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ELEIÇÕES 2014 FALTA DE ÁGUA EM SÃO PAULO FESTIVAL INTERNACIONAL DA LINGUAGEM ELETRÔNICA EM SÃO PAULO O MOTORISTA INTERATIVO Entrevista exclusiva com o bateirista da banda Inocentes OUTUBRO 2014 R$ 14,90

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ELEIÇÕES 2014

FALTA DE ÁGUA EM SÃO PAULO

FESTIVAL INTERNACIONAL DA LINGUAGEM ELETRÔNICA EM SÃO PAULO

O MOTORISTA INTERATIVO

Entrevista exclusiva com o

bateirista da banda Inocentes

OUTUBRO 2014

R$ 14,90

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SUMÁRIOEXPEDIENTE

04 :: ELEIÇÕES 2014

05 :: FALTA DE ÁGUA EM SÃO

PAULO

06 :: FESTIVAL INTERNACIONAL

DA LINGUAGEM ELETRÔNICA

EM SÃO PAULO

07 :: O MOTORISTA INTERATIVO

08 :: UMA NOITE DE ROCK EM SÃO PAULO

11 :: ENTREVISTA EXCLUSIVA COM O BATEIRISTA

DA BANDA INOCENTES

Kátia Roberta do Nascimento

RA: C326CD-3

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Larissa Rodrigues Pereira da Silva RA: C385JH-3

Talita de Paula Thomaz da SIlvaRA: C36JGA-2

Michel Chagas Cardoso de Melo

RA: C32EFD-6

Rogério Piovesan Mutti

RA: C345CH-0

Alexandre Alves de Araújo

RA: C3652B-9

DESIGN GRÁFICOTurma: 01/DP1P04

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Eleições 2014

No dia 26 de outubro de 2014, após uma das campanhas mais acirradas da história, o povo brasileiro terá a chance de acabar com os doze anos de governo PT.

De um lado a candidata e atual Pre-sidenta, Dilma Rousseff que tenta a reeleição, do outro lado, o governo de Minas Gerais, Aécio Neves.

A primeira, uma revolucionária e sem qualquer experiência administrativa, foi eleita sob a sombra e o carisma do ex-presidente Lula.

O segundo, neto do ex-presidente Tancredo Neves, desde cedo acom-panhava o avó na correria política e alcançou os cargos de senador e go-vernador.

O governo Dilma Rousseff começou sob os signos da corrupção. Não há nada mais forte na memória dos brasileiros sobre os primeiros nove meses de sua administração que os escândalos de corrupção. Pode-se dizer que no prazo de uma gestão o governo Rousseff partiu um monstro que eleva a indignação da população às alturas.

A PRIMEIRA, UMA REVOLUCIONÁRIA E SEM QUALQUER EXPERIÊNCIAADMINISTRATIVA [..]

De um lado a candidata e atual Presidenta, Dilma Rousseff que tenta a reeleição, do outro lado, o governo de Minas Gerais, Aécio Neves.

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Segundo a reportagem exibida pelo canal de televisão Bandeirantes no dia 14/10/14, a presidente da Sabesp, Dilma Pena, disse que o objetivo cen-tral da companhia não é gerar lucro, mas que não falte água.

Quando questionada sobre a declara-ção de que a Sabesp “não visa lu-cro”, Dilma esclareceu que se referiu ao fato que a missão da companhia inclui o item que diz não pode faltar água. “Essa é a primeira premissa da Sabesp, e fazemos tudo para que não falte”, disse a Dilma.

O diretor Financeiro e de Relação com Investidores, Rui Affonso, disse que 70% do total de lucro registrado pela companhia foi retido nos últi-mos 10 anos, visando investimento, enquanto outros 30% foram distri-buídos para acionistas.

Falta de Água em São Paulo

PRESIDENTE DA SABESP, DILMA PENA, DISSE QUE O OBJETIVO CENTRAL DA COMPANHIA NÃO É GERAR LUCRO, MAS QUE NÃO FALTE ÁGUA.

A falta d’água já atinge 13,7 milhões de pessoas em 68 municípios de São Paulo, fora a capital.

A falta d’água já atinge 13,7 milhões de pessoas em 68 municípios de São Paulo, fora a capital. Desses 38 ado-taram o racionamento, 3 estão em situação de emergência e 1 em cala-midade pública.

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A 15º Edição do FILE-Festival Inter-nacional de Eletrônica em São Paulo se consolida como principal evento de arte e tecnologia do Brasil reúne obras de artistas de diversos países. A amostra abrange obras artísticas à partir do desenvolvimento estético-tecnológico, que as novas linguagem eletrônicas possibilitam.

