Revista Dominios - Ed. 166
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sete da noitetênis, um esporte em ascensão
perdoe, seja gentil e delicado com você mesmoQuanto vale o seu nome na internet?
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Photo Toca GonçalvesCentro Cultural do Banco do Brasil, São PauloMatéria Centro de São Paulo, sete da noite
editorial
Festa! Festa! Festa!
O dia já está escolhido, o local reservado, as atrações confirmadas, o cardápio
determinado e, o mais importante, a ação social, fundamental para a comuni-
dade, está definida. Agora, só falta você!
Este é um ano muito intenso para nós. A comemoração dos 15 anos exige
muito trabalho na organização de todos os detalhes contudo, é um trabalho
delicioso delinear todos os pormenores e sentir a cada dia a felicidade imensa
pelos frutos que estamos colhendo.
Construímos uma marca forte no mercado editorial com respeito, comprome-
timento e determinação. Apoiadas em valores, éticos e morais, sólidos cumpri-
mos nossa missão: ser o elo de comunicação entre nossos leitores e patrocina-
dores, oferecendo um produto relevante, confiável e atual que valoriza o
investimento financeiro e o prazer da leitura.
Bem, a festa está chegando mas não descuidamos da produção desta edição.
Nossa realidade é por vezes tão dura que não nos damos conta de quão cruéis
estamos sendo conosco mesmos, Cris Oliveira aborda este assunto junto com
psicólogos e coachs.
Empresas investem alto em suas marcas, a exclusividade chega aos domínios da
internet e Daniela Baptista nos conta como é abertura dos endereços exclusivos.
Glorinha Kalil em entrevista exclusiva à Domínios define o que é ser chic.
Toca Gonçalves, em nossa matéria de capa, fala de suas andanças pela capital,
São Paulo, no cair da noite, quando visita o Centro Cultural do Banco do Brasil.
Malu Rodrigues nos apresenta uma solução pra lá de sustentável para o des-
carte de pneus velhos.
Nosso time de colunistas traz para sua leitura assuntos relevantes do nosso
dia-a-dia, com o carinho, atenção e respeito que você merece.
Boa leitura.
Genny C. Zarzour e Valéria Garcia
4
MISSÃO: Ilustrar, divertir, informar e facilitar a vida do leitor. Publicação mensal exclusiva da PLANO EDITORA R. Américo Gomes Novoa, 670d – 17 3201.4100 – S. J. do Rio Preto/SPEDITORA RESPONSÁVEL: Valéria Garcia • EDITORA DE ARTE: Genny C. Zarzour JORNALISTA RESPONSÁVEL: Malu Rodrigues MTB 44.529-SP • REVISÃO DE TEXTO: Loreni F. Gutierrez • Luciana Guiotti • DIRETORA DE MARKETING: Valéria Garcia • COMERCIAL: Valéria Garcia • Lucinei Mazzei PROJETO GRÁFICO: Plano Editora • DESIGNER: Betinho Silva • COLABORADORES DESTA EDIÇÃO: Carol Soler • Cris Oliveira • Daniela Baptista • Deise Zuliani • Flaviana Ribeiro • Dr. Heitor Bernardes Cosenza • Dr. José Fernando Godoy • Larissa Moscheta • Malu Rodrigues • Nenê Homsi • Dra. Rebeca Volpato Bedone • Romildo Sant’Anna • Dra. Silvia Strazzi • Sylvia Santini • Dra. Thaissa F. Duarte • Toca Gonçalves • Valéria Garcia
ATENDIMENTO AO LEITOR: [email protected] • IMPRESSÃO: 9.000 exemplares • DISTRIBUIÇÃO: diretamente em todas as residências dos condomínios parceiros da revista em Rio Preto e Mirassol, 300 pontos na cidade e região, devidamente protocolados . *As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores, não expressando a opinião da Editora. ** A Revista Domínios é propriedade exclusiva da Plano Editora, a reprodução de suas matérias, fotos e anúncios sem a devida autorização estará sujeita às penalidades previstas por lei.www.revistadominios.com.br / e-mail: [email protected] / 17 3201.4100
DOMÍNIOS®
A MELHOR SOLUÇÃO EM COMUNICAÇÃO
aNo XV
ediÇÃo 166
Maio de 2012
distribuiÇÃo Gratuita
esporte 06Tênis, um esporte em ascensão
economia 24Me dá um dinheiro aí?
sustentabilidade 36Asfalto-borracha
clicks 42Malu Rodrigues
oftalmologia 52Blefaroplastia
supernovas 56Valéria Garcia
transformações 58Por que não temos o que queremos?
animais 62Microchip em animais identificação eletrônica
arte 65Artesanato inovador e sustentável
comportamentoPerdoe, seja gentil e delicado com você mesmo
cotidianoQuanto vale o seu nome na internet?
andançasCentro de São Paulo, sete da noite
10 14 44
Redes sociais.
22 medicinaEndocrinolista é “apaixonada pela profissão”
34 modaA febre da piton
38 clamourChic é conteúdo, de prefêrencia embalado com estilo
50 socialNenê Homsi
54 dermatologiaTerapia Fotodinâmica para uma pele saudável
57 odontologiaHálito bom ou mau: uma questão de escolha
59 dicasPresentes / Serviços
64 livro/cd/dvdFlaviana Ribeiro
66 é tudo verdadeA soldado feminino
suMário
6 esporte malu rodrigues
r io Preto tem se destacado
em vários esportes, mas re-
centemente, o tênis levou o
nome da cidade para todo o mundo.
Em abril, o Harmonia Tênis Clube se-
diou uma fase da Copa Davis. O time
brasileiro derrotou a forte equipe da
Colômbia por 4 a 1, aqui na cidade e
garantiu a vaga para a repescagem do
Grupo Mundial.
A cidade de Rio Preto receberá no-
vamente o torneio internacional. O
confronto brasileiro contra a Rússia,
pelos playoffs da Copa Davis, acon-
tece de 14 a 16 de setembro, no Har-
monia Tênis Clube.
“Estamos preparando uma estrutura
para superar as expectativas do pú-
blico que participou da Copa Davis,
no início de abril. O projeto de arqui-
bancadas foi desenvolvido para receber seis mil pessoas e faremos algumas
alterações no tamanho da quadra que recebe os jogos. Quero tornar Rio Preto
a sede do tênis no estado” revela Aimar Matarazzo Ribeiro, presidente do Har-
monia Tênis Clube e vice-presidente da Federação Estadual de Tênis.
De acordo com Samir El Assal, diretor de esportes do Harmonia, cerca de 250
pessoas praticam tenis no clube, sendo 50 para competição e 200 por lazer,
entre crianças e adultos. Dos atletas que competem 30 são federados, com
faixa etária entre 8 e 18 anos.
“O aumento da procura pelo esporte aconteceu em meados de 2009, quando o
Guga explodiu na mídia e ganhou fama no tênis. Um dos fatores que impulsio-
nou a procura por treinamento no clube foi a popularização do esporte no
mundo, principalmente em países desenvolvidos. O padrão de vida dos rio-
-pretenses se encaixa neste índice, por isso o grande número de praticantes do
tênis”, diz Samir.
Desde 1929, o tênis está presente no Automóvel Clube. São mais de 80 anos de
compromisso com o esporte. De 1929 a 1933, era praticado em quadras aluga-
das, onde hoje está localizado o Mercado Municipal. Em 1934 veio a primeira
quadra própria do Clube, localizada onde hoje fica a Sede Social. O Automóvel
Clube disponibiliza aos associados 9 quadras de tênis. Sendo 3 na Sede Social
e 6 no Clube de Campo.
tênis, um esporte em ascensão
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“popularizaÇÃo do têNis Na Mídia coNtribui para o iNteresse das pessoas”.
André Coco é treinador no Automóvel Clube há mais de quinze anos. Para ele
a cidade dedica mais atenção ao esporte hoje e todos são beneficiados. “O
tênis de Rio Preto é referência para o esporte. A vinda de torneios internacio-
nais como a Copa Davis é um grande incentivo e apoio para a ascensão do
tênis na nossa cidade”, afirma Coco.
O clube conta com quatro treinadores à disposição dos associados. Atual-
mente, o Automóvel Clube treina 135 alunos. Alguns atletas se destacam no
grupo, Gilberto de Barros e Beatriz Aliende são federados e disputam tor-
neios pelo Clube.
Roberto Uehara, atual Diretor de Esportes do Automóvel, diz que o esporte está
mais acessível.
“O tênis é um esporte que está em evidência, a popularização dele na mídia
contribui para o interesse das pessoas que por fim, acabam aderindo mais à
prática. Antigamente o tênis era um esporte extremamente elitizado, mas
hoje os clubes colocam bons treinadores à disposição dos associados e con-
tribuem muito para ampliação dos atletas. Em relação ao custo dos mate-
riais, os valores estão mais acessíveis, o que facilita a adesão do esporte tam-
bém”, finaliza o diretor.
Os gastos com manutenção e equipamentos são relativos, atletas profissionais
precisam de no mínimo 3 raquetes e a manutenção das cordas é feita frequen-
temente. As raquetes podem chegar a custar R$ 600. Já para o praticante por
lazer, é necessária apenas uma raquete e a manutenção é feita cerca de 3 ve-
zes no ano, neste caso, podem ser encontradas raquetes a partir R$ 200.
“O tênis é um esporte caro para os atletas profissionais, devido à quantidade
de equipamentos necessários e à manutenção frequente, diferentemente dos
atletas amadores, que podem investir em equipamentos mais acessíveis e sem
muita manutenção”, garante Edvaldo Oliveira, técnico do Harmonia.
Ele, que é profissional no esporte há 35 anos, foi jogador profissional, e hoje
atua como treinador, diz que o maior motivo da atração pelo esporte é a saúde.
“ O tênis é um bom esporte para a saúde, e é indicado por médicos por movi-
mentar a musculatura, coordenação motora e a visão. Um segundo motivo é o
incentivo da mídia e círculo social.
No Harmonia, muitas famílias prati-
cam o tênis. Os pais incentivam os
filhos e o circulo cresce. Um jogo
com atletas sociais é tão disputado
quanto um profissional. O tênis é um
esporte individual, que supera limi-
tes”, diz o treinador.
Sem ambições profissionais a profes-
sora Ana Lucia Gomes Bragato chega
a praticar cinco vezes por semana.
Começou a praticar o tênis por incen-
tivo da filha, que joga desde criança.
“Vi no tênis a oportunidade de prati-
car uma atividade física, por uma
questão de saúde, e não ser adapta-
da à rotina de academia. Um dos
benefícios que sinto é aumento da
disposição e o alívio da tensão do
dia a dia. Quando faço aulas pela
manhã, começo o dia revigorada”,
garante a professora.
Para Edvaldo Oliveira o perfil do
praticante profissional, para compe-
tição é o de pessoas competitivas e
focadas, com objetivos bem traça-
dos. Em primeiro lugar, é preciso ter
força de vontade e jogar por que
gosta. Em segundo lugar, ter habili-
dade para o esporte e por último ser
dedicado e focado.
8
pratas da casaDentre os atletas rio-pretenses o grande destaque é Thiago Hernandez Alves, de
29 anos. É tenista profissional desde 2000. Começou a jogar tênis aos cinco
anos, no Palestra Esporte Clube, por influência do pai. É um dos melhores tenis-
tas do país, tendo sido número 1 do Brasil e 88º do mundo, em 2009. Um dos
maiores momentos de destaque em sua carreira foi o jogo contra Roger Federer
na 2ª rodada do US Open de 2008, no Arthur Ashe Stadium. Neste ano, o atleta
que defende o Harmonia/Smel, já foi campeão de dois importantes challengers,
o de São Paulo, em janeiro, e o de Guadalajara, no México, no mês passado.
Augusto Laranja, de 20 anos, foi um dos melhores juvenis do país e está ini-
ciando com sucesso no circuito profissional. Começou a jogar tênis aos oito
anos, no condomínio onde mora e logo em seguida já despertou a atenção dos
clubes da cidade, Harmonia Tênis Clube e Monte Líbano. Atualmente, defende
o Harmonia Tênis Clube/Smel e no mês passado fez parte da equipe brasileira
na Copa Davis.
