaro Zarzour a transformar sonhos em páginas. Tudo começou com o InfoGreen, um informativo que atendia apenas o condomínio Green Park. A idéia deu tão certo que outros condomínios começaram a pedir para receber a publicação. Enxergando uma grande oportuni-dade, Valéria e Genny trabalharam ainda mais, para tornar o que era então um pequeno informativo numa das revis-tas mais importantes da cidade. A Domínios tem hoje mais de 40 mil leitores que são levados a pensar, questio-nar, mudar atitudes e também a se informar sobre os prin-cipais assuntos da atualidade. Durante todos estes anos, a revista discutiu temas delica-dos como o homossexualismo e pedofilia, mas também abordou assuntos discutidos mundialmente e que foram trazidos para nossa cidade, como a questão do trânsito e meio ambiente – sem se esquecer das deliciosas matérias de comportamento, saúde, cultura e, claro, os maravilho-sos textos de nossos colunistas. Esta tarefa é feita pelos jornalistas e colaboradores, es-colhidos com o maior critério pela seriedade e pela sin-tonia com esta proposta. Os anunciantes também se beneficiam por divulgar seus produtos e serviços em um veículo de credibilidade e de grande penetração em um público selecionado. Pensando bem, conseguir tudo isso até parece impossível, mas Valéria e Genny fizeram. E que venham mais 14 anos!

1997/1998

1999

ainda, como “info Green”, trazia fotos, informações e matérias de interesse dos moradores dos condomínios.

2000

Nessa época a revista já abordava um

assunto recorrente nos dias de hoje:

a reciclagem do lixo.

“ele NÃo sabia que era impossíVel. Foi lá e Fez!”

14 anos

especial daniela baptista

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linha do tempoOs destaques de cada ano

2001

Neste ano, matérias sobre a questão das drogas, estresse no trabalho e a chegada do novo milênio foram destaque.

2002os leitores puderam acompanhar a criseem Wall street, ler sobre complementos alimentares e andropausa.

2003começa a era “domínios”Agosto – pensando em seu público, aspectos da qualidade de vida nos

condomínios foram abordados nesta edição.

Novembro - um ano antes do projeto de

recuperação do órgão da basílica, a domínios destacou a importância deste instrumento.

2004

2005

2006

Agosto – matéria sobre o prazer de ser voluntário incentivou as pessoas a

pensarem mais no próximo.Outubro – uma proposta inusitada: a revista circulou com uma “sacolinha”

para conscientizar os leitores a recolherem a “sujeira” deixada pelo seu

bichinho de estimação nas calçadas.

Você sabia que estudantes, maçons e até trabalhadores têm um monumento na cidade? em fevereiro a revista explicou tudo sobre isso. em setembro o mercado de luxo foi abordado sem preconceito, afinal, ele faz girar a roda da economia.

a inclusão dos deficientes físicos na sociedade e no mercado de trabalho foi assunto na edição de maio.ajudar as crianças a lidarem com a morte. assunto pouco explorado foi destaque da edição de outubro.

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2007

2008

2009

2012

2010

2011

tão debatido hoje em dia, em janeiro deste ano a revista antecipou a discussão sobre o homossexualismo.cuidados com os investimen-tos! em agosto os leitores tiveram a oportunidade de se precaver de algumas “armadi-lhas financeiras”.

Na edição de fevereiro e março a revista completou 10 anos fazendo

uma retrospectiva do desenvolvi-mento de nossa cidade. em

setembro, quando quase ninguém falava sobre “bullying”, a revista

trouxe o assunto à discussão através de um artigo.

em novembro e dezembro a revista trouxe uma matéria sobre as

constantes enchentes nas aveni-das. pouco depois, o prefeito

anunciou o projeto dos “piscinões”, para resolver o problema.

em abril, um texto inspirador, sobre atitude.

quem não se lembra de “precisa-se com urgência de

um homem capaz de entregar uma mensagem a Garcia”?

Você entende o Hino Nacional? em agosto, uma lição de

cidadania explicou aspectos que pouca gente conhecia.

os principais problemas do trânsito caótico de rio preto

foram mostrados, levantando a discussão sobre o assunto.

e para quem gosta de animação, em setembro a revista trouxe entrevistas

exclusivas com ivete sangalo e chiclete com banana que estiveram na cidade para o

carnariopreto.

como foi discutido em uma matéria de fevereiro deste

ano, não acreditamos que em 2012 o mundo vai acabar.

para nós será apenas o começo de mais um ano de

desafios, trabalho e, é claro, muita alegria também. afinal

é muito gratificante, para nós, termos o privilégio de todos

os meses entrar em sua casa. esperamos que vocês

continuem com a gente. Grande abraço!

especial daniela baptista

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“O encontro do talento com o conteúdo resultou na criação de uma das revistas mais importantes de nossa região. Vanguarda, perfeição, boa leitura, arte; eu teria ainda muitas outras palavras para descrever a revista Domínios.”Sérgio Cipullo – Cia. Interativa

especial daniela baptista

“A revista Domínios é um importante veículo de mídia impressa do mercado. Com o passar dos anos e a cada edição, a revista ganha consistência e relevância editorial,

apresentando matérias interessantes, de conteúdo pragmático, tornando-se uma leitura prazerosa e ao mesmo tempo, enriquecedora. Além disso, é um dos poucos veículos

que respeitam a data de veiculação, bem como a tiragem e a entrega protocolada. Anunciar na Domínios é certeza de que seu anúncio vai sair na data combinada e será

entregue nos pontos prometidos rapidamente. Tudo isso é fruto da seriedade de toda equipe capitaneada com mãos firmes e honestas da Valéria e da Genny.”

Márcio Vidoti – Redem* / Lumière

“Parabéns à Revista Domínios pelos 14 anos de sucesso. Ela está presente na maioria dos Planos de Mídia da Alexakis Propaganda para varejo de Rio Preto. Um veículo que

soube se comunicar com um público bem selecionado, com grande potencial de consumo e que é muito exigente com a qualidade das publicações que lê. A Domínios

cresceu pelo compromisso e dedicação aos leitores e aos anunciantes. Parabéns Valéria, Genny e a toda equipe pelo excelente trabalho.”Abraços.

Alexakis Georgios. – Alexakis Propaganda

“Conheço a revista Domínios desde o seu lançamento. Começou como um peque-no jornal e se tornou uma revista de respeito e credibilidade. Trata-se de um veículo estratégico para os planejamentos de mídia, pois é extremamente bem posicionada e com resultados confirmados. Por tudo isso, o PARABÉNS, para a Domínios não só pelo seu aniversário e anos de vida, mas também por sua eficiência e seus anos de retorno.”

Benê Zaniboni – MG2 Comunicação

as agências

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“Sou leitora da Domínios desde 2003. Gosto da qualidade dos seus artigos, com porosidade e consistência. Os cola-boradores da revista estão sempre em sintonia com o nos-so tempo e suas temáticas, interessantes, caminham sempre em direção ao leitor.”Loreni Fernandes Gutierrez - escritoraUlisses Jamil Cury

“Acompanho a Domínios desde o primeiro número e tenho todas as edições encadernadas. A revista é muito bem ela-borada e abrange assuntos de interesse da coletividade e também assuntos atuais. Gosto muito da Domínios.”Fadaluci Cardoso Martins – Advogada - Recanto Real

“Gosto muito das matérias da Domínios, que têm muito conteúdo e que passam informações interessantes para nosso dia a dia. Sou leitora assídua.”Ludmila Casseb, vendedora

especial daniela baptista

“Anuncio na Domínios há mais de cinco anos e acredito que esta é uma forma de fidelizar minha marca junto ao meu público alvo. Além disso, gosto muito do padrão da revista e do conteúdo das matérias.” Sebatião Pereira Martins, proprietário da Discover Tours

os leitores

os parceiros

“A revista evoluiu muito, houve uma mudança de concei-to bem interessante ao longo dos anos. Atualmente ela traz matérias relevantes para nossa vida e as propagan-das vêm acompanhadas de conteúdo.”Liliamaura Gonçalves de Lima, farmacêuticaNorth Valley

“Gosto muito de saber o que acontece nos condomínios, das matérias e fotos sociais. Sempre fico de olho, princi-palmente nos eventos das crianças, que eu adoro.”Angela C. Sato dos Reis, administradoraGreen Garden

“Sou fã das matérias sobre Scrapbook. Adorei a matéria sobre o assunto com a Thais Navarro que me ajudou a aprimorar minha técnica. Minha filha, Maria Luisa, de 14 anos também adora!.” Paula Bedine, engenheira e professora, Eco Village I

