Revista Inforflexo
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CONVERSÃO. EQUIPAMENTOS. INSUMOS E PERIFÉRICOS.
INFO
RFL
EX
O •
Nº
11
5 N
OVEM
BR
O/D
EZEM
BR
O D
E 2
01
1
UM ANO APÓS A POLÍTICA NACIONAL
DE RESÍDUOS SÓLIDOS SER
REGULAMENTADA PELA LEI Nº
12.305/2010, SAIBA COMO ESTÁ O
ANDAMENTO PARA IMPLEMENTAÇÃO
DA LOGÍSTICA REVERSA.
ARTIGO TÉCNICOCOMO EVITAR A CONTAMINAÇÃO DE ALIMENTOS POR COMPONENTES UTILIZADOS NA LAMINAÇÃO OU NA SELAGEM E QUAIS OS CUIDADOS NECESSÁRIOS PARA PRODUZIR EMBALAGENS NESSES PROCESSOS.
COLUNA NOSSA EMBALAGEMO CRESCIMENTO DE NOVOS CANAIS DE VENDAS, QUE PROPÕEM EXPERIÊNCIAS DIFERENTES DE COMPRAS, FAZ SURGIR NOVAS MARCAS PRÓPRIAS E GRANDES OPORTUNIDADES PARA CONVERTEDORES.
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ÍNDICE
MATÉRIA DE CAPAUm ano da Política Nacional de
Resíduos Sólidos e o andamento para sua implementação.
6
GESTÃOOs impactos de uma boa
gestão jurídica nos negócios.
58
ARTIGO TÉCNICOSegurança alimentar em
embalagens flexíveis: como evitar a contaminação.
54
MERCADO 28 SENAI de Porto Alegre, RS, implanta curso de flexografia.
32 Aberto o 24º Prêmio DuPont de Inovação em Embalagens.
34 Clicheria Blumenau abre unidade em Barueri, SP.
36 Delinear realiza 2º seminário para clientes na Bahia. CCRR e Banco BTG Pactual anunciam sociedade.
38 Conheça o sofisticado Centro Técnico para Clientes 3M.
44 A Asterisco fala do negócio de fusões e aquisições.
46 Pioneira na flexografia, a Bazei comemora seus 20 anos.
50 Instituto de Embalagens lança seu novo livro.
52 Escola de Consumo Responsável amplia seus treinamentos.
62 COLUNA NOSSA EMBALAGEM Assunta N. Camilo fala de marcas próprias em novos canais.
64 RADAR Prêmio Qualidade Flexo divulga os detalhes de sua mecânica.
75 NEGÓCIOS Feira Flexo Latino América 2012 mostra sua força.
77 RADAR ABFLEXO encerra o ano com seminário em Porto Alegre.
78 AGENDA DE EVENTOS 2012
80 GUIA FLEXO
82 DIRETORIA ABFLEXO E EXPEDIENTE INFORFLEXO
3M do Brasil 17Anjo Química 21Antilhas 5AWS Brasil 33Bandeirate Brazmo 51Bobst Group Latinoamérica do Sul 15Braga Produtos Adesivos 19DuPont do Brasil 2Embalagens Mara 53Epson 27Flexo Steel 37Flexo Tech 9Flexocom / ecoRenova 25Incoplast (Grupo SBDE) 57MacDermid 39Soléflex 42/43
Steel Knife 29Steelserv 23Tesa 11T&C 31TSA Química 45Tupahue 13Zanatto / Kodak 35Cia Set 71CMA 81Feira Flexo Latino América 2012 84Instituto de Embalagem 63IsraelVeras ArtDesign 83Produções Fotográficas 69Semana da Embalagem 2012 47SENAI 79Trend-ABFLEXO/ Drupa 49
AN
UN
CIA
NTE
S
4_Inforflexo_NOV/DEZ 11
EDITORIAL
Caro Leitor,
É com muita satisfação que entregamos a última edição do ano da nos-
sa Inforflexo. Em 2011 ela consolidou sua mudança de transformar-se
totalmente numa mídia de mercado (projeto iniciado em 2010). Gra-
ças a todos os Leitores que nos prestigiaram com sugestões, críticas e
elogios e, também, ao forte apoio dos Anunciantes. Esta edição vem mais uma vez
entregar uma pauta de grande importância e interesse de toda a nossa indústria,
que é a implantação da Lei Nacional de Resíduos Sólidos, um grande marco regula-
tório de extremo benefício ao nosso País e ao Planeta.
Outro projeto importante, que a ABFLEXO entrega neste final de ano, é a rea-
lização da 19ª Edição do Prêmio Qualidade Flexo, com mais objetividade e trans-
parência na avaliação dos trabalhos, conforme você pode conferir na matéria (à
página 64) que traz em detalhes todo o processo de funcionamento da premiação,
especialmente dos julgamentos. Tudo sobre as notas que elegem os vencedores
está explicado nesta edição Nº 115 e no website da ABFLEXO.
Em treinamentos ministrados durante o ano, conseguimos em 2011 levar cursos
para 220 profissionais da indústria em três grandes cidades: Londrina, Goiânia e
Porto Alegre. Além disso, realizamos a terceira Conferência Internacional de Fle-
xografia, na qual 600 profissionais de todo o Brasil estiveram presentes nos dois
dias de palestras e contato com os mais renomados especialistas da indústria de
flexo no mundo. Continuaremos contando com suas solicitações e sugestões. Ainda
nesta área da capacitação e conhecimento, quero adiantar que o aluno com me-
lhor desempenho da turma do Curso Técnico de Flexografia/Rotogravura do Senai
Theobaldo De Nigres, formada em 2011, vai ser premiado com um reconhecimento
especial da ABFLEXO.
Para 2012, não deixe de participar do nosso maior evento do ano que é a Feira
Flexo Latino América, dentro da Semana Internacional da Embalagem, de 12 a 16
de março. Muitas novidades estão sendo preparadas para esta importante feira de
negócios da flexografia e do setor de embalagens.
Voltamos em 2012. Boas Festas e um Ótimo Início de Ano!
Ana Carina Marcussi Presidente da ABFLEXO/FTA-BRASIL
O destino adequado dos resíduos gerados pós-uso é o resultado de uma sociedade consciente.
Programa de Logística Reversa da Antilhas
antilhas.com.br
Somos muito mais que umFORNECEDOR DE EMBALAGENS
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MATÉRIA DE CAPA
6_Inforflexo_NOV/DEZ 11
Para quem não está acreditando
que a Lei Nº 12.305/2010, que
instituiu a Política Nacional de
Resíduos Sólidos (PNRS), vá pegar
ou que ela não traz diretrizes tão
claras, engana-se, pois o Brasil conquistou uma
legislação das mais modernas no que se refere à
gestão integrada de resíduos sólidos, envolvendo
todo o seu ciclo. A PNRS estabelece orientações
claras quanto aos deveres e direitos dos estados,
municípios, empresas, cooperativas, cidades,
entre outros, dentro do sistema, a fim de asse-
gurar a correta destinação para as cerca de 150
mil toneladas de lixo urbano gerados diariamente
no país, conforme o Cempre (Compromisso Em-
presarial para a Reciclagem). Ela reúne conceitos
modernos como responsabilidade compartilhada,
gestão integrada, acordos setoriais, ciclo de vida
do produto, coleta seletiva e logística reversa. E
está baseada no tripé da sustentabilidade: desen-
volvimento econômico e social com respeito ao
meio ambiente.
Apesar de ter ficado por 21 anos em tramita-
ção no Congresso Nacional, a Lei 12.305, depois
de aprovada em 2 de agosto de 2010 pelo então
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva,
vem dando fortes sinais de que será implantada,
pelos avanços que tem tido desde a sua aprova-
LOGÍSTICA REV ERSA, UM MARCO N O PAÍS
A PARTIR DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2012, O BRASIL
PODERÁ EXPERIMENTAR UMA NOVA FORMA DE LIDAR
COM O DESCARTE DE CINCO GRUPOS DE RESÍDUOS
ABFLEXO_FTA/BRASIL_7
LOGÍSTICA REV ERSA, UM MARCO N O PAÍS
ção, a começar por sua regulamentação recorde
que saiu em 23 de dezembro – apenas 4 meses
depois de sancionada. E neste primeiro ano, ela
tem contado com acelerado processo nas ações
iniciais para a implementação devido ao forte
empenho tanto do Governo Federal como do
setor empresarial. O Plano Nacional de Resíduos
Sólidos (conforme a Lei 12.305), que compreen-
de o diagnóstico da situação atual dos diferentes
tipos de resíduos, os cenários macroeco-
nômicos e institucionais, as diretrizes
e estratégias e as metas para o
manejo adequado dos mesmos
no país, passou por consulta
pública de setembro a novem-
bro deste ano (pela internet e
audiências regionais e nacional).
Ele terá vigência por prazo inde-
terminado e horizonte de 20 anos,
com atualização a cada quatro. O tema
é cativante, tanto quanto é urgente, e ganha
adeptos nos fóruns, seminários e audiências pú-
blicas em que é abordado e debatido.
A Lei Nº 12.305/2010 tem como princípio três
importantes pontos que a alicerça: reduzir, reuti-
lizar e reciclar. “Temos a princípio que trabalhar
para não gerar resíduos, depois reciclar todo re-
síduo que for gerado e reaproveitá-lo e, somente
em último caso, dispor a rejeito aquilo que real-
mente não servir para mais nada. Tudo será feito
com a responsabilidade compartilhada, ou seja,
os diversos setores da sociedade são os responsá-
“TUDO SERÁ FEITO COM A RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA, OU SEJA, OS DIVERSOS SETORES DA SOCIEDADE SÃO OS RESPONSÁVEIS POR ESSE CICLO GERADOR DO RESÍDUO”.
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8_Inforflexo_NOV/DEZ 11
MATÉRIA DE CAPA
veis por esse ciclo gerador do resíduo, iniciando
pelos produtos criados”, ressaltou Nabil Bonduki,
Secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urba-
no, no VII Seminário Recicle Cempre, que ocorreu
de 8 a 10 de novembro corrente, dentro da XIII
FIMAI, no Expo Center Norte, em São Paulo. A
Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urba-
no do Ministério do Meio Ambiente é a responsá-
vel por propor a formulação da Política Nacional
de Resíduos Sólidos, por acompanhar e monito-
rar sua implementação. O Cempre (Compromisso
Empresarial para Reciclagem) é uma das entida-
des representativas de setores da sociedade civil
participantes do Grupo Técnico Temático das Em-
balagens no processo para instalação da logística
reversa, ele também coordena o Grupo. (Veja no
boxe as empresas representadas pelo Cempre).
O processo para instalação da logística reversa
Conforme divulgado pelo Ministério do Meio
Ambiente (MMA), a partir do segundo semestre
de 2012, o Brasil poderá experimentar uma nova
forma de lidar com o descarte de cinco grupos de
resíduos, tendo regras fixas, determinadas pelo
Governo Federal, para dispor de produtos como:
eletroeletrônicos; remédios; resíduos e embala-
gens de óleos lubrificantes; lâmpadas fluorescen-
tes de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; e
embalagens em geral.
É o início do processo para a instalação da
logística reversa, principal instrumento da Políti-
ca Nacional de Resíduos Sólidos. Sua implemen-
tação vai garantir o aumento do percentual de
reciclagem no Brasil. Atualmente, o país recicla
muito pouco. Os resíduos secos que podiam atin-
gir a casa dos 30%, não passam de cerca de 13%
atualmente, de acordo com informe do MMA. A
Lei 12.305 definiu que, na logística reversa, todos
os fabricantes, importadores, distribuidores, co-
merciantes e os cidadãos terão responsabilidade
compartilhada na correta destinação do produto
adquirido. O princípio é de que a vida útil do pro-
duto não termina após ser consumido, mas vol-
ta a seu ciclo de vida para reaproveitamento, ou
para uma destinação ambientalmente adequada.
Outro caminho que vai garantir ao Brasil o au-
mento da reciclagem é o da coleta seletiva. Além
de significar uma economia anual aos cofres da
União da ordem de R$ 8 bilhões, o aumento da
reciclagem também evitará que esses resíduos
cheguem aos aterros sanitários. Pela Lei, a coleta
Alcoa, AmBev, BR Foods, Braskem, Bunge, Cargill, Carrefour, Casas Bahia, Coca-Cola, Danone, Dell, Diageo, Dixie Toga, Dow, Femsa, Gerdau, Grupo Schincariol, Heineken, Hewlet Packard, Intel, Johnson&Johnson, Klabin, Kraft, McDonald’s, Nestlé, Nestlé Waters, Nivea, Owens-Illinois, Pão de Açúcar, Pepsico, Philips, Procter&Gamble, SIG Combibloc, Souza Cruz, Suzano, Tetra Pak, Unilever, Vale, Vivo, Walmart.
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10_Inforflexo_NOV/DEZ 11
MATÉRIA DE CAPA
seletiva fica a cargo das prefeituras municipais.
Segundo o Secretário de Recursos Hídricos e
Ambiente Urbano (SRHAU), o que se quer com
a logística reversa é definir uma fórmula, uma
modelagem para ser apresentada à sociedade,
orientando o cidadão sobre como ele fará a dis-
posição de seu resíduo para que possa ser de-
volvido ao seu ciclo de vida. “Hoje, o produto é
fabricado, distribuído, comercializado e depois
utilizado, o cidadão não sabe como dispor dele.
Nossa pretensão é que exista uma regra em que
ele, depois de utilizar determinado produto, saiba
que pode levar o resíduo a um determinado lu-
gar, onde haverá uma unidade para recepcionar o
descarte. E que aquele produto devolvido seguirá
para uma reciclagem, onde algumas peças serão
reutilizadas na fabricação de um novo produto
semelhante numa mesma cadeia ou em outros
ciclos”, explica.
No início de maio deste ano, foram instalados
pela Secretaria de Recursos Hídricos e Am-
biente Urbano grupos de trabalho para
implementar a logística reversa nas cinco
cadeias prioritárias (do primeiro grupo)
– eletroeletrônicos; remédios; resíduos
e embalagens de óleos lubrificantes; lâmpadas
fluorescentes de vapor de sódio e mercúrio e de
luz mista; e embalagens em geral. Nesta última é
onde estão inseridas as embalagens de plásticos,
as de papel, papelão, vidro, alumínio, metais, en-
tre outras. As discussões vêm ocorrendo com tro-
ca de informações e experiências entre os parti-
cipantes dos grupos (alguns há mais de um ano),
que são representantes de entidades nacionais de
cada uma das cadeias em estudo; de prefeituras;
organizações estaduais e municipais de prefeitos;
governo e sociedade civil.
Os grupos de trabalho foram denominados
de Grupos Técnicos Temáticos (GTTs), eles têm
como missão, num primeiro momento, definir
uma modelagem para a logística reversa, deter-
minando, por exemplo, como será custeado todo
o processo e quem vai arcar com ele. A segunda
etapa será a elaboração de um estudo de viabili-
dade técnica-econômica para as cadeias e depois
a definição de subsídios para elaboração do edi-
tal onde o Governo Federal convocará um acor-
do setorial para cada uma das cadeias. No edital
estarão definidas quais as cadeias e quais os pro-
dutos da logística. Ainda segundo o MMA, o pro-
cesso começa com lançamento do edital e depois
com realização dos acordos setoriais. Em seguida,
o Governo Federal coloca as propostas definidas
em consulta pública, quando e onde o cidadão
terá oportunidade de opinar, de argumentar e
dizer se concorda com os termos. O Governo en-
tão analisa a proposta e, estando de acordo com
o edital, convoca as partes para ratificarem um
acordo setorial. Um contrato é assinado, publica-
do e passa a valer para o país todo.
“Tudo isso será discutido nos grupos de tra-
balho. A idéia é definir a regra, a modelagem,
a forma de a sociedade participar. E também
como se dará a participação dos estados e dos
municípios, de forma complementar com a co-
leta seletiva. O que queremos com esses grupos
de trabalho é uma harmonização para a propos-
“HOJE, O PRODUTO
É FABRICADO,
DISTRIBUÍDO,
COMERCIALIZADO E
DEPOIS UTILIZADO,
O CIDADÃO NÃO
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12_Inforflexo_NOV/DEZ 11
MATÉRIA DE CAPA
ta de modelagem, para subsidiar a confecção
dos Editais de Lançamento dos Acordos Seto-
riais”, explicou o Secretário. Os grupos estão
sendo ouvidos pela SRHAU, a fim de que quan-
do o edital for elaborado não ocorram surpresas
quanto à apresentação dos acordos setoriais que
vão colocar a logística de pé.
Conforme Paulo Teixeira, Superintendente
da Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do
Plástico), que participa do GTT das Embalagens
(pós-consumo), os estudos para se chegar a essas
modelagens têm sido bastante complexos, e ele
tenta nos dar uma idéia da amplitude dos temas
discutidos nas reuniões. “Esse espaço para as ne-
gociações nos faz vislumbrar um caminho que
tem de ser percorrido que é muito menos pontual
e mais sistêmico. A logística reversa é o objetivo
principal, mas o trabalho que temos feito é como
se fosse um planejamento estratégico. Para che-
garmos a ela, temos várias frentes a serem conhe-
cidas e integradas neste elo. Antes de tudo, há
um trabalho a ser feito com as prefeituras (que
vão realizar a coleta seletiva), com os catadores
de resíduos recicláveis (pessoas que carregam nas
costas carrinhos com resíduos) que são todos in-
formais, não sabemos números dessas pessoas,
então, temos primeiramente que inseri-las. Bem,
depois entram as cooperativas e os sucateiros que
compram esses resíduos para reciclar. Mas antes
da coleta, tem ainda outro ponto fundamental a
ser tratado que é educar a população para sepa-
rar o seu lixo, o que precisa envolver amplas cam-
panhas educativas. Depois disso, temos que ver
quem vai gerenciar a compra do material coleta-
do. Então, concluímos que será preciso um gestor
para esse processo”, explica o Superintendente.
Obviamente o processo não se encerra aí.
Então, continua Teixeira. “Tendo essas etapas re-
solvidas: prefeitura, catadores, cooperativas, reci-
cladores, população educada, gestor do resíduo
que será coletado, chegamos a um momento em
que precisamos de um estudo de viabilidade téc-
nica para saber que tipo de plástico de embala-
gem pode ser reciclado e de outro de viabilidade
econômica do resíduo a ser reciclado, porque de-
pendendo do material, a reciclagem pode custar
caro. Quem está fazendo esses estudos de viabi-
lidade é o CETEA. Tendo mais essas etapas resol-
vidas, agora vamos ver a questão tributária: te-
mos um produto retornando ao ciclo inicial, que
já foi um dia tributado, então a solução deverá
ser a desoneração. Voltando um pouco nesse elo,
precisamos nos lembrar de outro ponto: os reci-
cladores atuais, geralmente, não trabalham com
maquinário novo, então, temos de pensar na mo-
dernização desse grupo, possivelmente uma linha
de crédito para modernizar esse pessoal. Só com
Além de significar uma economia anual aos cofres da União da ordem de R$ 8 bilhões, o aumento da reciclagem evitará que os resíduos sólidos cheguem aos aterros sanitários.Fonte: MMA.
OS GRUPOS ESTÃO SENDO OUVIDOS PELO GOVERNO PARA QUE NÃO OCORRAM
SURPRESAS QUANTO AOS ACORDOS SETORIAIS APÓS DIVULGAÇÃO DO EDITAL.
Paulo Teixeira, Superintendente da Abiplast, que participa do GTT das Embalagens em Geral.
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14_Inforflexo_NOV/DEZ 11
MATÉRIA DE CAPA
o levantamento e estudo dessas etapas é que a
gente começará a ter números para poder assinar
um acordo setorial com o Governo”, explica Tei-
xeira. Ainda não se sabe se o Governo vai querer
assinar um acordo para cada setor ou se será um
acordo único para todas as embalagens dessa ca-
deia previamente definida com o GTT.
“Estamos agora no momento de finalização
do Edital de Convocação para o Acordo Setorial,
aguardando sua publicação. A perspectiva é de
que até meados de dezembro a gente tenha o
resultado da proposta que já foi discutida no âm-
bito do GTT de Embalagens e que o Edital seja
publicado. Nele vai conter todo tipo de informa-
ção para o acordo setorial: qual vai ser a meta
desejada de reciclagem, quem poderá participar,
como ele tem que ser apresentado – tudo deta-
lhado. Saindo o edital que convoca o acordo se-
torial para 60 dias depois, então a gente prevê
que oficialmente o acordo setorial comece a ser
discutido em março de 2012. E quem estará nes-
sa discussão é todo o setor empresarial responsá-
vel pela cadeia de embalagens, os consumidores,
os catadores, a prefeitura, o Governo e os recicla-
dores; é esse grupo que vai fechar o contrato com
o Governo”, explica Victor Bicca, em entrevista
no início de novembro, ele que é Presidente do
Cempre e Diretor de Assuntos Governamentais
da Coca-Cola.
