Revista Evidence - 19

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A Revista Evidence, traz ao público sua edição 19;

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Índice

Seções08 Editorial

10 Entrevista

14 Irene Queiroz

16 A mulher do Século XXI

18 Marcia Alves

20 Gastronomia

25 O mercado de trabalho

Talento, simpatia e acima de tudo compromisso com o que faz

A vida depois dos 60

A mulher não é o sexo frágil

14

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1618 O talento de Goiás

para o mundo

25 A falta de qualificação no mercado de trabalho

26 Política

32 Cidades

40 Look de Moda46 Coluna Social

51 Art Déco

56 Ulysses Borges

59 Cultura e Turismo

64 Gesmar Rodrigues

66 Adalgisa Machado

68 Colunistas

69 Revista Kids

40MODA

Últimas tendências, novidades e dicas do universo da moda

51ART DÉCO

Fique por dentro das dicas e novi-dades do mundo da decoração

32CIDADES

A população cresce, e aadministração das cidades também

26POLÍTICA

Tudo que acontece no meio político

20 A delícia e a variedade da Gastronomia brasileira

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A Mulher no Poder

O ano de 2010 que marcou o inicio de uma década, chegou ao fim deixando recordações de muitas percas e ganhos significativos para uma grande parcela da sociedade. O saldo de muitos acidentes, catástrofes, mortes, guerras contra o crime organizado, desequilíbrios ambientais,

a perca do título de hexa-campeão de futebol e outros fatores negativos, de certa forma nos entriste-ceu. Mas por outro lado participamos da legibilidade da democracia ao exercemos o direito do voto, fizemos ainda mais: nos inteiramos do processo eleitoral e elegemos a primeira mulher presidenta do Brasil. Isso foi sem dúvidas, a maior conquista da democracia nos últimos tempos. Quantos tabus e preconceitos se quebraram com a legitimidade do voto nesta eleição com a chegada de Dilma Rousseff ao cargo de presidente de uma das maiores nações do planeta. Parece até ironia do destino, há anos ela foi cruelmente torturada pelo regime militar, por ter participado da luta pela liberdade de expressão. E hoje depois de décadas, sai do anonimato entrando para história como a primeira mulher chefe da nação. Parece que na vida é sempre assim, primeiro se paga o preço, depois se goza dos privilégios. Neste contexto histórico a revista Evidence não poderia deixar de registrar este momento que acabara de acontecer em nosso país. Assim como não podemos nos esquecer do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lutou durante oito anos de seu governo contra as classes elitistas distribuindo rendas pelo país e que fez cair por terra barreiras de que, um trabalhador e operário jamais poderia chegar ao poder e nem tampouco sonhar com tal mérito. Que a presidenta Dilma siga os passos de quem a aju-dou elege-la e fez do antigo “brasilzinho” o eterno devedor do Fundo Monetário Internacional (FMI), e eterno cabisbaixo nos Fóruns Mundiais da Organização das Nações Unidas (ONU), um dos paises mais respeitado no cenário mundial. Desejo sorte a nossa presidenta e que ela possa elevar ainda mais a estima desta grande nação, e encaminhar o Brasil pelo longo caminho do desenvolvimento. Tenho a

convicção que este é o sonho de mais de 190 milhões de brasileiros.

Sheyla QueirozDiretora Editorial

Editorial R e v i s t a

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DIRETORA GERAL / EDITORA

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JORNALISTA COLABORADOR

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E X P E D I E N T E

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®

.......O Senhor nos guia no caminho em que devemos andar e protege aqueles cuja vida é agradável a Ele. Se eles caírem, não ficarão caídos porque o Senhor os ajudará a se levantarem..........

