Revista Food UP!

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Revista desenvolvida para a matéria EDITORIAÇÃO ELETRONICA.

Transcript of Revista Food UP!

Page 1: Revista Food UP!

COMIDA INTERATIVAComo a tecnologia está revolucionando nosso modo de comer?

E MAIS:Você conhece Macaron?Conheça o petisco fracês

Comida de república:rápido, fácil e barato

Aprenda a fazer drinkspara seu esquenta!

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para o leitor

Quem pensaria que algum dia poderiamos ter a maioria dos restaurantes em nossas mãos e com apenas um toque, sab-er o melhor que o restaurante pode oferecer e até o pior. Com a tecnologia cada vez mais tomando conta do nosso dia-a-dia, a nossa alimentação não iria ficar de fora, no foodspotting você pode postar uma foto e comentar e classificar, no fourquare dizer em que restaurante está e para completar esse time , os incríveis blogs com receitas, fotos e dicas maravilhosas. Na reporta-gem Comida Interativa você vai ficar um pouco mais por dentro desse mundo que está cada vez mais conquistando seu espaço.

Divirta-se com as dicas de drinks para o verão que já ta aí e aproveite as hamburguerias da reportagem Ele é POP, Ele é CHIC!. Essa é a primeira edição da revista, espero que vocês gos-tem e curtam assim como toda a Equipe adorou fazer a revista.

NAIARA CARVALHOeditora-chefe

CAPAILUSTRAÇÃO : Tiago de OliveiraREALIZAÇÃO : Tiago de Oliveira e Juliana Farias

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equipe

A nossa editora-chefe tem 21 anos e é uma mistura de Italianos e Japoneses e faz questão de sempre lembrar que não é cem por cento japonesa como todos pensam. Por causa dessa mistu-ra acredita que ninguém tem o direito de se fechar no próprio mundinho e achar que é o melhor para si. Sua comida favorita são as asiáticas, da tradicional japonesa a exótica filipina.| facebook.com/naicarvalho | @CarvalhoNai |

Naiara Carvalho | Editora - Chefe

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Tem 21 anos, curitibano é um futuro comunicador, per-dido em São Paulo, ligado em tudo que há de moderno. Por isso a escolha das matérias sobre os sofisticados e col-oridos Macarons, e a de capa, sobre comida e tcnologia.Como bom neto de italianos é apaixona-do por massas e sua comida favorita é pizza.

Tiago de Oliveira | Editor de Arte

| facebook.com/ tiagowonka | @tihwonka |

Juliana, a última romântica não sabe contar piadas nem recitar poesias, mas às vezes diz coisas que arrancam risadas e que podem tocar o coração do menos passion-al. De São José dos Campos deixou a cidade quase per-feita pela loucura de São Paulo para se dedicar ao estu-do da faculdade. Nesse meio tempo descobriu que ama cuidar da casa e cozinhar. Hoje ela tenta conciliar a vida de menina moça independente com a vida de Amélia.

Juliana Farias | Redatora - Chefe

| facebook.com/julianagtf | @teles_juliana |

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COMO APROVEITAR O QUE PARACE NÃO TER SOLUÇÃO

Cingapura dá o exemplo de como evoluir sem perder conteúdo.

doces10

MACARONA sensação da confeitaria francesa

chega a terras brasileiras.

cotidiano15

MORANDO EM REPÚBLICASerá que morar em república sigu-

inifica comer mal porque tem que economizar?

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making-of20

COM A AJUDA DE TODOSAgradecimentos

dicas8DRINKSAlguns drinks que podem deixar o seu verão mais divertido.

restaurantes12ELE É POP, ELE É CHIC!Os hamburgues antes eram vis-tos como vilões de uma alimen-tação saudável, agora são os reis do pedaço.

matéria de capa17COMIDA INTERATIVARedese Sociais e Blogs sobre comida estão cada vez mais em nosso dia-a-dia.w

sumário

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No topo, Marina Bay, logo em baixo, na se-quência, salada picante, combinado de sushi

e hot roll de cenoura, acelga e queijo, logo abaixo por dentro do Chijmes e foto ao lado,

camarões empanados apimentados, acom-panhados de batata apimentada e molho

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COMO APROVEITAR O QUE PARECE NÃO TER