Enquanto se aguardava a publicação do Edital
de Convocação para o Acordo Setorial, em para-
lelo ao fórum de discussão, o setor empresarial
criou o que denominaram de “coalizão empresa-
rial” da cadeia de valor das embalagens pós-con-
sumo que, segundo Bicca, no começo de novem-
bro, contemplava 16 entidades representativas,
desde produtores a usuários e comerciantes. “A
coalizão empresarial que estamos formando nes-
te primeiro ano é algo nunca visto antes, porque
inclui os três segmentos da cadeia produtiva: o
produtor, o usuário e o comerciante (varejo) que
é um acordo inédito, estão todos nele, a Apas
aderiu, o Walmart, o Carrefour, o Pão de Açúcar.
Nenhum país no mundo teve engajamento e ve-
locidade na discussão como a que a gente está
tendo agora”, declara Bicca.
Atualmente, na coalizão, estão 70% de todos
que produzem, usam ou comercializam embala-
gens. Esse grupo vem montando uma proposta,
no âmbito do GTT, negociando com alguns se-
tores individualmente, “a fim de que possa ser
adaptada de maneira que contemple todos os
segmentos e que todos fiquem confortáveis, para
quando for convocado o acordo setorial a gente
possa acelerar as discussões. Estamos concluindo
isso primeiramente no âmbito da cadeia, inclusi-
ve, conversando com os catadores, os municípios
“NENHUM PAÍS NO MUNDO TEVE ENGAJAMENTO E VELOCIDADE NA
DISCUSSÃO COMO A QUE A GENTE ESTÁ TENDO AGORA”.
Victor Bicca, Presidente do Cempre.
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16_Inforflexo_NOV/DEZ 11
MATÉRIA DE CAPA
e o próprio Governo Federal para tentar alinhar
as expectativas e, então, sim, no ano que vem,
apresentar uma proposta formal alinhada com o
que o Governo espera. O que ele nos pediu é que
a gente acelere o trabalho fazendo negociações
prévias para ganharmos tempo quando do fecha-
mento do acordo”, adianta Bicca.
A inclusão das cooperativas de reciclagem na logística reversa
Em comunicado emitido pelo Cempre, Victor
Bicca chama a atenção para o grande mérito da
Política Nacional de Resíduos Sólidos, que foi ter
conseguido incorporar na Lei as chamadas coo-
perativas de reciclagem, ou de catadores, modelo
existente há anos no Brasil e responsável pelos al-
tos índices de reciclagem brasileiros. “Mais de um
milhão de brasileiros trabalham como catadores,
garantindo uma renda mensal que possibilita o
sustento de suas famílias. Na esteira desses cata-
dores, vemos mais de 600 cooperativas de recicla-
gem operando no Brasil, muitas delas já partici-
pando oficialmente da coleta seletiva de diversas
cidades. Nesse sentido, nosso esforço futuro tem
que ser o fortalecimento do modelo encampado
pela Política Nacional de Resíduos Sólidos e não
a discussão de modelos alternativos de execução
da logística reversa, visto que o modelo de coope-
rativas de catadores, além de ser a alma da nova
Política, já é uma realidade de sucesso no Brasil,
e não uma proposta que tem de ser construída e
testada por anos à frente para atingir o mesmo
nível de amadurecimento. O Brasil está entre os
líderes mundiais em reciclagem de latinhas, PET,
papelão, embalagens longa-vida, entre outros”.
“A discussão da gestão de resíduos sólidos
no Brasil, além é claro das questões socioambien-
tais, passa pela questão da competitividade do
setor empresarial. O fortalecimento do modelo
de cooperativas de catadores, além de garantir o
cumprimento dos objetivos sociais e ambientais
na Política Nacional de Resíduos Sólidos, também
garantirá a competitividade das empresas brasi-
leiras, uma vez que é um modelo que garante o
equilíbrio custo-benefício. A manutenção dos pa-
râmetros de competitividade do setor empresarial
garantirá a sustentabilidade do modelo, permi-
tindo o avanço das cooperativas de catadores e,
por fim, o aperfeiçoamento de toda a cadeia de
reciclagem no Brasil” conclui Bicca.
Nesse ponto, reforça Guilherme Brammer,
que criou recentemente a WiseWaste para tra-
balhar com foco na PNRS: “Esses setores que já
enxergaram a reciclagem há muito tempo se de-
senharam para a indústria viver da sucata. Já as
embalagens flexíveis são um grande problema,
porque elas têm várias estruturas plásticas nem
sempre as mesmas no caso das laminações, por
exemplo. Tem também os rótulos com diversos
“AS EMBALAGENS FLEXÍVEIS SÃO UM GRANDE PROBLEMA, PORQUE ELAS TÊM VÁRIAS
ESTRUTURAS PLÁSTICAS NEM SEMPRE AS MESMAS NO CASO DAS LAMINAÇÕES”.
Guilherme Brammer, fundador da WiseWaste.
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18_Inforflexo_NOV/DEZ 11
MATÉRIA DE CAPA
componentes. Nesses casos, as empresas usuárias
vão ter que revisitar suas embalagens no sentido
de analisar o que conseguem mudar na estrutura
para torná-las mais fáceis, no pós-consumo, de
serem recicladas. Só assim elas vão ter valor co-
mercial para a cadeia de reciclagem, caso con-
trário esses fabricantes vão ter de gastar mais
dinheiro com a logística reversa. Esse é o maior
desafio que vejo nas flexíveis”, prevê Brammer.
De acordo com o MMA, dos grupos de resídu-
os sólidos que são obrigatórios pela PNRS a fazer
logística reversa, quatro já o fazem. São eles: agro-
tóxicos; pilhas e baterias; pneus; e óleos lubrifican-
tes. Como exemplo, a logística de óleo lubrificante
é uma delas que funciona bem no país, por deter-
minação de resoluções já vigentes. Mas é preciso
evoluir o processo de reciclagem das embalagens
e dos resíduos dos óleos lubrificantes. Outro bom
exemplo de responsabilidade pós-consumo no
país ocorre com relação às embalagens vazias de
agrotóxicos. De acordo com o Instituto Nacional
de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV),
nos primeiros três meses do ano, foram encami-
nhadas para o descarte ambientalmente correto
mais de 8 mil toneladas de embalagens vazias de
defensivos agrícolas. Segundo dados do InpEV, o
volume representa crescimento de 17% em rela-
ção ao mesmo período de 2010, quando foram
processadas 6 mil e novecentas toneladas. Somen-
te em março, as unidades de recebimento do país
retiraram perto de 3 mil toneladas de embalagens
do campo e cerca de 90% desse material seguiu
para reciclagem.
Entre os benefícios da PNRS, Guilherme Bram-
mer destaca que ela vai movimentar toda a ca-
deia da embalagem, fazendo se reunir para o de-
senvolvimento de uma nova embalagem, desde
o designer e o marketing, o fabricante da em-
balagem, o fornecedor do substrato, o end-user
até um especialista em reciclagem, a fim de criar
algo que seja mais fácil para ser reciclado e, as-
sim, tendo maior valor comercial no mercado de
reciclagem. “Eu trabalhei muito tempo no setor
e nunca tive uma reunião onde estivessem todos
os integrantes da cadeia numa reunião para de-
senvolver uma nova embalagem”.
A WiseWaste vai trabalhar para atender os
end-users dando uma solução completa para
o resíduo de seus produtos no pós-
-consumo, especialmente, com as
embalagens de plásticos. Essa so-
lução vai desde atuar na propos-
ta de desenvolvimento de novas
embalagens mais fáceis para a
reciclagem, de conseguir reciclar
materiais que hoje não têm o valor
comercial para tal, vai trabalhar com
DE ACORDO COM O
MMA, DOS GRUPOS
DE RESÍDUOS
SÓLIDOS QUE SÃO
OBRIGATÓRIOS
PELA PNRS A FAZER
LOGÍSTICA REVERSA,
QUATRO JÁ O
FAZEM. SÃO ELES:
AGROTÓXICOS;
PILHAS E BATERIAS;
PNEUS; E ÓLEOS
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20_Inforflexo_NOV/DEZ 11
MATÉRIA DE CAPA
cooperativas, até achar a solução para montar a
cadeia de logística reversa do resíduo de seus pro-
dutos. “Eu acredito muito num termo que a gen-
te usa na reciclagem que é a ecologia industrial: o
que é resíduo industrial de um mercado pode ser
matéria prima de outro, por exemplo, o resíduo
do mercado de alimentos vira matéria prima para
o segmento automotivo”, explica Brammer.
Preocupações dos fabricantes de embalagens e o que podem fazer já
Entre os fabricantes de embalagens de todos
os segmentos existe grande preocupação com
a implantação da logística reversa e falta infor-
mação sobre o assunto. “Estamos participando,
junto à Agência Municipal de Meio Ambiente
(AMMA) de Goiânia, de reuniões setoriais sobre
a logística reversa. O poder público quer ouvir
as partes envolvidas. Essas reuniões se realiza-
ram entre 7 de outubro a 10 de novembro com
vários setores da sociedade”, informou Olympio
José Abrão, Diretor da Grafigel e Igel (Grupo Jor-
ge Abrão), que tem participado das reuniões da
AMMA. “Estou muito preocupado por achar que
a conta da logística reversa possa vir a ser paga
pelo transformador. Até o momento nossas enti-
dades de classe pouco falaram sobre o assunto.
O poder público está ouvindo as partes envolvi-
das. Se a sociedade não se organizar (a indús-
tria de embalagens plásticas como entidade), a
Lei vai ser imposta de cima para baixo”, chama a
atenção Olympio.
Para o Engenheiro Ambiental da Incoplast
(Grupo SBDE), Renan Niehues Nunes, é difícil agir
isoladamente. “Ninguém ainda sabe o tamanho
da estrutura necessária para alcançarmos o ideal.
Temos em mente que, além do produto de nosso
cliente, é também o nosso que está envolvido.
Temos um problema que na verdade é de todos
nós do setor, porém, mais do que isso queremos
fazer parte da sua solução, embora, no momento
o setor se encontra relativamente ‘atado’ pela fal-
ta de mobilização nacional. De todo modo, não
mediremos esforços”.
O prazo para o começo de vigência da Lei
12.305/10 é o ano de 2014. A primeira fase pro-
posta no Plano Nacional de Resíduos Sólidos é de
2012 a 2014 com implantação nas cidades de re-
alização da Copa do Mundo. A Lei também deter-
mina que até agosto de 2014 sejam desativados
no país todos os lixões a céu aberto, bem como
proíbe colocar em aterros sanitários qualquer
tipo de resíduo que seja passível de reciclagem
ou reutilização. O que os fabricantes de emba-
lagens já podem ir fazendo, enquanto não sai o
Acordo Setorial, segundo André Vilhena, Diretor
Executivo do Cempre, existem duas iniciativas. “A
primeira é procurar trabalhar no desenvolvimento
de embalagens facilmente recicláveis no mercado
tradicional, eliminando multicomponentes que
ENTRE OS FABRICANTES DE EMBALAGENS DE TODOS OS SEGMENTOS EXISTE GRANDE
PREOCUPAÇÃO COM A IMPLANTAÇÃO DA LOGÍSTICA REVERSA.
Olympio José Abrão, Diretor da Grafigel e Igel (Grupo Jorge Abrão).
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PREOCUPAÇÃO COM A IMPLANTAÇÃO DA LOGÍSTICA REVERSA.
22_Inforflexo_NOV/DEZ 11
MATÉRIA DE CAPA
possam vir a comprometer a reciclagem. Então,
esse é um ponto crucial. Uma segunda é se unir
a entidades para trabalhar a questão dos pontos
de entrega voluntária e também apoiar a coope-
rativa, isso pode ser feito de forma consorciada,
por exemplo, aderindo aos produtos que estão
sendo elaborados por essa coalizão empresarial;
então neste caso a Abief seria muito bem vinda
para compor a coalizão, assim, uma solução com
a participação de todos fica melhor do ponto de
vista de eficiência e reduz também os custos para
todos”, adianta.
Segundo Vilhena, existem, inclusive, muitas
entidades e empresas que estão trabalhando na
linha da entrega voluntária e do apoio a coopera-
tivas como parte da logística que vai compor com
a coleta seletiva municipal, conforme instituída
na Lei 12.305. “A responsabilidade é comparti-
lhada, ela não é exclusiva de um elo apenas, a
Lei prevê a responsabilidade de todos: consumi-
dores, poder público, municipal e empresas. Um
ponto que está sendo absorvido pelo produtor
de embalagem é comprar o material reciclado ao
melhor preço de mercado quando ele for triado
pelas cooperativas, por exemplo, um fabricante
de papelão, pode comprá-lo na cooperativa e
reintroduzi-lo no processo para fabricar uma nova
chapa de papelão. Então, sempre que possível e
viável, que ele garanta essa compra do material
reciclado, ele pode trabalhar também na direção
de usar o material reciclado para o ciclo de outro
produto”, sugere Vilhena.
Exemplos de empresas que estão se antecipando à PNRS
Em diferentes maneiras, algumas empresas
do setor de flexografia vêm procurando colocar
em seus projetos ações que possam atender lá
na frente à PNRS, como relata o Engenheiro Am-
biental da Incoplast. “Entendemos que a Lei se
aplica a todos, porém o nosso foco atual está nos
possíveis impactos negativos relacionados aos
resíduos gerados em nosso processo produtivo.
Sabemos que o tratamento pós-consumo de em-
balagens flexíveis é um trabalho árduo, moroso e
não se faz com a ‘simples’ criação de leis. O tra-
balho deve ser feito em nível nacional, dificilmen-
te uma empresa em particular conseguirá atender
as exigências legais e as demandas de consumo
sem apoio do Governo. Ações que só dependem
de nós estão sendo elaboradas, por exemplo, es-
tamos em fase de conclusão de um projeto de
adequação da rotulagem ambiental de produtos,
para que se aplique a norma de identificação de
embalagens, seguindo critérios da reciclagem. A
idéia é tornar mais simples a identificação do tipo
de material para que possa haver uma triagem
pós-consumo mais fiel e, consequentemente,
uma qualidade de produtos diferenciada, o que
possibilita e valoriza o processo da logística re-
versa: resíduo vira produto e garante-se a sus-
tentabilidade deste material (100% reciclável)”,
acrescenta Renan Niehues Nunes.
A Antilhas lançou em maio deste ano um pro-
jeto de logística reversa, intitulado “Embalagem
Viva”, que visa atender inicialmente lojistas da
Grande São Paulo. O projeto ganhou forma em
2010 quando nasceu a idéia de oferecer mais um
serviço aos seus clientes, mas alinhado à PNRS,
para que os clientes pudessem ir se adaptando
parcialmente ao programa que contribui para
redução significativa do descarte de todo o ma-
terial que produzem. “Ele foi apresentado para
todos os clientes da empresa, mas ainda é preciso
a adequação das redes de lojas para ampliar a
adesão à logística reversa criada. O projeto vai ao
encontro também da medida estabelecida pela
Prefeitura do Estado de São Paulo, na qual a em-
Renan Niehues Nunes, Engenheiro Ambiental da Incoplast (Grupo SBDE).
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24_Inforflexo_NOV/DEZ 11
MATÉRIA DE CAPA
presa que produz mais de 200 litros de lixo por
dia precisa contratar transportadores particulares
para dar uma destinação correta aos seus resídu-
os. Com isso, os clientes da Antilhas, que já estão
com o programa, passaram a contar com uma re-
dução significativa no descarte de todo o material
que produzem”, explica Cláudia Sia, Gerente de
Marketing e Planejamento da Antilhas.
Os resíduos recolhidos das lojas são separados
(vidro, papel, plástico) e encaminhados às
empresas e associações que fazem a
reciclagem do material. Esse pro-
cesso é desenvolvido totalmente
por meio do Departamento de
Sustentabilidade da empre-
sa, segundo a Gerente. “Ao
apresentar o programa Emba-
lagem Viva aos nossos clientes,
pudemos também conscientizá-
-los sobre a PNRS que estaria por
vir. A maior dificuldade encontrada
pelas redes varejistas de clientes é a de ali-
nhar todas as suas lojas, para a implantação do
programa. Dessa forma, a Antilhas estuda em
conjunto com o cliente a particularidade de cada
um para o sucesso da implantação”, completa
Cláudia Sia. A dinâmica consiste em recolher to-
dos os resíduos sólidos descartados pelas lojas da
rede no momento da entrega das embalagens.
“Além de recolher os materiais como vidro, pa-
pel, plástico, oriundos do consumo dos produtos,
a proposta é coletar também todos os com-
ponentes descartados das vitrines,
que são trocados quinzenalmen-
te”, acrescenta.
Além da logística reversa, a
Antilhas tem outros projetos
que podem chegar a reduzir
até 60% no volume para des-
carte da embalagem, como é o
caso da utilização de um Over-
bag, item patenteado pela Anti-
lhas, que é utilizado para fechar saco-
las e caracterizá-la como uma embalagem
sazonal evitando o custo e uso de espaço interno
da loja com uma segunda embalagem presente-
ável. Outro nessa linha é o uso de cartucho para
acondicionamento do produto que evita o des-
perdício e quando colocado uma alça, dispensa o
uso de outra sacola.
A Teruel (Papéis Amália), em parceria com a
Braskem, desenvolveu um projeto para a Coca-
-Cola Brasil, em que 100% dos impressos promo-
cionais são produzidos em polietileno de origem
renovável – o “Polietileno Verde” da Braskem,
produzido a partir da cana de açúcar. A empresa
também já produz embalagens para resmas de
papel com filmes de BOPP monocamada, 100%
recicláveis. A Teruel anunciou em novembro o
projeto de construção de sua Unidade de Jagua-
riúna, onde aplicará modernas técnicas de pro-
dução e sustentabilidade e a utilização de filmes
recicláveis e reciclados já estão previstos no de-
senvolvimento de seus novos produtos.
Cláudia Sia, Gerente de Marketing e Planejamento da Antilhas.
Overbag da Antilhas: para fechar sacolas, reduz até 60% no volume da embalagem.
Cartucho da Antilhas: quando colocado uma alça, dispensa o uso de outra sacola.
Outra solução diferente foi a encontrada pela
Interflex do Brasil, com sede em Minas Gerais.
Como a empresa nunca se contentou em ter de
enviar os resíduos das aparas e sobras de seus fil-
mes para aterros sanitários, depois de insistir com
empresas recicladoras para que desenvolvessem
a reciclagem de PVC metalizado (embalagens de
salgadinhos), “Chamamos uma empresa de reci-
clagem e pedimos que buscasse desenvolver um
processo para esse tipo de filme, pois sabíamos
que havia entidades, como a CETESB e FEAM,
com orientações específicas sobre como reciclá-
-lo. Então, esta empresa conseguiu desenvolver o
processo e, desde então, nossos resíduos de PVC
metalizado é reciclado e esta ‘nova’ matéria pri-
ma é utilizada na produção de solado para sapa-
tos, evitando com isso o destino para aterros in-
dustriais. Assim, em vez de pagarmos para levar o
resíduo para o aterro, hoje a Interflex recebe pelo
resíduo vendido”, comemora Marco Cossa, Dire-
tor Geral da Interflex. Com isso, segundo Cossa,
a empresa está preparada para ajudar seu cliente
a se preparar para adaptação à Lei da PNRS.
A Nobelpack, com sede na capital paulista,
sempre atuou focada nas questões ambientais
e na busca de alternativas em produtos e servi-
“NOSSOS RESÍDUOS DE PVC METALIZADO É RECICLADO E ESTA ‘NOVA’ MATÉRIA
PRIMA É UTILIZADA NA PRODUÇÃO DE SOLADO PARA SAPATOS”.
26_Inforflexo_NOV/DEZ 11
MATÉRIA DE CAPA
Sacolas Besni: produzidas pela Nobelpack com material 100% reciclado.
Sacola Pompéia: produzida pela Nobelpack com o Polietileno Verde da Braskem.
ços com o objetivo de reduzir os impactos das
embalagens no meio ambiente, também criou
o seu projeto de logística reversa em 2010, em
parceria com as lojas Besni, que já utilizavam na
época sacolas produzidas com plástico reciclado
pós-consumo e tinha a preocupação constante
com o destino final dessas embalagens. “O obje-
tivo foi então incentivar o consumidor da marca
ABIPLAST (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DO PLÁSTICO)www.abiplast.org.br
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a descartar corretamente as embalagens, para
isso, foram instalados, nos PDVs, coletores e in-
formações para os clientes trazerem de volta as
sacolas utilizadas para descarte”, comenta Pau-
lo Gerolomo, Gerente Comercial da Nobelpack.
As embalagens coletadas nas lojas desse cliente
são recolhidas pela Nobelpack, são recicladas e
retornam como matéria prima para a produção
de novas embalagens.
