Revista Estilo Damha - Dez 2012/Jan 2013

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Revista Estilo Damha - Ano 1 - Edição 2 - Dez 2012/Jan 2013

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Expediente

José ParanhosDiretor Superintendente

Akira WakaiDiretor Técnico

Nélio Galvão Diretor Comercial

José PaschoalPresidente do Instituto INOVA

Luiz LissnerDiretor Administrativo-Financeiro

Juliana LiberatiDiretora Jurídica

Fernanda ToledoDiretora de Relacionamento com o Cliente

Paulo MontiniGerente de Marketing

Coordenação e Pauta: Daniele Globo

Textos: Comunica Assessoria de Imprensa / Aracaju - 79 9992 1707 | A Gente Viaja - www.agenteviaja.com

Revisão: RiMa Editora

Fotos: Damha Urbanizadora, José Augusto, Filippe Araújo, Kadydja Albuquerque, A Gente Viaja, Arnon Gonçalves, Ciform e Márcia Pacheco

A revista Estilo Damha é uma publicação bimestral da Damha Urbanizadora e distribuída a todos os clientes e moradores dos empreendimentos

da Damha Urbanizadora.

Editora 10 ComunicaçãoSão Carlos / SP - Fone (16) 3413 4637

ÍNDICE

Especial Aracaju

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82 Decoração de Natal

78 Aconteceu nos residenciais Damha

74 Ações do Bairro Sustentável

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Capa: Humberto Martins

6256 Os últimos lançamentos da Damha Urbanizadora

50

Entrevista com Claudinei Quirino

22

84 Receitas de Minas para suas festasPassarela do Caranguejo

SELO FSC

Moda 2013, virando a página para recomeçar

Desbravamos em mais de 40 páginas um dos menores Estados do Brasil geograficamente falando, mas gigante em belezas naturais, cultura, gastronomia, esportes e qualidade de vida. Além das histórias da sua gente hospitaleira e feliz.

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ano de 2012 está chegando ao fim. Para nós da Damha Urbanizadora es-ses últimos 12 meses representaram um período excelente de progressos,

conquistas e realizações. Dentro da essência de criar um ambiente com qualidade de vida para quem quer morar bem, visando a construção de um futuro melhor, expandimos e consolida-mos, ainda mais, a nossa presença no território nacional, sendo a Damha reconhecida como empresa agente da transformação no ramo imobiliário. Neste ano chegamos à marca de 44 empreendimentos e mais de 16 mil unidades comercializadas. Hoje estamos em 14 Estados brasileiros, sendo que em seis deles (São Paulo, Minas Gerais, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Goiás e Sergipe), com empreendimentos já im-plantados.

O sucesso total de nossos mais recentes lançamentos: o Damha I e II Brasília, o Damha Araçagy, em São Luís (MA) e o Damha Golf I, em São Carlos (SP), indica que estamos no caminho certo, aprimorando a alta qualidade construtiva, arquitetônica e aplicando o melhor conceito de urbanismo no País. O reconhe-cimento de clientes, parceiros, equipe e mer-cado, entre outros, nos motiva ainda mais. Os prêmios e certificações que conquistamos em 2012 atestam que nossa preocupação e respon-sabilidade com a natureza e o meio ambiente, incorporada aos diferenciais sustentáveis que adotamos, também é correta e um exemplo a ser seguido.

No total, foram quatro: o selo AQUA (Alta Qualidade Ambiental), com o Residencial Damha Golf I – Fase Concepção, e o Parque EcoTecnológico – Fase Programa da Opera-ção, ambos em São Carlos, o Prêmio Marketing Best Sustentabilidade, também com o Damha Golf I. No mês de novembro, ainda tivemos a boa notícia de sermos vencedores do Prê-mio Marketing Best, com o Villas Damha, em Campo Grande (MS). Na parte de Comunica-

ção, mais novidades: lançamos a primeira edição do Relatório Socioambiental e reformulamos a Revista Viver Damha, que passou a se chamar Estilo Damha, com um conceito de qualidade voltado a quem vive em nossos empreendi-mentos.

Isso sem contar as ações que promovemos por meio da Associação Bairro Sustentável, no entorno dos residenciais: Jardim ABC, em Ci-dade Ocidental (GO); Campo Grande; Bairro Jockey, em São Carlos; Vila dos Pescadores, em São Luís, e outros. Temos muito o que con-tar sobre este ano e, em 2013, esperamos ter ainda mais, sempre com a sua colaboração e parceria. Os lançamentos continuam. Entre as cidades que devem contar brevemente com o padrão de viver Damha estão: Marília, Catandu-va (SP), Florianópolis (SC), Vitória (ES) e Feira de Santana (BA), além de novos empreendimen-tos em localidades onde já atuamos. E você ainda poderá, a partir de janeiro, participar do Programa de Relacionamento Damha. São mais informações, tendências e novidades, além de prêmios para os participantes mais assíduos. Inclusive, com um site totalmente novo à sua disposição. Mas não nos damos por satisfeitos. Nosso objetivo é melhorar continuamente. O caminho é longo, mas acreditamos, mais uma vez, no sucesso.

Nesta segunda edição da Estilo Damha, o leitor conhecerá um pouco da carreira do ator Humberto Martins, convidado para apresentar o Residencial Damha I Sergipe à cidade de Ara-caju, em um importante evento social realizado no mês de novembro na cidade. Por falar em Sergipe, belo estado nordestino, trouxemos um encarte especial sobre todas as suas maravi-lhas. Além de uma entrevista exclusiva com o ex-medalhista olímpico Claudinei Quirino, e a atual arquitetura para os ambientes de con-vivência de luxo.

Desejamos a todos um ótimo final de ano e um excelente 2013.

OBalanço 2012 e Perspectivas 2013

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Damha Urbanizadoralança residencial em áreaparadisíaca de Sergipe

Empreendimento exclusivo está localizado a um passo da praia, em uma das áreas que mais se valorizam no Estado de Sergipe. Este foi o lugar escolhido pela Damha Urbanizadora para o lançamento do segundo empreendimento imobiliário da empresa no Nordeste.

Praia da Costa - local do futuro empreendimento Damha

Fotos: Filippe Araújo

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m uma área de 890 mil m2 na Praia da Costa, em Barra dos Coqueiros, a quatro quilômetros de Aracaju, surgirá um residencial com infraestrutura completa,

planejamento urbano e respeito à natureza – marcas presentes em todos os lançamentos da Damha, reconhecida pelo melhor conceito de urbanismo do Brasil.

O Residencial Damha Sergipe é um em-preendimento exclusivo, em um cenário en-cantador, cercado de natureza e paisagens exuberantes. Ali, será possível viver de frente para o mar, em uma área de mais de 1 km da Praia da Costa, famosa em todo o Nordeste pelas águas mornas.

Serão 375 lotes em um condomínio de alto padrão, com vários itens de lazer e muita área verde. Cada detalhe do empreendimento foi planejado minuciosamente para oferecer a melhor infraestrutura aos futuros morado-res. Por esses e outros aspectos, o Residen-cial Damha Sergipe é ideal para quem deseja morar bem.

Ao todo, são mais de 277 mil m2 de área verde, faixas com paisagismo, caminhos ar-borizados e mais de 5 km de ciclovias. Isso fora os mais de 69 mil m2 voltados ape-nas para o lazer, onde serão construídas 7 praças com equipamentos de ginástica ao ar l ivre, playground, quadras poliesportivas, campo de futebol, academia de ginástica e centro de tênis.

Para completar, o Residencial Damha Ser-gipe contará com um sistema de segurança que integra equipamentos sofisticados a uma equipe profissional treinada, oferecendo toda a tranquilidade de uma vida ao ar livre, cercada de natureza, liberdade e bem-estar.

Mas o foco não é apenas vender lotes. Ou-tra marca registrada da empresa é a preocu-pação com a comunidade. Na Barra dos Co-queiros não será diferente: a Associação Bairro Sustentável, criada pela Damha, vai atuar no entorno de seus residenciais, promovendo a qualificação de mão de obra para atuar no empreendimento.

Abertura das ruas e obras de infraestrutura

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Vias internas do empreendimento

PRESERVAÇÃOPara preservar ao máximo o estado natural do terreno, os inúmeros pés de coqueiro

existentes no empreendimento serão preservados. Quando isso não for possível na área, eles serão replantados em outro local, dentro do residencial.

“Estamos trazendo para Sergipe um projeto de características únicas. Além, é claro, do conceito inovador que adotamos em todos os nossos loteamentos fechados: desenvolver o que há de melhor em urbanismo no país, preservando o verde, com a altíssima qualidade urbanística e construtiva, que é o nosso diferencial”, explica José Paranhos, Diretor Superintendente da Damha Urbanizadora.

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Perspectiva geral do empreendimento

O EMPREENDIMENTOOs lotes residenciais do empreendimento ocuparão uma área de 410 mil m2 e serão divididos em dimensões que variam de 430 a 2.400 m2. O projeto urbanístico do Residencial Damha Sergipe é assinado pelo reno-mado arquiteto Guy Perry. Tudo foi pensado para contemplar os conceitos locais e a sustentabilidade ambiental, aspectos que estão sendo considera-dos desde os primeiros passos da obra.

Beach Club

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CERCADO DE LAZERProjetado para estimular o convívio, o residencial oferece área verde nos fundos de quase todos. Há, ainda, quadra poliesportiva, quatro quadras de tênis, mini campo de futebol (todos com sistema de iluminação), piscinas adulto e infantil, beach club, clube esportivo, clube de tênis, praças com bancos e pergolados, playground, mall de con-veniência, espelhos d’água, bar, varanda, vestiários, passeios e ciclovia com 5 km de extensão.

SOBRE A DAMHA URBANIZADORA

A Damha Urbanizadora é uma empresa parte do Grupo Encalso Damha, conglomerado empresarial fundado em 1964 que atua nos segmentos de Engenharia Civil, Agronegócios, Shopping Center, Concessão de Rodovias, Energia e Empreendimentos Imobiliários. Atualmente, a empresa tem 44 empreendimentos que resultaram em mais de 16 mil uni-dades comercializadas. A Damha está presente em 14 estados; em 6 deles – São Paulo, Minas Gerais, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Sergipe e Goiás – já há empreendimentos im-plantados. Em 2011, a empresa obteve faturamento de R$ 250 milhões e atingiu Valor Geral de Venda (VGV) de R$ 350 milhões. Para 2012, prevê um crescimento de 72%, alcançando um VGV de aproximadamente R$ 600 milhões. O land bank total é de mais de 90 milhões de m2, em 96 áreas, que podem gerar mais 150 empreendimentos.

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Salão de JogosClube esportivo

Salão social Piscina

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AÇÕES PUBLICITÁRIASA Trilha Propaganda, agência de destaque na

cidade de Aracaju, desenvolveu a campanha em sete fases: institucional, pré-lançamento, produto, corretores, eventos, endomarketing e pós-venda. As atividades sempre destacam o conceito, localização, proximidade entre a praia e a cidade, a credibilidade da marca, a nature-za e os itens de lazer do empreendimento.

Ao longo da campanha, serão executadas, ainda, ações de relacionamento e promoção do empreendimento, como jantar com ar-quitetos; banners para a internet; outdoors em locais de grande tráfego e visibilidade; anúncio nos principais veículos de comunicação do es-tado; divulgação de folder e vídeos institucio-nais; palitos de picolés premiados (distribuídos nas praias da capital); adesivos em academias de ginástica; instalação de tapetes com tex-

tura de praia na entrada das imobiliárias e aplicação de adesivos e móbiles no interior delas; instalação de um estande no Shopping Riomar (um dos principais de Aracaju); ações nos semáforos; criação de um hotsite espe-cífico para o empreendimento; divulgação de spots de 30 segundos nas rádios; evento de inauguração do estande de vendas com Ad-venture Day.

“Queremos estar presentes nos locais mais importantes da região. Assim, o público reconhecerá a marca Damha, o Residencial Damha Sergipe e, acima de tudo, perceberá o valor agregado que a empresa está tra-zendo, com diferenciais, inovação e ações sustentáveis, ao estado de Sergipe”, explica Henrique Leal, proprietário da Trilha Propa-ganda.

Algumas das peças da campanha

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Beleza imponente no meio do SertãoConsiderado o quinto maior do mundo, o Cânion de Xingó é um ponto turístico completo. Aproveitá-lo exige não só uma boa câmera, mas muita disposição

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m meio à aridez e ao calor esta-fante do Alto Sertão Sergipano, o Velho Chico desenhou, com a sua imensidão de águas esverdea-

das, um vale profundo que se tornou uma das mais imponentes e belas paisagens do mundo. Trata-se do Cânion de Xingó, o se-gundo maior atrativo turístico de Sergipe – perde, apenas, para as praias.

