Revista FreeWay - Março 2015

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ARQUIPLAGO

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O recorde dele difcil de bater. Nosso preo, tambm.

Csar Cielo, recordista mundial dos 50 metros livre de natao, com 20s91.

Todos os anos e j podemos dizer tradicionalmente ns entre-gamos esta edio, que chamamos a edio da volta, na entrada de Porto Alegre, no incio de maro. Alm de registrarmos o final de mais um vero, aproveitamos o ensejo para homenagearmos Por-to Alegre pelo seu aniversrio (neste dia 26 de maro, nossa mui leal e valerosa est completando 243 outonos). o que fazemos, desta vez de uma forma um pouco diferente, a partir da pgina 8, ao publicarmos lindas fotos de Cristiano SantAnna, sobre a vida, a cultura e o ambiente de um bairro da cidade que poucos conhecem, chamado Arquiplago e que formado por 16 ilhas que ficam logo al, depois da ponte. Um trabalho fantstico, voc vai gostar. (Ainda sobre Porto Alegre, tambm nos alegra muito termos nessa edio uma crnica do nosso patrono da Feira do Livro, Airton Ortiz, que nos traz reminiscncias deliciosas sobre a avenida Farrapos). propsito, mesmo com o final do vero, voc viu, nossa capa se enche de luz e cor, diante do justo motivo de publicarmos a foto do leitor Juarez Espndola, a vitoriosa deste ano, entre outras mais cem participantes da promoo Eu que fiz - Fotografe o Seu Vero. Na pgina 28 voc confere as outras 14 finalistas. Parabns a eles! Enfim, uma edio como todas as outras, feita com muita alegria e muito carinho. Que, entre as notas de sempre, ainda traz as regras do divertido jogo de dardos; uma saborosa receita de cordeiro e uma interessante matria sobre a arquitetura vernacular, que apro-veita o potencial de cada regio para gerar conforto e economia. Esperamos que voc goste! A gente volta logo, com outra edio, agora no feriado de Pscoa...

Fernando di PrimioPublisher

Edio e ComercializaoPORTO ALEGRE E O ARQUIPLAGO

COMECO

PublisherFernando di Primio

[email protected](Reg. Prof. 4089/RS)

Editorao/ArteGilson Rachinhas

Reviso/ProduoMarcos Borghetti

Nossa capa: Juarez Espndola

Colaboram nesta edioAirton Ortiz, Cristiano SantAnna, Paulo Hoffmeister, Vera Damaso.

Departamento [email protected]

Departamento AdministrativoRoberto Athayde

[email protected]

Atendimento ao Leitor(51) 9971-0009

[email protected]

Rua Felipe Neri, 312/5 andarFone/Fax: (51) 3533-2412

CEP 90440-150 - Porto Alegre - RS

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FILMES

Tendo no elenco nomes como Johnny Depp e Gwyneth Paltrow, estreia no dia 12 de maro, a comdia MORTDECAI - A ARTE DA TRAPAA que mostra Charles Mortdecai (Johnny Depp) como um negociador de arte que procura um quadro roubado, no qual foi escondido um cdigo para um tesouro nazista. Negociante de arte, com aparncia elegante e aristocrtica, conhecido pelo carisma e pela auto-confiana, ele ter muita dificuldade em encontrar o culpado do roubo, pois, pelo caminho, ter de lidar com um grupo de terroristas russos, o prprio MI5 britnico e, pior do que tudo isso, Johanna, a sua terrvel e belssima esposa.

Tambm com estreia prevista para este dia 12 de maro, chega s telas do Brasil, o misto de comdia, romance e suspense, GOLPE DURO. Com um oramento de US$ 100 milhes e dirigido pela dupla Glenn Ficarra e John Requa, o filme - rodado em Buenos Aires - traz o brasileiro Rodrigo Santoro no papel de um bilionrio, proprietrio de uma equipe de corridas, que o alvo de trapaas da dupla de vigaristas, o experiente Nicky (Will Smith) e a nem tanto Jess (Margot Robbie). Um detalhe interessante que Apollo Robbins, conhecido como O Ladro Cavalheiro foi consultor da produo, criando e coreografando truques para os personagens golpistas.