“Anunciamos na Domínios pela distribuição e pela confiabilidade da publicação. Somos parceiros há mais de 12 anos, desde quando se chamava InfoGreen. Acre-dito na confiabilidade da revista que está sempre se modernizando e admiro a competência da Valéria e da Genny na administração da publicação.”Luiz Henrique e Paula Mendes, proprietários da Fralda & Cia

“Comecei a anunciar na Domínios, pois já era leitor da revista. Além de gostar da publicação, como empresário, acredito na aceitação da publicação junto ao meu público alvo, que encontra matérias interessantes e de conteúdo. Tudo isso compensa a relação custo x benefício.”Ademilson Domingos, proprietário da Imaginarium

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o que é design?Em sua definição, é a configuração, concepção, elaboração e especi-ficação de um artefato. Em inglês, significa projetar, compor visual-

mente ou colocar em prática um plano intencional. Há design de produtos, de impressos, vestuário, digital, ambientes e diversas outras áreas variadas. Em Rio Preto, cada uma dessas características foram discutidas durante o BOOMRIOPRETODESIGN 2011, realizado em outubro, com profissionais do Brasil e da Argentina, reunindo um público expressivo, formado por empresá-rios, arquitetos, designers e universitários. Três deles conversaram com a Do-mínios e contaram as principais tendências atuais do mercado.A preocupação de profissionais da área com a inovação, funcionalidade das peças e respeito ao meio ambiente, faz dos produtos ecorresponsáveis os gran-des hits do mercado. Móveis produzidos com madeira ecologicamente correta é o grande diferencial do trabalho da designer Etel Carmona, que faz peças manuais nomeadas de “alta costura de design”. A designer envolveu-se em projetos sustentáveis com madeira de manejo florestal da região amazônica, sua principal matéria-prima. Para ela, uma boa peça é aquela que tem três aspectos essenciais. “Qualida-de, um bom desenho e funcionalidade. Estas são caracteristicas importantís-simas para o sucesso de um bom design atualmente. Outra caracteristica que acho importantíssima, e prego em minhas criações, é fazer peças que durem 200 anos, ou seja, é bonito hoje, é bonito amanhã e será bonito daqui a 200 anos”, explica Etel.

em sua deFiNiÇÃo, é a coNFiGuraÇÃo, coNcepÇÃo, elaboraÇÃo e

especiFicaÇÃo de um arteFato.

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A conscientização ambiental também é primordial na empresa argentina Va-cavaliente, que aproveita sobras do couro para criar o produto reciclado, prin-cipal matéria-prima das peças produzidas no local. “Nos unimos com o am-biente corporativo, onde o couro se encaixa muito bem, e produzimos peças que são divertidas e criativas. No Brasil, a aceitação é melhor, porque o brasi-leiro recebe a alegria e as cores fortes muito melhor do que em outros países”, confirma o designer da Vacavaliente, Matias Fernández Moores.Outra tendência do mercado é a construção de uma marca através do design exclusivo. Este trabalho, ainda não muito difundido no Brasil, é realizado por profissionais como Glauco Diógenes e constitui na criação de um design ex-clusivo para seu negócio, que pode ser tanto em ambiente digital (contrução de uma identidade visual), como a criação de estampas e gráficos que reme-tem à exclusividade de uma marca. “O processo de pensamento, de constru-ção e criação são os mesmos de quem cria móvel, por exemplo. O que muda é a forma de trabalho. O que faço dá característica à marca, agrega valor e per-sonaliza o produto do cliente. No Brasil, a tendência é nova, mas muito promis-sora”, conta Glauco. Conheça os designers!

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matias FerNáNdez moores

O designer argentino Matias Fernández Moores é criador do estúdio de designer Vacavaliente, que há 6 anos cria peças e móveis para o ambiente corporativo, usando o couro reciclado como principal matéria-prima. Ma-tias integra ao Vacavaliente seu conhecimento de engenharia e design industrial, dando-lhe um perfil criativo e estratégico. Sua capacidade de visão para promover o design o levou a desenvolver em sua empresa um critério de: “ecologia emocional”, aplicando o mesmo grau de inovação no desenvolvimento do negócio. Há, em Rio Preto, uma loja que vende muito bem os seus produtos, é a Ponto Papéis.

etel carmoNa

Há 30 anos na profissão, Etel Carmo-na é designer de móveis. Começou a carreira pesquisando e restaurando móveis de época. Hoje é considerada a marca de maior expressão em mó-veis de luxo do Brasil, reconhecida mundialmente e presente em gran-des mercados como Nova Iorque, Los Angeles, Lisboa e Toronto. Com uma equipe formada por 130 artesões, suas peças são confeccionadas ma-nualmente e ganham um designer exclusivo, tendo como matéria-pri-ma a madeira amazônica.

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Glauco dióGeNes

Glauco Diógenes tem 12 anos de car-reira, é diretor de arte, designer gráfi-co e ilustrador. Atua nos mercados de arte, moda, editorial, web e ani-mação criando estampas, identida-des visuais e peças criativas, todas com tempero brasileiro. Glauco de-senvolve projetos desde o desenho de peças como produtos de varejo, tais como sacolas ecológicas, até a elaboração de uma marca e o desen-volvimento completo de projetos para web para clientes de todo o Brasil e do mundo, como Barcelona, Amster-dam, Milão, Londres, Nova Iorque, Tokyo, Berlim e Zurique.

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1- Patricia de Paula e o cover do Elvis Presley, Edson Galhardi • 2- Dr. Eleuses Paiva e sua esposa Sonia • 3- Dra. Osana Molco e esposo Henrique Molco • 4- Dr. Luis Fernando Colturato • 5- Dr. Horácio Ramalho

• 6- Dr. Pedro Teixeira Neto e sua esposa Célia Teixeira • 7- Fabiano Hayasaki • 8- Marcos Borges •

9- Tânia Tremura • 10- Dr. Geovanne Furtado e sua musa Milene Alves.

FOTOS luis soares

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loNdres, iNGlaterraA impressão que Londres nos dá quando a sobrevoamos é de ser uma cidade de prédios baixos, super arborizada, com grandes vias unindo núcleos residên-ciais e o trânsito fluindo bem. Aos arredores da Ponte Westminster, encontra-mos o Parlamento Inglês e o Big Ben. Também nos arredores de Londres passa o Meridiano de Greenwich, marco zero de longitude, sendo a orientação do fuso horário mundial. À esquerda fica o Ocidente e à direita o Oriente.Para os londrinos, ir a um Pub no final da tarde tomar cerveja, vinho branco gelado, acompanhado por uma boa água sem gás, jogar conversa fora com amigos, é indispensável. Eles comem pouco.E a história nos é contada a partir da Rainha Vitória, que faleceu em 1901. Ela estava prometida em casamento, mas apaixonou-se pelo Príncipe Albert (da Alemanha), com o qual se casou rapidamene com 18 anos.Ele foi muito importante culturamente para a Inglaterra. O Castelo de Windsor, até a chegada dele era dividido em duas partes, usadas uma de cada vez, de-vido ao mau cheiro exalado pela falta de higiene. Foi o Príncipe Albert que instalou banheiros, com água corrente.

diário de bordo

FOTOS francisco roberto cosenza

RoteiroLondres

d urante a minha vida eu in-tercalei trabalho e laser.Sempre achei que conhe-

cer novos lugares, preenchendo nos- sa mente com cultura, nos transfor-ma numa pessoa mais feliz. Uma viagem começa escolhendo o rotei-ro, as pessoas e um bom livro para nos acompanhar.

uma ViaGem de Forma diFereNte.

francisco roberto cosenza

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Foi ele quem fez o projeto de parte do parlamento e interferiu em todas as ati-tudes do governo na sua época. O preconceito dos ingleses, pelo fato dele ser alemão, fazia com que acertassem suas decisões somente se a Rainha Vitória se pronunciasse a favor.A Raínha Vitória e o Príncipe Albert foram casados por 20 anos e tiveram 09 filhos. Ele faleceu com 40 anos de idade. Ela ficou viúva por 40 anos e go-vernou a Inglaterra por 61 anos. Na capela do Castelo de Windsor, onde ficam enterrados os reis, o maior espaço é o do Príncipe Albert, feito pela Rainha, com recursos próprios, porém eles estão enterrados em outro local. Os ingleses se sentem assim mesmo, os melhores!!!Adorei saber sobre o Príncipe Albert! Bem como conhecer um pouco da vida do Príncipe Phillip, marido da Raínha Elizabeth, a atual. Pessoas influentes! E como são! Ambos foram os cônjuges da Rainha. O último acontecimento na Abadia de Westminster, foi o casamento do Príncipe Willians com a Princesa Kate e onde foi o funeral da Princesa Diane. Esta Abadia Católica não foi destruída pelo rei Hen-rique VIII, porque nela estão os restos mortais de muitos reis.A Roda Gigante foi erguida para comemorar a entrada do Milênio (ano 2001), e se tornou uma atração turística. Vir a Londres e não andar na London Eye, é como ir a Paris e não subir na Torre Eiffel.Os costumes são diferentes, pois cada povo tem suas peculiaridades. Mas os ingleses são muito finos. Às margens do Tâmisa, num restaurante com bandei-ra italiana, o prato quente chegou antes que o vinho e a água. Reclamei, pois o prato ficou frio e o vinho veio quente. Não cobraram o prato em nome da boa eduçação. O Chef era inglês!