Localizado em Canindé de São Francisco, a 213 km de Aracaju, o lugar recebe, diariamente, mais de 1,5 mil turistas vindos de todos os can-tos. Considerado o quinto maior do mundo, o Cânion de Xingó possui 65 km de extensão, 170 m de profundidade e largura variável entre 50 e 300 metros.

Geralmente, a visita a esse importante pon-to turístico é feita através do passeio de cata-marã. O passeio dura três horas. O percurso de 18 km rio adentro leva os turistas a contemplar grandes formações rochosas de granito aver-melhado e cinza e uma vegetação exuberante,

com imensa diversidade de animais. Essas rochas, com até 50 m de altura, têm

cerca de 60 mil anos e ainda guardam vestí-gios – como as pinturas rupestres, por exem-plo – dos primeiros habitantes da região, que viveram por lá há mais de oito mil anos.

Algumas delas levam nomes curiosos, prin-cipalmente por causa do formato que apre-sentam, como a Pedra do Gavião, o Morro dos Macacos, a Pedra do Japonês e a Gruta do Talhado. Esse, inclusive, é responsável pela melhor parte do passeio: ali é possível mergu-lhar nas águas do Velho Chico.

O cânion se formou em 1995, quando a região foi alagada para a construção da Usina Hidrelétrica de Xingó, atualmente administrada pela Chesf. Xingó também foi rota do grupo de cangaceiros liderado por Lampião, morto em 1938 no município de Poço Redondo, vizinho a Canindé de São Francisco. Em 2011, o lugar foi cenário para a novela Cordel Encantado, da Rede Globo.

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O Cânion do São Francisco é formado por paredões rochosos com mais de 60 mil anos

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TURISMO RADICAL - O passeio de cata-marã é a maneira mais convencional de se aproveitar o Cânion de Xingó. Mais re-centemente, porém, o destino tem se fir-mado como uma excelente opção aos turistas com espírito mais aventureiro.

Um dos roteiros, criado por uma agên-cia de turismo da capital sergipana, propõe um “Day Adventure”, com atividades como rapel, tirolesa e mergulho de flutuação.

O rapel é feito na ponte sobre o Rio São Francisco que dá acesso à cidade ala-goana de Piranhas. Mas o salto acontece na modalidade “rapel negativo”, quando os participantes ficam presos pelo quadril, deixando as pernas livres. A descida da altura de 32 metros equivale a um prédio de oito andares.

A descida de tirolesa ocorre em um ponto com 22 metros de altura e 102 me-tros de extensão. A estrutura está mon-tada no local de onde saem os catamarãs para o passeio pelos cânions.

É um dos destinos mais procurados por turistas em Sergipe

Já o mergulho de flutuação ocorre em “floresta submersa” no meio do Velho Chico. O lugar era uma montanha que foi alagada quando o rio foi desviado para a construção da usina. Em Xingó, portanto, diversão é o que não falta.

O catamarã é o meio mais convencional para visitar o cânion. O passeio dura cerca de 3 horas

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Pontos turísticoscom vista para a BarraLocalizada a apenas seis quilômetros do centro de Aracaju, a Barra dos Coqueiros – onde está sendo construído o Residencial Damha Sergipe – é a vista admirada de diversos pontos turísticos da capital sergipana. Dos Mercados Municipais, da Orla do Bairro Industrial e da Colina de Santo Antônio, os coqueiros às margens do Rio Sergipe, na Ilha de Santa Luzia, aparecem como um convite a explorar as belezas que Sergipe oferece.

Uma das vistas mais privilegiadas de Aracaju

Fotos: Filippe Araújo

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Mercados MunicipaisCompletamente revitalizados, os mercados Antônio Franco e Thales Ferraz foram trans-formados em pontos de cultura, lazer e arte-sanato. Nos Mercados, encontra-se de tudo: artigos de palha ou barro, confecções em renda irlandesa, comidas típicas como queijo de coalho, tapioca e doces caseiros. O visi-tante pode aproveitar ainda para conhecer a Banca de Cordel, o talento dos repentistas e a variedade do artesanato sergipano, que retra-

tam a cultura popular local. Nas imediações, está o novo mercado central Albano Franco, um importante centro de abastecimento da capital, onde o visitante pode encontrar frutas frescas da estação. Na época de São João, a praça de eventos Hilton Lopes, entre os mercados, vira uma pista gigante para uma das maiores festas de Forró do Brasil, o Forró Caju. O evento já chegou a reunir 150 mil pes-soas numa única noite.

Colina de Santo AntônioFoi na Colina de Santo Antônio que se realizou a reunião da Assembleia Provincial que definiu a transferência da capital de São Cristóvão para Aracaju. O local é o primeiro aglo-merado urbano da capital. Na época da fundação, só havia algumas casas de pescadores e uma capela de taipa dedi-cada a Santo Antônio, posteriormente substituída pela atual igreja, que no dia 13 de junho é tomada pelo povo em ho-menagem ao Santo Casamenteiro. De lá do alto da Colina, é possível ter uma perspectiva privilegiada da cidade e obser-var as vias e quarteirões ordenados em formato de tabuleiro, conforme idealizado pelo engenheiro Sebastião Basílio Pirro, que coordenou o planejamento da fundação de Aracaju. O visitante tem ainda uma vista panorâmica de toda Aracaju, do estuário do Rio Sergipe e da Ilha de Santa Luzia.

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Orla do Bairro Industrial Às margens do Rio Sergipe, com vista para a Barra dos Coqueiros, a orla do Bairro Industrial é um dos principais atrativos turísticos de Ara-caju. O local é equipado com ciclo-via, calçadão, parque infantil, centro de artesanato, bares e restaurantes, que oferecem excelentes pratos da culinária sergipana, como a mo-queca de peixe e de camarão. A Ilha de Santa Luzia com seu belo coqueiral, as canoas de pescado-res com suas velas coloridas ao vento, as águas do Rio Sergipe e a brisa que sopra refrescando os dias de verão convidam a um pas-seio por essa bela paisagem. À noite, a vista da ponte Construtor João Alves, que une Aracaju a Bar-ra dos Coqueiros, com sua ilumi-nação especial, é um maravilhoso cartão postal..

Orla do Bairro Industrial

Ponte João Alves, liga Aracaju à Barra dos Coqueiros

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SuperHomemPeixe

Um herói da vida real: metade homem, metade peixe

s águas do Rio Sergipe, que ligam Aracaju à Barra dos Coqueiros, têm muita história. Uma delas, talvez a mais fascinante, é a de um herói fora dos padrões que, durante anos,

alinhavou essas cidades com inúmeras braçadas de um ponto a outro do rio. Ele é conhecido como Zé Peixe, uma figura lendária, um prático do Porto de Ara-caju que nunca precisou de pontes de concreto ou de qualquer embarcação para atravessar o Rio Sergipe.Seu nome no registro é José Martins Ribeiro Nunes, nascido em Aracaju, no dia 5 de janeiro de 1927. De aparência franzina, com pouco mais de um metro e meio e cerca de 50 quilos, Zé saltava de uma altura de 17 metros (equivalente a um prédio de quatro an-dares) e levava navios até o porto. A barra do Rio Sergipe era uma das piores entradas portuárias do país, mas Zé conhecia o Rio Sergipe melhor que a palma da mão. Ganhou muitas medalhas por salvar náufragos e navios e sua história correu o mundo. A sua função era a de um prático, que deveria receber os navios em alto mar e os guiar até a atracação no porto e vice-versa, evitando problemas. Mas ele era dife-rente dos demais, buscava e levava os navios sem embarcação de apoio, ia nadando.A vida do homem peixe foi grande. Já aos 25 anos salvou três velejadores do Rio Grande do Norte. Uma embarcação virou e lançou todos os tripulantes no mar revolto; Zé Peixe e sua irmã Rita conseguiram salvar os velejadores. Outro feito foi com o navio Mercury; que vinha com funcionários de uma das plataformas da Petrobras e pegou fogo em alto mar. O prático chegou ao navio em chamas e, apesar do risco de explosão, subiu a bordo e orientou a em-

barcação até um ponto mais seguro onde todos pudessem saltar e nadar até terra firme.Foi agraciado com vários prêmios e honrarias. Mas todos questionavam o real motivo dessa dedi-cação. A lenda diz que, quando criança, Zé Peixe testemunhou uma tragédia: o naufrágio de um navio que vinha do Rio de Janeiro para Aracaju e foi bombardeado por alemães. Viu os corpos na praia, presenciou o saque das malas, o desespero das famílias, e muitos dizem que a cena marcou sua vida.Como toda lenda, Peixe tinha excentricidades. Tinha manias como só tomar banho de mar e não be-ber água potável, ele se alimentava geralmente de frutas, pão e café. Zé gostava de andar de bicicleta até o mercado onde comprava frutas. A pé ou em bicicleta, só andava descalço.Foi a Doença de Alzheimer que o tirou do mar. Quatro anos antes da sua morte, os primeiros sin-tomas da doença começaram a se manifestar, deixando-o confuso, por vezes agressivo. Aos 85 anos, o prático não reconhecia mais os amigos e parentes, e vivia em casa aos cuidados da família. Virou lenda mesmo, no dia 26 de abril de 2012, após morrer de insuficiência respiratória.

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O homem peixe poucos dias antes de se despedir da vida

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Comida regional com uma dose de humor

Comida regional para ser saboreada em um dos cartões postais de Aracaju, com direito a brisa do Rio Sergipe e com vista para a Ilha de Santa Luzia.

Sobremesa Moça VirgemEsta é a sobremesa mais procurada

no restaurante Caçarola. Trata-se de um sorvete de tapioca,

servido com calda quente de banana.

Fotos: Márcia Pacheco

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proposta já parece muito boa, mas não para por aí. Adicione a tudo isso uma dose de humor e diversão numa simples olhada no cardápio. Foi o bom

humor que virou diferencial do restaurante Ca-çarola, localizado no terraço do Mercado An-tônio Franco. Afinal, é difícil alguém sair do res-taurante sem comer uma Moça Virgem.

Calma. Moça Virgem é só um dos itens do cardápio elaborado por Meg Lavigne, que co-manda o Caçarola há quatro anos. Cozinheira há nove, Meg já esteve no comando de cozinhas de restaurantes especializados em pratos italianos, franceses e mediterrâneos, mas foi preparando pratos regionais que se encontrou na profissão.

Ela é baiana por nascimento, mas sergipana de coração. Vive em Aracaju há 16 anos e bate no peito para dizer: “Meu bisavô é sergipano, tenho o sangue dessa terra correndo por aqui, não é?!”, e aponta para as veias. Quando teve a

oportunidade de abrir o seu negócio no Mer-cado Antônio Franco, cartão postal de Aracaju, Meg não pensou duas vezes. Elaborou o seu cardápio com os pratos tradicionais do estado. Tem moqueca, mariscada, carneiro, galinha de postura e sobremesas com tapioca. Tudo com toque bem sergipano.

Mas sentiu falta de alguma coisa. “Uma mo-queca de camarão é fácil encontrar por aí, mas um Camarão de Cueca você só encontra no Caçarola. Vi que brincar com os nomes dos pratos poderia se tornar uma referência para o meu restaurante. Todos ficam curiosos quan-do alguém diz que veio aqui e comeu uma Moça Virgem”, brinca Meg.

E foi nessa brincadeira que ela montou o cardápio mais divertido da redondeza. Com nomes de pratos principais e sobremesas que mexem com o imaginário de quem visita o restaurante. Confira!

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“Uma moqueca de camarão, é fácil encontrar por aí, mas um Camarão de Cueca,você só encontra no Caçarola”

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Negão gostosoPudim de chocolate servido com calda quente de choco-late, com um toque de café.

Galinha de postura* cozida, servida com arroz, fei-jão verde, vinagrete, pirão e farofa. O nome vem da crença antiga local de que a mulher, logo de-pois de ter bebê, tem de passar 40 dias comendo galinha cozinha para ficar forte.*A galinha caipira do Sul e Sudeste.

Carneiro de pífanoEnsopado de carneiro acompanhado de arroz, feijão, vinagrete, farofa e purê. O nome do prato homenageia as ban-das de pífano, tradicionais em Sergipe.

Véia fogosaSorvete de tapioca, servido numa caminha de tapioca seca com doce de caju.

