Revista face amigos 15

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Uma Revista Cristã de Cunho Social. A décima quinta edição vem apresentar temas relevantes para a comunidade cristã e todos aqueles que desejam apreciar informações importantes para a sua vida diária e espiritual. É uma revista com material inteiramente voluntário e grátis! Leia, baixem para os seus equipamentos de leitura e compartilhem com seus amigos. Deus abençoe a todos.

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A Revista Face Amigos é uma revista cristã com cunho social que visa a divulgação da fé cristã evangélica em suas diversas forma denominacionais e culturais de âmbito brasileiro e a partilha e difusão de informações sociais que melhorem e beneficiem nosso público leitor. A Revista não se responsabiliza pelos conteúdos enviados e aprovados para edição, ficando toda a responsabilidade de suas in-formações e critérios textuais sobre seus autores. A exposição de suas matérias, conteúdos e credos também são de fórum íntimo e sua responsabilidade também pertencem a seus autores.As imagens e ilustrações utilizadas são meramente ilustrativas e retiradas da inter-net, citando os devidos endereços quando pertinentes e quando as imagens não forem de livre exposição.

Rev. Sandro Luiz T. dos SantosEdição Nº 15

Ano: 2015 Março

Editor

Querido amigo leitor, Estamos em 2015, um ano de muitos desa-fios para o povo de Deus. No entanto creio que será também um ano de grandes milagres do Se-nhor Jesus, pois sua misericordia e graça sempre acompanham o povo de Deus! A matéria de capa do presente mês vem co-roar com simplicidade, mas ao mesmo tempo com profundidade um tema bastante relevan-te no dessenvolvimeno das crianças. A matéria de capa é de responsabilidade da irmã Magda Asenete dias Farreira, que trata sobre o tema: “Cognição e Autonomia dos bebês”. O tema desenvolvido, nos conduz a uma reflexão mais profunda sobre a relação do bebê com seu seus pais e qual o procedimento dos mesmo para o crescimento e desenvolvimento da criança. Como a Revista Face Amigos também tem o cunho social, nós reservamos esta edição para dar esta contribuição para a nossa sociedade.

Rev. Sandro Luiz T. dos Santos. Editor da Face Amigos.

Ao Leitor:Colunistas

(Convidado especial Rev. Cláudio Aragão da Guia), Danielita Mendes, Jamille Constantino, Magda Asenete Dias Ferreira, Presbº Marcelo Geovane, Regente Paulo Sergio, Presbº Arnal-do da Silva, Presbº Samuel Junqueira de Souza, Raquel A. B. de Paula, Joílton Oliveira e Wagner Mansur.

Designer e Diagramação

Rev. Sandro Luiz T. dos Santos

Música de Fundo Domínio público

PastoralRev. Sandro Luiz

Revisão e Correção de TextosDanielita Mendes

PeriodicidadeTrimestral

Contatos:[email protected]

@RFaceamigos

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2 Revista Face Amigos

22 Convidado Especial Encontros Surpreendentes em famílias.

24 Música Evangélica

Liberdade ainda que tardia.

28 Geração Calebe

Algumas alterações do envelhecimento e adaptações de atividades importanes para igreja.

de Conta que... Como seria o natal dos cristão e mundo sem os musicais?

Vamos imaginar e tirar as nossas conclusões.

4 Pastoral

Os pais contribuem no desenvolvimento congntivo dos filhos.as hoje devido entenderem que o natal é tão somente confraternização e festas.

5 Eco-Turismo e ReflexõesPlante uma árvore

Ceder - Dividir e Compartilhar

6 Reflexões Tudo é possível ao que crê!ois o primeiro Natal foi motivo de

festa no céu e na terra, comemorado pelos anjos e homens.

8 Solidariedade O poder do Louvor.

10 Projeto Sara Não temamos as más notícias.

16 Família, Plano especial de Deus

istória Gestão Familiar, a melhor defesa conta infeli-cidade.

20 Raízes Jes

Evite o Isolamento e a Solidão..ita bebida. Para muitos esse é o dia em que “todos os membros da família” estarão juntos. Mas natal é muito mais que isso tudo! Jesus é o motivo maior do nosso natal.

SUMÁRIO

12 Capa - Cognição e Autonomia

A contribuição importante dos pais na sua relação com seus bebês para o seu desenvolvimento.

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Os pais contribuem no desevolvimento cognitivo dos filhos

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S er mãe ou pai são papeis muito importantes na estrutura fami-liar. Às mães, em especial, é dito

que amem seus filhos como podemos ver em Tito 2:4-5, que diz: “Para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, para serem mo-deradas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfema-da.”.

Em Isaías 49:15, a Bíblia diz: “Porventura pode uma mulher esque-cer-se tanto de seu filho que cria que não se compadeça dele, do filho do seu ventre?”.

A relação da mãe e do pai com seus filhos tem grande impacto na for-mação e desenvolvimento das crianças A ajuda dos pais contribui sim para que a atenção, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento e lin-

Rev. Sandro Luiz é editor da Revista Face Amigos, Presidente do Ministerionline de Evangelização Via Internet e Pastor da Igreja Presbiteriana da Ribeira na Ilha do Governador - Rio de Janeiro.

guagem se desenvolvam nas crianças. Hoje se faz necessária uma urgen-

te conscientização de que os filhos não são apenas seres humanos que nasceram neste mundo, na verdade, os filhos são presentes do Senhor (Salmos 127:3-5). Em Tito 2:4, observamos o uso da pala-vra grega “phileoteknos”. Esta palavra representa um tipo especial de “mãe--amor”. A ideia que esta palavra evo-ca é de “preferir” nossos filhos, “cuidar” deles, “alimentá-los”, “abraçá-los” com amor, “satisfazer suas necessidades”, “amavelmente ser amiga” de cada um, como único vindo da mão de Deus.

Aqui fica uma lembrança para to-dos os pais e responsáveis pela criação de uma criança: que aqueles que estão com a guarda de uma criança devem ter disponibilidade para o seu completo envolvimento e comprometimento no en-sino, promovendo desta forma um am-biente favorável para o desenvolvimen-to dos seus filhos. Um grande abraço.

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CEDER - DIVIDIR

COMPARTILHAR

Presbº. Marcelo Geovane é Guarda Ambiental da Cidade do Rio de Janeiro e Estudante de Teologia.

Se temos alguns reguladores genuínos de espiritualidade, podemos afirmar com certeza, que eles se resumem em ceder, dividir e compartilhar. Por mui-

to nos foi incutido que o serviço do Senhor se consistia simplesmente no emprego dos nos-sos dons e talentos na instituição Igreja. Jesus nos mostra de inúmeras formas que o princi-pal alvo do servir, são pessoas, simplesmente pessoas que na maioria das vezes não eram merecedoras, mas eram as que de fato neces-sitavam. Jesus não se importava com a origem ou titulo, como podemos observar quando Ele salvou uma prostituta com a sua sabedo-ria divinal da condenação humana (João 8. 7).

Quando num gesto de humildade la-vou os pés dos seus discípulos (João 13. 5). Entendemos que todos os nossos recursos, sejam materiais ou não, devem ser compar-tilhados, até mesmo com os nossos inimigos, pois assim estaremos pagando o mal com

bem e acumulando cinzas sobre as suas ca-beças. Creio que o maior gesto de amor está em doar-se em todos os níveis em função do próximo, praticando as obras com amor e fé. Não são gestos legítimos de amor ao próximo sem compartilhamento de tudo aquilo que o nosso Deus tem nos ofertado pela sua graça. Quando temos o privilégio de sermos braço ativo do Pai aqui no plano terreno, e esse gesto e espontâneo, há uma recompen-sa que se manifesta através do regozijo, de imprimirmos o padrão de Cristo, numa socie-dade egoísta e fútil, onde o ter tem cada vez mais sendo ofuscado em detrimento do ser. Aos que ousam em ceder, dividir e comparti-lhar, saibam que a essência do evangelho es-tas nesses simples atos, que podem remeter a retomadas de vidas, norteando-as, a novos direcionamentos que ocasionaram em ben-çãos e vitórias. Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo (Gal. 6.12).

