Revista ebd - 1º trim - 2013

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RESPOSTAS BÍBLICAS PARA A IGREJA DO SÉCULO XXI

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LIVRO DE REGISTRO DE PARTICIPAÇÃOIocosa olnllsa oon|I|‹A\

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Livro de' Pcegiútro @ Livro dede Po~räoíP0~çö~O Relatório Geral

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BETEL Endereço: Rua Carvalho de Souza. 20 ~ Madureira I Rio de Janeiro - RJ I CEP 21350480/*H/¡'='""f'~f' cõnzz, Pozzrsl- 17050 - CEP 21312-970 - Madureira - RJ(,`u.~'¡1 rh' /Mm

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f A 1Árvore frondosa emergindo do deserto como analogia de uma

vidavitoriosa em Cristo.

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VIDA CR|sTÃr|ioR|osAPARA XXI

0 retorno ao prlmeiro amor................................................ ..3LIÇAO 2A importância do ensino cristão ......................................... ..7

LIÇÃO 3A ignorância de uma geração ............................................. ..l1

LIÇAO 4João Batista. um homem resignado .................................... ..15

LIÇAO 5Liderança em tempo de reformas ...................................... .. 19

LIÇAO 6O exercício do dom de profecia na igreja atual .................... ..23

L1ÇÁ0 7A instituição do discipulado ............................................... ..27

LIÇAO 3O legado de Jesus Cristo para sua igreja .................................. .. 31

LIÇÃO 9A teologia da prosperidade e o cristianismo puro e simples ...35

LIÇAO 10A Bíblia revela a soberana vontade de Deus ......................... ..39

LIÇA0 1 1A parábola do filho pródigo e as lições para a igreja atual ..... ..43

LIÇÃO 12Jesus Cristo é o maior e único de todos .................................... .. 47LIÇÃO 13A urgência de um avivamento genuíno ...................................... 51

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j' ~ _ Editora` V ¿. _`

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ziffli ode Souza. 20 ' Madureira' 'io »äneif‹›- RJ - cEP2135o-lao

17050- CEP 21312-970 .Ç'I1els.: (021) 3575›8900 Fax: (021) 2489-6765 '.

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Mesa DiretoraBispoManoel Ferreira - PresidentePr. Samuel Cássio Ferreira lPr. Abigail Carlos de Almeida 'jPr. Abner de Cássio li-'ârreira 1Pr. Benedito Augusto DomingosPr. Oídes José do Carmo ;Pr. Josué de Campos zPr. Genício Severo dos SantosPr. David CabralPr. Daniel Fonseca Malafaia ¿Pr. Amarildo Martins da silva LPr. Neuton Pereira Abreu 1Pr. Eliel Araújo de~A1encar

Diretoria - Conselho DeliberativoBispo Manoel lshrreiraPr. Lupércio VergnianoPr. Abigail Carlos de Almeida .Pr. Eliel Araujo de Alencar lPr. Neuton Pereira Abreu 1Pr. Eduardo SampaioPr. Samuel Cássio Ferreira 1Pr. João da Cruz Gomes Feitosa 1:Pr. Walter Rezende de CarvalhoPr. Oídes José do CarmoPr. David CabralPr. Genício Severo dos Santos'Pr. Daniel Fonseca Malafaia 1Pr. José Pedro TeixeiraPr. Josué de Campos iPr. João Nunes dos Santos 1Pr. Antonio Paulo Antunes 'Pr. Marcos Vieira HenriquePr. Deiró de AndradePr. Floriano Serafins Pessoa 1Pr. Abinair Vargas Vieira i

Gerência 5

._¡.,

Pr. Samuel Cássio Ferreira iSecretário ExecutivoPr. Abner de Cássio FerreiraGerente de .Publicações

PALAVRA DoCOMENTARISTA

~ Se é verdade que exisfte uma inquietação

` com os rumos da igre-I ja e de como nossa

religiosidade vem tri-lhando nesse século.

' Vida Cristã Vitoriosa~ respostas bíblicas para a igreja doséculo XXI. vem em boa hora e acenaa possibilidade de esperança do diasmelhores. Os caminhos que a igrejabrasileira vem trilhando. com palavrasvazias. associada à exploração do emo-cional, fazendo do culto um verdadeiroespetáculo. criando oportunidadespara corrupção doutrinária. que só re-forçam o individualismo e tem jogadopor terra a experiência comunitáriacristã. que outrora dava sentido únicoao ser parte de um “corpo”, têm provo-cado as maiores preocupações. Mas aslições deste l" trimestre de 2013 têma intenção clara e objetiva de ajudara igreja de Cristo a considerar pontosrelevantes da teologia pentecostal.Temas importantes e polêmicos comoo esfriamento do amor cristão, o exer-cício do dom da profecia. a instituiçãodo discipulado. o avivamento urgenteda igreja e a teologia da prosperidadesão consideravelmente pontos altosdas lições deste trimestre. Todosesses e outros assuntos foram elabo-rados de modo que estimule o leitorno processo permanente de trans-formação de vida e cumprimento damissão da igreja de Cristo no mundo.A minha oração é que essas liçõespossam afetar positivamente a vidade cada cristão individualmente, eque o reino de Deus possa expandir-sepor todo o mundo.P.-\s'rou Su.v.-\No DolsL|Ns|‹|

mxoos no comlzummsriBacharel em Teologia; Pastor Pre-sidente da Assembléia de Deus doJabaquara-SP; Membro du Mesa Di~retora CONEMAÍ)/SP; Conl`‹-.r‹~m~ista.

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LIÇÁQAfl,

.., - . ifxro Áunso“Lembra-te, pois, de onde caíste,arrepende-te e volta à prática dasprimeiras obras; e, se näo, venhoa ti e moverei do seu lugar o teucandeeiro, caso não te arrepen-das”. Ap 2.5- -

VERDADE APLICADA

O amor era um assunto mui-to importante para a igrejaprimitiva. Sua ausência eraencarada como decadência navida cristã.

2 ' osienvos nAuçÃo› Relembrar as primeiras obrascomo motivação para uma vidarenovada;› Mostrar que a doutrina e ozelo pela ortodoxia não poderãosubstituir o amor de Cristo;› Ensinar como o cristão podevoltar ao primeiro amor.

nf. _ LossÁR|o(1

› Ortodoxiaz conformidadeabsoluta com um certo padrao.norma ou dogma;› Psicológico: pertencente à psi-que ou aos fenômenos mentaisou emocionais;› Pagâ: adepto de qualquer reli-gião que não adota o cristianismo.

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7 TEXTOS DE REFERÊNCIAAp 2.1 - Escreve ao anjo da igrejaque está em Efeso: Isto diz aque-le que tem na sua destra as seteestrelas, que anda no meio dossete castiçais de ouro:Ap 72.2 - Eu sei as tuas obras, e oteu trabalho, e a tua paciência,e que não podes sofrer os maus;e puseste à prova os que dizemser apóstolos e o náo são e tu osachaste mentirosos;Ap 2.3 - e sofreste e tens paciên-cia; e trabalhaste pelo meu nomee nào te cansaste.Ap 2.4 - Tenho, porém, contrati que deixaste a tua primeiracaridade.

A Introduçao A1 Nesta lição estudaremos '

sobre a necessidade de vol-~'. tarmos ao primeiro amou zz.

_; retorno significa voltar a jamor original, com as primeiš,

_; ras práticas cristãs. Vamos*estudar a mensagem de João*aumadasseteigrejasSaber como eles perderam .o

f seuprimeiro amorgedesoobrirl

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quempesardetodaasuafrie 1,` zaespiritrraterapossíveleles 'l retomar-emaoinicio de

1 A mensagem ào igreja de Efeso

A cidade de Efeso era a capital daprovíncia da Asia (Ap 1.4). Uma cida-de de beleza única, e a quarta maiorcidade do império romano. Nestametrópole agitada estava construídoo templo dadeusaDiana (At 1923-27),considerado por muitos como umadas setemaravilhasdomundoantigo.O procõnsul precisava desembarcarali quando iniciava o seu oficio de go-vemador daAsia Por Efeso, passavaa estrada principal para Roma, lugarque, segundo os historiadores, prisio-neiros cristãos eram transportadospara serem lançados às feras comoalimento. Ináciochamouaquelelugarde a rota dos

1.1. O destino e o autorda mensagemO destinatário da carta são os

cristãos que moravam ou estavamna cidade de Efeso, Luna cidade pagacontarninada pelas trevas de suassuperstições. No entanto, a expres-são “Quem tem ouvidos ouça, o queo Espirito diz às igrejas” revela quea mensagem contida tem como des-tinatário a igreja de Cristo em todosos tempos. A tradiçäo crista diz queoApóstoloJoào é o autor desta carta.

1.2. O caráter da cartaaos efésiosA carta fala do estado espiritual

daquela igeja, com louvor e repreensáo; avisando dos problemas exis-tentes, e ressaltando as promessasde Deus para os que continuassemfiéis. Aepístola se dizendo que

conhece as obras, o esforço no traba-lhoeapaciênciados cristãos deEfeso(Ap 2.2). 'Iais cristãos, mesmo sendorodeados de muitas perseguições ebombardeados com as persistentesheresias, conseguiram se manterfirmes e constantes por um bomtempo. Naqueles dias, havia falsosobreirosem pele deove1has(Mt 7.15;At 20.29,30). Mas a igreja que tinhadiscemirnento espiritual se tomouintolerante com os falsos ensinos.

1.3. A doutrina na Igrejaem EfesoA doutrina de uma comunidade

cristã revela parte de seu caráter: Issoporquehácristäosquesabemmuitodadoutrina,masnuncaatransforrrrararnemações.NocasodaIgrejadeEfeso,oscristãosconseguiramseseparardasfialsas doutrinas de homens conheci-doscomoNico1aítas ElesanunciavamurnancvainterpretaçãodoEvangelho.Umcnst1an1sm`` ' ohberal`,semrestriçõese proibições. Não se impor1avam emviver como 0 mundo. O sexo livreantes e fora do matrimônio para elesera natural; animavam os irmãospara comerem comidas sacrificadasaos ídolos; bem como o constante es-tímulo à imoralidade. Aqueles falsosmestres valorimvam a experiência enäoaverdade. Nestes dias, nãotemsido diferente, alguns cristãos nãoquerem pensar o evangelho, estudaras Escrituras. Ao contrário, desejamas experiênciasmilagrosas,novidadese revelações novas, através de sonhosev1soes".Muitas igrejasnäotemmaisaBíblia Sagrada como suamaiorreve-laçáo(1Tm 4.9; 6.3,4).

2 A frieza,dos cris-otãos de Efeso

O caráterda igreja de Éfeso tinhaumdiferencialem relação às demais

u JOVENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO

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igrejas. Estava alinhada com as prá-ticas litúrgicas e doutrinárias, masdivorciada da prática da piedade edo exercício do amor. Eles haviamesquecido o primeiro amor, e não seimportavam mais com esse tema.

2.1. O primeiro amor foiesquecidoApesar de toda a resistência

contra os falsos mestres em relaçãoà pureza doutrinária, aquela igrejateve problemas com alguns aspec-tos da conduta cristã; eles haviamabandonado o primeiro amor. O en-tusiasmo que tinham com o SenhorJesus se havia esfiiado. A vida emcomunidade contagante quetinhamno início da jomada cristã acabara.Aquele amororiginal, puro, fervorosoealegre, descritopeloApóstolo Pauloem Corinto (1Co 13), extinguira-se.Eles haviam fracassado na base davida crista. No início, eles haviamexperimentado esse amor, mas asua constante luta contra os falsosprofessores e seu ódio pelas heresiasendureceram os sentimentos nobresda tolerância que o cristianismo ha-via ensinado, a tal ponto que o amor,como maior virtude cristã, teria sidoesquecido. Jesus nos ensinou quea doutrina pura e a fidelidade nãopodem ser substitutos do amor.

2.2. A importância do311101'O amor era mn assunto muito

importante para a igreja primitiva.Sua ausência era encarada comodecadência na vida cristã. O amorera encarado como um ato de fé,quem era de pouca fé, também erade pouco amor. Enquanto eles ama-vam, a compaixão era marcante naigreja primitiva. Eles cresciam naproporção que arnavam.

2.3. O que era o primeiroamor para eles?

VIDA CRISTÃ VITORIOSA

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A expressão “amor” ou “carida-de” é interpretada por grande partedos estudiosos como amor fraternal.Os chamados pais da igreja primi-tiva acreditavam que se referia aocuidado com os irmãos mais pobresda igreja No entanto outros autoresrenomados da literaturaevangélicaassociam essa passagem do Apoca-lipse ao texto de Jeremias 2.2; emque o Senhor diz que Israel haviaesquecido do seu amor. Querendodizer que os efésios haviam deixadoo seu amor por Jesus. No entantoa melhor resposta a essa questão éa que é dada pelo teólogo CharlesR. Erdman: “Esse era o amor porCristo e o amor pelos companhei-ros cristãos”. Os dois aspectos paraele são inseparáveis.

3 O retorno ao pri-¢ meiro amor (Ap 2.5)

Um autor renomadojá disse queaqueles crentes haviam caído desuas maiores elevações espirituais;tinham caído do serviço motivadopelo princípio do amor; tinham caí-do apesar de sua ortodoxia; tinhamcaído a despeito de continuarem adefender a verdade; tinham caídoapesar de seus labores religiosose apesar de sua lealdade em meioa perseguição. Eles precisavamretomar ao primeiro amor: Para queisso acontecesse, o Salvador apontao caminho dizendo que eles tinhamque se lembrar, arrepender-se epraticar as primeiras obras.

3.1. LembrançasUmavida de devoçaoverdadeira

aciona todas as nossas faculdades.O lembrete divino diz: “lembra-tede onde caíste”, uma exortação àmemória piedosa acerca de umestilo de vida que antes os crentesde Efeso possuíam. Uma das forças

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da humanidade consiste em olharpara trás, relembrando os aconteci-mentos da vida, através da memó-ria. Eles precisavam se lembrar domomento da queda, rever os fatos eresgatá-la de maneira pura e hones-ta. Mas é verdade que reconstruir osfatos, ambiente e circunstâncias dopassado é um grande desafio, umexercício psicológico da história.Jesus, através de João, está ressal-tando um dos maiores problemasenfrentados pela humanidade, queé o cárcere intelectual. A rigidezcom que os homens e mulherespensam e compreendem a si mes-mas e o mundo que as envolve. 'Ira-zer, à memória, os dias de piedadecom queviviam os cristãos daquelelugar só valorizaria a esperança deseus corações (Lm 3.21).

3.2. ArrependimentoO termo grego “metanoeo” sig-

nifica mudança de mente. Para aspáginas do Novo Testamento, essevocábulo tem um significado maisamplo, pois, indica uma mudançade conduta diária. O arrependi-mento é parte essencial da conver-são cristã, pois está vinculado aoproblema do pecado (At 20.21). Oscrentes daquela igreja precisavamse arrepender de seus pecados, eesse é 0 caminho concedido pelopróprio Deus (At 11.18), Para toma-se realidade a atuação do EspíritoSanto, que só foi possível, porqueCristo cumpriu sua missão (Mt9.13). No entanto se eles não searrependessem resultaria em juizocondenatório (Ap 2.5).

3.3. Praticar ,A restauração da igreja de Efe-

so tinha uma progressão: primeiroela tinha que lembrar o momentoque deixaram de ser uma igrejarelevante, depois se arrepender

dos pecados praticados, e, por Ii n 1.não menos importante, voltar' :Ipraticar as primeiras obras queencantavam ao Senhor Jesus. Otexto diz: “pratica as primeirasobras”, quer dizer literalmente noverbo grego “faz”, isto é. a ideia deuma atitude definitiva, a fim deque tais obras sejam constante-mente praticadas. Segundo R.N.Champlim, as “primeiras obras”não são novas e de diferentesmodalidades de ação; antes, sãoas mesmas obras, mas motivadaspelo amor original, de tal maneiraque até pareçam novas obras.

A mensagem deque estava na

denunciavaespiritual, sem, con

-tudo, deixar de reconhecersuas virtudes na defesafé cristã. Aquelahavia deixado de serde Deus, mas

róriginal da fé, poisviam esquecido o primeiroamor, e não se importavam

s‹ mais com esse tema.

~ ` oursriominio1. Em que cidade moravam os cris-tãos que haviam perdido o primeiroamor?2. Quem é o autor desta mensagem?3. Como era encarada a ausência doamor na igreja primitiva?4. O que era 0 primeiro amor naconcepção da lição?5. Qual era o caminho para retornarao primeiro amor?

JOVENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO

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_, . rEx1oÁuR£o“Estes pois, sào os mandamen-tos, os estatutos e osjuízos quemandou o Senhor, vosso Deus,para se vos ensinar, para que osñzésseis na terra a que passaisa possuir”. Dt 6.1

» VERDADE APLICADA

A educação cristã deve promo-ver entusiasmo, ânimo e vidacristã em abundância.

\, ' osimvos DA uçio› Mostrar que nao existe genu-íno cristianismo senão atravésdo ensino prático de JesusCristo;› Indicar quais as esferas emque o ensino cristão deve seraplicado;› Revelar a necessidade dedesenvolvermos um caráter, àsemelhança de Jesus, medianteo ensino.

, cLossÁR|o¡ , - _› nserçaoz admissao, inclusao.

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› Vigente: que vigora;› Senda: Vereda, caminho es-treito.

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H; 1 LEITURAS COMPLEMENTARESS1‹:‹';uN|›.\ 'l`|‹:|‹‹;.-\ Qu-\1‹'|'.«\Dt 4.1 Pv 16.21 Ec 12.9Qumr.-x Si‹:x'r.~\ Szxn.-xnoIs 40.13 Rm 12.7 1Co 4.17

V Textos os RzrsnincmDt 6.6 - E estas palavras quehoje te ordeno estarão no teucoração;Dt 6.7 - e as intimarás a teusfilhos e delas falarás assen-tado em tua casa, c andandopelo caminho, e deitando-te, elevantando-te.Dt 6.8 - Também as atarás porsinal na tua mão, e te serão portesteiras entre os teus olhos.Dt 6.9 - E as escreverás nosumbrais de tua casa e nas tuasportas.

, hnrodução«_ O ensino cristão atua,

' na vida como um todo. Elo*abarca todos os aspectos dá,vida humana, tanto parao presente como para af.eternidade. Na família ou.

A4 no indivíduo, o seu impac-to é sempre positivo. Sua Ifonte de autoridade são as ':Escrituras, e seus propósi- -tos são fundamentais para

_ .i

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promover progresso social.t Na lição de hoje, estudare-tzr mos sobre a natureza, os,

* fpropósitos e os resultados,' .desse ensino. --

O ensino cristão eo sua natureza

Desdeo nascimento, entramos numcircuito de constante aprendizado, quecaso nos empenhemos, seguir-nos-á emtoda a nossa existencia. Aprendemosa falar, andar, relacionar-mos com aspessoas, a partir das nossas famílias edepois enfrentamos longos anos escola-res, cursos, etc. A inserção do indivíduona sociedade é possível também gra-ças a este incessante ato de aprender.A educação cristã deve ser compre-endida como um elemento que devepermear e nortear, desde o mais cedopossível, a vida de um indivíduo porcausa que ela tem, comoveremos abaixo.

1.1. É uma ordem supe-rior (Dt 6.6)Moisés foi muito claro quanto às

instruções e mandamentos que elepassava aos filhos de Israel; eramda parte do Senhor Deus (Dt 6.1). Eque assim tais palavras deveriam serobservadas e postas em práticas como coração (Dt 6.6). Quando o SenhorJesus deu os seus mandamentos queconstam no sermão do monte frisoua praticidade dos mesmos (Mt 7.24).Bem como recomendou que todoseles fossem ensinados integralmenteno campo do discipulado (Mt 28.20).Logo, todo o ensino cristão deve serposto em prática a partir do coraçãopor ter em sua fonte uma ordem supe-rior, caso contrário poderá ser enten-dido apenas como preceito humano.

1.2. É transmissão deconhecimentos (Dt 6.7)Evidentemente entendemos que

todo ensino de vida crista é transmitidopor via humana, conquanto se tratemde princípios universais e etemos. Querdizer que se aplicam a todos os homens,com efeitos etemos, capaz de salvarper-feitamente os que o aprendem. Não hávida cristã sem instrução, pois só é pos-sível obedecer a Jesus Cristo mediante aassimilação consciente e esforçoprópriodoouvinte.Aí ficaclaro os dois polos des-sa questao: primeiro o compromisso dese transmitir conhecimento com modoteórico eprático; segundo, a responsabi-lidade de, com paciênciaouvire praticar.