“O projeto atinge 100% da rede Besni que
possui atualmente lojas na Grande São Paulo e Li-
toral”, acrescenta Gerolomo. Notamos que o mo-
vimento do varejo está sendo impulsionado pelas
leis locais, não necessariamente pela PNRS. “O
que percebemos que motiva realmente o varejo
a buscar essas soluções é o anseio do consumidor
por produtos e ações mais sustentáveis”, acres-
centa o Gerente. Além do projeto de logística
reversa, a Nobelpack também disponibiliza para
seus clientes alternativas em produtos ambiental-
mente melhores como o papel 100% reciclado
pós-consumo, os plásticos reciclados, degradá-
veis e biodegradáveis. Em 2011, em parceria com
a Braskem, lançou também o “Polietileno Verde”,
de origem renovável. Segundo Gerolomo, atual-
mente, 50% da produção total da Nobelpack uti-
liza como matéria prima material reciclado.
Paulo Gerolomo, Gerente Comercial da Nobelpack.
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MERCADO
28_Inforflexo_NOV/DEZ 11
O curso de Impressor Flexográfico (CBO
7662-35), que começa a ser ofereci-
do pelo CEP SENAI de Artes Gráficas
Henrique D’Ávila Bertaso, de Porto Alegre, RS,
a partir do início de 2012, foi implantado para
atender a uma carência de mão de obra qualifica-
da no estado e uma necessidade que as empresas
da região têm de formação de profissionais para
o setor, conforme apontou uma pesquisa realiza-
da em 2002. De lá para cá muitos esforços foram
dedicados para a criação e implantação deste
que agora já integra a grade de cursos de Artes
Gráficas do CEP SENAI Henrique D’Ávila Bertaso.
Desde o final de outubro de 2011, tudo já es-
tava pronto para receber os novos alunos a partir
do início do ano que entra: um laboratório equi-
O CEP SENAI DE ARTES GRÁFICAS HENRIQUE D’ÁVILA BERTASO COMEÇARÁ O
ANO DE 2012 COM A FLEXOGRAFIA INCLUÍDA EM SUA GRADE DE CURSOS
pado com 2 impressoras flexográficas – uma ban-
da estreita com 6 unidades impressoras e uma
de verniz UV, largura de 250mm, e outra banda
larga com 4 unidades de impressão, largura de
800mm.
O novo curso começará com 2 turmas (tarde
e noite), uma na modalidade Aprendizagem In-
dustrial (destinada a jovens na faixa etária de 16
a 23 anos), com 800 horas de duração, e outra
turma, de 10 a 15 alunos (noite e/ou sábados), na
modalidade Qualificação Profissional (destinada à
profissionais que estão ou querem entrar no mer-
cado de flexografia), com uma carga de 240 ho-
ras. ”O curso foi idealizado para atender o estado
do Rio Grande do Sul, mas poderá atender outros
estados nas modalidades de aperfeiçoamento
e iniciação profissional, mediante solicitação ao
MERCADO
SENAI DE PORTO ALEGRE IMPLANTA CURSO DE FLEXO
Leonardo Millermeister de Araújo. A impressora banda estreita adquirida para o curso: com 6
unidades impressoras e uma de verniz UV, largura de 250mm.
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CEP SENAI de Artes Gráficas “Henrique D’Ávila Bertaso” Tel.: 51 3347-8421 E.mail: [email protected]
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Planejamento;
Tecnologia da Informação;
Fluxo de pré-impressão;
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Gerenciamento de cor;
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Matemática aplicada;
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texto;
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Fluxo do processo flexográfico;
Substratos (suporte);
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Aditivos e insumos;
Tintas e vernizes;
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Lubrificantes;
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Montagem;
Facas;
Insumos;
Instrumentos de medição;
Test Form;
Variáveis de impressão;
Técnicas de impressão;
Fluxo de trabalho;
Técnicas de limpeza e armazenamento;
Organização do local de trabalho;
Gestão ambiental.
A GRADE CURRICULAR DO NOVO CURSO IMPRESSOR FLEXOGRÁFICO DA CEP SENAI DE ARTES GRÁFICAS HENRIQUE D’ÁVILA BERTASO
A organização curricular do curso Impressor Flexográfico tem sua Unidade Curricular estruturada conforme a seguir.
U.C.1.1 - Reprodução de impressos flexográficos (800 horas) Conteúdos Formativos (conhecimentos específicos):
SENAI-RS”, adianta o Diretor da escola, Leonardo
Millermeister de Araújo.
“O Impressor Flexográfico, função que inte-
gra a área Gráfica e Editorial, é o profissional que
apresenta as competências necessárias para exe-
cutar serviços de impressão flexográfica, seguindo
normas, procedimentos técnicos e de qualidade,
segurança, meio ambiente e saúde. Portanto, o
curso é direcionado, não só para jovens e adultos
que buscam uma profissão e empregabilidade,
mas também para aqueles profissionais que se
encontram no mercado de flexografia e que bus-
cam uma maior qualificação, aperfeiçoamento na
sua área de atuação”, esclarece o Diretor.
A pesquisa que serviu de base para a implan-
tação deste curso foi realizada pela Assessoria
de Planejamento do SENAI/RS, em 2002 e bus-
cava identificar as necessidades de formação e
aperfeiçoamento de Recursos Humanos e As-
sessoria Técnica e Tecnológica no mercado de
flexografia no estado do Rio Grande do Sul. Ela
foi aplicada em 46 empresas que atuam na in-
dústria flexográfica, que juntas empregavam na
ocasião aproximadamente 3 mil colaboradores,
e teve como resultados importantes números:
85% das empresas indicavam uma previsão de
aumento da capacidade instalada; 78% delas ti-
nham perspectivas de crescimento da mão de
obra; 92% delas indicavam a expansão de novos
produtos. “Finalmente, o estudo mostrou a ca-
rência de mão de obra qualificada no processo
de impressão flexográfico e a necessidade que as
empresas têm de formação de profissionais para
o setor”, conclui Araújo.
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MERCADO
32_Inforflexo_NOV/DEZ 11
Convertedores de embalagem, desig-
ners, produtores de bens de consumo,
varejistas e fabricantes de equipamen-
tos de todo o mundo estão convidados a inscre-
verem os seus projetos no 24º Prêmio DuPont
de Inovação em Embalagens, o mais tradicional
do setor e formado por um júri independente.
Durante a avaliação, os jurados vão considerar a
excelência em uma ou mais das seguintes áreas:
inovação, sustentabilidade e redução de custos/
resíduos. Os vencedores serão anunciados em
maio de 2012. As inscrições são feitas pela in-
ternet (endereço no final desta matéria). Não há
taxa de inscrição e os materiais da DuPont não
precisam constar na estrutura da embalagem.
“Hoje em dia, as necessidades para uma me-
lhor sustentabilidade e redução de custos/resíduos
impulsionam as atividades de inovação em emba-
lagens”, diz Shanna Moore, Diretora Global de
Sustentabilidade da DuPont. “Estamos ansiosos
em receber inscrições que demonstram excelência
na abordagem dessas questões, compartilhando
aprendizados sobre a maneira como as empresas
estão inovando para atender as atuais necessida-
des. Mais uma vez, vamos realizar um evento glo-
bal online com os nossos vencedores, que também
serão homenageados em uma celebração especial
com os principais executivos da DuPont”.
É um prêmio global, mas com grandes chances
para os participantes brasileiros. No ano passado,
o Brasil foi um dos vencedores no quesito Inovação
MERCADO
PREMIAÇÃO MUNDIAL PARA EMBALAGENS
ESTÃO ABERTAS AS
INSCRIÇÕES PARA
A 24ª EDIÇÃO DO
PRÊMIO DUPONT, QUE
RECONHECERÁ OS
AVANÇOS EM INOVAÇÃO,
SUSTENTABILIDADE E
REDUÇÃO DE RESÍDUOS
EM EMBALAGENS
As embalagens vencedoras no ano de 2010.
VENCEDORES DA EDIÇÃO DE 2010 (23ª PRÊMIO DUPONT DE INOVAÇÃO EM EMBALAGENS)
Vencedores DiamanteThe Procter & Gamble Company and Be Green Packaging — USAEcovative Design — USA
Vencedores OuroGreif/Cimplast Embalagens and Cimflex — BrazilApeldoorn Flexible Packaging — The Netherlands; Cloeren Inc. — USAAPTAR — France and USAScholle Packaging and Shell Global Lubricants — USAHousehold Essentials, LLC — USAMoneta S — Slovakia
Vencedores PrataH.J. Heinz Company and Multivac Company – USAStonyfield Farm, Clear Lam Packaging Inc., and Arcil — USAPlastipak Packaging – USA; Tescor HR – FranceThe Coca-Cola Company – JapanPositive Packaging Industries, Ltd. – IndiaIntel Corporation — USAGlaxoSmithKline Consumer Healthcare, API Laminates, Chesapeake Packaging, and Blue Marlin — United KingdomPerfecseal, a Bemis Company and Arthrex, Inc. — USA
24º Prêmio DuPont de Inovação em Embalagens Inscrições, critérios e orientações: www.packaging.dupont.com
por conta do projeto de reciclagem de embalagens
de produtos agrícolas, e na ocasião o vencedor foi
receber o prêmio nos Estados Unidos. (Veja boxe
com as embalagens vencedoras da 23ª edição).
“A premiação visa estimular a inovação, reco-
nhecendo os projetos de embalagens que mais se
destacaram em todo o mundo. Nesse ponto, acre-
dito que o Brasil possa se destacar muito. Na edi-
ção anterior, por exemplo, o projeto de reciclagem
de embalagens da Greif/Cimplast foi o vencedor
de uma das categorias do prêmio, o que reforça
nosso potencial no segmento e o quanto podemos
contribuir para o desenvolvimento de produtos
mais inovadores e sustentáveis”, ressalta Silvério
Giesteira, Gerente de Marketing para a DuPont
América Latina do negócio de Packaging & Indus-
trial Polymers, Divisão Copolímeros de Etileno.
A 24º edição do Prêmio DuPont de Inovação em
Embalagens é dirigida por Brian Wagner, Vice-pre-
sidente da PTIS (empresa da HAVI Global Solutions)
e contará com um júri formado por profissionais
com prestígio internacional. A excelência na inova-
ção da embalagem, a sustentabilidade do projeto
e a redução de custos/resíduos serão os critérios de
avaliação. Os formulários e as orientações sobre a
participação no prêmio já estão disponíveis no site
(www.packaging.dupont.com), em inglês. O prazo
se encerra no dia 24 de fevereiro de 2012.
“É UM PRÊMIO GLOBAL, COM GRANDES CHANCES PARA OS PARTICIPANTES BRASILEIROS”.
Silvério Giesteira, Gerente de Marketing para a DuPont América Latina, Packaging & Industrial Polymers, Divisão Copolímeros de Etileno.
MERCADO
34_Inforflexo_NOV/DEZ 11
Com tradição de mais de 30 anos atu-
ando na indústria de flexografia, com
sede na cidade de Blumenau, no es-
tado de Santa Catarina, e filiais no Rio Grande
do Sul e Santa Catarina, a Clicheria Blumenau
prepara-se para ingressar no mercado paulista.
Em novembro deste ano, a unidade de Alphaville
começou a funcionar, e a de Valinhos está prevista
para o mês seguinte. Com um portfólio amplo de
serviços, a Clicheria Blumenau fornece todas as so-
luções em pré-impressão e matrizes de impressão
flexográfica, trabalhando com equipamentos e ma-
téria prima dos principais fornecedores do mercado
mundial. Ela dispõe também de serviços de gerencia-
mento de cores, treinamento e consultoria técnica.
A unidade operacional de Alphaville vai oferecer
serviço personalizado de pré-impressão. “Cuidare-
mos de todo o projeto gráfico do cliente, a fim de
dar uma cara nova e embelezar as criações idealiza-
das pelo seu departamento de marketing e agência
de publicidade. O nosso foco é atender toda a cida-
de de São Paulo e Região, mas nada nos impede de
atender clientes que estejam próximos das nossas
unidades de outros estados”, anuncia Rodrigo Fiu-
za Bruno, Consultor Técnico da nova unidade de
Barueri. A Diretoria da empresa adianta que logo
estará inaugurando a operação de Valinhos, SP.
O motivo que levou a empresa a ingressar no
estado de São Paulo, segundo Rodrigo, se deve ao
fato de que o mercado de embalagens está distribu-
ído por todo o território nacional, “porém, a mão de
obra e a logística ainda deixam muito a desejar. Por
esse motivo planejamos montar uma filial na Grande
São Paulo, a fim de facilitar o acesso aos profissionais
que cuidam da aprovação de produtos e otimizar o
tempo de aprovação e produção final”, declara.
Equipada com as mais novas tecnologias e
equipamentos de pré-impressão em nível mun-
dial, a Blumenau trabalha com sistema de prova
digital GMG, provas de substrato Heaford (for-
mato 90 x 160cm), CTPs da EskoArtwork e Kodak
(nos formatos 203,2 x 127cm), com as novas tec-
nologias de flat top dot (pontos de topo plano)
Kodak Flexcel NX, o Lux da MacDermid e o Digi-
Flow da DuPont (fase final de testes), e também o
ponto round (topo arredondado), além das solu-
ções de alta resolução HD Flexo da Esko e Flexcel
NX da Kodak.
Além das filiais em Orleans, SC, em Caxias do
Sul, RS, Goiânia, GO, Barueri, SP, e a nova de Va-
linhos, SP, a Clicheria Blumenau mantém ainda
“implantes” (clicheria interna) em clientes nas ci-
dades de Caçador e Chapecó, SC, em Pato Bran-
co, PR, e no Uruguai.
MERCADO
Clicheria Blumenau: Tel.: (47) 3144-4144
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Rodrigo Fiuza Bruno.
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Curitiba-PR 41 3362-1415 São Paulo-SP 11 3775-2727 Porto Alegre-RS 51 3337-7637
Kodak Flexcel NX SystemInigualável qualidade e performance de impressão.
- Redução de cores especiais;- Chapados e cromias na mesma chapa;- Maior velocidade de impressão, menor tempo de setup;- Aumento de densidade sem aumento de tinta;- Excepcional reprodução de pontos mínimos;- Uma solução direta, sem rodeios.
A Zanatto distribui no Brasil as Soluções para Flexografia da Kodak.Fale com a gente.
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MERCADO
36_Inforflexo_NOV/DEZ 11
A Unidade Bahia da Delinear realizou,
no dia 21 de outubro passado, no ho-
tel Catussaba Resort, em Itapuá, Sal-
vador, BA, seu segundo Seminário de Flexografia,
desta vez para um público de 86 participantes,
profissionais que atuam em empresas do estado
da Bahia. Com o tema Controle de Processos na
Impressão Flexográfica, o evento contou com
estas palestras: Padronização na pré-impressão,
proferida por Vagner Luiz, Representante Técnico
para América Latina, da Asahi Kasei; Fita dupla
face acolchoada para alta performance de im-
pressão, por Sérgio Miguel Simone , Técnico da
Soléflex Importação e Logística; e Controle de se-
cagem no processo de impressão, por Fernando
Kurunzi, Técnico da Tupahue Tintas.
“Decidimos realizar este segundo evento na
Bahia, devido a muitas dúvidas técnicas encon-
tradas por convertedores de embalagem no que
se refere ao controle de processos e padronização
na impressão flexográfica”, justifica Higor Fonse-
ca, Diretor Comercial da Delinear Bahia. Mas os
esforços foram compensados. “Ficamos muito
satisfeito com o evento. O mais relevante foi ver,
no dia do seminário, o interesse e interação dos
participantes em tirar suas dúvidas e sanar proble-
mas no processo da impressão flexografica. Além
disso, tivemos um grande número de participan-
tes, por se tratar de um dia chuvoso na Bahia e
considerando todas as dificuldades de locomoção
como trânsito e transporte nesse dia.Depois, re-
cebemos muitos elogios pela iniciativa”.
MERCADO
DELINEAR BAHIA REALIZA SEGUNDO SEMINÁRIO DE FLEXOGRAFIA EM SALVADOR
Delinear Unidade Bahia: Tel.: 71 3287-3261 www.delinear.com.br
O fundo de private equity do banco BTG
Pactual investiu na plataforma CCRR,
líder no mercado de adesivos, rótulos
e papéis especiais na América Latina. A CCRR é
resultado da fusão entre a Colacril e a RR Etiquetas
– ambas as empresas são fabricantes de rótulos e
etiquetas. O setor, ligado ao consumo, cresce 10%
ao ano em termos de volume. O investimento do
BTG Pactual apoiou a consolidação da fusão da
Colacril e RR Etiquetas, concluída em junho de
2011. A plataforma criou uma empresa com forte
potencial de crescimento e um portfólio completo
de produtos e matérias primas.
CCRR E FUNDO DE PRIVATE EQUITY DO BANCO BTG PACTUAL TORNAM-SE SÓCIOS
CCRR e Banco BTG Pactual: www.colacril.com.br www.rretiquetas.com.br www.btgpactual.com
A sociedade vai contar com a experiência e
conhecimento de mais de 50 anos de atuação
acumuladas da CCRR no setor autoadesivo e com
a capacidade de investimento do BTG Pactual. A
convergência de competências de produção in-
dustrial, comercialização e gestão financeira, so-
madas à projeção de expansão das economias em
que atuam, posicionarão a empresa para um novo
ciclo de crescimento. A união da CCRR e BTG Pac-
tual fortalecerá ainda a indústria nacional, porque
proporcionará recursos para pesquisas e desenvol-
vimento de novos produtos e soluções.
O evento reuniu 86 pessoas.
MERCADO
38_Inforflexo_NOV/DEZ 11
Em uma área de 3.100 metros quadra-
dos, mais de 90 equipamentos de alta
tecnologia são utilizados por engenhei-
ros, peritos, técnicos das mais diversas áreas da
indústria, que precisam realizar experiências e
simulações, desenvolvimento de protótipos ou
produtos inovadores, modificações de processos,
redução de custo, melhoria de qualidade. Tudo
contando com o suporte de técnicos da 3M total-
mente dedicados para ajudar os clientes em cada
um dos 17 laboratórios do CTC – Centro Técnico
para Clientes, instalado junto da fábrica 3M de
Sumaré, interior de São Paulo. Em 2010 um total
de 4.139 clientes, entre técnicos, engenheiros e
outros especialistas, que representam 1.839 em-
presas clientes no Brasil, estiveram no CTC.
Um dos primeiros laboratórios que logo se
vê ao adentrar no CTC aguça a curiosidade de
qualquer um, é o de produtos retrorefletivos,
uma sala totalmente escura onde são realizados
testes de placas de carros e de ruas, de faixas de
sinalização para pistas de rodovias e aeroportos,
entre outros. Os produtos à base de películas re-
fletivas 3M permitem que as placas e faixas sejam
enxergadas e lidas à noite somente com o farol
do carro, como nas estradas, por isso, os testes
são feitos na sala totalmente escura. É possível
simular situações de tráfego em rodovias, com
as mais diversas condições de luminosidade, com
demonstração da tecnologia 3M em materiais re-
fletivos e sua aplicação em sistemas de sinaliza-
ção de tráfego.
Há muitas curiosidades que o cidadão comum
desconhece: por exemplo, aquelas faixas no chão
de rodovias e aeroportos sinalizando as pistas
também são feitas com fitas adesivas com pelícu-
las refletivas que permitem ser enxergadas à noite
– no entanto, dão a impressão de serem pintadas
com tintas. Este laboratório permite também a re-
alização de testes e demonstrações de produtos
MERCADO
17 LABORATÓRIOS A POSTOS PARA OS CLIENTES
EM SUA FÁBRICA DE
SUMARÉ, SP, A 3M
MANTÉM UM SOFISTICADO
CENTRO TÉCNICO, ONDE
SÓ EM 2010 FOI UTILIZADO
POR MAIS DE 4 MIL
PROFISSIONAIS DAS MAIS
DIVERSAS ÁREAS DA
INDÚSTRIA
Entrada principal ao CTC, na fábrica da 3M em Sumaré, SP.
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Quando você quiser elevar a qualidade de sua impressão flexográfica a um nível superior, conte com a companhia que inova pensando em você. MacDermid.
Chapas Flexográficas • Equipamentos
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40_Inforflexo_NOV/DEZ 11
1 2 3
MERCADO
retrorefletivos para segurança pessoal de traba-
lhadores, em uniformes, capacetes, coletes, inclu-
sive para motociclistas.
Um exemplo na prática são as películas refleti-
vas para placas veiculares que, desde este ano, são
de uso obrigatório em placas de motocicletas e, a
partir de 2012, ficará obrigatório o seu uso em to-
dos os outros veículos (novos ou quando for feita a
mudança da tarjeta). Essas películas da 3M foram
testadas no CTC e aprovadas pelo IPT (Instituto de
Pesquisas Tecnológicas) e, posteriormente, homo-
logadas pelo DENATRAN, conforme a resolução.
