Revista Êxito na Educação - Ano I - Número 2

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Maio e Junho de 2013. Publicação gratuita e de distribuição dirigida em toda a zona sul e centro do Rio de Janeiro. Nesta edição: "Cotas sociais: solução ou problema? - como reduzir a desigualdade sem comprometer a qualidade"; "Quem tem medo da Filosofia no Ensino Médio? - Entrevista com André Queiroz"; Reforço Escolar para quem? Alunos ou Escola?" e muito mais.

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Paula Vieira, autora das ilustrações desta edição, é formada em Gravura pela UFRJ e fez especialização em Ilustração e Design pela Pestalozzi.

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Ano I - Número 2 - Maio e Junho de 2013

Revista Êxito na Educação Cotas Sociais: solução ou problema?

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Ano I - Número 2 - Maio e Junho de 2013Revista Êxito na Educação

André Queiroz é filósofo, escritor, ensaísta e professor. Doutor em Psicologia Clínica pela PUC-SP e Professor Associado no Instituto de Artes e Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense (UFF). Publicou cerca de 20 livros. Coordenador Geral do Projeto Foucault Loucura Desrazão – é autor do argumento, além de pesquisador e roteirista da Série Foucault Loucura Desrazão – uma série em 12 episódios com realização conjunta do SESC DN e da Universidade Federal Fluminense (UFF). Direção de Eryk Rocha, montagem de Renato Vallone, direção de fotografia: Miguel Vassy

(em fase de finalização).

Êxito na Educação - André, para iniciar esse nosso bate papo coloco a questão "Para que serve a filosofia no Ensino Médio?"

- Eu diria que a filosofia deve servir para provocar o desassossego com relação a estes lugares-comuns, às imagens-clichês nas que se fundamenta, comumente, o espaço social. Em primeiro lugar, porque elege o problema como o seu quê-fazer. Qual seja isto senão voltar as coisas contra elas mesmas – contra tudo aquilo que se nos dá como assentado, naturalizado, resolvido. Desde a trivialidade, o comezinho, o ‘é isto porque é isto’, ou o ‘deve ser assim porque sempre fora desta forma desde que o mundo é mundo’ que é o modo sobremaneira como nos chegam as palavras de ordem, os juízos prévios a tanger os hábitos, a costurar nossas atitudes em direção a certa plataforma de comportamento e postura. Creio que o disparar da dúvida e, tantas vezes desde aí, o deflagrar do pensamento crítico é o que melhor poderia se esperar (e se buscar) do ensino da filosofia no ensino médio.

André Queiroz

Êxito na Educação - Este deflagrar do pensamento crítico, o ‘disparar da dúvida’, como você diz, deveria se dar de que forma?

- Menos do que propriamente um ensino de história da filosofia ou dos filósofos, e muito mais o apresentar de temas gerais que perpassem a estética, a política, a ética, a cultura, e o tomar de tudo isto sob a forma da problematização - o pensar por meio de problemas; o tomar as coisas desde o cerne delas, inquiri-las desde aí (eis o 'pensar do

André Queiroz

pensamento') - inserindo a suspeita onde se estirava a crença, enxertando o suspenso onde era o

aprumo do mundo. Eis uma parte da questão que me colocas. Outra metade seria a de situar a isto que estou elegendo como a formulação do filosófico na grade de disciplinas do ensino médio, ainda uma valia, esta mesma que elenquei? Creio que sim. Sobretudo porque deveríamos nos perguntar pelos modos como trabalhamos o ensino, a aprendizagem em nossos cursos de ensino médio.

- Não caberia então a pergunta “a que serve o Ensino Médio?”

Êxito na Educação

(Continua) >>>

André Queiroz - Sim, e isto é algo que me parece bastante básico: a que se presta o ensino médio? Por vezes, grosso modo, arriscaria dizer que há todo um caldo de cultura que norteia o ensino médio a partir do paradigma do vestibular, ser ou não ser aprovado. E um bom curso seria, neste registro, aquele que habilita ao bom desempenho a esta prova. For o caso isto – tão somente isto, tão mesquinhamente isto, ainda assim, poderíamos dizer que o ensino da filosofia tenderia a ser produtivo. Isto porque um bom ensino dos temas filosóficos (e do filosofar) acaba por render uma significativa melhora na decifração de um texto, seja ele qual for. Como se estivesse a formar um leitor, um leitor atento e inquiridor. O rebatimento disto junto a outras disciplinas é bastante satisfatório. Todavia, creio, há um malefício aí, e eu digo, na justa medida em que estará sendo formado este bom leitor que problematiza, este estudante crítico que tomasse a si a tarefa do processo de

aprendizagem sobretudo como apreciação, como avaliação do que se está aprendendo e, uma vez isto, ou melhor, uma vez as lentes multifocais desta aprendizagem, este estudante, inevitável, ele se voltará a questionar o porquê de o

