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ANO VII - Nº 11 - 01 DE NOVEMBRO DE 2019 - EDIÇÃO ESPECIAL ISSN 2238-1414
Poetrix - Lugar de mulherMulherio das Letras - 2019
REVISTA BARBANTE - 1
REVISTA BARBANTE - 2
EditorialÉ com orgulho e perfume de flores que a Barbante sente-se honrada em participar de um evento maravilhoso ao lado de mulheres que brilham na arte da escrita e leitura.Esta edição que tem como tema POETRIX – LUGAR DE MULHER para o Mulherio das Letras – 2019 a ser realizado nos dias 1, 2 e 3 de novembro em Natal, Rio, Grande do Norte, está recheada de homenagens às mulheres extraordinárias que marcaram e marcam a história do nosso povo, histórias essas que romperam as barreiras do tempo e da distância, algumas seculares.Agradecemos a participação de todas as poetrixtas que nos emprestaram os seus versos para abrilhantar esta edição. Agradecemos, também, a fotógrafa Leila Almeida que mais uma vez perfuma as páginas da Barbante sendo a nossa primavera e símbolo maior de resistência da mulher no judiciário do Rio Grande do Norte.A mulher tem procurado o seu lugar enfrentando desafios, quebrando tabus e criando novos caminhos em busca do reconhecimento da sua autonomia em todas as esferas do patriarcado e machismo que acometem as instâncias públicas e privadas da nossa sociedade. Vivemos um ano difícil, o de 2019 é de grandes enfrentamentos e de preparação para muitos que virão. Convidamos a todas e todos para prestigiarem essas poetrixtas corajosas que lutam por um mundo com mais direitos e lugares às mulheres através dos seus versos. A Barbante está de salto alto nesta edição. Sejam esses lugares no trabalho, em casa, no lazer, na rua, na igreja ou nas vestes do sol. Há de se dizer que o sol veste-se igual a lua, para imitá-la nos palcos do teatro de rua.
Boa leitura,As editoras
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Danda Trajano
Nascida e residente em Natal, poetisa, escritora, ilustradora, dia-gramadora, fotógrafa e cuidadora de estrelas gosta de contar his-tórias às crianças da sua rua e lutar por um mundo mais digno às mulheres do seu país. Faz um trabalho com poesia e ilustrações
para o combate da violência contra a mulher.
REVISTA BARBANTE - 4
Iracema Trajano da SilvaChamada carinhosamente de Irá, 74 anos. Abandonada pelo marido
com um filho nos braços lutou para criá-lo sozinha vendendo bugingangas de terceiros nas feiras livres do Rio Grande do Norte. Anos
seguintes, foi abandonada pelo segundo marido e voltou a trablhar para criar os seus quatro filhos sozinha. Orgulha-se de dizer que nunca precisou de homem nenhum para fazer o que quisesse. Acredita que a
mulher é capaz de vencer obstáculos e ser dona da sua vida. Desde pequenina começou a trabalhar para sobreviver.
“Mulher deve se vestir como quiser. O homem é que tem que a respeitar esteja ela com qualquer roupa. ou até mesmo nua.”
IracemaA minha mamãe amada.
REVISTA BARBANTE - 5
MENINA DE RUA Vestido sujo
Mãos trêmulasLimpam para-brisas
CORAGEM FEMININAVestida de amanhãs
Resiste as intempériesDos senhores sois
IRACEMAMulher forte e guerreiraIrmã das flores diurnasRima certa da alegria
ÁGUIAS DE ALÉM-MARGigantes nas batalhas
De ventres férteisCortam umbigos dos céus
DANDARASangue que choraLuas de pauladas
Em labirinto de dores
DONAS MARIASPintam aquarelas
Com dores dos partosPenduradas na alma
REVISTA BARBANTE - 6
LUAS DE PORCELANARompem o silêncio
Na palavra que menstruaPáginas rasgadas
ESTRELAS ANÃSEscutam o presenteCantar no horizonteO fascismo doente
RUAS DESERTASMulheres se escondem
Em casas de botõesDo alfinete bruto
REVISTA BARBANTE - 7
Aila MagalhãesResidente em Fortaleza-CE, mãe e avó.
REVISTA BARBANTE - 8
Homenagem às professoras que andam quilômetros a pé ou em paus de araras para darem aulas.
REVISTA BARBANTE - 9
Lingüística Aplicada
Esqueço a teoriaNo boca a boca,
Justaposição.
H e r a n ç a
PartiuDeixando apenasUm ar cheio de si
Contra-mão
dia após diaa construir saudades
presente futuro
A sete chaves
nos apegamos tanto às fechadurasque já nem deixamos maisfluir o que nasce lá dentro
Bolinação
Livre do casuloMariposeia versos
Sobre um corpo poético...
vi_da2
no conjugadosem janela ou asa,
a_porta
REVISTA BARBANTE - 10
Depois de tudo...
