Revista Ilhabela

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Edição 41 - Fevereiro 2011

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Caro leitor,

Nossa 41ª edição traz em sua matéria de capa um dos patrimônios mais importantes de Ilhabela: a Cultura Caiçara. Remanescentes dos primeiro povos que se firmaram em Ilhabela, as comunidades tradicionais se mantêm, através do isolamento geográfico, distantes

das influências do mundo moderno, preservando sua essência, cultura e tradição.

Uma amostra dessa cultura singular, passada de geração para geração, está no artesanato produzido nas comunidades, que utilizam técnicas que aprenderam com seus ancestrais, que foram criadas para facilitar o cotidiano e hoje são empregadas em peças decorativas e utilitárias comercializadas na parte urbana do arquipélago, gerando um importante complemento à renda dessas famílias.

Ainda falando das comunidades tradicionais, contamos um pouco sobre o Projeto Bela Ilha, iniciativa da Sagatiba que está levando saneamento básico, educação ambiental e mais qualidade de vida a 13 dessas comunidades.

Já que estamos nos aproximando da maior festa popular do Brasil, confira também a programação completa do Carnaval 2011 e veja tudo o que a cidade preparou para quem decidiu curtir o feriado super-prolongado por aqui.

Enquanto isso, navegando pelas águas do Caribe, Sérgio, Jonas e Carol, do projeto 3 no Mundo, mandam notícias e contam as últimas novidades da viagem, incluindo as festas de Natal e Reveillon a bordo, na companhia de amigos brasileiros.

Para finalizar, José Augusto Menegatti dá continuidade ao tema da edição interior, e fala sobre a importância da Hidratação e dos riscos que a falta dela pode representar ao nosso organismo.

Boa leitura!

Andréia LimaEditora

Foto capa: ©Rodolfo Tucci

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18Artesanato CaiçaraTécnicas ancestrais transformam elementos da natureza em arte

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Revista Ilhabela é uma publicação da Ilha Editorial, Planejamento, Marketing e Distribuição LTDA. Av. Almirante Tamandaré, 149 - Sala 05 - Ilhabela - SPFundador: Horácio Victor Nascimento de Andrade (1945-2003) - Diretor Comercial e Diagramação: Guilherme Andrade - Editora: Andréia Lima - Jornalista Responsável: Marisol Garcia - MTB 38294 - Tratamento de Imagem: Alexandre Lima - Colaboradores: José Augusto Menegatti - Agradecimentos: Sérgio, Jonas e Carol / Três no Mundo - Rodolfo Tucci - Espaço Cultural Pés no Chão - Instituto Sagatiba - Dna. Ditinha/Ilha de Búzios - FioCruz. - Publicidade e assinaturas: (12) 3896-6337 / (11) 2858-4802. A Revista Ilhabela é uma publicação dirigida a moradores, veranistas, empresários, turistas e freqüentadores de Ilhabela e região. Os anúncios e ofertas aqui publicados são de inteira responsabilidade dos anunciantes. A reprodução de anúncios e reportagens só poderá ser feita mediante expressa autorização da Ilha Editorial. Contatos Tel: (12) 3896-6337 / (11) 2858-4802 www.revistailhabela.com.br - e-mail: [email protected]

Laércio Ilhabela

Três no Mundo - Caribe

Gastronomia

Carnaval 2011

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Estudante de Ilhabela recebe troféu Mérito Contábildo Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo

O estudante Valdemar Batista Viana Junior, de Ilhabela, recebeu no final do ano passado, o troféu

Mérito Contábil, oferecido pelo Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo por ter sido indicado como o melhor aluno do curso de Ciências Contábeis do Centro Universitário Módulo, de Caraguatatuba, durante os anos de 2007 a 2010. A cerimônia de entrega da premiação foi realizada no auditório da Universidade São Judas Tadeu, na Capital e contou com diversas autoridades do meio contábil, entre eles, o presidente do CRC SP, Domingos Orestes Chiomento e o presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis (Sescon-SP), José Maria Chapina Alcazar. De acordo com o CRC, o Diploma de Mérito tem como objetivo incentivar o aprimoramento técnico-profissional dos alunos de Contabilidade e divulgar o bom

exemplo dos patronos, notáveis contabilistas que contribuíram para o desenvolvimento da profissão. Este ano, a honraria teve como patrono o contador Geraldo de Mattos Barros, nascido em Taubaté, e presidente do CRC SP por duas gestões (1963/64 e 1978/79). Ao todo, o CRC SP premiou 150 formandos dos cursos de Ciências Contábeis e Técnicos em Contabilidade do Estado, sendo um por instituição.O estudante homenageado do Litoral, Valdemar Junior, trabalha há cinco anos no escritório de contabilidade Data Ilha, em Ilhabela, e ao ter contato com essa área, decidiu se especializar, entrando para o curso de Ciências Contábeis. “Fiquei muito surpreso e feliz com esse reconhecimento. Sinceramente, eu não esperava e só percebi a dimensão do que o prêmio significa quando cheguei ao evento em São Paulo”, conclui o bacharelando.

De Ilhabela ao Alaska

Em uma expedição que terá início no dia 1º de Junho, Adriano Henrique Vanderstappen, morador de Ilhabela, motociclista há 24 anos e motoviajante há 5, vai percorrer sozinho 42 mil quilômetros e cruzar as Américas do Sul, Central e do Norte, saindo de Ilhabela em direção ao Alaska.

Nos últimos cinco anos, Adriano fez viagens ao Chile, Argentina, Uruguai e Paraguai, além de rodar bastante pelo Brasil. Na última viagem, em 2009, para Ushuaia, extremo sul do nosso continente, ao tirar a foto ao lado da famosa placa do Parque Nacional Lapataia, surgiu a curiosidade de ver a distância daquele ponto até o Alaska, na América do Norte. Depois de passar algum tempo pesquisando e levantando informações sobre a eventual viagem, decidiu marcar a data e agora se dedica aos preparativos para a grande viagem.As aventuras do motoviajante serão postadas diariamente no blog: ilhabelaalaskailhabela.blogspot.com,

para que amigos, incentivadores e interessados no mundo de vaigens sobre duas rodas possam acompanhar cada quilômetro da viagem.

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Mosquiteria traz para Ilhabelalinha completa de produtos contra mosquitos

Pergunte para visitantes ou frequentadores de Ilhabela quais as primeiras palavras que vêm a sua cabeça quando pensam no belo arquipélago. Provavelmente, na maioria das respostas

você vai ouvir termos como lindas praias, cachoeiras, natureza preservada... e mosquitos! Sim, vorazes insetos como borrachudos e pernilongos, entre outras espécies, estão diretamente associados às características de Ilhabela, pois costumam infernizar a vida de quem mora por aqui ou vem passar uns dias na cidade.

Pensando em combater estes pequenos “inimigos” a Mosquiteria é a primeira loja de Ilhabela especializada em produtos e equipamentos de alta eficácia contra mosquitos. São mosquiteiros de diversos tamanhos e modelos, armadilhas elétricas, velas e tocheiros, telas para janelas, redes e caixas d’água, raquetes elétricas, aparelhos eletrônicos, inseticidas, desodorizadores, uma grande variedade de repelentes, incluindo as melhores marcas do mercado, produtos pós-picada e artigos importados, entre outros.

Na linha de repelentes, a loja representa empresas como Alergoshop, que tem produtos especiais para pessoas alérgicas, e marcas como Weleda, com fórmulas a base de ingredientes naturais, Exposis, considerado o melhor repelente do mundo, Citropic, feito com citronela, além de cremes, géis, sprays e aerossóis das marcas Off e Repelex.

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Exterminador de mosquitos

A Mosquiteria é distribuidor exclusivo do Mosquito Trap V-MART em Ilhabela, aparelho fotocatalítico que é sucesso mundial. Indicado para uso em ambientes externos e internos, o aparelho é livre de agentes químicos, fumaça, odor e ruídos e apresenta baixo consumo de energia. Além de não agredir o meio ambiente.

Os mosquitos são atraídos pelo Trio-Fatal: Luz+CO2+Calor. Depois, sugados e depositados num compartimento onde são mortos por meio da desidratação natural causada pelo vento gerado pelo aparelho. Graças à sua alta eficácia, é ideal para residências, pousadas, restaurantes e casas de campo e de praia. Ainda mais em tempos de Dengue.

“Em breve também teremos muitas outras novidades. A Mosquiteria é uma loja que nasceu da paixão por Ilhabela, e por isso mesmo, dedicada a seus moradores e visitantes. Nossos preços são baixos e o atendimento especializado”, contam Leonardo e Nubiara, responsáveis pela loja.

A Mosquiteria abre de segunda à sexta das 9:30h ao meio-dia e das 13:15 às 18h e aos sábados e domingos das 9 às 15h, e também conta com uma loja virtual: www.mosquiteria.com.br, com entrega em todo o Brasil.

Av. Princesa Isabel, 1386 - Lj, 3 (nova galeria em frente ao Banco do Brasil do Perequê). Tel. (12) 3896-2873.

