revista etc 2007 2008

32
E E E D D D I I I T T T O O O R R R I I I A A A L L L Caros Leitores, A revista etc. está aqui para divulgar o nosso Agrupamento, os trabalhos dos nossos alunos e as actividades desenvolvidas. Neste número, focam-se vários momentos, embora houvesse outros tantos para abordar. É caso para dizer et caetera (e ainda). Por se tratar de um projecto dedicado e aberto a toda a comunidade educativa, os interessados em participar na próxima publicação devem entrar em contacto com o responsável pela redacção. Por agora, a revista encerra a sua páginação, mas haverá mais na próxima edição. Só nos resta desejar a todos uma boa Páscoa. A Redacção PONTE… NAS ONDAS! NATAL CORTA-MATO AVALIAÇÃO DE PROFESSORES SEMANA DA LEITURA e e t t c c . . E E E d d d i i i t t t o o o r r r i i i a a a l l l Número 1 – Março 2008 – Preço 0.50 etc. ETC. A NOSSA REVISTA – AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MELGAÇO

description

revista etc 2007 2008

Transcript of revista etc 2007 2008

Page 1: revista etc 2007 2008

111

EEEDDDIIITTTOOORRRIIIAAALLL

Caros Leitores,

A revista etc. está aqui para divulgar o nosso Agrupamento, os trabalhos dos nossos alunos e as actividades desenvolvidas. Neste número, focam-se vários momentos, embora houvesse outros tantos para abordar. É caso para dizer et caetera (e ainda). Por se tratar de um projecto dedicado e aberto a toda a comunidade educativa, os interessados em participar na próxima publicação devem entrar em contacto com o responsável pela redacção. Por agora, a revista encerra a sua páginação, mas haverá mais na próxima edição. Só nos resta desejar a todos uma boa Páscoa.

A Redacção

PONTE… NAS ONDAS!

NATAL

CORTA-MATO

AVALIAÇÃO DE PROFESSORES

SEMANA DA LEITURA

eeetttccc...

EEEdddiiitttooorrriiiaaalll

Núm

ero

1 –

Mar

ço 2

008

– Pr

eço

0.5

0 etc

.

ETC. A NOSSA REVISTA – AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MELGAÇO

Page 2: revista etc 2007 2008

222

PONTE… NAS ONDAS!............. 3

S. MARTINHO................................. 4

NATAL................................................ 6

CORTA-MATO .............................. 14

AVALIAÇÃO DE PROFESSORES ............................. 15

CARNAVAL .................................... 16

ENTREVISTAS IMAGINÁRIAS.............................. 20

BANDA DESENHADA .............. 24

NARRATIVAS SOLTAS ............. 26

S. VALENTIM................................. 27

SEMANA DA LEITURA ............. 28

POESIA SOLTA.............................. 31

EXAMES .......................................... 32

RRReeedddaaacccçççãããooo

Responsável Professor Vitor Rodrigues

Criação Gráfica Estrela Meleiro Rodrigues (Assistente Administrativa)

Alunos do 5.ºA Catarina Afonso Domingues

Alunos do 5.ºB Hugo Magalhães

Alunos do 5.ºC Miguel Rodrigues, Francisco Ribeiro,

Marcelo Pereira e Alicia Pires

Alunos do 6.ºA Kelly Afonso e Joana Alves

Alunos do 6.ºB Micaela Ferreira

Alunos do 7.ºB Rodolfo Gomes, Agostinho Pires, Paulo Afonso, Joana Pereira e

Vitória Alves

Alunos do 7.ºD Bruno Pereira e Cátia Rodrigues

Alunos do 8.ºB Ana Pereira, Ana Peres,

Mélissa Oliveira, Micaela Rocha, Rafael Fernandes, Ricardo Ribeiro,

Stive Nogueira, João Rebelo, Luís Mendes e Vítor Faria

Alunos do 8.ºC Luís Carrico,

Márcia Lourenço e Hugo Gonçalves

AAAgggrrraaadddeeeccciiimmmeeennntttooosss Agradecemos, desde já, os trabalhos cedidos pelos alunos para esta primeira edição, apesar de alguns, por motivos de paginação, terem ficado reservados para a próxima publicação. Também uma palavra de agradecimento a todos os professores que envolveram os seus alunos neste projecto.

Page 3: revista etc 2007 2008

333

Naquela fria manhã do dia 23 de Novembro, a Associação Cultural e Pedagógica Ponte… nas ondas!, no âmbito da Candidatura de Património Imaterial Galego-Português, levou a cabo uma interessante iniciativa: a criação de um cordão humano a unir as duas margens do rio Minho e o lançamento, em simultâneo, de inúmeros balões. Em Melgaço, a actividade foi realizada na ponte internacional do Peso. O cordão humano, apesar do intenso frio, formou-se e passou a simbolizar a união cultural de duas regiões e os balões largados aos céus o desejo de que se concretize uma antiga pretensão: obter da UNESCO a confirmação da região como Património Imaterial da Humanidade.

Vítor Rodrigues

Vendo-os assim tão pertinho, A Galliza e mail’o Minho, São como dois namorados Que o rio traz separados Quasi desde o nascimento. Deixai-os, pois, namorar, Já que os paes para casar Lhes não dão consentimento.

PON

TE…

NA

S O

ND

AS!

Page 4: revista etc 2007 2008

444

SSS... MMMaaarrrtttiiinnnhhhooo...................................................

Dia 11 de Novembro É dia de S. Martinho Manda a tradição Comer castanhas e beber vinho. Vamos assar castanhas E a fogueira saltar Mas se queimarmos as botas Descalço terás de andar. A acção de S. Martinho Ainda hoje é falada: A fogueira, a alegria E a castanha assada. Soldado muito valente É o nosso S. Martinho Cortou a capa ao meio E deu-a ao velhinho. Com este gesto bondoso De repente o sol brilhou O mendigo agradecido O caminho continuou. Assim, todos os anos O sol volta a brilhar Para os alunos na escola O S. Martinho festejar. Vamos lá, ó meus amigos, As meninas enfarruscar Masidado com elas Que uma tareia nos vão dar. E quanto mais elas nos batem Mais nós delas gostamos É tudo na brincadeira E sempre nos aproveitamos. Mas não é só nas escolas Que se festeja o S. Martinho Lá todos na minha aldeia Festejamos com o vizinho

OOOuuutttooonnnooo......................................................................Na estação do Outono Há muito que esperar, Castanhas para comer Vinho para provar.