Salmos 37:23 - 24

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Ela tem ideias e opiniões próprias. É estudante de direito e acompanha de perto a ascensão das mulheres na

política brasileira. Em entrevista à revista Evidence, a primeira-dama do estado de Goiás Valéria Perillo fala sobre o papel da mulher na sociedade e na política e sobre as transformações decorridas.a 65 anos. O que prevê neste estatuto dá uma sensação de fi-nal de linha. Enquanto na verdade é preciso ter consciência e sabedoria para aprender a conviver com as rugas e os cabelos brancos, aceitar as mudanças fisiológicas que vão surgindo com o tempo e procurar harmoni-camente adaptar-se a esta nova fase. O idoso deve estabelecer o hábito de ir ao médico com frequência, estabelecendo um acom-panhamento sistêmico do estado geral de saúde. Os exames são importantes no diag-nóstico de doenças tanto no homem como na mulher. A prevenção é importante, pois toda doença no início é mais fácil de ser curada.

Mulheres avantePrimeira-dama e Presidente da OVG (Organização das Voluntárias do Estado de Goiás) fala sobre o papel feminino nasmudanças sociais

Entrevista

A Frase que eu sempre gosto de citar é a do escritor espanhol

Miguel de Cervantes que diz:

‘‘Sonho que se sonha só é apenas um sonho, sonho que se sonhajuntos, torna-se realidade’’.

Revista Evidence: As mulheres sempre estiveram presentes ao lado de grandes homens desde o começo da humanidade. Qual a importância da primeira-dama na política ou na vida de um governante?

Valéria Perillo – Creio que o papel da mulher de um gover-nante vem ganhando cada vez mais importância. É uma opor-tunidade de participar de ações importantes do seu município, estado ou país e atuar efetivamente na vida pública, sem se limitar a ser apenas a mulher de uma autoridade, e, sim, uma pessoa com ideias e ações próprias, sobretudo na área social.

Revista Evidence: Que análise a Senhora faz da ascensão da mulher na política brasileira?

Valéria Perillo – Em uma comparação com os dias atuais, é difícil imaginar que a participação das mulheres na política brasileira começou há algumas décadas. Os principais direitos políticos como, por exemplo, votar e ser votada só foram re-conhecidos na década de 30, com a criação do Código Eleitoral. Isso tornou o direito do voto e também de poder se candidatar a cargos políticos no Brasil uma conquista. Mas infelizmente, mesmo com esse avanço no processo eleitoral, ainda somos minoria na política brasileira. Essa é uma condição que pre-cisa ser mudada. As mulheres podem e devem ocupar mais es-paços na política e nas decisões sobre os rumos do nosso país.

Revista Evidence: Alguns países da América Latina estabel-eceram cotas para mulheres no Parlamento, entre eles a Ar-gentina, a Costa Rica e o Peru. As cotas são uma boa solução para aumentar a participação das mulheres na política?

Valéria Perillo – Acredito que o sistema de cotas pode efetivamente ajudar a aumentar a presença da mulher na política. No Brasil, há uma reserva mínima de 30% para as mulheres na inscrição das candidaturas proporcionais para a disputa nas eleições. A partici-pação da mulher na política pode não só mudar a realidade do país, como também redesenhar as bases da própria estrutura do poder político. A atuação da mulher na política é extremamente positiva e certamente produz um impacto positivo na qualidade de vida das pessoas e na elaboração de políticas públicas para a nossa gente.

Revista Evidence: Não há dúvidas de que nos últimos anos a mulher está cada vez mais presente no mercado de trabalho. As evidências mostram uma nítida tendência crescente da participação da mulher no mercado de trabalho nos próximos anos. Em sua opinião, qual a importância do gênero no mer-cado de trabalho?

Valéria Perillo – Em todos os lugares, encontramos mulheres tão capazes quanto os homens, executando com notória competência tarefas nas mais diversas áreas. Em Goiás, por exemplo, é ex-traordinária a quantidade de mulheres que apostam em sua capaci-dade e conquistam cada vez mais o seu espaço no mercado de trab-alho, mesmo diante de todos os obstáculos. É cada vez mais evidente o propósito feminino de produzir, participar e ajudar no desenvolvi-mento econômico, cultural e social do nosso Estado e do nosso país.

