Revista Inforflexo

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CONVERSÃO. EQUIPAMENTOS. INSUMOS E PERIFÉRICOS. UM ANO APÓS A POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS SER REGULAMENTADA PELA LEI Nº 12.305/2010, SAIBA COMO ESTÁ O ANDAMENTO PARA IMPLEMENTAÇÃO DA LOGÍSTICA REVERSA. ARTIGO TÉCNICO COMO EVITAR A CONTAMINAÇÃO DE ALIMENTOS POR COMPONENTES UTILIZADOS NA LAMINAÇÃO OU NA SELAGEM E QUAIS OS CUIDADOS NECESSÁRIOS PARA PRODUZIR EMBALAGENS NESSES PROCESSOS. COLUNA NOSSA EMBALAGEM O CRESCIMENTO DE NOVOS CANAIS DE VENDAS, QUE PROPÕEM EXPERIÊNCIAS DIFERENTES DE COMPRAS, FAZ SURGIR NOVAS MARCAS PRÓPRIAS E GRANDES OPORTUNIDADES PARA CONVERTEDORES.

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Flexografia

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CONVERSÃO. EQUIPAMENTOS. INSUMOS E PERIFÉRICOS.

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UM ANO APÓS A POLÍTICA NACIONAL

DE RESÍDUOS SÓLIDOS SER

REGULAMENTADA PELA LEI Nº

12.305/2010, SAIBA COMO ESTÁ O

ANDAMENTO PARA IMPLEMENTAÇÃO

DA LOGÍSTICA REVERSA.

ARTIGO TÉCNICOCOMO EVITAR A CONTAMINAÇÃO DE ALIMENTOS POR COMPONENTES UTILIZADOS NA LAMINAÇÃO OU NA SELAGEM E QUAIS OS CUIDADOS NECESSÁRIOS PARA PRODUZIR EMBALAGENS NESSES PROCESSOS.

COLUNA NOSSA EMBALAGEMO CRESCIMENTO DE NOVOS CANAIS DE VENDAS, QUE PROPÕEM EXPERIÊNCIAS DIFERENTES DE COMPRAS, FAZ SURGIR NOVAS MARCAS PRÓPRIAS E GRANDES OPORTUNIDADES PARA CONVERTEDORES.

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ÍNDICE

MATÉRIA DE CAPAUm ano da Política Nacional de

Resíduos Sólidos e o andamento para sua implementação.

6

GESTÃOOs impactos de uma boa

gestão jurídica nos negócios.

58

ARTIGO TÉCNICOSegurança alimentar em

embalagens flexíveis: como evitar a contaminação.

54

MERCADO 28 SENAI de Porto Alegre, RS, implanta curso de flexografia.

32 Aberto o 24º Prêmio DuPont de Inovação em Embalagens.

34 Clicheria Blumenau abre unidade em Barueri, SP.

36 Delinear realiza 2º seminário para clientes na Bahia. CCRR e Banco BTG Pactual anunciam sociedade.

38 Conheça o sofisticado Centro Técnico para Clientes 3M.

44 A Asterisco fala do negócio de fusões e aquisições.

46 Pioneira na flexografia, a Bazei comemora seus 20 anos.

50 Instituto de Embalagens lança seu novo livro.

52 Escola de Consumo Responsável amplia seus treinamentos.

62 COLUNA NOSSA EMBALAGEM Assunta N. Camilo fala de marcas próprias em novos canais.

64 RADAR Prêmio Qualidade Flexo divulga os detalhes de sua mecânica.

75 NEGÓCIOS Feira Flexo Latino América 2012 mostra sua força.

77 RADAR ABFLEXO encerra o ano com seminário em Porto Alegre.

78 AGENDA DE EVENTOS 2012

80 GUIA FLEXO

82 DIRETORIA ABFLEXO E EXPEDIENTE INFORFLEXO

3M do Brasil 17Anjo Química 21Antilhas 5AWS Brasil 33Bandeirate Brazmo 51Bobst Group Latinoamérica do Sul 15Braga Produtos Adesivos 19DuPont do Brasil 2Embalagens Mara 53Epson 27Flexo Steel 37Flexo Tech 9Flexocom / ecoRenova 25Incoplast (Grupo SBDE) 57MacDermid 39Soléflex 42/43

Steel Knife 29Steelserv 23Tesa 11T&C 31TSA Química 45Tupahue 13Zanatto / Kodak 35Cia Set 71CMA 81Feira Flexo Latino América 2012 84Instituto de Embalagem 63IsraelVeras ArtDesign 83Produções Fotográficas 69Semana da Embalagem 2012 47SENAI 79Trend-ABFLEXO/ Drupa 49

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4_Inforflexo_NOV/DEZ 11

EDITORIAL

Caro Leitor,

É com muita satisfação que entregamos a última edição do ano da nos-

sa Inforflexo. Em 2011 ela consolidou sua mudança de transformar-se

totalmente numa mídia de mercado (projeto iniciado em 2010). Gra-

ças a todos os Leitores que nos prestigiaram com sugestões, críticas e

elogios e, também, ao forte apoio dos Anunciantes. Esta edição vem mais uma vez

entregar uma pauta de grande importância e interesse de toda a nossa indústria,

que é a implantação da Lei Nacional de Resíduos Sólidos, um grande marco regula-

tório de extremo benefício ao nosso País e ao Planeta.

Outro projeto importante, que a ABFLEXO entrega neste final de ano, é a rea-

lização da 19ª Edição do Prêmio Qualidade Flexo, com mais objetividade e trans-

parência na avaliação dos trabalhos, conforme você pode conferir na matéria (à

página 64) que traz em detalhes todo o processo de funcionamento da premiação,

especialmente dos julgamentos. Tudo sobre as notas que elegem os vencedores

está explicado nesta edição Nº 115 e no website da ABFLEXO.

Em treinamentos ministrados durante o ano, conseguimos em 2011 levar cursos

para 220 profissionais da indústria em três grandes cidades: Londrina, Goiânia e

Porto Alegre. Além disso, realizamos a terceira Conferência Internacional de Fle-

xografia, na qual 600 profissionais de todo o Brasil estiveram presentes nos dois

dias de palestras e contato com os mais renomados especialistas da indústria de

flexo no mundo. Continuaremos contando com suas solicitações e sugestões. Ainda

nesta área da capacitação e conhecimento, quero adiantar que o aluno com me-

lhor desempenho da turma do Curso Técnico de Flexografia/Rotogravura do Senai

Theobaldo De Nigres, formada em 2011, vai ser premiado com um reconhecimento

especial da ABFLEXO.

Para 2012, não deixe de participar do nosso maior evento do ano que é a Feira

Flexo Latino América, dentro da Semana Internacional da Embalagem, de 12 a 16

de março. Muitas novidades estão sendo preparadas para esta importante feira de

negócios da flexografia e do setor de embalagens.

Voltamos em 2012. Boas Festas e um Ótimo Início de Ano!

Ana Carina Marcussi Presidente da ABFLEXO/FTA-BRASIL

O destino adequado dos resíduos gerados pós-uso é o resultado de uma sociedade consciente.

Programa de Logística Reversa da Antilhas

antilhas.com.br

Somos muito mais que umFORNECEDOR DE EMBALAGENS

Page 5: Revista Inforflexo

O destino adequado dos resíduos gerados pós-uso é o resultado de uma sociedade consciente.

Programa de Logística Reversa da Antilhas

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Somos muito mais que umFORNECEDOR DE EMBALAGENS

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MATÉRIA DE CAPA

6_Inforflexo_NOV/DEZ 11

Para quem não está acreditando

que a Lei Nº 12.305/2010, que

instituiu a Política Nacional de

Resíduos Sólidos (PNRS), vá pegar

ou que ela não traz diretrizes tão

claras, engana-se, pois o Brasil conquistou uma

legislação das mais modernas no que se refere à

gestão integrada de resíduos sólidos, envolvendo

todo o seu ciclo. A PNRS estabelece orientações

claras quanto aos deveres e direitos dos estados,

municípios, empresas, cooperativas, cidades,

entre outros, dentro do sistema, a fim de asse-

gurar a correta destinação para as cerca de 150

mil toneladas de lixo urbano gerados diariamente

no país, conforme o Cempre (Compromisso Em-

presarial para a Reciclagem). Ela reúne conceitos

modernos como responsabilidade compartilhada,

gestão integrada, acordos setoriais, ciclo de vida

do produto, coleta seletiva e logística reversa. E

está baseada no tripé da sustentabilidade: desen-

volvimento econômico e social com respeito ao

meio ambiente.

Apesar de ter ficado por 21 anos em tramita-

ção no Congresso Nacional, a Lei 12.305, depois

de aprovada em 2 de agosto de 2010 pelo então

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva,

vem dando fortes sinais de que será implantada,

pelos avanços que tem tido desde a sua aprova-

LOGÍSTICA REV ERSA, UM MARCO N O PAÍS

A PARTIR DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2012, O BRASIL

PODERÁ EXPERIMENTAR UMA NOVA FORMA DE LIDAR

COM O DESCARTE DE CINCO GRUPOS DE RESÍDUOS

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ABFLEXO_FTA/BRASIL_7

LOGÍSTICA REV ERSA, UM MARCO N O PAÍS

ção, a começar por sua regulamentação recorde

que saiu em 23 de dezembro – apenas 4 meses

depois de sancionada. E neste primeiro ano, ela

tem contado com acelerado processo nas ações

iniciais para a implementação devido ao forte

empenho tanto do Governo Federal como do

setor empresarial. O Plano Nacional de Resíduos

Sólidos (conforme a Lei 12.305), que compreen-

de o diagnóstico da situação atual dos diferentes

tipos de resíduos, os cenários macroeco-

nômicos e institucionais, as diretrizes

e estratégias e as metas para o

manejo adequado dos mesmos

no país, passou por consulta

pública de setembro a novem-

bro deste ano (pela internet e

audiências regionais e nacional).

Ele terá vigência por prazo inde-

terminado e horizonte de 20 anos,

com atualização a cada quatro. O tema

é cativante, tanto quanto é urgente, e ganha

adeptos nos fóruns, seminários e audiências pú-

blicas em que é abordado e debatido.

A Lei Nº 12.305/2010 tem como princípio três

importantes pontos que a alicerça: reduzir, reuti-

lizar e reciclar. “Temos a princípio que trabalhar

para não gerar resíduos, depois reciclar todo re-

síduo que for gerado e reaproveitá-lo e, somente

em último caso, dispor a rejeito aquilo que real-

mente não servir para mais nada. Tudo será feito

com a responsabilidade compartilhada, ou seja,

os diversos setores da sociedade são os responsá-

“TUDO SERÁ FEITO COM A RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA, OU SEJA, OS DIVERSOS SETORES DA SOCIEDADE SÃO OS RESPONSÁVEIS POR ESSE CICLO GERADOR DO RESÍDUO”.

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8_Inforflexo_NOV/DEZ 11

MATÉRIA DE CAPA

veis por esse ciclo gerador do resíduo, iniciando

pelos produtos criados”, ressaltou Nabil Bonduki,

Secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urba-

no, no VII Seminário Recicle Cempre, que ocorreu

de 8 a 10 de novembro corrente, dentro da XIII

FIMAI, no Expo Center Norte, em São Paulo. A

Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urba-

no do Ministério do Meio Ambiente é a responsá-

vel por propor a formulação da Política Nacional

de Resíduos Sólidos, por acompanhar e monito-

rar sua implementação. O Cempre (Compromisso

Empresarial para Reciclagem) é uma das entida-

des representativas de setores da sociedade civil

participantes do Grupo Técnico Temático das Em-

balagens no processo para instalação da logística

reversa, ele também coordena o Grupo. (Veja no

boxe as empresas representadas pelo Cempre).

O processo para instalação da logística reversa

Conforme divulgado pelo Ministério do Meio

Ambiente (MMA), a partir do segundo semestre

de 2012, o Brasil poderá experimentar uma nova

forma de lidar com o descarte de cinco grupos de

resíduos, tendo regras fixas, determinadas pelo

Governo Federal, para dispor de produtos como:

eletroeletrônicos; remédios; resíduos e embala-

gens de óleos lubrificantes; lâmpadas fluorescen-

tes de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; e

embalagens em geral.

É o início do processo para a instalação da

logística reversa, principal instrumento da Políti-

ca Nacional de Resíduos Sólidos. Sua implemen-

tação vai garantir o aumento do percentual de

reciclagem no Brasil. Atualmente, o país recicla

muito pouco. Os resíduos secos que podiam atin-

gir a casa dos 30%, não passam de cerca de 13%

atualmente, de acordo com informe do MMA. A

Lei 12.305 definiu que, na logística reversa, todos

os fabricantes, importadores, distribuidores, co-

merciantes e os cidadãos terão responsabilidade

compartilhada na correta destinação do produto

adquirido. O princípio é de que a vida útil do pro-

duto não termina após ser consumido, mas vol-

ta a seu ciclo de vida para reaproveitamento, ou

para uma destinação ambientalmente adequada.

Outro caminho que vai garantir ao Brasil o au-

mento da reciclagem é o da coleta seletiva. Além

de significar uma economia anual aos cofres da

União da ordem de R$ 8 bilhões, o aumento da

reciclagem também evitará que esses resíduos

cheguem aos aterros sanitários. Pela Lei, a coleta

Alcoa, AmBev, BR Foods, Braskem, Bunge, Cargill, Carrefour, Casas Bahia, Coca-Cola, Danone, Dell, Diageo, Dixie Toga, Dow, Femsa, Gerdau, Grupo Schincariol, Heineken, Hewlet Packard, Intel, Johnson&Johnson, Klabin, Kraft, McDonald’s, Nestlé, Nestlé Waters, Nivea, Owens-Illinois, Pão de Açúcar, Pepsico, Philips, Procter&Gamble, SIG Combibloc, Souza Cruz, Suzano, Tetra Pak, Unilever, Vale, Vivo, Walmart.

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QUE A VIDA ÚTIL

DO PRODUTO NÃO

TERMINA APÓS

SER CONSUMIDO,

MAS VOLTA A SEU

CICLO DE VIDA PARA

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OU PARA UMA

DESTINAÇÃO

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Page 9: Revista Inforflexo

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10_Inforflexo_NOV/DEZ 11

MATÉRIA DE CAPA

seletiva fica a cargo das prefeituras municipais.

Segundo o Secretário de Recursos Hídricos e

Ambiente Urbano (SRHAU), o que se quer com

a logística reversa é definir uma fórmula, uma

modelagem para ser apresentada à sociedade,

orientando o cidadão sobre como ele fará a dis-

posição de seu resíduo para que possa ser de-

volvido ao seu ciclo de vida. “Hoje, o produto é

fabricado, distribuído, comercializado e depois

utilizado, o cidadão não sabe como dispor dele.

Nossa pretensão é que exista uma regra em que

ele, depois de utilizar determinado produto, saiba

que pode levar o resíduo a um determinado lu-

gar, onde haverá uma unidade para recepcionar o

descarte. E que aquele produto devolvido seguirá

para uma reciclagem, onde algumas peças serão

reutilizadas na fabricação de um novo produto

semelhante numa mesma cadeia ou em outros

ciclos”, explica.

No início de maio deste ano, foram instalados

pela Secretaria de Recursos Hídricos e Am-

biente Urbano grupos de trabalho para

implementar a logística reversa nas cinco

cadeias prioritárias (do primeiro grupo)

– eletroeletrônicos; remédios; resíduos

e embalagens de óleos lubrificantes; lâmpadas

fluorescentes de vapor de sódio e mercúrio e de

luz mista; e embalagens em geral. Nesta última é

onde estão inseridas as embalagens de plásticos,

as de papel, papelão, vidro, alumínio, metais, en-

tre outras. As discussões vêm ocorrendo com tro-

ca de informações e experiências entre os parti-

cipantes dos grupos (alguns há mais de um ano),

que são representantes de entidades nacionais de

cada uma das cadeias em estudo; de prefeituras;

organizações estaduais e municipais de prefeitos;

governo e sociedade civil.

Os grupos de trabalho foram denominados

de Grupos Técnicos Temáticos (GTTs), eles têm

como missão, num primeiro momento, definir

uma modelagem para a logística reversa, deter-

minando, por exemplo, como será custeado todo

o processo e quem vai arcar com ele. A segunda

etapa será a elaboração de um estudo de viabili-

dade técnica-econômica para as cadeias e depois

a definição de subsídios para elaboração do edi-

tal onde o Governo Federal convocará um acor-

do setorial para cada uma das cadeias. No edital

estarão definidas quais as cadeias e quais os pro-

dutos da logística. Ainda segundo o MMA, o pro-

cesso começa com lançamento do edital e depois

com realização dos acordos setoriais. Em seguida,

o Governo Federal coloca as propostas definidas

em consulta pública, quando e onde o cidadão

terá oportunidade de opinar, de argumentar e

dizer se concorda com os termos. O Governo en-

tão analisa a proposta e, estando de acordo com

o edital, convoca as partes para ratificarem um

acordo setorial. Um contrato é assinado, publica-

do e passa a valer para o país todo.

“Tudo isso será discutido nos grupos de tra-

balho. A idéia é definir a regra, a modelagem,

a forma de a sociedade participar. E também

como se dará a participação dos estados e dos

municípios, de forma complementar com a co-

leta seletiva. O que queremos com esses grupos

de trabalho é uma harmonização para a propos-

“HOJE, O PRODUTO

É FABRICADO,

DISTRIBUÍDO,

COMERCIALIZADO E

DEPOIS UTILIZADO,

O CIDADÃO NÃO

SABE COMO

DISPOR DELE”.

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Page 11: Revista Inforflexo

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Page 12: Revista Inforflexo

12_Inforflexo_NOV/DEZ 11

MATÉRIA DE CAPA

ta de modelagem, para subsidiar a confecção

dos Editais de Lançamento dos Acordos Seto-

riais”, explicou o Secretário. Os grupos estão

sendo ouvidos pela SRHAU, a fim de que quan-

do o edital for elaborado não ocorram surpresas

quanto à apresentação dos acordos setoriais que

vão colocar a logística de pé.

Conforme Paulo Teixeira, Superintendente

da Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do

Plástico), que participa do GTT das Embalagens

(pós-consumo), os estudos para se chegar a essas

modelagens têm sido bastante complexos, e ele

tenta nos dar uma idéia da amplitude dos temas

discutidos nas reuniões. “Esse espaço para as ne-

gociações nos faz vislumbrar um caminho que

tem de ser percorrido que é muito menos pontual

e mais sistêmico. A logística reversa é o objetivo

principal, mas o trabalho que temos feito é como

se fosse um planejamento estratégico. Para che-

garmos a ela, temos várias frentes a serem conhe-

cidas e integradas neste elo. Antes de tudo, há

um trabalho a ser feito com as prefeituras (que

vão realizar a coleta seletiva), com os catadores

de resíduos recicláveis (pessoas que carregam nas

costas carrinhos com resíduos) que são todos in-

formais, não sabemos números dessas pessoas,

então, temos primeiramente que inseri-las. Bem,

depois entram as cooperativas e os sucateiros que

compram esses resíduos para reciclar. Mas antes

da coleta, tem ainda outro ponto fundamental a

ser tratado que é educar a população para sepa-

rar o seu lixo, o que precisa envolver amplas cam-

panhas educativas. Depois disso, temos que ver

quem vai gerenciar a compra do material coleta-

do. Então, concluímos que será preciso um gestor

para esse processo”, explica o Superintendente.

Obviamente o processo não se encerra aí.

Então, continua Teixeira. “Tendo essas etapas re-

solvidas: prefeitura, catadores, cooperativas, reci-

cladores, população educada, gestor do resíduo

que será coletado, chegamos a um momento em

que precisamos de um estudo de viabilidade téc-

nica para saber que tipo de plástico de embala-

gem pode ser reciclado e de outro de viabilidade

econômica do resíduo a ser reciclado, porque de-

pendendo do material, a reciclagem pode custar

caro. Quem está fazendo esses estudos de viabi-

lidade é o CETEA. Tendo mais essas etapas resol-

vidas, agora vamos ver a questão tributária: te-

mos um produto retornando ao ciclo inicial, que

já foi um dia tributado, então a solução deverá

ser a desoneração. Voltando um pouco nesse elo,

precisamos nos lembrar de outro ponto: os reci-

cladores atuais, geralmente, não trabalham com

maquinário novo, então, temos de pensar na mo-

dernização desse grupo, possivelmente uma linha

de crédito para modernizar esse pessoal. Só com

Além de significar uma economia anual aos cofres da União da ordem de R$ 8 bilhões, o aumento da reciclagem evitará que os resíduos sólidos cheguem aos aterros sanitários.Fonte: MMA.

OS GRUPOS ESTÃO SENDO OUVIDOS PELO GOVERNO PARA QUE NÃO OCORRAM

SURPRESAS QUANTO AOS ACORDOS SETORIAIS APÓS DIVULGAÇÃO DO EDITAL.

Paulo Teixeira, Superintendente da Abiplast, que participa do GTT das Embalagens em Geral.

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Page 14: Revista Inforflexo

14_Inforflexo_NOV/DEZ 11

MATÉRIA DE CAPA

o levantamento e estudo dessas etapas é que a

gente começará a ter números para poder assinar

um acordo setorial com o Governo”, explica Tei-

xeira. Ainda não se sabe se o Governo vai querer

assinar um acordo para cada setor ou se será um

acordo único para todas as embalagens dessa ca-

deia previamente definida com o GTT.

