Revista edição18

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Diretor da SEI fala sobre o novo cenário econômico da Bahia ENTREVISTA Indústria de base florestal crescerá 5% em 2013 SILVICULTURA Edição 18 Ano III Jul/Ago 2013

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Revista Primeira Página

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Diretor da SEI fala sobre o novocenário econômico da Bahia

ENTREVISTAIndústria de base florestalcrescerá 5% em 2013

SILVICULTURA

Edição 18Ano IIIJul/Ago 2013

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4 Primeira Página

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Page 6: Revista edição18

6 Primeira Página

Caro Leitor,

Nos últimos anos, a Região Nordeste tem sido destaque na eco-nomia brasileira, graças ao crescimento das classes C e D e aos investimentos do governo federal em programas como o Minha Casa, Minha Vida. Um dos setores que mais se beneficia des-se crescimento é a construção civil, tema de nossa matéria de capa. Você verá os números do setor, na Bahia e no Nordeste, e conhecerá os desafios e as oportunidades para os empreen-dedores da área.

Outra análise conjuntural desta edição se refere à indústria de base florestal. A Associação Baiana das Empresas de Base Flo-restal (ABAF) nos mostra a importância do segmento para a balança comercial do estado. Em 2012, o setor contribuiu com 49% (US$ 1,7 bi) para a formação do saldo da balança comer-cial baiana, entretanto, os gargalos logísticos ainda impedem que seu desenvolvimento seja maior.

A edição 18 traz ainda uma entrevista com o diretor da Supe-rintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI) da Bahia, Geraldo Reis. No bate-papo com nossa equipe, Geraldo fala so-bre o novo cenário da economia baiana e brasileira, com dólar, juros e inflação em alta.

Por falar em juros, o aumento da taxa Selic é bom para alguns investidores que atuam no mercado de ações. Se você já cogi-tou abrir o capital de sua empresa e negociar papéis na Bolsa de Valores, não deixe de conferir nossa matéria sobre o tema. A BM&FBovespa está querendo atrair mais pequenas e médias empresas.

Já quem está à procura de investimentos no setor produtivo não pode deixar de ler nossa reportagem sobre as franquias de beleza. O franchising cresceu 16,2% no ano de 2012. Aliás, é bom prestar atenção, pois o segmento de beleza e estética se encontra em franca expansão no Brasil. A venda de produtos cresceu 15,6% em 2012.

A edição 18 da Primeira Página traz também saúde, inovação, marketing, turismo e informática como temas de suas matérias.

Boa leitura!

EDITORIAL

Marivaldo Teixeira Diretor

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7Primeira Página

Tanta qualidadede vida não poderiaficar sem a nossahomenagem.

255 anos de belas praias,desenvolvimento e um povoque encanta a todos os que chegam.Parabéns aos camaçarienses pelalinda cidade que constroem todos os dias.

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8 Primeira Página

30 26

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Capitais nordestinas atraem investimentos na construção civil

Mercado de base florestal cresce e representa 5% do PIB estadual

Entrevista: Diretor da SEI fala sobre a atualconjuntura econômica

SUMÁRIO

Após uma década, Polo de Informática de Ilhéus enfrenta crise estrutural

50

36 Microfranquia de beleza é alternativa de empreendimento rentável

Camaçari se des-taca como atração para trabalhadores e turistas

44 52 Sudoeste recebe investimento de R$ 10 milhões com novas indústrias

Nova fibra decarbono édesenvolvida pelo Exército Brasileiro

40Abertura decapital é opção para pequenas e médias empresas

22

Page 9: Revista edição18

9Primeira Página

Page 10: Revista edição18

10 Primeira Página

EXPEDIENTE

Revista bimestral, com distribuição dirigida ao meio empresarial e industrial

dos estados da Bahia e de Sergipe

Ano I I I, Nº 18 | ju lho / agosto | 2013

DIRETORMarivaldo TeixeiraDEPTO. JURÍDICO

Marcos Antônio da C. PintoGERENTE FINANCEIRASonia Mª. Cunha Teixeira GERENTE COMERCIAL

Viviane TeixeiraGERENTE DE MARKETING

Eliza TeixeiraGERENTE ADMINISTRATIVA

Soraya Teixeira Pinto JORNALISTA RESPONSÁVELJan Penalva (DRT/BA 3672)

REPÓRTERLorena Andrade

COLABORADORESCamila ValverdeMarcos Antonio

PROJETO GRÁFICOGanesh Branding

CAPAZAF Ateliê de Publicidade

DIAGRAMAÇÃORenato Souza

REVISÃO DE TEXTOSRita Canário

REVISÃO GERALSolon Cruz (DRT/BA 393)

FOTORômulo Portela

DEPTO. DE CIRCULAÇÃOJean Fabian Alves Silva

WEB DESIGNERAntonio Carlos da S. Sales

IMPRESSÃOJacográfica Serv. Gráficos Ltda.

CNPJ: 34.248.187/0001-69

A Revista Primeira Página é uma publicação bimestral, de propriedade daJacográfica Serviços Gráficos Ltda. Conceitos e opiniões emitidos em artigos

assinados são de inteira responsabilidade dos seus autores.

Próxima edição: outubro 2013Para receber gratuitamente a revista Primeira Página, envie email com o seu

endereço para [email protected]

Tel.: (71) 3288-0227 / (71) [email protected] | [email protected]

Av. Brigadeiro Mário Epinghaus, 33, Centro, Lauro de Freitas - Bahia. CEP 42.700-000

Page 11: Revista edição18

11Primeira Página

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Page 12: Revista edição18

12 Primeira Página

Diretor da SEI fala sobre a situação da economia baiana

ENTREVISTA

No primeiro semestre de 2013, o mercado vivenciou altas no valor do dólar e crescimento da inflação. Então, no intuito de controlar a economia brasileira, a política adotada foi uma velha conhecida nossa: aumento das taxas de juros. Para saber como este cenário influencia a economia baiana, a revista Primeira Página entrevista o diretor da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI), Geraldo Reis.

Revista Primeira Página: O Copom anunciou em 28/08 um novo aumento da taxa Selic, de 0,5%. Qual o im-pacto desse aumento na

economia baiana? Quais setores são beneficiados e quais são prejudicados?Geraldo Reis: O aumento dos juros

é sempre negativo para a atividade

econômica, porque indica redução

de consumo e de investimento. Os

setores mais prejudicados direta-

mente são o comércio varejista e

os serviços em geral, pelo enca-

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13Primeira Página

recimento do crédito. Por outro

lado, como a alta dos juros tem

por objetivo reduzir a inflação,

no médio prazo, os trabalhadores

recuperam seu poder de compra,

dinamizando - através da deman-

da - a economia.

PP: Essa nova taxa reflete diretamente nos investi-mentos da população, uma vez que voltam a valer as antigas regras para a pou-pança...GR: Como a taxa Selic está agora

em 9,0% ao ano, a caderneta de

poupança volta a render 0,5% ao

mês, mais Taxa Referencial (TR).

Para o pequeno poupador é uma

taxa atraente, considerando a ren-

tabilidade de outros investimentos

financeiros.

PP: O aumento da taxa Se-lic está relacionado com a política nacional de comba-te à inflação. Como ela tem se comportado na Bahia? Quais os impactos no con-sumo dos baianos e quais setores têm influenciado mais o comportamento dos preços no estado?GR: Como disse anteriormente, no

primeiro momento vai haver uma

moderação no consumo, em razão

do crédito mais caro, mas à medi-

da que a taxa de inflação retorne

aos níveis mais baixos, principal-

mente no segmento alimentação,

o consumo cresce novamente.

Nos últimos doze meses, encer-

rados em julho, a inflação foi de

6,14%. Os segmentos que mais

contribuíram para essa taxa foram

alimentos e bebidas (11,3%) e saú-

de e cuidados pessoais (8,68%),

que têm pesos consideráveis no

índice de inflação.

PP: Qual a situação da ba-lança comercial baiana nes-te período de dólar instável?GR: Em julho, as exportações

baianas bateram recorde his-

tórico (US$ 1,35 bilhão), com

crescimento de 24,8% em re-

lação a julho de 2012 e de 75%

frente a junho de 2013. No ano,

as exportações baianas alcança-

ram US$ 6 bilhões, uma queda

de 2,8%. Embora a melhora do

câmbio torne as exportações mais

competitivas, ela não deve ser su-

ficiente para compensar a deman-

da retraída nos principais merca-

dos. Por outro lado, o movimento

de depreciação do real frente ao

dólar, que acontece desde março,

vem compensando a queda dos

preços das commodities, como ve-

rificado com as cotações da soja,

da celulose, do café e dos mine-

rais, assegurando rentabilidade ao

exportador.

PP: Por que houve esse de-créscimo nas exportações, em comparação com o ano passado?GR: As exportações foram afeta-

das pela redução dos embarques

de derivados do petróleo em 40%,

fruto de uma produção menor e

do aumento do consumo domés-

tico; da produção agrícola menor,

afetada pela seca; da fraca deman-

da dos países desenvolvidos afeta-

As exportações baianas bateram recorde histórico, US$ 1,35 bilhão,

com crescimento de 24,8% em relação a julho de 2012

Geraldo Reis, diretor geral da SEI, e Edson Valadares, chefe de gabinete da Seplan

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14 Primeira Página

dos pela crise; e da desaceleração

da economia chinesa, com a con-

sequente retração nos preços das

commodities.

PP: Em julho deste ano, as importações na Bahia atingi-ram US$ 661 milhões, um vo-lume 15% superior na com-paração com o mesmo mês em 2012. Qual a causa do au-mento das importações?GR: Os bens de capital, que

cresceram 40% no ano, são os

maiores responsáveis pela alta,

que por outro lado é sinônimo

de investimento e modernização

produtiva. Houve crescimento

também de bens intermediários

(5,6%), resultado da dinâmica

da economia interna, que levou

a produção industrial do estado a

crescer 5,5% no semestre. É nor-

mal que a importação continue

elevada, já que a maior parte das

compras baianas é de bens neces-

sários para a matriz de produção

do parque industrial local, que

responde, por sua vez, ao cres-

cimento da atividade econômica.

PP: Para quais setores o aumento do dólar é interes-sante?GR: A alta do dólar torna alguns

setores da atividade econômica

mais competitivos – dependendo

de quem importa mais ou menos

insumos. Mas, basicamente, é a

lógica dos produtos manufatura-

dos, que ficam mais competitivos

com a alta do dólar. Quando ocor-

re desvalorização cambial, o mais

esperado é aumentar a exporta-

ção de manufaturados. Apesar

de ser necessário observar caso

a caso, para os manufaturados,

uma parte relevante do custo de

produção está em reais – os sa-

lários, por exemplo. Portanto, o

custo de produção seria menor

naqueles setores mais intensivos

em mão de obra (têxtil, calçados),

assim como naqueles que usam

mais insumos locais, e maior para

os que usam importados. Para o

agronegócio, a rentabilidade em

reais também aumenta, caso se-

jam mantidos os preços atuais

das commodities.

