Revista Eduque em Ação - Setembro/11

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Argo A relevância da lição de casa Editorial Indicadores da práca educava Ano II Número 04 Setembro 2011 O papel da Arte na Eduque Capa

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Notícia Eduque Nova Escola

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Artigo

A relevância da lição de casa

Editorial

Indicadores da prática educativa

Ano II Número 04 Setembro 2011

O papel da Artena Eduque

Capa

Este evento curricular ganhou também novo contexto e pre-tende, a cada ano, ter um fio condutor que possa apresentar

cada vez mais à comunidade o que experimentamos no campo da Arte, em especial, seus processos.

Expo Arte

O papel da Arte na Escola

Este pensamento do poeta contém a essência do que a Eduque pensa ser impor-tante para o papel da arte na escola. Uma Arte que, a partir do desenvolvimen-to da capacidade de sentir, propicie o pensar, sendo

Conectada às iniciativas mundiais, realizamos o Painel “As Flo-restas” em homenagem ao Ano Internacional das Florestas, declarado em 2011 pela ONU com intuito de promover uma ação internacional para a conscientização sobre a conservação e desenvolvimento sustentável ambiental. Essa obra de arte foi construída com objetos de diferentes to-nalidades de verde, numa atitude de reaproveitar materiais di-versos, e compõe a entrada do prédio do Ensino Fundamental e Berçário.

Outras novidades surgirão, experimentem olhar sensivelmente para o mundo, assim, certamente, estarão em sintonia com a Eduque!

dotamos uma concepção que visa trabalhar com a arte e a cul-tura, explorando todas as suas

linguagens: pintura, escultura, dança, fotografia, teatro, colagem e muitas ou-tras, como um mapa de possibilidades, assim como a vida nos propõe. Despertadas para a importância da auto-ria e do processo em arte, ao longo do percurso educativo as crianças terão a possibilidade de experimentar, pesquisar e inventar a partir de situações nas quais olharão o extenso repertório artístico construído pela humanidade. E assim, poderão ampliar seus conhecimentos.No futuro, frente ao mundo, apresenta-rão uma postura mais sensível e investi-gativa, conectável.A arte como linguagem e a construção de um repertório visual são objetivos do trabalho desenvolvido a partir de três ei-xos: o FAZER, o REFLETIR e o APRECIAR.

Para que essa situação se faça presente, a escola entendeu ser importante investir na formação continuada de seus educadores e para isso organizou um programa de assessoria de Arte, no qual as professoras experimentam a arte conectada com a atualidade.

“O que em mim sente está pensando”, já dizia Fernando Pessoa, um dos maiores poetas da história, e que, em suas alusões sobre o olhar, muito tinha a nos contar.

C A P A C A P A

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Por Juliana Carnasciali

que todo esse contexto tem um início: o olhar.Segundo Fayga Ostrower, artista e estudiosa polone-sa que viveu no Brasil, este olhar está diretamente li-gado à sensibilidade do ser humano, que é por nature-

za um ser criativo.Logo, se unirmos Fayga a Pessoa, fica fácil compreen-der que é investindo em um olhar que sente e pensa que poderemos gerar um pro-cesso pedagógico em arte capaz de fazer a diferença.

Um caminho paraensinar-aprender arte

Arte na EduqueFormação dos Professores

Nutrição Estética

Indicadores de qualidade na educação

e d i t o r i A l

C U l t U r A

Com estreia prevista nos cinemas em Setembro, Pequenos Espiões 4 traz a história dos irmãos Re-becca e Cecil, que desco-brem que a sua madras-ta Marissa é, na verdade, uma agente super secre-ta que está em uma mis-são para derrotar “Time Keeper”. Diante de uma missão tão incrível como essa, os dois irmãos con-

A história infantojuvenil trata de uma bruxinha muito particular, que não gosta de banho e não mantém hábitos saudá-veis, porém, ela perce-beu que uma bruxa não pode viver só de doces e não ter atividades físi-cas. Junto com sua me-lhor amiga e com seu fiel companheiro, ela vai ela-borar um saudável plano

(Kate Umansk)

