Revista estação news junho 2015

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Comportamento Até que o divórcio vos separe Pet Otite, a comum dor de ouvido O que fazemos dentro dos relacionamentos afetivos? Nutrição Alimentação na Gravidez. Beleza Morango estimula a beleza feminina Distribuição gratuita EDIÇÃO #018 / Ano 002 JUNHO DE 2015 / www.estacaonews.blog.br Suprema Premiação das melhores empresas da M.norte, QNL e QNJ Revista

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ComportamentoAté que o divórcio vos separe

PetOtite, a comum dor

de ouvido

O que fazemos dentro dos relacionamentos afetivos?

NutriçãoAlimentação na Gravidez.

BelezaMorango estimula a beleza feminina

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EDIÇÃO #018 / Ano 002 ▪ JUNHO DE 2015 / www.estacaonews.blog.br

SupremaPremiação das melhores empresas da M.norte, QNL e QNJ

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Editorial

2Revista Estação

DIRETORA GERALCLAUDIANE [email protected]

DIRETOR DE COMUNICAÇÃOFLÁVIO RABELO [email protected]

DIRETORA FINANCEIRO.MARIA NAZARÉ DA LUZ [email protected]

WEB DESINGNER DIAGRAMAÇÃO : CLAUDIOMAR

JORNALISTA PROFISSIONALCLAUDI LOPES -DRT 1020/PA

REPORTER PROFISSIONALANDREIA SANTOS BATISTA

CONTATO: (61) 4103-4500C 05 LOTE 09 SALA 205TAGUATINGA CENTRO

CIRCULAÇÃO: BRASÍLIA / ENTOR-NO

Sumário

PETMEU PET- Otite, a comum dor de ouvido 3

4

5

6/7

8/9SUPREMAPRÊMIO EMPRESAS - Melhores Empresas M.Norte, QNL e QNJ.

EDUCAÇÃOCURSOS PROFISSIONALIZANTES- Instituto de Educação Sagres

PSICOLOGIAVocê sofre com seu mau humor ?

PUBLICIDADES EMPRESAS PARCEIRAS - SUPREMADivulgação das empresas premiadas de Maio de 2015 10/11/12

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REFLEXÃO O que fazemos dentro dos relacionamentos afetivos?

NUTRIÇÃOALIMENTAÇÃO- Alimentação na Gravidez.

COMPORTAMENTORELACIONAMENTO - Até que o divórcio vos separe.

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se o seu cachorro está com agitação na área da cabeça, coceira, vermelhidão, secreção nos ouvidos e dor ao ser tocado nas orelhas, saiba que ele pode estar com otite – também conhecida como dor de ouvido – uma infl amação do canal auditivo canino. essa doença pode ser provocada por fungos, bactérias, parasitas, corpos estranhos, excesso na produção de cerúmen (secreção de cera), alergias e, até mesmo, doenças autoimunes.

além das causas primárias, há alguns fatores que favorecem o aparecimento da otite e que também podem difi cultar o tratamento e a cura. entre eles, temos a umidade, o excesso de pelos dentro do conduto auditivo, o formato das orelhas, traumas por cotonetes e produtos que irritam o ouvido do cão.

O tratamento, na maioria dos casos, é feito de maneira tópica (com pomada, gel ou loção), porém é de extrema importância que a causa seja identifi cada com uma consulta feita por um médico veterinário que, se necessá-rio, irá realizar exames complementares, como por exemplo, a citologia ou cultura de micro-organismos. esses exames são fundamentais para que seja indicado um medicamento adequado.

em casos graves ou crônicos de otite, o profi ssional irá receitar medicamentos via oral e procedimentos consi-derados mais invasivos, como uma limpeza e lavagem dos condutos auditivos.

vale ressaltar que se a doença não for tratada corretamente, o quadro pode evoluir e causar alterações severas, entre elas a perfuração do tímpano, perda de audição e até convulsões.

meU Pet.OTITE, a comum dor de ouvido.

PEtS

• Cuide da limpeza dos ouvidos do seu cachorro se-manalmente utilizando sempre produtos adequados para animais.• Durante o banho, tenha cuidado, evite a entrada de água nos ouvidos (pode ser feito um tampão com algodões).• Não é recomendável arrancar os pelos de dentro

dos ouvidos saudáveis, pois a irritação queesse procedimento causa pode predispor a insta-lação de uma otite.• Animais que praticam natação devem ter as orel-has bem limpas e secas após a prática.• Procure um médico veterinário assim que aparecer qualquer um dos sintomas descritos acima.