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Oxford Street, Regente Street e Piccadilly Circus são os principais pontos turísti-cos apreciados pelas mulheres. Porém, a Harrods, fundada em 1916, loja de de-partamentos multimarcas é fantástica. Faraônica! Nunca vi nada igual! Dizem que se encontra de tudo nela. Existe lá um Me-morial ao Dodi Al Fayed e à Princesa Diana, construído a pedido do pai de Dodi, proprietário da loja.

loNdres para bruXelasRumamos para Dover, cidade portuária, distante 1,5 hs de Londres, onde pe-gamos um Ferry Boat e atravessamos o Canal da Mancha, onde a distância entre as marchas é de aproximadamente 40 Km. O Ferry Boat é um navio imenso, bastante confortável, com lojas e restaurantes nos pisos superiores.Desembarcamos em Calais, na França, cidade portuária também próxima à re-gião onde houve o desembarque dos aliados, na Segunda Guerra Mundial. D

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a principal causa de perda dentária quando so-mos jovens é a cárie. Pequenas perfurações cau- sadas por bactérias que produzem ácidos e dis-

solvem os dentes, essas lesões acontecem de forma silen-ciosa e evolutiva. Quando ficamos adultos, um outro pro-blema torna-se o maior responsável pela perda dentária, a doença periodontal. Também causada por bactérias que colonizam as raízes dos dentes, este processo faz com que o osso de suporte aos dentes seja absorvido pelo or-ganismo, deixando os dentes sem suporte que, por conse-quência, amolecem e precisam ser extraídos.Após uma extração dentária, qualquer solução apresentada antigamente pelo cirurgião den-tista iria trazer algum prejuízo. Se o paciente não quisesse utilizar uma prótese removível, ele teria de desgastar os dentes vizinhos e fa-zer uma prótese parcial fixa, completando o espaço do dente perdido com um pôntico sus-penso, sustentado pelos dentes pilares. Se for necessário extrair um dente, na mesma sessão o Implantodontista remove a raiz danifi-cada, prepara o osso para receber o implante e, se o implante tiver um bom travamento, é possível fazer uma coroa provisória com o mesmo forma-to do dente. Instalar a fixação no momento da extração chama-se implante imediato e, utilizá- lo para sustentar uma coroa provisória, chama- se carga imediata.

cro 88.032 – Dr. Heitor Bernardes Cosenza Especialista e Mestre em Implantologia

cro 15.630 – Dr. Franscisco Roberto CosenzaEspecialista em Prótese e Mestre em Implantologia

cro 15.636 – Dra. Silvânia Bernardes CosenzaEspecialista em Odontopediatria e Periodontia

odoNtoloGia

Serviço: R. Ondina, 286 – Redentora – 17 3235.2310www.co1.com.br

implaNtes uNitários: esqueÇa o trauma de perder um deNte

implantodontia

É realizando implantes imediatos com carga imediata que livramos o paciente do trauma de perder um dente, já que ele não sentirá a perda, pois em uma sessão removemos o dente danificado e colocamos outro dente, mas agora sus-tentado pelo implante. A vantagem deste processo é a ra-pidez e a preservação dos dentes vizinhos, que não preci-sando ser desgastados e recobertos por cerâmica, acarretam a diminuição do custo do tratamento.Implante imediato com carga imediata é uma técnica pre-conizada e ensinada pelos profissionais da Cosenza Odontogia. Seja Feliz, comece sorrindo! D

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34 artes sylvia santini

Serviço: 17 3222 3123 e 17 91138297R. Cap.João Gomide, 139 Sta. Cruz (atrás do Colégio Santo André)

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F ormada em artes plásticas desde 1984, Mara Chiavegat-ti descobriu na pintura sua

verdadeira vocação.Os desenhos, tintas, pincéis, são sua paixão desde pequena, e ganham vi- da quando entram em contato com materiais dos mais diversos, sejam eles uma tela, tecido, parede, obje- tos ou azulejos.

Bom gosto emCores

Sua versatilidade permite passear entre técnicas, texturas e muitas co-res. Nas suas criações motivos étni-cos, florais, árvores, folhagens, além de referências orientais, dão forma a uma explosão de grafismos, cores e formas que invadem essa variedade de materiais e os transformam em verdadeira arte.Mara faz reforçar o carater único de cada projeto, desde a idealização até a execução e pintura, que são feitas sempre por ela mesma com todo cuidado e bom gosto."Quando pinto, mergulho num mun-do de formas e cores, deixo as linhas fluirem soltas, viajando entre textu-rase contrastes... Cada trabalho nasce de leituras que faço, músicas que ouço, muita pes-quisa e de pura imaginação...".

Pintura em placas de fibrocimento para fechamento de pérgola. Técnica: Aquarela

Painel de azulejos pintados um a um para bancada com pia, técnica: patchwork

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Um corte atual, cheio de

assimetria e uma cor

marcante dão o tom

nesse vestido de organza

de seda pura assinado por

André Lima para Bazaar e

joias Satine.

Noite emFesta

Para comemorar os 14 anos da revista, nada

melhor do que uma matéria sofisticada.

Aproveitamos a ocasião para dividir com vocês

imagens de roupas e joias luxuosas. Esperamos que

gostem e brindem conosco mais esse

aniversário. Afinal, vocês são parte importante desta comemoração! Até o mês que vem!

Larissa Moschetta

Photo Dimas Marcelo Ringo PhotographyModelo Amabile ZanettiMake-up Studio BeckerProdução Larissa Moscheta

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joias Satine

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Os vestidos longos estão de cara nova, aparecem novas propostas, com volumes e cortes que passam uma impressão 3D. Eles são mais soltos e alongam a silhueta. Feitos para mulheres modernas e ousadas. André Lima para Bazaar.

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joias Costantini

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O decote profundo, a renda em tom nude e o brilho do paetê fazem desse longo da Madors um sinônimo de luxo total.

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joias Maria Amélia

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Deslumbrante esse modelo feito com sobreposição de saias em toule

de seda e corpete totalmente bordado. Não dá para não arrasar!

Vestido Barbara Bela para Maison D.

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joias Maria Amélia

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As plumas estão com tudo se misturadas com a renda. Então, é de arrasar! Saia e blusa The Original.

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joias Satine

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A renda aparece muito nesse vestido da Ammalis e o detalhe tão atual, de um ombro só, dá o toque

final à produção. Vestido Ammalis.

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joias Costantini

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Vestido Flavia Machado, com sobreposição de tela no tafetá preto. Esse é um modelo onde a cintura fica bem destacada.

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joias Carrazone

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Com a mistura de materiais, o brilho do cetim e a leveza do plissê aplicado na saia trazem movimento a esse lindíssimo vestido vermelho, aliás uma cor em alta no momento. Vestido Maricy Saad.

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joias Lu Leal

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Em jacquard de seda, esse vestido da Madors destaca a arquitetura do corpo, valorizando a cintura marcada e os ombros à mostra.

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Making off

Photo Dimas Marcelo Ringo Photography 17 3229.4900Modelo Amabile ZanettiMake-up Studio Becker – 17 3212.8073Produção Larissa Moscheta Coordenaçãp de Produção Valéria Garcia e Genny Zarzour

Ammalis – 17 3226.4042Bazaar Boutique – 17 3232.0690Flávia Machado – 17 3212.9467Madors – 17 3234.3534Maison D – 17 3231.0505Maricy Saad – 17 3234.1119The Original – 17 3233.6427

Carrazone – 17 3227.6235Costantini – 17 3304.8700Lu Leal – 17 8123.5123Maria Amélia – 17Satine – 17 3222.7107

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54 susteNtabilidade malu rodriguescomportameNto ingrid guareschi

Exagerado, sou mesmo exagerado...

a adolescência é uma fase do desenvolvimento humano que marca a transição entre a infância e a idade adulta. É popularmente conside-rada a “fase rebelde”, quando os jovens começam a mudar suas atitu-

des, vestimentas, personalidade e se interessam por determinadas celebridades ou time esportivo. Mas, e quando estes gostos permanecem até a idade adulta?Segundo a psicóloga cognitivo-comportamental, Irene Araújo Corrêa, o que leva um jovem a se tornar fã é a identificação com o ídolo ou a admiração pelo seu trabalho. “A identificação com alguma celebridade, em geral, ocorre porque algo naquela pessoa passa a ser referência para o fã. Essas emoções fazem parte das afinidades. Já a identificação com um time faz parte de um conjunto de fatores que vão desde influências familiares ou até mesmo aos momentos de sucesso e títulos conquistados. O torcedor se sente fazendo parte de algo importante e grandioso. Quanto à admiração aos ídolos formados no time, muitas vezes con-siderados heróis, trata-se de uma extensão da mesma paixão reforçada por um reconhecimento geral das qualidades do atleta”, afirma.