Com grande destaque da exposição se encontra a The Life Of An Over-texed, aparentemente um papel la-minado, mas ele reage conforme a emoção da pessoa que se aproxi-ma, uma máquina que se comunica em um nível emocional com os hu-manos, criado pelos alemães Vitus Schuhwerk e Till Maria Jürgens.

A importância dessa obra é que reve-la a emoção dos visitantes através da tecnologia.

FestivalInternacional da Linguagem Eletrônica em São Paulo“ELE REAGE CONFORME A EMOÇÃO DA PESSOA QUE SE APROXIMA”

The Life Of An OvertexedCriado pelos alemães Vitus Schuhwerk e Till Maria Jürgens.

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Numa quarta-feira, após um dia muito cansativo no trabalho, cheguei ao pon-to de ônibus e fiquei aguardando para poder ir embora para casa. Meia hora depois o ônibus chegou.

Quando embarquei, o ônibus estava lotado, como de costume. Em cada para-da, o motorista anunciava:

– Senhores passageiros, a próxima parada será na Faria Lima, próximo a Largo da Batata, mas sem batatas.

Quando chegou no ponto o motorista disse:

– Senhores passageiros, por favor, dá um passinho para trás para poder facili-tar o desembarque.

Mas uma senhora muito mal humorada disse:

– Não dá para dar um passinho para trás, senão o ônibus não estaria cheio.

E o motorista logo respondeu:

– Infelizmente não falei com a senhora, pois a senhora está sentada.

Um ponto depois, o motorista falou novamente:

– Senhores passageiros, por favor, dá uma passinho para trás, para facilitar o desembarque dos passageiros.

A senhora ignorante revidou:

– Por favor, um passinho para o colo do cobrador.

Todos os passageiros riram no momento, inclusive eu. No momento embar-cou uma equipe de TV e a reporte começou a entrevistar os passageiros, per-guntando como era o dia a dia do transporte público. Um passageiro respon-deu a repórter dizendo que apensar de pegar este ônibus lotado, a viagem fica animada com este motorista. E todos os passageiros bateram palmas.

Ontem, eu estava em casa e assisti essa entrevista na TV Record.

O Motorista InterativoApensar do ônibus lotado, a viagem fica animada com este motorista.

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No dia 29/08/2014, após a aula, fui ao show da Banda de Rock Pop Capi-tal Inicial, no Cred Card Hall. Apesar da noite fria havia centenas de pes-soas aguardando ansiosamente para iniciar o show.

Após 30 minutos, os portões se abri-ram para os fãs entrarem no local. Ao entrar na pista, a cortina do palco estava fechada e o ambiente estava escuro, e havia pessoas com as ca-misetas da banda, estavam tocando músicas de fundo do mesmo gênero da banda.

Uma Noite de Rock em São Paulo.

TOCOU VÁRIAS MÚSICAS DE GRANDE SUCESSO[...]

Ao abrirem as cortinas do palco, as pessoas ficaram agitadas ao ver o vo-calista da banda Dinho Ouro Preto. O som estava excepcional, a iluminação do palco tinha um jogo de luzes colo-ridas e piscantes.

O show teve a duração de 2 horas, a banda tocou várias músicas de gran-de sucesso como: Fátima, Veraneio Vascaína, Independência, Olhos Ver-melhos, Natasha e entre outras.

Ao final do show, as pessoas estavam sem camisas, alcoolizadas, suadas e

cansadas, pois o show foi “eletrizan-te” e terminei a noite satisfeito com o show.

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ENTREVISTAEXCLUSIVA COM O BATEIRISTA DA BANDA INOCENTESInocentes foi uma das primeiras e mais importantes bandas de punk rock brasileiras, formada em 1981 por ex-integrantes de duas bandas da zona norte de São Paulo, o Restos de Nada e o Condutores de Cadáver. Hoje os Inocentes são: Anselmo Monstro no baixo, Clemente Nascimento na voz e guitarra, Nonô na bateria e Ronaldo Passos na guitarra.Tivemos a oportunidade de entrevistar o baterista da banda, Luis Fernando, mais conhecido como Nonô. Confira logo abaixo a entrevista completa que o Nonô deu para a revista EntreT:

EntreT: Você está na banda des-de inicio? Como surgiu a banda?Nonô: Não, eu estou na banda há 19 anos e a banda tem 33 anos. Na verdade os Inocentes surgiu em 1981, mas ela vem de outras duas bandas, que eram os Restos de Nada e Condutores de Cadáver. Esses membros se juntaram e se formaram os Inocentes, então são bandas que surgiu em 79. Inclusive eu toquei no Restos de Nada há pouco tempo, que a pri-meira banda Punk do Brasil, sur-giu em 1979, eu toquei com eles não no começo, mas algum tem-po atrás. Inclusive a banda parou, porque o guitarrista morreu há dois anos, então Restos de Nada parou definitivo agora.

