Revista dos pneus no 13 abril 2011 ano III

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A YOKOHAMA fornece os pneus ADVAN para o FIA WTCC 2011 PUB REVISTA DOS PNEUS REVISTA INDEPENDENTE DE PNEUMÁTICOS E SERVIÇOS RÁPIDOS Nº 13 ABRIL 2011 ANO III 5 EUROS Realizou-se no Centro de Congressos do Estoril, a 2ª Conferência do Comércio de Pneus, um evento que reuniu mais de 150 pessoas representativas de todas as áreas e sensibilidades do sector dos pneus em Portugal Conheça todos os Grossistas Independentes de Pneus em Portugal A Banda GF é uma empresa que se especializou na gestão de frotas Conheça a nova etiquetagem dos pneus A oferta de pneus RunFlat no mercado nacional Actualidade Conferência Mercado Legislação Reportagem 2ª CONFERÊNCIA DO COMÉRCIO DE PNEUS

Transcript of Revista dos pneus no 13 abril 2011 ano III

A YOKOHAMA fornece os pneus ADVAN para o FIA WTCC 2011

PUB

REVISTA DOSPNEUSREVISTA INDEPENDENTE DE PNEUMÁTICOS E SERVIÇOS RÁPIDOS

Nº 13 •ABRIL 2011 •ANO III •5 EUROS

Realizou-se no Centro de Congressosdo Estoril, a 2ª Conferência doComércio de Pneus, um evento quereuniu mais de 150 pessoasrepresentativas de todas as áreas esensibilidades do sector dos pneusem Portugal

Conheça todosos Grossistas

Independentesde Pneus em

Portugal

A Banda GF éuma empresa

que seespecializou na

gestão de frotas

Conheça a novaetiquetagem dos

pneus

A oferta depneus RunFlat

no mercadonacional

Actualidade

Conferência

Mercado

Legislação

Reportagem

2ª CONFERÊNCIA DOCOMÉRCIO DE PNEUS

2ª Conferência do Comércio de Pneus

REVISTADOS PNEUS12

CONFERÊNCIA

A AP Comunicação e a REVISTA DOS PNEUS organizaram no Centro de Congressos do Estoril a 2ªConferência do Comércio de Pneus. Desta feita a organização apostou num evento mais dinâmico,possibilitando que mais convidados, representativos do sector dos pneus em Portugal e noestrangeiro, interviessem num conjunto organizado de painéis temáticos, permitindo dessaforma abordar muitos e variados temas da actualidade do mercado de pneus em Portugal. Aplateia, constituída por mais de 150 pessoas, também ela representativa do sector dos pneus emPortugal, desde responsáveis das grandes marcas, passando pelos grossistas independentes atéaos retalhistas, teve oportunidade de ouvir e de intervir neste evento, colocando os seus pontosde vista. O balanço deste dia de trabalho e de informação dedicado ao sector dos pneus emPortugal foi muito positivo, provando mais uma fez a importância da REVISTA DOS PNEUS e dassuas iniciativas na dinamização deste sector.

2a CONFERÊNCIApneumáticos

Muitosproblemas… poucas soluções

REVISTADOS PNEUS 13

CONFERÊNCIA

PATROCINADORES

PATROCINADOR DIAMANTE

PATROCINADORES PLATINA

PATROCINADORES GOLD

APOIOS

2ª Conferência do Comércio de Pneus

REVISTADOS PNEUS22

CONFERÊNCIA

Climénia Silva Valorpneu

Como tem evoluído a actividadeda Valorpneu até ao presente?

A evolução da Valorpneu temsido muito positiva. A Valorpneufoi criada em 2002, o sistema inte-

grado de gestão de pneus entrou em funcionamentoem Fevereiro de 2003 e desde essa data até agora nãoparámos de crescer. Apenas notámos uma pequenaquebra em 2009, mas isso deveu-se principalmente àcontracção do mercado dos pneus novos. Em 2011, jáchegamos às quantidades que tínhamos alcançado em2008. Convém referir que a Valorpneu tem por fun-ção a recolha e transporte para o destino final, bemcomo o encaminhamento adequado dos pneus emfim de vida (PFV). Temos alcançado um bom desem-penho quanto à recolha, quanto à reciclagem e outrasformas de valorização desses pneus. No entanto, te-

mos a referir que todo esse processo de logística, valo-rização e tratamento dos pneus tem custos. Esses cus-tos são compensados pelo ecovalor, que está determi-nado pela legislação, incidindo sobre todos os pneusque são introduzidos no mercado português.