A estudante Ana Carolina Soares, 20 anos, moradora de José Bonifácio, é fã da banda brasileira Restart e tam-bém uma exceção entre a maioria dos seus amigos. O grupo é voltado para o gênero teen pop e reúne uma diversidade de fãs, porém, a maior parte são crianças e adolescentes. “Conheço a banda desde os meus 17 anos, quando só eram conhecidos na Internet. Uma amiga me mostrou um vídeo deles e me identifiquei com as músicas na hora. No início, quando começaram a fazer sucesso e con-quistar outros fãs, alguns amigos ti-ravam sarro pelo estilo musical. Hoje já se acostumaram e até me apelida-ram de Restart”.Ana Carolina já foi a cinco shows da banda, sendo três em Rio Preto, um em Jaú e um em Bauru, e têm diver-sas histórias para contar sobre cada um. “Todos os shows têm uma histó-ria, mas o primeiro e o segundo fo-ram os melhores. No primeiro, em maio de 2010, comprei o ingresso pela Internet e estava disposta a ir sozinha, até que uma amiga se dis-pôs a ir. O show era 19h e chegamos às 15h. Consegui ficar na grade, per-tinho, mas estava muito lotado e ca-lor. Quando eles entraram no palco me emocionei muito e não me im-portei com mais nada. Até consegui

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o FaNático deiXa de ViVer sua Vida e se FiXa Na Vida do ídolo, cria um muNdo ilusório que pode causar muitas FrustraÇões

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entregar uma lembrancinha para o Pe Lanza. O show terminou às 22h20 e eu precisava ‘pegar’ o ônibus das 22h30, o último horário para voltar à José Boni-fácio. Sai correndo, desesperada, mas consegui. No segundo show, em outubro de 2010, perdi-me das meninas porque fiquei próxima à grade. No fim liguei para a minha mãe desesperada porque já ha-via perdido o último ônibus também, depois encontrei minhas meninas e acabei dormindo na casa de uma delas que eu mal conhecia, colega da mi-nha amiga”, conta.Mas diferente de muitos fãs, Ana Carolina conseguiu realizar seu sonho: co-nheceu a banda Restart pessoalmente, em junho de 2010. “Minha melhor amiga estuda em São Paulo, também tem uma banda e acabou conhecendo os integrantes da Restart. Fui para o aniversário dela e fiquei sabendo que eles também haviam sido convidados. Esperei por eles a noite toda, mas não puderam ir. No fim de semana eles fariam um show em Jaú e nós fomos. Mas, desta vez, nossos nomes estavam na lista de convidados. Quase morri de ansiedade. No final do show fomos para o camarim e os conheci. Não acredi-tava que estava tocando neles, tirando fotos, conversando, mas me controlei e não dei uma de fã maluca. O melhor de tudo foi que, depois do show, eu, minhas duas amigas, o Pe Lanza e o Pelu saímos, fomos em um aniversário, demos algumas voltas de carro e depois deixamos eles no hotel. Foi o dia mais feliz da minha vida”, disse.Depois de conhecer a banda Restart, Ana Carolina afirma que seu fanatismo continuou o mesmo. Prestigiou mais três shows do grupo, tem alguns mate-riais sobre eles, como CDs e revistas, as fotos que tirou com a banda em um porta-retratos e uma toalhinha e palheta que ganhou deles nos shows. “Sem-pre achei que ser fã não é ter o quarto forrado de fotos, usar roupas coloridas e nem mesmo ter tudo sobre eles. Gosto do trabalho, das músicas e de acompa-nhá-los. Fico feliz por tê-los conhecido, mas em momento algum agi com ma-luquice. O legal agora é que, quando vou aos shows e eles me veem, reconhe-cem-me e cumprimentam. Depois de conhecê-los, em outro show até entrei no camarim e falei com eles”.O educador e músico Walter Poletti, 31 anos, também é fanático por um grupo musical, a banda australiana AC/DC. Mas diferente de Ana Carolina, Poletti nun-ca conheceu os músicos pessoalmente. “Meu primeiro contato com o AC/DC foi em 1993, assistindo a um episódio de ‘Beavis & Butt-Head’, um desenho norte--americano de dois garotos roqueiros. Entre uma aventura e outra, eles assis-tiam a clipes de rock na MTV, e um deles foi da música ‘Highway to Hell’. Ali os personagens piraram, assim como eu”, conta.

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Desde então, Poletti segue a carreira da banda que influenciou diretamen-te em sua vida. “Posso afirmar que, por causa deles, veio-me o interesse mais profundo por blues e rock’n roll dos anos 60 e 70 e principalmente a ânsia por tocar guitarra, o que come-cei um ano após comprar o meu pri-meiro CD do grupo, isto porque eu nem tinha aparelho de som. Desde então, atuo como músico amador, já participei de festivais, compus músi-cas, lancei discos, fiz shows em pra-ticamente todo o Estado de São Pau-lo e a atuei nos Estados Unidos entre 2010 e 2011, com bandas locais”.O músico afirma que possui um grande acervo da banda, mas que in-felizmente não tem tudo o que já viu. “Tenho todos os álbuns em CD, al-guns também em digipack, todos os DVDs e boxes, brindes do fã-clube oficial dos últimos três anos, vídeos em VHS, inúmeras revistas, pôsteres, acessórios como broches, chaveiros e adesivos, LPs, camisetas oficiais e não-oficiais, além de muitas fotos”.Poletti já prestigiou a três shows da

banda australiana. “Quando tinha 16 anos convenci minha mãe e fui para São Paulo com alguns amigos para o show da turnê ‘Ballbreaker’, no Pacaembu. Já viajei daqui para Nova Iorque, de lá peguei um ônibus para Washington, assis-ti a mais um grande show, desta vez pela turnê ‘Black Ice’, em 2009, acompa-nhado de outro amigo e fã da banda. Encarei, na grade, em meio a aproxima-damente 70 mil pessoas, o mesmo show, mas desta vez no Morumbi, semanas depois. E quase, pois a verba não foi suficiente, encarei mais três shows, dias depois, em Buenos Aires”.Apesar do seu fanatismo pela banda, Poletti afirma que, ao conhecer a fundo histórias de bandas consagradas, como AC/DC, a pessoa se torna verdadeira, com alma, disposição, perseverança, pois sabe-se que, antigamente não basta-va ter imagem, era preciso ser bom músico, inovar, criar e trabalhar duro para chegar ao topo. “Eu não faria nenhuma loucura como matar, morrer, agredir alguém, chorar ou adoecer pela banda, até mesmo porque não é da minha ín-dole. Mas seria capaz de ficar horas em um aeroporto, em frente a hotéis, em intermináveis filas de shows, viajar longas horas e gastar minhas economias em shows, materiais raros ou relíquias”, finaliza. O ator e performador Gerrah Tenfuss, 25 anos, é fanático pela modelo brasileira Gisele Bündchen desde os 13 anos de idade. “Eu a vi pela primeira vez em uma capa da revista Veja. A manchete dizia ‘a número um’ e a foto era um close do seu rosto. Fiquei impressionado com sua beleza, olhos e principalmente nariz. Na época, acredito que ela tinha 19 anos”, disse.Desde então, Tenfuss segue a carreira da top model e afirma ter reunido diver-sos materiais neste período. “Possuo pastas com fotos das suas campanhas, vídeos e revistas. Procuro ficar atento aos seus novos trabalhos, principalmen-te os fotográficos. Compro tudo o que tem a ver com a Gisele, inclusive os produtos licenciados por ela, porque assim estarei lhe ajudando financeira-mente”, afirma.