Camarãode cuecaÉ uma moqueca de camarão, servida acompanhada de arroz, vinagrete e pirão. Para preparar a moqueca, o restaurante mantei a casquinha no rabo do camarão. É o que eles chamam de cueca do camarão.

Galinha de mulher parida

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ESPECIAL SERGIPE

Passarela do

CaranguejoFotos: Filippe Araújo

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um bicho comestível, precisamente um crustáceo, caracterizado por ter o corpo completamente protegido por uma carapaça e cinco pares de patas

terminadas em unhas pontudas. Tal descrição representa algo para vocês? Não? Pois para os sergipanos ela representa muita coisa. Essa é a descrição disponível, segundo a enciclopédia livre, para o caranguejo. Patrimônio gastronômi-co cultural do Estado.

A descrição não incentiva positivamente a de-gustação do bicho estranho, mas a recomenda-ção é: prove-o! Se já provou em outro Estado, ou em outro País, experimente a receita preparada em Sergipe sem medo. Não sendo a melhor que você já provou, com certeza estará no Top 5 dos crustáceos da sua vida.

Sim, ele é estranho. A primeira impressão é péssima, principalmente àqueles que ‘comem com os olhos’. Mas passado o susto e superada a primeira etapa de dificuldade (nível 5, para os iniciantes) para conseguir ultrapassar a carapaça rígida e chegar até a carne branquinha, macia e salgadinha que fica protegida por ela, a sensa-ção é extremamente prazerosa.

“Se não fosse tão bom assim, ninguém apri-moraria a técnica de retirada da carne do casco do caranguejo e, além do mais, ele não teria se tornado uma das atrações turísticas da cidade”, afirma Carlos Soares, garçom de um popular restaurante situado na Passarela do Caranguejo.

Para você ver como são as coisas: feio e fa-

É na Passarela do Caranguejo que a maioria dos fãs do crustáceo se reúne para desgustá-lo

moso. Como acontece de vez em quando, fato mais do que comprovado além divisas. E, de tanta fama que fez, ganhou até uma sequência de bares na Orla da Praia de Atalaia, que passou a ser chamada de Passarela do Caranguejo. Todos são especializados no preparo da iguaria e mantidos economicamente a partir do comér-cio do mesmo. Têm clima descontraído e vivem lotados de turistas. Não tem dia, nem hora. Mas esse fenômeno de adesão também tem outra razão: o caranguejo é quase uma instituição da família sergipana. Pais, filhos, amigos, casais, se reúnem à mesa para apreciar, semanalmente, o crustáceo. Digamos que ele promove, inclusive, interação social.

Para alguns, o hábito chega até a ser con-siderado uma terapia. “Não passo uma semana sem comer caranguejo. É relaxante! Me concen-tro na retirada da carne e esqueço do mundo. Posso passar horas comendo e jogando con-versa fora”, diz a advogada Dhiana Monte Alegre.

E não poderia ser diferente. O caranguejo é um alimento típico da região, que é repleta de manguezais, habitat natural do bichano. Ele está para Sergipe como o pão de queijo está para as Minas Gerais, o churrasco está para o Rio Grande do Sul e as panelas de barro estão para o Espírito Santo. Isto posto, se você não conseguiu assimilar a ideia de provar o tão fala-do caranguejo em sua forma primitiva, aposte, pelo menos, em uma das diversas receitas preparadas com ele.

É

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Identidade:um patrimônio intangível

O apresenta, a partir de recursos interativos e de multimídia, as histórias, costumes e prazeres de seu povo.

Fotos: Filippe Araújo

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dentidade não se dá, não se vende e não deveria ser copiada. É patrimônio, bagagem. O que fomos, somos e, possivelmente,

nos tornaremos. Mas deve ser conhe-cida, e pode ser, a partir da compilação e apresentação dos hábitos de um povo à sociedade. Foi exatamente isso que o Museu da Gente Sergipana, em Aracaju, fez. Olhou para trás por pensar na frente e reuniu histórias, costumes e prazeres do povo sergipano de modo dinâmico, envolvente e real.

Inaugurado em 2011, foi instalado no histórico – e belíssimo, diga-se de pas-sagem – edifício do antigo Colégio Athe-neuzinho, principal centro de forma-ção educacional de Sergipe na primeira metade do século 20. O prédio foi total-mente restaurado e conquistou o prêmio “O Melhor da Arquitetura 2012” organizado pela revista Arquitetura&Construção.

Ao entrar você já se depara com um monte de informação cultural. Sem querer, um jereré, espécie de rede de metal gigante que está pendurada no centro do salão principal, lhe rouba a atenção. Ele está recheado de evi-dências que remontam a lendas, ex-pressões, brincadeiras, personagens e até fauna e flora da região.

Enquanto você assimila as infor-mações, vai passando por cima, lite-ralmente, de um monte de outras dis-postas sob seus pés. Esse é o “Mapa da Gente”, desenhado no chão para apresentar os 75 municípios de Ser-gipe, divididos em oito regiões, a par-tir da linguagem. É a primeira interação da visita promovida pela tecnologia. É ir andando sobre o mapa e, ao ater-rissar nas regiões, habitantes locais começam a contar o que há de melhor em sua terra.

I

Museu da Gente Sergipana resgatae eterniza a história dos sergipanos

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ESPECIAL SERGIPE

E isso é o mínimo que você deve esperar do Museu da Gente Sergipana, que foi eleito pela edição 2013 do Guia Brasil Quatro Ro-das como “Atração do Ano”. Nos mais de 2 mil metros quadrados de pura interatividade, dá para conhecer as “Nossas Coisinhas” a partir de um dinâmico jogo de memória, e “Nossas Festas”, por um jogo do macacão (ou amarelinha). É possível vestir os “Nossos Trajes” vir-tualmente e conhecer, através de um labirinto de espelhos que vão desvendando vozes e objetos, a história de homens e mulheres que, diante de condições nem sempre favoráveis, tornaram-se empreen-dedores improvisando soluções para os desafios cotidianos.

O Museu utiliza a história para fortalecer a cultura e a identidade sergipana

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São mais de 15 exposições permanentes apresentadas pela utilização de tecnologia de última geração que, no Brasil, encontramos no Museu da Língua Portuguesa e no Museu do Futebol, ambos em São Paulo. Tal qualidade pode ser mensurada em visitação. Em menos de um ano, o Museu da Gente Sergipana recebeu mais de 70 mil pessoas.

“O que mais me orgulha nesse Museu é que ele não mu-mifica uma cultura, mas, ao contrário, celebra sua vitalidade e sua latência na realidade. Tudo o que está aqui é cultura viva, e ainda bastante pulsante nas ruas de Sergipe”, afirma Marcello Dantas, curador do Museu.

A experiência supera o conhecimento transbordando em respeito. Respeito por essa reunião de histórias de gente que fez e continua fazendo. Talvez por isso ele não seja estático, não se mostre numa coleção de objetos com contextua-lização em placas. E nem poderia! Tudo aqui tem coração e sentimento. E não há quem não saia encantado.

É importante um povo possuir um lugar queguarde suas características. Reforça a autoestima

ÚTIL Avenida Ivo do

Prado, 398, Centro Histórico de Aracaju

De terça a sexta das 10h às 17h e de 10h às 16h nos sábados, domingos e feriados.

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Sergipe tem no artesanato uma das mais expressivas manifestações culturais. Nas mãos cuidadosas de cerca de 120 mulheres moradoras de Divina Pastora, uma cidade com pouco mais de 4 mil habitantes e localizada a 34 km de Aracaju, mantém-se a tradição da maior expressão do artesanato sergipano: a Renda Irlandesa.

Arteque se mantém por

Fotos: Fabiana Costa/Secult

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entre os séculos 16 e 17 – e popularizada nos conven-tos irlandeses, essa técnica de bordado che-gou ao Brasil trazida por freiras no começo do século 20.

Atualmente, ela é produzida apenas em Sergipe – ainda que se assemelhe à “Renda Renascença”, popular em Pernambuco, am-bas se diferenciam na matéria-prima. Conhe-cida ainda como Ponto de Irlanda, tem como ingrediente principal o lacê, um tipo de fio de seda produzido em apenas uma fábrica lo-calizada no Rio de Janeiro.

A técnica utilizada pelas artesãs sergi-panas, denominada “Renda de Agulha”, foi reconhecida, inclusive, como Patrimônio Cul-tural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e incluída no Livro do Registro dos Saberes, em 2008.

Com ela são produzidas toalhas e passa-deiras de mesa, peças de decoração e até roupas, como vestidos de casamento. Os preços das peças variam de R$ 5 a R$ 7 mil. A depender da peça, é necessário trabalhar por até dois meses – muitas vezes, em gru-pos de até oito artesãs.

A produção tem conquistado não apenas os turistas que visitam Sergipe, mas empresários do Sudeste do Brasil e até dos Estados Unidos, para onde a produção também é vendida.

A razão de a Renda Irlandesa ter esse status de grande re-presentante da cultura sergipana, porém, não reside apenas no valor comercial que as peças produzidas adquirem, ou dos títu-los conquistados. “Tudo tem que ser feito com carinho. A renda irlandesa bem feita é com amor, não pelo dinheiro”, define a rendeira Edileuza Silva Santos.

Para que a tradição não sucumba, foi montada, há dez anos, a Associação para o Desenvolvimento da Renda Irlandesa de Divina Pastora. No espaço, as meninas aprendem a arte – e as variedades dos pontos da renda – a partir dos 12 anos.

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Além da Renda Irlandesa, outras formas de artesanato consolidam Sergipe como importante celeiro de manifesta-ções culturais. São elas: as rendas de Bilro em Poço Redondo e o bordado tipo Richelieu em Tobias Barreto. Há, ainda, a cerâmica em Santana do São Francisco, Simão Dias e Itabaianinha; o artesanato em palha nos municípios de Brejo Grande, Pacatuba e Pirambu; a produção em papel no município de Cumbe; e as bonecas de pano de Nossa Senhora das Dores. Isso sem falar nos inúmeros artistas que se destacam isoladamente em todo o Estado.

ONDE ENCONTRAR O ARTESANATO SERGIPANO:

Centro de Cultura e Arte J. InácioEndereço: Avenida Santos Dumont, s/n, Orla de Atalaia, Aracaju-SE (ao lado da Praça de Eventos) Funcionamento: Segunda a Sábado, inclusive feriados: das 9h às 21hDomingo: das 15h às 21h Telefone: (79) 3255-1413

Mercados: Antônio Franco e Thales FerrazEndereço: Avenida Rio Branco, s/n°, Centro.Funcionamento: Segunda a Sábado, das 6h às 18h/ Domingo: das 6h às 12h.Associação para o Desenvolvimento da Renda Irlandesa de Divina Pastora(79) 32711306 / (79) 9913-3275 / (79) 3271-1289

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Percílioo encantador de aves e pessoas

45 km de Aracaju, nos arredores da Serra de Itabaiana, mora um sergi-pano de coração alado. Se em um mito se transformasse, poderia ser

uma versão altruísta de Ícaro. Este, do alto dos seus sonhos, queria voar. O outro, com os pés no chão, sonha com o dia em que todas as aves de rapina voem em liberdade.

Ele é José Percílio, o idealizador e coor-denador do Parque dos Falcões. O lugar é pequeno e simples, mas o propósito rompe fronteiras. O relato sobre a tarde no Parque torna-se insignificante perto da história que tem sido costurada por Percílio ao longo de mais de duas décadas.

Aos sete anos de idade, a vida trouxe para Percílio um ovo de falcão. Como qualquer criança, poderia ter ficado excita-do no momento, e logo depois ter esque-cido do presente.

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Homenagem ao Urubu Branco na entrada do Parque

Texto e Fotos: Kadydja Albuquerque / A Gente Viaja

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ESPECIAL SERGIPE

“Se você dá amor, recebe amor”. Fica a lição.

Ao contrário, ele entregou a uma galinha o ofício de chocar o ovo por 28 dias. Nasceu Tito, que, apesar do nome masculino, é um carcará fêmea. Tito está com Percílio até hoje e nunca quis reproduzir. Sua cria já havia nas-cido com ele quando despertou em seu dono a vontade de ser um encantador de aves.