Festeja-se o S. Martinho, Num dia de esperança Prova-se o vinho E enche-se a pança

Prevê-se o frio E as folhas a cair As árvores a ficarem descobertas E agasalho a vestir.

Bruno Pereira – 7.º D

S. M

ART

INH

O… Aqui os nossos amigos

Marcelo, Miguel e Francisco Vamo-nos despedir agora Para ir comer um petisco Vai ser castanhas assadas Leitão, febras e marisco Venham todos, é à borla Porque convidou o Francisco. De tantas quadras fazermos Já estamos a suar Como uma castanha na fogueira Prestes a rebentar. Adeus, até pr´ó ano Para outro S. Martinho viver Outras quadras criaremos Para vos surpreender. Miguel Rodrigues, Francisco Ribeiro e

Marcelo Pereira – 5.ºC

Page 5: revista etc 2007 2008

555

S. Martinho MAGUSTO Magusto S. Martinho S. Martinho MAGUSTO Magusto S. Martinho S. Martinho MAGUSTO Magusto S. Martinho S. Martinho Magusto MAGUSTO S. Martinho S. Martinho Magusto MAGUSTO S. Martinho S. Martinho Magusto MAGUSTO S. Martinho S. Martinho Magusto S. Martinho S. Martinho MAGUSTO Magusto S. Martinho S. Martinho MAGUSTO Magusto S. Martinho S. Martinho MAGUSTO Magusto S. Martinho

Page 6: revista etc 2007 2008

666

NA

TAL…

A tarde do dia 14 de Dezembro de 2007 foi realmente especial, pois a nossa escola não se esqueceu e fez uma festa fenomenal. O último dia de aulas, que ao fim-de-semana estava acorrentado, há muito que era esperado. E de tão desejado, os professores do costume já tinham o ginásio finalmente “apetrechado”, para que tudo começasse à hora e ninguém ficasse de fora. Lá dentro, houve muita diversão e alguma “aflição”, mas toda a gente gostou da tarde que por lá passou. E foi realmente uma tarde memorável: entre vozes afinadas e outras esganadas — que para isso e muito mais serviu o Karaoke — , alunos, funcionários e professores demonstraram ter grande dote.

Pelo meio, e para divulgar uma decisão tomada em reunião, entregar-se-iam diplomas aos alunos que ao quadro de mérito já pertenciam. Se os querem conhecer, a seguinte lista devem ler: - Andreia Domingues, - Cátia Sofia Guilherme Caldas, - Kevin de Almeida Afonso, - Maria Sofia Soares Alves, - Rafaela Sofia de Castro Antoninho, - Ricardo Manuel Esteves Ribeiro, - Susana Domingues e - Telma Sofia Alves Dantas. E porque assim estava previsto na grelha de programação semanal, também houve tempo para entregar os prémios correspondentes ao renhido concurso de contos e poesias de Natal (ver páginas 8 a 12). No fim, mesmo antes de sair da escola, toda a gente cumpriu uma doce rotina: passar pela cantina e deliciar corpo e mente com churros e chocolate quente.

Vítor Rodrigues

Page 7: revista etc 2007 2008

777

Page 8: revista etc 2007 2008

888

1.º PRÉMIO

OOO NNNaaatttaaalll dddeee SSSaaarrraaa ............................................

Sara era uma menina mais ou menos da minha idade que vivia tal como eu, numa pequena vila. Os avós de Sara viviam numa aldeia próxima, situada num planalto, onde no Inverno chovia muito e até nevava. Era aí que Sara passava a Noite de Natal em família. A menina suspirava para que o Natal chegasse depressa, pois gostava muito de festas, gostava muito de neve e quase sempre nevava na pequena aldeia dos seus avós. Sara contava os dias em ordem decrescente e estava cada vez mais impaciente. Um dia, bem cedo, a sua mãe disse-lhe: — Sara, veste-te rapidamente que temos de ir à cidade. — À cidade? Perguntou Sara à mãe, sem compreender. — Sim, à cidade. Respondeu-lhe a mãe. — Fazer o quê mãe? Perguntou Sara. — Vamos fazer compras. — Compras? Continuou a menina a perguntar à mãe. — Compras sim, minha tonta. Vamos comprar as prendas de Natal. — As prendas de Natal?... Finalmente, mãe. Finalmente chegou o dia!... Sara não cabia em si de contente. Vestiu-se à pressa e lá foi com a mãe e o pai às compras. Sara adorava ir de vez em quando à cidade e quando se tratava de fazer compras, ainda mais satisfeita ficava. Lá foram para a cidade mais próxima; percorreram ruas e ruas, entraram no Shopping onde Sara adorava subir e descer as escadas rolantes, compraram as prendas necessárias e o que é melhor,

Sara pôde comer um hambúrguer no Mac Donalds. Era já noite quando regressaram a casa. Sara estava cansada mas feliz e cantava. A sua voz fazia eco pelo prédio todo e os vizinhos diziam: — Lá está a Sara a cantar. Sempre a cantar... No dia seguinte, depois do almoço, Sara vestiu a sua melhor roupa, penteou os seus cabelos aloirados, olhava e voltava a olhar para a sua imagem no espelho. Os seus olhos esverdeados brilhavam de alegria. Finalmente ia para a aldeia... finalmente era noite de Natal... Sara e os pais, chegaram a casa dos avós já a tarde ia alta. Ela mal tinha tempo para cumprimentar os avós. Parecia louca, correndo, correndo pela casa fora, cheirando os vários petiscos que a avó e a tia já tinham feito, provando às escondidas qualquer coisinha. Depois, uma corrida pelo campo e umas brincadeiras com as poucas crianças da aldeia. Foi anoitecendo. Das chaminés das casas via-se sair um fumo cinzento que se espalhava pela paisagem. Os cães ladravam na noite que se fazia anunciar de lua cheia e as pessoas recolhiam pouco a pouco aos seus lares. Sara adorava sentir no ar o cheiro do fumo saindo pelas chaminés, apreciar a noite de luar repleta de estrelas brilhantes. Só tinha pena de uma coisa: não tinha nevado.., mas estava feliz e isso era o mais importante. No dia seguinte, de manhãzinha, Sara foi acordada pela avó. — Sara! Sara!... Acorda. Sara muito ensonada, lá foi acordando pouco a pouco. — O que foi avó? — Calça os chinelos e vem à janela. Respondeu a avó. Sara calçou-se rapidamente e assim fez.