“Estamos agora no momento de finalização

do Edital de Convocação para o Acordo Setorial,

aguardando sua publicação. A perspectiva é de

que até meados de dezembro a gente tenha o

resultado da proposta que já foi discutida no âm-

bito do GTT de Embalagens e que o Edital seja

publicado. Nele vai conter todo tipo de informa-

ção para o acordo setorial: qual vai ser a meta

desejada de reciclagem, quem poderá participar,

como ele tem que ser apresentado – tudo deta-

lhado. Saindo o edital que convoca o acordo se-

torial para 60 dias depois, então a gente prevê

que oficialmente o acordo setorial comece a ser

discutido em março de 2012. E quem estará nes-

sa discussão é todo o setor empresarial responsá-

vel pela cadeia de embalagens, os consumidores,

os catadores, a prefeitura, o Governo e os recicla-

dores; é esse grupo que vai fechar o contrato com

o Governo”, explica Victor Bicca, em entrevista

no início de novembro, ele que é Presidente do

Cempre e Diretor de Assuntos Governamentais

da Coca-Cola.

Enquanto se aguardava a publicação do Edital

de Convocação para o Acordo Setorial, em para-

lelo ao fórum de discussão, o setor empresarial

criou o que denominaram de “coalizão empresa-

rial” da cadeia de valor das embalagens pós-con-

sumo que, segundo Bicca, no começo de novem-

bro, contemplava 16 entidades representativas,

desde produtores a usuários e comerciantes. “A

coalizão empresarial que estamos formando nes-

te primeiro ano é algo nunca visto antes, porque

inclui os três segmentos da cadeia produtiva: o

produtor, o usuário e o comerciante (varejo) que

é um acordo inédito, estão todos nele, a Apas

aderiu, o Walmart, o Carrefour, o Pão de Açúcar.

Nenhum país no mundo teve engajamento e ve-

locidade na discussão como a que a gente está

tendo agora”, declara Bicca.

Atualmente, na coalizão, estão 70% de todos

que produzem, usam ou comercializam embala-

gens. Esse grupo vem montando uma proposta,

no âmbito do GTT, negociando com alguns se-

tores individualmente, “a fim de que possa ser

adaptada de maneira que contemple todos os

segmentos e que todos fiquem confortáveis, para

quando for convocado o acordo setorial a gente

possa acelerar as discussões. Estamos concluindo

isso primeiramente no âmbito da cadeia, inclusi-

ve, conversando com os catadores, os municípios

“NENHUM PAÍS NO MUNDO TEVE ENGAJAMENTO E VELOCIDADE NA

DISCUSSÃO COMO A QUE A GENTE ESTÁ TENDO AGORA”.

Victor Bicca, Presidente do Cempre.

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Page 16: Revista Inforflexo

16_Inforflexo_NOV/DEZ 11

MATÉRIA DE CAPA

e o próprio Governo Federal para tentar alinhar

as expectativas e, então, sim, no ano que vem,

apresentar uma proposta formal alinhada com o

que o Governo espera. O que ele nos pediu é que

a gente acelere o trabalho fazendo negociações

prévias para ganharmos tempo quando do fecha-

mento do acordo”, adianta Bicca.

A inclusão das cooperativas de reciclagem na logística reversa

Em comunicado emitido pelo Cempre, Victor

Bicca chama a atenção para o grande mérito da

Política Nacional de Resíduos Sólidos, que foi ter

conseguido incorporar na Lei as chamadas coo-

perativas de reciclagem, ou de catadores, modelo

existente há anos no Brasil e responsável pelos al-

tos índices de reciclagem brasileiros. “Mais de um

milhão de brasileiros trabalham como catadores,

garantindo uma renda mensal que possibilita o

sustento de suas famílias. Na esteira desses cata-

dores, vemos mais de 600 cooperativas de recicla-

gem operando no Brasil, muitas delas já partici-

pando oficialmente da coleta seletiva de diversas

cidades. Nesse sentido, nosso esforço futuro tem

que ser o fortalecimento do modelo encampado

pela Política Nacional de Resíduos Sólidos e não

a discussão de modelos alternativos de execução

da logística reversa, visto que o modelo de coope-

rativas de catadores, além de ser a alma da nova

Política, já é uma realidade de sucesso no Brasil,

e não uma proposta que tem de ser construída e

testada por anos à frente para atingir o mesmo

nível de amadurecimento. O Brasil está entre os

líderes mundiais em reciclagem de latinhas, PET,

papelão, embalagens longa-vida, entre outros”.

“A discussão da gestão de resíduos sólidos

no Brasil, além é claro das questões socioambien-

tais, passa pela questão da competitividade do

setor empresarial. O fortalecimento do modelo

de cooperativas de catadores, além de garantir o

cumprimento dos objetivos sociais e ambientais

na Política Nacional de Resíduos Sólidos, também

garantirá a competitividade das empresas brasi-

leiras, uma vez que é um modelo que garante o

equilíbrio custo-benefício. A manutenção dos pa-

râmetros de competitividade do setor empresarial

garantirá a sustentabilidade do modelo, permi-

tindo o avanço das cooperativas de catadores e,

por fim, o aperfeiçoamento de toda a cadeia de

reciclagem no Brasil” conclui Bicca.

Nesse ponto, reforça Guilherme Brammer,

que criou recentemente a WiseWaste para tra-

balhar com foco na PNRS: “Esses setores que já

enxergaram a reciclagem há muito tempo se de-

senharam para a indústria viver da sucata. Já as

embalagens flexíveis são um grande problema,

porque elas têm várias estruturas plásticas nem

sempre as mesmas no caso das laminações, por

exemplo. Tem também os rótulos com diversos

“AS EMBALAGENS FLEXÍVEIS SÃO UM GRANDE PROBLEMA, PORQUE ELAS TÊM VÁRIAS

ESTRUTURAS PLÁSTICAS NEM SEMPRE AS MESMAS NO CASO DAS LAMINAÇÕES”.

Guilherme Brammer, fundador da WiseWaste.

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Page 17: Revista Inforflexo

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Page 18: Revista Inforflexo

18_Inforflexo_NOV/DEZ 11

MATÉRIA DE CAPA

componentes. Nesses casos, as empresas usuárias

vão ter que revisitar suas embalagens no sentido

de analisar o que conseguem mudar na estrutura

para torná-las mais fáceis, no pós-consumo, de

serem recicladas. Só assim elas vão ter valor co-

mercial para a cadeia de reciclagem, caso con-

trário esses fabricantes vão ter de gastar mais

dinheiro com a logística reversa. Esse é o maior

desafio que vejo nas flexíveis”, prevê Brammer.

De acordo com o MMA, dos grupos de resídu-

os sólidos que são obrigatórios pela PNRS a fazer

logística reversa, quatro já o fazem. São eles: agro-

tóxicos; pilhas e baterias; pneus; e óleos lubrifican-

tes. Como exemplo, a logística de óleo lubrificante

é uma delas que funciona bem no país, por deter-

minação de resoluções já vigentes. Mas é preciso

evoluir o processo de reciclagem das embalagens

e dos resíduos dos óleos lubrificantes. Outro bom

exemplo de responsabilidade pós-consumo no

país ocorre com relação às embalagens vazias de

agrotóxicos. De acordo com o Instituto Nacional

de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV),

nos primeiros três meses do ano, foram encami-

nhadas para o descarte ambientalmente correto

mais de 8 mil toneladas de embalagens vazias de

defensivos agrícolas. Segundo dados do InpEV, o

volume representa crescimento de 17% em rela-

ção ao mesmo período de 2010, quando foram

processadas 6 mil e novecentas toneladas. Somen-

te em março, as unidades de recebimento do país

retiraram perto de 3 mil toneladas de embalagens

do campo e cerca de 90% desse material seguiu

para reciclagem.

Entre os benefícios da PNRS, Guilherme Bram-

mer destaca que ela vai movimentar toda a ca-

deia da embalagem, fazendo se reunir para o de-

senvolvimento de uma nova embalagem, desde

o designer e o marketing, o fabricante da em-

balagem, o fornecedor do substrato, o end-user

até um especialista em reciclagem, a fim de criar

algo que seja mais fácil para ser reciclado e, as-

sim, tendo maior valor comercial no mercado de

reciclagem. “Eu trabalhei muito tempo no setor

e nunca tive uma reunião onde estivessem todos

os integrantes da cadeia numa reunião para de-

senvolver uma nova embalagem”.

A WiseWaste vai trabalhar para atender os

end-users dando uma solução completa para

o resíduo de seus produtos no pós-

-consumo, especialmente, com as

embalagens de plásticos. Essa so-

lução vai desde atuar na propos-

ta de desenvolvimento de novas

embalagens mais fáceis para a

reciclagem, de conseguir reciclar

materiais que hoje não têm o valor

comercial para tal, vai trabalhar com

DE ACORDO COM O

MMA, DOS GRUPOS

DE RESÍDUOS

SÓLIDOS QUE SÃO

OBRIGATÓRIOS

PELA PNRS A FAZER

LOGÍSTICA REVERSA,

QUATRO JÁ O

FAZEM. SÃO ELES:

AGROTÓXICOS;

PILHAS E BATERIAS;

PNEUS; E ÓLEOS

LUBRIFICANTES.

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20_Inforflexo_NOV/DEZ 11

MATÉRIA DE CAPA

cooperativas, até achar a solução para montar a

cadeia de logística reversa do resíduo de seus pro-

dutos. “Eu acredito muito num termo que a gen-

te usa na reciclagem que é a ecologia industrial: o

que é resíduo industrial de um mercado pode ser

matéria prima de outro, por exemplo, o resíduo

do mercado de alimentos vira matéria prima para

o segmento automotivo”, explica Brammer.

Preocupações dos fabricantes de embalagens e o que podem fazer já

Entre os fabricantes de embalagens de todos

os segmentos existe grande preocupação com

a implantação da logística reversa e falta infor-

mação sobre o assunto. “Estamos participando,

junto à Agência Municipal de Meio Ambiente

(AMMA) de Goiânia, de reuniões setoriais sobre

a logística reversa. O poder público quer ouvir

as partes envolvidas. Essas reuniões se realiza-

ram entre 7 de outubro a 10 de novembro com

vários setores da sociedade”, informou Olympio

José Abrão, Diretor da Grafigel e Igel (Grupo Jor-

ge Abrão), que tem participado das reuniões da

AMMA. “Estou muito preocupado por achar que

a conta da logística reversa possa vir a ser paga

pelo transformador. Até o momento nossas enti-

dades de classe pouco falaram sobre o assunto.

O poder público está ouvindo as partes envolvi-

das. Se a sociedade não se organizar (a indús-

tria de embalagens plásticas como entidade), a

Lei vai ser imposta de cima para baixo”, chama a

atenção Olympio.

Para o Engenheiro Ambiental da Incoplast

(Grupo SBDE), Renan Niehues Nunes, é difícil agir

isoladamente. “Ninguém ainda sabe o tamanho

da estrutura necessária para alcançarmos o ideal.

Temos em mente que, além do produto de nosso

cliente, é também o nosso que está envolvido.

Temos um problema que na verdade é de todos

nós do setor, porém, mais do que isso queremos

fazer parte da sua solução, embora, no momento

o setor se encontra relativamente ‘atado’ pela fal-

ta de mobilização nacional. De todo modo, não

mediremos esforços”.

O prazo para o começo de vigência da Lei

12.305/10 é o ano de 2014. A primeira fase pro-

posta no Plano Nacional de Resíduos Sólidos é de

2012 a 2014 com implantação nas cidades de re-

alização da Copa do Mundo. A Lei também deter-

mina que até agosto de 2014 sejam desativados

no país todos os lixões a céu aberto, bem como

proíbe colocar em aterros sanitários qualquer

tipo de resíduo que seja passível de reciclagem

ou reutilização. O que os fabricantes de emba-

lagens já podem ir fazendo, enquanto não sai o

Acordo Setorial, segundo André Vilhena, Diretor

Executivo do Cempre, existem duas iniciativas. “A

primeira é procurar trabalhar no desenvolvimento

de embalagens facilmente recicláveis no mercado

tradicional, eliminando multicomponentes que

ENTRE OS FABRICANTES DE EMBALAGENS DE TODOS OS SEGMENTOS EXISTE GRANDE

PREOCUPAÇÃO COM A IMPLANTAÇÃO DA LOGÍSTICA REVERSA.

Olympio José Abrão, Diretor da Grafigel e Igel (Grupo Jorge Abrão).

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Page 21: Revista Inforflexo

PREOCUPAÇÃO COM A IMPLANTAÇÃO DA LOGÍSTICA REVERSA.

Page 22: Revista Inforflexo

22_Inforflexo_NOV/DEZ 11

MATÉRIA DE CAPA

possam vir a comprometer a reciclagem. Então,

esse é um ponto crucial. Uma segunda é se unir

a entidades para trabalhar a questão dos pontos

de entrega voluntária e também apoiar a coope-

rativa, isso pode ser feito de forma consorciada,

por exemplo, aderindo aos produtos que estão

sendo elaborados por essa coalizão empresarial;

então neste caso a Abief seria muito bem vinda

para compor a coalizão, assim, uma solução com

a participação de todos fica melhor do ponto de

vista de eficiência e reduz também os custos para

todos”, adianta.

Segundo Vilhena, existem, inclusive, muitas

entidades e empresas que estão trabalhando na

linha da entrega voluntária e do apoio a coopera-

tivas como parte da logística que vai compor com

a coleta seletiva municipal, conforme instituída

na Lei 12.305. “A responsabilidade é comparti-

lhada, ela não é exclusiva de um elo apenas, a

Lei prevê a responsabilidade de todos: consumi-

dores, poder público, municipal e empresas. Um

ponto que está sendo absorvido pelo produtor

de embalagem é comprar o material reciclado ao

melhor preço de mercado quando ele for triado

pelas cooperativas, por exemplo, um fabricante

de papelão, pode comprá-lo na cooperativa e

reintroduzi-lo no processo para fabricar uma nova

chapa de papelão. Então, sempre que possível e

viável, que ele garanta essa compra do material

reciclado, ele pode trabalhar também na direção

de usar o material reciclado para o ciclo de outro

produto”, sugere Vilhena.

Exemplos de empresas que estão se antecipando à PNRS

Em diferentes maneiras, algumas empresas

do setor de flexografia vêm procurando colocar

em seus projetos ações que possam atender lá

na frente à PNRS, como relata o Engenheiro Am-

biental da Incoplast. “Entendemos que a Lei se

aplica a todos, porém o nosso foco atual está nos

possíveis impactos negativos relacionados aos

resíduos gerados em nosso processo produtivo.

Sabemos que o tratamento pós-consumo de em-

balagens flexíveis é um trabalho árduo, moroso e

não se faz com a ‘simples’ criação de leis. O tra-

balho deve ser feito em nível nacional, dificilmen-

te uma empresa em particular conseguirá atender

as exigências legais e as demandas de consumo

sem apoio do Governo. Ações que só dependem

de nós estão sendo elaboradas, por exemplo, es-

tamos em fase de conclusão de um projeto de

adequação da rotulagem ambiental de produtos,

para que se aplique a norma de identificação de

embalagens, seguindo critérios da reciclagem. A

idéia é tornar mais simples a identificação do tipo

de material para que possa haver uma triagem

pós-consumo mais fiel e, consequentemente,

uma qualidade de produtos diferenciada, o que

possibilita e valoriza o processo da logística re-

versa: resíduo vira produto e garante-se a sus-

tentabilidade deste material (100% reciclável)”,

acrescenta Renan Niehues Nunes.

A Antilhas lançou em maio deste ano um pro-

jeto de logística reversa, intitulado “Embalagem

Viva”, que visa atender inicialmente lojistas da

Grande São Paulo. O projeto ganhou forma em

2010 quando nasceu a idéia de oferecer mais um

serviço aos seus clientes, mas alinhado à PNRS,

para que os clientes pudessem ir se adaptando

parcialmente ao programa que contribui para

redução significativa do descarte de todo o ma-

terial que produzem. “Ele foi apresentado para

todos os clientes da empresa, mas ainda é preciso

a adequação das redes de lojas para ampliar a

adesão à logística reversa criada. O projeto vai ao

encontro também da medida estabelecida pela

Prefeitura do Estado de São Paulo, na qual a em-

Renan Niehues Nunes, Engenheiro Ambiental da Incoplast (Grupo SBDE).

“PROCURAR TRABALHAR NO DESENVOLVIMENTO DE EMBALAGENS

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Page 24: Revista Inforflexo

24_Inforflexo_NOV/DEZ 11

MATÉRIA DE CAPA

presa que produz mais de 200 litros de lixo por

dia precisa contratar transportadores particulares

para dar uma destinação correta aos seus resídu-

os. Com isso, os clientes da Antilhas, que já estão

com o programa, passaram a contar com uma re-

dução significativa no descarte de todo o material

que produzem”, explica Cláudia Sia, Gerente de

Marketing e Planejamento da Antilhas.

Os resíduos recolhidos das lojas são separados

(vidro, papel, plástico) e encaminhados às

empresas e associações que fazem a

reciclagem do material. Esse pro-

cesso é desenvolvido totalmente

por meio do Departamento de

Sustentabilidade da empre-

sa, segundo a Gerente. “Ao

apresentar o programa Emba-

lagem Viva aos nossos clientes,

pudemos também conscientizá-

-los sobre a PNRS que estaria por

vir. A maior dificuldade encontrada

pelas redes varejistas de clientes é a de ali-

nhar todas as suas lojas, para a implantação do

programa. Dessa forma, a Antilhas estuda em

conjunto com o cliente a particularidade de cada

um para o sucesso da implantação”, completa

Cláudia Sia. A dinâmica consiste em recolher to-

dos os resíduos sólidos descartados pelas lojas da

rede no momento da entrega das embalagens.

“Além de recolher os materiais como vidro, pa-

pel, plástico, oriundos do consumo dos produtos,

a proposta é coletar também todos os com-

ponentes descartados das vitrines,

que são trocados quinzenalmen-

te”, acrescenta.

Além da logística reversa, a

Antilhas tem outros projetos

que podem chegar a reduzir

até 60% no volume para des-

carte da embalagem, como é o

caso da utilização de um Over-

bag, item patenteado pela Anti-

lhas, que é utilizado para fechar saco-

las e caracterizá-la como uma embalagem

sazonal evitando o custo e uso de espaço interno

da loja com uma segunda embalagem presente-

ável. Outro nessa linha é o uso de cartucho para

acondicionamento do produto que evita o des-

perdício e quando colocado uma alça, dispensa o

uso de outra sacola.

A Teruel (Papéis Amália), em parceria com a

Braskem, desenvolveu um projeto para a Coca-

-Cola Brasil, em que 100% dos impressos promo-

cionais são produzidos em polietileno de origem

renovável – o “Polietileno Verde” da Braskem,

produzido a partir da cana de açúcar. A empresa

também já produz embalagens para resmas de

papel com filmes de BOPP monocamada, 100%

recicláveis. A Teruel anunciou em novembro o

projeto de construção de sua Unidade de Jagua-

riúna, onde aplicará modernas técnicas de pro-

dução e sustentabilidade e a utilização de filmes

recicláveis e reciclados já estão previstos no de-

senvolvimento de seus novos produtos.

Cláudia Sia, Gerente de Marketing e Planejamento da Antilhas.

Overbag da Antilhas: para fechar sacolas, reduz até 60% no volume da embalagem.

Cartucho da Antilhas: quando colocado uma alça, dispensa o uso de outra sacola.

Page 25: Revista Inforflexo

Outra solução diferente foi a encontrada pela

Interflex do Brasil, com sede em Minas Gerais.

Como a empresa nunca se contentou em ter de

enviar os resíduos das aparas e sobras de seus fil-

mes para aterros sanitários, depois de insistir com

empresas recicladoras para que desenvolvessem

a reciclagem de PVC metalizado (embalagens de

salgadinhos), “Chamamos uma empresa de reci-

clagem e pedimos que buscasse desenvolver um

processo para esse tipo de filme, pois sabíamos

que havia entidades, como a CETESB e FEAM,

com orientações específicas sobre como reciclá-

-lo. Então, esta empresa conseguiu desenvolver o

processo e, desde então, nossos resíduos de PVC

metalizado é reciclado e esta ‘nova’ matéria pri-

ma é utilizada na produção de solado para sapa-

tos, evitando com isso o destino para aterros in-

dustriais. Assim, em vez de pagarmos para levar o

resíduo para o aterro, hoje a Interflex recebe pelo

resíduo vendido”, comemora Marco Cossa, Dire-

tor Geral da Interflex. Com isso, segundo Cossa,

a empresa está preparada para ajudar seu cliente

a se preparar para adaptação à Lei da PNRS.

A Nobelpack, com sede na capital paulista,

sempre atuou focada nas questões ambientais

e na busca de alternativas em produtos e servi-

“NOSSOS RESÍDUOS DE PVC METALIZADO É RECICLADO E ESTA ‘NOVA’ MATÉRIA

PRIMA É UTILIZADA NA PRODUÇÃO DE SOLADO PARA SAPATOS”.

Page 26: Revista Inforflexo

26_Inforflexo_NOV/DEZ 11

MATÉRIA DE CAPA

Sacolas Besni: produzidas pela Nobelpack com material 100% reciclado.

Sacola Pompéia: produzida pela Nobelpack com o Polietileno Verde da Braskem.