COMO EVITAR UMA OTITE

• Forte coceira na região das orelhas: cão passa a coçar, balançar e esfregar a cabeça onde puder para aliviar o sintoma, incluindo o chão e os móveis da casa.• Secreções: o ouvido do cachorro passa a apresentar secreções de cor amarelada e, em alguns casos, com pus.• Odor diferente e forte ou mau cheiro no ouvido do cachorro

• Vermelhidão, escurecimento ou aparecimento de cro-stas no ouvido do animal Inchaço na região da orelha• Perda de audição do cão• Forte dor nas orelhas: o cachorro aparenta sentir muita dor nas ocasiões em que a orelha se mexe ou é tocada• Ferimentos Peri-auriculares, que são ferimentos próximos às conchas auditivas, causados pela coceira constante.

Os sintomas da otite em cães.

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CUrsOs PROFISSIONALIZANTES

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PSICOLOGIA

Você sofre com o seu mau humor?Todos nós temos momentos de mau humor! A os-cilação de emoções faz parte do dia a dia: alternamos momentos de alegria com momentos de tristeza, de tédio, irritação, excitação, etc. É normal ficar irritado e de mau humor quando as coisas não caminham da forma como você gostaria, quando algo que você planeja dá errado, quando você cria expectativas e elas não se concretizam ou mesmo quando tudo à sua volta parece conspirar contra você. Mas daí a manter-se de mau humor e, pior ainda, descarregá-lo em alguém que nada tem a ver com a situação, pode se tornar um problema para o malhumorado, geran-do conflitos, brigas, discussões e até afastamento das pessoas queridas que se cansam de conviver com o seu mau humor.

Pessoas mal humoradas costumam ficar estressadas: o nível de sua ansiedade se eleva, o que pode colaborar para que elas se tornem cada vez mais irritadas, gerando um círculo vicioso onde há cada vez mais irritação, estresse e mau humor. Como consequência e como forma paliativa de “aliviar” seu mau humor, a pessoa pode comer demais ou perder o apetite; envolver-se com álcool ou drogas; apresentar distúrbios do sono (dormir demais ou ter insônia); tornar-se pessimista; sentirfadiga crônica. Além disso, o mal humorado pode buscar o isolamento para evitar de se irritar com as outras pessoas e o estresse constante pode gerar uma série de doenças físicas como gastrite, úlcera, síndrome do intestino irri- tável, alergias, diminuição do sistema imunológico, hipertensão, alterações me-tabólicas, etc.

O mau humor pode ser aprendido dentro da família: pais mal-humorados, que reclamam de tudo, costumam ter filhos mal humorados. O estado de humor também depende da forma como a pessoa encara os problemas do dia a dia e de que forma ela aprendeu a lidar com eles: se ela está de mau humor, todos os problemas se amplificam, ao contrário da pessoa bem humorada que, com seu bom humor, consegue encará-los de forma mais positiva, buscando mais facilmente a solução: o malhumorado, ao invés de procurara solução do problema, “prefere” se lamentar ad eternum-

porque tem um problema, o que gera um sofrimento sem fim. É fundamental que a pessoa mal humorada busque a ajuda profissional de um psicólogo quando seu

mau humor atrapalha ou interfere na sua vida, quando traz problemas nas diversas esferas do dia a dia e, principalmente, para evitar um mal maior que o mau humor e a tensão elevada podem causar a longo prazo. O tratamento psicológico leva a pessoa a mudar a sua forma de encarar seus problemas, a pensar e agir de forma mais positiva, resgatando o prazer de viver e melhorando a relação com as pessoas a sua volta. Algumas dicas para afastar o mau humor do dia a dia: 1- Divirta-se com seu pet: brincar com seu animal de estimação é um grande remédio para relaxar. Sempre que es-tiver nervoso ou irritado, tente acariciar o bichinho e verá o resultado!2- Faça coisas simples e divertidas: cantar no chuveiro logo de manhã, assistir a filmes de comédia, ouvir suas músi-cas favoritas e dançar ao som delas, etc.3- Mantenha contato com as pessoas de que mais gosta: bater papo com bons amigos toda a semana e trocar ideias, fará você rir e ver os problemas com outros olhos. 4- Exercite-se: faça uma atividade aeróbica: dançar, jogar bola, pedalar...5- Olhe para trás: quando estiver mal-humorado, relembre os momentos ruins que já superou. Isso trará sensação de calma e relaxamento.