paradigma de seu curso, e de sua devoção a ele deva ser o funil de algo como o vestibular. Ele, na certa que, se voltará a perguntar não mais e tão somente pelo que se presta a ser o ensino médio, mas ele se perguntará porque é que em determinado momento o norte a este ensino se tornará isto que se lhe dá como o seu norte, uma prova. Porque saberá ele, eu creio, que não é uma prova o que servirá para a medição de um percurso. Talvez ele se pergunte pelas razões a que um percurso ele deva ser avaliado sob a forma de medidas suposto formais e unificadas. Sobretudo porque um percurso é ele mesmo o que

não para de escapar, e o

quanto mais se anda em sua busca mais serão as chances de o percurso ele se alongar. Ou seria de um outro modo os jeitos ao ‘certo’: modos que

sugerissem que o percurso, o melhor dentre todos é o que mais o encurta, o que sugere que de um ponto a outro seja a reta a distância a palmilhar?

Mas será assim? E então, para quê a literatura se ela

é bem mais e bem outro do que o que se nos

dispõe entre sujeito verbo e predicados? Para quê então a história se ela nos deve chegar bem mais enviesada do que seria se ela se nos desse tão somente pela narração do acontecido, datas e lugares? E então, para quê a

biologia se o organismo não é a planilha na que o corpo se molda em ossos e musculatura, em comandos e funções, mas tantas vezes em esquecimento e memória, em transformação e recuo? Talvez este estudante crítico, tomado ao assalto pela descrença primeira, moto-contínuo da crítica (e não do

quietismo), ele comece a juntar os cacos soltos (e recalcados) pelo caminho. E perceba que o vestibular – este medidor da qualidade, esta forma de ISO regulador, é tão somente a expressão de um golpe certeiro a atender os interesses privados aplicados à educação como mercado de bens e serviços. Necessário ainda dizer quem tem medo da filosofia no ensino médio?

- Dentro desta lógica de mercado, de mercadorização do ensino, onde e como pode a filosofia inserir-se sem enredar-se nas múltiplas formas de pasteurização a que acaba por se enquadrar nas práticas em sala de aula? Faz-se possível “burlar” esse enredamento de que o sistema se vale e captar alianças entre os alunos nesta empreitada crítica onde todo o sistema de ensino com suas “disciplinas”, sua “grade” (para sublinhar o aspecto normativo da escola) possa ser criticado e, enfim, transformado?

- Pois esta é uma questão que me parece fundamental, até mesmo porque ela

Êxito na Educação

André Queiroz

requer que pensemos dentro de uma perspectiva tático-estratégica. Será se pode estar inserido sem se deixar enredar? Muito fácil e rápido seria evocar a tarefa ‘micropolítica’ de estilhaçar em variegadas partes os campos de uma ação de resistência. Estou a pensar em certa leitura que se faz (e que se promove a partir desta leitura), em terras brasilis, do pensamento de um autor como Michel Foucault. E claro está, uma vez a incidência desta leitura, e da incidência desta práxis, que a resposta a tal questão seria a de que sempre haverá a valia, e mais do que isto, a de que sempre se estará a atuar da melhor maneira quando se está a buscar os pontos vários de ações fragmentárias, específicas e pontualíssimas. Certo, certo. Difícil desmantelar este argumento-práxis sem tecer um juizo um tanto grave, e então, em decorrência disto, podermos abrir frentes outras de reflexão. Comecemos pelo juizo grave, hipercrítico: creio que há, sobretudo, a esta leitura do pensamento foucaulteano algo

como uma predominância da visada liberal. Noutros termos: promoveu-se, ou se sobrepôs, à recepção do pensamento foucaulteano no Brasil, a leitura liberal. No que podemos apontar esta promoção, esta investidura: na indicativa sobremaneira de que o ‘lugar’ e ‘modo’ de ação-intervenção seja o micropolític(o). Não propriamente a micropolític(a) tal como Foucault sugeria. Mas o micropolítico como o específico, o pontual, o setorial, ou o situado/sitiado dentro de uma

lógica que, comumente, o embarga, o envelopa, o

neutraliza. Claro está que aqui já estou a tecer a

minha crítica. E digo isto quanto a potencialidade daquilo que se estaria

a promover. Se insisto que seria aquela leitura

do pensamento foucaulteano uma leitura liberal é porque ela se permite despregar

diversas partes de um jogo que é orgânico.

Permite atuar e buscar atuar a um nível que, mesmo e

tantas vezes, esta atuação é empregada numa dinâmica que não

esgarça quaisquer contradições, ou exponha até às vísceras aquilo a que se pretende combater. Pelo contrário, inúmeras destas ações ao micropolítico acabam por estar sobreinvestindo a própria lógica sistêmica - e dou como exemplo: ações que têm investimento (custeio operacional e logístico) seja ao que se costumou chamar de 3º Setor, seja desde planilhas orçamentárias do Estado. Curioso isto! Curioso que se pretenda tecer uma

ação crítica e uma militante de resistência e recusa

quando se está a operar sob a tutela dos investidores. Por

vezes, editais de fomento, noutras vezes, verba de investimento à pesquisa advindas de grupos absolutamente comprometidos com o status quo.

