Revista edição18
-
Upload
primeira-pagina-revista -
Category
Documents
-
view
249 -
download
7
description
Transcript of Revista edição18
Diretor da SEI fala sobre o novocenário econômico da Bahia
ENTREVISTAIndústria de base florestalcrescerá 5% em 2013
SILVICULTURA
Edição 18Ano IIIJul/Ago 2013
R$ 1.100.000.000,00Soluções de Giro
R$ 450.000.000,00Revolving Credit Facility Soluções de Giro
US$ 1,000,000,000.00Pre-Export Finance
US$ 688,860,234.35Soluções de Giro
Soluções de Investimento
PETRÓLEO E PETROQUÍMICO
R$ 516.110.000,00Soluções de Giro
QUÍMICO
R$ 1.463.897.386,90Soluções de Giro
ELETROELETRÔNICOS E ELETRODOMÉSTICOS
ALIMENTOS E BEBIDAS
PAPEL E CELULOSE
Emissão de DebênturesR$ 1.270.000.000,00
Soluções de GiroR$ 1.361.380.000,00
Oferta Pública de Ações
AUTOMOTIVO
Soluções de Giro
R$ 400.000.000,00Export Finance
Pre-Export FinanceUS$ 215,000,000.00
Soluções de Giro
R$ 447.199.000,00Export Finance
US$ 485,000,000.00Revolving Credit Facility
R$ 400.000.000,00Export Finance
Antecipação de Fornecimentos
R$ 850.000.000,00Aquisição de Recebíveis
R$ 1.200.000.000,00Emissão de Debêntures
R$ 1.000.000.000,00Aquisição de Recebíveis
Soluções de Giro
Emissão de Debêntures
COMÉRCIO VAREJISTA E ATACADISTA
R$ 1.150.000.000,00 Emissão de Debêntures
Coordenador Líder
Emissão de Debêntures
Quando você tem ao seu lado um banco parceiro e que entende dos negócios da sua empresa, todos os caminhos levama bons resultados.Conheça algumas das grandes operações realizadas em 2012.
SAC 0800 729 0722 Ouvidoria BB 0800 729 5678 Defi ciente Auditivo ou de Fala 0800 729 0088 ou acesse bb.com.br/corporate
Anú
ncio
s de
car
áter
mer
amen
te in
form
ativ
o.
4 Primeira Página
APARTAMENTO COM 275M2, VARANDA COM 60M2
E UM MAR QUE NÃO TEM TAMANHO.
4 SUÍTES COM 275M2, ESTAR ÍNTIMOE VARANDA SUPERAMPLIADA NO PONTO MAIS COBIÇADO
DE ONDINA, O JARDIM ATLÂNTICA. PRÓXIMOAO SHOPPING BARRA, CLUBE ESPANHOL, RESTAURANTES
FAMOSOS, ESCOLAS E ACADEMIAS.
PERSPECTIVA ILUSTRADA DA VARANDA
PER
SPEC
TIVA
ILU
STR
AD
A D
A FA
CH
AD
A
PERSPECTIVA ILUSTRADA DA VARANDA GOURMET PERSPECTIVA ILUSTRADA DO LIVING
Áreas comuns entregues decoradas e equipadas sem custo adicional
Lazer completo e segurança
1 apartamento por andar Ampla varanda com 60,13m2
Projeto arquitetônico: Alvarez Arquitetos Associados | Projeto de decoração: David Bastos Arquitetura
MONTSAINTMICHEL.COM.BR
AGENDE UMA VISITA PERSONALIZADA.3237-3139
RUA PROFESSOR
JOÃO MENDONÇA, Nº 52,JARDIM ATLÂNTICA, ONDINA.
CONSTRUÇÃO:INCORPORAÇÃO: ENTREGA
EM 2014
EM CONFORMIDADE COM A LEI Nº 8.078/90, AS FOTOS E ILUSTRAÇÕES QUE CONSTAM NESTE MATERIAL PUBLICITÁRIO SÃO MERAMENTE ILUSTRATIVAS, PODENDO SOFRER ALTERAÇÕES DE COR, TEXTURA, ACABAMENTO E COMPOSIÇÃO. TODAS AS ÁREAS INDICADAS SÃO PRIVATIVAS. INCORPORADORA RESPONSÁVEL; MIL EMPREENDIMENTO LTDA. CNPJ: 12.753.350/0001-08. RESPONSÁVEL TÉCNICO; CLÓVIS JOSÉ B. GARCEZ - CREA 27.762-BA; RESPONSÁVEL POR VENDAS: BRITO E AMOEDO CRECI PJ 1063; REGISTRO DE INCORPORAÇÃO R - 1 - MATRICULA 46.287 NO CARTÓRIO DO PRIMEIRO OFÍCIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS DA COMARCA DE SALVADOR/BA.
6 Primeira Página
Caro Leitor,
Nos últimos anos, a Região Nordeste tem sido destaque na eco-nomia brasileira, graças ao crescimento das classes C e D e aos investimentos do governo federal em programas como o Minha Casa, Minha Vida. Um dos setores que mais se beneficia des-se crescimento é a construção civil, tema de nossa matéria de capa. Você verá os números do setor, na Bahia e no Nordeste, e conhecerá os desafios e as oportunidades para os empreen-dedores da área.
Outra análise conjuntural desta edição se refere à indústria de base florestal. A Associação Baiana das Empresas de Base Flo-restal (ABAF) nos mostra a importância do segmento para a balança comercial do estado. Em 2012, o setor contribuiu com 49% (US$ 1,7 bi) para a formação do saldo da balança comer-cial baiana, entretanto, os gargalos logísticos ainda impedem que seu desenvolvimento seja maior.
A edição 18 traz ainda uma entrevista com o diretor da Supe-rintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI) da Bahia, Geraldo Reis. No bate-papo com nossa equipe, Geraldo fala so-bre o novo cenário da economia baiana e brasileira, com dólar, juros e inflação em alta.
Por falar em juros, o aumento da taxa Selic é bom para alguns investidores que atuam no mercado de ações. Se você já cogi-tou abrir o capital de sua empresa e negociar papéis na Bolsa de Valores, não deixe de conferir nossa matéria sobre o tema. A BM&FBovespa está querendo atrair mais pequenas e médias empresas.
Já quem está à procura de investimentos no setor produtivo não pode deixar de ler nossa reportagem sobre as franquias de beleza. O franchising cresceu 16,2% no ano de 2012. Aliás, é bom prestar atenção, pois o segmento de beleza e estética se encontra em franca expansão no Brasil. A venda de produtos cresceu 15,6% em 2012.
A edição 18 da Primeira Página traz também saúde, inovação, marketing, turismo e informática como temas de suas matérias.
Boa leitura!
EDITORIAL
Marivaldo Teixeira Diretor
7Primeira Página
Tanta qualidadede vida não poderiaficar sem a nossahomenagem.
255 anos de belas praias,desenvolvimento e um povoque encanta a todos os que chegam.Parabéns aos camaçarienses pelalinda cidade que constroem todos os dias.
ALPHA_CAMACARI_An_Aniversario_20.5x28cm.indd 1 04/09/13 14:11
8 Primeira Página
30 26
12
Capitais nordestinas atraem investimentos na construção civil
Mercado de base florestal cresce e representa 5% do PIB estadual
Entrevista: Diretor da SEI fala sobre a atualconjuntura econômica
SUMÁRIO
Após uma década, Polo de Informática de Ilhéus enfrenta crise estrutural
50
36 Microfranquia de beleza é alternativa de empreendimento rentável
Camaçari se des-taca como atração para trabalhadores e turistas
44 52 Sudoeste recebe investimento de R$ 10 milhões com novas indústrias
Nova fibra decarbono édesenvolvida pelo Exército Brasileiro
40Abertura decapital é opção para pequenas e médias empresas
22
9Primeira Página
10 Primeira Página
EXPEDIENTE
Revista bimestral, com distribuição dirigida ao meio empresarial e industrial
dos estados da Bahia e de Sergipe
Ano I I I, Nº 18 | ju lho / agosto | 2013
DIRETORMarivaldo TeixeiraDEPTO. JURÍDICO
Marcos Antônio da C. PintoGERENTE FINANCEIRASonia Mª. Cunha Teixeira GERENTE COMERCIAL
Viviane TeixeiraGERENTE DE MARKETING
Eliza TeixeiraGERENTE ADMINISTRATIVA
Soraya Teixeira Pinto JORNALISTA RESPONSÁVELJan Penalva (DRT/BA 3672)
REPÓRTERLorena Andrade
COLABORADORESCamila ValverdeMarcos Antonio
PROJETO GRÁFICOGanesh Branding
CAPAZAF Ateliê de Publicidade
DIAGRAMAÇÃORenato Souza
REVISÃO DE TEXTOSRita Canário
REVISÃO GERALSolon Cruz (DRT/BA 393)
FOTORômulo Portela
DEPTO. DE CIRCULAÇÃOJean Fabian Alves Silva
WEB DESIGNERAntonio Carlos da S. Sales
IMPRESSÃOJacográfica Serv. Gráficos Ltda.
CNPJ: 34.248.187/0001-69
A Revista Primeira Página é uma publicação bimestral, de propriedade daJacográfica Serviços Gráficos Ltda. Conceitos e opiniões emitidos em artigos
assinados são de inteira responsabilidade dos seus autores.
Próxima edição: outubro 2013Para receber gratuitamente a revista Primeira Página, envie email com o seu
endereço para [email protected]
Tel.: (71) 3288-0227 / (71) [email protected] | [email protected]
Av. Brigadeiro Mário Epinghaus, 33, Centro, Lauro de Freitas - Bahia. CEP 42.700-000
11Primeira Página
Nº 023491
Licenciada para aplicação de tratamentos superficiais:
Produtos FIXAR INDUSTRIAL.Garantia de Qualidade e Durabilidade.
Tel.: (71) 3623 - 3434 • FAX: (71) 3623 - 2111Via Parafuso • km 10,5 s/n Camaçari - BA
www.fixarba.com.br
NOVA FÁBRICA FIXAR na VIA PARAFUSO
concessionárias de energia elétrica e saneamento, a FIXAR aumenta seu escopo de produtos para atender as indústrias química, petroquímica, naval, energia eólica e construção civil. Agende uma visita com nossos consultores para conhecer nossos produtos, preços e prazo.FIXAR COM QUALIDADE.
Acesse o site e conheça nosso catálogo de produtos.
Peças EspeciaisSob DesenhoPorcas SextavadasGrampo Tipo “U” Parafusos Estojo
Parafusos Allen
aida
12 Primeira Página
Diretor da SEI fala sobre a situação da economia baiana
ENTREVISTA
No primeiro semestre de 2013, o mercado vivenciou altas no valor do dólar e crescimento da inflação. Então, no intuito de controlar a economia brasileira, a política adotada foi uma velha conhecida nossa: aumento das taxas de juros. Para saber como este cenário influencia a economia baiana, a revista Primeira Página entrevista o diretor da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI), Geraldo Reis.
Revista Primeira Página: O Copom anunciou em 28/08 um novo aumento da taxa Selic, de 0,5%. Qual o im-pacto desse aumento na
economia baiana? Quais setores são beneficiados e quais são prejudicados?Geraldo Reis: O aumento dos juros
é sempre negativo para a atividade
econômica, porque indica redução
de consumo e de investimento. Os
setores mais prejudicados direta-
mente são o comércio varejista e
os serviços em geral, pelo enca-
Foto
: M
ateu
s Pe
reir
a/A
GEC
OM
13Primeira Página
recimento do crédito. Por outro
lado, como a alta dos juros tem
por objetivo reduzir a inflação,
no médio prazo, os trabalhadores
recuperam seu poder de compra,
dinamizando - através da deman-
da - a economia.
PP: Essa nova taxa reflete diretamente nos investi-mentos da população, uma vez que voltam a valer as antigas regras para a pou-pança...GR: Como a taxa Selic está agora
em 9,0% ao ano, a caderneta de
poupança volta a render 0,5% ao
mês, mais Taxa Referencial (TR).
Para o pequeno poupador é uma
taxa atraente, considerando a ren-
tabilidade de outros investimentos
financeiros.
PP: O aumento da taxa Se-lic está relacionado com a política nacional de comba-te à inflação. Como ela tem se comportado na Bahia? Quais os impactos no con-sumo dos baianos e quais setores têm influenciado mais o comportamento dos preços no estado?GR: Como disse anteriormente, no
primeiro momento vai haver uma
moderação no consumo, em razão
do crédito mais caro, mas à medi-
da que a taxa de inflação retorne
aos níveis mais baixos, principal-
mente no segmento alimentação,
o consumo cresce novamente.
Nos últimos doze meses, encer-
rados em julho, a inflação foi de
6,14%. Os segmentos que mais
contribuíram para essa taxa foram
alimentos e bebidas (11,3%) e saú-
de e cuidados pessoais (8,68%),
que têm pesos consideráveis no
índice de inflação.
PP: Qual a situação da ba-lança comercial baiana nes-te período de dólar instável?GR: Em julho, as exportações
baianas bateram recorde his-
tórico (US$ 1,35 bilhão), com
crescimento de 24,8% em re-
lação a julho de 2012 e de 75%
frente a junho de 2013. No ano,
as exportações baianas alcança-
ram US$ 6 bilhões, uma queda
de 2,8%. Embora a melhora do
câmbio torne as exportações mais
competitivas, ela não deve ser su-
ficiente para compensar a deman-
da retraída nos principais merca-
dos. Por outro lado, o movimento
de depreciação do real frente ao
dólar, que acontece desde março,
vem compensando a queda dos
preços das commodities, como ve-
rificado com as cotações da soja,
da celulose, do café e dos mine-
rais, assegurando rentabilidade ao
exportador.