CO

NC

URS

O D

E C

ON

TOS

DE

NA

TAL…

Page 9: revista etc 2007 2008

999

Mal chegou à janela, Sara ficou boquiaberta com a surpresa. Um manto branco cobria toda a aldeia, as casas, os montes que se viam ao longe e as árvores. As árvores pareciam noivas de tão enfeitadas e branquinhas que estavam. Os seus ramos eram um espanto. Naquele momento, Sara sorriu e pensativa disse à avó: — Avó! Gosto tanto de ti... É tão bom viver na aldeia, na nossa aldeia, no nosso cantinho do céu. — A avó respondeu: É isto, filha, é isto que ainda temos de bom neste país... esta tranquilidade. Sara concordou com a avó e respondeu: — Sabes avó; sou uma menina com muita sorte por poder viver tudo isto. Só tenho pena dos meninos que neste Natal passam fome e frio e não tem a sorte de poder viver um Natal como o nosso.

Catarina Afonso Domingues – 5.ºA

2.º PRÉMIO

EEErrraaa IIInnnvvveeerrrnnnooo ...................................................................

Era Inverno, a aldeia estava coberta de neve. Em quase todas as casas, uma lareira estava acesa. As pessoas que viviam na aldeia não eram muito ricas, pois as crianças não tinham brinquedos e nem jogos para brincar. Um homem, um pouco já de idade, barbas brancas e barrigudo, que andava a passear pela aldeia, viu crianças tristes e descontentes por não terem brinquedos para brincar. Esse senhor chegou à sua casa humilde e disse para a sua mulher: — Sabes, tenho pena das crianças da nossa aldeia! — Porquê ? — perguntou a sua mulher. — Porque não têm os brinquedos que gostavam de ter para brincar, nem jogos para jogar. — Temos de fazer alguma coisa ! — exclamou a mulher. — Tens razão ! — disse o marido. O casal pensou, pensou, mas nenhum dos dois chegou a uma conclusão, até que o marido disse: — Tenho uma ideia! — Que ideia é essa?! — perguntou a esposa, admirada. — Vou fazer brinquedos para meninos e meninas. — É uma óptima ideia! O homem foi buscar madeira , barro, plástico e outras coisas que podia arranjar. - Com a ajuda da sua mulher, começou a fazer brinquedos e jogos simples. Foi nessa altura que a mulher teve uma ideia: — Eu acho que podia ir vestido com alguma fantasia! — Tens razão, já tenho uma na minha cabeça. Ana Pereira – 8.ºB

Page 10: revista etc 2007 2008

111000

— Ai sim, qual? — Vou vestido de vermelho, e como estamos no Natal, podia ir de Pai... Natal! — exclamou com orgulho! — É uma óptima sugestão! — É isso que eu vou fazer! Na noite de Natal levo um saco enorme e, pelas chaminés, deito os brinquedos. — És maravilhoso, estou orgulhosa de ti, meu marido! E foi assim, o combinado. Na noite de Natal, algo aconteceu! Seis veados estavam à porta da humilde casa do casal e, aí, o senhor teve outra ideia: — Com um trenó velho, feito de madeira, eu posso prender os veados pelas

correias do trenó e eles transportam-me. — Só tu tens ideias maravilhosas ! — exclamou a mulher. O casal fez o que o homem tinha dito e ficou tudo uma maravilha. Nessa noite de Natal, o senhor de idade e um pouco pançudo, de barbas brancas, foi um óptimo Pai Natal. No dia seguinte, dia de Natal, todas as crianças estavam muito contentes com os seus maravilhosos brinquedos. O casal feliz, passeando pela aldeia, olhando para as crianças, a mulher disse: — És fantástico, tens de fazer isto, noutros anos.

Hugo Magalhães – 5.ºB

CO

NC

URS

O D

E C

ON

TOS

DE

NA

TAL…

3.º PRÉMIO

AAA pppeeeqqquuueeennnaaa ááárrrvvvooorrreee eee ooo gggrrraaannndddeee PPPiiinnnhhheeeiiirrrooo ...........................................

— Como tu és bonito! – disse a pequena árvore ao grande e formoso Pinheiro. Como eu gostaria de ser parecido contigo! Tu manténs a tua folhagem todo o ano, enquanto eu, logo que chega o Outono, vejo as minhas folhas ficarem amarelas e caírem umas atrás das outras. O Pinheiro não disse nada. O Rei das árvores da floresta não dirigia a palavra a pequenas árvores esguias e nuas. — Ainda por cima, estamos no mês de Dezembro e a neve vai tornar-te ainda mais magnífico! – continuou a pequena árvore – As crianças virão decorar-te e serás o Rei deste bosque durante mais um mês! — O Rei do bosque? – Pensou – Não preciso de decorações para isso, já o sou durante o ano todo.

— Ah, – suspira a pequena árvore – como eu gostaria de ser como tu… — A pequena árvore está infeliz – ouvia-se aqui. — Ela também quer entrar na festa – escutava-se ali. — Por que razão o Natal é só para os Pinheiros? – dizia o esquilo. — As bolas e as grinaldas também ficariam bem numa delgada árvore… – repetiam em coro. Uma noite de Natal todos os animais se reuniram, com as patas carregadas de enfeites, de presentes e de guloseimas. Guiados pelo vento, depressa encontraram a pequena árvore. Então enfeitaram-na com grinaldas prateadas e douradas e bolas de muitas cores e muitas luzes. Cobriram-na de risos, de ternura e de presentes, e aquele Natal foi o melhor Natal jamais vivido por uma pequena árvore. Naquela noite, o grande Pinheiro ficou …muito…muito pequeno.

Alicia Pires – 5.ºC

Page 11: revista etc 2007 2008

111 111

1.º PRÉMIO

OOO eeennngggaaannnooo dddooo PPPaaaiii NNNaaatttaaalll......................................