ços com o objetivo de reduzir os impactos das

embalagens no meio ambiente, também criou

o seu projeto de logística reversa em 2010, em

parceria com as lojas Besni, que já utilizavam na

época sacolas produzidas com plástico reciclado

pós-consumo e tinha a preocupação constante

com o destino final dessas embalagens. “O obje-

tivo foi então incentivar o consumidor da marca

ABIPLAST (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DO PLÁSTICO)www.abiplast.org.br

ANTILHASwww.antilhas.com.br

CEMPRE (COMPROMISSO EMPRESARIAL PARA RECICLAGEM)www.cempre.org.br

GRAFIGEL EMBALAGENSwww.grafigel.com.br

INCOPLAST EMBALAGENSwww.incoplast.com.br

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE (MMA) | SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS E AMBIENTE URBANO (SRHAU)www.mma.gov.br

NOBELPACK EMBALAGENSwww.nobelpack.com.br

OBSERVATÓRIO ECOwww.observatorioeco.com.br/

TERUEL PAPÉIS AMÁLIAwww.teruel.com.br

WISEWASTE | GREENBUSINESS BRASILwww.greenbusinessbrasil.com

FIMAIwww.fimai.com.br

PARTICIPARAM E/OU COLABORARAM COM ESTA REPORTAGEM

a descartar corretamente as embalagens, para

isso, foram instalados, nos PDVs, coletores e in-

formações para os clientes trazerem de volta as

sacolas utilizadas para descarte”, comenta Pau-

lo Gerolomo, Gerente Comercial da Nobelpack.

As embalagens coletadas nas lojas desse cliente

são recolhidas pela Nobelpack, são recicladas e

retornam como matéria prima para a produção

de novas embalagens.

“O projeto atinge 100% da rede Besni que

possui atualmente lojas na Grande São Paulo e Li-

toral”, acrescenta Gerolomo. Notamos que o mo-

vimento do varejo está sendo impulsionado pelas

leis locais, não necessariamente pela PNRS. “O

que percebemos que motiva realmente o varejo

a buscar essas soluções é o anseio do consumidor

por produtos e ações mais sustentáveis”, acres-

centa o Gerente. Além do projeto de logística

reversa, a Nobelpack também disponibiliza para

seus clientes alternativas em produtos ambiental-

mente melhores como o papel 100% reciclado

pós-consumo, os plásticos reciclados, degradá-

veis e biodegradáveis. Em 2011, em parceria com

a Braskem, lançou também o “Polietileno Verde”,

de origem renovável. Segundo Gerolomo, atual-

mente, 50% da produção total da Nobelpack uti-

liza como matéria prima material reciclado.

Paulo Gerolomo, Gerente Comercial da Nobelpack.

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MERCADO

28_Inforflexo_NOV/DEZ 11

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do pelo CEP SENAI de Artes Gráficas

Henrique D’Ávila Bertaso, de Porto Alegre, RS,

a partir do início de 2012, foi implantado para

atender a uma carência de mão de obra qualifica-

da no estado e uma necessidade que as empresas

da região têm de formação de profissionais para

o setor, conforme apontou uma pesquisa realiza-

da em 2002. De lá para cá muitos esforços foram

dedicados para a criação e implantação deste

que agora já integra a grade de cursos de Artes

Gráficas do CEP SENAI Henrique D’Ávila Bertaso.

Desde o final de outubro de 2011, tudo já es-

tava pronto para receber os novos alunos a partir

do início do ano que entra: um laboratório equi-

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dustrial (destinada a jovens na faixa etária de 16

a 23 anos), com 800 horas de duração, e outra

turma, de 10 a 15 alunos (noite e/ou sábados), na

modalidade Qualificação Profissional (destinada à

profissionais que estão ou querem entrar no mer-

cado de flexografia), com uma carga de 240 ho-

ras. ”O curso foi idealizado para atender o estado

do Rio Grande do Sul, mas poderá atender outros

estados nas modalidades de aperfeiçoamento

e iniciação profissional, mediante solicitação ao

MERCADO

SENAI DE PORTO ALEGRE IMPLANTA CURSO DE FLEXO

Leonardo Millermeister de Araújo. A impressora banda estreita adquirida para o curso: com 6

unidades impressoras e uma de verniz UV, largura de 250mm.

A impressora banda larga comprada para o curso: com 4 unidades de impressão, largura de 800mm.

Page 29: Revista Inforflexo
Page 30: Revista Inforflexo

MERCADO

30_Inforflexo_NOV/DEZ 11

CEP SENAI de Artes Gráficas “Henrique D’Ávila Bertaso” Tel.: 51 3347-8421 E.mail: [email protected]

Introdução às Artes Gráficas;

Tecnologia de impressão flexográfica;

Planejamento;

Tecnologia da Informação;

Fluxo de pré-impressão;

Tecnologia de pré-impressão;

Gerenciamento de cor;

Novas tecnologias;

Matemática aplicada;

Técnicas de leitura e interpretação de

texto;

Tecnologia de impressão;

Fluxo do processo flexográfico;

Substratos (suporte);

Cores;

Clichês;

Provas;

Instrumentos de precisão;

Suportes;

Aditivos e insumos;

Tintas e vernizes;

Anilox;

Fitas Dupla Face;

Higiene e Segurança do Trabalho;

Técnicas de Manutenção;

Lubrificantes;

Tecnologia Aplicada;

Montagem;

Facas;

Insumos;

Instrumentos de medição;

Test Form;

Variáveis de impressão;

Técnicas de impressão;

Fluxo de trabalho;

Técnicas de limpeza e armazenamento;

Organização do local de trabalho;

Gestão ambiental.

A GRADE CURRICULAR DO NOVO CURSO IMPRESSOR FLEXOGRÁFICO DA CEP SENAI DE ARTES GRÁFICAS HENRIQUE D’ÁVILA BERTASO

A organização curricular do curso Impressor Flexográfico tem sua Unidade Curricular estruturada conforme a seguir.

U.C.1.1 - Reprodução de impressos flexográficos (800 horas) Conteúdos Formativos (conhecimentos específicos):

SENAI-RS”, adianta o Diretor da escola, Leonardo

Millermeister de Araújo.

“O Impressor Flexográfico, função que inte-

gra a área Gráfica e Editorial, é o profissional que

apresenta as competências necessárias para exe-

cutar serviços de impressão flexográfica, seguindo

normas, procedimentos técnicos e de qualidade,

segurança, meio ambiente e saúde. Portanto, o

curso é direcionado, não só para jovens e adultos

que buscam uma profissão e empregabilidade,

mas também para aqueles profissionais que se

encontram no mercado de flexografia e que bus-

cam uma maior qualificação, aperfeiçoamento na

sua área de atuação”, esclarece o Diretor.

A pesquisa que serviu de base para a implan-

tação deste curso foi realizada pela Assessoria

de Planejamento do SENAI/RS, em 2002 e bus-

cava identificar as necessidades de formação e

aperfeiçoamento de Recursos Humanos e As-

sessoria Técnica e Tecnológica no mercado de

flexografia no estado do Rio Grande do Sul. Ela

foi aplicada em 46 empresas que atuam na in-

dústria flexográfica, que juntas empregavam na

ocasião aproximadamente 3 mil colaboradores,

e teve como resultados importantes números:

85% das empresas indicavam uma previsão de

aumento da capacidade instalada; 78% delas ti-

nham perspectivas de crescimento da mão de

obra; 92% delas indicavam a expansão de novos

produtos. “Finalmente, o estudo mostrou a ca-

rência de mão de obra qualificada no processo

de impressão flexográfico e a necessidade que as

empresas têm de formação de profissionais para

o setor”, conclui Araújo.

Distribuidor Oficial Artes Gráficas Epson | Distribuidor Master Screen Av. Valdemar Ferreira, 159 - 05501- 000 - São Paulo - SP - Tel./Fax 11 2177-9400 - www.tecshopping.com.br

Page 31: Revista Inforflexo

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Page 32: Revista Inforflexo

MERCADO

32_Inforflexo_NOV/DEZ 11

Convertedores de embalagem, desig-

ners, produtores de bens de consumo,

varejistas e fabricantes de equipamen-

tos de todo o mundo estão convidados a inscre-

verem os seus projetos no 24º Prêmio DuPont

de Inovação em Embalagens, o mais tradicional

do setor e formado por um júri independente.

Durante a avaliação, os jurados vão considerar a

excelência em uma ou mais das seguintes áreas:

inovação, sustentabilidade e redução de custos/

resíduos. Os vencedores serão anunciados em

maio de 2012. As inscrições são feitas pela in-

ternet (endereço no final desta matéria). Não há

taxa de inscrição e os materiais da DuPont não

precisam constar na estrutura da embalagem.

“Hoje em dia, as necessidades para uma me-

lhor sustentabilidade e redução de custos/resíduos

impulsionam as atividades de inovação em emba-

lagens”, diz Shanna Moore, Diretora Global de

Sustentabilidade da DuPont. “Estamos ansiosos

em receber inscrições que demonstram excelência

na abordagem dessas questões, compartilhando

aprendizados sobre a maneira como as empresas

estão inovando para atender as atuais necessida-

des. Mais uma vez, vamos realizar um evento glo-

bal online com os nossos vencedores, que também

serão homenageados em uma celebração especial

com os principais executivos da DuPont”.

É um prêmio global, mas com grandes chances

para os participantes brasileiros. No ano passado,

o Brasil foi um dos vencedores no quesito Inovação

MERCADO

PREMIAÇÃO MUNDIAL PARA EMBALAGENS

ESTÃO ABERTAS AS

INSCRIÇÕES PARA

A 24ª EDIÇÃO DO

PRÊMIO DUPONT, QUE

RECONHECERÁ OS

AVANÇOS EM INOVAÇÃO,

SUSTENTABILIDADE E

REDUÇÃO DE RESÍDUOS

EM EMBALAGENS

As embalagens vencedoras no ano de 2010.

VENCEDORES DA EDIÇÃO DE 2010 (23ª PRÊMIO DUPONT DE INOVAÇÃO EM EMBALAGENS)

Vencedores DiamanteThe Procter & Gamble Company and Be Green Packaging — USAEcovative Design — USA

Vencedores OuroGreif/Cimplast Embalagens and Cimflex — BrazilApeldoorn Flexible Packaging — The Netherlands; Cloeren Inc. — USAAPTAR — France and USAScholle Packaging and Shell Global Lubricants — USAHousehold Essentials, LLC — USAMoneta S — Slovakia

Vencedores PrataH.J. Heinz Company and Multivac Company – USAStonyfield Farm, Clear Lam Packaging Inc., and Arcil — USAPlastipak Packaging – USA; Tescor HR – FranceThe Coca-Cola Company – JapanPositive Packaging Industries, Ltd. – IndiaIntel Corporation — USAGlaxoSmithKline Consumer Healthcare, API Laminates, Chesapeake Packaging, and Blue Marlin — United KingdomPerfecseal, a Bemis Company and Arthrex, Inc. — USA

Page 33: Revista Inforflexo

24º Prêmio DuPont de Inovação em Embalagens Inscrições, critérios e orientações: www.packaging.dupont.com

por conta do projeto de reciclagem de embalagens

de produtos agrícolas, e na ocasião o vencedor foi

receber o prêmio nos Estados Unidos. (Veja boxe

com as embalagens vencedoras da 23ª edição).

“A premiação visa estimular a inovação, reco-

nhecendo os projetos de embalagens que mais se

destacaram em todo o mundo. Nesse ponto, acre-

dito que o Brasil possa se destacar muito. Na edi-

ção anterior, por exemplo, o projeto de reciclagem

de embalagens da Greif/Cimplast foi o vencedor

de uma das categorias do prêmio, o que reforça

nosso potencial no segmento e o quanto podemos

contribuir para o desenvolvimento de produtos

mais inovadores e sustentáveis”, ressalta Silvério

Giesteira, Gerente de Marketing para a DuPont

América Latina do negócio de Packaging & Indus-

trial Polymers, Divisão Copolímeros de Etileno.

A 24º edição do Prêmio DuPont de Inovação em

Embalagens é dirigida por Brian Wagner, Vice-pre-

sidente da PTIS (empresa da HAVI Global Solutions)

e contará com um júri formado por profissionais

com prestígio internacional. A excelência na inova-

ção da embalagem, a sustentabilidade do projeto

e a redução de custos/resíduos serão os critérios de

avaliação. Os formulários e as orientações sobre a

participação no prêmio já estão disponíveis no site

(www.packaging.dupont.com), em inglês. O prazo

se encerra no dia 24 de fevereiro de 2012.

“É UM PRÊMIO GLOBAL, COM GRANDES CHANCES PARA OS PARTICIPANTES BRASILEIROS”.

Silvério Giesteira, Gerente de Marketing para a DuPont América Latina, Packaging & Industrial Polymers, Divisão Copolímeros de Etileno.

Page 34: Revista Inforflexo

MERCADO

34_Inforflexo_NOV/DEZ 11

Com tradição de mais de 30 anos atu-

ando na indústria de flexografia, com

sede na cidade de Blumenau, no es-

tado de Santa Catarina, e filiais no Rio Grande

do Sul e Santa Catarina, a Clicheria Blumenau

prepara-se para ingressar no mercado paulista.

Em novembro deste ano, a unidade de Alphaville

começou a funcionar, e a de Valinhos está prevista

para o mês seguinte. Com um portfólio amplo de

serviços, a Clicheria Blumenau fornece todas as so-

luções em pré-impressão e matrizes de impressão

flexográfica, trabalhando com equipamentos e ma-

téria prima dos principais fornecedores do mercado

mundial. Ela dispõe também de serviços de gerencia-

mento de cores, treinamento e consultoria técnica.

A unidade operacional de Alphaville vai oferecer

serviço personalizado de pré-impressão. “Cuidare-

mos de todo o projeto gráfico do cliente, a fim de

dar uma cara nova e embelezar as criações idealiza-

das pelo seu departamento de marketing e agência

de publicidade. O nosso foco é atender toda a cida-

de de São Paulo e Região, mas nada nos impede de

atender clientes que estejam próximos das nossas

unidades de outros estados”, anuncia Rodrigo Fiu-

za Bruno, Consultor Técnico da nova unidade de

Barueri. A Diretoria da empresa adianta que logo

estará inaugurando a operação de Valinhos, SP.

O motivo que levou a empresa a ingressar no

estado de São Paulo, segundo Rodrigo, se deve ao

fato de que o mercado de embalagens está distribu-

ído por todo o território nacional, “porém, a mão de

obra e a logística ainda deixam muito a desejar. Por

esse motivo planejamos montar uma filial na Grande

São Paulo, a fim de facilitar o acesso aos profissionais

que cuidam da aprovação de produtos e otimizar o

tempo de aprovação e produção final”, declara.

Equipada com as mais novas tecnologias e

equipamentos de pré-impressão em nível mun-

dial, a Blumenau trabalha com sistema de prova

digital GMG, provas de substrato Heaford (for-

mato 90 x 160cm), CTPs da EskoArtwork e Kodak

(nos formatos 203,2 x 127cm), com as novas tec-

nologias de flat top dot (pontos de topo plano)

Kodak Flexcel NX, o Lux da MacDermid e o Digi-

Flow da DuPont (fase final de testes), e também o

ponto round (topo arredondado), além das solu-

ções de alta resolução HD Flexo da Esko e Flexcel

NX da Kodak.

Além das filiais em Orleans, SC, em Caxias do

Sul, RS, Goiânia, GO, Barueri, SP, e a nova de Va-

linhos, SP, a Clicheria Blumenau mantém ainda

“implantes” (clicheria interna) em clientes nas ci-

dades de Caçador e Chapecó, SC, em Pato Bran-

co, PR, e no Uruguai.

MERCADO

Clicheria Blumenau: Tel.: (47) 3144-4144

www.clicheriablumenau.com.br

Rodrigo Fiuza Bruno.

EXPANDINDO SUA ATUAÇÃO

A CLICHERIA

BLUMENAU CHEGA

A SÃO PAULO

INAUGURANDO

UMA UNIDADE NA

CIDADE DE BARUERI

E OUTRA, EM BREVE,

NO MUNICÍPIO DE

VALINHOS.

Sede da Clicheria Blumenau, em Santa Catarina.

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Curitiba-PR 41 3362-1415 São Paulo-SP 11 3775-2727 Porto Alegre-RS 51 3337-7637

Kodak Flexcel NX SystemInigualável qualidade e performance de impressão.

- Redução de cores especiais;- Chapados e cromias na mesma chapa;- Maior velocidade de impressão, menor tempo de setup;- Aumento de densidade sem aumento de tinta;- Excepcional reprodução de pontos mínimos;- Uma solução direta, sem rodeios.

A Zanatto distribui no Brasil as Soluções para Flexografia da Kodak.Fale com a gente.

Procurando

redução de custos

Flexo?em

redução de custos

Flexo?

Page 35: Revista Inforflexo

Clicheria Blumenau: Tel.: (47) 3144-4144

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A Zanatto distribui no Brasil as Soluções para Flexografia da Kodak.Fale com a gente.

Procurando

redução de custos

Flexo?em

redução de custos

Flexo?

Page 36: Revista Inforflexo

MERCADO

36_Inforflexo_NOV/DEZ 11

A Unidade Bahia da Delinear realizou,

no dia 21 de outubro passado, no ho-

tel Catussaba Resort, em Itapuá, Sal-

vador, BA, seu segundo Seminário de Flexografia,

desta vez para um público de 86 participantes,

profissionais que atuam em empresas do estado

da Bahia. Com o tema Controle de Processos na

Impressão Flexográfica, o evento contou com

estas palestras: Padronização na pré-impressão,

proferida por Vagner Luiz, Representante Técnico

para América Latina, da Asahi Kasei; Fita dupla

face acolchoada para alta performance de im-

pressão, por Sérgio Miguel Simone , Técnico da

Soléflex Importação e Logística; e Controle de se-

cagem no processo de impressão, por Fernando

Kurunzi, Técnico da Tupahue Tintas.

“Decidimos realizar este segundo evento na

Bahia, devido a muitas dúvidas técnicas encon-

tradas por convertedores de embalagem no que

se refere ao controle de processos e padronização

na impressão flexográfica”, justifica Higor Fonse-

ca, Diretor Comercial da Delinear Bahia. Mas os

esforços foram compensados. “Ficamos muito

satisfeito com o evento. O mais relevante foi ver,

no dia do seminário, o interesse e interação dos

participantes em tirar suas dúvidas e sanar proble-

mas no processo da impressão flexografica. Além

disso, tivemos um grande número de participan-

tes, por se tratar de um dia chuvoso na Bahia e

considerando todas as dificuldades de locomoção

como trânsito e transporte nesse dia.Depois, re-

cebemos muitos elogios pela iniciativa”.

MERCADO

DELINEAR BAHIA REALIZA SEGUNDO SEMINÁRIO DE FLEXOGRAFIA EM SALVADOR

Delinear Unidade Bahia: Tel.: 71 3287-3261 www.delinear.com.br

O fundo de private equity do banco BTG

Pactual investiu na plataforma CCRR,

líder no mercado de adesivos, rótulos

e papéis especiais na América Latina. A CCRR é

resultado da fusão entre a Colacril e a RR Etiquetas

– ambas as empresas são fabricantes de rótulos e

etiquetas. O setor, ligado ao consumo, cresce 10%

ao ano em termos de volume. O investimento do

BTG Pactual apoiou a consolidação da fusão da

Colacril e RR Etiquetas, concluída em junho de

2011. A plataforma criou uma empresa com forte

potencial de crescimento e um portfólio completo

de produtos e matérias primas.

CCRR E FUNDO DE PRIVATE EQUITY DO BANCO BTG PACTUAL TORNAM-SE SÓCIOS

CCRR e Banco BTG Pactual: www.colacril.com.br www.rretiquetas.com.br www.btgpactual.com

A sociedade vai contar com a experiência e

conhecimento de mais de 50 anos de atuação

acumuladas da CCRR no setor autoadesivo e com

a capacidade de investimento do BTG Pactual. A

convergência de competências de produção in-

dustrial, comercialização e gestão financeira, so-

madas à projeção de expansão das economias em

que atuam, posicionarão a empresa para um novo

ciclo de crescimento. A união da CCRR e BTG Pac-

tual fortalecerá ainda a indústria nacional, porque

proporcionará recursos para pesquisas e desenvol-

vimento de novos produtos e soluções.

O evento reuniu 86 pessoas.

Page 37: Revista Inforflexo
Page 38: Revista Inforflexo

MERCADO

38_Inforflexo_NOV/DEZ 11

Em uma área de 3.100 metros quadra-

dos, mais de 90 equipamentos de alta

tecnologia são utilizados por engenhei-

ros, peritos, técnicos das mais diversas áreas da

indústria, que precisam realizar experiências e

simulações, desenvolvimento de protótipos ou

produtos inovadores, modificações de processos,

redução de custo, melhoria de qualidade. Tudo

contando com o suporte de técnicos da 3M total-

mente dedicados para ajudar os clientes em cada

um dos 17 laboratórios do CTC – Centro Técnico

para Clientes, instalado junto da fábrica 3M de

Sumaré, interior de São Paulo. Em 2010 um total

de 4.139 clientes, entre técnicos, engenheiros e

outros especialistas, que representam 1.839 em-

presas clientes no Brasil, estiveram no CTC.