Alguém a pentear-me os cabelos,Longos, como lembranças,
Embaraçados, feito as idéias...
Pelas beiradas
O que importa de fato,é dito quando calo.
Meu silêncio é puro boato!
Desestações
Outono-me em pleno verãoFloresço no inverno,
Reinvento primaveras…
Mata-borrão
entre beijos de batomconfesso, disfarço,
um convite traço: - Moet Chandon?
m e t a m o r f a
se lagarteiaspor minhas costas
eu, mariposa...
REVISTA BARBANTE - 11
Divi_dida
não queriaser deussó duas...
REVISTA BARBANTE - 12
Elizabeth IacominiMineira de Belo Horizonte. Reside em Ponte Nova, com o título de
Cidadania Honorária, por trabalhos pedagógicos e literários,em prol do município.
Escritora/poeta, já publicou livros de poesia e participou de várias antologias. Atual presidente da ACADEMIA DE LETRAS, CIÊNCIAS E ARTES DE PONTE NOVA, ALEPON, Ponte Nova, MG, membro
correspondente da ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DOS POETAS TROVADORES, ACLAPTCT, ES, e pertence à SOCIEDADE BRASILEIRA DE POETAS ALDRAVIANISTAS, SBPA, Mariana, MG.
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Dilma RousseffPrimeira presidenta que o Brasil já teve. Admiração pelo seu espírito guerreiro, sempre a favor da liberdade. Superou agruras no período
de ditadura militar. Foi eleita presidenta, lutando contra a mídia, empresários, e partidos de direita, vindo a sofrer um golpe dos
"podres-poderes", que são contra os direitos sociais, a inclusão social, e arrastam-se na lama do preconceito. Nenhum sinal de corrupção, de
desonestidade ficou provado no processo de impeachment da nossa presidenta. Ela só queria que a democracia permanecesse em nosso
País. Grande MULHER!
REVISTA BARBANTE - 14
MULHER
Quem és?Descobre-te
Para eu te enxergar
SIMBIOSE
Versos de amor e protestoPoetrix transformador
...Mulher!
MULHER NEGRA
Em meioA Chibatadas
Constrói sua liberdade
ELAS
Quiseram que fossemEscravas dos senhoresDignidade deu o grito
NO BOLSO FLORIDO DO AVENTAL
Onde a mulher escondiaSeu calvário À luz do dia
REVISTA BARBANTE - 15
AMÉLIAS...
Jamais Mulheres "de verdade"
Tão fora de moda!
UMA LÂMPADA SE ACENDEU NO CÉU
E brilhouNo coração das mulheres
... Resistência!
UTOPIA
Sentir o mundoEspaço de realização TODAS as mulheres
MARAVILHAS DO MUNDO
Ser MÃE Toda extensão da palavra
MULHER valorizada
SEM MEDO DE SER FELIZ
Almofadados de sol e luaSons de harpas angelicaisPerdidas de nós, jamais
NA CONTRA-MÃO DA VIDA
Mulheres Andam rabiscando
Liberdade no ar
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Clécia Santos
Professora e residente no Rio Grande do Norte.
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Homenagem às mulheres biólogas e cientistas brasileiras.
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POESIA
É meu aço...Limando a dor
E todo meu espaço.
Clécia Santos
PAREDE
Lapidada em paredeEncontro-me escritaSaudade! Saudade!
Clécia Santos
DESPEDIDA
Há nuancesOlhos marejados
Vidas, viver e romances.
Clécia Santos
REVISTA BARBANTE - 19
LAÇOS
Lembrança, lequeLeveza, labuta,
Laço, liberdade!
Clécia Santos
AMORECO
Tem patas e pelosUm amor-venerado
Cães e gatos.
Clécia Santos
FORÇA
É aquela invisívelMostra-se viva
Pulsa toda energia.
Clécia Santos
REVISTA BARBANTE - 20
POEMA ROSA
Sinto-me poesiaEspelho de mimConquista diária.
Clécia Santos
FUTURO
Sem definiçãoNavego mares
Além da imaginação.
Clécia Santos
GRITE
Sim senhores!Mesmo em silêncio
Tudo se vence!
Clécia Santos
LIVROS
Luz, mente, aprendizadosAlívios e sonhos
Vive-se e revive-se abertos.