1.3. O desenvolvimentode um estilo social cris-tocêntrico (Dt 6.7b)Ao observar o texto que diz, “e

delas falarás assentado em tua casa”entende-se que a família deve ser aprimeira fonte de aprendizado cris-tão. Ainda que haja ensinadores nostemplos e escolas que desenvolvamtal trabalho, este deve ser visto comoeducadores adjuntos e não a base prin-cipal. Tal magistério é incumbênciaprioritária dos pais, capaz de trans-formar e conduzir em paz qualquersociedade em qualquer tempo, é sóuma questão de experimentar. Quan-do se falha nessa missão os prejuízossão inevitáveis: a falta da alegria doSenhor, que vai sendo substituídapor falsas alegrias; uma vida vazia,sempre a busca do preenchimentoimpossível; e, finalmente, a caminha-da transitória debaixo de um enormepeso espiritual. Lembre-se de quenão foi por acaso que o Mestre disse,“aprendei de mim... e achareis des-canso para avossa alrna...”, (Mt 11.29).

O ensino cristão eo seus propósitos

Os propósitos do ensino cristãosão bem diversificados e, dada anatureza relevante e extensa desseassunto, selecionamos alguns tópicostrabalhados a partir do texto bíblicode Deuteronômio 6, considerados de

JOVENS E AUULTOS DOMINICAL ALUNO

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suma importância para uma reflexâoprática. Tal ensino deve abranger trêsesferas de relacionamento, isto é, queapontam para o desenvolvimento es-piritual e individual do ser, semjamaisnegligenciar as atividades sociais quevisam o bem estar do próximo.

2.1. Em seus aspectosrelacionaisAs Escrituras sabiamente nos tra-

zem os principais aspectos relacionaisque foram ensinados pelo SenhorJesus. As três direções de seu ensinosão: Deus, o próximo e a si mesmo (Mt22.37-39). O amor é um sentimentopara ser aprendido nos seus mais va-riados aspectos que estão contidos nofruto do Espírito, (Gl 5.22; lCo 13). Pelaprática do amor nessas três direções éque se está resumido tudo o que con-siste os mandamentos de Deus. Porexemplo, quando somos fiéis, quandonos alegramos e somos pacientes natribulação por amor ao evangelho,estamos amando a Deus. Quandodemonstramos paciência diante dasfraquezas alheias, ou perdoamosalguém assumindo determinadoprejuízo emocional ou não, estamosamando nosso próximo. Ainda há umoutro exemplo e está relacionado anósmesmos: quando cultivamos o pudor,a honestidade e a decência, não é ape-nas porque não queremos prejudicaros outros, é porque somos ensinadosa nos amar e ter uma auto-imagempositiva e respeitosa de si mesmo.

2.2. Em relaçao ao mé-todo pedagógico (Dt 6.7)O método bfblico pedagógico a ser

aplicado em nada deixa a desejar àmoderna ciência da pedagogia. Alémdo aspecto familiar, há curiosamentetrês aspectos em que o ensino cristãodeve se debruçar: o pessoal, em queos pais devem ensinar diretamenteaos filhos. Tal incumbência não po-deria ser adiada ou transferida semprejuízos. Houve um tempo em que selevantou uma geração que não conhe-cia ao Senhor, evidentemente porque

vioi cmsti vnomosi

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a educação religiosa foi desprezadae abandonada (Jz 2.10b). O segundométodo diretamente ligado ao pessoalé o demonstrativo, onde os pais devemexemplificar com a própria vida o en-sino. E por ultimo, a saturação, querdizer que deveria falar em todas asoportunidades com os filhos, quandoestivesse descansando em casa, no ca-minho da lavoura, pela manhã quandose levantava ou ao dormir.

2.3. Em relação ao tem-DO E 11181110113O tempo do ensino é hoje, e seu

propósito é para a geração vigente.Não se pode preterii; toda oportuni-dade é oportunidade de se ensinaraos filhos, discípulos ou responder arazão da fé aos infiéis. No Antigo 'les-tamento, os mandamentos de Deusdeviam estar atados à mão dos filhosde Israel, escrito nos umbrais e nasportas das suas casas como um sinalmnemôriico para o próprio fiel e quemmais pudesse ler as leis (Dt 6.9). Aindahoje, vê-se nas ombreiras das portasdas residências de certos judeus, taissinais mnemônicos. Devemos enten-der tal orientação não apenas para alembrança da vontade de Deus, maspara a sua prática (Dt 11.20-22).

Resultados do en-o sino

Aquele que planta uma sementeespera, dela, algo colher para sua sa-tisfação. Em toda atividade, espera-seque dela se obtenha resultado, tal coisanão é diferente quando se ensina oscaminhos do Senhor. Instruir é umtrabalho vigoroso, que exige humilda-de, paciência e esperança quanto aosresultados, que se podem ver a curtoou longo prazo. Basta lembrarmos deJesus, que, nos evangelhos, é chamadode Mestre, mais do que qualquer outracoisa, então nos sentiremos motivadosa ensinar. Foi a Sua docilidade, corihe-cimento e sabedoria que o tomaraminesquecível.

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3.1. Desfazendo equívocosAs promessas de Deus aos filhos

de Israel eram alcançadas no tempooportuno mediante obediência. Elasaludiam à respeito da entrada na ter-ra prometida, de paz e prosperidade.Por causa disso, alguns alegam queas promessas de Deus para as tribosde Israel eram terrenas, e que aspromessas para a Igreja seriam futu-ras, para o reino no céu. Esse tipo depensamento peca contra a unidade doAntigo e Novo Testamento, além detransformar o cristão num elementoindiferente e alienado quanto a suaatuação social e aos fatos que suce-dem no mundo hodierno. Embora aeducação cristã seja uma semeaduraconstante, devemos esperar os resul-tados a curto e a longo prazo, o que nosresponsabiliza a um empenho inces-sante no ensino da Palavra de Deus.

3.2. Longevidade (Dt 6.2)Uma pessoa que conduz a sua vida

dentro dos padrões divinos, por elese organizará de tal forma que terácrédito para viver longos dias. Afinal,basta observar que os rebeldes a Deus,aos pais e à estrutura social não durammuito. Muito menos ainda naquelasociedade antiga. Embora a existênciade impiedosos aflija 0 justo, e ele te-nha consequências de seus atos, a vidadeles é como a névoa cujo sol a desfazpela força de seu brilho. A longevida-de é um premio para os obedientes aDeus, porém não significa que todasas pessoas genuinamente compro-metidas com o evangelho viverão 90anos ou mais.

3.3. Prosperidade (Dt 6.3)Ser bem sucedido e próspero é um

tema nas Escrituras sempre associa-do ao aprendizado (Dt 6.2). Salomãobuscou sabedoria, e Deus, além desta,premiou-lhe com riquezas simultane-amente. Vivemos hoje um momentomuito especial, aqui no Brasil, de mui-ta prosperidade em função de váriosfatores, que inclui principalmente 0interesse pela educação. A verdadeira

riqueza de um povo não jaz nos recur-sos naturais de seu país. mas na menta-lidade que possui. O ensino da Palavrade Deus tem participação efetiva emnossa prosperidade, visto que a Bíbliafoi uma poderosa aliada na alfabeti-zação de muitos, nunca se aprendeutanto a Bíblia Sagrada como nos ulti-mos anos através dos diversos meiosdisponíveis. O ensino bíblico junto aosecular têm contribuído eficazmentepara elevar a estima e a autoconfiançade rnilhóes dejovens ciistàos que estäoalcançando patamares inimagináveispor suas famílias e amigos.

_; Conclusao ç 1_ Oeoraçãodoensinocris- '

, .tãopodeseresumirpelofato YdeJesus Cristoviver através, ~

s ~- de nós, a sua igreja; eqúe'ëzisso é demonstrado quandtpzj fj"glesenvolvemosose »~-,,,¿..,-.if ' amor emnósmesmos «if

direções como “= =. âclma.Édessamaneira«~ zt-ii.,. não vivemos meramentii;' mas que espelhamos o

_ de Deus para que todos `' jametenham oportunidade “._ de viver segundo a sua gra-

amor e poder. ~ I `

" oussnouimo1. Ao ensinar os princípios divinosse deve demonstrar o quê?2. Qual é a responsabilidade a quemlhe é transmitido conhecimentos?3. Qual deve ser a primeira fonte deaprendizado?4. Por que a lei deveria ser escritanos umbrais e portas?5. A felicidade na vida cristã não équestão de sorte, mas de quê?

JOVENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO

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LIÇÁ

2.0 me .I.\.\'|-:nm me '10l3

_.. texto Áuneo“E foi também congregada todaaquela geração a seus pais. e outrageração após eles se levantou, quenão conhecia o Senhor. nem tampou-co a obra que fizera a Israel". Jz 2.10

` venoioe ArucxnxToda a geração que desprezar oensino da vontade do Senhor estaráescravizada por uma sutil vã ma-neira de viver, ficando a mercê doservilismo alheio como aconteceuaos filhos de Israel.

\,,' osiettvos oAuçÃo› Apontar que coisas trouxeram avaidade pessoal e escravidão;› Mostrar as terríveis consequênciasde se desprezar o ensino:› Aplicar a necessidade de nos pre-ocuparmos em ensinar a vontadede Deus.

',=,äf‹¿°. ‹;LossÁmoP Arrel'‹-i-inii~nt‹›: perda do calor.esfriamento;› l‹]sp‹›lia‹l‹›r: aquele que toma ilegi-timamente. saqueia, rouba:› Antagonico: oposto. contrário.

l , ¡z LEITURAS COMPLEMENTARES

St‹:‹;UNi›.»\ Ti-:¡‹c.-\ QU.\R'r.iPv 16.21 Pv4.ll PV 19.25QuiN'rA Siéiwzi S.»`\eAn‹›Sl 27.4 Sl 106.35 Ec 2.14

vinil cmsti vitomosx

V textos ne Reeenencm.lz 2.8 - Faleceu, porém. Josué. filhode Num. servo do Senhor. da idadede ccnto e dez anos..Iz 2.9 - E sepultaram-no no termoda sua herdade, em Timnate-Heres,no monte de Efraim. para 0 norte domonte Gaás..Iz 2.10 - E foi também congregaclatoda aquela geração a seus pais. eoutra geração após eles se levantou,que não conhecia o Senhor. nemtampouco a obra que fizera a Israel..lz 72.11 - Então. fizeram os filhos deIsrael o que parecia mal aos olhos doSenhor; e serviram aos baalins.

É-I-._-fIntroduçaoHoje estudaremos sobre

os grandiosos feitos de Deus -na geração de Josué. Como o ”povo de Israel desfrutou com -intensidade, da prosperida-

_, de divina enquanto estive- ¿, ram no caminho da obedi- .› ência com Ele, usufruindo

de uma vida de qualidade,muita chuva, terras férteis eabundantes colheitas. No en-tanto foram contaminados ¡com os costumes dos pagãos fe apostataram da fé. Masvamos ver que a importância 1deumlegado espiritualpode -;fazer toda a diferença paraas gerações futuras.

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A geração de Jo-osué

O Deuteronômio é um resumoda Lei de Deus para os filhos deIsrael que estavam prestes a entrarna terra prometida. Josué recebeua incumbência de liderar as tribosna conquista da terra, substituindoMoisés, sem jamais deixar o livroda Lei. Evidente que coube a eletambém se prover de mestres queensinassem ao povo das tribos,esse foi um legado glorioso. Seuzelo está exemplificado quandocircuncidou todos os homens ecelebrou a páscoa, (Js 5.4-12).

1.1. Os grandiosos feitosde Deus, (Jz 2.7)Josué e os demais líderes (anci-

aos) de Israel, viveram muito tempoe desfrutaram muito da presençade Deus e dos grandiosos feitos di-vinos. Quer dizer, eles vivenciaramo poder de Deus que os ajudou aconquistar Canaã. Assim puderamtestemunhar a ajuda divina a novageração que ia surgindo logo após,essa geração também continuoudependendo de Deus para continuaras suas conquistas (Jz 1.2-4). Até aítudo bem, mas algo imperceptível iaacontecendo, um arrefecimento dozelo em ensinar e um esfriamentoespiritual que ia se propagando.

1.2. A vontade de Deuspara o povoPara Josué foi importante

transferir 0 seu legado espiritual,social e econômico a sua família.Ele, diante do povo, disse: “Eu e aminha casa serviremos ao Senhor”(Js 24.15). No fundo, a fé que Josuétinha em relação à vontade deDeus era uma resposta a Ele. Foi

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uma disposiçao para um compro-misso integral com Sua vontade.Josué desejou a vontade de Deus,escolheu ser obediente a Deus queé 0 elemento essencial à fé cristã.

1.3. As conquistas dasterrasAs terras de Canaã estavam

distribuídas entre muitos reinospequenos, mas bem resguardados.Deus havia prometido a Abraão daraquela terra a sua descendência,assim, nos dias de Josué, o povohavia amadurecido o suficientepara herdar a promessa. O povoque habitava nela usufruía de umavida com qualidade, muita chuva,terras férteis, abundantes colheitas,todavia viviam no mais completopaganismo antagônico à vontade deDeus. As maldades daqueles povoscheiravam mal às narinas de Deus,o que foi completando, à medida dapaciência divina. Enquanto isso,no deserto, os filhos de Israel iamsendo provados e treinados à obedi-ência. Daí, quando chegou o tempocerto, eles finalmente puderamconquistar tudo aquilo que Deushavia prometido (Ec 3.1-8).

A importância deo um legado

As tribos de Israel se enca-minhavam para ser uma grandenação, já era um grande povo, masprecisava continuar as suas con-quistas. Entretanto, com o passardo tempo, à medida que foramavançando, começaram a interes-sar-se pelo paganismo cananeu.deixaram-se seduzir pelos encantosdos seus rituais de fertilidade, queeram acompanhados com dançassensuais, prostituição e, depois, oaniquilamento de muitos bebés,

IOVENS E ADULTOS DOMINICIL ALUNO

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que desse relacionamento impu-dico, nasciam. A morte desses ino-centes trazia muito desgosto a Deuse, por tudo isso, Ele resolveu dara terra um povo que fizesse a suavontade, mas não foi isso que acon-teceu, os filhos de Israel acabarampor anexar a sua vida tais práticas.Vejamos como isso foi possível.

2.1. Ignorância de umageraçao (Jz 2.10)A medida que os filhos de Israel

foram tomando e conhecendo aterra, a geração de Josué e de seusfilhos passaram, e a terceira geraçãotomou posse dos lugares em que ha-bitavam. No entanto conquistavame cresciam fragilízados pela seduçãodos cultos a Baal e Astarote. E pas-saram a rejeitar os valores de seusantepassados. Consequentementenão tinham o zelo de ensinar os ca-minhos do Senhor aos seus filhos, eassim se levantou urna geração quenão conhecia o Senhor, uma geraçãoque não tinha a experiência de seusavós e bisavós com Deus, com a Suavontade e Seus milagres.

2.2. Abandono das raí-zes (Jz 2.11)Os dilemas são diferentes em

cada geração. Os valores são substi-tuídos, à medida que 0 tempo passa.No entanto, para o cristão, ainda queos costumes e tradições passem, osprincípios fundamentais da Palavrade Deus devem continuar a nortearas suas vidas. A Bíblia diz que: “En-tão, fizeram os filhos de Israel o queparecia mal aos olhos do Senhor; eserviram aos baalins. E deixaram oSenhor, Deus de seus pais, que ostirara da terra do Egito, e foram-seapós outros deuses, dentre os deusesdas gentes que havia ao redor deles, eenciuvaram-se a eles, e provocaramo Senhor à ira” (Jz 2.1 1-12). Rai preo-

VIDA CRISTÃ VITORIOSA

cupado com o desvio da sa doutrina,que, antes de eles entrarem na terraprometida, o Senhor disse a eles:“Não mudes o marco do teu próxi-mo, que colocaram os antigos natua herança, que possuíres na terra,que te dá o Senhor, teu Deus, para apossuíres” (Dt 19.14).

2.3. A apostasia (Jz 2.12)Por que será que eles abandona-

ram a instrução, os mandamentos eo próprio Deus? Há várias respostaspara essas questões, além da criseda terceira geração. As artes, os cos-tumes, e os rituais que contrariavamos ensinos das Escrituras, constitu-íram-se-lhes uma isca irresistível,que os encaminhou a apostasia. Doponto de vista humano, havia mui-tos valores, muitas riquezas e coisasque não deveriam ser desprezadasnaquela terra. A cultura de umanação não cristã, não está toda de-monizada. No entanto é preciso terdiscernirnento. Os encantos destetempo presente, o “deus” desteséculo, a tecnologia e outros maisarrastam muitos incautos para aapostasia e escravidão.

Sofrimentnsdelunao naçao apostata

À medida que os filhos de Israelavançavam em seu relacionamentocom o paganismo cananeu, iam dandoas costas para Deus. Um comporta-mento tresloucado, que traria amargosofrimento e que deixaria profundasmarcas na dos hebreus.

3.1. O ardor da ira divi-na (Jz 2.14)'Ibdas as bênçãos de Israel era fru-

to de sua obediência a Deus. Porémao se envolverem com os pecados daterra de Canaã, suas vidas se torna-ram alvo da ira divina. No entanto a

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ira divina é de categoria totalmentediferente da ira humana, pois ahuma-na envolve paixão e perda de calma,tais emoções não se devem levar emconta ao considerarmos a ira de Deus,por isso a diferença não seria apenasna sua intensidade, mas está ligada ãnecessidade de redenção da humani-dade. Além do mais, se não houvessea ira de Deus, não haveria salvação.Em síntese, a ira de Deus seria partenecessária do caráter moral dEle, queaborrece o mal e ama o bem.

3.2. O crescimento impe-dido (Jz 2.15)O escritor sacro mostra como

o ardor da ira divina foi reveladoàs tribos hebreias. Como aquelasociedade entrou na contramão davontade de Deus e “a mão do Senhorera contra eles para seu mal". Nãodemorou muito, eles se encontra-ram “em grande aperto”. Quer dizer,estavam numa situação angustian-te, sem saídas, pois simplesmentetudo o que faziam dava errado:não conseguindo o crescimentofinanceiro que até então vinhamtendo. Logicamente, que, quandoos filhos de Israel se apostataramdo Deus vivo, ele se incumbiu defechar as torneiras da prosperida-de. Permitiu as tribos hebraicas osofrimento para que não lhes fizessecomo fizera aos cananeus, até quefinalmente eles viessem a clamarpelo livramento de Deus ( Jz 2.18).

3.3. Nas mãos dos inimi-gos (Jz 14,16)Após o assentamento das tribos

nas terras de Canaã, como não con-seguiram expelir todos os nativos delá, a sua situação espiritual, social eñnanceira começou a degradar-se.As tribos dos filhos de Israel eramvitimas de inimigos os quais nemse quer conseguiam resistir. Esses

inimigos espoliavarn e saqueavamos seus bens de maneira que tudoquantopproduziam eram-lhes to-mado. E claro que isso chegava atal ponto de empobrecimento queas familias chegavam ao desespero.Muitos passaram a viver em caver-nas, deixaram de plantar e perde-ram a expectativa de dias melhores.

. z A onclusao^ Embora o cristão como;

qualquer outra pessoäaprenda com seus pró'-iiprios erros e sofrimentos, 1-,a maioria deles são des- â*necessários, uma vez que ~tudo quanto foi registrado Í

._ n_asEscriturasédestinado -V“oz=.<'¬""rz_.Qi*

xpara o nosso ensino,_; ção e esperança

` ,-3 }_ '-.4). Não é necessário, ~ E'fz exemplo, que Deus eerre : `›ianelas e as portas do céuíiígcontra o nosso crescimento

`, financeiro, mas, às vezes,fá-lo para nos conduzir '

é' volta a sua presença» .casoÍ contrário, o prosperar,_› Í j

;,›.1Ele, poder-nos-ia lev z _“derrota total e e

1 .U

“ ` ouEsnoNÁR|o1. O que representa o livro deDeuteronômio?2. De que maneira os filhos deIsrael se fragilizaram?3.ComoqueDeusseantecipouparaimpediraapostasia em Israel?4. Defina a ira divina:5. Segundo a lição, com qualfinalidade a Escritura foi re-gistrada?

JOVENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO

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,-_. . nsxioiunro“Em verdade vos digo que. entreos que de mulher têm nascido. nãoapareceu alguém maior do que JoãoBatista; mas aquele que é o menorno Reino dos céus é maior do queele”. Mt 11.11

' vsnmine APucAnAJoão Batista é um gigante da fé quese resignou para preparar o caminhodaquele que viria depois dele.

\,,' oB1u|vosnAL|çÃo› Mostrar o ambiente familiar em queJoão se desenvolveu, e a importânciade reproduzirmos tal ambiente:› Revelar que Deus. antes de esco-lher João, escolheu e preparou umafamília piedosa para o seu plenodesenvolvimento;P Relembrar que não há evangelho edesempenho ministerial verdadeirosem resignação.

':,'¿Q'‹¿'1 eiossimoD Rcsig'na(_'ã‹›: renúncia;> l1et‹›r‹›d‹›x‹›: diferente. opostoaos princípios duma religião ouortodoxia;› Sou-riologico: parte da teologiaque trata da salvação do homem.

ii, fz Lmunis comritmrumnssS|‹:‹:UNr›.›\ Tuiuxi QUA1r'rAPv 15.33 Pv 18.12 Pv 22.4QUINTA SEXTA S.›*\Bz\l›‹›Pvl3.10 PVl0.3l PV 8.14

vmi cmsni vliomosi

V Textos DE RrrznêucuiMt 11.10 - porque é este de quemestá escrito: Eis que diante da tuaface envio o meu anjo. que prepararãdiante de ti o teu caminho.Mt 11.11- Em verdade vos digo que,entre os que de mulher têm nascido,não apareceu alguém maior do queJoão Batista; mas aquele que é 0menor no Reino dos céus é maiordo que ele.Mt 11.12 - E, desde os dias de JoãoBatista até agora, se faz violênciaao Reino dos céus, e pela força seapoderam dele.Mt 11.13 - Porque todos os profetase a lei profetizaram até João.

1 ntroduçao ~' João era de origem sim-i. ples, como veremos a seguir;

porém, de uma grandeza Jiadmirável. Apesar de ter 1hábito alimentar e vestuárioheterodoxos dos seus con-temporâneos, ele conseguia .ser uma poderosa fonte de Jinfluência para eles, no quetangia a esperança do reino _messiânico. E tanto, que as Ã

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suas raizes, sua missão esua autoresignaçâo fizeram 5dele uma estrela de primeira «grandeza no cenário bíblicode sua épocaV . .|

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o As raízes de JoãoJoão, o batizador, ocupa nas pági-

nas do Novo Testamento um papelmuito relevante, o de iniciar a transiçãode uma aliança antiga para outra novaproposta por Deus em Jesus Cristo.João veio trabalhar em favor do cum-primento cabal das profecias soterioló-gicas, anunciando o mistério de Deusoculto de todos os séculos, de maneirasque teve a honra de ser o pioneiro daprópria pregação do arrependimento.Entretanto, para que pudesse por mãosà obra teve de esperar quase trintaanos, vejamos como isso começou.

1.1. Nascido em um larpiedoso (Lc 1.5-7)Os pais de João eram Zacarias

e Isabel, ambos são descritos comopessoas de elevado padrão espiritu-al, de profundo compromentimentocom Deus e vida exemplar diante deseus contemporâneos. EntretantoIsabel era estéril, o que lhe dava umacondição extremamente humilhanteem sua cultura (Lc 1.25). Zacarias foisacerdote, da ordem de Abias, e é des-crito por Lucas oferecendo incenso aDeus no templo. quando lhe apareceuo anjo e anunciou-lhe a resposta desuas orações, isto é, que sua esposadaria a luz um filho a quem deveriachama-lo de João, que significa, “Jeo-vá é um doador precioso".

1.2. Nascido com propó-sito (Lc 1.17b)Sempre se pensa em João Batista

como alguém escolhido por Deus antesde seu nascimento para uma missão, eisso é verdade explícita nas Escrituras.O que, às vezes, não se dá conta é queseus pais é que foram escolhidos paraprover-lhes urna educação piedosa pri-meiramente. O primeiro ambiente, que

1

ofereceimpressões indeléveisparaum serhumanoportodaasuavida,éafamflia,daíaresponsabilidadeque os paistèmdesdeaforrnaçãodacriança O oasalcristão, desdeo início, deve se preparar para viver emplena dedicação ao ensino de seus filhos,mesmo antes do nascimento deles, afinaleles são herança do 'Ibdo Poderoso. Casocontrário, estaremos contra os propósitoseternos deDeusernpermitiraignorância,a pecaminosidade ea perdição etema emnossa família e sociedade.

1.3. A mão do Senhorestava com ele (Lc 1.66)Adeclaração acima, acerca deJoão, é

urna reflexão de Lucas, aquele que pes-quisou mais e dedicou-se em trazer de-talhes que são omitidos nos outros evan-gelhos. O sentido de “a mão do Senhor"revela a orientação especial de Deus, e apresença do Espírito Santo conduzindotodo o processo que veio a culminar navida adulta de João, tomando-se quemele foi. Evidentemente, a chamada deJoão foi muito especial, mas o privilégiode ter a mão do Senhor sobre si é paratodos. Um casal, mais especificamente amulhergestante cheia do Espírito Santofará com que o bebê, em seu ventre, jáseja influenciado por essa virtude. Issonão eliminará os problemas próprios dainfância, mas propiciará mais satisfaçãointerior para pais e filhos.

Joao, uma voz pro-. fética

Assim como Jesus, João, o Batistateve a sua vida oculta, a partir do seunascimento. Na época em que foi escritoos evangelhos, as pessoas não se preo-cupavam em dar certos detalhes, comofazem os esaitores modemos. Por isso,praticamente, quase nada temos dessesmomentosqueanteoederamoministerioprofético de João. Entretanto, sabemosque ele depois de certo tempo se isolou

IDVEIIS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO

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por-deliberaçãopróprianosdesertos, tudoindica que se acolheu entre os essêniose daí procede a prática do batismo em-pregada por ele. Isso sucedeu até que semanifestoupublicamentecomoumavozprofética em meio a sua geração.

2.1. No Espírito de EliasErn geral os judeus aguardavam a

manifestação literal de Elias como umprecursordo Rei ungido, que reinaria so-breIsrael(l\/[l4.5).Eleviriaemumtempoem que o amor patemo esfiiara trazen-do um reavivamento do amor no seiofamiliar: O Senhor Jesus corrigiu essaconcepção, mostrando o cumprimentototalem Joäo (Mt 11.7-17). Opróprio anjoanunciou, “ele irá adiante do Senhor, noespírito e poder de Elias” (Lc 1.17). Issoquer dizer que João desenvolveria umministério nos antigos moldes de auto-ridade de seu antecessor. 'Ial espírito epodertrariaumimpactonanaçãointeira,oquede fato aconteceu, pois a sua fama eministérioprofético se tomaram conheci-dos em todos os termos de Israel.

2.2. Preparando ocaminhoA missão de João consistia em ser o

mensageiroporDeus antecipadamentepreparado, a fim de preparar o caminhodo Rei ungido que haveria de se mani-festar. Ele foi, portanto, um reparadorde veredas conforme Isaías 40.3. Essafunção existia no Antigo Testamentoem que um supervisor ia diante do seurei reparando as estradas: aterrando,aplainandoe nivelando os caminhos an-tes que ele passasse com a sua comitiva.Israel daqueles dias entendia isso per-feitamente e de certa forma aguardavao seu cumprimento, eles sabiam quehaveria alguém que os prepararia parareceber o Messias, até que finalmentetodos vissem a salvação procedente deDeus (Lc 3.5,6). Enfmr, João preparou ocaminho para aquele que viria depois;tal princípio deve ser observado peloslíderes de hoje.

VIDA CRISTÃ VITORIOSA

2.3. Pregando o reino deDeus e batizandoJoão tinha plena consciência de sua

missão e, de acordo com ela, pregavapara que as pessoas se arrependessemde seus pecados, abandonassem osseus caminhos sinuosos e voltassem-secompletamente para Deus. Esse era orequisito necessáriopara a manifestaçãodo Messias: um povo preparado, aguar-dando-o. Sua mensagem tinha um forteapelomoral: ele repreendia severamentee instruía a ser solidário com os necessi-tados: honestos em seus trabalhos, e acontentar-se exclusivamente com seusrespectivos salários. A mensagem éatual, e como hoje se necessita, em nossasociedade, de homens assim. Apesar dadureza de sua mensagem, do rigor comque repreendia e a austeridade de suas

admiravelmente as multidõesconcorriamparaporele serem batizadas.

João, um homem¢ resrgnado

O ministério profético envolveaspectos de anunciar uma diferentepercepção daquilo que Deus quer paraaquele determinado momento. envolvedenúncia de atitudes que não se confor-mam com a vontade de Deus, e tambéminstrução pomrenorizada e clara dessamesma vontade d'Ele. Basta olharmospara a vida de João, conforme expostonos evangelhos, e tudo isso constatare-mos que ele realizou completamente.O que envolveu um elevado grau deresignação, isto é, de renúncia pessoale morte para si mesmo.

3.1 Resignado em seuestilo de vidaJoão Batista desenvolveu uma certa

capacidade de imunidade às críticas eatirou-se numa direção oposta à tra-dicional de sua época, quer dizer, nãoteve medo de escapar do tradicional,

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nem temeu se passar' por ridiculo oulouco e grosseiro. Assim ele vivia comonazireu, entregou-se deliberadamentea viver nos desertos da Judéia, semqualquer ostentação, alimentando-sede mel silvestre e gafanhotos. Ele viveufora dos padrões convencionais de suaépoca, experimentou o contrário daliderança religiosa que era controladapor Roma, e por seus próprios apetites,indiferentes às necessidades do povo.Joäo tinha um estilo devida totalmenteresignado, porque tinha em mente ocumprimento do seu ministério e foiorientado por Deus a ser assim (Lc 1.15).

3.2. A fé de Joäo BatistaEm nenhum lugar do Novo Testa-

mento, lè-se sobre a grandeza da fé deJoäo, mas, em seus registros encontra-mos evidências indiscutíveis da enormedimensão dela Vejamos algumas: Pri-meira, ele tinha féparavivernos desertose adotar um estilo de vida diferente dousual; segunda, teve fé para ali iniciar oseuministério longe detodacomodidadeque a cidade oferecia; terceira, anuncioua vinda do reino de Deus e ordenava queos homens se arrependessem; quarta,declarou a messianidadedojovemgalileumediante revelação sobrenatural; quinta,teve fé suficiente para sofrer todas asangústias e consequências oriundas deseu ministério, que inclusive o levou àmorte. João possuia 0 tipo de fé inspira-dora que impacta gerações sucessivas àsua. inclusive à nossa.

3.3. O sofrimento deJoâo BatistaA beleza do ministério profético é a

capacidade de Deus falar aos coraçõese mover as atitudes em direção a von-tade d'Ele. As pessoas em numerosasmultidões afluíam a João Batista comsede de Deus, elas sabiam que ele eraportador da Sua voz e muitas sincera-mente queriam endireitar as suas ve-redas. Quando Joâo censurou Herodes(Antipas), 0 tetrarca que govemava a

Galiléia e Peréia, o fez muitas vezes porcausa de seu comportamento escan-daloso que era inaceitável aos judeuse proibido por lei (Lv 18.16). EmboraJoäo o denunciasse, buscando arrepen-dimento de Herodes. este. no entantotinha desconfiança política quantoa João e aproveitou para prende-lo.tendo em vista a sua enorme popula-ridade. João teve uma morte trágica,mas teve de Jesus o máximo de louvor(Mt 1 1.1 la).

4 I

~ ` oursnouimol. Em que tipo de lar se preparahomens e mulheres para Deus?2. Para que a família cristã devepreparar os seus filhos desde oprincípio?3. Como um casal pode fazer comque seus filhos, desde o ventre,sejam influenciados pelo Espírito?4. O que buscava João ao denunciaro pecado de Herodes Antipas? Se-ria a morte, explique.5. Qual é o preço para a frutificaçâono reino de Deus?

JOVENS E IDULTOS DOMINICAL ALUNO

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3 ur: Fr:\'r:|u-:Ino ur: 2013

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,sz TEXTO AUREO“Então, lhes respondi e disse: O Deusdos céus é o que nos fará prosperar;e nós, seus servos, nos levantaremose edit`1caremos; mas vós não tendesparte, nem justiça, nem memória emJerusalém”. Ne 2.20

" Í vamos m>ucAnAA obra de Deus precisa de líderes capa-zes. que tenham coragem e que não seacomodem ao caos, mas empreendamreformas para um novo recomeço.

A -É , OBJETIVOS DA LIÇAO

> Refletir sobre a importância de sefazer reformas sempre que necessário;› Entender que num ambiente dereformas sempre haverá ideias con-trárias e/ou antagôrricas;› Mostrar que Deus sempre precisa delideres que possam efetuar reformas.

,=,',*.“.,'_”‹§. cLossÁmo> l‹It|1ocentrisrn‹›: tendência a valo-rizar mais a própria cultura e a partirdela condenar outras;› C‹›rr\'e|~gcrrcia: ato de convergir,I`€l.ll"lll`Ã

› lncst-rrrpuloso: sem vergonha ousem remorso.I _ LEITURASCOMPLEMENTARES

Ne 2.16 - E não souberam os magis-trados aonde eu fui nem o que eufazia; porque ainda até então nem aosjudeus, nem aos nobres, nem aos ma-gistrados. nem aos mais que faziama obra tinha declarado coisa alguma.

vma CRISTÃ v|r0R¡osA

No 2.17 - Então, lhes disse: Bem ve-des vós a miséria em que estamos,que Jerusalém está assolada e queas suas portas têm sido queimadas;vinde, pois, e reediflquemos 0 murode Jerusalém e não estejamos maisem opróbrio.No 6.3 - E enviei-lhes mensageiros adizer: Estou fazendo uma grande obra,de modo que náo poderei descer; porque cessaria esta obra, enquanto eu adeixasse e fosse ter convosco?V rrxros DE nrflzntucnnSr~;‹;ur×'r›.‹\ 'l`r‹:|‹r_:.›\ Qr1.\|‹'|'.~xAt 5.12 At 8.14 At 15.4Qu|.\¬r'.\ Sr~:.\"r'.›\ S.-\rr.u›‹›At 16.4 At 2.42 At 4.34

- n roduçao z`› A situação social e re-, ligiosa, que precedeu à' reconstrução de Jerusalém, ¡

sob a liderança de Esdras, ¿Zorobabel e Neemias, foia de completo abandono. ¡Com a expatriaçäo das Iclasses sociais mais in-fluentes para a Babilônia ¿em três etapas, a condiçãodas terras de Judá e prin-

I! cipalmente de Jerusalém ==zfr foi a de desamparo e de 'É extrema pobreza. Os quere-P tornaram agorajuntos com

~ os nativos precisavam deuma liderança reformado-ra, o que coube a Zorobabel,Esdras e Neemias.

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Tâflâ

A reconstrução doo templo

Com tantos inimigos que habitavamna terra de Judá e especificamenteem Jerusalém, a primeila vista pareceestranho que a prioridade dos judeusfosse a reconstrução do templo e nãoo sistema de defesa Porém, para queum povo seja forte, precisa sobretudoser unido, e um dos elementos maisaíflegadores de indivíduos é a religião.Por isso a primeira coisa que fizeramsob a liderança de Zorobabel e demaislevitas foi a restauração do culto a JeováNão há dúvida que foram muito sábios,agora vejamos como procederam:

1.1. A construção de umaltar (Ed 3.1-3)A pressão dos inimigos era muito

grande, pois não queriam que os ju-deus fossem restaiuados como nação,visto que, dessa forma, eles assumi-riam a influência e o controle sobrea região, que por herança pertencia aeles. Para reunir o povo e consolida-losfuturamente como nação, Zorobabel edemais levitas trataram de construirum altar-O lim P0ntQ_indispen§ái@l deconitergen- Q .Devemos aprender quão poderosa é aadoração! A comunhão com Deus nospropicia, em seu exercício diário, vitó-ria sobre os nossos inimigos residentesem nós mesmos e externos: a carne, omundo que nos assedia e o malignoque o controla. Nossa vitória consisteem ter um altar de pé.

1.2. Os alicerces do tem-plo e a oposiçãoNo ano seguinte após erigir o al-

tar, Zorobabel, outros sacerdotes eos levitas lançaram os alicerces donovo templo, no mesmo lugar em queSalomão construíra o primeiro. Essafoi uma ocasião festiva, com danças ecom os sacerdotes paramentados com

instrumentos musicais, eles tomaramaquele momento inesquecível. Os maisvelhos que chegaram a ver a primeiracasa choraram de emoção e os maisjovens gritaram de alegria de maneiraque se confiindiam os júbilos com oschoros. Mas, quando os inimigos sou-beram do que aconteceu, falsamentese ofereceram para ajudar a construir0 templo, mas Zorobabel e demais lí-deres rejeitaram a ajuda Em seguida,escreveram uma maldosa carta ao reiAltaxerxes, acusando-os falsarnentede insubordinação e má intenção naconstrução. O soberano ordenou a forçaque se parasse a obra e ela ficou paradadurante 16 anos, ate a sua retomada.

acontecera sempre, a fim e irnfli-10ou pelo menos atrapalfii-lo, mas o se-gredo davitória está em resisti-lo firmee constantemente.

1.3. Aconclusao do templo'Ibdos nós gostaríamos de que a

obra de Deus se efetuasse sem oposi-ções, mas aprendemos que devemosser firmes, pacientes e constantesenquanto aqui estivermos. Com aoposição samaritana, passou-se o entu-siasmo pueril dosjudeus na construçãodo templo.â_s_pessoas se voltaram paraedificação e suas confortáveis casas,deixando o templo do Senhor para de-pois (Ag 1.2-6). Se bem que inicialmen-te, não havia muito o que fazer. Depoisde algum tempo levantou-se um movi-mento profético de reencorajamento àconstruçãodo novo templo, encabeçadopor Ageu e Zacarias (Ed 5.1); e tambémdos anciãos do povo (Ed 5.5-8). E assim,reiniciaram a obra e conseguiramautorização oficial para sua conclusão,em que Tatenai, um govemador dalémdo rio, foi proibido de continuar a fazerqualquer tipo de oposição. Dessa formaa construção foi concluída em 516 a.C.,ou seja, 21 anos depois do lançamentode seus alicerces (Ed 6.15).

A reconstruçãoodos muros

JOVENS E ADlII.`I'0S DOMINICAL ALUNO

N

9.

Page 23: Revista ebd - 1º trim - 2013

Neemias era copeiro do rei Arta-xerxes quando recebeu o relatório dasituação de Jerusalém, interiormentese sentiu em pedaços, movendo-sede íntima compaixão pelos judeusque estavam na terra de Judá e porJerusalém. Neemias intercede pelopovo, consegue autorização e dirige-separaJerusalém,afimdeiniciaroseutrabalho de reformas. Ao chegar lá,prudentemente faz um levantamentopessoaldasituaçãoparapoderdarinício.OintevesseeagenerosidadedeNeemiasmostra que não devemos ser apáticosa obra de Deus e ao sofrimento alheio,precisamos nos arriscar, envolver-nos eassemelharmo-nos com o Filho Deus.

2.1. Neemias motiva(2.11-20)Quando Neernias lá chegou, Esdras

já estava. Sendo que Esdras se preocu-pa mais com a construção do templo ena organização de todos os registrossagrados. A Esdras se atribui a organi-zação do canon do Antigo Testamento.Já Neemias se preocupa inicialmentecom a reconstrução do muro, que era aativação do sistema de defesa da cida-de. Para isso, como excelente lider, re-úne as autoridades de Jerusalém e trazuma%a_lavra persuasivade motiva 'ã`fim e que reconstruíssem os muros.Os magistrados aceitam prontamenteo desafio e a obra. Agora cabeobservarmos quão importante é umapalavra motivadora na obra de Deus,não basta ter planos é necessário en-corajamento para reformar.