Neste ano, a atleta Julia Mansano Gomide, 15 anos, Clube Monte Líbano, es-
treou no circuito profissional, disputando o Future de São Paulo. Ela é bi-cam-
peã do Banana Bowl e campeã da Copa Gerdau, dois torneios tradicionais do
circuito infanto-juvenil na América Latina. Além disso, foi convocada para a
seleção brasileira que vai disputar o mundial juvenil agora no mês de Maio em
Barcelona – Espanha. D
Além da realização de torneios inter-
nos, o Harmonia já sediou grandes
eventos nacionais como o Circuito
Nacional Correios Infanto Juvenil,
BVA OPEN 2011 CHALLENGER,
Copa Guarani, Copa Kazu e a Copa
Davis, torneio internacional realizado
pela Confederação Brasileira de Tê-
nis – CBT e Confederação Interna-
cional de Tênis – ITF. O evento foi um
dos mais concorridos no clube e reu-
niu cerca de 5 mil pessoas entre as
arquibancadas, camarote e área vip
para ver as equipes do Brasil e Co-
lômbia se enfrentarem em busca de
uma vaga no playoff do Grupo Mu-
dial. O torneio reuniu amantes do tê-
nis do Brasil inteiro, que juntos, ento-
aram coros de incentivo aos tenistas
brasileiros, que agradeceram e enal-
teceram o desempenhado os expec-
tadores. As disputas foram transmiti-
das ao vivo pela SPORTV.
De acordo com a coordenadora do
Tênis do Clube Monte Líbano, Mara
Gomide, praticam hoje no clube cer-
ca de 500 pessoas (6 a 65 anos), dos
quais 16 são federados. O clube rea-
liza um torneio do circuito profissio-
nal da ITF, o Future Santander Tennis
Cup com premiação de 15 mil dóla-
res; além dos torneios da Federação
Paulista de Tênis, o Roller Open de
Tênis que teve sua décima edição
neste ano e o Praça Shopping Open
de Tênis que terá sua quarta edição
no segundo semestre.
No Palestra EC, clube que revelou
Thiago Alves, treinam cerca de 80
pessoas de 8 a 70 anos. Os torneios
realizados pelo clube são o Open Beer
(confraternização), Torneio de outono
(interno) e o Torneio Aberto do PEC.
esporte malu rodrigues
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10 coMportaMeNto cris oliveira
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Perdoe, seja gentil e delicado com você mesmo
Q uando olhamos ao redor, parece inevitável, vez ou outra, apontar o erro de alguém. Faz parte do comportamento humano o ato de se
chatear com pessoas, que, em certos momentos, ma-goam-nos tanto, que fica difícil perdoar. Mas e quando esses comportamentos são particulares? Erramos sim, e muito, afinal somos humanos, mas será que conseguimos perdoar as bobagens que fazemos? Por que às vezes é tão difícil reconhecer nossos valores e receber um elogio? Osho, em Ecstasy, nos leva a refletir. “Eu lhe ensino que a primeira e mais importante coisa é ser amoroso para consigo mesmo. Não seja duro; seja delicado. Cuide de si mesmo. Aprenda como se perdoar, cada vez mais e novamente; sete vezes, setenta e sete vezes, setecen-tos e setenta e sete vezes. Aprenda como perdoar a si próprio. Não seja duro; não seja hostil consigo mesmo. Assim você irá florescer”.O psicólogo e docente da Faculdade de Medicina de Rio Preto, Randolfo dos Santos Junior, acredita que, por vivermos em um mundo que estabelece padrões de comportamento e desempenho tão idealizados, dificil-mente conseguimos cumprir, a todo momento, as ex-pectativas que recaem sobre nós. “Nesse sentido, é muito fácil nos sentirmos em déficit com algum aspec-to de nossa vida. Disso surgem as culpas e sabemos muito bem o quanto isso pode ser lucrativo. Neste con-texto, perdoar-se é realmente uma tarefa pessoal, de-safiadora e complexa, porque envolve admitir algo ver-gonhoso (em um mundo que nos exige tantas respostas exatas), admitir que podemos falhar.”
E reconhecer a falha, ter a percepção de que não se pode ser perfeito o tempo todo, fará grande diferença na hora de perdoar a si mesmo. “Os que realmente têm consciência que erraram, têm muita facilidade em se perdoar, pois encaram a reali-dade claramente, como um aprendizado, um proces-so de evolução. Já quem entra na autocrítica tem muita dificuldade em se perdoar, pois vive na ilusão de ser perfeito, quer suprir toda expectativa externa e entra em um ciclo vicioso de insatisfação, decep-ção e falta de amor próprio”, pontua a life coach Re-nata Favaron.Dificuldade para perdoar seus erros, receber elogios, ou mesmo se dar um presente, é um padrão de com-portamento comum, e isso vem como uma imposição da própria sociedade. “A sociedade é, hora nutritiva, hora punitiva. Existe uma confusão entre as palavras merecimento e convencimento. Merecer, significando mérito, passa por empenho, ação, atitudes focadas em um objetivo. O convencimento é como uma ação má-gica aonde a ação é pouco ou nada considerada. Essa constatação passa pela nossa estima, se ela foi cons-truída em cima da percepção de que as realidades vão sendo feitas por atitudes, esforço e não por uma ideia mágica de que o outro merece”, acrescenta a psicólo-ga clínica Glaucia Carrazzone Lopes.Para ela, quem mais sofre com esse tipo de comporta-mento são pessoas que se colocam no papel de víti-mas, com dificuldade de expressar seus sentimentos positivos e negativos, por não terem uma visão ade-quada de seus potenciais.
GeralMeNte, QueM NÃo coNseGue se perdoar taMbéM teM GraNde dificuldade eM receber uM eloGio.
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preseNtear-seCuidar de si mesmo, se fazer um carinho e dar-se um presente faz parte do contexto quando o objetivo é cui-dar de si, mas é necessário ficar atento para que as coi-sas aconteçam na hora e medida certa. “Sabemos, por meio de estudos, que recompensas ma-teriais podem resultar em picos de satisfação, muitas vezes, de breve duração. A todo instante, somos convi-dados a nos auto presentear por uma infinidade de cha-madas para aquisição dos mais diversos produtos e, muitas vezes, a resposta emocional, após a compra de algo potencialmente satisfatório, é decepcionante. Acho extremamente importante se presentear após uma meta alcançada ou uma superação pessoal significativa, po-rém torna-se banal essa atitude se passarmos a nos pre-sentear sempre que enfrentamos qualquer tipo de frus-tração. Por outro lado, podemos nos presentear com simples momentos, lugares e por que não, com novas metas de vida”, finaliza Randolfo Junior.
hora de MudarA psicóloga Glaucia Carrazzone, retirou de seu curso de biblioterapia, dicas úteis para quem quer mudar essa realidade, e viver melhor. Elas são do livro “Quatro Compromissos”.aseja impecável com sua palavra as palavras que se dizem a si mesmo e ao outro, têm um imenso poder e não devem ser usadas de modo leviano, use corretamente sua energia fugindo de mexericos e co-mentários levianos.aNão leve nada para o lado pessoal não absorva insultos e não se deixe levar por adulações. Aprenda a se tornar imune às opiniões alheias.aNão tire conclusões atenha-se à realidade con-creta. Seja sempre claro e transparente e exija que os outros também o sejam, ignorando o que há de nebu-loso ou mal explicado.asempre dê o melhor de si em qualquer circuns-tância, mesmo nas situações mais insignificantes, faça o melhor: nem mais nem menos. Rejeite sacrifícios ou esforços extenuantes. Faça o que puder, da melhor ma-neira possível. D
Que VeNhaM os eloGiosGeralmente, quem não consegue se perdoar também tem grande dificuldade em receber um elogio. E, quando ele vem, logo começa a dizer que não o mere-ce, e aponta uma série de motivos para isso. “A prepa-ração para receber um elogio, é trabalhar o autoco-nhecimento, adquirindo poder pessoal, deixando de lado o costume de se desvalorizar. Quando um elogio vem, simplesmente aceite. Agradeça sem querer de-volvê-lo, pois o momento é seu, sinta-se merecedor”, ensina Renata. “Para algumas pessoas, receber um elogio é quase uma situação embaraçosa e, até certo ponto, aversiva. Poderíamos enumerar diversas razões para isso: o modo como o elogio é estruturado, as circunstâncias. Para algumas pessoas, simplesmente aceitar um elogio pode significar uma expressão de soberba, ou mesmo um temor de não conseguir cumprir a expectativa cria-da pelo outro”, completa Randolfo.“Como a tendência da humanidade é negativa, ou seja, temos de 40 a 60 mil pensamentos por dia e 80% deles são negativos. Então, devemos ‘confrontar’ nossos pensamentos, perguntar-nos o porquê de estarmos pensando aquilo e qual é a verdadeira realidade (reali-dade é o que é, sem interpretações, julgamentos). Se começarmos a nos observar, mudamos nosso padrão mental, melhoramos nossas emoções e automatica-mente nossas ações, nosso comportamento irá se transformar, melhorar. Quando melhoramos nossos pensamentos e entramos neste ciclo positivo, começa-mos a enxergar a realidade, ver a vida de outros ângu-los e começamos a agradecer muito mais do que recla-mar, a nos amar muito mais do que desvalorizar. A felicidade começa nas relações, primeiramente na que temos conosco mesmos, conclui a coach.
sabeMos, por Meio de estudos, Que recoMpeNsas Materiais podeM resultar eM picos de satisfaÇÃo
coMportaMeNto cris oliveira
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Quanto vale o seu nome na internet?
cotidiaNo daniela baptista
está aberta a teMporada de
NoVos reGistros Na iNterNet: QueM Quiser
uM eNdereÇo “.MeuNoMe” eM Vez
dos tradicioNais “.coM” e “.br” deVe
se apressar e pôr a MÃo No bolso.
V ocê pagaria U$ 185 mil dó-
lares pela possibilidade de
ter o nome da sua empresa
como endereço da Internet?
A polêmica está em andamento des-
de que a Internet Corporation for As-
signed Names and Numbers (Icann),
empresa responsável pela adminis-
tração de domínios, fez um pedido
para o governo dos EUA para expan-
dir os já conhecidos “.com”, “.net”,
“.org”, entre outros. Na prática, pes-
soas jurídicas, por exemplo, como a
BMW, poderiam ter o endereço bmw.
bmw e expandi-los para, por exem-
plo, “carrosdeluxo.bmw” entre uma
infinidade de combinações termina-
das em “.bmw”.
