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A força erepresentatividadedas AssociaçõesComerciais
Ano I - Número 02 - outrubro/2010
O Associativismo no estado laico e capitalista
Os perigos dos Contratos Bancários
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MulheresEmpreendedoras
A Importância das Associações Comerciais
José Sobrinho BarrosPresidenteManoel Valdeci Machado Elias1º Vice-PresidenteRonaldo Vinhal da RochaVice-Presidente Setorial de ComércioFrancisco de Assis da SilvaVice-Presidente Setorial da IndústriaFrancisco Evando XimenesVice-Presidente da AgropecuáriaDanielle Bastos MoreiraVice-Presidente Setorial de ServiçosRaimundo Etevaldo Silva de SouzaDiretor Secretário GeralEdivaldo de Freitas DuarteDiretor Secretário AdjuntoJosé Tomás do NascimentoDiretor Financeiro GeralJoão Francisco NetoDiretor Financeiro AdjuntoJosé Carvalho Pereira JuniorConselheiro Fiscal EfetivoManuel Domingues Farinha CardosoConselheiro Fiscal EfetivoJosenildo Souza (Dida)Conselheiro Fiscal EfetivoAndré VasconcelosConselheiro SuplenteNatalina de Jesus CotrimConselheiro SuplenteCícero Ivan de CarvalhoConselheiro Suplente
EXPEDIENTEEditor
J.DimmyJornalista Responsável
Viviana Lira - DRT 8181Diretor Comercial
Josenildo Oliveira de SouzaFotos J.DimmyDiagramação
Michael DanglenCapa
Kiko NascimentoEmpresa Responsável
Josenildo Oliveira de Souza - MECNPJ: 38031696/0001-96
Tiragem 10.000 ExemplaresImpressão
Cidade Gráfica e Editora Ltda.
Agradecemos aos nossos Colaboradores
Sebrae-DF, a Proativa Comunicação e seus repórteres
Fabiana Sampaio, Flávio Resende, a RP1 Comunicação Brasília e seus repóteres Suendi Peres e Regina
Trindade, as jornalistas Lilian Amorim, Adriana Alburquerque e
Patricia Bispo
Revista FACIDFCls 04 Bl B Lt 05 sala 101
Richo Fundo - DF(61) 3399-1074 / 8143-3973
(61) 8564-1071 [email protected]
Federação das Associações Comerciais e Empresariais do
DF e Entorno - FACIDFSCS Quadra 02 - Ed. Palácio do Comércio, 1º andarTel.: (61) 3323-5053 - Cep: 70.318-900 - Brasília-DFemail: [email protected] www.facidf.org.br
SumárioEditorial - José Sobrinho ........................... 03Entrevistas
Rodrigo Sá, diretor do Sebrae .................... 04Danielle Bastos, presidente da ACDF ........ 25A trajetória de um empresário .................... 33
ArtigosO Perigo dos contratos bancários .............. 08Perfil de um líder comunitário ..................... 09Recuperação judicial reduz índice de falências no Brasil .................................. 10Iniciativa prepara empresários para obter crétito consciente ...................... 11Etiqueta no ambiente de trabalho ............... 12Como identificar e desenvolver os lideres do amanhã ................................. 17A importância de uma associação para o desenvolvimento de sua cidade .......20Projeto Casa do Saber chega a 80 bibliotecas inauguradas ...................... 21Ações do Sebrae no DF fortalecem as associações Comerciais ........................ 22Aprovação da PL parada na Câmara ............. 22Reuniões reestruturam futura da Câmara de Valparaíso-GO .................... 27A importância do administrador .................. 27Decidir para Crescer ................................... 28ACIG ........................................................... 31
EmpreendedorismoMulheres empreendedoras ......................... 29Características que transformam um empreendedor em um vencedor ................. 30Dez passos para um negócio saudável ...... 32Empreendedorismo e inovação .................. 35
EventosNoite de homenagem em Taguatinga ........ 0720º Congresso CACB ................................. 14Prêmio marca história do setor produtivo ... 23
Federação das Associações Comerciais e Empresariais 5
Editorial
O ASSOCIATIVISMO no estado laico e capitalista
A condição que determi-na uma entidade como, associação comercial, é
a de ser representante dos comer-ciantes e empresários, no geral, sem cobrança compulsória de nenhum tipo, coisa que desde dos tempos do império já funcionava. Estamos comemorando no próximo ano os 200 anos da Associação Comercial de Salvador-BA, como a mais anti-ga, do Brasil, e temos no Distrito Federal a ACIT - Associação Co-mercial e Industrial de Taguatinga, com seus 50 anos comemorados em 22 de maio de 2010. Portanto era de se esperar uma condução do setor com maior evidencia de pos-tura, sem os desacertos ocasionados por determinantes alheios ao meio. Porém, a força que nos uni é a mes-ma que nos afasta do caminho que precisamos trilhar e mostrar que o que nos faz forte e de livre iniciativa, de onde retiramos todo o esforço para conti-nuarmos liberais por natureza.
O que aparece como um paradoxo, num país capitalista e emergente, como o Brasil, mostra como andam e não como deveriam andar as ins-tituições e seus representantes; O capitalista aplicando na produção e não ganhando no mercado espe-culativo. O associativista cuidando de uma entidade representativa de classe, sem se enredar no campo po-lítico partidário. O policial civil ou militar, trabalhando para que a se-gurança do povo seja real, minima-mente, no cumprimento do dever por ele jurado e não se propondo a defender a sociedade num cam-
po que não seja o da corporação. O político exercendo a atividade que prometeu, esco-lheu livremente, ao povo desempenhar com lisura e honestidade e não fazendo do cargo o verdadeiro comércio de negócios espúrios. O padre sendo apenas o guardião dos man-damentos de Deus e não se propondo a de-fender o povo, quando o próprio povo não reconhece o perigo e na realidade quer tratar o direito do livre arbítrio. O pastor se diz representante do Senhor, mas, apenas quer se manifestar pelo poder do mundo e dele se apropriar, como sendo a fonte de inspiração do todo poderoso.
E o estado laico, que a duras penas foi implantado lá na idade média, mesmo sendo fonte de inspiração para a implantação do Estado de Di-reito nunca esteve tão ausente, com algumas manifestações descabidas, sobre como e em quem devemos votar, para quem reconhece o que é uma conquista. Nunca estivemos tão perto do retrocesso moral, ético e social. A Lei da igualdade racial, tramitando no Congresso tem como principio assegurar os direitos dos desiguais, das minorias, dos excluídos, mas o que
estamos vendo é exatamente o contrário, isso nos faz menos cidadãos.
A manifestação política é livre e deve ser exercida, com sabe-doria, quando for chegada à hora, por todos, para que todos tenham o direito de contribuir com a formação da sociedade. Todo o poder emana do povo e para o povo deve ser exercido. Espero que essa máxima esteja na pauta dos nossos eleitos e que assim, possam governar com o sentido na sociedade e
os sentimentos sociais aflorados de maneira soberba e latente, sabendo das confirmações e afirmações, pelas quais esteve no
palco e na tribuna a se comprometer, sem nenhuma força a obrigá-lo, mas com a liberdade dos livres a manter-se firme no propósito e levar a cabo a promessa de bem fazer o bem para toda sociedade que ávida pede por justiça e paz, sem a intervenção de forças alienígenas ao sistema social consagrado na Constituição.
O capitalismo é o sistema que nos garante a renda, a propriedade e o comércio, tão antigo quanto os Fenícios, tendo no desenvolvimento todas essas garantias. Um país, uma sociedade, um povo dependem de primícias que o conduzam a esses princípios. As associações comerciais, através dos seus representantes, presidentes e diretores, tendo como entidade maior a Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Distrito Federal e Entorno - FACIDF acreditam nos conceitos do capitalismo e trabalham com a perspectiva do desenvolvimento econômico e social, para todos tendo no modelo da distribuição de renda o capital do comercio e por consequência do setor produtivo e toda a sociedade.
Todo o poder
emana do povo e para o povo deve ser
exercido
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Diretor do Sebrae Rodrigo Sáfala sobre a importância das ACEs
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Entrevista
Esse é o lema de Rodrigo de Oliveira Sá, 45 anos, diretor do Sebrae no DF. Apaixonado por Brasília e economista por formação, dedica-se diariamente a causas importantes, o
que fez de sua trajetória profissional um caso de sucesso. A história começou quando, em 1984, integrou o quadro de colaboradores do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas como assistente. Os 26 anos de casa proporcionaram o incrível Know how. Por isso, Rodrigo Oliveira Sá é um dos nomes mais habilitados para falar dos projetos da instituição e das parcerias com as associações co-merciais. Na entrevista a seguir, ele demonstra sua expertise e fala das ações que ajudarão milhares de empreendedores em toda a região.
Revista: O Sebrae promoveu no primeiro semestre deste ano um encontro com os presidentes das associações comer-ciais para reavaliar o planejamento estratégico da FACIDF. Quais as ações previstas para 2011?
Rodrigo Sá: Vamos apoiar a promoção de ações empresariais, como feiras, capacitações, eventos de divulgação e premiação. Também temos a intenção de viabilizar a participação dos asso-ciados na próxima Feira do Empreendedor, além de estimular a realização de caravanas de intercâmbio com outros estados, dentre outros planos.
Para o Sebrae, qual o papel das associações junto às micro e pequenas empresas?
RS: As ACEs possuem instrumentos multiplicadores dos pro-dutos e serviços do Sebrae no DF. Elas ajudam a disseminar o trabalho realizado e, por isso, é grande a responsabilidade destas lideranças com as micro e pequenas empresas e para toda a socie-dade. O objetivo é impulsionar o desenvolvimento econômico da
Gerar emprego e renda para acelerar o desenvolvimento econômico do Distrito Federal e proporcionar cidadania à população.
Rodrigo Sá
região, gerando emprego, renda e cidada-nia. As associações ainda auxiliam a levar aos empresários a visão de mercado e quais as oportunidades contidas nele, aumentan-do a competitividade das empresas.
A FACIDF e o Sebrae no DF lança-ram em maio o Programa de Desenvol-vimento de Lideranças. Quais os resul-tados esperados para o programa?
RS: O programa surgiu a partir de uma necessidade de capacitação de li-deranças, apontada pelas associações do segmento comercial. Por isso, nos vimos na obrigação de ajudar o setor. Nossa meta é evitar que bons negócios se per-cam por desinformação e falta de conhe-cimento do mercado, um dos principais problemas detectados pelas entidades vinculadas à FACIDF. Entre elas as de Águas Claras, Paranoá e São Sebastião.