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Segurança na compra de imóveisMarcela Luca*

A atividade de intermediar a compra e venda de imóveis nos propicia a oportunidade de vivenciar um

universo muitas vezes desconhecido do grande público. Em Ilhabela, onde atuamos, a situação fundiária é complexa e nos obriga a tomar cuidados especiais para selecionar os imóveis de boa qualidade aptos para serem vendidos. Por exemplo, aqui a maioria dos terrenos e casas estão em áreas de posse e o dono detém apenas os direitos possessórios, sendo que muitas vezes estão sobre terrenos de Marinha ou em áreas de proteção ambiental ou ainda, tudo ao mesmo tempo.Assim, para se ter imóveis de qualidade, com boa documentação e boa situação de fato, o corretor deve fazer um trabalho prévio de análise. Só assim ele vai poder dar ao comprador a possibilidade de realizar seu sonho de ter uma casa na praia com segurança, investindo seu dinheiro sem ter problemas no futuro.Para que isso aconteça, o corretor precisa conhecer profundamente a legislação e as particularidades que envolvem o município, pesquisando em todos os órgão municipais, estaduais e federais a situação do imóvel e de seu vendedor e solicitando toda as certidões e documentação necessária para que o negócio seja fechado de forma clara, de acordo com todas as leis vigentes. Temos também que orientar o comprador quanto aos cuidados a serem observados com relação ao meio ambiente, como proximidade de cursos de água, nascentes, declividade ou aclive acentuados, matas nativas, proximidade do Parque Estadual, verificando junto ao meio ambiente municipal e estadual (DEPRN) as regras e

definições para cada localidade e para cada terreno específico. Não podemos deixar de considerar as restrições impostas pelo CONDEPHAT - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico e Artístico, órgão estadual que tombou trilhas indígenas, matas entre outros bens de interesse histórico e artístico em algumas regiões e locais da Ilha, bem como não se esquecer do IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Arqueológico Nacional (órgão da esfera Federal que preserva os bens arqueológicos). Tudo isso sem deixar de verificar na Prefeitura o Código de Obras, diretrizes e posturas municipais, o Plano Diretor (em elaboração) além do Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro já em vigor. Ufa!Às vezes me perguntam: “Como você administra o fato de ser mulher, jovem,

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empresária e corretora num ambiente onde a esmagadora maioria é de homens mais velhos que você, tanto os clientes como os colegas de profissão, num ambiente tão complexo?” Eu respondo com total tranquilidade que as pessoas se esquecem que basta você saber o que está fazendo, agir com sinceridade, honestidade e naturalidade e tudo sai numa boa. É não querer vender gato por lebre e não querer ganhar mais do que o normal, prestando o serviço certo, informando com segurança, clareza, se assessorando adequadamente em cada área. A confiança, o sigilo e a honestidade de princípios são meu norte.

*Marcela Luca é formada em Contabilidade e é Corretora de Imóveis - proprietária de Marcela Luca Imóveis.

Nova estruturaDesde o ano passado, a Marcela Luca Imóveis passou por uma reestruturação, que incluiu a mudança de endereço para imóvel próprio e a implantação de uma nova filosofia de atendimento, focada na qualidade. “Acompanhando as tendências mundiais, adequamos nossa estrutura e nossos serviços a nova realidade do mercado imobiliário e, dessa forma, passamos a atender nossos clientes de forma personalizada, priorizando a qualidade no lugar da quantidade”, completa Marcela.

O novo escritório fica na Rua Prefº Mariano Procopio de Araújo Carvalho, 72 - Sala 3, no Perequê. Tel. (12) 3896-2113www.malucaimoveis.com.br

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Banhos de Ofurô são a novidade da Escultura Corporal Everalda Pais

Com efeitos terapêuticos, relaxantes e revigorantes, os banhos de ofurô são uma tradição milenar, usada

pelos povos antigos para buscar o bem-estar e o equilíbrio. Trazida para o Brasil pelos imigrantes japoneses, a técnica que faz parte do cotidiano dos moradores do Japão ganhou muitos adeptos por aqui e é oferecida em diversas versões, com propriedades que vão do relaxamento ao tratamento de dores.

Para trazer os benefícios desses banhos para seus clientes, a esteticista Everalda Pais montou em sua clínica, em Ilhabela, um espaço exclusivo de relaxamento, onde oferece sessões de massagem seguidas por banhos de ofurô, indicados de acordo com a necessidade de cada cliente.

Para dores musculares, ela sugere o banho de arnica, que começa com uma massagem de 40 minutos, seguida pelo banho de imersão de 20 minutos. Há também o Banho de Saquê, que é desintoxicante, o Banho de Cerveja, que ativa a circulação, os

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Fotos: Guilherme Andrade

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banhos de Chocolate e Leite de Cabra, com propriedades hidratantes, Banho de Ervas, Banho de Rosas, Banho de Vinho, que protege a pele e combate os radicais livres, Banhos de Lama Negra e Argila, que promovem a quebra de gordura e atuam no tratamento da celulite, entre diversas outras opções.

Todos os banhos são precedidos por uma massagem de cerca de 40 minutos, que pode ser relaxante, desintoxicante, terapêutica, energizante ou estética, de acordo com a indicação, e os banhos de Saquê, Cerveja, Vinho e Chocolate também incluem degustação. “No caso do banho de cerveja, que é gelado, o tratamento começa com uma massagem feita com manteiga de cerveja, depois o cliente pode saborear sua cerveja preferida enquanto relaxa e aproveita o banho. O mesmo acontece com o saquê, o vinho e o chocolate”, conta Everalda.

Dia da Noiva

Com a instalação do Spa, a clínica passa a oferecer pacotes completos para o dia da noiva, que incluem tratamentos estéticos faciais e corporais, massagem e banho de ofurô. Para os serviços de cabeleireiro,

manicure e maquiagem a noiva tem duas opções: pode trazer seus profissionais de confiança ou escolher uma das equipes indicadas pela clínica.

“A proposta é que a noiva tenha um dia perfeito, possa relaxar e se preparar com calma para este momento tão especial”, ressalta Everalda. Para isso, além de um variado cardápio de procedimentos estéticos faciais e corporais, massagens e banhos, o dia da noiva inclui almoço light, com a opção de sushi preparado na hora, e uma série de outros mimos, como chás especiais, feitos de acordo com o perfil de cada noiva.

Escultura Corporal

Criada com a proposta de trazer para Ilhabela o que há de mais moderno no mercado de estética e bem-estar, a Escultura Corporal Everalda Pais investe em equipamentos de última geração e profissionalização constante, oferecendo procedimentos faciais como diagnóstico preciso da pele através de lupa 3D computadorizada, Limpeza de Pele com aparelho ultra-sônico, Rejuvenescimento

com LED, e tratamentos corporais como Ultra-som Manthus, Drenagem Linfática, Massagem Redutora, Bandagem de Sal, Gesso Redutor, Massagem anti-stress, Corrente Russa, Ginástica Passiva, Talasso Terapia e Depilação.

A clínica só atende com hora marcada. Mais informações: tel. (12) 3986-2030 9790-7892 | 9158-9727.

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Novo espaço da Odontologia Clínica Integrada completa 1 ano

A Odontologia Clínica Integrada comemorou, no dia 19 de fevereiro, 1 ano de funcionamento

em seu novo endereço. “Com certeza, as novas instalações e os novos equipamentos adquiridos contribuíram para o aumento da eficiência de trabalho. Foram mais de 3 mil procedimentos odontológicos realizados nas áreas de Prótese, Implantodontia, Periodontia, Endodontia, Ortodontia, Disfunção Temporomandibular, Odontopediatria, Dentística e Cirurgia”, comemora a equipe.

Comandada pela Dra Elcilene Roefero, dentista proprietária da Clínica e idealizadora do projeto, a equipe de profissionais é formada por seis dentistas especialistas, uma técnica em saúde bucal e duas auxiliares de saúde bucal. São três salas clínicas de atendimento, montadas com os equipamentos necessários para se praticar uma odontologia de 1º mundo. A Clínica também possui uma sala de esterilização, um laboratório de prótese e um escovódromo. A ampla sala de espera possui TV 42’ com Sky e controle disponível, revistas variadas e atualizadas, espaço para café ou chá com bolachinhas. No lavabo, há antisséptico bucal, fio dental, creme dental e escovas dentais disponíveis para os pacientes, totalizando 120 m² voltados para a Odontologia.

Do primeiro contato ao fim do tratamento, tudo é cuidadosamente planejado, desde o diagnóstico bucal do paciente, a sequência de tratamento entre as várias especialidades, os pedidos de exames complementares, até a qualidade dos materiais e técnicas utilizadas. Além disso, há uma preocupação enorme com o bem estar do paciente na cadeira do dentista: “Não admitimos dor durante o tratamento! A dor contribui enormemente para o aumento do nível de stress do paciente em atendimento, dificultando muito a realização do procedimento” explica a Dra. Elcilene. Para isso, além de uma excelente técnica anestésica, a Clínica utiliza-se também de recursos audiovisuais, (TV com DVD acoplado à cadeira) e aromaterapia.

As novidades durante esse ano foram as cirurgias de implantodontia avançada (cirurgias de enxerto ósseo já são realizadas na clínica), o tratamento para Disfunção Temporomandibular, incluindo a utilização de acupuntura com efeito analgésico e relaxante e, na Ortodontia, a utilização de um novo tipo de aparelho fixo com resultados mais rápidos!

