Revista forma gênios da toscana

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Gênios da Toscana ANO 01 | NÚMERO 02 | MONTES CLAROS | OUTUBRO 2012

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Revista Forma , ano 1, número 2 é um trabalho da disciplina História da Arte e da Arquiteura III, ministrada pela Professora Viviane Marques do curso de Arquitetura e Urbanismo das Faculdades Pitágoras, coordenadora Paula Alcântara.

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Gênios da Toscana

ANO 01 | NÚMERO 02 | MONTES CLAROS | OUTUBRO 2012

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Arquitetura e Urbanismo

Faculdades Integradas Pitágoras

DISCIPLINA

História da Arte e da Arquitetura III

AUTORES

Montes Claros

PROFESSORA

Francyne Saraiva

Jefferson Leonardo

Talhes Miranda

Thalita Danielly

Outubro de 2012

Viviane Marques

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I

A revista forma apresenta os resultados

dos trabalhos dos acadêmicos do 3° período do

curso de Arquitetura e Urbanismo das

Faculdades Integradas Pitágoras de Montes

Claros – MG.O objetivo da revista é mostra ao leitor,

matérias que dizem respeito quanto à pintura,

escultura e arquitetura no período do

Renascimento e Barroco. Nesse tema uma cidade destaca em uma

região da Itália, Toscana. Berço de grandes

artistas, Toscana foi um grande celeiro de artista,

dentre esses iremos destacar quatro

especificamente, onde foram escolhidos para

essa apresentação. As duas primeiras matérias, dizem

respeito à arquitetura e a pintura barroca. A

primeira matéria mostra a vida e as obras de

Andrea Pozzo, versátil como arquiteto,

decorador, pintor, teórico da arte e uma figura

significativa no Barroco Romano. A segunda

matéria traz a vida e a obra Nicolau Nasoni,

nascido na Toscana onde foi um pintor e arquiteto

de origem italiana do barroco português.As duas matérias finais remetem a

respeito dos artistas do Renascimento, Miguel

Ângelo, um grande pintor, poeta e arquiteto

renascimento italiano. A última matéria relata a

vida e a obra de Filippo Brunelleschi onde foi um

excepcional arquiteto, destacando na

construção da cúpula da catedral de Santa Maria

Del Fiore.

Editorial

3º PeríodoArquitetura & Urbanismo

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PINTURA BARROCATrompe L’oeil

ARQUITETURA BARROCAPalácio do Freixo

ARQUITETURA RENASCENTISTA

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IÍndice

Cúpula da Catedral de Santa Maria de Fiori

ESCULTURA RENASCENTISTAPièta

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PinturaBarroca

por Andrea Pozzo

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Andrea Pozzopor Talhes Miranda

como o tratado exerceram uma vasta influência sobre outros artistas, sendo imitado não só na Europa, mas também no Oriente e em especial na América Latina, onde a presença missionária jesuíta foi marcante.

Depois de um período de relativo esquecimento, a partir de meados do século XX sua obra passou a receber novamente considerável atenção da crítica especializada.

Foi um artista extraordinário, versátil como arquiteto, decorador, pintor, teórico da arte e uma figura significativa no Barroco Romano. Nasceu em 30 de novembro de 1642 e veio a falecer em 31 de agosto de 1709.

P o z z o d e d i c o u - s e completamente à arte onde cedo iniciou seu aprendizado, estudou pintura em Milão, Gênova e Veneza. Entrou na vida eclesiástica ainda muito jovem, na Ordem dos Jesuítas.