Clécia Santos
REVISTA BARBANTE - 21
Diana Pilatti OnofreProfessora e Aprendiz de Poeta. Nasceu em Foz do Iguaçu (PR) e veio
ainda menina para Campo Grande (MS) onde reside até hoje. Formada em Letras pela Universidade Católica Dom Bosco e Mestre em Estudos
de Linguagens pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). É Professora da Rede Estadual de Ensino de MS desde 2007. Participou de várias antologias, dentre elas Antologia Poetrix 6 (2018),
II Antologia Internacional Criticartes (2018) e Conexão Brasil 2019: Concurso Literário da ClipMulher, e lançará seu primeiro livro solo na
Primeira Coleção Mulherio das Letras (2019) com o título "Palavras Avulsas". Escreve poesias avulsas nas redes sociais @dianapilatti e
em seu blog pessoal "Pré-Livre" dianapilatti.blogspot.com.br
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Marielle Franco Mulher, negra, mãe, feminista, socióloga, "cria da Maré", como ela mesma se apresentava com orgulho.Nasceu Marielle Francisco da Silva, em 27 de julho de 1979 e cresceu no subúrbio carioca, em uma favela do Complexo da Maré.Iniciou sua luta pelos direitos humanos após ingressar no pré-vestibular comunitário e perder uma amiga, num tiroteio entre policiais e traficantes no Complexo da Maré, vítima de bala perdida. Marielle sempre dizia que ocupar a política é fundamental para reduzir as desigualdades.Aos 19 anos, se tornou mãe de Luyara, e isso a ajudou a se estabelecer como defensora dos direitos das mulheres, fazendo crescer o debate deste tema dentro das favelas.Socióloga formada pela PUC-Rio e Mestre em Administração Pública pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Em sua dissertação, defendida em 2014, aborda o tema “UPP: a redução da favela a três letras”.Trabalhou em organizações da sociedade civil como a Brasil Foundation e o Centro de Ações Solidárias da Maré (Ceasm). Atuou como coordenadora da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), ao lado de Marcelo Freixo.Foi eleita Vereadora da Câmara do Rio de Janeiro (mandato 2017-2020) pelo PSOL, com 46.502 votos, e Presidente da Comissão da Mulher da Câmara.No dia 14 de março 2018 foi assassinada no caminho para casa, em um atentado que matou também o motorista Anderson Pedro Gomes.“Quem mandou matar Marielle mal podia imaginar que ela era semente, e que milhões de Marielles em todo mundo se levantariam no dia seguinte.” Fonte: www.mariellefranco.com.brLink para dissertação “UPP: a redução da favela a três letras” defendida por Marielle Franco: https://app.uff.br/riuff/bitstream/1/2166/1/Marielle%20Franco.pdf
REVISTA BARBANTE - 23
PARADAsob a bandeira multicores
o sonho trans-passasuor e glitter
A CASAsob seu teto de lua
contava estrelase sonhos baldios
ALGOZESNa Cadeira de Dragão
fulgura AuroraLiberdade amordaçada.
(Aurora Maria Nascimento Furtado, estudante de psicologia da USP,
membro da UNE, torturada e morta aos 26 anos, em 1972)
NA CAIXAÉlpis cochila
no torpor da concepçãoas mulheres são livres
ÉDEMNão comi maçã,
mas pedi direitos iguais.Fiz as malas.
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LUANDAIansã sopra brisa coral
entardeçoCanções de Angola
ESTRELA GUIAUma voz clama
Humanidade para todos!Brilha Marielle.
PARA MARIELLETeu canto ecoa
RetintoMote jamais esquecido
PEITO ABERTOcorpo negro faveladoa bala não pode calar
nossa gana por liberdade
SILENCIADAA voz negra bradae nada a impele!
Quem mandou matar Marielle?
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Dirce Carneiro
Residente na cidade de São Paulo-SP. Mãe e avó.
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Dilma Vana RousseffDilma Vana Rousseff nasceu em Belo Horizonte em 14 de dezembro de 1947. Iniciou sua militância política
aos 16 anos e ingressou na luta armada contra a ditadura militar. Foi presa em 1970 por quase três anos e submetida à tortura. Após deixar a prisão, Dilma mudou-se para Porto Alegre e formou-se em Economia na
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Em 1980, ajudou a fundar o PDT, legenda a qual permaneceu filiada até 2001, quando entrou para o PT. Durante a campanha de 2002, que levou Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência, Dilma ganhou destaque na
equipe responsável por formular o plano do governo na área energética. Foi convidada então a ocupar a pasta de Minas e Energia em 2003. Permaneceu no cargo até 2005, quando substituiu José Dirceu, atingido pelo
escândalo do mensalão, na Casa Civil.
Em 2009, revelou que se submetera a tratamento contra um linfoma descoberto em exame de rotina. Após sessões de radioterapia e quimioterapia, anunciou que estava curada do câncer. Meses depois, teve sua
candidatura à Presidência oficializada pelo PT.
Dilma comandou uma extensa campanha pelo País, tendo Lula como seu principal cabo eleitoral. Viu a disputa ser levada ao segundo turno em meio a denúncias envolvendo Erenice Guerra, sua antiga auxiliar e então ministra da Casa Civil. Na segunda etapa da votação, Dilma confirmou seu favoritismo e se tornou a
primeira presidente mulher do Brasil.
Foto: Site oficial do Palacio do Planalto
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LUGAR DA MULHERÉ onde ela ÉEm potencialEm plenitude
LUGAR DE MULHERES
Na cama, no ferroNa igreja, no verso
Na rua, na luta, no mundo...em dimensões...