“Estou muito feliz com os frutos que estou colhendo... Os pacientes percebem toda a dedicação empregada e todo o esforço em lhes prestar uma Odontologia de excelência. 90% dos meus pacientes novos vêm pela indicação de pacientes muito satisfeitos com o tratamento que receberam. Os pacientes admiram-se com a beleza da Clínica e com o conforto. Sentem-se valorizados, percebendo o investimento que foi aplicado para a construção do Projeto! Já tenho definidas as minhas metas para 2011. Muitas novidades virão, pensando sempre no aprimoramento do nosso trabalho. A Odontologia é a minha vida: vou fazê-la muito bem!”, completa Elcilene.

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Beija-flor Controle de Pragas comemora um ano em Ilhabela

A Beija-flor Controle de Pragas completou um ano e já comemora sua aceitação no mercado, destacando-se

pela qualidade de atendimento e eficiência dos serviços prestados. Comandada pelo casal Nilsa e Tadeu Vidal, que após mais de dez anos de atuação no ramo investiram na criação de seu próprio negócio, a empresa surgiu com a proposta de priorizar o bom relacionamento

com o cliente, apostando em serviços personalizados, aliados à responsabilidade social, ao cuidado com o meio ambiente e aos preços acessíveis.

“Nos sentimos privilegiados pelo reconhecimento dos ‘amigos-clientes’ e agradecemos por todo o apoio que recebemos ao longo deste primeiro ano”, ressaltam.

Qualidade comprovada pelos clientes

A advogada Ana Ligia Cagliari Homem de Mello não hesitou na hora de escolher a empresa que faria a dedetização em sua casa. “O grande diferencial da Beija-flor é a atenção oferecida ao cliente. Todas as vezes que liguei com algum problema eles estavam à disposição”, conta.

O comerciante Fausto Andrade Filho, proprietário do Restaurante Kanoa, localizado no bairro Saco da Capela, conheceu a Beija-flor Controle de Pragas quando recebeu uma visita de apresentação. “Foi a primeira empresa do ramo a visitar o meu restaurante e o atendimento prestado é nota 10!, lembra Fausto, que também aprovou o retorno técnico após 48 horas e a verificação criteriosa de todo o trabalho.

A Pousada Caravela, localizada na Barra Velha, também é certificada pela Beija-flor Controle de Pragas. Fábio Carvalhaes Hossri está no ramo há mais de dois anos e ressalta o preço acessível do serviço. “O custo é o mais justo e a presença do próprio dono no atendimento ao cliente é muito melhor. Quero vê-los crescendo cada vez mais”, deseja Hossri.

Já, Antonio Marques Nogueira, o Toninho do Supermercado Ilha da Princesa, aprovou o atendimento diferenciado, com adequação de horários especiais. “Trabalho em um ramo em que não podemos fazer a dedetização no horário comercial e eles souberam entender isso”, garante.

A Beija-flor Controle de Pragas fica na Rua Benedito Serafim Sampaio, 234 – PerequêTel. (12) 3896-6425 | 3896 5207 | 9202 2222 | www.beija-florilhabela.com.br

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A segunda vida de Hugo SantamariaFraude, derrubada ilegal de floresta, trabalho escravo, rebelião em presídio, garimpo, fuga e traição são alguns temas do novo livro de Jorge Bouquet.

Um poderoso industrial brasileiro encontra-se em Honduras quando o furacão Mitch assola a América Central em 1998, deixando 28 mil mortos. Ao mesmo tempo, ele descobre que a crise russa quebrou a Cruzeiro do Sul, a holding que herdara e dirige. Hugo troca seus

documentos pelos de um cadáver vítima do furacão e entra em sua segunda vida. A partir daí, viverá uma fuga constante na qual esvai-se todo vestígio da ética que ele seguira até então. A Segunda Vida é uma reflexão sobre as relações entre o poder, o dinheiro e a virtude.A estrutura do livro estabelece-se sobre fatos comuns na vida brasileira atual. A trajetória de Hugo Santamaría passa pelo luxo em que vive a alta burguesia brasileira e, depois de sua falência, pela chantagem, pela falsidade ideológica, a mentira, o suborno, uma rebelião em presídio, a derrubada ilegal da floresta amazônica, traição, narcotráfico, garimpo e trabalho escravo, entre outras malfeitorias. Hugo também vai se envolver com o piloto de um pequeno avião que voa na Amazônia para garimpeiros e narcotraficantes.Assim, o livro é também um afresco sobre o Brasil. Um Brasil que, embora ocupe quase todos os dias as manchetes dos jornais, pode ser chamado de subterrâneo. Um Brasil paralelo, alheio a todos os valores que não se ligam ao desejo de vencer a qualquer custo. Mas à medida em que Hugo Santamaria migra para esse mundo sem ética, ele deixa para trás o mundo em que vivera até então, com seus afetos, amigos, família, honra, responsabilidade, saudades. Mas esta velha realidade sobrevive, contrapondo-se ao seu mundo atual. A Segunda Vida de Hugo Santamaría tem forte conteúdo político – as questões econômicas e éticas que envolvem poder e dinheiro. Mas é também um romance de ação: um homem foge de seu destino como se, ao apropriar-se dos documentos de um morto, vestisse também a sua pele. Ao fazer essa opção, movido pela ojeriza à vida dos homens sem poder, Hugo tenta construir para si um outro destino. Uma história com duas faces: uma, política, reflexiva e realista, o Brasil de agora; outra – não menos verossímil – é construída a partir das aventuras e contradições em que seu personagem central é envolvido.Nas palavras do cineasta Ugo Giorgetti, um “livro cheio de cortes bruscos, mudanças rápidas de paisagens, forte vinculação com a realidade, diálogos diretos, irônicos, na melhor tradição dos filmes noir americanos”.

A SEGUNDA VIDA DE HUGO SANTAMARIADe Jorge Bouquet - Editora Via Letras, 226 páginas, R$ 25,00

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Artesanato Caiçara

Moradores de comunidades tradicionais de Ilhabela utilizam técnicas ancestrais para transformar elementos da natureza em arte.

Com técnicas rudimentares centenárias, que se desenvolveram ao passar de geração para geração, o artesanato caiçara surgiu para

atender às necessidades cotidianas das comunidades. Utilizando as matérias primas naturais disponíveis no entorno de suas casas, homens e mulheres criavam peças para facilitar o trabalho e o dia-a-dia.Ao longo do tempo, tais técnicas se aprimoraram e ganharam novas formas, acabamentos e finalidades, passaram a ser comercializadas em

pequena escala e hoje representam um importante incremento à renda de muitas famílias.São cestas e balaios, que podem ter fins utilitários ou decorativos, luminárias, bolsas e tapetes trançados artesanalmente com fibras naturais, cortinas de bambu e sementes, bonecas de pano, gaiolas, miniaturas de canoas, chapéus de folha de bananeira, remos, porta copos, sousplats e outros itens, confeccionados nas comunidades e vendidos nas lojas de artesanato locais.

Foto: Acervo Pés no Chão

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Artesanato Caiçara

Comunidades tradicionaisDepois de ser colonizada pelos portugueses e ter parte de seu território destinado ao cultivo de café e cana-de-açucar, no início do século XX Ilhabela teve sua população drasticamente reduzida, graças ao declínio da atividade agrícola e as grandes fazendas deram lugar a pequenos vilarejos de pescadores.

É desses grupos remanescentes, que por aqui fincaram suas raízes, que descendem os ilhéus que hoje chamamos de caiçaras. Enquanto parte desse povo seguiu os rumos da civilização moderna e se adaptou ao estilo de vida criado ao redor da orla marítima, outra parte resistiu a essas mudanças e permaneceu em suas áreas de origem onde, graças ao isolamento gerado pelos aspectos naturais e geográficos, conseguiram manter seu modo de vida e seus costumes, preservando a história e a cultura de seus ancestrais.

Nas comunidades mais distantes, como as Ilhas de Búzios e Vitória, praticamente não há atividade turística e o acesso restrito à cultura externa mantém mais forte e preservada a ligação do caiçara com suas origens. Nessas comunidades, as casas são muito simples, construídas artesanalmente com elementos da natureza, como barro e galhos de árvores. A maioria não tem banheiro, água encanada ou energia elétrica. A base da alimentação é a farinha de mandioca, o peixe e o feijão, e essa dependência exclusiva dos recursos naturais preserva nessas pessoas um respeito profundo pela natureza.

Sujeitos às condições climáticas, os moradores passam dias a fio sem deixar suas comunidades, já que o acesso feito apenas pelo mar, em canoas artesanais, fica absolutamente impedido sob tempo ruim. Nesses períodos, a salga do peixe e a armazenagem da farinha garantem a sobrevivência das famílias.

Auto-sustentadas, essas comunidades vivem basicamente da pesca artesanal e do plantio de pequenas roças de mandioca e feijão. A venda do pescado e do artesanato na parte urbanizada do arquipélago é a principal fonte de renda.

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Foto: Guilherme Andrade

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Ilha de Búzios

Dona Ditinha, caiçara da Ilha de Búzios, aprendeu a trançar fibras naturais com sua avó, que fazia cestos, balaios, esteiras e outros artigos de uso doméstico utilizando bambu. Junto às outras mulheres da comunidade, passou a criar novas peças e aprendeu também a trançar as fibras de bananeira e de taquaruçu, espécies abundantes na região.