PP: Quais os principais im-pactos dessa conjuntura (juros e dólar altos) na eco-nomia baiana?GR: No primeiro momento, essa

combinação pode causar uma re-

tração na atividade econômica,

porque reduz o consumo e os pro-

dutos importados ficam mais caros

em dólar, tirando poder de compra

dos salários. Num segundo mo-

mento, a desvalorização cambial

pode tornar os produtos brasilei-

ros mais competitivos no merca-

do internacional, contribuindo

para a expansão das exportações

e o aumento da atividade no setor

industrial, principal prejudicado

pelo câmbio valorizado.

PP: Quais os principais re-sultados do desempenho econômico estadual no úl-timo trimestre? Quais seto-res podem ser destacados?GR: Podemos afirmar que a taxa

de crescimento da atividade eco-

nômica no segundo trimestre de

2013 foi excelente, se considerar-

mos os contextos nacional e inter-

nacional. No segundo trimestre,

No primeiro momento, essa

combinação pode causar uma retração

na atividade econômica

Divulgação dos resultados do PIB trimestral

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15Primeira Página

10,6%, além do comércio, com

taxa de 3,5%. A agropecuária, de-

vido à seca, retraiu 3,9%.

PP: O governo federal pre-vê o crescimento da econo-mia brasileira neste ano. A Bahia acompanha esse ritmo? Quais as previsões para 2013?GR: O cenário internacional con-

tinua complexo. Por um lado, há

sinais de arrefecimento da reces-

são na União Europeia e de um

baixo e paulatino crescimento nos

Estados Unidos, cuja perspectiva

dependerá do comportamento do

FED (Banco Central dos Estados

Unidos). Por outro lado, há uma

A Bahia tende a acompanhar essa transição, pois, além dos investimentos

públicos, observa-se uma nova

onda de atração de investimentos

privados

a economia baiana cresceu 4%

em relação ao mesmo período de

2012 e 2,2% em relação ao pri-

meiro trimestre de 2013. A indús-

tria de transformação contribuiu

decisivamente, com expansão de

diminuição no ritmo de cresci-

mento do BRICS (grupo formado

por Brasil, Rússia, Índia, China e

África do Sul). Além do mais, há

uma tendência mundial de valo-

rização do dólar. Em nível nacio-

nal, observamos a busca de maior

equilíbrio entre os pilares de sus-

tentação da estratégia de desen-

volvimento, com redução do ritmo

de crescimento do consumo e au-

mento dos investimentos. A Bahia

tende a acompanhar essa transi-

ção, pois, além dos investimentos

públicos, observa-se uma nova

onda de atração de investimentos

privados, sobretudo nas áreas de

energia eólica, mineração, petro-

química e naval.

Page 16: Revista edição18

16 Primeira Página

INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

Companhia baiana é a 2ª que mais cresce no BrasilA economia baiana sempre se desta-

cou pela sua indústria petroquímica

e de mineração. Mas uma empresa

de Santo Antônio de Jesus, a 90 km

de Salvador, está se sobressaindo

em um setor diferente: a indústria

farmacêutica. A Natulab, única

companhia do segmento na Bahia,

é a 2ª que mais cresceu no Brasil

nos últimos cinco anos, dentro do

setor farmacêutico, de acordo com

levantamento realizado pela con-

sultoria americana IMS Health. En-

tre 2010 e 2012 a empresa expandiu

seu faturamento em 180%.

Instalado no Recôncavo Baiano, o

grupo Natulab possui mais de 850

colaboradores. Fabrica e desenvol-

ve medicamentos, suplementos

alimentares, nutracêuticos, ali-

mentos enterais e funcionais. “So-

mos uma empresa jovem – mais

de 90% dos nossos funcionários

têm menos de 40 anos – com

foco nas classes C e D”, afirma à

Primeira Página o presidente do

grupo, Marconi Sampaio.

A empresa mantém metas ambicio-

sas. A intenção é repetir em 2013 o

crescimento de 2012, aumentando

o faturamento anual de R$ 134 mi-

lhões em 70%. A companhia tem o

objetivo de atingir R$ 500 milhões

de faturamento até o ano de 2017.

“O mercado farmacêutico brasilei-

ro tem registrado um crescimento

com taxas superiores a dois dígi-

tos. Entre as explicações para esse

crescimento está a conjuntura

econômica do Brasil, que permitiu

maior acesso das classes C, D e E a

medicamentos. Além disso, houve

a quebra de patentes de medica-

mentos estratégicos e foram inten-

sificadas políticas públicas para o

setor, como a criação da farmácia

popular e a distribuição de me-

dicamentos pela rede pública de

saúde”, conta Sampaio, justifican-

do a previsão de crescimento.

“O envelhecimento da população

também contribui para um cená-

rio promissor. Estima-se que nos

próximos 10 anos o número de

pessoas acima de 60 anos no País

seja dobrado, e essa é uma faixa

etária que representa um grande

público consumidor de medica-

mentos”, complementa.

Page 17: Revista edição18
Page 18: Revista edição18

18 Primeira Página

Manifestações de junho e julho causam retração no comércio varejista

PROTESTOS

As manifestações ocorridas em todo o Brasil nos meses de junho e julho não causaram apenas impactos políticos. Na Bahia, por exemplo, a economia também foi atingida pelos protestos. As manifestações realizadas em Salvador no período da Copa das Confederações mudaram o trânsito e a dinâmica das lojas do centro da cidade. O comércio teve suas ativi-dades paralisadas por medo de saques e vandalismo. Resultado: O volume de vendas no va-rejo baiano apresentou queda de 1,8% em junho, comparativamente ao mesmo mês do ano passado, após registrar crescimento em abril e maio. No varejo nacional, a taxa foi positiva, ficando em 1,7%.

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19Primeira Página

Como se não bastassem os con-

frontos entre policiais e mani-

festantes, que trocaram bombas

de gás lacrimogêneo e coquetéis

molotov, os próprios jogos da

Copa das Confederações atrapa-

lharam o trabalho dos lojistas. “A

prefeitura decretou feriado nos

dias de jogos na cidade, sem an-

tes consultar os lojistas. Isso os

pegou desprevenidos, logo às vés-

peras das compras de São João”,

diz à Primeira Página o diretor do

Sindicato dos Lojistas do Comér-

cio da Bahia, Paulo Motta.

De acordo com o dirigente, as

paralisações provocadas pelos

feriados e protestos reduziram

as vendas em quase 60% no

mês de junho, na comparação

com o mês anterior. “As vendas

foram fracas porque houve uma

situação de desconforto que ar-

refeceu o ânimo do consumidor

para ir às compras”, afirma. Da-

dos da Superintendência de Es-

tudos Econômicos e Sociais da

Bahia (SEI) também mostram o

prejuízo do comércio. Enquan-

to a venda de tecidos, vestuário

e calçados cresceu 10,7% em

maio, na comparação com o

mesmo mês do ano anterior, o

resultado em junho foi negativo,

com retração de 0,6% em rela-

ção a junho de 2012.

Além disso, o Índice de Movimen-

tação da Atividade Econômica

(Imec) registrou um decréscimo

de 4,2% em junho, relativamente

ao mês anterior, livre de influên-

cias sazonais.

Impactos na logísticaNão foi somente nas zonas urba-

nas que aconteceram protestos. A

área rural também foi afetada. A

paralisação nacional dos caminho-

neiros, ocorrida no início de julho,

trouxe problemas para o setor agrí-

cola. Foram registrados bloqueios

nas BA 535 e 526, entre Salvador

e o Polo Industrial, na BA 093, em

Simões Filho, na BA-099, que liga

a Bahia a Sergipe, na BR 101, na

BR-116, próximo a Vitória da Con-

quista, e na BR 242, no Oeste.

A BR 242, principal via de esco-

amento da produção de grãos do

Oeste baiano, foi interditada por

três dias pelos caminhoneiros, que

reclamavam melhores condições

de trabalho e redução do valor do

diesel.

Segundo o Sindicato das Empresas

de Transporte de Cargas do Estado

da Bahia (SETCEB), a paralisação

foi causada pelos caminhoneiros

autônomos e não pelas empresas,

mas ainda assim gerou atrasos,

uma vez que há prazos preesta-

belecidos para entregar a produ-

ção nos portos. As exportações

baianas do agronegócio renderam

US$ 1,9 bilhão no semestre, um

resultado 6,6% menor que o re-

gistrado em igual período do ano

passado.

Repercussão internacionalO ministro da Fazenda, Guido

Mantega, disse em agosto que as

recentes manifestações populares

ajudaram a criar um sentimento

de “mau humor” por parte dos

investidores internacionais em re-

lação ao Brasil. Segundo Mantega,

os protestos no Brasil foram vistos

erroneamente no exterior, como se

fossem similares aos verificados,

por exemplo, no Egito.

“Certamente, os movimentos po-

pulares ajudaram a criar o ‘mau

humor’ e uma visão distorcida do

Brasil lá fora, inclusive com a equi-

paração de movimentos de outra

natureza, de natureza de política

séria, de oposição ao governo, de

luta fratricida. Não foi nada disso

que ocorreu aqui”, disse o minis-

tro durante encontro com lideran-

ças empresariais em São Paulo. Fo

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Feriados e protestos reduzem vendas em quase 60%

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20 Primeira Página

Setor de saúde complementar tem prejuízo de R$ 1,4 bilhão em 2012

MERCADO

O mercado de saúde complementar está doente. O setor, que entre 2006 e 2011 obteve um crescimento médio anual do número de beneficiários de 4,9%, perdeu fôlego. Em 2012 este aumento foi de apenas 2,1%. Mas o que preocupa mesmo as empresas do segmento são os aumentos das despesas, que não são acompanhadas pelo crescimento das receitas. No ano passado, as operadoras de planos e seguros de saúde obtiveram R$97,2 bilhões de receita. As despesas, entretanto, foram ainda maiores: R$98,6 bilhões.

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Page 21: Revista edição18

21Primeira Página

De acordo com o presidente da Fe-

deração Nacional de Saúde Com-

plementar (FenaSaúde), Marcio

Coriolano, a queda na entrada

de novos beneficiários “reflete os

efeitos da desaceleração do Pro-

duto Interno Bruto (PIB) e menor

evolução das taxas de emprego

do País, que são ‘combustíveis’

da demanda por planos e seguros

médicos e odontológicos”.

Mas o grande vilão do mercado

são os aumentos nas despesas as-

sistenciais (soma das despesas re-

lacionadas à prestação direta dos

serviços de assistência à saúde).

Entre 2006 e 2011, essas despesas

cresceram cerca de 90%, mais que

o dobro dos reajustes concedidos

pela Agência Nacional de Saúde

(ANS). Em 2012, as despesas as-

sistenciais, que totalizaram R$79,9

bi, cresceram 15,9%.

Causa preocupação também o

efeito da inflação médica e da

ampliação de coberturas do Rol

de Eventos e Procedimentos em

Saúde da ANS, que aumentam a

distância entre os custos assisten-

ciais das operadoras de saúde e a

inflação geral de preços, que serve

de referência para o orçamento de

famílias e empresas.

Esse cenário exigirá coragem do

órgão regulador e da cadeia pro-

dutiva da saúde – formada pela

indústria de insumos médicos

e pelos prestadores de serviços

hospitalares e laboratórios – para

rever a regulamentação de cober-

turas e garantir maior eficiência e

controle de custos e desperdícios.