Adaptao do livro homnimo de Thomas Pynchon, o novo longa de Paul Thomas Anderson conta a histria de um detetive particular que investiga o sequestro de um bilionrio latifundirio, interpretado por Joaquin Phoenix. O detetive Larry Doc Sportello perambula pela Los Angeles de 1970 investigando o caso do desaparecimento de sua ex-namorada, quando ela aparece repentinamente com uma histria sobre seu atual namorado latifundirio bilionrio, por quem por acaso est apaixonada, e um plano da esposa dele com o amante dela para sequestrar o ricao e coloc-lo em um manicmio... bem, fcil pra ela falar. o fim dos psicodlicos anos 60 e a parania est tomando conta do dia a dia, e Doc sabe que amor s mais uma dessas palavras que est na moda no momento, assim como viagem ou bacana, que tambm esto sendo muito usadas por a.

MORTDECAI

O GOLPE DUPLO

VCIO INERENTE

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COMDIA ROMNTICA

CASEI COM UMCOMUNISTA

Lanado pela Paralela, e considerado pelo New York Times como uma leitura muito divertida, difcil de largar e comovente, o livro conta a histria da agente literria Melissa Pimentel, que se muda de uma pequena cidade nos Estados Unidos para Londres (com sua personagem Lauren) e tem como principal objetivo se divertir, sempre que possvel acompanhada de britnicos sexy. L, Melissa logo descobre que conquistar esses homens era mais difcil do que parecia, mesmo quando ela jurava no querer nada srio. Foi a que ela decide seguir os conselhos dos livros de autoajuda para conquistar homens e cria um blog para narrar suas experincias, nascendo da os Encontros de Lauren, que em Amor ao P da Letra, recebem toques de fico, como uma legtima comdia romntica. (304 pginas, R$ 29,90).

Em uma narrativa impactante, comparvel ao Dirio de Anne Frank, as anotaes da adolescente Lena Mukhina, de 16 anos, encontradas na dcada de 90 e agora postas em livro, constrem um relato sensvel, comovente e detalhado sobre o cerco a Leningrado (atual So Petersburgo), durante a Segunda Guerra Mundial, num registro histrico de um dos eventos mais dramticos da contemporaneidade. O DIRIO DE LENA traz as anotaes pessoais da jovem, na invaso da URSS pela Alemanha nazista em 1941. Foram 872 dias com a cidade sitiada, durante os quais mais de 700 mil civis um em cada trs moradores da cidade morreram de fome e exausto. (268 pginas, R$ 39,90).

LIV

ROS

Este livro de Philip Roth (nico escritor

americano vivo a ter sua obra publicada em edio completa pela Library of America), da Companhia de Bolso, uma histria sobre crueldade, traio e vingana, que conta a vida de um menino pobre e ignorante, Ira Ringold, que foge da casa dos pais e consegue se tornar um ator de rdio famoso. Comunista exaltado e linha-dura, ele se atira com ferocidade contra tudo o que julgue ser um inimigo. No auge da carreira, faz fama como defensor de causas progressistas e se casa com uma atriz do cinema-mudo, Eve Frame. Jamais imaginaria que ela pudesse se voltar contra ele com tamanho mpeto. Em plena era do macarthismo, quando ser adepto do comunismo equivalia a crime, Eve escreve um livro intitulado Casei com um Comunista, pondo a nu, diante do pblico e das autoridades, a vida dupla do astro do rdio. O autor, Philip Roth, o grande cronista da vida americana no sculo XX, faz um brilhante retrato ficcional do ps-guerra, poca em que a febre anticomunista no contagiava apenas a poltica, mas traumatizava os recantos mais ntimos da vida de amigos e famlias, pais e filhos, maridos e esposas. (376 pginas, R$ 29,90).

NA GUERRA, COMO ANNE FRANK

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MSICA

AC/DC ANUNCIA ALBUM

BOB MARLEYBob Marley completaria 70 anos em 2015 se estivesse vivo. Mas quem ganha o presente somos ns. Para celebrar a data, a famlia do artista far uma srie de lanamentos e, entre as novidades, est um disco ao vivo e indito, EASY SKANKING IN BOSTON 78, lanado em CD e DVD e que registra um show realizado em Boston, no dia 8 de junho de 1978 e gravado por um f, autorizado pelo msico a ficar na frente e no centro da plateia.

Quase quatro anos depois do ltimo disco, a banda FLORENCE AND THE MACHINE anuncia para 2 de junho um novo trabalho de msicas inditas intitulado How Big, How Blue, How Beautiful. So onze msicas, todas compostas pela vocalista Florence Welch e produzidas por Markus Davis. Junto com a notcia, foi divulgado o clipe de uma das faixas do lbum, What Kind of Man, com direo de Vincent Haycock e coreografia de Ryan Heffington. Alm da notcia do lanamento do disco, a outra

boa nova para os fs a de que Florence and the Machine deve subir com mais frequncia aos palcos em 2015, com shows j agendados nos Estados Unidos e Europa.