Aos poucos, as peças passaram a ser comercializadas e hoje a venda do artesanato é responsável por cerca de 50% da renda da comunidade e envolve 50 pessoas na fabricação de tapetes, bolsas, chapéus, suplás, luminárias e porta-guardanapos de fibra de bananeira, além de cestas, fruteiras, luminárias e outra peças de taquaruçu.

A produção é vendida em lojas de Ilhabela e em locais como o Espaço do Artesão e a loja mantida pelo Fundo Social, ambos na Vila e as peças também podem ser feitas sob encomenda, inclusive em grande quantidade, para brindes ou decoração de festas e eventos. “Estamos fazendo duas mil cestas que serão distribuídas na Daslu, em São Paulo, durante a feira Casar deste ano”, conta dona Ditinha.

Além de trabalhar na produção e organização da venda, dona Ditinha também dá aulas de artesanato caiçara no Centro Cultural da Praia Grande. Uma vez por semana, ela deixa a ilha de Búzios e faz uma viagem de três horas, que inclui a travessia de barco até a Vila e o percurso até o sul da ilha, para ensinar sua técnica. “É uma forma de ensinar um ofício e de levar adiante os costumes caiçaras”, afirma.

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Ilha Vitória

Também isolada pela distância da ilha principal e por suas características naturais, a Ilha Vitória é outra região produtora de artesanato caiçara e recentemente foi escolhida para a implantação do projeto Artesãos da Ilha, promovido pelo Espaço Cultural Pés no Chão e contemplado pelo Ministério da Cultura.

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Focado na capacitação e geração de renda, o projeto prevê a implantação de um movimento organizado de produção na comunidade, ampliando e diversificando a linha de produtos, capacitando os artesãos para o desenvolvimento de padrões estéticos, acabamento e tratamento das peças e, por fim, inserindo estes produtos no mercado, promovendo sua distribuição, divulgação e venda.

“A intenção do projeto é oferecer complemento à renda dessas comunidades, por isso, uma regra importante é que ele só contempla pessoas que não estão inseridas no contexto produtivo da pesca, ou seja, ele atende os artesãos, homens e mulheres que não estão trabalhando em nenhum dos barcos pesqueiros da comunidade”, conta Emiliano Bernardo, do Pés no Chão.Desde o final de janeiro, quando foi promovida no Espaço Cultural Pés no Chão a Exposição dos Trabalhos Artesanais dos Caiçaras da Ilha Vitória, peças como cortinas de bambu e sementes, bonecas caiçaras de pano, gaiolas, miniaturas de canoas, chapéus de folha de bananeira, remos e porta copos em patchwork, entre outros, estão disponíveis em espaços como o Mercado das Artes e no Restaurante Espaço Integral, ambos no Perequê

Fotos: Acervo Pés no Chão

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Projeto Bela Ilha leva saneamento básico, educação ambiental emais qualidade de vida para as comunidades tradicionais de Ilhabela

Criado em 2005, o projeto Bela Ilha tem o objetivo de promover a preservação ambiental e levar mais qualidade de vida para os moradores de 13 comunidades

tradicionais caiçaras do arquipélago de Ilhabela, através da implantação de sistemas de tratamento de água e esgoto e da promoção da educação ambiental.Serão atendidas pelo projeto as comunidades de Praia Mansa, Figueira, Guanxumas, Ponta de Tapuã, Fome, Serraria, Canto da Lagoa, Saco do Sombrio, Ilha de Vitoria, além de Guaxumas de Búzios, Porto do Meio, Costeira e Pitangueiras, localizadas na Ilha de Búzios.Realizado através de um convênio com a Prefeitura de Ilhabela e apoiado pelo Parque Estadual de Ilhabela, o Projeto Bela Ilha é uma iniciativa da Sagatiba Brasil S/A que integra o compromisso da empresa com a sociedade, a cultura e o meio ambiente. "Escolhemos Ilhabela porque, por ser uma Ilha, possibilita que os resultados sejam mais facilmente auferidos. Além disso, é uma das maiores reservas de mata atlântica do país e está estrategicamente localizada de modo a podermos cultivar na sociedade, a partir daqui uma cultura de fortalecimento através da colaboração”, explica Marcos Moraes, presidente da empresa. “Apesar da riqueza do meio-ambiente, há uma grande carência, particularmente nas comunidades tradicionais,

por benefícios sociais básicos. Todo o quadro social tende a ser fortemente impactado a partir da exploração do petróleo, e é muito importante que a sociedade possa fazer disso uma fonte de recursos para o desenvolvimento comum", completa.

Saneamento básico e saúdeGraças ao isolamento geográfico, a maior parte das comunidades tradicionais pôde manter preservados seus hábitos e costumes, o que inclui a forte ligação com a natureza e uso racional de seus recursos. No entanto, por falta de informação sobre cuidados básicos com a higiene pessoal e a saúde, várias nascentes de água utilizadas para consumo acabaram contaminadas, gerando doenças e problemas de saúde pública.

Fotos: Arquivo Projeto Bela Ilha

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SustentabilidadeNas comunidades mais distantes, as casas são muito simples, construídas com o que natureza proporciona como barro, galhos de árvores e bambus. Não há banheiros e a coleta de água é feita diretamente nos rios e cachoeiras, sem qualquer tratamento.

Projeto pilotoA primeira comunidade beneficiada pelo projeto com a instalação de sistemas de tratamento de água e esgoto foi a de Praia Mansa, no sul da Baía dos Castelhanos. A vila é composta por nove casas, escola municipal, igreja, rancho de canoas e uma câmara fria. Além de abastecer todos os domicílios, a água captada é utilizada para gerar energia exclusivamente para a câmara fria, onde é produzido o gelo utilizado no transporte do pescado até as áreas urbanas, onde são comercializados. Todas as cozinhas ganharam caixa de gordura, por onde passa a água da pia, antes de ser direcionada ao tratamento. Uma rede de esgoto interliga as construções e direciona os resíduos para a estação de tratamento. Após tratada, a água é devolvida ao meio ambiente por processo de infiltração no solo. As obras de implantação duraram cerca de quatro meses e atualmente a água que abastece as casas é captada da cachoeira, a 600 metros acima das casas, armazenada em duas caixas d’água de 5 mil litros e submetida ao processo de tratamento com filtragem e cloração, antes de ser distribuída para as casas, a igreja e a escola. Nas casas que não tinham banheiros, o cômodo foi construído e todo o material utilizado na obra é ambientalmente correto, como as telhas produzidas a partir de tubos de pasta de dente, paredes e portas com embalagens longa vida, madeiras certificadas e tintas sem derivados de petróleo e com pigmentação à base de terra.

Para adaptar a comunidade à nova realidade, um programa de educação ambiental promoveu atividades como oficinas de higiene pessoal e doméstica, técnicas de compostagem, reciclagem, limpeza de trilhas, reaproveitamento do óleo de cozinha na fabricação de sabão e consumo consciente dos recursos naturais, além de capacitar os moradores para limpar as caixas de gordura das suas casas, evitando o uso de produtos químicos, e para cuidar do abastecimento de cloro e limpeza dos reservatórios de água.

ResultadosOs resultados da implantação do projeto piloto foram comprovados pelo primeiro monitoramento da qualidade das águas na Praia Mansa, realizado sete meses após a implantação dos sistemas de tratamento de água e esgoto. A análise de efluentes apontou que a unidade de tratamento implantada nesta comunidade supera o índice de 85% de redução de carga orgânica. Os benefícios também foram atestados pela Secretaria Municipal de Saúde, que em ofício enviado em 2010 a Secretaria

Municipal de meio ambiente, informou que “(...) as ações implantadas pelo Projeto Bela Ilha promoveram rápidas e significativas mudanças no perfil epidemiológico do local, reduzindo-se sensivelmente o número de casos de diarréia e verminoses. Essa nova realidade vendo sendo constantemente confirmada pelas equipes do Programa de Saúde da Família em suas visitas rotineiras à comunidade. Além disso, vale ressaltar a transformação comportamental apresentada pelos moradores, hoje conscientes dos benefícios proporcionados pelo ambiente ecologicamente preservado".

Próximos passosPassada a fase de análise e pesquisa nas comunidades e a implantação do projeto piloto, as obras das outras comunidades estão em fase de licenciamento, já que cada etapa obedece a um rigoroso processo burocrático. O próximo local a receber as instalações deve ser a IlhaVitória, onde o projeto já foi licenciado, e em seguida as praias da Figueira e Saco do Sombrio, que estão em fase final de licenciamento.Mais informações: www.belailha.org.br

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Laércio Ilhabela traz novidades em 2011Lançamento do DVD de 20 anos do violonista deve acontecer em breve

Depois do sucesso do show Poemas musicais: o Brasil de Vinicius de Moraes em Paris, no ano passado,

dentro da programação da 29a Fête de la Musique, juntamente com o maestro Carlos Lima e a cantora Mariana de Moraes, o violonista Laércio Ilhabela se prepara para lançar o DVD que marca seus 20 anos de carreira.“Esse DVD foi gravado ao vivo, num show em Americana. Além de composições próprias, tem músicas compostas por violonistas respeitados no mundo inteiro, como Baden Powell e Paulinho Nogueira”, revela Ilhabela. O DVD tem a participação dos músicos e amigos Maestro Carlos Lima, Mazinho Quevedo, Marcello Pandeiro e o Quarteto de Cordas formado por Álvaro Peterlevitz, Cristina Geraldini, Fábio Engle e Jonas Góes. “Pretendo fazer alguns shows em São Paulo e no interior para divulgação desse DVD”, comentou.