O menino louro, Rosado, Tinha um coração de ouro. E ficou tão triste, Quando olhou Para o sapatinho Do menino pobre. Disse-lhe então: — Bem vês, amigo, O Pai Natal passou De presentes carregado, Mas já ia tão cansado Que tudo trocou. Mas, vem comigo! Agora, não faças ruído Porque ali, Nas palhinhas deitado, Dorme o menino. E assim, Foi de mansinho Em busca dos seus brinquedos Para ofertar ao amigo, Dizendo baixinho: — O engano está desfeito, Mas não digas a ninguém!

Kelly Afonso – 6.ºA

2.º PRÉMIO

PPPoooeeesssiiiaaa ooonnndddeee nnnãããooo hhhááá sssooofffrrriiimmmeeennntttooo ..............Poesia de pinheiro iluminado De coração apaixonado! Poesia de saudade e amizade Dos brinquedos recebidos na melhor idade! Poesia de Natal, de presépio na igreja. Poesia de Natal com emoção Com rimas nas palavras e no coração! Poesia para matar a saudade e imaginar De que, todas que partiram, estão no melhor lugar Poesia do Menino Jesus, Maria e José Cantando e orando com muita fé! Poesia de amigo para amigo De pedir baixinho “Venha ficar comigo!” Poesia de olhar o pinheiro iluminado Com o amor abraçadinho ao lado! Poesia de perdão e comunhão De jogar fora a tristeza e a tribulação! Poesia de sorriso gostoso E do abraço amoroso! Poesia de fazer uma prece, antes de comer Na ceia de Natal, que não deve ser de dieta para emagrecer! Poesia para dar graças do que não passou Que você muito trabalho realizou! Poesia para nos irmos encontrar Com o aniversariante do dia “ O Menino Jesus”! E entregar nessa vida de louvação No embrulho mais lindo, onde a alma e o coração Se entrelaçam numa agradecida oração! Porque é um dia especial! É Natal!

Joana Alves – 6.ºA

CO

NC

URS

O D

E PO

ESIA

S D

E N

ATA

L…

Page 12: revista etc 2007 2008

111222

Ah, que feliz que eu seria, Se com pouco houvesse alegria! Ah, que feliz que eu seria, Se neste fantástico mundo Nunca encontrasse o seu imundo! Ah, que feliz que eu seria, Se não existisse agonia! Ah, que feliz que eu seria, Se num coração infecundo Nunca encontrasse árido fundo! Ah, que feliz que eu seria!...

Victjor, Algures

3.º PRÉMIO

UUUmmm NNNaaatttaaalll dddeee AAAmmmooorrr........................

Fria noite Mas alegria a pairar Pessoas e mais pessoas Na rua a vaguear Fazem-se as últimas prendas Os últimos recadinhos Todos tão preocupados Como pássaros para os seus ninhos Naquela noite feliz Naquela noite tão fria Todos nas suas casas A rua estava vazia Não! Já me esquecia Daquela menina vadia Que no largo da praça vivia E por certo sabia Que prenda não teria Por isso na praça tão fria Um gemido se ouvia Nas casa enquanto Risos de alegria Indiferentes Àquela alma vazia Uma senhora Que a tal hora passava Viu, não fez caso A menina desprezava E pra mais estava atrasada Vendo tal desprezo Chorava desconsolada Pobre alma desalmada! Mas, uma mão Fria de neve Alguém lhe estendia Quem era? Quem seria?

CO

NC

URS

O D

E PO

ESIA

S D

E N

ATA

L…

Ninguém a via Ninguém se apercebia Do que ela sentia

Ainda não cria Naquela generosa mulher Olhou-a, mas ela dizia: — Vem comigo!

Iria? Não iria? Um sonho, uma ilusão Um Natal Sofrido em vão

Uma amiga, como uma mãe Um desejo concretizado Uma prenda, o seu calal Um Natal realizado

Um Natal assim Todos devemos ter Toas as crianças do mundo Amor dever receber

Todas as pessoas do mundo Em união Devem ter o Natal No seu coração

Micaela Ferreira – 6ºB

Page 13: revista etc 2007 2008

111333

NA

TAL

DO

S M

AIS

PEQ

UEN

OS…

sem reprimendas, prendas e mais prendas. Mas logo o caldo se entornou: Como não era o verdadeiro, foi desmascarado por um menino do primeiro. Que festa e que felicidade! Oh que idade!

Vítor Rodrigues

Em Paderne (Além), os alunos, em vez de dormirem uma sesta, fizeram uma grande festa. Tudo estava preparado e assim foi apresentado: a um cantinho e em pé, estava Jesus, Maria e José. Sem palco nem pauta, pequeninos cantaram e giraram, com tanguinhas feitas de palhinhas. E entre vermelho, azevinho e verde pinho, lá andaram saias cintilantes em danças saltitantes. Depois, ouviram-se lindas vozes e alguns “quebra-nozes”… De repente, entrou o Pai Natal – que todos o viram como tal! – e entregou,

Page 14: revista etc 2007 2008

111444

CO

RTA

-MA

TO E

SCO

LAR…

olhem que não foi nada fácil, pois havia rectas e curvas, subidas e descidas, joanetes e bolhas nos pés, cãibras e mais cãibras e dores a pontapés. Mas deixemos de parte as misérias… Vamos a coisas sérias: nos diferentes escalões, estes foram os campeões:

Juniores – 1.º Lugar (M) Fernando Rebelo Juvenis – 1.º Lugar (M/F) David Alves/Débora Oliveira Iniciados – 1.º Lugar (M/F) Matias Esteves/ Filipa Freitas Infantis B – 1.º Lugar (M/F) Bryan Alves/Cátia Cardoso Infantis A – 1.º Lugar (M/F) Hugo Magalhães/Camila Fernandes

É bem certo que estamos numa nova era: o corta-mato já não é o que era. Na verdade, já ninguém leva fouces, gadanha ou forquilha para a tarefa! Agora levam sapatilhas, calções, camisola e até boné! Ah pois é! O que é certo é que se cortou mesmo mato. Foi no dia 23 de Janeiro, logo pela manhã, que 156 corajosos alunos se lançaram à meta com alma campeã. E

E se os prémios foram para os primeiros, só nos resta aplaudir os que ao fim chegaram inteiros.