Outro exemplo é o laboratório dedicado ao
mercado industrial dentro da divisão de comu-
nicação visual com o sistema de envelopamento
automotivo. Um produto 3M é utilizado numa
moda que pegou no Brasil. Quem já não viu nas
ruas um carro “envelopado” na cor preta com
aspecto fosco? Chamam a atenção, parecem pin-
tados, mas são apenas adesivados com uma pelí-
cula em parte ou em todo ele, ficando com carac-
terística esportiva e proteção à pintura. De olho
nesse mercado de personalização, a 3M do Brasil
lançou este ano a película Scotchprint Wrap Film
Series 1080. Ela possui diferenciais tecnológicos
3M e os profissionais que vão aplicá-la recebem
treinamento no CTC, que também é utilizado
para treinamentos, cursos, palestras.
As áreas de atuação da 3M são inúmeras, do
velho e conhecido Durex a produtos utilizados em
perfuração de poços de petróleo, em aviões, e to-
das elas têm o seu laboratório no CTC disponibi-
lizado aos clientes com suas equipes de técnicos
integralmente dedicados. Entre eles o dedicado
ao mercado industrial (adesivos, abrasivos, siste-
mas de empacotamento, segurança ocupacional,
proteção para solda, limpeza profissional etc.), ao
de energia e comunicações, construção, indústria
automobilística, setores odontológico e hospita-
lar. Chamam a atenção ainda os laboratórios de
elétricos e telecomunicações, de aerospace, de
rastreabilidade para bibliotecas, de microbiologia
com produtos dentários, próteses, o de saúde
hospitalar, os de fitas para fraldas e absorventes,
além da área daqueles de uso doméstico como
fitas e ganchos para paredes, passa fios e muitos
outros. O laboratório para á área de flexografia
é o de fitas e adesivos industriais que conta com
uma equipe de 7 técnicos. Já foram realizados
testes, como: análise superficial do poliéster do
clichê, procedimento de limpeza do poliéster e
capacidade de fixação do adesivo da dupla-face.
LANÇADO O CLUBE FLEXO 3M
Em setembro passado foi lançado o Clube Flexo 3M, uma pla-taforma de serviços direcionada aos profissionais de flexografia, cujos objetivos são: estreitar o relacionamento com os clientes e demais profissionais do setor; apresentar lançamentos e inova-ções sobre produtos 3M; dividir casos práticos, aplicações e dúvi-das dos integrantes; e divulgar seminários 3M e demais eventos do mercado com a sua participação.
Podem participar todos os profissionais que atuam no setor de flexografia e formadores de opinião. Os benefícios para os integran-tes do Clube são: participar de eventos organizados pela 3M, rece-ber comunicados trimestrais com as suas novidades, entre outros.
Para fazer parte do Clube Flexo 3M, basta contatar a Cibe-le Costa por telefone (19 3838-6796) ou pelo email [email protected].
1. Laboratório de Segurança para Tráfego.2. Laboratório de Saúde Ocupacional (entrada).3. Laboratório de Segurança Hospitalar.
ABFLEXO_FTA/BRASIL_41
Além dos testes e simulações, sempre são
oferecidas no CTC palestras, cursos, workshops,
para diversos mercados. No caso do flexográfico,
o mais recente evento ocorreu no dia 3 de se-
tembro deste ano com visita de impressores. “Re-
alizamos no auditório do CTC o Dia do Impres-
sor 3M. O evento foi focado nos impressores de
flexografia e recebemos 82 participantes de 26
empresas. O objetivo foi estreitar relacionamento
com os impressores por meio de treinamento e
uma confraternização no Clube de Campo 3M. O
dia começou com um café de boas vindas segui-
do por palestra sobre ‘Como aumentar a produ-
tividade na impressão’, o que possibilitou a troca
de experiência entre 3M e impressores”, comenta
Cibele Costa, Assistente de Marketing da área In-
dustrial Adhesives & Tapes.
O CTC brasileiro foi inaugurado em agosto de
2005 e é único na América Latina. Além deste, a
No auditório, impressores flexográficos participam de evento em setembro de 2011.
3M conta atualmente com 30 Centros Técnicos
para Clientes no mundo, espalhados pelos paí-
ses onde ela atua. Ele surgiu da necessidade de
a empresa expor aos seus clientes corporativos
as tecnologias, produtos e soluções inovadoras
que desenvolve e da oportunidade de disponibi-
lizar todo o conhecimento técnico dos especialis-
tas 3M para apresentar soluções aos problemas
técnicos dos seus clientes. Para dar uma idéia da
dimensão tecnológica, a construção do prédio
que abriga o CTC, bem como para equipar os 17
laboratórios que compõem o complexo, foram
investidos US$ 3 milhões.
O retorno é perceptível. Os clientes que visi-
tam o CTC são de diversas áreas da 3M do Brasil,
por exemplo: profissionais de oficinas de repara-
ção que vem para treinamentos sobre uso de no-
vos produtos; dentistas e enfermeiros que partici-
pam de palestras com especialistas e workshops
sobre novas técnicas e produtos para a área de
saúde; engenheiros e técnicos de indústrias de
pequeno, médio e grande porte que participam
de workshops e apresentações técnicas. Além dis-
so, destacam-se as visitas, aonde os clientes vão
ao CTC para acompanhar testes ou aplicações de
produtos 3M, de acordo com necessidades espe-
cíficas dos processos de suas empresas. O CTC
da 3M funciona como um grande laboratório
de serviço técnico, onde os clientes contam com
apoio para resolver problemas ou buscar soluções
para dificuldades diversas em seus processos.
4. Laboratório da área Dental.5. Laboratório de Limpeza Profissional.6. Laboratório de Materiais Especiais.
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MERCADO
44_Inforflexo_NOV/DEZ 11
O que leva uma empresa a procurar por
uma fusão ou venda? “São vários os
motivos que podem levar uma em-
presa a considerar a hipótese de venda, seja inte-
gral ou parcial (joint-venture), entre eles, destaco
os mais comuns: questões sucessórias, sejam de
geração para geração ou sociedade atual; compe-
tição global ou regional em que a empresa não
tem como atuar no mercado; acesso a novas tec-
nologias; limite da gestão da empresa (conhecido
como ‘limite do dono’)”, responde Ricardo Ribeiro,
Diretor da Asterisco Consultoria e Participações.
Com apenas dois anos no mercado de fusões
e aquisições, a Asterisco Consultoria e Partici-
pações já efetivou importantes projetos, o mais
recente divulgado foi a aquisição da Bic Label Te-
chnologies pelo Grupo CTI Invest AG. Outro que
também veio a público foi a aquisição da Sticko-
lor pela Brady. “Nesses dois anos, participamos
de outros processos de fusão e aquisição e pro-
jetos de consultoria de gestão e planejamento”,
completa Ricardo.
HÁ 2 ANOS
ATUANDO NESTE
MERCADO, A
ASTERISCO
CONSULTORIA
TEM
DESENVOLVIDO
PROJETOS
E CLIENTES,
ESPECIALMENTE
NOS ESTADOS
UNIDOS E
EUROPA
Localizada em São Paulo e em Houston, EUA,
a Asterisco trabalha com companhias do mundo
inteiro. “Atualmente, inclusive, desenvolvemos
projetos com empresas americanas e européias. A
Asterisco está voltada para trabalhar com empresas
médias, de qualquer segmento. Por conta de nossa
experiência no mercado gráfico e de embalagens,
geramos mais negócios nesse setor, mas já temos
contratos estabelecidos em outras áreas”, explica.
Tudo começou na Asterisco Artes Gráficas,
fabricante de rótulos e etiquetas autoadesivas da
família. Os dois irmãos, Ricardo e Roberto, hoje,
sócios na Consultoria, desenvolveram seu primei-
ro planejamento estratégico para a convertedora,
em 1999. Com isso, alavancaram os resultados
da empresa, com uma reestruturação organiza-
cional, melhoria na gestão dos processos, servi-
ços a clientes, resultando em um crescimento de
700% em 6 anos e lucratividade perto de 40%.
“A partir dali, focamos nossa atividade
no mercado de bens duráveis, competindo dire-
tamente com um dos maiores grupos do setor no
mundo. Depois de receber algumas sondagens e
propostas, em 2006, a empresa decidiu aceitar
uma delas: a da Brady Corp, dos EUA”. Os irmãos
aturam por 2 anos com a Brady. Em 2010, re-
solveram partir para o trabalho de consultoria de
gestão. “Aproveitamos nossas experiências, além
de termos ido buscar o conhecimento teórico nas
principais escolas de negócio do mundo, como
Harvard e New York University”, conta Ricardo.
Entre os serviços que a Asterisco fornece ao
ser contratada por uma companhia que queira
buscar uma parceria, para uma fusão, ou uma
venda, ela trabalha a gestão da empresa, avalian-
do claramente qual a situação atual e aonde ela
quer chegar. “Para isso utilizamos ferramentas
MERCADO
FUSÕES E AQUISIÇÕES
Roberto RibeiroRicardo Ribeiro
INTERESSE EFETIVO DAS PARTES E EQUILÍBRIO NO VALOR DO NEGÓCIO.3 PONTOS SÃO FUNDAMENTAIS PARA O SUCESSO DA PARCERIA OU VENDA: INFORMAÇÕES CORRETAS,
Asterisco Consultoria e Participações:Tel.: 11 2384-2527
E-mail: [email protected]
E-mail: [email protected]
www.asteriscoconsultoria.com.br
que propiciam uma melhor condição de sucesso
para ambas. Uma primordial é o desenvolvimen-
to de um Planejamento Estratégico. Possibilita
entendimento abrangente das características da
empresa, seus valores, cultura, clientes, merca-
dos e, assim, a criação de ações que permitam
a ela atingir os objetivos esperados. Muita coisa
interessante aparece quando realizamos o diag-
nóstico das empresas e, com isso, muitas vezes a
questão de fusão ou aquisição surge dentro des-
se processo. Quando esta ação é aprovada pela
direção da companhia, montamos um plano de
trabalho com atividades internas e externas que
visam alcançar o objetivo”, explica Roberto Ribei-
ro, que fica alocado no escritório de Houston.
Os processos de fusão e aquisição são muito
variados. A Asterisco já teve casos que levaram
mais de um ano para acontecer e outros, poucos
meses. Em média, segundo Ricardo, cada proje-
to leva de 8 a 12 meses. Mas 3 grandes pontos
são fundamentais para o sucesso da parceria ou
venda, destaca Ricardo: “informações corretas,
interesse efetivo das partes e equilíbrio no valor
do negócio – hoje, não há barganhas no mercado
nem pessoas sem conhecimento”.
MERCADO
46_Inforflexo_NOV/DEZ 11
A trajetória da Bazei Embalagens se
confunde com a história de vida do
seu fundador. Muito à frente de seu
tempo, grande visionário, dinâmico e empreen-
dedor nato, Nelson Bazei (em memória) foi um
homem humilde que conquistou o sucesso por
meio de muito trabalho. Desde muito cedo tra-
balhava com seu pai em instalações elétricas na
cidade de Caxias do Sul, RS.
Em junho de 1966, aos 25 anos de idade, de-
cidiu montar uma empresa de instalações de an-
tenas de televisão no centro da cidade. Comprou
uma lambreta para lhe ajudar a carregar os equipa-
mentos e, em pouco
tempo, com emprés-
timos, adquiriu mais
13 dessas motocicle-
tas da época e con-
tratou dois funcioná-
rios para cada uma
delas. Quando estes
chegavam às residên-
cias para instalar as
antenas, as pessoas
os recebiam ansiosa-
mente. Vivia-se o auge da chegada da televisão.
Depois de algum tempo, além de somente ins-
talar, Nelson Bazei passou a fabricar suas próprias
antenas para todo o país, até para fora, e come-
çava assim a expandir os negócios. Um fato mar-
cante dessa época ocorreu no estande da empresa
na Festa da Uva, em 1972, quando foi possível
assistir à primeira transmissão em cores e ao vivo
para todo o Brasil, direto de Caxias do Sul, com a
presença do então Ministro das Comunicações, o
caxiense Higino Corsetti.
Nessa época, Nelson comprou sua primeira
injetora de plásticos para fabricar os acessórios
das antenas. Em pouco tempo, chegou a oito in-
jetoras. Com grande crescimento e a necessidade
de se expandir fisicamente, a empresa muda suas
instalações para o Bairro Floresta, no mesmo mu-
nicípio, na década de 70. Com mais espaço, ele
resolve fabricar mesas para TV, armários e balcões
de cozinha, onde usava os acessórios em plásti-
cos injetados. Vale destacar uma participação
indispensável durante toda a sua trajetória: de
sua esposa Sra. Helena Possolo Bazei e seus filhos
Nelson (Júnior), Silvana e Fábio, que mais tarde
vieram participar da direção da empresa.
MERCADO
PIONEIRA NA FLEXO COMPLETA 20 ANOS
Foto atual da Bazei Embalagens, mesmo local de sua antecessora.
A BAZEI EMBALAGENS COMEMORA SUA TRAJETÓRIA DE 20 ANOS NA FLEXOGRAFIA,
IMPULSIONADA PELO EMPREENDEDORISMO DE SEU FUNDADOR, 40 ANOS ATRÁS
Foto aérea da Antenas Bazei, 40 anos atrás.
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48_Inforflexo_NOV/DEZ 11
MERCADO
Começava a década de 90. Com o dinamismo
do mercado e as mudanças tecnológicas, as an-
tenas deixavam de ser um negócio interessante
e, seguindo sua vocação de inovar, Nelson entra
no ramo de transformação, comprando a Fábrica
de Plásticos Magi, em 4 de novembro de 1991.
Com capacidade produtiva de 50 toneladas ao
mês, 40 funcionários, nascia em Caxias do Sul a
Bazei Plásticos e Embalagens.
Apesar de jovem, ela já possuía experiência
em transformação, adquirida com as injetoras.
Então, começou a produzir sacos de polietileno
sem impressão, que eram utilizados por indústrias
do segmento industrial da região. Em pouco tem-
po a pequena empresa substituiu as máquinas
antigas que deram lugar a uma moderna fábrica
de plásticos e embalagens. Hoje é uma das maio-
res do setor de flexíveis do país.
“A primeira embalagem impressa em flexo-
grafia, que consta nos registros da nossa em-
presa, foi um saco de polietileno para a “Cera
Tigre”, empresa de São Marcos, RS. A partir de
então, a Bazei Plásticos e Embalagens adotou o
processo flexográfico como padrão e passou a fo-
car produtos impressos até os dias de hoje”, con-
ta Fábio André Bazei, que responde atualmente
pela direção da empresa.
Com o falecimento de Nelson Bazei, em 2001,
a empresa passou a ser administrada pelos filhos
Fábio e Silvana, que procuram seguir os princípios
e valores deste pioneiro que, por muitas vezes, foi
homenageado pelos relevantes serviços prestados
ao setor do plástico – uma delas foi pelo SIMPLAS
- Sindicato das Indústrias de Material Plástico do
Nordeste Gaúcho, concedendo a Nelson Bazei o
Troféu do Mérito Plástico Pietro Zanella, naquela
oportunidade recebido pela Sra. Helena Bazei.
Graças aos constantes investimentos em tec-
nologias de ponta e ao comprometimento de sua
equipe, a Bazei Embalagens é atualmente desta-
que no que se refere à qualidade de impressão
flexográfica, tendo conquistado importantes pre-
miações do setor, incluindo as duas últimas edi-
ções do Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay.
Com capacidade produtiva de 1.000 tonela-
das ao mês, 200 funcionários, a empresa possui
um moderno parque fabril no qual se destaca
com impressora flexográfica gearless, coextru-
soras, laminação solventless, gravação digital de
clichês, bem como outros processos industriais
monitorados por um moderno laboratório de de-
senvolvimento e controle de qualidade.
Atua fortemente na produção de plásticos e
embalagens flexíveis para as indústrias: de ali-
mentos em geral; higiene (produtos descartáveis
através das embalagens externas para fraldas e
absorventes); limpeza; pet food em filmes, saca-
ria e stand up pouch; faixas promocionais; filmes
e sacos industriais; sacolas, entre outros.
“Durante estes 20 anos de história, a Bazei Em-
balagens vem a cada ano se destacando entre as
principais empresas do segmento de flexíveis do país,
construindo um sólido relacionamento com seus
quase 2.000 clientes, colaboradores, fornecedores,
comunidade e amigos”, conclui Fábio Bazei.
Fábio Bazei recebe homenagem da Prefeitura de Caxias pelos 20 anos.
Bazei Embalagens: Tel.: 54 3225-1999
www.bazei.com.brNelson Bazei recebendo honraria por serviços prestados na década de 80.
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50_Inforflexo_NOV/DEZ 11
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OBRA PUBLICADA DESDE
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INSTITUTO DE EMBALAGENS
LANÇA AGORA O
LIVRO “EMBALAGENS:
DESIGN, MATERIAIS,
PROCESSOS, MÁQUINAS E
SUSTENTABILIDADE”
Buscando preencher a lacuna de literatura
no setor de embalagens, no país, o Ins-
tituto de Embalagens lança na primeira
quinzena deste mês de dezembro sua mais recente
obra, o “Embalagens: Design, Materiais, Proces-
sos, Máquinas e Sustentabilidade”. “O que nos
levou a escrever mais este livro foi a carência de
publicações no setor e também porque o primei-
ro livro sobre o tema está praticamente esgotado.
Por isso resolvemos fazer o novo, incluindo outros
aspectos e atualizando os anteriores”, explica As-
sunta Napolitano Camilo, Diretora do Instituto de
Embalagens e da consultoria FuturePack.
Da concepção da embalagem ao descarte res-
ponsável, o livro é uma obra completa, tratada em
400 páginas com 62 capítulos que trazem desde
a história da embalagem até a questão da susten-
tabilidade, pauta de grande preocupação atual-
mente por parte de toda a cadeia de embalagens.
Discorre sobre o mercado, design, materiais, pro-
cessos, máquinas, impressão, legislação, logística-
-reversa, tendências e inovações, além de números
do mercado. Escrita por 42 autores, a obra tem
como objetivo ser fonte de consulta sobre os te-
mas, relacionando-os um com o outro de forma
organizada, permitindo, assim, que o profissional
de qualquer área consiga entender todos eles.
“Embora técnica, a edição foi pensada e de-
senvolvida para ser acessível aos profissionais de
todos os níveis de conhecimento: de estudantes
a empresários dos vários setores e elos da cadeia
produtiva, desde as fabricantes, os fornecedores
de matéria prima até serviços e produções indus-
triais de setores alimentícios, bebidas, cosméti-
cos, itens pessoais, química, e muitos outros”,
acrescenta Assunta.
Alguns destaques, conforme a Diretora, fi-
cam por conta das imagens que representam as
tendências e inovações do universo da embala-
gem, das máquinas, materiais e matéria prima,
além dos processos que estão contribuindo para
a redução do custo de produção e para um maior
aumento da produtividade.
Destinado para profissionais de diversas áreas
da indústria usuária de embalagens, bem como in-
dústrias da cadeia produtiva, desde matéria prima
até serviços (material, técnica, design, varejo, logís-
tica, marketing, operadores de máquinas e outros).
Satisfeita com mais este projeto concluído em
2011, Assunta ressalta: “Conseguimos o impor-
tante apoio de 23 empresas para este livro, que
veio da Abralatas, Antilhas, Bispharma, Emplal,
Fiberpack, FuturePack, Grupo M&G, Henkel, Ibe-
ma, Igaratiba, Krones, Multivac, Novelis, Optima
MERCADO
DA CONCEPÇÃO AO DESCARTE RESPONSÁVEL
Assunta Napolitano Camilo.
O novo livro do Instituto de Embalagens.
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Group, Sig Combibloc, Silgan White Cap, Simbios-
-Pack, Sleever Internacional, Slotter, Starlinger, Sto-
ra Enso, Tupahue e Viscotec”. O Instituto de Em-
balagens definiu e realizou o projeto, coordenou
os conteúdos com todos os autores, editou e está
fazendo a divulgação. “Buscamos esclarecer a me-
lhor utilização da embalagem, pois a nossa crença
é: Embalagem melhor, mundo melhor!”
O lançamento para os patrocinadores, apoia-
dores, imprensa e autores acontece no dia 12 de
dezembro na capital paulista e em breve para os
profissionais do setor. Após esta data o novo livro
poderá ser adquirido por meio da loja online no
site: http://loja.institutodeembalagens.com.br/.