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Revista Evidence: Passados tantos anos e muitas vitórias e não bastasse ter conseguido ser uma mulher com muitas facetas – ótima mãe, esposa e excelente profissional. No seu ponto de vista, a mulher do século 21 ainda continua tendo que provar a sua capacidade funcional para a sociedade?

Valéria Perillo – Evoluímos muito, conseguimos conquistar o nosso espaço em vários setores e passamos a ser mais respeitadas em todos os sentidos. Ainda precisamos romper algumas barreiras, pois vivemos em uma sociedade conservadora e patriarcal que acaba influenciando nesta busca constante pelos nossos direitos. Mas graças à disposição de se aprimorar sempre, a mulher mod-erna tem conseguido enormes avanços e conquistas no século 21.

Revista Evidence: Qual o grande desafio da mulher dessa geração?

Valéria Perillo – A mulher já percorreu um longo caminho per-meado de muitas lutas e também de vitórias para garantir seus di-reitos na sociedade. Esse é um processo longo e gradual, em que se destaca a posição firme de não retroagir naquilo que já foi ob-tido com tantos sacrifícios. Muito já foi feito e muito ainda está por fazer. Acredito que o grande desafio da mulher desta e das próximas gerações é justamente a conquista de novos espaços na sociedade como um todo. É preciso buscar novas conquistas, no-vas prerrogativas que combinem com o papel dessa nova mulher que nasceu graças às profundas mudanças no curso da história.

Revista Evidence: Que avaliação a senhora faz quanto à implementação da Lei Maria da Penha?

Valéria Perillo - Entre todos os tipos de violência contra a mul-her a praticada no ambiente familiar é uma das mais cruéis e perversas. É preocupante o número de casos de agressões físi-cas, sexuais, psicológicas e morais contra mulheres. O efeito da violência é, sem dúvida, devastador para sua autoestima, sem falar no medo e no terror de todos os dias, que causam insegurança e instabilidade. Diante disso, a Lei Maria da Penha se tornou uma ação necessária do Estado para a instituição de medidas urgentes de proteção à mulher, aumentando a pena do crime de lesão corporal ou qualquer forma de violência, elevan-do-a, inclusive, ao patamar de violação de direitos humanos.

Revista Evidence: Se a senhora fosse indicar uma mulher como símbolo da luta social no Brasil, quem seria? E por quê?

Valéria Perillo - Tenho grande admiração pela Zilda Arns. Médica pediatra, sanitarista, fundadora nacional da Pastoral da Criança, ela é um exemplo de vida. Sua incansável luta pelas crianças é um legado que certamente ficou para todos nós.

Revista Evidence: Que mensagem, poesia ou frase a Sen-hora deixa às mulheres?

Valéria Perillo – Gosto muito de um poema de Cora Coralina, que diz o seguinte: “Não sei se a vida é cur-ta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.”

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Nos últimos o ser humano tem relutado para alcançar a longevidade com qualidade. O aumento da renda e expectativa de vida dos

brasileiros na terceira idade vem crescendo de ma-neira acelerada no Brasil e no mundo nos últimos anos. Num futuro bem próximo será normal viver 120 anos ou até mais. Em 1999, a esperança média de vida dos brasileiros era de 70 anos, em 2009, passou para 73,1 anos - um aumento de 3,1 anos em uma década. Os dados são da Síntese de Indicadores Soci-ais, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A tendência a longevidade se deve ao grande avanço da Ciência em diversas áreas como, a indús-tria farmacêutica, os avanços da medicina e a tecnologia de pon-ta. A prática diária de exercícios físicos, uma boa alimentação e consulta medica rotineira, são atitudes que o individuo pode colaborar consigo próprio, acrescendo-lhe mais tem-po em vida. O ser humano é o autor da longevidade dele, como pode se entregar há uma vida nociva de vícios ou uma alimentação desregrada, o tornando obeso e incapaz de controlar as emoções compor-tamentais de forma racional. Ainda existem aqueles que não praticam atividades físicas e quando estão doentes não seguem as orientações médicas, pref-