PP: Por que houve esse de-créscimo nas exportações, em comparação com o ano passado?GR: As exportações foram afeta-
das pela redução dos embarques
de derivados do petróleo em 40%,
fruto de uma produção menor e
do aumento do consumo domés-
tico; da produção agrícola menor,
afetada pela seca; da fraca deman-
da dos países desenvolvidos afeta-
As exportações baianas bateram recorde histórico, US$ 1,35 bilhão,
com crescimento de 24,8% em relação a julho de 2012
Geraldo Reis, diretor geral da SEI, e Edson Valadares, chefe de gabinete da Seplan
Foto
: M
ateu
s Pe
reir
a/A
GEC
OM
14 Primeira Página
dos pela crise; e da desaceleração
da economia chinesa, com a con-
sequente retração nos preços das
commodities.
PP: Em julho deste ano, as importações na Bahia atingi-ram US$ 661 milhões, um vo-lume 15% superior na com-paração com o mesmo mês em 2012. Qual a causa do au-mento das importações?GR: Os bens de capital, que
cresceram 40% no ano, são os
maiores responsáveis pela alta,
que por outro lado é sinônimo
de investimento e modernização
produtiva. Houve crescimento
também de bens intermediários
(5,6%), resultado da dinâmica
da economia interna, que levou
a produção industrial do estado a
crescer 5,5% no semestre. É nor-
mal que a importação continue
elevada, já que a maior parte das
compras baianas é de bens neces-
sários para a matriz de produção
do parque industrial local, que
responde, por sua vez, ao cres-
cimento da atividade econômica.
PP: Para quais setores o aumento do dólar é interes-sante?GR: A alta do dólar torna alguns
setores da atividade econômica
mais competitivos – dependendo
de quem importa mais ou menos
insumos. Mas, basicamente, é a
lógica dos produtos manufatura-
dos, que ficam mais competitivos
com a alta do dólar. Quando ocor-
re desvalorização cambial, o mais
esperado é aumentar a exporta-
ção de manufaturados. Apesar
de ser necessário observar caso
a caso, para os manufaturados,
uma parte relevante do custo de
produção está em reais – os sa-
lários, por exemplo. Portanto, o
custo de produção seria menor
naqueles setores mais intensivos
em mão de obra (têxtil, calçados),
assim como naqueles que usam
mais insumos locais, e maior para
os que usam importados. Para o
agronegócio, a rentabilidade em
reais também aumenta, caso se-
jam mantidos os preços atuais
das commodities.
PP: Quais os principais im-pactos dessa conjuntura (juros e dólar altos) na eco-nomia baiana?GR: No primeiro momento, essa
combinação pode causar uma re-
tração na atividade econômica,
porque reduz o consumo e os pro-
dutos importados ficam mais caros
em dólar, tirando poder de compra
dos salários. Num segundo mo-
mento, a desvalorização cambial
pode tornar os produtos brasilei-
ros mais competitivos no merca-
do internacional, contribuindo
para a expansão das exportações
e o aumento da atividade no setor
industrial, principal prejudicado
pelo câmbio valorizado.
PP: Quais os principais re-sultados do desempenho econômico estadual no úl-timo trimestre? Quais seto-res podem ser destacados?GR: Podemos afirmar que a taxa
de crescimento da atividade eco-
nômica no segundo trimestre de
2013 foi excelente, se considerar-
mos os contextos nacional e inter-
nacional. No segundo trimestre,
No primeiro momento, essa
combinação pode causar uma retração
na atividade econômica
Divulgação dos resultados do PIB trimestral
Foto
: M
ateu
s Pe
reir
a/A
GEC
OM
15Primeira Página
10,6%, além do comércio, com
taxa de 3,5%. A agropecuária, de-
vido à seca, retraiu 3,9%.
PP: O governo federal pre-vê o crescimento da econo-mia brasileira neste ano. A Bahia acompanha esse ritmo? Quais as previsões para 2013?GR: O cenário internacional con-
tinua complexo. Por um lado, há
sinais de arrefecimento da reces-
são na União Europeia e de um
baixo e paulatino crescimento nos
Estados Unidos, cuja perspectiva
dependerá do comportamento do
FED (Banco Central dos Estados
Unidos). Por outro lado, há uma
A Bahia tende a acompanhar essa transição, pois, além dos investimentos
públicos, observa-se uma nova
onda de atração de investimentos
privados
a economia baiana cresceu 4%
em relação ao mesmo período de
2012 e 2,2% em relação ao pri-
meiro trimestre de 2013. A indús-
tria de transformação contribuiu
decisivamente, com expansão de
diminuição no ritmo de cresci-
mento do BRICS (grupo formado
por Brasil, Rússia, Índia, China e
África do Sul). Além do mais, há
uma tendência mundial de valo-
rização do dólar. Em nível nacio-
nal, observamos a busca de maior
equilíbrio entre os pilares de sus-
tentação da estratégia de desen-
volvimento, com redução do ritmo
de crescimento do consumo e au-
mento dos investimentos. A Bahia
tende a acompanhar essa transi-
ção, pois, além dos investimentos
públicos, observa-se uma nova
onda de atração de investimentos
privados, sobretudo nas áreas de
energia eólica, mineração, petro-
química e naval.
16 Primeira Página
INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
Companhia baiana é a 2ª que mais cresce no BrasilA economia baiana sempre se desta-
cou pela sua indústria petroquímica
e de mineração. Mas uma empresa
de Santo Antônio de Jesus, a 90 km
de Salvador, está se sobressaindo
em um setor diferente: a indústria
farmacêutica. A Natulab, única
companhia do segmento na Bahia,
é a 2ª que mais cresceu no Brasil
nos últimos cinco anos, dentro do
setor farmacêutico, de acordo com
levantamento realizado pela con-
sultoria americana IMS Health. En-
tre 2010 e 2012 a empresa expandiu
seu faturamento em 180%.
Instalado no Recôncavo Baiano, o
grupo Natulab possui mais de 850
colaboradores. Fabrica e desenvol-
ve medicamentos, suplementos
alimentares, nutracêuticos, ali-
mentos enterais e funcionais. “So-
mos uma empresa jovem – mais
de 90% dos nossos funcionários
têm menos de 40 anos – com
foco nas classes C e D”, afirma à
Primeira Página o presidente do
grupo, Marconi Sampaio.
A empresa mantém metas ambicio-
sas. A intenção é repetir em 2013 o
crescimento de 2012, aumentando
o faturamento anual de R$ 134 mi-
lhões em 70%. A companhia tem o
objetivo de atingir R$ 500 milhões
de faturamento até o ano de 2017.
“O mercado farmacêutico brasilei-
ro tem registrado um crescimento
com taxas superiores a dois dígi-
tos. Entre as explicações para esse
crescimento está a conjuntura
econômica do Brasil, que permitiu
maior acesso das classes C, D e E a
medicamentos. Além disso, houve
a quebra de patentes de medica-
mentos estratégicos e foram inten-
sificadas políticas públicas para o
setor, como a criação da farmácia
popular e a distribuição de me-
dicamentos pela rede pública de
saúde”, conta Sampaio, justifican-
do a previsão de crescimento.
“O envelhecimento da população
também contribui para um cená-
rio promissor. Estima-se que nos
próximos 10 anos o número de
pessoas acima de 60 anos no País
seja dobrado, e essa é uma faixa
etária que representa um grande
público consumidor de medica-
mentos”, complementa.
18 Primeira Página
Manifestações de junho e julho causam retração no comércio varejista
PROTESTOS
As manifestações ocorridas em todo o Brasil nos meses de junho e julho não causaram apenas impactos políticos. Na Bahia, por exemplo, a economia também foi atingida pelos protestos. As manifestações realizadas em Salvador no período da Copa das Confederações mudaram o trânsito e a dinâmica das lojas do centro da cidade. O comércio teve suas ativi-dades paralisadas por medo de saques e vandalismo. Resultado: O volume de vendas no va-rejo baiano apresentou queda de 1,8% em junho, comparativamente ao mesmo mês do ano passado, após registrar crescimento em abril e maio. No varejo nacional, a taxa foi positiva, ficando em 1,7%.
Foto
: R
apha
el T
savk
ko G
arci
a
19Primeira Página
Como se não bastassem os con-
frontos entre policiais e mani-
festantes, que trocaram bombas
de gás lacrimogêneo e coquetéis
molotov, os próprios jogos da
Copa das Confederações atrapa-
lharam o trabalho dos lojistas. “A
prefeitura decretou feriado nos
dias de jogos na cidade, sem an-
tes consultar os lojistas. Isso os
pegou desprevenidos, logo às vés-
peras das compras de São João”,
diz à Primeira Página o diretor do
Sindicato dos Lojistas do Comér-
cio da Bahia, Paulo Motta.
De acordo com o dirigente, as
paralisações provocadas pelos
feriados e protestos reduziram
as vendas em quase 60% no
mês de junho, na comparação
com o mês anterior. “As vendas
foram fracas porque houve uma
situação de desconforto que ar-
refeceu o ânimo do consumidor
para ir às compras”, afirma. Da-
dos da Superintendência de Es-
tudos Econômicos e Sociais da
Bahia (SEI) também mostram o
prejuízo do comércio. Enquan-
to a venda de tecidos, vestuário
e calçados cresceu 10,7% em
maio, na comparação com o
mesmo mês do ano anterior, o
resultado em junho foi negativo,
com retração de 0,6% em rela-
ção a junho de 2012.
Além disso, o Índice de Movimen-
tação da Atividade Econômica
(Imec) registrou um decréscimo
de 4,2% em junho, relativamente
ao mês anterior, livre de influên-
cias sazonais.
Impactos na logísticaNão foi somente nas zonas urba-
nas que aconteceram protestos. A
área rural também foi afetada. A
paralisação nacional dos caminho-
neiros, ocorrida no início de julho,
trouxe problemas para o setor agrí-
cola. Foram registrados bloqueios
nas BA 535 e 526, entre Salvador
e o Polo Industrial, na BA 093, em
Simões Filho, na BA-099, que liga
a Bahia a Sergipe, na BR 101, na
BR-116, próximo a Vitória da Con-
quista, e na BR 242, no Oeste.
A BR 242, principal via de esco-
amento da produção de grãos do
Oeste baiano, foi interditada por
três dias pelos caminhoneiros, que
reclamavam melhores condições
de trabalho e redução do valor do
diesel.
Segundo o Sindicato das Empresas
de Transporte de Cargas do Estado
da Bahia (SETCEB), a paralisação
foi causada pelos caminhoneiros
autônomos e não pelas empresas,
mas ainda assim gerou atrasos,
uma vez que há prazos preesta-
belecidos para entregar a produ-
ção nos portos. As exportações
baianas do agronegócio renderam
US$ 1,9 bilhão no semestre, um
resultado 6,6% menor que o re-
gistrado em igual período do ano
passado.
Repercussão internacionalO ministro da Fazenda, Guido
Mantega, disse em agosto que as
recentes manifestações populares
ajudaram a criar um sentimento
de “mau humor” por parte dos
investidores internacionais em re-
lação ao Brasil. Segundo Mantega,
os protestos no Brasil foram vistos
erroneamente no exterior, como se
fossem similares aos verificados,
por exemplo, no Egito.
“Certamente, os movimentos po-
pulares ajudaram a criar o ‘mau
humor’ e uma visão distorcida do
Brasil lá fora, inclusive com a equi-
paração de movimentos de outra
natureza, de natureza de política
séria, de oposição ao governo, de
luta fratricida. Não foi nada disso
que ocorreu aqui”, disse o minis-
tro durante encontro com lideran-
ças empresariais em São Paulo. Fo
to:
Mon
trea
lWit
hBra
zil
Feriados e protestos reduzem vendas em quase 60%
20 Primeira Página
Setor de saúde complementar tem prejuízo de R$ 1,4 bilhão em 2012
MERCADO
O mercado de saúde complementar está doente. O setor, que entre 2006 e 2011 obteve um crescimento médio anual do número de beneficiários de 4,9%, perdeu fôlego. Em 2012 este aumento foi de apenas 2,1%. Mas o que preocupa mesmo as empresas do segmento são os aumentos das despesas, que não são acompanhadas pelo crescimento das receitas. No ano passado, as operadoras de planos e seguros de saúde obtiveram R$97,2 bilhões de receita. As despesas, entretanto, foram ainda maiores: R$98,6 bilhões.
Foto
: A
ndy
Dea
n -
Foto
lia
21Primeira Página
De acordo com o presidente da Fe-
deração Nacional de Saúde Com-
plementar (FenaSaúde), Marcio
Coriolano, a queda na entrada
de novos beneficiários “reflete os
efeitos da desaceleração do Pro-
duto Interno Bruto (PIB) e menor
evolução das taxas de emprego
do País, que são ‘combustíveis’
da demanda por planos e seguros
médicos e odontológicos”.
Mas o grande vilão do mercado
são os aumentos nas despesas as-
sistenciais (soma das despesas re-
lacionadas à prestação direta dos
serviços de assistência à saúde).
Entre 2006 e 2011, essas despesas
cresceram cerca de 90%, mais que
o dobro dos reajustes concedidos
pela Agência Nacional de Saúde
(ANS). Em 2012, as despesas as-
sistenciais, que totalizaram R$79,9
bi, cresceram 15,9%.
Causa preocupação também o
efeito da inflação médica e da
ampliação de coberturas do Rol
de Eventos e Procedimentos em
Saúde da ANS, que aumentam a
distância entre os custos assisten-
ciais das operadoras de saúde e a
inflação geral de preços, que serve
de referência para o orçamento de
famílias e empresas.
Esse cenário exigirá coragem do
órgão regulador e da cadeia pro-
dutiva da saúde – formada pela
indústria de insumos médicos
e pelos prestadores de serviços
hospitalares e laboratórios – para
rever a regulamentação de cober-
turas e garantir maior eficiência e
controle de custos e desperdícios.
"As operadoras privadas de pla-
nos e seguros de saúde já estão
fazendo o seu dever de casa além
do razoável, reduzindo margens
e despesas operacionais. Ago-
ra, a cadeia produtiva e a ANS
precisam dar a sua contribuição
para manter a demanda potencial
atendida", afirma o presidente
à Primeira Página.
A FenaSaúde representa 31 opera-
doras de planos e seguros de saú-
de, responsáveis pela cobertura de
25 milhões de beneficiários.