Depois de ganhar alguma fama no norte da Itália, seu nome se consagrou em Roma, onde realizou obras que serviram de modelo para gerações. Mais tarde se transferiu para a Áustria, onde também deixou uma contribuição importante. É particularmente lembrado pelas suas grandes composições de perspectiva ilusionística que pintou em tetos de igrejas e palácios, destacando-se a Glorificação de Santo Inácio na Igreja de Santo Inácio de Loyola em Roma e a Apoteose de Hércules no Palácio Liechtenstein, em Viena e guiou por várias gerações o estilo de decoração interna do Barroco em afrescos de tetos por toda a parte da Europa Católica. No campo da teoria, sistematizou suas técnicas em seu tratado Perspectiva Pictorum et Architectorum. Tanto suas pinturas

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Andrea Pozzo (1642-1709)

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A pintura em trompe l'oeil, apresenta todas as características do barroco: grandiosidade, teatralidade, movimento, tentativa para representar o infinito, com uma habilidade técnica quase sobre-humana, não se sabe verdadeiramente onde termina a arquitetura e onde começa a pintura. Era como se tivesse uma perspectiva, dava a impressão de grandiosidade, um certo movimento, uma arquitetura imensa, como na pintura da falsa cúpula na Igreja de Santo Inácio em Roma, Pintada por Andrea Pozzo.

A Glorificação de Santo Inácio, Igreja de Santo Inácio em Roma.

Obra

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Pintura emTrompe L’oeil

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O grande afresco pintado no teto da Igreja de Santo Inácio por Andrea Pozzo em 1685 considerado sua obra-prima em pintura, e o próprio autor tratou dela em sua obra teórica, indicando o valor que lhe dava. A cena mostra a apoteose de Santo Inácio. Ao centro está Cristo, e para ele convergem todas as linhas de fuga da composição. Ele emite raios de luz para o coração do santo, que está logo abaixo, e que por sua vez a irradia para os quatro cantos da Terra. A arquitetura real se funde à simulada com grande efeito de conjunto, aproveitando a luz que entra pelas janelas e fazendo o teto parecer se abrir para o céu em uma vasta visão gloriosa.

A cena é povoada por miríades de anjos, santos e figuras alegóricas, umas parecendo voar, outras

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Obra

Pinturas em perspectiva no interior da Igreja de Santo Inácio

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Obra

parecendo se precipitar do céu, Pozzo trabalhou de modo a dissolver ilusionisticamente a superfície real da abóboda da nave, criando uma projeção em perspectiva que faz o observador ver uma cúpula aberta para o céu brilhante e cheio de figuras voando.

A arquitetura ilusionística não parece oferecer- lhes qualquer segurança, em determinado ponto do chão abaixo, há uma placa metálica indicando o local exato onde deve se colocar o observador para que a ilusão de tridimensionalidade seja perfeita, e

Igreja de Santo Inácio em Roma

é o ponto onde a massa de formas adquire sentido e a ordem substitui a insegurança e o efeito obtido duplica a altura aparente da nave.

Pozzo também pintou os afrescos nos pendentes da cúpula, cada um com uma passagem do Antigo Testamento, figurando Judith, Davi, Sanção e Jaele. Novamente por Pozzo, os afrescos da abside apresentam a vida e a apoteose de Santo Inácio. O cerco de Pamplona, no painel à esquerda, comemora o ferimento de Santo Inácio, que levou à convalescença e conversão que

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transformou sua vida. O painel sobre o altar-mor tem a Visão de Santo Inácio na Capela de La Storta, comemorando o lugar onde o santo recebeu o chamado divino. Santo Inácio recebendo Francisco Borgia recorda o recrutamento do nobre espanhol que se tornou o Geral da Companhia dos Jesuítas. Pozzo é também responsável pelo afresco na concha da abside representando Santo Inácio curando os pestilentos.

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Obra

Igreja de Santo Inácio em Roma

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ArquiteturaArquiteturaBarrocaBarroca

A Arquitetura Barroca caracteriza-se pela monumentalidade das dimensões, opulência das formas e excesso de ornamentação. É o estilo da grandiosidade e do exagero, essas características todas podem ser explicadas pelo fato de o barroco ter sido um tipo de expressão de cunho propagandista.

por Nicolau Nasoni

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construção e decoração de arcos e carros alegóricos. Destacando-se como pintor ilusionista, dominado a técnica do Trompe I´oeil e da perspectiva, conferindo profundidade cenográfica a superfícies planas. Na vertente da arquitetura, Nasoni aprendeu no atelier de Franchini e de Vicenzo Ferrati, construindo um estilo arquitetônico que se inscreve no universo de um Barroco de aparato e cenográf ico, inf luenciado pela arquitetura italiana da Toscana e de Roma.