Vítor Rodrigues

Page 15: revista etc 2007 2008

111555

AV

ALI

ÃO

DE

PRO

FESS

ORE

S…

Naquele fim de tarde soalheiro do dia 23 de Janeiro, o auditório da Casa da Cultura encheu por inteiro. O tema era quente e urgente mas nada secreto, já que estava em causa o famigerado Decreto Regulamentar n.º 2/2008 – Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente. A sessão prometia e o número de professores na plateia assim o exigia. À frente, com conhecimento, coragem e determinação, o Professor Doutor João Góis Ramalho leu, dilacerou e explicou o que até esse dia o ministério divulgou. Alguns professores ousaram questionar o que na verdade não queriam aceitar, outros preferiram entrar mudos e sair calados, pois do tema já estavam queimados. No final, todos agradeceram a disponibilidade do orador e, pouco a pouco, lá saíram do auditório com

algum temor: é que consigo apenas levavam uma declaração de presença que só fazia lembrar o decreto e sua sentença.

Vítor Rodrigues

Page 16: revista etc 2007 2008

111666

No dia 1 de Fevereiro, Todos saíram à rua E o chefe foi o primeiro. Depois, e em plena natura, Surgiram os vencedores: Árvores e lavradores, Campónios com vida dura… E andavam pela verdura Gotas de água, regadores, Flores com mais de mil cores E pássaros na pendura.

CC Caa a rr rnn naa a vv v aa a

ll l

CC Caa a rr rnn naa a vv v aa a

ll l

CC Caa a rr rnn naa a vv v aa a

ll l

aa a nn naa a

Page 17: revista etc 2007 2008

111777

Seguiam-nos, com loucura, Tordos, abelhas, zumbidos, Charlatães desinibidos, Capuchinhos na aventura… E porque o mal sempre dura, Lá vinham gangsters lambidos, Hippies desaparecidos E bruxas na travessura.

Page 18: revista etc 2007 2008

111888

Por fim, e a correrem riscos, Vinham guardas bem fardados, Macacos disparatados, Candidatos a ministros… Entre os bons e os mais ariscos, Palhaços pouco enquadrados, Campinos muito esforçados E até bombeiros sinistros.

Neste Carnaval tão misto, Sem chuva nem vendaval, Tudo pareceu normal Ao espectador menos pisco! E veja-se tão só isto: Num dia tão excepcional, Pode alguém levar a mal Tudo aquilo que foi visto?

Vitor Rodrigues

CC Caa a rr rnn naa a vv v aa a

ll l

Page 19: revista etc 2007 2008

111999

Page 20: revista etc 2007 2008

222000

DDD... IIIsssaaabbbeeelll dddeee AAArrraaagggãããooo........................

Alunas: Boa tarde! A nossa entrevistada de hoje, além de muito bela, foi uma rainha muito popular em Portugal, lendária por muitos prodígios que o nosso povo lhe atribui, entre os quais o célebre milagre das rosas. Senhoras e senhores, sem mais demoras, temos connosco D. Isabel de Aragão, mais conhecida por Rainha Santa Isabel. D. Isabel: Peço desculpa por interrompê-las, mas não sou bela e muito menos santa, apenas Isabel.

Alunas: Mas em Portugal, é muito venerada em altares e ficou conhecida pelo milagre das rosas. D. Isabel: É venerada uma Santa Isabel, não eu! E aquilo não foi nenhum milagre, eu levava as rosas no meu regaço para ir enfeitar o Convento de Santa Cruz.

Alunas: E as rosas, onde as arranjou em Janeiro? D. Isabel: Em Janeiro, meninas?! Isto aconteceu em Julho. Quem vos mentiu e vos contou que tinha sido em Janeiro?

Alunas: A história diz que o milagre das rosas aconteceu numa gélida manhã de sol de Janeiro. D. Isabel: A história, a história... Contam-se muitas histórias, que não fui feliz no meu casamento, que o meu marido tinha muitas mulheres, muitos filhos e mau feitio… Tudo mentiras! Éramos muito felizes e apaixonados. Os meninos que ele trazia para casa eram órfãos e como tínhamos muitas possibilidades adoptávamo-los. Eu era muito feliz a criá-los, a educá-los e a ensinar-lhes as regras de etiqueta da alta sociedade. Não acreditem em tudo o que vos contam. Os boatos correm de boca em boca e muitas vezes são falsos.

Alunas: Mas D. Isabel foi considerada uma Santa, Rainha e bem feitora dos pobres. Se assim não fosse, não estaríamos aqui a falar consigo, pois dos fracos não reza a história! D. Isabel: Meninas, já vos disse que não é bem assim...

Alunas: Então como é? D. Isabel: Ora essa, que pergunta tão disparatada. Com as possibilidades que eu tinha, é óbvio que tinha um fornecedor holandês que me trazia flores, neste caso rosas durante todo o ano.

Alunas: E as rosas eram caras? D. Isabel: Caras! Pois um pouco! Mas não importava, pois era por uma boa causa!

Alunas: E o seu marido não se importava com esses gastos ou mentia-lhe? D. Isabel: Claro, meninas. Mas não há casamento que não tenha umas mentirinhas… Desculpem, mas a minha massagista particular está à minha espera.

Alunas: Não tem porque pedir desculpas, pois tirou-nos muitas dúvidas. Temos que admitir que achávamos que fosse mais aborrecido.

Ana Peres, Mélissa Oliveira e Micaela Rocha – 8.º B

JJúúlliioo CCééssaarr..............

As entrevistas que se seguem foram realizadas e escolhidas pelos alunos do 8.º B e C.

ENTR

EVIS

TAS

HIS

TÓRI

CA

S –

IMA

GIN

ÁRI

AS…

Page 21: revista etc 2007 2008

222111

JJJúúúllliiiooo CCCééésssaaarrr........................

Alunos: Hoje vamos realizar uma entrevista a Júlio César, o grande Imperador Romano. Imperador, qual o seu verdadeiro nome? César: O meu verdadeiro nome é Augustos Brutos e Brutos.

Alunos: O que levou os seus pais a chamarem-lhe Brutus e Brutus? César: Quando era pequeno brincava muito com legos e fazia grandes construções, mas destruía-as à bruta.

Alunos: Por acaso, a sua grande tendência para construir impérios não terá também algo a ver com os legos? César: É claro! Como já disse, quando era pequeno brincava mesmo muito com legos!

Alunos: Você considera o seu império como um filho? César: Sim, já que fui eu que o comecei a construir.