EntreT: De onde que veio a ban-da?Nonô: A banda veio da zona norte, da Carolina, que era um bairro aonde se reunia o pessoal.EntreT: Os outros integrantes es-tão na banda desde inicio?Nonô: Não, o único que esta des-de inicio é o Clemente. O Ron-aldo entrou um pouco depois e depois que eu entrei o Anselmo entrou dois meses depois. Quan-do entrei na banda quem tocava era o Mingau, que hoje toca no Ultraje a Rigor. Tive a oportuni-dade de tocar dois meses com ele, logo ele saiu e foi fazer um proje-to com o Dinho do Capital Inicial e entrou o Anselmo, que esta até hoje.

EntreT: Mas você já tocou com Anselmo em outra banda?Nonô: Então, a gente já tocou juntos numa banda que chamada Garotos do Subúrbio.EntreT: Qual o maior sucesso da banda?Nonô: Teve dois grandes suces-sos que marcou a banda, uma é Pânico em SP, que projetou os inocentes na década de 80, e out-ra foi a música Cala Boca, foi no final dos anos 90, que resgatou os Inocentes para mídias, para os rádios e a gente ficou durante 40 dias em primeiro lugar na época do Brasil 2000, ficamos em se-gundo lugar na época 99 e quinto lugar na rádio Mix. E na Kiss a gente batia a Black Sabbath que estava relançando o álbum.

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EntreT: Já fizeram turnê fora do país?Nonô: Fora do país a gente nun-ca tocou. Temos discos lançados na Europa, em Coletânea. Tem bandas da Europa que regravam as músicas dos Inocentes, mas a gente na verdade nunca foi. Nós estamos com um projeto para o ano que vem para fazermos al-guns shows na Europa por uns 15 dias. Mas nada certo ainda.EntreT: Quando vocês tiveram um maior público em um show?Nonô: Foi em um evento que chamava Close Up Planet, que foi no estádio do Ibirapuera. Acho que tinha umas 20 mil pessoas.EntreT: O que você gosta de ou-vir no dia a dia?Nonô: A minha paixão mesmo é o Punk, mas escuto de tudo. Met-al, MPB, Samba Raiz. É difícil não gostar de alguma coisa, pois sou eclético.EntreT: Já passou algum vexame em algum show?Nonô: Já, inclusive há pouco tempo, a gente tocou no Centro Cultural, teve uma hora que subi no banquinho, e na hora que fui voltar o cara tirou a banquinho, porque estávamos no meio do público, sorte que tinha um mon-te de gente atrás e me seguraram, se não o vexame seria grande.EntreT: Qual foi o show mais marcante?Nonô: O show mais marcante que fizemos foi em Manaus, que foi no ano passado. A gente tocou depois do Matanza, eles estão es-tourados na mídia, e a gente to-cou depois deles. A receptividade deles com o publico foi muito grande, e na hora que entramos

no palco, saíu gente não sei de onde. Não foi o maior público, não foi maior palco, mas a recep-tividade do público foi muito le-gal.EntreT: Vocês já tiveram dificul-dades com a banda?Nonô: Já tivemos, dificuldades de não ter uma gravadora, não con-seguir projetar para o público, mas a gente sempre consegue dar a volta por cima.EntreT: Como a sua família re-agiu ao saber que escolheu estar no mundo da música?Nonô: Eu tenho uma mãe que sempre me incentivou, e meu pai é um cara que tem 83 anos, então quando comecei a tocar ele nem imaginava o que era rock, e meu pai não se envolveu, mas sem-pre respeitou. Minha mãe tem 73 anos, e sempre que tem show aqui em São Paulo ela sempre vai lá.EntreT: O que você acha do cenário musical atual no Brasil dentro do estilo que você toca?

Nonô: Infelizmente eu acho que as bandas não tem muito que falar não, pois a molecada hoje só quer pra ganhar mulherada, pra tomar cerveja, pra se divertir, e eu acho que não é só isso. Eu acho que a música é uma arte, você tem que passar alguma informação pro seu público. E isso que estou sentindo falta para as banda de hoje.EntreT: Tem algum sonho que você quer realizar com a banda?Nonô: O meu sonho é que daqui a 20 anos estejamos fazendo shows. Seria uma coisa muito legal, a gen-te beirando os 70, e continuar to-cando e fazendo sucesso.EntreT: Para finalizarmos, quais os projetos futuros da banda?Nonô: Vamos lançar um EP agora, vamos lançar um Disco de Vinil, que esta quase pronto e outro CD para o ano que vem, só que Hard-core, resgatando a origem da ban-da e fazer essa turnê na Europa.