FLORENCE AND THE MACHINE

A Sony anuncia para abril o lanamento em formato digital, de vrios dos filmes v e n c e d o r e s d o Oscar 2015, entre os quais, obviamente, BIRDMAN (ou A INESPERADA VIRTUDE DA IGNORNCIA), vencedor nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor (Alejandro Gonzlez Irritu); Melhor Roteiro Original e Melhor Fotografia. Tambm esto previstos os lanamentos de WHIPLASH e O GRANDE HOTEL BUDAPESTE, que juntos receberam outras sete estatuetas.

OS FILMESDO OSCAR

A Fox-Sony acaba de lanar em home vdeo (DVD, Blu-ray, Blu-ray 3D e Filme Digital) a histria de Manolo, Maria e Joaquim na jornada que os leva para alm da Terra em FESTA NO CU. A animao - uma comdia de tirar o flego pelo estilo visual deslumbrante, tem como tema a busca do verdadeiro amor; escrita e dirigida por Jorge Gutierrez e produzida por Guillermo Del Toro. A dublagem brasileira conta com nomes como Thiago Lacerda e Marisa Orth que do vozes aos personagens Joaquim Katrina e La Muerte, respectivamente.

FESTA NO CU

DVDs

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8 FreeWay - Maro 2015

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Ao longo de 18 meses, o fotgrafo CRISTIANO SANTANNA conviveu com os

moradores de um bairro sui-generis de Porto Alegre, que se chama

Arquiplago e formado por comunidades de pesca localizadas no

conjunto de 16 ilhas do Delta do Rio Jacu. Durante esse tempo, ele conheceu os hbitos, rotinas e a maneira como os

moradores se relacionam com o rio e a natureza. E publicou o resultado desse

trabalho em um fotolivro, tambm chamado ARQUIPLAGO, cujas imagens

retratam a economia, a cultura e as relaes sociais daquela comunidade.

Veja, na prximas pginas, algumas das fotos publicadas no livro e conhea

um pouco da histria deste nosso bairro porto-alegrense.

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Poucos conhecem pelo nome, mas Arquiplago o nome do bairro de Porto Alegre que formado por dezesseis ilhas que ficam do outro lado da nossa conhecida ponte do Guaba, que liga a cidade a este conjunto de ilhas formado pelo delta do Rio Jacu. L, a geografia entrecortada dos canais define a cultura e a relao do homem com o meio e molda toda a economia, a cultura e as relaes sociais nesse ambiente. As ilhas guardam uma cultura de relao direta com a natureza e o rio. Na realidade, alm do nome do bairro, tambm as ilhas so pouqussimo conhecidas pelos prprios habitantes da capital, alis algo no sem motivo, numa cidade onde h um muro a separ-la do rio; uma barreira fsica que fez os portoalegrenses darem as costas para o lago Guaba. Do lado de c da ponte a natureza uma barreira a ser transposta, um gigante a ser vencido em nome do desenvolvimento; l, homem e meio so orgnicos, permeados. No Arquiplago o homem tira do rio a sua subsistncia.

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Cristiano SantAnna conta que quando comeou a fotografar, a sua inteno era contar a histria dessa comunidade. Suas rotinas, questes sobre economia, sociedade e cultura. Ao longo de dois anos percebi que a realidade muito mais complexa do que a ideia. As pessoas so mais complexas do que os conceitos. Certezas pr-estabelecidas foram dando espao a experincias de vivncia que confrontaram o novo. o caso de Elton, pescador que mora ao lado de um dos pilares da ponte que d acesso ilha da Pintada. Todo o ano, entre maio e agosto, as ilhas sofrem com enchentes, fruto de uma combinao entre chuvas e o vento sul que repressa as guas do Delta do Jacu. Um dia cheguei e o homem tinha a casa alagada. Parecia bvio que estava diante de um drama pessoal, compartilhado por toda aquela populao. No. Pro Elton as enchentes so boas. O rio fica mexido, e o peixe vem quase dentro de casa. Essa comunidade tem tanto orgulho de seus barcos quanto dos cavalos que usam nos rodeios de final de semana. Ou da msica nativista produzida por eles. Esse livro se tornou um conjunto de contos. Contos dos pescadores, dos cavaleiros, das enchentes sazonais, da relao pai e filho. Histrias que se somam para compor a histria. Ou parte da histria desse povo que vive de frente pro rio.O