SOS_AS CRIANÇASInocência maculadaCopos conspurcados...Lírios no mundo!
LUGAR DO PRAZER MULHER
Ponto G...rio...Preliminares
São a vida inteira
LUGAR INTOCÁVEL DA MULHERSua ânima
O eu divinoSua chama
LUGAR DA MULHER NO MUNDO
Ao homem cabeMatar um leão por dia
À mulher: ressuscitá-lo!
O LUGAR PARA AMAR 1No quebra-luz
Sonetos ao ouvidoAmanheceres...
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O LUGAR PARA AMAR 2Na luz de néonFicar ouvindoVersos de RC...
O LUGAR DA NEUROSE COLETIVA
Espera de emailGanhar uma curtida
O amigo virtual
UM LUGAR, MULHER A SÓSA noite vemDispo-me
Ao travesseiro
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Gilvânia MachadoNatural de Natal-RN, reside em Parnamirim. Mestra em Letras. (UFRN). Poeta, contista
e ativista cultural. Menção honrosa no Concurso Nacional Novos Poeta. Prêmio Destaque Literário 2019 – Ed. Literarte. Membro e diretora do Conselho Consultivo da União
Brasileira de Escritores (UBE/RN). Membro do Grupo Internacional Poetrix. Tem poemas publicados em várias coletâneas de poesia, dentre elas destacam-se “501 Poetrix para ler
antes do amanhecer”, organização de Goulart Gomes; “Coletânea de Poemas – UBE/2015”, organização de José de Castro”; “Antologia Literatura Feminina Potiguar”, Organização de
Flauzineide Machado; “Faz de Conto II”, coletânea bilíngue (Português/Francês); e Revistas GatasGrafias – Mangues & Letras(UFRN). Coautora de várias antologias de poemas do
Movimento Mulherio (Brasil e Portugal).Foi colunista da Revista Divas (circulação na região Sul e Sudeste). Tem poemas publicados também em diversos jornais e revistas ( Jornal
Tribuna do Norte, Potiguar Notícias),(Revistas O Galo, Barbante, Ruído Manifesto, Revista de Ouro) É organizadora de três antologias : Aprendizes de Poeta, Fagulhas Poéticas I e II; pela editora Literata – São Paulo. Em 2014, lançou um livro solo de poetrix Rendas &
Fendas, na Bienal Internacional do Livro em São Paulo. . Atualmente faz parte da articulação/organização do III Encontro Nacional do Movimento Mulherio das Letras que ocorrerá em
Natal. Contatos: [email protected]://www.instagram.com/poetizar_preciso/
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STELAS
Nas frestas das palavrasFios descascados
Poemas, eletrochoques
(Poetrix em homenagem a Stela do Patrocínio)
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Mergulho
CalmariaPalavras-peixes
Rio de mim
Domingando
Frestas de sol,Gato espichado;
Eu, bicho-preguiça.
Estranhamentos
Escavo silêncios.Dentro do poema,
Desvazio-me.
MEUS INTRAMUROSSutil fronteira
Ternura e tiraniaCercas de arames, flores farpadas.
REEXISTÊNCIA
Campos de girassóis O trem atravessa
Vagões, Van Gogh
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LA LUNA
Quando não sangroSou super lua
Grávida de poesia
ABAYOMI
Navio tumbeiroDas vestes, acalanto materno
Bonecas de ninar
DESBUNDE
Minhas dunas de areiaPor nádegas preencherei Vento leve, poesia releve.
HERANÇA
Destrancado baúLembranças raras...... Ao seu cuidado.
SERTÃO
Fios de solTecem a realidade cruaEntre nuvens, brinco.
REVISTA BARBANTE - 33
VITRAIS
Cortantes palavrasCacos colados
Em silencioso altar
CUMPLICIDADE
Eu e FridaFeridas e calosSangram cores
FLOR- MULHER
Dedos pétalasToquem-me
Bem me quero
MARESSÊNCIA
Trago um mar Na solidão, cato conchas.
Descubro-me pérola
SOLAR
Ser apenas sombraE não Sol?
Só.
REVISTA BARBANTE - 34
Karol CastroNascida e residente em Manaus-AM.
Professora e jovem sonhadora por um mundo commais lugares de mulheres.
REVISTA BARBANTE - 35
BELA BADERNA Nos pés de Marietta
Laços e traços de lutasBailar ia entre dois mundos
Homenagem à bailarina Marietta Baderna
REVISTA BARBANTE - 36
FORÇA DESCONHECIDA Mulheres revolucionárias
A rasgar o verbo Ventre e seios livres!
TRANS_MUDANÇA Complicadas perfeitinhas
Mulheres poderosas,Nada bobas, pele de lobas
BRAVURA INDÔMITA Mulher negra
Espírito forte, indomável Na pele: grito de igualdade
NOS BRAÇOS DA MÃE Nos seios da África -filhos sugam o leite
Nutridos de amor e resistência.