Você sofre com seu mau humor?

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A gravidez é um período de grandes transformações para a mulher.

Durante a gestação, ela passa por diver-sas alterações físicas, hormonais e psi-cológicas, que merecem atenção.

Dentre os cuidados que garantem bebê e mamãe saudáveis, a alimentação dest-aca-se e requer acompanhamento espe-cial.

Dieta inadequada e a falta de nutrientes, por exemplo, prejudicam a formação do feto.

De acordo com a nutricionista Márcia Loureiro, responsável por uma empresa que produz refeições balanceadas e per-sonalizadas para diferentes tipos de dieta, os nove meses de gestação apresentam

fases nutricionais diferentes. “No primei-ro trimestre, a mãe não precisa preocu-par-se em ingerir calorias a mais, mas, sim, garantir a qualidade da alimentação, ou seja, consumir alimentos que sejam fontes de vitaminas, minerais e fi toquím-icos. Nesse momento está ocorrendo a formação de todos os órgãos da criança. Já no segundo e terceiro trimestres, o bebê terminará seu desenvolvimento e ganhará peso.

Nessas fases, a mãe precisa aumentar um pouco a ingestão calórica, mas sempre se preocupando com a qualidade dos ali-mentos”, orienta.

nutrientes com sinal verde

A nutricionista Patrícia Alves Soares,espe-cialista em Nutrição Humana e Saúde, Nutracêuticos e Oxidologia (medicina ortomolecular), conta que a gestante deve aumentar a ingestão de ácido fólico, não só para a formação do tubo neural do bebê, mas porque esta vitamina tem ação antidepressiva e auxilia na dilatação dos vasos sanguíneos, o que previne a hi-pertensão.

O consumo regular de ômega 3 também é indicado, pois esse óleo poli-insaturado tem ação anti-infl amatória, que melhora as dores musculares e auxilia no controle do peso, além de atuar fortalecendo o de-senvolvimento da placenta.

Já o cálcio e a vitamina D são nutrientes com ação fortalecedora dos vasos san-guíneos e das terminações nervosas. Essa dupla previne câimbras por defi ciência circulatória, das quais muitas mães se queixam na gestação.

Márcia acrescenta a ingestão de água como sendo essencial para a produção de leite e diversos outros benefícios. “A quantidade ideal de água é o seu peso X 40ml.”

A ingestão de vitamina A também é apon-tada por ela como muito importante, pois é ideal para o crescimento celular, ósseo e formação do broto dentário do bebê, além de ser importante para a saúde dos olhos e para o sistema imunológico da

gestante.

Já a do tipo C atua na formação do colágeno (que compõe pele, ossos, carti-lagem e vasos sanguíneos) e ainda auxilia na absorção de ferro e fortalece o sistema imunológico.

nutrIçãO

alimentaçãOna gravidez

Ácido fólico, cálcio e vitaminas A, C e D estão na listade nutrientes essenciais à saúde da gestante e do bebê

transmitabOns hÁbitOs!Alguns estudos constataram que as primeiras experiên-cias com o sabor são trans-mitidas pela mãe, por meio do líquido amniótico, antes mesmos do nascimento. Mães que comem melhor desde o inicio da gestação transmitem esse sabor para o fi lho, da mesma maneira que mães que comem mui-to açúcar, muita gordura e muita comida processada. Logo, na primeira infância, a criança vai ter receptores fa-voráveis àqueles elementos que foram consumidos pela mãe. Por isso as gestantes devem escolher muito bem os alimentos para garan-tirem um futuro saudável aos seus fi lhos.

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Itens que pedem atenção

Patrícia alerta que o ômega 3 é impor-tante, mas é preciso fi car atento à origem dos peixes, que estão entre as principais fontes desse ácido graxo, para evitar a contaminação por metais pesados.

“Consumir peixes com moderação e in-vestir em sementes como chia e linhaça para obter o ômega 3 pode ser uma alter-nativa, assim como a suplementação.”

Outro cuidado é ler os rótulos de alimen-tos processados e evitar temperos artifi ciais que acrescentem a substância gluta-mato monossódico, presente em produ-tos realçadores de sabor, pois seu consu-mo constante é associado com crises de cefaleia prolongada, confusão e fadiga mental.

Os refrigerantes também devem ser evi-tados, uma vez que seus níveis de fosfato, quando consumidos em grande volume em um intervalo curto de tempo, levam à perda de cálcio no sangue.