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Cristiano SantAnna conta que quando comeou a fotografar, a sua inteno era contar a histria dessa comunidade. Suas rotinas, questes sobre economia, sociedade e cultura. Ao longo de dois anos percebi que a realidade muito mais complexa do que a ideia. As pessoas so mais complexas do que os conceitos. Certezas pr-estabelecidas foram dando espao a experincias de vivncia que confrontaram o novo. o caso de Elton, pescador que mora ao lado de um dos pilares da ponte que d acesso ilha da Pintada. Todo o ano, entre maio e agosto, as ilhas sofrem com enchentes, fruto de uma combinao entre chuvas e o vento sul que repressa as guas do Delta do Jacu. Um dia cheguei e o homem tinha a casa alagada. Parecia bvio que estava diante de um drama pessoal, compartilhado por toda aquela populao. No. Pro Elton as enchentes so boas. O rio fica mexido, e o peixe vem quase dentro de casa. Essa comunidade tem tanto orgulho de seus barcos quanto dos cavalos que usam nos rodeios de final de semana. Ou da msica nativista produzida por eles. Esse livro se tornou um conjunto de contos. Contos dos pescadores, dos cavaleiros, das enchentes sazonais, da relao pai e filho. Histrias que se somam para compor a histria. Ou parte da histria desse povo que vive de frente pro rio.O

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ORQUESTA BUENA VISTASOCIAL CLUB ADIS TOURFeaturing Omara Portuondo, Guajiro Mirabal,Barbarito Torres, Jess Aguaje Ramos Local: Auditrio Arajo Vianna

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MINISTRIO DA CULTURA, STOMP PRODUCTIONS AND GLYNIS HENDERSON PRODUCTIONS APRESENTAM

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PIAF! - THE SHOWCelebrando os 100 anos de Edith Piaf,estrelado por Anne CarrereDireo: Manoel Poladian


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UMA NOITE EM BUENOS AIRESO melhor espetculo de tango do mundo

Locais: Teatro Feevale eTeatro do Bourbon Country

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08maro

PORTO ALEGRE


JOGO DE DARDOS

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Conta a lenda que os primeiros jogadores de dardo foram os arqueiros da Inglaterra medieval. Alm de suas grandes flechas, eles sempre levavam consigo outras pequenas e pesadas que eram usadas em combates pequena distncia. E que, durante os intervalos entre batalhas serviam como diverso, jogadas contra pedaos de madeira. Lendas parte, o jogo de dardos evoluiu e hoje, alm de continuar sendo o preferido nos pubs ingleses, estima-se que seja jogado em centenas de clubes no mundo inteiro, por milhes de jogadores. O jogo de dardos simples e com certeza vai lhe garantir momentos de muita diverso.

JOGO DE DARDOS

Bem, parece bvio (e !) mas para jogar dardos voc vai precisar de dardos e de um alvo, que chamado de tabuleiro. O tabuleiro considerado o elemento mais importante no jogo pois nele que se desenrola toda a ao. Oficialmente - e mesmo se voc estiver jogando em casa com a famlia ou os amigos - todos os tabuleiros de dardos so iguais. Eles tem o formato de um crculo e apresentam os nmeros de 1 a 20 distribudos de forma no sequencial ao seu redor. O centro do alvo popularmente chamado de mosca e est dividido em duas partes: a mosca interna (crculo central do tabuleiro) e a externa (crculo que envolve o crculo central). Alm do centro, o tabuleiro tem mais duas faixas circulares e concntricas, que dividem os segmentos e do ao jogador a possibilidade de atingir a vantagem de duplicar (se atingir a faixa externa) ou at triplicar o valor dos pontos obtidos, caso seu dardo acerte a faixa que est mais prxima do centro.

Alm do alvo, voc precisa dos dardos. Existe uma grande variedade deles no mercado, embora o mais tradicional seja feito de madeira, com asas de papel ou pena. (Dizem que os mais apreciados so os dardos que foram patenteados em 1936 pelo engenheiro hngaro Frank Lowy, que criou um dardo de alta preciso, feito com alumnio e cromo. Mas dizem tambm que os grandes jogadores preferem dardos com asas de pena). A verdade que o peso e a forma dos dardos variam muito, dependendo do material empregado. Hoje, um dardo pode ser feito em lato, nquel, titnio ou tungstnio, que desponta como preferido, pois o tungstnio, um metal mais pesado e denso o que possibilita uma maior preciso no lanamento. As pontas tambm so muito importantes e podem ser feitas em ao, (para alvos convencionais), ou plstico quando os alvos so eletrnicos ou tambm plsticos.