- Você se refere aqui aquela agenda liberal a que países periféricos são compelidos a

Êxito na Educação

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Ilustração: Paula Vieira

Ano I - Número 2 - Maio e Junho de 2013

Revista Êxito na Educação Cotas Sociais: solução ou problema?

(Continuação da página 5)

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Cotas Sociais: solução ou problema?

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Ano I - Número 2 - Maio e Junho de 2013

Revista Êxito na Educação Quem tem medo da Filosofia no Ensino Médio?

(Continuação da página 9)

cumprir, aceitando programas, materiais didáticos, ditames sobre o que e como ensinar e aprender e que nos chegam de organizações internacionais terceirizadas e capitaneadas pelos interesses da corporatocracia internacional?

- Também a isto, mas também ainda menos do que a isto. Menos no sentido mais comezinho, mais caseiro em relação ao cozimento dos compromissos, dos acordes no que se está a operar... Sempre se nos retorna a questão sobre o como se poderá esgarçar o presente a que se está, como se poderá criar novos modos/um outro do mundo se se barganha junto a setores nos que a última coisa que se planeja (ou se vislumbra) é que o mundo que experimentamos ele se esboroe? Outro ponto imediatamente advindo desta opção liberal é a peremptória recusa de que se possa imprimir uma crítica geral, totalizante, e uma ação que possa tocar a estes pontos nodais (a este cancro) sem combatê-lo de forma radical. Leitura liberal do pensamento de Foucault! E isto até mesmo porque pouco se falará que Foucault buscou ao percurso de sua obra os modos outros do pensar, do existir, a experiência-limite tantas vezes em sua obra indicada pela forma e pelos giros com que ele imprimia a si os seus deslocamentos analíticos. Pensar que o que Foucault queria ao indicar a micropolítica como

André Queiroz

modus operandi a um certo instante das lutas fosse o se situar em definitivo ao ‘micropolítico’ é enfraquecer a força de seu pensamento. É perder, ou deixar perder, o grau de sua recusa, a urgência de ação face ao intolerável. E isto, claro está, os liberais jamais serão capazes de admitir, jamais serão capazes de

promover. Está-se geralmente a separar o joio do trigo como quem garante a si a boa colheita, o ensacamento do cereal como acumulação primitiva de capital. Noutros termos: a salvaguarda das batatas for o caso o butim de uma guerra que se cisma desautorizar o seu feito - todavia, foucaulteanos que são (ou que se dizem ser, estes

liberais) há de se ter em boa conta que nunca é que a guerra está suspensa. Ela se sustenta sob a condição de Exceção contínua (e regular) na que prima o perfeito funcionamento do Estado de Direito com seu vigor administrativo, judiciário e penal (e fiscal). Sem esquecer, ou deixar que se esqueça, os moldes/modos do patrimonialismo como traço constitutivo (e permanente) do Estado Nacional no Brasil. Noutros termos: os contornos da 'coisa pública' clivada desde os arranjos dos quintais privados, e então tudo como que enredado no plano do Mesmo, qual seja isto senão: público/privado; Estado/privilégios

de classe; código regulamentar de leis/conluio de partes; defesa da ordem e do progresso - os interesses nacionais/manutenção do assalto e dos vilipêndios que é desde a camarilha e seu pelotão de choque. Este um ponto.

- E então aí a sua crítica mordaz à condição de ‘inserção sem o se deixar enredar’?

omo não?! Isto posto, insiste a Cquestão, ela se nos volta: “inserir-se sem se deixar enredar”? Importante então que tomemos um outro plano, o da análise das forças. Pelo que será se se toma quando se

pensa que operando de dentro se pode desmantelar certas engrenagens, se pode destravar certos trincos, desobnubilar certas visadas? Pelo que será se se toma quando se está a operar aos centros da maquinaria como se o que se estivesse a fazer era o impor tamancos entre as peças de rodagem, uma greve insidiosa que paralisaria o fluxo do estado de coisas? Noutros termos, e de forma mais direta: Como garantir o potencial crítico do pensamento filosófico, do pensar filosófico, a máquina crítica da filosofia (e ela entregue ao alunado) quando se está às “múltiplas formas de

pasteurização” de que geralmente se promove ao sistema de ensino

Êxito na Educação

Friedrich NietzscheIlustração (detalhe) de Paula Vieira

«Curioso que se pretenda tecer uma crítica e uma ação

militante de resistência e recusa

quando se está a operar sob a tutela

dos investidores. Por vezes, editais de

fomento, noutras vezes, verba de investimento à

pesquisa advindas de grupos absolutamente comprometidos com o

status quo»

Site de André Queiroz:

http://andrequeiroz.com

Obras do Autor:

Ÿ (1998) A Morte falada (com prefacio de Benedito Nunes). Rio de Janeiro: 7letras.