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presentante do poder de transformação que um corpo pode ter em uma situa-ção estética, seja em um desfile, editorial ou vídeo. Ela se impõe no ambiente de trabalho e por isso se firmou como uma grande modelo. A Gisele me ensi-nou a ser uma pessoa mais dedicada, atenta e disponível. Tenho suas frases como nortes para a minha vida”, afirma.Para a psicóloga Irene, desde que os sentimentos estejam bem ajustados a um bom senso da realidade, não há problemas em ser fanático por algo. “Em alguns casos a fixação pode ser prejudicial, quando a pessoa passa a projetar no ídolo suas expectativas e constrói uma relação distorcida com a imagem de seu ídolo, usando-a para se autoafirmar. “O fanático deixa de viver sua vida e se fixa na vida do ídolo, cria um mundo ilusório que pode causar muitas frus-trações. Além do prejuízo ao escolher as prioridades e do comprometimento das atividades rotineiras, a fixação em exagero tira o caráter saudável da rela-ção com a celebridade. Estabelece-se uma relação de posse”, explica.Irene já orientou muitos jovens e pais sobre os limites da relação com celebri-dades. “A orientação é muito importante para que haja um espaço emocional saudável. As pessoas que precisam de tratamento por este motivo são as que se tornam fanáticas e extremistas devido ao vazio e o comprometimento em outras áreas da sua vida”.

Mas o fanatismo de Tenfuss não ter-mina por aí. Ele ainda pensa em tatu-ar fotos da modelo em seu corpo. “Es- tou pensando até em tatuar várias fotos pequenas dela pelo meu corpo. Faria qualquer coisa por ela, até o ponto da perda de toda moral, bom senso, lógica e amor-próprio. Minha namorada interpreta como uma ver-dadeira besteira esta minha admira-ção. Ela não gosta da Gisele, às vezes sente até raiva”.O ator acredita que seu fanatismo por Gisele Bündchen ocorreu porque a profissão de modelo está intima-mente ligada com a arte. “Vejo que existem sinais que são processados tanto na moda como na arte, no caso, minha profissão. A Gisele é uma re- D

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Formada em Letras pela UNESP, Pedagogia e Direito.Pós-graduada em direção e administração escolar pela FIPAR.

educaÇÃo ana maria pittom borges

serviço: America English School – R. Cila, 3148 – 17 3232.3033

l os hermanos. Assim nos referimos aos nossos vi-zinhos da América do Sul e é assim mesmo eles devem ser chamados. Sim, somos todos irmãos.

Somos filhos das duas super potências europeias dos sé-culos XV e XVI: Portugal e Espanha. E como irmãos com-partilhamos território. Terras sem fim de florestas, pânta-nos, planícies, planaltos e prados. E consideramos “nossa” a Floresta Amazônica e a Cordilheira dos Andes quando comparamos com o Deserto do Saara, que está na África ou a Cordilheira do Himalaia na Ásia. Como irmãos briga-mos e fazemos as pazes. Todos se lembram da Guerra do Paraguai? Nós também trocamos posses. O Acre chegou a nós em uma troca com a Bolívia. Também compartilha-mos brinquedos, Itaipu está de prova. Politicamente esta-mos próximos de ter um passaporte igual para todos. Economicamente já somos um, o Mercosul já está pre-sente em todos os locais.

Hermana deamérica

O que nos separa, além das frágeis fronteiras, é a língua. É claro que todos acham que a comunicação é fácil. Usamos o “portunhol”. Uma palavra em espanhol aqui e outra lá, acrescentamos um sotaquezinho e pronto! Já estamos falando, entendendo e nos comunicando em espanhol! Será???Apesar de sermos irmãos e como irmãos temos identida-de própria e peculiaridades pessoais, a língua é uma de-las. Assim como o português o espanhol não serve apenas para a comunicação, mas também para transmitir cultura, peculiaridades, sentimentos e realidades. Quer ver um exemplo? “Que esquisita esta la vitrina!” Ao ouvirmos essa frase nossa reação é negativa, mas a frase é total-mente positiva, significa: “Que linda vitrine!”Saber espanhol significa compreendermos melhor nossos “Hermanos”. Desta forma nossos laços familiares e tam-bém profissionais ficarão mais fortes e entrelaçados.

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O papel da empresa e

da política

a palavra “sustentabilidade” é usada como uma ferramenta de marke-ting de um modo geral, mas o verdadeiro significado da palavra vai muito além. O uso do termo "sustentabilidade" difundiu-se rapida-

mente, incorporando-se ao vocabulário politicamente correto das empresas e da sociedade. De acordo com a ciência é sustentável um sistema, cujos recur-sos utilizados e resíduos eliminados fazem parte de um ciclo fechado e auto--suficiente. Atualmente não se traduz como sustentável nenhuma sociedade humana conhecida.Apesar da definição da ciência, atitudes “verdes” e “amigas” do meio ambien-te são sempre bem-vindas. A prefeitura de Rio Preto acaba de firmar uma parceria com a Usina Guarani, que será responsável pela arborização e projeto paisagístico do Lago 3 da Re-presa Municipal nos próximos dez anos. A empresa é uma das líderes do setor sucroenergético brasileiro. Seu principal negócio é a transformação da cana--de-açúcar em açúcar, etanol e energia.

apesar da deFiNiÇÃo da

ciêNcia, atitudes “Verdes” e

“amiGas” do meio ambieNte sÃo

sempre bem ViNdas.

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O convênio Guarani/Prefeitura prevê o plantio de 2.500 mudas de 37 espécies de árvores, frutíferas e ornamentais e flores. De acordo com o Diretor-Presiden-te, Jacyr Costa Filho, apoiar ações comunitárias faz parte da política de susten-tabilidade da empresa. “Esta apoia iniciativas que garantam o bem-estar das populações onde atua. Rio Preto é a principal cidade dessa região, por isso, é uma honra para nós sermos a primeira empresa a receber o título de Empresa Amiga da Cidade”, diz o Jacyr.Serão plantadas mudas de espécies como pau-brasil, palmeira rabo de peixe, cássia rosa, jatobá, amoreira, palmeiras impe-riais, entre outras. As árvores vão garantir sombra para o esta-cionamento e ciclovia, além de preservar as margens da Repre-sa e arborizar os canteiros centrais da avenida Nadma Dahma.Ampliar a compreensão de crianças e adultos sobre a impor-tância da destinação correta dos resíduos, a necessidade de reciclar cada vez mais produtos e estimular o consumo cons-ciente são alguns dos objetivos do programa “Nas Trilhas da Educação Ambiental”, da Constroeste Ambiental.“Queremos compartilhar com a comunidade, clientes e colabo-radores ações que sensibilizem e conscientizem sobre os pro-blemas ambientais e nosso papel na construção de um mundo melhor”, diz Evandro Tagliaferro, diretor da Constroeste. Acompanhados por educadores ambientais, os visitantes conhecem o proces-so de separação e compostagem dos resíduos na Central de Tratamento e os cuidados para que o material que não pode ser reaproveitado seja disposto corretamente no Aterro Sanitário, sem contaminar o solo e as águas. O trata-mento dos resíduos de saúde gerados em hospitais, clínicas e farmácias inte-gra as atividades de visitação do programa.Além de conhecer o tratamento, a destinação final dos resíduos e de assistir a vídeos educativos, os visitantes recebem cartilhas com dicas de sustentabili-dade, reciclagem e consumo consciente e participam de dinâmicas elaboradas pela equipe de educadores ambientais.

proGresso limpo, susteNtáVel. é isto que desejamos e acreditamos que, com paciêNcia, iremos alcaNÇar.

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A Revista Domínios acredita que cada um deva fazer a sua parte para conquis-tar uma cidade cada vez mais consciente de seus deveres e, embora o verda-deiro conceito de sustentabilidade seja quase uma utopia, as discussões sobre o tema e a informação devem fazer parte do nosso dia a dia. Nesta edição conversamos com o empresário Luiz Carlos Bianchini, ex-presidente da Acirp- Associação Comercial e vice presidente do PV (Partido Verde). Focamos no tema: é possível uma cidade sustentável sem o apoio dos empresários?

Domínios qual a importância da classe empresarial na criação de uma cidade sustentável? Luiz Carlos Bianchini Um projeto municipal de sustentabilidade tem que ser fruto de entendimento entre o Poder Público e o setor produtivo. Empre-sários só investem quando existe segurança jurídica, que só pode ser garan-tida pelas instituições políticas. Quando existe um projeto claro de desenvol-vimento para o município, abrem-se grandes oportunidades. Empresas preocupadas com a questão sócioambiental passam a enxergar a nossa cida-de como um polo de economia sustentável. Este é um valor que se agrega à marca. Temos tudo para fazer isto. Falta apenas um bom projeto, vontade política e gestão eficiente.