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6 Revista Face Amigos

Reflexões

N ão é verdade que, às vezes, nos sentimos impotentes e desani-mados, com aquela sensação incômoda de que a vida está

sendo muito cruel para nós, parecendo--nos impossível continuar a viver? Eu gostaria de me concentrar nesta pala-vrinha: “Impossível”! “Impossível” é aquilo que parece fora do nosso alcan-ce. Quando o impossível acontece nós ficamos admirados e não nos lembra-mos de que, para Deus, isso é normal, porque para Ele o impossível não exis-te! (Lucas 1.37). Pela interferência de Deus na história da humanidade, o impossível aconteceu várias vezes e ele poderá acontecer outras tantas, dependendo da fé existente no homem, no seu rela-cionamento com Deus. Jesus disse aos seus discípulos que se eles tivessem fé do tamanho de um grão de mostarda, fariam maravilhas! (Lucas 17.6). Vou mencionar apenas três ocasi-ões em que o impossível aconteceu, re-latando os fatos em ordem cronológica,

conforme descritos na Bíblia: (1º) O im-possível aconteceu quando Josué pediu ao Senhor que permitisse a parada do sol, para que ele vencesse uma batalha contra os seus inimigos. O sol parou e ele obteve uma grande vitória, porque Deus estava combatendo por ele! (Jo-sué 10.12,13). (2º) O impossível aconte-ceu quando trezentos homens valentes, liderados por Gideão, venceram uma batalha contra um arraial de inimigos, com tanta gente que seria impossível estabelecer a diferença numérica exis-tente entre eles. Gideão e os seus tre-zentos homens de um lado contra uma multidão inumerável do outro lado, e eles venceram a batalha, porque Deus estava à frente daquele combate (Juízes 7.12). (3º) O impossível aconteceu quan-do um adolescente chamado Davi, ar-mado apenas com uma funda e algumas pedras, enfrentou e venceu um gigante (Golias) que, pela sua simples presença, colocava em polvorosa todo o exército de Israel. Davi venceu o gigante por-que estava combatendo em nome do

Pb. Samuel Junqueira

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Tudo é possível ao que crê!

Senhor dos Exércitos! (1 Samuel 17.45). Vou ficar por aqui, mas muitos outros exemplos de pessoas valorosas que fi-zeram o impossível se tornar possível, pela fé, poderiam ser citados (1 João 5.4). Alguém poderia subestimar esses exemplos citados, dizendo: “Ah! Mas, esses fatos foram milagres!” Foi justa-mente por isso que eu os mencionei. É porque a fé faz milagres! Se conhecês-semos realmente o poder da fé a nossa vida seria repleta de milagres, porque o poder de Deus é o mesmo ontem, hoje e para sempre. Para não cometer injus-tiça contra os demais cristãos, eu con-fesso que também estou incluído entre as pessoas que ainda não conhecem o poder real da fé que pode fazer com que o aparentemente impossível venha a se tornar possível! Pelo poder da fé cristã, exalte-mos o Nome do Senhor! (Salmo 18.46).

Quando formos atacados pelo desâni-mo ou pela fraqueza, apeguemo-nos à fé, porque Jesus nos garante que: “Tudo é possível ao que crê”! (Marcos 9.23).

Samuel Junqueira de Souza é Presbítero Emérito da Igreja Presbiteriana de Santo Amaro. (IPSA). Profundo conhecedor da história de sua igreja, pelos anos que atuou na regência e na docência da Escola Dominical, o Presbítero Samuel é também escritor, amado e reconhecido na IPSA. De sua autoria é o livro que registrou os primeiros 30 anos da IPSA, publicado em 1994. Além desse é autor dos livros “IPSA- 50 anos de Testemunho do Evangelho”, “ Eu, Pregar?!” - um manual de homilética para leigos, e” Dízimos e Ofertas” - uma apresentação do sistema de contribuição encontrado na Bíblia.

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Overdadeiro louvor torna-se um meio pelo qual o poder de Deus opera na igreja. Existem vários fa-tores que tornam o louvor uma

força influente e outros que podem até inu-tilizá-lo. O poder do louvor se relaciona a vários elementos: seu veículo, seu conteú-do, sua origem, seu propósito e seu agente.

Na maioria das vezes, o louvor tem a música como veículo. Encontra-se aí então um elemento poderoso. A música é uma linguagem universal e tem o poder de in-fluenciar o corpo e a mente em qualquer lugar do mundo, em qualquer cultura. Rit-mo e melodia exercem influência psicoló-gica, produzindo efeitos físicos diversos. O corpo é induzido ao movimento, de modo quase automático. A mente se torna recep-tiva quando a música é agradável. Desse modo, sentimentos são estimulados e com-portamentos são alterados.

O louvor e a adoração possuem poderes espirituais inimagináveis. Quando são entoa-dos por fé e com o coração, estão sendo dadas as oportunidades necessárias para Deus agir. Os problemas passam a ser resolvidos primei-ro no plano Divino, no altar de Deus. E depois sim, no plano material e visível. É que nesses momentos, a terra, o mundo e o ser humano estão sendo esquecidos. E Deus, a Sua infinita misericórdia, a Sua doce graça, o Seu eterno amor, estão sendo lembrados.

Como seria bom se murmurássemos menos e louvássemos e adorássemos mais a Deus. Se deixássemos de nos fixar nos problemas e olhássemos mais para o alto. A maioria das coisas que usamos como masmorras seriam mais bem aplicadas se fossem usadas como altar de louvor e ado-ração, como instrumentos musicais.

Deveríamos olhar mais atentamente para os pássaros, como Cristo ensinou. Eles não despertam e encerram o dia com lou-vor? Aliás, Jesus nos ensinou na prática, que mesmo antes das grandes tragédias, senão no meio delas, podemos louvar. Quando Jesus terminou a ceia e ia para Getsêmani, para ser preso e morrer pelo mundo, can-tou um hino- Matheus 26:30.

No livro de Jó, o sábio Eliú conta a sua experiência: “Porém ninguém diz: Onde está Deus que me criou, que dá salmos du-rante a noite”- Jó 35:10. Nada deve roubar--nos o direito e a alegria de louvar.

É louvando e adorando sempre o Se-nhor que crescemos espiritualmente e des-cobrimos os segredos de uma vida vitorio-sa e podemos cantar como o Salmista: “O segredo do SENHOR é com aqueles que o temem; e ele lhes mostrará sua aliança.” Salmos 25:14

As forças armadas utilizam a música

O PODER DO LOUVOR

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para estimular o patriotismo de seus solda-dos. Os hinos dos times de futebol também conseguem efeito semelhante em suas tor-cidas. Não é de se estranhar que alguns jo-gos terminem em guerra. Nas campanhas políticas a música é usada para gravar na memória os nomes dos candidatos, seus números e suas ideologias. O mesmo re-curso é usado por alguns professores para que seus alunos guardem fórmulas mate-máticas e regras gramaticais.

Ao ouvir uma música, podemos nos lembrar de fatos passados, lugares, pesso-as, sentimentos, como se, por um momen-to, estivéssemos revivendo tudo aquilo.