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16
custo. Apenas para se candidatar a um domínio, é preciso desembolsar U$ 185 mil, além de ter que provar que o pedido está sendo feito pela empresa dona do nome. “Por exemplo, a Nestlè não poderá solicitar o domínio lacta.lacta”, explica Getschko . Após a fase dos pedidos, a Icann divulga uma lista dos nomes solicitados que podem ser reclamados por qualquer pessoa que se sentir prejudicada. Mas para isso também é preciso pôr a mão no bolso: U$ 10 mil apenas para dar entrada no pedido. “Isso para que não haja reclamações infundadas”. Mas será que compensa, para as empresas, investir tanto dinheiro em um nome na internet? Para o advogado Rodrigo Azevedo, integrante de Câ-mara Especializada em Nomes de Domínio na Internet, a resposta é sim: “Além de ter um local personalizado na internet, as empresas também poderão se prevenir contra fraudes e ter novas opções de nomes, além de outras vantagens”. Mas os novos domínios trazem também algumas preocupações. De acor-do com Azevedo, prevê-se uma nova corrida a esses endereços a partir de janeiro de 2013, o que certamente será acompanhado de controvérsias por causa de empresas homônimas localizadas em diferentes partes do plane-ta. “Esse tem sido o principal fator de estímulo para que muitas grandes marcas globais busquem o seu respectivo domínio”. Entretanto, segundo o advogado, é preciso tomar cuidado: pedidos formulados de má fé ou con-trários ao interesse público poderão ser impugnados: “Contudo, se o re-querimento estiver fundamentado em outra marca homônima ou mesmo assemelhada, registrada em qualquer lugar do planeta, pouco poderá fazer a empresa que optou por não buscar o registro”.Todo este processo de registro deve se encerrar até o final deste ano e a previsão é a de que até o começo de 2013, existam novos domínios em funcionamento. Getschko apenas faz um alerta: “expandir os domínios em sua raiz é uma atividade complicada, que demanda muita técnica e competência, e que não pode ser feito por qualquer um”.
cotidiaNo daniela baptista
Atualmente as empresas podem utilizar cerca de 20 domínios dos chamados “primeiro nível” como os citados acima (.com, .org, .net e .br para o Brasil). O objetivo da Icann é que as empresas, marcas e até cida-des tenham maior participação em sua atuação na Internet e sejam melhor identificadas, aumentando o poder das suas marcas. Para Demi Getschko, diretor-presi-dente do NIC.br (uma das empresas que gerenciam os domínios “.br” no Brasil), a criação de novos nomes para domínios não é uma grande vantagem: “Vai gerar uma grande confusão para os usuários. Já ima-ginou quantos sites de bancos vão aparecer, por exemplo?”. Ele acre-dita que a criação de nomes será mais uma competição entre gran-des empresas interessadas em au-mentar sua visibilidade na rede. Ele lembra ainda que foram feitas ten-tativas neste sentido, sem êxito: “Domínios como “.travel” (para via-gens), e “.buss” (para negócios) não deram certo, as pessoas simples-mente não os usaram”. Outro detalhe que pode desenco-rajar os “narcisos” da rede é o alto
atualMeNte as eMpresas podeM utilizar cerca de 20 doMíNios dos chaMados “priMeiro NíVel” .coM, .orG, .Net e .br para o brasil.
18
reGistro Quem quiser registrar um domínio “.br” na Internet deve primeiro verificar se o nome já está registrado. Para isso, basta entrar no site “registro.br” e informar o nome desejado. Se estiver liberado, o registro pode ser feito na hora e o pagamento (R$ 30,00 por ano, em média) pode ser feito depois. Para registrar domínios com final “.com” ou “.org”, basta acessar o site de uma entidade registradora (como a Network Solutions, por exemplo) e ve-rificar se o endereço está livre. Em caso positivo, o interessado deve regis-trá-lo, efetuando o pagamento respectivo.Se o nome já estiver registrado, é possível entrar em contato com o dono do nome e negociar. O requerente pode negociar um valor ou até entrar judicialmente para tentar obter o nome. Um dos requisitos para criar um domínio é manter-se fiel ao seu ramo de atividade. Pessoas jurídicas, por exemplo, devem usar o “.com”. Já as orga-nizações sem fins lucrativos devem obter o “.org” e, para os blogs, está re-servado o blog.br, por exemplo. De acordo com Getschko, existem hoje no Brasil cerca de 2 milhões e oito-centos mil registros com o final “.br” e este número vem crescendo em um ritmo de 15 a 20% ao ano.
uM dos reQuisitos para criar uM doMíNio é MaNter-se fiel ao seu
raMo de atiVidade.
cotidiaNo daniela baptista
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20 cotidiaNo daniela baptista
as VaNtaGeNs de ter uM doMíNio para chaMar de seuinternet própria Esses novos domínios podem representar excelente oportunidade para empresas que buscam um lugar personalizado na web: o endereço, a ser digitado nos navegadores, seria apenas “globo” ou “ap-ple”, sem qualquer outro complemento, e os emails poderiam ser “william-bonner@globo” ou “ipad@apple”.
posicionamento de marca na internet As possibilidades de comuni-cação e a visibilidade global dos conteúdos são incomparáveis mesmo a um domínio “.com”. Além disso, esses novos domínios conferirão um sta-tus digital à marca que, em um primeiro momento, somente poderá se igualar a 1.000 outras grandes marcas globais (lote máximo aceito pela ICANN num primeiro momento).
Modelo de negócio Neste momento, há diversas empresas e entidades estruturando grandes modelos de negócio para explorar os novos domínios, prevendo a comercialização de sites e contas de email para seus clientes, parceiros ou para o mercado em geral, lucrando com a operação. Outros conferirão tais vantagens como benefícios a seus clientes “premium”.
alternativa ao esgotamento do “.coM” e do” .coM.br” A novida-de também atende a empresas que constantemente criam produtos e ser-viços e encontram dificuldades para registrar os domínios respectivos nos já esgotados “.com” ou “.com.br”. Assim, ainda nos mesmos exemplos aci-ma, as empresas teriam total liberdade e a administração direta de tudo o que viesse à esquerda do “.globo” ou “.apple”, abrindo-se possibilidades quase ilimitadas de novos endereços.
combate a fraudes Usar um domínio superior com a marca da empresa poderia ainda ser útil na prevenção a fraudes e na legitimação de conteú-dos na rede. Assim, tudo o que estivesse publicado abaixo de “.globo”, por exemplo, seria conteúdo oficial da Rede Globo.
ambiente seguro e controlado Na medida em que as regras de funcionamento, os procedimentos de segurança e a gestão
direta da estrutura tecnológica desses novos domínios passam a ser da empresa requeren-te, eles também podem configurar ambiente
mais seguro e propício para a construção de fluxos de comunicação e de negócios junta-
mente à sua cadeia produtiva, fornecedores, parceiros e clientes.
Fonte: Dr. Rodrigo Azevedo - Coordenador da área de Proprie-
dade Intelectual e Tecnologia da Informação da Silveiro Advo-
gados e árbitro na Câmara de Mediação e Arbitragem da Organi-
zação Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), Suíça.
D
usar uM doMíNio superior coM a Marca da eMpresa poderia aiNda ser útil Na preVeNÇÃo a fraudes e Na leGitiMaÇÃo de coNteúdos Na rede.
22
r ebeca Volpato Bedone é for-
mada pela Faculdade de
Medicina da USP de Ribei-
rão Preto, cidade onde morou durante
10 anos, pois, além da graduação, fez
dois anos de residência em Clínica
Médica e dois anos de residência na
especialidade de Endocrinologia.
Concluída sua especialização, mu-
douse para São Paulo onde acompa-
nhou o Grupo de Obesidade e Síndro-
me Metabólica do Hospital das
Clínicas da FMUSP durante quatro
anos. Nesse período, subespecializou-
-se em Tratamento Clínico da Obesi-
dade e no Segmento Clínico do Pós-
-operatório da Cirurgia Bariátrica.
“Vivemos um estilo de vida moderno
em que as pessoas estão se descui-
dando, do corpo e da alimentação.
É preciso ficar atento a isso, pois as
incidências de obesidade e diabetes
estão cada vez mais elevadas.”
No final de 2011, retornou a Rio Preto,
sua cidade natal, e abriu sua clínica na
Imagem Consultórios Associados.
Sou completamente apaixonada pela
minha profissão - diz Dra Rebeca.
CRM-SP 104.741
ENDOCRINOLOGIA
Endocrinologista é“apaixonada pela profissão”ela alerta sobre os riscos do estilo de Vida ModerNo para a saúde
FOTO antero martins
MediciNa dra. rebeca volpato bedone
24 ecoNoMia carol soler
Me dá um dinheiro aí?a publicitária Analice tem 20
anos e trabalha como ven-
dedora em uma loja. Seu
principal hobbie é passear com as
amigas e fazer compras. “Compro
tudo o que eu quero. Não passo von-
tade de nada”, conta a jovem. O pro-
blema, porém, é mais sério do que se
pensa. “Tenho uma dívida grande
com meu cartão de crédito. Só consi-
go pagar o mínimo há um tempão.
Meu namorado até escondeu o cartão
para eu não comprar nada. Mesmo
assim, continuo no vermelho”, conta.
Já a estudante Raissa, de 15 anos, é
diferente. “Como não trabalho ainda,
recebo uma mesada pequena do meu
pai que dá para o mês todo e sobra.
No meu colégio, aprendemos como
empreender nosso dinheiro fazendo escolhas: se eu quero muito alguma coisa,
vou guardar dinheiro para comprar à vista, e nem passo perto das coisas supér-
fluas”, conta ela.
As duas jovens, apesar da pouca idade que as separa, são completamente dife-
rentes quando o assunto é educação financeira. Analice conta que, na época em
que estava no Ensino Médio, o assunto nunca foi abordado em sua escola, dife-
rentemente de Raissa, que aprende em um curso complementar oferecido pelo
colégio, as formas de lidar com o dinheiro de forma inteligente.
A ausência de uma sólida educação financeira lá atrás, deixou, sim, espaços
vazios na formação de muitos adultos. Hoje, poder ensinar os filhos como lidar
com o dinheiro é essencial para que esses jovens cresçam empreendedores e
responsáveis. A grande questão não é “adestrá-los” para saber usar corretamen-
te o que recebem, mas sim, fazer com que esses jovens estabeleçam uma rela-
ção saudável, responsável e equilibrada com o dinheiro.
De acordo com pesquisa divulgada pelo Ibope Inteligência, o consumo das famí-
lias brasileiras vai crescer 13,5% em 2012. Até o final do ano, os gastos nacionais
devem totalizar algo em torno de R$ 1,3 trilhão, valor equivalente à soma dos
PIBs da Argentina e da Suécia. De 2003 a 2011, a renda média do brasileiro
cresceu 33%.
26 ecoNoMia carol soler
com ensinamentos que vão além do simples ato de empreender o dinheiro. É
o empreendedorismo com valores éticos e morais.
Esse tipo de educação tornou-se universal. No mundo todo, as escolas estão
assumindo esse papel e discutindo o consumo e as finanças sob um aspecto
geral, com foco na realidade de cada aluno.
E nem é preciso ir tão longe para exemplificar o assunto. O Colégio Agostiniano
São José, de Rio Preto, é um desses lugares que dão a devida importância para
essa disciplina. “Instituímos essa atividade por termos percebido que os adoles-
centes, durante o Ensino Médio e depois de formados na faculdade, não sabem
lidar com as questões financeiras da vida prática: juros, prestações, investimen-
tos. Eles estão acostumados a que os pais tomem essas decisões por eles. Deve-
mos prepará-los para que eles possam assumir as decisões econômicas que
afetam suas vidas. A curiosidade em saber como funciona a Bolsa de Valores, a
economia mundial, em entender as notícias econômicas que acontecem na mí-
dia, são dos próprios adolescentes”, conta o professor e Coordenador de Ativida-
des Complementares do colégio, Marcos Antônio Ferreira de Jesus.
No Colégio São José, quem ministra o curso aos alunos é o professor Jorge
L. Scandelai, diretor executivo de uma corretora de
valores da cidade. Segundo ele, os jovens com-
põem uma camada da população que está se
endividando exponencialmente. Muitos deles,
inclusive, estão com a conta no vermelho.
“Neste sentido, a Educação Financeira é uma
importante ferramenta que ajudará na organiza-
ção das finanças pessoais e auxiliará no estabe-
lecimento de metas e objetivos de consumo. É um
conjunto de ferramentas que deixará a
vida financeira do indivíduo muito
transparente, proporcionando à pes-
soa dados concretos para suas toma-
das de decisões de consumo e inves-
timento”, afirma ele.
E os alunos? Estão gostando desta
novidade no currículo da escola?
Scandelai é enfático ao afirmar que a
aceitação é excelente. “Os jovens não
imaginam que Educação Financeira é algo
muito mais abrangente do que eles pensam. Todos
se surpreendem durante o curso. Inclusive, muitos pas-
sam a gostar da área de exatas por conta disso. Um dos
motivos que penso ser importante é que o jovem imagina
que educação financeira é apenas aprender a fazer um orça-
mento e aprender a ter disciplina de consumo, ou seja, uma coisa
um pouco chata. Muitos têm esta impressão. Mas quem faz, surpre-
ende-se”, afirma o professor.
os joVeNs estÃo apreNdeNdo a eMpreeNder seu diNheiro cada Vez Mais cedo. diaNte disso, a educaÇÃo fiNaNceira deiXou de ser papo de pai pra Virar papo de escola.