"As operadoras privadas de pla-

nos e seguros de saúde já estão

fazendo o seu dever de casa além

do razoável, reduzindo margens

e despesas operacionais. Ago-

ra, a cadeia produtiva e a ANS

precisam dar a sua contribuição

para manter a demanda potencial

atendida", afirma o presidente

à Primeira Página.

A FenaSaúde representa 31 opera-

doras de planos e seguros de saú-

de, responsáveis pela cobertura de

25 milhões de beneficiários.

Reajustes abusivosApesar das reclamações da Fena-

Saúde, uma pesquisa divulgada

pelo Instituto Brasileiro de Defesa

do Consumidor (Idec) mostra que

entre 2005 e 2013 houve reajustes

de até 538,27% em planos de saú-

de coletivos. A pesquisa foi reali-

zada pela advogada do Idec, Joana

Cruz. De acordo com o Instituto,

as operadoras vêm restringindo a

oferta de planos individuais e es-

timulando a venda de contratos

coletivos, já que estes não têm um

teto para os índices de reajustes

regulados pela Agência Nacional

de Saúde Suplementar (ANS).

Para Joana, a ANS é omissa por

não determinar um valor máximo

de reajuste para planos de saú-

de coletivos, que são contratados

por pessoa jurídica para fornecer

assistência a pessoas vinculadas

como empregados e sindicaliza-

dos. A agência reguladora só de-

termina um teto para reajuste de

planos individuais.

A pesquisa identificou um aumen-

to médio de 82,21% nos contratos

de planos coletivos analisados.

Enquanto isso, o teto de reajuste

autorizado pela Agência Nacio-

nal de Saúde Suplementar (ANS)

para planos individuais, em 2012,

foi 7,93%. As informações são da

Agência Brasil.

Segundo a ANS, o índice de reajus-

te dos planos coletivos é determi-

nado a partir da negociação entre

a pessoa jurídica contratante e a

operadora de plano de saúde. Por

serem ambas pessoas jurídicas,

estariam no mesmo patamar para

discutir o índice mais adequado.

O índice deve ser comunicado à

ANS até 30 dias após o aumento

dos preços.

A cadeia produtiva e a ANS precisam

dar a sua contribuição para manter a demanda potencial atendida

Márcio Coriolano, presidente da FenaSaúde

Page 22: Revista edição18

22 Primeira Página

MERCADO DE CAPITAIS

Bovespa quer atrair pequenas empresas para o mercado de açõesA abertura de capital e a oferta pública de ações são caminhos muito usados por grandes e médias empresas para se capitalizar. Entretanto, apesar de cada vez mais companhias op-tarem por abrir seu capital, a falta de conhecimento sobre processos e custos ainda causa receio à maioria das pequenas e médias empresas. “Quando é a hora de fazer o lançamento inicial de ações?” e “O que muda na minha empresa?” são as perguntas mais comuns.

No intuito de facilitar o acesso das

pequenas e médias empresas ao

mercado de ações, a Bolsa de Va-

lores de São Paulo apresentou re-

centemente (em julho) ao ministro

da Fazenda, Guido Mantega, uma

série de propostas para o finan-

ciamento no mercado de ações de

médias e pequenas empresas, com

valor de mercado inferior a R$ 700

milhões (calculado com base no

preço da oferta pública inicial de

ações) e receita líquida do exercí-

cio social anterior à oferta inferior

a R$ 500 milhões.

Ao explicar o projeto, o diretor-

-presidente da Bovespa, Edmir

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Page 23: Revista edição18

23Primeira Página

papéis para o mercado de capitais.

“O potencial é extraordinário, mas

precisamos ter um comprador para

esse tipo de papel. Os papéis de pe-

quenas e médias empresas trarão

obviamente rentabilidade alguns

anos depois. As empresas precisam

antes de dinheiro para financia-

mento e expansão, só depois é que

poderão dar dividendos”, concluiu.

De acordo com a proposta da Bo-

vespa, as empresas interessadas

devem ter valor de mercado infe-

rior a R$ 700 milhões e precisam

apresentar qualidade na gestão,

por meio da adoção de boas prá-

ticas de governança corporativa. E

sua oferta de ações deve ser majo-

ritariamente primária, o que signi-

fica que a maior parte dos recursos

captados será direcionada para o

caixa da companhia e para o de-

senvolvimento de seus planos de

investimento produtivo. A propos-

ta ainda será avaliada pela equipe

econômica do governo federal.

SugestõesPara os investidores, as propostas

da Bolsa de Valores envolvem, en-

tre outras, a criação de Fundos de

Investimento em Ações que con-

templem empresas elegíveis e me-

canismos de estímulo à demanda

dos investidores, como redução ou

isenção de Imposto de Renda sobre

ganho de capital para cotistas.

A Bovespa sugere ainda que haja

um estímulo à criação de uma pou-

pança de longo prazo, a partir do

aumento do limite de investimento

dos planos de previdência privada

(PGBL e VGBL) em ações de empre-

sas elegíveis (de 49% para 100%) e

da isenção de Imposto de Renda so-

bre ganho de capital para os inves-

tidores individuais que adquirirem

ações de empresas elegíveis em

ofertas iniciais (IPOs), subsequen-

tes ou já negociadas na Bolsa, por

um período de até cinco anos.

Já para as empresas, a Bovespa

propõe a diminuição dos custos

da abertura de capital e oferta de

ações. As propostas são:

• Redução de custo e simplifica-

ção do processo da oferta pública

Pinto, disse que a ideia é insti-

tuir uma política fiscal que dê in-

centivos a todos os investidores

que comprarem papéis (títulos e

ações) de pequenas e médias em-

presas. "Não será só para pessoas

físicas. O incentivo será por meio

da isenção do Imposto de Renda

sobre ganhos de capital. O proje-

to é transformar o Brasil em um

grande mercado para essas empre-

sas”, resumiu.

O projeto da Bovespa destina-se a

empresas com faturamento anual

de até R$ 500 milhões, mas esse

valor poderá ser modificado pelo

governo, explicou Pinto. Segundo

ele, já foram identificadas poten-

cialmente 15 mil empresas com

faturamento anual entre R$ 40

milhões e R$ 400 milhões por ano

que poderão participar da abertu-

ra de capital, caso a proposta seja

aprovada pelo governo. “O proje-

to é grandioso. Visitamos vários

países para ver como isso é feito”,

disse o presidente da Bovespa.

Edmir Pinto acredita que a partir

dos incentivos será possível tra-

zer os futuros compradores desses

De acordo com a proposta da Bovespa,

as empresas interessadas devem ter valor de mercado

inferior a R$ 700 milhões e precisam

apresentar qualidade na gestão

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Papéis de pequenas e médias empresas geram rentabilidade a médio prazo

Page 24: Revista edição18

24 Primeira Página

de ações, que inclui revisão dos

valores da tabela da Comissão de

Valores Mobiliários (CVM) para

registro de oferta.

• Redução da política de preços

para emissores da BM&FBovespa.

• Redução da Taxa de Liquidação

de Oferta e da necessidade de pu-

blicação dos documentos em dife-

rentes meios de comunicação.

• Redução do custo de manutenção

da condição de companhia aberta.

• Desenvolvimento e aplicação de

programa de capacitação sobre o

mercado de ações para empresários.

Como fazerQuem não quiser aguardar a res-

posta do governo e decidir abrir

o capital da empresa deve primei-

ramente protocolar um pedido de

registro na Comissão de Valores

Mobiliários (CVM), que é o órgão

regulador e fiscalizador do mer-

cado de capitais brasileiro. Simul-

taneamente, para que a empresa

tenha ações e debêntures nego-

ciados na Bolsa, é preciso solicitar

sua listagem na BM&FBovespa.

“Hoje a abertura atende melhor às

empresas de grande e médio por-

tes, que querem captar dinheiro.

Uma empresa que deseja captar a

partir de R$ 50 milhões pode se be-

neficiar com a abertura de capital e

o lançamento de ações”, explica à

Primeira Página a gerente de pro-

dutos e serviços para empresas da

BM&FBovespa, Adriana Sanches.

Embora a busca de recursos finan-

ceiros seja o principal motivo para a

abertura do capital e negociação de

ações, a listagem da empresa na Bo-

vespa traz outros benefícios indire-

tos. “As empresas que fazem a ofer-

ta inicial de ações precisam atender

a uma série de exigências legais, o

que exige a profissionalização da

companhia. Isso agrega valor à sua

imagem”, conta Sanches.

Pequenas e médias empresas que

desejem mais informações sobre

como acessar o mercado de ações

podem entrar em contato com o

Comitê Técnico de Ofertas Me-

nores da Bovespa, pelo e-mail:

[email protected].

Page 25: Revista edição18

25Primeira Página

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Page 26: Revista edição18

26 Primeira Página

SILVICULTURA

Mercado de base florestal é destaque na balança comercial da Bahia

Falar de balança comercial na Bahia é o mesmo que falar do Polo Petroquímico de Camaçari e da força das indústrias de petróleo e derivados instaladas no local. Mas nem só de química vive o comércio exterior baiano. O segmento de base florestal já ocupa o segundo lugar na pauta de exportações do estado e respondeu, em 2012, por 16% dos US$ 11,5 bilhões em pro-dutos baianos enviados ao exterior. O setor também tem obtido crescimentos acima do PIB nacional. A indústria de base florestal cresceu 2,6% na Bahia, no ano passado. Em âmbito nacional, a média de expansão é de 5% ao ano.

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Page 27: Revista edição18

27Primeira Página

Segundo dados do Anuário 2013,

lançado pela Associação Baiana

das Empresas de Base Florestal

(ABAF), o setor contribuiu em

2012 com 49% (US$ 1,7bi) para

a formação do saldo da balança

comercial do Estado. Isso porque

a indústria de petróleo, líder em

exportação, também importa, en-

quanto a indústria de base flores-

tal apenas exporta. Além disso, o

PIB das empresas de base florestal

é um dos mais representativos do

Estado: R$ 8 bilhões, equivalente

a 5% do PIB estadual.

Em entrevista à Primeira Página,

o diretor executivo da ABAF, Wil-

son Andrade, afirma que esses re-

sultados se devem principalmente

à dinâmica do setor: “O mercado

de base florestal recebe alavanca-

gem de vários setores. Se o setor

de construção cresce - e vai con-

tinuar crescendo -, seja com o Mi-

nha Casa, Minha Vida, seja com a

construção comercial, o de madei-

ra cresce também.”

Além do crescimento atrelado aos

outros setores, ele atribui os resul-

tados positivos ao desenvolvimen-

to populacional. Segundo Andra-

de, o crescimento social aumenta

a renda das pessoas e isso faz com

que elas demandem mais móveis

e mais papel.

Cenário nacionalO saldo total das exportações bra-

sileiras de produtos da base flores-

tal alcançou a cifra de US$ 242,6

bilhões em 2012, representando

uma queda de 5,2% em relação a

2011 (US$ 256,0 bilhões). As im-

portações diminuíram 1,4% em re-

lação ao ano anterior, totalizando

US$ 223,1 bilhões. Nesse contex-

to, o saldo da balança comercial

do setor foi positivo em US$ 19,5

bilhões, embora tenha diminuído

34,6% em relação a 2011.