Reajustes abusivosApesar das reclamações da Fena-
Saúde, uma pesquisa divulgada
pelo Instituto Brasileiro de Defesa
do Consumidor (Idec) mostra que
entre 2005 e 2013 houve reajustes
de até 538,27% em planos de saú-
de coletivos. A pesquisa foi reali-
zada pela advogada do Idec, Joana
Cruz. De acordo com o Instituto,
as operadoras vêm restringindo a
oferta de planos individuais e es-
timulando a venda de contratos
coletivos, já que estes não têm um
teto para os índices de reajustes
regulados pela Agência Nacional
de Saúde Suplementar (ANS).
Para Joana, a ANS é omissa por
não determinar um valor máximo
de reajuste para planos de saú-
de coletivos, que são contratados
por pessoa jurídica para fornecer
assistência a pessoas vinculadas
como empregados e sindicaliza-
dos. A agência reguladora só de-
termina um teto para reajuste de
planos individuais.
A pesquisa identificou um aumen-
to médio de 82,21% nos contratos
de planos coletivos analisados.
Enquanto isso, o teto de reajuste
autorizado pela Agência Nacio-
nal de Saúde Suplementar (ANS)
para planos individuais, em 2012,
foi 7,93%. As informações são da
Agência Brasil.
Segundo a ANS, o índice de reajus-
te dos planos coletivos é determi-
nado a partir da negociação entre
a pessoa jurídica contratante e a
operadora de plano de saúde. Por
serem ambas pessoas jurídicas,
estariam no mesmo patamar para
discutir o índice mais adequado.
O índice deve ser comunicado à
ANS até 30 dias após o aumento
dos preços.
A cadeia produtiva e a ANS precisam
dar a sua contribuição para manter a demanda potencial atendida
Márcio Coriolano, presidente da FenaSaúde
22 Primeira Página
MERCADO DE CAPITAIS
Bovespa quer atrair pequenas empresas para o mercado de açõesA abertura de capital e a oferta pública de ações são caminhos muito usados por grandes e médias empresas para se capitalizar. Entretanto, apesar de cada vez mais companhias op-tarem por abrir seu capital, a falta de conhecimento sobre processos e custos ainda causa receio à maioria das pequenas e médias empresas. “Quando é a hora de fazer o lançamento inicial de ações?” e “O que muda na minha empresa?” são as perguntas mais comuns.
No intuito de facilitar o acesso das
pequenas e médias empresas ao
mercado de ações, a Bolsa de Va-
lores de São Paulo apresentou re-
centemente (em julho) ao ministro
da Fazenda, Guido Mantega, uma
série de propostas para o finan-
ciamento no mercado de ações de
médias e pequenas empresas, com
valor de mercado inferior a R$ 700
milhões (calculado com base no
preço da oferta pública inicial de
ações) e receita líquida do exercí-
cio social anterior à oferta inferior
a R$ 500 milhões.
Ao explicar o projeto, o diretor-
-presidente da Bovespa, Edmir
Foto
: R
afae
l Mat
suna
ga
23Primeira Página
papéis para o mercado de capitais.
“O potencial é extraordinário, mas
precisamos ter um comprador para
esse tipo de papel. Os papéis de pe-
quenas e médias empresas trarão
obviamente rentabilidade alguns
anos depois. As empresas precisam
antes de dinheiro para financia-
mento e expansão, só depois é que
poderão dar dividendos”, concluiu.
De acordo com a proposta da Bo-
vespa, as empresas interessadas
devem ter valor de mercado infe-
rior a R$ 700 milhões e precisam
apresentar qualidade na gestão,
por meio da adoção de boas prá-
ticas de governança corporativa. E
sua oferta de ações deve ser majo-
ritariamente primária, o que signi-
fica que a maior parte dos recursos
captados será direcionada para o
caixa da companhia e para o de-
senvolvimento de seus planos de
investimento produtivo. A propos-
ta ainda será avaliada pela equipe
econômica do governo federal.
SugestõesPara os investidores, as propostas
da Bolsa de Valores envolvem, en-
tre outras, a criação de Fundos de
Investimento em Ações que con-
templem empresas elegíveis e me-
canismos de estímulo à demanda
dos investidores, como redução ou
isenção de Imposto de Renda sobre
ganho de capital para cotistas.
A Bovespa sugere ainda que haja
um estímulo à criação de uma pou-
pança de longo prazo, a partir do
aumento do limite de investimento
dos planos de previdência privada
(PGBL e VGBL) em ações de empre-
sas elegíveis (de 49% para 100%) e
da isenção de Imposto de Renda so-
bre ganho de capital para os inves-
tidores individuais que adquirirem
ações de empresas elegíveis em
ofertas iniciais (IPOs), subsequen-
tes ou já negociadas na Bolsa, por
um período de até cinco anos.
Já para as empresas, a Bovespa
propõe a diminuição dos custos
da abertura de capital e oferta de
ações. As propostas são:
• Redução de custo e simplifica-
ção do processo da oferta pública
Pinto, disse que a ideia é insti-
tuir uma política fiscal que dê in-
centivos a todos os investidores
que comprarem papéis (títulos e
ações) de pequenas e médias em-
presas. "Não será só para pessoas
físicas. O incentivo será por meio
da isenção do Imposto de Renda
sobre ganhos de capital. O proje-
to é transformar o Brasil em um
grande mercado para essas empre-
sas”, resumiu.
O projeto da Bovespa destina-se a
empresas com faturamento anual
de até R$ 500 milhões, mas esse
valor poderá ser modificado pelo
governo, explicou Pinto. Segundo
ele, já foram identificadas poten-
cialmente 15 mil empresas com
faturamento anual entre R$ 40
milhões e R$ 400 milhões por ano
que poderão participar da abertu-
ra de capital, caso a proposta seja
aprovada pelo governo. “O proje-
to é grandioso. Visitamos vários
países para ver como isso é feito”,
disse o presidente da Bovespa.
Edmir Pinto acredita que a partir
dos incentivos será possível tra-
zer os futuros compradores desses
De acordo com a proposta da Bovespa,
as empresas interessadas devem ter valor de mercado
inferior a R$ 700 milhões e precisam
apresentar qualidade na gestão
Foto
: R
icar
do S
tuck
ert/
PR
Papéis de pequenas e médias empresas geram rentabilidade a médio prazo
24 Primeira Página
de ações, que inclui revisão dos
valores da tabela da Comissão de
Valores Mobiliários (CVM) para
registro de oferta.
• Redução da política de preços
para emissores da BM&FBovespa.
• Redução da Taxa de Liquidação
de Oferta e da necessidade de pu-
blicação dos documentos em dife-
rentes meios de comunicação.
• Redução do custo de manutenção
da condição de companhia aberta.
• Desenvolvimento e aplicação de
programa de capacitação sobre o
mercado de ações para empresários.
Como fazerQuem não quiser aguardar a res-
posta do governo e decidir abrir
o capital da empresa deve primei-
ramente protocolar um pedido de
registro na Comissão de Valores
Mobiliários (CVM), que é o órgão
regulador e fiscalizador do mer-
cado de capitais brasileiro. Simul-
taneamente, para que a empresa
tenha ações e debêntures nego-
ciados na Bolsa, é preciso solicitar
sua listagem na BM&FBovespa.
“Hoje a abertura atende melhor às
empresas de grande e médio por-
tes, que querem captar dinheiro.
Uma empresa que deseja captar a
partir de R$ 50 milhões pode se be-
neficiar com a abertura de capital e
o lançamento de ações”, explica à
Primeira Página a gerente de pro-
dutos e serviços para empresas da
BM&FBovespa, Adriana Sanches.
Embora a busca de recursos finan-
ceiros seja o principal motivo para a
abertura do capital e negociação de
ações, a listagem da empresa na Bo-
vespa traz outros benefícios indire-
tos. “As empresas que fazem a ofer-
ta inicial de ações precisam atender
a uma série de exigências legais, o
que exige a profissionalização da
companhia. Isso agrega valor à sua
imagem”, conta Sanches.
Pequenas e médias empresas que
desejem mais informações sobre
como acessar o mercado de ações
podem entrar em contato com o
Comitê Técnico de Ofertas Me-
nores da Bovespa, pelo e-mail:
25Primeira Página
NOVO CARGO 2842E CARGO 2042.AGORA A FORD
CAMINHÕES PEGOU PESADO.
Ford Cargo 2042
Ford Cargo 2842
Conheça a nova linha Ford Cargo Extrapesado e aproveiteas condições especiais de lançamento.
• Motor FPT 10.3 L com 420 cv • Freios ABS com EBD • Controle automático de tração (ASR) • Ar-condicionado• Vidros, travas e retrovisores elétricos • Tanque com capacidade para 650 L
Validade até 30/10/2013, sujeito a disponibilidade de estoque do Distribuidor. Condições válidas para a Linha Cargo 2842 e Cargo 2042. Na modalidade FINAME PSI, fi nanciamento com taxa de 0,33% a.m. = 4,0% ao ano para planos de até 72 meses, entrada de 0% e carência de 3 a 6 meses para médio-grande e grande empresa, com faturamento anual superior a R$ 90 milhões. Válido para Pessoa Física (PF) e Pessoa Jurídica (PJ). O valor de composição do CET poderá sofrer alteração, quando da data efetiva da contratação, considerando o valor do bem adquirido, as despesas contratadas pelo cliente, custos de Registros de Cartórios variáveis de acordo com a UF. Não abrange seguro, acessórios, documentação e serviços de despachante, manutenção ou qualquer outro serviço prestado pelo Distribuidor. Sujeito a aprovação de crédito. Contratos de Financiamento e Arrendamento Ford Credit são operacionalizados pelo Banco Bradesco Financiamentos S/A.
as condições especiais de lançamento.• Motor FPT 10.3 L com 420 cv • Freios ABS com EBD • Controle automático de tração (ASR) • Ar-condicionado
• Vidros, travas e retrovisores elétricos • Tanque com capacidade para 650 L• Vidros, travas e retrovisores elétricos • Tanque com capacidade para 650 L
Validade até 30/10/2013, sujeito a disponibilidade de estoque do Distribuidor. Condições válidas para a Linha Cargo 2842 e Cargo 2042. Na modalidade FINAME PSI, fi nanciamento com taxa de 0,33% a.m. = 4,0% ao ano para planos de até 72 meses, entrada de 0% e carência de 3 a 6 meses para médio-grande e grande empresa, com faturamento anual superior a R$ 90 milhões. Válido para Pessoa Física (PF) e Pessoa Jurídica (PJ). O valor de composição do CET poderá sofrer alteração, quando da data efetiva da contratação, considerando o valor do bem adquirido, as despesas contratadas pelo cliente, custos de Registros de Cartórios variáveis de acordo com a UF. Não abrange seguro, acessórios, documentação e serviços de despachante, manutenção ou qualquer outro serviço prestado pelo Distribuidor. Sujeito a aprovação de crédito. Contratos de Financiamento e Arrendamento Ford Credit são operacionalizados pelo Banco Bradesco Financiamentos S/A.
Taxa Finame 0,33% a.m. , 0% de entrada e até 72 meses para pagar.
• Motor FPT 10.3 L com 420 cv • Freios ABS com EBD • Controle automático de tração (ASR) • Ar-condicionado• Vidros, travas e retrovisores elétricos • Tanque com capacidade para 650 L• Vidros, travas e retrovisores elétricos • Tanque com capacidade para 650 L
Validade até 30/10/2013, sujeito a disponibilidade de estoque do Distribuidor. Condições válidas para a Linha Cargo 2842 e Cargo 2042. Na modalidade FINAME PSI, fi nanciamento com taxa de 0,33% a.m. = 4,0% ao ano para planos de até 72 meses, entrada de 0% e carência de 3 a 6 meses para médio-grande e grande empresa, com faturamento anual superior a R$ 90 milhões. Válido para Pessoa Física (PF) e Pessoa Jurídica (PJ). O valor de composição do CET poderá sofrer alteração, quando da data efetiva da contratação, considerando o valor do bem adquirido, as despesas contratadas pelo cliente, custos de Registros de Cartórios variáveis de acordo com a UF. Não abrange seguro, acessórios, documentação e serviços de despachante, manutenção ou qualquer outro serviço prestado pelo Distribuidor. Sujeito a aprovação de crédito. Contratos de Financiamento e Arrendamento Ford Credit são operacionalizados pelo Banco Bradesco Financiamentos S/A.
• Motor FPT 10.3 L com 420 cv • Freios ABS com EBD • Controle automático de tração (ASR) • Ar-condicionado• Vidros, travas e retrovisores elétricos • Tanque com capacidade para 650 L• Vidros, travas e retrovisores elétricos • Tanque com capacidade para 650 L
Validade até 30/10/2013, sujeito a disponibilidade de estoque do Distribuidor. Condições válidas para a Linha Cargo 2842 e Cargo 2042. Na modalidade FINAME PSI, fi nanciamento com taxa de 0,33% a.m. = 4,0% ao ano para planos de até 72 meses, entrada de 0% e carência de 3 a 6 meses para médio-grande e grande empresa, com faturamento anual superior a R$ 90 milhões. Válido para Pessoa Física (PF) e Pessoa Jurídica (PJ). O valor de composição do CET poderá sofrer alteração, quando da data efetiva da contratação, considerando o valor do bem adquirido, as despesas contratadas pelo cliente, custos de Registros de Cartórios variáveis de acordo com a UF. Não abrange seguro, acessórios, documentação e serviços de despachante, manutenção ou qualquer outro serviço prestado pelo Distribuidor. Sujeito a aprovação de crédito. Contratos de Financiamento e Arrendamento Ford Credit são operacionalizados pelo Banco Bradesco Financiamentos S/A.
Taxa Finame 0,33% a.m. , 0% de entrada e até 72 meses para pagar.Respeite os limites de velocidade.
26 Primeira Página
SILVICULTURA
Mercado de base florestal é destaque na balança comercial da Bahia
Falar de balança comercial na Bahia é o mesmo que falar do Polo Petroquímico de Camaçari e da força das indústrias de petróleo e derivados instaladas no local. Mas nem só de química vive o comércio exterior baiano. O segmento de base florestal já ocupa o segundo lugar na pauta de exportações do estado e respondeu, em 2012, por 16% dos US$ 11,5 bilhões em pro-dutos baianos enviados ao exterior. O setor também tem obtido crescimentos acima do PIB nacional. A indústria de base florestal cresceu 2,6% na Bahia, no ano passado. Em âmbito nacional, a média de expansão é de 5% ao ano.