BRASIL DA MUDANÇA365 dias de incertezas
Sonhos, lutas e resistência Sobreviverá a democracia?
LEI DO RETORNOMarias vão à luta
Pena? Fora machistas! Desconhecida voz da Penha
REVISTA BARBANTE - 37
NO SOLO DO SERTÃO Sol vermelho se põeResistência é verbo
Minh'alma toda poesia
TINHA UMA CLARICE LISPECTOR NO MEIO DO CAMINHO Escritora veterana Espectros poéticos
Literatura a frente do tempo
A FORÇA DE UMA MULHER, HARRIET TUBMAN (1822 a 1913) NO MEIO DO CAMINHO Símbolo de resistência
Heroína dos direitos humanos Escravos-libertos!
REVISTA BARBANTE - 38
LeôniaPseudônimo Néctar dos Anjos.
Residente em Parnamirim-RN, professora.
REVISTA BARBANTE - 39
Auta de Souza, nasceu em Macaíba em 1876, e faleceu em Natal, em 1901. Mulher de vida breve, trágica, mas ungida pela poesia, uma das
maiores expressões poéticas do país no século XIX. A tuberculose, “Mal do século”, vitimou vários parentes próximos, inclusive sua mãe
(quando ela tinha 03 anos de idade). Viveu, sonhou, declamou em saraus, escreveu versos românticos de amor não correspondido, sofreu por paixão e pela doença que a minava. Publicou versos em revistas e jornais. Seu primeiro e único livro, Horto, foi publicado, um ano antes
de sua morte.
REVISTA BARBANTE - 40
1. TRANSFORMAÇÃO Uns, doce nascerOutros nem tanto! Metamorfose: esplêndida borboleta!
2. RENOVAÇÃOPele ex postaTratamento com amor!Novo ser sairá!
3. ATITUDES Trajes novosTrazem renovação? O que fazer com as ruínas?
4. TRAJETÓRIA Infância: letras não fazem sentidoMaturidade Aprendeu a ler!
5. AVESSOÓdio Motim, lutas, escombros Estratégias . . . Sobrevivência
6. DEGREDO Lugar não escolhidoLuta constante ...Futuro incerto ...
Publicado no Livro Fagulhas Poéticas 02
REVISTA BARBANTE - 41
7. À MARYA SKLODOWSKA (MARIE CURIE) De vida dura e simplesObstinação para o estudo Nobel na vanguarda feminina!
Marya Sklodowska, posteriormente Marie Curie, nasceu em 07 de no-vembro de 1897 Reino da Polônia (e faleceu em 04 de julho de 1934 Pas-sy, Alto Savoy), precocemente a mãe faleceu (tinha a saúde frágil), o pai ganhava pouco para o sustento da família. Sempre trabalhou para cus-teio dos estudos (seus e das irmãs). Foi a primeira mulher laureada com o Prêmio Nobel e a única a receber dois Prêmio Nobel.
8. DOS CAMPOS PARA MESAS DE NEGOCIAÇÕES MUNDIAIS – Golda Méir Mãe-terra, força vitalSensibilidade e afeto Humanidade acima de tudo
Golda Méir, (nascida Golda Mabovitch) em Kiev – Império Russo, em 03 de maio de 1898 – faleceu em 08 de dezembro de 1978, em Jeru-salém – Israel. Emigrou para a Terra de Israel no ano de 1921, onde mili-tou no sindicato Histadrut e no partido trabalhista Mapai. Foi fundadora e Primeira-ministra do Estado de Israel.
9. CLARA CAMARÃO Índia Potyguar Exímia em arco e flechaGuerreira de Primeira linha
Clara Camarão, bela índia, nasceu, provavelmente em Aldeia Ve-lha, arredores de Natal-RN, na segunda metade do século XVII. Não há registro do local e data de sua morte. Ela se sobressai nos primeiros capítulos da nossa História, e recebe esse nome, após se batizar e casar com Antônio Felipe Camarão, o índio Poty, da Nação Potyguar, herói da guerra contra os holandeses. Após casada, Clara lutou ao lado do marido
REVISTA BARBANTE - 42
até o falecimento do mesmo (Felipe Camarão, teve morte causada por malária). Depois, provavelmente ela voltou à aldeia.