Como o setor é basicamente ex-

portador, os números estão di-

retamente relacionados à crise

internacional, uma vez que os

principais mercados importadores

são China, Estados Unidos, Argen-

tina e Alemanha.

Em 2012, foram consumidos apro-

ximadamente 1,1 bilhão de me-

tros cúbicos de madeira provinda

de plantios florestais no mundo.

Desses, 31% foi utilizado para fins

energéticos e 69% para fins indus-

triais. Já no Brasil, 75% da madeira

dos plantios foi destinada para fins

industriais, com destaque para os

ramos de papel e celulose, serrados,

compensados e carvão vegetal.

O Brasil lidera o ranking mun-

dial da produção de celulose que

é comercializada no mercado e,

dentre a diversidade de produtos

oriundos das florestas plantadas, a

Bahia se destaca pela produção da

celulose solúvel, respondendo por

91% da produção nacional, e de

ferro-ligas, com 29%.

O setor de base florestal é res-

ponsável por uma forte arreca-

dação de tributos federais, es-

taduais e municipais, da ordem

de R$1,1 bilhão, já descontados

todos os incentivos fiscais dados

ao setor, e gera cerca de 320 mil

empregos, entre diretos, indiretos

e de efeito-renda.

DesafiosEmbora o mercado de base flores-

tal, como os demais setores expor-

tadores, tenha sofrido os efeitos

da crise econômica internacional,

o cenário ainda é positivo. Segun-

do o diretor da ABAF, as perspecti-

vas são boas: “Esperamos recupe-

rar a taxa de crescimento na faixa

dos 5% ainda este ano, já que o

câmbio melhorou (com a desva-

lorização do real), o que também

melhora a nossa competitividade

no mercado”, afirma Andrade.

Além do crescimento

atrelado aos outros setores, ele atribui

os resultados positivos ao

desenvolvimento populacional

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Wilson Andrade, diretor executivo da ABAF

Page 28: Revista edição18

28 Primeira Página

Ele apontou ainda três grandes

desafios a serem enfrentados no

País: os gargalos logísticos, a ques-

tão da governança jurídica e o cus-

to Brasil. Para o diretor, “o mundo

tem medo do Brasil pela capacida-

de do agronegócio brasileiro, e é

importante que estejamos prepa-

rados pra isso”.

PlantaçõesA Bahia possui hoje 617 mil hec-

tares de florestas plantadas, equi-

valentes a 9% do total de flores-

tas plantadas no Brasil e a 1% do

território baiano, e produz cerca

de 44m³ por hectare, enquanto a

média brasileira é de 36m³. “So-

mos campeões mundiais (Brasil e

Bahia). Em alguns lugares do es-

tado chegamos a produzir 60m³”,

afirma o diretor.

Agregada a cada plantio florestal

está a manutenção ou recuperação

de 430 mil hectares de florestas na-

tivas preservadas, o que equivale

dizer que para cada hectare plan-

tado o setor preserva 0,7 hectare de

mata, muito além dos 20% exigidos

pelo Código Florestal Brasileiro.

LegislaçãoA lei de integração Lavoura-Pecuá-

ria-Floresta (iLPF), sancionada pelo

governo federal em abril deste ano,

favoreceu ainda mais o setor. De acor-

do com o diretor da ABAF, há muitos

anos não havia um programa tão bom

para o agronegócio brasileiro.

Ao incentivar que o produtor di-

versifique as culturas com lavou-

ra, pecuária e plantio de floresta,

a legislação retoma o compromis-

so assumido pelo Brasil de reduzir

em 36% a emissão do carbono,

até 2020. Para o produtor, o incen-

tivo vai desde linhas de crédito

até incentivos fiscais, destacando

também a possibilidade de sair

da monocultura, promover mais

renda e correr menos risco do que

apenas com uma atividade.

Segundo Maurel Behling, pesqui-

sador da Embrapa Agrossilvipas-

toril, "a grande vantagem da lei é

otimizar o uso da terra com grãos,

carne, leite e madeira". O siste-

ma, além de sustentável, melhora

a fertilidade do solo e diminui a

incidência de pragas e doenças, o

que reduz a necessidade de aplica-

ção de produtos químicos.

Para cada hectare plantado o setor

preserva 0,7 hectare de mata, muito além dos

20% exigidos pelo Código Florestal

Brasileiro

Distribuição proporcional do consumo de madeira de �orestas plantadase do destino da produção - 2012

Consumo de Madeira

Celulose (35,2%) 41,7%

98,6%

90,2%

52,4%

99,9% 0,1%

ExportaçãoMercado Interno

47,6%

9,8%

1,4%

58,3%

Painéis de Madeira Industrializada (7,1%)

Serrados (16,4%)

Compensados (2,7%)

Carvão Vegetal, Lenha e Outros (38,7%)

Fonte: Bracelpa (2012), ABIPA (2012), Poyry Silviconsult e AMS (2013)

Mercado Interno Mercado Externo

Instalações da fábrica da Suzano Papel e Celulose em Mucuri

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Page 29: Revista edição18

29Primeira Página

Há 3 gerações a Vertical supera as expectativas dos seus clientes com o máximo de eficiência e comprometimento.E foi com essa filosofia de trabalho que ela se tornou uma das mais sólidas e competentes empresas de movimentaçãode cargas do país, com larga experiência em projetos de grande porte e serviços prestados a grandes empresas,

nas áreas de locação de guindaste de 25T a 500T, caminhão munck, remoção industrial, transporte especial de carga pesada e plataforma elevatória, sempre prevendo e antecipando situações junto ao cliente. É assim que a Vertical trabalha para oferecer mais produtividade para sua empresa.

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Page 30: Revista edição18

30 Primeira Página

Nordeste se destaca na construção civil

“Há uma tendência mundial de re-

gionalização dos grandes eventos.

E como o Nordeste é um mercado

grande e de rápido crescimento,

era natural que expandíssemos

para cá. Desta forma, optamos por

fazer uma feira em Recife, mas com

foco em toda a região”, afirma à

Primeira Página a diretora executi-

va (Nordeste) da Reed Exhibitions

Alcântara Machado (organizadora

do evento), Tatiana Menezes.

O crescimento da construção civil no Nordeste vem atraindo cada vez mais empresas. De olho no potencial e na atratividade da região, muitas companhias especializadas na realiza-ção de grandes eventos de negócios estão voltando suas atenções para as capitais nordesti-nas. O Salão Internacional da Construção, por exemplo, que é realizado anualmente em São Paulo, ganhou uma versão especial em Recife.

CONSTRUÇÃO

Page 31: Revista edição18

31Primeira Página

Construção civil no NordesteO interesse dos organizadores se

justifica pelos números bastante

significativos da construção civil

no Nordeste. A região respon-

de por 17% do PIB brasileiro da

construção, perdendo apenas para

a Região Sudeste. É a região que

mais abriga sedes para a Copa do

Mundo de 2014, com quatro ca-

pitais (Salvador, Recife, Fortaleza

e Natal). O governo federal está

investindo R$ 1,3 bilhão na cons-

trução de 343 mil residências por

meio do programa “Minha Casa,

Minha, Vida”.

Na Bahia, a construção civil res-

ponde por cerca de 9% do PIB

estadual e tem registrado desem-

penho acima da média nacional.

Acompanhando o comportamento

do PIB baiano, o crescimento acu-

mulado do setor da construção en-

tre 2008 e 2012 foi de 45%.

“O cenário é favorável e é marca-

do também pelo incremento da

formalização da mão de obra do

setor. Conforme a Relação Anual

de Informações Sociais (RAIS), do

Ministério do Trabalho, o número

de empregados com carteira assi-

nada na construção civil, no esta-

do da Bahia, passou de 61,3 mil

pessoas em 2000 para 156,3 mil

em 2011, um crescimento de 171%

em 10 anos”, afirma o presidente

do Sindicato da Indústria da Cons-

trução do Estado da Bahia, Carlos

Alberto Vieira Lima.

DesafiosApesar do rápido crescimento, o

setor também enfrenta desafios.

“Precisamos aumentar a competi-

tividade das empresas, o que de-

pende da melhoria de gestão, com

investimento em inovação tecno-

lógica, além da mudança na legis-

lação, com espaço para a remune-

ração por produtividade e para a

terceirização, tendência mundial

que está diretamente relacionada

à especialização. Por parte do go-

verno, espera-se que invista em

qualificação e também nas políti-

cas de fomento ao setor”, explica

o presidente do Sinduscon.

Mas o que mais preocupa os em-

presários é a polêmica com o Pla-

no Diretor de Desenvolvimento

Urbano de Salvador e a Lei de Or-

denamento do Uso e de Ocupação

do Solo da cidade. “O ambiente

de negócios está muito prejudi-

cado. A prefeitura não está anali-

sando nenhum projeto”, reclama

Vieira Lima.

Outra dificuldade é com o desem-

penho da economia de forma ge-

ral. O economista Paulo Dantas

acredita que o setor continuará

crescendo na Bahia, mas não no

mesmo ritmo da década passada.

“A construção cresce quando o

setor público investe. Mas a eco-

nomia está em passo de espera. O

cenário externo é uma incógnita.

E há ainda, na Bahia, as dificulda-

des financeiras do governo do es-

tado”, opina Dantas em entrevista

à Primeira Página.

Em todo o Brasil, o setor de cons-

trução deve movimentar R$ 172

bilhões em 2013, valor bem supe-

rior aos R$ 109 bilhões registrados

em 2012.

Precisamos aumentar a

competitividade das empresas, o que depende da

melhoria de gestão, com investimento

em inovação tecnológica

A FeiraA Feicon Nordeste, que acon-

tece entre 26 e 28 de setembro,

em Recife, deve movimentar

R$ 100 milhões em negócios.

Os organizadores estimam

que cinco mil pessoas passem

pelo evento, que reúne cerca

de 60 expositores.

Carlos Alberto Vieira Lima, presidente do Sinduscon

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Page 32: Revista edição18

32 Primeira Página

INDÚSTRIA NAVAL

Bahia e Japão se unem para formar trabalhadores da construção navalUm acordo entre a Japan Interna-

tional Cooperation Agency – JICA

(órgão do governo japonês que

apoia o crescimento e a estabili-

dade socioeconômica de países

em desenvolvimento) e a Agência

Brasileira de Cooperação (órgão

ligado ao Ministério das Relações

Exteriores) trará um investimento

de R$10 milhões (em quatro anos),

visando à implantação de núcleos

de formação de trabalhadores para

a indústria naval.

“Os núcleos serão instalados nas

unidades do Senai de quatro esta-

dos, incluindo a Bahia, e formarão

cerca de 100 técnicos especializados

em mecânica naval, gestão de pro-

dução naval e soldagem de mate-

riais compostos”, explica à Primeira

Página o gerente do Centro Integra-

do de Manufatura e Tecnologia (Ci-

matec) do Senai, Daniel Motta.