De volumetrias sólidas, linhas túrgidas e movimentadas, o seu barroco decorativista estabeleceu escola no norte de Portugal, influenciando decisivamente os artistas portugueses coetânos. Além da sua vertente pintor-arquiteto, Nasoni idealizou diversos desenhos para peças de ourivesaria, modelos de escultura e ainda ornatos e retábulos em talhas dourada, influenciando assim artistas do Barroco português.

O pintor e arquiteto de origem italiana, Nicolau Nasoni nasceu na Toscana e fa leceu no Porto, recebendo sepultura na sua Igreja dos C l é r i g o s – o b r a - p r i m a d o barroconortenho. Discípulo do pintor Giuseppe Nasini, Nasoni inicia a sua carreira na cidade de Siena.

A sua formação como pintor é realizada através de encomendas de arte efêmera, nomeadamente na

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Nicolau Nasonipor Francyne Saraiva

Nicolau Nasoni (1691-1773)

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Obra

Obras destacadasObras destacadas

IGREJA DOS CLÉRIGOS TORRE DOS CLÉRIGOS

PALÁCIO DO FREIXO

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Jóia arquitetônica da cidade de Porto

O palácio do Freixo foi projetado por Nicolau Nasoni, em estilo Barroco, no século XVIII. Depois de algumas décadas de abandono o monumento foi objeto de um plano de recuperação e reabilitação, advindo a ser utilizada como pousada.

Palácio do Freixo

Fachada do Palácio do Freixe

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Obra

O palácio tem planta quadrangular, cada fachada da casa apresenta um traço diferente, onde surgem desenhos e vários elementos esculpidos. A fachada mais imponente do imóvel, tem uma grande escadaria. O interior do Palácio encontra-se bastante alterado devido ás modificações que sofreu ao longo dos tempos.

O jardim de influência italiana, dá acesso a um terreiro flanqueado por dois pequenos pavilhões, decorados com tambores, elmos, escudos, bandeiras, canhões e bolas.

O interior do Palácio é extremamente rico. Grande parte dos compartimentos têm frescos, assim como bem executados tetos de estuque, alguns da matriz oriental. A pintura ilusória com temas alegóricos é comum no interior do palácio, grande parte executada pelo próprio Nasoni.

Jardim externo do Palácio do Freixo

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Obra

Interior do Palácio do Freixo

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Escultura

Renascentista

A

por Miguel Ângelo

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romanos. Tendo seu talento logo reconhecido, tornou-se um protegido dos Medici, para quem realizou várias obras. Sua carreira se desenvolveu na transição do Renascimento para o Maneirismo, e seu estilo sintetizou influências da arte da Antiguidade clássica, do primeiro Renascimento, dos ideais do Humanismo e do N e o p l a t o n i s m o , c e n t r a d o n a representação da figura humana.

Um dos resultados de seus estudos sobre escultura é a famosa Pietà, hoje presente na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Concebida quando o artista tinha 23 anos, a escultura Pietà cristaliza de forma ímpar, até então inédita no cenário da arte italiana, a atmosfera piedosa que paira sobre a figura de Maria, mãe de Jesus Cristo.

Várias de suas criações estão entre as mais célebres da arte do oc idente . A inda em v ida fo i considerado o maior artista de seu tempo; chamavam-no de o Divino, Morreu em 18 de fevereiro de 1564, aos 89 anos de idade na cidade de Roma. Até os dias de hoje é considerados um dos mais talentosos artistas plásticos de todos os tempos, junto com outros de sua época como, por exemplo, Leonardo da Vinci, Rafael Sanzio, Donatello e Giotto di Bondone.