D. como ex-presidente da acirp o senhor acredita ser possível uma mobilização empresarial em prol do meio-ambiente da nossa cidade? L.C.B. Com certeza. Muita gente pensa que os empresários são inimigos do meio ambiente. Isto é uma falácia. Os maiores projetos ambientais do país es-tão sendo desenvolvidos e implementados pelas grandes empresas. Vou dar um exemplo: se um empreendedor imobiliário comprar uma área para cons-truir um loteamento, ele faz uma conta simples de viabilidade. Na conta, fica provado que é necessário ocupar quase toda a área com lotes para que o preço de venda garanta ao empreendedor o retorno desejável. Nessas condições, vai ser difícil esperar do empreendedor que ele trabalhe para ter prejuízo e assim defenda o meio ambiente, protegendo nascentes e matas, por exemplo. No entanto, o preço do metro quadrado de venda poderá ser maior, desde que exista na sociedade o desejo de adquirir uma área com selo verde. Se as regras são rígidas e valem para todos, sem exceções por pressões políticas, o custo do metro quadrado vai incluir, em todos os loteamentos, o valor de se viver numa cidade sustentável. Quando a sociedade se mobiliza e valoriza o meio ambien-te, isto passa a ser um valor agregado para aquela comunidade. Grandes em-presas, que buscam agregar este valor à sua marca, vão procurar esta cidade e contribuir para que venha mais progresso. Progresso limpo, sustentável. É isto que desejamos e acreditamos que, com paciência, iremos alcançar. D

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quaNdo a sociedade se mobiliza e Valoriza o meio-ambieNte, isto passa a ser um Valor aGreGado para aquela comuNidade.

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É sabido que as emoções negativas e o estresse psicoló-gico podem desencadear e agravar as doenças da pele. É preciso combater o mal-humor, a raiva contida, os ressen-timentos e as frustrações. A rosácea pode trazer ansiedade e afetar a auto-estima. Como se não bastasse o problema em si, a pele ainda cos-tuma reagir a diversos cremes de cuidados com o rosto. Mesmo cremes destinados a peles sensíveis podem dei-xar a pele do portador ainda mais irritada. Pessoas com rosácea têm dificuldade para encontrar filtro solar, ma-quiagem e cosméticos que não causem ardor ou verme-lhidão. Mesmo assim a proteção solar é fundamental. Além de fugir do sol usando chapéu e ficando à sombra sempre que possível, use protetor solar diariamente. O protetor ideal deve ser hipoalergênico, sem perfume e destinado a peles sensíveis. Na hora da compra, observe a composição. O protetor deve conter ingredientes cha-mados físicos ou inorgânicos, como dióxido de titânio e óxido de zinco. Procure também na composição ingre-dientes que previnem irritação. Alguns exemplos: silico-ne, dimeticone e ciclometicone. Também é interessante que o filtro contenha ingredientes antiinflamatórios, como bisabolol, aloe vera e vitamina E.Prefira loções de limpeza para peles sensíveis. Eles não contêm sabões ou detergentes, que ressecam e irritam ainda mais a pele sensível. Outra opção é usar um syndet, produto para limpeza da pele que também não contém detergentes agressivos. Não use adstringentes, esfolian-tes ou tônicos faciais. Evite produtos que contenham fra-grância em sua formulação. Evite também produtos com álcool ou hamamélis. Se você usa maquiagem, procure produtos fáceis de es-palhar e de remover. Maquiagens à prova d’água são difíceis de limpar, e o ato de esfregar a pele e a necessi-dade de demaquilantes potentes aumentam o risco de irritações. Experimente usar, se necessário, um corretivo com tom esverdeado. Além do tratamento Clínico, pode-mos melhorar a vermelhidão da face com Fototerapia com LED e Luz Intensa pulsada. Converse com seu mé-dico Dermatologista.

Antigamente conhecida como Acne rosácea, a ro-sácea é uma afecção cutânea crônica da região central da face. Ocorre principalmente em adul-

tos entre 30 e 50 anos de idade. É mais freqüente em mu-lheres, onde o quadro é mais extenso e moderado. Formas mais localizadas e graves são encontradas mais comu-mente nos homens. A rosácea caracteriza-se por vermelhidão simétrica, difu-sa e congestiva da fronte, do nariz, das maçãs do rosto, das bochechas e do queixo. Ocorre irritação da pele e dos finos vasos sanguíneos na face. A causa exata da rosácea ainda é desconhecida. Ela pode se agravar com o uso de condimentos picantes em excesso, estresse, problemas emocionais, bebidas quentes e geladas, álcool (causa ru-borização), luz ultravioleta (radiação solar), calor (trabalho próximo a fornos quentes), vento, frio, medicamentos va-sodilatadores, fragilidade capilar e ausência de cuidados em relação ao uso de filtro de proteção solar.

CRM 57.976 – título de especialista em dermatologia pelasociedade brasileira de dermatologia e pós Graduação no Hospital

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Rosáceae cuidados com a pele

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novamente uma vida normal e sem vômitos. Além disso, a endoscopia nos auxilia na remoção de corpos estranhos dos cãezinhos mais gulosos e que adoram engolir objetos. Nestes casos, a endoscopia poderá substituir um procedi-mento cirúrgico, com até 98% de sucesso na retirada dos materiais inusitados, tais como meias, bolinhas, brinque-dos, chupetas, anzóis e até mesmo pedaços de ferro como evidenciado na foto. Outro exame que também tem sido realizado é Colonos-copia ou Endoscopia Digestiva Baixa, com objetivo de diagnosticar colite (inflamação intestinal) em cães e gatos que apresentem diarréias frequentes, além de proporcio-nar a possibilidade de biópsia do intestino para melhorar este diagnóstico.Nos casos de problemas respiratórios, assim como nos humanos, o exame das vias respiratórias pode auxiliar no diagnóstico e tratamento de sangramentos nasais causa-dos por pólipos, tumores, traumas e colapsos de traquéia, que é uma das doenças mais comuns em cães braquioce-fálicos, tais como as raças Pugs, Shihtzus e Bulldogs.Os avanços tecnológicos na medicina veterinária tendem a acompanhar a busca da melhor qualidade de vida dos animais de estimação, que, em muitos lares, tornaram-se verdadeiros companheiros de adultos e crianças.

aNimais dr. josé fernando godoy

CRMV-SP 27.185 – Formado na UNIRP – Centro Universitário de Rio PretoPós-graduando do curso de Diagnóstico por Imagem da ANCLIVEPA SP –

Associação dos Clínicos Veterinários de Pequenos Animais de São Paulo

Serviço: 17 3353.1393 / 7812.6734 / ID 936*23874 – R. Rubião Junior, 1.654 - Pq. Industrial

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endoscopiaveterinária

c om o aumento do número de animais de estima-ção, como cães e gatos de companhia, a medici-na veterinária tem evoluído no diagnóstico e no

tratamento destes animais, principalmente em decorrên-cia de proprietários cada vez mais exigentes.Quem imaginaria que hoje é possível realizar diagnósti-cos e tratamentos através de exames endoscópicos?Um exemplo disto é o cachorrinho com vômito esporádi-co e sem uma causa especifica, mas que persiste apesar do tratamento clínico. Com a realização da Endoscopia Digestiva Alta (EDA), que é um procedimento comumen-te usado na medicina humana, podemos avaliar e visuali-zar internamente as estruturas que se estendem desde a boca até o estômago do animal.A Endoscopia Digestiva Alta é um exame seguro e não invasivo, que deve ser realizado sempre com anestesia geral inalatória, para maior segurança do animal. Durante este exame, a biópsia do estômago, que também é um procedimento seguro, pode direcionar o tratamento cor-reto do seu pet. Dentre as doenças mais frequentes, en-contramos a presença de uma bactéria já comum para o homem (Helicobacter spp) e que causa gastrite também nos animais. O tratamento específico é simples e os resul-tados são positivos, fazendo com que seu animal tenha

Raio-X abdominal de um corpo estranho em um animal

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a faixa etária do brasileiro está aumentando, em suma, a população está envelhecendo. Este fe-nônemo traz consigo o aumento da incidência

de algumas doenças características da idade mais avan-çada, entre elas, a catarata, a maior causa de cegueira tra-tável no mundo. A catarata atinge cerca de 25% da popu-lação mundial com idade entre 60 e 70 anos, 50% da população entre 70 e 80 anos e em 75% de idosos com idade acima de 80 anos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A catarata é uma grave doença ocular causada pela opa-cificação do cristalino, lente natural do olho responsável pela focalização da luz sobre a retina. Quando o cristalino se torna opaco, a luz não chega à retina em quantidade suficiente, o que prejudica a qualidade da visão. Com o passar do tempo, a catarata pode se agravar até causar cegueira reversível. Lembre-se disso, pois, mais adiante, abordaremos os tratamentos.