Ÿ (1999) Foucault, o paradoxo das passagens. Rio de Janeiro: Pazulin editora.

Ÿ (2001) Tela atravessada – ensaios sobre cinema e filosofia. Belém: Cejup editora.

Ÿ (2004) O Sonho de nunca. Rio de Janeiro: 7letras.

Ÿ (2004) Outros nomes, sopro. Rio de Janeiro: 7letras.

Ÿ (2004;2011) O Presente, o intolerável – Foucault e a história do presente. Rio de Janeiro: 7letras/Faperj.

Ÿ (2007) Em Direção a Ingmar Bergman. (com ilustrações de Luizan Pinheiro). Rio de Janeiro: 7letras.

Ÿ (2007) Antonin Artaud, meu próximo. Rio de Janeiro: Pazulin editora.

Ÿ (2011) Palavra imagem - cinema filosofia literatura. Rio de Janeiro: Editora Multifoco.

Ÿ (2011) Patchwork - livro para teatro. Rio de Janeiro: Editora Multifoco.

Ÿ (2011) Imagens da biopolítica I - cartografias do horror. Rio de Janeiro: Editora Multifoco.

Ÿ (2013) A Coragem da verdade. Conversas com Ney Ferraz Paiva. Rio de Janeiro: Pazulin editora.

Ÿ (a sair): Carta à infância de Pedro.

Concepção, co-organização, apresentação, e texto de orelha:

Ÿ (2007) Foucault hoje? (com Nina Velasco e Cruz). Rio de Janeiro: 7letras/UFF.

Ÿ (2007) Barthes & Blanchot: um encontro possível? (com Nina Velasco e Cruz e Fabiana de Moraes). Rio de Janeiro: 7letras/UFF.

Ÿ (2008) Apenas Blanchot! (com Nilson Oliveira e Luiza Alvim). Rio de Janeiro: Pazulin/Faperj.

Concepção, organização, apresentação:

Ÿ (2010;2012) Arte & pensamento: a reinvenção do nordeste - Volumes 1, 2 e 3. Fortaleza: Expressão Editora/ Sesc-CE.

Ÿ (a sair) Foucault e a loucura. Rio de Janeiro: SESC DN.

Ÿ (a sair) Diálogos com Foucault. Rio de Janeiro: SESC DN.

Co-organização:

Ÿ (2007) Pensar de outra maneira – a partir de Cláudio Ulpiano. (com Mário Bruno e Isabelle Christ). Rio de Janeiro: Pazulin/UFF.

Ÿ (2009) Aspectos do cinema português. (com Jorge Cruz, Leandro Mendonça e Paulo Filipe Monteiro).

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Revista Êxito na Educação

Ano I - Número 2 - Maio e Junho de 2013

Quem tem medo da Filosofia no Ensino Médio?

formal tradicional? Dois ou três tempos de aula semanais numa grade de disciplinas que sequer elas se atravessam de forma transdisciplinar, seria suficiente? Dois ou três tempos (quando isto!) se pouco ou nada sequer se misturam (ou se confundem na boa confusão das fusões) o que se irá trabalhar ao estudo das línguas, das literaturas, das geografias, das histórias, das ciências, das biologias, das matemáticas? Cada qual a operar como se fossem mônadas autoreguladas/autoreferidas e cada qual disposta a atender a um conteúdo programático que se pretende universalizante e desterritorializado, e ainda assim a incidência da força que promove o pensar crítico? Será resiste esta potência crítica, a função da filosofia sob uma tal condição, sob um tal contexto? Pelo que será se toma um aquele que, a despeito de todo este cenário muito pouco ou nada dado às alternâncias e aos trânsitos, ainda assim afirma que se está a fazer o jogo de formiguinha, levando o grão

de um ponto a outro, levando o trabalho, necessário e possível, de uma estação a outra? Será não se percebe que há de se operar ao descarrilamento do comboio?! Mas

tal descarrilamento parece pressu-por ações que são coletivas, e ações que teçam a crítica radical ao estado de coisas da educação formal e que busquem promover formas outras ao trabalho do ensino, à compreensão do que é o

ensinar e ao quê ele se presta. Fazer balançar os lugares comuns da educação, da escola que se faz no Brasil (não estou fazendo a crítica com relação às ações positivas e

afirmadoras de uma nova escola!). Fazer mexer com vigor e urgência na relação profes-sor/aluno, disciplina/conteúdo, escola/comunidade/espaço social - coisas que já Paulo Freire evocava há quantos anos, quarenta, cinquenta anos? Necessário que não se abdique da gravidade e amplitude de tais problemas (e dos campos à intervenção). Creio ser mais inconveniente a ação de esgarçar, a de explodir - ações de resistência e recusa. Inconvenien-te sobretudo porque se põe em suspenso a divisão de qualquer butim. São os necessários sacrifícios para o quando das

batalhas, o calor e estridência delas. Todavia, não creio na potência do criar que não seja suficientemente suja dos embates radicais face ao intolerável.