Nascido na cidade de Capresse, Itália, no dia 6 de março de 1475. Miguel Ângelo foi um pintor, um poeta e um arquiteto renascentista italiano. Ele desenvolveu o seu trabalho artístico por mais de setenta anos entre Florença e Roma, onde viveram seus grandes mecenas, a família Medici de Florença, e vários papas

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por Jefferson Leonardo

Miguel Ângelo (1475-1564)

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gênero em favor de uma visão idealizada, representando momentos de angustia, serenidade, composição.Seu tamanho original é de 1,74 m de altura. A estátua apresenta um formato triangular, piramidal. Este formato pode ser associado às três pessoas da Santíssima Trindade, numa alusão indireta ao fato de Maria manter um vínculo com Deus Pai, que a escolhera como mãe de seu filho, Deus Espírito, que, agindo em Maria, a fez conceber ainda virgem, e Deus Filho, como matriz de sua carne, Maria dá vida à estrutura que fundará a nova proposta de mundo.

A P i e t à m o s t r a u m surpreendente trabalho de escultura em mármore, ao registrar o drapeado das roupas, os músculos e as veias dos corpos. Desobedecendo a

Em 21 de setembro de 1498 o cardeal francês Jean Bilhères de Lagraulas encomendou a Miguel Ângelo uma imagem da Virgem para a Capela dos Reis de França, para a antiga basílica de São Pedro.

Juntando capacidades criadoras geniais a uma técnica perfeita, o artista toscano criou então a sua mais acabada e famosa escultura: a Pièta. O tema vem da Europa do Norte, que na tradução em português quer dizer piedade. A dor de Maria sobre o corpo morto do filho, mas Michelangelo abandonou o realismo cruel típico do

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Obra

PiètaPièta

MICHELANGELO. Pietá.174x195cm. Mármore. Basílica de São Pedro, Vaticano.

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Obra

passagem do tempo, retrata a mãe de Jesus como uma mulher jovem, cuja expressão de docilidade contrasta com o assunto da cena. Talvez a estátua queira ser exatamente isto: uma visão, ou melhor, a previsão ou a prefiguração que a Virgem tem da paixão do Filho. À previsão liga-se imediatamente o lamento: o gesto demonstrativo da mão de Maria diz que a previsão se tornou, infelizmente, verdadeiro.

As mãos da Virgem apresentam posições e funções antagônicas. A mão direita, a apoiar o cadáver de Cristo, está nitidamente fazendo força para sustentá-lo, tanto que chega a afundar na leveza de seu manto. A mão esquerda, ao contrário, denota um gesto de leveza, como se apresentasse o corpo de seu filho, morto, convidando o espectador à mesma estupefação.

Para estabelecer uma relação harmônica e proporcional entre o

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dores de seu filho. O olhar parado, c a p t u r a d o p e l a s m ã o s d e Michelangelo, parece tomar de empréstimo a última frase de Cristo: “Tudo está consumado” (Jo 19, 30). Numa profícua relação entre forma e conteúdo, Michelangelo deixa marcas indeléveis no cenário da arte ocidental. Trabalhando um tema de largo alcance entre os adeptos do catolicismo, o artista soube conjugar de maneira ímpar toda a atmosfera arquetípica de piedade que paira sobre a figura de Maria: Pietà é a metáfora da dor materna que não tem nome. A morfologia de um sofrimento agudo que nos retira a fala e que nos dificulta as respostas. [...] Pietà só é bela p o r q u e c o n h e c e m o s a s u a continuidade. O filho ressurgiu. Aquele momento não é definitivo. A dor é a ponte que a fez chegar ao lugar mais belo de seu coração.

corpo de Jesus e Maria, o artista amo ldou a f igu ra de Jesus , acomodando-a no manto de sua mãe, enfatizando, deste modo, a ligação existente entre mãe e filho.