Os objetivos do projeto envolvem

a capacitação de docentes e técni-

cos do Senai em construção naval e

offshore, a estruturação de um novo

portfólio para o setor naval, tanto

em educação quanto em serviços, e

a possível criação de um núcleo de

tecnologia naval Brasil-Japão.

A parceria surgiu da necessidade

de qualificação de mão de obra

para duas grandes empresas japo-

nesas que negociam estaleiros no

Brasil: a Ishikawajima-Harima He-

avy Industries, que comprou 25%

do Estaleiro Atlântico Sul (EAS),

e a Kawasaky Heavy Industries,

que está de olho em estaleiros

na Bahia. Com a capacitação dos

brasileiros, as empresas nipônicas

precisarão contratar apenas 20

profissionais do Japão.

A importância da implantação do

núcleo na Bahia está diretamente

relacionada ao Estaleiro Enseada

do Paraguaçu. A preocupação com

a capacitação de profissionais in-

centivou o próprio Senai a abrir

turmas na área de construção na-

val, antes mesmo do acordo com

a entidade japonesa. “Além disso,

inauguramos recentemente um

curso do Programa Nacional de

Acesso ao Ensino Técnico e Em-

prego (Pronatec) em Maragojipe,

região onde está sendo construído

o estaleiro”, afirma Daniel Motta.

Foto

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Page 33: Revista edição18

33Primeira Página

Page 34: Revista edição18

Use a energia de forma correta e evite acidentes.

Dicas de segurança Coelba.

Ao construir ou reformar, mantenha

distância da rede elétrica.

Poda de árvore perto da rede elétrica: ligue para a Coelba.

Instale antenas longe da rede

elétrica.

Em caso de fio caído, fique longe

e ligue 0800 071 0800.

Fazer gato coloca sua vida

em risco.

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Page 35: Revista edição18

Use a energia de forma correta e evite acidentes.

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Ao construir ou reformar, mantenha

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Poda de árvore perto da rede elétrica: ligue para a Coelba.

Instale antenas longe da rede

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Page 36: Revista edição18

36 Primeira Página

EMPREENDEDORISMO

Franquias de beleza crescem 20% ao ano e atraem empreendedoresAntes de escolher onde investir, os empreendedores brasileiros precisam levar em considera-ção o ritmo de crescimento previsto para determinado mercado. Mas na hora de optar entre dois setores com ritmos de crescimento pujantes, sempre fica a dúvida sobre em qual deles apostar. No entanto, em meio a tais observações, há um segmento que amplifica seu poder de crescimento ao reunir num mesmo empreendimento setores que crescem em ritmo acele-rado: as franquias de beleza e estética.

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O franchising tem registrado cres-

cimento superior ao PIB nacional,

ao longo da última década, alcan-

çando 16,2% no ano de 2012. Já

o segmento de beleza e estética

tem se mostrado uma das áreas

com maior expansão no País, seja

pela geração de empregos, seja

pelas oportunidades de negócios.

Segundo dados da Associação Bra-

sileira da Indústria de Higiene Pes-

soal, Perfumaria e Cosméticos, a

venda de produtos cresceu 15,6%

no ano passado.

A Associação Brasileira de Fran-

chising (ABF) complementa que

o setor de beleza e estética alcan-

Page 37: Revista edição18

37Primeira Página

çou o faturamento de R$ 17,866

bilhões em 2012, volume 21,4%

maior que o registrado no ano

anterior. O setor responde por

17% do faturamento total do

franchising no Brasil. De acordo

com o diretor executivo da ABF,

Ricardo Camargo, esse crescimen-

to se deve principalmente à che-

gada de novos investimentos, ao

aumento da massa salarial e ao

crescimento da classe média. “Es-

ses fatores têm influenciado prin-

cipalmente as áreas de serviços e

varejo. Outro fator é o aumento da

renda no interior do País, o que

abre possibilidades para as empre-

sas”, afirma Camargo.

Dentre as categorias de franchising,

as microfranquias são as mais co-

muns quando se trata de beleza e

estética. Caracterizadas pelo bai-

xo investimento inicial, menos de

R$100 mil, elas se destacam por

exigir fácil operação e início de

retorno em curto prazo (de oito a

dez meses).

O Spa das Sobrancelhas, por exem-

plo, é uma microfranquia de bele-

za que se autointitula um “centro

especializado de embelezamento

do olhar”. No mercado de fran-

quias desde 2010, o Spa conta com

nove unidades em funcionamento

na Bahia e outras cinco a serem

inauguradas.

A advogada Maria Luiza Tanajura

é uma das franqueadas da rede.

Responsável pela unidade da Ave-

nida Garibaldi, em Salvador, e

com apenas um mês de funciona-

mento, ela afirma que o negócio

tem respondido às suas expec-

tativas. “Por não ter experiência

na área de administração e não

possuir cursos técnicos em outras

áreas, a modalidade de franquia

é uma boa opção, já que oferece

todo o respaldo do mercado, além

dos treinamentos necessários”,

afirma Tanajura em entrevista

à Primeira Página.

A Depilrica, franquia especializa-

da em depilação a cera, também

se encaixa no perfil das micro-

franquias de beleza e tem chegada

prevista a Salvador nos próximos

meses. Com investimento inicial

de R$50 mil, acrescido de capital

de giro de R$5 mil, a franquia pre-

vê um retorno do investimento em

cerca de dez meses, com fatura-

mento mensal de R$35 mil.

Para manter o padrão das fran-

quias no atendimento e na ges-

tão do negócio, as empresas ofe-

recem diferentes tipos de apoio e

treinamento. No caso do Spa das

Sobrancelhas, os franqueados re-

cebem orientação desde a escolha

do ponto até o treinamento de pes-

soal, assim como noções de ges-

tão da qualidade, atendimento ao

cliente, marketing e planejamento.

Além dos treinamentos oferecidos

pelos franqueadores, os empreen-

dedores da área também podem

contar com o auxílio do Serviço

Brasileiro de Apoio às Micro e Pe-

quenas Empresas (Sebrae), que

oferece serviços de capacitação e

treinamento para quem já é ou de-

seja se tornar um franqueado.

Feira do EmpreendedorUma das ações de apoio às micro

e pequenas empresas é a Feira do

Empreendedor, promovida pelo

Sebrae/BA a cada dois anos. O

evento, que este ano acontece de

O segmento de beleza e estética tem

se mostrado uma das áreas com maior

expansão no País

Maria Emilia e Maria Luiza Tanajura, sócias do Spa das Sobrancelhas Garibaldi

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Ana Paula Almeida, gestora da Feira do Empreendedor

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Page 38: Revista edição18

38 Primeira Página

22 a 26 de outubro, no Centro de

Convenções, em Salvador, promo-

ve palestras, cursos e consultorias,

além de reunir expositores de fran-

quias, representantes comerciais

e oferecer serviços e produtos do

interesse dos empreendedores.

Na edição deste ano, a Feira

contará com um setor voltado

especificamente para os interes-

sados no modelo de franquia.

“Teremos uma área que apre-

sentará franqueadores de todo

o Brasil, com oportunidades

nos segmentos de alimentação,

beleza, educação e serviços em

geral. O espaço contará com 287

estandes, com a média de inves-

timento inicial girando em torno

de R$100mil”, afirma a gestora

da Feira do Empreendedor, Ana

Paula Almeida.

Ela destaca ainda a importância

da participação em um evento

como esse. “A chave do sucesso

para qualquer empreendedor é o

conhecimento. A Feira do Empre-

endedor 2013 oferecerá uma grade

de programação com mais de 320

eventos, entre palestras e oficinas,

sobre temas variados e que auxi-

liarão todos aqueles que desejam

abrir ou expandir um negócio.

Buscar inovações também é impor-

tante, por isso, teremos um espaço

voltado para a tecnologia, mostran-

do como inovar pode ser fácil e efi-

caz para toda empresa”, destaca.

Além das exposições e dos setores

de consultoria, serão realizadas sete

palestras envolvendo o tema, abor-

dando desde o processo de implan-

tação das franquias até os aspectos

jurídicos. Quanto ao setor de beleza,

três franquias vão marcar presença

com seus estandes: Depil, Spa das

Sobrancelhas e Cia das Unhas.

As inscrições para a Feira do Em-

preendedorismo 2013 são gratui-

tas e podem ser feitas através do

site do Sebrae/BA até o dia 20 de

outubro.

A chave do sucesso para qualquer

empreendedor é o conhecimento

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Page 40: Revista edição18

40 Primeira Página

INOVAÇÃO

Nova fibra de carbono reduz 50% dos custos da indústriaO Brasil desenvolveu uma tecnolo-

gia inédita com fibra de carbono,

mais barata e tão resistente quanto

as comercializadas no mercado in-

ternacional. “A fibra apresenta pro-

priedades semelhantes às disponí-

veis no mercado, partindo de uma

matéria-prima mais barata e com

pouca aplicação comercial: o piche

do petróleo”, explica à Primeira

Página o Major Alexandre Taschet-

to, gerente do Projeto Carbono,

do Núcleo de Competência para o

Desenvolvimento de Tecnologia de

Carbono (NCDTC) do Centro Tec-

nológico do Exército (CTEx).

Segundo o Major Taschetto, as

principais vantagens da utiliza-

ção da nova tecnologia consistem

no potencial de redução de cus-

to, além do domínio nacional da

tecnologia. A fibra existente atu-

almente no mercado utiliza como

matéria-prima o piche de alcatrão

ou sintético, o que encarece o pro-

duto mesmo com a produção em

larga escala. Por isso é que ele é

utilizado somente em produtos

de alto valor, como carros de F1,

veículos de luxo, iates, aviões e

foguetes.

“Estimamos uma redução de cus-

tos de aproximadamente 50%

em relação às fibras semelhantes

existentes no mercado. Mas o cus-

to final só poderá ser determina-

do com precisão após o início da

produção em escala industrial”,

ressalta o Major. A partir dessa

redução de custo, qualquer indús-

tria que precise reduzir o peso de

seus produtos terá vantagens com

a nova tecnologia.

“A indústria automobilística ava-

lia que se o custo da fibra estiver

abaixo de US$15 por quilo, já com-

pensa substituir o aço pela fibra,

em quantidades maiores”, expli-

cou o Major, salientando que car-

ros com peças de fibra de carbono

têm mais eficiência energética e

emitem menos poluentes do que

os fabricados com peças de aço.

A nova fibra de carbono é fruto de

uma pesquisa do Exército em par-

ceria com a Petrobras. Apesar da

ansiedade da indústria nacional,

a nova fibra ainda não tem data

para ser comercializada.

Indústria automobilística é uma das beneficiadas com a nova fibra

Foto

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gaçã

o

Page 41: Revista edição18

41Primeira Página

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Page 42: Revista edição18

42 Primeira Página

MARKETING

Grandes marcas apostam nas redes sociais para ter visibilidade

Foto

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O Brasil é o segundo país em acessos

diários ao Facebook, ficando atrás

apenas dos Estados Unidos. São 74

milhões de brasileiros conectados à

rede. E é exatamente por estarem co-

nectadas que essas pessoas também

estão suscetíveis a receber mais in-

formações e a se relacionar virtual-

mente com inúmeras marcas.