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Federação das Associações Comerciais e Empresariais 7
Fonte: RP1 Comunicação Brasília
Além do Programa de Desenvolvi-mento de Lideranças, quais os outros produtos e serviços do Sebrae no DF que podem ajudar os associados das ACEs?
RS: O Sebrae no DF possui 76 projetos desenvolvidos e aplicados em prol do setor produtivo e vários produtos. Temos ainda o Sebraetec, o Empretec e os prêmios, que possibilitam aos participantes uma análise completa da gestão do negócio.
Qual a importância da parceria do Sebrae com as associações comerciais para a atuação do programa Empreen-dedor Individual?
RS: Estamos promovendo eventos de mobilização em diversas regiões adminis-trativas do Distrito Federal. Os encontros têm dado ótimos resultados. Até o final de agosto, já havíamos formalizado mais de dez mil empreendedores. Claro, que a ajuda das associações é fundamental para atingir o número. Em todos os eventos, contamos com a participação de represen-tantes das ACEs, que desempenharam um ótimo trabalho de divulgação e apoio do programa, mostrando à população o quan-to é importante trabalhar de forma segura e com grandes chances de crescimento.
O Sebrae trabalha com metas. Quais são e como elas podem ajudar no desenvolvimento econômico do Distrito Federal?
RS: O Sebrae Nacional estabeleceu seis metas para que as unidades de cada estado pudessem cumprir. São elas: a ampliação do número de empresas aten-didas no siacweb, formalização de um milhão de empreendedores individuais em todo o Brasil até dezembro de 2010, aumento no número de empresas aten-didas com soluções de inovação, amplia-ção do número de projetos com orienta-ção para o mercado, aumentar o número de empresas avançadas e também a am-pliação do número de municípios com a
Lei Geral regulamentada. Nós do Sebrae no DF trabalhamos diariamente com empenho para conseguir atingir as metas. Algumas delas já foram superadas, como a do Empreendedor Individual. Em relação à regulamentação da Lei Geral, esta-mos acompanhando de perto todos os trâmites dos projetos de lei que colocam em prática a lei das micro e pequenas empre-sas. Todas as metas vão auxiliar no desenvolvimento econômi-co do DF, pois todas tratam do crescimento empresarial, da competitividade, da geração de emprego e renda.
As MPEs já são os maiores empregadores do País. Em Bra-sília, temos vários casos de sucesso. São empreendimentos que começam tímidos e vão expandindo.
Em quais dessas metas as associações foram mais rele-vantes para ajudar a instituição a cumpri-las?
RS: Em todas. Recebemos apoio das ACEs em todos os quesitos. Nas reuniões da Câmara Legislativa, contamos com a presença do presidente da Associação Comercial e Industrial de Águas Claras, Valdeci Machado. Além de contarmos com a atuação constante do presidente da FACIDF, José Sobrinho Barros.
Sobre a Lei Geral, como a regulamentação no DF vai impactar as ações do Sebrae?
RS: A LC 123/06 foi criada há mais de três anos e trouxe uma série de benefícios para o segmento das micro e pequenas empresas, dentre eles a redução da carga tributária, a deso-neração na folha de pagamento, a redução da informalidade e a maior participação em licitações públicas. Em Brasília, a prática da lei vai implicar no estímulo aos empresários, ace-lerando o desenvolvimento da economia local. O setor pro-dutivo será o grande beneficiado, colocando na formalidade um considerável contingente de profissionais, como manicu-res, bombeiros, jardineiros, e trabalhadores especializados da construção civil. Com esses resultados, o trabalho do Sebrae será ainda mais reconhecido, pois haverá desenvolvimento econômico na região, uma das premissas da atuação do Sebrae no Distrito Federal.
Qual a relevância do Prêmio Mérito Empreendedor para o setor produtivo do DF?
RS: Reconhecer a importância do trabalho de quem atua em prol do crescimento econômico da capital federal. Um tra-balho que exige dedicação, confiança e perseverança. Por isso, o Sebrae no DF apoia a iniciativa da FACIDF de fazer uma homenagem a essas pessoas, que tanto contribuem para o de-senvolvimento da região.
SISTEMA DE SEguRAnçA:TECnOlOgIA COMEfICIênCIAA Associação Comercial do Riacho Fundo - ACIPS - em parceria com a Polícia Militar implantou no comércio local da cidade um sistema de segurança que tem surtido efeito positivo, tendo em vista a eficiência do programa. Cadastre sua empresa. Segurança também é um investimento!
Informações:3399-1074 / 8143-3973ou [email protected]
Chamada
Atendimento
Transmissão
Recepção
Chegada
Ação
Deslocamento
Pioneiros de Brasília e da Região Administrativa recebem medalhas
e certificados durante evento em comemoração aos 52 anos da cidade
e 50 anos da ACIT
Presidente Sobrinho entrega homenagem ao Dep. Benedito Domingos
Federação das Associações Comerciais e Empresariais 9
Evento
Fonte: RP1 Comunicação BrasíliaFotos Vinicius Louris
Noite de homenagensem Taguatinga
No dia 25 de junho a Associação Comer-cial e Industrial de Taguatinga (ACIT) e a Administração Regional da cidade
promoveram, mais uma ação para comemorar os 52 anos da cidade: o Jantar dos Pioneiros, uma home-nagem das entidades àqueles que contribuíram para o desenvolvimen-to empresarial do Distrito Federal.
Cinqüenta pio-neiros de Tagua-tinga e outros 50 de Brasília rece-beram durante o evento uma me-dalha e o certifi-cado de pioneiro. O presidente do Conselho Delibe-rativo do Sebrae no DF e da Fibra, Antonio Rocha e o diretor superintendente também do Sebrae no DF, José Carlos Moreira De Luca, foram dois dos ho-menageados. “É uma enorme satisfação ser agraciado
por essa cidade, que tem grande relevância para nossa região. Agradeço a todos que me ajudaram ao longo desses anos”, declara De Luca.
Para o presidente da ACIT, José Sobrinho, o Distrito Federal, a cidade de Taguatinga
e as instituições brasilienses devem muito aos home-nageados, por todo trabalho e esforço que resultaram no crescimento local. “Esses nomes são responsáveis pela constituição que o DF tem hoje”, e emocionado afirmou em seu discurso: “Estar à frente da presidên-cia durante o aniversário de 50 anos da Associação é, para mim, motivo de muito orgulho e um presente especial. É um trabalho duro, voluntário e que re-quer sacrifícios todos os dias, no entanto, é muito gratificante”.
O evento ocorreu na FACITA, em Taguatinga, e contou com a presença, do também premiado, do presi-dente honorário da FACIDF, Lindberg Cury, do admi-nistrador de Taguatinga, Rubens Tavares, e do ministro do Superior Tribunal de Justiça Hamilton Carvalhido.
“Estar à frente da presidência durante o
aniversário de 50 anos da Associação é, para mim,
motivo de muito orgulho e um presente especial
José Sobrinho ”
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Artigo
Proativa Comunicação
O perigo dosContratos Bancários
Advogado especialista em Direito do Consumidor alerta para os riscos de contratar serviços sem o auxílio de uma assessoria jurídica
Ao contratar um serviço bancário, como a aqui-sição de um cartão de
crédito ou de cheque especial o consumidor não imagina a dor de cabeça que pode ter. Passado al-guns meses, começam a chegar as cobranças indevidas e constam no extrato bancário siglas descontan-do valores que, muitas vezes, o cliente não consegue entender. Isso sem falar na cobrança de juros que não consta-vam no contrato.
O advogado Cristiano Fernan-des, da Advocacia Fernandes Melo, especialista em contratos, relata que as principais ir-regularidades cometidas pelos bancos são as cobranças de juros sem valor definido expres-so em contrato, o débito na conta corrente por serviços que o cliente não solicitou e a cobrança de juros sobre juros. “Nos contratos de car-tões de crédito e cheques especiais devem constar o percentual de ju-ros que será cobrado”, afirma Cris-tiano, que aconselha aos clientes procurarem uma assessoria jurídica antes de fechar empréstimos. Leve a minuta do contrato e tome co-nhecimento do conteúdo da pro-
posta, das taxas estabelecidas e dos valores cobrados. “O consumidor precisa estar atendo aos valores das taxas de juros e da inadimplência no caso de não pagamento. Cada banco é livre para cobrar a variável da taxa que quiser, desde que es-teja dentro da média de mercado estabelecida pelo Banco Central.”Com relação à cobrança de juros sobre juros, conhecida como juros
capitalizados, o advoga-do alerta que é ilegal.
“O banco só pode cobrar juros sobre o saldo atualiza-do, sem somar os juros do mês an-terior, ou seja, a
cobrança em cima da dívida, sem contar
os juros que já foram pa-gos”, sugere Fernandes. “O banco só pode cobrar pela
Comissão de Permanência - espé-cie de taxa mensal de inadimplên-cia - se sua taxa específica estiver contratada. Mas, mesmo assim, o banco não pode cumular a cobran-ça da comissão com multa, juros de mora e correção monetária. A co-brança acumulada é uma arbitra-riedade e o consumidor deve exigir seus direitos”, declara.
Outra dica importante é ob-servar o extrato da conta corrente
com frequência. “O consumidor tem de ficar atento para ver se o ex-trato corresponde à realidade. Com essa atitude, o cliente evita que o banco cobre por serviços que não foram solicitados, o que também é ilícito”, completa o advogado. Para exemplificar, Cristiano cita o caso da cobrança dos seguros con-tra roubos para cartões de crédito, muitas vezes embutidos sem o co-nhecimento do correntista.
Caso o consumidor já tenha fei-to o contrato e esteja arrependido, Fernandes aconselha ao consumidor levar uma cópia do contrato para o seu advogado e procurar saber quais irregularidades estão sendo cometi-das. Em seguida, a sugestão é tentar negociar o contrato direto com o banco. “Se essa atitude não resolver, o cliente pode recorrer à Justiça”. Finaliza Cristiano.
Nos contratos de
cartões de crédito e cheques especiais
devem constar o percentual de juros que será
cobrado
“
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Federação das Associações Comerciais e Empresariais 11
Artigo
Por Viviana Lira
O começoJoão Francisco Neto, mais co-
nhecido como ‘Dimmy’, é um dos líderes da cidade do Riacho Fun-do. Sua trajetória começa quando em 1994 fundou a Dimmy Pizza-ria, uma das primeiras empresas a se instalar na cidade, na qual conquistou várias amizades. De-pois de 15 anos atuando no ramo de alimentação, decidiu mudar de atividade, abrindo a Dimmy Publicidade e na busca pelo de-senvolvimento da região, em 2000, através da Associação Co-mercial, promoveu uma campa-nha publicitária,z um “pool” na TV Record, que durante 90 dias vinculou diariamente mostrando o potencial do Riacho Fundo, sendo repetida anos depois.