2.2. Neemias zela pelaconsecuçao (Ne 4)Quantas vezes o trabalho do Se-

nhor é negligenciado por falta de ini-ciativa ou de zelo pela sua consecução.A oposição é natural que aconteça.mas é necessário suportar as contra-diçóes. A falta de reformas em Judáhavia-se tornado um caso inescrupu-loso de falta de iniciativa. Mas quandoos magistrados são exortados a reco-nhecerem a miséria em que estavam,eles foram humildes em reconhecer

vmi cmsni vlromosn

isso (Ne 2.17). Logo, prontamente sepuseram a trabalhar com entusiasmo,porém os samaritanos que habitavama terra começaram o seu antagonismocom deboches e ameaças (Ne 2.19; 4.1-2). Os trabalhadores, porém, armaram-se para continuar a obra, providencia-ram trombetas para o toque de alertacaso a situação necessitasse, e, comesses cuidados, permaneceram até aconclusão do muro.

2.3. Celebrando a re-construção (Ne 12.27-43)A conclusão do muro com seus

respectivos umbrais levaram 52 dias,assim estava acabada aquela obra queimpôs respeito aos vizinhos antagôni-cos, pois reconheceram que Deus osajudara naquela realização. A dedica-ção dos muros foi feita em celebração,todos os músicos levitas forarn convo-cados especialmente e o evento foi de

acomodamos ao caos é que podemostransformar uma situação, depois da

walegria geral. Apenas quando não nos

' | situação transformada a vergonhadesaparece, o inimigo nos respeita epodemos celebrar definitivarnente emDeus a nossa vitória.

As reformas ético-o morais

Embora as reformas de naturezareligiosa e de estruturação da defesativessem sido levadas a efeito, aindaprecisavam continuar na sua diver-sificação para o bem estar daquelasociedade. Isto g', eles pzemsavam já-

_para cm;n__o_$_eus semelhant¿es..q.i.igiíLmmamm€S¢fi Logo os reforma ores perceberam queprecisavam combater duas frentesdestrutivas, os inimigos externos queeram os samaritanos com os demaispovos misturados. e os internos, queeram os próprios judeus que começa-ram a explorar a seus irmãos.

3.1. O bom exemplo deNeemias (Ne 5.13-21)

Page 24: Revista ebd - 1º trim - 2013

Neemias procurou mostrar o seutemor a Deus e respeito para com 0próximo, em que jamais buscou tirarproveito para si, mesmo de suas fun-ções. Ainda que outros tirassem pão,vinho e prata para si aproveitando daprópria função, jamais Neemias e nemos que com ele estavam na adminis-tração se aproveitaram nos doze anosem que ali permaneceram. O temorde Deus impede o crente de utilizar-sede embustes que venham defraudar osemelhante, mesmo que sejam legais,mas perante a própria consciência ediante de Deus são reprováveis, imo-rais e antiéticos.

3.2. Medidas contra aexploração do proximo(Ne 5.1-12)Os judeus estavam lutando para

reestruturar-se como nação, mas, emépoca de carestia, logo começaram aoprimir os próprios compatriotas, obri-gando-os a penhorar os seus bens emtroca de dinheiro para a alimentação,inclusive os tributos. Houve absurdosaté do ponto de vista deles mesmos,em que os filhos foram entregues comoservos para que eles não morressemde fome. O povo, não tendo mais o quefazer, foi clamar a Neemias, que reuniua todos e exigiu o perdão das dívidas e arestituição das terras, vinhas, olivais, osdízimos (ágio), trigo, etc. Neemias nem0 que havia emprestado quis de volta,como medida exemplar. Que isso nossirva de lição, pois há sempre quemprocure tirar proveito das calamidadese‹ tragédias alheias dando vazão a suaprópria cobiça, esquecendo-se de queDeus julgará tais injustiças.

3.3. Medidas contra ocasamento misto (Ne13.23-29)O casamento misto não era uma

situação isolada, mas tornou-se umgrande mal, pois tal prática estavageneralizada. E muito provável queas mulheres judias estivessem sen-do negligenciadas pela escolha dasmulheres estrangeiras, 0 perigo disso

era que, à médio prazo, perderiama identidade judaica e se enfraque-ceriam, como os das tribos do norteque, agora eram os samaritanos. Aliestava um remanescente que deveriase preparar para vinda do Messias,não se tratava de etnocentrismo, masda promessa que fora direcionada aJudá e implicava que eles zelassempor isso também. Os maridos judeus,na ocasião, tiveram com lágrimas dedispensar suas esposas e filhos, foialgo bem doloroso. Hoje um crentenão dispensa o seu cônjuge descren-te, pois o crente santifica 0 outro(1Co 7.14; 1Pe 3.1).

llS30Apesar dos grandes de.--~

safios, esse foi um tempo deptqsperidadeedealegnapara

ii os judeus. Retornaram paraI as suas terras, rcconshuíram

o templo, os muros, a cidade,retomaram o comércio, etç.

do sem lideres capazes comoEsdras, Zorobabel, Neemias.e vários' outros i '

-ReaüzaraobmdeDeiisésfel;

coragemparamnrecomeço znavontaded'EIe.Seasimé, _'

' mexmseefaçaaasuaparte!.‹ |

5-.¬.‹<<.

I

i ` oursnouimoU1. Qual a importância da constru-

ção do altar? Dê o motivo sócio-religiosoa

M2. Que finalidade tem a oposição satâ-uica contra o verdadeiro culto?3. O que fizeram os judeus depoisque a construção do templo foiembargada?

94. Que tipo de palavra Neemiasdirigiu aos magistrados para queiniciassem o trabalho?5. Aponte uma reforma no campoético-moral:

JOVENS E RDIJLTOS DOMINICAL ALUNO

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._., f texto Áunro“Porque todos podereis profeti-zar, uns depois dos outros, paraque todos aprendam e todos se-jam consolados”. 1Co 14.31

} vfno/me AvucioiA profecia é um dom do EspíritoSanto concedido à igreja para umfim proveitoso.

É ' osirnvos DA uçÃo› Definir o dom de profecia;› Apresentar alguns cuidadosindispensáveis quanto ao uso dodom de profetizar;› Mostrar que as profecias devemser analisadas e quem profetiza deveter a humildade para enfrentar isso.

'*z,_=;E;f‹§ siossimo› Carismática: dom extraordi-nário e divino concedido a umcrente ou grupo de crentes, para0 bem da comunidade;› Antag‹`›ni‹~as: contrário. incom-patível, oposto;› Miiltil`orme: aspecto e/ou esta-do diversos e numerosos.I § LEITURAS COMPLEMENTARESSEGiiNi›,\ TERÇA Qu.-\R'r.›\1Co 14.1 1Co 14.2 1Co 14.3QUiN'l'z\ SEBCPA SÁs.zmo1Co 14.4 lCo 14.5 1Co 14.6

vml cmsiix vnomosi

V textos DE REF|zRÊNc|A1Co 14.29 - E falem dois ou trêsprofetas, e os outros julguem.1Co 14.30 - Mas, se a outro, queestiver assentado, for reveladaalguma coisa, cale-se 0 primeiro.lCo 14.31 - Porque todos podereisprofetizar, uns depois dos outros,para que todos aprendam e todossejam consolados.1Co 14.32 - E os espíritos dos pro-fetas estão sujeitos aos profetas.lCo 14.33 - Porque Deus não é Deusde confusão, senão de paz, comoem todas as igrejas dos santos.

›- nroduçao jA falta de conheci- '

_ mento dos dons espiri-tuais deve ser comba-tida com o bom ensino. _Lamentavelmente, nun- ”ca houve tanto desco- juhecimento acerca dodom de profecia como »em nossos dias. Há I

g questionamentos queI vão desde os mais ba-- nais até os mais sérios.` E impossível responderç a todos numa única" lição. Na verdade, pre-

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Page 26: Revista ebd - 1º trim - 2013

.-Êãifšáríamos de um liÍ"-'inteiro para isso, m'Í

trataremosaqui-- principais. _ U ~

O que é o dom deo profecia?

O dom de profecia é uma dota-ção ou concessão especial e sobre-natural através do Espírito Santo.E uma capacidade divina sobrea vida dos cristãos, para missõesespeciais na execução dos pro-pósitos divinos para e através desua igreja. Stanley Horton, fa-moso teólogo pentecostal ensinaque o dom de profecia é “comoque faculdades da Pessoa divinaoperando no ser humano”. E umamensagem verbal inspirada peloEspírito Santo para edificação,exortação e consolação da igrejade Cristo no mundo (lCo 14.3).

1.1. Uma açao direta doEspírito Santo (1Co 12.3)Ninguém jamais é premiado por

sua ignorância, por isso, devemoscrescer no conhecimento dos donsespirituais (lCo 12.1). Em todas asépocas, a profecia no meio do povode Deus resultou da ação contínuado Espírito Santo, na igreja e sem-pre visou reconhecer e exaltar apessoa de Jesus de Nazaré como oSenhor. E também verdade que háprofecias sob influência do espíri-to imundo que são antagônicas aDeus, que devem ser discernidase descartadas. Entretanto, há tam-bém mensagens proféticas produ-zidas pelo espírito humano queacontecem, por um desejo de influ-ência, de sobressair-se aos outros eaté mesmo de tentar controlá-los.

Certas coisas ficam mais evidentescom o tempo e seus resultados.

1.2. Providência divinaatravés da profeciaOs dons são resultados da pro-

vidência divina em favor da igrejacristã. O dom de profecia faz parteda diversidade de operação diretado Espírito Santo que tudo realizaneste sentido (1Co 12.4). E a pro-vidência divina se manifestandocomo resultado de sua sabedoriae multiforme graça operando tudoem todos. Alguns já afirmaram, “ABíblia é a maior profecia e por issonão necessitamos mais do exercícioprofético nas igrejas”. Ao afirmarisso, erroneamente descartam umaprovisão divina outorgada à igreja,esquecendo-se que o Espírito deJesus é profético (Ap 19.10).

1.3. A utilidade e provei-to da profeciaNinguém deveria ter medo

que alguém se levantasse paraprofetizar em meio a assembléiados fiéis. Mas, por falta de conhe-cimento do assunto, o receio daperda de controle da reunião e atémedo de denúncias infundadas ounão, proíbem o exercício da pala-vra profética. Mas, sempre que averdadeira profecia se manifesta,é para um fim útil e proveitoso(1Co 12.7; 14.6). Quer dizer. a açãoprofética tem serventia e é lucra-tiva espiritualmente. Deus jamaisconcederia algo que fosse um laçopara ‹) seu povo.

Responsabilida-des com o dom de

o profeciaA manifestação da Palavra profé-

tica deve ser resultado de uma buscado progresso da igreja (1Co 14.12),

IOVENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO

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por se tratar de urna enorme bênçãoespiritual, a profecia também vemacompanhada de grandes respon-sabilidades que envolvem a todos esimultaneamente o indivíduo em si.E preciso ser cuidadoso não somentecom esse dom, mas com todos osdons que se manifestam nos cristãospelo Espirito Santo. Não somentepelo juízo que experimentarão osirresponsáveis (Lc 12.48), mas sobretudo pelo caráter de Deus em nós.

2.1. Todos podem profe-tizar na igreja?Quando os setenta anciãos profe-

tizaram em Israel nos dias de Moisés,ele desejou que todo Israel fosse pro-feta do Senhor (Nm 11.29). A escolade profetas nos dias de Eliseu era umestímulo ao desenvolvimento dessedom. Como membros do Corpo deCristo, todos temos o potencial parasermos usados na palavra profética,não há qualquer restrição na Bíbliainteira quanto a isso, Paulo disse: “to-dos podereis profetizar...” (1Co 14.31).O dom de profetizar não pertence aum grupo seleto na igreja, porque oEspírito da profecia reside nela intei-ramente, logo todos podem profeti-zar. Porém, alguns há que são usadosno dom de profecia ocasionalmente,outros, no entanto, podem se dedicartão profundamente ao profetismoatingindo certos niveis que fica evi-dente um chamado ministerial, querdizer, que o indivíduo é um presentede Deus a igreja por possuir o domcarismático (lCo 12.28; Ef4.11).

2.2. Todos devem sabera finalidadeHá pelo menos três principais

finalidades do dom de profetizaiz 'Iaispropósitos são claramente distintos:primeiro, a finalidade fimcional, querdizer que a profecia tem como funçãoaedificação, oconsolo eaexortação da

VIDA CRISTÃ VITORIOSA

igreja (1Co 14.3,12); segundo, finalida-de ampla que se trata de urna buscapela unidade do corpo de Cristo e seupleno amadurecimento (1Co 12.15-20;Ef 4.12-14); e, por último, finalidadepedagógica que promove consolação(1Co 14.31). Isto é, a profecia seja elafalada ou escrita pode conter elemen-tos de ensino que trarão uma novapercepção acerca de Deus e da suavontade que redundarão em consologeral. O próprio Paulo é um grandeexemplo disso (ITS 4.17-18).

2.3. Todos devem cuidaruns dos outrosPaulo ensina que aquele que pro-

fetiza, do ponto de vista funcional émaior do que o que fala em línguas(1Co 14.5). Aqui não se trata de hie-rarquização dos dons, mas dos grausde relevância do ponto de vista coleti-vo, visto que o dom de línguas é paraedificação pessoal enquanto o outrotrata da edificação da assembléia(1Co 14.4). Todavia, o grande perigoé a competição que pode haver tra-zendo mágoas e até afastamento dolocal das reuniões. Ninguém deve serinferiorizado e nem desprezado pormais simples que seja, todos devemdesfrutar de cuidado mútuo (1Co12.24-25). Posto que é Deus quem osestabelece (lCo 12.28).

Ética na palavra, profética

No tópico anterior, de certamaneira, já introduzimos esteassunto, mas que em virtude danecessidade e ênfase bíblica preci-samos penetrar em outros detalhesdele. Seja alguém na assembléialocal ou um ministro que profetizehá critérios éticos que devem serobservados, a fim de impedir de-sordens e até indecências.

Page 28: Revista ebd - 1º trim - 2013

3.1. Procurando mani-festar a presença deDeusA profecia é resultado da ação do

Espírito sobre quem profetiza queindica a manifestação da presençade Deus. 'Ial movimento espiritualprocura revelar objetivamente aosinfiéis presentes essa presença. afim de que eles venham a reconhe-cer e testemunhar que Deus estavade fato na assembléia, e quem sabevir até a se converter ao evangelho(1Co 14.22-25). Todavia, não significaque quem profetiza ainda que estejasob a manifestação da presença deDeus, esteja inconsciente ou perdeuo livre-arbítrio. Não devemos pen-sar que quem profetiza entra numestado de êxtase ou de desgovemo.

3.2. Mantendo a ordemno cultoAprofecia sempre será compatível

com a ordem no culto, nunca contrá-ria a ela. O cuidado quanto à ordem nomesmo deverá existir sempre e todosdevem cooperar para tal. Contudojamais se deve impedir o exercíciodo dom de profecia, ou extinguir oEspírito Santo pelo medo ou excessode zelo (lCo 14.29). FrequentementePaulo foi usado para conferir ou ma-nifestar o dom de profecia mediantea imposição de mãos (em outrosirmãos), quer fossem obreiros ou não(At 19.6-7; l'I`m 4.14; 2Tm 1.6).

3.3. A humildade dosque profetizamComo a profecia tem a participa-

ção direta do elemento humano, sem-pre haverá possibilidades de equívo-cos, e com isso Deus trata conoscoquanto ao nosso nível de paciência.Aquele que profetiza fala segundo amedida de fé que lhe foi outorgadapor Deus, podendo sua mensagem

ser preditiva ou não, todavia quemfala deve falar de acordo com osoráculos de Deus. Uma pessoa defala arrogante, que não aceita quea sua mensagem seja submetida aanálise, pode ser sinal de que não éum genuíno profeta, “pelos frutos osconhecereis" foi o que disse Jesus.Por outro lado, o verdadeiro profetajamais se sentirá diminuído pelofato de sua mensagem está sendoanalisada por qualquer gmpo.

'llodos devemcom zelo o dom de

` Ietizar, posto que pela; graça tal manifestaçãot é amplamente acessível. aos membros do corpo do

Cristo. Enquanto a Igrejaestiver neste mundo,

“Ímanifestará a'de Deus através dos

- que poderãoserpor fé e pela manifestação

" que for concedida a cada. um para proveito geral.

` ouEsnoNÁR|o1. Defina dom de profecia:2. Por que o dom de profetizarnão é privilégio de alguns naigreja?3. Cite as très finalidades dis-tintas da profecia, conformeesta lição:4. A profecia sempre será com-patível com o quê?5. Por que todos devem buscarcom zelo o dom de profetizar?

JOVENS E IDIILTOS DOMINICÁI. IUINO

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17 mz Fi:\'r›:r‹i;||u› mz 2013

LIÇA

.z rsxro Áunro“Portanto. ide, ensinai todas asnações. batizando-as em nome doPai, e do Filho. e do Espírito Santo".Mt 28.19

" VERDADE ArucnniUma grande prova do nosso amor aoSenhor Jesus está em o obedecermosatravés da prática do discipulado.

\,ƒ osimvos DA uçiioP Mostrar que ‹› discipulado é o que oMestre nos pediu fazer:> Apresentar quem Jesus de fato épara que desse tal ordem;> A quem compete por em prática oexercício do discipulado.

'2,%'”‹›Y ctossÁmo> lizulicalrrri-ril‹-: de modo radical;completamente:> In‹I‹-linirlzurienti-: que náo podeser ou não foi limitado. delimitadoou determinado;P I)‹-sr-ristizirrizm-â*i‹›: tirar a quali-dade de cristão de (alguém ou de sipróprio); toi°nar(-se) não cristão.

H_ ¡ LEITURAS COMPLEMENTARES

Slam \|›.\ 'l`|«;|:‹2\Mc 16.15 Mc 16.16Qi'|\'|i\ Si~;.\'|'\Mc 16.18 Mc 16.19

Qi ' \i‹'ii\Mc 16.17S.\ri.\i›‹›Mc 16.20

IDA CRISTÃ VITORIUSA

V rraxros ni: marrniucinMt 738.16 - E os onze discípulos par-tiram para a Galiléia. para o monteque Jesus lhes tinha designado.L\lt 28.17 - E. quando o viram. o ado-raram; mas alguns duvidaram.Mt 28.18 - E, chegando-se Jesus.falou-lhes. dizendo: E-me dado todoo poder no céu e na terra.Mt 28.19 › Portanto. ide. ensinaitodas as nações. batizando-as emnome do Pai. e do Filho. e do Espi-rito Santo:.\lt í£§_.;£tl - ensinando-as a guardartodas as coisas que eu vos tenhomandado: e eis que eu estou convoscotodos os dias. até à consumação dosséculos. Amém!

ntrodução ., A palavra discipuladol, vem do latim 'discipulatu'

e quer dizer aprendizado. .Quando dizemos discipu- '_lado bíblico, referimo-nosao aprendizado de quem fJesus é e do que nos orde- I:nou a fazer à luz da BíbliaSagrada. Enquanto queevangelizar é transmitir,

:' propagar as boas novas '' a todos, discipular é uml. compromisso mais profun-

do e envolvente através ã

l

it

do ensino, convivência e

Page 30: Revista ebd - 1º trim - 2013

Í¿_, p f plo, bastaaraJesus e veremos :~¡.¿

Q ,zõique faremos a segui1`_'.j,..

O mestre JesusoCristo

O discipulado visa, mediante oensino no poder do Espírito Santo,gerar Cristo nos corações (Gl 4.19).Quer dizer, a transformação de vi-das, de pensamentos e de atitudes,evidenciando a habitação de Cristono viver do novo discípulo (2Co5.17; Gl 2.20). Mas só se conseguirárealizar tal missão, aquele que es-tiver plenamente cônscio de quemJesus é com absoluta convicção.

1.1. Como discipular se-gundo Jesus?'ll-rmos nosso maior exemplo no

próprio mestre Jesus que, dedicouos três últimos anos de sua vida aosdoze discípulos. Sendo para elesmodelo por excelência, para que osmesmos pudessem fazer como elefez. Se observarmos atentamenteos seus movimentos nesse sentido,perceberemos que, embora tenhase preocupado com as multidões,veremos que o seu ministério foiinteira e sacrificialmente voltadopara os doze, quer dizer, uma vidade comunhão com os discípulos,para que eles proclamassem aosperdidos, ao serviço ao próximo commilagres e entrega pessoal. Dessamaneira, nos deu o exemplo paraque nós pudéssemos fazer como Elefez ( Jo 13.1).