Foto
: D
ivul
gaçã
o
27Primeira Página
Segundo dados do Anuário 2013,
lançado pela Associação Baiana
das Empresas de Base Florestal
(ABAF), o setor contribuiu em
2012 com 49% (US$ 1,7bi) para
a formação do saldo da balança
comercial do Estado. Isso porque
a indústria de petróleo, líder em
exportação, também importa, en-
quanto a indústria de base flores-
tal apenas exporta. Além disso, o
PIB das empresas de base florestal
é um dos mais representativos do
Estado: R$ 8 bilhões, equivalente
a 5% do PIB estadual.
Em entrevista à Primeira Página,
o diretor executivo da ABAF, Wil-
son Andrade, afirma que esses re-
sultados se devem principalmente
à dinâmica do setor: “O mercado
de base florestal recebe alavanca-
gem de vários setores. Se o setor
de construção cresce - e vai con-
tinuar crescendo -, seja com o Mi-
nha Casa, Minha Vida, seja com a
construção comercial, o de madei-
ra cresce também.”
Além do crescimento atrelado aos
outros setores, ele atribui os resul-
tados positivos ao desenvolvimen-
to populacional. Segundo Andra-
de, o crescimento social aumenta
a renda das pessoas e isso faz com
que elas demandem mais móveis
e mais papel.
Cenário nacionalO saldo total das exportações bra-
sileiras de produtos da base flores-
tal alcançou a cifra de US$ 242,6
bilhões em 2012, representando
uma queda de 5,2% em relação a
2011 (US$ 256,0 bilhões). As im-
portações diminuíram 1,4% em re-
lação ao ano anterior, totalizando
US$ 223,1 bilhões. Nesse contex-
to, o saldo da balança comercial
do setor foi positivo em US$ 19,5
bilhões, embora tenha diminuído
34,6% em relação a 2011.
Como o setor é basicamente ex-
portador, os números estão di-
retamente relacionados à crise
internacional, uma vez que os
principais mercados importadores
são China, Estados Unidos, Argen-
tina e Alemanha.
Em 2012, foram consumidos apro-
ximadamente 1,1 bilhão de me-
tros cúbicos de madeira provinda
de plantios florestais no mundo.
Desses, 31% foi utilizado para fins
energéticos e 69% para fins indus-
triais. Já no Brasil, 75% da madeira
dos plantios foi destinada para fins
industriais, com destaque para os
ramos de papel e celulose, serrados,
compensados e carvão vegetal.
O Brasil lidera o ranking mun-
dial da produção de celulose que
é comercializada no mercado e,
dentre a diversidade de produtos
oriundos das florestas plantadas, a
Bahia se destaca pela produção da
celulose solúvel, respondendo por
91% da produção nacional, e de
ferro-ligas, com 29%.
O setor de base florestal é res-
ponsável por uma forte arreca-
dação de tributos federais, es-
taduais e municipais, da ordem
de R$1,1 bilhão, já descontados
todos os incentivos fiscais dados
ao setor, e gera cerca de 320 mil
empregos, entre diretos, indiretos
e de efeito-renda.
DesafiosEmbora o mercado de base flores-
tal, como os demais setores expor-
tadores, tenha sofrido os efeitos
da crise econômica internacional,
o cenário ainda é positivo. Segun-
do o diretor da ABAF, as perspecti-
vas são boas: “Esperamos recupe-
rar a taxa de crescimento na faixa
dos 5% ainda este ano, já que o
câmbio melhorou (com a desva-
lorização do real), o que também
melhora a nossa competitividade
no mercado”, afirma Andrade.
Além do crescimento
atrelado aos outros setores, ele atribui
os resultados positivos ao
desenvolvimento populacional
Foto
: H
ecke
l Jun
ior
Wilson Andrade, diretor executivo da ABAF
28 Primeira Página
Ele apontou ainda três grandes
desafios a serem enfrentados no
País: os gargalos logísticos, a ques-
tão da governança jurídica e o cus-
to Brasil. Para o diretor, “o mundo
tem medo do Brasil pela capacida-
de do agronegócio brasileiro, e é
importante que estejamos prepa-
rados pra isso”.
PlantaçõesA Bahia possui hoje 617 mil hec-
tares de florestas plantadas, equi-
valentes a 9% do total de flores-
tas plantadas no Brasil e a 1% do
território baiano, e produz cerca
de 44m³ por hectare, enquanto a
média brasileira é de 36m³. “So-
mos campeões mundiais (Brasil e
Bahia). Em alguns lugares do es-
tado chegamos a produzir 60m³”,
afirma o diretor.
Agregada a cada plantio florestal
está a manutenção ou recuperação
de 430 mil hectares de florestas na-
tivas preservadas, o que equivale
dizer que para cada hectare plan-
tado o setor preserva 0,7 hectare de
mata, muito além dos 20% exigidos
pelo Código Florestal Brasileiro.
LegislaçãoA lei de integração Lavoura-Pecuá-
ria-Floresta (iLPF), sancionada pelo
governo federal em abril deste ano,
favoreceu ainda mais o setor. De acor-
do com o diretor da ABAF, há muitos
anos não havia um programa tão bom
para o agronegócio brasileiro.
Ao incentivar que o produtor di-
versifique as culturas com lavou-
ra, pecuária e plantio de floresta,
a legislação retoma o compromis-
so assumido pelo Brasil de reduzir
em 36% a emissão do carbono,
até 2020. Para o produtor, o incen-
tivo vai desde linhas de crédito
até incentivos fiscais, destacando
também a possibilidade de sair
da monocultura, promover mais
renda e correr menos risco do que
apenas com uma atividade.
Segundo Maurel Behling, pesqui-
sador da Embrapa Agrossilvipas-
toril, "a grande vantagem da lei é
otimizar o uso da terra com grãos,
carne, leite e madeira". O siste-
ma, além de sustentável, melhora
a fertilidade do solo e diminui a
incidência de pragas e doenças, o
que reduz a necessidade de aplica-
ção de produtos químicos.
Para cada hectare plantado o setor
preserva 0,7 hectare de mata, muito além dos
20% exigidos pelo Código Florestal
Brasileiro
Distribuição proporcional do consumo de madeira de �orestas plantadase do destino da produção - 2012
Consumo de Madeira
Celulose (35,2%) 41,7%
98,6%
90,2%
52,4%
99,9% 0,1%
ExportaçãoMercado Interno
47,6%
9,8%
1,4%
58,3%
Painéis de Madeira Industrializada (7,1%)
Serrados (16,4%)
Compensados (2,7%)
Carvão Vegetal, Lenha e Outros (38,7%)
Fonte: Bracelpa (2012), ABIPA (2012), Poyry Silviconsult e AMS (2013)
Mercado Interno Mercado Externo
Instalações da fábrica da Suzano Papel e Celulose em Mucuri
Foto
: M
anu
Dia
s /
AG
ECO
M
29Primeira Página
Há 3 gerações a Vertical supera as expectativas dos seus clientes com o máximo de eficiência e comprometimento.E foi com essa filosofia de trabalho que ela se tornou uma das mais sólidas e competentes empresas de movimentaçãode cargas do país, com larga experiência em projetos de grande porte e serviços prestados a grandes empresas,
nas áreas de locação de guindaste de 25T a 500T, caminhão munck, remoção industrial, transporte especial de carga pesada e plataforma elevatória, sempre prevendo e antecipando situações junto ao cliente. É assim que a Vertical trabalha para oferecer mais produtividade para sua empresa.
Anuncio Vertical Equipamentos.indd 1 11/09/2013 17:22:30
30 Primeira Página
Nordeste se destaca na construção civil
“Há uma tendência mundial de re-
gionalização dos grandes eventos.
E como o Nordeste é um mercado
grande e de rápido crescimento,
era natural que expandíssemos
para cá. Desta forma, optamos por
fazer uma feira em Recife, mas com
foco em toda a região”, afirma à
Primeira Página a diretora executi-
va (Nordeste) da Reed Exhibitions
Alcântara Machado (organizadora
do evento), Tatiana Menezes.
O crescimento da construção civil no Nordeste vem atraindo cada vez mais empresas. De olho no potencial e na atratividade da região, muitas companhias especializadas na realiza-ção de grandes eventos de negócios estão voltando suas atenções para as capitais nordesti-nas. O Salão Internacional da Construção, por exemplo, que é realizado anualmente em São Paulo, ganhou uma versão especial em Recife.
CONSTRUÇÃO
31Primeira Página
Construção civil no NordesteO interesse dos organizadores se
justifica pelos números bastante
significativos da construção civil
no Nordeste. A região respon-
de por 17% do PIB brasileiro da
construção, perdendo apenas para
a Região Sudeste. É a região que
mais abriga sedes para a Copa do
Mundo de 2014, com quatro ca-
pitais (Salvador, Recife, Fortaleza
e Natal). O governo federal está
investindo R$ 1,3 bilhão na cons-
trução de 343 mil residências por
meio do programa “Minha Casa,
Minha, Vida”.
Na Bahia, a construção civil res-
ponde por cerca de 9% do PIB
estadual e tem registrado desem-
penho acima da média nacional.
Acompanhando o comportamento
do PIB baiano, o crescimento acu-
mulado do setor da construção en-
tre 2008 e 2012 foi de 45%.
“O cenário é favorável e é marca-
do também pelo incremento da
formalização da mão de obra do
setor. Conforme a Relação Anual
de Informações Sociais (RAIS), do
Ministério do Trabalho, o número
de empregados com carteira assi-
nada na construção civil, no esta-
do da Bahia, passou de 61,3 mil
pessoas em 2000 para 156,3 mil
em 2011, um crescimento de 171%
em 10 anos”, afirma o presidente
do Sindicato da Indústria da Cons-
trução do Estado da Bahia, Carlos
Alberto Vieira Lima.
DesafiosApesar do rápido crescimento, o
setor também enfrenta desafios.
“Precisamos aumentar a competi-
tividade das empresas, o que de-
pende da melhoria de gestão, com
investimento em inovação tecno-
lógica, além da mudança na legis-
lação, com espaço para a remune-
ração por produtividade e para a
terceirização, tendência mundial
que está diretamente relacionada
à especialização. Por parte do go-
verno, espera-se que invista em
qualificação e também nas políti-
cas de fomento ao setor”, explica
o presidente do Sinduscon.
Mas o que mais preocupa os em-
presários é a polêmica com o Pla-
no Diretor de Desenvolvimento
Urbano de Salvador e a Lei de Or-
denamento do Uso e de Ocupação
do Solo da cidade. “O ambiente
de negócios está muito prejudi-
cado. A prefeitura não está anali-
sando nenhum projeto”, reclama
Vieira Lima.
Outra dificuldade é com o desem-
penho da economia de forma ge-
ral. O economista Paulo Dantas
acredita que o setor continuará
crescendo na Bahia, mas não no
mesmo ritmo da década passada.
“A construção cresce quando o
setor público investe. Mas a eco-
nomia está em passo de espera. O
cenário externo é uma incógnita.
E há ainda, na Bahia, as dificulda-
des financeiras do governo do es-
tado”, opina Dantas em entrevista
à Primeira Página.
Em todo o Brasil, o setor de cons-
trução deve movimentar R$ 172
bilhões em 2013, valor bem supe-
rior aos R$ 109 bilhões registrados
em 2012.
Precisamos aumentar a
competitividade das empresas, o que depende da
melhoria de gestão, com investimento
em inovação tecnológica
A FeiraA Feicon Nordeste, que acon-
tece entre 26 e 28 de setembro,
em Recife, deve movimentar
R$ 100 milhões em negócios.
Os organizadores estimam
que cinco mil pessoas passem
pelo evento, que reúne cerca
de 60 expositores.
Carlos Alberto Vieira Lima, presidente do Sinduscon
Foto
: D
ivul
gaçã
o
32 Primeira Página
INDÚSTRIA NAVAL
Bahia e Japão se unem para formar trabalhadores da construção navalUm acordo entre a Japan Interna-
tional Cooperation Agency – JICA
(órgão do governo japonês que
apoia o crescimento e a estabili-
dade socioeconômica de países
em desenvolvimento) e a Agência
Brasileira de Cooperação (órgão
ligado ao Ministério das Relações
Exteriores) trará um investimento
de R$10 milhões (em quatro anos),
visando à implantação de núcleos
de formação de trabalhadores para
a indústria naval.
“Os núcleos serão instalados nas
unidades do Senai de quatro esta-
dos, incluindo a Bahia, e formarão
cerca de 100 técnicos especializados
em mecânica naval, gestão de pro-
dução naval e soldagem de mate-
riais compostos”, explica à Primeira
Página o gerente do Centro Integra-
do de Manufatura e Tecnologia (Ci-
matec) do Senai, Daniel Motta.
Os objetivos do projeto envolvem
a capacitação de docentes e técni-
cos do Senai em construção naval e
offshore, a estruturação de um novo
portfólio para o setor naval, tanto
em educação quanto em serviços, e
a possível criação de um núcleo de
tecnologia naval Brasil-Japão.
A parceria surgiu da necessidade
de qualificação de mão de obra
para duas grandes empresas japo-
nesas que negociam estaleiros no
Brasil: a Ishikawajima-Harima He-
avy Industries, que comprou 25%
do Estaleiro Atlântico Sul (EAS),
e a Kawasaky Heavy Industries,
que está de olho em estaleiros
na Bahia. Com a capacitação dos
brasileiros, as empresas nipônicas
precisarão contratar apenas 20
profissionais do Japão.
A importância da implantação do
núcleo na Bahia está diretamente
relacionada ao Estaleiro Enseada
do Paraguaçu. A preocupação com
a capacitação de profissionais in-
centivou o próprio Senai a abrir
turmas na área de construção na-
val, antes mesmo do acordo com
a entidade japonesa. “Além disso,
inauguramos recentemente um
curso do Programa Nacional de
Acesso ao Ensino Técnico e Em-
prego (Pronatec) em Maragojipe,
região onde está sendo construído
o estaleiro”, afirma Daniel Motta.