Neste mesmo período, a classe C ga-
nhou 40 milhões de novos integran-
tes, e as classes A e B ganharam
nove milhões. Com o poder aquisiti-
vo maior, as pessoas estão mais con-
fiantes e mais consumistas. Pesquisa
global da Nielsen mostrou que o con-
sumidor brasileiro é o quinto mais
otimista do mundo, ou seja, o quinto
com maior predisposição ao consu-
mo, na frente da China e atrás ape-
nas da Índia, Filipinas, Indonésia e
Arábia Saudita.
Diante deste cenário de consumo, a
educação financeira deixou de ser
apenas papo de pai e mãe sobre
como lidar com a mesada, para se
transformar em papo sério de escola,
28
e bancos para que esses alunos comecem a entender a idéia da oferta e pro-
cura, economia e investimentos”, conta.
Segundo os pesquisadores do Bird (Banco Internacional para Reconstrução e
Desenvolvimento), os resultados preliminares do chamado Projeto Enef (Estra-
tégia Nacional de Educação Financeira), desenvolvido com 12 mil estudantes
em 450 escolas públicas de cinco estados, mais o Distrito Federal – Ceará,
Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins – e divulgado no ano pas-
sado, mostrou que o ensino de Educação Financeira nas escolas pode ajudar o
país a aumentar a poupança interna e combater a inflação. O percentual dos
estudantes que fazia poupança antes do programa passou de 44% para 49%,
entre agosto e dezembro de 2010. Já os que faziam lista de compras passaram
de 13% para 16%.
O Consultor Empresarial Valdecir Buosi explica que a mesada dada por muitas
famílias aos filhos tem um importante papel na formação dos indivíduos e faz
com que a criança, desde cedo, valorize o que tem. “A criança passa a entender
o valor do que tem nas mãos. É uma conscientização. Se ela comprar determi-
nado item, pode não ter dinheiro para outro. Então, o que é mais importante?
Administrando seu próprio dinheiro, ela passa a entender e diferenciar o que é
necessário do que é supérfluo. Outro dia vi a seguinte cena num shopping: a
filha pediu a mãe se poderia comprar algo. A mãe respondeu: você que sabe, o
dinheiro é seu. Quando você ensina o jovem a gerir seu próprio dinheiro, ele
vai aprender a priorizar o que quer. Dificilmente esse jovem será um adulto que
entrará no cheque especial ou pagará o rotativo do cartão. Por meio da educa-
ção financeira, ele saberá até que ponto pode chegar”.
No Colégio London, este é o primei-
ro ano que a Educação Financeira
entra na grade como curso opcional,
e terá início no segundo semestre.
De acordo com a Coordenadora Pe-
dagógica do colégio, Sônia M. Anto-
nieto Kavamoto, esse assunto deve
ser introduzido o mais cedo o possí-
vel na vida das crianças e adoles-
centes. “Já que a maioria dos nos-
sos alunos recebe mesada, aprender
a lidar com seu dinheiro, agora, é
formar um empreendedor no futuro,
conhecendo diversas formas de in-
vestimento e entendendo como
cada uma delas funciona”, afirma.
A professora de Matemática e Lógica
do colégio, Tatiane Silva Bueno, expli-
ca que, na disciplina de Educação Fi-
nanceira, o que se busca é trabalhar
problemas atuais do mercado finan-
ceiro com a realização de cálculos
em atividades como transações de
compra e venda, de baixas taxas de
juros e inflação, além das formas de
investimentos, no intuito de atingir
os objetivos financeiros presentes
tanto na vida familiar, como profis-
sional. “É muito importante também
a temática nas aulas de História, em
momentos em que se trata de capi-
talismo e revolução industrial, com
análises de como era o consumo na-
quela época e a comparação com o
que se consome hoje. Para as séries
iniciais, estamos planejando traba-
lhar com pequenos supermercados
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“apreNder a lidar coM seu diNheiro aGora, é forMar uM eMpreeNdedor No futuro”.
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ecoNoMia carol soler
a diretora de franquias Lucy Onodera fez uma vi-
sita à unidade de Rio Preto, que é comandada
pela nutricionista e franqueada Daiana Kato.
Juntas, elas contam quais são as últimas novidades em
beleza e como tudo começou.
Revista Domínios Quais as últimas novidades da
onodera em beleza estética?
Daiana Kato Aqui na Unidade de Rio Preto temos a
Plataforma Quanta, que utiliza a melhor tecnologia
para depilação definitiva, tratamento de manchas, ci-
catrizes de acne, estrias e rejuvenescimento facial.
Trata-se de uma única plataforma que acopla diversos
tipos de laser. Adquirimos também uma Bioimpedância
de última geração, que mede as porcentagens de gor-
dura, de água e de massa magra do corpo. É uma ótima
ferramenta que ajuda o profissional a escolher a combi-
nação de tratamentos mais indicada para redução de
medidas e contorno corporal de forma personalizada,
otimizando os resultados.
R.D. além destas novidades, quais os tratamentos
que a onodera oferece?
D.K. Temos tratamentos corporais para imperfeições
como celulite, estrias, flacidez, gordura localizada, depi-
lação e tratamentos faciais como limpeza de pele, trata-
mento para acne e manchas. Estes tratamentos são fei-
tos com aparelhos avançados com tecnologia a laser, luz
intensa pulsada, radiofrequência, ultrassom, entre ou-
tros. Temos também tratamentos mais simples porém
igualmente eficazes como microdermoabrasão para me-
lhorar a textura da pele da face, peelings e massagens
relaxantes e redutoras. Nossa preocupação é sempre
aliar tecnologia com bem estar. Não acreditamos que
“para ficar bonita tem que sofrer”.
R.D. Qual objetivo da Lucy Onodera vir até Rio Preto? D.K. A vinda da Lucy Onodera foi para alinharmos nos-
sos próximos objetivos e lançamentos para o verão de Rio
Preto, que vai ser incrível. A Unidade tem trabalhado muito
para entender melhor os desejos da mulher de Rio Preto e
região. Nosso objetivo principal é fazer com que todas
saiam da clínica extremamente satisfeitas, não só com os
tratamentos mas com toda a experiência na Onodera.
L.O. A mulher de Rio Preto merece um atendimento ex-
celente, com tecnologia de ponta e preços acessíveis.
Quando nos reunimos com a direção das Unidades é justa-
mente para ajudar na melhoria desse trabalho. Estou muito
feliz com o trabalho feito aqui na Unidade Rio Preto que já
está sendo exemplo para outras Unidades da Marca.
R.D. como são escolhidos os profissionais que tra-
balham nas unidades e quais são eles?
L.O. Preocupadas com a excelência do atendimento e do
tratamento, trabalhamos apenas com profissionais forma-
dos. Primeiro fazemos uma análise de currículo. Depois
estes profissionais passam por um treinamento na sede da
Onodera em São Paulo onde aprendem não só as técnicas,
Saúde e beleza aliadas ao bem estar
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mas também a filosofia da empresa. Aqui na unidade de
Rio Preto, por exemplo, trabalham 18 profissionais entre
médicas, nutricionista, fisioterapeutas, biomédica, masso-
terapeutas, ou seja, é uma equipe multidisciplinar.
R.D. há quanto tempo existe a onodera no brasil e
quando a franquia começou a atuar em rio preto?
D.K. A Onodera está completando 31 anos com 10 uni-
dades próprias e 43 franqueadas em todo país. Em Rio
Preto ela funciona há oito anos sendo que desde 2011
sob meu comando. Este último ano foi fantástico, dobrei
a equipe de profissionais que trabalham comigo e tripli-
quei os atendimentos por mês. Desde então a marca
vem consolidando sua posição no mercado de beleza e
bem estar da cidade.
R.D. e o que te levou à onodera?
D.K. Sou nutricionista formada há 10 anos e tenho ver-
dadeiro amor pela minha profissão. Após trabalhar na ad-
ministração da Onodera em São Paulo, onde fui responsá-
vel técnica pela prática de nutrição em todas as unidades
da rede, fui fazer uma especialização no exterior por 2
anos na Universidade de New York. Quando retornei ao
Brasil, vim morar em Rio Preto, assumindo a direção da
franquia em março de 2011. Um verdadeiro presente!
Além de conhecer a empresa, me identifico muito com a
marca. Compartilho com a Onodera a filosofia de que o
bem estar deve ser aliado à beleza e que a mulher merece
ter momentos prazerosos, ter autoestima elevada e prin-
cipalmente saúde. É um trabalho de cuidado com o bem
estar do ser humano.
R.D. como surgiu a onodera?
L.O. Foi uma visão empreendedora de minha mãe, Edna
Onodera. No início dos anos 80 ela percebeu o crescimen-
to vertiginoso do número de mulheres entrando no mer-
cado de trabalho. Com o acúmulo de funções por parte
delas (cuidar do lar, marido e filhos) a parte estética aca-
bava ficando de lado e o tempo ia deixando suas marcas.
Por isso ela decidiu criar um espaço para que as mulheres
tivessem momentos de bem estar com qualidade de vida,
saúde, beleza, em ambiente agradável com tecnologia de
ponta, os melhores profissionais e o melhor astral, e que
ao mesmo tempo as deixassem mais bonitas.
R.D. recentemente você lançou um livro sobre be-
leza. Qual o objetivo da obra?
L.O. Com a vivência de 30 anos no mercado de bem
estar, saúde e beleza, junto com a Onodera eu percebi que
tinha uma história para contar: a evolução do comporta-
mento feminino, sua importância no contexto social e
econômico, sua percepção de merecimento e suas con-
quistas. Resolvi então colocar isso num livro.
R.D. Qual é a mensagem que vocês, lucy e daiana,
deixam para as mulheres?
L.O. Quando a mulher se cuida ela se sente mais feliz,
eleva sua autoestima e transmite mais tranquilidade e se-
gurança. Tanto em casa quanto no trabalho, quando você
está bem e feliz transmite esta felicidade para aqueles
que estão ao seu redor e tudo flui muito melhor.
Desejo que as mulheres pensem um pouco mais em si, no
seu bem estar e na sua recarga de energia para superar
melhor os obstáculos que hoje enfrentam.
D.K. Hoje a mulher se ocupa com diversas atividades,
o que causa um desgaste muito grande. Por isso, ela
deve reservar um tempo só pra ela como presente. É isso
que vai ajudá-la a enfrentar o seu dia a dia com mais
alegria e energia.
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Lucy Onodera – Diretora de Franquias
Daiana Kato – Nutricionista e franqueada Rio Preto
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p ode até não parecer, mas o Inverno está chegan-
do!!! Façamos de conta que lá fora os termôme-
tros não estejam explodindo e vamos começar a
falar da nova estação.
Com a chegada do “friozinho”, as estampas florais e
muito vivas abrem espaço para as peles de animais,
que são sempre um sucesso absoluto todos os anos, as
onças, tigres, zebras etc... A África toda acaba invadin-
do nosso guarda-roupa, nem que seja na forma de um
lenço ou sapatilha, vale até um acessório para os cabe-
los, fato é que quase todas as mulheres renden-se aos
seus encantos.
Nesse ano temos uma novidade; ela já apareceu no Verão
(essa é nossa eterna mania de adiantar as tendências do
hemisfério norte!) é a estampa de cobra, a Píton! A febre
das cobras já invadiu as passarelas do SPFW e chega for-
te, dominando de “cabo a rabo” todo o nosso vestuário.
São camisas, vestidos, calças, bolsas, até a Mont Blanc
usou o hit na pulseira de um de seus relógios.
O mais divertido, na minha opinião, é o jogo de cores usa-
das na estampa, pois ela aparece com variantes de ver-
melho, turqueza, uva, verdes e não só nos tons de bege e
cinza, como costuma acontecer com as onças e os tigres.