Ilustração de Paula Vieira

O Sonho de Nunca (Romance)Editora: 7LetrasAutor: André QueirozAno: 2004Edição: 1Páginas: 124ISBN: 85 7577 099 3

«Na linha divisória entre a finitude dos seres e a substância ilimitada de que é feita essa

finitude, este romance de André é a narração de um passado impossível que faz parte de um sonho que é de nunca. Nele acrescenta-se o que não foi, o que nunca houvera. O Sonho de nunca é uma fascinante teatralização através de um jogo de memória, numa progressão de sentido, progressão de verdades e de situações encenadas. É também a história de José e Thiago que buscam o reconhecimento de um pai cuja fatia de olhar repartido confunde-se com o medo: o medo era meu pai. José é aquele a quem o pai não consegue ofertar a senha da vitória. Em primeira pessoa, ele é o narrador herdeiro dos fantasmas da mãe e da irmã. A irmã é Maria, a quem coube a resistência, para recompor os prantos e emprestar forças ao que José suportava ser. Digamos que o romance se constrói a partir de uma separação no tempo e no espaço. O texto conduz-nos e reconduz-nos à cercadura trêmula das cenas repetíveis e irrepetíveis de José como o pai, a mãe e os irmãos, na Caraíbas de 15 anos atrás, que não mais existe, mas que fora maior e menos do que José pensara. Talvez este romance de André Queiroz seja uma narrativa dirigida à travessia na situação de abandono de cada um. Resta a José responder Larga! Larga! ao desespero do pai e à sua pergunta lacunada que poderia ser a pergunta essencial de qualquer um de nós...» (Mário Bruno)

Imagens da biopolítica I - cartografias do horrorEditora: MultifocoAutor: André QueirozAno: 2011Páginas: 228ISBN: 978 85 7961 419 4

«O que resta de Hiroshima, meu amor? Que lá não se viu, mas que aqui persiste? Um

vento de luta comum que não é uma luta que generaliza, mas um plano de onde é possível uma singularidade. Luta não como palavra de ordem, mas desde a desordem. E o levante deve manter-se, persistir sem regra geral ou manifestos libertadores, vivificando tal potência na confabulação dos anônimos, no comum que não as torna um só discurso, mas que incita suas forças conjugadas em sua diferença.(...) Soprar estas páginas para alçar as palavras do mundo. Testemunho, enfim, da pregnância do que escapa, desfa-zendo contornos e ganhando energia, rea-cendendo nosso contemporâneo tão por vezes acinzentado.(...) Estamos mudos, meu amor. De modo algum calados. Não se trata de uma encenação teórica e sim de um ato de fala, arma de combate, ato em palavras, o resistir das falas, ato desde as palavras, o persistir dos atos. Das palavras, o ato. Pala-vras do testemunho. Um saber-se do aconte-cimento pelas bocas de quem o viu a fundo a ponto de cavar a própria fala no silêncio. É também pelo testemunho que aqui nos é dado o horror. No ruído dos passos, nas catracas fabris, no ranger dos trilhos, no pingar de tantos fluidos e estalar de ossos, só sobra um brado. E de dito em dito faz-se, enfim, o que não nos pertence. Num enlace que persiste e ressona a acordar os feixes de tantos que repousam ignorantes do que se passa ao seu redor.» (in Apresentação de Diego Lima, Gabriel Alvarenga e Talita Tibola)

A Coragem da Verdade - conversas com Ney Ferraz PaivaAutor: André QueirozEditora: PazulinAno: 2013Edição: 1Páginas: 308

«Livro de entrevista na que André Queiroz revisa seu percurso de escritor, seu

processo de formação, a condição de leitor, de ensaísta, de filósofo e professor universitário. Os temas giram em torno de: livros lidos desde a infância; o ingresso nas formas da militância; as primeiras influências (Marx, Sartre, Foucault). A universidade – a de ontem, a de hoje. A literatura, o ofício de escrever, o espaço literário, o mercado editorial. Os horrores do Século XX – as ditaduras cívico-militares em América Latina, os genocídios fascistas. Os desaparecidos políticos. O intelectual, o escritor, o militante -Haroldo Conti, Francisco Urondo, Rodolfo Walsh. A literatura de testemunho. A literatura brasileira e latino-americana. A experiência do trágico. O trabalho da memória, o esquecimento. O cinema, a filosofia.»