Jamille Vasconcellos da Silva Constantino é Pedagoga, pós-graduada em Educação Especial e trabalha como Diretora no

Centro Educacional da Ribeira.

- E-mail: [email protected]

A música provoca estados emocio-nais diversos: agitação, calma, romantis-mo. Pode fazer rir ou chorar.

Acrescentando a tudo isso a letra, a mensagem e o seu significado, teremos o poder musical multiplicado.

A música é algo poderoso e isto é muito sério, pois o seu uso pode ser para o bem ou para o mal. Existem músicas queestimulam a rebeldia, a violência, o vício, o sexo ilícito e até mesmo o suicídio. Muitas pessoas têm seu comportamento influen-ciado pelo tipo de música que ouvem.

O poder do louvor é muito mais do que o poder da música, mas esta aborda-gem nos permite compreender o princípio da questão. Através do louvor nós influen-ciamos as pessoas. Que tipo de influência estamos passando?

A música evangélica, quando usada corretamente, é poderosa para a fixação da palavra de Deus, para sua compreensão e para conduzir as pessoas à contrição ou ao júbilo na presença do Senhor. Para ter ple-na eficácia, nosso louvor precisa ter a un-ção e o poder do Espírito Santo.

O poder da música foi criado por Deus. Contudo, é um princípio universal e está à disposição de todos. Até o Diabo usa a música para os seus fins escusos. Que nós possamos usá-la para a Honra e para a Gló-ria do nosso Deus.

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10 Revista Face Amigo

NÃO TEMAMOS AS MÁS NOTÍCIAS

Começamos o ano de 2015 com notícias desanimadoras: aumen-to das contas de luz, da água, da gasolina, enfim, do que precisa-

mos para o nosso dia-a-dia. Muitos co-meçaram a reclamar das eleições, não querendo aceitar as autoridades estabe-lecidas ou mesmo se justificando, pois não votou nos que estão hoje dirigindo nosso País.

O fato é que toda autoridade foi estabelecida por Deus, permitida pela sua soberana vontade para o nosso bem, segundo o seu propósito. O que os crentes têm feito para que o País seja uma nação abençoada por Deus? Como as Igrejas Evangélicas têm se posiciona-do perante a sociedade?

Se perguntarmos em nossas Igre-jas quantas famílias se reúnem regular-mente para o culto doméstico, será que veremos a maioria ou a minoria afirman-do tal prática?!

O salmo Salmos 112.7 “Não se atemoriza de más notícias; o seu cora-ção é firme, confiante no Senhor” é rico em promessa de bênção para a vida fu-tura aos piedosos; ele começa declaran-do que o homem que teme ao Senhor é feliz, com uma condição: se compraz nos seus mandamentos. Em toda pala-vra de Deus somos chamados a buscá--lo, a conduzir nossa família nos seus caminhos. Temos feito assim?

Em toda a Bíblia vemos Deus inte-ressado em abençoar a família (v. 2-6). Porém, vemos que por traz da benção divina, temos a responsabilidade do ho-mem em obedecê-lo: ao justo, ao ho-mem que se compadece, ao homem que se compraz em seus mandamentos, ao que tem seu coração firme no Senhor.

Não podemos nos enganar, pen-sando que não passaremos por momen-tos difíceis, mas devemos pensar que “Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus” (Romanos

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NÃO TEMAMOS AS MÁS NOTÍCIAS

Raquel Abreu Barbosa de Paula é Pedagoga e membro da

Igreja Presbiteriana de Praia Grande

- Projeto Sara.

8.28). Temos que refletir o caráter de um Deus bondoso, misericordioso e be-nigno, que transforma os desafios de nossa vida em oportunidades de teste-munho e glória ao seu santo nome.

Estes momentos difíceis que es-tamos vivendo em nosso País é uma grande oportunidade de chamarmos nossos filhos à responsabilidade de participarem das economias do lar, aju-darem dentro de seus limites conforme a idade de cada um, pois a descendên-cia do justo será abençoada: os filhos aprendem com os pais sobre a bondade e o cuidado de Deus, principalmente em tempos difíceis. O coração de nossa fa-mília deve estar firmado no Senhor.

Que cada família aceite este de-safio: realizar de fato o culto domésti-co em seu lar, passando a ter mais inti-midade entre cada membro da família diante do Senhor.

Grandes coisas o Senhor fará nes-te lar, pode ter certeza! Deus ama você e sua família. Então, juntos amemos ao nosso Deus, crescendo na graça e no conhecimento de sua preciosa Palavra.

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“Conversar sempre com o bebê, cantar, falar baixo e brincar”.

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Cognição e

Autonomia

H á um tempo, fui procurada por uma mãe, cuja angústia era poder ajudar seu filho, na época um bebê de dois meses, em seu desenvolvi-

mento cognitivo. Trocamos algumas ideias e por fim

preparei um material que fosse útil para seu dia a dia com o bebê. Ressaltando aqui que, como o tema é muito extenso e não se esgota, seria para ser utilizado no perí-odo entre dois e quatro meses. Então, pos-teriormente, novo material seria enviado, tomando como base a aceleração da faixa etária.

Tomei o cuidado de retirar os nomes dos pais e do bebê e também fazer algumas modificações no texto para maior entendi-mento do leitor. Segue o texto.

Sugestões de uma rotina adequada para o desenvolvimento cognitivo do bebê

Mãe, seu filho só tem dois meses, mas por incrível que pareça, já está pron-

to para aprender, ou melhor, já está apren-dendo. É claro que ainda de maneira mui-to diferenciada, porém se você se dedicar, em breve verá os resultados da iniciativa da aprendizagem com o bebê.

No momento, o que é preciso são os cuidados básicos exigidos pela faixa etá-ria, afetividade e socialização. Os cuidados básicos são: alimentação, higiene e banho de sol.Afetividade: amor, carinho e tempo/atenção, principalmente dos pais. Socializa-ção: nesse momento pais, família, amigos, vizinhos.

Para sua eficácia, você precisa esta-belecer uma ROTINA. (Muitas vezes o bebê fica agitado e nós não conseguimos perce-ber o motivo, pela falta da rotina). Intervenção

Afetividade – em primeiro lugar amor. Conversar sempre com o bebê, can-tar, falar baixo, brincar. A conversa com o

Foto ilustrativa

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“Conversar sempre com o bebê, cantar, falar baixo e brincar”.

pequeno deve ser prazerosa, feliz. Deve-se dizer a ele qual o planejamento para aquele dia, já determinado previamente. Pergunte a ele – “O que você acha? Depois de ma-mar e arrotar vamos pegar sol? Será muito bom!” Siga uma rotina mesmo que pareça que o bebê não sabe o que está acontecen-do. Ele está aprendendo sobre rotina. Ex: acorda/mama/toma banho de sol/toma ba-nho/mama/dorme um pouquinho e assim sucessivamente; todos os dias (a mesma ação, no mesmo horário). No final de sema-na pode mudar um pouco com a presença do papai mais tempo em casa.

Não pense que o bebê deve ficar dormindo enquanto você faz as suas tare-fas. Leve ele com você. Coloque-o no car-rinho ou bebê conforto e futuramente no chão sobre um colchãozinho limpo. No chão seria o ideal, mas precisa saber se pode.

Procure o local mais adequado. Enquanto estiver realizando suas tarefas, converse com ele e diga o que está fazendo e o por que. Mas diga sempre, “daqui a pouco vou dar atenção só pra você!” Faça isso!