Alunos: Quais as suas técnicas para fazer grandes construções? César: Usava a força animal e do homem. Para as mais complicadas, o ET.

Alunos: Qual era a sensação de ver o seu império a crescer de dia para dia? César: Era boa, porque podíamos espalhar a nossa religião, grandeza e poder sobre os impérios e os outros povos que nos temiam.

Alunos: Qual a sua melhor estratégia militar? César: Rodear os inimigos e atacar em conjunto.

Alunos: Existiam escolas? César: Sim, mas só uma pequena percentagem da sociedade é que tinha direito à aprendizagem.

Alunos: Quanto tempo demorava a escrever um livro na sua época? César: Em média 7 anos.

Alunos: A cidade tinha água em abundância? César: Sim, tínhamos grandes fontes que nos forneciam água através dos aquedutos, ainda que às vezes caíssem.

Alunos: Tinha cuidado com a sua higiene? César: Não, tinha pouco cuidado. Eu, apesar de ser imperador, não me preocupava muito com a minha higiene.

Alunos: Quantas vezes tomava banho por semana? César: Depende… às vezes uma, outras vezes duas.

Alunos: O que fazia nos seus tempos livres? César: Via os gladiadores a lutarem entre si e contra animais e praticava os desportos radicais da época.

Alunos: Qual o motivo da sua morte? César: Foi a gripe das aves.

Alunos: Morreu feliz? César: Sim, tinha tudo o que queria e muitas vezes o que não queria.

Alunos: Se hoje fosse imperador, fazia o mesmo? César: Sim, eu fazia o mesmo porque ainda tenho um grande gosto por legos!

Alunos: Imperador Júlio César, agradecemos muito a sua participação nesta entrevista.

Luís Carrico, Márcia Lourenço e Hugo Gonçalves – 8.ºC

Page 22: revista etc 2007 2008

222222

AAAdddooolllfff HHHiiitttllleeerrr (1889-1945) No intuito de esclarecer e prevenir os leitores, apresenta-se, antes da entrevista, uma breve nota biográfica de Hitler. “Não são os neutrais ou os indiferentes que fazem a História.” O ditador alemão (nascido na Áustria) é a personificação do Mal, e provavelmente não só à escala do século. Sem qualquer Ideia que se possa considerar inovadora, ascendeu pelo carisma e pela resistência à humilhação imposta aos alemães no fim da I Guerra Mundial, o que lhe trouxe o apoio de uma parte significativa do povo germânico, que ele considerava uma “raça superior”. Tendo fundado o Partido Nazi no início dos anos 20, conquistou o poder em 1933, e em pouco tempo exterminou toda a oposição e tornou-se o senhor absoluto da Alemanha que rearmou e militarizou. Para efeitos de propaganda, utilizou de forma brilhante os novos meios de comunicação, como a Rádio e o Cinema. Com a mesma determinação, arrogância e inflexibilidade, desencadeou a II Guerra Mundial, em 1939, a pretexto de reivindicações territoriais. A sua política era profundamente cruel e ao arrepio das ideias dominantes no Ocidente, mas o Mundo teve dificuldade em acreditar no extermínio organizado de milhões de judeus em campos de concentração – o mais horroroso dos horrores do nazismo e ponto culminante na barbárie do século. Mau estratego militar, a invasão da

ADVERTÊNCIA A entrevista a Hitler é imaginária e deve ser lida como tal. A criação desta entrevista implicou, para além de alguma pesquisa (ver breve nota biográfica), uma enorme dose de imaginação. O conteúdo de algumas respostas poderá ferir susceptibilidades e causar algum constrangimento e apreensão. Não obstante, e por estarmos no campo da imaginação, consideramos essas mesmas respostas plausíveis, já que o entrevistado superou em actos quaisquer palavras. Esta entrevista foi objecto de análise e discussão na aula, tendo sido debatidos os seguintes temas: intolerância, perseguição, tortura, conflito, humilhação… Os leitores, se optarem pela leitura da entrevista, devem também levar a cabo uma reflexão profunda.

Vitor Rodrigues

ENTR

EVIS

TAS

HIS

TÓRI

CA

S –

IMA

GIN

ÁRI

AS…

URSS ser-lhe-ia fatal. Ter-se-á suicidado no seu “bunker” em Berlim, com o Exército Vermelho às portas da cidade e depois de a guerra ter feito mais de 50 milhões de mortos.

Rafael Fernandes, Ricardo Ribeiro e

Stive Nogueira – 8.ºB

Page 23: revista etc 2007 2008

222333

Alunos: Hoje o nosso entrevistado foi o causador da 2ª guerra mundial – Adolf Hitler. Poderia dizer-nos o que fazia quando era pequeno? Hitler: Andava à chumbada aos meus colegas, quando não era aos meus professores, porque me chateavam. Uma vez chateei-me com a polícia e rebentei-lhe a esquadra. Alunos: Quem eram os seus amigos de infância? Hitler: O Bin Laden, o Fidel Castro, o Sadan, o Salazar e o Mussolini. Nós divertíamo-nos a meter petardos na comida das galinhas, mas o Roosevelt chateava-nos sempre, mas nós dávamos-lhe uma tunda que ficava calado durante um ano. Alunos: O senhor teve uma vida bastante agitada. Poderia esclarecer o facto de ter instalado o pânico em toda a Europa? Hitler: É evidente. Os malditos judeus estavam a estragar a raça germânica e eu e os meus amigos nazis decidimos dar-lhes com o poder da arma e do império. Eles não mereciam estar na Europa, nem no MUNDO. Alunos: Não teve pena de matar tantos inocentes nesta grande e terrível guerra? Hitler: Só tive pena dos soldados que morreram a meu comando, mas dos outros, ou seja, os inimigos, porque eram tão pequenos que os fatos lhes eram grandes e eram tão burros que nem sabiam se o ferro flutuava, não tive pena nenhuma. Alunos: Você gostava de ter uma

Atenção: Antes da leitura desta entrevista, aconselha-se a leitura da página anterior.