Carreira de sucessoDimmy, como gosta de ser
chamado, criou a revista Cidades em Foco - que em breve será pu-blicada a terceira edição. Em seu portifólio leva também o cargo de editor desta revista. Em sua trajetória jornalística criou uma das marcas com maior credibili-dade na cidade, o jornal Riacho Fundo em Ação - uma publica-ção mensal e local, estando em sua 11ª edição - uma voz entre
comunidade, empresários e Governo, um jornal que circula também online.
Trabalhos realizados em prol da comunidadeComo presidente da Associação Co-
mercial tem lutado pelo desenvolvi-mento do comércio local. O presiden-te Dimmy tem procurado ficar atento às ações da Administração Regional, na qual fez várias reivindicaçõe em prol da cidade e do comércio, obtendo várias conquistas, entre elas: os três pavimen-tos nos prédios comerciais, conclusão dos estacionamentos, nova iluminação, recapeamento da massa asfáltica, entre tantas outras conquistas atendidas pelo Governo do Distrito Federal.
futuro da cidade A segurança, principalmente na área do co-
mércio, é a maior preocupação do presidente Dimmy. O mesmo implantou o sistema de se-gurança (ZeusGuard) em parceria com a Polícia Militar, dando maior agilidade no atendimen-to das ocorrências nas empresas cadastradas para que o Riacho Fundo continue tendo o menor ín-dice de violência do DF. Pra finalizar o presidente Dimmy falou com orgulho da mais importante rei-vindicação que é levar para o Riacho Fundo uma es-cola técnica. Ele informa que os estudos sobre isso já estão adiantados, a área já esta reservada e houve uma primeira reunião com a equipe do Instituto Fe-deral Brasília, que irá para a cidade. Uma pesqui-sa coordenada pela Administração e Associação Comercial será feita para saber qual é a vocação e os cursos que o Richo Fundo e as regiões em volta, necessitam.
Perfil de um
líder ComunitárioA trajetória de um empresário e formador de opinião, J. Dimmy pioneiro no Riacho Fundo ajudou no desenvolvimento da cidade, apostando na comunicação entre comunidade e governo para garantir um futuro melhor como, por exemplo, construção de uma escola técnica na cidade.
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Artigo
Recuperação Judicial reduz o índice de falências no Brasil
Especialista explica como uma medida da nova Lei de Falências ajudou a
preservar as empresas, garantir em-pregos e aquecer a economia
Brasília, 6 de setembro 2010 - Indicadores revelam que a insol-vência das empresas continua em queda no país. Segundo a consul-toria Serasa Experian de Falên-cias e Recuperações, em 2010, as falências requeridas e decretadas apresentaram o menor volume para julho, desde a introdução da nova Lei de Falências, em 2005. A pesquisa mostra o registro de 939 pedidos de falência em todo o país, nos primeiros seis meses deste ano. O número é 19,7% menor em relação aos 1.169 re-querimentos verificados no mes-mo período de 2009.
Para o especialista em Direito Tributário e Empresarial, Cristiano Fernades, essa realidade otimista deve-se justamente à principal me-dida prevista pela nova Lei de Fa-lências: a Recuperação Judicial de Empresas. “A medida já auxiliou milhares de empresas em todo o país evitando demissões e ruína de negócios construídos durante toda uma vida”, afirma o especialista.
Antes da nova lei, se o credor en-trava na justiça contra determinada organização, o risco de insolvência era certo. A empresa era obrigada
a quitar sua dívida em apenas 24 horas, do contrário, já poderia ser iniciado o processo de falência.
A Recuperação Judicial pro-porciona ao empresário devedor o direito de apresentar, em juízo, aos seus credores, formas para quitação do débito. Ocorre, assim, a renego-ciação dos créditos, com um prazo mínimo de 180 dias para quitá-los. Durante este período, todas as ações contra a empresa são sus-pensas para que o juiz e os credores analisem o plano de recuperação proposto. “Se tudo der certo, a em-presa obtém a chamada novação das dívidas, ou seja, abandonam-se as dívidas anteriores e criam-se ou-tras novas”, explica Cristiano.
O especialista conta que a Re-cuperação Judicial foi criada para substituir a antiga Concordata, po-rém, com maior eficácia, porque permite mais direitos à empresa e aos credores. “A título de exemplo, a em-presa pode criar uma subsidiá-ria integral, uma empresa sua, tendo como sócia apenas a pró-pria empresa em recuperação. Isto permite a participação em licita-ções e a atuação no mercado com o nome livre”, acrescenta.
O benefício estende-se a todos os portes de empresas, seja para o empresário individual seja para a sociedade empresarial. “Porém, não podem se beneficiar da lei a empresa pública, a sociedade de economia mista, instituições fi-nanceiras, cooperativa de crédito, consórcio, entidade de previdência complementar, sociedade de capi-talização e outras entidades legal-mente equiparadas às anteriores,
como planos de saúde”, explica o advogado.
De modo geral, a re-cuperação é conside-rada vantajosa para a empresa que tem reais possibilidades de so-erguimento econômi-
co-financeiro, porque é concedido apenas “um fô-
lego”, representado pelo prazo de suspensão das ações e pela pos-sibilidade de pagar menos do que efetivamente é devido. “Como a empresa é controlada de perto pelo
A medida já
auxiliou milhares de empresas em
todo o país evitando demissões e ruína de negócios construídos
durante toda uma vida
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Federação das Associações Comerciais e Empresariais 13
Fonte:Proativa Comunicação
juiz, pelo administrador judicial e pelos credores, as chances de insu-cesso do plano de recuperação são menores do que se houvesse um mero acordo extrajudicial”, prevê Cristiano.
Além disso, no âmbito da Re-cuperação Judicial, várias soluções permitidas dificilmente seriam aceitas pelos credores e juízes cíveis em ações de outra natureza. Por exemplo, a venda parcial de bens e o usufruto da empresa. “A recu-peração também é vantajosa para a economia como um todo, porque garantindo a preservação da em-presa, também restam garantidos os empregos, a arrecadação tributá-ria e o aquecimento da economia”, finaliza.
Como funciona o processo:
Com a documentação legal em mão, a empresa, por meio de seu advogado, ajuíza um pedido de recuperação judicial, explicitando as razões de suas dificuldades financeiras e rela-cionando todos os seus bens, créditos, dívidas, devedores e credores;
Se a documentação estiver regular, o juiz defere o pro-cessamento da recuperação da empresa, concede 180 dias de suspensão das ações contra a empresa e chama todos os credores para analisar o tamanho e a origem de seu crédito;
Julgadas as impugnações dos credores e as objeções ao plano, que podem ou não existir, dependendo de cada cre-dor, o juiz homologa o plano de recuperação apresentado pela empresa ou um plano substituto, aprovado em assem-bleia de credores.
Caso a empresa não cumpra o prazo estabelecido, poderá ser requerida a sua falência.
Fonte: Sebrae
Iniciativa prepara empresários a obter crédito consciente
O PASF, Projeto Integrado Atendimento e Serviço Financeiro, nasce com o
objetivo de auxiliar empresários, comerciantes e empreendedores a obter apoio financeiro no exercício de suas atividades. Implantado este ano no Sebrae no DF, o PASF vem suprir dúvidas e di-ficuldades apresenta-das por grande parte dos empreendedores que, no momento de solicitar ajuda fi-nanceira junto à ins-tituições bancárias, se vêem despreparados no planeja-mento do negócio e no registro e organização das informações.
O projeto prepara os empre-sários a elaborar, através de ofi-cinas, palestras e consultorias, seu plano de negócios e gestão empresa-rial, contribuindo na construção
adequada de informações que efetivamente orientem o
empreendedor a co-nhecer sobre qual o melhor momento de investir, a opção mais viável de inves-
timento e como é o processo de financiamen-
to de crédito bancário.
“O empresário precisa saber o que realmente está buscando
e o que isso vai representar para o exercício de sua atividade”, diz
Marilene Almeida, analista da Unida-de de Orientação Empresarial e ges-
tora do projeto no Sebrae do DF. “Muitas vezes acredita-se que a solução é obter crédito. Através da oficina no PASF é possível que se verifique que o crédito não repre-senta a solução para os problemas. Daí a importância de conhecer a fundo o próprio negócio, atuando com foco na busca de uma solução que pode ser encontrada também através de maior preparo e estudo de outros aspectos no exercício da atividade”, afirma Marilene.
O empresário
precisa saber o que realmente está
buscando e o que isso vai representar para o exercício de sua
atividade
“
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os problemas...“
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Artigo
Etiqueta no ambiente de trabalho
Estudos mostram que existem pessoas que ficam horas e horas em seu trabalho dedicando-se a uma atividade ou um projeto e mesmo assim não obtém uma boa produtividade em suas tarefas e não se
sentem realizados com o que fazem, gerando assim falta de motivação. O mo-tivo desta falta de produtividade pode ser a má qualidade de vida no ambiente de trabalho. Por isso, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico - SDE elaborou um texto dando sugestões para tornar o ambiente de trabalho em algo auspicioso.
A etiqueta é, hoje, o diferencial para qual-quer ambiente: social ou profissional
1- Social: Educação, Cortesia e Atenção.2- Profissional: Transitar com elegância em qual-
quer ambiente; Relacionar-se, independente da hierarquia; Domínio dos diferentes códigos culturais.
• Naturalidade - se a situação for muito nova ou desconhecida, se algo lhe parecer fora de con-texto, não hesite em perguntar. • Afetividade - é preciso oferecer a atenção ao bem estar das outras pessoas.
PremissaNão tentar responder ou fazer nada rápido demais.Use os quatro Ps:
Pensar antes de falar.Pensar antes de sair fazendo as coisas.Pensar em como vai fazer.Pensar em que ordem vai fazer.
Primeira Impressão• Seja simples e objetivo “Como vai?” ou “Tudo
bem?“ “Boa Tarde!”.• Evite usar a expressão “Muito prazer”. • Dar longos abraços, tapinhas nas costas e beiji-
nhos no rosto das pessoas é uma atitude de intimidade e, portanto, menos profissional.
• O ideal é estender a mão direita com firmeza (mas sem exagero) e acompanhar o cumprimento com um sorriso amável.
• Se você for apresentar alguém, é importante infor-mar algo além do nome e do cargo da pessoa.
