Revista história 2013
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Colonização Alemã
A primeira colônia
europeia em Santa
Catarina foi
instalada, por
iniciativa do
governo, em São
Pedro de Alcântara,
em 1829. Eram 523
colonos católicos
vindos de Bremem
(Alemanha).
Quadro de Ernst Zeuner sobre a chegada
da primeira leva de imigrantes alemães às
margens do rio dos Sinos.
Em 1829, a SociedadeColonizadora de Hamburgoadquiriu 8 léguas quadradas deterra, correspondentes ao doteda princesa Dona Francisca, quecasa com o príncipe, fundando acolônia Dona Francisca. Apesardas dificuldades do clima, dosolo e do relevo, a colôniaprosperou, expandindo-se pelosvales e planaltos e dandoorigem, em 1870, à colônia deSão Bento do Sul. O núcleodessa colônia deu origem àcidade de Joinville.
A colônia de Blumenau (atual Blumenau), no vale do rio Itajaí-Açú, fundada, em 1850, por um particular, Dr. Hermann Blumenau, foi vendida, dez anos após, ao Governo Imperial.
Em 1893, a Sociedade Colonizadora Hanseática fundava o vale do Itajaí do Norte, a colônia de Hamônia (hoje Ibirama).
No vale do Itajaí-Mirim, a partir de 1860, começaram a chegar as primeiras levas de imigrantes, principalmente alemães e italianos, que dinamizaram a colônia de Itajaí, posteriormente denominada Brusque.
Os imigrantes
alemães, que
entraram nas
Províncias de
Santa Catarina e
Rio Grande do
Sul durante o
século XIX
Colonização Italiana
Fundação da colônia
Nova Itália (atual
São João Batista) em
1836, no vale do rio
Tijucas, com
imigrantes da Ilha da
Sardenha.
"Que coisa entendeis por uma nação, Senhor Ministro?é a massa dos infelizes?
Plantamos e ceifamos o trigo, mas nunca provamos pão branco.
Cultivamos a videira, mas não bebemos o vinho.Criamos animais, mas não comemos a carne.
Apesar disso, vós nos aconselhais a não abandonarmos a nossa pátria?
Mas é uma pátria a terra em que não se consegue viver do próprio trabalho?"
(resposta de um italiano a um Ministro de Estado de seu país, a propósito das razões que estavam ditando a emigração em
massa)
Esse texto é um pouco do resumo de como os italianos imigravam para o Brasil, colonizar não só Santa Catarina, mas
também RS, SP, etc.
Em decorrência do contrato firmado, em 1874, entre o governo imperial brasileiro e Joaquim Caetano Pinto Júnior, foram fundadas, a partir de 1875, Rio dos Cedros, Rodeio, Ascurra e Apoiúna, em torno da colônia Blumenau; Porto Franco (atual Botuverá) e Nova Trento, em torno da colônia Brusque. Em 1877, funda-se a colônia Luís Alves no vale do rio Itajaí-Açú e implantou-se, no vale do rio Tubarão, os núcleos de Azambuja, Pedras Grandes e Treze de Maio: no vale do Urussanga, os núcleos de Urussanga, Acioli de Vasconcelos (atual Cocal) e Criciúma.
Um pouco de como disseminou-se os italianos por Santa Catarina.
Quando esses colonizadores estavam chegando
em Blumenau, Itajaí, Brusque, eles trouxeram
consigo também um pouco da cultura deles,
como a tecelagem, grande marco da história de
Brusque que hoje possui uma famosa fábrica de
tecidos de Santa Catarina, a fábrica de tecidos
Carlos Renaux.
O agricultor italiano
difundiu em Santa
Catarina, as culturas
agrícolas com as quais já
estavam familiarizados: a
uva, o arroz, o milho, o
fumo. O vinho logo
começou a ser produzido,
pois era um produto
muito apreciado pelos
italianos; depois se
buscou a sua
industrialização.
Colonização Açoriana
A partir de 1740, por decisão regulamentada pelo Conselho
Ultramarino, a Coroa portuguesa estimulou a emigração
de açorianos para ocupar e colonizar pontos estratégicos
como a ilha de Santa Catarina e terras próximas do
continente. As ilhas do arquipélago dos Açores
apresentavam excesso de população, o que já havia
ocasionado a saída de muita gente. O recrutamento de
colonos nessa região foi, portanto, a solução para os
açorianos e também para o governo português que
precisava povoar efetivamente o sul da América.
Essas pessoas não vieram de Portugal e sim de uma ilha
perto de Portugal, a Ilha dos Açores.
Os açorianos receberam vantagens. A primeira leva de
casais açorianos chegou ao Brasil em 1617 e então o
fluxo migratório mantivesse até o século XX.
A economia também estava fraca, outro motivo para que
viessem para Santa Catarina.
Angra do Heroísmo, Ilha
Terceira, Açores, vista do
Monte Brasil
As técnicas de pesca, a renda de bilro, as festividades do
Divino, o desenvolvimento do engenho de farinha de
mandioca dentre outros traços, são o espolio deixado pelos
colonos vindos das ilhas de Açores e Madeira, que
juntamente com os portugueses e dos escravos negros
africanos formaram a diversidade étnica-cultural da capital
de Santa Catarina.