Um dos primeiros laboratórios que logo se

vê ao adentrar no CTC aguça a curiosidade de

qualquer um, é o de produtos retrorefletivos,

uma sala totalmente escura onde são realizados

testes de placas de carros e de ruas, de faixas de

sinalização para pistas de rodovias e aeroportos,

entre outros. Os produtos à base de películas re-

fletivas 3M permitem que as placas e faixas sejam

enxergadas e lidas à noite somente com o farol

do carro, como nas estradas, por isso, os testes

são feitos na sala totalmente escura. É possível

simular situações de tráfego em rodovias, com

as mais diversas condições de luminosidade, com

demonstração da tecnologia 3M em materiais re-

fletivos e sua aplicação em sistemas de sinaliza-

ção de tráfego.

Há muitas curiosidades que o cidadão comum

desconhece: por exemplo, aquelas faixas no chão

de rodovias e aeroportos sinalizando as pistas

também são feitas com fitas adesivas com pelícu-

las refletivas que permitem ser enxergadas à noite

– no entanto, dão a impressão de serem pintadas

com tintas. Este laboratório permite também a re-

alização de testes e demonstrações de produtos

MERCADO

17 LABORATÓRIOS A POSTOS PARA OS CLIENTES

EM SUA FÁBRICA DE

SUMARÉ, SP, A 3M

MANTÉM UM SOFISTICADO

CENTRO TÉCNICO, ONDE

SÓ EM 2010 FOI UTILIZADO

POR MAIS DE 4 MIL

PROFISSIONAIS DAS MAIS

DIVERSAS ÁREAS DA

INDÚSTRIA

Entrada principal ao CTC, na fábrica da 3M em Sumaré, SP.

ORua Eli Walter César, 110 - 1 Piso - Sl. 1- Jandira - SP • Telefone: 0800 55 7237 • www.macdermid.com/printing

Quando você desejar dar um passo adiante em flexografia, conheça a tecnologia de processamento de chapas LUX da MacDermid. Com sua geometria única de pontos planos, permite aos convertedores de flexografia concorrer em qualidade e consistência com trabalhos em rotogravura. A tecnologia LUX é facilmente integrada ao seu processo de gravação de chapas existente e é totalmente compatível com todos os workflows, sistemas de pré-impressão e CTPs existentes no mercado.Adicionar LUX ao seu processo de impressão atual é uma maneira simples e econômica de aumentar consideravelmente sua qualidade de impressão.

Quando você quiser elevar a qualidade de sua impressão flexográfica a um nível superior, conte com a companhia que inova pensando em você. MacDermid.

Chapas Flexográficas • Equipamentos

0

5

25

75

95

100

Page 39: Revista Inforflexo

ORua Eli Walter César, 110 - 1 Piso - Sl. 1- Jandira - SP • Telefone: 0800 55 7237 • www.macdermid.com/printing

Quando você desejar dar um passo adiante em flexografia, conheça a tecnologia de processamento de chapas LUX da MacDermid. Com sua geometria única de pontos planos, permite aos convertedores de flexografia concorrer em qualidade e consistência com trabalhos em rotogravura. A tecnologia LUX é facilmente integrada ao seu processo de gravação de chapas existente e é totalmente compatível com todos os workflows, sistemas de pré-impressão e CTPs existentes no mercado.Adicionar LUX ao seu processo de impressão atual é uma maneira simples e econômica de aumentar consideravelmente sua qualidade de impressão.

Quando você quiser elevar a qualidade de sua impressão flexográfica a um nível superior, conte com a companhia que inova pensando em você. MacDermid.

Chapas Flexográficas • Equipamentos

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5

25

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95

100

Page 40: Revista Inforflexo

40_Inforflexo_NOV/DEZ 11

1 2 3

MERCADO

retrorefletivos para segurança pessoal de traba-

lhadores, em uniformes, capacetes, coletes, inclu-

sive para motociclistas.

Um exemplo na prática são as películas refleti-

vas para placas veiculares que, desde este ano, são

de uso obrigatório em placas de motocicletas e, a

partir de 2012, ficará obrigatório o seu uso em to-

dos os outros veículos (novos ou quando for feita a

mudança da tarjeta). Essas películas da 3M foram

testadas no CTC e aprovadas pelo IPT (Instituto de

Pesquisas Tecnológicas) e, posteriormente, homo-

logadas pelo DENATRAN, conforme a resolução.

Outro exemplo é o laboratório dedicado ao

mercado industrial dentro da divisão de comu-

nicação visual com o sistema de envelopamento

automotivo. Um produto 3M é utilizado numa

moda que pegou no Brasil. Quem já não viu nas

ruas um carro “envelopado” na cor preta com

aspecto fosco? Chamam a atenção, parecem pin-

tados, mas são apenas adesivados com uma pelí-

cula em parte ou em todo ele, ficando com carac-

terística esportiva e proteção à pintura. De olho

nesse mercado de personalização, a 3M do Brasil

lançou este ano a película Scotchprint Wrap Film

Series 1080. Ela possui diferenciais tecnológicos

3M e os profissionais que vão aplicá-la recebem

treinamento no CTC, que também é utilizado

para treinamentos, cursos, palestras.

As áreas de atuação da 3M são inúmeras, do

velho e conhecido Durex a produtos utilizados em

perfuração de poços de petróleo, em aviões, e to-

das elas têm o seu laboratório no CTC disponibi-

lizado aos clientes com suas equipes de técnicos

integralmente dedicados. Entre eles o dedicado

ao mercado industrial (adesivos, abrasivos, siste-

mas de empacotamento, segurança ocupacional,

proteção para solda, limpeza profissional etc.), ao

de energia e comunicações, construção, indústria

automobilística, setores odontológico e hospita-

lar. Chamam a atenção ainda os laboratórios de

elétricos e telecomunicações, de aerospace, de

rastreabilidade para bibliotecas, de microbiologia

com produtos dentários, próteses, o de saúde

hospitalar, os de fitas para fraldas e absorventes,

além da área daqueles de uso doméstico como

fitas e ganchos para paredes, passa fios e muitos

outros. O laboratório para á área de flexografia

é o de fitas e adesivos industriais que conta com

uma equipe de 7 técnicos. Já foram realizados

testes, como: análise superficial do poliéster do

clichê, procedimento de limpeza do poliéster e

capacidade de fixação do adesivo da dupla-face.

LANÇADO O CLUBE FLEXO 3M

Em setembro passado foi lançado o Clube Flexo 3M, uma pla-taforma de serviços direcionada aos profissionais de flexografia, cujos objetivos são: estreitar o relacionamento com os clientes e demais profissionais do setor; apresentar lançamentos e inova-ções sobre produtos 3M; dividir casos práticos, aplicações e dúvi-das dos integrantes; e divulgar seminários 3M e demais eventos do mercado com a sua participação.

Podem participar todos os profissionais que atuam no setor de flexografia e formadores de opinião. Os benefícios para os integran-tes do Clube são: participar de eventos organizados pela 3M, rece-ber comunicados trimestrais com as suas novidades, entre outros.

Para fazer parte do Clube Flexo 3M, basta contatar a Cibe-le Costa por telefone (19 3838-6796) ou pelo email [email protected].

1. Laboratório de Segurança para Tráfego.2. Laboratório de Saúde Ocupacional (entrada).3. Laboratório de Segurança Hospitalar.

Page 41: Revista Inforflexo

ABFLEXO_FTA/BRASIL_41

Além dos testes e simulações, sempre são

oferecidas no CTC palestras, cursos, workshops,

para diversos mercados. No caso do flexográfico,

o mais recente evento ocorreu no dia 3 de se-

tembro deste ano com visita de impressores. “Re-

alizamos no auditório do CTC o Dia do Impres-

sor 3M. O evento foi focado nos impressores de

flexografia e recebemos 82 participantes de 26

empresas. O objetivo foi estreitar relacionamento

com os impressores por meio de treinamento e

uma confraternização no Clube de Campo 3M. O

dia começou com um café de boas vindas segui-

do por palestra sobre ‘Como aumentar a produ-

tividade na impressão’, o que possibilitou a troca

de experiência entre 3M e impressores”, comenta

Cibele Costa, Assistente de Marketing da área In-

dustrial Adhesives & Tapes.

O CTC brasileiro foi inaugurado em agosto de

2005 e é único na América Latina. Além deste, a

No auditório, impressores flexográficos participam de evento em setembro de 2011.

3M conta atualmente com 30 Centros Técnicos

para Clientes no mundo, espalhados pelos paí-

ses onde ela atua. Ele surgiu da necessidade de

a empresa expor aos seus clientes corporativos

as tecnologias, produtos e soluções inovadoras

que desenvolve e da oportunidade de disponibi-

lizar todo o conhecimento técnico dos especialis-

tas 3M para apresentar soluções aos problemas

técnicos dos seus clientes. Para dar uma idéia da

dimensão tecnológica, a construção do prédio

que abriga o CTC, bem como para equipar os 17

laboratórios que compõem o complexo, foram

investidos US$ 3 milhões.

O retorno é perceptível. Os clientes que visi-

tam o CTC são de diversas áreas da 3M do Brasil,

por exemplo: profissionais de oficinas de repara-

ção que vem para treinamentos sobre uso de no-

vos produtos; dentistas e enfermeiros que partici-

pam de palestras com especialistas e workshops

sobre novas técnicas e produtos para a área de

saúde; engenheiros e técnicos de indústrias de

pequeno, médio e grande porte que participam

de workshops e apresentações técnicas. Além dis-

so, destacam-se as visitas, aonde os clientes vão

ao CTC para acompanhar testes ou aplicações de

produtos 3M, de acordo com necessidades espe-

cíficas dos processos de suas empresas. O CTC

da 3M funciona como um grande laboratório

de serviço técnico, onde os clientes contam com

apoio para resolver problemas ou buscar soluções

para dificuldades diversas em seus processos.

4. Laboratório da área Dental.5. Laboratório de Limpeza Profissional.6. Laboratório de Materiais Especiais.

4 5 6

3M do Brasil: Tel.: 19 3838-6796

www.3m.com.br/industria

Page 42: Revista Inforflexo

Inforflexo107-p02-07.indd 6 8/3/10 12:12:14 PM Inforflexo107-p02-07.indd 7 8/3/10 12:12:15 PM

Page 43: Revista Inforflexo

Inforflexo107-p02-07.indd 6 8/3/10 12:12:14 PM Inforflexo107-p02-07.indd 7 8/3/10 12:12:15 PM

Page 44: Revista Inforflexo

MERCADO

44_Inforflexo_NOV/DEZ 11

O que leva uma empresa a procurar por

uma fusão ou venda? “São vários os

motivos que podem levar uma em-

presa a considerar a hipótese de venda, seja inte-

gral ou parcial (joint-venture), entre eles, destaco

os mais comuns: questões sucessórias, sejam de

geração para geração ou sociedade atual; compe-

tição global ou regional em que a empresa não

tem como atuar no mercado; acesso a novas tec-

nologias; limite da gestão da empresa (conhecido

como ‘limite do dono’)”, responde Ricardo Ribeiro,

Diretor da Asterisco Consultoria e Participações.

Com apenas dois anos no mercado de fusões

e aquisições, a Asterisco Consultoria e Partici-

pações já efetivou importantes projetos, o mais

recente divulgado foi a aquisição da Bic Label Te-

chnologies pelo Grupo CTI Invest AG. Outro que

também veio a público foi a aquisição da Sticko-

lor pela Brady. “Nesses dois anos, participamos

de outros processos de fusão e aquisição e pro-

jetos de consultoria de gestão e planejamento”,

completa Ricardo.

HÁ 2 ANOS

ATUANDO NESTE

MERCADO, A

ASTERISCO

CONSULTORIA

TEM

DESENVOLVIDO

PROJETOS

E CLIENTES,

ESPECIALMENTE

NOS ESTADOS

UNIDOS E

EUROPA

Localizada em São Paulo e em Houston, EUA,

a Asterisco trabalha com companhias do mundo

inteiro. “Atualmente, inclusive, desenvolvemos

projetos com empresas americanas e européias. A

Asterisco está voltada para trabalhar com empresas

médias, de qualquer segmento. Por conta de nossa

experiência no mercado gráfico e de embalagens,

geramos mais negócios nesse setor, mas já temos

contratos estabelecidos em outras áreas”, explica.

Tudo começou na Asterisco Artes Gráficas,

fabricante de rótulos e etiquetas autoadesivas da

família. Os dois irmãos, Ricardo e Roberto, hoje,

sócios na Consultoria, desenvolveram seu primei-

ro planejamento estratégico para a convertedora,

em 1999. Com isso, alavancaram os resultados

da empresa, com uma reestruturação organiza-

cional, melhoria na gestão dos processos, servi-

ços a clientes, resultando em um crescimento de

700% em 6 anos e lucratividade perto de 40%.

“A partir dali, focamos nossa atividade

no mercado de bens duráveis, competindo dire-

tamente com um dos maiores grupos do setor no

mundo. Depois de receber algumas sondagens e

propostas, em 2006, a empresa decidiu aceitar

uma delas: a da Brady Corp, dos EUA”. Os irmãos

aturam por 2 anos com a Brady. Em 2010, re-

solveram partir para o trabalho de consultoria de

gestão. “Aproveitamos nossas experiências, além

de termos ido buscar o conhecimento teórico nas

principais escolas de negócio do mundo, como

Harvard e New York University”, conta Ricardo.

Entre os serviços que a Asterisco fornece ao

ser contratada por uma companhia que queira

buscar uma parceria, para uma fusão, ou uma

venda, ela trabalha a gestão da empresa, avalian-

do claramente qual a situação atual e aonde ela

quer chegar. “Para isso utilizamos ferramentas

MERCADO

FUSÕES E AQUISIÇÕES

Roberto RibeiroRicardo Ribeiro

Page 45: Revista Inforflexo

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que propiciam uma melhor condição de sucesso

para ambas. Uma primordial é o desenvolvimen-

to de um Planejamento Estratégico. Possibilita

entendimento abrangente das características da

empresa, seus valores, cultura, clientes, merca-

dos e, assim, a criação de ações que permitam

a ela atingir os objetivos esperados. Muita coisa

interessante aparece quando realizamos o diag-

nóstico das empresas e, com isso, muitas vezes a

questão de fusão ou aquisição surge dentro des-

se processo. Quando esta ação é aprovada pela

direção da companhia, montamos um plano de

trabalho com atividades internas e externas que

visam alcançar o objetivo”, explica Roberto Ribei-

ro, que fica alocado no escritório de Houston.

Os processos de fusão e aquisição são muito

variados. A Asterisco já teve casos que levaram

mais de um ano para acontecer e outros, poucos

meses. Em média, segundo Ricardo, cada proje-

to leva de 8 a 12 meses. Mas 3 grandes pontos

são fundamentais para o sucesso da parceria ou

venda, destaca Ricardo: “informações corretas,

interesse efetivo das partes e equilíbrio no valor

do negócio – hoje, não há barganhas no mercado

nem pessoas sem conhecimento”.

Page 46: Revista Inforflexo

MERCADO

46_Inforflexo_NOV/DEZ 11

A trajetória da Bazei Embalagens se

confunde com a história de vida do

seu fundador. Muito à frente de seu

tempo, grande visionário, dinâmico e empreen-

dedor nato, Nelson Bazei (em memória) foi um

homem humilde que conquistou o sucesso por

meio de muito trabalho. Desde muito cedo tra-

balhava com seu pai em instalações elétricas na

cidade de Caxias do Sul, RS.

Em junho de 1966, aos 25 anos de idade, de-

cidiu montar uma empresa de instalações de an-

tenas de televisão no centro da cidade. Comprou

uma lambreta para lhe ajudar a carregar os equipa-

mentos e, em pouco

tempo, com emprés-

timos, adquiriu mais

13 dessas motocicle-

tas da época e con-

tratou dois funcioná-

rios para cada uma

delas. Quando estes

chegavam às residên-

cias para instalar as

antenas, as pessoas

os recebiam ansiosa-

mente. Vivia-se o auge da chegada da televisão.

Depois de algum tempo, além de somente ins-

talar, Nelson Bazei passou a fabricar suas próprias

antenas para todo o país, até para fora, e come-

çava assim a expandir os negócios. Um fato mar-

cante dessa época ocorreu no estande da empresa

na Festa da Uva, em 1972, quando foi possível

assistir à primeira transmissão em cores e ao vivo

para todo o Brasil, direto de Caxias do Sul, com a

presença do então Ministro das Comunicações, o

caxiense Higino Corsetti.

Nessa época, Nelson comprou sua primeira

injetora de plásticos para fabricar os acessórios

das antenas. Em pouco tempo, chegou a oito in-

jetoras. Com grande crescimento e a necessidade

de se expandir fisicamente, a empresa muda suas

instalações para o Bairro Floresta, no mesmo mu-

nicípio, na década de 70. Com mais espaço, ele

resolve fabricar mesas para TV, armários e balcões

de cozinha, onde usava os acessórios em plásti-

cos injetados. Vale destacar uma participação

indispensável durante toda a sua trajetória: de

sua esposa Sra. Helena Possolo Bazei e seus filhos

Nelson (Júnior), Silvana e Fábio, que mais tarde

vieram participar da direção da empresa.

MERCADO

PIONEIRA NA FLEXO COMPLETA 20 ANOS

Foto atual da Bazei Embalagens, mesmo local de sua antecessora.

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Page 48: Revista Inforflexo

48_Inforflexo_NOV/DEZ 11

MERCADO

Começava a década de 90. Com o dinamismo

do mercado e as mudanças tecnológicas, as an-

tenas deixavam de ser um negócio interessante

e, seguindo sua vocação de inovar, Nelson entra

no ramo de transformação, comprando a Fábrica

de Plásticos Magi, em 4 de novembro de 1991.

Com capacidade produtiva de 50 toneladas ao

mês, 40 funcionários, nascia em Caxias do Sul a

Bazei Plásticos e Embalagens.

Apesar de jovem, ela já possuía experiência

em transformação, adquirida com as injetoras.

Então, começou a produzir sacos de polietileno

sem impressão, que eram utilizados por indústrias

do segmento industrial da região. Em pouco tem-

po a pequena empresa substituiu as máquinas

antigas que deram lugar a uma moderna fábrica

de plásticos e embalagens. Hoje é uma das maio-

res do setor de flexíveis do país.

“A primeira embalagem impressa em flexo-

grafia, que consta nos registros da nossa em-

presa, foi um saco de polietileno para a “Cera

Tigre”, empresa de São Marcos, RS. A partir de

então, a Bazei Plásticos e Embalagens adotou o

processo flexográfico como padrão e passou a fo-

car produtos impressos até os dias de hoje”, con-

ta Fábio André Bazei, que responde atualmente

pela direção da empresa.

Com o falecimento de Nelson Bazei, em 2001,

a empresa passou a ser administrada pelos filhos

Fábio e Silvana, que procuram seguir os princípios

e valores deste pioneiro que, por muitas vezes, foi

homenageado pelos relevantes serviços prestados

ao setor do plástico – uma delas foi pelo SIMPLAS

- Sindicato das Indústrias de Material Plástico do

Nordeste Gaúcho, concedendo a Nelson Bazei o

Troféu do Mérito Plástico Pietro Zanella, naquela

oportunidade recebido pela Sra. Helena Bazei.

Graças aos constantes investimentos em tec-

nologias de ponta e ao comprometimento de sua

equipe, a Bazei Embalagens é atualmente desta-

que no que se refere à qualidade de impressão

flexográfica, tendo conquistado importantes pre-

miações do setor, incluindo as duas últimas edi-

ções do Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay.

Com capacidade produtiva de 1.000 tonela-

das ao mês, 200 funcionários, a empresa possui

um moderno parque fabril no qual se destaca

com impressora flexográfica gearless, coextru-

soras, laminação solventless, gravação digital de

clichês, bem como outros processos industriais

monitorados por um moderno laboratório de de-

senvolvimento e controle de qualidade.

Atua fortemente na produção de plásticos e

embalagens flexíveis para as indústrias: de ali-

mentos em geral; higiene (produtos descartáveis

através das embalagens externas para fraldas e

absorventes); limpeza; pet food em filmes, saca-

ria e stand up pouch; faixas promocionais; filmes

e sacos industriais; sacolas, entre outros.

“Durante estes 20 anos de história, a Bazei Em-

balagens vem a cada ano se destacando entre as

principais empresas do segmento de flexíveis do país,

construindo um sólido relacionamento com seus

quase 2.000 clientes, colaboradores, fornecedores,

comunidade e amigos”, conclui Fábio Bazei.

Fábio Bazei recebe homenagem da Prefeitura de Caxias pelos 20 anos.

Bazei Embalagens: Tel.: 54 3225-1999

www.bazei.com.brNelson Bazei recebendo honraria por serviços prestados na década de 80.

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Page 50: Revista Inforflexo

MERCADO

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DESIGN, MATERIAIS,

PROCESSOS, MÁQUINAS E

SUSTENTABILIDADE”

Buscando preencher a lacuna de literatura

no setor de embalagens, no país, o Ins-

tituto de Embalagens lança na primeira

quinzena deste mês de dezembro sua mais recente

obra, o “Embalagens: Design, Materiais, Proces-

sos, Máquinas e Sustentabilidade”. “O que nos

levou a escrever mais este livro foi a carência de

publicações no setor e também porque o primei-

ro livro sobre o tema está praticamente esgotado.

Por isso resolvemos fazer o novo, incluindo outros

aspectos e atualizando os anteriores”, explica As-

sunta Napolitano Camilo, Diretora do Instituto de

Embalagens e da consultoria FuturePack.