• Informações extras servem para colocá-la dentro de um contexto, facilitando a conversação.
• Se houver mais de uma pessoa na roda, clientes, mulheres e pessoas mais velhas e mais altas na hierar-quia têm prioridade nessa hora.Cumprimentos
• Evite nas relações profissionais chamar as pessoas de “querida”, “meu bem”, “amor” e todas as variações do gênero.
• Não fale pegando nas pessoas. Mantenha uma dis-tância razoável, não grite nem gesticule demais.
• Quem toma a iniciativa de cumprimentar? Em ge-ral, o primeiro a avistar o outro.
• Detalhe: homens sempre se levantam para cum-primentar. Mulheres, não.
Regras BásicasLevante-se diante de um superior hierárquico cuja
presença é rara naquele departamento. Tenha o hábito de cumprimentar os colegas de tra-
balho. Seja discreto(a) em qualquer situação e principal-
mente em assuntos confidenciais. Ouça com empatia. Não deixe ninguém esperando; se não puder ou não
quiser atender, seja assertivo e diga: “Lamento, hoje não vou poder atender”.
Não é necessário ser “durão ou durona” só porque está no trabalho.
Sugestões para tornar o ambiente de trabalho em algo auspicioso
Federação das Associações Comerciais e Empresariais 15
Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Econômico – SDE
Regras sobre o que falar• Use as palavras com habilidade; • Evite erros gramaticais e uma voz desagradável; • Não Fale demais; • Crie um clima de cordialidade; • Obedeça a um ritmo natural;• Não exagere nos gestos;• Evite excesso de familiaridade (ou de franqueza),
fofocas, reclamações e indiscrições;• Não fique de mau humor, puxa-saquismo e auto-
promoção; • Fuja de gírias e expressões estrangeiras; • Procure usar termos técnicos; • Não use termos pejorativos ou palavras de baixo
calão (palavrões); • Evite piadas.
Utilização de e-mail corporativo• Trate os e-mails como se fossem docu-
mentos impressos tradicionais. Se seu e-mail não for apropriado como um docu-
mento impresso, não o envie;• Equipes da administração ou do
suporte técnico têm o direito de analisar seu e-mail sem sua permissão;
• Não abuse de privilégios pessoais para uso do e-mail. Mesmo se for
permitido aos funcionários fazer uso limitado do e-mail no traba-lho, não abuse e se certifique de que essas mensagens respeitam a
política da empresa;• Não inclua nas mensagens conteúdo
de humor ou constrangedor.• Evite piadas, boatos, fofocas e tudo mais que não
esteja diretamente relacionado com o trabalho e possa ser ofensivo ou constrangedor.
• Evite usar no cabeçalho saudações barrocas como “ilustríssimo”.
• Um simples “Senhor(a)xxxxxx”, um “bom dia” já está ótimo.
• Na despedida, prefira expressões como “atenciosa-mente” ou “respeitosamente”.
• Não se esqueça de, no final, assinar seu nome completo, cargo e nome da empresa.
• Revise os e-mails à caça de erros de português e de digitação.
Utilização ao telefone• Estima-se que 75% dos negócios são feitos por
telefone; • Seu mau uso significa perda de tempo, de oportu-
nidades e, por tabela, de muito dinheiro. • Ao fazer uma ligação, o certo é identificar a si mes-
mo e a sua empresa. Explique rapidamente o motivo do telefonema e pergunte se é uma hora conveniente para conversarem. Se a pessoa estiver ocupada, per-gunte quando pode ligar de volta.
• No decorrer da conversa, procure não falar muito devagar e nem muito depressa e habitue-se a pronun-ciar o nome do interlocutor de tempos em tempos - a idéia é estabelecer um relacionamento mais pessoal.
• Use uma voz equilibrada e pausada; • Seja objetivo ao prestar informações. • Se houver falha na conexão, a responsabilidade de
retornar a ligação é de quem telefonou. • Não fale ao telefone com cigarro ou alimentos na
boca, não masque chicletes e não digite no computa-dor.
• Seja breve, não abuse das ligações pessoais e res-ponda as mensagens na secretária eletrônica no prazo máximo de 24 horas.
16
Evento
Por Viviana Lira
20º Congresso da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais Brasileira (CACB)
O Presidente José Sobrinho, participou do Congresso da CACB, e acompanhou de per-to a caravana com cerca de 70 empresários
levada pelo Sebrae DF e seus parceiros. Líderes de empresas e presidentes de federações de todo o país reuniram-se para debater assuntos do setor. Um dos destaques da pauta foi as micro e pequenas empresas.
Para o presidente da ACIT, a função do congresso foi exercida com sucesso. “Os empresários do DF, com o apoio do Sebrae, puderam compreender mais o que acontece em matéria institucional com as associações e federações, ouvir experiências de sucesso e entender que o crescimento acontece do micro para o macro, o que é de grande valia para as empresas”, resume José Sobrinho.
A caravana pôde assistir a um painel especialmente preparado para pequenas empresas.
O presidente da CACB - Confede-ração das Associações Comerciais do Brasil - José Dorneles Cairoli - co-mentou sobre os bons frutos que o Brasil vem conquistando, dentre eles a conquista da estabilidade econômica,
a queda dos monopólios, a abertura de mercado e o res-peito ao principio da responsabilidade fiscal do Gover-no, garantindo assim uma atração de pequeno tesouro para a grande construção da economia nacional.
Para ele os baixos impostos estimulam a produção e o consumo possibilitando assim o crescimento signifi-cativo do PIB, o que deu resultado no primeiro bimes-tre deste ano. “A nossa principal preocupação é manter o emprego e a renda”, mencionou Cairoli.
A reação positiva do país diante da crise econômica foi algo surpreendente, pois com a redução de impostos, nos mostrou que “estamos preparados para uma política econômica mais ousada com juros mais baixos e carga tributaria que onere menos de quem trabalha e produz. A carga tributaria é um grande entrave para o desenvol-vimento. Com menos impostos reverteríamos o quadro de desempregados em todo o Brasil”, concluiu Cairoli.
Para o presidente do Sebrae - Pau-lo Okamoto - A importância de fazer um congresso como esse é gratifican-te, “Precisamos remover uma serie de obstáculos que impedem o desenvol-vimento, por isso a importância desse congresso que mobiliza a sociedade nos municípios e que faz parte da mo-
bilização empresarial em suas cidades; é importante trabalharmos, tirar pauta de um entendimento único e colocar numa pauta política com as mudanças que o país precisa fazer, tudo isso é necessário para ajudar no processo de desenvolvimento nacional”.
Okamoto acrescenta que os empresários precisam se qualificar, buscando mais conhecimentos e profis-sionais adequados - isso porque segundo ele estamos caminhando para um país de primeiro mundo, “temos que daqui pra frente ter mais postura para ocuparmos o melhor espaço no mercado produtivo brasileiro”, disse o presidente. E deixa claro que “O SEBRAE está aberto para apoiar a cada dia todos os empresários, tanto de Brasília quanto do Brasil.”
“”
A nossa principal preocupação é
manter o emprego e a renda
José Carioli
“Temos que daqui pra frente ter mais postura
para ocuparmos o melhor espaço no mercado produtivo brasileiro
Paulo Okamoto ”
O casal Lindemberg e Marta Kury
Sobrinho,Valdeci,Cícero e Nilton
Sra Alciliadora
Delegação no Plenário
J.Dimmy, José Sobrinho, José Tomás e João do Violão
O casal Etevaldo e sua Lúcia
Delegação na entrada do Congresso
Jantar de confraternização ao final do evento na churrascaria Gaúcho
Delegação da FACIDF presente no Congresso
Federação das Associações Comerciais e Empresariais 17
Em BREVE a inauguração de mais um SUPERMERCADO REIS,no Centro de Atividades do Lago Norte, próximo ao Varjão
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Federação das Associações Comerciais e Empresariais 19
Artigo
Por: Patricia Bispo jornalista pela UNICAPAdaptado pela Revista FACIDF
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Como identificar e desenvolver os líderes do amanhã?
Não são poucos os casos de empresas que buscam novos líderes para assumirem funções estratégias e, para isso, recorrem
ao mercado e realizam processos seletivos muitas ve-zes demorados. No entanto, esses profissionais que podem fazer a diferença para o negócio podem estar na própria empresa e só precisam ser “notados” pelos dirigentes.
É importante observar no dia-a-dia como o colabo-rador se comporta diante dos seus pares e se é o tipo de profissional que busca soluções, toma iniciativas que influenciam os demais colegas de trabalho. Se houver sinergia entre o “futuro líder” e a equipe, ótimo. Caso a presença do autoritarismo seja observada, é um pés-simo sinal.
Quando um gestor notar que um dos membros da sua equipe possui potencial para liderar, não custa es-timular uma conversa para saber o que ele espera do futuro, para sua carreira e seus planos do “amanhã”.
Estimular a tendência do colaborador para a lide-rança deve ser uma constante. Para isso, por exemplo, indique leituras sobre o tema, através de revistas, sites e livros que abordem o tema “Liderança”.
Durante os processos de avaliação de desempenho não valorize apenas as competências dos profissionais, mas também as comportamentais imprescindíveis ao “futuro líder”. Podemos destacar: assertividade, capa-cidade de dar e receber feedback, comunicação, con-dução de situações inesperadas, flexibilidade para mu-danças, entre outras.
No momento em que uma liderança depara-se com uma situação que requer uma tomada de decisão rápi-da, ele pode aproveitar a situação para ouvir a opinião do “futuro líder”. Isso, lógico, se for pertinente que o fato seja compartilhado.
Um líder que assume os seus erros não mostra si-nais de fraqueza, de derrota; pelo contrário. Não exis-te pessoa que não cometa um engano e reconhecer isso é sinal de amadurecimento. Só no dia-a-dia, é possível saber se alguém se considera ou não o “dono da verdade”.
Para quem será ou já é líder, a área de Recursos Hu-manos precisa estruturar um Programa de Desenvolvi-mento de Gestores, pois quem dá um norte às equipes precisa estar em constante processo de evolução.