As grandes marcas já perceberam

que redes sociais não são apenas si-

tes de relacionamento, mas que re-

presentam também um ambiente fa-

vorável e com muitas possibilidades

de negócios. Assim, são desenvolvi-

das estratégias para criar experiên-

cias positivas, no intuito de tornar o

cliente um divulgador potencial de

uma marca, produto ou serviço. Para

atender a esse tipo de demanda, sur-

giu a Interagire, com soluções e fer-

ramentas que conectam uma marca

a seu público-alvo.

Criada há pouco mais de um ano

e com unidades em Salvador, São

Paulo, Recife e Lisboa, a empresa se

destaca por trabalhar com um novo

conceito - lúdico e interativo - para

conquistar o público-alvo de suas

ações e com a constante apresenta-

ção de novos projetos que atraiam

ainda mais a atenção das pessoas.

O novo conceito trabalhado pela

Interagire se baseia na promoção

de experiências positivas do cliente

com a marca, através da interativi-

dade nas redes sociais, de um modo

bem simples: os convidados recebem

um dispositivo único (token) e tiram

fotos em totens interativos; as fotos

são automaticamente emolduradas

e publicadas em tempo real na rede

social do participante da ação. “Após

a publicação, oferecemos a opção

de imprimir a foto para que o con-

vidado possa levar para casa uma

lembrança do evento. Desta manei-

ra, ampliamos o foco de atuação do

nosso produto, que pode ser dispo-

nibilizado também para casamen-

tos, aniversários, formaturas, shows

e eventos corporativos”, explica

Michael Meirelles, CEO da Interagire.

Este novo conceito é aplicado a

todos os produtos da Interagire:

Instatotem, Like Totem e Checkin

Totem. No primeiro, o usuário tira

uma foto a partir do próprio celu-

lar, publica-a no Instagram com

uma hashtag oficial do evento e a

foto é impressa em uma moldura

personalizada. Já o Like Totem e o

Checkin Totem realizam postagens

na linha do tempo do convidado,

apresentando um produto e reali-

zando o checkin no local do evento.

“As ações são um grande sucesso.

No carnaval, por exemplo, em de-

terminado camarote, atingimos um

público de dez milhões de usuários

do Facebook, criando visibilidade

para nosso cliente e fortalecendo

sua marca”, comemora Meirelles.

A grande novidade da Interagire é

o Mega Totem de 46’’, cuja tela ins-

talada na posição vertical permite

que o contratante explore elemen-

tos visuais através da tela de LED e

consiga atrair ainda mais a atenção

do público.

Informe Publicitário

Page 43: Revista edição18

43Primeira Página

Page 44: Revista edição18

44 Primeira Página

ANIVERSÁRIO

Camaçari: do Polo Industrial às praias paradisíacas

Qual cidade do mundo não gostaria de unir um ambiente de negócios forte e competitivo com praias paradisíacas, que são um convite ao ócio criativo? O município de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, comemora em setembro 255 anos unindo o melhor dos dois mundos. A cidade é sede do Polo Industrial de Camaçari, responsável por 20% do PIB da Bahia, e ainda conta com praias como Busca Vida, Interlagos, Arembepe, Jacuípe, Guara-juba, Itacimirim e Jauá.

Em entrevista à Primeira Página, o

superintendente de Comunicação

e Desenvolvimento de Pessoas do

Comitê de Fomento Industrial de

Camaçari (COFIC), Érico Olivei-

ra, afirma que um dos principais

atrativos para se trabalhar no Polo

são as empresas que se encontram

na sua área de influência. “As em-

presas são bem estruturadas, têm

inserção no mercado brasileiro e

internacional. São empresas que

têm conexão com outros esta-

dos e até outros países, como a

Braskem. Elas oferecem oportu-

nidades de carreira, investem no

desenvolvimento profissional de

seus integrantes, além de ter uma

média salarial acima da média de

mercado”, aponta Oliveira.

As empresas que estão chegando,

como a JAC Motors, têm assumido

um compromisso cada vez mais

forte com as prefeituras, principal-

mente a de Camaçari, no sentido

de absorver pessoas da região. “Do

contingente indireto, que é de apro-

ximadamente 30 mil empregados,

mais de 70% mora na região de in-

fluência do Polo. Entre os diretos,

o índice corresponde a cerca de

50%”, afirma o superintendente.

Foto

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ism

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ahia

Page 45: Revista edição18

45Primeira Página

Com o objetivo de ampliar e in-

tensificar a oferta e formação de

mão de obra qualificada, está pre-

vista a instalação de uma escola

técnica de grande porte no muni-

cípio. De acordo com Oliveira, o

projeto está dependendo apenas

dos aspectos legais da doação do

terreno da prefeitura ao Senai. O

objetivo, segundo ele, “é atender

à demanda futura, decorrente dos

novos empreendimentos que es-

tão se instalando na área de in-

fluência do Polo, não apenas no

setor industrial, mas também em

segmentos afins, como serviços e

comércio”.

LazerMas Camaçari não consiste so-

mente em trabalho. Algumas das

mais belas praias do Litoral Norte

pertencem ao município. Segundo

a Secretaria de Desenvolvimento

do Turismo de Camaçari, o turis-

mo na cidade tem sido desenvol-

vido em três frentes: turismo de

praia e sol, de negócios e cultural.

O primeiro se destaca pela expres-

são “Caminho dos sete paraísos”,

fazendo referência às sete praias

que compõem os 42 km de costa

do município: Busca Vida, Jauá,

Arembepe, Barra do Jacuípe, Gua-

rajuba, Itacimirim e Abrantes. Em

Arembepe, por exemplo, é pos-

sível visitar a legendária Aldeia

Hippie, às margens do Rio Capi-

vara, e a sede do projeto TAMAR,

responsável pelo monitoramento

da região que concentra o maior

número de desovas de tartarugas

marinhas do País.

Já o turismo de negócios e even-

tos está intimamente relacionado

à presença do Polo Industrial, de-

vido aos encontros profissionais e

comerciais. É a partir dele que se

busca atrair novos públicos para

a cidade. O município é sede da

Semana Global de Empreendedo-

rismo, por exemplo, evento de pro-

porções mundiais para mobiliza-

ção do pensamento empreendedor.

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Unidade de hidrogênio da Peroxy Bahia, no Polo de Camaçari

O turismo cultural, tido por mui-

tos como inexistente, tem tentado

resgatar as questões históricas e

identitárias do município. Segun-

do a Secretaria de Desenvolvi-

mento do Turismo de Camaçari, a

ideia é aproximar a história, “que

remonta ao início da colonização

planejada pelo estado português”,

ao contexto econômico globaliza-

do. O distrito de Vila de Abran-

tes, onde nasceu a cidade, ainda

guarda resquícios da colonização

jesuíta, como a Igreja do Divino

Espírito Santo, fundada em 1558.

Com tantas possibilidades, res-

ta uma pergunta: você quer ir a

Camaçari para trabalhar ou se di-

vertir? O melhor mesmo é que é

possível celebrar o aniversário da

cidade juntando as duas coisas.

Page 46: Revista edição18

46 Primeira Página

TURISMO I

Pelourinho receberá R$ 19 milhões em investimentosO centro antigo de Salvador ganhará um banho de loja, ou melhor, um banho de reformas. O governo do estado promete investir cerca de R$ 19 milhões na restauração de prédios do Centro Histórico de Salvador. Os recursos – destinados também a reformas no interior baiano, em cidades como Barra, Cachoeira, Lençóis, Piatã e Xique-Xique – serão aplicados através da Secretaria Estadual de Cultura (Secult) e do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC).

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Algumas intervenções já foram rea-

lizadas dentro do Projeto de Ilumi-

nação Cênica de Monumentos do

Centro Histórico. Na primeira eta-

pa foram beneficiadas a Catedral

Basílica, a Faculdade de Medicina

e as igrejas de São Domingos, São

Pedro dos Clérigos e São Francisco.

Agora, na segunda etapa, mais

quatro monumentos vão ganhar

iluminação cenotécnica: as igre-

jas do Carmo, do Boqueirão, de

Santo Antônio e o Oratório Cruz

do Pascoal. Além disso, a igreja

e o cemitério do Pilar, no bairro

do Comércio, serão restaurados.

O programa prevê ainda obras

de pavimentação em cerca de

150 vias do Centro Antigo, que

engloba o local e todo o seu en-

torno, do Campo Grande a Água

de Meninos.

O Museu de Arte Moderna (MAM)

também será beneficiado. Segun-

do o diretor-geral do IPAC, Frede-

rico Mendonça, todo o espaço pú-

blico do Solar do Unhão, onde fica

o MAM-BA, vai ser reformulado,

Page 47: Revista edição18

47Primeira Página

O anúncio de investimento do

governo da Bahia no Pelourinho

é motivo para comemoração...

desde que se concretize. Comer-

ciantes e moradores do Centro

Histórico estão esperançosos

com o anúncio, mas desconfia-

dos. E o ceticismo tem explica-

ção.

Em 2010, o Ministério do Turismo

liberou para o governo da Bahia

R$ 27 milhões para investimen-

tos na acessibilidade do Centro

Histórico. As obras, no entanto,

não foram iniciadas no prazo

previsto – até 2012 – e o gover-

no teve que devolver o dinheiro.

“Quando o recurso é empenha-

do por um decreto presidencial,

o estado ou município tem dois

anos para iniciar a obra. É o pra-

zo legal. Se não iniciar, o recurso

é devolvido, e foi o que aconte-

ceu”, afirmou o secretário nacio-

nal do Ministério do Turismo, Fá-

bio Mota, ao site Bahia Notícias.

A reportagem da Primeira Página

tentou contato com o Escritório

de Referência do Centro Antigo,

para esclarecer os motivos da de-

volução, mas não obteve retorno

até o fechamento desta edição.

território e os diversos interesses a

partir do seu patrimônio material

e imaterial”.

Lima afirma ainda que o objetivo

central de todo o projeto de requa-

lificação é atrair o público em geral

para o Centro Antigo e não apenas

turistas. O diretor-geral do IPAC

concorda: “A área está muito despo-

voada. Temos que ter pessoas tra-

balhando e circulando aqui”, diz.

com recuperação da capela, trata-

mento das áreas externas, dos ar-

cos e do parque das esculturas. “A

complexidade da obra está na pro-

ximidade com o mar; temos que

proteger a biblioteca, o acervo téc-

nico e melhorar as condições das

exposições. Tudo isso sem inter-

romper as atividades do museu”.

Ainda de acordo com ele, as modi-

ficações devem ser concluídas em

um ano.

Coordenação das açõesPara gerir as obras de requalifica-

ção, o atual governo criou o Escri-

tório de Referência do Centro An-

tigo, subordinado à Secretaria de

Cultura. Este é responsável não só

pela gestão do plano estratégico,

mas também pela captação dos re-

cursos para implantação das ativi-

dades no local.