Efectivamente, os importadores e outros produto-res de pneus têm que declarar à Valorpneu, após a cele-bração de um contrato com a empresa, as quantidadesque lançam no mercado nacional. Nesse ponto, esta-mos bem, embora alguns importadores ainda não te-nham aderido ao sistema. Mesmo assim, a tendênciatem sido para cada vez mais produtores aderirem e de-clararem as respectivas quantidades, que têm vindo asubir de forma constante, excepto nos anos em que omercado registou valores mais baixos. De facto, as de-clarações têm uma representação muito próxima da-quilo que é o mercado de substituição de pneus, o quepermite à Valorpneu ter dados estatísticos sobre o mo-vimento do mercado de pneus em Portugal.

Posso adiantar alguns números, a título de exemplo.

Em 2009, os pneus subiram em todas as categorias(+2%), excepto na categoria de ligeiros. Já em 2010,vimos com satisfação o mercado crescer 6% (turismo,4x4 e ligeiros), alcançando 8% na categoria de pesados.

Quanto aos aderentes ao sistema de gestão de PFV,tínhamos em 2003, 325 empresas, mas actualmente játemos um total de 1200 aderentes. Esta evolução re-flecte os resultados positivos alcançados pela Valorp-neu, mas é também um indicador da evolução domercado, que está mais disperso entre vários importa-dores e várias novas marcas.

Que medidas tem adoptado a Valorpneu paracontrariar o comércio de pneus usados?

É bom esclarecer que a Valorpneu não interfere mi-nimamente na comercialização de pneus usados oupneus novos. A actividade da Valorpneu insere-se ape-nas nos aspectos ambientais do pneu no final do seuciclo útil, quando se torna um resíduo ou pneu em fimde vida (PFV). É aí que a Valorpneu actua. Desde que

Diagnóstico e soluções

5º PAINELAnálise do sector dos pneus em Portugal:

REVISTADOS PNEUS 25

CONFERÊNCIA

Isso será um exercício mais virado para a futurologia,do que para a realidade actual. De qualquer modo,acho que devemos olhar para a evolução dos conceitosfora do nosso sector, em vez de estarmos a pensar emnovas soluções de negócio. Podemos olhar para o sec-tor da moda, que é muito ilustrativo. Temos a Zara queé um bom exemplo em vários sentidos. O que é quetem de especial a Zara? Tem inovação, tem imagem,tem preços competitivos, tem uma politica de proximi-dade com vastos grupos de consumidores, etc. Pode-mos também olhar para a restauração, onde os exem-plos de inovação e de renovação do conceito de refei-ção são cada vez mais e mais inteligentes. Nósprecisamos de interiorizar essas experiências e levarpara o sector do pneu a ideia de um nicho de negócio,onde prevalece a ideia do produto estandardizado e doserviço em massa. Esse tipo de oferta não é nada sedu-tor para vários segmentos de consumidores, como é ocaso das novas gerações e da geração “web" que têmuma nova abordagem à compra e à ecolha do produto.

Como retalhistas, temos que estar cada vez maisatentos às tendências dos consumidores e temos queadaptar o negócio a essas tendência. Quais são essastendências? O consumidor está cada vez mais exigente,quer melhorar a sua forma de vida e quer viver nummundo melhor. Mais do que bom vendedor, o reta-lhista tem de ser um bom comunicador, que ouve comatenção o cliente e sabe quais são as suas expectativas,informando-o e aconselhando-o sobre as melhores op-ções que tem em casa. O facto é que ninguém gosta decomprar pneus, nem sabe exactamente o que pretende.É isso que nos dizem os estudos de mercado. Temosque ser capazes de revelar grande abertura a cada sensi-bilidade e estilo do cliente, para conseguirmos desper-tar nele as emoções e motivações certas. A sustentabili-dade do nosso negócio passa também por aqui.