1.2. A ressurreição e odiscipuladoDevemos estar totalmente certos

de quem Jesus é, ou seja, de sua

identidade realao ressuscitar dentreos mortos, pois o Novo 'Iestamentofaz questão de enfatizar esse eventoda ressurreição. Pelas evidênciasdemonstradas sabemos que Ele res-suscitou de fato. Sua morte de cruznão foi um embuste, seus discípulosnão tinham condições de roubaro seu corpo e tampouco alguémquereria dar a sua vida por umamentira. Portanto, Jesus é o Filhode Deus, digno de ser adorado. E aSua salvação deve ser levada a todocanto da terra (Tt 2.11) por causa desua ressurreição (Mt 28.17-20).

1.3. Poder de Jesus deenviar os novos discí-pulosA grande comissão é um pri-

vilégio admirável para igreja.Tal ofício foi dado pela mais altaautoridade que se pode imaginar:Jesus de Nazaré, o Filho de Deusressuscitado, como vimos acima.Ele foi quem disse: “Toda a auto-ridade me foi dada no céu e na ter-ra”. As evidências dessa realidaderesidem no nível de compromissodeles com o discipulado nos anosque se seguiram à ressurreição.Aqueles homens foram radical-mente transformados, pelo fato deterem experimentado os grandesmilagres realizados por eles mes-mos, no nome de Jesus, fato queacontece até hoje. O Senhor Jesusnão deu opção aos seus discípulos,antes ordenou explicitamente quefossem: “Ide, fazei discípulos”.

A grande comis-OSa0

Quando o Mestre ordenou aprática do discipulado, Ele o fezcom alguns critérios em relaçãoaos que Ele mandou, quer dizer, só

IOVENS E IDIIIJOS DOIIINICII. l\LUNO

Page 31: Revista ebd - 1º trim - 2013

poderiam discipular aqueles quedesfrutaram da associação comEle, que se tomaram testemunhasoculares de seus milagres e ressur-reição, e por último, pessoas queforam efetivamente transformadas.Tais exigências vigoram hoje porserem princípios fundamentais.

2.1. Os primeiros discí-pulosO exercício prático do discipula-

do coube aos seus seguidores queestiveram com o Mestre desde oprincípio. Esta associação exigiugrande resignação, aprendizadointenso e muitos riscos por partedos discípulos diretos de Jesus deNazaré. Evidentemente, que hojenão se pode associar fisicamente aJesus por Ele estar glorificado nocéu, mas este princípio permaneceda seguinte maneira: estar ligadoa Ele através da fé, do aprendizadoconstante e da obediência aos seusmandamentos. Devemos lembrarque estamos associados a Jesus emplena comunhão com o Espírito San-to que Ele prometeu (Jo 15.26-27).

2.2. Os que foram teste-munhas de sua ressur-reiçãoTornaram-se discipuladores di-

retos aqueles que foram testemu-nhas de sua ressurreição, este é ou-tro princípio que vigora. Mas, paraalguns talvez seja difícil entender,uma vez que não estavam lá, na-quele domingo e nem tocaramem Jesus como fizeram os seusapóstolos. Todavia, quando cremosnele e nos dispusemos a aprenderseus ensinamentos e a segui-loresignada e indefinidamente emnossa vida, somos transformadospela habitação do Espirito Santo etestemunhas da ressurreição. Pos-to que a transformação em nossas

VIDA CRISTÃ VITORIOSA

vidas é um testemunho eficaz queEle, que é Deus, e que regeneratodo aquele que crê.

2.3. Os que foram efeti-vamente transformadosEmbora pareça redundante o

presente tópico, mas naverdade que-remos tratar mais profundamentedessa exigência de transformação.Um discipulador deve demonstrarque, realmente já aprendeu, e issonão quer dizer assentimento inte-lectual, mas o tornar-se nova criaturade fato, ser um seguidor exemplar eamá-lo com intensidade. As vezes, ir-refletidamente se diz, “não olhe paraminhavida que sou cheio de falhas,olhe para Jesus”, no discipuladonão é assim. Pois cada cristão temde ser um exemplo a ser imitadona fé, aprendizado e resignação, ostextos que tratam disso são fortese incontestáveis: “porque eu vosdei o exemplo”, “sede meus imi-tadores”, “... por termos em vistaoferecer-vos exemplo em nós mes-mos, para nos imitardes” (Jo 13.15;1Co 11.1; 2'Ps 3.9b).

Por que devemosQ discipular?

Atualmente temos duas reali-dades contrastantes em relaçãoà divulgação do evangelho: aprimeira é que muita propagandadele tem sido feita no mundo; se-gunda, o avanço de um paganismoe descristianizaçâo da sociedadeatravés das artes e dp secularismoem todas as áreas. As vezes, pen-samos nas naçöes, povos e etniassem o evangelho e nos preocu-pamos, isso é legítimo, mas nosdescuidamos de discipular nossosfilhos, amigos e vizinhos, por issoprecisamos voltar ao princípio.

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3.1. Por causa da eficá-cia desse método.O discipulado tem uma eficá-

cia insubstituível que é a atençãodireta que podemos oferecer a al-guém e responder a suas eventu-ais dúvidas. Nisso reside a grandesabedoria dele, pois se concentraa atenção em um número limita-do de pessoas, mas com grandepotencial de multiplicação. Commuita sabedoria, disse RobertCollins “Ninguém pode trans-formar o mundo, a menos que osindivíduos que o compõem sejamtransformados; e ninguém podeser transformado senão quandomoldado nas mãos do Mestre”.

3.2. Porque a vinda deJesus se aproxima.Através da história da igreja,

sabemos que na certeza da chega-da desse dia. Muitos fizeram cál-culos e predições de datas, masisso não aconteceu. Isso não quedizer que Ele não voltará, pois atéessa demora, foi prognosticadapelas Escrituras (Mt 25.5,l9; 2Pe3.3-4). Devemos anunciá-lo atéque Ele volte. Pelo menos é oque relembramos a cada ceia doSenhor (1Co 11.26). Os sinais con-firmam de maneira irrefutável asua chegada, e, quando ele vier,será que estaremos dormindo ouvigiando? A melhor maneira dese esperar a sua vinda é estarmosa vigiar, orar e discipular.

3.3. Porque a vida terre-na é curta, mas a almaé eterna.A vida aqui é mui breve, e o

fato de que morreu, expirou nãoquer dizer que deixou de existir aotornar-se pó. As almas dos homenssão reais e eternas, portanto, es-

tando perdidas nesta vida, estaraoperdidas por toda eternidade. Eeternidade é sempre, sempre, esempre. A alma humana possuivalor mui alto, o Cordeiro de Deusé quem sabe. Pois lhe custou avida, o resgate delas. Que espéciede valor estamos dando a elas?Discipular é, portanto resgataressas almas sensíveis, porémeternas para Deus.

Í Posto que, ninguém': discípulos para si,

ç -- para o reino de Deus,yz vés de sua vida do lugar

. onde estamos. Regressarao discipulado bíblico é»uma exigência urgente emrfã

'Êznossos dias, por se trat^'- retorno ao método p`fmitivo do cristianismo .

' toda a sua eficácia, senífznecessariamente abrirmos

í-` mão dos meios modernos de Í, comunicação.

ouEsnoNÁR|o1. Explique: o que queremosdizer quando nos referimos dis-cipulado bíblico?2. O que se visa através do dis-cipulado?3. O discipulado seria uma opçãoa mais em meio a outros méto-dos? Por quê?4. O verdadeiro discipulado con-siste em ser o quê?5. Qual é a considerada eficáciainsubstituível do discipulado?

IOVENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO

Page 33: Revista ebd - 1º trim - 2013

24 na FE:\'Em~:mo nn 2013

LIÇÁ

_., . rE›‹ioÁuREo“porque não devem os filhos ente-sourar para os pais, mas os pais, paraos filhos”. 2Co l2.14b

` ' venonor AvucnmxDentre outros, Jesus deixou o lega-do do amor, da paz, segurança, doprazer de viver, e da dependênciarecíproca.

*sf oB1Ei|vosnAuçÃo> Apresentar o Senhor Jesus comoum modelo que se ocupou em acu-mular um legado para seus segui-dores;D Mostrar os diferentes tipos de le-gado outorgados pelo Senhor Jesus;> Destacar as bênçãos da salvação.

_g'3,f‹§ cLossÁR|o> Rc‹~ipr‹›‹~a: ideia ou ação oposta;inverso;> l.‹›ga‹I‹›: disposição de últimavontade pela qual o testador deixa aalguém um valor fixado ou uma oumais coisas determinadas;› Salinizadorz que contém sal ou éformado por sal.

'¬/, ¡. LE|TuRAlscoMPLEMÉNiAREs OSi~;‹;uNl›.›\ 'l`|‹:|u'z\ QUARTAPv 16.21 Pv2.2 Pv2.lOQUINT.-\ S1‹:x'r,\ S.5\n.xnoPv 8.12 Pv 5.1 Pv 9.1

vma cR¡siÁ v|ToR|osA

V irxros DE REFERÊNUALc 4.13 - E, acabando o diabo todaa tentação, ausentou-se dele poralgum tempo.Lc 4.14 - Então, pela virtude doEspírito, voltou Jesus para a Gali-leia, e a sua fama correu por todasas terras em derredor.Lc 4.15 - E ensinava nas suas si-nagogas e por todos era louvado.Lc 11.115 - E, chegando a Nazaré,onde fora criado. entrou num diade sábado, segundo o seu costu-me, na sinagoga e levantou-separa ler.

¡ Inhoduçao ~E Uma das importantes\ características de Jesus era

a capacidade de transformar "*c&¿¡;..fi›

os seus discípulos em pesso- 'as ativas, dinâmicas e com 1habilidade de transmitirsuas ideias. Ele não ideali-zou um grupo de homens e 1

«. mulheres passivos, tímidos, ,¡, com a personalidade anu- ç,ir lada. Antes os encheu do ~p Espírito Santo após sua res-* surreiçâo para que levassem `

o seu legado a humanidade.

ll

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o O legado históricoNão temos qualquer dúvida de

que o Jesus histórico é o Cristo da féque encontramos nos quatro evan-gelhos. 'lemos o bom senso de nosapoiar na tradição que os recebeudesde os tempos primitivos, acredi-tando em todos os seus relatos. Taisrelatos foram elaborados a partir doponto de vista da identidade divinade Jesus e não em supostos folclóri-cos, não há ficção, tudo foi plenamen-te real e é isso que tem transformadovidas através dos séculos até hoje.

1.1. A história de Jesusnos evangelhosA vida de Jesus contada nos

evangelhos inicialmente nos provamque ele é o cumprimento profético devários séculos antes de seu nascimen-to. Esses relatos biográficos foramescritos intencionalmente para deixarum legado histórico honesto partindoda 'interpretação de quem Ele era, oCristo, o filho do Deus vivo, e paraevitar que lendas populares acabas-sem por sufocar o verdadeiro Cristoda fé. O que de fato aconteceu, pois,nas décadas posteriores da morte dosapóstolos criou evangelhos fabulosose cheios de exageros que foram rejeitados pela igreja e sua liderança.A história do Cristo da fé nos evan-gelhos é tuna seiva que nos fortalece,boas novas que nos trazem esperançanum mundo caótico e nos sustentaem meio ao ceticismo corrente.

1.2. A doutrina de Jesusno Novo 'IlestamentoOs evangelhos nos mostram

Jesus como um mestre atraenteàs grandes multidões, um exímiocomunicador que tocava profun-

damente as pessoas através do seuensino, a partir de coisas comuns, avida de seus ouvintes. Ele recusou atradição oral com seus mandamen-tos sobrecarregados, reinterpretoua Lei mosaica em vários pontos ereformulou uma nova ética para seusseguidores. As provas disso são asexpressões encontradas nos própriosevangelhos: “estavam as multidõesmaravilhadas da sua doutrina” (Mt7.28); “Ele as ensinava como quemtem autoridade” (Mt 7.29); “Nuncaninguém falou como esse homem”(Jo 7.46). Os seus ensinos são umlegado de inestimável valor. Jesusfoi uma criança que nasceu entre osanimais, cresceu numa região des-prezada e conflitante, foi silenciadopela dor da cruz, mas incendiou ahistória humana com suas palavras.

1.3. A tradição evangéli-ca herdadaJesus de Nazaré, mestre incom-

parável e insuperável que jamaisescreveu um livro sequer, no entantoseu exemplo inspirativo, por si só nosmostra alguém que viveu na históriapreocupado em deixar um legado.Evidentemente, era intencional daparte divina que ele exercesse talfama. Mas e quanto a nós? Será quevivemos um cristianismo inspirador,capaz de motivar nossos cônjuges,filhos, amigos e irmãos a deseja-rem viver acima da mediocridade?Ou será que estamos a nos arrastarpela correnteza do século presentecom seus valores secularizados?

O legado espiri-atual

Partindo do princípio da pessoaque Jesus era, o legado espiritual porele deixado jamais será superado - a

IOVEIIS E IIJIILTOS DOMINICIL ALUNO

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salvação da alma humana - visto quenão era da competência do homemcomum. Mas de alguém com umadupla identidade humana e divina.Todavia o Mestre ressuscitado noscompartilhou a sua missão expansio-nista do reino de Deus quando disse:“Assim como o Pai me enviou, eutambém vos envio” (Jo 20.21b). Eleaté poderia fazer tudo só, mas esco-lheu trabalhar por meio de sua igreja.

2.1. Ajustificação pela fé'Ilido realizado por Jesus Cristo é

irnportante para a igreja, mas a maiorherança por Ele outorgada, do pontode vista da eternidade, é a nossa sal-vação. Paulo trata desse assunto sobo tema da justificação em Romanos.Judeus, gregos e gentios precisavamde alcançarem justiça de Deus parase tornarem aceitáveis, posto quetodos igualmente estavam condena-dos. Por mais que 0 homem pudessefazer não satisfaziam a justiça di-vina. Os homens para se tomaremjudeus precisavam observar o ritoda circuncisão, porém ajustificaçãoem Cristo é uma herança alcançadapela graça de Deus por meio da fé(Rm 5.1). De maneira que todo aque-le que invocar' o nome do Senhor serásalvo (Rm 10.13).

2.2. Bênçãos da salvaçãoSão diversas as bênçãos da sal-

vação enumeradas por Paulo emRomanos 5, como efeito direto dajustificação. Ele fala que agora“temos paz com Deus, por meio doSenhor Jesus Cristo” (Rm 5.1); temosesperança eterna, “e gloriamo-nos naesperança da glória de Deus” (Rm5.2b); tiramos proveito das tribula-ções passageiras, “nos gloriarnosnas próprias tribulações” (Rm 5.3);temos um futuro eternojunto a Deusgarantido, “Logo, muito mais agora,sendo justificados pelo seu sangue,

VIDI CRISTÃ VITORIOSA

seremos por ele salvos da ira” (Rm5.9); e finalmente, fomos e estamosreconciliados com Deus, “fomosreconciliados com Deus mediante amorte do seu Filho” (Rm 5.10).

2.3. Um novo padrãoético-moralDo ponto de vista do direito que

legislou os filhos de Israel, Moisés foio maior legislador da história. Bastacompararmos com outros códigosdescobertos pela arqueologia, comopor exemplo, o Código de Harnurabi(da Babilônia), o Código de Manu (daIndia), etc. Porém, o Senhor Jesusproduziu nas bem aventuranças umcódigo com um insuperável padrãoético-moral que vem revolucionandoo mundo. Os valores deixados comoherança pelo Senhor Jesus vierampara causar um impacto social quedão sentido a existência do indiví-duo pela sua prática e habitação doEspírito Santo. Sua proposta faz dohomem, homem no sentido plenoda palavra e não uma coisa como osproponentes de filosofias mundanas.

O legado de auto-0 ridade

Devemos lembrar que cumpre anós como igreja temperarmos a nossasociedade, com o bom tempero deCristo. Esse poder salinizador nos foiconferido para ser levado a efeito nasartes, na politica e educação, entreoutros (Mt 5.13). Uma vida religiosaé uma coisa boa, mas ineficaz paraproduzir frutos de arrependimento erealizar sonhos. O que precisamos édo poder de Deus sobre nós para vivere transmitir esse maravilhoso legado.

3.1. Autoridade para vi-ver uma nova realidadeA antiga realidade sem Cristo

É

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era sob o domínio do pecado, de-baixo da autoridade de Satanás.evidenciada por uma vã maneirade viver (Ef 2.1-10). Consequente-mente não havia esperança dianteda morte, antes sirn uma grandeincerteza que gerava terrível ex-pectativa. Quando Cristo entra navida do indivíduo, inaugura-se umnovo dia, uma nova realidade, livredo pecado, e passa a ter autorida-de sobre os demônios que dantesencarceravam a sua vida, e vivesegundo o poder do evangelhocom esperança. Quando a pessoase torna crente e toma posse dessaautoridade espiritual abandona aluxúria, os vícios e vive em santi-dade e temperança (2 Co 5.17).

3.2. Autoridade paralevar esperançaTemos autoridade de Deus

para compartilhar a salvação emCristo e suas bênçãos, não temosqualquer direito de reservar taisbênçãos apenas para nós mesmos(At 1.8). Devemos estar sempremergulhados no amor do SenhorJesus que nos constrange, a fimde compartilhar esse legado espi-ritual de todas as maneiras pos-síveis: pelo bom testemunho detransformação interna e externa,pelo evangelismo e discipulado(2Co 5.14-15). O plano de Deusévtão perfeito que, quanto maiscompartilhamos da nossa herança,não empobrecemos e nem enfra-quecemos; ao contrário, quandocompartilhamos esperança aosnecessitados tanto mais prospera-mos e nos fortalecemos em Cristoem todos os aspectos.

3.3. Autoridade paraoperar sinais e mara-vilhas

lI

l1

Operar sinais foi uma marcaindelével do ministério terrenodo Senhor Jesus. Ele deseja queo reino de Deus seja anunciadocom poder, para que as pessoasvenham a crer de fato em quem Eleé. Os sinais acompanham aquelesque vão e levam a mensagem deesperança, e em meio ao carninhoà medida que cremos e ousamoseles acontecem: os demônios sãoexpulsos, os enfermos são cura-dos, experimentamos livramentossobrenaturais. Essa autoridade foiconferida a todos os que creem(Mt 28.18-20; Mc 16.14-18; At 1.8).

I -_»` ouEsnoNÁR|o

1. Aponte um aspecto do legadohistórico deixado por Jesus:2. O que representa para nós a his-tória do Cristo da fé?3. Qual será o maior legado, querdizer, que jamais será superado?4. Cite uma bênção da salvação:5. O legado de autoridade foi-nosconferido para ser levado a efeitoem quê?

JOVENS E ADULTOS DOMIIIICÁL ÁLUNO

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3 nr. l\'Izx›‹co na 2013

-rs

LIÇÃO*

..._ . rExtoÁuREo“E tudo quanto pedirdes em meunome, eu o farei, para que o Pai sejaglorificado no Filho”. Jo 14.13

` ' vznnnnr APL|cAnAA teologia da prosperidade ofereceum caminho rápido para o sucessosem passar pelo trabalho, pela re-núncia e pelo esforço.

'57 osicnvos DA L|çÃo› Definir a teologia da prosperidade;P Explicar que a teologia da prospe-ridade é uma heresia diferente dasheresias clássicas:› Ensinar o que as Escrituras dizemser o evangelho.

' _ LossÁR|o› Inescrupulosos: desprovido decaráter. integridade:

#5- a°'Ê94 ca

> Sobrepujava: passar por cima de;vencer, dominar, suplantar;> Incautos: que é destituído de ma-lícia; crédulo, ingênuo.