N ó s d A e d U q U e

O Gui está lendo tudo e adorando a leitura, faz perguntas sobre o que significam as palavras que lê e não sabe, uma graça. Muito Obrigada. Estou muito Feliz!

o pensar em quali-dade da educação, visualizamos um

conceito que envolve muitos aspectos, como condições prediais, recursos, relações das crianças entre si e com os educadores e da institui-ção com as famílias.Neste editorial comparti-lharemos alguns dos indi-cadores de qualidade que monitoramos em nossa prá-tica educativa. Um deles é a exposição dos alunos à mul-tiplicidade de experiências e linguagens, isto é, a forma

como desenvolvemos uma ação pedagógica que ofere-ce às crianças a possibilidade de conhecer e experimentar o mundo e se expressar.Na Eduque empregamos estratégias em que os alu-nos adquiram o desejo de aprender cada vez mais e com autonomia. Como no projeto Revoada (seção no-vidades), que proporciona o conhecimento de diferentes linguagens (artística, literá-ria e científica).Outro indicador acompa-nha o desenvolvimento das

crianças na aprendizagem da leitura e da escrita, como habilidade de comunicação (seção especial). Desde o berçário envolve-mos as crianças no processo de letramento, e a partir do Jardim I, (4 anos) realizamos atividades específicas para observar as hipóteses das crianças e poder propor-lhes novos desafios na descober-ta da leitura e da escrita.E o último indicador aqui compartilhado é o proces-so de formação continuada dos educadores. Professores

Dicas de livros, filmes e passeios para você

Patricia CintraDiretora Pedagógica

Professoras da Eduque concorrem a prêmio Professor nota 10

Pequenos Espiões 4 Bafinhaça de volta aos trilhos

PArA ler

bem formados, motivados e atualizados proporcionam aulas criativas, diversifica-das, com recursos interes-santes e conectados com o uso social e, principalmente, que alcançam a aprendiza-gem dos alunos.É fundamental ressaltar que nossa maior meta é a for-mação da criança como ser integral, com olhar sensível para o mundo, curiosa para o novo a ser descoberto e com uma ampliação cultu-ral que a sensibilize para a diversidade.

A Prêmio Victor Civita Educador Nota 10 é hoje um dos impor-

tantes prêmios da Educação brasileira. Foi criado para identificar e valorizar pro-fessores que adotam boas práticas em sala de aula de todo o Brasil.Os trabalhos desenvolvi-dos pelos educadores pre-miados são ideias simples e corajosas que mostram

o a importância da tarefa de ensinar. Neste ano, de for-ma muito especial temos o prazer de compartilhar que temos três professoras ins-critas nesse prêmio.A professora Ana Caroli-na Ferraz relatou sobre “A ampliação da capacidade leitora como caminho para um desenho cultivado”, ten-do como objetivo ampliar a percepção dos alunos sobre

o mundo que os rodeia e registrando por meio do de-senho. A professora Gabriela Ro-mera relatou a experiên-cia com o projeto “Felizes como sempre”, que aborda o estudo da organização dos povos da Idade Média, a partir da leitura dos Con-tos de fada.A Arte-educadora Juliana Carnasciali, em “Semeando

Amor e Arte”, descreveu o trabalho de formação con-tinuada das professoras da Educação Infantil em Artes.No mês de outubro, a Fun-dação Victor Civita promo-verá a solenidade de pre-miação aos vencedores, mas nós aqui na Eduque temos certeza de que to-dos os nossos educadores são Nota 10!

PArA Assistir

tarão com as armas mais fantásticas do mundo, jatos supersônicos, luvas mega poderosas e até um cão-robô.

Ana Paula, mãe do Guilherme 1º ano

e s P A ç o d o s P A i s

Gostaria de parabenizá-los pelo cardá-pio dos alunos do berçário e maternal, pois vocês dão preferência a alimentos saudáveis.Continuem assim, persistindo no que acham certo (e realmente está), pois a escola tem um excelente prestígio e é considerada a melhor e mais organiza-da escola da região.

Parabéns! As crianças do 2º ano estavam demais na apresentação da Festa Junina. A ideia da Catira foi muito legal! Adoramos!Não esquecendo de citar o suces-so da apresentação de música no dia da Família I foi maravilhoso.