Os grandes operadores "oficiais" têm as suas baseslogísticas em Espanha. Isso contribuiu paramelhorar o negócio ou reduziu a qualidade doserviço ao retalho?

Eu vejo isto como uma oportunidade para os reta-lhistas. Temos que aproveitar essas mudanças logísti-cas para nos posicionarmos à frente do negócio, poisisso pode reforçar a colaboração entre fabricantes e re-talhistas. Nós podemos ter stocks avançados para satis-fazer as necessidades dos consumidores mais rapida-mente. A convergência dos retalhistas poderia colocarà disposição de todos um sistema de consulta destocks à escala nacional, que permitisse respondermais eficazmente às solicitações do mercado. Comuma plataforma integrada de retalhistas, poderíamos

negociar de uma forma mais racional com os fornece-dores e obter vantagens negociais. Uma delas seria aminimização dos stocks e dos investimentos em pro-dutos, sem perder a capacidade de resposta em relaçãoao mercado.

Luís Martins Grippen Wheels

Porque razão a distribuiçãoindependente tem ganhoterreno, com o aparecimento denovos grossistas e gruposinternacionais de distribuição

que passaram a operar directamente em Portugal?Vou responder a essa pergunta de uma forma indi-

recta, contando uma história que todos nós certamen-te já conhecemos. Um certo dia, imaginei uma campa-nha comercial infalível, depois de ter perdido montesde tempo a estudar uma solução gráfica atractiva e umtexto com impacto. Meto o prospecto perfeito no en-velope, mando-o para o correio e fico a aguardar os te-lefonemas de inúmeros clientes desejosos de benefi-ciarem da minha campanha inovadora. Como issonão aconteceu, vou passados alguns dias à caixa docorreio electrónico e verifico decepcionado que tam-bém está vazia. Entro então no carro e resolvo fazeruma volta pelos clientes mais abertos que tenho. Che-gado ao primeiro, pergunto: então o que achou danossa campanha? Qual campanha? A que lhe mandeipelo correio! O cliente traz então um molho de corres-pondência por abrir e diz com um sorriso sincero: Ah,é isto? Parece giro…

O problema disto tudo depende da distância a querealmente estamos dos nossos clientes e às vezes émaior do que imaginamos. O facto é que as grandesempresas de pneus estão há vários anos a desinvestirem Portugal. Concentram os seus pontos de decisão ea força de vendas em Espanha, França ou na Alema-nha e deixam o mercado português entregue a si pró-prio, ou quase. Os clientes deixam de ser visitados e fi-cam à mercê de quem aparece. Nós podemos ver qualé a marca que está mais activa num determinado reta-lhista ou oficina pela cor das suas prateleiras. Podemosperguntar porque se esqueceu da nossa marca, mas ocliente devolve-nos o esquecimento, dizendo que jánão era visitado há mais de 18 meses e acrescenta:Mas, afinal, quem é o vosso vendedor?

Depois, temos a outra forma de abandono do clien-te que é a logística. Se eu tenho dificuldade de entregarem Portugal dentro de 24 horas a partir do Porto,como é que "eles" conseguem fazer isso a partir de Ma-

drid, Barcelona, Bruxelas, etc.? Estamos no reino domarketing "virtual"…

Claro que esta situação criou uma oportunidadepara os operadores independentes, que têm equipas devendas no terreno e acompanham os problemas e ne-cessidades dos clientes. Por outro lado, apareceram os"brokers", que vendem com margens impossíveis de8%, fazendo negócios de ocasião e lançando a confu-são no mercado, onde todos acabam por vender a to-dos, sem ganharem dinheiro nenhum, o que não aju-da nada o mercado.

Em Espanha e noutros mercados, existe mais uniãoentre os operadores retalhistas. Porque razão emPortugal prevalece ainda tanto o individualismo?

Lamentavelmente somos um sector em Portugalque não nos dignificamos, ou seja, não promovemos adignificação do sector económico que pertencemos eque nos representa. E isto porquê? Porque acho queeste sector não tem nem nunca terá qualquer represen-tatividade na ACAP.