Europa livre de Judeus, por algum motivo concreto? Hitler: Sim, como já disse, eles não pertenciam à grande raça germânica e eram muito ricos e eu queria o dinheiro e os seus quadros. Alunos: Os campos de concentração eram utilizados para matar pessoas. Explique-nos como era esse tal procedimento? Hitler: Nós, os nazis, dizíamos-lhes que estavam muito porcos e mandávamo-los tomar banho nos nossos “supostos” balneários. Eles achavam que estávamos a ser muito simpáticos e iam de livre vontade. Enquanto tomavam banho, deitávamos-lhes um gás que os deixava “tesos”. Alunos: Se algum oficial das suas tropas fosse um espia, que lhe fazia? Hitler: Por cada mês cortava-lhe um membro e ao 5° mês, se ainda estivesse vivo, cortava-lhe a cabeça… com o corpo fazia-se bolonhesa para as cantinas das escolas.

Alunos: Se pudesse escolher um desejo, qual seria? Hitler: Pedia que todos os Judeus bebessem um litro de nitroglicerina e depois mandava-os saltar bem alto para fazer buuuuuuuuuuuuuuuuum!!!! Touparam. Alunos: Foi um “prazer” fazer-lhe esta entrevista… e obrigado pela sua disponibilidade.

Rafael Fernandes, Ricardo Ribeiro e Stive Nogueira – 8.ºB

Page 24: revista etc 2007 2008

222444

Às vezes, uma imagem vale mais do que mil palavras. Agora imaginemos uma sequência de imagens e palavras! Foi o que fizeram os alunos do 8.ª B e C, ao recriarem em formato BD as fábulas lidas na sala de aula. Este trabalho foi realizado por João Rebelo, Luís Mendes e Vítor Faria – 8.ºB.

BAN

DA

DES

ENH

AD

A…

AAA CCCiiigggaaarrrrrraaa eee aaa FFFooorrrmmmiiigggaaa .................................................................................................................................

Page 25: revista etc 2007 2008

222555

Page 26: revista etc 2007 2008

222666

A velhinha, dentro da cabaça, engrossou a voz e respondeu: — Não vi velha nem velhinha. Não vi velho nem velhão. Corre, corre Cabacinha. Corre, corre cabação. A velhinha percorreu a serra e deparou-se com o segundo lobo. — Oh Cabaça, viste uma velhinha? A velha respondeu: — Não vi velha nem velhinha. Não vi velho nem velhão. Corre, corre Cabacinha. Corre, corre cabação. E desta forma, a velhinha chegou a casa sã e salva.

Rodolfo Gomes – 7.ºB

OOO LLLooobbbooo eee aaa CCCeeegggooonnnhhhaaa ..................

Um dia um lobo estava a comer tão depressa que um osso lhe ficou atravessado na garganta. O lobo, vendo-se então em apuros, fez mil promessas a uma cegonha para que esta lhe tirasse o osso da garganta, já que ela possuía um bico muito comprido. A cegonha assim fez. Depois, muito naturalmente, pediu ao lobo o que este lhe tinha prometido. Mas o lobo, trocista e desavergonhado, respondeu-lhe: — Como tu és ingénua e ingrata! Depois que tive a tua cabeça entre os meus dentes, de modo que poderia matar-te se tivesse querido, ainda me pedes um prémio maior...

Agostinho Pires – 7.ºB

NA

RRA

TIV

AS

SOLT

AS… CCCooorrrrrreee,,, cccooorrrrrreee

CCCaaabbbaaaccciiinnnhhhaaa ...............................................................

Uma pobre velhinha vivia ao lado de uma serra muito grande. Todos os anos a velhinha contornava a serra para ir ter com os seus sobrinhos. Dizia-se que a serra estava cheia de lobos que comiam toda a gente que a atravessava. A velhinha, cansada de contornar a serra, resolve atravessá-la. Quando entrou na serra, um grande lobo atravessou-se na sua frente, dizendo: — Ena! Hoje vou comer carne. A velhinha desesperada pediu ao lobo: — Não me comas, por favor. Hoje eu vou a casa dos meus sobrinhos que me engordam bastante e quando eu voltar já me poderás comer com um arroz doce a acompanhar. O lobo deixou-a ir para esperar para quando ela voltasse da casa dos sobrinhos. E lá foi a velha pela serra, mas quando chegava ao fim da serra deparou-se com outro lobo: — Esta já está fora de prazo, mas deve dar para aproveitar – disse o lobo. — Não me coma, senhor lobo. Eu vou a casa dos meus sobrinhos e, quando voltar, trarei arroz doce para acompanhar. O lobo deixou a velhinha ir. Ela comeu com os sobrinhos e contou-lhes o sucedido e eles preocupados pediram-lhe para contornar a serra. Mas a velhinha insistia em ir pela serra e os sobrinhos emprestaram-lhe uma cabaça bem grande para protegê-la. A velhinha vestiu a cabaça e saiu a correr pela serra qando se deparou com um lobo. Este perguntou-lhe: — Oh Cabaça, não viste uma velhinha?

Page 27: revista etc 2007 2008

222777

S. V

ALE

NTI

M… No dia de S. Valentim, andou

tudo num frenesim: cartas para aqui, cartas para ali, beijinhos adocicados, abraços bem apertados… Enfim, foi um suspirar sem fim! E é que nem o férreo cerco protector salvou a nossa escola deste vendaval de amor, pois o archeiro entrou com tiro certeiro, desde o último até ao primeiro. Se acham este texto enganador, vejam o resto da página, por favor.

Vítor Rodrigues

Page 28: revista etc 2007 2008

222888

Depois de tanta expectativa e de alguns dias a germinar, a Semana da Leitura lá conseguiu chegar. E a manhã do dia 28 de Fevereiro foi pura quimera: havia uma enorme sala cheia de livros à espera de alguém que gostasse deles também. O tempo foi passando e a organização ainda tremeu, até que o prodígio finalmente aconteceu: um livro calado e muito arrumado foi convictamente levado por alguém que o leu. E não foi caso isolado, pois logo a seguir foi o que estava ao seu lado. De repente, juntou-se um mar de gente e houve aquela alegria que é comum numa livraria. Porém, no dia seguinte, este sonho foi bruscamente interrompido e a sala ficou fechada, mas a falta estava mais que justificada: Vergílio Alberto Vieira, o poeta, visitou-nos e a Casa da Cultura ficou repleta…

SEM

AN

A D

A L

EITU

RA…

Page 29: revista etc 2007 2008

222999

No dia 29 de Fevereiro, o poeta Vergílio Alberto Vieira deu a beber a alma inteira e quem dela bebeu a sua engrandeceu. Foram muitos os que quiseram estar com alguém que tinha tanto para dar. E ninguém ficou indiferente àquela figura trancendente, se bem que este efeito seja normal em quem tem grandeza universal. No recital, os alunos, com todo o coração, emprestaram as suas vozes à declamação e ouviu-se um mar de palmas a fustigar aquelas almas. Já no final e numa atitude descontraída, todos queriam um autógrafo e cumprimentar o poeta para que a manhã fosse completa. Este não se fez rogado e a todos se mostrou desocupado. Depois de todo este alvoroço, seguiu-se um alegre almoço, que desde muito cedo se agendara na Adega do Sossego. E o que aconteceu quando o adeus se deu? Na despedida, a saudade foi logo sentida, pois a alegria daquele dia nunca se esqueceria.