Adriana, mãe da Beatriz Maternal e Guilherme Berçário

Renata, mãe do Henrique 2º ano

de ação que inclui muitos legumes e um dia inteiro dedicado aos esportes.

Desenvolvemos uma ação pedagógica que oferece às crianças a possibilidade de conhecer e experimentar o mundo e se expressar”.“

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partir da leitura de uma reportagem de jornal, que tinha

como manchete “Tsunami atinge o litoral do Japão após terremoto”, as crian-ças do 1º ano A, comovidas com a tragédia, queriam, de alguma forma, ajudar. Após muitas conversas, o grupo idealizou uma campanha de arrecadação de latinhas de alumínio. Os alunos do 1º ano B fo-ram convidados a ajudarem na divulgação da campa-nha, confeccionando carta-zes e convidando todas as turmas a participar. “Foi impressionante ob-servar como o valor social está presente na vida dos

nossos alunos. A preocupa-ção e o empenho de cada um em trazer as latinhas e a parceria das famílias foram essenciais para o sucesso dessa campanha. Nossos alunos arrecada-vam latinhas em diversos locais que passeavam du-rante os finais de semana, como: restaurantes, buffet, academia, etc.” relata Cris-tiane Kuroba, professora do 1º Ano A. Essa proposta teve como objetivo mostrar às crian-ças que através do trabalho em equipe, cooperação, união e responsabilidade, podemos ajudar o próximo e o meio ambiente reci-clando as latinhas.

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A parceria Família e Escola é fundamental para o sucesso da educação das crianças. Pais e edu-cadores são companheiros na nobre caminha-da da formação educacional.“Ter a família dentro da Eduque é muito impor-tante para todos, principalmente para a crian-ça, que percebe o clima de união e interesse dos pais.” afirma Fabricia Marim, supervisora pedagógica.Semeando Amor e Arte foi o tema do Dia da Família I, manhã em que os pais participaram de oficinas de artes visuais com seus filhos e entraram em contato com experimentações vi-venciadas nos projetos de arte.

1º Ano em Campanha de formação sociale responsabilidade ambiental

Foram arrecadados 142,48 quilos de latinhas, vendidas para uma empre-sa de sucatas e R$1.465,27

foram enviados ao Japão. A campanha foi um sucesso! Parabéns a todos!

Dia da Família I – Momentos que guardamos para sempre

A

Jardim I na Era Medieval

o primeiro semes-tre, as turmas de Jardim I realizaram

um projeto interdisciplinar (Linguagem e Natureza e Sociedade) chamado: “Fe-lizes como Sempre”, que objetivava a ampliação do repertório das crianças, a possibilidade de conhece-rem um período histórico anterior, podendo confron-tá-lo com a realidade atu-al, elaborando conclusões acerca das permanências e mudanças ao longo da História.

mentos típicos que oferecemos nes-se dia. A torta e o espeto de morango foram os itens de maior sucesso na barraca de doces, assim como o chur-rasco, hot dog e pizza nas barracas de salgados.” conta Juliana Duarte, en-carregada administrativa. No concurso de Arrecadação de Prendas a sala vencedora foi o Jardim I A da professora Viviane Rodrigues. Os alunos dessa sala serão premiados com a ida ao teatro.

O “Arraial da Eduque” aconteceu no dia 18 de junho num dia ensolarado. O enfoque educacional foi o estudo da tradição desta festa típica no fol-clore brasileiro. Nossa festança contou com cerca de 1.100 pessoas e foi um sucesso. Com o espaço ampliado, os alunos e seus familiares puderam curtir nossos no-vos ambientes e as tradicionais brin-cadeiras. “Tivemos muitos elogios aos ali-

Festa Junina 2011

O gênero contos de fada enriqueceu o imaginá-rio dos alunos e permitiu uma reflexão sobre o real e a fantasia, característica marcante nessa faixa etá-ria. “As crianças pesquisa-ram sobre arquitetura dos castelos medievais, vesti-mentas e modo de vida da era medieval.” conta Ga-briela Romera, professora do Jardim I B. A construção de um cas-telo, a organização de um grande baile e de um duelo de cavaleiros foram

momentos primorosos de aprendizagem, pois as tur-mas tiveram que analisar imagens, assistir vídeos e ouvir textos informativos para se aproximar do tema.Por fim, ob-

tivemos um resultado fan-tástico, no qual as crianças se envolveram e encheram a Eduque de alegria, entu-siasmo e fantasia.