As maiores indústrias de pneus a nível mundial sãomeros fornecedores dos grandes grupos de construto-res de veículos, que têm uma dimensão económicaque abafa todas as indústrias fornecedoras. Nós passa-mos aqui a vida a barafustar e a gritar por mais visibili-dade e mais justiça, mas a realidade é que ninguém nosouve realmente. Também verifico com tristeza quenos meios de comunicação o pneu tenha pura e sim-plesmente desaparecido, quando há uns anos aindamerecia um tratamento, discreto, mas efectivo. Esse émais um resultado de não nos promovermos eficiente-mente.

Os que estão directamente envolvidos no comérciodos pneus, devíamos ter maior capacidade de auto or-ganização. Não conheço em Portugal nenhuma activi-dade comercial ou industrial que não tenha uma asso-ciação de classe, para defender os seus interesses e pro-mover a sua imagem.

Eu às vezes sou tentado, embora nunca o tenho fei-to, de perguntar ao cliente se quer ser facturado pelaempresa portuguesa ou pela empresa espanhola danossa marca. Há outros que o fazem e há diferençassignificativas de preços. Mas há mais problemas nosector, para além do quintalzinho de cada um. Gosta-va que este ano fosse o ano da coragem dentro destesector e que nos pudéssemos unir para falarmos a umasó voz, para dignificarmos o pneu e a nossa actividadee para tornarmos este negócio mais atractivo e mais re-conhecido.

Que opinião tens sobre o futuro do retalho?Vou começar a minha resposta com uma história.

Há uns anos atrás, quando visitava um país oriental,fui visitar uma rede de auto centros.

Quando me aproximei da unidade em questão, vi auma distância de meio quilómetro que se tratava deum edifício enorme, até com uma escada rolante noexterior. Tratava-se de um edifício de dois andares,anexo ao qual se situava um stand de automóveis degama alta. Alguns carros eram novos e outros usados.No andar de baixo, havia oficinas de montagem de pe-ças e acessórios, enquanto que na parte superior situa-va-se um grande hipermercado, com tudo o que fossepossível imaginar para automóveis e ainda mais.Como não sabia a população da área de influência daloja, fiquei na dúvida quanto à sua possível rentabiliza-ção, mas não há dúvida que encerra pelo menos umahipótese de evolução, consideradas as condições ideaisde mercado.

O que não tem futuro é um local obscuro, com má-quinas velhas e empregados na pré-reforma… !

Com a participação de 34 marcas e 64 modelosde pneus, realizou-se pelo segundo ano conse-cutivo o Troféu “Pneu do Ano”, que elegeu osmelhores entre o vasto leque de candidatos.

Este ano, o palco da entrega dos Troféus foi o Audi-tório do Centro de Congressos do Estoril, onde decor-reu a 2 Conferência do Comércio de Pneus em Portu-gal. A cerimónia foi por isso muito participada e ani-mada, contando com a presença de todos osparticipantes da conferência e dos representantes dasmarcas a concurso.

O anúncio das marcas vencedoras foi feito no mo-mento, em primeira mão, e todos os premiados mani-festaram grande satisfação ao receber o Troféu que re-presenta o reconhecimento da qualidade dos produ-tos e, sobretudo, a sua contribuição para a segurança, oconforto do condutor e respeito pelo meio ambiente.

Todos reconheceram igualmente a importância daatribuição deste Troféu para a imagem e credibilidadeda marca que representam e uma ferramenta muito

útil de comunicação, pois representa um valor acres-centado para a marca.

Apesar da maioria das marcas presentes nomercado nacional terem respondido à chamadada Revista dos Pneus para participarem nestainiciativa, ainda houve algumas que não apre-sentaram quaisquer produtos a concurso. Espe-ramos que no próximo ano o número de marcasa concurso volte a aumentar, para que esta ini-ciativa seja mais representativa da oferta do mercado,com todos os novos modelos de pneus a concurso.

De uma forma geral a receptividade para esta segun-da edição do Troféu Pneu do Ano foi acima das expec-tativas, o que desde logo contribuiu para o sucesso dainiciativa.

Para se levar por diante o “Troféu Pneu do Ano2011” a Revista dos Pneus teve que contar, para alémdos representantes das marcas de pneus a concurso, deuma série de pessoas e entidades visando, acima detudo, a credibilidade e abrangência da iniciativa.

A mecânica da votação realizou-se através de umjúri constituído por jornalistas da especialidade, profis-sionais do sector dos Pneus e representantes de Asso-ciações do sector dos Transportes, Segurança Rodoviá-ria e dos Automobilistas.