10. AUTA DE SOUZA, LIRISMO FOI O SEU FORTEVersos sofridos e fortesVida precoce, amor não revelado“Mal do século”, a leva 11. MAR DE ARAL Parasitas insaciáveis Sugam vorazmente Morrem com sua fonte
Publicado no Livro Fagulhas Poética 01
REVISTA BARBANTE - 43
Luciene AvanziniNasci em Natal-RN, sou graduada em Ciências Biológicas, Pedagogia e Serviço Social,
professora da Rede Pública de Ensino em São José de Mipibu/RN. Conheci a paixão pelos livros e ainda criança. Durante minha caminhada na escola da vida, procurei sentar na
primeira fila para poder aproveitar o máximo de experiências e sensações que ela poderia me oferecer. Sou amante da poesia em todas as suas formas de expressão, escrevo, desenho e faço
aquarelas expressando tudo o que vai na minha alma.Membro da Academia Virtual de Arte Literária – AVAL
Membro da ALAMP - Associação Literária e Artística de Mulheres PotiguaresMembro da A B C - Academia Brasileira Camaquiana Guarapari/ES
Membro da SPVA/RN - Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do Rio Grande do NorteCoordenadora do Polo Sociedade dos Poetas Vivos SPVA/RN na cidade de Nísia Floresta
REVISTA BARBANTE - 44
VERINHA - MINHA MÃE
Diante da tua grandeza tudo se torna pequeno. Tu és meu norte, minha fortaleza, meu exem-plo de força e superação. Quero oferecer-te esse Poetrix que com poucas palavras descrevem a
tua grandeza d’alma.
VERDADEIRA LUZ
Fonte luminosaTranscendeu barreiras
Se fez mulher
Luciene Avanzini
REVISTA BARBANTE - 45
LUGAR DE MULHER
Em busca de um lugar ao solEnfrento batalhões ...
Sou mais mulher
Luciene Avanzini
TEMPO DE MULHER
Ontem, hoje e sempre...Fim do mulhericídio
Quero viver...
Luciene Avanzini
MULHERES EMPODERADAS
Mulheres belas especiaisLutam por justiça
Vestem-se de direitos
Luciene Avanzini
LUTA DA MULHER
Frentes de batalhasMulheres com flores em punho
Saem do anonimato...
Luciene Avanzini
REVISTA BARBANTE - 46
MULHER CORAJOSA
Com sua doçuraEnfrenta leões
Vestiu-se com a face da guerra
Luciene Avanzini
MULHER, TUA GUERRILHA
Ultrapassa medosO peito erguido
Ignora preconceitos
Luciene Avanzini
MULHERES QUE SANGRAM
Agredidas e humilhadasCorpos e alma dilacerados
Silenciadas na vida...
Luciene Avanzini
FLORES ÀS MULHERES
As mulheres ... não a violênciaNem dissabores
Tempestade de flores
Luciene Avanzini
REVISTA BARBANTE - 47
ESSAS MULHERES
Muitas escravizadasMaltratadas e emudecidas
Gritam seu silêncio
Luciene Avanzini
MULHERES SECULARES
Mulheres fortes, destemidasSéculos de opressão
Foi enterrada a Papisa Joana
Luciene Avanzini
REVISTA BARBANTE - 48
Marília TavernardNasceu em Belém do Pará, no início da primavera, administradora de
profissão, poeta e artesã de coração. Participou das coletâneas: Antologia Poetrix 3, 4 e 6;
501 Poetrix para ler antes doamanhecer; Poetas Internautas; Fagulhas Poéticas II;
IV Anuário da Poesia Paraense. Possui poesiaspublicadas no Recanto das Letras e no Blog de sua autoria AVESSO.
(www.decobertainterior,blogspot.com)
REVISTA BARBANTE - 49
IRMÃ DULCE – Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, hoje canonizada, recebeu o epiteto de “anjo bom da Bahia”, foi religiosa
católica brasileira que fez muita caridade e assistência para os pobres, daí ser conhecida também como Irmã Dulce dos Pobres.
PARA AMAR
Elegeu os pobresA vida doou por inteiro
Anjo bom brasileiro
REVISTA BARBANTE - 50
LUGAR DE MULHERExiste um lugar
próprio da mulher:O coração de Jesus
MUNDO INTEIROEla manda
no céu, na terra e no mar.Mulher escolhe teu lugar.
ONDE PARARMundo à fora,ser sem presas,
mulher liberdade.
UNIVERSOMilhões de galáxias
Milhões de mulheresTodas merecem um lugar
LUGAR INCOMUMSão muitos os caminhosfloridos como um jardim
mulher flor e perfume
LUGARES E ESPAÇOSMuitas disputas,
educação, ciência e tecnologia.Mulher espadachim.
MULHERES PILOTOSPilotamos o fogão,a máquina de lavar,
o carro e o avião.
REVISTA BARBANTE - 51
BOLA EM JOGOja no pé ou no apito,
na mesa ou na quadra,Mulher em qualquer posição.
COMPETÊNCIAPedreira ou arquitetaescritora ou doutora
Mulheres flex
TODA VIDASofrida, cansada,
amada, odiada, realizadaMulher é tudo e mais e mais.