Foto: Juarez Godoy

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Depois do DVD, mais novidades. Entre os projetos para 2011, Laércio Ilhabela pretende gravar um novo CD e viajar numa turnê com o show Violão Brasileiro, com músicas dos seis mais respeitados violonistas do país: Canhoto, João Pernambuco, Garoto, Dilermando Reis, Paulinho Nogueira e Baden Powell. “Esse projeto foi aprovado pelo Ministério da Cultura-Lei Rouanet, e dependemos de patrocínio pra dar início a ele”, enfatiza Ilhabela.Mais informações sobre os shows realizados em Paris, sobre o DVD e os projetos futuros estão no site do violonista:www.laercioilhabela.art.br ou direto com o produtor Lenir Boldrin, pelo telefone 19 8804.8668 - [email protected]

Laércio Ilhabela na gravação do DVD Entre Amigos, Americana

- Quinteto de Cordas, Mazinho Quevedo e Marcello Pandeiro

Maestro Carlos Lima, Mariana de Moraes - 29ª Fête de La Musique - Paris Junho de 2010

Cultura

Fotos: Juarez Godoy

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Velejar e consertar

Quando pensei em usar como mote para os meus artigos para a revista Ilhabela as frases mais comuns (e

engraçadas!) usadas por velejadores, esqueci de uma, justamente a mais usada e divulgada, provavelmente a mais lembrada por todos os navegadores nos portos de (teórico!) descanso e que numa roda de cruzeiristas e “regateiros” nunca deixa de ser citada, ao menos uma vez a cada reunião:“- Velejar é consertar o barco em lugares paradisíacos!”É, meus amigos, “quebrei a cara”, pois chegaria o dia da fatídica frase ser o assunto de meu artigo – e chegou! E não falo de “consertinhos”, pois sempre os estamos fazendo. Não há dia que se passe sem que façamos algo, nem que seja uma pequena arrumação, para melhorar nosso barco e nossa vida a bordo. Mas vamos aos fatos, na sua sequência cronológica, para melhor entendimento!

Em Tobago, no final do ano, tivemos excelentes dias, apenas entristecidos pela partida dos grandes amigos Antonio

e Rô, que tiveram que voltar para Natal, pois suas férias acabaram. Mas não sem antes o Antonio, cabeleireiro há 30 anos, me ensinar a cortar o cabelo do Jonas, numa aula rápida na popa do Travessura. Como a vida é feita de encontros e desencontros, alguns dias depois chegavam os veleiros Guga Buy e Flyer, com muitos amigos para fazerem nosso Natal mais feliz. Juntos, fizemos uma ceia no dia 24 de dezembro e almoço no dia de Natal no Travessura. Cada tripulação trouxe várias coisas gostosas para comermos e bebermos a bordo, sendo a nossa contribuição um atum de 5 quilos pescado no dia anterior na costa de Tobago, onde sempre se pega peixe. Foi um Natal feliz! Longe de casa e da família, mas com muito calor humano dos amigos e sabor de aventuras (e como ainda diriam Jonas e Carol, também com sabor de sashimi!).

Após o Natal, precisávamos preparar outra travessia, pois receberíamos a Lu, minha namorada, que chegaria no dia 8 de janeiro em St. Maarten. Procuramos um vôo para ela de St. Maarten para Tobago ou Grenada, mas não conseguimos vagas na época das festas. O pior é que a previsão não estava boa: ventos de nordeste de 20 nós, que nos proporcionaria uma orça apertada até lá. Seriam 450 milhas muito desconfortáveis,

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mas não havia jeito: teríamos que ir! Levantamos âncora de Tobago, essa ilha que tanto gostamos, no dia 31 de dezembro de manhã e iríamos passar nosso reveillon no mar. Apesar do vento forte conseguimos velejar bem durante o dia e começo da noite. Esse trecho inicial seria (teoricamente!) o pior, pois o faríamos por fora das ilhas, sem a proteção delas. Os pirajás começaram depois das onze da noite, mas pouco antes da meia-noite do último dia do ano deram uma trégua. Chamei o Jonas e a Carol e pedi que trouxessem algumas coisas gostosas que compráramos para a ocasião.

Quando começamos a comer, recebemos nosso presente de ano novo: estávamos pelo través das Grenadinas e pudemos ver os fogos a sotavento espocando em muitas das ilhas. Nosso 2011 começou assim: com muito vento, velejando nos mares do Caribe e vendo fogos coloridos explodindo no meio do nada! Pena que não durou muito: outro pirajá forte entrou e o vento, prometido para 20 nós, soprava de 25 a 30 nas rajadas. Foi uma noite dura e comprida, mas o amanhecer do primeiro dia do ano trouxe o sol acolhedor e a aproximação da ilha de

Santa Lucia. De agora em diante teríamos a proteção de muitas ilhas para nos auxiliar. Aliás, foi por isso que insistimos nessa travessia. Se tivéssemos qualquer problema sério, poderíamos nos abrigar em uma das ilhas, descansar, arrumar e seguir viagem. Mesmo com a proteção das ilhas, que nos proporcionava uma trégua temporária do embate com o vento forte e as ondas altas, que chegaram a 4 metros, havia os canais entre elas, onde, além desses elementos, sempre imperava uma correnteza forte contrária, que levantava mais o mar.

Víamos nossa velocidade variar constantemente, indo de 3 até 8 nós, dependendo do lugar em que estávamos. E o Travessura sofria nesses canais! Quase perdemos uma bóia salva-vidas completa, os bujões de diesel começaram a se soltar, o baby-stay (um cabo de aço para regulagem do mastro) partiu, a nossa genoa começou a descosturar na valuma, nossa bomba de água do motor principal começou a vazar (ainda bem que o usamos pouco!) e uma série de pequenas coisas quebravam ou se soltavam dentro do barco. As pancadas

TrêsnoMundo

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eram muito fortes e eu sempre pensava: “- Na próxima ilha eu paro!”, mas as águas tranquilas da próxima ilha me faziam ganhar ânimo e seguir para a seguinte. E assim seguimos de ilha em ilha, que sonháramos “desbravar” calmamente, mas apenas vimos seus belos contornos e detalhes de longe. Mas a nossa temporada no Caribe está apenas começando e pretendemos voltar para conhecê-las uma a uma.

Chegamos em St. Maarten, lado holandês, no final da tarde do dia 3 de janeiro, após três dias e meio de viagem, com o barco numa bagunça completa! Ao chegar me dei conta que fizemos nossa maior travessia “a três” até o presente e, com certeza, a mais dura sozinhos. “- Lado holandês?”, você deve estar me perguntando? Isso mesmo! Acontece que essa ilha tem uma situação política engraçada: é uma pequena ilha, com metade do tamanho de Ilhabela, mas que foi dividida por dois países: França e Holanda. Ela tem um grande lago salgado, com acesso ao mar por duas pontes móveis, e que também é dividido pelos dois países. Quando se está em terra, as únicas coisas que nos fazem notar que mudamos de lado são uma placa na divisa, o idioma (francês/inglês – o holandês praticamente não é usado) e a moeda (Euro/Dólar).

Depois dessa travessia dura, merecíamos um pouco de mordomia e fomos para uma marina dentro do lagoon. Quando começamos a relaxar e pensar na lista de coisas para arrumar, ainda pifaram de vez nosso motor de popa e o motor de arranque do nosso motor principal!!! Caramba, que lista! Como sempre digo que nada acontece por acaso, estamos no lugar certo para arrumar tudo. Esta ilha é um grande “free shop” e como milhares de grandes veleiros e iates (e bota grande nisso!!!) passam por aqui todo ano, existem lojas com tudo que precisamos para consertar nosso querido e valente Travessurinha.

A Lu chegou e ficou conosco até o dia 12 de fevereiro. A maior parte desse tempo passamos curtindo e conhecendo esta bonita e “tentadora” ilha, intercalando com os trabalhos no barco, mergulhos e cuidando para não gastar demais com as compras para o Travessura e com a comida local, que é muito boa. Aliás, como resistir aos croissant's e baguetes locais, depois de 45 dias comendo pão de forma?!!! Impossível! Engordei uns dois quilos, mesmo trabalhando bastante. Aliás, trabalhei tanto

certo dia, que as costas reclamaram e fiquei “de molho” durante algum tempo. Mas nada disso esmoreceu nossa vontade de passear e conhecer o local.

As outras novidades nossas são poucas, mas importantes: o Jonas e a Carol passaram de ano no colégio à distância; nosso inglês melhora diariamente; enquanto fazíamos nós mesmos o conserto do barco, Jonas e Carol treinam para concertos com o violão (o repertório está crescendo e a saudade do Coral Celina Pellizzari também!). E eu até acertei o corte de cabelo do Jonas quando tentei sozinho!!! Obrigado, Antonio! A Carol continua ajuizada e não me deixa treinar no cabelo dela.