A nutricionista lembra que sódio, sal, açú-car e frituras também devem ser evitados.

Particularidades

A enfermeira obstetra Mariana Faria Gonçalves, diz que, na primeira consulta de pré-natal, o médico ou enfermeira ob-stetra irão calcular o peso que a mulher deve ganhar na gestação.

Portadoras de diabetes devem ter um acompanhamento de sua glicemia e al-gumas, inclusive, necessitam de insuli-noterapia.

Gestantes com depressão também seg-uem uma dieta diferenciada, assim como as que apresentam obesidade, que redo-bram os cuidados e precisam de acom-panhamento de nutricionistas.

Adolescentes grávidas também ne-cessitam de dieta criteriosa.

a alimentação requer acompa-nhamento especial.dieta inadequada e a falta de nu-trientes prejudicam a formação do feto.

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13Revista Estação

Dizemos uma coisa, mas fazemos outra. Vivemos com um grande vazio interior, resultado da nossa

própria ausência na nossa própria vida. Dizemos que relacionamento afetivo é companheirismo, quando buscamos alguém para tampar este buraco, assim a pessoa entra em nossa vida apenas para companhia e diversão.Dizemos que relacionamento afetivo é compartilhar, mas dentro da relação nos tornarmos em fi scais do comportamento do outro, policiando-lhe constante-mente.Falamos de amor, mas expressamos ciúmes e posses-sividade.Entramos nas relações cheios de idealizações, fanta-sias, ilusões e projeções, mas ao descobrir que o par-ceiro não se enquadra dentro delas, percebemos que na verdade estamos manifestando nossas verdadeiras crenças e convicções que geralmente são contrárias ao Amor.Queremos porque queremos um parceiro afetivo, quan-do este chega é quando vamos descobrir que não está-vamos prontos nem para entrar na vida desta pessoa e nem prontos para ela entrar em nossa vida.Iniciamos uma relação sem dizermos a verdade seja para nós ou para o parceiro, e vamos fi cando, fi cando, fi cando e muitas vezes saímos da relação sem que o parceiro saiba, ao menos, o que queríamos realmente.Dizemos que relacionamento afetivo é a experiência do amar e ser amado, porém, entramos nas relações justamente sem experimentarmos a experiência de nos amarmos a nós mesmos.Usamos nas relações afetivas cartilhas com antigas lições, como, encontrar a pessoa certa, ser a pessoa certa, casamento é loteria, que temos de ter algo em comum, mas na prática, mostramos que aprendemos a “sair fora” quando as coisas se complicam ao invés de fi car para resolver, reclamamos que éramos diferentes demais, mas que também não conseguiríamos viver com alguém igual a nós.Buscamos freneticamente um relacionamento, mas quando estamos nele, nos perguntamos o que estamos fazendo dentro dele. Falamos que queremos relacion-amento, quando no fundo queremos somente compan-hia. Talvez tenha chegado a hora de rever nossas con-vicções e atitudes nas relações afetivas.Tendo em vista que:- as pessoas não são bens disponíveis no Universo porque possuem livre-arbítrio e fazem escolhas;- os relacionamentos são construídos por uma esfera não humana, haja visto que os relacionamentos nos

O que fazemos dentro dos relacionamentos afetivos?

acontecem, por mais que tentemos promovê-los;- não temos a menor garantia de uma relação, pois cada parceiro tem o poder de sair dela em qualquer estágio do relacionamento;- não podemos controlar indefi nidamente o que uma pessoa pensa ou sente;- corremos o risco de não sermos amados como gos-taríamos e do jeito que queríamos;- por mais tempo que venhamos a trilhar ao lado de um parceiro, permaneceremos em nossa própria compan-hia pela eternidade;Apresento, então, algumas lâminas para os nossos mo-mentos de refl exões:Conseguiremos amar alguém fora de nós sem antesaprendermos a nos amar?Conseguiremos amar alguém fora de nós, vindo do mun-do que geralmente o consideramos hostil e ameaçador, sem aprendermos a amar de forma incondicional?Conseguiremos amar e sermos amados quando nãoacreditamos no Amor?Conseguiremos amar e sermos amados nos orientando com cartilhas de psicologia e de espiritualidade?Somos parceiros para amar ou para construir? Podem-os construir sem amar? Podemos amar sem construir? É possível estar numa relação afetiva desconectado de quem somos e do que queremos?Confi amos o sufi ciente em nós para experimentarmos a experiência do Amor, principalmente tendo como referências nossas observações trazidas do nosso lar da infância, ao vermos o Amor entre nossos genitores?Confi amos o sufi ciente em nossa capacidade de amar a ponto de promovermos a felicidade do outro?Temos a coragem necessária para confessar ao parcei-ro o que queremos realmente dele? Temos a mesma coragem para conhecer a verdade do outro a nosso respeito?O que queremos realmente: um relacionamento ou um companheiro? Podemos a partir de um companheiro construir um relacionamento afetivo? Podemos ter um relacionamento sem um companheiro afetivo?Penso que o mais importante não é mostrar que fazemos o que dizemos. O fundamental dentro da relação é percebermos justamente nossas incoerên-cias, incompatibilidades, inconsistências e paradoxos, de forma nos auxiliar e auxiliar o parceiro a tornar a relação maissignifi cativa. É nos permitir crescer e permitir o crescimento do outro, dentro da relação, através do aprendizado das lições trazidas pelos confl itos e da in-dispensável revisão de crenças e convicções.