os tipos de catarata sÃo: aCongênita é aquela que está presente no portador desde seu nascimento. Em geral, ocorre quando a gestan-te sofre de rubéola no início da gravidez e também pode ser hereditária.aInflamatória inflamações intraoculares podem oca-sionar catarata. Para evitar esta complicação, o ideal é consultar um oftalmologista sempre que notar algo dife-

rente nos seus olhos ou na sua visão. Dor, vermelhidão, cansaço visual e sensibilidade à luz podem ser um sinal de que algo não vai bem.aMedicamentosa todo medicamento tem em sua fór-mula substâncias específicas para tratar um determinado problema. Pessoas que usam remédios por conta própria, sem a recomendação de um médico, estão arriscando a saúde. Alguns medicamentos, que têm em sua composi-ção um elemento chamado corticóide, em longo prazo ou em excesso, podem propiciar o surgimento da catarata.aMetabólica alterações do metabolismo como diabe-tes, colesterol alto, doenças do fígado, hormônios também podem levar à formação de catarata.aSenil o passar dos anos atinge todas as partes do cor-po. Em função do envelhecimento, o cristalino perde suas características (transparência e mobilidade), dando ori-gem à catarata.aTraumática agressão física, grandes quedas e aci-dentes automobilísticos são exemplos de situações críti-cas que podem ocasionar este tipo de catarata. Por isso, ao passar pelas situações citadas ou similares, consulte um oftalmologista. Doenças como glaucoma e diabetes também podem favorecer o surgimento de catarata.

alGuNs tratameNtos para a catarata:aCirurgia nela o cristalino opaco é substituído por uma lente artificial. É um procedimento rápido e seguro, sob anestesia local. No mundo, 50 milhões de pessoas já voltaram a enxergar graças ao implante de lentes intrao-culares. No Brasil, um milhão de lentes foram implantadas nos últimos 15 anos.aFacoemulsificação nesta técnica um aparelho que emite ondas de ultra-som é utilizado para despedaçar o cristalino. Depois estas pequeninas partes são aspiradas e uma lente artificial é implantada.aExtração extra-capsular do cristalino (EECC) nes-te procedimento o cristalino é retirado por inteiro, o que implica em um corte maior para sua extração, e substitu-ído por uma lente artificial.

CRM 66.807 – oftalmologista do Ho redentora – especialista em catarata, transplante de córnea e cirurgia refrativa

oFtalmoloGia dr. leonardo pereira

Serviço: 17 3211.2020 – R. Vol. de São Paulo, 3855 – Redentora

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CataratapopulaÇÃo brasileira eNVelHece e, com isso, aumeNta a iNcidêNcia desta doeNÇa

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reNoVaÇÃo de Votos Giuliano e Alessandra Boulos Verdi renovam os seus votos matrimoniais na noite de 5 de novembro, com a celebração da cerimônia religiosa, uma vez que eles são casados apenas no civil. E durante esse acontecimento, a filha Valentina receberá o sacramento do batismo. Será na residência paulistana dos pais dele, Deco e Anira Finimundi Verdi, em cerimônia singela, apenas em torno de familiares e amigos mais íntimos.

olé! A tradicional Orquestra Casino de Sevilla vai animar a Noite Espanhola que o Automóvel Clube realiza dia 25 de novembro. A Orquestra Casino de Sevilla foi formada originalmente no século 19, mais exatamente no ano de 1810, passando ao longo desses anos por diversas formações, além de se tornar referência e tradição em diversos países. Atualmente, além da tradicional música espanhola, o grupo apresenta diferentes estilos musicais.

o retorNo A bonita e carismática de Bia Lourenço está sendo assediada pelos políticos, que lhe formulam insistentes convites, sugerindo a sua filiação em seus respectivos partidos. Mas, cautelosa, ela educadamente agradece ao pedido, dizendo que irá pensar com carinho sobre essa possibilidade.

mercado de luXo Na visita que fez à sua amiga Mara Cristovam, durante a sua estada em Rio Preto, Rosangela Lyra, embaixadora da Dior no Brasil, pode conhecer os filhos de sua amiga, Felipe e Guilherme Cristovam. Rosangela, que aqui esteve especialmente para o “Dior In Formation”, evento realizado na residência de Ana Cristina Jalles Guimarães, com a presença de 200 mulheres da sociedade. Detalhe: Ainda em Rio Preto, ambas almoçaram em um restaurante japonês.

FotoGraFia A Secretaria Municipal de Assistência Social lançou na Acirp o concurso fotográfico Edson Baffi, direcionado para fotógrafos amadores e inseridos no programa social Ação Jovem. As imagens produzidas pelos participantes do concurso serão expostas no Riopreto Shopping Center no mês de novembro, quando também serão anunciados os autores das melhores imagens.

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1- Liszt Abdala Martingo ao lado da contora baiana Ivete Sangalo • 2- Barbara Figueiredo e

Rafael Navarro em noite de seu casamento • 3- Mara Cristovam e Rosangela Lyra,

embaixadora da Dior no Brasilo • 4- Cátia Santana, Mariani Fernandes, Maria Carolina,

Maria Conceição e Loreni F. Gutierrez.

loiras e moreNas Os empresários Bruno e Larissa Carsava acabam de trazer para Rio Preto uma das mais famosas franquias especializadas em cervejas do País. O empreendimento chama a atenção pela beleza e variedade de rótulos da bebida, mais de 200 marcas de cervejas de 17 países, como Alemanha, Argentina, Austrália, Bélgica, Canadá, Irlanda, França, Espanha, Escócia.

doaÇÃo Durante o brunch que Mara e Valdir Cristovam ofereceram em seu espaço, para a entrega oficial do carro Renault ao Hospital Bezerra de Menezes, uma outra ação de generosidade foi anunciada. O empresário, Luciano Olivi, doou um ano gratuito de todos os serviços, além de reposição de peças, que o carro possa necessitar.

missÃo cumprida O inesquecível professor Ricieri Berto dizia em suas memoráveis aulas de latim, na época áurea do Instituto de Educação “Monsenhor Gonçalves”, que o epitáfio que gostaria que ficasse à mostra em seu túmulo, contivesse essa frase latina, cunhada por ele: “Profui Civibus Meis”, isto é, “Fui útil aos meus concidadãos”. E Antonio Beretta, um dos melhores alunos de latim do professor, jamais se esqueceu disso. Com a devida autorização da família Berto, Antonio Beretta realizou dias atrás o desejo do antigo mestre, colocando o epitáfio em bronze com a frase latina, que ele mandou confeccionar, no jazigo onde repousam os restos mortais do grande professor.

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iNFaNtil Uma das mais sofisticadas e aguardadas grifes para bebês e crianças do país está prestes a aterrissar em Rio Preto. Sob o comando de João Gabriel Jardini, Ana Carolina Jardini dos Santos e Rosana Vidal Jardini, a Babysol, marca do Grupo Marisol.Será inaugurada neste outubro no Plaza Avenida Shopping.

quem Vem Quem vai estar em Rio Preto, dia 28 de Outubro, é Bruno Gissoni o famoso “DJ Pedro”, da Malhação. Vem a convite de Ada Maria e Marcus Silva para ser atração da festa de Halloween que o CCAA promoverá no Buffet Zig Zag Teens, a noite será open food, assustadoramente divertida e formatada para mais 400 convidados.

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N inguém se preocupa com o DPVAT – Seguro Obrigató-rio de Danos Pessoais, a

não ser no momento de pagá-lo. A maioria não sabe do que se trata e nem tampouco que ele, cidadão, tem direito a receber um determinado va-lor se estiver envolvido em acidentes causados por veículos automotores de via terrestre.Pois bem, terá direito a receber o se-guro toda pessoa que se envolver em acidente de trânsito, cujo resul-tado cause morte, invalidez perma-nente ou gastos com o atendimento médico-hospitalar. O seguro foi cria-do pela Lei nº 6.194 em 1974, a qual determinou a sua obrigatoriedade.