Claro que o “pulo do gato”, para deixar o look chique, sem
corrermos o risco de exagerar um pouquinho, é saber
combinar este item tão marcante com peças mais neutras
e de cores únicas.
Se você optar por comprar um blazer ou jaqueta de Píton,
combine com uma camisa de cor lisa e com jeans, se prefe-
rir um vestido, que aliás é bem bacana, não coloque aces-
sórios muito chamativos, prefira uma bolsa lisa e um sapa-
to abotinado em tons mais escuros, como café ou preto.
Agora se você é daquela turma que diz “bichos jamais”
invista em um lenço, poderá usá-lo como cinto na calça
jeans, ao redor do pescoço embaixo de um blazer ou até
mesmo amarrado na alça da bolsa, só para dar um charme.
Guarda-roupa renovado, tendências trabalhadas, agora
só falta mesmo o Inverno chegar! Dá uma “forcinha” aí
São Pedro! Abraços e até o mês que vem! D
A febre da piton as estaMpas florais e Muito ViVas abreM espaÇo para as peles de aNiMais
Moda larissa moschetta [email protected]
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36 susteNtabilidade malu rodrigues
asfalto-borracha
f oi sancionada, pelo Governo do Estado de São
Paulo em 06 de janeiro deste ano, a Lei
n. 14.691/2012, que trata sobre “uso do asfalto en-
riquecido com borracha proveniente da reciclagem de
pneus inservíveis na conservação das estradas estaduais”.
O pneu é um elemento fundamental, principalmente no
Brasil, onde o transporte rodoviário predomina. Porém,
tem degradação lenta e, quando abandonado em locais
impróprios, oferece riscos à saúde pública e danos ao
meio ambiente, pode liberar substâncias tóxicas na at-
mosfera, transformar-se em criadouro de mosquitos trans-
missores de doenças, entre outros fatores. Um pneu de-
mora 600 anos para se decompor no meio ambiente.
Acontece que, após rodar até o seu limite, eles podem
retornar para as vias, de uma maneira ambientalmente
correta: como asfalto. Estas são algumas das qualida-
des do produto listadas pela Concessionária Colinas,
empresa que implantou a restauração com esse tipo de
asfalto, em regime experimental, em trechos das rodo-
vias que administra.
“O primeiro impacto positivo no uso de borracha em mis-
turas asfálticas está no ambiente, pois a restauração de
pavimento com esse tipo de asfalto pode usar até mil
pneus por quilômetro, o que reduz o depósito desse mate-
rial em aterros ou fora deles. No entanto, outras vanta-
gens ainda superam o ganho ambiental: aumento da vida
útil do pavimento, maior retorno elástico, maior resistên-
cia ao envelhecimento precoce por oxidação do cimento
asfáltico de petróleo e às intempéries e, ainda, maior resis-
tência às deformações plásticas, evitando, assim, trilhas
de rodas indesejáveis”.
Outras empresas já usam o asfalto/borracha como a Gre-
ca Distribuidora de Asfaltos Ltda, que está presente em
rodovias localizadas em vários estados brasileiros. Em
São Paulo, está a maior obra brasileira com esse tipo de
pavimentação, o Sistema Anchieta-Imigrantes, adminis-
trado pela concessionária Ecovias.
Para ampliar a pavimentação com borracha nas rodovias
brasileiras, entretanto, falta investimento em pesquisas
voltadas, principalmente, ao barateamento da tecnologia,
que ainda custa quase 50% acima do asfalto comum. (Fonte Scielo)
D
38 GlaMour malu rodrigues
chic é conteúdo, de preferência embalado com estilo
G lorinha Kalil se define como uma profissional
da moda. Ela esteve em Rio Preto e falou a um
público seleto no Quinta do Golfe por ocasião
do lançamento do Shopping Iguatemi. “Trabalho há
mais de trinta anos com moda, já passei por quase todas
as casas de moda. Esta atividade me leva a outras inte-
ressantes, como viagens, escrever, apresentar, mas me
defino como uma profissional da moda”.
Conhecida e respeitada, é sinônimo de “Chic”. Ela brin-
ca e diz que é uma “Serial Chic”, pois todos os seus livros
levam a palavra CHIC.
A autora lança ainda este ano o livro “ Viajante Chic “ e
justifica, “o brasileiro tem hoje esta alegria, que é de po-
der viajar cada vez mais, é importante saber se portar em
outros países, muitas pessoas se sentem inseguras, acho
importante ajudá-las”.
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“NiNGuéM deVe ser prisioNeiro da Moda, pois
Muito Mais iMportaNte, é o estilo”
Ela diz que o Brasil está na moda, mas isto não quer dizer
que a moda do Brasil esteja na moda. Garante que ne-
nhum americano ou europeu conhece marcas brasileiras.
Ressalta que a única marca brasileira que faz sucesso glo-
bal são as Havainas. “Apesar disto, o Brasil na moda fica
cada vez mais conhecido e, claro, isto vai fazer com que o
mundo conheça nossa produção cultural, nossa produção
industrial, nossos artistas, nossos estilistas, o que já vem
acontecendo”, diz Kalil.
A grande macro tendência que é a sustentabilidade, na
opinião da profissional, deveria estar em tudo e em todos,
sem questionamento. “Sustentabilidade deve estar na lei,
nos hábitos, no dia a dia, no comércio, na indústria, nas
cidades, nas pessoas”.
Glorinha Kalil diz que moda é inclusão, e explica “quando
entramos em um lugar com a certeza de que estamos com
a roupa certa, sentimos-nos seguros, incluídos”.
Mas ninguém deve ser prisioneiro da moda, pois muito
mais importante é o estilo. De acordo com a consultora, a
moda é a oferta e o estilo, uma escolha.
“O estilo é a expressão da individualidade, da identidade.
É importante ter estilo, somos avaliados pelo nosso estilo
diariamente. Conheço muita gente mal vestida que anda
na moda”, afirma.
De acordo com a consultora, trabalhar com moda, que é
comportamento, é muito gratificante, pois é necessário
estar sempre com a cabeça “aberta”, sem rigidez, sem
preconceito, as mudanças acontecem o tempo todo.
Uma dica de Glorinha, quem se veste da cabeça aos
pés na moda, sem se importar com o estilo pessoal, ou
valorização da própria anatomia, corre o risco de pas-
sar a impressão de superficialidade. O contrário tam-
bém vale, uma pessoa que não se importa com as ten-
dências pode passar a impressão de conservadorismo,
de falta de atualização.
Quando questionada sobre o que é ser chique Glorinha,
é muito clara, “uma pessoa chique se preocupa com sua
imagem, com sua aparência, se veste de acordo com sua
individualidade, mas se preocupa também com conteú-
do e principalmente leva em consideração o outro”. D
GlaMour malu rodrigues
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clicks malu rodrigues
1- Márcio Haddad • 2- Cássia Guerra em tarde no Quinta do Golfe • 3- Diretor Regional da Porsche, Wilson Masteguin e seu filho Thomaz Masteguin • 4- Rafaela Passos, coordenadora de marketing do Shopping Iguatemi • 5- Handerson Sosso • 6- Bruna Buchalla,
no encerramento da Mostra Gastrônomica • 7- Eduardo Polo Verdi Haddad
FOTOS luis soares
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tiMe de feras
Este ano o torneio internacional de
futebol médico acontece na Suécia
de 7 a 15 de julho, na pequena
cidade de Malmo. Participam do
campeonato 12 países, entre eles o
Brasil. A Seleção Brasileira de
Futebol Médico tem como treinador
o médico Pedro Teixeira Neto, a
organização é do Dr. Carlos
Figueiredo, e o capitão do time é Dr.
Geovanne Furtado.
caMpeÃo Máster
O atleta e educador físico Walter
Marques, recordista sul americano
máster e terceiro melhor do mundo
(50 a 54 anos) de natação estilo
borboleta 50m, tenta mais uma
medalha. Walter, juntamente à sua
esposa Monica Reustch, voa para
Riccione, na Itália em junho, onde
acontece o 14º Fina World Masters
Championships. O nadador compete
nos 50 e 100m nado livre, e nos 50 e
100m nado borboleta. Sua maior
chance está nos 50m borboleta.
centro de são paulo, sete da noite
o ritmo das coisas parece que acelerou: nunca vi São Paulo tão frené-
tica como naqueles dias quentes de Março. Em um final de tarde,
resolvi fazer uma pausa e segui para o centro antigo da cidade. Sal-
tei do taxi nas proximidades da Praça da República e caminhei pela rua de
pedestres. O destino era o Centro Cultural do Banco do Brasil, que ficava aber-
to até as 21 horas. Apesar do calor, parecia que ia ser um começo de noite
agradável. Escolhi a hora apropriada.
Fui andando em ritmo de passeio entre as pessoas apressadas que saíam do
trabalho. Achei que aquela região estivesse mais degradada, mas até que não.
Enquanto caminhava, ia me lembrando das galerias e cinemas existentes na-
quela área, no final dos anos 70. Está tudo diferente. Há uma profusão de lojas
de tudo o que se pode imaginar e cadeias de fast food.
Continuei pela Rua Barão de Itapetininga e, no meio do caminho, uma bela
visão roubou a cena. E, por pouco, não me desviou do roteiro previsto - O Tea-
tro Municipal. Estava totalmente restaurado, limpo, iluminado e imponente.
Era majestoso. Detalhes arquitetônicos que eu nunca tinha percebido, agora
parecia que saltavam aos olhos.
Atravessei o Viaduto do Chá com total tranquilidade. Naquele horário, eram
poucas as pessoas transitando ali. Deu para ver todo o Vale do Anhangabaú e
o Viaduto Santa Ifigênia. Bem ao lado, o antigo prédio da Light, que agora é um
Shopping Center, chamava a atenção.
Mais alguns minutos de caminhada e cheguei ao destino: a esquina da Rua
Alvarez Penteado com a Rua da Quitanda. Ali estava o Centro Cultural do
Banco do Brasil, o CCBB.
Em contraste com os prédios vizinhos, o edifíco era pequeno. Também não ti-
nha uma fachada espetaculosa. Mas ele era precioso e não passava desperce-
bido. Era um prédio estilo belle époque.
Ainda na calçada, parei para olhar os detalhes do edifício e a ornamentação traba-
lhada logo acima da porta de entrada. Observei o Deus Mercúrio e os ramos de
café, repletos de simbolismo. Tirei algumas fotos enquanto as pessoas que saíam
do trabalho, provavelmente do centro financeiro logo ali, ao lado, passavam apres-
sadas. Eu admirava o edifício, e aquelas pessoas me olhavam com curiosidade.
aNdaNÇas toca gonçalves
FOTO toca gonçalves
46 aNdaNÇas toca gonçalves
FOTO toca gonçalves
“as liNhas curVas do MezaNiNo pareciaM Querer abraÇar oVisitaNte. ”
Caminhei em direção ao requintado hall interno. Era um espaço verticalizado,
mas aconchegante. As linhas curvas do mezanino pareciam querer abraçar o
visitante. Olhei para o teto e um imenso vitral amarelo coroava o átrio central.
No chão, um intrincado mosaico, geometricamente trabalhado, circundava o
piso. Uma profusão de dourados ornamentava o espaço e o destaque ficava
para as grandes luminárias art déco. Tive a sensação de viajar no tempo, a at-
mosfera ali era de um passado aristocrático .
– “Senhor, a entrada ao CCBB é gratuita.” – disse a funcionária, quando fui ao
guichê comprar o ingresso. Já estava gostando.
Crianças em uniformes escolares estavam espalhadas por todo o andar térreo.
É que naqueles dias o CCBB exibia a mostra ÍNDIA!, a maior sobre a cultura
indiana já realizada no país. Posavam para fotos ao lado do autêntico tuk-tuk
exposto no canto, que parecia uma romizetta ornamentada.
Sem tirar o olho dos detalhes do pré-
dio, fui entrando nas salas e vendo a
mostra. Reunia arte contemporânea,
antiga e popular. Mas nem precisava:
o prédio em si já era uma atração.