rEFLEXãO

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O mundo parecia cair aos pés da professora Alice Vas-

concelos quando o seu casa-mento, de sete anos, chegou ao fim.

O término da união começa com uma sequência de brigas e desentendimentos.

“O drama maior foi explicar isso aos nossos lhos e fazê-los en-tender que isto seria melhor para todos”, recorda Alice.

Quando o divórcio chega, uma das maiores di culdades é lidar com a pressão da família e com a adaptação a nova realidade. De acordo com o psicólogo José Miranda Filho, especia0lista em terapias de casais, a separação é sempre traumática, mesmo quando se trata de uma de-cisão consensual tomada pelo casal. “Reconstruir uma vida, depois de um longo convívio, é uma experiência que exige mui-ta maturidade e deixa sequelas afetivas”, explica Filho.

Para o psicólogo, o apoio dos amigos e da família é decisi-vo para dar suporte emocional aos descasados. “A disputa da guarda dos lhos e dos bens ma-teriais é um dos problemas en-frentados durante a separação, o que exige muito bom senso a m de que haja um equilíbrio en-tre os ônus e os bônus da sepa-ração”, adverte Filho.

A legalização do divórcio no Brasil e as mudanças na socie-dade brasileira zeram aumen-tar o número de separações. O nosso país segue uma tendên-cia mundial. Em nações euro-peias, como a França, ao con-trário, o divórcio diminuiu, por uma razão irônica: diminuíram os casamentos e, com isso, as

taxas de natalidade.

Por isso, a população da terra da cantora Edith Piaf envelhe-ceu: há muitos adultos e velhos e poucas crianças, o que cau-sou desequilíbrios econômicos.

Hoje a França tem muitos ido-sos e aposentados e poucas crianças. E sua população eco-nomicamente ativa diminuiu, com claro impacto negativo so-bre o sistema previdenciário.

Quando se analisa o divórcio, outro fator a considerar é que o antigo sistema de família patri-arcal e unicelular já não existe mais. Hoje muitos lares hoje são mantidos por mães soltei-ras ou divorciadas. É o caso da secretária administrativa Vanil-da Lopes. Separada desde que o seu lho único completou dois anos de idade, ela optou por continuar solteira e tem receio de partir para outra relação con-jugal estável. “A decepção que o meu casamento deixou e a revolta do meu lho com a indif-erença que o pai dele demon-strou com ele deixaram marcas amargas em mim e não sei se quero repetir esta experiência negativa”, desabafa Vanilda.

COMPOrtAMEntO

“ Até que o divórcio vos separe”

O casamento tradicional, de pa-pel passado, parece estar se transformando numa instituição falida. As juras de amor e deli-dade durante as cerimônias mat-rimoniais já não convencem nin-guém. No lugar delas, crescem as relações abertas e as uniões estáveis.

Depois de duas separações e três pensões alimentícias no contracheque, o bancário José Eustáquio Rodrigues, resolveu mudar de estilo. “Eu e minha namorada chegamos à con-clusão que o melhor jeito de un-ião é aquele do ‘eu de cá você de lá’, pois isso diminui os con itos”, compara.

Rodrigues mora sozinho com um amigo e a sua companheira voltou a morar com os pais de-pois que o marido a abandonou. “Viver em tetos diferentes pode até aumentar as despesas, mas com certeza reduz a tensão do cotidiano e o desgaste natural das relações”, completa Eustáquio.