No colchãozinho você pode colocá--lo de bruços para que levante o pescoço e assim fortalecê-lo. Coloque próximos a ele brinquedos adequados para que possa visualizar e tentar pegar, pois assim estará também ativando não só a cognição como também a parte motora. Os brinquedos po-dem fazer barulhinhos, sem problema. Só não podem conter peças pequenas e que se soltem. Escolha brinquedos dentro da faixa etária em destaque nas embalagens e com o selo do INMETRO.

Histórias são imprescindíveis! Leia livros com mensagens curtas e que estimu-lem a imaginação. Por enquanto será ape-

Cristiane Acorse Costanza, seu esposo Rodrigo Costanza e sua filha

Catarina Acorse CostanzaFoto apenas ilustrativa

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14 Revista Face Amigos

nas memória auditiva. Cante músicas bem tranquilas. Leia a bíblia com ele. Adquira uma bíblia para crianças. E é claro, façam oração.

Outra dica bastante estimulante para a socialização é combinar com ele de esperar o papai chegar do trabalho. Arru-me-o, deixe-o lindo, cheiroso e alimenta-do. Arrume-se também! Fique tão bonita e cheirosa quanto, pois seu marido conheceu você assim.

Então, saiam de casa. Não sei qual é a rotina do papai. Se ele volta do trabalho de carro, metrô, ônibus ou a pé. Por exem-plo, se for de ônibus vocês podem ir até o ponto para esperar o papai. Se for de carro, ficar na frente da casa ou prédio. Quando avistá-lo dizer ao bebê com muita alegria “O papai chegou!” Estimule o bebê nesse

momento e estimule também o papai a passar um tempinho com o filho, após é cla-ro banhar-se e alimentar-se. O Papai pode contar para ele ou para vocês como foi o dia, quais são os planos para o dia seguinte ou para o final de semana. Falem sempre a verdade. Se você mãe ou você pai estive-rem cansados, podem dizer ao bebê, pois irá entender. Apenas não percam a paciên-cia por conta da fadiga.

Assim a criança estará conhecendo o mundo e sua rotina através dos pais.

No primeiro ano de vida o bebê ne-cessita de cuidados especiais, pela sua de-pendência. Isso faz com que o desgaste ma-terno seja intenso. Sendo assim, cuide-se e pense que você, mãe, não precisa escravi-zar-se. Pelo contrário, faça o máximo para dar AUTONOMIA para seu filho. Essa tarefa

“Faça o máximo para dar autonomia para o seu filho”

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Magda Asenete Dias Ferreira é Pedagoga, Psicopedagoga atuando com Clínica Psicopedagógica. É proprietária da In

Company – Assessoria e Treinamento educacional e empresarial. Contato: [email protected]

Celular: (21) 99948-3805Revista Face Amigos 15

“Faça o máximo para dar autonomia para o seu filho”

Foto ilustrativa

não é fácil, mas se você conseguir garantirá uma tranquilidade que outrora pensou ter. Mais adiante dedicarei um tempo só para o tema. No momento já existe material sufi-ciente para abastecer a prática. Esforce-se! Você não se arrependerá! Lembre-se, no

momento o mais importante é seguir uma rotina. Outro passo importante para alcan-çar autonomia, é deixa-lo dormir no quar-to dele. Tenha coragem! Na cama do casal, nem pensar! Sei que é uma delícia!

Nos passeios familiares evitem luga-res fechados como shoppings, onde há ba-rulho intenso e pouca circulação de ar puro (deixa o bebê agitado) e residências. Opte por parques, praia (mesmo nessa idade), pois a brisa e o som natural trarão tranqui-lidade. (Termina o texto).

Até aqui, então, tentei concluir se havia alcançado os objetivos maternos, deixando-a (mãe) à vontade para sinalizar, caso o material proposto não estivesse alia-do às angústias. Porém, já pude observar que o desenvolvimento daquele menino, que já completou um ano é fantástico e sua mãe vem seguindo as orientações com lou-vor. Ele (o filho) é feliz! E ainda não observei desprazer da mãe no relacionamento fami-liar.

No próximo artigo então, estaremos tratando do tema autonomia para crianças.

“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se ate-morize.” (João 14:27)

Que as mães que cuidam com amor e respeito de seus filhos, sintam a paz que excede todo entendimento e sem temor cuidem e os estimulem. Amém!

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Apaz do Senhor Jesus Cristo a todos. Abro essa reflexão com uma observa-ção importante. Se a gestão proposta no título aci-

ma fosse direcionada a como ganhar mais di-nheiro…, ou como persuadir e convencer mais pessoas a comprarem produtos e serviços…, ou ainda, como ser um profissional de sucesso, o número de leitores desse artigo triplicaria.

Quem sabe, dependendo do conteúdo em epígrafe, seria usado até como referência em algumas corporações, entre equipes de profissionais e entre lideranças que realmente fazem sucesso nas empresas onde trabalham, mas após o expediente normal de trabalho, retornam a dura realidade de um casamento destruído, de um falido relacionamento com os filhos, ou da solidão proporcionada pela dureza de um coração que só entende como ganhar, e ganhar dinheiro, mas não está preparado para aprender com erros e perdoar pessoas?

Felizmente, para muitos leitores preo-cupados, inclusive com as inversões de valores que a sociedade vem enfrentando, vamos falar da melhor equipe do mundo, a nossa família! Uma vez feita a introdução, alerto para uma das muitas incontestáveis verdades bíblicas, fei-ta pelo próprio Senhor Jesus Cristo e descrita em Mateus 24:8-12:

Tudo isso será o início das dores. “Então eles os entregarão para serem perseguidos e condenados à morte, e vocês serão odiados por todas as nações por minha causa.

Naquele tempo muitos ficarão escanda-lizados, trairão e odiarão uns aos outros,e numerosos falsos profetas surgirão e engana-rão a muitos. Devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará,”

Família, Plano Especial de Deus

Com

Wagner Mansur

Nessa passagem Jesus Cristo nos alerta em seu sermão escatológico, sua mensagem so-bre os últimos dias da raça humana na condição atual em que vivemos, o que está por vir. Desde a queda do homem, sempre existiu iniquidades, roubos, mentiras e violência, mas nunca em tão grande escala como nos dias atuais. Falsos pro-fetas e líderes religiosos conduzem uma enorme massa para o abismo do hades com exaustiva determinação. Os bolsos desses falsos profetas estão cheios de dinheiro, seus corações vazios de amor, de paz, e de temor a Deus. Escândalos comprovados e anunciados em todos os veícu-los de informação são abafados ficando invisí-veis aos olhos da justiça. O mau vem predomi-nando, traições, uns odiando os outros, e tudo o que Jesus disse que estaríamos vivendo estánesse capítulo de Mateus 24, sugiro que o leiam todo inclusive.

Grifei no texto que o amor de muitos es-friaria justamente por ser este o material princi-pal dessa reflexão, a falta de amor. Constatamos nos dias atuais que muitos que lutavam pela jus-

GESTÃO FAMILIAR

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Revista Face Amigos 17

A MELHOR DEFESA CONTRA A INFELICIDADE

utilizado e render o melhor para seu consumi-dor, a Bíblia é o manual do nosso criador para que sua criação saiba como render o melhor em sua existência na face da terra e no plano espiri-tual.

Uma das maiores armadilhas do inimigo de nossas almas é destruir a família. O mais inte-ressante que podemos observar é que esse ini-migo, com larga experiência em destruição, vem concentrando suas forças na fragmentação do ser humano por atacado. Não é vantajoso para ele atacar no varejo, muito embora o ataque no varejo aconteça também em larga escala.