Outra boa novidade foi encontrar vários velejadores brasileiros que andam por aqui, principalmente dos veleiros Luar, Mema e Amigo. Aliás, da tripulação do Amigo fará parte o Kiko, filho de nosso amigo Marquinhos, do Restaurante Estaleiro e da Escola de Vela de Ilhabela. No dia de nossa partida de Ilhabela, ele nos filmou e disse de sua grande vontade de um dia fazer o mesmo que nós. Acho que o dia chegou antes do que ele esperava! E tenho que ressaltar a gentileza de todos os brasileiros por aqui. São uma comunidade unida, alegre e que se ajuda mutuamente, sem egoísmos ou vaidades, apesar de suas diferenças! Como disse Jorge Amado, em Dona Flor e Seus Dois Maridos: “... uma das coisas mais admiráveis do Brasil era a capacidade de compreender e conviver...”. Isso só sentimos mais fortemente quando saímos do Brasil. Sábio Jorge!!!

E assim prosseguimos, consertando todo dia alguma coisinha, melhorando nosso pequeno mundo, nossas vidas e nós mesmos, neste sempre crescer, aprender e melhorar, deste lindo velejar que se chama viver!

Abraços e esperamos vocês também em nosso blog www.tresnomundo.blogspot.com .

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Restaurante Ilhasul é sinônimo de tradição e qualidade em Ilhabela

Inaugurado há 21 anos por um casal de veranistas apaixonado por Ilhabela, o restaurante Ilhasul, próximo a Praia da Feiticeira, conquistou

os moradores, veranistas e turistas que visitam a cidade pela qualidade e sabor inconfundíveis de seus pratos, que mantêm o mesmo padrão desde o início, quando o proprietário, à época Campeão Paulista de Caça Submarina, trazia pescados e frutos do mar frescos e os preparava na hora, na presença dos clientes e amigos.

Especializada em camarões, peixes frescos e frutos do mar, a casa conquistou a fidelidade de seus clientes, que sempre voltam em busca de receitas especiais como o Polvo à Provençal, servido em lascas e puxado no azeite com alho e cebolinha, os Camarões à Grega (um quilo de camarões grandes empanados e acompanhados por queijo provolone, arroz e batatas), o Badejo ao molho de Frutos do Mar, que tem polvo, lula, mariscos e camarões, e as famosas Batatas Coradas no alho.

Fotos: Marco Yamin

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Para manter o mesmo sabor que conquistou os clientes no início do restaurante, até hoje uma equipe bem formada e dedicada guarda os segredos das receitas tradicionais da casa, que mantém a proposta de servir pratos sempre fartos e bem montados.Com atendimento atencioso, acompanhado de perto pela proprietária da casa, bom serviço de bar, com drinks e caipirinhas, cervejas e destilados, e vinhos de diversas regiões produtoras armazenados em adega climatizada, o Ilhasul abre para almoço e jantar, durante a temporada todos os dias e na baixa temporada as sextas, sábados, domingos e feriados.

Av. Riachuelo, 287 – Feiticeira. Reservas pelo telefone: (12) 3894-9426.

Gastronomia

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Restaurantes Água Doce da regiãolançam três opções deliciosas de pratos infantis Filé mignon, filé de frango e Escondidinho de carne de sol: três pratos nutritivos que prometem agradar o paladar das crianças.

Os restaurantes da Água Doce – rede com mais de 100 unidades em nove estados e no Distrito Federal – recebem famílias inteiras em almoços ou jantares

pra lá de descontraídos. Pensando nas crianças – que adoram o ambiente despojado e dividem com os pais os pratos que representam os Sabores do Brasil – a rede está lançando três pratos infantis. Segundo a nutricionista da rede, Elen Ribeiro, os pratos oferecem uma combinação balanceada de vegetais, proteínas e carboidratos, importantes na alimentação das crianças. Conheça cada um deles: Filé Mignon – vem com a carne cortada em tiras, para facilitar a mastigação das crianças, com acompanhamento de arroz, batata frita e salada, com a alface picadinha. Até os adultos querem provar!

Filé de Frango – vem cortado em tiras, também acompanhado de arroz, batata frita e salada.

Escondidinho – O prato mais pedido da rede (carne de sol

coberta com purê de mandioca, gratinado com requeijão e mussarela) agora aparece na versão infantil. Segundo Elen Ribeiro, muitas crianças que frequentam a Água Doce são fãs do Escondidinho, então foi

criada uma versão só pra elas: menor e com a vasilha envolta em

uma proteção de papelão, para evitar queimaduras. Acompanha batatas fritas,

arroz e salada.

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Todos os pratos vêm acompanhados de sucos de frutas, nos sabores uva, morango e laranja, que mais agradam o gosto infantil. Segundo a nutricionista, os pratos têm ótima aceitação “Nós estamos iniciando este projeto e como tem feito sucesso junto aos nossos clientes, a intenção é termos outras opções em breve”, conta. Água Doce Ilhabela - Rua Marcilio Dias, 55 | Tel. (12) 3896-2684.Água Doce Caraguatatuba - Rua Dr. Arthur Costa Filho, 353 | Tel. (12) 3882-3916.

GastronomiaFo

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Donnabella terá filial na Vila Madalena

Em breve, moradores, veranistas e visitantes de Ilhabela acostumados à qualidade e praticidade oferecidas

pelo Donnabella Empório e Comidaria, poderão encontrar seus produtos e serviços também na capital paulista. “Sempre ouvimos de nossos clientes que moram em São Paulo que seria uma ótima idéia abrir uma filial por lá, mas nos faltava coragem de deixar a ilha e voltar à rotina que abandonamos quando decidimos vir pra cá”, conta Yvens von Brewer sócio da casa.A ideia de atravessar a balsa e voltar à capital ficou “guardada” até que Márcio von Brewer, filho da Carmen e do Yvens, formado em gastronomia e com experiência no ramo de alimentos decidiu abrir um negócio e tirou o projeto da gaveta.O local escolhido para a abertura da primeira filial foi a Vila Madalena, um dos bairros mais badalados de São Paulo, que reúne lojas, bares e restaurantes descolados e virou moda entre os paulistanos.

“Escolhemos a Vila Madalena porque é um bairro que reúne as várias faces de São Paulo e se transformou num lugar que praticamente todo paulistano conhece ou frequenta”, explica Yvens.Como acontece em Ilhabela, a comidaria de São Paulo terá “gastronomia para levar pra casa”, com pratos saborosos e receitas tradicionais de carnes, aves e frutos do mar, massas frescas artesanais e recheadas, molhos, tortas, salgados, sopas e cremes, pastas e patês, pães, antipastos e outros quitutes, tudo produzido cuidadosamente, com ingredientes frescos e selecionados, para você preparar um almoço ou jantar delicioso sem ter nenhum trabalho. Basta aquecer e servir.Na seção de confeitaria, doces, bolos, tortas, biscoitinhos e outras especialidades, em fatias ou porções pequenas para a sobremesa ou sob encomenda para festas e eventos. “A maior parte dos produtos será produzida aqui na ilha e ‘exportada’ para São Paulo.

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Muitos produtos serão só finalizados lá. Assim, o Donnabella de Ilhabela também está passando por algumas modificações para se adequar às necessidades da parte industrial” completa Yvens.Para completar, o empório terá artigos selecionados, como vinhos, queijos, massas, geléias, temperos e condimentos, azeites extra-virgens, castanhas e frutas secas, conservas, grãos e outros produtos, que serão agregados de acordo com o perfil e necessidade dos clientes, transformando a casa em um ponto de encontro para quem aprecia boa comida, atendimento personalizado e um gostoso bate-papo, como acontece em Ilhabela!O endereço, telefone, horário de funcionamento e demais detalhes estarão disponíveis em breve no site: www.donnabella-ilha.com.br. Se preferir, você pode conferir estas informações pessoalmente, no Donnabella de Ilhabela: Av. Almirante Tamandaré, 729 – Itaguaçu. Tel. (12) 3896-1210.

GastronomiaFotos: Guilherme Andrade

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Carnaval 2011Com desfiles de blocos, apresentação de escolas e bailes de rua a programação deste ano promete agitar os foliões que escolherem Ilhabela para comemorar a festa mais popular do Brasil.

Em parceria com a LECI – Liga das Escolas Carnavalescas de

Ilhabela, a prefeitura de Ilhabela definiu o calendário de atrações do Carnaval 2011, que terá início na sexta-feira, 4 de março, com a cerimônia de abertura oficial, onde acontece a entrega das chaves da cidade à corte momesca. Em seguida, têm início os tradicionais desfiles dos blocos, que também acontecem

no sábado, seguidos pelo animado carnaval de rua, que vai até as 4 horas da manhã.

Como já é tradição na cidade, a Passarela do Samba será montada na Rua Dr. Carvalho, na Vila, e para este ano a novidade é a divisão dos desfiles das Escolas de Samba em duas noites, sendo que no domingo desfilam a Unidos de Padre Anchieta, a Acadêmicos Leões do Ita e a Água na Boca, e na segunda-feira se apresentam a Mocidade Sul da Ilha, a Mocidade Independente de Ilhabela e a Unidos do Garrafão.