erem se automedicar causando sérios problemas de saúde. O envelhecimento é uma fase natural do ser humano que deve ser encarado com naturalidade. O envelhecer deve ser construído ao longo da vida. O Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741 de 01/10/2003), pre-coniza a fase da terceira idade, a partir dos 60 anos. Na vida profissional a aposentadoria entre 60 a 65 anos. O que prevê neste estatuto dá uma sensação de

final de linha. Enquanto na verdade é preciso ter consciência e sabedoria para aprender a conviver com as rugas e os cabe-los brancos, aceitar as mudanças fisiológicas que vão surgindo com o tempo e procurar har-monicamente adaptar-se a esta nova fase. O idoso deve estabelecer o hábi-to de ir ao médico com frequência, estabelecen-do um acompanhamento sistêmico do estado ger-al de saúde. Os exames

são importantes no diagnóstico de doenças tanto no homem como na mulher. A prevenção é importante, pois toda doença no início é mais fácil de ser curada.

Irene Moreira de QueirozLicenciada em História pela UniversidadeEstadual de GoiásBel. Teologia – F.T. Goiânia2ª Secretaria do Conselho Municipal do Idoso de Goiânia e Diretora da Federação de Idosos de Goiás

Longevidade com Qualidade na Melhor Idade

A cada ano cresce o número de pessoas de maior idade e aumenta a longevidade das vidas

Irene Queiroz

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Podia ser um homem. Felizmente nasci mulher”. A frase é de Clarice Lispector, escritora à frente de seu tempo, que nasceu na década de 1920 e revolucionou a forma como

a literatura brasileira era vista até então. Como visionária, já agradecia sua condição feminina, embora na sua época muitos direitos ainda não fossem consentidos às mulheres. Mas a escritora sabia que ser mulher é um privilégio. É uma condição que permite gerar filhos, ter um amor infindável e fazer tudo ao mesmo tempo. A cada dia, elas provam que são tão capazes ou até mais capazes no desempenho de tarefas antes delegadas apenas aos homens. Hoje, o quadro que se percebe no Brasil, pela primeira vez na história, é de três mulheres na gestão e articulação in-stitucional do país. A primeira delas, a presidenta da república Dilma Rousseff, em seguida, Gleisi Hoffmann, que ocupa o cargo de ministra-chefe da casa civil e, por fim, o cargo de min-istra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais é ocupado por Ideli Salvatti. Este é o trio feminino que mais tem poder no Brasil. Mas o caminho desse trio não foi fácil. As mulheres começaram a ascender na sociedade após a revolução de 30. O direito aos votos foi conquistado apenas no ano de 1932. Per-sonalidades como Leila Diniz, que se tornou símbolo da mulher emancipada e independente, Chiquinha Gonzaga, compositora da marchinha “Ô abre alas” e Bertha Lutz, pioneira do femi-nismo no Brasil e fundadora da Federação Brasileira para o Pro-gresso Feminino sofreram ao lutar por seus ideais. Ao longo dessa luta, foram discriminadas e humilhadas em uma socie-