Em entrevista à Primeira Página,

a coordenadora geral do Escritó-

rio, Beatriz Lima, explica como

funciona: “A principal missão do

escritório é reabilitar o Centro An-

tigo de Salvador, através de estra-

tégias e ações sustentáveis que re-

flitam as necessidades dessa área,

articulando democraticamente o

Frederico Mendonça,diretor-geral do IPAC

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Ceticismo

Page 48: Revista edição18

48 Primeira Página

TURISMO II

Porto de Galinhas continua encantando os visitantesO viajante experiente, que conhece

o litoral brasileiro, sabe bem que o

estado de Pernambuco possui algu-

mas das mais belas praias do mun-

do. Dentre elas, uma se destaca:

Porto de Galinhas. A praia pertence

ao município de Ipojuca, distante

43km da capital pernambucana, e

recebe cerca de 700 mil turistas por

ano. É quase dez vezes mais que a

quantidade de moradores de Ipoju-

ca (80 mil habitantes). Mas o tu-

rista não precisa se preocupar, tem

espaço para todo mundo.

“Porto de Galinhas possui 16 hotéis

e 600 pousadas, que totalizam 12

mil leitos. Nossa taxa de ocupação,

em média, é de 65%. Mas em janei-

ro chega a 90%”, conta à Primeira

Página o presidente da Associação

dos Hotéis de Porto de Galinhas,

Otaviano Maroja. Mesmo durante a

baixa estação, a ocupação hoteleira

fica em torno de 50%. O segmen-

to turístico emprega aproximada-

mente 10 mil pessoas, entre hotéis,

bares, restaurantes, motoristas de

bugres e outros.

A crise internacional, que atingiu

principalmente os Estados Uni-

dos e a Europa, acabou atingin-

do também o trade turístico da

região. “Nos últimos cinco anos,

caiu bastante o número de turistas

estrangeiros. Eles representavam

30% dos turistas que chegavam

aqui. Agora são apenas 10%”,

explica Otaviano.

Apesar da redução do número de

turistas estrangeiros, o fluxo de tu-

ristas domésticos deve contribuir

para manter ou melhorar a média

de ocupação de Porto de Galinhas.

“Devemos crescer 2% neste ano, o

que é ótimo”, revela o presidente

da Associação.

Não deixe de verSe você for um dos milhares de tu-

ristas a visitar Porto de Galinhas

neste ano, não deixe de conferir a

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cinas naturais. Elas ficam a apenas

cinco minutos da praia, em um per-

curso de jangada, e durante a maré

baixa tem-se a sensação de estar em

um aquário repleto de peixes colori-

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Page 49: Revista edição18

49Primeira Página

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Page 50: Revista edição18

50 Primeira Página

CRISE

Polo de Informática de Ilhéus tenta superar falta de infraestruturaO Polo de Informática de Ilhéus agoniza. Criado em 1995 com a intenção de transformar a região cacaueira em uma referência na produção brasileira de eletroeletrônicos, telecomu-nicações e informática, o complexo vive momentos de melancolia. Mais da metade de sua representatividade no cenário nacional foi perdida em menos de uma década. No mesmo período, um terço de suas indústrias fechou as portas ou migrou para outros estados.

“Não há infraestrutura, não há

organização nem manutenção.

E a culpa não é só do governo

do estado. A coleta de lixo, por

exemplo, é de responsabilidade

da prefeitura, mas não está sen-

do feita a contento”, afirma à

Primeira Página o presidente da

Associação das Indústrias de Ele-

troeletrônicos, Telecomunicações

e Informática do Polo de Ilhéus,

Christian Dunce.

Foto

: K

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Bia

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Foto

lia

Page 51: Revista edição18

51Primeira Página

Os problemas que fizeram o Polo

de Informática enfrentar sua

maior crise não são recentes. “O

Polo de Ilhéus é uma mistura de

diversos segmentos. Nele, estão

instaladas empresas de cacau, via-

ção, cimento e informática, cada

uma com suas próprias demandas

e necessidades logísticas. Não de-

veria ser assim. Não foi feito um

plano piloto. Não há foco em um

segmento específico, como no

caso do Polo Petroquímico de Ca-

maçari”, critica o representante.

Dunce também faz um mea culpa:

“Não há união entre as empresas.

Em quase 20 anos de existência, o

Polo nunca realizou um conselho.

Não é um condomínio, é cada um

por si”, reclama.

Outra crítica é a falta de infraestru-

tura para atender à demanda das

indústrias locais, o que diminui a

competitividade do Polo. “Estamos

atrasados em relação a Pernambuco

e Ceará, por exemplo. Recife inves-

tiu amplamente em infraestrutura,

com rodovias de boa qualidade e

o Porto de Suape. O Porto de Sal-

vador não tem boas condições. E o

Porto de Ilhéus não recebe grandes

navios. Imagine o impacto disso

para um setor como o nosso, em

que mais da metade das peças são

importadas”, diz. O aeroporto da

cidade também é um complicador,

já que não possui alfândega.

Nem sempre foi assimQuem vê o Polo de Informática

hoje não consegue imaginar que,

no passado, as empresas ali ins-

taladas chegaram a responder por

25% da produção nacional de in-

formática. Atualmente, esse nú-

mero é menor que a metade: 10%.

A queda no número de empresas

também é grande. Das 60 com-

panhias que operavam em Ilhéus

entre 2005 e 2007, restam 40, que

empregam diretamente cerca de

3.500 pessoas.

Apesar das dificuldades, Chris-

tian Dunce não jogou a toalha.

“Estamos trabalhando para criar

um conselho do Polo Industrial

de Ilhéus e cobrar melhorias aos

governos”, revela. Entre as pro-

postas que serão apresentadas

pela Associação encontram-se a

instalação de área alfandegada em

Ilhéus (no porto ou no aeroporto),

a requalificação da infraestrutura

física do Polo e o fortalecimento

das atividades de pesquisa e de-

senvolvimento.

Benefícios fiscais

As empresas instaladas ou que

pretendem se instalar no Polo In-

dustrial de Ilhéus gozam de uma

série de benefícios fiscais:

Estaduais

- Diferimento do ICMS para equi-

pamentos produzidos no Polo In-

dustrial de Ilhéus (produtos des-

critos no anexo do Decreto 4316).

- Redução do ICMS, até a alíquota

final, de 3,5% para utilização do

corredor de importação (para a

importação e venda de produtos

constantes no anexo do Decreto

4316).

Federais

- Redução ou isenção de IPI para

equipamentos de informática e

eletrônica produzidos segundo o

Processo Produtivo Básico (PPB)

estabelecido.

- Redução de 75% do imposto de

renda devido para indústrias ins-

taladas na área sob influência da

Sudene.

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Page 52: Revista edição18

52 Primeira Página

INVESTIMENTOS

Novas indústrias geram mais de 1200 empregos no sudoeste baiano

A chegada de novas indústrias vai movimentar a economia do sudoeste baiano. A Lia Line – Indústria e Comércio de Calçados Irmãos Soares, fábrica catarinense de calçados femininos, será instalada no município de Itororó. Em Itapetinga, chegará a Ella Indústria e Confecções, especializada em confecções, e em Firmino Alves, a Mastic Indústria e Comércio de Artefatos Plásticos, fábrica de reciclados plásticos. As empresas investirão cerca de R$ 10 milhões nas três unidades, que vão gerar 1200 empregos diretos.

Foto

: H

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otol

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Page 53: Revista edição18

53Primeira Página

O número é comemorado pelo go-

verno do estado. “De acordo com

dados do Caged (Cadastro Geral de

Empregados e Desempregados),

do Ministério do Trabalho e Em-

prego, a participação do interior

baiano contribuiu com mais do

que o triplo da criação de postos

de trabalho da Região Metropoli-

tana de Salvador (RMS). Enquan-

to o interior criou 24.219, a RMS

criou 7.777 novos postos de traba-

lho com carteira assinada”, afirma

à Primeira Página o secretário da

Indústria, Comércio e Mineração,

James Correia.

Para atrair as empresas, o governo

da Bahia ofereceu alguns incenti-

vos. O Estado concederá crédito

presumido do imposto sobre ope-

rações relativas à circulação de

mercadorias e sobre a prestação de

serviços de transporte interestadu-

al e intermunicipal e de comuni-

cação, referente ao ICMS, nas ope-

rações de saída dos produtos. As

indústrias contarão também com

o diferimento, ou postergação, do

tributo para a importação de má-

quinas e equipamentos, além da

compra de matérias-primas, com-

ponentes e embalagens.

Polo calçadistaDas três novidades, o maior inves-

timento é o da Lia Line, no valor

de R$ 6,7 milhões. O faturamento

anual da nova unidade será de R$

66 milhões. De acordo com a em-

presa, “o cronograma de funciona-

mento no sudoeste baiano prevê

o início da operação em outubro

deste ano, com 20% da capacida-

de de produção, atingindo a capa-

cidade plena entre 2014 e 2015”.

O interesse do governo baiano na

atração da Line não é por acaso. A

chegada da empresa especializada

em calçado feminino vai revitali-

zar a economia da região, que so-

freu com a redução das atividades

da Azaleia/Vulcabras e a demis-

são de milhares de funcionários. A

Lia Line ocupará os dois galpões

que anteriormente eram ocupados

pela Azaleia/Vulcabras, absorven-

do parte da mão de obra já espe-

cializada na indústria calçadista.

A Ella, com sede em Vila Velha,

no Espírito Santo, vai se instalar

no distrito de Bandeira do Colô-

nia, em Itapetinga, para fabricar

blusas, camisas, vestidos e ber-

mudas, investindo R$ 2,2 milhões.

Com a nova unidade baiana, a Ella

produzirá 60 mil peças por mês e

estima um faturamento anual de

R$ 24 milhões.

MasticEm Firmino Alves a Mastic vai ins-

talar uma planta industrial para a

produção de 125 toneladas/mês

de mourões e estacas plásticas

produzidos por extrusão e mais 75

toneladas/mês de produtos por in-

trusão, através do processo drive

mold. A indústria vai investir R$ 2

milhões e estima um faturamento

anual de R$ 4 milhões.

Controlada pela Eco2 Corp., a fá-

brica do sudoeste baiano irá fabri-

car os produtos através da recicla-

gem de material, principalmente

aproveitando os resíduos plásticos

provenientes de embalagens de

agrotóxicos (esse material é abun-

dante na região) e as boas carac-

terísticas obtidas a partir deles.

O interior baiano contribuiu com mais do que o

triplo da criação de postos de trabalho

Indústria baianaA indústria baiana vem apre-

sentando bons resultados

ao longo do ano de 2013. De

acordo com os resultados da

Pesquisa Industrial Mensal, re-

alizada pelo IBGE, a produção

industrial baiana (de trans-

formação e extrativa mineral)

apresentou, em junho, um

crescimento de 3,1% em rela-

ção a maio. Em comparação a

junho de 2012, o crescimento

foi ainda maior: 9,9%. No acu-

mulado do primeiro semestre,

a indústria do estado tem va-

riação positiva de 5,9%.James Correia, secretário da SICM

Foto

: A

scom

SIC

M

Page 54: Revista edição18

54 Primeira Página

ARTIGO | PALAVRA DO LÍDER

Desenvolvimento sustentável éoportunidade para empresas cresceremIncrementar o faturamento, reduzir os custos e

otimizar os processos são objetivos comuns ao

ambiente empresarial, seja qual o for o segmento.