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Ok! Voc j comprou um tabuleiro bem legal, oficial, colorido e j tem dardos escolhidos, ao nvel da sua competncia. Pronto, rena a famlia ou os amigos, pois o jogo j pode comear. Em primeiro lugar preciso posicionar o alvo. As regras oficiais mandam que a mosca esteja entre 1,65 e 1,73 metros do cho, bem preso parede (C entre ns, procure uma parede de madeira, tipo um velho galpo. Assim voc no corre o risco de estragar a parede da sala...). Colocado o alvo, demarque uma linha de onde os jogadores arremessaro os dardos, que devem estar no mnimo entre 2,40 e 2,50 metros do alvo. Ento vamos l! Alvo na mira e demarcada a distncia, voc j pode comear a jogar. Existem hoje inmeras variaes para as regras. (As mais conhecidas so a 301, 501, 701 e 1001, alm das chamadas Pontuao Mxima, Contagem Ascendente, Relgio, Cricket e a Cricket Cut Throat). O jogo de dardos pode ser jogado por equipes, mas a forma mais tradicional e mais popular a competio individual da qual participam dois, trs ou at mais jogadores. Para comear, cada um joga um dardo e aquele que chegar mais perto da mosca inicia o jogo, lanando trs dardos, que so ento contabilizados e retirados do tabuleiro, antes do prximo adversrio. ( bvio que os lanamentos devem ser feitos de antes da linha. Se o p do jogador a ultrapassar o lanamento no vlido. Por outro lado, permitido ao jogador inclinar-se ao mximo para a frente no momento do lanamento, desde que o seu p no ultrapasse a linha inicialmente demarcada.


Por mais engraado que possa parecer, no jogo de dardos o vencedor aquele que faz ZERO PONTOS! Explicando: no jogo inidividual cada jogador comea com 301 pontos (no perguntem porque, regra inglesa...) e a contagem se faz subtraindo-se os pontos alcanados em cada rodada, do total remanescente. (Em equipes a pontuao pode ser 501 ou 1001, dependendo do tamanho da equipe). A medida que os dardos so lanados, os pontos conquistados so subtrados do total do jogador e ganha aquele que atingir em primeiro lugar os zero pontos. O maior nmero de pontos que um jogador pode fazer 180, acertando os 3 dardos no triplo vinte. Se um dardo atingir a mosca externa o jogador acumula 25 pontos e se cair na mosca interna faz 50 pontos. Vence o jogo, aquele que acertar o ltimo dardo na rea de pontuao a dobrar para ficar com o resultado exatamente a zero pontos. Se, numa tentativa de lanamento, no forem contabilizados pontos suficientes para isso ou no for um duplo, o jogador no acumula ponto e tem de aguardar sua vez para jogar novamente.

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Originrio do Peru, o Ceviche o tpico prato de vero, levssimo, onde o pescado cru, na verdade, cozido (ou marinado, como se diz) no suco de limo, com cebolas roxas e pimentes, resultando em uma agradvel e refrescante combinao. Tudo muito simples de fazer, como nos mostra aqui o cirurgio-dentista Rmulo Fernandes, que nas horas vagas se torna um dedicado e competente gourmet.

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Uma perna de cordeiro (mais ou menos 1,5 kg)200 gramas de manteiga, azeite, limo,3 dentes de alho copo de vinho brancouma colher de sopa de vinagre comum uma colher de sopa de vinagre balsmicouma colher de sopa de acarum clice de vinho brancosal e pimenta e ervas como tomilho, louro, salsa, ceboulette, hortel e coentro, se gostar.

A receita desta edio da ex-juza e hoje chef de cozinha, VERA DAMASO, que atualmente proprietria do restaurante Zeffiro, em So Paulo.