Do andar superior, dava para ter uma
visão panorâmica de todo o interior
do CCBB. Os mezaninos tinham ele-
gantes grades de ferro art noveau, de
formas ondulantes e simples.
Enquanto percorria a exposição,
lembrava do filme Quem Quer Ser
Um Milionário, ganhador do Oscar
de 2008. Era uma produção inglesa
filmada na Índia. Os elementos da
cultura popular presentes no filme
estavam expostos ali.
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Atentos, seguranças guardavam a exposição; não se podia fotografar. Cometi
um deslize em não desligar o celular, que tocou. Fui educadamente advertido.
Afinal era um espaço cultural.
Na cafeteria, vi que os balcões dos antigos caixas foram adaptados e agora
serviam de apoio. Pela atitude dos frequentadores, percebi que o Café do CCBB
devia ser um oásis na vida do centro. Terminei a visita descendo ao subsolo e
cheguei no antigo cofre, passando pelas grossas portas de metal. Tinha sido
transformado em sala de projeção. Trechos de filmes produzidos em Bollywood,
a Hollywood indiana e maior fábrica de filmes do mundo, estavam sendo exibi-
dos. Sempre terminavam com o elenco fazendo uma coreografia, igualzinho em
“Quem Quer Ser um Milionário”.
Na saída, outra bela visão: o prédio estava todo iluminado de um modo que
favorecia a arquitetura da fachada. Tinha gostado do passeio. Recomendo.
Naquele horário, quase ninguém mais nas ruas e funcionários da prefeitura
faziam a limpeza.
Ali perto, em frente ao Mosteiro de São Bento, alguns meninos jogavam uma
animada partida de futebol. Quem disse que criança de cidade grande não
brinca na rua? – pensei.
No Largo do Café, bares como Café Bancário & Bar, Boteco do Comércio e Ale-gria Gourmet estavam abarrotados de clientes. Gente do centro financeiro que
era próximo. Na Praça Antonio Prado, o Salve Jorge, lotado e iluminado, tinha
música ao vivo e mesas na calçada. Pensei – por que não?
Sentei, pedi um chopp e relaxei. Depois fui andando, tranquilamente, na noite
calma e quente do centro de São Paulo.
Confira mais fotos em: www.revistadominios.com.br/andancas
D
aNdaNÇas toca gonçalves
FOTO toca gonçalves
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2
social nenê homsi
1- Niver Rodrigo Borges e sua esposa Renata Borges • 2- Dr. Fernando Aguilar com empresários
Sérgio Luiz Pereira e Renato do Carmo3- Fátima Cruz e Denise Cursino
a feijoada
A festa anual deste colunista, a
Feijoada, será no mesmo espaço que
vem sendo feita nestes últimos cinco
anos: Villa Conte. E, praticamente,
com os mesmos patrocinadores
máster das edições anteriores, entre
os quais o Bradesco. A Feijoada do
Nenê, que este ano está em sua 20ª
edição, será dia 30 de junho,
assinada pelo Buffet Dair de Faria,
chope Brahma, envolta naquele
charme de superprodução que a
caracterizou como um dos grandes
acontecimentos do schedule social
rio-pretense. A versão deste ano
contará com animação de cinco
atrações: as bandas de Anisinho e
Trem das Onze, as duplas Tonny &
Kleber e Leo Andrade & Rafael (de
Campo Grande) e Seu Moço, além
dos DJs Formiga e Cláudio Gorayeb.
E mais: pela primeira vez o convite é
em forma de cartão magnético.
hoMeNaGeM
O Hospital da Mulher de Rio Preto
será batizado com o nome de Nice
Beolchi Nunes Ferreira. Descendente
de tradicional família rio-pretense,
dama de excelsas virtudes que
ostentava naturalmente um porte de
princesa, Da Nice, de saudosa
memória, era mãe do senador
Aloysio Nunes Ferreira Filho.
oficial
O empresário Valdir Nonato, lançará
oficialmente a sofisticada grife de
óculos Tiffany no coquetel de
lançamento da reinauguração da
loja do Riopreto Shopping Center.
Será em junho.
arMário
Cesar Muanis, o decano dos
colunistas sociais, está repetindo
aos amigos esta frase: “Pela primeira
vez estou apaixonado por um
homem”. E, antes que o interlocutor
possa esboçar qualquer reação, ele
emenda: “É o meu neto”. Avô pela
primeira vez, Cesar está embevecido
com o pequeno Enrico Cesar,
ajudando até a arrumar o armário de
roupas do netinho.
caNNes
O rio-pretense Euzébio Munhoz Jr,
que comanda em São Paulo a
Califórnia Filmes, uma das maiores
empresas distribuidoras de filmes do
país, passou estes últimos 15 dias na
Riviera Francesa. Foi acompanhar o
desenrolar do Festival de Cannes,
uma vez que três filmes que sua
empresa está distribuindo são fortes
candidatos à Palma de Ouro.
iNterNacioNal
O rio-pretense Tuike Souza
prepara-se para a exposição de
suas telas na Espanha, país onde
residiu cumprindo temporada de
estudos. A mostra, denominada
“Como Papel Amassado”, será
realizada no Espaço Cultural Adolfo
Dominguez, em Zaragoza, de 30 de
maio a 23 de junho.
priMeira do país
Mais uma rede de franquias nasce
nesta cidade de S. J. do Rio Preto,
primeira loja de veículos no País no
sistema de franquias, associada à
Associação Brasileira de Franchising.
É comandada por Lucio e Marcelo
Mendonça, empresários de know-
how no mercado automotivo.
1
3
52
Os cuidados pós-operatórios são fundamentalmente lo-
cais, relacionados à higiene da ferida cirúrgica. Compres-
sas frias e drenagem linfática diminuem edemas e possí-
veis hematomas. Orienta-se o paciente para não se expor
ao sol, por um período de 2 a 3 meses, para que não haja
hiperpigmentação no local da cicatriz. A blefaroplastia
não serve para eliminar “pés de galinha”, rugas ou levan-
tar sobrancelhas. Ela elimina apenas o excesso de tecidos
(pele e bolsas de gordura) da região das pálpebras.
Há contraindicações à cirurgia, como diabetes não con-
trolada, hipertensão arterial descompensada, doenças
cardiovasculares graves, tromboembolias e estados con-
suptivos (imunodepressão profunda). Doenças oculares,
caracterizadas pelo não fechamento adequado das pálpe-
bras, patologias que afetem a lubrificação ocular ou doen-
ças da superfície ocular são causas importantes de con-
tra-indicações cirúrgicas. Além disso, pessoas com graves
problemas pessoais e emocionais devem ter sua cirurgia
contraindicada ou adiada até que estes problemas te-
nham sido resolvidos. Tais indivíduos geralmente têm
uma expectativa distorcida ou exagerada dos resultados
da blefaroplastia cosmética.
oftalMoloGia
D
drª. thaissa faloppa duarte
Oftalmologista do HO Redentora, especialista em Plástica Ocular, Ultrassonografia Ocular e Lentes de Contato e membro da Sociedade
Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular, Vias lacrimais e Órbita
BlefaroplastiacirurGia reMoVe pele sobre o olho e deVolVe o beM-estar e auto-estiMa ao pacieNte
u m número cada vez maior de pessoas de todas as
idades tem procurado os oftalmologistas, espe-
cialista em plástica ocular, para remover a pele
excessiva e descaída e o excesso de bolsas de gorduras das
pálpebras superior e/ou inferior do olho. A blefaroplastia é
a cirurgia que corrige este problema, que provoca cansaço
visual, reduz o campo visual superior, além de resultar em
uma aparência estética indesejada. Esta cirurgia, enfim,
resgata a qualidade de vida e a autoestima do paciente.
Para realizar a cirurgia, o oftalmologista deve avaliar o pa-
ciente, as condições palpebrais a serem melhoradas e as
razões para a mudança corretiva desejada, determinando
se as expectativas do paciente são realistas e atingíveis.
É fundamental também examinar a superfície corneana, o
filme lacrimal e a movimentação ocular para verificar se
há contra-indicações ao procedimento e, não havendo,
programar o ato cirúrgico.
A blefaroplastia é indicada para as pessoas que têm a
sensação de peso sobre os olhos, principalmente, ao final
do dia, déficit visual ou sentem-se incomodadas com a
aparência flácida das pálpebras. Não há contraindicação
em relação à idade.
54
tfd para câNcer de pele
Com apenas uma sessão, há uma visível melhora na qua-
lidade da pele como um todo e, nos casos de queratoses
actínicas (lesões consideradas pré-cancerosas), observa-
mos uma melhora de 75%, e o tratamento pode evitar al-
guns tipos de cirurgias que seriam mutilantes em certos
casos de câncer de pele.
tfd para acNe
O diferencial do tratamento está na sua eficiência. “Os
peelings para acne ativa, por exemplo, são superficiais,
amenizam o quadro a longo prazo e com efeito pouco du-
radouro. Já o ALA, ativado pela luz, age de forma mais
incisiva na glândula sebácea, local onde se origina a acne
– e, na primeira sessão, os resultados já são visíveis.
eficiêNcia e aÇÃo
O tratamento é simples. Após a pele ser limpa, aplica-
-se uma fina camada do produto fotosensibilizante em
toda a área a ser tratada. Depois de agir por cerca de 2
a 3 horas, a fonte de luz é aplicada. Há uma pequena
sensação de ardor durante a aplicação e, após alguns
dias, a pele descama. “A nova pele já ‘nasce’ literal-
mente renovada” .
Os cuidados depois da aplicação são simples , mas neces-
sitam em média 7 dias para a completa recuperação da
área tratada. A terapia não exige pré-requisitos específi-
cos e as principais contra-indicações são gravidez e ex-
posição solar até 72 horas antes.
CRM 57.976 – Título de Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e Pós Graduação no Hospital Saint Louis de Paris, França
derMatoloGia dra. sílvia regina strazzi [email protected]
D
a Terapia Fotodinâmica é uma terapêutica que
induz a citotoxicidade das células proliferativas
por meio de uma fonte de luz. Trata-se de uma
técnica não invasiva, utilizada no tratamento de lesões
pré-cancerosas, alguns tipos de cancer de pele não mela-
noma. Também é efetiva no tratamento da acne, fotoen-
velhecimento, verrugas virais, morféia, rosácea e micoses
de unha muito resistentes, entre outras dermatoses.
coMo ela aGe?
Assim que o agente fotossensibilizante (creme aplicado
sobre a pele) é irradiado e ativado pela luz apropriada,
ocorre a produção de oxigênio reativado, que afeta estru-
turas subcelulares, levando a um efeito citotóxico, promo-
vendo a destruição do alvo.
As principais indicações da Terapia Fotodinâmica são as
ceratoses actínicas (lesões ásperas da pele exposta ao sol,
que podem originar câncer de pele). As ceratoses actíni-
cas ou solares atingem as pessoas de pele clara que fica-
ram muito expostas ao sol, desde a infância, ou aquelas
que trabalham expostas ao sol.
VaNtaGeNs da terapia fotodiNâMica:
Atingir um tipo de lesão específica; tratar múltiplas lesões
na mesma sessão; ser bem tolerada pelos pacientes; pro-
duzir bons resultados cosméticos, sem cicatrizes; ser um
tratamento feito no consultório médico, não invasivo; alta
taxa de cura, rápida recuperação, podendo ser utilizado
em pacientes com risco cirúrgico elevado e bem idosos.
Terapia Fotodinâmicapara uma pele saudável
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56
Noitada daQuelas! A empresária Adriana Neves tomou posse como presidente da
Associação Comercial e Empresarial de São José do Rio Preto numa
noite cheia de charme e elegância, que lotou o Centro
de Convenções da Acirp. Autoridades e empresários de relevância
no cenário não só riopretense, mas nacional, vieram em peso prestigiar
a segunda mulher a assumir a presidência na história da entidade.
A nova Diretoria também foi empossada na ocasião.