'v/_, ¡ Lenunns comrlrmnmnrsS1‹:‹;UN|›.›\ T1-inçfzx QU.z\R'r.\

Ec 1.2 Ec1.3 Ec 1.4Quwrzx Stâxrâ. S.J\B.»\¡›‹›Ec 1.8 Ec 1.14 EC 2.8

VIDA CRISTÃ VITORIOSA

V textos DE RsrERÊNc|A.Io 14.10 - Não crês tu que eu estouno Pai e que o Pai está em mim? Aspalavras que eu vos digo, não as digode mim mesmo, mas o Pai, que estáem mim, é quem faz as obras..lo 14.11 - Crede-me que estou noPai, e o Pai, em mim; crede-me, aomenos, por causa das mesmas obras..Io 14.12 - Na verdade, na verdadevos digo que aquele que crê em mimtambém fará as obras que eu faço eas fará maiores do que estas, porqueeu vou para meu Pai..I‹› 14.13 - E tudo quanto pedirdes emmeu nome. eu 0 farei, para que o Paiseja glorlticado no Filho..Io 14.14 - Se pedirdes alguma coisaem meu nome, eu o farei..lo 14.15 - Se me amardes, guardareisos meus mandamentos.

3 A teologia da prospe-L ridade é um movimento ~

t Introdução Ê

, de origem inglesa, com *›.enorme receptividade no 'Í UBrasil, a partir de 1980.Também é conhecida como“confissão positiva”, “pala- ›vra da fé”, “movimento da

~ fé” e “evangelho da saúde;e da prosperidade”. Ao con-trário do que se imagina, .as doutrinas desse movi-mento não surgiram nopentecostalismo, e sim dealgumas seitas sincréticas

.1.‹w_v-

f I

Page 38: Revista ebd - 1º trim - 2013

¡- "da Nova Inglaterra. No en- i _, *tanto foi exatamente nesse .*` meio que essa teologia

rf -mais conseguiu se firmaru .É* . . ,H “J

O que é a teologiao da prosperidade?

Não há nada de errado em o serhumano buscar prosperidade nosdiferentes aspectos de sua vida, nemhá qualquer condenação na Bíblia seuma pessoa desejar vencer. O próprioDeus tem prazer em abençoar seusfilhos com bênçãos materiais. Noentanto muitos não percebem o quehá de errado com a chamada teologiada prosperidade, pois ela é diferentedas heresias clássicas, que negama divindade de Cristo, a morada nocéu para os salvos, ou até mesmo aexistência do inferno. A teologia daprosperidade é um tipo diferente deerro teológico, porque não nega exa-tamente as doutrinas fundamentaisdo cristianismo. A questão é de ên-fase. O problema não é o que ela de-clara, mas sim o que ela não declara.

1.1. O seu conteúdoA base está no individualismo

com sua concepção de concorrênciae competição. Só chega lá os cha-mados vencedores, os mais fortes.mais sábios e mais inteligentes.Para eles Deus quer a felicidade, osbens materiais, a saúde e tudo o demelhor agora para os seus filhos semdestacar contudo, que nesse mundoteremos aflições (Jo 16.33). Tudofeito de forma milagrosamente pelafé. Sempre através de campanhas ecorrentes, sem valorizar o estudo e aprofissionalização. A ênfase é na fé,nunca na integridade, honestidade emuito trabalho. Eles dizem: “se va-mos para o céu, por que não trazê-lo

para Terra agora”.

1.2. O seu espíritoNa forma de pensar da teologia

da prosperidade, não há lugar para asolidariedade, nem para o compromis-so pelos pobres. Ela é essencialmenteegoísta, calcada nos resultados ime-diatos. Para esses pensadores e pre-gadores, os ricos já estão abençoados,pois suas posses darão paz e felicidadeinterior, uma vez quejá possuem suasriquezas. Para eles, os pobres devembuscar através de sua fé, bênçãosatravés de unção com óleo em seuspertences, como por exemplo, a car-teira de trabalho. Crer-se que, se umaferramenta de traballio for ungida, aprosperidade chegará com certeza.Mistura-se fé com superstição reli-giosa (Hb 11.1-6). Essas práticas ocu-param o lugar da fé na vida de muitaspessoas (Tg 5.14,15). A vida espiritualpassou a ser uma transação fmanceiracom o céu. Para esses quanto maior aoferta, tanto maior a benção.

1.3. A mentira da confis-são positivaA expressão “há poder em suas pa-

lavras”, ganhou espaço nos ambientescristãos como doutrina bíblica bemusada por determinados mestres epregadores do evangelho. Com seusargumentos mentirosos dizem quenão se deve submeter nossos pedidosa vontade de Deus, mas sim decretaro que queremos e será feito. UsamJoão 14.14, ensinando que a palavra“pedir” também significa “exigir”;ou seja. o versículo passaria a serassim: “E tudo quanto exigirdes emmeu nome, isso eu farei”. Para elesusar a frase bíblica “Seja feita a tuavontade, tanto na terra como no céu"(Mt 6.10), no momento da oração podeaté ter aparência de espiritualidade,e demonstrar piedade de um crentetemente e submisso a Deus, mas, alémde não adiantar nada, ensinam quedestrói a oração.

IOVENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO

Page 39: Revista ebd - 1º trim - 2013

Ignorância, di-nheiro e consu-

.mismoOs três males desse tempo que

têm levado as pessoas cristãs a faze-rem o que Deus não quer; de conhecero que Ele não conhece; e de amar oque Ele não ama. E a ignorância, odinheiro e o maldito consumismo,que são combustíveis da teologia daprosperidade.

2.1. O perigo da igno-rânciaNão há ignorância maior como

aquela do homem ignorar a Deus.A história nos mostra que todas asvezes que o conhecimento de Deusfoi deixado de lado, a esperteza dosadversários sobrepujava ao povo deDeus. William Shakespeare deu tomsábio a essa sentença ao dizer: “não hátrevas senão na ignorância”. A igrejadeCristo precisa de todo conhecimentopossível, e principalmente das Escri-turas, para não viver nas trevas e simna luz do conhecimento (Os 4.6). Paranão ser enganada e destruída pela ig-norância, é necessário estar informadoe atento aos perigos dos novos tempos.Pois, sempre haverá inescrupulososque tentarão manipular, defraudar epersuadir os menos esclarecidos. Osdivulgadores da teologia da prospe-ridade, com seus apelos financeiros,procuram arrancar o último centavodos incautos, apelando à fé com seusdiscursos religiosos. Homens que, comseus pedidos abusivos, praticam ver-dadeiras extorsões em nome de Deus.

2.2. O perigo do dinheiroO sistema doutrinário baseado no

egoísmo e potencializado no amor aodinheiro (1'I`m 6.10), em vez de amorao próximo, diz que o povo de Deusnão foi feito para ser cauda do mundo,mas sim, a sua cabeça. Até aí nadade errado. Mas como foi dito antes,tudo é uma questão de ênfase. Usam

vma cmsni vnomosâ

erroneamente Deuteronômio 28.13,dizendo que o povo de Deus deve am-bicionar postos de mando no mundo,porque para eles, os pecadores não ar-rependidos, cabe apenas a obediênciapara evitar que façam males maiores.A participação deles na politica, porexemplo, não visa uma transformaçãosocial, mas apenas travar uma lutado bem contra o mal, sem lugar paraa implantação da justiça divina. Nãohá políticas para os pobres e neces-sitados. Enquanto isso, a teologia daprosperidade só melhora a vida dosseus pregadores.

2.3.0 perigo do consu-mismoAmaneira de pensar no cristianis-

mo anteriormente, impedia a existên-cia das dividas, com base no seguinteprincípio: “A ninguém devais coisaalguma, a não ser o amor com que vosameis uns aos outros; porque quemama aos outros cumpriu a lei” (Rm13.8). Entretanto, no início século XXjá nâo era dívida e, sim, “crédito paraconsumo”, ou seja, o sistema financei-ro mundial trocou o peso do pecado dadívida e transformou em correto, poisqual o ser humano que não se orgulhade ter o nome com crédito no merca-do? A partir daí a dívida se tornoua forma mais ten~ível de dominaçãomundial. Essa foi a forma inventadapara manter a pressão consumista aomáximo. Como bem disse o doutorem Ciências Econômicas da Univer-sidade Estadual de Campinas, SP.Ednaldo Michellon “na outra ponta, aindústria da propaganda garante queo negócio é comprar, mesmo não ten-do dinheiro, pois o sistema não podeparar". Essa ciranda fmanceira afetadrasticamente a vida espiritual, poiso homem se torna refém do dinheiropossuído e do dinheiro desejado. Suarotina diária é pensar como ganhá-lo,se submetendo-se a trabalhos exte-nuantes, sacrificando a família e osamigos (Pv 22.7).

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0 cristianismo. puro e simples

Segundo a tradição cristã, existemtrês virtudes teológicas que podem sin-tetizar o cristianismo: a fé, a esperançae a caridade (1Co 13.13). A fé foi doadapor Deus ao ser humano para que elepossa ser salvo. A fé, portanto, é umdom de Deus (Ef 2.1-8). A esperançaé fruto da fé que recebemos de Deus.Passamos a ter esperança, pois invo-camos 0 nome do Senhor (Rm 10.13).A caridade é a maior das virtudes. Eladá vida contagiante, é maior que ostalentos. A caridade nunca falha.

3.1. A fé cristãA fé implica concordância e em

algumas vezes se deve crer mesmoque a verdade não seja muito clara.Pois ela é o “firme fundamento dascoisas que se esperam e a prova dascoisas que se não veem" (Hb ll.l).No entanto, para crer não precisa-mos renunciar a razão, ao contrário,a razão deve ser usada, porque semela. é impossivel acreditar. Devemosentender que a capacidade de pensaré presenteada por Deus para que opossamos alcançar. Quem crê, pensae pensando crê. “A fé se não é pensadaé vazia" (Agostinho).

3.2. A Esperança cristãAo contrário do pensamento do

homem pós-moderno o desejo fre-quente pela eternidade com Deus.não é uma forma de escapismo ou deauto ilusão, mas uma das caracterís-ticas dos cristãos. Não significandoque o crente deixe o mundo comoesta. Porque se averiguarmos nahistória. veremos que os crentes quemais labutaram neste mundo. foramexatamente os que mais pensaram noporvir. Todos marcaram suas épocas,porque decididamente suas mentesestavam ocupadas com o Paraíso deDeus (1 Co 9.23-27).

3.3. A caridade cristaNas palavras de C.S. Lewis, um

dos maiores pensadores que o cris-tianismo já produziu no século XX,a caridade significa amor no sentidocristão. Mas o amor no sentido cristãonão é emoção. Não é um estado dosentimento. mas da vontade: aqueleestado da vontade que temos natu-ralmente com a nossa pessoa, masdevemos aprender a ter com as outraspessoas. Ao contrário da teologia daprosperidade, que prega conquistasegoístas e desfiles de riqueza. O amorcristão reparte os bens da vida comomáximo testemunho, porque quemnão reparte não ama.

onclusãoTer bens materiais não*

significa necessariamente;, ser i›1¬ósi›er‹› na linslmsem .

bíblica. Valorizar a pobrelatambémnãoésinaldelnnnil- -dadeerlstâ.0quepree¡samos

\ entenderaeimadetudoéque*.' os bens que possuimos

¬ dádivas de Deus para _nossas necessidades e '

não podemos nos esquecer,- queseteniosbensmateriais.é

porquetemosaoportunidadez

› 4

` oursnouiniol. Em que se baseia a teologia daprosperidade?2. Como as pessoas têm misturado afé com superstição?3. O que os teólogos da prosperidadepossam da oração do Pai Nosso?4. Quais os très males desse temposegundo a lição?5. Quais as três virtudes teológicas docristianismo?

1.-1Í*-wa

IGVENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO

Page 41: Revista ebd - 1º trim - 2013

P 'V

Ill mz M uujo 1i|-I 2013

LiÇAo

_, . Texto Áunfo"Porque a palavra de Deus e viva.e eficaz. e mais penetrante do quequalquer espada de dois gumes. epenetra ate z`1 divisão da alma. e d‹›esp1'rito.e das juntas e medulas. e eapta para discernir os pensamentose intenções do coraci1o". Hb 4.12

` vrnoine irucioiA Biblia e a Palavra de Deus. porisso nela não hzi erros. Ela l`onteinesgotável de sabedoria e tem poderpra salvar a todos os que creem emsuas palavras.

\, .' oaienvos DA uçio› Deli nir o que e inerrãincia;› Provar que a Bíblia não contémerros:› Mostrar o porque. que a Palavra deDeus tem de ser conhecida por todos.

?,f'‹›jciossimo› l^`i‹lc‹Ii_iziii‹lzi‹le: qualidade. atri-buto. carater do que é fidedigno;> liiinterru|itzi: náo interrompidono espaco ou no tempo; continuo.constante:› .\¡‹~i¿Ii;.z‹-1i‹›iai': tratart-se) comnegligência: descuidar(-se).desleixar(-se).

VIDA CRISTA VITORIOSA

H; J LEITURAS COMPLEMENTARESS1‹:‹;1'.\f1›.\ T1‹:1ic.\ Qu.\1‹'1'.\Hb 4.12 S1119.1 S1119.2Q111N'r.»\ S1~:x'1:z\ S.-\H.›\1›o

51119.18 S111925 S1 119.28V rsxios DE RiarfnêuciiSI 119.7 - Louvar-te-ei com retidãode coraçao. quando tiver aprendidoos teus justos juízos.Sl ll9.8 - Observarei os teus estatu-tos; não me desampares totalmente.Sl ll9.!i - Como purificará ojovem oseu caminho? Observando-o confor-me a tua palavra.SI ll9.l0 - De todo o meu coração tebusquei; não me deixes desviar dosteus mandamentos.SI 119.11 - Escondi a tua palavrano meu coração. para eu não pecarcontra ti.

InfloduçaoComofundamentoprimá-

rio da fé, os cristãos tem que J' ter as Escrituras Sagradas 1

como verdade inegociável,pelo fato de ser ela inspi-rada por Deus. A Bíblia éfundamental para que aliumanidadepossawnliecernão somente o evangelho,

g mastodooconselhodefleus.Suaspalavi-assãovida,etem

l opoderdetransformaroplor

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~ -fã*`é~'.E.;â ._ 1 dignaehonrosa.

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As diferentes for-mas das Escritu-

orasHá muitos tipos de revelação de

Deus para a humanidade. Ele fala pormeio da natureza (Sl 19.1-6; At 14.17).bem como por intermédio da consciên-cia intema do certo e errado em nossocoração (Rm 2.15). Mas agora vamostratar da revelação de Deus através desua voz na Bíblia.

1.1 A Palavra de Deuscomo decretoAlgumas pessoas desavisadas

usam erradamente a expressão “de-cretar as bênçãos de Deus". E precisoaprender que os decretos de Deus,também chamados de conselhos di-vinos. é uma palavra divina que fazalguma coisa acontecer. E esses decre-tos incluem nâo somente os eventos dacriação original de Deus. Como quandodisse: “Haja luz; e houve luz” (Gn 1.3),ou “Produza a terra seres viventes,conforme a sua espécie: animais do-mésticos, répteis e animais selvagem,segundo a sua espécie. E assim se fez"(Gn 1.24), como também a existênciaininterrupta de todas as coisas (Hb 1.3).São deliberações incondicionais quenasceram do desígnio e do propósito deDeus ‹Sl 135.6; Is 46.10: Ef 1.11).

1.2. A Palavra de Deuscomo aplicação pessoalEm algumas vezes. Deus fala com os

homens diretamente. 'Iemos exemplosnas Fscritwas bem no início da criaçao,o Senhor falou com Adão: “E o Senhor

Deus lhe deu essa ordem: De toda aárvore do jardim comerás livremente,mas da árvore do conhecimento dobem e do mal não comerás; porque nodia em que dela eomeres, certamentemorrerás” (Gn 2.16-17). 'Iämbém depoisdo pecado praticado por Adão e Eva,o Senhor foi e falou pessoalmente aeles com palavras não abençoadoras(Gn 3.16-19). 'Iambém há outros casoscomo dos Dez Mandamentos (Ex 20.1-3); e no Novo 'Destamento (Mt 3.17).Wayne Grudem, conceituado teólogoprotestante, diz que alguns estudiososentendem que a linguagem humana ésempre "imperfeita". entao limitada nasua autoridade e veracidade. Noentanto,essas passagens citadas e muitas outrassão a prova de que as palavras de Deus.na aplicação pessoal, não apresentamnenhum limite de aplicação na suaveracidade e autoridade.

1.3. A Palavra de Deusdita por lábios humanose na forma escritaNas páginas da Biblia, Deus também

levantou homens e mulheres para falarpor meio deles. Estes eram profetas quefalavam da parte de Deus (Dt 18.18-20).A Homens como Jeremias, Ele disse:

que ponho na tua boda as minhaspalavras” (Jr 1.9); "I\rdo quanto eu temandar falarás" «Jr 1.7: cf. Ex 4.l2;Nm22.38: lSm 15.3; 2Cr 2020; Is 30.12-14).Sendo assim. toda palavra comunicadapor lábios humanos eram consideradasverdadeiras e com autoridade. Além dasmensagens ditas por lábios humanos,também há nas Escrituras várias palavrasde Deus colocadas em forma de escrita.O exemplo maior está no relato dos DezMandamentos: “Etendoacabado de falarcom ele no monte Sinai, deu a Moisés asduas tábuasdoTestamento. tábuas de pe~dra,esu'itaspelodedodeDeus"(Ex31.18;32.16; 34.1.28). Moisés não só recebeu deDeus escritas, mas também escreveu(Dt 31.9-13) Josué também contribuiu

JOVENS E ADULTOS DOIIIIIICÁL ALUNO

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~ Í ff* f 'Í * í -

(Js 24.26); cf`. Is 30.18; Jr302; 3624, 27431;5l.60;). Já no Novo Testamento, Paulo,mm autoridade apostólica, diz que aspalavras que escrevera aos cristãos queestavam na cidade de Coríntios eram"mandamentos do Senhor” (1Co 14.37).

A Bíblia contémoerros?

Muito se discute sobre a possibi-lidade de haver erros nas Escrituras.Muitas pessoas tentam acabar com agrande influência que as Escriturastêm sobre a história da humanidade,desmerecendo a sua autoridade ques-tionando a sua inerrância. Mas paraos cristãos, Ela é a Palavra de Deuspreservada na história e apta paratodos os tempos.

2.1. Definição de iner-rânciaEm termos simples, inerrância

bíblica quer dizer que a Biblia sem-pre diz a verdade, e que sempre diz averdade a respeito de todas as coisasde que trata. Isso não quer dizer queas Escrituras nos comunique todos osassuntos que podem ser conhecidosde certo tema, mas confirma e afirmaque tudo o que fala sobre qualquercoisa é verdade.

2.2. O que a Bíblia dizsobre a inerrânciaPodemos afirmar que a Bíblia é

a Palavra de Deus, a partir de váriaspartes dela mesma. Primeiro que elaé inspirada por Deus (2 Tin 3.16). A pa-lavra “inspirada” desse texto de Paulosignifica soprado por Deus. Segundoela é de natureza profética (Hb 1.1: 2Pe 1.20,2l). Esses homens do AntigoTestamento falavam aquilo que Deuslhes ordenava que falassem, pois Elecolocava as suas palavras em seuslábios (Dt 18.18; 2Sm 23.2; Is 59.21; cfDt 4.2). Terceiro, ela tem autoridade di-

VIDA CRISTÃ VÍTORIOSI

lt

vina, declarada pelo próprio Jesus (Mt5.l7,l8; 15.3-6). Portanto é inconcebívelafirmar que a Palavra de Deus possuaerros ou qualquer tipo de dúvida pro-vocado por homens e mulheres quequerem tomar indignas as Escrituras.

2.3. A Bíblia é a únicaautoridade em questãode fé e práticaNo Novo Testamento, estão regis-

tradas várias afirmações sobre a iner-rância das Escrituras, mencionando afidedignidade de todas as suas partes.OApóstolo Paulo emAtos 24.14, diz queserve a Deus, “acreditando em todas ascoisas que estejam de acordo com a leie nos escritos dos profetas". Jesus afu-ma em Lucas 24.25. que os discípulossão "néscios", porque são "tardios decoração para crer tudo o que os profetasdisseram". Na carta de Paulo aos Roma-nos 15.4, diz que "tudo quanto, outrora,foi escrito" no Velho Testamento, “paranosso ensino foi escrito". Não menosimportante em 1 Coríntios 10.11, Paulomenciona detalhes históricos secun-dários do Velho Testarnento e diz queaquilo ocorreu para o nosso ensino.