Page 30: revista etc 2007 2008

333000

No dia 3 de Março, voltou a abrir portas a nossa livraria e os livros seguiram a mesma romaria. Mas a festa não foi só esta, pois os pais foram convidados, apareceram, participaram e ficaram encantados. Por fim, no dia 5 de Março, tudo chegou ao fim. Agora só nos resta voltar a sonhar para que a próxima Semana da Leitura não tarde em chegar.

Vítor Rodrigues

SEM

AN

A D

A L

EITU

RA…

Page 31: revista etc 2007 2008

333111

POES

IA S

OLT

A… És o sol

Sais de dia Com o teu brilhar Iluminas a terra Lá do alto estás a vigiar-me Amor está entre nós Com letras escreves O meu nome e Com o meu nome Fazes um poema E esse poema é para MIM

Cátia Rodrigues – 7.ºD

A noite sombria Linda como o sol A lua que parece Seguir o caracol Nas noites de luar Acende-se a lareira Com o cigarro apagado Dorme-se a noite inteira Escorrendo uma lágrima Com muito sofrimento O amor que se sente É um grande sentimento No fundo do coração Existe um sentimento Leve como as folhas Levadas pelo vento

Paulo Esteves Afonso – 7.ºB

Dois homens na rua Dormindo em cartões Sentindo frio Nos seus corações

Joana Pereira e Vitória Alves–7.ºB

Num só momento Nasceu um sentimento Lavado pelo vento Descoberto por mim Num sombrio sofrimento

Joana Pereira e Vitória Alves–7.ºB O azul do mar O dourado da areia O Sol a brilhar O cantar da sereia O mar é azul Sobre a estrela cadente Cresce a ilusão De um ano diferente

Joana Pereira e Vitória Alves–7.ºB A água a bater nas rochas O Sol a brilhar no céu O pássaro a cantar na noite E ela vestida com véu

Vitória Alves – 7.ºB

As folhas a voar Os pássaros a cantar A noite escura E o brilho do luar

Vitória Alves – 7.ºB Não sei bem o que é isto, Mas sei bem este doer… Por isso nisto insisto: Ser – homem – poeta, Que não tens morrer, Levanta-te… Dá a tua alma a beber!

Victjor, Algures

Page 32: revista etc 2007 2008

333222

Quem aos 20 não é e aos 30 não tem, aos 40 não é ninguém. Deve-se preparar bem cedo o futuro e isso implica trabalho persistente e duro. Na vida de um aluno, o trabalho é inimigo da desistência e da anulação, mas anda sempre de mão dada com a preocupação e até com a desilusão, o que é bem visível em momentos de avaliação. Os exames são disto prova e lição e, quer se queira, quer não, esta quadra já é tradição. Não será, porventura, a mais desejada, mas é a única que pode abrir uma porta fechada. E tu, se realmente queres abrir essa porta, fica atento ao que importa.

Vítor Rodrigues Quem aos 20 não é e aos 30 não tem,

EXA

MES

Data 9.00 Horas 14.00 Horas 17.00 Horas 17/06 Português (239-639)

Português Língua Não Materna - Nível Iniciação (739) - Nível Intermédio (839)

18/06 Desenho A (706) Biologia e Geologia (702) História A (623) História B (723)

Alemão (701), Espanhol (747) Francês (717, 817), Inglês (750, 850)

19/06 Economia A (712) Hist. da Cultura e das Artes (724)

Apl. Informáticas B (703) Geometria Descritiva A (708)

20/06 Literatura Portuguesa (734) Física e Química A (715) Geografia A (719)

Alemão (501), Espanhol (547) Francês (317, 517), Inglês (450, 550)

EXA

MES

EN

SIN

O S

ECU

ND

ÁR

IO –

FASE

23/06 Matemática B (735) Mat. Apl. às Ciências Sociais (835) Latim A (732) Matemática A (635)

1.ª Chamada Data 9.00 Horas

18/06 Língua Portuguesa (22) Língua Portuguesa Não Materna - Nível Iniciação (28) - Nível Intermédio (29)

20/06 Matemática (23) 2ª Chamada (Situações Excepcionais)

Data 9.00 Horas 26/06 Língua Portuguesa (22)

Língua Portuguesa Não Materna - Nível Iniciação (28) - Nível Intermédio (29)

EXA

MES

EN

SIN

O B

ÁSI

CO

, 9º

AN

O

27/06 Matemática (23)

Data 9.00 Horas 14.00 Horas 17.00 Horas 14/07 Português (239-639)

Português Língua Não Materna - Nível Iniciação (739) - Nível Intermédio (839)

15/07 Desenho A (706) Biologia e Geologia (702) História A (623) História B (723)

Alemão (701), Espanhol (747) Francês (717, 817), Inglês (750, 850)

16/07 Matemática B (735) Mat. Aplicada às Ciências Sociais (835) Latim A (732) Matemática A (635)

17/07 Literatura Portuguesa (734) Física e Química A (715) Geografia A (719)

Alemão (501), Espanhol (547) Francês (317, 517), Inglês (450, 550)

EXA

MES

EN

SIN

O S

ECU

ND

ÁR

IO –

FASE

18/07 Economia A (712) História da Cultura e das Artes (724)

Apl. Informáticas B (703) Geometria Descritiva A (708)

PROVAS DE AFERIÇÃO 4º E 6º ANOS Data 10.00 Horas

16/05 Língua Portuguesa 20/05 Matemática