TROFÉU PNEU DO ANO 2011 EM PORTUGAL

REVISTADOS PNEUS28

DESTAQUE

O Troféu “Pneu do Ano” é uma iniciativa da Revistados Pneus com periodicidade anual

Qualidade reconhecidaRetomando a iniciativa do Troféu “Pneu do Ano” iniciada em 2010, a Revista dos Pneus voltoua premiar os pneumáticos que mais se destacaram pelas suas inovações tecnológicas,prestações, relação qualidade/preço e valor acrescentado do produto, entre outros aspectos

REVISTADOS PNEUS 29

DESTAQUE

No total a Revista dos Pneus contou com onzeMembros do Júri, representativos de vários sectores li-gados directa ou indirectamente aos pneus. Desta for-ma conseguiu-se reunir um grupo de personalidadesque no seu conjunto representam as principais áreas li-gadas ao comércio de pneus em Portugal. Um aspectoimportante foi não só a representatividade deste Júricomo a sua total independência e cre-dibilidade.

A reunião dos membros do Júripara deliberarem sobre os melhoresPneus do Ano, decorreu no dia 4 deMarço, no hotel Vila Galé Ópera, emLisboa. Durante uma manhã, foramapresentados pelo presidentes do júri, Luis Martins, osprincipais atributos dos pneus a concurso, seguindo-sea votação individual de cada Membro no respectivoBoletim de Votação.

Com a realização do Troféu “Pneu do Ano” foramtambém envolvidos os leitores nesta iniciativa, através

da sua participação com o envio do Boletim de Vota-ção. Ao participarem com a sua votação no Troféu“Pneu do Ano”, os leitores da Revista dos Pneus tive-ram a oportunidade de estar também a contribuir paraestimular o mercado de pneus no nosso país.

Nesta segunda edição do Troféu “Pneu do Ano” fo-ram recebidos um total de 64 pneus candidatos, nas três

categorias em que são atribuídos os Troféus, nomeada-mente: Turismo, SUV 4x4 e Pesados. Cada categoria in-cluiu três segmentos: Premium, Quality e Budget.

Todos os pneus candidatos aos Troféus foram lança-dos no mercado nos últimos 2 anos (Dezembro 2008 –Dezembro 2010). Desta forma, assegurou-se o conheci-

mento adequado do produto por parte dos especialis-tas, jornalistas e demais membros do júri.

O Troféu pretende reconhecer o esforço dos fabri-cantes na investigação e desenvolvimento de produtosde qualidade, tomando em consideração as prestaçõesdo pneu (conforto, segurança, comportamento, resis-tência, rendimento quilométrico...) mas também o

modo como o produto é apresentadoaos retalhistas e ao consumidor final.Para tal, é necessário desenhar e fabri-car um bom produto, mas também épreciso saber comunicar ao mercadoos valores da marca e o seu posiciona-mento em termos de preço e disponi-

bilidade de referências.O Troféu “Pneu do Ano” é uma iniciativa da Revista

dos Pneus com periodicidade anual. Neste sentido, em2012 vamos evoluir, com novas categorias de pneus emais participação das oficinas e distribuidores na deci-são final da escolha dos melhores pneus do ano. !

A reunião dos membros do Júri para deliberarem sobre os melhores Pneus do Ano, decorreu no dia 4 deMarço, no hotel Vila Galé Ópera, em Lisboa. Durante uma manhã, foram apresentados pelo presidentes do júri,Luis Martins, os principais atributos dos pneus a concurso, seguindo-se a votação individual de cada Membro

1 Luis Martins (Presidente do Júri), Director Ibérico da Gripen Wheels

2 José Ribeiro da Cruz, Responsável da ANTRAM

3 Climénia Silva, Directora Geral da Valorpneu

4 Mário Martins da Silva, Director de Relações Internacionais do ACP

5 José Alberto Simões de Sousa, Responsável da APIB

6 Guillermo de Llera, Director da GIPA Portugal

7 José Aniceto, Direcção da ANIRP

8 José Miguel Trigoso, Presidente do Conselho de Direcção da PRP

9 José Paes, Ex-Director Técnico da Mabor

10 Paulo Homem, Director da Revista dos Pneus

11 João Vieira, Director-Adjunto da Revista dos Pneus

MEMBROS DO JÚRI TROFÉU “PNEU DO ANO 2011 EM PORTUGAL”