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Reforço escolar pra quem? Alunos ou Escola?A resposta parece óbvia – a maioria talvez responda que reforço escolar destina-se aos alunos. Outros talvez reflitam que se os alunos precisam de reforço, talvez o problema esteja na escola. A conclusão a que chegamos é que existe uma crescente oferta de aulas de reforço, estudo dirigido, acompanhamento escolar e cursos preparatórios que talvez expressem os problemas por que a escola como um todo vem passando: turmas com cada vez mais alunos, professores despreparados e mal remunerados, um currículo e um sistema de avaliação herdados do século dezenove e que muito pouco têm a ver com as exigências do século vinte e um. Em meio a este quadro desalentador despontam inúmeras alternativas, uma multiplicidade de saídas. Não se pode mais pensar em um sistema único, menos ainda para um país continental como o nosso, com tamanha desigualdade social e diversidade cultural.

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Delymar Cardoso, professora com vinte e cinco anos de experiência em educação infantil e dedicada

nos últimos dez ao preparatório que criou inicialmente para o Colégio Pedro II no Rio, reflete sobre as transforma-ções por que vem passando o ensino e como se agravaram os problemas que fizeram aumentar a oferta deste tipo de serviço: o reforço escolar.

próprias escolas. Então começou a se perguntar onde estava a origem do problema: os alunos estão mais desmotivados, com menos limites e desencantados com os estudos ou é a escola de um modo geral que está menos atraente e menos eficaz para atrair a atenção de alunos cada vez mais mergulhados em dispositivos tecnológicos com os quais ainda é difícil a escola competir?

Depois de uma década, ela pensa que são todos esses fatores e uma porção de outros. “A crescente mercadorização do ensino é talvez o principal destes fatores”, explica ela, “pois fez com que as escolas aumentassem o número de alunos por sala de aula, sem aumentar a qualidade do ensino ou as condições de trabalho do educador”. Delymar acredita que é impossível para um

colégio – mesmo entre os mais tradicionais e caros do bairro – oferecer um atendimento personalizado ao aluno, quando a realidade é de quarenta alunos por sala de aula e apenas uma professora e uma assistente para dar conta de todas as dificuldades que os alunos tenham em relação às matérias.

No início as turmas eram pequenas e as aulas eram ministradas em sua casa ou em aulas-passeio revesadas em dois espaços culturais de Botafogo: o Museu do Índio e a Casa de Rui Barbosa. Todo o conteúdo era ministrado no primeiro semestre e os simulados (aplicação das provas anteriores do Pedro II) eram oferecidos em um espaço que alugava no mesmo bairro. “Foram anos mágicos” - explica a professora - “os alunos amavam aquelas aulas divertidas, com intervalo para o piquenique, a

Aula Passeio na Casa de Rui Barbosa (2003)

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Aula Passeio na Casa de Rui Barbosa (2008)

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Ano após ano, Delymar viu seus alunos se multiplicarem e percebeu que além das aulas preparatórias, o que os alunos precisavam era de “reforço escolar” para conseguirem passar nas provas de suas

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lousa portátil e bem pequena que ia passando de mão em mão... os alunos não sentiam o tempo passar e a aula rendia, todos produziam muito”.

Ano após ano, o preparatório dedicou-se ao trabalho 100% individualizado e em turmas pequenas, onde o ritmo e dificuldades de cada aluno é observada e buscada uma solução, uma saída. “Sem este nível de atenção, que hoje é produto escasso no mercado, não tem como o aluno receber o que precisa e estar apto a fazer certas provas, cumprir satisfato-riamente certas etapas”, explica.

Mesmo com os alunos do Ensino Médio esta personali-zação é indispensável. O fato de estarem tão preocupados com os concursos de ingresso para o Nono Ano ou mesmo para o ENEM, acaba sendo enfatizado o adestramento repeti-

tivo e por memorização, sem o ensino que contextua-liza, que cons-trói pontes entre as disciplinas, que dá sentido àquilo que se aprende e ensina.

“As próprias escolas oferecem turmas de reforço” - diz Delymar

- “e isto é um sinal de que elas mesmas estão se dando conta das lacunas que deixam na formação de seus alunos”. Claro que podemos refletir sobre um sistema de ensino obsoleto, com raízes no século dezenove e pouco afinado com as demandas desta realidade da hiperconectividade, da computação em nuvem, das redes sociais como mídia principal de comunicação, a proliferação de dispositivos e

Aula Passeio no Parque Lage

hora do lanche (2003)

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aplicativos móveis que poderiam ser utilizados e otimizados pela escola, tornando o processo de aprendizagem pouco penoso, mais divertido, mais humanizado – nos termos do que se considera mais humano e “amigável” hoje em dia.

“Mas não basta aproveitar toda a tecnologia em sala de aula, se o aluno continuar sem a atenção e foco do professor sobre ele e suas necessidades. Levar os alunos a um passeio, propor que se apresentem, mostrar que todos podem falar e devem aprender a ouvir, pode ser um jeito simples de conquistar a atenção dos alunos. Pode parecer chavão, mas é preciso um bocado de amor para fazer com que o aluno passe a amar a fazer aquilo que precisa: estudar”, conclui Delymar.