dade historicamente machista.Hoje, o Brasil registra quase quatro milhões de mulheres a mais do que homens, uma relação de 96 homens para 100 mulheres. Assistir a mulheres ocupando os mesmos cargos que homens, exercendo suas funções com extrema competência e tendo poder de escolha faz muitos se esquecerem da morosa transição que ocorreu. A escalada foi dura. A mulher teve que enfrentar (e ainda en-frenta) o preconceito machista brasileiro, a resistência dos maridos, que não se conformavam com a participação da mul-her no processo político (e hoje se veem fragilizados diante dessa mulher independente, com quem não sabem lidar), a mesquinhez do patronato, que impunha às mulheres (e ainda impõe, muitas vezes) salários baixos, sem falar do desgaste físico ocasionado pelo papel de mãe, esposa, dona de casa e profissional. Deve-se comemorar o fato de que as mulheres já constituem mais de 40% da população economicamente ativa do Brasil. No entanto, as mulheres não podem parar. Ainda há muito que avançar. Os salários pagos a elas são mais baixo que o recebido pelos homens, o preconceito machista continua arraigado nos pensamentos e comentários masculinos e, por fim, a sociedade ainda não se acostumou com essa mulher toda poderosa do século XXI.Como bem disse também a escritora Clarice Lispector, numa ânsia voraz de avançar sempre: “Liberdade é pouco. O que eu quero ainda não tem nome.” Que as mulheres continuem no poder e, acima de tudo, conquistem o inimaginável.

Felizmente mulher!

Lorena Matuziro

Você saberá a grandeza de um homem quando observar a mulher que esta ao seu lado.

Não há sucesso na vida sozinho, sempre havera uma mulher que foi ou ainda é mãe, esposa, namorada, amante, amiga, companheira...

Ruiter Abadia

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Talento nato e voz suave, cantando venceu a timidez e

descobriu que a música seria não apenas uma tera-pia, mas o estilo de vida dela. Ainda na adolescência, Maria Eugênia se apresentou pela primeira vez em público aos 12 anos de idade. Estava na companhia de familiares, quando criou coragem para subir ao palco e cantar uma das canções favoritas dela. Ma-ria Eugênia iniciou a carreira de cantora popular na noite goiana, chegando ao primeiro disco solo “Ma-ria Eugênia”, em 1992. Com ele conquistou o Prêmio Tiokô de Música da União Brasileira de Escritores de Goiás (UBEGO), o maior prêmio cultural do Estado de Goiás. Antes da fama, Maria Eugênia participou de vários trabalhos musicais com os compositores goianos e também em programas regionais e nacionais, como Empório Brasil e Som Brasil. Depois de obter certa popularidade através de um comercial de televisão, feito para o extinto Banco Estado de Goiás cantando e atuando, lançou o CD Dois Gumes, em 1994. Hoje com 19 anos de carreira, formada em música erudita, ela começa a colher os frutos de uma jornada intensa, num mercado muito disputado. Maria Eugê-nia evidencia o resultado de muito esforço e dedica-ção. Segundo Maria Eugênia, os cantores goianos e

alguns ícones da Música Popular Brasileira, são as grandes referencias musical dela. “Eu ouvia muito João Caetano, Fernando Perillo, Marcelo Barra, Chi-co Buarque e até já cantei músicas do Fagner, Elis Regina, entre outros nomes da MPB”. Sobre a semel-hança da voz dela, com a da lendária Elis Regina, ela diz ser mera coincidência. “Jamais tentei imitar ninguém. Aliás, sempre busquei um caminho alter-nativo, dentro do meu estilo musical”. Em 2006, a convite do marido, o músico e produ-tor de eventos culturais Luiz Chaffin, ela aceitou o desafio de gravar a música Companheiro, de Naire e Tibério Gaspar, para um documentário chamado MPB em Goiás - compositores dos anos 70. O pro-jeto foi um sucesso, mas nenhuma das canções havia ganhado qualquer destaque fora do universo de pes-quisadores. Depois de quase cinco anos, e sem pro-spectiva de sucesso da música Companheiro, além de não estar em nenhum dos trabalhos anteriores, a canção foi escolhida pelo diretor Marcos Schecht-man, para ser o tema de abertura da novela das seis, Araguaia da rede Globo. A partir daí, Maria Eugênia comemora o recon-hecimento que só veio após anos de trabalho. Ela já se apresentou em vários países da Europa, Áfri-ca, América Central e do Sul. E por levar a música brasileira ao exterior, ela foi condecorada com o tí-tulo de Oficial da Ordem de Rio Branco, no Palácio Itamaraty. “A música brasileira é muito respeitada fora do Brasil, me surpreendi com o público lá fora. Hoje, depois da música Companheiro, parece que passei a existir em meu país, isso é muito importante pra mim. Todo artista deseja isso”. Maria Eugênia acrescenta ainda que o sucesso nem sempre esta as-sociado com muito dinheiro. “Mas uma coisa é certa, o marketing é fundamental para abri portas para o sucesso e um leque de oportunidades”.