O Troféu pretende reconhecer o esforço dos fabricantes nodesenvolvimento de produtos de qualidade, tomando em

consideração as prestações do pneu e também o modo como oproduto é apresentado aos retalhistas e ao consumidor final

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CATEGORIA PNEUS TURISMOMICHELIN Pilot Sport 3

Lançado em Janeiro de 2010, o Pilot Sport 3 possuiuma excelente estabilidade em curva e reduz a distân-cia de travagem em 3 metros, em molhado, de acordocom testes feitos pela TUV. Além disso, conseguemaior prazer de condução: uma precisão ao volante re-conhecida pelos fabricantes de automóveis (mais de200 homologações) e uma eficiência energética e dura-ção notáveis, fruto das mais de 10 vitórias consecutivasnas 24 Horas de Le Mans.

Entre as características tecnológicas deste produto,destaca-se o “Anti Surf System”. Trata-se de um sistemaque garante uma óptima aderência em molhado. Ou seja,debaixo de uma chuva forte, a optimização do perfil do pneu Michelin PilotSport 3 permite-lhe sulcar as poças por onde outros pneus fariam aquaplaning.

Por outro lado, o pneu ganha mais eficiência energética, graças ao “Green Po-wer Compound”. Este é um composto de borracha revolucionário que conciliao equilíbrio entre a aderência em molhado, a poupança de combustível e a dura-ção.

CATEGORIA PNEUS SUV 4X4BF Goodrich Mud Terrain T/A KM2

O Mud Terrain T/A KM2 substitui a gama4X4 BF Goodrich Mud Terrain T/A KM1. Eem quê? Nas melhores performances off road ediminuição do ruído na estrada, além de apelara um look parecido com o modelo BFGoo-drich Krawler T/A. Lonas reforçadas, tacos quedescem até aos ombros e o composto de borra-cha optimizado fazem do Mud Terrain o ven-cedor do Troféu Pneu do Ano na categoriaSUV 4x4. Quanto aos tacos, a sua posição nosombros garante uma óptima aderência lateral, mes-mo circulando com baixa pressão. Por outro lado, a maior espessura de borrachanos flancos ajuda a proteger a sua utilização em off-road. Já o novo composto deborracha é resistente aos cortes e irritações (tipo escama) dos flancos e que permi-te enfrentar as rochas mais cortantes, visto que é concebido para resistir às agres-sões dos obstáculos em utilização em off-road externo. Nas lonas, o reforço é fei-to com cabos mais grossos que garantem mais resistência e protecção da estrutu-ra da carcaça.

CATEGORIA PNEUS PESADOSBridgestone R249 Ecopia

A Bridgestone avança que se pode maximizar oimpacto sobre o consumo de combustível e emis-sões de CO2 através da utilização de pneus de qua-lidade superior com baixa resistência ao rolamento,desenvolvidos com as mais recentes tecnologias,sem comprometer a sua performance. Com o Eco-pia, tem-se uma longa durabilidade e eficiência emtermos de consumo de combustível. A performan-ce dos novos pneus Ecopia mantém-se após a suarecauchutagem, o que resulta no mais baixo custo deVida Total do Pneu. Por outro lado, os pneus Ecopiaproporcionam uma menor resistência ao rolamento em12%, quando comparados com a gama Bridgestone anterior considerando opiso total. A tecnologia de Low Energy Pattern é aqui aplicada para controlar omovimento dos blocos do piso de modo mais eficiente. Isto significa uma maiorquilometragem do pneu e menor consumo de combustível. A Bridgestone tam-bém utilizou a tecnologia “Waved Belt”. Como resultado, estes pneus podemsuportar cargas mais pesadas e possuem melhor capacidade para recauchutagem.