Entretanto, a coexistência desses objetivos e da

reflexão de como tornar a empresa mais susten-

tável ainda não é uma preocupação da maioria

das corporações.

O conceito da respeitada Gro Brundtland, de que

“Desenvolvimento Sustentável é aquele que aten-

de às necessidades do presente sem comprometer

a possibilidade de as gerações futuras atenderem

suas próprias necessidades”, quando aplicado às

empresas, exige uma análise pormenorizada não

só da operação da instituição, mas também de

toda sua cadeia de valor.

A atuação empresarial diante do tema possui vá-

rios estágios, que podem ser desde uma postura

defensiva e que se limite ao cumprimento da lei,

até uma atuação estratégica em que o pensamen-

to sustentável não só permeia todas as áreas da

organização. É preciso entender que a sustentabi-

lidade está relacionada diretamente aos negócios,

podendo trazer riscos e oportunidades.

O mau uso dos recursos naturais ou o desconhe-

cimento da origem dos produtos comercializa-

dos, além do risco de causar impacto ambiental

negativo, podem trazer danos à imagem e re-

putação da empresa. Por outro lado, as opor-

tunidades são inúmeras e ultrapassam o viés

ambiental, agregando valor ao negócio, como,

por exemplo, através da redução do consumo

de água, de energia e da melhor gestão dos

resíduos.

Ter o apoio da alta liderança na implantação

da sustentabilidade é fundamental, bem como

a identificação de uma pessoa para liderar o

processo de reflexão e mudança na organiza-

ção. Por fim, faz parte dos objetivos comuns

das empresas entenderem melhor seu cliente

final. Este ponto será chave para o maior en-

gajamento das instituições com as práticas de

sustentabilidade. Cada vez mais os clientes se

importam e estão antenados não somente com

os produtos que compram, mas também com a

atitude da empresa da qual são clientes.

Camila Valverde Diretora

Diretora de Sustentabilidade

do Walmart Brasil

Page 55: Revista edição18
Page 56: Revista edição18

56 Primeira Página

Como você avalia a gestão da suaempresa?O que diferencia uma empresa de um concorrente

bem-sucedido é sua gestão. A satisfação dos clien-

tes é o principal ativo de uma empresa bem-suce-

dida. É necessário ter clientes fiéis, que garantam o

faturamento da empresa. A empresa precisa conhe-

cer bem os seus clientes e atender a suas necessi-

dades atuais e futuras.

Para oferecer qualidade, a empresa precisa ter uma

equipe qualificada, e para isso é necessário ter um

processo seletivo adequado. Depois de contratado,

o empregado deve ser periodicamente avaliado,

para que eventuais deficiências sejam identificadas

e corrigidas através de treinamentos.

Para ter preços competitivos é importante identifi-

car os erros que ocorrem no processo (chamados de

não conformidades), analisar as possíveis causas e

tomar providências que evitem a sua repetição.

A empresa deve padronizar suas rotinas. É funda-

mental adotar uma sistemática para atualizar pe-

riodicamente esses padrões, de modo a incorporar

novas técnicas que venham a ser desenvolvidas.

É necessário avaliar periodicamente os resulta-

dos. A empresa deve medir e monitorar os pontos

mais importantes que afetam o produto ou serviço,

usando indicadores para acompanhar os processos

adotados. A comunicação dos resultados das ava-

liações, comparando os resultados com as metas

estabelecidas, é relevante para obter o envolvimen-

to da equipe na busca do seu atingimento.

É importante ter um procedimento de compras im-

plantado e estabelecer um cadastro de fornecedo-

res que possa assegurar a qualidade dos insumos.

Os fornecedores precisam ser periodicamente ava-

liados, visando à correção de eventuais falhas de

fornecimento.

Para ter a certeza de que a satisfação do cliente

está sendo obtida é necessário realizar periodica-

mente uma pesquisa. Isso vai permitir à empresa

introduzir melhorias nos pontos que forem identi-

ficados pelos clientes.

A ISO 9001 estabelece uma metodologia de sucesso

comprovado e que permite implantar um processo

de gestão em empresas de qualquer tipo ou porte.

Muitas dessas empresas recomendam (em alguns

casos, exigem) que seus fornecedores e prestado-

res de serviços utilizem metodologia similar.

A ISO 9001 recomenda que os seguintes proces-

sos sejam padronizados: produção/prestação de

serviços, compras, recursos humanos, qualidade,

direção.

A empresa pode usar o método da ISO 9001 para

implementar seu processo de gestão, sem o com-

promisso de buscar uma certificação se benefician-

do de suas vantagens.

Diretor da ISOQUALITAS

Marcos Antonio Oliveira Eng. Mecânico

ARTIGO | GESTÃO

Page 57: Revista edição18

57Primeira Página

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emoções e passa a fazer parte da nossa história.

Page 58: Revista edição18

58 Primeira Página

Preocupado com a falta de eventos técnico-científi-

cos para o segmento de atenção domiciliar na Região

Nordeste, José Espiño, diretor da SOS Vida, moveu

mundos e fundos para realizar a “Jornada Nacional

de Atenção Domiciliar” em Salvador. O evento reu-

niu nos dias 8 e 9 de agosto, no Bahia Othon Palace,

a elite dos profissionais da área de saúde. Vale lem-

brar que o setor realiza 150 mil atendimentos por

ano no Brasil.

O trabalho de Ricardo Pamplona à frente do Gru-

po Gotemburgo tem sido muito elogiado por quem

entende do assunto. Prova do prestígio do execu-

tivo foi a presença do presidente da Volvo, Roger

Alm, na inauguração da nova unidade da Gotem-

burgo em Sergipe. Instalada em um terreno de 15

mil metros quadrados, a nova casa está localizada

a 13 km de Aracaju e conta com show room para

veículos novos e seminovos, dormitórios para mo-

toristas, refeitório, além de sala de TV e de descan-

so com acesso gratuito à internet.

Jornada Nacional de Atenção Domiciliar

Prestígio em alta

Mais saúdePor falar em saúde, João Soares acaba de fazer

grandes investimentos na área. O Grupo CAM,

do qual ele é diretor, acaba de implantar o pri-

meiro Centro de Genética e Prevenção do Câncer

da Bahia. O grupo trouxe ainda para o estado a

Tomossíntese, uma ferramenta que detecta com

mais precisão o câncer de mama, melhorando as

chances do diagnóstico precoce e a possibilidade

de cura da doença. Os investimentos acontecem

justamente no momento em que o Grupo CAM

celebra 35 anos de existência.

NOTAS SOCIAIS

Page 59: Revista edição18

59Primeira Página

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Page 60: Revista edição18

60 Primeira Página

Fagna Freitas já está com a mão na massa para dar

uma grande repaginada no concorrido Cerimonial

Rainha Leonor, instalado no bairro de Nazaré, em

Salvador. O espaço, que costuma reunir a alta socie-

dade soteropolitana em eventos cheios de glamour,

terá sua capacidade aumentada para receber até 1300

convidados por evento. Os privilegiados que já co-

nhecem o RL sabem que a casa reúne luxo e elegân-

cia em todos os detalhes.

Nada escapa aos olhos atentos e analíticos de Pe-

dro Ladovici. O diretor financeiro e administrativo

da Cipasa percebeu o grande crescimento da Re-

gião Metropolitana de Salvador (RMS) e lançou um

superempreendimento em Camaçari. Trata-se de um

bairro inteligente, com espaços verdes, ruas arboriza-

das, ciclovia, praças, parque e lotes mistos (comér-

cio, negócios e serviços). A aposta é alta e tem tudo

para dar frutos.

Cerimonial amplia espaçode eventos

Camaçari ganha bairro inteligente

Seminário sobre cabotagemA Bahia vem se consolidando como um polo nacio-

nal de eventos relacionados a logística. Em agosto,

foi a vez do Tecon de Salvador realizar o “Seminário

de Logística - Cabotagem como a melhor opção no

transporte de cargas”. Este, aliás, é considerado um

dos mais importantes eventos sobre o tema na Região

Nordeste. Um dos palestrantes do seminário foi o pre-

sidente da Maestra, Fernando Real, que falou sobre o

crescimento da empresa. “Apenas neste ano conquis-

tamos mais de 400 clientes que nunca haviam utiliza-

do a cabotagem em seu sistema logístico", disse.

Page 61: Revista edição18

61Primeira Página

Presente nas principais comemorações da sociedade baiana e com expertise em oferecer drinks com requinte, o Concept Bar é um poderoso atrativo que encanta

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Page 62: Revista edição18

62 Primeira Página

Turismo em alta na ChapadaA felicidade estampada no rosto de Aline Machado,

secretária municipal de Cultura, Turismo e Meio Am-

biente de Mucugê, já dava um indicativo do sucesso

que foi o Festival Vozes da Chapada, realizado na

cidade em agosto. O município registrou uma ocupa-

ção hoteleira de quase 100% durante o evento, que

teve show especial de Margareth Menezes. É festa

para os cidadãos e renda para os trabalhadores do

turismo.

A 35ª edição do Troféu Catavento de Prata acontece

no dia 27 de setembro, no Grand Hotel Stella Maris,

em Salvador. A “Noite de Gala do Turismo Brasileiro”

premiará empresas, instituições, profissionais, empre-

sários e celebridades que se destacaram nas seguintes

categorias: Agências de viagens (nacional e estran-

geira), Companhia Aérea, Hotéis (3, 4 e 5 estrelas),

Órgão Oficial de Turismo e Personalidades Nacionais.

O evento será realizado pela Gazeta do Turismo, com

a coparticipação da Alltera Comunicação Integrada, e

conta com o patrocínio da Bahiatursa e o apoio do

Grand Hotel Stella Maris.

Evento premia destaques do setor turístico brasileiro

Capacitação para o trade turístico

Costumamos reclamar da atuação dos nossos políti-

cos e administradores públicos, mas a verdade é que

de vez em quando alguém acerta e, nessas horas,

também podemos elogiar. É o caso do secretário para

assuntos da Copa do Mundo, Ney Campello. O gestor

uniu a Secopa e o Senac, a fim de realizar 12 cursos

de capacitação destinados aos funcionários do trade

turístico da Costa dos Coqueiros. São 1600 vagas gra-

tuitas. Parabéns e sucesso!

Page 63: Revista edição18

63Primeira Página

Page 64: Revista edição18

64 Primeira Página

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66 Primeira Página

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desemvolver e reunir modernidade e so�sticação, criando assim ambientes clássicos, contemporâneos e incríveis.”

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“Inspirada pela beleza das �ores, gosto da liberdade de me expressar demaneira leve, de poder misturarconceitos, ter oportunidade de

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Para realizar o sonho do país do futebol,o Brasil tem a força do aço Gerdau. A força da transformação.

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O aço da Gerdau tem a força da transformação.Os sonhos mudam, o aço da Gerdau se transforma. Reciclamos milhões de toneladas de sucata para produzir aço de qualidade, que está preparando nosso país para ser o palco de todas as torcidas. Nas conquistas mais importantes, estamos sempre com o Brasil.

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