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Federação das Associações Comerciais e Empresariais do DF e Entorno
Charlie RangelPresidente da Associação Comercial
Recanto das Emas
Sebastião Donizete Presidente da Associação Comercial
Cruzeiro
Francisco EvandoPresidente da Associação Comercial
Planaltina
Clemilton SaráivaPresidente da Associação Comercial
Ceilândia
Edivaldo de FreitasPresidente da Associação Comercial
Sobradinho II
José TomásPresidente da Associação Comercial
Sudoeste
Vagner Marrocos Presidente da Associação dos Oficineiros
Asa Norte
Jair José da SilveiraPresidente da Associação Comercial
Sobradinho
José Carvalho JúniorPresidente da Associação Comercial
São Sebastião
Amilson BragaPresidente da Associação Comercial
Itapoã
Cícero IvanPresidente da Associação Comercial
Águas Lindas
Josenildo Souza (Dida)Presidente da Associação Comercial
Varjão
Os presidentes das Associações Comerciais são pessoas idealistas que dedicam parte do seu tempo na luta por melhorias para todo o seguimento produtivo. São voluntários que trabalham em busca do progresso e desenvolvimento, pautados em justiça social.
Federação das Associações Comerciais e Empresariais 21
Federação das Associações Comerciais e Empresariais do DF e Entorno
Alexandre GarciaPresidente da Associação Comercial
Lago Sul
J. DimmyPresidente da Associação Comercial
Riacho Fundo
Nilton SoaresPresidente da Associação Comercial
Guará
Danielle BastosPresidente da Associação Comercial
Plano Piloto
José SobrinhoPresidente da Associação Comercial
Taguatinga
Raimundo Etevaldo Presidente da Associação Comercial
Valparaíso
Natalina J. CotrimPresidente da Associação Comercial
Santa Maria
Raimundo RochaPresidente da Associação Comercial
Cidade Estrutural
Manoel ValdeciPresidente da Associação Comercial
Águas Claras
Pedro ColaçoPresidente da Associação Comercial
Novo Gama
João do ViolãoPresidente da Associação Comercial
Paranoá
Manoel DominguesPresidente da Associação Comercial
Gama
Os presidentes das Associações Comerciais são pessoas idealistas que dedicam parte do seu tempo na luta por melhorias para todo o seguimento produtivo. São voluntários que trabalham em busca do progresso e desenvolvimento, pautados em justiça social.
Lançamento do programa Empreendedor Individual no Varjão
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Artigo
Fonte: ACIV
Fundada em 2001, a Associação Comercial e Industrial do Varjão - ACIV, participou ativamente do processo de regularização
do Varjão e contribuiu maciçamente para seu desenvolvimento socioeconômico nestes últimos nove anos. Foram anos de muitas lutas e conquis-
tas, através de manifestações, reuniões, cursos pro-fissionalizantes, palestras e capacitações empresariais.
Seu presidente, Josenildo Souza, conhecido como Dida, relata que “em 2002 iniciamos o processo de formalização
das empresas da cidade, que possuíam 90% de informali-dade e a partir desta formalização iniciou-se a luta por uma
ADE - Área de Desenvolvimento Econômico - que pudesse ab-sorver as empresas da cidade que contrariavam a licença ambiental e que não permiti atividades poluentes, devido ao fato do Varjão ser uma área de muita sensibilidade ambiental”. Para reforçar essa luta, a ACIV filiou-se em 2003 à FACIDF e logo reforçou sua par-ceria com o Sebrae-DF, que foi o grande incentivador da criação da
ACIV. Junto com o Sebrae, a associação promoveu dezenas de cursos, beneficiando cerca de mil pessoas e participando de programas como o programa DLIS - Desenvolvimento Local, Integrado e Sustentável, que capacitou as lideranças locais, melhorando o nível de relacionamento entre elas e focando suas ações na integração e sustentabilidade.
A partir de um diagnóstico do DLIS, que detectou que o Varjão em 2003 tinha apenas 06 universitários e nenhum morador formado dentre uma popula-ção de 10.000 pessoas, o gestor do projeto, Dida, iniciou uma luta pela inclusão da comunidade no ensino superior, através de bolsas de es-tudos e programas governamentais, tendo hoje atingido a incrível marca de cerca de 500 estudantes de nível superior e 60 pessoas com ensino superior completo no Varjão.
Em setembro de 2010, a ACIV e o Sebrae promoveram um even-to de divulgação do Empreendedor
A importância de uma associação para o desenvolvimento de sua cidade
Individual, que resultou na forma-lização de dezenas de empreende-dores, que hoje podem contar com os benefícios da previdência, da ci-dadania fiscal e do crédito facilita-do. A ACIV também intermediou a ida de uma Faculdade particular para o Varjão, que na ocasião dis-tribuiu 150 bolsas de estudos para os moradores do Varjão.
Todos estes exemplos mostram a importância de uma associação para sua cidade
O presidente e fundador da ACIV, Josenildo Oliveira (Dida), é formado em administração, com pós-graduação em Gestão da Tec-nologia da Informação na UNB, conselheiro do COPEP - Conselho de Gestão do Programa de Apoio ao Empreendimento Produtivo do Distrito Federal, diretor do Instituto Taquari e consultor do Sebrae.
Antônio Matias, Diretor da Gasol, em meio aos usu-ários da mais nova unidade Casa do Saber, na Escola Classe Café Sem Troco, na região rural do Paranoá, está sempre presente, estimulando as crianças, principal alvo do projeto, à leitura e à construção da cidadania.
Federação das Associações Comerciais e Empresariais 23
Artigo
Federação das Associações Comerciais e Empresariais 23
Fonte: Assessoria de Comunicação da Gasol
Projeto Casa do saber patrocinado pela gasol chega a 80 bibliotecas inauguradas
O projeto Casa do Saber surgiu com o objetivo de levar a cultura impressa e
digital às regiões mais carentes do Distrito Federal através da criação ou da reforma de 20 Bibliotecas Públicas denominadas Casa do Saber. Com o aumento da arreca-dação de livros e o conhecimento mais apurado para a montagem das
estruturas foi vislumbrada pela equipe do projeto a possibilidade de se inaugurar mais 30 unidades em 2008, totalizando 50 bibliotecas em todo o DF. Hoje, com o avanço de uma demanda cada vez maior, a nossa meta é de 100 unidades. A motivação para iniciar a empreitada veio a partir do sucesso obtido pela Gasol Combustíveis, principal patrocinadora do pro-jeto, e seus parceiros em campanhas sociais feitas ao longo dos últimos 10 anos, histórico que possibilitou adquirir experiência e amadurecimento de todos os envolvidos.
Várias instituições como a ABDF - Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal, a FACIDF - Federação das Associações Comerciais, a Biblioteca do Senado Federal, o IBIT - Instituto Brasileiro de Inteligência Tecnológica, a Associação Brasileira dos Bibliotecários, a Rede Record, a Marinha do Brasil, entre outras, estão participando, inclusive com pesso-al, para a conclusão das bibliotecas. O comprometimento dos mais de 70 voluntários de todas as instituições envolvidas é total e no centro de tria-gem da Gasol eles estão trabalhando com muita dedicação. O projeto já é um enorme sucesso com mais de 1.700.000 livros doados pela população do Distrito Federal e 80 Bibliotecas inauguradas até Setembro de 2010. O ganho das comunidades atendidas se mostrou imenso e cerca de 160.000 pessoas freqüentam as unidades Casa do Saber mensalmente, o que fez nascer a discussão para promover a exportação do modelo de projeto para prefeituras em todo o país na busca da construção de uma sociedade mais culta e justa.
No Maranhão, Piauí, Goiás e até a Angola, já contam com unidades do projeto. A manutenção das estruturas não foi esquecida e um curso para a profissionalização de auxiliares de bibliotecas foi oferecido aos vo-luntários das regiões onde o projeto já foi implantado. O projeto Biblio-tecas Casa do Saber já é vencedor e precisa da participação de todos os setores da sociedade para se manter eficiente. É um movimento de grande importância já que ajudará a mostrar a todo o país que a iniciativa privada está plantando, através da cultura e educação, um futuro mais inteligente
e promissor com a ferramenta mais poderosa do planeta: o conheci-mento. Todos os presídios e casas de recuperação de adolescentes do Distrito Federal já contam com uma Biblioteca do projeto, outras unidades foram construídas por completo em Escolas Classes ca-rentes e muitas outras foram inau-guradas em locais de grande neces-sidade como, por exemplo, a área rural no entorno do DF. Todo esse esforço foi custeado pela iniciativa privada com recursos administra-dos pela Gasol Combustíveis, sem que houvesse, por opção, nenhum tipo de compensação fiscal. Esse é o exercício de cidadania que a em-presa acredita. Prático, verdadeiro, sem truques e com o objetivo cla-ro de mudar os rumos de um país glorioso.
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Artigo
RP1 Comunicação Brasíliawww. rp1.com.br
Ações do Sebrae no Df fortalecem as Associações Comerciais
A desinformação e a falta de conhecimento é um grande problema enfrentado pelo mercado e detectado por mais de 30 entidades vinculadas à Federação das Associações Comerciais e Empresariais
do Distrito Federal e Entorno FACIDF. Para solucionar esses problemas a FACIDF, em parceria com o Sebrae DF, lançou o Programa de Desen-volvimento de Lideranças.
Para o presidente da FACIDF, José Sobrinho Barros, a ideia da criação do programa surgiu da necessidade de maior qualidade, capacitação e lide-rança das associações do segmento comercial. “Somos representantes das micro e pequenas empresas e por isso precisamos saber qual nosso papel na sociedade e como podemos contribuir para o setor. Não basta ser um mero
representante de classe”, salien-tou Sobrinho. Estão vinculadas à FACIDF 32 associações comerciais do Distrito Federal e seis de cida-des do entorno.
Para o diretor do Sebrae no DF, Rodrigo Oliveira Sá, as associações
Programa de Desenvolvimento de Lideranças para representantes de entidades classistas do comércio é lançado pela FACIDF e Sebrae no DF.
têm um importante papel junto às micro e pequenas empresas como instrumentos multiplicadores dos produtos e serviços do Sebrae. “Elas ajudam a disseminar o traba-lho realizado e, por isso, é grande a responsabilidade destas lideranças com as micro e pequenas empresas e toda a sociedade”. Ele destacou ainda que o programa irá auxiliar o trabalho das associações.
O curso está sendo desenvolvi-do de acordo com a metodologia definida pelos Referenciais Edu-cacionais do Sebrae. Dividido em oito módulos, as aulas estão sen-do realizadas durante um final de semana por mês.
Fonte: Sebrae
Aprovação do Pl nº 1509/10 continua parada na Câmara
O mês de agosto foi marca-do por exaustivos debates na Câmara Legislativa do
Distrito Federal. Na pauta, a aprova-ção do Projeto de Lei 1509/10, que regulamenta a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas no DF - LC 123/06. A efetivação do PL impli-cará em vários benefícios, dentre os quais o maior deles será a prática lo-cal da lei geral, que estimula o cresci-mento dos negócios.