TROFÉU PNEU DO ANO 2011 EM PORTUGAL

REVISTADOS PNEUS30

DESTAQUE

SEGMENTO PREMIUM

Luis Martins, Presidente do Júri, entrega a Joaquim Vitor Soares, daMichelin, o Troféu Melhor Pneu do Ano na categoria Pneus de Turismo,

segmento Premium

José Paes, membro do Júri, entrega a Joaquim Vitor Soares, da Michelin, oTroféu Melhor Pneu do Ano na categoria Pneus SUV 4x4,

segmento Premium

José Ribeiro da Cruz,, responsável da ANTRAM, entrega a Ralph Bernfield,da Bridgestone, o Troféu Melhor Pneu do Ano na categoria Pneus Pesados,

segmento Premium

VENCEDORES TROFÉU PNEU DO ANO 2011

REVISTADOS PNEUS 31

DESTAQUE

SEGMENTO QUALITYCATEGORIA PNEUS TURISMOUniroyal RainSport 2

Novas estruturas no fundo e flanco dos sulcospermitem, em conjunto com a perfilação em V,um escoamento ainda mais rápido da água na su-perfície da banda de rodagem do RainSport2 eum composto especial de sílica permite valoresde redução de velocidade ainda mais elevados.Graças a um desenho especial dos perfis dos blo-cos, foi possível reduzir as distâncias de travagemem asfalto seco.

Outra característica que torna este um pneu espe-cial é um indicador de desgaste no ombro do pneu queaponta para um mau alinhamento das rodas, o que reduz a qui-lometragem. Tratam-se de indicadores de alinhamento dos eixos (Visual Align-ment Indicator), que se encontram aplicados em cada um dos ombros do pneu econsistem em três lamelas, respectivamente. Se o desgaste não for uniforme, issoaponta para um alinhamento de rodas ou do sopé defeituoso e que, assim, podeser atempadamente identificado e corrigido. Desta maneira, pode ser evitadauma diminuição do rendimento do pneu devido ao alinhamento errado do eixo.

CATEGORIA SUV / 4X4Uniroyal Rallye 4x4 Street

O pneu para SUV da Uniroyal tem um sistemaem duplo V de deslocamento da água, que conse-gue o deslocamento simultâneo de água em todoo comprimento e largura.

A água é dispersa rapidamente, conseguindo-se assim uma protecção mais eficaz conta o aqua-planing. Por outro lado, os blocos do ombro con-seguem transmitir as forças a que o pneu está su-jeito.

Este, por sua vez, adapta-se rapidamente às condi-ções do piso e contribui para uma direcção precisa econdução estável.

As múltiplas arestas contribuem para uma maior motricidade no arranque etravagem e em pisos com pouca aderência. O Uniroyal Rallye 4x4 Street equipaas jantes de 55, 60, 65, 70, 75 e 80 polegadas.

As larguras conseguidas vão desde o 195 ao 275. Antes do prémio atribuídopela Revista dos Pneus, tinha sido considerado um pneu para todas as aplicaçõespela prestigiada revista AutoBild.

CATEGORIA PNEUS PESADOSUniroyal FH100

O pneu de pesados da Uniroyal venceu estacategoria sobretudo pela sua capacidade de au-mentar a segurança em piso molhado.

Enquanto o componente convencional, debaixa flexibilidade das moléculas naturais daborracha, tem uma aderência normal, o com-ponente da Uniroyal, mais flexível, aumenta aaderência e maximiza a condução em piso mo-lhado.

Além disso, os blocos laterais asseguram maisinterligação com a superfície da estrada no momentoda travagem (em chuva).

Assim, tem-se um pneu mais durável, já que a largura do piso e o desenho dacinta o conseguem. A segurança adicional em chuva deve-se ao tal componenteflexível Uniroyal e aos cortes transversais orientados para os flancos do pneu.

O pneu Uniroyal FH100 assegura boas performances e quilometragens a bai-xo custo, tanto para transporte de longo curso como para transporte regional emcondições de muito tráfico