Outro projeto de grande valia ao setor foi lan-
çado este ano pelo Instituto, o Clube da Embala-
gem, que reúne profissionais da área de embala-
gens, sejam das indústrias fornecedoras ou usu-
árias. Além de encontros, ele mantém um portal
(www.clubedaembalagem.com.br) que oferece
aos associados diversos recursos, entre eles: sis-
tema de busca, disponibilizando acesso ao acervo
de notícias; banco de talentos, permitindo que as
empresas identifiquem os profissionais do setor;
galeria de fotos, contando com aproximadamen-
te 16 mil imagens de embalagens.
Instituto de Embalagens: Tel.: 11 3431-0727
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AOS PROFISSIONAIS DE TODOS OS NÍVEIS DE CONHECIMENTO”.“EMBORA TÉCNICA, A EDIÇÃO FOI PENSADA E DESENVOLVIDA PARA SER ACESSÍVEL
MERCADO
52_Inforflexo_NOV/DEZ 11
Itinerante, podendo ser levada a qualquer
lugar do país, com aulas de quatro horas,
ministrada por instrutores previamente pre-
parados e com apoio de material didático, a Es-
cola Nacional de Consumo Responsável, lançada
em 2010 no Rio de Janeiro, RJ, e este ano em
Blumenau, SC, vem ampliando o número de for-
madores, conforme aconteceu em Santa Catari-
na, onde a Escola capacitou os 1.200 professo-
res estaduais e os 2.200 municipais que foram
preparados em Blumenau para orientar os 70 mil
alunos e as centenas de milhares de consumido-
res da cidade a utilizarem apenas a quantidade
necessária de sacolas e em sua capacidade total.
Varejo e escola recebem cartilhas específicas, que
reforçam os ensinamentos
transmitidos nos treinamen-
tos sobre o uso correto das
sacolas plásticas.
O mais recente municí-
pio a encampar o projeto foi
São Bernardo do Campo, SP.
A Prefeitura e as entidades
representativas da indús-
tria do plástico realizaram,
em 21 de outubro passado,
uma ação de promoção do
consumo consciente e da
educação ambiental, em
comemoração ao Mês do
Consumo Responsável – ou-
tubro. Durante o dia, foram distribuídas à popula-
ção mudas de árvores, bem como material infor-
mativo sobre o consumo responsável de materiais
reutilizáveis, entre eles as sacolas plásticas. As ati-
vidades da Escola Nacional de Consumo Respon-
sável tiveram início no dia 23 de novembro, com
uma aula inaugural do Prefeito de São Bernardo,
Luiz Marinho. Por ser à distância, a proposta de
São Bernardo do Campo com a Escola é inédita
e servirá de base para desenvolver os conceitos
de sustentabilidade em outras regiões brasileiras.
A metodologia irá contemplar treinamento via
Internet, com material didático, games e quadri-
nhos educativos.
A Escola de Consumo Responsável é parte
do Programa de Qualidade e Consumo Respon-
sável de Sacolas Plásticas, que envolve indústria,
varejo e população na questão da responsabili-
dade compartilhada para o meio ambiente. O
Programa chegou a 8 grandes cidades (São Pau-
lo, Porto Alegre, Salvador, Goiânia, Brasília, Rio
de Janeiro, Recife, Florianópolis e São Bernardo
do Campo) e, de 2008 a 2010, promoveu uma
redução de 4 bilhões de sacolas plásticas. Ele se-
gue com o objetivo de alcançar e até mesmo
ultrapassar a marca dos 30% de redução no uso
das sacolinhas até 2012.
A ação de Blumenau poderá ser ampliar para
todos os municípios brasileiros. Isso porque, além
do varejo que a Escola já treinava, também passou
a envolver a rede pública de ensino (municipal e
MERCADO
EDUCANDO PARA O CONSUMO SUSTENTÁVEL
A ESCOLA DE CONSUMO RESPONSÁVEL, LANÇADA EM 2010 NO RIO DE JANEIRO, AMPLIA
A QUANTIDADE DE TREINAMENTOS E DE MUNICÍPIOS A ENCAMPAREM O PROJETO
Capa da cartilha específica para o varejo e escolas, que reforçam os ensinamentos transmitidos nos treinamentos sobre o uso correto das sacolas plásticas.
Ensinamentos transmitem o uso correto das sacolas plásticas.
Miguel Bahiense, Presidente da Plastivida e do Instituto Nacional do Plástico.
estadual) em ações voltadas para o combate ao
desperdício, uso racional dos recursos e consci-
ência ambiental. A primeira fase do treinamento
aconteceu com os funcionários de supermerca-
dos e, após o período de férias, com os professo-
res das escolas.
Os idealizadores do projeto são a Plastivida
Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos, o Institu-
to Nacional do Plástico (INP) e a Associação Brasi-
leira da Indústria de Embalagens Flexíveis (Abief).
A Escola de Consumo Responsável pretende dis-
seminar conceitos sobre consumo consciente,
uso racional dos recursos e descarte correto de
embalagens, como as sacolas plásticas. O obje-
tivo é formar multiplicadores dessas práticas de
sustentabilidade. “A defesa do meio ambiente só
será eficaz se as ações partirem de princípios edu-
cativos e não de restrição de um ou outro produ-
to”, afirma Miguel Bahiense, Presidente da Plas-
tivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos e
do Instituto Nacional do Plástico (INP), entidades
idealizadoras deste projeto, juntamente com a
Associação Brasileira da Indústria de Embalagens
Flexíveis (Abief). “O resultado prático é a redução
do consumo excessivo das sacolas plásticas, além
da conscientização e do maior envolvimento da
população nas questões relacionadas à sustenta-
bilidade”, afirma o executivo.
Plastivida: www.plastivida.org.br INP: www.inp.org.br ABIEF: www.abief.org.br
EDUCATIVOS E NÃO DE RESTRIÇÃO DE UM OU OUTRO PRODUTO”.“A DEFESA DO MEIO AMBIENTE SÓ SERÁ EFICAZ SE AS AÇÕES PARTIREM DE PRINCÍPIOS
54_Inforflexo_NOV/DEZ 11
ARTIGO TÉCNICO
1 – Introdução
O tema segurança alimentar está cada
vez mais presente em muitas discus-
sões dentro da indústria alimentícia
e também entre os fabricantes de embalagem.
Recentemente, tivemos a revisão da norma euro-
péia, a Diretiva dos Plásticos (2002/72/EC) e suas
emendas que foram substituídas pelo Regula-
mento do Plástico EU Nº 10/2011, chamados PIM
(Plastics Implementation Measure). Assim sendo,
cada vez mais estudos são realizados, ampliando
o nosso conhecimento sobre os riscos envolvidos
na cadeia produtiva do alimento. A exigência de
um ciclo seguro começa a refletir desde o produ-
tor até o consumidor final.
No caso das embalagens flexíveis, há dois
componentes utilizados que devem ser criteriosa-
mente observados no seu processo de fabricação:
um deles é o adesivo usado na laminação e outro
é o verniz de selagem (heat seal coating e cold
seal), que ficam em contato direto com o alimen-
to. Neste artigo, falaremos um pouco sobre cada
um deles e os cuidados necessários para produzir
as embalagens flexíveis com esses materiais.
SEGURANÇA ALIMENTAR EM EMBALAGENS FLEXÍVEIS
2 – Sobre o adesivo poliuretanoUma das preocupações existentes é com a pre-
sença de aminas aromáticas provenientes da mi-
gração dos monômeros de isocianato do adesivo
poliuretano (utilizado na laminação de embalagens
plásticas) para dentro da embalagem e, assim, rea-
gir com a água ou óleo dos alimentos. Dependendo
da legislação, as aminas aromáticas são considera-
das carcinogênicas ou são suspeitas de serem.
Para que não ocorra a formação de aminas
aromáticas, o adesivo deve estar totalmente cura-
do. A cura do adesivo poliuretano é algo que não
pode ser mensurada somente pela força de ade-
são - resistência química ou resistência térmica.
Normalmente, essas propriedades ocorrem antes
da cura total, ou seja, existe uma cura macro - em
que a embalagem possui todas as propriedades
mecânicas desejadas - e uma cura micro - que
faz com que todos os monômeros de isocianatos
livres estejam polimerizados.
O tempo necessário para a polimerização to-
tal e para que a embalagem fique livre de migra-
ção está relacionado com o adesivo utilizado, os
substratos (propriedades de barreira, espessura
Por Gabriela Ribeiro (*)
COMO EVITAR A CONTAMINAÇÃO DE ALIMENTOS POR
COMPONENTES UTILIZADOS NA LAMINAÇÃO OU NA SELAGEM
E QUAIS OS CUIDADOS NECESSÁRIOS PARA PRODUZIR
EMBALAGENS NESSES PROCESSOS
ABFLEXO_FTA-BRASIL_55
da bobina) e as condições ambientais (tempera-
tura, umidade).
Em relação ao adesivo poliuretano, a concen-
tração de monômeros livres, a proporção de mis-
tura e o mecanismo de cura são os fatores que
influenciam na migração, sendo este último o
mais importante.
O FDA (Food and Drug Administration) é o
órgão internacional que regulamenta materiais
(produzindo uma lista positiva) que podem ser
utilizados na fabricação de adesivos para o con-
tato indireto com alimentos: o FDA 21§175.105.
No Brasil, o órgão responsável por regula-
mentar materiais (produzindo uma lista positiva)
é a ANVISA (Resolução 105/1999), que especifi-
ca que o limite de composição de isocianatos no
material acabado seja menor ou igual a 1mg de
NCO/kg, seguindo a mesma diretriz da Europa.
Quanto às análises de migração, a presença
de aminas aromáticas nos alimentos deve estar
abaixo do limite detectável, expressos em 0,2mg
de anilina (anilinhydrochloride) /100ml de simu-
lante, segundo a metodologia analítica oficial de
BLV (Federal Office of Consumer Protection and
Food Safety).
Os simulantes utilizados nos testes de migra-
ção são, geralmente, estes:
• alimentos ácidos 3% de ácido acético
• alimentos aquosos água
• alimentos com mais de 5% de
etanol 10% de etanol
• alimentos gordurosos azeite de oliva
ou substitutos
O teste para monitorar a migração versus o
tempo de laminação seria o ideal para estimar
o tempo médio que determinada estrutura leva
para ser curada. Assim, teríamos uma curva indi-
cando quando a embalagem está livre de migra-
ção e adequada para o envase.
Tomemos como exemplo uma embalagem
para molho de tomate: um laminado em que se
utilizou primeiramente o PET/Alumínio, após 24
horas se laminou o polietileno e, depois de 2 dias,
esta embalagem foi enviada para o cliente (usu-
ário final) que estava com urgência e envasou o
molho de tomate. Somando o tempo, são 3 dias
após a laminação da camada interna. Provavel-
mente, este não é o tempo necessário para ga-
rantirmos uma embalagem segura, então, ocor-
rerá a migração e o molho de tomate não sofrerá
nenhuma alteração de sabor ou odor, ou seja, o
consumidor irá utilizá-lo sem perceber que está
correndo o risco de ingerir aminas aromáticas.
Livre de Aminas
Aromáticas após 5 dias
Amin
as A
rom
átic
asmg
por
100
ml d
e sim
ulan
te
2,8 mg/100 ml (20 ppb)
0,2 mg/100 ml (2 ppb)
Tempo após a laminação em dias1 2 3 4 5 6 7
56_Inforflexo_NOV/DEZ 11
Incoplast é TOP!Incoplast foi eleita a
melhor empresa de impressão flexográfica
do Brasil.
2.1 – Análise de aminas aromáticas em laminados
Um dos métodos para a determinação de
aminas aromáticas em laminados é a análise pela
cor (espectrofotômetro). A olho nu pode se ob-
servar 20 ppb (2,8 µg/100ml), o limite aceitável é
de 2 ppb (0,2 µg/100ml).
2.2 – Adesivo poliuretânico para Retort Pouches
Os adesivos indicados para processos de es-
terilização devem obedecer a uma legislação es-
pecífica, o FDA §175.105 (em que é necessário
também uma barreira funcional entre o adesivo
e o alimento, neste caso de altas temperaturas,
somente o alumínio é considerado barreira fun-
cional) e também ao FDA §177.1395 (40-120°C)
e FDA §177.1390 (acima de 121°C).
A diferença existe porque o filme termoselá-
ARTIGO TÉCNICO
vel, polietileno (PE) ou polipropileno (PP), quan-
do exposto a processos de alta temperatura não
é barreira suficiente para evitar a migração. Por
exemplo, no caso da Pasteurização, temos tem-
peraturas em torno de 80oC, de Boiling a 100oC,
Esterilização (Retort) de 121oC a 135oC.
Considerando que o tempo de uma esteri-
lização é de, no mínimo, 30 minutos, podendo
chegar a 90 minutos, nessas condições os filmes
de PE e PP tornam-se permeáveis, ou seja, não há
mais uma barreira funcional entre o alimento e o
adesivo. Por isso, os valores de migração deter-
minados à temperatura ambiente não são válidos
para altas temperaturas, e o adesivo poliuretano
aromático convencional, mesmo curado, pode li-
berar monômeros aromáticos que irão entrar em
contato com o alimento, não sendo, então, indi-
cado para embalagens de alimentos.
Para uma estrutura de três camadas em que
temos o alumínio como a segunda camada, a la-
minação externa poderia ser realizada com um
adesivo convencional, enquanto que a lamina-
ção interna (o lado que estará em contato com
o alimento) deveria ser realizada com um adesivo
poliuretano alifático, ou com novas tecnologias
de adesivo poliuretano aromático que atendam
às exigências de migração.
3 – Sobre os vernizes de selagemOs vernizes de selagem, tanto o heat seal co-
ating quanto o cold seal, são materiais que ficam
em contato direto com o alimento.
A composição dos vernizes de selagem deve
cumprir o FDA 21§175.300 (resinas e coatings
poliméricos). Além da composição estar em acor-
do com a lista positiva, o parágrafo (c) da nor-
ma especifica que deve ser realizado um teste
de extração nas condições do uso pretendido.
O produtor do verniz deve emitir uma carta, na
qual constam os itens da composição que devem
ser monitorados, e o convertedor da embalagem
deve realizar os ensaios de migração.
Alimento
Camada externa
Adesivo
Filme Selável
Isocianato Monomérico livre
aminas aromáticasNCO + Água
Somente em adesivos que não estão completamente curados
Incoplast é TOP!Incoplast foi eleita a
melhor empresa de impressão flexográfica
do Brasil.
(*) Gabriela Ribeiro É Engenheira Industrial Química, formada pela Faculdade de Engenharia Química de Lorena (FAENQUIL). Atua na Henkel desde 2001, na área de Adesivos Poliuretânicos para Laminação e Coatings UV e EB, onde atualmente exerce a função de Coordenadora de Desenvolvi-mento de Aplicação.Contato: [email protected]
4 – ConclusãoAlém dos componentes mencionados neste
artigo, há também aqueles externos à embala-
gem, como as tintas e os vernizes. Nesses, um
fenômeno que pode ocorrer, além da migração,
é o set-off, a transferência de monômeros dos
coatings externos, ou seja, tintas para o lado in-
terno da embalagem devido ao embobinamento.
Por isso, deve-se garantir que os coatings este-
jam bem curados ou bem secos, mesmo que seja
para aplicações externas, cumprindo a lista posi-
tiva, pois acontecendo o set-off, poderá também
ocorrer o contato direto com o alimento.
Portanto, a especificação de materiais deve con-
siderar o uso final da embalagem para identificar os
principais riscos de contaminação. Os ensaios de mi-
gração devem ser realizados com a embalagem na
condição mais próxima do uso final e os principais
contaminantes devem ser informados para o mo-
nitoramento pelo fornecedor de tintas, vernizes e
adesivos. Todo o estudo deve ser feito junto aos for-
necedores, devendo-se criar um elo responsável.
58_Inforflexo_NOV/DEZ 11
GESTÃO
Por Roberto Goldstajn *
OS SEUS IMPACTOS PODEM TRAZER RESULTADOS POSITIVOS NO CAIXA DAS EMPRESAS
OU AINDA EVITAR INCONTÁVEIS PREJUÍZOS
O tema jurídico vem assumindo papel cada vez mais relevante na rotina das empresas, notadamente auxiliando a diretoria executiva na tomada de decisões estratégicas para expansão das atividades.
O tema jurídico vem assumindo papel
cada vez mais relevante na rotina das
empresas, notadamente auxiliando
a diretoria executiva na tomada de decisões es-
tratégicas para expansão das atividades. Desse
modo, o responsável pelo tema jurídico de uma
empresa deve estar apto a desempenhar fun-
ções, como: avaliar riscos jurídicos (compliance)
e identificar oportunidades de ganhos empresa-
riais (advisory) inerentes às operações mediante
monitoramento (ambiental, cível, comercial, fis-
cal, societário e trabalhista).
Esse mesmo profissional também deve anali-
sar contratos e litígios administrativos e/ou judi-
ciais em andamento e aqueles em vias de se efe-
tivar, assim como prevenir que eles aconteçam.
Deve aperfeiçoar os relacionamentos bancário e
fiscal e indicar, de forma individualizada, as me-
lhores ferramentas disponíveis – auditorias, con-
sultorias e serviços especializados – no mercado,
visando a garantir a ética, idoneidade, segurança
e transparência da gestão.
Resta, evidente, o grau de importância da ati-
vidade jurídica no momento da tomada de deci-
sões estratégicas que envolvam planos de expan-
são e/ou redução de custos, o que pode implicar
em corte de empregos, mudanças de linhas de
produção, portanto, afetar o consumidor, por
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S.C
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UMA BOA GESTÃO JURÍDICA
NOS NEGÓCIOS
ABFLEXO_FTA/BRASIL_59
É de conhecimento geral que o Fisco brasileiro tem envidado esforços para defender os cofres públicos e criar um ambiente mais competitivo para o mundo dos negócios como forma de promover a concorrência equilibrada entre empresas, bem como o progresso da nação.
exemplo. Ocorre que nem todas as sociedades
empresariais possuem uma estrutura jurídica apta
a desempenhar tais tarefas.
E qual o reflexo disso? São os riscos de preju-
ízos econômico-financeiros advindos de má ges-
tão jurídica das suas operações. O exemplo mais
recente desse reflexo é o prejuízo experimentado
por diversas companhias em virtude da má ges-
tão comercial no relacionamento com clientes e
fornecedores. Além desse exemplo, existe outro
que pode ilustrar a ausência de gestão adequa-
da que preserve o patrimônio das empresas, qual
seja: planejamentos tributários ilícitos.
Destaca-se também a problemática atual en-
volvendo a majoração da contribuição para o Se-
guro Acidentes do Trabalho (SAT). A seguir trare-
mos alguns exemplos práticos de como uma boa
gestão jurídica pode impactar positivamente no
caixa das empresas ou evitar incontáveis prejuízos.
Gestão Jurídico-comercialO incremento das atividades comerciais das
empresas é essencial à sua sobrevivência, o que,
em muitos casos, gera pressões excessivas para al-
cance das metas de atendimento aos anseios dos
acionistas ou sócios por melhora dos resultados.
Com efeito, os integrantes do time comer-
cial costumam adotar estratégias ousadas para
cumprimentos de metas no curto prazo. Referida
ousadia vem acompanhada de certa dose de ris-
cos, como: falta de matéria prima, inadimplência,
dentre outros.
E como o jurídico pode contribuir para mi-
nimizar ou inibir tais riscos? Ele pode contribuir
recomendando a adoção de política de monitora-
mento da situação financeira dos integrantes da
cadeia produtiva, nesse caso, clientes – aqueles
que se encontram no elo intermediário dessa ca-
deia – e fornecedores.
No caso do monitoramento dos fornecedo-
res, o corpo jurídico deve atentar para a inclusão
de cláusulas contratuais que permitam monito-
ramento ostensivo, inclusive, com visitas locais
para checar as reais condições do parque fabril e
acompanhar a análise dos balanços.
Por outro lado, os clientes também merecem
especial atenção, com relação a suas condições fi-
nanceiras, para honrar os compromissos também
por meio da checagem dos seus balanços, vez
que é comum a concessão de prazos dilatados
para quitação de suas obrigações comerciais.
Ditos cuidados estão em consonância com as
boas práticas de governança corporativa e o con-
ceito de desenvolvimento sustentável.
Gestão Jurídico-tributáriaÉ de conhecimento geral que o Fisco brasileiro
tem envidado esforços para defender os cofres
públicos e criar um ambiente mais competitivo
para o mundo dos negócios como forma de pro-
mover a concorrência equilibrada entre empre-
sas, bem como o progresso da nação.
Com isso, os organismos fiscais federais, es-
taduais e municipais – responsáveis pela arreca-
dação, cobrança e fiscalização das obrigações
tributárias – têm discutido o melhor formato para
aperfeiçoar a arrecadação mediante o aparelha-
mento das equipes responsáveis pela fiscalização
das empresas sob o pretexto de coibir qualquer
tipo de sonegação fiscal.W
WW
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ESS.