Depois de sucessivas reuniões, ficou acordado que o Fórum do Se-tor Produtivo do Distrito Federal, composto pela CDL/DF, FACIDF, FAPE/DF, Fecomércio/DF, FENA-TAC, FIBRA e, Sebrae no Distri-to Federal, iria elaborar um projeto
Evento pretende contribuir para o desenvolvimento competitivo dos pequenos negócios
substitutivo para pontuar algumas questões da proposta. O documento ficou pronto e para tentar agilizar a aprovação do PL, o Fórum enviou ao presidente da Câmara, Wilson Lima, uma carta pedindo apoio integral.
“Tendo em vista a importância da aprovação da preposição para a economia local, permitindo que se concretize no DF o tratamento di-ferenciado e favorecido às microem-presas e empresas de pequeno porte, assim como ao microempreendedor individual, envolvendo diretamente 87.350 estabelecimentos e 218.800 empregados e possibilitando a for-malização de 125.300 empresas, solicitamos urgência na votação do projeto”, diz um dos trechos da carta.
Seguindo essa linha, o Se-brae no DF enumerou 30 moti-vos que justificam a aprovação do PL 1509/10. Dentre eles, a simplificação na abertura e fe-chamento de empresas, que co-loca o Brasil em igualdade de condições com as nações desen-volvidas. A legislação também garantiu benefícios previdenci-ários para mais de 11 milhões de informais no país como aposentadoria, salário materni-dade, aposentadoria por invali-dez, pensão por morte e auxílio reclusão. No entanto, mesmo com tantas vantagens, ainda não há prazo definido para a votação do projeto.
Federação das Associações Comerciais e Empresariais 25
Evento
Fonte: RP1 Comunicação Brasília
Prêmio marca história do setor produtivo em Brasília
A noite de quinta-feira, 26 de agosto, foi lembrada como um marco para o setor pro-
dutivo do Distrito Federal. Em cerimônia realizada no Pontão do Lago Sul com o lançamento do li-vro “A história quem faz é você”, o Prêmio Mérito Empreendedor reconheceu a importância de quem constrói a história de desenvolvi-mento da capital. Cada página da obra traz a biografia de um dos 140 homenageados.
Realizado pela Federação das As-sociações Comerciais e Industriais do Distrito Federal e Entorno FACIDF e coordenado pela FEI-COTUR, com o apoio do Se-brae-DF. Este ano foram escolhidas 140 empre-sas e personagens que contribuíram para o crescimen-to do setor, em quatro categorias: atendimento, cres-cimento, criativida-de e personalidade.
“Brasília não poderia, nos seus 50 anos, fazer para o setor produtivo algo que fosse me-nos que esse livro, menos que essa história”, salientou o presidente da FACIDF, José Sobrinho. Para o diretor superintendente do Servi-ço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no, José Carlos Moreira De Luca, o número de pessoas que constrói a história do setor produ-
Mérito Empreendedor faz homenagem aos empresários com lançamento de livro
tivo deve aumentar nos pró-ximos anos. “O Sebrae
está com uma jor-nada nova. Desde o ano passado, com a Lei geral Complementar, temos mais 160 mil empreende-
dores informais para trazer para a
legalidade”, destacou De Luca.
Foram homena-geadas empresas e personalidades dos diversos segmentos empresariais e de todas as cidades do DF. Também esti-veram presentes na cerimônia de pre-
miação representantes da FEICO-TUR, Banco do Brasil, Banco de Brasília, Federação da Agricultura e Pecuária - Fape-DF, Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF - Fecomércio-DF, da Câmara de Dirigentes Logistas do DF - CDL-DF, da Federação das Indústrias do Distrito Federal Fibra e os presidentes das associa-ções comerciais, prestigiando seus homenagiados.
“
”
Brasília não poderia,
nos seus 50 anos, fazer para o setor
produtivo algo que fosse menos que esse
livro, menos que essa históriaJosé Sobrinho
Danielle BastosPresidente da ACDF fala à Revista FACIDF
Federação das Associações Comerciais e Empresariais 27
Entrevista
Por Viviana Lira
Revista: Como você avalia a situação política no momento no DF e o que espera do futuro Governo do Distrito Federal?
Danielle Bastos: O setor eco-nômico, que é o segmento que re-presentamos, tem passado por mo-mentos de dificuldade e de grande insegurança. Pelas características da economia do Distrito Federal, o se-tor de comércio e serviços é o pri-meiro a sentir os efeitos de uma ins-tabilidade política. E nesse governo vislumbramos uma situação sem precedentes, que foi a questão dos alvarás, que deixou mais de onze mil estabelecimentos em situação de risco. Nosso setor corresponde a cerca de 85% de tudo que é arreca-dado pelo GDF. Esperamos que o futuro governador, independente-mente da agremiação política, seja atento às causas do setor produti-vo. Na ACDF, pretendemos traba-lhar na desburocratização dos entes governamentais, com o intuito de facilitar o atendimento das necessi-dades dos empresários.
Qual a importância da ACDF, para o setor produtivo dentro de sua Região Administrativa?
DB: A ACDF é a entidade de classe mais antiga do DF. Assim como as co irmãs, tem como missão a defesa da livre iniciativa e de seus interesses. Por isso, temos trabalha-do na defesa de diversas bandeiras, entre elas: legalidade nos alvarás de funcionamento de empresas, defesa da lei dos puxadinhos, publicação de cartilhas informativas para dar suporte a comerciantes e consumi-dores, realização de eventos como a Feicom, a realização do Programa Olá! Empresário, que difunde infor-mações e cidadania entre empresá-rios de pequeno e médio porte, assi-natura de convênios com benefícios para os associados da ACDF, plano de saúde para o empresariado, entre outras iniciativas.
O que deve ser feito para atrair os empresários às associa-ções comerciais?
DB: Os empresários virão natu-ralmente ao perceber os benefícios que nós, das entidades, estamos trazendo ao comércio e à economia do Distrito Federal. Sobre decisões de todas as associações comerciais, temos que analisar primeiro as vo-cações de cada Região Administra-tiva, seus anseios e problemas. além do perfil de cada presidente e de sua associação. Só assim as ACEs pode-rão prestar um serviço de qualidade atendendo seu publico alvo.
Qual a atuação da ACDF jun-to a Câmara Legislativa em defe-sa dos projetos que venha a bene-ficiar o setor produtivo?
DB: A ACDF tem trabalhado pró ativamente na análise de pro-jetos de lei que abrangem o setor produtivo, em tramitação na Câ-mara Legislativa. Temos nos mani-festado antes de qualquer votação, quer no aspecto de aprovação e de sua importância, como também, se contrariamente às propostas que entendemos serem prejudiciais ao nosso segmento.
Na sua opinião o que deveria ser feito para que o governo do GDF possa respeitar e ouvir mais nossas entidades?
DB: O empresariado, em pri-meiro lugar, tem que estar engaja-do, por meio das entidades repre-sentativas. Somente é possível ser ouvido quando se é respeitado. Em todos os governos, temos buscado interlocução no sentido de aprimo-rar a economia do Distrito Federal. Com essas ações, todos ganham: a classe produtiva, as pequenas e médias empresas, os ocupantes dos empregos gerados por todo o segmento e suas famílias, os futu-ros empreendedores e a sociedade. Além de atuarmos com isenção na defesa daqueles que representamos, temos que procurar conscientizar os gestores públicos das nossas ne-cessidades, que exigem soluções ágeis e de amplo alcance.
Prêmio Mérito Empreendedor
Agradecemos aos nossos clientes, parceiros e colaboradores por esta conquista, que nos motiva e reafirma a convicção em investir e gerar empregos exclusivamente no Distrito Federal.
Há 6 anos, surgiu na Av. Hélio Prates, em Taguatinga Norte, a primeira loja da Base Atacadista. Especializada em Food Service (produtos para alimentação fora do lar), oferecia ao consumidor a oportunidade de comprar no atacado e também no varejo. Cresceu, abriu filiais em Santa Maria e, depois, na ADE de Águas Claras. Assim, com três lojas no Distrito Federal, a Base Atacadista já ocupa a 12ª posição no ranking nacional da Associação de Atacadistas e Distribuidores. O Prêmio Mérito Empreendedor, promovido pela Federação das Associações Comerciais e Empresariais do DF e Entorno (FACI/DF) reconhece a importância da empresa no desenvolvimento econômico e social de nossa Capital.
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* Taguatinga, Av. Hélio Prates * Santa Maria, BR 040 Km 04 * ADE Águas Claras, EPNB, Subida do BandeiranteCompras sem cadastro. Aceitamos Cartões de Débito e de Crédito
Raimundo Etevaldo, presidente da ACIVAL-GO
Federação das Associações Comerciais e Empresariais 29
Artigo
Fonte: Proativa Comunicação
Reuniões estruturam futuro da Câmara de Valparaíso-gO
O coordenador nacional da CBMAE, Valério Figuei-redo, reuniu-se com o
presidente da Associação Comer-cial de Valparaíso/Goiás (ACIVAL-GO), Raimundo Etevaldo, para discutir a expansão dos trabalhos da Câmara na Associação, que ga-nhará novas instalações nos próxi-mos meses.
Também foi tratada a possibili-dade de novas parcerias com o Fó-rum de Justiça de Valparaíso (GO), Sebrae, FACIDF e com a CACB para a implantação de um Posto Avançado de Conciliação Extra-processual (PACE) nas dependên-cias da Associação Comercial.
Para o presitente Raimuno Ete-valdo, “a parceria vai ajudar a desa-fogar o judiciário que, só em Val-paraíso, sofre com mais de 12 mil processos parados”. Ele explica que “com o chancelamento da CBMAE, todos poderão juntar forças e tornar esta Câmara ponto de referência ao Centro Oeste”.
Também participou da reunião o diretor da empresas responsável pela uniformização das Câmaras – ITEC, Paulo César, e a consultora interna da CBMAE, Cecília Miranda.
Visita oficialEm sequência à reunião, a equi-
pe visitou as obras na Associação Comercial. Na ocasião, foi possível
conhecer outros possíveis parcei-ros, como a Faculdade de Ciências e Educação Sena Aires Valparaíso de Goiás (FACESA), que deverá contribuir com os cursos para con-ciliadores, mediadores e árbitros. O dia fez parte de uma série de ati-vidades que concretizam o trabalho da CACB-CBMAE na instalação da nova sede da Câmara.