Foto
: D
ivul
gaçã
o
33Primeira Página
Use a energia de forma correta e evite acidentes.
Dicas de segurança Coelba.
Ao construir ou reformar, mantenha
distância da rede elétrica.
Poda de árvore perto da rede elétrica: ligue para a Coelba.
Instale antenas longe da rede
elétrica.
Em caso de fio caído, fique longe
e ligue 0800 071 0800.
Fazer gato coloca sua vida
em risco.
0800 071 0800
Solte arraia longe da rede
elétrica.
ANR 41x28cm dicas de seguranca.indd 1 9/10/13 10:20 AM
Use a energia de forma correta e evite acidentes.
Dicas de segurança Coelba.
Ao construir ou reformar, mantenha
distância da rede elétrica.
Poda de árvore perto da rede elétrica: ligue para a Coelba.
Instale antenas longe da rede
elétrica.
Em caso de fio caído, fique longe
e ligue 0800 071 0800.
Fazer gato coloca sua vida
em risco.
0800 071 0800
Solte arraia longe da rede
elétrica.
ANR 41x28cm dicas de seguranca.indd 1 9/10/13 10:20 AM
36 Primeira Página
EMPREENDEDORISMO
Franquias de beleza crescem 20% ao ano e atraem empreendedoresAntes de escolher onde investir, os empreendedores brasileiros precisam levar em considera-ção o ritmo de crescimento previsto para determinado mercado. Mas na hora de optar entre dois setores com ritmos de crescimento pujantes, sempre fica a dúvida sobre em qual deles apostar. No entanto, em meio a tais observações, há um segmento que amplifica seu poder de crescimento ao reunir num mesmo empreendimento setores que crescem em ritmo acele-rado: as franquias de beleza e estética.
Foto
: St
anis
lav
Kom
ogor
ov -
Fot
olia
O franchising tem registrado cres-
cimento superior ao PIB nacional,
ao longo da última década, alcan-
çando 16,2% no ano de 2012. Já
o segmento de beleza e estética
tem se mostrado uma das áreas
com maior expansão no País, seja
pela geração de empregos, seja
pelas oportunidades de negócios.
Segundo dados da Associação Bra-
sileira da Indústria de Higiene Pes-
soal, Perfumaria e Cosméticos, a
venda de produtos cresceu 15,6%
no ano passado.
A Associação Brasileira de Fran-
chising (ABF) complementa que
o setor de beleza e estética alcan-
37Primeira Página
çou o faturamento de R$ 17,866
bilhões em 2012, volume 21,4%
maior que o registrado no ano
anterior. O setor responde por
17% do faturamento total do
franchising no Brasil. De acordo
com o diretor executivo da ABF,
Ricardo Camargo, esse crescimen-
to se deve principalmente à che-
gada de novos investimentos, ao
aumento da massa salarial e ao
crescimento da classe média. “Es-
ses fatores têm influenciado prin-
cipalmente as áreas de serviços e
varejo. Outro fator é o aumento da
renda no interior do País, o que
abre possibilidades para as empre-
sas”, afirma Camargo.
Dentre as categorias de franchising,
as microfranquias são as mais co-
muns quando se trata de beleza e
estética. Caracterizadas pelo bai-
xo investimento inicial, menos de
R$100 mil, elas se destacam por
exigir fácil operação e início de
retorno em curto prazo (de oito a
dez meses).
O Spa das Sobrancelhas, por exem-
plo, é uma microfranquia de bele-
za que se autointitula um “centro
especializado de embelezamento
do olhar”. No mercado de fran-
quias desde 2010, o Spa conta com
nove unidades em funcionamento
na Bahia e outras cinco a serem
inauguradas.
A advogada Maria Luiza Tanajura
é uma das franqueadas da rede.
Responsável pela unidade da Ave-
nida Garibaldi, em Salvador, e
com apenas um mês de funciona-
mento, ela afirma que o negócio
tem respondido às suas expec-
tativas. “Por não ter experiência
na área de administração e não
possuir cursos técnicos em outras
áreas, a modalidade de franquia
é uma boa opção, já que oferece
todo o respaldo do mercado, além
dos treinamentos necessários”,
afirma Tanajura em entrevista
à Primeira Página.
A Depilrica, franquia especializa-
da em depilação a cera, também
se encaixa no perfil das micro-
franquias de beleza e tem chegada
prevista a Salvador nos próximos
meses. Com investimento inicial
de R$50 mil, acrescido de capital
de giro de R$5 mil, a franquia pre-
vê um retorno do investimento em
cerca de dez meses, com fatura-
mento mensal de R$35 mil.
Para manter o padrão das fran-
quias no atendimento e na ges-
tão do negócio, as empresas ofe-
recem diferentes tipos de apoio e
treinamento. No caso do Spa das
Sobrancelhas, os franqueados re-
cebem orientação desde a escolha
do ponto até o treinamento de pes-
soal, assim como noções de ges-
tão da qualidade, atendimento ao
cliente, marketing e planejamento.
Além dos treinamentos oferecidos
pelos franqueadores, os empreen-
dedores da área também podem
contar com o auxílio do Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pe-
quenas Empresas (Sebrae), que
oferece serviços de capacitação e
treinamento para quem já é ou de-
seja se tornar um franqueado.
Feira do EmpreendedorUma das ações de apoio às micro
e pequenas empresas é a Feira do
Empreendedor, promovida pelo
Sebrae/BA a cada dois anos. O
evento, que este ano acontece de
O segmento de beleza e estética tem
se mostrado uma das áreas com maior
expansão no País
Maria Emilia e Maria Luiza Tanajura, sócias do Spa das Sobrancelhas Garibaldi
Foto
: D
ivul
gaçã
o /
Arq
uivo
Pes
soal
Ana Paula Almeida, gestora da Feira do Empreendedor
Foto
: M
ateu
s Pe
reir
a
38 Primeira Página
22 a 26 de outubro, no Centro de
Convenções, em Salvador, promo-
ve palestras, cursos e consultorias,
além de reunir expositores de fran-
quias, representantes comerciais
e oferecer serviços e produtos do
interesse dos empreendedores.
Na edição deste ano, a Feira
contará com um setor voltado
especificamente para os interes-
sados no modelo de franquia.
“Teremos uma área que apre-
sentará franqueadores de todo
o Brasil, com oportunidades
nos segmentos de alimentação,
beleza, educação e serviços em
geral. O espaço contará com 287
estandes, com a média de inves-
timento inicial girando em torno
de R$100mil”, afirma a gestora
da Feira do Empreendedor, Ana
Paula Almeida.
Ela destaca ainda a importância
da participação em um evento
como esse. “A chave do sucesso
para qualquer empreendedor é o
conhecimento. A Feira do Empre-
endedor 2013 oferecerá uma grade
de programação com mais de 320
eventos, entre palestras e oficinas,
sobre temas variados e que auxi-
liarão todos aqueles que desejam
abrir ou expandir um negócio.
Buscar inovações também é impor-
tante, por isso, teremos um espaço
voltado para a tecnologia, mostran-
do como inovar pode ser fácil e efi-
caz para toda empresa”, destaca.
Além das exposições e dos setores
de consultoria, serão realizadas sete
palestras envolvendo o tema, abor-
dando desde o processo de implan-
tação das franquias até os aspectos
jurídicos. Quanto ao setor de beleza,
três franquias vão marcar presença
com seus estandes: Depil, Spa das
Sobrancelhas e Cia das Unhas.
As inscrições para a Feira do Em-
preendedorismo 2013 são gratui-
tas e podem ser feitas através do
site do Sebrae/BA até o dia 20 de
outubro.
A chave do sucesso para qualquer
empreendedor é o conhecimento
Cursos, Treinamentos Empresariais e Consultoria:
Tel.: (71) 4103-9558 / 9137-8458 / 8606-3330
Solicite uma visita de nossos Consultores Especializados.Todos os nossos cursos são adaptáveis a sua organização.
Av. Tancredo Neves, Centro Empresarial Iguatemi - Salvador-BAE-mail: [email protected] • Site: www.csbeventos.com.br
• Motivacional• Atendimento ao Cliente• Qualificação de pessoal• Secretárias, Recepcionistas e Telefonista• Liderança
• Oratória• Vendas• Capitação de Clientes• Gerenciais• Relacionamento Interpessoal
Institucional INNOA25 Anos
39Primeira Página
Contato: 71 9676.8914 | 71 8796.1399 | [email protected] | http://renitecseguranaeletrnica.blogspot.com
Cerca elétricas - concertinasCFTV ( circuito fechado de TV)
Portões automáticosAlarmes em geral e mais
Fazemos manutenção emequipamentos já instalados
Segurança Eletrônicapor:
4 câmerasconectadas com a internet
3x R$ 499,00
Cerca elétricainstalada
8,90 mtR$
Sede: R. Miguel Valfredo Qd. 13 Lt. 188/189 42700-000 Lauro de Freitas BA
Tel.: (71) 3082-9298Cel.: (71) 8122-1423 | 8122-1410
Unidade Rio de Janeiro: Rua São Pedro 154 Sala 508 Centro 024020-052 Niterói RJ
Tel.: (21) 2621-7069(21) 7848-2745 | ID 81*36388
Unidade Recife: (81)3203-9392
Calibração de instrumentos
de medição e teste nas grandezas:
Dimensional, Pressão, Força, Massa,
Elétrica, Temperatura e Umidade
www.koende.com.br
Qualidade, Con�abilidade e Segurança
Área de atuação: Ensaios Não Destrutivos e Controle da Qualidade | Inspeção de Equipamentos conforme Nr13Inspeção de Dutos | Consultoria de Soldagem | Gerenciamento de Fiscalização de Obras
40 Primeira Página
INOVAÇÃO
Nova fibra de carbono reduz 50% dos custos da indústriaO Brasil desenvolveu uma tecnolo-
gia inédita com fibra de carbono,
mais barata e tão resistente quanto
as comercializadas no mercado in-
ternacional. “A fibra apresenta pro-
priedades semelhantes às disponí-
veis no mercado, partindo de uma
matéria-prima mais barata e com
pouca aplicação comercial: o piche
do petróleo”, explica à Primeira
Página o Major Alexandre Taschet-
to, gerente do Projeto Carbono,
do Núcleo de Competência para o
Desenvolvimento de Tecnologia de
Carbono (NCDTC) do Centro Tec-
nológico do Exército (CTEx).
Segundo o Major Taschetto, as
principais vantagens da utiliza-
ção da nova tecnologia consistem
no potencial de redução de cus-
to, além do domínio nacional da
tecnologia. A fibra existente atu-
almente no mercado utiliza como
matéria-prima o piche de alcatrão
ou sintético, o que encarece o pro-
duto mesmo com a produção em
larga escala. Por isso é que ele é
utilizado somente em produtos
de alto valor, como carros de F1,
veículos de luxo, iates, aviões e
foguetes.
“Estimamos uma redução de cus-
tos de aproximadamente 50%
em relação às fibras semelhantes
existentes no mercado. Mas o cus-
to final só poderá ser determina-
do com precisão após o início da
produção em escala industrial”,
ressalta o Major. A partir dessa
redução de custo, qualquer indús-
tria que precise reduzir o peso de
seus produtos terá vantagens com
a nova tecnologia.
“A indústria automobilística ava-
lia que se o custo da fibra estiver
abaixo de US$15 por quilo, já com-
pensa substituir o aço pela fibra,
em quantidades maiores”, expli-
cou o Major, salientando que car-
ros com peças de fibra de carbono
têm mais eficiência energética e
emitem menos poluentes do que
os fabricados com peças de aço.
A nova fibra de carbono é fruto de
uma pesquisa do Exército em par-
ceria com a Petrobras. Apesar da
ansiedade da indústria nacional,
a nova fibra ainda não tem data
para ser comercializada.
Indústria automobilística é uma das beneficiadas com a nova fibra
Foto
: D
ivul
gaçã
o
41Primeira Página
Estrada do Coco, Km 11, Lt. 11, Vila de Abrantes, Camaçari/BAwww.hng.com.br | [email protected] | ( 71) 3505-9727
SERVIÇOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
SERVIÇOS HIDRÁULICOS LTDA.SERVIÇOS HIDRÁULICOS LTDA.
• Usinagem • Mandrilamento • Furadeiras Especiais
• Recondicionamento e Fornecimento de Produtos Hidráulicos• Reforma de Componentes e Cilindros • Tratamento de Superfície ( Metalização – Cromo Duro)
20 anos
Serviços de usinagem especializada em geral:
Cel.: (71) 9133-9861 / 9123-5452 / 9184-3855 / 9205-9279
Torno, Freza, Plaina, Mandriladora, Furadeira Radial, Fabricação em sériecom Centro de Usinagem e Centro de Torneamento CNC, Serviços de
Solda, Recuperações, Projetos, Manutenção Industrial e Caldeiraria Leve
TECNOLOGIA IND. COM. E SERVIÇOS DE USINAGEM LTDA.
Via Penetração “C”, 203, Cia, Simões Filho, Bahia Site: www.apevis.com.br E-mail: [email protected]
Tel.: (71) 2109-3550 / 3561 / 3563 / 3556 Fax: (71) 2109-3552 / 3560
42 Primeira Página
MARKETING
Grandes marcas apostam nas redes sociais para ter visibilidade
Foto
: D
ivul
gaçã
o
O Brasil é o segundo país em acessos
diários ao Facebook, ficando atrás
apenas dos Estados Unidos. São 74
milhões de brasileiros conectados à
rede. E é exatamente por estarem co-
nectadas que essas pessoas também
estão suscetíveis a receber mais in-
formações e a se relacionar virtual-
mente com inúmeras marcas.
As grandes marcas já perceberam
que redes sociais não são apenas si-
tes de relacionamento, mas que re-
presentam também um ambiente fa-
vorável e com muitas possibilidades
de negócios. Assim, são desenvolvi-
das estratégias para criar experiên-
cias positivas, no intuito de tornar o
cliente um divulgador potencial de
uma marca, produto ou serviço. Para
atender a esse tipo de demanda, sur-
giu a Interagire, com soluções e fer-
ramentas que conectam uma marca
a seu público-alvo.