Assim, ocorrendo o acidente nasce a obrigação de indenizar e o direito de receber esta indenização. A responsabilidade da seguradora consorciada em indenizar é objetiva, isto é, não importa se o acidente ocorreu por culpa ou dolo. Basta somen-te que os danos sejam advindos de acidente envolvendo veículos automotores terrestres.Para receber é necessário fazer um requerimento juntando os documentos para comprovar os danos, ou seja, a morte se prova pela certidão de óbito, constando que o infortúnio foi em decorrência do sinistro (admite-se o laudo de necropsia) sempre acrescido do boletim de ocorrência; a invalidez perma-nente se prova por meio do laudo pericial fornecido pelo instituto médico legal (IML) e o boletim de ocorrência; e as despesas médico-hospitalares requerem os recibos, notas fiscais e outros elementos tais como o prontuário médico, sempre acompanhados com o boletim de ocorrência do sinistro.A vítima ou seus herdeiros podem fazer o requerimento para receber o valor estipulado, estando limitado, no caso de morte, ao valor de R$ 13.500,00 (tre-ze mil e quinhentos reais), por vítima, sendo o mesmo valor no caso de inva-lidez permanente, mas observando-se a proporcionalidade, e no caso de re-embolso de despesas médico-hospitalares o limite é de R$ 2.700,00 (dois mil

e setecentos reais) por vítima. Cui-dado para não perder o prazo, pois o Superior Tribunal de Justiça enten-de que “a ação de cobrança do se-guro obrigatório (DPVAT) prescreve em três anos” (Súmula 405).Se o autor não quiser solicitar admi-nistrativamente o pagamento, poderá ingressar com a ação judicial de co-brança, sabendo que os danos mate-riais ocorridos com o acidente, tais como a mecânica e a funilaria, além dos eventuais danos em alvenaria, vi-trines de lojas etc, não são indenizá-veis pelo seguro obrigatório.Apesar disso, valorize a vida. Não re-vide o erro ou abuso de outro moto-rista. Respeite a sinalização e os limi-tes de velocidade e dê preferência aos pedestres. Lembre-se: gentileza gera gentileza.

jurídico hamilton castardo

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Acidentes de trânsitoas vitímas e o DPVAT

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e u ainda não tinha ouvido falar desta inglesa, mas já tinha

escutado “Rolling in the deep” inúmeras vezes no rádio. Aí calhou de um dia, sem querer, eu ouvi no carro de um amigo “Turning Tables” (minha favorita!). Comprei o CD no dia seguinte e descobri que Adele é considerada uma das artistas do momento, capaz de tirar Lady Gaga do topo do ranking das canções mais tocadas. Lançado em janeiro desse ano, “21” é seu segundo álbum. Aqui vale uma advertência: este é um disco “dor-de-cotovelo”. Adele compôs a maioria das canções depois de terminar um relacionamento e boa parte das músicas reflete a tristeza da cantora ao constatar o fim de algo que lhe foi bem caro. Mas acredite: o CD vale prá quem também está de bem com a vida (yey!). Prá quem ainda não se convenceu: ela se tornou a primeira artista viva a conseguir um recorde até hoje alcançado somente pelos Beatles: colocou dois singles no topo das cinco músicas mais vendidas do Reino Unido (“Someone Like You” e “Rolling in the Deep”).

adele – 21Gravadora: Sony

flaviana ribeiro

Grandes sertões: Veredasdistribuidora: som livre

dVd

s abe aquele “romance-água-com-açúcar” que toda mulher gosta?

Agora imagine ele com zumbis. Sério! A gente já sabe que o mocinho vai ficar com a mocinha no final. Mas se no meio da cena aparece um morto-vivo tentando comer o cérebro de alguém, você nunca sabe quem vai chegar até o final da história. Por isso o livro do americano Seth Grahame-Smith me ganhou! A obra é uma sátira direta do clássico “Orgulho e Preconceito”, de Jane Austen (se você não leu o livro, veja o filme estrelado pela atriz Keira Knightley). A nova versão conta (quase) a mesma história de Elizabeth Bennet, uma inteligente jovem do século XIX que precisa superar os preconceitos sociais dos grandes aristocratas ingleses. Agora, na versão de Smith, ela também terá que defender-se da praga que assola a Inglaterra: zumbis que rastejam em busca de vítimas.Para mim, basta saber que o livro traz intrigas amorosas da aristocracia inglesa. E ossos quebrados. Luta. Sangue. E zumbis! =) Como poderia ser ruim?

orgulho, preconceito e zumbisAutor: Jane Austen & Seth Grahame-Smith

Editora: Intrínseca

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q uem desconfia, fica sábio”. Quem garante é Riobaldo,

personagem criado pelo genial João Guimarães Rosa. O escritor era dono de um estilo único e inconvencional de escrever, e justamente por isso, nem todo mundo tem paciência de ler obras-primas como “Grandes Sertões: Veredas”. Mas não dá prá viver sem conhecer Riobaldo – mesmo que seja na TV. Então aproveite: a Som Livre acabou de lançar o box da minissérie “Grande Sertão: Veredas”. Baseada na obra que é considerada um dos grandes clássicos da literatura brasileira, são 4 discos que trazem a versão compacta da história do jagunço Riobaldo. A minissérie foi exibida em 1985 pela Rede Globo e traz no elenco gente como Bruna Lombardi, Tarcísio Meira, Rubens de Falco e Tony Ramos. Além das histórias de disputas, vinganças e mortes vistas e vividas durante as andanças do jagunço, há ainda o amor proibido de Riobaldo e Diadorim. Vale pelo conteúdo histórico e pela oportunidade de assistir uma das séries mais cultuadas da Rede Globo. Quem é sabido (ou desconfiado), não vai deixar passar...

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N o princípio, quando o mundo então pequeno, cada gente era a si mesma e nos era suficiente tê-las nos olhos. Ao referirmos a elas, bastavam poucas sílabas: Eva, Levi, Caim, Esaú e Lia. Porém, por

atenderem aos imperativos das alturas e, sobretudo por gostarem disso, os vi-ventes foram fecundos e se multiplicaram. E em pouco, o mundo se viu cheio de Elias e Josés, Marias e Zacarias, tantos, que careciam se fazerem específi-cos: “Severino da Maria, do finado Zacarias, lá da Serra da Costela, limite da Paraíba”. E pra se distinguirem dos demais, alcunharam-se Alexandre, o Gran-de, Manuel, o Venturoso, Isabel, a Redentora, Fernando, o Caçador de Marajás, Lula, o pai do povo.Nesse meio tempo é que inventaram os apelidos de família ou sobrenomes. Se o patriarca se orgulhava do lugar onde nascera, fazia herdeiros os de Coimbra, de Pádua, de Assis, de Toledo, de Holanda, Toscanos, Romanos e Parises. Ou os do Vale, do Monte e Monteiros, da Rocha, do Prado, do Rego, Pedrosos e Ribei-ros. Atributos dalgum progenitor prolongar-se-iam nos Calvos, Penteados, Mo-renos, Verdi e Bianchi, Furtados, Valentes, Francos, Felícios, Leais e Severos. Em terras férteis, a seiva das vegetações inspirou estirpes de Ramos, Carva-lhos, Oliveiras, Pimentas, Pinheiros, Pereiras, Arrudas, Figueiras, Nogueiras e até aqueles dos Matos. E de bichos: Pintos, Galos, Aranhas, Baratas, Raposos, Aguiares, Bezerras e Lobos. Se o senhor de antanho achegava-se aos pesca-dos, inaugurava linhagens dos Vieiras, Sardinhas, Peixotos e Camarões. Na lida da existência em braços fortes nasceram os Machados, Espadas, Barbeiros e Cunhas. Com o poder como libido e na ânsia de se ter mais, inventaram de retalhar a terra e negociá-la aos metros quadrados. É que, para o usufruto de tudo, uns poucos se houveram no direito de surrupiar os outros. E tiveram inda mais como legítimo que uns poucos extorquissem corpo e alma de seus semelhantes, con-fiscando-lhes té mesmo os sobrenomes. Assim, do nada, surgiram os tantos de Jesus, dos Santos, dos Anjos e do Espírito Santo, além dos que, de tão inexatas descendências, vieram à luz pelo encanto do próprio Nascimento. Nas tramas desse tecido, brotaram fios de mágoas e nós de ressentimentos. É que se fez natural, como na selva, que um Leão devorasse os Carneiros; um Lobo, aos Coe-lhos; um Mercadante, aos Ferreiros. No tumulto, deram-se invasões em nome da cruz, dos cifrões e da moralidade. Genealogias já eram supremas senhas na conjugação do verbo “possuir”. Valia aos “filhos de algo” ou aos fidalgos o sobrenome familiar, um designar tão ex-tenso e extenuante que incutisse medo nos vassalos. Num lugar atlântico, Pe-dro II veio a ser Sua Alteza Real Dom Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga. E nessa sesmaria se dispersam os Zés. Os ninguéns eleitos pra ele-ger os sobrenomeados. Zés dos Anzóis.

é tudo Verdade romildo sant’anna

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