CO
M
GESTÃO
60_Inforflexo_NOV/DEZ 11
Vale mencionar que tais medidas terão refle-
xos sobre toda uma cadeia produtiva em função
da implantação obrigatória dentro das empresas
do SPED, EFD-PIS/COFINS, SPED Previdenciário,
Brasil ID, dentre outras ferramentas.
Ora, não é segredo que referidas medidas
poderão impactar negativamente as atividades
empresariais por conta de práticas irregulares por
parte de seus fornecedores e/ou clientes, razão
pela qual as empresas deverão criar mecanismos
de controle sobre tais ocorrências como forma de
se resguardarem perante o Fisco.
Na prática, as empresas assumem o papel atri-
buído exclusivamente ao Poder Executivo como
forma de evitarem, por exemplo, o risco de ad-
quirirem produtos de terceiros em situação irre-
gular e, consequentemente, serem compelidas ao
recolhimento das respectivas obrigações tributá-
rias, em caso de inadimplemento fiscal.
Com isso, participantes de uma mesma cadeia
produtiva devem ter o cuidado de harmonizar as
informações entre si para evitar a identificação de
supostos ilícitos tributários que, repercutindo de for-
ma negativa, impedirão a emissão de nota fiscal por
todos os participantes dessa cadeia de produção.
Diante desse novo cenário, as empresas de-
vem investir – por mais esse motivo – no moni-
toramento preventivo de sua regularidade fiscal
e de seus clientes e fornecedores. Além disso,
muitas corporações se utilizam de diversas enge-
nharias jurídicas com o único propósito de reduzir
a carga tributária, como: a incorporação reversa,
as debêntures participativas, o “casa e separa” e
a mais usual no meio empresarial, a meia-nota.
Cumpre destacar, mais uma vez, que o pla-
nejamento tributário lícito é aquele que inibe e/
ou posterga a ocorrência de fatos geradores por
meio de práticas eminentemente empresariais, o
que significa que não se decretou a morte dessa
modalidade de administrar o caixa. Assim, as em-
presas devem focar na substância das operações
e na respectiva fundamentação econômica para
validação de seus planejamentos tributários.
Nesse enleio, vale mencionar trecho do voto
proferido pela ministra do Supremo Tribunal Fede-
ral (STF), Ellen Gracie, que analisou a substância de
uma operação de leasing para aquisição de ma-
quinários oriundos do exterior com o fito de elidir
a incidência tributária do ICMS, transcrito a seguir:
“Entendimento contrário (ou seja, o de que
a operação externa de leasing não autoriza a
cobrança de ICMS) levaria ao estímulo de que
as aquisições de bens de capital passassem a
ser feitas por essa via de ajuste, para assim evi-
tar a incidência tributária.” (RE nº 206.069, DJU
01/09/05).
Como se nota do julgado, o próprio Poder
Judiciário tem buscado compreender a essência
das operações antes de validar qualquer tipo de
planejamento tributário.
Dessa forma, o investimento demandado para
uma boa gestão jurídica sob a ótica tributária, cer-
tamente, trará benesses às atividades empresárias.
Gestão Jurídico-trabalhistaO Governo Federal tem tomado uma série de
medidas para estimular as empresas a adotarem
medidas preventivas no quesito Acidentes do
Trabalho. Dentre as medidas, a Procuradoria Ge-
ral da Fazenda Nacional tem investigado as em-
Na prática, as empresas assumem o papel atribuído exclusivamente ao Poder Executivo como forma de evitarem, por exemplo, o risco de adquirirem produtos de terceiros em situação irregular e, consequentemente, serem compelidas ao recolhimento das respectivas obrigações tributárias, em caso de inadimplemento fiscal.
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ABFLEXO_FTA/BRASIL_61
(*) Roberto Goldstajn É Advogado Especialista em Direito Tributário. Autor de diversos artigos publicados na mídia eletrônica e impressa, como: Valor Econômico, IBEF News, Fator, Custo Brasil, dentre outros.Contato: [email protected]
presas cujos empregados vêm recorrendo, com
frequência, aos cofres públicos para garantirem
a fruição dos seguintes benefícios: a) auxílios do-
ença, acidente e reclusão; b) aposentadorias es-
peciais e por invalidez; e c) pensão por morte no
caso de herdeiros ou beneficiários.
Com isso o Governo Federal dedica esforços
para premiar ou punir as empresas de acordo
com o grau de cuidado com a segurança dos
seus empregados por meio da divulgação do Fa-
tor Acidentário de Prevenção (FAP).
As empresas que observam medidas ade-
quadas e necessárias em relação à segurança
de seus funcionários foram beneficiadas com a
redução da alíquota da Contribuição ao Seguro
de Acidente do Trabalho.
E qual é o segredo desse sucesso? O investi-
mento para o aperfeiçoamento da segurança das
atividades desenvolvidas, que culminaram com
a apresentação de baixos índices de frequência,
de gravidade e de custo de acidentes de trabalho
a ser suportado pela Previdência Social, redunda
em ganhos para o setor público, mas, também,
para as próprias empresas que não ficam sem a
colaboração de pessoas muitas vezes de difícil
substituição temporária.
Nunca é demais lembrar que a Previdência So-
cial se utilizou das informações prestadas pelas
próprias empresas para fixar o Fator Acidentário
de Prevenção.
Em contrapartida, as empresas que não ado-
taram medidas adequadas e preventivas em rela-
ção à segurança do trabalho estão às voltas com
significativas mudanças em relação ao percentual
da Contribuição ao SAT, incidente sobre a sua fo-
lha de salários por meio da divulgação do Fator
Acidentário de Prevenção.
Ora, não é preciso ser um “expert”
para notar que a Contribuição ao SAT cum-
pre uma função promocional ao penalizar
empresas que não adotam medidas ade-
quadas para evitar o desembolso por parte
do Governo Federal para pagamento dos
benefícios mencionados acima.
Enfim, as empresas que ainda não
adotaram medidas preventivas adequa-
das e necessárias para garantir a segu-
rança de seus empregados devem iniciar
os investimentos para tal finalidade,
como forma de evitar prejuízos financei-
ros e queda de produtividade em função
de acidente do trabalho.
ConclusãoPortanto, resta evidente o impacto positivo de
uma boa gestão jurídica nos negócios, em que as
empresas se verão livres de problemas que even-
tualmente impeçam o crescimento ordenado e
sustentável de suas atividades.
NUNCA É DEMAIS
LEMBRAR QUE A
PREVIDÊNCIA SOCIAL
SE UTILIZOU DAS
INFORMAÇÕES
PRESTADAS PELAS
PRÓPRIAS EMPRESAS
PARA FIXAR O FATOR
ACIDENTÁRIO DE
PREVENÇÃO.
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62_Inforflexo_NOV/DEZ 11
NOSSA EMBALAGEM
Assunta Napolitano Camilo É Diretora do Instituto de Embalagens e da consultoria FuturePack. Engenheira Mecânica, pela Politécnica, e especialista em Administração Industrial, pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini, da USP, e pós-graduada em Marketing, pela ESPM e Business School; estágios e cursos na Alemanha e EUA. Profissional do setor há 29 anos, com experiência nas empresas Cyklop, Dixie Toga, TetraPak e Ripasa. Palestrante internacional e professora de embalagens. Participa desde 1986 das principais feiras e congressos internacionais do setor.
Assunta Napolitano Camilo
O crescimento de novos canais de vendas,
que propõem experiências diferentes de
compras, faz surgir novas marcas pró-
prias. É claro que o grande canal dos
produtos de consumo de massa são os supermercados.
Porém, em razão da dinâmica dos negócios e com o pas-
sar do tempo, começaram a surgir outros canais com
suas peculiaridades, por exemplo: os “atacarejos”, os
mercados menores ou de vizinhança, o “farma” como
as drogarias, a nova configuração dos depósitos de ma-
teriais de construção, além dos açougues e padarias que
diminuíram em número, mas se modificam arquitetoni-
camente. As compras pela internet também cresceram e
modificaram as relações e o papel das embalagens.
Cada situação, canal ou região demanda caracte-
rísticas diferentes. Às vezes para um mesmo produto
ocorrem apresentações e embalagens diferentes. Os
“atacarejos” pedem embalagens de transporte que
se transformam em “shelf ready packaging” (emba-
lagem que vai direto para a prateleira) ou se tornam a
própria embalagem.
Os supermercados brasileiros, há muito tempo, in-
vestem em marcas próprias, ou seja, nos produtos de
terceiros que carregam a sua marca. Passaram, inclusi-
ve, a criar mais de uma, pois perceberam que poderiam
agregar receita para si e valor para seus clientes. O final
da linha, a ponta ou a entrega do produto ao consumi-
dor, se dá no ponto de venda, daí a enorme importância
que este tem para os negócios.
A fim de acompanhar a evolução da dinâmica do
varejo, tanto no Brasil como no exterior, temos viajado
mais de uma vez ao ano. E temos visto que até no mer-
cado do futuro, com as etiquetas RFID, as modificações
são evidentes. É claro que cada país tem a sua cultura
e as suas tradições, o seu jeito próprio de realizar suas
compras. Mas, cada um pretende proporcionar uma ex-
periência de consumo agradável, que promova o retorno
dos consumidores às lojas. Consideráveis somas estão
sendo investidas, a fim de rever o conceito dos super-
mercados como os são até hoje.
Nesse sentido, destaco o crescimento das lojas de
conveniência, que se encontram estrategicamente insta-
ladas nos postos de gasolina. No início as pessoas entra-
vam apenas porque estavam no posto. Agora, a situação
se inverteu. O formato, o design, a apresentação, a dis-
posição dos produtos e o “clima” do ambiente transfor-
maram essas lojas em campeãs de vendas, a ponto de os
espaços de gôndolas serem disputadíssimos. Tamanho é
o sucesso que algumas lojas estão desenvolvendo mar-
cas próprias, como no caso da am/pm®.
Essa mudança é uma enorme oportunidade para os
convertedores, principalmente os de flexografia, uma
vez que grande parte desses produtos está em emba-
lagens flexíveis e tem um bom volume. A dica é ficar
atento! Sucesso a todos!
MARCAS PRÓPRIAS EM NOVOS CANAIS
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64_Inforflexo_NOV/DEZ 11
RADARRADAR
Para eleger os melhores trabalhos im-
pressos pelo processo flexográfico, cujos
vencedores são revelados e homenage-
ados na noite de 2 de dezembro de 2011, está
por trás uma operação de grande vulto e rigor
que poucos fazem idéia. A fim de explicitar toda
a sua mecânica, pela primeira vez, serão mostra-
dos os detalhes de todas as fases do processo de
organização, preparação, julgamento e premia-
ção desta que é a maior distinção e símbolo de
reconhecimento do setor no país e na América
Latina: o Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay,
completando este ano a sua 19ª Edição.
Escolha de local e data da cerimônia de premiação
Tudo começou exatamente no mês de janeiro
com a busca por espaços para a cerimônia de pre-
miação que, apesar de acontecer somente no mês
de dezembro, as casas de eventos da cidade exi-
gem reservas com bastante antecedência, além
de outra priorização, pelos organizadores,
que é o fator econômico – reservas perto
da data de realização costumam ser mais
caras. Vale ressaltar que as premissas
para escolha do local para o evento de
premiação são baseadas nas sugestões
e críticas dos participantes do evento
anterior. Outro item importante, também
definido em janeiro, foi a data da cerimô-
nia, agendada para 2 de dezembro. Este
ano, integrantes da organização e da di-
retoria da ABFLEXO visitaram algumas
casas de eventos que fossem apropriadas para re-
ceber cerca de 800 pessoas e, depois de avaliados
os espaços, serviços e respectivos orçamentos, o
escolhido foi o Salão Social do CMSP.
Revisão do regulamento e ficha técnica
Logo em fevereiro acontece a primeira reu-
nião da Comissão Técnica, que vai propor alte-
rações e melhorias nos critérios do regulamento
e na ficha técnica, modificações nas classes/ca-
tegorias, a fim de dar maior adequação ao que
está sendo produzido no mercado, ou ainda para
ajustes baseados nas sugestões recebidas na pre-
miação anterior. Este ano, por exemplo, a Co-
missão criou duas novas categorias, Pet Food e
Caderno, as quais destacam os trabalhos desses
segmentos de mercado e também aumentam as
chances de mais segmentos serem reconhecidos,
num processo mais justo. Anteriormente essas
novas categorias ficavam dentro de outras. Tudo
é discutido entre os integrantes da Comissão e
aprovado após consenso.
Feitas, então, as modificações no regulamen-
to e na ficha técnica, o documento recebe nova
redação, é revisado e aprovado. O passo seguinte
é a preparação da estrutura física dos mesmos no
site da ABFLEXO, para permitir que as inscrições
sejam realizadas pela internet. Assim, as modi-
ficações da ficha técnica foram passadas para o
programador de web, para operacionalizar os
ajustes. (Vale lembrar que as inscrições, via in-
ternet, começaram a ser feitas no ano de 2010).
PRÊMIO QUALIDADE
FLEXO 2011
SAIBA COMO
SÃO FEITAS AS
AVALIAÇÕES DOS
TRABALHOS, A
AUDITORIA, A
ORGANIZAÇÃO E
PREPARAÇÃO DE
TODO O EVENTO
ABFLEXO_FTA/BRASIL_65
Após esses ajustes, as fichas, já postadas no site,
foram testadas por convertedores convidados, a
fim de fazerem observações e críticas referentes
ao preenchimento online.
Outra modificação feita este ano pela Comissão
Técnica foi a antecipação das inscrições em 3 meses:
ficaram abertas de 2 de abril a 30 de julho, em vez
de 15 de julho a 15 de setembro, como nos anos
anteriores (não considerando as prorrogações).
Criação da campanha de comunicaçãoSimultaneamente à preparação das inscrições
acontece outra etapa que é a campanha de co-
municação e divulgação do Prêmio, que envol-
ve desde a criação da temática e do conceito, as
peças de comunicação e incentivo às inscrições
(como banners, anúncios institucionais, sacola,
mail-marketing), o formato da entrega dos tro-
féus, o mestre de cerimônias, shows e demais
atividades da cerimônia de premiação – tudo é
definido logo no começo do ano.
Em 2011 o tema desenvolvido para a cam-
panha de comunicação, “Prepare-se para ser o
grande astro deste filme”, foi ao ar simultane-
amente à abertura das inscrições em 2 de abril.
Sob o mote da produção de um filme hollywoo-
diano, a campanha foi desenvolvida com o ob-
jetivo de estar mais tempo na lembrança dos
profissionais do setor, fazendo parte do cotidiano
deles por mais tempo nesta19ª Edição: de abril
a dezembro de 2011. Além disso, sua meta foi
trazer um aumento dos trabalhos inscritos com
relação ao ano anterior, fazendo com que todas
as empresas convertedoras e fabricantes de em-
balagens possam inscrever seus trabalhos, parti-
ciparem dos julgamentos e, assim, revelarem seus
talentos ao mercado.
Recepção das amostras e pré-classificação
As inscrições são abertas. E tudo tem de es-
tar em perfeita sintonia para receber os trabalhos
que vão ser inscritos remotamente: o website
com a funcionalidade de preenchimento online,
o recebimento dos trabalhos enviados pelas em-
presas, via Correios ou portador pessoal. Logo
A FIM DE
EXPLICITAR
TODA A SUA
MECÂNICA,
PELA PRIMEIRA
VEZ, SERÃO
MOSTRADOS
OS DETALHES
DE TODAS
AS FASES DO
PROCESSO DE
ORGANIZAÇÃO,
PREPARAÇÃO,
JULGAMENTO E
PREMIACÃO.
Integrantes da Comissão TécnicaQue trabalharam ao longo do ano de 2011 no 19º Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay
Alex Arlindo Corrêa | DuPont do BrasilAlexandre Molina | TesaAntônio Claret Veroneze | SteelservDavi Cardoso | Flint GroupEdmilson de Sousa | Laserflex
Fábio Oliveira | Flint GroupLysangela Domingues | HenkelMauro Freitas | Rotec do BrasilPaulo Boscariol | Okra EmbalagensRoberto Pereira | Flint Group
Rodrigo Duarte | 3M do BrasilRodrigo Yamaguchi | DuPont do BrasilWanderley Prócida | Laserflex
RADAR
66_Inforflexo_NOV/DEZ 11
RADAR
nesse momento começa o trabalho de organiza-
ção e preparação das amostras que vão chegan-
do, para que fiquem prontas aguardando a Co-
missão Técnica que vai olhar uma por uma e
classificá-las. Posteriormente, são montadas
as pastas de votação por classe e categoria.
O dono da amostra inscrita a envia somen-
te indicando a classe, ou seja, Banda Lar-
ga, Banda Estreita ou Papelão Ondulado,
mas é a Comissão que confere e indica a ca-
tegoria e a encaminha para a respectiva pasta.
Ocorre que algumas amostras vêm com a indica-
ção incorreta da classe e outras informações, por
isso, a checagem (ficha técnica com sua amostra)
feita pelos integrantes da Comissão é fundamen-
tal para evitar que uma determinada amostra vá
para o julgamento dentro da categoria incorreta
ou com qualquer outra informação incorreta, ge-
rando atrasos ou interrupções durante as avalia-
ções dos jurados.
Feita essa checagem (ou pré-classificação), é
hora de montar as pastas de votação, com papel
cartão, onde as amostras e suas respectivas fichas
técnicas vão ser afixadas. E assim começa a mon-
tagem, seguindo esta metodologia: primeira-
mente é tirada qualquer identificação da empresa
que a produziu, e a amostra recebe um código
(gerado quando da inscrição no site) que passa
a acompanhá-la durante todo o processo de jul-
gamento; já a empresa recebe outro código para
permitir à organização que identifique no final do
julgamento de quem é cada amostra classificada,
seja no primeiro ou no segundo julgamento. Já
com o seu código, uma cópia da amostra é afi-
xada na pasta e as outras cópias são arquivadas
intactas e bem protegidas para que, ao final de
todo o processo de avaliação, sejam fotografadas
para a divulgação das vencedoras.
Outro cuidado tido pela organização, tan-
to neste julgamento como no primeiro, é que
cada uma comporte uma quantidade balanceada
de trabalhos (nem uma pasta deve conter mais
amostras ou menos do que outra), a fim de não
sobrecarregar e de evitar que um trabalho rece-
ba mais notas do que outro. Este ano, no 1º jul-
gamento foram montadas 17 pastas + a classe
Papelão Ondulado (votação ocorre com as caixas
montadas), e no 2º julgamento foram 9 pastas +
a classe Papelão Ondulado. Vale aqui lembrar que
a preparação e montagem das pastas acontecem
em dois momentos distintos: no 1º julgamento,
elas são montadas com 100% das amostras ins-
critas, já no 2º, são compostas somente com as
amostras classificadas no 1º. No 1º julgamento
todos os trabalhos receberam 15 notas (cada),
enquanto no 2º receberam 11 (cada). Isso foi
JÚRI TÉCNICO – PROFISSIONAIS DO MERCADO DE FLEXOGRAFIA
NomeWilton José DanielFormaçãoEngenharia QuímicaAtuaçãoTintas (Tupahue Tintas)
NomeMarcelo Alves do NascimentoFormaçãoTécnico em Química (Graduação)AtuaçãoSuporte Técnico (Tupahue Tintas)
NomeJair GrandizoliFormaçãoTécnico em FlexografiaAtuaçãoExecutivo Nacional de Negócios (3M do Brasil)
NomeSérgio S. VarellaFormaçãoTécnico em pré-impressão e impressãoAtuaçãoGerente de Produtos (Screen)
NomeOsvaldo de ToledoFormaçãoTécnico Gráfico (Roto e Flexo)AtuaçãoInstrutor Impressão Flexográfico (Consultoria)
ABFLEXO_FTA/BRASIL_67
possível porque a organização distribuiu unifor-
memente as pastas entre os jurados. (Veja foto de
algumas pastas nesta página).
Preparação dos julgamentos e avaliação dos trabalhos
Inscrições encerradas, pastas de votação pron-
tas, local e data agendada dos julgamentos, jura-
dos convidados e confirmados, agora é a vez de
avaliar cada uma das amostras por meio de notas
de 5 a 10 para cada um destes quesitos: Registro
de Impressão, Entupimento de Retícula, Cobertura
de Tinta, Marcas de Engrenagem ou Onda (no 1º e
no 2º julgamento), mais o Grau de Dificuldade de
Impressão (este somente no 2º julgamento). Este
ano, 500 amostras foram inscritas.