Apesar de morto, Cristo parece estar adormecido nos braços de sua mãe. A cena representada na escultura registra horas depois da descida do corpo de Jesus da cruz, uma vez que ainda parece correr-lhe sangue nas veias. Em contrapartida à tragicidade da cena, a figura de Maria reveste-se de docilidade pelo já mencionado drapeado das roupas, que promove um tom etéreo ao momento retratado. A feminilidade da mãe de Jesus é percebida na jovialidade que emana de seu rosto, nos detalhes da composição de sua face.

Contemplativa, Maria mostra-se resignada ante o término de todas as

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Obra

A dor de Maria sobre o corpo morto do filho.

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RenascentistaArquitetura

por Fillipo Brunelleschi

A construção da cúpula da Catedral de Santa Maria del Fiore em Florença, por Brunelleschi, não representa apenas uma mera mudança no perfil estilístico que predominava no cenário arquitetônico florentino, mas demonstra a ruptura que o Renascimento viria a representar na própria forma de produzir a arquitetura, abrindo caminho para não só a redescoberta do Classicismo, como para a promoção da tratadística.

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por Thalita Danielly

Filippo Brunelleschi , filho de Brunelleschi di Lippo Lapi, nasceu em Florença, em 1377. O pai planejava para o filho seguir sua profissão, a de notário, ou caso o trato com as leis não fosse de seu agrado, a de seu bisavô, um renomado médico. Mas Filippo tinha outros planos e, ainda jovem, demonstrou que a independência seria a característica predominante de sua carreira. Rejeitou as leis e a medicina em favor da arte. Seu pai, desejando encorajar sua inclinação colocou-o na corporação dos ourives, onde estudou o mecanismo dos relógios ,um aprendizado que lhe seria posteriormente de grande valia para a construção de grandes máquinas. Posteriormente, Filippo interessou-se pela escultura e competiu com donatello ,Ghiberti e outros no concurso para a escolha do projeto das portas do Batistério de San Giovanni, em Florença.

Filippo Brunelleschi (1377-1446)

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Obra

Cúpula da Catedral de Santa Maria del FioreCúpula da Catedral de Santa Maria del Fiore

A principal contribuição do arquiteto e engenheiro Filippo Brunelleschi para com o movimento renascentista no século XV foi a criação e execução do polêmico projeto arquitetônico de edificação da cúpula da catedral de santa Maria del fiore, em Florença, onde as críticas se tornavam cada vez mais consistentes em re lação pr inc ipa lmente a

segurança dos operár ios que trabalhavam com a ausência até mesmo de equ ipamentos de segurança como o andaime por exemplo que de certa forma colocava em risco a execução das atividades laborativas dos mesmos.

Ressalta-se também a falta de conf iab i l idade por par te dos responsáveis pela execução da obra

Igreja de Santa Maria del Fierro

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em adotar os métodos impostos por Brunelleschi, pois o volume de tijolos usados na construção da cúpula era muito grande, o que resultaria numa enorme quantidade de peso sobre a parte que a suportava gerando dúvidas quanto sua estabilidade.

Mas no final, ao contrario do que os outros pensavam e diziam a respeito de sua obra, Brunelleschi desafiou e provou a todas as ciências ( principalmente a física) e aqueles que o contestara mostrando-os que era possível a construção da mais impressionante cúpula com segurança e qualidade. Contudo no ano de 1420 iniciou-se a obra e mais tarde em 1436 foi concluída, ele desenhou uma

estrutura de 91m, de altura com o diâmetro de 45,5 m, em forma dupla, ou seja 2 cúpulas, sendo 1 interna e a outra externa com 463 degraus, no i n t e r i o r c o m o p e s o d e aproximadamente 37000 toneladas, composta por 4 milhões de tijolos a ser montada em andaimes.

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Obra

Cúpula da Igreja de Santa Maria del Fierro - 1471

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Obra

Cúpula da Igreja de Santa Maria del Fierro - 1471