Carnaval mais seguro

Em cumprimento ao decreto 1.272/2007, que proíbe o uso de spray de espuma e o consumo de bebidas em recipientes de vidro em todas as imediações da Vila, a prefeitura vai intensificar a fiscalização nas ruas do centro da cidade, como tem feito nos anos anteriores. Para ajudar os foliões desavisados, a Secretaria de Meio Ambiente vai manter uma tenda para troca de recipientes de vidro por descartáveis. O policiamento no município também será reforçado e a prefeitura contará com o apoio da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, além das secretarias de Saúde e Meio Ambiente e do Departamento de Trânsito.

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Confira a programação completa:4 de março | sexta-feira22h – Abertura oficial com entrega das chaves da cidade à Corte Momesca22h30 – Desfile de Blocos de EmbaloBloco da CamisinhaBloco da Armação Bloco do FradeCarnaval de Rua até 4:30h

5 de março | sábadoDesfile de Blocos Carnavalescos22:00h – Bloco Azul e Branco22:50h – Bloco Unidos do Tim Malha23:40h – Bloco Segurando o Bagre00:30h – Bloco Unidos do Pequeá01:20h – Banda das Bonitas02:10h – Bloco Unidos do Morro Carnaval de Rua até 4:30h

6 de março | domingoDesfile das Escolas de Samba – 1ª noite23:00h – Unidos de Padre Anchieta00:20h – Escola de Samba Acadêmicos Leões do Ita01:30h – Escola de Samba Água na BocaCarnaval de Rua até 4:30h

7 de março | segunda-feira Desfile das Escolas de Samba – 2ª noite23:00h – Escola de Samba Mocidade Sul da Ilha00:20h – Escola de Samba Mocidade Independente de Ilhabela01:40h – Escola de Samba Unidos do GarrafãoCarnaval de Rua até 4:30h

8 de março | terça-feira11:00h – Apuração dos Blocos Carnavalescos e Escolas de Samba14:00h – Banho da Dorotéia22:00h – Apoteose Blocos Carnavalescos23:00h – Apoteose Escolas de SambaCarnaval de Rua até 4:30h

Disputa acirrada

No ano passado, a escola de samba Unidos do Garrafão conquistou pela segunda vez o título de campeã do Carnaval de Ilhabela, quebrando a hegemonia da heptacampeã Unidos de Padre Anchieta, que havia ficado com o título nos dois anos anteriores e em 2010 ficou em segundo lugar. O terceiro lugar foi para a estreante Acadêmicos Leões do Ita.

Para 2011, as seis escolas de Ilhabela prometem uma disputa acirrada, com desfiles que trarão enredos criativos, fantasias e carros alegóricos caprichados, em um espetáculo de cores que deve levantar as arquibancadas da Passarela do Samba e encantar moradores e turistas.

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40 - REVISTA ILHABELA

Caixa Encanto (320grs) - R$ 26,90Cacau Bar (330grs) - R$ 27,90Trufas - R$ 1,80 | Copo - R$ 7,90Ovos de Páscoa Trufa, Marula, Mimo e Dreams (recheado de trufa), na Cacau Show.

São Francisco de ferro, cerâmicas artesanais e linha completa da

Antik, na Villa Rose Grelle.

Faixa decorativa que reproduz a arquitetura da Vila. Peças prontas ou personalizadas sob encomenda, no Ateliê Cerâmica com Arte.

Linha de armações masculinas e femininas Ray Ban, na Consultoria

Ótica Tatiane Utiaque.

BoasCompras

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Ateliê Cerâmica com Arte | Silvia AraújoRua Espírito Santo, 145 - Barra VelhaTel.: (12) 3896-5751

Bazar ReciclagemRua Olímpio Leite da Silva, 77 lj2 - PerequêTel. (12) 3896-5052

Cacau Show Praça Coronel Julião, 47A - VilaTel.: (12) 3896-6154

Consultoria Ótica Tatiane UtiaqueAv. Princesa Isabel, 1.101 - sala 8 - PerequêTel. (12) 3896-6676

Fina Pele LingerieRua Dois Coqueiros, 215 - lj. 4 - PerequêTel. (12) 3896-3993

Ferraluz Materiais para ConstruçãoAv. Ernesto de Oliveira, 240 - Água BrancaTel. (12) 3896-2879

Villa Rose GrelleAv. Princesa Isabel, 988 - PerequêTel.: (12) 3896-5788 / 3896-2484

Ponta de Estoque:Canga laranja R$ 8

Vestido bordô Fit R$ 35Biquini R$ 30

Regata coral Liz Mello 28Bolsinha com flor R$ 25

Regata bordô Mango R$ 14Bolsa laranja do Bazar R$ 25Saia laranja e bordô da Rosa

Preguiçosa R$ 30no Bazar Reciclagem.

Cortador de grama(pequeno, médio e grande) eCortabordas (500, 600, 700 e800 watts), 110 ou 220 voltz,

na Ferraluz.

Espartilho Phael, cueca Red Nose e sabonetes

Compulsion da Racco, na Fina Pele Lingerie.

Page 42: Revista Ilhabela

42 - REVISTA ILHABELA

Nova coleção de relógios masculinos e femininos, na Ótica e Relojoaria São Sebastião.

Em março, na Espaço Casual, vários itens em promoção. Venha conferir!

Peças de cerâmica artesanal pintadas à mão e fruteira de cobre com frutas de madeira, na Butterfly.

BoasCompras

Page 43: Revista Ilhabela

Linha completa de repelentes das melhores marcas do mercado e Trap - Exterminador de mosquitos fotocatalítico, na Mosquiteria.

Lustre de ferro e madeira e ventiladores com pás de fibras naturais de vários tamanhos e modelos, na Lampião Luz e Arte.

Carro Porta-Mangueira,Ducha de Jardim e Carro Adubador/

Semeador da marca alemã Gardena, na Chácara Pau-Brasil.

Linha Combisystem Gardena: serrotes, colhedor de frutas e tesoura aérea de galhos,

todos com encaixe para cabo telescópico de alumínio (2,10 a 2,90m), na Chácara Pau-Brasil.

ButterflyAv. Almirante Tamandaré, 149 - ItaquandubaTel.: (12) 3896-2736 Chácara Pau-Brasil Av. Princesa Isabel, 1.788 - PerequêTel. (12) 3896-1617

Espaço CasualPraia Fazenda Barreiros, 2024Tel. (12) 3896-6605

LampiãoAv. Princesa Isabel, 1634 - loja 11 - PerequêTel.: (12) 3896-1487

Mosquiteria Av. Princesa Isabel, 1386 - Lj 3 - PerequêTel.: (12) 3896-2873

Ótica e Relojoaria São Sebastião Av. Princesa Isabel, 1173 - Lj 1 - PerequêTel.: (12) 3896-2221

Page 44: Revista Ilhabela

Pets

Escovação dental é essencial para bem estar dos animais

Aprendemos desde pequenos que devemos escovar os dentes pelo menos 3 vezes

ao dia para evitar o aparecimento de cáries, placa bacteriana e tártaro. Com os cães isso não é muito diferente, o melhor amigo do homem também merece atenção especial nesta região que quando mal cuidada pode levar a inflamação da gengiva e perda dos dentes. A escovação do animal não precisa ser feita 3 vezes ao dia, uma vez ao dia ou 3 vezes por semana já são suficientes para se evitar problemas maiores. Mas não pense em pegar a sua pasta de dente e correr para escovar os dentes do seu cãozinho. Como os animais não sabem cuspir, é extremamente necessário um produto apropriado a ele. O uso de gel dental comum pode causar irritação gástrica, náuseas e vômitos, tornando a escovação um verdadeiro pesadelo.

Para tornar esse momento em algo prazeroso para dono e animal, a Petmais desenvolve produtos adequados e de qualidade indiscutível. Para uma boa escovação, o kit EscovaCão com escova em poliuretano faz com que o animal escove os dentes brincando. Para uma escovação mais completa, é aconselhável que se leve o cão a um especialista, que poderá fazer corretamente uma limpeza a fundo. A Petmais também

tem uma solução pratica para a escovação dos animais nos petshops, o Kit EscovaCão com 100 unidades é perfeito para grandes demandas de animais. Além disso, o dono pode levar alguns kits para casa.

O Gel Dental Petmais é desenvolvido com antibióticos naturais que promovem uma ação contínua e prolongada, não prejudica o esmalte dos dentes nem o aparelho digestivo e pode ser usado também com animais diabéticos, pois não contem açúcar.

O Gel Dental com Própolis é cicatrizante, anti-inflamatório, bactericida, calmante nas irritações, protetor e regenera os tecidos. Enquanto o com ação do Guaçatonga tem ação cicatrizante, anti-séptica, anti-inflamatória, antimicrobiana, fungicida e ação protetora da pele e mucosa.

Os produtos estão disponíveis nos melhores petshops do Brasil. Mais informações no site www.petmais.net

Foto: Divulgação

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Caramujo africanoComo combater esta praga que pode representar sérios riscos à saúde humana

Não se trata de uma lenda! Os caramujos africanos, que hoje infestam diversas regiões do país,

foram mesmo trazidos para o Brasil como alternativa ao Escargot, molusco bastante utilizado na culinária francesa e apreciado em várias partes do mundo.