Guillermo de Llera, Director da GIPA, entrega a Jorge Sousa, da Garland, oTroféu Melhor Pneu do Ano na categoria Pneus de Turismo,

segmento Quality

João Vieira, da Revista dos Pneus, entrega a Jorge Sousa, da Garland, oTroféu Melhor Pneu do Ano na categoria SUV 4x4,

segmento Quality

Climénia Silva, Directora da Valorpneu, entrega a Bruce Dawson, da Garland,o Troféu Melhor Pneu do Ano na categoria Pneus Pesados,

segmento Quality

VENCEDORES TROFÉU PNEU DO ANO 2011

TROFÉU PNEU DO ANO 2011 EM PORTUGAL

REVISTADOS PNEUS32

DESTAQUE

SEGMENTO BUDGETVENCEDORES TROFÉU PNEU DO ANO 2011

CATEGORIA PNEUS TURISMOMabor Street Jet 2

Com um novo desenho de piso em “S”, o MaborStreet-Jet 2 representa uma nova geração de pneusde Verão em «T» especialmente desenhados paraveículos compactos. Uma distribuição optimizadada rigidez do piso faz com que haja melhor distri-buição da pressão na superfície de contacto com osolo com «picos» de redução da pressão localizada.Isso significa um desgaste regular do pneu, maiordurabilidade e baixo consumo de combustível. Poroutro lado, a estrutura dos blocos do piso robusta ecom orientação circunferencial cria uma rigidez dos blo-cos do piso adaptada que melhora a estabilidade e permiteque o pneu role suavemente. Dessa forma, o nível de ruído é reduzido, combina-do com uma condução melhorada em piso seco. O sistema de lamelas optimiza-do para condução em piso molhado, apresentando a última tecnologia de com-postos consegue uma dispersão da água sem efeito de turbulência e uma maximi-zação da aderência do pneu à estrada. Assim, a protecção contra o aquaplaningaumenta e reduzem-se as distâncias de travagem em piso molhado.

CATEGORIA SUV / 4X4Camac Atlas

Desde o relançamento da produção, há poucosanos, que a Camac tem vindo a afirmar os seus produ-tos no mercado de pneus. Único fabricante nacionale com presença já em vários mercados, a Camac é ovencedor indiscutível deste segmento para os pneusSUV. Os argumentos são a elevada qualidade deconstrução, atestada por comparativos feitos no labo-ratório de ensaios da própria empresa. O desgaste ébaixo e distribuído uniformemente graças à dureza dopiso bem equilibrado do Atlas. Isto tem como resultadouma longa vida útil do pneu e, consequentemente, umacondução mais económica e conservadora de recursos. Com um design assimé-trico desenvolvido com a ajuda tecnológica do computador, o modelo incorpo-ra um inovador sistema de drenagem da água bem como um rebordo que prote-ge as jantes de possíveis embates. O Camac Atlas revela também uma elevadaaderência à estrada quer em situações de piso molhado, quer em situações de ne-cessidade de travagem. Disponível em medidas a partir da jante 51/2J, o Atlas é aresposta aos pneus de estrutura radial que existem para este segmento.

CATEGORIA PNEUS PESADOSPrimeweel PW212

O Primeweel PW212 para longas distânciastem um componente especial e um desenho dopiso com uma profundidade adaptada. Os be-nefícios são que consegue gerar pouco calor euma resistência maior ao desgaste, com a conse-quente poupança de combustível. Além disso,tem uma excelente tracção em molhado e for-nece uma condução regular. O PW212 destaca-se pela sua alta capacidade no que se refere à qui-lometragem, isto é, uma longa vida útil, e a sua bai-xa resistência ao rolamento, características quefavorecem a redução dos custos de manutenção, graçasa um menor consumo de combustível e a prazos mais alargados para a substitui-ção dos pneus. A estrutura incorpora elementos que optimizam as suas qualida-des mais destacadas, como é o caso do talão que ajuda a aumentar a resistência àfadiga e a elasticidade, para facilitar a montagem do pneu. O desenho da bandade rodagem do PW212 caracteriza-se por quatro canais longitudinais, que asse-guram uma maior precisão na condução.

José Paes, membro do Júri, entrega a Ribeiro da Silva, da Continental, oTroféu Melhor Pneu do Ano na categoria Pneus Turismo,

segmento Budget

Paulo Homem, Director da revista dos Pneus, entrega a Paiva de Carvalho, daCamac, o Troféu Melhor Pneu do Ano na categoria Pneus SUV 4x4,

segmento Budget

José Aniceto, da Direcção da ANIRP, entrega a Jorge Sousa, da Garland, o Troféu Melhor Pneu do Ano na categoria Pneus Pesados,

segmento Budget