Tempere a perna de cordeiro dois dias antes: jogue sal e ervas no fundo do recipiente e um pouco de azeite. Sobreponha a perna de cordeiro e abra uns trs furos, onde devero ser inseridos, em cada um, um dente de alho, descascado e inteiro. Por cima co-loque as ervas a gosto, picadas grosseiramente.No dia de servir, acrescente 200g de manteiga e leve ao forno a 280. No cubra.Aps 30 minutos de forno, regue a perna de borrego com o prprio molho e acrescente o meio copo de vinho branco. Diminua a temperatura at que esteja pronto, regando de vez em quando com o prprio molho. Deixe no forno 45 minutos e cubra s no fi-nal com papel alumnio, para conservar quente. Na hora de servir, coloque hortel sobre a perna de bor-rego, afastando as ervas que ainda restarem sobre o mesmo e regue com suco de limo a gosto.Para o molho, aproveitar os restos da assadeira, ras-pando com colher de po duro o fundo. No fogo, acrescente gotas de limo, manteiga, uma colher de sopa de vinagre comum e uma colher de sopa de vinagre balsmico, um punhado de hortel (sem ferver, pois perde o gosto), uma colher de sopa de aar, sal a gosto e um clice de vinho branco.

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Neste vero, o arquiteto Paulo Hoffmeister esteve mais uma vez no Uruguai e de l nos traz algumas observaes muito interessantes sobre os materiais a serem usados tanto na construo como na decorao de nossa casa de praia. Acompanhe nestas pginas.

O simples que chic!

DECORACAO

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Quem j foi a Punta del Este deve notar, logo na chegada, um conjunto de apartamentos - uma espcie de condomnio horizontal todo cons-trudo com tijolos vista. Ele se chama Terrazas de Manantiales e muito interessante, porque cada apartamento parece ter sido pensado in-dividualmente, embora faam parte de um conjunto. Alm disto, as relaes dos espaos entre cada um variam, o que gera uma sensao agradvel e diferente de uma estamparia. Como voc pode observar na foto, h no conjunto uma

variedade de formas e um jogo na composio. So diferentes tipos de apartamentos, dispostos e combinados de diferentes maneiras, o que tira aquela sensao de estamparia e torna a unida-de toda mais orgnica, como se fossem vrias unidades individuais em um conjunto. Outro as-pecto que chama muito ateno a preocu-pao do projeto em possibilitar que todos os apartamentos tenham uma vista assegurada, numa espcie de escalonamento, que refora o interessante jogo de volumes.

O simples que chic!

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Trata-se de um estilo bem particular, tpico, que se utiliza da chamada Arquitetura Vernacular (que usa materiais e matria prima prprios de cada regio) e tambm mostra uma forte conotao da Arquitetura Sustentvel, quando procura adaptar a moradia s caractersticas do ambiente, como o clima e a topografia. Ou seja, uma casa numa praia do Rio de Janeiro ou na Bahia, precisa obrigatoria-mente ter amplos espaos abertos, ter sacadas e usar muitos materiais como madeira, barro, palha etc, enquanto que no nosso Rio Grande do Sul, o fundamental que ela tenha uma boa churras-queira ou uma lareira, por exemplo.

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Dorme melhor quem faz a escolha certa

Mas, voltando ao Uruguai, acho a arquitetura da-quele pas muito interessante. Alm de eles trabalharem bastante com essa composio de volumes e com a utilizao de materiais rsticos como no caso deste condomnio em Manantia-les , eles ainda complementam suas casas com uma decorao e com mveis extremamente adequados aos conceitos de esttica e conforto. Misturam mveis contemporneos com outros, fabricados por artesos locais; se valem de su-perfcies rsticas que contrastam com materiais high tech; misturam cermica com madeira de demolio ou pedras com inox... Nas fotos que ilustram essa matria possvel observar bem do que estamos falando. L mesmo em Manan-tiales, encontrei Federico e seu irmo que mo-ram em San Carlos, mas aproveitam sua casa de veraneio para vender, na calada, mveis e objetos que so obras de arte. Os mveis so super-super-rsticos e proporcionam uma sen-sao de conforto e aconchego, principalmente quando inseridos em um conjunto harmnico que pode ser complementado, por exemplo, com pergolados e toldos que geram sombra e huma-nizam o ambiente, num cenrio que pode ainda ser complementado, como decorao, com teci-dos, couro e objetos marinhos como peas feitas com conchas, areia e materiais retirados da praia.Alis, foi mais ou menos assim que Federico co-meou seu trabalho, durante a crise uruguaia de 2002: com um monte de telhas de zinco ingle-sas e oxidadas; vigas e madeira de demolio, latas, couro, pedaos de rvores, arame e latas cheias de pregos torcidos. Mas na verdade, eram materiais que acabavam mostrando sua nobreza em funo de terem sobrevivido e terem sido lapidados pelo tempo e que assim constituam para ns uma inesgotvel fonte de inspirao. Um pouco do resultado deste trabalho voc v nas fotos que pude tirar por l. Com o nico e grande objetivo de tentar mostrar, nessa mat-ria, que na maioria das vezes, a verdadeira sofis-ticao est na simplicidade.