A importância do Administrador
Segundo o presidente do Conselho Federal de Administração (CFA), Roberto Carvalho Cardoso, este
profissional é responsável pelo planeja-mento de estratégias e pelo gerenciamen-to do dia a dia da empresa pública ou privada. “A atuação do administrador é bastante ampla, sendo necessário em todo tipo de empresas. Ele atua em diversas
áreas, como comercial, logística, financeira, compras, recursos humanos, marketing, entre outras”, explica, reforçando que o Administrador é um profissional de múltiplas competências.
Algumas empresas ainda insistem em não con-tratar administradores. “Assim como não existe futuro sem planejamento, não existe organização sem administração. Em todas as organizações, seja ela pública ou privada, é necessária a presença des-te profissional”, defende o presidente do CFA.
Ele ressalta, ainda, que é possível criar uma organi-zação sem o mínimo de administração, mas é impos-sível mantê-la sem administrá-la. “Muitas organiza-ções fecham as portas por falta de administração. Por isso, os administradores são imprescindíveis para o bom andamento da empresa”, diz. Para ser um bom Administrador, o presidente recomenda que a pessoa tenha certas características. Ser proativo, saber geren-ciar uma equipe e ter espírito de liderança são algu-mas delas. “Além disso, tem que saber planejar ações, controlar, dirigir e ordenar tarefas, visando maior produtividade e lucratividade”, define Cardoso, re-forçando a importância do administrador na gestão de uma empresa. “A história prova que, em momen-tos de crises financeiras e políticas, as empresas com um bom sistema de gestão conseguiram superar as dificuldades. Mais do que eficiente e capaz este pro-fissional é acostumado às mudanças e sabe o que é necessário para adaptar-se a elas”, conclui.
Qual a função do administrador?
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Artigo
CrescerDecidir para
Iniciamos nossas vidas pro-fissionais com a convicção de que, se formos contrata-
dos por uma determinada empre-sa, nosso sucesso estará garantido. Pura ilusão!
De fato, estar em uma organi-zação que oferece plano de carrei-ra e permite o crescimento de seus colaboradores é importante. Mas isso não basta, pois o desenvolvi-mento individual depende, so-bretudo, da capacidade de tomar decisões. E não se trata apenas de saber planejar os grandes passos. É nas pequenas decisões do dia-a-dia que está contida a semente do suces-so ou do fracasso. Em outras palavras, não existe “sorte” - o bem e o mal, o êxito e a queda - são determinados pelas nossas ações.
Também na vida pessoal, todos os dias nós tomamos decisões im-portantes: será que estamos dando a atenção que as pessoas queridas merecem? Quando os problemas surgem, nós lidamos com eles de forma tranquila e sábia, ou fazemos muita tempestade em copo d’água? E a nossa comunicação, como é que anda? Analisar nossas atitudes em cada um desses pontos é fun-damental para dar o rumo certo às nossas vidas.
Cabe ressaltar que, embora haja todo um discurso corporativo acer-ca das vantagens de separar a vida pessoal da vida profissional, a prá-tica é bem diferente. O fato é que a sinergia é inevitável. O sucesso nos torna mais felizes: ele melhora o nosso humor e isso é positivo para a nossa convivência com amigos, familiares e parceiro amoroso. Ao mesmo tempo, se tudo está bem no campo pessoal, a criatividade
flui melhor nos estudos e no trabalho, aumentando
as nossas chances de alcançar resultados promissores.
A fórmula para equacionar a vida
profissional e pesso-al de forma saudável é
dividir o tempo entre to-das as atividades. Isso inclui o
convívio com os amigos e parentes, os cuidados com a saúde, o curso de especialização que pode dar um “up” à carreira, a dedicação a um novo projeto. Para tanto, dispor de uma agenda bem organizada é fun-damental.
Quando falamos em crescimen-to pessoal e profissional, não pode-mos classificar as pessoas por faixa etária, nem determinar o momento “certo” para a consolidação do êxi-to. Afinal, cada um tem seu tempo. O importante é correr atrás... In-felizmente, porém, tem gente que passa a vida chorando pelo em-
Por Marcelo Gonçalves, sócio-diretor responsável pelo escritório de São José dos Campos da BDO, quinta maior empresa do mundo em auditoria, tributos e advisory services.
prego que perdeu, pela promoção que não aconteceu, pelo casamento que acabou, pela pessoa que partiu e por tudo aquilo que não foi cons-truído. Quem vive se lamentando pelo passado não tem força para construir um caminho de sucesso pessoal e profissional.
Por isso, é importante deixar claro que não existe empresa Ideal ou pessoa perfeita para possibilitar o nosso desenvolvimento – afinal, pede-se demissão ou termina-se relacionamentos não porque, de repente, a empresa ou o parceiro se tornaram insatisfatórios, mas porque os estágios de crescimento das partes se tornaram distantes, desiguais. Quando os desligamen-tos acontecem, é preciso ter cora-gem para romper os vínculos: da mesma forma que a dificuldade extrema para se desligar do passa-do impede homens e mulheres de reconstruírem suas vidas, o apego a um emprego ou a uma experiência profissional do passado é empeci-lho grave ao progresso.
Ter sucesso significa olhar para a frente, caminhar para o futuro, su-perar desafios e saber que nunca é cedo nem tarde demais para buscar aprimoramento.
”
Quem vive se lamentando pelo passado não tem força
para construir um caminho de
sucesso
“
Chica Rosa
Pela esquerda a Maria Farias, Maria de Lurdes e Leide Maria
Federação das Associações Comerciais e Empresariais 31
Por Viviana Lira
Empreendedorismo
Mulheres empreendedorasValorização no exterior
Chica Rosa, artesã e fundadora do projeto ‘Associação Artesanal Moda e Tradição’ (projeto que tem como objetivo incentivar mães de família a serem donas
de seu próprio negócio para que acu-mulem renda própria e sejam incluídas socialmente), ficou a frente desse proje-to como diretora geral durante 11 anos. Esse trabalho de reciclagem começou em 1997 e nasceu na cidade do Riacho Fundo I. Chica Rosa foi quem convidou várias mulheres a
entrarem, o que hoje conta com 31 associadas entre 27 e 68 anos de idade. “A importância desse projeto é maior do que se podia imaginar, pois o nosso mercado é a Europa e a América”, diz Chica Rosa.
Atualmente o projeto tem o nome fantasia ‘Cia do Lacre’ (nome que vem do material usado de lacres de latinhas, produzindo criativas peças de roupas e assessórios na base do crochê), registrada em 2001, é hoje ainda uma associação, porém as mulheres empreendedoras têm a meta de todo este projeto passar a ser uma cooperativa, isso porque a demanda está muito alta, as 31 associadas já não dão conta das milhares de encomendas feitas pelos Estados Unidos e Europa, elas necessitam de maior estrutura, afirma a presidente Maria de Jesus, que disse ainda: “A renda de cada associada varia de acordo com sua produção, em média elas tiram R$1.500,00 reais ao mês”.
Valorização da reciclagem
As artesãs têm satisfação em atender aos seus vários clientes em todo o mundo, mas ficam tristes ao constatar que o brasileiro não valoriza suas
artes, pois toda produção é vendida no exterior. “Nosso objetivo agora, é exportar, mas com nossa marca”
afirma a presi-dente que disse ainda:
“O lacre só deixa de ser lixo quando se
transforma em uma peça de arte, mesmo por que a associação se pre-ocupa com a sustentabilidade do meio ambiente” e enfatiza que o Sebrae foi o parceiro primordial no apoio a esse projeto.
Cia do Lacre já abriu eventos como Rock in Rio – Lisboa, desfile em novelas e Brasília Fashion Week.
Mais InformaçõesCia do Lacre:
A importância desse projeto é maior do que
se podia imaginar, pois o nosso mercado é a Europa
e a América
“
”
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Fonte: http://www.e-commerce.org.br, com adaptação
Empreenderorismo
Características que transformam um empreendedor em VENCEDOR
IniciativaO empreendedor não fica espe-
rando que os outros (o governo, o empregador, o parente, o padri-nho) venham resolver seus proble-mas. O empreendedor é uma pes-soa que gosta de começar coisas novas, iniciá-las. A iniciativa, en-fim, é a capacidade daquele que, tendo um problema qualquer, age: arregaça as mangas e parte para a solução.
Aceitação do riscoO empreendedor aceita riscos,
ainda que muitas vezes seja cau-teloso e precavido contra o risco. A verdade é que o empreendedor sabe que não existe sucesso sem al-guma dose de risco, por esse moti-vo ele o aceita em alguma medida.
Sem temor do fracasso e da rejeição
O empreendedor fará tudo o que for necessário para não fracas-sar, mas não é atormentado pelo medo paralisante do fracasso. Pes-soas com grande amor próprio e medo do fracasso preferem não tentar correr o risco de não acer-tar, ficando, então, paralisadas. O empreendedor acredita.
Automotivação e entusiasmoO empreendedor é capaz de
uma automotivação relaciona-da com desafios e tarefas em que acredita. Não necessita de prêmios externos, como compensação fi-nanceira. Como conseqüência de sua motivação, o empreendedor possui um grande entusiasmo pe-las suas idéias e projetos.
OtimismoO empreendedor é otimista, o
que não quer dizer sonhador ou iludido. Acredita nas possibilida-des que o mundo oferece, acredita na possibilidade de solução dos problemas, acredita no poten-cial de desenvolvimento.
AutoconfiançaO empreendedor tem
autoconfiança, isto é, acre-dita em si mesmo. Se não acredi-tasse, seria difícil para ele tomar a iniciativa. A crença em si mesmo faz o indivíduo arriscar mais, ou-sar, oferecer-se para realizar tarefas desafiadoras, enfim, torna-o mais empreendedor.
Decisão e responsabilidadeO empreendedor não
fica esperando que os ou-tros decidam por ele. O em-preendedor toma decisões e aceita as responsabilidades que acarretam.
ControleO empreendedor acredita que
sua realização depende de si mes-mo e não de forças externas sobre as quais não tem controle. Ele se vê como capaz de controlar a si mesmo e de influenciar o meio de tal modo que possa atingir seus objetivos.
Voltado para equipeO empreendedor em geral não
é somente um fazedor, no sentido obreiro da palavra. Ele cria equipe, delega, acredita nos outros, obtém resultados por meio de outros.
Lançamento do programa Empreendedor Indiviualda esquerda para direita, Gilmar Ferreira, Nilton Soares, Washigton e De Luca
Nilton Soares, presidente da ACIG
Federação das Associações Comerciais e Empresariais 33
Artigo
ACIgTrabalhando para trazer bons recursos administrativos e qualidade de vida
A Associação Comercial Industrial e Empre-sarial do Guará, vem
buscando o incentivo aos em-presários do associativismo, pres-tando serviços e informações ne-cessárias a seus associados como:
• Cursos nas áreas adminis-trativas, Contábil, Ecomonica, Tributaria, Direto empresarial en-tre outros, plano de Saúde com 8 operadoras, Arquiteto, consultoria administrativa, arte e cultura, cur-sos de danças, projeto de segurança sentinela, projeto esportivo para crianças, entre outras atividades.