Time forte e voluntário escolhido pela própria Adriana para sua gestão.
superNoVas valéria garcia
1- Diretoria de 2012 • 2- Adriana Neves • 3- Iolanda Bassitt • 4- Mauricio Bellodi e Adriana Neves5- Roberto Toledo e Denilson Marzocchi • 6- Liliamaura Gonçalves de Lima e Daniel Rodrigues • 7- Consuelo Neves
8- Hamilton Picolotti - presidente da Confederação Nacional das Revendas AmBev (Confenar) • 9- Beny Verdi Haddad
FOTOS Xavier neto
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gienização e os momentos em que ele está mais propício a apresentar mau hálito.As mesmas bactérias que causam a halitose são os seres responsá-veis pela cárie e doença periodon-tal, principais causadoras da perda dentária. Portanto, além de viver e conviver melhor, fazer uma correta higiene previne problemas dentá-rios e garante a saúde bucal.
cro 88.032 – Dr. Heitor Bernardes Cosenza Especialista e Mestre em Implantologia
CRO 15.630 – Dr. Franscisco Roberto CosenzaEspecialista em Prótese e Mestre em Implantologia
CRO 15.636 – Dra. Silvânia Bernardes CosenzaEspecialista em Odontopediatria e Periodontia
odoNtoloGia
Serviço: R. Ondina, 286 – Redentora17 3235.2310 – www.co1.com.br
D
hálito bom ou mau: uma questão de escolha.
u ma certeza podemos di-zer que temos sobre a nossa vida: não estamos
sozinhos. O número total da popu-lação do planeta atingiu sete bi-lhões de pessoas em 31 de outu-bro de 2011. Isso significa que vivemos cercados de gente e uma das ações mais comuns do nosso cotidiano é o relacionamento. Trocamos olhares com milhares de pessoas durante um mês, aperta-mos a mão de centenas e conversa-mos com dezenas delas diariamen-te. Qual o objetivo de tudo isso? Nada mais nada menos do que vi-ver. Interagir é viver e, se queremos ter qualidade de vida, precisamos aprimorar a nossa interação.A forma mais comum é a fala. Con-traímos os músculos do abdômen e do tórax, fechamos e abrimos as pregas vocais e, para completar, ar-
ticulamos a boca, mexemos a língua, selamos ou abrimos os lábios para produzir milhares de sons diferentes, em uma sequência perfeitamente capaz de traduzir sentimentos, imagens e acontecimentos. Sem dúvida, a boca tem um papel fundamental na nossa vida e no jeito com que nos relacionamos com as pessoas. Quando falamos, os odores gerados na cavidade bucal são diretamente projetados para frente, pegando carona com o ar que saiu dos pulmões. Se, por algum motivo, houver mau cheiro, nossa comunicação será completamente comprometida. Se o mau cheiro for constante, certamente, causaremos um afastamento das pessoas.A halitose é uma doença e suas causas variam desde a ingestão de alimen-tos com odor forte até alterações nos órgãos do sistema digestivo, entre-tanto, 85 a 90% dos casos tem origem bucal. A má-higiene oral permite que mais de 200 espécies diferentes de microorganismos se multipliquem na boca e o substrato do metabolismo destes seres possui substâncias malcheirosas como gás sulfídrico (cheiro de ovo estragado), cadaverina (substância associada a decomposição de corpos), entre outras.Se você tivesse mau hálito, gostaria de ser alertado?Este é um assunto delicado, porque pode ofender e a única pessoa que tem liberdade de dizer “você tem mau hálito” é o Cirurgião Dentista. Obvia-mente, não em qualquer situação, mas sim, dentro do consultório odonto-lógico. O tratamento da halitose se inicia com um bom diagnóstico da causa e, se for identificado um problema de higienização oral, o profissio-nal deve empenhar-se para orientar o paciente quanto às técnicas de hi-
58
curar de um problema grave no coração que, quando foi
diagnosticado restavam apenas 3 meses de vida, concluiu
que nós temos habilidades infinitas de deixar nossas emo-
ções saírem, de nos libertar de sentimentos do presente e
do passado, em todas as suas formas: dores, doenças, pro-
blemas psíquicos, sociais, materiais, financeiros e espiritu-
ais. Isso é possível porque tudo é sentimento. As emoções
do passado, esquecidas na mente, estão comprimidas nos
músculos e nos órgãos, dependendo do tipo genético e
psicológico da pessoa essas emoções vão se manifestar
através do corpo ou da mente em diferentes formas. Não
importa o problema, tudo é sentimento. O sentimento li-
berta, mas também aprisiona. Quando soltamos a baga-
gem dos sentimentos reprimidos no corpo durante nossa
vida, o corpo e a mente se transformam, resgatando ale-
gria, saúde, sucesso nas relações, sucesso na vida, vitali-
dade e abundância.
Como terapeuta holística, aprendi uma nova técnica de
terapia, Body Mind Talk, revolucionária e com a rapidez
que o século 21 exige, que conseguimos, com ferramentas
específicas, abrir a bagagem emocional e transformar os
sentimentos. Estamos com uma série de programas para
este ano e com o sucesso dos cursos anteriores, realizare-
mos outro módulo sobre Mente de Sucesso, curso viven-
cial, onde aplicamos as chaves do corpo e da mente para
trabalhar com os 7 níveis de consciência na mente mag-
nética e formatar modelos que funcionam como o imã da
Lei da Atração para atrair riqueza, abundância, saúde, fe-
licidade e sucesso em todos os setores da vida. Acontece-
rá nos dias 1 e 2 de setembro. Informações pelo telefone e
e-mail abaixo.
Graduada em Administração de Empresas – Universidade São Judas Tadeu - SP Pós graduação em Gestão de Terapias Holísticas Vibracionais – UniRadial - SP
traNsforMaÇões deise zuliani [email protected]
Serviço: Deise Zuliani – 17 9777.2908 – [email protected]
D
M uitos são nossos sonhos e desejos na infân-
cia, adolescência e, quando saímos da facul-
dade ou terminamos um curso; mas na maio-
ria das vezes, não conseguimos colocar em prática, de-
sistimos quando nos deparamos com obstáculos, tende-
mos a perder a empolgação após um período, absorvemos
os medos dos outros, principalmente dos pais. Na infância,
absorvemos também muitas crenças, principalmente em
relação a dinheiro e trabalho. Escutamos muitas vezes que
a vida é difícil, que precisa muito suor e luta para ganhar
dinheiro e que perder é mais fácil do que ganhar. Esses
conceitos são tão fortes que se transformam em super
crenças, elas estão ativas na memória corporal, fazendo
com que isso seja totalmente verdade na nossa vida e se-
guimos repetindo os mesmos padrões dos pais e da socie-
dade. A mente esquece muito rápido, foi programada para
isso, esquece o que se lê em um livro em poucos dias, o que
se aprende em um curso em semanas, mas o corpo absorve
tudo o que se passa ao redor, os sentimentos vividos, os
traumas do passado, aquilo que ouvimos e vimos na nossa
infância. Essa memória é ativada a todo o tempo, somos
movidos pelo inconsciente e se essa bagagem é muito pe-
sada não adianta a mente racional querer sucesso, amor,
saúde e felicidade porque o inconsciente vai fazer de tudo
para que a sua verdade seja realmente verdade no seu
mundo. O inconsciente tem uma força poderosa de atra-
ção, chamada mente magnética, ela atrai tudo o que você
acredita, todas as crenças e os medos.
Segundo Lester Levenson, médico e psicólogo, depois de
descobrir a Técnica do Release, uma forma de abordar o
inconsciente para dissolver padrões limitantes e após se
Por que não temos o que queremos?
59dicas
A bandoca com o seu design único e requintado se encaixa confortavelmente em seu colo. Ideal para notebook, leitura e refeições etc.
poNto papéis R. Américo Gomes Novoa, 670d - Jd. Redentor Travessa da Av. Brasilusa, ao lado do Plaza Avenida Shopping17 3201.3100
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a 2ª rio preto fraNchisiNG busiNess, a Maior feira de fraNchisiNG do iNterior do estado, acoNtecerá duraNte os dias 10 e 11 de aGosto, No ipê park hotel
2ª Rio PretoFranchising
business
“aléM de iNceNtiVar NeGócios e estiMular eMpresários, a rio preto fraNchisiNG busiNess Gira uM releVaNte MoNtaNte de recursos Na ecoNoMia rio-preteNse”Carlos de Arnaldo, secretário de Desenvolvimento
Econômico e Negócios de Turismo
“a rio preto frachisiNG busiNess retrata o poteNcial do iNterior
para o eMpreeNdedorisMo e para os NeGócios eM fraNchisiNG”
Marcos Nascimento, diretor da Cia de Franchising
o mercado de franquias continua extremamente
aquecido. De acordo com dados da Associa-
ção Brasileira de Franchising (ABF), no ano
passado o segmento cresceu 16,9% e atingiu um fatura-
mento de R$ 88,8 bilhões. O interior tem importante par-
ticipação neste desenvolvimento e, por isso, a organiza-
ção da Rio Preto Franchising Business anuncia para os
dias 10 e 11 de agosto de 2012 a segunda edição da feira,
considerada a maior do interior de São Paulo e a quarta
no ranking nacional.
Para atender melhor, expositores e visitantes, o evento
terá uma nova estrutura, com mais conforto e modernida-
de, por isso esta edição será realizada no Ipê Park Hotel,
localizado na rodovia Washington Luís. Serão 64 estan-
des, montados em um espaço de 740 metros quadrados,
onde o público poderá conhecer modelos de negócios,
fazer networking e até mesmo se capacitar, posto que se-
rão ministradas diversas palestras, com temas focados em
empreendedorismo e franquias.
Na primeira edição da Rio Preto Franchising Business,
realizada em outubro de 2011, a média de cadastros de
interessados em cada estande foi de 80. A perspectiva
para este ano, segundo Priscila Vilches, diretora da La-
cerda Comunicação – uma das empresas organizadoras
do evento –, é superar este número, assim como o de
visitantes e franquias vendidas.
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“A primeira edição da feira resultou em cerca de
R$ 30 milhões em negócios fechados, queremos apro-
veitar o bom momento que o setor de franquias está
vivendo para alavancar ainda mais negócios, não só na
região de São José do Rio Preto, mas também em todo
país”, acrescenta.
Os estandes já estão sendo comercializados. Redes de
alimentação, educação, construção civil, lazer e presta-
ção de serviços já garantiram seu lugar. “Feiras como
esta são a vitrine para os modelos de negócios adotados
pelas redes, e esta é a chave para o sucesso dos projetos
de expansão”, explica Priscila.
A realização da Rio Preto Franchising Business é uma
parceria entre a Lacerda Comunicação, agência de as-
sessoria de imprensa especializada em franchising; Cia
de Franchising, empresa responsável pela formatação,
comercialização e expansão de redes de franquias e
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e
Negócios de Turismo de São José do Rio Preto.
“Além de incentivar e estimular empresários, a Rio Pre-
to Franchising Business gira um relevante montante na
economia rio-pretense, não só com os negócios fecha-
dos na feira, mas também com a alimentação, hospeda-
gem e transporte dos visitantes”, salienta Carlos de
Arnaldo, secretário de Desenvolvimento Econômico e
Negócios de Turismo.