Da concepção da embalagem ao descarte res-

ponsável, o livro é uma obra completa, tratada em

400 páginas com 62 capítulos que trazem desde

a história da embalagem até a questão da susten-

tabilidade, pauta de grande preocupação atual-

mente por parte de toda a cadeia de embalagens.

Discorre sobre o mercado, design, materiais, pro-

cessos, máquinas, impressão, legislação, logística-

-reversa, tendências e inovações, além de números

do mercado. Escrita por 42 autores, a obra tem

como objetivo ser fonte de consulta sobre os te-

mas, relacionando-os um com o outro de forma

organizada, permitindo, assim, que o profissional

de qualquer área consiga entender todos eles.

“Embora técnica, a edição foi pensada e de-

senvolvida para ser acessível aos profissionais de

todos os níveis de conhecimento: de estudantes

a empresários dos vários setores e elos da cadeia

produtiva, desde as fabricantes, os fornecedores

de matéria prima até serviços e produções indus-

triais de setores alimentícios, bebidas, cosméti-

cos, itens pessoais, química, e muitos outros”,

acrescenta Assunta.

Alguns destaques, conforme a Diretora, fi-

cam por conta das imagens que representam as

tendências e inovações do universo da embala-

gem, das máquinas, materiais e matéria prima,

além dos processos que estão contribuindo para

a redução do custo de produção e para um maior

aumento da produtividade.

Destinado para profissionais de diversas áreas

da indústria usuária de embalagens, bem como in-

dústrias da cadeia produtiva, desde matéria prima

até serviços (material, técnica, design, varejo, logís-

tica, marketing, operadores de máquinas e outros).

Satisfeita com mais este projeto concluído em

2011, Assunta ressalta: “Conseguimos o impor-

tante apoio de 23 empresas para este livro, que

veio da Abralatas, Antilhas, Bispharma, Emplal,

Fiberpack, FuturePack, Grupo M&G, Henkel, Ibe-

ma, Igaratiba, Krones, Multivac, Novelis, Optima

MERCADO

DA CONCEPÇÃO AO DESCARTE RESPONSÁVEL

Assunta Napolitano Camilo.

O novo livro do Instituto de Embalagens.

Page 51: Revista Inforflexo

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ra Enso, Tupahue e Viscotec”. O Instituto de Em-

balagens definiu e realizou o projeto, coordenou

os conteúdos com todos os autores, editou e está

fazendo a divulgação. “Buscamos esclarecer a me-

lhor utilização da embalagem, pois a nossa crença

é: Embalagem melhor, mundo melhor!”

O lançamento para os patrocinadores, apoia-

dores, imprensa e autores acontece no dia 12 de

dezembro na capital paulista e em breve para os

profissionais do setor. Após esta data o novo livro

poderá ser adquirido por meio da loja online no

site: http://loja.institutodeembalagens.com.br/.

Outro projeto de grande valia ao setor foi lan-

çado este ano pelo Instituto, o Clube da Embala-

gem, que reúne profissionais da área de embala-

gens, sejam das indústrias fornecedoras ou usu-

árias. Além de encontros, ele mantém um portal

(www.clubedaembalagem.com.br) que oferece

aos associados diversos recursos, entre eles: sis-

tema de busca, disponibilizando acesso ao acervo

de notícias; banco de talentos, permitindo que as

empresas identifiquem os profissionais do setor;

galeria de fotos, contando com aproximadamen-

te 16 mil imagens de embalagens.

Instituto de Embalagens: Tel.: 11 3431-0727

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Page 52: Revista Inforflexo

MERCADO

52_Inforflexo_NOV/DEZ 11

Itinerante, podendo ser levada a qualquer

lugar do país, com aulas de quatro horas,

ministrada por instrutores previamente pre-

parados e com apoio de material didático, a Es-

cola Nacional de Consumo Responsável, lançada

em 2010 no Rio de Janeiro, RJ, e este ano em

Blumenau, SC, vem ampliando o número de for-

madores, conforme aconteceu em Santa Catari-

na, onde a Escola capacitou os 1.200 professo-

res estaduais e os 2.200 municipais que foram

preparados em Blumenau para orientar os 70 mil

alunos e as centenas de milhares de consumido-

res da cidade a utilizarem apenas a quantidade

necessária de sacolas e em sua capacidade total.

Varejo e escola recebem cartilhas específicas, que

reforçam os ensinamentos

transmitidos nos treinamen-

tos sobre o uso correto das

sacolas plásticas.

O mais recente municí-

pio a encampar o projeto foi

São Bernardo do Campo, SP.

A Prefeitura e as entidades

representativas da indús-

tria do plástico realizaram,

em 21 de outubro passado,

uma ação de promoção do

consumo consciente e da

educação ambiental, em

comemoração ao Mês do

Consumo Responsável – ou-

tubro. Durante o dia, foram distribuídas à popula-

ção mudas de árvores, bem como material infor-

mativo sobre o consumo responsável de materiais

reutilizáveis, entre eles as sacolas plásticas. As ati-

vidades da Escola Nacional de Consumo Respon-

sável tiveram início no dia 23 de novembro, com

uma aula inaugural do Prefeito de São Bernardo,

Luiz Marinho. Por ser à distância, a proposta de

São Bernardo do Campo com a Escola é inédita

e servirá de base para desenvolver os conceitos

de sustentabilidade em outras regiões brasileiras.

A metodologia irá contemplar treinamento via

Internet, com material didático, games e quadri-

nhos educativos.

A Escola de Consumo Responsável é parte

do Programa de Qualidade e Consumo Respon-

sável de Sacolas Plásticas, que envolve indústria,

varejo e população na questão da responsabili-

dade compartilhada para o meio ambiente. O

Programa chegou a 8 grandes cidades (São Pau-

lo, Porto Alegre, Salvador, Goiânia, Brasília, Rio

de Janeiro, Recife, Florianópolis e São Bernardo

do Campo) e, de 2008 a 2010, promoveu uma

redução de 4 bilhões de sacolas plásticas. Ele se-

gue com o objetivo de alcançar e até mesmo

ultrapassar a marca dos 30% de redução no uso

das sacolinhas até 2012.

A ação de Blumenau poderá ser ampliar para

todos os municípios brasileiros. Isso porque, além

do varejo que a Escola já treinava, também passou

a envolver a rede pública de ensino (municipal e

MERCADO

EDUCANDO PARA O CONSUMO SUSTENTÁVEL

A ESCOLA DE CONSUMO RESPONSÁVEL, LANÇADA EM 2010 NO RIO DE JANEIRO, AMPLIA

A QUANTIDADE DE TREINAMENTOS E DE MUNICÍPIOS A ENCAMPAREM O PROJETO

Capa da cartilha específica para o varejo e escolas, que reforçam os ensinamentos transmitidos nos treinamentos sobre o uso correto das sacolas plásticas.

Ensinamentos transmitem o uso correto das sacolas plásticas.

Page 53: Revista Inforflexo

Miguel Bahiense, Presidente da Plastivida e do Instituto Nacional do Plástico.

estadual) em ações voltadas para o combate ao

desperdício, uso racional dos recursos e consci-

ência ambiental. A primeira fase do treinamento

aconteceu com os funcionários de supermerca-

dos e, após o período de férias, com os professo-

res das escolas.

Os idealizadores do projeto são a Plastivida

Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos, o Institu-

to Nacional do Plástico (INP) e a Associação Brasi-

leira da Indústria de Embalagens Flexíveis (Abief).

A Escola de Consumo Responsável pretende dis-

seminar conceitos sobre consumo consciente,

uso racional dos recursos e descarte correto de

embalagens, como as sacolas plásticas. O obje-

tivo é formar multiplicadores dessas práticas de

sustentabilidade. “A defesa do meio ambiente só

será eficaz se as ações partirem de princípios edu-

cativos e não de restrição de um ou outro produ-

to”, afirma Miguel Bahiense, Presidente da Plas-

tivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos e

do Instituto Nacional do Plástico (INP), entidades

idealizadoras deste projeto, juntamente com a

Associação Brasileira da Indústria de Embalagens

Flexíveis (Abief). “O resultado prático é a redução

do consumo excessivo das sacolas plásticas, além

da conscientização e do maior envolvimento da

população nas questões relacionadas à sustenta-

bilidade”, afirma o executivo.

Plastivida: www.plastivida.org.br INP: www.inp.org.br ABIEF: www.abief.org.br

EDUCATIVOS E NÃO DE RESTRIÇÃO DE UM OU OUTRO PRODUTO”.“A DEFESA DO MEIO AMBIENTE SÓ SERÁ EFICAZ SE AS AÇÕES PARTIREM DE PRINCÍPIOS

Page 54: Revista Inforflexo

54_Inforflexo_NOV/DEZ 11

ARTIGO TÉCNICO

1 – Introdução

O tema segurança alimentar está cada

vez mais presente em muitas discus-

sões dentro da indústria alimentícia

e também entre os fabricantes de embalagem.

Recentemente, tivemos a revisão da norma euro-

péia, a Diretiva dos Plásticos (2002/72/EC) e suas

emendas que foram substituídas pelo Regula-

mento do Plástico EU Nº 10/2011, chamados PIM

(Plastics Implementation Measure). Assim sendo,

cada vez mais estudos são realizados, ampliando

o nosso conhecimento sobre os riscos envolvidos

na cadeia produtiva do alimento. A exigência de

um ciclo seguro começa a refletir desde o produ-

tor até o consumidor final.

No caso das embalagens flexíveis, há dois

componentes utilizados que devem ser criteriosa-

mente observados no seu processo de fabricação:

um deles é o adesivo usado na laminação e outro

é o verniz de selagem (heat seal coating e cold

seal), que ficam em contato direto com o alimen-

to. Neste artigo, falaremos um pouco sobre cada

um deles e os cuidados necessários para produzir

as embalagens flexíveis com esses materiais.

SEGURANÇA ALIMENTAR EM EMBALAGENS FLEXÍVEIS

2 – Sobre o adesivo poliuretanoUma das preocupações existentes é com a pre-

sença de aminas aromáticas provenientes da mi-

gração dos monômeros de isocianato do adesivo

poliuretano (utilizado na laminação de embalagens

plásticas) para dentro da embalagem e, assim, rea-

gir com a água ou óleo dos alimentos. Dependendo

da legislação, as aminas aromáticas são considera-

das carcinogênicas ou são suspeitas de serem.

Para que não ocorra a formação de aminas

aromáticas, o adesivo deve estar totalmente cura-

do. A cura do adesivo poliuretano é algo que não

pode ser mensurada somente pela força de ade-

são - resistência química ou resistência térmica.

Normalmente, essas propriedades ocorrem antes

da cura total, ou seja, existe uma cura macro - em

que a embalagem possui todas as propriedades

mecânicas desejadas - e uma cura micro - que

faz com que todos os monômeros de isocianatos

livres estejam polimerizados.

O tempo necessário para a polimerização to-

tal e para que a embalagem fique livre de migra-

ção está relacionado com o adesivo utilizado, os

substratos (propriedades de barreira, espessura

Por Gabriela Ribeiro (*)

COMO EVITAR A CONTAMINAÇÃO DE ALIMENTOS POR

COMPONENTES UTILIZADOS NA LAMINAÇÃO OU NA SELAGEM

E QUAIS OS CUIDADOS NECESSÁRIOS PARA PRODUZIR

EMBALAGENS NESSES PROCESSOS

Page 55: Revista Inforflexo

ABFLEXO_FTA-BRASIL_55

da bobina) e as condições ambientais (tempera-

tura, umidade).

Em relação ao adesivo poliuretano, a concen-

tração de monômeros livres, a proporção de mis-

tura e o mecanismo de cura são os fatores que

influenciam na migração, sendo este último o

mais importante.

O FDA (Food and Drug Administration) é o

órgão internacional que regulamenta materiais

(produzindo uma lista positiva) que podem ser

utilizados na fabricação de adesivos para o con-

tato indireto com alimentos: o FDA 21§175.105.

No Brasil, o órgão responsável por regula-

mentar materiais (produzindo uma lista positiva)

é a ANVISA (Resolução 105/1999), que especifi-

ca que o limite de composição de isocianatos no

material acabado seja menor ou igual a 1mg de

NCO/kg, seguindo a mesma diretriz da Europa.

Quanto às análises de migração, a presença

de aminas aromáticas nos alimentos deve estar

abaixo do limite detectável, expressos em 0,2mg

de anilina (anilinhydrochloride) /100ml de simu-

lante, segundo a metodologia analítica oficial de

BLV (Federal Office of Consumer Protection and

Food Safety).

Os simulantes utilizados nos testes de migra-

ção são, geralmente, estes:

• alimentos ácidos 3% de ácido acético

• alimentos aquosos água

• alimentos com mais de 5% de

etanol 10% de etanol

• alimentos gordurosos azeite de oliva

ou substitutos

O teste para monitorar a migração versus o

tempo de laminação seria o ideal para estimar

o tempo médio que determinada estrutura leva

para ser curada. Assim, teríamos uma curva indi-

cando quando a embalagem está livre de migra-

ção e adequada para o envase.

Tomemos como exemplo uma embalagem

para molho de tomate: um laminado em que se

utilizou primeiramente o PET/Alumínio, após 24

horas se laminou o polietileno e, depois de 2 dias,

esta embalagem foi enviada para o cliente (usu-

ário final) que estava com urgência e envasou o

molho de tomate. Somando o tempo, são 3 dias

após a laminação da camada interna. Provavel-

mente, este não é o tempo necessário para ga-

rantirmos uma embalagem segura, então, ocor-

rerá a migração e o molho de tomate não sofrerá

nenhuma alteração de sabor ou odor, ou seja, o

consumidor irá utilizá-lo sem perceber que está

correndo o risco de ingerir aminas aromáticas.

Livre de Aminas

Aromáticas após 5 dias

Amin

as A

rom

átic

asmg

por

100

ml d

e sim

ulan

te

2,8 mg/100 ml (20 ppb)

0,2 mg/100 ml (2 ppb)

Tempo após a laminação em dias1 2 3 4 5 6 7

Page 56: Revista Inforflexo

56_Inforflexo_NOV/DEZ 11

Incoplast é TOP!Incoplast foi eleita a

melhor empresa de impressão flexográfica

do Brasil.

2.1 – Análise de aminas aromáticas em laminados

Um dos métodos para a determinação de

aminas aromáticas em laminados é a análise pela

cor (espectrofotômetro). A olho nu pode se ob-

servar 20 ppb (2,8 µg/100ml), o limite aceitável é

de 2 ppb (0,2 µg/100ml).

2.2 – Adesivo poliuretânico para Retort Pouches

Os adesivos indicados para processos de es-

terilização devem obedecer a uma legislação es-

pecífica, o FDA §175.105 (em que é necessário

também uma barreira funcional entre o adesivo

e o alimento, neste caso de altas temperaturas,

somente o alumínio é considerado barreira fun-

cional) e também ao FDA §177.1395 (40-120°C)

e FDA §177.1390 (acima de 121°C).

A diferença existe porque o filme termoselá-

ARTIGO TÉCNICO

vel, polietileno (PE) ou polipropileno (PP), quan-

do exposto a processos de alta temperatura não

é barreira suficiente para evitar a migração. Por

exemplo, no caso da Pasteurização, temos tem-

peraturas em torno de 80oC, de Boiling a 100oC,

Esterilização (Retort) de 121oC a 135oC.

Considerando que o tempo de uma esteri-

lização é de, no mínimo, 30 minutos, podendo

chegar a 90 minutos, nessas condições os filmes

de PE e PP tornam-se permeáveis, ou seja, não há

mais uma barreira funcional entre o alimento e o

adesivo. Por isso, os valores de migração deter-

minados à temperatura ambiente não são válidos

para altas temperaturas, e o adesivo poliuretano

aromático convencional, mesmo curado, pode li-

berar monômeros aromáticos que irão entrar em

contato com o alimento, não sendo, então, indi-

cado para embalagens de alimentos.

Para uma estrutura de três camadas em que

temos o alumínio como a segunda camada, a la-

minação externa poderia ser realizada com um

adesivo convencional, enquanto que a lamina-

ção interna (o lado que estará em contato com

o alimento) deveria ser realizada com um adesivo

poliuretano alifático, ou com novas tecnologias

de adesivo poliuretano aromático que atendam

às exigências de migração.

3 – Sobre os vernizes de selagemOs vernizes de selagem, tanto o heat seal co-

ating quanto o cold seal, são materiais que ficam

em contato direto com o alimento.

A composição dos vernizes de selagem deve

cumprir o FDA 21§175.300 (resinas e coatings

poliméricos). Além da composição estar em acor-

do com a lista positiva, o parágrafo (c) da nor-

ma especifica que deve ser realizado um teste

de extração nas condições do uso pretendido.

O produtor do verniz deve emitir uma carta, na

qual constam os itens da composição que devem

ser monitorados, e o convertedor da embalagem

deve realizar os ensaios de migração.

Alimento

Camada externa

Adesivo

Filme Selável

Isocianato Monomérico livre

aminas aromáticasNCO + Água

Somente em adesivos que não estão completamente curados

Page 57: Revista Inforflexo

Incoplast é TOP!Incoplast foi eleita a

melhor empresa de impressão flexográfica

do Brasil.

(*) Gabriela Ribeiro É Engenheira Industrial Química, formada pela Faculdade de Engenharia Química de Lorena (FAENQUIL). Atua na Henkel desde 2001, na área de Adesivos Poliuretânicos para Laminação e Coatings UV e EB, onde atualmente exerce a função de Coordenadora de Desenvolvi-mento de Aplicação.Contato: [email protected]

4 – ConclusãoAlém dos componentes mencionados neste

artigo, há também aqueles externos à embala-

gem, como as tintas e os vernizes. Nesses, um

fenômeno que pode ocorrer, além da migração,

é o set-off, a transferência de monômeros dos

coatings externos, ou seja, tintas para o lado in-

terno da embalagem devido ao embobinamento.

Por isso, deve-se garantir que os coatings este-

jam bem curados ou bem secos, mesmo que seja

para aplicações externas, cumprindo a lista posi-

tiva, pois acontecendo o set-off, poderá também

ocorrer o contato direto com o alimento.

Portanto, a especificação de materiais deve con-

siderar o uso final da embalagem para identificar os

principais riscos de contaminação. Os ensaios de mi-

gração devem ser realizados com a embalagem na

condição mais próxima do uso final e os principais

contaminantes devem ser informados para o mo-

nitoramento pelo fornecedor de tintas, vernizes e

adesivos. Todo o estudo deve ser feito junto aos for-

necedores, devendo-se criar um elo responsável.

Page 58: Revista Inforflexo

58_Inforflexo_NOV/DEZ 11

GESTÃO

Por Roberto Goldstajn *

OS SEUS IMPACTOS PODEM TRAZER RESULTADOS POSITIVOS NO CAIXA DAS EMPRESAS

OU AINDA EVITAR INCONTÁVEIS PREJUÍZOS

O tema jurídico vem assumindo papel cada vez mais relevante na rotina das empresas, notadamente auxiliando a diretoria executiva na tomada de decisões estratégicas para expansão das atividades.

O tema jurídico vem assumindo papel

cada vez mais relevante na rotina das

empresas, notadamente auxiliando

a diretoria executiva na tomada de decisões es-

tratégicas para expansão das atividades. Desse

modo, o responsável pelo tema jurídico de uma

empresa deve estar apto a desempenhar fun-

ções, como: avaliar riscos jurídicos (compliance)

e identificar oportunidades de ganhos empresa-

riais (advisory) inerentes às operações mediante

monitoramento (ambiental, cível, comercial, fis-

cal, societário e trabalhista).

Esse mesmo profissional também deve anali-

sar contratos e litígios administrativos e/ou judi-

ciais em andamento e aqueles em vias de se efe-

tivar, assim como prevenir que eles aconteçam.

Deve aperfeiçoar os relacionamentos bancário e

fiscal e indicar, de forma individualizada, as me-

lhores ferramentas disponíveis – auditorias, con-

sultorias e serviços especializados – no mercado,

visando a garantir a ética, idoneidade, segurança

e transparência da gestão.

Resta, evidente, o grau de importância da ati-

vidade jurídica no momento da tomada de deci-

sões estratégicas que envolvam planos de expan-

são e/ou redução de custos, o que pode implicar

em corte de empregos, mudanças de linhas de

produção, portanto, afetar o consumidor, por

WW

W.P

HO

TOXP

RES

S.C

OM

UMA BOA GESTÃO JURÍDICA

NOS NEGÓCIOS

Page 59: Revista Inforflexo

ABFLEXO_FTA/BRASIL_59

É de conhecimento geral que o Fisco brasileiro tem envidado esforços para defender os cofres públicos e criar um ambiente mais competitivo para o mundo dos negócios como forma de promover a concorrência equilibrada entre empresas, bem como o progresso da nação.

exemplo. Ocorre que nem todas as sociedades

empresariais possuem uma estrutura jurídica apta

a desempenhar tais tarefas.

E qual o reflexo disso? São os riscos de preju-

ízos econômico-financeiros advindos de má ges-

tão jurídica das suas operações. O exemplo mais

recente desse reflexo é o prejuízo experimentado

por diversas companhias em virtude da má ges-

tão comercial no relacionamento com clientes e

fornecedores. Além desse exemplo, existe outro

que pode ilustrar a ausência de gestão adequa-

da que preserve o patrimônio das empresas, qual

seja: planejamentos tributários ilícitos.