Seu ataque no varejo destruindo uma vida por vez pode ser frustrado, pois dependen-do da vida atacada, quem está de pé ao redor dela pode ajudá-la a reerguer-se. A Palavra do Senhor nos fortalece e nos encoraja a essa ati-tude de amor em Eclesiastes 4:10:

“Se um cair, o amigo pode ajudá-lo a le-vantar-se. Mas pobre do homem que cai e não tem quem o ajude a levantar-se!”

O ataque a família é um ataque podero-so que derruba no atacado. Se um estiver de pé levanta o outro, mas se todos estiverem caídos? É o grande objetivo do inimigo, ter uma família inteira destruída e desnorteada. Uma, cinco, dez vidas rancoradas, desesperançosas, tristes, infe-lizes e sem direção. Desse forma fica mais difícil uns levantarem os outros não acham? Pronto. Chegamos ao cerne de nossa reflexão.

Em nossa sociedade vem crescendo o nú-mero de famílias que vivem em UNIÃO dentro de casa, elas não conseguem viver em UNIDADE por falta de Gestão Familiar. Pode parecer estra-nho, mas há uma grande diferença entre união e unidade pela própria construção das palavras. União significa a junção de pessoas, ou coisas, diferentes ou não, em algum lugar. Unidade é a junção de pessoas com visões e objetivos iguais.

Reflita comigo, muitos podem estar den-tro de uma casa unidos mas terem pensamen-tos e objetivos completamente diferentes, e até

tiça e pela verdadeira paz se calaram, e agora, vencidos pelo cansaço, procuram viver seguin-do a correnteza da perversidade.

Não é sobre isso que a passagem em Mateus 24 nos alerta?

Deixo claro que respeito crenças e cre-dos, mas declaro explicitamente em minhas es-critas, pregações, palestras e estudos a minha crença e fé em Jesus Cristo como meu único, total e suficiente salvador. Com base em seus ensinamentos e em tudo o que está escrito na Bíblia Sagrada que eu e a minha família vive-mos. Se tenho que falar sobre liderança, falo da Cristocêntrica, que para mim, é a única capaz de transformar vidas.

A Gestão familiar é uma questão de prio-ridade para que homens e mulheres.

Cônjuges, pais, avós, filhos, tios, sobri-nhos e agregados só serão completos, satisfeitos e realizados na vida aprendendo a viver segun-do o que preconiza o manual da raça humana, a Bíblia. Assim como um produto criado pelo homem tem seu manual de fábrica de como ser

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18 Revista Face Amigos

chocantes. A visão sinóptica não existe, o indivi-dualismo predomina. Viver em unidade é diferente. Signi-fica ter um grupo de pessoas reunidas com pensamentos, ideais, visões e objetivos iguais, afins, direcionados para o mesmo ponto. O coletivo predomina sobre o indi-vidual, e essa é a verdadeira visão sinópti-ca. A unidade na família proporciona uma força indestrutível. Uma família que se pro-ponha a viver se apoiando, torcendo uns pelos outros, se unindo nas adversidades, e se dando as mãos, consegue levar o maior número possível de integrantes a plena re-alização de seus sonhos, com isso todos são mais felizes, mais completos, mais seguros para enfrentar a vida. Mansur, como uma família consegue viver em unidade? Bom, a Gestão Familiar de sucesso requer que a liderança do lar tome a frente assu-mindo para si um conjunto de responsabili-dades fundamentais que só a ela pertence. A função do líder é como a de um maestro, ele rege talentos individuais, cada instru-mento que integra a orquestra, em função do resultado coletivo, a sinfonia harmônica que a todos impressiona. Encontramos em nossa sociedade essa bagunça generalizada porque atraves-samos uma crise de liderança e responsabi-lidade. Todos mandam e ninguém obedece. Tomar as rédeas da carroça que transporta a família dentro do ambiente chamado lar é a principal missão do líder. Existem instrumentos maravilhosos mau utilizados por alguns líderes, e a de-legação é um desses instrumentos. Muitos pais vem delegando suas responsabilidades fundamentais com seus filhos para as esco-las, cursos, parentes próximos, e por fim, quando tudo está fora de controle e explo-de o barril de pólvora, delegam para nossas

autoridades policiais e re-socializadoras a difícil tarefa de ensinar aos seus filhos o que nunca lhes foi ensinados em casa. Nós, cônjuges, precisamos primeiro acer-tar os nossos ideais e focos enquanto ca-sal. Uma vez acertados e em acordo sobre nossos papeis e responsabilidades, vamos, em unidade, liderar todos os que estão sob nossa tutela com amor, entendimento, diá-logo e respeito.

A Gestão Familiar retoma o poder da conversação fortalecendo a disciplina, as regras, os sonhos coletivos e individuais, o poder da cooperação mútua e o carinho. A trabalho em equipe uma vez sendo realiza-do com sucesso necessita de comemoração e celebração também em equipe, isso re-força os laços e o comprometimento com futuros projetos familiares. Salmo 133:1 nos diz: “Como é bom e agradável quando os irmãos convivem em união!” Hoje, entendendo melhor a profun-didade da Palavra, sabemos que viver bem em união é vivermos respeitando as adver-

Família em Unidade

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Wagner Mansur é Pregador, palestrante, músico compositor e cantor evangélico - Bacharel em Direito - SUESC - Formado em Teologia pelo Instituto Bíblico Beth Le Hem (Todos os Santos – RJ - Wagner Mansur e sua esposa Soraia Mansur são fundadores do Ministério “Família, Plano especial de Deus”, idealiza-dores da EBDCC (Escola Bíblica Dominical de Casais e Casados).

Revista Face Amigos 19

sidades uns dos outros e amando-nos, e em muitos casos nos suportando uns aos ou-tros, mas a família que sabe viver transfor-mando essa união em unidade alcança uma comunhão plena, uma vida mais que agra-dável, alcança uma felicidade real. Uma vez alinhadas as priorida-des dentro do lar, os relacionamentos sendo restabelecidos com diálogo e respeito, os perdões sendo liberados,

a cooperação mútua sendo uma cons-tante, as prioridades estabelecidas entre todos, os sonhos coletivos sen-do perseguidos por todos, e os sonhos individuais sendo apoiados pelo clã, a família ganha a força necessária para romper qualquer barreira pois passa a ser a nossa melhor equipe.

Que entendamos de uma vez por todas. É quase certo que a grande maioria das pessoas que trabalham co-nosco na empresa, que jogam futebol conosco nos fins de semana, que nos reunimos no churrasquinho da esqui-na para bater papo, ou que encontra-mos na beira da piscina no clube que frequentamos não estarão conosco nos nossos momentos de angústia e dor, ou no dia em que alguma adversi-dade nos acometer, quem estará sem-pre conosco é a nossa melhor equipe, a nossa família. Nos nossos momen-tos de angústia e dor, ou no dia em que alguma adversidade nos acome-ter, quem estará sempre CONOSCO? A NOSSA MELHOR EQUIPE, A FAMÍLIA! Regozijaremos das maravilhas que vi-vemos e construímos na presença do Senhor. Então, após termos gerido nossas famílias como bons mordomos, po-deremos nos alegrar por termos sido fieis e tementes a Deus fazendo jus ao que está escrito em Mateus 24:13 que diz: “…mas aquele que perseverar até o fim será salvo.” Que Deus abençoe você e a sua família para que essa melhor equipe seja uma realidade em sua vida, e que a plena felicidade esteja sempre pre-sente EM SUA VIDA E LAR.

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A lgumas vezes passamos por uma fase “morna” em nossa vida espiritual. É quase como se tudo o que

vivemos um dia, fosse aos poucos ficando cada vez mais distante.