* Paulo Hoffmeister arquiteto. Atualmente, ele dirige o site www.hdecor.com.br, que uma plataforma online de indicao de servios para decorao e arquitetura.

DECORACAO

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Pesqueiro,

clicado por

Juarez Espndola.

Amanhecer na cidade de Descanso em SC. Linda foto deAdemir Ludvig.

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Foto enviada por Juliana da C

osta, tirada

na Praia do Mar Grosso, em La

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Na foto de Camila Tessis, Leonardo, em Xangri-l.

Foto de

Alexandre

Engel.

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Pescaria, por Vinic

ius Leo.

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A filha Isadora, curtindo a vista, na foto da me Bete Silva.

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Felipe se divertindo em Capo

Novo.

(Foto de Vanessa Betat).

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Veja aqui as capas produzidas com as quatorze finalistas que, ao lado da fotografia selecionada, foram as grandes vencedoras do nosso concurso EU QUE FIZ! FOTOGRAFE O SEU VERO. Parabns a todos, as fotos esto muito legais!

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Foto enviada por Juliana da C

osta, tirada

na Praia do Mar Grosso, em La

guna/SC

Um banho de vero muito fofo, por Tati

Penasy.

Bono impressionado com o mar em Xangri-l.

A foto de Francesca Pesce.

Clic de Tais Araujo da Silva.Ano

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Pescaria, por Vinic

ius Leo.

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Letcia Brizio praticando yoga, no Morro da Borssia.

Vista de Morro Alto, na foto de Roberta Dornelles.

Plataforma em Atlntida, por

Mauren Neutzling.

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No prximo dia 29 de maro, tambm no Instituto Ling, s 19h30min, a dica assistir ao concerto QUATRICELLI, onde o quarteto de amigas, violoncelistas, forma-do por Bianca Davila do Prado, Carla Pa-checo, Monica Lima e Milene Jorge Aliverti que apresentaro peas de seu repertrio com composies de todos os perodos da histria da msica, dando especial ateno aos compositores desconhecidos do gran-de pblico, sem esquecer da riqussima msica latino americana.Alm de realizar concertos em diversas ci-dades do estado, o quarteto venceu o Pr-mio Funarte de Concertos Didticos em 2014, com o projeto Msica na Escola, levando um panorama da msica erudita desde o Renascimento at os dias atuais para estudantes de oito escolas pblicas da cidade de Porto Alegre. Informaes pelo fone (51) 3533.5700.

CONCERTO QUATRICELLI

O ecltico argentino VICTOR BIGLIONE, consagrado no Brasil e no estrangeiro como um dos maiores guitarristas e violonistas da atualidade, misturando bossa nova, rock, jazz e blues. J so 16 CDs solos ou duos em diversos pases. Neste dia 12/03, s 19h30, ele se apresenta no Instituto Ling (Rua Joo Caetano, 440 - Trs Figueiras). Ingressos a R$ 40,00. Mais informaes pelo fone (51) 3533.5700.

VITOR BIGLIONE

PIAF, O SHOW!O centsimo aniversrio de Edith Piaf comemo-rado com um espetculo marcante que narra a car-reira da grande diva da cano francesa, com suas belas canes que fazem parte do patrimnio musi-cal universal, interpretadas pela voz incrvel de Anne Carrere. Com mais de uma centena de apresenta-es agendadas ao redor do mundo, o espetculo estar em Porto Alegre, trazido pela Opus, no dia 17 de maro no Teatro do Bourbon Country. Imperdvel!

A cantora Isabelle Geoffroy,

mais conhecida pelo nome

artstico ZAZ, - considerada

uma das revelaes da msi-

ca francesa e Disco de Ouro em 2010, est de vol-

ta ao Brasil e vem a Porto Alegre para um show na

quinta-feira, dia 19 de maro, s 21 horas. No show,

a francesa mistura jazz, pop e o melhor da cano

contempornea. os ingressos custam de R$ 50,00

a R$ 120,00 e podem ser adquiridos no site ingres-

-sorapido.com.br.