Destaca-se também a problemática atual en-

volvendo a majoração da contribuição para o Se-

guro Acidentes do Trabalho (SAT). A seguir trare-

mos alguns exemplos práticos de como uma boa

gestão jurídica pode impactar positivamente no

caixa das empresas ou evitar incontáveis prejuízos.

Gestão Jurídico-comercialO incremento das atividades comerciais das

empresas é essencial à sua sobrevivência, o que,

em muitos casos, gera pressões excessivas para al-

cance das metas de atendimento aos anseios dos

acionistas ou sócios por melhora dos resultados.

Com efeito, os integrantes do time comer-

cial costumam adotar estratégias ousadas para

cumprimentos de metas no curto prazo. Referida

ousadia vem acompanhada de certa dose de ris-

cos, como: falta de matéria prima, inadimplência,

dentre outros.

E como o jurídico pode contribuir para mi-

nimizar ou inibir tais riscos? Ele pode contribuir

recomendando a adoção de política de monitora-

mento da situação financeira dos integrantes da

cadeia produtiva, nesse caso, clientes – aqueles

que se encontram no elo intermediário dessa ca-

deia – e fornecedores.

No caso do monitoramento dos fornecedo-

res, o corpo jurídico deve atentar para a inclusão

de cláusulas contratuais que permitam monito-

ramento ostensivo, inclusive, com visitas locais

para checar as reais condições do parque fabril e

acompanhar a análise dos balanços.

Por outro lado, os clientes também merecem

especial atenção, com relação a suas condições fi-

nanceiras, para honrar os compromissos também

por meio da checagem dos seus balanços, vez

que é comum a concessão de prazos dilatados

para quitação de suas obrigações comerciais.

Ditos cuidados estão em consonância com as

boas práticas de governança corporativa e o con-

ceito de desenvolvimento sustentável.

Gestão Jurídico-tributáriaÉ de conhecimento geral que o Fisco brasileiro

tem envidado esforços para defender os cofres

públicos e criar um ambiente mais competitivo

para o mundo dos negócios como forma de pro-

mover a concorrência equilibrada entre empre-

sas, bem como o progresso da nação.

Com isso, os organismos fiscais federais, es-

taduais e municipais – responsáveis pela arreca-

dação, cobrança e fiscalização das obrigações

tributárias – têm discutido o melhor formato para

aperfeiçoar a arrecadação mediante o aparelha-

mento das equipes responsáveis pela fiscalização

das empresas sob o pretexto de coibir qualquer

tipo de sonegação fiscal.W

WW

.PH

OTO

XPR

ESS.

CO

M

Page 60: Revista Inforflexo

GESTÃO

60_Inforflexo_NOV/DEZ 11

Vale mencionar que tais medidas terão refle-

xos sobre toda uma cadeia produtiva em função

da implantação obrigatória dentro das empresas

do SPED, EFD-PIS/COFINS, SPED Previdenciário,

Brasil ID, dentre outras ferramentas.

Ora, não é segredo que referidas medidas

poderão impactar negativamente as atividades

empresariais por conta de práticas irregulares por

parte de seus fornecedores e/ou clientes, razão

pela qual as empresas deverão criar mecanismos

de controle sobre tais ocorrências como forma de

se resguardarem perante o Fisco.

Na prática, as empresas assumem o papel atri-

buído exclusivamente ao Poder Executivo como

forma de evitarem, por exemplo, o risco de ad-

quirirem produtos de terceiros em situação irre-

gular e, consequentemente, serem compelidas ao

recolhimento das respectivas obrigações tributá-

rias, em caso de inadimplemento fiscal.

Com isso, participantes de uma mesma cadeia

produtiva devem ter o cuidado de harmonizar as

informações entre si para evitar a identificação de

supostos ilícitos tributários que, repercutindo de for-

ma negativa, impedirão a emissão de nota fiscal por

todos os participantes dessa cadeia de produção.

Diante desse novo cenário, as empresas de-

vem investir – por mais esse motivo – no moni-

toramento preventivo de sua regularidade fiscal

e de seus clientes e fornecedores. Além disso,

muitas corporações se utilizam de diversas enge-

nharias jurídicas com o único propósito de reduzir

a carga tributária, como: a incorporação reversa,

as debêntures participativas, o “casa e separa” e

a mais usual no meio empresarial, a meia-nota.

Cumpre destacar, mais uma vez, que o pla-

nejamento tributário lícito é aquele que inibe e/

ou posterga a ocorrência de fatos geradores por

meio de práticas eminentemente empresariais, o

que significa que não se decretou a morte dessa

modalidade de administrar o caixa. Assim, as em-

presas devem focar na substância das operações

e na respectiva fundamentação econômica para

validação de seus planejamentos tributários.

Nesse enleio, vale mencionar trecho do voto

proferido pela ministra do Supremo Tribunal Fede-

ral (STF), Ellen Gracie, que analisou a substância de

uma operação de leasing para aquisição de ma-

quinários oriundos do exterior com o fito de elidir

a incidência tributária do ICMS, transcrito a seguir:

“Entendimento contrário (ou seja, o de que

a operação externa de leasing não autoriza a

cobrança de ICMS) levaria ao estímulo de que

as aquisições de bens de capital passassem a

ser feitas por essa via de ajuste, para assim evi-

tar a incidência tributária.” (RE nº 206.069, DJU

01/09/05).

Como se nota do julgado, o próprio Poder

Judiciário tem buscado compreender a essência

das operações antes de validar qualquer tipo de

planejamento tributário.

Dessa forma, o investimento demandado para

uma boa gestão jurídica sob a ótica tributária, cer-

tamente, trará benesses às atividades empresárias.

Gestão Jurídico-trabalhistaO Governo Federal tem tomado uma série de

medidas para estimular as empresas a adotarem

medidas preventivas no quesito Acidentes do

Trabalho. Dentre as medidas, a Procuradoria Ge-

ral da Fazenda Nacional tem investigado as em-

Na prática, as empresas assumem o papel atribuído exclusivamente ao Poder Executivo como forma de evitarem, por exemplo, o risco de adquirirem produtos de terceiros em situação irregular e, consequentemente, serem compelidas ao recolhimento das respectivas obrigações tributárias, em caso de inadimplemento fiscal.

WW

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TOXP

RES

S.C

OM

Page 61: Revista Inforflexo

ABFLEXO_FTA/BRASIL_61

(*) Roberto Goldstajn É Advogado Especialista em Direito Tributário. Autor de diversos artigos publicados na mídia eletrônica e impressa, como: Valor Econômico, IBEF News, Fator, Custo Brasil, dentre outros.Contato: [email protected]

presas cujos empregados vêm recorrendo, com

frequência, aos cofres públicos para garantirem

a fruição dos seguintes benefícios: a) auxílios do-

ença, acidente e reclusão; b) aposentadorias es-

peciais e por invalidez; e c) pensão por morte no

caso de herdeiros ou beneficiários.

Com isso o Governo Federal dedica esforços

para premiar ou punir as empresas de acordo

com o grau de cuidado com a segurança dos

seus empregados por meio da divulgação do Fa-

tor Acidentário de Prevenção (FAP).

As empresas que observam medidas ade-

quadas e necessárias em relação à segurança

de seus funcionários foram beneficiadas com a

redução da alíquota da Contribuição ao Seguro

de Acidente do Trabalho.

E qual é o segredo desse sucesso? O investi-

mento para o aperfeiçoamento da segurança das

atividades desenvolvidas, que culminaram com

a apresentação de baixos índices de frequência,

de gravidade e de custo de acidentes de trabalho

a ser suportado pela Previdência Social, redunda

em ganhos para o setor público, mas, também,

para as próprias empresas que não ficam sem a

colaboração de pessoas muitas vezes de difícil

substituição temporária.

Nunca é demais lembrar que a Previdência So-

cial se utilizou das informações prestadas pelas

próprias empresas para fixar o Fator Acidentário

de Prevenção.

Em contrapartida, as empresas que não ado-

taram medidas adequadas e preventivas em rela-

ção à segurança do trabalho estão às voltas com

significativas mudanças em relação ao percentual

da Contribuição ao SAT, incidente sobre a sua fo-

lha de salários por meio da divulgação do Fator

Acidentário de Prevenção.

Ora, não é preciso ser um “expert”

para notar que a Contribuição ao SAT cum-

pre uma função promocional ao penalizar

empresas que não adotam medidas ade-

quadas para evitar o desembolso por parte

do Governo Federal para pagamento dos

benefícios mencionados acima.

Enfim, as empresas que ainda não

adotaram medidas preventivas adequa-

das e necessárias para garantir a segu-

rança de seus empregados devem iniciar

os investimentos para tal finalidade,

como forma de evitar prejuízos financei-

ros e queda de produtividade em função

de acidente do trabalho.

ConclusãoPortanto, resta evidente o impacto positivo de

uma boa gestão jurídica nos negócios, em que as

empresas se verão livres de problemas que even-

tualmente impeçam o crescimento ordenado e

sustentável de suas atividades.

NUNCA É DEMAIS

LEMBRAR QUE A

PREVIDÊNCIA SOCIAL

SE UTILIZOU DAS

INFORMAÇÕES

PRESTADAS PELAS

PRÓPRIAS EMPRESAS

PARA FIXAR O FATOR

ACIDENTÁRIO DE

PREVENÇÃO.

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RES

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Page 62: Revista Inforflexo

62_Inforflexo_NOV/DEZ 11

NOSSA EMBALAGEM

Assunta Napolitano Camilo É Diretora do Instituto de Embalagens e da consultoria FuturePack. Engenheira Mecânica, pela Politécnica, e especialista em Administração Industrial, pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini, da USP, e pós-graduada em Marketing, pela ESPM e Business School; estágios e cursos na Alemanha e EUA. Profissional do setor há 29 anos, com experiência nas empresas Cyklop, Dixie Toga, TetraPak e Ripasa. Palestrante internacional e professora de embalagens. Participa desde 1986 das principais feiras e congressos internacionais do setor.

Assunta Napolitano Camilo

O crescimento de novos canais de vendas,

que propõem experiências diferentes de

compras, faz surgir novas marcas pró-

prias. É claro que o grande canal dos

produtos de consumo de massa são os supermercados.

Porém, em razão da dinâmica dos negócios e com o pas-

sar do tempo, começaram a surgir outros canais com

suas peculiaridades, por exemplo: os “atacarejos”, os

mercados menores ou de vizinhança, o “farma” como

as drogarias, a nova configuração dos depósitos de ma-

teriais de construção, além dos açougues e padarias que

diminuíram em número, mas se modificam arquitetoni-

camente. As compras pela internet também cresceram e

modificaram as relações e o papel das embalagens.

Cada situação, canal ou região demanda caracte-

rísticas diferentes. Às vezes para um mesmo produto

ocorrem apresentações e embalagens diferentes. Os

“atacarejos” pedem embalagens de transporte que

se transformam em “shelf ready packaging” (emba-

lagem que vai direto para a prateleira) ou se tornam a

própria embalagem.

Os supermercados brasileiros, há muito tempo, in-

vestem em marcas próprias, ou seja, nos produtos de

terceiros que carregam a sua marca. Passaram, inclusi-

ve, a criar mais de uma, pois perceberam que poderiam

agregar receita para si e valor para seus clientes. O final

da linha, a ponta ou a entrega do produto ao consumi-

dor, se dá no ponto de venda, daí a enorme importância

que este tem para os negócios.

A fim de acompanhar a evolução da dinâmica do

varejo, tanto no Brasil como no exterior, temos viajado

mais de uma vez ao ano. E temos visto que até no mer-

cado do futuro, com as etiquetas RFID, as modificações

são evidentes. É claro que cada país tem a sua cultura

e as suas tradições, o seu jeito próprio de realizar suas

compras. Mas, cada um pretende proporcionar uma ex-

periência de consumo agradável, que promova o retorno

dos consumidores às lojas. Consideráveis somas estão

sendo investidas, a fim de rever o conceito dos super-

mercados como os são até hoje.

Nesse sentido, destaco o crescimento das lojas de

conveniência, que se encontram estrategicamente insta-

ladas nos postos de gasolina. No início as pessoas entra-

vam apenas porque estavam no posto. Agora, a situação

se inverteu. O formato, o design, a apresentação, a dis-

posição dos produtos e o “clima” do ambiente transfor-

maram essas lojas em campeãs de vendas, a ponto de os

espaços de gôndolas serem disputadíssimos. Tamanho é

o sucesso que algumas lojas estão desenvolvendo mar-

cas próprias, como no caso da am/pm®.

Essa mudança é uma enorme oportunidade para os

convertedores, principalmente os de flexografia, uma

vez que grande parte desses produtos está em emba-

lagens flexíveis e tem um bom volume. A dica é ficar

atento! Sucesso a todos!

MARCAS PRÓPRIAS EM NOVOS CANAIS

OPO

RTU

NID

AD

ES P

ARA

CO

NVE

RTED

ORE

S

Faça parte do seleto grupo de empresas queinvestem em conhecimento de embalagens

Tel.: (11) 2856-7770 / 3431-0727 [email protected]

www.institutodeembalagens.com.brConheça os novos projetos e o calendário de cursos 2012 em nosso site:

www.clubedaembalagem.com.brConheça também:

Page 63: Revista Inforflexo

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Page 64: Revista Inforflexo

64_Inforflexo_NOV/DEZ 11

RADARRADAR

Para eleger os melhores trabalhos im-

pressos pelo processo flexográfico, cujos

vencedores são revelados e homenage-

ados na noite de 2 de dezembro de 2011, está

por trás uma operação de grande vulto e rigor

que poucos fazem idéia. A fim de explicitar toda

a sua mecânica, pela primeira vez, serão mostra-

dos os detalhes de todas as fases do processo de

organização, preparação, julgamento e premia-

ção desta que é a maior distinção e símbolo de

reconhecimento do setor no país e na América

Latina: o Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay,

completando este ano a sua 19ª Edição.

Escolha de local e data da cerimônia de premiação

Tudo começou exatamente no mês de janeiro

com a busca por espaços para a cerimônia de pre-

miação que, apesar de acontecer somente no mês

de dezembro, as casas de eventos da cidade exi-

gem reservas com bastante antecedência, além

de outra priorização, pelos organizadores,

que é o fator econômico – reservas perto

da data de realização costumam ser mais

caras. Vale ressaltar que as premissas

para escolha do local para o evento de

premiação são baseadas nas sugestões

e críticas dos participantes do evento

anterior. Outro item importante, também

definido em janeiro, foi a data da cerimô-

nia, agendada para 2 de dezembro. Este

ano, integrantes da organização e da di-

retoria da ABFLEXO visitaram algumas

casas de eventos que fossem apropriadas para re-

ceber cerca de 800 pessoas e, depois de avaliados

os espaços, serviços e respectivos orçamentos, o

escolhido foi o Salão Social do CMSP.

Revisão do regulamento e ficha técnica

Logo em fevereiro acontece a primeira reu-

nião da Comissão Técnica, que vai propor alte-

rações e melhorias nos critérios do regulamento

e na ficha técnica, modificações nas classes/ca-

tegorias, a fim de dar maior adequação ao que

está sendo produzido no mercado, ou ainda para

ajustes baseados nas sugestões recebidas na pre-

miação anterior. Este ano, por exemplo, a Co-

missão criou duas novas categorias, Pet Food e

Caderno, as quais destacam os trabalhos desses

segmentos de mercado e também aumentam as

chances de mais segmentos serem reconhecidos,

num processo mais justo. Anteriormente essas

novas categorias ficavam dentro de outras. Tudo

é discutido entre os integrantes da Comissão e

aprovado após consenso.

Feitas, então, as modificações no regulamen-

to e na ficha técnica, o documento recebe nova

redação, é revisado e aprovado. O passo seguinte

é a preparação da estrutura física dos mesmos no

site da ABFLEXO, para permitir que as inscrições

sejam realizadas pela internet. Assim, as modi-

ficações da ficha técnica foram passadas para o

programador de web, para operacionalizar os

ajustes. (Vale lembrar que as inscrições, via in-

ternet, começaram a ser feitas no ano de 2010).

PRÊMIO QUALIDADE

FLEXO 2011

SAIBA COMO

SÃO FEITAS AS

AVALIAÇÕES DOS

TRABALHOS, A

AUDITORIA, A

ORGANIZAÇÃO E

PREPARAÇÃO DE

TODO O EVENTO

Page 65: Revista Inforflexo

ABFLEXO_FTA/BRASIL_65

Após esses ajustes, as fichas, já postadas no site,

foram testadas por convertedores convidados, a

fim de fazerem observações e críticas referentes

ao preenchimento online.

Outra modificação feita este ano pela Comissão

Técnica foi a antecipação das inscrições em 3 meses:

ficaram abertas de 2 de abril a 30 de julho, em vez

de 15 de julho a 15 de setembro, como nos anos

anteriores (não considerando as prorrogações).

Criação da campanha de comunicaçãoSimultaneamente à preparação das inscrições

acontece outra etapa que é a campanha de co-

municação e divulgação do Prêmio, que envol-

ve desde a criação da temática e do conceito, as

peças de comunicação e incentivo às inscrições

(como banners, anúncios institucionais, sacola,

mail-marketing), o formato da entrega dos tro-

féus, o mestre de cerimônias, shows e demais

atividades da cerimônia de premiação – tudo é

definido logo no começo do ano.

Em 2011 o tema desenvolvido para a cam-

panha de comunicação, “Prepare-se para ser o

grande astro deste filme”, foi ao ar simultane-

amente à abertura das inscrições em 2 de abril.

Sob o mote da produção de um filme hollywoo-

diano, a campanha foi desenvolvida com o ob-

jetivo de estar mais tempo na lembrança dos

profissionais do setor, fazendo parte do cotidiano

deles por mais tempo nesta19ª Edição: de abril

a dezembro de 2011. Além disso, sua meta foi

trazer um aumento dos trabalhos inscritos com

relação ao ano anterior, fazendo com que todas

as empresas convertedoras e fabricantes de em-

balagens possam inscrever seus trabalhos, parti-

ciparem dos julgamentos e, assim, revelarem seus

talentos ao mercado.

Recepção das amostras e pré-classificação

As inscrições são abertas. E tudo tem de es-

tar em perfeita sintonia para receber os trabalhos

que vão ser inscritos remotamente: o website

com a funcionalidade de preenchimento online,

o recebimento dos trabalhos enviados pelas em-

presas, via Correios ou portador pessoal. Logo

A FIM DE

EXPLICITAR

TODA A SUA

MECÂNICA,

PELA PRIMEIRA

VEZ, SERÃO

MOSTRADOS

OS DETALHES

DE TODAS

AS FASES DO

PROCESSO DE

ORGANIZAÇÃO,

PREPARAÇÃO,

JULGAMENTO E

PREMIACÃO.

Integrantes da Comissão TécnicaQue trabalharam ao longo do ano de 2011 no 19º Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay

Alex Arlindo Corrêa | DuPont do BrasilAlexandre Molina | TesaAntônio Claret Veroneze | SteelservDavi Cardoso | Flint GroupEdmilson de Sousa | Laserflex

Fábio Oliveira | Flint GroupLysangela Domingues | HenkelMauro Freitas | Rotec do BrasilPaulo Boscariol | Okra EmbalagensRoberto Pereira | Flint Group

Rodrigo Duarte | 3M do BrasilRodrigo Yamaguchi | DuPont do BrasilWanderley Prócida | Laserflex

Page 66: Revista Inforflexo

RADAR

66_Inforflexo_NOV/DEZ 11

RADAR

nesse momento começa o trabalho de organiza-

ção e preparação das amostras que vão chegan-

do, para que fiquem prontas aguardando a Co-

missão Técnica que vai olhar uma por uma e

classificá-las. Posteriormente, são montadas

as pastas de votação por classe e categoria.

O dono da amostra inscrita a envia somen-

te indicando a classe, ou seja, Banda Lar-

ga, Banda Estreita ou Papelão Ondulado,

mas é a Comissão que confere e indica a ca-

tegoria e a encaminha para a respectiva pasta.

Ocorre que algumas amostras vêm com a indica-

ção incorreta da classe e outras informações, por

isso, a checagem (ficha técnica com sua amostra)

feita pelos integrantes da Comissão é fundamen-

tal para evitar que uma determinada amostra vá

para o julgamento dentro da categoria incorreta

ou com qualquer outra informação incorreta, ge-

rando atrasos ou interrupções durante as avalia-

ções dos jurados.

Feita essa checagem (ou pré-classificação), é

hora de montar as pastas de votação, com papel

cartão, onde as amostras e suas respectivas fichas

técnicas vão ser afixadas. E assim começa a mon-

tagem, seguindo esta metodologia: primeira-

mente é tirada qualquer identificação da empresa

que a produziu, e a amostra recebe um código

(gerado quando da inscrição no site) que passa

a acompanhá-la durante todo o processo de jul-

gamento; já a empresa recebe outro código para

permitir à organização que identifique no final do

julgamento de quem é cada amostra classificada,

seja no primeiro ou no segundo julgamento. Já

com o seu código, uma cópia da amostra é afi-

xada na pasta e as outras cópias são arquivadas

intactas e bem protegidas para que, ao final de

todo o processo de avaliação, sejam fotografadas

para a divulgação das vencedoras.