Isolamos-nos com nossos problemas, damos mais atenção à nossa vida profissional e até da nossa saúde física descuidamos.

Onde isso nos levará? Acredi-to que ao deserto. Mas um deserto sem qualquer chance de conseguir alguma ajuda, afinal, sumimos de circulação e ninguém sabe onde nos encontrar, se devem nos pro-curar, simplesmente sumimos do mapa.

Então, depois de muito cami-nhar, completamente exaustos de tanto cuidar das nossas vidas, dei-

Evite o Isolamento e a solidão

xando de assistir aos cultos, de ir à escola dominical, de participar de grupos que antes nos davam suporte espiritual, eis que adoe-cemos fisicamente, porque espiri-tualmente, a doença continua a se instalar silenciosamente.

Não bastasse isso, em meio à dor e a solidão, ainda nos per-guntamos onde estão às pessoas, o que fizemos de errado, afinal só estávamos cuidando da nossa so-brevivência.

Mas, acredito que tudo na vida tem um propósito e em algum momento vamos ter que parar com a correria e vamos ser obrigados a repensar, a deixar fluir tudo o que nos aconteceu desde o dia em que aceitamos Jesus.

Reconhecemos, então, como

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Danielita Mendes da Silva é Bacharel em Comunicação Social (Publicidade e Prepaganda).

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nossas raízes espirituais estão se-dentas, como foram abandonadas, como estão sem alimento e como por um grande período deixamos até mesmo de pensar nelas.

O tempo urge, precisamos pagar nossas contas, resolver todo tipo de problemas, ter forças para tirar as pedras do caminho.

Deus tenha misericórdia de nós, se achamos que vamos con-seguir fazer tudo isso sem a pre-sença DELE em nossas vidas.

Fazer o caminho de volta é complicado. Temos vergonha, medo, remorso, sentimento de culpa.

No livro chamado “Queri-do Jesus”, da autora Sarah Young,

encontramos o seguinte recado: “Não tema sua fraqueza, pois ela é o palco no qual meu poder e mi-nha glória são demonstrados mais gloriosamente”.

Que Deus em sua infinita bondade, nos ajude a levantar, a olhar para nossas raízes, podá-las, alimentá-las e esperar que elas sobrevivam ao abandono em que as deixamos. Só depende de nós!

“Estou com você e cuidarei de você, aonde quer que vá; e eu o trarei de volta a esta terra. Não o deixarei enquanto não fizer o que lhe prometi” Gênesis 28:15.

Que Deus nos guarde!

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Há, entretanto, no enredo dessa bela e dramática história, um momen-to marcante, surpreendente, revelador do que o ser humano é capaz, mesmo e, principalmente, quando é ofendido, traído, magoado. Refiro-me ao “encon-tro-reconciliação-surpreendente” de Esaú e Jacó, conforme registrado em Gênesis 33: após o preparo desse en-contro (Gn 32) e, ainda temeroso, Jacó vê seu irmão aproximar-se e também vai ao seu encontro. E aí, inesperada-mente, surpreendentemente, somos atingidos pelo relato das atitudes de Esaú: Versículo 4 – Que sentimentos! Quanta saudade! Quanto desejo repri-mido até então, mas agora extravasa-

Encontros surpreendentes em família

A história Jacó e Esaú, dois ir-mãos que viviam separados por força de atitudes pecami-nosas e equivocadas de ambos

– a venda, por Esaú, do seu direito deprimogenitura (Gn 25); a “bênção rou-bada” por Jacó, com a conivência da mãe, Rebeca (Gn 27), o que gerou em Esaú um ódio mortal a seu irmão - é uma história representativa dos dra-mas vividos por muitas famílias, em todos os tempos, com os traumas, má-goas, desejo de vingança e outros sen-timentos que escravizam, aprisionam, impedindo as pessoas de viver uma vida bonita, abundante, que agrade a Deus.

Rev. Claudio Aragão

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Rev. Claudio Aragão da Guia é pastor da Igreja Presbiteriana da Ilha doGovernador no Rio de Janeiro, músico, compositor e cantor).

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O final desse episódio é poético

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do: Esaú corre ao encontro do irmão e o abraça; arroja-se (pendura-se) ao pescoço do irmão, beijando-o (faz-nos lembrar do pai do filho pródigo, em Lu-cas 15). E, inevitavelmente, as lágrimas temperam aquele saboroso, prazeroso e surpreendente encontro em família. Versículos 5-9 – Depois de co-nhecer o propósito de Jacó com todo aquele aparato, Esaú surpreende de novo, ao dizer ao irmão: “guarda o que tens”. Que generosidade! Que longani-midade! Que bondade! Que demons-tração de perdão, de misericórdia!

Mas não é Esaú, apenas, quem surpreende, pois Jacó reconhece tanto a bondade do irmão (v.10) como e, so-bretudo, a ação de Deus em todo o seu caminhar (v.11), tal qual as palavras de Provérbios 16.6-7: “Pela misericórdia e pela verdade, se expia a culpa; e pelo

temor do SENHOR os homens evitam o mal. Sendo o caminho dos homensagradável ao SENHOR, este reconcilia com eles os seus inimigos”.

O final desse episódio, conforme versículo vinte, é apoteótico: Jacó le-vanta um altar, ao qual chamou Deus, o Deus de Israel: Adoração! Louvor! Amados irmãos, que surpreenda-mos nossos familiares, nossos irmãos, nossos amigos, todas as pessoas, com atitudes de carinho, entrega, miseri-córdia, compreensão, perdão, gratidão e reconhecimento da ação de Deus em todas as áreas de nossa vida.

Que nossas famílias (incluindo a família da fé) sejam espaços para a re-alização de encontros surpreendentes.

Que seja assim, para a glória de Deus Pai, Filho e Espírito Santo, que sempre nos surpreende, benfazeja-mente.

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24 Revista Face Amigos

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E aí leitores, saudades da revista? Bem, eu estava e durante estas férias fan-tásticas e que se diga de passagem, eu não me lembro de ter tido coisa

semelhante, senti saudades e ia até descre-ver a viagem que fiz a Gramado-RS, benção de Deus na minha vida, mas, “peraí”. Olha eu invadindo a coluna alheia, turismo é as-sunto do nosso querido Presbítero Marcelo Geovane.

Assistindo “Caçadores de Obras-pri-mas”, filme que retrata um grupo de espe-cialistas que percorrem o front durante a 2ª guerra mundial, na sua luta desesperada em recuperar obras de arte das mãos de Hitler, o tirano ordenou que muitas obras (escul-turas, mapas, livros, quadros, etc.) fossem queimadas, destruídas para que os aliados não tivessem acesso. Eu chorei tanto com o filme, só de pensar que muita coisa foitirada da humanidade, por conta de uma mente doentia. Aí eu te pergunto: O cristão deve ou não ter contato com as artes?

Leia João 8.31-32: Então, disse Jesus aos judeus que haviam crido nele: “Se per-

Liberdade ainda que tardia

manecerdes na minha Palavra, verdadeira-mente sereis meus discípulos. E conhece-reis a verdade, e a verdade vos libertará.” 33Eles responderam-lhe: “Somos descen-dência de Abraão e jamais fomos escravos de ninguém. Como podes tu afirmar que seremos libertos?”

Liberdade

Deus conquistou para nós, Ele nos libertou não só de algo, mas, para algo em todos os aspectos, inclusive as artes.

Pergunta: o mundo produz ardua-mente artes (de todas as áreas) sempre com uma ideologia por trás. Porque os crentes não produzem, porque só recebem?