Desenho de Juliana Yu Na Lee - Jardim I B

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e s C o l A e m A ç ã o

o mês de junho os alunos do Mi-nimaternal e Ma-ternal visitaram a

Fazendinha Estação Nature-za, uma oportunidade das crianças interagirem com o meio ambiente, observa-rem diferentes lugares que possui uma fazenda, troca-rem informações e coleta-rem dados .Quando retornaram à es-cola, os alunos produziram desenhos, compartilharam suas observações e apro-fundaram seus saberes. “O estudo do meio é uma imersão nos conteúdos de

aprendendo sobre a pirâmide alimentar (2° ano) foram as re-alizações dessa semana.Dentre as atividades, a Olimpía-da da Nutrição foi uma das mais envolventes, os alunos do 1° ano participaram de atividades sequenciais. Ao final, os grupos receberam como prêmio uma barra de cereal personalizada. “O espírito de equipe, raciocí-nio ágil e exposição de conhe-cimentos, foram pontos fortes e perceptíveis nos grupos.” diz Karen Torres, nutricionista.No último dia, os trabalhos do Berçário ao 1° ano foram ex-postos no pátio da cantina e houve uma degustação de su-cos de fruta.

e 23 a 27 de maio foi realizada a Semana da Boa Alimentação.

A proposta envolveu ativida-des que somaram conheci-mentos sobre alimentação saudável, com foco nos ali-mentos ricos em fibras, refor-çando a importância do ato de alimentar-se bem. História cantada dos alimen-tos (Berçário), oficinas culiná-rias (Mini e Jd II), descobrindo os sentidos (Maternal), cola-gem com grãos integrais (JD I), caça ao tesouro (1° ano) e

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Educação alimentar na Eduque

N

Maternal na Fazendinha Estação Natureza

forma interdisciplinar”. ex-plica Karina Carneiro, pro-

fessora do maternal.O conhecimento é cons-

truído na interação entre os sujeitos e o objeto do conhecimento, em um mo-vimento de ir e vir, desta forma, o estudo no meio é uma maneira de observar os temas e conteúdos estu-dados de forma contextuali-zada. Estuda-se a realidade em sua multiplicidade de aspectos tendo como meta educacional a formação do sujeito como cidadão cons-ciente, crítico e atuante. Nessa forma de ensinar, a pesquisa, o ensino e a pro-dução do conhecimento desenvolvem-se juntos.

o mês de julho a Eduque promoveu momentos de muita diversão para as

crianças que passaram as férias na escola. Tudo foi preparado com muito carinho e o tema foi “Eduque no Mundo da Lua”. Durante as muitas atividades, as crianças conheceram os planetas presentes em nossa galáxia, cons-truíram um foguete com a experi-ência de fazê-lo voar, aprenderam sobre os astronautas e conversa-ram sobre a importância de pre-servar o nosso planeta e como podem contribuir com um futuro melhor e mais saudável. Confec-cionar brinquedos com sucatas,

Férias na Eduque é diversão garantida

Ndpor exemplo, fez todos perce-berem que o lixo tem seu valor, basta ter imaginação e criativi-dade.“Algumas das atividades mais envolventes foram os jogos lunares, quando as crianças participaram de circuitos e desafios motores, e o caça astro-nauta, quando encontra-ram um presente.” contam as monitoras Aline Seguessi e Tatiana Morena.Toda equipe esteve enga-jada em proporcionar mo-mentos significativos, pra-zerosos e de aquisição de

ais uma vez os alunos da natação dos grupos de iniciação e de aperfeiço-

amento demonstraram que estão muito bem preparados. No dia 12 de junho, eles se apresentaram numa piscina diferente em companhia dos alunos de uma academia parceira. “Foi surpreendente ver os alunos Pe-dro Natali e Luisa Gallotta nadarem pela primeira vez em piscina semi-olimpica!” comentou Priscila Reis, professora da natação. “Para quem nunca havia treinado em uma piscina mais extensa e profunda, eles arrasa-ram” completa. Os alunos do Fundamental também demonstram seus conhecimentos no