Outro cuidado tido pela organização, tan-

to neste julgamento como no primeiro, é que

cada uma comporte uma quantidade balanceada

de trabalhos (nem uma pasta deve conter mais

amostras ou menos do que outra), a fim de não

sobrecarregar e de evitar que um trabalho rece-

ba mais notas do que outro. Este ano, no 1º jul-

gamento foram montadas 17 pastas + a classe

Papelão Ondulado (votação ocorre com as caixas

montadas), e no 2º julgamento foram 9 pastas +

a classe Papelão Ondulado. Vale aqui lembrar que

a preparação e montagem das pastas acontecem

em dois momentos distintos: no 1º julgamento,

elas são montadas com 100% das amostras ins-

critas, já no 2º, são compostas somente com as

amostras classificadas no 1º. No 1º julgamento

todos os trabalhos receberam 15 notas (cada),

enquanto no 2º receberam 11 (cada). Isso foi

JÚRI TÉCNICO – PROFISSIONAIS DO MERCADO DE FLEXOGRAFIA

NomeWilton José DanielFormaçãoEngenharia QuímicaAtuaçãoTintas (Tupahue Tintas)

NomeMarcelo Alves do NascimentoFormaçãoTécnico em Química (Graduação)AtuaçãoSuporte Técnico (Tupahue Tintas)

NomeJair GrandizoliFormaçãoTécnico em FlexografiaAtuaçãoExecutivo Nacional de Negócios (3M do Brasil)

NomeSérgio S. VarellaFormaçãoTécnico em pré-impressão e impressãoAtuaçãoGerente de Produtos (Screen)

NomeOsvaldo de ToledoFormaçãoTécnico Gráfico (Roto e Flexo)AtuaçãoInstrutor Impressão Flexográfico (Consultoria)

Page 67: Revista Inforflexo

ABFLEXO_FTA/BRASIL_67

possível porque a organização distribuiu unifor-

memente as pastas entre os jurados. (Veja foto de

algumas pastas nesta página).

Preparação dos julgamentos e avaliação dos trabalhos

Inscrições encerradas, pastas de votação pron-

tas, local e data agendada dos julgamentos, jura-

dos convidados e confirmados, agora é a vez de

avaliar cada uma das amostras por meio de notas

de 5 a 10 para cada um destes quesitos: Registro

de Impressão, Entupimento de Retícula, Cobertura

de Tinta, Marcas de Engrenagem ou Onda (no 1º e

no 2º julgamento), mais o Grau de Dificuldade de

Impressão (este somente no 2º julgamento). Este

ano, 500 amostras foram inscritas.

O 1º julgamento (com nova metodologia

implantada desde 2010) foi realizado na Escola

SENAI Theobaldo De Nigris, tendo como júri os

alunos dos últimos períodos do curso Técnico

de Rotogravura e Flexografia e os docentes, to-

talizando 25 alunos e 4 docentes. Foi realizado

durante 5 dias: de 19 a 23 de setembro, nos perí-

odos da manhã, vespertino e noturno. Vale dizer

que as amostras da classe Desempenho Escola

(destinada exclusivamente à área educacional)

são avaliadas somente no 2º julgamento, Neste

1º, são avaliadas todas as demais.

Já o 2º julgamento, realizado também na Esco-

NomeLuiz Carlos TrigoFormaçãoEngenheiro QuímicoAtuaçãoGerente Técnico (Agatha Collor)

NomeJorge Luiz de Souza BrandãoFormaçãoEngenheiro MecânicoAtuaçãoConsultor Organizacional em Papelão Ondulado

Nome Mauro FreitasFormação Superior em Gestão de Marketing e Técnico em Artes GráficasAtuaçãoMarketing Manager América do Sul (Flint Group Flexographic Products)

NomeHelenice PeresFormaçãoEngenheira Química IndustrialAtuaçãoPesquisa e Desenvolvimento de Novos Produtos (Agatha Collor)

NomeEduardo Luiz DamazioFormaçãoMarketing e VendasAtuaçãoAnalista de Vendas (Clicheria Alpha)

CLASSES E CATEGORIAS EM 2011

Banda Estreita, Filme Flexível - Impressora Tambor Central, Água/Solvente Banda Estreita, Filme Flexível, Impressora Modular, Traço/Reticulado, UV Banda Estreita, Filme Flexível, Impressora Modular, Cromia, UV Banda Estreita, Papel, Impressora Modular, Traço/Reticulado, Água/Solvente Banda Estreita, Papel, Impressora Modular, Cromia, Água/Solvente Banda Estreita, Papel, Impressora Tambor Central, Água/Solvente Banda Estreita, Papel, Impressora Modular, Traço/Reticulado, UV Banda Estreita, Papel, Impressora Modular, Cromia, UV Banda Larga, Filme Flexível, Traço/Reticulado, Com Engrenagem, 6 Cores Banda Larga, Filme Flexível, Cromia, Com Engrenagem, 6 Cores Banda Larga, Filme Flexível, Traço/Reticulado, Com Engrenagem, 8 Cores Banda Larga, Filme Flexível, Cromia, Com Engrenagem, 8 Cores Banda Larga, Papel, Traço/Reticulado, Com Engrenagem 6 cores Banda Larga, Papel, Cromia, Com Engrenagem 6 cores Banda Larga, Papel, com Engrenagem, 8 cores Banda Larga, Filme Flexível, Traço/Reticulado, Gearless Banda Larga, Filme Flexível, Cromia, Gearless Banda Larga, Filme Flexível, Pet Food, Com Engrenagem Banda Larga, Filme Flexível, Pet Food, Gearless Banda Larga, Papel, Cadernos Papelão Ondulado, Traço/Reticulado Papelão Ondulado, Cromia, Até 4 Cores Papelão Ondulado, Cromia, Acima de 4 Cores Desempenho Especial Escola

la SENAI Theobaldo De Nigris, contou com outro

júri (somente técnico). Para formá-lo, foram convi-

dados 34 profissionais técnicos atuantes no merca-

do e todos os docentes do curso de Rotogravura e

Page 68: Revista Inforflexo

RADAR

68_Inforflexo_NOV/DEZ 11

Flexografia do Theobaldo. (Conheça o júri técnico,

nesta matéria). Convite aceito, o júri foi composto

por 19 profissionais técnicos atuantes no mercado

de flexografia e 11 docentes, que, durante o dia

18 de outubro, avaliaram as amostras que foram

eleitas no 1º julgamento, portanto, classificadas

para o 2º. Novas pastas foram montadas.

Cálculo das notas/médias dos trabalhos e auditoria

Concluído o 1º julgamento, todas as notas

dadas pelos jurados, nos 4 quesitos das fichas de

votação, sob total sigilo, foram digitadas em uma

planilha de Excel, previamente preparada com as

fórmulas de cálculos e médias, assim: primeira-

mente, apura-se a média de notas em cada um

dos 4 quesitos de cada trabalho e, na sequên-

cia, tira-se a média dos 4 quesitos de cada tra-

balho, que será a média final do trabalho no 1º

julgamento. Em outra planilha, constando todos

os trabalhos e suas respectivas médias finais do

1º julgamento, dentro de sua respectiva classe

e categoria, apuram-se as médias de cada uma

delas. O cálculo é feito puramente, pois nesta

etapa, cada média final do trabalho tem Peso 1.

Tem-se então, a planilha final do 1º julgamento:

100% dos trabalhos inscritos (com a respectiva

média final de cada um) dentro de sua referida

classe e categoria, ficando, assim, demonstrada

claramente, a nota que cada trabalho recebeu

no 1º julgamento. Faz-se aqui o corte das que

ficam acima da média exigida. O corte é a mé-

dia de cada categoria, as quais vão participar do

2º julgamento. As demais, que ficam abaixo, são

automaticamente desclassificadas.

No entanto, a planilha com todos os trabalhos

e suas notas é encaminhada ao auditor, juntamen-

te às fichas de votação de todos os jurados. O au-

ditor vai fazer a checagem e conferência de todas

as notas tiradas da ficha de votação dos jurados

confrontando com as que foram inseridas na pla-

nilha do Excel. Somente depois da auditoria feita

em todo o processo e, se confirmados os resulta-

dos, é que as amostras com média de notas acima

da média exigida vão para o 2º julgamento.

Vamos agora ao cômputo das notas do 2º

julgamento. Todas as notas dadas pelos jurados

nos 5 quesitos das fichas de votação, sob total

sigilo, foram digitadas em uma planilha de Excel,

previamente preparada com as fórmulas de cál-

culos e médias para esta etapa, desta maneira:

primeiramente, apura-se a média de notas de

cada trabalho, na sequência, com essas 5 médias,

tira-se a dos 5 quesitos de cada trabalho, que dão

a média final de cada trabalho no 2º julgamento.

Depois, em outra planilha, vão todos os trabalhos

JÚRI TÉCNICO – PROFISSIONAIS DO MERCADO DE FLEXOGRAFIA

NomeMarcos Augusto AraújoFormaçãoMarketing / PublicidadeAtuaçãoVendedor de Equipamentos para Conversão

NomeWanderley ProcidaFormaçãoTécnico em Artes Gráficas (Roto e Flexo)AtuaçãoRepresentante Comercial (Laserflex)

NomeGilmar S. TrindadeFormaçãoTécnico em Artes Gráficas (Roto e Flexo) AtuaçãoConsultor Técnico em Flexografia (Zanatto Soluções Gráficas)

NomeSílvio PoloFormaçãoTécnico Eletrônico / Superior em AdministraçãoAtuaçãoVendas Bens de Capital – Impressoras Flexo e Laminadoras (Flexo Tech)

Page 69: Revista Inforflexo

ABFLEXO_FTA/BRASIL_69

já com suas respectivas médias finais do 2º julga-

mento, dentro de sua respectiva classe e catego-

ria. Também é nessa planilha que a média final

(por trabalho) é multiplicada por 2, devido este

julgamento ter Peso 2. Essas médias finais (por

trabalho) vão ser somadas às médias finais do 1º

julgamento (Peso 1). Assim, lado a lado: média fi-

nal do trabalho no 1º julgamento + a média final

dele no 2º julgamento (esta já multiplicada por 2)

são somadas e o resultado é dividido por 2.

Agora, cada trabalho (avaliado nesta etapa)

tem a sua média final resultante dos 2 julgamen-

tos. Todos eles são colocados em ordem decres-

cente (da maior para menor), por classe e catego-

ria, vão ser tiradas as 5 maiores (as finalistas), das

quais sairão as 3 primeiras colocações (as vencedo-

ras), respeitando-se que uma mesma empresa não

pode ficar com mais de uma colocação dentro de

uma categoria, somente poderá, caso não tenha

outras participando). As finalistas são divulgadas

18º PRÊMIO QUALIDADE FLEXO PROF. SÉRGIO VAY - 2010TRABALHOS PARTICIPANTES DO 1º JULGAMENTO (PESO 1)

Nome DO TRABALHO MÉDIA FINAL DO 1º JULGAMENTO (PESO 1)01 BANDA ESTREITA, FILME FLEXIVEL, IMPRESSORA MODULAR

Sabonete Liquido Baunilha 8.8214Salada de Frutas Laticinio Calu 8.9804Biblia dos Vegetais 8.8875Castelo Vinagre Vinho Branco Clássico 8.8643Bom Preço Ketchup Tradicional 8.7964Leite Fermentado Bio Balance Morango 8.6679

02 BANDA ESTREITA, FILME FLEXIVEL, TAMBOR CENTRALSalute Shrek Morango 8.6018

Page 70: Revista Inforflexo

RADAR

70_Inforflexo_NOV/DEZ 11

JÚRI TÉCNICO – PROFISSIONAIS DO MERCADO DE FLEXOGRAFIA

NomeMaciel de CarvalhoFormaçãoImpressão e Pré-impressão Manutenção e TreinamentoAtuaçãoTécnico da Gallus Brasil (MZ Máquinas)

NomeFábio Fernandes de OliveiraFormaçãoEngenheiro QuímicoAtuação Vendas Técnicas (Flint Group Flexographic Products)

NomeAlex Arlindo CorrêaFormaçãoTécnico em Artes GráficasAtuaçãoÁrea técnica (DuPont do Brasil)

NomeJuliana CividanesFormaçãoGraduando em Produção GráficaAtuaçãoInsumos para Roto e Flexo (Comercial) (Steelserv)

NomeEmerson A. ThiagoFormaçãoTécnico Gráfico (Roto e Flexo), Graduado em Comércio Exterior e Pós em Planejamento Estratégico e Gestão EmpresarialAtuaçãoComercial e Desenv. de Novos Negócios (Steel Knife)

assim que concluída a apuração e auditagem do

2º julgamento, mas os vencedores são revelados

somente na noite de 2 de dezembro.

Novamente, vem a etapa da auditoria. A plani-

lha com todos os trabalhos e suas médias de notas

do 2º julgamento é encaminhada ao auditor, bem

como a planilha final com os resultados de cada

trabalho nos 2 julgamentos. Ele faz a checagem

e conferência dos cálculos e médias de todos os

trabalhos, bem como as médias finais de notas.

Somente depois dessa etapa, os finalistas são di-

vulgados (antes da cerimônia de premiação).

Os critérios que elegem os Tops e Honra ao Mérito

Os destaques do ano Top Fornecedor, Top

Convertedor e Top em Flexo são eleitos, unica-

mente, com base nas médias finais dos trabalhos

finalistas. Com estes em mãos (os 5 trabalhos

com as maiores médias finais de cada classe/cate-

goria), são levantados os Nomes dos fornecedo-

res indicados na ficha de informações adicionais

obrigatórias de cada um dos trabalhos finalistas.

(Esta ficha é onde o convertedor dono da amos-

tra indicou, quando da inscrição, o Nome do for-

necedor que participou da produção da amostra,

seja com o substrato, a tinta, o adesivo, a impres-

sora, a chapa, o anilox, ou qualquer outro insumo

ou equipamento).

Levantadas essas informações, o passo se-

guinte é verificar quais desses fornecedores são

associados da ABFLEXO – aqueles que não forem

associados deixam automaticamente de concorrer

ao Top Ten Fornecedores. Depois disso, monta-se

uma planilha com todos os fornecedores elegí-

veis e para cada um são inseridas as médias finais

de todas as amostras finalistas que o indicaram.

Pronto. Os 10 fornecedores que foram indicados

pelas amostras finalistas, donas das maiores mé-

dias finais, serão os Top Ten Fornecedores. Dentre

esses 10, aquele que ficou com a maior média

ponderada* será o Top Fornecedor do Ano, reve-

lação a ser feita somente na noite da premiação.

As homenagens de Honra ao Mérito são fei-

tas a todos os fornecedores indicados na ficha de

informações adicionais obrigatórias de cada um

dos trabalhos finalistas, por terem contribuído

com os mesmos, não sendo exigido ser associado

da ABFLEXO.

Para eleger os Top Ten Convertedores, proce-

de-se a estes critérios: na planilha das amostras

finalistas, indicando a respectiva média final de

cada uma, bem como a empresa que a produ-

ziu, agora será averiguado se essas empresas são

Page 71: Revista Inforflexo

18º PRÊMIO QUALIDADE FLEXO PROF. SÉRGIO VAY - 2010 TRABALHOS PARTICIPANTES DO 2º JULGAMENTO - FINAL (PESO 2)

Nome DO TRABALHOMÉDIA FINAL DO1º JULGAMENTO

(PESO 1)

MÉDIA FINAL DO2º JULGAMENTO

(PESO 2)MÉDIA FINAL(1º + 2º ÷ 2) Nome DA EMPRESA

01 BANDA ESTREITA, F LME FLEXÍVEL, IMPRESSORA MODULARGeléia Extra Goiaba 9.4393 18.5000 13.9697 Automação Ind Com de Rótulos e EtiqCamarão 120/150 pçs 9.0464 17.9750 13.5107 Automação Ind Com de Rótulos e EtiqCamarão 91/110 pçs 9.1768 18.0500 13.6134 Automação Ind Com de Rótulos e EtiqLa Fruta Abacaxi com Limão 9.0982 17.8750 13.4866 Piloto EmbalagensMostarda Preparada Select Kitchen 9.1054 17.4750 13.2902 Golpack Ind GráficaGeléia Ritter 9.1339 18.4250 13.7795 Gráfica EstrelaFrutas Tropicais Frutap 9.3036 17.4250 13.3643 Golpack Ind GráficaMostarda Preparatti 180 gr 9.1268 18.2500 13.6884 Golpack Ind GráficaLicor de Milho Creme 375 ml 9.1071 18.4000 13.7536 Automação Ind Com de Rótulos e EtiqEnxaguatório Bucal Dentic’s Delam Relam 9.1839 18.3250 13.7545 Le Print Ind e Com de Etiquetas

02 BANDA ESTREITA, FILME FLEXIVEL, TAMBOR CENTRALJarra Igaratiba 8.9446 17.2000 13.0723 Propack Ind e Com de Plásticos

associadas da ABFLEXO. Excluídas da planilha as

não associadas, faz-se o corte das 10 que pos-

suem as maiores médias finais e, então, elas são

eleitas as Top Ten Convertedoras do Ano. E den-

tre essas 10, aquela que ficou com a maior média

ponderada* será o Top Convertedor do Ano.

Já o Top em Flexo do Ano é o trabalho que re-

cebeu a maior média final. Será então premiado

como o melhor de todos os trabalhos impressos

em flexografia.

Vale ressaltar que toda a apuração dos elei-

tos nas 4 premiações especiais (Top Fornecedor,

Top Convertedor, Top em Flexo e Honra ao Mé-

rito) também foi auditada pela CMA Consultores

e Auditores Associados. (Veja perfil da CMA nas

páginas seguintes.)

1º lugar 2º lugar 3º lugar

(*) Explicações detalhadas de como se chegou às “médias ponderadas”, tanto para o Top Fornecedor, como para o Top Convertedor, estarão disponíveis no site (www.abflexo.org.br), a partir do dia 6 de dezembro de 2011.

Page 72: Revista Inforflexo

RADARRADAR

72_Inforflexo_NOV/DEZ 11

JÚRI TÉCNICO - DOCENTES DA ESCOLA SENAI THEOBALDO DE NIGRIS

Nome Enéias N. da Silva Formação Técnico em Artes Gráficas, Graduado em Química, Pós em Tecnologia de Imp.Offset, MBA em Gestão Estrat. de Instituições de Educ. Profissional e Tecnologia.Atuação Coordenação área Gráfica e Orientação de Prática Profissional (SENAI Theobaldo De Nigris)

NomeSílvio GonçalvesFormaçãoTécnico em Artes GráficasAtuaçãoInstrutor (SENAI Theobaldo De Nigris)

NomeAlexandre da Silva MaltezFormaçãoTecnólogo Gráfico AtuaçãoInstrutor (SENAI Theobaldo De Nigris

NomeAndré LanFormaçãoDesenho Industrial: Programação VisualAtuaçãoInstrutor (SENAI Theobaldo De Nigris)

NomeMarcos Cláudio CorrêaFormaçãoSuperior em Tecnologia GráficaAtuaçãoInstrutor (SENAI Theobaldo De Nigris)

NomeSérgio Barbosa de OliveiraFormaçãoTécnico Gráfico (Roto e Flexo), Graduado em Admin. de Empresas, Pós em Engenharia de ProduçãoAtuaçãoInstrutor (SENAI Theobaldo De Nigris)

NomeHubert Fritz BierastFormaçãoTécnico de Ensino (Tecnologia Gráfica)AtuaçãoInstrutor (SENAI Theobaldo De Nigris)

NomeLuiz Sérgio GalletiFormaçãoDesign GráficoAtuaçãoInstrutor (SENAI Theobaldo De Nigris)

NomeThaís de Camargo PenteadoFormaçãoTécnica em Artes Gráficas (Roto e Flexo)AtuaçãoInstrutora (SENAI Theobaldo De Nigris)

NomeCarlos Augusto Dias SouzaFormaçãoGraduado em Engenharia de ProduçãoAtuaçãoInstrutor (SENAI Theobaldo De Nigris)

NomeDonizeti de Carvalho BaptistaFormaçãoTécnico Gráfico (Roto e Flexo)Atuação Instrutor (SENAI Theobaldo De Nigris)

Aaron | Anfibia | Antilhas | Automação | Bazei | Bignardi | Canguru | Centauro | Crespo | Cristal | Bandeirantes | Mara | EmbaloEtiflex | Flexoprint | Grafigel | IBBS | Incoplast | Inflex | Inplasul | Klabin (SP) | Le Print | Mack Color | Maxcor | Moschetti (RS)Novatack | Orsa | OutLabel | Parnaplast | Piloto | Plastrela | RA Embalagens | RR Donneley | Teruel | Tilibra | TotalflexTrombini | Valfilm | Virtual | Senai Cecoteg (MG) | Senai de Bauru (SP) | Senai Theobaldo De Nigris (SP) | Senai Vila Canaã (GO)

FINALISTAS DO PRÊMIO QUALIDADE FLEXO PROF. SÉRGIO VAY 2011Empresas e Escolas que tiveram suas amostras classificadas no julgamento final

Top Ten Fornecedores 20113M | Alpha | DuPont | Flint | Kodak | LaserflexPraxair | Steelserv | Sun Chemical | TSA

Top Ten Convertedores 2011AAron | Antilhas | Bazei | Canguru | CentauroCristal | Grafigel | Le Print | Mara | Teruel

Page 73: Revista Inforflexo

RADAR

ABFLEXO_FTA/BRASIL_73

A CMA Consultores e Auditores Associa-

dos, com sede em Curitiba, PR, trabalha

há 16 anos no mercado de auditoria

Preventiva e Investigativa, com forte atuação nas

áreas econômico-financeira, atendendo empresas

de todo o país, tanto da indústria como do varejo.