O 1º julgamento (com nova metodologia
implantada desde 2010) foi realizado na Escola
SENAI Theobaldo De Nigris, tendo como júri os
alunos dos últimos períodos do curso Técnico
de Rotogravura e Flexografia e os docentes, to-
talizando 25 alunos e 4 docentes. Foi realizado
durante 5 dias: de 19 a 23 de setembro, nos perí-
odos da manhã, vespertino e noturno. Vale dizer
que as amostras da classe Desempenho Escola
(destinada exclusivamente à área educacional)
são avaliadas somente no 2º julgamento, Neste
1º, são avaliadas todas as demais.
Já o 2º julgamento, realizado também na Esco-
NomeLuiz Carlos TrigoFormaçãoEngenheiro QuímicoAtuaçãoGerente Técnico (Agatha Collor)
NomeJorge Luiz de Souza BrandãoFormaçãoEngenheiro MecânicoAtuaçãoConsultor Organizacional em Papelão Ondulado
Nome Mauro FreitasFormação Superior em Gestão de Marketing e Técnico em Artes GráficasAtuaçãoMarketing Manager América do Sul (Flint Group Flexographic Products)
NomeHelenice PeresFormaçãoEngenheira Química IndustrialAtuaçãoPesquisa e Desenvolvimento de Novos Produtos (Agatha Collor)
NomeEduardo Luiz DamazioFormaçãoMarketing e VendasAtuaçãoAnalista de Vendas (Clicheria Alpha)
CLASSES E CATEGORIAS EM 2011
Banda Estreita, Filme Flexível - Impressora Tambor Central, Água/Solvente Banda Estreita, Filme Flexível, Impressora Modular, Traço/Reticulado, UV Banda Estreita, Filme Flexível, Impressora Modular, Cromia, UV Banda Estreita, Papel, Impressora Modular, Traço/Reticulado, Água/Solvente Banda Estreita, Papel, Impressora Modular, Cromia, Água/Solvente Banda Estreita, Papel, Impressora Tambor Central, Água/Solvente Banda Estreita, Papel, Impressora Modular, Traço/Reticulado, UV Banda Estreita, Papel, Impressora Modular, Cromia, UV Banda Larga, Filme Flexível, Traço/Reticulado, Com Engrenagem, 6 Cores Banda Larga, Filme Flexível, Cromia, Com Engrenagem, 6 Cores Banda Larga, Filme Flexível, Traço/Reticulado, Com Engrenagem, 8 Cores Banda Larga, Filme Flexível, Cromia, Com Engrenagem, 8 Cores Banda Larga, Papel, Traço/Reticulado, Com Engrenagem 6 cores Banda Larga, Papel, Cromia, Com Engrenagem 6 cores Banda Larga, Papel, com Engrenagem, 8 cores Banda Larga, Filme Flexível, Traço/Reticulado, Gearless Banda Larga, Filme Flexível, Cromia, Gearless Banda Larga, Filme Flexível, Pet Food, Com Engrenagem Banda Larga, Filme Flexível, Pet Food, Gearless Banda Larga, Papel, Cadernos Papelão Ondulado, Traço/Reticulado Papelão Ondulado, Cromia, Até 4 Cores Papelão Ondulado, Cromia, Acima de 4 Cores Desempenho Especial Escola
la SENAI Theobaldo De Nigris, contou com outro
júri (somente técnico). Para formá-lo, foram convi-
dados 34 profissionais técnicos atuantes no merca-
do e todos os docentes do curso de Rotogravura e
RADAR
68_Inforflexo_NOV/DEZ 11
Flexografia do Theobaldo. (Conheça o júri técnico,
nesta matéria). Convite aceito, o júri foi composto
por 19 profissionais técnicos atuantes no mercado
de flexografia e 11 docentes, que, durante o dia
18 de outubro, avaliaram as amostras que foram
eleitas no 1º julgamento, portanto, classificadas
para o 2º. Novas pastas foram montadas.
Cálculo das notas/médias dos trabalhos e auditoria
Concluído o 1º julgamento, todas as notas
dadas pelos jurados, nos 4 quesitos das fichas de
votação, sob total sigilo, foram digitadas em uma
planilha de Excel, previamente preparada com as
fórmulas de cálculos e médias, assim: primeira-
mente, apura-se a média de notas em cada um
dos 4 quesitos de cada trabalho e, na sequên-
cia, tira-se a média dos 4 quesitos de cada tra-
balho, que será a média final do trabalho no 1º
julgamento. Em outra planilha, constando todos
os trabalhos e suas respectivas médias finais do
1º julgamento, dentro de sua respectiva classe
e categoria, apuram-se as médias de cada uma
delas. O cálculo é feito puramente, pois nesta
etapa, cada média final do trabalho tem Peso 1.
Tem-se então, a planilha final do 1º julgamento:
100% dos trabalhos inscritos (com a respectiva
média final de cada um) dentro de sua referida
classe e categoria, ficando, assim, demonstrada
claramente, a nota que cada trabalho recebeu
no 1º julgamento. Faz-se aqui o corte das que
ficam acima da média exigida. O corte é a mé-
dia de cada categoria, as quais vão participar do
2º julgamento. As demais, que ficam abaixo, são
automaticamente desclassificadas.
No entanto, a planilha com todos os trabalhos
e suas notas é encaminhada ao auditor, juntamen-
te às fichas de votação de todos os jurados. O au-
ditor vai fazer a checagem e conferência de todas
as notas tiradas da ficha de votação dos jurados
confrontando com as que foram inseridas na pla-
nilha do Excel. Somente depois da auditoria feita
em todo o processo e, se confirmados os resulta-
dos, é que as amostras com média de notas acima
da média exigida vão para o 2º julgamento.
Vamos agora ao cômputo das notas do 2º
julgamento. Todas as notas dadas pelos jurados
nos 5 quesitos das fichas de votação, sob total
sigilo, foram digitadas em uma planilha de Excel,
previamente preparada com as fórmulas de cál-
culos e médias para esta etapa, desta maneira:
primeiramente, apura-se a média de notas de
cada trabalho, na sequência, com essas 5 médias,
tira-se a dos 5 quesitos de cada trabalho, que dão
a média final de cada trabalho no 2º julgamento.
Depois, em outra planilha, vão todos os trabalhos
JÚRI TÉCNICO – PROFISSIONAIS DO MERCADO DE FLEXOGRAFIA
NomeMarcos Augusto AraújoFormaçãoMarketing / PublicidadeAtuaçãoVendedor de Equipamentos para Conversão
NomeWanderley ProcidaFormaçãoTécnico em Artes Gráficas (Roto e Flexo)AtuaçãoRepresentante Comercial (Laserflex)
NomeGilmar S. TrindadeFormaçãoTécnico em Artes Gráficas (Roto e Flexo) AtuaçãoConsultor Técnico em Flexografia (Zanatto Soluções Gráficas)
NomeSílvio PoloFormaçãoTécnico Eletrônico / Superior em AdministraçãoAtuaçãoVendas Bens de Capital – Impressoras Flexo e Laminadoras (Flexo Tech)
ABFLEXO_FTA/BRASIL_69
já com suas respectivas médias finais do 2º julga-
mento, dentro de sua respectiva classe e catego-
ria. Também é nessa planilha que a média final
(por trabalho) é multiplicada por 2, devido este
julgamento ter Peso 2. Essas médias finais (por
trabalho) vão ser somadas às médias finais do 1º
julgamento (Peso 1). Assim, lado a lado: média fi-
nal do trabalho no 1º julgamento + a média final
dele no 2º julgamento (esta já multiplicada por 2)
são somadas e o resultado é dividido por 2.
Agora, cada trabalho (avaliado nesta etapa)
tem a sua média final resultante dos 2 julgamen-
tos. Todos eles são colocados em ordem decres-
cente (da maior para menor), por classe e catego-
ria, vão ser tiradas as 5 maiores (as finalistas), das
quais sairão as 3 primeiras colocações (as vencedo-
ras), respeitando-se que uma mesma empresa não
pode ficar com mais de uma colocação dentro de
uma categoria, somente poderá, caso não tenha
outras participando). As finalistas são divulgadas
18º PRÊMIO QUALIDADE FLEXO PROF. SÉRGIO VAY - 2010TRABALHOS PARTICIPANTES DO 1º JULGAMENTO (PESO 1)
Nome DO TRABALHO MÉDIA FINAL DO 1º JULGAMENTO (PESO 1)01 BANDA ESTREITA, FILME FLEXIVEL, IMPRESSORA MODULAR
Sabonete Liquido Baunilha 8.8214Salada de Frutas Laticinio Calu 8.9804Biblia dos Vegetais 8.8875Castelo Vinagre Vinho Branco Clássico 8.8643Bom Preço Ketchup Tradicional 8.7964Leite Fermentado Bio Balance Morango 8.6679
02 BANDA ESTREITA, FILME FLEXIVEL, TAMBOR CENTRALSalute Shrek Morango 8.6018
RADAR
70_Inforflexo_NOV/DEZ 11
JÚRI TÉCNICO – PROFISSIONAIS DO MERCADO DE FLEXOGRAFIA
NomeMaciel de CarvalhoFormaçãoImpressão e Pré-impressão Manutenção e TreinamentoAtuaçãoTécnico da Gallus Brasil (MZ Máquinas)
NomeFábio Fernandes de OliveiraFormaçãoEngenheiro QuímicoAtuação Vendas Técnicas (Flint Group Flexographic Products)
NomeAlex Arlindo CorrêaFormaçãoTécnico em Artes GráficasAtuaçãoÁrea técnica (DuPont do Brasil)
NomeJuliana CividanesFormaçãoGraduando em Produção GráficaAtuaçãoInsumos para Roto e Flexo (Comercial) (Steelserv)
NomeEmerson A. ThiagoFormaçãoTécnico Gráfico (Roto e Flexo), Graduado em Comércio Exterior e Pós em Planejamento Estratégico e Gestão EmpresarialAtuaçãoComercial e Desenv. de Novos Negócios (Steel Knife)
assim que concluída a apuração e auditagem do
2º julgamento, mas os vencedores são revelados
somente na noite de 2 de dezembro.
Novamente, vem a etapa da auditoria. A plani-
lha com todos os trabalhos e suas médias de notas
do 2º julgamento é encaminhada ao auditor, bem
como a planilha final com os resultados de cada
trabalho nos 2 julgamentos. Ele faz a checagem
e conferência dos cálculos e médias de todos os
trabalhos, bem como as médias finais de notas.
Somente depois dessa etapa, os finalistas são di-
vulgados (antes da cerimônia de premiação).
Os critérios que elegem os Tops e Honra ao Mérito
Os destaques do ano Top Fornecedor, Top
Convertedor e Top em Flexo são eleitos, unica-
mente, com base nas médias finais dos trabalhos
finalistas. Com estes em mãos (os 5 trabalhos
com as maiores médias finais de cada classe/cate-
goria), são levantados os Nomes dos fornecedo-
res indicados na ficha de informações adicionais
obrigatórias de cada um dos trabalhos finalistas.
(Esta ficha é onde o convertedor dono da amos-
tra indicou, quando da inscrição, o Nome do for-
necedor que participou da produção da amostra,
seja com o substrato, a tinta, o adesivo, a impres-
sora, a chapa, o anilox, ou qualquer outro insumo
ou equipamento).
Levantadas essas informações, o passo se-
guinte é verificar quais desses fornecedores são
associados da ABFLEXO – aqueles que não forem
associados deixam automaticamente de concorrer
ao Top Ten Fornecedores. Depois disso, monta-se
uma planilha com todos os fornecedores elegí-
veis e para cada um são inseridas as médias finais
de todas as amostras finalistas que o indicaram.
Pronto. Os 10 fornecedores que foram indicados
pelas amostras finalistas, donas das maiores mé-
dias finais, serão os Top Ten Fornecedores. Dentre
esses 10, aquele que ficou com a maior média
ponderada* será o Top Fornecedor do Ano, reve-
lação a ser feita somente na noite da premiação.
As homenagens de Honra ao Mérito são fei-
tas a todos os fornecedores indicados na ficha de
informações adicionais obrigatórias de cada um
dos trabalhos finalistas, por terem contribuído
com os mesmos, não sendo exigido ser associado
da ABFLEXO.
Para eleger os Top Ten Convertedores, proce-
de-se a estes critérios: na planilha das amostras
finalistas, indicando a respectiva média final de
cada uma, bem como a empresa que a produ-
ziu, agora será averiguado se essas empresas são
18º PRÊMIO QUALIDADE FLEXO PROF. SÉRGIO VAY - 2010 TRABALHOS PARTICIPANTES DO 2º JULGAMENTO - FINAL (PESO 2)
Nome DO TRABALHOMÉDIA FINAL DO1º JULGAMENTO
(PESO 1)
MÉDIA FINAL DO2º JULGAMENTO
(PESO 2)MÉDIA FINAL(1º + 2º ÷ 2) Nome DA EMPRESA
01 BANDA ESTREITA, F LME FLEXÍVEL, IMPRESSORA MODULARGeléia Extra Goiaba 9.4393 18.5000 13.9697 Automação Ind Com de Rótulos e EtiqCamarão 120/150 pçs 9.0464 17.9750 13.5107 Automação Ind Com de Rótulos e EtiqCamarão 91/110 pçs 9.1768 18.0500 13.6134 Automação Ind Com de Rótulos e EtiqLa Fruta Abacaxi com Limão 9.0982 17.8750 13.4866 Piloto EmbalagensMostarda Preparada Select Kitchen 9.1054 17.4750 13.2902 Golpack Ind GráficaGeléia Ritter 9.1339 18.4250 13.7795 Gráfica EstrelaFrutas Tropicais Frutap 9.3036 17.4250 13.3643 Golpack Ind GráficaMostarda Preparatti 180 gr 9.1268 18.2500 13.6884 Golpack Ind GráficaLicor de Milho Creme 375 ml 9.1071 18.4000 13.7536 Automação Ind Com de Rótulos e EtiqEnxaguatório Bucal Dentic’s Delam Relam 9.1839 18.3250 13.7545 Le Print Ind e Com de Etiquetas
02 BANDA ESTREITA, FILME FLEXIVEL, TAMBOR CENTRALJarra Igaratiba 8.9446 17.2000 13.0723 Propack Ind e Com de Plásticos
associadas da ABFLEXO. Excluídas da planilha as
não associadas, faz-se o corte das 10 que pos-
suem as maiores médias finais e, então, elas são
eleitas as Top Ten Convertedoras do Ano. E den-
tre essas 10, aquela que ficou com a maior média
ponderada* será o Top Convertedor do Ano.
Já o Top em Flexo do Ano é o trabalho que re-
cebeu a maior média final. Será então premiado
como o melhor de todos os trabalhos impressos
em flexografia.
Vale ressaltar que toda a apuração dos elei-
tos nas 4 premiações especiais (Top Fornecedor,
Top Convertedor, Top em Flexo e Honra ao Mé-
rito) também foi auditada pela CMA Consultores
e Auditores Associados. (Veja perfil da CMA nas
páginas seguintes.)
1º lugar 2º lugar 3º lugar
(*) Explicações detalhadas de como se chegou às “médias ponderadas”, tanto para o Top Fornecedor, como para o Top Convertedor, estarão disponíveis no site (www.abflexo.org.br), a partir do dia 6 de dezembro de 2011.
RADARRADAR
72_Inforflexo_NOV/DEZ 11
JÚRI TÉCNICO - DOCENTES DA ESCOLA SENAI THEOBALDO DE NIGRIS
Nome Enéias N. da Silva Formação Técnico em Artes Gráficas, Graduado em Química, Pós em Tecnologia de Imp.Offset, MBA em Gestão Estrat. de Instituições de Educ. Profissional e Tecnologia.Atuação Coordenação área Gráfica e Orientação de Prática Profissional (SENAI Theobaldo De Nigris)
NomeSílvio GonçalvesFormaçãoTécnico em Artes GráficasAtuaçãoInstrutor (SENAI Theobaldo De Nigris)
NomeAlexandre da Silva MaltezFormaçãoTecnólogo Gráfico AtuaçãoInstrutor (SENAI Theobaldo De Nigris
NomeAndré LanFormaçãoDesenho Industrial: Programação VisualAtuaçãoInstrutor (SENAI Theobaldo De Nigris)
NomeMarcos Cláudio CorrêaFormaçãoSuperior em Tecnologia GráficaAtuaçãoInstrutor (SENAI Theobaldo De Nigris)
NomeSérgio Barbosa de OliveiraFormaçãoTécnico Gráfico (Roto e Flexo), Graduado em Admin. de Empresas, Pós em Engenharia de ProduçãoAtuaçãoInstrutor (SENAI Theobaldo De Nigris)
NomeHubert Fritz BierastFormaçãoTécnico de Ensino (Tecnologia Gráfica)AtuaçãoInstrutor (SENAI Theobaldo De Nigris)
NomeLuiz Sérgio GalletiFormaçãoDesign GráficoAtuaçãoInstrutor (SENAI Theobaldo De Nigris)
NomeThaís de Camargo PenteadoFormaçãoTécnica em Artes Gráficas (Roto e Flexo)AtuaçãoInstrutora (SENAI Theobaldo De Nigris)
NomeCarlos Augusto Dias SouzaFormaçãoGraduado em Engenharia de ProduçãoAtuaçãoInstrutor (SENAI Theobaldo De Nigris)
NomeDonizeti de Carvalho BaptistaFormaçãoTécnico Gráfico (Roto e Flexo)Atuação Instrutor (SENAI Theobaldo De Nigris)
Aaron | Anfibia | Antilhas | Automação | Bazei | Bignardi | Canguru | Centauro | Crespo | Cristal | Bandeirantes | Mara | EmbaloEtiflex | Flexoprint | Grafigel | IBBS | Incoplast | Inflex | Inplasul | Klabin (SP) | Le Print | Mack Color | Maxcor | Moschetti (RS)Novatack | Orsa | OutLabel | Parnaplast | Piloto | Plastrela | RA Embalagens | RR Donneley | Teruel | Tilibra | TotalflexTrombini | Valfilm | Virtual | Senai Cecoteg (MG) | Senai de Bauru (SP) | Senai Theobaldo De Nigris (SP) | Senai Vila Canaã (GO)
FINALISTAS DO PRÊMIO QUALIDADE FLEXO PROF. SÉRGIO VAY 2011Empresas e Escolas que tiveram suas amostras classificadas no julgamento final
Top Ten Fornecedores 20113M | Alpha | DuPont | Flint | Kodak | LaserflexPraxair | Steelserv | Sun Chemical | TSA
Top Ten Convertedores 2011AAron | Antilhas | Bazei | Canguru | CentauroCristal | Grafigel | Le Print | Mara | Teruel
RADAR
ABFLEXO_FTA/BRASIL_73
A CMA Consultores e Auditores Associa-
dos, com sede em Curitiba, PR, trabalha
há 16 anos no mercado de auditoria
Preventiva e Investigativa, com forte atuação nas
áreas econômico-financeira, atendendo empresas
de todo o país, tanto da indústria como do varejo.
Além dos serviços da rotina de auditoria pres-
tados pela CMA, ela desenvolveu uma metodo-
logia diferenciada da auditagem tradicional (um
dos seus diferenciais), mas transparente e prag-
mática, com ação direta focando o problema
contábil, como fraudes: prevenção, checagem,
detecção, blindagem corporativa, roubos, des-
vios, entre outros. Com aplicação de “absorção
de dados” em sistemas ERP, ou seja, possibilita
a análise dos dados pela própria CMA. Isso sig-
nifica obter produção do trabalho de auditoria
com mais transparência e detecção de controles
a serem fortalecidos na empresa contratante, mi-
nimizando custos com deslocamentos de audito-
res em campo (mais “pica-pau”/auditores), en-
quanto o profissional sênior (es) norteia o plano
de ação e as tarefas de auditoria e planejamento
com maior precisão pela CMA.
Ela também realiza análise de e-mails e de dis-
positivos que armazenam dados – winchester dos
funcionários da empresa contratante –, havendo
direta tarefa em conjunto com a alta direção con-
tratante, com metodologia pericial, ação focan-
do a governança corporativa e compliance. É um
produto com diferencial no mercado e de grande
alcance com retorno financeiro.
CMA CONSULTORES E AUDITORES ASSOCIADOSEMPRESA QUE REALIZOU A AUDITORIA DO PRÊMIO QUALIDADE FLEXO
PROF. SÉRGIO VAY 2011, PELO SEGUNDO ANO CONSECUTIVO
Cláudio da Motta de Aguilar, Diretor Operacional da CMA, que realizou pessoalmente a auditoria do Prêmio Qualidade Flexo 2011.
A CMA utiliza a metodologia do IDEA – Interac-
tive Data Extraction and Analysis. É uma das mais
poderosas ferramentas para extração e manuseio
de dados em uso no mundo, principalmente para
fraudes. Sua utilização nos trabalhos é aplicável
sempre que se tenha à disposição volumes signifi-
cativos de informações armazenadas por meio de
processamento eletrônico, especialmente em audi-
tagens. Assessora seus auditores em campo com os
chamados “financial auditors” ou “IT auditors”.