Alunos do Norte e Nordeste apresentam atraso de aprendizagem de quatro anosAlunos de estados das regiões Norte e Nordeste do Brasil apresentam um atraso de aprendizagem de quatro anos em relação a estudantes do Sul e Sudeste. A constatação é de estudo da Fundação Lemann a partir de microdados da Prova Brasil — avalia-ção nacional que mede a qualidade do ensino no país.O levantamento aponta que, ao término do ensino fundamental, no 9º ano, estudantes que moram em Alagoas, Maranhão e Amapá dominam menos conheci-mentos de português e matemática do que aqueles que estão terminan-do o 5º ano na rede pública de Minas Gerais, Santa Catarina e também do Distrito Federal.

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"A reforma na educação precisa acontecer com mais velocidade", diz Cybele Oliveira«A reforma na educação é ampla, com-plexa e precisa acontecer com mais velocidade", defendeu a educadora Cybele Oliveira, homenageada em 11/04/2013 no evento Empreendedor do Ano, da Ernst Young & Terco. "O momento da educação brasileira exige atenção, investimentos e esforços concentrados para as mudanças que desejamos", enfatizou a líder do Icep (Instituto Chapada de Educação e Pesquisa), vencedora do prêmio Empreendedor Social 2012, realizado pela Folha em parceria com a Fundação Schwab.Leia mais: http://vai.la/34xy

Ferramenta auxilia a identificar revistas para publicação de artigosA escolha de um periódico para publicar um trabalho representa a maior dificuldade enfrentada hoje por pesquisadores da China – país que registra uma das maiores taxas de crescimento de produção científica no mundo – durante o processo de preparação de artigos científicos.

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Ensino médio brasileiroera ruim. E está pior

Só um em cada dez alunos encerra

ciclo sabendo o que deveria em

matemática — número inferior ao me-

dido em 2009. Em português, a situa-

ção também não é boa, revela relató-

rio da ONG Todos Pela Educação.

O ensino médio reúne atualmente

alguns dos piores indicadores da edu-

cação brasileira. É nessa etapa da

educação básica que se concentram as

maiores taxas de abandono escolar e

também as notas mais baixas no Ideb,

índice que mede a qualidade de

nossas escolas. E o pior: a situação não

está melhorando, como comprova

relatório divulgado recentemente pela

ONG Todos Pela Educação

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As várias faces da escola do futuro

Que o ensino hoje precisa ser reformu-

lado para tornar mais interessante e

relevante para os alunos é quase ponto

pacífico. O problema é como. Em abril

(04/04/2013) mais de 800 pessoas

interessadas no tema se reuniram em

São Paulo no Transformar, evento rea-

lizado pelo Inspirare e pela Fundação

Lemann, para tentar encontrar a res-

posta. Mas, ao fim de um dia inteiro de

intensos debates, a conclusão a que se

chegou é que não há resposta. Há

respostas.

“Se você acha que esse sistema que

vocês têm hoje é ruim e querem subs-

tituí-lo, desistam. Qualquer sistema úni-

co vai ser ruim, vocês não têm que en-

contrar uma solução, mas várias”, disse

Melissa Agudelo, diretora pedagógica

da High Tech High, rede de escolas

norte-americana que busca persona-

lizar o ensino por meio do aprendizado

baseado em projetos, uma das ten-

dências apresentadas no evento.

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Clip

ping

Matemática e ciências no país são piores do que na EtiópiaUm relatório do Fórum Econômico Mundial, publicado na quarta-feira, aponta o Brasil como um dos piores países do mundo nos ensinos de matemática e ciências. Entre 144 nações avaliadas, o país aparece na 132ª posição, atrás de Venezuela, Colômbia, Camboja e Etiópia. Outro dado alarmante é a situação do sistema educacional, que alcança o 116º lugar no ranking - atrás de Etiópia, Gana, Índia e Cazaquistão. Os dois indicadores regrediram em relação à edição 2012 do relatório, em que estavam nas 127ª e 115ª posições, respectivamente.

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“O papel da educação é subverter as regras”O professor da Universidade de Bar-celona e doutor em Filosofia da Edu-cação, Jorge Larrosa Bondía, acredita que a educação é um lugar de reco-meço do mundo e de refúgio da infância, um momento de acolher as crianças e iniciá-las na relação com o mundo. “A educação tem a ver com amor e responsabilidade. É o ponto em que decidimos se amamos o mundo o bastante para assumir a responsabilidade por ele e o renovamos com a chegada dos mais novos.”