Além dos serviços da rotina de auditoria pres-

tados pela CMA, ela desenvolveu uma metodo-

logia diferenciada da auditagem tradicional (um

dos seus diferenciais), mas transparente e prag-

mática, com ação direta focando o problema

contábil, como fraudes: prevenção, checagem,

detecção, blindagem corporativa, roubos, des-

vios, entre outros. Com aplicação de “absorção

de dados” em sistemas ERP, ou seja, possibilita

a análise dos dados pela própria CMA. Isso sig-

nifica obter produção do trabalho de auditoria

com mais transparência e detecção de controles

a serem fortalecidos na empresa contratante, mi-

nimizando custos com deslocamentos de audito-

res em campo (mais “pica-pau”/auditores), en-

quanto o profissional sênior (es) norteia o plano

de ação e as tarefas de auditoria e planejamento

com maior precisão pela CMA.

Ela também realiza análise de e-mails e de dis-

positivos que armazenam dados – winchester dos

funcionários da empresa contratante –, havendo

direta tarefa em conjunto com a alta direção con-

tratante, com metodologia pericial, ação focan-

do a governança corporativa e compliance. É um

produto com diferencial no mercado e de grande

alcance com retorno financeiro.

CMA CONSULTORES E AUDITORES ASSOCIADOSEMPRESA QUE REALIZOU A AUDITORIA DO PRÊMIO QUALIDADE FLEXO

PROF. SÉRGIO VAY 2011, PELO SEGUNDO ANO CONSECUTIVO

Cláudio da Motta de Aguilar, Diretor Operacional da CMA, que realizou pessoalmente a auditoria do Prêmio Qualidade Flexo 2011.

A CMA utiliza a metodologia do IDEA – Interac-

tive Data Extraction and Analysis. É uma das mais

poderosas ferramentas para extração e manuseio

de dados em uso no mundo, principalmente para

fraudes. Sua utilização nos trabalhos é aplicável

sempre que se tenha à disposição volumes signifi-

cativos de informações armazenadas por meio de

processamento eletrônico, especialmente em audi-

tagens. Assessora seus auditores em campo com os

chamados “financial auditors” ou “IT auditors”.

A metodologia IDEA é apontada, atualmente,

pelo maior indicador americano em Auditagem e

Controladoria, a Case Ware International Inc. De

acordo com o Diretor Operacional da CMA, Cláu-

dio da Motta de Aguilar: “Identificamos que as

firmas de auditoria menores estão desenvolvendo

diferenciais com produtos ligados a valores mais

de ‘transparência-humana’ (segurança dos negó-

cios pela postura comportamental), não somen-

te apurando ou levantando problemas, mas sim

‘sentando junto’, debatendo soluções com mais

agilidade, além dos formais alinhamentos infor-

mativos dos relatórios, melhorando o negócio de

ambas as partes, algo que as chamadas ‘Bigs’ não

têm com todo esse tempo. É mais um diferencial

da CMA”, afirma o Diretor.

CMA Consultores e Auditores Associados:Tel.: 41 3235-5479

E-mail: [email protected]

www.cmaconsultores.com.br

Page 74: Revista Inforflexo

74_Inforflexo_NOV/DEZ 11

RADAR

PATROCINADORES DO PRÊMIO QUALIDADE FLEXO PROF. SÉRGIO VAY 2011

S o l u ç õ e s G r á f i c a s

PATROCINADORES MASTER

PATROCINADORES SENIOR

PATROCINADORES SPECIAL

Page 75: Revista Inforflexo

ABFLEXO_FTA/BRASIL_75

Semana Internacional da Embalagem (foto edição 2010) espera receber 30 mil visitantes em 2012.

NEGÓCIOS

Focada no aumento efetivo da geração de

negócios para as empresas expositoras,

tradicionais e novas, a 4ª FLEXO LATINO

AMÉRICA, Feira Internacional de Flexografia, que

acontecerá de 12 a 16 de março de 2012, no Par-

que Anhembi, em São Paulo, entra na fase deci-

siva para quem ainda não reservou seu espaço na

maior feira do setor flexográfico da América Lati-

na. Uma das novidades que promete bater novo

recorde de público em 2012 é o Flexo Experience

II. A nova versão do projeto que se tornou um hit

em todos os dias da Feira, trazendo milhares de

pessoas para conhecer o universo da flexografia e

entender mais sobre este processo de impressão,

estará de volta em 2012, e com muito mais char-

me e atrativos para os visitantes.

DE 12 A 16 DE MARÇO DE 2012, A 4ª FEIRA INTERNACIONAL DE FLEXOGRAFIA,

A FLEXO LATINO AMÉRICA, MOSTRARÁ A FORÇA DESTA INDÚSTRIA

A FEIRA DO SETOR FLEXO TEM TRADIÇÃO E CRESCIMENTO

COMPARATIVO DE CRESCIMENTO (%) EM ÁREA OCUPADA (M2)

2006 2008 2010 2012

2006 2008 2010 2012

+20%

+28%

+30%

AUMENTO DE ÁREAS (M2) DA EDIÇÃO ANTERIOR (2010)

37%

63%

ÁREAS NOVASÁREAS AUMENTADAS

Flexo Experience em 2010, recorde de visitações.

Ana Carina Marcussi, Presidente da ABFLEXO.

Juan Pablo de Vera, Presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado.

A FLEXO LATINO AMÉRICA, que acontece

dentro da 3ª Semana Internacional de Máquinas

e Equipamentos para Embalagens e Impressão, se

destaca pelo seu crescimento de área edição após

edição, conforme pode se ver nos gráficos desta

página. Em sua segunda realização, em 2008, ela

cresceu 30% em área efetiva de exposição, de-

pois, em 2010, cresceu mais 28%, e para 2012, é

esperado outro crescimento de 30%. No segun-

do gráfico (referente a 2010) é percebido clara-

mente o percentual de áreas aumentadas (37%)

e o de áreas novas (63%).

Quem explica uma das razões deste crescimen-

to é a Presidente da ABFLEXO, Ana Carina Mar-

cussi, e também expositora com a sua empresa

Flexocom. “A Feira FLEXO é focada 100% na im-

Page 76: Revista Inforflexo

76_Inforflexo_NOV/DEZ 11

NEGÓCIOS

pressão e conversão flexográfica e pré-impressão,

e ainda mais produtiva por estar dentro da Sema-

na Internacional da Embalagem, um evento vol-

tado especificamente para o público que atua na

indústria de embalagens. Então, os visitantes que

vão aos nossos estandes são um público altamente

qualificado e seleto, o que nos garante exclusiva-

mente visitas técnicas de quem vai para comprar,

quer seja ali na feira ou para fechar negócio de-

pois, diferente de outras feiras em que você tem

de tudo no pavilhão: sopro, injeção, in mold label,

reciclagem, só para citar”, destaca Ana Marcussi.

Para o Presidente da Reed Exhibitions Alcanta-

ra Machado, Juan Pablo de Vera, o crescimento da

Feira FLEXO se atribui a dois fatores bem impor-

tantes: “O primeiro deles é, sem dúvida alguma,

a credibilidade que a FLEXO LATINO AMÉRICA

tem junto ao mercado nacional e internacional;

o segundo se deve à geração de negócios que

ocorre durante os dias de exposição. Além disso,

o evento acaba sendo um grande centro de infor-

mações, relacionamento e troca de experiências,

reunindo um público altamente qualificado. Há

também que registrar que esse evento é o único

específico desse segmento na América Latina”.

Com base na experiência internacional de fei-

ras de negócios da Reed Exhibitions, junto à Al-

cantara Machado nos 4 anos da joint venture no

mercado brasileiro, o senhor acredita que a Sema-

na Internacional já tenha se tornado a maior fei-

ra do setor de embalagens no Brasil? “Podemos

afirmar que sim! Hoje a Semana Internacional de

Máquinas e Equipamentos para Embalagem e Im-

pressão é realmente uma referência para o setor

como um todo e reflete o crescimento e a alta de-

manda deste mercado. Reunindo eventos como a

Brasilpack (Feira Internacional da Embalagem), a

Expográfica (Feira Internacional da Indústria Grá-

fica, Papel & Tecnologia) e a FLEXO LATINO AMÉ-

RICA, atrairemos mais de 30 mil compradores que

virão de aproximadamente 30 países diferentes

para conhecer as novidades de todos os nossos

expositores. Esse intercâmbio é que tem gerado

e motivado vários negócios ao longo desses anos

em nossos eventos”, ressalta Juan Pablo de Vera.

Outros depoimentos importantes vêm de ex-

positores, por exemplo, a Terrafilmes, que já tem

tradição na Feira de Flexografia. “Consideramos

muito importante participar da próxima edição

da Feira Flexo, em 2012, pois teremos a chance

de mostrar a nossa nova linha de produtos. Será

uma ótima oportunidade para estreitarmos ainda

mais os laços como os nossos clientes, uma exce-

lente oportunidade de prospectarmos novos clien-

tes, principalmente aqueles de pequeno e médio

porte, que a Terrafilmes procura atender hoje no

mercado, mostrando a eles que a empresa vem

crescendo há 7 anos, graças a qualidade no aten-

dimento e aos preços acessíveis. Por fim, queremos

conhecer os produtos de nossos concorrentes e fa-

zer com que eles também conheçam os nossos.

A empresa Terrafilmes visa oferecer um produto

de qualidade, minimizando os custos dos nossos

clientes; proporcionar um atendimento diferen-

ciado de nossos concorrentes, com exclusividade,

dedicação, priorizando a rápida entrega de nossos

produtos”, declara o Diretor Presidente da Terrafil-

mes, Fabian C. Streinger.

Em uma avaliação sobre a participação na Fle-

xo de 2010, Otávio Augusto K. Ronconi, da La-

serflex, comenta: “Em virtude do aquecimento da

economia nos anos de 2009/2010, que fez com

que as empresas optassem por investir em infra-

estrutura, equipamentos, aprimoramento de suas

produções, a feira daquele ano teve um bom mo-

vimento de pessoas realmente interessadas em ad-

quirir nossos produtos. Contou com a presença de

muitas empresas do setor focadas em adquirir pro-

dutos de qualidade para suas produções fazendo

com que a Laserflex estabelecesse muitos contatos

com empresas nacionais e estrangeiras. O balanço

foi positivo, demonstrando um crescimento do se-

tor e que a FLEXO LATINO AMERICA é um evento

importante para a realização de negócios, por isso,

Fabian C. Streinger, Diretor Presidente da Terrafilmes.

Emerson A. Thiago, Diretor Comercial da Steel Knife.

Otávio Augusto K. Ronconi, da Laserflex.

RADAR

Page 77: Revista Inforflexo

ABFLEXO_FTA/BRASIL_77

na expectativa de estabelecer contados com clien-

tes nacionais e estrangeiros, a Laserflex optou por

manter sua participação em 2012”.

O Diretor Comercial da Steel Knife, Emerson

A. Thiago, também avalia positivamente a parti-

cipação da Steel Knife na Feira Flexo. “Nossa par-

ticipação em 2010 foi um sucesso, conseguimos

abrir novos negócios, atingimos nossos objetivos

propostos, mostramos para os visitantes as varie-

dades de produtos que podemos oferecer para

garantir uma impressão de alta qualidade. Vis-

to que o setor flexográfico vive um momento de

FEIRA FLEXO LATINO AMÉRICA 2012Informações e venda de espaços:Reed Exhibitions Alcantara MachadoTel.: 11 3060-4900 www.semanainternacional.com.br

plena expansão e possui um grande potencial,

estamos otimistas e motivados em relação ao su-

cesso deste evento, além disso, temos como ex-

pectativa expandir nossos negócios, então, este

público é extremamente importante para nosso

mercado”, justifica Emerson.

ABFLEXO ENCERRA O ANOCOM SEMINÁRIO EM PORTO ALEGRE

No dia 15 de outubro, ocorreu o último

treinamento regional do ano, levado

pela ABFLEXO, realizado no CEP SENAI

de Artes Gráficas Henrique D’Ávila Bertaso, em

Porto Alegre, RS, das 9 às 17h. A abertura con-

tou com apresentação da Presidente da ABFLEXO,

Ana Marcussi, e do Diretor da Escola, Leonardo

Millermeister de Araújo. “Aproveitamos a ocasião

para mostrar a escola aos participantes, bem como

o novo setor de flexografia, com as duas impresso-

ras adquiridas recentemente”, comenta o Diretor.

Com 56 participantes, profissionais de empre-

sas da região, o evento contou com o patrocínio

da Steelserv, que esteve representada pelos exe-

cutivos da empresa: Antônio Veroneze, Sérgio Ci-

vidanes e Altair Mossi. Todos os participantes rece-

beram como material didático o livro “Flexografia

– Manual Prático”, autoria de Eudes Scarpeta.

Com esta turma, a ABFLEXO encerra o ano com

um saldo de 220 profissionais treinados no seu cur-

so técnico de flexografia e conversão, realizados em

Londrina, PR, Goiânia, GO, e Porto Alegre, RS.

Mais de 50 participantes no Seminário de Flexografia em Porto Alegre, conduzido por Eudes Scarpeta.

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Page 78: Revista Inforflexo

78_Inforflexo_NOV/DEZ 11

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QUANDO E V E N T O S I N F O R M A Ç Õ E S

Fevereiro07 a 10 Revista Inforflexo (distribuição) ABFLEXO: [email protected]. (11) 5088-0033.

28 a 03 IPACK-IMA 2012 FieraMilano. Milão, Italia. www.ipack-ima.com

Março12 a 16

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Anhembi, São Paulo, Brasil. Reed Alcantara: (11) 3060-4900 | [email protected] | www.semanainternacional.com.br

Abril07 a 10 Revista Inforflexo (distribuição) ABFLEXO: [email protected]. (11) 5088-0033.

18 a 21 Chinaplast 2012 Shanghai, PR China | www.chinaplasonline.com

Maio03 a 16 Drupa 2012 Messe-Düsseldorf, Alemanha. www.drupa.de

Comitiva Empresarial ABFLEXO rumo à Drupa 2012ABFLEXO: 11 9964-7899 (Cezário) | [email protected]. Trend Operadora: 11 3041-7501 | 0800 7737557

02 a 03 South Pack Charlotte Convention Center, Charlotte, NC (EUA) | www.nfeiras.com

08 a 12 Plast 2012 (Milão) Milão, Itália | www.lionstours.com

22 a 25 Korea Pack 2012 Kintex, Korea | www..koreapack.org

Junho07 a 10 Revista Inforflexo (distribuição) ABFLEXO: [email protected]. (11) 5088-0033.

12 a 15 Fispal Tecnologia 2012 Pavilhão de Exposições Anhembi, são Paulo, SP | www..fispal.com.br

25 a 28 Fispal Food Service Expo Center Norte – São Paulo, SP. www.fispalfoodservice.com.br

Julho18 a 20 Propack China 2012 Shangai, New International Expo Centre (SNIEC) , Shangai, China

Agosto07 a 10 Revista Inforflexo (distribuição) ABFLEXO: [email protected]. (11) 5088-0033.

20 a 24 Interplast Joinville – SC - Pavilhão – Expoville | www.messebrasil.com.br

28 a 31 Embala Nordeste Recife – Olinda | www.embalaweb.com.br

22 a 25 Feipack Rio 2012 Riocentro – RJ | www.feipackrio.com.br

Setembro11 a 13 Label Expo Americas 2012 Chicago, EUA | www.labelexpoamericas.com

Outubro07 a 10 Revista Inforflexo (distribuição) ABFLEXO: [email protected]. (11) 5088-0033.

28 a 31 Pack Expo 2012 MacCormick Place, Chicago, Illinois, EUA | www.packexpo.com

29 a 1 LabelExpo India 2012 New Delhi | www.labelexpo-india.com Faculdade SENAI de Tecnologia Gráfica e Escola SENAI Theobaldo De Nigris

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Page 79: Revista Inforflexo

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Page 80: Revista Inforflexo

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Page 81: Revista Inforflexo

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Page 82: Revista Inforflexo

82_Inforflexo_NOV/DEZ 11

DIRETORIA ABFLEXO/FTA-BRASIL E EXPEDIENTE

ANO 19 | EDIÇÃO 115 | NOV/DEZ 2011EDITADA PELA ABFLEXO/FTA-BRASIL

Técnico ResponsávelMiguel Troccoli

DiretoraAna Carina Marcussi

Editora | ReportagemLucia de Paula (Mtb 17.939)

11 5679-5188 | [email protected]

PublicidadeJulio Cezário da Silva Filho World Business Solutions

11 9964-7899 | [email protected]

Assinatura | AdministraçãoMarcos Antonio Cezar | Rita de Cássia Ochelak

11 [email protected] | www.abflexo.org.br

Projeto gráfico | Diagramação | Direção de arteArtsim Projetos Gráficos | [email protected]

Designer: Elisangela Souza Hiratsuka

Fotos e ImagensArquivo ABFLEXO | Ailton L. Martins - Studio2000

Banco de Imagens photl.com | Empresas participantes das reportagens e artigos desta edição.

CtP | Impressão | Acabamento | Duograf

Tiragem | 6.000 exemplares

Endereço | Sugestões e CríticasRua Domingos de Morais, 2.243, 8º andar,

Cjs. 85 e 86. São Paulo, SP. Brasil. CEP: 04035-000 | 11 5088-0033

[email protected] | www.abflexo.org.br

É proibida a reprodução total ou parcial de quaisquer artigos publicados nesta revista sem a

autorização da ABFLEXO/FTA-BRASIL.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA TÉCNICA DE FLEXOGRAFIAFUNDADA EM AGOSTO DE 1989

PresidenteAna Carina Marcussi Flexocom

1º Vice-presidenteMiguel Troccoli PTC Graphic Systems

Administrativo-Financeiro | ContábilMarcos Antonio Cezar

AdministrativoRita de Cássia Ochelak

ComercialJulio Cezário da Silva Filho

PRESIDENTEAna Carina Marcussi Flexocom

1º VICE-PRESIDENTE E TESOUREIROMiguel Troccoli PTC Graphic Systems

DIRETORES EXECUTIVOS

DIRETOR DE RELAÇÕES INTERNACIONAISVagner Luiz AsahiKasei

COORDENADORIA DE DIRETORIAS REGIONAISJair Grandizoli 3M do Brasil

DIRETORES DE NOVOS ASSOCIADOSNewton Santana Le PrintRubens N. Minganti

DIRETORES DA AÇÃO SOCIAL FLEXOCristina Ladeira TupahueNelson L. B. Teruel Teruel (Papéis Amália)

DIRETOR DE CONVERSÃO BANDA LARGAValmir Mora Nobelpack

DIRETOR DE CONVERSÃO BANDA ESTREITARui Moutinho Brady

DIRETORA DE CONVERSÃO PAPELÃO ONDULADOKátia Regina Pereira Agatha Inks

DIRETORIAS REGIONAISBAHIAFernando Lopes Plaskem EmbalagensGOIÁSOlympio J. Abrão Grafigel EmbalagensPERNAMBUCOJosé Danilo P. da Silva Jr. Clicheria PecorelRIO GRANDE DO SULNelson F. Martinez Brocca Clicheria SolomarSANTA CATARINATatiana Sanchez Abib DuPont do Brasil

COMISSÃO TÉCNICAAlex Arlindo Corrêa DuPont do BrasilAlexandre Molina TesaAntônio Claret Veroneze SteelservDavi Cardoso Flint GroupEdmilson de Sousa LaserflexFábio Oliveira Flint GroupLysangela Domingues HenkelMauro Freitas Flint GroupPaulo Boscariol Okra EmbalagensRoberto Pereira Flint GroupRodrigo Duarte 3M do BrasilRodrigo Yamaguchi DuPont do BrasilWanderley Prócida Laserflex

CONSELHO VITALÍCIOAssis KavaguchiCarlos Ribeiro de Paiva C.Paiva FlexoCláudio Simões Hossepian LimaEdmur Batista do Carmo FinepackJosé Roberto Marcussi (em memória)Júlio Cezário da Silva F. World Business SolutionsMarcos Antônio P. R. Novaes (em memória)Nelson Galhardo DuPont do BrasilNelson L. B. Teruel Teruel (Papéis Amália)Rui Mariano dos Santos Dupont do Brasil

SÓCIOS BENEMÉRITOSMiguel Ignácio Pereira (em memória)Professor Sérgio Vay (em memória)Escola SENAI Theobaldo De Nigris

DIRETORIA ABFLEXO/FTA-BRASIL (MANDATO JANEIRO DE 2011 A DEZEMBRO DE 2012)

CONVERSÃO. EQUIPAMENTOS. INSUMOS E PERIFÉRICOS.

Page 83: Revista Inforflexo
Page 84: Revista Inforflexo

de Máquinas e Equipamentos para Embalagem e Impressão

BRASILPACK | FLEXO LATINO AMERICA | EXPOGRAFICA

∆ Clicheria∆ Fitas dupla-face∆ Fotopolímeros∆ Máquinas Impressoras de Banda Larga∆ Banda Estreita∆ Papelão Ondulado∆ Substratos∆ Tintas, Solventes, Adesivos e Outros Insumos

Setores:

12 a 16 de Março 2012 | 11h às 20h - Anhembi - São Paulo

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