A necessidade. das Escrituras

Apalavra de Deus é necessária paraque a humanidade possa conhecero evangelho de nosso Senhor JesusCristo. Também porque somente aBíblia pode sustentar a fé espiritual doscristãos. Ela revela, como fonte segurae com clareza. a vontade soberana deDeus. Ainda que Ela não seja necessáriaparadizerque Deus existe, é fundamen-tal para que a igreja esteja protegida detoda sorte deensino que tenteadulteraros ensinos de Jesus Cristo.

3.1. Para conhecer oevangelho

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Só o evangelho pode transmitir amensagem que salvarã a humanidade(Rm 10.13-17). A fe que salva vem peloouvir e 0 ouvir a pregação de Cristo.Conclui-se. então. que se não ouvir apregação do evangelho as pessoas nãoconhecerão o plano de salvaçã‹› paraelas. O Apóstolo Pedro, no julgamentodo Sinédrio. disse: “não há salvação emnenhum outro; porque abaixo do ceu.não existe nenhum outro nome. dadoentre os homens, pelo qual ,importaque sejamos salvos" (At 4. 12). E eviden-te que essa salvação, que vem por meiode Jesus Cristo. é fruto de sua morte nacruz, pois ele foi o único que morreupelos nossos pecados ( lTm 2.5-6).

3.2._P_ara sustentar a féespiritualA Palavra de Deus é necessária

para sustento da vida espiritual e parao crescimento da vida cristã. Não hápossibilidade de continuar na jomadacristã sem manuseio constante dasEscrituras. Jesus disse “não só de pãoviverá o homem. mas de toda a palavraque procede da boca de Deus" (Mt 4.4).Ou seja, somente através da porçãodiária das Escrituras é que haverápossibilidade de uma fé espiritual ver-dadeira. Negligenciar a leitura regularda Palavra é tão prejudicial ã saúde danossa alma quanto à saúde do nossocomo negligenciar o alimento ñsico.

3.3. Para conhecer a von-tade DeusTodos concordam que as pessoas

nascidas nesse mundo têm algum co-nhecimento da vontade de Deus nasua consciência. E um conhecimentoinstintivo. que não nos dá convicçãodo que de fato é verdadeiro. Por issoa Palavra Escrita de Deus é funda-mental para alcançar a certeza daperfeita vontade do Senhor. Nessemundo caído em que as impressõesdo pecado são cada vez mais fortes,

causando distorção na percepção doque é certo ou errado. introduzindoraciocínios falhos nos nossos proces-sos mentais e nos fazendo suprimirde tempo em tempo o testemunhode nossa consciència. é necessárioas Escrituras (Rm 2.14-15: lC0 8.10;Hb 5.14: 10.22: 1Tm 4.2: Tt 1.15).

f›« Conclusao '.. -' 'lendo estudado_ `tema as äcrituras como

` Plllwra de Deus, Ínflús ~.›¿ ›'iestamosmaisp ~~= «$-

'vrlmioaoalvoqueéM› podemosesquecerç'

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zimmâaco da Baum :H um '-'.¿ nn un '.

-ternmafemaisfortediante_ das grandes dificuldades .

_ qneessavida nos- c¡ona.Quepossamosamar

. -a Bíbliaasemelhançadgzsalmistaqne disse: “ | .¿''iemoseuprazernaheily'--'SlenI1‹n'enaSuaIei‹‹»›~f‹'

- úizzazmiw'‹s1 1.2). z

` 0uEsnoNÁR|ol. O que é decreto de Deus segundolição?2. Defina inerrância:3. Porque se dever conhecer o evan-gelho?4. 0 que faz a Palavra de Deus navida do crente?5. Através da palavra de Deus po-demos alcançar a certeza perfeitade Sua vontade. Explique:

JOVENS E ÁDULTOS DOMINICM. ALUNO

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'I mz M.\m'u nr 20I3

LiÇÁ04

.z náxro Áuneo"Considera_ pois. a bondade e aseveridade de Deus: para com osque cairam. severidade; mas. paracontigo. a benignidade de Deus. sepermanccercs na sua benignidadc:de outra maneira. tambem tu seráscortado". Rm ll.22

v Y VERDADE APLICADAQuando compreendemos a miseri-cordia de Deus na restauração (losque se afastaram Dele. alegramo-noscom o seu retorn‹›.

E ' ommvos oiuçiio> Destacar a misericórdia de Deus:P lVIost|'ar a inscnsatez do filhop|'o‹ligo;> Apclar para a vigilância quanto osnossos sentimentos. evitando umcomportamento ciumento e exclu-dente na casa d‹› Senhor.

'.','f?.,'Í1¿°. ciossimo› l'1xcIu‹lcntc: que exclui;P Mzu¿'nani|nidadc: que tem grande-za de alma. liberal. generoso:V Paradignias: um exemplo queserve como modelo; padrão.

' - LsiruniscomrifmsumnfsS i‹:‹ â i fx i ›.›\ T i-1 iu; .-\ Qui R'i1ziJ‹›3.lÍi Jo3.lT .l03.l8

Qi i | .~;'rz\ S nx'r.à S.›ui.~\|:›‹›Jo l.l2 Jo l.l-l Mt 11.28

VIDA CRISTA VlTOR|0SA

V ifxios mz RfrznêiiciiI.c l.'›.l - E chegavam-se a ele todosos publicanos e pecadores para oouvir.Lc l;›.'2 - E os fariseus e os escribasmurmuravam. dizendo: Este recebepecadores e come com eles.|.c l;'›.ll - E disse: Um certo homemtinha dois filhos.l.c l;'›.lT2 - E o mais moço novo de-les disse ao pai: Pai, dá-me a par-te da fazenda que me pertence.E ele repartiu por eles a fazenda.l.c l5.l3 - E. poucos dias depois, ofilho mais novo. ajuntando tudo.partiu para uma terra longinqua e alidesperdiçou a sua fazenda. vivendodissolutamente.

~ntroduçaoNem todos os judeus acei-

taram Jesus como o Mesias,' todavia isso não fez com que

Ele parasse a sua missão. O- seu caráter não foi afetado,

apesar da toda a oposição. da religiosidade de homens

maus. Apesar de toda a pres-são, continuou em direção' i D

› triunfo da ressurreição, ` Aintimidarse com a t\u'ba `

ç o oprimia, tentando desviar'de sua gloriosa missão. E.,-na rejeição de seu povo (Jo

r 111,12). foi buscado pelos que| nãoperguntavamporc1e.fo|

_

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~ achadopmaquelesquemmmrobuscaram,pessoasque1úoo__mhec¡amoseumme,!ece-

f beramaoportamidadedese- ,1, mnmwbimpmmazeõn

Características den Deus Pai

Para tomar a sua denúncia efetivacontra os judeus. Jesus conta três pa-rábolas. aqui nos ateremos a do filhopródigo. A discriminação contra osseguidores de Jesus tinha, como raiz,a inveja da liderança religiosa que ovia como alguém que estava tomandopara si, uma grande fatia do bolo socialjudaico da religiosidade dominante,inclusive penetrando nas camadas daalta sociedade desprezadas e taxadasmaldosamente como “publicanos epecadores”. A fim de combater aquelemal, Jesus evoca a figura de um paimagnânimo, ilustrando a pessoa doPai celestial, como veremos a seguir.

1.1. A liberalidade de DeusAquele pai é rico fazendeiro, tem

muitos trabalhadores a seu dispor,paga bem aos seus funcionários e temdois filhos. Quando o filho mais moçopede sua herança, fere-lhe a alma, masliberalmente ele concede. Não era éticoum pedido daquele. além do mais. o paiestava vivo. E depois disso. o filho saipelo mundo extraviando a sua herança.Mas o pai espera que ele volte. ao retor-nar, o recebe e faz festa. O mais velho.austero, responsável, legalista e intole-rante reclama, mas o pai esclarece suaposição e tenta convence-lo a participarde sua alegria agora. A generosidade deDeus se desabrocha em liberajidade,Ele quer que estejamos em sua casapor amor. De tudo. ele nos dá e não gos-taria jamais que esbarijássemos nada,todavia se quisermos partir, teremos

a nossa própria “grande experiência”,para nos provar que junto a ele é sem-pre melhor (Lc 15.l6,17).

1.2. O perdão de DeusDeusnoséreveladonoperdãodepai,

ilustradanaparábolaemqueofilhomaismoçonã0conheciabem,masopai lheestavaaesperarparaessefirnflzc 152).Quandooñ]hochega,eleor¬ecebecalo-rosamente, trata dele e decreta feriadonafazendaefazumgrandefestejooommúsica, danças e muita oame por contada casa 'Ibdo mundo fica feliz, menosumofilhomaisvelhoquandosabeoqueestáaconteoendonafazenda(Ic 1525-28).Ospublicanosepecadores arnependidosde todos os tempos que recebem Jaus,experimentam o perdão do Pai celestial,a alegria salvação e a restauração da hu-manidade verdadeira (Gn 126).

1.3.ACompr¬eensãodeDeusO pai foi compreensivo com ambos

os filhos: com o que saiu perdoando, poisentendeu que aquilo fez parte do apren-dizado para toda a vida. E foi compreen-sivocomoque ficou,apesardeausteroeintolerante. Porém, não deixou de fazernada porcausa da queixa do mais velho.Deus jamais porá seus planos de ladopor causa do insatisfação de alguém, osfestejos não serão abortados por musada incompreensão de alguns (Is 43.13).Devemos meditar nas obras de Deus enos alegrar com o que Ele se alegra, enão morrer de ciúmes como criançasmimadas com medo de perder o espaçona sua casa. Se a metade dos pródigosdesse mundo retomarem, teremos mui-tos problemas com aqueles que achamque estão perdendo espaço.

A insensatez doo filho pródigo

O Senhor Jesus denunciou doiscomportamentos que demonstraramfalta de temperança. O filho mais novoque pediu a herança e a consumiu

JOVENS E ÁDIILTOS DOMIIICM. ALUNO

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inutilmente, e do filho mais velho quepermaneceu em casa, mas agiu into-lerantemente, não demonstrou afeto,pois tinha uma irnagem do Pai - até aliequivocada - de intolerância também.Jesus quer nos fazer perceber que am-bos os filhos estavam sob aprendizado:Deus estava corrigindo o mundanismodo que saiu e o legalismo do que ficou.

2.1: loucura do filhoprodrgoNinguém sai de casa sem antes pen-

sar longamente no que está fazendo. Ogovemo brasileiro, através de pesquisasdescobriu que grande parte de crianças ede adultos desaparecidos são de pessoasque deliberadamente deixam as suasfarnílias. Muitos desenvolvem mental-mente a possibilidade dessa realizaçãopor mágoas, brigas e também aventuras.O filhomaisjovem do fazendeiro, influen-rn`adopelashistÓriasdasbele2as“deumaterradistante", lançou-se numaaventuraquase sem retomo. Quando dissipouseus bens, perdeu seus amigos, passounecessidade e humilhação de tomar-seum porqueiro (algo abominável aojudeue que nunca irnaginara fazer) percebeuoquantocaiu.HámuitosnacasadoPaicheios de fantasiacom ummundodistan-te, outros hoje querem ficar na fazenda‹ igreja), mas gozar dos seus bens e trazertodas as aborninaçóes para dentro dela.

2.2. A humilhação dofilho pródigoEle só pensava em desfrutar sua

vida de forma licenciosa, dissipandoseus bens e longe de casa (Lc 15.13). Aprincípio, em sua loucura, pensava ele...Isso que é vida! Comida e bebida farta,mulheres e vários amigos. do que pre-ciso mais? 'lbdavia, a falta de dinheiro,a humilhação e a dor foram os agentesque fizeram aquelepródigo refletira con-dição miserável daquele momento (Pv27.8). Ern sua mente eradiflcilo retomo,masoseuinteriorlhediziaqueseutemo

VIDI CRISTÃ VITORIOSI

pai o receberia, nem ao menos como umtrabalhador: E assim se dispôse foi. E ne-cessário reconhecer a própria condiçãoe se humilharpara poder ser restaurado(Lc 18.14; Pv 11.2: 29.23).

2.3. A recepção calorosado paiDevoltaparacasa,opaiestavaasua

espera e corre ao seu encontro. Arrepen-dido, ele reconhece seus erros e quer sa'admitidocomoum funcionário,mas oseupai lhe surpreende com um tratamento^\1ip". Declara feriado na fazendaepromo-veumafestança Ilustrandoassimaboavontadedivinacomospecadores(Mt9.l0-13). Mostrava o Senhor que os excluídosda religosidade, marcados socialmentee taxados de pecadores, que se voltampara Deus, entram no Reino preoedendoassim os líderes religiosos, (Mt 21.31-32).O homem não conciliadocom Deus senteurna guerra interior; ele sente a falta depaz interior; até o momento da sua recon-

com Ele através de Cristo Jesus.OEspíritoSantotestemunhaoperdão,afiliação divina e também dá garantia devida etema (Tt 3.5; Ef 1.13; 4.30).

Paradigmas do fi-. lho mais velho

Quando Jesus fala do filho mais ve-lho, está tratando diretamente com osjudeus críticos em geral, e mais especi-ñcamente com os seus críticos escribase fariseus (Lc 15.1). Eles ilustravam ofilho mais velho que não entrou nafesta de comemoração do retorno deseu irmão. Na verdade. essa liderançanão aceitava esse comportamentoinclusivo de Jesus, porque gostava doconservar costumes antigos, como porexemplo a exclusão dos que não eramjudeus, e ainda procurava impedirque os outros entrassem. Com multasabedoria Jesus estava chamando-osde estúpidos e grosseiros.

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3.1. A visão da vida dofilho mais velhoI-lá muitos que tem conceitos errados

sobre Deusesuagraçaeprocuram seoporao trabalho do Reino. Na verdade. Deusestáquerendodaruma novaconfiguragáoatravés da manifestaçàoda sua gragzre po-der. mas “o filho maisveiho" não desfrutado que tem. porque quer pennanecer novinho velho de paradigmas antigos queperderam o efeito. Outros imaginam porque tantos anos" servem a Deus semtransgedir. estão sendo injustiçados. por-que os novos em algum momentoforam prodigos e agora tem um banquetepreparado. Sem contaros queusam a pro-digalidade de antigos pecados de algunsparammtrarqueelesnaverdadesãomaisdignos, por¬quedi2em,“nuncatransgredioteu mandamento" (Lc 1529; Mt 2323-27).

3.2. Recusou participardos festejosI‹1-¬:stejos para uns e indignação para

outros, o texto diz que “ele se indignoue não queria entrar” e o pai foi tão hu-milde que tentou conciliar a situaçaoconversandocom o filho maisvelho. Masnão adiantou. o mais velho permaneceuirredutivel. Devemos entenderqueDeustem as suas maneiras de agir, e Ele sabecomo fazer (Is 55.8). Coberto de ciúmesem sua atitude, estava demonstrandoque o Pai não sabia oqueestava fazendo.Note aqui um precioso principio: As pes-soas são mais importantes doque coisas.elas tem valor por mais que tenhamdescido no pecado, são preciosas almas.

3.3. A dureza de coraçãodo filho mais velhoApesar do apelo do pai. entende-

mos que ele não entrou nos festejosdo irmão, porque osjudeus continu-aram endurecidos e fazendo oposi-ção ao evangelho, basta observar otrabalho missionário de Paulo queconstataremos isso. Para alguns,mais valem os seus pontos de vista,

sua fidelidade e política interesseirado que a alma desse “teu irmão". Euma lastima isso! Mas para o Pai.ele tem valor. porque estava morto“nos delitos e pecados". mas reviveuem Cristo. estava perdido. mas foiachado. Mesmo que alguém. coisifr-que. despreze e não queira festejar.O crescimento do Reino vai continuar.

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temploounaçâoalguma,øut mesmodenomirraçáo,poisa .. vláodivimédelongoalrranne,tz émmmúeemmaamnâo-

' flvumnscuidadocrmosnnsus j1lun¡nrartos,nfséquefl¬mlp.'

H., ctrtadosdarelagíurcunfle. .

- ` oursrrourmo1. De que maneira a magnanimi-dade de Deus é ilustrada pelo pai?2. O que o filho mais moço náo co-nhecia em relação ao Pai?3. Devemosnosalegrarcomoque Deusse alegra e a que não devemos temer?4. O que Deus estava corrigindo nofilho que saiu de casa?5. De que maneira podemos serestúpidos se não vigiarmos?

JOVENS E ÁDIILTOS DOMINICIL ALUNO

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24 nr: .\lz\|‹r'o of 2013

LrçÁo

..._ rrxro Áunro"Mas, se eu expulso os demôniospelo Espirito de Deus. é conseguin-tcmente chegado a vós o Reino deDeus". Mt 12.28

' ' vtnnror rrucrorOs lideres religiosos tinham mcdodc que Jesus convencessc a naçãocom suas ideias. pois sem pegar emqualquer' arma Elc causou a maiorrevolução.

\,_' oarrnvos nrucro> Provar quc Jesus veio ao mundo ecumpriu a lei:D Mostrar que as lcis orais. queconsistiam na int.erpr‹\t.a‹;ão das Es-crituras encobriram o seu espirito deamor c misericórdia;> Revelar' o perigo que e desprezar'o Senhor Jesus.

'.',;'â"1›°. crossrmo.. _› (`lrzrrlzrt anisrno: exploração dacredulidadc publica;› l'r~irr‹-ipzirloz hierarquia dos podc-res celestiais;› Solrrepostrrsz algo que se acrescen-ta: que se superpóe.

' ,- LmunrscomrtrmrmrnrsSr-;‹àr'r~.'r›.r\ 'I`r‹;|r(j.›\ Qr'.›u‹'r.›\

Jo l.l Jo 1.2 Jo 1.3QrY|N'r.›\ Sr;\r'm Sir;/ur‹›Jo 1.-l Jo 1.5 Jo 1.14

VIDA CRISTA VITORIOSÀ

V rrxros or Rerrnízucir.\lt l`!.l - Naquele tempo. passouJesus pelas searas. em um sabado:e os seus discípulos. tendo fome. co-meçaram a colher' espigas e a corner..\lt l`2.É2 - E os fariseus, vendo isso.disseram-lhe: Eis que os teus discí-pulos fazem o quc não é lícito fazernum sábado.Mt 173.3 - Ele. porc'-rn. lhes disse: Nãotendes lido o que fez Davi. quandoteve fome, ele e os que com clc es-tavam?Mt lT!.l - Corno entrou na Casa deDeus c comcu os paes da proposição.que não lhe era lícito comer. nemaos que corn ele estavam. mas só aossacerdotes?

ntroduçaoApós um circuito de pre-'

gaçáo itinerante junto dosdiscípulos e a realizaçãode muitos milagres, Jesus

» sofreu grande oposição porparte dos escribas e fariseus.E aí se vê obrigado a reagirem defesa de seu trabalho.

; Os líderes religiosos ce. suram a inobservância ,

sábado dos discípulos,Jesus os ensinou mais sobreo valor das pessoas do que

,'. a observância de dias. Por. isso também eles o acuso-` ram de operar exorcismo c

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curar pelo poder debu. O Mestre então reagiurevelando a sua grandeu, etepreendeu-os severamen-

_p te em sua incredulidade e,E -malíclas.ffzâ-=-~›~snow;

Maior que o tem-.plo de Israel

A tradição oral eram extratos demandamentos sobrepostos às leis deMoisés, passados de pais para filhospor meio do falar e ouvir, que se toma-vam um fardo muito pesado. Era con-tra essa tradição o grande combate deJesus, porque muitas dessas leis iamalém do necessário, visto que serviamcomo uma espécie de complementoa Lei de Moisés. Tais leis e costumestinham mais prestígio que à Lei quese resumia no amor.

1.1. Como surgiu a tra-diçao oral?Como toda lei, a Lei mosaica ca-

recia de interpretação para os maisdiferentes assuntos, foi daí que surgiua lei oral, assim como temos váriostratados que visam explicar, aclarar asleis no mundo moderno. Entretanto.foi daí que surgiram as variadas inter-pretações e aplicações. eclodindo emmuitas distorções. e foi a tal ponto queo “espírito da Lei", isto é. a essência.que é o amor. foi sufocada. Por outrolado é bom lembrar que Jesus não veiodescumprir ou ab-rogar a lei. isso seriacontrário a Deus.