• Projeto da Lei 1305/2009 de Regulamentação do PRÓ-DF do Guará, no qual irá regularizar em torno de 400 empresas da QE 40, 38, 42, 44 e Candangolândia.
“Contamos com as parcerias do Sebrae, GDF, Administração Regional do Guará, Banco do Brasil, Caixa Econômica Fede-ral e FACIDF.”
A ACIG esta trabalhando em todas as atividades para poder oferecer aos seus associados bons recursos de administração e qua-lidade de vida.
“No último dia 21 de agosto, foi comemorado o 31ª aniversá-rio da Associação Comercial com a presença de nossos parceiros e aproximadamente 180 empresá-rios e autoridades governamentais. Destacando o nosso empresário do Ano o senhor Edson Amaro Soa-res, da empresa Guará Produtos Metalúrgicos” concluiu.
A associação está situada hoje na QE 40 Rua 02 lote 09 loja 01 - Guará/DF, contato 3301-7327 ou 9185-7790.
Marcando assim a Gestão do Presidente Nilton Soares de Olivei-ra no Biênio 2010 a 2011.
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Empreendedorismo
Fonte: Sebrae - Adaptado
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Dez passos para um negócio saudável
O início de um negócio sempre envolve desafios. Para evitar que os obstáculos que surgem no meio do caminho não tirem uma empresa do mercado, o Sebrae-RJ criou um “passo a passo” que o em-preendedor deve seguir na hora de posicionar seu produto ou serviço no mercado.
Inove sempreÉ preciso que o empreendedor
tenha novidades que mantenham sempre a clientela interessada em seu produto ou serviço. Buscar inovações não se refere somente ao atendimento ao cliente, mas também a formas criativas de re-duzir custos de produção, para manter o preço atrativo.
O governo é um bom clienteA Lei Geral da Micro e Peque-
na Empresa, aprovada em 2006, prevê benefícios para os pequenos empreendedores nas compras do governo. Por isso, fique atento aos editais de compra governamental, especialmente os de prefeituras.
Não tenha medo da informática
Não vale a pena perder tempo fazendo manualmente o que um computador pode fazer muito mais rápido. Use o seu tempo para pen-sar em estratégias e deixe a contabi-lidade, os estoques e o cadastro de clientes para softwares específicos.
Invista em treinamentoAtualize-se e certifique-se de
que seus funcionários saibam mui-to bem quais são seus objetivos para o negócio. Cursos de venda, de gestão e de aprimoramento da qualidade podem ser boas ferra-mentas para motivar a equipe.
Preste um bom serviçoA propaganda boca-a-boca é es-
sencial para que um negócio prospe-re. Por isso, garanta que seu produto ou serviço satisfaça seus consumi-dores. Uma caixa de sugestões e um programa de fidelidade podem reve-lar o que seu freguês realmente quer.
Evite fazer estoquesÉ importante que o empresá-
rio saiba qual é a quantidade de matéria-prima que precisa para sua operação. A partir disso, poderá manter estoques mínimos e nego-ciar bons prazos e preços com os fornecedores, atendendo bem os consumidores sem desperdícios.
Olhos semore abertosUma oportunidade de cresci-
mento pode “morar” ao lado. Por isso, não se feche dentro do pró-prio negócio e mantenha-se atu-alizado sobre as novas tendências em seu setor. Fique atento para não deixar de perceber, por exemplo, que uma cidade vizinha pode estar precisando de seus produtos.
Monitore a concorrênciaAs boas idéias também podem
estar no vizinho. É sempre impor-tante saber o que a concorrência está fazendo em atendimento ao cliente, promoções e preços. Nave-gar no site ou visitar a loja do con-corrente é sempre uma boa idéia.
Olhe para cimaUma boa alternativa para a pe-
quena empresa é uma parceria com uma companhia maior. O pequeno negócio pode ser responsável por um elo da cadeia produtiva: por exemplo, há pequenas empresas que fazem a estamparia das camisetas vendidas em grandes magazines.
Imagem é tudoInstalações físicas limpas e bem
conservadas, funcionários bem treinados e equipamentos bem cui-dados fazem o ambiente de seu ne-gócio parecer mais profissional. Por isso, garanta que a pintura e a lim-peza do “cartão de visitas” de sua empresa, seja ela uma loja ou um escritório, esteja sempre em dia.
A trajetória de um empresário
Federação das Associações Comerciais e Empresariais 35
Entrevista
Por Viviana Lira
• Regulagem Eletrônica• Mecânica em Geral• Elétrica• Alinhamento e Balanceamento
Computadorizados• Peças Originais
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O empresário Francisco de Assis Silva 63 anos, co-meçou suas atividades
comerciais nos anos 70, com o tem-po abriu a primeira empresa chamada TX auto elé-trica, na qual anos de-pois passou para Assis Carburadores, situ-ada no setor H nor-te, gerando mais de trinta empregos dire-to. O empresário fala com orgulho e mostra os recortes de antigos jornais, fotos de toda sua trajetória classista como presidente do Clube Prima-vera, Associação de Oficineiros e
Associação Comercial de Taguatinga ACIT, na qual foi um dos fundadores.
Assis diz que um dos motivos de seu sucesso empresarial foi a parti-
cipação da família a frente da empresa, “foi muito
importante e satisfató-rio ter minha esposa e filhos trabalhando a meu lado”. O empre-sário fala da satisfação
de ver hoje o setor H norte de Taguatinga em
crescimento, tão valorizado, setor este que em sua gestão como presidente da Associação dos Oficineiros ajudou no crescimento e na
urbanização e na ocasião entregou mais de 300 lotes no setor.
Hoje como associado da ACIT continua lutando ao lado do presidente José Sobrinho, do qual diz com alegria que: “Sobrinho tem mudado a cara da ACIT, ele tem conseguido dar uma visibilidade maior a associação, eu fico feliz de ver o Sobrinho a frente de nossa entidade”. Assis argu-menta que os empresários deveriam se unir mais para cobrar do governo melhorias para o setor H norte.
Francisco Assis continua a frente dos negócios que divide com seus filhos Alexandre e Marcio, e sempre tem vontade viajar com sua esposa Norma Lúcia e co-mentou ainda que: “o trabalho me dá satisfação, faço meu horário e vou continuar lutando pelo desenvolvi-mento de nosso setor e de nossa cidade”.
O empresário Francisco de Assis e sua esposa Norma Lúcia em Gramados-RS
foi muito
importante e satisfatório
ter minha esposa e filhos trabalhando a
meu lado”
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Federação das Associações Comerciais e Empresariais 37
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Empreendedorismo
EMPREEnDEDORISMO E InOVAçÃO
A palavra empreendedor (entrepreneur) tem ori-gem francesa e quer dizer
aquele que assume riscos e começa algo de novo.
Robert Menezes - professor de Empreendedorismo da UFCG - de-fine: “Empreendedorismo é apren-dizado pessoal, que impulsionado pela motivação, criatividade e ini-ciativa, busca a descoberta vocacio-nal, a percepção de oportunidades e a construção de um projeto de vida ideal.”
Os empreendedores são “pessoas criativas, marcadas pela capacidade de estabelecer e atingir objetivos”. Empreendedor é aquele que sonha e que aposta em seus sonhos inde-pendente do que as pessoas pensem disso. O empreendedor é antes de tudo um apaixonado pelo seu negó-cio e investe tudo o que pode para que este possa crescer e gerar frutos.
Uma pessoa empreendedora pre-cisa ter características diferenciadas como originalidade, ter flexibili-dade e facilidade nas negociações e nas relações interpessoais, tolerar erros, ter iniciativa, ser otimista, ter autoconfiança, intuição e ser visio-nário para negócios futuros. Um
empreendedor necessita ter diligên-cia, prudência e comprometimento além de profundo conhecimento da área em que atua.
Um funcionário empreendedor é aquele que investe em seu autode-senvolvimento profissional.
O empreendedor é aquele que tem o hábito de estipular metas e alcançá-las. Uma outra caracterís-tica que o empreendedor possui é a criatividade e a inovação. Num mundo em que estamos inseridos, onde a velocidade das mudanças é a característica fundamental, o em-preendedor precisa antes de qual-quer coisa criar e inovar para que fique a frente de seus concorrentes. Mas afinal como ser criativo?
Todos nós somos criativos, mas precisamos acreditar nisso. Walt Disney disse : “Criatividade... quan-to mais você usa, mais você tem”. Hoje a criatividade & inovação não é mais diferencial competitivo, é pré-requisito para a empresa ou profissional que queira permanecer no mercado. O importante é com-preender que Criatividade se desen-volve!
Alguns estudiosos no assunto acreditam que o potencial criativo humano tenha início na infância. Quando as crianças têm suas inicia-tivas criativas elogiadas e incentiva-das pelos pais, tendem a ser adultos ousados, propensos a agir de forma inovadora. O inverso também pare-ce ser verdadeiro.
Quando as pessoas sabem que suas ações serão valorizadas, pare-cem tender a criar mais. O medo do novo, o apego aos paradigmas são formas de consolidar o status quo. Quando sentem que não es-tão sob ameaça (de perder o em-prego ou de cair no ridículo, por exemplo), as pessoas perdem o medo de inovar e revelam suas ha-bilidades criativas.
Algumas pessoas acreditam que ver a criatividade como habilidade passível de desenvolvimento é um grande passo para o desenvolvi-mento humano, enquanto outras têm a visão de que a criatividade é uma habilidade inata, ligada a fa-tores genético/hereditários e, por-tanto, determinista.
Certas pessoas também admi-tem que a criatividade não tem necessariamente ligação com o quociente de inteligência (QI) que ela tem mais afinidade com motivação do que com inteligên-cia. Criatividade tem ligação tanto com a inteligência quanto com a motivação. É importante acreditar na própria capacidade criativa e agir de fora criativa com ousadia e sem medo de errar. O erro faz parte do processo... que nos diga o próprio Thomas Edson... quantos “fracassos” para se chegar a solu-ção de uma invenção? E o que são fracassos senão resultados? Resul-tados indesejáveis, mas que levam a resultados efetivos.
Alguns homens vêem as coisas como são, e perguntam: “Por quê?”. Eu sonho com as coisas que nunca existiram e pergunto: “Por que não?”
George Bernard Shaw
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