REVISTA BARBANTE - 52
Regina Lyra Nasceu em João Pessoa. Professora da Universidade Federal da Paraíba, poetisa e cronista. Escreveu oito livros: O Livro das Emoções; Sonhos
& Fantasias; Insensatas Palavras; Tempo de Encanto; Atos em Arte; Entre_Nós; Vão da Palavra; Entre as Linhas do Deserto. Trabalha no
seu nono livro de poesias. Participou em quase 50 antologias. Pertence à União Brasileira dos Escritores (UBE) do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Membro titular do Pen Clube do Brasil e da Academia de Letras deAreia (PB).
REVISTA BARBANTE - 53
ADEUS MERCEDES SOSA - Regina LyraO mundo está de luto.
O belo rouxinol, latino americano, partiu.Deu à luz uma bela estrela.
REVISTA BARBANTE - 54
CRIANÇA INTERIOR - Regina Lyra
A minha criança está sempre acordada, Dá forças ao adulto
Quando a lágrima é roubada.
EDUCAÇÃO DA CENSURA -Regina Lyra
Como está difícil a vida,Tornou-se tão sombria,Ignorância aplaudida
AGORA - Regina Lyra
Nas contas passadas Vejo o sorriso amarelo,Controvérsia do tempo.
ESCURIDÃO - Regina Lyra
Momentos sombrios como o que passamos,Nos puxa à idade média,
Fogueiras no ar.
APAIXONADO - Regina Lyra
Tresloucado amor, Completamente insano
Loucura do pecado.
GRATIDÃO - Regina Lyra
Como o perfume,A música
Semeia lembranças.
REVISTA BARBANTE - 55
LEMBRANÇAS - Regina Lyra
Revi minhas lembranças Nas tuas, guardei as minhas,
Fechei segredos.
NOSTALGIA - Regina Lyra
Versos belos,Instante poético, doce,
Lembranças de ti.
ACÉFALO - Regina Lyra
Um lugar sem cabeça Um rio sem leito
Um corpo sem cérebro
CRIANÇA INTERIOR - Regina Lyra
A minha criança está sempre acordada, Dá forças ao adulto
Quando a lágrima é roubada.
EDUCAÇÃO DA CENSURA -Regina Lyra
Como está difícil a vida,Tornou-se tão sombria,Ignorância aplaudida
AGORA - Regina Lyra
Nas contas passadas Vejo o sorriso amarelo,Controvérsia do tempo.
REVISTA BARBANTE - 56
ESCURIDÃO - Regina Lyra
Momentos sombrios como o que passamos,Nos puxa à idade média,
Fogueiras no ar.
APAIXONADO - Regina Lyra
Tresloucado amor, Completamente insano
Loucura do pecado.
GRATIDÃO - Regina Lyra
Como o perfume,A música
Semeia lembranças.
LEMBRANÇAS - Regina Lyra
Revi minhas lembranças Nas tuas, guardei as minhas,
Fechei segredos.
NOSTALGIA - Regina Lyra
Versos belos,Instante poético, doce,
Lembranças de ti.
ACÉFALO - Regina Lyra
Um lugar sem cabeça Um rio sem leito
Um corpo sem cérebro
REVISTA BARBANTE - 57
SOMBRIA CANETA - Regina Lyra
A pobre demagogia barata,Serve para alimentar,
Formigas e ratos.
SEM COR – Regina Lyra
No desbotado da dor,Vejo o retrato.
Abandono do móvel sem portas.
REVISTA BARBANTE - 58
Tânia SouzaÉ natural de Bela Vista – MS. Escreve crônicas, contos, haicais, poetrix, literatura infanto-juvenil e poesias. Participou de antologias diversas
e publicou os livros Desamores e outras ternurinhas, Estranhas Delicadezas, Bichinhos da Horta e Um Gato no Jardim.
REVISTA BARBANTE - 59
Para Denise e KathleenTânia Souza
Duas estrelas sobemPoetrix entrestelasEm poético legado
REVISTA BARBANTE - 60
Ensaio poético de liberdadeTânia Souza
Livres, os livrosÍcaro se reinventa Nas asas literárias
É preciso aquarelar o diaTânia Souza
Entre cores, dramas e tramasMatizo traumas
Escolho a paleta do amor
Vida e versoTânia Souza
Na inexatidão dos diasQue silêncio!
Respira, ainda há poesia
Salve, selva Tânia Souza
Mulher, femínea sementecoleciono cores, desalentos
Sou todas e uma só
REVISTA BARBANTE - 61
Para elaTânia Souza
Cry, baby, canta JanisE na imensidão daquela voz
Sublimação
Para uma avó poemaTânia Souza
Enquanto a noite dormiaEscondida, escrevia
Mulher resistindo poesia
O horrorTânia Souza
Vermes sussurramRenasce das sombras
A flor do fascismo
Da desigualdadeTânia Souza
Mãos semeadorasNem sempre colhem
Amargo, o fruto
O murroTânia Souza
Letras de medos, murosOusamos versosO poema é urro
REVISTA BARBANTE - 62
Valéria Pisauro
Residente no estado de São Paulo. É professora e compositora com muito orgulho.
Ganhadora de vários prêmios em eventos musicais.