Há 27 anos, o coordenador do Parque dos Falcões vive para a preservação de aves de rapina: corujas, gaviões, falcões, urubus, águias e, na contramão, até um tamanduá virou hós-pede do Parque. São 28 espécies e 300 aves adestradas. Algumas voam livre, outras ficam parte do tempo soltas. Algumas também es-tão em fase de recuperação, pois chegam pelas mãos de agentes do Ibama e da Policia Florestal, vítimas da crueldade humana. Com o seu parceiro no projeto, Alexandre, trata as aves, adestra em alguns casos e dedica-se ao que considero a sua missão mais nobre: a reprodução em cativeiro e a reinserção des-sas aves em seu habitat natural.

Não teve livro que o ensinasse a falar com esses animais. Também não vieram dos bancos da faculdade as técnicas de re-produção que chamam a atenção do mundo

inteiro. Aprendeu colocando-se no lugar deles. Foi o caso da reprodução da espécie gavião-pernilongo, que, após 11 anos, ele conseguiu reproduzir em cativeiro. Nunca antes cientista algum havia conseguido tal façanha.

Para os visitantes, a diversão garantida é po-der tirar fotos com as corujas e falcões adestra-dos. O carcará Dara e as corujas Lucinha, Zilda, Jurubeba e Zeus já estão acostumados com tantos flashes. Jurubeba, inclusive, já esteve no Faustão. É na visita guiada pelos viveiros que dá para se surpreender com a dedicação de Percílio a essas aves. Ele traz tudo na memória e não poupa o visitante de nenhum detalhe. Conta suas conquistas com brilho nos olhos e fala apressada.

Se for no horário certo, ainda se pode vê-lo fazer a demonstração de voo com as aves. Elas se exercitam três vezes por semana. São treinadas em três tipos de voo: para turistas, para reportagem e o voo de exercício. Até o final do mês, o Parque terá mais uma novidade para os visitantes. Percílio está recebendo duas Harpias, a maior ave de rapina do mundo. Es-tão sendo enviadas pelo Ibama da Amazônia.

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José Percílio e Zamura, um carcará treinado para defesa pessoal e que ficou famoso em seriado japonês

Todas as visitas ao Parque dos Falcões precisam ser agenda-das. Uma vez no Parque, é pre-ciso andar sempre com ele ou com um dos seus colaborado-res. O motivo? Um gavião-carijó que ele chama de Psicopata, treinado para proteger o Parque e avançar em estranhos. Mas ele também faz as vezes de anfitrião.

Ao longo de todos esses anos, muitas dificuldades existi-ram. Momentos tristes também, como quando o Parque dos Fal-cões foi invadido por traficantes de animais silvestres. Roubaram três aves, entre elas o único uru-bu branco encontrado no mundo. Ele apareceu 17 dias depois, mor-to. Foi uma história que comoveu o mundo e quem conhece o tra-balho desse sergipano. Uma ho-menagem foi feita ao urubu na entrada do Parque, presente de um empresário de Itabaiana.

Ao conhecer Percílio, é natu-ral querer entender o que faria aquele homem dedicar a vida exclusivamente às aves de rapi-na, e sem qualquer ajuda finan-ceira de entidades de preserva-ção ambiental. A resposta não precisou de pergunta. Veio quan-do ele explicou como conseguia ter uma relação de cumplicidade com os seus animais.visite: www.agenteviaja.com

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Costa das Dunas: para quem procurasombra e água frescaFotos: Filippe Araújo

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oqueirais, montes de areia branca e mar verdinho é o que é visto em abundância por quem desbrava a maior parte das praias do Litoral

Sul de Sergipe, composto pelas águas de Abaís, Praia do Saco, Caueira, Ilha do Sos-sego, Pontal e Terra Caída. A impressão que se tem é que ao Sol as formações de areia sutilmente organizadas parecem um acúmulo de pó de ouro reluzente. Talvez por isso a região seja conhecida como Costa das Dunas. Se você procura conforto e sossego, as três primeiras praias ofere-cem melhor estrutura turística e, principal-mente, durante a semana, em período de baixa temporada, são quase desertas. É um so-nho a cada trecho.

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Praia do Saco

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Praia da CaueiraSuper movimentada em período de alta temporada, possui uma orla à beira-mar com vários bares recheados de delícias típicas, sombra e gente. É uma boa opor-tunidade para provar o caranguejo, atração turística da culinária de Sergipe, e fazer a digestão com uma bela caminhada. Desde 2008, a praia é uma das locações do Verão Sergipe, evento cultural desenvolvido pelo governo do Estado que cresceu nas areias dessa praia. “O Verão Sergipe já faz parte do meu calendário. Desde o primeiro ano recebo um grande número de amigos que fazem questão de curtir os shows aqui”, conta a publicitária Ana Jamile Tavares, que mantém uma casa de veraneio na Caueira. O projeto já recebeu nomes como Maria Gadú, Lulu Santos, Frejat, Biquíni Cavadão, Jáu, Daniela Mercury, Skank, Vanessa da Matta, e acontece na beira da praia, sob os encantos da Lua. A praia fica a apenas 30 km de Aracaju.

Estrada que liga a Praia da Caueira ao Abaís e Praia do Saco

Praia da Caueira é um dos refúgios preferidos dos sergipanos

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Praia do AbaísMuito frequentada pelos amantes dos esportes aquáticos por conta das ondas fortes, a praia do Abaís fica a cerca de 10 km da praia do Saco, ao norte. Surf, Kite Surf, Bodyboard e até Sandboard (deslizamento sobre as dunas com auxílio de prancha) são frequentemente vistos no local. Mas Abaís não atende somente áqueles que se interessam por esportes um tanto quanto radicais, por assim dizer. A Lagoa dos Tambaquis, popularmente chamada de Lagoa Azul, oferece um delicioso mergulho de flutuação entre os enormes peixes presentes nos quase 20 km de extensão de água doce e translúcida. É o ponto alto de contato com a natureza, já que os peixes, extremamente dóceis mesmo alguns tendo até 40 kg, podem ser alimentados pelos turistas que estão mergulhando. Aproveite o pas-seio e deguste as receitas típicas da região oferecidas no restaurante local.

Praia do SacoRodeada por Mata Atlântica, a praia de água morna e calma

fica a cerca de 70 km de Aracaju e é uma das quatro praias do Nordeste a compor a lista das 100 mais belas praias do mundo, segundo a publicação francesa Grands Voyageurs. Para a felici-dade dos jesuítas, foi aqui que eles desembarcaram, pela primeira vez, em 1575.

A dica imperdível é conhecer a Ponta do Saco. O local é ba-nhado, de um lado, pelo Rio Real do outro, pelo mar. Curta um bom mergulho e aproveite as delícias preparadas por Nil, proprietário do bar que abastece o local. “Nossa moqueca de aratu é imperdível, modéstia à parte. Não há turista que se arrependa. Aos que não gostam muito de arriscar, sugiro a moqueca de peixe”, indica.

O pôr do sol também é um espetáculo à parte. Aqui, a natureza parece preparar um balé protagonizado pelo Sol, acompanhado das nuvens em pas de deux com a Lua. Vale a pena contratar um buggy e assistir ao show de cima das dunas.

Praia do Saco une beleza e calmaria

ÚTILO acesso a qualquer uma das praias pode ser feito através da BR-101, para quem vem de fora, ou pela ponte Joel Silveira, no fim da Rodovia dos Náufragos, para quem está em Aracaju.

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10 dicas para curtir SergipeTexto: Rodrigo Rocha / A Gente Viaja / Comunica AssessoriaFotos: Kadydja Albuquerque / A Gente Viaja

iver em Sergipe é se surpreender a cada momento. Tem tudo o que os outros Estados do Nordeste pos-

suem com tom a mais de calmaria. O turista é meio que um desbravador. Por isso mesmo, a Estilo Damha separou 10 coisas que você não pode deixar de fazer quando estiver no Estado.

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1) O clássico passeio às praiasO clima é favorável e tem praia o ano inteiro. Existem boas opções de bares na Orla da Atalaia e mais à frente um pou-co, na Praia da Aruana. No meio do caminho, na própria areia, entre a Orla e a Aruana, pode-se tomar um delicioso banho de água doce em uma bica. Vale a pena se deliciar.

2) Oceanárioe Lagos da OrlaDê uma caminhada pela Orla da Ata-laia no fim de tarde. Aproveite e dê uma passada no Oceanário que fica bem per-tinho. É uma ótima opção para levar as crianças.

Lagos da Orla: bom lugar para um passeio no entardecer

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4) Teleférico no

3) ArtesanatoAlém dos mercados, existe o Centro de Cultura e Arte J. Inácio. Fica perto dos laguinhos da Atalaia que já citamos. Compre o que Sergipe faz de mais legal e ainda saia com várias fotos bacanas. Além disso, há uma infinidade de barra-quinhas com comidas bem típicas.

Parque da CidadeLógico que Aracaju não é só praia. No Parque da Cidade dá para viver uma experiência única: andar de teleférico por cima da Mata Atlântica. Inclua também uma ida ao zoológico.

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6) Viral Existe um pedacinho de litoral que poucos turistas conhecem. É a Praia do Viral, ou Praia da Ponta. Há duas formas de chegar até a praia. Quem tem um carro 4×4 pode seguir direto pela Rodovia dos Náufragos e descer pela costa. Quem não tem, pode deixar o carro na marina do Mosqueiro e pegar uma lancha, que geralmente custa R$ 10 por pessoa. Depois é só acertar o horário para retornar. Esse é um destino especial porque reúne o mar e o rio em um só lugar. De um lado, o banho com ondas e águas salgadas. Do outro, a calmaria do rio com o mangue na margem.

7) GoréExiste uma opção superbacana quando o assunto é rio. Croa do Goré, um banco de areia que fica bem no meio do Rio Vaza-Barris, pertinho da Orla do Pôr-do-Sol, onde é possível alugar lancha para chegar até lá. Um passeio inesquecível!

5) Mercados É sempre legal conhecer a cultura local. Que tal tirar uma manhã para visitar os Mercados Thales Ferraz e Albano Franco? Além do artesanato, descubra frutas características da região. A dica é mangaba e umbu.

Os mercados são os melhores lugares para co-nhecer as características da região

Croa do Goré é um dos paraísos de Aracaju

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9) Parques da Sementeirae dos CajueirosFicam no meio da cidade, bem perto dos shoppings. No Parque da Sementeira, se você der sorte, é possível que consiga participar de alguma edição dos Domingos no Parque promovidos pela Prefeitura e o Governo do Esta-do com apresentações musicais, inclusive da Orquestra Sinfônica de Sergipe. No dos Cajueiros, que foi reforma-do recentemente, há diversos aparelhos para a prática de exercícios físicos.

10) Praça São FranciscoA Praça São Francisco está no centro histórico da cidade de São Cristóvão. Foi construída entre os séculos 16 e 17. Foi designada Patrimônio Cultural da Humanidade em 1o de agosto de 2010 pela Unesco. Na oportunidade, não deixe de conferir os deliciosos bri-celets* vendidos pelas freiras da região.

8) Serra de ItabaianaA Serra é próxima ao município de Itabaiana. É um lugar exuberante, in-dicado para a prática de trilha, rapel e caminhadas. No topo tem uma cachoeira que faz valer a subida. O acesso é pela BR-235, e a entrada fica a 5 km da cidade de Areia Branca. Para visitar a Serra é importante ter uma autorização do Ibama. Recomenda-se também o acompanhamento de um guia.

*Biscoito artesanal que lembra casquinha de sorvete sofisticado, feito pelas freiras do Lar Imaculada Conceição.

Arnon Gonçalvez / Se Informe

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ão aproximadamente 35 quilôme-tros de litoral, a cerca de 20 minu-tos do Centro de Aracaju. Areias planas e firmes. Águas mornas e

rasas. Sombra de coqueiros e quiosques. Natureza vibrante a poucos minutos do centro urbano da capital. Por tudo isso, é difícil viver em Aracaju e não se render às suas belezas naturais. E muitos moradores da cidade vão além. Buscam, na prática de esportes ligados à natureza, a imersão total nesse universo de beleza e vida. Espor-tes como o Stand Up Paddle, Kite Surf e Slackline já têm espaço cativo entre aqueles que precisam fugir da rotina e mergulhar no contato com a natureza.

As praias de Atalaia, Aruana, Robalo, Náu-fragos, Refúgio e Mosqueiro destacam-se no cenário aracajuano. A visita ao litoral da capital começa pela Atalaia. Considerada o mais belo cartão postal de Aracaju, a praia de Atalaia é a mais famosa e mais próxima do centro. Na orla de Atalaia estão instala-dos os melhores bares, restaurantes, casas

noturnas e hotéis da cidade. Revitalizada recentemente, ganhou funcionalidade com a implantação de equipamentos de lazer e de convivência social: caraman-chão, quadras de tênis, parque infantil, fon-te luminosa com o balé das águas, lagos, espaço para a prática de esportes radicais, Delegacia de Turismo, Oceanário e o Cen-tro de Arte e Cultura J. Inácio. A toda esta estrutura, somam as rebentações mais fortes do litoral. É por lá que os surfistas buscam suas ondas.