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Práticas sustentáveis nas escolasCom o tema “Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis”, a IV Conferência Nacional Infanto-juveni l pelo Meio Ambiente (CNIJMA) tem o objetivo de fortalecer a cidadania ambiental nas escolas e comunida des, promover espaços educadores s u s t e n t á v e i s e a p r e s e n t a r propostas para políticas públicas, por meio de uma educação crítica, part ic ipat iva , democrát ica e transformadora. O debate nas escolas já iniciou e segue até 31 de agosto. A etapa nacional da conferência acontecerá de 25 a 29 de novembro, em Brasília.

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Revista Êxito na Educação

Ano I - Número 2 - Maio e Junho de 2013

Revista Êxito na Educação - Ano I - Número 2 - Maio e Junho de 2013. Publicação gratuita de distribuição dirigida. As opiniões emitidas nas matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores, bem como a veracidade do veiculado sobre produtos e serviços são de responsabilidade dos respectivos anunciantes. Este exemplar não pode ser vendido. Após a leitura, compartilhe com outras pessoas e encoraje-as a fazer o mesmo. Acesse e baixe a versão digital e a leia em seu telefone ou dispositivo móvel, economizando papel. Se resolver descartar, antes doe para uma biblioteca ou invente uma. Libere este exemplar para que outras pessoas como você possam lê-lo. Por fim, recicle. : Editor: Ricardo Paes de Figueiredo ; Contato comercial: Gabriel Wasserman [email protected]; Editoração: Studio Redesenho; Tiragem: 20.000 exemplares; Distribuição: Centro e Zona Sul da Cidade do RJ; Agradecimentos especiais: Aline Bourseau, Ana Carolina Grether, Ana Paula Leite, Alzira Costa, André Queiroz, Dinho Valladares, Delymar Cardoso, Gabriel Wasserman,

EXPEDIENTE [email protected]ção: Paula Vieira (http://www.fanelorn.net)

Iara Scherer, Marcelo Müller, Neuromusicoterapia, Patricia Wasserman, Paula Vieira e Raphael Paes.

Ano I - Número 2 - Maio e Junho de 2013Revista Êxito na Educação

Cód. 01 1/246,66 x 3,37 cm

Cód. 03 1/126,66 x 6,75 cm

Cód. 02 1/1610 x 3,37 cm

Cód. 04 1/810 x 6,75 cm

Cód. 05 1/410 x 13,5 cm

Cód. 06a 1/36,66 x 27 cm

Cód. 06b 1/320 x 9 cm

Cód. 07a ½10 x 27 cm

Cód. 07b ½20 x 13,5 cm

Cód. 08a, 8b, 8c e 8d 1/120 x 27 cm

Cód. 09 2/140 x 27 cm (2 págs)

(21) [email protected]

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Anuc

ie Já

!

COLÔNIA DE FÉRIASFAZENDO ARTE NAS FÉRIAS

Durante 3 (três) semanas as crianças a partir de 5 anos poderão mergulhar no mundo da arte através dessa colônia de férias artística. Ao final da Colônia

as crianças irão participar da montagem de um espetáculo. A idéia é convocar a criançada para “fazer arte”. Teatro, dança, circo, música e artes plásticas são os ingredientes dessa novidade da Companhia de Teatro Contemporâneo.

Nossa proposta é dar uma alternativa diferente aos pais que desejam oferecer uma diversão saudável para seus filhos, mas que proporcione também um desenvolvimento da criatividade e sensibilidade. São duas turmas de 3 a 6 anos e de 7 a 13 anos. Com apenas 14 alunos por turma, as aulas se realizarão num teatro de verdade, para proporcionar a experiência mágica de experimentar a magia das luzes da ribalta.

As aulas são 5 (cinco) atividades artísticas ligadas ao teatro: Interpretação, música, dança, circo e artes plásticas.

Ÿ Na aula de interpretação: teatro com jogos, improvisação, trabalho de grupo, criação de histórias, trabalho com texto e cenas.

Ÿ Na aula de circo: malabarismos, pratinhos chineses, swing, clown, pequenas acrobacias de solo.

Ÿ Na aula de dança: jogos, coreografias, trabalho com possibilidades de corpo para os personagens etc..

Ÿ Na aula de música: instrumentos, canto, e criação de novos instrumentos.

Todas as aulas são dadas num palco de verdade. A colônia de férias já apresentou as seguintes peças:

O Sitio do Picapau Amarelo, As Aventuras de Pedro Malasartes, Os Saltimbancos, O Mágico de Oz, Festa no Céu, Alice no País das Maravilhas, A Bailarina Rosa e o Soldadinho Azul.

A Colônia Fazendo Arte nas férias acontece na Sede da Cia. de Teatro Contemporâneo - Rua Conde de Irajá 253, em Botafogo.

Horário: das 13h às 18hInvestimento: R$ 310,00 por semana

Informações

2537-52043172-52013172-5206

ou pelo [email protected]

Companhia de Teatro Contemporâneowww.ciadeteatrocontemporaneo.com.br

Rua Conde de Irajá, 253 - Botafogo

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ÊXITO é quandonão desistimos

diante dos DEGRAUS