A metodologia IDEA é apontada, atualmente,
pelo maior indicador americano em Auditagem e
Controladoria, a Case Ware International Inc. De
acordo com o Diretor Operacional da CMA, Cláu-
dio da Motta de Aguilar: “Identificamos que as
firmas de auditoria menores estão desenvolvendo
diferenciais com produtos ligados a valores mais
de ‘transparência-humana’ (segurança dos negó-
cios pela postura comportamental), não somen-
te apurando ou levantando problemas, mas sim
‘sentando junto’, debatendo soluções com mais
agilidade, além dos formais alinhamentos infor-
mativos dos relatórios, melhorando o negócio de
ambas as partes, algo que as chamadas ‘Bigs’ não
têm com todo esse tempo. É mais um diferencial
da CMA”, afirma o Diretor.
CMA Consultores e Auditores Associados:Tel.: 41 3235-5479
E-mail: [email protected]
www.cmaconsultores.com.br
74_Inforflexo_NOV/DEZ 11
RADAR
PATROCINADORES DO PRÊMIO QUALIDADE FLEXO PROF. SÉRGIO VAY 2011
S o l u ç õ e s G r á f i c a s
PATROCINADORES MASTER
PATROCINADORES SENIOR
PATROCINADORES SPECIAL
ABFLEXO_FTA/BRASIL_75
Semana Internacional da Embalagem (foto edição 2010) espera receber 30 mil visitantes em 2012.
NEGÓCIOS
Focada no aumento efetivo da geração de
negócios para as empresas expositoras,
tradicionais e novas, a 4ª FLEXO LATINO
AMÉRICA, Feira Internacional de Flexografia, que
acontecerá de 12 a 16 de março de 2012, no Par-
que Anhembi, em São Paulo, entra na fase deci-
siva para quem ainda não reservou seu espaço na
maior feira do setor flexográfico da América Lati-
na. Uma das novidades que promete bater novo
recorde de público em 2012 é o Flexo Experience
II. A nova versão do projeto que se tornou um hit
em todos os dias da Feira, trazendo milhares de
pessoas para conhecer o universo da flexografia e
entender mais sobre este processo de impressão,
estará de volta em 2012, e com muito mais char-
me e atrativos para os visitantes.
DE 12 A 16 DE MARÇO DE 2012, A 4ª FEIRA INTERNACIONAL DE FLEXOGRAFIA,
A FLEXO LATINO AMÉRICA, MOSTRARÁ A FORÇA DESTA INDÚSTRIA
A FEIRA DO SETOR FLEXO TEM TRADIÇÃO E CRESCIMENTO
COMPARATIVO DE CRESCIMENTO (%) EM ÁREA OCUPADA (M2)
2006 2008 2010 2012
2006 2008 2010 2012
+20%
+28%
+30%
AUMENTO DE ÁREAS (M2) DA EDIÇÃO ANTERIOR (2010)
37%
63%
ÁREAS NOVASÁREAS AUMENTADAS
Flexo Experience em 2010, recorde de visitações.
Ana Carina Marcussi, Presidente da ABFLEXO.
Juan Pablo de Vera, Presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado.
A FLEXO LATINO AMÉRICA, que acontece
dentro da 3ª Semana Internacional de Máquinas
e Equipamentos para Embalagens e Impressão, se
destaca pelo seu crescimento de área edição após
edição, conforme pode se ver nos gráficos desta
página. Em sua segunda realização, em 2008, ela
cresceu 30% em área efetiva de exposição, de-
pois, em 2010, cresceu mais 28%, e para 2012, é
esperado outro crescimento de 30%. No segun-
do gráfico (referente a 2010) é percebido clara-
mente o percentual de áreas aumentadas (37%)
e o de áreas novas (63%).
Quem explica uma das razões deste crescimen-
to é a Presidente da ABFLEXO, Ana Carina Mar-
cussi, e também expositora com a sua empresa
Flexocom. “A Feira FLEXO é focada 100% na im-
76_Inforflexo_NOV/DEZ 11
NEGÓCIOS
pressão e conversão flexográfica e pré-impressão,
e ainda mais produtiva por estar dentro da Sema-
na Internacional da Embalagem, um evento vol-
tado especificamente para o público que atua na
indústria de embalagens. Então, os visitantes que
vão aos nossos estandes são um público altamente
qualificado e seleto, o que nos garante exclusiva-
mente visitas técnicas de quem vai para comprar,
quer seja ali na feira ou para fechar negócio de-
pois, diferente de outras feiras em que você tem
de tudo no pavilhão: sopro, injeção, in mold label,
reciclagem, só para citar”, destaca Ana Marcussi.
Para o Presidente da Reed Exhibitions Alcanta-
ra Machado, Juan Pablo de Vera, o crescimento da
Feira FLEXO se atribui a dois fatores bem impor-
tantes: “O primeiro deles é, sem dúvida alguma,
a credibilidade que a FLEXO LATINO AMÉRICA
tem junto ao mercado nacional e internacional;
o segundo se deve à geração de negócios que
ocorre durante os dias de exposição. Além disso,
o evento acaba sendo um grande centro de infor-
mações, relacionamento e troca de experiências,
reunindo um público altamente qualificado. Há
também que registrar que esse evento é o único
específico desse segmento na América Latina”.
Com base na experiência internacional de fei-
ras de negócios da Reed Exhibitions, junto à Al-
cantara Machado nos 4 anos da joint venture no
mercado brasileiro, o senhor acredita que a Sema-
na Internacional já tenha se tornado a maior fei-
ra do setor de embalagens no Brasil? “Podemos
afirmar que sim! Hoje a Semana Internacional de
Máquinas e Equipamentos para Embalagem e Im-
pressão é realmente uma referência para o setor
como um todo e reflete o crescimento e a alta de-
manda deste mercado. Reunindo eventos como a
Brasilpack (Feira Internacional da Embalagem), a
Expográfica (Feira Internacional da Indústria Grá-
fica, Papel & Tecnologia) e a FLEXO LATINO AMÉ-
RICA, atrairemos mais de 30 mil compradores que
virão de aproximadamente 30 países diferentes
para conhecer as novidades de todos os nossos
expositores. Esse intercâmbio é que tem gerado
e motivado vários negócios ao longo desses anos
em nossos eventos”, ressalta Juan Pablo de Vera.
Outros depoimentos importantes vêm de ex-
positores, por exemplo, a Terrafilmes, que já tem
tradição na Feira de Flexografia. “Consideramos
muito importante participar da próxima edição
da Feira Flexo, em 2012, pois teremos a chance
de mostrar a nossa nova linha de produtos. Será
uma ótima oportunidade para estreitarmos ainda
mais os laços como os nossos clientes, uma exce-
lente oportunidade de prospectarmos novos clien-
tes, principalmente aqueles de pequeno e médio
porte, que a Terrafilmes procura atender hoje no
mercado, mostrando a eles que a empresa vem
crescendo há 7 anos, graças a qualidade no aten-
dimento e aos preços acessíveis. Por fim, queremos
conhecer os produtos de nossos concorrentes e fa-
zer com que eles também conheçam os nossos.
A empresa Terrafilmes visa oferecer um produto
de qualidade, minimizando os custos dos nossos
clientes; proporcionar um atendimento diferen-
ciado de nossos concorrentes, com exclusividade,
dedicação, priorizando a rápida entrega de nossos
produtos”, declara o Diretor Presidente da Terrafil-
mes, Fabian C. Streinger.
Em uma avaliação sobre a participação na Fle-
xo de 2010, Otávio Augusto K. Ronconi, da La-
serflex, comenta: “Em virtude do aquecimento da
economia nos anos de 2009/2010, que fez com
que as empresas optassem por investir em infra-
estrutura, equipamentos, aprimoramento de suas
produções, a feira daquele ano teve um bom mo-
vimento de pessoas realmente interessadas em ad-
quirir nossos produtos. Contou com a presença de
muitas empresas do setor focadas em adquirir pro-
dutos de qualidade para suas produções fazendo
com que a Laserflex estabelecesse muitos contatos
com empresas nacionais e estrangeiras. O balanço
foi positivo, demonstrando um crescimento do se-
tor e que a FLEXO LATINO AMERICA é um evento
importante para a realização de negócios, por isso,
Fabian C. Streinger, Diretor Presidente da Terrafilmes.
Emerson A. Thiago, Diretor Comercial da Steel Knife.
Otávio Augusto K. Ronconi, da Laserflex.
RADAR
ABFLEXO_FTA/BRASIL_77
na expectativa de estabelecer contados com clien-
tes nacionais e estrangeiros, a Laserflex optou por
manter sua participação em 2012”.
O Diretor Comercial da Steel Knife, Emerson
A. Thiago, também avalia positivamente a parti-
cipação da Steel Knife na Feira Flexo. “Nossa par-
ticipação em 2010 foi um sucesso, conseguimos
abrir novos negócios, atingimos nossos objetivos
propostos, mostramos para os visitantes as varie-
dades de produtos que podemos oferecer para
garantir uma impressão de alta qualidade. Vis-
to que o setor flexográfico vive um momento de
FEIRA FLEXO LATINO AMÉRICA 2012Informações e venda de espaços:Reed Exhibitions Alcantara MachadoTel.: 11 3060-4900 www.semanainternacional.com.br
plena expansão e possui um grande potencial,
estamos otimistas e motivados em relação ao su-
cesso deste evento, além disso, temos como ex-
pectativa expandir nossos negócios, então, este
público é extremamente importante para nosso
mercado”, justifica Emerson.
ABFLEXO ENCERRA O ANOCOM SEMINÁRIO EM PORTO ALEGRE
No dia 15 de outubro, ocorreu o último
treinamento regional do ano, levado
pela ABFLEXO, realizado no CEP SENAI
de Artes Gráficas Henrique D’Ávila Bertaso, em
Porto Alegre, RS, das 9 às 17h. A abertura con-
tou com apresentação da Presidente da ABFLEXO,
Ana Marcussi, e do Diretor da Escola, Leonardo
Millermeister de Araújo. “Aproveitamos a ocasião
para mostrar a escola aos participantes, bem como
o novo setor de flexografia, com as duas impresso-
ras adquiridas recentemente”, comenta o Diretor.
Com 56 participantes, profissionais de empre-
sas da região, o evento contou com o patrocínio
da Steelserv, que esteve representada pelos exe-
cutivos da empresa: Antônio Veroneze, Sérgio Ci-
vidanes e Altair Mossi. Todos os participantes rece-
beram como material didático o livro “Flexografia
– Manual Prático”, autoria de Eudes Scarpeta.
Com esta turma, a ABFLEXO encerra o ano com
um saldo de 220 profissionais treinados no seu cur-
so técnico de flexografia e conversão, realizados em
Londrina, PR, Goiânia, GO, e Porto Alegre, RS.
Mais de 50 participantes no Seminário de Flexografia em Porto Alegre, conduzido por Eudes Scarpeta.
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ABFLEXO: Tel.: 11 5088-0033
E-mail: [email protected]
www.abflexo.org.br
78_Inforflexo_NOV/DEZ 11
AGENDA 2012Fe
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Sete
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QUANDO E V E N T O S I N F O R M A Ç Õ E S
Fevereiro07 a 10 Revista Inforflexo (distribuição) ABFLEXO: [email protected]. (11) 5088-0033.
28 a 03 IPACK-IMA 2012 FieraMilano. Milão, Italia. www.ipack-ima.com
Março12 a 16
FLEXO LATINO AMÉRICA 2012 (4ª Feira Internacional de Flexografia)
Anhembi, São Paulo. Brasil. ABFLEXO | Espaços: Reed Alcantara: (11) 3060-4900 | www.semanainternacional.com.br
12 a 163ª Semana Internacional de Máquinas e Equipamentos para Embalagem e Impressão
Anhembi, São Paulo, Brasil. Reed Alcantara: (11) 3060-4900 | [email protected] | www.semanainternacional.com.br
Abril07 a 10 Revista Inforflexo (distribuição) ABFLEXO: [email protected]. (11) 5088-0033.
18 a 21 Chinaplast 2012 Shanghai, PR China | www.chinaplasonline.com
Maio03 a 16 Drupa 2012 Messe-Düsseldorf, Alemanha. www.drupa.de
Comitiva Empresarial ABFLEXO rumo à Drupa 2012ABFLEXO: 11 9964-7899 (Cezário) | [email protected]. Trend Operadora: 11 3041-7501 | 0800 7737557
02 a 03 South Pack Charlotte Convention Center, Charlotte, NC (EUA) | www.nfeiras.com
08 a 12 Plast 2012 (Milão) Milão, Itália | www.lionstours.com
22 a 25 Korea Pack 2012 Kintex, Korea | www..koreapack.org
Junho07 a 10 Revista Inforflexo (distribuição) ABFLEXO: [email protected]. (11) 5088-0033.
12 a 15 Fispal Tecnologia 2012 Pavilhão de Exposições Anhembi, são Paulo, SP | www..fispal.com.br
25 a 28 Fispal Food Service Expo Center Norte – São Paulo, SP. www.fispalfoodservice.com.br
Julho18 a 20 Propack China 2012 Shangai, New International Expo Centre (SNIEC) , Shangai, China
Agosto07 a 10 Revista Inforflexo (distribuição) ABFLEXO: [email protected]. (11) 5088-0033.
20 a 24 Interplast Joinville – SC - Pavilhão – Expoville | www.messebrasil.com.br
28 a 31 Embala Nordeste Recife – Olinda | www.embalaweb.com.br
22 a 25 Feipack Rio 2012 Riocentro – RJ | www.feipackrio.com.br
Setembro11 a 13 Label Expo Americas 2012 Chicago, EUA | www.labelexpoamericas.com
Outubro07 a 10 Revista Inforflexo (distribuição) ABFLEXO: [email protected]. (11) 5088-0033.
28 a 31 Pack Expo 2012 MacCormick Place, Chicago, Illinois, EUA | www.packexpo.com
29 a 1 LabelExpo India 2012 New Delhi | www.labelexpo-india.com Faculdade SENAI de Tecnologia Gráfica e Escola SENAI Theobaldo De Nigris
Rua Bresser, 2315 - Tel: 2797-6300/6301/6302/6303 - www.sp.senai.br/grafica
Pensando no Futuro? Nós podemos ajudá-lo.Cursos de Formação Inicial e ContinuadaPós graduação em Planejamento e Produção de Mídia Impressa
Inscrições abertas! Visite nosso site
Treinamentos de Formação Inicial e Continuada
Meio oficial impressor flexográfico banda larga
Impressor flexográfico banda larga
Fechamento de arquivos
Pré-impressão digital para flexografia
Colorimetria aplicada aos processos gráficos
Tecnologia de embalagens celulósicas
Tecnologia de embalagens flexíveis
Tecnologia de impressão flexográfica banda larga
Preparação de tintas líquidas
Gerenciamento de cores
Colorimetria aplicada aos processos gráficos
Neste curso o aluno será capaz de:
Identificar, planejar e monitorar todas as
etapas que compõem o fluxo produtivo,
adequadas à fabricação dos mais importantes
produtos da indústria gráfica;
Interpretar as tendências de evolução
tecnológica dos processos de produção gráfica;
Avaliar a adequação de matérias primas e
insumos para o projeto de produtos gráficos;
Realizar análise de custos e de viabilidade
econômica de projetos de produtos gráficos.
Pós graduação em Planejamento eProdução de Mídia Impressa
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anuncio inforflexo.pdf 21/1/2011 15:18:46
Faculdade SENAI de Tecnologia Gráfica e Escola SENAI Theobaldo De Nigris Rua Bresser, 2315 - Tel: 2797-6300/6301/6302/6303 - www.sp.senai.br/grafica
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82_Inforflexo_NOV/DEZ 11
DIRETORIA ABFLEXO/FTA-BRASIL E EXPEDIENTE
ANO 19 | EDIÇÃO 115 | NOV/DEZ 2011EDITADA PELA ABFLEXO/FTA-BRASIL
Técnico ResponsávelMiguel Troccoli
DiretoraAna Carina Marcussi
Editora | ReportagemLucia de Paula (Mtb 17.939)
11 5679-5188 | [email protected]
PublicidadeJulio Cezário da Silva Filho World Business Solutions
11 9964-7899 | [email protected]
Assinatura | AdministraçãoMarcos Antonio Cezar | Rita de Cássia Ochelak
11 [email protected] | www.abflexo.org.br
Projeto gráfico | Diagramação | Direção de arteArtsim Projetos Gráficos | [email protected]
Designer: Elisangela Souza Hiratsuka
Fotos e ImagensArquivo ABFLEXO | Ailton L. Martins - Studio2000
Banco de Imagens photl.com | Empresas participantes das reportagens e artigos desta edição.
CtP | Impressão | Acabamento | Duograf
Tiragem | 6.000 exemplares
Endereço | Sugestões e CríticasRua Domingos de Morais, 2.243, 8º andar,
Cjs. 85 e 86. São Paulo, SP. Brasil. CEP: 04035-000 | 11 5088-0033
[email protected] | www.abflexo.org.br
É proibida a reprodução total ou parcial de quaisquer artigos publicados nesta revista sem a
autorização da ABFLEXO/FTA-BRASIL.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA TÉCNICA DE FLEXOGRAFIAFUNDADA EM AGOSTO DE 1989
PresidenteAna Carina Marcussi Flexocom
1º Vice-presidenteMiguel Troccoli PTC Graphic Systems
Administrativo-Financeiro | ContábilMarcos Antonio Cezar
AdministrativoRita de Cássia Ochelak
ComercialJulio Cezário da Silva Filho
PRESIDENTEAna Carina Marcussi Flexocom
1º VICE-PRESIDENTE E TESOUREIROMiguel Troccoli PTC Graphic Systems
DIRETORES EXECUTIVOS
DIRETOR DE RELAÇÕES INTERNACIONAISVagner Luiz AsahiKasei
COORDENADORIA DE DIRETORIAS REGIONAISJair Grandizoli 3M do Brasil
DIRETORES DE NOVOS ASSOCIADOSNewton Santana Le PrintRubens N. Minganti
DIRETORES DA AÇÃO SOCIAL FLEXOCristina Ladeira TupahueNelson L. B. Teruel Teruel (Papéis Amália)
DIRETOR DE CONVERSÃO BANDA LARGAValmir Mora Nobelpack
DIRETOR DE CONVERSÃO BANDA ESTREITARui Moutinho Brady
DIRETORA DE CONVERSÃO PAPELÃO ONDULADOKátia Regina Pereira Agatha Inks
DIRETORIAS REGIONAISBAHIAFernando Lopes Plaskem EmbalagensGOIÁSOlympio J. Abrão Grafigel EmbalagensPERNAMBUCOJosé Danilo P. da Silva Jr. Clicheria PecorelRIO GRANDE DO SULNelson F. Martinez Brocca Clicheria SolomarSANTA CATARINATatiana Sanchez Abib DuPont do Brasil
COMISSÃO TÉCNICAAlex Arlindo Corrêa DuPont do BrasilAlexandre Molina TesaAntônio Claret Veroneze SteelservDavi Cardoso Flint GroupEdmilson de Sousa LaserflexFábio Oliveira Flint GroupLysangela Domingues HenkelMauro Freitas Flint GroupPaulo Boscariol Okra EmbalagensRoberto Pereira Flint GroupRodrigo Duarte 3M do BrasilRodrigo Yamaguchi DuPont do BrasilWanderley Prócida Laserflex
CONSELHO VITALÍCIOAssis KavaguchiCarlos Ribeiro de Paiva C.Paiva FlexoCláudio Simões Hossepian LimaEdmur Batista do Carmo FinepackJosé Roberto Marcussi (em memória)Júlio Cezário da Silva F. World Business SolutionsMarcos Antônio P. R. Novaes (em memória)Nelson Galhardo DuPont do BrasilNelson L. B. Teruel Teruel (Papéis Amália)Rui Mariano dos Santos Dupont do Brasil
SÓCIOS BENEMÉRITOSMiguel Ignácio Pereira (em memória)Professor Sérgio Vay (em memória)Escola SENAI Theobaldo De Nigris
DIRETORIA ABFLEXO/FTA-BRASIL (MANDATO JANEIRO DE 2011 A DEZEMBRO DE 2012)
CONVERSÃO. EQUIPAMENTOS. INSUMOS E PERIFÉRICOS.
de Máquinas e Equipamentos para Embalagem e Impressão
BRASILPACK | FLEXO LATINO AMERICA | EXPOGRAFICA
∆ Clicheria∆ Fitas dupla-face∆ Fotopolímeros∆ Máquinas Impressoras de Banda Larga∆ Banda Estreita∆ Papelão Ondulado∆ Substratos∆ Tintas, Solventes, Adesivos e Outros Insumos
Setores:
12 a 16 de Março 2012 | 11h às 20h - Anhembi - São Paulo
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