Seguindo adiante, rumo ao extremo sul, chega-se ao povoado Mosqueiro, um local privilegiado pela natureza. Ao leste, o Oceano Atlântico, a oeste, o Rio Vaza Barris com águas limpas e manguezais preservados, além de ilhas que surgem com a maré baixa. O encontro do Rio Vaza Barris com o mar e o pôr do sol completam esse espetáculo inesquecível. São nestas regiões que se concentram praticantes de diversos esportes ligados a este cenário espetacular.

S

Esportes para curtir o litoral de Aracaju

Atalaia, a mais famosa praia do Centro de Aracaju, cenário de convivência e muito esporte

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Stand Up PaddleAnalisando friamente, conseguir manter

o equilíbrio entre o corpo e a mente não é uma tarefa simples. Principalmente durante a rotina. O corpo cansado pede conforto, en-quanto o cérebro, sob doses insistentes de stress, teima em continuar produzindo frene-ticamente. É assim que funciona para a maior parte dos brasileiros, principalmente os que residem nas capitais.

Nessa rotina estavam Filippo Paulini, Fábio Vivas e Hélio Montalvão. Empresário, publici-tário e educador físico, respectivamente, que descobriram uma forma saudável e praze-

concentro na remada e saio da água com a alma leve”, conta Fábio Vivas.

O publicitário é instruído por Hélio Mon-talvão, que, além de praticar o esporte por hobbie, encontra nele um meio de subsistên-cia, já que é um dos poucos instrutores da modalidade na região. “Equilíbrio, postura e respeito à natureza são as primeiras lições para a prática do Stand Up Paddle. A base de todo movimento se concerta no abdômen, a força vem do centro do corpo. Além do benefício psicológico, o trabalho muscular é intenso”, explica o instrutor.

rosa de encontrar a si próprio, a partir do contato com a na-tureza. Os três são praticantes assíduos do Stand Up Paddle: esporte originado no Havaí, que consiste no deslizamento sobre águas calmas, ou não, através de prancha auxiliada por remo.

“O esporte chegou ao Brasil há uns dez anos, mas apenas em meados de 2011 apareceu aqui em Sergipe. Já pratico há pouco mais de um semestre e, enquanto estou remando, a sensação de liberdade é imensa. Esvazio a mente, me

Famosos arcos da Orla

Stand Up Paddle: equilíbrio, concentração e paz mental.

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Kite SurfOutra modalidade, com um pouco mais de adrenalina, que também é muito prati-cada nas águas salgadas do litoral de Ser-gipe é o Kite Surf. Aqui o remo é substi-tuído por uma pipa que, impulsionada pelo vento e controlada através de uma barra, permite ao surfista escolher o trajeto a ser percorrido, além de saltos e mano-bras de arrepiar. Felippo Paulini pratica e é apaixonado pelas duas modalidades. “Em comum, posso dizer que os dois pro-porcionam uma sensação de prazer in-contestável pela apreciação dos cenários onde são praticados. Particularmente, um me traz mais autocontrole e equilíbrio, no caso do Stand Up Paddle, já com o Kite me sinto mais pássaro, desafio mais a mim mesmo. Indico os dois, cada um com sua sensação particular e maravilhosa”, relata. Os dois esportes podem ser praticados na praia de Atalaia Nova, local próximo de onde será construído o novo empreendi-mento Damha em Sergipe.

SlacklineO Slackline é um esporte praticado sobre uma fita esticada entre duas ár-vores fortes ou outra base firme, de forma que o pra-ticante ande sobre a fita com extremo equilíbrio, fazendo com que seu corpo se movimente como um todo e arriscando manobras sobre a fita. “Este esporte traduz uma sintonia en-tre a mente, o corpo e o equilíbrio”, diz Jonathan Tavares, que começou a praticar há um ano e três meses e saiu vencedor do Primeiro Campeonato de Slackline na categoria Powerline, em Aracaju, realizado em 2011. Nas praias de Aracaju, os co-queiros são a base para esticar a fita utilizada no esporte. A areia ajuda a amortecer as quedas, quando as manobras não dão muito certo. Depois da canseira de tentar se equilibrar so-bre a fita, a vantagem de praticar na praia é poder correr para um banho de mar bem relaxante.

“Estes esportes proporcionam uma sensação incontestável pela apreciação das paisagens ondesão praticados”

Felippo Paulini

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Pratique exercícios:

Aracaju convidaConsiderada Capital da Qualidade de Vida, a cidade apresenta

excelentes motivos para deixar o sedentarismo de lado

onsiderada pelo Ministério da Saúde a Capital Brasileira que mais apresenta condições ideais para que os mora-dores cultivem uma vida saudável,

Aracaju se revela como um verdadeiro con-vite à prática de exercícios físicos. Com praças, parques, ciclovias e praias à disposição, vencer o sedentarismo fica mais fácil na Capital, já que atividades físicas ao ar livre são compro-vadamente mais prazerosas.

Cenários com muito verde e ar puro não

faltam à cidade. De acordo com levantamen-to da Prefeitura Municipal, a capital sergipana conta mais de 120 praças, 35 km de litoral e diversos parques, a exemplo do Parque Au-gusto Franco (da Sementeira) e do Parque da Cidade, além da avenida Beira Mar, que, com o Calçadão do bairro 13 de Julho, mantém um reduto verde à beira da avenida mais impor-tante da cidade. Nessas áreas, é comum en-contrar dezenas de pessoas praticando algum tipo de exercício.

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Calçadão do bairro 13 de Julho

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Fotos: Filippe Araújo

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A realização de atividades físicas ao ar livre é mais estimulante e ajuda o praticante a manter o programa de exercícios, segundo pesquisas. “Praticar exercícios físicos ao ar livre é mais prazeroso, motivador e menos entediante. Isso faz com que o praticante crie uma rotina de exercícios com mais facilidade”, acredita o educador físico Adriano de Carva-lho, que orienta grupos de corrida no calçadão da 13 de Julho. “Aracaju tem a vantagem de oferecer segurança, belas paisagens e, assim, incentivar o convívio com pessoas na prática de exercícios físicos, o que é mais um estimu-lante”, completa.

Ter a cidade como aliada para manter o corpo e a mente saudáveis é uma grande

vantagem. Até porque o sedentarismo é hoje considerado como um dos fatores de risco primários, ao lado de males como tabagismo e hipertensão. Quem não faz atividades físicas pode ter uma série de problemas. “Pode au-mentar o peso no primeiro momento. E quem ganha peso, provavelmente, vai ter um au-mento da pressão arterial, aumento da glice-mia de repouso, vai ter um stress muito maior nas articulações, principalmente nos membros inferiores”, explica o educador físico.

Em todo aparelho locomotor e nos fatores fisiológicos, o exercício vai entrar como um tratamento para todos esses problemas. O espaço ideal, a cidade já oferece, basta reunir um pouco de força de vontade e ir à luta.

“Praticar exercícios físicos ao ar livre é mais prazeroso, motivador e menos entediante.”

Caminhando, correndo ou pedalandoAo ar livre, as atividades mais praticadas são a caminhada, a corrida e o ciclismo. Para começar, a caminhada é um excelente exercício. “Se o praticante era sedentário e agora busca um exercício, ele pode iniciar a atividade física com uma caminhada”, explica. A caminhada pode durar 15 minutos ou passar de 1 hora. A prática traz benefícios para o sistema cardiorrespiratório e cardiocirculatório, facilita a mobilização de gordura, ou seja, perda de peso, contribuindo para a diminuição do percentual de gordura. Outra vantagem do exercício é a produção de uma série de hormônios, a exemplo da serotonina, conhecido como o hormônio do bem-estar. Tudo isso são benefícios da caminhada.

Adquirido algum condiciona-mento físico e orientado por um profissional, o praticante da caminhada pode evoluir para uma corrida. “A corrida tem todos os benefícios da caminhada, porém traz um melhor condicionamento físico. Seu coração passa a bater melhor”, diz o profissional. Quem corre, tem mais facilidade para enfrentar os obstáculos do dia a dia, como subir escada ou correr para alcançar o ônibus. Além disso, o praticante vai ter benefícios na pressão arterial e no nivelamento dos índices de glicemia. O exercí-cio não promove ganho de massa muscular, mas garante o fortaleci-mento dos membros inferiores.

Adriano de Carvalho

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“Venho de uma cidade que não me deixava tranquila, onde não conseguia manter uma rotina de exercícios físicos.”

A caminhada e a corrida estão interliga-das, o que muda de um para outro exercí-cio físico é a intensidade. “Se muda o ritmo, muda alguns benefícios”, reforça o profes-sor. A corrida traz mais resultados, porém, não é todo mundo que pode praticá-la. Uma pessoa com muito sobrepeso ou com hi-pertensão não pode começar a correr sem um preparo prévio, ou sem uma avaliação. Tudo no seu tempo. Para começar, basta escolher o local de preferência e deixar a preguiça de lado.

Foi o que fez a estudante de 18 anos, Larissa Nascimento, que está morando em Aracaju há cinco meses. Veio de Brasília e está aceitando o convite que a capital sergipana faz para a prática de exercícios. “Venho de uma cidade que não me deixava tranquila, onde não con-seguia manter uma rotina de exercícios físicos.

É a segunda vez que venho ao calçadão da 13 de Julho e aqui me sinto estimulada a con-tinuar”, diz a estudante.

Outro exercício bastante praticado em Aracaju é o ciclismo. A cidade facil ita a aposta na atividade: já são 56,4 km de ciclo-vias, a maior malha cicloviária do Nordeste. E mais 20 km estão em fase de implanta-ção. Somando toda a área planejada para incremento da malha cicloviária. Aracaju terá 71.142 km de ciclovias.

O representante comercial Augusto Gois pedala pelo menos três vezes por semana. A grande motivação foi ajudar o sobrinho de 16 anos na luta contra o sobrepeso. “Voltei a andar de bicicleta para acompanhar o meu sobrinho, mas agora é uma questão de saúde para mim também”, diz Augusto. “Nas ciclovias, a sensação é de segurança”,

“Voltei a andar de bicicleta para acompanhar o meu sobrinho, mas agora é uma questão de saúde para mim.”

Augusto Gois

Larissa Nascimento

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Onde praticar

Calçadão da 13 de julho - O calçadão da 13 de Julho é a área ideal para quem quer fazer uma caminhada, corrida ou andar de bicicleta. O local é arborizado e seus arredores têm parque infan-til, zona esportiva e ciclovias. O Calçadão possui ainda uma fantástica vista da Ilha de Santa Luzia e do Mangue do Rio Sergipe.

Parque da Sementeira - Com 396.019 m², o Parque Augusto Franco (ou, como é conhecido, Parque da Sementeira) é uma boa opção de lazer em Aracaju. O local conta com parque infantil, quadra poliesportiva, campo de futebol, espaço com aparelhos para exercícios físicos e pista para caminhada. O Parque possui uma área verde no coração da cidade. São mais de 112 espécies de árvores, entre frutíferas, exóticas e da Mata Atlân-tica, que, além de proporcionar um clima ameno para os frequentadores, servem de refúgio para algumas aves raramente vistas na cidade.

Parque da Cidade - O Parque Governador José Rollemberg Leite, mais conhecido como Parque da Cidade, está situado no Morro do Urubu e possui uma área de 1,5 milhão metros quadrados. Destacam-se seus lagos, um pequeno zoológico e diferentes áreas esportivas.

Orla de Atalaia - Com seus 6 km de extensão, a Orla da Praia de Atalaia é onde tudo acontece. O local possui equipamentos de ginástica, ban-heiros, moderna ciclovia com mais de 5 mil met-ros de extensão, parques infantis, caramanchões, passarelas por sobre as areias de acesso ao mar, quadras de tênis (em pó de brita), de vôlei de praia, campos de futebol de areia, parede de es-caladas e complexo de esportes radicais dotado de Half Pipe com 22 rampas de skate. É muito para aproveitar.