“a rio preto fraNchisiNG busiNess, eVeNto pioNeiro Neste seGMeNto Na reGiÃo, é a
Quarta Maior feira de fraNQuias do país”Priscila Vilches, diretora da Lacerda Comunicação
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“a reGiÃo de rio preto já é coNhecida coMo uM iMportaNte polo de fraNQuias. a rio preto fraNchisiNG busiNess é fuNdaMeNtal para foMeNtar aiNda Mais os Modelos de NeGócios Que sÃo eXeMplos eM NíVel NacioNal e iNterNacioNal”Marcos Martins Melo,
diretor executivo do Grupo Casa & Coisa
“coM Várias lojas por sÃo paulo e MiNas Gerais, aléM de outros estados do sudeste brasileiro, a fraNQuia chiQuiNho sorVetes espera eNcoNtrar
coNtatos de toda a reGiÃo oNde já atua, e taMbéM No Nordeste do brasil, por Meio da rio preto
fraNchisiNG busiNess 2012”
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Luciano Rodrigo de Souza, diretor de franquias da Chiquinho Sorvetes
62
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aNiMais dr. José fernando godoy
CRMV-SP 27.185 – Formado na UNIRP – Centro Universitário de Rio PretoPós-graduando do curso de Diagnóstico por Imagem da ANCLIVEPA SP –
Associação dos Clínicos Veterinários de Pequenos Animais de São Paulo
Serviço: 17 3353.1393 / 7812.6734 / ID 936*23874R. Saldanha Marinho, 1929 – Boa Vista
A utilização de microchip em PETS (animais de
estimação/domésticos) é o único método de
identificação inviolável, permanente e total-
mente seguro, além de oferecer inúmeras vantagens tan-
to para os criadores como para veterinários, federações,
clubes e outros interessados. Devido a inúmeras vanta-
gens da identificação eletrônica, associada a um banco de
dados Global, em vários Países, é obrigatório o uso de mi-
crochip para identificação dos PETS (animais de estima-
ção/domésticos). No Brasil, a FECESP (Federação de Ci-
nofilia do Estado de São Paulo) adotou o sistema, sendo
necessário, nos cães do Estado de São Paulo, a identifica-
ção mediante o microchip e cadastramento dos animais
no Banco de Dados Oficial, o SIRA (disponível: http://
www.cinofiliapaulista.org.br) ou no site da http://abra-
chip.com.br/. Microchip também poder ser aplicado em
pets exóticos, silvestres além de outros animais.
o Microchip
É um transponder constituído de um código exclusivo e
inalterável, gravado a laser, encapsulado em vidro cirúrgi-
co, micro revestido em capa de polipropileno biocompatí-
vel e anti-migratório com tamanho aproximado de um
grão de arroz. Seu pequeno tamanho (aproximadamente
11,5 mm x 2 mm) e forma permitem que eles sejam injeta-
dos no animal com uma seringa ou aparelho similar aná-
logo daqueles usados para aplicar vacinas ordinárias.
microchipem animaisidentificação eletrônica
porQue deVo colocar o Microchip No Meu
aNiMal de estiMaÇÃo?
Todos os anos, milhares de animais desaparecem de suas
casas, ao mínimo descuido ou o seu animal pode abando-
nar o lar à procura de novas aventuras (ex: fêmeas em cio,
machos na época de acasalamento, desorientação). Por
outro lado, o roubo é cada vez mais frequente e o destino
final é muitas vezes a revenda. Em inúmeras situações a
identificação eletrônica tem feito com que os donos en-
contrem os seus animais.
o Que é a ideNtificaÇÃo eletrôNica?
A identificação eletrônica é o único método capaz de fazer
uma identificação correta. É aplicável à maioria das espécies
como cães, gatos, aves, répteis e animais exóticos. Esta
identificação é feita através da aplicação de um microchip.
o Que é e coMo fuNcioNa o Microchip?
O microchip é uma pequena cápsula eletrônica do tamanho
de um grão de arroz que possui um código de barras indivi-
dual, único e permanente. Os dados do proprietário e do
animal ficam armazenados numa base de dados (SIRA e/ou
ABRACHIP). Sempre que um animal portador de microchip
é encontrado, através destas duas bases de dados conse-
gue-se entrar em contato com o proprietário do animal.
coMo se aplica o Microchip?
O micro-chip é implantado sob a pele do animal por meio
de uma injecção indolor, apenas por veterinários, na face
lateral esquerda do pescoço ou entre as escapulas no dor-
so do animal e apenas pode ser lido por um leitor de mi-
cro-chip. Após a sua aplicação, deve confirmar-se com o
leitor se este se encontra na posição correta.
64 liVro | cd | dVd
o primeiro a ouvir Julieta Venegas em casa foi meu
namorado, que me apresentou a cantora neste álbum ao vivo. Na semana seguinte, eu já tinha conseguido reunir boa parte da discografia dela e escutei os discos durante dias. Foi aí que eu descobri que Julieta é considerada uma das maiores revelações da música latina da atualidade. Mas, apesar de colecionar vários prêmios – inclusive um Grammy – Julieta não é muito conhecida no Brasil. O CD “MTV Unplugged” é o primeiro álbum ao vivo da cantora e reúne alguns sucessos (desconhecidos aqui) e músicas inéditas. O álbum não é recente – foi lançado em 2008 – mas só agora, por influência de Marisa Monte (que faz um dueto com Julieta na música “Ilusión”), a cantora começou a tocar em uma ou outra rádio. Destaque para “Algun Día”, com a participação do argentino Gustavo Santaolalla, tocando banjo e para a faixa eleita a promover o disco, “El Presente”. E claro, a minha preferida: “Lento” - prá ouvir no carro e relaxar enquanto espera o trânsito “voltar ao normal”.
julieta Venegas MtV unpluggedGravadora: Sony & BMG
flaviana ribeiro
o solistadistribuidora: dreamworks
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Q uando ouvi falar pela primeira vez sobre a livraria francesa
Shakespeare And Company, achei que era apenas ficção: um lugar histórico, frequentado por nomes como Henry Miller e Jack Kerouack, oferecendo abrigo gratuito a jovens escritores, artistas e mochileiros. Mas, “para nossa alegria”, a livraria existe mesmo! Tanto que rendeu um livro delicioso: “Um livro por dia”, do jornalista Jeremy Mercer. Inaugura-da em 1951, a Shakespeare And Company é um dos principais centros de cultura literária de Paris e onde Mercer achou abrigo quando mais precisou. No entanto, para garantir uma acomodação entre as estantes, precisava seguir as regras locais: colaborar com as tarefas e ler um livro por dia. Acha muito? “Se você pegar as horas que gasta vendo TV ou no trânsito, por exemplo, perceberá que tem muito tempo para ler”, garante o jornalista. Mercer já confessou, em uma entrevista, que não chegou a ler “um livro por dia” – leu apenas 85 – mas afirma que aquela temporada na Shakespeare And Company modificou sua vida. Quem sabe você, depois de conhecer personagens como George, Eve, Simon, Claire e Sylvia (entre outros caras incríveis), também não comece a ver sua rotina de forma diferente?
f ilmes sobre superação me irritam um pouco. Os
personagens e diálogos parecem iguais, mesmo quando as histórias são completamente diferentes. Mas “O Solista” foge à regra e vale cada minuto. O filme conta a história (real!) do colunista do Los Angeles Times, Steve Lopez (Robert Downey Jr) que descobre, no sem-teto Nathaniel Ayers (Jamie Foxx), um gênio musical. Por conta de uma esquizofrenia não-medicada, Ayers saiu de casa, abandonou o curso de música na conceituada escola de artes Julliard e passou a viver na rua. Lopez é um poço de lucidez e pessimismo. Nathaniel é sensível e talentoso. E o filme explora, de forma delicada (e sem ser piegas), essa amizade improvável entre os dois protagonistas que, apesar das vidas completamente opostas, são igualmente solitários e obcecados. Outro ponto positivo é a abordagem sensível que o diretor Joe Wright faz da esquizofrenia e todos os seus aspectos. De quebra, o diretor ainda faz reflexões éticas a respeito de um jornalismo que (infelizmente) já não existe mais. E, prá terminar, além do roteiro bem amarrado, oferece ainda uma trilha impecável e uma fotogra-fia incrível! Acredite, vale a pena!
cd
liVro
um livro por dia Minha temporada parisiense na shakespeare and company Autor: Jeremy Mercer | Editora: Casa da Palavra
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t udo começou quando as duas amigas, aieda e
ana helena, sempre ligadas em artesanato, re-
solveram redecorar a casa de campo de uma de-
las, reaproveitando os antigos móveis e objetos. A partir
de então, o que era um hobby virou um empreendimento.
Hoje elas possuem um espaço próprio (Renovare Ateliê),
garimpam móveis e objetos descartados em depósitos de
usados, brechós e caçambas e transformam em peças
únicas com criatividade e bom humor.
Também podem dar um novo visual ou utilidade para um
antigo móvel ou objeto de decoração sob encomenda.
Nesse artesanato conceitual, a inovação é o que o distin-
gue das demais categorias. Por detrás de cada objeto,
existe uma proposta, uma afirmação de um estilo de vida,
sobretudo daqueles ligados à ecologia e a atitudes sus-
tentáveis. Nada é descartado, tudo é reaproveitado e ga-
nha vida nova. D
artessylvia santini
Serviço: Renovare Ateliê - 9609-1213 e 8128-4223
artesanato inovador e sustentável
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é raro à diligente servidora pública o gesto de truculência e abuso de poder.
Trabalham de modo compassivo, inspiram confiança, dão delicado toque de
refinamento ao batalhão. Sem que se imponham ostensivamente, têm o pode-
rio atávico da mulher, trazem implícito o respeito de si e da sociedade.
As gramáticas se omitem, fingem que “não é comigo”. Os dicionários, que no
aquartelado dos conceitos enfeixam o espírito cultural da nação, registram
“soldado” só no masculino. Referem-se ao viril e destemido guerreiro de anta-
nho que recebia soldo. Ignoram as soldadas do presente. São emblemas da
macheza encalacrada e, decerto também por isso, os chamamos “pais dos bur-
ros”. É nosso dever civil ético de tê-las como pessoas sexuadas, mães e com-
panheiras, tratando-as no feminino: a digníssima soldada.
No Chile, a ex-presidente Michelle Bachelet, batalhando a reconciliação nacio-
nal, confiou a chefia de segurança do palácio La Moneda a uma “carabinera”,
quer dizer, uma soldada. Nada mais simbólico e civilizador! Aliás, no país de
Gabriela Mistral e Neruda, a Guarda Nacional integra-se no meio a meio: solda-
das e soldados. Por que no Brasil não declaramos paz à razão e à sensibilidade?
Gina Lollobrigida observou: “Glamour é quando um homem percebe que uma
mulher é uma mulher”. No entanto, deixando que gritem o empedernido espí-
rito patriarcal que nos governa, lemos gravado em sua farda “Soldado Femini-
no PM Beatriz”. Dia desses, toquei no assunto com uma solícita soldada. Ela
franziu o semblante com ternura e respondeu com outra pergunta, entre o
respeito à disciplina militar e sua convicção de cidadã: “Estranho, né?”. E,
enigmática como a Monalisa, discretamente, sorriu.
é tudo Verdade romildo sant’anna
D
a soldadofeminino
é a presidenta ou a presidente
Dilma? Porém há casos em
que a truculência masculina
extrapola os limites. Com todo respei-
to aos varões fardados e que têm por
lema a preservação da ordem e segu-
rança pública, as soldadas são de-
mais! Heresia! – esbravejarão em le-
gítima defesa os puritanos das normas
linguísticas. Não há flexão de gênero
para “soldado”, tampouco se diz “co-
rajosa soldado”, mas é soldado mes-
mo, inflexível! No caso das mulheres
fardadas, não se considera a pessoa,
mas o cargo ou profissão!
Se dizemos o enfermeiro, a enfermei-
ra, o garçom, a garçonete, por que
não a soldada? Mesmo os nomes co-
muns de dois gêneros distinguem o
feminino pela presença do artigo ou
outro determinante. São “aquela lo-
jista”, “essa estudante”, “as sofridas
boias-frias”. Porém às policiais femi-
ninas, por que o preconceito? No
início do mês, recebem o minguado
soldo e, como todos os soldados de
quaisquer patentes, são soldadas.
Que segregação é essa – repito – à
intrépida e valorosa militar?
Ensina Carl Jung: na feminilidade, a
alma do mundo. Nela residem nosso
potencial afetivo, a espiritualidade,
as intuições proféticas, o sonho qui-
mérico de amor e proteção. Quiçá
pela natureza e atributos femininos,
GlaMour é QuaNdo uM hoMeM percebe Que uMa Mulher é uMa Mulher
Este cronista com a Major PM Helena – 10 de maio, Dia da Policial Feminina
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