Criada há pouco mais de um ano
e com unidades em Salvador, São
Paulo, Recife e Lisboa, a empresa se
destaca por trabalhar com um novo
conceito - lúdico e interativo - para
conquistar o público-alvo de suas
ações e com a constante apresenta-
ção de novos projetos que atraiam
ainda mais a atenção das pessoas.
O novo conceito trabalhado pela
Interagire se baseia na promoção
de experiências positivas do cliente
com a marca, através da interativi-
dade nas redes sociais, de um modo
bem simples: os convidados recebem
um dispositivo único (token) e tiram
fotos em totens interativos; as fotos
são automaticamente emolduradas
e publicadas em tempo real na rede
social do participante da ação. “Após
a publicação, oferecemos a opção
de imprimir a foto para que o con-
vidado possa levar para casa uma
lembrança do evento. Desta manei-
ra, ampliamos o foco de atuação do
nosso produto, que pode ser dispo-
nibilizado também para casamen-
tos, aniversários, formaturas, shows
e eventos corporativos”, explica
Michael Meirelles, CEO da Interagire.
Este novo conceito é aplicado a
todos os produtos da Interagire:
Instatotem, Like Totem e Checkin
Totem. No primeiro, o usuário tira
uma foto a partir do próprio celu-
lar, publica-a no Instagram com
uma hashtag oficial do evento e a
foto é impressa em uma moldura
personalizada. Já o Like Totem e o
Checkin Totem realizam postagens
na linha do tempo do convidado,
apresentando um produto e reali-
zando o checkin no local do evento.
“As ações são um grande sucesso.
No carnaval, por exemplo, em de-
terminado camarote, atingimos um
público de dez milhões de usuários
do Facebook, criando visibilidade
para nosso cliente e fortalecendo
sua marca”, comemora Meirelles.
A grande novidade da Interagire é
o Mega Totem de 46’’, cuja tela ins-
talada na posição vertical permite
que o contratante explore elemen-
tos visuais através da tela de LED e
consiga atrair ainda mais a atenção
do público.
Informe Publicitário
43Primeira Página
44 Primeira Página
ANIVERSÁRIO
Camaçari: do Polo Industrial às praias paradisíacas
Qual cidade do mundo não gostaria de unir um ambiente de negócios forte e competitivo com praias paradisíacas, que são um convite ao ócio criativo? O município de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, comemora em setembro 255 anos unindo o melhor dos dois mundos. A cidade é sede do Polo Industrial de Camaçari, responsável por 20% do PIB da Bahia, e ainda conta com praias como Busca Vida, Interlagos, Arembepe, Jacuípe, Guara-juba, Itacimirim e Jauá.
Em entrevista à Primeira Página, o
superintendente de Comunicação
e Desenvolvimento de Pessoas do
Comitê de Fomento Industrial de
Camaçari (COFIC), Érico Olivei-
ra, afirma que um dos principais
atrativos para se trabalhar no Polo
são as empresas que se encontram
na sua área de influência. “As em-
presas são bem estruturadas, têm
inserção no mercado brasileiro e
internacional. São empresas que
têm conexão com outros esta-
dos e até outros países, como a
Braskem. Elas oferecem oportu-
nidades de carreira, investem no
desenvolvimento profissional de
seus integrantes, além de ter uma
média salarial acima da média de
mercado”, aponta Oliveira.
As empresas que estão chegando,
como a JAC Motors, têm assumido
um compromisso cada vez mais
forte com as prefeituras, principal-
mente a de Camaçari, no sentido
de absorver pessoas da região. “Do
contingente indireto, que é de apro-
ximadamente 30 mil empregados,
mais de 70% mora na região de in-
fluência do Polo. Entre os diretos,
o índice corresponde a cerca de
50%”, afirma o superintendente.
Foto
: Tur
ism
o B
ahia
45Primeira Página
Com o objetivo de ampliar e in-
tensificar a oferta e formação de
mão de obra qualificada, está pre-
vista a instalação de uma escola
técnica de grande porte no muni-
cípio. De acordo com Oliveira, o
projeto está dependendo apenas
dos aspectos legais da doação do
terreno da prefeitura ao Senai. O
objetivo, segundo ele, “é atender
à demanda futura, decorrente dos
novos empreendimentos que es-
tão se instalando na área de in-
fluência do Polo, não apenas no
setor industrial, mas também em
segmentos afins, como serviços e
comércio”.
LazerMas Camaçari não consiste so-
mente em trabalho. Algumas das
mais belas praias do Litoral Norte
pertencem ao município. Segundo
a Secretaria de Desenvolvimento
do Turismo de Camaçari, o turis-
mo na cidade tem sido desenvol-
vido em três frentes: turismo de
praia e sol, de negócios e cultural.
O primeiro se destaca pela expres-
são “Caminho dos sete paraísos”,
fazendo referência às sete praias
que compõem os 42 km de costa
do município: Busca Vida, Jauá,
Arembepe, Barra do Jacuípe, Gua-
rajuba, Itacimirim e Abrantes. Em
Arembepe, por exemplo, é pos-
sível visitar a legendária Aldeia
Hippie, às margens do Rio Capi-
vara, e a sede do projeto TAMAR,
responsável pelo monitoramento
da região que concentra o maior
número de desovas de tartarugas
marinhas do País.
Já o turismo de negócios e even-
tos está intimamente relacionado
à presença do Polo Industrial, de-
vido aos encontros profissionais e
comerciais. É a partir dele que se
busca atrair novos públicos para
a cidade. O município é sede da
Semana Global de Empreendedo-
rismo, por exemplo, evento de pro-
porções mundiais para mobiliza-
ção do pensamento empreendedor.
Foto
: M
anu
Dia
s /
Seco
m
Unidade de hidrogênio da Peroxy Bahia, no Polo de Camaçari
O turismo cultural, tido por mui-
tos como inexistente, tem tentado
resgatar as questões históricas e
identitárias do município. Segun-
do a Secretaria de Desenvolvi-
mento do Turismo de Camaçari, a
ideia é aproximar a história, “que
remonta ao início da colonização
planejada pelo estado português”,
ao contexto econômico globaliza-
do. O distrito de Vila de Abran-
tes, onde nasceu a cidade, ainda
guarda resquícios da colonização
jesuíta, como a Igreja do Divino
Espírito Santo, fundada em 1558.
Com tantas possibilidades, res-
ta uma pergunta: você quer ir a
Camaçari para trabalhar ou se di-
vertir? O melhor mesmo é que é
possível celebrar o aniversário da
cidade juntando as duas coisas.
46 Primeira Página
TURISMO I
Pelourinho receberá R$ 19 milhões em investimentosO centro antigo de Salvador ganhará um banho de loja, ou melhor, um banho de reformas. O governo do estado promete investir cerca de R$ 19 milhões na restauração de prédios do Centro Histórico de Salvador. Os recursos – destinados também a reformas no interior baiano, em cidades como Barra, Cachoeira, Lençóis, Piatã e Xique-Xique – serão aplicados através da Secretaria Estadual de Cultura (Secult) e do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC).
Foto
: Jo
ta F
reti
as /
Set
ur
Algumas intervenções já foram rea-
lizadas dentro do Projeto de Ilumi-
nação Cênica de Monumentos do
Centro Histórico. Na primeira eta-
pa foram beneficiadas a Catedral
Basílica, a Faculdade de Medicina
e as igrejas de São Domingos, São
Pedro dos Clérigos e São Francisco.
Agora, na segunda etapa, mais
quatro monumentos vão ganhar
iluminação cenotécnica: as igre-
jas do Carmo, do Boqueirão, de
Santo Antônio e o Oratório Cruz
do Pascoal. Além disso, a igreja
e o cemitério do Pilar, no bairro
do Comércio, serão restaurados.
O programa prevê ainda obras
de pavimentação em cerca de
150 vias do Centro Antigo, que
engloba o local e todo o seu en-
torno, do Campo Grande a Água
de Meninos.
O Museu de Arte Moderna (MAM)
também será beneficiado. Segun-
do o diretor-geral do IPAC, Frede-
rico Mendonça, todo o espaço pú-
blico do Solar do Unhão, onde fica
o MAM-BA, vai ser reformulado,
47Primeira Página
O anúncio de investimento do
governo da Bahia no Pelourinho
é motivo para comemoração...
desde que se concretize. Comer-
ciantes e moradores do Centro
Histórico estão esperançosos
com o anúncio, mas desconfia-
dos. E o ceticismo tem explica-
ção.
Em 2010, o Ministério do Turismo
liberou para o governo da Bahia
R$ 27 milhões para investimen-
tos na acessibilidade do Centro
Histórico. As obras, no entanto,
não foram iniciadas no prazo
previsto – até 2012 – e o gover-
no teve que devolver o dinheiro.
“Quando o recurso é empenha-
do por um decreto presidencial,
o estado ou município tem dois
anos para iniciar a obra. É o pra-
zo legal. Se não iniciar, o recurso
é devolvido, e foi o que aconte-
ceu”, afirmou o secretário nacio-
nal do Ministério do Turismo, Fá-
bio Mota, ao site Bahia Notícias.
A reportagem da Primeira Página
tentou contato com o Escritório
de Referência do Centro Antigo,
para esclarecer os motivos da de-
volução, mas não obteve retorno
até o fechamento desta edição.
território e os diversos interesses a
partir do seu patrimônio material
e imaterial”.
Lima afirma ainda que o objetivo
central de todo o projeto de requa-
lificação é atrair o público em geral
para o Centro Antigo e não apenas
turistas. O diretor-geral do IPAC
concorda: “A área está muito despo-
voada. Temos que ter pessoas tra-
balhando e circulando aqui”, diz.
com recuperação da capela, trata-
mento das áreas externas, dos ar-
cos e do parque das esculturas. “A
complexidade da obra está na pro-
ximidade com o mar; temos que
proteger a biblioteca, o acervo téc-
nico e melhorar as condições das
exposições. Tudo isso sem inter-
romper as atividades do museu”.
Ainda de acordo com ele, as modi-
ficações devem ser concluídas em
um ano.
Coordenação das açõesPara gerir as obras de requalifica-
ção, o atual governo criou o Escri-
tório de Referência do Centro An-
tigo, subordinado à Secretaria de
Cultura. Este é responsável não só
pela gestão do plano estratégico,
mas também pela captação dos re-
cursos para implantação das ativi-
dades no local.
Em entrevista à Primeira Página,
a coordenadora geral do Escritó-
rio, Beatriz Lima, explica como
funciona: “A principal missão do
escritório é reabilitar o Centro An-
tigo de Salvador, através de estra-
tégias e ações sustentáveis que re-
flitam as necessidades dessa área,
articulando democraticamente o
Frederico Mendonça,diretor-geral do IPAC
Foto
: Va
ner
Cas
aes
/ A
GEC
OM
TAYUANA POUSADA VILAS DO ATLÂNTICO PREÇOS ESPECIAIS PARA EMPRESAS
www.tayuana.com.br
A Pousada Tayuana acolhe seus hospedes com o carinho de quem recebe em casa. Oferecendo conforto e um café da manhã regionalcuidadosamente preparado. Um lugar estratégico para quem vem a negócios, charmoso para passar uma romântica lua de mel e ideal
para quem passeia com a família.Avenida Praia de Guarapari Q.E7 Lts 14-17 Vilas do Atlântico - Lauro de freitas - Bahia - BrasilTel. Reserva: (71) 3379-2046 PABX/FAX: (71) 3379-7048 e-mail: [email protected]
Quartos aconchegantes Academia completa
Calçadão a 300mSala de reunião Piscina e bar
Ceticismo
48 Primeira Página
TURISMO II
Porto de Galinhas continua encantando os visitantesO viajante experiente, que conhece
o litoral brasileiro, sabe bem que o
estado de Pernambuco possui algu-
mas das mais belas praias do mun-
do. Dentre elas, uma se destaca:
Porto de Galinhas. A praia pertence
ao município de Ipojuca, distante
43km da capital pernambucana, e
recebe cerca de 700 mil turistas por
ano. É quase dez vezes mais que a
quantidade de moradores de Ipoju-
ca (80 mil habitantes). Mas o tu-
rista não precisa se preocupar, tem
espaço para todo mundo.
“Porto de Galinhas possui 16 hotéis
e 600 pousadas, que totalizam 12
mil leitos. Nossa taxa de ocupação,
em média, é de 65%. Mas em janei-
ro chega a 90%”, conta à Primeira
Página o presidente da Associação
dos Hotéis de Porto de Galinhas,
Otaviano Maroja. Mesmo durante a
baixa estação, a ocupação hoteleira
fica em torno de 50%. O segmen-
to turístico emprega aproximada-
mente 10 mil pessoas, entre hotéis,
bares, restaurantes, motoristas de
bugres e outros.
A crise internacional, que atingiu
principalmente os Estados Uni-
dos e a Europa, acabou atingin-
do também o trade turístico da
região. “Nos últimos cinco anos,
caiu bastante o número de turistas
estrangeiros. Eles representavam
30% dos turistas que chegavam
aqui. Agora são apenas 10%”,
explica Otaviano.
Apesar da redução do número de
turistas estrangeiros, o fluxo de tu-
ristas domésticos deve contribuir
para manter ou melhorar a média
de ocupação de Porto de Galinhas.
“Devemos crescer 2% neste ano, o
que é ótimo”, revela o presidente
da Associação.
Não deixe de verSe você for um dos milhares de tu-
ristas a visitar Porto de Galinhas
neste ano, não deixe de conferir a
atração principal do lugar: as pis-
cinas naturais. Elas ficam a apenas
cinco minutos da praia, em um per-
curso de jangada, e durante a maré
baixa tem-se a sensação de estar em
um aquário repleto de peixes colori-
dos. Imperdível!