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Parque da Sementeira

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CAPA

“Família não está em primeiro lugar na minha vida porque não pode ser comparada, em lugares, a nada. É soberana a tudo, é o óbvio maior, mais precioso e importante”, diz o ator Humberto Martins, com expressão branda e um ar de riso no rosto. À primeira vista, devo lhes confessar, a impressão não é a de que provavelmente ele tem um coração que poderia tomar o lugar de vários órgãos do corpo, devido ao tamanho. Mas não são preci-sos muitos minutos para desmistificar sua voz grossa, a testa franzida e o olhar centrado. De férias após dar vida ao tão comentado “Seu Nacib” na produção de Walcyr Carrasco inspirada na obra de Jorge Amado, Gabriela, esse homem de hábitos simples, louco pelos filhos e apaixonado por golfe aterrisa em Aracaju e nos conta um pouco sobre sua intimidade.

UM HOMEM DE

FAMÍLIAFotos: Filippe AraújoTexto: Jessíca Lieko

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CAPA

ESTILO DAMHA - Não sendo a família o tópi-co número um da sua vida, o que estaria em primeiro lugar?Humberto - Em primeiro lugar está o trabalho, que serve, dentre outras coisas, para dar sus-tento à família, às relações sociais. Família não está em primeiro lugar na minha vida porque não pode ser comparada, em lugares, a nada. É soberana a tudo, é o óbvio maior, mais pre-cioso e importante. ED - Pai de três filhos, é possível achar seu nome na lista de “pais chatos”?Humberto - De forma alguma. Podem me achar na dos pais corujas, talvez. Mas na de chato acho difícil. Sou do time do diálogo, da confiança. Chegada a idade em que a respon-sabilidade pode ser notada em atitudes, viro um pai liberal. A Thamíres, por exemplo, que tem 23 anos e namora há alguns muitos, pode dormir com o namorado em casa. Prefiro meus filhos sob minhas vistas, seguros.

ED - Mesmo vindo de uma família de comer-ciantes bem-sucedidos você se desagarrou e foi buscar seu lugar ao Sol, correto? Como pre-para seus filhos para a vida adulta? É do tipo que dá tudo ou corta para que eles conquistem com o próprio esforço?Humberto - Correto. Incentivado por uma namorada na época, resolvi fazer umas fotos publicitárias para juntar uma graninha e abrir um negócio meu. Para isso, fui estudar teatro e acabei me apaixonando pela arte da inter-pretação. Desde então, não parei mais. Com relação aos meus filhos, não sou do tipo que chantageia e pune com cortes. Dou suporte para que eles vivam bem e corram atrás dos objetivos deles, sempre através do diálogo.

Humberto Martins em cena da novela ‘Gabriela’ (Rede Globo) com Juliana Paes

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Conhecendo o projeto da Damha para Sergipe

Ser pai acima de qualquer papel

ED - Então a punição física, também conhecida por surra, está fora de cogitação…Humberto - Com certeza. Surra, nunca! A vio-lência não resolve nada, o amor resolve tudo. ED - Como ator, até meados de 2000, você era muito cobiçado para papéis que exalta-vam o corpo, algumas vezes em detrimento da complexidade do texto/personagem. Isso o incomodava?Humberto - Num certo momento, sim. Porque, como ator, você não quer ficar o tempo inteiro rotulado a uma única questão. Isso faz bar-rar o desenvolvimento profissional, estigmatiza. Porém, de certo modo, me divulgou bastan-te como um homem bonito, símbolo sexual, e isso entra muito fortemente dentro do es-pectador, principalmente no público feminino.

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Conhecendo o projeto da Damha para Sergipe

Humberto, convidado pela Damha Urbanizadora,esteve presente na festa de lançamento do livro VIP’s Aracaju

No detalhe, o ator com Maria Franco,colunista responsável pelo evento do livro VIP’s Aracaju

ED - Essa coisa de “sex symbol” mexe mui-to com a vaidade. Em algum momento ficou deslumbrado?Humberto - Nunca aconteceu de eu ficar des-lumbrado. Mas isso é algo que vem de berço. E, pra falar a verdade, eu nem sou tão vaidoso assim, é algo bem equilibrado. Minha vaidade é higiene, estar sempre cheiroso, bem cuidado, limpo. É manter um corpo saudável, que faça eu me sentir bem perante o espelho. ED - E para manter o ‘corpo saudável’, algum cuidado especial?Humberto - O primordial para mim é alimenta-ção e sono. Também não bebo, não fumo, não uso drogas. E pratico esportes, o que colabora para a manutenção do físico, mesmo não sen-do esse o meu objetivo.

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Humberto sendo entrevistado por Martha e Jéssica, nossas jornalistas em Aracaju

ED - E qual é o objetivo do esporte?Humberto - A manutenção da saúde mental. Desde moleque pratico esportes. Natação, fute-bol. tênis, enduro. Para mim, qualquer esporte é como uma brincadeira e me faz virar criança novamente. Atualmente surfo e jogo golfe. ED - O golfe ainda não é um esporte muito praticado no Brasil. Como surgiu seu interesse?Humberto - Fui convidado a gravar um co-mercial de televisão que envolvia o esporte. Precisei aprender a dar umas tacadas, mas ainda assim não curtia muito, não conseguia entender a sutileza do negócio, porque sem-pre havia praticado esportes mais radicais. A dificuldade demonstrada me atraiu, e hoje sou apaixonado pelo esporte. ED - Você é um bom jogador? Humberto - Vamos dizer que eu sou um ama-dor que joga direitinho (risos). Atualmente, sou handicap 14 (termo utilizado para diferenciar os jogadores por nível. Vai de 0 a 40. Quanto melhor o jogador, menor o handicap) e, inclu-sive, há pouco tempo recebi o título honorário do Damha Golf Club (da Damha Urbanizadora), que fica em São Carlos (SP), e foi reconhe-cido como o quarto melhor campo de golfe da América Latina. Foi uma grande felicidade para mim, que sempre jogo lá..

ED - Num clima meio “raio X”… o que o tira do sério?Humberto - Injustiça, covardia, arrogância e pre-potência. ED - O que mais preza?Humberto - Humildade, disciplina e sono. ED - Uma palavra para descrever sua trajetória profissional.Humberto - Obstinação. ED - Melhor lugar do mundo?Humberto - Casa de minha mãe. ED - Desejo profissional e pessoal que ainda pretende realizar?Humberto - Profissional: atuar numa peça como Macbeth de Shakespeare, agora, no auge da maturidade profissional. Um perso-nagem denso, triste, confuso, trágico. Seria muito bom. E pessoal: conseguir ver meus filhos encaminhados na vida, se utilizando do que aprenderam e eu de espectador.

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ergipano de Propriá, a maior cidade da região do Baixo São Francisco, o ju-rista Carlos Ayres de Britto é motivo de orgulho para todos os sergipanos. Ele

entra para a história do Estado por ter chegado ao posto máximo do Poder Judiciário Brasileiro, sendo presidente do Supremo Tribunal Fe-deral (STF) e do Conselho Nacional de Justiça.

Poeta, acadêmico, professor e magistrado, Ayres entra, ainda, para o hall de sergipanos ilustres, ao lado de figuras consagradas como Tobias Barreto, Hermes Fontes e Silvio Rome-ro. Ele se aposentou do cargo de ministro do STF em 18 de novembro de 2012, aos 70 anos, e ficou conhecido como o mais popular entre os ministros dos tribunais superiores.

Embora tido como reservado, Ayres de Britto teve o nome elevado praticamente à condição de herói por ter sido relator de causas polêmi-cas. Indicado ao cargo pelo ex-presidente Luís

Ilustríssimo sergipanoNascido em Propriá, Carlos Ayres de Britto chegou ao posto máximo do Poder Judiciário e se tornou

motivo de orgulho para todos os brasileiros

Inácio Lula da Silva em 2003, o jurista sergipano se destacou ao defender a liberação de pesquisas com céu-las-tronco, a união civil entre pessoas do mesmo sexo e o aborto de an-encéfalos. Ele deixou o cargo quan-do os ministros do STF estavam no “olho do furacão”, já que as atenções

Ainda que tenha se tornado querido pelos brasileiros, Ayres de Britto não é muito simpáti-co à “fama”, como declarou em entrevista a uma revista semanal. “Não quero ser popular em termos de cortejar a opinião pública, ser vassalo da imprensa. Nem populista”, afirmou.

Carlos Ayres de Britto é bacharel em Direito pela Universidade Federal de Sergipe, onde foi professor, e é mestre e doutor pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Foi Consultor-Geral do Estado de Sergipe no governo José Rollemberg Leite, Procura-dor-Geral da Justiça e Procurador do Tribunal de Contas do Estado. Em 1990, candidato a deputado federal pelo PT, mas não foi eleito. Depois de chegar ao posto de ministro e an-tes de presidir o STF, foi presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Chegou ao cargo máximo do Poder Judiciário em março de 2012. Ele já lançou cinco livros jurídicos e cinco de poesia.

de toda a imprensa se voltavam ao julgamento do esquema de cor-rupção conhecido por “Mensalão”.

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DAMHA NEWS

CONFORTO CAPITAL

o mês de setembro, a Damha Ur-banizadora lançou o Residencial Damha I de Brasília, vendendo todos os lotes em duas sema-

nas. Com investimentos na casa dos R$ 80 milhões, este condomínio está local-izado às margens da rodovia DF-140. En-globando 490 lotes residenciais de 360 m2², cuja área total é de 398 mil m²2. Para as áreas verdes e de lazer foi destinado cerca de 80 mil m²2. No final de novembro, a empresa lançou o Residencial Damha II de Brasília, estrelando uma campanha publicitária com as gêmeas campeãs do nado sincronizado, Bia e Branca Feres.

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Áreas verdes

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Praça central

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Acesso à Portaria

Praça central

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DAMHA NEWS

m outubro, a Damha Urbani-zadora lançou o Residencial Damha Golf I, situado em São Carlos (SP). Com o certificado de

Alta Qualidade Ambiental (AQUA), este é o primeiro condomínio horizontal sus-tentável do País. Localizado no Parque EcoEsportivo Damha em São Carlos (SP), este empreendimento está inseri-do num complexo urbanístico com 12 milhões de m2,² incluindo Centro Hípico, Centro de Eventos, Campo de Golfe e outros condomínios residenciais.

O SANTUÁRIO

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Centro de convívioPortaria social

ESão Carlos

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Além do Parque, que possui uma reserva ecológica de 3 milhões de m2,², englobando represas, trilhas, fauna e flora silvestres. O em-preendimento ocupa uma área total de 340 mil m2 e terá 128 lotes residenciais de 1,4 mil m2 cada, em média. Da área total, 177 mil m2, ou 52%, são reservados para os lotes e, ainda, aproximada-mente 78 mil m2, ou 20%, é reservada exclusiva-mente para área verde e de lazer.

Rua verde entre as residências

Praça central

Cinturão verde

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DAMHA NEWS

Todos os lotes do Residencial Damha Araçagy foram comercializados em apenas um final de semana. Com investimento na ordem de R$ 40

milhões, este condomínio está localizado às margens da rodovia MA-203 e próximo à avenida dos Holandeses. No total são 390 lotes residenciais de 360 m2², em uma área

O primeiro empreendimento nordestino da Damha Urbanizadora

localizado em São Luís (MA) foi um sucesso de vendas.

AMOR À PRIMEIRA VISTAtotal de 316 mil m²2, sendo que 69 mil m2² foram reservados para áreas verdes e de lazer. O contorno é formado por um Cinturão Verde que permeia todo o loteamento, no qual nenhum lote fica encostado nos muros do limite do residencial. O Centro de Convívio engloba salão social mobiliado, bar, vestiários, varanda, cozinha, lavanderia e academia equipada.

Centro de convívio

PiscinaPortaria Social

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ENTREVISTA

“O Residencial Damha garante a mim e a minha família uma ótima qualidade de vida.”

orador do Residencial Damha I de Presidente Prudente, o ex-atleta e medalhista olímpico Claudinei Quirino da Silva pos-

sui uma história de vida digna de um roteiro de cinema, no qual o herói con-segue superar todas as dificuldades atropelando os obstáculos com muita humildade, persistência e uma perse-verança extraordinária. Nascido em Len-çóis Paulista (SP), “Nei” (como era conhe-cido) morou em um orfanato dos 2 aos 17 anos, pois a sua família era bastante pobre. Ao constituir a sua maioridade, trabalhou em vários empregos ganhan-do salário mínimo para sobreviver. Quan-do foi registrado como balconista de uma lanchonete situada num posto de gasolina de beira de estrada, perguntou ao frentista “Tião” qual era a sua fórmu-la para ficar forte. Foi para escapar do corpo franzino que foi apresentado ao atletismo. Em seus primeiros treinos nas pistas de Lençóis, o técnico percebeu algo diferenciado naquele novato, cuja idade de 21 anos já era avançada para a construção de uma carreira profissional.