REVISTA BARBANTE - 63
Homenagem a todas as mulheres compositoras.
REVISTA BARBANTE - 64
SOLUNARSou diversa, provocante,
Às vezes me perco, vazante,Outras, contramão, preamar.
SEM REPRISEPariu sonhos, cortou-se no ato,
Desceu do palco, Cortinas fechadas, aplausos.
SINGULARSou a que chora e que ri,
Não estou sozinha, resistoSou muitas, em apenas uma.
DEUSA MORTALSou mulher guerreira
Artesã de uma vida inteira,Teço o amanhã.
MORENA AÇUCENASou Ceci, Iracema,
Da floresta guerreira,Frescor das manhãs.
SWING DE GRAÇAMorena faceira,
Balança pulseiras, Oferendas à Iemanjá.
SONHO E REALIDADEMaria diarista, faz faxina,
Todo dia a mesma ladainha, Vida digna, mais valia.
REVISTA BARBANTE - 65
DESTINO VAZIOCarta marcada, corpo-salário, Enxuga o teu solitário sorriso,
Na pele negra do medo.
ALGEMASEnfrentou polícia, machistas,
Maldisse a censura,Saiu de viés.
PLURALMarielle, Dorothy, MalalaCativa de muitas Marias,
Ramos cortados que insistem em florir!
REVISTA BARBANTE - 66
Vera AzevedoBrasiliense de berço, potiguar de coração. Professora, formada em Letras
pela UFRN, aprendiz de escritora nas horas vagas.
REVISTA BARBANTE - 67
Homenagem a todas as poetisas brasileiras.
REVISTA BARBANTE - 68
MAIOR ESPETÁCULO Vera Azevedo
Gesta toda luaNove meses maternados
Deságua maré alta no olhar
SOU RESISTÊNCIA Vera AzevedoPalavra que me cria
Reticências retumbantesEstampido na caligrafia
MEIA-NOITE Vera AzevedoRestaurante
Vinho, macarrão, azeitonasTraz poema , por favor!
AOS DOMINGOS Vera AzevedoSolto caracóisTiro havaianas
Desamarro soutiens
LATEJO Vera AzevedoDesnuda a almaVerso convulsoPoema em cio
ENTRANHAS Vera AzevedoVomitar a alma
Em branco papelPronto poema espanto
REVISTA BARBANTE - 69
RESILIÊNCIA POÉTICA Vera AzevedoCampo urtigado
ImensidãoFlor lilás brota singular
FLOR HAICAISTA Vera AzevedoFoto da metrópole
Paisagem concretadaPousa casal de beija flor
ONDE? Vera Azevedo
Florada amarelaCampo Van Gogh
Aqui dentro de mim
POETRIX PARA DIAS TURVOS Vera Azevedo
VersejoEntre brutos
Meu poema colibri
REVISTA BARBANTE - 70
Jocyele MarinheiroResidente em Natal-RN, estudante do curso de
Ciências Sociais na UFRN, atriz e militante do grupo juvenil Faísca.
REVISTA BARBANTE - 71
PENSAMENTO E AÇÃO
Sob tantos espinhos Liberdade resiste
Sou Rosa na revolução.
Rosa Luxemburgo
REVISTA BARBANTE - 72
A VIDA COMO ELA ÉHá dias de luta
Líderes perdidosVestes de luto.
TEMPERO BRASILEIROMulher encurralada
Negro algemadoMinorias, vida zero.
SE EU FOSSE UMA RIMASeria num instanteEm gritos de luta
Versos de revolução
DIETA ININTERRUPTACorta sonhosAmeniza lutas
Doses de opressão
MULHERÉs arco, és flecha
Nas mãos do destinoO alvo é liberdade.
REVISTA BARBANTE - 73
Leila Almeida é mãe, esposa, procuradora do estado doRio Grande do Norte, fotógrafa profissional com vários
prêmios no currículo. No ano de 2018, venceu o concurso da Justiça Federal do Rio Grande do
Norte e tem destaque nacional e internacional com a sua fotografia.Contato: @leilalimafotos - Instagram
Leila cedeu, gentilmente, os direitos autorais das suas fotogafiaspara esta edição.
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ExpedienteRevista Barbante
Ano VII - Nº 11 - 01 de novembro de 2019 - Edição especialISSN 2238-1414
EditoresRosângela TrajanoChristina RamalhoAna Gretel Echazú
Ítalo Ramalho
RevisãoDos autores
Conselho editorialÉverton Santos
Fernanda Cristina da Encarnação dos SantosFilipe Couto
Maria Reilta Dantas CirinoNatali Fabiana da Costa e Silva
Rafael SenraShirlene MafraSylvia Cyntrão
Ilustrações desta ediçãoLeila Almeida
Imagens das homenageadas foram baixadasde vários sites encontrados no google.
A revista não ten fins lucrativos.
Os textos assinados são de inteira responsabilidadedos autores.