Com o fracasso da tentativa, na década de 1980, os criadores abandonaram o cultivo e em pouco tempo, graças à sua alta capacidade de reprodução o caramujo africano (Achatina fulica), também conhecido como caramujo gigante, se transformou em uma praga que, atualmente, já se disseminou em 24 dos 26 estados brasileiros.

Além de trazer impactos à biodiversidade, as infestações também oferecem riscos à saúde humana. Por isso, evitar o contato com os moluscos e controlar suas populações são medidas fundamentais para afastar os riscos de contaminação.

"Nos ambientes urbanos as populações desses moluscos são densas, invadem e destroem hortas e jardins. Como são

formadas por animais de grande porte, com 10 cm em média, causam transtornos às comunidades das áreas afetadas", esclarece a pesquisadora Silvana Thiengo, responsável pelo Laboratório de Referência Nacional em Malacologia Médica do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

Segundo a especialista, um exemplar do molusco pode colocar uma média de 200 ovos por postura e se reproduzir mais de uma vez ao ano.

"As numerosas populações do molusco no Brasil devem-se principalmente ao seu grande potencial biótico e à ausência de patógenos específicos. Apesar de serem herbívoros, são muito vorazes e pouco exigentes para se alimentar, comendo praticamente de tudo", explica.Na África, local de origem do caramujo gigante, o ambiente conta com patógenos, como bactérias, fungos e parasitos, que realizam o controle natural dessa população.

No Brasil, os estudos ecológicos sobre a espécie ainda são incipientes e as

perspectivas para que ocorra um controle natural são baseadas em experiências de outros países, como os Estados Unidos.

"No Havaí, a grande expansão do caramujo africano ocorreu poucos anos depois de sua introdução, na década de 30. Hoje, já não existem exemplares grandes como os encontrados aqui e a população diminuiu bastante. Esperamos que o mesmo aconteça no Brasil", declara Silvana. "Mas o fundamental, sem dúvida, é promovermos o controle com a participação da população através da catação e da eliminação dos exemplares, seguindo as recomendações de segurança".

Doenças transmitidas pelo caramujoQuando infectado por parasitos, o caramujo africano pode transmitir dois tipos de doenças.A meningite eosinofílica é a única que teve casos registrados no país. Ela é causada pelo verme Angiostrongylus cantonensis, que passa pelo sistema nervoso central, antes de se alojar nos pulmões, num ciclo de transmissão que envolve moluscos e roedores.Já a angiostrangilíase abdominal, que ocorre no país, porém sem registro de transmissão

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pelo caramujo africano, é causada pelo parasito Angiostrongylus costaricensis. Muitas vezes é assintomática e em alguns casos pode levar ao óbito, por perfuração intestinal e peritonite.

Catação manual é a melhor medida de controleEm função da alta toxicidade dos produtos químicos, a pesquisadora não recomenda o uso de pesticidas para controlar a proliferação do caramujo africano.No caso de serem usados devem ser aplicados pelo órgão governamental responsável, como secretarias de Saúde, de Ambiente, ou de Agricultura. Silvana reforça que a catação é a forma mais eficaz de controle."A melhor opção é a catação manual dos caramujos e de seus ovos que são esféricos, amarelados e ficam semi-enterrados, sempre com as mãos protegidas com luvas ou sacos plásticos. Este procedimento pode ser realizado nas primeiras horas da manhã ou à noitinha, horários em que os caramujos estão mais ativos e é possível coletar a maior quantidade de exemplares. Durante o dia, eles se escondem para se proteger do sol," explica Silvana.

Caramujo brasileiro e caramujo africanoCom características semelhantes às do caramujo africano, moluscos nativos Megalobulimus spp., conhecidos popularmente como caramujo-da-boca-rosada ou aruá-do-mato, são costumeiramente confundidos com a espécie invasora.Silvana Thiengo explica que, diferentemente do molusco africano, a espécie brasileira se reproduz menos, colocando em média apenas dois ovos em cada ciclo reprodutivo."Megalobulimus ssp. são espécies da nossa fauna e se parece com o Achatina fulica por seu tamanho. Como se reproduz pouco, é importante saber identificar a diferença entre os dois para que as espécies brasileiras não sejam prejudicadas nas ações de controle que são direcionadas ao caramujo invasor", observa.A principal diferença entre essas espécies está na concha. "A concha do caramujo africano tem mais giros e é mais alongada. Já o molusco nativo é mais bojudo, gordo, tem menos giros e sua abertura é espessa, não cortante", esclarece Silvana.

Como eliminar os caramujos gigantes • Para realizar a catação, as mãos devem estar protegidas com luvas ou sacos plásticos para evitar o contato com o animal; • Os caramujos recolhidos devem ser esmagados, cobertos com cal virgem e enterrados; • Recolher também os ovos, que ficam semi-enterrados e proceder da mesma forma usada para os animais coletados; • Os caramujos e ovos recolhidos também podem ser mortos com solução de cloro, três partes iguais de água para uma de cloro, mas devem ser deixados totalmente cobertos por essa solução durante 24hs, antes de serem descartados; • Jogar água fervente e incinerar também são opções, mas estes procedimentos devem ser realizados com segurança; • O material ensacado também pode ser descartado em lixo comum, mas é preciso quebrar as conchas para que elas não acumulem água, tornando-se possíveis focos para reprodução de mosquitos.

Fonte: Agência de Comunicação da Fundação Oswaldo Cruz.

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*José Augusto Menegatti é Professor de educação física formado pela Universidade de São Paulo. Foi preparador físico da equipe de voleibol masculina do Esporte Clube Banespa e da Seleção Brasileira. Durante 30 anos de trabalho com o esporte desenvolveu técnicas com resultados rápidos e eficientes. Um destes trabalhos começou em 1989 quando iniciou seus estudos sobre o Rolfing. Hoje como professor e instrutor formado pelo Rolfing Institute (Boulder, Colorado, USA) possui um Núcleo de Estudos em Fluência Corporal em Ilhabela/SP, que oferece cursos, aulas e sessões para pessoas interessadas na sofisticação de sua corporalidade, e para profissionais da área da educação e saúde interessados em aprimorar sua proposta de trabalho. Para saber mais: [email protected] / (12) 3896-1135

DESIDRATAÇÃO

Em torno de 50 a 70% do peso corporal de uma pessoa adulta saudável é composto de fluidos. Esta porcentagem varia de acordo com o gênero e a idade. Em homens, em

razão da maior massa de tecidos magros existe uma quantidade maior de fluidos do que nas mulheres. A quantidade de fluido corporal diminui com o envelhecimento. Em um bebê saudável 75% do peso corporal é água enquanto que em uma pessoa idosa geralmente não passa de 50%. A Desidratação acontece quando a quantidade de fluidos perdida é maior do que a quantidade de fluidos ingerida. Isto ocorre como resultado da prática de exercícios intensos ou exposição a altas temperaturas ambientais com grau de umidade relativa alto, como acontece no verão em Ilhabela. Nestas situações perdemos quantidades significativas de água pelo suor e pela respiração.Adultos idosos e crianças podem entrar em desidratação mesmo estando inativos, pois o risco de ficar desidratado nestas pessoas é maior do que nas demais faixas etárias.No adulto idoso o fator de risco é que estas pessoas apresentam

uma menor quantidade na proporção total de água corporal e, além disto, o mecanismo biológico que desencadeia a sede é menos eficiente, principalmente se a pessoa é sedentária.Em bebês e crianças muito novas a proporção total de água corporal é alta, porém, há uma excreção de urina também muito alta e um agravante sério é que os pequeninos não são capazes de se manifestar quando estão com sede.A fisiologia do exercício classifica a desidratação em termos da porcentagem de perda de peso exclusivamente relacionada à perda de fluidos. O leitor (a) pode observar na tabela abaixo que mesmo a perda de pequenas quantidades de água corporal resulta em sintomas como sede, perda de apetite e desconforto. Perdas mais severas resultam em insônia, náusea, pele avermelhada e problemas de concentração e trabalho. Perdas muito severas podem levar a delírio, coma, parada cardíaca e até a morte.

No artigo anterior nos ressaltamos a importância da reposição de fluidos enquanto estamos nos exercitando.

COMO SABER SE ESTOU BEBENDO SUFICIENTE QUANTIDADE DE FLUIDOS?Uma forma é verificar o peso antes e depois de cada sessão de exercícios. A pesagem após se exercitar lhe dará a referência de quanto você perdeu de liquido. Sua tarefa é ingerir liquido suficiente para voltar ao peso de referência inicial antes de iniciar uma nova sessão de exercícios.

Outra forma simples para monitorar o nível de hidratação é observar a cor da urina. Uma pessoa bem hidratada apresenta uma urina de cor amarela clara. Se a urina apresenta uma coloração amarela escura já é sinal de que não está acontecendo uma ingestão adequada de líquidos. Se estiver muito escura já é sinal de que a pessoa entrou em desidratação severa e indica que já está acontecendo destruição muscular e comprometimentos renais. Porcentagens de perda de fluidos correlacionadas com a perda de peso e sintomas

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Envie sua dúvida ou sugestão para nossa redação: [email protected] questões serão respondidas por José Augusto Menegatti em nossas próximas edições.

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