As transformações no campo so cial também estão forjando uma nova cultura jurídica e acabando com a tradição histórica de fa-

“O fim da união pôs fim a uma seqüência de brigas e desentendimentos”

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vorecer as mulheres nos litígios. Segundo o professor de Direito da Família da UniDF, Frederico Nunes Lemos, os magistrados es-tão se livrando de estigmas e pre-conceitos na hora de “dar a César o que é de César”. “Os homens estão disputando cada vez mais a guarda dos lhos, que antes era monopólio das mães e hoje já vários casos de mulheres que pagam pensão aos seus ex-mari-dos”, compara o professor.

Diante da fugacidade que tomou conta das relações pessoais e da decadência da família enquanto instituição celular, muitas pessoas têm buscado refúgio nos relacion-amentos virtuais.

A Internet, assim, está cada vez ais sendo usada para armazenar e transmitir mensagens e aprox-imar pessoas. A comunicação virtual, porém, deu lugar a uma permissividade e a um voyerismo narcisista que transformou a rede mundial de computadores num espaço de convívio muitas vezes inseguro.

No livro “Sexo e afeto na era tec-nológica”, pesquisadores da UnB re etem sobre a força destas relações eróticas estabelecidas à istância. “Acobertados por nick-names, sem contatos visuais, os internautas podem entrar e sair das salas a qualquer momento, comunicando-se por meio de lin-guagem simbólica, e entregam-se a ousadia de criar quantos perso-nagens povoem o seu imaginário”, a rma a publicação.

“O fi m da união pôs fi m a uma seqüência de brigas e desentendimentos”

Angústia Genética

Hoje em dia os casamentos acabam por qualquer motivo: intro-missão da sogra, problemas nanceiros, ignorância da sogra, falên-

cia afetiva, desaforo da sogra, incompatibilidade sexual, presença da sogra, etc.

Com a bancária Ana e o marceneiro Gustavo foi diferente. A união de quatro anos se desfez depois de uma longa crise conjugal. O casal não conseguia procriar e, por isso, as desavenças cresceram e as brigas se multiplicaram. Ana fez de tudo para ter um lho. O tratamento hormonal e a inseminação arti cial não deram resultado. o casal peregrinou du-rante três anos por ginecologistas, psicólogos e urologistas. Pediram a benção do padre, recorreram ao espiritismo, participaram de uma sessão de descarrego numa igreja pentecostal. Nada. Um alarme falso soou quando o ciclo menstrual de Ana atrasou dois dias. Mas a gravi-dez não veio.

Gustavo, nordestino, não aguentava mais a chacota dos colegas da o cina: “se precisar de uma força, estamos aí”, diziam os debochados amigos. A avó de Ana – com aquela sensibilidade de elefante na aula e balé – dizia que a neta era uma árvore que não dava frutos. E se gaba-va dos 15 lhos – mataram um e ela adotou outro para não desinteirar.

No dia das mães, era aquele sofrimento. O casal não ia aos almoços da família, aos domingos, porque nesta ocasião a tristeza aumentava, ao ver os sobrinhos correndo pela casa. Tomaram a decisão: o divórcio foi selado em 1998, numa quarta-feira chuvosa, no Fórum do Guará.

Venderam o apartamento do casal, no Lúcio Costa. Com o dinheiro, Ana comprou um Gol Bola e Gustavo montou uma pamonharia em Goiânia, para onde se mudou. Ana foi morar com uma prima divorciada.

Continuaram amigos.

No mês passado, enquanto o Jornal Nacional exibia uma reportagem sobre as novas descobertas da Engenharia Genética, Ana abria cor-respondências diariamente. No meio delas, uma carta do Gustavo convidando para o batizado do Michael, seu primeiro lho, que nasceu robusto – mais de quatro quilos, o danado – e com a cara do pai. A ex-esposa não teve dúvidas: pegou o telefone sem o e ligou para Gus-tavo, parabenizando-o pelo bebê. Ana agradeceu o convite e lamentou não poder ir à festa, pois no mesmo dia teria que comparecer à 7a. consulta do seu pré-natal. No dia seguinte, despachou por sedex um sapatinho para o pimpolho e o livro “Sem tesão não há solução”, do Roberto Freire, que Gustavo até hoje não terminou de ler, porque de dia o movimento na pamonharia é muito grande e à noite Michael não pára de chorar.

(*) O autor é jornalista e autor do livro “Deuses de Acrílico”

de brigas e desentendimentos”

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