SOLUÇÃO

Quando Cingapura passou a ser uma Cidade-Estado e deixou de ser colônia da Inglaterra discutiu-se mui-to sobre como funcionaria dali para frente. Até hoje existem os que são contra a esse modelo de perfeição que Cingapura se esforça para mos-trar para o mundo, dizendo que a cultura asiática foi perdida durante esse processo e houve o predomínio da globalização. Mas para aqueles que já tiveram a oportunidade de con-hecer Cingapura, não se pode negar que há inovações e idéias que foram aplicadas na cidade-estado que mui-tos países, não só periféricos como o centrais também, deveriam copiar (sim, copiar) e seguir como exem-plo. Uma dessas idéias e transfor-mar antigos prédios em restaurantes e locais para a população passear. Porém como tudo em Cingapura a mudança não veio através da opção mais fácil no caso a demolição e sim em adaptar o prédio a situação.

TEXTO : NAIARA CARVALHO - FOTOS: NAIARA CARVALHO

Na época da colonização inglesa, foram criados inúmeros centros que funciona-vam como base militar, sendo hospitais, fortes de batalhas e centro de reposição de equipamentos. O Chijmes é um dess-es casos, antigo convento, hospital de soldados ingleses e abrigo para aqueles que não tinham onde morar foi transfor-mado em um conglomerado de restau-rantes, bares e lojas. Os donos de restau-rantes não poderiam modificar a fachada do prédio e até mesmo a entrada dos res-taurantes não poderia ser extremamente alegórica, o que parece meio surreal pela primeira vez, já que Cingapura é conhe-cido pelos prédios modernos e extrema-mente altos. O mais incrível do Chijmes é que na primeira vez, os visitantes ficam com receio de subir as escadas e entrar-em em corredores que a primeira vista não levaria a nada, porém já na segunda visita descobre-se que aquele corredor está iluminado e não é por segurança, é porque no final do corredor existe outro corredor mais escuro que leva a um dos mais famosos e realmente tradicionais

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restaurantes japoneses de Cingapura.No Chijmes também podemos encon-trar bares , que são especializados em drinks especiais , ótimos para aquela noite em que só se quer curtir mesmo e não beber até não aguentar mais. A decoração e a arquitetura do Chi-jmes da um toque especial ao lugar, a luz baixa deixa o ambiente muito agradável e especial para os casais O Chijmes é tombado pelo patrimônio histórico e está um ótimo estado de conservação para um prédio de 1872, mostrando mais uma vez como Cingapura conseguiu transformar, lógico que com capital privado, um

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prédio que provavelmente em qualquer outro país seria demolido, até por causa de sua localização no cen-tro de Cingapura, em algo que a pop-ulação local e jovem possa aproveitar e reviver o passado dessa cidade-es-tado tão encantadora. Em Cingapura existem mais duas ruas em que ten-tou-se fazer algo similar, é o Holland Village e o Clark Quay porém nesses lugares apenas a fachada foi mantida por causa da instabilidade da estrutu-ra física e todo os resto transforma-do e um ambiente super tecnológico e jovem, que também vale a visita.

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Existe algo mais delicioso do que caipirinha nesse verão que está chegando? O bom da Caipirinha é que você pode deixar a criatividade rolar solta, misturar frutas, colocar saquê no lugar da cachaça ou até vodka, mais açucar, menos açucar. Na foto acima, tem uma

dose de cachaça Engenho do Porto, um limão e uma colher de aaaaaa.

Caipirinha, Saquêrinha, Caipiroska

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dicas - drinks

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Uma dica para aqueles que pretendem visitar a cidade de São José dos Campos nessas férias, o Irish PUB que fica na Avenida 9 de ju-lho, tem um Cosmopolitan incrível que merece ser experimentado.

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Pequenos, coloridos, frágeis e MUITO gosto-

sos.

Macaron, um doce europeu que chegou a

pouco tempo no Brasil vem ganhando

espaço nas confeitarias mais refinadas do

país.

doces

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A primeira vez que viajei à São Paulo fiquei completamente en-cantando. Esse clima cosmopolita que SP tem é único e não se encon-tra em nenhum lugar do mundo.Com brilho nos olhos logo fui tratando de conhecer a cidade e as coisas maravilhosas que ela oferecia. Entrei como quem não quer nada em uma linda confei-taria no Jardins e me deparei com pequenos botões coloridos lindos, expostos em uma estufa. Logo questionei a atendente do que se tratavam aqueles docês, e ela me disse que eram Macarons.- Macarrão? perguntei não acreditando no que estava ouvindo. - Não, Macarons!