Cantora goiana Maria Eugênia alavanca no cenário musical

Márcia Alves

“É maravilhoso estar com uma música na abertura de uma novela que se passa em minha terra, uma música simples, com uma letra otim-ista e uma mensagem linda. Eu acho que estou mesmo numa hora mágica. Isso foi como um

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Pizza Di Parma Bella Capri Pizzaria

Rua 1131, 208 - St. Marista Goiânia-Go 62 3242-2700

Açaí com granola e BananaTrupe do Açaí

Av. T-11, 256 - St. Bueno Goiânia - Go 62 3941-6070

Quiches sabores variados Cravo e Canela Confeitaria

Av. T-10, Nº 235 – St. BuenoGoiânia - Go

62 3942-9474

Torta de Morango Café Empório 87

Av. 87, Nº 126 – St. Sul. - Goiânia - Go 62 3093-2274

Sanduíche Frango Teryaki Subway

Av. República do Líbano, Nº 2512 – St. Oeste.

Goiânia - Go 62 4009-9119

Frango Fatiado com Legumes Restaurante China

Av. T-04, Nº 199 – St. BuenoGoiânia - Go 62 3241-6210

Quitutes Empório Trigomel

Rua 03, esq. c/ 22, Nº 90 St.Central Goiânia - Go 62 3941-8702

Picanha Maturada Churrascaria Montana GrillAv. 85, Nº 2330 - St. Marista

Goiânia-Go62 3245-1781

Bifum Camarão Hakone Restaurante Japonês

Rua T-55, 830 - St. Bueno Goiânia-Go62 3945-4035

Prato de Verão Restaurante Arabe Av. 83, 205, St. Sul

Goiânia-Go62 3218-6286

Risoto de CamarãoEmpório Te Um

Av T-1 com T-48, 917St. Bueno - Goiânia-Go

62 3931-0148

Frango Mexicano Samauma Restaurante

Rua 148 esq. c/139, Lt.13 St. Marista - Goiânia-Go

62 3245-1358

Picanha NordestinaOFFICINA CERVEJARIA

Rua T-64, nº476 - St. Bela Vista Goiânia-Go

62 3093-6868

Gastronomia

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EMPÓRIO

87CAFÉ 87

Rua 87 nº 126 Setor Sul - Goiânia - Go // 3093-2274

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De acordo com pesquisas realizadas pela Con-federação Nacional da Indústria a falta de pro-fissionais qualificados no mercado de trabalho

é a maior dificuldade para as empresas em contrata-ção. Esse problema limita a empresa e prejudica dire-tamente o aumento da competitividade.A falta de qualificação atinge desde indústrias a até mesmo as empresas de pequeno porte.Entre as áreas consideradas mais afetadas está o setor de produção, a falta de engenheiros, técnicos

e operadores são as que mais enfrentam problemas nos processos seletivos.Mas a qualificação não depende apenas dos profis-sionais, muitas empresas não têm programas de capacitação, o que seria uma forma de lidar melhor com esse problema. Uma das formas de se resolver este problema é o profissional não se acomodar e buscar sempre se reciclar, fazendo novos cursos e investindo em seu potencial de aprendizado e conhecimento.

O grande nó ainda é a falta de qualificação no mercado de trabalhoHá vagas para trabalhar, mas não há quem as preencha.

Ruiter Abadia