No passado as artes foram muito importantes para a igreja. Os católicos na era medieval dominavam as artes de modo financeiro (sustentava os artistas) e ideolo-gicamente.

A Reforma protestante, também, teve um grande diálogo com a arte e a aju-dou a se tornar independente. Ao contrário do catolicismo, a reforma não a aprisionou

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Revista Face Amigos 25

no casulo da teologia, ela libertou a arte. Apoiou o movimento Renascentista pró Iluminismo, ajudou a arte a ser autônoma, mas com um risco, porque ao torna-se au-tônoma ela se voltaria contra a reforma.

Qual foi o remédio da Reforma para que a arte pudesse ser boa?

Para que não fosse contrária ideolo-gicamente aos ideais de Deus, entendendo a visão de mundo cristão e se está visão estivesse impregnada no movimento artís-tico, ela seria uma boa arte e é por isto que existem artistas de 1º nível mundial que vem da tradição reformada na pintura, na música, na literatura (ficção) e a literatura cristã uma explosão, como John Milton, John Bunnyan e C.S. Lewis, mas não muitos.

E aí volto à pergunta: Porque o Cris-tão produz tão pouco, não digo só para igreja, digo para o mundo, para os homens.

Ser cristão é apenas ir a Igreja? Par-ticipar apenas do culto?

Para teologia reformada ser cristão é muito mais do que assistir um culto, e o cristianismo não se limita aos quatro cantos da igreja.

Já repararam que quando estamos na igreja, apenas um pequeno grupo tra-balha? Lógico que não dá pra todos serem Presbíteros, Pastores, Regentes e Dirigentes de louvor, e este pequeno grupo com seus talentos e dons enterrados e vivendo Duas vidas: uma fora e outra dentro, entre o sa-grado e o secular. E certamente este com-portamento foi o que arruinou a produção artística cristã.

Falando de John Milton “O paraíso perdido” 1667, John Bunnyan “O peregrino” o 2º livro mais vendido da história, atrás so-mente da Bíblia de 1678 e C.S. Lewis” As crônicas de Nárnia” 1954, pergunto: E hoje, onde andam as produções artísticas cristãs?

Bem talvez algumas respostas pos-sam nos ajudar neste assunto, como:

“O crente não tem que se envolver com artes”. “Crente precisa viver orando e lendo a Bíblia, e é só isto e pronto”.

Esta separação foi fincada no evan-gelicalismo norte-americano e brasileiro entre os séculos IX e XX, que dividiu a exis-tência humana, entre o chamado secular (mundo) e o sagrado (igreja) e isto seria cristianismo?

O cristianismo transforma, liberta a vida humana num todo, em todas as áreas:

do pecado, da morte para glória de Deus, e esta expressão é para um novo céu e uma nova terra e também para o nosso presente.

Tudo é relativo

Francis Schaeffer no seu livro “A mor-te da razão”, um dos maiores conselheiros cristãos do século XX descreve no seu livro que tudo mudou a partir do Renascimento até o início pós-moderno e redirecionou o alvo do conhecimento do céu para terra, ou de Deus para o homem. A esta degenera-ção ele denominou “a morte da razão”. Pois a “razão” verdadeira do homem só pode se basear no conceito absoluto de Deus. Quando tenta se basear no conceito relati-vo do homem, só resta ao homem morrer como homem.

Com o Renascimento ainda no sécu-lo XV houve uma reviravolta nos conceitos e estes atingiram as artes, fazendo desapa-recer o interesse pelo divino e surgindo o interesse pelo terreno. As artes passaram a retratar a natureza, abandonando o foco celestial.

Este comportamento pode ser nota-do no quadro “A Crucificação” na Cappela degli Scrovegni, em Pádua 1304-1306 onde o céu e o ambiente celeste são bem retra-tados. Notam-se as auréolas envolvendo os personagens na pintura.

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26 Revista Face Amigos

esta tendência no quadro “A virgem do chanceller Rolin”.

c.1435. Neste quadro, a referência é Maria, que de pronto é difícil identificá-la e com muita atenção você passa a identificar por causa do bebê que ela segura. Percebe--se que as auréolas já não são inseridas nos personagens e neste quadro o rosto pinta-do era de uma prostituta muito conhecida no século XV e seu manto vermelho. Veja a cena retratada ao fundo, o jardim, a sacada, o barco, uma cena totalmente humana.

A partir do Iluminismo a arte se tor-nou ainda mais subjetiva. A natureza não foi mais descrita objetivamente, mas de acordo com um ideal que está na mente do pintor. Tudo que havia sido condenado nos tempos clássicos, começou a ser valori-zado. Formas bizarras, grotescas, informes, estranhas, desproporcionais passaram a ter valores estéticos por causa das mensagens que transmitiam.

No quadro de Vincenti Van Gogh (Fi-lho de um pastor reformado Holandês)

“Noite Estrelada” 1889, quase não

se vê as estrelas e o céu é pintando de ma-neira turva, subjetiva. A terra quase não é retratada.

Em 1907 o quadro “As jovens de Avignon” e pra quem conhece esta região na França se remete as jovens bonitas, deli-cadas, com seus “vestidões” da época, po-

A morte da razão no Renascimento

Desde Dante até Leonardo da Vinci, o tema “natureza” foi se tornando gradati-vamente autônoma. Os temas religiosos fo-ram perdendo força entre os artistas, pois o céu foi se tornando um lugar mais distante a cada dia.

“A virgem do chanceller Rolin”.

Nas obras de arte o profano foi sur-gindo como um forte concorrente do sagra-do. Essa foi a 1ª mudança, o foco da arte passou do divino para o humano e vemos

Cappela degli Scrovegni

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Paulo Sérgio Motta é Regente músico na Igreja Presbiteriana da Praia da Bica em Jardim Guanabara.

rém, segundo Picasso a pintura é retratada de maneira demoníaca, rostos deformados, uma pintura subjetiva, ou seja, o importan-te é a forma que o artista vê.

Avançando no tempo temos o “Ready-made” de Marcel Duchamp, francês de 1917, onde foi enviada para uma exposição de artes uma privada. A mensagem que ela passara foi: “Arte não existe”

Outro foi Andy Warhol com “Arte”. Era tão criativo que ele pegava latas da sopa “Campbell’s” e as assinava. Passava a ideia de que arte é puro capitalismo, apenas comércio, porém, as latas valem milhões de dólares hoje.

E outras formas modernas e ainda não pós-modernas, passariam a existir: Pop arte, Op arte, New data, Minimalismo, Neocon-cretismo, Arte conceitual, Happening, Perfor-mance, Land arte e etc. e não são considera-das pós-modernas, apesar de conterem traços pós-modernos, com conceitos revolucionários chocantes e muitas vezes foca uma espécie de anti-arte. Criações onde você não consegue identificar começo, meio e fim, o homem se sente perdido. Ou então obras em que não se consegue identificar o local que você está, de qual propósito representa e são feitas para isto mesmo, para que o homem se sinta sem pro-pósito, perdido.

Talvez a igreja não tenha ânimo perante estas tendências, mas, o silêncio da igreja signi-fica suprimir a verdade, já dizia João Calvino.

A arte Renascentista deixou de acredi-tar em Deus e passou a acreditar no homem, passando pelo Iluminismo e avançando ao sé-culo XX, passa não acreditar mais no homem e passa a acreditar em nada, isto é, a morte da razão.

Já se perguntou por que muito destes artistas tentavam se matar? Por outro lado, quando não se tentava a morte, se entrega-vam ao existencialismo ou ao hedonismo. Pre-ferindo curtir a vida, sem se preocuparem com a lei, com a vida e morte.