1.2. O lado opressivo dosreligiososO Senhor Jesus teve como propó-

sito aperfeiçoar certos aspectos legaise trazer um novo ensino: “ouvistes oque foi dito... eu, porém vos digo”,

isso Ele repete cinco vezes em Mateusdando uma nova visão moral. Por ou-tro lado, Ele subtraiu certos aspectosque sobrepunham ao “espírito dalei”. Por exemplo, na observânciarigorosa do sábado. Certa vez, seusdiscípulos estavam colhendo espigas ecomendo-as, logo Jesus foi censurado,“os teus discípulos fazem o que nãoé lícito fazer em dia de sábado” (Mt12.2). Ele mostra que aquela não é averdadeira aplicação da lei sabáticaquando se está faminto, e ilustra como caso de Davi que comeu dos pães daproposição com seus companheiros;em seguida, mostra que, no templo, amesma lei é quebrada, pois os traba-lhos ali não cessam dia nenhum.

1.3. O resgate do valordo homem'Ibda boa lei não tem um fim em

si mesma, mas é voltada para o bemestar do homem ejamais para oprimi-lo. O Senhor mostra que o mais impor-tante que sacrificíos diários no temploé a importância que se deve dar aohomem, Ele aspira a misericórdia enão holocaustos no templo. Ali Jesusdemostrou sua identidade messiânicapublicamente. quando disse ser maiorque o templo e o Senhor do sábado.Apesar das acusações, aqueles líde-res não estavam preocupados comassuntos legislativos, eram hipócritase o Senhor provou isso quando curouo homem das mãos mirradas, depoisna sinagoga deles (Mt 12.9-14).

Maior que o profe-. ta Jonas

Após o episódio da seara e dacura do homem das mãos mirradas,o Senhor Jesus prosseguiu com seussinais, isto é. expulsando demônios ecurando enfermos apenas com a au-toridade de sua Palavra. A liderançaprocurava trazer descrédito as ope-

JOVENS E ADULTOS DOHIIIICAI. ALU NO

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raçoes de Jesus junto a seu público.Os milagres eram tão extraordináriosque não o acusavam de charlatanis-mo, e sim de operar através do poderde Belzebu, não satisfeitos ainda lhepedem um sinal (Mt 12.38,39).

2.1. O porquê do pedidode um sinal?Os fariseus conheciam exorcistas

judeus que, através de encantamen-tos, expulsavam demônios e curavarnenfermos. Não demorou muito paraque pedissem um sinal diferente. Nãofaziam isso porque queriam crer, mas,porque, astutamente, desconfiavamque Jesus não lhes daria tal coisa.Esses líderes achavam que poderiamse apoiar na própria Lei e assim tentarcolocar Jesus em descrédito, mostran-do que poderia sera prova de Deus queMoisés falou e assim não seguir a talprofeta milagroso (Dt 13.1-3). Porém oSenhor Jesus lhes disse que não darianenhum sinal e para a surpresa delesprometeu que o único sinal que dariaera o do profeta Jonas.

2.2. A malícia dos adver-sáriosDiante de tantas maravilhas que

eles estavam vendo, ainda assim,pediam um sinal maravilhoso: quemsabe o sol parar, ou o tempo retomarcomo nos dias de Acabe, ou um anjodescer do céu: ou ainda, a própriavoz de Deus bradar do céu, pudessesatisfazê-los. Mas Jesus sabia que. deverdade, tal sinal não mudaria quemde fato eram, e os denunciou como“uma geração má e adúltera" (Mt12.39). Quando Ele se referiu ao pro-feta Jonas no ventre do grande peixe(Mt 12.40) estabelecendo um paraleloentre ele e Sua morte. é que ao ressus-citar estaria vencendo a morte. e elesjamais o veriam.

2.3. O valor do arrepen-dimentoOs ninivitas tinham na antiguida-

VIDA CRISTÃ VÍTORIOSÁ

de uma fama de cruéis e perversos,além do que eram totalmente pagãos.Mas mediante a pregação de Jonas,arrependeram-se profundamente dosseus pecados e receberam o perdãode Deus (Mt 12.41). Jonas era umsinal vivo entre eles e não operou ne-nhum sinal, e Jesus operando tantossinais estava acentuando o estado decondenação da geração de seus dias.Seria no dia do juízo uma situaçãoembaraçosa, pois aqueles para quemeram primeiramente as promessasde Deus, estariam numa situação decompleta desvantagem por causa dasmaldades e adultérios resultante desua incredulidade.

Maior que o reioSalomáo

Os sacerdotes dos dias de Jesustinham muito medo de perder a suainfluência e posição, mas não tinhammedo de excluírem-se do reino deDeus, se é que algum dia chegarama pertencer.

3.1. O porquê da rainhado sul procurar a Salo-mão? (Mt 12.42)O Senhor Jesus prossegue em sua

reprimenda, depois de falar de Jonas,como um pregador bem sucedido, aum povo que se arrependeu; e ilustra,em seguida, com o exemplo da rainhado sul (de Sabá). chamada Maqueda.Ela veio de terras longínquas paraouvir a sabedoria de Salomão, e.segundo a tradição judaica, tambémse converteu à fé. Os judeus acredita-vam que o Messias, quando chegasse.teria sabedoria maior que a de Salo-mão, e ali estava diante deles quemera maior que Salomão. O Mestreera a sabedoria personificada, maseles desrespeitavam essa sabedoriae a própria pessoa dele. Cuidemos denós mesmos para que não incorramos

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na política contra o Reino de Jesus.a sua sabedoria e pessoa, que tenha-mos temor. pois a natureza humanaé traiçoeira e Satanás tem o poderde nos mostrar mais santos do querealmente somos.

3.2. O perigo da blasfê-mia contra o EspíritoSantoA prática de exorcismo do Senhor

Jesus era simples, basicamente o poderda sua palavra bastava para expulsar osdemônios e as pessoas serem curadas(Mt 8.31; Mc 1.234,39). Enquanto queos exorcistas judeus se utilizavam deraízes mágicas e certas coisas muitoparecidas com as práticas espíritas,coisas que o historiador Flávio Josefoescreveu a respeito. em Antiguida-des Judaicas, Livro 8, cap. 2": parãg.324. Após Jesus falar sobre os sinaisterminando o assunto com a rainhado sul. toca novamente na questãoda operação de Satanás, por meio dequem eles acusaram Jesus de operar,mas Ele com autoridade os advertiuanteriormente. que quem blasfemassecontra o Espirito Santo - pois Jesus agiano poder do Espírito - tal pecado é tãograve quejamais será perdoado ao queo cometer (Mt 12.31-32).

3.3. O perigo da casavazia (Mt 12.43-45).Jesus fala do espirito imundo

que foi expulso da casa. Tal acertivasobre a possessão demôniaca dumacasa era familiar aos judeus, poiseles haviam aprendido na Lei queuma casa pode ficar enferma e atépossessa. tal residência deveria teracompanhamento sacerdotal até asua cura ou eliminação (Lv l4RA).Quando um espírito é expulso da casaanda por lugares aridos e prometevoltar, e traz reforço consigo. querdizer, mais sete espíritos imundospara tomá-la de volta, se a acharemvazia os demônios passam a habitarali, depois o estado do dono da casa

se torna pior que antes. porque saoespíritos opressores (Mt l2.45). Maspor que a casa ficaria vazia? Jesushavia derrotado Satanás no deserto(Mt 4.1-ll), Ele era a visitação deDeus para a casa de Israel, porémnão o aceitaram. antes o mataram.Por esse motivo, aquele principadoretornaria e tornaria 0 estado daquelageração pior que a anterior, por causade sua rejeição.

Aqui está quem eu sabedoria e o poderDeus, Cristo Jesus.dolo para uns e loucurapara outros. Nem a perse-guição ou a morte oIotaram, tudo issomas venceu por ser

a nos analisar opara que

e dopois o verdugo

plrltunl aí está prontotrazer seu reforço e torndrI nossa vida um tormento

no final, a perdição.coraiosos e

,_........ ate, por lim,descansar em

oufsnomxmol. Como surgiu a lei oral?2. Dê um exemplo opressivo discu-tido na lição:3. Mais importante que sacrifíciosdiários no templo é?4. Por que Jesus nào deu sinal dequalquer espécie?5. Qual o perigo da casa vazia?

JOVENS E ÁDIILTÚS DOMINICM. ALUNO

Page 53: Revista ebd - 1º trim - 2013

LIÇA

_. . rsxro Áunso"Ou\fi. Senhor. a tua palavra e ten1i:aviva. o Senl1or. a tua obra n‹› n1eiodos anos. no n1eio dos anos a noti-I`ica: na ira lembra-te da misericor-dia". Hc 3.2

' VERDADE APLICADA

Avivamento nao e desprezo pelo co-11hecin1ento e nem alienação social.p‹›r isso precisamos crescer en1 gracae conhecimento das Escrituras.

\ _' osisnvos oA ucio> Deli nir e apresentar característicasgerais de um verdadeiro avivamento;› Mostrar con1o podemos alcançar ogenuíno avivamento:P Manter os cuidados que se deveter em meio ao avivamento.

,M‹;tossÁmo> l-`e11on1‹-no: tato ou elemento ol)-servavel:

ø 3:,-z 3:

> 'I`ai1;;i\'el: palpável:b l'rcs‹-indir: por de lado. nao fazerconta.

ld LEITURAS COMPLEMENTARESSlam '.\'|›.\ Ti~:i‹‹;.\ Ql1\|‹'l.-\

At 1.5 At 2.4 At 4.8Qi =|.N'|2\ Si‹;.\'r.\ S,\¡1,\r›‹›At 5.32 At 8.15 At 10.38

VIDA CRISTA VITORIOSA

7 TEXTOS DE REFERENCIA.Ir 2!l.ll - Porque eu bem sei os pen-samentos que penso de vos. diz o Se-nhor: pensamentos de paz e não den1al. para vos dar o t`i m que esperais..Ir 29.12 - Entao. n1e invocareis. eireis. e orareis a mim. e eu vos ou-virei..Ir T5913 - E buscar-n1e›eis e me acha-reis quando me buseardes de todo ovosso coraÇz`1o..lr 29.1-I - E serei achado de vos. dizo Senhor. e farei voltar os vossoscativos. e c‹ingregar-vos-ei de todasas nações e de todos os lugares paraonde vos lancei. diz o Senhor. e tor-narei a trazer-vos ao lugar de ondevos transportei.

E Introdução¡ 0 nosso tema em apreço

não visa atacar ninguém.E nosso propósito definir, 4demonstrar como se expres-sa o avivamento e alguns ¡cuidados principais que se 4devem ter com ele. Esse cui- 'dado é para todos aquelesque estäo envolvidos nesse

. fenômeno religioso quanto, aos excessos que se deve

evitar. Aproveitamos essemomento, pois o assunto émuito interessante em si.

i

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Bases de um avi-ovamento genuino

Antes de falar das característicasgerais de um avivamento, vejamos oque ele é. Avivamento é o ato ou efeitode avivar, trazer vida, produzir ânimo.Quer dizer, buscar e receber vida espi-ritual em Deus; ter o ânimo renovadopor meio da ação do Espírito Santo eda busca pessoal. Seja buscando ou re-cebendo o avivamento consiste numaconcentração especial da presença deDeus (At 2.1-4).

1.1. As Escrituras Sa-ãradas

avivamento espiritual genuínodeve ter plena harmonia com as Escri-turas.jamais ser contrário a elas. Emverdade, o avivamento deve procedersempre das promessas de Deus e dameditação continuada da sua Palavra.Quando ele chega, há um apego maiorà leitura biblica, à meditação, à práticae à sua divulgação. O Espírito Santosempre agirá cm consonância coma sua Palavra. aliás, nesse momentoem que há uma concentração espe-cial de sua presença, determinadosaspectos da Escritura ganham umavida especial. Avivamento sem Bíbliaé como um povo sem história, sem leie sem poesia. apenas um fenômenoreligioso.

1.2. O agir do Espírito'SantoNum ambiente de avivamento,

o Espírito Santo conduz as pessoasao arrependimento de seus pecados.Certas coisas consideradas socialmen-te banais são abandonadas, visandomanter uma comunhão profunda comEle, mantendo uma vida de santifi-cação constante. A devoção se tomaalgo vivo evidenciado pelo fervor, pelaoração, pelos louvores, enfim tudo écheio de vida naturalmente e não umaobrigação tradicional e religiosa, poisganharam um novo valor. Sua pre-

sença é tão real que é quase tangivelcom as mãos. assim quebrantamentossão comuns. A libertação de pessoasoprimidas. às vezes. acontece muitascuras e milagres, muitas reconcilia-çóes, mudanças sociais e a pregaçãoganha um novo valor (At 8.1-40).

1.3. Busca e organizaçãohumanasUm avivamento espiritual não

acontece por acaso, sempre será re-sultado de uma busca. Essa busca fazparte da necessidade que se tem de tervida espiritual renovada, dessa manei-ra alguém começa uma busca intensapor Deus, como o salmista que disse,“como o cervo brama pelas correntesdas águas, assim suspira a minha almapor ti. Ó Deus (Sl 42.1). “Buscar-me-eise me achareis quando me buscardes detodo o vosso coração” (Jr 29.13). 'Trata-se de uma busca com intensidade decoração e de atitudes. Pois há coisasque imprescindivelmente precisam serfeitas pelo crente e que estao reveladas:humilhar-se, orar. buscar intensamen-te. converter-se dos maus caminhos.Aí, então, Deus se deixa achar (Dt 4.29;2Cr 7.14; Jr 29.14). No aspecto coletivo,Paulo orienta que se tenha ordem nosentido de organização, e decência, afim de evitar alguma coisa que tragavergonha. Para isso ele dedica todo otexto de 1Coríntios 14.

Expressões de umverdadeiro aviva-

o mentoNão raro temos concepções erradas

acerca de um avivamento verdadeiro,atribuímos nossos conceitos à luzdaquilo que ouvimos ou de nossa ex-periência e esquecemo-nos de que avi-vamento é a vida plena de Jesus Cristoem nós demonstradapormeio de frutose graça Deus, como veremos a seguir.

2.1. Expressão de renovoespiritual

IWENS E IDIIIJOS DOMINICAL ALUNO

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Sabemos que tudo o que possuigrande valor sofre o plágio da almahumana. Certos cultos movimentados,acompanhados de barulhos, certo emo-cionalismo e inteiração presente, etc..podem evidenciar um avivamento ounão. As evidências posteriores à reuniãoconfirrnarão isso, por exemplo, se talmovimento é sucedido por sentimentode vazio, falta de caráter transformadoe ausência continua de conversões, osindícios são de irmãos animosos, masnão avivados. Por outro lado é claroque oavivamento se expressa por meiode poder espiritual. Não podemosdizer que estamos em avivamento,se não há presente em nossas vidase reuniões o poder do Espírito Santoconforme prometido (Lc 24.49). Essepoder é demonstrado através de umanova dinâmica espiritual, conformevemos na igreja primitiva, ousadia napregação, unção e graça abundante,manifestação dos dons, curas e mila-gres, e conversão de almas. Eis aí asdiferenças demonstradas, cujo pontofundamental são os resultados, eles sãoprova de renovo espiritual verdadeiro.

2.2. Demonstraçao dofruto do EspiritoNo item acima, falamos de modo

sucinto da expressão de um aviva-mento num ambiente coletivo, masagora trataremos de forma mais pes-soal, posto que a igreja é formada porindivíduos que se agregam. Um aviva-mento do Espírito Santo é demonstra-do por uma transformação de caráter.'Ibdos aqueles que experimentaramter um encontro genuíno com Deusforam transformados, Jacó, quandolutou com o anjo, disse, “tenho vistoa Deus face a face, e a minha alma foisalva” (Gn 32.30): Isaías quando viuDeus assentado num alto e sublimetrono. disse: “ai de mim. que vouperecendol... Meus olhos viram o rei,o Senhor dos Exércitos" (Is 6.5); daliem diante Isaías deixou de falar o quenão devia. Reuniões de avivamento

VIM CRISTÃ VITORIOSA

lll

onde se há muito barulho, linguasestranhas, mas quando acabam hádiscórdias, brigas, xingamentos e faltaânimo para evangelizar, é um contra-senso. depõe contra o verdadeiroavivamento e o próprio cristianismo.

2.3. Testemunho comgraça renovadaA igreja que passa por um avi-

vamento se torna muito ativa napregação, no evangelismo, no dis-cipulado e missões. 'lbdos com umamor renovado querem contribuir nãoapenas financeiramente, mas queremparticipar da multiplicação dos fiéis.Lembremos que a igreja de Jerusalémtinha graça para com a sociedade (At2.42-47), não antipatia, o mesmo exem-plo deve ser seguido por nós.

Cuidados princi-pais quanto o avi-

.vamentoO avivamento deve serpreservado,

mas o excesso de zelo pode acabar porextinguir o agir do Espírito, quer dizer,ter um efeito contrário. Por exemplo,alguns líderes tem tanto medo de queas marnf'estações não sejam doEspíritode Deus que acabam por extingui~lo.Outros ñcam tâo preocupados emperder as rédeas do culto, por causadas manifestações espirituais que de-sestimulam os irmãos e entristecem oEspírito Santo. Devemos ter ciiidadossim é o que abordamos aqui. mas.sobretudo. este é um trabalho de fé,Aquele que começou o avivamentocom o passar dos dias o aperfeiçoará.

3.1. Enfase exagerada aoEspírito SantoDevemos cuidar para que não seja

por nossas atitudes ou conceitos dou-trinários errôneos que venhamos darênfase exagerada a pessoa do EspíritoSanto. E isso se manifesta de muitasmaneiras, por exemplo, alguns dizem:“aqui o Espírito é superior a qualquer

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um. Ele é maior que a Palavra e é Elequem manda”. Isso não é verdade. aPalavra foi inspirada por Ele, ela é omeio de julgarmos de onde procedeuma manifestação tida como espiritu-al, se dele. do espirito humano ou domaligno infiltrado. Na verdade. todoavivamento traz consigo seus exage-ros que devem ser administrados comsabedoria e temor a Deus. I-Iã lugaresque dão ênfase exagerada ã busca devisões, a revelações, nada fazem senãoabrirem a Biblia em algum lugar Seja-mos sábios irmãos, mesmo que Deustenha começado um avivamento,quando se inicia essas coisas, elas sãoindícios da sua ausência ativa. Deusnão opera contra si mesmo, pois nãoé de confusão.

3.2. A falta de exposiçãodas EscriturasUma grande contradição em um

suposto avivamento é não haver expo-sição das Escrituras. seja ensinando.pregando ou evangelizando numareunião. Os hinos. corinhos, profecias,revelações e demais participaçõesdevem fazer parte da liturgia do cul-to, tal como era na igreja primitivae tal como o movimento pentecostalprocura resgatar. Todavia não sepode prescindir a Palavra como sefosse um tempero a menos naquelareunião. Devemos. com sabedoria.preparzu' com fervor e aproveitar essesmomentos para ministrar a Palavra.Lembremos que Pedro agiu assim naprimeira reunião "pentecostal" (At2.14-36). Ele aproveitou 0 momentode modo que a sua atitude se tornouum modelo para todos os avivamentossubsequentes. Assim, cuidemos paraque em cada reunião, tenhamos umverdadeiro aprendizado na pregaçãoda Palavra de Deus.

3.3. O fanatismoFoi num ambiente de “avivamen-

to", em Corinto, quando houve muitasmeninices, arrogâncias, liberação dos

instintos carnais que Paulo teve quecorrigir Pois. em alguns momentos,a situação era mais parecida comum pandemônio do que com umculto a Deus. Os exageros não foramdiferentes dos de nossos dias. todosfalando em linguas ao mesmo tempo,varios profetizando simultaneamente,disputas intemas que já não mais evi-denciavam o amor, uma dependênciacontinua das emoções, o que levouPaulo a escrever longamente sobre oassunto conforme podemos ver em1 Coríntios 12 a 14.

'C Nós i›z-uiieimz

.que causa admiraçãoigrejas dos outrosHá um número de

cada tempo,

rmfllsvmdegrandeza deum

aprotimdidadedequealhlavla'

` oursnouimo1. O que é um avivamento?2. Com o que compara esta lição oavivamento sem Bíblia?3. Dê um exemplo comum de açãodo Espírito Santo em meio a umavivamento:4. A organização é incompatívelcom o verdadeiro avivamento? Sesim, aponte um texto bíblico.5. Cite alguns cuidados que a igrejadeve ter quanto ao avivamento:

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