Além do nome engraçado, o que me chamou a atenção foi o preço do mimo, que por sinal era bem salgado! Resolvi comprar dois.E mais uma vez, São Paulo me brindava com uma iguar-ia que eu não conhecia ain-da, e que era maravilhosa.O Macaron é um dôce de origem francesa, criado por volta de 1791 - embora hajam controvérsias sobre sua origem - que chegou ao Brasil há pouco mais de 10 anos. Existe uma variedade de tamanhos, cores e sabores. Sua confecção é muito complicada, pois requer experiência e uma incrível sensibilidade para saber os pontos de mexer e adicionar ingredientes na quantidade cer-ta, por isso, dificilmente pode ser

os ingredientes na quantidade certa, por isso, dificilmente pode ser feito em casa por nós, especial-istas em macarrão instantâneo.O que torna o preço do maca-ron alto são os ingredientes que leva, como por exemplo a farinha de amêndoas que é super com-plicada de encontrar por aqui.É vendido geralmente em con-feitarias de alto padrão, emb-ora a famosa rede de fast food, Mc Donald's já esteja comer-cializando os coloridinhos - com qualidade infinitamente inferior - em seus Mc. Cafés.Eu sei que você, leitor, está com água na boca de ver tan-tas cores nessas matéria e está morrendo de vontade de pro-var um macaron. Pois eu digo à você: Dói no bolso sim, mas faz muito bem para a alma.

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Ele é POP!Ele é CHIC !Há alguns anos atrás o hambúr-guer era o vilão daqueles que diziam seguir uma alimentação saudável, hoje em dia o que mais encontramos na por aí são hamburguerias lotadas de clientes com fila de espera e algumas ainda se dão ao luxo de não aceitarem cartão e mesmo assim terem uma fila gigantesca durante o horário de pico.Antes no Brasil, só encontrávamos hambúrguer em padarias e redes de fast-food com uma qualidade ques-tionável. Hoje podemos escolher ham-burguerias que dizem seguir o padrão texano , aquelas que não seguem pa-drão nenhum e inovam e aquelas que seguem o modelo de lanchonete ameri-cana na década de cinqüenta . A nossa equipe visitou uma das hamburgue-rias mais conhecidas da cidade de São Paulo a Lanchonete da Cidade. Conhecida pelo hambúrguer bom bom, a lanchonete da cidade se inspirou na Bossa Nova para a ambientação . Par-ticularmente a lanchonete possui um dos melhores serviços do gênero . O Sujinho, um dos restaurantes mais tradicionais de São Paulo também resolveu investir nesse ramo e criou a Hamburgueria do Sujinho. Como o restaurante, a qualidade da hambur-gueria é muito alta. Hamburguer feito com uma carne que dá água na boca - especialidade do sujinho - e com preços bem acessíveis.

Vale dar destaque à maravilhosa maionese do Sujinho que vale a pena ser comida de colher. Contras? O lugar só aceita dinheiro em espécie.Já fazem alguns anos que o Burdog está in-stalado ali na rua Dr. Arnaldo. Funciona de madrugada, ponto positivo para os baladei-ros de plantão. Dizem as más linguas que a qualidade da comida de lá já foi melhor. Pessoalmente a galera gostou o atendimen-to e os petiscos. Nota 7,5!O América é considerado por muitos uma rede de fast food. Mas para um fast food eu digo que o preço é muito caro e a quali-dade do hamburguer paga cada centavo. O ambiente do América é refinado, quem é “da galera” geralmente não se sente muito bem lá. Para esses, o América entrega a delivery. Destaque para o Tri-Burguer. Três mini-hamburgueres com molhos diferentes. Acompanha babata frita.Pra fechar essa matéria eu não posso deixar de citar o nosso Hamburguer do tio da padaria, da lanchonete da esquina ou do cara do quiosque. Aquele hamburguer que vem tudo dentro por um preço bacaninha, sabe, querido leitor? Sem dúvida, incon-fundível.Mas, não importa se você paga R$ 50,00 ou paga R$ 5,00 no seu amigo gorduroso. O que importa é que estamos todos juntos unidos por esta mesma paixão. Viva o ham-burguer? Viva!