Foto
: Tu
rism
o Pe
rnam
buco
49Primeira Página
(71) 3369-0459 | (71) 3379-3386 | (71) 9138-0688 | e-mail: [email protected] Viviane Viera Pedreira , 114 - Ipitanga -Lauro de Freitas
A Pousada Novo Tempo está localizada a 300 mts de uma praia paradisíaca, com calçadão e barracas estruturadas, segurança e muito Sol.
(81) 9629-2349 (Pedro) / (81) 9711-0855 (Shirley)
Localizada em Porto de Galinhas - PE. Um local que é parada obrigatória dos turistas nacionais e internacionais, apenas cinco minutos do centro da cidade, a Pousada
Asahi se destaca também pelo conforto, praticidade e excelente atendimento.
PousadaAsahi
PousadaAsahi
www.francespraia.com.brRua Estrela do Mar, 10, Praia do Frances, Maceió - AL • Tel : (82) 3260-1437
São 16 apartamentos com cama box queen, ar split, TV LCD 32”, frigobar, ducha com aquecimento solar, internet “wi-�” e um delicioso café da manhã.
Temos à disposição de nossos hóspedes um espaço �tness.Tudo isso espera por você na Praia do Francês, uma das mais belas do mundo.
(71) 3288-0227 • 3484-3565 • [email protected]
37 anos de boa impressão
Jornais, Revistas, Folder’s, Pan�etos, Cartazes,Timbrados, Cartões, Envelopes ... entre outros
50 Primeira Página
CRISE
Polo de Informática de Ilhéus tenta superar falta de infraestruturaO Polo de Informática de Ilhéus agoniza. Criado em 1995 com a intenção de transformar a região cacaueira em uma referência na produção brasileira de eletroeletrônicos, telecomu-nicações e informática, o complexo vive momentos de melancolia. Mais da metade de sua representatividade no cenário nacional foi perdida em menos de uma década. No mesmo período, um terço de suas indústrias fechou as portas ou migrou para outros estados.
“Não há infraestrutura, não há
organização nem manutenção.
E a culpa não é só do governo
do estado. A coleta de lixo, por
exemplo, é de responsabilidade
da prefeitura, mas não está sen-
do feita a contento”, afirma à
Primeira Página o presidente da
Associação das Indústrias de Ele-
troeletrônicos, Telecomunicações
e Informática do Polo de Ilhéus,
Christian Dunce.
Foto
: K
asia
Bia
lasi
ewic
z -
Foto
lia
51Primeira Página
Os problemas que fizeram o Polo
de Informática enfrentar sua
maior crise não são recentes. “O
Polo de Ilhéus é uma mistura de
diversos segmentos. Nele, estão
instaladas empresas de cacau, via-
ção, cimento e informática, cada
uma com suas próprias demandas
e necessidades logísticas. Não de-
veria ser assim. Não foi feito um
plano piloto. Não há foco em um
segmento específico, como no
caso do Polo Petroquímico de Ca-
maçari”, critica o representante.
Dunce também faz um mea culpa:
“Não há união entre as empresas.
Em quase 20 anos de existência, o
Polo nunca realizou um conselho.
Não é um condomínio, é cada um
por si”, reclama.
Outra crítica é a falta de infraestru-
tura para atender à demanda das
indústrias locais, o que diminui a
competitividade do Polo. “Estamos
atrasados em relação a Pernambuco
e Ceará, por exemplo. Recife inves-
tiu amplamente em infraestrutura,
com rodovias de boa qualidade e
o Porto de Suape. O Porto de Sal-
vador não tem boas condições. E o
Porto de Ilhéus não recebe grandes
navios. Imagine o impacto disso
para um setor como o nosso, em
que mais da metade das peças são
importadas”, diz. O aeroporto da
cidade também é um complicador,
já que não possui alfândega.
Nem sempre foi assimQuem vê o Polo de Informática
hoje não consegue imaginar que,
no passado, as empresas ali ins-
taladas chegaram a responder por
25% da produção nacional de in-
formática. Atualmente, esse nú-
mero é menor que a metade: 10%.
A queda no número de empresas
também é grande. Das 60 com-
panhias que operavam em Ilhéus
entre 2005 e 2007, restam 40, que
empregam diretamente cerca de
3.500 pessoas.
Apesar das dificuldades, Chris-
tian Dunce não jogou a toalha.
“Estamos trabalhando para criar
um conselho do Polo Industrial
de Ilhéus e cobrar melhorias aos
governos”, revela. Entre as pro-
postas que serão apresentadas
pela Associação encontram-se a
instalação de área alfandegada em
Ilhéus (no porto ou no aeroporto),
a requalificação da infraestrutura
física do Polo e o fortalecimento
das atividades de pesquisa e de-
senvolvimento.
Benefícios fiscais
As empresas instaladas ou que
pretendem se instalar no Polo In-
dustrial de Ilhéus gozam de uma
série de benefícios fiscais:
Estaduais
- Diferimento do ICMS para equi-
pamentos produzidos no Polo In-
dustrial de Ilhéus (produtos des-
critos no anexo do Decreto 4316).
- Redução do ICMS, até a alíquota
final, de 3,5% para utilização do
corredor de importação (para a
importação e venda de produtos
constantes no anexo do Decreto
4316).
Federais
- Redução ou isenção de IPI para
equipamentos de informática e
eletrônica produzidos segundo o
Processo Produtivo Básico (PPB)
estabelecido.
- Redução de 75% do imposto de
renda devido para indústrias ins-
taladas na área sob influência da
Sudene.
- Isenção do Adicional de Frete
para Renovação da Marinha Mer-
cante.
- Isenção do PIS/COFINS na ven-
da de equipamentos de informáti-
ca para o consumidor final.
Pioneira em formas de papelão desde 1960Une tecnologia, compromisso, qualidade e tradição
Entre em contato para obter mais informações sobre essasolução que revolucionou o mode de fazer pilares
www.dimibu.com.br | Fone: (11) 2651-6719 • Biblioteca Brasileira Guita e José Mindli, Scopus Costrutora e Incorporadora
52 Primeira Página
INVESTIMENTOS
Novas indústrias geram mais de 1200 empregos no sudoeste baiano
A chegada de novas indústrias vai movimentar a economia do sudoeste baiano. A Lia Line – Indústria e Comércio de Calçados Irmãos Soares, fábrica catarinense de calçados femininos, será instalada no município de Itororó. Em Itapetinga, chegará a Ella Indústria e Confecções, especializada em confecções, e em Firmino Alves, a Mastic Indústria e Comércio de Artefatos Plásticos, fábrica de reciclados plásticos. As empresas investirão cerca de R$ 10 milhões nas três unidades, que vão gerar 1200 empregos diretos.
Foto
: H
emer
osko
pion
- F
otol
ia
53Primeira Página
O número é comemorado pelo go-
verno do estado. “De acordo com
dados do Caged (Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados),
do Ministério do Trabalho e Em-
prego, a participação do interior
baiano contribuiu com mais do
que o triplo da criação de postos
de trabalho da Região Metropoli-
tana de Salvador (RMS). Enquan-
to o interior criou 24.219, a RMS
criou 7.777 novos postos de traba-
lho com carteira assinada”, afirma
à Primeira Página o secretário da
Indústria, Comércio e Mineração,
James Correia.
Para atrair as empresas, o governo
da Bahia ofereceu alguns incenti-
vos. O Estado concederá crédito
presumido do imposto sobre ope-
rações relativas à circulação de
mercadorias e sobre a prestação de
serviços de transporte interestadu-
al e intermunicipal e de comuni-
cação, referente ao ICMS, nas ope-
rações de saída dos produtos. As
indústrias contarão também com
o diferimento, ou postergação, do
tributo para a importação de má-
quinas e equipamentos, além da
compra de matérias-primas, com-
ponentes e embalagens.
Polo calçadistaDas três novidades, o maior inves-
timento é o da Lia Line, no valor
de R$ 6,7 milhões. O faturamento
anual da nova unidade será de R$
66 milhões. De acordo com a em-
presa, “o cronograma de funciona-
mento no sudoeste baiano prevê
o início da operação em outubro
deste ano, com 20% da capacida-
de de produção, atingindo a capa-
cidade plena entre 2014 e 2015”.
O interesse do governo baiano na
atração da Line não é por acaso. A
chegada da empresa especializada
em calçado feminino vai revitali-
zar a economia da região, que so-
freu com a redução das atividades
da Azaleia/Vulcabras e a demis-
são de milhares de funcionários. A
Lia Line ocupará os dois galpões
que anteriormente eram ocupados
pela Azaleia/Vulcabras, absorven-
do parte da mão de obra já espe-
cializada na indústria calçadista.
A Ella, com sede em Vila Velha,
no Espírito Santo, vai se instalar
no distrito de Bandeira do Colô-
nia, em Itapetinga, para fabricar
blusas, camisas, vestidos e ber-
mudas, investindo R$ 2,2 milhões.
Com a nova unidade baiana, a Ella
produzirá 60 mil peças por mês e
estima um faturamento anual de
R$ 24 milhões.
MasticEm Firmino Alves a Mastic vai ins-
talar uma planta industrial para a
produção de 125 toneladas/mês
de mourões e estacas plásticas
produzidos por extrusão e mais 75
toneladas/mês de produtos por in-
trusão, através do processo drive
mold. A indústria vai investir R$ 2
milhões e estima um faturamento
anual de R$ 4 milhões.
Controlada pela Eco2 Corp., a fá-
brica do sudoeste baiano irá fabri-
car os produtos através da recicla-
gem de material, principalmente
aproveitando os resíduos plásticos
provenientes de embalagens de
agrotóxicos (esse material é abun-
dante na região) e as boas carac-
terísticas obtidas a partir deles.
O interior baiano contribuiu com mais do que o
triplo da criação de postos de trabalho
Indústria baianaA indústria baiana vem apre-
sentando bons resultados
ao longo do ano de 2013. De
acordo com os resultados da
Pesquisa Industrial Mensal, re-
alizada pelo IBGE, a produção
industrial baiana (de trans-
formação e extrativa mineral)
apresentou, em junho, um
crescimento de 3,1% em rela-
ção a maio. Em comparação a
junho de 2012, o crescimento
foi ainda maior: 9,9%. No acu-
mulado do primeiro semestre,
a indústria do estado tem va-
riação positiva de 5,9%.James Correia, secretário da SICM
Foto
: A
scom
SIC
M
54 Primeira Página
ARTIGO | PALAVRA DO LÍDER
Desenvolvimento sustentável éoportunidade para empresas cresceremIncrementar o faturamento, reduzir os custos e
otimizar os processos são objetivos comuns ao
ambiente empresarial, seja qual o for o segmento.
Entretanto, a coexistência desses objetivos e da
reflexão de como tornar a empresa mais susten-
tável ainda não é uma preocupação da maioria
das corporações.
O conceito da respeitada Gro Brundtland, de que
“Desenvolvimento Sustentável é aquele que aten-
de às necessidades do presente sem comprometer
a possibilidade de as gerações futuras atenderem
suas próprias necessidades”, quando aplicado às
empresas, exige uma análise pormenorizada não
só da operação da instituição, mas também de
toda sua cadeia de valor.
A atuação empresarial diante do tema possui vá-
rios estágios, que podem ser desde uma postura
defensiva e que se limite ao cumprimento da lei,
até uma atuação estratégica em que o pensamen-
to sustentável não só permeia todas as áreas da
organização. É preciso entender que a sustentabi-
lidade está relacionada diretamente aos negócios,
podendo trazer riscos e oportunidades.
O mau uso dos recursos naturais ou o desconhe-
cimento da origem dos produtos comercializa-
dos, além do risco de causar impacto ambiental
negativo, podem trazer danos à imagem e re-
putação da empresa. Por outro lado, as opor-
tunidades são inúmeras e ultrapassam o viés
ambiental, agregando valor ao negócio, como,
por exemplo, através da redução do consumo
de água, de energia e da melhor gestão dos
resíduos.
Ter o apoio da alta liderança na implantação
da sustentabilidade é fundamental, bem como
a identificação de uma pessoa para liderar o
processo de reflexão e mudança na organiza-
ção. Por fim, faz parte dos objetivos comuns
das empresas entenderem melhor seu cliente
final. Este ponto será chave para o maior en-
gajamento das instituições com as práticas de
sustentabilidade. Cada vez mais os clientes se
importam e estão antenados não somente com
os produtos que compram, mas também com a
atitude da empresa da qual são clientes.
Camila Valverde Diretora
Diretora de Sustentabilidade
do Walmart Brasil
56 Primeira Página
Como você avalia a gestão da suaempresa?O que diferencia uma empresa de um concorrente
bem-sucedido é sua gestão. A satisfação dos clien-
tes é o principal ativo de uma empresa bem-suce-
dida. É necessário ter clientes fiéis, que garantam o
faturamento da empresa. A empresa precisa conhe-
cer bem os seus clientes e atender a suas necessi-
dades atuais e futuras.
Para oferecer qualidade, a empresa precisa ter uma
equipe qualificada, e para isso é necessário ter um
processo seletivo adequado. Depois de contratado,
o empregado deve ser periodicamente avaliado,
para que eventuais deficiências sejam identificadas
e corrigidas através de treinamentos.
Para ter preços competitivos é importante identifi-
car os erros que ocorrem no processo (chamados de
não conformidades), analisar as possíveis causas e
tomar providências que evitem a sua repetição.
A empresa deve padronizar suas rotinas. É funda-
mental adotar uma sistemática para atualizar pe-
riodicamente esses padrões, de modo a incorporar
novas técnicas que venham a ser desenvolvidas.
É necessário avaliar periodicamente os resulta-
dos. A empresa deve medir e monitorar os pontos
mais importantes que afetam o produto ou serviço,
usando indicadores para acompanhar os processos
adotados. A comunicação dos resultados das ava-
liações, comparando os resultados com as metas
estabelecidas, é relevante para obter o envolvimen-
to da equipe na busca do seu atingimento.
É importante ter um procedimento de compras im-
plantado e estabelecer um cadastro de fornecedo-
res que possa assegurar a qualidade dos insumos.
Os fornecedores precisam ser periodicamente ava-
liados, visando à correção de eventuais falhas de
fornecimento.