Além de ganhar músculos, Nei mostra-va muita habilidade, técnica e veloci-dade, despertando o interesse de mui-tas equipes do interior paulista. O seu primeiro time fora dos limites de Lençóis foi em Salto (SP). Em Araçatuba (SP) che-gou a morar embaixo da arquibancada do estádio em que treinava. Sua carreira deslanchou quando entrou para o time de Prudente, sendo integrante de uma

geração de campeões com os com-panheiros André Domingos, Edson Lu-ciano e Vicente Lenílson. No auge de sua carreira, em 1999, Quirino foi um dos principais velocistas d o atletismo nacional, colecionando recordes sul-americanos, ouro no Pan-americano de Winnipeg e pódios importantes nos circuitos mundiais, correndo as provas de 100 m, 200 m, 400 m e revezamen-to 4x100 m rasos. Nas Olimpíadas de 2000, em Sidney, e no Pan de 2003, em Santo Domingo, conquistou as meda-lhas de prata na disputa 4x100 m. Con-tudo, em conjunto com o currículo de vitórias também aconteceu uma série de contusões, culminando em uma delicada cirurgia no púbis.

Final Feliz - Em junho de 2005, Quiri-no decidiu deixar as pistas durante o Troféu Brasil, encerrando o seu le-gado com “chave de ouro”. Neste torneio, ele conquistou o seu último título brasileiro. Em 2006 recebeu o convite para participar das Olimpía-das de Inverno de Turim, como atleta reserva da equipe de Bobsled (trenó no gelo). Como exemplo de boa con-duta para as futuras gerações decidiu continuar os estudos e, atualmente, integra o Programa “Heróis do Atletis-mo” desenvolvido pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). Neste projeto, o campeão visita oficinas de inúmeras modalidades incentivando os novos talentos ao aprimoramento estudantil, além da prática do esporte. Relembrando sua linda biografia e co-mentando sobre o atual nível olímpico brasileiro, Quirino concedeu uma en-trevista à Estilo Damha no conforto de seu lar, ao lado da esposa Juliana e dos filhos Ana Luiza e Cauet.

M“Quando olho pra trás vejo

tudo que passei e onde cheguei,Concluo que, se não fosse o esporte,

a minha vida poderia ter tido outro rumo.”

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BIOGRAFIA DE CAMPEÃO

Natureza é o fator que mais agrada Quirino no Damha Prudente

Fotos: Guilherme Noma

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ENTREVISTA

ESTILO DAMHA: Qual foi a importância do esporte em sua vida? Você acredita nele como formação de cidadania?Claudinei Quirino: No período dos meus 2 aos 17 anos morei no orfanato Casa do Garoto Pirajuí (SP), sendo que ao sair não obtinha muita perspectiva de vida. Trabalhei de ajudante de pedreiro, empacotador de supermercado, e numa lanchonete de beira de estrada conheci um ra-paz, que era muito forte. Como eu era muito magro per-guntei o que ele fazia para ficar forte, e ele me disse que fazia atletismo, me levando para fazer um teste na pista de Lençóis Paulista. Deste dia em diante não parei mais e comecei competindo, recebendo propostas para treinar em outros municípios. Em Araçatuba fui com a cara e coragem, morando debaixo da arquibancada do estádio em que eu treinava. Depois recebi um convite para trei-nar em Presidente Prudente, que transformou minha vida. Foi aqui que obtive os meus melhores resultados em campeonatos brasileiros, três mundiais, três olimpíadas, sul-americano, Pan-americano e ibero-americano, onde encerrei minha carreira em 2005. Nesse breve histórico, olho pra trás e vejo tudo que passei e onde cheguei. Se não fosse o esporte, a minha vida poderia ter tido outro rumo. Por isso acredito sim no esporte como um meio de inclusão, uma oportunidade para jovens serem pes-soas melhores e cidadãos de bem.

ED: Prudente criou uma geração de campeões no atletis-mo, do qual você fez parte. Você acredita que cada mu-nicípio deveria focar investimentos em uma modalidade para o Brasil se transformar numa potência olímpica?Quirino: Acho que todo investimento é válido, não a-penas, em uma modalidade, mas em várias. Quando o

município promove oportunidades para o atleta crescer e desenvolver o seu talento na cidade em que vive, os resultados aparecem com mais êxito.

ED: Qual a sua análise sobre o atual estágio do atle-tismo brasileiro no cenário mundial?Quirino: Estamos muito bem dentro do ranking mundial. Temos vários atletas que estão entre os dez melhores do mundo, mas precisamos trabalhar muito e melhorar nossas marcas e tempos, para em 2016 conquistar mais medalhas.

ED: Como prevê o desempenho dos atletas brasileiros nas Olimpíadas de 2016? Você aprova o planejamento adotado pelo COB?Quirino: Eu acredito que nossos atletas não irão apenas participar, mas também lutar por mais pódios. Aprovo o planejamento do COB, que está fazendo a sua parte em garantir, ao atleta, material e local de treinamento adequado.

ED: Conte um pouco de sua participação nas Olimpíadas de Inverno, onde integrou a equipe de Bobsled. Quirino: Quando recebi o convite para participar dessa Olimpíada de Inverno foi com a intenção de ajudar na di-vulgação do Bobsled. A minha experiência não foi muito boa e levamos três tombos, até hoje tenho cicatrizes, e ficamos em último lugar. Foi aí que percebi que não levo jeito para esportes radicais, mas torço pela seleção brasileira de Bobsled. Para mim, nunca mais.

ED: Qual a sua análise sobre o padrão de segurança e qualidade de vida do Residencial Damha Prudente?Quirino: Quando resolvi morar no Damha I, há 12 anos, foi pelo fato de viajar muito e a preocupação com a casa seria menor. Hoje continuo fazendo a mesma op-ção, pois o Residencial garante a mim e a minha família uma ótima qualidade de vida. O contato com a natureza, com os animais e o sistema de segurança são primor-diais nos dias de hoje.

ED: A Damha Urbanizadora patrocina atle-tas e eventos esportivos. Você concorda que o apoio da iniciativa privada é funda-mental para o crescimento do esporte?Quirino: Concordo plenamente e espero que a empresa sempre tome esta inicia-tiva. Todo patrocínio é importante para o desenvolvimento e crescimento do atleta e da modalidade. Que bom seria se todas as modalidades tivessem patrocinadores como a Damha.

ED: Uma mensagem para 2013.Quirino: Espero que 2013 seja um ano de paz, saúde e realizações para todos. Tor-ço para que nossos governantes tenham mais respeito com o povo brasileiro.

Quirino e família aproveitando o jeito Damha de morar bem

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MODA

FELIZ 2013VIRANDO A PÁGINA PARA RECOMEÇAR.

As cartelas de cores da estação permite abusar do colorido a tons mais sóbrios no Natal e investir em toques metalizados no branco do Reveillon. Seja autêntica na

escolha e transforme um look básico em uma superprodução.

Branco e azul em shorts e minissaias com rasteiras. Brilho de paetês na medida certa dispensa acessórios.

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MODA

Que esta é a épocamais celebradadoano, não se nega.Embora se procure manter a sobriedade, a discrição e a simplicidade, formaturas, jantares de confraternização, Natal e Ano Novo acabam trazendo à tona as mais efusivas manifestações de vaidade quando o assunto é festa.

Pelas tradições nacionais, o colorido do Natal dá lugar ao branco na se-mana seguinte, ao se rece-ber o novo ano. Mas nem de branco total vive uma festa de Reveillon. Ouro, prata, cores e detalhes têm sido acrescentados às produções, comprovando que a moda permite inova-ção nos mínimos detalhes.

CONSULTORIA DE IMAGEMO protocolo existente para festas e eventos deve ser respeitado sempre que solicitado. Já os costumes e tradições são maleáveis, mas, por questão de bom senso, é simpático manter-se de acordo com o grupo. Branco para o Ano Novo é decreto em nosso verão tropical. Os clássicos doura-do e prateado complemen-tam sem perigo de errar, mas usar complementos em outros tons pode ser bem mais divertido.

Ouro rosé nas peças: brilho na medida certa para jantares e coquetéis. Scarpins são os calçados mais indicados para complementar a produção.

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DECORAÇÃO

Incansável, o preto tem lugar garantido em qualquer época.

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Dezembro 2012 | Janeiro 2013 Estilo Damha | 69Renda e simetria de detalhes nas propostas para o dia: saltos grossos e maxibijous dão o tom de descontração.

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Dezembro 2012 | Janeiro 2013 Estilo Damha | 71

Acrescentar peças coloridas ao branco. Em lugar de uma única cor de contraste, o interessante é usar várias, repetidas também nos acessórios – um “link” que harmoniza o visual.

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Brilho no branco para o Reveilon casual.

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74 | Estilo Damha Dezembro 2012 | Janeiro 2013

A UNIÃOriado em 2011, o Bairro Sustentável é um projeto que envolve diversas iniciativas sociais, desenvolvendo um processo de requalificação urbana e um sistema

de valorização do indivíduo, através do resgate de sua autoestima. O trabalho inicia com uma série de pesquisas e estudos, em que é traça-do um panorama completo do problema, com suas principais necessidades, carências e área

de abrangência. Este levantamento também envolve conversas presenciais com os mo-radores interessados. A partir daí, as principais lideranças locais são mapeadas e a Damha re-aliza reuniões com seus representantes para explicar o objetivo da empresa na região, en-tender do que a comunidade precisa e como todo planejamento pode ser desenvolvido de forma transparente, junto com a comunidade.

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BAIRRO SUSTENTÁVELComunidade de São Carlos participa de ação do Bairro Sustentável

Como parte do Programa Associação Bairro Sustentável, a Damha Urbanizadora promoveu mais duas ações, nas cidades de São Carlos (SP) e São Luís (MA).

QUE TRANSFORMA

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Dezembro 2012 | Janeiro 2013 Estilo Damha | 75

BAIRRO SUSTENTÁVEL

Equipe no dia da limpeza e colocação de bloquetes

Empresa e comunidade trabalhando juntos

São Carlos - SP

No bairro Jardim Jockey Club, em São Car-los, foi realizado um mutirão com os mora-do-res, em prol da implantação de uma pista de caminhada em um local que servia como descarte de resíduos domiciliares e entulhos de construção civil. O cronograma foi dis-tribuído em três etapas: a primeira avaliou a topografia do terreno, a segunda promoveu um profícuo processo de limpeza da área e a terceira colocou bloquetes (pisos ecologica-mente corretos) e plantou mudas nativas, que revestiram todo o perímetro. Além da empresa e da comunidade, esta obra também contou com o apoio da Prefeitura, através da Coor-denadoria do Meio Ambiente. A próxima meta é fornecer um detalhado material de orienta-ção aos líderes, para que eles formalizem um documento oficial junto ao governo municipal, solicitando a instalação de uma academia de ginástica ao ar livre.

Moradoras do bairro vizinho, Village Damha,também colaboraram com a ação

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76 | Estilo Damha Dezembro 2012 | Janeiro 2013

O programa de mutirão também foi a estra-tégia escolhida em São Luís, com o intuito de revitalizar as moradias da Vila dos Pescado-res situada na Praia de Araçagy. Esta iniciativa foi dividida em duas fases, realizando obras de assentamento das madeiras e a pintura das casas. Sem o apoio de qualquer órgão gover-namental, este projeto envolveu um total de 40 mutirantes entre pescadores e funcionários da Associação Bairro Sustentável. A conclusão deste processo gerou estímulo para os chefes desta comunidade reivindicarem outras ben-feitorias junto à Prefeitura, como saneamento básico e coleta de resíduos sólidos urbanos. Como presente da Damha, os moradores as-sistiram a uma divertida sessão de cinema, que foi exibida no próprio vilarejo.