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TEXTO E FOTOS : TIAGO DE OLIVEIRA E NAIARA CARVALHO

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Cookies

2 ¼ xícaras de trigo

1 colher de chá de bicarbonato de sódio

1 colher de chá de sal

1 xícara de manteiga

¾ xícara de açúcar mascavo

2 gotas de baunilha

2 ovos

1 barra de chocolate meio amargo picado

Bater a manteiga, o açúcar branco e o mascavo, os ovos e a baunilha. Coloca o trigo e por último o choco-late. Numa forma untada e polvilhada, colocar colheradas distantes umas das outras .Forno quente e pré-aquecido. Deixar assar por 10 minutos. Retirar e servir.

COMIDA DE REPÚBLICAPO

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Matéria de Capa

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COMIDAINTERATIVA

Faço parte de uma geração que tem duas paixões: In-ternet, tecnologia em ger-al, e comida. Afinal, quem nunca passou horas a fio na frente do computador – seja por qualquer motivo – comendo algo para enganar a fome, se enchendo de doces, bebendo ou até “traçan-do” uma bela de uma janta?

Para ganhar tempo, o jei-to é afastar o teclado pra frente pra caber o prato ali. Algumas pessoas acham um péssimo hábito, dizem que até faz mal, mas na realidade, isso nada mais é do que um dos efeitos colaterais que a tecnolo-gia vem nos trazendo: A falta de tempo, e a ten-tativa de recuperá-lo.

Por outro lado, a internet e as redes sociais chegaram para diminuir a distância entre classes sociais e pro-mover a integração de todos nessa “ciberdemocracia”.

Por exemplo, o restau-rante América, que não é dos mais baratos fez uma promoção: Quem fosse com-er lá e desse um Check-in pelo aplicativo de locali-zação FourSquare, ganhava uma sobremesa na faixa. Similar a essa ação de marketing, tivemos a da rede de fast food, Gira-fas. Bastava curtir a pá-gina deles no Facebook e recebia uma confimação no e-mail. Bastava imprimir, levar em uma das fran-quias e se empanturrar com um gordo Petit Gateau.

São ações como essa que vem democratizando e cha-mando atenção daqueles que não largam um minuto do celular ou do computador.

Algumas pessoas foram mais além e resolver-am montar uma fonte gas-tronômica online para di-vidir com outros usuários seus conhecimentos.

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Assim, cada dia mais surgem novos blogs, vlogs e sites sobre comida. A maioria deles feito de maneira bem simples e amadora, mostran-do o passo-a-passo de como se fazer uma receita bem simples e rápida ou mais elaborada. Isso acaba in-stigando até aqueles que não tem dom para a coz-inha, tirar o pó das pan-elas e fazer uma comidin-ha simples e sem segredos, porém, ainda sim, saborosa.

Mas essa revolução gastro-tecnológica não fica só nos blogs. Já existe até apli-cativo para celulares com o intuito de se unir àque-les que tem o mesmo paladar que você. O Foodspotting é um aplicativo onde você consegue ver, através da localização geográfica os restaurantes mais próximos do ponto que você está. Os usuários cadastrados podem postar fotos e opiniões sobre os lugares que foram comer, e compartilhar com os outros usuários que tem o aplicativo. Além disso, com ele é possível fazer buscas mais refinadas e objetivas, como por exem-plo: Restaurante, Massa, São Paulo. Pronto! Em pou-cos segundos você vê surgir na tela várias opções de lugares para ir. O Foods-potting está disponív-el para Iphone e Andróid.

TEXTO : TIAGO DE OLIVEIRAEDIÇÃO : NAIARA CARVALHOFOTOS : NAIARA CARVALHO

Matéria de Capa

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making of

Um Big OBRIGADA, para a República Alincaju que abriu as portas do apar-tamento, para ser usado como estúdio e cenário para a re-portagem “Morando

em República”.

Agradecemos também, aqueles que pacienti-mente ensinaram re-

ceitas e dicas para três universitário que moram sozinhos e o máximo que sabem fazer é um miojo.

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