ZAZ NO ARAJO VIANNA

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Sempre um programa muito legal para toda a famlia, a 27a edio do FESTIVAL INTERNACIO-NAL DE BALONISMO acontece em Torres, entre 30 de abril e 3 de maio deste ano. O evento, que cresce a cada ano tem inmeras atraes e diferentes provas todos os dias (e noites), com carreata de bales; bales com formas muito bacanas e inusitadas, etc, num espetculo vi-sual de rarssima beleza, bem aqui pertinho de ns. No perca!

BALES AO CU!

Desde o inverno do ano passado traba-lhando neste que seu primeiro disco conceitual, o gacho Wander Wildner lana agora seu novo lbum, EXISTE ALGUM A? (selo Fora da Lei). So dez canes, compostas e produzidas por Wander, gravadas em Porto Alegre por Thomas Dreher e mixadas em Nova Iorque por lvaro Alencar (amigos de muitos anos e ganhador de 13 prmios Grammy). As canes falam de dificuldades de sobre-vivncia, solido, lutas, erros e acertos de personagens em conflito com uma cidade que cresce desenfreada perme-iam essa obra escrita e envolta numa massa sonora urgente.O resultado poder ser ouvido ao vivo, neste dia 13 de maro, em show no Bar Opinio (Rua Jos do Patrocnio, 834), a partir das 21h. Informaes e ingressos no www.minhaentrada.com.br/opiniao.

ANA CAROLINA est de volta aos palcos com #AC, seu show baseado em seu mais recente l-bum de inditas, que conta com inseres de v-deos que tiveram a edio e direo da cantora e filmagens de Monique Gardenberg, especial-mente criados para o espetculo. Em Porto Ale-gre, o show, trazido pela Opus, ser sexta-feira, dia 27 de maro, no Arajo Vianna. Ingressos no ingressorapido.com.br.

ANA CAROLINAWANDERWILDNER

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Passei minha infncia ouvindo meu pai, l no interior, e isso h dcadas, dizer que o maior problema para visitar os parentes em Porto Ale-gre era a Farrapos. Melhor: atravessar a Avenida Farrapos com sua velha caminhoneta.Lembro minha primeira vez na capital.Meu pai tinha uma Dodge 1951, que nos trouxe at a travessia do Guaba. Samos de madrugada, ainda noite alta, para chegarmos nas pontes ao meio-dia. Almoamos uma galinha com farofa, ali embaixo da ponte, enquanto espervamos meu tio. Ele veio nos buscar. Isto : dirigir a Dodge at sua casa, no bairro Sarandi, peripcia qual meu pai no se animava.Porque tinha que atravessar a Farrapos.Mais tarde, j guri curioso, ouvi numa rdio da ca-pital minha fonte de contato com o mundo, sou da gerao AM a notcia que um sexagenrio havia sido atropelado ao atravessar a Farrapos. L, nos primrdios da minha vida, e naquele rinco desolado, fiquei a me perguntar: mas o que este velho queria atravessando a Farrapos? Se meu pai, um homem jovem, no conseguia atravess-la nem de carro, por que um ancio tentar faz-lo; e a p?Meio sculo depois, quando fui eleito patrono da 60 Feira do Livro de Porto Alegre, lembrei que a homenagem seria o maior presente de aniversrio que eu havia ganhado, pois logo aps eu completaria 60 anos de idade. Era uma feliz coincidncia, ambos sessentes. Comemo-raramos ali, no centro movimentado da cidade.

Contei algumas passagens da minha vida at chegar aquele momento. Eu percorrera uma cen-tena de pases, escrevera 17 livros, passara por regies conflagradas por guerras, enfrentara a natureza selvagem da frica, a geografia traioei-ra do Himalaia; cruzara florestas e desertos. Para ento poder contar as minhas prprias histrias, como as que eu ouvia do meu pai.Calejado de tantas travessias, eu me considerava um cidado do mundo. Pelo menos, do meu mun-do. O adulto que vivia em mim havia superado a sua Farrapos.Mas no esquecera a Farrapos do meu pai, nem a minha farrapos de quando criana. A continuaria respeitando, pois cada tempo tem seus desafios, cada idade tem seus limites. Ento fiz uma pro-messa aos meus leitores, para que eles no se preocupassem:Nunca tentaria atravessar a farrapos dos outros.

Airton Ortiz jornalista e escritor. Em 2014, foi o Patrono da 60a edio da tradicional Feira do Livro de Porto Alegre. .

A FARRAPOS DE CADA UM...

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AIRTON ORTIZ

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Revista FreeWay - Março 2015

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