Para ter a certeza de que a satisfação do cliente
está sendo obtida é necessário realizar periodica-
mente uma pesquisa. Isso vai permitir à empresa
introduzir melhorias nos pontos que forem identi-
ficados pelos clientes.
A ISO 9001 estabelece uma metodologia de sucesso
comprovado e que permite implantar um processo
de gestão em empresas de qualquer tipo ou porte.
Muitas dessas empresas recomendam (em alguns
casos, exigem) que seus fornecedores e prestado-
res de serviços utilizem metodologia similar.
A ISO 9001 recomenda que os seguintes proces-
sos sejam padronizados: produção/prestação de
serviços, compras, recursos humanos, qualidade,
direção.
A empresa pode usar o método da ISO 9001 para
implementar seu processo de gestão, sem o com-
promisso de buscar uma certificação se benefician-
do de suas vantagens.
Diretor da ISOQUALITAS
Marcos Antonio Oliveira Eng. Mecânico
ARTIGO | GESTÃO
57Primeira Página
Contato: Cida Amorim e Elielsom Amorim(71) 3316-4018 / 8860-9208 / 8804-3496 | www.cantataeventos.webnode.com.br
Música ao vivo para Cerimônias,Bandas, DJ e Violinista Mirim
Em qualquer lugar, a qualquer momento ecircunstância, a música interage com nossas
emoções e passa a fazer parte da nossa história.
58 Primeira Página
Preocupado com a falta de eventos técnico-científi-
cos para o segmento de atenção domiciliar na Região
Nordeste, José Espiño, diretor da SOS Vida, moveu
mundos e fundos para realizar a “Jornada Nacional
de Atenção Domiciliar” em Salvador. O evento reu-
niu nos dias 8 e 9 de agosto, no Bahia Othon Palace,
a elite dos profissionais da área de saúde. Vale lem-
brar que o setor realiza 150 mil atendimentos por
ano no Brasil.
O trabalho de Ricardo Pamplona à frente do Gru-
po Gotemburgo tem sido muito elogiado por quem
entende do assunto. Prova do prestígio do execu-
tivo foi a presença do presidente da Volvo, Roger
Alm, na inauguração da nova unidade da Gotem-
burgo em Sergipe. Instalada em um terreno de 15
mil metros quadrados, a nova casa está localizada
a 13 km de Aracaju e conta com show room para
veículos novos e seminovos, dormitórios para mo-
toristas, refeitório, além de sala de TV e de descan-
so com acesso gratuito à internet.
Jornada Nacional de Atenção Domiciliar
Prestígio em alta
Mais saúdePor falar em saúde, João Soares acaba de fazer
grandes investimentos na área. O Grupo CAM,
do qual ele é diretor, acaba de implantar o pri-
meiro Centro de Genética e Prevenção do Câncer
da Bahia. O grupo trouxe ainda para o estado a
Tomossíntese, uma ferramenta que detecta com
mais precisão o câncer de mama, melhorando as
chances do diagnóstico precoce e a possibilidade
de cura da doença. Os investimentos acontecem
justamente no momento em que o Grupo CAM
celebra 35 anos de existência.
NOTAS SOCIAIS
59Primeira Página
Site: www.noguti.com.br | e-mail: [email protected] | Telefone: (13) 3821 2704
Corporativos • Casamentos • AniversáriosCorporativos • Casamentos • AniversáriosDesça do salto e aproveite a festa!Desça do salto e aproveite a festa!
(71) 9161-0584 / 9951-0624 / [email protected]
Aluguel de Equipamentos de Som e Palco:Shows • Palestras • Eventos Empresariais • Casamentos
ART RESIDENCE 3 e 4 suites em Piatã/Patamares-Salvador
Contato direto com a ROSSI Vendas c/ corretor Manoel Lemos - Qualidade Construtora ROSSI(71) 3487- 8866 / 3487-1226 / 9998-5711 - [email protected]
1 - Facilidade de acesso pelas vias: Av. Orlando Gomes, Pinto de Aguiar, Orla, proximidade de Faculdades2 - Distante de vias onde o �uxo de veículos são intensos, engarrafamentos, etc.3 - Apenas 2 torres com uma guarita que controla a entrada e saída de veículos e visitantes.4 - O ART RESIDENCE possui somente 2 torres com uma distância de 60 metros e com visão panorâmica p/ o Condomínio Parque Costa Verde, Orla-Itapoã/Piatã/Patamares/Armação. Andares da coluna 4 (semi-poente com visão para Parque de Pituaçú/Shopping Paralela/FTC, outras. 5 - Facilidade para quem trabalha em Simões Filho/Camaçari/Lauro de Freitas. Prox. ao Shopping Paralela.6- Acompanhamento da valorização das casas residenciais de alto padrão existentes nas proximidades.7- Em frente das melhores praias de Salvador (Piatã/Patamares).8 - Um super prêmio especial com o corretor Manoel Lemos
60 Primeira Página
Fagna Freitas já está com a mão na massa para dar
uma grande repaginada no concorrido Cerimonial
Rainha Leonor, instalado no bairro de Nazaré, em
Salvador. O espaço, que costuma reunir a alta socie-
dade soteropolitana em eventos cheios de glamour,
terá sua capacidade aumentada para receber até 1300
convidados por evento. Os privilegiados que já co-
nhecem o RL sabem que a casa reúne luxo e elegân-
cia em todos os detalhes.
Nada escapa aos olhos atentos e analíticos de Pe-
dro Ladovici. O diretor financeiro e administrativo
da Cipasa percebeu o grande crescimento da Re-
gião Metropolitana de Salvador (RMS) e lançou um
superempreendimento em Camaçari. Trata-se de um
bairro inteligente, com espaços verdes, ruas arboriza-
das, ciclovia, praças, parque e lotes mistos (comér-
cio, negócios e serviços). A aposta é alta e tem tudo
para dar frutos.
Cerimonial amplia espaçode eventos
Camaçari ganha bairro inteligente
Seminário sobre cabotagemA Bahia vem se consolidando como um polo nacio-
nal de eventos relacionados a logística. Em agosto,
foi a vez do Tecon de Salvador realizar o “Seminário
de Logística - Cabotagem como a melhor opção no
transporte de cargas”. Este, aliás, é considerado um
dos mais importantes eventos sobre o tema na Região
Nordeste. Um dos palestrantes do seminário foi o pre-
sidente da Maestra, Fernando Real, que falou sobre o
crescimento da empresa. “Apenas neste ano conquis-
tamos mais de 400 clientes que nunca haviam utiliza-
do a cabotagem em seu sistema logístico", disse.
61Primeira Página
Presente nas principais comemorações da sociedade baiana e com expertise em oferecer drinks com requinte, o Concept Bar é um poderoso atrativo que encanta
e agrega valor ao seu evento, tornando-o mais original e sofisticado.Com foco em oferecer serviço de coquetelaria em eventos e Bartenders
cuidadosamente selecionados e treinados para realizar um serviço único, transformam o bar em uma experiência excepcional.
REQUINTE E SOFISTICAÇÃO
(71) 3491 6868 | 8119 [email protected] w w w . c o n c e p t b a r . c o m . b r
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
(71) 8138-8366 | [email protected]
Sonorização Digital
62 Primeira Página
Turismo em alta na ChapadaA felicidade estampada no rosto de Aline Machado,
secretária municipal de Cultura, Turismo e Meio Am-
biente de Mucugê, já dava um indicativo do sucesso
que foi o Festival Vozes da Chapada, realizado na
cidade em agosto. O município registrou uma ocupa-
ção hoteleira de quase 100% durante o evento, que
teve show especial de Margareth Menezes. É festa
para os cidadãos e renda para os trabalhadores do
turismo.
A 35ª edição do Troféu Catavento de Prata acontece
no dia 27 de setembro, no Grand Hotel Stella Maris,
em Salvador. A “Noite de Gala do Turismo Brasileiro”
premiará empresas, instituições, profissionais, empre-
sários e celebridades que se destacaram nas seguintes
categorias: Agências de viagens (nacional e estran-
geira), Companhia Aérea, Hotéis (3, 4 e 5 estrelas),
Órgão Oficial de Turismo e Personalidades Nacionais.
O evento será realizado pela Gazeta do Turismo, com
a coparticipação da Alltera Comunicação Integrada, e
conta com o patrocínio da Bahiatursa e o apoio do
Grand Hotel Stella Maris.
Evento premia destaques do setor turístico brasileiro
Capacitação para o trade turístico
Costumamos reclamar da atuação dos nossos políti-
cos e administradores públicos, mas a verdade é que
de vez em quando alguém acerta e, nessas horas,
também podemos elogiar. É o caso do secretário para
assuntos da Copa do Mundo, Ney Campello. O gestor
uniu a Secopa e o Senac, a fim de realizar 12 cursos
de capacitação destinados aos funcionários do trade
turístico da Costa dos Coqueiros. São 1600 vagas gra-
tuitas. Parabéns e sucesso!
63Primeira Página
64 Primeira Página
Set Automação Industrial(71) [email protected]
Fornecedores de Primeira
Cobertura / Estruturas Metálicas
Saara Tendas(71) 3313-8860www.saaratendas.com.br
Automação Industrial
Equipamentos Industriais
Tec-Rol(71) [email protected]
Climatização / Refrigeração/ Ventilação
Consultoria / Treinamento
Arclima (71) 3316-7184 [email protected]
Alberman(71) 3351-4318 / [email protected]
ISO9001/ISO14001/OHSAS18001 SA8000 / Mini-cursos(71) 9983-9001/3248-3795 [email protected]
Cerimonial Rainha Leonor(71) 2203-9668 / 9133- [email protected]
Somatec(71) [email protected]
Everest Eletricidade(71) 3311-4501 [email protected]
Elétrico Industrial
EVEREST
André Malhas(71) 3381-2515 | 8858-8635
Cake Designer Vanusa Lima(71) 3242-9541 | [email protected]
Calígrafa Ruth Menezes(71) 8665-3926 / [email protected]
LEDquadros Elétricos Ltda(71) [email protected]
Eventos
Cassiana Eventos(71) 3024-5201 / 9106-3827 [email protected]
Roltek(71) 3418-0300 / [email protected]
Chinelos Noguti(13) 3821-2704 [email protected]
Empório Camatti(71) 3287 - [email protected]
Espaço Zen By Val Macedo(71) 3355 - 4208 / 8268-8524www.valmacedo.com
Indira(71) [email protected] www.indiramarrul.com.br
Celebraris(71) [email protected]
65Primeira Página
TS Áudio(71) 9161-0584 / 9951-0624 / [email protected]
Geradores
Comandos(71) [email protected]
Seja um Fornecedor de Primeira(71) 3288-0227 / 3484-3565
MC Prolux(71) 3388.8012/ 9952.7294 [email protected] www.mcprolux.com.br
GRP Art & Comunicação(71) 3507-7785atendimento@romuloportela.com.brwww.romuloportela.com.br
Pensando em Você(71) 3358-5907 / 9239-6676atendimento@pensandoemvocepresentes.com.brwww.pensandoemvocepresentes.com.br
Saideira Express(71) 3033-3666
Iso Digital(71) 3332-8222 / [email protected]
Pousada da Espera(71) 3626-2252 / 3626-1114reservas@pousadadaespera.com.brwww.pousadadaespera.com.br
Fotografia
Rodtag(71) 3035 1978 / 9240 [email protected]
Cantata Música para Eventos(71) 3316-4018 / 8860-9208 / 8804-3496www.cantataeventos.webnode.com.br
Terra Viva(19) 8199-4916 / [email protected] e plantas naturais
FixadoresFixar Industrial(71) 3623-3434 / 3623-2111 www.fixarba.com.br
Inspeções IndustriaisKoende(71) [email protected]
Recursos HumanosEfetiva RH(71) [email protected]
CONSULTORIA EM RECURSOS HUM ANOS E SERVIÇOS
Manutenção IndustrialApevis(71) 2109-3550 / 3561 / [email protected]
TECNOLOGIA IND. COM. E SERVIÇOS DE USINAGEM LTDA.
Serviços Hidráulicos
HNG Serviços Hidráulicos( 71) [email protected] www.hng.com.brSERVIÇOS HIDRÁULICOS LTDA.SERVIÇOS HIDRÁULICOS LTDA.
Serviços GráficosJacográfica Serviços Gráficos(71) 3288-0227 / [email protected]
Móveis Planejados
Escalla Móveis(71) [email protected]ÓVEIS
Na medida certa para você.
Juridico
RPP Advogados(71) [email protected]
66 Primeira Página
“Inspirada pela beleza das �ores, gosto da liberdade de me expressar demaneira leve, de poder misturarconceitos, ter oportunidade de
desemvolver e reunir modernidade e so�sticação, criando assim ambientes clássicos, contemporâneos e incríveis.”
Rua Cesar Zama, 180 Loja 02 Barra • 71. 3034.0770 / 71.9178.6565www.alexandrabarretodesigner.com • [email protected]
• Evento Corporativo• Casamento• Debutante• Formatura• Aniversário
67Primeira Página
“Inspirada pela beleza das �ores, gosto da liberdade de me expressar demaneira leve, de poder misturarconceitos, ter oportunidade de
desemvolver e reunir modernidade e so�sticação, criando assim ambientes clássicos, contemporâneos e incríveis.”
Rua Cesar Zama, 180 Loja 02 Barra • 71. 3034.0770 / 71.9178.6565www.alexandrabarretodesigner.com • [email protected]
• Evento Corporativo• Casamento• Debutante• Formatura• Aniversário
Primeira Página
68
Para realizar o sonho do país do futebol,o Brasil tem a força do aço Gerdau. A força da transformação.
www.gerdau.com
O aço da Gerdau tem a força da transformação.Os sonhos mudam, o aço da Gerdau se transforma. Reciclamos milhões de toneladas de sucata para produzir aço de qualidade, que está preparando nosso país para ser o palco de todas as torcidas. Nas conquistas mais importantes, estamos sempre com o Brasil.
26093-8_GERDAU_ANº MENINO_REV.PRIMEIRA PAG_20.5X28 CM.indd 1 8/6/13 11:41 AM