Festival Externo de Natação & Aula aberta de Judô

m judô, no dia 27 de junho, em uma aula aberta, coordenada pelo ex atleta olímpico e assessor da Eduque Douglas Vieira. Pais e alunos tiveram a oportunidade de, juntos, realizarem

os exercícios da modalidade. “Esse encontro proporcionou aos pais co-nhecerem melhor as habilidades de seus filhos, assim como o trabalho realizado no judô.” explicou Douglas.

conhecimento, sempre com o com-promisso de fazer as crianças felizes no ambiente escolar.

e s P e C i A l

Cultura oral é parte integrante do currículo do Jardim II

m o m e N t o P e d A g ó g i C o

Lição de casaA qualidade não depende da quantidade

lição de casa pre-tende contribuir para a formação

de estudantes comprome-tidos com suas tarefas e preocupados com a quali-dade de suas produções. É também um excelente meio de complementar a construção do conheci-mento e desenvolver o há-bito de estudar.Em contato com diferen-tes situações de desafios, o aluno, de maneira au-tônoma, é levado a bus-car soluções, relacionar e raciocinar, considerando

urante todo o pri-meiro semestre as crianças do Jardim

II tiveram a oportunidade de ampliar seu repertório de brincadeiras com par-lendas de nossa tradição oral dentro do projeto de Linguagem, utilizando como leitura compartilha-da o livro “Salada, Saladi-nha”, de Maria José Nó-brega e Rosane Pamplona, da Editora Moderna. Sabemos que, para aprender a ler e escrever, a criança precisa coorde-

os conteúdos e conceitos trabalhados em sala de aula com a mediação do professor. Sendo assim, não é a quan-tidade que importa. Resol-ver páginas e mais páginas de exercícios, escrever longos textos ou solicitar

Guadalupe Cainzos BoedoCoordenadora Pedagógica

Mariangela Mantovani, psicóloga clínica e educacional. Atua

na Eduque desde 2005

trabalhos que o estudante não consegue realizar com autonomia não garante o conhecimento, muito pelo contrário, apenas causa desgaste desnecessário da criança e da família.Por outro lado, quando a criança não tem uma obri-gação diária, pode não desenvolver o hábito de estudo, da pesquisa, o que mais tarde vai lhe fazer fal-ta.O que ressaltamos é: “a lição de casa é atribuição do aluno”. Os pais podem ajudar quando forem so-

A

dB e m e s t A r

o soNo dA CriANçA

O sono infantil deve ser tranquilo e restaurador, porém, algumas crianças costumam acordar assus-tadas, demoram para dor-mir ou têm algum tipo de ocorrência que impede que a noite transcorra em paz.A estrutura do sono é com-posta por quatro fases. A 1ª e a 2ª são fases de sono leve, a 3ª e a 4ª as do sono restaurador, seguido do sono REM, quando sonha-mos. Desde muito peque-nos, essas fases passam

por um processo de matu-ração e por volta dos qua-tro anos o sono deve ficar mais organizado.Se a partir dos quatro anos o sono não se normali-zou o primeiro diagnós-tico deve ser o orgânico, por exemplo, adenóides ou rinite alérgica devem ser avaliadas pelo médi-co. Depois desta avalia-

ção devemos olhar para a vida emocional e a rotina da criança. Por exemplo, quando a família passa por algumas alterações, como separação, desavenças ou até a chegada de um ir-mãozinho, a criança pode ter pesadelos, pois esses períodos de ansiedade costumam refletir durante o sono.

licitados. Estar por perto no momento da lição de casa, motivar, demonstrar interesse, são atitudes dos pais que, sem dúvida, in-centivam a criança e é uma forma de conferir o apren-dizado. O que prejudica é transformar a cooperação em dependência.É importante que a crian-ça conquiste a autonomia gradativamente, conforme vai crescendo.