Casa depois da revitalização

Presente da Damha no final do trabalho: sessão de cinema

BAIRRO SUSTENTÁVEL

Revitalização das moradias dos pescadores foi feita em mutirão

São Luís - MA

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Dezembro 2012 | Janeiro 2013 Estilo Damha | 77

COTIDIANO

Mão na massa: transformação da paisagem

Alunos que participaram do Bairro Sustentável:ação gerou outras ideias

Projeto da Damhaincentiva empreendedorismo

em escolas municipaism continuação ao Programa Associa-ção Bairro Sustentável, a Damha Urban-izadora doou 100 m² de grama para a Escola Municipal Albino Batista Ferreira,

em Cidade Ocidental (GO). A empresa já ha-via revitalizado todo o entorno do colégio com uma ampla reforma das vias de acesso e re-pintura dos muros. Aproveitando este espírito de cooperativismo, o professor de Matemática, Fillipe Pacheco, criou um interessante projeto com alunos do sexto ano, cujo intuito é desen-volver o empreendedorismo integrado com o meio ambiente. “A principal filosofia do Bairro Sustentável é justamente este modelo, onde damos o primeiro passo e a comunidade con-tinua com novas propostas e ideias, que bus-cam melhorar a qualidade de vida de todos os envolvidos”, elogia a diretora de Comuni-cação e de Relacionamento com o Cliente da Damha Urbanizadora, Fernanda Toledo.

Para iniciar este projeto, o professor e os estudantes montaram uma miniempresa nas intermediações da Albino Ferreira. Antes de ir ao trabalho, Pacheco passa em uma loja de salgados da cidade e compra produtos pelo preço de R$ 0,50. Na escola, estas guloseimas

são revendidas pelo valor de R$ 1,00, e o lucro desta transação está sendo aplicado na cons-trução de uma praça no interior da escola. Este espaço estava completamente abandonado e, atualmente, apresenta um belíssimo gramado. Não esquecendo a parte pedagógica, os alu-nos com maiores dificuldades em Matemática ficam responsáveis pelo caixa. “Nossa próxima meta é realizar o dia sem papel, já que fizemos uma profunda pesquisa para saber quantas ár-vores são derrubadas para produzir o caderno que utilizamos nas aulas”, detalha o professor Pacheco.

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78 | Estilo Damha Dezembro 2012 | Janeiro 2013

Com a proposta de ensinar padrões de coletividade e cooperação às crianças e jovens, o Departamento de Relacionamento da Damha e a Administração do Residencial Damha I de Uberaba realizaram uma Assembleia Mirim. Com a presença de um moderador adulto, esta reunião colocou em prática várias ações sugeridas pelos participantes, como mutirões e oficinas de aprendizagem, propondo tornar a vida das crianças no condomínio mais harmônica e divertida.

No mês de outubro, o Parque EcoEsportivo Damha de São Carlos serviu de percurso para a terceira etapa do 9o² Tour do Brasil Volta Ciclística Internacional do Estado São Paulo. As equipes estrangeiras de ciclismo percorreram as vias de acesso ao redor da hípica, do campo de golfe e da represa Jatobá.

Para celebrar o Dia das Crianças, a administração do Damha I de Presidente Prudente programou uma

série de atividades que integrou todos os condôminos. As crianças participaram de gincanas e torneios esportivos, na ocasião foi montada uma ampla

estrutura com vários brinquedos, shows musicais, guloseimas e atividades lúdicas.

Prudente agita molecada

Parque EcoEsportivo Damha recebe Ciclismo Internacional

Uberaba conscientiza cidadãos mirins

Cartilha produzida pela Damha: ajudando a conscientizar a garotada Crianças aprendendo a exercer a democracia

Noite Feliz: pais e filhos se divertindo pra valer

Esporte: Parque Damha divulgado nacional e internacionalmente

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ACONTECEU

Participe das próximas edições da Estilo Damha. Envie fotos dos eventos e novidades do seu condomínio para: [email protected] e faça, ainda mais, parte desse estilo único Damha de viver.

No mês de outubro, a gerência do Residencial Damha I de São Carlos organizou a 6a edição da tradicional October Damha Fest. Revivendo o clima da festa de Blumenau (SC), este evento registrou a presença de 200 pessoas. Os convidados participaram de várias brincadeiras e competições, como a divertida disputa de quem vira uma tulipa de metro cheia de cerveja mais rápido.

Inserido no Programa Golfe nas Escolas, a Damha Urbanizadora levou 30 alunos de uma escola local até o campo de golfe em São Carlos, considerado o quarto melhor do país. Com a orientação de um profissional, os alunos deram tacadas, conheceram mais sobre a história e regras deste esporte e tiraram todas as dúvidas sobre a prática. O golfe retorna aos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro (RJ).

Estudantes aprendem “manhas” do golfe no Damha

Condôminos brindam Festa da Cerveja

Omar, Miguel e André

“A primeira tacada a gente nunca esquece”:Damha atrai novos adeptos

“Vira, vira, virou”: torneio divertindo amantes da loira gelada

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80 | Estilo Damha Dezembro 2012 | Janeiro 2013

Expondo todas as vantagens relacionadas com o desenvolvimento sustentável do Parque EcoTecnológico Damha, a Damha Urbanizadora participou da Mostra de Ciência e Tecnologia do 4²o Salão Regional de Turismo, ocorrida em São Carlos. Com a instalação de lindos painéis, o estande da empresa recebeu a visita de cerca de 15 mil pessoas.

O Village Damha I de São Carlos realizou uma típica festa de Halloween entre os seus moradores. As

crianças fantasiadas bateram de casa em casa pedindo “Doces ou Travessuras”. Com a presença de

240 pessoas, no salão do condomínio, a Administração promoveu um divertido evento englobando show

de mágicas, caça ao tesouro, bebidas, salgados, guloseimas e balada com DJ.

ACONTECEU

Damha é destaque em Salão de Turismo

Travessuras & Fantasias invadem

o Village

Crianças exploram condomínio para celebrar seu diaPara comemorar o Dia das Crianças, os moradores mirins do Damha I de Uberaba realizaram um divertido passeio ciclístico pela belíssima paisagem natural do condomínio. Outras atividades culturais, esportivas e de cunho educativo também foram realizadas no playground e no Centro de Convivência.

Torcedores de Prudente vibram com final de campeonatoA administração do Parque Residencial Damha I de

Presidente Prudente organizou uma festiva cerimônia para comemorar a final do Campeonato de Futebol

de Campo. Esta partida registrou a presença de muitos torcedores, que se divertiram com as jogadas “bola

cheia ou bola murcha” de amigos ou parentes.

Pôster de Campeão

Cientistas e pesquisadores conhecendo o potencial do Ecotec

Bruxas e monstrinhos: Village invadido pelo terror e pela diversão

Beatiful Day: crianças se aventuram pelo Damha Uberaba

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Dezembro 2012 | Janeiro 2013 Estilo Damha | 81

Chester

Chester com calda de umbu1 chester temperado congelado 2 colheres (sopa) de margarina1 colher (sopa) de glucose de milho1 xícara (chá) de suco de umbu2 colheres (sopa) de molho inglêsPimenta do reino a gosto

Sugestão de acompanhamentoPurê de banana da terra, farofa de banana ou batata soutê.

Tempo de preparo30 minutos

Rendimento10 porções

Modo de PreparoDescongele o chester e retire os miúdos.Coloque-o em uma assadeira, besunte-o com a margarina e regue-o com a mistura de suco de umbu, o molho inglês e a glucose de milho.Cubra o chester com papel alumínio e leve ao forno médio-baixo (190²oC), pré-aquecido, por cerca de 2 horas.Retire o papel alumínio e deixe no forno o suficiente para dourar.Reserve aquecido.

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oGASTRONOMIA

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NATALÀ MINEIRA

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Dezembro 2012 | Janeiro 2013 Estilo Damha | 83

Atualmente as áreas mais valor i zadas nos projetos residenciais são a varanda gourmet e a área de lazer. São

espaços projetados para receber com aconchego e, ao mesmo tempo, ser a extensão do interior da casa, onde família e amigos podem desfrutar de um estar e de uma cozinha gourmet totalmente integrada com a área verde. A dica de Juliana Almeida, juntamente com a Ana Cirigliano, arquitetas do escritório Ágape, de Uberaba (MG), é aproveitarmos esses espaços, já encantados, para receber no Natal!

A sugestão é aproveitar cantos em meio ao jardim e montar espaços diferenciados na varanda gourmet, ut i l i zando a própr ia rust ic idade contemporânea , ca rac te r í s t i ca em decorações externas, como aparadores de madeira, bancos e os seat gardens, em todas as suas opções e texturas. A mesa vai ficar alegre e despojada sem perder o conforto. A cor é um elemento important íssimo a ser trabalhado, pois, nessa época, a sensibil idade está aflorada e é uma passagem para receber o Ano Novo. Por isso abuse do dourado, do vermelho e do verde natural das plantas. As velas dão um brilho especial à mesa e ao buffet. As boas energias devem ser trabalhadas já no Natal! Na decoração foram usados jogos americanos de canutilhos dourados como base da montagem da mesa.

Outro cantinho especial da casa, além do tradicional espaço da árvore de Natal, é o hall de entrada. Valorizando a decoração já existente faça uma

composição com guirlandas soltas sobre a mesa baixa, bolas de Natal douradas e monte um belo arranjo

de flores para receber seus convidados.

DICASJuliana Almeida e Ana CiriglianoAgape - arquitetos associados

(34) 3314-3161 - Uberaba (MG)Móveis Casa Verde

(34) 3338 2260 - Uberaba (MG)

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GASTRONOMIA

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Dezembro 2012 | Janeiro 2013 Estilo Damha | 85

Proprietária de um conceituado restaurante em Uberaba (MG), a chef Tuca Antonio aprendeu alta gastronomia no norte da Itália,

no Instituto de Culinária para Estrangeiros (ICIF). Localizado em um belíssimo castelo medieval, esta escola é referência na culinária, recebendo chefs do mundo inteiro. Após 3 anos de estudos trabalhou com o mestre Bruno Barbieri, estrelado no guia Michelan no Ristorante Arquade. Em seguida atuou por 8 anos nos restaurantes paulistanos, experiência que lhe garantiu um excelente aprimoramento na gastronomia.

Além do negócio próprio, Tuca presta con-sultoria para a montagem de restaurantes e cozinhas industriais. Em seu restaurante, os clientes podem admirar a culinária e a preparação dos pratos. Também possui uma linha de produtos englobando azeites, chutneys, temperos, geleias, doces de compota e outras guloseimas, que são utilizados em suas receitas e vendidos aos consumidores. Tuca acredita que o sucesso da gastronomia depende de fatores que vão desde a escolha dos ingredientes de boa qualidade e sua combinação exata até a forma criativa de produzir a comida.

Mistura PerfeitaPara a ceia de Natal, Tuca apresenta um

delicioso lombo de porco recheado com os seus produtos e acompanhado de arroz.

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86 | Estilo Damha Dezembro 2012 | Janeiro 2013

GASTRONOMIA

Lombo de porco (1 kg).1/2 limão espremido.1 colher de azeite de alho Chef Tuca.1 colher de azeite de ervas Chef Tuca.150 ml de vinho branco seco.1/2 vidro de geleia de abacaxicom pimenta Chef Tuca.Shoyu, sal, pimenta do reino a gosto

Arroz Noel.380 g de arroz branco.60 g de nozes.30 g de passas brancas.30 g de passas pretas.200 ml de conhaque para hidratar as passas

Porção para 6 pessoas

Modo de preparo:Deixe as passas de molho no conhaque. Faça o arroz normalmente e na hora de servir escorra as passas e misture com as nozes, juntando com o arroz. Abra o lombo como um grande bife e comece temperando com o vinho, suco de limão, azeite, sal, pimenta e geleia. Amarre como se fosse rocambole. Pincele o shoyo e deixe descansar por 3 horas. Asse por 40 minutos coberto com papel alumínio. Descubra e teste o cozimento. Deixe dourar e sirva com o arroz Noel.

Carta de Vinhos:Château Ramon – MonbazillacSalton IntensoMontes Alpha Cabernet Sauvignon

Lombo de porco recheado com geleia de pimenta, alecrim e arroz Noel

Uma dica especialpara a sobremesa

Um pedacinho doce da vida nesse momento deve ser trabalhado com muito carinho, por isso propomos servir um minipanetone, decorado com fitas vermelha e dourada. Um presente para quem mais amamos e que estará conosco nessa data especial. Esse lindo panetone é uma especialidade Cia Sugar, que sugere servi-lo com sorvete de baunilha e acompanhado de um delicioso vinho de sobremesa Château Ramon – Monbazillac. Outra boa opção pode ser o Salton Intenso (vinho branco licoroso doce), eleito o melhor vinho de sobremesa de colheita tardia.

Vinho de sobremesa Château Ramon Minipanetone da Cia Sugar

Chefe Tuca(34) 3338-4507 - Uberaba (MG)

Cia Sugar(34) 3312-2021 - Uberaba (MG)

SERVIÇO

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88 | Estilo Damha Dezembro 2012 | Janeiro 2013

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