E o Cristão deve adotar uma postura mais praticada que é o ISOLACIONISTA (funda-mentalista)?

E foi o que Jesus nos ensinou? João 17: 14 a 15. Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo. Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Então ficar se resguardando dentro das quatro paredes da igreja como um “Banker” não é a melhor saída.

Deveria então adotar uma atitude MUNDANISTA?

Devemos engolir toda a arte do mun-do? Receber o que o mundo tem a oferecer. Ser uma igreja pós-moderna (emergente).

I Tessalonicenses 5: 21 a 23: Examinai tudo. Retende o bem. Abstende-vos de toda a aparência do mal.

E o mesmo Deus de paz vos santifi-que em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irre-preensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.

E ainda não conseguimos chamar a atenção do mundo, da sociedade, nem fugindo dele e muito menos engolindo o que ele tem a oferecer e nunca conseguimos força ao cris-tianismo para fazer diferença no mundo e na sociedade. Então qual o caminho a seguir?

Na próxima edição continuaremos a falar sobre o Cristão e as artes. Até a próxima!

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28 Revista Face Amigos

terações visuais frequentes no idoso, devemos ter o cuidado de usar letras maiores para facilitar-lhes a leitura em boletins, informativos e manuais, etc. Assim como boa iluminação, sem som-bra e brilho.

A audição também altera com a idade, são freqüentes as queixas de zum-bido, tontura e diminuição da acuidade auditiva, principalmente para sons agu-dos. As pessoas tendem a perder parte da capacidade de ouvir as tonalidades mais agudas (presbiacusia). Por isso, al-gumas pessoas idosas acham que a mú-sica de um violino já não soa de modo tão emocionante quanto na juventude. Do mesmo modo, como a maioria das consoantes fechadas são emitidas com tonalidades agudas (sons como K, T, S, P E CH), as pessoas mais idosas podem pensar que seus interlocutores estão murmurando. Ao lidarmos com idosos

Algumas Alterações do Envelhecimento e adaptações de atividades importantes

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O envelhecimento é um pro-cesso natural, começamos a envelhecer desde a nossa concepção, sendo que no de-

correr do tempo ocorre uma alteração de vários aspectos perceptíveis do or-ganismo com alterações consideráveis no idoso, nos quais são destacados os aspectos físicos, psicológicos e sociais.

O primeiro sinal visível do enve-lhecimento talvez seja a visão, quan-do o olho não consegue focalizar com facilidade objetos próximos (presbio-pia), Frequentemente ocorre em torno dos 40 anos de idade, muitas pessoas acham difícil ler sem usar óculos, oca-sionando a diminuição da acuidade vi-sual, diminuição do campo visual peri-férico, diminuição da adaptação claro/escuro, diminuição da noção de profun-didade e diminuição da identificação de cores. Faz se necessário uma avaliação oftalmológica periódica. Devido a al-

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“Ao lidarmos com idosos com dificuldade auditiva, não devemos gritar, pois dificulta a compreensão”

com dificuldade auditiva, não devemos gritar, pois dificulta a compreensão. Fale lenta e compassadamente, sendo o mais grave possível (voz mais “grossa”).

Na olfação e gustação ocorre uma diminuição, tendo a necessidade de ca-pricho nos temperos para que os ali-mentos sejam mais bem saboreados, devemos então caprichar nas refeições nas cantinas, eventos, retiros que en-volvem os idosos.

O sistema geniturinário continua a funcionar adequadamente nas pesso-as idosas, embora exista uma diminui-ção na massa renal, principalmente por causa de uma perda de néfrons. As al-terações na função renal incluem uma redução na taxa de filtração, função tu-bular diminuída com menor eficiência na reabsorção e concentração de urina, e uma restauração mais lenta do equilí-brio acidobásico em resposta ao estres-se. Com frequência, as mulheres idosas sofrem incontinência por estresse e/ou de urgência. A hiperplasia benigna

de próstata, achado comum nos ho-mens idosos, provoca aumento gradual na retenção urinária e na incontinên-cia por hiperfluxo. No sistema urogeni-tal a urgência e incontinência urinária são freqüentes, tendo diversas causas. Os programas realizados como cultos e eventos devem prever acesso fácil ao banheiro e as viagens devem ser plane-jadas para ter paradas frequentes para evitar desconforto.

No sistema orteoarticular ocorrem à contração das vértebras, causando curvatura da coluna, dores e diminuindo a estatura. Perda progressiva de massa óssea e muscular, perda da capacidade de produzir tecidos novos. Aumento do número de casos de idosos com artrite e artrose, menor comprimento dos pas-sos pela menor extensão dos joelhos, os músculos esqueléticos, com menos fibras tem menos força para produzir movimentos e sendo mais lentos, então devemos tomar cuidados nas mobilhas, com os bancos poderiam ser mais con-

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Joílton de Souza Oliveira é Fisioterapeuta, Acupunturista,Gerontólogo, Massoterapeuta, Shiatsuterapeuta, Quiroprata, Terapeuta Floral, Auriculoterapia,

professor de cursos de atualização profissional, palestrante, membro da Sociedade Brasileira de Alzheimer, Membro da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia

Formado no Senac e na ABACO (Academia Brasileira de Arte e Ciência Oriental) Presidente do Ministério Geração Calebe (www.ministeriogeracaocalebe.org).30 Revista Face Amigos

fortáveis, verificar no local de encontro se há perigo de quedas, evitando assim lugares acidentados ou escorregadios e tomar cuidados com atividades que não demandem esforços físicos muito pesa-dos, nem todos os participantes têm o mesmo grau de condicionamento físico.

Nossas igrejas contam com pro-gramas para as diferentes faixas etárias: rol de bebês, sociedade de crianças, ju-venis, adolescentes, união de mocida-de e adultos. A expectativa de vida no Brasil era tão curta que não demandava um programa para idosos. Agora, surge a necessidade de um programa e adap-tações específicas para esta população crescente, graças a Deus.

Creio que como Igreja de Cristo, sensível à sua realidade e necessidades sociais, o assunto envelhecimento po-pulacional é de real importância e sig-nificado.

A seguir, alguns princípios para nortear um ministério da terceira idade:

1. Creio em todo o evangelho, para o homem como um todo, para todos os homens. Creio no evangelho que não discrimina, não exclui, antes, alcança, confere dignidade, sempre traz novas perspectivas de vida;

2. Creio na Igreja como Corpo de Cristo, onde todos são importantes e

têm uma contribuição a dar. Uma igreja que é baseada nas relações de mutua-lidade, onde cada parte, na grande di-versidade do Corpo, enriquece o todo. Sob a perspectiva bíblica de que Deus concede, a cada cristão, dons espiritu-ais e talentos que não ficam velhos nem caducam com o tempo, ao contrário, convivem com a possibilidade de que o tempo de atividade traga aperfeiço-amento, é que se afirma que os idosos têm uma contribuição a dar ao Corpo de Cristo;

3. Creio na Igreja de Cristo como comunidade terapêutica, onde pessoas e relacionamentos são mais importan-tes que programas ou atividades – pro-gramas e atividades devem servir às pessoas em suas múltiplas necessida-des. A igreja é um espaço saudável para a construção e reconstrução de pessoas que são importantes para Deus;

4. Creio que todo ser humano pos-sui um valor intrínseco perante Deus, devendo ser valorizado pelo que é e não pelo que tem, faz ou produz;

5. Creio no idoso como pessoa plena, cidadão com direitos assegura-dos, com experiência a transmitir a ou-tros, mas também com um futuro pela frente.

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