O sono é fundamental no desenvolvimento da crian-ça, pois é através dele que ocorrem formações importantes de sinapses que favorecem a aprendi-zagem. De maneira ilustra-tiva, o sono é o fermento do aprendizado, portanto, é importante dar atenção para a quantidade e quali-dade das horas dormidas pelas crianças.

nar muitas aprendizagens: aprender a grafar as letras, aprender qual é o nome de cada uma delas, desco-brir que uma mesma letra pode representar vários sons ou que um mesmo som pode ser representa-do por várias letras. Por serem facilmente me-morizáveis, os textos da tradição oral, como as parlendas, versos e qua-drinhas, são utilizados como forma de desafiar as crianças a realizem essas reflexões sobre o sistema

de escrita.Como as parlendas são textos curtos, depois de brincar, os alunos são con-vidados a realizar a leitura do texto, comparar os ver-sos, identificar as rimas ou palavras repetidas, entre outras atividades que con-tribuem para a entrada no mundo da escrita.Com esse livro, algumas parlendas foram apren-didas, outras apenas re-lembradas, pois desde muito pequenas nossas

crianças têm contato com parlendas de brincar ou de escolher, como “Dedo mindinho, seu vizinho...” e “Uni dunitê...”. “As novi-dades foram as parlendas de pular corda, como “Sa-lada, saladinha...” e “Um homem bateu em minha porta...”, que nossos pe-quenos cantaram sem pa-rar, já que aprender a pu-lar corda também foi uma grande conquista para elas neste semestre.” conta Pa-loma Jordão, professora do Jardim II.E como a tradição oral é passada pelas gerações por meio da oralidade, as crianças do Jardim II A, B e C prepararão um DVD com suas parlendas pre-feridas para ensinarem as turmas de Jardim I a can-tar, brincar e pular ao som de versinhos que já eram recitados desde o tempo dos seus avós.

Desde muito pequenas nossas

crianças têm contato com parlendas de

brincar

Os pais podem ajudar, mas a criança deve

conquistar autonomia

É importante dar atenção paraa qualidade das horas dormidas“

Eduque conta nes-se semestre com uma assessoria

de Ciências ministrada pelo Professor Doutorando Marcos Rogério Tofoli (Uni-camp).A escola investe na forma-ção continuada, encontros pedagógicos em que as educadoras refletem sobre sua prática, trocam experi-ências e ampliam seu co-nhecimento teórico. “As características gerais das ciências contribuem para ativar a curiosidade das crianças, fazer com que investiguem fatos, ava-liem suas ações sobre os objetos, busquem razões para as consequências ve-rificadas e ampliem sua

Eduque Nova EscolaAv. Bosque da Saúde, 1404 - Bosque da Saúde, São Paulo - SP11 5581 0123 | 11 5594 1999

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Assessoria de Ciências

N o v i d A d e s

A

formação como cidadãos”, esclarece Patrícia Cintra, diretora pedagógica.No Projeto Político Peda-gógico da Eduque, além de

um tratamento coerente das ciências naturais, bus-camos uma integração en-tre esta área e as demais do conhecimento em sua

dimensão tecnológica, re-percussões econômicas e ambientais, tendo assim alcance social, histórico, político e cultural.

De passarinhos . Manoel de Barros

Revoada

É um projeto de Arte que está sendo realizado com o Jardim II, utilizan-do as linguagens da po-esia, literatura, música, desenho e pintura em monocromia (harmonia conseguida por apenas

“Para compor um tratado sobre passarinhosÉ preciso por primeiro que haja um rio com

árvores e palmeiras nas margens...E dentro dos quintais das casas que haja pelo

menos goiabeiras.”

uma cor e seus tons). Ao final do projeto os alunos farão uma intervenção no espaço escolar, tornan-do a escola mais bonita, mais encantadora. Será uma marca da passagem da educação infantil para

o ensino fundamental da Eduque de forma graciosa e intensa.Os alunos investigarão o papel da natureza para a vida na Terra, a diversida-de das aves brasileiras, ob-servando sua constituição

estética. As crianças serão convidadas a pro-duzir o seu pássaro e a criança-pássaro alçará seu vôo de forma segu-ra e com a companhia dos amigos numa deli-ciosa revoada azul.